Teste Portugues 5 Ano Guerra Dos Tronos
Teste Portugues 5 Ano Guerra Dos Tronos
Teste Portugues 5 Ano Guerra Dos Tronos
PARTE A
Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta as notas e o vocabulário apresentado.
1. medievo – medieval. 2. King’s Land – Terra do Rei. 3. The Wall – O Muro. 4. Adriano – Imperador romano (76-138) de 117 a 138 nascido em
Itálica (atual Espanha). Mandou construir, em 112, a chamada Muralha de Adriano, que marcou durante séculos a fronteira entre a Inglaterra e a
Escócia. 5. bárbaros – povos estrangeiros, conhecidos pela sua crueldade.
Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabas de ler, segundo as orientações
que te são dadas.
1. Assinala com , de 1.1. a 1.3., a opção que completa cada frase, de acordo com o sentido do
texto.
1.1. O mundo criado em “A Guerra dos Tronos”
□ a. existiu na Idade Média. □ c. mistura vários elementos reais e imaginários.
□ b. nunca poderia ter existido. □ d. foi inventado na Idade Média.
2. Indica as personagens que intervêm na “Guerra dos Tronos”. Responde com uma frase
completa.
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3. Que “ingrediente” faz com que este filme seja tão popular para os jovens? Justifica a tua
resposta.
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PARTE B
Lê o texto com atenção. Se tiveres necessidade, consulta o vocabulário, no fim do texto.
No século catorze, vivia, na Galiza, uma donzela1 de uma grande beleza. O seu nome
era Inês de Castro.
A sua família, de linhagem nobre, era composta por homens aguerridos 2 em batalhas e
escaramuças3, mas também por homens e mulheres de grande cultura.
5 Assim viveu Inês, na primeira metade da sua vida, feliz e alegre, descobrindo e aprendendo…
Inocente, a sua beleza e maneiras doces, atraíam olhares insistentes e demorados.
Era época de aventuras e lendas, de castelos com muralhas protetoras…
Era a época dos camponeses, do trabalho no ferro, na pedra, na madeira… Também era a
época dos senhores, dos príncipes, das princesas, dos reis e rainhas, dos monges, de ricos e
10 pobres, de viajantes, de forasteiros 4, de soldados e de bandidos nos caminhos; tempo das
feiticeiras no fundo de florestas encantadas e impenetráveis, dos gnomos e dos lobos.
Quando não havia guerra, os nobres ricos passavam o tempo na caça, dançavam e bebiam;
enriqueciam à custa dos camponeses porque a sua condição os impedia de trabalhar; para se
prepararem para a guerra, organizavam torneios, nos quais mercenários 5, homens de armas,
15 cavaleiros errantes mediam forças na arte do combate. De alguns, ainda hoje fala a História. Os
seus nomes ressoam no ar cheio da poeira da vida dos homens de um passado longínquo. A lenda
confunde-se com a realidade e traz-nos um estranho e antigo sabor a cavaleiros, a damas, a
tempos passados.
O príncipe Pedro, herdeiro do trono do reino de Portugal, espera, na inconstância 6 da sua
20 juventude, que os anos passem e o destino se realize. Um dia, o rei Afonso IV, seu pai, decidiu
casá-lo com Dona Constança, filha do rei de Castela. Com esta aliança, os dois países garantiriam
a paz, o progresso e a amizade.
Um pouco mais tarde, na capital, tudo estava preparado para acolher, como era devido a uma
dama da sua estirpe7, Dona Constança e a sua comitiva8, constituída por guardas, diplomatas e
25 damas de companhia, entre as quais sobressaía Inês de Castro.
As portas monumentais da sala do trono abriram-se e Dona Constança e Inês de Castro
prostraram-se9 diante do rei; presente também a fina-flor da nobreza, representantes do clero,
ministros, guarda real e outros dignitários10 do reino.
Dona Constança dirigiu-se então ao rei dizendo:
30 – Senhor, meu pai combateu a vosso lado. Ambos ganharam uma grande batalha. Com esta
união, a paz será uma garantia de prosperidade. Aceito assim casar-me com Pedro, vosso filho e
futuro rei de Portugal.
A estas palavras respondeu o rei, pedindo-lhe autorização para a chamar sua filha e, dando-lhe
as boas-vindas, disse-lhe que, embora o reino precisasse de uma mão de ferro para o dirigir,
35 também necessitava, por outro lado, de uma boa rainha, de uma boa estrela que ajudasse a guiar e
equilibrar o reino.
Ângelo da Silva, A História de Inês de Castro, 1.ª edição, Letras & Coisas, Leça da Palmeira, 2009.
1. donzela – senhora solteira. 2. aguerridos – valentes. 3. escaramuças – pequenas lutas. 4. forasteiros – pessoas que são de fora da terra. 5.
mercenários – soldados que servem por dinheiro um governo estrangeiro. 6. inconstância – característica de quem não é persistente. 7. estirpe –
ascendência; raça; linhagem. 8. comitiva – pessoas que, por dever, acompanham outra em viagem. 9. prostraram-se – curvaram-se. 10.
dignitários – pessoas que exercem altos cargos.
Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabas de ler, segundo as orientações que te
são dadas.
6. Diz-se, no 6.º parágrafo, que a lenda se confunde, por vezes, com a realidade (linhas 16-17).
6.1. Diz, por palavras tuas, o que é uma lenda.
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6.2. Imagina um motivo por que, de acordo com este texto, a lenda se confunde, por vezes, com a
realidade.
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Responde aos itens seguintes de acordo com as orientações que te são dadas.
Radical
Afixo