Norma ABNT NBR 50004-2016

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA ISO
50004

Primeira edição
29.03.2016

Sistemas de gestão da energia — Guia para


implementação, manutenção e melhoria de um
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sistema de gestão da energia


Energy management systems — Guidance for the implementation,
maintenance and improvement of an energy management system

ICS 27.010 ISBN 978-85-07-06123-6

Número de referência
ABNT NBR ISO 50004:2016
55 páginas

© ISO 2014 - © ABNT 2


‌ 016
ABNT NBR ISO 50004:2016
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ABNT NBR ISO 50004:2016

Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos, definições e termos abreviados..........................................................................1
3.1 Termos e definições............................................................................................................1
3.2 Termos abreviados..............................................................................................................2
4 Requisitos do sistema de gestão da energia...................................................................2
4.1 Requisitos gerais................................................................................................................2
4.2 Responsabilidade da direção.............................................................................................3
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4.2.1 Alta direção..........................................................................................................................3


4.2.2 Representante da direção..................................................................................................3
4.3 Política energética...............................................................................................................5
4.4 Planejamento energético....................................................................................................6
4.4.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos...............................................................................7
4.4.3 Revisão energética..............................................................................................................8
4.4.4 Linha de base energética.................................................................................................16
4.4.5 Indicadores de desempenho energético (IDE)...............................................................17
4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação de gestão da energia...17
4.5 Implementação e operação..............................................................................................20
4.5.1 Geral...................................................................................................................................20
4.5.2 Competência, treinamento e conscientização...............................................................20
4.5.3 Comunicação.....................................................................................................................22
4.5.4 Documentação...................................................................................................................24
4.5.5 Controle operacional........................................................................................................24
4.5.6 Projeto................................................................................................................................25
4.5.7 A aquisição de serviços, produtos e equipamentos de energia e energia..................28
4.6 Verificação.........................................................................................................................31
4.6.1 Monitoramento, medição e análise..................................................................................31
4.6.2 Avaliação de conformidade com requisitos legais e outros requisitos......................32
4.6.3 Auditorias internas do SGE..............................................................................................33
4.6.4 Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventiva................................34
4.6.5 Controle de registros........................................................................................................35
4.7 Análise crítica pela direção..............................................................................................36
4.7.1 Geral...................................................................................................................................36
4.7.2 Entrada para a análise crítica pela direção.....................................................................36
4.7.3 Resultado da análise crítica pela direção.......................................................................36
Anexo A (informativo) Exemplos de política energética..................................................................37
A.1 Generalidades....................................................................................................................37
A.2 Exemplo 1: Fabricante especializado em vidro (instalação única)..............................37

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ABNT NBR ISO 50004:2016

A.3 Exemplo: Fabricante global (multi-instalações).............................................................37


Anexo B (informativo) Exemplo de revisão energética....................................................................39
B.1 Geral...................................................................................................................................39
B.2 Visão geral da organização .............................................................................................39
B.3 Fontes de energia..............................................................................................................39
B.4 Identificação do uso de energia.......................................................................................39
B.5 Consumo de energia atual e passado.............................................................................40
B.6 Identificação do USE.........................................................................................................41
B.6.1 Geral...................................................................................................................................41
B.6.2 Análise da instalação........................................................................................................41
B.6.3 Análise de USE potencial.................................................................................................41
B.6.4 USE.....................................................................................................................................42
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B.6.5 Uso e consumo de energia futura...................................................................................42


B.7 Oportunidades...................................................................................................................44
Anexo C (informativo) Exemplo de um plano de ação.....................................................................46
Anexo D (informativo) Desenvolvimento de planos de medição....................................................48
Anexo E (informativo) Relação entre os conceitos chave...............................................................50
E.1 Relação entre objetivos, metas, planos de ação, controle operacional,
monitoramento e medição................................................................................................50
E.2 Relação entre USE, objetivos, metas, treinamento, controle operacional, aquisição,
IDE, monitoramento e medição e calibração..................................................................52
Bibliografia..........................................................................................................................................55

Figuras
Figura B.1 – Consumo de energia elétrica da instalação versus produção.................................41
Figura B.2 – Eletricidade do compressor de ar do processo versus produção..........................41

Tabelas
Tabela B.1 – Uso e consumo de energia elétrica............................................................................40
Tabela B.2 – Uso e consumo de vapor.............................................................................................40
Tabela B.3 – USE................................................................................................................................42
Tabela B.4 – Consumo elétrico da instalação previsto para 2014 – 2015.....................................43
Tabela B.5 – Consumo previsto de eletricidade do compressor de ar de processo
para 2014 – 2015................................................................................................................43
Tabela B.6 – Classificação dos critérios de oportunidade.............................................................44
Tabela B.7 – Registro de oportunidades..........................................................................................44
Tabela B.8 – Classificação das oportunidades................................................................................45
Tabela D.1 – Plano de medição exemplo 1.......................................................................................48
Tabela D.2 – Recursos de medição...................................................................................................48
Tabela D.3 – Parâmetros críticos de operação................................................................................49
Tabela E.1 – Relação entre a energia, objetivos, metas e requisitos associados........................50
Tabela E.2 – Exemplo de relações entre os USE e os requisitos associados..............................52

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR ISO 50004 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia
(ABNT/CB-116), pela Comissão de Estudo de Gestão de Energia (CE-116:000.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 14.12.2015 a 12.01.2016.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 50004:2014,
que foi elaborada pelo Technical Committee Energy Management (ISO/TC 242), Working Group 1
Energy Management (WG 01), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard provides practical guidance and examples for establishing, implementing, maintaining
and improving an energy management system (EnMS) in accordance with the systematic approach of
ABNT NBR ISO 50001. The guidance in this International Standard is applicable to any organization,
regardless of its size, type, location or level of maturity.

This Standard does not provide guidance on how to develop an integrated management system.

While the guidance in this International Standard is consistent with the ABNT NBR ISO 50001 energy
management system model, it is not intended to provide interpretations of the requirements of
ABNT NBR ISO 50001.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Introdução

Esta Norma fornece orientação para a implementação dos requisitos de um sistema de gestão da
energia (SGE) com base na ABNT NBR ISO 50001, e guia a organização para adoção de uma
abordagem sistemática para alcançar melhoria contínua na gestão da energia e no desempenho
energético. Esta Norma não é prescritiva e cada organização determina qual a melhor abordagem
para atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 50001.

Esta Norma fornece orientação aos usuários com diferentes níveis de gestão da energia e experiência
com SGE, incluindo aqueles:

—— com pouca ou nenhuma experiência em gestão da energia ou normas de sistema de gestão;

—— que realizam projetos de eficiência energética, mas possuem pouca ou nenhuma experiência
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em SGE;

—— que possuem um SGE implantado, não necessariamente baseado na ABNT NBR ISO 50001;

—— que possuem experiência com a ABNT NBR ISO 50001 e buscam outras ideias ou sugestões
para melhoria.

A gestão da energia será sustentável e mais eficiente quando integrada com a totalidade dos
processos do negócio de uma organização (por exemplo operações, financeiro, qualidade,
manutenção, recursos humanos, compras, saúde e segurança e meio ambiente).

A ABNT NBR ISO 50001 pode ser integrada a outras normas de sistema de gestão, como as
ABNT NBR ISO 9001, ABNT NBR ISO 14001 e OHSAS 18001. A integração pode ter um impacto
positivo na: cultura corporativa, prática corporativa, incorporando a gestão da energia à prática diária,
eficiência operacional e custo operacional do sistema de gestão.

Os exemplos e abordagens apresentados nesta Norma são para fins ilustrativos. Eles não têm o
objetivo de representar as únicas possibilidades, nem são necessariamente adequados para todas
as organizações. Na implementação, manutenção ou melhoria de um SGE, é importante que as
organizações selecionem abordagens adequadas às suas próprias circunstâncias.

Esta Norma inclui “caixas de ajuda” destinadas a oferecer ideias, exemplos e estratégias para a imple-
mentação de um SGE para os usuários.

Os compromisso e engajamento contínuos da alta direção são essenciais para a efetiva implemen-
tação, manutenção e melhoria de um SGE, a fim de alcançar os benefícios na melhoria do desem-
penho energético. A alta direção demonstra esse comprometimento por meio de ações de liderança
e ações de envolvimento no SGE, assegurando uma permanente alocação de recursos, incluindo
pessoas para implementar e sustentar o SGE ao longo do tempo.

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Sistemas de gestão da energia — Guia para implementação, manutenção


e melhoria de um sistema de gestão da energia

1 Escopo
Esta Norma fornece orientação prática e exemplos para estabelecer, implementar, manter e
aperfeiçoar um sistema de gestão de energia (SGE), de acordo com a abordagem sistemática da
ABNT NBR ISO 50001. As diretrizes desta Norma aplicam-se a qualquer organização,
independentemente do seu tamanho, tipo, local ou nível de maturidade.

Esta Norma não fornece orientação sobre como desenvolver um sistema de gestão integrado.
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Embora as orientações desta Norma estejam alinhadas com o modelo do sistema de gestão de energia
da ABNT NBR ISO 50001, elas não têm o objetivo de fornecer interpretações sobre os requisitos
da ABNT NBR ISO 50001.

2 Referências normativas
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 50001:2011, Sistemas de gestão da energia – Requisitos com orientações para uso

3 Termos, definições e termos abreviados


3.1 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 50001 e os
seguintes.

3.1.1
comissionamento
processo pelo qual o equipamento, um sistema, instalação ou planta que está instalada, finalizada
ou perto da finalização, é testado para verificar se seu funcionamento está de acordo com a especifi-
cação do seu projeto e aplicação pretendida.

3.1.2
balanço energético
contabilidade de entradas e/ou de geração de suprimento de energia, versus as saídas de energia
com base no consumo de energia devido ao uso de energia.

NOTA Quando existir, energia armazenada pode ser considerada como fornecimento de energia ou uso
de energia.

[FONTE: ABNT NBR ISO 50002: 2014, 3.6, modificada - Excluídas as Notas originais 1 e 2; adicionada
nova Nota].

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ABNT NBR ISO 50004:2016

3.2 Termos abreviados


SGE Sistema de gestão da energia
IDE Indicador de desempenho energético (EnPI - energy performance indicator)
PDCA Planejar-Fazer-Verificar-Agir (Plan-Do-Check-Act)
USE Uso significativo de energia (SEU – significant energy use)
GD Graus-dia (HDD – heating degree days)

4 Requisitos do sistema de gestão da energia


4.1 Requisitos gerais
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É uma boa prática manter o SGE o mais simples e fácil de entender possível e, ao mesmo tempo,
atendendo aos requisitos da ABNT NBR ISO 50001. Por exemplo, convém que os objetivos
organizacionais para gestão da energia e desempenho energético sejam razoáveis, alcançáveis
e alinhados com as prioridades organizacionais ou corporativas do momento. Convém que a
documentação seja direta e corresponda às necessidades organizacionais, além de ser fácil de
atualizar e manter. Como o sistema se desenvolve baseado em melhoria contínua, convém manter
a simplicidade.
A definição do escopo e das fronteiras do SGE permite que a organização concentre seus esforços
e recursos voltados para a melhoria da gestão da energia e do desempenho energético. Ao definir o
escopo e as fronteiras, convém que uma organização não divida ou exclua equipamentos ou sistemas
que utilizem energia, a menos que sejam medidos separadamente ou um cálculo confiável possa
ser feito. Com o tempo, o escopo e as fronteiras podem mudar devido à melhoria do desempenho
energético, mudança organizacional ou outras circunstâncias, e convém que o SGE seja revisto
e atualizado conforme necessário para refletir as mudanças.
A documentação do escopo e das fronteiras do SGE pode ser feita em qualquer formato. Por exemplo,
pode ser uma simples lista ou um mapa ou um desenho simples (croquis) indicando o que está
incluído no SGE.

Caixa de Ajuda 1 – Itens a considerar na definição do escopo e das fronteiras


Escopo:
—— Quais instalações estão incluídas?
—— Quais operações e atividades estão incluídas?
—— A energia para transporte está incluída?
—— Existem outros meios, por exemplo, fluxos de água e de gases como, por exemplo, nitrogênio?
—— Quem é a alta direção dentro do escopo e fronteiras definidos?
Fronteiras:
—— Quais partes da instalação estão incluídas?
—— Todos os edifícios e processos estão incluídos?
—— Outras instalações estão incluídas?
—— Quais partes da instalação ou locais não estão incluídas?

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4.2 Responsabilidade da direção

4.2.1 Alta direção

O comprometimento contínuo da alta direção é um fator essencial para o sucesso continuado do


SGE e da melhoria do desempenho energético. A alta direção demonstra o seu comprometimento
por meio de suas ações de liderança e envolvimento ativo no SGE. A alta direção precisa assumir
responsabilidades em relação ao SGE e convém que ela torne as suas ações visíveis por toda a
organização.

Convém que a alta direção entenda que um requisito fundamental para demonstrar seu comprometimento
é a alocação contínua de recursos - o que inclui pessoas para implementar, manter e aprimorar o SGE
e o desempenho energético ao longo do tempo. Uma área de recurso que é geralmente subestimada
e precisa ser abordada especificamente são os meios de coletar dados e reportá-los para dar apoio
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às manutenção e melhoria contínuas do SGE.

Convém que, no início do processo de implementação do SGE, a alta direção inicie comunicações
permanentes em todos os níveis da organização sobre a importância do desempenho energético e da
gestão da energia. Uma abordagem de comunicação que já tenha sido utilizada com sucesso dentro
da organização e da cultura organizacional tem mais chance de ser efetiva. A comunicação inicial
pode ser feita por meio de um anúncio da alta direção informando sobre a nomeação do representante
da direção, estabelecimento da equipe de energia, e apresentando a política energética e a decisão
de implementar um SGE, diretamente aos funcionários.

Convém que a gestão da energia e a melhoria do desempenho energético estejam alinhados com
as estratégias de negócios da organização e planejamento de longo prazo e processos de alocação
de recursos.

4.2.2 Representante da direção

Independentemente de o representante da direção possuir conhecimento técnico, certas qualificações


são fundamentais para o sucesso dessa função. Convém que as seguintes habilidades sejam
consideradas na escolha do representante da direção:

—— liderança e motivação de funcionários;

—— gestão ou implementação de mudança;

—— comunicação eficaz por todos os níveis da organização;

—— habilidades para solução de problemas e de conflitos;

—— compreensão dos conceitos de uso e consumo de energia;

—— habilidades analíticas básicas para entender o desempenho energético.

Geralmente, o representante da direção é a pessoa responsável pela operação de um processo


ou unidade produtiva.

Se o representante da direção for interno ou externo à organização, a alta direção precisa garantir que
o representante tenha a autoridade necessária para cumprir suas atribuições. Outros comunicados da
alta direção com os funcionários podem ser necessários para estabelecer com clareza a autoridade
de um representante da direção externo.

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Caixa de Ajuda 2 – Comunicação das responsabilidades e autoridades da gestão da energia

As responsabilidades e autoridades do gerenciamento de energia podem ser definidas e


comunicadas de várias maneiras. Por exemplo, elas podem ser:
—— incluídas nos procedimentos ou instruções do SGE;

—— incorporadas às descrições de cargo;

—— identificadas na matriz de responsabilidades;

—— estabelecidas no manual de energia ou do SGE;

—— incluídas no treinamento operacional e técnico, incluindo livros de exercício;


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—— parte das avaliações de desempenho dos funcionários;

—— reforçadas durante o treinamento de conscientização ou em apresentações nas reuniões de turno.

As maneiras do representante da direção garantir que tanto a operação quanto o controle do SGE
sejam efetivos, podem incluir:

 a) agendar reuniões de equipe periódicas;

 b) analisar os resultados da auditoria interna e das ações corretivas;

 c) uso de ferramentas de administração, como pontuações (business scorecard) e tendências em


dados de energia;

 d) revisão do controle de anomalias de indicadores de desempenho energético (IDE).

A integração das responsabilidades do gerenciamento de energia com o sistema de avaliação


de desempenho da organização pode aumentar o impacto dos resultados do SGE, institucionalizando
as responsabilidades.

Uma boa prática é ter uma equipe de gerenciamento de energia multifuncional de mais de uma pessoa,
incluindo representantes de áreas que podem impactar o desempenho energético. Essa abordagem
proporciona um mecanismo eficiente para envolver partes diferentes da organização no planejamento,
implementação e manutenção do SGE. Os membros da equipe podem mudar ao longo do tempo
e convém que seus postos sejam baseados em funções definidas, em vez de pessoas nomeadas.

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Caixa de Ajuda 3 – Considerações sobre a escolha dos membros da equipe de gestão da energia
Convém que a seleção dos membros da equipe de gestão da energia (adequados ao tamanho
e complexidade da organização) considere o seguinte:

—— pessoas que representam uma combinação de habilidades e funções para lidar tanto com
os componentes técnicos quanto os organizacionais do SGE;

—— tomadores de decisão financeira ou acesso a eles;

—— pessoal de compras;

—— pessoal operacional, particularmente aqueles que realizam tarefas associadas aos USE;

—— representantes dos inquilinos em edifícios comerciais, quando aplicável;


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—— indivíduos que podem assumir a responsabilidade por controles operacionais ou outros


elementos do SGE;

—— pessoal de manutenção das instalações;

—— funcionários da produção ou outros que podem já estar envolvidos com mecanismos


de melhoria, como equipes de melhoria contínua;

—— indivíduos que promoverão a integração do SGE na organização;

—— pessoas comprometidas com a melhoria do desempenho energético e capazes de promover


o SGE em toda a organização;

—— representantes de diferentes turnos, quando aplicável.

—— gestores da cadeia de suprimento, conforme necessário;

—— pessoal que pode não trabalhar diretamente com os usos de energia, mas podem ser
importantes, por exemplo, no acesso aos dados críticos (contas de energia das utilidades, a
dados de gerenciamento de edifícios, a dados financeiros etc.), fazer alterações em práticas
de trabalho, aumentando a conscientização.

A abordagem de equipe aproveita a diversidade das habilidades e conhecimentos individuais. Convém


que a organização considere o desenvolvimento da aptidão e capacidade da gestão da energia
e melhoria por toda a organização. Isto pode incluir treinamento adicional e rotação de cargos para
o representante da direção e para a equipe de gestão de energia.

4.3 Política energética

A política energética estabelece direção para implementação e melhoria do SGE e do desempenho


energético organização. A política demonstra o comprometimento da alta direção, de modo que
a organização seja capaz de manter e melhorar continuamente os seus esforços para alcançar
um melhor desempenho energético.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

A política energética pode ser desenvolvida tanto antes quanto após a revisão energética inicial. Em
qualquer dos casos, convém que a política energética seja revisada para garantir que seja adequada
à natureza e escala do uso e consumo de energia da organização. Desenvolver a política energética
antes da revisão energética inicial pode proporcionar uma plataforma sólida de comprometimento
da direção sobre a qual se constrói a revisão energética inicial. Desenvolvê-la depois da revisão
energética pode proporcionar dados e informações sólidos sobre os quais construir uma política forte.
Desenvolver a política energética antes da análise energética e depois revisitá-la para garantir a sua
adequação ao uso e consumo de energia posteriores é uma boa prática.

A disponibilização da política energética para o público é uma decisão da organização, consistente com
as suas próprias prioridades e necessidades. Uma vez que o SGE esteja totalmente implementado e
começe a amadurecer, a política poderia ser publicada como parte de uma melhoria para o sistema
(por exemplo, a política energética poderia ser incluída em sustentabilidade, responsabilidade social
corporativa e outros relatórios anuais, website da organização etc.).
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O comprometimento da alta direção é necessário para integrar plenamente a política energética à


cultura organizacional para garantir a sua continuidade. Como parte de um sistema de gerenciamento
integrado, é possível integrar a política energética às políticas organizacionais existentes (por exemplo,
ambiental, sustentabilidade, saúde e segurança, qualidade). Contudo, convém que se tome cuidado
para garantir que a política energética não seja enfraquecida ou comprometida, e continue a atender
aos requisitos da ABNT NBR ISO 50001.

Durante a implementação inicial do SGE, convém que a definição da política energética seja focada
nos compromissos explicitamente requeridos. Esses compromissos podem ser estabelecidos usando
terminologia consistente com a cultura da organização. Recomenda-se evitar declarações muito longas
da política que possam ser difíceis de entender e aplicar. A implementação de políticas extensas
pode consumir recursos significativos de treinamento e comunicação. Convém que a organização
evite duplicar na política outras partes do SGE (por exemplo, escopo e fronteiras). A declaração
da política não necessita incluir o fato que está documentada, comunicada, e é regularmente
analisada e atualizada quando necessário, entretanto ela inclui compromissos requeridos
na ABNT NBR ISO 50001.

O apoio da política energética à compra de produtos, serviços e projetos energeticamente eficientes


não precisa exigir que a organização sempre compre os itens mais eficientes. Convém que o apoio à
compra de produtos, serviços e projetos energeticamente eficientes para a melhoria do desempenho
energético considere a produtividade do negócio e a rentabilidade de longo prazo.

Em geral, a política energética não muda com frequência. As decisões sobre as mudanças da política
são feitas como parte do processo de análise crítica. Os motivos possíveis para mudar a política
incluem mudanças na propriedade organizacional, estrutura, requisitos legais e outros requisitos
de energia, e grandes mudanças no uso da energia, fontes, operações ou condições de negócios,
ou como parte da melhoria contínua.

NOTA Exemplos de políticas energéticas são mostrados no anexo A.

4.4 Planejamento energético

4.4.1 Geral

O planejamento energético é a parte do “Planejar” do ciclo PDCA do SGE.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

O planejamento energético fornece os fundamentos para desenvolver um SGE baseado na compre-


ensão do desempenho energético da organização. Essa é a etapa em que a análise dos dados de
energia da organização, junto com outras informações de energia, é utilizada para tomar decisões
conscientes sobre as ações para melhorar o desempenho energético.

Exemplos da relação entre objetivos, metas de energia relacionadas, planos de ação, IDE, controle
operacional, monitoramento e medição são mostrados na Tabela E.1. Exemplos do relacionamento
entre usos significativos da energia (USE), controles operacionais, competência e treinamento,
aquisições, indicadores associados IDE, monitoramento e medição e calibração são dados
na Tabela E.2.

4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos

Os requisitos legais referem-se aos requisitos mandatórios aplicáveis, relacionados à utilização


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de energia, consumo, ou eficiência energética de uma organização.

Outros requisitos podem referir-se aos acordos voluntários, disposições contratuais ou requisitos
corporativos subscritos pela organização relacionados com o uso de energia, consumo de energia e
eficiência energética.

Informações sobre os requisitos legais e outros requisitos podem ser obtidas de várias fontes, como:
departamentos jurídicos internos, websites do governo ou outros oficiais, consultores, entidades
profissionais e diversas agências regulatórias. Se a organização já tiver um processo para determinar
os requisitos legais, esse processo pode ser usado para identificar e acessar requisitos legais
relacionados à energia. Convém que o processo utilizado para avaliar o atendimento aos requisitos
legais seja claro e inclua uma descrição de como o atendimento é avaliado. Além disso, convém que
ele estabeleça as responsabilidades pelo monitoramento, a revisão e a garantia do atendimento.

Além de analisar os requisitos legais e outros requisitos, em intervalos definidos, exemplos de situações
quando uma avaliação adicional pode ser necessária, incluem:

 a) mudanças nos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos;

 b) mudanças nas operações da organização que podem afetar os requisitos aplicáveis.

Antecipar considerações sobre os requisitos legais e outros requisitos pode auxiliar a organização em
identificar dados requeridos relacionados, para a revisão energética. Pode ser útil estabelecer uma
lista de requisitos legais e outros requisitos de modo que suas implicações possam ser consideradas
para outras partes do SGE incluindo SEU, controles operacionais, registros e comunicação.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Caixa de Ajuda 4 – Exemplos de requisitos legais e outros requisitos


Requisitos legais:
—— requisitos legais municipais, estaduais, nacionais e internacionais;

—— normas de desempenho energético para equipamentos, requeridas por lei;

—— requisitos de avaliação e de diagnóstico energético, regulados;

—— códigos de energia para edifícios;

—— códigos de instalação de fontes de energia.

Outros requisitos os quais a organização pode considerar, se aplicáveis;


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—— requisitos ou diretrizes organizacionais;

—— acordos com clientes ou fornecedores;

—— diretrizes não regulatórias;

—— princípios voluntários ou códigos de prática;

—— acordos voluntários de energia;

—— requisitos de associações comerciais;

—— os acordos com grupos comunitários ou organizações não governamentais;

—— compromisso público da organização ou de sua organização matriz; e,

—— especificações mínimas voluntárias para o desempenho energético, emitido por agências


governamentais ou privadas.

—— limites de rede no fornecimento de eletricidade ou gás, ou limitações sobre exportações


de eletricidade para a rede.

4.4.3 Revisão energética

A revisão energética é a parte analítica do processo de planejamento energético. A qualidade


da revisão energética é influenciada pela disponibilidade, qualidade e análise dos dados coletados.

Ao implementar uma revisão energética pela primeira vez, o ponto de partida é a disponibilidade
de dados. A revisão energética pode ser melhorada na medida em que a organização ganha mais
experiência com gerenciamento dos dados e tomadas de decisão baseadas na análise dos dados
de energia.

Uma boa prática é utilizar os resultados de qualquer diagnóstico energético ou estudos de engenharia
disponíveis como parte da revisão energética.

NOTA A ABNT NBR ISO 50002 fornece informações sobre diagnóstico energético.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

 a) Análise de uso e consumo de energia

Desenvolver um entendimento sobre o uso e consumo de energia da organização é o primeiro passo


para uma revisão energética. Isso é realizado por meio de:

—— identificação das atuais fontes de energia;

—— identificação dos atuais usos de energia;

—— avaliação do uso e consumo de energia, incluindo passado e tendências presentes.

A informação resultante é usada para identificar os USE e as oportunidades de melhoria do desem-


penho energético.

As fontes de energia podem incluir, entre outras: eletricidade, gás natural, óleo combustível, propano,
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solar, eólica, biomassa, cogeração e energia recuperada de resíduos. Em algumas organizações,


elas podem incluir fontes de energia fornecida externamente, como ar comprimido, água resfriada
ou quente e vapor. Geralmente, convém que as fontes de energia excluam matérias-primas exceto
quando estas também contribuem com a energia dentro do escopo e fronteiras do SGE.

A identificação de fontes de energia pode ser realizada por meio de revisão de registros existentes
(isto é, contas de energia, recibos de entrega de combustível, registros de compras etc.). É uma boa
prática examinar os fluxos de energia e usos finais para garantir que todas as fontes de energia sejam
identificadas. Estes resultados formam a base para o restante da revisão energética.

O próximo passo na revisão energética é relacionar essas fontes aos usos de energia. Uma única
fonte pode ser associada a múltiplos usos. Entrevistas com profissionais responsáveis pela operação
de equipamentos, sistemas e processos podem ser úteis na identificação de usos de energia. Outras
possíveis fontes para identificar informações de uso e de dados de consumo de energia podem ser
encontradas na Caixa de Ajuda 5.

Uma vez que os usos de energia forem identificados, avaliam-se o uso e o consumo de energia passados
e presentes. Um período adequado (por exemplo, um, três, seis ou doze meses) é estabelecido para
avaliar o histórico do consumo de energia e identificar tendências. Convém que o período, ou períodos,
escolhido seja representativo da variação nas operações organizacionais (por exemplo, produção sazonal,
níveis de ocupação). É uma boa prática para levar em conta os efeitos sazonais e outras variáveis,
analisar dados de um período de ao menos um ano.

Além disso, convém que os dados representem uma frequência adequada para entender a variabilidade
no desempenho energético e qualquer anomalia no consumo de energia. Convém que a frequência da
coleta de dados seja de ao menos um mês, para permitir a identificação de tendências no uso e consumo
de energia. Para algumas operações, uma coleta de dados mais frequente pode ser apropriada.

Convém que informações sobre uso e consumo de energia sejam apresentadas por gráficos, quadros,
tabelas, planilhas, mapas de processo e modelos de simulação.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Caixa de Ajuda 5 – Possíveis fontes de dados de uso e consumo de energia


As possíveis fontes de dados sobre o uso e consumo de energia incluem:

—— contas de energia compiladas de cada fonte de energia para o período de análise, incluindo
itens de linha individuais para cargas de energia:

—— convém sempre que possível, que a precisão das informações das contas seja verificada
comparando-a com as leituras dos medidores, e não se baseando em estimativas de
utilidades;

—— é necessária atenção para verificar se o período de consumo de energia e o período


representado pelas contas compiladas correspondem entre si.

—— leituras de medição de medidores da concessionária e sub medidores aplicáveis (registrados


manualmente ou eletronicamente), para o consumo de energia de instalações, equipamentos,
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sistemas e processos;

—— estimativas de consumo de energia;

—— modelos de simulações de uso e consumo de energia;

—— dados de equipamentos (por exemplo, dados de placa, padrões de eficiência de manuais


de fabricantes de equipamentos, listas de inventários de ativos e planilhas de dados);

—— registros de manutenção diários ou semanais (isto é: registro de casa de caldeira, horas


de funcionamento de compressor);

—— registro de serviços (isto é: registro de visitas de vendedor ou distribuidor);

—— dados do sistema de controle;

—— faturas ou outros registros de compra de outras fontes de energia, tais como, óleo combustível,
carvão, bio combustível, que podem ser entregues periodicamente e armazenadas
na instalação;

—— faturas ou outros registros de compras de ar comprimido, vapor, água quente e fria;

—— relatórios de diagnóstico energético ou estudos de engenharia;

—— registros anteriores de revisão energética.

Os resultados da análise de uso e consumo de energia incluem:


—— atuais fontes de energia identificadas;
—— usos de energia identificados;
Medição ou estimativa de consumo de energia associado com cada uso de energia identificado para
o período estabelecido como apropriado.
Essa informação fornece uma base para a identificação e análise de USEs.
b) Com base na análise do uso e do consumo de energia, identificar as áreas dos USE.
USE são determinados com a finalidade de estabelecer prioridades para a gestão da energia, melhoria
do desempenho energético e alocação de recursos. Na identificação de áreas de USE, pode ser útil
para a organização ter uma visão holística de seus usos e consumo de energia dentro do escopo
e das fronteiras.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Convém que a escolha do número de USE considere os recursos disponíveis, porque para cada USE
existem requisitos de competência e treinamento, compras, controles operacionais e monitoramento e
medição. Organizações que começam implementando o SGE podem considerar útil limitar o número
de USE com um plano para desenvolver os USE adicionais na medida em que os recursos estiverem
disponíveis.
Com base na definição de USE, a organização tem a flexibilidade para determinar os USE baseados
no consumo de energia, oportunidade de melhoria em energia ou a combinação dos dois. Estabelecer
um processo para determinação de USE envolve a decisão de critérios para:
—— “consumo substancial de energia”, que pode incluir o uso de um balanço energético para
determinar os usos de energia que contabilizem ao menos um certo percentual do consumo de
energia total da organização (alternativamente, uma análise de Pareto pode ser usada para este
propósito);
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—— “oportunidades consideráveis de melhoria no desempenho energético”, que podem incluir o uso


dos resultados dos diagnósticos energéticos, estudos de engenharia, entrevistas com profissionais
com responsabilidades relacionadas aos usos de energia, comparações com referências
(benchmarks) internas e externas e outras informações para avaliar e priorizar oportunidades
de melhoria energética.
A determinação dos USE pode ser um processo iterativo, ao invés de ser um processo sequencial.
Oportunidades para melhoria podem ser a entrada para determinação dos USE neste ponto do
processo de revisão energética. Isto inclui a consideração de como o comportamento do pessoal
que trabalha para a organização, ou em nome dela, e as práticas de trabalho da organização, podem
influenciar o desempenho energético.

Caixa de Ajuda 6 – Possíveis métodos para auxiliar na identificação dos USE de uma
organização
Os possíveis métodos para auxiliar na identificação dos USEs de uma organização incluem:

—— diagnósticos energéticos (por exemplo, ABNT NBR ISO 50002 e outras normas de avaliação
energética);

—— mapas de processo;

—— gráficos e quadros;

—— planilhas ou tabelas;

—— diagramas Sankey;

—— balanço de massa e energia;

—— mapeamento do uso de energia;

—— modelos de simulação de uso e consumo de energia;

—— pesquisas de equipamentos, sistemas ou processos de uso final;

—— inventário de equipamento consumidor de energia, incluindo classificação energética e horas


típicas de operação;

—— análise de regressão do consumo de energia de equipamentos, sistemas ou processos


comparada com variáveis relevantes que afetam o consumo de energia deles.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Análises de usos de energia resultarão em uma lista para ser considerada como USE. Na ausência
de dados medidos, convém que o consumo de energia seja estimado. A determinação final de USE
considerará se o consumo de energias destes usos de energia é significativo ou se representa uma
considerável oportunidade para melhoria, ou ambos. Convém que qualquer uso com significativo
consumo de energia receba consideração como um USE.

O consumo de energia é afetado por diversas variáveis. Convém que os dados sejam coletados e
analisados para determinar os efeitos de relevantes variáveis no USE. Se forem feitas estimativas de
consumo de energia de USE, então uma análise adicional é necessária para determinar os efeitos das
variáveis relevantes.

A submedição dos USE representa uma boa prática para estabelecer o atual desempenho energético
dos USE e rastrear melhorias futuras nos seus desempenhos energéticos. Convém que se dê atenção
especial à submedição do USE e o seu uso potencial no SGE. Convém que a equipe de gerenciamento
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de energia se envolva com as pessoas adequadas de operações no momento de identificação


e definição das variáveis relevantes.

A ABNT NBR ISO 50001 requer que os dados de energia sejam monitorados para preencher os
requisitos de diversos itens da norma, incluindo as linhas de base energéticas, IDE, monitoramento e
medição e análise. Quando apropriado, normalizar os dados de energia para os níveis de produção,
clima ou outras variáveis relevantes que afetem o consumo de energia.

NOTA A ABNT NBR ISO 50006 apresenta informações adicionais sobre normalização de dados de energia.

Caixa de Ajuda 7 – Exemplos de variáveis relevantes que podem afetar os USE


Os exemplos de variáveis relevantes que podem afetar os USE (preferencialmente no mesmo
período de tempo que o dos dados de consumo de energia) incluem o seguinte:

—— clima, incluindo dias-grau de aquecimento e resfriamento;

—— aquelas relacionadas à produção como taxa, diversidade de produtos, qualidade, retrabalho


ou níveis de produção;

—— parâmetros de processo, como temperatura ambiente, ajuste da temperatura da água de


resfriamento, temperatura de vapor;

—— fluxos, propriedades e características de materiais (incluindo matérias-primas);

—— níveis de ocupação de edifícios;

—— disponibilidade de luz solar e níveis de luz ambiente;

—— horas de operação;

—— níveis de atividade (isto é: carga de trabalho, ocupação);

—— distâncias percorridas para o transporte de energia;

—— carga e utilização de veículos;

—— variação na disponibilidade ou conteúdo energético das fontes de energia (por exemplo, teor
de umidade, valor calorífico).

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Convém que o atual desempenho energético dos USE seja estabelecido utilizando-se dados
de consumo de energia disponíveis e informações sobre as variáveis relevantes identificadas.

Caixa de Ajuda 8 – Exemplo de métodos para determinar o desempenho energético atual


dos USE
Os métodos para determinar o desempenho energético atual dos USE incluem as seguintes
comparações:
—— normalização de:
—— consumo de energia elétrica do compressor de ar versus volumes de produção e tempe-
ratura do ar ambiente;
—— consumo de energia elétrica da planta de refrigeração versus a carga de resfriamento,
temperatura de fornecimento e temperatura ambiente;
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—— consumo de energia elétrica do prédio versus ocupação e dias-grau de refrigeração;


—— consumo de gás natural do prédio versus ocupação e dias-grau de aquecimento;
—— consumo de combustível de aeronave versus horas de voo e número de decolagens;
—— consumo de energia por unidade de produção e outras razões simples, como eficiência
energética e coeficiente de desempenho;
—— coeficiente de desempenho dos sistemas de refrigeração em suas cargas operacionais
e condições ambientais comparado aos sistemas de energia eficientes;
—— comparação do consumo de energia atual com o consumo histórico, se o consumo não
for afetado por uma variável relevante.

Após a coleta e análise dos dados de consumo e uso de energia e variáveis relevantes para o período
adequado, estimar os futuros uso e consumo de energia para um período de tempo equivalente.
Convém que a estimativa considere cada USE, variável relevante e mudanças previstas nas
instalações, equipamentos, sistemas e processos durante esse período futuro. Algumas organizações
optam por completar a estimativa futura depois das decisões concorrentes ao plano de ação terem
sido finalizadas para o próximo período.
Os resultados dessa parte de revisão energética incluem uma lista de potenciais USE, baseada em
substancial consumo de energia; as variáveis relevantes que afetem os USE identificados, uma análise
do desempenho atual dos USE e uma estimativa futura dos usos e consumo de energia.
 c) Identificar, priorizar e avaliar oportunidades para melhoria do desempenho energético
A identificação de oportunidades para a melhoria do desempenho energético dos usos de energia e o
desenvolvimento de uma lista priorizada dessas oportunidades de melhoria é um resultado da revisão
energética. A coleta e análise dos dados formam a base para priorizar oportunidades de melhoria.

—— Identificação de oportunidades

As oportunidades para melhorias começam com ideias que podem ser geradas da análise do uso e
consumo de energia, determinação de USE ou de diversas outras fontes. O envolvimento de diversas
pessoas no processo, como grupo operacional e de manutenção, podem auxiliar a revelar uma
gama completa de ideias. Estas ideias tornam-se oportunidades por meio de exames e refinamento,
utilizando análises de dados para determinar o potencial de melhoria do desempenho energético
e a sua viabilidade.

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Convém que a identificação de oportunidade de melhorias de desempenho energético seja parte de


um processo contínuo, mas que também envolva análise periódica utilizando técnicas comprovadas.

Caixa de Ajuda 9 – Exemplos de ferramentas e técnicas para identificar oportunidades


As ferramentas e técnicas para identificar oportunidades podem incluir o seguinte:

—— sugestões de funcionários;

—— outras metodologias de melhoria do negócio (por exemplo, manufatura “enxuta” (lean


manufacturing), Seis Sigma, Kaizen);

—— diagnósticos energéticos, que variam em custo e complexidade desde diagnósticos rápidos


a diagnósticos detalhados;
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—— análise de necessidades para evitar decisões de projeto inadequadas;

—— referências (benchmarking) interna e externa;

—— especificação do equipamento e folha de dados. ;

—— revisão da medição;

—— técnicas de manutenção (por exemplo, avaliações de manutenção, manutenção preditiva);

—— análise da idade, condição, operação e nível de manutenção dos usos de energia;

—— análise de tecnologias novas e emergentes;

—— análise de estudos de caso;

—— reuniões de equipe, brainstorming, oficinas (workshops) de identificação de oportunidades;

—— listas de oportunidades e dicas de economia de energia disponíveis em vários órgãos


governamentais e sites de organizações de eficiência

—— sistemas de monitoramento contínuo que relatem qualquer desvio de um parâmetro


de desempenho energético preestabelecido (total ou parcialmente automatizado);

—— redes, seminários, fóruns, conferências de eficiência energética para troca de ideias e


experiências;

—— técnicas de análise de engenharia e modelagem (por exemplo, análise de curvas de bombas


e sistemas, análise pinch).

—— Priorização de oportunidades

A priorização de oportunidades de melhoria de desempenho energético começa com a avaliação.


A avaliação envolve a análise de dados para quantificar a melhoria do desempenho energético
esperada, os benefícios e custos de oportunidades. A avaliação das oportunidades podem incluir
a viabilidade técnica e considerações de negócio, como estratégias de gestão de ativos e impactos
de manutenção. Convém que a avaliação inclua benefícios adicionais de desempenho energético
e decorrentes de exame de interações do sistema sempre que possível.

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Após a avaliação das oportunidades identificadas, a organização prioriza suas oportunidades


de melhoria de desempenho energético com base em seus próprios critérios e mantém e atualiza
as informações em um formato selecionado por ela.

Métodos para priorizar oportunidades são descritos na Caixa de Ajuda 10.

Caixa de Ajuda 10 – Exemplos de critérios para priorizar oportunidades


Critérios para priorizar oportunidades podem incluir:

—— estimativas de economia de energia;

—— retorno sobre o investimento ou outros critérios de investimento organizacionais (capital ou


operacional);
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—— outros impactos ou prioridades do negócio;

—— custo estimado de implementação;

—— facilidade de implementação;

—— impactos ambientais melhorados;

—— requisitos legais potenciais ou existentes;

—— nível percebido de risco, incluindo risco tecnológico;

—— disponibilidade de financiamento (interno ou externo);

—— impacto e valor de benefícios adicionais (por exemplo, redução de manutenção, aumento


do conforto, melhoria na segurança, o aumento da taxa de transferência)

Convém que as organizações analisem a lista de oportunidades priorizadas para determinar quais
oportunidades podem receber uma investigação detalhada.

NOTA Um exemplo resumido de um resultado de revisão energética é apresentado no Anexo B.

—— Recomendações para direção

Uma vez que a organização tenha aplicado seus critérios para estabelecer oportunidades priorizadas,
o representante da direção normalmente compila as recomendações para a melhoria e se é
recomendado que as oportunidades sejam submetidas a novas investigações ou sejam implementadas
ou não. Convém que o representante da direção comunique à alta direção os resultados da revisão
energética juntamente com as recomendações de melhoria.

A avaliação de oportunidades pode resultar na determinação de novos ou revisados USE. Como o


SGE amadurece com o tempo, a determinação dos USE pode ser expandida para incluir adicionais
usos de energia, e pode variar em diferentes partes da organização.

Os intervalos definidos para a atualização da revisão energética podem ser diferentes para cada
elemento da revisão energética. Efetiva mudança no gerenciamento e robustos processos
de comunicação suportam uma oportuna atualização da revisão energética em resposta às grandes
mudanças em instalações, equipamentos, sistemas e processos.

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O resultado desta parte da revisão energética inclui oportunidades priorizadas e recomendações


para a direção.

Gerentes com autoridade para alocar os recursos necessários decidem se as oportunidades são
consideradas prioritárias para implementação, sujeitas a uma investigação mais aprofundada, ou não
ser implementadas. Convém que as razões para a não implementação das oportunidades sejam
registradas. Ao estabelecer estas prioridades, a gestão assegura que os recursos necessários serão
disponibilizados.

4.4.4 Linha de base energética

A revisão energética fornece as informações e os dados necessários para estabelecer a linha de base
energética.

A linha de base energética é a referência para a medição do desempenho energético ao longo do


tempo. O tipo de linha de base energética depende de propósito específico do IDE e pode ser estabe-
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lecida no nível da instalação, sistema, processo ou equipamento. A linha de base energética pode ser:

—— expressa como uma relação matemática do consumo de energia como uma função de variáveis
relevantes;

—— um modelo de engenharia;

—— uma relação simples; ou

—— simples dados de consumo (se não houver variáveis relevantes).


NOTA Relações simples são utilizadas para calcular o desempenho energético onde não existir uma
carga de base nem uma única variável relevante. Em alguns casos, pode ser aceitável utilizar uma relação
onde exista uma pequena carga de base e uma única variável relevante.

Uma vez estabelecido para fins comparativos, convém que o período de tempo da linha de base
seja representativo das alterações em operações da organização (por exemplo, a produção sazonal,
ocupação etc.). Ao determinar a melhoria de desempenho energético, os dados precisam representar
o mesmo período que a linha de base.

Em quase todos os casos, o consumo de energia é afetado por variáveis relevantes. Convém que
dados da linha de base energética sejam normalizados por variáveis relevantes que afetam o consumo
de energia. Para a normalização, pode-se utilizar a análise de regressão do consumo de energia
contra variáveis relevantes ou outros métodos aplicáveis.

Exemplos de mudança da linha de base de acordo com um método predeterminado, como estabele-
cido na ABNT NBR ISO 50001, podem incluir:

—— normalizar a linha de base energética utilizando variáveis relevantes;

—— redefinir a linha de base energética usando uma linha de base móvel ou em um intervalo definido;

—— a linha de base energética exigir o cumprimento de requisitos legais.


NOTA A ABNT NBR ISO 50006 fornece informações sobre linhas de base energéticas.

Em alguns casos, a linha de base pode ter a necessidade de ser modificada, onde os atuais IDE, as
correspondentes fronteiras, e as linhas de base energéticas não sejam mais adequadas e eficazes
na medição do desempenho energético. A ABNT NBR ISO 50001 fornece os critérios para essa
modificação.

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4.4.5 Indicadores de desempenho energético (IDE)

Convém que a revisão energética forneça as informações e os dados necessários para estabelecer
os IDE.

Os IDE e suas correspondentes linhas de base energéticas são métricas definidas pela organização
para medir o desempenho energético. Um IDE pode estar em nível de uma instalação, sistema,
processo ou equipamento e convém que tenha uma linha de base apropriada ao mesmo nível para
fins comparativos. Tipos e exemplos de IDE incluem o seguinte:

—— consumo de energia (total ou discriminado por uso de energia) (por exemplo: kWh, GJ);

—— relação simples, como o consumo de energia por unidade de produto (por exemplo: kWh/tonelada,
kWh/homem hora trabalhada);
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—— modelo estatístico (por exemplo: regressão linear e não linear);

—— modelo baseado em engenharia (por exemplo: simulação).

NOTA 1 O consumo de energia também pode ser referido como valor energético, se medido com ou sem
um fator de conversão. A ABNT NBR ISO 50006 fornece mais informações.

NOTA 2 É importante que as métricas ou relações simples sejam utilizadas com cautela. Métricas ou
relações simples podem ser indicativas das áreas que precisam de mais análise.

Convém que o(s) IDE permitam que vários grupos dentro da organização entendam o desempenho
energético para os quais são responsáveis, informar os esforços de melhoria contínua e tomar
as ações necessárias.

O(s) IDE são normalmente estabelecidos em níveis operacionais e gerenciais. IDE de nível gerencial
IDE geralmente serão relacionados ao nível das instalações, tais como o controle total dos USE
e padrões no desempenho energético organizacional. O IDE de nível operacional pode estar
relacionado a processos específicos, sistemas ou equipamentos.

NOTA 3 A ABNT NBR ISO 50006 fornece informações sobre IDE.

4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação de gestão da energia

4.4.6.1 Objetivos energéticos e metas energéticas

O estabelecimento de objetivos e metas fornece os meio de transformar a política energética em ação.


Isso garante que a organização tenha critérios definidos para melhorar o desempenho energético.
Os objetivos e metas fornecem a direção para as iniciativas de melhoria do desempenho energético,
incluindo a alocação de recursos. Os objetivos e metas energéticos podem ser usados para melhorar
qualquer faceta do desempenho energético da organização, consistentes com os compromissos
da política energética.

A análise de dados e outras saídas de informações a partir da revisão energética são utilizadas para
desenvolver os objetivos e metas energéticos. Os objetivos e metas energéticos geralmente são
utilizados para, entre outros, melhorar o desempenho dos USE e buscar as oportunidades priorizadas
que foram desenvolvidas como parte da revisão energética.

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Assim como os USE e as oportunidades são levados em consideração no estabelecimento e revisão


dos objetivos e metas, há outros itens que precisam ser considerados. Estes itens têm o objetivo de
refletir as realidades das situações, condições e o ambiente sob os quais uma organização opera
(por exemplo: planos de gestão, planos de manutenção e cronogramas de paralisação e reforma).
As metas são específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e baseadas em tempo. Como as
metas possuem resultados mensuráveis, convém que elas contem com um número suficiente de
planos de ação específicos associados a elas para se atingir os resultados planejados. As metas
são geralmente expressas em termos de a) percentual de melhoria do desempenho energético, b)
melhoria no consumo de energia ou c) outro IDE. As metas de energia são geralmente associadas
aos equipamentos, sistemas ou processos específicos.

4.4.6.2 Planos de ação para a gestão da energia

4.4.6.2.1 Objetivos e metas de melhoria de desempenho energético somente podem ser alcançados
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se pessoas e recursos são fornecidos, para permitir que os planos de ação sejam eficazes. Convém
que os objetivos, metas e planos de ação sejam apresentados para aprovação pela alta direção por
meio do representante da direção, com o apoio da equipe de gerenciamento de energia ou outros,
como apropriado.

Convém que um plano de ação de gestão da energia eficaz inclua, mas não seja limitado, ao seguinte:

 a) alocação de responsabilidade das tarefas do plano de ação para gestão da energia;

 b) estabelecimento de objetivos e metas abordados no plano de ação;

 c) resumo das ações para atender aos objetivos e metas;

 1) medidas que serão tomadas para monitorar o desempenho energético;

 2) mudanças necessárias para a competência, treinamento e conscientização;

 3) mudanças necessárias para controles operacionais e comunicação;

 d) alocação de recursos (humanos, técnicos e financeiros) para a implementação do plano de ação;

 e) métodos para verificar a melhoria do desempenho energético alcançado por meio da execução
do plano de ação para uma oportunidade de melhoria energética;

 f) métodos para verificar a efetividade do plano de ação para todas as atividades no plano de ação
(ou seja, todas as atividades do plano de ação e se funcionaram);

 g) cronograma para as ações planejadas;

 h) agenda para a revisão e atualização do plano.

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Caixa de Ajuda 11: Ações e estratégias alternativas para implementar planos de ação
Exemplos de ações pelas quais as metas podem ser alcançadas:

—— implementação de melhores práticas simples, como desligar os equipamentos quando não


necessário;

—— estabelecimento de um programa de redução de vazamento de ar comprimido;

—— adoção de práticas eficientes de aquisição de energia;

—— projeto de capital envolvendo a instalação de equipamentos novos e mais eficientes.

Exemplos de estratégias alternativas para a implementação de planos de ação:


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—— mecanismos de financiamento alternativos;

—— mecanismos contratuais alternativos;

—— fornecedores alternativos de serviços de energia;

—— contratos de desempenho energético;

—— esquemas de obrigações do fornecedor de energia.

4.4.6.2.2 Ao definir os objetivos e metas, os meios para verificar os resultados e a melhoria


do desempenho energético alcançado estão incluídos no plano de ação.

Convém que o método de verificação da melhoria de desempenho energético seja determinado


antes da implementação e use uma combinação de dados do IDE e outras formas de dados pré
e pós-medição implementada, quando disponíveis. Convém que a verificação dos resultados
assegure que as ações delineadas no plano sejam devidamente executadas e levem aos resultados
pretendidos. Estes dois tipos de verificação ajudam a atender aos requisitos da ABNT NBR ISO 50001
(ver ABNT NBR ISO 50001: 2011, 4.6.1) para monitoramento e medição do desempenho energético,
a eficácia dos planos de ação, bem como a avaliação do real consumo de energia versus o esperado.

A revisão dos objetivos e o progresso obtido para alcançá-los não ficam limitados à análise da alta
direção e auditoria interna.

NOTA 1 Um exemplo da relação entre os objetivos energéticos, as metas energéticas, planos de ação para
a gestão da energia e outros processos do SGE são fornecidos na Tabela E.1.

Treinamento adicional e revisão da documentação podem resultar da implementação dos planos de


ação. Um plano de ação pode levar à revisão de critérios operacionais e de práticas de manutenção
que poderiam exigir mudanças nos controles dos processos e nos procedimentos de manutenção,
bem como retreinamento dos operadores. Outra documentação relevante que poderia mudar inclui
desenhos de engenharia e especificações de produto.

NOTA 2 Um exemplo de planos de ação de gestão da energia é apresentado no Anexo C.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.5 Implementação e operação

4.5.1 Geral

A implementação e operação é a parte “Fazer” do ciclo PDCA do SGE.

Esta é a parte do sistema de gestão em que a organização está gerenciando os USE e implementando
os planos de ação. Implementação e operação envolvem estabelecimento de conexões que permitem
que a gestão da energia (ou seja, o USE) e a melhoria de desempenho energético (ou seja, planos de
ação) sejam conectados aos processos do negócio da organização ( isto é, competência, treinamento,
comunicação, controles operacionais etc.).

4.5.2 Competência, treinamento e conscientização


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Garantir a competência começa com a definição clara de educação, treinamento, habilidades e


experiência exigidas para os funcionários e contratados, cujas atividades se relacionam com os
USE da organização. Convém que o gerenciamento da competência seja apoiado por registros
que demonstrem que o pessoal que executa esse trabalho atenda aos requisitos de competência
aplicáveis. Muitas organizações começam com os requisitos de qualificação contidos em descrições
de cargo, declarações de funções e acordos com o contratante. Qualificações focam em requisitos
relativos com a educação, experiência, habilidades e treinamento e não as mesmas da lista de
responsabilidades que geralmente estão incluídas nas descrições de cargo. Dependendo do USE
envolvido, pode haver uma variedade de pessoal cuja competência tem de ser tratada no SGE, além
das funções de operação e manutenção. A competência dentro da organização pode ser mantida ou
melhorada por meio de treinamento e mentoring, coaching e planejamento de carreira para aqueles
envolvidos com USE.

Convém que uma organização reveja a sua abordagem de treinamento existente para garantir que
ela é adequada para atender às necessidades do pessoal que trabalha em seu nome como
relacionado aos USE identificados. A adequação do treinamento depende do tamanho da organização
e complexidade, a natureza e a escala de suas atividades e USE.

EXEMPLO O sistema de água gelada é identificado como um SEU. É importante que o operador
o entenda e seja suficientemente treinado na operação eficiente do sistema de água gelada em relação
ao seu desempenho energético.

O profissional precisa estar ciente de como suas atividades estão relacionadas com o uso e consumo de
energia, e também compreender as consequências quando suas atividades desviarem dos processos
definidos, ou dos controles operacionais e de manutenção, objetivos e metas. A conscientização das
pessoas auxilia as organizações na promoção e manutenção de uma cultura consciente de energia.
A efetividade do processo que apoia o andamento da consciência da energia pode ser continuamente
melhorada por uma variedade de meios. O uso de técnicas de comunicação atualizadas e novos materiais
de conscientização podem ajudar a sustentar o programa de sensibilização.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Caixa de Ajuda 12 – Exemplos de abordagens para promover a conscientização de


funcionários
Exemplos de abordagens para promover a conscientização dos funcionários incluem o seguinte:

—— boletins ou informativos;

—— reuniões de turno;

—— instruções aos funcionários;

—— treinamento fornecido por fornecedores;

—— treinamento de conscientização geral;


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—— por meio de uma reunião inicial/oficinas (workshops);

—— apresentação pela alta direção na forma de multimídia;

—— publicações na intranet/quadros de aviso;

—— propaganda corporativa em torno do uso de energia;

—— pôsteres;

—— campanhas de etiquetagem detalhando o consumo de energia de equipamentos, processo


e sistemas;

—— plataformas de mídias sociais e de aplicativos;

—— sinalização no equipamento. (por exemplo, lembrando os operadores para desligar o equipa-


mento quando não estiver em uso).

Caixa de Ajuda 13 – Exemplos de abordagens para alcançar a conscientização de contratados


Exemplos de abordagens para alcançar a conscientização de contratados incluem o seguinte:

—— incorporação dos objetivos e metas energéticos nos contratos;

—— comunicação de meio ambiente, saúde e segurança aos contratados;

—— espaço para orientação e introdução da instalação;

—— políticas de compras;

—— brochuras para visitante.

O treinamento e conscientização no SGE precisam ser atualizados na medida em que os USE


e objetivos energéticos se alterem ao longo do tempo.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.5.3 Comunicação

4.5.3.1 Comunicação interna

A efetiva comunicação dentro da organização fortalece o comprometimento dos funcionários


com a política energética da organização, e ajuda a motivá-los a contribuir para alcançar os objetivos
e metas energéticos.

Caixa de Ajuda 14 – Exemplos de métodos de comunicação interna


Métodos de comunicação interna incluem o seguinte:

—— sites da intranet da organização;

—— e-mails e boletins;
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—— placas de aviso aos funcionários, revistas corporativas, monitores de energia incluindo os IDE;

—— reuniões periódicas de comunicação, seminários e reuniões de segurança (toolbox talks);

—— campanhas e dias de conscientização;

—— programas de incentivo e reconhecimento;

—— pôsteres;

—— campanhas de etiquetagem detalhando o consumo de energia dos equipamentos, processo


e sistemas.

A comunicação interna fornece informações sobre o desempenho do SGE, do desempenho


energético e pode fornecer informações sobre o seguinte:

—— os benefícios financeiros alcançados;

—— progresso no alcance dos objetivos, metas e planos de ação de gestão da energia;

—— outros benefícios de melhorias de desempenho energético, como a melhoria da qualidade


ou desempenho ambiental;

—— iniciativas para promover o desempenho energético;

—— pontos de contato para informações;

—— retorno das análises gerenciais.

Convém que a comunicação seja uma atividade multidirecional. Convém que os funcionários,
contratados ou aqueles que trabalham em nome da organização sejam incentivados a contribuir
com comentários e sugestões de melhorias para o desempenho energético e para o SGE. Incentivos
e outras recompensas para sugestões que são implementadas podem ajudar a estimular o interesse
e participação no processo de sugestão.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.5.3.2 Comunicações externas

4.5.3.2.1 Existem muitas razões pelas quais uma organização pode decidir por comunicação externa
sobre seu desempenho energético ou de seu SGE. Por exemplo, elas podem:

—— atender aos requisitos legais ou outros requisitos;

—— comunicar-se com consumidores e fornecedores;

—— satisfazer investidores e financiadores;

—— demonstrar liderança em desempenho energético e em gestão da energia.

4.5.3.2.2 A organização decide se comunicará externamente a sua política energética, SGE


e desempenho energético com base em suas prioridades e necessidades. Se a organização decidir se
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comunicar externamente, convém que a estratégia de comunicação aborde o seguinte:

—— se a comunicação externa será reativa, proativa ou ambas;

—— o(s) método(s) de comunicação que será (ão) usado(s);

—— quem, para cada tipo de parte interessada externa, está autorizado a receber e responder
solicitações de comunicação relacionadas à energia;

—— se aplicável, quem é responsável pela comunicação proativa da política e pelas informações


sobre o SGE e sobre o desempenho energético da organização;

—— quais informações serão incluídas nos registros das comunicações externas.

Caixa de Ajuda 15 – Exemplos de comunicação externa


Comunicação externa pode incluir o seguinte:

—— declarações de certificação ABNT NBR ISO 50001;

—— política do SGE ou partes dela;

—— compromissos à política ou com economias, melhorias ou conservação de energia;

—— declarações ou compromissos de gestão de energia;

—— prêmios recebidos de diversos órgãos, clientes ou agências;

—— melhorias de custo/rentabilidade;

—— objetivos e metas, e progresso para alcançá-los;

—— realizações em desempenho energético;

—— dados de emissões da melhoria do desempenho energético;

—— relatórios de sustentabilidade.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.5.4 Documentação
4.5.4.1 Geral
A documentação SGE inclui documentos e registros que a organização determinou serem necessá-
rios para o seu SGE. Ao tomar essas decisões, convém que a organização leve em conta a necessi-
dade de modificar a documentação existente para incluir a gestão da energia.
Os elementos essenciais do SGE e a sua interação podem ser descritos por inúmeras maneiras.
Abordagens comuns incluem a preparação e uso de um manual de energia, uma representação gráfica
do modelo PDCA, que mapeia os processos do SGE da organização ou uma matriz ou hierarquia que
identifica a documentação específica relevante para cada um dos elementos essenciais das SGE.
Recomenda-se enfaticamente manter os documentos e registros simples, para que possam ser enten-
didos e mantidos com facilidade.
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4.5.4.2 Controle de documentos


Quando aplicável, a organização pode usar um processo existente para controle de documentos.
A correta identificação dos documentos do SGE é crucial para garantir que os mais atuais documentos
estejam em utilização, que possam ser facilmente localizados e que os documentos obsoletos sejam
removidos a partir dos pontos de utilização.
Documentos de origem externa são aqueles gerados fora da organização. Eles não podem ser
alterados ou atualizados pela organização, mas podem ser necessários para o efetivo planejamento
e controle do SGE. Por exemplo, a ABNT NBR ISO 50001 é um documento externo. Outros exemplos
incluem:
—— leis, portarias, regulamentos;
—— códigos de construção;
—— códigos voluntários de práticas;
—— normas industriais ou outras;
—— taxa de serviço e tabelas de tarifas;
—— protocolos, como medição e verificação, gás de efeito estufa ou sustentabilidade.
4.5.5 Controle operacional
Convém que os controles operacionais e de manutenção façam com que os USE e os usos de energia
relacionados aos objetivos, metas e planos de ação de energia sejam colocados em operação de
modo eficiente e sustentável.
Como parte da melhoria contínua, os controles operacionais e de manutenção podem ser estendidos
a outros usos de energia. À medida que o sistema de gestão amadurece, equipamentos, processos
e sistemas são regidos por controles operacionais e de manutenção adequadas.
O controle operacional efetivo e o associado treinamento do pessoal relevante muitas vezes fornecem
consideráveis oportunidades de melhoria de desempenho energético e normalmente a baixo custo.
Em alguns casos, pode ser possível reduzir a variabilidade no desempenho energético causada por
fatores humanos por meio de melhorias técnicas, como comutação automatizada, a automação do
sistema de controle, ou de limitação da velocidade do motor para veículos. Além disso, é importante
atualizar ou modificar o treinamento do operador em resposta às mudanças nos controles operacionais
e de manutenção.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Caixa de Ajuda 16 – Controle operacional


O controle operacional pode ser feito de várias formas, como:

—— procedimentos documentados;

—— instruções de operação;

—— parâmetros operacionais críticos;

—— dispositivos físicos (por exemplo, válvulas de controle de fluxo, sistemas de automação,


ou controladores lógicos programáveis);

—— pontos de controle (set points)

—— manutenção;
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—— pessoal licenciado;

—— especificações de projeto e outras especificações;

—— técnicas de monitoramento, como quadros de controle;

—— qualquer combinação acima.

A manutenção é um frequente e importante elemento de custo efetivo para controle operacional.

Caixa de Ajuda 17 – Exemplos de técnicas de manutenção


Entre os exemplos de técnicas de manutenção estão:

—— manutenção preventiva;

—— manutenção preditiva, como monitoramento térmico, análise de vibração;

—— manutenção centrada na confiabilidade (exigirá rotinas específicas de manutenção de


equipamentos);

—— efetividade global do equipamento;

—— manutenção produtiva total;

—— outros princípios podem ser aplicados, como “fazer  certo  da  primeira  vez” (ou seja, com
o objetivo de assegurar que o resultado desejado seja alcançado na primeira tentativa);

—— plano de contingência de falhas.

NOTA A Caixa de Ajuda 20 apresenta exemplos de maneiras de identificar desvios significativos.

4.5.6 Projeto
Identificar oportunidades de melhoria do desempenho energético nos estágios iniciais do projeto e ao
longo de todo o processo do projeto geralmente proporciona os melhores resultados. Esta abordagem
pode evitar barreiras frequentes ao desempenho energético adequado, como equipamento
superdimensionado, sistemas superdimensionados e o uso de tecnologia ineficiente. A oportunidade
para superar essas barreiras diminui à medida que o projeto progride. Convém que o processo de

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ABNT NBR ISO 50004:2016

projeto busque a otimização do desempenho energético por meio da avaliação de uma gama de opções
que minimize o consumo energético, e atenda às necessidades do sistema. Convém que a medição
do consumo energético e as variáveis do processo sejam levadas em conta durante o processo de
projeto, para permitir um melhor monitoramento do desempenho energético durante as operações.
Normalmente, o custo de instalação de medição adequada após a construção é significativamente
maior do que o custo de incorporá-la na fase de projeto.

A adoção de uma abordagem de sistemas que considere as interações resultantes dos fluxos
de energia e de materiais entre os processos permitirá que as soluções mais eficientes em termos
de energia sejam identificadas por toda a instalação, e previna a ocorrência de falhas comuns.

Caixa de Ajuda 18 – Exemplos de falhas de eficiência energética no processo de projeto


Os exemplos de falhas de eficiência energética no processo de projeto incluem o seguinte:
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—— decisões tomadas antes de considerar o desempenho energético;

—— falha em considerar o custo do ciclo de vida dos equipamentos, incluindo equipamentos


pequenos ou auxiliares;

—— especificação de novos equipamentos em vez de otimizar o desempenho dos equipamentos


existentes com eficiência energética equivalente, a fim de atender aos requisitos organizacionais
adicionais;

—— incorporação de equipamento, sistemas e processos existentes a novos projetos, quando


alternativas mais eficientes em termos de energia estão disponíveis;

—— superdimensionamento de equipamentos, por exemplo, sistemas de bombeamento, sistemas


de ar comprimido, motores;

—— falta de coordenação entre as disciplinas da equipe de projeto, por exemplo, projeto


arquitetônico resultando em sistemas mecânicos ineficientes;

—— falta de consideração de abordagens inovadoras, por exemplo, ventilação natural, uso de luz
solar e recuperação de calor;

—— falta de consideração dos custos de energia em contratos de serviços no projeto ou construção;

—— não despender tempo suficiente considerando a eficiência energética no projeto detalhado;

—— o projeto não leva em conta o desempenho energético com a flutuação de cargas variáveis;

—— falta de consideração de abordagens alternativas e opções mais eficientes em termos


de energia, por exemplo sopradores com menor pressão em vez de compressores de ar;

—— uso de soluções padronizadas em vez de soluções projetadas para atender às necessidades


do sistema;

—— falta de integração dos sistemas de controle automatizados para maximizar o desempenho


energético;

—— falta de atenção aos sistemas pequenos ou auxiliares, como bombas e tubulações, em


comparação com sistemas maiores, por exemplo, caldeiras, chillers de processo.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Ao projetar instalações, equipamentos, sistemas e processos novos, modificados, ou reformados,


convém que a organização considere as melhores técnicas disponíveis de eficiência energética,
práticas e tendências de tecnologia emergente. Isso favorece uma maior conscientização sobre as
opções de projeto e pode levar a organização à adoção de projetos inovadores e de uso de fontes de
energia mais eficientes. Os projetos com potencial de significativo impacto no desempenho energético
precisam ser gerenciados do ponto de vista da energia. Convém que o projeto considere a gestão dos
riscos e oportunidades associadas ao uso de tecnologias emergentes. Convém que o processo de
projeto ofereça uma estrutura que apresente os projetos mais energeticamente.

Isso geralmente inclui as seguintes fases:

 a) projeto (do conceitual ao projeto detalhado);

 b) cotação e aquisição;


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 c) construção;

 d) comissionamento;

 e) entrega para operações.

O comissionamento pode ser usado para ajudar a garantir que o novo projeto tenha sido implemen-
tado com efetividade. Comissionamento é realizado por pessoas devidamente qualificadas para
novas instalações, equipamentos, utensílios e acessórios” e os registros são mantidos. As fases
de comissionamento e de entrega são importantes, pois são uma oportunidade para os operadores
e a gestão para desenvolver as melhores práticas operacionais.

É possível que o equipamento e os sistemas operem em cargas parciais ou variáveis para períodos
significativos de tempo. Convém que isso seja levado em conta durante as fases de projeto,
de aquisição e de comissionamento do projeto. Isto é porque as cargas parciais e variáveis são
muitas vezes menos eficientes energeticamente, dependendo do sistema, do que cargas completas
ou otimizadas. Convém que equipamentos e sistemas sejam os mais eficientes possível como
esperado em cargas operacionais. É importante para o comissionamento a ser conduzido durante
as variações de carga que ocorrem, para garantir que a eficiência energética também seja alcançada
ao longo dos pontos de carga, em vez de apenas a carga plena.

O processo de entrega pelo pessoal do projeto para o pessoal de operação envolve a validação
de objetivos de projeto ou especificações relacionados à energia. Convém que as organizações
estabeleçam padrões ou especificações relativos ao desempenho energético antes da transferência
para as operações, e forneçam treinamento e informação necessários para o pessoal operacional,
de manutenção ou de gestão.

Depois do processo de entrega, é importante otimizar a operação para além das especificações do
projeto. As condições de funcionamento podem variar desde o projeto inicial e, embora as especificações
do projeto possam estar sendo atendidas, as operações podem não ser tão eficientes quanto possível.
Pode haver pequenos ajustes para definir pontos, esquemas de manutenção, estratégias de controle
que poderiam fornecer melhor desempenho energético. Otimização é parte de uma boa estratégia
de melhoria contínua.

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4.5.7 A aquisição de serviços, produtos e equipamentos de energia e energia

4.5.7.1 Geral

Convém que a política de compras inclua um requisito que considere as implicações energéticas
das decisões de compra. Convém que as decisões de compra que afetem os USE comecem com
a avaliação das necessidades. Convém que as especificações de compra, cotação e documentação
contratual incluam critérios de desempenho energético, quando apropriado e requisitos para analisar
os custos do ciclo de vida das compras.

Convém que as organizações considerem serviços, produtos e equipamentos energeticamente


eficientes em aquisições onde aplicável. Convém que as pessoas que controlam ou influenciam
decisões de aquisição estejam cientes de:

—— produtos, equipamentos e serviços que podem ter um impacto significativo sobre o desempenho
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energético da organização;

—— USE identificados da organização;

—— necessidade de informar aos fornecedores sobre critérios de desempenho energético para


a compra de produtos, equipamentos e serviços de energia relacionados com os USE;

—— critérios definidos para avaliar o uso, consumo e eficiência de energia ao longo do tempo de vida
de compras que podem ter um impacto significativo no desempenho energético da organização;

—— a frequência de falhas de equipamentos, e os benefícios de avaliar as opções energéticas mais


eficientes na pronta substituição de emergência, conforme o caso;

—— o perfil das tarifas de energia, como o preço de tempo de uso, preço no horário de ponta e
cobranças de prestação de serviços;

—— disposições contidas dentro dos contratos de energia.

4.5.7.2 Compra de serviços de energia

4.5.7.2.1 Serviços de energia podem ser adquiridos para apoiar os objetivos e as metas de energia.
Estes fornecedores de serviços podem incluir:

—— consultoria em energia;

—— fornecedores de serviço de energia;

—— prestadores de serviço de energia;

—— treinamento;

—— diagnóstico energético.

4.5.7.2.2 Existem diversos serviços contratados pelas organizações que têm o potencial de impactar
no desempenho energético, como os seguintes:

—— serviços e contratos de manutenção;

—— consultoria de equipamentos e tecnologias;

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—— projeto, fabricação e comissionamento;

—— serviços de veículos e transporte

—— fornecedores de energia ou utilidades.

É importante que os prestadores de serviço de energia possuam treinamento, experiência


e competência adequadas na área de desempenho energético, de forma apropriada às suas funções
e serviços.

4.5.7.3 Compra de produtos e equipamentos

É importante considerar o efeito das compras que podem ter impacto no desempenho energético.
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Exemplos de critérios para avaliar o uso, consumo e eficiência energética na compra de produtos e
equipamentos podem incluir:

—— custos de ciclo de vida;

—— impacto esperado sobre o desempenho energético global do sistema (por exemplo, a eficiência
energética de um sistema de bombeamento para as condições planejadas de operação
do sistema).

—— desempenho em carga parcial e sob cargas flutuantes

—— classificação de eficiência energética (incluindo as baseadas em programas de etiquetagem);

—— certificação de agências ou de outras terceiras partes.

Quando da aquisição de matérias-primas, é uma boa prática considerar seu impacto sobre
o desempenho energético (composição de material, teor de umidade, a forma material etc.)

O custo do ciclo de vida de qualquer produto ou equipamento é o custo de vida útil total a comprar,
instalar, operar, manter e dispor do produto ou equipamento. Os custos operacionais incluem os custos
de energia.

EXEMPLO Motores eficientes energeticamente podem ter um custo inicial de compra mais elevado
em comparação com motores menos eficientes em termos energéticos, mas a economia de energia ao longo
do tempo, geralmente excede os custos adicionais de capital com base no custo do ciclo de vida.

4.5.7.4 Compra de energia

Em mercados competitivos, pode haver oportunidades para redução de custos na compra de energia
elétrica e combustíveis. É preciso cuidado ao comparar orçamentos para a compra de energia para
garantir que um custo mais baixo não resulte em maior consumo de energia ao longo do tempo
(por exemplo, o aumento do consumo de combustível devido à baixa qualidade do combustível).

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Caixa de Ajuda 19 – Fatores para avaliação na compra de energia


Os fatores para avaliação na compra de energia podem incluir:

—— quantidade (por exemplo, descontos para grandes quantidades);

—— qualidade (por exemplo, flutuações de tensão e distorção harmônica no fornecimento


de eletricidade);

—— entrega (por exemplo, redução de custo por meio de armazenamento local de energia; taxas
de ininterruptibilidade do suprimento de energia);

—— preço ou taxas, por exemplo, estrutura tarifária ou descontos, períodos de contrato flexíveis;

—— período do contrato (por exemplo, taxas reduzidas para um período de contrato fixo);
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—— flexibilidade (por exemplo, verificar combustíveis, resposta de demanda);

—— confiabilidade (por exemplo, estabilidade da fonte por meio do armazenamento de energia


ou geração de energia reserva).

Para mercados desregulados, as opções de fornecimento de energia podem ser bastante


complexas, precisando de atenção contínua. Essas complexidades podem incluir custo por hora,
ininterruptibilidade do suprimento de energia, fatores de carga, requisitos de força maior, opções
de entrega regionais e local e dinâmicas voláteis do mercado de energia, entre outras. Convém
que uma análise de gerenciamento de risco seja conduzida, quando aplicável, antes das licitações
e contratos serem liberados. Nesse contexto, estratégias complexas de aquisição podem ser
altamente eficazes. Pode ser vantajoso investigar a possibilidade de terceirizar essa função para
prestadores de serviço com experiência significativa na área.

É importante comparar um a um e considerar a eficiência energética dos fornecedores. Se possível,


a organização pode desejar também considerar o uso de energia de fontes renováveis ou de
cogeração.

Quando as organizações tiverem múltiplas opções de fornecimento de utilidades, atentar tanto o lado
do fornecimento quanto o da demanda de energia pode facilitar a otimização do gerenciamento de
energia.

Convém que haja comunicação interna entre a equipe de compra de energia e a equipe que gerencia
as atividades de eficiência energética (por exemplo, atividades do lado da demanda) para atingir
diversas metas:

—— mudanças potenciais no perfil de carga são testadas em comparação às estruturas das taxas
atuais;

—— tarifas opcionais são testadas em comparação com o perfil de carga atual;

—— critérios de fornecimento de energia são atualizados quando ocorrem mudanças;

—— o impacto das taxas e tarifas de energia é entendido por toda a equipe de gerenciamento
de energia;

—— problemas com a qualidade da energia são discutidos e amenizados;

—— são quebradas as barreiras entre as funções organizacionais.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Como resultado da comunicação interna, podem ser feitas alterações no modo como a energia
é comprada, e estas seriam transmitidas externamente ao fornecedor de energia.

Na maioria dos casos, penalidades de preço relacionadas às tarifas podem ser evitadas, apesar
de isso poder não impactar o uso de energia, consumo de energia ou eficiência energética.

4.6 Verificação

Verificação é a parte “Verificar” (check) do ciclo PDCA do SGE.

A organização pode considerar a integração desses requisitos com um sistema de gestão existente.
Convém que a efetividade do processo existente seja verificada conforme apropriado para o SGE.

4.6.1 Monitoramento, medição e análise


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O objetivo do monitoramento, medição e análise é de obter e analisar dados para determinar se


o desempenho energético está melhorando, quanto está melhorando e se o controle operacional
está sendo mantido. Isso é aplicado aos USE, às variáveis relevantes relacionadas aos USE, IDE e
planos de ação. Também pode ser aplicado a qualquer uso de energia sobre o qual a organização
decida realizar um controle operacional. Uma organização pode iniciar com os dados já disponíveis e
expandir os dados coletados e analisados com o tempo. A análise dos dados das medições pode ser
aumentada com o uso de diferentes métodos analíticos ou diferente instrumentação.

O plano de medição de energia geralmente é um dado de saída do processo de planejamento


energético. O plano de medição pode ser um único documento ou uma série de documentos que, juntos,
formam o plano de medição. Quando se estabelece o plano de medição, convém que se considere
a complexidade do uso de energia. Por exemplo, uma única utilidade em uma única instalação pode
justificar um plano simples em comparação com uma configuração de multi-instalações.

Convém que o plano de medição de energia descreva o seguinte:

 a) o que é medido e monitorado;

 b) por que é medido;

 c) como é medido (isto é, dispositivo, método, frequência, precisão e repetitividade, calibração);

 d) quais valores são esperados;

 e) um significativo desvio para aquela medição;

 f) a ação a ser tomada para o desvio significativo;

 g) pessoal responsável pela coleta de dados e medições;

 h) o que e onde é registrado;

 i) se qualquer medida ou parâmetro é especialmente crítico para o processo ou para segurança;

 j) necessidades de medições futuras.

NOTA 1 Um exemplo de um plano de medição é dado no Anexo D.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

Convém que as frequências definidas para monitoramento e medição levem em conta a análise de
apropriadas tendências (por exemplo, diferenças causadas pelas diferentes maneiras do pessoal
operar as instalações, as flutuações de consumo de energia devido às variações dos equipamentos
na produção, ou sinais de falha de equipamento e níveis de ocupação). Ao justificar a pertinência da
frequência de medição adotada em relação ao uso de energia identificado, pode ser utilizada uma
simples análise de benefícios ou de risco.
Existem dois tipos de medições que normalmente são abordados no plano de medição. Um é para
aqueles itens necessários para um IDE e outra para medidas de desempenho energético (como
a eficácia dos planos de ação). Outra é com parâmetros críticos necessários para a operação
ou manutenção eficaz.
NOTA 2 A ISO 50015 fornece um guia para medição e verificação, incluindo planos de medição.

A visualização é uma ferramenta importante e eficaz para o monitoramento do desempenho


energético. Gráficos de tendências, gráficos tipo pizza e outras representações gráficas de status
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e de resultados de desempenho energético são muitas vezes utilizados para comunicar informações
importantes para os operadores, a alta direção e outras partes interessadas.
Onde as condições operacionais forem alteradas, o plano de consumo de energia esperado e de
medição podem necessitar ser alterados.
A organização determina quando um desvio é significativo. Um desvio é um afastamento de um nível
de desempenho energético definido ou aceitável. Os desvios podem ser positivos ou negativos.
Um desvio positivo ocorre quando o desempenho energético é melhor do que o esperado ou planejado.
O desvio negativo é aquele que é pior do que o esperado ou planejado. Em ambos os casos, um
desvio significativo requer uma investigação do que está registrado. Investigação de desvios positivos
podem identificar as boas práticas, ou resultar em descobertas para melhorar o controle operacional.
Convém que uma organização ao investigar desvios negativos considere se os controles operacionais
melhorados são apropriados ou se é necessária uma ação corretiva.
É uma boa prática a utilização do processo de ação corretiva para investigar e responder aos desvios
significativos.

Caixa de Ajuda 20 – Exemplos de maneiras para identificar desvios significativos


Meios para identificar desvios significativos podem incluir:

—— monitorar o progresso dos objetivos e metas em energia por meio de cartas de controle
de processo ou outras ferramentas;

—— examinar as mudanças na eficiência energética operacional fora dos parâmetros definidos;

—— monitorar os desvios entre IDE e metas associadas (por exemplo: carta de controle de soma
cumulativa).

Um princípio importante de medição e seus resultados é que convém que estes sejam cada vez mais
integrados no processo de gestão do negócio para permitir tomada de decisão baseada em fatos.

4.6.2 Avaliação de conformidade com requisitos legais e outros requisitos

Convém que a organização determine se os processos de avaliação de conformidade com os requisitos


legais e outros requisitos (por exemplo, ambiental, saúde, segurança e governança corporativa)
já estão implantados e se podem ser adaptados para incluir as necessidades do SGE.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.6.3 Auditorias internas do SGE

4.6.3.1 Uma auditoria interna de um SGE é um objetivo, uma revisão sistemática de todo ou parte
do SGE de uma organização. O objetivo da auditoria é:

—— determinar se os requisitos estão sendo atendidos;

—— identificar e conduzir melhorias no desempenho energético e no SGE.

4.6.3.2 Isso é realizado pelo processo de auditoria interna, que é documentado (consultar
ABNT NBR ISO 50001:2011, 3.20), e convém que inclua o seguinte:

 a) auditores competentes;

 b) verificação da competência do auditor;


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 c) independência do auditor da área que está sendo auditada;

 d) um cronograma de auditoria abrangendo um período de tempo definido (geralmente, ao menos


um ano);

 e) um cronograma de auditoria e planos de auditoria individuais não baseados em cláusulas isoladas,
mas nos processos do SGE, levando em consideração as instalações, equipamentos, sistemas e
processos da organização;

 f) abordagens definidas de acordo com os escopos das auditorias do SGE e seus objetivos;

 g) processos de planejamento e condução de auditorias, incluindo o uso de qualquer formulário


de auditoria, checklist ou outras ferramentas de auditoria, se aplicável;

 h) compilação e comunicação dos resultados da auditoria à alta direção.

 i) responsabilidades e requisitos definidos com clareza para tomar e completar ações corretivas
sobre as não conformidades auditadas;

 j) registros adequados do processo de auditoria e dos resultados auditados;

4.6.3.3 Convém que as auditorias internas do SGE sejam priorizadas e conduzidas com mais
frequência para:

—— áreas que influenciam o desempenho energético, como os objetivos, metas, USE, controles
operacionais, desvios significativos, medição, monitoramento e análise, e revisão energética;

—— outras áreas onde não conformidades importantes tenham sido identificadas em auditorias
anteriores;

—— áreas que tenham passado por mudança de equipamentos, sistemas, processos e funcionários
desde a última auditoria SGE;

—— áreas com mudanças planejadas que poderiam impactar significativamente o desempenho


energético.

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ABNT NBR ISO 50004:2016

4.6.3.4 Auditorias internas do SGE podem ser realizadas com menos frequência para:

 a) áreas que não impactem significativamente o desempenho energético, como controle de
documentos; ou

 b) processos que tiveram menos não conformidades em auditorias anteriores.

Isso assegura que o processo de auditoria seja focado nas áreas e processos que ajudam a orga-
nização a melhorar o desempenho energético e a eficácia do seu SGE.

4.6.3.5 Convém que a organização mantenha evidências de que todos os requisitos do SGE foram
auditados dentro de um período de tempo definido especificado pelo cronograma de auditoria.
Isto pode ser feito de várias maneiras:

—— uma matriz com os processos/áreas e os requisitos aplicados a eles durante a(s) auditoria(s);
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—— planos de auditoria concluídos e cronogramas de auditoria fornecendo detalhes dos processos/


áreas e requisitos auditados;

—— registros em notas de auditoria, relatório de auditoria ou outro formato.

4.6.4 Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventiva

4.6.4.1 Correção e ação corretiva são os meios pelos quais os desvios aos requisitos do SGE podem
ser corrigidos e suas causas eliminadas para evitar a recorrência. A organização pode encontrar valor
em integrar o processo de ação corretiva com os sistemas existentes.

Quando uma não conformidade for detectada, o primeiro passo é tomar as medidas adequadas para
resolver de imediato a situação (correção), por exemplo, redução da pressão de ar comprimido devido
ao filtro sujo – substituir o filtro. Utilizando este exemplo, uma ação corretiva poderia ser: determinar
por que o filtro estava sujo e identificar a causa raiz para evitar a recorrência.

A ação preventiva é a ação para eliminar a causa de uma não conformidade potencial.

Questões que precisam ser levantadas na correção, no processo de ações corretivas e preventivas
podem ser identificadas a partir de várias fontes no EnMS, incluindo o seguinte:

—— resultados de auditorias internas e externas;

—— resultados de avaliações de análises de conformidade;

—— falha para alcançar as metas especificadas nos processos de monitoramento e medição;

—— falha no cumprimento de procedimentos de controle operacional;

—— repetidos desvios significativos.

4.6.4.2 Fontes externas podem ser utilizadas na identificação de potenciais ações preventivas.
Estas podem incluir:

 a) informações do fornecedor e do cliente;

 b) dados de referência (benchmarking);

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 c) análise competitiva;

 d) fornecedores de serviços terceirizados;

 e) atualizações legais publicadas;

 f) mudanças regulatórias;

 g) melhores práticas publicadas por exemplo, jornais;

 h) associações comerciais.

4.6.4.3 É importante administrar as correções, ações corretivas e ações preventivas para garantir
que as informações estejam facilmente acessíveis. Administrar processos de ação corretiva
e preventiva envolve tipicamente a identificação do seguinte:
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—— fontes de não conformidades, isto é: auditorias, inspeções, avaliações de conformidade;

—— a falha ou falha potencial;

—— locais nos quais as ações surgiram;

—— pessoas responsáveis pela área em questão;

—— pessoa responsável por realizar a ação corretiva e/ou preventiva;

—— data acordada para encerrar a ação corretiva e/ou preventiva;

—— data real em que a ação corretiva e/ou preventiva foi encerrada;

—— resultados da análise de eficácia;

—— data quando a ação foi encerrada;

—— análise de tendências de causas e problemas recorrentes.

Convém que a organização realize a análise de causa raiz para determinar a causa das não confor-
midades ou de não conformidades potenciais. Sem determinar a causa raiz real, a não conformidade
pode ocorrer novamente ou não conformidades potenciais podem ocorrer.

4.6.5 Controle de registros

Convém que sejam mantidos registros que permitam que a organização demonstre com sucesso um
SGE efetivo e um desempenho energético melhorado. A lista apresentada a seguir é uma lista com os
registros mínimos com base nos requisitos da ABNT NBR ISO 50001. Uma organização pode manter
registros adicionais de acordo com as suas necessidades:

—— revisão energética;

—— oportunidades de energia;

—— linha de base energética;

—— IDE;

—— metodologia para determinar e atualizar os IDE;

—— competência e treinamento;

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—— projeto;

—— medição e monitoramento de características-chave;

—— calibração;

—— avaliação de conformidade;

—— auditoria interna;

—— ações corretivas e preventivas;

—— análise crítica pela direção.

4.7 Análise crítica pela direção


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4.7.1 Geral

Análise crítica pela direção é a parte “Agir” (Act) do ciclo PDCA do EnMS.

Esta é uma responsabilidade-chave da alta direção. O valor-chave que o processo de análise crítica
pela direção fornece é responder à pergunta “O SGE está fornecendo e sustentando as melhorias
do desempenho energético planejadas?”. Objetivando garantir a adequação contínua, suficiência e
eficácia do SGE, convém que a análise crítica pela direção seja um processo dinâmico de análises,
avaliações, decisões e ações que assegurem a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.
A análise crítica vai destacar para a alta direção os resultados positivos, assim como as deficiências,
a fim de proporcionar recomendações eficientes de melhorias. É por meio da análise crítica pela
direção que o sistema de gestão é ajustado, atualizado e mantido relevante e capaz de gerar melhorias
de desempenho energético.

Convém que a análise crítica pela direção seja realizada em uma frequência dentro da qual possam
ser tomadas ações corretivas e possam ser feitos os ajustes necessários ao sistema. Ela também
pode coincidir com reuniões existentes de gestão. Convém que a análise crítica pela direção não seja
apenas um olhar no passado para ver onde a organização estava, mas um processo ativo que ajuda
a definir a direção para um curso melhor para a organização, seu SGE e desempenho energético.

4.7.2 Entrada para a análise crítica pela direção

Comumente a análise crítica pela direção é conduzida de modo que todos os dados de entrada
necessários sejam verificados ao menos uma vez por ano, embora isto possa implicar em diversas
reuniões ou ao longo de diversas análises. Nem todos os dados de entrada precisam ser abordados
em uma única reunião ou outra atividade de análise crítica pela direção. Em vez disso, uma
análise crítica pela direção pode ser concentrada em tópicos específicos ou nas necessidades
da organização. O formato para a reunião de análise crítica pela direção também é decisão
da organização, podendo ser um encontro presencial, reunião eletrônica ou outro formato que
atenda às necessidades da organização.

4.7.3 Resultado da análise crítica pela direção

As decisões e ações da análise crítica pela direção necessitam de acompanhamento para que
qualquer ajuste necessário ou alterações sejam feitos no SGE, para que ele continue a oferecer
valor para a organização. A alta direção assegura responsabilidades e recursos são fornecidos para
a implementação de ações de acompanhamento. Isto assegura que o ciclo PDCA seja completo
e eficaz.

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Anexo A
(informativo)

Exemplos de política energética

A.1 Generalidades
Este anexo apresenta exemplos de políticas energéticas organizacionais. Estes exemplos não
se destinam a fornecer um modelo para a implementação.
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A.2 Exemplo 1: Fabricante especializado em vidro (instalação única)


Como um energo-intensivo fabricante especializado em vidros, a companhia se esforça para melhorar
a eficiência energética e reduzir os custos de consumo de energia e promover em longo prazo
sustentabilidade ambiental e econômica de suas operações. Temos o compromisso de:

—— reduzir o consumo de energia em nossas operações de fabricação por meio do estabelecimento


de objetivos e metas;

—— assegurar a melhoria contínua do nosso desempenho energético;

—— desdobrar recursos e alavancar as informações para atingir os nossos objetivos e metas;

—— atender aos requisitos legais e outros requisitos com relação ao uso de energia, eficiência
e consumo;

—— considerar a melhoria de desempenho energético no projeto e modificação de nossas instalações,


equipamentos, sistemas e processos;

—— aquisição eficaz e uso de serviços e produtos energeticamente eficientes.

A.3 Exemplo: Fabricante global (multi-instalações)


A política se aplica em todas as operações da ABC.

Os objetivos desta política são: a melhoria contínua do desempenho energético, redução de custos,
otimização de investimentos de capital para a eficiência energética, redução de emissões ambientais
e de gases de efeito estufa, e conservação dos recursos naturais.

A ABC promoverá o uso eficiente da energia para produzir e entregar produtos e serviços aos seus
clientes.

Convém que os seguintes passos sejam perseguidos para apoiar esta política.

—— Estabelecer e implementar um SGE mundial eficaz que suporte as capacidades de fabricação


proporcionando um ambiente de trabalho seguro e confortável com as informações e recursos
necessários para definir e atingir objetivos e metas energéticas adequados;

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—— Enfatizar o desempenho energético como um fator nas decisões de aquisição, desenvolvimento


de produtos, e em projeto de instalações e processos;

—— Garantir abastecimentos de energia adequados e confiáveis com as taxas mais vantajosas


e implementar planos de contingência para proteger as operações de interrupções no forneci-
mento de energia;

—— Incentivar o contínuo desempenho energético por funcionários em seu trabalho e atividades


pessoais;

—— Impulsionar o desenvolvimento de tecnologias internas e externas, energeticamente eficientes


e inovadoras;

—— Apoiar as agências governamentais, empresas de utilidades e outras organizações em programas


de energia e atender a todos os requisitos legais e regulamentares relativos à utilização de energia,
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consumo e eficiência;

—— relatório trimestral do progresso dos objetivos e metas energéticas da ABC.

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Anexo B
(informativo)

Exemplo de revisão energética

B.1 Geral
Este Anexo contém um exemplo de uma revisão energética parcial.
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B.2 Visão geral da organização


XYZ Peróxido Ltda. vem operando em uma única instalação, em Mumbai, Índia, durante os últimos
37 anos. A instalação emprega 120 pessoas e opera em três turnos, sete dias por semana. A ins-
talação produz peróxido de hidrogênio, que é utilizado pelas indústrias têxtil, de papel e química.

Os principais processos consistem no seguinte:

 a) hidrogenação;

 b) oxidação;

 c) extração;

 d) destilação;

 e) utilidades (por exemplo, resfriador de água, instrumentos de ar etc.).

No primeiro passo, a solução de trabalho é hidrogenada. Ela é então oxidada com ar. O peróxido de
hidrogênio produzido no oxidante é em seguida extraído com água deionizada. Ele é então destilado
para produzir diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio.

B.3 Fontes de energia


As fontes de energia de XYZ Peróxido Ltda. são de eletricidade importada da rede e gás natural
canalizado.

O gás natural é usado tanto como combustível como matéria-prima.

B.4 Identificação do uso de energia


 a) Elétrica: a análise preliminar do uso e consumo de energia é baseada em dados do motor, fator
de carga e estimativa de horas de operação (ver Tabela B.1).

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Tabela B.1 – Uso e consumo de energia elétrica

Uso de N° de Placa de Horas de Consumo % estimado


energia unidades identificação operação anual de consumo
de carga total estimada * elétrico
MW MWh anual
Compressores
de ar de 4 1,64 8400 12915 56
processo
Bomba de
água de 2 0,52 8400 3084 13,38
refrigeração
Compressores 1 0,075 8400 612 2,66
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de ar de
instrumentos 2 0,090 8400 420 1,82

Outro Detalhes não fornecidos


Total 100
* A eficiência do motor e o percentual do fator de carga são utilizados para calcular os dados desta coluna,
de acordo com a IEC 60034-1.

 b) Térmica: a análise preliminar do uso e consumo de energia é baseada em equilíbrio térmico,
eficiência das caldeiras e horas de operação (ver Tabela B.2).

Tabela B.2 – Uso e consumo de vapor

Uso de N° de Placa de Eficiência Carga Horas de Anual %


energia unidades identificação do sistema t/hora operação estimado estimada de
de carga (caldeira) t/ano consumo
horária anual de
vapor
Destilação 1 4,21 0,92 4,58 8 400 38 525 73,72
Preaquecedor
1 0,95 0,92 1,03 8 400 8 664 16,58
de vapor
Unidade SR 6 0,45 0,92 0,50 8 400 4 190 8,02
Outro Detalhes não fornecidos
Total 100

B.5 Consumo de energia atual e passado


As tabelas típicas que mostram os dados de consumo de energia do passado e atuais não são
apresentadas neste anexo por razões de brevidade. A análise foi realizada baseada em dados sobre
o consumo de energia passado e atual. Para fins deste exemplo, a energia elétrica foi determinada
como foco e os compressores de ar do processo foram identificados como um USE potencial.

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B.6 Identificação do USE


B.6.1 Geral
A análise da variável relevante foi conduzida tanto no nível de instalação como no nível dos compres­
sores de ar de processo. Em cada caso, a variável relevante é a produção.

B.6.2 Análise da instalação


A relação entre o consumo de energia elétrica (kWh) e variável relevante, produção (t), foi realizada por
meio de análise de regressão linear utilizando os dados mensais durante três anos para a instalação
e para o potencial USE dos compressores de ar de processo.
A Figura B.1 mostra a relação entre o consumo de energia elétrica e a variável relevante da produção
para a instalação. Como demonstrado pelo modelo de regressão, a carga de base é bastante pequena
(ou seja, 76 745 kWh).
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3 000 000
Consumo de energia elétrica (KWh)

2 500 000

2 000 000

1 500 000 y = 335,44x + 176 745

1 000 000

500 000

0
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000

Produção em t

Figura B.1 – Consumo de energia elétrica da instalação versus produção

B.6.3 Análise de USE potencial


A Figura B.2 mostra a relação entre o consumo de energia elétrica (kWh) e a produção (t) para o
potencial USE, compressor de ar de processo. O resultado da regressão é mostrado na figura B1 para
um compressor.
1 400 000
Consumo de energia elétrica (KWh)

1 200 000

1 000 000

800 000
y = 163,35x + 41 318
600 000

400 000

200 000

0
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000
Produção em t

Figura B.2 – Eletricidade do compressor de ar do processo versus produção

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B.6.4 USE

Os USE são determinados por meio de análise de Pareto do consumo de energia passado e do
presente para o período de 36 meses, ou seja, abril de 2010 a março de 2013. Os dois primeiros usos
de energia foram selecionados como USE (representando mais de 50% do consumo total de energia
elétrica – cumprindo os critérios de significância). Veja a Tabela B.3.

Tabela B.3 – USE

Consumo % total do
Variáveis
de energia consumo
relevantes
USE elétrica anual de Funcionário
consideradas
energia
kWh para USE
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elétrica
Compressores Operador de turno
de ar de 35 678 946 46,60% Supervisor de turno
processo
Gerente da planta
Bombas Engenheiro sênior de
Produção (t)
de água de 10 254 454 13,40% manutenção
resfriamento
Técnicos de manutenção
Outros usos
40% Fornecedor de equipamentos
de energia
originais para manutenção
Consumo e serviços
76 553 919 100%
elétrico total Chefe de engenharia elétrica

B.6.5 Uso e consumo de energia futura

Por meio da regressão linear do consumo de energia como uma função da produção, a qual é a única
variável relevante considerada, para cada uma das fontes de energia, o consumo futuro foi projetado.
A relação do consumo de energia elétrica e de produção mostrada na Tabela B.3 para a instalação é
reproduzida conforme a seguir:

y = 335,44x + 176745

onde

x é a produção (t);

y é o consumo de energia elétrica para o USE do compressor de ar de processo (kWh).

A produção baseada em um plano de produção mensal foi utilizada para calcular o consumo elétrico
estimado como mostra a Tabela B.4

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Tabela B.4 – Consumo elétrico da instalação previsto para 2014 – 2015

Consumo previsto
Produção
Mês Número de dias de energia elétrica
t
kWh
Abril 2014 30 7200 2 591 941
Maio 2014 31 7500 2 692 575
Junho 2014 30 7110 2 561 751
(...)
Março 2015 17 3920 1 491 685
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Total 84 000 30 298 230

A relação de consumo de energia eléctrica e de produção mostrada na cláusula B.6 para o USE
de compressor de ar de processo, foi reproduzido como se segue:

y = 163,35x + 41 318

onde

x é a produção (t);

y é o consumo de energia elétrica para o USE compressor de ar de processo.

Produção com base no plano de produção mensal foi utilizada para calcular o consumo estimado
de energia elétrica para o USE como mostrado na Tabela B.5.

Tabela B.5 – Consumo previsto de eletricidade do compressor de ar de processo


para 2014 – 2015

Consumo de eletricidade previsto


Número de Produção
Mês do compressor de ar de processo
dias t
kWh
Abril 2014 30 7200 1 217 425
Maio 2014 31 7500 1 266 429
Junho 2014 30 7110 1 202 723
(...)
Março 2015 17 3920 681 643
Total 84 000 14 217 061

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B.7 Oportunidades
Com o objetivo de priorizar as oportunidades de melhoria de desempenho energético, a organização
definiu três critérios como mostra a Tabela B.6. Para cada oportunidade, o custo de implementação,
previsão de economia de custo de energia e de dados simples do retorno de investimento
foram coletados e são mostrados na Tabela B.7, com a classificação dos resultados mostrados
na Tabela B.8.

Tabela B.6 – Classificação dos critérios de oportunidade

Critério de Classificação
oportunidade 1 2 3 4
Redução esperada
de custos de energia Menos que $ 1 000 $1 000 a $1 999 $2 000 a $10 000 Mais que $ 10 000
por ano
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Custo de
implementação por Mais que $10 000 $2 000 a $9 999 $ 1 000 a $1 999 Menos que $1 000
ano
Retorno simples
Mais que 36 13 a 36 6 a 12 Menos que 6
(meses)

Em geral, as organizações usam critérios financeiros para fins de seleção inicial de oportunidades
durante o processo de revisão energética. Uma vez que as oportunidades tenham sido priorizadas,
uma análise mais detalhada de benefícios é tipicamente conduzida. Essa análise poderia abordar
outras informações, como a economia de energia, benefícios não energéticos ou outros critérios
organizacionais.
Tabela B.7 – Registro de oportunidades
Economia Retorno do
Economia Custo de
anual de investimento
n° Sr Fonte de energia anual implementação
energia em
US$ US$
kWh meses
Substituição das antigas
bombas de água de
1 resfriamento 401/A e 401/B 56 280 9 000 34 300 45,73
por novas bombas LLC
eficientes
Desbaste do rotor da antiga
bomba CW 401/C para ajuste
2 168 840 27 020 200 0,09
no cabeçote das bombas
P401/A e P401/B
Substituição do antigo
instrumento de refrigeração
de ar do motor da bomba
3 de alimentação de água 8 148 1 200 1 600 16,00
404/B por uma nova bomba
energeticamente mais
eficiente
NOTA Por razões de brevidade, não são fornecidos maiores detalhes.

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Tabela B.8 – Classificação das oportunidades


Previsão
anual de Retorno do
Descrição da Custo de Classificação
n° Sr economia investimento
oportunidade implementação (x)
no custo de simples
energia
Substituição das
antigas bombas CW
1 3 1 1 3
401/A por uma nova
bomba LLC eficiente
Desbaste do rotor da
antiga bomba CW
2 401/C para ajuste no 4 4 4 64
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cabeçote das bombas


P401/A e P401/B
Substituição do
antigo instrumento
de refrigeração de ar
do motor da bomba
3 de alimentação de 2 3 2 12
água 404/B por
uma nova bomba
energeticamente mais
eficiente

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Anexo C
(informativo)

Exemplo de um plano de ação

Tabela C.1 – Plano de ação para gestão de energia

Número do
2013-01
projeto/Referência
USE relacionado
Ar comprimido
(conforme aplicável)
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Plano de ação Redução de vazamento e pressão do ar comprimido


Objetivo Melhorar o desempenho energético do sistema de ar comprimido
Meta Reduzir o consumo de energia em 200 000 kWh até o fim do ano fiscal
Origem da ação Resultados de revisões energéticas, Registros de oportunidades, Sugestões
da equipe, Outros, se outros – Descrever.
Motivo da ação O diagnóstico energético da planta revelou vazamentos excessivos na
tubulação do compressor.
Economia estimada de
9 000 € por ano / 90 000 kWh por ano
energia
Custo estimado 2 000 €
Resumo das tarefas Estágio Descrição da tarefa
Estágio 1 Realizar uma vistoria de teste de vazamento
Estágio 2 Etiquetar e reparar os vazamentos
Ajuste dos controles do compressor quando necessário,
Estágio 3
verificar o fornecimento no lado da operação.
Estudar a viabilidade de reduzir a pressão de 700 kPa para
Estágio 4
600 kPa. Testar e monitorar a redução de pressão
Implementar a redução de pressão, alterando as
Estágio 5 configurações no compressor, e monitoramento dos controles
do compressor para quaisquer ajustes necessários.
Monitorar o desempenho energético e verificar as economias
Estágio 6
de energia.
IDE Consumo de energia por volume de ar de saída kWh / m3 mês
NOTA Medido pelo medidor de energia (kWh), medidor de vazão (m3/h)
normalizados utilizando temperatura e pressão padrões (25 °C e 101,3 kPa)
e medidor de horas (h)
Linha de base energética xxx kWh / m3 / mês
Meta energética yyy kWh / m3 / mês

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Plano de medição e Analisar os dados de monitoramento e medição do IDE para o ar comprimido,


verificação usando análise de regressão de kWh dos compressores de ar, a produção
sendo a variável independente.
Comentários A redução de vazamento real tem sido maior do que o esperado
Data de
Tarefa Período Responsável conclusão Resultado (referência)
da tarefa
Janeiro Janeiro
Estágio 1 D. Smith Relatório AC LTD
2013 2013
Janeiro Janeiro
Estágio 2 P. Cheng Relatório de vazamento AV 01
2013 2013
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Fevereiro Fevereiro
Estágio 3 B. O’Sullivan Controle operacional – Compressor 02
2013 2013
Março
Estágio 4 L. Lee Março 2013 Relatório de redução de pressão LN 313
2013
Agosto Em
Estágio 5 J. Jones Banco de dados de energia AC
2013 andamento
Dezembro Em
Estágio 6 L. Brown Relatório de monitoramento
2013 andamento

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Anexo D
(informativo)

Desenvolvimento de planos de medição

A Tabela D.1 apresenta a formatação típica para um plano de medições, a Tabela D.2 aborda o
planejamento dos recursos de medição, a Tabela D.3 mostra os parâmetros operacionais críticos.
As Tabelas D.2 e D.3 são utilizadas tipicamente para o desenvolvimento do plano de medição. Esses
exemplos foram colhidos para fins deste Anexo e não se intenciona usá-los como modelo.

Tabela D.1 – Plano de medição exemplo 1


O que é Por Como é Qual a Que Quem é o O que é Qual é um Que ações
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medido que é medido frequência valores responsável registrado desvio são tomadas
medido da medida são significativo para o desvio
esperados significativo.
Para os fins deste exemplo, nenhum detalhe foi fornecido.

Tabela D.2 – Recursos de medição


Instrumento
Variáveis Medidores e Instrumentação necessário Opções preferidas
USE IDE
relevantes dados instalada para de medições
medição
Sistema Consumo Fluxo de ar —— Medidor de Medidor de Medidor de ——Verificar o fluxo no
de ar de energia/ comprimido eletricidade eletricidade fluxo local
comprimido volume de ar ——Medição contínua
gerado —— Medidor de não é rentável para
(kWh/m3/dia) fluxo de ar medidores de fluxo
comprimido
——Reavaliar em três
meses ou considerar
a pressão como
indicador
Vapor Comparação Atividades —— Medidor de Medidor de Nenhum —— Medidor de
do uso atual e de produção combustível combustível combustível
esperado e GD —— Fontes de —— Considerar
Consumo de dados: atualização
combustível da dados de para medição
caldeira com produção e automatizada para
a produção e dados de GD o orçamento do
graus-dia (GD). próximo ciclo
Aquecimento Consumo GD e —— Medidor de Medidor de gás, Ocupação Obter relatórios da
da edificação de energia ocupação calor GD via web segurança
normalizado —— Fontes de para melhores
pelo grau de dados: registros de ocupação
aquecimento
HDD e ocupação
diário e
ocupação
(GJ/dia)

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Tabela D.3 – Parâmetros críticos de operação


Quem
Valor ou Designação
Frequência precisa ser
ponto de Limite Limite do
USE Parâmetro Unidade de informado
ajuste superior inferior instrumento
calibração destes
normal de medição
valores?
Total de
Sistema
sólidos PPM 3500 3800 3400 TDS001 3 meses Operadores
de vapor
dissolvidos
Sistema Exaustão de
% O2 3 3,5 2 Portátil 123 6 meses Operadores
de vapor oxigênio
Temperatura
Sistema Não Não
no duto de °C 300 TT124 12 meses Operadores
de vapor aplicável aplicável
exaustão
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Elevação da
Refrigeração °C 25 ± 10 35 15 T12 e T16 12 meses Operadores
temperatura
Temperatura
de
Não
Refrigeração aproximação °C 5 6 T12 12 meses Operadores
aplicável
do
condensador
Temperatura
de
Não
Refrigeração aproximação °C 5 6 T12 12 meses Operadores
aplicável
do
evaporador

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Anexo E
(informativo)

Relação entre os conceitos chave

E.1 Relação entre objetivos, metas, planos de ação, controle operacional,


monitoramento e medição
Depois que uma organização estabelece um objetivo e meta relacionada, depara-se com requisitos
associados na ABNT NBR ISO 50001. É critério da organização se esta irá estabelecer objetivos e
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metas para usos energéticos que não são considerados significativos. Estes requisitos associados
são mostrados na Tabela E.1 e inclui o plano de ação relacionado, IDE, controle operacional
e monitoramento e medição.

Os exemplos fornecidos destinam-se a ajudar o usuário a compreender as relações entre estes


requisitos.

Tabela E.1 – Relação entre a energia, objetivos, metas e requisitos associados


Tarefas dos planos de Controle Medição e
Objetivo Meta IDE
ação relacionados Operacional monitoramento
Reduzir o Reduzir o Instalar controlador Consumo de energia Especificação Medição mensal
consumo de consumo para otimizado para o sistema de aquecimento do para instalar do consumo de
aquecimento de partida do sistema de edifício normalizado controlador
energia para energia
do edifício aquecimento. para graus-dia de de partida
aquecimento combustível para
A em pelo aquecimento (GD) otimizado.
em edifícios. menos 7% aquecimento
Atualizar a isolação da e GD mensais.
durante o ano distribuição de aquecimento.
Especificação
em curso até
para instalar
2008. Acompanhamento
Instalar cortinas de tiras de cortinas de tira
regular das
PVC no compartimento de de PVC.
temperaturas nos
carga.
espaços.
Procedimento de
Janelas, claraboias atualização de
distribuição de O monitoramento
e portas vedadas periódico do
isolamento de
(Draught-proof). tempo do sistema
aquecimento
de aquecimento
Assegurar que os e
Procedimento
termostatos estão ajustados ajustes de
para
corretamente. controle.
verificar ajustes
de termostato,
Assegurar que emissores de condições dos
calor estão desobstruídos. emissores de
calor, janelas e
Aumentar a sensibilização. portas.

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Tabela E.1 (continuação)

Tarefas dos planos de Controle Medição e


Objetivo Meta IDE
ação relacionados Operacional monitoramento
Reduzir uso Reduzir em 5% do Substituir os bicos das Uso de Especificação Monitoramento
de água nível atual de uso mangueiras por modelos água quente para o ajuste de quinzenal da
quente de água quente em mais eficientes. kWh/m3 novos bicos. utilização de
kWh/m3 dentro de processado água quente para
1 ano limpeza.
Assegurar que resíduos Instrução de
sólidos no chão sejam trabalho para
varridos em vez de lavados Monitoramento
limpeza do chão.
com jato de água. regular da
temperatura
Procedimento
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Assegurar que os da água.


para a detecção,
vazamentos sejam
detectados e reparados. elaboração de
relatórios de Controles locais
junto aos
conserto de
Aumentar a sensibilização. operadores.
vazamentos.

Instrução básica
sobre a limpeza
correta do piso.
Redução do Redução em 20% Instalação de sistema de Litros por Especificação de Litros semanais
consumo do consumo de monitoramento de energia. motorista / requisitos para por motorista /
de diesel diesel na frota tonelada * renovação da 100 km (médio).
associado de transporte frota.
Programa de sensibilização km médio
com o rodoviário
dos motoristas. (normalizado) Métrica de
transporte
Política para desempenho total
rodoviário
funcionamento para os motoristas
Implantar treinamento para Tempo
em tempo ocioso. da frota total.
uma condução econômica ocioso em
incluindo reciclagem anual. funcionamento
(horas) Requisitos para
treinamento de
Desenvolver controle reciclagem anual.
operacional de medição
para tempo inativo/tempo
de espera.

Estudo de viabilidade de
combustível renovável com
opções de mistura.

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E.2 Relação entre USE, objetivos, metas, treinamento, controle operacional,


aquisição, IDE, monitoramento e medição e calibração
Quando um uso de energia está determinado a ser um USE, aplicam-se requisitos adicionais da
ABNT NBR ISO 50001. Estes requisitos incluem a consideração de USE na definição de objetivos
e metas, assegurando a competência e treinamento, controles operacionais, aquisição, IDE,
monitoramento e medição e calibração. A adequação das relações entre esses requisitos ajuda
a garantir uma gestão eficaz dos USE.

Tabela E.2 – Exemplo de relações entre os USE e os requisitos associados


USE Existe Pessoas Controles Aquisição Exemplos de Medição e Calibração
objetivo envolvidas operacionais IDE monitoramento
e metas (para
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para este competência


USE e
(sim/não) treinamento)
Sistemas de Sim Técnicos de Especificação Declaração do Consumo Demanda por Medidor do
ar comprimi- manutenção e de critérios vendedor de que absoluto energia elétrica compressor
do incluindo supervisores para operação o desempenho de energia (kW) e consumo (kW).
os compres- Pessoal de do sistema de será considerado (energia de de energia
sores de ar produção ar comprimido. para todo o entrada). (kWh).
Medidores
que utiliza ar sistema de ar
de fluxo.
comprimido. comprimido
Manual de Relação Leitura da
comprado.
procedimentos específica da pressão na
Manômetros
Compradores. de operação energia do unidade
de pressão
– incluindo sistema de distribuidora.
na unidade
estratégias de Desenvolvimento fornecimento
Prestadores controle do distribuidora
de especificações de ar Leitura do fluxo e em pontos
de serviço compressor. de compra para comprimido na unidade críticos de
responsáveis 3
otimizar o uso de (kWh / m ) distribuidora uso.
pela
Manual de energia. baseado em (ideal).
assistência
procedimento modelos
aos
(normalizados
equipamentos de Desenvolver Nível de saída
manutenção. por variáveis
metodologia relevantes da produção.
para avaliação isto é:
Sistema de
da performance produção, Pressão em
gerenciamento condições
energética pontos críticos de
de climáticas
ou o uso final.
manutenção etc.).
preventiva tempo de vida
(SGMP). esperado do Temperatura
USE. a montante e
a jusante de
secadores de ar,
quando aplicável.

Pressão do ponto
de orvalho.

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Tabela E.2 (continuação)


USE Existe Pessoas Controles Aquisição Exemplos Medição e Calibração
objetivo envolvidas operacionais de IDE monitoramento
e metas (para
para competência
este e
USE treinamento)
Sistemas Sim Operadores de Especificação Declaração Consumo Entrada de Medidor
de vapor, caldeira para critérios do vendedor absoluto combustível de fluxo de
incluindo de operação de que o de energia combustível
caldeiras para o sistema desempenho (entrada de Razão ar/combustível
Técnicos e
de vapor. energético combustível). (variável relevante)
supervisores de Analisador
será
manutenção de gás
considerado Análise de gás
Manual de Eficiência de combustível
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para todo combustível (sistemas


operação fornecimento
Técnicos o sistema de controle de O2
de caldeiras (IDE) vapor
de serviços de vapor – O2 trim system Medidor
incluindo fornecido /
contratados comprado. – para grande de fluxo de
operações de entrada de
variabilidade da fonte água de
queimadores combustível.
de combustível) alimentação
Compradores (controle ar/ Desenvolver
combustível). especificação
(IDE) Fluxo da descarga de
de compras Medidor de
Prestadores de taxa de fundo.
para otimizar fluxo
serviços fluxo de
o uso de
responsáveis Manual de combustível/ Condutividade da
energia.
taxa ótima descarga de fundo. Sensores de
pela manutenção
de fluxo de temperatura
manutenção de de caldeiras.
Desenvolver combustível. Qualidade e
equipamento temperatura do
metodologia Medidor de
condensado condutividade
para Comparação
Sistema de avaliação (benchmark)
gestão de Retorno do
Operadores do (calor ideal
manutenção condensado –
de caldeiras desempenho necessário/
preventiva volume temperatura,
licenciados, energético calor real
(SGMP). qualidade
quando entregue).
ou o
necessário
tempo de vida Fluxo de água de
esperado do Modelo alimentação
USE. básico
(consumo Temperaturas da
de energia distribuição de vapor
normalizado e na superfície da
por variáveis caldeira
relevantes,
isto é, Condições do vapor
produção, (entalpia
condições do vapor/entalpia
climáticas desejada para o
etc) processo).

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Tabela E.2 (continuação)


USE Existe Pessoas Controles Aquisição Exemplos de Medição e Calibração
objetivo envolvidas operacionais IDE monitoramento
e metas (para
para competência e
este treinamento)
USE
Forno Não Operadores de Critérios de Declaração Taxa de fluxo Fluxo de entrada Medidor
forno processo de do vendedor de entrada de de combustível de fluxo de
aquecimento de que o combustível/ entrada
por desempenho taxa de
Supervisores Medidor do
especificação energético fluxo de
e técnicos de consumo de
de produto. será combustível
manutenção energia elétrica Análise
considerado ótima
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para todas as do gás


Critérios de combustível
Compradores compras de Razão ar/
operação de Calor
forno. combustível
forno disponível/
(variável Sensores de
Prestadores calor
relevante) temperatura
de serviço Desenvolver disponível
Manual de
responsáveis especificação ótimo
procedimentos
por serviços no de compras Análise do gás Medidores
de manutenção
equipamento para otimizar combustível de consumo
Para
o uso de (sistemas de para energia
aplicações de
Sistema de energia controle de O2 – elétrica
secagem:
gestão de O2 trim system
manutenção conteúdo – para grande
Desenvolver de umidade
preventiva variabilidade
(SGMP) metodologia depois do da fonte de
para avaliação aquecimento/ combustível)
da conteúdo de
performance umidade
Temperatura
energética antes do da superfície
ou o aquecimento do sistema de

tempo de vida com base na aquecimento de


esperado do análise de processo.
USE peso

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

[2]  ABNT NBR ISO 14001, Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

[3]  ABNT NBR ISO 50002:2014, Diagnósticos energéticos – Requisitos com orientação para uso

[4]  ABNT NBR ISO 50006, Sistemas de gestão de energia – Medição do desempenho energético
utilizando linhas de base energética (LBE) e indicadores de desempenho energético (IDE) –
Princípios gerais e orientações
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[5]  ISO 11011, Compressed air – Energy efficiency – Assessment

[6]  ISO 50003, Energy management systems – Requirements for bodies providing audit and
certification of energy management systems

[7]  ISO 50015, Energy management systems – Measurement and verification of energy performance
of organizations – General principles and guidance

[8]  IEC 60034-1, Rotating electrical machines – Part 1 Rating and performance

[9]  ISO/ASME 14414, Pump system energy assessment

[10]  OHSAS 18001, Occupational health and safety management

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