Tecelagem Vol.3
Tecelagem Vol.3
Tecelagem Vol.3
TECELAGEM
VOLUME 3
SÉRIE TÊXTIL
TECELAGEM
VOLUME 3
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
S491t
Tabela 1 - Códigos de resíduos não perigosos ................................................................................................... 329
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Tecelagem volume 3 / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Centro de
Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Brasília : SENAI/DN, 2016.
v.3 : il. (Série Têxtil).
CDU: 677.024
_____________________________________________________________________________
SENAI Sede
VOLUME 1
3.4.3 Reps................................................................................................................................................52
3.5 Derivados de Sarja.......................................................................................................................................54
3.5.1 Sarja quebrada............................................................................................................................56
3.5.2 Sarja entrelaçada........................................................................................................................56
3.5.3 Sarja interrompida.....................................................................................................................56
3.5.4 Batávia............................................................................................................................................58
3.5.5 Sarja diagonal..............................................................................................................................59
3.5.6 Reps diagonal..............................................................................................................................62
3.6 Derivados do Cetim.....................................................................................................................................63
3.6.1 Cetinado simples (ou granité)...............................................................................................64
3.6.2 Cetinado sobre fundo ampliado sem ligamento...........................................................65
3.6.3 Cetinado sobre fundo ampliado com ligamento...........................................................66
3.6.4 Adamascado................................................................................................................................67
3.7 Derivados diversos.......................................................................................................................................68
3.7.1 Gaufré ou ninho de abelha.....................................................................................................68
3.7.2 Mock-leno ou falso leno..........................................................................................................69
3.8 Jacquard...........................................................................................................................................................70
3.9 Padrão de cores em tecidos planos.......................................................................................................70
3.10 Softwares específicos...............................................................................................................................72
VOLUME 2
6.2.1 Desenroladores negativos................................................................................................... 239
Referências......................................................................................................................................................................... 131 6.2.2 Desenroladores positivos..................................................................................................... 239
6.2.3 Desenroladores mecânicos e eletrônicos...................................................................... 240
Minicurrículo da Autora................................................................................................................................................ 141 6.3 Abertura da cala......................................................................................................................................... 240
6.3.1 Mecanismos formadores de cala....................................................................................... 241
Índice................................................................................................................................................................................... 143
6.4 Inserção da trama...................................................................................................................................... 253
5 Preparação à Tecelagem............................................................................................................................................ 163 6.5 Classificação dos teares........................................................................................................................... 254
5.1 Iniciando a produção na tecelagem................................................................................................... 164 6.5.1 Tear de lançadeira................................................................................................................... 256
5.1.1 Enrolamento............................................................................................................................. 165 6.5.2 Tear de projétil......................................................................................................................... 257
5.2 Urdimento.................................................................................................................................................... 168 6.5.3 Tear de pinças........................................................................................................................... 260
5.2.1 Urdimento contínuo (ou direto)........................................................................................ 172 6.5.4 Tear jato de ar........................................................................................................................... 264
5.2.2 Urdimento seccional (ou indireto).................................................................................... 176 6.5.5 Tear jato de água..................................................................................................................... 265
5.2.3 Comparação entre urdimento contínuo e seccional................................................. 183 6.5.6 Teares de múltiplas calas...................................................................................................... 266
6.6 Batida do pente (ou remate)................................................................................................................. 266
VOLUME 2
VOLUME 3
6.8.5 Tempereiro................................................................................................................................ 274
6.8.6 Sistema de parada do urdume (ou guarda-urdume)................................................. 276 Minicurrículo dos Autores............................................................................................................................................ 365
6.8.7 Sistema de parada da trama (ou garfo para-tramas)................................................. 277
Índice................................................................................................................................................................................... 367
6.9Classificação de qualidade ..................................................................................................................... 279
6.10 Principais defeitos em tecelagem..................................................................................................... 281
6.10.1 Esgarçamento........................................................................................................................ 281
6.10.2 Quebra no padrão de cor.................................................................................................. 282
6.10.3 Fio partido (ou arrebentado)............................................................................................ 282
VOLUME 2
Referências......................................................................................................................................................................... 287
Índice................................................................................................................................................................................... 299
Assim como na fiação, o controle dos insumos para a tecelagem começa com os testes para
a matéria-prima. Essa ação está ligada aos índices de controle da produção, tais como a quali-
dade e os custos.
No início da produção, ou seja, na recepção dos fios, deve-se fazer a conferência dos lotes,
com o romaneio encaminhado pelo fornecedor.
Após a verificação dos parâmetros, é fundamental que eles sejam armazenados adequada-
mente em depósito, sem risco de danos aos fios e suas embalagens. Tal armazenagem pode
seguir um plano de condicionamento,com a seguinte possibilidade de realização:
TECELAGEM - VOLUME 3 7 TESTES PARA TECELAGEM PLANA
314 315
• em uma sala com condição climática controlada em termos de temperatura, umidade relativa e abso-
luta do ar, ou;
• por meio de equipamentos apropriados para condicionar os fios por vaporização.
FIQUE Em alguns casos, a sala de condicionamento pode utilizar água fria sem pressão.
Uma outra forma de condicionar os lotes acontece por meio de câmaras de umidifi-
ALERTA cação que trabalham com vapor de ar quente sob pressão.
Marcelo Banja
Os referenciais, para os ambientes de condicionamento e testes, devem seguir as
FIQUE normas técnicas da ABNT NBR ISO 139/2008: têxteis – atmosferas-padrão, para con-
dicionamento e ensaio. Para informações relativas ao condicionamento das amostras
ALERTA no ambiente laboratorial, consulta-se a norma técnica ASTM D1776-08: padrão para Figura 1 - Cones de fio sob a luz ultravioleta da cabine de luz no laboratório
condicionamento e ensaio têxteis.
As características físicas dos fios impactam diretamente no controle da produção na tecelagem. Por
isso, são aplicados diversos testes para aferir se os fios têm condições de atender aos processos de urdição,
O processo de condicionamento dos lotes de fios visa estabilizar a sua umidade em relação à condição
de engomagem e de tecimento.
climática da linha de processo. Assim, as fibras que compõem o fio é que vão determinar o tempo neces-
sário para desembalar as bobinas ou cones dos sacos plásticos, antes de ser processadas pelas máquinas. Um dos testes aplicados é o de irregularidade de massa (regularímetro). Este, avalia a distribuição da
massa de fibras no fio, pois essa distribuição pode causar efeitos visuais, tais como anéis ou barras, no te-
cido (plano ou malha), em função do fio ser apresentado mais grosso ou mais fino. Por isso, é importante
realizar os testes de titulação e de aparência do fio (seriplano), a fim de se detectar esses defeitos.
Para um controle contínuo das condições climáticas dos ambientes produtivos e labo-
SAIBA ratoriais, faz-se necessária a utilização de aparelhos, tais como o termo higrômetro e
MAIS o psicrômetro portátil. No site do INMETRO, você poderá encontrar a lista de laborató-
rios acreditados.
SAIBA Para mais informações sobre o teste de titulação de fios, consulte a ABNT NBR 13214/1994:
materiais têxteis – determinação do título de fios – método de ensaio e a ABNT NBR
MAIS 8427/2015: emprego do sistema tex para expressar títulos têxteis – procedimento.
Um dos testes realizados no lote de fios é o de tonalidade da cor. Trata-se de um teste, por meio do
qual, através da luz ultravioleta (UV)1, são analisados cones ou bobinas para verificar se há diferença de
tonalidade no fio. Geralmente, é realizado em uma cabine de luz ultravioleta (UV), instalada em local apro-
O Outro teste importante refere-se à pilosidade dos fios na tecelagem. Os fios de alta pilosidade impac-
priado, seguindo as recomendações dos seus fabricantes.
tam no efeito visual do tecido e comprometem a performance dos teares, principalmente, dos que formam
A avaliação da cor pode ser realizada no final do processo de fiação ou na recepção do lote de fios, pela pequena abertura de cala, tais como os teares que possuem inserção do fio de trama por jato de ar.
tecelagem. Porém, em algumas empresas também é comum fazer o teste de tonalidade de cor através de
A torção do fio, ou seja, o número de voltas que o fio possui em torno do seu próprio eixo por determi-
luz ultravioleta, no processo de urdição, passando a luz ultravioleta próxima aos fios na gaiola da urdideira.
nada unidade de comprimento, está diretamente relacionada à função do tipo do tecido produzido. E o
aparelho utilizado para determinar o número de torções, nos fios singelos e retorcidos, é denominado de
torcímetro (ou torciômetro).
As normas técnicas indicadas para cada método de ensaio laboratorial de torção são descritas a seguir:
a) Contagem direta: normalizada pela ISO 2061 – 2010: Textiles -- Determination of twist in yarns -- Di-
1 Equipamento utilizado na inspeção das bobinas/cones, sendo responsável pelo controle e teste de mistura de tonalidades. rect counting method (determinação da torção em fios – método de contagem direta).
TECELAGEM - VOLUME 3 7 TESTES PARA TECELAGEM PLANA
316 317
b) Destorção-retorção: normalizada pela ASTM D1422/D1422M – 2013: Standard Test Method for Twist 7.3 TESTES NA ENGOMADEIRA
in Single Spun Yarns by the Untwist-Retwist Method (teste padrão de torção de fios singelos pelo método).
As engomadeiras possuem a finalidade de reunir as camadas dos fios contidos nos rolos de urdume, tor-
c) Destorção-retorção/ Destorção-retorção com dupla contraprova: normalizada pela NFG 07 079 –
nando-os (ou “tornando esses fios”) mais resistentes e flexíveis, além de deixar a pilosidade contida ao longo
2011: Textiles - Testing Threads - Determining The Twisting Of Threads By Untwisting/Retwisting With A
do corpo de cada fio, por meio da goma. Assim, para contribuir com o processo de engomagem, alguns
Double Re-Test (Têxteis – determinação de torção dos fios pelo método de destorção-retorção com dupla
testes para o controle da qualidade são necessários. Esses testes são realizados quando determinamos:
contraprova).
Em relação à resistência e ao alongamento do fio, tais características são fundamentais para que o fio
consiga ser processado na urdição, na engomagem e no tecimento. Teste Descrição Instrumento
As normas técnicas indicadas para cada método de ensaio laboratorial, de resistência e de alongamento Concentração de sólidos ati- Relacionada ao número de fios por unidade de compri- Refratômetro
do fio, são descritas a seguir: vos na goma, em percentual mento e dos títulos dos fios que estão em processo.
Carga de goma aderida aos Define a relação entre a massa do corpo de prova, retira-
a) Resistência e alongamento do fio a rotura: é normalizada pela ISO 2062/2009: Textiles -- Yarns from
fios, em percentual do da amostra da camada de fios com a goma seca e da
packages -- Determination of single-end breaking force and elongation at break using constant rate of ex-
camada dos fios crus, que equivale a 100%. O teste para
tension (CRE) tester (têxteis – fios de embalagens – determinação da força de rotura de ponta única e alon-
determinar a quantidade de goma contida nos fios, após
gamento, usando o teste da taxa constante de extensão (CRE)) e pela ASTM D2256 – 2010/2015: Thread
passar pela caixa de goma em função da massa de fios,
and Yarn Tensile Strength Test (teste padrão para propriedades de tração de fios, pelo método da cadeia
pode ser calculado por meio do pick-up de goma.
simples). Viscosidade da goma Define o tempo marcado do escoamento da goma, por Viscosímetro, pelo método do copo Zahn
b) Determinação da carga de rotura do fio em meadas (longo termo): normalizada pela norma ASTM um cronômetro e em segundos. As orientações sobre
D1578 – 1993/2011: Standard Test Method for Breaking Strength of Yarn in Skein Form (teste padrão para este procedimento, em geral, são recomendadas pelos
resistência a rotura do fio em meadas).. fornecedores dos componentes e auxiliares químicos de
formulação da goma, dos fabricantes das engomadeiras
e acessórios.
Dureza dos rolos de fios en- Trata-se de um teste em que se observa o grau da rela- Durômetro-
7.2 TESTE NA URDIDEIRA
gomados (rolos de teares), ção entre a dureza do rolo e a tensão aplicada nos fios.
O acompanhamento da umidade, nos fios que compõem os rolos de urdume, em conjunto com a con- Assim, dada pela relação em que, quanto maior a dureza
dição climática ambiental, é importante para as urdideiras, pois processam um grande número de fios em do rolo, maior a tensão aplicada nos fios. Assim, dada
alta velocidade. Isso exige dos fios um alto desempenho, o qual está diretamente relacionado aos valores pela relação em que, quanto maior a dureza do rolo,
de variação das suas propriedades físicas, tais como resistência e à rotura. maior a tensão aplicada nos fios, é possível reduzir as
suas características de alongamento à rotura e aumentar
Além deste cuidado, é necessário ter o controle sobre as tensões em que os fios são enrolados, neste
o número de ruptura nos fios.
processo, a fim de não impactar nos índices de rupturas dos fios e na dureza do rolo de urdume. Para os
testes de tensão e de dureza, é necessário ter instrumentos como o tensiômetro, para fios individuais ou
de camadas de fios, e o durômetro, para materiais têxteis.
As composições das gomas estão em função dos tipos de fibras que compõem os
FIQUE fios, das características do tipo de fiação que produziu os fios, das propriedades físi-
cas dos fios (tais como título, diâmetro e torção), do comportamento dos fios engo-
ALERTA mados nos processos de tecelagem e desengomagem, de produtos menos poluen-
SAIBA O tensiômetro é um instrumento que permite determinar os valores de tensão; e o durô- tes e da relação custo-benefício, entre outros fatores.
MAIS metro é um instrumento que permite determinar a dureza superficial do rolo de fios.
TECELAGEM - VOLUME 3 7 TESTES PARA TECELAGEM PLANA
318 319
7.4 A INSPEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DEFEITOS EM TECIDOS PLANOS Existem dois métodos de inspeção e classificação de defeitos, nos tecidos planos. Um pode ser reali-
zado por pessoas treinadas (visão humana) e, outro, por sistemas de rastreabilidade computadorizados
Dentre os principais controles de qualidade, na tecelagem plana, destacam-se o acompanhamento da (visão eletrônica), que possuem memorizados os defeitos e os seus índices de qualificação e classificação.
formação da superfície e a finalização do tecido no tear, ambos realizados no setor de inspeção e de clas-
O método é padronizado pela norma técnica da ABNT NBR 13484/2004: tecidos planos – método de
sificação.
classificação baseado na inspeção por pontuação de defeitos, utilizada com a ABNT NBR 13378/2006: teci-
É muito importante, para a produção, que a detecção do defeito e de sua causa seja realizada em menor dos planos – defeitos – terminologia.
tempo possível, para evitar que o planejamento e o controle da produção sejam impactados negativamen-
A fim de que você possa se aprofundar neste tema, listamos, a seguir, algumas das normas técnicas, que
te. A inspeção e a classificação dos tecidos podem ocorrer em todos os rolos de tecido ou em rolos escolhi-
podem ser aplicadas em testes para uma tecelagem plana:
dos por amostragem. Isso vai depender do plano de avaliação do controle de qualidade de cada empresa.
Testes Norma
Para a coleta de amostras de tecidos, recomenda-se o uso das seguintes normas da ABNT: 1 Determinação da gramatura de tecidos e a sua densidade su- ABNT NBR 10591/2008: materiais têxteis – determinação da
SAIBA NBR 5429/1998 e NBR 5430/1989 (para planos de amostragem e procedimentos na inspe- perficial: avalia a quantidade de massa em gramas por metro gramatura de superfícies têxteis ou equivalente.
MAIS ção por variáveis), NBR 5426/1989 e NBR 5427/1989 (para planos de amostragem e proce-
dimentos na inspeção por atributos). quadrado (g/m2) e a sua uniformidade ao longo da superfície ASTM D3776M – 09a (2013): teste padrão para a massa por
do tecido. (a) unidade de área (peso) de tecido ou equivalente.
O processo de inspeção, no tecido pronto, é também conhecido como revisão, sendo realizado com
o apoio de uma revisadeira. Nesta fase, além de observar se há defeitos na superfície do tecido, o revisor
2 Determinação da espessura de tecidos: avalia a distância entre ISO 5084/1996: têxteis – determinação da espessura dos
afere a largura deste e a sua metragem.
as superfícies superior e inferior do material têxtil e sua unifor- tecidos e produtos têxteis ou equivalente.
midade, ao longo da superfície do tecido, mensurada sob uma
pressão específica.
3 Determinação do número de fios em tecido planos (densidade ABNT NBR 10588/2015: tecidos planos – determinação da
em tecidos planos): avalia o número de fios de urdume e de densidade de fios ou equivalente.
fios de trama (batidas) por unidade de comprimento, com o
tecido sob tensão zero e livre de dobras e rugas. Normalmente,
é expressa em fios por unidade de comprimento, fios/centíme-
tro ou fios/polegada.
4 Indicação da armação dos tecidos planos: avalia a base da ABNT NBR 12996/1993: materiais têxteis – determinação dos
armação do tecido, que é o menor número de fios de urdume ligamentos fundamentais de tecidos planos – método de
e de trama necessário para formar o padrão de uma armação, ensaio ou equivalente.
o desenho para a cartela, o plano de remeteção, o passamen- ABNT NBR 12546/1991: materiais têxteis – ligamentos funda-
to dos fios de urdume no pente e o plano de cores para os mentais de tecidos planos – terminologia ou equivalente.
tecidos planos.
5 Estimação do título (densidade linear) e da torção dos fios ABNT NBR 13216/1994: materiais têxteis – determinação do
Marcelo Banja
retirados do tecido, utilizando pequenos corpos de prova de título de fios em amostras de comprimento reduzido, que foi
amostras de comprimento reduzido: avalia corpos de prova baseada na norma técnica ASTM D1059-01 teste padrão para
Figura 2 - Revisadeira
de cada sentido (trama e urdume), utilizando o aparelho de o número fios com comprimento reduzidos – amostras de
laboratório denominado de torcímetro, para obter os compri- comprimento ou equivalente.
mentos dos corpos de prova livres de ondulações provocadas ISO 7211-5:2010: têxteis – tecidos planos – construção – mé-
SAIBA Para realizar as medições da largura e do comprimento dos tecidos, siga as normas da pelo processo de tecimento (alongamento de tecimento), e a todos de análise – parte 5: determinação da densidade linear
MAIS ABNT NBR 12005/1992 e ABNT NBR 10589/2006, e a norma internacional ASTM D 3774-96 .
balança com escala apropriada. (b) do fio removido do tecido ou equivalente.
TECELAGEM - VOLUME 3 7 TESTES PARA TECELAGEM PLANA
320 321
6 Estimação da torção dos fios retirados do tecido (c) ASTM D1422/D1422M – 13: teste padrão para torção dos fios 13 Determinação da resistência do tecido à abrasão: avalia a resis- ASTM D3885-07a (reapproved 2011): teste padrão para
singelos pelo método de destorção retorção ou equivalente. tência à abrasão dos tecidos planos, por dois métodos de teste, resistência à abrasão de tecidos têxteis (método de flexão e
7 O controle e o teste relativos à determinação do comprimento ISO 7211-3:2010: têxteis – tecidos planos – construção – sendo um o método de flexão e abrasão, e, o outro, o método abrasão) ou equivalente.
de ondulação (alongamento) de tecimento dos fios retirados método de análise – parte 3: determinação do crimp do fio do diafragma inflado (d). ASTM D3886-99 (reapproved 2011): teste padrão para resis-
dos tecidos, utilizando o aparelho de laboratório denominado do tecido ou equivalente. tência à abrasão de tecidos têxteis (método do diafragma
de Crimp Tester. inflado) ou equivalente.
8 Determinação da resistência do tecido plano ao rasgo: avalia a ASTM D1424 – 09: teste padrão para força de rasgo dos
força média necessária para prolongar um rasgo, previamente tecidos por queda – aparelho de pêndulo (Elmendorf) ou 14 Determinação da resistência do tecido à abrasão, pelo método ASTM D4966-12: teste padrão de resistência à abrasão de
iniciado no corpo de prova de cada sentido (urdume e trama), equivalente.WW Martindale. tecido têxteis (método Martindale) ou equivalente.
num testador Elmendorf, que funciona à base de queda de 15 Determinação da resistência do tecido ao pilling e à modifica- B.S. 5811:1986: teste padrão para a determinação da resis-
pêndulo. ção da aparência do tecido: avalia a resistência do tecido à for- tência ao pilling e à mudança de aparência dos tecidos ou
9 Resistência ao rasgamento de tecidos planos, pelo método da ASTM D2261 – 11: teste padrão para força de rasgo de mação de pilling e à modificação da aparência das superfícies equivalente.
língua (tira), utilizando um dinamômetro do tipo CRE (constant tecidos através do método da língua (tira) utilizando um do tecido. (e) ASTM D3511-10: teste padrão para resistência ao pilling e ou-
rate of extension). dinamômetro do tipo CRE (constant rate of extension) ou tras mudanças de superfície relacionados aos tecidos têxteis:
equivalente. teste da escova ou equivalente.
10 Determinação da recuperação do tecido plano à formação de AATCC Test Method 66-2014: recuperação rugas de tecidos: ASTM D4970-10: teste padrão para resistência ao pilling e
dobras: avalia a capacidade do tecido de se recuperar, após ângulo de recuperação ou equivalente. de outras mudanças de superfície relacionados aos tecidos
deformações como rugas ou pregas (resiliência), no sentido BS NE 22313 – 1992: tecidos têxteis – determinação da têxteis: método Martindale ou equivalente.
dos fios de urdume e trama, utilizando o aparelho de labora- recuperação de rugas de uma amostra horizontalmente
tório denominado de recuperador (Wrinkle recovery tester), dobrada através da medição do ângulo de recuperação ou 16 Determinação do arqueamento e desvio da trama: avalia o ABNT NBR 13995/1997: materiais têxteis – determinação do
que é um disco transferidor graduado em 180 graus e seus equivalente. arqueamento e desvio do fio de trama, no tecido plano, isto é, desvio de trama em tecidos planos ou equivalente.
acessórios. ISO 2313:1972: têxteis – determinação da recuperação, a o quanto o fio de trama se desvia em relação à perpendiculari- ASTM D3882 – 08 (reapproved 2012): teste padrão para
partir de um espécime de vinco dobrado horizontalmente, dade entre trama e urdume. arqueamento e desvio do fio em tecidos planos ou de malha
através da medição do ângulo de recuperação ou equiva- ou equivalente.
lente.
17 Determinação do esgarçamento de fios em tecidos planos, ABNT NBR 9925/2009: tecido plano – determinação do
11 Determinação da recuperação do tecido plano ao amarrota- AATCC Test Method 128 – 2013: recuperação do amarrota- usando uma costura padrão: avalia o deslizamento dos fios esgarçamento em uma costura padrão ou equivalente.
mento pelo método visual: por meio do aparelho de laborató- mento de tecidos: método aparência ou equivalente. de trama sobre os fios de urdume ou vice-versa, usando uma ASTM D1683-11: teste padrão para a falha da costura de
rio Wrinkle tester, simula-se um amarrotamento semelhante costura padrão. (f) tecidos de vestuário ou equivalente.
àquele que ocorre com o uso do artigo (tecido), podendo-se
avaliar, antecipadamente, o comportamento e o desempenho 18 Determinação da permeabilidade do tecido ao ar: avalia a ABNT NBR 13384/1995: determinação da tesistência ao es-
futuro das matérias-primas utilizadas em confecções. vasão de um fluxo de ar, que atravessa as faces do tecido touro e do alongamento ao estouro – método do diafragma
12 Determinação da resistência do tecido plano à tração e ao ABNT NBR 14727: materiais têxteis – determinação da em teste. Quanto maior for o valor da vazão do fluxo de ar, ou equivalente.
alongamento: avalia a resistência à tração e o alongamento resistência à tração ao e alongamento, pelo ensaio Grab ou menor ´será a permeabilidade do tecido. Em geral, esse teste é ASTM D737-04: teste padrão para a determinação da perme-
dos tecidos planos, nos sentidos dos fios de urdume e de equivalente. realizado em tecidos com especificações exclusivas de perme- abilidade ao ar dos tecidos ou equivalente.
trama, que é a carga máxima (força) necessária para fazer com ASTM D5035 – 06: teste padrão de tração e alongamento dos abilização ou filtragem, tais como tecidos para confecção de
que um corpo de prova se alongue até se romper. Esse teste é tecidos têxteis (método de tira) ou equivalente. paraquedas, guarda chuvas e velas de barcos.
realizado em dinamômetros de laboratórios apropriados.
TECELAGEM - VOLUME 3 7 TESTES PARA TECELAGEM PLANA
322 323
19 Determinação da resistência ao estouro: cobre a determinação ABNT NBR 13384/1995: determinação da resistência ao es-
da resistência ao estouro, por pressão hidráulica ou pneumáti- touro e do alongamento ao estouro – método do diafragma
ca, nos tecidos planos. ou equivalente.
ASTM D3786 – 13: teste padrão de resistência ao estouro do
tecido – método do diafragma ou equivalente.
20 Determinação da resistência ao puxamento dos fios da super- ASTM D3939/D3939M – 13: teste padrão de resistência ao
fície dos tecidos planos. (g) puxamento dos fios ou equivalente.
21 Determinação da flamabilidade do tecido: avalia o poder de ISO 15025:2000: vestuário de proteção – proteção contra o
resistência do tecido ao fogo repentino. (h) calor e a chama – teste para a propagação de chama limitada
ou equivalente.
BS EN 1103:2005: têxteis – tecidos para vestuário – proce-
dimento detalhado para determinar o comportamento ao
fogo ou equivalente.
RECAPITULANDO
Neste capítulo, vimos a importância e a aplicação dos controles e testes na tecelagem plana. Estu-
damos os controles e testes básicos com foco em atingir bons índices de produção e de qualidade,
além de reduzir os custos. Com essas informações, o técnico têxtil poderá gerenciar a qualidade
do processo de tecimento, que se inicia na seleção dos lotes de fios para compra (matéria-prima),
além de passar pelo consumo, atendendo aos requisitos da maquinaria dos produtos, bem como
dos clientes internos e externos.
Gestão de Resíduos
Sólidos na Tecelagem
Numa indústria têxtil, a área de tecelagem plana pode gerar uma grande quantidade de
resíduos sólidos. Dependendo do tipo de fibra utilizada nos fios empregados para a fabricação
do tecido, passando pelo tipo de equipamento e de tecnologia utilizados, até os processos de
controle de qualidade dos produtos gerados no setor, tudo isso pode influenciar na geração,
maior ou menor, de diferentes resíduos industriais.
Muitos desses resíduos poderão ser gerados de acordo com a origem dos fios e de sua qua-
lidade em termos de torção, tração e resistência. Quanto mais resistentes forem os fios empre-
gados, melhor será a qualidade dos produtos obtidos e menor a formação de resíduos. Outros
tipos de resíduos podem surgir ao longo das diversas etapas de processamento do tecido pla-
no, como as aparas de início e fim dos teares ou as aparas de ourelas.
Alguns resíduos podem ser gerados na etapa de engomagem dos fios de urdume de algo-
dão, outros durante a remeteção. Ainda existem resíduos externos não processuais, como os
materiais oriundos de embalagens plásticas ou de papelão e tubos plásticos de PVC. Há aqueles
que são gerados ao longo dos processos por desgaste dos materiais e equipamentos emprega-
dos, como suportes de fios quebrados, espulas, quadros e liços danificados.
Mais uma vez, surge um dos problemas de ordem ambiental mais comuns na indústria têx-
til: o que fazer com os resíduos gerados nas várias etapas dessa área? É nesse momento que o
técnico têxtil, além de todo o conhecimento específico na sua área, deve demonstrar sua capa-
cidade de solucionar as questões relacionadas aos impactos ambientais. Essa é uma excelente
oportunidade que o técnico têxtil tem de explorar conhecimentos paralelos àqueles obtidos
ao longo de seu aprendizado têxtil, especificamente voltados para a área ambiental. Nesse mo-
mento ele poderá explorar conteúdos como:
a) Aplicar normas e legislação ambiental e de segurança do trabalho focadas na redução
desses impactos ambientais;
b) Identificar os principais aspectos do processo de tecelagem plana que impactam no meio
ambiente;
c) Identificar possíveis fornecedores de matérias-primas, insumos, máquinas, equipamen-
tos, instrumentos e softwares da área de tecelagem, que possibilitem reduzir os impactos
ambientais dos resíduos gerados.
TECELAGEM - VOLUME 3 8 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA TECELAGEM
326 327
Neste capítulo são apresentados conceitos sobre os diferentes tipos de resíduos existentes, a importân- No início da década de 1990, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou,
cia do reconhecimento de sua origem, sua classificação segundo as normas ambientais e suas possibilida- no Diário Oficial da União (DOU), o Anexo III da Portaria nº 55, de 14 de fevereiro de 1990, a Norma de
des de destinação e reaproveitamento. Identidade, Qualidade, Embalagem e Apresentação dos Subprodutos e Resíduos de Valor Econômico do
Algodão. Esse documento definiu os parâmetros de atuação do técnico têxtil, no que diz respeito às ques-
tões relativas ao meio ambiente. O objetivo da norma descrita nessa portaria é definir as características de
8.1 A QUESTÃO DOS RESÍDUOS identificação, qualidade, embalagem e apresentação dos subprodutos e resíduos de valor econômico do
algodão, resultantes do processamento do algodão, inclusive da tecelagem. Alguns termos usados nesse
Se os tecidos produzidos forem fabricados, por exemplo, com fios de fibras naturais 100% algodão, aumen- documento, relativos à tecelagem, estão descritos no quadro a seguir:
ta consideravelmente a possibilidade de formação de fibrilas19 ou pequeníssimas fibras curtas muito finas e
leves. Logicamente, essas partículas muito finas serão formadas pela movimentação das máquinas e pelo
atrito dos fios ao longo das peças desses equipamentos, ou seja, quanto melhor a tecnologia aplicada na fabri- TERMO SIGNIFICADO
cação dos tecidos, menor a produção dessas partículas, pois maior será a eficiência dos sistemas e processos. Resíduos de tecelagem Retalhos de tecidos ou mistura com restos de fios.
Porém, se os fios utilizados nos processos contiverem fibras sintéticas, como poliéster ou poliamida, a Trapos desfiados Restos de tecidos resultantes das operações industriais.
probabilidade de formar particulados aéreos na forma de fibrilas é praticamente nula. Logo, não haverá Varredura Resíduos resultantes do processo de tecelagem.
formação desse tipo de resíduo ao longo do processo de tecelagem. Outros resíduos poderão ocorrer, como Quadro 1 - Terminologia utilizada para resíduos de algodão na tecelagem
Fonte: Adaptado de Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (1990)
manchas de óleo utilizadas na lubrificação dos passadores. Existe ainda a possibilidade de os processos de
tecelagem trabalharem com fios fabricados com misturas de fibras naturais e sintéticas. Nesses casos, a pos-
sibilidade de formar fibrilas dependerá dos percentuais de cada tipo de fibra na composição do fio.
8.3 COMO ESTES RESÍDUOS SÃO CLASSIFICADOS?
Na área de tecelagem plana a questão dos resíduos gerados pelos processos de fabricação de tecidos
está diretamente ligada aos diferentes tipos de materiais empregados nos processos e às tecnologias dos Sabendo que grande parte dos resíduos gerados nessa etapa do processo fabril têxtil são as aparas
equipamentos utilizados – nesse caso, os teares. De uma maneira geral, para a maioria dos teares, o grande de ourelas de tecidos fabricados com fibras de algodão, podemos classificá-los segundo sua origem, ba-
objetivo é alcançar o máximo aproveitamento dos fios de trama e urdume. Entretanto, devido às carac- seados na norma da ABNT NBR 10004/2004: resíduos sólidos – classificação. Conforme essa norma, esses
terísticas dos próprios teares e do processo de fabricação, tanto as bordas frontais (início e fim do tecido) resíduos serão classificados como resíduos não perigosos e não inertes (classe II-A), por serem de origem
quanto as bordas laterais – as ourelas (na largura do tecido) – devem ser cortadas ao longo do processo natural e sofrerem alguma biodegradação.
de obtenção. Isso acaba gerando materiais têxteis residuais, as aparas das ourelas, que podem variar de A classificação de qualquer resíduo sólido depende do reconhecimento da atividade que o gerou, sua
acordo com o tipo de fibra, a tecnologia de inserção da trama, a organização dos fios de urdume e a própria composição, principais características e a verificação de seus principais constituintes nas listas disponíveis
armação têxtil prevista no processo de fabricação. na própria norma. A segregação dos resíduos no local em que são gerados, assim como a identificação de
sua fonte geradora, auxilia significativamente nessa classificação. Sua composição e características estão
diretamente relacionadas com as matériasprimas e as atividades que lhe deram origem.
8.2 O QUE SÃO ESTES RESÍDUOS? Essa classificação emprega um fluxograma que separa os resíduos em dois grupos principais: resíduos
perigosos e resíduos não perigosos. Os resíduos não perigosos ainda podem ser subdivididos em duas
Os resíduos gerados numa tecelagem plana são, basicamente, formados por materiais fibrosos. Se con-
categorias: resíduos inertes e resíduos não inertes. Os resíduos classificados como perigosos são identi-
siderarmos uma tecelagem que fabrique tecidos planos 100% de algodão, podemos concluir que tantos
ficados como resíduos classe I, enquanto os resíduos não perigosos são denominados de resíduos classe
os fios de trama quanto os fios de urdume utilizados são fabricados exclusivamente com fibras de algo-
II. Os resíduos não perigosos e não inertes são subclassificados como resíduos classe II-A; os inertes são
dão. Sendo essas fibras de origem natural, compostas basicamente por estruturas de celulose, os resíduos
identificados como classe II-B.
gerados durante os processos de fabricação dos tecidos também serão compostos majoritariamente por
materiais com essas mesmas características.
Resíduo
As lâmpadas fluorescentes quebradas ou gastas, assim como outros materiais resi-
duais encontrados na área de tecelagem, apesar de não fazerem parte do processo
CURIOSI industrial, são inerentes à infraestrutura necessária para o desenvolvimento das
atividades na área da fábrica. Dessa forma, as lâmpadas fluorescentes podem ser
Não DADES consideradas materiais residuais tóxicos devido à presença de metais pesados como
O resíduo tem origem o mercúrio (Hg) finamente divididos, empregados na geração da fluorescência que
conhecida? ilumina os ambientes.
Sim
Sim Os resíduos considerados não perigosos podem ser definidos como não inertes (classe IIA), ou seja, não
Consta nos anexos
A ou B? se enquadram em nenhuma das outras duas classificações (perigosos, classe I ou inertes, classe II-B), apre-
sentando características como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Os resídu-
Não os não perigosos definidos como inertes (classe II-B) são aqueles que, quando devidamente amostrados,
conforme a norma ABNT NBR 10007, e colocados em contato com água destilada ou deionizada20, à tem-
Tem características peratura ambiente (norma ABNT NBR 10006), não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados
de: inflamabilidade, Sim Resíduo perigoso
corrosividade, reatividade, toxidade classe I
em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Nesse caso, não são considerados as-
ou patogenicidade? pectos como cor, turbidez, dureza e sabor na água.
Na tabela abaixo encontram-se alguns resíduos dessa classe. Destacam-se os resíduos de papel e pa-
Não
pelão (A006) presentes na área de tecelagem nas embalagens de materiais e nos suportes de rolos de
Resíduo não perigoso tecidos; resíduos de plástico polimerizado (A007), também empregado em embalagens de materiais e
classe II acessórios dos equipamentos disponíveis na área de tecelagem; e, evidentemente, resíduos de materiais
têxteis (A010), gerados pelos processos desenvolvidos no setor.
duo for manuseado de forma inadequada. Tais resíduos também podem apresentar outras características, A099 Outros resíduos
como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Os resíduos perigosos Tabela 1 - Códigos de resíduos não perigosos
Fonte: Adaptado de ABNT NBR 10004, anexo H
também constam de listagens específicas, denominadas de Anexos A e B, disponíveis na própria norma
ABNT NBR 10004.
20 Processos de purificação da água comum potável, onde há a remoção de sais minerais ou íons solubilizados, respectivamente.
TECELAGEM - VOLUME 3 8 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA TECELAGEM
330 331
Os resíduos gerados na área de tecelagem com fios de algodão podem ser classificados segundo a nor- Essa análise do fluxograma pode ser realizada para todos os diferentes tipos de resíduos que surgem ao
ma ABNT NBR 10004, observando as informações necessárias descritas anteriormente. Em geral, essa clas- longo do processo na tecelagem. Entretanto, assim como se pode observar com retalhos de tecidos, outros
sificação abrangeria a maior parte dos resíduos identificados nessa área como resíduos não perigosos. Tais materiais residuais, como embalagens plásticas ou de papel e papelão, podem ser considerados resíduos
resíduos seriam gerados nas diferentes etapas do processamento de tecidos, desde a urdição21, passando não perigosos, classificados como verificado na tabela 1, no anexo H da ABNT NBR 10004. Nesse caso, os
pela engomagem dos fios de urdume, até o produto final, o próprio tecido plano enrolado sobre suportes tecidos são codificados como A010 (resíduo de materiais têxteis), as embalagens plásticas como A007 (re-
tubulares metálicos, plásticos ou de papelão rígido. síduos de plástico polimerizado) e as embalagens de papel e papelão como A006.
Cada etapa pode gerar diferentes tipos de materiais residuais, mas basicamente todas apresentam re- Como já estudado, durante o processo de tecelagem podem ser obtidos dois produtos distintos: o
talhos, fios soltos ou fibrilas, exceto a etapa de engomagem. Especificamente nessa etapa surge um mate- tecido plano e o tecido de malha. As principais diferenças observadas estão relacionadas à estrutura e às
rial residual que pode ser reaproveitado no próprio processo algumas vezes, até que perca suas caracterís- geometrias específicas de cada produto, que se devem aos distintos processos produtivos, o que justifica a
ticas físico-químicas reológicas22 e seja descartado como resíduo pastoso ou semissólido. elevada resistência dos tecidos planos. A etapa de preparação da tecelagem ocorre antes de os fios serem
processados no tear, passando por uma série de operações de preparação constituídas principalmente
Como a origem das aparas de ourelas de tecido de algodão é conhecida, ou seja, são retalhos gerados
pelos processos de urdição e engomagem. Dessa forma, o rolo de urdume pode ser posicionado na parte
ao longo do processo de tecelagem nos teares, é possível classificá-las de acordo com a norma da ABNT,
posterior dos teares ou levado para o processo seguinte de preparação, a engomagem. A etapa de engo-
empregando o fluxograma descrito. Acompanhando a norma é possível seguir as etapas do fluxograma
magem é um processo contínuo, cujo objetivo é o de engomar o fio de urdume, ou seja, torná-lo mais re-
enquanto se responde às perguntas e se seguem as indicações.
sistente com a adição de goma sob aquecimento (FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MINAS GERAIS, 2014).
Início: Resíduo (retalhos de aparas de ourelas de tecido plano 100% algodão). ENTRADAS PROCESSO SAÍDAS
Tatiana Daou
plano
As características descritas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e patogenicidade também
são codificadas na norma, respectivamente por D001, D002, D003 e D004. A toxicidade é codificada na
norma no anexo F, de D005 a D052. 4 - Esquema de preparação à tecelagem
Figura 35
O anexo G contém os padrões para o ensaio de solubilização descrito na norma ABNT NBR 10006 e Fonte: Adaptado de Federação das Indústrias de Minas Gerais (2014)
apresenta diversos parâmetros (substâncias químicas, metais, fármacos, inseticidas, etc.) e seus respec-
tivos limites máximos verificados nos extratos da análise (em mg/L).
Após classificar as aparas de ourelas como resíduos não inertes, pode-se pensar em algumas possi-
21 Sistema de fios paralelos, individuais, de mesmo comprimento e mesma tensão, posicionados longitudinalmente, sendo esse
sistema enrolado num eixo, conhecido como rolo de urdume. bilidades de destinação desses resíduos, considerando que eles serão gerados num processo industrial
22 Características do material relativas a fluidez e viscosidade, conforme sua composição química.
TECELAGEM - VOLUME 3 8 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA TECELAGEM
332 333
dentro de uma grande empresa têxtil e que, apesar da proposta de renovação das máquinas na área de densidade (PEBD), cujas características de transparência, obtenção de filmes impermeáveis e razoável re-
tecelagem, ainda serão produzidos em grande quantidade. Se o volume gerado mensal for pequeno, po- sistência são adequadas para a referida aplicação.
de-se destiná-los para um processo de reaproveitamento na forma de um novo produto, sem alterar as
É importante ressaltar que, para o processo de reciclagem desses materiais oriundos das áreas de tece-
características físicas ou químicas dos materiais. Nesse sentido, as aparas poderiam ser agregadas (costura-
lagem, é fundamental que eles possam ser segregados a partir de um processo de coleta seletiva. Isso pode
das) e transformadas em estopas rústicas para utilização em limpeza de máquinas e equipamentos, pátios,
ocorrer na própria empresa, com a separação dos principais tipos de materiais residuais gerados (plásticos,
veículos sujos com óleo, graxa, materiais gordurosos, etc., dentro da própria empresa. Após esse tipo de
papéis, etc.) ou pode ocorrer na empresa recicladora, que deverá separar os diferentes tipos de plásticos
reutilização, a estopa deverá ser descartada como resíduo industrial contaminado com a substância remo-
conforme os tipos de polímeros, normalmente identificados nas embalagens por números de 1 a 7 ou por
vida, de forma adequada em aterros industriais ou sistemas de incineração.
letras. Caso o material não disponha dessas informações, deve-se verifica-las com o fornecedor, que deverá
informar o tipo de polímero utilizado na fabricação daquele material plástico.
1 2 3
PET PEAD PVC
4 5 6
PEBD PP PS
7
Outros
Davi Leon
6. Poliestireno
Istock/Gollykim
7. Outros
Figura 6
37 - Simbologia para resíduos plásticos
Fonte: Adaptado de Tavares e Affonso (2015)
Figura 536 - Resíduos da tecelagem plana para reutilização
No caso de esses processos gerarem um grande volume de resíduos de aparas dos teares, pode-se 8.5 LOGÍSTICA REVERSA DOS RESÍDUOS
pensar na opção de destinar esses resíduos para um processo de reciclagem. Dessa vez, os resíduos não
seriam mais aproveitados na própria empresa, mas sim numa outra atividade, já que seriam transformadas Com a premente necessidade em regulamentar a questão dos resíduos sólidos no país foi instituída
físico ou quimicamente, de forma a sofrerem modificações estruturais. Esses resíduos seriam triturados, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, cujo
esgarçados, desfiados e reduzidos a pequenos retalhos ou fios ou até mesmo a fibras. Eles poderiam sofrer objetivo principal era facilitar o gerenciamento dos resíduos sólidos em todos os segmentos da sociedade
processos químicos de limpeza e ser transformados em estopas para aplicações diversas, como limpeza de brasileira. Essa lei aponta os avanços no gerenciamento dos resíduos sólidos e tem o intuito de traçar ações
máquinas e equipamentos, utensílios diversos, móveis, superfícies metálicas, etc. estratégicas que viabilizem processos capazes de agregar valor aos resíduos, aumentando a competitivi-
dade dos setores produtivos. Conforme os parâmetros definidos pela lei, valorizam-se tecnologias que
Os demais resíduos que são gerados nessa etapa, como o plástico de embalagens, papel e papelão de fortalecem o uso adequado de novas alternativas para a indústria e a distinção dos resíduos sólidos como
embalagens e resíduos de varreduras, em geral também são descartados como resíduo comum e coleta- materiais reutilizáveis e recicláveis.
dos pelos órgãos públicos para os aterros sanitários. O material plástico de embalagens pode ser reciclado,
desde que se consiga identificar o tipo de material polimérico utilizado na sua obtenção. Essas embalagens Segundo a PNRS, todos os resíduos gerados por atividades industriais, assim como bens materiais durá-
plásticas, em geral, são fabricadas com polímeros de polietileno de alta densidade (PEAD) ou de baixa veis que porventura sejam descartados como resíduos sólidos, devem ser devidamente destinados pelos
TECELAGEM - VOLUME 3 8 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA TECELAGEM
334 335
seus geradores ou retornados aos seus fabricantes (logística reversa). Dessa forma, é importante lembrar Por mês são desfibrados aproximadamente 1.100.000 kg de resíduos têxteis. Para tanto, a empresa
que toda empresa têxtil deve estar ciente e consciente de sua responsabilidade com o meio ambiente e possui um galpão de coleta no bairro do Brás, na capital paulista, um dos principais polos de con-
estabelecer corretamente os procedimentos que permitam a destinação dos resíduos gerados ao longo de fecção de jeans do país, além de comprar retalhos de cidades do interior de São Paulo e de polos de
seu processo produtivo. confecção do sul de Minas Gerais. Seus produtos são destinados principalmente ao setor automobi-
lístico, que utiliza o desfibrado para a fabricação de mantas de isolamento acústico. Originalmente,
Segundo a norma NBR ABNT 10004, a classificação dos resíduos sólidos engloba a identificação da ativi-
essas mantas de isolamento acústico empregavam materiais sintéticos novos, geralmente poliméri-
dade que lhes deu origem, suas características e principais constituintes e a comparação desses constituin-
cos, espumas ou borrachas, que se degradavam rapidamente com as altas temperaturas do motor,
tes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente já seja conhecido.
além de ser facilmente inflamáveis. A substituição pelo material desfibrado têxtil, além de garantir
Ainda conforme essa norma, a separação dos resíduos no momento da sua geração e a identificação de
uma destinação adequada aos resíduos, retirando-os de aterros ou lixões, ainda aumenta seu ciclo
sua origem é fundamental para sua classificação, em que a descrição de matérias-primas e insumos e do
de vida, estendendo sua utilização em outras áreas produtivas.
processo no qual o resíduo foi gerado devem ser claramente descritos. A identificação de seus constituin-
tes que servirão na caracterização do resíduo deve estar em conformidade com as matérias-primas, os
insumos e o processo que lhe deu origem.
Segundo Pinheiro (2015 apud LACERDA, 2002), “o foco de atuação da Logística Reversa (LR) envolve
a reintrodução dos produtos ou materiais à cadeia de valor por meio do ciclo produtivo ou de negócios”.
Há um crescimento na visibilidade da ferramenta de LR pelo mercado, devido ao aumento das questões RECAPITULANDO
ambientais, à possibilidade de redução de custos e ao aumento das pressões legais.
A PNRS define a logística reversa como um instrumento para a valorização dos resíduos, de forma que os
Neste capítulo, observamos as características dos principais resíduos gerados no processo de fabri-
materiais como os resíduos têxteis sejam reaproveitados e tenham seu ciclo de vida otimizado (BRASIL, 2010).
cação de tecidos planos, a partir de fios constituídos de fibras de origem natural, como algodão, ou
Assim, ações que valorizem as aparas e sobras de tecidos são importantes para atender a essa legisla- fibras de origem sintética, como poliéster. Verificamos os diferentes tipos de resíduos que podem
ção. Entretanto, para que ocorra a valorização dos resíduos é necessário que as empresas controlem seus ser gerados em cada etapa do processo produtivo na tecelagem, ou seja, urdimento, engomagem
resíduos (PINHEIRO, 2015). e tecimento. De cada etapa especificamente, foram destacados os resíduos mais significativos,
Conforme a PNRS em Brasil (2010), a LR preconiza que haja uma maior valorização de produtos de pós-ven- passíveis de sofrer algum processo de reaproveitamento: reciclagem ou reutilização.
da ou pós-consumo, além dos resíduos industriais gerados durante o processo de fabricação. Alguns desses Além disso, estudamos a possibilidade de aplicação da legislação vigente, que trata do reaprovei-
resíduos podem receber um tratamento e ser reaproveitados dentro do próprio processo industrial, enquanto tamento desses resíduos têxteis dentro do conceito da LR, descrita pela recente PNRS, ainda em
outros seriam comercializados, trocados ou doados para ser utilizados nos processos de outras indústrias e, só processo de implantação na maioria das empresas brasileiras, inclusive as de tecelagem.
então, aquilo que não puder ser reaproveitado seria destinado aos aterros.
CASOS E RELATOS
Reciclando fibras
Como exemplo positivo de destinação correta de resíduos têxteis, pode-se destacar a iniciativa da
empresa JF Fibras, situada na cidade de Suzano e considerada uma das empresas com maior capa-
cidade para beneficiar resíduos têxteis no estado de São Paulo, sendo sua principal matéria-prima
o denim, tecido utilizado na fabricação do jeans, e em menor escala resíduos de malha e tecidos de
composição sintética.
Higiene, saúde e Segurança do
Trabalho na Tecelagem
As normas de higiene e segurança do trabalho estão presentes no cotidiano da indústria têxtil, e é por Em qualquer indústria, inclusive na têxtil, em função de características próprias de algumas ocupações
meio dessas normas e da Cipa, legalmente instituída pelo MTE, que as indústrias conseguem construir, ou do ambiente em que o trabalhador exerce sua função, existe o risco de acidentes e de exposição do
manter e assegurar um ambiente de trabalho adequado para cada função ocupacional. corpo humano a fatores físicos, biológicos, ergonômicos ou químicos que podem causar danos à saúde e
à integridade física do trabalhador.
Historicamente, os estudos voltados para o bem-estar dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho
evitaram que uma boa parte da população mundial ficasse doente ou mutilada em função da falta de A sinalização é muito utilizada nas indústrias têxteis como recurso para comunicar, por meio de sinais,
ações preventivas. A adoção de medidas baseadas nessas pesquisas trouxe para as empresas elementos determinadas situações que devem ser entendidas por todos os trabalhadores, isto é, pessoas em seu am-
que garantem uma boa produtividade paralela ao compromisso com qualidade de vida dos funcionários. biente de trabalho. O sistema de sinalização é composto por um conjunto de sinais e texto sobre um su-
porte ou pintura de superfícies e, portanto, se baseia em três fatores – a cor, o formato e o pictograma24 –,
Dessa forma, a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coleti-
explicados a seguir. Essa sinalização, como já observado, segue exigências determinadas pelas normas e
va (EPC) impactam diretamente no potencial de produção de cada profissional, sobretudo na indústria têxtil.
legislações específicas (EURISKO, 2008; PEIXOTO, 2013).
Adiante trataremos como esses equipamentos se aplicam na indústria têxtil, especificamente na tecelagem.
As cores dos sinais têm um significado próprio de acordo com a informação que pretendem transmitir.
23 Aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada profissão ou função, ou seja, está 24 Representações de objetos e conceitos traduzidos de forma gráfica e extremamente simplificada, mas sem perder o significa-
diretamente ligada à profissão do trabalhador. do essencial do que se está representando.
TECELAGEM - VOLUME 3 9 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA TECELAGEM
340 341
Salvamento/Emergência
Tatiana Daou
de salvamento e socorro.
menos 50% da superfície da placa).
148 x 148 mm
6,62 m
210 x 210 mm 594 x 594 mm
26,56 m Combate a incêndios
9,39 m
420 x 420 mm
Davi Leon
a) Forma retangular ou quadrada;
18,78 m Dar indicação sobre a localização
b) Pictograma branco ou amarelo sobre
Figura 738 - Sinalização de piso dos meios e equipamentos de
Fonte: Adaptado de Eurisko (2008) fundo vermelho (a cor vermelha deve cobrir
Tatiana Daou
combate a incêndios.
pelo menos 50% da superfície da placa).
Tatiana Daou
margem negra (a cor amarela deve cobrir
Tatiana Daou
Etiquetas
Proibição
a) Forma circular;
b) Pictograma sobre fundo branco: Fornece informações sobre os
a) Forma losangular ou quadrada a 45º;
Margem vermelha Proibir um comportamento ou produtos contidos num recipiente
b) Pictograma ou símbolo preto.
Tatiana Daou
Faixa vermelha = diagonal descendente da ação. ou embalagem.
Tatiana Daou
Tatiana Daou
fundo cor de laranja.
cor azul deve cobrir pelo menos 50% da ação. num processo.
Tatiana Daou
superfície da placa).
A sinalização por placas, que pode existir no ambiente fabril, bem como a sinalização de piso, necessária
para facilitar a circulação dos trabalhadores e equipamentos com empilhadeiras (PEIXOTO, 2013).
TECELAGEM - VOLUME 3 9 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA TECELAGEM
342 343
Proibição Obrigação
Emergência Incêndio
Quadro
Saída elétrico
SAÍDA DE
EMERGÊNCIA
Alarme
istockphoto/Jan Gottwald
Perigo Informação
Figura 40
9 - Protetor auricular
WC Recepção
Fonte: Super Epi (2016)
Para facilitar a organização dos dispositivos de proteção ao trabalhador, os riscos aos quais eles estão
Composto
sujeitos podem ser classificados conforme o fluxograma.
Físicos
Davi Leon
Ruídos, vibrações, temperaturas extremas, pressões anormais,
Figura 39
8 - Sinalização por placas
umidade, radiação ionizante (raios-X, alfa, gama), radiações
não ionizantes (radiação do sol), etc.
O impacto da exposição a fatores extremos ou que ultrapassam o limite suportado pelo corpo humano
pode causar doenças ou efeitos colaterais irreversíveis. Tais efeitos impactam diretamente no bem-estar do Químicos
Poeiras, fumos (fumo de solda), névoas (névoa de tinta),
trabalhador, ocasionando dores, perda de movimentos físicos, doenças respiratórias, perda da audição, etc. neblinas (aerossóis), gases, vapores, etc.
Em alguns casos, podem provocar doenças incuráveis e levar a óbito quando não tratadas com o devido
cuidado. Em uma tecelagem, por exemplo, o uso do protetor auricular é obrigatório, em função do barulho
excessivo que os teares fazem. Sem os protetores auriculares, os trabalhadores terão redução gradativa da Biológicos
sua capacidade auditiva até perderem completamente a audição, ou seja, até tornarem-se surdos. Microorganismos indesejáveis como bactérias, fungos,
protozoários, bacilos, vírus, etc.
Ergonômicos
Local de trabalho inadequado, levantamento de peso
excessivo, monotonia, repetitividade, posturas inadequadas,
estresse, etc.
Riscos de acidentes
Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada,
Tatiana Daou
eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção,
piso escorregadio, probabilidade de incêndios, etc.
Figura 10
41 - Classificação dos riscos em categorias
Fonte: Adaptado de Peixoto (2013)
TECELAGEM - VOLUME 3 9 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA TECELAGEM
344 345
O ambiente de produção industrial requer um grande espaço físico em que caibam todos os seus tra- construir procedimentos de conduta ou criar mecanismos de aviso e atenção para cada setor, que devem
balhadores, maquinários e equipamentos. A logística de entrada de matérias-primas e saída do produto informar para todos os funcionários a permissividade e o acesso, bem como a relação de riscos para pesso-
acabado e a locomoção desses produtos e pessoas dentro da linha de produção também contribuem para as, materiais, máquinas e equipamentos.
a necessidade de espaços amplos que permitam a fluidez dos processos industriais.
istockphoto/LifesizeImages
istockphoto/vladimyr
12 - Sinalizadores de segurança
Figura 43
11 - Organização do ambiente de produção industrial
Figura 42
Por fim, os estudos realizados sobre o ambiente fabril da empresa identificam os riscos potenciais de
Visando a reduzir os riscos de acidentes e a zelar pelo bem-estar dos trabalhadores em grandes espaços,
cada ambiente. A Cipa e um profissional da área de segurança do trabalho definem e planejam os EPI e
a Cipa precisar estar atenta ao cotidiano de cada setor e às funções desenvolvidas por cada empregado.
EPC necessários para cada ocupação profissional da empresa e, com o apoio das NR, criam e desenvolvem
Para atingir isso, é necessária uma interação direta com cada trabalhador para obter informações precisas
procedimentos com objetivo de otimizar o fluxo de produção e reduzir os riscos de acidentes em cada
e construir processos e métodos preventivos, cujo objetivo é eliminar os riscos de acidentes ou de saúde
ambiente de trabalho.
ocupacional.
Como em qualquer indústria, a tecelagem também conta com alguns controles, como o número de
acidentes em determinado período e os índices de afastamento por motivo de acidentes. Com esses con-
9.3 SEGURANÇA DO TRABALHO EM MÁQUINA E EQUIPAMENTOS (NR12)
troles e um contato direto com os responsáveis de cada setor por reuniões periódicas, são feitas análises e
estudos para o setor da tecelagem, como: Destacaremos nessa seção a Norma Regulamentadora nº12 que, descreve sobre a segurança do traba-
a) Criar um espaço para o condicionamento da matéria-prima ou dos rolos de urdume, sem que atra- lho em máquinas e equipamentos, em seu texto original:
palhem a rotina da fábrica ou gerem acidentes (por exemplo, criar um almoxarifado ou um armazém
específico para armazenar as matérias-primas); (...) define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para ga-
b) Desenvolver um plano de sinalização adequada para a segurança e a saúde para cada setor da tece- rantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos
lagem, incluindo cartazes de conscientização de higiene e saúde nos banheiros e áreas de convívio para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização
comum (por exemplo, vestiários, refeitórios, escritórios, linha de produção, etc.). de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômi-
Tal planejamento deve ter como objetivo a segurança e a saúde do trabalhador, para prevenir qualquer
cas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais (BRASIL, 2016).
tipo de ação que possa prejudicar o colaborador no desempenho de sua função. Além disso, é preciso
TECELAGEM - VOLUME 3 9 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA TECELAGEM
346 347
Para melhor compreensão, dividiremos em três pontos a aplicação da NR12 no contexto da tecelagem: 9.3.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
fases de risco, organização do espaço e limpeza. Estas serão melhores explicadas no decorrer deste material.
A NR12 também aborda os cuidados para um espaço próprio para o trânsito de pessoas e objetos ina-
nimados, como matérias-primas, produtos acabados, equipamentos e ferramentas para manutenção e
prevenção.
9.3.1 FASES DE RISCO
A criação e o desenvolvimento de mapas com arranjos físicos das instalações do ambiente fabril, com
Por meio da NR12 é possível traçar planos de ações e mapear riscos existentes ao utilizar máquinas e sinalizações para saídas de emergência, espaço necessário para cada máquina e alocação de matériaspri-
equipamentos. Os cuidados sobre a segurança de trabalho e as máquinas e equipamentos existentes no mas e produtos acabados, sinalização e demais equipamentos de proteção coletiva, como extintores, são
ambiente fabril abrangem algumas fases de utilização, sendo elas: necessários para reduzir os riscos de acidentes na linha de produção.
Transporte: por exemplo, o transporte dos fios em suas embalagens que não podem sofrer danos nem
causar acidentes em seu translado. Por isso, é necessário criar vias de acesso para tal fim, levando em conta
as dimensões físicas da máquina que fará o transporte e a sua capacidade de transporte, além de marca-
ções no piso com intuito de facilitar esse transporte. Também se deve levar em conta a logística, ou seja,
não construir o local de armazenamento dos fios longe do setor que irá consumir (das urdideiras). Enfim, é
necessário construir um mapa do caminho e do acesso que os fios poderão percorrer na linha de produção.
Montagem: por exemplo, ao receber um tear pode-se isolar o espaço onde será montado, utilizando
Davi Leon
sinalizações com fitas e cartazes.
13 - Organização do espaço fabril
Figura 44
Instalação: por exemplo, a instalação de uma nova urdideira requer sinalizações com placas, alertando Fonte: SENAI/CETIQT (2016)
a instalação de um novo equipamento, bem como a instalação de rede elétrica para que ela funcione.
Ajuste: ao realizar o plano de manutenção das engomadeiras, podem-se utilizar placas de sinalização
com aviso de máquina parada ou máquina em manutenção. 9.3.3 LIMPEZA
Operação: para apoiar os operadores é importante ter sinalizações de conscientização de uso de EPI e A NR12 trata da importância de manter os locais de trabalho limpos e adota a perspectiva de que pre-
sinalização para ocorrência de energia estática e esmagamento das mãos pelos carretéis de urdume, entre venção também deve abranger as áreas de saúde e higiene na fábrica, por exemplo tendo planos de ma-
outros. nutenção preventiva dos sistemas de circulação do ar, como a limpeza e a renovação dos filtros e a limpeza
Limpeza: além do treinamento da equipe da limpeza, é necessária sinalização que indique os perigos periódica de máquinas e equipamentos (teares, urdideiras, engomadeiras, rolos de urdume e mecanismos
de cada local como placas de piso molhado e material corrosivo, entre outros. de parada de máquinas). Além disso, é necessário ter ações de prevenção e de conscientização dos cola-
boradores, como ter lavatórios adequados para cada setor, organização, armazenamento, distribuição de
Manutenção: sinalizações chamativas indicando que um tear ou engomadeira está parada, sendo ne-
produtos químicos (gomas, solventes, lubrificantes, etc.), locais próprios para bebedouros e para alimen-
cessário ter mecanismos eletrônicos que impeçam o acionamento de qualquer máquina para evitar riscos
tação que estejam livres de proliferação de bactérias e fungos. Todos esses locais devem estar limpos e
e danos às pessoas no momento da manutenção.
organizados para que não haja foco de doenças e acidentes dentro da tecelagem.
Inspeção: identificação dos caminhos de trânsito de pessoas e dos produtos e a sinalização de locais
Enfim, os conceitos de higiene e segurança do trabalho fazem parte da vida profissional de qualquer
de risco.
trabalhador e devem ser sempre respeitadas para não haver prejuízo para o profissional e a fábrica.
Desativação e desmonte: identificação dos locais que correm a rede elétrica, mecanismos de parada
da máquina, grades de proteção dentre outros.
No cotidiano de cada trabalhador, deve-se idealizar um ambiente longe de objetos e condutas que
possam ocasionar acidentes ou morte de trabalhadores e devemse ter equipamentos e sinalizadores das
zonas de riscos, bloqueio automático de funcionamento de máquinas em manutenção, sinalização dos
espaços permitidos para trânsito de pessoas, máquinas, transportadores, etc. Quanto às instalações elétri-
cas das máquinas e equipamentos, elas devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios
seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes.
istockphoto/BahadirTanriover
de máquinas e o isolamento da área para esse fim.
Nessas ocasiões devem ser adotadas medidas em torno da área para que não haja acidentes envolven-
do pessoas. Uma medida básica é a sinalização adequada para esses procedimentos, que deve estar visível,
podendo ser feita por cartazes, placas, cores ou outras simbologias pertinentes a cada área. A sinalização
também poderá ser projetada ou desenhada em paredes e pisos, feita por meio de fitas, cavaletes e placas Figura 45
14 - Botão de emergência
gurança interligados que garantam a proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
Também é importante ter, nas máquinas, mecanismos de parada com facilidade no acesso e visuali-
zação – por exemplo, que com um toque a máquina seja interrompida imediatamente. As máquinas e Outro item a ser considerado é a sinalização dos locais de locomoção de pessoas e dos produtos e ma-
equipamentos, assim como os dispositivos de acionamento e parada, devem ser projetados para o uso do teriais de consumo. Além disso, deve-se ter em lugares visíveis a sinalização das rotas de fuga para caso
corpo humano, levando-se em conta as medidas antropométricas para localização, distâncias e movimen- de incêndio ou acidente grave em que seja necessária uma rápida evacuação das pessoas. Essa sinalização
tos físicos e posturais dos operadores de máquinas e equipamentos, pois um mecanismo de parada de deve indicar por onde as pessoas podem andar, assim como ter vias ou sinalizadores indicando os locais de
máquina de difícil acesso não é efetivo e perde a sua funcionalidade. transporte dos rolos de tecidos, de urdume e produtos químicos. Deve haver, também, marcas limitando
o espaço ocupado por cada tear, evitando que objetos ou pessoas esbarrem desnecessariamente e provo-
Por exemplo, em uma urdideira geralmente há um botão de cor vermelha em um console de cor amare-
quem um acidente.
la, ao lado da máquina, que fica na altura que qualquer pessoa possa ver e acionar o mecanismo de parada.
Nas engomadeiras, geralmente em volta do rolo de urdume, há uma grade que protege toda a extensão
do rolo para que não haja risco para o seu operador, assim como há fitas ou sinalizações em torno de sua
gaiola e na entrada dos fios demarcando a área de risco.
TECELAGEM - VOLUME 3 9 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NA TECELAGEM
350 351
A tecelagem pode se dividir em preparação à tecelagem e tecelagem. Esses setores possuem caracterís-
ticas diferentes e requerem planejamentos próprios em função da segurança do trabalho. Essas diferenças
variam de empresa para empresa em função de tamanho físico, leiaute, esquema de equipamentos da
produção, quantidade de produtos, equipes de apoio, quantidade de trabalhadores, etc.
istockphoto/TuTheLens
CASOS E RELATOS
Figura 15
46 - Rota de fuga
CIPA
Em uma tecelagem plana, a equipe técnica e a Cipa anualmente realizam uma pesquisa com todos
No caso de fábricas com transportadores contínuos, os movimentos perigosos de materiais devem ser os colaboradores para fazer um estudo sobre as condições de higiene e segurança do trabalho
protegidos, especialmente nos pontos de esmagamento, agarramento e aprisionamento, formados pelas para cada colaborador. Nessa pesquisa procuram-se identificar os riscos ambientais, os hábitos de
esteiras, correias, roletes, acoplamentos, freios, roldanas, amostradores, volantes, tambores, engrenagens, saúde e higiene, mudanças no cotidiano fabril e mudanças nos procedimentos administrativos ou
cremalheiras, correntes, guias, alinhadores, região do esticamento e contrapeso e outras partes móveis produtivos, entre outros fatores que possam alterar os procedimentos e os sistemas de segurança
acessíveis durante a operação normal da tecelagem. Por exemplo, podemos citar o transporte dos rolos de vigentes na tecelagem. Após essa pesquisa, os resultados são estudados pelos responsáveis por
urdume e tecido pela linha de produção e armazenamento, que são movimentados por meio de máquinas cada setor para que revisem se as normas de procedimentos de segurança e higiene estão sendo
de grande porte e suspensos por correntes ou hastes. efetivas ou não. Caso seja identificada a necessidade de alterações, a Cipa fica responsável por
promover as devidas modificações com o técnico da área. Se houver alterações do fluxo de pro-
Todo esse planejamento para reduzir os riscos de acidente na linha de produção deve ter uma atenção
dução ou transferência de maquinário de um local para outro ou troca de máquinas, é necessária
voltada para as dimensões do corpo humano, ou seja, todas as máquinas e equipamentos devem estar
uma equipe que seja capaz de fazer uma análise desse novo cenário, com o foco na segurança dos
adaptados às dimensões do corpo humano, evitando fatiga, estresse e demais consequências danosas.
trabalhadores. Essa equipe precisa ser competente para propor e desenvolver alterações ou novos
procedimentos para que esse novo cenário seja seguro para cada trabalhador, e deve ter a percep-
ção de como esse novo cenário poderá influenciar nas demais áreas.
9.5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)
A definição dos EPI e EPC para as equipes da linha de produção depende do levantamento e dos estu-
dos da Cipa. Contudo, podemos citar como exemplos de EPI da tecelagem uniformes, máscaras faciais e
protetores auriculares, utilizados em função do som constante dos teares. Quanto ao EPC, podemos citar
como exemplo o sistema de controle de temperatura e umidade e o sistema de circulação de ar, usado RECAPITULANDO
para evitar a circulação de fibras que provocam doenças respiratórias.
O uso de EPI e EPC pode variar conforme as características de cada local de trabalho, assim como a sina- Neste capitulo, vimos a importância da higiene e da segurança do trabalho para o cotidiano do
lização e as orientações sobre a higiene e segurança do trabalho. técnico têxtil. Estudamos os conceitos da NR12 do MTE, sobre Segurança em Máquinas e Equi-
pamentos, que são fundamentais para o desenvolvimento de práticas e ações preventivas para
a saúde e segurança de cada trabalhador. Tais orientações auxiliam a Cipa e o corpo técnico na
prevenção de acidentes nos procedimentos relacionados a manuseio, manutenção, alocação e
FIQUE Os custos com EPI, EPC e ações preventivas são menores que os custos com as ações
reparadoras, pois os custos com médicos, medicamentos e indenizações são tão al- transporte das máquinas e equipamentos na tecelagem.
ALERTA tos que podem levar a empresa à falência.
REFERÊNCIAS
ADANUR, S. Handbook of weaving. Lancaster: Technomic, 2001. 436 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Guia de implementação: normas para
confecção de moda praia. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas; Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2012. 74 p.
______. Resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro, 2004.
ALBUQUERQUE, F. F.; VIEIRA, O. F. Controle de qualidade na indústria de fiação e tecelagem.
Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria
Química e Têxtil, 1998. V. 1.
ALBUQUERQUE, W. M. S. Estudo da secagem de tecido jeans. 2011. 107 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia Mecânica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.
ALCÂNTARA, M. R.; DALTIN, D. A química do processamento têxtil. Química Nova, v. 3, n. 19, p. 320-
330, 1996.
AMARAL, M. C.; BARUQUE, R. J.; FERREIRA, A. C. A política nacional de resíduos sólidos e a logística
reversa no setor têxtil e de confecção nacional. In: CONGRESSO CIENTÍFICO TÊXTIL E MODA, 2.,
2014, São Paulo. Anais. São Paulo: Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, 2014.
ANDRADE, F. Remoção de cor de efluentes têxteis com tratamento de lodos ativados e
um polieletrólito orgânico. 2003. 121 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) –
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
ANDRADE, J. E. P.; CORREA, A. R.; SILVA, C. V. D. G. F. Polo de tecelagem plana de fibras artificiais e
sintéticas da região de Americana: área de operações industriais 1 – AO1. BNDES: Rio de Janeiro,
2001. 30 p.
ARAÚJO, E. A.; SOUZA, M. B.; PAVANI, G. J.; MORAES, B. C. Gaiolas têxteis. 2008. Disponível em:
<http://www.winstongomes.com.br/wp-content/uploads/Trabalho-sobre-Gaiola-Texteis.pdf>.
Acesso em: 28 maio 2016.
ARAÚJO, M.; CASTRO, E. M. M. Manual de engenharia têxtil. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1984. V. 1.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 12546: materiais têxteis – ligamentos
fundamentais de tecidos planos. Rio de Janeiro, 1991. 5 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10588: tecidos planos – determinação da
densidade de fios. Rio de Janeiro, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10589: materiais têxteis – determinação da
largura de não tecidos e tecidos planos. Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10590: materiais têxteis – determinação da
alteração do comprimento e da largura de tecidos em atmosfera – padrão. Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10591: materiais têxteis – determinação da ______. D1776-04: standard practice for conditioning and testing textiles. West Conshohocken,
gramatura de superfícies têxteis. Rio de Janeiro, 2008. 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11912: materiais têxteis – determinação da ______. D2255 – 09: standard test method for grading spun yarns for appearance. West
resistência a tração e alongamento de tecidos planos (tira). Rio de Janeiro, 2001. Conshohocken, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12005: materiais têxteis – determinação do ______. D2256 – 10: standard test method for tensile properties of yarns by the single-strand
comprimento de tecidos. Rio de Janeiro, 1992. method. West Conshohocken, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12546: materiais têxteis – ligamentos ______. D3511/D3511M – 10: standard test method for pilling resistance and other related surface
fundamentais de tecidos planos. Rio de Janeiro, 1991. changes of textiles fabrics: brush pilling tester. West Conshohocken, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12996: materiais têxteis – determinação dos ______. D3512/D3512M – 10: standard test method for pilling resistance and other related surface
ligamentos fundamentais de tecidos planos. Rio de Janeiro, 1993. changes of textiles fabrics: random tumble pilling tester. West Conshohocken, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13216: materiais têxteis – determinação do ______. D3773/D3773M – 10: standard test methods for length of woven fabric. West
título de fios em amostras de comprimento reduzido. Rio de Janeiro, 1994. Conchohocken, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13378: tecido plano – determinação de ______. D3774 – 96: standard test method for width of textile fabric. West Conshohocken, 2012.
defeitos. Rio de Janeiro, 1995.
______. D3775 – 08: standard test method for warp (end) and filling (pick) count of woven fabrics.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13378: tecidos planos – defeitos – West Conshohocken, 2008.
terminologia. Rio de Janeiro, 2006.
______. D3787 – 07: standard test method for bursting strenghth of textiles – constant –
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13484: tecidos planos – método de rateoftraverse (CRT) ball burst test. West Conshohocken, 2011.
classificação baseado em inspeção por pontuação de defeitos. Rio de Janeiro, 2004.
______. D3885 – 07a: standard test method for abrasion resistance of textiles fabrics (flexing and
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14727: materiais têxteis – determinação da abrasion method).West Conshohocken, 2011.
resistência a tração e alongamento pelo ensaio Grab. Rio de Janeiro, 2001.
______. D3886 – 99: standard test method for abrasion resistance of textiles fabrics (inflated
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5426: planos de amostragem e diaphragm apparatus). West Conshohocken, 2011.
procedimento na inspeção por atributos. Rio de Janeiro, 1985.
______. D6797 – 07: standard test method for bursting strenght of fabrics constant-rate-of-
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5427: guia para utilização da norma NBR extension (CRE) ball burst test. West Conshohocken, 2007.
5426 – planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos. Rio de Janeiro, 1985.
AZEVEDO, G. H. W. A indústria têxtil brasileira: desempenho, ameaças e oportunidades. 1997. 88 f.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5429: planos de amostragem e Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
procedimentos na inspeção por variáveis. Rio de Janeiro. 1985. 1997.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5430: guia de utilização da norma NBR 5429 CATALOG – looms. AVL LOOMS. 2011. Disponível em: <https://www.avlusa.com/catalog/looms/>.
– planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis. Rio de Janeiro, 1985. Acesso em: 13 out. 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9925: tecido plano – determinação do BENNINGER. Ben-Sizetec: perfectly sized warps for improved results in the weave room. Uzwil,
esgarçamento em uma costura padrão. Rio de Janeiro, 2009. 2003.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS INTERNATIONAL. D1424 – 09: standard test BELTRAME, L. T. C. Caracterização de efluente têxtil e proposta de tratamento. 2000. 161 f.
method for tearing strength of fabrics by falling-pendulum (elmendorf-type) apparatus. West Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
Conshohocken, 2009. Natal, 2000.
______. D1578 -11: standard test method for breaking strength of yarn in skein form. West BOARD, N. The complete technology book on textile: spinning, weaving, finishing and printing.
Conshohocken, 2011. New Delhi: Niir Project Consultancy Services, 2009. 508 p.
BOOTH, J. E. Principles of textile testing: introduction to physical methods of testing textile fibres, COSTA, N. P. Gerenciamento de resíduos sólidos nas pequenas e médias empresas de
yarns and fabrics. London: Butterworths, 1983. 583 p. Itabirito-MG – estudo de caso: produção mais limpa em empresa do setor têxtil. 2010. 223 f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro
BRAKENWAGEM, R. Novo instrumento para testar fios por aparência. Textília, São Paulo, n. 21, jul./
Preto, 2010.
set. 1996.
CRUZ, C. L. S. Glossário de terminologias do vestuário. Brasília, DF: Instituto Federal de Educação,
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
Ciência e Tecnologia de Brasília, 2013. 87 p.
altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília, DF: Casa Civil,
2010. DOUGLAS, K. Defeitos no fio como problema da tecelagem e tricotagem. Uster: Zellweger, s.d.
26 p.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de
Trabalho. Manual da CIPA: orientações do Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo: 1999. 64 p. DUDALINA. Jacquard de seda. Disponível em: <http://dudalina.com.br/blog/jacquard-de-seda/>.
Acesso em: 28 ago. 2016.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 12: segurança do trabalho
em máquinas e equipamentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, ENDO, D. Y. O design têxtil aplicado no design de produto. 2013. 214 f. Dissertação (Mestrado em
6 jul. 1978. Design de Equipamento) – Universidade de Lisboa, Lisboa, 2013.
BREHM, L. M. S. Contribuição para classificação e descrição do caimento dos tecidos de seda EURISKO (Org.). Manual de boas práticas: indústria têxtil e do vestuário – segurança, higiene e
100% empregados em vestuário. 2011. 143 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade saúde no trabalho. Porto: Associação Empresarial de Portugal, 2008. Disponível em: <http://www.
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. prevenirparainovar.com/documentos/ManualBoasPraticasTextil.pdf>. Acesso em: 18 out. 2016.
BRITISH STANDARD. BS EM 1103:2005: textiles – fabrics for apparel – detailed procedure to FARIA, H. F. L. A climatização na indústria têxtil. Textília, São Paulo, n. 11, p. 31-34, 1994.
determine the burning behaiour. London. 2005.
FIRMO, T. Controle de qualidade na indústria têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1970. 160 p.
BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem
FUNDACENTRO. Manual de prevenção de acidentes para agentes de mestria na indústria
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1992. 118 p.
têxtil. São Paulo, 1981. 279 p.
______. Sistemas formadores de tecidos. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem
GARCIA, M. V. D. Síntese, caracterização e estabilização de nanopartículas de prata para
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1991. 53 p.
aplicações bactericidas em têxteis. 2011. 77 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) –
BURGO, F. II modelismo: tecnica del modello sartoriale e industriale. Milano, 1998. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. GROZ-BECKERT. Guarda-urdumes em resumo. s.d. Disponível em: <http://www.ns.com.br/pt-br/
download/53>. Acesso em: 18 out. 2016.
CAMPOS, D. C.; DIAS, M. C. F. A cultura de segurança no trabalho: um estudo exploratório. Revista
Eletrônica Sistemas & Gestão, v. 7, n. 4, p. 594-604, 2012. HANS SCHMIDT & Co GMBH. Schimidt control instruments: 50 years all over the world – our
product lines. Waldkraiburg, 1999.
CASTILLO, C. S. Máquinas e acessórios da preparação e da tecelagem plana: inovações tecnológicas
observadas na ITMA 2011. Redige, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p.125-144, dez. 2011. HIRSCHLER, R. Introdução à tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 2003. 78 p.
CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. São Paulo: Manole, 2003. IATEX IBETEX GROUP. Teares sulzer projetil. Disponível em: <http://www.iatex.com.br/detalhes_
textil.php?i=42>. Acesso em: 28 ago. 2016.
CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARD. ISO 139: textiles: standard atmospheres for
COLCHESTER, C. Textiles today, a global survey of trends and traditions. London: Thames and
conditioning and testing., 1973. 2 p.
Hudson, 2009. 208 p.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARD. ISO 15025: proctective clothing – protection
COSTA, C. Classificação dos teares. 2013. Disponível em: <http://teoriasdoeins.blogspot.com.
against heat and flame – method of test for limeted flame spread. 2000.
br/2013/11/classificacao-dos-teares.html>. Acesso em: 18 out. 2016.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARD. Textiles, designation of yarns. 1973. 6 p.
COSTA, M. P. Glossário de termos têxteis e afins. Revista da Faculdade de Letras, Porto, v. 3, p.137-
161, 2004. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARD. Textiles, universal system for designating
linear density. 1973. 7 p.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARD. Textiles, yarn from package-determinacion of MARTINS, J. P. Capacidades tecnológicas da Fiasul Indústria de Fios LTDA (Toledo – Paraná).
linear density (mass per unit length): skein method. 1972. 12 p. 2004. 139 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) –Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2004.
JUNKER, P. Manual para padronagem de tecido plano. São Paulo: Brasiliense, 1988. V. 1.
ESCOLA SENAI FRANCISCO MATARAZZO (Org.). Manual técnico: têxtil e vestuário. São Paulo:
______. Manual para padronagem de tecido plano. São Paulo: Brasiliense, 1988. V. 2.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 2016.
KIM, S. J.; YEO, G. D. Tecibilidade e eficência dos vários teares. Revista Têxtil, n. 3, 2000.
MATTOS, U. A. O. Fio a pavio: proposta de guia para levantamento e análise das condições de
KLIPPEL, A. Tecelagem manual. Disponível em: <http://www.tecelagemanual.com/index.php/ higiene e segurança do trabalho em indústrias de fiação e tecelagem de algodão. Rio de Janeiro:
curso-intensivo-tear-pedal>. s.d. Acesso em: 28 ago. 2016. Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e
LANGENHOVE, L. V.; HERTLEER, C. Smart clothing: a new life. International Journal Of Clothing Pesquisa de Engenharia, 1981. 501 p.
Science And Technology, p. 63-72, 2004. MELO, A. J. L. Avaliação da estrutura de tecidos técnicos como elemento reforçante em
LASCHUK, T. Design têxtil: da estrutura à superfície. Porto Alegre: Uniritter, 2009. compósitos poliméricos sistema poliéster isoftálico. 2013. 89 f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Mecânica) –Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
LEGLER, F. Control de proceso en tisaje; visión o realidad? International Textile Bulletin, Zurich, v.
44, n. 1, p. 66-70, jan./mar. 1998. MELO, C. V. A; CURSINO, R. M.; SANTOS, V. M. V. Estudo da ergonomia informacional sobre o uso de
mapa de riscos e sinalizações voltados as rotas de fuga existentes numa planta de processamento.
LEVINBOOK, M. Design de superfície: técnicas e processos em estamparia têxtil para produção
In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 27., 2007, Foz do Iguaçu. Anais. Foz do
industrial. 2008. 104 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Anhembi Morumbi, São
Iguaçu: Escola Nacional de Engenharia de Produção, 2007.
Paulo, 2008.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Portaria nº 55, de 14 de fevereiro
LIMA, J. J. Controle do processo de fiação. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria;
de 1990. Anexo III: norma de identidade, qualidade, embalagem e apresentação dos subprodutos
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil,
e resíduos de valor econômico do algodão. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
1998.
Brasília, DF, 1990.
LIU, C. New method of fabric wrinkle measurement based on image processing. Fibres & Textiles
MOREIRA, S. D. Percepção da qualidade e uso competitivo de tecnologia de informação em
in Eastern Europe, v. 22, n. 103, p. 51-55, 2014.
empresas têxteis e de confecção de “jeanswear”. 2004. 175 f. Dissertação (Mestrado em Sistemas
LORD, P. R.; MOHAMED, M. H. Tecelagem: conversão do fio em tecido. 2. ed. Durham: Merrow, 1982. 1 v. Integrados de Gestão) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004.
LUNA, L C. Defeitos em tecidos planos. Rio de Janeiro: Centro de Tecnologia da Indústria Química MUSSE, C. M. S. A gerência da qualidade na tecelagem através de microcomputador. In:
e Têxtil; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 1984. CONFERÊNCIA NACIONAL DE TECNOLOGIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO, 5., 1989, Rio de Janeiro. Anais.
LUNA, L. C.; SANTOS, L. B. Defeitos em tecidos planos. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria
Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1984. 2 v. Química e Têxtil, 1989.
LUNA, L. C.; SANTOS, L. B. Níveis de qualidade de fios têxteis brasileiros. Rio de Janeiro: Serviço OUSHIRO, O. M. Manual de prevenção de acidentes para o trabalhador têxtil. São Paulo:
Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1991. 84 p. Fundacentro, 1982. 127 p.
MACHADO, L. G. Aplicação da metodologia PDCA: etapa p (plan) com suporte das ferramentas da PAULA, E. B. M. et al. Manual para elaboração e normalização de dissertações e teses. Rio de
qualidade. 2007. 48 f. Monografia (Especialização em Engenharia Produção) –Universidade Federal Janeiro: Sistema de Bibliotecas e Informações, 2011.
de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2007. PEIXOTO, E. A. F. A cor nos ambientes industriais: normas e legislação. 2013. 80 f. Dissertação
MALUF, E.; KOLBE, W. Dados técnicos para a indústria têxtil. São Paulo: Instituto de Pesquisas (Mestrado em Arquitetura) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
Tecnológicas, 2003. 356 p. PEREIRA, G. S. Introdução à tecnologia têxtil. Araranguá: Ministério da Educação; Secretaria de
MARIANO, M. L. V. Da construção à desconstrução: a modelagem como recurso criativo no design Educação Profissional e Tecnológica; Centro Federal de Educação Gislaine de Souza Pereira, 2008.
de moda. 2011. 139 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Anhembi Morumbi, São PEREIRA, M. A. Cartilha de costurabilidade, uso e conservação de tecidos para decoração. São
Paulo, 2011. Paulo: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, 2011.
PESSANHA, D. R. Tecnologia da engomagem. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem SCHILLING, H. Instrumentos modernos y competitivos para optimizar el processo de tejedura.
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1986. 310 p. Tecnica textil internacional. 1992. p. 53-57. N. 3.
PESSANHA, D. R. Tecnologia da Engomagem. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem SCHWARTZ, M. (Ed.). Encyclopedia of smart materials. New York: Wiley-Interscience Publication,
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1986. 314 p. 2002. 1176 p.
PESSANHA, D. R. Tecnologia do enrolamento. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Fiação. São Paulo: Serviço Nacional de
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1989. 2 v. Aprendizagem Industrial, 2015. 156 p.
PESSANHA, D. R. Tecnologia do enrolamento. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Tecelagem. São Paulo: Serviço Nacional de
Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1989. 1 v. Aprendizagem Industrial, 2015. 188 p.
PEZZOLO, D. B. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: Serviço Nacional de Aprendizagem SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Tecnologia dos processos têxteis. São
Industrial, 2007. Paulo: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, 2015. 116 p.
PINHEIRO, E. Contribuição da logística reversa para a destinação de resíduos sólidos têxteis do SPÄNI, M.; CHRISTEN, B.; FREI, Y. Instalación digital de alto rendimento USTER TENSOJET para
APL do vestuário de Maringá/Cianorte – PR. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) análisis de resistência y elongaciónn. Uster: Zellweger, 1994. 23 p.
– Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Tecnológica Federal do
STÄUBLI. Máquina de atar. s.d. Disponível em: <http://www.staubli.com/br/textile/produtos/
Paraná, Ponta Grossa, 2015.
preparacao-de-tecelagem/maquina-de-atar/>. Acesso em: 28 ago. 2016.
PINHEIRO, E., FRANCISCO, A. C. O desempenho ambiental e o descarte de resíduos têxteis nas
SUNDARAM, V. Handbook of methods of tests for cotton fibres, yarns and fabrics. New Delhi:
indústrias de confecções – uma abordagem teórica. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
Cotton Technological Research Laboratory, 1979. 245 p.
PRODUÇÃO (ENEGEP), 33., 2013, Salvador. Anais. Salvador: Encontro Nacional de Engenharia de
Produção, 2013. SUPER EPI. Protetor auditivo. Disponível em: <http://www.superepi.com.br/protetor-concha-
abafador-s109/>. Acesso em: 31 ago. 2016.
POWDERY, D. Fabrics, inspection e grading. Columbia: Bobbin International Inc, 1987. 160 p.
SUZIGAN, M. A indústria têxtil na região de Americana na década de 90. 2001. 38 f. Trabalho de
PROENÇA. C. B. Um Sistema visual automático para detecção de falhas na indústria têxtil. Rio
Conclusão de Curso (Graduação) – Curso da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2001.
de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 1997.
TAO, X. Smart fibres, fabrics, and clothing: fundamentals and applications. Cambridge:
RECICLOTECA. Metal: história, composição, tipos, produção e reciclagem. s.d. Disponível em:
Woodhead Publishing, 2001. 336 p.
<http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/metal/>. Acesso em: 18 out. 2015.
TAVARES, N., AFFONSO, A. M. Resíduos do dia a dia. 2015. Disponível em: <http://www.recicloteca.
REZENDE, M. L.; MORITZ, S. Padronagem básica: análise de tecidos. Rio de Janeiro: Serviço Nacional
org.br/reduzir-reutilizar-e-reciclar/reciclagem-dia-a-dia/>. Acesso em: 18 out. 2015.
de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 2003. 85 p.
TECELAGEM. Departamento de análise de tecido. 2002. Disponível em: <http://api.ning.com/files
RIBEIRO, L. G. Introdução à tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem
/1DCNvRQ72wkh6oyeS6roFjLq0wF*vO*NjnbM6tEjcXrjrcODS-iRUam8rOVEA8UuZeRFHcsJi1nAlbSv
Industrial, 1984. 208 p.
OZl*XoX56GlD0UzZ/Urdicao.pdf>. Acesso em: 26 maio 2016.
RODRIGUES, L. J. V. Têxteis de tecnologia Jacquard para o universo infantil. 2009. 126 f.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. Brusque: Doris Treptow, 2013. 207 p.
Dissertação (Mestrado em Design de Moda) – Universidade da Beira Interior, Covilhã, 2009.
UDALE, J. Tecidos e moda: explorando a integração entre o design têxtil e o design de moda. Porto
RODRIGUES, L. H. Tecnologia da tecelagem: tecnologia e qualidade na produção de tecidos
Alegre: Bookman, 2015.
planos. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da
Indústria Química e Têxtil, 1996. 272 p. USTER NEWS BULLETIN. Quality management in the spinning mill. Uster: Zellweger, n. 39, 1993.
35 p.
ROSA, L. Vestuário industrializado: uso da ergonomia nas fases de gerência de produto, criação,
modelagem e prototipagem. 2011. Tese (Doutorado em Design) – Pontifícia Universidade Católica USTER. Catálogo Uster; gin process control, sistemas informáticos, laboratório têxtil,
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011. prepacion de hilatura, hilatura, bobinado, tecedura. Switzerland, 1999. 19 p.
SANTOS, F. P.; GOMES, W. P. C. Tear jato de ar. 2010. Disponível em: <http://www.winstongomes. USTER. Measurement of the quality characteristics of cotton fibres. Uster: Customer Information
com.br/wp-content/uploads/Trabalho-do-Tear-Jato-de-Ar.pdf>. Acesso em: 18 out. 2016. Service, 1991.
VIEIRA, O. F. Controle de qualidade na indústria de fiação e tecelagem. Rio de Janeiro: Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial; Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, 1988, 287 p.
MINICURRÍCULO DOS AUTORES
VILLACA, N.; CASTILHO, K. Plugados na moda. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2006. 168 p.
WEBTEX. Pallet para transporte e armazenagem de fio. 2010. Disponível em: <https://webtex. GIL LEONARDO ALIPRANDI LUCIDO
wordpress.com/tag/pallet/>. Acesso em: 28 ago. 2016. Doutorando em Engenharia Ambiental pela UERJ, graduado em Engenharia Química pela UFRJ,
ZELTNER, V. Hairiness test with the Uster tester 3. Appliction manual. Uster, 1989. 1 v. com especializações em Gestão Ambiental (Ucam) e Engenharia Sanitária e Ambiental (Uerj), 25
anos de experiência profissional atuando nas áreas de consultoria em colorimetria aplicada, pro-
dução mais limpa (P+L), tecnologias de tratamento de efluentes industriais têxteis, gerenciamen-
to de resíduos industriais têxteis, além de ter atuado como professor e coordenador nos cursos
superiores de engenharia química, têxtil e de produção, tutor em cursos de EAD sobre gestão
ambiental têxtil e professor nos cursos técnicos têxtil, de química e de meio ambiente oferecidos
pelo SENAI CETIQT.
D
Durômetro, 307, 332, 339, 344
M
Moiré, 322
N
Neps, 326, 327, 331, 334
P
Pick-up, 339, 341
Pick-up de goma, 341
R
Regain comercial, 318
Romaneio, 318
Roturas, 307, 308, 314, 320, 326, 327, 328, 330, 333, 334, 335, 336, 337, 338, 344, 345, 347, 348,
349, 351, 352
T
Tensiômetro, 332, 343
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP
Robson Wanka
Gerência de Educação
Gil Lucidio
Jorge Lima
Marcelo Banja
Elaboração
Paulo R C Sampaio
Design Educacional
Jairo Dias
Ronaldo Souza
Miraton Correia de Souza
Paulo Sérgio Salvi
Antônio Sérgio da Costa Carvalho
Comitê Técnico de Avaliação
i-Comunicação
Projeto Gráfico