Aula de Anatomia - Sistema Cardiovascular
Aula de Anatomia - Sistema Cardiovascular
Aula de Anatomia - Sistema Cardiovascular
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Circulação Pulmonar > leva sangue do ventrículo direito do coração para os pulmões e de
volta ao átrio esquerdo do coração. Responsável por transportar o sangue pobre em
oxigênio aos pulmões, onde ele libera o dióxido de carbono (CO2) e recebe oxigênio (O2). O
sangue oxigenado, então, retorna ao lado esquerdo do coração para ser bombeado para
circulação sistêmica.
Circulação Sistêmica > é a maior circulação; ela fornece o suprimento sanguíneo para todo
o organismo. A circulação sistêmica carrega oxigênio e outros nutrientes vitais para as
células, e capta dióxido de carbono e outros resíduos celulares.
1
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
2
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
SANGUE
Estes elementos nutritivos são constituídos por proteínas, hidratos de carbono e gordura,
desdobrados em suas moléculas elementares (protídeos, lipídeos e glicídios), sais minerais,
3
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
O número de hemácias é de, aproximadamente, 5 milhões por milímetro cúbico. Já os
leucócitos, de 5 a 9 mil por milímetro cúbico.
4
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
O sangue está contido num sistema fechado de canais (vasos sanguíneos), impulsionado
pelo coração. Sai do coração pelas artérias, que vão se ramificando em arteríolas e
terminando em capilares que, por sua vez, continuam-se em vênulas e veias, retornando ao
coração.
Circulação pulmonar, circulação direita ou pequena circulação: vai do coração aos pulmões
e retorna ao coração. Destina-se à troca de gases (gás carbônico por oxigênio).
Circulação sistêmica, circulação esquerda ou grande circulação: vai do coração para todo o
organismo e retorna ao coração. Destina-se à nutrição sistêmica de todas as células.
CORAÇÃO
5
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média
da cavidade torácica, no mediastino - a massa de tecido que se
estende do esterno à coluna vertebral -, e entre os revestimentos
(pleuras) dos pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam à
esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, no
mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas
extremidades, superfícies e limites.
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A
superfície inferior é a parte do coração que, em sua maior porção repousa sobre o
diafragma, correspondendo a região entre o ápice e a borda direita. A borda direita está
voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à base; a borda esquerda,
também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, estendendo-se
da base ao ápice. Como limite superior, encontra-se os grandes vasos do coração e,
posteriormente, a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
6
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Camadas da Parede Cardíaca:
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada, que
forma uma dupla camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa do
pericárdio seroso, está fundida ao pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna do
pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere fortemente à superfície do coração.
7
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Configuração Externa: o coração apresenta três faces e quatro margens:
FACES
8
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
MARGENS
Margem Direita > Formada pelo átrio direito, estendendo-se entre as veias
cavas superior e inferior.
Margem Superior > Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda
em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem
da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado direito. Posterior à
aorta e ao tronco pulmonar, e anterior à veia cava superior, a margem superior
forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
9
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Configuração Interna:
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os átrios (câmaras
superiores) recebem sangue; os ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para
fora do coração.
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco,
chamada aurícula (semelhante à orelha do cão).
10
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
ÁTRIO DIREITO
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de
carbono (venoso) de três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário.
A veia cava superior recolhe sangue da cabeça e da parte superior do corpo, já a inferior
recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e membros inferiores). O seio
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido à
presença de cristas musculares, os chamados músculos pectíneos.
O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através de uma valva, chamada
tricúspide (formada por três folhetos - válvulas ou cúspides).
Na parede medial do átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontra-se
uma depressão que é a fossa oval.
Os orifícios onde as veias cavas desembocam recebem os nomes de óstios das veias
cavas. O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio
coronário, havendo, ainda, uma lâmina que impede que o sangue retorne ao átrio para o
seio coronário, denominada de válvula do seio coronário.
11
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
ÁTRIO ESQUERDO
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores
lisas, que recebe o sangue já oxigenado por meio de quatro veias pulmonares. O sangue
passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral),
composta por apenas duas cúspides.
VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior
apresenta uma série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas, chamadas
trabéculas carnosas.
12
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém estas
estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e
direita). No centro da borda livre de cada uma das válvulas, encontram-se pequenos
nódulos, denominados nódulos das válvulas semilunares (pulmonares).
13
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Ciclo Cardíaco
14
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Quando o coração bate, os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o
sangue para os ventrículos. Uma vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole
ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
15
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Complemento: As valvas e válvulas têm o
importante papel de impedir o
comportamento anormal do sangue,
evitando o refluxo: através do fechamento
destas, após a passagem do sangue,
evita-se que o sangue retorne à cavidade
anterior.
1. Sístole atrial
2. Sístole ventricular
3. Diástole ventricular
16
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Vascularização: a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio
coronário.
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Recebem este nome
porque ambas percorrem o sulco coronário e são originadas da artéria aorta.
Esta artéria, logo depois da sua origem, dirige-se para o sulco coronário, percorrendo-o
A artéria coronária direita dá origem a duas artérias que vão irrigar a margem direita e a
parte posterior do coração, são elas: artéria marginal direita e artéria interventricular
posterior.
O sangue venoso é coletado por diversas veias que desembocam na veia magna do
coração, a qual inicia ao nível do ápice do coração, sobe o sulco interventricular anterior e
segue o sulco coronário - da esquerda para a direita - passando pela face diafragmática,
para então desembocar no átrio direito. A porção terminal deste vaso, representada por
seus últimos 3cm, forma uma dilatação que recebe o nome de seio coronário.
O seio coronário recebe ainda a veia média do coração, o sulco interventricular posterior
e a veia pequena do coração, que margeia a borda direita do órgão. Há ainda veias
mínimas, muito pequenas, as quais desembocam diretamente nas cavidades cardíacas.
Inervação:
17
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e
parassimpático. Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três
cervicais e quatro ou cinco torácicos. As fibras parassimpáticas que inervam o coração
seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos
parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico.
A excitação cardíaca começa no nodo sinoatrial (SA), situado na parede atrial direita,
inferior à abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares
atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial,
anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe
atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos.
Após ser conduzido ao longo do
feixe AV, o potencial de ação
entra nos ramos direito e
esquerdo, que cruzam o septo
interventricular, em direção ao
ápice cardíaco. Finalmente, as
miofibras condutoras (fibras de
Purkinge), conduzem
rapidamente o potencial de
ação: primeiro para o ápice do
ventrículo e, após, para o
restante do miocárdio
ventricular.
18
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
VASOS SANGÜÍNEOS
19
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Estrutura dos Vasos:
20
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Os vasos sanguíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos
cerebrais.
21
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
SISTEMA ARTERIAL
1. Sistema do tronco pulmonar: o tronco pulmonar parte do coração pelo ventrículo direito
e se bifurca em duas artérias pulmonares: uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se
ramifica a partir do hilo pulmonar, em artérias segmentares pulmonares.
22
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
2. Sistema da artéria aorta (sangue oxigenado): É a maior artéria do corpo, com diâmetro de
2 a 3 cm. Suas quatro divisões principais são a aorta ascendente, o arco da aorta, a aorta
torácica e aorta abdominal. A aorta é o principal tronco das artérias sistêmicas. A parte da
aorta que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, denomina-se
aorta ascendente.
23
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
A artéria coronária esquerda passa entre a aurícula esquerda
e o tronco pulmonar, dividindo-se em dois ramos: ramo
interventricular anterior (ramo descendente anterior
esquerdo) e um ramo circunflexo. O ramo interventricular
anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção
ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos. O ramo
Logo em seguida, a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda, dando
origem a três artérias (artérias da curva da aorta). São elas:
24
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
25
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
26
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. Seus ramos colaterais são: artéria tireoide
superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria
faríngea ascendente. Seus ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
Polígono de Willis:
As artérias carótidas internas, em cada lado, originam uma artéria cerebral média e uma
artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um
ramo entre elas, as chamadas artérias comunicantes anteriores.
28
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
29
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Artéria Aorta - Porção Torácica:
Após a curva ou arco aórtico, a artéria aorta segue descendo ao lado esquerdo da coluna
vertebral, dando origem aos ramos:
Ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, a aorta
é representada pela porção abdominal.
30
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Os ramos terminas da artéria aorta são: artéria ilíaca comum direita e artéria ilíaca
comum esquerda.
É constituído por tubos chamados de veias, que tem como função conduzir o sangue dos
capilares ao coração. As veias, assim como as artérias, pertencem a grande e a pequena
circulação.
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares, trazendo
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias condutoras do sangue que
retorna dos pulmões para o coração, após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o
nome de veias pulmonares. São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão: direita
superior e direita inferior, e esquerda superior e esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas
pelas veias segmentares, que recolhem sangue venosos dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no
átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava
inferior. Tem-se também o seio coronário, um amplo conduto venoso formado pelas veias
que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração.
Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de aproximadamente 7,5cm
e diâmetro de 2cm, e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica
direita e esquerda).
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue
do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
33
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de
3,5cm, sendo formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região
pélvica e dos membros inferiores.
34
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Seio Coronário e veias Cardíacas: O seio coronário é a
principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue
venoso do miocárdio. Situa-se no sulco coronário, abrindo-se
no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde drenam
as veias. Recebe a veia cardíaca magna (sulco interventricular
anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média
(sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em
35
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
www.auladeanatomia.com | O site de anatomia mais visitado do Brasil
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais
intercomunicantes, denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana, e três com a base do
crânio.
36
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Seios da calvária craniana:
2. Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da
foice do cérebro.
3.Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital. Este plexo
desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
2. Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrcica.
3. Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situando-se
na borda superior da parte petrosa do temporal.
37
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
5. Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do
osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se
continua com o seio sigmoide.
6. Seio sigmoide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na borda
posterior da parte petrosa do temporal, terminando no bulbo superior da veia jugular
interna, após atravessar o forame jugular.
7. Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda
posterior da foice do cerebelo. Posteriormente, termina na confluência dos seios, ao nível
da protuberância occipital interna.
38
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Pescoço: descendo pelo pescoço, encontra-se quatro pares de veias jugulares. Essas
veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco
braquiocefálico venoso.
39
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção
torácica da coluna vertebral.
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das
vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (que recolhe sangue do baço)
com a veia mesentérica superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia
mesentérica inferior.
40
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
Depois de constituída, a veia porta recebe, ainda, as veias gástrica esquerda e a
pré-pilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos
(direito e esquerdo), penetrando no fígado. No interior do fígado, os ramos da veia porta
realizam uma verdadeira rede e vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor, até
a capilarização.
A veia gonodal do lado direito desembocará em um ângulo agudo na veia cava inferior,
enquanto a do lado esquerdo desembocará perpendicularmente na veia renal.
41
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da
mão. Em seu percurso ascendente, passa à face anterior do antebraço, percorrendo pelo
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal
da mão. Ao atingir o antebraço, passa para a face anterior, percorrendo pelo lado ulnar. No
braço, passa pelo sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se
aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face
anterior do antebraço, paralelamente, entre as veias cefálica e basílica.
44
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a
borda medial desta região. Após, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial
anterior, subindo pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz da coxa,
executa uma curva para se aprofundar, atravessando um orifício da fáscia lata, chamado de
hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal
do pé, passa posterior ao maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da
perna, até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para
desembocar em uma das veias poplíteas. A veia safena parva comunica-se com a veia
safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos.
47
Licensed to Leticia Gabriele dos Santos Miranda - [email protected] - HP10116299855802
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental. 3ed. São Paulo: Makron Books,
1985.
GOSS, Charles Mayo; GRAY, Henry. Gray Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1988.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia Orientada para a Clínica. 4ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
THIBODEAU, Gary A.; PATTON, Kevin T. Estrutura e Funções do Corpo Humano. 11ed. São
Paulo: Manole, 2002.