Advocacia Criminal
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421-00 - Fernando
CPF : 888.463.421-00 - Fernando
SOBRE A AUTORA:
ÍNDICE
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Email:[email protected]. Ig: @alynnepatricio
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O ADVOGADO TEM DIREITO DE ACESSO AOS AUTOS ATÉ MESMO SEM PROCURAÇÃO
MODELO DE PROCURAÇÃO
Local, Data
PROCURAÇÃO
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Outorgado: ADVOGADO (A), brasileiro (a), inscrito (a) na OAB/UF sob nº XXX. XXX, cujo
endereço eletrônico é [email protected], com escritório profissional na Rua
TAL, nº 123, bairro, Cidade-UF, CEP: 00.000-000, onde o (a) outorgado (a) deverá receber
quaisquer correspondências e/ou notificações referentes ao presente feito.
Cidade/UF, data.
Ao
Ilmo. Sr.
Nome do Cliente
Referência: Carta-contrato
1. Objeto
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Atenciosamente,
Nome do Advogado
OAB
De acordo:
FAÇA UM RODAPÉ COM ENDEREÇO E CONTATOS DO ESCRITÓRIO
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Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título
Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe
tenham ouvido a leitura;
Art. 5º. LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; (Incluído pela Lei nº 10.792, de
1º.12.2003)
ESTATUTO DA ADVOCACIA
III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração,
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares,
ainda que considerados incomunicáveis;
Art. 8º. II, d) direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um
defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor;
ATENÇÃO!!
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Art. 7.5 – Toda pessoa presa ou detida deve ser conduzida, sem demora à presença
de um juiz (...) e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em
liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada
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Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante , no prazo máximo de até 24 horas
após a realização da prisão , o juiz deverá promover AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA com a
presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público , e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente :
§ 1º Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
qualquer das condições constantes dos incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-
Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) (legítima defesa), poderá,
fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória , mediante termo de
comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de revogação.
§ 3º A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência
de custódia no prazo estabelecido no caput deste artigo (24 horas após recebimento do
auto de prisão em flagrante) responderá
administrativa, civil e penalmente pela omissão.
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DINÂMICA DA AUDIÊNCIA
1.Apresentação do Custodiado
2. Perguntas pelo magistrado (pessoa/ circunstância da prisão)
3. (re)perguntas pelo MP
4. (re)perguntas pela defesa
5. Manifestação do MP: Relaxamento, Liberdade Provisória, Medida Cautelar, Prisão
Preventiva
6. Manifestação da defesa
7. DECISÃO
ROTEIRO DA AUDIÊNCIA
Roteiro da Audiência:
I. Verificar se tem responsável pela prisão ou investigação
II. Retirada da algema
III. Perguntas ao preso
IV. Requerimentos:
i. Relaxamento (vícios formais e/ou materiais), quando cabível
ii. Trancamento do IP (atipicidade manifesta – insignificância), quando cabível
iii. Liberdade Provisória (ausência de periculum libertatis) com ou sem fiança;
iv. Prisão domiciliar (art. 318), quando cabível
v. Apuração da tortura ou maus-tratos, quando cabível
FLUXOGRAMA
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• Relaxamento de Prisão
• Liberdade provisória
• Revogação de Prisão Preventiva
• Revogação de Prisão Temporária
RELAXAMENTO DE PRISÃO
Processo nº (...)
NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado
que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento no art. 5º, LXV da CRFB e 310, I do CPP, apresentar
I – DOS FATOS:
Neste item, você deve fazer uma breve exposição dos fatos, notadamente das razões
que ensejaram a prisão de seu cliente, bem como do delito a ele imputado e demais
circunstâncias relacionadas à sua segregação cautelar.
II – DO DIREITO:
Neste item, você deverá demonstrar o motivo da ilegalidade da prisão do requerente. A
título exemplificativo, pode-se citar a possível violação ao artigo 5º, LXXVIII da CRFB, que
garante a todos os indivíduos uma duração razoável do processo, notadamente por envolver
valores como a liberdade de locomoção do indivíduo, de inegável valor fundamental.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.
Processo número:
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NOME, estado civil, profissão, residente e domiciliado na Rua (...), inscrito no CPF sob
o nº (...), por seu advogado que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º, LXVI da CRFB, bem como artigos
310, III e 321 do CPP, apresentar
I – DOS FATOS
Neste item, deve-se realizar uma breve síntese dos fatos ocorridos até o momento no
processo.
II – DO DIREITO
Neste item, você deverá discorrer acerca da leitura a contrario sensu do inciso II do art.
310 do CPP, que torna possível a concessão de liberdade provisória sempre que não estiverem
presentes os requisitos do art. 312 do CPP.
Mencione que com o advento da Lei nº 12.403/11, restou patente o caráter excepcional da
prisão a título cautelar.
Discorra sobre dados do caso concreto que permitem a conclusão de que não é
necessária a decretação da prisão cautelar do seu cliente, como por exemplo: residência fixa,
primariedade e bons antecedentes, ocupação lícita, ausência de elementos da gravidade em
concreto do crime, ausência de perigo pelo estado de liberdade do imputado (acrescido ao
artigo 312 do CPP pela Lei nº 13.964/19).
Mencione que cabe ao Ministério Público comprovar a existência de elementos que
afastem a possibilidade de aplicação de medida cautelar diversa da prisão, em respeito à
presunção de inocência e ao princípio do favor rei.
DO PEDIDO
Tendo em vista a ausência elementos que comprovem a necessariedade da
manutenção da prisão cautelar do Requerente, requer a concessão de sua LIBERDADE
PROVISÓRIA nos termos do artigo 310, inciso III do CPP, com a expedição urgente de ALVARÁ
DE SOLTURA, e, se necessário, aplicação de alguma das medidas cautelares previstas no
artigo 319 do CPP.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.
NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado
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que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento nos arts. 282, §5º e 316 do CPP, apresentar
I – DOS FATOS
Neste item, discorra sobre a data em que o requerente foi preso preventivamente, bem
como qual crime se imputa a ele e com base em qual dos incisos dos artigos 312 e 313 do CPP
a prisão do requerente foi decretada.
II – DO DIREITO
À luz do artigo 312 do CPP: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia
da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.”
No caso, não mais subsistem os elementos que comprovem a necessidade da prisão
preventiva.
Inicialmente, pode-se observar que se trata de indivíduo primário e de bons antecedentes,
que possui endereço certo, vide comprovante de residência anexo, juntados posteriormente à
prisão do requerente aos autos.
A prisão cautelar é dotada de extrema excepcionalidade, somente podendo ser decretada
se estiverem presentes o fumus boni juris (fortes indícios de materialidade e autoria) e o
periculum libertatis (ou seja, a liberdade do réu apresentar risco à ordem pública, à ordem
econômica, para a instrução criminal ou para a aplicação da lei penal).
Incumbe ao Ministério Público a comprovação de tais requisitos, notadamente diante dos
princípios da presunção de inocência e do favor rei.
Considerando não mais subsistirem os requisitos para a decretação da prisão preventiva
(art. 313 do CPP), requer a revogação da referida medida, expedindo-se o alvará de soltura e
adotando-se, caso necessário, a adoção de outra medida cautelar.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.
Processo nº (...)
NOME DO RÉU, qualificação completa, por seu advogado que a esta subscreve,
conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência, com fundamento no art.
282, §5º do CPP (se for mencionar o art. 316 do CPP, diga que é por interpretação extensiva),
apresentar
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I – DOS FATOS
Neste item, você deverá discorrer sobre a decretação da prisão temporária de seu
cliente, informando qual crime a ele está sendo imputado, bem como o prazo decretado pelo
juiz para duração da segregação cautelar, que deverá constar no mandado de prisão.
II – DO DIREITO
Neste item, você deverá discorrer que não mais subsistem a presença de elementos
previstos no artigo 312 do CPP para que seja decretada a prisão preventiva do seu cliente.
III – DOS PEDIDOS
Considerando que não subsistem os requisitos para a manutenção da prisão
temporária vide artigos XXXX, requer a revogação da referida medida, expedindo-se o alvará
de soltura urgentemente.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.
II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade;
-Citação
-Resposta à acusação
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acareações etc e interrogatório ao final da audiência, após colheita de provas, qualquer que
seja o procedimento.
Eventuais diligências
-Sentença
DA RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz,
se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a
partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário.
DA ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Petições iniciais devem ser simples, objetivas e, dentro do possível, curtas para que o
juiz não perca a atenção durante a leitura.
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Dicas de Layout
FONTE: Use fontes sem muitas arestas (times new romam, georgia...), dando preferência a
fontes simples, que cansem menos a vista, como a arial e calibri.
ESPAÇAMENTO ENTRE AS LINHAS: Nem muito nem tão pouco, 1,5 está bom demais.
Espaçamento simples fica muito apertado, espaçamento duplo (muitos tribunais usam) vai
aumentar muito a petição
TABULAÇÃO: 4 cm
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
NA resposta à acusação, apenas deve haver alegação de teses aptas a gerarem a absolvição
sumária (artigo 397 do CPP).
Nas peças de liberdade, devem ser explorados os argumentos que possam conduzir à
liberdade do cliente.
1) Falta de tipicidade;
2) Causas de exclusão da antijuridicidade, da culpabilidade ou de isenção de pena;
3) Desclassificação para crime de natureza diversa, desistência voluntária ou
arrependimento eficaz
4) Causas de extinção da punibilidade;
5) Nulidades
6) Circunstâncias judiciais favoráveis
7) Circunstâncias atenuantes favoráveis
8) Causas de diminuição
9) Conflito de normas
10) Concurso de crimes mais benéfico
11) Desejo de participar de crime menos grave
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- Afastamento do Crime
• Por atipicidade
1 – Falta de previsão legal
2 – Princípio da Insignificância
3 – Crime impossível
4 – Inexistência de elemento subjetivo (dolo ou culpa)
5 – Ausência de nexo de causalidade
6 – Coação física irresistível
7 – Atos reflexos
1 – Estado de necessidade
2 – Legítima defesa
3 – Exercício regular do direito
4 – Estrito cumprimento do dever legal
5 – Consentimento do ofendido
- Dosimetria da Pena
1 – Circunstância judiciais do artigo 59
2 – Circunstâncias atenuantes do artigo 65
3 – Causas de diminuição esparsas (Artigo 14, II; artigo 16, artigo 29, parágrafo 1º etc)
PESQUISA DA JURISPRUDÊNCIA
A sua peça pode ter um fundamentação jurídica impecável, mas se não contemplar
jurisprudências atualizadas e dos tribunais corretos, ela não atingirá o tão desejado padrão de
qualidade.
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Apresente jurisprudência dos tribunais superiores (STJ e STF), que balizam o entendimento
dos demais tribunais.
2 – Pesquisa Pronta
Você pode se valer, ainda, do instrumental da jurisprudência em teses. Conforme o próprio site
do STJ explica, trata-se de publicação periódica que apresenta um conjunto de teses sobre
determinada matéria, com os precedentes mais recentes do Tribunal sobre a questão,
selecionados até a data especificada.
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MODELOS
Processo nº (...)
NOME DO RÉU, já qualificado nos autos do processo às folhas ___, por seu advogado
que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, vem a presença de Vossa Excelência,
com fundamento no art. (...), apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, nos termos do artigo 396
do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DOS FATOS:
Neste item, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram até esta fase
processual.
II – DO DIREITO
A) PRELIMINARES
Neste item, você deverá sustentar a existência de alguma das preliminares abordadas no
nosso roteiro para elaboração de resposta à acusação, se porventura forem cabíveis.
B) MÉRITO
Neste item, devemos ter em mente que a resposta à acusação não é o momento
processual adequado para alegar todas as possíveis de teses de mérito, como por exemplo,
aspectos referentes à dosimetria da pena. Assim, sendo devemos alegar apenas a existência
de uma das causas de absolvição sumária previstas no artigo 397 do CPP.
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Local, data.
Advogado, OAB.
Processo nº (...)
NOME DO CLIENTE, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe que lhe move
o Ministério Público do Estado _____/o querelante (tratando-se de queixa crime), vem, à
presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 403, §3º do Código de Processo Penal
apresentar:
I – DOS FATOS
Breve resumo dos fatos, com a descrição dos fatos narrados na inicial acusatória, bem
como que ocorreram durante a instrução criminal.
II –DO DIREITO
PRELIMINARES
O que pode ser alegado em preliminares?
1 – Causas extintivas da punibilidade do art. 107 do CP e outros;
2 – Prejudiciais de mérito (artigos 92 e 93 do CPP);
3 – Preliminares processuais (art. 95 do CPP0;
4 – Outras nulidades: art. 564, III e IV do CPP;
5- Ausência de proposta de suspensão condicional do processo ou outros benefícios
despenalizadores.
MÉRITO
Neste ponto, é necessário argumentar e expor teses e provas que possuam o condão de
servir como base para a concessão dos pedidos a serem formulados pela defesa. É de suma
importância demonstrar a correlação entre o caso em análise e as teses de defesa a serem
apresentadas. Não se deve, por exemplo, simplesmente colacionar um julgado do STJ ou do
STF sem explicar o porquê de seu cabimento no caso concreto.
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Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado, OAB.
Crimes dolosos envolvendo a morte de uma pessoa que não vão a júri
A) Não são julgados pelo tribunal do júri por se tratarem de crimes contra o patrimônio:
Latrocínio – S. 606, STF.
Extorsão qualificada pela morte
Extorsão mediante sequestro qualificado pelo resultado morte.
ATENÇÃO!!!
Lei 12.033: tornou o crime de injúria racial crime de ação pública condicionada à representação.
Lei 12.037: revogou a Lei 10.054. Há, então, uma nova lei da identificação criminal. Não há mais crimes
definidos, mas tão somente previsões genéricas.
C) Genocídio: não é crime contra vida, mas sim, contra grupo de pessoas.
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E) Civil que mata militar das Forças Armadas em serviço – STF HC 91.003.
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PROCEDIMENTO DO JÚRI
JUDICIUM ACUSACIONIS
A primeira fase será inaugurada com a denúncia ou queixa subsidiária, podendo ser recebida
ou rejeitada.O órgão da acusação poderá arrolar até oito testemunhas.
Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para
responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
Art. 406 § 3o Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo que interesse a
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, até o máximo de 8 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 408. Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz nomeará defensor para oferecê-la
em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
Art. 409. Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante sobre
preliminares e documentos, em 5 (cinco) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 410. O juiz determinará a inquirição das testemunhas e a realização das diligências
requeridas pelas partes, no prazo máximo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
Em seguida, concluída essa fase preliminar do judicium accusationis, o juiz designará
audiência de instrução, para que sejam inquiridas testemunhas, e determinará a realização de
diligências requeridas pelas partes, tendo dez dias para deliberar a respeito.
Após será interrogado o acusado, com a realização dos debates orais ao final.
§ 4o As alegações serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação e à
defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez). (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 9o Encerrados os debates, o juiz proferirá a sua decisão, ou o fará em 10 (dez) dias,
ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 412. O procedimento será concluído no prazo máximo de 90 (noventa) dias. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Pode então o magistrado adotar as seguintes posturas:
a. Pronunciar o réu
b. Impronunciá-lo
c. Absolvê-lo sumariamente
d. Desclassificar a infração dolosa contra a vida
Decidindo por pronunciar o réu, terá cabimento o início da segunda fase, assim que precluso o
julgado por ausência de interposição de recurso ou por confirmação do tribunal ao apreciá-lo.
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Nas demais hipóteses, abrevia-se o rito, não havendo início do juízo de mérito perante o
tribunal popular, ressalvado caso de pronúncia de um dos acusados, quando mais de um
figurar no pólo passivo da ação penal..
JUDICIUM CAUSAE
ATENÇÃO!!!
Atualmente: Inexistem as peças processuais libelo e contrariedade ao libelo. Após o trânsito
em julgado da decisão da pronúncia, serão intimados o órgão do MP, o querelante e o defensor
para apresentar, no prazo de 05 dias, rol de testemunhas, juntar documentos e requerer
diligências.
DESAFORAMENTO
Com a alteração introduzida pela lei 11.689/08, manteve-se os mesmos argumentos
mas legitimou além do MP, defesa, juiz, o assistente de acusação para requerer o
desaforamento.
Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade
do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do
assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente,
poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde
não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
Art. 463. Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarará
instalados os trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o O oficial de justiça fará o pregão, certificando a diligência nos autos. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
Declarada aberta a sessão (com o comparecimento de 15 jurados) a parte interessada terá o
ônus de alegar a nulidade que entende ser argüida em seu favor sob pena de preclusão.Sobre
ela o juiz decidirá consignando-se em ata.
SESSÃO DO JÚRI E PRESENÇA DAS PARTES
Anteriormente, o acusado era obrigado a comparecer ao julgamento pelo Júri. Atualmente - o
réu preso poderá pedir dispensa de comparecimento, subscrito o pedido por ele
e seu defensor.
Agora, por analogia, o réu solto poderá solicitar a dispensa de seu
comparecimento.
Art. 455. Se o Ministério Público não comparecer, o juiz presidente adiará o julgamento para o
primeiro dia desimpedido da mesma reunião, cientificadas as partes e as testemunhas.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Se a ausência não for justificada, o fato será imediatamente comunicado
ao Procurador-Geral de Justiça com a data designada para a nova sessão. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
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Art. 456. Se a falta, sem escusa legítima, for do advogado do acusado, e se outro não for
por este constituído, o fato será imediatamente comunicado ao presidente da seccional da
Ordem dos Advogados do Brasil, com a data designada para a nova sessão. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Não havendo escusa legítima, o julgamento será adiado somente uma vez, devendo
o acusado ser julgado quando chamado novamente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, o juiz intimará a Defensoria Pública para o novo
julgamento, que será adiado para o primeiro dia desimpedido, observado o prazo mínimo de 10
(dez) dias. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 457. O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do
assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Os pedidos de adiamento e as justificações de não comparecimento deverão ser,
salvo comprovado motivo de força maior, previamente submetidos à apreciação do juiz
presidente do Tribunal do Júri. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Se o acusado preso não for conduzido, o julgamento será adiado para o primeiro dia
desimpedido da mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento
subscrito por ele e seu defensor. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 458. Se a testemunha, sem justa causa, deixar de comparecer, o juiz presidente, sem
prejuízo da ação penal pela desobediência, aplicar-lhe-á a multa prevista no § 2 o do art. 436
deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 461. O julgamento não será adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se uma
das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que trata o art.
422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua localização.
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o Se, intimada, a testemunha não comparecer, o juiz presidente suspenderá os
trabalhos e mandará conduzi-la ou adiará o julgamento para o primeiro dia desimpedido,
ordenando a sua condução. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o O julgamento será realizado mesmo na hipótese de a testemunha não ser
encontrada no local indicado, se assim for certificado por oficial de justiça. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
FORMAÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA
O sorteio dos 7 jurados se dá por nome, com possibilidade de manifestação de recusa, primeiro
pela defesa e , depois, da acusação. As recusas podem ser com ou sem justificativa. Caso
sejam justificadas, a parte que recusou será instada pelo juiz a apresentar prova de sua
alegação, podendo o magistrado aceitar as razões ou rejeitá-las.Não há limite para o número
de recusas justificadas.É possível até três recusas sem motivação(recusas peremptórias).
Alegações de suspeição e impedimento
Jurado que compôs conselho de sentença de júri anterior do mesmo processo (súmula 206
STF).
Estouro de urna
Art. 471. Se, em conseqüência do impedimento, suspeição, incompatibilidade, dispensa ou
recusa, não houver número para a formação do Conselho, o julgamento será adiado para o
primeiro dia desimpedido, após sorteados os suplentes, com observância do disposto no art.
464 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os
presentes, fará aos jurados a seguinte exortação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a
vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.
Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão:
Assim o prometo.
ATOS INSTRUTÓRIOS
Art. 473. Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o
juiz presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado
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Art. 482. O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado
deve ser absolvido. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e
distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e
necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia
ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das
alegações das partes. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – a materialidade do fato; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
II – a autoria ou participação; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
III – se o acusado deve ser absolvido; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na
pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. (Incluído pela Lei
nº 11.689, de 2008)
§ 1o A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referidos
nos incisos I e II do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos
incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação: (Incluído
pela Lei nº 11.689, de 2008)
O jurado absolve o acusado?
§ 3o Decidindo os jurados pela condenação, o julgamento prossegue, devendo ser
formulados quesitos sobre: (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
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I – causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº 11.689, de
2008)
II – circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena, reconhecidas na pronúncia
ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
§ 4o Sustentada a desclassificação da infração para outra de competência do juiz singular,
será formulado quesito a respeito, para ser respondido após o 2 o (segundo) ou 3o (terceiro)
quesito, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 5o Sustentada a tese de ocorrência do crime na sua forma tentada ou havendo
divergência sobre a tipificação do delito, sendo este da competência do Tribunal do Júri, o juiz
formulará quesito acerca destas questões, para ser respondido após o segundo quesito.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 6o Havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados
em séries distintas. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 484. A seguir, o presidente lerá os quesitos e indagará das partes se têm
requerimento ou reclamação a fazer, devendo qualquer deles, bem como a decisão, constar da
ata. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Ainda em plenário, o juiz presidente explicará aos jurados o significado
de cada quesito. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 485. Não havendo dúvida a ser esclarecida, o juiz presidente, os jurados, o Ministério
Público, o assistente, o querelante, o defensor do acusado, o escrivão e o oficial de justiça
dirigir-se-ão à sala especial a fim de ser procedida a votação. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 1o Na falta de sala especial, o juiz presidente determinará que o público se retire,
permanecendo somente as pessoas mencionadas no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 2o O juiz presidente advertirá as partes de que não será permitida qualquer intervenção
que possa perturbar a livre manifestação do Conselho e fará retirar da sala quem se portar
inconvenientemente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 486. Antes de proceder-se à votação de cada quesito, o juiz presidente mandará
distribuir aos jurados pequenas cédulas, feitas de papel opaco e facilmente dobráveis,
contendo 7 (sete) delas a palavra sim, 7 (sete) a palavra não. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
Art. 487. Para assegurar o sigilo do voto, o oficial de justiça recolherá em urnas
separadas as cédulas correspondentes aos votos e as não utilizadas. (Redação dada pela Lei
nº 11.689, de 2008)
Art. 488. Após a resposta, verificados os votos e as cédulas não utilizadas, o presidente
determinará que o escrivão registre no termo a votação de cada quesito, bem como o resultado
do julgamento. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Do termo também constará a conferência das cédulas não utilizadas.
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 489. As decisões do Tribunal do Júri serão tomadas por maioria de votos. (Redação
dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 490. Se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra ou
outras já dadas, o presidente, explicando aos jurados em que consiste a contradição,
submeterá novamente à votação os quesitos a que se referirem tais respostas. (Redação dada
pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único. Se, pela resposta dada a um dos quesitos, o presidente verificar que
ficam prejudicados os seguintes, assim o declarará, dando por finda a votação. (Incluído pela
Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 491. Encerrada a votação, será o termo a que se refere o art. 488 deste Código
assinado pelo presidente, pelos jurados e pelas partes. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)
SENTENÇA
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Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: (Redação dada pela Lei nº 11.689,
de 2008)
I – no caso de condenação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
a) fixará a pena-base; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
b) considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates;
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
c) imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri;
(Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
d) observará as demais disposições do art. 387 deste Código; (Incluído pela Lei nº 11.689,
de 2008)
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se
presentes os requisitos da prisão preventiva; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
f) estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação; (Incluído pela Lei nº
11.689, de 2008)
II – no caso de absolvição: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
a) mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não estiver preso;
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
b) revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas; (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
c) imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível. (Redação dada pela Lei nº
11.689, de 2008)
§ 1o Se houver desclassificação da infração para outra, de competência do juiz singular,
ao presidente do Tribunal do Júri caberá proferir sentença em seguida, aplicando-se, quando o
delito resultante da nova tipificação for considerado pela lei como infração penal de menor
potencial ofensivo, o disposto nos arts. 69 e seguintes da Lei n o 9.099, de 26 de setembro de
1995. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o Em caso de desclassificação, o crime conexo que não seja doloso contra a vida será
julgado pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, aplicando-se, no que couber, o disposto no § 1 o
deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 493. A sentença será lida em plenário pelo presidente antes de encerrada a sessão
de instrução e julgamento. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
DOS RECURSOS
Efeitos:
1) Devolutivo: o recurso entrega (“devolve”) a matéria recorrida para ser apreciada pelo órgão
com grau de jurisdição superior.
2) Suspensivo: o recurso suspende a produção dos efeitos da decisão impugnada, devendo o
processo seguir seus trâmites normais.
3) Regressivo: a lei autoriza que o mesmo órgão que proferiu a decisão judicial, exerça juízo de
retratação, modificando-a.
Os recursos que possuem esse efeito são:
_ Rese;
_ Agravo em execução;
_ Carta testemunhável
Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso
interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente
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Princípios:
Duplo Grau de Jurisdição: previsão expressa no Pacto de São José da Costa Rica;
2) Taxatividade: para que seja possível o manejo de um recurso, se faz preciso que o
ordenamento jurídico o preveja expressamente.
3) Unirrecorribilidade: em regra, cada espécie de decisão judicial comporta um únicorecurso,
sendo ônus da parte escolher o recurso adequado para que haja seu reexame.
O Novo CPC não prevê o recurso de embargos infringentes, suprimindo-o do sistema
processual civil. Tal extinção do recurso no âmbito processual civil, no entanto, não reflete no
direito processual penal, eis que o art. 610, do CPP, prevê o recurso de embargos infringentes
e de nulidade contra a decisão não unânime de segunda instância, no prazo legal de dez dias.
Embora revogado o texto do CPC/1973, deve permanecer o entendimento de que, com a
oposição dos embargos infringentes restritos à matéria divergente, fica sobrestado o prazo
recursal para a interposição de recursos especial e extraordinário, para que seja objeto de
única impugnação.
6) Vedação da reformatio in pejus: equivalente à proibição de que a parte que recorreu tenha
contra si prolatada uma nova decisão, em virtude da reforma do julgado recorrido, que venha a
piorar sua situação.
7) Conversão: a parte não será prejudicada pelo endereçamento errado do recurso, cabendo
ao tribunal incompetente para o qual o recurso foi endereçado remeter os autos ao órgão
competente para apreciá-lo.
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
RECURSOS EM ESPÉCIE
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_ Rol taxativo.
_ Se for decisão do juiz da execução cabe agravo em execução (art. 197 da LEP).
_ Impronuncia e absolvição sumaria- apelação
_ Pronuncia e desclassificacao- RESE
Atenção: se rejeitou a denúncia ou queixa cabe Rese, mas se estiver no Jecrin, cabe
apelação;
Atenção2: se for o juiz quem julgou o HC, cabe Rese, mas se foi o Tribunal, caberá ROC
(Recurso Ordinário Constitucional);
Interposição em 05 dias e mais 02 dias para oferecer as razões.
_ Hipóteses:
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
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XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a
revogação;
NOVIDADE!! XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal,
previsto no art. 28-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Apelação:
_ Cabimento: art. 593 do CPP;
_ Inciso I – sentença condenatória ou absolutória (para discutir toda a sentença);
_ Inciso II – decisões definitivas ou com força de definitivas;
_ Prazo da apelação:
_ Interposição: 5 dias (art. 593 do CPP)
_ Razões: 8 dias (art. 600 do CPP)
_ Apelação, deserção e STJ:
Atenção: não existe mais deserção por fuga no Processo Penal a teor da súmula 347 do
STJ, que afasta a incidência do art. 595 do CPP.
Embargos de Declaração:
_ Cabimento: art. 619 do CPP;
Art. 619. Aos acórdãos proferidos pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas,
poderão ser opostos embargos de declaração, no prazo de dois dias contados da sua
publicação, quando houver na sentença ambiguidade, obscuridade, contradição ou
omissão.
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Carta Testemunhável:
_ Cabimento: art. 639 do CPP;
CARTA TESTEMUNHÁVEL
Art. 639. Dar-se-á carta testemunhável:
I - da decisão que denegar o recurso;
II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o
juízo ad quem.
_ Prazo de 48 horas;
Sentença ----------- apelação -----------nega seguimento à apelação ------------ Rese -------------
nega seguimento ao Rese ---------- Carta Testemunhal.
prazo de 05 dias;
ROC _ STJ;
ROC _ STF.
Contra decisão que nega “habeas Corpus” nos tribunais:
· Se negou HC no TJ/TRF _ STJ;
· Se negou HC no STJ _ STF.
RE e REsp:
_ RE: Cabimento -> art. 102, III do CF (para o STF);
_ REsp: cabimento -> art. 105, III do CF (para o STJ);
Atenção: Súmula 699 do STF;
Atenção2: Contra acórdão da Turma Recursal não cabe REsp.
Interposição RE/ Resp ---------- Contra Razões --------- nega seguimento --------Agravo de
instrumento.
HABEAS CORPUS
Conceito e legitimidade
A expressão "habeas corpus" significa apresente o corpo. Ele é uma garantia constitucional que
tutela a liberdade de locomoção do homem. Assim, o "habeas corpus" é um remédio
constitucional cabível sempre que alguém tiver sofrendo constrangimento ilegal no seu direito
de ir e vir, ou quando estiver na iminência de sofrer tal constrangimento. Preceitua o art. 5º,
inciso LXVIII, da Constituição Federal que, "conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".
Importante dizer que, o "habeas corpus" não é um recurso, embora o Código de Processo
Penal o enquadre como tal. Isso porque a utilização de recursos pressupõe uma decisão não
transitada em julgado, e o remédio constitucional em questão pode ser impetrado a qualquer
momento, ainda que esgotadas todas as instâncias. Além disso ele pode ser impetrado tanto
contra uma decisão judicial, quanto contra um ato administrativo, bastando que haja a ameaça
ou a violência ao direito de ir e vir de determinada pessoa.
O "habeas corpus", como mencionado anteriormente, pode ser impetrado por qualquer pessoa,
quer tenha ou não capacidade postulatória. Não há necessidade do beneficiário outorgar
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procuração a quem redigir o remédio. Até mesmo o Ministério Público ou qualquer pessoa
jurídica podem impetrá-lo. Porém, cabe mencionar que o juiz não poderá impetrar "habeas
corpus" em decorrência de sua função, a não ser que seja o paciente da ação. Nesse sentido,
prevê o art. 654, § 2º do Código de Processo Penal que "os juízes e os tribunais têm
competência para expedir de ofício ordem de 'habeas corpus', quando no curso de processo
verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal".
ATENÇÃO!
O STJ, seguindo entendimento do STF, passou a entender que o HC não pode ser
utilizado em substituição a recursos especiais e ordinários. Entretanto, isso não
impede a concessão da ordem, de ofício, ante a constatação de ilegalidade flagrante,
abuso de poder ou teratologia. Vejamos:
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MODELOS DE RECURSOS
NOME DO CLIENTE, já qualificado nos autos nos autos da ação penal em epígrafe
que lhe move o Ministério Público do Estado _____, vem, à presença de Vossa Excelência,
com fulcro no artigo 593 do Código de Processo Penal OU art. 76, §5º da Lei nº 9.099/95 OU
art. 82, §1º da Lei nº 9.099/95 OU art. 416 do Código de Processo Penal OU art. 598 do Código
de Processo Penal, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Em face da decisão de fls. (...), requerendo a remessa dos presentes autos à superior
instância, tão logo cumpridas as formalidades legais.
Com o juízo de admissibilidade positivo, pugna pela remessa dos autos ao Tribunal de
Justiça, com as razões recursais que seguem anexas à presente peça de interposição.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
EGRÉGIA CÂMARA,
EMINENTES JULGADORES.
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DOS FATOS
Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem.
DO DIREITO
Neste ponto, você deverá discorrer sobre a tese que ampara a interposição de seu
recurso de apelação, dentre as hipóteses de cabimento do artigo 593 do Código de Processo
Penal OU art. 76, §5º da Lei nº 9.099/95 OU art. 82, §1º da Lei nº 9.099/95 OU art. 416 do
Código de Processo Penal OU art. 598 do Código de Processo Penal.
PEDIDOS
Neste item, você deverá discorrer de forma resumida os pedidos mencionados no item
anterior, de forma a demonstrar aos julgadores as razões pelas quais se interpôs o recurso em
comento.
Sendo assim, a título exemplificativo:
Isto posto, requer-se:
a) O conhecimento e provimento do recurso.
b) A absolvição do réu, na forma do artigo 386, VII do CPP, uma vez que inexistem provas
suficientes que embasem decreto condenatório em desfavor do recorrente.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
Processo nº (...)
NOME DO CLIENTE, qualificação completa, nos autos da ação penal em epígrafe que
lhe move o Ministério Público do Estado _____, vem, à presença de Vossa Excelência, com
fulcro nos artigos 581, XX e 586 do Código de Processo Penal, interpor
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Em face da decisão de fls. (...), requerendo a remessa dos presentes autos à superior
instância, tão logo cumpridas as formalidades legais.
Pugna-se, inicialmente, pelo (inserir aqui o motivo da interposição do RESE, com base
nos incisos do art. 581 do CPP), mediante o juízo de retratação de que trata o artigo 589 do
Código de Processo Penal, diante dos termos que serão a seguir expostos.
Caso seja mantida a decisão de fls. (XX), pugna pela remessa dos autos ao Tribunal de
Justiça, com as razões recursais que seguem anexas à presente peça de interposição.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
EGRÉGIA CÂMARA,
EMINENTES JULGADORES.
DOS FATOS
Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de seu cliente
ao Juízo ad quem.
DO DIREITO
Neste ponto, você deverá discorrer sobre a tese que ampara a interposição de seu
recurso em sentido estrito, dentre as hipóteses de cabimento do art. 581 do CPP, exceto
quanto aos incisos XI (não é o inciso inteiro), XII, XVII, XIX ao XXIII.
PEDIDOS
Neste item, você deverá discorrer de forma resumida os pedidos mencionados no item
anterior, de forma a demonstrar aos julgadores as razões pelas quais se interpôs o recurso em
comento.
Sendo assim, a título exemplificativo:
Isto posto, requer-se:
a) O provimento e o conhecimento do recurso, para fins de reforma da decisão de fls. XX;
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
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Advogado/OAB.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO,
I. Dos Fatos
(...)
II. Do Direito
(...)
tese e justificativa. Neste caso específico, a tese é sanar o vício e explicitar o gravame
que este vem causando.
III- Do Pedido
Isto posto, demonstrado (motivação do recurso), espera que os
embargos sejam recebidos e julgados procedentes.
N. Termos,
(linhas)
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N. Termos,
Pede Deferimento
Local, data
Advogado, Oab no.
Embargante:
Embargado:
Processo n.º:
Ori
gem:
Egrégio Tribunal,
Colenda
I – Dos Fatos
II – Das Preliminares
III Do Direito
IV – Dos Pedidos
N. Termos,
Pede deferimento
Local, data
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Advogado, OAB
RECURSO ESPECIAL
Em face do acórdão proferido às fls. XXXX, que deu/não deu provimento ao recurso
XXXX interposto nos autos da ação em epígrafe, em face de XXXX (nome do RECORRIDO),
também já qualificado nos autos.
Requer o seu recebimento e processamento, intimando-se a parte contrário para que
ofereça contrarrazões no prazo previsto em lei e, após, sua admissão e remessa ao Superior
Tribunal de Justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
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ÍNCLITOS JULGADORES.
DOS FATOS
Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem. Demonstre a existência de prequestionamento.
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
Logo após tratar dos pressupostos de admissibilidade, deve-se demonstrar o
preenchimento dos pressupostos de natureza geral: tempestividade (art. 1.003, §5º do CPC),
preparo (dispensado caso se trate de ação penal pública), cabimento (art. 1.029, II do CPC e
art. 105, III, “a” e “c” da CRFB).
Aqui, é necessário demonstrar, por exemplo, qual a lei federal que foi contrariada pelo
acórdão impugnado.
DO DIREITO
O recurso especial tem por finalidade a proteção da legislação federal, de sorte a
afastar decisões que contrariem tratado ou lei federal (ou que lhes negue a vigência) ou que dê
interpretação à lei federal divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal (divergência
jurisprudencial).
Sendo assim, aqui, temos duas possibilidades:
1 – Demonstrar ao STJ as razões pelas quais o acórdão impugnado contrariou texto de
tratado ou lei federal OU que lhes negou vigência, demonstrando os dispositivos em questão,
bem como explicando em qual parte da decisão ocorreu tal violação.
2 – Demonstrar ao STJ a divergência jurisprudencial entre a interpretação conferida no
acórdão impugnado de lei federal e de outro Tribunal. Trata-se de importante instrumento para
manter a coerência da jurisprudência (art. 926 do CPC).
PEDIDOS
Diante do exposto, é nítida a violação de lei federal/tratado OU a negativa de vigência
de lei federal/tratado OU a divergência jurisprudencial no que toca à interpretação da lei federal
XXX, de sorte a atrair o cabimento do recurso especial.
Sendo assim, requer o Recorrente:
a) O recebimento, processamento e admissão do presente recurso especial;
b) A intimação do recorrido para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo legal;
c) A juntada dos documentos anexos, notadamente a cópia dos acórdãos, para fins
de prova do dissídio jurisprudencial, na forma do art. 1029, §1º do CPC (PARA A
HIPÓTESE DO ART. 105, III, “c” DA CRFB).
d) O provimento do recurso especial, determinando-se a reforma/nulidade do acórdão
impugnado em razão de (...), tendo como base os fundamentos anteriormente
rebatidos.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
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AUTOS Nº (...)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Em face do acórdão proferido às fls. XXXX, que deu/não deu provimento ao recurso
XXXX interposto nos autos da ação em epígrafe, em face de XXXX (nome do RECORRIDO),
também já qualificado nos autos.
Requer o seu recebimento e processamento, intimando-se a parte contrário para que
ofereça contrarrazões no prazo previsto em lei e, após, sua admissão e remessa ao Egrégio
Supremo Tribunal Federal.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB.
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DOS FATOS
Neste ponto, você deverá fazer um breve resumo dos fatos que ocorreram durante o
trâmite processual, bem como a fim de demonstrar o iter da ação penal lavrada em desfavor de
seu cliente ao Juízo ad quem.
Demonstre a existência de prequestionamento, eis que se trata de requisito de
admissibilidade específico do RE, bem como da repercussão geral.
DO DIREITO
Neste item, você deve demonstrar o direito constitucional violado pelo acórdão
impugnado, demonstrando exatamente qual o dispositivo OU princípio constitucional cuja
obrigatória observância se deseja proteger.
PEDIDOS
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, reformando-se
a decisão de fls. XXX, nos termos supracitados.
Termos em que,
Pede Deferimento
Local, data
Advogado OAB no
(linhas)
HABEAS CORPUS,
A- Dos Fatos
B – Do Direito
C – Da Liminar
→ tese do
cabimento de
liminar
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D- Do Direito
(...)
E – Do Pedido
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos,
tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais
de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.
COMPETÊNCIA
Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a
infração penal.
CITAÇÃO
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou
por mandado.
TRANSAÇÃO PENAL
Será cabível transação:
1. se a pena máxima não exceder 2anos.
2. Se o autor do fato não tiver sido condenado pela prática de crime punido com
pena privativa de liberdade por sentença definitiva.
3. se o agente não tiver sido beneficiado, antes,no prazo de 5 anos com a transação.
4. se seus antecedentes, conduta social, personalidade, motivos e circunstâncias do
crime autorizam o benefício.
5. se houver comparecido à audiência.
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A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa
julgada material e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior,
possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela
ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o
Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de
diligências imprescindíveis.
(...)
§ 3.º Na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz
verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências
previstas no parágrafo único do art. 66 desta Lei.
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Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será reduzida a termo, entregando-se cópia ao
acusado, que com ela ficará citado e imediatamente cientificado da designação de dia e hora
para a
audiência de instrução e julgamento, da qual também tomarão ciência o Ministério Público, o
ofendido, o responsável civil e seus advogados.
Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (art.
5.º, LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP):
Art. 5.º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no
prazo legal;
Art. 29 do CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como
parte principal.
Art. 5.º da CF. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LXVIII – conceder-se-á “habeas corpus” sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 647 do CPP. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência
de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição
disciplinar.
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O mais importante hoje para quem atua na Execução Penal é dominar bem o SEEU:
Sistema de Execução Penal do CNJ.
O SEEU tem todos os dados sobre a situação do preso, seus processos e o relatório de
situação carcerária.
O sistema pode ser acessado por consulta pública ou mediante login e senha do advogado
no sistema.
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Livramento Condicional
Progressão de Regime
Remição de Pena
Detração de Pena
Agravo em Execução
MODELOS
Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
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Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
MODELO DE REMIÇÃO DA PENA
Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
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(linhas)
________________ (qualificação completa), vem por seu advogado infra-assinado, com
fundamento no art. 66, III, “c”, da Lei 7.210/1984, c/c art. 42, CP, requerer pedido de
DETRAÇÃO PENAL
tendo em vista ______ (trabalho e/ou estudo) demonstrado nos fatos e fundamentos jurídicos a
seguir expostos:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Isto posto, requer:
A detração da pena em respeito aos mandamentos legais.
Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
Termos em que,
Pede Deferimento,
Local, data
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
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com fundamento no art. 66, inciso ____ c/c art. 197 da Lei 7.210/1984, interpor
AGRAVO EM EXECUÇÃO,
pelos fatos e fundamentos jurídicos que se seguem nas anexas razões:
Isto posto, se porventura Vossa Excelência entenda que deva manter a decisão, requer o
recorrente que este recurso seja remetido ao Tribunal competente, nos moldes do art. 589 do
CPP.
Termos em que, requerendo seja ordenado o processamento do presente recurso, com as
anexas razões, pede deferimento.
Município, data
Advogado
Inscrição n.º
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
Agravante:______________________________
Agravado:_______________________________
Origem:_________________________________
Processo n.º:__________________________
Egrégio Tribunal,
Colenda _________
Excelentíssimos Senhores Desembargadores,
No caso em tela, onde _________________ (transcrição da decisão), é necessária a reforma
da
decisão, consequentemente vem dela agravar, esperando que ao final seja reformada pelas
razões
ora expostas:
I – Dos Fatos
(...)
II – Do Direito
(...)
III – Do Pedido
Ante o exposto, requer seja dado provimento ao presente recurso, para tornar sem efeito a
decisão impugnada.
Nestes Termos,
Pede Deferimento,
Local, data
Advogado OAB no
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Da Sentença
Do Acórdão na 2ª Instância
Da Fase de Execução
– Agravo em Execução (art. 66 c/c o art. 197 da
Lei 7.210/1984)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o
art. 647 do CPP)
No Tribunal do Júri
– Ação Penal Privada Subsidiária da Pública, Queixa Supletiva ou Queixa Subsidiária (art. 5.º,
LIX, da CF c/c o art. 29 do CPP)
– Resposta do Acusado (art. 406, § 3.º, do CPP)
– Exceções (art. 407 c/c o art. 95 do CPP)
– Recurso em Sentido Estrito (art. 581 do CPP)
– Apelação (art. 593, III, do CPP)
– Embargos de Declaração (art. 382 do CPP)
– Habeas Corpus (art. 5.º, LXVIII, da CF c/c o art. 647 do CPP)
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