[1] Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor que morre pelos pecados de seu povo. [2] Depois que os discípulos reconheceram Jesus como o Messias, ele começou a ensinar sobre sua morte iminente na cruz. [3] Jesus pede que seus seguidores neguem a si mesmos, tomem sua cruz e o sigam.
[1] Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor que morre pelos pecados de seu povo. [2] Depois que os discípulos reconheceram Jesus como o Messias, ele começou a ensinar sobre sua morte iminente na cruz. [3] Jesus pede que seus seguidores neguem a si mesmos, tomem sua cruz e o sigam.
[1] Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor que morre pelos pecados de seu povo. [2] Depois que os discípulos reconheceram Jesus como o Messias, ele começou a ensinar sobre sua morte iminente na cruz. [3] Jesus pede que seus seguidores neguem a si mesmos, tomem sua cruz e o sigam.
[1] Marcos apresenta Jesus como o Servo Sofredor que morre pelos pecados de seu povo. [2] Depois que os discípulos reconheceram Jesus como o Messias, ele começou a ensinar sobre sua morte iminente na cruz. [3] Jesus pede que seus seguidores neguem a si mesmos, tomem sua cruz e o sigam.
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PARA MARCOS ELE É, entre Marcos e o apóstolo Pedro.
Papias, Bispo de Hierápolis
O SERVO SOFREDOR no início do segundo século, chamou Marcos de “intérprete” de Pedro, aquele que registrou as memórias e os sermões de Pedro.
Possível ilustração: c. Considere agora uma passagem crucial do Evangelho de
Contar alguma história de sofrimento. Marcos, que junta três de seus temas favoritos, a saber, quem era Jesus, o que ele veio fazer e o que ele requer de Quantos aqui são sofredores? Quantos gostam de sofrer? Na vida é seus seguidores. Esse texto é um marco no Evangelho melhor sofre ou viver com sobra e água fresca? E como vcs acham que porque foi um marco no ministério de Jesus. foi a vida de Jesus? Sofrimento ou sobra e água fresca? Sério, que foi Antes desse incidente Jesus fora festejado como um sofrimento? E o que Ele espera de nós? Mais especificamente: de vc? mestre e “curandeiro” popular, a partir de então ele Colportagem: quem sou? De onde vim? E o que eu quero? alertou seus discípulos acerca da cruz iminente.
TEMA GERAL DA SEMANA: ELE É
TEMA DO DIA: CRISTO, O SERVO SOFREDOR TEXTO: (Mc 8.27-38) Quem diz o povo que Sou?
TEXTO: (Mc 8.27-38) Quem diz o povo que Sou? DESENVOLVIMENTO
I. CONSIDERE QUEM ERA JESUS
INTRODUÇÃO a. Ele sabia que havia uma diferença entre as percepções
públicas que as pessoas tinham de sua identidade e a a. Se Mateus apresenta Jesus como o Cristo das Escrituras, convicção particular que começava a surgir nos apóstolos. De Marcos o apresenta como o Servo Sofredor do Senhor, acordo com a opinião pública, ele era João Batista, Elias ou que morre pelos pecados de seu povo. A cruz fica no outro profeta; de acordo com os Doze, ele não era outro centro do que Marcos entende de Jesus. profeta, mas “o Cristo”, o cumprimento de toda a profecia. b. O autor não revela sua identidade, mas uma tradição muito b. Imediatamente depois de os discípulos fazerem essa antiga atribui o segundo evangelho a Marcos. Ao mesmo confissão de fé, “advertiuos Jesus de que a ninguém tempo, sabe-se que houve uma associação muito próxima dissessem tal coisa a seu respeito” (8.30), mas permanecessem calados e mantivessem sua identidade em Marcos explica que, depois que os Doze perceberam sua identidade, segredo. Essa ordem de silêncio e segredo tem intrigado ele depositou toda sua ênfase na cruz. Em três outras ocasiões muitos leitores. Mas não é difícil compreender, pois Marcos distintas, Jesus predisse claramente seus sofrimentos e morte (9.31; já havia dado dois exemplos da ordem de silêncio. Depois de 10.33,45). Aliás, um terço de todo o Evangelho de Marcos é curar um leproso, Jesus “ordenou-lhes que não o contassem a dedicado à história da cruz. ninguém” (7.36). Mas por que deviam manter a boca fechada? O motivo é que o público tinha noções políticas Três fases nas predições de Jesus são dignas de nota especial. falsas acerca do Messias. Por mais de 700 anos, Israel fora a. Primeiro, “era necessário que o Filho do homem sofresse oprimido por jugos estrangeiros, exceto por um breve e muitas coisas ... e ... fosse morto” (8.31, ênfase minha). embriagador período de liberdade sob os macabeus. Mas Introduz-se essa nota de compulsão. Por que agora o povo estava sonhando, pensando que Javé voltaria a era necessário que ele sofresse e morresse? Resposta: intervir, que seus inimigos seriam destruídos, que seu povo porque as Escrituras seria libertado e que raiaria a era messiânica. precisam ser cumpridas. Ouvindo a predição que Jesus faz c. Jesus, evidentemente, temia que aquelas pessoas lhe da cruz, Pedro teve ousadia suficiente para censurá-lo, de lançassem nessa função revolucionária e ele tinha bons modo que Jesus voltou-se e censurou Pedro (v. 32-33). Não motivos para esse temor. Depois de alimentar os 5 mil, de se pode permitir que nada mine a necessidade da cruz; acordo com João, as multidões “pretendiam proclamá-lo rei à força” (Jo 6.15). Mas ele não viera para ser um Messias b. A segunda frase digna de nota é que “o Filho do homem é político. Pelo contrário, ele viera para morrer e, por meio da quem deve sofrer. Embora “filho do homem” seja a morte, garantir uma libertação espiritual para seu povo. expressão hebraica comum para designar o ser humano, Assim (8.31), depois que os discípulos o reconheceram como sendo usado com freqüência nesse sentido nas Escrituras, o Messias, “ele começou a ensinar-lhes que era necessário parece claro que Jesus a adotou como designação para si que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse mesmo em referência à visão de Daniel 7. Aqui, “alguém rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes semelhante a um filho de homem” (ou seja, uma figura e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois humana) chegou com as nuvens do céu, aproximou-se do ressuscitasse” (v. 32), ou seja, de Ancião de Dias (Deus Todo-Poderoso) em seu trono e recebeu autoridade, glória e poder soberano, de modo que, II. CONSIDERE O QUE JESUS VEIO FAZER em conseqüência disso, todos os povos, nações e homens de todas as línguas o cultuaram. Seu domínio, acrescenta Daniel, é um domínio eterno que não passará, e seu reino é um reino que nunca será destruído (Dn 7.13-14). Mas agora Jesus faz a assombrosa declaração de que o filho do homem precisa sofrer. Isso significa que Jesus adotou o título, mas III. CONSIDERE O QUE JESUS PEDE DE NÓS mudou süa função. De acordo com Daniel, todas as nações virão a servi-lo. De acordo com Jesus, ele não seria a. Terceiro, considere o que fesus pede de nós. Depois de falar servido, mas serviria. Assim, Jesus faria o que ninguém de sua morte iminente, Jesus chamou a multidão para junto mais jamais havia feito. Ele fundiu as duas imagens do de si e disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a Antigo Testamento - o servo que sofreria (Is 53) e o filho si mesmo (Reconheçam que vcs precisam de um salvador, do homem que reinaria (Dn 7). Oscar Cullmann escreve: rrvomhrcasm que vcs não podem fazer nada por si mesmo), tome a sua cruz (A cruz era para os piores criminosos, vcs são simplesmente criminosos e só "Filho do homem” representa a mais elevada declaração encontrarão salvação em Cristo) e siga-me” (8.34). O u de exaltação conceptível no judaísmo; ebed Yahweh (o servo do seja, Jesus passou de imediato da cruz dele para a nossa e Senhor) é a expressão da mais profunda humilhação ... retratou o discipulado cristão em termos de abnegação e até Esse é o novo ato de Jesus, de que nunca se ouvira, que morte. Ora, só podemos compreender o significado de levar a ele unia essas duas tarefas aparentemente contraditórias cruz dentro do cenário cultural da Palestina ocupada pelos em sua autoconsciência e que expressava essa união em romanos. Os romanos reservavam a crucificação para os sua vida e ensino. piores criminosos e compeliam os condenados à morte por crucificação a carregarem a própria cruz c. A terceira expressão que Jesus usou em referência à sua até o lugar de execução. De modo que se estamos seguindo a morte é que “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para Cristo e carregando a cruz, só há um lugar ao qual podemos ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por estar rumando, e esse é o cadafalso. muitos ’ (Mc 10.45, ênfase minha). O “resgate” é um preço pago para libertar cativos. Assim, Jesus ensinou que os b. O discipulado cristão é muito mais radical que um amálgama seres humanos são cativos (especialmente do pecado, culpa e de crenças, boas obras e práticas religiosas. Nenhuma figura julgamento), e que não podemos salvar a nós pode fazer justiça, a não ser a morte e a ressurreição, pois quando nos perdemos, nos encontramos, e quando morremos, mesmos. Assim, ele se daria como resgate em lugar de vivemos (8.35).-----------------------------/ muitos. A cruz seria o meio de nossa libertação. Só porque c. Eis três temas fundamentais de Marcos. Quem é Jesus? O ele morreu em nosso lugar, podemos ser Cristo. O que ele veio fazer? Servir, sofrer e morrer. O que livres. ele pede de seus discípulos? Tomar nossa cruz e segui-lo atravessando a morte pela abnegação e, entrando na glória da Não lembro do sermão, mas pelo título eu lembrei da história do ressurreição. menininho que lê o Gibi e ver o bandido batendo no mocinho, aí ele resolve ir logo pra ultima página e percebi que o bem vence o mal. Não julgue o livro pela capa. Assim tmb não julgue uma história por CONCLUSÃO uma página. A história ainda não terminou. Ao longo da história da igreja as questões cruciais sempre foram cristológicas. Dizem respeito à identidade, missão e exigências de Jesus. Ao procurar descobrir essas coisas, Não vos conformeis com este mundo... Eu venci o mundo. devemos nos acautelar tanto da opinião pública (“Quem o povo diz que eu sou?”) Ilustração, o terceiro. Tenham muito cuidado ao ouvir dos outros sobre Jesus.. Muitos estão apresentando um Jesus sanguinário e cruel que nos obriga a viver conforme um padrão religiosos e A ilustração do velhinho e a cadeira vazia. cultural, sendo que as únicas coisas que Jesus nos pede é que reconheçamos nossa pobreza de espírito (Negando a nossa obra no processo de salvação), tomando a nossa cruz (Reconhedendo que somos ‘os piores criminosos’, piores pecadores, e apenas em Crito encontraremos o verdadeiro caminho que nos condurizá a uma terra de descanso. Como de líderes eclesiásticos idiossincráticos (que, como Pedro, são impertinentes o bastante para contradizer Jesus). Antes, devemos ouvi-lo em seu próprio testemunho a respeito de si mesmo, especialmente quando Marcos registra sua ênfase na cruz. Não há fé ou vida cristã autêntica, a menos que a cruz esteja no centro.