Viaggio 800

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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - VIAGGIO

ÍNDICE

01. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................04 06. SISTEMAS EXTERIORES


Limpadores de para-brisa..........................................................................................................................43
02. NORMAS DE SEGURANÇA..........................................................................................................06 Torques de aperto do sistema pantográfico...............................................................................................45
Espelhos retrovisores externos..................................................................................................................46
03. ENCARROÇAMENTO Compartimento do estepe..........................................................................................................................47
Identificação do veículo..............................................................................................................................07 Compartimento da bateria..........................................................................................................................48
Dimensões externas..................................................................................................................................08 Baterias.....................................................................................................................................................49
Compartimento da caixa de ferramentas...................................................................................................50
04. CORPO DA CARROCERIA Sistema de reboque...................................................................................................................................51
Manutenção para-choque dianteiro.............................................................................................................09 Compartimento do sistema de combustível.................................................................................................52
Manutenção para-choque traseiro..............................................................................................................10
Substituição de revestimentos laterais........................................................................................................11 07. SISTEMAS INTERIORES
Substituição de revestimentos laterais......................................................................................................12 Painel.........................................................................................................................................................54
Lateral inferior com painéis parafusados...................................................................................................13 Parede de separação.................................................................................................................................55
Revestimento interno do teto.....................................................................................................................14 Poltronas do motorista...............................................................................................................................56
Revestimento lateral abaixo das janelas...................................................................................................15 Cinto de segurança....................................................................................................................................58
Revestimento entre janelas.......................................................................................................................15 Poltronas dos passageiros.........................................................................................................................59
Escadas.....................................................................................................................................................16 Porta pacotes............................................................................................................................................63
Colagem do tapete Taraflex.......................................................................................................................16 Manutenção porta sanitária e microchave..................................................................................................64
Substituição do para-brisa inteiriço e bipartido com borracha...................................................................17 Manutenção vaso......................................................................................................................................66
Manutenção bancada sanitária..................................................................................................................67
ÍNDICE

05. SISTEMAS DE ABERTURAS Manutenção acionamento descarga e central elétrica..............................................................................68


Grade dianteira..........................................................................................................................................20 Manutenção espelho e tanque de água limpa...........................................................................................70
Portas........................................................................................................................................................21 Manutenção ligações e tanque água limpa do vaso..................................................................................71
Regulagem da porta pantográfica..............................................................................................................22 Instruções para limpeza dos reservatórios de água potável do veículo....................................................73
Regulagem da porta in swing....................................................................................................................24 Instruções para limpeza da caixa de detritos.............................................................................................73
Capô do motor...........................................................................................................................................25 Bares / Cafeteira e Barril térmico / Geladeira.............................................................................................74
Janela do motorista....................................................................................................................................26 Sistemas de segurança e higiene..............................................................................................................75
Janelas do salão.........................................................................................................................................27 Para-sol / para-brisa.................................................................................................................................75
Entradas e saídas de ar.............................................................................................................................36
Saídas de emergência...............................................................................................................................37
Portinholas de inspeção e bagageiros.......................................................................................................39
Protetores de mala....................................................................................................................................40
Portinhola traseira.....................................................................................................................................41
Tampa de inspeção....................................................................................................................................42
Vidro traseiro.............................................................................................................................................42

2
ÍNDICE

08. SISTEMAS TÉRMICOS 12. CONSIDERAÇÕES DIVERSAS


Sistemas de ar-condicionado.....................................................................................................................76 Cuidados com componentes eletrônicos.................................................................................................112
Tampa do ar-condicionado central.............................................................................................................77 Conservação e limpeza...........................................................................................................................113
Desembaçador para-brisa / defroster........................................................................................................79 Reparos em peças de fibra de vidro e componentes plásticos................................................................117
Comando da calefação..............................................................................................................................81 Aplicação de tintas...................................................................................................................................121
Preparação de tintas................................................................................................................................122
09. SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS Aplicação do sitema base lisa.................................................................................................................122
Sistemas eletroeletrônicos, hidráulicos e pneumáticos.............................................................................83 Aplicação do sitema base metálica.........................................................................................................122
Teclas de comando do painel....................................................................................................................85 Aplicação do sitema base perolizada......................................................................................................123
Roteamento dos chicotes...........................................................................................................................86 Aplicação do verniz..................................................................................................................................123
Central elétrica..........................................................................................................................................87 Cura do retoque.......................................................................................................................................123
Iluminação e sinalização externa...............................................................................................................90 Recomendação de equipamentos...........................................................................................................123
Substituição da lâmpada do farol de neblina.............................................................................................92 Produtos recomendados..........................................................................................................................123
Regulagem dos faróis................................................................................................................................92 Alongamento do veículo..........................................................................................................................124
Iluminação traseira.....................................................................................................................................94 Manutenção Marcopolo...........................................................................................................................125
Iluminação e sinalização interna.................................................................................................................95 Peças e acessórios Marcopolo................................................................................................................125
Sistema de áudio e vídeo...........................................................................................................................96 Plano de lubrificação e reaperto periódico preventivo.............................................................................125
Subsistemas pneumáticos.........................................................................................................................98 Peças em fim de vida..............................................................................................................................127
Conexões do engate rápido pneumático....................................................................................................99 Resíduos perigosos.................................................................................................................................127
Sistema eletropneumático da porta.........................................................................................................100 Reciclagem de baterias............................................................................................................................127
Sistema pneumático do bloqueio do fechamento dos bagageiros..........................................................101 Riscos de contato com a solução ácida e com chumbo..........................................................................127

ÍNDICE
Sistema pneumático do bloqueio da porta do DPM................................................................................102 Resíduos químicos e recicláveis...............................................................................................................127
Sistema pneumático e hidráulico do sanitário.........................................................................................103

10. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


Itinerários / Painéis eletrônicos.................................................................................................................104

11. SISTEMAS ESPECIAIS


Sistemas para portadores de deficiências físicas.....................................................................................105
Dispositivo de poltrona móvel DPM Elevittà............................................................................................106

3
INTRODUÇÃO

Inicialmente gostaríamos de parabenizá-lo. Você acaba de adquirir um produto com a mais alta tecnologia,
fruto da experiência de mais de 7 décadas no mercado de carrocerias para ônibus.
01

Este manual foi elaborado para proporcionar as informações e instruções necessárias para a utilização
e manutenção do seu ônibus, bem como apresentar características importantes para possíveis reparos
do veículo, podendo ser utilizado também como ferramenta de treinamento adicional para instruir novos
condutores e o pessoal de manutenção.

Os controles, medidores e teclas instaladas pela MARCOPOLO, que serão usados pelo condutor estão
devidamente ilustrados e explicados neste manual. Nós sugerimos que o condutor leia atentamente o
conteúdo deste manual e o manual do fabricante do chassi, antes de operar o veículo.
GENERALIDADES

ATENÇÃO

Este manual descreve o uso de todos os controles de operação de equipamentos e acessórios instalados pela
MARCOPOLO. Onde houver a adição ou modificação de equipamentos por parte de terceiros, caberá aos
mesmos prover o usuário de todas as instruções necessárias para sua utilização.

A MARCOPOLO reserva-se o direito de modificar ou introduzir melhoramentos nos veículos, sem incorrer
na obrigação de efetuar as mesmas modificações ou melhoramentos nos veículos anteriores.

Finalizando, aproveitamos a oportunidade para cumprimentá-lo por ter escolhido um produto


MARCOPOLO.

4
INTRODUÇÃO

NOTA

Este manual contém informações sobre a carroceria e o plano de manutenção da mesma, bem como,

01
Instruções que alertam sobre a operação, garantia e os cuidados necessários para o bom
outras orientações e alertas importantes que se fazem necessários para o melhor aproveitamento do veículo,
funcionamento do veículo.
informações complementares, que estarão dispostas nas formas mostradas ao lado.

ATENÇÃO
Deve ser dada atenção especial às instruções precedidas pelas palavras NOTA, ATENÇÃO e PERIGO

INTRODUÇÃO
em razão da importância das mesmas. Instruções que requerem atenção para evitar acidentes com ferimentos pessoais ou danos
ao veículo.
Confira as instruções ao lado para evitar acidentes pessoais, danos ao veículo e auxiliá-lo para o
bom funcionamento do veículo.

PERIGO

Siga atentamente as instruções deste manual para obter o melhor desempenho do veículo e uma
Instruções sobre a gravidade envolvida na situação para evitar possíveis acidentes pessoais
operação econômica e segura.
graves ou até mesmo fatais.

5
NORMAS DE SEGURANÇA

Ao conduzirmos um veículo, estamos assumindo um sério compromisso, pois uma simples imprudência CAPACIDADE DE CARGA DO VEÍCULO
ou falta de manutenção poderá levar a danos que podem variar de simples ocorrência, até acidentes mais Este veículo foi concebido para o transporte de passageiros e bagagens, tendo a capacidade máxima de
graves, colocando em risco a vida do motorista, passageiros e pedestres. carga calculada segundo o que determina a legislação, observando-se os limites admissíveis por eixo e a
capacidade de Peso Bruto Total - PBT do chassi. Tal capacidade de carga é calculada tomando-se por
Por esta razão, recomendamos que siga, rigorosamente, as leis do trânsito, bem como as orientações base um peso médio de 70 kg por passageiro acrescido da carga (bagagem) por passageiro de 10, 20
que transmitimos a seguir: ou 35 KG, conforme a configuração escolhida pelo cliente no ato da aquisição e que está especificada
1. Use o cinto de segurança; na Nota Fiscal, desde que distribuídos uniformemente no veículo. Portanto, não devem ser transportados
passageiros e bagagens que extrapolem os limites de peso aqui referidos ou que, mesmo dentro dos
2. Conserve dentro do veículo, todos os equipamentos de segurança e advertência;
limites estabelecidos, não estejam distribuídos uniformemente no veículo.
3. Substitua os pneus quando estes não oferecerem condições de segurança;
02

4. Mantenha os faróis e lanternas em perfeito estado e regulados corretamente; NOTA


O peso de bagagem disponível para os passageiros será indicado na NF, cujo valor resultante se aplicará sobre centro de
5. Observe o limite máximo de passageiros e a correta distribuição de bagagens para não comprometer gravidade do bagageiro. O volume mínimo do bagageiro será igual a 0,1m³ (um décimo de metro cúbico) de bagagem por
a estabilidade e segurança do veículo, bem como os limites legais admissíveis de carga por eixo e Peso cada passageiro.
NORMAS DE SEGURANÇA

Bruto Total - PBT e também os limites estabelecidos pelo fabricante;

6. Quando estacionar o veículo, deixe-o engrenado em marcha reduzida e com o freio de estacionamento
acionado;

7. Não mantenha o veículo funcionando por períodos prolongados em recintos fechados, pois juntamente
com os gases de escapamento é liberado o monóxido de carbono que é altamente tóxico;

8. Em declives acentuados, engrene marcha reduzida para evitar o uso constante dos freios e assegurar
o controle do veículo em qualquer situação;

9. Use marchas compatíveis com o desempenho do motor e com as condições do terreno onde o veículo
trafegar, pois a alternância de freio e acelerador eleva, consideravelmente, o consumo de combustível;

10. Nunca transite com lotação e bagagens além da capacidade máxima do veículo, capacidade máxima
esta, que é calculada tomando-se por base um peso médio de 70 kg por passageiro acrescido da carga
(bagagem) por passageiro de 10, 20 ou 35 KG, conforme a configuração escolhida pelo cliente no ato da
aquisição e que está especificada na Nota Fiscal, desde que distribuídos uniformemente no veículo, de
forma a respeitar os limites regulamentares estabelecidos pela legislação e também os limites admissíveis
de carga por eixo e capacidade de peso bruto total - PBT do chassi.

NOTA

Efetue as revisões periódicas do veículo conforme determina o plano de manutenção preventiva.

6
ENCARROÇAMENTO

IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
É de fundamental importância, nos casos de consulta, pedidos de peças de reposição, reclamações e
demais correspondências, que o cliente identifique a carroceria, mencionando o número da carroceria, NOTA
modelo e data de fabricação (semana, ano).
Todos os veículos nacionais homologados pela NBR 15320, possuem uma plaqueta que indica que o produto é acessível às
características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.
A placa de identificação está fixada na parte interna do veículo, em lugar visível, junto ao posto do
motorista. Ao solicitar qualquer informação, mencione sempre o número da carroceria (citar somente os 6
algarismos que antecedem a palavra POLO), conforme figura abaixo.

03
Exemplo de localização

ENCARROÇAMENTO
Plaqueta de identificação do chassi

Plaqueta de identificação
da carroceria

COLETIVO DE PASSAGEIROS (FABRICAÍÇO)


COLETIVO DE PASSAGEIROS (FABRICAÍÇO)

OCP 0132 INMETRO

ABNT NBR 15320

OCP 0132
NORMAS DE REFERçNCIA

INMETRO RAZÇO SOCIAL DA EMPRESA AUTORIZADA

CNPJ DA EMPRESA AUTORIZADA


0083/2020
MARCOPOLO S/A
88.611.835/0008-03

Plaqueta de identificação
NORMAS DE REFERçNCIA ABNT NBR 15320 de acessibilidade
0083/2020
RAZÇO SOCIAL DA EMPRESA AUTORIZADA MARCOPOLO S/A
CNPJ DA EMPRESA AUTORIZADA 88.611.835/0008-03

Plaqueta de identificação
R66

7
ENCARROÇAMENTO

DIMENSÕES EXTERNAS

NOTA

A altura e o comprimento, bem como o entre-eixos, podem variar dependendo do modelo de carroceria e chassi.
03
ENCARROÇAMENTO

Altura com ar condicionado: 3,490 metros

Altura sem ar condicionado: 3,285 metros

Comprimentos: 12,400 / 12,700 / 13,100 metros

Largura máxima permitida 2,600 metros

8
CORPO DA CARROCERIA

MANUTENÇÃO PARA-CHOQUE DIANTEIRO


Para a substituição do para-choque integral, localize e remova os parafusos nas laterais e região central
do para-choques. Caso se faz necessário a substituição parcial o para-choque pode ser seccionado
em três partes, neste caso remover a fixação da união da ponteira com a parte central e as fixações
correspondentes a peça danificada e substituir somente a peça avariada.

Para eventuais manutenções no radiador e/ou motor, remover a peça entre faróis que possui fixação
independente e pode ser retirada para facilitar o acesso aos componentes.

04
Fixação central

CORPO DA CARROCERIA
Detalhe da fixação do para-choque dianteiro

Detalhe da união do para-choque

9
CORPO DA CARROCERIA

MANUTENÇÃO PARA-CHOQUE TRASEIRO


Para a substituição do para-choque integral, localize e remova os parafusos nas laterais e região central
do para-choques. Caso se faz necessário a substituição parcial, o para-choque pode ser seccionado
em três partes, neste caso remover a fixação da união da ponteira com a parte central e as fixações
correspondentes a peça danificada e substituir somente a peça avariada.
04
CORPO DA CARROCERIA

Detalhe das fixações laterais


A
A
Detalhe das fixações laterais

Fixações da ponteira Fixações centrais

10
CORPO DA CARROCERIA

SUBSTITUIÇÃO DE REVESTIMENTOS LATERAIS


1 - Retire o revestimento interno defronte a chapa a ser substituída removendo as poltronas necessárias,
para evitar a queima.

2 - É necessária a existência de isolante esponjoso entre a chapa e a estrutura conforme colocação


original. (Fig.1)

3 - Fixe uma extremidade com parafuso. (Fig.2)

4 - Aqueça a chapa uniformemente até atingir aprox. 90° C. (Fig.3)

04
Fig.1 Fig.2 Fig.3

CORPO DA CARROCERIA
Isolante

Parafusos

11
CORPO DA CARROCERIA

SUBSTITUIÇÃO DE REVESTIMENTOS LATERAIS


5 - Após aquecido faça o assentamento da chapa com a ajuda de uma madeira forrada com feltro. (Fig.4)

6 - Logo após o assentamento da chapa, fixar a outra extremidade com parafusos. (Fig.5)
04

Fig. 4 - Detalhe assentamento chapa Fig. 5 - Detalhe da fixação frontal Fig.6 - Detalhe do tapa rebites lateral
CORPO DA CARROCERIA

Fixação

Tapa rebites lateral

12
CORPO DA CARROCERIA

LATERAL INFERIOR COM PAINÉIS PARAFUSADOS E PAINÉIS COLADOS 3 - Realizar aperto parcial das porcas do novo painel para permitir seu alinhamento com as demais saias
do veículo, respeitando as folgas existentes.
Na região dos tanques o painel inferior é parafusado para eventuais manutenções. Os demais painéis
inferiores são colados diretamente na estrutura da carroceria com adesivo estrutural. 4 - Apertar firmemente as porcas para que não haja posterior afrouxamento. Deve-se aplicar torque de 30
Nm (±1). Caso não seja possível a conferência, utilize contraporcas.
Procedimento de substituição do painel fixo parafusado:
1 - Com auxílio de uma chave de boca ou similar, afrouxe e remova as porcas que exercem a fixação do
Procedimento para substituição do painel fixo colado:
painel à estrutura, conforme a figura 2.
1 - Utilizando ferramenta adequada, remova o painel danificado.
2 - Monte o novo painel conforme código correspondente, lembrando que os parafusos localizados nos

04
trilhos dos painéis podem ser deslocados, permitindo seu perfeito encaixe nos suportes junto à estrutura.
2 - Monte o novo painel conforme código correspondente, lembrando em alinhar perfeitamente os
contornos no perímetro.
ATENÇÃO
NOTA

CORPO DA CARROCERIA
Antes de realizar a montagem do painel novo, certifique-se que os suportes junto à estrutura estão em boas condições. Caso
contrário, faz-se necessário ajustes nos suportes ou a sua troca. Colar o revestimento com adesivo estrutural.

Figura 1 Figura 2 - Painel fixo parafusado

Fixação na estrutura

Painéis parafusados

Chapa Dobradiça
colada

Painéis fixos colados Painel fixo parafusado

Painel Parafusos para


fixação na estrutura

13
CORPO DA CARROCERIA

REVESTIMENTO INTERNO DO TETO


Para a desmontagem do revestimento interno do teto, proceda na seguinte ordem:

1 - Remova os acabamentos, capas, rebites e perfil;


NOTA
2 - Desmonte o teto de trás para frente;
Utilize somente produtos de ph neutro para a limpeza do teto.

Para a remontagem, proceda da mesma forma, porém na ordem inversa.


04
CORPO DA CARROCERIA

Revestimento de
acabamento interno

Detalhe da montagem do teto interno

Perfil de
acabamento “H”

Rebite

14
CORPO DA CARROCERIA

REVESTIMENTO LATERAL ABAIXO DAS JANELAS

Detalhe da retirada do acabamento para apoio de braço Detalhe da retirada do perfil Detalhe da retirada do revestimento interno

Revestimento de
acabamento interno
Perfil

04
Acabamento encaixado

CORPO DA CARROCERIA
REVESTIMENTO ENTRE JANELAS

NOTA

Uma vez fixados os rebites plásticos, quando retirados, precisam ser substituídos por novas.

Detalhe do revestimento Perfil de acabamento superior da janela Perfil de acabamento entre as janelas

Travas de fixação

Rebite

15
CORPO DA CARROCERIA

ESCADAS COLAGEM DO TAPETE TARAFLEX


Para a colagem do tapete, utilize cola de contato com base policloropreno. Passe cola em ambas as
superfícies, conforme figura abaixo.
NOTA

Mantenha os degraus da escada sempre desobstruídos para evitar acidentes durante o embarque e desembarque de
passageiros.

Tapete
04
CORPO DA CARROCERIA

Cola

Piso

Colagem a quente
no acabamento da
emenda do piso

Utilize ferramenta adequada


Termo colagem no acabamento para aparar sobras
base da caixa de rodas do perfil de acabamento

Cobertura de acabamento do
mecanismo da porta

16
SISTEMAS DE ABERTURAS

SUBSTITUIÇÃO DO PARA-BRISA INTEIRIÇO E BIPARTIDO, COM BORRACHA


1 - Remova os braços das palhetas do limpador de para-brisa.

2 - Remova o para-brisa que será substituído, empurrando-o com a mão e soltando a borracha do vão
do para-brisa. (Fig.1)

3 - Verifique se o marco do para-brisa está perfeito, sem falhas ou calombos formados por excesso de
resina ou fibra de vidro. Elimine esses defeitos e remanche bem os rebites.

4 - No caso de apresentar ruptura do para-brisa sem causa aparente, verifique a uniformidade do vão

05
entre o para-brisa e a moldura (A) conforme indicado. (Fig.2) NOTA

Antes de montar o para-brisa, verifique irregularidades como ressaltos, impurezas, pontos de rebites soltos na moldura de
5 - Monte provisoriamente o vidro no carro para verificar a folga que deverá ser uniforme em todo o fibra. Elimine-os para obter perfeita vedação do vidro.
contorno. (Fig.3)

SISTEMAS DE ABERTURAS
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

Para-brisa inteiriço

Para-brisa bipartido

17
SISTEMAS DE ABERTURAS

SUBSTITUIÇÃO DO PARA-BRISA INTEIRIÇO E BIPARTIDO, COM BORRACHA


6 - Coloque o vidro sobre uma mesa, protegida por um pano. Após coloque a guarnição de borracha e
monte o cordão de nylon em seu contorno, na ranhura da borracha, onde é encaixada na fibra. (Fig.4)

7 - Passe sabão neutro em todo o contorno do marco do para-brisa.

8 - Monte o vidro no carro e puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado interno, ao mesmo tempo em
que outra pessoa empurre (levemente) o para-brisa pelo lado externo do veículo. (Fig.5)
NOTA
9 - Ajuste a guarnição de borracha utilizando ferramenta adequada. (Fig.6)
05

Não se deve utilizar produtos à base de petróleo para a lubrificação da borracha do para-brisa, pois pode ressecar a mesma.

10 - Aplique vedante em todo o contorno.


SISTEMAS DE ABERTURAS

Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6

Para-brisa inteiriço Para-brisa bipartido Para-brisa bipartido

Para-brisa inteiriço

Detalhe cordão de nylon

Ponteira de nylon

18
SISTEMAS DE ABERTURAS

NOTA

Os passos a seguir, servem somente para os para-brisas bi-partidos, ou seja, dividido em duas partes. Para os para-brisas
inteiriços, proceda somente até o passo de número 10.

11 - Monte a borracha na parte correspondente à base do para-brisa, tendo o cuidado de deixar as


extremidades do cordão para dentro do carro. (Fig.7)

12 - Comece a montar a outra parte do para-brisa, pelo canto inferior interno. (Fig.8)

13 - Encaixe o restante da borracha no para-brisa. (Fig.9)

05
14 - Puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado de dentro depois que o vidro estiver totalmente NOTA
encaixado na borracha. (Fig.10)
Para limpeza dos para-brisas use produtos à base de álcool ou amoníaco.

15 - Aplique vedante em todo o contorno. (Fig.11)

SISTEMAS DE ABERTURAS
Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10

Fig. 11

19
SISTEMAS DE ABERTURAS

GRADE DIANTEIRA
Para abrir a grade dianteira, puxe a mesma pela abertura localizada entre a grade e o para-choque. A NOTA
dobradiça possui regulagem angular, profundidade, altura e lateralidade, conforme figura abaixo.
Mantenha os mecanismos e trincos limpos e lubrificados.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS

Detalhes da regulagem do mecanismo

Grade dianteira

20
SISTEMAS DE ABERTURAS

PORTAS
Válvula / botão de acionamento interno
As teclas de acionamento eletropneumático ou válvula de acionamento pneumático da porta está
localizada junto à cabine, no lado esquerdo do condutor.

Válvula / botão de acionamento externo


Procedimentos:
- Acione a tecla ou puxe a válvula externa para fechar a porta. ATENÇÃO
- Trancar a porta com a chave.
- Fazer o procedimento inverso para abrir a porta. É expressamente proibido trafegar com a porta do veículo aberta, pois isto pode gerar além de um grave acidente danos ao

05
equipamento.
No sistema pneumático, a válvula de acionamento externo trabalha somente a partir da porta aberta. Ela
está interligada com a do motorista, que fica sem função caso esta não esteja na posição correta.

SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da válvula de acionamento externo da porta

21
SISTEMAS DE ABERTURAS

REGULAGENS DA PORTA PANTOGRÁFICA


1 - Fechar a porta e ajustar em relação ao marco, deixando uma folga na parte superior em torno de 8 mm.
Para o movimento de travamento da porta.

2 - Abrir a porta ajustando +/- o paralelismo regulando o braço inferior, observando que a abertura mínima
deverá ser no mínimo de 650 mm.

3 - Regular a velocidade de abertura e fechamento na válvula de vasão de ar no pistão, através da tampa NOTA
de acesso rápido ao cilindro.
Faça ajustes, reapertos e lubrificações periodicamente, conforme tabelas do manual.
05

4 - Ajustar a pressão de fechamento da porta.

Regulagem de vasão de ar no pistão


SISTEMAS DE ABERTURAS

mínimo 650 mm

Batente de borracha

Válvula de ajuste fino

22
SISTEMAS DE ABERTURAS

Detalhe da regulagem das bases da árvore da porta

05
Inferior Superior

SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da regulagem dos braços da árvore na porta

Inferior Superior

Tampa de acesso para manutenção

Detalhe da regulagem do braço guia da porta Trinco sem travamento

23
SISTEMAS DE ABERTURAS

REGULAGENS DA PORTA IN SWING


1 - Feche a porta e ajuste a mesma em relação ao marco, deixando uma folga na parte superior, para o
movimento de travamento;

2 - Abra a porta ajustando o braço inferior, observando sua abertura;

3 - Regule a velocidade de abertura e fechamento na válvula de vazão de ar no pistão, através da tampa NOTA
de acesso ao cilindro;
Faça ajustes, reapertos e lubrificações periodicamente, conforme tabelas do manual.

4 - Ajuste a pressão de fechamento da porta;


05
SISTEMAS DE ABERTURAS

Escada
Parafuso de vazão de batente da porta Parafuso de ajuste fino Regulagem de vazão de ar no pistão
ar no pistão

Regulagem do
Parafuso de vazão
de batente da porta

Válvula de ajuste fino

Tampa de acesso ao cilindro

Detalhe da regulagem inferior da porta Detalhe da regulagem


superior da porta

24
SISTEMAS DE ABERTURAS

CAPÔ DO MOTOR

NOTA

Se a regulagem final do trinco não for suficiente para a perfeita vedação do capô, revise as condições da borracha, pois a
mesma deve ser substituída, se necessário.

05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhes do trinco do capô

Tampa de acesso aos componentes do


OBD

motor
AUTO

Tampa de acesso ao compressor do ar


condicionado

Capô

Trinco do capô

Detalhes do trinco do capô

25
SISTEMAS DE ABERTURAS

JANELA DO MOTORISTA
Substituição da janela do motorista

Os procedimentos para a retirada, vedação da estrutura, bem como a preparação e a colocação do vidro
colado da janela do motorista, são os mesmos das janelas com vidros colados das laterais detalhados na
página 30.

Para a retirada do vidro da janela do motorista, retire os batentes dos vidros e os parafusos de fixação do
caixilho e após, desencaixe o perfil superior dos vidros e retire-os do marco da janela.
05

Detalhes da retirada dos vidros


Retirada dos batentes
SISTEMAS DE ABERTURAS

Detalhes da fixação dos vidros para


aguardar a secagem do adesivo PU

Retirada do perfil

26
SISTEMAS DE ABERTURAS

JANELAS DO SALÃO
Desmontagem e montagem de janelas

RETIRADA DA JANELA:
1 - Utilizando a ferramenta adequada, retire a janela conforme mostra a figura 1.

2 - Retire os vidros com seus perfis do aro (Fig.2).

05
SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.1) (Fig.2)

Use a ferramenta adequada

27
SISTEMAS DE ABERTURAS

MONTAGEM DA JANELA:
1 - Monte os vidros no aro.

2 - Passe sabão neutro em todo o contorno da borracha.

3 - Passe duas voltas de cordão de nylon na borracha, conforme a figura 1.

4 - Monte a janela no carro e puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado interno, ao mesmo tempo, outra
pessoa deve bater pelo lado externo do veículo. (Fig.2 e fig.3). NOTA
05

Para as janelas com vidro fixo inteiriço, mantenha sempre desobstruídos os drenos de escoamento de água da borracha
5 - Para as janelas com vidro fixo inteiriço, se houver infiltração de água, aplicar vedante em todo o contorno. (Fig.5).
(Fig.4).
SISTEMAS DE ABERTURAS

(Fig.1) (Fig.2) (Fig.3)

Detalhe da colocação da janela com 2 Detalhe da colocação do vidro fixo


vidros móveis inteiriço

(Fig.4) (Fig.5)

Manter o dreno desobstruído

Dreno de escoamento de água

28
SISTEMAS DE ABERTURAS

Caixilhos e trincos das janelas

Substitua o feltro da janela a cada 2 anos de uso ou quando apresentar folga. No caso de troca do mesmo,
substitua somente por feltro Marcopolo (ver catálogo de peças), pois este possui dimensões e características NOTA
ideais para o perfeito funcionamento da janela.
Ao retirar o feltro danificado, elimine todos os resíduos de cola e ressaltos que possam existir no caixilho, pois isso provocará
deformações no feltro interferindo no funcionamento da janela.
Conservação: Mantenha os feltro sempre limpos, eliminando poeira, areia, etc.

05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Colar com cola de
contato nitrílica AG 106
- solvente acetona

Recorte do filtro, junto


Bloqueio do caixilho às saídas de água

Retirada do trinco

Limpar periodicamente

29
SISTEMAS DE ABERTURAS

Substituição do vidro colado: PREPARAÇÃO DA ESTRUTURA:


Estas informações recomendam o procedimento correto para troca de vidro colado, quebrado. Em caso de Retire o excesso de adesivo PU da estrutura, deixando aproximadamente 1mm de espessura para a
verificação de outros problemas relacionados à colagem de vidros, contatar a rede de Assistência Técnica ancoragem da nova cola (Fig.3).
da MARCOPOLO para maiores esclarecimentos.
No caso da estrutura ficar danificada, devido à remoção do adesivo, aplicar primer sobre a região afetada e
RETIRADA DO VIDRO COLADO: esperar no mínimo 30 minutos para efetuar a colagem.

NOTA
NOTA
05

Antes de retirar o vidro, remover todos os perfis de acabamento externo e interno.


• Nunca aplicar o primer sobre o adesivo antigo.
• Agitar o frasco do primer antes do uso para tornar o produto homogêneo.

Para retirar o vidro colado, fure a cola entre a estrutura e o vidro em um dos cantos (Fig.1).
SISTEMAS DE ABERTURAS

Se a colagem for realizada logo após a remoção do vidro, o adesivo não necessita de limpeza. Caso
Introduza um fio de aço ou arame resistente e maleável e corte o adesivo mediante a movimentação deste contrário, limpar com ativador ou álcool isopropílico e esperar no mínimo 1 hora para realizar a colagem.
fio (Fig.2).

(Fig.1) (Fig.2) (Fig.3)

Fio
de aço

30
SISTEMAS DE ABERTURAS

VEDAÇÃO DA ESTRUTURA:

Aplicar a cola continuamente sob os perfis superior e inferior (Fig.4).

PREPARAÇÃO DO VIDRO:
1 - Limpar a cinta cerâmica do vidro com ativador, utilizando um pano seco (a limpeza deve ser feita em um
único sentido).

2 - Aguardar, no mínimo 10 minutos, e no máximo 2 horas.

05
3 - Agitar o primer e aplicar uma camada fina, em um único sentido, com pincel ou cotonete sobre a cinta NOTA
cerâmica (Fig.5).
• Evite a inalação dos gases do primer e o contato com a pele.

SISTEMAS DE ABERTURAS
• Evite colocar os dedos sobre a área onde foi aplicado o primer, pois poderá comprometer a colagem.
4 - Aguardar, no mínimo 30 minutos, e no máximo 24 horas para a colagem.

(Fig.4) (Fig.5)

Cotonete especial

31
SISTEMAS DE ABERTURAS

PROCEDIMENTO DE COLAGEM:
1 - Colocar afastadores tipo L na parte inferior do vão do vidro.

2 - Vedar a região superior sob o perfil com adesivo PU, utilizando um bico redondo de aplicação de
aproximadamente 10 mm.

3 - Cortar o bico de aplicação de adesivo em forma triangular, com dimensões de 10 x 15 mm (Fig.6).


NOTA
4 - Aplicar o adesivo PU no vidro. O bico de aplicação deve formar um ângulo de 90° com o vidro durante a
05

• O cordão de adesivo deve ser aplicado mais próximo possível da borda do vidro.
aplicação (Fig.6). O vidro deve ser colocado em 10 minutos, no máximo. • Caso transcorra tempo superior a 10 minutos para a colagem, remova e reaplique o adesivo no vidro.
SISTEMAS DE ABERTURAS

(Fig.6)

Utilizar aplicador apropriado 15 mm

Detalhe da abertura do tubo de cola 15 mm

Manter na posição vertical 10 mm


Bico para vedação Bico para colagem
1515
mmmm 10 mm

1010
mmmm
15 mm

10 mm

32
SISTEMAS DE ABERTURAS

5 - Posicionar espaçadores de 5 mm de altura junto ao adesivo aplicado no vidro (Fig.7).

6 - Colar o vidro pressionando até encostar todos os apoios na estrutura. O vidro deve ser apoiado nos
espaçadores tipo “L” colocados na região inferior do vão do vidro (Fig.8).

NOTA

05
Verificar o nivelamento entre vidros e vidros com estrutura. ATENÇÃO

Não movimente o veículo antes de 8 horas.


7- Colocar tacos de madeira para ajudar a compressão inicial do vidro (Fig.9).

SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.7) (Fig.8)

Espaçadores em “L”

(Fig.9)

Tubo da estrutura

Detalhe da madeira para fixação do vidro

Fixar na estrutura
Detalhe de fixação do vidro

33
SISTEMAS DE ABERTURAS

ACABAMENTO ENTRE VIDROS: ACABAMENTO ENTRE VIDROS E REVESTIMENTO LATERAL:


1 - Isolar as bordas do vidro com fita crepe e preencher com adesivo PU o espaço entre vidros (Fig.10). 1 - Isolar as bordas do vidro com fita crepe.

NOTA 2 - Isolar com fita crepe o revestimento lateral, 3 mm abaixo da borda (Fig.13).

O adesivo deve preencher completamente o vão, entrando em contato com a estrutura da carroceria. 3 - Preencher completamente o espaço entre o vidro e o revestimento lateral com adesivo PU.

4 - Com o auxílio de uma espátula, retirar o excesso de adesivo recobrindo os 3 mm do revestimento lateral
2 - Com o auxílio de uma espátula, retirar o excesso de adesivo (Fig.11). (Fig.11).
05

3 - Remover a fita crepe cuidadosamente para não danificar o acabamento (Fig.12). 5 - Remover a fita crepe cuidadosamente para não danificar o acabamento (Fig.12).
SISTEMAS DE ABERTURAS

(Fig.10) (Fig.11) (Fig.13)


Fita adesiva

ø10mm

(Fig.12)

3 mm de revestimento lateral

Fita adesiva

34
SISTEMAS DE ABERTURAS

CORTINAS:

Os veículos possuem cortinas fixadas com cordões.

Para soltar o cordão, puxe-o para cima e prenda-o com um alicate de pressão próximo do passador do
cordão, afrouxando assim a ponta que deve ser retirada de dentro do local em que está fixada, conforme
figura 1.

05
(Fig.1) Passador do cordão das cortinas

SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe de fixação do cordão Forçar para cima
ou para baixo

Queimar com fogo


Prender com Soltar o cordão
alicate de pressão

35
SISTEMAS DE ABERTURAS

ENTRADAS E SAÍDAS DE AR
TOMADAS DE AR DO TETO

As tomadas de ar do teto apresentam 4 posições de utilização, possibilitando a renovação e/ou ventilação


de ar no salão.

Ventilação Tomada de ar Ventilação / Renovação Totalmente aberta Renovação Saída de ar


05
SISTEMAS DE ABERTURAS

Frente do carro Frente do carro Frente do carro

RENOVADORES DE AR

As tomadas de ar possuem renovadores de ar.

Detalhe do Vista lateral da renovação de ar


renovador de ar

Frente do carro

Entradas de ar, nas laterais da tampa

36
SISTEMAS DE ABERTURAS

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SAÍDA DE EMERGÊNCIA DA TOMADA DE AR

Para Abrir:
1- Abra a saída na posição totalmente aberta;

2- Rompa o lacre;

3- Afaste a alavanca e empurre a tampa para cima.

05
Para Rearmá-la:
1 - Com a tampa totalmente aberta, posicione-a sobre os suportes de encaixe;

2 - Puxe a alavanca e encaixe a tampa;

SISTEMAS DE ABERTURAS
3 - Certifique-se de que a tampa encaixou no suporte, empurrando-a, simulando sua abertura.

4 - Reinstale o lacre.

NOTA
• Recomendamos testar a saída de emergência a cada 6 meses para comprovar o seu perfeito funcionamento.
• Verifique a perfeita vedação da borracha para evitar a entrada de água.

Mantenha o eixo lubrificado Alavanca Detalhe da abertura da saída de


Saída de emergência
emergência

Eixo

Empurre para cima

Posição totalmente aberta

Mecanismo de
Caso a borracha venha a ressecar, a mesma deve ser substituída
abertura

37
SISTEMAS DE ABERTURAS

MARTELO DE EMERGÊNCIA (Fig.1)


1 - Retire o lacre;

2 - Segure o martelo pela extremidade do cabo e bata com a parte pontiaguda para quebrar o vidro.
NOTA
VÁLVULA DE EMERGÊNCIA DA PORTA (Fig.2)
Informações adicionais poderão ser encontradas nos adesivos orientativos localizados junto às saídas de emergência do
Está localizada na escada, próxima da porta. Para acionar, puxe a válvula para aliviar a pressão no circuito veículo.
e empurre a porta para fora com as mãos.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS

Fig.1 Fig.2

Martelo de emergência Válvula de emergência junto a escada

38
SISTEMAS DE ABERTURAS

PORTINHOLAS DE INSPEÇÃO E BAGAGEIROS


COMPARTIMENTO DO BAGAGEIRO

Para efetuar a regulagem das portinholas, executar o procedimento diretamente nas fixações das dobradiças,
onde estão as regulagens lateral e de profundidade. Após o posicionamento, verifique se a portinhola está
completamente vedada quanto à infiltração de água e pó e certifique-se que os parafusos estão com o
torque adequado.

PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO:


1 - Com auxílio de uma chave de boca ou similar, afrouxe e remova os parafusos que fixam as portinholas à

05
estrutura e aos seus elementos de articulação, como dobradiças e pistões mola-gás, por exemplo.

2 - Monte o novo painel, fixando novamente os elementos de articulação.

SISTEMAS DE ABERTURAS
3 - Realize o aperto parcial dos parafusos para permitir seu alinhamento com as demais saias do veículo,
respeitando as folgas existentes.

4 - Aperte firmemente os parafusos para que não haja posterior afrouxamento.

Detalhe dos mecanismos das portinholas

Detalhe da dobradiça da portinhola Detalhe da dobradiça da portinhola Detalhe do trinco da portinhola

39
SISTEMAS DE ABERTURAS

PROTETORES DE MALA
Os compartimentos do bagageiro podem possuir protetores de mala conforme detalhe abaixo.

NOTA

Mantenha o mecanismo sempre lubrificado.


05

Detalhe do protetor de mala


SISTEMAS DE ABERTURAS

Adesivo de orientação

Para abrir, levante


e gire para fora

40
SISTEMAS DE ABERTURAS

PORTINHOLA TRASEIRA

NOTA
• Verifique periodicamente o sistema de trava da portinhola traseira e providencie a regulagem, quando necessário.
• É importante manter o sistema de fechadura, botão e trinco, sempre limpo e lubrificado.

05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da dobradiça da portinhola

Regulagem do batente

Montagem da borracha de vedação

Regulagem do trinco

41
SISTEMAS DE ABERTURAS

TAMPA DE INSPEÇÃO

NOTA

Para retirar a tampa de inspeção, localizada no corredor do salão de passageiros, remova os parafusos de fixação.

Detalhe da remoção da tampa


05

Tampa de inspeção
SISTEMAS DE ABERTURAS

Parafuso de fixação

Borracha de vedação

VIDRO TRASEIRO
Os procedimentos para a substituição do vidro traseiro são os mesmos utilizados para a substituição dos
vidros colados da lateral, conforme página 30 deste manual.

Detalhe da remoção do vidro Detalhe da fixação do vidro

42
SISTEMAS EXTERIORES

LIMPADORES DE PARA-BRISA
MANUTENÇÃO DO SISTEMA

Palhetas do sistema limpador de para-brisa:


Sugerimos que as palhetas sejam verificadas visualmente cada vez que o setor de manutenção fizer o
recarregamento do fluido limpador de para-brisa no reservatório para tal fim, visando detectar resíduos
impregnados na borracha e possíveis deformações devido a choques frontais com objetos.

A utilização do fluido limpador de para-brisa tende a melhorar a vida da borracha da palheta, pois possui
substâncias desengraxantes e detergentes que eliminam de forma mais efetiva, resíduos depositados sobre

06
o vidro do para-brisa.

Quando da verificação visual da palheta, sugere-se a limpeza da borracha utilizando um pano macio,
embebido no próprio líquido que será colocado no reservatório de água para o sistema limpador de para-
brisa. Pode-se também utilizar uma solução de álcool etílico para realizar esta limpeza.

SISTEMAS EXTERIORES
ATENÇÃO

• Os limpadores de para-brisas são peças importantes para a segurança ao dirigir um veículo, portanto é necessário mantê-
los sempre em bom estado.
• É importante uma verificação periódica em todo o sistema (motor, barras de transmissão, mancais, braços e palhetas).
• Verificar folgas, alinhamentos, fixação, lubrificação etc.
• Não se deve esperar a chuva chegar para fazer esta verificação, pois quando chove, os mecanismos devem estar em
perfeito estado.

NOTA

• A periodicidade de substituição da palheta dependerá muito das condições de utilização da mesma, normalmente temos
como recomendação normal, a substituição a cada 12 meses, caso não aparecer previamente algum sintoma de desgaste
prematuro e que dificulte a visibilidade do condutor.
• Não existe nenhum tipo de “lubrificação” a fazer nas palhetas, a composição da borracha é feita para evitar esta necessidade.

43
SISTEMAS EXTERIORES

Braços Algumas sugestões devem ser levadas em conta durante a lavagem do veículo:
Não existe nenhuma manutenção efetiva a fazer. Como sugestões para uma longa vida útil temos: Evitar direcionar jatos de água diretamente sobre o motor. A umidade excessiva poderá ser prejudicial ao
mesmo.
Atentar para o torque especificado e mantê-lo constante.
Não utilizar sobre o motor e nem sobre a palheta do limpador, produtos à base de soda cáustica (tipo
Os braços nunca deverão ser retirados utilizando movimentos radiais ao eixo e sim, normais ao mesmo. Solopan) ou desengraxantes que possam vir a agredir a borracha da palheta.

Motor
Além dos torques de fixação à carroceria e à manivela motora, o motor está projetado para suportar todos
06

os esforços normais de um conjunto limpador de para-brisa.

Não existe nenhum tipo de manutenção mecânica a fazer. NOTA

A sugestão é incluir o motor do sistema limpador de para-brisa na manutenção elétrica do veículo. Esta • Proteger a palheta quando da lavagem do veículo em máquinas de lavagem automática que contenham rolos com cerdas
SISTEMAS EXTERIORES

verificação baseia-se na visualização do perfeito acoplamento e condições das conexões elétricas (plugs) que podem vir a prender-se entre os arcos da palheta e danificá-los.
• Para evitar a queima dos motores dos limpadores, siga as instruções e mantenha sempre ajustados, lubrificados e
limpando-as caso haja algum tipo de incrustação e demais atividades realizadas durante a manutenção reapertados os mecanismos.
preventiva de componentes elétricos de um veículo.

Parafuso de fixação da palheta Parafuso de fixação da palheta

44
SISTEMAS EXTERIORES

TORQUES DE APERTO DO SISTEMA PANTOGRÁFICO


REGULAGENS DO MECANISMO 1 - Montagem do motor
a) Torque de aperto dos parafusos: 8 a 10 Nm.

2 - Montagem da transmissão
NOTA a) Acoplar os eixos de saída nos tubos definidos.
Antes de ligar o mecanismo para verificar a varredura, é importante que o para-brisa esteja limpo de pó e de preferência b) Acoplar a manivela motora ao motor.
umificá-lo com jatos d’água. Os para-brisas atuais, por força da legislação são laminados (duas ou mais camadas de vidro c) Torque de aperto do parafuso: 22 a 27 Nm.
são unidas por uma película de acetato transparente) e sua superfície não tem mais a dureza dos para-brisas temperados,
podendo riscar facilmente se ligado o mecanismo a seco e contendo pó abrasivo. 3 - Montagem do braço e palheta

06
a) Torque de aperto do parafuso: 23 a 25 Nm.

NOTA

ATENÇÃO • Considerando que os limpadores de para-brisa permanecem 24 horas do dia sofrendo influência do ozônio, raios ultravioletas,

SISTEMAS EXTERIORES
maresia, calor, frio, etc. com frequência e intensidade diferentes, dependendo da região, sua vida útil, em boas condições de
funcionamento, tem seus limites. Portanto, é necessário revisar periodicamente o perfeito estado dos limpadores de para-brisa
A Palheta deve estar perpendicular ao para-brisa e quando acionado o mecanismo, a mesma não deve tocar na guarnição de
e não hesitar em trocá-los quando os mesmos apresentarem limpeza defeituosa ou o defeito não for de fácil identificação.
borracha. Lembramos que o motor na velocidade máxima e em alta velocidade do veículo, por força da pressão do vento, a
varredura aumenta até 10% devido à elasticidade do sistema, portanto não regular muito próximo da guarnição da borracha.
• Lembre-se, o limpador de para-brisa é o item de segurança de menor custo em um veículo.

Detalhes de regulagem
do limpador pantográfico

“A” = “A”
Posicionamento correto da manivela Posicionamento incorreto da manivela

45
SISTEMAS EXTERIORES

ESPELHOS RETROVISORES EXTERNOS


Os espelhos retrovisores externos são convexos e com acabamento em plástico. A regulagem das lentes Como opcional, o veículo pode possuir espelhos carenados, conforme detalha figura abaixo.
principais e auxiliares é efetuada através do toque nas laterais da lente, posicionando-a manualmente.
06

Detalhe da regulagem manual Detalhe espelhos carenados


SISTEMAS EXTERIORES

46
SISTEMAS EXTERIORES

COMPARTIMENTO DO ESTEPE
OPERAÇÃO DO PORTA-ESTEPE TRASEIRO
1 - Solte os parafusos de fixação do pneu;
NOTA
2 - Puxe o pneu para fora do compartimento, girando o braço superior do macaco;
Após fixar o pneu, alivie a pressão do macaco hidráulico.

3 - Abra a válvula de alívio lentamente para ir baixando o pneu.

06
PORTA ESTEPE NO BAGAGEIRO OU ENTRE EIXOS
O compartimento do pneu estepe pode estar localizado no bagageiro traseiro lado direito ou no entre eixo no
lado direito ou esquerdo do veículo, de acordo com o pedido do cliente (Fig. 2).

SISTEMAS EXTERIORES
Detalhes do porta-estepe traseiro

Fig. 2

Braço superior
do macaco
Parafusos de fixação
Alavanca do do pneu
macaco hidráulico

Válvula de alívio
de pressão

47
SISTEMAS EXTERIORES

COMPARTIMENTO DA BATERIA
BATERIAS
A localização do compartimento das baterias varia de acordo com o modelo do carro, em geral está localizado
no lado esquerdo do veículo logo após ao eixo dianteiro. Exceto aplicaçõers especiais.
06
SISTEMAS EXTERIORES

Chave geral Central elétrica

Compartimento baterias Compartimento bateria

48
SISTEMAS EXTERIORES

BATERIAS
Procedimentos para recarga das baterias
Caso o carregador de baterias seja 24V, é possível realizar a recarga no veículo desconectando os cabos
positivo e negativo das baterias antes do procedimento, mantendo apenas o cabo intermediário que faz a
ligação entre as baterias.

Se o carregador de baterias for 12V, as mesmas deverão ser carregadas individualmente. Neste caso,
recomenda-se remover as baterias para efetuar o procedimento.

Sempre efetuar carga lenta nas baterias, observando:

06
A corrente deve ser constante e não deve exceder 10% do valor da capacidade nominal da bateria.
Ex.: Bateria de 85Ah - Corrente de recarga = 85 x 0,1 = 8,5A.

Para realizar a recarga das baterias, recomendamos a utilização de um carregador inteligente flutuante, o
qual permite que o mesmo fique conectado na bateria por muito tempo sem causar danos à bateria e sem

SISTEMAS EXTERIORES
a necessidade de monitoramento constante. Este tipo de carregador é inteligente porque, ao ser conectado
na bateria, faz uma leitura completa da mesma para saber a quantidade e intensidade de carga a enviar.
Com isso, ele recarrega 100% da capacidade da bateria com algumas horas de carga. Com um carregador
flutuante, ao atingir a tensão entre 13,8 V e 14,5V, o mesmo se desliga e para de enviar tensão para a
bateria, fazendo com que não seja necessário realizar monitoramento de carga. Além disso, pode possuir
proteção eletrônica contra curto circuito e proteção contra inversão de polaridade.

Observar a tensão da bateria para determinar a necessidade e o tempo mínimo de carga, conforme tabela
abaixo:

TENSÃO DA BATERIA EM VAZIO (VOLTS) ESTADO DA CARGA STATUS DA BATERIA


13,8 a 12,61 V 100% de carga OK
12,6 a 12,49 V 75% de carga OK
12,48 a 12,28 V Recarregar por 4,5 horas
Risco de sulfatação
12,27 a 12,07 V Recarregar por 7 horas ATENÇÃO
12,06 a 11,86 V Recarregar por 9 horas
11,85 a 11,65 V Danos permanentes Recarregar por 11 horas Atenção aos riscos na manipulação das baterias:
por sulfatação • Acender fósforos próximo à bateria poderá fazer explodir os gases nela contidos. Use uma lanterna se precisar mais
Inferior a 11,65 V Recarregar por 15 horas iluminação no compartimento.
• A bateria contém ácido que causa queimaduras. Não entre em contato com o ácido. Se houver contato acidental do ácido
com os olhos ou a pele, lave a superfície com água em abundância e procure assistência médica imediatamente.
NOTA • Para minimizar o perigo de atingir os olhos, sempre que manipular baterias, utilize óculos de proteção.
• A Marcopolo não se responsabilizará por acidentes causados por negligência ou manipulação incorreta das baterias.
• A temperatura da bateria não deverá ultrapassar 50º C durante o processo de recarga.
A tabela acima é meramente informativa, siga rigorosamente as informações e recomendações fornecidas pelo fabricante
• Monitorar constantemente com termômetro infravermelho.
do chassi.

49
SISTEMAS EXTERIORES

RECICLAGEM OBRIGATÓRIA DA BATERIA


Devolva a bateria usada ao revendedor no ato da troca. Conforme Resolução do CONAMA 257/99 de
30/06/99. Todo consumidor/usuário final é obrigado a devolver sua bateria usada a um ponto de venda. Não
descarte-a no lixo.

Os pontos de venda são obrigados a aceitar a devolução de sua bateria usada e devolvê-la ao fabricante
para reciclagem.

Atenção aos riscos do contato e com o chumbo


A solução ácida e o chumbo contidos na bateria, se descartados na natureza de forma incorreta, poderão
06

contaminar o solo, o subsolo e as águas, bem como causar riscos à saúde do ser humano.

No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lavar imediatamente com água corrente e procurar
orientação médica.
SISTEMAS EXTERIORES

Composição básica: chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

COMPARTIMENTO DA CAIXA DE FERRAMENTAS


Normalmente encontra-se localizado junto à caixa de bateria ou bagageiros.

Detalhe dos componentes

Haste do macaco e chave de roda Macaco hidráulico Triângulo Pino do rebocador

50
SISTEMAS EXTERIORES

SISTEMA DE REBOQUE
REBOCADOR PERIGO
No caso de avaria ou pane do veículo, em que se faça necessário rebocá-lo, proceda da seguinte forma:
Abra a grade dianteira e acople o rebocador rosqueado no suporte .
• Antes de rebocar o veículo, identifique a avaria, pois caso seja rebocado inadequadamente, poderá sofrer danos graves.
• Desbloqueie o sistema de freios.
Acople o meio de reboque (cambão). Coloque o pino de fixação e fixe-o com o gancho de segurança que
está preso à corrente.

06
SISTEMAS EXTERIORES
Detalhe do rebocador dianteiro

Pino

Cambão

Gancho de segurança

Gancho de segurança

51
SISTEMAS EXTERIORES

COMPARTIMENTO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


PROCEDIMENTOS PARA A SUBSTITUIÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL LONGITUDINAL
1 - Retire todo o combustível através do tampão de dreno do tanque. (Fig.1)

2 - Retire o painel parafusado da lateral inferior, referente ao tanque.

3 - Desconecte as mangueiras e o chicote da boia do tanque, através da tampa de manutenção (acesso pelo
corredor do salão de passageiros).

4 - Solte as cintas de fixação do tanque e retire o mesmo.


06

Para a fixação do tanque, siga os passos 4, 3 e 2, acima citados, porém proceda de forma inversa e
certifique-se de que as borrachas na parte inferior do tanque estejam sobre os pontos de apoio do mesmo.
SISTEMAS EXTERIORES

Fig.1

Cinta de fixação Detalhe da tampa de manutenção

Cinta de fixação

Tampão do dreno do combustível

52
SISTEMAS EXTERIORES

PROCEDIMENTOS PARA A SUBSTITUIÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL TRANSVERSAL


1 - Retire todo o combustível através do tampão de dreno do tanque. (Fig.2)

2 - Desconecte as mangueiras e o chicote da bóia do tanque, através da tampa de manutenção (acesso pelo
corredor do salão de passageiros).

3 - Solte as cintas de fixação do tanque e retire o mesmo.

Para a fixação do tanque, siga os passos 3 e 2, acima citados, porém proceda de forma inversa e certifique-

06
se de que as borrachas na parte inferior do tanque estejam sobre os pontos de apoio do mesmo.

SISTEMAS EXTERIORES
Detalhe da tampa do
tanque de combustível

Anel de vedação Detalhe da cinta de fixação


Cinta de fixação

+
-

Engate do trinco
Fig.2

Detalhe da boia

Tampão do dreno
do combustível

53
SISTEMAS INTERIORES

PAINEL

Tampa de manutenção para acesso ao painel de instrumentos

1 Controles Marcopolo
1
Tacógrafo

OBD
07

Teclas do chassi
AUTO

Freio de estacionamento
SISTEMAS INTERIORES

Válvula abertura porta

Tampa de manutenção
do ar condiconado

2 - Tampa de acesso componentes do motor

1 - Difusor de ar

54
SISTEMAS INTERIORES

PAREDE DE SEPARAÇÃO

NOTA

A parede separação possui vidro colado. O procedimento para substituição é o mesmo mencionado na página 30 deste
manual.

Detalhes parede de separação

07
SISTEMAS INTERIORES
Detalhe do puxador

55
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONAS
POLTRONA DO MOTORISTA

POLTRONA MODELO ISRINGHAUSEN 6 - Deslocamento lateral: para acesso ao assento, deve-se acionar a alavanca para cima, segurar e deslocá-
lo para a lateral, fig. 6;
REGULAGEM Para segurança e dirigibilidade, o condutor deverá certificar-se que o assento esteja travado na posição
1 - Regulagem do encosto: puxe a alavanca e desloque até a posição desejada, figura 1; original;

2 - Regulagem de peso (opcional): girar a manopla até que o ponteiro indique seu peso e ajuste no sentido 7 - Apoio de cabeça (opcional): puxar ou empurrar até a posição desejada, figura 5;
(+) caso bata no coxim inferior ou no sentido (-) se bater no coxim superior, figura 2;
07

3 - Regulagem frontal do assento: sente-se e puxe a alavanca. Para baixar, desloque seu peso para frente.
Para elevar, alivie seu peso, fig.3; NOTA

4 - Regulagem traseira do assento: sente-se e puxe a alavanca. Para baixar, desloque seu peso para trás. • Por motivos de segurança, o banco não deve ser regulado com o veículo em movimento.
SISTEMAS INTERIORES

Para elevar, alivie seu peso, fig. 4; • Aliviar a carga sobre o banco no momento das regulagens, afim de reduzir os esforços das regiões de movimento.
• A limpeza do banco deve ser feita somente com água e sabão neutro.
• A cada 40.000 Km ou 2 anos, substituir o kit amortecedor. A cada 15.000 Km ou 6 meses reapertar os parafusos com torque
5 - Regulagem de avanço e recuo: acionar a alavanca para cima, segurar e ajustar o assento até atingir a de 60 a 65 Nm (6X).
posição desejada,fig. 5;

7 1 32 5 7

2 figura 1 figura 3 figura 5 figura 7

2 4 6

5
4

figura 2 figura 4 figura 6

56
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONA MODELO GRAMMER 6 - Regulagem de avanço e recuo: acionar a alavanca para cima, segurar e ajustar o assento até atingir a
posição desejada, fig. 6;
REGULAGEM
1 - Regulagem do encosto: girar a manopla até a posição desejada, figura 1; 7 - Regulagem de peso (opcional): girar a manopla no sentido anti-horário para mais leve e horário para mais
pesado até atingir o peso desejado, figura 7;
2 - Regulagem do assento: apertar o botão (a) para ajustar o assento até a altura desejada (3 posições);
8 - Regulagem de altura: girar a manopla no sentido anti-horário para regular para baixo e horário para
3 - Deslocamento lateral (opcional): para acesso ao assento, deve-se acionar a alavanca para cima, segurar regular para cima até atingir a posição desejada, figura 8.
e deslocá-lo para a lateral, fig. 3;

07
NOTA
4 - Para segurança e dirigibilidade, o condutor deverá certificar-se que o assento esteja travado na posição
original, figura 4; • Por motivos de segurança, o banco não deve ser regulado com o veículo em movimento.
• Aliviar a carga sobre o banco no momento das regulagens, afim de reduzir os esforços das regiões de movimento.
5 - Apoio de cabeça (opcional): puxar ou empurrar até a posição desejada, figura 5; • A cada 40.000 Km ou 2 anos, substituir o kit amortecedor. A cada 15.000 Km ou 6 meses reapertar os parafusos com torque

SISTEMAS INTERIORES
de 60 a 65 Nm (6X).

5 1 3 5 7

6
figura 1 figura 3 figura 5 figura 7
3
2 4 6 8

8
1
7 a

figura 2 figura 4 figura 6 figura 8

57
SISTEMAS INTERIORES

ATENÇÃO

A instalação ou manutenção em desacordo com essas orientações ou a falta de manutenção, poderá comprometer a
funcionalidade e a segurança do produto.

MANUTENÇÃO
• A cada 40.000 km ou 2 anos substituir o kit amortecedor.

• Retire as tampas plásticas para acessar os parafusos que devem ser reapertados com torque de 80 a 90 Lubrificar os trilhos com
07

N.m, a cada 15.000 km ou 6 meses. graxa à base de lítio


periodicamente

• Se após aplicado o torque nos parafusos, o pedestal continuar com folgas, é necessário efetuar a troca
das buchas da suspensão.
Caixa da mola
Tampas
SISTEMAS INTERIORES

• Não abra a caixa da mola (mola sob pressão), há risco de acidente, a mesma deve ser adquirida montada. plásticas
A Grammer não fornece reparos para este componente.

Parafusos
NOTA
• É necessário que as fixações do banco sejam checadas em todas as revisões do veículo e que os reapertos façam parte
destas revisões.
• A limpeza do banco deve ser feita somente com água e sabão neutro.

CINTO DE SEGURANÇA
Este veículo vem equipado com cinto de segurança retrátil tipo “3 pontos” para a poltrona do motorista.

NOTA
Use sempre o cinto de segurança.

58
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONAS DOS PASSAGEIROS


POLTRONA EXECUTIVA

NOTA
• As configurações das poltronas dependem do pedido definido pelo cliente.
• Para limpeza dos revestimentos das poltronas, utilize os procedimentos descritos na seção Conservação e Limpeza, no item
Limpeza Interna, neste manual.

07
SISTEMAS INTERIORES
59
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONAS DOS PASSAGEIROS

Detalhe do sistema de
reclinação

Detalhe descansa pés


Torque 25 N.m +-2 N.m
07

Torque 45 N.m +-5 N.m


SISTEMAS INTERIORES

Torque 25 N.m +-2 N.m

Acionar o manípulo
para reclinar o encosto

Torque 45 N.m +-5 N.m

Detalhe do cinto de
segurança retrátil

60
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONAS DOS PASSAGEIROS


Para eventuais manutenções e remoção da carenagem do encosto, primeiramente remova os parafusos
de fixação do mesmo, desloque a carenagem para cima a fim de desencaixar a parte inferior e finalmente
desloque a peça para baixo para efetuar o desencaixe.

Para retirar o descança braço, retire o parafuso de fixação localizado na parte interna do mesmo.

NOTA ATENÇÃO

07
O espaçamento e reclinação das poltronas deve cumprir requisitos mínimos e a configuração de fábrica não deve ser alterada Caso a poltrona, cinto de segurança, encosto ou pistão mola a gás seja removido ou substituído, na remontagem é
sem a verificação de atendimento às normas vigentes. imprescindível a verificação dos torques nos parafusos de fixação.

SISTEMAS INTERIORES
Detalhe da remoção da
Remoção do braço carenagem

Detalhe fixação da
poltrona com o trilho

Trilho lateral
Fixação da poltrona
com o trilho

Torque 45 N.m +- 5 N.m

Perfil de acabamento
Trilho Torque 45 N.m +- 5 N. m

61
SISTEMAS INTERIORES

POLTRONAS DOS PASSAGEIROS

NOTA A manutenção da poltrona e sistema de reclinação pode ser executado pela parte inferior do assento, o
acesso pode ser ampliado com a remoção do mesmo.
• O revestimento do encosto e do assento podem ser removidos, caso haja a necessidade.
Para soltar o assento completo, remover os parafusos de fixação inferiores e desencaixar o mesmo. A base
do assento é encaixada junto com a espuma e o revestimento que é fixado através de engate rápido.
07

Detalhe do grampo de fixação da espuma na estrutura


Espuma
Espuma
SISTEMAS INTERIORES

Detalhe da espuma

Grampos

Espuma

Detalhe cordões do revestimento

Base do assento

62
SISTEMAS INTERIORES

PORTA-PACOTES

NOTA ATENÇÃO

Os reapertos devem ocorrer a cada 6 meses. Para ter acesso aos parafusos de fixação do porta-focos, retire o acabamento, começando pela sua extremidade.

07
Detalhe do Porta-pacotes
Detalhe da fixação
Detalhe da fixação do porta-focos

Parafusos Acabamento
de fixação

SISTEMAS INTERIORES
Fixado no
porta-pacotes

Parafusado no porta-pacotes

Pega-mão

Detalhe interno do porta-focos


Regulagem do foco individual Regulagem do difusor de ar Botão de acionamento
do foco individual

Placa de led’s do foco

Placa de led’s
da numeração
da poltrona

63
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO PORTA SANITÁRIA E MICRO CHAVE

NOTA
Para que ocorra o acendimento da iluminação do sanitário é necessário trancar a porta.
07

Retirada da micro chave pelo lado


interno do marco da porta

Retirada da fechadura pelo


SISTEMAS INTERIORES

lado interno da porta

Microchave de
acionamento da
iluminação
do sanitário

Retirada da porta com acesso


junto ao marco, fixação métrica

64
SISTEMAS INTERIORES

ATENÇÃO

Não jogue papel dentro do sanitário, pois pode ocasionar entupimentos.

07
Porta-toalhas
Entrada do ar-condicionado
vinda do porta-pacotes

Mecanismo de
elevação da tampa

SISTEMAS INTERIORES
Saída de ar-condicionado

Acesso para
manutenção e
abastecimento

Detalhe do cesto de lixo Botões


de acionamento
da descarga
Largura máxima
Torneira
Locais para o Água
abastecimento do
sabão líquido e Sabão
detergente líquido

Bocal interno do
Para retirar o cesto, puxe e sistema de limpeza
desengate a mola interna do WC
Porta-papel

Exaustor
Tampa de acesso do sanitário
para manutenção
da válvula guilhotina

65
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO VASO

Para efetuar a manutenção deve-se remover as tampas de acesso, desconectar as tubulações e remover a
guilhotina ou remover o conjunto completo para executar a manutenção em bancada.
07

O vaso é acoplado à sanitária,


para sua manutenção
em bancada, deve-se acessar
internamente pelas tampas
SISTEMAS INTERIORES

lateriais para acesso à fixação

Manutenção na guilhotina do vaso,


pode ser feita através da remoção
das tampas laterais, ou com a
retirada do vaso

66
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO BANCADA SANITÁRIA


Abrir a tampa ao lado do porta-papel para acesso aos seguintes itens: Para manutenção da torneira e filtro, retire a tampa localizada no fundo do porta papel, e caso necessário
ampliar o acesso, retirar a tampa pelo lado interno do compartimento da central elétrica.
- Manutenção dos itens elétricos;
- Reabastecimento dos reservatórios de sabão e desinfetante;
- Engate do bico de limpeza.

07
Vista da parte posterior da bancada, Detalhe da torneira
indicando pontos de abertura para
acesso a torneira.
Água - 6 mm
Pelo lado interno do compartimento Sabão - 8 mm
da central elétrica existe uma tampa
para melhorar o acesso a torneira,

SISTEMAS INTERIORES
caso necessário

Porca
borboleta de
fixação da
torneira

Filtro de água

Detalhe filtro
Com o porta papel removido, de água
pode-se remover a tampa na parte
posterior para ter acesso a limpeza
ou troca do filtro e a possível
retirada da torneira.

67
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO ACIONAMENTO DESCARGA E CENTRAL ELÉTRICA

As figuras abaixo mostram o acesso a central de controle do sistema de descarga do sanitário e detalha o
procedimento de manutenção da válvula ou do botão de acionamento da descarga.
07

Retirada do botão de descarga,


SISTEMAS INTERIORES

deve-se soltar o acabamento clicado


no controno e soltar os parafusos

Central elétrica fica dentro do


compartimento da bancada

68
SISTEMAS INTERIORES

A localização dos componetes do sistema hidráulico do sanitário varia de acordo com o modelo do carro, em
NOTA
geral, eles se encontram na traseira do veículo. Reservatório de água da pia está localizado atrás do espelho
do sanitário e o reservatório de água limpa localizado na frente do sanitário. Para utilizar o sistema de limpeza, é necessário conectar uma mangueira da linha externa de água ao bocal externo e conectar
a mangueira com o esguicho ao bocal interno localizado junto a tampa de manutenção e abastecimento ao lodo do porta papel.

Reservatório de água da pia (40L) - Está localizado atrás do espelho do sanitário.


ATENÇÃO
Reservatório de água limpa (50L) - Localizado na frente do sanitário, junto a lixeira.
Os conectores, mangueira e esguicho não são fornecidos pela Marcopolo e podem ser facilmente encontrados no mercado.

07
Detalhes do reservatório de água da Reservatório d’água
pia, atrás do espelho

SISTEMAS INTERIORES
Detalhe do sistema de limpeza
interna do WC
Abastecimento

Bocal externo

Linha externa de água

Dreno

Bocal interno

Dreno rápido Saída d’água

69
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO ESPELHO E TANQUE DE ÁGUA LIMPA

Detalhe da substituição dos leds Para retirada do tanque de águ a


limpa, deve ser feita a remoção do
espelho
07

Acesso para possível troca da placa


de led, deve ser feita a remoção do
espelho e posterior a isso a
retirada do suporte que fica na parte
de trás
SISTEMAS INTERIORES

70
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO LIGAÇÕES E TANQUE ÁGUA LIMPA DO VASO

Para remoção da cobertura frente a


sanitária, deve-se retirar os

07
parafusos de fixação junto a lateral.

SISTEMAS INTERIORES
Com a remoção da cobertura se tem Para remoção da cobertura frente a
acesso ao reservatório de água do sanitária, deve-se retirar
vaso e os parafusos de fixação no assoalho e
as ligações hidráulicas e pneumáticas da no marco da porta
sanitária (acesso lado interno, com a porta aberta)

71
SISTEMAS INTERIORES

MANUTENÇÃO LIGAÇÕES E TANQUE ÁGUA LIMPA DO VASO

A localização dos componetes do sistema hidráulico do sanitário varia de acordo com o modelo do carro, em Válvula de evacução - está localizada junto ao bagageiro traseiro, serve para acionar o mecanismo de
geral eles se encontram na traseira do veículo e junto ao sanitário. evacuação para a limpeza do tanque de detritos.

Bocais de abastecimento - locais por onde é realizado o abastecimento de água dos reservatórios de água, Bomba de água - bombeia água para a descarga no sanitário.
da pia ou reservatório de água limpa. Eles estão localizados junto ao bagageiro traseiro.
Caixa de detritos (52L) - Armazena os detritos coletados.
Reservatório de desinfetante - localizado junto ao compartimento de abastecimento e manutenção dentro
do sanitário, armazena o desinfetante adicionado a descarga. Mecanismo de evacuação - abre e fecha a saída da caixa de detritos por meio de um pistão, que é
07

controlado através da válvula de evacuação.


SISTEMAS INTERIORES

Válvula de evacuação

Caixa de detritos

Bocais de abastecimento de água

Abastecer com pressão normal da


rede de água Mecanismo evacuação

Bomda d’água

72
SISTEMAS INTERIORES

Válvula guilhotina - é um componente de extrema importância para a qualidade e higiene do sanitário do INSTRUÇÕES PARA LIMPEZA DA CAIXA DE DETRITOS
ônibus, fazendo o isolamento do tanque de detritos com a área interna do sanitário, evitando a existência
de mau cheiro. A limpeza deve ser executada diariamente ou a cada viagem (+- 8 horas de uso ). Para executar a lavagem,
proceder da seguinte maneira:
Não jogue papel higiênico, papel toalha ou outros materiais descartáveis dentro do vaso do sanitário, pois
isso impede o seu correto funcionamento, provocando desgaste prematuro em alguns componentes internos a. Acionar o pistão num local próprio para escoamento sanitário.
da válvula, principalmente nas vedações. b. Fechar a saída de detritos e abastecer o reservatório de água limpa, até a água sair pelo respiro “ladrão”.
c. Pressionar o botão de acionamento da descarga diversas vezes, para limpeza do vaso.
d. Acionar o pistão, esvaziando o compartimento pela segunda vez.

07
Para isto recomendamos a manutenção anual deste componente, ou quando identificado o travamento e ou
perda de velocidade de fechamento e abertura da guilhotina. e. Fechar a saída de detritos, e abastecer novamente. Não esquecer de colocar o frasco do produto químico,
através da tampa de limpeza da caixa de detritos ou pela cuba do WC.
OBSERVAÇÃO: f. Manter 10% de água na caixa de detritos para a diluição do produto químico.
Com relação à garantia do material, a mesma será coberta com identificação de falha nos componentes
internos do equipamento, como haste de pistão e pistão, conforme termo de garantia do veículo (Prazo de Produto usado na caixa de detritos:

SISTEMAS INTERIORES
Validade de Garantia - vide Manual de Garantia e Entrega Técnica). Caso a falha tenha ocorrido por falta de - Produto à base de “amina quaternária”.
limpeza na guilhotina, não será coberta pela garantia Marcopolo, já que se trata de um item de manutenção - Quantidade: 2 sachets para cada 4 litros - capacidade máxima indicada.
preventiva de responsabilidade do proprietário do veículo.

INSTRUÇÕES PARA LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA POTÁVEL DO VEÍCULO

A limpeza deve ser realizada uma vez a cada mês ou sempre que for constatado qualquer tipo de alteração
de cor, odor ou presença de material em suspensão. Para executar a limpeza, proceder da seguinte maneira:

a. Esvaziar o reservatório, inclusive as tubulações.


b. Encher o reservatório com uma solução de desinfecção informada abaixo.
c. Aguardar 30 minutos.
d. Esvaziar o reservatório e tubulações.
e. Encher o reservatório com água potável e esvaziar novamente para remover o residual da solução de
desinfecção.

Solução de desinfecção: em um recipiente limpo, colocar 1 (um) litro de água sanitária para cada 10 (dez)
litros de água potável.

73
SISTEMAS INTERIORES

BARES

NOTA
O projeto dos bares varia de acordo com o pedido de cada cliente por se tratarem de equipamentos opcionais.

CAFETEIRA E BARRIL TÉRMICO


O funcionamento da cafeteira depende do acionamento do interruptor no painel.
07

A cafeteira possui uma espécie de esponja que absorve gotas de água e café, essa esponja deverá ser limpa
em água corrente e sabão, para que não fiquem sujeira impregnadas. A limpeza do coletor de gotas deverá
ser feita a cada viagem.
SISTEMAS INTERIORES

ATENÇÃO
Antes de retirar ou colocar a cafeteira, certifique-se de que ela esteja desligada. Isto evitará faiscamento e danos aos
conectores.

GELADEIRA
O funcionamento da geladeira depende do acionamento do interruptor no painel.

É recomendado abastecer e ligar a geladeira pelo menos 2 horas antes de iniciar a viagem.

Este tempo é necessário para que bebidas ou outros conteúdos estejam frios para o início da viagem. Outra
possibilidade é colocar os produtos pré-resfriados na geladeira.

Para limpar, utilize água e sabão ou detergente neutro (Não use produtos químicos, álcool, solventes ou
materiais abrasivos que possam danificar a pintura).

Verifique a trava da porta da geladeira para evitar abertura espontânea.

NOTA
O modelo de cafeteira, barril térmico ou geladeira, varia de acordo com o fabricante e o modelo do equipamento. Para maiores
informações e instruções, consulte manual do aparelho.

74
SISTEMAS INTERIORES

SISTEMAS DE SEGURANÇA E HIGIENE


EXTINTOR DE INCÊNDIO
O extintor está localizado junto ao posto do condutor.
Em caso de necessidade de uso, remova a trava, direcione o jato ao foco de incêndio e aperte o gatilho.
Dentro do prazo de validade do extintor, o usuário / proprietário do veículo deve efetuar inspeção visual
mensal no equipamento, assegurando-se:
- de que o indicador de pressão não está na faixa vermelha;

- de que o lacre está íntegro;

07
- da presença da marca de conformidade do INMETRO;

- de que o prazo de durabilidade e a data do teste hidrostático do extintor não estão vencidos;
PARA-SOL PARA-BRISA
- de que a aparência geral externa do extintor está em boas condições (sem ferrugem, amassados ou outros

SISTEMAS INTERIORES
danos)”. ATENÇÃO
Redobre a atenção quando regular o para-sol com o veículo em movimento.

NOTA
• A cada 36 meses, verificar a necessidade de substituição do extintor em postos especializados, conforme determina a
legislação vigente. NOTA
• Para maiores informações, consulte as instruções do fabricante, contidas no equipamento.
Para a retirada do para-sol, é necessário retirar o acabamento superior.

Detalhe do para-sol

Para abrir, puxe para baixo


pelo centro

Para fechar, puxe o cordão

75
SISTEMAS TÉRMICOS

SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

COMANDO DO AR-CONDICIONADO
Está localizado junto ao posto do condutor, indica e controla a temperatura e a ventilação interna do veículo.
1 7
Descritivo de Funções
1. Display para visualização de temperatura ambiente atual e informativo de erros.

2. Luz de status, indica se uma função está ativa (Luz de status vermelha = função ativa).
2
08

3. Botão “liga/desliga” do painel de controle.


3
4. Botão “Auto” aciona o modo automático.

4 8
5. Botão “AC” liga/desliga o sistema de ar condicionado.
SISTEMAS TÉRMICOS

6. Botão de velocidade do ventilador.


5

7. Display de velocidade do ventilador.

8. Botões de ajuste da temperatura ambiente desejada.

9. Botão de ar-condicionado/recirculação do ar, seleciona entre recirculação de ar e ar-condicionado.


9 10 6
10. Botão vazio, sem função.

NOTA ATENÇÃO
Os ares-condicionados com comandos digitais, quando montados na MARCOPOLO, são calibrados pelo fabricante do
• Os botões 9 e 10 somente estarão presentes no controlador quando o aparelho do ar condicionado for equipado com
aparelho para que trabalhem a uma temperatura ambiente confortável aos passageiros e motorista. Por isso, aconselhamos
renovação de ar e/ou calefação/ aquecimento.
que não se altere qualquer valor do painel, principalmente o do set point, pois qualquer mudança implicará em uma série de
• O modelo do controlador do ar condicionado varia de acordo com o fabricante e o modelo do equipamento. Para maiores
procedimentos que se não executados ocasionarão o mau funcionamento ou danos ao aparelho. Qualquer dúvida consulte
informações e instruções, consulte o manual do equipamento de ar condicionado.
a assistência técnica do seu aparelho.

76
SISTEMAS TÉRMICOS

TAMPA DO AR CONDICIONADO CENTRAL


LIMPEZA DO FILTRO (SEMANALMENTE)
O veículo possui a tela de retorno do ar-condicionado no teto, com o filtro em formato de gaveta para facilitar
a manutenção.

Para a remoção, a tela deve ser aberta, conforme indicado na Figura 2 e após, o filtro deve ser deslizado
até sua saída completa (Fig.3).

O filtro pode ser limpo em água corrente ou com ar comprimido.

08
O fabricante do ar condicionado solicita que este filtro seja limpo semanalmente para regiões em condições
normais de operação. Em regiões com grande índice de poeira, a limpeza se faz necessária com maior
frequência.

SISTEMAS TÉRMICOS
Detalhe dos drenos do ar Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
condicionado
Retire a tela/filtro
deslizando-a para fora do
compartimento

Evaporador / Condensador

Puxe para abrir

Passagem dos drenos

77
SISTEMAS TÉRMICOS

SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

MANUTENÇÕES DO SISTEMA
Frequência diária:
• Verificar as condições gerais do equipamento e a tensão das correias.

Frequência semanal:
• Limpar o filtro de retorno de ar localizado junto ao evaporador.
• Limpar as aletas da serpentina do evaporador e do condensador.
• Verificar a presença de óleo nas conexões das mangueiras, caso haja, é sinal de vazamento de gás.
08

• Testar o desempenho do equipamento.


• Verificar o acoplamento da embreagem do compressor e seu funcionamento.

Frequência mensal:
• Verificar a fixação do compressor, reaperte se necessário.
• Verificar fusíveis e relés na placa elétrica. NOTA
SISTEMAS TÉRMICOS

• Verificar a ventilação dos ventiladores do evaporador e condensador. • Para veículos parados, em estoque, o equipamento de ar-condicionado deve ser posto em funcionamento a cada 30
• Verificar as conexões das tubulações (ar-flexível). dias durante 30 minutos, para certificar-se que o gás refrigerante circule pelo sistema de refrigeração lubrificando todos os
• Verificar pontos de atrito em chicotes e tubulações. componentes.
• A limpeza dos dutos de ar deverá ser executada com uma periodicidade trimestral, podendo este tempo ser reduzido,
dependendo da utilização do sistema de arcondicionado, da quantidade de pessoas transportadas e da agressividade do meio
Frequência anual: onde o veículo transita. Esta limpeza é de responsabilidade exclusiva do proprietário do veículo, e a ele caberá todo o ônus da
• Verificar a fixação geral da unidade: condensador, evaporador e compressor. má qualidade do ar ofertado aos seus passageiros.
• Verificar possíveis atritos nos cabos principais, positivo e negativo e tubulações de gás.

78
SISTEMAS TÉRMICOS

DESEMBAÇADOR PARA-BRISA / DEFROSTER


Ventilação e refrigeração do Defroster
Liga, desliga e controla a velocidade do motor desembaçador. Possui três estágios.

08
Tecla de Tecla de
ventilação refrigeração

SISTEMAS TÉRMICOS
A ventilação do defróster só pode ser acionada após termos o sinal de ignição e pode funcionar junto com
duas funções do sistema, o solenoide desembaçador ou evaporador.

Nos modelos Viaggio, o defróster está localizado atrás da poltrona do motorista e pode possuir ar
condicionado e/ou aquecimento, ambos opcionais. As saídas de ar localizadas junto ao painel e permitem o
direcionamento do ar para o para-brisa e condutor.

79
SISTEMAS TÉRMICOS

MANUTENÇÕES DO SISTEMA

ATENÇÃO
Efetue semanalmente a limpeza do filtro do defroster.

Para efetuar a limpeza, localize o filtro pelo acesso atrás da poltrona do condutor e retire o filtro. Lave com
08

água corrente e sabão neutro e deixe secar ao sol.


SISTEMAS TÉRMICOS

Detalhe das saídas de ar Detalhe do desembaçador Detalhe da retirada do filtro


do defroster do para-brisa

Difusor de ar 1
OBD

2
AUTO

80
SISTEMAS TÉRMICOS

COMANDO DA CALEFAÇÃO
Este equipamento controla a passagem de água nas válvulas solenóides. E quando o sistema possuir
forçadores de ar também controla o funcionamento dos motores das caixas de calefação. Detalhe indicador da
temperatura Aumenta o valor
do set point

NOTA
Os comandos já estão pré-regulados nos valores de 18ºC a 22ºC.

Liga / desliga

08
O SISTEMA DE CALEFAÇÃO PODE SER:
Por convecção - convectores distribuídos nas laterais do salão de passageiros.

Por convecção com forçadores - sendo que este, além do processo normal de convecção, possuem * Set point: temperatura desejada
Diminui o valor
do set point
forçadores que empurram o ar para o sistema, circulando o ar quente no interior do carro de uma forma
mais rápida.

SISTEMAS TÉRMICOS
As válvulas eletropneumáticas estão localizadas junto ao compartimento do motor.

Os sensores de temperatura do salão para o controle da calefação estão distribuídos em dois pontos do
salão de passageiros, na parte frontal e na traseira do porta-pacotes.

NOTA
Coloque em funcionamento o sistema, no mínimo uma hora a cada 30 dias.

Sempre que houver necessidade de reparo no circuito d’água da calefação, ao abastecer o tanque de
expansão, adicionar aditivo do radiador conforme orientação do fabricante do chassi.

Ar quente

Registro da calefação Detalhe das válvulas


Válvula eletropneumática

Defroster
Está localizado junto ao
motor
Radiador
Salão de passageiros
Válvula eletropneumática

Ar frio

81
SISTEMAS TÉRMICOS

COMANDO DA CALEFAÇÃO

Posições dos sensores da


calefação no porta pacote
08

Detalhe do sensor de
temperatura
SISTEMAS TÉRMICOS

Detalhe do sistema de calefação

Saída de ar quente

Coleta de ar do interior do carro

Circuito da água quente da calefação

Retorno do circuito de água quente da calefação

82
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMAS ELETRÔNICO, HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO

Parada requisitada / Pessoas com deficiência


ITEM FUNÇÃO
1 Moldura 3 teclas
2 Moldura 6 teclas
3 Indicador PPD Porta aberta / Elevador fora de posição
4 Indicador Porta

09
5 Iluminação Cabine
6 Iluminação Salão
7 Iluminação Noturna Caixa / Catraca

SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E


8 Limpador
9 Iluminação Manutenção
10 Iluminação Bagageiro
11 Porta Dianteira Farol de neblina dianteiro / Farol de neblina traseiro

12 Itinerário

PNEUMÁTICOS
13 Ventilação Defroster
14 Forçador de Ar
Feche o cinto / Alerta de emergência WC
15 Lente Cega

83
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SIMBOLOGIA E OPERAÇÃO DAS TECLAS DO PAINEL


Seu veículo está equipado com três modelos de teclas:

Detalhe dos modelos das teclas de comando do painel


09

Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3


Posição 0 - Desligado Posição 0 - Desligado Posição 1 - Pulso 1
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Posição 1 - Primeiro estágio Posição 0 - Desligado

Posição 1 - Totalmente ligado Posição 2 - Segundo estágio Posição 2 - Pulso 2


PNEUMÁTICOS

Detalhe das teclas de comando do painel

Luz principal interna do salão Ventilador do motorista Ventilador do salão Damper defroster

Luz auxiliar do salão dos Luz de manutenção Aquecimento do salão dos passageiros Refrigeração do desembaçador
passageiros do para-brisas

Luz nas costas do motorista Indicador de aquecimento Aquecimento do motorista Ventilador defroster

Luz do motorista Itinerário Aquecimento do desembaçador do para-brisas Farol de neblina dianteiro

84
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

TECLAS DE COMANDO DO PAINEL

Farol de neblina traseiro Porta 1 Carregador USB Aquecimento de teto solar

Limpador do para-brisa Porta 3 Luz de neblina combinada Ar-condicionado

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Cancelamento do elevador Porta 4 Campainha do cobrador Luz intermitente

Sirene de ré Porta 5 Luz do bagageiro e de manutenção combinado Limite de velocidade de 90 km/h

PNEUMÁTICOS
Cancelamento da campainha da Todas as portas Banheiro WC Luz de número de assento e
solicitação de parada de leitura conjugada

Alerta Saída AC Chamada da rodomoça Corredor e luz noturna


conjugado

Painel de informação interna Aquecimento do para-brisas Refrescar Microfone

Catraca Iluminação do bagageiro Geladeira Luz traseira (abaixo da janela traseira)

Porta 1 Luz de leitura do motorista Máquina de café Bloqueio de função

85
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

ROTEAMENTO DOS CHICOTES


Os veículos possuem centrais elétricas modulares para otimizar o uso de condutores elétricos. Na cabine
do condutor a central elétrica principal está localizada logo acima do posto do motorista, outra no painel, e
finalmente a terceira destinada ao sistema de entretenimento logo acima da porta de serviço no lado direito
da cabine. Externamente a central de distribuição de alimentações fica localizada junto ao compartimento
das baterias.

O detalhamento das principais centrais e chicotes elétricos bem como seu roteamento está detalhado na
figura abaixo.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS

86
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

CENTRAL ELÉTRICA
A central elétrica da carroceria está localizada acima do posto do condutor.

NOTA

Não utilize o compartimento da central elétrica para o transporte de objetos, pois poderá causar danos ao sistema elétrico.

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Compartimento da
Centra Elétrica

PNEUMÁTICOS
87
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

Substituição de fusíveis
Um fusível queimado é visualmente identificado pelo seu filamento interno partido.
Adesivo localizado na central superior sobre motorista.
O fusível só deve ser trocado após descoberta a causa da sua queima (sobre-carga, curtocircuito, etc.) e
por outro original de igual capacidade. A capacidade dos fusíveis está relacionada com sua cor, a saber:

COR AMPERES
Bege fusível de 5 amperes
Marrom fusível de 7,5 amperes
09

Vermelho fusível de 10 amperes


Azul fusível de 15 amperes
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Amarelo fusível de 20 amperes


Verde fusível de 30 amperes

ATENÇÃO

Antes de substituir um fusível, desligue o interruptor do respectivo circuito.


PNEUMÁTICOS

Módulo eletrônico integrado multifunção PINO IN / OUT POTENCIAL DESCRIÇÃO CARGA (A)
Concentra funções de circuitos discretos mais complexos, facilita o diagnóstico. 1 out + DRL lado esquerdo 2
2 out + Buzzer 0,03
3 in + Sinal WC ocupado -
4 out + DRL lado direito 2
5 in +/- Botoeira Parada Solicitada - Salão -
6 in + Sinal D+ -
7 out + Indicador Emergência WC 2
8 in + Farol Baixo -
9 in + Indicador Direção lado esquerdo -
10 out + Indicador porta Acessibilidade 2
11 in + Farol Alto -
12 in + Indicador Direção lado direito -
13 out - Indicador Parada Solicitada 2
14 in - Porta Acassibilidade aberta -
15 in - Botoeira Emergência WC -
16 out + Saída reserva 2
17 in - Porta aberta -
18 in - Botoeira Acessibilidade -
19 out + Desembaçador teto Solar 10
20 - GND -
21 - VDC -

88
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

CENTRAL ELÉTRICA
A central elétrica destinada ao sistema de entretenimento localizada acima da porta de serviço possui
acesso através da tampa detalhada na imagem abaixo.

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
89
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO EXTERNA


FARÓIS DIANTEIROS
Recomendamos a substituição dos faróis, quando os refletores estiverem azulados, amarelados ou
apresentando soltura da metalização.

As iluminações e sinalizações frontais possuem as seguintes funções:


1. Farol alto;
2. Farol baixo;
3. Luz Indicadora de Direção (Âmbar);
09

4. Luz de Posição (Branca em intensidade baixa) e Luz Diurna – DRL (Branca em intensidade alta).
5. Farol de neblina ( Opcional)

A lente externa é produzida com material plástico de alta resistência a impactos, porém deve-se tomar
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

alguns cuidados durante a limpeza para evitar riscos e danos no farol.

Ao substituir as lâmpadas, certifique-se de utilizar a lâmpada correspondente à tensão do veículo, devendo


a potência ser conforme a tabela abaixo:
PNEUMÁTICOS

Farol alto
MODELO 24 V APLICAÇÃO
Farol baixo
H1 70W Farol baixo
Luz indicadora de
direção (âmbar) H1 70W Farol alto
Luz indicadora de posição (branca H3 70W Farol auxiliar neblina
em intensidade baixa) e Luz Diurna
- DRL em intensidade alta
Farol de neblina
(opcional)

NOTA
Recomendamos sempre a utilização de lâmpadas conceituadas no mercado (ex.: GE, Philips, Osram).

A utilização de lâmpadas de má qualidade pode causar danos ao veículo, se utilizado com potências
diferentes da tabela acima, pode provocar ofuscamento a veículos que se aproximam no sentido contrário,
perda da eficiência da iluminação e derretimento das lentes.

90
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO EXTERNA

ATENÇÃO NOTA
Ao substituir uma lâmpada, desligue o interruptor do respectivo circuito. Para retirar o farol, solte os parafusos principais de fixação.

Evite tocar no bulbo da lâmpada com as mãos. Suor ou gordura nos dedos causarão manchas e ao evaporar,
poderão embaçar a lente e até queimar a lâmpada. ATENÇÃO
• Não suprima nenhuma peça do sistema de iluminação.

09
Lâmpadas que tenham sido manchadas podem ser limpas com um pano que não solte fios, embebido em • Mantenha os respiros livres de impurezas ou partículas que possam obstruí-los, pois eles são encarregados de ventilar e
álcool. eliminar os resíduos líquidos gerados pela condensação.

Substituição das lâmpadas principais

SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E


1 - Retire o protetor;
2 - Solte os conectores elétricos da lâmpada;
3 - Libere a mola e retire a lâmpada do alojamento;
4 - Insira a nova lâmpada, certificando-se da sua correta posição de montagem e posicione a mola para
fixar a lâmpada;
5 - Coloque os protetores de borracha, certificando-se da sua correta posição de montagem, para evitar

PNEUMÁTICOS
entrada de impurezas no interior do farol.

ATENÇÃO
Detalhe remoção lâmpada
O mal posicionamento das lâmpadas poderá acarretar danos ao bloco ótico do farol.

91
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SUBSTITUIÇÃO DA LÂMPADA DO FAROL DE NEBLINA


1 - Retire a capa protetora;
2 - Solte os conectores elétricos da lâmpada;
3 - Libere a mola e retire a lâmpada do alojamento;
4 - Insira a nova lâmpada, certificando-se da sua correta posição de montagem e posicione a mola para
fixar a lâmpada;
5 - Coloque a capa protetora, certificando-se da sua correta posição de montagem, para evitar entrada de
impurezas no interior do farol de neblina.
09

REGULAGEM DOS FARÓIS


A regulagem dos faróis é uma operação simples e muito importante para sua segurança, de outro motorista,
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

dos passageiros, pedestres e até para o seu veículo.

Ao realizar a troca dos seus faróis é essencial que você providencie a sua regulagem.

Coloque o veículo em um terreno plano para regular os faróis.


NOTA
A regulagem deve ser feita com a própria mão, através dos parafusos de ajustes, localizados na parte Antes de ajustar os faróis, calibre os pneus.
PNEUMÁTICOS

traseira do farol.

Faróis

Lâmpadas

Manípulos para
regulagem dos faróis

92
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

Ajuste vertical dos faróis (Fig.1) Ajuste horizontal dos faróis alto e baixo (Fig.2)
Farol baixo “Z” - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar a altura do facho de Farol baixo - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar os fachos de luz horizontal
luz horizontal 10 cm abaixo da linha de centro do farol. com a mesma distância que os faróis estão montados, isto é, a distância entre o farol baixo do lado direito e
esquerdo deve ser a mesma distância da luz projetada na parede a 10 metros de distância.
Farol alto “X” - Utilizar o mesmo procedimento, porém tomando-se como base o centro do facho de luz.
Farol alto - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar os fachos de luz alta de tal
Farol de neblina - Utilizar o mesmo procedimento do farol baixo, porém ajustar a altura do facho de luz forma que o centro do facho de luz fique posicionado entre o facho horizontal e inclinado. (Fig.3)
horizontal 20 cm abaixo da linha de centro do farol.

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Fig. 1 Ajuste vertical Fig. 2 Ajuste horizontal Fig. 3

Linha de centro do farol

PNEUMÁTICOS
Linha de centro do farol

10cm

Mesma distância entre


20cm x z os faróis
10m

10m

93
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

ILUMINAÇÃO TRASEIRA
NOTA
SINALEIRAS, DELIMITADORAS, STOP LIGHT E LUZ DA PLACA
As delimitadoras da frente e traseira são coladas. Em caso de manutenção, deve-se substituir a peça por Em caso de dano a sinaleira, é possível substituir somente o componente danificado.
outra.

As sinaleiras traseiras integralmente em LED’s, possuem as funções de indicador de direção, luz


de freio, luz de posição e luz de ré.
09

Detalhe da delimitadora

Detalhe do stop light


SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS

Indicador de direção

Luz de freio e posição

Detalhe da remoção da
luz da placa Luz Ré

Retrorrefletor

94
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO INTERNA

ILUMINAÇÃO DO SALÃO DE PASSAGEIROS

09
Detalhe da iluminação Detalhe da retirada do Detalhe da iluminação
do salão acrílico por led’s

SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E


PNEUMÁTICOS
Placa com led’s

Pressione as laterais da
calha para retirá-la

95
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA DE ÁUDIO E VÍDEO


O sistema de Áudio em sua configuração básica é composto por um rádio na cabine do condutor responsável
NOTA
pelo audio da cabine e salão. A segunda condição onde o veículo possui monitores, o radio da cabine passa
a reproduzir áudio somente para a cabine e um outro reprodutor vai no salão para reproduzir áudio e vídeo Para instruções de operação, consulte o manual do fabricante que acompanha o equipamento.
no salão de passageiros.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Detalhe do Reprodutor de vídeo do salão


PNEUMÁTICOS

96
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA DE ÁUDIO E VÍDEO

MONITORES
Cuidados e manutenção
• Utilize uma flanela umedecida com água para limpar o equipamento.
• Não utilize nenhum tipo de solvente (álcool, gasolina, benzina, etc.)
• Não bata ou tente abrir o equipamento.

09
Para desmontar o monitor, siga os passos abaixo:
1- Retire as coberturas dos parafusos.

SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E


2 - Remova os parafusos.
3 - Remova o monitor e desconecte os chicotes.

Para a montagem, proceda na ordem inversa.

PNEUMÁTICOS
Monitor tela plana
Suporte de fixação no teto

97
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SUBSISTEMAS PNEUMÁTICOS
FILTRO DE AR / PURGADOR

NOTA
Mantenha sempre drenados os reservatórios de ar originais do chassi para evitar falhas no sistema pneumático. Elemento filtrante

Limpar o filtro Lubrefil e trocar o óleo seguindo as instruções abaixo, a cada 4 meses:
1 - Elimine a pressão de ar do sistema;
09

2 - Purgue o óleo; Purgar o óleo


3 - Limpe ou troque o elemento filtrante;
4 - Complete o nível de óleo.
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Uso: O filtro com banho de óleo tem a missão de reter, do ar comprimido que será utilizado, as impurezas e
a água condensada (com possibilidade de purgação), além de lubrificar o circuito.
Óleo com Bisulfeto
NOTA de Molibdênio

Utilize óleo com bisulfeto de molibdênio, ref. BMP 8F270087.


PNEUMÁTICOS

PURGADOR DE ÁGUA
O purgador realiza a drenagem da água de forma automática.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Fluído Ar comprimido
Pressão mínima 4 bar
Pressão máxima 10 bar
Faixa de filtragem 5 micra
Drenagem Automática

98
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

CONEXÕES DO ENGATE RÁPIDO PNEUMÁTICO

Cores da tubulação
Tubo vermelho: alimentação de ar para as válvulas do painel e válvulas do sanitário.

Tubo azul: ar para abrir as portas, ar para abrir a válvula de descarga sanitária e todo o sistema do sanitário
depois da válvula. NOTA
O sistema utilizado atualmente é o sistema métrico com Ø=6 mm. Observe que as mangueiras com sistema em polegadas
Tubo verde: ar para fechar as portas, ar para fechar a válvula de descarga sanitária e bloqueios em geral. possuem um dimensional diferente.

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
As mangueiras devem estar bem
Conexão do engate rápido conectadas, e com ângulo de 90°, sem
descamação ou rachaduras

Desconexão do engate rápido

Certo 90º

PNEUMÁTICOS
Errado
Engate rápido

Errado

Empurre a mangueira para o interior do engate

Empurre o anel externo para dentro do corpo do engate,


e puxe a mangueira

Detalhe de emenda reta Detalhe de emenda em “T”

99
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA ELETROPNEUMÁTICO DA PORTA

NOTA
Caso estes diagramas sejam diferentes da aplicação no veículo, favor entrar em contato com a assistência técnica.

Pistão da porta
09

2
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Válvula Reguladora
de Fluxo
1

6 5
PNEUMÁTICOS

2 4
Eletroválvula da porta

3 1 5

Válvula de alívio
interna (emergência) 1 3

Válvula de alívio 4
externa (emergência)
1

Item Cor Função


3

6 Azul Abre
Compressor de ar do 5 Verde Fecha
Filtro
Chassi 4 Vermelho Pressão

100
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA PNEUMÁTICO DO BLOQUEIO DO FECHAMENTO DOS BAGAGEIROS

Atuadores LE Atuadores LD

09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
4

PNEUMÁTICOS
4

Válvula Pneumática
Válvula Pneumática 3-2 vias
3-2 vias
2 2

1 3 1 3

Item Cor Função


- Azul Abre
3
4 Verde Fecha
3 Vermelho Pressão

101
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA PNEUMÁTICO DO BLOQUEIO DA PORTA DO DPM


( DISPOSITIVO POLTRONA MÓVEL)
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
O fechamento e abertura da porta é feito manualmente, somente o sistema de trava da porta possui
acionamento pneumático. A trava da porta será acionada quando o carro atingir velocidade de 5 Km/h.

A porta é destravada somente via tecla posicionada no painel do motorista, e volta a travar quando o carro
atingir novamente 5 Km/h, com porta fechada. A porta será destravada mediante alimentação da válvula
eletropneumática.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E

Atuadores de
travamento da porta 5

5
PNEUMÁTICOS

Eletroválvula de
acionamento

1 3

Item Cor Função


- Azul Abre
5 Verde Fecha
4 Vermelho Pressão

102
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

SISTEMA PNEUMÁTICO E HIDRÁULICO DO SANITÁRIO

NOTA
A pressão da rede pneumática deve ser no mínimo 7,5 kg e máximo 10 kg.

09
Reservatório sabão

SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E


Água
Sabão
Vaso

Evacuação do vaso sanitário


Bomba do Sabão

PNEUMÁTICOS
Reservatório água Limpa

Evacuação do tanque de detritos

Bomba do Sanitário
Válvula de Evacuação do tanque de detritos
2 4 2 4
Válvula de Evacuação do vaso sanitário

3 1 5 3 1 5

Item Cor Função


- Azul Abre
- Verde Fecha
- Vermelho Pressão

103
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ITINERÁRIOS / PAINÉIS ELETRÔNICOS ATENÇÃO

ITINERÁRIO ELETRÔNICO Não utilize solventes para a limpeza, pois poderá danificar as partes plásticas.
Limpeza dos painéis e da unidade de controle
NOTA
Os painéis e a unidade de controle não são à prova d’água. Para a limpeza dos mesmos, utilize um pano
levemente umedecido e agentes neutros de limpeza, por exemplo, sabão ou detergente com PH neutro. O Verifique as informações referentes ao modelo de seu itinerário no manual do fabricante.
vidro pode ser limpo com um agente de limpeza de vidros padrão.
10
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Painel frontal

Unidade de controle

Painel lateral

Caixa de distribuição

Fornecimento de
força - 24V

104
SISTEMAS ESPECIAIS

SISTEMAS PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA


Os veículos da Marcopolo são equipados, quando solicitado, com assentos que são preferenciais para
obesos, gestantes, pessoas com bebês ou crianças de colo, idosos e pessoas com necessidades especiais.
Estes locais possuem botoeiras/campainhas de emergência, facilitando assim o acesso e a permanência
destas pessoas no veículo.

A tecla desarma o sistema de socorro ao deficiente que foi ativado por interruptores no salão e/ou
sanitário.

11
Detalhe do adesivo dos assentos preferenciais Detalhes da botoeira de
emergência dentro do sanitário

SISTEMAS ESPECIAIS
Detalhe da luz indicadora de emergência no painel

Detalhes da botoeira de
emergência junto ao porta-foco

105
SISTEMAS ESPECIAIS

DISPOSITIVO DE POLTRONA MÓVEL (DPM) - MODELO NL ELEVITTÁ


Funcionamento do elevador

O conjunto do Dispositivo de Poltrona Móvel se movimenta para fora e para dentro do veículo através de um
movimento pantográfico. O sistema movimenta uma poltrona entre o nível do assoalho do veículo e o nível
da cadeira de rodas do lado de fora do veículo.

ATENÇÃO
11

O veículo possui um sistema de segurança que inibe o acelerador enquanto a porta do elevador DPM estiver aberta.
SISTEMAS ESPECIAIS

O sistema desce a poltrona móvel até um nível mais acessível para facilitar o embarque e desembarque de O sistema desce a poltrona móvel até um nível mais acessível para facilitar o embarque e desembarque de
passageiros com mobilidade reduzida. passageiros com mobilidade reduzida.

106
SISTEMAS ESPECIAIS

São necessárias as seguintes condições para o funcionamento do elevador DPM: Instruções para operação

- O veículo com o freio de estacionamento acionado e em local plano; O elevador DPM é fornecido com adesivos contendo todas as instruções de uso e os pontos de marcações
- O veículo precisa estar com o motor ligado; destacados no equipamento para a prevenção de acidentes. Os adesivos estão fixados na parte interna da
- A poltrona não deve estar reclinada; porta de acesso ao elevador e no próprio equipamento, siga corretamente todas as instruções quanto aos
- A porta de acesso ao elevador deve estar aberta. procedimentos de embarque/desembarque.

Estando o veículo nestas condições, será habilitado o painel do elevador, no qual a chave de acionamento
está posicionada. Para habilitar o funcionamento do painel de controle a chave deve ser introduzida e a NOTA
mesma deve estar na posição “ON”.

11
• Os adesivos devem ser inspecionados diariamente.
• Não é permitida a elevação de usuário que ultrapasse o peso máximo indicado para o equipamento.

SISTEMAS ESPECIAIS
Led indicativo de
Chave liga/desliga alimentação elétrica
do equipamento do equipamento

NOTA

• É obrigatório que o operador do elevador possua treinamento e esteja do lado externo do veículo. O operador do elevador
deverá ter o pleno contato visual e verbal com o usuário.
• O elevador não deve ser utilizado se existir alguma falha mecânica ou elétrica.

107
SISTEMAS ESPECIAIS

Este equipamento é exclusivo para uso por pessoas com necessidades especiais ou pessoas com
mobilidade reduzida, é proibido o uso deste equipamento para transporte de carga inapropriadas, animais
ou outros objetos.
NOTA
Todos os sensores de segurança devem ser inspecionados diariamente e caso necessário regular.
O operador deve manter pleno contato visual e verbal com o passageiro durante a operação do equipamento, orientando-o de
acordo com os procedimentos recomendados abaixo.
Zonas de perigo: A operação do equipamento requer atenção por parte do operador e deve ser evitada a
zona de risco (área amarela) durante a operação, conforme mostra a ilustração.
11
SISTEMAS ESPECIAIS

A área destacada em
verde é destinada ao
operador.

Zonas de risco na
movimentação do
equipamento.

Não permanecer na
área demarcada!

Considerando como posição inicial do Elevador a posição de viagem, com a poltrona no interior do veículo,
a sequência de operações deve ser:

1. Estacionar o veículo o mais próximo possível da calçada (quando houver) junto a lateral direita do mesmo.

2. Acionar o freio de estacionamento do veículo.

3. Abrir a porta de acesso onde está instalado o elevador.

108
SISTEMAS ESPECIAIS

4. Acionar a botoeira do elevador posicionada junto ao painel. 8. Posicionar o apoio para os pés do passageiro na posição aberta.

5. Acionar a botoeira do elevador posicionada próximo ao controle remoto.

6. Verificar se a poltrona do elevador não está com o seu encosto reclinado.

7. Com o controle remoto em mãos, pressionar a botoeira “DESCE” até que o elevador atinja seu curso
final, desligando-se automaticamente na posição de embarque do passageiro ou quando a altura para o
embarque for suficiente para um embarque cômodo e seguro.

11
Apoio de pés para
baixo (aberto)

SISTEMAS ESPECIAIS
9. Orientar o embarque/desembarque do usuário no elevador de modo que o passageiro se acomode de
maneira confortável sobre a poltrona instalada no dispositivo. Caso o usuário seja cadeirante, posicionar a
cadeira de rodas próxima à poltrona móvel e travar as rodas da cadeira manual, ou desligar no caso de
cadeiras motorizadas.

Posição de embarque/
desembarque
do usuário cadeirante

Elevador na
posição externa
Controle remoto
do elevador

109
SISTEMAS ESPECIAIS

10. Baixar os apoios de braços da poltrona (quando houver) para a posição horizontal e afivelar o cinto de Instruções para operação manual:
segurança do passageiro e fixar a faixa de panturrilha para manter o passageiro em posição segura.
Em caso de falha elétrica, o Elevador DPM poderá ser acionado manualmente com o auxilio da manivela
fornecida com o equipamento, conforme sequencia:

1. Desligar o veículo e as chaves de acionamento do elevador;


Transferência do
passageiro 2. Retirar a manivela de acionamento manual posicionada na região interna do equipamento.
para o elevador
3. Localizar o bocal de encaixe para a manivela, posicionado junto à base de fixação da poltrona, ao lado do
11

compartimento do controle remoto;

4. Encaixar a manivela;

5. Girar a manivela no sentido anti-horário para fazer o elevador descer e no sentido horário para o elevador
subir;
SISTEMAS ESPECIAIS

6. Após o uso, remover a manivela e guardá-la na região interna do equipamento.

11. Com o passageiro em uma posição segura, pressionar a botoeira “SOBE” do controle remoto até que a
poltrona atinja o nível das demais poltronas e o elevador se desligue automaticamente.

12. Após o embarque, desligar a botoeira do elevador, posicionada ao lado do compartimento do controle
remoto, e guardar o controle remoto do elevador no compartimento apropriado. A cadeira de rodas do
Posição do bocal
passageiro deve ser travada e posicionada junto ao compartimento do veículo designado para esta função. para encaixe da
manivela
13. Quando houver mais de um passageiro com a necessidade do uso do elevador, solicite ou auxilie
os passageiros para que os mesmos acomodem-se nas poltronas ao lado da poltrona móvel e repita o
procedimento de embarque.

NOTA NOTA

A porta junto ao dispositivo de elevação somente poderá ser fechada quando o elevador estiver parado e em sua posição de Com o acionamento manual o elevador não está com seus sistemas de fim de curso funcionando, portanto, quando utilizar a
viagem. operação manual o controle das posições deve ser visual.

ATENÇÃO
Jamais acione o sistema elétrico ou o controle remoto do elevador com a manivela de uso manual encaixada no sistema do
motor.

110
SISTEMAS ESPECIAIS

Controles de segurança:

O elevador DPM possui sistemas redundantes de segurança. Eles aumentam a segurança durante o
procedimento de embarque e em viagem.

- Sensores fim de curso: realizam as paradas automáticas quando o elevador alcança a posição inferior
(posição de embarque) ou superior (posição de viagem).

11
SISTEMAS ESPECIAIS
NOTA

Para informações detalhadas sobre o equipamento consulte o manual do elevador DPM que acompanha o manual do
proprietário.
Posição de embarque Posição de viagem

O elevador possui um sensor com a função de gerar um sinal elétrico para que circuito elétrico do veículo ATENÇÃO
consiga ativar as luzes do pisca alerta e uma sirene intermitente, a fim de evitar que o mesmo trafegue com
o elevador fora de sua posição de viagem. Não realize nenhuma intervenção nos sistemas de segurança do elevador, esta ação pode gerar possíveis acidentes aos
usuários e extingue a garantia do elevador. Na ocorrência de algum incidente, onde o sistema de segurança seja danificado,
o sistema deve ser substituído por um novo conjunto de segurança e o elevador deve ser inspecionado por profissional
Além dos dispositivos do elevador, existem também sensores de reconhecimento de “porta aberta”, “motor qualificado antes de ser disponibilizado para uso.
ligado” e “freio auxiliar acionado” instalados no veículo.

111
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

CUIDADOS COM COMPONENTES ELETRÔNICOS


Para evitar avarias nos componentes eletrônicos da instalação elétrica, não se deve desligar a bateria com Execute as operações na sequência indicada:
o motor funcionando.
1 - Verifique se a bateria auxiliar para a partida é da mesma tensão que a bateria do veículo cujo motor deve
Nunca dê partida ao motor enquanto a bateria estiver desligada. Quando for efetuada uma carga, desligue ser acionado.
a bateria do veículo. Desligue primeiramente o cabo negativo e depois o cabo positivo. Tenha cuidado para
não inverter a posição dos cabos. 2 - Durante a operação de partida, não se aproxime da bateria.

Ao voltar a ligar, instale primeiro o cabo positivo e depois o negativo. 3 - Estando a bateria auxiliar instalada em outro veículo, não deixe os veículos encostarem um no outro.
12

4 - Verifique se os cabos auxiliares não apresentam isolamentos soltos ou faltantes.


PARTIDA COM BATERIAS DESCARREGADAS
Nunca coloque o motor em funcionamento utilizando um carregador de baterias. Isto danificará os 5 - Não permita que os terminais dos cabos entrem em contato um com o outro ou com partes metálicas
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

componentes eletrônicos. dos veículos.

6 - Desligue a ignição e todos os circuitos elétricos que não necessitem permanecer ligados.
PARTIDA COM CABOS AUXILIARES
Com a ajuda de cabos auxiliares, o motor de um veículo com a bateria descarregada pode ser posto em 7 - Localize nas baterias os terminais positivo (+) e negativo (-).
movimento transferindo-se para ele energia da bateria de outro veículo. Isto deverá ser realizado com
cuidado e obedecendo às instruções que a seguir se indicam. 8 - Ligue os cabos na sequência indicada:
+ com +: polo positivo da bateria auxiliar com polo positivo da bateria descarregada.
- com -: polo negativo da bateria auxiliar com polo negativo da bateria descarregada.

NOTA

Nunca utilize a estrutura do veículo como ponto de aterramento.

9 - Dê a partida ao motor do veículo que está com a bateria descarregada. Se o motor não der arranque após
algumas tentativas, provavelmente haverá necessidade de reparos.

10 - Para desligar os cabos, proceda na ordem exatamente inversa da ligação.

ATENÇÃO NOTA
O não cumprimento destas instruções pode causar avarias no veículo e danos pessoais resultantes da explosão da bateria, O motor do veículo que proporciona a partida auxiliar deve permanecer em funcionamento durante a partida.
bem como queima da instalação elétrica.

112
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
As recomendações a seguir servem para prevenir danos resultantes das influências do meio ambiente as
ATENÇÃO
quais o veículo está sujeito.
O captador de ar deve ser protegido para evitar danos graves ao motor.
Limpeza externa - pintura do veículo
A conservação e manutenção da pintura da carroceria consistem na lavagem e no polimento, cuja frequência
depende das condições do ambiente de uso do veículo. Alta pressão deve ser empregada apenas para a lavagem do chassi, rodas e interior dos para-lamas. Utilizar
água isenta de sólidos para que não ocorra riscos na pintura; No caso de reaproveitamento de água de
As instruções que seguem foram elaboradas com o intuito de conservar e prolongar a qualidade da pintura lavagem é necessário a remoção dos sólidos por meio de filtros;
das carrocerias.

12
Utilizar água e xampus especiais para lavagem das carrocerias, com pH neutro (entre 6,5 e 7,5); pode-se
O processo de lavagem pode ser feito de duas maneiras: manual e automática, mas as etapas destes verificar pH usando um medidor de pH ou até mesmo papel indicador universal. É recomendado utilizar um
processos são muito semelhantes e cada uma tem sua importância: detergente neutro, biodegradável com alto poder de espuma, com tensoativos e silicone. (O uso de silicone

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
em sua formulação, devido à capacidade de refletir luz, seus fluídos produzem maior brilho à superfície.)
1 - Pré-lavagem.
2 - Aplicação do xampu.
3 - Escovação. NOTA
4 - Enxágue.
Use esponja ou panos macios e limpos, sabão neutro e água em abundância.

Cuidados com a Aparência do Veículo:

NOTA Faça a limpeza à sombra, e se necessário lavar o motor, certifique-se que o mesmo esteja frio.

• Manter o seu veículo com boa aparência e protegido contra a ação das intempéries e agentes externos, também faz parte da Para remover impurezas da parte inferior do veículo, utilize água quente e sabão neutro.
manutenção periódica do mesmo.
• Procure conservá-lo sempre limpo, livre de manchas, graxas e materiais abrasivos, como: a poeira, areia etc. que poderão
danificar a pintura, se não removê-los em tempo. 1- Pré-lavagem - Consiste na aplicação de um jato de água em toda a carroceria, suficientemente forte
para remover as sujidades (poeira, grãos de areia), que possam, na etapa de escovação, danificar a pintura.

Considerações gerais: 2 e 3 - Aplicação do xampu e escovação - Após a remoção das sujidades, deve-se então fazer a aplicação
Existem alguns cuidados gerais que devem ser observados na lavagem da carroceria: do xampu de limpeza (líquido ou em espuma) com a posterior escovação de toda a carroceria do veículo.
Esta escovação pode ser manual ou automática. No processo manual é fundamental que se faça a lavagem
Lavar a carroceria ao abrigo do sol. do teto, ponto de acúmulo de sujidades (desgaste físico da pintura erosão).

Não lavar a carroceria se as chapas estiverem quentes, pois o resfriamento abrupto das chapas pode Outro risco é em ambientes agressivos (índice de poluição muito alto), que possuem dispersos no ar dióxido
provocar uma retração muito rápida da película, ocasionando trincas no filme da tinta. de enxofre, gás carbônico e óxidos de nitrogênio (reage com a umidade do ar e com a água da chuva,
resultando no fenômeno conhecido como chuva ácida).
Ao lavar o motor, o mesmo deve estar frio. E evite jatos de água sob pressão sobre os módulos eletrônicos,
sensores, atuadores, alternador e demais componentes eletroeletrônicos.

113
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

Para evitar riscos na pintura, as cerdas para escovação da carroceria devem ser macias ou então deve-se Polimento da Pintura:
utilizar vassouras de esponja.
O polimento torna-se necessário quando a pintura adquire mau aspecto, sendo difícil obter-se um bom brilho
com uma lavagem apenas. A aplicação de um polidor à base de silicone, além de proporcionar um brilho
satisfatório, forma uma película protetora de cera à superfície da pintura. Faça a aplicação conforme instrui
o fabricante destes produtos.

NOTA

Recomenda-se aplicação de cera com silicone ou similar a cada três meses. Se, durante a lavagem, observar que a água não
12

se acumula em gotas na pintura, o veículo poderá ser encerado após a secagem.


Vassoura com Vassoura com Vassoura de
cerdas duras, cerdas macias, esponja,
não recomendado recomendado recomendado
Limpeza interna:
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

No processo automático é fundamental que haja manutenção e conservação do equipamento de lavagem.


NOTA
Se não houver uma verificação periódica na geometria do equipamento, pode ocorrer uma pressão
excessiva do rolo sobre a carroceria, ocasionando riscos e arranhões, tanto na carroceria quanto nos vidros • Para a limpeza do estofamento e porta-pacotes com revestimento em plástico ou tecido, utilizar água e sabão neutro. Nunca
do veículo; o contrário também pode ocorrer, ou seja, se os rolos não exercerem uma pressão mínima sobre empregue produtos derivados de petróleo nesta limpeza.
a carroceria, a lavagem fica comprometida. • Somente em casos de remover chicletes do estofamento ou carpetes, raspar e após limpar com benzina ou querosene, em
seguida utilizar água e sabão neutro.
• Limpar o restante do interior do veículo com um pano úmido e aspirador de pó, e não usar esguicho d’água.
Se as cerdas dos rolos estiverem impregnadas de sujidades, elas podem se desgastar, diminuindo muito sua • Em hipótese alguma lave seu veículo internamente com água corrente e/ou esguicho d’água, isso poderá danificar os
eficiência, além de arranhar a pintura da carrocerias. componentes, e estes não serão passivos de garantia.

4 - Enxágue - Finalmente, após a escovação, a carroceria é enxaguada com água (lava jato para enxague
manual), removendo o excesso de xampu. A carroceria pode ser enxugada, utilizando um jato de ar. 1 - Remover manchas do assoalho ou do revestimento interno com um pano úmido e detergente ou sabão
neutro.
Recomendações especiais:
Os excrementos de pássaros devem ser limpos imediatamente com xampu neutro e água em abundância, 2 - Para manutenção e preservação das capas de poltronas, é necessário seguir as recomendações a
pois sua acidez é bastante agressiva à pintura. seguir.

Para remoção de piche, salpicos de asfalto e nódoas de óleo aderidos à pintura, deve-se aplicar o Axalta
Solvente de Limpeza 11242002/85 ou querosene ou aguarrás, lavando imediatamente após com xampu
neutro e água em abundância, com posterior polimento.

Insetos aderidos na carroceria devem ser limpos com xampu neutro e água morna; o mesmo procedimento
deve ser feito quando a pintura ficar manchada decorrente da deposição de resinas vegetais de árvores.

ATENÇÃO
Pequenos danos, como batidas de pedra, riscos profundos,etc., devem ser imediatamente reparados para não comprometerem
a pintura e proteger a superfície da corrosão.

114
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

São dois tipos de fenômenos de sujidade a serem considerados: Vidros e guarnições de borracha:

1º ) Ocorrências de uso normal pelo usuário, com fenômenos de impregnação de poeira, fibras diversas Proceder da seguinte forma:
oriundas das roupas e livres no ambiente: 1 - Os vidros deverão ser limpos de preferência com produtos à base de álcool ou amoníaco. Na falta destes,
Nestes casos é recomendado a utilização de um aspirador de pó e uma escova de cerdas macias e/ou pode-se empregar água saponácea à base de sabão comum, esfregando-se os vidros com uma flanela, até
pano de algodão. Para ocorrência de impregnação de fibras e poeira com fraca adesão superficial pode ser ficarem limpos.
removida com o aspirador de pó. Para impregnação de fibras e poeira com forte adesão no tecido pode ser
removida com o aspirador de pó auxiliado por escova de cerdas macias ou pano seguindo na direção do 2 - Limpar as calhas dos vidros com um pincel, após aplicar grafite em pó ou spray.
pelo.
3 - Limpar as guarnições de borracha utilizando um pano embebido em silicone líquido ou líquido composto

12
2º ) Derramamento de líquidos diversos, impregnação com pastas, graxas e etc.: de partes iguais de álcool e glicerina.
Nestes casos é necessário remover o excesso de material no tecido. Para material pastoso ou muito viscoso
que esteja incrustado, utilize uma espátula e o apoio de um pano de algodão ou papel toalha. Conservação da carroceria:
1 - Lave o veículo periodicamente e guarde-o em local coberto.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Para material líquido ou oleoso utilize um pano de algodão ou papel toalha para absorver a substância.
Utilizando água (fria ou morna aproximadamente 40°C) e detergente neutro, fazer uma espuma e aplicá-la 2 - Caso o veículo operar no litoral ou em regiões onde o mesmo possa sofrer a ação de sal ou areia, deve-se
sobre a mancha originada pelo material removido. lavá-lo completamente, com água e sabão neutro após a sua utilização.

Utilizando uma esponja, esfregue o local com pressão suficiente para movimentar os pelos do tecido, 3 - Pulverizar a parte inferior do veículo, somente com óleos vegetais, devendo-se, porém, proteger
espalhando a solução de detergente e auxiliando na remoção da mancha. previamente as mangueiras do sistema de freio e outras partes de borracha.

Após esta remoção, repetir esta operação com uma esponja umedecida ou um pano de algodão. Desta Limpeza dos faróis:
forma será removido o detergente evitando outra mancha. Em nenhuma hipótese devem-se lavar as capas Limpar apenas com esponja ou pano limpos.
em máquinas de lavar, isto poderá comprometer a durabilidade da mesma, fazendo com que a
espuma que fica no núcleo do tecido seja deteriorada. Também se deve evitar a utilização de equipamentos Não utilizar esponja de aço, escovas de cerdas duras, materiais ásperos ou sujos com areia ou terra.
com vapor de água (vaporetos).
Utilizar apenas água e sabão neutro (nas lentes). Não utilizar substâncias à base de álcool, alvejantes,
3º ) Limpar o restante do interior do veículo com um pano úmido e aspirador de pó, e não utilizar esguicho solventes ou qualquer outro produto com abrasivos, pois podem danificar os materiais plásticos do farol
de água. gerando micro trincas, manchas ou perda do brilho;

Evitar água estagnada por longos períodos; Nunca toque nas áreas “espelhadas” do farol, pois pode- se causar manchas devido à existência de gordura,
suor, acidez, já existentes naturalmente nas mãos e a performance do farol será prejudicada;
Caso utilize passadeiras ou capachos sobre o tapete, é importante que estejam secos.
Recomendamos não jogar água com pressão (com aparelho de alta pressão) na parte traseira dos faróis,
onde se encontram as lâmpadas e os protetores de borracha. Caso seja inevitável, proteger os protetores
de borracha, soquetes e respiros (ex.: com um plástico) para evitar a entrada de água indesejada no interior
do farol.

115
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

Procedimentos Para Limpeza Em Tecidos Poliester:

DESCRIÇÃO PRODUTO DE LIMPEZA MODO DE USAR PRODUTO


Benzina Esfregar até sair a mancha Solvente
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador
Graxa
Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador
Vinagre 1/3 Passar de leve Eliminador de Odores
Benzina Esfregar até sair a mancha Solvente
12

Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador


Óleos
Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

Vinagre 1/3 Passar de leve Eliminador de Odores


Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador
Café
Vinagre 1/3 Passar de leve Neutralizador de Odores

Ketchup Amônia Passar de leve Neutralizador


Álcool Isopropílico Esfregar até sair a mancha Solvente
Tinta de Caneta
Benzina Passar de leve Solvente
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador

Wisky Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador


Vinagre 1/3 Passar de leve Eliminador de Odores
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador

Molho Salsa Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador


Vinagre 1/3 Passar de leve Eliminador de Odores
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador

Molho de Soja Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador


Benzina Passar de leve Eliminador de Odores
Sal Saturado
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador
Manchas Brancas
Amônia 1/3 Passar de leve Neutralizador
Calda de Chocolate
Detergente 1/20 Lavar os resíduos com Esponja Emulgador

*Tecidos 100% Poliester podem ser limpos com equipamentos a vapor.

116
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

REPAROS EM PEÇAS DE FIBRA DE VIDRO E COMPONENTES PLÁSTICOS B - QUANDO FALTAM PARTES (reparos - Fig.6):
A - QUANDO NÃO FALTAM PARTES: (Fig.1) 1 - Elimine as partes danificadas com uma serra tico-tico e chanfre as bordas pelo lado externo, utilizando
1 - Chanfre as bordas quebradas pelo lado externo, utilizando uma lixadeira (Fig.2). uma lixadeira (Fig.7 e 8).
2 - Limpe a região com acetona. 2 - Limpe a região com acetona.
3 - Prepare tiras de manta de fibra de vidro suficientes para o reparo. Embeber as tiras com resina. 3 - Prepare uma base com um pedaço de chapa de alumínio e fixe pelo lado áspero da fibra com rebites
(Fig.9).
NOTA

12
4 - Repita os passos 3,4 e 5 do procedimento A .
Para cada porção de resina a ser utilizada, catalizar na proporção de 1 a 2%.
5 - Após a cura total da fibra, elimine a chapa de alumínio, furando os rebites.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
4 - Coloque camadas de mantas e resina, aplicando com um pincel, intercalando-as até atingir a espessura 6 - Elimine rebarbas e excesso de material com uma lixa grossa ou lixadeira.
desejada (Fig.3 e 4)
7 - Utilize massa plástica para tapar os furos e corrigir imperfeições.
NOTA
8 - Repetir os passos 8 e 9 do procedimento A .
Bater bem o pincel com resina para evitar falhas ou bolhas indesejáveis.

5 - Espere até a cura total da parte laminada.

6 - Elimine rebarbas e excesso de material com uma lixa grossa ou lixadeira.

7 - Aplique massa plástica para corrigir imperfeições.

8 - Lixe novamente até obter uma superfície perfeita (Fig.5).

9 - Dê o acabamento final de pintura.

Fixação

Fig.1 Fig.2 Fig.3 Fig.4 Fig.5 Fig.6 Fig.7 Fig.8 Fig.9

117
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

C - EMENDA DE PEÇAS:
1- Chanfre as bordas de ambas as partes pelo lado externo, utilizando uma lixadeira (Fig.2 e 8).

NOTA

Sendo possível o acesso, chanfrar pelo lado áspero da fibra, permitindo dar somente o acabamento pelo lado externo.

2- Fixe as peças a serem unidas com pedaços de chapas de alumínio e rebites (Fig.10).
12

3 - Limpe a região com acetona.

4 - Repetir os passos 3, 4 e 5 do procedimento A .


CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

5 - Após a cura total da fibra, elimine os pedaços de chapas de alumínio, furando os rebites.

6 - Elimine rebarbas e excesso de material com uma lixa grossa ou lixadeira.

7 - Utilize massa plástica para tapar os furos e corrigir imperfeições.

8 - Repita os passos 8 e 9 do procedimento A .

Massa de
fechamento

Molde da parte
faltante
Fig.10 Fig.11 Fig.12 Fig.13 Fig.14

118
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

D - QUANDO FALTAM PARTES (usando moldes): E - SUBSTITUIÇÃO DAS FERRAGENS DO PARACHOQUE:

1 - Recorte a parte danificada e faça chanfro nas bordas, com uma lixadeira. Caso seja necessário substituir os suportes de fixação do para-choque, solicitar à fábrica o desenho técnico
da peça para verificar as dimensões corretas de posicionamento do suporte na peça de fibra (Fig.13).
2 - Prepare o molde utilizando um pedaço de chapa de alumínio de dimensões aproximadas a parte faltante,
molde de modo que fique o mais semelhante possível (Fig.11). 1 - Lixe a região onde será posicionado o suporte eliminando imperfeições.

3 - Repita os passos 3,4 e 5 do procedimento A. 2 - Limpe a região com acetona.

4 - Espere até a cura total da parte faltante. 3 - Aplique massa de fechamento catalizada ref. 1008 código 9817.1032-1 (Morquimica) no suporte e

12
posicione no lugar observando medidas do desenho técnico (Fig.14).
5 - Separe a peça do molde.
4 - Imobilize o suporte, se necessário, com fita adesiva até a cura total da massa de fechamento.
6 - Retire as imperfeições que permanecerem no molde.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
5 - Lamine a fibra em torno do suporte repetindo os passos 3,4 e 5 do procedimento A.
7 - Fixe a peça confeccionada ao carro, utilizando tiras de alumínio fixando-as com rebites (Fig.9).

8 - Coloque camadas de manta de fibra de vidro com resina conforme passos 3 e 4 do procedimento A, sobre
os chanfros de união das peças.

9 - Após a cura total do remendo, retire as tiras de alumínio retirando os rebites.

10 - Retire rebarbas e excesso de material com lixa grossa ou lixadeira.


Repita os passos 7, 8 e 9 do procedimento A.

119
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

TABELA DE MATERIAIS

ESPESSURA DA MANTA DE FIBRA DE VIDRO POR CAMADA (mm) QUANTIDADE DE CATALIZADOR(*) PARA 1 LITRO (1,1 KG) DE RESINA
Teor de fibras de vidro M710B-300 M710B-450 M710B-600 (%) Cm³ Gramas
25% 0,87 1,30 1,74 1,00 11 12
30% 0,67 1,00 1,40 1,50 16 18
30% 0,63 0,95 1,25 2,00 22 24
* Peróxido de Metil-Etilcetona com 9% de oxigênio ativo.
12

TECIDOS - ESPESSURA POR CAMADA (mm) TEMPO DE GEL (**)


CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

Teor de fibras de vidro Tec 300 g/m² Tec 366B-600 Tec 366B-800 Temperatura ambiente (°C) % Catalizador Tempo de gel (min)
40% - 1,00 - 16 1,0 50
45% 0,48 - - 16 2,0 12
50% - - 1,00 21 1,0 32
27 1,0 22
32 1,0 18
**O tempo de gel está relacionado ao sistema de inibição da resina. Consulte o catálogo do fabricante antes
de iniciar a laminação.
TEORES TÍPICOS PARA FIBRAS DE VIDRO E RESINA EM
REPAROS E LAMINADOS CONVENCIONAIS
Tipo Teor de fibras de vidro Teor da resina
de reforço (por peso) (por peso)
Mantas 30% 70%
Tecido 300 g/m² 45% 55%
Tecido 366B-600 40% 60%
Tecido 366B-800 50% 50%

120
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

APLICAÇÃO DE TINTAS Para defeitos maiores (amassados, riscos profundos), é necessário:

ATENÇÃO • Lixar a superfície com lixa grão 180 até o substrato.

Retoques em cores lisas, metálicas e perolizadas exigem técnica e atenção especial. Segue a descrição de como fazer uma • Após o lixamento, limpar a região eliminando o pó e agentes contaminantes.
pintura de retoque.
• Aplicar Massa Poliéster (ver tabela pág. 123) para corrigir defeitos, aguardar o tempo de secagem indicado
• Deve-se avaliar a área onde será feito o retoque para constatar a melhor maneira de proceder. na embalagem.

• Verificar se a tonalidade da tinta a ser aplicada está compatível com a cor do veículo a ser retocado. • Em seguida, lixar a massa poliéster com lixa grão 180 uniformemente e após lixar com lixa grão 320–400.

12
Lixar ao redor da área danificada com lixa grão 1200 – 2000 para finalizar o retoque.
• Respeitar o tempo de cura da cor base para fazer o retoque.
• Para o substrato de fibra, aplicar 1 demão de primer (conforme tabela pág. 123), somente sobre o local
• Caso a cor base não estiver curada, pode ocorrer arrepiamento. danificado. Aguardar a secagem e após efetuar lixamento com lixa grão 320-400.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Para o substrato metálico, (alumínio, aço, etc) aplicar 1 demão de Primer Anticorrosivo (conforme tabela
NOTA pág. 123), respeitando o tempo de 10 minutos para aplicação da tinta.
Para ter bom desempenho e qualidade no retoque, utilize produtos recomendados conforme a tabela na pág. 123, que são os
produtos utilizados pela Marcopolo S.A.

Em caso de substituição de peça (chapa, para-choque, aro de roda, etc), é necessário:


Um dos principais requisitos para uma boa pintura é a preparação e correção eficiente de sua superfície.
Consiste na remoção total de óleos, graxas, oxidação, sujeiras, poeiras e outros contaminantes para que a • Para o substrato de fibra, inicialmente retira-se a poeira e outros contaminantes não aderidos à superfície
pintura final tenha uma boa aderência, qualidade e um excelente aspecto visual. com auxílio de ar comprimido. Faz-se um desengraxe inicial com panos e solventes (conforme tabela pág.
123). Lixa-se o substrato para retirar imperfeições e possíveis desmoldantes resultantes do processo de
Para defeitos pequenos é necessário lixar a superfície com lixa grão 320 ou 400 na região a ser retocada. fabricação. Prossegue-se a limpeza com solventes. Seguidamente corrige-se as imperfeições com massa
Lixar as bordas do retoque com lixa mais fina (grão 1200 ou 1500), onde será finalizado o retoque. poliéster. Todas as massas devem ser lixadas. Retira-se o pó resultante do lixamento. Assim a superfície
está pronta para receber o primer (conforme tabela pág.123).

• Para o substrato metálico, inicialmente retira-se a poeira e outros contaminantes não aderidos à
superfície com auxílio de ar comprimido. Faz-se um desengraxe inicial com panos e solventes (conforme
tabela pág.123). Lixa-se o substrato para retirar imperfeições. Prossegue-se a limpeza com solventes.
Seguidamente corrige-se as imperfeições com massa poliéster. Todas as massas devem ser lixadas. Retira-
se o pó resultante do lixamento. Assim a superfície está pronta para receber Primer Anticorrosivo (conforme
tabela pág. 123).

NOTA

Verifique se o sistema de pintura a ser retocado é Base Lisa, Base Metálica ou Base Perolizada.

121
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

PREPARAÇÃO DA TINTA APLICAÇÃO DO SISTEMA BASE LISA


Com exceção de algumas, a maioria das tintas necessitam ser preparadas antes de serem aplicadas. Este • Após certificar-se que a superfície está bem preparada, inicia-se a aplicação da tinta Base Lisa.
preparo é de fundamental importância porque vai interferir diretamente na qualidade do acabamento final.
• Preparar a tinta base lisa, conforme especificação do fornecedor na embalagem do produto.
Vários defeitos em pinturas são ocasionados por um preparo inadequado da tinta, como por exemplo: casca
de laranja, escorrimento, microbolhas e outros. Torna-se indispensável seguir alguns procedimentos básicos • Aplicar a primeira demão somente sobre a área já preparada.
para deixar uma tinta em perfeitas condições de ser aplicada:
• Aplicar a segunda demão alongando um pouco mais.
• Verificar se a embalagem está em perfeitas condições e sem vazamento.
• Aplicar a terceira demão de tinta e, em seguida, aplicar duas a três demãos do blender (conforme tabela
12

• Ler atentamente as instruções de preparo no verso da embalagem. pág. 123) na borda do retoque para finalizar a sua fusão.

• Verificar se há sedimento. Caso houver, este deve ser mole e de fácil homogeneização.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

NOTA
• Mexer bem a tinta através de agitação manual, mecânica ou automática. Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o restante da
superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar mais uma demão de tinta para
• Catalisar, se necessário, com o catalisador indicado na proporção de mistura correta, utilizando para isso obter cobertura.
copo de béquer, régua, etc.

• Fazer uma filtragem com tela de nylon (para evitar sujeiras no momento da aplicação).
APLICAÇÃO DO SISTEMA BASE METÁLICA (BASE COAT)
Após certificar-se de que a superfície está bem preparada, inicia-se a aplicação da tinta Base Metálica.
Cuidados a serem observados:
• Nunca deixar embalagens abertas, pois o produto pode alterar as características e perder solvente. • Preparar a tinta Base Metálica, conforme especificação do fornecedor na embalagem do produto.

• Não preparar a tinta sem medir corretamente as proporções e respeitar as tabelas de preparo. • Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o
restante da superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar
• Para o substrato metálico, inicialmente retira-se a poeira e outros contaminantes não aderidos à superfície mais uma demão de tinta para obter a cobertura.
com auxílio de ar comprimido. Faz-se um desengraxe inicial com panos e solventes (conforme tabela
pág.123). Lixa-se o substrato para retirar imperfeições. Prossegue-se a limpeza com solventes. • Diluir mais 20% da Base Metálica e aplicar a tinta diluída alongando o retoque para fora sem espalhar muita
névoa, certificando-se que a névoa de tinta não tenha caído até o final da borda lixada.
Seguidamente corrige-se as imperfeições com massa poliéster. Todas as massas devem ser lixadas. Retira-
se o pó resultante do lixamento. Assim a superfície está pronta para receber Primer Anticorrosivo (conforme • Após aplicação da Base Metálica, aguardar intervalo de 15 minutos para aplicação do verniz.
tabela pág. 123).

• Não utilizar tintas com prazo de validade ultrapassado.

• Ter cuidado de usar catalisador, solvente e tintas compatíveis.

• Cuidar para que não haja contaminação da tinta durante o seu preparo, como por exemplo, recipientes
sujos, poeiras, água, óleos e outros.

122
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

APLICAÇÃO DO SISTEMA BASE PEROLIZADA (BASE TRI-COAT) RECOMENDAÇÕES DE EQUIPAMENTOS


• Após certificar-se de que a superfície está bem preparada, inicia-se a aplicação da tinta Base Fosca. Os equipamentos utilizados na aplicação do retoque como pistolas, reguladores de ar, bicos e capas de ar
tem grande impacto nos resultados. Recomenda-se usar pistola com vazão de tinta baixa e pressão de ar
• Preparar a tinta Base Fosca e Base Perolizada, conforme especificação do fornecedor na embalagem do reduzida, de forma a não se perder o desempenho da atomização. As pistolas de gravidade e as HVLP são
produto. as melhores para esses empregos, em relação as pistolas de sucção.

• Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o NOTA
restante da superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar
mais uma demão de tinta para obter a cobertura. Para identificar os códigos das tintas utilizadas no veículo, favor consultar o projeto de pintura ou consultar a Marcopolo.

12
• Diluir mais 20% da Base Fosca e aplicar a tinta diluída alongando o retoque para fora sem espalhar muita
névoa, certificando-se de que a névoa de tinta não tenha caído até o final da borda lixada.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Após aplicação da Base Fosca, aguardar intervalo de 15 minutos e aplicar 4 demãos da Base Perolizada PRODUTOS RECOMENDADOS
alongando a última demão do retoque para fora sem espalhar muita névoa.
FORNECEDOR AXALTA
PRODUTOS Descrição: Código Axalta
• Após aplicação da Base Perolizada, aguardar 15 minutos e aplicar verniz.
Massa poliéster Massa fina poliéster: K51005200/9C
Primer para fibra Surfacer NG Produtivo: I10073297/01
APLICAÇÃO DO VERNIZ (PARA BASES METÁLICAS E PEROLIZADAS) Catalisador do Primer para fibra IMRON Catalisador: I13254097/66
• Preparar o verniz, conforme especificação do fornecedor na embalagem do produto. Solvente do Primer para fibra IMRON solvente de diluição: I14142097/66
Primer anticorrosivo para substrato metálico Primer Metalok HP Amarelo: I24566286/85
• Aplicar a primeira demão somente sobre a tinta aplicada no retoque.
Catalisador do Primer anticorrosivo para Agente de cura para Primer Metalok HP Amarelo:
substrato metálico I24864086/64
• Aplicar a segunda demão alongando um pouco mais o verniz.
Solvente de limpeza Solvente de limpeza: I11242002/85
• Aplicar a terceira demão de verniz e em seguida aplicar duas a três demãos do blender na borda do retoque Blender para retoque Blender de retoque: K76102002/13
para finalizar a sua fusão.
Linha de tinta P.U. acriílico Linha IMRON NG
Verniz P.U. Imron Poliuretano Verniz NG: I10657092/51
CURA DO RETOQUE Catalisador para verniz IMRON Catalisador: I13254097/66

Curar o retoque realizado conforme especificação do produto. Solvente de diluição IMRON solvente de diluição: I14142097/66

123
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

ALONGAMENTO DE VEÍCULO

NOTA

Quando necessário o alongamento de chassi, a Marcopolo segue rigorosamente as recomendaçãoes do fabricante do chassi.
12
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

124
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

MANUTENÇÃO MARCOPOLO
Para manter a segurança de operação do seu veículo, os trabalhos indicados no plano de manutenção
ITENS PARA REAPERTO E VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE DO REAPERTO
devem ser executados regular e periodicamente nos intervalos ou quilometragem recomendados.
Mecanismo grade dianteira
Providencie para que os trabalhos de manutenção sejam sempre executados em uma oficina qualificada Mecanismo portinholas dos bagageiro
que possua os conhecimentos técnicos e as ferramentas adequadas para realizar os trabalhos necessários.
Mecanismo porta pantográfica e dobradiça

Para este propósito, a Marcopolo recomenda a sua rede Representantes. Os trabalhos indicados no plano Mecanismo porta DPM
de manutenção não incluem reparações. Mecanismo porta de separação

12
Mecanismo da portinhola traseira
Mecanismo das portinholas laterais
A cada 6 meses
Limpadores Pantográficos e Radial
ou 72.000 km

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Porta pacotes (o que ocorrer primeiro)
PEÇAS E ACESSÓRIOS MARCOPOLO Mecanismo tomada de Ar
Para assegurar a máxima durabilidade e a segurança de funcionamento de seu Marcopolo, utilize somente Poltronas
peças e acessórios homologados pela Marcopolo. Conexões dos Cabos da Bateria
Espelhos retrovisores
Para-choques
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO E REAPERTO PERÓDICO PREVENTIVO Fixação da Geladeira
Os itens relacionados nas tabelas a seguir, referem-se aos pontos de lubrificação e reapertos que devem Engates dos trincos
ser fielmente executados conforme frequência ou quilometragem indicada. O plano foi desenvolvido tendo
como base a quilometragem média mensal de 12.000 km, portanto caso o veículo percorra longas distâncias
em curtos períodos de tempo, a revisão periódica deve ser executada por quilometragem. Caso o veículo
percorra curtas distâncias, a revisão deve ser executada por tempo.

ATENÇÃO
NOTA

A execução dos pontos de lubrificações e reapertos, asseguram ao veículo uma vida útil mais longa e melhores conções de • Observando os períodos indicados neste manual, reapertar os parafusos e porcas de fixação dos diversos suportes
funcionamento, eficiência e segurança. e componentes da carroceria. A frequência de conferência do torque dos parafusos e porcas dos principais itens estão
indicados na tabela de reapertos ao lado.
• Referente aos torques específicos dos parafusos, porcas, braçadeiras e conexões, os mesmos estão indicados e detalhados
no corpo deste manual em cada item específico. Quanto aos torques não especificados, deverá ser comprovado o seu firme
assento e, se necessário, reapertá-los.
ATENÇÃO

Os reapertos e lubrificações mencionadas e os sugeridos neste Plano, referem-se à manutenção preventiva e não são
cobertos pela garantia.

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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

ITENS PARA TIPO DE


PERIODICIDADE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA MANUTENÇÃO
TIPO DE PERIODICIDADE Borracha portinholas dos bagageiro
ITENS PARA LUBRIFICAÇÃO Inspeção Visual
LUBRIFICAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO
da borracha:
A cada
Mecanismo grade dianteira Graxa Observar
6 meses ou
Mecanismo portinholas dos bagageiro Óleo Borracha das portas avarias, encaixe
72.000 km
e integridade das
Mecanismo porta pantográfica e dobradiça Graxa emendas
Mecanismo porta DPM Graxa
Filtro Interno do defroster
Mecanismo porta de separação Graxa
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Filtro externo do defroster Mínimo


Mecanismo da portinhola traseira Graxa Limpeza com
A cada 6 meses Filtro do retorno do ar condicionado água e sabão 1 vez
Mecanismo das portinholas laterais Óleo ou 72.000 km por semana
(o que ocorrer primeiro) Filtro da Renovação de ar
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

Trincos em geral, internos e externos Graxa no bagageiro DD


Limpadores Pantográficos e Radial Óleo
Mecanismo do Porta Estepe Graxa
Mecanismo Tomada de Ar Óleo
Mecanismo da Poltrona do Condutor Óleo SAE 20W40 PERIGO
Miolo Fechadura externa Grafite
Para sua segurança, sempre utilize os EPI’s adequados aos trabalhos de manutenção a serem realizados no veículo.
Corrediça dos Vidros das Janelas Grafite

TIPO DE LUBRIFICANTE ESPECIFICAÇÃO


Graxa Graxa de sabão de lítio, NLGI 2
Óleo Óleo lubrificante em spray
Grafite Grafite em pó ou spray

NOTA

A frequência de reapertos e lubrificações mencionadas neste plano de manutenção, referem-se à manutenção preventiva
geral, caso algum componente da carroceria tenha plano de manutenção específico, o mesmo deve ser seguido rigorosamente.

ATENÇÃO

Caso algum componente apresente ruído, o mesmo deve ser lubrificado com maior frequência. Isso se deve à severidade de
uso e agressividade do ambiente..

126
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS

PEÇAS EM FIM DE VIDA RESÍDUOS QUÍMICOS E RECICLÁVEIS


Atentar para a identificação de resíduos pós-consumo. Os resíduos perigosos devem ser segregados e Não descarte de forma indevida qualquer tipo de óleo lubrificante, água com aditivo, combustível, graxa,
encaminhados para destino final adequado conforme legislação ambiental vigente. fluidos de freio e direção hidráulica, ou qualquer outro semelhante.

Estes compostos agridem o meio ambiente e causam prejuízos enormes quando em contato com a água.
RESÍDUOS PERIGOSOS
Existem empresas especializadas em recolher estes resíduos, que pagam pelo que descartamos.
Componentes eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, óleos lubrificantes e suas embalagens, materiais
contaminados com óleo, tintas, solventes etc. Preze sempre pela reciclagem de materiais e habitue-se a separar os diferentes tipos de lixo, em recipientes
próprios para esta finalidade. Esta atitude economiza energia e recursos que são extraídos da natureza.

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Para os demais materiais descartados, priorizar o envio para a reciclagem.

CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
ATENÇÃO
RECICLAGEM DE BATERIAS
Devolva sua bateria usada ao revendedor no ato da troca. Conforme Resolução do CONAMA 257/99 de Todos os componentes, materiais e insumos utilizados na manutenção e construção da carroceria devem ser descartados em
locais homologados/ licenciados para este fim.
30/06/99.

Todo consumidor/usuário final é obrigado a devolver a sua bateria usada para um ponto de venda. Não a
descarte no lixo.

Os pontos de venda são obrigados a aceitar a devolução de sua bateria usada, bem como armazená-la em
local adequado e devolvê-la ao fabricante para reciclagem.

RISCOS DE CONTATO COM A SOLUÇÃO ÁCIDA E COM O CHUMBO:


A solução ácida e o chumbo na bateria, se descartados na natureza de forma incorreta, poderão contaminar
o solo, o subsolo e as águas, bem como causar riscos à saúde do ser humano.

PERIGO
No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lave imediatamente com água corrente e procure orientação médica.
Composição básica: chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.

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DESCRIÇÃO
Manual de Operação e Manutenção Viaggio

ELABORAÇÃO
Departamento de Literaturas Marcopolo

1ª EDIÇÃO
Julho/2021
DIAGRAMAÇÃO
JJD, Proequipe
ILUSTRAÇÕES
Global Artes

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Av. Rio Branco, 4889 - Bairro Ana Rech
CEP 95.060-650 - Caixa Postal 238 - Caxias do Sul - RS - Brasil
Fone +55 (54) 2101.4000 - Fax +55 (54) 2101.4121
www.marcopolo.com.br

Os dados contidos nesta publicação são fornecidos a título indicativo e poderão ficar desatualizados em consequência das modificações feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por razões de natureza técnica ou comercial, porém, sem prejudicar as características básicas do produto.

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