Viaggio 800
Viaggio 800
Viaggio 800
ÍNDICE
2
ÍNDICE
ÍNDICE
Sistema pneumático do bloqueio da porta do DPM................................................................................102 Resíduos químicos e recicláveis...............................................................................................................127
Sistema pneumático e hidráulico do sanitário.........................................................................................103
3
INTRODUÇÃO
Inicialmente gostaríamos de parabenizá-lo. Você acaba de adquirir um produto com a mais alta tecnologia,
fruto da experiência de mais de 7 décadas no mercado de carrocerias para ônibus.
01
Este manual foi elaborado para proporcionar as informações e instruções necessárias para a utilização
e manutenção do seu ônibus, bem como apresentar características importantes para possíveis reparos
do veículo, podendo ser utilizado também como ferramenta de treinamento adicional para instruir novos
condutores e o pessoal de manutenção.
Os controles, medidores e teclas instaladas pela MARCOPOLO, que serão usados pelo condutor estão
devidamente ilustrados e explicados neste manual. Nós sugerimos que o condutor leia atentamente o
conteúdo deste manual e o manual do fabricante do chassi, antes de operar o veículo.
GENERALIDADES
ATENÇÃO
Este manual descreve o uso de todos os controles de operação de equipamentos e acessórios instalados pela
MARCOPOLO. Onde houver a adição ou modificação de equipamentos por parte de terceiros, caberá aos
mesmos prover o usuário de todas as instruções necessárias para sua utilização.
A MARCOPOLO reserva-se o direito de modificar ou introduzir melhoramentos nos veículos, sem incorrer
na obrigação de efetuar as mesmas modificações ou melhoramentos nos veículos anteriores.
4
INTRODUÇÃO
NOTA
Este manual contém informações sobre a carroceria e o plano de manutenção da mesma, bem como,
01
Instruções que alertam sobre a operação, garantia e os cuidados necessários para o bom
outras orientações e alertas importantes que se fazem necessários para o melhor aproveitamento do veículo,
funcionamento do veículo.
informações complementares, que estarão dispostas nas formas mostradas ao lado.
ATENÇÃO
Deve ser dada atenção especial às instruções precedidas pelas palavras NOTA, ATENÇÃO e PERIGO
INTRODUÇÃO
em razão da importância das mesmas. Instruções que requerem atenção para evitar acidentes com ferimentos pessoais ou danos
ao veículo.
Confira as instruções ao lado para evitar acidentes pessoais, danos ao veículo e auxiliá-lo para o
bom funcionamento do veículo.
PERIGO
Siga atentamente as instruções deste manual para obter o melhor desempenho do veículo e uma
Instruções sobre a gravidade envolvida na situação para evitar possíveis acidentes pessoais
operação econômica e segura.
graves ou até mesmo fatais.
5
NORMAS DE SEGURANÇA
Ao conduzirmos um veículo, estamos assumindo um sério compromisso, pois uma simples imprudência CAPACIDADE DE CARGA DO VEÍCULO
ou falta de manutenção poderá levar a danos que podem variar de simples ocorrência, até acidentes mais Este veículo foi concebido para o transporte de passageiros e bagagens, tendo a capacidade máxima de
graves, colocando em risco a vida do motorista, passageiros e pedestres. carga calculada segundo o que determina a legislação, observando-se os limites admissíveis por eixo e a
capacidade de Peso Bruto Total - PBT do chassi. Tal capacidade de carga é calculada tomando-se por
Por esta razão, recomendamos que siga, rigorosamente, as leis do trânsito, bem como as orientações base um peso médio de 70 kg por passageiro acrescido da carga (bagagem) por passageiro de 10, 20
que transmitimos a seguir: ou 35 KG, conforme a configuração escolhida pelo cliente no ato da aquisição e que está especificada
1. Use o cinto de segurança; na Nota Fiscal, desde que distribuídos uniformemente no veículo. Portanto, não devem ser transportados
passageiros e bagagens que extrapolem os limites de peso aqui referidos ou que, mesmo dentro dos
2. Conserve dentro do veículo, todos os equipamentos de segurança e advertência;
limites estabelecidos, não estejam distribuídos uniformemente no veículo.
3. Substitua os pneus quando estes não oferecerem condições de segurança;
02
6. Quando estacionar o veículo, deixe-o engrenado em marcha reduzida e com o freio de estacionamento
acionado;
7. Não mantenha o veículo funcionando por períodos prolongados em recintos fechados, pois juntamente
com os gases de escapamento é liberado o monóxido de carbono que é altamente tóxico;
8. Em declives acentuados, engrene marcha reduzida para evitar o uso constante dos freios e assegurar
o controle do veículo em qualquer situação;
9. Use marchas compatíveis com o desempenho do motor e com as condições do terreno onde o veículo
trafegar, pois a alternância de freio e acelerador eleva, consideravelmente, o consumo de combustível;
10. Nunca transite com lotação e bagagens além da capacidade máxima do veículo, capacidade máxima
esta, que é calculada tomando-se por base um peso médio de 70 kg por passageiro acrescido da carga
(bagagem) por passageiro de 10, 20 ou 35 KG, conforme a configuração escolhida pelo cliente no ato da
aquisição e que está especificada na Nota Fiscal, desde que distribuídos uniformemente no veículo, de
forma a respeitar os limites regulamentares estabelecidos pela legislação e também os limites admissíveis
de carga por eixo e capacidade de peso bruto total - PBT do chassi.
NOTA
6
ENCARROÇAMENTO
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
É de fundamental importância, nos casos de consulta, pedidos de peças de reposição, reclamações e
demais correspondências, que o cliente identifique a carroceria, mencionando o número da carroceria, NOTA
modelo e data de fabricação (semana, ano).
Todos os veículos nacionais homologados pela NBR 15320, possuem uma plaqueta que indica que o produto é acessível às
características urbanas para o transporte coletivo de passageiros.
A placa de identificação está fixada na parte interna do veículo, em lugar visível, junto ao posto do
motorista. Ao solicitar qualquer informação, mencione sempre o número da carroceria (citar somente os 6
algarismos que antecedem a palavra POLO), conforme figura abaixo.
03
Exemplo de localização
ENCARROÇAMENTO
Plaqueta de identificação do chassi
Plaqueta de identificação
da carroceria
OCP 0132
NORMAS DE REFERçNCIA
Plaqueta de identificação
NORMAS DE REFERçNCIA ABNT NBR 15320 de acessibilidade
0083/2020
RAZÇO SOCIAL DA EMPRESA AUTORIZADA MARCOPOLO S/A
CNPJ DA EMPRESA AUTORIZADA 88.611.835/0008-03
Plaqueta de identificação
R66
7
ENCARROÇAMENTO
DIMENSÕES EXTERNAS
NOTA
A altura e o comprimento, bem como o entre-eixos, podem variar dependendo do modelo de carroceria e chassi.
03
ENCARROÇAMENTO
8
CORPO DA CARROCERIA
Para eventuais manutenções no radiador e/ou motor, remover a peça entre faróis que possui fixação
independente e pode ser retirada para facilitar o acesso aos componentes.
04
Fixação central
CORPO DA CARROCERIA
Detalhe da fixação do para-choque dianteiro
9
CORPO DA CARROCERIA
10
CORPO DA CARROCERIA
04
Fig.1 Fig.2 Fig.3
CORPO DA CARROCERIA
Isolante
Parafusos
11
CORPO DA CARROCERIA
6 - Logo após o assentamento da chapa, fixar a outra extremidade com parafusos. (Fig.5)
04
Fig. 4 - Detalhe assentamento chapa Fig. 5 - Detalhe da fixação frontal Fig.6 - Detalhe do tapa rebites lateral
CORPO DA CARROCERIA
Fixação
12
CORPO DA CARROCERIA
LATERAL INFERIOR COM PAINÉIS PARAFUSADOS E PAINÉIS COLADOS 3 - Realizar aperto parcial das porcas do novo painel para permitir seu alinhamento com as demais saias
do veículo, respeitando as folgas existentes.
Na região dos tanques o painel inferior é parafusado para eventuais manutenções. Os demais painéis
inferiores são colados diretamente na estrutura da carroceria com adesivo estrutural. 4 - Apertar firmemente as porcas para que não haja posterior afrouxamento. Deve-se aplicar torque de 30
Nm (±1). Caso não seja possível a conferência, utilize contraporcas.
Procedimento de substituição do painel fixo parafusado:
1 - Com auxílio de uma chave de boca ou similar, afrouxe e remova as porcas que exercem a fixação do
Procedimento para substituição do painel fixo colado:
painel à estrutura, conforme a figura 2.
1 - Utilizando ferramenta adequada, remova o painel danificado.
2 - Monte o novo painel conforme código correspondente, lembrando que os parafusos localizados nos
04
trilhos dos painéis podem ser deslocados, permitindo seu perfeito encaixe nos suportes junto à estrutura.
2 - Monte o novo painel conforme código correspondente, lembrando em alinhar perfeitamente os
contornos no perímetro.
ATENÇÃO
NOTA
CORPO DA CARROCERIA
Antes de realizar a montagem do painel novo, certifique-se que os suportes junto à estrutura estão em boas condições. Caso
contrário, faz-se necessário ajustes nos suportes ou a sua troca. Colar o revestimento com adesivo estrutural.
Fixação na estrutura
Painéis parafusados
Chapa Dobradiça
colada
13
CORPO DA CARROCERIA
Revestimento de
acabamento interno
Perfil de
acabamento “H”
Rebite
14
CORPO DA CARROCERIA
Detalhe da retirada do acabamento para apoio de braço Detalhe da retirada do perfil Detalhe da retirada do revestimento interno
Revestimento de
acabamento interno
Perfil
04
Acabamento encaixado
CORPO DA CARROCERIA
REVESTIMENTO ENTRE JANELAS
NOTA
Uma vez fixados os rebites plásticos, quando retirados, precisam ser substituídos por novas.
Detalhe do revestimento Perfil de acabamento superior da janela Perfil de acabamento entre as janelas
Travas de fixação
Rebite
15
CORPO DA CARROCERIA
Mantenha os degraus da escada sempre desobstruídos para evitar acidentes durante o embarque e desembarque de
passageiros.
Tapete
04
CORPO DA CARROCERIA
Cola
Piso
Colagem a quente
no acabamento da
emenda do piso
Cobertura de acabamento do
mecanismo da porta
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SISTEMAS DE ABERTURAS
2 - Remova o para-brisa que será substituído, empurrando-o com a mão e soltando a borracha do vão
do para-brisa. (Fig.1)
3 - Verifique se o marco do para-brisa está perfeito, sem falhas ou calombos formados por excesso de
resina ou fibra de vidro. Elimine esses defeitos e remanche bem os rebites.
4 - No caso de apresentar ruptura do para-brisa sem causa aparente, verifique a uniformidade do vão
05
entre o para-brisa e a moldura (A) conforme indicado. (Fig.2) NOTA
Antes de montar o para-brisa, verifique irregularidades como ressaltos, impurezas, pontos de rebites soltos na moldura de
5 - Monte provisoriamente o vidro no carro para verificar a folga que deverá ser uniforme em todo o fibra. Elimine-os para obter perfeita vedação do vidro.
contorno. (Fig.3)
SISTEMAS DE ABERTURAS
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
Para-brisa inteiriço
Para-brisa bipartido
17
SISTEMAS DE ABERTURAS
8 - Monte o vidro no carro e puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado interno, ao mesmo tempo em
que outra pessoa empurre (levemente) o para-brisa pelo lado externo do veículo. (Fig.5)
NOTA
9 - Ajuste a guarnição de borracha utilizando ferramenta adequada. (Fig.6)
05
Não se deve utilizar produtos à base de petróleo para a lubrificação da borracha do para-brisa, pois pode ressecar a mesma.
Para-brisa inteiriço
Ponteira de nylon
18
SISTEMAS DE ABERTURAS
NOTA
Os passos a seguir, servem somente para os para-brisas bi-partidos, ou seja, dividido em duas partes. Para os para-brisas
inteiriços, proceda somente até o passo de número 10.
12 - Comece a montar a outra parte do para-brisa, pelo canto inferior interno. (Fig.8)
05
14 - Puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado de dentro depois que o vidro estiver totalmente NOTA
encaixado na borracha. (Fig.10)
Para limpeza dos para-brisas use produtos à base de álcool ou amoníaco.
SISTEMAS DE ABERTURAS
Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10
Fig. 11
19
SISTEMAS DE ABERTURAS
GRADE DIANTEIRA
Para abrir a grade dianteira, puxe a mesma pela abertura localizada entre a grade e o para-choque. A NOTA
dobradiça possui regulagem angular, profundidade, altura e lateralidade, conforme figura abaixo.
Mantenha os mecanismos e trincos limpos e lubrificados.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Grade dianteira
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SISTEMAS DE ABERTURAS
PORTAS
Válvula / botão de acionamento interno
As teclas de acionamento eletropneumático ou válvula de acionamento pneumático da porta está
localizada junto à cabine, no lado esquerdo do condutor.
05
equipamento.
No sistema pneumático, a válvula de acionamento externo trabalha somente a partir da porta aberta. Ela
está interligada com a do motorista, que fica sem função caso esta não esteja na posição correta.
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da válvula de acionamento externo da porta
21
SISTEMAS DE ABERTURAS
2 - Abrir a porta ajustando +/- o paralelismo regulando o braço inferior, observando que a abertura mínima
deverá ser no mínimo de 650 mm.
3 - Regular a velocidade de abertura e fechamento na válvula de vasão de ar no pistão, através da tampa NOTA
de acesso rápido ao cilindro.
Faça ajustes, reapertos e lubrificações periodicamente, conforme tabelas do manual.
05
mínimo 650 mm
Batente de borracha
22
SISTEMAS DE ABERTURAS
05
Inferior Superior
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da regulagem dos braços da árvore na porta
Inferior Superior
23
SISTEMAS DE ABERTURAS
3 - Regule a velocidade de abertura e fechamento na válvula de vazão de ar no pistão, através da tampa NOTA
de acesso ao cilindro;
Faça ajustes, reapertos e lubrificações periodicamente, conforme tabelas do manual.
Escada
Parafuso de vazão de batente da porta Parafuso de ajuste fino Regulagem de vazão de ar no pistão
ar no pistão
Regulagem do
Parafuso de vazão
de batente da porta
24
SISTEMAS DE ABERTURAS
CAPÔ DO MOTOR
NOTA
Se a regulagem final do trinco não for suficiente para a perfeita vedação do capô, revise as condições da borracha, pois a
mesma deve ser substituída, se necessário.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhes do trinco do capô
motor
AUTO
Capô
Trinco do capô
25
SISTEMAS DE ABERTURAS
JANELA DO MOTORISTA
Substituição da janela do motorista
Os procedimentos para a retirada, vedação da estrutura, bem como a preparação e a colocação do vidro
colado da janela do motorista, são os mesmos das janelas com vidros colados das laterais detalhados na
página 30.
Para a retirada do vidro da janela do motorista, retire os batentes dos vidros e os parafusos de fixação do
caixilho e após, desencaixe o perfil superior dos vidros e retire-os do marco da janela.
05
Retirada do perfil
26
SISTEMAS DE ABERTURAS
JANELAS DO SALÃO
Desmontagem e montagem de janelas
RETIRADA DA JANELA:
1 - Utilizando a ferramenta adequada, retire a janela conforme mostra a figura 1.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.1) (Fig.2)
27
SISTEMAS DE ABERTURAS
MONTAGEM DA JANELA:
1 - Monte os vidros no aro.
4 - Monte a janela no carro e puxe o cordão de nylon lentamente pelo lado interno, ao mesmo tempo, outra
pessoa deve bater pelo lado externo do veículo. (Fig.2 e fig.3). NOTA
05
Para as janelas com vidro fixo inteiriço, mantenha sempre desobstruídos os drenos de escoamento de água da borracha
5 - Para as janelas com vidro fixo inteiriço, se houver infiltração de água, aplicar vedante em todo o contorno. (Fig.5).
(Fig.4).
SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.4) (Fig.5)
28
SISTEMAS DE ABERTURAS
Substitua o feltro da janela a cada 2 anos de uso ou quando apresentar folga. No caso de troca do mesmo,
substitua somente por feltro Marcopolo (ver catálogo de peças), pois este possui dimensões e características NOTA
ideais para o perfeito funcionamento da janela.
Ao retirar o feltro danificado, elimine todos os resíduos de cola e ressaltos que possam existir no caixilho, pois isso provocará
deformações no feltro interferindo no funcionamento da janela.
Conservação: Mantenha os feltro sempre limpos, eliminando poeira, areia, etc.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Colar com cola de
contato nitrílica AG 106
- solvente acetona
Retirada do trinco
Limpar periodicamente
29
SISTEMAS DE ABERTURAS
NOTA
NOTA
05
Para retirar o vidro colado, fure a cola entre a estrutura e o vidro em um dos cantos (Fig.1).
SISTEMAS DE ABERTURAS
Se a colagem for realizada logo após a remoção do vidro, o adesivo não necessita de limpeza. Caso
Introduza um fio de aço ou arame resistente e maleável e corte o adesivo mediante a movimentação deste contrário, limpar com ativador ou álcool isopropílico e esperar no mínimo 1 hora para realizar a colagem.
fio (Fig.2).
Fio
de aço
30
SISTEMAS DE ABERTURAS
VEDAÇÃO DA ESTRUTURA:
PREPARAÇÃO DO VIDRO:
1 - Limpar a cinta cerâmica do vidro com ativador, utilizando um pano seco (a limpeza deve ser feita em um
único sentido).
05
3 - Agitar o primer e aplicar uma camada fina, em um único sentido, com pincel ou cotonete sobre a cinta NOTA
cerâmica (Fig.5).
• Evite a inalação dos gases do primer e o contato com a pele.
SISTEMAS DE ABERTURAS
• Evite colocar os dedos sobre a área onde foi aplicado o primer, pois poderá comprometer a colagem.
4 - Aguardar, no mínimo 30 minutos, e no máximo 24 horas para a colagem.
(Fig.4) (Fig.5)
Cotonete especial
31
SISTEMAS DE ABERTURAS
PROCEDIMENTO DE COLAGEM:
1 - Colocar afastadores tipo L na parte inferior do vão do vidro.
2 - Vedar a região superior sob o perfil com adesivo PU, utilizando um bico redondo de aplicação de
aproximadamente 10 mm.
• O cordão de adesivo deve ser aplicado mais próximo possível da borda do vidro.
aplicação (Fig.6). O vidro deve ser colocado em 10 minutos, no máximo. • Caso transcorra tempo superior a 10 minutos para a colagem, remova e reaplique o adesivo no vidro.
SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.6)
1010
mmmm
15 mm
10 mm
32
SISTEMAS DE ABERTURAS
6 - Colar o vidro pressionando até encostar todos os apoios na estrutura. O vidro deve ser apoiado nos
espaçadores tipo “L” colocados na região inferior do vão do vidro (Fig.8).
NOTA
05
Verificar o nivelamento entre vidros e vidros com estrutura. ATENÇÃO
SISTEMAS DE ABERTURAS
(Fig.7) (Fig.8)
Espaçadores em “L”
(Fig.9)
Tubo da estrutura
Fixar na estrutura
Detalhe de fixação do vidro
33
SISTEMAS DE ABERTURAS
NOTA 2 - Isolar com fita crepe o revestimento lateral, 3 mm abaixo da borda (Fig.13).
O adesivo deve preencher completamente o vão, entrando em contato com a estrutura da carroceria. 3 - Preencher completamente o espaço entre o vidro e o revestimento lateral com adesivo PU.
4 - Com o auxílio de uma espátula, retirar o excesso de adesivo recobrindo os 3 mm do revestimento lateral
2 - Com o auxílio de uma espátula, retirar o excesso de adesivo (Fig.11). (Fig.11).
05
3 - Remover a fita crepe cuidadosamente para não danificar o acabamento (Fig.12). 5 - Remover a fita crepe cuidadosamente para não danificar o acabamento (Fig.12).
SISTEMAS DE ABERTURAS
ø10mm
(Fig.12)
3 mm de revestimento lateral
Fita adesiva
34
SISTEMAS DE ABERTURAS
CORTINAS:
Para soltar o cordão, puxe-o para cima e prenda-o com um alicate de pressão próximo do passador do
cordão, afrouxando assim a ponta que deve ser retirada de dentro do local em que está fixada, conforme
figura 1.
05
(Fig.1) Passador do cordão das cortinas
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe de fixação do cordão Forçar para cima
ou para baixo
35
SISTEMAS DE ABERTURAS
ENTRADAS E SAÍDAS DE AR
TOMADAS DE AR DO TETO
RENOVADORES DE AR
Frente do carro
36
SISTEMAS DE ABERTURAS
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
SAÍDA DE EMERGÊNCIA DA TOMADA DE AR
Para Abrir:
1- Abra a saída na posição totalmente aberta;
2- Rompa o lacre;
05
Para Rearmá-la:
1 - Com a tampa totalmente aberta, posicione-a sobre os suportes de encaixe;
SISTEMAS DE ABERTURAS
3 - Certifique-se de que a tampa encaixou no suporte, empurrando-a, simulando sua abertura.
4 - Reinstale o lacre.
NOTA
• Recomendamos testar a saída de emergência a cada 6 meses para comprovar o seu perfeito funcionamento.
• Verifique a perfeita vedação da borracha para evitar a entrada de água.
Eixo
Mecanismo de
Caso a borracha venha a ressecar, a mesma deve ser substituída
abertura
37
SISTEMAS DE ABERTURAS
2 - Segure o martelo pela extremidade do cabo e bata com a parte pontiaguda para quebrar o vidro.
NOTA
VÁLVULA DE EMERGÊNCIA DA PORTA (Fig.2)
Informações adicionais poderão ser encontradas nos adesivos orientativos localizados junto às saídas de emergência do
Está localizada na escada, próxima da porta. Para acionar, puxe a válvula para aliviar a pressão no circuito veículo.
e empurre a porta para fora com as mãos.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Fig.1 Fig.2
38
SISTEMAS DE ABERTURAS
Para efetuar a regulagem das portinholas, executar o procedimento diretamente nas fixações das dobradiças,
onde estão as regulagens lateral e de profundidade. Após o posicionamento, verifique se a portinhola está
completamente vedada quanto à infiltração de água e pó e certifique-se que os parafusos estão com o
torque adequado.
05
estrutura e aos seus elementos de articulação, como dobradiças e pistões mola-gás, por exemplo.
SISTEMAS DE ABERTURAS
3 - Realize o aperto parcial dos parafusos para permitir seu alinhamento com as demais saias do veículo,
respeitando as folgas existentes.
39
SISTEMAS DE ABERTURAS
PROTETORES DE MALA
Os compartimentos do bagageiro podem possuir protetores de mala conforme detalhe abaixo.
NOTA
Adesivo de orientação
40
SISTEMAS DE ABERTURAS
PORTINHOLA TRASEIRA
NOTA
• Verifique periodicamente o sistema de trava da portinhola traseira e providencie a regulagem, quando necessário.
• É importante manter o sistema de fechadura, botão e trinco, sempre limpo e lubrificado.
05
SISTEMAS DE ABERTURAS
Detalhe da dobradiça da portinhola
Regulagem do batente
Regulagem do trinco
41
SISTEMAS DE ABERTURAS
TAMPA DE INSPEÇÃO
NOTA
Para retirar a tampa de inspeção, localizada no corredor do salão de passageiros, remova os parafusos de fixação.
Tampa de inspeção
SISTEMAS DE ABERTURAS
Parafuso de fixação
Borracha de vedação
VIDRO TRASEIRO
Os procedimentos para a substituição do vidro traseiro são os mesmos utilizados para a substituição dos
vidros colados da lateral, conforme página 30 deste manual.
42
SISTEMAS EXTERIORES
LIMPADORES DE PARA-BRISA
MANUTENÇÃO DO SISTEMA
A utilização do fluido limpador de para-brisa tende a melhorar a vida da borracha da palheta, pois possui
substâncias desengraxantes e detergentes que eliminam de forma mais efetiva, resíduos depositados sobre
06
o vidro do para-brisa.
Quando da verificação visual da palheta, sugere-se a limpeza da borracha utilizando um pano macio,
embebido no próprio líquido que será colocado no reservatório de água para o sistema limpador de para-
brisa. Pode-se também utilizar uma solução de álcool etílico para realizar esta limpeza.
SISTEMAS EXTERIORES
ATENÇÃO
• Os limpadores de para-brisas são peças importantes para a segurança ao dirigir um veículo, portanto é necessário mantê-
los sempre em bom estado.
• É importante uma verificação periódica em todo o sistema (motor, barras de transmissão, mancais, braços e palhetas).
• Verificar folgas, alinhamentos, fixação, lubrificação etc.
• Não se deve esperar a chuva chegar para fazer esta verificação, pois quando chove, os mecanismos devem estar em
perfeito estado.
NOTA
• A periodicidade de substituição da palheta dependerá muito das condições de utilização da mesma, normalmente temos
como recomendação normal, a substituição a cada 12 meses, caso não aparecer previamente algum sintoma de desgaste
prematuro e que dificulte a visibilidade do condutor.
• Não existe nenhum tipo de “lubrificação” a fazer nas palhetas, a composição da borracha é feita para evitar esta necessidade.
43
SISTEMAS EXTERIORES
Braços Algumas sugestões devem ser levadas em conta durante a lavagem do veículo:
Não existe nenhuma manutenção efetiva a fazer. Como sugestões para uma longa vida útil temos: Evitar direcionar jatos de água diretamente sobre o motor. A umidade excessiva poderá ser prejudicial ao
mesmo.
Atentar para o torque especificado e mantê-lo constante.
Não utilizar sobre o motor e nem sobre a palheta do limpador, produtos à base de soda cáustica (tipo
Os braços nunca deverão ser retirados utilizando movimentos radiais ao eixo e sim, normais ao mesmo. Solopan) ou desengraxantes que possam vir a agredir a borracha da palheta.
Motor
Além dos torques de fixação à carroceria e à manivela motora, o motor está projetado para suportar todos
06
A sugestão é incluir o motor do sistema limpador de para-brisa na manutenção elétrica do veículo. Esta • Proteger a palheta quando da lavagem do veículo em máquinas de lavagem automática que contenham rolos com cerdas
SISTEMAS EXTERIORES
verificação baseia-se na visualização do perfeito acoplamento e condições das conexões elétricas (plugs) que podem vir a prender-se entre os arcos da palheta e danificá-los.
• Para evitar a queima dos motores dos limpadores, siga as instruções e mantenha sempre ajustados, lubrificados e
limpando-as caso haja algum tipo de incrustação e demais atividades realizadas durante a manutenção reapertados os mecanismos.
preventiva de componentes elétricos de um veículo.
44
SISTEMAS EXTERIORES
2 - Montagem da transmissão
NOTA a) Acoplar os eixos de saída nos tubos definidos.
Antes de ligar o mecanismo para verificar a varredura, é importante que o para-brisa esteja limpo de pó e de preferência b) Acoplar a manivela motora ao motor.
umificá-lo com jatos d’água. Os para-brisas atuais, por força da legislação são laminados (duas ou mais camadas de vidro c) Torque de aperto do parafuso: 22 a 27 Nm.
são unidas por uma película de acetato transparente) e sua superfície não tem mais a dureza dos para-brisas temperados,
podendo riscar facilmente se ligado o mecanismo a seco e contendo pó abrasivo. 3 - Montagem do braço e palheta
06
a) Torque de aperto do parafuso: 23 a 25 Nm.
NOTA
ATENÇÃO • Considerando que os limpadores de para-brisa permanecem 24 horas do dia sofrendo influência do ozônio, raios ultravioletas,
SISTEMAS EXTERIORES
maresia, calor, frio, etc. com frequência e intensidade diferentes, dependendo da região, sua vida útil, em boas condições de
funcionamento, tem seus limites. Portanto, é necessário revisar periodicamente o perfeito estado dos limpadores de para-brisa
A Palheta deve estar perpendicular ao para-brisa e quando acionado o mecanismo, a mesma não deve tocar na guarnição de
e não hesitar em trocá-los quando os mesmos apresentarem limpeza defeituosa ou o defeito não for de fácil identificação.
borracha. Lembramos que o motor na velocidade máxima e em alta velocidade do veículo, por força da pressão do vento, a
varredura aumenta até 10% devido à elasticidade do sistema, portanto não regular muito próximo da guarnição da borracha.
• Lembre-se, o limpador de para-brisa é o item de segurança de menor custo em um veículo.
Detalhes de regulagem
do limpador pantográfico
“A” = “A”
Posicionamento correto da manivela Posicionamento incorreto da manivela
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SISTEMAS EXTERIORES
46
SISTEMAS EXTERIORES
COMPARTIMENTO DO ESTEPE
OPERAÇÃO DO PORTA-ESTEPE TRASEIRO
1 - Solte os parafusos de fixação do pneu;
NOTA
2 - Puxe o pneu para fora do compartimento, girando o braço superior do macaco;
Após fixar o pneu, alivie a pressão do macaco hidráulico.
06
PORTA ESTEPE NO BAGAGEIRO OU ENTRE EIXOS
O compartimento do pneu estepe pode estar localizado no bagageiro traseiro lado direito ou no entre eixo no
lado direito ou esquerdo do veículo, de acordo com o pedido do cliente (Fig. 2).
SISTEMAS EXTERIORES
Detalhes do porta-estepe traseiro
Fig. 2
Braço superior
do macaco
Parafusos de fixação
Alavanca do do pneu
macaco hidráulico
Válvula de alívio
de pressão
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SISTEMAS EXTERIORES
COMPARTIMENTO DA BATERIA
BATERIAS
A localização do compartimento das baterias varia de acordo com o modelo do carro, em geral está localizado
no lado esquerdo do veículo logo após ao eixo dianteiro. Exceto aplicaçõers especiais.
06
SISTEMAS EXTERIORES
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SISTEMAS EXTERIORES
BATERIAS
Procedimentos para recarga das baterias
Caso o carregador de baterias seja 24V, é possível realizar a recarga no veículo desconectando os cabos
positivo e negativo das baterias antes do procedimento, mantendo apenas o cabo intermediário que faz a
ligação entre as baterias.
Se o carregador de baterias for 12V, as mesmas deverão ser carregadas individualmente. Neste caso,
recomenda-se remover as baterias para efetuar o procedimento.
06
A corrente deve ser constante e não deve exceder 10% do valor da capacidade nominal da bateria.
Ex.: Bateria de 85Ah - Corrente de recarga = 85 x 0,1 = 8,5A.
Para realizar a recarga das baterias, recomendamos a utilização de um carregador inteligente flutuante, o
qual permite que o mesmo fique conectado na bateria por muito tempo sem causar danos à bateria e sem
SISTEMAS EXTERIORES
a necessidade de monitoramento constante. Este tipo de carregador é inteligente porque, ao ser conectado
na bateria, faz uma leitura completa da mesma para saber a quantidade e intensidade de carga a enviar.
Com isso, ele recarrega 100% da capacidade da bateria com algumas horas de carga. Com um carregador
flutuante, ao atingir a tensão entre 13,8 V e 14,5V, o mesmo se desliga e para de enviar tensão para a
bateria, fazendo com que não seja necessário realizar monitoramento de carga. Além disso, pode possuir
proteção eletrônica contra curto circuito e proteção contra inversão de polaridade.
Observar a tensão da bateria para determinar a necessidade e o tempo mínimo de carga, conforme tabela
abaixo:
49
SISTEMAS EXTERIORES
Os pontos de venda são obrigados a aceitar a devolução de sua bateria usada e devolvê-la ao fabricante
para reciclagem.
contaminar o solo, o subsolo e as águas, bem como causar riscos à saúde do ser humano.
No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lavar imediatamente com água corrente e procurar
orientação médica.
SISTEMAS EXTERIORES
50
SISTEMAS EXTERIORES
SISTEMA DE REBOQUE
REBOCADOR PERIGO
No caso de avaria ou pane do veículo, em que se faça necessário rebocá-lo, proceda da seguinte forma:
Abra a grade dianteira e acople o rebocador rosqueado no suporte .
• Antes de rebocar o veículo, identifique a avaria, pois caso seja rebocado inadequadamente, poderá sofrer danos graves.
• Desbloqueie o sistema de freios.
Acople o meio de reboque (cambão). Coloque o pino de fixação e fixe-o com o gancho de segurança que
está preso à corrente.
06
SISTEMAS EXTERIORES
Detalhe do rebocador dianteiro
Pino
Cambão
Gancho de segurança
Gancho de segurança
51
SISTEMAS EXTERIORES
3 - Desconecte as mangueiras e o chicote da boia do tanque, através da tampa de manutenção (acesso pelo
corredor do salão de passageiros).
Para a fixação do tanque, siga os passos 4, 3 e 2, acima citados, porém proceda de forma inversa e
certifique-se de que as borrachas na parte inferior do tanque estejam sobre os pontos de apoio do mesmo.
SISTEMAS EXTERIORES
Fig.1
Cinta de fixação
52
SISTEMAS EXTERIORES
2 - Desconecte as mangueiras e o chicote da bóia do tanque, através da tampa de manutenção (acesso pelo
corredor do salão de passageiros).
Para a fixação do tanque, siga os passos 3 e 2, acima citados, porém proceda de forma inversa e certifique-
06
se de que as borrachas na parte inferior do tanque estejam sobre os pontos de apoio do mesmo.
SISTEMAS EXTERIORES
Detalhe da tampa do
tanque de combustível
+
-
Engate do trinco
Fig.2
Detalhe da boia
Tampão do dreno
do combustível
53
SISTEMAS INTERIORES
PAINEL
1 Controles Marcopolo
1
Tacógrafo
OBD
07
Teclas do chassi
AUTO
Freio de estacionamento
SISTEMAS INTERIORES
Tampa de manutenção
do ar condiconado
1 - Difusor de ar
54
SISTEMAS INTERIORES
PAREDE DE SEPARAÇÃO
NOTA
A parede separação possui vidro colado. O procedimento para substituição é o mesmo mencionado na página 30 deste
manual.
07
SISTEMAS INTERIORES
Detalhe do puxador
55
SISTEMAS INTERIORES
POLTRONAS
POLTRONA DO MOTORISTA
POLTRONA MODELO ISRINGHAUSEN 6 - Deslocamento lateral: para acesso ao assento, deve-se acionar a alavanca para cima, segurar e deslocá-
lo para a lateral, fig. 6;
REGULAGEM Para segurança e dirigibilidade, o condutor deverá certificar-se que o assento esteja travado na posição
1 - Regulagem do encosto: puxe a alavanca e desloque até a posição desejada, figura 1; original;
2 - Regulagem de peso (opcional): girar a manopla até que o ponteiro indique seu peso e ajuste no sentido 7 - Apoio de cabeça (opcional): puxar ou empurrar até a posição desejada, figura 5;
(+) caso bata no coxim inferior ou no sentido (-) se bater no coxim superior, figura 2;
07
3 - Regulagem frontal do assento: sente-se e puxe a alavanca. Para baixar, desloque seu peso para frente.
Para elevar, alivie seu peso, fig.3; NOTA
4 - Regulagem traseira do assento: sente-se e puxe a alavanca. Para baixar, desloque seu peso para trás. • Por motivos de segurança, o banco não deve ser regulado com o veículo em movimento.
SISTEMAS INTERIORES
Para elevar, alivie seu peso, fig. 4; • Aliviar a carga sobre o banco no momento das regulagens, afim de reduzir os esforços das regiões de movimento.
• A limpeza do banco deve ser feita somente com água e sabão neutro.
• A cada 40.000 Km ou 2 anos, substituir o kit amortecedor. A cada 15.000 Km ou 6 meses reapertar os parafusos com torque
5 - Regulagem de avanço e recuo: acionar a alavanca para cima, segurar e ajustar o assento até atingir a de 60 a 65 Nm (6X).
posição desejada,fig. 5;
7 1 32 5 7
2 4 6
5
4
56
SISTEMAS INTERIORES
POLTRONA MODELO GRAMMER 6 - Regulagem de avanço e recuo: acionar a alavanca para cima, segurar e ajustar o assento até atingir a
posição desejada, fig. 6;
REGULAGEM
1 - Regulagem do encosto: girar a manopla até a posição desejada, figura 1; 7 - Regulagem de peso (opcional): girar a manopla no sentido anti-horário para mais leve e horário para mais
pesado até atingir o peso desejado, figura 7;
2 - Regulagem do assento: apertar o botão (a) para ajustar o assento até a altura desejada (3 posições);
8 - Regulagem de altura: girar a manopla no sentido anti-horário para regular para baixo e horário para
3 - Deslocamento lateral (opcional): para acesso ao assento, deve-se acionar a alavanca para cima, segurar regular para cima até atingir a posição desejada, figura 8.
e deslocá-lo para a lateral, fig. 3;
07
NOTA
4 - Para segurança e dirigibilidade, o condutor deverá certificar-se que o assento esteja travado na posição
original, figura 4; • Por motivos de segurança, o banco não deve ser regulado com o veículo em movimento.
• Aliviar a carga sobre o banco no momento das regulagens, afim de reduzir os esforços das regiões de movimento.
5 - Apoio de cabeça (opcional): puxar ou empurrar até a posição desejada, figura 5; • A cada 40.000 Km ou 2 anos, substituir o kit amortecedor. A cada 15.000 Km ou 6 meses reapertar os parafusos com torque
SISTEMAS INTERIORES
de 60 a 65 Nm (6X).
5 1 3 5 7
6
figura 1 figura 3 figura 5 figura 7
3
2 4 6 8
8
1
7 a
57
SISTEMAS INTERIORES
ATENÇÃO
A instalação ou manutenção em desacordo com essas orientações ou a falta de manutenção, poderá comprometer a
funcionalidade e a segurança do produto.
MANUTENÇÃO
• A cada 40.000 km ou 2 anos substituir o kit amortecedor.
• Retire as tampas plásticas para acessar os parafusos que devem ser reapertados com torque de 80 a 90 Lubrificar os trilhos com
07
• Se após aplicado o torque nos parafusos, o pedestal continuar com folgas, é necessário efetuar a troca
das buchas da suspensão.
Caixa da mola
Tampas
SISTEMAS INTERIORES
• Não abra a caixa da mola (mola sob pressão), há risco de acidente, a mesma deve ser adquirida montada. plásticas
A Grammer não fornece reparos para este componente.
Parafusos
NOTA
• É necessário que as fixações do banco sejam checadas em todas as revisões do veículo e que os reapertos façam parte
destas revisões.
• A limpeza do banco deve ser feita somente com água e sabão neutro.
CINTO DE SEGURANÇA
Este veículo vem equipado com cinto de segurança retrátil tipo “3 pontos” para a poltrona do motorista.
NOTA
Use sempre o cinto de segurança.
58
SISTEMAS INTERIORES
NOTA
• As configurações das poltronas dependem do pedido definido pelo cliente.
• Para limpeza dos revestimentos das poltronas, utilize os procedimentos descritos na seção Conservação e Limpeza, no item
Limpeza Interna, neste manual.
07
SISTEMAS INTERIORES
59
SISTEMAS INTERIORES
Detalhe do sistema de
reclinação
Acionar o manípulo
para reclinar o encosto
Detalhe do cinto de
segurança retrátil
60
SISTEMAS INTERIORES
Para retirar o descança braço, retire o parafuso de fixação localizado na parte interna do mesmo.
NOTA ATENÇÃO
07
O espaçamento e reclinação das poltronas deve cumprir requisitos mínimos e a configuração de fábrica não deve ser alterada Caso a poltrona, cinto de segurança, encosto ou pistão mola a gás seja removido ou substituído, na remontagem é
sem a verificação de atendimento às normas vigentes. imprescindível a verificação dos torques nos parafusos de fixação.
SISTEMAS INTERIORES
Detalhe da remoção da
Remoção do braço carenagem
Detalhe fixação da
poltrona com o trilho
Trilho lateral
Fixação da poltrona
com o trilho
Perfil de acabamento
Trilho Torque 45 N.m +- 5 N. m
61
SISTEMAS INTERIORES
NOTA A manutenção da poltrona e sistema de reclinação pode ser executado pela parte inferior do assento, o
acesso pode ser ampliado com a remoção do mesmo.
• O revestimento do encosto e do assento podem ser removidos, caso haja a necessidade.
Para soltar o assento completo, remover os parafusos de fixação inferiores e desencaixar o mesmo. A base
do assento é encaixada junto com a espuma e o revestimento que é fixado através de engate rápido.
07
Detalhe da espuma
Grampos
Espuma
Base do assento
62
SISTEMAS INTERIORES
PORTA-PACOTES
NOTA ATENÇÃO
Os reapertos devem ocorrer a cada 6 meses. Para ter acesso aos parafusos de fixação do porta-focos, retire o acabamento, começando pela sua extremidade.
07
Detalhe do Porta-pacotes
Detalhe da fixação
Detalhe da fixação do porta-focos
Parafusos Acabamento
de fixação
SISTEMAS INTERIORES
Fixado no
porta-pacotes
Parafusado no porta-pacotes
Pega-mão
Placa de led’s
da numeração
da poltrona
63
SISTEMAS INTERIORES
NOTA
Para que ocorra o acendimento da iluminação do sanitário é necessário trancar a porta.
07
Microchave de
acionamento da
iluminação
do sanitário
64
SISTEMAS INTERIORES
ATENÇÃO
07
Porta-toalhas
Entrada do ar-condicionado
vinda do porta-pacotes
Mecanismo de
elevação da tampa
SISTEMAS INTERIORES
Saída de ar-condicionado
Acesso para
manutenção e
abastecimento
Bocal interno do
Para retirar o cesto, puxe e sistema de limpeza
desengate a mola interna do WC
Porta-papel
Exaustor
Tampa de acesso do sanitário
para manutenção
da válvula guilhotina
65
SISTEMAS INTERIORES
MANUTENÇÃO VASO
Para efetuar a manutenção deve-se remover as tampas de acesso, desconectar as tubulações e remover a
guilhotina ou remover o conjunto completo para executar a manutenção em bancada.
07
66
SISTEMAS INTERIORES
07
Vista da parte posterior da bancada, Detalhe da torneira
indicando pontos de abertura para
acesso a torneira.
Água - 6 mm
Pelo lado interno do compartimento Sabão - 8 mm
da central elétrica existe uma tampa
para melhorar o acesso a torneira,
SISTEMAS INTERIORES
caso necessário
Porca
borboleta de
fixação da
torneira
Filtro de água
Detalhe filtro
Com o porta papel removido, de água
pode-se remover a tampa na parte
posterior para ter acesso a limpeza
ou troca do filtro e a possível
retirada da torneira.
67
SISTEMAS INTERIORES
As figuras abaixo mostram o acesso a central de controle do sistema de descarga do sanitário e detalha o
procedimento de manutenção da válvula ou do botão de acionamento da descarga.
07
68
SISTEMAS INTERIORES
A localização dos componetes do sistema hidráulico do sanitário varia de acordo com o modelo do carro, em
NOTA
geral, eles se encontram na traseira do veículo. Reservatório de água da pia está localizado atrás do espelho
do sanitário e o reservatório de água limpa localizado na frente do sanitário. Para utilizar o sistema de limpeza, é necessário conectar uma mangueira da linha externa de água ao bocal externo e conectar
a mangueira com o esguicho ao bocal interno localizado junto a tampa de manutenção e abastecimento ao lodo do porta papel.
07
Detalhes do reservatório de água da Reservatório d’água
pia, atrás do espelho
SISTEMAS INTERIORES
Detalhe do sistema de limpeza
interna do WC
Abastecimento
Bocal externo
Dreno
Bocal interno
69
SISTEMAS INTERIORES
70
SISTEMAS INTERIORES
07
parafusos de fixação junto a lateral.
SISTEMAS INTERIORES
Com a remoção da cobertura se tem Para remoção da cobertura frente a
acesso ao reservatório de água do sanitária, deve-se retirar
vaso e os parafusos de fixação no assoalho e
as ligações hidráulicas e pneumáticas da no marco da porta
sanitária (acesso lado interno, com a porta aberta)
71
SISTEMAS INTERIORES
A localização dos componetes do sistema hidráulico do sanitário varia de acordo com o modelo do carro, em Válvula de evacução - está localizada junto ao bagageiro traseiro, serve para acionar o mecanismo de
geral eles se encontram na traseira do veículo e junto ao sanitário. evacuação para a limpeza do tanque de detritos.
Bocais de abastecimento - locais por onde é realizado o abastecimento de água dos reservatórios de água, Bomba de água - bombeia água para a descarga no sanitário.
da pia ou reservatório de água limpa. Eles estão localizados junto ao bagageiro traseiro.
Caixa de detritos (52L) - Armazena os detritos coletados.
Reservatório de desinfetante - localizado junto ao compartimento de abastecimento e manutenção dentro
do sanitário, armazena o desinfetante adicionado a descarga. Mecanismo de evacuação - abre e fecha a saída da caixa de detritos por meio de um pistão, que é
07
Válvula de evacuação
Caixa de detritos
Bomda d’água
72
SISTEMAS INTERIORES
Válvula guilhotina - é um componente de extrema importância para a qualidade e higiene do sanitário do INSTRUÇÕES PARA LIMPEZA DA CAIXA DE DETRITOS
ônibus, fazendo o isolamento do tanque de detritos com a área interna do sanitário, evitando a existência
de mau cheiro. A limpeza deve ser executada diariamente ou a cada viagem (+- 8 horas de uso ). Para executar a lavagem,
proceder da seguinte maneira:
Não jogue papel higiênico, papel toalha ou outros materiais descartáveis dentro do vaso do sanitário, pois
isso impede o seu correto funcionamento, provocando desgaste prematuro em alguns componentes internos a. Acionar o pistão num local próprio para escoamento sanitário.
da válvula, principalmente nas vedações. b. Fechar a saída de detritos e abastecer o reservatório de água limpa, até a água sair pelo respiro “ladrão”.
c. Pressionar o botão de acionamento da descarga diversas vezes, para limpeza do vaso.
d. Acionar o pistão, esvaziando o compartimento pela segunda vez.
07
Para isto recomendamos a manutenção anual deste componente, ou quando identificado o travamento e ou
perda de velocidade de fechamento e abertura da guilhotina. e. Fechar a saída de detritos, e abastecer novamente. Não esquecer de colocar o frasco do produto químico,
através da tampa de limpeza da caixa de detritos ou pela cuba do WC.
OBSERVAÇÃO: f. Manter 10% de água na caixa de detritos para a diluição do produto químico.
Com relação à garantia do material, a mesma será coberta com identificação de falha nos componentes
internos do equipamento, como haste de pistão e pistão, conforme termo de garantia do veículo (Prazo de Produto usado na caixa de detritos:
SISTEMAS INTERIORES
Validade de Garantia - vide Manual de Garantia e Entrega Técnica). Caso a falha tenha ocorrido por falta de - Produto à base de “amina quaternária”.
limpeza na guilhotina, não será coberta pela garantia Marcopolo, já que se trata de um item de manutenção - Quantidade: 2 sachets para cada 4 litros - capacidade máxima indicada.
preventiva de responsabilidade do proprietário do veículo.
A limpeza deve ser realizada uma vez a cada mês ou sempre que for constatado qualquer tipo de alteração
de cor, odor ou presença de material em suspensão. Para executar a limpeza, proceder da seguinte maneira:
Solução de desinfecção: em um recipiente limpo, colocar 1 (um) litro de água sanitária para cada 10 (dez)
litros de água potável.
73
SISTEMAS INTERIORES
BARES
NOTA
O projeto dos bares varia de acordo com o pedido de cada cliente por se tratarem de equipamentos opcionais.
A cafeteira possui uma espécie de esponja que absorve gotas de água e café, essa esponja deverá ser limpa
em água corrente e sabão, para que não fiquem sujeira impregnadas. A limpeza do coletor de gotas deverá
ser feita a cada viagem.
SISTEMAS INTERIORES
ATENÇÃO
Antes de retirar ou colocar a cafeteira, certifique-se de que ela esteja desligada. Isto evitará faiscamento e danos aos
conectores.
GELADEIRA
O funcionamento da geladeira depende do acionamento do interruptor no painel.
É recomendado abastecer e ligar a geladeira pelo menos 2 horas antes de iniciar a viagem.
Este tempo é necessário para que bebidas ou outros conteúdos estejam frios para o início da viagem. Outra
possibilidade é colocar os produtos pré-resfriados na geladeira.
Para limpar, utilize água e sabão ou detergente neutro (Não use produtos químicos, álcool, solventes ou
materiais abrasivos que possam danificar a pintura).
NOTA
O modelo de cafeteira, barril térmico ou geladeira, varia de acordo com o fabricante e o modelo do equipamento. Para maiores
informações e instruções, consulte manual do aparelho.
74
SISTEMAS INTERIORES
07
- da presença da marca de conformidade do INMETRO;
- de que o prazo de durabilidade e a data do teste hidrostático do extintor não estão vencidos;
PARA-SOL PARA-BRISA
- de que a aparência geral externa do extintor está em boas condições (sem ferrugem, amassados ou outros
SISTEMAS INTERIORES
danos)”. ATENÇÃO
Redobre a atenção quando regular o para-sol com o veículo em movimento.
NOTA
• A cada 36 meses, verificar a necessidade de substituição do extintor em postos especializados, conforme determina a
legislação vigente. NOTA
• Para maiores informações, consulte as instruções do fabricante, contidas no equipamento.
Para a retirada do para-sol, é necessário retirar o acabamento superior.
Detalhe do para-sol
75
SISTEMAS TÉRMICOS
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
COMANDO DO AR-CONDICIONADO
Está localizado junto ao posto do condutor, indica e controla a temperatura e a ventilação interna do veículo.
1 7
Descritivo de Funções
1. Display para visualização de temperatura ambiente atual e informativo de erros.
2. Luz de status, indica se uma função está ativa (Luz de status vermelha = função ativa).
2
08
4 8
5. Botão “AC” liga/desliga o sistema de ar condicionado.
SISTEMAS TÉRMICOS
NOTA ATENÇÃO
Os ares-condicionados com comandos digitais, quando montados na MARCOPOLO, são calibrados pelo fabricante do
• Os botões 9 e 10 somente estarão presentes no controlador quando o aparelho do ar condicionado for equipado com
aparelho para que trabalhem a uma temperatura ambiente confortável aos passageiros e motorista. Por isso, aconselhamos
renovação de ar e/ou calefação/ aquecimento.
que não se altere qualquer valor do painel, principalmente o do set point, pois qualquer mudança implicará em uma série de
• O modelo do controlador do ar condicionado varia de acordo com o fabricante e o modelo do equipamento. Para maiores
procedimentos que se não executados ocasionarão o mau funcionamento ou danos ao aparelho. Qualquer dúvida consulte
informações e instruções, consulte o manual do equipamento de ar condicionado.
a assistência técnica do seu aparelho.
76
SISTEMAS TÉRMICOS
Para a remoção, a tela deve ser aberta, conforme indicado na Figura 2 e após, o filtro deve ser deslizado
até sua saída completa (Fig.3).
08
O fabricante do ar condicionado solicita que este filtro seja limpo semanalmente para regiões em condições
normais de operação. Em regiões com grande índice de poeira, a limpeza se faz necessária com maior
frequência.
SISTEMAS TÉRMICOS
Detalhe dos drenos do ar Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3
condicionado
Retire a tela/filtro
deslizando-a para fora do
compartimento
Evaporador / Condensador
77
SISTEMAS TÉRMICOS
SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
MANUTENÇÕES DO SISTEMA
Frequência diária:
• Verificar as condições gerais do equipamento e a tensão das correias.
Frequência semanal:
• Limpar o filtro de retorno de ar localizado junto ao evaporador.
• Limpar as aletas da serpentina do evaporador e do condensador.
• Verificar a presença de óleo nas conexões das mangueiras, caso haja, é sinal de vazamento de gás.
08
Frequência mensal:
• Verificar a fixação do compressor, reaperte se necessário.
• Verificar fusíveis e relés na placa elétrica. NOTA
SISTEMAS TÉRMICOS
• Verificar a ventilação dos ventiladores do evaporador e condensador. • Para veículos parados, em estoque, o equipamento de ar-condicionado deve ser posto em funcionamento a cada 30
• Verificar as conexões das tubulações (ar-flexível). dias durante 30 minutos, para certificar-se que o gás refrigerante circule pelo sistema de refrigeração lubrificando todos os
• Verificar pontos de atrito em chicotes e tubulações. componentes.
• A limpeza dos dutos de ar deverá ser executada com uma periodicidade trimestral, podendo este tempo ser reduzido,
dependendo da utilização do sistema de arcondicionado, da quantidade de pessoas transportadas e da agressividade do meio
Frequência anual: onde o veículo transita. Esta limpeza é de responsabilidade exclusiva do proprietário do veículo, e a ele caberá todo o ônus da
• Verificar a fixação geral da unidade: condensador, evaporador e compressor. má qualidade do ar ofertado aos seus passageiros.
• Verificar possíveis atritos nos cabos principais, positivo e negativo e tubulações de gás.
78
SISTEMAS TÉRMICOS
08
Tecla de Tecla de
ventilação refrigeração
SISTEMAS TÉRMICOS
A ventilação do defróster só pode ser acionada após termos o sinal de ignição e pode funcionar junto com
duas funções do sistema, o solenoide desembaçador ou evaporador.
Nos modelos Viaggio, o defróster está localizado atrás da poltrona do motorista e pode possuir ar
condicionado e/ou aquecimento, ambos opcionais. As saídas de ar localizadas junto ao painel e permitem o
direcionamento do ar para o para-brisa e condutor.
79
SISTEMAS TÉRMICOS
MANUTENÇÕES DO SISTEMA
ATENÇÃO
Efetue semanalmente a limpeza do filtro do defroster.
Para efetuar a limpeza, localize o filtro pelo acesso atrás da poltrona do condutor e retire o filtro. Lave com
08
Difusor de ar 1
OBD
2
AUTO
80
SISTEMAS TÉRMICOS
COMANDO DA CALEFAÇÃO
Este equipamento controla a passagem de água nas válvulas solenóides. E quando o sistema possuir
forçadores de ar também controla o funcionamento dos motores das caixas de calefação. Detalhe indicador da
temperatura Aumenta o valor
do set point
NOTA
Os comandos já estão pré-regulados nos valores de 18ºC a 22ºC.
Liga / desliga
08
O SISTEMA DE CALEFAÇÃO PODE SER:
Por convecção - convectores distribuídos nas laterais do salão de passageiros.
Por convecção com forçadores - sendo que este, além do processo normal de convecção, possuem * Set point: temperatura desejada
Diminui o valor
do set point
forçadores que empurram o ar para o sistema, circulando o ar quente no interior do carro de uma forma
mais rápida.
SISTEMAS TÉRMICOS
As válvulas eletropneumáticas estão localizadas junto ao compartimento do motor.
Os sensores de temperatura do salão para o controle da calefação estão distribuídos em dois pontos do
salão de passageiros, na parte frontal e na traseira do porta-pacotes.
NOTA
Coloque em funcionamento o sistema, no mínimo uma hora a cada 30 dias.
Sempre que houver necessidade de reparo no circuito d’água da calefação, ao abastecer o tanque de
expansão, adicionar aditivo do radiador conforme orientação do fabricante do chassi.
Ar quente
Defroster
Está localizado junto ao
motor
Radiador
Salão de passageiros
Válvula eletropneumática
Ar frio
81
SISTEMAS TÉRMICOS
COMANDO DA CALEFAÇÃO
Detalhe do sensor de
temperatura
SISTEMAS TÉRMICOS
Saída de ar quente
82
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
09
5 Iluminação Cabine
6 Iluminação Salão
7 Iluminação Noturna Caixa / Catraca
12 Itinerário
PNEUMÁTICOS
13 Ventilação Defroster
14 Forçador de Ar
Feche o cinto / Alerta de emergência WC
15 Lente Cega
83
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Luz principal interna do salão Ventilador do motorista Ventilador do salão Damper defroster
Luz auxiliar do salão dos Luz de manutenção Aquecimento do salão dos passageiros Refrigeração do desembaçador
passageiros do para-brisas
Luz nas costas do motorista Indicador de aquecimento Aquecimento do motorista Ventilador defroster
84
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Cancelamento do elevador Porta 4 Campainha do cobrador Luz intermitente
PNEUMÁTICOS
Cancelamento da campainha da Todas as portas Banheiro WC Luz de número de assento e
solicitação de parada de leitura conjugada
85
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O detalhamento das principais centrais e chicotes elétricos bem como seu roteamento está detalhado na
figura abaixo.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
86
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
CENTRAL ELÉTRICA
A central elétrica da carroceria está localizada acima do posto do condutor.
NOTA
Não utilize o compartimento da central elétrica para o transporte de objetos, pois poderá causar danos ao sistema elétrico.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Compartimento da
Centra Elétrica
PNEUMÁTICOS
87
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Substituição de fusíveis
Um fusível queimado é visualmente identificado pelo seu filamento interno partido.
Adesivo localizado na central superior sobre motorista.
O fusível só deve ser trocado após descoberta a causa da sua queima (sobre-carga, curtocircuito, etc.) e
por outro original de igual capacidade. A capacidade dos fusíveis está relacionada com sua cor, a saber:
COR AMPERES
Bege fusível de 5 amperes
Marrom fusível de 7,5 amperes
09
ATENÇÃO
Módulo eletrônico integrado multifunção PINO IN / OUT POTENCIAL DESCRIÇÃO CARGA (A)
Concentra funções de circuitos discretos mais complexos, facilita o diagnóstico. 1 out + DRL lado esquerdo 2
2 out + Buzzer 0,03
3 in + Sinal WC ocupado -
4 out + DRL lado direito 2
5 in +/- Botoeira Parada Solicitada - Salão -
6 in + Sinal D+ -
7 out + Indicador Emergência WC 2
8 in + Farol Baixo -
9 in + Indicador Direção lado esquerdo -
10 out + Indicador porta Acessibilidade 2
11 in + Farol Alto -
12 in + Indicador Direção lado direito -
13 out - Indicador Parada Solicitada 2
14 in - Porta Acassibilidade aberta -
15 in - Botoeira Emergência WC -
16 out + Saída reserva 2
17 in - Porta aberta -
18 in - Botoeira Acessibilidade -
19 out + Desembaçador teto Solar 10
20 - GND -
21 - VDC -
88
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
CENTRAL ELÉTRICA
A central elétrica destinada ao sistema de entretenimento localizada acima da porta de serviço possui
acesso através da tampa detalhada na imagem abaixo.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
PNEUMÁTICOS
89
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
4. Luz de Posição (Branca em intensidade baixa) e Luz Diurna – DRL (Branca em intensidade alta).
5. Farol de neblina ( Opcional)
A lente externa é produzida com material plástico de alta resistência a impactos, porém deve-se tomar
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Farol alto
MODELO 24 V APLICAÇÃO
Farol baixo
H1 70W Farol baixo
Luz indicadora de
direção (âmbar) H1 70W Farol alto
Luz indicadora de posição (branca H3 70W Farol auxiliar neblina
em intensidade baixa) e Luz Diurna
- DRL em intensidade alta
Farol de neblina
(opcional)
NOTA
Recomendamos sempre a utilização de lâmpadas conceituadas no mercado (ex.: GE, Philips, Osram).
A utilização de lâmpadas de má qualidade pode causar danos ao veículo, se utilizado com potências
diferentes da tabela acima, pode provocar ofuscamento a veículos que se aproximam no sentido contrário,
perda da eficiência da iluminação e derretimento das lentes.
90
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ATENÇÃO NOTA
Ao substituir uma lâmpada, desligue o interruptor do respectivo circuito. Para retirar o farol, solte os parafusos principais de fixação.
Evite tocar no bulbo da lâmpada com as mãos. Suor ou gordura nos dedos causarão manchas e ao evaporar,
poderão embaçar a lente e até queimar a lâmpada. ATENÇÃO
• Não suprima nenhuma peça do sistema de iluminação.
09
Lâmpadas que tenham sido manchadas podem ser limpas com um pano que não solte fios, embebido em • Mantenha os respiros livres de impurezas ou partículas que possam obstruí-los, pois eles são encarregados de ventilar e
álcool. eliminar os resíduos líquidos gerados pela condensação.
PNEUMÁTICOS
entrada de impurezas no interior do farol.
ATENÇÃO
Detalhe remoção lâmpada
O mal posicionamento das lâmpadas poderá acarretar danos ao bloco ótico do farol.
91
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Ao realizar a troca dos seus faróis é essencial que você providencie a sua regulagem.
traseira do farol.
Faróis
Lâmpadas
Manípulos para
regulagem dos faróis
92
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Ajuste vertical dos faróis (Fig.1) Ajuste horizontal dos faróis alto e baixo (Fig.2)
Farol baixo “Z” - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar a altura do facho de Farol baixo - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar os fachos de luz horizontal
luz horizontal 10 cm abaixo da linha de centro do farol. com a mesma distância que os faróis estão montados, isto é, a distância entre o farol baixo do lado direito e
esquerdo deve ser a mesma distância da luz projetada na parede a 10 metros de distância.
Farol alto “X” - Utilizar o mesmo procedimento, porém tomando-se como base o centro do facho de luz.
Farol alto - Com o veículo de frente a uma parede distante a 10 metros, ajustar os fachos de luz alta de tal
Farol de neblina - Utilizar o mesmo procedimento do farol baixo, porém ajustar a altura do facho de luz forma que o centro do facho de luz fique posicionado entre o facho horizontal e inclinado. (Fig.3)
horizontal 20 cm abaixo da linha de centro do farol.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Fig. 1 Ajuste vertical Fig. 2 Ajuste horizontal Fig. 3
PNEUMÁTICOS
Linha de centro do farol
10cm
10m
93
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ILUMINAÇÃO TRASEIRA
NOTA
SINALEIRAS, DELIMITADORAS, STOP LIGHT E LUZ DA PLACA
As delimitadoras da frente e traseira são coladas. Em caso de manutenção, deve-se substituir a peça por Em caso de dano a sinaleira, é possível substituir somente o componente danificado.
outra.
Detalhe da delimitadora
Indicador de direção
Detalhe da remoção da
luz da placa Luz Ré
Retrorrefletor
94
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
09
Detalhe da iluminação Detalhe da retirada do Detalhe da iluminação
do salão acrílico por led’s
Pressione as laterais da
calha para retirá-la
95
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
96
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
MONITORES
Cuidados e manutenção
• Utilize uma flanela umedecida com água para limpar o equipamento.
• Não utilize nenhum tipo de solvente (álcool, gasolina, benzina, etc.)
• Não bata ou tente abrir o equipamento.
09
Para desmontar o monitor, siga os passos abaixo:
1- Retire as coberturas dos parafusos.
PNEUMÁTICOS
Monitor tela plana
Suporte de fixação no teto
97
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
SUBSISTEMAS PNEUMÁTICOS
FILTRO DE AR / PURGADOR
NOTA
Mantenha sempre drenados os reservatórios de ar originais do chassi para evitar falhas no sistema pneumático. Elemento filtrante
Limpar o filtro Lubrefil e trocar o óleo seguindo as instruções abaixo, a cada 4 meses:
1 - Elimine a pressão de ar do sistema;
09
Uso: O filtro com banho de óleo tem a missão de reter, do ar comprimido que será utilizado, as impurezas e
a água condensada (com possibilidade de purgação), além de lubrificar o circuito.
Óleo com Bisulfeto
NOTA de Molibdênio
PURGADOR DE ÁGUA
O purgador realiza a drenagem da água de forma automática.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Fluído Ar comprimido
Pressão mínima 4 bar
Pressão máxima 10 bar
Faixa de filtragem 5 micra
Drenagem Automática
98
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Cores da tubulação
Tubo vermelho: alimentação de ar para as válvulas do painel e válvulas do sanitário.
Tubo azul: ar para abrir as portas, ar para abrir a válvula de descarga sanitária e todo o sistema do sanitário
depois da válvula. NOTA
O sistema utilizado atualmente é o sistema métrico com Ø=6 mm. Observe que as mangueiras com sistema em polegadas
Tubo verde: ar para fechar as portas, ar para fechar a válvula de descarga sanitária e bloqueios em geral. possuem um dimensional diferente.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
As mangueiras devem estar bem
Conexão do engate rápido conectadas, e com ângulo de 90°, sem
descamação ou rachaduras
Certo 90º
PNEUMÁTICOS
Errado
Engate rápido
Errado
99
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
NOTA
Caso estes diagramas sejam diferentes da aplicação no veículo, favor entrar em contato com a assistência técnica.
Pistão da porta
09
2
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Válvula Reguladora
de Fluxo
1
6 5
PNEUMÁTICOS
2 4
Eletroválvula da porta
3 1 5
Válvula de alívio
interna (emergência) 1 3
Válvula de alívio 4
externa (emergência)
1
6 Azul Abre
Compressor de ar do 5 Verde Fecha
Filtro
Chassi 4 Vermelho Pressão
100
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Atuadores LE Atuadores LD
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
4
PNEUMÁTICOS
4
Válvula Pneumática
Válvula Pneumática 3-2 vias
3-2 vias
2 2
1 3 1 3
101
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A porta é destravada somente via tecla posicionada no painel do motorista, e volta a travar quando o carro
atingir novamente 5 Km/h, com porta fechada. A porta será destravada mediante alimentação da válvula
eletropneumática.
09
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E
Atuadores de
travamento da porta 5
5
PNEUMÁTICOS
Eletroválvula de
acionamento
1 3
102
SIST. ELETROELETRÔNICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
NOTA
A pressão da rede pneumática deve ser no mínimo 7,5 kg e máximo 10 kg.
09
Reservatório sabão
PNEUMÁTICOS
Reservatório água Limpa
Bomba do Sanitário
Válvula de Evacuação do tanque de detritos
2 4 2 4
Válvula de Evacuação do vaso sanitário
3 1 5 3 1 5
103
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
ITINERÁRIO ELETRÔNICO Não utilize solventes para a limpeza, pois poderá danificar as partes plásticas.
Limpeza dos painéis e da unidade de controle
NOTA
Os painéis e a unidade de controle não são à prova d’água. Para a limpeza dos mesmos, utilize um pano
levemente umedecido e agentes neutros de limpeza, por exemplo, sabão ou detergente com PH neutro. O Verifique as informações referentes ao modelo de seu itinerário no manual do fabricante.
vidro pode ser limpo com um agente de limpeza de vidros padrão.
10
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Painel frontal
Unidade de controle
Painel lateral
Caixa de distribuição
Fornecimento de
força - 24V
104
SISTEMAS ESPECIAIS
A tecla desarma o sistema de socorro ao deficiente que foi ativado por interruptores no salão e/ou
sanitário.
11
Detalhe do adesivo dos assentos preferenciais Detalhes da botoeira de
emergência dentro do sanitário
SISTEMAS ESPECIAIS
Detalhe da luz indicadora de emergência no painel
Detalhes da botoeira de
emergência junto ao porta-foco
105
SISTEMAS ESPECIAIS
O conjunto do Dispositivo de Poltrona Móvel se movimenta para fora e para dentro do veículo através de um
movimento pantográfico. O sistema movimenta uma poltrona entre o nível do assoalho do veículo e o nível
da cadeira de rodas do lado de fora do veículo.
ATENÇÃO
11
O veículo possui um sistema de segurança que inibe o acelerador enquanto a porta do elevador DPM estiver aberta.
SISTEMAS ESPECIAIS
O sistema desce a poltrona móvel até um nível mais acessível para facilitar o embarque e desembarque de O sistema desce a poltrona móvel até um nível mais acessível para facilitar o embarque e desembarque de
passageiros com mobilidade reduzida. passageiros com mobilidade reduzida.
106
SISTEMAS ESPECIAIS
São necessárias as seguintes condições para o funcionamento do elevador DPM: Instruções para operação
- O veículo com o freio de estacionamento acionado e em local plano; O elevador DPM é fornecido com adesivos contendo todas as instruções de uso e os pontos de marcações
- O veículo precisa estar com o motor ligado; destacados no equipamento para a prevenção de acidentes. Os adesivos estão fixados na parte interna da
- A poltrona não deve estar reclinada; porta de acesso ao elevador e no próprio equipamento, siga corretamente todas as instruções quanto aos
- A porta de acesso ao elevador deve estar aberta. procedimentos de embarque/desembarque.
Estando o veículo nestas condições, será habilitado o painel do elevador, no qual a chave de acionamento
está posicionada. Para habilitar o funcionamento do painel de controle a chave deve ser introduzida e a NOTA
mesma deve estar na posição “ON”.
11
• Os adesivos devem ser inspecionados diariamente.
• Não é permitida a elevação de usuário que ultrapasse o peso máximo indicado para o equipamento.
SISTEMAS ESPECIAIS
Led indicativo de
Chave liga/desliga alimentação elétrica
do equipamento do equipamento
NOTA
• É obrigatório que o operador do elevador possua treinamento e esteja do lado externo do veículo. O operador do elevador
deverá ter o pleno contato visual e verbal com o usuário.
• O elevador não deve ser utilizado se existir alguma falha mecânica ou elétrica.
107
SISTEMAS ESPECIAIS
Este equipamento é exclusivo para uso por pessoas com necessidades especiais ou pessoas com
mobilidade reduzida, é proibido o uso deste equipamento para transporte de carga inapropriadas, animais
ou outros objetos.
NOTA
Todos os sensores de segurança devem ser inspecionados diariamente e caso necessário regular.
O operador deve manter pleno contato visual e verbal com o passageiro durante a operação do equipamento, orientando-o de
acordo com os procedimentos recomendados abaixo.
Zonas de perigo: A operação do equipamento requer atenção por parte do operador e deve ser evitada a
zona de risco (área amarela) durante a operação, conforme mostra a ilustração.
11
SISTEMAS ESPECIAIS
A área destacada em
verde é destinada ao
operador.
Zonas de risco na
movimentação do
equipamento.
Não permanecer na
área demarcada!
Considerando como posição inicial do Elevador a posição de viagem, com a poltrona no interior do veículo,
a sequência de operações deve ser:
1. Estacionar o veículo o mais próximo possível da calçada (quando houver) junto a lateral direita do mesmo.
108
SISTEMAS ESPECIAIS
4. Acionar a botoeira do elevador posicionada junto ao painel. 8. Posicionar o apoio para os pés do passageiro na posição aberta.
7. Com o controle remoto em mãos, pressionar a botoeira “DESCE” até que o elevador atinja seu curso
final, desligando-se automaticamente na posição de embarque do passageiro ou quando a altura para o
embarque for suficiente para um embarque cômodo e seguro.
11
Apoio de pés para
baixo (aberto)
SISTEMAS ESPECIAIS
9. Orientar o embarque/desembarque do usuário no elevador de modo que o passageiro se acomode de
maneira confortável sobre a poltrona instalada no dispositivo. Caso o usuário seja cadeirante, posicionar a
cadeira de rodas próxima à poltrona móvel e travar as rodas da cadeira manual, ou desligar no caso de
cadeiras motorizadas.
Posição de embarque/
desembarque
do usuário cadeirante
Elevador na
posição externa
Controle remoto
do elevador
109
SISTEMAS ESPECIAIS
10. Baixar os apoios de braços da poltrona (quando houver) para a posição horizontal e afivelar o cinto de Instruções para operação manual:
segurança do passageiro e fixar a faixa de panturrilha para manter o passageiro em posição segura.
Em caso de falha elétrica, o Elevador DPM poderá ser acionado manualmente com o auxilio da manivela
fornecida com o equipamento, conforme sequencia:
4. Encaixar a manivela;
5. Girar a manivela no sentido anti-horário para fazer o elevador descer e no sentido horário para o elevador
subir;
SISTEMAS ESPECIAIS
11. Com o passageiro em uma posição segura, pressionar a botoeira “SOBE” do controle remoto até que a
poltrona atinja o nível das demais poltronas e o elevador se desligue automaticamente.
12. Após o embarque, desligar a botoeira do elevador, posicionada ao lado do compartimento do controle
remoto, e guardar o controle remoto do elevador no compartimento apropriado. A cadeira de rodas do
Posição do bocal
passageiro deve ser travada e posicionada junto ao compartimento do veículo designado para esta função. para encaixe da
manivela
13. Quando houver mais de um passageiro com a necessidade do uso do elevador, solicite ou auxilie
os passageiros para que os mesmos acomodem-se nas poltronas ao lado da poltrona móvel e repita o
procedimento de embarque.
NOTA NOTA
A porta junto ao dispositivo de elevação somente poderá ser fechada quando o elevador estiver parado e em sua posição de Com o acionamento manual o elevador não está com seus sistemas de fim de curso funcionando, portanto, quando utilizar a
viagem. operação manual o controle das posições deve ser visual.
ATENÇÃO
Jamais acione o sistema elétrico ou o controle remoto do elevador com a manivela de uso manual encaixada no sistema do
motor.
110
SISTEMAS ESPECIAIS
Controles de segurança:
O elevador DPM possui sistemas redundantes de segurança. Eles aumentam a segurança durante o
procedimento de embarque e em viagem.
- Sensores fim de curso: realizam as paradas automáticas quando o elevador alcança a posição inferior
(posição de embarque) ou superior (posição de viagem).
11
SISTEMAS ESPECIAIS
NOTA
Para informações detalhadas sobre o equipamento consulte o manual do elevador DPM que acompanha o manual do
proprietário.
Posição de embarque Posição de viagem
O elevador possui um sensor com a função de gerar um sinal elétrico para que circuito elétrico do veículo ATENÇÃO
consiga ativar as luzes do pisca alerta e uma sirene intermitente, a fim de evitar que o mesmo trafegue com
o elevador fora de sua posição de viagem. Não realize nenhuma intervenção nos sistemas de segurança do elevador, esta ação pode gerar possíveis acidentes aos
usuários e extingue a garantia do elevador. Na ocorrência de algum incidente, onde o sistema de segurança seja danificado,
o sistema deve ser substituído por um novo conjunto de segurança e o elevador deve ser inspecionado por profissional
Além dos dispositivos do elevador, existem também sensores de reconhecimento de “porta aberta”, “motor qualificado antes de ser disponibilizado para uso.
ligado” e “freio auxiliar acionado” instalados no veículo.
111
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Ao voltar a ligar, instale primeiro o cabo positivo e depois o negativo. 3 - Estando a bateria auxiliar instalada em outro veículo, não deixe os veículos encostarem um no outro.
12
6 - Desligue a ignição e todos os circuitos elétricos que não necessitem permanecer ligados.
PARTIDA COM CABOS AUXILIARES
Com a ajuda de cabos auxiliares, o motor de um veículo com a bateria descarregada pode ser posto em 7 - Localize nas baterias os terminais positivo (+) e negativo (-).
movimento transferindo-se para ele energia da bateria de outro veículo. Isto deverá ser realizado com
cuidado e obedecendo às instruções que a seguir se indicam. 8 - Ligue os cabos na sequência indicada:
+ com +: polo positivo da bateria auxiliar com polo positivo da bateria descarregada.
- com -: polo negativo da bateria auxiliar com polo negativo da bateria descarregada.
NOTA
9 - Dê a partida ao motor do veículo que está com a bateria descarregada. Se o motor não der arranque após
algumas tentativas, provavelmente haverá necessidade de reparos.
ATENÇÃO NOTA
O não cumprimento destas instruções pode causar avarias no veículo e danos pessoais resultantes da explosão da bateria, O motor do veículo que proporciona a partida auxiliar deve permanecer em funcionamento durante a partida.
bem como queima da instalação elétrica.
112
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
CONSERVAÇÃO E LIMPEZA
As recomendações a seguir servem para prevenir danos resultantes das influências do meio ambiente as
ATENÇÃO
quais o veículo está sujeito.
O captador de ar deve ser protegido para evitar danos graves ao motor.
Limpeza externa - pintura do veículo
A conservação e manutenção da pintura da carroceria consistem na lavagem e no polimento, cuja frequência
depende das condições do ambiente de uso do veículo. Alta pressão deve ser empregada apenas para a lavagem do chassi, rodas e interior dos para-lamas. Utilizar
água isenta de sólidos para que não ocorra riscos na pintura; No caso de reaproveitamento de água de
As instruções que seguem foram elaboradas com o intuito de conservar e prolongar a qualidade da pintura lavagem é necessário a remoção dos sólidos por meio de filtros;
das carrocerias.
12
Utilizar água e xampus especiais para lavagem das carrocerias, com pH neutro (entre 6,5 e 7,5); pode-se
O processo de lavagem pode ser feito de duas maneiras: manual e automática, mas as etapas destes verificar pH usando um medidor de pH ou até mesmo papel indicador universal. É recomendado utilizar um
processos são muito semelhantes e cada uma tem sua importância: detergente neutro, biodegradável com alto poder de espuma, com tensoativos e silicone. (O uso de silicone
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
em sua formulação, devido à capacidade de refletir luz, seus fluídos produzem maior brilho à superfície.)
1 - Pré-lavagem.
2 - Aplicação do xampu.
3 - Escovação. NOTA
4 - Enxágue.
Use esponja ou panos macios e limpos, sabão neutro e água em abundância.
NOTA Faça a limpeza à sombra, e se necessário lavar o motor, certifique-se que o mesmo esteja frio.
• Manter o seu veículo com boa aparência e protegido contra a ação das intempéries e agentes externos, também faz parte da Para remover impurezas da parte inferior do veículo, utilize água quente e sabão neutro.
manutenção periódica do mesmo.
• Procure conservá-lo sempre limpo, livre de manchas, graxas e materiais abrasivos, como: a poeira, areia etc. que poderão
danificar a pintura, se não removê-los em tempo. 1- Pré-lavagem - Consiste na aplicação de um jato de água em toda a carroceria, suficientemente forte
para remover as sujidades (poeira, grãos de areia), que possam, na etapa de escovação, danificar a pintura.
Considerações gerais: 2 e 3 - Aplicação do xampu e escovação - Após a remoção das sujidades, deve-se então fazer a aplicação
Existem alguns cuidados gerais que devem ser observados na lavagem da carroceria: do xampu de limpeza (líquido ou em espuma) com a posterior escovação de toda a carroceria do veículo.
Esta escovação pode ser manual ou automática. No processo manual é fundamental que se faça a lavagem
Lavar a carroceria ao abrigo do sol. do teto, ponto de acúmulo de sujidades (desgaste físico da pintura erosão).
Não lavar a carroceria se as chapas estiverem quentes, pois o resfriamento abrupto das chapas pode Outro risco é em ambientes agressivos (índice de poluição muito alto), que possuem dispersos no ar dióxido
provocar uma retração muito rápida da película, ocasionando trincas no filme da tinta. de enxofre, gás carbônico e óxidos de nitrogênio (reage com a umidade do ar e com a água da chuva,
resultando no fenômeno conhecido como chuva ácida).
Ao lavar o motor, o mesmo deve estar frio. E evite jatos de água sob pressão sobre os módulos eletrônicos,
sensores, atuadores, alternador e demais componentes eletroeletrônicos.
113
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Para evitar riscos na pintura, as cerdas para escovação da carroceria devem ser macias ou então deve-se Polimento da Pintura:
utilizar vassouras de esponja.
O polimento torna-se necessário quando a pintura adquire mau aspecto, sendo difícil obter-se um bom brilho
com uma lavagem apenas. A aplicação de um polidor à base de silicone, além de proporcionar um brilho
satisfatório, forma uma película protetora de cera à superfície da pintura. Faça a aplicação conforme instrui
o fabricante destes produtos.
NOTA
Recomenda-se aplicação de cera com silicone ou similar a cada três meses. Se, durante a lavagem, observar que a água não
12
4 - Enxágue - Finalmente, após a escovação, a carroceria é enxaguada com água (lava jato para enxague
manual), removendo o excesso de xampu. A carroceria pode ser enxugada, utilizando um jato de ar. 1 - Remover manchas do assoalho ou do revestimento interno com um pano úmido e detergente ou sabão
neutro.
Recomendações especiais:
Os excrementos de pássaros devem ser limpos imediatamente com xampu neutro e água em abundância, 2 - Para manutenção e preservação das capas de poltronas, é necessário seguir as recomendações a
pois sua acidez é bastante agressiva à pintura. seguir.
Para remoção de piche, salpicos de asfalto e nódoas de óleo aderidos à pintura, deve-se aplicar o Axalta
Solvente de Limpeza 11242002/85 ou querosene ou aguarrás, lavando imediatamente após com xampu
neutro e água em abundância, com posterior polimento.
Insetos aderidos na carroceria devem ser limpos com xampu neutro e água morna; o mesmo procedimento
deve ser feito quando a pintura ficar manchada decorrente da deposição de resinas vegetais de árvores.
ATENÇÃO
Pequenos danos, como batidas de pedra, riscos profundos,etc., devem ser imediatamente reparados para não comprometerem
a pintura e proteger a superfície da corrosão.
114
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
São dois tipos de fenômenos de sujidade a serem considerados: Vidros e guarnições de borracha:
1º ) Ocorrências de uso normal pelo usuário, com fenômenos de impregnação de poeira, fibras diversas Proceder da seguinte forma:
oriundas das roupas e livres no ambiente: 1 - Os vidros deverão ser limpos de preferência com produtos à base de álcool ou amoníaco. Na falta destes,
Nestes casos é recomendado a utilização de um aspirador de pó e uma escova de cerdas macias e/ou pode-se empregar água saponácea à base de sabão comum, esfregando-se os vidros com uma flanela, até
pano de algodão. Para ocorrência de impregnação de fibras e poeira com fraca adesão superficial pode ser ficarem limpos.
removida com o aspirador de pó. Para impregnação de fibras e poeira com forte adesão no tecido pode ser
removida com o aspirador de pó auxiliado por escova de cerdas macias ou pano seguindo na direção do 2 - Limpar as calhas dos vidros com um pincel, após aplicar grafite em pó ou spray.
pelo.
3 - Limpar as guarnições de borracha utilizando um pano embebido em silicone líquido ou líquido composto
12
2º ) Derramamento de líquidos diversos, impregnação com pastas, graxas e etc.: de partes iguais de álcool e glicerina.
Nestes casos é necessário remover o excesso de material no tecido. Para material pastoso ou muito viscoso
que esteja incrustado, utilize uma espátula e o apoio de um pano de algodão ou papel toalha. Conservação da carroceria:
1 - Lave o veículo periodicamente e guarde-o em local coberto.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Para material líquido ou oleoso utilize um pano de algodão ou papel toalha para absorver a substância.
Utilizando água (fria ou morna aproximadamente 40°C) e detergente neutro, fazer uma espuma e aplicá-la 2 - Caso o veículo operar no litoral ou em regiões onde o mesmo possa sofrer a ação de sal ou areia, deve-se
sobre a mancha originada pelo material removido. lavá-lo completamente, com água e sabão neutro após a sua utilização.
Utilizando uma esponja, esfregue o local com pressão suficiente para movimentar os pelos do tecido, 3 - Pulverizar a parte inferior do veículo, somente com óleos vegetais, devendo-se, porém, proteger
espalhando a solução de detergente e auxiliando na remoção da mancha. previamente as mangueiras do sistema de freio e outras partes de borracha.
Após esta remoção, repetir esta operação com uma esponja umedecida ou um pano de algodão. Desta Limpeza dos faróis:
forma será removido o detergente evitando outra mancha. Em nenhuma hipótese devem-se lavar as capas Limpar apenas com esponja ou pano limpos.
em máquinas de lavar, isto poderá comprometer a durabilidade da mesma, fazendo com que a
espuma que fica no núcleo do tecido seja deteriorada. Também se deve evitar a utilização de equipamentos Não utilizar esponja de aço, escovas de cerdas duras, materiais ásperos ou sujos com areia ou terra.
com vapor de água (vaporetos).
Utilizar apenas água e sabão neutro (nas lentes). Não utilizar substâncias à base de álcool, alvejantes,
3º ) Limpar o restante do interior do veículo com um pano úmido e aspirador de pó, e não utilizar esguicho solventes ou qualquer outro produto com abrasivos, pois podem danificar os materiais plásticos do farol
de água. gerando micro trincas, manchas ou perda do brilho;
Evitar água estagnada por longos períodos; Nunca toque nas áreas “espelhadas” do farol, pois pode- se causar manchas devido à existência de gordura,
suor, acidez, já existentes naturalmente nas mãos e a performance do farol será prejudicada;
Caso utilize passadeiras ou capachos sobre o tapete, é importante que estejam secos.
Recomendamos não jogar água com pressão (com aparelho de alta pressão) na parte traseira dos faróis,
onde se encontram as lâmpadas e os protetores de borracha. Caso seja inevitável, proteger os protetores
de borracha, soquetes e respiros (ex.: com um plástico) para evitar a entrada de água indesejada no interior
do farol.
115
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
116
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
REPAROS EM PEÇAS DE FIBRA DE VIDRO E COMPONENTES PLÁSTICOS B - QUANDO FALTAM PARTES (reparos - Fig.6):
A - QUANDO NÃO FALTAM PARTES: (Fig.1) 1 - Elimine as partes danificadas com uma serra tico-tico e chanfre as bordas pelo lado externo, utilizando
1 - Chanfre as bordas quebradas pelo lado externo, utilizando uma lixadeira (Fig.2). uma lixadeira (Fig.7 e 8).
2 - Limpe a região com acetona. 2 - Limpe a região com acetona.
3 - Prepare tiras de manta de fibra de vidro suficientes para o reparo. Embeber as tiras com resina. 3 - Prepare uma base com um pedaço de chapa de alumínio e fixe pelo lado áspero da fibra com rebites
(Fig.9).
NOTA
12
4 - Repita os passos 3,4 e 5 do procedimento A .
Para cada porção de resina a ser utilizada, catalizar na proporção de 1 a 2%.
5 - Após a cura total da fibra, elimine a chapa de alumínio, furando os rebites.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
4 - Coloque camadas de mantas e resina, aplicando com um pincel, intercalando-as até atingir a espessura 6 - Elimine rebarbas e excesso de material com uma lixa grossa ou lixadeira.
desejada (Fig.3 e 4)
7 - Utilize massa plástica para tapar os furos e corrigir imperfeições.
NOTA
8 - Repetir os passos 8 e 9 do procedimento A .
Bater bem o pincel com resina para evitar falhas ou bolhas indesejáveis.
Fixação
117
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
C - EMENDA DE PEÇAS:
1- Chanfre as bordas de ambas as partes pelo lado externo, utilizando uma lixadeira (Fig.2 e 8).
NOTA
Sendo possível o acesso, chanfrar pelo lado áspero da fibra, permitindo dar somente o acabamento pelo lado externo.
2- Fixe as peças a serem unidas com pedaços de chapas de alumínio e rebites (Fig.10).
12
5 - Após a cura total da fibra, elimine os pedaços de chapas de alumínio, furando os rebites.
Massa de
fechamento
Molde da parte
faltante
Fig.10 Fig.11 Fig.12 Fig.13 Fig.14
118
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
1 - Recorte a parte danificada e faça chanfro nas bordas, com uma lixadeira. Caso seja necessário substituir os suportes de fixação do para-choque, solicitar à fábrica o desenho técnico
da peça para verificar as dimensões corretas de posicionamento do suporte na peça de fibra (Fig.13).
2 - Prepare o molde utilizando um pedaço de chapa de alumínio de dimensões aproximadas a parte faltante,
molde de modo que fique o mais semelhante possível (Fig.11). 1 - Lixe a região onde será posicionado o suporte eliminando imperfeições.
4 - Espere até a cura total da parte faltante. 3 - Aplique massa de fechamento catalizada ref. 1008 código 9817.1032-1 (Morquimica) no suporte e
12
posicione no lugar observando medidas do desenho técnico (Fig.14).
5 - Separe a peça do molde.
4 - Imobilize o suporte, se necessário, com fita adesiva até a cura total da massa de fechamento.
6 - Retire as imperfeições que permanecerem no molde.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
5 - Lamine a fibra em torno do suporte repetindo os passos 3,4 e 5 do procedimento A.
7 - Fixe a peça confeccionada ao carro, utilizando tiras de alumínio fixando-as com rebites (Fig.9).
8 - Coloque camadas de manta de fibra de vidro com resina conforme passos 3 e 4 do procedimento A, sobre
os chanfros de união das peças.
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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
TABELA DE MATERIAIS
ESPESSURA DA MANTA DE FIBRA DE VIDRO POR CAMADA (mm) QUANTIDADE DE CATALIZADOR(*) PARA 1 LITRO (1,1 KG) DE RESINA
Teor de fibras de vidro M710B-300 M710B-450 M710B-600 (%) Cm³ Gramas
25% 0,87 1,30 1,74 1,00 11 12
30% 0,67 1,00 1,40 1,50 16 18
30% 0,63 0,95 1,25 2,00 22 24
* Peróxido de Metil-Etilcetona com 9% de oxigênio ativo.
12
Teor de fibras de vidro Tec 300 g/m² Tec 366B-600 Tec 366B-800 Temperatura ambiente (°C) % Catalizador Tempo de gel (min)
40% - 1,00 - 16 1,0 50
45% 0,48 - - 16 2,0 12
50% - - 1,00 21 1,0 32
27 1,0 22
32 1,0 18
**O tempo de gel está relacionado ao sistema de inibição da resina. Consulte o catálogo do fabricante antes
de iniciar a laminação.
TEORES TÍPICOS PARA FIBRAS DE VIDRO E RESINA EM
REPAROS E LAMINADOS CONVENCIONAIS
Tipo Teor de fibras de vidro Teor da resina
de reforço (por peso) (por peso)
Mantas 30% 70%
Tecido 300 g/m² 45% 55%
Tecido 366B-600 40% 60%
Tecido 366B-800 50% 50%
120
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Retoques em cores lisas, metálicas e perolizadas exigem técnica e atenção especial. Segue a descrição de como fazer uma • Após o lixamento, limpar a região eliminando o pó e agentes contaminantes.
pintura de retoque.
• Aplicar Massa Poliéster (ver tabela pág. 123) para corrigir defeitos, aguardar o tempo de secagem indicado
• Deve-se avaliar a área onde será feito o retoque para constatar a melhor maneira de proceder. na embalagem.
• Verificar se a tonalidade da tinta a ser aplicada está compatível com a cor do veículo a ser retocado. • Em seguida, lixar a massa poliéster com lixa grão 180 uniformemente e após lixar com lixa grão 320–400.
12
Lixar ao redor da área danificada com lixa grão 1200 – 2000 para finalizar o retoque.
• Respeitar o tempo de cura da cor base para fazer o retoque.
• Para o substrato de fibra, aplicar 1 demão de primer (conforme tabela pág. 123), somente sobre o local
• Caso a cor base não estiver curada, pode ocorrer arrepiamento. danificado. Aguardar a secagem e após efetuar lixamento com lixa grão 320-400.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Para o substrato metálico, (alumínio, aço, etc) aplicar 1 demão de Primer Anticorrosivo (conforme tabela
NOTA pág. 123), respeitando o tempo de 10 minutos para aplicação da tinta.
Para ter bom desempenho e qualidade no retoque, utilize produtos recomendados conforme a tabela na pág. 123, que são os
produtos utilizados pela Marcopolo S.A.
• Para o substrato metálico, inicialmente retira-se a poeira e outros contaminantes não aderidos à
superfície com auxílio de ar comprimido. Faz-se um desengraxe inicial com panos e solventes (conforme
tabela pág.123). Lixa-se o substrato para retirar imperfeições. Prossegue-se a limpeza com solventes.
Seguidamente corrige-se as imperfeições com massa poliéster. Todas as massas devem ser lixadas. Retira-
se o pó resultante do lixamento. Assim a superfície está pronta para receber Primer Anticorrosivo (conforme
tabela pág. 123).
NOTA
Verifique se o sistema de pintura a ser retocado é Base Lisa, Base Metálica ou Base Perolizada.
121
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Ler atentamente as instruções de preparo no verso da embalagem. pág. 123) na borda do retoque para finalizar a sua fusão.
• Verificar se há sedimento. Caso houver, este deve ser mole e de fácil homogeneização.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
NOTA
• Mexer bem a tinta através de agitação manual, mecânica ou automática. Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o restante da
superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar mais uma demão de tinta para
• Catalisar, se necessário, com o catalisador indicado na proporção de mistura correta, utilizando para isso obter cobertura.
copo de béquer, régua, etc.
• Fazer uma filtragem com tela de nylon (para evitar sujeiras no momento da aplicação).
APLICAÇÃO DO SISTEMA BASE METÁLICA (BASE COAT)
Após certificar-se de que a superfície está bem preparada, inicia-se a aplicação da tinta Base Metálica.
Cuidados a serem observados:
• Nunca deixar embalagens abertas, pois o produto pode alterar as características e perder solvente. • Preparar a tinta Base Metálica, conforme especificação do fornecedor na embalagem do produto.
• Não preparar a tinta sem medir corretamente as proporções e respeitar as tabelas de preparo. • Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o
restante da superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar
• Para o substrato metálico, inicialmente retira-se a poeira e outros contaminantes não aderidos à superfície mais uma demão de tinta para obter a cobertura.
com auxílio de ar comprimido. Faz-se um desengraxe inicial com panos e solventes (conforme tabela
pág.123). Lixa-se o substrato para retirar imperfeições. Prossegue-se a limpeza com solventes. • Diluir mais 20% da Base Metálica e aplicar a tinta diluída alongando o retoque para fora sem espalhar muita
névoa, certificando-se que a névoa de tinta não tenha caído até o final da borda lixada.
Seguidamente corrige-se as imperfeições com massa poliéster. Todas as massas devem ser lixadas. Retira-
se o pó resultante do lixamento. Assim a superfície está pronta para receber Primer Anticorrosivo (conforme • Após aplicação da Base Metálica, aguardar intervalo de 15 minutos para aplicação do verniz.
tabela pág. 123).
• Cuidar para que não haja contaminação da tinta durante o seu preparo, como por exemplo, recipientes
sujos, poeiras, água, óleos e outros.
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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Aplicar a tinta sobre o defeito, sempre no sentido de fora para dentro do retoque, evitando névoa sobre o NOTA
restante da superfície. Aplicar três demãos e conferir se a tinta cobriu a superfície, caso contrário, aplicar
mais uma demão de tinta para obter a cobertura. Para identificar os códigos das tintas utilizadas no veículo, favor consultar o projeto de pintura ou consultar a Marcopolo.
12
• Diluir mais 20% da Base Fosca e aplicar a tinta diluída alongando o retoque para fora sem espalhar muita
névoa, certificando-se de que a névoa de tinta não tenha caído até o final da borda lixada.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
• Após aplicação da Base Fosca, aguardar intervalo de 15 minutos e aplicar 4 demãos da Base Perolizada PRODUTOS RECOMENDADOS
alongando a última demão do retoque para fora sem espalhar muita névoa.
FORNECEDOR AXALTA
PRODUTOS Descrição: Código Axalta
• Após aplicação da Base Perolizada, aguardar 15 minutos e aplicar verniz.
Massa poliéster Massa fina poliéster: K51005200/9C
Primer para fibra Surfacer NG Produtivo: I10073297/01
APLICAÇÃO DO VERNIZ (PARA BASES METÁLICAS E PEROLIZADAS) Catalisador do Primer para fibra IMRON Catalisador: I13254097/66
• Preparar o verniz, conforme especificação do fornecedor na embalagem do produto. Solvente do Primer para fibra IMRON solvente de diluição: I14142097/66
Primer anticorrosivo para substrato metálico Primer Metalok HP Amarelo: I24566286/85
• Aplicar a primeira demão somente sobre a tinta aplicada no retoque.
Catalisador do Primer anticorrosivo para Agente de cura para Primer Metalok HP Amarelo:
substrato metálico I24864086/64
• Aplicar a segunda demão alongando um pouco mais o verniz.
Solvente de limpeza Solvente de limpeza: I11242002/85
• Aplicar a terceira demão de verniz e em seguida aplicar duas a três demãos do blender na borda do retoque Blender para retoque Blender de retoque: K76102002/13
para finalizar a sua fusão.
Linha de tinta P.U. acriílico Linha IMRON NG
Verniz P.U. Imron Poliuretano Verniz NG: I10657092/51
CURA DO RETOQUE Catalisador para verniz IMRON Catalisador: I13254097/66
Curar o retoque realizado conforme especificação do produto. Solvente de diluição IMRON solvente de diluição: I14142097/66
123
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
ALONGAMENTO DE VEÍCULO
NOTA
Quando necessário o alongamento de chassi, a Marcopolo segue rigorosamente as recomendaçãoes do fabricante do chassi.
12
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
MANUTENÇÃO MARCOPOLO
Para manter a segurança de operação do seu veículo, os trabalhos indicados no plano de manutenção
ITENS PARA REAPERTO E VERIFICAÇÃO PERIODICIDADE DO REAPERTO
devem ser executados regular e periodicamente nos intervalos ou quilometragem recomendados.
Mecanismo grade dianteira
Providencie para que os trabalhos de manutenção sejam sempre executados em uma oficina qualificada Mecanismo portinholas dos bagageiro
que possua os conhecimentos técnicos e as ferramentas adequadas para realizar os trabalhos necessários.
Mecanismo porta pantográfica e dobradiça
Para este propósito, a Marcopolo recomenda a sua rede Representantes. Os trabalhos indicados no plano Mecanismo porta DPM
de manutenção não incluem reparações. Mecanismo porta de separação
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Mecanismo da portinhola traseira
Mecanismo das portinholas laterais
A cada 6 meses
Limpadores Pantográficos e Radial
ou 72.000 km
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Porta pacotes (o que ocorrer primeiro)
PEÇAS E ACESSÓRIOS MARCOPOLO Mecanismo tomada de Ar
Para assegurar a máxima durabilidade e a segurança de funcionamento de seu Marcopolo, utilize somente Poltronas
peças e acessórios homologados pela Marcopolo. Conexões dos Cabos da Bateria
Espelhos retrovisores
Para-choques
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO E REAPERTO PERÓDICO PREVENTIVO Fixação da Geladeira
Os itens relacionados nas tabelas a seguir, referem-se aos pontos de lubrificação e reapertos que devem Engates dos trincos
ser fielmente executados conforme frequência ou quilometragem indicada. O plano foi desenvolvido tendo
como base a quilometragem média mensal de 12.000 km, portanto caso o veículo percorra longas distâncias
em curtos períodos de tempo, a revisão periódica deve ser executada por quilometragem. Caso o veículo
percorra curtas distâncias, a revisão deve ser executada por tempo.
ATENÇÃO
NOTA
A execução dos pontos de lubrificações e reapertos, asseguram ao veículo uma vida útil mais longa e melhores conções de • Observando os períodos indicados neste manual, reapertar os parafusos e porcas de fixação dos diversos suportes
funcionamento, eficiência e segurança. e componentes da carroceria. A frequência de conferência do torque dos parafusos e porcas dos principais itens estão
indicados na tabela de reapertos ao lado.
• Referente aos torques específicos dos parafusos, porcas, braçadeiras e conexões, os mesmos estão indicados e detalhados
no corpo deste manual em cada item específico. Quanto aos torques não especificados, deverá ser comprovado o seu firme
assento e, se necessário, reapertá-los.
ATENÇÃO
Os reapertos e lubrificações mencionadas e os sugeridos neste Plano, referem-se à manutenção preventiva e não são
cobertos pela garantia.
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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
NOTA
A frequência de reapertos e lubrificações mencionadas neste plano de manutenção, referem-se à manutenção preventiva
geral, caso algum componente da carroceria tenha plano de manutenção específico, o mesmo deve ser seguido rigorosamente.
ATENÇÃO
Caso algum componente apresente ruído, o mesmo deve ser lubrificado com maior frequência. Isso se deve à severidade de
uso e agressividade do ambiente..
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CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
Estes compostos agridem o meio ambiente e causam prejuízos enormes quando em contato com a água.
RESÍDUOS PERIGOSOS
Existem empresas especializadas em recolher estes resíduos, que pagam pelo que descartamos.
Componentes eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, óleos lubrificantes e suas embalagens, materiais
contaminados com óleo, tintas, solventes etc. Preze sempre pela reciclagem de materiais e habitue-se a separar os diferentes tipos de lixo, em recipientes
próprios para esta finalidade. Esta atitude economiza energia e recursos que são extraídos da natureza.
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Para os demais materiais descartados, priorizar o envio para a reciclagem.
CONSIDERAÇÕES DIVERSAS
ATENÇÃO
RECICLAGEM DE BATERIAS
Devolva sua bateria usada ao revendedor no ato da troca. Conforme Resolução do CONAMA 257/99 de Todos os componentes, materiais e insumos utilizados na manutenção e construção da carroceria devem ser descartados em
locais homologados/ licenciados para este fim.
30/06/99.
Todo consumidor/usuário final é obrigado a devolver a sua bateria usada para um ponto de venda. Não a
descarte no lixo.
Os pontos de venda são obrigados a aceitar a devolução de sua bateria usada, bem como armazená-la em
local adequado e devolvê-la ao fabricante para reciclagem.
PERIGO
No caso de contato acidental com os olhos ou com a pele, lave imediatamente com água corrente e procure orientação médica.
Composição básica: chumbo, ácido sulfúrico diluído e plástico.
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DESCRIÇÃO
Manual de Operação e Manutenção Viaggio
ELABORAÇÃO
Departamento de Literaturas Marcopolo
1ª EDIÇÃO
Julho/2021
DIAGRAMAÇÃO
JJD, Proequipe
ILUSTRAÇÕES
Global Artes
128
Av. Rio Branco, 4889 - Bairro Ana Rech
CEP 95.060-650 - Caixa Postal 238 - Caxias do Sul - RS - Brasil
Fone +55 (54) 2101.4000 - Fax +55 (54) 2101.4121
www.marcopolo.com.br
Os dados contidos nesta publicação são fornecidos a título indicativo e poderão ficar desatualizados em consequência das modificações feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por razões de natureza técnica ou comercial, porém, sem prejudicar as características básicas do produto.
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