Densitometria Ossea

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DENSITOMETRIA ÓSSEA

METODOLOGIAS IMAGIOLÓGICAS
JÚLIO MARTINS PIRES
MEDIÇÃO DA DENSIDADE ÓSSEA

PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

PADRONIZAR A REALIZAÇÃO DO EXAME

MAXIMIZAR A INFORMAÇÃO OBTIDA

DETERMINAR VALORES REAIS E REPRODUTÍVEIS


OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

A Osteoporose tem sido nas últimas décadas


considerado um problema de saúde pública.

Trata-se de uma doença metabólica, isto é,


que interfere com a normal estabilidade do
osso.
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

Ao longo do tempo, tem-se procurado atingir


uma melhor compreensão da Fisiopatologia
da Osteoporose, bem como se têm
conquistado alguns progressos no seu
diagnóstico e terapêutica.
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

O esqueleto humano é, do ponto de vista


funcional, o suporte estrutural do organismo e
constitui um reservatório complexo e dinâmico
de várias moléculas orgânicas e inorgânicas.

Os ossos são constituídos por uma camada


exterior (cortical) formada por osso denso, que
envolve uma estrutura interna (trabecular ou
osso esponjoso).
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

Diminuição da massa óssea por unidade de


volume, em relação a um valor que se
considera normal de acordo com a idade e
sexo

Osteoporose Osteopénia
BMD=BMC/AREA BMD=BMC/AREA
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

3 Graus de Patologia

Osteopénia –“(...) caracterizada fundamentalmente por uma


massa óssea normalmente mineralizada mas tão baixa que
qualquer traumatismo mínimo pode provocar a fractura (..)”

Osteoporose –“(...)é um decréscimo generalizado de massa


óssea (...)”.

Osteoporose severa –“(..) densidade mineral óssea abaixo


do valor normal do osso associada à presença de fracturas (...)”
Normal
Osteopénia
Osteoporose
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE
OSTEOPÉNIA / OSTEOPOROSE

Um método não invasivo, com doses de Radiação X não


significativas (comparáveis á radiação dentária) de fácil
execução e análise...

A duração do exame deve ser breve, permitindo


uma maior comodidade ao paciente.
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

Absorciometria Bifotónica com Rx (DEXA)

Fonte de Rx
Maior intensidade do feixe
Feixe de dimensoes reduzidas – menor dose
de radiaçao
Melhor qualidade de imagem
Substituiçao da fonte
Mediçao de todas as regiões do esqueleto
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

Cuidados com o Paciente

Conhecimento dos factores fisicos e psicologicos do


paciente

Preparativos adquados para a segurança e conforto


do paciente

Certificação da informaçao e da sua exactidão

Consentimento do Paciente
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

Responsabilidade Clínica
O TR deve ser profissionalmente responsável pelos
seus actos e manter a confidencialidade de toda a
informação.

Organização/Gestão
O TR deve organizar adequada e eficientemente o seu
trabalho, bem como ser responsaveis pela utilizaçao
de recursos ao seu dispor.
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

Ensino e Formação

O TR tem o dever de se actualizar e de se manter


profissionalmente a par das descobertas e inovaçoes
e de aplicar todos os resultados de pesquisas
comprovados que visem beneficiar o paciente.

O TR deve participar no ensino do estudante.


PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA

Controlo de Qualidade em D.O.

• Deve ser realizado diariamente

• Fantoma composto por materiais de diferentes


que representam diferentes densidades
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA
no
Controlo de Qualidade em D. O.
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA
no
Controlo de Qualidade em D. O.
PAPEL DO TÉCNICO RADIOLOGISTA
no
Controlo de Qualidade em D. O.

Realização do Teste de Qualidade

Fantoma colocado em local proprio na mesa

Emissao de radiaçao sobre o fantoma


Teste de luzes do aparelho
Teste de movimentos mecanicos do aparelho
 Teste das diferentes densidades do fantoma
Teste
de
Qualidade
PROTOCOLO DE EXAMES D.O.

Cuidados que antecedem o Exame

Gravidez da paciente

Remover materiais atenuantes

Inexistencia de radionuclideos ou agentes


radiopacos
Informação
ao
Paciente
Inqúerito
de
Informação
Médica
Factores de Aquisição

Historia Médica

Posicionamento do Paciente

Análise do Exame
Factores de Aquisição
Historia Médica

ETNIA/RAÇA IDADE
do do
PACIENTE PACIENTE
Factores de Aquisição

Historia Médica

PESO ALTURA
OSTEOPOROSE e DENSITOMETRIA ÓSSEA

Factores de Aquisição
Posicionamente Correcto do Paciente
Tipo de Exames

Coluna Lombar

Colo do Femur (ESQ)

Antebraço / Punho (ESQ)


Coluna Lombar

Paciente em decúbito dorsal centrado com o eixo


longitudinal da mesa

Suporte sob as pernas (ângulo de 60º a 90º)

Foco luminoso centrado na linha média do corpo, a


nivel das cristas iliacas

Scan (varrimento) desde o meio de L5 a D12


Coluna Lombar
Coluna Lombar

Pontos importantes na analise

Correcta divisão dos espaços intervertebrais

Inclinação da barra divisória dos espaços


intervertebrais, consoante a orientação dos mesmos
Coluna Lombar

Pontos importantes na analise

Colocar os profiles do contorno vertebral


correctamente, de modo a eliminar os osteofitos que
possam existir

Ampliar e centrar a imagem


Coluna Lombar
Colo do Femur

Paciente em decúbito dorsal centrado com o eixo


longitudinal da mesa

Membro Inferior em estudo com rotação interna,


paralela ao eixo

Membro Inferior contralateral perpendicular à mesa

Isquion na area de scan entre as linhas 15 e 40

Colo do Femur a analisar --» Esquerdo


Colo do Femur
Colo do Femur
Pontos importantes na analise

Cursor de leitura da densidade sobre o ROI de modo


a que os cantos do rectãngulo fiquem totalmente
livres de osso

Cursor de leitura perpendiculart ao colo

Ampliar e centrar a imagem


Colo do Femur
Antebraço / Punho

Paciente sentado lateralmente à mesa de exame

Coloca-se o Antebraço no centro da placa graduada

Cotovelo a +- 45º

Foco Luminoso (laser) centrado entre as duas


apófises estiloides
Antebraço / Punho
Antebraço / Punho
Antebraço / Punho

Pontos a verificar na area de scan

Inicio do scan desde o fim do carpo incluindo ambas as


apofises estiloides

Antebraço paralelo ao eixo central da mesa

Fim do scan 10 linhas abaixo dos 33% do antebraço


Antebraço / Punho

Pontos importantes na analise

1º cursor de leitura de densidade sobre a Apo.


Estiloide do Cúbito, aumentando-se a area do cursor
ate aos 4%

2º cursor coloca-se na extremidade inferior do 1º,


fazendo a leitura da densidade de 4% do antebraço
Antebraço / Punho
Corpo Inteiro
(osso)
Corpo Inteiro
(partes moles)
Corpo Inteiro
(partes moles)
e
(osso)
Relatório Final
do
Exame

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