Modulo02 - Formação Preço de Venda
Modulo02 - Formação Preço de Venda
Modulo02 - Formação Preço de Venda
Unidade 1:
A importância do planejamento dos custos
Unidade 2:
Peso de salários, tributos, provisões, encargos sociais e benefícios
Unidade 3:
Regime de caixa x regime de competência
Unidade 4:
Planejamento de custos
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Unidade 1: A importância do planejamento dos custos
No módulo anterior, aprendemos a identificar o que estão fazendo em suas empresas quanto
à apuração dos custos. Espero que já tenham começado a fazer o demonstrativo de custos
e despesas fixas e variáveis de suas empresas. As dificuldades serão superadas aos poucos,
à medida que forem exercitando o conteúdo do curso e compreendendo a necessidade de
elaborá-lo e de mantê-lo atualizado.
Neste módulo será aprofundado o estudo dos componentes dos custos e das despesas de uma
empresa.
Competências do módulo
Narrador: Na empresa Loja do Rio, um dos sócios, Senhor Adrianni, estava acostumado a
resolver os problemas à medida que eles surgiam, ou seja, trabalhando como um bombeiro e
apagando incêndios o tempo todo. Quando chegava o final do ano, era aquele tormento: o ano
passa rápido e em breve chega novembro e já temos que pagar a primeira parcela do 13º salário
e temos funcionários saindo de férias, dizia o Senhor Adrianni a seu sócio. E lá ia ele correndo ao
banco pedir empréstimo (e, é claro, depois pagar juros).
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Se o proprietário, no decorrer do ano, tivesse provisionado os valores e os encargos sociais,
estaria tranquilo com a aproximação da época do pagamento do 13º salário. E, melhor ainda,
não pagaria juros ao banco, mas, sim, os teria como rendimento da aplicação feita.
Sócio Marcelo: É, caro sócio Adrianni, cada ano é a mesma história. O ano passa rápido e
em breve chega novembro e já temos que pagar a primeira parcela do 13º salário e temos
funcionários saindo de férias, dizia o Senhor Adrianni a seu sócio, e nosso caixa está em baixa.
Como faremos?
Locutor: Nisso, um funcionário passa por eles e ouve a conversa. Corre para os demais e diz:
Funcionário: Se continuar do jeito que está, no final do ano não tem 13º, e quem sair de férias
não terá o adicional!
O senhor Adrianni conversa com o gerente: Sei que precisarei de um empréstimo para
pagar o 13º e adicional para os funcionários que gozarão das férias. Com o meu histórico, isto
será possível?
Gerente: Fique tranquilo, Senhor Adrianni. Sua empresa está com o crédito aprovado, mas devo
lhe informar que a taxa de juros atualmente é de 4,9% ao mês, acrescida da variação do IGP-M
(Índice Geral de Preços – no Mercado).
Lúcia: Muito bem! Agora, convido vocês a refletir sobre as seguintes questões no fórum da
unidade 1:
Ana: Lúcia, já usamos a palavra “controle” inúmeras vezes durante o curso, mas, às vezes, não
me sinto muito segura quanto a seu significado e o que queremos dizer com isso. Será que
podemos defini-la?
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Lúcia: Veja, Ana. Uma forma simples de entendermos o amplo conceito de controle talvez seja
respondendo a uma indagação como esta:
“Quando é que posso dizer que tenho certeza da situação financeira da empresa?”.
Significa, então, dizer que dispor de um bom sistema de custos é mais que condição suficiente,
é necessária.
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Unidade 2: Peso de salários, tributos, provisões, encargos sociais
e benefícios
Olá! Que bom revê-los. Na aula de hoje, falaremos sobre os regimes tributários para a formação
do preço, os encargos sociais e demais tributos incidentes na composição de custos. Fiquem à
vontade para fazer perguntas e esclarecer possíveis dúvidas.
• Competências da unidade:
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Lúcia: Muito bem, pessoal! Estou admirada, pois vocês estão bem informados sobre os
encargos trabalhistas. Isso é muito importante para um empreendedor. Podem existir ainda
outros encargos e benefícios, conforme acordos coletivos de trabalho. Vamos conhecer, agora,
os impostos sobre vendas.
Tabela exemplo:
Descrição Cálculo
Receita de Vendas R$ 100.000,00
( - ) Custos R$ 50.000,00
( - ) Despesas R$ 30.000,00
= Lucro R$ 20.000,00
Alíquota do Imposto de Renda 15%
Imposto de Renda a pagar R$ 3.000,00
Alíquota da CSLL 9%
CSLL a pagar R$ 1.800,00
PIS (1,65% s/ receitas de vendas) R$ 1.650,00
COFINS (7,60% s/ receita de vendas) R$ 7.600,00
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• Lucro Presumido: é calculado com base no faturamento bruto.
Tabela exemplo:
Descrição Cálculo
Receita de Vendas R$ 100.000,00
Presunção de Lucro na empresa comercial (IRPJ) 8%
Base de cálculo do Imposto de Renda R$ 8.000,00
Alíquota do Imposto de Renda 15%
Imposto de Renda a pagar R$ 1.200,00
Presunção de Lucro na empresa comercial (CSLL) 12%
Base de Cálculo da CSLL R$ 12.000,00
Alíquota de CSLL 9%
CSLL a pagar R$ 1.080,00
PIS (0,65% s/ receitas de vendas) R$ 650,00
COFINS (3,00% s/ receita de vendas) R$ 3.000,00
No caso de faturamento até R$120 mil/ano x 16% – somente para alguns ramos de atividade
incide esta alíquota.
b) Alíquota:
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2 – Quais são e quanto pagar de encargos trabalhistas
2.1 Na demissão: aviso prévio, saldo de salários, férias integrais, férias proporcionais,
multa rescisória do FGTS, décimo terceiro salário.
2.2 Na remuneração (o salário): contribuição previdenciária, Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS), décimo terceiro salário, férias.
Os encargos trabalhistas que as empresas devem pagar sobre a folha de pagamento de seus
funcionários são:
2.3 Nas provisões: além da remuneração mensal, certas verbas salariais são provisionadas
e pagas somente em datas específicas, em função de regulamentação legal ou de
convenção coletiva de trabalho.
As provisões são valores que devem ser calculados mês a mês, apesar de seu desembolso
ocorrer no futuro, a fim de que a empresa tenha dinheiro para fazer o pagamento na época da
obrigatoriedade.
2.4 Na planilha de encargos sociais e trabalhistas: para o cálculo dos custos da mão
de obra, é necessário determinar quais as incidências sociais (INSS, FGTS) e trabalhistas
(provisão de férias, 13º salário e DSR) sobre os valores das remunerações pagas.
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Neste tópico, procuramos apresentar, resumidamente, dois cálculos diferentes que não
compreendem todas as situações possíveis, pois cada empresa ou atividade tem suas próprias
características de composição de custos.
Assim sendo, nos cálculos apresentados estão apenas os quesitos básicos relativos às férias,
13º salário, Descanso Semanal Remunerado (DSR) e encargos sociais FGTS e INSS. Para obter
o valor real, acrescenta-se o Vale-Transporte e as médias de incidência de aviso prévio, auxílio
afastamento por doença ou acidente e indenização de aviso prévio.
Lúcia: o aviso prévio (indenizado) não está incluso nas planilhas de cálculo apresentadas, porque
para calcular o valor exato (ou estimado) é necessário saber qual o “índice de rotatividade” da
empresa.
A empresa teve 50 funcionários que trabalharam durante o mesmo ano (tanto admitidos quanto
demitidos e aqueles que permaneceram na empresa).
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O total da folha de pagamento salarial no ano foi de R$ 530.000,00.
Então, o “índice” de atestados foi de R$ 7.800,00 divididos por R$ 530.000,00 igual a 1,47169%
sobre a folha. Acrescer a este índice os respectivos encargos sociais e trabalhistas.
1ª SITUAÇÃO
Empresa optante pelo Sepersimples
Cálculo sobre um salário de mensalista
13º salário 8,33%
Férias 11,11%
INSS 0,00%
SAT 0,00%
Salário Educação 0,00%
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 0,00%
FGTS 8%
FGTS/Rescisão (a partir de 1º/01/2001) 0,00%
Total Previdenciário 12,00%
Previdenciário s/13º e Férias 2,33%
Soma básico 33,78%
Memória de Cálculo
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1ª SITUAÇÃO
Empresa NÃO optante pelo Sepersimples
Cálculo sobre um salãrio de mensalista
13º salário 8,33%
Férias 11,11%
INSS 20,00%
SAT 3,00%
Salário Educação 2,50%
INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,30%
FGTS (a partir de 1º/01/07) 8,00%
FGTS/Rescisão (a partir de 1º/01/01) 4,00%
Total Previdenciário 40,80%
Previdenciário s/13º e Férias 7,93%
Soma básico 68,18%
Memória de Cálculo
Mário: Lúcia, mas estes valores são fixos? Ou podem sofrer alterações?
Lúcia: Atenção a todos. Essa pergunta do Mário é muito interessante. Os valores aqui
apresentados podem ser modificados, caso ocorra alguma alteração nas legislações tributária
ou trabalhista. Por isso, verifique com um consultor tributarista ou com o seu contador quais são
os seus encargos sobre os salários pagos por sua empresa.
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Veja as tabelas de tributação do Simples Nacional:
Legenda:
DARF: Documento de Arrecadação Fiscal
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ISSQN: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
CSLL: Contribuição sobre o Lucro Líquido
IR: Imposto de Renda
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados
INSS: Instituto Nacional da Seguridade Social
PIS: Programa de Integração Social
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
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Provisionar é separar o dinheiro numa aplicação. Porém, é sabido que
tais recursos podem ser mais bem aplicados na produção (atividade da
empresa), provocando um retorno possivelmente maior.
www.receita.fazenda.gov.br
www.planalto.gov.br
www.fiscosoft.com.br
Até logo!
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Unidade 3: Regime de caixa x regime de competência
Olá!
Sejam bem-vindos (as). Na aula de hoje, diferenciaremos regime de caixa
de regime de competência. Sintam-se à vontade para fazer perguntas
e esclarecer quaisquer dúvidas. No entanto, não deixem de entrar nos
fóruns. É muito importante para o seu aprendizado.
• Competência da unidade:
Agora, vocês verão mais alguns gastos fixos e analisarão sobre quais valores devem ser
considerados no Regime de Caixa e no Regime de Competência:
• Regime de Caixa
IPTU
Pagamento à vista = R$ 500,00
Pagamento parcelado
10 meses x 60,00 = R$ 600,00
• Regime de Competência
IPTU
Pagamento à vista = R$ 600,00
R$600,00 : 12 = R$ 50,00
Pagamento parcelado
12 meses x 50,00 = R$ 600,00
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Depreciação
Depreciação de Bens
ME = Valor do Bem
120 meses
• Imóveis = 25 anos
I = Valor do Bem
300 meses
• Veiculos = 5 anos
V = Valor do bem
60 meses
Depreciação Gerencial
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• Valor do bem = Valor de aquisição;
• Valor residual = Valor estimado de venda do bem usado;
• Numero de meses de vida útil = informação do fabricante/avaliação técnica.
Vejamos como calcular a depreciação gerencial, utilizando como exemplo um fogão industrial:
Valor de aquisição = R$ 6.000,00
Valor residual = R$ 960,00
Número de meses de vida útil = 144
Depreciação gerencial = 6.000,00 – 960,00 = 35
144
Logo, todo mês deve-se provisionar o valor de R$ 35,00 para cobrir o custo de depreciação do fogão
industrial.
Observem esse exemplo e tentem fazer o mesmo, retirando alguns valores e tentando completá-
los. É um ótimo exercício para praticar sua noção de planilhas. Aproveite *este modelo e crie uma
planilha conforme a realidade e/ou necessidade de sua empresa para calcular a depreciação de
seus bens, visando à utilização na formação do seu preço.
Guarde sempre a nota fiscal do bem do ativo imobilizado até a data da venda.
* Modelo
Depreciação
Depre- Depre-
Valor de Prazo Lei Valor
Bens ciação Vida útil ciação
Aquisição IRPJ Residual
Fiscal Gerencial
Máquinas e
R$ 30.000,00 120 meses R$ 250,00 144 meses R$ 4.000,00 R$ 180,56
Equipamentos
Imóveis R$ 90.000,00 300 meses R$ 300,00 240 meses – R$ 375,00
Veículos R$ 36.000,00 60 meses R$ 600,00 60 meses R$ 18.000,00 R$ 300,00
Micro-
R$ 6.000,00 60 meses R$ 100,00 24 meses R$ 1.500,00 R$ 187,50
computadores
Total R$ 162.000,00 R$ 1.250,00 R$ 1.043,06
Depreciação =
Itens Valor Atual (A) Valor Residual (A) - (B) = (D)
(C) / (D)
Máquinas e
Equipamentos
Imóveis
Veículos
Microcomputadores
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Em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo
governo (http://www.receita.fazenda.gov.br) por intermédio da Secretaria da Receita Federal,
artigo 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos (120 meses) para depreciar as máquinas,
5 anos (60 meses) para veículos, 10 anos (120 meses) para móveis e 25 anos (300 meses) para os
imóveis.
Assim, um veículo, por exemplo, embora tenha uma vida útil de 5 anos (60 meses) ou mais,
deverá ser depreciado em 5 anos (60 meses), no máximo, pois decorrido esse prazo, estará
completamente obsoleto. Na possibilidade de esse veículo ainda ter condições de ser utilizado,
uma reavaliação do bem deverá ser feita, atribuindo a ele um novo valor, baseado em dados
técnicos. A partir daí continua-se com a depreciação até a completa exaustão do bem.
Confira abaixo o Quadro de Depreciação:
Quadro de Depreciação
Vida útil em Vida útil em
Descrição
anos meses
Computadores e Periféricos 5 60
Edifícios e Construções 25 300
Ferramentas em Geral 7 84
Ferramentas e Utensílios Industriais 5 60
Instalações Elétricas em Geral 5 60
Instalações em Geral 10 120
Máquinas Elétricas e Motores 5 60
Máquinas, Equipamentos e Instalações Industriais 10 120
Máquinas em Geral 10 120
Móveis e Utensílios em Geral 10 120
Veículos de Carga e Passageiro 5 60
Vasilhames e Caixas 5 60
Caminhões fora de estrada 4 48
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Unidade 4: Planejamento dos custos
• Competências da unidade:
Lúcia: Hoje iniciaremos nossos trabalhos, focando na atitude de cada um de vocês em relação
ao planejamento. Para isso, peço a vocês que leiam o texto seguinte:
Rose Confecções
Era uma vez uma comerciante muito desleixada. Não tinha critério para guardar os produtos nas
prateleiras. Não organizava suas finanças e as contas para pagar se avolumavam.
Para dar preço às confecções que vendia, somente olhava o preço que o outro comerciante
fazia, sem ver a qualidade dos materiais, a expectativa do público-alvo, não calculava os custos
etc. Alguns amigos avisavam: “Rose, desse jeito sua loja não vai ter futuro. Você vai ter prejuízo...”.
Um dia a comerciante estava sentada atrás do balcão esperando clientes, quando viu uma luz
que se projetava na parede, onde começaram a surgir imagens, como num filme. Nas imagens,
muito coloridas do filme, viu-se sua loja era bonita, aconchegante e estava cheia de clientes.
Suas confecções estavam bem organizadas, as atendentes tratavam de forma atenciosa e os
clientes estavam satisfeitos.
Viu que todas as suas contas estavam organizadas em planilhas e uma chamou sua atenção,
pois para formar o preço dos seus produtos havia primeiro computado todos os custos e levado
em consideração os resultados da pesquisa sobre as expectativas dos clientes. Viu sua loja se
ampliando, seu marido e seus filhos felizes e que ela também estava muito satisfeita consigo
mesma. De repente, ao lado desse filme, surgiu outro, com imagens bem diferentes, em preto
e branco, que Rose conhecia muito bem. Nestas novas imagens, ela aparecia sem se preocupar
com as finanças, a loja vazia, as contas se acumulando... Rose, que estava feliz com as primeiras
imagens do filme colorido, assustou-se e acordou... Sim, ela havia adormecido, sentada atrás do
balcão, e sonhou com os dois futuros prováveis.
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Com base na história de Rose, reflitam sobre suas atitudes atuais. Quais
são elas? Quais as suas atitudes sobre o futuro que deseja para sua
empresa?
Estabeleça um plano de ação para cada etapa, de maneira a se organizar
e ter a empresa efetivamente em sua mão, facilitando a administração e
tomada de decisões.
Você pode utilizar os exemplos da atividade anterior, como: busca de informações – preciso
desenvolver; para lançar qualquer produto e/ou adquirir máquinas ou equipamentos,
participarei de eventos e feiras; visitar fornecedores; investigar pessoalmente o funcionamento
ou a produção, etc.
Lúcia: Gostaria de enfatizar que essas atividades visam ao autoconhecimento sobre as atitudes
diante do planejamento e ao acompanhamento necessário para uma objetiva formação de
preços.
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Existe a necessidade permanente de estar atento às mudanças do mercado. O gestor,
preferencialmente, deve ser organizado, ter boa capacidade de planejamento, ser responsável
por seus atos e, principalmente, ser capaz de pesquisar e buscar informações sobre o
direcionamento de seu negócio.
Ana: Então, Lúcia, ao planejar e monitorar os seus custos e as suas despesas, o empreendedor
terá maior estabilidade de seu negócio, bem como maior consistência para a tomada de decisões
e desenvolvimento da empresa, tornando-a mais competitiva.
Lúcia: É muito importante dar início a um planejamento e monitoramento dos custos da empresa,
bem como organizar as despesas e os gastos estruturais e também a manutenção de uma
planilha para apuração dos custos por produto e/ou serviços, facilitando o acompanhamento
e os ajustes de custos e preços, quando necessários. Ou até mesmo a descontinuidade de uma
linha de produção.
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