Folha Arquidiocesana N.46

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III Semana 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado

do Saltério 15-06-20 16-06-20 17-06-20 18-06-20 19-06-20 20-06-20

Sagrado Imaculado
Santo do
S. Vito S. Quirico S. Diógenes S. Gregório Coração de Coração de
Dia
Jesus Maria

1ª Leitura

Salmo
1 Rs21,1-16

5,2-3.5.7
1 Rs 21,17-29

50(51),3-6a.
11.16
2 Rs 2,1.6-14

30(31),20.21.
24
Sir 48,1-15

96(97),1-7
Dt 7,6-11

102(103),1-
4.6-8.10
Is 61,9-11

1Sm 2,1.4-
8b
Folha Arquidiocesana
Nº 46
Evangelho Mt 5,38-42 Mt 5,43-48 Mt 6,1-6.16-18 Mt 6,7-15 Mt 11,25-30 Lc 2,41-51 14 de Junho de 2020
XI DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
SEQUÊNCIA Corpus Christi é o nome duma manifestação destemida de fé e
piedade. Uma adoração pública em que o povo Católico manifesta aos
Terra, exulta de alegria, Este pão – que o mundo creia – quatro ventos, aos crentes e descrentes a presença real de Cristo na
Louva o teu pastor e guia, Por Jesus na santa Ceia Eucaristia; Cristo, Emanuel, Deus connosco, jamais abandonou o seu
Com teus hinos, tua voz. Foi entregue aos que escolheu. povo, Ele faz-Se alimento, no longo caminhar do seu povo, sobretudo
Quanto possas tanto ouses, Em sinais prefigurado, neste tempo “pandémico”. A Eucaristia é remédio eficaz, é o Grande
Em louvá-l’O não repouses: Por Abraão imolado, sinal que actualiza o símbolo da serpente de bronze (Nm.21,4-9) no
Sempre excede o teu louvor. No cordeiro aos pais foi dado,
peregrinar do povo de Deus no deserto desolador dos nossos tempos em
que o povo é ferido por serpentes que geram misérias, periferias
No deserto foi maná.
Hoje a Igreja te convida: existenciais, indiferenças, racismos...
O pão vivo que dá vida Bom pastor, pão da verdade,
Vem com ela celebrar. LEITURA I – Livro do Deuteronómio 8, 2-3.14b-16a
Tende de nós piedade,
«Deu-te o alimento, que nem tu nem os teus pais tinham conhecido»
Conservai-nos na unidade,
Eis o pão que os Anjos comem Extingui nossa orfandade
Transformado em pão do homem; E conduzi-nos ao Pai. Moisés falou ao povo, dizendo: «Recorda-te de todo o caminho que o Senhor
Só os filhos o consomem: teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, para te atribular e
Não será lançado aos cães. pôr à prova, a fim de conhecer o íntimo do teu coração e verificar se
Aos mortais dando comida,
guardarias ou não os seus mandamentos. Atribulou-te e fez-te passar fome,
Dais também o pão da vida:
mas deu-te a comer o maná que não conhecias nem teus pais haviam
Que a família assim nutrida
conhecido, para te fazer compreender que o homem não vive só de pão, mas
Seja um dia reunida de toda a palavra que sai da boca do Senhor. Não te esqueças do Senhor, teu
Aos convivas lá do Céu. Deus, que te fez sair da terra do Egipto, da casa de escravidão, e te conduziu
através do imenso e temível deserto, entre serpentes venenosas e escorpiões,
terreno árido e sem águas. Foi Ele quem, da rocha dura, fez nascer água para ti
e, no deserto, te deu a comer o maná, que teus pais não tinham conhecido».
Esta passagem nos remete ao Deserto, local de provação, auto-
conhecimento, marcas cicatrizantes, lugar espiritual, de angústias; mas
também da certeza maior: Deus é Amor, Suma Providência.
Moisés pede ao povo que faça Memória dos prodígios operados
por Deus, não tanto os factos materiais, mas do grande evento libertador
PROPRIEDADE: EDIÇÃO: TÉCNICA: COMENTÁRIOS: CONTACTOS:
Arquidiocese de Luanda Pe. Cláudio Zua | Francisco Capita | Pe. António Vicente Bernardo | Email: [email protected] |
Pe. Salvador Pereira | Gad Maria Inácio | Ecónomo da Arquidiocese | WhatsApp: +244926868584 |
e consequente direcção pedagógica em vista da Salvação. No deserto de EVANGELHO segundo São João 6, 51-58
Israel Deus mostra que nem só de pão vive o homem; no deserto, Jesus «A minha carne é verdadeira comida, o meu sangue é verdadeira bebida»
Cristo mostra que o homem vive também de toda palavra que sai da
boca de Deus; no nosso deserto precisamos reafirmar, sob monção do Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo descido do Céu.
Espírito Santo, aos homens do nosso tempo, que fazem da matéria o seu Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a
deus, “não só de pão vive o homem, Cristo é o Pão vivo!”
minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si:
«Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?». Jesus disse-lhes: «Em
SALMO RESPONSORIAL 147, 12-13.14-15.19-20
verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e
Refrão: Jerusalém, louva o teu Senhor.
não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha
Ou: Aleluia
carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último
dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
LEITURA II – Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e Eu
1 Cor 10, 16-17
nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também
«Há um só pão, formamos um só corpo»
aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é
como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão
Irmãos: Não é o cálice de bênção que abençoamos a comunhão com o sangue
viverá eternamente».
de Cristo? Não é o pão que partimos a comunhão com o corpo de Cristo?
Esta passagem surge como uma antítese à 1ª. leitura. Jesus
Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só acampa a multidão, não no deserto, mas no campo verdejante; alimenta
corpo, porque participamos do mesmo pão. a multidão, atravessa o mar e abranda a sua fúria.
Paulo recorda aos coríntios que Deus renova a sua aliança A multidão atravessa também o mar, Jesus a ensina, como um
mediante símbolos prefigurados no Antigo Testamento e que, agora à verdadeiro pedagogo, a fazer memória do real sentido dos sinais da
Luz de Cristo, claramente se vislumbram aos nossos olhos. providência divina.
Devemos deixar os comportamentos do velho homem, pecador, Ante o murmúrio, Jesus vê a oportunidade de Ensinar. Ele é o
e aderir a Cristo, Homem Novo, desta feita entraremos numa verdadeira verdadeiro alimento, oferta de Deus para o seu povo peregrino, rumo à
comunhão, com Cristo e com os irmãos. terra prometida. Comer do seu pão e beber do seu sangue é
Comungar do mesmo Cálice de Bênção é participar da Santidade comprometer-se com os valores do Reino de Deus, amar no limite do
de Cristo, numa verdadeira união comunitária. Não é a raça, a ideologia amor, que é amar sem medida.
ou condição social que nos une mas Cristo. Por isso, aquele que Foi à Mesa que Jesus presidiu à primeira Missa. Façamos
comunga glorifique a Cristo com a sua vida. Memória deste sempiterno Sacramento, confinados mas não
acobardados, “atribulados mas não desanimados”.
CLIQUE E CELEBRE! Manter os templos fechados não é uma escapatória de medo,
trata-se de uma acção prudente; desta feita não é fuga, mas sim um
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enfrentamento ao flagelo COVID-19, fazendo jus ao provérbio: “a força
www.facebook.com/Paróquia-de-São-Carlos-Lwanga-Nova-Vida do mar não esta no seu avanço mais no seu recuo.”
Nestes dias em que nos encontramos privados do pão
www.facebook.com/ParóquiadoCarmoLuanda eucarístico, comungamos Cristo pela sua palavra, realizamos a
www.facebook.com/obrademariamissaoluanda comunhão sacramental, Espiritual, em cada altar onde o sacerdote, Alter
Christi, realiza o mesmo sacrifício de Cristo.
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