Gabarito de Verbos
Gabarito de Verbos
Gabarito de Verbos
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
Questão 1
I - Modo verbal que expressa ideia de certeza, quando um fato é considerado real, concreto;
II - Modo verbal que expressa dúvida, incerteza, quando há poucas possibilidades de concretização da ação
verbal;
III - Modo verbal que pode estar na forma afirmativa ou na forma negativa. Expressa ideia de ordem,
conselho ou pedido.
Questão 2
Calvin e Haroldo, criação do desenhista americano Bill Watterson. Os verbos também podem ser estudados a partir da análise de tirinhas
III – A forma verbal “poderia”, no segundo quadrinho, está no futuro do pretérito do modo subjuntivo;
IV – O verbo “É”, no terceiro quadrinho, representa a conjugação do verbo ser no presente do indicativo,
com valor semântico de aprovação, consentimento;
V - A forma verbal “fosse”, no quarto quadrinho, está no pretérito imperfeito do modo indicativo.
Estão corretas:
a) I e IV.
b) II, III e V.
c) I, IV e V.
d) III e V.
Questão 3
(FUVEST - adaptado)
Questão 4
(PUC - adaptado)
a) presente do subjuntivo
b) imperfeito do indicativo
d) presente do indicativo
e) imperativo afirmativo
Questão 5
Sobre os verbos do primeiro e segundo quadrinhos, “abaixa, enrola, puxa, torce, vira, remexe, pula”, estão
no modo verbal:
a) modo indicativo
b) modo subjuntivo
c) modo imperativo
d) modo gerúndio.
Questão 6
(UFMG) Em todas as alternativas, a lacuna pode ser preenchida com o verbo indicado entre parênteses, no
subjuntivo, exceto em:
a) Olhou para o cão, enquanto esperava que lhe _________ a porta (abrir).
b) Por que foi que aquela criatura não ________ com franqueza? (proceder)
Questão 7
(FUVEST-SP - adaptado) Assinale a frase em que aparece o pretérito mais-que-perfeito do verbo ser:
(Federal de São Carlos) “O acordo não __________ as reivindicações, a não ser que __________ os nossos
direitos e ____________ da luta”.
Questão 9
b) Concordei que assim era, mas aleguei que a velhice estava agora no domínio da compensação.
d) Meu pai respondia a todos os presentes que seria o que Deus quisesse.
Disponível em:
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-tempos-modos-
verbais.htm (adaptado)
https://www.infoescola.com/portugues/tempos-verbais/exercicios/ (adaptado)
Questão 10
Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, trinta anos
presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo
deitado na calçada durante setenta e duas horas, para finalmente morrer de fome.
Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos de comerciantes, uma ambulância do Pronto Socorro e uma
radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de
fome.
Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de
fome) era alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem
morreu de fome.
O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Médico Legal sem ser identificado. Nada
se sabe dele, senão que morreu de fome. Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de
passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um
pária, um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa – não é homem. E os outros homens cumprem seu
destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que
morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum, e o
homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.
Não é de alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha
alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.
E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal.
Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome, pedindo providências às autoridades.
As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse,
para escarmento dos outros homens. Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do
Rio de Janeiro, um homem morreu de fome.
Morreu de fome.
Sobre o texto:
1- Comentários gerais;
3- Qual é a forma verbal em destaque, palavra-chave do texto? Que detalhe faz com que seja o ponto
central da crônica? Em que tempos/modos verbais aparece esse verbo?
Respostas:
1- Sabino parte de uma notícia de jornal, mas o narrador faz do texto um espaço de críticas e
reflexões acerca do fato narrado. Revela, assim, uma forte indignação diante da situação de um
homem morrer de fome, na rua, e pelo comportamento dos transeuntes e das autoridades, que,
por sua vez, mostram-se indiferentes e negligentes nessa circunstância.
2- Leio (presente do indicativo); permanecendo (forma nominal-gerúndio); deitado (forma
nominal-particípio); foram (pretérito perfeito do indicativo); regressaram (pretérito perfeito
do indicativo); prestar (forma nominal – infinitivo); acabou (pretérito perfeito do indicativo);
afirmou (pretérito perfeito do indicativo); foi (pretérito perfeito do indicativo); recolhido
(forma nominal-particípio); ser (infinitivo); identificado (particípio); sabe (presente do
indicativo); caído (particípio); é (presente do indicativo); cumprem (presente do indicativo);
passar (infinitivo); passam (presente do indicativo); continua (presente do indicativo); haveria
(futuro do pretérito do indicativo); ser (infinitivo); tenho (presente do indicativo); vestido
(particípio); diz (presente do indicativo); louve (imperativo afirmativo); pedindo (gerúndio);
puderam (pretérito perfeito do indicativo); fazer (infinitivo); remover (infinitivo); deviam
(pretérito imperfeito do indicativo); deixar (infinitivo); apodrecesse (pretérito imperfeito do
subjuntivo); fazer (infinitivo); esperar (infinitivo).