Capa Plano de Sesão

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 14

DATA:

OM: 3º Esqd C Mec PLANO DE SESSÃO Nº 01 B-102


HORA:
CURSO: Formação de Soldado
TURMA:
PERÍODO: Instrução Individual
GRUPAMENTO:
FASE: Básica
MATÉRIA: 1 - Armamento, Munição e Tiro.

UNIDADE DIDÁTICA:

ASSUNTO: Desmontagem e montagem do Fuzil.


OBJETIVOS:
a. Da sessão: Desmontar e montar o Fuzil
b. Intermediários:
1- Idt os principais procedimentos de segurança no manuseio da arma.
2- Idt as características básicas da arma.
3- Idtas partes e as peças principais da arma.
4- Desmontar e montar o fuzil em condições variadas de luminosidade.
5- Realizar a Mnt de 1º escalão do fuzil.
6- Demonstrar a capacidade de desmontar e montar o fuzil em (1º escalão).

LOCAL DA INSTRUÇÃO:

TÉCNICA(S) DE INSTRUÇÃO:

MEIOS AUXILIARES:

INSTRUTOR(ES): MONITOR(ES): AUXILIAR(ES):

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS:

MEDIDAS DE SEGURANÇA:

FONTES DE CONSULTA:

ASSINATURA: VISTO: VISTO:


MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

1. INTRODUÇÃO
a. Ligação com a sessão anterior
Após vermos o armamento orgânico da OM, prosseguiremos com o
estudo do Fz.

b. Apresentação dos objetivos da sessão


Começando a nossa instrução de Armt, Mun e Tiro no estudo do Fz,
veremos hoje a desmontagem e montagem desta arma.

c. Apresentação do sumário
Para atingirmos os objetivos anteriormente citados, seguiremos o
seguinte sumário:
1. Apresentação e características da arma.
2. Desmontagem e montagem de 1º escalão.
3. Nomenclatura das peças principais.
4. Manejo.
5. Funcionamento.
6. Manutenção.

d. Motivação dos instruendos


Esta instrução é muito importante para o combatente da arma de
cavalaria, pois todo o militar deve conhecer o Fz, e suas características de
desmontagem e montagem bem como seu funcionamento, manejo e Mnt,
pois destes conhecimentos pode depender a vida do combatente em uma
situação real.

2. DESENVOLVIMENTO
1. Apresentação e características do FAL:
O Fz é uma arma longa que utilizando a força de expansão dos gases
realiza todas as operações de funcionamento, menos o desengatilhamento, o
disparo e a percussão.
- Indicativo militar: Fz 7,62 M964
- Nomenclatura: Fuzil 7,62 M964

a. Principais características:
-Tipo: Portátil
-Emprego: Individual
-Princípio motor: Força de expansão de gases
-Funcionamento: Semi-automático, embora mudando o registro de
tiro e segurança para a posição “A” execute o tiro continuo.
-Carregamento: Retrocarga
-Raiamento: Alma raiada, com 04 raias a direita
-Calibre: 7,62mm
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
b. Dados numéricos:
- Peso da arma sem o carregador: 4,2 Kg
- Peso do carregador vazio: 0,25 Kg.
- Peso do carregador cheio: 0,73 Kg.
- Velocidade teórica de tiro: 650 à 700 TPM.
- Velocidade prática de tiro contínuo: 120 TPM.
- Velocidade prática de tiro intermitente: 60 TPM.
- Alcance máximo: 3.800 M.
- Alcance de utilização sem luneta: 600 M.
- Alcance de utilização com luneta: 800 M.

c. Alimentação:
-Carregador: Do tipo cofre metálico com capacidade para 20 (vinte)
cartuchos.
-Obs: A dotação do FAL para cada militar é de 05 (cinco)
carregadores por arma.

d. Acessórios:
-Bandoleira: Utilizada para o transporte da arma.
-Bocal para lançamento de granadas e quebra-chamas: É uma peça
cilíndrica perfurada obliquamente e fixada fortemente à boca do cano.
-Alça para lançamento de granada: Existe como dotação para um
certo Nr de armas e é articulada com o obturador do cilindro de gases.
-Reforçador para tiro de festim: Utilizado para o tiro com a munição
de festim.
-Baioneta: É o acessório para transformar o Fz em arma de choque.
-Luneta para tiro especial: É fixada em uma tampa de caixa da
culatra especial e destina-se para o tiro de precisão.

e. Munição (cartuchos):
- Car 7,62 M1: Ordinário (guerra).
- Car 7,62 Pf: Perfurante (ponta de cor preta).
- Car 7,62 Tr: Traçante (ponta de cor vermelha).
- Car 7,62 Ft: Festim (extremidade na cor branca).
- Car 7,62 Lç: Lançamento de granada.
- Car 7,62 Pfi: Perfurante-incendiário (ponta de cor verde).
- Car 7,62 Mnj: Manejo.

2. Desmontagem de 1º escalão:
a. Medidas preliminares:
Estando a arma sem a baioneta e a bandoleira:
1) Primeira medida preliminar: Retirar o carregador.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
2) Segunda medida preliminar: Execução de dois golpes de
segurança.
3) Terceira medida preliminar: Travar a arma.

b. Desmontagem:
1) Primeira operação: Abrir a caixa da culatra.
Para abrir a caixa da culatra, segure o cano-cilindro de gases com a
mão esquerda e com a mão direita gire a CHAVETA DO TRINCO DA
ARMAÇÃO. Force a abertura da arma ao mesmo tempo que agir na chaveta.

2) Segunda operação: Retirar o conjunto ferrolho-impulsor do


ferrolho.
Retirar o conjunto de seu alojamento na caixa da culatra, puxando
pela HASTE DO IMPULSOR DO FERROLHO.

3) Terceira operação: Separar o ferrolho de seu impulsor.


Esta operação deve ser executada segundo dois processos:
a) Segure o conjunto com a mão direita de modo que a haste fique
voltada para baixo. Com a mão esquerda segure o ferrolho de modo que o
polegar comprima a cauda do percussor, e o indicador se coloque sobre a
parte anterior do ferrolho. Comprimindo a fundo o percussor, girar para fora o
ferrolho, separando-o de seu impulsor. Retirar-se então a tampa da caixa da
culatra fazendo-a deslizar para trás.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
b) Segundo processo: Apóie o impulsor do ferrolho sobre a bancada e
segure-o com a mão direita. Apóie a almofada do polegar esquerdo sobre a
parte anterior do ferrolho e a comprima contra a bancada ao mesmo tempo
executando um movimento para fora. Separe o ferrolho de seu impulsor.

4) Quarta operação: Retirar o percussor.


a) Identifique a cauda do percussor.
b) Idt o pino do percussor.
c) Segure o ferrolho com a mão esquerda e comprima a cauda do
percussor com o polegar. Com o auxílio de um toca pino do percussor ou de
um cartucho, retire o pino do percussor de seu alojamento.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
5) Quinta operação: Separe o percussor de sua mola.
6) Sexta operação: Retirar a tampa da caixa da culatra puxando-a para
a retaguarda.

7) Sétima operação: Retirar o obturador do cilindro de gases.


a) Apóie a arma no solo pela chapa da soleira, com o punho para a
frente.
b) O obturador do cilindro de gases situa-se logo a frente da massa de
mira. Na sua parte anterior esta gravada a letra “A” e na parte posterior as
letras “GR”.
c) Idt o retém do obturador do cilindro de gases (lado esquerdo).
d) Com o polegar direito, comprimir o retém do obturador da esquerda
para a direita.
e) Mantendo a compressão sobre o retém, girar o obturador para a
direita de ¼ de volta (sentido horário, a letra “A” fica para a esquerda).
f) Afrouxar gradativamente a pressão até que a mola do êmbolo fique
totalmente distendida, retirando-o de seu alojamento.
MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

8) Oitava operação: Retirar o êmbolo e a mola.


Estão alojados no cilindro de gases.

9) Nona operação: Separar o êmbolo de sua mola.


3. Nomenclatura das peças:
Carregador
Impulsor do ferrolho
Pino do percussor
Ferrolho
Mola do percussor
Percussor
Tampa da caixa da culatra
Obturador do cilindro de gases
Mola do êmbolo
- Êmbolo

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

4. Manejo
O manejo do FAL nada mais é do que saber manusear a arma, tanto em
serviço como nos tiros previstos na IGTAEx.
Constitui-se das seguintes fases:
- Engatilhamento: É o ato de puxar a alavanca de manejo a retaguarda
e soltando-a em seguida. Se o carregador estiver com munição, esta ação
fará também o carregamento e fechamento da arma.
- Desengatilhamento: É a ação de pressionar o gatilho, liberando o
martelo que vai pressionar o percussor, deflagrando a munição.
- Ajustagem da alça de mira: Constitui na ação de regular a alça do
fuzil, que é graduada de 100 em 100m de 200m a 600m. Esta regulagem se
faz manualmente e é importante para o tiro após os 200m de distância do
alvo.
- Regulagem do obturador do cilindro de gases: Constitui esta ação
em adequar a arma para tiro comum ou para tiro de lançamento de granada.
Esta situação esta condicionada às posições das letras no obturador “A” e
“GR”.
- Regulagem do registro de tiro e segurança: Existem três posições
para este item. A letra “S” significa segurança e evita que arma dispare
mesmo estando carregada. A letra “R” quer dizer repetição e significa que a
arma atirará apenas no regime intermitente, ao contrário da letra “A” que quer
dizer automático com a arma atirando neste regime.
- Alimentar o carregador: Nada mais é do que colocar a munição no
carregador.
- Alimentar a arma: Constitui no fato de colocar o carregador municiado
no seu local na arma.
5. Funcionamento:
a) Posição inicial:
A arma encontra-se na seguinte situação:
- Um cartucho acha-se na câmara.
- A arma esta trancada.
- Dá-se a percussão.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
b) Ação dos gases:
- O projétil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão de
gases.
- Os gases atravessam o evento de admissão e atingem o obturador
do cilindro de gases que está ligado ao bloco do cilindro de gases.
- Se o obturador estiver fechado (“GR” para cima) os gases não
penetram no cilindro de gases e a arma funciona como arma de repetição.
- Com o obturador aberto (“A” para cima) os gases atravessam o
evento de admissão e entram em contato com a cabeça do êmbolo.
- Sob a pressão dos gases, o êmbolo retrocede e deixa livre o evento
de escape de gases.
- O evento de escape de gases tem abertura variável, segundo a
graduação em que se ache o anel regulador do escape de gases. O anel
regulador destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases e assim
pode se controlar a pressão sobre a cabeça do êmbolo. Quanto maior for o
número da regulagem, mais gases vão escapar.
- O êmbolo, em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho a retroceder.
- A mola do êmbolo que foi comprimida, distende-se e torna a levar o
êmbolo para sua posição avançada.
c) Recuo do sistema:
A ação dos gases na CABEÇA DO ÊMBOLO obriga o êmbolo a recuar. Em
seu recuo, o êmbolo choca-se com o IMPULSOR DE FERROLHO, obrigando
o conjunto FERROLHO-IMPULSOR DO FERROLHO a recuar caracterizando
desta forma, o RECUO DO SISTEMA. Durante o seu recuo, SETE fases do
funcionamento realizam-se numa fração de segundo (havendo simultaneidade
de algumas), além da compressão das MOLAS RECUPERADORAS, da
MOLA DO ÊMBOLO e do IMPULSOR DO MARTELO. No recuo do conjunto
FERROLHO-IMPULSOR DO FERROLHO aparece à descompressão da
MOLA DO PERCUSSOR e da MOLA DO DISPARADOR.
- As SETE fases do funcionamento realizadas no RECUO DO
SISTEMA são:
- Destrancamento
- Abertura
- Extração (Segunda fase)
- Engatilhamento (primeira fase).
- Ejeção
- Transporte
- Apresentação
a) Destrancamento:
Quando o impulsor do ferrolho recua (por ação do êmbolo), a suas rampas
de destrancamento, entram em contato com os RESSALTOS DE
DESTRANCAMENTO DO FERROLHO, fazendo com que a parte posterior do
ferrolho erga-se. Desta forma, o ferrolho abandona o seu APOIO na caixa da
culatra caracterizando o DESTRANCAMENTO.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS
b) Abertura:
1) Após o FERROLHO ter perdido o contato com o seu apoio fica
em condições de recuar, pois a arma esta destrancada.
2) O IMPULSOR continuando em seu recuo, choca-se com o
ferrolho, toma contato com a frente dos RESSALTOS DE
DESTRANCAMENTO DO FERROLHO e inicia-se, assim, o recuo do
FERROLHO.
3) Ao recuar o ferrolho, sua parte anterior separa-se da câmara,
caracterizando a ABERTURA.
c) Extração: (Segunda fase)
O BATENTE DO FERROLHO existente no IMPULSOR, agindo na
parte anterior dos RESSALTOS DE DESTRANCAMENTO, leva o ferrolho
para a retaguarda. Neste momento a GARRA DO EXTRATOR, empolgando o
CULOTE DO ESTOJO, o extrai da câmara, caracterizando a EXTRAÇÃO-
SEGUNDA FASE.
d) Engatilhamento: (Primeira fase)
1) Durante o seu movimento de recuo, o IMPULSOR DO
FERROLHO obriga o MARTELO a girar para trás.
2) Logo que a parte posterior inferior do IMPULSOR, ao recuar,
ultrapassa o MARTELO, este se levanta e entra em contato (pelo seu entalhe
anterior) com a CAUDA DO DISPARADOR, que o mantém ENGATILHADO,
caracterizando o ENGATILHAMENTO PRIMEIRA FASE.
e) Ejeção:
Quando a parte anterior do FERROLHO, em seu recuo, passa
próximo do DEFLETOR DA JANELA DE EJEÇÃO, O ESTOJO (que vinha
sendo extraído pela GARRA DO EXTRATOR), choca-se de encontro ao
EJETOR que o obriga a girar para cima e para a direita, ejetando-o através da
janela de ejeção, caracterizando a EJEÇÃO.
f) Transporte:
Ao recuar, o FERROLHO deixa de exercer a pressão sobre o
primeiro CARTUCHO no carregador e este se eleva por força da MOLA DO
CARREGADOR, caracterizando o TRANSPORTE.
g) Apresentação:
O movimento ascensional do CARTUCHO é limitado pelas ABAS
DO CARREGADOR, que deixa o cartucho exatamente no caminho do
FERROLHO, caracterizando a APRESENTAÇÃO.
h) Limite do recuo:
Depois da última fase do funcionamento, isto é, da
APRESENTAÇÃO, o movimento do conjunto para a retaguarda prossegue até
que seja barrado pela parte posterior da ARMAÇÃO, amortecido pela
compressão máxima das MOLAS RECUPERADORAS através da HASTE DO
IMPULSOR. Neste momento cessa também o recuo do ÊMBOLO que volta à
sua posição original por ação de sua MOLA.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

d. Avanço do sistema:
1) Ação das molas recuperadoras
Tendo cessado o recuo do conjunto por ação dos gases, o sistema agora
inicia seu avanço por ação das MOLAS RECUPERADORAS, através da
HASTE DAS MOLAS na HASTE DO IMPULSOR. AS RAMPAS DE IMPULSO
DO IMPULSOR entram em contato com o FERROLHO e este é impelido para
adiante.

2) Durante o avanço realizam-se automaticamente SEIS fases do


funcionamento, algumas delas praticamente simultâneas, que são:
- Introdução
- Carregamento
- Fechamento
- Extração (primeira fase)
- Trancamento
- Engatilhamento (Segunda fase)
Obs: Lembre-se que todas estas fases estão sendo analisadas de
maneira lenta e detalhada, mas na realidade, elas se processam em uma
fração de segundo e muitas delas são simultâneas.

a) Introdução:
Quando o ferrolho avança por intermédio de seu impulsor, sua
parte anterior entra em contato com o culote do cartucho apresentado no
recuo e leva-o à frente. A ponta do projétil ao avançar encontra a RAMPA DE
ACESSO que eleva, orienta e a introduz na câmara. Nesse momento o
cartucho liberta-se parcialmente das abas do carregador.

b) Carregamento:
O ferrolho, continuando seu avanço liberta o cartucho das
abas do carregador e o introduz completamente na câmara, caracterizando o
CARREGAMENTO.

c) Fechamento:
Simultaneamente ao carregamento, houve o fechamento,
caracterizada pelo contato da PARTE ANTERIOR DO FERROLHO com a
CÂMARA.

d) Extração 1a fase:
No momento em que termina o carregamento, dá-se a primeira fase da
extração, pois o ferrolho procurando avançar mais, obriga o extrator a afastar-
se para a direita, a fim de poder empolgar o CULOTE DO CARTUCHO,
caracterizando a extração 1a fase.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

e) Trancamento:
Como o ferrolho não pode mais avançar, o impulsor do
ferrolho, por intermédio de sua RAMPA DE TRANCAMENTO, age sobre a
RAMPA DE TRANCAMENTO DO FERROLHO, obrigando-o a baixar. O
ferrolho vai se colocando, então, sobre seu apoio na caixa da culatra,
caracterizando o trancamento. Como o impulsor continua seu movimento para
a frente, após o ferrolho parar, a face superior da montagem do ferrolho (no
impulsor) coloca-se sobre a parte superior do ferrolho impedindo que esta se
levante.
f) Engatilhamento 2a fase:
Nos últimos milímetros de seu avanço o impulsor do ferrolho,
através do APOIO DO DISPARADOR, comprime o DENTE DO
DISPARADOR qe girando, ergue a CAUDA DO DISPARADOR e liberta o
MARTELO que estava preso à cauda do disparador pelo seu ENTALHE
ANTERIOR, o qual é em seguida detido pelo DENTE DO GATILHO
INTERMEDIÁRIO, que se introduz em seu ENTALHE POSTERIOR,
caracterizando o engatilhamento 2a fase.

Obs: Veremos agora as operações que não dependem da ação dos


gases. São elas:
a) Desengatilhamento:
O desengatilhamento caracteriza-se pela liberação do MARTELO
pelo GATILHO INTERMEDIÁRIO, cuja a parte posterior é elevada pela
CAUDA DO GATILHO, quando este é pressionado.
b) Disparo:
O disparo caracteriza-se pelo movimento à frente do martelo.
c) Percussão:
A percussão caracteriza-se pelo choque da ponta do percussor
contra a espoleta do cartucho.

6. Manutenção:
É importante Ter sempre presente que toda e qualquer arma,
notadamente a arma automática, deve ser objeto de operações de
manutenção executada com zelo.
A maioria dos incidentes de tiro, e mesmo dos acidentes de tiro, é evitada
quando a Mnt tem sido realizada com interesse e perfeição.
- Manutenção preventiva:
a) Finalidade e modo de proceder:
A Mnt (1º escalão) tem por principal finalidade a realização da Mnt
preventiva, ou seja, as operações de limpeza, lubrificação e conservação.
Esta comprovada que a Mnt preventiva perfeita, elimina quase a
totalidade dos incidentes e acidentes de tiro.

MAI
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO E
OBS

Na Mnt preventiva destacam-se o:


-Limpar o cano (inclusive câmara de carregamento) e a caixa da
culatra, o impulsor do ferrolho, o ferrolho, o extrator, o percussor, o obturador,
êmbolo e mola do cilindro de gases, o cilindro de gases (sem desmontar),
mecanismo da armação (sem desmontar); e
-Lubrificar correta e levemente a arma que está em uso;
-Lubrificar ou/e preservar corretamente a arma de pouco uso ou fora
dele;
Verificar, constantemente e regular os órgãos da arma, a fim de que
apresente um bom estado de conservação e de funcionamento.

b) Notas:
1) Imediatamente antes e durante o tiro o cano e a câmara de
carregamento devem estar rigorosamente limpos e secos.
2) No cilindro de gases, antes do tiro, deve ser passado um pano
seco para retirar a lubrificação (interna e externa) de todas suas peças e
partes.
3) Ter sempre em mente:
- A Mnt preventiva deve ser perfeita;
- Sem a Mnt não pode haver Armt eficiente, por melhor que sejam
os outros estágios de Mnt.

3. CONCLUSÃO
O instrutor deverá formular perguntas aleatórias para verificar o
aprendizado e após deverá recapitular os itens principais da instrução.

Você também pode gostar