MTM AP Geometria Analítica Posições Entre Retas
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Duas retas, 𝑟 e 𝑠, são ditas paralelas distintas quando não possuem nenhum ponto
em comum, ou seja, se o ponto 𝐴 pertence a reta 𝑟, então ele não pertence a reta 𝑠.
Em contraponto com isso, as retas paralelas coincidentes são as retas que possuem
todos os pontos em comum, ou seja, qualquer que seja o ponto pertencente a reta 𝑟 ele
também pertence a reta 𝑠.
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Circunferência no Plano Cartesiano
Primeiramente devemos notar que a equação de uma reta está na forma reduzida e a
outra na forma geral. Sempre quando quisermos realizar a comparação de dois objetos,
devemos sempre os representar do mesmo modo. No caso das retas, devemos utilizar
sempre a equação reduzida: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, uma vez que utilizaremos os coeficientes para
estabelecer a posição relativa entre duas retas.
Por outro lado, temos também as retas concorrentes, que terá relação com a distinção
entre os coeficientes angulares de duas retas. Neste caso, elas têm um ponto em comum.
Vamos esboçar as retas 𝑝: 𝑦=−𝑥+2 e 𝑞: 𝑦=−2𝑥+3. Por terem coeficientes angulares
distintos, as retas não serão paralelas e se interceptarão em um determinado ponto,
aqui chamado 𝐴. Diremos então que as retas 𝑟 e 𝑠 são concorrentes quando possuem
coeficientes angulares distintos.
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Circunferência no Plano Cartesiano
Neste momento, o objetivo será apenas o ponto de interseção. Em outro momento
buscaremos analisar o ângulo formado entre as retas. Por enquanto, além de
identificarmos que as retas p e q são concorrentes, queremos determinar o ponto em
que elas se interceptam, para isso não tem muito segredo, basta igualar as equações
das duas retas em questão, resultando:
−𝑥 +2 = −2𝑥 +3
Você deve estar se perguntando: Por quê? Vamos lá! Para um ponto 𝑃 = (𝑥, 𝑦) do plano,
podemos verificar se ele satisfaz a equação de uma determinada reta. Para isso, ao
substituirmos o valor de 𝑥 do ponto 𝑃 na equação da reta, o valor de 𝑦 obtido deve
coincidir com a segunda coordenada do ponto 𝑃. No caso de retas concorrentes, existe
um único ponto que satisfaz ambas as equações simultaneamente, ou seja, existe um
ponto 𝐼 = (𝑥0, 𝑦0) que ao substituirmos 𝑥0 nas duas equações resultará no mesmo 𝑦0.
Contudo, esse ponto não nos é dado, então, ao igualarmos as duas equações, estamos
buscando o valor de 𝑥0 que quando substituído nas duas equações resulta no mesmo
𝑦0.
Para o exemplo anterior, vamos resolver a expressão obtida ao igualar as duas equações
para encontrarmos o valor de 𝑥:
− 𝑥 + 2 = − 2 𝑥 + 3
− 𝑥 + 2 𝑥 = 3 − 2
𝑥 = 1
Agora que encontramos o valor de 𝑥, voltamos em uma das equações da reta para
encontrar 𝑦 e assim obtermos o ponto de interseção.
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𝑦 = − 𝑥 + 2
Circunferência no Plano Cartesiano
𝑦 = − 1 + 2
𝑦 = 1
Portanto, o ponto de interseção será 𝐴 = (1, 1), que coincide com o ponto representado
no plano cartesiano. Anteriormente classificamos as retas concorrentes em oblíquas
e perpendiculares. Neste caso, podemos observar que o ângulo 𝛼 é menor que 90º,
logo será obliquo. Por outro lado, para saber se duas retas 𝑟 e 𝑠 são concorrentes e
perpendiculares, temos que a relação dos seus coeficientes angulares (𝑎𝑟 e 𝑎𝑠) deve ser:
Mas será que precisamos ficar refém apenas da representação geométrica? A resposta
é não.
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Agora que temos a fórmula, podemos utilizá-la para as retas 𝑟 e 𝑠, tendo 𝑚1 = 1 e
Portanto, temos que o ângulo 𝜃 é tal que a sua tangente é . Se formos procurar numa
tabela de ângulos notáveis, encontraremos que o valor de tal ângulo é 30º, ou seja,
𝜃=30°, pois 𝑡𝑔(30°) = .
Façamos algumas observações: O encontro de duas retas gera dois ângulos distintos.
Utilizaremos o ângulo que 0°<𝜃< 90°, sempre. Por este motivo, o valor final obtido será
sempre positivo e será possível identificar na tabela de ângulos notáveis qual o ângulo
correspondente aquele valor.
Temos dois casos particulares a serem considerados, quando as retas tem equação
𝑦=𝑘 ou 𝑥=𝑘. No primeiro caso, temos uma reta constante paralela ao eixo 𝑥 e o ângulo
formado entre ela e o eixo 𝑥 é 𝜃=0°. No segundo caso, temos uma reta constante
paralela ao eixo 𝑦 e o ângulo formado entre ela e o eixo 𝑥 é 𝜃=90°.
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DISTÂNCIA DE PONTO À RETA
Circunferência no Plano Cartesiano
A ideia por trás da fórmula que será apresentada vem da construção de uma reta
que passe pelo ponto P e que seja perpendicular a reta 𝑟 e a intersecciona em um
determinado ponto I. Esse ponto I contido na reta 𝑟 é o ponto que está a uma menor
distância do ponto P do que qualquer outro ponto de 𝑟.
Dados uma reta 𝑟: 𝐴𝑥+𝐵𝑦+𝐶=0 e um ponto 𝑃=(𝑥0, 𝑦0), que não está em 𝑟, podemos
encontrar a distância do ponto 𝐴 até a reta 𝑟 pela fórmula:
EXERCÍCIO RESOLVIDO
Resolução:
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Perceba que a equação da reta deve estar na forma geral, então:
ANOTAÇÕES
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