Curriculo-Goiás Ensino Mèdio 2021
Curriculo-Goiás Ensino Mèdio 2021
Curriculo-Goiás Ensino Mèdio 2021
GOIÂNIA/GO
2020
1
Ronaldo Ramos Caiado Governador do Estado de Goiás
Lincoln Graziani Pereira da Rocha Vice - Governador
Aparecida de Fatima Gavioli Soares Pereira Secretária de Estado da Educação
Osvany da Costa Gundim Cardoso Superintendente de Ensino Médio
Itatiara Teles de Oliveira Gerente de Ensino Médio
2
Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
3
Educação Prossional e Tecnológica
4
GRUPOS DE TRABALHO POR ÁREA DO CONHECIMENTO
5
Valmir Francisco Gomes Coordenação Regional de Educação -
Itapuranga
Nayara Rodrigues Souza de Moura Coordenação Regional de Educação -
Itumbiara
Josimar Gonzaga Dias Coordenação Regional de Educação - Jataí
Nayrhainne Souza Duarte Coordenação Regional de Educação - Jussara
Laurinda José Ribeiro Coordenação Regional de Educação -
Luziânia
Erly da Silva Coelho Coordenação Regional de Educação - Minaçu
Giovana Manfrim Neddermeyer Coordenação Regional de Educação -
Mineiros
Cristielly Luiza da Silva Coordenação Regional de Educação -
Morrinhos
Sérgio Dias de Azevedo Coordenação Regional de Educação - Novo
Gama
Rosilene Martins de Almeida Coordenação Regional de Educação -
Palmeiras de Goiás
Maria Batista Bispo Pereira Coordenação Regional de Educação -
Piracanjuba
Maxsuel de Sousa Brito Coordenação Regional de Educação -
Piranhas
José Paes Dutra Coordenação Regional de Educação - Pires
do Rio
Washington Francisco Pires Coordenação Regional de Educação -
Porangatu
6
Deuslene Madalena Vendramini Coordenação Regional de Educação - Posse
José Jorge Cavalcante Filho Coordenação Regional de Educação -
Quirinópolis
Nívea Oliveira Couto de Jesus Coordenação Regional de Educação - Rio
Verde
Telma Vieira da Cunha Almeida Coordenação Regional de Educação -
Rubiataba
Leonardo Gimenes Ferreira Coordenação Regional de Educação - Santa
Helena de Goiás
Wellington Divino Pereira Coordenação Regional de Educação - São
Luís dos Montes Belos
Glênia Aparecida Souza Santos Coordenação Regional de Educação - São
Miguel do Araguaia
Rosana Aparecida Caixeta Coordenação Regional de Educação -
Silvânia
Juliana Rodrigues de Oliveira Souza Coordenação Regional de Educação -
Trindade
Sandra Carleth Fernandes Carvalho Coordenação Regional de Educação - Uruaçu
Claúdio Vinote Instituto Federal Goiano (IF Goiano)
Evânia Martins Lima Centro de Estudo, Pesquisa e Formação dos
Prossionais da Educação (CepFor)
Pedro Gomes de Sousa Filho Gerência de Educação Prossional
7
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
8
Cleberson Souza da Silva Coordenação Regional de Educação -
Luziânia
Alcione de O. Batista Coordenação Regional de Educação - Minaçu
Djalma Oliveira de Souza Coordenação Regional de Educação -
Mineiros
Guilherme Martins Leão Coordenação Regional de Educação -
Morrinhos
Bruno Araújo Friderichs Coordenação Regional de Educação - Novo
Gama
Jhenys Sara S. Shimokawa Borges Coordenação Regional de Educação -
Palmeiras de Goiás
Roberto Campos Mendes Coordenação Regional de Educação -
Piracanjuba
Annielly Fernanda da Sousa Silva Coordenação Regional de Educação -
Piranhas
Silvia Vaz Fernandes de Castro Coordenação Regional de Educação - Pires
do Rio
Tatiane Araújo Aquino Coordenação Regional de Educação -
Planaltina de Goiás
Elenilza Ribeiro Cunha Coordenação Regional de Educação -
Porangatu
Sebastiana Pereira da Conceição Coordenação Regional de Educação - Posse
Luciano Aparecido do Nascimento Coordenação Regional de Educação -
Quirinópolis
Elaine Divina Rodrigues S. Oliveira Coordenação Regional de Educação - Rio
Verde
Wesley Falcão Magela Coordenação Regional de Educação -
Rubiataba
9
Galilleu Silva Coordenação Regional de Educação - Santa
Helena
Wesley Pereira de Santana Coordenação Regional de Educação - São
Luís dos Montes Belos
Débora Gonçalves de S. Morais Coordenação Regional de Educação - São
Miguel do Araguaia.
Wagner Ferreira Silva Coordenação Regional de Educação -
Silvânia
Suzana de Queiroz Albernaz Coordenação Regional de Educação -
Trindade
Douglas Assis de Oliveira Coordenação Regional de Educação - Uruaçu
Ghesley Jorge Xavier Instituto Federal de Goiás (IFG)
10
Adair Purcena Guimarães Coordenação Regional de Educação -
Goiânia
Andrea Vilas Boas R Godinho Coordenação Regional de Educação - Goiás
Neide Vaz de Ávila Coordenação Regional de Educação -
Goiatuba
Fabiana Cristina Pessoni Albino Coordenação Regional de Educação -
Inhumas
Meirilene Maria de Sousa e S.Dias Coordenação Regional de Educação - Iporá
Sandra Conceição da Silva Vieira Coordenação Regional de Educação -
Itaberaí
Ana Silvia Madeira de O. Silva Coordenação Regional de Educação - Itapaci
Simone Regina Valdevino Castilho Coordenação Regional de Educação -
Itapuranga
Flávia Aparecida da Silva Coordenação Regional de Educação -
Itumbiara
Sheila Tomas Assis Coordenação Regional de Educação - Jataí
Sônia Maria da Luz Silveira e Souza Coordenação Regional de Educação - Jussara
Patrícia Pereira Ramos Coordenação Regional de Educação -
Luziânia
Sueli Sousa de Carvalho Coordenação Regional de Educação - Minaçu
Silvânea Toscana de M.Souza Coordenação Regional de Educação -
Mineiros
Cecília Augusto Silva Coordenação Regional de Educação -
Morrinhos
Raquel Pereira da Silva Coordenação Regional de Educação - Novo
Gama
Jhony Plods Marra da Silva Coordenação Regional de Educação -
Palmeiras de Goiás
Anísia Bernardes da Costa Coordenação Regional de Educação -
Piracanjuba
11
Diego de Sousa Ferreira Coordenação Regional de Educação -
Piranhas
Maria Amélia dos Santos Viana Coordenação Regional de Educação - Pires
do Rio
Anívea Araújo Costa Coordenação Regional de Educação -
Planaltina de Goiás
Adriana Freitas Costa Coordenação Regional de Educação -
Porangatu
Anaclides da Silva Madureira Coordenação Regional de Educação - Posse
Dilene Rosa Vieira Assis Coordenação Regional de Educação -
Quirinópolis
Ana Júlia Queiroz Furquim Coordenação Regional de Educação - Rio
Verde
Fábio Alves Pimenta Coordenação Regional de Educação -
Rubiataba
Juliana Wisleine Silva Lúcio Coordenação Regional de Educação - Santa
Helena de Goiás
Cristino Francisco dos Santos Filho Coordenação Regional de Educação - São
Luís dos Montes Belos
Joyce Pereira Salão Coordenação Regional de Educação - São
Miguel do Araguaia
Viviane de Lima Borges Coordenação Regional de Educação -
Silvânia
Paulo Cesar Eterno do Nascimento Coordenação Regional de Educação -
Trindade
Magda de Faria Patrício Coordenação Regional de Educação - Uruaçu
Vanessa de A. Carvalho Superintendência de Ensino Médio -Supem
/Seduc-GO
Eliane da Silva Lima Tutoria Pedagógica/Seduc-GO
Dinete A.S. Bitencourt CepFor/Seduc-GO
Carlete F.S. Victor SEDIEF/Seduc-GO
Cleide Coelho Martins Tutoria Pedagógica/Seduc-GO
Kenia M. da Silva Brandão Tutoria Pedagógica/Seduc-GO
Alexandra Karla R. Andrade Tutoria Pedagógica/Seduc-GO
12
Matemática e Suas Tecnologias
13
Maria Terezinha do Carmo Martins Coordenação Regional de Educação -
Itumbiara
Aires Francisco de Oliveira Coordenação Regional de Educação - Jataí
Edinamar Ferreira O. Maximiano Coordenação Regional de Educação - Jussara
Francisco Flávio Melo Ibiapina Coordenação Regional de Educação -
Luziânia
Jhonatan P. de Lima Coordenação Regional de Educação - Minaçu
Lucinda Freese Alves Coordenação Regional de Educação -
Mineiros
Cayto Divino da Silva Coordenação Regional de Educação -
Morrinhos
Patrick Lima Coordenação Regional de Educação - Novo
Gama
Paula Nunes Franco Coordenação Regional de Educação -
Palmeiras de Goiás
Michelle Duarte de Freitas Coordenação Regional de Educação -
Piracanjuba
Marlene Lima dos Santos Morais Coordenação Regional de Educação -
Piranhas
Regina Maria de Oliveira Pereira Coordenação Regional de Educação - Pires
do Rio
Karina Moura Santos Sumihara Coordenação Regional de Educação -
Planaltina de Goiás
Milton Candido Ferreira Coordenação Regional de Educação -
Porangatu
Vanúsia Dourado Faria Coordenação Regional de Educação - Posse
Analice Martins da Costa Teixeira Coordenação Regional de Educação -
Quirinópolis
14
Valter Aparecido Diniz Coordenação Regional de Educação -
Rubiataba
Rosenildes Cristina da Silva Coordenação Regional de Educação - Santa
Helena de Goiás
João Paulo Rodrigues de A. Bueno Coordenação Regional de Educação - São
Luís dos Montes Belos
Watilla Riller Ramos da Silva Coordenação Regional de Educação - São
Miguel do Araguaia
Marta das Dores Bueno Coordenação Regional de Educação -
Silvânia
Marielze Barbosa Mota da Silva Coordenação Regional de Educação -
Trindade
Marília Regis Vieira de Oliveira Coordenação Regional de Educação - Uruaçu
Felipe Melo Bueno Colégio Práxis Flamboyant/ Sindicato dos
Estabelecimentos
Particulares de Ensino (SEPE)
Gleisson Rodrigues Santana Colégio Santo Agostinho /SEPE
Silma Pereira do Nascimento CepFor/ Seduc-GO
Alexsander Costa Sampaio CepFor/ Seduc-GO
15
Grupos de Trabalho Temáticos
Campo, Quilombolas, Indígenas e Pessoas em Situação de Itinerância
Territórios
16
Concepção de Escola/Educação Integral
Juventudes
17
Educação de Jovens e Adultos
18
Marcelo Borges Amorim Equipe de Protagonismo Juvenil /Supem /
Seduc-GO
Nádia Milene A. H. Negrão Equipe de Protagonismo Juvenil /Supem/
Seduc-GO
Virginia Mara Brandão Garcia Equipe de Protagonismo Juvenil / Supem/
Seduc-GO
Viviane da Guia Penha Equipe de Protagonismo Juvenil / Supem/
Seduc-GO
Colaboradores/as
19
Instituições Parceiras
Ministério da Educação (MEC)
Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE/GO)
Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) - Frente de Currículo e Novo
Ensino Médio
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - Undime GO
Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte- Seduc-GO
Design Gráco
Mara Veloso de Oliveira Barros Redatora de Linguagens /Ciranda da Arte/
Seduc-GO
20
Apresentação
21
desaos pessoais, prossionais e sociais, possibilitando-os/as atingirem seus objetivos no
presente e no porvir. Reconhecemos que, frente às mudanças que estão conectadas com
a capacidade de antecipar ações, planejar o futuro, compreender suas identidades e
lugares que ocupa no mundo, o/a jovem protagonista precisa (res)signicar os elementos
da sua educação. Nesse momento, toda a comunidade escolar é convidada a exercer,
com eles/elas, a transformação do Ensino Médio.
Nesse contexto, apresentamos um documento à comunidade goiana com mudanças
em sua escrita e convidamos desse modo, ao/a leitor/a abrir possibilidades e observar
as transformações contemporâneas que atravessam a linguagem. Repensando aspectos
da nossa cultura escolar em seus diversos elementos, incluindo aqui a linguagem, e que
possibilitam fazer a diferença nessa etapa de ensino.
A escolha desse elemento passa pela valorização do/a educador/a como parte
primordial da realização da nossa educação. É sabido que o corpo docente e gestor é
ocupado em sua maioria por mulheres (74%)1 . Logo, é urgente em nossa sociedade,
valorizá-las no campo da linguagem, marcando sua existência como líderes,
funcionárias, formadoras, pesquisadoras, educadoras, gestoras e professoras.
Colocar o/a educador/a, assim como a/o jovem, na centralidade da formação escolar
busca ampliar o acervo de valores, conhecimentos e experiências da nossa educação, um
reconhecimento e identicação da/na escrita, permitindo que as múltiplas formas do
fazer educação reverbere nos documentos ociais. Compreendemos o/a estudante como
protagonista na construção dos seus saberes. Contudo, a valorização de sua autonomia
no processo ensino e aprendizagem não deslegitima a importância da troca e das relações
com os/as professores/as.
A estruturação do documento curricular por área do conhecimento exige, portanto,
igualmente uma troca entre educadores/as, organização e planejamento dentro das áreas
de forma interdisciplinar e transdisciplinar. Isso requer, também, a execução associada e
cooperativa dos/as professores/as, gerando o fortalecimento das relações entre os saberes,
bem como a contextualização para a intervenção na realidade na qual o/a jovem está
inserido/a (DCNEM/2018).
Ainda na perspectiva do novo, destacamos a forte presença das Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (TDICs) como elemento abrangente na Base Nacional Comum
1 Esse dado corresponde ao número de mulheres da rede estadual (GOIÁS, 2016, p. 06). Disponível
em: https://www.imb.go.gov.br/files/docs/releases/censo-escolar-educacao-basica/
censo-escolar-educacao-basica-2016.pdf. Acesso em: 06. out. 2020.
22
Curricular. Enquanto possibilidade de recurso no processo de ensino e aprendizagem, elas
permeiam, ressignicam-se e se fortalecem em todas as áreas de conhecimento, tornando-
se um recurso fundamental e inovador para toda a comunidade escolar.
Este documento está dividido em três partes: 1) Textos introdutórios que
apresentam uma trajetória da construção do DC-GOEM, Juventudes goianas,
concepções de escola e currículo, a arquitetura geral, etc.; 2) Formação Geral Básica
com uma introdução sobre como as quatro áreas de conhecimento (Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Linguagens e Suas
Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias) se articulam nessa etapa de ensino, texto
introdutório de cada área do conhecimento e ao nal de cada texto introdutório de área,
os quadros com as competências, habilidades, objetivos de aprendizagem e; 3)
Itinerários Formativos (IFs), com um texto elucidativo sobre essa parte exível do
currículo, seguido pela apresentação dos IFs, na qual, se propõem duas trilhas de
aprofundamento por área de conhecimento, seis trilhas integradas entre duas áreas e
três de Educação Prossional e Tecnológica (EPT). Ressaltamos que o IF é formado por
Projeto de Vida (PV), eletivas e as trilhas de aprofundamento.
A Secretaria de Estado da Educação de Goiás apresenta este Documento Curricular
para Goiás Etapa Ensino Médio e convida gestores/as, professores/as, técnicos/as em
educação e demais membros da comunidade escolar a torná-lo efetivo nas unidades
escolares e no cotidiano da sala de aula, tornando-o alicerce no fortalecimento das
especicidades e demandas locais, regionais e estaduais.
Esse documento deve reetir os anseios das nossas juventudes e dos/as nossos/nossas
prossionais, possibilitando uma formação contínua, integral e signicativa que extrapole
os muros da escola e que possa contribuir para a formação de cidadãos/as protagonistas,
conscientes e críticos/as.
Boa leitura e reexão de nossa práxis!
23
Introdução
24
de ensino com o objetivo de promover ampla consulta pública ao documento preliminar
da BNCC-EM. As atividades do Dia D foram organizadas por área do conhecimento,
sendo solicitadas aos/às participantes a leitura dos textos e a avaliação das
competências e suas habilidades nos aspectos de clareza e pertinência, além de
considerarem os componentes curriculares contemplados. O Dia D da BNCC do Ensino
Médio em Goiás contou com as contribuições de 10.029 docentes ativamente
envolvidos/as no processo de estudo e na avaliação do documento preliminar da base.
Em janeiro de 2019, foi estruturada uma equipe de especialistas plural composta por
professores/as das rede pública e instituições de ensino privadas das quatro áreas do
conhecimento e de todos os componentes curriculares; coordenadora de etapa;
coordenadores/as de área do conhecimento; articuladora de conselho; articuladora entre
etapas; articuladora de itinerários propedêuticos e articuladora de itinerários de
Educação Prossional e Tecnológica. Este grupo foi responsável por redigir o
documento curricular, articular, organizar e planejar uma ampla discussão com a rede
pública e instituições de ensino privadas sobre a BNCC e o Novo Ensino Médio.
Foram formados Grupos de Trabalho (GTs) por áreas de conhecimento e temáticas
especícas para iniciarem a escrita de forma coletiva e participativa. Ao longo do
processo de escrita do documento curricular, os GTs receberam formações conduzidas
pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Frente de Currículo e Novo Ensino Médio do
Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Realizaram encontros
formativos presenciais e a distância, via webconferências, sobre diferentes temáticas
relacionadas ao currículo por área do conhecimento, tanto sobre a Formação Geral
Básica (FGB), quanto os Itinerários Formativos (IFs) e o Novo Ensino Médio.
Além dessas formações, a equipe de redatores/as dedicou-se também a estudos
teóricos sobre os conceitos de currículo, competências, habilidades, concepção de área
de conhecimento, estilos de aprendizagem, objetivos educacionais, tipologias de
conteúdo, etapas da aprendizagem, educação integral, processos cognitivos
fundamentais, objetivos de aprendizagem, objetos de conhecimento, metodologias de
ensino, integração curricular, entre outros. Foram desenvolvidas atividades especícas
de mapeamento das habilidades da BNCC-EM, bem como análises das expectativas de
aprendizagens, elaboração dos objetivos de aprendizagem com base nas habilidades da
BNCC-EM, levantamento de conteúdos procedimentais e atitudinais, estudos sobre os
TCTs, as TDICs, participação em seminários e encontros promovidos pela Universidade
Federal de Goiás sobre juventudes e a BNCC. Também foram realizadas articulações
25
com a Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais - Gerência de Educação
do Campo, Quilombolas, Indígenas e Pessoas em Situação de Itinerância; Educação de
Jovens e Adultos; Educação Inclusiva entre outras para que a escrita curricular
contemplasse diferentes sujeitos do Ensino Médio do nosso território.
A segunda edição do Dia D da BNCC/Ensino Médio ocorreu em 14 junho de 2019.
Esse evento foi realizado nas 40 Coordenações Regionais de Educação do estado de
Goiás, com um amplo debate acerca do processo de escrita do documento curricular por
área do conhecimento e por competências e habilidades. No segundo semestre de 2019,
ocorreu o Movimento de Imersão Curricular em duas etapas, com o objetivo de
aprofundar a compreensão da BNCC/EM quanto a sua concepção, estruturação,
fundamentação pedagógica e seus efeitos no dia a dia em sala de aula, além de promover
discussões sobre a proposta de construção de um novo currículo para o estado.
A primeira etapa do Movimento de Imersão Curricular ocorreu nos dias 24 e 25
de setembro, em polos organizados pelas Coordenações Regionais com professores/as
reunidos/as por área do conhecimento; a segunda, no dia 22 de novembro de 2019, com
atividades nas unidades de ensino e participação de todos/as os/as professores/as de
Ensino Médio com foco nos objetivos de aprendizagem e nos itinerários formativos.
A Coordenação de Protagonismo Juvenil realizou, no primeiro semestre de 2019, rodas
de conversa envolvendo 1.529 jovens representantes de todas as regiões do estado e aplicou
também o primeiro Questionário de Escuta para estudantes, professores/as e comunidade
escolar, com a participação de 74.764 pessoas. Dentre estas, 45.651 eram estudantes das
três séries do Ensino Médio e anos nais do Ensino Fundamental, que participaram
respondendo sobre seus interesses e expectativas em relação ao Novo Ensino Médio.
Todos esses encontros formativos e a escuta da comunidade escolar possibilitaram a
construção do mapa de vocações regionais de Goiás, o levantamento das potencialidades
econômicas de cada município e as possibilidades de arranjos e ofertas do Novo Ensino
Médio.
No dia 31 de outubro de 2019, ocorreu o Seminário Estadual BNCC e o Novo
Documento Curricular do Ensino Médio em Goiânia, com a participação de
professores/as das quatro áreas do conhecimento da rede pública, das 40 Coordenações
Regionais de Ensino (CRE) e das instituições de ensino privadas, que puderam
contribuir diretamente na estruturação do documento curricular e na sua escrita
preliminar.
O lançamento da versão preliminar do documento e abertura da consulta pública
26
ocorreram em 28 de novembro de 2019, na plenária do Conselho Estadual de Educação
de Goiás (CEE/GO), cando o DC-GOEM disponível para contribuições da
comunidade escolar e demais prossionais de educação até 29 de janeiro de 2020. Ao
longo do período disponível para consulta pública, tivemos 46.836 acessos à plataforma
virtual e 49.912 contribuições da comunidade escolar, entre professores/as, gestores/as
estudantes e demais prossionais da educação.
A consulta ao documento permitiu aos/às participantes contribuírem tanto nos
textos introdutórios quanto na FGB e nos IFs. Cada parte do documento2 apresentava
questões que apontavam para a clareza e pertinência, e 96% consideram pertinente, 3%
parcialmente e 1% não pertinente, conforme quadro a seguir. Além da possibilidade de
contribuir, por meio de comentários especícos que foram lidos, analisados e
consolidados no documento conforme a relevância.
Figura 01 - Gráco referente às contribuições na Consulta Pública ao DC-GOEM.
Etapa Ensino Médio (DC-GOEM) foi aberto em 29/11/2019 para Consulta Pública até 29/01/2020 .
para-consulta-publica/. Arquivo capturado em 20 de abr.de 2020, após o período citado, foram feitas
as coletas desses dados, portanto não permitindo mais o acesso para a contribuição ao Documento
Curricular.
27
na FGB, quanto nos IFs de área e de EPT. Após esse período, a equipe fez a revisão e
incorporação das sugestões, apresentando a versão atualizada ao Conselho Estadual de
Educação de Goiás (CEE/GO).
Assim, a Secretaria de Estado da Educação impulsionou o processo de
implementação da BNCC-EM, tanto na divulgação, quanto na produção deste
DC-GOEM para que fosse democrático e contribuísse para a equidade e melhoria do
ensino a partir das especicidades e necessidades dos/as estudantes goianos/as e do
nosso território. A gura 02 a seguir ilustra as principais ações na estruturação do
DC-GOEM:
Figura 02 - Fluxograma das principais ações executadas pela Coordenação de Currículo
- EMGO.
28
aprendizagens consideradas essenciais, capazes de desenvolver competências e
habilidades, entendidas como conhecimento em ação, signicativos para a vida que
devem ser desenvolvidas, progressivamente, ao longo da Educação Básica.
A construção da BNCC iniciou-se em 2014 e tinha como foco um documento único
para toda a Educação Básica. Foram duas versões apresentadas ao longo dos anos de
2015 e 2016 e contou com contribuições de professores/as, gestores/as e diferentes
agentes da comunidade civil de todo país. Em 2017, a terceira versão apresentada ao
Conselho Nacional de Educação (CNE), não incluía a Etapa Ensino Médio, em razão da
Medida Provisória/MP nº 746, de 22 de setembro de 2016, que posteriormente
tornou-se a Lei nº 13.415/17, conhecida como Lei da Reforma do Ensino Médio ou Lei
do Novo Ensino Médio. Essa lei estabelecia mudanças signicativas nessa etapa da
Educação Básica e, com isso, a necessidade de reestruturação proveniente das mudanças
conceituais, organizacionais e metodológicas preconizadas por ela.
O MEC, juntamente com o Consed, estruturou o processo de elaboração da Proposta
da BNCC para o Ensino Médio, com a produção de um documento preliminar elaborado
por professores/as da Unicamp. Nos dias 07, 08 e 09 de março de 2018, esse documento foi
submetido à apreciação e crítica de um conjunto de professores/as organizados por áreas
do conhecimento, representantes de todas as unidades da federação, os quais participaram
de reunião técnica em São Paulo, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores
(EFAP). Após a consolidação das contribuições desse grupo, o documento preliminar da
BNCC Etapa Ensino Médio foi entregue ao CNE, no dia 04 de abril de 2018, sendo
publicado e aberto para consulta pública. Intensos debates nacionais ocorreram após
a BNCC/EM ser enviada ao CNE. Diversas reuniões, encontros e audiências públicas
com a sociedade civil organizada ocorreram, também, no período de 11 de maio a 14 de
setembro de 2018, nas diferentes regiões brasileiras.
A BNCC/EM foi homologada pelo MEC em 18 de dezembro de 2018, após aprovação
do CNE, por meio da Resolução nº 04, de dezembro de 2018. Assim, passou a ser
referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições e redes escolares
públicas e instituições de ensino privadas, dos sistemas federal, estaduais, municipais e
distrital, para fundamentarem a implementação, avaliação e revisão dos seus currículos do
Ensino Médio, devendo, também, avaliar propostas pedagógicas das instituições escolares,
contribuindo para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais.
A BNCC para o Ensino Médio, assim como para o Ensino Fundamental, está
organizada em quatro Áreas do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias;
29
Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas. Cada área possui competências especícas que devem ser
desenvolvidas no decorrer do Ensino Médio, outras, que foram iniciadas no Ensino
Fundamental, devem ser aprofundadas.
Nesse sentido, a BNCC reforça o que a LDBEN preconiza como uma das nalidades do
Ensino Médio: ampliar, aprofundar, sistematizar e consolidar conhecimentos adquiridos
no Ensino Fundamental e a formação integral dos/as estudantes. No capítulo 2 Formação
Geral Básica será explorada a transição entre as etapas e as especicidades de cada área.
A BNCC/EM trouxe uma perspectiva de área que propõe a integração curricular
por meio da organização e planejamento de forma interdisciplinar e transdisciplinar, o
que requer também a execução associada e cooperativa dos/as professores/as, gerando o
fortalecimento das relações entre os saberes, o que favorece, também, a contextualização
para a intervenção na realidade na qual o/a jovem está inserido/a (DCNEM/2018).
Com as atualizações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN), instituída
pela Lei n° 13.415/2017 e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(DCNEM/2018), a organização curricular passou a se estruturar em formação geral
básica e itinerários formativos indissociáveis. A formação geral básica, está constituída
por uma carga horária total máxima de 1.800h, conforme dene a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) e os itinerários formativos por 1.200h, sendo estes o ponto
estratégico da exibilização curricular, para que os/as estudantes possam ter a
possibilidade de escolher conforme seus anseios e projeto de vida. As unidades escolares
devem ofertar, no mínimo, dois IFs para que os/as estudantes tenham a opção de
escolher um deles, considerando-se as quatro diferentes áreas do conhecimento e a
formação técnica e prossional. Estes IFs estarão relacionados aos conhecimentos
especícos, mobilizando competências e habilidades de uma única área de conhecimento
ou integrados que mobilizam diferentes áreas. A nova organização curricular está
representada na gura 03 a seguir:
30
Figura 03 - Figura representativa da nova organização curricular do Ensino Médio.
cognitivos e socioemocionais;
de novos conhecimentos;
VI - sustentabilidade ambiental;
trabalho;
31
ensino-aprendizagem.
32
TEXTO INTRODUTÓRIO
33
1. O Ensino Médio
34
em exercício de constante (re)construção no Brasil, a partir da análise de documentos
(legais, ociais e/ou outras diretrizes normativas), podemos perceber grande parte do
que pode vir a ser referenciado no debate sobre: os aspectos basilares e constitutivos
da estrutura, organização e funcionamento da educação, dos sistemas de ensino e das
orientações curriculares para as escolas.
No que se refere à educação formal, suas intencionalidades, valores, atitudes e certo
uni-direcionamento social se apresentam na organicidade e concretude do trabalho
pedagógico, nos processos de escolarização, no trabalho docente desenvolvido pelos/as
professores/as e nas práticas educativas que se estabelecem, dada essa multiplicidade de
relações que se materializam nas unidades escolares.
Em outras palavras, na análise da realidade, podemos apreender tanto uma
concepção idealista de sociedade a ser (con)formada pela educação formal quanto a
defesa de que novos conhecimentos constroem outros tipos de relações que são
estabelecidas no momento histórico vivido pelo sujeito que está no Ensino Médio. O
que se confronta com o limiar do que nossa sociedade estabeleceu para o ingresso desse
sujeito na vida adulta, nas condições imediatas de inserção e de participação na
dinâmica da vida social já não mais como um/a estudante.
Se analisarmos a construção do projeto educacional brasileiro a partir de um viés
que compreende a necessidade de uma educação apoiada na premissa de um ensino de
qualidade, que seja destinado para todos/as e ainda propicie uma (con) formação
cidadã, de sujeitos eminentemente ativos e emancipados, tornar-se-á fundamental
atentarmos para as articulações oriundas do conjunto de ordenamentos políticos,
jurídicos, institucionais e organizacionais. Esses ordenamentos legitimam os sistemas de
ensino promovidos pelos governos e se materializam nas escolas como práticas de ensino
e/ou processos de escolarização.
Essa reexão tende a se aprofundar quando consideramos que o acesso à ciência, à
arte e à losoa são direitos humanos universais e potencialmente (trans)formadores,
presentes em toda essa engrenagem social, passíveis de discussão ao serem considerados
conhecimentos escolares, articulados a uma concepção integral de educação, propiciando
nos sujeitos seu desenvolvimento intelectual, físico, emocional, social e cultural.
Assim, desvelar a realidade do Ensino Médio na escola pública brasileira não
signica apenas compreender suas singularidades e particularidades, mas também sua
essência. No movimento especíco do Ensino Médio goiano, signica ainda entender
também sua inserção no contexto geral da Educação Básica, considerando sua
35
integração nessa totalidade histórico-social.
Vale destacar que a educação formal que temos hoje tem suas raízes nas práticas de
ensinar e aprender que foram se constituindo no processo de desenvolvimento do modo
de produção. Com isso, queremos dizer que a educação escolar, em sua atual forma, é
derivada do processo de conhecimento, que, por sua vez, deriva do processo histórico do
trabalho.
A gênese da educação formal está na Idade Média, pois é, nesse momento, que se
disseminou a ideia de que a melhor educação que se pode oferecer a um/a jovem é a
aprendizagem de um ofício para que dele possa retirar seu próprio sustento. Soma-se
à isso o ensino religioso, formando assim, a gênese histórica da escola para todos ou
escola pública, que seguiu um longo e complexo processo de desenvolvimento até a forma
histórica que conhecemos hoje (ENGUITA, 1989).
O processo de desenvolvimento do modo de produção manufatureiro para o modo de
produção industrial e as novas formas de relação entre tempo e espaço, que se originam
do crescimento urbano-industrial, levaram à necessidade histórica da criação de lugares
especícos para a instrução escolar e o ensino de jovens, lhos do enorme contingente
social que foi se formando. A escola então passaria a ser uma necessidade da nova ordem
social e suas funções iriam ao encontro do modo de produção baseado no trabalho fabril,
universalizando-o desde a infância por meio da escola, criando sentidos e signicados em
relação ao conhecimento, ao trabalho e aos ideais sociais.
Nesse movimento constitutivo da educação formal, ao observarmos as articulações que
foram estabelecidas entre o ensino, a educação e o ideal do próprio surgimento da escola
pública (e para todos/as, entre o nal do século XVIII e início do século XIX) em seu
desenvolvimento (con)formativo secular consequente, seus objetivos se atrelaram tanto à
educação como forma de preparação para o trabalho quanto ao lugar de formação social.
Desse modo, a escola contemporânea, como necessidade ao novo modo de produção
instaurado inicialmente na Europa e posteriormente no mundo, foi se (re)adequando
constantemente ao modo de produção nos séculos XVIII, XIX, XX, até os dias atuais
(SAVIANI, 2011).
A dualidade estrutural que perpassa as relações de produção (pensar e fazer, teoria e
prática, trabalho intelectual e trabalho manual) constitui-se, no Ensino Médio, uma
determinação bastante complexa e que, dicilmente, poderá ser compreendida e
transformada sem que enfrentemos esses dilemas e as contradições entre capital e
trabalho quando remetidos ao ensino formal na escola de Educação Básica.
36
Entendemos que todas as demais determinações que constituem a educação das
juventudes e o Ensino Médio em nosso país vão se constituindo a partir da premissa da
dualidade, ainda que, contraditoriamente, tanto do ponto de vista político-econômico
quanto pedagógico, na sociedade do capital podemos identicar certos avanços, alguns
retrocessos e muitas contradições nas relações entre trabalho e educação nas concepções
e propostas de Ensino Médio.
Por isso, consideramos necessário compreender o Ensino Médio na totalidade
econômica, política e social de reestruturação produtiva, de crescente desenvolvimento
tecnológico e de aumento do consumo de massa, no qual o Brasil se insere ao mesmo
tempo em que se acirram as desigualdades econômicas e sociais, a baixa qualidade da
educação escolar pública consolida-se como um problema histórico-social.
Esses determinantes conjunturais, apesar de muitas vezes ignorados, têm exigido, de
forma cada vez mais veloz, algumas respostas imediatas da, na e para a Educação
Básica, acentuando-se a concepção ideológica de que os problemas qualitativos da
educação pública estariam nas práticas educativas escolares e nos processos de ensino e
aprendizagem em sala de aula, como salienta Kuenzer:
37
No conjunto de transformações político-econômicas do país, entre o nal do século
XIX e o início do século XX, durante a instauração da Primeira República e em meio
ao conito de interesses daqueles que defendiam a modernização industrial e a oligarquia
latifundiária, contrária a esse processo, mudanças signicativas para o ensino secundário
se deram, porém de forma tardia.
Com o capitalismo monopolista avançando para os países subdesenvolvidos, mas ao
mesmo tempo vislumbrados como novos mercados a serem explorados, percebemos que
o modo de produção e acumulação de bens e serviços, desde a passagem das formas
rudimentares de produção agrícola e artesanal para a manufatura fabril, também criou
por aqui, mesmo muito tempo depois do processo colonizador, a necessidade de uma
educação sistematizada e ampliada que se articulasse diretamente à produção em larga
escala, ocasionando tanto a divisão social do trabalho quanto a prerrogativa de uma
mão de obra mais ou menos qualicada para o desenvolvimento das atividades laborais
(SAVIANI, 2011).
Desse modo, as atividades urbano-industriais brasileiras, ao se vincularem às forças
econômico-produtivas em direção à adoção do modelo capitalista-industrial, deram início,
a partir da década de 1930, a um novo momento histórico-social de intensicação e
expansão industrial e de construção de instituições político-sociais que atendessem a suas
demandas.
A necessidade de levar o país a um novo modelo produtivo trouxe a reboque a
importância de se melhorar a instrução pública, inaugurando-se um período de
construção de um sistema nacional, por meio de reformas, que aconteceriam ao longo
das décadas de 1940 e 1950, culminando com a primeira Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN) em 1961.
O Ensino Médio brasileiro não foi pensado como um sistema para o desenvolvimento
de um tipo de conhecimento que possibilitasse, de imediato, um aprimoramento
cientíco e tecnológico nacional. Ao contrário, em meio a embates junto aos grupos e
instituições políticas e culturais conservadores, foi necessário um verdadeiro trabalho de
convencimento e muita luta política para que fossem viabilizadas decisões que
superassem, minimamente, o pensamento cultural conservador dominante e levasse o
país à adoção de, pelo menos, parte dos ideais modernistas que já eram efervescentes
nos países europeus.
Esse processo de modernização, dado a partir da aceleração da industrialização e
urbanização nacional, foi o que lançou as bases para que se consolidasse a necessidade
38
do ensino e da formação escolar formal para todas as classes sociais. Nesse contexto, o
planejamento e os investimentos estatais em educação prossional dar-se-ão sob a forma
de uma constante adequação/readequação das relações existentes entre os sistemas
educacionais de ensino e as demandas do mercado de trabalho, de forma direta e
interdependente, na qual o primeiro subordina-se ao segundo. O acesso ao
conhecimento necessário para o desenvolvimento das forças produtivas e econômicas,
por meio da educação escolar, passa a ser compreendido como fundamental e
indispensável para o atendimento aos setores produtivos em processo de modernização e
signicou, historicamente, a adoção, por completo, do modelo industrial capitalista
como modo de produção nacional.
Rapidamente, o modo de produção passaria a reger, regular e regulamentar o consumo
e a vida social, direcionando e massicando valores e atitudes de um determinado estilo
de vida, constituído de padrões importados dos países capitalistas ocidentais. Assim,
problematizar a forma histórica atual da escola pública faz-se absolutamente necessário
para que possamos superá-la e realmente construir uma escola pública de qualidade social
para todos/as. Aproximamo-nos da concepção de Libâneo, Oliveira e Toschi, quando os
autores armam que o ensino escolar deve contribuir para:
2012, p. 63).
39
reordenamento, direcionado pelas agências multilaterais e redenindo signicados e
sentidos sociais atribuídos à educação escolar (SAVIANI, 2011).
Rearmam-se os objetivos do Ensino Médio expressos na LDBEN: o
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, a preparação
básica para o exercício da cidadania e do trabalho e o aprimoramento do/a educando/a
como pessoa humana, diante da possibilidade de compreender os fundamentos
cientícos e tecnológicos por meio do conhecimento escolar. Arma-se, também, o
Ensino Médio como etapa nal da Educação Básica, cuja prioridade é o
desenvolvimento global do indivíduo como sujeito histórico, visando à sua inserção
social e cidadã na vida e no trabalho.
No entanto, sem negar certos avanços, é preciso inserir as novas diretrizes na
realidade em que se encontram as juventudes brasileiras nos dias de hoje, pois há um
grande contingente de jovens que deveriam estar no nível médio e que não estão. Diante
disso, nos últimos anos, tem sido crescente esse debate sobre a educação em níveis
quantitativos e qualitativos em que são problematizadas as ações governamentais que
buscam materializar propostas que oportunizem soluções para os problemas
constitutivos e/ou ainda não resolvidos historicamente na tradicional forma de
organização escolar.
Isso nos leva, novamente, a dar importância aos desaos propostos e à própria
dimensionalidade do projeto da escola de formação em nível médio que se apresenta. Se
a escola possibilita processos sistematizados, intencionais e signicativos de
escolarização, levantamos a necessidade de se articular o trabalho docente a aspectos
pedagógicos e didáticos numa discussão em que o conhecimento e a apreensão de
conceitos estejam na centralidade e objetividade do processo educativo, seja na
formação inicial, continuada e/ou mesmo durante o trabalho desenvolvido pelos/as
professores/as em suas realidades escolares.
Considerar a ampliação de tempos e espaços para além de seus aspectos
quantitativos, correlacionando-os a processos de ensinar e de aprender, que
proporcionem o aumento e a apreensão de conceitos e o domínio cognoscitivo da
realidade, pela aquisição e aprofundamento do conhecimento historicamente acumulado,
elaborado e sistematizado, por parte dos/as educandos/as, nas relações estabelecidas
nas práticas educativas para ns emancipatórios, consiste num imenso desao, dada sua
dimensionalidade.
Nesse sentido, discutir as relações existentes entre os pares dialéticos professor/a-
40
estudante, formação-trabalho e ensino-aprendizagem seja, também, talvez tão urgente, no
âmbito dos ajustes e reformas econômicas no contexto da sociedade capitalista neoliberal,
globalizada e de reestruturação produtiva.
Pensar numa melhoria para a educação brasileira pressupõe, antes de tudo, que haja
uma compreensão de educação, ensino e de escola pública como direitos sociais, no
fortalecimento de seu caráter público, democrático, gratuito, laico e inclusivo,
superando desigualdades, no conhecimento e respeito às diversidades, entendendo a
importância de se estabelecer relações que contribuam para a ampliação do capital
cultural (BOURDIEU, 1998).
Situando o Ensino Médio nessa relação, percebe-se uma articulação direta e
imediata entre trabalho e educação, constituindo-se a base de formação cidadã e, até
mesmo, dando-lhe certa identidade. Sobre essa questão, Kuenzer (2000) problematiza
tanto as nalidades quanto os objetivos do Ensino Médio atual, resumidos no
compromisso de se educar as juventudes para a participação política e produtiva no
mundo das relações sociais concretas, pelo comportamento ético e pelo compromisso
político, por meio do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral. Isso de fato
pode ser observado quando elencamos, também, o artigo n° 35 da atual LDBEN:
41
somente 61,4% estão cursando o Ensino Médio. Soma-se, ainda a isso, o fato de que,
no Brasil, há mais de 1,7 milhão de jovens, nessa mesma faixa etária, fora da escola e
pouco mais de 11 milhões de jovens de 18 a 29 anos que não concluíram o Ensino Médio.
Isso, de certa forma, traz a necessidade de se (re)avaliar toda a possibilidade de oferta de
atendimento dessa demanda, garantindo que as redes estaduais de ensino possam oferecer,
nessa etapa, os ensinos regular (em tempo integral ou parcial), prossional e Educação
de Jovens e Adultos (EJA), nos turnos diurno (matutino e vespertino) e noturno.
É preciso enfatizar a existência de uma distinção entre educação integral3 e a
ampliação da jornada que corresponde ao tempo integral. Nos marcos legais - Medida
Provisória nº 746/2016 e lei nº 13.415/2017 - institui-se, não somente a ampliação do
número de escolas em tempo integral no país, ou seja, a possibilidade de aumento da
jornada de estudos no Ensino Médio, mas estabeleceu, também, uma nova conguração
curricular para o período parcial com propostas de experiências educativas
diversicadas que visam à formação global dos/as jovens, não apenas no aspecto
cognitivo. Embora muitos/as autores/as apontem essas particularidades, Bittencourt
(2019, p. 1760) compreende a educação integral como um conjunto de iniciativas
educacionais que dizem respeito tanto à ampliação da jornada escolar, quanto a
projetos educativos que visam ao desenvolvimento integral dos estudantes. Esses
aspectos sobre educação integral tão relevantes para este documento serão melhor
explorados em outra seção deste DC-GOEM.
Por outro lado, considerando a ideia de educação como um direito fundamental, o
Ensino Médio constitui-se, também, em elemento norteador para a Educação Básica:
42
promoção e proteção da universalidade, da indivisibilidade e da
o melhor serviço que presta aos interesses populares, já que a própria escola
a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é também agir no
escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é,
mediadora no seio da prática social global, ou seja, uma das mediações pela
Novamente, precisamos remeter aos estudos de Kuenzer (2000), que chama atenção
para as nalidades e os objetivos do Ensino Médio no compromisso de se educar o/a jovem
para participar política e, produtivamente, do mundo das relações sociais concretas, com
comportamento ético e compromisso político, por meio do desenvolvimento da autonomia
intelectual e moral. Para isso, tornar-se mais urgente e necessário o rompimento com a
lógica histórico-social dualista entre uma formação de ensino propedêutico e outra que se
43
apoie na fundamentação de um ensino estritamente prossional, ao se disponibilizar aos
jovens que vivem do trabalho a nova síntese entre o geral e o particular, entre o lógico
e o histórico, entre a teoria e a prática, entre o conhecimento, o trabalho e a cultura
(KUENZER, p. 43-44).
Atentando-se, novamente, para a especicidade do Ensino Médio como etapa nal
da Educação Básica, isso ainda nos leva à reexão imediata sobre sua forma anterior de
oferta e organização:
III O Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes,
Por todo o exposto, é possível observarmos, nessa conjuntura, por exemplo, em que
há, nacionalmente, um movimento de reformulação e/ou reorientação curricular que
44
busca exibilizar sua organização curricular tornando a carga horária subdividida por
componentes curriculares xos (a partir da Base Nacional Comum Curricular para
todos os/as estudantes) e outras que podem vir a ser escolhidas pelos/as estudantes,
segundo aptidões, necessidades e/ou mesmo por (falta de) oportunidades em seu
percurso educativo-formativo, buscando desenvolver condições de protagonismo social:
45
Básica. Parte-se do diagnóstico de que a realidade educacional do país tem mostrado
que essa etapa representa um empecilho na garantia do direito à educação. Ademais,
muito além da necessidade de universalizar o acesso e o atendimento, tem-se mostrado
fundamental asseverar a permanência e as aprendizagens dos/as estudantes,
respondendo às suas demandas e aspirações presentes e futuras. Nesse sentido, para
responder a essas novas demandas, é preciso a recriação da escola diante das rápidas
transformações atuais promovidas pelo desenvolvimento tecnológico, que atingem,
diretamente, as populações jovens, portanto, novas demandas de formação urgem de
forma inescusável. O cenário é de incertezas no mundo do trabalho, impondo desaos
para a proposição de políticas públicas educacionais direcionadas a esta etapa da
Educação Básica.
Com esta perspectiva de realidade plural, dinâmica e em constante transformação,
este documento curricular entende que não é possível caracterizar o público dessa etapa
como um grupo homogêneo ou apenas entender as juventudes como uma mera passagem
da infância, para adolescência e para a maturidade. Existem muitas juventudes, logo
a escola deve ser o espaço que acolha as diversidades promovendo, intencionalmente
e permanentemente, a pessoa humana e os seus direitos. Uma escola voltada para a
interculturalidade, que produza processos de aprendizagem entre culturas e pessoas com
práticas culturalmente distintas, tendo como essencial o respeito e a igualdade, em um
processo dinâmico e permanente de comunicação e aprendizado. (WALSH, 2001, p.10).
Acolher as diversidades não é apenas receptividade, pois segundo a BNCC/EM a
escola deve promover o protagonismo do/a estudante no processo de escolarização,
como verdadeiro agente sobre o currículo, ensino e aprendizagem. Essa formação
necessita assegurar uma sintonia com a contextualização histórica pessoal e coletiva,
promover a reexão sobre o projeto de vida como ser humano nas suas escolhas de estilo
de vida, pautadas na ética e respeito aos direitos humanos. O que se pretende é formar
esses/as jovens como sujeitos críticos/as, criativos/as, autônomos/as e responsáveis,
cabendo às escolas proporcionar aprendizagens necessárias para a leitura da realidade e
o enfrentamento autêntico e seguro dos desaos da contemporaneidade nos âmbitos
sociais, econômicos, ambientais, dentre outros.
No esforço coletivo de se materializar para Goiás uma nova proposta de Ensino
Médio singular para as juventudes, que esteja particularmente articulado aos
acontecimentos sócio-histórico-culturais da sociedade brasileira e, ao mesmo tempo,
inserido na totalidade das relações político-econômicas e na dinâmica de espaço-tempo
46
do mundo, constitui-se um desao. A ideia de se implantar e implementar uma
formação escolar (e consequentemente humana) que considera todo esse conjunto uno e
diverso de possibilidades, perpassaria pelo entendimento inicial daquilo que fora
apresentado e que, de maneira geral, esboçaria, também, boa parte do que tem
construído a natureza do Ensino Médio no âmbito da educação nacional.
Nesse lugar, considerar a exibilidade do Ensino Médio signicaria permitir novos
diálogos e outros espaços de discussão para que sejam desdobrados, tanto conteúdos
quanto formas de se fazê-lo, numa relação indissociável, entre sua estrutura, organização
e funcionamento. Essa exibilidade depende, imediatamente, de um processo de escuta
sensível dos/as estudantes (de suas necessidades) e se refere à caracterização daquilo
que propõe a BNCC na organização dos componentes por áreas de conhecimento para
se trabalhar a Formação Geral Básica (FGB) e a inauguração de Itinerários Formativos
(IF) - que são de livre escolha dos/as estudantes, em suas possibilidades de composição
por Projeto de Vida (PV), eletivas e trilhas de aprofundamento.
A exibilização, como princípio de organização curricular, permite a construção de
propostas pedagógicas alinhadas com a Base Nacional Comum Curricular, porém que
atendam mais adequadamente às especicidades locais e à multiplicidade de interesses
dos/as estudantes, estimulando o exercício do protagonismo juvenil e fortalecendo o
desenvolvimento de seus projetos de vida. Desenhar caminhos, trajetos e fazer as
próprias escolhas ao longo do Ensino Médio, a partir desse princípio de organização
curricular, é possível fazer a conexão com seus interesses pessoais articulados num
coletivo histórico-social de especicidades locais, regionais e/ou globais, sendo um
diferencial para os/as estudantes.
Promover, ainda, uma integração curricular para que a transposição do
conhecimento e de saberes cientícos se tornem, potencialmente, importantes na
educação formal e possam vir a ser desdobrados em conhecimento e saberes escolares
pelos/as professores/as estariam também na centralidade desse processo. Por isso, a
partir do entendimento de que o trabalho é um princípio educativo que orienta e se
objetiva na educação integral dos/as estudantes, a partir da premissa da importância de
seu papel protagonista, signica dizer que uma nova arquitetura geral passará a reger
essa etapa nal da Educação Básica, o que se segue apresentado detalhadamente na
sucessão deste DC-GOEM.
47
1.1 Concepção de Escola e do Currículo de Goiás para o Ensino
Médio
48
currículo é entendido como uma:
por meio das práticas escolares realizadas com vistas a dar materialidade a essa
49
partir da BNCC, sua estrutura conceitual é feita por meio de competências e habilidades
e estas deverão atender às demandas estudantis da contemporaneidade.
O currículo, desse modo, não é apenas aquilo que está estabelecido na escrita ou as
referências anuais a serem observadas e executadas na sala de aula. É sobretudo um
espaço de diálogo onde professores/as e estudantes produzem a aprendizagem. Para
Krasilchik (2005), é constituído das vivências e especicidades de uma comunidade
escolar, do aprendizado planejado, que é pré-estabelecido pelos programas e
documentos, e das experiências não planejadas que exigem manejo do/a educador para
conduzi-las. É desses currículos que denominamos, respectivamente, aparente e latente
que o/a educador/a planeja e executa suas aulas, transformando e adequando a
abordagem às suas turmas, a determinado tempo e forma de melhor promover a
aprendizagem.
Um ponto fundamental do avanço dessa nova estrutura curricular de Goiás é a
proposta de construção por área do conhecimento, por meio da integração curricular,
levando em consideração o conceito de educação integral. Outro ponto é o
protagonismo juvenil e o/a estudante na centralidade do processo. Nesse sentido, o
DC-GOEM foi construído mediante o desenvolvimento de temas relevantes para as
novas juventudes brasileiras. Essas temáticas buscam atender aos anseios, desejos e
sonhos dessas novas juventudes goianas, seja de ordem pessoal ou prossional.
Enm, o DC-GOEM apresenta uma proposta de currículo alinhada com as demandas
do século XXI. Por meio de um currículo que é multifacetado, exível e contemporâneo
com uma estrutura curricular que busca acompanhar o desenvolvimento tecnológico e
digital, buscando articular vivências e saberes dos/as estudantes, contribuindo para o
desenvolvimento de sua identidade e oferecendo condições para que desenvolvam aspectos
socioemocionais e cognitivos.
Assim, as concepções que direcionam o DC-GOEM apoiam-se na concepção de
educação integral e na construção do Projeto de Vida (PV) do/a estudante, objetivando
promover uma formação geral, indispensáveis ao exercício da cidadania e à inserção no
mundo do trabalho, além de promover um diálogo com a diversidade de expectativas
dos/as jovens, majoritariamente, quanto à sua formação, demandas sociais e objetos e
objetivos de aprendizagem contextualizados, desenvolvendo autonomia intelectual e
pensamento crítico.
Entendemos que o ensino contextualizado e integral favorece a preparação básica
50
para o trabalho e a cidadania4 , criando possibilidades do/a estudante viabilizar o seu
Projeto de Vida e continuar aprendendo. Assim, umas das principais nalidades do
Ensino Médio, conforme nos apresenta a BNCC, consiste no desenvolvimento de
competências e habilidades que promovam o aprimoramento do/a estudante como ser
humano, com autonomia intelectual e pensamento crítico, com vistas à construção de
uma sociedade mais justa, ética, democrática, inclusiva, sustentável e solidária.
Nessa perspectiva, é fundamental também repensarmos o papel social da escola, e
aqui, ressaltamos a, Resolução n° 03, do CEE de 16/02/2018, por meio da qual se dene
a escola como espaço educativo que se estrutura de forma organizada e com
intencionalidades de promover um ambiente de partilha, de socialização, de
participação, de diversidade, de pluralidade e de cultura de paz, com a nalidade de
garantir que todos/as tenham direito, considerando suas capacidades e potencialidades,
de atingir as etapas mais elevadas da aprendizagem.
Na contemporaneidade, a escola tem passado por inúmeras transformações de ordem
social, política e econômica. É fato que existem diversas juventudes e isso acarreta
novos e variados modos de vida que se relacionam e interagem dentro do espaço escolar.
Dessa forma, pensar a escola é levar em consideração estas novas identidades culturais
que se constroem no cenário atual, como abordaremos, de modo mais aprofundado,
posteriormente. A complexidade da sociedade revela-se no universo escolar de forma
evidenciada na sala de aula: diversos saberes, necessidades especícas, objetivos
próprios; razões e intenções que poderiam ser vinculados a muitos fatores que
inuenciam as escolhas e que conduzem os/as jovens estudantes presentes em nossas
escolas.
Segundo LIBÂNEO (2012, p.133), pensar o papel da escola na contemporaneidade é
levar em consideração três aspectos: (1) a preparação para o processo produtivo e para
a vida em uma sociedade técnico-informacional; (2) formação para a cidadania crítica e
participativa; (3) formação ética. Partindo desse pressuposto, a escola deve acompanhar
e pensar o mundo do trabalho no século XXI, mas não deve ignorar a formação de valores
éticos, vinculados à cidadania, e que leve em consideração os aspectos de uma sociedade
democrática e participativa e uma educação emancipatória.
4 Preparação para o trabalho nesse contexto, não implicando a prossionalização precoce, precária dos
jovens, como um mero atendimento das necessidades imediatas do mercado de trabalho. Pelo contrário,
exige o desenvolvimento de competências que possibilitem aos/às estudantes inserir-se de forma ativa,
crítica, criativa e responsável em um mundo do trabalho cada vez mais complexo e imprevisível.
51
Ramos (2017) nos apresenta a ideia de que a escola deve acompanhar o movimento
dos novos modos de vida, que vai demandar dos/as nossos/as estudantes, não só no
campo prossional, mas também no social e pessoal, uma formação que vá além das
competências cognitivas, comumente estudadas nos moldes atuais da educação, exigindo
um desenvolvimento pleno, de forma que possam fazer escolhas com autonomia e
conquistar autoconança, proatividade e poder de decisão ao longo da vida.
Nesse sentido, a escola deve buscar e propor estratégias e mecanismos que
possibilitem ao/à estudante ser protagonista de sua vida, fazer escolhas conscientes, na
construção gradativa de sua autonomia, dominar as diversas linguagens cotidianas de
nossa sociedade (verbal e não verbal, artística e musical, materna e estrangeira dentre
outras), compreender os fenômenos naturais e sociais que aparecerão, apropriar-se de
conteúdos e conhecimentos que corroborem o poder de argumentação (análise) e
tomada de decisões (síntese), no sentido de resolver problemas, pensar e trabalhar em
pares, constituir-se como cidadão/ã crítico/a e ativo/a, na busca por uma sociedade
plena e justa.
A escola, entre outros aspectos, deve acolher as juventudes e prover possibilidades
do desenvolvimento de conhecimentos globais. Fundamentalmente o DC-GOEM leva
em consideração a concepção de aprendizagem e de formação integral do/a estudante,
considerando que o pleno desenvolvimento do/a discente deve se apoiar em uma
concepção teórico educacional capaz de envolver as dimensões intelectual, afetiva, física,
ética, estética, política, social e prossional.
A construção de um currículo com ênfase na aprendizagem escolar signica colocar
o/a estudante no centro do processo educacional. A comunidade escolar e os/as
educadores/as devem entender esse perl do/da estudante e repensar suas práticas
pedagógicas em função do perl e das necessidades destes. Por meio de um currículo
que contemple tratamento metodológico, que evidencie contextualização, diversicação,
e a transdisciplinaridade, além de outras formas de interação e articulação, entre os
diferentes campos de saberes especícos, que contemplem vivências práticas e vinculem
a educação escolar ao mundo do trabalho e à prática social (DCNEM/2018). Para
colocar os/as estudantes no centro do processo de ensino e aprendizagem, parece-nos
que o grande desao dos/as educadores/as está em modicar a relação professor-aluno
estabelecida na cultura escolar. É necessário o deslocamento e a compreensão sobre as
múltiplas formas de se desenvolver a aprendizagem e o papel vital da afetividade (DE
ALMEIDA, 2007) nesta relação ao potencializar a autonomia dos/as jovens e valorizar o
52
protagonismo dos/as estudantes nas escolhas das suas trilhas de formação. Por isso,
pensar a formação integral signica, sobretudo, associar a relação educador/a-estudante
com a relação ensino-aprendizagem.
53
todas as suas dimensões intelectual, física, social, emocional e cultural.
Nesse momento, a institucionalização escolar direcionaria e se tornaria um lugar
ideal para a realização de uma proposta de educação integral. Portanto, formar o ser
humano no entendimento de que existam sobre ele múltiplas determinações colocaria,
também, na relação entre trabalho e educação seu princípio educativo. Assim, pensar
na omnilateralidade de um ser social e de forma indissociável com a ideia de
emancipação humana, articulando tanto ciência, quanto arte e losoa, constituíram o
lugar r educativo-formativo, tanto do ser humano quanto da sociedade, via instrução
escolar.
dos seguintes autores/as e educadores/as: Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Paulo Freire, Jaqueline Moll,
54
Nesse sentido, a ideia de uma cidade educadora desvela talentos e investe nos
potenciais das comunidades numa ação educativa permanente. Esse conceito surge na
década de 90, em Barcelona, (e hoje se dissemina pela Associação Internacional de
Cidades Educadoras - AICE), sob a prerrogativa de que uma cidade, para ser
educadora, em regime de parcerias, congregue tanto órgãos ociais e não ociais num
projeto político democrático que benecie todos/as que nela convivem.
Pestana (2014) também ajuda-nos a reforçar a importância do debate sobre as
políticas, programas, projetos e/ou ações que consideram os três conceitos de educação:
integral, integrada e em período integral para o Ensino Médio. Além da melhoria da
oferta e da qualidade educacional nesta etapa, muitos ainda são problemas históricos
que se somarão aos novos desaos que a BNCC nos apresenta como parte de uma nova
política nacional de Educação Básica em nível médio.
Por outro lado, a ideia de se propor uma formação integral para o Ensino Médio
tem sido fortemente elencada como possibilidade no enfrentamento e no combate à falta
de qualidade na educação e das condições reais de desinteresse, repetência, evasão e
abandono dos/as jovens nessa fase da Educação Básica nas mais diversas unidades de
ensino espalhadas pelo país, uma vez que:
ainda não respondeu aos objetivos que possam superar a visão dualista de
55
ainda, para a necessidade de articulação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura
como forma de potencialização e aprimoramento de dimensões na formação humana:
sentido ontológico [...] por essa razão trabalho, ciência, tecnologia e cultura
56
O DC-GOEM contempla valores, epistemologias, conhecimentos e saberes locais
como: quilombolas, indígenas, da população do campo, de pessoas em situação de
itinerância, entre outros, em diálogo crítico e reexivo com os saberes que sempre foram
vistos como hegemônicos na sociedade, possibilitando a articulação de práticas
contra-hegemônicas e uma praxis escolar menos eurocêntrica, patriarcal e racista. Dessa
forma, o uso de tecnologias digitais, a organização do pensamento lógico-formal, a
dinâmica de estudo e discussão acerca da multiculturalidade e o desenvolvimento das
habilidades socioemocionais que assegurem ao/à estudante conviver na sociedade atual
são ações fundamentais a serem articuladas aos processos de ensino nesta última etapa
da educação básica. É importante não hierarquizar tais aspectos sobre outros saberes
visto que a educação integral incorpora diversos conhecimentos ao desenvolver a
formação plena do/a estudante.
A BNCC, ao apresentar as dez competências gerais, aponta-nos que a educação
integral tem como propósito a formação e o desenvolvimento global dos/as estudantes
com o avanço de suas dimensões: física, emocional, cultural e intelectual (conforme
gura a seguir). A progressão das competências gerais está ligada ao desenvolvimento
de competências cognitivas, operacionais, socioemocionais, comportamentais e
atitudinais, viabilizando a integração de temáticas contemporâneas no currículo e,
consequentemente, nas competências especícas por área do conhecimento. Desse
modo, apresentamos, ao longo do documento, tanto na Formação Geral Básica quanto
nos Itinerários Formativos (eletivas, Projeto de Vida e trilhas de aprofundamento),
múltiplas possibilidades didáticas pedagógicas para a abordagem destas competências
gerais.
57
Figura 04 - Competências Gerais da Educação Básica.
05 de maio de 2019.
58
se rmando perante a sociedade como pessoa e sujeito, munido de direitos e deveres,
passando por um processo de formação de identidade que vem a ser, segundo Sprinthall
& Collins (2003), um processo integrador destas transformações pessoais, das exigências
sociais e das expectativas em relação ao futuro. Nesse contexto, os/as jovens se deparam
com grandes impasses ao buscarem seu direito de trabalhar, de estudar, de realizar seus
sonhos e projetos de vida.
Talvez, como forma de adaptação a essas mudanças constantes, o/a jovem, na
atualidade, pensa diferente, age de maneira própria e vê o mundo sob outra perspectiva.
Como consequência, eles/as se tornaram procientes em alguns assuntos tecnológicos
por isso, fazem uso de mídias sociais, sabem trabalhar em rede e estão sempre
conectados/as. Isso permite aos/às jovens tornarem-se protagonistas de seu processo de
crescimento enquanto sujeitos sociais, críticos e históricos.
Protagonismo é aqui entendido como a qualidade de quem exerce papel de destaque
em qualquer acontecimento. Portanto, protagonizar é atuar de forma ativa e construtiva
em diversas causas, tais como as ambientais, sociais e políticas. Nesse sentido, uma das
principais prerrogativas do Protagonismo Juvenil é preparar o/a jovem para que ele/a
seja capaz de agir de forma mais atuante nas questões que o/a rodeiam, nas suas escolhas
prossionais, na gestão de suas emoções, sonhos e desejos.
Assim como pondera Costa (2000):
Diante desse contexto, a educação no Ensino Médio assume uma posição privilegiada
para auxiliar o/a jovem no desenvolvimento de seu protagonismo7 e ainda para atender
às necessidades de formação geral, indispensáveis ao exercício da cidadania e na inserção
7 A Secretaria de Estado da Educação de Goiás, por meio da Superintendência de Ensino
protagonismo juvenil, por meio de mobilização e articulação para e com os/as líderes de clube/Centros de
Ensino em Período Integral (CEPIs), representantes de turma, agentes jovens e chefe de turma/(Colégio
Estadual da Política Militar de Goiás (CEPMG) das escolas públicas de Ensino Médio de Goiás, no intuito
de consolidar o processo educativo que pressupõe uma relação dinâmica entre conhecimento, criatividade,
59
no mundo do trabalho. Cumprir esse desao exige um modelo de Ensino Médio que
esteja comprometido com a educação integral dos/as estudantes e com a construção de
seu Projeto de Vida.
Dentre as ações conduzidas no ambiente escolar que têm o potencial de orientar o/a
jovem em sua formação, destaca-se o Projeto de Vida (PV). Trata-se de uma proposta
que viabiliza a educação integral e utiliza atividades que podem ser adaptadas conforme
a orientação da rede, o contexto em sala de aula e as possibilidades do/a professor/a.
De forma geral, ele é um processo educacional que permite que os/as estudantes
desenvolvam autoconhecimento, identiquem seus potenciais e estabeleçam estratégias e
metas para alcançar seus próprios objetivos nas diversas dimensões da vida, como será
melhor abordado no capítulo três deste documento curricular.
A Base Nacional Comum Curricular aponta a importância do PV em várias partes
do documento. Particularmente, na sexta competência geral da educação básica, lê-se:
para uma cidadania ética e responsável. Dentre os programas e projetos com instituições parceiras
temos: Parlamento Juvenil do Mercosul, Parlamento Jovem Brasileiro, Jovem Senador, Programa Jovens
Embaixadores, Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas (OBMEP), Junior Achievement,
/Supem/Coordenação de Protagonismo Juvenil estão: Acolhimento, Solta O Verbo Agente Jovem Roda
de conversa com estudantes do EM, Rodas de Conversa Regionais, SuperAção na Escola e Plano de
60
É importante destacar que o PV8 nesse DC-GOEM é abordado como um
componente curricular e tem como uma de suas funções estimular o Protagonismo
Juvenil. Deve-se entender que a ação do/a jovem, de maneira individual ou em grupo,
para buscar soluções de problemas reais, em atuação de iniciativa, liberdade e
compromisso, com participação autêntica no contexto escolar ou mesmo na sociedade e
na comunidade, traduz-se no protagonismo juvenil. O/A jovem protagonista percebe
suas ações amparadas no compromisso, movidas por iniciativas conscientes, tendo como
foco criar oportunidades para a construção de identidade. Pensar suas ações visando à
capacidade de decidir, produzir, solucionar, é essencial para seu crescimento pessoal,
para que o/a jovem responda por suas escolhas e assuma a responsabilidade por suas
ações. Dessa maneira,
2000, p. 52).
contempla em sua estrutura a formação para a vida acadêmica e para o Mundo do Trabalho. O PV
viabiliza esse tipo de formação, estimulando os/as a se autoconhecerem e a se prepararem para o futuro.
61
Para que todas essas dimensões sejam atendidas, pode-se perguntar: que tipos de
atividades podem compor um PV? De forma geral, os projetos de vida podem ser
individuais e/ou coletivos; mais amplos ou restritos, com elaborações em curto ou
médio prazo. São dinâmicos e, de certa forma, ziguezagueantes. Podem mudar de
acordo com as circunstâncias, os valores vigentes em determinados momentos da vida,
as interações sociais, os contextos e até com os suportes materiais e simbólicos com os
quais contam (CARRANO, DAYRELL, MAIA, 2013, p. 31).
Por isso, enquanto possibilidade de metodologias, podemos utilizar reexões
individuais, diálogo e pesquisa sobre temas de interesse dos/as estudantes, interação
com pessoas de referência, resolução colaborativa de problemas, projetos coletivos e
diversas atividades mediadas pelo professor/a com a intenção de trabalhar as dimensões
do PV permitindo que os/as jovens façam escolhas e tomem decisões. Além disso, os
projetos de vida podem ser construídos a partir de ações especícas e integradas às
áreas do conhecimento, aos itinerários formativos, às eletivas e a outras ações
desenvolvidas pela escola.
Em todo esse processo, o essencial é que se fortaleça a relação de empatia entre o/a
estudante e o/a professor/a. Para que isso se dê, é preciso que se estabeleça um vínculo
de conança de modo a permitir que se expressem diferentes valores, regras, projetos e
sonhos para o momento vivido de cada um.
Cada vez mais conrma-se a importância do/a professor/a como agente facilitador
da formação prossional e cidadã do/a estudante por meio de um relacionamento
interpessoal. Sendo assim, o/a professor/a que se disponha a desenvolver o PV junto
ao/à estudante precisa constantemente ressignicar e reconstruir seu papel no ambiente
escolar.
É necessário que o/a docente (de qualquer área do conhecimento) compreenda a
complexidade e a multiplicidade da vivência juvenil. Para isso, ele deve ser prociente
em criar situações desaadoras, incentivando o autoconhecimento, o pensamento crítico
e a colaboração, além de saber propor situações de signicação para o/a estudante de
modo a atribuir sentido às diversas ações do PV.
Para o êxito dessa empreitada, o/a professor/a não deve conduzir seu trabalho
sozinho/a. Ele/a pode articular sua prática com outros/as atores educativos (pais,
mães, psicólogos/as, orientadores/as educacionais etc.). A atividade escolar, no âmbito
do PV, acontece de forma mais espontânea, quando temos pessoas com especializações e
experiências diferentes trabalhando juntas.
62
No DC-GOEM, as competências exigidas para o século XXI e as socioemocionais
são um importante instrumento para o desenvolvimento da educação do nosso estado.
No capítulo três, que trata dos Itinerários Formativos (eletivas, PV e trilhas de
aprofundamento) desenvolve e promove diálogo das habilidades do PV com as
competências socioemocionais, bem como a importância e o papel do/a educador/a
nesses processos.
Finalmente, devemos nos lembrar de que construir caminhos é construir o aqui e
agora, ajudando os/as jovens a entender sua relação com tudo que os/as cerca, buscando
soluções para as questões que os/as incomodam e incentivando-os/as a reetir sobre as
consequências de suas opções.
2.1 Juventudes
Juventude é uma palavra que carrega em si uma rede de signicados distintos que,
por vezes, sequer dialogam entre si. Diversos estudos, nas mais diferentes áreas, buscam
captar essa complexidade. Em um primeiro momento, é importante nos determos à ideia
de que este documento não busca esgotar esse fenômeno ou compreendê-lo em suas formas
63
mais amplas, mas oferecer ao/à educador/a, reexões a respeito da/do jovem atendido/a
por nosso sistema de ensino.
Para além da discussão que se ampara em um lado mais biológico e abrange os/as
jovens como um conjunto social uniforme e homogêneo, que tem como principal
característica a unidade de indivíduos de uma mesma fase de vida (PAIS, 2003, p.
96.), a Juventude é agente revitalizante da sociedade. Mannheim (1968) nos apresenta
Juventude como uma reserva vital das sociedades modernas, um acúmulo energético,
físico e mental que é colocado em evidência em momentos sociais especícos que
necessitam de ajustamento ou mudanças drásticas.
Bourdieu (1983) nos aponta que Juventude, em si, é apenas uma palavra e seu
signicado, difícil de ser estabelecido. Por ser uma produção sociocultural e histórica,
cada cultura apontará o que é ser jovem ou velho/a em relação a alguém. Entretanto,
um tempo de construção de identidades e de projetos para o futuro é o que marca esta
importante fase da vida da maioria das pessoas.
É na Juventude que as ambivalências são mais acentuadas, que se verica a
heterogeneidade de uma categoria, construída de acordo com épocas e sociedades
diversas. São tensões e contradições históricas, colocadas em evidência na sociedade
atual, marcada pela integração tecnológica globalizada e, ao mesmo tempo, por
profundos processos de exclusão e desconexão.
Em nível internacional, o segmento juvenil foi objeto dos compromissos rmados pela
Organização das Nações Unidas (ONU), em 1965, na Declaração sobre a Promoção entre
a Juventude dos Ideais de Paz, Respeito Mútuo e Compreensão entre os Povos (DE
SOUZA, 2014). Já em 1985, a mesma organização retoma a temática, com a instituição
do primeiro Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz
também de forma global, devem-se destacar a Declaração de Lisboa sobre a Juventude
e o Plano de Ação de Braga, em 1998, elaborado no Fórum Mundial de Juventude do
Sistema das Nações Unidas.
Em 2005, criou-se a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), o Programa Nacional
de Inclusão de Jovens (PROJOVEM) e o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE)
signicativo canal de diálogo entre o Governo Federal e os movimentos de representação
juvenil.
Em 2013, a Lei 12.852 criou o Estatuto da Juventude, pelo qual foram denidos os
direitos dos/das jovens, faixa etária entre 15 e 29 anos, a serem garantidos e promovidos
pelo Estado brasileiro e por toda a sociedade. Sua base é alicerçada em princípios e
64
diretrizes da Constituição de 1988, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), dentre outras normas, aprofundando direitos como educação,
trabalho, saúde e cultura. Seus objetivos são a promoção da autonomia dos/das jovens,
valorizando a participação criativa para o desenvolvimento como condição fundamental
para sua emancipação.
Esses projetos traduzem o anseio por uma nova organização que proporcione ao/à
jovem reais condições de construir sua própria identidade e inuir diretamente nas
políticas públicas estatais. Como sujeito de direitos, universais e especícos, a
juventude está desaada a reinventar o estilo de vida das novas gerações (NOVAES,
2007). Esse espírito é a força motriz que pode e deve atuar em graves questões e, ao
apresentar novos conceitos culturais e políticos, novas formas de relação com o outro e
com o ambiente, faz uma provocação à sociedade quanto aos obstáculos a serem
transpostos e às possibilidades de renovação.
Não tomemos as/os jovens de maneira homogênea, colocando características únicas
que sobreponham às suas individualidades. Apesar de inúmeros reforços midiáticos e da
própria natureza pedagógica perceberem elevados graus de repetição nos seus
comportamentos, quando falamos de jovens usamos a marca do plural para indicar as
múltiplas formas de se manifestar em sociedade.
Como nos apresenta Abramo (2008, p.43) [...] hoje o alerta inicial é o de que
precisamos falar de juventudes no plural, e não de juventude, no singular, para não
esquecer as diferenças e desigualdades que atravessam esta condição. São
múltiplas/múltiplos as/os jovens e as juventudes assim como são múltiplos os traços
culturais e sociais tais como etnia/raça, classe, gênero, localização geográca,
socioeconômica que se manifestam em uma sociedade complexa e contraditória
interposta pela tecnologia e por subjetividades constantemente em movimento.
Lembrando que poucos grupos guardam tantas especicidades quanto essas Juventudes,
que estão marcadas pelas diferenças geográcas - às vezes por seu isolamento, e, em
alguns casos, por desigualdades acentuadas de gênero e por conjunções particulares de
raça e classe social.
Falar sobre Juventudes remete a processos de identicação que podem ser observados
sob diferentes perspectivas. No cotidiano da escola, é desaante trabalhar com a/o jovem
e frequentemente a referência dos diálogos sempre reverbera em uma visão pessimista.
A diculdade que a instituição escolar tem em produzir diálogos entre professores/as,
65
estudantes, suas famílias e comunidade acaba por gerar redes de culpas mútuas que
pouco contribuem para a melhoria e desenvolvimento dessas relações.
É necessário que se reconheça a complexidade da condição juvenil hoje e se questione
a escolarização como um meio para disciplinar os/as jovens no lugar de promovê-los/as
como sujeitos de direitos: direito de expressão e de participação, direito a uma educação
de qualidade, direito a um trabalho adequado.
A/O jovem estudante espera da escola o acolhimento das suas múltiplas trajetórias
e experiências, diversas delas construídas em redes de relacionamentos exteriores a esse
ambiente (internet, instituições familiares e religiosas, entre outros) que projetam suas
relações dentro dos lugares que ocupam.
Os questionários e as rodas de conversas aplicadas aos/às jovens da nossa rede nos
últimos anos9 têm mostrado que eles/as são críticos/as em relação ao mundo e a realidade
na qual estão inseridos/as. Compreendem que há benefícios nos projetos educacionais,
mas fazem observações a eles/as do mesmo modo que analisam com criticidade vários
aspectos do seu cotidiano: ética, saúde, consumo, trânsito, meio ambiente, trabalho,
cultura, tolerância. As Juventudes goianas, em sua maioria, não se fazem apenas de
espectadores/as das transformações que ocorrem no mundo. De algum modo, há uma
busca por reexão sobre os acontecimentos cotidianos, as causas e seus reexos na sua
vida pessoal, prossional e coletiva.
Para o/a educador/a, este currículo propõe uma porta aberta às juventudes. A nova
proposta curricular propõe indagações semelhantes às levantadas já nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio em 2011 (BRASIL, 2013): quais são as
características dos/as jovens da sua escola? A escola conhece as características
individuais e coletivas de seus/suas estudantes? Como são denidos/as e
reconhecidos/as os/as seus/suas estudantes? Quais os signicados que eles/as possuem
e oferecem da/para a escola? O que aproxima e o que afasta a comunidade escolar?
Quais os pontos em comum entre estudantes, pais/mães e professores/as? O que
conecta os interesses pessoais, projetos de vida e a experiência escolar? Como a escola
auxilia e motiva o/a estudante a elaborar seu projeto de futuro? O que a escola precisa
mudar para incentivar a permanência dos/as seus/suas estudantes? Há um projeto de
retorno para os/as que não permaneceram?
9 Rodas de Conversa envolvendo Agente Jovem, Representante de turma, Chefe de Turma e Líderes
66
Não há respostas ociais pré-estabelecidas que englobem todas as realidades do nosso
estado, acreditamos que sempre haverá um processo muito dinâmico que perpassa por
uma educação que se preocupe com o/a jovem e que o/a prepare para este. Conamos
que as suas tentativas de busca por soluções junto aos/às estudantes serão essenciais para
a construção dessas respostas, com base na sua vivência escolar e no seu contato com
as/os jovens, desenvolvendo, assim, o poder para entender e modicar a educação dessas
juventudes.
67
e sobreleva as grandes metrópoles. O/A prossional da educação, desse modo, precisa
estar constantemente em busca de soluções para indagações sempre inquietantes como:
para que deve servir a escola no meio rural? O que ela tem proporcionado, de fato, aos
seus habitantes?
Os/As jovens do campo experimentam múltiplos contextos em seu cotidiano. São
intensamente inuenciados/as pelas relações que se formam entre a cidade e os locais
onde vivem, mas também são moldados/as por todos os acontecimentos e condições que
são comuns aos/às jovens e que lhes conferem identidades próprias e variadas. Porém, a
contínua valorização dos costumes urbanos faz com que o meio rural tenha uma imagem
de declínio em muitos sentidos. E a isso segue uma educação que, embora devesse ser
destinada aos anseios de uma realidade regional, é, no entanto, idealizada a partir de
paradigmas urbanos.
Isso evidencia, certamente, altos índices de analfabetismo e de evasão escolar, além, é
claro, de intensas migrações, principalmente dos/as jovens, que vivem, por isso mesmo,
relações conitantes com o ambiente escolar. Tais fenômenos, vericados em muitas
regiões brasileiras, também são encontrados no estado de Goiás, que até meados do
século XIX, possuía uma população majoritariamente rural, situação totalmente diversa
da que se pode constatar atualmente.
O/A estudante do campo, para que permaneça na terra, necessita que existam
possibilidades de crescimento pessoal, econômico, cultural e entretenimento para
expandir seus conhecimentos acerca da cultura do campo. As políticas voltadas para a
educação do campo têm como objetivo aumentar a qualidade destas escolas, não se
esquecendo de alinhar com suas particularidades culturais, tendo direitos sociais e
formação integral dos/as jovens e adultos/as estudantes do campo. Conforme preconiza
a LDBEN, em seu art. 28, para ofertar Educação Básica para a população rural, os
sistemas de ensino deverão promover as adaptações necessárias à sua adequação às
peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
68
E, ainda de acordo com a Lei nº 13.005/2014, referente ao Plano Nacional de Educação
- PNE, Art. 8º, inciso II, e com a Lei Estadual Nº 18.969, de 22 de julho de 2015, referente
ao Plano Estadual de Educação (PPE) - para o decênio 2015/2025, no Art. 5º inciso II,
é preciso que se considerem as necessidades especícas das populações do campo e das
comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade
cultural. (BRASIL, 2015). Apesar de o Brasil ter um histórico de inuência rural, essa
atenção voltada à educação do campo é recente.
No entanto, ainda que o modelo econômico atual brasileiro valorize o latifúndio, o
agronegócio e a monocultura, é preciso perceber que a Educação do Campo deve ser
contextualizada, com valorização e fortalecimento da agricultura familiar. Assim, crescer
a oferta dessa modalidade de ensino na Educação Básica proporciona maior permanência
das populações que vivem no campo. De um modo geral, o que se espera com essa
modalidade de ensino é que as populações do campo tenham atrativos em suas origens
para que queiram permanecer e não uma forma de expulsá-las de suas terras (BRASIL,
2013).
O Ensino Médio, voltado para o/a estudante do campo, deve levar em consideração
a formação humana integral que o/a leve a autonomia intelectual e ética por meio do
acesso ao trabalho, à ciência, à tecnologia e à cultura, assumindo a condição de sujeito
na direção do seu destino.
Pensar assim a educação signica assumir uma visão de totalidade dos processos
sociais, um alargamento da relação entre política agrária e política educacional e,
nalmente, discutir os processos de formação do/a homem/mulher do campo como um
ser humano concreto e historicamente instalado em seu meio. Os/As jovens, nesse
sentido, são indivíduos ativos que conseguem compreender e produzir novas concepções
por meio de suas linguagens e de suas organizações peculiares.
O estado de Goiás tem como meta formular políticas públicas que enfrentem a
dissociação existente entre o meio rural e o conhecimento cientíco, como garantia da
efetivação de prerrogativas inerentes às juventudes do campo, para que ela possa lutar
por sua cultura, pelos saberes que lhe são próprios e para que seja respeitada e
reconhecida como detentora de direitos fundamentais. Ela deve ser ativa no processo de
construção de um novo modelo educativo e de um novo projeto de sociedade.
Para isso, os/as educadores/as precisam redenir suas atuações em face da vinculação
do/a jovem com a terra e com seus modos de vida, com os sentidos que dão ao cotidiano
e que devem com ele/a permanecer em nome de seu desenvolvimento e de sua formação
69
integral.
Em Goiás, existem unidades e extensões de educação do campo, distribuídos da
seguinte forma: 58 unidades estaduais do campo; 03 escolas família agrícola10 , 01
núcleo estadual do campo João Gonçalves; 07 extensões de educação do campo com
unidades também no campo e 45 extensões de educação do campo com unidades
urbanas.
Quanto ao número de estudantes matriculados/as11 no campo, vem ocorrendo
variações ao longo dos anos conforme mostra a gura a seguir:
três (33) estudantes na Cidade de Goiás, (ii) Escola Família Agrícola de Orizona (EFAORI) com setenta
e dois (72) estudantes na cidade de Orizona e (iii) Escola Família Agrícola de Uirapuru (EFAU) com
em 22 de mar. de 2019. Goiás 360º é uma plataforma pública online da Secretaria de Estado da
da cultura e esporte. O portal disponibiliza também dados sobre a estrutura física das escolas e de toda
em 22 de mar. de 2019. Goiás 360 º é uma plataforma pública online da Secretaria de Estado da
da cultura e esporte. O portal disponibiliza também dados sobre a estrutura física das escolas e de toda
70
formam um expressivo contingente, fazendo com que suas presenças se façam perceptíveis
no cotidiano da vida de todos/as, sob as mais diversas formas, e uma delas ocorre por
meio da expressão de suas juventudes.
justamente por ter sido durante três séculos concretamente uma instituição
71
O estado de Goiás conta hoje com o reconhecimento de 58 territórios Quilombolas13 ,
conforme dados produzidos pela Gerência do Campo, Quilombolas e Indígenas que
pertence à Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais/ Seduc-GO. Temos
dez unidades escolares e de extensões de educação quilombola distribuídas da seguinte
forma: nos municípios de Aparecida de Goiânia, Professor Jamil, Uruaçu, Cavalcante,
Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, onde se encontram escolas Quilombolas
urbanas e rurais que apresentam uma diversidade de juventudes. Em Cavalcante,
Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás concentram-se as comunidades Kalunga14
rurais. Vale ressaltar que o número de estudantes Quilombolas ao longo dos últimos
anos aumentou, conforme demonstra gura a seguir:
até a portaria nº 126/2019, publicada no DOU de 18/07/2019 há territórios reconhecidos nas seguintes
cidades: Caiapônia, Iporá, Abadia de Goiás, Alto Paraíso Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Cachoeira
Dourada, Campos Belos, Cavalcante, Cidade Ocidental, Colinas do Sul, Corumbá de Goiás, Cristalina,
Cromínia, Divinópolis de Goiás, Faina, Flores de Goiás, Goianésia, Goiás, Iaciara, Itumbiara, Matrinchã,
Mimoso de Goiás, Minaçu, Mineiros, Monte Alegre de Goiás, Niquelândia, Nova Roma, Padre Bernardo,
Palmeira de Goiás, Pilar de Goiás, Piracanjuba, Pirenópolis, Posse, Professor Jamil, Santa Cruz de
Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São João da Aliança, São Luíz do Norte, Silvânia, Simolândia,
72
A autora também nos indica que é notável a importância da oralidade, da arte e da
cultura de contação de histórias como gesto de fortalecimento cultural Kalunga, bem
como a construção da identidade juvenil Quilombola, tornando-os/as protagonistas nos
espaços que constituem o território Kalunga.
Diante da invisibilidade e marginalização das juventudes negras na esfera urbana, a
autora Damascena ressalta algumas práticas de resistência e empoderamento: os gestos
de solidariedade e irmandade entre os/as jovens negros/as e a busca pelo sentimento
de pertencimento no espaço em que estão inseridos/as. Como exemplo de resistência e
empoderamento negro em Goiânia as Congadas:
Não há como falar de juventudes negras sem tocar na vulnerabilidade social pelas quais
este grupo passa ao longo de suas vidas: altos índices de homicídio, violência doméstica,
feminicídio, exploração sexual e violências de gênero. A cada pesquisa realizada e a cada
estudo publicado, dados, índices e fatos revelam, enfatizam e reiteram as condições pelas
quais jovens negros/as (Quilombolas ou não) passam na sociedade goiana. Na página
eletrônica do Instituto Mauro Borges, há inúmeros estudos sobre o tema. Destacamos a
publicação de novembro de 2013, intitulada Índice de Vulnerabilidade Juvenil - IVJ15 .
Nos parágrafos seguintes, faremos um recorte por gênero, problematizando a
vulnerabilidade juvenil entre negros e negras no estado de Goiás. Em relação ao jovem
negro, Damascena (2012) nos aponta que os jovens negros têm quatro vezes mais
15 Na seção Territórios e dimensão simbólica apresentam-se alguns dados de pesquisas realizadas e
publicadas no site do Instituto Mauro Borges. Contudo, os dados fazem um recorte por regiões do estado.
73
chances de serem vítimas de homicídio que os brancos, como nos indicam alguns dados
no estado de Goiás na tabela a seguir:
Os dados revelam que, entre os anos de 2002 a 2010, houve uma queda no número
de homicídios entre os brancos em Goiás. Porém, no que se refere aos negros os índices
mostraram o contrário: um crescimento de 109% no índice de vítimas.
Quanto ao gênero feminino, Cerqueira (2018) constata que existe uma invisibilidade
de dados vinculados à violência sofrida por meninas e mulheres negras [acrescentamos
Goiás]. É destacado apenas que o genocídio da juventude negra no Brasil inclui o
recorte de gênero. Tal fato evidencia o apagamento desse grupo e a diculdade que os
institutos de pesquisas possuem em apresentar recortes cada vez mais interseccionais.
Contudo, indubitavelmente, o genocídio da juventude negra no Brasil perpassa também
pelo homicídio de jovens mulheres e meninas negras.
Ao pesquisar dados especícos do estado de Goiás, sob o viés raça, idade e gênero,
tais interseccionalidades são inseridas apenas no recorte de gênero. Em outras palavras,
embora haja pesquisas sobre exploração sexual, violência de gênero, gravidez na
adolescência e feminicídio, o recorte violência de gênero entre jovens negras em Goiás
ainda é inserido em outras categorias de pesquisa ou invisibilizado.
A não representação de tais interseccionalidades confere ao tema maior relevância e
estado de atenção, pois a invisibilidade da categoria jovens negras goianas não signica
inexistência do fato (violência, gravidez, assédio, exploração sexual) indica marginalização
e omissão da sociedade quanto aos frequentes casos e aos altíssimos índices de violência
encontrados nas categorias raça e gênero no país. Assim, reiteramos a importância da
educação como alternativa de inclusão e resgate sociocultural dos/as jovens negros/as e
Quilombolas no estado de Goiás.
74
2.1.4 Juventudes Indígenas
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
A Constituição Federal reconhece o/a indígena como sujeito de direitos que deve ter
resguardado/a os seus costumes, tradições, crenças, sua terra como continuidade social,
política, cultura e a língua que também carrega a identidade do seu povo (SILVA
SOUZA, 2017). Nesses termos SILVA SOUZA (2017, p.16) nos aponta que a língua de
um povo deve ser respeitada, protegida quanto ao genocídio linguístico - a eliminação
de línguas maternas de alguns povos tradicionais. Reetindo sobre o processo no qual
os ditos não indígenas têm contribuído com estes assassinatos em relação às línguas
indígenas, a Seduc-GO possui um projeto pioneiro com Professores/as Intérpretes na
Língua Materna desenhado desde o nal de 2015 com os povos indígenas de Goiás
75
(principalmente o povo Xavante por ser maioria numérica), depois que os/as estudantes
indígenas tiveram oportunidade a um atendimento linguístico especíco e diferenciado
nas unidades escolares há uma busca para a efetivação da política pública que garanta o
letramento na língua materna mesmo que estejam residindo fora de suas comunidades.
O Estatuto da Criança e do Adolescente garante a todas as crianças e adolescentes
em território brasileiro, sem nenhuma discriminação por sexo, raça, cor, língua, religião,
opinião política, situação econômica, origem social ou impedimento físico, a condição de
sujeito de direitos. Portanto, jovens indígenas têm, dentre outros, o direito à educação e
sua negação é uma grave violência. Para a antropóloga e escritora Betty Mindlin (2001)
a sociedade despreza aquilo que ignora e a ignorância sobre o modo de vida e a cultura
dos índios favorece a discriminação.
A história ocial brasileira, entretanto, não mostra como esse modelo discriminatório
e de invisibilização dos povos indígenas veio se reforçando e continua sendo reproduzido
pela escola e pelos diferentes meios de comunicação. Há uma continuidade da violência
à memória e à história dos povos nativos do Brasil e que tem como consequência funesta
a discriminação, o preconceito e o racismo que se perpetua até hoje.
Nesse aspecto, repensar a instituição educacional é fundamental, pois esta tem um
papel importante na garantia da diversidade e no combate ao preconceito contra jovens
e comunidades indígenas como um todo. Atualmente, cabe a ela apresentar e ensinar a
diversidade interna, resgatando as narrativas, as perspectivas e as tradições dos diversos
grupos étnicos que ocupam o Brasil. As escolas indígenas, especicamente, deveriam
ser concebidas com projetos pedagógicos construídos em conjunto com a comunidade e
sensíveis à realidade cultural na qual o grupo está inserido (BRASIL, 2006).
A LDBEN/96 foi alterada pela Lei 11.645/2008, que estabeleceu as diretrizes e bases
da educação nacional incluindo no currículo ocial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática História e cultura afro-brasileira e indígena. Ainda em termos de
normativas, houve também a publicação da Resolução nº 5, de 22 de junho de 2012, que
deniu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na
Educação Básica, considerando como um direito, à educação diferenciada para os povos
indígenas, respeitando o papel sociocultural da escola, numa perspectiva intercultural,
assegurando o aprendizado da língua de sua etnia como primeira língua, sendo
responsabilidade do Estado Brasileiro em relação à Educação Escolar indígena
(BRASIL, 2012).
O currículo deve ser pensado tendo como ênfase a interculturalidade, termo que para
76
Catherine Walsh (2001):
p.10).
77
Figura 07 - Gráco com o quantitativo de estudantes da Educação Indígena.
78
Os povos em situação de itinerância possuem uma cultura especíca caracterizada pelo
nomadismo e necessitam de assistência especializada para ter contínuo acesso à educação
escolar. Embora, em alguns aspectos, ainda haja certa resistência à continuação dos
estudos por parte deles/as, a escola precisa ser oferecida independente de ser usada ou
não (DA ROCHA, 2017), construindo ambientes de responsabilidade e de respeito às
diferenças étnicas e culturais capazes de integrá-las em uma unidade que não as anule.
O Brasil possui uma grande diversidade de povos, existindo uma vasta população de
povos itinerantes e em processo migratório em seu território, população essa, muitas vezes,
discriminada por suas características culturais especícas em muitos espaços pedagógicos
(DA ROCHA, 2017).
[...].
79
O estado de Goiás (IMB, 2010) tem em sua composição populacional mais de 27%
de habitantes nascidos em outros estados brasileiros sétimo do país em termos
proporcionais segundo os dados do Censo Demográco do Instituto de Brasileiro de
Geograa e Estatística (IBGE).
A maioria desses/as imigrantes provêm de outras regiões do Brasil, com destaque para
as regiões Nordeste e Sudeste, contudo há também um pequeno percentual de outros
países. O Instituto também nos aponta que aproximadamente 88% dessa população tem
entre 0 a 39 anos de idade, cerca de 16% com idade entre 15 a 19 anos, constituindo,
portanto, a população jovem, público alvo do Ensino Médio, conforme dados da gura a
seguir:
80
para que estas sejam respeitadas dentro da sociedade que deve ser igualitária, ou seja,
que dê condições necessárias para haver igualdade entre seus membros.
A opção por discutirmos tal questão justica-se pela relevância de se atentar à
necessidade de atendimento escolar que compreenda as diferentes identidades culturais
dos povos em situação de itinerância. A complexidade das relações sociais e
interculturais no mundo contemporâneo requer novas formas de se produzir
conhecimentos no campo da pesquisa e da educação. Isto se tem congurado em um
desao da educação intercultural no Brasil, a m de combater o preconceito
etnocêntrico.
A mesma pesquisa nos indica que parte considerável dessa população ao chegar em
nosso estado não concluiu a Educação Básica. Garantir o acesso e a permanência
desses/as jovens à educação escolar é essencial, devendo-se respeitar o direito à
continuidade e à conclusão dos estudos. Isso implica demanda por vagas, acolhimento
por parte das unidades escolares e professores/as e percepção das necessidades e
especicidades evitando práticas discriminatórias para com esse grupo.
Para o/a professor/a e demais prossionais da educação, essa vasta diversidade pode
constituir um imenso desao ou uma grande oportunidade, visto que a diversidade pode
e deve ser percebida como possibilidade de contato com novas culturas e novos
conhecimentos. O reconhecimento do outro a partir dos complexos processos que
constituem sua subjetividade permite compreendê-lo/la em sua alteridade. Pensando
nossa educação nesta perspectiva intercultural [...] é primordial se repensar e
ressignicar a concepção de educador/a, pois este/a é importante agente mediador/a de
conhecimentos (DA ROCHA, 2017, p. 03).
A territorialidade desses/as jovens manifesta-se em diversas escalas, por vezes, com
status de conitos. A autonomia e a consciência crítica na relação com o outro elabora
transformações em que os conitos podem ser redimensionados positivamente. A
educação que (re)pensa a importância das relações étnicas, como nos aponta Da Rocha
(2017, p.05), é entendida como o processo construído pela simetria intensa entre
sujeitos diferentes, que possibilita a criação de conexões entre sujeitos que conseguem
desenvolver suas respectivas identidades, tornando-se um ambiente criativo e
estruturante de movimentos identitários, tais quais as suas concepções propõem.
81
2.2. O Ensino Médio na Perspectiva da Educação de Jovens e
Adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino amparada pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/96), que se destina às pessoas que
não tiveram acesso e ou oportunidade de concluírem seus estudos na idade própria nos
Ensinos Fundamental e Médio. Essa modalidade apresenta uma especicidade própria e,
como tal, deve receber tratamento diferenciado. O Parecer nº 11/2000, do CNE/CEB,
trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a modalidade de Educação de Jovens e
Adultos e aponta os Fundamentos e as Funções da modalidade de Ensino. São elas:
importante;
de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não
82
A Educação de Jovens e Adultos deve ser entendida como espaço de participação, de
exercício de cidadania, de construção partilhada de conhecimentos, motivações e
angústias, considerando as diversas histórias de vida que compõem a sala de aula, por
isso, para desenvolver uma educação de forma signicativa, a principal especicidade da
EJA diz respeito à diversidade de sujeitos que a compõem. Os/As educandos/as da
EJA, jovens, adultos/as e idosos/as são sujeitos portadores e produtores de seus
próprios conhecimentos, construído a partir de suas experiências culturais e de saberes.
Os sujeitos relacionam-se com o mundo em que vivem, com necessidades, desejos e
escolhas que mudam ao longo da vida. Sobre tais mudanças, ressaltamos as que acontecem
na vida escolar, muitos/as deixaram de cursar a escola conforme idade e série por algum
motivo em particular, e, em algum momento da vida, independentemente da idade, essas
pessoas sentem o desejo pessoal ou a necessidade por causa do trabalho, de retomar os
estudos, muitos/as ainda jovens, outros/as adultos/as e idosos/as.
Para absorver essa pluralidade de sujeitos, faz-se necessário conhecer seus valores, suas
origens, suas experiências, suas atitudes, suas características, suas culturas. O/A jovem
que frequenta a EJA é um sujeito diferente de outros da mesma idade, trazendo, em geral,
uma condição de exclusão do sistema regular de ensino, seja por evasão ou retenção. Com
o objetivo de pertencer ao mundo letrado, o/a jovem da EJA busca concluir etapas de
sua escolaridade, procurando melhores oportunidades de trabalho.
Já o/a educando/a adulto/a traz consigo conhecimentos acumulados e conceitos
formados do mundo, vivências com uma longa experiência. Inseridos/as no mundo do
trabalho, sendo ele/a responsável por si e por outros/as. O/A adulto/a/idoso/a tem
direito à educação, não somente como instrumentalização para o trabalho, compensação
ou reparação, mas como um espaço que possibilita uma compreensão democrática do
conhecimento, pois mediante a educação ocorrem momentos privilegiados de
questionamentos, decisões, capacitação e diálogo, anal estão inseridos/as na sociedade
e dela devem participar plenamente, o que implica aprendizagens, habilidades,
competências e senso crítico para lidar com as informações do mundo contemporâneo.
O princípio da diversidade precisa estar presente ao se buscar uma aprendizagem
signicativa, que atenda à diversidade dos sujeitos da EJA, de forma que jovens e
adultos/as possam estar na escola e aprender, por meio de uma organização curricular e
metodológica diferenciada que considere as particularidades geracionais. Para esse
propósito, Gadotti (2007) corrobora que a EJA deverá ser sempre uma educação
multicultural, uma educação que seja capaz de desenvolver o conhecimento e a
83
integração na diversidade cultural, funcional (prossional). Além da indissociabilidade
que deve haver entre ensino e vida real, educação e trabalho, teoria e prática no
processo de aprendizagem.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2018), em seu artigo 17,
parágrafo 4º, destacam que a organização curricular e metodológica para este público
deve ser diferenciada e deve ser preferencialmente integrada com a formação técnica e
prossional, considerando sempre as particularidades geracionais e o PV de cada
estudante.
O Projeto de Vida do/a estudante deve ser central no desenvolvimento das aulas seja
da parte geral, seja da parte diversicada do currículo. O/A professor/a deve pautar
o ensino levando em conta o protagonismo dos/as estudantes e a diversidade presente
nas vivências dos diferentes grupos que chegam à escola, sejam as necessidades da vida,
desejos a realizar, metas a cumprir que ditam as disposições desses sujeitos. A grande
maioria deste público precisará frequentar as escolas noturnas, pois trabalham o dia
inteiro e muitos/as necessitam adequar seus horários e devem encontrar salas de aulas
acolhedoras para que não se sintam intimidados/as e/ou constrangidos/as.
A organização da EJA, no estado de Goiás, tem como parâmetro a Resolução nº. 03,
do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE/GO), de 03 de fevereiro de 2018 que
dene que a idade mínima para ingresso no Ensino Médio seja, presencial ou em EaD,
de 18 (dezoito) anos. A efetivação da matrícula pode ser a qualquer dia do ano letivo,
respeitando a frequência de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares
previstas para cada módulo.
O currículo pleno da EJA é composto pela Base Nacional Comum Curricular e pela
parte diversicada, distribuídas em três etapas, compreendendo:
a) alfabetização e letramento (a escrita, a leitura, a interpretação do texto, a
comunicação e o domínio das operações básicas do cálculo);
b) quatro áreas: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias
Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
A duração mínima dos cursos de EJA, independentemente da forma de organização
curricular, denida na Proposta Pedagógica aprovada, é de 1.200 (mil e duzentas) horas
em, no mínimo, 1 ano e 6 meses para a terceira etapa - Ensino Médio. Para a Educação
Prossional Técnica de Nível Médio integrada com o Ensino Médio, a duração será
também de 1.200 (mil e duzentas) horas destinadas ao Ensino Médio, acrescentada
cumulativamente da carga horária mínima exigida pela habilitação prossional técnica
84
de nível médio.
A avaliação da aprendizagem é contínua, cumulativa e com absoluta prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Deve possuir acompanhamento especial
individualizado e recuperação paralela ofertada aos/às estudantes que demonstrarem
diculdades de desenvolvimento, efetuada por equipe devidamente preparada, em
horário compatível com a atividade prossional exercida pelo/a educando/a.
A Educação de Jovens e Adultos, no estado de Goiás, é ofertada na rede pública
estadual, municipal e por instituições com credenciamento e autorização pelo Conselho
Estadual de Educação de Goiás. O horário das atividades escolares adaptar-se-á, na
medida do possível, ao tempo disponível do/a estudante, de acordo com a realidade de
cada localidade.
As DCNEM 2018, em seu art. 17, V na modalidade de Educação de Jovens e Adultos é
possível oferecer até 80% de sua carga horária a distância, tanto na Formação Geral Básica
quanto nos Itinerários Formativos do currículo, desde que haja suporte tecnológico digital
ou não e pedagógico apropriado. A Seduc-GO criou o programa Educação de Jovens e
Adultos na modalidade de ensino a distância chamado EJA-TEC. Ele foi planejado de
forma a ser dinâmico e exível, ampliando as chances para o/a estudante que não teve
condições de concluir o Ensino Médio presencial padrão, na época certa, de conquistar o
seu certicado de conclusão.
O projeto piloto do programa é realizado em nove Centros de Educação de Jovens
e Adultos de sete municípios: Anápolis, Aragarças, Formosa, Caldas Novas, Catalão,
Iporá, Ceres e Goiânia. Um dos principais benefícios da EJA-TEC é proporcionar ao/à
estudante a praticidade de poder estudar com a ajuda de um tablet, smartphone ou
computador. O curso de EJA Ensino Médio a distância tem duração de 18 meses (três
semestres) e carga horária de 1.200 horas, sendo 400 horas semestrais, 80% dessa carga
horária é a distância e 20% presenciais. Ao todo são promovidos seis encontros presenciais
obrigatórios, sendo que estas aulas são ministradas nos laboratórios de informática da
Escola-Polo indicada pelo/a estudante.
85
habilidades ou superdotação.
A dimensão processual da Política Nacional de Educação Especial do Ministério da
Educação (MEC), hoje representada pela Secretaria de Modalidades Especializadas de
Educação SEMESP , revela-nos mudanças educacionais na última década e a forma
sistêmica com que avançamos rumo à importante missão de ampliar uma política
equitativa, inclusiva ao longo da vida.
O papel orientador das diretrizes políticas inclusivas, na sua essência, estabelece um
diálogo entre as atribuições dos/as participantes do processo educacional, os espaços de
atuação escolar e extraescolar e o fortalecimento do regime de colaboração e parcerias,
as responsabilidades dos sistemas, das redes, dos/as professores/as e das famílias dos/as
estudantes apoiados/as. Nesse diálogo, novos desaos surgem e nos redireciona a um
progresso em educação inclusiva e a valorização das singularidades, concomitantemente
à promoção de ações inovadoras e coletivas frente à realidade de nossos contextos étnico-
racial, cultural e linguísticos diversos.
Os documentos internacionais e nacionais, como Declaração Universal dos Direitos
Humanos ONU/ 1948, a Constituição Brasileira/1988, os Direitos das Pessoas com
Deciência, promulgada, no Brasil, pelo Decreto n° 186/2008 e Decreto n° 6.949/2009,
trazem referências ao direito de aprendizagem plenamente assegurados e a liberdade de
fazerem as próprias escolhas. O princípio da educação inclusiva, no texto da política
nacional, rearma a promoção de serviços e recursos especializados aos/às estudantes
num sentido restrito em:
86
promoção de especicidade linguística e cultural dos/as surdos/as usuários/as de
língua de sinais com a organização dos serviços educacionais (escola e/ou classes
bilíngues) que adota Libras como a língua de instrução e interação entre o/a
professor/a e o/a estudante;
87
necessitam de recursos de acessibilidade como exemplo, o tempo ampliado ao realizar
uma atividade avaliativa, provas em Braile para o/a estudante cego/a, provas ampliadas
para os/as estudantes com visão reduzida, e prossionais de apoio (Apoio à Inclusão,
Tradutor-Intérprete de Libras/Libras Tátil e Professor de Atendimento Educacional
Especializado (AEE) dependendo de cada caso) para os/as estudantes
surdos/as/decientes auditivos/as, cegos/as/decientes visuais, decientes físicos/as,
decientes intelectuais, entre outros.
A certicação de escolaridade ao público da educação especial deve possibilitar novas
alternativas educacionais, entre elas a de terminalidade especíca para aqueles/as que
não conseguem atingir o nível de conhecimento exigido e esse documento se refere a
uma certicação de escolaridade, com um histórico descritivo das habilidades atingidas
pelos/as educandos/as.
Outra medida educacional alternativa são cursos de Educação de Jovens e Adultos e
de preparação para o trabalho, cursos prossionalizantes e encaminhamento para o
mercado de trabalho, cujo foco é a integração do/a estudante com deciência na vida
em sociedade por meio de adequação dos programas de preparação para o trabalho com
cursos de nível básico, técnico e tecnológico, voltados para as pessoas com necessidades
educacionais especiais, qualicando-as para o exercício de funções demandadas pelo
mundo do trabalho.
88
II, que versa sobre a Educação Básica, com a criação de uma seção própria (Seção IV-A),
contígua à Seção IV referente ao Ensino Médio.
Como modalidade de educação, é regulamentada pelo Decreto nº 5.154/2004,
alterado pelo Decreto nº 8.268/2014, e está organizada em 13 (treze) eixos tecnológicos,
quais sejam: Ambiente e Saúde, Controle e Processos Industriais, Desenvolvimento
Educacional e Social, Gestão e Negócios, Comunicação e Informação, Infraestrutura,
Militar, Produção Alimentícia, Produção Cultural e Design, Produção Industrial,
Recursos Naturais, Segurança e Turismo, Hospitalidade e Lazer.
Segundo o decreto citado, a Educação Prossional poderá ser desenvolvida por meio
dos seguintes cursos:
Os cursos situados no nível básico de formação referem-se aos ditos cursos livres,
sem regulamentação especíca, e visam à Formação Inicial e Continuada (FIC) de
trabalhadores/as, por meio de programas e cursos de capacitação, treinamento,
atualização e qualicação prossional, dentre outras estratégias, com vistas à atender as
demandas de formação, requeridas pela natureza do trabalho, em seus respectivos
setores produtivos.
Embora não sejam regulamentados, os cursos de EPT de nível básico podem ter
como parâmetros para a denição dos pers prossionais de conclusão e das respectivas
propostas pedagógicas, a Classicação Brasileira de Ocupações (CBO), por analogia as
próprias diretrizes curriculares dos cursos de nível técnico e/ou ainda, o Guia Pronatec
de Cursos FIC, editado pelo Ministério da Educação (MEC), em função da criação do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, por meio da
Lei nº 12.513/2011.
As cargas horárias dos cursos FIC são, via de regra, de curta duração. Assim, os cursos
de qualicação devem ter no mínimo 160 horas. As demais estratégias formativas como
capacitação e treinamento, por exemplo, possuem cargas horárias abaixo deste patamar,
sendo muito comum carem abaixo das 100 horas.
89
No que se refere à Educação Prossional Técnica de Nível Médio, esta é norteada
pelas diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Parecer CNE/CEB nº 11/2012
e Resolução CNE/CEB nº 6/2012, e poderá ser ofertada nas seguintes formas:
1. Articulada com o Ensino Médio, sob duas formas:
ocorrer:
educacionais disponíveis;
educacionais disponíveis;
I- identicação do curso;
90
V- organização curricular;
Com o Novo Ensino Médio, instituído pela Lei Federal nº 13.415/17, que estabelece
uma nova conguração do currículo para este nível de ensino, que passa a ser composto
por uma Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, a Educação
Prossional adquire importante relevância no âmbito das redes de ensino como alternativa
de formação a ser desenvolvida na própria trajetória do Ensino Médio.
91
Dessa forma, assim como as áreas propedêuticas, também a Educação Prossional
passa a ter o potencial de compor o leque de itinerários formativos sob a denominação
de Formação Técnica e Prossional, como opção formativa àqueles/as estudantes que
almejam se qualicar para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho.
Os itinerários referentes à Formação Técnica e Prossional, observado o que dispõe
as diretrizes da EPT, podem ser estruturados por meio das seguintes estratégias
formativas: curso técnico integrado, cursos FIC/Qualicação ans articulados dentro de
uma trajetória de formação; ou por meio de programas de Aprendizagem Prossional16 .
Ao instituir os itinerários formativos, no âmbito do Ensino Médio, a Lei nº 13.415/17
visou proporcionar aos/às estudantes a possibilidade de escolha de uma dada trajetória de
formação dentro das opções de ofertas possíveis por parte dos sistemas, redes e unidades
de ensino, sendo isto, em si, um grande desao a ser enfrentado, sobretudo nos primeiros
anos de implementação da reforma. Este desao, sem dúvida, será ainda maior no que se
refere à viabilização de itinerários formativos inerentes à Formação Técnica e Prossional,
em função das especicidades desta modalidade de educação, mas não impossíveis de
serem realizados.
92
estudantes e sua inserção na sociedade, o contexto local e as possibilidades de
(planos de curso)
Este aspecto abrange todos os demais aspectos na sequência desta discussão, pois,
na elaboração de uma proposta pedagógica de curso, há que se considerar, além dos
fundamentos e princípios teórico-metodológicos, os aspectos de caráter prático e
operacional sobre os quais aportam as ações pedagógicas e que possuem enorme peso no
que se refere à viabilidade da implementação da proposta pretendida.
O ponto de partida do planejamento diz respeito à denição de qual curso ofertar e
o tipo, bem como à estratégia de oferta, devendo considerar o potencial e as vocações
socioeconômicas locais e regionais, a capacidade da instituição de realizar a oferta e os
interesses dos/as estudantes, público-alvo da proposta.
Feito isto, o passo seguinte é a elaboração da proposta pedagógica de curso, neste caso,
concebida na perspectiva e como estratégia de itinerário formativo do Ensino Médio, a
qual deve começar pela denição do perl prossional de conclusão dos/as egressos/as.
O perl prossional de conclusão constitui o ponto inicial e de referência para todo o
planejamento da proposta e sua denição. Como citado anteriormente, poderá ser
orientado tanto pelos Catálogos/Guias Nacionais de Cursos e/ou pela própria CBO
quanto por levantamentos especícos junto aos próprios setores produtivos acerca das
competências e habilidades que tais agentes produtivos esperam encontrar no perl de
conclusão dos/as egressos/as do curso.
93
Uma vez denido o perl de conclusão, as demais etapas do planejamento da proposta,
como justicativa, objetivos, a organização curricular e as respectivas metodologias de
ensino, dentre outras, serão desenvolvidas com base no perl de conclusão, à luz dos
princípios norteadores da EPT e dos eixos estruturantes dos itinerários formativos, sobre
os quais trataremos mais adiante.
Os princípios norteadores da EPT, dispostos na Resolução CNE/CEB nº 6/2012,
dispositivo este que estabelece as diretrizes curriculares para a Educação Prossional de
Nível Técnico, podem ser tomados como balizadores de toda esta modalidade educacional.
Dentre eles destacam-se:
94
constantes inovações tecnológicas e das atuais formas de reorganização dos
processos de produção e do trabalho. Os valores éticos, expressos na ética da
identidade de valores relacionados à corresponsabilidade e observância de suas
atribuições conforme estabelecido entre as partes. Em termos prossionais e do
trabalho, signica que se deve respeitar as normas e regras sócio organizacionais,
compreendendo que os direitos prossionais devem advir em função da
competência do mérito, sem qualquer tipo de favoritismo ou privilégio.
95
5. A indissociabilidade entre teoria e prática no processo de
- o PPP deve ser entendido como uma construção do coletivo escolar, à luz dos
dispositivos legais e das diretrizes curriculares pertinentes. Nesse aspecto, os
96
planos de curso a serem elaborados precisam, necessariamente, estar em
consonância com o PPP da instituição, fazendo parte de sua intencionalidade
educativa e de sua identidade institucional.
(BRASIL, 1996)
97
Ensino Médio, tem o objetivo de propiciar aos/às estudantes a qualicação prossional
de ingresso no mundo do trabalho.
Nesse sentido, as propostas de cursos precisam estar em consonância com as
demandas sociais e produtivas locais e regionais, haja vista que, para a maioria das
pessoas, as primeiras experiências prossionais tendem a ocorrer nos contextos de
vivência locais, de modo que as oportunidades formativas disponibilizadas devem ser
coerentes com a dinâmica das atividades socioeconômicas do contexto mais imediato
destas pessoas, embora considerando que no mundo globalizado, o local e o regional de
alguma forma, articulam-se com contextos mais amplos, como o cenário nacional e
mesmo mundial.
Assim, se por um lado é importante ouvir as demandas de formação prossional,
conforme as aspirações dos/as estudantes, na perspectiva de seus projetos de vida, por
outro, não se pode perder de vista o aspecto acima referido, sob pena de serem ofertadas
qualicações prossionais sem sintonia com a vocação socioprodutiva da região, fazendo
com que os/as egressos/as dos cursos não encontrem oportunidades de ocupação em seus
contextos locais.
Desta feita, para denir a natureza das propostas de formação a serem ofertadas, as
instituições de ensino devem, com o apoio dos setores da rede a qual pertencem, realizar
o levantamento do perl socioeconômico da realidade socioprodutiva da localidade onde
encontram-se inseridas, de seus Arranjos Produtivos Locais (APLs) e de suas demandas
ocupacionais mais signicativas.
As estratégias para isso podem ser a realização de pesquisas primárias junto aos
próprios setores produtivos; pesquisas secundárias em materiais já produzidos e
disponibilizados por entidades/instituições públicas e privadas especializadas que se
dedicam à coleta, sistematização e divulgação de dados desta natureza. Para isso,
parcerias podem ser rmadas, sobretudo se tratar de levantamento de informações
inéditas via pesquisa primária.
Assim, se por um lado é de suma importância ouvir os/as jovens sobre suas
expectativas quanto à formação prossional, já que se a proposta formativa não
despertar o mínimo de interesse nos/as estudantes certamente não continuarão a
frequentar o curso, por outro, não se pode desvincular tais expectativas do contexto
socioeconômico local e regional, considerando as vocações produtivas reais e/ou
potenciais da localidade, a m de garantir certo grau de compatibilidade entre
prossionalização e ocupação das juventudes, entre a formação realizada e a
98
possibilidade real de empregabilidade.
99
seu funcionamento, lembrando que, quando se fala em condições, há muito mais a
considerar do que a estrutura física existente, como demonstrado por meio dos itens
2.1.2 ao 2.1.5.
100
3.3.5 Recursos humanos: pessoal técnico e docente qualicado
(Grifo nosso)
Nota-se que este expediente não se estende aos demais itinerários formativos, das
áreas propedêuticas, mas tão somente ao Itinerário da Formação Técnica e Prossional.
Uma tentativa de equacionar a questão da diculdade de se encontrar docentes para
atuar em determinadas áreas da EPT ou mesmo a sua falta total, dependendo da região
ou localidade sede da oferta. O notório saber, nos termos da lei, aplica-se não apenas
aos casos de prossionais habilitados/as em cursos de nível superior cuja natureza não
101
seja de licenciatura, mas também àqueles/as prossionais que detenham tão somente
formação prossional prática (experiência prossional), devendo tais experiências serem
reconhecidas pelos respectivos sistemas de ensino.
A composição de quadro de prossionais para atuar na EPT poderá ser muito difícil
em determinadas localidades em função de outras questões como a discrepância entre as
remunerações dos/as prossionais, oriundos/as das engenharias e graduações
tecnológicas e a dos/as prossionais da educação básica ou mesmo a simples
inexistência de determinados/as prossionais numa dada localidade.
Assim, este aspecto é de grande relevância no processo de denição do tipo de
formação a ser ofertada, devendo-se, mesmo considerando o expediente do notório
saber, proceder ao levantamento da existência de potenciais prossionais-docentes no
cenário local/regional.
Dentro da discussão desse aspecto, é importante ressaltar um outro diretamente
correlacionado a este, qual seja o aspecto da formação continuada de docentes e
técnicos/as para a atuação nesta modalidade de educação.
A formação do pessoal técnico e docente é uma necessidade referente a todos os níveis
e modalidades de educação e no caso da Educação Prossional, não é diferente e até
mesmo mais urgente e constante, já que os conhecimentos e as tecnologias relacionadas
aos processos produtivos sofrem as mais diversas transformações em decurso de tempo
muito pequenos, ou seja, as mudanças acontecem de forma muito rápida e dinâmica.
Tais mudanças impactam diretamente o mundo do trabalho, as prossões e os pers
dos/as trabalhadores/as, o que, por decorrência, impactam a educação geral e especíca,
necessárias aos/às cidadã/os trabalhadores/as que precisam dar respostas a este cenário
sociocultural e produtivo dinâmico e complexicado. É, então, dispensável dizer o quanto
é importante a formação continuada daqueles/as que não só formam, mas educam os/as
prossionais da educação, sendo esta, uma demanda e ao mesmo tempo, um grande
desao às redes e instituições de ensino do país.
102
4. Territórios e Dimensção Simbólica
o acaso determinar. Por isso, temos que cuidar de todos aqueles que estão em
(Aziz AbSaber)
sob domínio de um grupo e suporte para nações, estados, países. É dele que
Diante dessa concepção, observa-se que o estudo sobre este tema permite ao/à
estudante o acesso às reexões sobre as desigualdades, conitos e tensões, fronteiras
econômicas, sociais e culturais e o aprofundamento sobre as diferentes concepções de
território. Quando há uma aproximação do território com o poder produz-se fronteiras
entre regiões, países, municípios, bairros e há inuência de um determinado grupo sobre
outro, dessa forma qualquer espaço determinado e delimitado a partir das relações de
poder caracteriza-se como território. Segundo Santos (1999)
103
usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A
104
remarcável campo simbólico que se constitui em alguns de seus elementos, instaurados
em valores patrimoniais, contribuindo para formar ou reiterar o sentimento de identidade
coletiva das pessoas ali territorializadas. A quarta e última signicação diz respeito ao
tempo longo da história, visto como necessário para que ocorra a construção simbólica
dos territórios.
A concepção de território usado (SANTOS, 1998/1999) e a importância de se
observar o campo simbólico (ALMEIDA, 2011) na formação das relações socioespaciais
entre os sujeitos são abordadas na apresentação das habilidades tanto na BNCC da
etapa Ensino Fundamental II quanto no Ensino Médio. Contudo, é importante salientar
que nesta última etapa os aspectos discutidos por Santos (1998/1999) de território
usado são essenciais no processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista que a
abordagem curricular é realizada por área de conhecimento, logo a aprendizagem
poderá ocorrer de modo interdisciplinar e transdisciplinar.
Assim, pensar o território goiano e as relações sócio espaciais estabelecidas aqui é
pensar nas relações estabelecidas entre e com as juventudes, público-alvo e predominante
na etapa de Ensino Médio, bem como com os demais sujeitos que aqui habitam.
Nesse sentido é importante destacarmos a questão da vulnerabilidade juvenil. O
termo refere-se às situações de risco que afetam os/as jovens, e que induzem à exclusão e
à perda de direitos essenciais, que afetam não apenas o presente, mas ameaçam também
o futuro. Os/As jovens que se encontram na condição de vulnerabilidade são aqueles/as
que sofrem com as desigualdades sociais manifestadas por meio de pobreza, falta de acesso
à educação, trabalho, saúde, lazer, alimentação e cultura bem como evasão escolar; falta
de perspectivas de entrada no mercado formal de trabalho; consumo e tráco de drogas.
(ABRAMOVAY et al, 2002).
A então Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (SEGPLAN), por meio do
Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), elaborou, em
2013, um estudo sobre o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), partindo da denição
acima apontada, a m de avaliar as condições de vida dos/as jovens de 246 municípios
goianos buscando analisar o contexto em que vivem e como adentram a vida adulta.
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil de Goiás analisou sete variáveis: a não
incidência de gravidez entre adolescentes de 12 a 18 anos, renda, nível de instrução,
taxa de frequência à escola, inserção precária no mercado de trabalho, atividade de
estudo e/ou trabalho e violência sofrida. Os dados da pesquisa demonstraram que os
municípios com menor vulnerabilidade juvenil estavam localizados nas regiões Sul e
105
Sudeste do estado e os municípios em que os/as jovens apresentaram maior
vulnerabilidade estavam situados nos municípios das regiões Norte, Nordeste e entorno
do Distrito Federal17 (IVJ p. 8).
Em 2019, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou o Atlas da
Violência apresentando dados alarmantes em relação à mortalidade precoce da
juventude, além de chamar atenção para o crescente aumento da violência letal contra
negros, população LGBTI, e mulheres, em feminicídio (p. 6).
Em relação a Goiás, os dados demonstram que houve um crescimento da violência
da ordem de 64,3% no período de 2007 a 2017. Em números absolutos o crescimento
no período foi da ordem de 90, 7%, de 1.521 em 2007 para 2.901 em 2017. Sobre a
mortalidade entre os/as jovens (15 a 29 anos) também houve um aumento signicativo
no estado, na década entre 2007 e 2017 a taxa de homicídio por cem mil habitantes pulou
para 91,6 em números absolutos quase dobrou a taxa de morte de jovens, pois houve um
salto de 849 mortes em 2007 para 1.601, em 2017, o que signica uma variação de 88,6
Em relação ao feminicídio, o total de homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres
em 2017 no estado de Goiás foi de mais de 65. Em números absolutos, no ano de 2007,
foram registrados 139 homicídios de mulheres, número que subiu para 256 em 2017,
variação de 84,2% no período. Em relação aos homicídios da população negra no estado,
em 2007 foram registrados 29,6 homicídios de negros/as por 100 mil habitantes, número
que no ano de 2017 saltou para 53, variação de 78,9%, em números absolutos foram
registradas 1,502 mortes de negros/as em 2007 e no ano de 2017 2,284 homicídios.
Os números alarmantes indicam a urgente necessidade de implementação de políticas
públicas focadas nos territórios e nas populações mais vulneráveis socioeconomicamente,
para que assim seja possível reduzir o número de homicídios de jovens, o principal grupo
atingido por mortes violentas intencionais, não só em Goiás, mas em diversas unidades
da federação.
Os investimentos nas juventudes, mediante políticas públicas, é o que propiciará o
desenvolvimento infanto-juvenil por meio do acesso à educação, à cultura, ao esporte e
ao trabalho. Cerqueira (2019) aponta que inúmeros trabalhos cientícos internacionais,
como os do Prêmio Nobel James Heckman demonstram que é mais barato investir na
primeira infância e juventude e assim evitar que crianças sejam expostas a situações de
17 Em 2019 foi criado o Índice Multidimensional da Carência das Famílias Goianas (IMCF)
operacionalizado pelo IMB com o objetivo de denir em que região do estado concentram -se os domicílios
que apresentam as maiores vulnerabilidades, para a efetivação de políticas públicas estaduais focadas.
106
vulnerabilidade e violência no presente e no futuro. Evitando que muitas adentrem no
mundo do crime, ou se tornem vítimas, diretas ou indiretas deste, o que requererá aportes
de recursos em desenvolvimento infanto-juvenil superiores aos destinados ou investidos
em repressão bélica e encarceramento (CERQUEIRA, 2019, p. 27).
A instituição escolar inserida no território compartilha com ele suas culturas,
dinâmicas, sujeitos e práticas, não podendo ser isolada desse contexto e da realidade.
Logo, é preciso reiterar que sozinha ela dicilmente consegue garantir a proteção aos/às
estudantes. Para tanto, é importante que o currículo, professores/as, gestores/as da
educação, sociedade, mídia e instituições governamentais responsabilizem-se na
promoção, prática, ensino e garantia de que as escolas sejam um espaço seguro e
inclusivo para todas/os. Nesse processo, é preciso antes de tudo reavaliar a realidade de
dentro, ou seja, interrogar a própria instituição escolar.
Um documento ocial do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) chamado
A educação que protege contra a violência apresenta alguns dados educacionais sobre
as formas de violência vivenciadas por crianças, jovens e adolescentes no Brasil e em
países da América Latina e Caribe. Nesse aspecto, é importante destacar que conforme
dados disponibilizados no material, o Brasil ocupa a primeira colocação em homicídios
a adolescentes de 10 a 19 anos (entre 2007 e 2019) e Goiás como vimos também tem
apresentado dados alarmantes.
Além disso, são estabelecidas metas para a redução de casos de violação aos direitos
dos/as jovens e é enfatizada a importância de se valorizar a educação. Quanto ao
signicado da instituição escolar neste contexto, considera-se que a escola:
não consegue avançar muito, sobretudo em áreas marcadas pela dinâmica das
violências. Para isso, ela precisa reconhecer-se e ser reconhecida como parte
107
tornem cidadãos/ãs capazes de colaborar para a construção de um país mais justo e
com oportunidades iguais a todos/as.
Conhecer, analisar e avaliar os desdobramentos de tais estudos locais e demais
pesquisas em âmbito nacional e internacional combinados aos debates que possam ser
suscitados em sala de aula, tanto do/a professor/a em suas múltiplas áreas de
conhecimento quanto dos/as estudantes, são práticas fundamentais para se desenvolver
uma formação integral. Reetir sobre o território e sua dimensão simbólica nas
diversas temáticas que podem ser abordadas na escola implica desenvolver um olhar
mais crítico sobre os espaços ocupados pelos sujeitos, o processo de formação de tais
territórios, as relações sociais estabelecidas na ocupação de tais espaços e os efeitos
dessa relação no território em uso.
5. Integração Curricular
108
com novos problemas e questões. Integrar as experiências vividas com novos esquemas
de signicação trará a oportunidade de abordagem a problemas cujas respostas ainda
são desconhecidas e, assim, professor/a e estudante, podem aprender juntos. O segundo
aspecto é a integração social, que está para além dos componentes curriculares, visto que
a aprendizagem signicativa promove valores relativos ao bem comum de uma sociedade
democrática.
Outro aspecto importante da integração curricular, conforme Beane (2003), refere-se à
integração do conhecimento, pois um currículo organizado em torno de questões pessoais e
sociais, contempla diversos pontos de vista e todo o saber cientíco acumulado na história,
sempre com vistas a auxiliar o/a estudante a entender sua presença no mundo como agente
da história. Para o autor, quando há integração, torna-se possível denir os problemas
de um modo tão amplo como existem na vida real, utilizando um corpo abrangente de
conhecimentos para os apresentar, possibilitando gerar soluções inovadoras. O último
aspecto é a integração como concepção curricular e diz respeito à compreensão de que,
integrar não acontece de forma genérica por meio de uma grade com vários componentes
curriculares, mas é algo maior, que exige organicidade e um bom planejamento.
A concepção de integração curricular que trazemos para o DC-GOEM consiste em
pensar os componentes e as áreas do conhecimento de forma interligada, a m de criar
diálogos e práticas alicerçadas na criatividade, inovação e complexidade que o ser
humano e o mundo exigem, relacionando ao ensino por competências e habilidades
como possibilidade de alcançar a formação integral dos sujeitos envolvidos na
aprendizagem. Sobre o ensino por competências e a integração curricular, Silva (2008)
destaca as considerações de Perrenoud de que não se trata de transmissão simples de
saberes, mas implica em:
confronta com situações reais de vida, imagina como interagir com ela e
109
geral básica, quanto nos itinerários formativos busca aplicar abordagens integradoras,
colocando a ênfase na problematização de questões cotidianas e existenciais do/a
estudante. Tendo à disposição do/a professor/a e estudante a contribuição acumulada
dos conhecimentos cientícos das áreas do conhecimento, bem como, dos conhecimentos
que surgirem das experiências e relações estabelecidas nos processos.
Os objetos de conhecimento devem ser tratados não como nalidade em si, mas
como meio para o desenvolvimento da formação integral dos sujeitos envolvidos no
processo. Primamos, nesse documento, pelo desenvolvimento das habilidades cognitivas
e socioemocionais, pela promoção dos Direitos Humanos e vivência democrática plena,
priorizando a integração e incentivando professores/as e estudantes na geração de novas
ideias e na sintetização de novos relacionamentos entre essas ideias.
Para o desenvolvimento pleno da integração curricular, é imprescindível a
compreensão de conceitos que são referência para uma prática real e efetiva. Estes
conceitos são: integração, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e pensamento
complexo e sistêmico. São conceitos distintos e seu entendimento como uma forma de
pensar, de ver e lidar com o mundo, capacita o alcance e o aprofundamento das
práticas, dos diálogos, do ensino, das formas de avaliação, da integração curricular em
si, entre outros.
A denição dos conceitos é sempre importante para a compreensão dos aspectos
essenciais destes paradigmas, o que possibilita a coerência e a real mudança de
pensamento. Assim, apresentamos a denição de interdisciplinaridade conforme
Fazenda (2001), que destaca, interdisciplinaridade é uma nova atitude diante da
questão do conhecimento, de abertura à compreensão de aspectos ocultos do ato de
aprender e dos aparentemente expressos, colocando-os em questão (FAZENDA, 2001,
p.11).
Da mesma forma, apresentamos a denição de transdisciplinaridade que será tratada
a partir de Santos (2008), que cita,
sim ou não, do é ou não é, segundo a qual não cabem denições como
110
Morin (2004),
40).
A integração se apresenta como uma ação é o ato de: agregar, juntar, associar,
misturar, conectar, unicar, interligar, entre outros. Ela acontece a partir da relação
entre pensamento (visão de mundo) e ação (prática), um está conectado ao outro.
Assim, uma integração eciente, que valorize cada aspecto mencionado por Beane
(2003), necessita que primeiro, haja a mudança de pensamento e paradigma. Segundo
Morin (2004), é a partir daí que o ato de ligar e se conectar no mundo faz sentido para
os/as professores/as e estudantes.
A integração possui níveis de relações, que se aprofunda conforme o maior ou menor
grau das conexões estabelecidas, são eles: a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade. Esses níveis de relações serão realidade no contexto escolar se
todos/as os/as envolvidos/as na prática pedagógica, incluindo, professores/as,
coordenadores/as e gestores/as, estiverem dispostos à parceria, a ampliar o olhar diante
do conhecimento e a promover ações interligadas. A integração, seja no plano
interdisciplinar ou transdisciplinar, necessita superar o status de mera proposta dentro
da escola e passar a ser um hábito, praticado na relação entre pensamento, ação e
parcerias.
Como indica o autor, Fazenda (2001), que defende a interdisciplinaridade como uma
atitude diante do conhecimento, uma mudança de paradigma no pensar e no olhar, que
deve ser conectado e interligado. É o como se olha e percebe o mundo. E Japiassu
(1976), que trata da interdisciplinaridade como forma de ação, que acontece conforme
a intensidade das trocas entre os/as especialistas e pelo grau de integração real dos
componentes curriculares no interior de um mesmo projeto de pesquisa, que envolve as
parcerias e trocas entre os/as professores/as e os/as estudantes.
Quanto à transdisciplinaridade, Nicolescu ressalta que,
111
A transdisciplinaridade como o prexo trans indica, diz respeito àquilo que
1999, p.16).
112
A transversalidade orienta para a necessidade de se instituir, na prática
113
gestão do conhecimento parte do pressuposto de que os sujeitos são agentes
Em síntese, estes marcos legais foram fundamentais para a estruturação dos TCTs na
BNCC. São organizados em 6 (seis) macro áreas: Meio Ambiente, Saúde, Cidadania e
Civismo, Ciência e Tecnologia, Economia e Multiculturalismo. Sendo que as seis macros
áreas estão estruturadas em 15 (quinze) Temas Contemporâneos conforme ilustra gura
a seguir:
114
Figura 09 - Infográco com os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) organizados
em macro áreas.
115
É importante ressaltar que os TCTs procuram dialogar com as demandas dos/as
estudantes, tentando buscar uma aprendizagem que evidencie o desenvolvimento da
cidadania e integre as diferentes áreas do conhecimento nesse movimento. Diante disso,
o mais importante é compreender que a integração curricular não acontece sozinha,
descrita em um papel, mas necessita ser orgânica, cheia de vida, para que os/as
professores/as e estudantes consigam encontrar sentido em seu processo educativo.
Dessa forma, a construção desse Documento Curricular, tanto na parte da FGB, quanto
nos IFs estão alinhados com as novas práticas educativas e em consonância com as
demandas reais da vida do/a estudante. A seguir apresentamos um quadro geral dos IFs
propostos nesse documento e sua integração com os TCTs.
116
Figura 10 - Infográco dos Itinerários Formativos (IFs) do DC-GOEM e sua associação com os TCTs.
117
É essencial que o professor jamais esqueça que ao avaliar seu aluno está em última análise reetindo
Celso Antunes
[...] uma primeira lâmpada que precisa ser acesa envolve a discussão sobre qual
perspectiva de ensino é utilizada pela escola e pelo professor, pois somente à luz
118
como protagonistas de todo o processo e garantindo nesse percurso formativo
diagnósticos pontuais e pautados na coleta sistemática de dados, evidências e
informações que corroborem com o ato de planejar e replanejar a aula. Essa ação
possibilitará, ao/à professor/a, a correção de rotas, a reestruturação de seu
planejamento e a tomada de decisões qualitativas que devem contribuir com o processo
de regulação das aprendizagens dos/as estudantes. Para isso, o respeito à singularidade
de cada pessoa e a conexão das atividades avaliativas com situações relacionadas ao
contexto do/a estudante e à sua cultura tornam-se ações fundamentais para a
construção dos conhecimentos previstos por esse DC-GOEM.
A avaliação é o caminho para a promoção da aprendizagem e, por isso, deve ser
pensada e estruturada para respeitar as formas e estilos de aprendizagem de cada
estudante, os tipos de conteúdos trabalhados em sala de aula (factual, conceitual,
procedimental e/ou atitudinal) e as formas de interação que se estabelecem no ambiente
escolar. Este é o primeiro passo para que a avaliação formativa contribua com o
desenvolvimento da formação integral dos/as estudantes desta etapa de ensino.
A avaliação da aprendizagem não é uniforme e parametrizada e, por isso, faz uso de
instrumentos avaliativos diversos, que exploram as linguagens, signicações dos
conhecimentos e se constituem por uma pluralidade de metodologias. Portanto, não se
pode comparar aprendizagens. Ela deve considerar as múltiplas dimensões do
desenvolvimento dos/as jovens, para isso, é importante a articulação com as dez
competências gerais e com as respectivas competências e habilidades especícas das
áreas de conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Fernandes ao referir-se a avaliação formativa alternativa arma que
Trata-se de uma avaliação mais interativa, mais situada nos contextos vividos
(2009, p. 56)
119
ausência de conhecimentos, habilidades, competências, capacidades e saberes em
processo de construção, sistematização e ou consolidação; formativa alternativa com a
nalidade de ser um processo pedagógico, estruturado a partir da ação educativa que
compreende e respeita o/a estudante, seus estilos de aprendizagem, seus estilos
cognitivos, suas histórias de vida, seus processos cognitivos (autorregulação,
autocuidado, autoconhecimento) e metacognitivos.
Em relação à avaliação formativa alternativa Fernandes (2009) enfatiza que as/os
professores são os protagonistas da organização e distribuição de feedback, enquanto que
os/as estudantes terão domínio na autoavaliação e autorregulação de suas aprendizagens.
Na perspectiva da avaliação formativa alternativa, o/a professor/a deverá fazer uso
de instrumentos avaliativos diversos tais como o portfólio (físico e digital), registros e a
autoavaliação, entre outros. Esses instrumentos devem pautar-se na aplicação de tarefas
contextualizadas, estruturadas de forma a garantir a gradação de complexidade dos
processos e modos de pensamento a serem mobilizados na busca por soluções plausíveis
e conectadas ao contexto cientíco-político-social para garantir que todos/as
desenvolvam, nas palavras de Fernandes (2009, p. 57), o máximo possível suas
competências.
Assim, o feedback formativo, contínuo e prático, deve, independentemente do
instrumento avaliativo adotado, ser organizado e operacionalizado com o objetivo de
favorecer a construção das aprendizagens de cada estudante. Este feedback formativo
deve,
informar ao/à estudante para onde deve ir em relação ao ponto que se encontra;
120
promover a aquisição de novas informações e garantir a construção de conhecimentos
essenciais;
Sobre isso, Perrenoud (1999, p. 81) arma que de certo modo, pode-se dizer que o
principal instrumento de toda avaliação formativa é, e continuará sendo, o/a professor/a
comprometido/a em uma interação com o/a estudante. É o/a professor/a quem trabalha
na sala de aula e está diretamente ligado ao/à estudante acompanhando seu avanço ao
longo do processo. Assim, o/a professor/a deve, como parte integrante do processo (como
sujeitos da avaliação) avaliar a partir de instrumentos diversos, denidos previamente,
estruturados a partir de critérios plausíveis, que sejam apresentados e explicados aos/às
estudantes e, que possibilitem a construção contínua das aprendizagens previstas por este
DC-GOEM.
Luckesi (2011, p. 90) conclui que o/a professor/a que tem o hábito a oferecer um
novo encaminhamento para a prática da avaliação escolar deverá estar preocupado em
redenir ou em denir propriamente os rumos de sua ação pedagógica, pois ela não é
neutra. A importância da avaliação da aprendizagem escolar não só para a regulação
das aprendizagens dos/as estudantes mas, também, para a autorregulação e
autoavaliação do/a professor/a que deve reetir sobre suas ações, estratégias e
metodologias adotadas, feedbacks formativos orientados e procedimentos utilizados na
construção das aprendizagens signicativas, políticas e sociais. Devem ver a si mesmos
em cada uma das etapas da avaliação: no diagnóstico dos conhecimentos prévios, na
ampliação, sistematização e consolidação das aprendizagens previstas nesse Documento
Curricular reconhecendo as limitações dos/as estudantes diante de cada situação
avaliada.
Ao trazer a ideia de avaliação formativa Perrenoud (1999, p. 81) ainda destaca que
121
gestão das aprendizagens dos alunos (pelo professor e pelos interessados)
em curso.
Estamos diante de uma nova organização curricular na etapa Ensino Médio, na qual
é possível reconhecer nas páginas de todo o DC-GOEM aspectos educacionais de
extrema relevância para a formação integral, crítica, reexiva e cidadã do/a estudante.
Alguns desses aspectos fundamentais são: a integração curricular entre as áreas do
conhecimento com abordagem interdisciplinar e/ou transdisciplinar, os Temas
Contemporâneos Transversais (TCTs), o desenvolvimento de competências e
habilidades, o fortalecimento do protagonismo juvenil, a importância de se desenvolver
o Projeto de Vida do/a estudante e a exibilização curricular via escolha de Itinerários
Formativos.
A Portaria nº 331, do Ministério da Educação (MEC), de 5 de Abril de 2018 - que
institui o Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular
122
(ProBNCC), estabelece diretrizes, parâmetros e critérios para sua implementação e a
Portaria nº 756, do MEC, de 3 de Abril de 2019, que altera o primeiro instrumento,
denem que os estados, após o processo de revisão e elaboração dos seus currículos, devem
passar para o período de implementação com a difusão das novas propostas curriculares
elaboradas à luz da BNCC.
Trata-se do segundo ciclo de trabalhos, que consistirá na capacitação de
professores/as da rede com vistas à construção de um diálogo que, a um só tempo, gere
adesão e subsidie estes/as prossionais na implementação do currículo proposto. Aliado
ao processo formativo, serão empreendidas ações de monitoramento e avaliações
periódicas que propõem o desenvolvimento exitoso desta etapa.
Para reetirmos sobre a pertinência do tema formação docente, é preciso
sensibilizarmo-nos sobre a existência, o signicado e os desdobramentos dessas
perspectivas supracitadas neste texto. Inicial e/ou continuada, ela é a base para que o
Novo Ensino Médio seja implementado com sucesso e que o ensino de habilidades e
competências, por áreas do conhecimento, consiga alcançar os resultados esperados. Em
outras palavras, o processo de implementação dessa nova estrutura curricular para
Goiás exige formações continuadas amplas e robustas sobre os conceitos apresentados
no DC-GOEM.
A partir de uma pesquisa feita com a rede estadual de Goiás, levantamos pontos e
temas que são considerados essenciais no processo formativo dos/as professores/as para
a implementação do Novo Ensino Médio em Goiás. Os questionários de escuta com
educadores/as aplicados em diversos momentos formativos, apontaram a importância de
formações voltadas para: 1-Consolidação dos conceitos trazidos pela BNCC e o Novo
Ensino Médio; 2-Compreensão e maior aprofundamento sobre a Formação Geral Básica
estruturada por áreas do conhecimento; 3-Aprofundamento sobre Itinerários Formativos
eletivas e trilhas de aprofundamento; 4-Formações voltadas para professores/as de Projeto
de Vida; 5-Formações sobre Educação Integral e Protagonismo Juvenil, entre outras.
Todas essas temáticas levantadas no parágrafo anterior fazem parte do DC-GOEM.
Os processos formativos em torno delas são fundamentais para a implementação desta
nova organização curricular em Goiás. Nosso foco, a princípio, são os/as professores/as
que estão atuando na rede pública de ensino. O processo desenvolvido pela Seduc-GO por
meio da Superintendência de Ensino Médio para a implementação do Novo Ensino Médio
iniciou-se em 2019, nas Coordenações Regionais, com orientações, encontros formativos
e divulgação de materiais produzidos pela equipe Pro-BNCC.
123
As formações para implementação devem continuar ocorrendo nas modalidade
presencial e a distância, oferecendo aos/às professores/as, coordenadores/as
pedagógicos/as e gestores/as a oportunidade de reetir e conhecer melhor sobre a
BNCC e o Novo Ensino Médio. Algumas ações ocorridas dentro das unidades escolares
fazem parte de uma política de estado, como as paradas pedagógicas com as equipes
regionais que vão orientar a comunidade escolar, os trabalhos coletivos realizados nas
unidades escolares, onde os /as professores/as têm a oportunidade de estudar,
solucionar dúvidas e se fortalecerem no planejamento diário de suas aulas, e em
momentos como o Dia D, nos quais toda a equipe gestora poderá parar e estudar
sobre alguma temática importante para a rede. Essas práticas estão previstas no
calendário escolar anual e conforme o surgimento de desaos e inovações educacionais,
elas devem ser ressignicadas para atender aos anseios, necessidades e realidades do/a
professor/a em nosso estado.
Nesse sentido, para o ciclo de implementação, serão organizadas formações
(presenciais e/ou a distância) que ofereçam momentos de reexão e análise
compartilhada entre docentes, sobre como eles/as poderão olhar para o seu componente
curricular e pensar formas de integração nas áreas do conhecimento, ao mesmo tempo
que olham e se apropriam do conhecimento da área como forma de fortalecer a
compreensão cientíca global da formação do/a nosso/a estudante.
O planejamento interdisciplinar ou transdisciplinar da aula dependerá, em grande
parte, da abertura do/a professor/a em buscar ampliar seu olhar diante do
conhecimento e da disposição em realizar parcerias, utilizando metodologias de ensino
ativas e estratégias que permitam desenvolver o protagonismo juvenil. Esta prática
potencializa a formação docente, permitindo experiências integrativas que alcançam a
educação integral e são muito necessárias no ensino do século XXI, possibilitando à/ao
educador/a desenvolver competências especícas para a prática prossional. A
formação docente deve ser vista de modo sistêmico envolvido por saberes, competências,
práticas e valores que se desenvolvem continuamente e se renovam durante todo o
exercício da prática prossional, mas principalmente na relação professor/a - estudante.
A apropriação de conhecimentos das novas áreas, como educação socioemocional,
também apresenta-se como fator importante que percorre diferentes áreas do
conhecimento trazendo a compreensão de que os saberes estão interligados, que existe
uma complexidade multirreferencial e multidimensional inerente nas relações entre
conhecimento, ser humano e o mundo. Por exemplo, o Projeto de Vida (PV), como
124
componente curricular, permite trabalhar uma innidade de relações, que dialogam por
entre diferentes conhecimentos, espaços, conceitos, práticas, habilidades, metodologias,
e o mais importante, relacionando com as necessidades e anseios dos/as estudantes.
Diante disso, o importante é o rigor nas práticas, sendo que este prima pela
coerência, organização e beleza na prática pedagógica. A ênfase é o aprendizado que o
PV pode oferecer, deve perpassar por sua ressignicação, sendo orientado de modo
cientíco, estético e poético, apresentando-se estruturado para o desenvolvimento da
formação integral de nossos/as estudantes.
Além disso, a ressignicação das suas práticas educacionais (DOURADO, 2015)
também pode ser elaborada considerando a troca de experiências de sala de aula, assim
como o conhecer de novas estratégias metodológicas. Mais do que conteúdo em si, o
foco de um ensino estruturado por habilidades e competências deve promover, já na
formação docente, o envolvimento efetivo dos/as educadores nos processos de resolução
dos desaos da educação goiana. A partilha dos problemas comuns propõe a inclusão, a
contribuição e troca de novas ideias, conhecimentos e recursos, constituindo então a
auto percepção que nosso/a professor/a possui sobre o próprio trabalho e o impacto
dessas percepções sobre a aprendizagem dos/as discentes.
Dessa maneira, o auxílio dos/as colegas que dispõem de técnicas e métodos
amparados na prática podem ser transformados em métodos formativos estimulantes e
incentivadores do trabalho docente de qualidade (ZABALA e ARNAU, 2014).
Momentos presenciais, como paradas pedagógicas e trabalhos coletivos,
institucionalizam estas práticas. O estudo teórico conectado ao olhar de sua prática é
fundamental na formação docente para o DC-GOEM, de modo que os conhecimentos
possam apoiar os/as educadores/as em seu trabalho cotidiano.
Portanto, na prática, os saberes teóricos são transformados em experiências
individuais e coletivas no ambiente escolar como um todo (SILVA, 2009). Então, as
competências e habilidades de professores/as serão desenvolvidas a partir de suas
experiências construídas. Segundo Dewey (2010), as experiências se dão pelas relações
que o ser humano estabelece com o mundo, esta relação, quanto mais dimensões tiver e
quanto mais formas (tato, olfato, visão, paladar, audição) diferentes de vivenciar essa
relação, maior será a experiência. O ato de ensino-aprendizagem proporciona relações
entre experiências passadas (já vivenciadas) e as presentes (as novas experiências), é
uma relação de ir e vir que promovem reexões e amplitude de si e do mundo, alargando
saberes teóricos e práticos que, em conjunto, levam ao saber-fazer e o saber-ser docente.
125
De acordo com Tardif (2002), ensinar supõe aprender a ensinar, ou seja, aprender a
dominar progressivamente os saberes necessários à realização do trabalho docente. Tal
armação reforça a ideia de que o/a professor/a se forma e desenvolve suas habilidades
prossionais no próprio ambiente de trabalho.
Cabe, também, à equipe formadora do DC-GOEM planejar formações que
possibilitem trilhar caminhos metodológicos e estimular a participação efetiva, a
autoria, a colaboração entre educadores/as nos processos de formação. Quando
direcionamos nossa leitura e análise para as práticas sugeridas ao corpo docente e
discente no DC-GOEM encontraremos nessa trajetória curricular muitas possibilidades
de uma formação docente tangível, coesa, inovadora e democrática.
Acreditamos que é necessário garantir a formação de educadores/as escolares para a
implementação efetiva, segura e confortável do currículo do Ensino Médio. Logo,
consideramos os ciclos de formação do DC-GOEM um passo fundamental a ser
desenvolvido com a rede estadual de educação em Goiás, a partir destes ciclos
formativos, transformaremos o DC-GOEM em um currículo vivo, participativo e
democrático, envolvendo todos os atores sociais da educação em Goiás.
8. Arquitetura Curricular
indissociáveis. A formação geral básica deve ser constituída por uma carga horária total
máxima de 1.800h denida pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os
itinerários formativos com 1.200h. Os itinerários formativos foram regulamentados pela
Portaria nº 1.432/2018, e são denidos como trajetórias de formação que os/as
126
estudantes podem escolher conforme seu interesse, para aprofundar e ampliar
aprendizagens dentro das áreas de conhecimento e/ou na formação técnica e
prossional. Totalizam-se assim 3.000 horas a carga horária do Ensino Médio, podendo
ser ampliada progressivamente para 4.200 horas, conforme a demanda e a capacidade da
rede.
Para a implementação do Novo Ensino Médio em Goiás e a (re)elaboração curricular
foi realizado um amplo diagnóstico da rede por meio da escuta dos/as jovens, dos/as
prossionais da educação e demais membros da comunidade escolar. Realizado pela
Coordenação de Protagonismo Juvenil, da Superintendência de Ensino Médio, utilizou-
se questionários estruturados, acompanhamentos presenciais e rodas de conversas que
garantiram a escuta equânime que abarcaram características regionais, de gênero, raça,
renda e idade, ao longo dos anos de 2018/2019. A sistematização dos dados permitiu a
elaboração de um diagnóstico importante para a construção da arquitetura curricular do
Novo Ensino Médio de Goiás que se estrutura no DC-GOEM, tanto na parte da formação
geral básica quanto nos itinerários formativos.
O primeiro questionário de escuta foi aplicado pela Coordenação de Protagonismo
Juvenil no início de 2019 e contou com a participação de 74.764 pessoas, cujo objetivo
era compreender o perl e as demandas dos/as estudantes e docentes goianos/as e a
infraestrutura escolar da rede pública de ensino de Goiás. Entre os/as respondentes,
45.651, eram jovens matriculados no Ensino Médio e nos anos nais do Ensino
Fundamental, sendo 34% no 1ª série do EM; 31% no 9ª ano do EF; 28% na 2ª série do
EM e 7% na 3ª série do EM. Para além do perl, buscou-se identicar principais
interesses e conhecimentos prévios sobre o Novo Ensino Médio. Todas as perguntas
eram objetivas e, em alguns questionamentos, o/a participante poderia assinalar mais
de uma opção. A idade de grande parte dos/as respondentes estava na faixa etária de
15 a 16 anos (28,58%) no período da entrevista.
Essa escuta permitiu construir um diagnóstico inicial dos/as estudantes e
professores/as e também das capacidades físicas, operacionais e organizacionais da rede,
assim como analisar a dinâmica territorial e econômica e reetir sobre a capacidade de
articulação e mobilização das regiões do estado de Goiás.
127
8.1 A Implementação do Novo Ensino Médio
128
Em relação aos componentes curriculares eletivos, foram estruturados dois núcleos: o
núcleo livre e o núcleo dirigido. As Eletivas do núcleo livre são construídas pela própria
unidade escolar a partir das seguintes premissas: interesse dos/as estudantes, realidade da
unidade escolar e contexto econômico de sua localidade. As unidades escolares também
têm a opção de oferecer eletivas a partir de uma lista sugestiva preparada pela Seduc-GO
via Superintendência de Ensino Médio. Essa lista é preparada a partir do cruzamento de
dados do diagnóstico da rede, relacionados diretamente ao interesse dos/as estudantes,
manifestados em rodas de conversas e questionários de escuta e dos arranjos econômicos
e produtivos de cada município goiano. As eletivas a serem implementadas neste núcleo
serão aquelas em que houver maior interesse dos/as estudantes por turma. A seguir o
quadro 01 apresenta exemplos de componentes eletivos do núcleo livre.
As eletivas do núcleo dirigido (quadro 02) estão situadas nas áreas de Linguagens
e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias e são direcionadas exclusivamente
pela Seduc-GO. Tendo os/as estudantes a possibilidade de escolher uma entre as duas
opções ofertadas em cada bloco. No capítulo 3, é apresentado de forma mais detalhada
a estruturação das eletivas em Goiás.
129
Sobre as trilhas de aprofundamento, os/as estudantes poderão escolher a partir da
2ª série do Ensino Médio. Nesse documento, apresentamos um catálogo de trilhas de
aprofundamentos que compõem os IFs e que buscam dialogar com os anseios e
expectativas dos/as estudantes do território goiano, para assim, abrir possibilidades
para que escolham a (as) que melhor se relacione(m) com interesses pessoais, demandas
locais e com seu Projeto de Vida. O catálogo apresentado no capítulo 03 é composto
por 17 (dezessete) itinerários formativos. Sendo que estes estão estruturadas da
seguinte forma: oito itinerários de área do conhecimento (duas por área), seis itinerários
integrados entre duas áreas e três itinerários de formação técnica e prossional,
conforme gura ilustrativa a seguir:
130
Figura 11 - Infográco do conjunto de Itinerários Formativos do DC-GOEM.
131
132
Destaca-se que a arquitetura apresentada nesse documento foi pensada no contexto
do território goiano e está sujeita a revisão e alterações de acordo com as demandas e
realidades locais. O catálogo de itinerários formativos também está sujeito a revisão e
novas proposituras conforme a realidade da rede e de seus diferentes agentes.
133
CAPÍTULO 02
134
Introdução
135
como estratégia de desenvolvimento das aprendizagens essenciais evidenciadas no capítulo
02.
Assim sendo, deseja-se uma ótima leitura com o olhar voltado para a nova estrutura
curricular a partir da Formação Geral Básica, propondo novas temáticas, metodologias
e novos desaos educacionais na composição de cada área do conhecimento. Em síntese,
são novas oportunidades de aprendizagens para todos/as os/as estudantes do estado de
Goiás.
136
ÁREA LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
137
1. ÁREA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
no Ensino Médio com base nas reexões e aprendizagens essenciais contidas na Competência 4 da BNCC.
Vide seção 2.3 deste documento para compreender como se apresentam as línguas estrangeiras/adicionais
[Espanhol/Inglês].
138
participação reexiva dos/as jovens nas diferentes práticas socioculturais que envolvem
as linguagens verbais (oral ou visual-motora, como Libras e escrita), artísticas e
corporais.
É preciso destacar que a área de Linguagem conecta-se por eixos organizadores e por
sua arquitetura, oferecendo a possibilidade de desenvolver as competências e as
habilidades de forma interdisciplinar e transdisciplinar. Assim, os componentes
curriculares dessa área conectam-se por meio dos seguintes eixos: Campos de Atuação,
Práticas de Linguagem e TDICs. E sua arquitetura organiza-se por: Competências,
Habilidades, Objetivos de Aprendizagem, Campos de Atuação, Práticas de Linguagem e
Objetos de Conhecimento que garantem uma variedade de conhecimentos, conceitos,
metodologias, ferramentas e habilidades que, ao serem relacionadas com as práticas
pedagógicas, permitem direcionamento para o planejamento a partir deste documento
curricular.
139
discursivos e as habilidades que envolvem leitura/escuta e produção de textos de
diferentes áreas do conhecimento e para as habilidades e procedimentos relacionados ao
estudo. As ações mais comuns deste campo (análise, reexão, síntese, problematização e
pesquisa) permitem um recorte da questão ou problema, a seleção de informações, a
determinação das condições de coleta/geração de dados, a realização de pesquisas de
diferentes tipos e formas variadas de uso e socialização dos resultados.
4) JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO - envolve a compreensão de fatos e
circunstâncias relatadas, a reexão sobre a impossibilidade de neutralidade absoluta no
relato dos fatos, a adoção de procedimentos básicos de checagem de veracidade de uma
informação, identicação de diferentes pontos de vista diante de questões polêmicas de
relevância social, a avaliação de argumentos utilizados e o posicionamento em relação a
eles de forma ética. Além disso, envolve a identicação e denúncia de discursos de ódio
que caracterizam desrespeito aos Direitos Humanos. Por m, considera-se a produção
de textos jornalísticos variados, com destaque aos seus contextos de produção e
características dos gêneros discursivos.
5) VIDA PÚBLICA - no Ensino Médio, ganham destaque as condições de
produção dos textos legais, sócio e historicamente situados e baseados nas experiências
humanas, elaborados com vistas à paz social. Nesse contexto, são colocadas em
evidência a análise e produção coletiva de projetos de lei bem como a discussão sobre o
Estatuto da Juventude e seu cumprimento. Nesse campo de atuação, os/as jovens
poderão desenvolver habilidades vinculadas à análise de políticas públicas, campanhas e
programas políticos para acompanhar o exercício do mandato de governantes com
intuito de analisar, discutir, elaborar e colocar em prática propostas de ação, projetos
culturais e de intervenção social.
Logo, do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio encontra-se a seguinte conguração
dos cinco campos de atuação social:
No EM, espera-se que os/as jovens possam atuar em tais campos de modo mais
autoral, realizando diversas produções que constituem as suas culturas [juvenis]
mobilizadas em manifestações da cultura corporal, músicas, dança, esporte, vídeos,
marcas corporais, lazer, moda, rádios comunitárias, redes de mídia da internet, gírias e
práticas socioculturais que combinam as diversas linguagens e diferentes modos de estar
juntos.
O signicado de cada uma dessas esferas sociais e as diferentes habilidades e
competências oportunizam ao/à estudante atuar com protagonismo em cada campo
140
social. É preciso compreender que, quando o/a jovem está inserido/a em um campo de
atuação, ele/a desempenha um papel especíco na sociedade com habilidades
especícas, ou seja, nesta etapa de escolarização o/a estudante poderá desenvolver,
ampliar e consolidar habilidades que lhe permitem atuar conforme o campo social. Por
isso, em uma aula de Arte, Educação Física ou das línguas Espanhola, Inglesa e
Portuguesa é possível mobilizar conhecimentos e habilidades que se interseccionam
entre tais componentes, uma vez que todos se apresentam nos cinco campos de atuação.
Além do campo de atuação social, há outro eixo organizador dessa grande área: as
práticas de linguagem. Para Pennycook (2010, p.12), prática de linguagem é aquilo
que acontece através da linguagem, na qual são consideradas a localidade (leia-se campo
de atuação) e as implicações políticas em que elas ocorrem. Segundo Lucena (2015,
p.70), compreender as práticas de linguagem em contextos escolares signica entender
141
as ações que são desenvolvidas repetidamente, porém não de uma perspectiva técnica ou
metodológica, mas, sim, a partir do conhecimento desenvolvido nos contextos especícos
da vida cotidiana. Diante do contexto plurilíngue, em que a comunicação e interação
ocorrem em diferentes línguas (Língua Brasileira de Sinais- Libras, Indígenas, Espanhol,
Inglês, Português etc.), além de toda a diversidade que já é peculiar no estado e no país,
é preciso reetir sobre os seguintes questionamentos:
1) Como responder às questões relativas às várias línguas brasileiras faladas em
escolas públicas, zonas rurais ou urbanas, comunidades em que há Libras, aldeias
indígenas, comunidades compostas por descendentes de imigrantes ou às questões
referentes à invisibilização de línguas não-ociais diante da língua ocial?
2) Como discutir as interações plurilíngues?
3) Em que medida podemos relacionar as práticas corporais, enquanto prática de
linguagem, com as distintas culturas locais e globais?
4) De que forma as linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro)
podem ampliar os lugares dos sujeitos no mundo contribuindo para o reconhecimento das
culturas?
Tais problematizações são nosso convite para pensarmos sobre as práticas de
linguagem em contextos escolares no mundo do século XXI. Contudo, o processo de
reexão e atuação torna-se mais relevante que as respostas para tais perguntas, porque é
por meio do trajeto que se encontra a linha de chegada e se alcança o objetivo traçado.
Neste Documento Curricular, foram delineadas seis práticas de linguagem:
1) Leitura/escuta - envolve a interação leitor/ouvinte/espectador com os textos
escritos, orais e multissemióticos (imagens estáticas [pintura, foto, ilustração, desenho,
infográco etc.] ou em movimento [lmes, vídeos, dança] e som [áudios e música], que
circulam tanto em meios impressos como digitais). É importante ressaltar que esse
processo interativo é dialógico e a recepção não é passiva, uma vez que as habilidades
operam de modo articulado visando desenvolver um olhar global sobre os fatos, maior
autonomia e criticidade no/a estudante.
2) Produção (escrita e multissemiótica) - consiste na elaboração de diversos
gêneros discursivos, tendo em vista a interatividade e a autoria coletiva ou individual.
As habilidades de produção não podem ser desenvolvidas de maneira descontextualizada,
mas mediante situações efetivas de produção referentes a gêneros discursivos que circulam
nos diferentes campos da atividade humana.
3) Oralidade - ocorre em situações orais, com ou sem contato face a face.
142
Exemplos: declamação de poemas, peça teatral, playlist comentada de músicas, vlog de
143
fazer uso das metodologias ativas, do ensino híbrido e de procedimentos didáticos
que garantam a aprendizagem com foco na formação integral do/a estudante;
144
problematizadas algumas concepções sociológicas que envolvem novas tecnologias,
consumo, capitalismo, além do papel da escola e do/a professor/a neste contexto.
A primeira etapa se materializa pelo conhecer, compreender e fazer uso básico e
instrumental dos recursos digitais. Nesse sentido, é preciso considerar que
professores/as vão se deparar com estudantes nativos/as digitais. Logo, a docência, de
maneira alguma, pode ser vista apenas como transmissão de conhecimentos, mas como
uma mediação/tutoria nos exercícios realizados pelos/as estudantes e as discussões
travadas em sala de aula ou em ambientes on-line integrados às atividades escolares.
Para Freitas (2010, p. 348), a possibilidade de ler, conhecer e pesquisar sobre os
mais variados assuntos, navegando na internet, confere ao/à estudante um novo perl de
aprendiz, que exige também novo perl de professor/a. Portanto, torna-se parte inerente
e necessária de todo o processo porque, em seu papel de orientador/a e problematizador/a
do conhecimento, o/a professor/a também aprende com o/a estudante.
Como docente crítico/a e reexivo/a, o olhar sobre as novas tecnologias digitais deve
extrapolar a esfera escolar e considerar as práticas e hábitos dos/as jovens no dia a dia,
de modo que ele/a possa questionar-se: minhas estratégias para ensinar são semelhantes
às estratégias utilizadas por meus/minhas estudantes para aprenderem por meio das
tecnologias digitais?
No segundo momento, o letramento digital caracteriza-se por entender os processos de
uso e de produção básica das TDICs, aplicando, avaliando e criando conteúdo ou recursos
tecnológicos. Essa concepção faz parte da política de letramento múltiplo (ROJO, 2009)
ou, conforme termo utilizado na BNCC - EM (2018, p. 484), multiletramento. Rojo
(2009) concebe letramento múltiplo como as inúmeras formas de utilização da escrita e da
leitura, nas diversas possibilidades de produção da cultura nas quais os/as professores/as
e os/as estudantes estão inseridos/as. A autora (2009, p.109) acrescenta que este conceito
é muito complexo porque [...] a multiplicidade de práticas de letramento que circulam
em diferentes esferas da sociedade e a multiculturalidade, isto é, o fato de que diferentes
culturas locais vivem essas práticas de maneira diferente. Na BNCC/EM (2018, p. 487),
multiletramento é denido como as práticas de leitura e produção de textos que são
construídos a partir de diferentes linguagens ou semioses [...]. É importante considerar
que a BNCC apresenta o letramento digital como múltiplo e novo.
Ainda sobre o letramento digital, Freitas (2010) apresenta um aspecto crucial e
preocupante na formação dos/as professores/as e seus desdobramentos nas práticas
pedagógicas na sala de aula. A autora alerta que há um extremo desequilíbrio
145
encontrado nos cursos de formação docente, com excessivas aulas expositivas e a
absoluta escassez de aulas práticas, em todos os cursos. Em um contexto de formação
insuciente e pouco investimento estrutural e tecnológico, como atender às demandas
da nova sociedade da informação? Como preparar professores/as para enfrentarem o
letramento digital de seus/suas futuros/as estudantes?
Contudo, mais do que responder a essas perguntas, o papel do/a docente é fazer com
que o/a jovem percorra trilhas de construção do pensamento argumentativo e crítico
sobre o tema. Gerbasi (2014, p. 63 - 64) associa consumo, economia, novas tecnologias
nas mídias (internet e televisão) e capitalismo:
de satisfação mediante consumo, mas que na verdade tem por base a contínua
dessa forma, à sedução das imagens, das músicas e dos programas de televisão
146
neologismo associado a esse sentimento, a nomofobia. Assim, não basta analisar o
20
Orkut ou o Facebook, identicando seus elementos e funcionalidades, porque há uma
efemeridade signicativa na abertura e encerramento de empresas e tecnologias e com o
tempo os resultados dos estudos tornam-se obsoletos. Contudo, a efemeridade não
acontece quando se analisam os fenômenos das redes sociais na dimensão da
sociabilidade humana, uma vez que a sua essência permanece independentemente das
tecnologias que fazem parte de seu escopo.
Esta competência faz parte de toda a área de Linguagens e suas Tecnologias,
associando os componentes curriculares: Arte (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro),
Educação Física, as línguas Portuguesa, Espanhola e Inglesa e todas as outras
possibilidades de trabalho pedagógico com as outras áreas do conhecimento. Ela pode
ser desenvolvida de modo transdisciplinar. Assim, para Gerbasi (2014, p. 68), o
aparecimento da internet poderia convergir as linguagens de áudio, do visual e da
escrita, entretanto difunde também a ideologia consumista, inerente às formas de
acumulação do capital; é só prestar atenção no marketing e na publicidade que se tem
realizado nos sites de relacionamento.
Ao estudar as TDICs, há o pressuposto do consumo de imagens, vídeos, identidades,
valores e culturas. Logo, além de (re)conhecer os elementos e funcionalidades das
tecnologias digitais, é preciso estudar sobre o fenômeno de criação de uma massa
consumidora, aspecto que corrobora a compreensão da singularidade consumista na
sociedade contemporânea. Tais estudos podem ser feitos em colaboração com outras
áreas de conhecimento. Esse olhar para os novos comportamentos sociais está
diretamente associado às TDICs, por isso o papel docente envolve desenvolver no grupo
discente práticas de observação, reexão, análise e avaliação. Gerbasi (2014) destaca
que para diminuir custos muitas empresas têm concentrado esforços no aperfeiçoamento
em sites de compras, economizando grandes cifras, pois os gastos para gerenciar e
hospedar uma página na internet são menores do que para manter enormes espaços
físicos. Nesse cenário, ingressam e, certamente permanecerão, as tecnologias digitais da
informação e comunicação.
Por m, seguindo a sequência das etapas, a uência digital permite incorporar, de
modo natural, a tecnologia aos processos de ensino e de aprendizagem. Conforme Almeida
(2005, p. 174),
20 Note que a rede social Orkut se tornou obsoleta há alguns anos no país.
147
a] uência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como prática
148
lugar da crítica, do posicionamento, da busca pela compreensão dos
apreendidas e como seus discursos são incorporados (ou não) pelas nossas
ações.
Tecnologias
2.1 ARTE
149
mesmo/a professor/a lecionava artes da cena21 , artes visuais e música.
A partir dos anos de 1980, em decorrência das mobilizações dos/as
arte-educadores/as no Brasil, houve certo fortalecimento do ensino de Arte e a parte
conceitual e epistemológica, advinda de debates, congressos, seminários e pesquisas no
meio acadêmico-cientíco, apontou que uma concepção de ensino polivalente se fazia
incipiente para o ensino desse componente curricular. A reformulação da LDBEN n°
9394/96 muda a nomenclatura: Educação Artística para Arte, direcionando para as
especicidades das manifestações artísticas em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
Estabelece, ainda, que o ensino de Arte deveria ser ministrado em todos os níveis da
educação básica, cando a cargo das redes de ensino sua estrutura, organização e
funcionamento.
Atualmente, a Arte é incluída nas Diretrizes Nacionais Curriculares para o Ensino
Médio e inserida na área de Linguagens e suas Tecnologias da BNCC. Conhecer as
manifestações artísticas e suas hibridações nos diferentes grupos sociais, bem como os
meios e os contextos que lhe conferem signicados, torna possível a formação de
competências para que estudantes possam atuar como cidadãos/ãs sensíveis,
criativos/as e investigativos/as. Garantir ainda que cada manifestação artística possa
vir a ser trabalhada por professores/as especialistas e sua presença em todos os
semestres e/ou anos escolares do Ensino Médio seria igualmente importante.
Em sintonia com essas concepções, a denição de obra de arte amplia-se para
artefatos, manifestações e/ou produtos culturais. Estes termos abrangem melhor o
campo de estudos da área, pois incluem todas as produções artísticas já convencionais e
ainda outras manifestações culturais sob esta mesma perspectiva. Segundo Martins,
150
outros e o mundo. A educação por meio da Arte propõe aprendizagens que dialogam
com materiais, pensamentos e sentimentos interligados, permitindo que educação e
estética se entrecruzam, promovendo diferentes congurações expressivas materializadas
e reetidas nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
O Ensino Médio aponta para a importância da Formação Geral Básica que garanta
as aprendizagens essenciais denidas na BNCC. Para tanto, a Arte contemplará a
integração e articulação das diferentes áreas do conhecimento, estudos e práticas
artísticas, especialmente em suas expressões regionais, desenvolvendo-se enquanto Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro.
Os fundamentos pedagógicos da BNCC direcionam o foco para o desenvolvimento de
competências. Assim, o conceito de competência seguido pela normativa, marca
historicamente as discussões pedagógicas. Nas últimas décadas, esse conceito de
competência tem se mantido e orientado os diversos estados e municípios como se
aponta que,
151
produzidos. O ensino de Arte reforça e amplia os lugares dos sujeitos no mundo, ao
reconhecer culturas para se identicarem ou se reconhecerem nelas. Nesse sentido,
2018, p.474).
152
A BNCC esclarece e traz as ações de compreender criticamente, contextualizar e
produzir no documento:
2018, p.470).
153
possa aliar tantos elementos do cognitivo/racional quanto da estesia/sensível, de forma
que conceba tais conhecimentos conectando-os à vida, suas experiências e que possam
expressá-los ressignicando seu cotidiano.
Desse modo, a Arte direciona para ações em que os/as estudantes sejam
protagonistas de seus processos de construção de conhecimentos. Tais processos dizem
respeito à pesquisa teórica de processos artísticos construídos a partir de experiências
sócio-histórico-culturais e político-econômicas, permitindo o desvelamento entre
conceitos, no intuito de se reconhecerem para legitimar tais manifestações artísticas e
culturais.
Para tanto, essa competência prevê que os/as estudantes possam entrar em
Estado da Educação de Goiás criado por meio da Lei 15.255/2005, com o objetivo de promover a
formação continuada dos/as professores/as que atuam na área de Arte e de acompanhar os projetos
dessa área nas unidades escolares da rede estadual de educação. Sustenta-se em três importantes
eixos: a formação, a produção artística e a pesquisa que, de forma imbricada, buscam assegurar
a formação integral dos/as estudantes. Suas principais ações ocorrem por meio de cursos, ocinas,
envolvam a efetivação da arte/educativa no contexto escolar. Mais informações sobre o Ciranda da Arte
154
estilos, inclusive comparativamente, e levando em conta as mudanças históricas
155
apresentar as práticas de linguagens relacionadas aos campos de atuação.
Nas Artes, podemos encontrar as práticas de linguagem nas visualidades, nas
sonoridades, nos gestos e/ou movimentos dançados, nas atuações e/ou representações
cênicas, como formas de expressão e comunicação. As práticas de linguagens em Arte
permitem que o contato do/a estudante com o mundo seja ampliado e que suas formas
de atuar alcancem diferentes abordagens. Ao conectar-se com o mundo é preciso criar
uma via de mão dupla, que não seja somente de forma exploratória, mas também
experiencial e relacional, ligada à realidade do/a estudante, ou seja, conectar como
atitude, mas também envolver-se, permitindo-se conectar.
156
para o/a estudante, pois é aquilo que faz parte de sua vida. Estas práticas foram
elencadas em razão de sua abrangência e exibilidade, no intuito de se adequarem a
novas propostas e são nesse sentido elementos que propõem articulações, ampliando as
delimitações dos campos do saber e nos campos de atuação.
Os campos de atuação social possuem elevada importância, pois ampliam as
possibilidades de integração entre as demais linguagens e suas práticas. Cada estudante
pode viver experiências com diferentes instrumentos e ferramentas em diversos locais de
atuação, marcados pelas escolhas do mundo do trabalho e do aprimoramento cultural,
exercendo sua cidadania e a continuidade de sua formação. Para tanto o documento
aponta que,
157
Em estéticas e poéticas artísticas, pressupõe-se ações relativas à fruição, à apreciação,
às formas de construir e realizar e à estesia artística. A estética supõe as experiências,
existindo a percepção dos elementos que compõem e permeiam o conhecimento artístico,
bem como suas relações, nas diferentes áreas da vida, no dia a dia e não somente em
momentos especiais. O cotidiano, amparado pelo conhecimento, é requisito para toda
espécie de experiência estética, por meio do qual podemos interagir, explorando o mundo,
autoconstruindo-o. A produção artística também é uma experiência poética, reúne a
técnica, a manipulação dos elementos, sua contextualização e a produção, articulando
signicados e experimentos aos suportes e materiais diversicados.
Os elementos da linguagem falam a respeito do universo da produção artística. São
elementos constituintes e compositivos das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.
Existem alguns elementos que são fundamentais para a construção das diferentes
manifestações artísticas e são eles que fazem uma obra ser perceptível e possível de ser
estudada e conceituada posteriormente como arte.
Já em materialidade, diz respeito a cada material ou matéria que dá consistência
física à obra de arte. Estes elementos são materiais que deixam de ser o que são quando
sujeitos à prática artística, perdendo sua crueza de matéria pela passagem para o
simbólico. Podemos exemplicar algumas possibilidades das distintas materialidades
nas manifestações artísticas no quadro 05 a seguir:
158
Assim, é possível compreender que cada linguagem artística possui uma materialidade
singular e uma linguagem especíca. Contextualizar, fruir e produzir serão desenvolvidas
a partir de materialidades, estéticas e conhecimentos artísticos próprios, entendidos como
foco de múltiplas ações pedagógicas, longe de combinações equivocadas de ensino de Arte,
como a polivalência.
As práticas polivalentes de ensino de artes nivelam as aprendizagens em detrimento de
um ensino da Arte consistente para os/as estudantes. A educação em Arte prima por uma
159
educação especializada e por um/a prossional especialista que possa vir a desenvolver
com os/as estudantes conhecimentos aprofundados acerca das manifestações artísticas.
Silva e Araújo (p.13), esclarecem que, no entanto: [...]esse processo precisa estar apoiado
em uma perspectiva interdisciplinar, que vem sendo defendida por Barbosa (1984), desde
a década de 1980, ao armar que polivalência não é interdisciplinaridade.
Para reforçar o entendimento dessa discussão,
[...] de maneira geral, entre os anos 1970 e 1980, com a formação polivalente
Cabe à educação pela Arte potencializar aos/às estudantes do Ensino Médio propostas
mais sólidas e posturas mais dialógicas com as expressões artísticas, com atitude crítica
acerca destas mesmas manifestações dentro da cultura em que estão inseridos/as. E
caminhos como a interdisciplinaridade e a integração entre as artes, permitem materializar
ações deagradoras.
O ensino de Artes Visuais parte do contexto de que a educação pelas imagens se
desenvolva em diálogo com a cultura dos sujeitos, considerando suas realidades locais,
a partir das inúmeras visualidades que atravessam seus cotidianos. Para isso, foca em
questões relacionadas à arte e à imagem em suas múltiplas possibilidades educativas,
narrativas e estéticas. A perspectiva do ensino das Artes Visuais é fundamentar sócio,
histórico e culturalmente os conhecimentos sobre as visualidades, orientando a realização
de experiências estéticas ligadas não somente as formas tradicionais de arte, mas também
às imagens do cotidiano, da publicidade, da cção, das intervenções urbanas, com seus
signicados presentes no contexto dos indivíduos.
Assim, as Artes Visuais, a partir da imagem, propõem comunicar os diferentes
signicados e suas relações interculturais, com enfoques sobre manifestações e
produções artísticas de diferentes universos identitários. Para tanto, é preciso
democratizar os conhecimentos artísticos para além das possibilidades pré-conguradas
e presentes nos livros de história da arte e buscar imagens (xas ou em movimento)
160
materiais, ferramentas, o conhecimento das diferentes estéticas e poéticas visuais
contemporâneas pouco exploradas no meio educacional.
Espera-se que professores/as e estudantes sejam protagonistas de sua educação
estética, explorando formas de olhar, interpretar, criar e compreender com criticidade o
mundo, tornando-se sujeitos mais conscientes de suas identidades plurais e móveis,
gerando por m competências de solidariedade, respeito e intercâmbio com as
diversidades culturais a partir das Artes Visuais.
O ensino de Dança para as juventudes no Ensino Médio se materializa a partir da
escuta sensível e na possibilidade de diálogos com as mais diversas realidades em que se
perpassaria o universo de culturas: local, regional, nacional e/ou internacional.
Possibilitar que estudantes tenham compreensões simultaneamente uniformes e distintas
sobre a dança, entender sua importância como manifestação humana e fenômeno
artístico de potencialidades educativo-formativas, contribui para o desenvolvimento das
dimensões humanas (intelectual, física, social, emocional e cultural) numa perspectiva
integral e (re)pensar ainda nas relações didático-pedagógicas e de ensino-aprendizagem
que levem em consideração tanto a necessidade de apropriação de seus conhecimentos
quanto o lugar dos saberes estésico, estético e cinético, constituem a essência dessa
prática no contexto escolar.
Assim, estudar questões referentes ao corpo que dança, suas possibilidades estéticas
e poéticas de movimento, guras e/ou personalidades individuais e coletivas que lhes
representam, a cena num contexto sócio-histórico-cultural ampliado, o mundo do
trabalho e sua condição socioprossional artística, o uso de mídias e tecnologias,
inclusão, pluralidade e diversidade humana, dentre outros elementos presentes no fazer
artístico da dança tornam-se igualmente importantes na medida que a BNCC traz para
o Ensino Médio e para a Arte seu redirecionamento na Área de Linguagens e suas
Tecnologias. A BNCC nos propõe trabalhar a dança como cognição-expressão-ação,
possibilitando abordagens diversas em relação ao corpo social, político, cultural etc. Ao
se (re)conhecer, compreender, analisar, avaliar e (re)elaborar composições coreográcas
num lugar protagonista de ação por processos criativos, por exemplo, o desao maior
dos/as estudantes consiste no lugar de empoderamento e da autonomia diante de suas
próprias descobertas.
O ensino de Música no Ensino Médio deve ser concebido como um processo
educacional orientado, buscando promover uma ampla participação dos/as estudantes
na cultura, observando a Música como uma produção humana, relacional e complexa. O
161
ensino de Música objetiva desenvolver os instrumentos de percepção, compreensão,
expressão, fruição, relações entre o sentir e pensar e produção na linguagem musical.
É também uma forma de investigação e reconhecimento de elementos sócio-histórico-
culturais da humanidade, o qual os/as estudantes são também agentes participantes.
Para o/a jovem do século XXI, o ensino musical deve possibilitar a apropriação musical
como forma de deselitizar seu acesso, reetir sobre as questões da existência humana, as
relações de poder, a indústria cultural, entre outros, desenvolvendo seu protagonismo, a
m de construir trajetos que o possibilitem atuar no mercado de trabalho.
É importante levar em conta a relação estética e poética entre sons e silêncio nas
práticas musicais, em que a expressividade e sensibilidade deverão ser garantidas
durante a manipulação sonora, permitindo realizar Música, musicalmente. É
importante ressaltar, que a intenção sobre os materiais, sejam eles musicais ou não,
pode ressignicá-los, transformando-os em elementos musicais, e assim, em Música. Isso
é possível porque houve a intencionalidade de utilizá-los como Arte, mas esta intenção
deve permear os elementos estéticos e poéticos, e assim, ao se ressignicarem,
artisticamente, tornam-se Música. No ensino de Música, devem ser desenvolvidas
habilidades que possibilitem a organização e manipulação dos elementos musicais
estruturantes, bem como suas formas de apreciar e performar.
A performance musical, na contemporaneidade, pode ser construída conforme as
realidades e possibilidades instrumentais em cada localidade, propiciando o uso da
criatividade, imaginação e exploração sonora, sempre garantindo a compreensão crítica
em todo o processo. Dentro do âmbito contemporâneo, é importante viabilizar a
interconexão entre o musical e o extramusical, utilizando-se dos diferentes saberes e
materiais, que promovam práticas musicais integrativas. O ensino de Música reete
concepções de um ensino pós-moderno no componente curricular Arte, que busca
realizar a exploração sonora a partir dos desejos e realidades dos/as estudantes,
oportunizando o desenvolvimento crítico nas múltiplas narrativas, garantindo, assim, a
diversidade cultural.
Maura Penna (2008), observa que,
162
quadro das experiências acumuladas, quando compatível com os esquemas de
Diante da impossibilidade de uma única denição de teatro poder dar conta dos
vários teatros existentes, que foram se estabelecendo ao longo dos processos
sócio-histórico-culturais e econômicos da humanidade, propõe-se que estudos em teatro
no Ensino Médio se pautem pelo viés da representação cênica. Na perspectiva de que
representar cenicamente é elaborar e interpretar sinais, símbolos e signicados,
manipulando-os na presença (física ou virtual) de outrem. Portanto, compreender como
os processos naturais e cotidianos de representação se transformam em processo
consciente de expressão e comunicação, como arma Koudela (1991, p. 78), é a base do
teatro na educação. Segundo a autora a representação ativa integra processos
individuais, possibilitando a ampliação do conhecimento da realidade, visto que, o
elemento fundamental da linguagem teatral é a ação humana e tudo o que dela decorre.
Assim, frente às necessidades do mundo contemporâneo para o qual a BNCC
aponta, o ensino de Teatro, no Ensino Médio, se sustenta em abordagens metodológicas
163
que contemplem a contextualização, a fruição, a apreciação estética, a produção e a
compreensão crítica a m de suscitar caminhos com múltiplas possibilidades de escolhas
numa relação didático-pedagógica, mediada por professores/as, estudantes, comunidade
escolar, pesquisadores/as e autores/as na elaboração de novos conhecimentos que
privilegiem a diversidade de pontos de vista, permitindo a aproximação dos
conhecimentos já trazidos pelos/as estudantes ao universo que se espera pesquisar.
Para concluir essa discussão particular do componente Arte, na totalidade da Área
de Linguagens e suas Tecnologias, e prosseguirmos nas particularidades, expressas, pelos
demais componentes, é importante ressaltar que a BNCC apresenta demandas que
necessitam ser priorizadas na prática do chão da escola e nos outros locais onde os/as
estudantes estendam seus conhecimentos e aprender Arte como linguagem. Tais
demandas incluem estruturas físicas adequadas, com salas destinadas às práticas
artísticas, inclui o acesso dos/as estudantes ao capital cultural, com visitas a espaços
artísticos culturais, como teatros, museus, galerias, concertos, além da exploração das
possíveis conexões e intersecções entre essas linguagens, de modo ainda a considerar as
novas tecnologias, como internet e multimídia, e seus espaços de compartilhamento e
convívio.
164
do movimento foram incorporados pela Educação Física em seus conteúdos,
lúdicas e que também podem ser executadas com ns de lazer; promoção da
rendimento esportivo. Entretanto, por outro lado, estes conteúdos devem ser
165
fundamentais para os/as estudantes. Na etapa do Ensino Fundamental, o documento
tem como objetivo possibilitar aos/às estudantes a compreensão, apreciação e produção
das várias práticas corporais que devem ser desenvolvidas ao longo desse período. No
DC-GOEM, pretende-se ampliar e sistematizar os processos cognitivos desenvolvidos na
etapa anterior consolidando tais processos de forma a permitir o/a estudante o
desenvolvimento de habilidades afetivas, cognitivas e psicomotoras que possibilitem: (a)
sua aplicação em contextos diários; (b) a avaliação e busca por soluções de problemas
cotidianos e; (c) a criação e tomada de juízos que favoreçam a melhoria da qualidade de
vida, individual e coletiva, entre outros.
No Ensino Médio, os/as estudantes terão a oportunidade de reetir suas práticas
corporais nos seus projetos de vida. Dominar as técnicas esportivas não é mais importante
que reconhecer suas práticas corporais como forma de expressar sua vida ativa, solidária
e cidadã.
É importante ressaltar que todos os objetivos de aprendizagem aqui apresentados
foram criados a partir das habilidades essenciais que podem ser extrapoladas,
considerando o contexto local e o perl dos/as estudantes das escolas de campo,
quilombola e indígena, adequando as habilidades essenciais às propostas pedagógicas
que são particulares para atender às realidades locais. Os objetivos de aprendizagem
relacionados ao componente Educação Física orientam o ensino das várias práticas
corporais, (jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas, esportes e atividades
corporais de aventura).
166
AUTORES, 1992).
Será que, para os/as nossos/as estudantes, o jogar ou o brincar tem sido
necessariamente uma experiência lúdica e, estamos favorecendo a criação e a
curiosidade nos nossos jogos e brincadeiras? (LISBOA, 2006).
2.2.2 Dança
Uma das práticas corporais a serem trabalhadas no Ensino Médio é a dança que, por
ser uma manifestação cultural, reúne vários elementos como música, ritmo e expressão
corporal. Enquanto arte, ela dialoga e transmite valores e sensações estéticas. O dançar
envolve sujeitos, emoções, percepções, ideologias e contextos sociais distintos. Por isso,
cada dança é um momento único, não se repetindo. A dança também pode ser
considerada uma expressão por meio dos movimentos corporais, organizados por
experiências e signicados que extrapolam a fala e a mímica (GARAUDY, 1980). A
dança é expressada pelo movimento, mas nem todo movimento é dança. A diferença
existente entre ela e o movimento se dá porque a dança se movimenta para expressar
uma situação poética dos movimentos corporais (NEVES, 1987). Por meio dela é
possível expressar mensagens com objetivos distintos, que por integrar movimentos que
foram construídos culturalmente, estão presentes nas sociedades há muito tempo
(SIQUEIRA, 2006).
2.2.3 Lutas
167
É fundamental que estejam presentes nos mais diversos ambientes de ensino, mas é
mais importante ainda ensiná-las de modo apropriado por meio de discussões, debates,
aspectos técnicos e táticos, de maneira que os/as participantes compreendam a grande
importância e responsabilidade que representa o conhecimento dessa modalidade de modo
dinâmico e lúdico. É necessário ter objetivos de ensino muito claros, delimitados e levar
em consideração o contexto da realidade dos/das estudantes, estes devem ser capazes de
identicar os aspectos que diferenciam as lutas das demais práticas corporais (BRASIL,
2014).
2.2.4 Ginásticas
Esse tipo de ginástica tem por objetivo a estética corporal, com relação direta aos
padrões do corpo que são estabelecidos pela sociedade e meios de comunicação e de
consumo. Geralmente, estão presentes nas academias, mas também são encontradas em
168
clubes, associações de bairros, dentre outros espaços. Os nomes mais populares que
são dados para esse tipo de ginástica são: aeróbica, localizada, alongamento, step, body
pump, body attack, body combat, jump, jump t, bio biker, ABS, fast group, entre outras
(TOLEDO; PIRES, 2008).
Como o próprio nome diz, trata-se de um tipo de ginástica que envolve competição,
com regras e regulamentos de entidades internacionais. A cada ano, aumenta o número
de modalidades nos campeonatos mundiais, algumas já fazem parte da Federação
Internacional de Ginástica, como exemplos podemos citar: Ginástica Aeróbica
esportiva, Ginástica artística, Trampolim, Esportes acrobáticos, Rodas de ginásticas,
Rope Skipping, Acrobatic Rock and Roll (BARBOSA; RINALDI, 2010).
2.2.5 Esporte
Essa prática corporal envolve vários esportes com características em comum. O/A
professor/a deverá trabalhar, considerando as características similares existentes entre
eles. Estes conjuntos de esportes podem ser conceituados de acordo com (BRASIL,
2014), da seguinte forma:
169
estão inseridas todas as provas do atletismo, ciclismo, levantamento de peso, provas de
natação, patinação de velocidade etc.
170
praticado em nosso estado, o bete, que apresenta princípios semelhantes aos esportes
prossionais citados acima, o uso de um taco ou um pedaço de madeira e uma bola (bola
de tênis, borracha ou uma bola improvisada feita por meias), além de um litro de óleo
como base para ser protegida.
171
atender à realidade dos/as estudantes e da localidade (região com cavernas, cachoeiras,
trilhas, mar, praia etc.).
As intervenções no meio ambiente causadas pelas atividades de aventura devem ser
cercadas de cuidados com adoção de práticas que impactem ao mínimo aquele espaço.
As competências desenvolvidas com essas atividades possibilitam a ampliação do caráter
educativo e manutenção da qualidade do meio ambiente. Essas práticas corporais de
aventura são propícias para a aproximação entre os/as estudantes e as abordagens da
educação ambiental, utilizando-se dessas práticas para inserir, ampliar e aprofundar as
discussões sobre a preservação e conservação do patrimônio público, cultural e natural
(BRASIL, 2014).
Essa é uma possibilidade para que os/as estudantes possam vivenciar o maior
número de práticas corporais possíveis durante a etapa do Ensino Médio e possam
prosseguir como mencionado anteriormente a conexão entre as etapas de ensino. Ainda
é importante observar que, dependendo da realidade de cada unidade escolar, é possível
que o/a professor/a ofereça outras oportunidades de práticas corporais, já que existem
unidades escolares que disponibilizam de piscinas ou de convênio com instituições,
podendo ser adicionada à prática de esportes aquáticos.
Nessa etapa de ensino, os/as estudantes poderão, além de fortalecer sua autonomia,
criar posicionamento crítico diante dos discursos padronizados pela sociedade sobre o
seu corpo e a cultura corporal, que permeiam vários campos da vida, levando esses
conhecimentos para além dos muros escolares, fortalecendo seus projetos de vida.
172
todos os idiomas. Muitas línguas que têm a mesma origem (como é o caso do espanhol e
do português, que provêm do Latim) possuem palavras parecidas e, embora não tenham
o mesmo signicado, levam o cérebro a fazer conexões entre os códigos linguísticos e a
relacionar as gramáticas, melhorando sua capacidade de compreensão e expressão em
todas as línguas que o/a jovem domina.
Além disso, o aprendizado de novos idiomas ativa neurônios e exercita a memória,
tornando a pessoa capaz de processar as informações de diferentes maneiras. Estudos
revelam que a aprendizagem de idiomas aprimora também o foco, tendo em vista que é
preciso ter muita atenção na hora de escrever, ler, ouvir e elaborar enunciados em língua
estrangeira/adicional. Em suma, além dos aspectos linguísticos e culturais, as vantagens
de se estudar idiomas envolvem o desenvolvimento da memória, da prática de tomada de
decisão com mais rapidez e ainda ajudam a retardar algumas doenças, como o Alzheimer.
Conforme Humberto Abdo (2016), da Revista Galileu,
demonstram que, para adultos que só falam uma língua, a idade média para
adultos/as que falam duas ou mais línguas, os sintomas só começam aos 75,5.
renda, sexo e saúde física, mas esses aspectos não alteraram os resultados.
Por outro lado, saber comunicar-se em várias línguas oportuniza a inserção do/a jovem
em diversos campos de trabalho: intercâmbios, especializações e até mesmo crescimento
no local de trabalho. Isso signica que conhecer um número variado de línguas pode
tornar-se oportunidades para novos contratos, novas parcerias prossionais e novos/as
clientes. Por isso, estabelecer contatos e vínculos pode ser primordial para colocar-se
em posição de destaque no campo prossional, representando uma empresa no exterior,
ampliando possibilidades de pesquisa nos mais variados assuntos, repensando soluções
inovadoras para o setor laboral e acelerando seu processo de desenvolvimento. Tornando-
se necessária a comunicação com instituições internacionais diversas.
23 Um dos estudos mencionados sobre o assunto é o artigo Bilingualism delays age at onset
inicial da demência, independente da educação e do status da imigração] que está disponível em:
173
Nesse aspecto, é importante destacar que a Língua Espanhola, além de ser a segunda
mais falada em número de pessoas, ainda é fundamental para o continente sul-americano,
uma vez que esse idioma é ocial em quase todo o território continental; apenas Brasil,
Guianas (Francesa e Inglesa) e Suriname não têm o espanhol como língua ocial. E a
Língua Inglesa é o idioma mais disseminado ao redor do mundo, pois, como vivemos em
uma sociedade cada vez mais globalizada e conectada, aprender inglês e comunicar-se
nessa língua se torna para o/a aprendiz um diferencial em sua vida.
Diariamente, convivemos com o inglês, desde a escolha de um jeans, idas ao shopping
center, ao pet shop, a uma lan house ou a um show; pedir um hamburger e milk shake no
restaurante fast food, quem sabe comer algo mais light, pois muita gente agora prefere ser
tness ou até mesmo acompanhar a decisão do VAR (sigla em inglês para video assistant
referee) naquela partida de football que a gente tanto gosta24 .
Nesse pequeno trecho, nota-se o quanto as palavras em inglês estão incorporadas na
Língua Portuguesa falada no Brasil. Por ser considerada uma língua franca, o inglês
está presente em vários setores de nossa vida: nos estudos, uma vez que grande parte
das faculdades exige ao menos o inglês em nível básico, para que o/a estudante faça sua
admissão em um mestrado ou doutorado; nas viagens, pois com a globalização muitos/as
brasileiros/as viajam para o exterior e muitos /as estrangeiros/as visitam o nosso país e o
nosso estado, portanto, o inglês se torna parte desta interação; e no mundo dos negócios,
este idioma se torna um diferencial no currículo de um/a candidato/a a uma vaga de
emprego ou estágio.
Contudo, é necessário que o estudo sistemático das Línguas Espanhola e Inglesa nas
escolas extrapole a concepção instrumental e de consumo para alcançar, a partir de tais
ilustrações, uma reexão mais crítica, por meio do qual o/a estudante poderá conhecer,
compreender e atuar enquanto sujeito crítico e reexivo, seja na esfera virtual ou em
contatos presenciais. Espanhol e Inglês podem ser parceiros na etapa de escolarização
do/a jovem e abrir possibilidades de formação integral do/a estudante, premissa proposta
na Base Nacional Comum Curricular etapa Ensino Médio (BNCC/EM) e essencial nas
novas conjunturas educacionais do estado.
Assim, a escolha do termo adicional se justica pela ênfase no acréscimo que a
disciplina traz a quem se ocupa dela, em adição às outras línguas que o/a educando/a
24 É importante ressaltar que tais comportamentos se associam a aspectos do consumo e do capitalismo,
temáticas que serão propostas de problematização nos quadros de habilidades das competências quatro
e sete.
174
já tenha em seu repertório, particularmente a língua portuguesa. (SCHLATTER;
GARCEZ, 2009, p.127). As propostas apresentadas variam numa escala de
distanciamento, incluindo termos como: língua estrangeira, língua internacional, língua
franca, segunda língua ou língua do vizinho. A cada termo era atribuído um conceito
diferente. Se a língua estudada não é falada na comunidade em que mora o/a
estudante, temos a situação de uma língua estrangeira. Se a língua estudada é falada na
comunidade em que mora o/a estudante, seria então denida como segunda língua.
Assim, todos/as já possuem pelo menos uma língua, seja o português, uma língua
indígena, de pais imigrantes, ou a de sinais. Desse modo, a língua estudada na escola
pode não ser uma segunda língua ou uma língua estrangeira, mas será, mais
adequadamente, uma língua que podemos chamar de adicional (LEFFA; IRALA, 2014,
p. 32).
Conforme Lea e Irala (2014, p.33), a língua adicional é construída através da(s)
língua(s) que o/a estudante já conhece. O sistema, incorporando principalmente o
léxico e a sintaxe, é construído sobre a língua já conhecida, às vezes estabelecendo
contrastes como, por exemplo, a ênfase nos heterossemânticos no ensino do espanhol, ou
o uso da língua materna para introduzir a língua inglesa. Pode ser considerada
também língua adicional: a língua do trabalho (receber hóspedes em um hotel,
traduzir manuais, atender os clientes em uma loja), ou do estudo (ler textos, preparar
abstracts, pesquisar na internet) ou do lazer (cantar as músicas preferidas, jogar, ler).
Nesse sentido, o estudo sistematizado de uma língua materna caracteriza-se como
aprendizagem de língua adicional, pois, no período de escolarização, o/a estudante
entra em contato com conhecimentos que não competem entre si, mas que se
complementam: as variedades linguísticas, o uso dos gêneros textuais, a presença da
norma culta, o desenvolvimento e busca pelo domínio da escrita em dicotomia com a
expressão oral. Quando se fala em língua adicional, defende-se a ideia de que sua
aprendizagem é um direito individual do/a aprendiz com benefícios para a coletividade.
Logo, o domínio de outra/s língua/s deixou de ser um luxo, concedido a poucos/as
privilegiados/as com oportunidade de viajar para o exterior, para se tornar um direito
de todos e uma prioridade nacional (LEFFA; IRALA, 2014, p. 35).
Nessa circunstância, o aprendizado de novos idiomas é necessário porque possibilita
desenvolver uma abertura para diferentes tipos de linguagens, denido por uma
diversidade de identidades que estão presentes no mundo contemporâneo -
informatizado e globalizado. Desse modo, o ensino de línguas não pode prescindir da
175
abordagem dessas múltiplas linguagens e, por isso, o multiletramento, como vetor das
práticas de leitura e de produção de textos, com esteio na diversidade linguística. Essa
perspectiva é essencial para que sejam atingidas as habilidades e as competências
relacionadas a esse componente curricular.
Assim, a Língua Brasileira de Sinais (Libras), reconhecida como uma língua ocial do
Brasil, assume um papel importante nessa perspectiva, uma vez que ela pode contribuir
no processo educacional formativo de estudantes ouvintes e não ouvintes. Trata-se de um
processo construtivo, equitativo e reexivo de aprendizagem, no qual são contempladas
as diferenças e estas são vistas como enriquecedoras na educação linguística. Além disso,
torna-se um convite para reetir sobre o que são essas línguas, quem são seus/suas falantes
e para quem elas servem.
Conforme a Lei 10.436/2002,
(BRASIL, 2002)
176
própria realidade. Para Schlatter e Garcez (2009, p.134) [a] sala de aula de línguas
adicionais é um bom lugar para descobrir quem se é, porque se está necessariamente
encontrando um outro nessa língua outra. Nos diversos cruzamentos culturais que o
cidadão plenamente participante do mundo contemporâneo precisa fazer, vão variar os
outros, e vai ser impossível conhecê-los a todos. A única constante é o próprio eu, que já
é diverso o bastante.
177
o/a estudante reconheça os fenômenos sociais de modo global. Assim, por tudo que acaba
de ser ilustrado, ao aprender espanhol, o/a jovem pode ter acesso aos conhecimentos de
história, geograa, política, sociologia, português (bem como perceber a existência das
inúmeras línguas indígenas faladas na América) e outros componentes curriculares que
dialogam com as possibilidades de debates levantados durante as aulas. Essa perspectiva
de ensino por áreas de conhecimento, com a proposta de ofertas de Itinerários Formativos
e Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) de modo inter e transdisciplinar é bastante
defendida pela BNCC/EM.
Além disso, do ponto de vista econômico e prossional, o espanhol pode contribuir
para a inserção de Goiás no cenário internacional. O estado tem posição geográca
estratégica, pois está localizado na região Centro-Oeste, com uma estrutura essencial para
a logística de importação e exportação de produtos: as Ferrovias Norte-Sul e Integração
Centro-Oeste, o Porto de São Simão, a Plataforma Logística Multimodal de Goiás e
o Porto Seco de Anápolis. Goiânia está a 209 km da capital do país, Brasília, onde
estão concentradas as embaixadas de países falantes de espanhol, permitindo interações
socioculturais e relações comerciais com hispano-falantes. Segundo dados do governo
do estado26 , nos últimos anos, Argentina, Colômbia e Espanhola guraram entre os dez
principais países que estabeleceram relações de importação e/ou exportação de produtos
goianos. Portanto, a oferta do ensino de espanhol na educação básica pode ser uma
estratégia importante para fomentar o desenvolvimento prossional dos/as estudantes e
econômico do estado.
Em suma, o processo de inserção em uma nova cultura, materializado no estudo
sistematizado de espanhol, permite ao/à estudante compreender atitudes e
comportamentos de pessoas diferentes, asseguram diversas formas de ver o mundo sob
novas perspectivas, reposicionando conceitos e revitalizando determinadas visões e
crenças sobre a língua adicional, seus/suas falantes e suas culturas. Consequentemente,
oportuniza possibilidades de acesso ao mercado de trabalho, tendo em vista sua
qualicação diferenciada, ou seja, considerando a obrigatoriedade do ensino de inglês,
há mais chances e é mais comum um/a estudante de espanhol sair do bilinguismo e
tornar-se poliglota.
Tais práticas aproximam e incentivam cada vez mais atos de solidariedade ao redor
do mundo, desenvolvem uma formação mais humana e integral, e paulatinamente, nesse
26 Dados disponíveis em: www.sed.go.gov.br/comercio-exterior/balanca-comercial.htm.l Acesso
178
caso, pode se iniciar a construção de uma identidade latino-americana. Conforme
perspectivas apresentadas nos Parâmetros Curriculares (PCNs) e reiteradas na Base
Nacional BNCC/EM, é preciso garantir ao/à estudante uma formação crítica, cidadã e
reexiva, bem como contribuir para o seu desenvolvimento cultural e identitário,
ampliando suas formas de engajamento social. Na aprendizagem da Língua Espanhola,
tais premissas formativas emergem no processo de experienciação das práticas
comunicativas e sociais, realizadas em sala de aula.
179
Com a inserção em denitivo das ferramentas tecnológicas e o uso concomitante da
internet a serviço da educação, conhecer este idioma irá colaborar para que a
aprendizagem de Língua Inglesa possa ser potencialmente desenvolvida a partir da
incorporação do uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, que aqui
chamaremos pela sigla de TDICs nas práticas pedagógicas formais. Cabe ao/à
professor/a oferecê-las de forma reexiva e ativa, em aulas experimentais, com a
apresentação e utilização destes dispositivos tecnológicos que possibilitam a prática da
língua em um ambiente virtual, bem como possibilitem fazer uma leitura e reexão
crítica, em diversos âmbitos da vida do/a estudante, com o uso de Apps que promovam
seu aprendizado nas línguas e o engajamento de projetos, juntamente com as outras
disciplinas, conscientizando e encorajando seus/suas aprendizes do quanto uma língua
adicional é importante para a sua vida social e prossional. Fala-se muito em
letramento digital28 e não se pode abordar o assunto, desassociado da aprendizagem de
línguas.
Moita Lopes (2005) menciona especicamente a Língua Inglesa por considerar que,
no mundo contemporâneo, as tecnologias digitais e a Língua Inglesa têm assumido cada
vez mais um papel de destaque e se conectam quando o assunto é letramento digital.
Contudo, é preciso considerar que o letramento digital permite a aprendizagem e a
conexão com qualquer idioma no planeta, bem como suas diversas culturas
possibilitando uma formação humana, crítica, cidadã e reexiva. Por isso, considera-se
importante a presença de políticas linguísticas que promovam um ensino plurilíngue no
país.
28 Para saber mais sobre letramento digital, vide seção 1.4 deste texto introdutório.
180
2.4. Língua Portuguesa
181
de literatura ocupa um lugar de destaque. Considerado a partir da formulação proposta
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que visa à superação de uma divisão
meramente técnica das diretrizes educacionais, o aprimoramento do/a leitor/a
literário/a, sobretudo na etapa do EM, possui a perspectiva da formação integral
preconizada neste Documento Curricular. Nas escolas, a perspectiva adotada para a
prática da leitura deve, assim, viabilizar a fruição estética contextual e a metodologia
de produção multissemiótica, possíveis nas diversas abordagens literárias, para se
atingir objetivos de aprendizagem, habilidades e competências, essenciais aos indivíduos
em constante formação intelectual.
No contexto do Ensino Médio em nosso estado, o Currículo de Língua Portuguesa
acompanha as diretrizes fundamentais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
no sentido de ampliar a autonomia e o protagonismo dos/as estudantes, com esteio nos
diferentes usos da linguagem. Isto possibilitará o envolvimento nas variadas manifestações
artísticas e culturais e no uso criativo e responsável das mídias hoje existentes, o que, ao
nal, permitirá ao/a estudante desenvolver as habilidades e as competências conforme
estão previstas naquele documento.
182
- Competência 5 - Educação Física
- Competência 6 - Arte
- Competência 7 - TDICs
As tabelas foram subdivididas em cinco colunas, nomeadas, da esquerda para a
direita, da seguinte forma: HABILIDADES, OBJETIVOS DE
183
Observa-se, na estrutura do OA, da gura 15 que a habilidade cognitiva é
evidenciada pelo verbo ENUMERAR, apresentado no início do período. Esse verbo será
usado sempre no innitivo e terá uma complementação que orientará a ação a ser
desenvolvida pelo/a estudante. Entendemos, neste documento, que a junção do verbo
com sua complementação é a habilidade cognitiva a ser desenvolvida pelo/a estudante.
Ainda no OA da gura 15, percebe-se que a metodologia ou procedimento didático,
com o qual o/a professor/a poderá estruturar e organizar o percurso formativo da aula,
é evidenciado pela forma verbal DISCRIMINANDO apresentado imediatamente após a
habilidade cognitiva. A conjugação dessa forma verbal se dá no gerúndio e terá uma
complementação que orientará a ação a ser mediada pelo/a professor/a.
Finalmente, observe no OA apresentado que há um terceiro verbo, no caso
ORGANIZAR, cuja conjugação, também no innitivo, determina a nalidade da
aprendizagem da habilidade cognitiva pelo/a estudante. Esse terceiro verbo, neste
documento, será prioritariamente precedido pela preposição PARA.
Todos os OA deste documento, assim como as habilidades especícas da BNCC, terão
um código de identicação com estrutura semelhante ao apresentado na gura 16, a seguir:
Já no espaço denominado CAMPOS DE ATUAÇÃO, será possível vericar a
ocorrência de um ou mais campos de atuação social, para que ao/à docente seja possível
discernir os contextos (ou circunstâncias) de práticas sociais em que se apresenta a
184
habilidade e o objetivo de aprendizagem a estes relacionados.
As PRÁTICAS DE LINGUAGEM, na quarta coluna, apresentam um ou mais
eixos de integração, conforme listados acima, a depender dos objetivos que se pretende
alcançar com o trabalho desenvolvido em torno dos objetivos de aprendizagem.
Finalmente, na última coluna, são apresentados os OBJETOS DE
185
e tecnológicos, porque são múltiplas as linguagens e os códigos do cotidiano. Essa
apropriação de conhecimentos amplia a liberdade e reforça a cidadania dos/as
estudantes, evitando qualquer possibilidade de exclusão.
186
07. Competência especíca 1, habilidades especícas, objetivos de aprendizagem, campos de atuação, práticas de linguagem e
objetos de conhecimento da área de Linguagens e suas Tecnologias.
ENSINO MÉDIO Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Línguas Espanhola e Inglesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 1 Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e
verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos, nos diferentes campos de atuação social e nas diversas
mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade
e para continuar aprendendo.
palavras desconhecidas,
identicando a sinonímia,
antonímia, paronímia,
homonímia e outros, seu
signicado pelo contexto,
pesquisando em dicionários
digitais ou impressos para
ampliar o léxico.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(GO-EMLP06D) Leitura Escuta Leitura, Compreensão, Estratégias de leitura e
Reconhecer os diferentes Produção análise e interpretação de compreensão de textos
recursos da linguagem de textos textos Gêneros discursivos
verbal e não verbal (orais, escritos, e digitais Análise,
em diferentes tipologias multissemióticos). interpretação e produção
textuais e diferentes gêneros Análise de textos multimodais
discursivos, descrevendo linguística/ Informações no
os recursos utilizados semiótica mundo globalizado
nos textos para analisar Intertextualidade nas
193
intervenção crítica da/na das culturas juvenis como sinopse, resenha, entrevista,
realidade. vlogs e podcasts culturais, crônica, editorial
gameplay etc.), em várias
mídias, colocando-se no
papel de repórter, analista,
crítico, articulista, leitor,
vlogueiro e booktuber.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP03) (GO-EMLP03A) Construir Todos os campos Leitura, Escuta, Produção Leitura, Compreensão,
Analisar relações de textos escritos e orais, de atuação de textos (orais, escritos, análise e interpretação de
intertextualidade e presentes na disseminação multissemióticos) Análise textos,Estratégias de leitura
interdiscursividade que das práticas culturais linguística/semiótica e compreensão de textos,
permitam a explicitação contemporâneas, a partir Análise, interpretação
de relações dialógicas, do estilo e da funcionalidade e produção de textos
a identicação de deles em diferentes multimodais
posicionamentos ou situações de uso para
de perspectivas, a promover as relações de
195
discurso, proporcionando
maior criticidade nos mais
variados contextos para a
produção linguística.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LGG103) Analisar (GO-EMLP103A) Produzir Todos os campos Leitura, Escuta, Produção Análise
o funcionamento das discursos, utilizando de atuação de textos (orais, escritos, linguística/semiótica,
linguagens, para interpretar diversas linguagens e multissemióticos) Análise e produção de
e produzir criticamente contextos para estimular discursos nas diversas
discursos em textos de a busca e apropriação de linguagens e contextos,
diversas semioses (visuais, saberes provendo uma visão Interpretação de textos
verbais, sonoras, gestuais). mais abrangente sobre o escritos e orais para as
uso das linguagens. unidades mínimas da
Libras
198
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP04) (GO-EMLP04A) Observar Todos os campos Leitura, Escuta, Produção Análise e interpretação
Estabelecer relações de a relação existente entre de atuação de textos (orais, escritos, semiótica, Leitura,
interdiscursividade e língua e linguagem, a multissemióticos) Análise Compreensão, análise e
intertextualidade para partir da análise de linguística/semiótica interpretação de textos nas
explicitar, sustentar e interdiscursividade e de línguas espanhola, inglesa
conferir consistência a interdiscursividade e de e portuguesa, Estratégias
posicionamentos e para diferentes manifestações de leitura e compreensão de
construir e corroborar sociais contidas em textos textos, Gêneros discursivos,
explicações e relatos, multimodais existentes nos Intertextualidade
199
etc.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP24) (GO-EMLP24A) Campo artístico- Leitura, Escuta, Produção Elementos da linguagem
Analisar formas não Interpretar a presença literário de textos (orais, escritos, teatral e da música Práticas
institucionalizadas de das manifestações multissemióticos) Análise musicais em arranjo e
participação social, literárias populares como linguística/semiótica composição musical
sobretudo as vinculadas obras de historicidade Práticas artísticas (artes envolvendo: Produção
a manifestações artísticas, e atemporalidade visuais, música, teatro e de trilhas sonoras e
produções culturais, importantes para a dança) sonoplastias, observando
intervenções urbanas e formação humana e elementos da cultura
formas de expressão típica construção do seu meio juvenil signicativos
204
de divulgação cientíca.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP14) Analisar, a partir de (GO-EMLP14A) Analisar Campo artístico- Leitura, Escuta, Elementos da
referências contextuais, estéticas os contextos de produção, literário Produção de textos linguagem teatral
e culturais, efeitos de sentido circulação e recepção (orais, escritos, e da música, Práticas
decorrentes de escolhas e composição de informações, dados e multissemióticos), musicais em arranjo
das imagens (enquadramento, argumentos em diversas Análise e composição musical
ângulo/vetor, foco/profundidade fontes, identicando os linguística/semiótica, envolvendo: Produção
de campo, iluminação, cor, linhas, elementos essenciais de Práticas artísticas de trilhas sonoras
formas etc.) e de sua sequenciação garantia da credibilidade (música e teatro) e sonoplastias,
(disposição e transição, movimentos dos atos comunicativos observando elementos
209
ENSINO MÉDIO Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Línguas Espanhola e Inglesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 2 Compreender os processos identitários, conitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de
linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na
democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conitos e a cooperação,
e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
(EM13LGG201) Utilizar (GO-EMLGG201A) Todos os campos Leitura, Escuta, Linguagens, seus diálogos e práticas
as diversas linguagens Sintetizar e resenhar de atuação social Produção de textos culturais, Contextos e práticas,
(artísticas, corporais e textos, a partir do uso de (orais, escritos, Relação entre textos nas línguas
verbais) em diferentes paráfrases, de marcas do multissemióticos), espanhola, inglesa e portuguesa,
contextos, valorizando-as discurso reportado e de Análise reconstrução da textualidade e efeitos
como fenômeno social, citações, para empregar linguística/semiótica, de sentido provocados pelos usos de
cultural, histórico, variável, em textos de divulgação de recursos linguísticos e multissemióticos
heterogêneo e sensível aos estudos e pesquisas. Linguagem e sentido A dimensão
contextos de uso. discursiva da linguagem
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM
(EM13LP01) Relacionar o (GO-EMLP01A) Investigar Todos os campos Leitura Escuta,
texto, tanto na produção os diferentes graus de de atuação social Produção de textos
como na leitura/ escuta, parcialidade/imparcialidade (orais, escritos,
com suas condições de (no limite, a não multissemióticos).
produção e seu contexto neutralidade) em textos Análise
sócio-histórico de circulação jornalísticos, comparando linguística/semiótica
(leitor/audiência previstos, relatos de diferentes fontes Práticas corporais e
objetivos, pontos de vista e examinando o recorte artísticas
e perspectivas, papel social feito de fatos/dados e
213
diferentes situações de
uso com a nalidade de
promover as relações de
construção da textualidade
(intertextualidade,
paráfrase, citação, paródia,
alusão, referência, epígrafe)
e interdiscursividade.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM
(EM13LGG204) Dialogar e (GO-EMLGG204A) Campo da vida Leitura, Escuta, Entonação expressiva e recursos
produzir entendimento Distinguir o texto literário Pessoal, Campo Produção de textos linguísticos; Formas de refutação
mútuo, nas diversas e não-literário por meio de atuação na (orais, escritos, Citação do discurso do outro (Libras
linguagens (artísticas, do uso das guras de vida pública multissemióticos) e Línguas espanhola, inglesa e
corporais e verbais), com linguagem, analisando os Análise portuguesa) As marcas linguísticas e
vistas ao interesse comum seus efeitos de sentido e a linguística/semiótica, a coesão, Recursos argumentativos,
pautado em princípios manifestação nos diversos Marcadores do tempo e do eixo
e valores de equidade contextos culturais, com a da verdade, Unidades mínimas da
assentados na democracia e nalidade de construir uma Libras, TDICs: podcasts, videominuto,
218
nos Direitos Humanos. perspectiva estética e ética Dramatização com gêneros discursivos
sobre indivíduo, cultura e argumentativos: tribunal, júri-
sociedade. simulado, debate político, jornal
televisivo etc.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM
(EM13LP36) Analisar (GO-EMLP36A) Localizar Campo da vida Leitura, Escuta
os interesses que movem em textos multimidiáticos Pessoal, Campo Produção de textos
o campo jornalístico, estratégias argumentativas Jornalístico- (orais, escritos,
os impactos das novas empregadas com o objetivo midiático, Campo multissemióticos).
tecnologias digitais de de convencer o público, tais das práticas Análise
informação e comunicação como intimidação, sedução, de Estudo e linguística/semiótica
e da Web 2.0 no campo e comoção, chantagem, entre pesquisa, Campo
as condições que fazem outras, e deduzir quais são da Vida pública
da informação uma os objetivos de seu produtor
219
as diversas possibilidades
de identidades sociais
e individuais, reetidas
na produção artístico-
literária de uma época
e sua inuência na
contemporaneidade para
engajar-se em práticas
autorais e coletivas.
ENSINO MÉDIO Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Línguas Espanhola e Inglesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 3
Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal
e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
(EM13LGG301) Participar (GO-EMLGG301A) Todos os campos Leitura, Escuta, Linguagens, seus diálogos e práticas
de processos de produção Estruturar textos escritos e de atuação social Produção de textos culturais, Contextos e práticas,
individual e colaborativa orais que estão inseridos na (orais, escritos, Literaturas e arte indígena, africana e
em diferentes linguagens disseminação das práticas multissemióticos) afrobrasileira, Artes visuais, música,
(artísticas, corporais e culturais contemporâneas dança e teatro, Identidades ancestrais
verbais), levando em com base no seu estilo e diversidade; estética individual e
conta suas formas e seus e na sua funcionalidade coletiva desses povos e; padrão e
funcionamentos, para em diferentes situações de abstração na produção visual, Figuras
produzir sentidos em uso com a nalidade de e/ou personalidades em dança da
diferentes contextos. desenvolver as relações de cultura indígena e afro-brasileira;
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
construção da textualidade Teatro, danças e canções com
(intertextualidade, paráfrase, matrizes dos povos originários
citação, paródia, alusão, (indígenas e africanos) e; Gestos
referência, epígrafe) e e movimentos dançados estéticas
interdiscursividade. e poéticas indígenas e negras
(EM13LGG302) (GO-EMLGG302A) Aplicar Todos os campos Leitura, Práticas
Posicionar-se criticamente conceitos de visão de mundo e de atuação social artísticas, Análise
diante de diversas visões expressão humana, usando as linguística/semiótica
de mundo presentes nos diferentes linguagens artísticas
228
construir um pensamento
crítico, social e ético da
realidade.
(EM13LGG304) Formular (GO-EMLGG304A) Todos os campos Leitura, Escuta,
propostas, intervir e tomar Utilizar situações de de atuação social Produção de textos
decisões que levem em estudo, procedimentos e (orais, escritos,
conta o bem comum e estratégias de leitura e multissemióticos)
os Direitos Humanos, a escrita, adequados aos Análise
consciência socioambiental objetivos e à natureza do linguística/semiótica
e o consumo responsável conhecimento proposto, de
em âmbito local, regional e forma consciente e ativa
global. para a divulgação dos
Direitos Humanos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM
(GO-EMLGG304B) Todos os campos Leitura, Escuta,
Produzir textos, observando de atuação social Produção de textos
a relação existente entre (orais, escritos,
língua e linguagem, a partir multissemióticos)
de diferentes manifestações Análise
sociais contidas em textos linguística/semiótica
multimodais existentes nos
objetivos de seu produtor
232
a variação linguística,
adaptando a língua a
cada situação de uso
sem manifestações do
preconceito linguístico.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LGG305) Mapear e (GO-EMLGG305A) Utilizar Todos os campos Leitura, Escuta Categorias sintáticas,
criar, por meio de práticas de situações de estudo, de atuação Produção coordenação e subordinação
linguagem, possibilidades de procedimentos e estratégias de textos Construção de sentidos a partir
atuação social, política, artística de leitura e escrita, adequados (orais, escritos, de textos verbais e não verbais,
e cultural para enfrentar desaos aos objetivos e à natureza do multissemióticos) Estrutura de textos híbridos e
contemporâneos, discutindo conhecimento proposto, de forma Multissemióticos
princípios e objetivos dessa consciente e ativa para fazer
atuação de maneira crítica, intervenções na realidade.
criativa, solidária e ética.
235
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP19) Apresentar-se por (GO-EMLP19A) Analisar a Campo da vida Leitura, Escuta, Vídeos variados Objetivo e
meio de textos multimodais relação existente entre língua pessoal, Campo Produção estrutura do roteiro, Gêneros
diversos (pers variados, gifs e linguagem, considerando as de atuação na de textos digitais, Discurso de autoria,
biográcos, biodata, currículo diferentes manifestações sociais vida pública (orais, escritos, Gêneros discursivos, Mercado
web, videocurrículo etc.) e de presentes nos textos multimodais multissemióticos), de trabalho, Gêneros digitais:
ferramentas digitais (ferramenta existentes, nos objetivos de seu pers, gifs biográcos, biodata,
de gif, wiki, site etc.), para falar produtor e seu público-alvo com currículo web, videocurrículo
de si mesmo de formas variadas, a nalidade de construir textos etc. Simulação de entrevista de
considerando diferentes situações coerentes com sua função social e trabalho nas Línguas Espanhola,
236
(EM13LP20) Compartilhar (GO-EMLP20A) Avaliar a Campo da vida Leitura, Escuta, Resumo, resenha e
gostos, interesses, relação existente entre língua pessoal, Campo Produção comentários/crítica nas Línguas
práticas culturais, temas/ e linguagem, considerando as de atuação na de textos Espanhola, Inglesa e Portuguesa,
problemas/questões que diferentes manifestações sociais vida pública (orais, escritos, Gêneros digitais: pers, gifs
despertam maior interesse contidas em textos multimodais multissemióticos) biográcos, biodata, currículo
ou preocupação, respeitando e existentes nos objetivos de seu web, videocurrículo etc.
valorizando diferenças, como produtor e de seu público-alvo Textualidade: estrutura do
forma de identicar anidades e para a valorização das diferenças texto, Caracterização e relação
interesses comuns, como também e identicação das anidades e entre os gêneros em circulação,
de organizar e/ou participar de interesses comuns. Recursos linguísticos das línguas
grupos, clubes, ocinas e ans. e da Libras
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP22) Construir e/ou (GO-EMLP22A) Elaborar, de Campo de Leitura, Escuta, Gêneros digitais especícos
atualizar, de forma colaborativa, forma colaborativa, mapas e atuação na vida Produção para o contexto Libras com
registros dinâmicos (mapas, wiki sobre as realidades locais pública de textos recursos de voz e áudio,
wiki etc.) de prossões e como desenvolvimento econômico (orais, escritos, Construção de sentidos a
ocupações de seu interesse da região, riquezas locais e multissemióticos) partir de textos verbais e
(áreas de atuação, dados sobre atuação prossional, por meio não verbais, Gêneros discursivos,
formação, fazeres, produções, de dados, fazeres, produções, Textualidade e produção de
depoimentos de prossionais depoimentos de prossionais sentidos, Estrutura de textos
238
desenvolver as relações de
construção da textualidade
(intertextualidade, paráfrase,
citação, paródia, alusão,
referência, epígrafe) e
interdiscursividade
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP33) Selecionar, elaborar (GO-EMLP33A) Utilizar os Campo das Produção de textos Fichamento Recursos linguísticos
e utilizar instrumentos de aspectos metodológicos de práticas de (orais, escritos, e semióticos que operam nos
coleta de dados e informações análise e pesquisa linguística, estudo e multissemióticos), textos pertencentes aos gêneros
(questionários, enquetes, a partir do uso de período pesquisa Análise digitais, Métodos de pesquisa
mapeamentos, opinários) e simples e composto, regência, linguística/semiótica,
de tratamento e análise dos concordância, desenvolvendo Leitura, Escuta
conteúdos obtidos, que atendam a concepção crítica do uso
adequadamente a diferentes da língua de acordo com a
objetivos de pesquisa. adaptação pela qual ela passa
243
conhecimento.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EM13LP47) Participar de eventos (GO-EMLP47A) Utilizar, de Campo atuação Produção de textos TDICs, Gêneros discursivos
(saraus, competições orais, audições, forma compartilhada, práticas artístico- (orais, escritos, digitais nas línguas
mostras, festivais, feiras culturais culturais e sociais de diferentes literário multissemióticos) espanhola, inglesa e
e literárias, rodas e clubes de temáticas sustentadas em Análise portuguesa, Gêneros
leitura, cooperativas culturais, jograis, meios digitais atualmente linguística/semiótica, discursivos direcionados a
repentes, slams etc.), inclusive para existentes (aplicativos de som Leitura, Escuta, Libras, Práticas artísticas:
socializar obras da própria autoria e imagem para smartphones Práticas artísticas e artes visuais, dança, música
(poemas, contos e suas variedades, e notebooks ) para ressaltar a corporais, e teatro
roteiros e microrroteiros, videominutos, participação cultural coletiva,
249
ENSINO MÉDIO Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Línguas Espanhola e Inglesa
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 4 Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e
sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem
como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
401.Empregar, nas GO-EMLGG401A (Re)conhecer Vida pessoal Oralidade, Leitura, Diálogos, dados pessoais,
interações sociais, a o vocabulário dos objetos de Saudações, Formas verbais no presente
variedade e o estilo conhecimento mencionados, por meio apresentações e do indicativo/simples, tratamento
de língua adequados à das técnicas de compreensão auditiva e despedidas, redes formal e informal, perl em redes
situação comunicativa, ao/à leitora de gêneros discursivos (diálogos sociais, Rotina, sociais, preencher formulários,
interlocutor/a e ao gênero orais e escritos, blog/vlog, formulários, lazer aciones e chas entre outros Diário,
do discurso, respeitando folhetos turísticos, guias, diário yers), hobbies blog/vlog, preferências, verbo
os usos das línguas por identicando o tema [skimming] e gustar, Pretérito Perfecto,muy
leitora). Continuous
29 O uso de práticas guiadas e de atividades de comunicação funcional é sugerido por Richards & Rodgers no livro Enfoques y métodos en la enseñanza
de idiomas. Tais propostas fazem parte do enfoque comunicativo no ensino de línguas, método centrado no/a aprendiz, suas interações, necessidades e
experiências, no qual o/a docente torna-se analista, mediador/a e gestor/a do processo. Em práticas guiadas, cada proposição pressupõe uma possibilidade
de resposta (exercícios para completar sentenças/enunciados ou objetivos). As atividades de comunicação funcional compreendem práticas de construção de
diversos, associando as formas linguísticas sociais, Rotina, preferências, verbo gustar, Pretérito
ao contexto em que elas são emitidas lazer,aciones e Perfecto, muy x mucho, estar +
para aplicá-las em situações de uso no hobbies gerúndio, Advérbios de frequência e
cotidiano (atividades de comunicação intensidade, Simple Present, Present
254
funcional). Continuous
GO-EMLGG401D Localizar as formas dos Vida pessoal Leitura, Análise Diálogos, dados pessoais, verbos
tempos e modos verbais utilizados em linguística, no presente do indicativo/simples,
gêneros textuais discursivos, utilizando Saudações, tratamento formal e informal, perl em
técnicas de leitura instrumental [dedução apresentações e redes sociais, preencher formulários,
e indução] para relacionar a forma despedidas, redes chas entre outros, Diário, blog/vlog,
Continuous
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG401E Relacionar os Vida pessoal, Leitura Análise linguística Vocabulário de viagem e
usos do vocabulário estudado Vida Pública e semiótica Nacionalidades meios de transporte, dias da
aos contextos de formalidade Países hispanofalantes e semana/horas, meses (números
e informalidade identicando falantes de língua inglesa ordinais em inglês) e advérbios
elementos [pronomes pessoais do Diversidade cultural: e preposições de lugar, guia
caso reto/pronomes de tratamentos], variedades dialetais do turístico, Variedades linguísticas,
contextos de uso, perl/identidade espanhol e aspectos de fonética e fonologia da língua
dos/as personagens e outras pronúncia/ léxico da língua espanhola/ língua inglesa, alfabeto
255
estruturas sociolinguísticas que inglesa Família: novos (sons e letras), Artigos (neutro
envolvem os contextos formais e arranjos familiares, animal lo) e contrações, descrições
informais para empregar os usos de estimação (pet/mascota) físicas e psicológicas, graus de
linguísticos adequados às situações parentesco, gerúndio, expressões
especícas de comunicação. comparativas, vocabulário de
animais
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG401F Distinguir Vida pessoal, Leitura, ,Oralidade, Análise Vocabulário de viagem e meios de
os contextos de formalidade Vida Pública linguística e semiótica, transporte, dias da semana/horas,
e informalidade em textos Nacionalidades Países meses (números ordinais em inglês)
(orais e escritos) diversos hispanofalantes e falantes e advérbios e preposições de
[charges, quadrinhos, memes, de Língua Inglesa Diversidade lugar, guia turístico Variedades
fanzines/mangás, entrevistas, cultural: variedades dialetais linguísticas, fonética e fonologia da
diálogos, narrativas etc.] do espanhol e aspectos de língua espanhola/ língua inglesa,
selecionando os trechos pronúncia/ léxico da Língua alfabeto (sons e letras)
correspondentes para analisar Inglesa
256
30 Mussalim & Bentes (2006, p. 34) armam que variação linguística pode aparecer em dois parâmetros básicos: a variação geográca (ou diatópica) e
a variação social (ou diastrática). Conforme autoras, a variação geográca ou diatópica está relacionada às diferenças linguísticas distribuídas no espaço
físico, observáveis entre falantes de origens geográcas distintas. A variação social ou diastrática, por sua vez, relaciona-se a um conjunto de fatores e
que têm a ver com a identidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala (MUSSALIM & BENTES, 2006, p.34) A
variação diafásica (do grego diá = através de; phásis = expressão, modo de falar) é registrada nos usos diferenciados que são realizados na língua, conforme
a situação/contexto em que o sujeito se encontra. É importante ressaltar que há outras tipologias de variação linguística das quais destacam-se: diacrônica,
diamésica, sincrônica. Contudo, o desenvolvimento das primeiras habilidades se centra nas variações mencionadas anteriormente, porque é importante que
se reconheçam as diferenças de formalidade e informalidade, os grupos sociais que usuários do idioma estrangeiro/adicional e suas regiões geográcas.
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG401G Analisar o Vida pessoal, Nacionalidades Países Vocabulário de viagem e
fenômeno da variação linguística, Vida Pública hispanofalantes e falantes meios de transporte, dias da
em seus diferentes níveis (variações de Língua Inglesa Diversidade semana/horas, meses (números
fonético-fonológica, lexical, cultural: variedades dialetais ordinais em inglês) e advérbios
sintática, semântica e estilístico- do espanhol e aspectos de e preposições de lugar, guia
pragmática) e em suas diferentes pronúncia/ léxico da língua turístico, Variedades linguísticas,
dimensões (regional, histórica, inglesa, Família: novos fonética e fonologia da língua
social, situacional, ocupacional, arranjos familiares, animal de espanhola/ língua inglesa, alfabeto
etária etc.), de forma a ampliar estimação (pet/mascota ) (sons e letras), Artigos (neutro
257
língua estrangeira. Uma possibilidade de interação comunicativa muito comum acontece quando o/a estudante elabora em língua espanhola/inglesa de modo
criativo o seu próprio perl em uma cartolina ou papel A4 (com fotos ilustrativas), utilizando o conteúdo aprendido. Em seguida o/a professor/a sugere
que tais pers sejam colados na sala de aula para que todos/as caminhem pelo ambiente e tenham acesso aos dados pessoais de todo o grupo. Por m, o/a
estudante pode selecionar aqueles/as com os/as quais mais se identicaram e a partir disso construir mais perguntas em língua espanhola/inglesa para se
sujeito falante de LE/LI. inglesa, Família: novos (sons e letras), Artigos (neutro
arranjos familiares, animal de lo) e contrações, descrições
estimação (pet/mascota) físicas e psicológicas, graus de
parentesco, gerúndio, expressões
comparativas, vocabulário de
animais
32 Para compreender melhor o que são as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), consulte o texto introdutório da área de Linguagens
e suas Tecnologias.
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
402.Analisar GO-EMLGG402A Conhecer o Jornalístico- Leitura Análise Linguística e Campanhas educativas Anúncios,
criticamente vocabulário dos temas propostos midiático semiótica Mudança climática, publicitários, propaganda
textos de modo em gêneros textuais injuntivos Práticas de meio ambiente, reciclagem, Linguagem verbal e não verbal
a compreender e dissertativos orais e escritos estudo e poluição Consumo sustentável Imperativos negativo e armativo
e caracterizar (propagandas educativas na TV, pesquisa Economia, globalização e Estações do ano Lets Prepositions
social, cultural, seu signicado pelo contexto [e/ou venda, roupas (padronagens, cores
variável, pesquisando em dicionários digitais e tamanhos)
heterogêneo ou impressos] para relacionar o
e sensível aos conteúdo às realidades locais e
contextos de planetárias.
uso.
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG402B Flexionar os Práticas de Oralidade, Compreensão Anúncios de emprego, Entrevista
verbos nos tempos/modos verbais estudo e auditiva de trabalho, Currículo, Pronomes
dos objetos de conhecimento pesquisa, Vida Possessivos e demonstrativos
sugeridos em exercícios diversos pública
e contextualizados aplicados a
situação de uso para se expressar
de modo adequado em contextos
de uso (conversação) das línguas
Espanhola e Inglesa.
261
GO-EMLGG402C Localizar Vida pública, Leitura, Análise linguística e Campanhas educativas, Anúncios
elementos da linguagem não Práticas de semiótica, Mudança climática, publicitários, propaganda,
verbal especícas em gêneros estudo e meio ambiente, reciclagem, Linguagem verbal e não verbal,
textuais injuntivos/dissertativos, pesquisa, poluição etc. Consumo Imperativos negativo e armativo,
identicando seus signicados Jornalístico- sustentável, Economia, Efeitos de sentidos - conotação
empregados no contexto, fatos midiático globalização e outras e denotação, Heterotônicos e
implícitos, efeitos de ironia e humor temáticas relacionadas ao heterosemânticos, verbos de
para relacionar o uso e a forma tema Prossões cambio, tiras cómicas, charge,
desses ícones linguísticos. HQs, Pronomes Possessivos e
demonstrativos
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG402D Distinguir os Vida pública, Leitura, Análise linguística e Linguagem verbal e não
diferentes recursos da linguagem Práticas de semiótica, Sustentabilidade, verbal, Imperativos negativo
verbal e não-verbal em campanhas estudo e mudança climática e armativo Estações do ano,
e propagandas educativas pesquisa, Gastronomia, alimentos, Sistema monetário, consumo X
descrevendo as funções de linguagem Jornalístico- nutrição consumismo, fast fashion /de
GO-EMLGG402E Experimentar Jornalístico- Oralidade, Produção, Leitura, Linguagem verbal e não verbal,
as possibilidades de usos dos midiático Análise linguística e semiótica Imperativos negativo e armativo,
imperativos nas línguas estrangeiras Sustentabilidade, mudança Efeitos de sentidos - conotação
como expressão de pedido, ordem climática e denotação, Vocabulário
ou aconselhamento em exercícios de alimentos, restaurantes
orais e escritos para propor e supermercado, receitas,
caminhos de mudança de práticas números cardinais (countables
e comportamentos sobre meio and uncountables nouns ) rótulos
ambiente, mudança climática e os de produtos alimentícios, pirâmide
cuidados que se devem ter para alimentar, hábitos alimentares
economizar energia.
HABILIDADES OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG402F Relacionar Práticas de Análise semiótica, Campanhas educativas Anúncios
em textos diversos (artigos estudo e Sustentabilidade, mudança publicitários, propaganda,
cientícos, campanhas educativas, pesquisa, Vida climática Linguagem verbal e não verbal
propagandas) as condições pública Imperativos negativo e armativo
climáticas vivenciadas às propostas Estações do ano
de ações alternativas (reciclagem,
consumo sustentável, mudanças de
hábito) localizando fragmentos que
263
ambiente/globalização).
GO-EMLGG402 I Elaborar projetos Práticas de Todas as práticas de Campanhas educativas, Anúncios
educativos na comunidade escolar estudo e linguagens, Sustentabilidade, publicitários, propaganda,
com práticas diversas: teatro, pesquisa, Vida mudança climática Imperativos negativo e armativo;
música, vídeo aulas, campanhas pública Estações do ano
publicitárias, jograis, gincanas,
visitas in loco (lixões, planetários,
laboratórios, fábricas) caminhadas
pedagógicas para vivenciar o
conhecimento adquirido.
HABILIDADES OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
403. Fazer uso GO-EMLGG403A Reconhecer as Vida pessoal, Esportes (de aventura), Gêneros esportivos, Fair
do espanhol potencialidades (individuais e coletivas), Práticas de Jogos, Luta, Leitura, Análise play, Inclusão/participação
e do inglês em práticas esportivas colaborativas estudo e semiótica, Esporte, Jogos das pessoas com deciência
como línguas que envolvam a pluralidade (deciências pesquisa, Vida paralímpicos e mundiais dos para a prática esportiva,
de comunicação visual e/ou auditiva, décit psico- pública povos indígenas; Distúrbios comparativos, superlativos;
global, levando motor e/ou cognitivo) identicando alimentares e padrões de Vocabulário de partes do
em conta a as diferentes modalidades de esportes beleza, corpo humano, Padrões de
multiplicidade (jogos paralímpicos e mundiais dos povos beleza, Estereótipos, mídias
e variedade de indígenas) e as partes do corpo humano digitais e convencionais
265
33 Para garantir o alcance desse objetivo de aprendizagem é essencial a integração entre os/as professores/as da língua estrangeira e Educação Física, tendo
em vista que os objetos de conhecimento, as e as práticas de linguagem envolvem tais componentes curriculares. A dupla docente ou trío docente (Língua/s
e Educação Física) precisa ter muito diálogo no planejamento das aulas bem como podem ministrar a aula conjuntamente, privilegiando uma temática
que propicie um debate organizado, atividades teórico-práticas e uma avaliação integrada. Podem ser usados recursos audiovisuais em diferentes idiomas,
esclarecimentos sobre novas terminologias em língua estrangeira no esporte, exercícios que abordam a origem e valorização de diferentes esportes, respeito
à diversidade [étnico-racial e de gênero], existente nas diversas modalidades esportivas, para analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de
de lmes, localizando informações gerais e especícas com estudo e Produção Oralidade, de lmes, gêneros
o uso de métodos de leitura instrumental (inferências, pesquisa Compreensão cinematográcos e
conhecimentos prévios) para proporcionar uma melhor auditiva, teatrais e número
compreensão da história, assim como os tópicos gramaticais Cinema, Teatro, das palavras
inseridos no gênero textual discursivo e reexão sobre as documentários, artes
temáticas abordadas nos contextos destes lmes. plásticas
266
GO-EMLGG403C Retirar informações especícas dos lmes Práticas de Leitura, Análise Sinopses de
(curta-metragem, documentário), utilizando a estratégia estudo e linguística, lmes, Trailer
visionado activo/activeviewing [cha com perguntas objetivas pesquisa Cinema, Teatro, de lmes, gêneros
e subjetivas]34 , a m de promover ações comunitárias documentários, artes cinematográcos e
educativas elaborando cartazes, chamentos de vídeos plásticas teatrais e número
(autorais) em línguas estrangeiras/adicionais para estimular das palavras
a interação e a participação dos/as estudantes.
34 Dentre as variadas abordagens metodológicas Gironzetti e Lacorte (2019) sugere o Visionado ativo (p. 565) abordagem pedagógica que tem por objetivo a
análise de lmes, por meio do preenchimento de chas com perguntas objetivos e subjetivas. No site pt.slideshare.net/miriamleiros/cha-para-el-visionado-de-
una-pelicula há propostas de chas em língua espanhola para o visionado ativo. Acessado realizado em 12 jun. 2019. Muñoz-Basols et al. (2019) apresentam
ao (à) docente um esquema (p.577) com instruções sobre o antes, durante e depois do visionado.
HABILIDADES OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG403D Identicar os gêneros Todos os campos Análise linguística Ritmos latinos hispânicos e
musicais, ritmos e movimentos da dança de atuação e semiótica movimentos musicais de países
(para ouvintes e não ouvintes), em sites Compreensão falantes de Língua Inglesa,
de exercícios que promovam a compreensão auditiva, Música, instrumentos musicais, novos
35
auditiva e prática dos estilos musicais dança, Canções em arranjos musicais
para valorizar as diversidades culturais em Espanglés/Spanglish
auditiva (e/ou visuais) para investigar a dança, canções em I falantes de Língua Inglesa,
origem e principais expoentes desses ritmos instrumentos musicais, novos
musicais e sua inuência no mundo cultural arranjos musicais
35 Para alcançar o objetivo de aprendizagem é importante que o/a professor/a de Língua estrangeira se conecte com o/a professor/a de Arte, tendo em vista
que os objetos de conhecimento que envolvem música e dança. Se houver um/a professor/a de música, a abordagem do tema terá mais profundidade porque
os conhecimentos e técnicas musicais podem ser abordados na aula de língua estrangeira. Podem ser feitas parcerias externas com escolas de dança para
montar apresentações de dança e música nas línguas espanhola e inglesa, com os fundamentos técnicos da música e da dança unidos a compreensão linguística
das canções abordadas. É importante que a socialização do aprendizado dos/as estudantes contemple toda a comunidade escolar e que tais habilidades se
tornem rotina na escola, porque a Arte, em todas as suas modalidades e o esporte na Educação Física são componentes curriculares que auxiliam na formação
integral do/a discente, propiciando inclusão social em áreas onde há carência de investimento político, educacional e cultural. A partir do desenvolvimento
dessas habilidades globais, os/as jovens se sentem mais fortalecidos/as a ocupar os espaços sociais e reivindicar por seus direitos, ressignicando seu status
quo.
HABILIDADES OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG403F Produzir, de forma Todos os campos Música, Artes Ritmos latinos hispânicos e
colaborativa, playlists comentadas de de atuação integradas, movimentos musicais de países
preferências culturais e de entretenimento Compreensão falantes de Língua Inglesa;
(revistas culturais, fanzines, e-zines ou auditiva, Produção, Instrumentos musicais, novos
publicações ans) que divulguem, comentem Música, dança, arranjos musicais (fusão entre
e avaliem músicas, games, séries, lmes, canções em ritmos e línguas)
quadrinhos, livros, peças, exposições, Espanglés/Spanglish
fomentar comunidades.
GO-EMLGG403G Socializar produções Todos os campos Música, Artes Ritmos latinos hispânicos e
autorais individuais e coletivas (vídeos, de atuação integradas, movimentos musicais de países
danças, workshops, jogos musicais, ocinas) Compreensão falantes de Língua Inglesa;
em feiras culturais para integrar os/as auditiva, Produção, Instrumentos musicais, novos
estudantes, e torná-los/as protagonistas de Música, dança, arranjos musicais (fusão entre
tais movimentos cinematográcos, musicais canções em ritmos e línguas)
e de dança. Espanglés/Spanglish
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
403. Fazer uso do GO-EMLGG403H Conhecer Práticas de - Leitura, Oralidade, Os pretéritos, biograa de
espanhol e do inglês a biograa de escritores/as estudo e pesquisa, Literatura em Línguas escritores/as das línguas
como línguas de clássicos/as e contemporâneos/as Todos os campos Espanhola e Inglesa estrangeiras, obras de
comunicação global, por meio de um repertório a de atuação escritores/as, desde as clássicas
levando em conta ser selecionado pelo/a estudante às contemporâneas, de línguas
a multiplicidade e para que ele/ela pesquise sobre estrangeiras, expressões e tempos
variedade de usos, sua vida e obra e apresente gramaticais contidas nos gêneros
usuários e funções aos/às colegas uma síntese dos narrativos
dessa língua no mundo dados do/a autor/a.
269
contemporâneo.
GO-EMLGG403I Aplicar Práticas de Leitura, Oralidade, Os pretéritos, biograa de
estratégias de interpretação estudo e pesquisa, Compreensão escritores/as das línguas
contextual de frases e palavras Todos os campos auditiva, Literatura estrangeiras, obras de
desconhecidas em diversos textos de atuação em Línguas Espanhola escritores/as, desde as clássicas
narrativos, usando as estratégias e Inglesa às contemporâneas, de línguas
de leitura (skimming/scanning ) estrangeiras, expressões e tempos
instrumental para desenvolver gramaticais contidas nos gêneros
a fruição na leitura de textos narrativos36 .
literários diversos.
36 Por meio dos objetivos de aprendizagem 403, é possível realizar uma abordagem transdisciplinar com professores/as intérpretes de Libras , de literatura
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
BNCC APRENDIZAGEM-GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG403J Comparar o Práticas de Leitura, Análise Os pretéritos, biograa de
tratamento dado pela gramática estudo e pesquisa, semiótica, Literatura escritores/as das línguas
tradicional e pelas gramáticas Todos os campos em Línguas Espanhola estrangeiras, obras de
de uso contemporâneas em de atuação e Inglesa escritores/as, desde as clássicas
relação a diferentes tópicos às contemporâneas, de línguas
gramaticais, de forma a perceber estrangeiras, expressões e tempos
as diferenças de abordagem e o gramaticais contidas nos gêneros
fenômeno da variação linguística narrativos.
270
utilizar tais técnicas em leituras e interpretações de textos diversos. Professor/a, procure trocar experiências entre os idiomas, compartilhando boas práticas
pedagógicas e estratégias de leitura desenvolvidas em sala de aula. Esse intercâmbio literário e linguístico pode ser essencial para os/as jovens que estão
prestes a concluir o EM, tendo em vista as diversas avaliações externas [Enem, Saeb/Saego, exames de prociência, concursos etc] que ocorrem no período
nal da etapa. Para tanto é importante que os/as docentes de Línguas envolvidas planejem as aulas juntos/as, observando os países dos/as escritores/as, os
idiomas em que foram publicadas as obras, os contextos retratados bem como as relações que podem ser estabelecidas entre os países/culturas das línguas
abordadas. Procure, também, despertar a curiosidade nos/as estudantes, por meio de atividades que deem mais liberdade de pesquisa, escolha e construção do
pensamento. É importante que os/as jovens tenham possibilidades de escolha do que gostariam de ler, para analisar e ressignicar o conteúdo, e desenvolver
práticas de socialização das obras selecionadas e de própria autoria. As atividades de socialização podem envolver toda a comunidade escolar em ambiente
dessa língua no mundo momentos históricos diversos, , batalha de rap, sarau, happening
estrangeiras/adicionais e
considerando as características
dos personagens, os contextos
sócio-históricos e seus efeitos
estéticos.
poética, uma vez que a composição dos poemas acontece na integração de linguagem verbal e corporal. Nessas batalhas de poesia falada, que acontecem
prioritariamente em espaços públicos abertos, o corpo, a palavra e a voz são elementos constituintes dos textos, que se materializam em atos performáticos.
A relevância desses elementos na composição dos poemas acentua-se principalmente porque a poesia enunciada nesses eventos culturais é dotada de um
signicativo teor político, que abrange especicidades de temas como homofobia, machismo e racismo. Conforme autoras, esse gênero constitui-se um novo
vida.
(EM13LGG502) Analisar (GO-EMLGG502A) Associar os diversos discursos Campo de Ginástica Corpo, saúde e beleza
criticamente preconceitos, que as mídias (impressa, televisiva, internet e atuação na vida em diferentes períodos
estereótipos e relações podcasts etc.), fazem entre a ginástica e os pública e Campo e contextos históricos
de poder presentes nas padrões de beleza por meio de propagandas de atuação da Signicados/sentidos
práticas corporais, adotando publicitárias, debatendo e analisando sobre vida pessoal no discurso das mídias
posicionamento contrário a as questões de individualidade biológica para sobre a atividade física
qualquer manifestação de que possam estabelecer relações de respeito e e o exercício físico
injustiça e desrespeito a solidariedade entre as diferenças e se posicionando Mídias e modelos
direitos humanos e valores criticamente sobre padrões de beleza estabelecidos, estéticos
democráticos. construindo signicado em seu Projeto de Vida.
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(GO-EMLGG502B) Compreender o Campo de Esporte Fenômeno esportivo, Esporte
desempenho relacionado ao gênero no atuação na vida e qualidade de vida, Respeito,
esporte, identicando as diferenças biológicas pública e Campo Ética, Diferenças biológicas,
existentes que determinam esses aspectos, de atuação da Práticas esportivas dos povos
para estabelecer relações construtivas, vida pessoal indígenas, O esporte como direito
empáticas, éticas e de respeito às diferenças social, Verdade e mentiras sobre o
em diversos contextos. corpo masculino e feminino
(GO-EMLGG502C) Examinar Campo de Dança Danças urbanas (hip-hop, funk,
280
a injustiça e preconceito gerados nos espaços de atuação da quebradita, street dance, stiletto,
analisando nas práticas esportivas aquelas mais comuns, atuação na vida esportivas dos povos
para empregar medidas de prevenção antes e durante as pública indígenas
atividades físicas e esportivas.
(GO-EMLGG503K) Documentar os eventos planejados Campo de Organização/ Jogos/ Brincadeiras
pelos/as estudantes (gincana, intercalasses, ruas de lazer), atuação na vida jogos e
utilizando fotos, vídeos e registros em redes sociais para a pública brincadeiras
preservação do processo histórico da unidade escolar e da
comunidade.
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(GO-EMLGG503L) Analisar diferentes práticas corporais Campo de Atividades Atividades corporais
de aventura, compreendendo criticamente as marcas sociais atuação na vida corporais de de aventura (skate,
e as transformações históricas dos sentidos, signicados e pública aventura urbana patins, slackline,
tempos e lugares, Teatro para validar sua importância artistas e coletivos em diversos
compreendendo a sócio-histórico-cultural. contextos e períodos Aspectos
sua diversidade, bem sócio-históricos e culturais
como os processos representados nas artes visuais
de legitimação
das manifestações
artísticas na
sociedade,
desenvolvendo visão
crítica e histórica.
HABILIDADES OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
DA BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(GO-EMLGG601B) Examinar diferentes espaços e Campo Contextos e A dança como manifestação
tempos das práticas artísticas, distinguindo seus Artístico- Práticas em artística, linguagem humana
contextos e práticas em Artes Visuais, Dança, Literário, Dança e/ou fenômeno social, Dança:
Música ou Teatro para valorizar os processos Campo aspectos sócio-histórico-culturais
constitutivos de suas manifestações. (GO- Jornalístico- constitutivos. Práticas culturais
EMLGG601C) Investigar processos de legitimação Midiático e corporais no universo da dança
das práticas artísticas, observando seus contextos Sujeitos, personalidades e/ou
e práticas em Artes Visuais, Dança, Música ou referências em dança
Teatro para avaliar o grau de determinação e
290
como delas ampliar seu repertório de conhecimento estético- Elementos da Caracterização (maquiagem,
participar, de artístico. (GO-EMLGG602C) Experienciar Linguagem em gurino e adereços), Espaço
modo a aguçar diversas práticas artísticas, fruindo através Teatro. Cênico (iluminação e cenograa),
continuamente a dos elementos da linguagem em Artes Visuais, Formas de Registro (dramaturgia,
sensibilidade, a Dança, Música ou Teatro para potencializar o escrita cênica, roteiro, storyboard
a referências estéticas e EMLGG603C) Percorrer referências estético- Vida Pública. modelagem, objeto,
culturais, conhecimentos culturais na diversidade de manifestações escultura e instalações
de naturezas diversas artísticas, explorando nos processos de criação Materiais, ferramentas,
(artísticos, históricos, em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro suportes para a
sociais e políticos) e para atuar enquanto artista, criador e intérprete. arquitetura: colonial,
experiências individuais e (GO-EMLGG603D) Correlacionar conhecimentos acadêmica, moderna
coletivas. de naturezas diversas (sócio-histórico-culturais, e contemporânea
político-econômicas e estético-artísticas) e Materiais, ferramentas,
experiências distintas: individual e coletivas, suportes e técnicas
avaliando-as nos processos de criação em Artes para artes decorativas,
Visuais, Dança, Música ou Teatro para realizar design de objeto, de
produções artísticas com sentidos e signicados moda e interiores
próprios.
294
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM- CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
GO ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
Processos de Danças circulares Danças
Criação em populares, Danças de salão,
Dança. Danças acadêmicas, Danças
urbanas, Danças da cultura
de massa, Danças, mídias e
tecnologias
Processos de Criações composicionais,
Criação em interpretação, arranjo e rearranjo
Música. em: Músicas folclóricas locais,
295
aplicabilidade no meio social para ampliar as pública, Todos os Análise semiótica de edição, Programa
possibilidades de uso dessas ferramentas digitais campos de atuação de internet, Técnica
bem como a consciência de seu papel e sua social de seleção de imagens
importância no campo de atuação em sociedade. e uso de sons, Efeitos
GO-EMLGG701C Reetir sobre a importância de transição, slides
300
seleção, compreensão
e produção de
discursos em ambiente
digital.
GO-EMLGG702B Realizar pesquisas de diferentes Práticas de estudo Leitura, Análise Referências
tipos usando fontes abertas e conáveis, e pesquisa Linguística bibliográcas,
registrando o processo e comunicando os de campo,
resultados para promover um diálogo aberto e um experimento cientíco,
debate democrático sobre os desdobramentos do levantamento de dados
uso das mídias sociais. etc.
HABILIDADES DA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM-GO CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS DE
BNCC ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
GO-EMLGG702C Usar procedimentos de Práticas de estudo Leitura, Produção, Fake news
checagem de fatos noticiados e fotos publicadas, e pesquisa, Vida Análise linguística (informação falsa)
de forma a combater a proliferação de notícias pública e semiótica nas línguas espanhola,
falsas analisando veículo, fonte, data e local inglesa e portuguesa,
da publicação, autoria, URL, formatação; URL, Sites de busca,
GO-EMLGG702D Organizar situações de Plano de estudos e
estudo e utilizar procedimentos e estratégias pesquisa sob o ponto de
de leitura adequadas aos objetivos e à natureza vista dos componentes
do conhecimento em questão consultando e curriculares,
303
38 Conforme BNCC (Brasil, 2018, p.500) curadoria é um conceito oriundo do mundo das artes, que vem sendo cada vez mais utilizado para designar
ações e processos próprios do universo das redes: conteúdos e informações abundantes, dispersos, difusos, complementares e/ou contraditórios e passíveis de
múltiplas seleções e interpretações que precisam de reordenamentos que os tornem conáveis, inteligíveis e/ou que os revistam de (novos) sentidos. Implica
sempre escolhas, seleção de conteúdo/informação, validação, forma de organizá-los, hierarquizá-los, apresentá-los. Nessa perspectiva, curadoria pode dizer
respeito ao processo envolvido na construção de produções feitas a partir de outras previamente existentes, que possibilitam a criação de (outros) efeitos
estéticos e políticos e de novos e particulares sentidos. O termo também vem sendo bastante utilizado em relação ao tratamento da informação (curadoria
da informação), envolvendo processos mais apurados de seleção e ltragem de informações, que podem requerer procedimentos de checagem e validação,
308
seja algo novo, a disseminação das redes cibernéticas pelo mundo e a facilidade que as
pessoas têm para acessá-las fazem com que essa forma de ativismo se torne uma opção
viável e notável na atualidade.
Criptograa - surgiu da fusão das palavras gregas "kryptós"e "gráphein", que
signicam "oculto"e "escrever", nessa ordem. Trata-se de um conjunto de normas que
visa codicar uma informação de modo que apenas o emissor/a e o/a receptor/a
consigam decifrá-las. Para esse processo, várias técnicas são empregadas, e com o passar
do tempo elas são modicadas, aperfeiçoadas e o surgimento de outras de formas de
modo que quem mais seguras.
Criptomoeda - ou criptodinheiro signica moeda digital, isto é, dinheiro criptografado
para garantir a sua proteção e segurança. Este valor monetário existe somente no universo
digital, ao contrário da moeda tradicional.
Crowdfunding - (nanciamento coletivo) é uma modalidade de investimento via
internet que objetiva dar vida à uma ideia ou projeto. Por meio de plataformas
colaborativas, as pessoas ou grupos cadastram os projetos que podem ser nanciados
em pequenas quantias de dinheiro. É também chamado de nanciamento colaborativo
que auxilia no lançamento de Startups pelo mundo.
Cyberbullying - Cyber = diminutivo de cybernetic (algo ou local que possui
tecnologia avançada) + Bullying = origem da palavra inglesa bully (o que signica
valentão, briguento). É a violência praticada contra alguém (colega de escola,
professores/as, ou mesmo desconhecidos/as), através da internet ou de outras
tecnologias relacionadas ao mundo virtual. A violência é expressada por meio de
agressão verbal, intimidação, hostilização, perseguição e assédio à vítima no meio
digital. O Cyberbullying une informação, comunicação e tecnologia, expandindo para o
meio virtual a hostilização a um grupo ou indivíduo, de forma deliberada e repetida.
Em outras palavras, a diferença entre o cyber eo bullying é o uso do meio eletrônico na
prática da violência.
Cibercultura - é a relação entre as novas tecnologias (digitais), comunicação,
informação e a cultura. Trata-se de uma nova conguração entre tecnologias e a
sociabilidade, porque se inova à medida que essas conexões avançam na cultura
contemporânea. Surgiu a partir do uso da rede de computadores, se congura no
presente a partir do desenvolvimento de novas tecnologias e por meio da comunicação
virtual, a indústria do entretenimento e o comércio eletrônico se fortalece a cada dia na
rotina das pessoas.
309
Cyberpoema - é um gênero digital que usa a linguagem eletrônica como forma de
comunicação poética, se dá na convergência de texto, som e imagem, em que seu ponto
mais alto é na interatividade.
Dicionário digital analógico - dicionário de ideias ans, também chamado de
ideológico, reúne as palavras, em grupos analógicos, ou seja, segundo a sua anidade de
ideias, partindo de conceitos para indicar os seus signicantes linguísticos. Há versões
impressas e digitais desse tipo de dicionário.
Dispositivos gratuitos de armazenamento e produção coletiva - são ferramentas
digitais que permitem a produção, compartilhamento e o armazenamento de conteúdos.
Tais dispositivos promovem também a sincronização entre diferentes máquinas,
salvando todo o material produzido de forma automática. Além disso, é possível trocar
mensagens e comentários de forma simples e intuitiva entre os/as colaboradores/as.
Download - signica transferir (baixar). É um mecanismo muito comum e necessário
quando se quer obter dados disponibilizados na internet de um ou mais arquivos de um
servidor remoto para um computador local. Esses arquivos podem ser textos, imagens,
vídeos, programas etc.
Ebook - (ou e-book), é a abreviação da palavra em inglês para electronic book, versão
eletrônica de uma obra literária que já foi impressa ou será lançada apenas em formato
digital. Trata-se de um texto que se encaixa nas denições de um livro e é apresentado em
um formato que pode ser lido em computadores, celulares, tablets e outros dispositivos
digitais de maneira totalmente adaptável.
Fake news - notícias falsas ou informação errada; é um termo em língua inglesa
utilizado para referir-se as falsas informações divulgadas, principalmente, em redes sociais.
Fanzines (e-zine) - originou-se da junção e redução fônica de fanatic e magazine. É
uma publicação editado por um/a fã, seja de graphic novels, obras de cção cientíca,
poemas, músicas, lmes, videogames, e outras temáticas. E-zine é o fanzine na sua versão
digital.
Gamicação - originária do termo em inglês gamication. Trata-se do uso de técnicas
e estratégias de jogos para a realidade e com isso impactar pontos como engajamento,
foco, determinação e produtividade, tornando mais simples atingir metas e objetivos em
qualquer contexto.
Graphics Interchange Format (GIF) - em tradução livre seria formato para
intercâmbio de grácos, em outras palavras, signica um formato de imagem que pode
conter várias cenas e com isso exibir movimentos, deixando seus e-mails mais criativos,
310
animados e divertidos ao/à leitor/a.
Meme - um termo grego que signica imitação. É uma expressão muito conhecida e
utilizada no mundo da internet, que se refere a um vídeo, frase, imagem, ideia, música
ou qualquer outra informação que viralizou, ou seja, espalhou-se rapidamente entre
vários/as usuários/as, alcançando muita popularidade.
Nomofobia - tem origem na composição dos respectivos termos em inglês: no + mobile
+ phone + phobia. Trata-se do medo patológico de car sem o seu telefone celular ou
ser incapaz de usar o telefone por algum motivo (ausência de sinal, término do pacote de
dados ou carga da bateria) deixando o(a) usuário(a) incomunicável
Playlist - é uma lista de reprodução ou simplesmente uma lista de músicas. Este termo
tem sido utilizado nas áreas de transmissão e reprodução de música em computadores e
leitores de áudio digital
Podcasting - surgiu em 2004, junção de iPod, marca do aparelho multimídia
homônimo da Apple Inc.e broadcast (transmissão via rádio) que é a sigla de personal on
demand. Trata-se de uma forma de transmissão de arquivos multimídia na internet que
podem ser músicas, notícias jornalísticas, opiniões sobre os mais diversos assuntos, como
esportes, políticas ou capítulos de uma novela.
Script - conjunto de instruções em código (escritas em linguagem de computador) para
que uma função seja executada em determinado aplicativo, ou seja, é uma linguagem de
programação que executa diversas funções no interior de um programa de computador.
Software - conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de
processamento de dados que controlam o funcionamento de um computador; suporte
lógico.
Spots - trata-se de uma gravação que é usada como peça publicitária em rádio
(comercial e/ou chamada). Em geral está constituída por voz, música e efeitos.
Tabuleiros (on-line) - são jogos na versão virtual com superfícies planas, pré-marcadas
e desenhos ou marcações segundo as regras envolvidas em cada jogo especíco. Tais jogos
são excelentes para desenvolver a paciência, o raciocínio lógico e abstrato. Na internet,
podem-se encontrar diversas opções de jogos de tabuleiro on-line, e diferentemente do
jogo tradicional, o/a jogador/a pode estar sozinho/a. São feitos para jogar on-line, sem
a necessidade de nenhum download, necessitando apenas de um computador conectado à
internet.
Tutorial - é um passo a passo de como fazer algo em formato de vídeo, mais atrativo,
dinâmico, versátil, acessível e criativo. Planejado de forma a ensinar de modo mais
311
didático, por meio de exemplos com o conteúdo muitas vezes separado em seções para
facilitar o entendimento.
Unboxing - palavra em língua inglesa, também chamado de "deballing" ou
"desembalagem". Consiste em se lmar, desembalando um produto, comentando as
impressões sobre o uso do produto lmado. O unboxing é uma boa ferramenta de
marketing para prossionais que desejam destacar seus produtos, com o objetivo de
aumentar as vendas.
Upload - é a ação contrária do download. Ao executar um upload, o/a usuário/a envia
arquivos de texto, vídeo ou imagens do seu computador para um servidor remoto.
URL - signica em inglês Uniform Resource Locator, ou seja, Localizador Padrão de
Recursos, ou seja, é o link ou endereço de um site. Um caminho que indica onde está o
que o/a usuário/a procura. Pode ser um arquivo, uma máquina, página, site ou pasta.
VAR - sigla em inglês para video assistant referee, o sistema de vídeo-arbitragem é
um dos componentes da equipe de arbitragem em uma partida de futebol que analisa as
decisões tomadas pelo/a árbitro/a principal com a utilização de imagens de vídeo.
Vídeo aulas - é uma aula gravada em forma de vídeo com um/a professor/a ou tutor/a
e é transmitida para os/as estudantes. O conteúdo precisa ser programado e editado
para ser transmitido on-line pode ser feita a distribuição por meio de uma plataforma de
Educação a Distância (EaD).
Videominuto - gênero textual discursivo que objetiva informar, homenagear, criticar
ou gerar humor, com tempo pré-determinado (em torno de um minuto).
Vidding - é uma produção de vídeo sobre um/a artista, jogador/a ou lme com
imagens provindas da TV e de lmes, associadas a uma música. Os/As usuários/as e
produtores/as deste gênero digital são chamados/as de fandoms e encontram motivações
para se expressar produzindo suas histórias disponibilizadas em comunidades. Fandom
é junção das palavras fan e kingdom ; signica reino dos fãs. Essas pessoas usam as
redes sociais para se comunicar e espalhar notícia de seus/suas ídolos/as.
Vlog - é a abreviação de videoblog (vídeo + blog). Trata-se de um tipo de blog onde
a maior parte do conteúdo é alimentada por vídeos. Esta é a grande diferença entre um
vlog e um blog, isto é, ao invés de publicar imagens e textos, o/a vlogger faz um vídeo
sobre o assunto que deseja.
Webarte - é a denominação de um movimento global de arte contemporânea a qual
é produzida "para"e "pela"internet. A criação de uma obra de arte para a internet,
surgiu da razão de manter-se relações com a sensibilidade do/a internauta, tornando a
312
navegação, uma experiência inusitada, cômica, complexa, repetitiva, labiríntica, estética
etc.
Webquests - denida por Bernie Dodge, o termo vem do inglês e signica demanda
na Web. É uma metodologia de pesquisa na internet, voltada para o campo
educacional que estimula a pesquisa e o pensamento crítico, permitindo o
desenvolvimento de projetos de pesquisa nos quais quase todos os recursos utilizados
para a pesquisa são provenientes da própria Web, favorecendo a interação e a
aprendizagem colaborativa entre os/as estudantes.
Sugestões de ferramentas que compõem as TDICs (gêneros digitais): dicionários
digitais de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras/Adicionais (tradicional e
analógico), vídeo aulas, animação, vídeo arte, videominuto, redes sociais, vidding,
313
ÁREA MATEMÁTICA E SUAS
TECNOLOGIAS
314
1. A ÁREA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS NA
315
que as aulas de Matemática superem a velha proposta de aula expositiva, com foco em
fatos e conceitos memorativos e resolução de problemas sem contexto, sem preocupação
com a construção lógico-histórico-formal dos conhecimentos e dos saberes estudados,
sem estruturar percursos formativos cuja extrapolação desses conhecimentos e saberes
matemáticos sejam previamente planejados com foco na autonomização e formação
integral do/a estudante.
Assim, a Matemática Escolar, direcionada ao/à estudante do Ensino Médio, ao ser
planejada com vista à sua formação integral precisa considerar seu contexto social,
anidades e inteligências, interações com o meio, experiências singulares com a vida e
com as áreas do conhecimento bem como com a própria Matemática, para torná-lo/a
protagonista de sua aprendizagem.
Para isso, o/a professor/a ao planejar o percurso formativo dos/as estudantes
contribui com o desenvolvimento, apropriação, sistematização e consolidação dos
conhecimentos, saberes e capacidades matemáticas, inicialmente trabalhados na etapa
do Ensino Fundamental, introduzindo-os/as no mundo técnico-cientíco.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2018, p. 528),
matemáticos.
316
argumentar e, com base em discussões e validações conjuntas, aprender conceitos e
desenvolver representações e procedimentos cada vez mais sosticados.
Dessa forma, a área de Matemática e suas Tecnologias na etapa do Ensino Médio,
em Goiás, está articulada pensando em um currículo comprometido com seu tempo, cujo
olhar pedagógico preocupa-se com os domínios afetivo, cognitivo e psicomotor, nos quais
os/as estudantes transitam, vivenciando e experimentando situações de aprendizagem
previamente planejadas e organizadas de forma a garantir competências e desenvolver
habilidades que favoreçam o avanço ao longo desta etapa de escolaridade.
Além disso, considera-se essencial que os/as estudantes desenvolvam a compreensão,
aplicação, análise, síntese e avaliação com relação aos fatos, conceitos e procedimentos
matemáticos estudados no Ensino Fundamental e que devem ser ampliados,
sistematizados e consolidados no Ensino Médio. Dessa forma, a apropriação dos
processos matemáticos tais como: a comunicação, as linguagens simbólica, formal e
técnica, os cálculos, a matematização (identicação, associação, relação etc.), as
representações, o raciocínio e a argumentação, as estratégias para a resolução de
problemas e o uso de ferramentas matemáticas entre outros, estejam presentes em todo
o percurso formativo desta etapa de ensino.
Nessa perspectiva, a BNCC (2018, p. 530), arma que
[...] as aprendizagens previstas para o Ensino Médio são fundamentais para que
tendo em vista que eles irão aprofundar e ampliar as habilidades propostas para
317
2. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
318
5. Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e propriedades
matemáticas, empregando estratégias e recursos, como observação de padrões,
experimentações e diferentes tecnologias, identicando a necessidade, ou não, de uma
demonstração cada vez mais formal na validação das referidas conjecturas.
[...] não têm uma ordem preestabelecida. Elas formam um todo conectado,
entendidos como conteúdos, conceitos e processos , que, por sua vez, são
319
3. O DOCUMENTO CURRICULAR PARA GOIÁS ETAPA
320
3.1 Os Objetivos de Aprendizagem
321
a ação a ser desenvolvida pelo/a professor/a.
Finalmente, observe no OA que há um terceiro verbo, AVALIAR, cuja conjugação,
também no innitivo, determina a nalidade da aprendizagem da habilidade cognitiva
pelo/a estudante. Este terceiro verbo é precedido pela preposição PARA.
É válido informar que:
as nalidades foram denidas com foco nos eixos cognitivos e nas competências e
habilidades da Matriz de Referência de Matemática do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) de 2009, a matriz vigente.
322
3.2 A estrutura deste documento
323
ser inseridos por você, professor/a, para viabilizar o aprofundamento do que foi estudado
no Ensino Fundamental e a formação integral e para que os/as estudantes possam:
324
promover a discussão dos conhecimentos matemáticos e de sua aplicação no campo
losóco;
325
estratégia de ensino e procedimentos didáticos que possibilitem a ampliação,
sistematização e consolidação das aprendizagens essenciais previstas pela BNCC.
tomar decisões éticas e socialmente responsáveis, com base na análise de problemas sociais
326
No que se refere ao Projeto de Vida, essa competência especíca proporciona ao/à
estudante avançar nos âmbitos prossional, pessoal e social. A competência especíca
2 favorece o desenvolvimento da Competência Geral 6 da BNCC, quando a pesquisa é
desenvolvida em grupo.
argumentação consistente.
327
5.5 Competência especíca 5
328
Quadro 11. Habilidades especícas, objetivos de aprendizagem e objetos de conhecimento propostos para a área de Matemática e
suas Tecnologias.
diferentes grandezas e EMMAT103B) Compreender os usos das diferentes representações das grandezas de
as conversões possíveis medidas (comprimento, capacidade, massa, tempo, volume, armazenamento e velocidade
entre elas, adotadas de transferência de dados) utilizando procedimentos matemáticos para interpretar textos
ou não pelo Sistema cientícos ou divulgados pelas mídias, que empregam tais grandezas e as conversões
Internacional (SI), como possíveis entre elas, adotadas ou não pelo SI. (GO-EMMAT103C) Interpretar medidas de
as de armazenamento e diferentes grandezas, adotadas ou não pelo SI, utilizando procedimentos matemáticos para
velocidade de transferência resolver problemas ligados aos avanços tecnológicos e/ou a atividades cotidianas. (GO-
de dados, ligadas aos EMMAT103D) Resolver problemas que necessitem de conhecimentos articulados a diferentes
avanços tecnológicos. unidades de medidas (comprimento, capacidade, massa, tempo, volume, armazenamento
e velocidade de transferência de dados), utilizando instrumentos, convencionais ou não e
procedimentos matemáticos para argumentar e tomar decisões sobre situações cotidianas.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT315) Investigar (GO-EMMAT315A) Compreender o conceito de uxograma como representação gráca da Noções básicas
e registrar, por meio de sequência das etapas de um processo, lendo e identicando seus símbolos básicos (início/m, de Matemática
um uxograma, quando seta, conector entre outros) e tipos (diagrama de blocos, de processos simples, funcional, Computacional e
possível, um algoritmo que horizontal, vertical entre outros) para mapear informações apresentadas em situações, bem uxogramas.
resolve um problema. como, organizar os processos, raciocínio e etapas para a resolução do problema. (GO-
EMMAT315B) Organizar, por meio de uxogramas, os processos, raciocínio e etapas para
a resolução do problema selecionando e caracterizando os dados e informações apresentadas
para investigar sequência das etapas de um processo, que envolvem conhecimentos numéricos,
330
acompanhada de erro.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT404) Analisar (GO-EMMAT404A) Compreender o conceito de função analisando situações que Funções denidas
funções denidas por especiquem a dependência entre variáveis para modelar e resolver problemas que por uma ou
uma ou mais sentenças envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-cientícas. (GO-EMMAT404B) Compreender mais sentenças.
(tabela do Imposto de as relações estabelecidas entre grandezas que denem uma função, analisando suas Análise gráca do
Renda, contas de luz, representações algébrica e/ou gráca para identicar o domínio, contradomínio, imagem, comportamento
água, gás etc.), em suas crescimento ou decrescimento. (GO-EMMAT404C) Analisar funções denidas por uma ou dessas funções
representações algébrica mais sentenças (tabela do Imposto de Renda, contas de luz, água, gás etc.), utilizando dentro dos
e gráca, identicando estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos seus respectivos
domínios de validade, contextos. (GO-EMMAT404D) Modelar problemas que envolvem tabela do Imposto de domínios.
334
imagem, crescimento Renda, contas de luz, água, gás dentre outras, investigando informações apresentadas
e decrescimento, e em textos que trazem informações decorrentes de situações socioeconômicas, técnico-
convertendo essas cientícas etc., para resolver problemas relativos à realidade principalmente próxima ao/à
representações de uma para estudante. (GO-EMMAT404E) Resolver problema cuja modelagem utiliza a noção de
outra, com ou sem apoio de função, sintetizando informações apresentados em mais de uma fonte de conhecimento (no
tecnologias digitais. mínimo dois textos, texto e gráco e/ou tabela etc.) para construir alternativas de soluções
que eliminem problemas cotidianos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT510) Investigar (GO-EMMAT510A) Pesquisar situações relacionadas às leis de formação ou funções Análise e
conjuntos de dados relativos em temas voltados a natureza socioeconômicas, técnico-cientíca etc. registrando os construção de
ao comportamento de duas dados relativos ao comportamento das variáveis investigadas para construir grácos que grácos
variáveis numéricas, usando possibilitem tomadas de decisões posteriores. (GO-EMMAT510B) Construir grácos de
ou não tecnologias da funções diversas denidas pela relação entre duas grandezas, utilizando dados apresentados
informação, e, quando em tabelas para inferir sobre a natureza das grandezas envolvidas. (GO-EMMAT510C)
apropriado, levar em conta Investigar (com ou sem o apoio de tecnologias) dados relativos ao comportamento de duas
a variação e utilizar uma variáveis numéricas, analisando as relações e variações estabelecidas entre as mesmas para
reta para descrever a descrever (oralmente ou por meio de textos - verbais, grácos, esquemáticos entre outros) a
335
variação, com ou sem apoio tempo; espaço x tempo; aceleração x velocidade), utilizando grácos da Mecânica taxas de crescimento
de tecnologias digitais. (Física) para compreender situações econômicas, sociais e fatos relativos às Ciências ou decrescimento de
da Natureza. populações, índices
econômicos etc.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT501) Investigar (GO-EMMAT501A) Compreender o conceito de função polinomial de 1º grau, Funções polinomiais do 1º
relações entre números identicando a relação entre duas variáveis apresentadas em textos de origem grau (função am, função
expressos em tabelas para socioeconômicas e/ou de natureza técnico ou cientíca, entre outros para resolver linear, função constante,
representá-los no plano situações problemas do cotidiano. (GO-EMMAT501B) Identicar possíveis leis função identidade).
cartesiano, identicando de formação que se estabelecem da relação entre duas grandezas, analisando Grácos de funções Taxa
padrões e criando conjecturas apresentadas em quadros e/ou tabelas para expressar algebricamente as de variação de funções
conjecturas para generalizar generalizações que se denem da relação entre duas grandezas. (GO-EMMAT501C) polinomiais do 1º grau.
e expressar algebricamente Modelar situações relacionadas as leis de formação denidas no campo das funções
essa generalização, polinomiais de 1º grau, representando no plano cartesiano os dados apresentados em
339
reconhecendo quando quadros e/ou tabelas para analisar situações que possibilitem a tomada de decisões.
essa representação é de (GO-EMMAT501D) Compreender as relações estabelecidas entre duas grandezas,
função polinomial de 1º analisando os dados e informações apresentadas em quadros e tabelas para construir
grau. grácos de funções polinomiais de 1º grau. (GO-EMMAT501E) Investigar relações
entre números expressos em tabelas simples, identicando padrões e criando
conjecturas para representar pontos no plano cartesiano.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT401) Converter (GO-EMMAT401A) Identicar uma função polinomial de 1º grau a partir de Funções ans,
representações algébricas sua representação algébrica, observando o grau do polinômio que compõe a linear e constante.
de funções polinomiais de função para construir o gráco. (GO-EMMAT401B) Construir um quadro ou Proporcionalidade estudo
1º grau em representações tabela simples que relacione as variáveis de uma função polinomial de 1° grau do crescimento e variação de
geométricas no plano atribuindo valores para a variável independente e determinando o valor da funções. Estudo da variação
cartesiano, distinguindo variável dependente para representar geometricamente no plano cartesiano, os de funções polinomiais de
os casos nos quais pares ordenados obtidos. (GO-EMMAT401C) Reconhecer as relações existentes 1º grau: crescimento,
o comportamento é entre duas grandezas, diretamente/inversamente proporcionais dentro de textos decrescimento, taxa de
proporcional, recorrendo técnicos e/ou cientícos, relacionando grácos para resolver problemas do cotidiano. variação da função.
340
ou não a softwares ou (GO-EMMAT401D) Analisar a relação entre os pares ordenados que geram o
aplicativos de álgebra e gráco de uma função polinomial de 1° grau, vericando se o comportamento,
geometria dinâmica. destes, estabelece uma relação de proporcionalidade para inferir e articular possíveis
soluções de situações problema. (GO-EMMAT401E) Converter representações
algébricas de funções polinomiais de 1º grau em representações geométricas no plano
cartesiano, recorrendo a softwares e/ou aplicativos de álgebra e geometria dinâmica
para distinguir os casos nos quais o comportamento é proporcional.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT302) Construir (GO-EMMAT302A) Modelar problemas que envolvem variáveis que se relacionam Funções ans, linear e
modelos empregando as por meio de duas grandezas especícas, investigando informações apresentadas em constante. Grácos e taxa
funções polinomiais de 1º, textos socioeconômicas, técnico-cientícas etc., para resolver problemas relativos à de variação da função
para resolver problemas em realidade, principalmente próxima ao/à estudante. (GO-EMMAT302B) Identicar polinomial do 1º grau.
contextos diversos, com ou informações oriundas da relação entre grandezas (funções) lendo grácos / tabelas
sem apoio de tecnologias para resolver problemas matemáticos relacionados à função polinomial de 1º
digitais. grau. (GO-EMMAT302C) Resolver problemas cotidianos relacionados à função
polinomial de 1º grau e seus casos particulares, analisando as informações
apresentadas gracamente para selecionar argumentos propostos como solução.
341
da outra, recorrendo ou não (GO-EMMAT402D) Analisar a relação entre os pares ordenados que geram o
a softwares ou aplicativos gráco de uma função polinomial de 2º grau, vericando se o comportamento
de álgebra e geometria destes estabelece uma relação em que uma é diretamente proporcional ao quadrado
dinâmica, entre outros da outra para inferir e articular possíveis soluções de situações problema. (GO-
materiais. EMMAT402E) Converter representações algébricas de funções polinomiais de 2º
grau em representações geométricas no plano cartesiano, recorrendo a softwares
e/ou aplicativos de álgebra e geometria dinâmica para distinguir os casos nos quais
o comportamento é proporcional.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT502) Investigar (GO-EMMAT502A) Reconhecer as relações existentes entre duas grandezas, Funções polinomiais
relações entre números diretamente proporcional ao quadrado da outra dentro de textos técnicos e/ou do 2º grau (função
expressos em tabelas para cientícos, relacionando grácos para resolver problemas do cotidiano. (GO- quadrática): gráco,
representá-los no plano EMMAT502B) Modelar representações algébricas que expressem a relação entre raízes, pontos de máximo
cartesiano, identicando grandezas quadráticas, observando dados numa tabela para resolver problemas / mínimo, crescimento
padrões e criando do cotidiano. (GO-EMMAT502C) Selecionar números expressos em tabelas, / decrescimento,
conjecturas para generalizar identicando padrões para expressar gracamente essa generalização no plano concavidade. Grácos
e expressar algebricamente cartesiano. (GO-EMMAT502D) Identicar padrões e criar conjecturas, utilizando de funções.
essa generalização, dados de tabelas e grácos para expressar algebricamente uma função polinomial de
343
identicar as características funções exponencial e logarítmica expressas em tabelas e em plano cartesiano, comparando e análise do
fundamentais (domínio, as características fundamentais (domínio, imagem, crescimento) de cada uma das funções comportamento
imagem, crescimento) de para propor soluções e comunicar resultados de problemas. das funções
cada função. exponenciais e
logarítmica em
seus respectivos
domínios.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT507) Identicar (GO-EMMAT507A) Reconhecer situações que envolvem padrões numéricos em diferentes Funções ans
e associar progressões contextos, compreendendo a ideia de sequência (PA) para resolver problemas cotidianos. Sequências
aritméticas (PA) a (GO-EMMAT507B) Compreender as características da progressão aritmética (PA), numéricas:
funções ans de domínios identicando seus elementos e conceitos (termos, posições dos termos, quantidade de termos, progressões
discretos, para análise termo geral, razão, lei de formação, soma dos termos, entre outros) para aplicar tais aritméticas (P.A.).
de propriedades, dedução conceitos na resolução de problemas que se relacionem às sequências. (GO-EMMAT507C)
de algumas fórmulas e Analisar as propriedades inerentes a PA e suas aplicações, deduzindo suas fórmulas essenciais
resolução de problemas. (termo geral, termo médio, soma dos primeiros termos, entre outras), para otimizar o uso
de cada fórmula associada a uma situação problema. (GO-EMMAT507D) Associar PAs
348
juros simples e compostos, análise de ações, envolvendo a utilização de aplicativos e a criação de planilhas (controle de Alguns sistemas
entre outros), para tomar orçamento familiar, simuladores de cálculos de juros simples e composto etc.), identicando de amortização e
decisões. elementos essenciais da Matemática Financeira (capital, tempo, taxas, entre outros) para noções de uxo de
resolver problemas relacionados a educação nanceira, mercado (cotidiano e de trabalho) caixa. Funções:
etc. e propor e/ou participar de ações para investigar desaos do mundo contemporâneo. exponenciais e
logarítmicas.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT303) (GO-EMMAT303A) Determinar os valores dos capitais, juros (simples e compostos), Conceitos de
Interpretar e comparar montantes, taxas e/ou tempos - com as conversões de medidas necessárias de aplicações Matemática
situações que envolvam nanceiras, empréstimos, entre outros, utilizando procedimentos matemáticos adequados Financeira.
juros simples com as que para interpretar situações que envolvem a ideia de juros apresentadas em textos, Juros simples e
envolvem juros compostos, representações grácas, quadros, tabelas e/ou planilhas (eletrônicas ou não). (GO- juros compostos.
por meio de representações EMMAT303B) Interpretar situações que envolvem a ideia de juros (simples ou compostos) Funções e grácos
grácas ou análise de apresentadas em textos, representações grácas, quadros, tabelas e/ou planilhas (eletrônicas de funções de 1º
planilhas, destacando o ou não) vericando se o crescimento apresentado, em cada caso, é linear ou exponencial grau associado a
crescimento linear ou para comparar o usos dos conceitos(juros simples ou compostos) em situações especícas do juros simples e
352
exponencial de cada caso. cotidiano. (GO-EMMAT303C) Comparar situações que envolvem a ideia de juros (simples função exponencial
ou compostos) analisando os resultados e a adequação das soluções propostas para construir associado a juros
argumentação consistente e tomar decisões acerca de situações relacionadas à educação compostos.
nanceira, mercado (cotidiano e de trabalho) etc.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT505) Resolver (GO-EMMAT505A) Analisar situações que envolvem guras planas, reconhecendo seus Polígonos
problemas sobre elementos e características (nomenclatura, regularidade, medidas, entre outros) para resolver regulares e suas
ladrilhamento do plano, problemas relacionados a espaço e forma. (GO-EMMAT505B) Resolver problemas que características:
com ou sem apoio de envolvam espaço e forma (perímetro e área de guras planas, ladrilhamento de planos, ângulos internos,
aplicativos de geometria entre outros) empregando estratégias e recursos, observando padrões com ou sem apoio ângulos externos
dinâmica, para conjecturar de aplicativos de geometria dinâmica para conjecturar a respeito dos tipos ou composição de etc. Linguagem
a respeito dos tipos ou polígonos que podem ser utilizados em ladrilhamento, generalizando padrões observados algébrica: fórmulas
composição de polígonos etc. (GO-EMMAT505C) Conjecturar a respeito de diferentes conceitos e propriedades e generalizações.
que podem ser utilizados relacionadas ao perímetro e área de guras planas utilizando padrões observados para
353
o remanejamento e a
distribuição de plantações,
entre outros), com ou
sem apoio de tecnologias
digitais.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT105) Utilizar as (GO-EMMAT105A) Compreender os conceitos de reexão, translação, rotação (congruência) Geometria das
noções de transformações e homotetia (semelhança) discutindo diferentes situações e sintetizando conceitos para Transformações:
isométricas (translação, resolver problemas que envolvam dois ou mais conceitos, simultaneamente. (GO- isometrias
reexão, rotação e EMMAT105B) Utilizar as transformações e composições isométricas (translação, reexão, (reexão,
composições destas) e rotação) e homotéticas identicando os casos especícos de simetria em que se aplicam translação
transformações homotéticas para analisar elementos da natureza e diferentes produções humanas (fractais, construções e rotação)
para construir guras civis, obras de arte, entre outras). (GO-EMMAT105C) Analisar elementos da natureza e homotetia
e analisar elementos da e diferentes produções humanas (fractais, construções civis, obras de arte, entre outras), (ampliação e
natureza e diferentes utilizando procedimentos matemáticos para construir guras a partir das transformações redução). Noções
355
plano cartesiano, com ou utilizando procedimentos matemáticos diversos para construir modelos de funções senos e ângulos (radianos).
sem apoio de aplicativos de cossenos e representá-las no plano cartesiano. Funções
álgebra e geometria. trigonométricas
(função seno e
função cosseno).
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT310) Resolver (GO-EMMAT310A) Compreender os conceitos essenciais da análise combinatória Noções de
e elaborar problemas identicando características especícas dos princípios aditivo e multiplicativo para resolver combinatória:
de contagem envolvendo problemas do cotidiano que envolvam contagem. (GO-EMMAT310B) Resolver problemas agrupamentos
agrupamentos ordenáveis de contagem, aplicando os princípios multiplicativo e/ou aditivo para avaliar propostas ordenáveis
ou não de elementos, de intervenção na realidade. (GO-EMMAT310C) Elaborar problemas de contagem que (arranjos) e
por meio dos princípios envolvem os princípios multiplicativo e/ou aditivo, recorrendo a estratégias diversas como não ordenáveis
multiplicativo e aditivo, o diagrama de árvore, entre outros, para analisar resultados, adequar soluções, construir (combinações).
recorrendo a estratégias argumentação e tomar decisões. Princípio
diversas, como o diagrama multiplicativo e
357
situações da vida cotidiana tecnológicas) em que seja necessário fazer escolhas, utilizando procedimentos matemáticos cálculo de
nas quais seja necessário para determinar a probabilidade dos riscos relativos à cada decisão (usar este ou aquele taxas, índices
fazer escolhas levando- método contraceptivo, optar por um tratamento médico em detrimento de outro etc.). e coecientes.
se em conta os riscos Probabilidade
probabilísticos (usar simples e
este ou aquele método condicional.
contraceptivo, optar por Eventos sucessivos,
um tratamento médico em mutuamente
detrimento de outro etc.). exclusivos e
não mutuamente
exclusivos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT312) Resolver e elaborar (GO-EMMAT312A) Compreender os conceitos de probabilidade, a partir de Eventos
problemas que envolvem o cálculo exemplos (lançamento de dados ou moedas, retirada de cartas de baralho, entre dependentes e
de probabilidade de eventos em outros), reconhecendo os elementos e características (espaço amostral, evento etc.) independentes.
experimentos aleatórios sucessivos. para calcular a probabilidade de eventos em experimentos aleatórios sucessivos. Cálculo de
(GO-EMMAT312B) Calcular a probabilidade de eventos em experimentos aleatórios probabilidade
sucessivos, utilizando procedimentos matemáticos para resolver e elaborar problemas de eventos relativos
relacionados à situações cotidianas (Ciências da Natureza, Ciências Humanas, a experimentos
técnico-cientícas, entre outras). (GO-EMMAT312C) Resolver problemas aleatórios
360
para justicar o uso de ferramentas que colaborem com a solução de problemas dessa de sólidos
natureza. geométricos.
Noções básicas
de cartograa
(projeção cilíndrica
e cônica).
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT102) Analisar (GO-EMMAT102A) Compreender as organizações de quadros, tabelas, grácos Conceitos
tabelas, grácos e amostras de e amostras de pesquisas estatísticas, identicando em relatórios divulgados por estatísticos
pesquisas estatísticas apresentadas diferentes meios de comunicação, seus elementos, características, padrões, entre de população
em relatórios divulgados por outros para interpretar situações em diversos contextos. (GO-EMMAT102B) e amostra.
diferentes meios de comunicação, Interpretar situações em diversos contextos apresentadas gracamente por meio de Conabilidade
identicando, quando for o caso, quadros, tabelas, grácos e amostras de pesquisas estatísticas, identicando, quando de fontes de
inadequações que possam induzir a for o caso, inadequações que possam induzir a erros de interpretação (escalas e dados. Medidas de
erros de interpretação, como escalas amostras não apropriadas, entre outros) para analisar informações como recurso para tendência central e
e amostras não apropriadas. a construção de argumentos. (GO-EMMAT102C) Analisar informações expressas de dispersão.
365
interpretação das medidas Interpretar medidas de tendência central e de dispersão (amplitude e desvio padrão), (histogramas e polígonos de
de tendência central e das utilizando ou não recursos tecnológicos, para avaliar propostas de intervenção na frequência). Distribuição
medidas de dispersão realidade. normal.
(amplitude e desvio
padrão), utilizando ou
não recursos tecnológicos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13MAT406) Construir (GO-EMMAT406A) Compreender os conceitos e as estruturas das representações Amostragem. Grácos
e interpretar tabelas e grácas, identicando seus elementos (título, eixos, legendas, rótulos, linhas etc.) e diagramas estatísticos:
grácos de frequências com para construir e interpretar quadros, tabelas e grácos de frequências. (GO- histogramas, polígonos de
base em dados obtidos em EMMAT406B) Construir quadros, tabelas e grácos de frequências analisando frequências. Medidas de
pesquisas por amostras dados obtidos em pesquisas por amostras estatísticas (incluindo ou não o uso de tendência central e medidas
estatísticas, incluindo ou softwares) que inter-relacionam estatísticas, geometria e álgebra para apresentar de dispersão.
não o uso de softwares compilações, sínteses etc., referentes a resultados de pesquisas para a população.
que inter-relacionam (GO-EMMAT406C) Interpretar dados de natureza cientíca e social apresentadas
estatísticas, geometria e em quadros, tabelas e grácos, identicando elementos e informações relevantes para
368
TECNOLOGIAS
370
1. CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS E O
ENSINO MÉDIO
371
Eles argumentavam que somente por meio de experimentos quantitativos poderíamos
testar hipóteses e, seguramente, desvendar as lógicas do mundo (PORTO, 2008).
Nesse contexto, concluímos que a Ciência, de modo geral, pode ser uma atividade
dinâmica ou metódica e ainda criativa com uma longa e interessante história, em que
várias sociedades, em diferentes épocas, contribuíram para a construção do conhecimento,
além do desenvolvimento e entendimento cientíco. Cientistas continuamente avaliam a
solidez do conhecimento cientíco, testando leis e teorias anteriormente estabelecidas,
modicando-as à medida que aparecem novas evidências ou mesmo ressignicando-as, a
partir de evidências já existentes. (SINGH, 2006).
A ciência racionaliza o processo de pesquisa que se inicia por meio de indagações
direcionadoras, sendo estas, muitas vezes, mais importantes que as próprias respostas a
serem obtidas. O ato de questionar é de suma importância no processo de construção
da ciência, mas esta não sobrevive nem se dissemina sem que seja ensinada (SILVA;
FERREIRA; VIEIRA 2017). Assim, no processo de apresentação e contextualização dos
conhecimentos da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a escola ocupa um
lugar central. O sucesso dessa tarefa pode estar em aproveitar uma característica que os
seres humanos possuem: a curiosidade!
Ao longo da Educação Básica, a curiosidade pode ser instigada e trabalhada
juntamente com as habilidades socioemocionais. A partir da intencionalidade
pedagógica do/a professor/a, habilidades mais complexas e híbridas, como a
criatividade e o pensamento crítico, podem ser, inicialmente, trabalhadas no Ensino
Fundamental e continuamente desenvolvidas no Ensino Médio, favorecendo uma melhor
articulação entre essas etapas e evitando-se rupturas.
Segundo Moreira (2011), os/as estudantes trazem consigo interesses individuais,
experiências pessoais e culturais diversas, impactando o seu conhecimento prévio sobre
ciência, tecnologia e o mundo em que vivem. Tal experiência e conhecimento podem ser
alargados quando o professor estimula questionamentos e a construção conjunta do
conhecimento. A partir do acolhimento e da escuta ativa dos/as estudantes, tanto as
habilidades cognitivas quanto as habilidades socioemocionais podem ser desenvolvidas,
promovendo o protagonismo dos/as estudantes e fazendo-os/as reconhecer como
participantes ativos/as das sociedades as quais estão inseridos/as.
Em busca da formação integral do ser humano, o DC-GOEM - área Ciências da
Natureza e suas Tecnologias - traz, em sua essência, objetivos de aprendizagem especícos
que foram construídos, estruturados e organizados tendo como referência a Base Nacional
372
Comum Curricular do Ensino Médio. O objetivo destes documentos é garantir meios para
o desenvolvimento das competências e habilidades em um contexto social, ético, crítico
e cientíco global.
O DC-GOEM oferece meios de favorecer e possibilitar o planejamento das aulas por
parte dos/as professores/as, garantindo o desenvolvimento das habilidades que estão
ligadas às três competências especícas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para
o Ensino Médio, as quais, por sua vez, relacionam-se diretamente com as dez
competências gerais da BNCC.
Os meios em questão são intencionalidades didáticas na forma de objetivos de
aprendizagem. Estes podem subsidiar o trabalho dos/as professores/as apresentando os
conhecimentos escolares essenciais que devem ser trabalhados em sala de aula,
articulando-os a procedimentos didáticos e metodologias, além de sugerirem nalidades,
sejam estas para a própria área, áreas ans ou para a vida. Descrevem conceitos,
conhecimentos e processos, ou seja, a aprendizagem esperada dos/as estudantes em
cada habilidade a ser desenvolvida. Isso oferece um quadro de progressão e
desenvolvimento dentro da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, o que
ajuda a planejar e monitorar a aprendizagem, e fazer análises sobre o desempenho
dos/as estudantes (ANDERSON et al., 2001).
As habilidades especícas da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias
fornecidas pela BNCC do Ensino Médio foram aqui reescritas na forma de objetivos de
aprendizagem, tendo como recurso de formulação a taxonomia de Bloom (ANDERSON
et al., 2001). Esses objetivos constituem em uma evolução na busca de uma alternativa
ao modelo embasado na aprendizagem de saberes disciplinares organizados ao redor de
matérias convencionais, na qual o/a estudante deveria assumir os conteúdos como eram
denidos pelas diferentes propostas cientícas (ZABALA; ARNAU, 2014).
Considerando-se a interação entre os componentes curriculares: Biologia, Física e
Química, os objetivos de aprendizagem estão organizados em três partes que evidenciam
as habilidades cognitivas a serem aplicadas. A primeira parte faz referência a o quê
se deseja aprender. A seguinte trata do como, quer dizer, a metodologia que pode ser
empregada. A última refere-se ao para quê, ou seja, a nalidade do o quê e do como
aprender.
Cada objetivo de aprendizagem segue o comando implícito os/as estudantes irão...,
apresentando, inicialmente, um verbo no innitivo, que indica o processo cognitivo a ser
desenvolvido, seguido do conhecimento que se espera que o/a estudante mobilize para
373
alcançar o objetivo. Em seguida, um verbo no gerúndio especica padrões, condições ou
critérios de desempenho esperados, esclarecendo mais detalhadamente sobre o processo de
aprendizagem. E, por m, mais um verbo no innitivo, que traz uma justicativa a todo
o processo e abre possibilidades de ampliação do conhecimento do/a estudante. Esses
três verbos obedecem a uma determinada gradação ascendente de processos cognitivos
fundamentais que podem ser agrupados nas categorias de nível básico, operacional ou
global, expressando uma evolução na complexidade de habilidades de pensamento.
Dessa forma, para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça, as habilidades e
competências a serem alcançadas pelos/as estudantes deverão ir além da memorização
de fatos isolados ou da repetição de termos e teorias especícas. Por isso, é necessária a
construção de objetivos de aprendizagem relacionados ao pensamento crítico-cientíco, de
modo a encontrar aplicabilidade tanto no contexto cientíco, quanto no cotidiano do/a
estudante, além de oferecer a base necessária para continuar seus estudos posteriores.
Espera-se que os/as estudantes se sintam mais envolvidos/as quando são capazes de
perceber a conexão entre os conceitos cientícos que aprenderam e a aplicação no mundo
a sua volta.
Todos esses aspectos do DC-GOEM da área de Ciências da Natureza e suas
Tecnologias têm como objetivo auxiliar os/as prossionais da educação de nosso estado
na formação e desenvolvimento intencional de vários aspectos dos/as estudantes, como
cognitivos e socioemocionais, para que todos/as sejam capazes de agir de maneira
autônoma, como sujeitos e cidadãos/ãs protagonistas em seus projetos de vida
374
educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente
375
Além disso, destacam-se aspectos relativos à saúde, compreendida não somente como
um estado de equilíbrio dinâmico do corpo, mas como um bem da coletividade, abrindo
espaço para discutir o que é preciso para promover a saúde individual e coletiva. O/A
estudante, também, será desaado/a a analisar situações-problema para avaliar aplicações
do conhecimento cientíco e tecnológico e suas implicações no mundo, como, por exemplo,
a aplicação da tecnologia do DNA recombinante e o emprego de células-tronco.
O componente curricular Física, por sua vez, propõe ao/à estudante a análise dos
fenômenos e processos tecnológicos, com base nas relações de energia, em sua
conservação, condução e transformação, abordando a radioatividade e o
eletromagnetismo e suas respectivas aplicações. Ademais, será apresentada a dinâmica
dos movimentos de objetos na Terra, no Sistema Solar e no Universo, a partir da análise
das interações gravitacionais, além de tópicos da física moderna.
A discussão sobre as tecnologias relacionadas ao desenvolvimento de materiais e à
geração, à transmissão e ao consumo de energia elétrica, conduzirá os/as estudantes à
análise dos diferentes modos de vida das populações humanas e suas dependências desses
fatores. A compreensão desses processos é essencial para um debate fundamentado sobre
os impactos da tecnologia nas relações humanas, sejam elas locais ou globais, e suas
implicações éticas, morais, culturais, sociais, políticas e econômicas.
O componente curricular Química apresenta para o/a estudante uma abordagem
sobre os fenômenos naturais e processos produtivos, com base nas interações e relações
entre matéria e energia, propondo ações individuais e coletivas para aperfeiçoar
processos produtivos, minimizar os impactos socioambientais e melhorar as condições de
vida em âmbito local, regional e global. As interpretações dos diferentes modelos, leis e
teorias permitem ao/à estudante analisar as explicações acerca do conhecimento
cientíco, da evolução histórica dos conceitos e das controvérsias envolvidas nessa
construção.
O desenvolvimento da capacidade de seleção e análise de informações do/a estudante
será promovido a partir da investigação do conhecimento cientíco e tecnológico e suas
implicações, usando modelos explicativos, considerando o contexto histórico da
construção do conhecimento cientíco e utilizando procedimentos e linguagens próprias
da Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Tais capacidades permitem investigar
situações-problema e avaliar as aplicações do conhecimento cientíco e tecnológico nas
diversas esferas da vida humana com ética e responsabilidade.
Enm, neste DC-GOEM, habilidades de área foram desdobradas em objetivos de
376
aprendizagens, buscando ampliar o diálogo entre os componentes curriculares para a
promoção de transformações na aprendizagem rígida e fragmentada de objetos de
conhecimento da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Visões
interdisciplinares e transversais das diversas temáticas referenciadas na BNCC, também
foram aqui consideradas, visando, principalmente, à formação integral do/a estudante.
E, assim como para a produção dos conhecimentos nos diversos campos cientícos, é
fundamental a integração dos componentes para a construção de saberes escolares
relevantes e contextualizados. Sendo assim, buscamos articular a Biologia, a Física e a
Química aos eixos temáticos aqui apresentados, fazendo com que a tradicional
fragmentação do conhecimento por disciplinas seja superada, possibilitando um
verdadeiro trabalho por área do conhecimento.
A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio preconiza que a área de Ciências
da Natureza e suas Tecnologias deve comprometer-se com a formação dos/as estudantes
para o enfrentamento dos desaos da contemporaneidade. Possibilitando, assim, a esse/a
estudante realizar novas leituras de mundo, ampliar suas experiências com maturidade,
aprofundar o exercício do pensamento crítico, fazer julgamentos pautados em argumentos
consolidados, ter iniciativas e tomar decisões conscientes (BNCC, 2018).
O desenvolvimento dessas práticas fortalece os aspectos físicos, cognitivos e
socioemocionais do/a estudante por meio de processos educativos signicativos,
promovendo a autonomia, discussões sobre as implicações éticas, socioculturais,
políticas e econômicas e o desenvolvimento do seu protagonismo na construção e
consolidação do seu Projeto de Vida. (DCNEM, 2018, p.2).
A BNCC propõe para a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias uma
ampliação e aprofundamento das aprendizagens essenciais desenvolvidas no Ensino
Fundamental. Para isso precisam ser desenvolvidas competências e habilidades
entendidas como conhecimentos em ação, que, sendo continuamente mobilizados,
articulados e integrados, permitem dar signicado à vida dos/as estudantes.
É importante ressaltar que a área de Ciências da Natureza busca, por meio de suas
competências e habilidades, uma contextualização do que é ensinado, trazendo temas que
sejam de interesse dos/as estudantes e de relevância para o desenvolvimento da cidadania.
Essa contextualização é demarcada pelos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs).
377
Os TCTs, dentro da área, são trabalhados de maneira interdisciplinar, podendo
haver uma interação entre eles sob a perspectiva da transdisciplinaridade. Esta
contribui para que os saberes construídos extrapolem os objetos de conhecimento
sugeridos e contemplem outras áreas do conhecimento, levando, assim, o/a estudante a
reconhecer temas que atendem às demandas da sociedade contemporânea, aprendendo
conceitos e desenvolvendo habilidades essenciais tanto para o progresso escolar quanto
para a convivência em comunidade (BRASIL, 2018).
Desse modo, em conformidade com a própria natureza da área e em articulação com
as competências gerais da Educação Básica e com a área de Ciências da Natureza do
Ensino Fundamental (BRASIL, 2018), no Ensino Médio, a área de Ciências da Natureza
visa a construção de conhecimentos no formato de uma espiral para que conteúdos já
vistos, sejam retomados dando continuidade ao processo de aprendizagem, garantindo
assim aos/às estudantes o desenvolvimento de competências especícas juntamente com
suas habilidades propostas.
A Competência 1 busca analisar os fenômenos naturais e processos tecnológicos, com
base nas interações e relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e
coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e
melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e global (BRASIL, 2018).
Essa competência tem como objetivo introduzir a prática da investigação cientíca e
ressaltar a importância dessa temática na análise do mundo contemporâneo, por meio
das relações e interações entre matéria e energia presentes em fenômenos naturais e em
processos tecnológicos, permitindo ao/à estudante consolidar conhecimentos com maior
nível de abstração e propostas de intervenção cenários mais abrangentes e complexos,
agindo de forma mais responsável em relação à natureza e seus recursos. Podem ser
mobilizados nessa competência especíca conteúdos como: estrutura da matéria;
transformações químicas; leis ponderais; cálculo estequiométrico; princípios da
conservação da energia e da quantidade de movimento; ciclo da água; leis da
termodinâmica; cinética e equilíbrio químicos; fusão e ssão nucleares; espectro
eletromagnético; efeitos biológicos das radiações ionizantes; mutação; poluição; ciclos
biogeoquímicos; desmatamento; camada de ozônio e efeito estufa; desenvolvimento e
aprimoramento de tecnologias de obtenção de energia elétrica; processos produtivos
como o da obtenção do etanol, da cal virgem, da soda cáustica, do hipoclorito de sódio,
do ferro-gusa, do alumínio, do cobre, entre outros. (BRASIL,2018, p.554).
A Competência 2 busca também analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica
378
da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizando previsões sobre
o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender
decisões éticas e responsáveis. (BRASIL, 2018).
Nessa competência especíca, podem ser mobilizados conhecimentos conceituais
relacionados a: origem da Vida; evolução biológica; registro fóssil; exobiologia;
biodiversidade; origem e extinção de espécies; políticas ambientais; biomoléculas;
organização celular; órgãos e sistemas; organismos; populações; ecossistemas; teias
alimentares; respiração celular; fotossíntese; neurociência; reprodução e hereditariedade;
genética mendeliana; processos epidemiológicos; espectro eletromagnético; modelos
atômicos, subatômicos e cosmológicos; astronomia; evolução estelar; gravitação;
mecânica newtoniana; previsão do tempo; história e losoa da ciência; entre outros
(BRASIL, 2018, p.543).
A Competência 3 apresenta enfoque na investigação cientíca e processos
tecnológicos. Esta sugere o exame de situações-problema e a aplicação de
conhecimentos técnico-cientícos, considerando suas implicações no mundo. Também
enfatiza sobre o uso de procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza e
suas Tecnologias para propor soluções às demandas locais, regionais e/ou globais,
considerando, também, a necessidade de comunicação das descobertas e conclusões a
públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e das
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) . (BRASIL, 2018).
Assim, essa competência tem como objetivo mobilizar conhecimentos relacionados a:
aplicação da tecnologia do DNA recombinante; identicação por DNA; emprego de
células-tronco; produção de armamentos nucleares; desenvolvimento e aprimoramento
de tecnologias de obtenção de energia elétrica; estrutura e propriedades de compostos
orgânicos; agroquímicos; controle biológico de pragas; conservantes alimentícios;
mineração; herança biológica; darwinismo social, eugenia e racismo; mecânica
newtoniana; equipamentos de segurança. (BRASIL,2019, p.544).
Dessa forma, o aprendizado das Ciências da Natureza e suas Tecnologias pode ir
além de seus conteúdos conceituais, permitindo aos/às estudantes ampliarem suas
visões de mundo, tornando-os/as capazes de compreendê-lo e transformá-lo. Assim, um
percurso signicativo de aprendizagens pode ser construído, oportunizando a ampliação
e o aprofundamento dos conhecimentos explorados nos anos nais do Ensino
Fundamental.
379
1.3 Conexões entre a Formação Geral Básica do do Ensino Médio
e o Ensino Fundamental
380
ocorrendo uma articulação de conhecimentos especícos da área de Ciências da
Natureza com outros das demais áreas do conhecimento (Linguagens, Ciências Humanas
e Matemática). Isso é evidenciado quando temas importantes, como a sustentabilidade
socioambiental, o ambiente, a saúde e a tecnologia - são desenvolvidos conjuntamente.
O ensino e a aprendizagem de Ciências da Natureza, desde os anos iniciais do
Ensino Fundamental, viabiliza a leitura e a interpretação de mundo, contribuindo com a
formação integral de cidadãos/cidadãs conscientes sobre questões que envolvem ciência
e tecnologia e ao mesmo tempo ativos na busca e desenvolvimento de ações que
beneciem o meio ambiente e a coletividade humana. Nesse sentido, uma sequência
hierárquica de complexicação das habilidades cognitivas e socioemocionais, ao longo
dos nove anos do Ensino Fundamental, possibilita resguardar a progressão das
aprendizagens dos/das estudantes. O desenvolvimento de temas cognitivos mais
concretos nos anos iniciais do Ensino Fundamental, seguido de uma ampliação
progressiva da capacidade de abstração e autonomia de ação e pensamento nos anos
nais, permite tanto o desenvolvimento de diferentes habilidades ligadas a um mesmo
objeto de conhecimento, quanto consolida uma transição suave e sem rupturas no
processo de aprendizagem escolar.
No Ensino Médio, as unidades temáticas ampliam-se e buscam aprofundar as
habilidades desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental, considerando os
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que os/as estudantes desenvolveram, bem
como os saberes que mobilizaram para resolver demandas complexas da vida cotidiana
para o pleno exercício da cidadania, visando, inclusive, a uma futura inserção no mundo
do trabalho.
Na unidade temática Matéria e Energia, há uma diversicação de
situações-problema, incluindo aquelas que permitem aos/às estudantes a aplicação de
modelos com maior nível de abstração e de propostas de intervenção em contextos mais
amplos e complexos.
Vida e Evolução e Terra e Universo são unicadas na unidade Vida, Terra e
Cosmos. Esta busca uma compreensão mais ampla dos fenômenos biológicos, físicos e
cosmológicos. Isso signica considerar a complexidade relativa à origem, evolução e
manutenção da vida, como também às dinâmicas das interações gravitacionais. Implica,
ainda, considerar modelos mais abrangentes ao explorar algumas aplicações das reações
nucleares, a m de explicar, por exemplo, processos estelares, datações geológicas e
formação da matéria e da vida.
381
Uma nova unidade temática está proposta no DC-GOEM: Pesquisa e
382
Considerando que no Ensino Fundamental as tecnologias foram abordadas sob uma
perspectiva de aplicação de conhecimentos e análise de efeitos sobre a saúde e a qualidade
383
de vida das pessoas, no Ensino Médio, prevê-se o aprofundamento das reexões a respeito
das tecnologias, tanto no que diz respeito aos meios de produção e seu papel na sociedade
atual, quanto às perspectivas futuras de desenvolvimento tecnológico.
Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as
propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio, em todo o Brasil. A Base estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se
espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. Orientada pelos princípios
éticos, políticos e estéticos traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a Base
soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a
384
Todas as habilidades especícas da BNCC possuem um código vericador cuja
composição dos algarismos e letras fornecem informações conforme ilustra a gura 21 a
seguir.
385
documento curricular, não será simplesmente baseado em conteúdos e sim no
desenvolvimento de conhecimentos, saberes e capacidades essenciais, relacionadas às
Ciências da Natureza e suas Tecnologias que, articulados aos objetos de conhecimento
propostos aqui ou pelos/as próprios/as professores/as, possam garantir ao/à estudante
ampliar, sistematizar e consolidar suas aprendizagens iniciadas e desenvolvidas
anteriormente, ao longo da Educação Básica.
partes se conectam e se articulam por orações iniciadas por verbos que podem orientar ações relacionadas
386
aprendizagem da habilidade cognitiva pelo/a estudante. Esse terceiro verbo, nesse
documento, será prioritariamente precedido pela preposição PARA.
É válido informar que:
as nalidades foram denidas como foco nos eixos cognitivos e nas competências e
habilidades da Matriz de Referência de Ciências da Natureza do Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) de 2009.
387
2.2 A Estrutura deste Documento
388
É válido destacar que os/as professores/as da área de Ciências da Natureza e suas
Tecnologias, desde que trabalhem o conjunto de OA que se articula para promover a
389
habilidade especíca da BNCC, tem total autonomia para desenvolver tantas outras
habilidades cognitivas. A autonomia é garantida para selecionar e utilizar metodologias
e procedimentos didáticos que entendam como importantes e necessários no processo,
assim como também podem denir, planejar e organizar novas nalidades para os
conhecimentos, saberes e capacidades relacionadas aos objetos de conhecimento ou
temas trabalhados.
É fundamental que os/as professores/as promovam a formação integral dos sujeitos
utilizando-se dos vários instrumentos, procedimentos e estratégias didáticas disponíveis
para potencializar o desenvolvimento das capacidades intelectuais, sócio emocional,
cognitivo e atitudinal dos/as estudantes. Dessa forma, ao reetir sobre o processo
ensino-aprendizagem, devem levar em consideração algumas ações, como a investigação
cientíca e o letramento cientíco, das quais podemos destacar:
390
Portanto, entender que a formação integral dos/as estudantes é o objetivo central
deste DC-GOEM, sendo os/as professores/as parte fundamental deste processo,
constitui um dos principais passos para a concretização desta etapa que é o Ensino
Médio. Este documento traz o que é entendido pela BNCC como fundamental para a
formação dos/as jovens brasileiros/as e principalmente as juventudes goianas. Assim,
considerando-se a BNCC como um documento plural e contemporâneo, que garante os
conhecimentos essenciais a que todos/as os/as estudantes brasileiros/as têm direito,
os/as professores/as do estado de Goiás poderão construir caminhos variados em busca
do alcance dos objetivos de aprendizagem de Ciências da Natureza e suas Tecnologias a
seguir apresentados (quadro 14), oportunizando, neste processo, o protagonismo juvenil
e a formação para o século XXI.
391
Quadro 14. Competências e habilidades especícas, objetos de aprendizagem e objetos de conhecimento para a área de Ciências da
Natureza e suas Tecnologias.
COMPETÊNCIA 1
Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas interações e relações entre matéria e energia, para propor ações
individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em
âmbito local, regional e global.
uso de dispositivos e de aplicativos digitais especícos, Trabalho empregando seu conceito em situações
as transformações e conservações em sistemas que cotidianas para descrever Energia do ponto de vista
envolvam quantidade de matéria, de energia e das ciências da natureza.
de movimento para realizar previsões sobre seus
comportamentos em situações cotidianas e em processos
produtivos que priorizem o desenvolvimento sustentável,
o uso consciente dos recursos naturais e a preservação da
vida em todas as suas formas.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT101B) Denir o conceito de Potência
potência em situações da dinâmica, examinando
experiências simples para empregar em casos de
eciência de energia.
(GO-EMCNT101C) Compreender o conceito de Transformações químicas e
transformação de energia utilizando exemplos físicas, Reações químicas,
do cotidiano relacionados ao aquecimento solar, Ligações químicas, Equação
fotossíntese, energia eólica, energia nuclear, entre química, Estequiometria,
outros para analisar o uso sustentável dos recursos Conservação da energia,
393
e os efeitos das variáveis termodinâmicas sobre escolher processos mais ecazes de conservação
seu funcionamento, considerando também o uso de diversos insumos (alimentos, medicamentos)
de tecnologias digitais que auxiliem no cálculo de essenciais à vida.
estimativas e no apoio à construção dos protótipos.
(GO-EMCNT102B) Entender o trabalho de um - Sistemas gasosos: leis dos
gás, empregando esse conceito em experiências gases, equação geral dos
para analisar sistemas térmicos, como o gás no gases ideais - Trabalho de
interior de um recipiente com êmbolo, pistões em um gás
movimento no motor automotivo, dentre outros.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT102C) Expressar a primeira lei da - Primeira lei da
termodinâmica como uma generalização da conservação termodinâmica
da energia usando experiências ou simuladores para
analisar como o calor e o trabalho mecânico podem
inuenciar em um sistema térmico.
(GO-EMCNT102D) Aplicar conceitos relativos à - Termoquímica (equações
termodinâmica e termoquímica (calor; processos termoquímicas, entalpia,
endotérmicos e exotérmicos; entalpia e entropia), calor de reação) - Segunda
considerando diversas situações cotidianas, para analisar lei da termodinâmica
396
meio ambiente.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CNT103) Utilizar o conhecimento (GO-EMCNT103A) Compreender conceitos de partículas e - Núcleo instável
sobre as radiações e suas origens para avaliar suas interações nas emissões radioativas, considerando um (radionuclídeos) - Fissão
as potencialidades e os riscos de sua aplicação breve histórico do estudo das radiações, para analisar seus nuclear e fusão nuclear -
em equipamentos de uso cotidiano, na saúde, riscos e potencialidades de sua aplicação no nosso cotidiano. História da radioatividade
no ambiente, na indústria, na agricultura e
na geração de energia elétrica.
(GO-EMCNT103B) Diferenciar os três tipos de emissões - Efeitos biológicos das
radioativas (alfa, beta e gama), descrevendo o que ocorre com radiações ionizantes -
o núcleo quando uma dessas emissões é feita, para avaliar os Emissões radioativas
398
reatividade dos objetos (metal, madeira, vidro, plástico) que Propriedades dos materiais
fazem parte do nosso dia a dia, relacionando as propriedades
físicas e químicas, com benefícios e riscos trazidos ao ambiente
por esses materiais, para propor soluções para seus usos e
descartes responsáveis.
(GO-EMCNT104C) Identicar produtos resultantes de - Funções orgânicas
diversas reações químicas de caráter ambiental, comparando
o estudo de compostos, para avaliar problemas ambientais
causados por essas interações.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT104D) Identicar os resíduos e suas - Tipos de resíduos -
composições, considerando sua origem e seu grau de Descarte de resíduos -
periculosidade física, química ou biológica, para conscientizar Poluição - Desequilíbrio
sobre a poluição do meio ambiente ocasionada a partir da ambiental
geração e descarte indevidos destes materiais.
(GO-EMCNT104E) Analisar a degradação do meio ambiente, - Resíduos - Poluição -
relacionando as diferentes formas de poluição às alterações que Níveis trócos - Cadeia
impactam a cadeia tróca e consequentemente o equilíbrio tróca
ambiental, para promover a conscientização que leve ao
402
de fenômenos naturais e da interferência nos meios bióticos e abióticos, para avaliar semelhanças, nitrogênio, oxigênio e
humana sobre esses ciclos, para promover diferenças e inter-relações entre a composição de toda a água
ações individuais e/ ou coletivas que matéria que constitui os ecossistemas terrestres.
minimizem consequências nocivas à vida.
(GO-EMCNT105B) Compreender a importância dos ciclos - Ciclos biogeoquímicos
biogeoquímicos, considerando o uxo de energia nos - Fluxo de energia dos
ecossistemas para avaliar ações de agentes ou fenômenos que ecossistemas
possam causar alterações nesses processos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT105C) Interpretar os efeitos de fenômenos naturais - Fenômenos naturais
(efeito estufa, ciclos hídricos, sucessões ecológicas, cadeias e ações antrópicas
alimentares) e ações antrópicas, (queimadas, desmatamento, - Problemas e
produção e descarte de resíduos, caça) que geram desequilíbrios na desequilíbrios
natureza (deserticação, chuva ácida, poluição, aquecimento global, ambientais
extinções entre outros), considerando a dinâmica de ciclagem dos
elementos químicos e políticas públicas de preservação do meio
ambiente para desenvolver ações locais que visem à conscientização
da comunidade quanto às questões ambientais.
404
socioambientais e culturais.
(GO-EMCNT106B) Aplicar conhecimentos referentes - Associação de
à associação de circuitos elétricos (série ou paralelo), circuitos elétricos -
considerando experimentos laboratoriais (construindo Potência e energia
circuitos simples com pisca-pisca, LEDs, lâmpadas de elétrica
lanterna, dentre outras alternativas) e/ou softwares para
analisar instalações elétricas utilizadas em diferentes
ambientes (residências, prédios comerciais, na escola, dentre
outros).
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT106C) Investigar o uso de energia elétrica na - Inter-relação entre energia,
escola e/ou comunidade, analisando instalações elétricas, industrialização e sociedade
contas de energia, tipos de lâmpadas e critérios de
sustentabilidade, para questionar o consumo energético.
(GO-EMCNT106D) Entender os conceitos de tensão e - Tensão e corrente elétrica
corrente elétrica aplicando-os em circuitos elétricos com - Corrente elétrica -
arranjos variados de resistência para analisar o consumo de Associação de resistores
energia elétrica em diversas simulações e situações cotidianas.
(GO-EMCNT106E) Discutir a respeito das diversas matrizes - Produção e transformação
406
aceitas atualmente.
(GO-EMCNT201B) Entender a teoria do Big Bang - Teorias e explicações sobre
comparando com as demais hipóteses de formação do Universo a formação do Universo
em diferentes épocas e culturas para concluir a respeito da
validade de cada uma delas.
(GO-EMCNT201C) Analisar os diferentes modelos - Modelos atômicos
moleculares (Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr) de
diferentes épocas e culturas, descrevendo as características
gerais dos compostos orgânicos, para discutir a presença do
conhecimento químico na cultura humana.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT201D) Utilizar conhecimentos acerca de - Estrutura da matéria
modelos atômicos (Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr), (modelos atômicos
comparando qualitativamente cada um deles, para propor de Dalton, Thomson,
explicações sobre a constituição da matéria e origem do Rutherford, Bohr, modelo
Universo. de orbitais, número
atômico, número de massa,
isótopos)
(GO-EMCNT201E) Descrever substâncias simples e - Substâncias simples e
compostas, aplicando os conceitos da classicação da compostas - Evolução da
411
lipídios)
(GO-EMCNT203B) Utilizar conhecimento de concentração - Soluções -
de soluções, comparando teores de poluição do ar, da terra Concentração de
e da água por meio de concentração comum, molar, ppm e substâncias (comum,
outros, para propor ações (campanhas, com ou sem uso de molar, título). -
tecnologias) que busquem meios de diminuição de poluição, a Poluição
corresponsabilidade social e o exercício da cidadania.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT203C) Relacionar o funcionamento dos sistemas - Fisiologia humana:
que compõem o organismo humano à manutenção de sua órgãos e sistemas
homeostase, considerando os processos físicos, químicos e - Poluição -
biológicos, internos e externos, que impactam na siologia Biodiversidade
humana para o desenvolvimento de ações, locais e/ou
regionais, que conscientizem quanto a relação entre equilíbrio
ecológico e preservação da saúde.
(GO-EMCNT203D) Analisar a estrutura e dinâmica - Dinâmica dos
dos ecossistemas (habitat e nicho ecológico, cadeias ecossistemas -
416
com base nas noções de probabilidade e incerteza, explorar o sistema internacional de unidades.
reconhecendo os limites explicativos das ciências.
(GO-EMCNT205B) Conhecer o comportamento de partículas - Mecânica quântica
subatômicas, considerando conceitos relacionados à mecânica - Fóton - Ondas
quântica para compreender suas aplicações e ferramentas eletromagnéticas -
tecnológicas que inuenciam no desenvolvimento da Elétron - Radiação
sociedade.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT205C) Interpretar informações quantitativas - Cálculos
por meio de linguagem gráca, considerando coleta de dados estequiométricos -
e tratamento de informações obtidos a partir de processos Grácos - Tabelas
químicos e biológicos para analisar resultados obtidos. - Introdução à
bioestatística
(GO-EMCNT205D) Identicar a hereditariedade como - Genética e
processo transmissor de informações genéticas mantenedoras hereditariedade -
e garantidoras da vida, investigando as etapas dos fenômenos Genótipo e fenótipo -
físicos, químicos e biológicos, envolvidos nas determinações Heredograma
420
estão expostas, considerando os aspectos físico, dos embriões humanos para debater sobre o começo da
psicoemocional e social, a m de desenvolver e vida humana e as mudanças que ocorrem durante o
divulgar ações de prevenção e de promoção da desenvolvimento pré-natal.
saúde e do bem-estar.
(GO-EMCNT207B) Compreender a sexualidade como - Fisiologia humana:
processo natural, porém complexo inerente ao ser humano, reprodução humana e
considerando o desenvolvimento siológico, anatomia e sexualidade
funcionamento dos órgãos sexuais para promover bem-estar
biopsicossocial.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT207C) Reconhecer mudanças físicas e - Adolescência e
psicológicas na adolescência, discutindo processo de puberdade
amadurecimento biológico, psicológico, sexual e social para
desenvolver pensamento crítico frente às vulnerabilidades
desta fase ao associá-las a construção do seu projeto de vida.
(GO-EMCNT207D) Descrever a organização e o - Sistemas
funcionamento do sistema reprodutor feminino e masculino, reprodutores feminino
analisando os fundamentos da reprodução humana para e masculino
promover ações de prevenção e de promoção da saúde e do
423
bem-estar.
(GO-EMCNT207E) Identicar infecções que podem ser - Infecções
transmitidas por meio de contato sexual, reconhecendo seus sexualmente
patógenos causadores, suas diversas vias de contágio e seus transmissíveis (ISTs)
sintomas para desenvolver ações de prevenção coletiva, de - Saúde sexual
prevenção individual e de autocuidado. e reprodutiva -
Prevenção de ISTs
(GO-EMCNT207F) Analisar a ocorrência da gravidez durante - Gestação e
a adolescência, considerando a inuência dos contextos desenvolvimento
(sociais, econômicos, familiares, entre outros), nos quais o/a embrionário - Saúde
adolescente está inserido para desenvolver comportamentos sexual e reprodutiva -
responsáveis no que se refere ao próprio Projeto de Vida. Prevenção de ISTs
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT207G) Discutir o uso de métodos - Métodos
contraceptivos, considerando seus tipos, indicações e usos contraceptivos
para construir conhecimentos que embase futuras escolhas
relacionadas ao desenvolvimento do Projeto de Vida.
(GO-EMCNT207H) Reconhecer os efeitos do uso de drogas Substâncias
(lícitas e ilícitas), discutindo fatores de risco e proteção para psicoativas - Fatores
criar ações que visem à redução de danos sociais e à saúde. de risco e proteção
ao uso de drogas -
424
Política de redução de
danos
(GO-EMCNT207I) Reconhecer os tipos de isomeria plana e - Isomeria plana e
espacial, aplicando à estrutura de drogas psicoativas, para que espacial
possam elaborar argumentos cientícos que expliquem o seu
funcionamento no corpo humano.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CNT208) Aplicar os princípios da evolução (GO-EMCNT208A) Reconhecer as etapas da evolução - Evolução: evolução
biológica para analisar a história humana, humana, considerando teorias e conhecimentos das áreas da humana
considerando sua origem, diversicação, dispersão genética, antropologia, arqueologia e linguística para valorizar
pelo planeta e diferentes formas de interação com a a diversidade étnica e cultural humana.
natureza, valorizando e respeitando a diversidade
étnica e cultural humana.
(GO-EMCNT208B) Aplicar conhecimentos de interações Interações
intermoleculares, comparando as propriedades de intermoleculares
biomoléculas, quanto à solubilidade, reatividade e demais
425
interpretar modelos explicativos, dados e/ou biológicos, para justicar conclusões no enfrentamento de Unidades), Unidades
resultados experimentais para construir, avaliar situações problema relacionadas ao seu dia a dia sob uma de medida, Grandezas
e justicar conclusões no enfrentamento de perspectiva cientíca. e suas relações,
situações-problema sob uma perspectiva cientíca. Teoria de erros,
Método cientíco,
Instrumentos de
medidas
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT301B) Discutir interpretações cientícas, - Tipos de
confrontando os demais tipos de conhecimento construídos conhecimento
ao longo do tempo ou em diferentes culturas com o (cientíco, empírico,
conhecimento cientíco, para julgar hipóteses, previsões religioso, losóco) -
e estimativas empregadas nas explicações de diferentes Linguagem Cientíca
fenômenos e processos físicos, químicos e biológicos.
(GO-EMCNT301C) Aplicar conhecimentos de velocidade - Cinética química
de reação química, reações reversíveis, comparando vários - Equilíbrio químico
experimentos, com ou sem uso de recursos tecnológicos para - Reversibilidade de
428
(EM13CNT304) Analisar e debater situações (GO-EMCNT304A) Utilizar conhecimentos referentes aos Biomoléculas,
controversas sobre a aplicação de conhecimentos compostos orgânicos, considerando os tipos de reações que Propriedades
da área de Ciências da Natureza (tais como podem fazer para construir um posicionamento crítico frente dos compostos
tecnologias do DNA, tratamentos com células- aos diferentes pontos de vista. (solubilidade,
tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias reatividade, ponto
de defesa, estratégias de controle de pragas, entre de fusão, ebulição),
outros), com base em argumentos consistentes, aplicado às interações
legais, éticos e responsáveis, distinguindo intermoleculares
diferentes pontos de vista.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT304B) Comparar vários processos de controle Relações ecológicas;
de pragas, analisando meios de controles biológicos, físicos controle de pragas,
e químicos, para construção de argumentos consistentes sobre Desenvolvimento
o uso de agroquímicos. sustentável,Radiação
(GO-EMCNT304C) Identicar funções orgânicas presentes Compostos Orgânicos,
nos defensivos agrícolas mais utilizados na agricultura Reações Orgânicas
goiana, relacionando as funções químicas características às
propriedades desses compostos (solubilidade, reatividade,
dentre outras), para discutir a sua aplicabilidade na
431
à dependência do mundo atual em relação aos e não renováveis de energia, demonstrando por meio Biocombustíveis, Impactos
recursos não renováveis e discutir a necessidade de diagramas e relatórios as vantagens e desvantagens ambientais de combustíveis
de introdução de alternativas e novas tecnologias desses recursos, para resolver situações envolvendo as fósseis
energéticas e de materiais, comparando diferentes matrizes energéticas.
tipos de motores e processos de produção de novos
materiais.
(GO-EMCNT309B) Compreender processos de Macromoléculas naturais
produção de materiais sintéticos, aplicando e sintéticas, Polímeros
conhecimentos referentes a reações orgânicas, para (reação de polimerização,
relacionar alternativas que causem menor impacto borrachas naturais e
ambiental em relação à produção, utilização e descarte sintéticas, principais
de plásticos, borrachas e bras. plásticos e seu uso)
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EMCNT309C) Conhecer os diversos tipos de Matrizes de energia elétrica,
matrizes de geração de energia elétrica, comparando Fontes de energia renováveis
aquelas que são renováveis com as não renováveis para e não-renováveis
avaliar os riscos socioambientais acarretados por cada
uma delas.
(EM13CNT310) Investigar e analisar os efeitos (GO-EMCNT310A) Aplicar conhecimentos referentes Métodos de separação de
de programas de infraestrutura e demais serviços aos processos de separação de materiais, analisando materiais
básicos (saneamento, energia elétrica, transporte, atividades experimentais e protótipos, para solucionar
438
APLICADAS
442
1. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS E O
ENSINO MÉDIO
1.1 Introdução
443
Para o entendimento mais aprofundado, destacam-se alguns aspectos abordados nas
seis competências especícas relacionadas, de forma a contribuir com uma reexão
sistemática sobre essa proposta.
444
A Competência Especíca 01 atua em uma perspectiva de valorizar as
discussões de cunho epistemológico e losóco gerais da área. Problematiza a natureza
do conhecimento e os paradigmas, abordando as dicotomias ocidentais, tais como
civilização/barbárie, razão/emoção. Opera em um pensamento complexo e explicita o
sentido da diversidade, reexão crítica e ética que vai permear todas as outras
competências e habilidades das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, conceitos
tecidos, em grande medida, no Mundo Antigo, objeto de conhecimento especíco desta
Competência.
A contribuição dos diferentes componentes curriculares - Geograa, Sociologia,
Filosoa e História - para o estudo da antiguidade e seus modos de organização da vida
humana faz com que a História do Mundo Antigo seja abordada como objeto de
conhecimento fundante desta área do conhecimento, pois a vida do Mundo Antigo é a
base de sustentação do Mundo Contemporâneo. Compreende-se, dessa forma, que a
explicação dos acontecimentos do Mundo Contemporâneo inicia-se na dinâmica dos
processos históricos do Mundo Antigo.
Os tempos históricos revelam e esclarecem o processo pelo qual passou ou passa a
realidade em estudo. Nesse sentido, para pensar esta área do conhecimento, é necessário
considerar, entre outros, o conceito de História, Ética, Sociedade, Economia, Política,
Cultura e Arte, bem como as críticas que aparecem acerca da origem dessas civilizações.
Dessa forma, a discussão sobre a especicidade do lugar do Mundo Antigo e
Contemporâneo no DC-GOEM é apresentada em diálogo com competências e
habilidades que trabalham de forma gradativa os espaços da Memória, Poder e
Identidade.
A Competência Especíca 02 propõe analisar a ocupação do espaço e a
delimitação de Fronteiras e Territórios, bem como o papel dos agentes responsáveis
por essas transformações. A ideia é que é possível produzir diversas territorialidades e
que, nesses espaços, são possíveis diversas formas de relações, por isso a importância de
se desenvolver o raciocínio geográco, perceber o signicado da história, da economia,
da política e da sociedade na produção e transformação do espaço.
Os conhecimentos geográcos são pontos de partida para o desenvolvimento das
habilidades especícas propostas nessa competência, por meio do estudo dos impactos e
transformações territoriais, econômicas, culturais e ambientais decorrentes do avanço e
uso de diferentes tecnologias em espaços distintos, considerando as disparidades no
acesso das diversas populações à tecnologia, serviços, produtos, bens, informações e
445
consumo. Objetiva-se, também, a análise do modelo de organização socioeconômico
vigente e também os impactos locais e mundiais do processo de globalização.
Os objetivos de aprendizagem colaboram para o conhecimento e assimilação do
processo de evolução das principais correntes de pensamento que inuenciaram a
formação da sociedade ocidental contemporânea. Dessa forma, avaliar as contribuições
dessas correntes de pensamento na sociedade, tanto no momento histórico em que
aconteceram quanto suas inuências posteriores.
As especicidades e tempos regionais e locais deverão ser considerados para que o
documento ganhe relevância nos diferentes municípios do estado de Goiás levando em
conta a Geograa, a História e a Sociologia dessas regiões. Destacamos o uso de recursos
tecnológicos, sociais e digitais como aspecto imprescindível nesta proposta.
A Competência Especíca 03 aborda as relações entre sociedade e natureza em
uma perspectiva socioambiental e de sustentabilidade. É um debate com grande potencial
para desenvolver o protagonismo dos/as estudantes, a reexão e a proposição de ações
com vistas à ética socioambiental, o consumo responsável e a sustentabilidade global.
Essa competência perpassa importantes temas da Geograa, principalmente nas
questões globais de ordem geopolítica e desenvolvimento sustentável, temas muito
discutidos e relevantes na conjuntura mundial atual. Diante desses aspectos, podemos
nos questionar: como deve ser a relação ser humano e natureza na atualidade? Quais
serão os caminhos a seguir nas próximas décadas na exploração dos recursos naturais
sem que haja um colapso planetário? Como conciliar equilíbrio ecológico com
desenvolvimento econômico? Qual será a atuação das grandes potências mundiais frente
a esses desaos? Dessa forma, propomos um debate crítico e cientíco a respeito destes
temas.
Uma forma de conduzir o/a estudante protagonista a pensar e agir na construção
de uma sociedade mais justa, igualitária e acessível a todos/as ocorre por meio de uma
reexão crítica sobre a temática da sustentabilidade. Assim, é preciso analisar e avaliar
criticamente as relações de diferentes grupos e povos em todas as regiões do mundo e sua
relação com a natureza, principalmente, nas formas de produção, consumo e descarte. É
importante que a sociedade como um todo discuta, de maneira abrangente, os impactos
econômicos e socioambientais, considerando as proposições e alternativas que respeitem
e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito
local, regional, nacional e global.
Essa competência analisa a presença, na contemporaneidade, da cultura de massa e
446
das culturas juvenis. É importante compreender os signicados de objetos derivados da
indústria cultural, os instrumentos publicitários utilizados, o funcionamento da
propaganda e do marketing, sua semiótica e seus elementos persuasivos, os papéis das
novas tecnologias e os aspectos psicológicos e afetivos do consumismo.
Dessa forma, aponta paradigmas que reetem pensamentos e saberes de diferentes
grupos, povos e sociedades, considerando suas formas de apropriação da natureza,
extração, transformação, comercialização de recursos naturais, formas de organização
social e política, bem como sua cultura material, relações de trabalho e poder.
A Competência Especíca 04 trata as relações de produção, capital e trabalho
em uma perspectiva que permite entender a vida em sociedade, mediada pela política, a
partir de ações individuais e coletivas. A categoria Trabalho é analisada e pensada em
diversas dimensões, na intenção de promover e destacar a relação sujeito-trabalho e toda
a sua rede de relações sociais.
O objetivo é construir junto ao/à estudante a compreensão das relações de trabalho
passando pelo seu signicado nas diversas sociedades. Não excluindo as especicidades
do próprio território que ocupamos: a diferenciação entre trabalho indígena, do campo,
quilombola e dos povos itinerantes dentro do nosso estado faz-se presente nessa
construção.
A competência perpassa por habilidades que identicam o trabalho como uma
atividade pela qual o ser humano produz sua própria existência, entendendo
primordialmente como os autores clássicos, principalmente da Sociologia e História,
abordam a divisão social do trabalho e suas consequências na constituição das
sociedades. É importante que o/a estudante identique e compreenda, ainda, que de
forma introdutória, os processos losócos, sociológicos e históricos dos diferentes
modos de produção que auxiliam na compreensão do lugar que ocupa e que pode
ocupar dentro do mercado de trabalho.
Propõe-se um percurso formativo que se aprofunda nos processos de construção da
sociedade capitalista, para repensar a constituição das contradições e desigualdades
deste sistema e, posteriormente, reetir sobre as consequências e os impactos dessas
desigualdades na própria localidade, ao observar as discrepâncias geracionais, regionais,
raciais e de gênero ao lidar com o mercado de trabalho.
Ao pensar metodologias, acredita-se que o/a professor/a terá liberdade de
exemplicar, de acordo com as potencialidades locais e regionais, o uso do trabalho
como ferramenta emancipatória ou de manutenção hegemônica. Dessa forma,
447
compreender que o desenvolvimento das habilidades dessa competência passa, inclusive,
pela análise do impacto das relações tecnológicas no mundo do trabalho e a
diferenciação e valorização contemporânea do trabalho intelectual e não intelectual.
Busca-se a leitura crítica, inclusive da legislação trabalhista vigente, bem como sua
contextualização com o mercado de trabalho local, nacional e global, para desenvolver
uma percepção de conceitos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, tais como
alienação, valor de troca e uso, exploração, visando a um posicionamento diante da
fragmentação e intensicação das jornadas de trabalho.
Todo esse desenvolvimento passa por construções comparativas de como esse trabalho
se diferencia dentro do próprio país, entre países e regiões. Elabora-se uma abordagem
que ressalta a geopolítica mundial e suas transformações nas últimas décadas, entre estas:
bipolarização do mundo até os anos 90; industrialização tardia e diferenciação entre
países ricos e pobres, campo e cidade, sociedades tradicionais e sociedade industrializadas,
focando em ações que produzam uma aprendizagem crítica sobre a mobilidade social e
os processos de estraticação e desigualdades oriundos dessa transformação.
A Competência Especíca 05 propõe desenvolver concepções e visões de mundo,
valores e atitudes de combate às injustiças sociais, compromisso e respeito com as
diversas manifestações humanas, contribuindo para que os/as estudantes
desnaturalizem condutas, percebendo a desigualdade, o preconceito e a discriminação,
considerando os Direitos Humanos, a ética e o respeito às diferentes culturas.
A Filosoa contribui majoritariamente com as habilidades especícas dessa
competência, com a centralidade em temas relacionados à Ética, à Cidadania, aos
Direitos Humanos e reexões sobre os princípios democráticos. Em todas as
competências da área, percebe-se a estreita vinculação com os temas supracitados. Por
isso, é vericável que todas elas culminam na construção de atitudes que visam aos
princípios democráticos, éticos e dos Direitos Humanos.
No entanto, é imprescindível uma pesquisa losóca sobre tais assuntos, para que
o cotidiano do processo ensino-aprendizagem em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
adote bases cientícas. Atualmente, existem fortes concepções, não raro antagônicas,
unicamente baseadas no senso comum, desprovidas de pesquisa cientíca. Por essa razão,
o/a docente deve intermediar a busca por uma concepção losóca, histórica, geográca
e sociológica de base cientíca para que compreendam os conceitos de Direitos Humanos,
Ética, Diversidade e Democracia.
A Competência Especíca 06 sugere a atuação protagonista do/a estudante, ao
448
abordar a participação nas decisões políticas de ordem coletiva, o respeito à diversidade
e o fortalecimento da cidadania, promovendo o Projeto de Vida. Possibilita, assim,
o aprofundamento das demandas dos povos indígenas e afrodescendentes, bem como
populações do campo e em situação de itinerância.
Nesse sentido, as habilidades e os objetivos de aprendizagem desta competência têm
como foco principal a construção das características políticas, econômicas e sociais do
mundo contemporâneo. O/A estudante na contemporaneidade precisa compreender e
analisar os processos históricos de formação da sua comunidade local e do mundo no qual
está inserido/a.
Portanto, o exercício da cidadania, a construção e compreensão de direitos e deveres,
são demandas urgentes em nossa sociedade. E essa competência aborda os princípios dos
Direitos Humanos, o papel social e a representatividade de cada cidadão/ã na construção
da vida pública e sua formação política junto ao Estado.
Desse modo, o/a estudante pode compreender a estrutura geradora dos processos
de desigualdades sociais entre as nações, focando na América Latina e nas consequências
desse processo na comunidade local, resgatando aspectos da formação política da História
do Brasil, relacionando com aspectos do Brasil Contemporâneo e os seus diversos prismas
e dinâmicas sociais.
Dando sequência a este processo histórico, abordam-se os principais conitos e os seus
desdobramentos no decorrer do século XX. Por meio de temáticas como, a Primeira e
Segunda Guerras Mundiais, Guerra Fria, Globalização e o desenvolvimento histórico para
a formação do sujeito social contemporâneo.
Assim, para que os/as estudantes compreendam a importância de sua participação
e sejam estimulados/as a atuar socialmente, de maneira crítica, encerramos esse debate
estudando as origens e os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e suas
inuências nos debates da atualidade nos âmbitos global, nacional e local, compreendendo
as especicidades sociais e históricas que a consolidaram.
Posteriormente, nosso/a estudante conseguirá diferenciar os direitos sociais, civis,
políticos e suas relações com os movimentos sociais. Assim sendo, compreenderá suas
atuações no processo de manutenção da democracia, associando o papel de políticas
públicas na diminuição das diversas formas de preconceito e exclusão existentes em nossa
sociedade. Ao mesmo tempo, construirá uma reexão sobre os processos violentos e suas
formas de combatê-los.
É preciso promover o ambiente necessário, a partir da área de Ciências Humanas e
449
Sociais Aplicadas no Documento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio para que
os/as estudantes aprendam a construir questionamentos, construir conhecimento crítico
para a busca constante da ética em toda ação social, valorizando sempre o protagonismo
juvenil e seu projeto de vida. Devemos considerar que todas essas abordagens estão em
consonância com as competências gerais da Educação Básica e com a área de Ciências
Humanas do DC-GO - Etapa Ensino Fundamental.
Ao serem capazes de mobilizar seus conhecimentos, os/as jovens poderão construir
hipóteses, elaborar argumentos com base na seleção e sistematização de dados em fontes
conáveis e ampliar sua percepção crítica tanto em relação à realidade em que se insere
bem como à produção cientíca e às informações que circulam nas mídias.
Importa ressaltar que a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas tem por
objetivo central desenvolver a autonomia do/a estudante para a participação social e a
maior capacidade de abstração e de reexão crítica, possibilitando a ampliação da sua
compreensão sobre questões sociais, éticas e políticas e sua atuação fundamentada e
crítica na vida pública, sem deixar de considerar seus lugares e identidades. Ao propor
a aprendizagem a partir de competências e habilidades, do domínio de conceitos e
metodologias, que é próprio desta área de conhecimento, oportuniza-se ao/à estudante o
acesso às operações de identicação, seleção, organização, comparação, análise,
interpretação e compreensão de um dado objeto de conhecimento.
Locus privilegiado de construção de saberes e formação humana integral, a escola
assume um importante papel neste processo. Como destaca Eucidio Pimenta Arruda
em sua obra Ensino e aprendizagem na sociedade do entretenimento: desaos
para a formação docente Arruda ao colocar essa instituição como lugar da crítica, do
posicionamento, da busca pela compreensão dos signicados e signicantes onde se busca
compreender os discursos, as estratégias de produção, as maneiras como são incorporados
pelas nossas ações. É também o espaço da humanização e da vivência democrática,
porque valoriza os direitos e deveres para a construção da cidadania, e se desenvolve a
capacidade dos/as estudantes de estabelecer diálogos entre indivíduos/as, grupos sociais
e cidadãos/ãs de diversas nacionalidades, saberes e culturas.(Arruda, 2013, p. 238).
A partir dessas considerações, a expectativa é que a escola assuma o compromisso de
formar o/a cidadão/ã em seus múltiplos aspectos, por meio da articulação de debates que
envolvam questões importantes da contemporaneidade, promovendo a formação integral
ao trabalhar as várias problemáticas elencadas pelos componentes curriculares da área e
possibilite que os/as estudantes explorem seus diversos conhecimentos, tais como noções
450
de temporalidade, espacialidade, representações, relações de trabalho, tecnologia e poder.
DC-GOEM
451
na sequência.
452
as habilidades cognitivas que compõem os OA foram denidas a partir das
habilidades sugeridas pela BNCC;
as nalidades foram denidas como foco nos eixos cognitivos e nas competências e
habilidades da Matriz de Referência de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009.
453
cognitivas, utilizando as metodologias e procedimentos didáticos que entender como
importantes e necessários no processo, assim como pode denir, planejar e organizar
novas nalidades para os conhecimentos, saberes e capacidades relacionadas com o
objeto de conhecimento e ao tema trabalhado na área.
A área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do DC-GOEM propõe que o
desenvolvimento das capacidades intelectuais, a partir dos vários instrumentos,
procedimentos e estratégias utilizadas pelo/a professor/a, é uma ação fundamental para
a formação integral do/a estudante. Então, o/a professor/a ao reetir sobre o processo
ensino-aprendizagem deve levar em consideração algumas ações dentre as quais
destacam-se:
454
Quadro 15. Competência especíca 1, habilidades, objetivos de aprendizagem e objetos de conhecimento para a área de CHSA.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 01: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional,
nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, cientícos e tecnológicos, de modo
a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em
argumentos e fontes de natureza cientíca.
diferentes fontes e losócos e/ou sociológicos, com vistas à compreensão dos processos históricos Cientíco e Senso Comum
narrativas expressas em da origem da humanidade e a relação ser humano espaço e natureza para
diversas linguagens, com perceber a dinâmica territorial, populacional e as relações socioeconômicas
vistas à compreensão e ambientais deste período histórico. (GO-EMCHS101B) - Compreender
de ideias losócas e diferentes fontes e narrativas históricas, estudando os eventos econômicos
de processos e eventos e sociais existentes no Mundo Antigo Ocidental e Oriental, utilizando os
históricos, geográcos, conhecimentos cartográcos, localização e orientação geográca para distinguir
políticos, econômicos, ocidente e oriente, conhecendo a origem do desenvolvimento humano. (GO-
sociais, ambientais e EMCHS101C) - Utilizar as diferentes fontes e narrativas históricas expressas
culturais. nas diferentes linguagens do Mundo Antigo Ocidental e Oriental reconhecendo
o surgimento do pensamento racional, para perceber as diferenças entre pontos
de vista cientícos e do senso comum.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS102) Identicar, (GO-EMCHS102A) - Identicar as circunstâncias históricas, geográcas, Temas Decoloniais
analisar e discutir as políticas e econômicas do etnocentrismo, estimulando os/as estudantes a Etnocentrismo Racismo
circunstâncias históricas, responderem perguntas e atividades reexivas, para avaliar seu signicado Modernidade
geográcas, políticas, histórico. (GO EMCHS102B) - Analisar os processos históricos, sociais e
econômicas, sociais, culturais do racismo, utilizando canais de inovação tecnológica da informação
ambientais e culturais e comunicação (TCIs) para avaliar o contexto político dessa temática. (GO-
de matrizes conceituais EMCHS102C) - Problematizar a modernidade, criando canais virtuais de
(etnocentrismo, racismo, discussão entre professor/a, estudante e comunidade escolar para avaliar o
456
e informações de diversas
naturezas (expressões
artísticas, textos losócos
e sociológicos, documentos
históricos e geográcos,
grácos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre
outros).
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS104) Analisar (GO-EMCHS104A) Identicar vestígios da cultura material e imaterial, Cultura material e imaterial
objetos e vestígios da observando conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam Feudalismo, Idade Média
cultura material e imaterial a identidade e a diversidade de diferentes sociedades para entender as Escravidão, Servidão e
de modo a identicar características do Mundo Contemporâneo. (GO-EMCHS104B)Discutir o Trabalho Livre
conhecimentos, valores, conceito de cultura material e imaterial, utilizando vestígio e fontes históricas
crenças e práticas que da Idade Média para o entendimento da identidade social, econômica e
caracterizam a identidade geográca dessas sociedades. (GO-EMCHS104C) Analisar a relação entre
e a diversidade cultural senhores e servos no Mundo Antigo e Medieval, relacionando a escravidão,
de diferentes sociedades a servidão e o trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços
458
inseridas no tempo e no para pesquisar as práticas econômicas destas diferentes sociedades. (GO-
espaço. EMCHS104D) Investigar a dinâmica socioespacial e territorial da sociedade
medieval, pontuando questões das mudanças na constituição do mapa
europeu promovidas pelas cruzadas para ampliar o entendimento de toda
particularidade do período medieval.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS105) Identicar, (GO-EMCHS105A) Identicar características e conceitos relacionados às Estudos culturais
contextualizar e criticar várias temporalidades históricas e tipologias evolutivas, reconhecendo as Diversidade cultural
tipologias evolutivas populações nômades e sedentárias, bem como as transformações espaciais em Goiás Processos de
(populações nômades e provocadas pelos deslocamentos humanos. (GO-EMCHS105B) Entender a ocupação do território
sedentárias, entre outras) relação dicotômica entre civilizados/bárbaros, utilizando a ideia eurocêntrica brasileiro
e oposições dicotômicas de construção histórica e fazendo uma analogia com o processo de ocupação
(cidade/campo, do território brasileiro, e da relação entre colonizadores europeus, povos
cultura/ natureza, nativos e escravizados africanos para contextualizar as ambiguidades e
civilizados/bárbaros, limites da produção do pensamento. (GO-EMCHS105C) Criticar as
459
diversas práticas sociais, e digitais para a elaboração de hipóteses sobre a temática. (GO-
incluindo as escolares, EMCHS106D) Elaborar hipóteses sobre as transformações históricas no campo
para se comunicar, acessar da política, da economia, das artes e das ciências, utilizando alguns textos do
e difundir informações, lósofo Maquiavel como base para avaliar as principais discussões sobre as
produzir conhecimentos, características do Estado Moderno.
resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA 02: Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão
das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
continentes, com destaque e transformações territoriais e econômico-culturais decorrentes desses processos. Estado Moderno
para a mobilidade e a xação (GO-EMCHS201B)Identicar o conceito de Estado Moderno, utilizando eventos e Origens do
de pessoas, grupos humanos de cunho político e econômico entre os séculos XVIII a XX para entender Sistema Capitalista
e povos, em função de a construção histórica do Capitalismo. (GO-EMCHS201C) Compreender o Mundo Moderno:
eventos naturais, políticos, pensamento Iluminista do século XVIII, utilizando textos on-line de lósofos Iluminismo
econômicos, sociais, religiosos do período e as correntes de pensamento da época para entender os/as Mundo Moderno:
e culturais, de modo a inuenciadores/as dos movimentos sociais e políticos que surgiram posteriormente. Estado Moderno
compreender e posicionar-se (GO-EMCHS201D)Analisar as relações de dominação do capitalismo europeu do e Revolução
criticamente em relação a início do século XIX, pesquisando em sites as fontes históricas e/ou textos losócos, Francesa
esses processos e às possíveis sociológicos, imagens, e outros, relacionadas com a Revolução Francesa para reetir
relações entre eles. sobre os conitos de classe da época.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(GO-EM13CHS202) (GO-EMCHS202A) Relacionar o avanço tecnológico com a expansão do Mundo Contemporâneo:
Analisar e avaliar os capitalismo e o processo de globalização durante os séculos XX e XXI, Capitalismo e Globalização
impactos das tecnologias utilizando sites geográcos, históricos, sociológicos, mapas digitais, dados Mundo Contemporâneo:
na estruturação e nas estatísticos e outras fontes para analisar as transformações espaciais, Tecnologia e Mundo
dinâmicas de grupos, sociais, econômicas, ambientais, políticas e culturais desse processo. do Trabalho Mundo
povos e sociedades (GO-EMCHS202B) Interpretar o acesso à tecnologia no espaço mundial, Contemporâneo: Economia
contemporâneos (uxos utilizando mapas temáticos, informações estatísticas na internet e diferentes brasileira, globalização e
populacionais, nanceiros, tipos de textos para relacionar o desenvolvimento tecnológico e fatores desigualdade A Divisão
462
Estados Nacionais e Coletes Amarelos, Brexit etc.) e no Brasil (Diretas Já, Movimento dos
organismos internacionais) Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto,
e considerando os Caras Pintadas, Movimento do Passe Livre, Marcha das Margaridas, Marcha
conitos populacionais das Vadias, Movimento Vem pra Rua etc.), estudando sites e fontes midiáticas
(internos e externos), diversas para avaliar os impactos e transformações provocadas pelas mesmas
a diversidade étnico- no espaço e sociedades em escala local e global. (GO-EMCHS204D) Conhecer
cultural e as características as tecnologias cartográcas (sensoriamento remoto), por meio de imagens de
socioeconômicas, políticas e satélites, mapas geográcos e históricos (escala e/ou projeções cartográcas)
tecnológicas. para espacializar países, fronteiras, territórios e a disputa pela hegemonia de
poder entre as nações na geopolítica atual.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS205) Comparar (GO-EMCHS205A) Perceber os processos de ocupação do espaço e a formação Territórios: Geograa das
e avaliar os processos de de territórios, territorialidades e fronteiras, identicando o papel de diferentes Relações Internacionais
ocupação do espaço e a agentes em fontes e sites ociais, textos cientícos e mapas temáticos digitais Mundo Contemporâneo:
formação de territórios, para entender os conitos populacionais, a diversidade étnico-cultural e as Relações Sociais no
territorialidades e características socioeconômicas, políticas e tecnológicas presentes no mundo. Brasil, Juventudes e
fronteiras, identicando o (GO-EMCHS205B) Compreender a relação das juventudes com a sociedade Desigualdade Social
papel de diferentes agentes de consumo e a produção cultural no Brasil Contemporâneo, recorrendo a Mundo Contemporâneo:
(como grupos sociais textos sociológicos que abordem o tema cultura de massa e lósofos que Capitalismo, Desigualdades
e culturais, impérios, abordem a mudança de valores (Nietzsche, Sartre etc.), com o propósito de Sociais e Intolerância
465
Estados Nacionais e identicar as principais manifestações culturais das juventudes brasileiras. Religiosa Mundo
organismos internacionais) (GO-EMCHS205C) Debater o lugar dos diferentes atores sociais em meio ao Contemporâneo: Indústria
e considerando os conito social, a intolerância religiosa e de gênero, o racismo e a desigualdade Cultural, Meios de
conitos populacionais social no Brasil Contemporâneo, utilizando textos sociológicos que expressam Comunicação e Cultura
(internos e externos), estes diferentes atores sociais envolvidos para compreensão das desigualdades
a diversidade étnico- sociais no capitalismo brasileiro. (GO-EMCHS205D) Construir uma visão
cultural e as características crítica da indústria cultural e dos meios de informação e comunicação de massa
socioeconômicas, políticas e presentes no Mundo Contemporâneo, utilizando textos de Theodor Adorno e
tecnológicas. Max Horkeheimer para identicar os impactos dessa cultura nos hábitos de
consumo, lazer e de concepção de sociedade.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS206) Analisar (GO-EMCHS206A) Estudar elementos, fatores e fenômenos (naturais, sociais e Cartograa e escala
a ocupação humana e históricos) no espaço em diferentes escalas, utilizando os conhecimentos cartográcos geográca Região,
a produção do espaço e geográcos para que ampliar o conhecimento de mundo e fazer extrapolações, paisagem Espaço
em diferentes tempos, analogias e comparações com o seu espaço de vivência. (GO-EMCHS206B) Mundial O espaço
aplicando os princípios de Identicar os diferentes tipos de ocupação e produção do espaço geográco, geográco e paisagem
localização, distribuição, comparando entre os países desenvolvidos, os países emergentes e os países
ordem, extensão, conexão, subdesenvolvidos para analisar a dinâmica da paisagem geográca (urbana e
arranjos, casualidade, entre rural) de acordo com o nível de produção econômica e social nos diferentes
outros que contribuem para países e continentes no mundo. (GO-EMCHS206C) Compreender como o meio
466
de resíduos em metrópoles, hábitos e práticas individuais e coletivas de produção causam impactos no sustentável Territórios
áreas urbanas e rurais, meio ambiente, pesquisando na internet o processo de descarte de resíduos - Regiões e Meio
e comunidades com em metrópoles, áreas urbanas, rurais e outras comunidades para diferenciar as ambiente A temática
diferentes características características socioeconômicas e alternativas de desenvolvimento sustentável. ambiental e o meio
socioeconômicas, e (GO-EMCHS301C) Contextualizar a dinâmica socioeconômica, o capitalismo urbano
elaborar e/ou selecionar e a relação ser humano-natureza nas diferentes culturas e regiões do globo,
propostas de ação que analisando mapas e dados estatísticos das diferentes paisagens para avaliar a
promovam a sustentabilidade degradação do espaço geográco e sua dimensão em diferentes escalas. (GO-
socioambiental, o combate à EMCHS301D) - Interpretar as diferentes relações socioambientais nos diversos
poluição sistêmica e o consumo espaços geográcos, pesquisando exemplos de alternativas econômicas embasadas
responsável. na ética da sustentabilidade para distinguir qual o melhor caminho para a
preservação dos recursos naturais da Terra.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS302) Analisar (GO-EMCHS302A) Conhecer os impactos das tecnologias na estruturação e A Globalização e seus
e avaliar os impactos das nas dinâmicas de grupos sociais contemporâneos, utilizando a interpretação processos múltiplos
tecnologias na estruturação dos textos e dados cientícos diversos para avaliar os impactos dessas Globalização e
e nas dinâmicas de tecnologias nas questões políticas, sociais, culturais e econômicas desses grupos. o meio técnico
grupos, povos e sociedades (GO-EMCHS302B) Perceber como a tecnologia (meio técnico cientíco) tem cientíco Conferências
contemporâneas (uxos inuenciado na evolução dos processos de produção e reprodução do espaço Ambientais
populacionais, nanceiros, de geográco, por meio de leituras de textos geográcos, mapas e imagens de satélites
mercadorias, de informações, (sensoriamento remoto) para entender a evolução das transformações do espaço
468
de valores éticos e culturais e as formas como as produções espaciais ocorrem. (GO-EMCHS302C) Entender
etc.), bem como suas como as tecnologias e seus impactos inuenciam no processo de globalização,
interferências nas decisões nos novos arranjos geopolíticos e econômicos atuais, lendo textos geográcos e
políticas, sociais, ambientais, losócos sobre ética e tecnologia para discutir os aspectos ligados às questões
econômicas e culturais. éticas, associadas ao uso das tecnologias emergentes da informação e suas
repercussões no mundo dos negócios e na sociedade em geral. (GO-EMCHS302D)
Compreender a dinâmica socioambiental e cultural na produção do espaço
geográco global, lendo dados (organismos internacionais), textos geográcos,
revistas cientícas, dados estatísticos (tabelas e grácos) para analisar como as
decisões governamentais (dos países) acerca do meio ambiente interferem nas
questões sociais e políticas no mundo atual.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS303) Debater e (GO-EMCHS303A) Aprender o que é indústria cultural e culturas de massa, lendo Indústria Cultural
avaliar o papel da indústria textos geográcos e sociológicos para analisar como interferem no estilo de vida e A Globalização: um
cultural e das culturas no consumismo na nova ordem econômica global (capitalismo/neoliberalismo). processo múltiplo
de massa no estímulo ao (GO-EMCHS303B) Estudar dados de consumo das sociedades, avaliando Biomas e formações
consumismo, seus impactos informações, estudos, pesquisas, leituras de textos de Sociologia e Filosoa que vegetais: classicação
econômicos e socioambientais, explanam as causas e consequências do consumismo da sociedade contemporânea e situação atual
com vistas à percepção crítica para debater os impactos na sociedade e no meio ambiente. (GO-EMCHS303C)
das necessidades criadas pelo Avaliar as questões ambientais do cerrado e demais biomas brasileiros analisando a
consumo e à adoção de hábitos biodiversidade através de textos cientícos para problematizar o desenvolvimento
469
a consciência e a ética sobre a efetividade social das ações desenvolvidas por elas e como desconstruir impactos do
socioambiental e o consumo preconceitos contra estas instituições. (GO-EMCHS304C) Problematizar as desenvolvimento
responsável. questões ambientais do cerrado e demais biomas brasileiros para percebê-los como
parte importante da biodiversidade e da manutenção do equilíbrio ambiental e
ecológico local e global. (GO-EMCHS304D) Relacionar os problemas ambientais
com os modelos de desenvolvimento econômico e tecnológico, categorizando
indicadores socioambientais para debater as questões ambientais.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS305) Analisar (GO-EMCHS305A) Identicar as instituições e organismos de controle Legislação ambiental
e discutir o papel e as e scalização ambiental, analisando textos geográcos, históricos, dados Unidades de
competências legais dos estatísticos, mapas, lmes, documentários e outras fontes para avaliar o papel conservação
organismos nacionais e desses organismos na questão ambiental. (GO-EMCHS305B) Conhecer os Conferências
internacionais de regulação, principais documentos (acordos) internacionais, nacionais e locais, que visam a Ambientais
controle e scalização diminuição e/ou m dos problemas ambientais (Protocolo de Kyoto, Agenda 21 Movimentos sociais
ambiental e dos acordos etc.), analisando o contexto histórico e socioeconômico no qual foram elaborados
internacionais para a para problematizar como esses estão sendo aplicados e seus impactos. (GO-
promoção e a garantia EMCHS305C) Analisar o histórico e o contexto socioeconômico e espacial dos
471
sistemas da agrobiodiversidade a relação entre agronegócio e o meio ambiente, utilizando sites, textos e
e agroorestal por diferentes outros recursos audiovisuais para argumentar sobre as relações dos diferentes
comunidades, entre outros). grupos, povos e sociedades com a natureza. (GO-EMCHS306D) Sintetizar os
conhecimentos sobre outras propostas e modelos de desenvolvimento (como os
conceitos de desenvolvimento sustentável, agrobiodiversidade, agrooresta etc.),
escrevendo textos diversos (cartas, declarações e notas de repúdio e apresentações
orais) e atividades de observação e comparação para argumentar sobre o equilíbrio
entre desenvolvimento socioeconômico e exploração de recursos naturais.
das transformações técnicas, como uma forma pela qual as sociedades estabelecem seus critérios de hierarquia Ação social com
tecnológicas e informacionais e diferenciando conceitos de estraticação, estamentos e classes sociais para relação a ns e Ação
das novas formas de trabalho pensar criticamente os critérios e possibilidades de mobilidade social. (GO- Social com relação a
ao longo do tempo, em EMCHS401C) Estudar a divisão social do trabalho como forma de coesão social, valores
diferentes espaços (urbanos e utilizando a teoria durkheimiana (solidariedade mecânica e orgânica) para avaliar
rurais) e contextos. como essa divisão se manifesta na realidade social local. (GO-EMCHS401D)
Analisar a inuência da ética protestante para a formação do capitalismo,
utilizando os conceitos weberianos de ação social para distinguir o trabalho como
uma ação social racional com relação a ns e uma ação social racional com relação
a valores.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS402) Analisar (GO-EMCHS402A) Compreender os regimes de acumulação do modo de Mercadoria, preço,
e comparar indicadores de produção capitalista, analisando as dimensões da mercadoria (preço, valor de valor de uso e valor de
emprego, trabalho e renda uso e valor de troca) e os processos da mais-valia para reconhecer de modo troca Taylorismo
em diferentes espaços, escalas crítico as relações de poder existentes no mundo do trabalho. (GO-EMCHS402B) e Fordismo
e tempos, associando-os a Diferenciar as formas de produção em série, linha de montagem e de produtos mais Concentração de
processos de estraticação e homogêneos, relacionando estes com o desenvolvimento tecnológico, as mudanças renda e desigualdades
desigualdade socioeconômica. no mundo do trabalho e o avanço da globalização para problematizar essas sociais Trabalho rural
questões em seu cotidiano. (GO-EMCHS402C) Analisar a concentração de renda e urbano
como um dos principais fatores de manutenção da desigualdade social no Brasil,
474
da violação dos Direitos imagens, vídeos e outras fontes para analisar as transformações no mundo
Humanos. do trabalho. (GO-EMCHS403D) Analisar os principais pontos da reforma
trabalhista, contextualizando os novos arranjos possibilitados pela legislação para
posicionar-se frente às novas modalidades de jornada de trabalho e seu impacto
na vida dos/as trabalhadores/as.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS404) Identicar e (GO-EMCHS404A) Assimilar o conceito de desemprego estrutural, Desemprego
discutir os múltiplos aspectos informalização e precarização do trabalho, utilizando fontes da legislação Estrutural
do trabalho em diferentes trabalhista vigente para analisar de modo crítico a inclusão dos/as jovens Transformações do
circunstâncias e contextos trabalhadores/as na nova dinâmica do trabalho. (GO-EMCHS404B) Mundo do Trabalho
históricos e/ou geográcos e Compreender a relação entre formação para o mundo do trabalho e formação Trabalho infantil
seus efeitos sobre as gerações, intelectual, diferenciando trabalho manual e intelectual para posicionar-se diante Diferenças salariais
em especial, os jovens, da fragmentação do trabalho e a intensicação das jornadas nas últimas décadas.
levando em consideração, na (GO-EMCHS404C) Analisar as possibilidades de trabalho na juventude,
atualidade, as transformações considerando a legislação, análises socioeconômicas e as formas de trabalho
476
a formação de sujeitos éticos associar às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que Brasil, Ética e Política
que valorizem a liberdade, regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania e a justiça Constituição Cidadã
a cooperação, a autonomia, social. (GO-EMCHS501C) Analisar o processo de redemocratização no Brasil de 1988
o empreendedorismo, a (1985-1988), debatendo sobre os documentos históricos acerca do período e a
convivência democrática e a ideia de ética, política, liberdade para avaliar a construção do Estado democrático
solidariedade. brasileiro. (GO-EMCHS501D) Estudar a Constituição Cidadã de 1988 no Brasil,
priorizando os textos relacionados aos direitos e garantias fundamentais, como
elemento na construção de sujeitos éticos e democráticos para problematizar a
nova formação política e social brasileira.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS502) Analisar (GO-EMCHS502A) Compreender a globalização e o neoliberalismo no Brasil pós Globalização e
situações da vida 1990, a partir de documentos sociológicos acerca das formas de desigualdade, Neoliberalismo
cotidiana, estilos de preconceito e intolerância na sociedade brasileira, que reitam situações Direitos Humanos
vida, valores, condutas cotidianas, estilos de vida e padrões de consumo para assimilar os aspectos sociais, e Sociedade
etc., desnaturalizando e culturais e econômicos deste período. (GO-EMCHS502B) Estudar as situações
problematizando formas de cotidianas de desrespeito aos Direitos Humanos, utilizando dados ociais, mapas
desigualdade, preconceito, da violência, jornais e fontes online para diferenciar os grupos vulneráveis
intolerância e discriminação, no contexto mundial, brasileiro e goiano. (GO-EMCHS502C) Conhecer os
e identicar ações que pressupostos losócos da dignidade da pessoa humana, presentes na Declaração
478
promovam os Direitos Universal dos Direitos Humanos, reetindo sobre textos, documentários e
Humanos, a solidariedade lmes acerca da temática, para evidenciar que alguns valores éticos como a
e o respeito às diferenças e às liberdade, justiça e a solidariedade são universais e imprescindíveis na construção
liberdades individuais. da sociedade democrática. (GO-EMCHS502D) Elaborar hipóteses sobre as
características da ética utilitarista aplicadas durante a Segunda Guerra Mundial,
analisando casos e experiências cientícas do Estado Nazista para questionar a
concepção ética hodiernamente na xenofobia e nos outros tipos de preconceitos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS503) Identicar (GO-EMCHS503A) Reetir sobre o papel das instituições políticas e da cidadania Movimentos sociais
diversas formas de violência ativa para o funcionamento de uma sociedade democrática, pesquisando dados no Brasil Tipos de
(física, simbólica, psicológica estatísticos governamentais e de movimentos sociais brasileiros da década de 1990 Violências
etc.), suas principais para posicionar-se autonomamente diante desses processos. (GO-EMCHS503B)
vítimas, suas causas sociais, Reconhecer as diversas formas de violência física, simbólica e psicológica presentes
psicológicas e afetivas, seus na sociedade brasileira contemporânea, analisando os seus múltiplos agentes e os
signicados e usos políticos, usos legítimos da força para construir um discurso crítico em torno do papel do
sociais e culturais, discutindo Estado na formação e manutenção dos processos sociais.
e avaliando mecanismos para
479
afrodescendentes (incluindo indígenas e das populações afrodescendentes no período escravista no Brasil, Movimentos Sociais e
os/as quilombolas) no Brasil utilizando textos sociológicos, fontes históricas e documentários que trabalham populares
Contemporâneo considerando a temática para compreender as ações e os movimentos de resistência do
a história das Américas período. (GO-EMCHS601C) Analisar as demandas políticas, sociais e culturais
e o contexto de exclusão e dos povos indígenas e das populações afrodescendentes no Brasil contemporâneo,
inclusão precária desses grupos considerando a história das Américas e do Brasil para caracterizar o contexto
na ordem social e econômica de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica
atual, promovendo ações para atual. (GO-EMCHS601D) Pesquisar as demandas e protagonismos políticos,
a redução das desigualdades sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes no
étnico-raciais no país. Brasil Contemporâneo, utilizando dados geográcos, fontes históricas e textos
sociológicos e losócos para promover ações de redução das desigualdades sociais
em nosso país.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS602) Identicar (GO-EMCHS602A) Identicar as características políticas, sociais e culturais na História do
e caracterizar a presença do Primeira República Brasileira (1889-1930), entendendo as formas de organização Brasil República:
paternalismo, do autoritarismo e de articulação desta sociedade com as ideias de liberdade e democracia Proclamação da
e do populismo na política, para compreender as origens do republicanismo brasileiro. (GO-EMCHS602B) República e Primeira
na sociedade e nas culturas Assimilar as características do autoritarismo e do populismo durante a Era República no Brasil
brasileira e latino-americana, Vargas no Brasil, utilizando textos e análises sociológicas do período para Era Vargas no
em períodos ditatoriais e vericar os limites da liberdade, da democracia e da cidadania no Brasil pós Brasil (1930-1945)
democráticos, relacionando-os Revolução de 1930, dentro de um contexto inuenciado pelo nazismo e fascismo. Democracia e Projeto
482
com as formas de organização (GO-EMCHS602C) Estudar as origens sociais, culturais e políticas de cada de Vida no Brasil
e de articulação das sociedades estudante, relacionando com seu o Projeto de Vida para promover sua atuação Contemporâneo
em defesa da autonomia, da na defesa da cidadania, da democracia e dos direitos humanos na sociedade Democracia e
liberdade, do diálogo e da brasileira contemporânea. (GO-EMCHS602D) Promover ações de cidadania promoção da
promoção da democracia, junto à comunidade escolar, considerando as demandas sociais de cada escola cidadania
da cidadania e dos direitos para ampliação e defesa da democracia na sociedade brasileira contemporânea.
humanos na sociedade atual.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS603) Analisar (GO-EMCHS603B) Compreender os processos de Independência da América Primeira Guerra
a formação de diferentes Espanhola e Portuguesa, utilizando textos sobre o Iluminismo cujas ideias Mundial A
países, povos e nações e de impulsionaram movimentos de independência para reetir sobre a instalação da Independência da
suas experiências políticas República com sua nova conguração política nos países da América Latina. (GO- América Espanhola:
e de exercício da cidadania, EMCHS603C) Assimilar o processo de formação da Rússia, utilizando dados e México, Venezuela,
aplicando conceitos políticos fontes históricas vinculadas com a Revolução de 1917 para interpretar os conceitos Colômbia, Chile,
básicos (Estado, poder, de Estado, poder, sistemas e regimes de governo nesta conjuntura histórica. (GO- Peru, Argentina e
formas, sistemas e regimes EMCHS603D) Comparar o processo de formação política do Brasil com o dos Uruguai A Revolução
de governo, soberania etc.). demais países da América Latina, aplicando os conceitos da Ciência Política Russa Formação
483
(GO-EMCHS603A) Entender como Estado, poder, sistemas, regimes de governo, soberania etc. para analisar Histórica e Política:
os processos de formação da os limites da construção da cidadania nestas experiências políticas. Brasil e América
Primeira Guerra Mundial, Latina
utilizando os fatos históricos
que remetam às experiências
políticas e de exercício da
cidadania para sistematizar os
conceitos de Estado, poder,
sistemas e regimes de governo.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS604) Discutir (GO-EMCHS604A) Identicar os processos que levaram à Guerra Fria, reetindo Segunda Guerra
o papel dos organismos sobre a formação da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial Guerra
internacionais no contexto do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para compreender seus limites e suas Fria Fim da Guerra
mundial, com vistas à possibilidades de atuação. (GO-EMCHS604B) Assimilar o processo de construção Fria e o Mundo
elaboração de uma visão da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Contemporâneo
crítica sobre seus limites e suas Trabalho (OIT), considerando dados e textos que relatam sua atuação nos países
formas de atuação nos países, de capitalismo dependente para entender criticamente seus limites de atuação
considerando os aspectos no mundo contemporâneo. (GO-EMCHS604C) Discutir o papel dos organismos
positivos e negativos dessa internacionais no mundo contemporâneo, analisando textos e dados que tragam
484
atuação para as populações os aspectos positivos e negativos dessa atuação para o Brasil para pensar de
locais. forma crítica os limites da cidadania nos países de capitalismo dependente.
(GO-EMCHS604D) Analisar a atuação da ONU no Brasil Contemporâneo,
pesquisando a inuência da Filosoa Humanista como base ética da reexão e
atuação em prol dos direitos fundamentais para construir uma visão crítica sobre
o papel dos organismos internacionais no contexto dos Direitos Humanos.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS605) Analisar os (GO-EMCHS605A) Entender as origens da Declaração Universal dos Direitos Declaração Universal
princípios da declaração dos Humanos, recorrendo a textos dos lósofos iluministas que fundamentam as dos Direitos Humanos
Direitos Humanos, recorrendo noções de justiça, igualdade e fraternidade para compreender sua importância Direitos Humanos e
às noções de justiça, no Mundo Contemporâneo. (GO-EMCHS605B) Analisar os princípios da Movimentos Sociais
igualdade e fraternidade, Declaração Universal dos Direitos Humanos, identicando os progressos e entraves
identicar os progressos e à concretização desses direitos para reetir sobre as desigualdades sociais no
entraves à concretização Mundo Contemporâneo. (GO-EMCHS605C) Promover ações concretas dentro
desses direitos nas diversas da escola, utilizando o contexto de desigualdade social e violações dos Direitos
sociedades contemporâneas Humanos na sua comunidade local para construir espaços de vivência e respeito a
485
e promover ações concretas identidade de cada grupo e de cada indivíduo. (GO-EMCH605D) Avaliar como o
diante da desigualdade e das conjunto de valores dos Direitos Humanos (direito à vida e à liberdade, à liberdade
violações desses direitos em de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre outros) se
diferentes espaços de vivência, manifestam concretamente para o indivíduo, através do estudo do cotidiano, de
respeitando a identidade de documentários sobre violação de direitos fundamentais em guerras e da losoa
cada grupo e de cada pessoa. humanista sobre os valores éticos universais para perceber que a defesa de tais
direitos faz parte indispensável de uma sociedade justa e inclusiva.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS606) Analisar (GO-EMCHS606A) Diferenciar direitos civis, políticos e sociais, utilizando a Direitos civis,
as características Declaração Universal dos Direitos Humanos e suas inuências éticas em defesa políticos e
socioeconômicas da sociedade da vida, diversidade, respeito e liberdade para agir de modo crítico frente ao sociais Violência
brasileira - com base na desrespeito e violação dos mesmos. (GO-EMCHS606B) Analisar as diversas Simbólica, cidadania
análise de documentos (dados, formas de preconceito e exclusão existentes no Brasil, diferenciando as formas de Desigualdades Sociais
tabelas, mapas, etc.) de violências existentes (simbólicas, físicas e psicológicas) para reconhecer o papel Etnocentrismo
diferentes fontes - e propor de políticas públicas, bem como direitos e deveres que servem de garantia ao Relativismo
medidas para enfrentar os exercício da cidadania e a da democracia. (GO-EMCHS606C) Contextualizar Movimentos Sociais
problemas identicados e as desigualdades sociais no Brasil, reconhecendo a existência de diferentes visões
486
construir uma sociedade mais de mundo procedentes de grupos socioculturais distintos no país para reetir
próspera, justa e inclusiva, criticamente sobre os problemas sociais existentes na sociedade brasileira e
que valorize o protagonismo suas possíveis causas. (GO-EMCHS606D) Construir uma visão crítica sobre
de seus/suas cidadãos/ãs e os movimentos sociais operários, urbano, rural, sindical etc., compreendendo os
promova o autoconhecimento, motivos do seu surgimento para construir a identidade social e política atuante e
a autoestima, a autoconança dinâmica para a constante luta pelo exercício da cidadania plena.
e a empatia.
HABILIDADES DA BNCC OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM OBJETOS DE
CONHECIMENTO
(EM13CHS606) Analisar (GO-EMCHS606A) Diferenciar direitos civis, políticos e sociais, utilizando a Direitos civis,
as características Declaração Universal dos Direitos Humanos e suas inuências éticas em defesa políticos e
socioeconômicas da sociedade da vida, diversidade, respeito e liberdade para agir de modo crítico frente ao sociais. Violência
brasileira - com base na desrespeito e violação dos mesmos. (GO-EMCHS606B) Analisar as diversas Simbólica, cidadania.
análise de documentos (dados, formas de preconceito e exclusão existentes no Brasil, diferenciando as formas de Desigualdades Sociais.
tabelas, mapas, etc.) de violências existentes (simbólicas, físicas e psicológicas) para reconhecer o papel Etnocentrismo.
diferentes fontes - e propor de políticas públicas, bem como direitos e deveres que servem de garantia ao Relativismo.
medidas para enfrentar os exercício da cidadania e a da democracia. (GO-EMCHS606C) Contextualizar Movimentos Sociais.
problemas identicados e as desigualdades sociais no Brasil, reconhecendo a existência de diferentes visões
487
construir uma sociedade mais de mundo procedentes de grupos socioculturais distintos no país para reetir
próspera, justa e inclusiva, criticamente sobre os problemas sociais existentes na sociedade brasileira e
que valorize o protagonismo suas possíveis causas. (GO-EMCHS606D) Construir uma visão crítica sobre
de seus/suas cidadãos/ãs e os movimentos sociais operários, urbano, rural, sindical etc, compreendendo os
promova o autoconhecimento, motivos do seu surgimento para construir a identidade social e política atuante e
a autoestima, a autoconança dinâmica para a constante luta pelo exercício da cidadania plena.
e a empatia.
488
1. INTRODUÇÃO AOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
489
aponta Costa (2001, p. 09), entende-se como protagonismo um método colaborativo de
trabalho pedagógico que busca a participação de adolescentes no enfrentamento de
situações reais na escola, na comunidade e na vida social mais ampla [...] cujo foco é a
criação de espaços e condições que propiciem ao adolescente empreender ele próprio a
construção de seu ser em termos pessoais e sociais.
Para a (re)elaboração da estrutura curricular foi utilizado como suporte o resultado
da escuta dos/as jovens realizada pela Coordenação de Protagonismo Juvenil da
Superintendência de Ensino Médio por meio de questionários estruturados,
acompanhamentos presenciais e rodas de conversas que garantiram a escuta equânime,
independente de características regionais, de gênero, raça, renda e idade, ao longo dos
anos de 2018/2019. Levou-se em consideração, nesse processo, não apenas os/as jovens
matriculados/as no Ensino Médio, mas também aqueles/as que estão nos anos nais do
Ensino Fundamental.
Diante do exposto no primeiro semestre de 2019, a Gerência de Ensino Médio por meio
da Coordenação de Protagonismo Juvenil aplicou o Primeiro Questionário de Escuta
- aos Estudantes para identicar seus pers, principais interesses e os conhecimentos
prévios sobre o Novo Ensino Médio, bem como obter o diagnóstico das capacidades
físicas, operacionais e organizacionais da rede. A partir de tais dados, foi possível analisar
a dinâmica territorial e econômica assim como reetir sobre a capacidade de articulação
e mobilização das regiões do estado de Goiás.
490
macrorregiões goianas - Norte, Centro, Sul, Noroeste e Leste - sendo que a maior parte
dos/as participantes pertence à região Central do estado, com 48,02%, seguida pela
região Sul com 21,05% e região Leste com 17,82%. Das atividades econômicas dispostas
no questionário, as três mais assinaladas foram: Agricultura 68,81%, Comércio 63,44% e
Pecuária 60,38%. A maioria dos/as respondentes era do gênero feminino, 55,36%, do
gênero masculino, 43,17% e prero não informar 1,46%. Em relação à cor/raça
55,02% dos/as participantes se autodesignaram pardos, 25,74% brancos, 10,69% se
armaram pretos, 4,69% amarelo e 1,64% indígena. A idade de grande parte dos/as
respondentes estava na faixa etária de 15 a 16 anos (28,58%) e cursavam o nono ano do
Ensino Fundamental II (30,53%), primeira série do Ensino Médio (34,05%) e segunda
séries do Ensino Médio (28,22%), no período da entrevista.
Aproximadamente setenta por cento (70%) dos/as entrevistados/as reconhecem que
o atual Ensino Médio traz signicado. Oitenta e três por cento (83%) veem nessa etapa
o caminho para a entrada no Ensino Superior. Sessenta e quatro por cento (64%)
responderam que o Ensino Médio pode lhes ajudar no futuro. Ao serem
questionados/as sobre as iniciativas que gostariam de ter atualmente na escola, as
práticas mais assinaladas foram: sugerir algumas disciplinas que irão estudar,44,14%;
realizar atividades fora da escola, 57,47%; poder usar ambientes internos e externos,
48,11% e escolher parte das disciplinas que irão cursar no Ensino Médio, 58,79%.
Sobre o processo avaliativo as mais assinaladas foram: atividades organizadas ao
longo do período, 60,68%; por meio de uma prova a cada nal de período, 39,41% e
exibilidade para professores/as e estudantes escolherem a melhor forma de avaliação em
cada situação, 32,96%.
Com relação às atribuições do/a docente, os/as estudantes consideraram
respectivamente: planejar projetos e ocinas em que os/as estudantes aprendam os
conteúdos para resolver problemas práticos, 55,57%; buscar conhecer os/as estudantes e
entender suas diculdades e aptidões, 44,36% e realizar perguntas e mediar debates
sobre os conteúdos estudados, 42,07%. Ao serem questionados/as sobre as atividades
que fariam caso a escola ofertasse uma hora a mais por dia na carga horária: 54,75%,
informaram que gostariam de realizar atividades artísticas e/ou esportivas; 36,4%,
fariam ocinas práticas e 31,99%, gostariam de tirar dúvidas e revisar conteúdo.
Cerca de 90,76% dos/as entrevistados/as armaram que gostariam de fazer algum tipo
de Formação Técnica e Prossional durante o Ensino Médio. Da porcentagem registrada,
51,84% optariam por cursar a Formação Técnica e Prossional na própria escola enquanto
491
que 47,54% fariam em outras instituições de ensino. Com relação ao turno escolhido,
31,31% do/as participantes armaram que estudariam no mesmo período em que estão
matriculados/as enquanto 40,77% realizariam no contraturno. Sessenta e quatro por
cento do grupo armou que existem cursos técnicos e/ou superiores de seu interesse em
sua região.
A respeito do Projeto de Vida (PV) 87,82%, armaram que gostariam de ter um
tempo especíco para desenvolver seu PV no Ensino Médio.De acordo com 42,82% dos/as
entrevistados/as, o PV deveria ser desenvolvido por prossional especializado/a, 37,31%,
por professores/as e 7,41% por orientador/a educacional. Quanto às propostas temáticas
a serem desenvolvidas no PV, as três alternativas mais assinaladas foram: [...] auxílio para
escolher os caminhos que irão tomar após o Ensino Médio 58,29%; auxílio para escolher
compreender o ponto de vista dos/as outros/as, ter estabilidade emocional [...] 47,1%.
Ao entrar em contato com esses dados e com as diversas realidades sociais juvenis
nota-se que conhecer as identidades dos/as jovens está vinculado à concepção de que
não existe somente um tipo de juventude. Pais (1993) agrega a esta ideia a existência
de grupos juvenis que constituem um conjunto heterogêneo, com diferentes parcelas de
oportunidades, diculdades, facilidades e poder.
É fundamental entender que juventude é por denição uma construção social, ou seja,
a produção de uma determinada sociedade originada a partir das múltiplas formas de
como ela vê os/as jovens, produção na qual se marcam, entre outros fatores, estereótipos,
momentos históricos, múltiplas referências, além de diferentes e diversicadas situações
de classe, gênero, etnia, grupo, entre outros.
Nesse sentido é de extrema relevância este DC-GOEM em que apresenta a
possibilidade de um currículo exível associado ao Projeto de Vida e que propõe o
respeito a pluralidade de ideias dos/as jovens goianos/as e o seu protagonismo.
Habilidades
492
2.1 Projeto de Vida
Todos os jovens devem fazer suas próprias escolhas, ninguém pode fazer
isso por eles. Mas podemos ajudá-los a ser capazes de fazer boas escolhas (...).
que encoraje suas aspirações mais elevadas, apoio que os ajude a realizar suas
Não há jovem que não se benecie desse tipo de atenção. Existem muitos
Assim, o Projeto de Vida conforme DAMON (2009) é um projeto vital uma intenção
estável e generalizada de alcançar algo que é ao mesmo tempo signicativo para o eu e gera
consequências no mundo além do eu (pág. 192), atingindo toda sociedade positivamente.
Segundo as Recomendações e Orientações para Elaboração e Arquitetura Curricular
dos Itinerários Formativos o Projeto de Vida é
Para orientar a construção do PV, as DCNEM (2018) destacam alguns pontos que
devem ser levados em consideração sobre os caminhos dos/as estudantes na escola nos
493
aspectos pessoal, prossional e como cidadãos/ãs. Além de considerar que a formação
desses/as jovens estudantes deve ser integral, contemplando as dimensões físicas,
cognitivas e socioemocionais.
O PV deve desenvolver três dimensões ou conjunto de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores visando identicar motivações, aspirações e estratégias para alcançá-
las:
Autoconhecimento - Quem sou eu? O que me Move? Para onde desejo ir?
Planejamento - Que rumo dar à minha vida? Quais são os meus objetivos pessoais?
Quais são os meus objetivos prossionais? Quais são meus objetivos sociais?
494
2.2. Eletivas
As eletivas são componentes curriculares de livre escolha dos/as estudantes para ns
de enriquecimento cultural, diversicação de experiências, aprofundamento e/ou
atualização de algum conhecimento especíco que pode estar ou não associado às trilhas
do seu itinerário formativo. Além disso, têm como objetivo discutir temas atuais e
desenvolver habilidades, atitudes e valores para enriquecer e aprofundar as
aprendizagens da Formação Geral Básica e/ou das trilhas de aprofundamento. São
também uma forma de estimular o/a estudante a desenvolver o seu PV por meio de
habilidades relacionadas as dimensões pessoal, prossional e social.
As eletivas possuem intencionalidade pedagógica, precisam ir além do convencional e
devem ser propostas pela escola. Devem ser planejadas e executadas de forma atrativa
para que complementem o ensino e a aprendizagem possibilitado pela formação geral
básica e pelas trilhas de aprofundamento, ao mesmo tempo em que também buscam
garantir a autonomia da unidade escolar e dos/estudantes ao escolherem conforme sua
realidade e suas necessidades pedagógicas. Para a construção do componente curricular
eletivo os/as professores/as e a unidade escolar deverão fazer um diagnóstico com o
objetivo de identicar pontos de atenção e interesse dos/as estudantes. A partir desse
diagnóstico devem construir um plano de curso/anual propondo eletivas que fortaleçam
as áreas do conhecimento da formação geral básica e das trilhas de aprofundamento,
conectadas aos eixos estruturantes dos itinerários formativos.
Assim, todas as eletivas que compõem a matriz curricular das unidades escolares da
Seduc-GO devem ser propostas de forma coletiva pela equipe pedagógica e/ou docente
por meio de plano de curso (modelo anexo) em que analise a realidade local, o interesse
e as necessidades dos/as estudantes, bem como respeite a qualicação dos/as
professores/as. Esse plano de curso deve ser validado pelos/as representantes das
Coordenações Regionais de Educação (CRE) que atuam diretamente nas unidades
escolares tais como assessores/as pedagógicos/as e tutores/as educacionais. Sendo que
no processo de validação das eletivas considerará como pontos centrais o
diálogo/articulação com as competências gerais da BNCC, com as áreas do
conhecimento e com os quatro eixos estruturantes dos itinerários formativos:
Investigação Cientíca (I.C.), Processos Criativos (P.C.), Mediação e Intervenção
Sociocultural (M.I.S.) e Empreendedorismo (E.) que serão melhor estruturados
posteriormente.
495
Preferencialmente as eletivas devem ser ministradas por professores/as efetivos/as e
com formação na área a qual a eletiva se relaciona. No caso de eletivas relacionadas
ao mundo do trabalho ou da formação técnica prossional convém que o/a professor/a
modulado/a possua notório saber conforme preconizado pela Lei 13.415/17. Para que o/a
estudante tenha, de fato, o direito de escolha é necessário que a unidade escolar oferte no
mínimo dois componentes curriculares eletivos por série para que o/a estudante escolha
qual irá cursar, conforme explicado anteriormente.
Sobre os componentes curriculares eletivos é necessário ressaltar que devem receber
o mesmo tratamento em relação aos demais componentes curriculares da formação geral
básica e dos itinerários formativos nos seguintes aspectos: aulas presenciais e/ou mediadas
por tecnologia (caso contemple no plano de curso), modulação de professores/as, diários,
entre outros.
Conforme as Recomendações e Orientações para Elaboração de Arquitetura
Curricular dos Itinerários Formativos (CONSED, 2019), embora as eletivas não
precisem necessariamente atribuir notas, é recomendado que haja um produto nal
e/ou um momento de culminância, estimulando a participação efetiva dos/as jovens, a
valorização de seus talentos e sua dedicação no processo de desenvolvimento dos
componentes curriculares escolhidos. Neste sentido, recomenda-se também a disposição
de alguns mecanismos avaliativos, tais como:
496
interdisciplinaridade.Podem ser citadas as seguintes metodologias: trabalhos de campo,
grupos de pesquisa, clubes de leitura, dinâmicas, gincanas, processos de produção de
jornais/rádio escolares, entre outras que fundamentais para aperfeiçoar o modo como o
conhecimento é socializado com os/as estudantes.
O/a estudante poderá escolher eletivas na mesma área do conhecimento em que
estiver cursando o itinerário formativo (ou trilha de aprofundamento) ou optar pela
diversicação da sua formação por meio de eletivas de outras áreas do conhecimento
e/ou ainda do Ensino Prossional e Tecnológico. O sentimento de poder escolher e a
tomada de decisão fortalecem a autoestima, e são fundamentais para a aprendizagem
inclusive do ponto de vista cognitivo, oportunizando o protagonismo estudantil e
contribuindo para a investigação das aptidões que possui, o que atrai a atenção para o
ambiente escolar, fortalecendo também o sentimento de pertencimento àquela escola.
497
eixos estruturantes devem compor a trilha de aprofundamento, porém não há uma
sequência predenida, pois cada itinerário formativo apresenta habilidades, objetos de
conhecimento e práticas distintas.
498
elaboração de situações-problema, uma peça ou um esquete teatral, uma campanha,
vídeos ou ações coletivas são alguns exemplos práticos que envolvem os processos criativos.
Em todos estes exemplos, os/as jovens podem desenvolver a habilidade do pensar e do
fazer criativo, levando-os/as a compreender que são capazes de expressar-se criativamente
e de construir soluções inovadoras para resolução de problemas.
A Mediação e Intervenção Sociocultural (M.I.S.) supõe a mobilização de
conhecimentos de uma ou mais áreas para mediar conitos e intervir na esfera social.
Este eixo também conduz os/as estudantes a colocarem em prática o que foi construído
nos Processos Criativos. Nesse eixo, é importante que o/a jovem amplie seus
conhecimentos sobre questões que afetam a vida dos seres humanos e a do planeta, para
levá-lo/a a desenvolver habilidades que promovam a boa convivência, o respeito, e a
capacidade tanto de mediar conitos como de propor soluções e intervenções na vida
real, sejam elas em questões de caráter sociocultural, como também em problemas
ambientais.
No quarto eixo estruturante, Empreendedorismo (E.), o/a estudante deve reetir
sobre a relação entre os demais eixos e o seu Projeto de Vida. Pensar o
empreendedorismo, seja ele pessoal ou social, envolve reconhecer experiências de
pesquisa, criação, mobilização, intervenção na comunidade para avaliar e criar caminhos
para a sua vida após o Ensino Médio.
É preciso considerar também que determinados empreendimentos demandam um
tempo maior de planejamento e execução. Por exemplo, se o/a jovem tem a intenção de
fazer um curso superior, deseja participar ou construir algum projeto social, criar um
aplicativo (App), iniciar um negócio (startup) é necessário pensar cuidadosamente quais
são os percursos que deve desenvolver para alcançar seu objetivo.
O catálogo que apresentamos a seguir é composto por um conjunto de itinerários
que se estruturam por meio de: apresentação contendo os principais pontos e
expectativas possíveis, a(s) área(s) mobilizada(s) no itinerário formativo e perl
esperado do/a estudante ao concluí-lo. Posteriormente são elencadas as competências,
tanto gerais, quanto da(s) área(s) mobilizada(s) da própria BNCC; cursos que têm
relação com as competências propostas pelo itinerário; relação das competências do
itinerário com as competências das áreas da BNCC; unidades curriculares - módulo
básico, intermediário e avançado; modalidades; pré-requisito; oferta das unidades pela
escola; relação com outros itinerários; estrutura geral dos objetos de conhecimentos;
material de apoio; perl docente; recursos necessários e avaliação.
499
Os itinerários formativos devem ser organizados a partir das áreas do conhecimento e
da formação técnica e prossional, seguindo o contexto local e as possibilidades de oferta
da unidade escolar, conforme quadro abaixo:
500
metrologia, física geral, clássica, molecular, quântica e mecânica, instrumentação, ótica,
acústica, química dos produtos naturais, análise de fenômenos físicos e químicos,
meteorologia e climatologia, microbiologia, imunologia e parasitologia, ecologia,
nutrição, zoologia, entre outros;
IV - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: aprofundamento de conhecimentos
estruturantes para aplicação de diferentes conceitos em contextos sociais e de trabalho,
estruturando arranjos curriculares que permitam estudos em relações sociais, modelos
econômicos, processos políticos, pluralidade cultural, historicidade do universo, do
homem e da natureza, entre outros;
V - Formação Técnica e Prossional: desenvolvimento de programas educacionais
inovadores e atualizados que promovam efetivamente a qualicação prossional dos
estudantes para o mundo do trabalho, objetivando sua habilitação prossional tanto
para o desenvolvimento da vida e da carreira quanto para as exigências do mundo do
trabalho contemporâneo e suas contínuas transformações, em condições de
competitividade, produtividade e inovação.
Nesse documento serão apresentadas duas propostas de itinerários formativos por área
de conhecimento totalizando oito (8) itinerários especícos; seis (6) itinerários integrados
entre as áreas e três (3) itinerário de formação técnica e prossional, totalizando 17
itinerários.
Os oito itinerários exclusivos de cada área do conhecimento são nomeados conforme
quadro abaixo:
501
Segue um breve resumo dos oito (8) itinerários formativos das área de conhecimento:
502
momento da minha vida vou usar esse conteúdo?? Esta é a uma das perguntas mais
ouvidas pelos/as professores/as de matemática. Esse itinerário formativo objetiva
mostrar ao/a estudante a aplicação dessa matemática discutida em sala de aula na sua
rotina e assim, a partir dos interesses de cada estudante, prepará-los/as para o mercado
de trabalho. Essa proposta está organizada em quatro módulos, e em cada etapa se
exploram e ampliam os saberes matemáticos discutidos em sala de aula.
IF Imersão à Matemática Escolar: Conhecimentos Essenciais Para o
Desenvolvimento da Sociedade - Cada um/a dos/as estudantes tem uma preferência em
relação às disciplinas discutidas em sala de aula e, a partir dessas preferências, busca-se
ofertar uma gama de possibilidades a esses/as estudantes. Assim, esse IF foi
estruturado com o objetivo de ampliar e aprofundar os conteúdos de: conjuntos
numéricos, triângulos, trigonometria, matrizes, determinantes e geometria plana.
IF Ser Jovem - Aborda habilidades e competências que tratam dos aspectos sociais,
culturais, políticos e econômicos das juventudes no Mundo, no Brasil e em Goiás. Dialoga
com os/as jovens que buscam compreender e reetir sobres suas experiências de vida, suas
perspectivas futuras e as oportunidades do mundo contemporâneo. Enm, as juventudes
terão um espaço para debater suas demandas e interesses e assim buscar seu protagonismo
na sociedade na qual estão inseridas.
503
IF Toda Forma de Poder - Trata das relações de poder no decorrer dos processos
históricos, desenvolvendo habilidades e competências vinculadas aos temas como
democracia, autoritarismo, relações políticas e processos históricos de dominação.
Apresenta aos/às estudantes a necessidade de buscar projetos de cidadania vinculados
ao mundo contemporâneo, ao estado democrático de direito e a todas as suas
características no decorrer da História.
Os seis itinerários integrados foram elaborados por meio de arranjos curriculares
combinando duas áreas de conhecimento e levando em consideração os temas
contemporâneos transversais, às competências gerais da educação básica e o
aprofundamento de competências e habilidades da formação geral básica. Os itinerários
formativos integrados são os abaixo relacionados.
504
Segue um breve resumo dos Itinerários Formativos Integrados (IFIs):
IFI Cinesfera - LGG e MATEMÁTICA - Entrecruza conhecimentos e saberes para
aprofundar a compreensão da realidade sobre o movimento humano no mundo. Parte do
conceito central da Cinesfera ou da delimitação esférica, limite natural do espaço pessoal
em torno do sujeito que se move. Os/as estudantes que optarem por seu percurso terão
a oportunidade de vivenciar práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas escolares sob
a perspectiva direcional, dimensional e espacial de análise matemática.
IFI Viagem ao Redor de Mama Gaia. Esse IF visa reetir a organização dos papéis
sociais a partir do estudo sobre as guras femininas em suas múltiplas identidades. As
práticas/atividades de empoderamento não estão direcionadas apenas às estudantes ou à
uma perspectiva binária de gênero, mas a todos, tendo em vista que o conhecimento da
sociedade, dos grupos e instituições sociais - via educação - pode auxiliar na redução dos
efeitos da desigualdade de gênero.
IFI Comer e se Exercitar, é só começar! - Procura associar uma alimentação saudável
com a prática de exercícios físicos. A escola se apresenta como um espaço importante
na formação de valores, bons hábitos e estilos de vida. Pensando nisso, é imprescindível
proporcionar um ambiente favorável à vivência de saberes e sabores para a construção
de uma relação saudável dos/as estudantes com o alimento e o incentivo a prática de
exercícios físicos.
IFI Incertezas Naturais - As incertezas são inerentes à condição humana, para
avaliá-las, de maneira mais apropriada, parte-se dos conhecimentos da Ciência
Estatística que utiliza-se da Matemática como ferramenta para analisar dados dentro da
Física, Economia, Agronomia, Química, Geologia, Matemática, Biologia, dentre outras
áreas de pesquisa e campos de estudo, com o objetivo de auxiliar na análise e
interpretação de várias informações, pesquisas, dados e fatos que lhes são apresentados
cotidianamente.
IFI Agropecuária - Sabe-se que uma das principais atividades econômicas do estado
de Goiás é a agropecuária, devido a sua grande importância foi pensado este itinerário,
oferecendo aos/às estudantes uma visão geral sobre esta atividade. Envolve
conhecimentos referentes à área de Ciências da Natureza (solo, agrotóxicos etc.) e de
Ciências humanas (ocupação do solo, processos históricos etc.) propiciando formação
integral e interdisciplinar.
IFI Matematicidades - Todas as características que cercam o desenvolvimento das
cidades será tema de estudo desta proposta formativa. Aspectos históricos, geográcos,
505
matemáticos, sociológicos e losócos que constroem as cidades estão expostos em
habilidades e competências neste Itinerário Formativo. Em síntese, ele estuda a
contemporaneidade das cidades e sua importância para o desenvolvimento do/a
estudante.
Na Educação Prossional e Tecnológica (EPT) serão apresentados três itinerários
formativos que foram elaborados por meio de arranjos curriculares que privilegiam a
demanda dos/as estudantes da rede pública em relação a formação técnica. Os três
itinerários formativos são os abaixo relacionados, seguidos de breve resumo.
506
prossional de química atua em indústrias, laboratórios e demais empresas que atuam
com processos e produtos químicos, assim como em estações de tratamento de águas e
euentes.
A escolha dos itinerários formativos pelas unidades escolares deve considerar as
demandas e necessidades das juventudes locais, a sintonia com os diferentes interesses
dos/as estudantes e sua inserção na sociedade, o contexto local e as possibilidades de
oferta das regionais e instituições de ensino.
507
COMPONENTE CURRICULAR
PROJETO DE VIDA
508
O Projeto de Vida e o Documento Curricular para Goiás - Etapa
Ensino Médio
509
trata de uma pluralidade de aspectos do ser jovem e das características vitais do
protagonismo da juventude no projeto de suas próprias realidades. A instabilidade que
envolve a juventude, que por vezes é entendida como potencializador de mudanças de
perspectivas pessoais e sociais, pode encontrar no projeto um recurso para
gerenciamento de suas incertezas ao dar possibilidades e características para a
administração do seu futuro.
Desse modo, podemos denir que elaborar um Projeto de Vida é como traçar uma
rota do caminho a ser percorrido ao longo da vida (COSTA, 2006), partindo de onde
se está para o lugar onde se quer chegar. Projetá-lo indica uma preparação, mas não
uma determinação única, solitária e imutável de como atingir o que se quer. O caminho é
revelador de uma expressão das nossas auto-imagens e identidades (individuais e coletivas)
constantemente modicando-as e sendo modicado por elas.
Longe de acreditarmos que são as condutas individuais que, por si só, mudam
510
O Projeto de Vida, como proposta pedagógica e como um componente curricular, é
estruturado na concepção de educação integral passando pelos conceitos (i) dos quatro
pilares da educação; (ii) desenvolvimento socioemocional; (iii) protagonismo juvenil.
Colocar o/a jovem na centralidade da sua formação escolar busca ampliar o seu acervo
de valores, conhecimentos e experiências fazendo-o/a notar que este acúmulo de valores
é importante para a tomada de decisões e escolhas que devem acompanhá-lo durante
sua jornada seja na dimensão: pessoal, social e/ou prossional.
511
sujeitos dentro da interação com nossos pares e a cultura. O/a professor/a é a mediação
que permite e estimula as provocações entre as/os estudantes e o conhecimento, não como
aquele que oferece caminhos prontos, mas um provocador de ideias (LA ROSA, 2003) que
ora questiona e ora valoriza as escolhas do/as estudantes.
Os quatro pilares da educação dialogam com esses teóricos ao propor novas
possibilidades de interação, novos sentidos e novos olhares para formação dos sujeitos
do século XXI. Ora (re) modelar os ambientes de aprendizagem, assumir-se como
mediador/a da integração do/a jovem com o mundo e estimular a aprendizagem crítica,
certamente produz uma nova educação, ampla, abrangente, e que atenda a todas as
necessidades de formação desejadas pela sociedade, fundamentos tão importantes para o
Relatório, sustentadas pelos quatro pilares que aparecem de modo resumido na gura a
seguir:
512
implica em igual medida, em construir, modicar e respeitar o mundo a sua volta.
Nesta ocasião, a CASEL apresentou, associando as competências intrapessoais,
interpessoais e cognitivas, cinco competências essenciais que podem ser ensinadas de
várias maneiras nas múltiplas dimensões de atuação da vida do/a jovem. São elas:
ser abraçados por toda a comunidade escolar (estudantes, todos/as os/as trabalhadores/as da educação,
equipe gestora, responsáveis etc.), visto que o trabalho do/a professor/a desse componente não deve ser
material de apoio condizente com as especicidades do nosso estado. Assim, junto com especicidades dos
projetos e ações de acolhimento objetiva-se que o material elaborado sempre ofereça de forma atualizada
habilidades necessárias para que os/as estudantes construam seu Projeto de Vida.
513
estudantes sejam desaados/as a reetir, a elaborar hipóteses, a buscar soluções e
validar com argumentação as respostas encontradas.
Durante a jornada com o/a estudante é necessário evitar:
5. Apostar que o Projeto de Vida pode ser desenvolvido apenas na esfera da reexão.
Avaliação
514
Há no decorrer do quadro de habilidades processos que estimulam o/a jovem a
perceberem a importância da autoavaliação e autorregulação dos processos de
aprendizagem, a sugestão para o/educador/a é que no decorrer do bimestre o processo
avaliativo dos objetivos de aprendizagem seja sistematizado dentro de rubricas que
devem seguir metodologia a seguir:
Ou seja, não haverá avaliação numérica. Os conceitos elaborados devem ser adaptados
à realidade de cada escola bem como às demandas das regionais e do tempo disponível
para realizá-las. Para que a proposta de conceitos faça sentido no processo de ensino-
aprendizagem a/o estudante deve entender que o desenvolvimento é processual e contínuo.
Desse modo, faz-se necessário que o/a educador/a desenvolva a devolutiva contínua com
o/a estudante e mantenha registro igualmente contínuo do desenvolvimento dos mesmos.
O quadro de habilidade
515
modos de ter espaço no mundo (CIDADÃO DO MUNDO).
Cada habilidade associa-se, através de colunas, com as competências gerais da BNCC,
com os quatro pilares da educação e às competências socioemocionais propostas por
CASEL (2015). O percurso metodológico para lidar com as dimensões sociais, pessoais
ou prossionais se entrelaçam.
516
sociais (com parcerias ou sem parcerias); dimensão prossional: (viii) resolução de
conitos (hipotéticos, reais, autobiográcos), (ix) formação de grupos de trabalho
(hipotéticos e reais), (x) enfoques socioafetivos; (xii) aprendizagem baseada em
problemas e por projetos (criação de protótipos), (xiii) estudos de caso, (xiv) análise de
dados etc.
Ressalta-se que o/a professor/a de Projeto de Vida tem total autonomia para
desenvolver outras habilidades cognitivas, utilizando as metodologias e procedimentos
didáticos que entender importantes, podendo denir, planejar e organizar novas
nalidades para os conhecimentos, saberes e capacidades relacionadas com o objeto de
conhecimento e os temas trabalhados.
517
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Conhecer (EM1PV01) Compreender a importância de planejar o futuro, a Conhecimento; Argumentação; Autoconhecimento e
partir do seu Projeto de Vida, reconhecendo-se como ser único autocuidado. Autogerenciamento; Autoconsciência;
com qualidades e potenciais a desenvolver para construir e valorar Aprender a Ser.
positivamente os conceitos acerca de si.
Conhecer (EM1PV02) Desenvolver a capacidade de se reconhecer ao observar Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
a própria realidade, descrevendo a própria história pessoal para Autogestão; Argumentação; Autoconhecimento e
reconhecer os talentos, pontos de atenção e habilidades. autocuidado. Autogerenciamento; Autoconsciência;
Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
Responsável; Aprender a Conhecer, Aprender a
518
Conviver.
Conhecer (EM1PV03) Descrever sua trajetória de vida através de aspectos do Conhecimento; Argumentação; Autoconhecimento e
seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares autocuidado. Autoconsciência, Consciência Social;
para considerar diferentes valores presentes em si e nas pessoas e o Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
impacto desses para o autoconhecimento e a construção do Projeto
de Vida.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Conhecer (EM1PV04) Reetir sobre a importância do planejamento nas Pensamento cientíco, crítico e criativo; Argumentação;
várias etapas da vida, identicando a relação existente entre o Autoconhecimento e autocuidado. Autogerenciamento,
pensamento e o sentimento no processo de tomada de decisões, para Autoconsciência, Tomada de Decisão Responsável;
compreender a relação existente entre projeto, sonhos e os valores Aprender a Conhecer.
importantes para a vida.
Conhecer (EM1PV05) Perceber que escolhas e omissões no presente Repertório cultural; Autogestão; Argumentação;
inuenciam a construção das identidades, utilizando-se de estudos Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
de caso para relacionar o impacto das escolhas nas identidades Autoconsciência, Tomada de Decisão Responsável;
do sujeito no seu futuros bem como da sociedade na qual está Aprender a Conhecer ; Aprender a Fazer ; Aprender a
inserido/a. Conviver; Aprender a Ser.
519
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Conhecer (EM1PV06) Mapear sonhos, desejos e planos futuros em âmbito Conhecimento; Autogestão; Argumentação;
individual e coletivo, utilizando modelos de organização pessoal Autoconhecimento e autocuidado; Empatia
para estruturar projetos de pequeno, médio e longo prazo. e cooperação; Responsabilidade e cidadania,
Autogerenciamento, Autoconsciência, Consciência
Social, Habilidades de relacionamento, Tomada de
Decisão Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender
a Fazer.
Conhecer (EM1PV07) Levantar expectativas e anseios por meio de Repertório cultural; Comunicação; Cultura
mapeamento quanto ao futuro da coletividade na qual está digital; Argumentação; Empatia e cooperação;
inserido/a para compreender a importância da coletividade na Responsabilidade e cidadania. Consciência Social,
520
construção e no sentido da vida estudando a temática da juventude Repertório cultural; Comunicação; Argumentação;
para reetir sobre a formação de vínculos, amizades e experiências Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e
em cada fase da vida. cooperação. Autogerenciamento; Habilidades de
relacionamento; Aprender a Conhecer; Aprender a
Conviver; Aprender a Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Entre Nós (EM1PV18) Identicar o comportamento empático nos diferentes Repertório cultural; Comunicação; Argumentação;
atores sociais, debatendo os elementos que os distinguem para Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
comparar aspectos comuns na sua atuação e sua importância no Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
contexto social. Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM1PV19) Considerar o lugar do outro tendo como pano de fundo Repertório cultural; Comunicação; Autogestão;
as contribuições provenientes da troca de experiências com outras Argumentação; Empatia e cooperação. Habilidades
gerações para embasar seu Projeto de Vida. de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Conhecer.
Entre Nós (EM1PV20) Desenvolver atitude de compromisso com o trabalho Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
524
coletivo compreendendo os objetivos individuais e sua relação com Argumentação; Empatia e cooperação;
o grupo para desenvolver uma responsabilidade sobre o coletivo. Responsabilidade e cidadania. Consciência Social;
Habilidades de relacionamento; Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM1PV21) Problematizar a capacidade de olhar e considerar o Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
outro sem julgamentos prévios discutindo dilemas (hipotéticos, Argumentação; Empatia e cooperação;
reais e/ou autobiográcos) para analisar de modo crítico a origem Responsabilidade e cidadania. Autogerenciamento;
e as consequências do preconceito. Autoconsciência; Consciência Social; Aprender a Fazer;
Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Entre Nós (EM1PV22) Reetir sobre a importância dos estudos no percurso Pensamento cientíco, crítico e criativo; Comunicação;
para a realização do Projeto de Vida mapeando experiências de Cultura digital Autogestão; Argumentação; Empatia
vidas de membros da comunidade escolar para reetir sobre o e cooperação. Consciência Social; Habilidades de
impacto da vida acadêmica nas oportunidades da vida. relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM1PV23) Aprender a escutar, a perceber a si próprio/a e ao Comunicação; Cultura digital; Autogestão;
outro e a expressar-se de maneira acessível e objetiva (oralmente Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado;
e por escrito) através de simulação junto aos colegas visando a Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
preparação para entrevistas de emprego e/ou elementos da vida Autogerenciamento; Autoconsciência; Habilidades
acadêmica. de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
525
exercícios de expressão para reetir sobre a coexistência cultural; Comunicação; Cultura digital; Autogestão;
de pensamento racional e da sensibilidade como atributos Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado;
indispensáveis para o encantamento do mundo e a realização do Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
Projeto de Vida. Autoconsciência; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Arquitetar (EM1PV34) Identicar as possibilidades oferecidas pela escola Conhecimento; Comunicação; Cultura digital;
comparando as ações que consideram interessantes com as mais Autogestão; Argumentação; Responsabilidade e
adequadas para alcançar seus sonhos para escolher de modo mais cidadania. Autogerenciamento; Habilidades de
assertivo suas metas e seus compromissos de curto e médio prazo. relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Conhecer; Aprender a Ser.
Arquitetar (EM1PV35) Compreender a relação existente entre educação formal Conhecimento; Comunicação; Cultura digital;
e informal debatendo os elementos que as diferenciam e estruturam Autogestão; Argumentação; Responsabilidade e
para elaborar crítica reexiva sobre a importância do seu Projeto cidadania. Autoconsciência; Consciência Social;
de Vida se apropriar dos diversos saberes. Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer.
Arquitetar (EM1PV36) Compreender a relação existente entre objetivos, Comunicação; Cultura digital;
529
metas e compromissos para reconhecer a importância dos dois Autogestão; Argumentação; Empatia e
últimos na denição do roteiro de seu Projeto de Vida associado às cooperação; Responsabilidade e cidadania.
escolhas da sua trilha formativa do próximo ano. Autogerenciamento;Autoconsciência; Tomada de
Decisão Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender
a Fazer.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Arquitetar (EM1PV37) Reetir sobre a importância de fazer escolhas na Cultura digital, Autogestão; Argumentação;
juventude analisando as possibilidades oferecidas pela escolha da Autoconhecimento e autocuidado; Empatia
trilha formativa para associar as decisões à elaboração do seu e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
Projeto de Vida. Autogerenciamento; Autoconsciência; Tomada de
Decisão Responsável; Aprender a Fazer; Aprender a
Ser.
Arquitetar (EM1PV38) Identicar nas aulas desenvolvidas no decorrer do Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
ano letivo aspectos relevantes para o sucesso pessoal e prossional Autogestão; Argumentação; Responsabilidade
revisitando o material elaborado para compreender quais valores e cidadania. Autoconsciência; Habilidades de
pessoais e aspectos de cooperação foram relevantes para a relacionamento; Tomada de Decisão Responsável,
530
Conhecer (EM2PV03) Reetir sobre o valor da afetividade e da expressão dos Comunicação; Argumentação; Autoconhecimento e
sentimentos interpretando papéis (debate simulado e/ou encenação autocuidado. Autogerenciamento; Autoconsciência;
de conito) para analisar a importância de expressar o sentir na Aprender a Conviver; Aprender a Ser.
concretização do Projeto de Vida.
Conhecer (EM2PV04) Promover uma reexão sobre a qualidade da relação Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado.
que temos com o nosso corpo utilizando modelos de comportamento Autogerenciamento; Autoconsciência; Aprender a
(pessoas e/ou situações) para estimular o fortalecimento da Conhecer; Aprender a Ser.
autoestima e da autoimagem.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Conhecer (EM2PV05) Reetir sobre o sentimento de luto, identicando Comunicação; Argumentação; Autoconhecimento
através de rodas de conversa o papel da perda na vida de cada e autocuidado. Autogerenciamento;
um para ressignicar o tempo da dor e as suas potencialidades no Autoconsciência;Habilidades de relacionamento;
cotidiano. Aprender a Conviver; Aprender a Ser.
Entre Nós (EM2PV06) Reetir sobre a relação com o outro no tempo presente Comunicação; Argumentação; Autoconhecimento
e a importância disso no seu crescimento pessoal baseando-se e autocuidado; Empatia e cooperação.
em análises de caso para promover um momento de interação e Autogerenciamento; Habilidades de relacionamento;
fortalecimento das relações interpessoais. Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM2PV07) Reconhecer as mudanças no mundo relacionadas ao Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
padrão familiar discutindo dilemas (apresentados em reportagens, Argumentação; Empatia e cooperação.
532
livros e/ou lmes) para reetir sobre a importância da comunicação Autogerenciamento; Habilidades de relacionamento;
na construção de um ambiente familiar saudável. Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM2PV08) Problematizar o papel da família na base educacional Conhecimento; Repertório cultural; Argumentação;
discutindo dilemas (apresentados em reportagens, livros e/ou Responsabilidade e cidadania. Consciência Social;
lmes) para fazer uma revisão analítica dos valores e regras da Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
família e da comunidade escolar. Responsável; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Entre Nós (EM2PV09) Problematizar o papel social e a responsabilidades Conhecimento; Repertório cultural; Argumentação;
da mulher e do homem nas relações familiares discutindo dilemas Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
da juventude local (emprego, gravidez na adolescência etc.) para Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
reetir sobre o papel desses elementos no seu Projeto de Vida. Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conviver;
Aprender a Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Entre Nós (EM2PV10) Discutir o planejamento familiar e métodos Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
contraceptivos utilizando-se de estudos de caso para reetir Argumentação; Empatia e cooperação. Habilidades
sobre as ansiedades, resistências e conitos em relação ao uso de de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável
métodos de planejamento familiar. Aprender a Conhecer; Aprender a Conviver.
Arquitetar (EM2PV11) Compreender o conceito de Capital Social Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
confeccionando material visual como representação dos laços Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
da comunidade escolar para estimular o engajamento com o outro Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação.
ao reconhecer a escola com um espaço para estreitamento de laços Autogerenciamento; Autoconsciência; Habilidades de
pessoais, sociais e prossionais. relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
533
Ser.
Arquitetar (EM2PV16) Realizar um momento de partilha dos Projetos de Vida Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
criando um quadro coletivo de expectativas prossionais do grupo Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
para fortalecer o vínculo e o sentimento de pertencimento e apoio Habilidades de relacionamento; Aprender a Conhecer;
coletivo. Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Arquitetar (EM2PV17) Reetir acerca da importância da autoestima para Comunicação; Argumentação; Autoconhecimento
as relações interpessoais analisando modelos de comportamento e autocuidado; Empatia e cooperação.
(pessoas e/ou situações) para incentivar o reconhecimento de suas Autogerenciamento; Autoconsciência; Aprender a
forças e limitações na base para o crescimento saudável. Fazer; Aprender a Ser.
Arquitetar (EM2PV18) Perceber a existência e a importância das emoções Argumentação, Autoconhecimento e Autocuidado.
nas nossas vidas identicando, através de roda de conversa, Autogerenciamento, Autoconsciência; Aprender a Ser.
a correlação entre emoções, o sentir e o modo como somos
afetados/as inuenciados/as por ela para relacionar a importância
do investimento em aspectos emocionais ao longo da vida.
Arquitetar (EM2PV19) Reetir sobre a autoecácia participando de atividade Conhecimento; Comunicação; Argumentação;
535
Movimentar (EM2PV27) Comparar as diversas áreas de interesse apresentando Repertório cultural; Comunicação; Autogestão;
ao grupo elementos já observados na sua trilha formativa para Argumentação; Empatia e cooperação. Habilidades
propiciar ampliação dos conhecimentos e especicidades sobre um de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
grupo de prossões. Aprender a Conhecer; Aprender a Conviver.
Movimentar (EM2PV28) Identicar situações onde se vivencia a empatia Repertório cultural; Comunicação; Argumentação;
utilizando de estudos de caso para desenvolver uma visão relativista Empatia e cooperação. Autogerenciamento;
do mundo ao compreender as múltiplas manifestações de um mesmo Autoconsciência; Consciência Social; Habilidades
ponto de vista. de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Conhecer; Aprender a Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Movimentar (EM2PV29) Reetir sobre a importância do bem-estar físico Pensamento cientíco, crítico e criativo; Repertório
listando pontos de atenção dos próprios hábitos alimentares e cultural; Comunicação; Autogestão; Argumentação;
rotinas para reconhecer a importância dos hábitos e rotinas Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e
saudáveis no desenvolvimento do Projeto de Vida. cooperação. Autogerenciamento; Autoconsciência;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Fazer.
Movimentar (EM2PV30) Compreender os diferentes processos de enfrentamento Comunicação; Argumentação; Autoconhecimento
das diculdades promovendo uma reexão coletiva sobre a e autocuidado; Empatia e cooperação.
superação de obstáculos e desaos para analisar o conceito e as Autogerenciamento; Autoconsciência; Habilidades
potencialidades da resiliência. de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
538
Aprender a Conviver.
Movimentar (EM2PV35) Relacionar o impacto da publicidade nos desejos e Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
hábitos de consumo debatendo modelos de comportamento (pessoas Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
ou situações) para problematizar o comportamento de consumo e Autogestão; Argumentação; Autoconhecimento
a sua relação com o meio ambiente. e autocuidado; Responsabilidade e cidadania.
Autogerenciamento; Autoconsciência; Consciência
Social; Habilidades de relacionamento; Tomada de
Decisão Responsável; Aprender a Fazer; Aprender a
Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Movimentar (EM2PV36) Reetir sobre Educação Ambiental utilizando-se Pensamento cientíco, crítico e criativo; Repertório
dos 5Rs (reciclar, reutilizar, reduzir, recusar e repensar) para cultural; Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
compreendê-los como uma parte de um processo educativo que tem Responsabilidade e cidadania. Consciência Social;
por objetivo a mudança de hábitos em nosso cotidiano. Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
Responsável; Aprender a Conhecer.
Movimentar (EM2PV37) Conhecer os diferentes tipos de resíduos promovendo Pensamento cientíco, crítico e criativo; Repertório
um diálogo com a comunidade escolar para sensibilizar e estimular cultural; Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
a comunidade ao correto descarte dos resíduos. Responsabilidade e cidadania. Consciência Social;
Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer;
540
Aprender a Conviver.
Movimentar (EM2PV38) Promover uma ação interventiva na comunidade, Conhecimento; Comunicação; Cultura digital;
através da realização de uma atividade prática de preservação para Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
exercitar a cidadania e o protagonismo juvenil. Responsabilidade e cidadania Autogerenciamento;
Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Fazer;
Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Movimentar (EM2PV39) Participar da ação interventiva na comunidade Conhecimento; Comunicação; Cultura digital;
estimulando outros membros do grupo (outros/as estudantes, Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
responsáveis etc) a se envolverem na ação prática de preservação, Responsabilidade e cidadania. Autogerenciamento;
para conectar o exercício da cidadania e do protagonismo juvenil Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
ao seu Projeto de Vida. Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Fazer;
Aprender a Conviver.
Movimentar (EM2PV40) Criar um espaço de autoavaliação analisando o Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
envolvimento nos projetos ao longo ano letivo de modo a pensar no Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
seu legado para o mundo para se perceber como alguém a inuenciar Autogestão; Argumentação; Autoconhecimento e
a realidade a sua volta. autocuidado; Empatia e cooperação; Responsabilidade
541
Cidadão EM3PV03 Reetir coletivamente sobre os diferentes conceitos e Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e
do Mundo percepções sobre comunidade, utilizando rodas de conversa para criativo; Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
identicar as diferenças formas de pertencer ao coletivo. Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
Autogerenciamento; Consciência Social; Habilidades
de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Conhecer; Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV04 Conhecer melhor a história de suas comunidades; Conhecimento; Comunicação; Autogestão;
do Mundo pesquisando quais os valores pessoais e aspectos de cooperação Argumentação; Empatia e cooperação;
foram relevantes ao sucesso de membros da comunidade para Responsabilidade e cidadania. Autoconsciência;
fortalecê-la enquanto desenvolve o seu Projeto de Vida. Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV05 Promover uma reexão sobre o que somos e o que Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
do Mundo sonhamos ser coletivamente discutindo sobre as funções sociais das Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
prossões para vincular seus sonhos e expressões (individuais e Responsabilidade e cidadania. Autoconsciência;
coletivas) ao mundo do trabalho. Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
543
Conviver.
Cidadão EM3PV09 Elaborar uma reexão e autocrítica diante de situações Pensamento cientíco, crítico e criativo; Repertório
do Mundo de bullying construindo um mapa dos principais tipos de problemas cultural; Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
na comunidade escolar para criar soluções para o problema. Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e
cooperação. Autogerenciamento; Autoconsciência;
Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Fazer; Aprender a Conviver; Aprender a
Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV10 Dar continuidade à reexão sobre os comportamentos e Repertório cultural; Comunicação; Cultura
do Mundo as práticas violentas entre os jovens, identicando características digital; Argumentação; Empatia e cooperação.
do cyberbullying no cotidiano da escola para elaborar espaços de Autogerenciamento; Autoconsciência; Consciência
discussão desse problema. Social; Habilidades de relacionamento; Tomada de
Decisão Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender
a Fazer; Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV11 Discutir os comportamentos individuais e do grupo em Comunicação; Autogestão; Argumentação;
do Mundo redes sociais comparando os diversos usos e discursos nesses espaços Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e
para valorizar o desenvolvimento do respeito, da tolerância ao cooperação. Autogerenciamento; Autoconsciência;
estresse e a frustração, da autoconança e da assertividade. Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer; Aprender a
545
do Mundo Universal dos Direitos Humanos discutindo sobre a violência e Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
desrespeito a esses direitos para associar esses aspectos a elementos Responsabilidade e cidadania. Consciência Social;
do mundo do trabalho. Habilidades de relacionamento; Aprender a Conhecer;
Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV16 Problematizar o lugar ocupado por diferentes agentes Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
do Mundo sociais no mundo trabalho debatendo sobre direitos e deveres para Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
posicionar-se criticamente sobre a violência e o desrespeito aos Responsabilidade e cidadania. Autoconsciência;
direitos. Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
Cidadão EM3PV17 Comparar os diversos signicados de cidadania, Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
do Mundo discutindo coletivamente de modo crítico condutas e sentimentos Comunicação; Autogestão; Argumentação; Empatia e
que permeiam as relações na sociedade para problematizar questões cooperação; Responsabilidade e cidadania. Consciência
de renda e trabalho no Brasil. Social; Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
Cidadão EM3PV18 Evidenciar, sob a ótica da cidadania, a diferença entre o Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e
547
do Mundo que é público e o que é do governo reconhecendo coletivamente esses criativo; Comunicação; Cultura digital; Argumentação;
elementos na sua comunidade para desenvolver responsabilidade Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania.
social pelas questões públicas. Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV19 Identicar as consequências subjetivas decorrentes de Repertório cultural; Comunicação; Cultura
do Mundo conitos e injustiças. reetindo com o grupo acerca da importância digital; Argumentação; Empatia e cooperação;
do diálogo como forma de subsidiar uma mudança social. Responsabilidade e cidadania. Autoconsciência;
Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV20 Reetir sobre saúde e hábitos alimentares construindo Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
do Mundo rubricas de autoavaliação para auxiliar na elaboração do Projeto Repertório cultural; Comunicação; Autogestão;
de Vida e possíveis mudanças de rota. Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado
Autogerenciamento; Autoconsciência; Tomada de
548
do Mundo pessoal e prossional reetindo sobre as escolhas prossionais para criativo; Autogestão; Argumentação. Habilidades
fomentar o pensamento crítico e reexivo e a escolha consciente dos de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
passos a serem dados rumo ao futuro prossional. Aprender a Fazer; Aprender a Ser.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV25 Reetir sobre a importância do capital social no mundo Pensamento cientíco, crítico e criativo; Cultura
do Mundo do trabalho estudando formas de apresentação mais adequada das digital; Autogestão; Argumentação. Habilidades
informações prestadas no currículo para elaborar currículos para de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
possível inserção no mundo do trabalho. Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
Cidadão EM3PV26 Instrumentalizar às posturas e atitudes mais Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico e criativo;
do Mundo observadas durante processos seletivos estimulando a reexão Comunicação; Autogestão; Argumentação; Empatia
sobre características individuais que podem ser importantes nas e cooperação. Autogerenciamento; Autoconsciência;
entrevistas e processos seletivos para potencializá-las. Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
Responsável; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV27 Conhecer as possibilidades de inserção e Comunicação; Autogestão; Argumentação; Empatia e
550
do Mundo desenvolvimento de carreiras prossionais por meio de troca de cooperação. Habilidades de relacionamento; Tomada de
experiências e conhecimentos com trabalhadores/as convidados/as Decisão Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a
para o momento buscando uma visão mais ampla das atividades. Fazer.
Cidadão EM3PV28 Treinar papéis prossionais por meio de dramatizações Comunicação; Autogestão; Argumentação; Empatia e
do Mundo para reetir sobre as vantagens e desaos das diversas áreas do cooperação. Habilidades de relacionamento; Tomada
mercado de trabalho. de Decisão Responsável; Aprender a Fazer; Aprender
a Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV29 Buscar mais informações sobre suas áreas de interesse Conhecimento; Comunicação; Autogestão;
do Mundo comparando coletivamente o percurso nas trilhas formativas para Argumentação; Empatia e cooperação. Habilidades
ampliar os conhecimentos e especicidades sobre um grupo de de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
prossões. Aprender a Conhecer; Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV30 Problematizar a dicotomia fazer o que se gosta Comunicação; Cultura digital; Autogestão;
do Mundo versus aprender a gostar do que se faz listando aspectos de Argumentação; Empatia e cooperação.
algumas prossões para discutir sobre a construção de um percurso Autogerenciamento; Autoconsciência; Habilidades
prossional planejado no Projeto de Vida. de relacionamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Fazer; Aprender a Ser.
Cidadão EM3PV31 Ampliar a percepção acerca do leque de prossões Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico
551
do Mundo conhecendo o Catálogo Brasileiro de Ocupações (CBO) para e criativo; Comunicação; Cultura digital;
analisar de modo mais seguro e consciente as atribuições e funções Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação.
de prossões com as quais se identicam. Autogerenciamento; Tomada de Decisão Responsável;
Aprender a Conhecer.
Cidadão EM3PV32 Selecionar atribuições e funções de prossões com as Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
do Mundo quais se identicam usando a escrita autobiográca para elaborar Autogestão; Argumentação; Autoconhecimento e
um pensamento crítico sobre o seu futuro prossional, sua entrada autocuidado; Empatia e cooperação. Autoconsciência;
no Mundo do Trabalho e as demais características (pessoais, sociais Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
etc.) que perpassam seu Projeto de Vida. Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV33 Discutir sobre as questões que envolvem a entrada, Conhecimento; Pensamento cientíco, crítico
do Mundo a permanência e a saída do Mundo do Trabalho analisando e criativo; Comunicação; Cultura digital;
aspectos da lei trabalhista vigente para se posicionar frente a essas Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação;
circunstâncias. Responsabilidade e cidadania. Autogerenciamento;
Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Ser.
Cidadão EM3PV34 Reetir sobre aspectos da comunidade escolar elencando Conhecimento; Comunicação; Cultura digital;
do Mundo pessoas, grupos e situações que impulsionaram a elaboração do Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação.
Projeto de Vida até esse momento para identicar aspectos da Habilidades de relacionamento; Tomada de Decisão
552
família, dos amigos e da escola que podem colaborar com sua Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a
jornada pós Ensino Médio. Conviver.
Cidadão EM3PV35 Listar características essenciais para construir uma Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
do Mundo trajetória prossional no curto, médio e longo, prazo analisando Cultura digital; Autogestão; Argumentação;
aspectos pessoais e prossionais de algumas personalidades para Autoconhecimento e autocuidado; Empatia e
reconhecer pontos fortes e limites, talentos, valores e interesses cooperação. Autoconsciência; Tomada de Decisão
compatíveis com o seu Projeto de Vida. Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer.
Cidadão EM3PV36 Identicar quais os valores inspiram a vida pessoal, Conhecimento; Repertório cultural; Comunicação;
do Mundo social e prossional produzindo um quadro coletivo dos valores Cultura digital; Autogestão; Argumentação; Empatia
estruturantes da prossão para compartilhar com a comunidade e cooperação. Autoconsciência; Tomada de Decisão
escolar as motivações da busca por uma prossão especíca. Responsável; Aprender a Conhecer; Aprender a
Conviver.
Módulos Objetivos de Aprendizagem Competências (BNCC, Socioemocionais e UNESCO)
Cidadão EM3PV37 Reetir sobre a importância de ter planos de ação Pensamento cientíco, crítico e criativo;
do Mundo denidos e estruturados, com abertura para realizar a avaliação Repertório cultural; Comunicação; Cultura digital;
contínua dos objetivos e metas traçadas, elaborando um plano de Autogestão; Argumentação; Empatia e cooperação.
ação com base em todos as aulas anteriores para divulgar para a Autogerenciamento; Habilidades de relacionamento;
comunidade escolar seus projetos. Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Fazer; Aprender a Conviver.
Cidadão EM3PV38 Construir através de uma metáfora, utilizando-se de Pensamento cientíco, crítico e criativo; Repertório
do Mundo lmes, músicas, livros e/ou outras produções artísticas, uma cultural; Argumentação; Autoconhecimento
reexão sobre o processo vivenciado na disciplina durante o ano e autocuidado; Empatia e cooperação.
553
com a comunidade escolar os projetos desenvolvidos ao longo do ano Autogestão; Argumentação; Autoconhecimento e
para concluir o ciclo das aulas de Projeto de Vida do Ensino Médio. autocuidado; Empatia e cooperação; Responsabilidade
e cidadania. Autogerenciamento; Autoconsciência;
Consciência Social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de Decisão Responsável; Aprender a Conhecer;
Aprender a Fazer; Aprender a Conviver; Aprender a Ser.
ITINERÁRIOS FORMATIVOS EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
(EPT)
555
Educação Prossional e Tecnológica (EPT)
556
8. Exercitar o autocuidado e o cuidado com os outros no que se refere à manutenção
e promoção da saúde física e emocional;
557
A perspectiva dos eixos estruturantes é propiciar aos/às estudantes situações de
aprendizagem que os permitam produzir conhecimentos, criar, intervir na realidade e
empreender projetos presentes e futuros. (RCEIF, S.D., p. 3)
Conforme o documento Referenciais curriculares para a elaboração de itinerários
4. As competências e habilidades especícas dos cursos de EPT/FTP são, por sua vez, os
558
elementos norteadores da denição do perl prossional de conclusão de cada proposta
de curso.
As estratégias de oferta dos itinerários da FTP podem ser efetivadas por meio de
cursos técnicos integrados ou por meio de cursos FIC (formação inicial e continuada)
que, preferencialmente, componham uma trajetória de formação. Nesse DC-GOEM
apresentamos três propostas de cursos técnicos que são integrados ao Ensino Médio.
Adotaremos como modelo tipo referencial a proposta de curso técnico em Informática.
559
operação, avaliação e manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à
informática e às telecomunicações;
em Informática
560
Além das competências especícas da habilitação, é importante que o perl de
conclusão integre competências de caráter socioemocionais e atitudinais, visto que a
formação para o trabalho na perspectiva da EPT/FTP deve ir além das competências e
habilidades especicamente necessárias ao desempenho técnico da prossão, e abarcar
também aquelas que possibilitarão ao/a egresso/a desenvolver a prossão dentro de um
contexto socioprodutivo mais amplo.
Assim, além das capacidades técnicas, o perl de conclusão deverá compreender o
desenvolvimento da capacidade de tomar decisões, de desenvolver bons relacionamentos
com os/as demais agentes do processo produtivo, de agir segundo os princípios éticos
gerais que regem a sociedade democrática, bem como aqueles inerentes à prossão, de
tomar cuidados com relação ao meio ambiente, à sua saúde própria e dos outros, de fazer
a gestão de sua carreira, inclusive na perspectiva do empreendedorismo.
Nesse sentido, podem ser sugestivas as seguintes proposições:
561
Qualquer que seja a estratégia de realização do itinerário formativo, seja por meio
de um curso técnico, como é o caso desta proposta, ou seja por meio de cursos FIC,
é imprescindível que haja articulação entre os componentes da Base Nacional Comum
Curricular e aqueles referentes ao respectivo itinerário formativo, a m de que não haja
uma rígida dissociação entre os conhecimentos da base propedêutica e aqueles da base
técnica e prossional.
Em outras palavras, os componentes curriculares precisam dialogar, dando sentido
único à formação. Este cuidado deve ser ainda maior quando se tratar de compor o
itinerário por meio de cursos FIC, a m de se evitar que o currículo se transforme em
uma colcha de retalhos.
A gura acima, como visto, já sugere a necessidade de articulação entre as áreas de
conhecimento da base comum e a formação prossional pretendida. No caso das
propostas, aqui apresentadas a estratégia escolhida foi a de cursos técnicos cuja carga
horária mínima é de 1.200 horas, sendo a forma de articulação caracterizada como
integrada.
A seguir, são apresentadas, a título de exemplicação, algumas competências e
habilidades que cumprem o papel de estabelecer a articulação/integração entre o
itinerário de Formação Técnica e Prossional em Informática com as áreas
propedêuticas. Assim, ao se elaborar a proposta pedagógica do curso, este exercício
deverá ser feito conferindo, unidade ao currículo.
562
Considerar os temas transversais do eixo Informação e Comunicação ao desenvolver
os conteúdos próprios da área de linguagens.
Debater acerca das oportunidades que o ato de empreender e inovar podem gerar
na perspectiva do Projeto de Vida pessoal e prossional;
563
Como destacado anteriormente, segue nesse capítulo do DC-GOEM, além do modelo
tipo referencial do itinerário de Formação Técnica e Prossional em Informática,
também os itinerários: Técnico em Química e Técnico em Administração. Essas
escolhas foram feitas por considerar que são formações contextualizadas nos processos
sociais e produtivos do estado de Goiás, por serem altamente requeridas pelo mundo do
trabalho e por constituirem perspectivas formativas de grande aceitação no meio
juvenil. Ademais, a implementação desses itinerários, em termos de recursos materiais e
humanos, são mais factível de ser realizados no âmbito da Seduc-GO. No entanto, é
importante salientar a necessidade do levantamento das reais condições das instituições
da rede para se ofertar os referidos itinerários, atentando-se para os fundamentos, as
diretrizes e aspectos orientadores apontados anteriormente.
Enm, espera-se que o presente documento contribua para o processo de
planejamento e elaboração das propostas formativas dos itinerário de Formação Técnica
e Prossional. Para cada proposta de curso deverá ser elaborado um plano de curso
(proposta pedagógica) de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Prossional e para o Ensino Médio, atentando-se para os aspectos
orientadores presentes nesse DC-GOEM.
564
INFORMÁTICA
565
Apresentação
566
para o exercício da criatividade e inovação.
Assim, ao se pensar a oferta de cursos de educação prossional no âmbito do itinerário
formativo do Ensino Médio, tal aspecto deve ser levado em consideração, pois, certamente,
potencializará as chances de êxito deste tipo de oferta. Enm, é importante considerar
que o domínio da linguagem informacional nos dias de hoje é algo tão importante quanto
o domínio da língua pátria, das operações matemáticas fundamentais, dos fundamentos
básicos dos fenômenos da natureza e sociais, enm, como aludido acima, constitui aspecto
essencial potencializador do processo de inserção social e produtiva desta e das futuras
gerações.
O presente itinerário formativo tem a intenção de propiciar aos/às estudantes do
Ensino Médio uma formação consistente, no campo da informática mediante a
articulação de fundamentos cientícos e tecnológicos que, aliados a atividades práticas
de manipulação de hardwares e softwares, possibilitarão a aquisição dos conhecimentos,
das competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento do perl prossional de
conclusão, associados ao desenvolvimento do Projeto de Vida (PV) dos/as estudantes.
A presente proposta de itinerário será realizada por meio da estratégia de curso
técnico integrado e está organizada em três etapas que devem ser desenvolvidas de
forma articulada/integrada aos componentes da Base Nacional Comum Curricular. A
primeira etapa, realizada ao longo da 1ª série, compreenderá a abordagem de temas do
mundo do trabalho contextualizando, neste a informática, sua importância,
desenvolvimento e tendências, além de já iniciar com a abordagem dos conceitos e
fundamentos referentes aos aspectos de caráter mais estrutural, tanto no que se refere à
parte de hardwares quanto à parte de softwares, abordagens estas, enriquecidas pelas
discussões e temáticas desenvolvidas no PV e nos componentes Eletivos.
A segunda etapa, realizada ao longo da 2ª série, dará continuidade aos estudos
referentes aos componentes de formação especíca, aprofundando a abordagem dos
conceitos e fundamentos referentes aos aspectos estruturais, tanto no que se refere aos
hardwares quanto aos softwares, nalizando com a introdução à lógica e linguagem de
programação e banco de dados. Como na etapa anterior, os conhecimentos serão
enriquecidos pelas discussões e temáticas desenvolvidas no PV e nos componentes
Eletivos.
A terceira etapa, realizada ao longo da 3ª série, dará continuidade à teoria da
programação, suas técnicas e demais aspectos inerentes ao desenvolvimento e ao
funcionamento de softwares, sendo esta etapa encerrada com a concepção e
567
desenvolvimento de um projeto de informática que será o ápice da convergência entre
teoria e prática, materializada num produto nal que expresse a culminância e a relação
dos diversos conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo de todo
o itinerário. Igualmente, os conhecimentos construídos nesta etapa serão enriquecidos
pelas discussões e temáticas desenvolvidas no PV e nos componentes Eletivos.
Itinerário
568
especicando sua arquitetura, escolhendo as adequadas ferramentas de
desenvolvimento.
áreas da BNCC
569
sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
570
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com
conança para superar desaos e alcançar objetivos pessoais e prossionais,
agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de
estresse, frustração, fracasso e adversidade.
571
572
Estrutura Geral dos Objetos de Conhecimento
3. Fundamentos de Eletricidade
3.1. Conceitos de variáveis elétricas
3.2. Lei de Ohm
3.3. Potência
3.4. Circuitos em corrente contínua
3.5. Componentes eletrônicos, técnicas de análise de circuitos e aplicações
3.6. Tipos de ferramentas e instrumentos para eletricidade
573
4.3. Utilitários e aplicativos para manutenção e recuperação de dados
5. Técnicas de Programação I
5.1. Introdução à Lógica de Programação
5.2. Tipos de estruturas, dados, constantes e variáveis
5.3. Linguagem de Programação C
6. Banco de Dados
6.1. Arquitetura de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados
6.2. Modelagem de Dados
6.3. Modelo Relacional
6.4. Linguagem SQL
7. Técnicas de Programação II
7.1. Linguagem de Programação Orientada a Objetos
7.2. Abstração de Dados
7.3. Paradigmas de Programação Orientada a Objetos
7.4. Linguagem JAVA
8. Redes de Computadores
8.1. Tipos e Topologia de rede
8.2. Elementos de rede
8.3. Protocolo de redes
8.4. Segurança em redes
9. Análise de Sistemas
9.1. Teoria geral dos sistemas
9.2. Modelagem de dados
9.3. Metodologias para o desenvolvimento de sistemas
9.4. Ferramentas para análise e projeto de sistemas
574
10.3. Análise e gerenciamento de riscos
10.4. Políticas de segurança
11. Empreendedorismo
11.1 O Empreendedorismo, mundo do trabalho, oportunidades de negócios
11.2 Tipos de Empreendedorismo e iniciativas empreendedoras
11.3 Plano de Negócios
575
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Sugeridos:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático43 em mídia ou impresso.
Carga horária: 67 horas
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Sugeridos:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático44 em mídia ou impresso.
Carga horária: 100 horas
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático45 em mídia ou impresso.
Carga horária: 67 horas
IC 12h Conhecer e testar a potência Potência elétrica. Aulas teórico-práticas no laboratório de informática.
elétrica dos equipamentos.
IC 10h Conhecer as propriedades dos Circuitos em corrente Aulas teórico-práticas no laboratório de informática.
circuitos em corrente contínua. contínua.
45 GUSSOW, M. Eletricidade básica. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2009.
Eletricidade aplicada a informática tensão elétrica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NClWpdGVuII. Acesso em: 21 nov. 2019.
A eletricidade estática e os computadores. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=K4B9CG9a4 >. Acesso em 21 nov. 2019.
instrumentos elétricos.
Instalação e Manutenção de Computadores
IC 17h Conhecer e aplicar as normas e Procedimentos de Aulas teórico-práticas em laboratório. Propor aos
os procedimentos de segurança segurança para estudantes atividades de montagem e desmontagem
para instalação de periféricos. instalação de periféricos de computadores.
e equipamentos internos
do computador.
46 PAIXAO, R. R. Arquitetura de computadores PCs. São Paulo: Érica, 2014.
Como Fazer Montagem de Computadores Passo a Passo. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=wei3HmCYUdE>. Acesso em: 21 nov. 2019.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
IC 25h Conhecer e utilizar as técnicas Utilitários e aplicativos Aulas teórico-práticas em laboratório. Trabalhar com
apropriadas que auxiliam na para manutenção e estudo de caso e simulações de backup.
Perl do/a docente:Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático47 em mídia ou impresso
Carga horária: 67 horas
47 BENEDUZZI, H. M.; METZ, J. A. Lógica e linguagem de programação. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
OLIVEIRA, J. F. de O.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 16. ed. São Paulo: Erica.
2004.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
IC 17h Conhecer as técnicas para Tipos de estruturas, Propor atividades envolvendo o desenvolvimento de
interpretação e soluções de dados, constantes e algoritmos, como miniprojetos e trabalhos em equipe.
problemas que envolvam variáveis Aulas teórico-
elementos básicos de Lógica, práticas em laboratório.
possibilitando o desenvolvimento
de algoritmos.
PC 25h Compreender a linguagem de Linguagem de Aulas teórico-práticas em laboratório. Propor
programação para codicar Programação C. atividades envolvendo o desenvolvimento de algoritmos
algoritmos e construir estrutura e estrutura de dados, como miniprojetos e trabalhos em
586
de dados. equipe.
Banco de Dados
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática48 com acesso à internet, datashow, material didático em mídia ou impresso.
Carga horária: Carga horária: 100 horas
utilizados na criação e
gerenciamento de banco de
dados.
IC 25h Conhecer e caracterizar modelos Modelagem de Dados. Utilização de pesquisa bibliográca e aulas teórico-
de banco de dados (relacionais, práticas em laboratório. Estudo de caso e atividades
orientados a objetos). dirigidas.
48 ANGELOTTI, E. S. Banco de dados. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de banco de dados fundamentos e aplicações. São Paulo: LTC, 2002.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
PC 25h Aplicar a linguagem de Modelo Relacional. Aulas práticas em laboratório. Estudo de caso e
manipulação de dados na atividades dirigidas.
modelagem de dados, criação
de tabelas, relacionamentos,
integridade relacional.
IC 25h Compreender a utilização da Linguagem SQL. Aulas teórico-práticas em laboratório. Estudo de caso
linguagem SQL. e atividades dirigidas.
588
Técnicas de Programação II
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos
Necessários:Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático49 em
mídia ou impresso.
Carga horária: 67 horas
de dados. em laboratório.
49 ALBUQUERQUE, F. Programação orientada a objetos. Brasília: NT Editora, 2014.
BENEDUZZI, H. M; METZ, J. A. Lógica e linguagem de programação. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
OLIVEIRA, J. F. de O.; MANZANO, J. A. N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 16. ed. São Paulo: Erica.
2004.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
IC 17h Compreender a sintaxe e a Paradigmas de Utilização de pesquisa bibliográca e aulas teórico-
semântica de uma linguagem Programação orientada práticas em laboratório. Realização de atividades
de programação orientada a a Objetos. envolvendo a proposição de situações-problema.
objetos, para codicar algoritmos
e construir estruturas de dados.
IC 17h Conhecer as técnicas, linguagem Linguagem JAVA. Utilização de pesquisa bibliográca e aulas práticas
e ferramentas necessárias à em laboratório.
implementação de um sistema
JAVA.
590
Redes de Computadores
ambiente de rede.
IC 16h Executar a conguração básica Elementos de rede. Aulas teórico-práticas em laboratório.
de equipamentos de comunicação,
seguindo orientações técnicas.
VALLE, O. T. Administração de redes com Linux: fundamentos e práticas. Florianópolis: IFSC, 2010.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
IC 17h Conhecer as tecnologias de Protocolos de redes. Aulas teórico-práticas em laboratório.
interconexão e conectividade entre
os equipamentos, assim como, os tipos
de acessórios utilizados nos projetos de
protocolos de redes.
IC 17h Conhecer as políticas de acesso e Segurança em redes. Aulas teórico-práticas em laboratórios.
segurança de redes.
592
Análise de Sistemas
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático51 em mídia ou impresso.
Carga horária: 67 horas
do software.
PC 17h Levantar os requisitos do sistema Modelagem de dados. Trabalhar com estudo de caso, situações problema.
e projetar a interface, os dados e Utilização de aulas práticas em laboratório.
a arquitetura.
51 LARMAN, C. Aplicando UML e padrões. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
WAZLAWICK, R. Analise e projetos de sistemas de informação orientados a objetos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BENEDUZZI, H. M; METZ, J. A. Lógica e linguagem de programação. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
IC 17h Conhecer as metodologias de Metodologias para o Trabalhar com estudo de caso, situações problema.
desenvolvimento de sistemas desenvolvimento de Utilização de aulas práticas em laboratório.
computacionais, objetivando sistemas.
maior qualidade e melhor
atendimento às necessidades do
usuário
PC 16h Desenvolver a análise de sistema Ferramentas para análise Trabalhar com estudo de caso, situações problema.
de informações utilizando e projeto de sistemas. Utilização de aulas práticas em laboratório.
ferramentas convencionais.
594
Auditoria e Segurança em Sistemas Informatizados
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático52 em mídia ou impresso.
Carga horária: 80 horas
segurança da informação.
PC 17h Conhecer e aplicar as técnicas de Análise e gerenciamento Trabalhar com estudo de caso, situações problema.
análise e gerenciamento de riscos. de riscos. Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
IC 16h Conhecer as políticas de Políticas de segurança. Utilização de pesquisa bibliográca e aulas teórico-
segurança, lógica e física, dos práticas em laboratório.
sistemas de informação.
Perl do/a docente:Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático53 em mídia ou impresso
Carga horária: 100 horas
ao desenvolvimento do projeto de
informática.
PC / 40h Aplicar os métodos e técnicas Elaboração e execução Discussões e atividades de elaboração, execução e
E pertinentes na implementação do do projeto de apresentação do projeto.
projeto de informática. informática.
MORAES, C. de A. Guia para preparação de trabalhos cientícos de conclusão de curso e de monograa. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática ou de Administração/Gestão ou Economia ou Sociologia. Recursos
Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático54 em
mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
E 10h Conhecer os principais tipos Tipos de Utilização de pesquisa bibliográca, estudo de caso e
de empreendedorismos e as empreendedorismos discussões.
características das iniciativas e iniciativas
empreendedoras. empreendedoras.
E 13h Conhecer o que é um plano de Plano de negócios. Discussões e atividades práticas de denição e
negócios compreender as etapas elaboração de um plano de negócios hipotético.
de seu desenvolvimento.
54 BARON, Robert A. SHANE, Scott A. Empreendedorismo uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
GAUTHIER, Fernando A. Ostuni. MACEDO, Marcelo. LABIAK JR, Silvestre. Empreendedorismo. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2015.
ZAIDEN FILHO, Iussef. MENDES, Jeronimo. Empreendedorismo para Jovens: ferramentas, exemplos reais e exercícios para alinhar a sua vocação com o
Introdução à informática
Segurança no trabalho
Ética prossional
Relações interpessoais
Gestão da qualidade
Tecnologia digital
598
Interação humano-computador
Inovação tecnológica
599
QUÍMICA
600
Apresentação
601
O site também relaciona quais seriam as 15 (quinze) principais indústrias químicas
instaladas no país. São elas: Air Liquide, Akzo, Nobel, Basf, Bayer, Braskem,
Carbocloro/Unipar, Dow Chemical, Clariant, Dupont Brasil, Dystar Group, Evonik
Brasil, Henkel, Kraton, Oxiteno, Petrom.
Depois de uma redução dos investimentos nos últimos anos, o setor da indústria
química no Brasil está sinalizando uma recuperação neste ano de 2020, segundo o
Conselho Federal de Química. Mas, junto com isto, vem a preocupação com a carência
de prossionais qualicados para atuar neste setor produtivo, fenômeno que, assim
como em outros setores, a indústria química historicamente tem vivenciado, aspecto que
pode ser aprofundado com a retomada do crescimento das atividades do setor.
Por isso, é muito importante que as políticas públicas de educação, especialmente
aquelas referentes à Educação Prossional, sejam implementadas pelas redes e sistemas
de ensino do país, para atendimento não só das demandas dos setores produtivos, mas
sobretudo dos/as cidadãos/ãs e da sociedade como um todo.
Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Educação Seduc/GO vem propor a oferta
do curso Técnico Integrado em Química como estratégia de itinerário formativo da
Educação Prossional (Formação Técnica e Prossional), a m de fortalecer e
diversicar suas propostas educativas, disponibilizando aos/às estudantes da rede uma
formação verdadeiramente integral e integradora, aliando ao ensino propedêutico, uma
formação prossional que agregue, não somente escolaridade, mas, também, a necessária
qualicação prossional dos/as jovens para a inserção no mundo do trabalho e, nele,
empreender seus Projetos de Vida.
602
A oferta do respectivo itinerário formativo tem como pressuposto o entendimento de
que o processo de formação prossional deve atentar não somente às mudanças
aceleradas da economia e às demandas exclusivas dos setores produtivos, que, de fato,
exigem prossionais cada vez mais qualicados, mas, sobretudo, de atender, também, às
expectativas da sociedade e dos cidadãos, neste caso especíco, dos estudantes do
Ensino Médio, da rede pública estadual de Goiás.
Nesse sentido, são aspectos orientadores desta proposta, princípios e objetivos
institucionais traduzidos pelo comprometimento com uma educação que seja
emancipatória e inclusiva, entendida e compreendida como uma prática social que se
materializa na função de promover uma formação cientíco-tecnológico humanística e
qualicada, visando à formação do/a educando/a não somente enquanto prossional,
competente técnica e eticamente, mas enquanto cidadão/ã crítico/a e reexivo/a
comprometido/a com as transformações sociais, políticas e culturais, com plenas
condições de atuar no mundo do trabalho como prossionais da química e, acima de
tudo, como agentes de edicação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Quanto ao campo de atuação, o/a prossional técnico em química poderá atuar em
indústrias, laboratórios e demais empresas que se dedicam aos processos e produtos
químicos, assim como em estações de tratamento de águas e euentes, desenvolvendo
atividades diversas constantes do respectivo perl prossional de conclusão, que se
encontra denido um pouco mais adiante neste documento.
Como já referido, a presente proposta de itinerário será realizada por meio da
estratégia de curso técnico integrado e está organizada em três etapas que devem ser
desenvolvidas de forma articulada/integrada aos componentes da Base Nacional
Comum Curricular.
A primeira etapa, realizada ao longo da 1ª série, compreenderá a abordagem de
temas do mundo do trabalho contextualizando, neste, a química e a indústria química,
sua importância, desenvolvimento, normatização, relação com o meio ambiente e
tendências, já iniciando os primeiros temas/componentes especícos como boas práticas
de laboratório e tecnologia de materiais inorgânicos, aliados a componentes eletivos,
além da realização de atividades inerentes ao Projeto de Vida.
A segunda etapa, realizada ao longo da 2ª série, dará continuidade aos componentes
de formação especíca, com a abordagem dos conceitos e fundamentos referentes aos
aspectos de caráter mais estrutural da Química como, por exemplo, a microbiologia
e a bioquímica, análise de processos químicos e eletroquímicos, gestão de resíduos e
603
de controle da qualidade, além dos componentes eletivos e continuidade das atividades
inerentes ao Projeto de Vida. Nesta segunda etapa já se dará início ao Projeto de Química
a ser nalizado na etapa seguinte.
A terceira etapa, realizada ao longo da 3ª série, dará continuidade aos estudos
próprios dos componentes especícos, com a análise qualitativa e quantitativa de
substâncias químicas, síntese dos compostos e as tecnologias de alimentos nas
indústrias, sendo esta etapa encerrada com a nalização do Projeto de Química e,
igualmente como nas etapas anteriores, pelos componentes eletivos e Projeto de Vida
dos estudantes, ambos convergindo para a consolidação dos diversos conhecimentos,
competências e habilidades previstas pelo perl prossional de conclusão do respectivo
itinerário formativo.
604
- Demais cursos relacionados à pesquisa cientíca
- Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos
- Curso Superior de Tecnologia em Polímeros
- Curso Superior de Tecnologia em Biocombustíveis
- Bacharelado em Bioquímica
- Bacharelado em Química Industrial
- Bacharelado em Química de Alimentos
- Bacharelado em Química do Petróleo
- Bacharelado em Química Ambiental
- Bacharelado em Engenharia Química
- Bacharelado em Engenharia Bioquímica
605
Analisar as características econômicas, sociais e ambientais peculiares da área,
identicando as atividades que devem ser implementadas;
606
ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar
com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com conança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
607
608
609
Estrutura Geral dos Objetos de Conhecimento
610
4. Análise de Processos Físicoquímicos
611
7. Saúde e Segurança no Trabalho
612
10. Normas Sanitárias e Higiene na Industria Química
613
13.5. Forças intermoleculares
13.6. Hibridização do átomo de carbono
13.7. Noções de mecanismos das reações orgânicas
13.8. Isomeria
13.9. Análise orgânica por via úmida
13.10. Tensosativos: tensão supercial, matéria prima, produtos e aplicações
13.11. Identicação de propriedades físicas de um composto orgânico puro
614
15.10. Tecnologia de produtos de origem têxtil
15.11. Tecnologia de produtos abrasivos
15.12. Tecnologia de produtos de celulose e papel
15.13. Tecnologia de produção de açúcar e álcool
615
18.4. Apresentação do projeto de química
616
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: Graduação- Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de Química com acesso aos equipamentos, acesso à internet,
datashow, material didático55 Carga horária: 33 horas
PERUZZO, F. CANTO, E. Química na abordagem do cotidiano. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna, 2012.
MÓL, G.; SANTOS, W. Química para a nova geração. São Paulo: Nova Geração, 2011.
COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Segurança Química Para áreas da saúde, ensino e indústrias. Rio de Janeiro: Publit Soluções Editoriais, 2011.
CARVALHO, G. C.; SOUZA, C. L. Química (de olho no mundo do trabalho). 2.ed. São Paulo: Scipione, 2014 - v. único.
em mídia ou impresso.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 6h Compreender os processos A Química nas Simulação de situações-problemas, por meio de um
químicos nas indústrias e o indústrias. conjunto de experiências teórico-práticas na área de
trabalho do técnico em Química. Química.
I.C. 6h Conceituar mercado de trabalho Empregabilidade e o Utilização de estudo de caso referente à
e caracterizar o mercado de mercado de trabalho do empregabilidade do/a prossional de química.
trabalho do químico. químico.
618
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 6h Conhecer novas técnicas Novas tecnologias Utilização de pesquisas bibliográcas e estudo de
produtivas e organizacionais produtivas e caso.
que caracterizam o mundo organizacionais e a
do trabalho no contexto de globalização.
globalização.
E. 3h Compreender a importância da Utilização de estudo de Utilização de questionário sobre a qualicação do/a
qualicação prossional para o caso. trabalhador/a de química.
mudo do trabalho. Qualicação
do trabalho e do/a trabalhador/a.
619
Boas Práticas de Laboratório
Perl do/a docente: Graduação - Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de química, datashow, material didático56 em mídia ou impresso.
Carga horária: 67 horas.
e os equipamentos dentro do laboratório de química. Utilização e manuseio correto das principais vidrarias
laboratório. de laboratórios químicos.
56 Material de Apoio:
MARCHI, M. R. R. Manual de Segurança em Laboratórios do Instituto de Química da UNESP. São Paulo: UNESP, 1998.
VALE, A. P. Manual de boas práticas. Viana do Castelo/Portugal: Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Escola Superior Agrária. Serviços Analíticos.
ESAPL, 2005.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 10h Conhecer os procedimentos Convivência e limitações Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
aplicados à instalação e no espaço físico do Fazer uma análise de todos os riscos inerentes ao
manutenção dos sistemas laboratório. trabalho no laboratório, conhecendo as regras e
operacionais no espaço físico normas para a execução do trabalho.
do laboratório.
I.C. 5h Compreender os conceitos básicos Técnicas básicas de Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
das técnicas de laboratório em laboratório;
Química.
I.C. 5h Conhecer os equipamentos e Equipamentos e Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
621
primeiros socorros que devem laboratório químico. Simulação em laboratório da ocorrência e como
ser aplicados na ocorrência de proceder no caso de acidentes.
determinados acidentes.
Fundamentos de Controle da Qualidade
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química
ou em Gestão da qualidade. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à
internet, datashow, material didático57 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
ARTER, D. R., Auditorias da qualidade para melhor desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
DERISIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 2. ed. São Paulo: Signus, 2000.
HARRINGTON, H. J. Gerenciamento total da melhoria contínua. São Paulo: Makron Books, 1997.
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia
Química. Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow,
58 Material de Apoio:
ATKINS, Peter, W.; PAULA, Júlio de. Físico-Química. Volume 1. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
ATKINS, Peter, W.; PAULA, Júlio de. Físico-Química. Volume 2. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
FELTRE, Ricardo. Química. Volumes 2. 7. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2010.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 5h Entender os processos das O estado líquido. Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
moléculas de um líquido e sua
movimentação.
I.C. 7h Classicar soluções e dispersões, Soluções e dispersões. Utilização de aulas teórico-práticas. Utilização
efetuar cálculos e representar em de grácos e cálculos para interpretar a curva de
grácos. solubilidade.
I.C. 5h Compreender o que são Propriedades coligativas. Utilização de aulas teórico-práticas em laboratório.
propriedades coligativas e quais
são os fenômenos e as aplicações
625
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Biologia, Bioquímica; Biomedicina; Engenharia de Alimentos
ou Tecnologia em Alimentos. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à
internet, datashow, material didático59 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas
59 Material de Apoio:
CHAMPE, P.C.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2002.
FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2008.
LEHNINGER, A. L; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como
desenvolver a habilidade)
I.C. 10h Conhecer e aplicar os princípios básicos da A importância da microbiologia e o Utilização de pesquisa
microbiologia. reconhecimento dos microrganismos. bibliográca.
I.C. 5h Identicar os microrganismos como agentes Alterações químicas causadas por Utilização de aulas teórico-
causadores de doenças. Conhecer os microrganismos e controle do práticas em laboratório.
sintomas das principais infecções e os desenvolvimento microbiano.
métodos para evitar as contaminações.
I.C. 5h Compreender os processos de análise Métodos de análise microbiológica. Utilização de aulas teórico-
microbiológicas. práticas em laboratório.
I.C. 5h Identicar as funções de bolores e leveduras, Principais microrganismos na Utilização de aulas teórico-
628
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material
didático60 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas
BARROS, H. L. C. Química Inorgânica: uma introdução. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química e reações químicas. Volumes 1 e 2. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
RUSSELL, John B. Química geral: volumes 1 e 2. São Paulo: Pearson Makron Books, 2005.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como
desenvolver a habilidade)
P.C. 10h Compreender que as substâncias inorgânicas Óxidos Utilização de aulas teórico-
binárias apresentam o oxigênio como práticas em laboratório.
elemento mais eletronegativo.
I.C. 5h Conhecer os indicadores ácido-base. Indicadores ácido-base. Utilização de aula teórico-
prática expositiva.
630
Saúde e Segurança no Trabalho
Perl do/a docente: Graduação em Tecnologia em Segurança no Trabalho; Gestão em Segurança do Trabalho. Recursos
Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático61 em
mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
Equipe ATLAS. Manuais de Legislação Atlas - Segurança e Medicina do Trabalho. 77. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
SALIBA, T. M. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 2. ed. São Paulo: LTr, 2008.
SILVEIRA, J. M. da S. Primeiro Socorros Como Agir em Situações de Emergência. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2002.
doenças ocupacionais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
P.C. 4h Atuar na prevenção de Proteção e combate a incêndios. Utilização de pesquisa bibliográca. Simulação
acidentes e incêndios. de situações-problema.
P.C. 4h Atuar e compreender a Comissão Interna de Prevenção de Realização de aula teórica dialogada (promover
importância da Comissão Acidentes CIPA. uma discussão sobre CIPA). Realizar palestra
Interna de Prevenção de com integrante da CIPA.
Acidentes (CIPA).
I.C. 4h Identicar os princípios Primeiros socorros. Utilização de aula teórico-prática expositiva.
básicos de primeiros Simulação de situações-problema.
socorros.
633
Limnologia e Tratamento de Euentes
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Biologia, Bioquímica, Química industrial e tecnológica ou
Engenharia Química. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet,
datashow, material didático62 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
62 Material de Apoio:
DI BERNARDO, L; MINILLO, A.; DANTAS, A. D. B. Florações de algas e de cianobactérias: suas inuências na qualidade da água e nas tecnologias de
DI BERNARDO, L; MINILLO, A.; DANTAS, A. D. B. Ensaios de tratabilidade de água e dos resíduos gerados em estação de tratamento de água. São
HENRY, R. Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. Botucatu: FUNDIBIO, 2007.
I.C. 4h Identicar os impactos no Impactos nos ecossistemas Utilização de pesquisa bibliográca. Utilização
ecossistema. aquáticos. de aula teórico-prática e expositiva-dialogada.
I.C. 4h Compreender a Características Físicas, Biológicas e Utilização de pesquisa bibliográca. Utilização
característica física e Químicas da água. de aula teórico-prática e expositiva-dialogada.
bioquímica da água.
Corrosão e Proteção de Materiais
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material
didático63 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
GEMELLI, E. Corrosão de materiais metálicos e sua caracterização. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material
didático64 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
indústria química.
64 Material de Apoio:
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 4 ed. São Paulo: Editora LTR, 2008.
PACHECO JR, W. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: Serie SHT 9000. São Paulo: Ed. Atlas, 1995.
PACHECO JR, W. Normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
ZOCCHIO, Á. Política de segurança e saúde no trabalho: Elaboração Implantação Administração. São Paulo: Editora LTR, 2008.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
I.C. 4h Compreender e Periculosidade e insalubridade. Utilização de aula teórico-prática e expositiva-
diferenciar os conceitos dialogada.
de periculosidade e
insalubridade.
I.C. 4h Compreender e diferenciar Acidente e incidentes na indústria Utilização de pesquisa bibliográca. Utilização
acidentes de incidentes. química. de aula teórico-prática e expositiva-dialogada.
I.C. 5h Analisar os produtos Limites de tolerância para exposição Utilização de pesquisa bibliográca.
químicos e os limites de a produtos químicos.
tolerância.
639
I.C. 5h Conhecer as técnicas de Técnicas de limpeza e conservação. Utilização de aula teórico-prática e expositiva-
limpeza e conservação do dialogada.
ambiente.
I.C. 5h Interpretar planta das A distribuição de equipamentos de Utilização de aula teórico-prática e expositiva-
instalações prediais com limpeza na indústria química. dialogada. Pode-se utilizar o espaço escolar
vistas a distribuição dos para leitura e interpretação de plantas prediais.
equipamentos de limpeza.
Gestão de Resíduos e Sustentabilidade
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material
didático65 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SEIZI, O. Fundamentos de toxicologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu Editora Ltda., 2014.
SKOOG, Douglas A.; HOLLER, F. James; WEST, Donald M. Fundamentos de química analítica. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 4h Conhecer a legislação ambiental pertinente Gestão ambiental e Utilização de pesquisa bibliográca.
aos resíduos sólidos. legislação ambiental.
M.I.S. 4h Gerenciar a coleta e destinação dos resíduos Gerenciamento Simulação de situações-problema, por
sólidos, correlacionando as tecnologias, o Integrado de Resíduos meio de um conjunto de experiências
tratamento químico e o acondicionamento Sólidos Urbanos. teórico-práticas.
pertinentes até a disposição nal.
I.C. 4h Conhecer os tipos de tratamentos físicos, Tipos de tratamentos de Simulação de situações problemas, por
químicos e biológicos destinados aos euentes resíduos sólidos. meio de um conjunto de experiências
industriais e suas variáveis. teórico-práticas.
641
I.C. 4h Classicar os diversos tipos de substâncias, Classicação dos tipos Utilização de aula teórico-prática e
orgânicas e inorgânicas, entre outras, substâncias presentes nos expositiva-dialogada. Utilização de
presentes nos esgotos. esgotos. atividades dirigidas.
I.C. 4h Conhecer os aspectos e conceitos Responsabilidade Utilização de pesquisa bibliográca.
inerentes à temática da responsabilidade socioambiental, Utilização de aula teórico-prática e
socioambiental, do desenvolvimento desenvolvimento expositiva-dialogada.
sustentável e da produção limpa. sustentável e produção
limpa.
M.I.S. 4h Pesquisar exemplos de estratégias Estratégias de produção Utilização de pesquisa bibliográca.
de produção sustentável no mundo sustentável no mundo Realização de estudo de caso.
contemporâneo. contemporâneo.
Estatística Aplicada
Perl do/a docente: Graduação em Matemática ou Estatística ou Ciências da Natureza e Matemática Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático66 em mídia ou impresso.
Carga horária: 33 horas
MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2009.
MARTINS, G. de A.; DOMINGUES, O. Estatística geral e aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 5h Investigar o comportamento das Variáveis Distribuições discretas. Utilização de aula teórico-prática e
Aleatórias Discretas, bem como das expositiva-dialogada. Realização de
Distribuições Binomial e Poisson e suas atividades dirigidas.
aplicações.
I.C. 5h Conhecer os procedimentos estatísticos que Teste de Hipóteses. Utilização de aula teórico-prática e
permitem tomar decisão entre duas ou mais expositiva-dialogada. Utilização de
hipóteses, utilizando os dados observados de situações-problemas.
um determinado experimento.
I.C. 4h Conhecer os métodos de controle dos Estatística e controle de Utilização de aula teórico-prática
643
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Biologia; Química industrial e tecnológica ou Engenharia
Química. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow,
ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D. G.; LEBEL, N.A.; STEVENS, Química orgânica. 2. ed. Rio Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
CAMPOS, M. M. Fundamentos da Química Orgânica. São Paulo: Ed. Edgard Bücher Ltda. CLAYDEN, J.; GREEVES, N. J.;
WARREN, S.; WOTHERS, P. Organic Chemistry. Oxford: Oxford University Press, 2003.
SOLOMONS, T.W.G. E FRYHLE, C.B. Química Orgânica, Vol 1 e 2. Rio Janeiro: Editora Livros Técnicos e Cientícos S.A., 2004.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
M.I.C. 5h Compreender as Ligações Moleculares e suas Ligação covalente. Utilização de aula teórico-prática e
nalidades de formar moléculas estáveis. expositiva-dialogada.
I.C. 10h Compreender o que são forças Forças Intermoleculares. Utilização de aulas teórico-práticas em
intermoleculares e como inuenciam a laboratórios.
química de muitas formas.
I.C. 5h Compreender o fenômeno químico que ocorre Hibridização do átomo Utilização de aula teórico-prática e
com o átomo de um determinado elemento. de carbono. expositiva-dialogada.
M.I.S. 10h Compreender os mecanismos ocorrentes em Noções de mecanismos Utilização de aulas teórico-práticas em
uma reação orgânica. das reações orgânicas. laboratórios.
645
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química. Recursos
Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático68 em
mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas
68 Material de Apoio:
BIRD, R. B.; STEWARD, W. E. & LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
BRASIL, Nilo INDIO. Introdução à engenharia química. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência LTDA, 2013.
CARVALHO, Paulo S.G. Fenômenos de transportes - Notas de aulas e exercícios. São Paulo: Editora Catálise, 2012.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 5h Conhecer, dimensionar, projetar e executar Propriedades e Utilização de aula teórico-prática e
as operações que manipulam sólidos e transporte de uidos. expositiva-dialogada. Realização de
sistemas uido-sólidos. atividades dirigidas.
I.C. 5h Compreender as características das Hidrostática e Utilização de aula teórico-prática e
propriedades dos uídos. hidrodinâmica. expositiva-dialogada. Realização de
atividades dirigidas.
I.C. 5h Entender o processo de perda de carga, Balanço global de energia Utilização de aula teórico-prática e
ou seja, a energia perdida pela unidade de mecânica. expositiva-dialogada.
percurso do uido quando este escoa.
647
I.C. 3h Conhecer os conceitos de extrações líquido- Extração líquido-líquido. Utilização de aula teórico-prática e
líquido. expositiva-dialogada.
I.C. 4h Conhecer o processo de aplicação de absorção Absorção e esgotamento. Utilização de aula teórico-prática e
de gases e esgotamento. expositiva-dialogada.
Tecnologia de Fabricação
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Biologia; Química industrial e tecnológica ou
Engenharia Química; Engenharia de Alimentos ou Tecnologia em Alimentos. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro
branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático69 em mídia ou impresso. Carga
horária: 67 horas
BOBBIO, F.; BOBBIO P. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2003.
CECCHI, M. H. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 6. ed. Campinas: Unicamp, 2003.
EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2001.
I.C. 5h Conhecer as tecnologias aplicadas à Tecnologia dos produtos Utilização de aula teórico-prática e
fabricação de produtos agrícolas. agrícolas. expositiva-dialogada. Utilização de
pesquisa bibliográca.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 7h Contextualizar a importância da indústria Alimentos: conceito, Utilização de aula teórico-prática e
alimentícia e de suas tecnologias nos importância e expositiva-dialogada. Utilização de
processos de produção. perspectivas da indústria atividades dirigidas.
alimentícia.
I.C. 5h Conhecer os princípios de fabricação e Princípios de fabricação Utilização de aulas teórico-práticas em
conservação de alimentos e sua inuência na e conservação de laboratório.
composição química. alimentos.
I.C. 5h Compreender os processos da biotecnologia Biotecnologia nos Utilização de aulas teórico-práticas em
de fabricação na indústria. processos de fabricação. laboratório.
651
I.C. 5h Conhecer as tecnologias de fabricação dos Tecnologia de produtos Utilização de aula teórico-prática e
produtos de natureza têxtil. de origem têxtil. expositiva-dialogada. Utilização de
pesquisa bibliográca.
I.C. 5h Conhecer as tecnologias de fabricação Tecnologia de produtos Utilização de aula teórico-prática e
utilizadas na produção de produtos abrasivos. expositiva-dialogada. Utilização de
abrasivos. pesquisa bibliográca.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 5h Conhecer as tecnologias de fabricação dos Tecnologia de produtos Utilização de aula teórico-prática e
produtos da celulose e papel. de celulose e papel. expositiva-dialogada. Utilização de
pesquisa bibliográca.
I.C. 5h Conhecer as tecnologias de fabricação Tecnologia de produção Utilização de aula teórico-prática e
utilizadas nos processos de produção do de açúcar e álcool. expositiva-dialogada. Utilização de
açúcar e álcool. pesquisa bibliográca.
652
Química Analítica e Experimental
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Química industrial e tecnológica ou Engenharia Química.
Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material
didático70 em mídia ou impresso. Carga horária: 100 horas
BACCAN, N. et al. Introdução à semi microanálise qualitativa. 7. ed. Campinas: Unicamp, 1997.
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. Tradução da 8. ed. São Paulo: Thomson 2006.
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientícos, 2005.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 10h Conhecer e classicar as reações de Classicação e Utilização de aula teórico-prática e
identicação, transformando uma substância identicação de cátions e expositiva-dialogada. Utilização de
em outra com característica conhecida. ânions. pesquisa bibliográca.
I.C. 5h Conhecer os fundamentos e aplicações de Radiação Utilização de aulas teórico-práticas em
um conjunto de técnicas de análise química eletromagnética e a laboratório.
envolvendo métodos. matéria.
I.C. 5h Conhecer e compreender a Lei de Lambert- Lei de Lambert-Beer. Utilização de aula teórico-prática e
Beer e suas aplicações no processo de análise expositiva-dialogada. Utilização de
química. pesquisa bibliográca.
654
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Biologia; Química industrial e tecnológica ou
Engenharia Química; Engenharia de Alimentos ou Tecnologia em Alimentos. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro
branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático71 em mídia ou impresso. Carga
horária: 67 horas
PERRY, R. H.; CHILTON, C. H. Manual de engenharia química. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1980.
SHREVE, R. N.; BRINK JR, J. A. Indústrias dos processos químicos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A., 1985.
FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R. W. Princípios elementares dos processos químicos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SANTOS, L. M. M. dos. Avaliação ambiental de processos industriais. 4. ed. São Paulo: Ocina de textos, 2011.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 10h Compreender os cálculos básicos nos Cálculos básicos em Utilização de aula teórico-prática e
processos industriais. processos industriais. expositiva-dialogada. Utilização de
atividades dirigidas. Utilização de estudo
de caso.
I.C. 15h Conhecer as características dos processos Características gerais dos Utilização de aula teórico-prática e
industriais. processos industriais. expositiva-dialogada. Utilização de
pesquisa bibliográca.
I.C. 22h Conhecer os processos de produção de Princípios básicos de Utilização de aula teórico-prática e
materiais especícos na indústria. processos industriais expositiva-dialogada. Utilização de
657
Perl do/a docente: Graduação-Licenciatura e Bacharelado em Química, Biologia; Química industrial e tecnológica ou
Engenharia Química; Engenharia de Alimentos ou Tecnologia em Alimentos. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro
branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático72 em mídia ou impresso. Carga
horária: 67 horas
ANDRADE, M. M. de. Elaboração de TCC passo a passo. São Paulo: FACTASH, 2007.
CAS, D. da. Manual teórico-prático para elaboração metodológica de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Educação Prossional, 2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia cientíca. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
P.C. 30h Aplicar os métodos e técnicas pertinentes na Elaboração e execução Discussões e atividades de elaboração,
/ E. implementação do projeto de Química. do projeto de Química. execução e apresentação do projeto.
P.C. 7h Apresentar os resultados do processo de Apresentação do Projeto Relatório acadêmico/monograa;
/ E. desenvolvimento do projeto (produto de Química. Memorial descritivo; Apresentação
nal). oral com uso de projeções de imagens,
maquetes etc.; Discussões acerca dos
resultados do Projeto.
659
Estrutura Geral do Itinerário
Componentes eletivos
Empreendedorismo
Ética prossional
Relações interpessoais
660
ADMINISTRAÇÃO
661
Apresentação
662
organização.
Como pode-se ver, constitui um amplo campo de trabalho, tanto no que se refere à
diversidade de ocupações quanto ao seu caráter de abrangência de natureza multisetorial.
Estima-se que cerca da metade dos cargos de uma empresa seja constituída de funções
administrativas.
Como estamos tratando de uma proposta de formação para estudantes do Ensino
Médio itinerário de formação técnica e prossional, é importante salientar uma
importante característica desta área prossional, qual seja a de ser grande empregadora
de trabalhadores/as jovens, sendo, para muitos deles/as, a principal porta de entrada
para o mercado de trabalho. Outro aspecto interessante é o fato de a atuação do/a
prossional da administração se caracterizar não só como ocupação salariada
(empregabilidade), mas, também, como ocupação de grande potencial empreendedor,
pois é possível desenvolver diversas formas de atuação autônoma como prestadores/as
de serviços próprios da área administrativa.
Assim, uma formação técnica de nível médio em Administração parece ser uma
importante opção de perspectiva formativa para os/as jovens do Ensino Médio da rede
estadual de educação, os quais poderão já ir se qualicando para o ingresso no mundo
do trabalho ainda nesta etapa de escolaridade ou, àqueles que desejarem, possibilitar
amplas e sólidas condições de continuarem sua formação pessoal e prossional em níveis
mais elevados de ensino, nesta ou em outras áreas ans.
Desta forma, o presente itinerário formativo tem a intenção de propiciar aos/às
estudantes do Ensino Médio uma formação consistente, no campo da ciência da
administração, mediante a articulação de fundamentos cientícos e tecnológicos que,
aliados a atividades próprias do cotidiano das práticas administrativas, possibilitarão a
aquisição dos conhecimentos, das competências e das habilidades necessárias ao
desenvolvimento do perl prossional de conclusão, associados ao qual poderão ser
desenvolvidos os projetos de vida pessoal e/ou prossional dos/as estudantes.
A presente proposta de itinerário formativo será realizada por meio da estratégia de
curso técnico integrado e está organizado em três etapas que devem ser desenvolvidas
de forma articulada/integrada aos componentes da Base Nacional Comum Curricular.
A primeira etapa, realizada ao longo da 1ª série, compreenderá, além da fundamentação
da Administração, a abordagem de temas do mundo do trabalho contextualizando,
neste processo, a importância da administração, seu desenvolvimento e tendências a
serem abordados em componentes especícos subsequentes, pelo Projeto de Vida e
663
pelos componentes Eletivos.
A segunda etapa, realizada ao longo da 2ª série, compreenderá estudos referentes aos
componentes de formação especíca, como: Gestão de Pessoas, Marketing, Economia e
Qualidade, dentre outros, além de componentes eletivos e do Projeto de Vida. Ainda
nesta etapa, dar-se-á início à concepção e ao desenvolvimento do Projeto de
Administração, que será o ápice da convergência entre teoria e prática, materializada
num produto nal que expresse a culminância e a relação dos diversos conhecimentos,
competências e habilidades desenvolvidas ao longo de todo o itinerário.
A terceira etapa, realizada ao longo da 3ª série, dará continuidade à abordagem de
temas de formação especíca, incluindo temas técnicos relacionados às rotinas
administrativas e ao gerenciamento da produção e de operações e, assim como nas
anteriores, serão contemplados componentes eletivos e o Projeto de Vida dos/as
estudantes. Esta última etapa, se encerrará com o desenvolvimento e nalização do
Projeto de Administração na perspectiva acima considerada.
664
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário
áreas da BNCC
665
curiosidade, atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias
digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios cientícos, éticos e estéticos,
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos,
por meio de armações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade,
solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
cientícas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
SOCIOCULTURAL:
666
HABILIDADES RELACIONADAS AO AUTOCONHECIMENTO,
667
668
669
Estrutura Geral dos Objetos de Conhecimento:
2. Fundamentos da Administração
4. Gestão de Pessoas
670
5. Marketing Empresarial
6. Gestão da Qualidade
8. Fundamentos de Economia
9. Logística Empresarial
671
10. Empreendedorismo
672
15. Gestão de Processos
16. Contabilidade
673
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático73 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
os conceitos estudados.
I.C. 10h Compreender a Administração como A Administração e as Utilização de pesquisas bibliográcas. Propor
instrumento de mudança nas relações relações de trabalho. exercício de descrição das transformações nas
de trabalho ao longo do tempo. relações de trabalho.
73 Material de Apoio:
CHIAVENATO, I. Administração: Teoria, Processo e Prática. 5. ed. São Paulo: Manole, 2014.
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático74 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
processos e os níveis
organizacionais.
I.C. 14h Conhecer o papel da A Estratégia e o Aulas teórico-práticas em laboratório, levando os alunos a
/ Estratégia para alcance dos Planejamento. pesquisarem modelos de Planejamento Estratégico. Propor
P.C. objetivos organizacionais, a atividade de elaboração de um Planejamento Estratégico
associando-a à Função para um denido tipo de negócio.
Planejamento.
Tecnologias da Informação e Comunicação
Perl do/a docente: Graduação na área de Informática, preferencialmente Licenciatura em Informática. Recursos Necessários:
Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático75 em mídia ou impresso.
Carga horária: 33 horas.
OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da informação e da comunicação: a busca de uma visão ampla e estruturada. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 269 p.
ALVES, G. A. Segurança da Informação: uma visão inovadora da gestão. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda, 2006.
O'BRIEN, J. A. MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de informação: uma introdução. São Paulo: McGraw-Hill, 2007
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 6h Conhecer a aplicabilidade das técnicas Aplicações das TICs no Utilização de pesquisas bibliográcas e estudos
de TIC no contexto empresarial, bem ambiente empresarial. de casos. Aulas teórico-práticas em laboratório
como seus resultados. de informática.
I.C. 10h Compreender os conceitos, os tipos, as Os sistemas de Aulas teórico-práticas em laboratório
/P.C. características dos SI, além de suas informação. de informática. Propor atividade de
funcionalidades no apoio à decisão, esquematização de um sistema de informação
e no desenvolvimento de soluções e integrado que possa impulsionar um
vantagens estratégicas. determinado tipo de negócio.
679
Gestão de Pessoas
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração ou Psicologia. Recursos Sugeridos: Giz/pincel, quadro branco/negro,
laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático76 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
I.C. 10h Conhecer os conceitos e as principais Motivação. Utilização de pesquisas bibliográcas. Solicitar
teorias associadas à Motivação. exercício de demarcação e comparação das
diferentes correntes teóricas.
76 Material de Apoio:
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
OLIVEIRA, M. A. Comportamento Organizacional para Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2010.
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração ou Marketing. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro
branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático77 em mídia ou impresso. Carga
horária: 67 horas.
LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios e casos. 8. ed. São Paulo: Atlas. 2009.
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático78 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
/ e suas respectivas aplicabilidades. Qualidade. de problemas a serem solucionados por meio das
P.C. ferramentas da Qualidade.
78 Material de Apoio:
SLACK, N., C., S., JOHNSTON, R. Administração da Produção. 3 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
CAMPOS, V. F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Bloch Ed., 1992.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 17h Conhecer as ferramentas e métodos Qualidade e Utilização de pesquisa bibliográca, estudo de
para melhoria da qualidade e Produtividade. caso e discussões.
produtividade.
I.C. 16h Compreender os critérios de Sistemas de Gestão da Utilização de pesquisa bibliográca e estudo de
implantação do Sistema de Gestão Qualidade. caso.
da Qualidade nas organizações.
685
Legislação e Organização Empresarial
Perl do/a docente: Graduação na área de Direito ou Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro,
laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático79 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
COLETO, A. C.; ALBANO, C. J. Legislação e organização empresarial. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 9h Conhecer conceitos básicos e As relações trabalhistas Trabalhar com estudo de caso e situações
fundamentos jurídicos das relações na organização. problema.
trabalhistas: empregado e empregador,
processo de admissão, jornada de
trabalho, direitos e benefícios dos
trabalhadores, obrigações trabalhistas
e rescisão do contrato de trabalho.
I.C. 7h Compreender os requisitos legais que Lei de inovação. Utilização de pesquisa bibliográca e
regem o fenômeno da inovação dentro discussões.
687
Perl do/a docente: Graduação na área de Economia. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de
informática com acesso à internet, datashow, material didático80 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
VASCONCELOS, M. A. S. & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
VASCONCELOS, M. A. 5.ed. & GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 13h Conhecer as contas nacionais, o PIB A economia brasileira. Utilização de pesquisa bibliográca e
e distribuição de riqueza, o papel discussões.
do mercado interno e da matriz de
exportações.
I.C. 13h Compreender os diferentes tipos de Estruturas de mercado. Utilização de pesquisa bibliográca, discussões
estruturas de mercado, considerando as e estudos de casos.
predominantes no Brasil.
689
Logística Empresarial
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração ou Logística. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro,
laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático81 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2015.
PAOLESCHI, B. Logística Industrial Integrada: do planejamento, produção, custo, qualidade à satisfação do/a cliente. São Paulo: Érica, 2008.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 13h Conhecer os processos relacionados à Logística de saída. Utilização de pesquisa bibliográca e aulas
movimentação do produto nal e uxos teórico-práticas. Propor atividades que
de informação relacionados, desde o caracterizem e exempliquem este tipo de
nal da linha de produção até o usuário processo logístico.
nal.
I.C. 13h Compreender os diferentes modais Modal de transportes. Aulas teórico-práticas com discussões e
de transportes, suas características, atividades que exempliquem os tipos de
vantagens e desvantagens. Conhecer o modais de transporte.
transporte multimodal e intermodal.
691
I.C. 14h Compreender as operações de Logística Logística Reversa. Utilização de pesquisa bibliográca, aulas
Reversa; conhecer os canais de teórico-práticas e estudos de casos.
distribuição, materiais na cadeia
de Logística Reversa e opções de
recuperação na cadeia reversa.
Empreendedorismo
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração, Economia ou Sociologia. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro
branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático82 em mídia ou impresso. Carga horária:
33 horas.
82 Material de Apoio:
BARON, R. A. SHANE, S. A. Empreendedorismo uma visão do processo. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
GAUTHIER, F. A. O. MACEDO, M. LABIAK JR, S. Empreendedorismo. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2015.
ZAIDEN FILHO, I. MENDES, J. Empreendedorismo para Jovens: ferramentas, exemplos reais e exercícios para alinhar a sua vocação com o seu projeto de
Perl do/a docente: Graduação na área de Matemática ou Estatística, preferencialmente em grau de Licenciatura. Recursos
Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático83 em
mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
FONSECA, J. S. MARTINS, G. A. & TOLEDO, G. L. Estatística aplicada. São Paulo, Editora Atlas, 2ª ed., 1985.
ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística Aplicada à Economia e à Administração. São Paulo: Thomson, 2002.
BUSSAB, W. O. & MORETTIN, P. A. Estatística Básica. São Paulo, Editora Atual, 4ª ed., 1993.
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático84 em mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
sistemas de produção.
84 Material de Apoio:
ANTUNES, J. Sistemas de Produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da produção enxuta. São Paulo: Atlas, 2008.
CORRÊA, H. L.; GIANESI; I. G. N.; CAON, M. Planejamento, Programação e Controle da Produção. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 8h Compreender as etapas do do PCP. Trabalhar com estudo de caso, situações-
Planejamento e Controle da Produção problema. Utilização de aulas teórico-práticas.
(PCP); conhecer o processo de
acompanhamento das necessidades de
materiais, bem como as ferramentas
nele utilizadas; identicar a capacidade
de produção e o Plano Mestre de
Produção.
I.C. 5h Conhecer no que consiste e a função Tipos de Manutenção: Trabalhar com estudo de caso, situações-
696
Perl do/a docente: Graduação na área de Matemática, preferencialmente licenciatura em grau de licenciatura. Recursos
Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático85 em
mídia ou impresso. Carga horária: 33 horas.
SÁ, I. P. Curso Básico de Matemática Comercial e Financeira. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
SPINELLI, W.; SOUZA, M. H. S. Matemática Comercial e Financeira. 14. ed. São Paulo: Ática, 1998.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 7h Conhecer o conceito de amortização; Séries de Pagamentos. Aulas teórico-práticas, propondo atividades de
compreender cálculos de séries de cálculos de séries de pagamentos aplicadas ao
pagamentos. contexto empresarial.
I.C. 6h Conhecer técnicas de avaliação de Análise de investimentos. Aulas teórico-práticas, propondo atividades
investimentos. práticas que contextualizem investimentos
feitos por empresas.
698
Técnicas Administrativas
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático86 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
VIEIRA, S. B. Técnicas de Arquivo e Controle de Documentos. Rio de Janeiro: Temas & Ideias, 2001.
GONÇALVES, C. P. Métodos e técnicas administrativas. 2. ed. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2017.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 14h Conhecer as principais técnicas Gestão documental. Trabalhar com situações-problema, discussões e
de gestão documental para estudos de casos. Propor simulações envolvendo
seleção, organização, classicação técnicas de manipulação e arquivamento de
e arquivamento de documentos. documentos.
I.C. 14h Conhecer as técnicas de organização do Organização do ambiente Aulas teórico-práticas. Propor simulações
arranjo físico do ambiente de trabalho de trabalho. envolvendo técnicas de organização do ambiente
e de conservação de equipamentos e de trabalho.
recursos, pautando-se em critérios de
sustentabilidade.
700
I.C. 14h Compreender conceitos e técnicas de Administração do tempo. Aulas teórico-práticas. Propor simulações
administração do tempo em ambientes envolvendo técnicas de administração do tempo
administrativos. de trabalho.
Gestão de Processos
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático87 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
I.C. 17h Identicar os diferentes tipos de Tipos e mapeamento de Utilização de aulas teórico-práticas, em que se
processos; conhecer a aplicabilidade processos. utilize vídeos que ilustrem os diferentes tipos de
das medidas de desempenho, processos. Atividades envolvendo a elaboração
de grácos, de organogramas, de grácos, de organogramas, cronogramas e
cronogramas e uxogramas no uxogramas.
mapeamento de processos.
87 Material de Apoio:
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
MINTZBERG, H. Criando Organizações Ecazes: estrutura em cinco congurações. São Paulo: Atlas, 1995.
LUPORINI, C. E. M.; PINTO, N. M. Sistemas administrativos: uma abordagem moderna de O & M. São Paulo: Atlas, 1996.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. 17h Conhecer os métodos de racionalização Operações de Trabalhar com estudo de caso, situações-
de processos de trabalho em operações manufatura e serviços. problema. Utilização de aulas teórico-práticas.
de manufatura e serviços. Melhoria dos
processos administrativos.
I.C. 16h Conhecer os conceitos de Sistemas Sistemas Utilização de pesquisa bibliográca e aulas
Administrativos e suas etapas de Administrativos. teórico-práticas.
desenvolvimento, implementação e
controle.
702
Contabilidade
Perl do/a docente: Graduação na área de Ciências Contábeis. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro,
laboratório de informática com acesso à internet, datashow, material didático88 em mídia ou impresso. Carga horária: 67 horas.
e situação patrimonial.
I.C. 14h Compreender a diferença entre as Contas contábeis. Utilização de pesquisa bibliográca e aulas
contas patrimoniais e de resultado; teórico-práticas, com atividades envolvendo
Conhecer a classicação das contas situações simuladas.
contábeis e o plano de contas contábeis.
88 Material de Apoio:
Perl do/a docente: Graduação na área de Administração. Recursos Necessários: Giz/pincel, quadro branco/negro, laboratório
de informática com acesso à internet, datashow, material didático89 em mídia ou impresso. Carga horária: 100 horas
Administração.
89 Material de Apoio:
MORAES, C. de A. Guia para preparação de trabalhos cientícos de conclusão de curso e de monograa. Rio de Janeiro: Revinter, 2007.
Administração estratégica
Ética prossional
Gestão ambiental
Gestão nanceira
Relações interpessoais;
707
Segurança no trabalho
Redação empresarial
Informática básica
Inglês instrumental
Tecnologias digitais
708
Itinerários de Linguagens e Suas Tecnologias
709
Comunicação:
710
Apresentação
Itinerário
711
Competências Especícas do Itinerário
712
Relação das competências do Itinerário com as competências das
áreas da BNCC
Competências da Área de Linguagens e Suas Tecnologias: 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07.
Carga Horária: 600h
Unidades Curriculares
713
Módulo Intermediário: O eixo Processos Criativos traz na sua especicidade as
práticas de linguagem artística, corporal e/ou linguística e outros elementos que
ajudarão na compreensão da dinâmica de relações do espaço-tempo no ambiente. Isso
signica dizer que, por meio de diálogos e intersecções (múltiplos, diversos e
integrados), estabelecidos entre as linguagens sobre (não) lugares, locais e/ou territórios
reais e virtuais, a comunicação humana torna-se, consequentemente, o espaço
histórico-social vivenciado por homens e mulheres. Seria, portanto, pensar no ambiente
onde possam vir a ser expressadas, a partir da comunicação e da linguagem, tanto
necessidades, motivações, desejos e anseios quanto suas tensões, contradições, afetos e
emoções, por exemplo.
Módulo Avançado: Tem como eixo estruturante tanto a Mediação e Intervenção
Sociocultural quanto o Empreendedorismo, aprofundando aquilo que fora discutido nos
módulos anteriores, verticalizando ainda mais a discussão em razão da comunicação e
da linguagem. Porém, agora conectado a uma concepção de trabalho entendida em sua
forma geral como atividade humana por excelência, passaria a articular-se ao Projeto de
Vida, com a ideia de se promoverem processos e produções orientados por
professores/as, o que ocorrerá numa das três práticas de linguagem: artística, corporal
ou linguística. Como módulo nal, contribuindo para a educação e a formação integral
dos/as estudantes que serão materializadas no conjunto das práticas com tudo o que
puder ser desenvolvido em relação à comunicação e à linguagem. Seria, portanto, o
momento de os/as estudantes apresentarem seus entendimentos sobre a proposta do
Itinerário Formativo, correlacionando-o à sua vida pessoal, coletiva, imediata e futura.
Modalidades: Todos os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisito: Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
Itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da unidade
escolar. Embora estejam alocadas em módulos, cada instituição poderá organizá-las de
acordo com seus objetivos e/ou em parceria com outras instituições.
Relação com outros itinerários: Este Itinerário dialoga com o Itinerário Formativo
[email protected].
714
Estrutura Geral dos Objetos de Conhecimento:
715
4.4 Figuras, personalidades, autorias e suas obras.
Empreendedorismo
90 Sob orientação docente e articulado ao desenvolvimento de seu Projeto de Vida (PV), o/a estudante
optará no Módulo Avançado pela nalização de suas unidades curriculares numa das três práticas de
716
Unidades Curriculares
situando-os no contexto de um comunicação 2.Conhecimento outras práticas. Pesquisar as práticas artísticas, corporais
ou mais campos de atuação e saberes da comunicação nas e linguísticas em seus recursos expressivos de interpretação
social e considerando dados práticas artísticas, corporais das diversas práticas comunicativas em situações concretas
e informações disponíveis em e linguísticas 3.Movimentos, (reais e virtuais), com apoio nas tecnologias de comunicação
diferentes mídias. práticas e sentidos do existir: e informação. Selecionar e organizar dados e referências que
Autoria e obra 4.Sentidos e revelem a função social dos sistemas linguísticos, corporais e
signicados na ação comunicativa artísticos e as posições críticas de sua utilização.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Exemplo: pesquisas na internet sobre manifestações
linguísticas, corporais e artísticas historicamente relatadas
em nosso país/estado, onde o uso das diversas formas de
linguagem são evidenciados, em diferentes espaços (Tik Tok,
Youtube, jornais, espetáculos, notícias e outros). Estudar o
conceito de lazer e sua importância na vida do ser humano,
levando em consideração todos os aspectos linguísticos,
artísticos e corporais que o envolvem, incluindo questões
como bem estar, saúde e qualidade de vida, posicionando-
se sobre seus direitos assegurados pela legislação vigente.
719
do movimento, entre outras), lazer como prática artística, corporal e linguística em seu
situando-os no contexto bairro e cidade, apontando as possibilidades existentes na
de um ou mais campos de comunidade, avaliando os discursos e suas motivações como
atuação social e utilizando direito social. Exemplo: mobilizar e organizar em sua
procedimentos e linguagens comunidade, movimentos em favor das práticas artísticas,
adequados à investigação corporais e linguísticas, sejam elas coletivas ou individuais.
cientíca. Catalogar as diferentes materialidades das práticas artísticas,
corporais e linguísticas em diversos contextos.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Exemplo: organizar as atividades em painéis, seminários,
apresentações artísticas, expositivas individuais e coletivas,
seja presencial ou à distância. Explorar o lazer como ato
comunicacional, por meio das práticas artísticas, corporais
e linguísticas destacando seus elementos constitutivos, a m
de ampliar o repertório e práticas dos sujeitos. Exemplo:
através de coreograas (Tik Tok), jogos, peças teatrais, mini
apresentações (Stories ), memes e outros.
721
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. (EMIFLGG03) Selecionar e Estabelecer, de maneira sistêmica, os usos da norma
sistematizar, com base em estudos e/ou padrão e da linguagem espontânea utilizadas nas regiões
pesquisas (bibliográca, exploratória, do Brasil e em diferentes situações de comunicação para
de campo, experimental etc.) em examinar a utilização dos recursos verbais e não-verbais
fontes conáveis, informações sobre em situações especícas de interlocução e identicar as
português brasileiro, língua(s) e/ ou marcas características das variedades artísticas, corporais,
linguagem(ns) especícas, visando linguísticas, sociais e regionais. Exemplo: análise de
fundamentar reexões e hipóteses diferentes textos, temas e assuntos, identicando concepções
sobre a organização, o funcionamento artísticas, corporais e linguísticas em procedimentos de
722
Conexão: Ambiente, Comunicação e Linguagens. Perl do/a docente: Licenciado/a em: Arte (Professor/a Especíco/a
em Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro) ou áreas ans; Educação Física; Letras: Espanhol, Inglês e Português. Aulas dinâmicas
e conhecimento em informática. Recursos Necessários: Salas, biblioteca, espaços e ambientes que permitam a realização das
práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas; Caixa de som, projetor, computadores com acesso à internet, uso das mídias, lmes,
videoaulas, simulados, materiais do ENEM elaborado pela Seduc-GO. Práticas de Linguagem: Práticas Linguísticas (Libras,
Línguas: espanhola, inglesa, indígenas, portuguesa etc). Práticas Corporais (brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças. Lutas
e Práticas Corporais de Aventura). Práticas Artísticas Especícas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro).
P.C. (EMIFLGG04) Reconhecer A articulação interdisciplinar Perceber nas práticas artísticas, corporais e linguísticas
produtos e/ou processos entre as práticas artísticas (Artes investigadas no módulo anterior, as manifestações culturais as
criativos por meio de fruição, Visuais, Dança, Música e Teatro), quais o/a estudante se reconheça, tenha contato e desenvolva
vivências e reexão crítica corporais (Brincadeiras e Jogos, ações na comunidade local, onde a escola está inserida.
sobre obras ou eventos Esportes, ginásticas, danças, Exemplo: criação de peças teatrais, músicas, imagens e
de diferentes práticas lutas e práticas corporais de pequenos vídeos produzidos através dos meios digitais.
artísticas, culturais e/ou aventura) e linguísticas (Libras,
corporais, ampliando o Línguas: espanhola, inglesa,
repertório/domínio pessoal indígenas, portuguesa etc) numa
sobre o funcionamento e os compreensão que evidencie:
recursos da(s) língua(s) ou
da(s) linguagem(ns).
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
1.Ambiente e comunicação. Analisar criticamente textos multissemióticos que
2.As linguagens e seus comuniquem nas mais diversas expressões artísticas,
conceitos estruturantes. 3.Ação linguísticas e corporais no lazer, aplicando-as ludicamente
comunicativa: diálogos, para contribuir com a formação psicomotora, intelectual e
intersecções e integrações social dos/as estudantes. Exemplo: produções literárias,
entre o artístico, o corporal imagéticas, sonoras, midiáticas e outras sobre jogos, esportes,
e o linguístico. 4.As práticas espetáculos, brincadeiras, danças, representações cênicas e
artísticas, corporais e linguísticas lutas.
no espaço.
725
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
P.C. (EMIFLGG05) Selecionar e Mobilizar diálogos, intersecções e integrações entre as
mobilizar intencionalmente, manifestações artísticas, corporais e linguísticas, (língua
em um ou mais campos espanhola, inglesa e/ou Libras), materializando-as em
de atuação social, recursos projetos e/ou processos criativos para utilizar nas variadas
criativos de diferentes línguas e formas da comunicação. Exemplos: produção estética
linguagens (imagens estáticas de poemas, cordéis, roteiros de vídeos, lmes e peças
e em movimento; música; teatrais, conversação (Libras, línguas espanhola, inglesa,
linguagens corporais e do indígenas, portuguesa), temas contemporâneos transversais
movimento, entre outras), ou de livre escolha dos/as estudantes, dentre outras
726
virtual, vlog.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
P.C. (EMIFLGG06) Propor e testar Realizar adaptações de obras artísticas, em nível regional
soluções éticas, estéticas, e global, por meio das práticas artísticas, linguísticas e
criativas e inovadoras para corporais, ressaltando o valor da diversidade estética, de
problemas reais, utilizando grupos sociais e étnicos, além do combate a todas as formas
as diversas línguas e de preconceito. Exemplo: exposições presenciais e virtuais,
linguagens (imagens estáticas trabalhos, recitais, mostras culturais, palestras, debates
e em movimento; línguas; dentre outros. Criar ações cooperativas, utilizando princípios
linguagens corporais e do comunicativos já estudados em práticas artísticas, corporais
movimento, entre outras), e linguísticas, para que os/as estudantes criem empatia
728
Conexão: Trabalho91 , Comunicação e Linguagens Perl do/a docente: Licenciado/a em: Arte (Professor/a Especíco/a
Artes Visuais, Dança, Música ou Teatro) ou áreas ans; Educação Física; Letras: Espanhol, Inglês e Português. Aulas dinâmicas
e conhecimento em informática. Recursos Necessários: Salas, biblioteca, espaços e ambientes que permitam a realização das
práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas, Caixa de som, projetor, computadores com acesso à internet, uso das mídias, lmes,
videoaulas, simulados, materiais do ENEM elaborado pela Seduc-GO. Práticas de Linguagem: Práticas Linguísticas (Libras,
Línguas: espanhola, inglesa, indígenas, portuguesa etc). Práticas Corporais (brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas e
práticas corporais de aventura). Práticas Artísticas Especícas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro).
M.I.S. (EMIFLGG07) Identicar Diálogos interdisciplinares Organizar formas de registros junto à comunidade,
e explicar questões entre as práticas artísticas (Artes identicando fatos relevantes sobre os modos de existir
socioculturais e ambientais Visuais, Dança, Música e Teatro), e de comunicar nos trajetos percorridos e sobre os diversos
passíveis de mediação e corporais (brincadeiras e jogos, acontecimentos decorridos de suas práticas artísticas,
intervenção por meio de esportes, ginásticas, danças, lutas corporais e linguísticas. Exemplo: entrevistas, relatórios,
práticas de linguagem. e práticas corporais de aventura) diários de bordo, roteiros cênicos, portfólio, imagens xas
e linguísticas (Libras, Línguas: e em movimento. Elencar as informações necessárias para
espanhola, inglesa, indígenas, identicar fake news nos múltiplos sistemas de comunicação,
portuguesa etc) sob o enfoque de:
91 Sob orientação docente e articulado ao desenvolvimento de seu Projeto de Vida, o/a estudante optará neste módulo avançado pela nalização de suas
unidades curriculares numa das três práticas de linguagem: artística, corporal ou linguística.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
M.I.S. 1. Ambiente e comunicação. proporcionando a produção de conhecimentos e informação,
2. As linguagens e seus dentro e fora do ambiente escolar, para identicar os problemas
conceitos estruturantes. 3. socioculturais e ambientais relevantes e suscetíveis de intervenção.
Ação comunicativa: diálogos, Exemplo: pesquisa e reexão em textos informativos, sites, debates
intersecções e integrações entre com especialistas, grácos, entrevistas, entre outros. Utilizar
o artístico, o corporal e o saberes e experiências advindas das tecnologias de informação e
linguístico. 4. As práticas comunicação (TDICs), considerando a função social e o impacto
artísticas, corporais e linguísticas destas nas práticas artísticas, corporais e linguísticas, possibilitando
no espaço a liberdade de expressão, a convivência ideológica e a consciência
730
socioambientais. o enfoque de: 1. Ambiente e comunidade local como produtora e consumidora. Avaliar o
comunicação. 2. As linguagens lazer enquanto prática comunicativa e de empreendedorismo,
e seus conceitos estruturantes. incorporando-o ao Projeto de Vida do/a estudante, para criar
3. Ação comunicativa: diálogos, estratégias nas práticas corporais, artísticas e linguísticas, a
intersecções e integrações entre m de compreendê-lo além dos momentos de descontração ou
o artístico, o corporal e o ocupação do tempo livre.
linguístico. 4. As práticas
artísticas, corporais e linguísticas
no espaço.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Exemplo: ocinas e projetos com troca de repertórios e
oportunidades de vivências da cultura corporal e do lazer;
leitura e discussão de textos de diferentes gêneros, através
de rodas de conversa, sobre práticas corporais e o lazer,
competições, campeonatos de dança, coreograa, videodança
e slams.
740
741
742
[email protected]
743
Apresentação
744
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo
Itinerário
745
Relação das competências do Itinerário com as competências das
áreas da BNCC
Competências da Área de Linguagens e Suas Tecnologias: 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07.
Carga Horária: 600H
Unidades Curriculares
746
outros elementos que ajudam na compreensão da dinâmica de relações que dão sentidos
e signicados identitários desse existir. Signicaria dizer, em outras palavras, que todo
um conjunto de elementos é construído nesse sistema de relações no campo da cultura
e que nele conguram-se movimentos e representações que se estabelecem no campo das
linguagens, criando as condições simbólicas e necessárias para que haja o surgimento de
certo papel identitário social.
Módulo Avançado: Tem como eixo estruturante Mediação e Intervenção
Sociocultural quanto o Empreendedorismo, aprofundando aquilo que fora discutido nos
módulos anteriores, verticalizando ainda mais a discussão em razão da ideia de partilhas
e de pertencimentos sócio-histórico-culturais. Porém, é agora conectado ao projeto de
vida, com a ideia de se provocar o posicionamentos dos/as estudantes, o que se dará,
sob a orientação por professores/as, numa das três práticas de linguagem: artística,
corporal ou linguística. Como módulo nal, contribuindo para a educação e a formação
integral dos/as estudantes, serão materializadas no conjunto das práticas tudo o que
puder ser desenvolvido a respeito de identidades. Seria, portanto, o momento dos/as
estudantes apresentarem seus entendimentos sobre a proposta do Itinerário Formativo,
correlacionando-o à sua vida pessoal, coletiva, imediata e futura. É importante
enfatizar que os módulos e as unidades curriculares poderão ser desenvolvidos de forma
transversal por docentes de diversas áreas do conhecimento, bastando distribuir as
habilidades sugeridas nas áreas e nos componentes curriculares existentes.
Modalidades: Todos os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisito: Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
Itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da unidade
escolar. Embora estejam alocadas em módulos, cada instituição poderá organizá-las de
acordo com seus objetivos e/ou em parceria com outras instituições.
Relação com outros itinerários: Este Itinerário dialoga com o Itinerário Formativo
Comunicação: Movimentos, Práticas e Sentidos do Existir.
747
1. Conceder autonomia aos/às professores/as dos componentes curriculares da área de
Linguagens e suas Tecnologias, para que estes docentes correlacionem tais propostas
com as diversas identidades locais e globais que possam ter acesso: às escolhas,
necessidades e desejos de aprender dos/as estudantes, aos recursos disponíveis na
instituição escolar e às especicidades de formação docente;
Esses objetos de conhecimento são expressões que unem a área das Linguagens,
possibilitando o trabalho em parceria, dando autonomia para temáticas diversas,
relacionadas aos objetos de conhecimento. Logo, não foram delimitados os conteúdos,
por serem consideradas innitas as organizações e para evitar que tais inclusões gerem
exclusões curriculares.
Preza-se por assegurar que a escola, de modo democrático, resgate, torne visível e
sobretudo valorize a presença das diversas identidades, sejam elas quilombolas,
indígenas, comunidades de surdos, LGBTQI+, imigrantes, refugiados, ciganos, circenses
etc. Neste sentido, é importante frisar que os módulos e as unidades curriculares
poderão ser desenvolvidos de forma transversal por docentes da área de Linguagens e,
se necessário, em parceria com outras áreas do conhecimento, distribuindo as
habilidades sugeridas nas áreas e nos componentes curriculares existentes.
748
Identidade cultural: o que poderia unicar e diferenciar os/as estudantes em níveis
local/regional, nacional e global.
Empreendedorismo
92 Sob orientação docente e articulado ao desenvolvimento de seu Projeto de Vida, o/a estudante optará
no Módulo Avançado pela nalização de suas unidades curriculares numa das três práticas de linguagem:
749
Unidades Curriculares
situando-os no contexto de um
ou mais campos de atuação
social e considerando dados
e informações disponíveis em
diferentes mídias.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
a) Corpos-Sujeitos em Ex.: Costumes e/ou tradições de uma época e seus paralelos
constituições identitárias; b) entre passado, presente e futuro, elementos estruturantes
Histórias, imaginários e memórias das manifestações artísticas, corporais e linguísticas, dentre
identitárias; c) Movimentos sócio- outros. Organizar de maneira relacional formas de registros
histórico-culturais identitários; na comunidade, identicando fatos e elementos relevantes
d) Trajetos e identidades. sobre os modos de existir nos trajetos percorridos e sobre os
diversos acontecimentos decorridos de suas práticas artísticas,
corporais e linguísticas. Ex. Relatórios, diários de bordo,
fotograas, lmagens, partituras etc.
752
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
IC (EMIFLGG02) Levantar e testar Investigar dialogicamente, nas histórias, os
hipóteses sobre a organização, o imaginários e memórias, intersecções com
funcionamento e/ou os efeitos de os elementos socioculturais da região. Ex.:
sentido de enunciados e discursos Produções diversas que possibilitem o exercício
materializados nas diversas línguas inicial da investigação cientíca dos estudantes
e linguagens (imagens estáticas e sobre constituições identitárias. Estabelecer, de
em movimento; música; linguagens forma interdisciplinar, relações entre os dados
corporais e do movimento, entre elencados e as experiências pessoais dos/as
outras), situando-os no contexto de um estudantes, reconhecendo nelas identidades comuns
ou mais campos de atuação social e e distintas para levantar hipóteses sobre seus
753
e discursos materializados nas diversas para construir um acervo pessoal e geral para
línguas e linguagens (imagens estáticas futuras pesquisas. Ex.: Estudos de campo, relatos
e em movimento; música; linguagens multimidiáticos, depoimentos gravados, mapas,
corporais e do movimento, entre outras), infográcos, plataformas de compartilhamento na
identicando os diversos pontos de vista e internet, etc.
posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com o uso de
diferentes mídias.
Módulo Intermediário: Sentidos e Signicados
Conexão: Representações e Linguagens Perl do/a docente: Licenciado/a em: Arte (Professores/as com formação especíca em
Artes (Visuais, Dança, Música ou Teatro) ou áreas ans; Educação Física; Letras: Espanhol, Inglês e Português. Aulas dinâmicas e
conhecimento em TDICs. Recursos Necessários: Salas, biblioteca, espaços e ambientes que permitam a realização das práticas
artísticas, corporais e/ou linguísticas; Caixa de som, projetor, computadores com acesso à internet, uso das mídias, lmes,
videoaulas, simulados, materiais do ENEM elaborado pela Seduc-GO. Práticas de Linguagem: Práticas Linguísticas (Libras,
Línguas: espanhola, inglesa, indígenas, portuguesa etc). Práticas Corporais (brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas e
práticas corporais de aventura). Práticas Artísticas Especícas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro).
755
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
P.C. (EMIFLGG04) Reconhecer A articulação interdisciplinar entre Apreciar diversas manifestações culturais que se
produtos e/ou processos as práticas artísticas (Artes Visuais, apresentam nas práticas artísticas, corporais e
criativos por meio de Dança, Música e Teatro), corporais linguísticas, considerando os elementos gerais e
fruição, vivências e reexão (brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, especícos que se apresentam como linguagens. Ex:
crítica sobre obras ou danças, lutas e práticas corporais de Assistir saraus, rodas de leitura, contações de histórias,
eventos de diferentes aventura) e linguísticas (Libras, Línguas: apresentações artísticas, espetáculos, mostras, festivais,
práticas artísticas, culturais espanhola, inglesa, indígenas, portuguesa campeonatos etc. Analisar sentidos e signicados
e/ou corporais, ampliando o etc.) numa compreensão que evidencie: predominantes nos discursos e nas representações
repertório/domínio pessoal a)Corpos-Sujeitos em representações sociais, sobre as práticas artísticas, corporais e
756
movimento, entre outras), Mobilizar elementos estruturantes das linguagens, de modo a integrá-
para participar de projetos las, a m de se apresentar diferentes maneiras do existir artístico,
e/ou processos criativos. corporal e linguístico como materialização e exteriorização de si. Fazer
curadoria das informações coletadas e reetir coletivamente sobre a
importância das produções artísticas, corporais e linguísticas. Ex:
Catalogar objetos, organizar dados em ordem cronológica, vericar e
organizar elementos estéticos e artísticos, analisar quais interferências
daquela manifestação, elementos e/ou ação humana na sociedade etc.
Criar propostas artísticas, corporais e linguísticas que dialoguem com o
lugar da representatividade dos sujeitos em seus sentidos e signicados.
Ex: Debates, concertos, peças teatrais, vídeos, espetáculos etc.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
P.C. (EMIFLGG06) Propor Expor, de forma relacional, as produções pesquisadas junto
e testar soluções éticas, à comunidade, para discutir possíveis soluções de problemas
estéticas, criativas e encontrados, aplicados aos projetos desenvolvidos nas atividades
inovadoras para problemas anteriores, enfatizando os elementos constituintes das práticas
reais, utilizando as diversas artísticas, corporais e linguísticas, em conteúdos e formas diversas.
línguas e linguagens Ex.: gêneros textuais, sonoridades, visualidades, gestualidades
(imagens estáticas e e representações cênicas. Elaborar, de forma interdisciplinar,
em movimento; línguas; conteúdos e formas de registros sobre identidades, aplicando
linguagens corporais e do diferentes composições observadas nas práticas artísticas, corporais
758
M.I.S. (EMIFLGG07) Identicar Diálogos interdisciplinares entre as Analisar, conforme a complexidade, as questões
e explicar questões práticas artísticas (Artes Visuais, levantadas a partir das manifestações artísticas,
socioculturais e ambientais Dança, Música e Teatro), corporais corporais e linguísticas, relacionando-as de forma
passíveis de mediação e (brincadeiras e jogos, esportes, dialética com os lugares (mundo real e virtual)
intervenção por meio de ginásticas, danças, lutas e práticas que os/as estudantes atuam, a m de encontrar
práticas de linguagem. corporais de aventura) e linguísticas soluções para questões socioculturais, éticas e
(Libras, Línguas: espanhola, ambientais.
inglesa, indígenas, portuguesa etc)
sob o enfoque de:
93 Sob orientação docente e articulado ao desenvolvimento de seu Projeto de Vida, o/a estudante optará neste módulo avançado pela nalização de suas
unidades curriculares numa das três práticas de linguagem: artística, corporal ou linguística
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
a) Corpos-Sujeitos em construções Fabricar, a partir da complexidade dos problemas
identitárias; b) Sociedade: limites encontrados, ferramentas, materiais ou obras
e possibilidades de construções que venham auxiliar na produção de soluções
identitárias; c) Identidades: para as questões levantadas nas aulas anteriores.
posicionamentos e pertencimentos Ex.: Tutoriais, aplicativos, exposições artísticas e
sócio-histórico-culturais; d) culturais, jornais, documentários, entre outros.
Trabalho e identidade.
760
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
(EMIFLGG08) Selecionar e Mobilizar a comunidade sobre os problemas
mobilizar intencionalmente levantados, a partir das pesquisas e ferramentas
conhecimentos e recursos criadas, para propor coletivamente e denir
das práticas de linguagem soluções que possam vir a ser coparticipativas
para propor ações e permitam posicionamentos sobre as diferentes
individuais e/ ou coletivas congurações da realidade, no âmbito das práticas
de mediação e intervenção artísticas, corporais e linguísticas. Ex.: Debates,
sobre formas de interação e rodas de conversa, seminários, simpósios, tutoriais,
761
as diversas tecnologias etc.) sob o enfoque de: a) Corpos- e os impactos socioambientais que causam.
disponíveis e os impactos Sujeitos em construções identitárias; Ex.: os dados gerados nas rodas de conversa,
socioambientais. b)Sociedade: potencialidades representatividade e ações no mundo virtual e real
de construções identitárias; de determinados membros da comunidade.
c)Identidades: posicionamentos
e pertencimentos sócio-histórico-
culturais; d)Trabalho e identidades.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
E. (EMIFLGG11) Selecionar e Idealizar um projeto de ação que explore as
mobilizar intencionalmente linguagens artísticas, corporais e linguísticas, a
conhecimentos e recursos m de integrar a comunidade e que possam ser
das práticas de linguagem compartilhadas também ideias de produtos, dentre
para desenvolver um outras atividades geradoras de consumo consciente
projeto pessoal ou um e empreendedor. Organizar um evento de
empreendimento produtivo. caráter expositivo (seminário, mostra, espetáculo,
feira, festival, gincana, simpósio etc.) sobre
764
766
767
768
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
769
IMERSÃO À MATEMÁTICA ESCOLAR:
DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE
770
Apresentação
desenvolvimento da sociedade
771
Como a matemática que é estudada no contexto escolar é encontrada em todos os
segmentos da vida bem como numa variedade enorme de tarefas que são executadas
pelo ser humano em seu cotidiano torna-se necessário, além do seu uso enquanto
ferramenta, ampliar a percepção do/a estudante ao que se refere à necessidade histórica
do seu desenvolvimento, ampliação, sistematização e consolidação para que a partir daí
o/a estudante possa elaborar conjecturas, estruturar hipóteses e mobilizar
conhecimentos para buscar soluções de problemas diversos.
Desta forma, num contexto geral, a matemática escolar culturalmente é organizada
sob dois vieses: o primeiro, em uma perspectiva voltada a apresentação de conceitos,
denições, propriedades etc., o segundo numa perspectiva de aplicação dos conceitos
essenciais desta matemática escolar em situações problemas que demandam do/a
estudante habilidades mínimas tais como memorização, uso de rotinas de procedimentos
básicos e mobilização de estratégias simples e de fácil manipulação.
Por isso, este itinerário formativo tem como objetivação avançar os estudos acerca
dos temas abordados em cada um dos módulos de forma a contemplar o desenvolvimento
dos conceitos, denições, propriedades etc. Relacionadas aos objetos de conhecimento e
a apropriação de capacidades e saberes que favorecem a busca por soluções de problemas
em todos os campos do conhecimento.
Ao trabalhar cada prática sugerida neste itinerário formativo é importante observar se
os/as estudantes conseguem identicar situações que relacionem os objetos de estudo com
as habilidades desenvolvidas. Em consonância a isso é preciso vericar se a apropriação
de estratégias e procedimentos diversos, por parte dos/as jovens, voltados á solução de
problemas cotidianos tem acontecido no decorrer de cada módulo.
Professor/a, tão importante quanto os objetos de conhecimento e objetivos de
aprendizagem estudados neste itinerário formativo é a seleção dos conteúdos (factuais,
conceituais, procedimentais e atitudinais) que será articulado com os temas desta
unidade curricular. Assim, ao organizar o percurso formativo deste itinerário é
imprescindível observar as características estruturais da sociedade goiana e, de forma
microscópica, da comunidade local a qual se insere a sua unidade escolar (região do
estado, cidade, bairro, rua etc.).
Assim, garantir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
é uma forma dos/as estudantes dessa etapa de ensino lidar com desaos pessoais,
prossionais, sociais, culturais e ambientais do presente e do futuro, visto que as
transformações na sociedade têm sido muito rápidas.
772
Perl do/a Egresso/a
Investigação cientíca
773
identicando e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que
assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, exibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração,
a mediação e resolução de conitos, o combate ao preconceito e a valorização da
diversidade. (EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e
avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local,
regional, nacional e/ou global, cor responsabilizando-se pela realização de ações e
projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
774
Relação das competências do Itinerário com as Competências das
áreas da BNCC
775
etc.), na busca de solução e comunicação de resultados de problemas.
Unidades Curriculares
776
responsáveis, com base na análise de problemas sociais, como os voltados a
situações de saúde, sustentabilidade, das implicações da tecnologia no mundo do
trabalho, entre outros; (c) interpretar, construir modelos e resolver problemas em
diversos contextos, analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das
soluções propostas, de modo a construir argumentação consistente; (d)
compreender e utilizar, com exibilidade e precisão, diferentes registros de
representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico, computacional etc.),
na busca de solução e comunicação de resultados de problemas; (e) investigar e
estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e propriedades
matemáticas, empregando estratégias e recursos, como observação de padrões,
experimentações e diferentes tecnologias.
II. Ampliar as percepções acerca do uso e aplicação da matemática escolar nas várias
prossões contextualizando e extrapolando casos que conduzam os estudantes na
experimentação e compreensão dos conceitos, estratégias e procedimentos
matemáticos que são utilizados no mercado de trabalho.
777
a. Os quatro eixos estruturantes que direcionam o desenvolvimento dos itinerários
formativos.
Cada módulo possui carga horária especíca denida a partir da análise dos
objetivos de aprendizagem que se complementam no intuito de promover a
aprendizagem dos objetos de conhecimento referentes à cada tema trabalhado.
Os objetos de conhecimentos são relacionados aos conhecimentos matemáticos
escolares que compõem o Documento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio
(Matemática).
Assim, os objetos de conhecimento de compõem cada módulo deste itinerário foram
apresentados e ampliados na etapa do Ensino Fundamental, sistematizados no percurso
regular da etapa do Ensino Médio e serão consolidados neste itinerário formativo.
778
aos triângulos, compreender suas características, elementos, estrutura, propriedades e
condição de existência, entre outros, é fundamental para o exercício de aplicação de seus
conceitos nos diversos contextos da sociedade.
No decorrer desta unidade curricular é importante direcionar os/as estudantes de
forma a conduzi-los ao entendimento e compreensão da concepção dos conjuntos
numéricos perante as necessidades da sociedade ao longo de sua evolução. Para isso,
compreender a estrutura de cada conjunto, seus conceitos e propriedades, suas
características, bem como a aplicação dos mesmos em problemas diversos do cotidiano
são ações fundamentais para o sucesso desta unidade curricular. É necessário, também,
desenvolver conhecimentos, capacidades e saberes relacionados ao objeto de
conhecimento triângulos de forma que o/a estudante conheça com anco suas
propriedades e conceitos, compreenda as fórmulas que se relacionam aos mesmos e as
situações cotidianas associadas ao tema.
Por isso, esse itinerário formativo compreende a necessidade de uma abordagem mais
explícita e diretamente centrada em conteúdos (factuais, conceituais, procedimentais e
atitudinais) que alicerçam os objetivos de aprendizagem que, por sua vez, se organizam
com a intenção de promover a aprendizagem relacionada à cada objeto de conhecimento
estudado nesta unidade curricular.
O intuito deste itinerário, portanto, não é esgotar os conhecimentos matemáticos
utilizados neste universo mas apresentar aos/às estudantes uma perspectiva e uso dos
objetos de conhecimentos trabalhados na área de Matemática e suas Tecnologias
enquanto ferramenta que favorece o raciocínio lógico-formal, o desenvolvimento e
mobilização de saberes que possibilitam processos relacionados à resolução de
problemas, a ampliação de repertórios para expressão e conhecimento de situações
cotidianas relacionadas à matemática, entre outros.
Nesse módulo o/a estudante poderá compreender e resolver situações problema,
ligadas ao contexto das feiras livres e do comércio local, que necessitam da matemática
enquanto ferramenta. Investigando, analisando, levantando e testando hipóteses,
selecionando e sistematizando conhecimentos com bases em estudos e pesquisas sobre a
matemática escolar e suas aplicações neste cenário. A seguir, estão as habilidades a
serem desenvolvidas pelos/as estudantes nesse módulo.
NÚMEROS REAIS
779
tipo de número a seus respectivos conjuntos numéricos para reconhecer os números reais
enquanto ferramenta fundamental para o desenvolvimento da sociedade contemporânea.
1.1 Reconhecer os números reais bem como suas propriedades e operações em diversos
textos e contextos identicando seus elementos, características e propriedades especícas
para operar com os conjuntos numéricos (naturais, inteiro, racionais, irracionais e reais).
1.2 Operar com os conjuntos numéricos (naturais, inteiro, racionais, irracionais e
reais) utilizando suas propriedades especícas para resolver problemas que envolvem os
números reais.
1.3 Investigar e analisar, em diversos contextos da sociedade, situações que envolvam
números reais relacionando tais números á seus respectivos conjuntos numéricos para
selecionar conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando
modelos para sua representação.
1.4 Resolver problemas que envolvem os números reais utilizando estratégias,
conceitos, denições e procedimentos matemáticos para interpretar, construir modelos e
propor soluções em diversos contextos da sociedade.
1.5 Reconhecer produtos, instrumentos e/ ou processos criativos que se utilizam dos
números reais identicando os conhecimentos matemáticos envolvidos para analisar seu
desenvolvimento e/ou aplicação em processos tecnológicos diversos.
1.6 Selecionar conhecimentos, métodos e/ou estratégias matemáticas relacionados à
proporcionalidade estabelecendo relações entre as grandezas envolvidas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e
problemas ambientais.
1.7 Selecionar conhecimentos, métodos e/ou estratégias matemáticas relacionados à
proporcionalidade estabelecendo relações entre as grandezas envolvidas para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
TRIÂNGULOS
780
conceitos, denições e procedimentos matemáticos para resolver problemas do cotidiano.
1.11 Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou
resolução de uma situação-problema que envolvam aplicações em triângulos elaborando
modelos com a linguagem matemática para avaliar sua adequação em termos de possíveis
limitações, eciência e possibilidades de generalização.
1.12 Relacionar, por semelhança de triângulos e pelo Teorema de Pitágoras, as
medidas dos lados e segmentos do triângulo retângulo (catetos, hipotenusa, altura
relativa a hipotenusa e projeções dos catetos sobre a hipotenusa) identicando todas as
medidas apresentadas no problema para compreender a origem e os processos que
acarretam as relações métricas no triângulo retângulo.
1.13 Relacionar, pelas leis do seno ou do cosseno, as medidas dos lados de triângulos
quaisquer com as medidas do seno ou do cosseno de seus respectivos ângulos, utilizando a
tabela trigonométrica como suporte, para aplicar estas leis na resolução de problemas em
diversos contextos (cálculo de distâncias, determinação da medida de ângulos ou relações
trigonométricas, cálculo de perímetros, áreas, entre outros).
1.14 Aplicar as relações métricas, as leis do seno e do cosseno e as noções de
congruência e semelhança em situações que envolvem triângulos resolvendo problemas
apresentados em contextos relacionados ao cotidiano para entender, propor soluções e
construir argumentação consistente.
1.15 - Selecionar recursos criativos relacionados à Matemática para resolver
problemas que envolvam triângulos, incluindo aqueles comunicando com precisão suas
ações e reexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, para
planejar estratégias para o desenvolvimento de projetos que colaborem com a solução de
problemas em diversos contextos.
781
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
I.C. (EMIFMAT01) Investigar Conjuntos.Conjuntos Numéricos. Identicar o uso e aplicação de números em situações
e analisar situações Coordenadas Cartesianas. Notação cotidianas relacionando cada tipo de número a seus
problema identicando e cientíca. Intervalos.Classicação respectivos conjuntos numéricos para reconhecer
selecionando conhecimentos de Triângulos. Propriedades de os números reais enquanto ferramenta fundamental
matemáticos relevantes guras geométricas. Teorema de para o desenvolvimento da sociedade contemporânea.
para uma dada situação, Pitágoras. Relações Métricas Reconhecer os números reais, suas propriedades e
elaborando modelos para no Triângulo. Relações operações em diversos textos e contextos identicando
sua representação. Trigonométricas. seus elementos, características e propriedades especícas
para operar com os conjuntos numéricos (naturais,
782
789
TRIGONOMETRIA
790
envolvidos) vericando as relações que se estabelecem entre os ângulos, quadrantes,
entre outros para determinar a medida de razões trigonométricas e visualizar
informações essenciais da trigonometria.
2.12 - Determinar as medidas de razões trigonométricas analisando as relações
estabelecidas entre os ângulos, no círculo trigonométrico, para resolver problemas
diversos da sociedade.
2.13 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou
resolução de uma situação-problema envolvendo análise de relações trigonométricas no
círculo trigonométrico analisando as variações dos sinais dos ângulos a partir do quadrante
em que se encontram, por exemplo, para elaborar, analisar e avaliar sua adequação em
termos de possíveis limitações, eciência e possibilidades de generalização.
2.14 - Selecionar e mobilizar recursos criativos relacionados à trigonometria no
triângulo retângulo e/ou no círculo trigonométrico identicando os elementos, conceitos
e características básicas para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles
que permitam a produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com
precisão suas ações e reexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos,
bem como adequando-os às situações originais.
2.15 - Selecionar e mobilizar conhecimentos e recursos relacionados à trigonometria
no triângulo retângulo e/ou no círculo trigonométrico analisando situações cotidianas
que necessitem de intervenções a partir de conceitos trigonométricos para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e
problemas ambientais.
2.16 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos, conceitos,
conhecimentos e estratégias para formular propostas concretas, articuladas com o Projeto
de Vida.
2.17 Reconhecer as características fundamentais das funções seno e cosseno
(periodicidade, domínio, imagem) identicando informações relacionadas a elas em
ciclos trigonométricos e em planos cartesianos, com ou sem apoio de tecnologias
digitais, para inferir sobre o comportamento destas funções na resolução de problemas.
Perl do/a Docente: Professores/as licenciados/as em Matemática Recursos
Necessários: Diversos recursos pedagógicos são sugeridos para o desenvolvimento do
trabalho educativo, dentre eles pode-se citar: aulas de campo, aulas laboratoriais
(informática, ciências, matemática etc.), aulas na biblioteca escolar, material de
papelaria, quadro, pincel, livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais, entre outros.
791
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
I.C. (EMIFMAT01) Investigar e analisar Classicação dos Reconhecer o triângulo retângulo identicando seus
situações problema identicando triângulos, Seno, cosseno e respectivos lados e ângulos (reto e agudos) para
e selecionando conhecimentos tangente na circunferência determinar a medida de um de seus lados a partir do
matemáticos relevantes para uma trigonométrica, Tabela Teorema de Pitágoras. Investigar e analisar situações
dada situação, elaborando modelos Trigonométrica problema relacionadas às relações trigonométricas
para sua representação identicando e selecionando conhecimentos matemáticos
relevantes para uma dada situação para elaborar
questões que contribuam para a resolução de problemas
da sociedade. Determinar as medidas de razões
792
novas abordagens e estratégias para relações que se estabelecem entre os ângulos, quadrantes,
enfrentar novas situações. entre outros para determinar a medida de razões
trigonométricas e visualizar informações essenciais da
trigonometria.
M.S.I (EMIFMAT07) Identicar e Funções trigonométricas. Reconhecer as características fundamentais das funções
explicar questões socioculturais e Círculos trigonométricos. seno e cosseno (periodicidade, domínio, imagem)
ambientais aplicando conhecimentos identicando informações relacionadas a elas em círculos
e habilidades matemáticas para trigonométricos e em planos cartesianos, com ou sem apoio
avaliar e tomar decisões em relação de tecnologias digitais, para inferir sobre o comportamento
ao que foi observado. destas funções na resolução de problemas.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. (EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar Selecionar e mobilizar conhecimentos e recursos
intencionalmente conhecimentos e recursos relacionados à trigonometria no triângulo retângulo
matemáticos para propor ações individuais e/ou no círculo trigonométrico analisando situações
e/ou coletivas de mediação e intervenção cotidianas que necessitem de intervenções a
sobre problemas socioculturais e problemas partir de conceitos trigonométricos para propor
ambientais. ações individuais e/ou coletivas de mediação
e intervenção sobre problemas socioculturais e
problemas ambientais.
798
800
MATRIZES
801
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
DETERMINANTES
GEOMETRIA PLANA
802
polígonos que podem ser utilizados em ladrilhamento, generalizando padrões observados,
etc.
3.20 Conjecturar a respeito de diferentes conceitos e propriedades matemáticas
relacionadas ao cálculo de perímetro e área de guras planas utilizando conceitos e
propriedades da geometria plana para generalizar padrões observados ou que podem ser
utilizados seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
3.21 Determinar as medidas de áreas de superfícies planas, utilizando estratégias,
conceitos, denições, procedimentos matemáticos e conhecimentos geométricos
(recongurações, aproximação por cortes, método da dissecção de guras planas, entre
outros) para argumentar e tomar decisões diante de problemas relacionados a espaço e
forma.
3.22 Deduzir expressões de cálculo construindo modelos e resolvendo problemas em
diversos contextos da geometria plana, para aplicar tais deduções em situações reais
(como o remanejamento e a distribuição de plantações, entre outros), com ou sem apoio
de tecnologias digitais.
3.23 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográca,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes conáveis, informações sobre a
contribuição da geometria plana identicando os conceitos, métodos e aplicações, entre
outros, para explicar fenômenos de natureza cientíca, social, prossional, cultural, de
processos tecnológicos.
3.24 - Selecionar e mobilizar recursos criativos que se utilizem de conhecimentos da
geometria plana, relacionando tais conhecimentos com situações cotidianas para resolver
problemas de natureza diversos.
3.25 - Identicar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando
conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao
que foi observado.
3.26 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados geometria
plana podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais para
propor soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais.
Perl do/a Docente: Professores/as licenciados/as em Matemática Recursos
Necessários: Diversos recursos pedagógicos são sugeridos para o desenvolvimento do
trabalho educativo, dentre eles pode-se citar: aulas de campo, aulas laboratoriais
(informática, ciências, matemática etc.), aulas na biblioteca escolar, material de
803
papelaria, quadro, pincel, livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais, entre outros.
804
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. (EMIFMAT01) Investigar e analisar Matrizes. Reconhecer e classicar matrizes identicando
situações problema identicando Determinantes. características, sua ordem, elementos entre outros
e selecionando conhecimentos para denir e operar situações que envolvam duas
matemáticos relevantes para uma ou mais matrizes. Investigar e analisar situações
dada situação, elaborando modelos cotidianas relacionadas à ideia de matrizes identicando
para sua representação. e selecionando conhecimentos, conceitos, estratégias
e métodos matriciais para operar e elaborar modelos
que possibilitem solucionar problemas cotidianos.
805
815
816
817
A MATEMÁTICA ESCOLAR APLICADA
AO MERCADO DE TRABALHO
818
Apresentação
819
Mobiliza Conceitos da Área
Investigação Cientíca
820
ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar
com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com conança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
821
Relação das Competências do Itinerário com as Competências das
áreas da BNCC
822
busca de solução e comunicação de resultados de problemas.
5. Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e
propriedades matemáticas, empregando estratégias e recursos, como observação de
padrões, experimentações e diferentes tecnologias, identicando a necessidade, ou não,
de uma demonstração cada vez mais formal na validação das referidas conjecturas.
Unidades Curriculares
823
investigar desaos do mundo contemporâneo e tomar decisões éticas e socialmente
responsáveis, com base na análise de problemas sociais, como os voltados a situações de
saúde, sustentabilidade, das implicações da tecnologia no mundo do trabalho, entre
outros; (c) interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos,
analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das soluções propostas, de
modo a construir argumentação consistente; (d) compreender e utilizar, com
exibilidade e precisão, diferentes registros de representação matemáticos (algébrico,
geométrico, estatístico, computacional etc.), na busca de solução e comunicação de
resultados de problemas; (e) investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes
conceitos e propriedades matemáticas, empregando estratégias e recursos, como
observação de padrões, experimentações e diferentes tecnologias.
II - Ampliar as percepções acerca do uso e aplicação da Matemática escolar nas
várias prossões contextualizando e extrapolando casos que conduzam os/as estudantes
na experimentação e compreensão dos conceitos, estratégias e procedimentos matemáticos
que são utilizados no mercado de trabalho.
Desta forma, é importante que ao longo do percurso formativo deste itinerário o
estudante seja estimulado a se expressar e a ouvir o que o outro diz. Assim, o trabalho em
pares e a partir do desenvolvimento de projetos torna-se uma ação imprescindível para
o sucesso da aprendizagem dos/as estudantes. É importante ressaltar que os objetos
de conhecimento explorados neste itinerário são mínimos diante das possibilidades de
aplicação da Matemática escolar no contexto escolar. É preciso, também, deixar claro
que existem no contexto de cada unidade escolar da Rede Estadual de Goiás uma gama
de prossões e mercados de trabalho que possibilitam o avanço deste itinerário. Por isso,
este itinerário compreende a importância da inserção de novos objetos de conhecimento,
habilidades e objetivos de aprendizagem além de tantos outros temas e prossões que
podem ser estudados e discutidos ao longo do percurso formativo.
824
2. As habilidades especícas dos itinerários formativos da Área de Matemática e
suas Tecnologias que dão sustentação à organização das habilidades a serem
desenvolvidas em cada itinerário formativo.
Cada módulo possui carga horária especíca denida a partir da análise dos
objetivos de aprendizagem que se complementam no intuito de promover a
aprendizagem dos objetos de conhecimento referentes à cada tema trabalhado.
Os objetos de conhecimentos são relacionados aos conhecimentos matemáticos
escolares que compõem o Documento Curricular para Goiás - Etapa Ensino Médio
(DC-GOEM)(Matemática).
Assim, os objetos de conhecimento de compõem cada módulo deste itinerário foram
apresentados e ampliados na Etapa do Ensino Fundamental, sistematizados no percurso
regular da etapa do Ensino Médio e serão consolidados neste itinerário formativo.
Recursos Necessários
Carga Horária
600 horas
825
Unidade Curricular: Matemática aplicada a feiras livres e
comércio local
1. Compreender os conceitos que rodeiam a ideia de feira livre, conhecendo sua origem
histórica e identicando suas características especícas (perl dos/as comerciantes
e consumidores/as, referência enquanto ponto turístico, mercado de trabalho, entre
outros) para propor ou participar de ações que contribuam que a soluções de problemas
locais.
826
2. Pesquisar por produtos locais vendidos em feiras livres (frutas, verduras, especiarias
etc.) ou no comércio local registrando os preços de venda destes produtos para
determinar o valor de cestas com produtos variados a partir de seus valores unitários.
3. Monitorar, por períodos especícos (safra e entressafra), a variação dos preços dos
produtos vendidos em feiras livres ou no comércio local, registrando os preços de
venda destes produtos para calcular a variação dos preços ao longo destes períodos.
4. Registrar em quadros e/ou tabelas, a partir da análise das variações dos preços dos
produtos monitorados nas feiras e/ou no comércio local, quais produtos os preços
diminuíram, aumentaram ou mantiveram-se estáveis identicando os tipos de produtos
especicados para propor alternativas de arranjos de produtos (cestas) com preços mais
acessíveis.
827
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 10 (EMIFMAT01) Investigar e analisar Pesquisa estatística Pesquisar por produtos locais vendidos em feiras livres
situações problema identicando (variáveis, população (frutas, verduras, especiarias etc.) ou no comércio local
e selecionando conhecimentos e espaço amostral, rol, registrando os preços de venda destes produtos para
matemáticos relevantes para uma frequência absoluta determinar o valor de cestas com produtos variados a
dada situação, elaborando modelos e relativa). Sistema partir de seus valores unitários.
para sua representação. Monetário Brasileiro.
I.C. 20 (EMIFMAT02) Levantar e testar Períodos de safra e Monitorar, por períodos especícos (safra e entressafra),
hipóteses sobre variáveis que interferem entressafra. Pesquisa a variação dos preços dos produtos vendidos em feiras
828
na explicação ou resolução de uma estatística (frequência livres ou no comércio local, registrando os preços de
situação-problema elaborando modelos absoluta e relativa). venda destes produtos para calcular a variação dos
com a linguagem matemática para Variação percentual. preços ao longo destes períodos.
analisá-la e avaliar sua adequação
em termos de possíveis limitações,
eciência e possibilidades de
generalização.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 20 (EMIFMAT03) Selecionar e Feiras Livres.Comércio Compreender os conceitos que rodeiam a ideia
sistematizar, com base em estudos local. de feira livre, conhecendo sua origem histórica e
e/ ou pesquisas (bibliográca, identicando suas características especícas (perl
exploratória, de campo, experimental dos/as comerciantes e consumidores/as, referência
etc.) em fontes conáveis, informações enquanto ponto turístico, mercado de trabalho, entre
sobre a contribuição da Matemática outros) para propor ou participar de ações que
na explicação de fenômenos de contribuam que a soluções de problemas locais.
natureza cientíca, social, prossional,
829
relacionados à Matemática para e modular. nas feiras livres e comércios locais, e seus respectivos
resolver problemas de natureza diversa, para buscar soluções de problemas cotidianos.
incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com
precisão suas ações e reexões
relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem
como adequando-os às situações
originais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. 10 (EMIFMAT06) Propor e testar Taxas de Variação. Compreender os conceitos relacionados à taxas de
soluções éticas, estéticas, criativas variação operando com dados preços dos produtos
e inovadoras para problemas reais, pesquisados nas feiras livres e no mercado local para
considerando a aplicação dos propor ou participar de ações que envolvem variações
conhecimentos matemáticos associados dos preços destes produtos.
ao domínio de operações e relações
matemáticas simbólicas e formais, de
modo a desenvolver novas abordagens
831
podem ser utilizados na concretização respectivos preços para buscar soluções de problemas
de projetos pessoais ou produtivos, cotidianos.
considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos
socioambientais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
E. 20 (EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar Quadros e tabelas. Registrar em quadros e/ou tabelas, a partir da análise
intencionalmente conhecimentos Variação de preços e das variações dos preços dos produtos monitorados nas
e recursos da Matemática para arranjos. feiras e/ou no comércio local, quais produtos os preços
desenvolver um projeto pessoal ou um diminuíram, aumentaram ou mantiveram-se estáveis
empreendimento produtivo. identicando os tipos de produtos especicados para
propor alternativas de arranjos de produtos (cestas) com
preços mais acessíveis.
E. 20 (EMIFMAT12) Desenvolver Flayer 1.7 - Construir cartazes informativos sugerindo
834
835
2.2 - Calcular a área de espaços, terrenos, ambientes, entre outros, utilizando as
fórmulas de áreas de guras planas para planejar planilhas de gastos de produtos
necessários para construções, reformas etc.
2.3 - Utilizar as relações métricas do triângulo retângulo identicando os catetos, a
hipotenusa e respectivas projeções para determinar as medidas dos comprimentos das
vigas (madeira, metálicas, entre outras) das tesouras que compõem as estruturas de
telhados.
2.4 - Utilizar o Teorema de Pitágoras relacionando as estruturas analisadas com os
lados do triângulo retângulo (catetos e hipotenusa) para calcular medidas de alturas,
comprimentos etc., de estruturas de edicações, construções, entre outras.
2.5 - Determinar a quantidade de materiais (tijolos, areia, cimento, madeira, telhas
etc.) que serão utilizados em obras especícas (paredes, muros, calçadas, casas, entre
outros) registrando todas as informações em planilhas, eletrônicas ou não, para criar
uma planilha de gastos acerca da construção.
2.6 - Planejar ambientes (casas, salas comerciais entre outros), por meio de croquis,
especicando os objetos (mesas, cama, armários, carros etc.) que ocuparão tais espaços
para calcular, por meio de razão e proporção, as dimensões dos croquis destes ambientes.
2.7- Calcular, por meio de razão e proporção, as dimensões dos objetos (mesas,
cama, armários, carros etc.) que ocuparão os ambientes (casas, salas comerciais entre
outros) planejados, utilizando estratégias, conceitos, denições e procedimentos
matemáticos para determinar as medidas das dimensões das plantas baixas que serão
construídas.
2.8 - Construir a planta baixa de ambientes (casas, salas comerciais entre outros)
determinando e registrando as medidas de todas as dimensões bem como a escala do
projeto para investigar e projetar a quantidade de produtos que serão utilizados na
execução do projeto.
2.9 - Calcular o perímetro (total e dos ambientes) e as áreas (internas e externas,
paredes, pisos e tetos etc.) do projeto registrando e especicando todas as informações
e medidas e quadros e tabelas para gerenciar a cadeia de suprimentos e planejar a
modelagem dos sistemas de produção (gastos etc.).
2.10 - Investigar e projetar a quantidade de produtos que serão utilizados na
execução do projeto, registrando os preços dos produtos que serão utilizados para
calcular as quantidades necessárias a m de minimizar e/ou eliminar os desperdícios
(gerenciamento da cadeia de suprimentos e planejamento da modelagem dos sistemas de
836
produção etc.).
2.11 - Compreender a ideia de modelagem relacionando as variáveis quantidade de
produtos e valor total gasto com eles para resolver problemas voltados à execução de
projetos.
2.12 - Modelar sistemas de produção utilizando planilhas eletrônica para fazer
projeções de riscos (despesas, desperdícios etc.).
2.13 - Calcular o tempo de execução de projetos, por meio de regra de três composta,
relacionando a quantidade de funcionários, horas trabalhadas diariamente e a medida
construída (comprimento, área, volume etc.) para planejar gastos e minimizar prejuízos.
2.14 - Gerenciar recursos materiais, humanos e nanceiros analisando dados e
informações apresentadas em quadros e tabelas que apresentam valores de produtos,
preços e taxas de descontos para tomar decisões que afetam a estrutura, os processos de
produção e o produto de um sistema.
Perl do/a Docente: Professores/as licenciados/as em Matemática. Recursos
837
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 10 (EMIFMAT01) Investigar e analisar Croquis., Medidas Planejar ambientes (casas, salas comerciais entre
situações problema identicando de Comprimento. outros), por meio de croquis, especicando os objetos
e selecionando conhecimentos Instrumentos de (mesas, cama, armários, carros etc.) que ocuparão tais
matemáticos relevantes para uma Medidas. Razão e espaços para calcular, por meio de razão e proporção, as
dada situação, elaborando modelos Proporção. Escalas. dimensões dos croquis destes ambientes.
para sua representação.
I.C. 30 (EMIFMAT02) Levantar e testar Relações métricas no Utilizar as relações métricas do triângulo retângulo
hipóteses sobre variáveis que interferem triângulo retângulo. identicando os catetos, a hipotenusa e respectivas
838
na explicação ou resolução de uma Teorema de Pitágoras. projeções para determinar as medidas dos comprimentos
situação -problema elaborando Planilhas. das vigas (madeira, metálicas, entre outras) das
modelos com a linguagem matemática tesouras que compõem as estruturas de telhados.
para analisá-la e avaliar sua 2.4 - Utilizar o Teorema de Pitágoras relacionando
adequação em termos de possíveis as estruturas analisadas com os lados do triângulo
limitações, eciência e possibilidades retângulo (catetos e hipotenusa) para calcular medidas
de generalização. de alturas, comprimentos etc., de estruturas de
edicações, construções, entre outras.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 30 (EMIFMAT02) Levantar e testar Relações métricas no Determinar a quantidade de materiais (tijolos, areia,
hipóteses sobre variáveis que interferem triângulo retângulo. cimento, madeira, telhas etc.) que serão utilizados em
na explicação ou resolução de uma Teorema de Pitágoras. obras especícas (paredes, muros, calçadas, casas, entre
situação-problema elaborando modelos Planilhas. outros) registrando todas as informações em planilhas,
com a linguagem matemática para eletrônicas ou não, para criar uma planilha de gastos
analisá-la e avaliar sua adequação acerca da construção.
em termos de possíveis limitações,
eciência e possibilidades de
839
generalização.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 20 (EMIFMAT03) Selecionar e Construção Civil. Compreender os conceitos que rodeiam a construção
sistematizar, com base em estudos civil, conhecendo suas principais demandas e inserções
e/ ou pesquisas (bibliográca, no mercado contemporâneo para perceber a importância
exploratória, de campo, experimental da Matemática enquanto ferramenta e ciência que a
etc.) em fontes conáveis, informações subsidia.
sobre a contribuição da Matemática
na explicação de fenômenos de
natureza cientíca, social, prossional,
840
relacionados à Matemática para Instrumentos de medidas convencionais ou não para planejar planilhas de gastos
resolver problemas de natureza diversa, convencionais ou não. de produtos necessários para construções, reformas etc.
incluindo aqueles que permitam a Razão e proporção.
produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com
precisão suas ações e reexões
relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem
como adequando - os às situações
originais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. 20 (EMIFMAT06) Propor e testar Razão e proporção. Calcular, por meio de razão e proporção, as
soluções éticas, estéticas, criativas dimensões dos objetos (mesas, cama, armários,
e inovadoras para problemas reais, carros etc.) que ocuparão os ambientes (casas,
considerando a aplicação dos salas comerciais entre outros) planejados, utilizando
conhecimentos matemáticos associados estratégias, conceitos, denições e procedimentos
ao domínio de operações e relações matemáticos para determinar as medidas das dimensões
matemáticas simbólicas e formais, de das plantas baixas que serão construídas.
modo a desenvolver novas abordagens
842
M.S.I. 40 (EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar Perímetros. Áreas de Calcular o perímetro (total e dos ambientes) e as áreas
intencionalmente conhecimentos formas geométricas (internas e externas, paredes, pisos e tetos etc.) do
e recursos da Matemática para planas. projeto registrando e especicando todas as informações
desenvolver um projeto pessoal ou um e medidas e quadros e tabelas para gerenciar a cadeia
empreendimento produtivo. de suprimentos e planejar a modelagem dos sistemas de
produção (gastos etc.).
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
M.S.I. 10 (EMIFMAT12) Desenvolver Modelagem. Planilhas Modelar sistemas de produção utilizando planilhas
projetos pessoais ou produtivos, eletrônicas. eletrônica para fazer projeções de riscos (despesas,
utilizando processos e conhecimentos desperdícios etc.).
matemáticos para formular propostas
concretas, articuladas com o Projeto
de Vida.
846
Unidade Curricular: Matemática aplicada à educação nanceira
847
ferramenta, investigando, analisando, levantando e testando hipóteses, selecionando e
sistematizando conhecimentos com bases em estudos e pesquisas sobre a Matemática
escolar e suas aplicações neste cenário. A seguir, estão as habilidades a serem
desenvolvidas pelos/as estudantes nesse módulo.
3.0 - Compreender os conceitos que rodeiam a Educação Financeira, conhecendo suas
principais demandas e inserções no mercado contemporâneo para perceber a importância
da Matemática enquanto ferramenta e ciência que a subsidia.
3.1 - Compreender o conceito de Educação Financeira enquanto processo no qual os
indivíduos melhoram a sua percepção em relação ao dinheiro e produtos com
informação e orientação identicando produtos passivos (coisas que não trazem
dinheiro) e produtos nanceiros ativos (aplicações que rendem dinheiro), resolvendo
problemas sobre matemática nanceira.
3.2 - Entender o funcionamento do mercado e o modo como os juros inuenciam a vida
nanceira do cidadão, contra ou a favor, identicando as características e os elementos
utilizados nos cálculos dos juros (simples e composto) para resolver problemas sobre
matemática nanceira.
3.3 - Resolver problemas sobre matemática nanceira analisando as taxas, o tempo,
capital e/ou montante envolvidos entre outros para denir estratégias relacionadas aos
resultados da operação (acréscimos, decréscimos, lucro, prejuízo, juros, entre outros).
3.4 - Compreender a importância do consumo consciente, evitando o consumismo
compulsivo identicando maus hábitos e ações que promovem uma demanda de vida
mais sustentável para construir argumentações que favoreçam a solução de problemas
sociais.
3.5 - Compreender a estrutura, funcionamento, estratégias e métodos utilizados pelas
empresas de crédito, empréstimo, consignado etc., simulando situações de empréstimos,
atrasos no pagamento, adiantamento entre outros para tomar e saber se comportar diante
das oportunidades de nanciamentos disponíveis.
3.6 - Utilizar os fundamentos matemáticos buscando formas de minimizar os custos e
maximizar o retorno nanceiro para aprimorar o desenvolvimento de microempresas etc.
3.7 - Denir estratégias relacionadas aos resultados das operações (acréscimos,
decréscimos, lucro, prejuízo, juros, entre outros) identicando problemas e soluções
nanceiras para tomar decisões pessoais acerca de situações que envolvem nanças.
3.8 - Elaborar holerites (contracheques), especicando o salário do funcionário, os
acréscimos (graticação, horas extras etc.) e as deduções (INSS, imposto de renda,
848
adiantamento salarial), alíquotas do transporte, entre outras, para compreender as
deduções e acréscimos sobre o salário.
3.9 - Calcular o volume produzido e o montante de custos totais analisando a relação
custo x volume x lucro para vericar, em estudo de caso, a taxa de lucratividade de uma
empresa, instituição etc.
3.10 - Compreender as estratégias utilizadas pelo comércio (propagandas, mídias
etc.) identicando as possibilidades de uso do crédito com sabedoria para evitar o
superendividamento.
Perl do Docente: Professores/as licenciados/as em Matemática
Recursos Necessários: Diversos recursos pedagógicos são sugeridos para o
desenvolvimento do trabalho educativo, dentre eles pode-se citar: aulas de campo, aulas
laboratoriais (informática, ciências, matemática etc.), aulas na biblioteca escolar,
material de papelaria, quadro, pincel, livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais,
entre outros. Carga Horária: 240 horas
849
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 10 (EMIFMAT01) Investigar e analisar Juros simples e Compreender a estrutura, funcionamento, estratégias
situações problema identicando composto. Progressão e métodos utilizados pelas empresas de crédito,
e selecionando conhecimentos Aritmética. Progressão empréstimo, consignado etc., simulando situações de
matemáticos relevantes para uma Geometria. empréstimos, atrasos no pagamento, adiantamento entre
dada situação, elaborando modelos outros para tomar e saber se comportar diante das
para sua representação. oportunidades de nanciamentos disponíveis.
I.C. 10 (EMIFMAT02) Levantar e testar Valor presente. Valor Entender o funcionamento do mercado e o modo como
hipóteses sobre variáveis que interferem futuro. Desconto simples os juros inuenciam a vida nanceira do cidadão, contra
850
relacionados à Matemática para (simples e compostos). envolvidos entre outros para denir estratégias
resolver problemas de natureza diversa, relacionadas aos resultados das operações (acréscimos,
incluindo aqueles que permitam a decréscimos, lucro, prejuízo, juros, entre outros).
produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com
precisão suas ações e reexões
relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem
como adequando - os às situações
originais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. 40 (EMIFMAT06) Propor e testar Taxas. Capital. Denir estratégias relacionadas aos resultados das
soluções éticas, estéticas, criativas Montante. Juros operações (acréscimos, decréscimos, lucro, prejuízo,
e inovadoras para problemas reais, (simples e compostos). juros, entre outros) identicando problemas e soluções
considerando a aplicação dos nanceiras para tomar decisões pessoais acerca de
conhecimentos matemáticos associados situações que envolvem nanças.
ao domínio de operações e relações
matemáticas simbólicas e formais, de
modo a desenvolver novas abordagens
853
estratégias de mediação e intervenção lucro. totais analisando a relação custo x volume x lucro para
para resolver problemas de natureza vericar, em estudo de caso, a taxa de lucratividade de
sociocultural e de natureza ambiental uma empresa, instituição etc.
relacionados à Matemática.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
E. 10 (EMIFMAT10) Avaliar como Custos. Retornos Utilizar os fundamentos matemáticos buscando formas
oportunidades, conhecimentos e Financeiros. de minimizar os custos e maximizar o retorno nanceiro
recursos relacionados à Matemática para aprimorar o desenvolvimento de microempresas
podem ser utilizados na concretização etc.
de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos
socioambientais.
855
E. 20 (EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar Função receita. Função Compreender a importância do consumo consciente,
intencionalmente conhecimentos custo. Função lucro. evitando o consumismo compulsivo identicando maus
e recursos da Matemática para hábitos e ações que promovem uma demanda de vida
desenvolver um projeto pessoal ou um mais sustentável para construir argumentações que
empreendimento produtivo. favoreçam a solução de problemas sociais.
E. 40 (EMIFMAT12) Desenvolver Custo xo. Custo Denir estratégias relacionadas ao resultados da
projetos pessoais ou produtivos, variável. Ponto de operações (acréscimos, decréscimos, lucro, prejuízo,
utilizando processos e conhecimentos equilíbrio. Função juros, entre outros) identicando problemas e soluções
matemáticos para formular propostas receita. Função custo. nanceiras para tomar decisões pessoais acerca de
concretas, articuladas com o Projeto Função lucro. situações que envolvem nanças.
de Vida.
Unidade Curricular: Matemática aplicada às ciências agrárias
856
4.1 - Compreender os tipos de silos comumente utilizados (silo de superfície, silo tipo
trincheira e silos cilíndricos que podem ser de meia-encosta ou cisterna(poço))
identicando suas características e elementos básicos (arestas, formas, entre outros),
para calcular as áreas das superfícies (base e laterais) e o volume de silagem.
4.2 - Calcular as áreas das superfícies (base e laterais) de silos (silo de superfície, silo
tipo trincheira e silos cilíndricos que podem ser de meia-encosta ou cisterna(poço))
utilizando instrumentos de medidas convencionais ou não para denir o volume de
silagem, o espaço utilizado etc.
4.3 - Calcular o volume de silagem (silo de superfície, silo tipo trincheira e silos
cilíndricos que podem ser de meia-encosta ou cisterna(poço)) utilizando instrumentos de
medidas convencionais ou não para projetar o tempo de consumo, vendas, entre outros.
4.4 - Fazer a conversão de grandezas de medidas (comprimento, área e capacidade)
utilizando estratégias, conceitos, denições e procedimentos matemáticos para
interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos.
4.5 - Calcular o volume de reservatórios de água, fazendo conversões de medidas de
comprimento e capacidade para propor soluções de problemas acerca do consumo de
água.
4.6 - Utilizar regra de três (simples e composta) no cálculo do consumo de água em
função do tempo (minutos, hora, dia, semana etc.), vazão, quantidade de cabeças, área,
entre outros registrando as informações em quadros, tabelas e/ou planilhas, eletrônicas
ou não, para resolver problema sobre consumo, armazenamento de água etc.
4.7 - Utilizar regra de três (simples e composta) no cálculo da quantidade de nutrientes
identicando as quantidades e proporções de nutrientes que compõem rações balanceadas
para resolver problema sobre formulação de dietas (nutrição animal).
Perl do/a Docente: Professores/as licenciados/as em Matemática
Recursos Necessários: Diversos recursos pedagógicos são sugeridos para o
desenvolvimento do trabalho educativo, dentre eles pode-se citar: aulas de campo, aulas
laboratoriais (informática, ciências, matemática etc.), aulas na biblioteca escolar,
material de papelaria, quadro, pincel, livros didáticos e paradidáticos, revistas, jornais,
entre outros. Carga Horária: 240 horas
857
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
I.C. 40 (EMIFMAT01) Investigar e analisar Áreas de formas Calcular as áreas das superfícies (base e laterais) de silos
situações problema identicando geométricas planas. (silo de superfície, silo tipo trincheira e silos cilíndricos
e selecionando conhecimentos Silagem. Volume de que podem ser de meia-encosta ou cisterna(poço))
matemáticos relevantes para uma sólidos geométricos. utilizando instrumentos de medidas convencionais ou
dada situação, elaborando modelos não para denir o volume de silagem, o espaço utilizado
para sua representação. etc.
I.C. 20 (EMIFMAT02) Levantar e testar Volume de sólidos Calcular o volume de silagem (silo de superfície, silo
hipóteses sobre variáveis que interferem geométricos. tipo trincheira e silos cilíndricos que podem ser de meia-
858
relacionadas a constatações,
interpretações e argumentos, bem
como adequando-os às situações
originais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. 40 (EMIFMAT06) Propor e testar Volume de sólidos Calcular o volume de reservatórios de água, fazendo
soluções éticas, estéticas, criativas geométricos. Conversão conversões de medidas de comprimento e capacidade
e inovadoras para problemas reais, de grandezas de medidas para propor soluções de problemas acerca do consume
considerando a aplicação dos (comprimento, área e de água.
conhecimentos matemáticos associados capacidade).
ao domínio de operações e relações
matemáticas simbólicas e formais, de
modo a desenvolver novas abordagens
862
recursos matemáticos para propor dia, semana etc.), vazão, quantidade de cabeças, área,
ações individuais e/ou coletivas entre outros registrando as informações em quadros,
de mediação e intervenção sobre tabelas e/ou planilhas, eletrônicas ou não, para resolver
problemas socioculturais e problemas problema sobre consumo, armazenamento de água etc.
ambientais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
M.S.I. 40 (EMIFMAT09) Propor e testar Regra de três (simples e Utilizar regra de três (simples e composta) no cálculo da
estratégias de mediação e intervenção composta). quantidade de nutrientes identicando as quantidades
para resolver problemas de natureza e proporções de nutrientes que compõem rações
sociocultural e de natureza ambiental balanceadas para resolver problema sobre formulação de
relacionados à Matemática. dietas (nutrição animal).
E. 10 (EMIFMAT10) Avaliar como Volume de sólidos Utilizar regra de três (simples e composta) no cálculo do
oportunidades, conhecimentos e geométricos. Regra consumo de água em função do tempo (minutos, hora,
recursos relacionados à Matemática de três (simples e dia, semana etc.), vazão, quantidade de cabeças, área,
864
podem ser utilizados na concretização composta). entre outros registrando as informações em quadros,
de projetos pessoais ou produtivos, tabelas e/ou planilhas, eletrônicas ou não, para resolver
considerando as diversas tecnologias problema sobre consumo, armazenamento de água etc.
disponíveis e os impactos
socioambientais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
E. 30 (EMIFMAT11) Selecionar e mobilizar Conversão de grandezas Compreender os tipos de silos comumente utilizados
intencionalmente conhecimentos de medidas. (silo de superfície, silo tipo trincheira e silos cilíndricos
e recursos da Matemática para que podem ser de meia-encosta ou cisterna (poço)
desenvolver um projeto pessoal ou um identicando suas características e elementos básicos
empreendimento produtivo. (arestas, formas, entre outros), para calcular as áreas
das superfícies (base e laterais) e o volume de silagem.
E. 40 (EMIFMAT12) Desenvolver Volume de Sólidos Calcular o volume de reservatórios de água, fazendo
projetos pessoais ou produtivos, Geométricos. conversões de medidas de comprimento e capacidade
865
866
867
868
ITINERÁRIOS FORMATIVOS
TECNOLOGIAS
869
ENERGIA QUE NOS MOVE
870
Apresentação
871
Embora seja uma fonte de energia limpa, ela só pode ser implementada com sucesso em
rios de relevo especíco. Por outro lado, em outros países como a França a matriz de
energia principal é a Nuclear. Existe uma certa mística quando falamos desse tipo de
geração de energia, isso porque nos lembramos das bombas em Hiroshima e Nagasaki, do
desastre em Chernobyl, o tsunami de Fukushima Japão em 2011 que gerou problemas
nas usinas nucleares e até mesmo do acidente radiológico em Goiânia, mas, na verdade,
com a tecnologia que temos hoje, trata-se de uma fonte relativamente segura e eciente.
Outra fonte de energia abundante em nosso planeta vem do Sol. Para que se tenha
uma ideia, se fôssemos capazes de reter toda energia proveniente do Sol que chega na
Terra, em uma hora teríamos energia suciente para suprir nossas necessidades durante
um ano! Por isso, vem crescendo muito no mundo a geração de energia a partir de
coletores solares. É uma fonte limpa e renovável, mas tem o problema de ser, no momento,
pouco eciente. Coletores solares feitos de silício podem converter aproximadamente 25%
da energia do Sol em eletricidade. Além das fontes de energia citadas, podemos elencar
a eólica, maremotriz, biomassa, biogás, entre outras formas de se gerar energia elétrica.
Em relação ao uso de fontes de energia alternativas podemos destacar diversas
vantagens tais como: a geração de energia através das fontes renováveis, a emissão nula
ou reduzida de gases de efeito estufa, a diversicação da matriz energética, aumento da
segurança energética, aproveitamento da biomassa e ampliação das oportunidades de
trabalho. Porém, apesar de todos os estudos cientícos desenvolvidos na área das
energias alternativas, assim como todos os investimentos para geração de energia, falta
ainda para o Brasil, uma política pública estruturada que garanta uma participação
compatível com a dimensão do nosso potencial energético renovável (PACHECO, 2006).
O presente itinerário formativo tem a intenção de discutir, do ponto de vista cientíco,
o problema da energia nas realidades local, regional, nacional e mundial. Para isso, a
proposta inicial (módulo 1) é criar interesse no estudo das Ciências da Natureza pelos/as
estudantes e ainda desenvolver habilidades de investigação cientíca a respeito de temas
relacionados à essa área, de forma que possam apresentar iniciativa e planejamento para
em seguida comunicar os resultados obtidos. Dando prosseguimento ao itinerário, o/a
estudante irá aprofundar-se no conceito de energia desde sua perspectiva histórica até
concepções presentes na Mecânica, na Termologia e no Eletromagnetismo (módulo 2).
Em seguida, apresentamos as várias matrizes energéticas presentes no Brasil e no mundo
(módulo 3). A intenção nesse módulo é a de reetir criticamente a respeito das soluções de
geração de energia que são utilizadas levando-se em consideração as características sociais,
872
econômicas, culturais, ambientais e políticas. Finalmente, identicamos um problema de
geração de energia local para propor uma solução construindo, se for o caso, um gerador
de energia funcional (módulo 4).
Mobiliza Conceitos das áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Cursos
que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário: Bacharelado nas
Engenharias: Civil, Mecânica, de Controle e Automação, Elétrica, Produção, Alimentos,
Energia Renovável, Controle e Processos Industriais, Energia, Ambiental, e também, o
curso de Gestão Ambiental. Licenciatura e Bacharelado: Física, Química, Biologia.
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos
produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em
âmbito local, regional e/ou global.
3. Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento cientíco e
tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens
próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas
locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos
variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC).
873
processos biológicos, químicos ou físicos envolvidos.
Itinerário
874
Unidades Curriculares
875
Máquinas Térmicas.
1.17 Campo Magnético; Força Magnética; Lei de Ampère
1.18 Lei de Faraday; Lei de Lenz; Geradores Elétricos
876
Unidade 1: Investigação e exploração da carreira cientíca - Perl do/a docente: Licenciados/as em Biologia, Física e
Química. Recursos Sugeridos: Giz, quadro negro, acesso à internet, data show, livros e revistas cientícas, computador, material
básico de laboratório.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Especícas para área de Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências CNT apredizagem Conhecimentos
Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT03) Selecionar e Descrever uma Carreira Requisitar aos/às
Identicar, selecionar, sistematizar, com base em estudos variedade cientíca. estudantes que
processar e analisar e/ou pesquisas (bibliográca, de carreiras pesquisem a respeito
dados, fatos e exploratória, de campo, relacionadas da carreira de
877
diversos. natureza e/ou de processos que envolvam atuantes em cada parte desta.
tecnológicos, identicando tecnologias
os diversos pontos de vista aplicada nos
e posicionando-se mediante contextos da
argumentação, com o Biologia, Física
cuidado de citar as fontes e Química.
dos recursos utilizados
na pesquisa e buscando
apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.
Eixo CH Habilidade Associadas às Habilidades Especícas Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
Competências Gerais para área de CNT apredizagem Conhecimentos
I.C. (EMIFCG02) (EMIFCNT02) Levantar Descrever o Lei de Faraday, Veja o experimento Como
Posicionar-se com base e testar hipóteses sobre funcionamento Lei de Lenz, fazer um gerador de energia
em critérios cientícos, variáveis que interferem de um gerador Geradores com ímã em casa, do site
éticos e estéticos, na dinâmica de de energia Elétricos. Manual do Mundo94 . Acesso
utilizando dados, fatos e fenômenos da natureza elétrica em: 26 de ago. de 2020.
evidências para respaldar e/ou de processos utilizando espira Essa experiência mostra como
conclusões, opiniões e tecnológicos, com ou sob inuência construir um gerador caseiro
argumentos, por meio sem o uso de dispositivos de campo com ímãs, seringa, LEDs.
de armações claras, e aplicativos digitais, magnético, para Quando movimentamos um
894
94 http:www.manualdomundo.com.br/2014/12/como-fazer-um-gerador-de-energia-com-ima-em-casa/
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
Alternativamente, pode-se fazer
uso de simuladores computacionais
para mostrar o funcionamento
de geradores. Como exemplo,
o simulador sob o título
Gerador pode ser facilmente
acessado nas simulações de
Física do site PhET Interactive
895
Simulations, da Universidade
do Colorado Boulder https:
phet.colorado.edu/pt_BR/> .
Acesso em: 26 ago. de 2020.
Unidade 3: Fontes renováveis e não renováveis de energia - Perl do/a docente: Licenciados/as em Biologia, Física e
Química. Recursos Necessários: Giz, quadro negro, acesso à internet, data show, computador, material básico de laboratório.
95 https:www.youtube.com/watch?v=J184GM_Hq30
96 https:www.youtube.com/watch?v=T6uOxjQbjEc
97 https:www.youtube.com/watch?v=6Fc3V0-ZA7k
98 https:www.youtube.com/watchv=KIXl5LAiR4Efeature=related
99 https:www.youtube.com/watch?v=UMVp-Xm8lwQ
Eixo CH Habilidade Associadas às Habilidades Especícas Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
Competências Gerais para área de CNT apredizagem Conhecimentos
I.C. (EMIFCG02) Posicionar- (EMIFCNT03) Selecionar Discutir sobre Energia Solicitar que os/as
se com base em critérios e sistematizar, com base os tipos de renovável e estudantes pesquisem
cientícos, éticos e estéticos, em estudos e/ou pesquisas geração de não renovável. a respeito das diversas
utilizando dados, fatos e (bibliográca, exploratória, energia elétrica, matrizes de energia elétrica
evidências para respaldar de campo, experimental distinguindo (uma matriz por grupo)
conclusões, opiniões e etc.) em fontes conáveis, as matrizes para, em seguida, construir
argumentos, por meio informações sobre a renováveis das maquetes explicativas a
de armações claras, dinâmica dos fenômenos da não renováveis. serem apresentadas em sala
ordenadas, coerentes e natureza e/ou de processos Criticar os de aula.
898
que assegurem coletivas de mediação dos aparelhos produção de energia elétrica. Ademias,
a tomada de e intervenção residenciais, é possível utilizar programas de
decisões conscientes, sobre problemas para propor educação promovidos pela ENEL-GO,
consequentes, socioculturais e ações de como Enel Compartilha Energia na
colaborativas e problemas ambientais. economia de Escola 100 . Acesso em: 26 ago. 2020.
responsáveis. energia.
100 https://www.enel.com.br/pt-goias/midia/news/d202002-enel-compartilha-energia-na-escola.html
Unidade 4: Construção de gerador - Perl do/a docente: Licenciados/as em Biologia, Física e Química. Recursos
Sugeridos: Giz, quadro negro, acesso à internet, data show, livros e revistas cientícas, computador, material básico de laboratório.
101 https:docente.ifrn.edu.br/-heliopinheiro/Disciplinas/-maquinas-acionamentos-eletricosapostila-de-maquinas-de-ccview
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
P.C. (EMIFCG05) (EMIFCNT05) Aplicar os Matrizes de Os diversos grupos de estudantes
Questionar, modicar Selecionar e mobilizar conhecimentos energia elétrica. irão construir maquetes funcionais
e adaptar ideias intencionalmente adquiridos sobre ou representativas de geração de
existentes e criar recursos criativos matrizes de energia. A escolha dependerá das
propostas, obras ou relacionados às energia elétrica possibilidades disponíveis na escola,
soluções criativas, Ciências da Natureza examinando o cando a critério do/a professor/a
originais ou para resolver tipo de geração estipular as demais condições. Após
inovadoras, avaliando problemas reais de energia mais a construção deve-se socializar com
903
102 https://www.youtube.com-/watch?v=ayZkAgEEKI
103 https://www.youtube.com/-watch?v=VKFpp1oljps
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Especícas para Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências área de CNT apredizagem Conhecimentos
Gerais
I.C. (EMIFCG03) (EMIFCNT03) Selecionar e Registrar os Divulgação Divulgar os resultados em
Utilizar informações, sistematizar, com base em estudos resultados de dados na forma de relatório cientíco,
conhecimentos e e/ou pesquisas (bibliográca, obtidos com comunidade seminários estantes do
ideias resultantes exploratória, de campo, o gerador de escolar. conhecimento, feira de
de investigações experimental etc.) em fontes energia elétrica ciências, entre outros.
cientícas para criar conáveis, informações sobre a considerando
ou propor soluções dinâmica dos fenômenos da natureza potência do
para problemas e/ou de processos tecnológicos, aparelho,
905
104 https://www.youtube.com/-watch?v=pRwzjdpRO3E
Avaliação
906
que poderão compor o processo avaliativo, que, em nosso entendimento, contribuirá
para informar acerca do desenvolvimento das competências e habilidades desejáveis por
nossos/as estudantes, possibilitando a sua formação integral, participação no mercado
de trabalho, e desenvolvimento de um Projeto de Vida.
Muitas das opções apresentadas se sobrepõem e, em geral, têm natureza cooperativa
e complementar. São elas:
1. Argumentação e debate: o debate está centrado no exercício da argumentação,
em sala de aula oferece ao estudante a oportunidade de expor e reetir sobre suas ideias
prévias a respeitos de fenômenos e conceitos.
2. Práticas Experimentais: a experimentação permite uma maior mobilização
dos estudantes a partir da manipulação de materiais, uso de equipamento (ainda que
simples), da observação e transformações de objetos, associando habilidades motoras,
avaliação visual e reexão conceitual.
3. Filmes/Documentários: a exibição e discussão de lmes/documentários
relacionando a produção e intervenções socioculturais é uma boa maneira de relacionar
habilidades, objetivo de aprendizagem e objetos de conhecimento tornando mais
contextualizados e motivadores.
4. Relatos/Relatórios: trata-se da apresentação de uma reexão sucinta, a partir
de uma organização estruturada pelo próprio formador (com introdução, desenvolvimento
e conclusão. O relato/relatório de forma geral, deverá conter informações sobre a aula
que foi realizada, conforme informações do planejamento, e resultados alcançados fazendo
a relação entre teoria e prática. aprender a elaborar um relatório signica, antes de tudo,
aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e transmiti-los de maneira
correta.
5. Projetos e Intervenções: servem para articular propósitos didáticos e
propósitos sociais. Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna o/a estudante corresponsável pela própria
aprendizagem. Dessa forma, eles ultrapassam os limites das áreas e conteúdos
curriculares trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de
atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de
informação, de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam
igualmente atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em
vista os diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentos, conceituais), as
necessidades e interesses dos estudantes.
907
6. Autoavaliação: a autoavaliação visa mostrar que o/a estudante conhece seu
potencial, tem um plano de futuro, sabe aonde quer chegar e tem ciência de quais
características poderão ser úteis para alcançar esse objetivo e quais precisarão
desenvolver. O/A estudante deve ser motivado a detectar suas diculdades e questionar
as razões.
7. TDICs: possibilita o acesso a um grande volume de informações, reexões,
debates, imagens, esquemas, simulações etc., permitindo ainda, a reformulação dos
sentidos de tempo e espaço, tanto para o acesso a materiais de ensino- aprendizagem,
quanto para o desenvolvimento de seu processo criativo. Por m, entendemos que o
processo de
Avaliação deva ser um processo gradual, constante e ininterrupto e que se apresente
o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante com característica e
personalidades diferentes.
908
ALÉM DA VISÃO: CONHECENDO O
MICROMUNDO
909
Apresentação
910
inviabilizando o aprendizado prático (KIMURA et al. 2013).
Este cenário torna necessária a utilização de meios e materiais alternativos na
elaboração e realização de aulas práticas laboratoriais de Microbiologia reetindo
aspectos teóricos e que contemplam: atualidade, ética, responsabilidade socioambiental,
criatividade, pesquisa, criticidade, autonomia e baixo custo. Assim, sempre que possível
os materiais necessários para o desenvolvimento de metodologias mais práticas e
interativas podem ser substituídos por objetos de uso cotidiano ou por equipamentos de
fácil construção (BARBOSA e BARBOSA, 2010). Sendo assim, estudantes e
professores/as podem contribuir com o levantamento de materiais reutilizáveis e de
baixo custo, incrementando o processo de aprendizagem. São exemplos destes materiais:
latas de diferentes tamanhos, vidrarias, potes e garrafas de plástico; o bico de Bunsen
pode ser substituído por uma lamparina e a autoclave por uma panela de pressão; até
mesmo o destilador e a estufa podem ser montados de maneira alternativa
(LACAZ-RUIZ, 2000). Além disso, conhecimentos da Física, por exemplo, permitem
que estudantes sejam capazes de compreender e construir equipamentos que possam ser
de extrema relevância para o estudo de microrganismos, como por exemplo, lupas e
microscópios.
Enm, os temas que envolvem conhecimentos de campos como da Microbiologia,
Parasitologia, Imunologia, Bioquímica Ecologia e Óptica podem apresentar aspectos de
natureza básica, prática ou aplicada, podendo resultar em produtos e processos
importantes que trazem benefícios para a humanidade. Para isso, é necessário que os/as
estudantes tenham uma visão ampla dos microrganismos, bem como de sua importância
para a saúde humana, manutenção do equilíbrio ecológico e outras diversas aplicações e
diversos benefícios tanto individuais quanto coletivos.
Mobiliza Conceitos da área: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Perl
do/a Egresso/a: Estará apto/a a compreender, empregar e avaliar processos simples
que envolvam tanto os conhecimentos da microbiologia básica quanto da aplicada, além
de relacioná-los aos ramos da Imunologia, Parasitologia e Ecologia, identicando e
solucionando problemas cotidianos que envolvam principalmente saúde, meio ambiente
e sustentabilidade.
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário:
911
Competências Especícas do Itinerário
912
Competências especícas da área de Ciências da Natureza e suas
deste Itinerário
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem
processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as
condições de vida em âmbito local, regional e/ou global.
Unidades Curriculares
913
Estrutura Geral dos Objetos de Conhecimento
1.Fundamentos da Microbiologia
1.1. Primeiras observações microbiológicas; debate sobre a geração espontânea
1.2. Nomenclatura cientíca, tipos de microrganismos, classicação dos microrganismos
1.3. Progressos recentes na microbiologia; reciclagem de elementos vitais; tratamento de
esgotos; biorremediação; controle de pragas; biotecnologia moderna e tecnologia do
DNA recombinante; microrganismo e doenças humanas
1.4. Microscopia e preparação de amostras para microscopia óptica
1.5. Anatomia funcional de células procarióticas e eucarióticas e vírus
1.6. Metabolismo Microbiano: respiração celular, fermentação, fotossíntese e
quimiossíntese
1.7. Crescimento microbiano e controle do crescimento microbiano: fatores físicos e
químicos; biolmes; meios de cultura; métodos físicos e químicos de controle microbiano
1.8. Genética microbiana e Biotecnologia: taxas de mutação gênica; transformação,
conjugação e transdução em bactérias; plasmídeos; clonagem; aplicações terapêuticas,
cientícas e na agricultura
914
Unidade 3: Doenças: desequilíbrios físicos, químicos e biológicos
915
Unidades Curriculares
Unidade 1: Não enxerga hoje? Imagina antigamente... Perl do/a docente: Com conhecimento sobre Taxonomia
e Sistemática e Biologia Celular. Recursos Necessários: Acesso à internet por meio de computadores ou outros dispositivos
eletrônicos. Papel A4 e impressora. Laboratório xo ou móvel, padrão ou alternativo, além de equipamentos básicos como vidrarias,
metais, porcelanas, que também podem ser substituídos por recursos alternativos.
natureza ambiental
relacionados às
Ciências da Natureza.
Eixo CH Habilidade Associadas às Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
Competências Gerais Especícas para apredizagem Conhecimentos
área de CNT
MIS (EMIFCG07) Reconhecer (EMIFCNT08) Esclarecer Como os Os/As estudantes podem se
e analisar questões sociais, Selecionar e mobilizar as formas microrganismos organizar em grupos para
culturais e ambientais intencionalmente de contágio infectam o pesquisarem sobre as principais
diversas, identicando conhecimentos de diferentes hospedeiro; portas de entrada para os
e incorporando valores e recursos das doenças que como os patógenos de algumas doenças
importantes para si Ciências da Natureza acometem a patógenos comuns, propondo também ações
e para o coletivo que para propor ações comunidade, bacterianos voltadas à prevenção destas
assegurem a tomada individuais e/ou demonstrando ultrapassam doenças na comunidade. Como o
933
ordenadas, coerentes e
compreensíveis, sempre
respeitando valores
universais, como liberdade,
democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
(EMIFCNT02) Os estudos de caso podem, por exemplo,
Levantar e testar envolver a análise de diagnósticos. A
hipóteses sobre intenção é instigar os/as estudantes a
variáveis que pensarem sobre o que signica para
interferem na um indivíduo/paciente desenvolver uma
dinâmica de pneumonia viral ou uma pneumonia
fenômenos da bacteriana ou ainda uma pneumonia
natureza e/ou causada por fungo. Questionamentos como
937
corresponsabilizando-se
pela realização de ações e
projetos voltados ao bem
comum.
Unidade 3: Doenças: desequilíbrios físicos, químicos e biológicos
Perl do/a docente: com conhecimentos sobre Patologia e Parasitologia. Recursos Necessários: acesso à internet por meio de
computadores ou outros dispositivos eletrônicos. Papel A4 e impressora.
Perl do/a docente: com conhecimento em Química, Bioquímica e Biologia (Microbiologia). Recursos Necessários: acesso à
internet por meio de computadores ou outros dispositivos eletrônicos. Papel A4 e impressora.
objetivos pessoais e ser utilizados na biotecnológicos Vida sem a luz enxofre. Este conhecimento pode ser
prossionais, agindo concretização de para construir solar, Ciclo construído por meio de simulações,
de forma proativa projetos pessoais protótipos, do fósforo, digitais ou não, de como a ciclagem
e empreendedora ou produtivos, equipamentos ou Degradação dos nutrientes ocorre nos ecossistemas.
e perseverando em considerando as dispositivos úteis de produtos
situações de estresse, diversas tecnologias à comunidade químicos
frustração, fracasso e disponíveis e local. sintéticos no
adversidade. os impactos solo e na água
socioambientais.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
E. (EMIFCG11) (EMIFCNT11) A curiosidade e interesse dos estudantes
Utilizar estratégias Selecionar e mobilizar podem ser instigados por meio de vídeos
de planejamento, intencionalmente ou textos que abordem a aplicação da
organização e conhecimentos e microbiologia na produção de biossensores e
empreendedorismo recursos das Ciências substâncias que podem ser recuperadas como
para estabelecer da Natureza para fontes de energia, além de outras aplicações,
e adaptar metas, desenvolver um como a biorremediação e biodegradação.
identicar caminhos, projeto pessoal ou Este último processo pode ser demonstrado
958
corresponsabilizando-se
pela realização de ações
e projetos voltados ao
bem comum.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
E. (EMIFCG10) (EMIFCNT10) Utilizar Microbiologia Nesta sequência, os/as estudantes estarão
Reconhecer e Avaliar como conhecimentos de alimentos: aptos a compreender como os microrganismos
utilizar qualidades oportunidades, relacionados Alimentos são aproveitados em aplicações úteis como
e fragilidades pessoais conhecimentos à e doenças, produção de alimentos e produtos industriais.
com conança e recursos microbiologia Alimentos É importante que o(a) professor/a enfatize
para superar relacionados de alimentos, enlatados os processos de fabricação de pães, vinhos,
desaos e alcançar às Ciências da empregando industrialmente, cervejas e queijos, que foram, e ainda
objetivos pessoais e Natureza podem processos Empacotamento são, muito importantes para a civilização
963
prossionais, agindo ser utilizados na biotecnológicos asséptico, moderna, assim como os métodos de
de forma proativa concretização de para gerar Radiação e conservação de alimentos. As habilidades
e empreendedora projetos pessoais técnicas e preservação gerais e especícas deste eixo podem ser
e perseverando em ou produtivos, produtos de alimentos desenvolvidas por meio da mobilização dos
situações de estresse, considerando úteis à industriais, objetos de conhecimento apresentados de
frustração, fracasso e as diversas comunidade Preservação de maneira interdisciplinar entre os componentes
adversidade. tecnologias local. alimentos por da área Ciências da Natureza e suas
disponíveis e alta pressão, Tecnologias. Laboratórios, ocinas e núcleos
os impactos Papel dos de estudos englobam as metodologias que
socioambientais. microrganismos podem potencializar o desenvolvimento da
na produção de habilidade em questão.
alimentos.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
E. (EMIFCG11) (EMIFCNT11) Novamente, atividades que associem
Utilizar estratégias Selecionar e mobilizar os conhecimentos teóricos às práticas
de planejamento, intencionalmente relacionadas à produção e conservação
organização e conhecimentos e de alimentos são essenciais para a
empreendedorismo recursos das Ciências contextualização e signicação da
para estabelecer da Natureza para aprendizagem.
e adaptar metas, desenvolver um
964
prossionais, agindo concretização de biotecnológicos de energia o/a professor/a pode incentivar os/as
de forma proativa projetos pessoais para propor que utilizam estudantes a construírem conhecimentos
e empreendedora ou produtivos, técnicas e microrganismos por meio do desenvolvimento de projetos
e perseverando em considerando as produtos Biocombustíveis que objetivem estudos e pesquisas
situações de estresse, diversas tecnologias úteis à acerca dos objetos de conhecimento aqui
frustração, fracasso e disponíveis e comunidade apresentados, proporcionando a construção
adversidade. os impactos local. de protótipos, modelos ou experimentos que
socioambientais. demonstrem a importância dos processos
aqui estudados.
Eixo CH Habilidade Associadas Habilidades Objetivos de Objetos de Práticas Sugeridas
às Competências Especícas para apredizagem Conhecimentos
Gerais área de CNT
E. (EMIFCG11) (EMIFCNT11) Neste processo, as etapas que perpassam
Utilizar estratégias Selecionar e mobilizar desde a pesquisa de base, o trabalho criativo
de planejamento, intencionalmente em grupos, até a apresentação de um
organização e conhecimentos e produto, servirá para o desenvolvimento
empreendedorismo recursos das Ciências das habilidades gerais e especícas deste
para estabelecer da Natureza para eixo. O contato dos/as estudantes com
e adaptar metas, desenvolver um as tecnologias relacionadas às pesquisas
identicar caminhos, projeto pessoal ou na área de Ciências da Natureza é de
967
969
que poderão compor o processo avaliativo, que, em nosso entendimento, contribuirá
para informar acerca do desenvolvimento das competências e habilidades desejáveis por
nossos/as estudantes, possibilitando a sua formação integral, participação no mercado
de trabalho, e desenvolvimento de um Projeto de Vida.
Muitas das opções apresentadas se sobrepõem e, em geral, têm natureza cooperativa
e complementar. São elas:
1. Argumentação e debate: o debate está centrado no exercício da argumentação,
em sala de aula oferece ao estudante a oportunidade de expor e reetir sobre suas ideias
prévias a respeitos de fenômenos e conceitos.
2. Práticas Experimentais: a experimentação permite uma maior mobilização
dos estudantes a partir da manipulação de materiais, uso de equipamento (ainda que
simples), da observação e transformações de objetos, associando habilidades motoras,
avaliação visual e reexão conceitual.
3. Filmes/Documentários: a exibição e discussão de lmes/documentários
relacionando a produção e intervenções socioculturais é uma boa maneira de relacionar
habilidades, objetivo de aprendizagem e objetos de conhecimento tornando mais
contextualizados e motivadores.
4. Relatos/Relatórios: trata-se da apresentação de uma reexão sucinta, a partir
de uma organização estruturada pelo próprio formador (com introdução, desenvolvimento
e conclusão. O relato/relatório de forma geral, deverá conter informações sobre a aula
que foi realizada, conforme informações do planejamento, e resultados alcançados fazendo
a relação entre teoria e prática. aprender a elaborar um relatório signica, antes de tudo,
aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e transmiti-los de maneira
correta.
5. Projetos e Intervenções: servem para articular propósitos didáticos e
propósitos sociais. Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna o/a estudante corresponsável pela própria
aprendizagem. Dessa forma, eles ultrapassam os limites das áreas e conteúdos
curriculares trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de
atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de
informação, de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam
igualmente atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em
vista os diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentos, conceituais), as
necessidades e interesses dos estudantes.
970
6. Autoavaliação: a autoavaliação visa mostrar que o/a estudante conhece seu
potencial, tem um plano de futuro, sabe aonde quer chegar e tem ciência de quais
características poderão ser úteis para alcançar esse objetivo e quais precisarão
desenvolver. O/A estudante deve ser motivado a detectar suas diculdades e questionar
as razões.
7. TDIC's: possibilita o acesso a um grande volume de informações, reexões,
debates, imagens, esquemas, simulações etc., permitindo ainda, a reformulação dos
sentidos de tempo e espaço, tanto para o acesso a materiais de ensino- aprendizagem,
quanto para o desenvolvimento de seu processo criativo. Por m, entendemos que o
processo de
Avaliação deva ser um processo gradual, constante e ininterrupto e que se apresente
o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante com característica e
personalidades diferentes.
971
SER JOVEM
972
Apresentação
Ementa
973
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário: Direito,
Psicologia, História, Geograa, Museologia, Ciências Sociais, Relações Internacionais,
Pedagogia, Serviço Social, Jornalismo, Filosoa, entre outros.
Propor reexões sobre os modelos de juventudes e ações criativas que contribuam para
a transformação da sociedade. Assim considerando ferramentas de pesquisa das Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas de forma crítica, para contextualizar os diferentes tipos de
situações socioeconômicas que estão inseridas.
Utilizar os recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para solução de
problemas do cotidiano, propondo intervenções para questões socioculturais e
ambientais, tendo também como suporte os conhecimentos sobre os direitos das
juventudes para mediar conitos identicados em suas comunidades.
Analisar o conhecimento e sua relação com a sociedade, avaliando o papel das
juventudes na construção de uma sociedade mais ética. Desta forma considerar o
empreendedorismo como um agir pessoal e coletivo com autonomia, responsabilidade e
exibilidade, a m de atuar no mundo.
Avaliação: O processo de Avaliação deva ser gradual, constante e ininterrupto e se
apresentar o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante nas suas mais
diversas características e individualidades.
A avaliação processual deve ser estabelicida mediante a compreensão se os/as
estudantes conseguem mobilizar, aprofundar e consolidar as habilidades e
conhecimentos da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Recomenda-se, seguindo esse pressuposto, que o/a professor/a equalize o processo
avaliativo com elementos quantitativos e qualitativos buscando elencar um diagnostico
contínuo dos diferentes níveis de aprendizagem105 .
105 Apresenta-se no Anexo uma sugestão de avaliação processual para diagnóstico das aprendizagens dos
cada instituição à realidade e possibilidade pedagógica local. Destaca-se que metodologias facilitadoras
do ensino em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas tais como construção de argumentação, debates,
974
Relação das competências do Itinerário com as Competências das
áreas da BNCC
Unidades Curriculares
975
O módulo intermediário (3) busca aprofundar conhecimentos sobre questões que
afetam a vida dos/as jovens goianos/as e da sua comunidade local, regional, nacional e
global. Ampliando habilidades relacionadas à convivência e atuação comunitária entre
elas: mediar conitos, promover entendimentos, propor soluções para questões e
problemas identicados na sua comunidade.
O módulo avançado (4) busca aprofundar conhecimentos relacionados ao contexto
das juventudes atuais, sua relação com o mundo do trabalho e à gestão de iniciativas
coletivas, incluindo seus impactos nos seres humanos, na sociedade e no meio ambiente.
Ampliando as habilidades voltadas ao autoconhecimento, empreendedorismo e Projeto
de Vida.
Todos os módulos são compostos por unidades curriculares eletivas que permitem
que os/as jovens se especializem em temas de seu interesse e em nichos especícos,
considerando a capacidade das instituições de ensino em ofertar essas unidades.
Modalidades: Os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisitos: Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da escola. Embora
estejam alocadas em módulos, cada instituição poderá organizá-las de acordo com seus
objetivos.
Relação com outros itinerários: Este itinerário dialoga e pode ser realizado de
forma concomitante com o Itinerário Toda forma de Poder e Identidades.
976
Juventudes do Século XXI
Juventudes em Goiás
Conceituar de vulnerabilidade
Construir uma ação social junto a Comunidade Escolar com foco nos desaos das
Juventudes locais
977
Juventudes e atuação sociocultural em Goiás
O estatuto da Juventude
Juventudes e esporte
978
Unidades Curriculares
Concepções de Juventudes
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação na área contemplada. Recursos Necessários:
Projetor multimídia, computador com internet e impressora, textos impressos para atividades de leituras.
e/ou cultural, em âmbito local, nesta habilidade. Ao nal do eixo estruturante, sugere-se
regional, nacional e/ou global, uma culminância como resultada dos trabalhos que foram
considerando dados e informações desenvolvidos durante o período de estudo.
disponíveis em diferentes mídias.
106 Esta prática pode perpassar todos os eixos desse itinerário focando na elaboração, restauração, preservação, divulgação e valorização do patrimônio
escolar e da história da instituição. A construção de um Centro de Memórias escolar pode ser apresentado à comunidade junto a culminância das ações
107 Sugestões de sites e livros sobre os temas: (i) www.observatoriodajuventude.ufmg.br; (ii) www.emdialogo.u.br; (iii) ww.observatoriodopne.org.br; (iv)
bibjuventude.ibict.br/jspui
108 Construir abordagens que tipiquem a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Leia mais: www.sabedoriapolitica.com.br/products/tipologias-
da-pesquisa-em-ciencias-humanas-e-sociais/
109 Bibliograa recomendada: (i) Barcelos, Janinne, et al. ID Jovem: uma identidade da juventude brasileira. (2018). (ii) Sousa, Cirlene Cristina
de, and Geraldo Magela Pereira Leão. Ser Jovem e Ser Aluno: entre a escola e o Facebook. Educação & Realidade 41.1 (2016): 279-302. Em:
investigação cientíca.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
I.C. (EMIFCHSA03) Selecionar O que são Juventudes? Denvolver um projeto, individual ou em grupo para
e sistematizar, com base Juventudes do século XXI solucionar um problema relacionado com as Juventudes
em estudos e/ou pesquisas Lideranças e referências juvenis em Goiás. Participar em projetos e programas para
(bibliográca, exploratória, de (locais nacionais e globais). estudantes do Ensino Médio que visam propor soluções e
campo, experimental etc.) em incentivo à cidadania, promovidos nos âmbitos, federal,
fontes conáveis, informações estadual, local, de instituições privadas e/ou do terceiro
sobre temas e processos de setor.110
natureza histórica, social,
econômica, losóca, política
e/ou cultural, em âmbito local,
982
110 Exemplos: Programa Jovem Senador ; Programa Parlamento Jovem Brasileiro; Programa Parlamento Juvenil do Mercosul; Programa Jovem Embaixador;
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação na área contemplada. Recursos Necessários:
Projetor multimídia, computador com internet e impressora, textos impressos para atividades de leituras.
política e/ou cultural, em âmbito na adolescência. manifestações artísticas presentes nas culturas juvenis
local, regional, nacional e/ou da escola utilisando estudo individual e discussão em
global. grupo. Rodas de Conversa; Divulgar através de
diversas mídias (folhetos, redes sociais, rádio escola etc.)
informações sobre a temática abordada na habilidade.
111
111 Sugestão: Utilizar aplicativos e redes sociais que sejam associados a produção de debates das temáticas apresentadas elaborando pers de carater educativo
112 Sugestão para pesquisa: DAYRELL, Juarez. Por uma pedagogia das juventudes: experiências educativas do Observatório da Juventude da UFMG. Belo
113 Sugestões: DA VEIGA, José Eli. Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor. Senac, 2019. Sugestão de obras literárias: (i) O homem invisível, de
H.G. Wells; (ii) Ninguém nasce herói, de Eric Novello; (iii) Jogos vorazes, Suzanne Collins; (iv) A revolução dos bichos, de George Orwell; (v) O ódio que
você semeia, de Angie Thomas; (vi) Hibisco Roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie; (vii) As Meninas, de Lygia Fagundes Telles; (viii) O Apanhador no Campo
de Centeio, de J. D. Salinger; (ix) Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie; (x) As Vantagens de Ser Invisível, de Stephen Chbosky; (xi) O Caçador De
Pipas, de Khaled Hosseini; (xii) A Menina Que Roubava Livros, Markus Zusak; (xiii) Alta Fidelidade, de Nick Hornby; (xiv) Persépolis, de Marjane Satrapi;
(xv) Comédias para se Ler na Escola, de Luís Fernando Veríssimo; (xvi) Maus A História de Um Sobrevivente, de Art Spiegelman; (xvii) As Águas-Vivas
Não Sabem De Si, de Aline Valek;(xviii) O Diário De Anne Frank, de Anne Frank; (xix) Mulherzinhas, de Louisa May Scott; (xx) Bonsai, de Alejandro
Zambra; (xxi) Mensageira da sorte, de Fernanda Nia; (xxii) O Sol é para Todos, de Harper Lee.
114 Propostas de trabalho podem abarcar produções monográcas, vídeo (curta, doc.), Livro coletivo, Campanhas, Apresentações artísticas (dança, música,
teatro) esquetes, performances teatrais, Gêneros digitais (vídeo minuto, podcast, web arte, animação etc.), entre outras.
Juventudes, Cidadania e Sociedade
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação na área contemplada. Recursos Necessários:
Projetor multimídia, computador com internet e impressora, textos impressos para atividades de leituras, suporte para realização de
aula de campo.
vida, às diferentes identidades escolar. a aprenderem por meio de desaos. Os/As estudantes
culturais e ao meio ambiente, devem se esforçar para encontrarem em grupo as
em âmbito local, regional, possíveis soluções para os problemas apresentados
nacional e/ ou global, com base pelo/a professor/a em sala de aula.
em fenômenos relacionados às
Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
M.I.C. (EMIFCHSA08) Selecionar Diferentes juventudes. Desaos Propor aulas de campo visando a contextualização das
e mobilizar intencionalmente das juventudes. diferentes formas de juventudes na sua comunidade.
conhecimentos e recursos das Construir junto aos/as estudantes ocinas e jogos
Ciências Humanas e Sociais cooperativos com representação de possíveis soluções
Aplicadas para propor ações para a temática em sua comunidade escolar buscando
individuais e/ou coletivas divulgar os dados das aulas de campo. Leitura e análise
de mediação e intervenção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da
sobre problemas de natureza Declaração dos Direitos Humanos (ONU).
sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local,
988
regional, nacional e/ ou
global, baseadas no respeito
às diferenças, na escuta, na
empatia e na responsabilidade
socioambiental.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
M.I.C. (EMIFCHSA09) Propor e Ação social, projetos juvenis e Debater problemas de natureza sociocultural e
testar estratégias de mediação comunidade escolar. Juventudes de natureza ambiental da Comunidade Escolar.
e intervenção para resolver do século XXI. Problematizar as questões socioculturais da comunidade
problemas de natureza objetivando produção de iniciativas solidárias que
sociocultural e de natureza compreendam a importância da valorização dos Direitos
ambiental, em âmbito local, Humanos. Propor ações de intervenção nos problemas
regional, nacional e/ou global, de natureza sociocultural do seu bairro ou comunidade
relacionados às Ciências escolar buscando desenvolver trabalhos temáticos que
Humanas e Sociais Aplicadas. estimulem a independência e a criatividade na solução
Ação social, juventudes e seus de problemas da comunidade.
989
desaos.
Juventudes, Política e Contemporaneidade
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação nas áreas contempladas. Recursos Necessários:
Projetor multimídia, computador com internet e impressora, livros e/ou textos impressos para atividades de leituras, suporte para
realização de aula de campo.
115 Referências: PAIVA, I. L.; OLIVEIRA, I. F. Juventude, Violência e Políticas Sociais: da criminalização à efetivação de Direitos Humanos. Juventude,
Acabou a Paz. Isso aqui vai virar um Chile. Direção: Carlos Pronzato. Produção:
Carlos Pronzato. Brasil: La Metiza Audiovisual, 2016. DVD.
Elefante. Direção: Gus Van Sant. Produção: Diane Keaton e Bill Robson. Estados
Unidos. HBO Premiere Filmes, Warner Bros, 2003
Espero Tua (RE) Volta. Direção: Eliza Capai. Produção: Mariana Genescá. Brasil.
Globo Filmes, 2019.
Fala Tu. Direção: Guilherme Coelho. Produção: Mauricio Andrade Ramos, Mano
Tales, Nathaniel Leclery e Guilherme Coelho. Brasil. Matizar/videoslme, Rio
Filmes. Petrobras, 2003.
993
Frutos do Brasil. Direção: Neide Duarte. Produção: Antônio Lino, Carla Cabrera,
Denise Delno, Fabiana Kuriki Fábio Munhoz, Jeferson Souza, Juliana Pierotti,
Leonardo Trielli, Luciana Mrtinelli e Paulo Gonçalves. Brasil. Aracati Agencia de
Mobilização Social, 2005.
Juventude é Revolução. Direção: Gsé Silva. Produção: Gsé Silva e Allan Lima.
Documentário (6min.) Port., Brasil, 2015.
Luiza. Direção: Caio Bau. Produção: Caio Bau; Amanda Soprani. Brasil:
Fundação Cultural de Curitiba, 2019. HD.
994
Pro Dia Nascer Feliz. Direção: João Jardim. Produção: Tambellini Filmes.
Coprodução: Globo Filmes. Documentário. (88min.) Som, Cor, Port., Brasil,
2007.
Raça Um Filme Sobre Igualdade. Direção: Joel Zito Araújo e Megan Mylan.
Documentário. (43min) Som, Cor, Port., Brasil, 2013.
USP 7%. Direção: Daniel Mello Bruno Bocchini. Documentário. (25min.) Som,
Cor, Port., Brasil, 2015.
Vista Minha Pele. Direção: Joel Zito Araújo. 1 Disco (27min): DVD. Ntsc, Som,
Cor, Port., Brasil, 2008.
Avaliação
995
todas as etapas do processo de aprendizagem. Deve haver o estímulo à autoavaliação e
à avaliação entre os pares, ressaltando igualmente a importância da adequação de cada
instituição à realidade e possibilidade pedagógica local.
996
997
998
TODA FORMA DE PODER
999
Apresentação
Toda Forma de Poder objetiva promover reexões sobre as relações de poder e suas
implicações na sociedade atual. É importante que o estudante adquira Competências e
Habilidade que lhe possibilitem uma compreensão aprofundada das relações de poder e
os mecanismos de força presentes na sociedade. Sobre esse assunto é possível buscar em
Michel Foucault (2008) reexões pertinentes visto que para ele não existe o poder, mas
sim relações de poder, que por meio de seus mecanismos atua como uma força coagindo,
disciplinando e controlando os indivíduos.
No entender de Foucault (2008), o poder, modernidade, ao utilizar o aparato
ideológico, bélico e democrático parece simplesmente funcionar independentemente dos
indivíduos. Com isso o conceito de poder que outrora sob o Rei aparecera de forma
rude e grosseiro, evolui e apresenta-se sosticado e sutil. Na modernidade, para o
mesmo autor, o poder aparece como uma nova modalidade: o biopoder, ou seja, os
mecanismos biológicos da vida humana como natalidade, mortalidade e longevidade
passa a ser os objetivos políticos do Estado. Controlar tais aspectos da vida humana
trata-se da principal estratégia de exercício de poder.
O objetivo é que os/as estudantes percebam a existência de diferentes modelos de
organização política e socioeconômica, a partir do contexto histórico do surgimento das
primeiras formas de hierarquização sociopolítica humanas, para aquisição de
conhecimentos que permitam identicar no seu contexto a organização vigente, bem
como as marcas, visíveis ou não, de outros modelos vigentes a partir das habilidades e
competências . Alcançando esse objetivo o/a estudante deverá ser capaz de empregar os
conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, em especial sobre a Ciência
Política, para mediar conitos, solucionar problemas socioculturais observados nas suas
comunidades.
Ao nal do itinerário a expectativa é que o/a egresso/a desenvolva habilidades e
competências que permitam analisar o papel do Estado e sua relação com a sociedade,
a função dos diversos agentes públicos na construção e manutenção de uma sociedade
mais ética, a m de entender sua atuação no mundo, contextualizando o impacto de suas
ações nos seres humanos, na sociedade e no meio ambiente. Em resumo, Toda Forma
de Poder busca inserir o estudante no debate sobre as nalidades do Estado através
de metodologias que possam abordar os diversos assuntos propostos de maneira plural,
buscando ampliar as reexões sobre uma participação política consciente e democrática.
1000
Ementa
Propor reexões sobre os modelos políticos por meio da reexão sobre suas
contribuições para transformação da sociedade, considerando ferramentas de pesquisa
das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas de forma crítica, para contextualizar os
diferentes tipos de situações socioeconômicos que estão inseridos , os conitos gerados
pelas diferenças sociais e as transformações das relações humanas mediadas por elas.
Utilizar os conhecimentos sobre Ciência Política para mediar conitos, utilizando
os recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para solucionar problemas do
cotidiano, propondo resoluções para questões e problemas socioculturais observados nas
suas comunidades.
Analisar o papel do Estado e sua relação com a sociedade, avaliando a função dos
diversos agentes políticos na construção e manutenção de um sociedade mais ética ao
considerar o empreendedorismo como um agir pessoal e coletivo com autonomia ,
1001
responsabilidade e exibilidade, a m e entender sua atuação no mundo,
contextualizando o impacto de suas ações nos seres humanos, na sociedade e no meio
ambiente.
Avaliação: O processo de Avaliação deva ser gradual, constante e ininterrupto e se
apresentar o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante nas suas mais
diversas características e individualidades.
A avaliação processual deve ser estabelicida mediante a compreensão se os/as
estudantes conseguem mobilizar, aprofundar e consolidar as habilidades e
conhecimentos da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Recomenda-se,
seguindo esse pressuposto, que o/a professor/a equalize o processo avaliativo com
elementos quantitativos e qualitativos buscando elencar um diagnostico contínuo dos
diferentes níveis de aprendizagem.
Relação das competências do Itinerário com as Competências das áreas da
BNCC:
1002
Competências das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
Unidades Curriculares
1003
Módulo Avançado: o módulo avançado (5) busca aprofundar conhecimentos
relacionados ao contexto político e social dos/das jovens no mundo contemporâneo , sua
relação com mundo do trabalho e à gestão de iniciativas de cidadania em suas
comunidades, incluído seus impactos nos seres humanos, na sociedade e no meio
ambiente, ampliando as habilidades voltadas ao autoconhecimento , empreendedorismo
e Projeto de Vida.
Todos são compostos por unidades curriculares eletiva que permitem que o/a jovem se
especialize em temas de sus interesse e sem nichos especícos, considerando a capacidade
das instituições de ensino em ofertar essas unidades. É importante ressaltar que os
módulos, as unidades curriculares, bem como as eletivas podem ser desenvolvidas de
forma transversal por docentes de diversas áreas do conhecimento.
Modalidades: Os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisito: Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão. Ofertas das unidades pela escola: As
unidades curriculares neste itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta
pedagógica da escola. Embora estejam alocadas em módulos cada instituição poderá
organiza-las de acordo com seus objetivos e disposição dos/das professores/as.
1004
Módulo 02: Políticas Públicas e suas inuências para os Jovens.
Eixo Estruturante: Processos Criativos
2.1 Políticas Públicas e os Jovens: cotas, saúde;
2.2 As minorias jovens, discriminação estrutural e modos de superação no Estado
brasileiro;
2.3 Uso religioso da política e uso político da religião: inuência das religiões nos
processos políticos e seus impactos para os jovens
2.4 Mulheres na política: o que diz a lei? Representatividade - onde estamos?
1005
Unidades Curriculares
Módulo 01: Política, o quê/ para quê? - Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação na área
contemplada. Recursos Necessários: Projetor multimídia, computador com internet e impressora, textos impressos para atividades
de leituras.
de natureza histórica, social, Sociais. O Poder e o Estado. representantes pelos estudantes. Pesquisa sobre o
econômica, losóca, política Tripartição de Poderes: papel do Estado no projeto de vida do estudante.
e/ou cultural, em âmbito local, Executivo, Legislativo e Levantamento da atuação dos Poderes em nível
regional, nacional e/ou global, Judiciário. Diferença entre local. Produção e publicação de artigos de opinião.
considerando dados e informações Modelo de Estado e Modelo Produção de documentários voltados para o tema.
disponíveis em diferentes mídias. Econômico. Produção artística voltada para o tema.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
(EMIFCHS O2) Levantar e A juventude tem voz: Documentários, lmes; Seminário dirigido por
testar hipóteses sobre temas e movimentos juvenis no Brasil e participantes de diversos movimentos, relatando
processos de natureza histórica, no mundo. A voz juvenil nas suas experiências e abrindo espaço para debate e
social, econômica, losóca, mudanças políticas históricas. questionamentos.
política e/ou cultural, em âmbito
local e utilizando procedimentos
e linguagens adequados à
investigação cientíca.
1007
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
(EMIFCHSA03) Selecionar Políticas Públicas e seus pesquisar as políticas públicas nacionais e seus
e sistematizar, com base em impactos nos rumos do país. impactos sociais, em especial sobre as minorias
estudos e/ou pesquisas ( Principais políticas públicas e populações tradicionais. pesquisar as políticas
bibliograa, exploratória, de para os/as jovens no Brasil: públicas subnacionais e seus impactos sociais,
campo, experimental, etc) em saúde, educação, segurança em especial sobre as minorias e populações
fontes conáveis, informações e emprego. Inuência das tradicionais. realizar pesquisas de campo ou por
sobre temas e processos de religiões na conformação política. meio de plataformas virtuais , em níveis regional e
natureza histórica, social, Representatividade política: local. realizar debate regrado com vistas à reexão
econômica, losóca, política quem me governa? sobre o alcance e pertinência das políticas públicas
1008
política e/ou cultural, em âmbito manifestações artísticas presentes nas culturas juvenis
local, regional, nacional e/ou da escola utilisando estudo individual e discussão em
global. grupo. Rodas de Conversa;
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
(EMIFCHSA05) Selecionar Formas de mobilização social. Ocinas desenvolvidas pelos/as estudantes com
e mobilizar intencionalmente produção de conteúdo sobre o papel atuante do/a
recursos criativas para resolver cidadã/o frente às demandas locais, regionais e
problemas reais relacionados a nacionais.
temas e processos de natureza
histórica, social, econômica,
losóca, política e/ou cultural,
em âmbito local, regional,
nacional e/ou global.
P.C. (EMIFCHSA06) Propor e O Estado em Tempos de Documentários sobre as novas demandas de moradia,
1010
testar soluções éticas, estéticas, Mudança; Mudança de Tempo. emprego, mobilidade urbana, educação dentre outros
criativas e inovadoras para Função do Estado antes os temas que exempliquem as mudanças dos novos
problemas reais relacionados a desaos atuais: conectividade, tempos. Seminário, rodas de conversa para debate sobre
temas e processos de natureza mobilidade, novas demandas de a possibilidades de políticas públicas e outras ações
histórica, social, econômica, consumo (compartilhamento de dos/das cidadã/os para tais demandas.
losóca, política e/ou cultural, bens móveis e imóveis) dentre
em âmbito local, regional, outros.
nacional e/ou global.
Módulo 03: O Estado em Tempos de Mudança e Mudança de Tempo
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação na área contemplada. Recursos Necessários:
Projetor multimídia, computador com internet e impressora, textos impressos para atividades de leituras, suporte para realização de
aula de campo.
vida, às diferentes identidades modos de consumo, mudança a aprenderem por meio de desaos. Os/As estudantes
culturais e ao meio ambiente, de mentalidade 3. Transição devem se esforçar para encontrarem em grupo as
em âmbito local, regional, do conceito de possuir para o possíveis soluções para os problemas apresentados
nacional e/ou global, com base conceito de uso compartilhado. pelo/a professor/a em sala de aula. Roda de conversa,
em fenômenos relacionados às Exemplos: imóveis, automóveis seminário, sobre a condições estruturais de exclusão
Ciências Humanas e Sociais etc. social e quais as formas de superá-las enquanto país.
Aplicadas. Criar ocinas teatrais que priorizem temas que levem à
reexão sobre os desaos dos novos tempos ( moradia,
educação, emprego, dentre outros) e as possibilidades e
construção de uma sociedade ética, inclusiva e diversa.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
M.I.S. (EMIFCHSA08) Selecionar Mídias sociais e seus impactos nas Documentários, lmes que tratem do tema da
e mobilizar intencionalmente decisões políticas. inuência dos grupos corporativos na denição das
conhecimentos e recursos das políticas econômicas, educacionais, dentre outros.
Ciências Humanas e Sociais Ex: documentário Privacidade Hackeada Seminários,
Aplicadas para propor ações rodas de conversa sobre o histórico das políticas no
individuais e/ou coletivas Brasil para juventudes.
de mediação e intervenção
sobre problemas de natureza
sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local,
1012
vida, às diferentes identidades culturais Estado Democrático. desaos dos novos tempos (moradia, educação,
e ao meio ambiente, em âmbito local, emprego, dentre outros) e as possibilidades de
regional , nacional e/ou global, com base construção de uma sociedade ética, inclusiva e
em fenômenos relacionados às Ciências diversa.
Humanas e Sociais Aplicadas.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar Estruturas de poder: Aula dialógica, pesquisa bibliográca, coleta
intencionalmente conhecimentos e municipal, estadual e de datas; Análise de dados, debates e
recursos das Ciências Humanas e federal. criação de vídeos; Identicar as áreas com
Sociais Aplicadas para propor ações a problemática levantada escassez de água.
individuais e/ou coletivas de mediação e Trabalhar com parcerias junto aos proprietários
intervenção sobre problemas de natureza e órgãos governamentais e não governamentais;
sociocultural e de natureza ambiental, desenvolver com os/as estudantes e parceria
em âmbito local, regional, nacional no plantio de muda; fazer pesquisas, elaborar
e/ou global baseadas no respeito às textos e outros meios de evidenciar o problema
1015
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas empreendedorismo: debater sobre os modos de participação política
para formular propostas concretas, desaos e possibilidades. partidária ou não. Seminários, rodas de conversa
articuladas com o Projeto de Vida, em sobre a historicidade do voto e sua realidade
âmbito local, regional, nacional e/ou atual. Construção de projetos comunitários
global. que resolvam problemas sociais, políticos e
econômicos.
Avaliação
1018
1019
1020
AGROPECUÁRIA: HISTÓRIA, PROCESSOS
1021
Apresentação
1022
comunicação e visão socioambiental, capazes de planejarem e desenvolverem ações que
visem a sustentabilidade, envolvendo processos históricos e econômicos da agricultura e
pecuária do estado de Goiás. Cursos que têm relação com as competências
Aprofundar conhecimentos sobre questões que afetam a vida dos seres humanos e do
planeta em nível local, regional, nacional e global, referente ao tema agropecuária
e compreender como podem ser utilizados em diferentes contextos e situações;
1023
Utilizar conhecimentos e habilidades das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e
Ciências da Natureza e suas Tecnologias, para estruturar iniciativas empreendedoras
viabilizando projetos com foco no desenvolvimento de processos e produtos.
deste Itinerário
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos
produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em
âmbito local, regional e/ou global.
2. Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos
1024
para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos
seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis.
3. Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento cientíco e
tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens
próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas
locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos
variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC).
deste Itinerário
Unidades Curriculares
1025
Unidade 2: Técnica, atividade econômica e Contradições Sociais
1026
outros itinerários: Este itinerário dialoga e pode ser realizado de forma concomitante
com os Itinerários: Toda Forma de Poder; Comer Bem e Se Exercitar é Só Começar e
Além da visão: Conhecendo o Micromundo.
1027
Unidade 1: No campo eu tenho ciência
Perl do/a docente: professores/as que tenham facilidade em mobilizar conhecimentos de Geograa, História, Química e Física.
Recursos Necessários: Acesso à internet por meio de computadores ou outros dispositivos eletrônicos. Papel A4 e impressora.
Laboratório xo ou móvel, padrão ou alternativo, além de equipamentos básicos como vidrarias, metais, porcelanas, que também
podem ser substituídos por recursos alternativos.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
I.C. (EMIFCG01) Identicar, (EMIFCNT01) Pedogênese, Tipos de Realizar com os/as estudantes a coleta
selecionar, processar e Investigar e analisar solo, Propriedades do de diversos tipos de solos existentes
analisar dados, fatos situações problema solo, Composição do na localidade onde moram. Investigar
1028
inclusive utilizando o losóca, política colonial português históricas da questão agrária no Brasil. Sugere-
apoio de tecnologias e/ou cultural, em ao latifúndio se a leitura e análise do conteúdo da matéria
digitais. âmbito local, regional, contemporâneo. jornalística A saga da agricultura no Brasil,
de armações claras, e aplicativos digitais, hidrograa), O bioma ideais para o cultivo de cada vegetal,
ordenadas, coerentes utilizando procedimentos Cerrado associando o tipo de solo e as condições
e compreensíveis, e linguagens adequados climáticas. O/a estudante então organiza
sempre respeitando à investigação cientíca. um portfólio relatando os testes realizados,
valores universais, as observações, embasamentos teóricos e
como liberdade, conclusão sobre que tipo e condições de solo
democracia, justiça são ideais para cada tipo de vegetal.
social, pluralidade,
solidariedade e
sustentabilidade.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
Para testar a questão da acidez e basicidade
de vegetais, a ideia proposta é realizar
experimentos com solo ácido, alterar o solo
com adição de cal virgem, ureia, fosfato,
entre outros. Por meio de cada alteração
de solo, realizar experimento de plantio,
analisando as condições ideais. Um teste
interessante é cultivar hortênsia em solo
1031
de armações claras, nacional e/ou global, dos desmatamentos no diferença entre as duas e as vantagens e
ordenadas, coerentes contextualizando os cerrado brasileiro. desvantagens de cada processo. Pesquisar
e compreensíveis, conhecimentos em Desenvolvimento e levantar hipóteses sobre a produção
sempre respeitando sua realidade local e territorial, agricultura intensiva e extensiva. Os resultados podem
valores universais, utilizando procedimentos familiar e meio ambiente. ser apresentados em forma de relatório
como liberdade, e linguagens adequados Questões de gênero e cientíco ou em uma exposição de banners.
democracia, justiça à investigação cientíca. classe nas demandas Fazer um levantamento histórico sobre a
social, pluralidade, por direitos sociais no evolução das práticas agroindustriais no
solidariedade e contexto rural. Brasil buscando dados sobre a contribuição
sustentabilidade do agronegócio brasileiro no PIB. Investigar
e mapear as atividades agroindustriais no
estado de Goiás.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
I.C. Evolução da Podemos utilizar como sugestão de pesquisa os
economia brasileira artigos disponíveis online da revista Pequenas
(desenvolvimento do Empresas & Grandes Negócios, disponível
capitalismo Brasileiro em https://revistapegn.globo.com/.
entre 1930-1985; Acesso em ago. de 2020. A partir das
neoliberalismo e pesquisas, podemos propor a construção de um
democracia no Brasil parecer sobre a importância do agronegócio
pós 1985 e sua contribuição para a economia goiana.
1033
diversos. de campo, Efeito Estufa, Bioética: dica é explorar a página da Comissão Técnica
experimental etc.) as questões éticas da Nacional de Biossegurança, do Ministério da
em fontes conáveis, produção de alimentos Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,
informações sobre no cerrado (agrotóxicos, no domínio eletrônico http://ctnbio.mctic.
a dinâmica dos manipulação genética gov.br, acesso em 01 de set. de 2020, que
fenômenos da e seus efeitos na traz a legislação sobre o uso de OGMs no
natureza e/ou biodiversidade, dentre país. Sugere-se iniciar esse tópico com uma
de processos outros) pesquisa sobre os defensivos naturais utilizados
tecnológicos, na agricultura, por exemplo, o fumo. Os/as
identicando os estudantes podem produzir esses defensivos e
diversos pontos de realizar o teste in loco em uma horta e anotar
vista e os resultados obtidos.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais especícas para Conhecimento habilidade)
CNT e CHSA
I.C. posicionando- Pesquisar sobre os defensivos articiais
se mediante utilizados na agricultura goiana, observando:
argumentação, com quantidade utilizada, fórmula química do
o cuidado de citar as princípio ativo, tipo de cultivo e malefícios. Se
fontes dos recursos possível, adquirir amostras desses defensivos
utilizados na pesquisa e utilizar na horta. Faça comparação entre
e buscando apresentar os dois tipos de defensivos e peça aos/às
1035
Perl do/a docente: professores/as que tenham facilidade em mobilizar conhecimentos de Geograa, História, Química e
Física.Recursos Necessários: Acesso à internet, material básico de laboratório.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às e CHSA Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG04) (EMIFCNT04) Reconhecer Alteração das Com base nas características do solo, do lugar
Reconhecer e produtos e/ou processos criativos propriedades do em que os/as estudantes residem e nas práticas
analisar diferentes por meio de fruição, vivências e solo, Erosão, agrícolas utilizadas, propor levantamento de
1038
manifestações reexão crítica sobre a dinâmica Poluição e problemáticas referentes ao uso do solo. A
criativas, artísticas e dos fenômenos naturais e/ou assoreamento partir desse levantamento, os/as estudantes
culturais, por meio de de processos tecnológicos, com de Rios e poderão fazer uma proposta para solução desse
vivências presenciais ou sem o uso de dispositivos Mananciais problema. Pode-se citar, a título de exemplo, a
e virtuais que e aplicativos digitais (como questão da erosão trazida pelo uso indevido do
ampliem a visão de softwares de simulação e de solo. Como podemos minimizar ou solucionar
mundo, sensibilidade, realidade virtual, entre outros). esses efeitos? Os/as estudantes podem então
criticidade e propor soluções sustentáveis para resolução de
criatividade. tais problemas. Organizar um quiz sobre a
produção de gêneros alimentícios.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às e CHSA Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. A partir dos dados coletados, os/as estudantes
podem organizar grácos, fazer análise e
postar os resultados em uma página elaborado
por eles/elas. Plataformas como o Google
inovadoras, avaliando diversas fontes de informação. brasileira, sob o título Qualidade da Carne
com conança e computacional que apoiem agrária no uma taxonomia das mesmas e incentivar a
coragem, assegurando a construção de protótipos, Brasil: a preservação e produção dessas. Inventariar as
que alcancem dispositivos e/ou equipamentos, constituição plantas do Cerrado encontradas na região da
os interlocutores com o intuito de melhorar legal dos escola ou de onde mora.
pretendidos. a qualidade de vida e/ou os latifúndios e
processos produtivos. a Lei de Terras,
Macroeconomia,
Crédito rural,
Setores da
economia
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às e CHSA Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG04) (EMIFCHSA04) Reconhecer Comunidades Pesquisar sobre as comunidades tradicionais
Reconhecer e produtos e/ou processos criativos tradicionais, do território goiano, mapea-las, analisar a
analisar diferentes por meio de fruição, vivências assentamentos forma como se relacionam com a natureza
manifestações e reexão crítica sobre temas e e cooperativas e comparar os impactos ambientais desta
criativas, artísticas e processos de natureza histórica, agrícolas em atividade desenvolvida com atividades
culturais, por meio de social, econômica, losóca, Goiás agrícolas modernas. Além disso, reconhecer o
vivências presenciais política e/ou cultural, em âmbito papel dessas comunidades na preservação do
1042
e virtuais que local, regional, nacional e/ou cerrado e como salvaguardas de conhecimentos
ampliem a visão de global. tradicionais, divulgando e resgatando esses
mundo, sensibilidade, conhecimentos por meio de receitas de
criticidade e medicamentos alternativos, culinária utilizando
criatividade. frutas e frutos do cerrado, em blogs, jornais
escolares, redes sociais, publicações voltadas
para a comunidade, podcast e outras.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
associadas às especícas para Conhecimento
Competências Gerais CNT e CHSA
P.C. (EMIFCG05) (EMIFCHSA05) Agricultura Investigar a produção familiar e a produção industrial,
Questionar, modicar Selecionar e mobilizar familiar e os fazendo um paralelo entre os dois processos. Questionar
e adaptar ideias intencionalmente Movimentos por exemplo os seguintes fatos: quais são as tecnologias
existentes e criar recursos criativos para Sociais do adotadas no processo de produção de carne vermelha e
propostas, obras ou resolver problemas campo no Brasil pela indústria leiteira? Como é um matadouro? Com
soluções criativas, reais relacionados a esses dados, propor formas de divulgação dos resultados,
originais ou temas e processos de que pode ser por meio de um pequeno documentário
1043
inovadoras, avaliando natureza histórica, postado em um canal digital criado pela turma. Leitura de
e assumindo riscos social, econômica, textos acerca das contradições na questão agrária no Brasil,
para lidar com as losóca, política utilizando inclusive textos jurídicos como a Constituição
incertezas e colocá-las e/ou cultural, em Federal do Brasil de 1988. Pesquisar em sites e livros o
em prática. âmbito local, regional, processo de evolução da Lei de Terras no Brasil. Realizar
nacional e/ou global. web conferência ou seminários com especialistas na área
jurídica sobre a questão agrária no Brasil e em Goiás.
Temas podem perpassar legalização de terras, turismo,
relações de trabalho, relações de gênero, racial e geracional
no campo entre outros importantes para a Comunidade
Escolar.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às e CHSA Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG06) (EMIFCHSA06) Propor e Sustentabilidade, Pesquisar na internet relatos e vídeos sobre
Difundir novas ideias, testar soluções éticas, estéticas, O papel da o tema e posteriormente promover debates.
propostas, obras ou criativas e inovadoras para expansão Propor projetos de mobilização da comunidade
soluções por meio de problemas reais relacionados a da pecuária relacionando questões éticas relacionadas à
diferentes linguagens, temas e processos de natureza em Goiás: sociedade consumidora de produtos oriundos da
mídias e plataformas, histórica, social, econômica, contemporaneidade,atividade pecuarista. Questionar por exemplo
analógicas e digitais, losóca, política e/ou cultural, produção e os seguintes fatos: Qual seria a maneira prática
1044
com conança e em âmbito local, regional, desmatamento. para termos um processo sustentável? Como
coragem, assegurando nacional e/ ou global. se aplica a sustentabilidade na questão da
que alcancem pecuária? Como podemos mobilizar a sociedade
os interlocutores para que tenhamos um consumo sustentável?
pretendidos A divulgação deve ocorrer para a comunidade,
como forma de conscientização, por meio de
mídias acessíveis.
Unidade 3: Técnica, atividade econômica e Contradições Sociais
Perl do/a docente: professores/as que tenham facilidade em mobilizar conhecimentos de Geograa, História, Química e Física.
Recursos Necessários: Acesso à internet, material básico de laboratório.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às e CHSA Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
M.I.S. (EMIFCG07) (EMIFCNT07) Identicar e Sustentabilidade Sugere-se que os/as estudantes proponham
Reconhecer e analisar explicar questões socioculturais ecológica. ações e criem vídeos sobre a temática tratada
questões sociais, e ambientais relacionadas a Perturbações neste módulo. Utilizar espaços no colégio
1045
culturais e ambientais fenômenos físicos, químicos e/ou ambientais. para divulgação de boas práticas referentes a
diversas, identicando biológicos. sustentabilidade, perturbações ambientais para
e incorporando valores familiares e visitantes da escola.
importantes para si
e para o coletivo
que assegurem
a tomada de
decisões conscientes,
consequentes,
colaborativas e
responsáveis.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
associadas às especícas para Conhecimento
Competências Gerais CNT e CHSA
M.I.S. (EMIFCG08) (EMIFCNT08) Defensivos Produção de um vídeo mostrando os principais defensivos
Compreender e Selecionar agrícolas, agrícolas que são utilizados e os malefícios trazidos à saúde.
considerar a situação, e mobilizar Doenças Para isso os/as estudantes podem dispor do aplicativo Open
de decisões conscientes, meio ambiente, em âmbito fontes sobre o tema - por exemplo -
consequentes, colaborativas local, regional, nacional textos jornalísticos, cientícos e blogs
e responsáveis. e/ ou global, com base especializados.
em fenômenos relacionados
às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas. A
formação agrária em Goiás:
bandeirantes, pecuária e
cultura extrativista.
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades especícas para Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Competências Gerais CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
M.I.S. (EMIFCG08) Compreender (EMIFCHSA08) Selecionar Trombas e Relacionar a questão do uso do solo
e considerar a situação, a e mobilizar intencionalmente Formoso, Colônia e a reforma agrária por meio de
opinião e o sentimento do conhecimentos e recursos das Agrícola de Ceres, seminários e/ou debates. Pesquisar
outro, agindo com empatia, Ciências Humanas e Sociais Assentamentos sobre os processos históricos do
exibilidade e resiliência Aplicadas para propor ações Agrícolas, MST, toyotismo e reestruturação produtiva
para promover o diálogo, individuais e/ou coletivas UDR, entre utilizando livros e textos cientícos que
a colaboração, a mediação de mediação e intervenção outros. Máquinas, tratam da temática. Utilizar lmes,
e resolução de conitos, o sobre problemas de natureza Toyotismo e documentários e livros que retratem a
1051
combate ao preconceito e a sociocultural e de natureza restruturação história da luta pela terra no Brasil e
valorização da diversidade. ambiental, em âmbito local, produtiva: em Goiás.
regional, nacional e/ ou tecnologias
global, baseadas no respeito e máquinas.
às diferenças, na escuta, na Juventude rural
empatia e na responsabilidade e o desao da
socioambiental. sucessão geracional
na agricultura
familiar.
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades especícas para Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Competências Gerais CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
M.I.S. (EMIFCG09) Participar (EMIFCHSA09) Propor e Agricultura Investigar os impactos que as
ativamente da proposição, testar estratégias de mediação familiar no atividades pecuaristas trazem para as
implementação e e intervenção para resolver Brasil, Agricultura comunidades indígenas, quilombolas
avaliação de solução para problemas de natureza Familiar: redução e do campo. Utilizando questões
problemas socioculturais sociocultural e de natureza na utilização direcionadoras como: Qual a relação
e/ou ambientais em ambiental, em âmbito local, de agrotóxico. entre ruralistas, indígenas, quilombolas
nível local, regional, regional, nacional e/ou global, O papel da e população do campo? Quais
nacional e/ou global, relacionados às Ciências agricultura os impactos trazidos pela reforma
1052
corresponsabilizando-se Humanas e Sociais Aplicadas. familiar em Goiás. agrária? A partir daí, promover
pela realização de ações e Biossegurança discussões que mobilizem campanhas
projetos voltados ao bem na comunidade.
comum.
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades especícas para Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Competências Gerais CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
M.I.S. (EMIFCG09) Participar (EMIFCHSA09) Propor e Agricultura Investigar os impactos que as
ativamente da proposição, testar estratégias de mediação familiar no atividades pecuaristas trazem para as
implementação e e intervenção para resolver Brasil, Agricultura comunidades indígenas, quilombolas
avaliação de solução para problemas de natureza Familiar: redução e do campo. Utilizando questões
problemas socioculturais sociocultural e de natureza na utilização direcionadoras como: Qual a relação
e/ou ambientais em ambiental, em âmbito local, de agrotóxico. entre ruralistas, indígenas, quilombolas
nível local, regional, regional, nacional e/ou global, O papel da e população do campo? Quais
nacional e/ou global, relacionados às Ciências agricultura os impactos trazidos pela reforma
1053
corresponsabilizando-se Humanas e Sociais Aplicadas. familiar em Goiás. agrária? A partir daí, promover
pela realização de ações e Biossegurança discussões que mobilizem campanhas
projetos voltados ao bem na comunidade.
comum.
Unidade 4: O Agro não é só comida
Perl do/a docente: com conhecimento em Química, Bioquímica e Biologia (Microbiologia). Recursos Necessários: acesso à
internet por meio de computadores ou outros dispositivos eletrônicos. Papel A4 e impressora.
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades especícas para Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Competências Gerais CNT e CHSA Conhecimento habilidade)
E. (EMIFCG10) Reconhecer (EMIFCNT10) Avaliar como Projetos agrícolas Estudar a fertilidade do solo, bem como
e utilizar qualidades e oportunidades, conhecimentos realizados em a questão do monocultivo, policultivo
fragilidades pessoais com e recursos relacionados às Goiás/ Colônias e apresentar para turma por meio
conança para superar Ciências da Natureza podem agrícolas. Mono de seminários temáticos. Sugere-se
1054
desaos e alcançar objetivos ser utilizados na concretização e policulturas. relacionar a questão do pH dos solos
pessoais e prossionais, de projetos pessoais ou Desequilíbrios com o cultivo de vegetais e grãos,
agindo de forma proativa produtivos, considerando ambientais. construindo uma horta orgânica na
e empreendedora e as diversas tecnologias Desenvolvimento escola.
perseverando em situações disponíveis e os impactos sustentável.
de estresse, frustração, socioambientais.
fracasso e adversidade.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
associadas às especícas para Conhecimento
Competências Gerais CNT e CHSA
E. (EMIFCG11) (EMIFCNT11) pH do solo, Sintetizar artigos cientícos que tratem do tema,
Utilizar estratégias Selecionar e mobilizar Fertilidade exemplo: Alterações em propriedades de solo adubado
produtos.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
associadas às especícas para Conhecimento
Competências Gerais CNT e CHSA
E. (EMIFCG12) Reetir (EMIFCNT12) Agricultura Criar projetos de agricultura sustentável que auxiliem
continuamente Desenvolver sustentável, na melhoria das condições socioeconômicas do seu
sobre seu próprio projetos pessoais Biologia Vegetal município. Material de apoio: GOMES, C. A. O.;
desenvolvimento e ou produtivos, et al. Hortaliças Minimamente Processadas. Brasília,
sobre seus objetivos utilizando as Ciências DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. Disponível
presentes e futuros, da Natureza e suas em <encurtador.com.br/fgsBN> Acesso em 06 de mai.
identicando Tecnologias para de 2020. Investigar como se dá a formação em
1057
identicar caminhos, projeto pessoal ou Calor reetindo sobreo processo de mudanças na sociedade
mobilizar apoios e um empreendimento em que vive e nas questões ambientais trazidas
recursos, para realizar produtivo, em âmbito pelas atividades agropecuárias. A proposta é a
projetos pessoais local, regional, nacional apresentação de um pequeno trabalho de conclusão
e produtivos com e/ ou global. de curso ao nal da Unidade Curricular. Organizar
foco, persistência e um espaço das prossões com cursos voltados para a
efetividade. área de agronegócios, como gestão em agronegócios,
agronomia, dentre outros.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
associadas às para CNT e CHSA Conhecimento
Competências Gerais
E. (EMIFCG12) Reetir (EMIFCHSA12) Agricultura Visitas a agroindústrias, como fábricas de insumos
continuamente Desenvolver projetos Familiar, agrícolas, para que os/as estudantes tenham vivência
sobre seu próprio pessoais ou produtivos, Conservação da área. Os/as estudantes podem propor outras
desenvolvimento e utilizando as Ciências de alimentos, formas de manifestar o empreendedorismo. Aqui
sobre seus objetivos Humanas e Sociais Meio Ambiente, deixamos o desao para os/as estudantes para que
presentes e futuros, Aplicadas para formular Biodiversidade, eles/elas busquem formas de registrar ou divulgar a
identicando propostas concretas, Desmatamentos área dos agronegócios. Construir ou fortalecer grupos
1060
1061
Muitas opções apresentadas se sobrepõem e, em geral, têm natureza cooperativa e
complementar. São elas:
1. Argumentação e debate: o debate está centrado no exercício da argumentação,
em sala de aula oferece ao/à estudante a oportunidade de expor e reetir sobre suas ideias
prévias a respeitos de fenômenos e conceitos.
2. Práticas Experimentais: a experimentação permite uma maior mobilização
dos/as estudantes a partir da manipulação de materiais, uso de equipamento (ainda que
simples), da observação e transformações de objetos, associando habilidades motoras,
avaliação visual e reexão conceitual.
3. Filmes/Documentários: a exibição e discussão de lmes/documentários
relacionando a produção e intervenções socioculturais é uma boa maneira de relacionar
habilidades, objetivo de aprendizagem e objetos de conhecimento tornando mais
contextualizados e motivadores.
4. Relatos/Relatórios: trata-se da apresentação de uma reexão sucinta, a partir
de uma organização estruturada pelo/a próprio/a formador/a (com introdução,
desenvolvimento e conclusão). O relato/relatório de forma geral, deverá conter
informações sobre a aula que foi realizada, conforme planejamento, e resultados
alcançados fazendo a relação entre teoria e prática. Aprender a elaborar um relatório
signica, antes de tudo, aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e
transmiti-los de maneira correta.
5. Projetos e Intervenções: servem para articular propósitos didáticos e
propósitos sociais. Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna o/a estudante corresponsável pela própria
aprendizagem. Dessa forma, ultrapassam os limites das áreas e conteúdos curriculares
trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de atividades
práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de informação,
de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam igualmente
atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em vista os
diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentais, conceituais), as
necessidades e interesses dos/as estudantes.
6. Autoavaliação: a autoavaliação visa mostrar que o/a estudante conhece seu
potencial, tem um plano de futuro, sabe aonde quer chegar e tem ciência de quais
características poderão ser úteis para alcançar esse objetivo e quais precisarão
desenvolver. O/a estudante deve ser motivado/a a detectar suas diculdades e
1062
questionar as razões.
7. TDIC's: possibilita o acesso a um grande volume de informações, reexões,
debates, imagens, esquemas, simulações etc., permitindo ainda, a reformulação dos
sentidos de tempo e espaço, tanto para o acesso a materiais de ensino-aprendizagem,
quanto para o desenvolvimento de seu processo criativo. Por m, entendemos que o
processo de
Avaliação deve ser um processo gradual, constante e ininterrupto e que se apresente
o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante com característica e
personalidades diferentes.
1063
ITINERÁRIO INTEGRADO LINGUAGENS E SUAS
TECNOLOGIAS
1064
CINESFERA
1065
Apresentação
A Cinesfera pode ser entendida como a esfera que delimita o limite natural do espaço
pessoal em torno do corpo do sujeito que se movimenta. É aquilo que pode ser
alcançado utilizando partes do corpo que, ao se mover, projeta-se espacialmente em
direções que perpassam por comprimentos, larguras e/ou profundidades. Na área de
linguagens, pressupõe situá-la numa construção histórico-social, segundo necessidades
e/ou desejos humanos em suas práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas. Na
Matemática, a cinesfera constitui-se como uma gura sólida na qual todos pontos de
sua superfície são equidistantes ao centro. Assim, como possibilidade de itinerário
formativo integrado, seria a referência do espaço em que transita a energia de
movimento do ser juvenil que vivencia sua formação em nível médio.
Mobiliza Conceitos das áreas: Linguagens e suas Tecnologias e de Matemática e
Suas Tecnologias
Perl do/a Egresso/a: Os/As egressos/as do Itinerário Formativo Cinesfera
deverão estar aptos ao desenvolvimento por unidades curriculares de todo um conjunto
das práticas de linguagem - artística, corporal e/ou linguística -, associado ao
conhecimento geométrico advindos dos saberes matemáticos, aprimorando sua
capacidade compreensiva e expressiva espacial para potencializar sua compreensão sobre
questões presentes no cotidiano de sua formação onde o movimento humano se realiza,
no exercício de sua cidadania e ainda em suas futuras relações com o mundo do
trabalho.
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário:
1066
Mobilizar processos criativos sob as mais diversas formas representativas - artísticas,
corporais e/ou linguísticas -, articulando aspectos referentes à geometria espacial
que se congura na expressividade da ação, para sua aplicabilidade em sentidos
e/ou signicados próprios no contexto sócio-histórico-cultural pertencente;
1067
de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar
as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e
interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conitos e relações de poder que permeiam as
práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na
democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a
empatia, o diálogo, a resolução de conitos e a cooperação, e combatendo preconceitos
de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com
autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma
crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e
promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável,
em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social,
variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e
vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como
agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas
corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e
identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus
conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar signicado e (re)construir
produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e
criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões
técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir
sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos
campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
1068
Competências Especícas de Matemática e suas Tecnologias
Investigação cientíca
1069
utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos,
por meio de armações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre
respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade,
solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
cientícas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
1070
Empreendedorismo
Unidades Curriculares
1071
expressariam necessidades, motivações, desejos e/ou anseios em suas tensões,
contradições, afetos e emoções.
Módulo Avançado: Tendo como eixo estruturante tanto a mediação e intervenção
sociocultural quanto o empreendedorismo, no módulo avançado aprofundar-se-ia o que
fora discutido nos módulos anteriores. Porém, conectado a uma concepção de trabalho
entendida como atividade humana por excelência, passaria a articular-se ao projeto de
vida na ideia de se promoverem processos e produções dos/as estudantes, orientados por
professores/as, a partir das três práticas de linguagens artísticas, corporais ou
linguísticas, atravessadas necessariamente pela área da matemática. Como módulo
nal, contribuindo para a educação e a formação integral dos/as estudantes, seria o
momento dos/as estudantes apresentarem seus entendimentos sobre a proposta do
itinerário formativo correlacionando-o à sua vida pessoal, coletiva imediata e/ou futura.
Modalidades: Todos os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisito: Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da unidade escolar.
Embora estejam alocadas em módulos, cada instituição poderá organizá-las de acordo
com seus objetivos e/ou em parceria com outras instituições.
Relação com outros itinerários: Este itinerário dialoga com os itinerários
formativos por área de Linguagens e de Matemática e Suas Tecnologias.
1072
2. Módulo Intermediário: Práticas de Linguagens em
Espacialidades Matemáticas
117 Sob orientação docente e articulado ao desenvolvimento de seu projeto de vida, o/a estudante optará
no módulo avançado pela nalização de suas unidades curriculares numa das três práticas de linguagem:
1073
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: Licenciatura na área de Licenciado/a em: Arte (Professores especícos em Artes Visuais, Dança, Música ou
Teatro) ou áreas ans; Educação Física; Letras: Espanhol, Inglês e Português. Aulas dinâmicas e conhecimento em TDICs e em
Matemática. Recursos Necessários: Livros didáticos das áreas de Linguagens e de Matemática, obras literárias, quadro, pincel
para quadro, salas, biblioteca, espaços e ambientes que permitam a realização das práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas; caixa
de som, projetor, computadores com acesso à internet, uso das mídias, lmes, vídeoaulas, simulados, materiais do ENEM elaborado
pela SEDUC.Carga horária:
I.C. (EMIFLGG01) Investigar e Relações interdisciplinares Conhecer as formas geométricas planas identicando seus
analisar a organização, o entre as Linguagens e elementos essenciais (vértices, arestas, diagonais, ângulos
funcionamento e/ou os efeitos de a Matemática num internos entre outros) para denir estratégias de movimentos
sentido de enunciados e discursos mundo sócio-histórico- rotineiros nas práticas artísticas, corporais e/ou linguísticas.
materializados nas diversas culturalmente constituído. Utilizar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos dos
línguas e linguagens (imagens Geometria Plana (vértices, movimentos a partir do conceito de cinesfera relacionando os
estáticas e em movimento; arestas, diagonais, ângulos espaços ocupados nos movimentos nas práticas de linguagens
música; linguagens corporais e do internos entre outros) artísticas, corporais e linguísticas para determinar os sólidos
movimento, entre outras), geométricos.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
I.C. situando-os no contexto de um ou com as práticas de Relacionar os diferentes conhecimentos e saberes das práticas
mais campos de atuação social e linguagens artpísticas de linguagens artísticas, corporais e linguísticas com o campo
considerando dados e informações (Artes Visuais, Música, da Matemática, no que diz respeito a possibilidades de
disponíveis em diferentes mídias. Dança e Teatro), corporais entendimentos e de suas utilizações no cotidiano.
e linguísticas.
1075
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como
desenvolver a habilidade)
I.C. (EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema Investigar como a Matemática
identicando e selecionando conhecimentos matemáticos integra e se apresenta nas práticas
relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para de linguagens artísticas, corporais
sua representação. e/ou linguísticas, identicando
elementos aos quais se inter-
relacionam e se comunicam.
Propor métodos de pesquisa,
seleção de informações, dados,
1076
cientíca. (EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, Geometria Espacial dos/as estudantes no diálogo com a Matemática
com base em estudos e/ ou pesquisas (bibliográca, e seu universo simbólico. Compreender os
exploratória, de campo, experimental etc.) em planos anatômicos seccionais (mediano, sagitais,
fontes conáveis, informações sobre a contribuição da frontais e transversos) e tangenciais (plano
Matemática na explicação de fenômenos de natureza inferior, plano anterior, plano posterior e planos
cientíca, social, prossional, cultural, de processos laterais), identicando conhecimentos essenciais
tecnológicos, identicando os diversos pontos de vista da geometria tais como o conceito de plano,
e posicionando-se mediante argumentação, com o retas, paralelismo e perpendicularismo, para
cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na utilizar, investigar e analisar a organização, o
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso funcionamento e/ou os efeitos dos movimentos na
de diferentes mídias. organização a partir do conceito de cinesfera.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
I.C. (EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com O saber Matemático Organizar formas expositivas diversas (tabelas,
base em estudos e/ou pesquisas (bibliográca, abstrato numa grácos, mapas, infográcos, dentre outros)
exploratória, de campo, experimental etc.) em sociedade real, articuladas às práticas artísticas, corporais e/ou
fontes conáveis, informações sobre português concreta e/ou linguísticas, articuladas a maneiras, suportes,
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) especícas, complexa. ferramentas e outros meios que aproximem
visando fundamentar reexões e hipóteses sobre a Possibilidades ao saber matemático em obras e autorias
organização, o funcionamento e/ou os efeitos de de articulação de trabalhos modernos e/ou contemporâneos.
sentido de enunciados e discursos materializados entre linguagens Explorar conhecimentos matemáticos dialogando
1079
nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e da matemática com as linguagens artísticas, corporais e/ou
e em movimento; música; linguagens corporais por autorias em linguísticas utilizando-se de misturas e fusões
e do movimento, entre outras), identicando os obras modernas e entre conhecimentos e saberes que perpassam
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante contemporâneas. pela utilização de tecnologias, a partir de
argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos possibilidades audiovisuais (vídeo-dança, gravura
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar digital, música e imagem, música e movimento,
conclusões com o uso de diferentes mídias. saraus, videoclipes, dentre outros).
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
(EMIFMAT02) Levantar e testar hipóteses sobre Compreender a organização, o funcionamento
variáveis que interferem na explicação ou resolução e/ou os efeitos dos movimentos na organização
de uma situação-problema elaborando modelos com a partir do conceito de cinesfera identicando as
a linguagem matemática para analisá-la e avaliar transformações isométricas (translação, reexão e
sua adequação em termos de possíveis limitações, rotação) que ocorrem nos movimentos nas práticas
eciência e possibilidades de generalização. artísticas, corporais e /ou linguísticas para denir
os espaços utilizados para apresentações artísticas,
entre outras.
1080
2. Módulo Intermediário: Práticas de Linguagens e Espacialidades Matemáticas
Perl do/a docente: Licenciatura na área de Linguagens (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, Educação Física, Língua Portuguesa
e Línguas Estrangeiras: Inglês ou Espanhol) e da Matemática. Recursos Necessários: Livros didáticos das áreas de Linguagens e
de Matemática, obras literárias, quadro, pincel para quadro, caixa de som, projetor. Carga horária:
artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o elementos essenciais contato, que a comunidade escolar conheça e que
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e constitutivos. se desenvolva em conjunto com a comunidade
os recursos da (s) língua (s) ou da (s) linguagem (ns). local onde a unidade escolar se insere. Observar
(EMIFMAT04) Reconhecer produtos e/ ou processos em diferentes ambientes do convívio dos sujeitos,
criativos por meio de fruição, vivências e reexão suas oralidades, sonoridades, visualidades e
crítica na produção do conhecimento matemático corporalidades investigando a comunicação e
e sua aplicação no desenvolvimento de processos os possíveis problemas a m de propor uma
tecnológicos diversos. intervenção no ambiente, por meio de elementos
estruturantes de linguagens artísticas, corporais
e/ou linguísticas e de suas possíveis soluções.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
Estabelecer rotinas e sequências de movimentos
registrando dados e informações em quadros,
tabelas, grácos e uxogramas para analisar
processos criativos que envolvam a ideia de fruição,
vivências e reexão crítica sobre obras ou eventos
de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais.
1082
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
P.C. (EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar Geometria espacial Construir ferramentas e materiais diversos como:
intencionalmente, em um ou mais campos de atuação (poliedros seus instrumentos musicais, gurino e adereços, danças,
social, recursos criativos de diferentes línguas e elementos e peças teatrais, cenários, criação de espetáculos,
linguagens (imagens estáticas e em movimento; caracteristicas) e materiais cênicos, utilizando-se de elementos
música; linguagens corporais e do movimento, entre do movimento. matemáticos da geometria espacial. Vericar como
outras), para participar de projetos e/ou processos as ferramentas e materiais diversos construídos
criativos. (EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar interferem no ambiente e na movimentação dos
intencionalmente recursos criativos relacionados à sujeitos, buscando diferentes ajustes espaciais
1083
Matemática para resolver problemas de natureza como, por exemplo, na acústica, na organização
diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de espaço, dentre outros. Analisar processos
de novos conhecimentos matemáticos, comunicando criativos que envolvam a ideia de fruição,
com precisão suas ações e reexões relacionadas vivências e reexão crítica sobre obras ou eventos
a constatações, interpretações e argumentos, bem de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
como adequando-os às situações originais. corporais selecionando registros em quadros,
tabelas, grácos e uxogramas para determinar
os campos de atuação social, recursos criativos de
diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e
do movimento, entre outras).
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
P.C. (EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar Geometria espacial Construir ferramentas e materiais diversos como:
intencionalmente, em um ou mais campos de atuação Espaço - e analítica instrumentos musicais, gurino e adereços, danças,
social, recursos criativos de diferentes línguas e do movimento. peças teatrais, cenários, criação de espetáculos,
linguagens (imagens estáticas e em movimento; materiais cênicos, utilizando-se de elementos
música; linguagens corporais e do movimento, matemáticos. Vericar como as ferramentas
entre outras), para participar de projetos e/ou e materiais diversos construídos interferem no
processos criativos. (EMIFMAT06) Propor e testar ambiente e na movimentação dos sujeitos,
soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras buscando diferentes ajustes espaciais como, por
1084
para problemas reais, considerando a aplicação dos exemplo, na acústica, na organização de espaço,
conhecimentos matemáticos associados ao domínio dentre outros. Analisar processos criativos
de operações e relações matemáticas simbólicas e que envolvam a ideia de fruição, vivências
formais, de modo a desenvolver novas abordagens e e reexão crítica sobre obras ou eventos de
estratégias para enfrentar novas situações. diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais selecionando registros em quadros,
tabelas, grácos e uxogramas para determinar
os campos de atuação social, recursos criativos de
diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e
do movimento, entre outras).
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a
Conhecimento habilidade)
P.C. (EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, Conteúdos e formas de Vericar nos espaços, possíveis problemas,
estéticas, criativas e inovadoras para problemas ação entre linguagens buscando intervenções por meio da relação
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens e matemática. A matemática e artística. Realizar diferentes
(imagens estáticas e em movimento; línguas; composição de composições espaciais, vericando acústica,
linguagens corporais e do movimento, entre espaços pessoais lugares, diferentes espacialidades (alto, médio e
outras), em um ou mais campos de atuação e/ou coletivos. baixo), objetos em diferentes formas e relações
social, combatendo a estereotipia, o lugar humanas. Determinar o perímetro, a área e o
comum e o clichê. (EMIFMAT08) Selecionar e volume de regiões e espaços, utilizando estratégias,
1085
Perl do/a docente: Licenciatura na área de Linguagens (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro, Educação Física, Língua Portuguesa
e Línguas Estrangeiras: Inglês ou Espanhol) e da Matemática. Recursos Necessários: Livros didáticos das áreas de Linguagens e
de Matemática, obras literárias, quadro, pincel para quadro, caixa de som, projetor. Carga horária:
1091
1092
1093
ITINERÁRIO INTEGRADO CIÊNCIAS DA
1094
COMER BEM E SE EXERCITAR É SÓ COMEÇAR
1095
Apresentação
1096
Biomedicina, Psicologia, Gastronomia, Engenharia de Alimentos, dentre outros.
1097
Competências especícas das áreas da BNCC-EM que têm relação
Unidades Curriculares:
1098
hábitos alimentares e na prática de exercícios físicos destes grupos. Estes conhecimentos
poderão ser utilizados para promover entendimentos e propor reexões sobre
alimentação saudável e exercício físico.
Unidade 4 (avançada) Busca alertar a comunidade escolar sobre um problema de
saúde pública: doenças crônicas não transmissíveis. São apresentados como fatores de
prevenção e redução destas doenças a boa alimentação e a prática de exercícios físicos.
Este módulo traz uma abordagem investigativa sobre os impactos destes fatores no corpo
humano e na vida do indivíduo e sociedade. É importante promover o desenvolvimento
do autoconhecimento do/a estudante levando-o a projetar sua vida em ações armativas
e empreendedoras.
Modalidades: Presencial
Pré-requisito: Cursando o Ensino Médio
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
Itinerário Formativo devem estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico da
escola, cabendo às instituições adequá-lo à sua realidade.
Relação com outros itinerários: Este itinerário dialoga com o Itinerário Além da
Visão: Conhecendo o Micromundo e o Itinerário de Agropecuária.
1099
Unidade 2: Energias para o movimento
2. Sistemas Metabólicos
2.1. Produção de Energia (siologia do coração, frequência cardíaca e corridas de
atletismo)
2.3. Introdução à bioenergética utilização de energia pelos seres vivos: sistema ATP-CP,
glicólise, gliconeogênese, glicogenólise: ciclo de Krebs, do ácido cítrico ou do ácido
tricarboxílico, espécie reativa de oxigênio.
2.4. Fontes energéticas
2.5. Metabolismo energético: macronutrientes e enzimas
2.6. Produção de energia: metabolismo anaeróbico durante o exercício físico
1100
Unidades Curriculares
Princípios da Bioquímica e Sistemas Metabólicos no Estudo da Nutrição e da Prática de Exercícios Físicos. Perl do/a
docente: professores/as de Química, Biologia, Física e Educação Física. Recursos Necessários: Projetor, quadro, laboratórios de
informática, artigos, revistas, peças anatômicas.
Identicar, selecionar, Investigar e analisar importância suas unidades questão relacionada ao assunto,
processar e analisar situações problema dos nutrientes fundamentais. iniciando uma roda de conversa,
dados, fatos e e variáveis que nos alimentos, que envolva toda a turma em um
evidências com interferem na dinâmica considerando único grupo de discussão. Caso
curiosidade, atenção, de fenômenos da suas seja necessário, pode, também,
criticidade e ética, natureza e/ ou de transformações, incentivar a participação dos/as
inclusive utilizando o processos tecnológicos, para analisar os estudantes por meio da formação de
apoio de tecnologias considerando dados e efeitos que os grupos menores, entre cinco a sete
digitais. informações disponíveis excessos e indivíduos.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às para CNT e LT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
em diferentes mídias, as carências Nesta situação, o/a professor/a
com ou sem o uso de causam no esclarece, também, que cada grupo
dispositivos e aplicativos organismo. precisa escolher duas pessoas: um
digitais. orientador e um relator.
1102
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFLGG01) O orientador tem por função controlar o
Investigar e analisar tempo e fazer com que todos os membros
a organização, o expressem as suas ideias. O relator anota
funcionamento e/ou as ideias do grupo. Estas, depois de
os efeitos de sentido de discutidas, selecionadas ou melhoradas,
enunciados e discursos poderão ser lidas para o/a professor/a que
materializados nas as compartilhará com todos de alguma
diversas línguas e forma, por exemplo, escrevendo-as no
1103
sempre respeitando valores e aplicativos digitais, a importância Sais minerais, passar o vídeo: Segredos
universais, como liberdade, utilizando procedimentos energética água e pH. da alimentação saudável,
democracia, justiça social, e linguagens adequados dos disponível no sítio eletrônico
pluralidade, solidariedade e à investigação cientíca. alimentos. https://www.youtube.com/
sustentabilidade. watchv=EFqkDT19KJI.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
(EMIFLGG03) Após a apresentação desse vídeo
Selecionar e sistematizar, o/a professor/a precisará disponibilizar
com base em estudos para a turma os seguintes materiais:
e/ou pesquisas Esquema em branco da Pirâmide
(bibliográca, dos Alimentos de tamanho grande;
exploratória, de 80 recortes, guras ou desenhos de
campo, experimental diversos tipos de alimentos; cola ou ta
etc.) em fontes adesiva. Explicar a pirâmide apenas de
conáveis, informações acordo com a proporção (quantidades),
1105
vista e posicionados e
mediante argumentação,
com o cuidado de citar
as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa
e buscando apresentar
conclusões com o uso de
diferentes mídias.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
I.C. (EMIFCG03) (EMIFCNT03) Selecionar Bioquímica O/a professor/a pode iniciar a aula
Utilizar informações, Selecionar e sistematizar, atividade do do exercício. com uma exposição breve (em torno
conhecimentos e com base em estudos cotidiano, de 15 minutos) resumindo os assuntos
ideias resultantes de e/ou pesquisas considerando referentes à temática Bioquímica do
investigações cientícas (bibliográca, seu gasto exercício. É importante que as
para criar ou propor exploratória, de campo, energético, informações estejam disponíveis no
soluções para problemas experimental etc.) para discutir quadro/lousa. Então, a turma pode ser
diversos em fontes conáveis, a relação das dividida em grupos de três ou quatro
informações sobre a atividades integrantes, que realizarão a leitura
1107
diferentes mídias.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais para CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
(EMIFLGG02) Levantar Selecionar Os vídeos produzidos poderão ser
e testar hipóteses atividade do compartilhados com toda a sala.
sobre a organização, o cotidiano, Um fechamento de atividade pode
funcionamento e/ou os considerando acontecer em plenária, com posterior
efeitos de sentido de seu gasto entrega de um relatório individual.
enunciados e discursos energético,
materializados nas para discutir
diversas línguas e a relação das
linguagens (imagens atividades
1109
corporais, ampliando
o repertório/domínio
pessoal sobre o
funcionamento e os
recursos da(s) língua(s)
ou da(s) linguagem(ns).
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
P.C. (EMIFCG05) (EMIFCNT05) Selecionar e Evidenciar Carboidratos: Poderão ser realizadas aulas
Questionar, modicar e mobilizar intencionalmente a presença identicação expositivas dialogadas que
adaptar ideias existentes recursos criativos do amido em da presença correlacionem a taxa de esvaziamento
e criar propostas, obras relacionados às Ciências alimentos, do amido do estômago com cada tipo de
ou soluções criativas, da Natureza para considerando carboidrato, considerando momentos
originais ou inovadoras, resolver problemas os tipos e sua antes, durante e após exercícios físicos.
avaliando e assumindo reais do ambiente e da constituição, Aulas experimentais com materiais
riscos para lidar com as sociedade, explorando para de baixo custo, também podem
incertezas e colocá-las e contrapondo diversas relacionar ser desenvolvidas. Por exemplo,
1112
linguagens corporais e do
movimento, entre outras),
em um ou mais campos de
atuação social, combatendo
a estereotipia, o lugar
comum e o clichê.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
M.I.S. (EMIFCG07) (EMIFCNT07) Identicar Analisar os Energia, O/A professor/a poderá pedir para que
Reconhecer e analisar e explicar questões efeitos da Biomoléculas, o/a estudante faça o levantamento
questões sociais, socioculturais e ambientais atividade Respiração, bibliográco sobre os objetos de
culturais e ambientais relacionadas a fenômenos física, Circulação conhecimento em questão por meio
diversas, identicando físicos, químicos e/ou considerando sanguínea, de leitura de textos cientícos, literários
e incorporando valores biológicos. (EMIFLGG07) seus Funções e jornalísticos, além de assistir a lmes e
importantes para si Identicar e explicar benefícios nervosas, documentários. Esta é uma oportunidade
e para o coletivo questões socioculturais e para propor Exercícios para se aplicar estratégias do ensino
1115
que assegurem ambientais passíveis de uma reexão físicos híbrido, utilizando metodologias ativas
a tomada de mediação e intervenção sobre a de ensino e aprendizagem, como a sala
decisões conscientes, por meio de práticas de energia de aula invertida, onde o estudante se
consequentes, linguagem. armazenada prepara previamente sozinho, em casa,
colaborativas e nos tecidos para que a etapa de trabalhos em grupo
responsáveis do corpo. e discussões seja totalmente realizada em
sala, sob a supervisão do/a professor/a
que procura ocupar um papel mais de
mediador do que expositor
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
de conteúdo, uma vez que os/as
estudantes já se aprofundaram nestes
previamente. Após esta etapa, os/as
estudantes estarão aptos a desenvolverem
discussões e argumentações mais
profundas presencialmente, podendo fazê-
lo em pequenos grupos com apresentação
nal em plenária ou por meio de rodas de
1116
Sistemas Metabólicos
Perl do/a Docente: professores/as de Química, Biologia, Física e Educação Física. Recursos Necessários: Projetor, quadro,
laboratórios de informática, artigos, revistas, peças anatômicas.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT01) Investigar e Identicar os Produção O/a professor/a poderá dividir a
Identicar, selecionar, analisar situações problema procedimentos de energia, sala em quatro grandes grupos e
processar e analisar e variáveis que interferem básicos para Fisiologia sortear um tema para cada um destes.
1117
dos/as participantes ao
longo do processo.
Unidade 3: Exercícios e pratos especiais
Perl do/a Docente: Professores/as de Química, Biologia, Física e Educação Física. Recursos Necessários: Projetor, quadro,
laboratórios de informática, artigos, revistas, peças anatômicas.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Aprendizagem Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e LT Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT03) Selecionar Investigar os aspectos Aspectos O/A professor poderá
Identicar, selecionar, e sistematizar, com base nutricionais, considerando nutricionais apresentar para a turma o
1126
processar e analisar em estudos e/ou pesquisas populações especiais, para da criança, artigo Intervenção nutricional
dados, fatos e (bibliográca, exploratória, avaliar as transformações adolescente, educativa como ferramenta
evidências com de campo, experimental dos hábitos alimentares e mulher, atleta ecaz para mudança de hábitos
curiosidade, atenção, etc.) em fontes conáveis, das práticas de exercícios e indivíduos alimentares e peso corporal
criticidade e ética, informações sobre a físicos da população em na terceira entre praticantes de atividade
inclusive utilizando o dinâmica dos fenômenos da qualquer idade. idade. físical (Teixeira et al. 2013),
apoio de tecnologias natureza e/ou de processos disponível no sítio eletrônico:
digitais. tecnológicos, identicando https://doi.org/10.1590/
os diversos pontos de vista S1413-81232013000200006
e posicionando-se mediante (acesso em 28/08/2020). Este
servirá como tema gerador do
debate.
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
Competências Gerais especícas para Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
CNT e LT
mediante argumentação, com Após apresentação e discussão
o cuidado de citar as fontes do mesmo pela turma o/a
dos recursos utilizados na professor irá dividir a turma em
pesquisa e buscando apresentar 4 grupos com os temas: criança,
conclusões com o uso de adolescente, mulher atleta e
diferentes mídias. (EMIFLGG03) indivíduos na terceira idade.
Selecionar e sistematizar, com Os grupos precisarão fazer uma
1127
Perl do/a Docente: professores/as de Química, Biologia, Física e Educação Física. Recursos Necessários: Projetor, quadro,
laboratórios de informática, artigos, revistas, peças anatômicas.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às e LT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT03) Selecionar Investigar a Doenças Uma aula expositiva pode
Identicar, selecionar, e sistematizar, com base relação entre crônicas não anteceder uma atividade em
1131
processar e analisar em estudos e/ou pesquisas nutrição, transmissíveis grupos, para os quais o/a
dados, fatos e (bibliográca, exploratória, de exercícios e atividade professor/a poderá propor
evidências com campo, experimental etc.) em físicos e física. pesquisas teóricas e atividades
curiosidade, atenção, fontes conáveis, informações doenças práticas que envolvam estudo de
criticidade e ética, sobre a dinâmica dos fenômenos crônicas não casos. Os grupos poderão elencar
inclusive utilizando o da natureza e/ou de processos transmissíveis, diferentes doenças crônicas não
apoio de tecnologias tecnológicos, identicando os descrevendo a transmissíveis sobre as quais irão
digitais diversos pontos de vista e importância desenvolver a pesquisa.
posicionando-se mediante da
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às e LT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
argumentação, com o cuidado atividade A apresentação poderá ser
de citar as fontes dos recursos física para feita das mais variadas formas,
utilizados na pesquisa e buscando viabilizar também escolhidas pelos/as
apresentar conclusões com ações efetivas estudantes. Produção de vídeos,
o uso de diferentes mídias. de prevenção apresentação de cenas (role play),
(EMIFLGG03) Selecionar de doenças seminários, dinâmicas dentre
e sistematizar, com base crônicas. outras metodologias podem ser
em estudos e/ou pesquisas utilizadas.
1132
(bibliográca, exploratória, de
campo, experimental etc.) em
fontes conáveis, informações
sobre português brasileiro,
língua(s) e/ ou linguagem(ns)
especícas, visando fundamentar
reexões e hipóteses sobre a
organização, o funcionamento
e/ou
Eixo CH Habilidades associadas às Habilidades especícas para CNT Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
Competências Gerais e LT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
os efeitos de sentido de
enunciados e discursos
materializados nas diversas
línguas e linguagens (imagens
estáticas e em movimento;
música; linguagens corporais e
do movimento, entre outras),
identicando os diversos pontos
de vista e posicionando-se
1133
para realizar projetos produtivos, utilizando novas envolvam a preparação de receitas (de
pessoais e produtivos as práticas de linguagens técnicas e acordo com a realidade da escola);
com foco, persistência e socialmente relevantes, produtos atividades esportivas, com estímulos
efetividade. em diferentes campos de úteis à à atividade física diferenciada (ex.:
atuação, para formular comunidade jogos internos, olimpíadas com diversas
propostas concretas, local. modalidades esportivas, como dança,
articuladas com o projeto luta, etc.); atividades para estimular
de vida. a alimentação saudável; atividades
com reaproveitamento integral dos
alimentos.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
às Competências Gerais CNT e LT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
A plataforma precisa ser utilizada
para gerar formulários com votação
aberta à comunidade escolar a respeito
dessas atividades extracurriculares. O
planejamento poderá ser feito através
das enquetes rápidas e tratamento de
dados quantitativos, lembrando que
esse será um projeto pensado em
conjunto com a comunidade. O
1138
1139
que poderão compor o processo avaliativo, que, em nosso entendimento, contribuirá
para informar acerca do desenvolvimento das competências e habilidades desejáveis por
nossos/as estudantes, possibilitando a sua formação integral, participação no mercado
de trabalho, e desenvolvimento de um Projeto de Vida.
Muitas das opções apresentadas se sobrepõem e, em geral, têm natureza cooperativa
e complementar. São elas:
1. Argumentação e debate: o debate está centrado no exercício da argumentação,
em sala de aula oferece ao estudante a oportunidade de expor e reetir sobre suas ideias
prévias a respeitos de fenômenos e conceitos.
2. Práticas Experimentais: a experimentação permite uma maior mobilização
dos estudantes a partir da manipulação de materiais, uso de equipamento (ainda que
simples), da observação e transformações de objetos, associando habilidades motoras,
avaliação visual e reexão conceitual.
3. Filmes/Documentários: a exibição e discussão de lmes/documentários
relacionando a produção e intervenções socioculturais é uma boa maneira de relacionar
habilidades, objetivo de aprendizagem e objetos de conhecimento tornando mais
contextualizados e motivadores.
4. Relatos/Relatórios: trata-se da apresentação de uma reexão sucinta, a partir
de uma organização estruturada pelo próprio formador (com introdução, desenvolvimento
e conclusão. O relato/relatório de forma geral, deverá conter informações sobre a aula
que foi realizada, conforme informações do planejamento, e resultados alcançados fazendo
a relação entre teoria e prática. aprender a elaborar um relatório signica, antes de tudo,
aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e transmiti-los de maneira
correta.
5. Projetos e Intervenções: servem para articular propósitos didáticos e
propósitos sociais. Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna o/a estudante corresponsável pela própria
aprendizagem. Dessa forma, eles ultrapassam os limites das áreas e conteúdos
curriculares trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de
atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de
informação, de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam
igualmente atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em
vista os diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentos, conceituais), as
necessidades e interesses dos estudantes.
1140
6. Autoavaliação: a autoavaliação visa mostrar que o/a estudante conhece seu
potencial, tem um plano de futuro, sabe aonde quer chegar e tem ciência de quais
características poderão ser úteis para alcançar esse objetivo e quais precisarão
desenvolver. O/A estudante deve ser motivado a detectar suas diculdades e questionar
as razões.
7. TDIC's: possibilita o acesso a um grande volume de informações, reexões,
debates, imagens, esquemas, simulações etc., permitindo ainda, a reformulação dos
sentidos de tempo e espaço, tanto para o acesso a materiais de ensino- aprendizagem,
quanto para o desenvolvimento de seu processo criativo. Por m, entendemos que o
processo de
Avaliação deva ser um processo gradual, constante e ininterrupto e que se apresente
o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante com característica e
personalidades diferentes.
1141
ITINERÁRIO INTEGRADO CIÊNCIAS DA
1142
INCERTEZAS NATURAIS
1143
Apresentação
1144
usam o apoio da Estatística para o tratamento adequado dos resultados encontrados
nestes testes, uma vez que não há medida sem erro (MOITA e MOITA NETO, 2010).
Além disso, a Estatística serve como ferramenta chave para os negócios e
industrialização como um todo. É utilizada a m de entender sistemas variáveis,
controle de processos (chamado de Controle Estatístico de Processo ou CEP), custos
nanceiros e de qualidade, para sumarização de dados e, também, tomada de decisão
baseada em dados. Para essas funções ela é uma ferramenta chave, e é a única
ferramenta segura.
A presença da Estatística nas várias áreas que compõem os currículos do ensino
básico contribui para a formação crítica do/a cidadão/ã, auxiliando na análise de várias
pesquisas e dados que lhe são apresentados diariamente, tais como, dados eleitorais,
nascimentos, mortalidades etc. Jornais, revistas e outros meios de comunicação,
digitais, virtuais ou impressos, por exemplo, apresentam várias matérias que contém
dados estatísticos, daí a necessidade de sabermos selecionar, qualicar, analisar e
contextualizar tais informações, a m de entendê-las e/ou interpretá-las. Neste sentido,
cabe ao/á professor/a a tarefa de auxiliar os/os estudantes no desenvolvimento de suas
competências, inserindo-os na realidade estatística a partir dos assuntos de seu interesse
e orientando-os/as na construção de novos conceitos cientícos a partir daqueles que
espontaneamente já conhecem.
Mobiliza Conceitos das áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias e
Matemática e suas Tecnologias
Perl do/a Egresso/a: Estará apto a compreender os processos básicos de coleta,
organização e síntese de dados, com base em conhecimentos das áreas de Ciências da
Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias, além de avaliar processos
investigativos e tomar decisões assertivas frente a problemas, interpretando criticamente
novos conhecimentos e informações e assumindo postura ética diante dos fatos.
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo Itinerário:
1145
Competências Especícas do Itinerário
1146
Competências especícas das áreas da BNCC-EM que têm relação
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre
matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos
produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em
âmbito local, regional e/ou global.
3. Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento cientíco e
tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens
próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas
locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos
variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC).
1147
busca de solução e comunicação de resultados de problemas, de modo a favorecer a
construção e o desenvolvimento do raciocínio matemático.
5. Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e propriedades
matemáticas, empregando recursos e estratégias como observação de padrões,
experimentações e tecnologias digitais, identicando a necessidade, ou não, de uma
demonstração cada vez mais formal na validação das referidas conjecturas.
Unidades Curriculares:
Unidade 3: Grácos e tabelas: uma imagem vale mais que 1.000 palavras
Modalidade: presencial
Pré-requisito: Noções de probabilidade, funções e operações matemáticas.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
Itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da escola. Embora
esteja organizado em módulos, cada instituição poderá adaptá-lo de acordo com seus
objetivos.
Relação com outros itinerários: Este Itinerário dialoga com os Itinerários: Imersão
à matemática escolar: conhecimentos essenciais para o desenvolvimento da sociedade;
Além da visão: Conhecendo o micromundo; Comer bem e se exercitar, é só começar!
1148
leis físicas. Transformações químicas. O calor e os fenômenos térmicos. Representação
das transformações químicas.
1.3. Dados nominais; dados ordinais; dados numéricos - Moléculas, células e tecidos.
Representação das transformações químicas. Calor e os fenômenos térmicos. Qualidade
de vida das populações humanas. A mecânica e o funcionamento do universo.
1.4. Moda, mediana e média - Métodos experimentais. Transformações químicas e
energia. Dinâmica das transformações químicas. Oscilações, ondas, ópticas e radiação.
Água. Energia, trabalho e potência.
1.5. Distribuição de frequência e dados do IBGE-Qualidade de vida da população
humana. Relação da química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambiente.
1.6. Desvio padrão- Transformações química e equilíbrio. Energias química no
cotidiano. Moléculas, células e tecidos. Hereditariedade e diversidade da vida.
Fenômenos elétricos e magnéticos.
1.7. Compostos do carbono. Relações da química com as tecnologias, a sociedade e o
meio ambiente.
1.8. Modelos e Ciência estatística
1149
3.3. Tabelas - Interpretar informações de naturezas cientícas obtidas da leitura de
grácos, tabelas e histogramas, realizando a previsão de tendência, extrapolação e
interpretação.
3.4. Grácos Interpretar informações de naturezas cientícas obtidas da leitura de
grácos, tabelas e histogramas, realizando a previsão de tendência, extrapolação e
interpretação.
1150
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: professores/as graduados/as licenciados/as em Biologia, Física, Química ou Matemática. Recursos
Necessários: acesso à internet e aplicativos de criação de planilhas eletrônicas por meio de computadores ou outros dispositivos
eletrônicos.
Identicar, selecionar, Selecionar e sistematizar, medidas Segurança e itinerário podem ser apresentadas
processar e analisar com base em estudos cientícas, probabilidades. na forma de textos que tragam
dados, fatos e e/ou pesquisas considerando Noções de ordem conhecimentos sobre a História
evidências com (bibliográca, conhecimentos de grandezas. da Estatística, bem como seu
curiosidade, atenção, exploratória, de campo, técnicos Notações desenvolvimento e aplicação no
criticidade e ética, experimental etc.) da Ciência Cientícas. contexto atual para que fomente
inclusive utilizando o em fontes conáveis, Estatística Sistema discussões sobre a necessidade
apoio de tecnologias informações sobre a para avaliar Internacional da construção dos conceitos
digitais. dinâmica dos fenômenos as incertezas de Medidas. relacionados a esta área do
associadas a conhecimento.
elas.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
da natureza e/ou de Metodologias Atividades de ensino que associem
processos tecnológicos, de Investigação: as ideias de incerteza e segurança
identicando os a procura de podem ser úteis na contextualização
diversos pontos de regularidade do uso dos cálculos de probabilidade
vista e posicionando-se e de sinais na e consequente compreensão
mediante argumentação, interpretação deste conceito. Sugestões de
com o cuidado de citar física do mundo. atividades podem ser encontradas
as fontes dos recursos Observações e no documento publicado pelas
1152
pdf.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG05) (EMIFCNT03) Reconhecer Estatística e Algumas formulações
Questionar, modicar Selecionar e sistematizar, formulações interpretações pseudoestatísticas (bem-humoradas)
e adaptar ideias com base em estudos pseudoestatísticas, errôneas. O podem ser apresentadas para gerarem
existentes e criar e/ou pesquisas demonstrando movimento, reexões e discussões acerca do tema de
propostas, obras ou (bibliográca, a lógica dos o equilíbrio e estudo aqui apresentado. Por exemplo:
soluções criativas, exploratória, de campo, resultados a descoberta 33% dos acidentes de trânsito envolvem
originais ou experimental etc.) estatísticos de leis físicas. pessoas embriagadas. Portanto, 67%
inovadoras, avaliando em fontes conáveis, para questionar Transformações estão completamente sóbrias. A
1154
e assumindo riscos informações sobre a a natureza químicas. O conclusão é que devemos dirigir
para lidar com as dinâmica dos fenômenos de dados calor e os totalmente bêbados/as (fonte: Humor
incertezas e colocá-las da natureza e/ou de divulgados fenômenos na ciência, acessado em 24/08/2020
em prática. processos tecnológicos, por diversos térmicos. no sítio http://www.humornaciencia.
identicando os tipos de mídias. Representação com.br/miscelanea/curtami.htm.
diversos pontos de das Este exemplo mostra que há um erro
vista e posicionando-se transformações de natureza estatística na conclusão
mediante argumentação, químicas. Dados da frase. Há um pressuposto implícito
com o cuidado de citar epidemiológicos. na anedota: o tamanho da população
as de sóbrios e embriagados é a mesma,
portanto,
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
P.C. fontes dos recursos utilizados bastaria comparar, sem
na pesquisa e buscando ponderação, as porcentagens
apresentar conclusões com de acidentes para chegar naquela
o uso de diferentes mídias. conclusão lógica. Os/as
(EMIFMAT03) Selecionar estudantes podem ser instigados
e sistematizar, com base a buscarem erros desta natureza
em estudos e/ ou pesquisas e tentar interpretá-los em seu
1155
coragem, assegurando e/ou de processos e cientícos para e radiação. Água. estatística: uma roupa que está
que alcancem tecnológicos, com difundir ideias Energia, trabalho na moda ou uma nota que está na
os interlocutores ou sem o uso relacionadas à e potência. média. Entretanto, é importante
pretendidos. de dispositivos e linguagem comum Aquecimento que o/a professor/a conduza os/as
aplicativos digitais e cientíca. global. Energia e estudantes à conclusão de que
(como softwares temperatura. a linguagem comum não tem
de simulação e de as denições rígidas que tem a
realidade virtual, estatística, por isso atividades
entre outros). que apliquem cálculos matemáticos
também são igualmente importantes
neste momento.
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
às Competências Gerais CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
(EMIFMAT04) Reconhecer
produtos e/ ou processos
criativos por meio de
fruição, vivências e reexão
crítica na produção do
conhecimento matemático
e sua aplicação no
desenvolvimento de
1160
processos tecnológicos
diversos.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às especícas para Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais CNT e MAT
M.I.S. (EMIFCG08) (EMIFCNT09) Identicar a Distribuição Estudo e apresentação de dados
Compreender e Propor e testar frequência de de frequência e epidemiológicos. Ecologia e
considerar a situação, estratégias de diferentes eventos dados do IBGE. sustentabilidade. O conceito de
a opinião e o mediação e socioculturais, Qualidade frequência pode ser apresentado, mas
sentimento do intervenção para explicando de vida da o aprofundamento nesta temática
outro, agindo com resolver problemas estatisticamente população já está previsto mais adiante neste
empatia, exibilidade de natureza suas ocorrências humana. itinerário. Neste ponto, o site do IBGE
e resiliência para sociocultural e de para propor Relação da e seus dados podem ser utilizados
1161
promover o diálogo, natureza ambiental ações de Química, da como ferramentas para uma melhor
a colaboração, relacionados às corresponsabilização Física e da compreensão, na prática, sobre os
a mediação e Ciências da Natureza. pelo bem comum Biologia com as conceitos abordados anteriormente
resolução de conitos, da comunidade tecnologias, a (moda, mediana e média). Recortes
o combate ao local. sociedade e o de dados podem ser estudados e
preconceito e a meio ambiente. apresentados pelos/as estudantes,
valorização da como resultados de pequenas pesquisas
diversidade. em grupo. No portal do IBGE voltado
para a educação,
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT09) Propor o IBGE educa119 , existem
e testar estratégias de conteúdos destinados tanto para
mediação e intervenção os/as estudantes quanto para
para resolver problemas os/as professores/as.
de natureza sociocultural
e de natureza ambiental
relacionados à Matemática.
1162
119 https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/20649-trocar-celular-trabalhando-com-frequencia-moda-mediana.
html(Acessado em 06/11/2019).
Eixo CH Habilidades associadas Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
às Competências Gerais para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
I.C. (EMIFCG02) (EMIFCNT01) Examinar dados Distribuição Neste caso, o enunciado
Posicionar-se com base Investigar e analisar numéricos normal; média e acadêmico correspondente
em critérios cientícos, situações-problema do cotidiano, desvio padrão- seria: A população dos pratos
éticos e estéticos, e variáveis que identicando o Transformações do restaurante segue uma
utilizando dados, fatos e interferem na dinâmica desvio padrão química e distribuição normal? Se sim,
evidências para respaldar de fenômenos da de medidas equilíbrio. quanto menor desvio padrão em
conclusões, opiniões e natureza e/ ou de aleatórias Energia. relação às massas dos pratos,
argumentos, por meio processos tecnológicos, para justicar Química verde. mais justa seria a cobrança da
de armações claras, considerando dados e escolhas que Moléculas, comida por seu peso (MOITA,
1163
ampliem a visão de problemas reais precisos. Relações da mais ideias para começarem uma possível
mundo, sensibilidade, do ambiente e química com as investigação. Outros desaos como
criticidade e da sociedade, tecnologias, a tentar estimar a idade de uma pessoa,
criatividade. explorando e sociedade e o podem envolver a turma toda e gerar
contrapondo diversas meio ambiente. dados que possam ser analisados por
fontes de informação. Ecologia. meio do teste t para uma população, que
pode dizer se o número de indivíduos ou
a idade verdadeira da pessoa está dentro
do intervalo de conança de 95% traçado
pelas estimativas. Esses exemplos podem
ter resultados
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT05) Selecionar e diferentes dependendo dos fatores
mobilizar intencionalmente que inuenciam (variáveis) as pessoas
recursos criativos que estimaram os valores. O/A
relacionados à Matemática professor/a também pode propor como
para resolver problemas desao inicial que os/as estudantes
de natureza diversa, busquem explicar a seguinte frase
incluindo aqueles que estatística grande precisão não
1166
apoio de tecnologias informações sobre a qualidade de um dos elétrons. poderá até fugir à alçada desta
digitais. dinâmica dos fenômenos modelo teórico. Astronomia e área de conhecimento, mas isto não
da natureza e/ou de Astrobiologia. será um problema se esta estiver
processos tecnológicos, prevista e for a intencionalidade do
identicando os processo, considerando a importância
diversos pontos de da presença de temas transversais
vista e posicionando-se em todo currículo, como processos
mediante argumentação, de envelhecimento e o respeito e
com o cuidado de citar valorização do idoso; direito das
as fontes dos recursos crianças e adolescentes; educação em
utilizados na pesquisa direitos humanos;
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
e buscando apresentar educação digital; educação alimentar
conclusões com o uso e nutricional; dentre outros.
de diferentes mídias. Especicamente dentro das Ciências da
(EMIFMAT03) Selecionar Natureza, um modelo cientíco quer
e sistematizar, com base ser uma representação da realidade
em estudos e/ ou pesquisas e conter aspectos que são relevantes.
(bibliográca, exploratória, Várias leis da Física, por exemplo,
1168
Perl do/a docente: professores/as graduados/as licenciados/as em Biologia, Física, Química ou Matemática. Recursos
Necessários: acesso à internet e aplicativos de criação de planilhas eletrônicas por meio de computadores ou outros dispositivos
eletrônicos.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT01) Compreender Algarismos O/A professor/a pode começar o
Identicar, selecionar, Investigar e analisar o conceito signicativos. assunto mediando a participação
1171
processar e analisar situações problema de algarismo Método dos/as estudantes em uma roda de
dados, fatos e e variáveis que signicativo, Cientíco. conversa onde os mesmos podem expor
evidências com interferem na dinâmica distinguindo Movimento. seus conhecimentos prévios acerca dos
curiosidade, atenção, de fenômenos da algarismos Máquinas números e medidas presentes em seu
criticidade e ética, natureza e/ ou de duvidosos, para térmicas. cotidiano (distância entre duas cidades,
inclusive utilizando o processos tecnológicos, experimentar Termoquímica. a temperatura em um determinado
apoio de tecnologias considerando dados e medidas em Estudo dos ambiente, a pressão de um pneu, a
digitais. informações disponíveis unidades gases. Lei de massa de um pacote de farinha, a
em diferentes mídias, diversas. Gay Lussac. temperatura de uma criança, a pressão
com ou sem o uso de Concentrações. arterial, a dosagem de glicose no
dispositivos e aplicativos Homeostase. sangue, a velocidade de um carro, a
digitais. porcentagem de votos
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT01) Compreender Algarismos de um determinado/a candidato/a
Investigar e analisar o conceito signicativos. em uma eleição e muitos outros
situações-problema de algarismo Método que eles/elas mesmo irão inserir na
identicando signicativo, Cientíco. conversa). Atividades de ensino
e selecionando distinguindo Movimento. podem ser desenvolvidas com o
conhecimentos algarismos Máquinas objetivo de construção do conceito
matemáticos relevantes duvidosos, para térmicas. cientíco de algarismo signicativo em
1172
para uma dada situação, experimentar Termoquímica. contraste com o de algarismo duvidoso.
elaborando modelos para medidas em Estudo dos Atividades práticas simples envolvendo
sua representação. unidades gases. Lei de balanças técnicas e analíticas podem
diversas. Gay Lussac. ser desenvolvidas caso disponíveis.
Concentrações.
Homeostase.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
E. (EMIFCG11) (EMIFCNT10) Avaliar Reconhecer Algarismos Na etapa anterior o/a professor/a
Utilizar estratégias como oportunidades, incertezas signicativos prepara os/as estudantes para que
de planejamento, conhecimentos e relacionadas a em cálculos - estes/as concluam que raramente, a
organização e recursos relacionados medidas, usando Relacionados à medida experimental traz a informação
empreendedorismo às Ciências da Natureza operações físico-química. desejada para o/a cientista e que
para estabelecer podem ser utilizados matemática de Fenômenos normalmente, é preciso realizar
e adaptar metas, na concretização de soma, subtração, Elétricos e alguma operação matemática e a
identicar caminhos, projetos pessoais ou multiplicação Mecânicos. incerteza no resultado do cálculo deve
1173
mobilizar apoios e produtivos, considerando e divisão para Métodos expressar as incertezas associadas a
recursos, para realizar as diversas tecnologias criar processo e experimentais. cada uma das medidas empregadas.
projetos pessoais disponíveis e os impactos produtos úteis Misturas. Práticas envolvendo cálculos de
e produtivos com socioambientais. ao indivíduo e adição, subtração, multiplicação
foco, persistência e comunidade. e divisão podem ser realizadas
efetividade. de maneira contextualizada com
outras atividades que justiquem a
necessidade de aplicação dos conceitos
aqui aprendidos. Por exemplo, que
o objetivo da atividade não seja a
medida pela medida ou o cálculo pelo
cálculo,
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT10) Avaliar mas que esses procedimentos façam
como oportunidades, parte de um motivo, uma nalidade,
conhecimentos e ou seja, o/a professor/a pode oferecer
recursos relacionados propósitos como a manufatura de
à Matemática podem algum produto que requeira esta
ser utilizados na precisão de medidas como cosméticos e
concretização de similares.
1174
projetos pessoais ou
produtivos, considerando
as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos
socioambientais.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG05) (EMIFCNT04) Compreender Tipos de erros O/A professor/a pode vericar se
Questionar, modicar Reconhecer produtos que toda medida em medidas neste ponto os/as estudantes já
e adaptar ideias e/ou processos criativos experimental experimentais compreenderam que cada medida é
existentes e criar por meio de fruição, está sujeita a observados acompanhada de uma incerteza por
propostas, obras ou vivências e reexão diversos tipos de dentro da área meio da contextualização do conceito
soluções criativas, crítica sobre a dinâmica erros, testando de Ciência da de erro ao que vivenciam no cotidiano,
originais ou dos fenômenos naturais processos e Natureza. como a percepção do ponteiro de uma
inovadoras, avaliando e/ou de processos medidas, balança analógica em torno de um
1175
e assumindo riscos tecnológicos, com ou para avaliar valor médio (erro indeterminado) e
para lidar com as sem o uso de dispositivos resultados à medida que pode resultar de uma
incertezas e colocá-las e aplicativos digitais obtidos em massa registrada diferente da real
em prática. (como softwares de replicata. (erro determinado). Atividades de
simulação e de realidade ensino investigativo que instiguem
virtual, entre outros). os/as estudantes a propor soluções
criativas para problemas reais podem
ser mediadas pelo/a professor/a, como
por exemplo testar várias balanças em
busca de uma medida mais exata e
mais precisa.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT04)
Reconhecer produtos
e/ ou processos criativos
por meio de fruição,
vivências e reexão
crítica na produção
do conhecimento
1176
matemático e
sua aplicação no
desenvolvimento de
processos tecnológicos
diversos.
Eixo CH Habilidades Habilidades Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às especícas para Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais CNT e MAT
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT01) Examinar erros Erros Uma atividade prática em laboratório,
Identicar, selecionar, Investigar e analisar sistemáticos sistemáticos: mediada pelo/a professor/a pode, de
processar e analisar situações problema considerando erros de maneira simples, relacionar os conceitos
dados, fatos e e variáveis que métodos, métodos, anteriores a estes novos objetos de
evidências com interferem na instrumentos instrumentos conhecimento. Em diferentes grupos,
curiosidade, atenção, dinâmica de e habilidades e pessoais: os/as estudantes podem ser orientados/as
criticidade e ética, fenômenos da operacionais Métodos a desenvolverem uma mesma atividade
inclusive utilizando o natureza e/ ou para avaliar de Análises que consista de pelo menos três passos:
1177
apoio de tecnologias de processos a ordem de Química, Física escolha do método (medida de massa
digitais. tecnológicos, grandeza do erro e Biológica: ou volume, por exemplo); escolha do
considerando dados determinado em quantitativos e instrumento (tipo de balança, pipetas,
e informações replicadas. qualitativos balões volumétricos, por exemplo);
disponíveis em escolha do/a operador/a (quem manuseia
diferentes mídias, os instrumentos e realiza as medidas).
com ou sem o uso Os resultados obtidos por meio das
de dispositivos e replicadas realizadas por cada grupo
aplicativos digitais. podem ser socializados e analisados em
conjunto por todos/as os/as estudantes.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT01)
Investigar e analisar
situações problema
identicando
e selecionando
conhecimentos
matemáticos relevantes
para uma dada situação,
1178
e selecionando
conhecimentos
matemáticos relevantes
para uma dada situação,
elaborando modelos para
sua representação.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
P.C. (EMIFCG04) (EMIFCNT04) Utilizar o Cálculo de Neste ponto, os/as estudantes podem
Reconhecer e Reconhecer produtos cálculo de erro, erro Análise compreender a importância de saber
analisar diferentes e/ou processos criativos determinando o das Coletas como vericar o erro absoluto e
manifestações por meio de fruição, erro absoluto e de Dados calcular o erro relativo de uma
criativas, artísticas e vivências e reexão o erro relativo Experimentais. determinada tarefa ou produto pelo
culturais, por meio de crítica sobre a dinâmica de uma medida fato de esta ação diminuir certas
vivências presenciais dos fenômenos naturais para avaliar aproximações que podem gerar erros
e virtuais que e/ou de processos processos maiores. Este conhecimento possui
1181
matemático e
sua aplicação no
desenvolvimento de
processos tecnológicos
diversos.
Unidade 3: Grácos e tabelas: uma imagem vale mais que 1.000 palavras
Perl do/a docente: professores/as graduados/as licenciados/as em Biologia, Física, Química ou Matemática. Recursos
Necessários: acesso à internet e aplicativos de criação de planilhas eletrônicas por meio de computadores ou outros dispositivos
eletrônicos, além de esquadros, compasso, calculadora, papel milimetrado e quadriculado.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT01) Examinar dados Frequências Os conceitos de média, desvio
Identicar, selecionar, Investigar e analisar quantitativos, absoluta; relativa; padrão, coeciente de variação e
1183
inovadoras, avaliando reais do ambiente e da histograma. grácos, tabelas semelhante a um histograma, que é
e assumindo riscos sociedade, explorando e histogramas, uma maneira visual de identicar se
para lidar com as e contrapondo diversas realizando a uma série de medidas segue uma
incertezas e colocá-las fontes de informação. previsão de distribuição próxima à distribuição
em prática. tendência, normal, sendo um gráco de colunas
extrapolação e contendo no eixo x as medidas
interpretação. divididas em intervalos e no eixo
y a frequência com que as mesmas
ocorreram.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para CNT e Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT05) Selecionar e mobilizar
intencionalmente recursos criativos
relacionados à Matemática para
resolver problemas de natureza diversa,
incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com
1186
local, regional, (EMIFMAT08) de ferramentas e histogramas, feita uma mediação da discussão sobre
nacional e/ou global, Selecionar e mobilizar da estatística realizando a a importância de tais leituras como
corresponsabilizando- intencionalmente descritiva para previsão de fontes de informações e, também,
se pela realização conhecimentos e recursos fomentar ações tendência, sobre o desenvolvimento de diversas
de ações e projetos matemáticos para propor de intervenções extrapolação e habilidades que são importantes na
voltados ao bem ações individuais e/ou socioculturais. interpretação. resolução de problemas. Aplicativos
comum. coletivas de mediação de criação de planilhas eletrônicas
e intervenção sobre podem ser utilizados para organizar
problemas socioculturais dados levantados pelos/as próprios/as
e problemas ambientais. estudantes em atividades práticas.
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
M.I.S. (EMIFCG08) (EMIFCNT07) Identicar Selecionar dados Histograma- Este tópico dá continuidade ao
Compreender e e explicar questões estatísticos Interpretar trabalho iniciado anteriormente
considerar a situação, socioculturais e ambientais empregando informações e sobre estes existem sugestões
a opinião e o relacionadas a fenômenos grácos para de naturezas de atividades no documento
sentimento do físicos, químicos e/ou comunicar cientícas eletrônico intitulado Roteiro
outro, agindo com biológicos. (EMIFMAT07) informações obtidas da Didático para o ensino de
empatia, exibilidade Identicar e explicar questões de relevância leitura de Estatística: A cidadania
e resiliência para socioculturais e ambientais sociocultural grácos, tabelas na/pela Matemática (Nogueira,
1188
promover o diálogo, aplicando conhecimentos e e/ou ambiental. e histogramas, Victer, Noviko, 2010)
a colaboração, habilidades matemáticas para realizando a disponível no sítio eletrônico:
a mediação e avaliar e tomar decisões em previsão de encurtador.com.br/hjs29,
resolução de conitos, relação ao que foi observado. tendência, acessado em 07/11/2019.
o combate ao extrapolação e
preconceito e a interpretação.
valorização da
diversidade.
Unidade 4: Projetos - Variáveis em Questão
Perl do/a docente: professores/as graduados/as licenciados/as em Biologia, Física, Química ou Matemática. Recursos
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
I.C. (EMIFCG01) (EMIFCNT03) Selecionar Estatística Para o desenvolvimento desta
Identicar, selecionar, Selecionar e sistematizar, recursos descritiva: unidade curricular como um todo
processar e analisar com base em estudos estatísticos, organização, e deste módulo especicamente,
1189
dados, fatos e e/ou pesquisas organizando síntese e o/a professor/a poderá propor,
evidências com (bibliográca, informações apresentação mediar ou orientar pesquisas a serem
curiosidade, atenção, exploratória, de campo, para analisar de dados e desenvolvidas, em grupo, pelos/as
criticidade e ética, experimental etc.) dados e Estatística estudantes que cursaram as unidades
inclusive utilizando o em fontes conáveis, evidências. inferencial: anteriores deste itinerário. A intenção
apoio de tecnologias informações sobre a análise e é articular por meio de uma única
digitais. dinâmica dos fenômenos interpretação atividade vários dos conceitos até aqui
da natureza e/ou de de dados. trabalhados. Assim, inevitavelmente
processos tecnológicos, os/as estudantes deverão perpassar
identicando os diversos pela trilha formativa que compreende
os quatro eixos estruturantes deste
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
pontos de vista e posicionando- itinerário integrado entre Ciências
se mediante argumentação, da Natureza e suas Tecnologias e
com o cuidado de citar as Matemática e suas Tecnologias,com
fontes dos recursos utilizados o objetivo de desenvolver não só
na pesquisa e buscando as habilidades propostas aqui nesta
apresentar conclusões com unidade, mas como também os de
o uso de diferentes mídias. cada eixo de maneira geral. Neste
(EMIFMAT01) Investigar e caso, os objetos de conhecimento
1190
e assumindo riscos programação e/ou soluções para análise e é articular por meio de uma única
para lidar com as pensamento computacional problemas reais interpretação atividade vários dos conceitos até aqui
incertezas e colocá-las que apoiem a construção de dados. trabalhados. Assim, inevitavelmente
em prática. de protótipos, dispositivos os/as estudantes deverão perpassar
e/ou equipamentos, com pela trilha formativa que compreende
o intuito de melhorar a os quatro eixos estruturantes deste
qualidade de vida e/ou os itinerário integrado entre Ciências
processos produtivos. da Natureza e suas Tecnologias e
Matemática e suas Tecnologias, com
o objetivo de desenvolver não só as
habilidades propostas
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências Gerais
(EMIFMAT05) Selecionar e aqui nesta unidade, mas como
mobilizar intencionalmente também os de cada eixo de
recursos criativos relacionados maneira geral. Neste caso, os
à Matemática para resolver objetos de conhecimento listados
problemas de natureza ao lado constituem mais os meios
diversa, incluindo aqueles do que as nalidades do processo,
que permitam a produção cando, então, as habilidades
1192
que assegurem individuais e/ou m de propor análise e atividade vários dos conceitos até aqui
a tomada de coletivas de mediação estratégias para interpretação trabalhados. Assim, inevitavelmente
decisões conscientes, e intervenção mediação e de dados. os/as estudantes deverão perpassar pela
consequentes, sobre problemas intervenção na trilha formativa que compreende os
colaborativas e socioculturais realidade da quatro eixos estruturantes deste itinerário
responsáveis. e problemas comunidade integrado entre Ciências da Natureza
ambientais. local. e suas Tecnologias e Matemática e
suas Tecnologias, com o objetivo de
desenvolver não só as habilidades
propostas
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas para Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como
associadas às CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento desenvolver a habilidade)
Competências
Gerais
(EMIFMAT07) Identicar Reconhecer Estatística aqui nesta unidade, mas como
e explicar questões informações descritiva: também os de cada eixo de maneira
socioculturais e ambientais de relevância organização, geral. Neste caso, os objetos de
aplicando conhecimentos e sociocultural síntese e conhecimento listados ao lado
habilidades matemáticas para e/ou ambiental, apresentação constituem mais os meios do
avaliar e tomar decisões em mobilizando de dados e que as nalidades do processo,
relação ao que foi observado. recursos Estatística cando, então, as habilidades
1194
mobilizar apoios e com o projeto de oportunidades análise e é articular por meio de uma única
recursos, para realizar vida. (EMIFMAT12) de interpretação atividade vários dos conceitos até aqui
projetos pessoais Desenvolver projetos desenvolvimento de dados. trabalhados. Assim, inevitavelmente
e produtivos com pessoais ou produtivos, de iniciativas os/as estudantes deverão perpassar
foco, persistência e utilizando processos articuladas com pela trilha formativa que compreende
efetividade. e conhecimentos seu próprio os quatro eixos estruturantes deste
matemáticos para projeto de vida. itinerário integrado entre Ciências
formular propostas da Natureza e suas Tecnologias e
concretas, articuladas Matemática e suas Tecnologias, com
com o projeto de vida. o objetivo de desenvolver não só
as habilidades propostas aqui nesta
unidade, mas como
Eixo CH Habilidades Habilidades especícas Objetivo de Objetos de Práticas Sugeridas (como desenvolver a
associadas às para CNT e MAT Aprendizagem Conhecimento habilidade)
Competências Gerais
também os de cada eixo de maneira
geral. Neste caso, os objetos de
conhecimento listados ao lado
constituem mais os meios do que
as nalidades do processo, cando,
então, as habilidades como referenciais
de pontos de chegada para os/as
1196
1197
que poderão compor o processo avaliativo, que, em nosso entendimento, contribuirá
para informar acerca do desenvolvimento das competências e habilidades desejáveis por
nossos/as estudantes, possibilitando a sua formação integral, participação no mercado
de trabalho, e desenvolvimento de um Projeto de Vida.
Muitas das opções apresentadas se sobrepõem e, em geral, têm natureza cooperativa
e complementar. São elas:
1. Argumentação e debate: o debate está centrado no exercício da argumentação,
em sala de aula oferece ao estudante a oportunidade de expor e reetir sobre suas ideias
prévias a respeitos de fenômenos e conceitos.
2. Práticas Experimentais: a experimentação permite uma maior mobilização
dos estudantes a partir da manipulação de materiais, uso de equipamento (ainda que
simples), da observação e transformações de objetos, associando habilidades motoras,
avaliação visual e reexão conceitual.
3. Filmes/Documentários: a exibição e discussão de lmes/documentários
relacionando a produção e intervenções socioculturais é uma boa maneira de relacionar
habilidades, objetivo de aprendizagem e objetos de conhecimento tornando mais
contextualizados e motivadores.
4. Relatos/Relatórios: trata-se da apresentação de uma reexão sucinta, a partir
de uma organização estruturada pelo próprio formador (com introdução, desenvolvimento
e conclusão. O relato/relatório de forma geral, deverá conter informações sobre a aula
que foi realizada, conforme informações do planejamento, e resultados alcançados fazendo
a relação entre teoria e prática. aprender a elaborar um relatório signica, antes de tudo,
aprender a organizar dados, informações e resultados obtidos e transmiti-los de maneira
correta.
5. Projetos e Intervenções: servem para articular propósitos didáticos e
propósitos sociais. Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna o/a estudante corresponsável pela própria
aprendizagem. Dessa forma, eles ultrapassam os limites das áreas e conteúdos
curriculares trabalhados pela escola, uma vez que implicam o desenvolvimento de
atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de
informação, de sua ordenação, análise, interpretação e representação. Implicam
igualmente atividades individuais, de grupos/equipes e de turma(s), da escola, tendo em
vista os diferentes conteúdos trabalhados (atitudinais, procedimentos, conceituais), as
necessidades e interesses dos estudantes.
1198
6. Autoavaliação: a autoavaliação visa mostrar que o/a estudante conhece seu
potencial, tem um plano de futuro, sabe aonde quer chegar e tem ciência de quais
características poderão ser úteis para alcançar esse objetivo e quais precisarão
desenvolver. O/A estudante deve ser motivado a detectar suas diculdades e questionar
as razões.
7. TDIC's: possibilita o acesso a um grande volume de informações, reexões,
debates, imagens, esquemas, simulações etc., permitindo ainda, a reformulação dos
sentidos de tempo e espaço, tanto para o acesso a materiais de ensino- aprendizagem,
quanto para o desenvolvimento de seu processo criativo. Por m, entendemos que o
processo de
Avaliação deva ser um processo gradual, constante e ininterrupto e que se apresente
o mais diversicado possível, a m de contemplar o/a estudante com característica e
personalidades diferentes.
1199
ITINERÁRIO INTEGRADO CIÊNCIAS HUMANAS
TECNOLOGIAS
1200
MATEMATICIDADES
1201
Apresentação
1202
No segundo módulo, propõe-se ao/à estudante compreender o processo de
urbanização, o crescimento das grandes metrópoles e megalópoles, conhecer o sistema
de redes urbanas, a hierarquia urbana e analisar o planejamento urbano.
No terceiro módulo, espera-se que o/a estudante seja capaz de analisar a ocupação
sustentável e justa do espaço urbano, propor soluções de infraestrutura que viabilizem o
uso do espaço urbano e analisar criticamente os serviços públicos ou privados oferecidos
na cidade.
No quarto módulo, espera-se que o/a estudante seja capaz de perceber a importância
das principais questões urbanas que envolvem sua qualidade de vida e o seu cotidiano,
que compreenda o seu papel na construção da cidade.
Mobiliza conceitos das áreas: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Matemática
e suas Tecnologias.
Perl do/a Egresso/a: O/A egresso/a do itinerário Matematicidades deverá ser
capaz de desenvolver atividades de pesquisa, sobretudo utilizando conhecimentos e
objetivos de aprendizagem das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Matemática e
suas Tecnologias. Ele/a deverá ter interesse em diálogos com outros campos do
conhecimento em sua abordagem regional, nacional e global, pesquisando e analisando
os processos históricos, naturais, geográcos, sociais, políticos, econômicos, humanos,
culturais, estatísticos, com o objetivo de construir conhecimentos relativos às cidades.
O/a egresso/a deverá, ainda, ser capaz de produzir conhecimento de natureza
pluralista, crítica e criativa, percebendo a indispensável articulação entre ensino,
pesquisa em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, em Matemática e suas Tecnologias,
relacionando teorias e práticas de intervenção e práticas de empreendimento por meio
de projetos pessoais ou coletivos.
O/A estudante deverá ser crítico/a e proativo/a, apto/a a questionar e a intervir
sobre as práticas e padrões sociais relativos à construção, ocupação e planejamento das
cidades, evidenciando sua capacidade de reexão, mobilização e ação social.
Cursos que têm relação com as competências propostas pelo itinerário:
1203
Relação das competências do itinerário com as competências das
1204
5. Identicar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência,
adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os
Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e
fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
1205
Competência especícas do Itinerário Formativo
Carga Horária:
Unidades Curriculares
1206
conceitos fundantes das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, relativos ao espaço
urbano ampliando habilidades relacionadas ao pensar e fazer cientíco.
Em relação à Matemática, os objetos de conhecimento explorados buscam
desenvolver no/a estudante habilidades como identicar o uso e aplicação de números
em situações cotidianas relacionando a história e a geograa (contagem de tempo,
localização, CEP entre outros) para reconhecer os números reais enquanto ferramenta
fundamental para o desenvolvimento da sociedade contemporânea; resolver problemas
que envolvam aspectos naturais associados à variação de proporcionalidade direta como
ampliar ou reduzir escala em mapas; utilizar conceitos e habilidades em procedimentos
de investigação, e criação voltados à compreensão, e enfrentamento de situações e
problemas cotidianos, com proposição de intervenções que considerem o
desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida da comunidade, juntamente
com produções voltadas à expressão criativa e/ou à construção de soluções inovadoras
para problemas identicados na sociedade e no mundo do trabalho.
O módulo intermediário 03 busca aprofundar conhecimentos sobre questões que
afetam os espaços urbanos em nível local, regional, nacional e global, ampliando
habilidades relacionadas à apropriação dos espaços urbanos, acesso e melhorias dos
mesmos; utilizando esses conhecimentos e habilidades para mediar conitos, promover
entendimentos e propor soluções para questões e problemas identicados na sua cidade.
Pesquisar dados estatísticos relacionados à cultura, lazer e meio ambiente em textos
eletrônicos, jornais e mídias entre outros, faz-se necessário para mobilizar
conhecimentos e recursos matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de
mediação e intervenção.
O módulo avançado 04 busca aprofundar conhecimentos relacionados aos espaços
urbanos, sua relação com os elementos naturais, culturais, econômicos e políticos e à
gestão de iniciativas coletivas, incluindo seus impactos na qualidade de vida das
populações urbanas e rurais, ampliando as habilidades voltadas ao autoconhecimento,
empreendedorismo e projeto de vida. Para isso, pesquisar, registrar e divulgar dados
referentes aos espaços urbanos de diversas naturezas em tabelas e ou planilhas,
preferencialmente eletrônicas, faz se necessário para desenvolver projetos e os
conhecimentos matemáticos.
Todos são compostos por unidades curriculares eletivas que permitem que o/a jovem
se especialize em temas de seu interesse e em nichos especícos, considerando a capacidade
das instituições de ensino em ofertar essas unidades.
1207
Modalidades: Os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial.
Pré-requisitos Nenhuma unidade tem pré-requisito, ainda que a organização em
módulos seja sugerida como progressão. Oferta das unidades pela escola As
unidades curriculares recomendadas neste itinerário podem ser ofertadas de acordo com
a proposta pedagógica da escola. Embora estejam alocadas em módulos, cada
instituição poderá organizá-las de acordo com seus objetivos.
Relação com outros itinerários Este itinerário dialoga e pode ser realizado de
forma concomitante com o Itinerário de Ciência Política e Matemática.
1. Conceito de cidade
2. Conjuntos Numéricos
3. Números Inteiros - contagem do tempo, localização em mapas
4. História e geograa das cidades
5. Coordenadas Cartesianas, intervalos
6. Razão e proporção - porcentagem, grandezas diretamente e inversamente
proporcionais
7. Cálculos de excedentes
8. Minha cidade
8.1. Estrutura político-administrativa da cidade
8.2. Aspectos Naturais
8.3. Cartograa e Geoprocessamento
1208
2. Função (Linear e Exponencial)
3. Progressão (PA e PG)
4. Globalização e urbanização
5. Redes urbanas e hierarquia urbana
6. Planejamento urbano
7. Propriedades de guras geométricas
8. Teorema de Pitágoras
9. Relações Métricas no Triângulo
10. Os movimentos migratórios/processo de urbanização
11. Problemas urbanos (moradia, mobilidade, ambientais, violência, trabalho)
12. Leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada
13. Grácos de colunas simples e agrupadas, grácos de barras e colunas e grácos
pictórico
14. A cidade que tenho
14.1. Conhecer a sua cidade
14.2. Potencialidades e fragilidades
1209
10. Movimentos e culturas urbanas
11. Estatística Básica
1210
Unidades Curriculares
Módulo 01: Cidade, o que são? Estudando a história das cidades e a construção dos espaços urbanos
constatações, interpretações e
argumentos, bem como adequando-os
às situações originais.
P.C. (EMIFCHSA04) Reconhecer Globalização e Compreender o processo histórico e as características atuais
produtos e/ou processos criativos por urbanização da globalização por meio do estudo de fontes bibliográcas,
meio de fruição, vivências e reexão documentários, obras de cção, literatura. Elaborar um
crítica sobre temas e processos de paralelo entre globalização e urbanização. Comparar
natureza histórica, social, econômica, diferentes pontos de vista sobre o processo de globalização,
losóca, política e/ou cultural, em identicar movimentos antiglobalização, analisando os
âmbito local, regional, nacional e/ou argumentos destes. Desenvolver a argumentação. Elaborar
textos, artigos, blogs, podcasts, HQs, debates, exposições etc.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. (EMIFMAT05) Selecionar e Função (Linear Compreender os conceitos que rodeiam a Revolução industrial
mobilizar intencionalmente recursos e Exponencial), e o crescimento urbano, conhecendo sua origem histórica e
criativos relacionados à Matemática Progressão (PA e PG) identicando suas características especícas (mercado entre
para resolver problemas de natureza outros) para descrever modelos de crescimento populacional.
diversa, incluindo aqueles que Modelar problemas que envolvem planilhas, de preferência
permitam a produção de novos eletrônicas, selecionando e mobilizando intencionalmente
conhecimentos matemáticos, recursos criativos relacionados à Matemática para resolver
comunicando com precisão suas problemas relativos à realidade principalmente próxima ao
1220
por meio de fruição, vivências de urbanização e emigração na escola e na família produzindo dados
e reexão crítica sobre temas e estatísticos, construindo memoriais, poesias, exposições
processos de natureza histórica, fotográcas, HQs, sobre esse processo, peças teatrais, mapas,
social, econômica, losóca, política grácos e estatísticas. Identicar as inuências da migração
e/ou cultural, em âmbito local, no espaço, cultura e economia urbanas.
regional, nacional e/ou global.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
P.C. (EMIFCHSA04) Reconhecer Problemas urbanos Elaborar um levantamento através de leituras cientícas sobre
produtos e/ou processos (Moradia, Mobilidade, o tema, para produzir esboços de artigos e chamentos.
criativos por meio de fruição, Ambientais, Violência, Coletar dados estatísticos e imagens (fotograas, documentos
vivências e reexão crítica sobre Trabalho) históricos, revistas), realizar pesquisa de campo. Pesquisar
temas e processos de natureza em órgãos públicos e sites ociais dados sobre moradia e
histórica, social, econômica, violência para formular uma reexão crítica sobre os principais
losóca, política e/ou cultural, problemas da cidade. Para a pesquisa em esfera local,
em âmbito local, regional, identicar problemas existentes na sua cidade, escolher um
nacional e/ou global. e realizar pesquisas bibliográcas, estatísticas, experimentais,
1225
em fenômenos relacionados às
Ciências Humanas e Sociais
aplicadas.
Eixo CH Habilidade Objetos do Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
Conhecimento
M.I.S. (EMIFCHSA08) Selecionar Cultura e lazer, Meio Levantar dados sobre investimentos no setor cultural da cidade
e mobilizar intencionalmente ambiente através de estudos da história da cidade e das características
conhecimentos e recursos das culturais, bem como pesquisar dados e estudos junto à
Ciências Humanas e Sociais secretaria municipal de meio ambiente para propor alternativas
Aplicadas para propor ações culturais e socioambientais. Investigar as principais inuências
individuais e/ou coletivas e características culturais da cidade. Identicar referências e
de mediação e intervenção inuências culturais das cidades históricas e atuais. Pesquisar
sobre problemas de natureza sobre o folclore local, fazendo levantamento e resgate de
sociocultural e de natureza mitos, personalidades, lendas e histórias locais. Levantar as
1231
projetos pessoais ou produtivos, (variáveis, população registrando os dados em tabelas e ou planilhas para desenvolver
utilizando processos e e espaço amostral, projetos e conhecimentos matemáticos para formular propostas
conhecimentos matemáticos para frequência absoluta e concretas, articuladas com o projeto de vida. Registrar em
formular propostas concretas, relativa) planilhas eletrônicas ou não, dados relacionados a juventudes
articuladas com o projeto de e participação política para desenvolver projeto próximo a
vida. realidade do estudante. Construir grácos relacionando dados
sobre juventudes e participação política para ser utilizados na
concretização de projetos pessoais ou produtivos e articulados com
o projeto de vida.
Avaliação
1238
1239
1240
ITINERÁRIO INTEGRADO LINGUAGENS E SUAS
SOCIAIS APLICADAS
1241
VIAGEM AO REDO DE MAMA GAIA
1242
Apresentação
1243
Arquitetura, Administração, Cinema, Ciência política, Produção audiovisual etc.
Competências Especícas do Itinerário
BNCC
Carga Horária:
Unidades Curriculares
1244
Modalidades: Todos os módulos deverão ocorrer na modalidade presencial. Porém,
se houver a obrigatoriedade da oferta de um módulo à distância, seguramente o módulo
básico seria o mais adequado, tendo em vista a metodologia e objetos de conhecimento
contidos no eixo estruturante investigação cientíca.
Pré-requisito: Estudantes do Ensino Médio.
Oferta das unidades pela escola: As unidades curriculares recomendadas neste
itinerário podem ser ofertadas de acordo com a proposta pedagógica da escola. Embora
estejam alocadas em módulos, cada instituição poderá organizá-las de acordo com seus
objetivos e realidades locais.
4. Leis Federais: Lei 11.340 /2006 Lei Maria da Penha e Lei 13.104/2015 - Lei do
Feminicídio.
5. Leis Estaduais: Lei 20.272/2018 Cria regime especial de atendimento para mulher
vítima de violência doméstica e familiar. Lei 20.337/2018 Destina 5% das
unidades nos programas habitacionais para as mulheres vítimas de violência
doméstica, tráco de pessoas ou exploração sexua.l Lei 20.190/2018- Dispõe
reserva de vagas de emprego para mulheres vítimas de violência doméstica e
familiar. Lei 20.194/2018 Institui política estadual para o sistema integrado de
informações de violência contra a mulher. Lei 19.460/2016 Institui a campanha
estadual de combate ao machismo e valorização das mulheres na rede pública
estadual de ensino. Lei 20.283/2018 Institui o dia estadual de combate ao
feminícidio, entre outras leis.
1245
7. Mansplaining - É usado quando um homem tenta explicar algo para uma mulher,
assumindo que ela não entenda sobre o assunto.
8. Manterrupting é uma prática sexista de interromper uma mulher quando ela está
falando. item Manspreading é uma prática sexista de invadir os espaços de outras
pessoas no transportes públicos
11. Relações de trabalho para mulheres negras, indígenas, com necessidades especiais,
do campo e em situações de itinerância.
13. Quem são as mulheres atuantes nas ciências, na literatura, no esporte, nas artes
(teatro, dança, música e artes visuais). Quem são as mulheres quilombolas,
indígenas, do campo e em situação de itinerância. Pesquisa de materiais que
abordem o assunto nas línguas espanhola, inglesa ou portuguesa.
1246
2. Com a pesquisa de mercado oportunizada por estes questionários e entrevistas, é
possível identicar possibilidades de atuação social na comunidade em que o/a
estudante está inserido/a e realizar parcerias com instituições de apoio à mulher
(CEVAM, ONGs, órgãos locais) e outras instituições (CEE, SESC, SESI, SENAI,
CDL). Tais orgãos podem oferecer palestras, workshops, miniocinas e/ou
minicursos com prossionais sobre o mercado de trabalho, empreendedorismo e
sobre outras potencialidades identicadas nos questionários.
1247
Unidades Curriculares
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação nas áreas Linguagens e Ciências Humanas e que possam
trabalhar em conjunto. Recursos Necessários: Data show, Computador, caixa de som, cópias de materiais, livros, aparelho de
gravação para os podcasts etc. Carga horária:
processar e analisar o Estado de Direito: Histórico legislativo e lutas pela mencionadas. Elaborar e gravar podcasts
dados, fatos e igualdade de direitos. Sexo, raça e Classe: Estudos sobre os todos temas trabalhados ou
evidências com sociológicos sobre o movimento feminista no Brasil, apresentar o estudo em rádios da escola,
curiosidade, atenção, LGBTQIA+fobia, misoginia e discursos machistas. da comunidade e/ou da cidade. Escrever
criticidade e ética, Estudos sobre leis que se conectam às pautas sociais, resenhas, artigos de opinião, carta ao leitor
inclusive utilizando as culturais e históricas acerca da proteção da mulher para serem publicados em jornais, blogs,
tecnologias digitais. em Goiás e no Brasil. Dados estatísticos em Goiás, revistas etc. Ao nal de um período
Brasil e no mundo: paralelos da violência de gênero de estudo, sugere-se também que cada
e feminicídio. Histórico de estratégias de combate a estudante selecione um dos temas sobre o
violência de gênero e feminicídio: o que já existe? Novos qual mais se identicou e apresente aos(às)
empreendimentos? colegas de classe;
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a
habilidade)
I.C. (EMIFCG01) Processos Históricos: Movimentos Sociais e populares Visitar museus, parques, bibliotecas,
Identicar, selecionar, no Brasil Contemporâneo. Ditadura Militar no Brasil: praças e outros lugares da cidade que
processar e analisar as mulheres que ousaram lutar. Ondas do Feminismo: podem estar relacionados a temática
dados, fatos e raízes e concepções teóricas sobre este processo do itinerário; Conhecer a trajetória de
evidências com histórico. Cisnormatividade; heteronormatividade. personalidades femininas históricas da
curiosidade, atenção, Quem são elas? Representações do feminino (negro, região. Realizar entrevistas de campos
criticidade e ética, indígena e branco) nas mídias, esporte, artes, ciências, sobre as mulheres locais. Analisar em
inclusive utilizando as livros, publicidade, novelas. Interseccionalidade e diferentes gêneros textuais e midias como
tecnologias digitais. autorrepresentações: quem somos nós? A mulher nas as mulheres brancas, indígenas e negras
1249
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação nas áreas contempladas e que possam trabalhar em
conjunto entre si. Recursos Necessários: Data show, computador, caixa de som, cópias de materiais, livros, aparelho de gravação
para os podcasts etc. Carga horária:
femininas nos diversos 2 - Figuras femininas goianas: campo, exploratórias etc. 3 Fazer curadoria das pesquisas
contextos: sociais, vide Referências no apêndice realizadas avaliando a conabilidade dos dados e das fontes; 4 -
ecônomicos, políticos, para auxiliar a busca. Marxismo, Analisar os pontos de vistas e discursos ideológicos contido nos
familiares, culturais e Feminismo Radical e Sociologia: dados gerados/coletados, 5 - Reetir sobre o contexto em que a
laborais. Princípios de uma fundamentação personalidade feminina estava/está inserida, observando crenças,
teórica para os feminismos. paradigmas, estereótipos etc.; 6 - Referenciar fontes citadas.
7 - Apresentar para uma banca de professores/as a pesquisa
desenvolvida. Para a investigação em esfera local sugere-se
o uso de instrumentos de pesquisa, tais como: entrevistas,
questionários, anotações de campo, observações, narrativas etc.
3. Módulo: Vamos ocupar os espaços?
Perl do/a docente: Preferencialmente da área de Linguagens e suas Tecnologias, contudo deve ter domínio sobre as temáticas
tratadas nos módulos anteriores. Recursos Necessários: Relativos ao teatro, música, dança e Artes Visuais: gurino, som,
maquiagem, telas, pincéis, outros instrumentos da Arte. Data Show, câmera de gravação, programas de edição de vídeos etc. Carga
horária:
obras ou soluções criativas, bropriating, Manterrupting aula intervenham, com a seguinte pergunta: o que você
originais ou inovadoras, Juventudes embarazadas. Efeitos faria se estivesse no lugar das pessoas envolvidas na cena?
avaliando e assumindo dos problemas familiares no Culminância - produzir Happening para toda a escola, para
riscos para lidar com as desempenho escolar do/a estudante ilustrar para ilustrar as práticas de violência e silenciamento e
incertezas e colocá-las em (assédio, alcoolismo, drogas, os demais objetivos de conhecimento mencionados. Solicitar
prática. violência doméstica). Habilidades que o público intervenha, com a seguinte pergunta: o que você
socioemocionais faria se estivesse no lugar das pessoas envolvidas na cena? A
partir do Happening reetir junto aos/às estudantes sobre
suas habilidades socioemocionais.
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
P.C. (EMIFCG03)Utilizar História de mulheres quilombolas Em constante diálogo com o/a mediador/a (docente)
/ informações,conhecimentos e indígenas no território nacional o/a estudante deverá criar e socializar produções
M.S.I ideias resultantes de investigações e em Goiás, resistência (coletivas ou individuais). 1. Vericar recursos
cientícas para criar ou propor no período colonial e/ou disponíveis na escola/comunidade para execução
soluções para problemas diversos; contemporâneo (quilombo da proposta de trabalho. 2. O/A estudante
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar dos Palmares, comunidades poderá escolher entre as seguintes propostas de
questões sociais, culturais e indígenas) pluralidades trabalho: monograa, vídeo (curta, doc.), Livro
ambientais diversas, identicando linguísticas e socioculturais, coletivo, Campanhas educativas, apresentações
e incorporando valores importantes origens e memórias.Esfera artísticas (dança, música, teatro), gêneros digitais
para si e para o coletivo que (inter)nacional - formação (vídeo minuto, podcast, webarte , animação etc.),
1252
assegurem a tomada de decisões histórica de comunidades de games/jogos digitais ou não (tabuleiros, cartas,
conscientes, consequentes, povos refugiados ou daquelas dominó, jogo da memória) entre outras. selecionada.
colaborativas e responsáveis. populações que vivem a situação 3. Elaborar um roteiro de produção (para delimitar
(EMIFCG09) Participar ativamente de exílio ocasionada por questões um tema e o campo a ser trabalhado). 4. Dividir
da proposição, implementação e políticas, religiosas e culturais tarefas no grupo. 5. Executar o trabalho. 6. Realizar
avaliação de solução para problemas que cerceiam a liberdade e feedback sobre o processo. 7. Fazer ajustes/Corrigir
socioculturais e/ou ambientais em direitos da mulher em múltiplas rotas. 8. Fechar a produção e execução do trabalho.
nível local, regional, nacional e/ou identidades 9.Editar material e fazer ajustes nais. 10. Organizar
global, corresponsabilizando-se evento na comunidade para socializar a produção.
pela realização de ações e projetos
voltados ao bem comum.
3. Módulo: Mi casa es tu casa
Perl do/a docente: Preferencialmente da área de Linguagens e suas Tecnologias, contudo deve ter domínio sobre as temáticas
tratadas nos módulos anteriores. Recursos Necessários: gurinos, som, maquiagem, telas, pincéis, outros instrumentos da Arte.
Data Show, câmera de gravação, programas de edição de vídeos etc. Carga horária:
diversidade.
Como será?/Lets go, baby!/ ¾Ahora es cuándo?
Perl do/a docente: preferencialmente professores/as que tenham formação nas áreas ciências humanas e linguagens e que possam
trabalhar em conjunto. Recursos Necessários: Data show, computador, caixa de som, cópias de materiais, livros, apoio e parcerias
com instituições externas etc. Carga horária:
presentes e futuros, Empreendedorismo Social realizar eventos que deem visibilidade aos trabalhos desenvolvido
identicando aspirações (conceito); Mulheres pelas mulheres da comunidade: alimentação/gastronomia,
e oportunidades, inclusive (negras) empreendedoras: agricultura, artesanato/artes plásticas, moda/costura,
relacionadas ao mundo dados do SEBRAE. Seminários/palestras/rodas de conversas com pessoas da
do trabalho, que orientem comunidade: pesquisa comunidades do bairro/cidade que desenvolvem diferentes papéis.
escolhas, esforços e ações de mercado. Estratégias Criar e/ou fortalecer coletivos de mulheres; Buscar parcerias com
em relação à sua vida de combate à violência organizações não governamentais, centros de apoio à vítimas de
pessoal, prossional e de gênero e feminicídio: violência e às jovens grávidas etc; Fazer um levantamento sobre
cidadã. o que já existe? Novos como tais coletivos podem atuar e fortalecer as comunidades
empreendimentos? sociais do bairro e da cidade. Exemplo:
Eixo CH Habilidade Objetos do Conhecimento Práticas Sugeridas (como desenvolver a habilidade)
M.S.I. Políticas Públicas e sociais desenvolvimento de estratégias de combate à violência, de proteção
que não atingem os grupos e autonomia das famílias atingidas e possibilidades de geração de
que necessitam de apoio. renda.
1256
Avaliação
1257
1258
1259
Apêndice
1260
dos livros de história, contudo é inspiração para o movimento feminista negro.
Barr, Shirley Campbell: Escritora e antropóloga afro-costa-riquenha. É autora de
publicações famosas: Naciendo (1988), Rotundamente negra (1994) e Desde el principio
fue la mezcla (2007).
Barr, Epsy Campbell: Economista e política costa-riquenha. Primeira mulher a ser
vice-presidente da Costa Rica e primeira mulher negra vice-presidente na América
Latina.
Bausch, Philippine (Pina): Coreógrafa, dançarina, pedagoga de dança e diretora de
balé alemã. Foi agraciada com os prêmios Kyoto (2007) e Goethe (2008).
Beauvoir, Simone de: Escritora, intelectual, lósofa existencialista, ativista política,
feminista e teórica social francesa.
Belli, Gioconda: Poetisa e romancista nicaraguense. Publicou inúmeras novelas,
contos e o poemas de grande destaque. Em 1978, foi agraciada com o prêmio Casa das
Américas.
Benário, Olga (Prestes): Militante comunista alemã. Ganhou destaque no
movimento comunista, e participou de grandes lutas políticas. No Brasil liderou a
Intentona Comunista junto a seu esposo, Luis Carlos Prestes. Foi presa, julgada e
entregue ao governo alemão no período nazista. Foi torturada e assassinada em uma
câmara de gás em 1942, na Alemanha.
Bernard, Eulalia: Escritora, poetisa, diplomática e educadora, nasceu en Puerto
Limón, Costa Rica. É considerada representante da literatura caribenha
centroamericana, e reconhecida como defensora dos direitos da mulher. Foi a primeira
mulher descendente de africanos a publicar no país.
Close, Roberta: Modelo transsexual de grande sucesso nas décadas de 80 e 90. Foi
também apresentadora, cantora e atriz.
Dandara: Guerreira negra do período colonial do Brasil. Esposa de Zumbi dos
Palmares e ícone na luta pela liberdade dos/as negros/as no Brasil. Após ser presa,
suicidou-se se jogando de uma pedreira ao abismo para não retornar à condição de
escrava.
Davis, Angela: Professora e lósofa socialista estadunidense que alcançou notoriedade
mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos,
dos Panteras Negras. Grande intelectual e militante do movimento feminista negro e
contra o racismo nos Estados Unidos Downs, Lila: Cantora, intérprete, compositora,
produtora musical e atriz mexicana do gênero world music. Canta em diversos idiomas,
1261
principalmente em espanhol e muito poucas vezes em inglês, para reivindicar suas raízes
paternas.
Duarte, Mel: Poeta, slammer, escritora e produtora cultural brasileira. Primeira
mulher a vencer o Rio Poetry Slam, campeonato internacional de Slam.
Esquivel, Laura: Escritora mexicana, internacionalmente conhecida por sua obra
Como água para chocolate e traduzida para mais 30 idiomas.
Evaristo, Conceição: Escritora mineira de grande destaque no Brasil. É romancista,
poeta e contista, homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio
Jabuti 2019 e vencedora do Prêmio Jabuti 2015. Félix, Joana Darc: Professora e
cientista brasileira. Recebeu o Prêmio Kurt Politzer de Tecnologia, na categoria
Pesquisadora do Ano, em 2014. Federici, Silvia: Professora e ativista feminista
italo-estadounidense. Em seus estudos, concluiu que o trabalho reprodutivo e de
cuidados que as mulheres fazem é a base sobre a que se sustenta o capitalismo. Nos
anos setenta foi uma das impulsoras das campanhas que começaram a reivindicar um
salário para o trabalho doméstico realizado pelas mulheres sem nenhuma retribuição.
Frank, Annelies Marie (Ana Frank): Autora do livro mais famoso sobre o
Nazismo, alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Tornou-se uma das guras
mais discutidas do século XX após a publicação do Diário de Anne Frank, que tem sido
a base para várias peças de teatro e lmes ao longo dos anos.
Franklin, Aretha: Cantora e compositora norte-americana de gospel, R&B e soul que
se tornou ícone da música negra.
Fontes, Virgínia: Historiadora, com mestrado na UFF e doutorado em Filosoa -
Université de Paris X, Nanterre. Autora de diversos livros e reexões sobre o
capitalismo e o marxismo.
Gage, Frances Barker: Importante reformadora americana, feminista e abolicionista.
Gomes, Nilma Lino: Pedagoga brasileira. Tornou-se a primeira mulher negra do
Brasil a comandar uma universidade pública federal, ao ser nomeada reitora da
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, em 2013.
Gonzaga, Chiquinha: Compositora, instrumentista e maestrina brasileira. Autora de
grandes marchinhas de carnaval. Primeira mulher negra a reger uma orquestra no
Brasil.
González, Lelia: Grande intelectual, política, professora e antropóloga brasileira.
Militante do movimento feminista negro.
Gorra, Olivia: Cantora, soprano, mexicana. Reconhecida como uma das vozes mais
1262
bonitas do mundo. Ganhadora de concursos internacionais.
Guerrero, Julia Simona: Arquiteta e escritora. Participou de vários encontros
literários e de poesia em palco na Colômbia, Alemanha, Espanha e Chile.
Hale, Janet Campbell: Escritora estadunidense de grande renome. Suas obras
literárias são conhecidas internacionalmente.
hooks, bell (Gloria Jean Watkins): Autora, teórica feminista, artista e ativista
social estadunidense. O nome bell hooks foi inspirado na sua bisavó materna, Bell
Blair Hooks e deve ser escrito com letras minúsculas.
Hypatia: Filósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher
documentada como tendo sido matemática. Como chefe da escola platônica em
Alexandria, também lecionou losoa e astronomia. Huamán, Asunta Quispe: Escritora
e ativista, de Cusco, Peru.
Jackson, Mary: Matemática e primeira engenheira aeroespacial do National Advisory
Committee for Aeronautics que se tornou a atual NASA.
Jesus, Carolina Maria de: Escritora brasileira, conhecida por seu livro Quarto de
Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960. Uma das primeiras escritoras
negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país.
Jesus, Maria Quitéria de: Militar brasileira, heroína da Guerra da Independência.
Nasceu e cresceu na Província da Bahia, demonstrando desde cedo aptidão em
montaria, a caçar e a usar armas de fogo. Jeanne d'Arc (Joana d'Arc): Heroína
francesa e santa canonizada pela Igreja Católica, conhecida por seus feitos durante a
Guerra dos Cem Anos.
Johnson, Katherine: Matemática, física e cientista espacial norte-americana. Ela fez
contribuições fundamentais para a aeronáutica e exploração espacial dos Estados
Unidos, em especial em aplicações da computação na NASA.
Jones, Zuleika Angel (Zuzu Angel): Estilista brasileira, mãe do militante político
Stuart Angel Jones, desaparecido na ditadura militar no Brasil. Enfrentou os militares
ao questiona-los sobre onde estaria seu lho e tornou ícone na luta pelo m da ditadura
no país.
Khalo, Frida: Pintora mexicana. Criou muitos retratos, auto-retratos e obras
inspiradas na natureza e nos artefatos do México. Inspirada na cultura popular do país,
ela empregou um estilo de arte popular ingênua para explorar questões de identidade,
pós-colonialismo, gênero, classe e raça na sociedade mexicana. Kilomba, Grada:
Escritora, psicóloga, teórica e artista interdisciplinar portuguesa reconhecida pelo seu
1263
trabalho que tem como foco, o exame da memória, trauma, gênero, racismo e
pós-colonialismo e está traduzido em várias línguas, publicado e encenado
internacionalmente.
Lafowrcade, Natalia: Cantora e compositora mexicana. Destaca-se pelas profícuas
parcerias, colaborações e projetos com outros artistas, além de seus trabalhos autorais.
Lopez, Maricel Mena: Teóloga colombiana e docente na Universidad Santo Tomás,
atuou também em universidades brasileiras.
Lorde, Audre Geraldine: Escritora caribenha-americana, feminista, mulherista,
lésbica e ativista dos direitos civis. Um dos seus esforços mais notáveis foi o seu
trabalho militante com as mulheres afro-alemãs na década de 1980.
Lucinda, Elisa: Poetisa, jornalista, cantora e atriz brasileira. A artista foi premiada
com o Troféu Raça Negra 2010, na categoria Teatro. Também foi premiada no cinema
pelo lme A última Estação, de Marcio Curi, no qual protagoniza o personagem Cissa.
Luxemburgo, Rosa: Filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se
mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da
Polônia, ao Partido Social-Democrata da Alemanha e ao Partido Social-Democrata
Independente da Alemanha.
McCauley, Rosa Louise (Rosa Parks): Ativista negra norte-americana, símbolo do
movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
Menezes, Sarah: Judoca e campeã olímpica brasileira. Entrou para a história do
esporte nacional ao se tornar a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de
ouro neste esporte em Jogos Olímpicos.
Machado, Ana Maria: Jornalista, professora, pintora e escritora brasileira de grande
renome, especialmente na literatura infanto-juvenil.
Menchú, Rigoberta: Indígena guatemalteca do grupo Quiché-Maia. Foi agraciada
com o Nobel da Paz de 1992, pela sua campanha pelos direitos humanos, especialmente
a favor dos povos indígenas, sendo Embaixadora da Boa-Vontade da UNESCO e
vencedora do Prêmio Príncipe das Astúrias de Cooperação Internacional.
Minapoty, Lia: Poetisa brasileira, maraguá, palestrante e atuante dentro da causa
indígena. É autora de Com a noite veio o sono.
Molina, Alba: Modelo, cigana e cantora espanhola de grande sucesso na Europa.
Momposina, Totó la: Cantora folclore colombiana. Mistura os ritmos tradicionais
dos índios sul-americanos com a música afro-latina.
Moo, Marisol Ceh: Escritora e professora mexicana maia, nascida em Calotmul,
1264
Yucatán, México. Escreve na língua maia e em espanhol e é conhecida por seus esforços
para revitalizar e proteger a língua maia de Yucatec.
Morejón, Nancy: Poetisa, dramaturga, ensaísta e tradutora cubana. Contribuiu
muito com suas obras em Cuba e tem importantes cargos literários como diretora da
revista União, membro da Academia Cubana e presidente da Associação de Escritores
da União dos Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC).
Ninawaman, Ch'aska Eugenia Anka: Escritora, professora e tradutora peruana.
Nunes, Lygia Bojunga: Atriz que se dedicou ao rádio e ao teatro no início de sua
carreira até ingressar na literatura e ganhar grande destaque no Brasil e no mundo.
Ganhadora de muitos prêmios nacionais e internacionais na literatura e autora de obras
célebres no país.
Oliveira, Maria Gomes de (Maria Bonita): Mulher forte e destemida, cangaceira
brasileira, companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião e a primeira mulher a
participar de um grupo de cangaceiros.
Pape, Lígia: Gravadora, escultora, pintora, cineasta, professora e artista multimídia
brasileira, identicada com o movimento conhecido por neoconcretismo.
Paredes, Julieta: Poetisa aimará boliviana, cantora e compositora, escritora,
grateira e ativista feminista descolonial.
Pastori, Niña: Cantora espanhola de amenco de grande na Espanha e na Europa. É
bisneta da grande cantora de amenco Inés la del Pelao.
Paulino, Rosana: Artista Visual, pesquisadora e educadora. Doutora em Artes
Visuais pela ECA/USP.
Penha, Maria da (Mª da Penha Maia Fernandes): Farmacêutica brasileira que
lutou para que seu agressor viesse a ser condenado. Tem três lhas, líder de movimentos
em defesa dos direitos das mulheres, vítima emblemática da violência doméstica.
bf Prates, Lubi: Poetisa, editora e tradutora. Tem ínumeros livros publicados dentre os
quais, destacam-se: Coração na boca (2012), Triz (2016).
Potiguara, Eliane: Professora, escritora, ativista e empreendedora indígena brasileira.
Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras
indicadas para o projeto internacional Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz.
Pizarro, Yolanda Arroyo: Contista, ensaísta e romancista premiada porto-riquenha.
Pontes, Maria Rita de Sousa Brito Lopes (Irmã Dulce). Santa Dulce dos
Pobres, foi uma irmã franciscana católica brasileira, canonizada em 2019 tornou-se a
1265
primeira santa brasileira.
Rapinoe, Megan: Jogadora de futebol norte-americana, nascida em Redding,
Califórnia. Conhecida por sua performance marcante dentro de campo e ganhou
destaque mundial quando liderou a Seleção de Futebol Feminino dos Estados Unidos
nos Jogos Olímpicos de 2012.
Rayara, Megg: Primeira doutora travesti no Brasil. Em sua tese de doutorado,
questiona com muita propriedade a teoria de Foucault ao apresentar o depoimento de
quatro professores que sofreram por não se encaixarem nos padrões da
heteronormatividade.
Reis, Maria Firmina dos: Escritora negra, considerada a primeira romancista
brasileira com a obra Úrsula, publicada em 1859.
Ribeiro, Djamila: Filósofa, feminista e acadêmica brasileira. Pesquisadora e mestra
em Filosoa Política pela Universidade Federal de São Paulo. Tornou-se conhecida no
país por seu ativismo na internet.
Rincón, Yoreli: Grande futebolista colombiana que atua como meia na seleção de seu
país.
Rivera, Renata Flores: Cantora peruana, famosa na América Latina por uma capa
quíchua viral de The Way You Make Me Feel de Michael Jackson.
Rocha, Ruth: Escritora brasileira de livros infantis. Membro da Academia Paulista de
Letras desde 2007, ocupando a cadeira 38. Formou-se em sociologia política e começou
a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco.
Rousse, Dilma Van: Economista e política brasileira, liada ao Partido dos
Trabalhadores e 36ª presidente do Brasil, tendo exercido o cargo de 2011 até seu
afastamento pelo golpe parlamentar de 2016. Sampaio, Benedita Sousa da Silva
(Benedita da Silva): Servidora pública, professora, auxiliar de enfermagem, assistente
social e uma política brasileira. Foi a 59ª governadora do Rio de Janeiro. Também foi
deputada federal.
Santos-Febres, Mayra: Autora, poetisa, romancista, professora de literatura,
ensaísta e crítica literária porto-riquenha. Foi professora visitante em Harvard e atuou
como docente em outras universidades de Porto Rico.
Seguel, Paula González: Escritora chilena. Realizou um trabalho muito interessante
ao propor dramaturgias com testemunhos das avós e mulheres Mapuche ao mesmo
tempo em que elas são a que compõe o elenco em algumas peças. Os textos dramáticos
foram publicados em 2018 pela Editora Pehuen. Silva, Ingrid: Bailarina negra e
1266
ativista. Nascida no Rio de Janeiro, mora em Nova York e compõe o corpo de baile
como primeira bailarina do Dance Theatre of Harlem.
Silva, Maria Aparecida (Cidinha da Silva): Escritora brasileira. Graduou-se em
História pela Universidade Federal de Minas Gerais. Presidiu o Geledés - Instituto da
Mulher Negra e fundou o Instituto Kuanza que promove ações de educação, ações
armativas e articulação comunitária para a população negra.
Silva, Marielle Francisco da (Marielle Franco): Socióloga e política brasileira.
Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade, elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a
Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior
votação. Foi assassinada e tornou-se ícone na luta contra o racismo nas favelas do Rio
de Janeiro.
Silva, Marta Vieira da: Grande futebolista brasileira que atua como atacante ou
meia-atacante. Atualmente, joga pelo Orlando Pride, dos Estados Unidos. Marta foi a
melhor futebolista do mundo por seis vezes, sendo cinco de forma consecutiva.
Silveira, Nise da: Médica psiquiatra brasileira. Reconhecida mundialmente por sua
contribuição à psiquiatria, revolucionou o tratamento mental no Brasil. Foi aluna de
Carl Jung.
Simone, Nina: Pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros
norte-americanos. Muito conhecida nos meios musicais do jazz, mas trabalhou com
diversos estilos musicais na vida, como música clássica, blues, folk, soul, R&B, gospel,
funk e pop.
Soares, Elza: Cantora e compositora brasileira. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC
de Londres como a cantora brasileira do milênio. A escolha teve origem no projeto The
Millennium Concerts, da rádio inglesa, criado para comemorar a chegada do ano 2000.
Sobral, Cristiane: Escritora, dramaturga e poeta brasileira. Estudou teatro no SESC
do Rio de Janeiro, em 1989. No ano seguinte, mudou- se para Brasília, onde montou a
peça Acorda Brasil. Foi a primeira atriz negra graduada em Interpretação Teatral pela
Universidade de Brasília.
Solier, Magaly: Atriz e gravadora peruana. Nasceu na província de Huanta, na região
de Ayacucho.
Sosa, Mercedes: Cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua
música tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do
movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à
ascendência ameríndia, cou conhecida como a voz dos sem voz. Sousa, Luiza
1267
Erundina de: Assistente social e política brasileira, liada ao Partido Socialismo e
Liberdade e eleita deputada federal pelo estado de São Paulo. Ganhou notoriedade
nacional quando foi eleita a primeira prefeita de São Paulo e representando um partido
dos trabalhadores, em 1988.
Sousa, Ruth de: Grande atriz brasileira. Primeira dama negra do teatro, do cinema e
da televisão do Brasil, foi a primeira artista nascida no país.
Stang, Dorothy Mae (Irmã Dorothy): Religiosa norte-americana naturalizada
brasileira. Pertencia à Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur. Atuou em
movimentos sociais no Pará, em projetos de desenvolvimento sustentável. Foi
brutalmente assassinada a mando de fazendeiros no Pará.
Stephen, Adeline Virginia (Virginia Woolf ): Escritora, ensaísta e editora
britânica, conhecida como uma das mais proeminentes guras do modernismo.
Estreou-se na literatura em 1915 com o romance The Voyage Out, que abriu o caminho
para a sua carreira como escritora e uma série de obras notáveis.
T, Lea: Grande top model brasileira transsexual. Seu nome é Leandra Medeiros
Cerezo. Conquistou as passarelas do mundo tornando estrela em campanhas de moda
na França. Além de modelo, é estilista.
Telles, Lygia Fagundes: Escritora e conhecida como a dama da literatura
brasileira. Considerada por acadêmicos/as, críticos/as e leitores/as como a maior
escritora brasileira, uma das mais importantes e notáveis autoras/es do século XX e da
história da literatura brasileira.
Tereshkova, Valentina Vladimirovna: Primeira cosmonauta e a primeira mulher a
ter ido ao espaço, em 16 de junho de 1963, na nave Vostok VI.
Thunberg, Greta Tintin Eleonora Ernman (Greta Thunberg): Ativista
ambiental sueca, centrada nos riscos do aquecimento global. Ficou famosa por realizar
protestos inicialmente solitários em eventos climáticos mundiais.
Truth, Sojouner: Abolicionista afro-americana e ativista dos direitos das mulheres
negras e grande oradora. Autora do célebre discurso Ain't a Woman? (Eu não sou
uma mulher?) proferido oralmente na Convenção de Mulheres. Sua fala desvela o
privilégio branca no recorte de gênero.
Tobella, Rosalía Vila: Cantora barcelonesa, conhecida apenas Rosalía, compositora e
produtora musical espanhola. Alcançou fama ao fazer um hibrído entre os estilos
musicais amenco, hip hop e o trap Tubman, Harriet: Abolicionista americana,
humanitária e espiã do Exército dos Estados Unidos durante a Guerra Civil Americana.
1268
Varo, Remedios: Pintora espanhola surrealista eanarquista.
Yousafzai, Malala: Ativista paquistanesa. Foi a pessoa mais nova a ser laureada com
um prémio Nobel. Walsh, Catherine: Pedagoga da decolonialidade. O pensamento e a
prática de Decolonialidade.
Wolf, Naomi: Escritora feminista estadunidense.
Wood, Ellen Meiksins: Cientista e historiadora e marxista estadunidense.
Mulheres de Goiás
1269
Fernandes, Domingas dos Santos: Artesã dos retalhos e líder da Comunidade
Kalunga Riachão, em Monte Alegre de Goiás.
Jesus, Leodegária Brasília de: Redatora do jornal A Rosa ao lado de Cora
Coralina, em 1907. Criada em Jataí, teve um trabalho primoroso na imprensa goiana.
Um de seus manuscritos poéticos que foi intitulado Voo cego chegou a ser reproduzido
e comentado por Joaquim Osório Duque Estrada.
Lobo, Eloisa: Artista plástica, graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal
de Goiás (1995).
Teixeira, Laura Castro (Delegada Laura): Delegada transexual, formou-se em
direito. Aos 26 anos descobriu que era uma mulher transgênero e que existiam pessoas
transexuais. Deu entrada na Justiça para fazer a reticação do seu nome e gênero de
registro.
Turchi, Celina: Médica e cientista goiana, especialista em epidemiologia das doenças
infecciosas. Foi eleita em 2016 pela revista Nature entre os/as 10 cientistas mais
importantes do mundo naquele ano por liderar estudos que associaram, pela primeira
vez, a infecção de grávidas pelo vírus zika com a microcefalia em seus bebês.
Rosa, D. Procópia dos Santos: Lider feminina dos Kalunga do estado de Goiás. Em
2005, foi uma das 52 brasileiras indicadas ao prêmio Nobel da Paz. Nasceu em terras
Kalunga compreendidas na área rural do município de Monte Alegre, Goiás. Com 60
anos, D. Procópia saiu de Monte Alegre pela primeira vez para reivindicar escolas,
asfalto e energia na capital do estado, Goiânia. Ela incentiva a comunidade a se
interessar pelas discussões políticas por acreditar que a cultura Kalunga só continuará
viva se permanecerem unidos.
Santa Dica (Benedita Cipriano Gomes): Líder revolucionária que atuou na região
de Lagolândia, no município de Pirinópolis-Goiás. Liderou um movimento de
enfrentamento e combate ao poder das lideranças locais com relação a distribuição de
terras e riquezas da região, ao qual eram atribuídos poderes de graça, cura, milagres e
conselhos.
1270
REFERÊNCIAS DC-GOEM
Documentos Ociais
1271
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Diário Ocial da União, Brasília (DF), 5 de outubro de 1988.
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maio de 1943. Brasília, D.F.: Diário Ocial da União, 2000.
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