Seminario 3

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lidação

CESAR CASTELLANOS D.

Consolidação

SEMINÁRIO

NÍVEL 3

GUIA DO MESTRE

consoli
CONSOLIDAÇÃO 1
2003 © César Castellanos

Publicado em espanhol por G12 Editores

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www.g12bookstore.com

Tradução e Revisão: Valnice Milhomens

Élida Krauspenhar

É proibida a reprodução total ou parcial da


presente obra em qualquerde suas formas,
gráfica, eletrônica ou audiovisual, sem autor-
izaçãoprévia e escrita da editora

Reservados todos los derechos © Copyright 2003

Impreso en Colombia Printed in


Colombia

2 SEMINÁRIO 3 JOVENES
ÍNDICE

Apresentação

Consolidação 9

Como Consolidar 19

O Fruto do Espírito Santo 27

Os Dons do Espírito Santo 39

Os Dons do Ministério 53

O Valor do Aconsellhamento 67

Aplicação do Aconselhamento 75

A Prática do Aconselhamento 83

Temas Chave de Aconselhamento 89

Oficina de Aconselhamento 97

CONSOLIDAÇÃO 3
4 SEMINÁRIO 3 JOVENES
APRESENTAÇÃO BEM-VINDO
À
ESCOLA DE
LÍDERES

0 material que neste momento se encontra em suas


mãos, é o resultado da experiência que, como igre-
ja, implementamos na formação de líderes. Embora
soubéssemos, desde o primeiro momento em que se
deu início à igreja, no ano de 1983, que seríamos uma
das Igrejas celulares que maior impacto causariam em
nossa cidade, somente depois de 1990 o Senhor re-
moveu o véu e nos revelou a visão do governo dos doze.
Depois desta revelação, a igreja experimentou um dos
maiores crescimentos, de forma a superar todos os
récordes de crescimento de igreja.

Como pastores, deparamo-nos com o grande desafio


de formar todas as pessoas que o Senhor nos estava
confiando. Naquela altura Ele me deu uma palavra que
se tornou rhema dentro de nosso ministério: “Dar-te-
ei a capacidade de formar rapidamente as pessoas”.
Esta era uma palavra que verdadeiramente necessitá-
vamos, porque a única coisa que conhecíamos era que

CONSOLIDAÇÃO 5
os novos crentes precisavam de pelo menos dois anos
para poder dirigir uma célula. E como o podem imagi-
nar, a demanda era muita e o processo muito longo.
Mas depois desta palavra os céus se abriram e veio
uma unção especial sobre cada um dos que nos ajuda-
vam dentro do ministério. Esta motivação se estendeu
a toda a congregação, sobre cada membro da igreja,
de modo que desde o menor até o maior, todos que-
riam ser parte deste ministério.

Embora nossas mentes estivessem impactadas pela


visão de crescimento, não tínhamos todos os elemen-
tos que agora a conformam; mas graças à equipe de
pastores e líderes que o Senhor nos deu, e que deci-
diram pôr em marcha a visão, à medida que víamos o
que dava resultado, íamos implementando-o dentro da
visão. Por vários anos não nos quisemos ausentar da
igreja, porque sentíamos que estávamos dando vida à
visão.

Tampouco queríamos ensinar sobre o crescimento da


igreja, sem ter uma congregação que o respaldasse.
Agora que o Senhor permitiu que sejamos uma das
maiores Igrejas do mundo, com uma média de 25000
alunos na escola de líderes, podemos fazê-lo. Só temos
que render graças a Deus por ter estendido Sua mi-

6 SEMINÁRIO 3 JOVENES
sericórdia à nossa nação, e por havê-la levantado como
líder desse grande avivamento espiritual que tem influ-
enciado as nações da terra. É nossa oração que este
material abençoe sua vida, sua igreja e seu ministério,
e que cada um de vocês possa cumprir o propósito que
Deus tem para suas vidas.

No amor de Cristo,
César e CIaudia Castellanos

CONSOLIDAÇÃO 7
8 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Consolidação

1 LIÇÃO

M E TA D E E N S I N O

O aluno deve compreender qual é o propósito


do processo de Consolidação

1 INDICADORES

Explicará qual é o propósito do processo

2 da onsolidação.

Explicará o trabalho que demanda a Consoli-


dação.

CONSOLIDAÇÃO 9
FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA BÁSICA

João 21:15-17

FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA COMPLEMENTAR

Colossenses 1:28-29
2 Timóteo 1:1-11
1 Coríntios 3:6-9
Romanos 1:9

10 SEMINÁRIO 3 JOVENES
PROPÓSITO

Como hoje em dia as pessoas buscam respostas às


suas necessidades espirituais e emocionais, faz-se
necessário desenvolver os processos para a orien-
tação e o cuidado com cada novo crente que chega
à igreja; ensiná-los a buscar no Senhor e mostrar-
lhes que Ele tem um propósito para suas vidas, que
se convertam em líderes na Sua obra. Este proces-
so é a consolidação.

CONSOLIDAÇÃO 11
O desejo do coração de Deus é que se realize
um processo de cuidado com os novos cren-
tes, que os vê como cordeirinhos, e que se
lhes de um acompanhamento até que se tor-
nem ovelhas e assim possam ser facilmente
pastoreadas.

O exemplo de Paulo
Colossenses 1:28,29:

• Anunciando o evangelho.
• Admoestando a todo homem.
• Ensinando a todo homem em toda sabedoria.
• O propósito de apresentar a Cristo, num
cuidado perfeito de cada novo crente.
• Trabalhava dando plena liberdade ao poder
de Deus através de si.

Paulo o consolidador.
2 Timóteo 1:1-11.

Paulo abre seu coração diante de seu filho es-


piritual Timóteo, a quem estava consolidando
e do qual tinha gratas lembranças:

Vs. 6 Motiva-o a que mantenha vivo o dom


que recebeu.
Vs. 7 Motiva-o a não desfalecer pelo temor,
porque Deus lhe deu domínio próprio.
Vs. 8 Que deve testemunhar sem se enver-
gonhar.
Vs. 9 Que foi chamado por Deus para o
ministério.
Vs. 13. Que transmita cada ensino que lhe foi
compartilhado.
Que guarde a riqueza espiritual rece-
bida pelo Espírito Santo.

12 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Sabemos que o chamado de Deus em nossas vidas é para
levar as boas-novas da salvação a toda criatura, e posteri-
ormente iniciar um processo de cuidado, atenção e contato
contínuo com o novo crente, até que este se sinta fortaleci-
do e animado para se converter em um discípulo de Cristo. A
este processo chamamos consolidação.

A. PROPÓSITO DA
CONSOLIDAÇÃO

• Mostrar os benefícios de pertencer à família de Deus.


• Mostrar interesse por suas necessidades.
• Oferecer companheirismo.
• Regar a semente que foi plantada (1 Coríntios 3:6).
• Ensinar-lhe sobre Cristo, Seu amor e a vida abundante
que Ele tem.
• Fazê-lo consciente de sua decisão por Cristo.
• Envolvê-lo nas atividades das células.

B. O TRABALHO NA
CONSOLIDAÇÃO

E necessário entender que:

a. Somos colaboradores de Deus (1 Coríntios 3:9).


b. Nosso chamado consiste em ganhar e reter o fruto
(João 15:5).
c. Devemos fazer de cada novo crente um líder eficaz
(2 Timóteo 2:2).

Para que isto aconteça, é necessário:

• Orar pelas pessoas que Deus colocou sob nosso cui


dado (Romanos 1:9).
• Compartilhar de nosso tempo com eles (Atos 19:8).
• Mostrar interesse por sua família (Atos 16:31-34).

CONSOLIDAÇÃO 13
• Sentir peso por suas necessidades e problemas
(Atos 17:16).
• Ter tempo disponível para eles quando o exigirem.
(Atos 19:22-23).
• Sempre que possível suprir suas necessidades
(Atos 11:29).

Na oração que o profeta Daniel faz (Daniel 9) pela restaura-


ção de seu povo, dá-nos as regras de como deve agir todo o
consolidador:

a. Ter uma profunda compaixão pelas pessoas e tomar o


seu lugar.
b. Confessar os seus pecados, como se fossem os seus
próprios.
c. Implorar o favor e a misericórdia divina para com eles.
d, Confiar plenamente na pronta restauração de suas
vidas.

Para que a consolidação se torne efetiva, é bom ensinar cada


membro da célula a praticar essas coisas como um estilo de
vida.

CONCLUSÃO

A Consolidação é fundamental dentro do desenvolvimento da


visão, e é necessária para o cumprimento das metas.

APLICAÇÃO

Durante este trimestre proponha em seu coração levar um


novo crente, cada semana, à sua célula, e ponha em prática
os pontos trabalhados durante a aula.

AVALIAÇÃO

14 SEMINÁRIO 3 JOVENES
E necessário que na avaliação (questionário ou parcial), o
aluno demonstre ter realmente compreendido o que foi ensi-
nado nesta lição.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

A primeira parte da aula pode ser desenvolvida com o método


de Conferência; na segunda parte, o mestre pode dividir as
referências bíblicas entre os alunos para que as expliquem,
sob sua orientação.

TAREFA

o aluno deve procurar na Bíblia um exemplo de Consolidação


e explicá-lo.

CONSOLIDAÇÃO 15
1 Questionário de Apoio

1. Explique o que é consolidação:

2. Qual é o propósito fundamental da consolidação?

3. De que modo posso mostrar os benefícios de pertencer à


família de Deus?

4. Como posso ser instrumento de Deus para levar outros a


Cristo?

5. Que trabalho devo fazer para poder cumprir com o chama-


do que consiste em ganhar e reter as pessoas que Deus
chamou para Sua família?

6. Em que lugar está a consolidação dentro da escada de


sucesso?

16 SEMINÁRIO 3 JOVENES
7. Para Refletir:

Quantas pessoas consolidei durante todo o tempo que


tenho com Cristo?

Quantas permaneceram?

Quantas se foram?

Quantas continuo cuidando?

Ore sobre isso e se precisar pedir perdão ao Senhor pelo


que O Fruto do Espírito Santo.

CONSOLIDAÇÃO 17
18 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Como Consolidar

2LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender os princípios básicos


para realizar uma consolidação eficiente.

INDICADORES

1 Explicará
dação.
a melhor maneira de realizar a consoli-

CONSOLIDAÇÃO 19
FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA BÁSICA

Atos 9:10-18

FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA
COMPLEMENTAR

João 3:16
Romanos 3:12
Isaías 53
Apocalipse 3:20
Atos 3:19
1 João 1:9
TEXTO CHAVE

“Mas Cristo, tendo vindo como


sumo sacerdote dos bens já
realizados, por meio do maior e
mais perfeito tabernáculo. (não
feito por mãos, isto é, não desta
criação”( Hebreus 9:11).

20 SEMINÁRIO 3 JOVENES
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

A. COMO CONSOLIDAR

É recomendável que a mesma pessoa que evan-


gelizou o novo crente a consolide, pois já há uma
relação de confiança e de amizade estabelecida.
Portanto é importante que cada membro da
célula saiba como fazê-la. Se você for líder tome
tempo para ensinar seus discípulos.

Este processo demanda tempo concentrado que


varia de acordo com cada pes-soa.
Você deve cumprir os seguintes passos:

1. Explique o plano de salvação

Para isto use os 5 ensinos:

a. ensino do amor
(João 3:16; João 10:10b).
b. ensino do pecado (Romanos 3:12,23).
c. O ensino de Cristo como único e sufici
ente salvador (João 14:6; Gálatas
3:13; Efésios 2:8-9; Isaías 53).
d. O ensino do arrependimento
(Atos 3:19; 1 João 1:9; Isaías 1:18;
Provérbios 28:13).
e. O ensino de aceitar e receber
(Apocalipse 3:20; João 1:12).

CONSOLIDAÇÃO 21
2 Conheça e resolva suas inquietaçôes com re-
speito à Bíblia, à igreja e a Deus

Responda a qualquer interrogação da pessoa.

a. A respeito de sua fé em Deus.


b. A respeito da outra vida.
c. A respeito das finanças.
d. A respeito da família.

3. Identifique suas necessidades e problemas most-


rando interesse por eles

a. Ensine a pedir com fé em Deus e respalde-o em


oração.
b. Procure textos bíblicos que o fortaleçam e lhe ensi-
nem o ponto de vista de Deus.
c. Seja sábio em aconselhá-lo e motive-o para que seja
ele quem tome as decisões.
d. Se estiver a seu alcance ajude-o materialmente.
e. Envolva-o nas atividades de seu ministério

4. Para ter sucesso durante o processo

• Entenda que os novos crentes têm dúvidas e inquieta-


ções que devem ser resolvidas.
• Nem todas as pessoas reagem da mesma maneira,
umas levam mais tempo que as outras.
• Ganhe a confiança de sua família, sem ter atitudes
que possam ser tomadas como abusos. Cuide de sua
imagem e a da igreja.
• Mostre respeito por tudo (seu trabalho, como admin-
istra seu dinheiro, sua família, etc]. Mais adiante terá
a oportunidade de instrui-lo para que tome decisões
conforme à Vontade de Deus.
• Mostre-lhe que é importante como pessoa e não
como um número para alcançar uma meta.

22 SEMINÁRIO 3 JOVENES
• Motive-o constantemente em fé.
• Não o pressione, seja flexível.
• Envolva-o nas atividades e faça-o sentir-se impor-
tante.
• Nunca demonstre o assistir à igreja como uma mu-
dança de religião.
• Apresente-o a mais pessoas com as quais possa es-
tabelecer vínculos de amizade.

CONCLUSÃO

A habi!idade para realizar uma excelente Consolidação é adquiri-


da na medida em que nos preparamos e a façamos constante-
mente.

APLICAÇÃO

Elabore uma oficina explicando os passos para uma consolidação


eficiente e ensine-os a seus discípulos.

AVALIAÇÃO

É necessário que na avaliação (questionário ou parcial) o a!uno


mostre a real compreensão do que foi ensinado nesta lição.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Utilize recursos visuais que ajudem a desenvolver a Conferência


e permita que os alunos expressem suas experiências, se já par-
ticiparam do processo de Consolidação.

TAREFA
O aluno deve fazer um relatório de Consolidação realizada na
última semana com uma ou duas pessoas novas, que tenha
ganho nas últimas semanas.

CONSOLIDAÇÃO 23
2 Questionário de Apoio
1. O que devo fazer para realizar uma excelente consolidação?

2. Como posso explicar o plano de salvação?

3. Quais são os 5 ensinos básicos para compartilhar sobre


Cristo?
.
.
.
.
.

4. Assinale com um traço a que correspondem as citações

- O ensino do amor (João 3:16; João 10:1Db).


- O ensino do pecado (Romanos 3:12,23).
- O ensino de Cristo como
único e suficiente Salvador (João 14:6; Gálatas 3:13).
- O ensino do arrependimento (Efésios 2:8-9; lsaías 53 )
- O ensino de aceitar e receber (João1:12).

5. Responda segundo a situação caso alguém pergunte a você:

a. Acredita na virgem?

24 SEMINÁRIO 3 JOVENES
b. Qual é a diferença entre católicos e cristãos?

c. 0 que você fala é sobre outro tipo de religião?

d. Para que são os dízimos e as ofertas?

e. O que faz o Pastor?

6. O que devo fazer depois de abordar uma pessoa:

a.____________________________________________________________
b.____________________________________________________________
c.____________________________________________________________
d.____________________________________________________________
e.____________________________________________________________
f. ____________________________________________________________
g. ___________________________________________________________

7. O que devo fazer durante o processo de consolidação?

CONSOLIDAÇÃO 25
26 SEMINÁRIO 3 JOVENES
O Fruto do Espíritu

3
LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender a importância de


conhecer o fruto do Espírito Santo e passará
a desejá -lo com todo seu coração.

INDICADORES

1 Explicará o que entende por fruto.

2 Identificará que áreas de sua vida se relacio-


nam com o fruto.

CONSOLIDAÇÃO 27
FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA BÁSICA

Gálatas 5:22-23

FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA

COMPLEMENTAR

Provérbios 8:19,10:16
TEXTO CHAVE

“Mas o fruto do Espírito é: o amor, o


gozo, a paz, a longanimidade, a benig-
nidade, a bondade, a fidelidade, a man-
sidão, o domínio próprio; contra estas
coisas não há lei”(Gálatas 5:22-23).

28 SEMINÁRIO 3 JOVENES
PROPÓSITO

Ser capaz de estabelecer em cada um dos

alunos, o fruto do Espírito Santo como

uma manifestação do caráter de Deus em

nossas vidas, através de atitudes claras

que o evidenciem.

CONSOLIDAÇÃO 29
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

O FRUTO DO ESPÍRITO

Os dons representam a capacidade ou o


poder no crente, e o fruto é a repre-senta-
ção do caráter. Os dois se completam.

O fruto do Espírito Santo é um só, mas se


manifesta em cada vida, de nove formas
diferentes (Gálatas 5:22).
AMOR

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis


uns aos outros, assim como Eu vos amei a vós,
que também vós vos ameis uns aos outros.
Nisto conhecerão todos que sois Meus discípu-
los, se tiverdes amor uns aos outros” (João
13:34-35).
“De modo que o amor é o cumprimento da lei.”
(Romanos 13:9-10).

“Mas o fim desta admoestação é o amor que


procede de um coração puro, de uma boa con-
sciência, e de uma fé não fingida; das quais
coisas alguns se desviaram, e se entregaram a
discursos vãos” (1 Timóteo 1:5-6).

Ao referir-se ao amor, o grego utiliza quatro


palavras distintas: Eros (amor sexual); Es-
torgue (afeto familiar); Fileo (amor entre ami-
gos); Agape (amor puro e duradouro). É o amor
mani-festado por Deus e originado nEle).

30 SEMINÁRIO 3 JOVENES
O amor ágape surge no crente a partir da Palavra de Deus
que foi depositada em seu coração, e que o levou a um novo
nascimento (João 15:12-13).

Gozo

O Novo Dicionário Bíblico Ilustrado, diz: “Gozo é o que o


homem deseja e o que busca; encontra-o quando encon-
tra a Deus, e somente o retém na medida que cresce no
conhecimento de Deus, o Autor do verdadeiro gozo e de
toda boa dádiva” (pág. 435). Ou seja, para o autor, Deus
é a única fonte do gozo e este vem por Sua Vontade como
fruto de um relacionamento íntimo, pessoal e contínuo de
cada indivíduo com Ele.

O homem experimenta o verdadeiro gozo quando, arre-


pendido, volta seus olhos e seu coração para Deus; e é
neste momento que o Espírito Santo permite que tal pes-
soa reconheça o que é viver no reino de Deus. “Porque o
reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na
justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo” (Romanos
14:17).

O gozo é que permite todo crente permanecer firme em


meio à pressão das circunstâncias. (Habacuque 3:17-18).

Paz

De um modo geral a paz, pode ser definida como ausência


de conflito; entretanto, a verdadeira paz é aquela que se
obtém a partir da reconciliação.

Quando houver uma situação de conflito entre duas pes-


soas, nações ou povos, só quando dialogam, concordam
e se reconciliam, podemos falar que tudo voltou a ordem,
que há evidência de paz.

Colossenses 1:19-20: “...Por meio dEle reconciliasse


consigo mesmo todas as coisas”.

CONSOLIDAÇÃO 31
Romanos 5:1, “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz
com Deus”.

Efésios 2:14-15 “De ambos os povos fez um; e, derru-


bando a parede de separação que estava no meio...”

Isaías 9:7: “Do aumento do Seu governo e da paz não


haverá fim ... “.

Isaías 48:18 “Ah! se tivesses dado ouvidos aos Meus


mandamentos! então seria a tua paz como um rio, e a tua
justiça como as ondas do mar”.

Paciência

A paciência é considerada uma virtude do ser humano, que


consiste na disposição de suportar a adversidade de forma
voluntária, enquanto se está a espera de algo.

Isto implica que o crente suporta as provas sem dar lugar à


murmuração.

Romanos 5:3-4: “Gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que


a tribulação produz perseverança.”

O desenvolvimento da paciência é uma virtude humana em-


anada de Deus pelo Espírito Santo, que contribui para o for-
talecimento do caráter. Para que este objetivo se cumpra, é
importante que cada pessoa tenha em conta dois aspectos:
a firmeza para suportar os problemas, e a lentidão para vin-
gar-se das ofensas recebidas.

Isaías 53:3-7: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a


boca”.1 Pedro 2:20-23 “Mas se, quando fazendo o bem e
sois afligidos, o suportais com paciência, isso é agradável a
Deus”.

32 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Benignidade

Benignidade está associada ao conceito de benevolência,


compaixão, misericórdia e piedade. Este fruto do Espírito
consiste em tratar os outros como desejamos ser tratados
por eles.

Mais que uma sugestão, a benignidade é um mandamento de


Jesus a Seus discípulos e a nós (Lucas 6:27-31)

Desta passagem são deduzidas várias manifestações do


fruto da benignidade:

1. Amar a nossos inimigos.


2. Fazer bem aos que nos aborrecem.
3. Abençoar aos que nos amaldiçoam.
4. Orar por quem nos calunia.
5. Estar dispostos a suportar (apresentando a outra face).
6. Dar o que nos pretendem tirar.

Bondade

Embora exista relação entre a bondade e a benignidade,


a primeira faz referência à maneira como devemos viver,
dando testemunho da existência de Deus. Derek Prince
expressa: “A bondade de Deus na vida de um crente, con-
fronta o mundo com a existência de Deus”.

O conceito bíblico de bondade encerra a idéia de excelên-


cia, especialmente no campo moral e se aplica, principal-
mente, a Deus pois, de acordo com as palavras pronun-
ciadas por Jesus, Ele é o único bom.

Em Marcos 10:17-18 Jesus disse ao jovem rico: “Porque


Me chamas bom? Ninguém é bom, senão um que é Deus”.

CONSOLIDAÇÃO 33
Em outras palavras: A bondade está firmada no que Deus
é e faz, pois é o único em Quem encontramos a excelên-
cia moral unida à perfeição de Sua honra e de Sua justiça.

Romanos 12 : 21: “Não te deixes vencer do mal, mas


vence o mal com o bem”.

A fé

Quem possui o dom da fé, move-se facilmente dentro da


dimensão do sobrenatural, pode chamar as coisas que não
são como se fossem, pode liberar vida onde há morte, pode
liberar cura onde há enfermidade, pode trazer a prosperi-
dade onde há escassez. É o meio que Deus usa para trazer
avivamento à Igreja, cidades ou nações.

Hebreus 11:1. Sabe o que é conceber dentro de seu coração


um milagre e fala dele como se já tivesse ocorrido.

Vs. 2 Foi o que ajudou os antigos a passar a prova.


Vs. 3. Traz a renovação do entendimento para que a Pala-
vra de Deus seja revelada.
Vs. 4. Move-nos a dar o nosso melhor para Deus.
Vs. 5. É o único que pode agradar a Deus.
Vs. 6. Deus recompensa grandemente aos que crêem.
Vs. 7. Prepara um ambiente para a salvação de sua famí-
lia.
Vs. 8. Aprendemos a ouvir a Deus e a obedecê-Lo.
Vs. 9,10. Temos a certeza de que nossa verdadeira cidadania
está em Sua glória.
Vs. 11. Faz-nos tirar forças da fraqueza.
Vs. 12. Faz-nos pais de multidões.
Vs. 20. Podemos abençoar nossos filhos e nossos discípu-
los.

34 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Mansidão

A mansidão permite que demonstremos ter a força de von-


tade suficiente, dada pelo Pai, para não nos deixarmos venc-
er pelas circunstâncias que podem afetar nosso ânimo.

A mansidão é uma graça especial do cristão outorgada pelo


Espírito Santo e demonstra autoridade em todo aquele que a
possui.

Provérbios 16:32: “Melhor é o longânime do que o va-


lente; e o que domina seu espírito, do que o que toma
uma cidade”.

2 Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos deu o espírito de


covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.

Números 12:3: Moisés era o varão mais manso de toda a


terra. Para chegar a esse grau de maturidade, teve que
ser quebrantado no deserto.

Salmos 51:17 : “O sacrifício aceitável a Deus é o espírito


quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não de-
sprezarás, ó Deus”.

Mateus 5:5: “Bem-aventurados os mansos, porque eles


herdarão a terra”.

Domínio próprioR

É uma manifestação do Espírito Santo definida na capacidade


de controlar o ânimo superando qualquer fraqueza.

O Domínio próprio está relacionado com a prudência, como


característica do crente guiado pelo Espírito Santo, e é
demonstrado por um comportamento sábio.

CONSOLIDAÇÃO 35
F i l i p e n s e s 2 :12-13 : “ :.. efetuai a vossa salvação
com temor e tremor; porque Deus é o que opera em vós
tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa von-
tade”.

O Domínio próprio origina-se em Deus e Ele espera que nós


o mostremos, tendo controle, o que depende da vontade.
1 Coríntios 9:25: “Todo aquele que luta, de tudo se ab-
stém”.

Tiago 1:12: “... receberá a coroa da vida, que Deus prom-


eteu aos que O amam”.

Filipenses 3: 14: “... prossigo para o alvo pelo prêmio da


vocação celestial de Deus em Cristo Jesus”.

AVALIAÇÃO

O aluno deve realizar um quadro comparativo do Fruto do


Espírito Santo e a característica oposta, e examinar seu
próprio caráter escrevendo aquelas coisas às quais deve
renunciar.

Entretanto, na avaliação parcial também se deve ter em


conta os indicadores propostos.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Uma boa maneira de explicar inicialmente, em que consiste


cada uma das características do Fruto do Espírito, é pedin-
do aos alunos que expliquem qual é a característica oposta.

TAREFA

Que o aluno possa descobrir o que tem do fruto do Espírito e


o que lhe falta obter.

36 SEMINÁRIO 3 JOVENES
3
1. Quem é o Espírito Santo?
Questionário de Apoio

2. Qual é o ministério do Espírito Santo?

3. Você está consciente da obra do Espírito Santo em sua


vida?

4. O que o Espírito Santo tem feito em sua vida?

5. Defina a palavra Fruto:

6. Qual é o fruto do Espírito Santo?

7. Explique em que consiste cada um dos aspectos do fruto


do Espírito

8. Quais aspectos do fruto do Espírito Santo são evidentes


em sua vida?

CONSOLIDAÇÃO 37
38 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Os Dons do Espírito Santo

4LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender quais são os Dons


do Espírito Santo e a necessidade dos mesmos
para exercer o ministério.

INDICADORES

1 Definirá que são Dons e qual é a atitude que


deve ter em relação aos mesmos.

2 Explicará cada um dos Dons e sua relação com o


chamado de Deus.

3 Explicará cada um dos dons ministeriais.

CONSOLIDAÇÃO 39
FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA BÁSICA

1 Coríntios 12:4-11

FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA COMPLEMENTAR

1 Coríntios 12:7-10
Êxodo 18:14-27
Atos 6:4
Eclesiastes 10:10
Provérbios 2:6

40 SEMINÁRIO 3 JOVENES
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

O DOM DO ESPÍRITO

É conhecido também como carismas, palavra que


vem do original grego charis, que equivale a: gra-
ça, presente, favor, poder, ofício, missão.
Os dons são presentes que Deus nos entregou
para que sejam administrados na igreja, para glo-
rificar o nome de Jesus. 1 Coríntios 12:7-10.

Os dons se classificam nos seguintes grupos:

a. De revelação: Palavra de sabedoria,


palavra de ciência e discernimento
de espíritos.
b. De poder: Fé, cura e milagres.
c. De inspiração ou vocais: Profecia, lín
guas e interpretação de línguas.

DONS DE REVELAÇÃO

Palavra de sabedoria

Deus dá uma palavra de sabedoria a Moisés


através de seu sopro: Delegar. (Êxodo 18:14-27).

O mesmo aprenderam os apóstolos e constituíram


os colaboradores ou diáconos, para que eles não

CONSOLIDAÇÃO 41
descuidassem da parte mais importante de seu ministério: A
oração, o estudo e a pregação da Palavra (Atos 6:4).

“Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se


deve pôr mais força; mas a sabedoria é proveitosa para dar
prosperidade “(Eclesiastes 10:10).

A sabedoria é: diretiva, saber qual é a maneira mais eficiente


de realizar um trabalho; é manter nossas ferramentas sempre
prontas. O trabalho do pregador é mais eficiente quando afia
seus conhecimentos bíblicos com a oração perseverante e espe-
cífica.

É trabalhar sob a direção plena do Espírito Santo, para evitar a


fadiga.

“Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua boca procedem o con-


hecimento e o entendimento” (Provérbios 2:6).

“Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, de-


pois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de
bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia...” (Tiago 3:17).

Palavra de ciência

A palavra de sabedoria é diretiva, enquanto que a palavra


de ciência é informativa.

O profeta Eliseu sabia cada um dos movimentos do rei


da Síria, e por esta razão pôde informar ao rei de Israel
e preveni-lo quanto às emboscadas que haviam sido pre-
paradas para eles. 2 Reis 6:8-13.

Atos 5:1-10. Pedro pôde conhecer a maneira como Sa-


tanás tinha enchido os corações de Ananias e Safira, para
mentir e tentar ao Espírito Santo. Este fato poderia ter
detido o crescimento da igreja se não fosse detectado,
pois teria contaminado a muitos, como aconteceu com o

42 SEMINÁRIO 3 JOVENES
pecado do Acã, que furtou, mentiu e ocultou, e por esta
causa Israel foi derrotado na batalha, contra o insignifican-
te exército de Ai. Josué 7:11,12.

Atos 5:12. Por causa desta palavra, o Senhor respaldou


todos os apóstolos com sinais e prodígios extraordinários.

Pela palavra de conhecimento, Deus guardou a igreja de


divisões, e manteve em unidade e harmonia toda a lideran-
ça. Este dom deve ser como um vigia que avisa do perigo,
tanto para nossas vidas, quanto nossas casas ou nossos
ministérios.

Discernimento de espíritos

Para o tempo do fim, as forças das trevas trabalharão como


nunca antes o fizeram para levar o maior número de pessoas à
perdição. Uma das artimanhas que o inimigo usa, é recorrer ao
engano e à mentira, pretendendo afastar o crente da verdade.
Por esta causa o amor de muitos se esfriará. É imperativo que
este dom seja avivado nos corações dos líderes, para que pos-
sam manter a pureza da verdade, e evitar qualquer doutrina de
engano. (Efésios 6:10-13).

Os demônios sabem quem conhece a sua derrota (Marcos


1:24).

Jesus, como a luz deste mundo, onde ia revelava as obras das


trevas e o demônio desmascarado era vencido. Quando o dom
de discernimento de espíritos opera dentro da igreja, facilmente
vamos agir de acordo com a direção divina. Se for para destruir
um poder demoníaco, o faremos; se for necessário um milagre,
pedimos a Deus para que este ocorra, mas o comando vem sem-
pre do Senhor.

Alguns dos espíritos que devem ser discernidos dentro da igreja


são: medo, religiosidade, opressão, enfermidade, adivinhação,

CONSOLIDAÇÃO 43
etc.; para posteriormente entrar em um processo de libertação
de cada pessoa afetada, quebrando a influência demoníaca em
suas vidas.

Este é um dos dons que mais deve fluir nos encontros para que
a ministração seja eficiente (Atos 16:17-18).

DONS DE PODER

Dom da fé

O grupo de dons de poder está encabeçado pelo dom da fé,


seguido por curas e milagres. Estas três manifestações do
Espírito Santo se entrelaçam e há uma perfeita harmonia en-
tre eles, porque é exigido fé em todas as facetas de nossa vida
cristã.

O grande inimigo da fé é a dúvida e esta vem acompanhada do


medo. No entanto. Deus permitiu que através da fé em Jesus
Cristo, todos tenhamos acesso a Ele.

“ ..sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:B).

Necessitamos da fé para nos relacionarmos de forma íntima


com o Todo-Poderoso (Tiago 2:23).

Jesus disse: “Tenham fé, a fé de Deus” (Marcos 11:22-24).

O dom da fé nos tira do contexto natural e nos leva a trilhar o


caminho do sobrenatural, dando capacidade aos nossos olhos
espirituais de perceber claramente o invisível. Ao mesmo tempo
a Palavra de Deus adquire o significado genuíno para nossas
vidas, produzindo uma força sobre humana para desafiar e con-
quistar o impossível, com a segurança de que o Senhor nos dá a
vitória.

44 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Este dom preservou os três jovens hebreus de morrerem quei-
mados (Daniel 3:28-29).

O verso de Romanos 8:11 foi o que me deu vida quando estava


morrendo.

Pela fé Jesus falou e a figueira se secou (Marcos 11: 14).

Tudo o que nós dissermos, o Senhor o respalda (Marcos 11:22-23].

O Senhor não pede uma montanha de fé, e sim a fé necessária


para que possamos mover montanhas. (Lucas 17:B.7).

Dom de curas

Este dom se encontra no plural, o que nos permite con-


cluir que sua influência se manifesta sobre todo tipo de
enfermidades.

Davi afirmou que Deus está interessado em curar todas


as nossas doenças (Salmos 1O3:1-4).

Sabemos que por causa do pecado, a maldição da enfer-


midade entrou na raça humana.

A missão da enfermidade é roubar, matar e destruir


(João 10:10).

Cristo veio para desfazer as obras do diabo (1 João 3:8).


Jesus tinha a unção para curar os doentes (Isaías 61:1-2).

Pedro disse que Jesus tinha a unção para curar a todos


os oprimidos do diabo, porque Deus estava com Ele (Atos
10:38).

Isaías, profeticamente, revela a vitória da cruz (Isaías


53:4-5).

CONSOLIDAÇÃO 45
Somente quando compreendemos a obra redentora de
Jesus na cruz do Calvário, os dons de curas operam em
cada indivíduo. O véu se rompe e o entendimento abre-se
para que todos visualizemos claramente os milagres que
já foram conquistados pelo Senhor na cruz.

Jesus cura a todos os doentes (Lucas 4:40).

Jesus dá esta mesma autoridade a Seus discípulos (Ma-


teus 10:1).

Jesus disse que isto seria por sinal para respaldar Seus
servos (Marcos 16:17-18).

O Senhor sempre usou curas para abençoar as pessoas,


e para que a porta fique aberta, a fim de que recebam a
palavra de salvação.

Dom de milagres

Existe uma relação tão estreita entre o dom de milagres e os


dons de curas que em muitas ocasiões é difícil estabelecer uma
diferença entre eles.

O milagre é uma obra sobrenatural em que não há intervenção


humana.

Moisés foi um dos homens da antigüidade que Deus mais usou


em milagres: as dez pragas do Egito, a separação das águas do
mar Vermelho, a cura das águas amargas, a chuva de maná por
quarenta anos, a água que brotou da rocha, a chuva de codor-
nizes, etc. Tudo isto não tem outra explicação a não ser a inter-
venção divina. Êxodo 15:26 declara que se eles obedecessem à
Palavra, Deus os sararia.

Josué fez deter o sol e a lua, na batalha contra Gibeão e não


houve outro dia como esse (Josué 10:12-14).

46 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Deus fez retroceder o tempo em dez graus (40 minutos), re-
spondendo ao pedido de sinal de Ezequias.

Jesus, nas bodas de Caná da Galiléia, transformou a água em


vinho. (João 2:1-12).

João 9:1-12. Abriu os olhos ao cego, ao tomar barro e pô-lo em


sua face. Os ventos e o mar obedeciam à palavra de autoridade
que saía dos lábios de Jesus.

DONS DE INSPIRAÇÃO

Tem-se como dons de inspiração: o dom de profecia, o dom de


línguas, e o dom de interpretação de línguas, os quais o Senhor
‘permitiu que se expressassem especificamente mediante o uso
da palavra falada.

Dom de profecia

Jesus veio como cumprimento da palavra profética (Hebreus


1:1-3).

Em 2 Pedro 1:16-21, o apóstolo ensina:

- A palavra profética é segura.


- Devemos estar atentos a ela.
- É uma tocha na escuridão.
- Não é de interpretação privada.
- Que não vem por vontade humana.
- Que os profetas foram inspirados pelo Espírito de Deus.

1 Coríntios 14:3. Paulo ensinou que a profecia é: “para edifica-


ção, exortação e consolação”.

1 Coríntios 14:1. Deve ser um dos dons mais desejados.

CONSOLIDAÇÃO 47
1 Tessalonicenses 5:19-22 “Não extingais ao Espírito; não de-
sprezeis as profecias. Mas ponde tudo á prova. Retende tudo o
que é bom. Abstendes de toda espécie de mal”.

Dom de línguas

A manifestação do Espírito Santo é evidenciada através


do dom de línguas, que se define como a capacidade de
falar em outros idiomas que a pessoa não conhece. Atos
2:1-13: “No dia do Pentecostes, os 120 foram cheios do
Espírito Santo e falaram em outras línguas, estavam to-
dos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um
ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a
casa onde estavam sentados”.

Lucas 24:49: Deus prometeu que seriam revestidos de


Poder do alto.

Mas receberão poder. O uso das línguas é:

• Para ter comunhão íntima com Deus (1 Coríntios 14:2).


• Para edificação pessoal (1 Coríntios 14:4).
• Para edificar toda a igreja. (1 Coríntios 14:5).
• Para ministrar aos incrédulos. (1 Coríntios 14: 22).

Paulo dedicava a maior parte de seu tempo de oração


falando em línguas.

Dom de interpretação de línguas

O dom de línguas unido ao dom de interpretação de línguas,


equivale a uma profecia.

(1 Coríntios 14:27-28) E outros interpretem.

Paulo previne e convida a evitar a desordem na igreja, recon-


hecendo que assim como foi dado o dom de línguas, também o

48 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Espírito Santo se manifesta mediante o dom de interpretação
de línguas.

A possibilidade da interpretação de línguas enriquece os dons


do Espírito de Deus, abrindo a oportunidade a toda a igreja de
receber seus benefícios. Estes dois dons: falar em línguas e
interpretá-las, estão virtualmente entrelaçados, e quando se
unem surge a manifestação profética. A interpretação consiste
na unção especial que o Espírito concede a fim de que a con-
gregação compreenda a linguagem desconhecida que está sendo
emitida pela pessoa escolhida por Ele.

• 1 Coríntios 14:5, é para que a igreja receba edificação.


• 1 Coríntios 14:13, devemos orar por interpretação.

B. ATITUDE QUE DEVEMOS TER EM RELAÇÃO OS


DONS

1. Não ser ignorantes (1 Coríntios 12:1)


2. Não ser descuidados (1 Timóteo 4:14)
3. Desejá-los e procurá-los (1 Coríntios 12:31;
1 Coríntios 14:12)
4. Avivá-los (2 Timóteo 1:6)
5. O motivo mais alto para exercitar os dons é o amor.
(1 Corintios 13:1;
12:7,31).

CONCLUSÃO

Para receber os Dons é necessário deixar que o fruto do Es-


pírito controle nossas vidas. O Espírito Santo é a essência de
nosso ministério, pois nos capacita para exercê-lo com poder.

CONSOLIDAÇÃO 49
AVALIAÇÃO

Na avaliação parcial leve em conta as explicações que o aluno


der e também leve o aluno a estabelecer relações para avaliar o
seminário no conjunto. Faça com que o aluno diferencie entre o
Fruto do Espírito e os Dons do Espírito.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Para os dons Espirituais, o mestre deve levar um material no


qual estão descritos cada um. Deve dividir a turma em grupos,
dando-lhes um tempo de estudo e pesquisa em Bíblias de estudo
e a seguir, em conjunto, os grupos devem dramatizar (talvez
com mímica) no que consiste cada um dos dons.
O mestre deve estar disposto a assessorar e dirigir esta ativi-
dade, esclarecendo dúvidas e tirando conclusões importantes.
Entretanto, também pode apresentar esta aula com o Método
de Conferência.

TAREFA

O aluno deve examinar em sua própria vida quais são os dons em


que flui, quais não e porquê.

50 SEMINÁRIO 3 JOVENES
4 Questionário de Apoio

1. O que significa a palavra Dom?

2. Escreva os dons do Espírito Santo:

3. Como se classificam os dons:


a.
b.
c.

4. Para que são os dons?

5. Quais são as atitudes que devemos ter diante dos dons?

6. Explique cada um dos dons do Espírito Santo:

7. Quem reparte estes dons?

8. Como posso obter os dons do Espírito Santo?

CONSOLIDAÇÃO 51
52 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Dons do Ministério

5LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender as funções e as rela-


ções de cada um dos Dons Ministeriais.

INDICADORES

1 Explicará a função, em geral, dos Dons Ministe-


riais.

2 Explicará a função de cada um dos Ministérios.

3 Explicará as relações entre os Ministérios.

CONSOLIDAÇÃO 53
FUNDAMENTAÇÃO

BÍBLICA BÁSICA

Efésios 4:1 1

FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA COMPLEMENTAR

Atos 26:19
1 Coríntios 9:2
Hebreus 2:4
João 17
Atos 4:03
/\tos 5:12
Atos 8:18

54 SEMINÁRIO 3 JOVENES
PROPÓSITO

Estabelecer com clareza o que significa cada um


dos dons do Ministério, e poder reconhecer a
relação que existe entre eles.

CONSOLIDAÇÃO 55
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

A. DONS MINISTERIAIS

O MINISTÉRIO
APOSTÓLICO

Efésios 4:11
“E Ele deu a uns para apóstolos”

Depois de passar toda uma noite em oração, o


Senhor Jesus escolheu doze homens, aos quais
chamou apóstolos, para formá-los e para que
dessem continuidade ao ministério que Ele es-
tabeleceu. Eles estiveram todo o tempo com
o Senhor Jesus e era muito claro o guardar o
número doze neste apostolado, porque quando
faltou Judas, eles oraram e escolheram um
sucessor.

Marvin Vincent registra três qualidades de um apóstolo:

a. Teve um encontro visível com a ressurreição de Cristo;


b. Planta ou estabelece Igrejas;
c. Seu ministério está acompanhado de sinais, maravilhas
e milagres.

Em geral aquelas pessoas que tiveram uma experiência sobre-


natural, em que Senhor se revelou de uma maneira especial,

56 SEMINÁRIO 3 JOVENES
quer tenha acontecido durante sua conversão ou no transcurso
de sua formação ministerial, têm maior sensibilidade para estar
dentro deste tipo de ministério.

O maior exemplo é o apóstolo Paulo. Depois que o Senhor as-


cendeu ao céu, revelou-se a ele na forma de uma luz resplande-
cente no caminho de Damasco. E desde esse dia o Senhor o fez
conhecer seu chamado. Testemunhando diante do Rei Agripa,
disse: “Pelo que Rei Agripa, não fui desobediente à visão celes-
tial”. Atos 26:19. Nenhum outro apóstolo se esforçou tanto
por estabelecer o cristianismo em diferentes locais, como o fez
Paulo. Em sua carta aos Coríntios diz: “Se eu não sou apóstolo
para os outros, ao menos para vós o sou; porque vós sois o selo
do meu apostolado no Senhor.” (1 Coríntios 9:2) O modo como
exercia seu apostolado, era gerando um fundamento sólido na
vida das pessoas, de forma que estas pudessem reproduzir-se
em outras, para que a obra perdurasse. Paulo era um líder que
apresentava resultados, e com esta atitude, estava firmando
um precedente dentro do ministério: Que os líderes que trabal-
ham na obra de Deus, devem ter algo concreto para mostrar.
Além disso em qualquer lugar que ministrava, os sinais e prodí-
gios sempre o acompanhavam, a ponto e que com apenas uma
parte de sua roupa, as pessoas eram curadas e os demônioss
expulsos de seus corpos.

Na oração intercessória, registrada em João 17, Jesus diz:

Vs.6. Os doze eram do Pai, e Ele os semeou em Jesus.


Vs. 8. Jesus lhes foi revelado por causa de sua fé.
Vs.14. Receberam a palavra de Jesus, e isto os fez
diferentes.
Vs.18. Da mesma maneira que Jesus foi enviado, eles
também o foram.

Com grande poder davam testemunho. Atos 4:33


Deus usava as mãos dos apóstolos para que operassem no so-
brenatural.Atos 5:12

CONSOLIDAÇÃO 57
O povo recebia o Espírito pela imposição das mãos dos apósto-
los.Atos 8.18

O apostolado de Paulo era a salvação de todos os homens.1


Timóteo 2:4,7

Paulo sabia que Deus o constituiu: pregador, apóstolo e mestre.


2 Timóteo 1:11

Devemos examinar atentamente como o Senhor exerceu Seu


apostolado.Hebreus 3.1

O MINISTÉRIO DE PROFETA
Efésios 4:11. E Ele deu a outros como profetas

O caráter de Cristo está distribuído nos cinco dons do


ministério. E no ministério profético, Jesus toma a boca
do profeta e a faz Sua boca; em geral o profeta revela os
acontecimentos futuros.

Profeta vem da palavra grega «adiante» e «falar». Moisés


foi um dos maiores profetas que o povo do Israel teve.
Cada vez que Moisés falava, movia a esfera espiritual, e
foi tão poderoso na palavra, que por sua profecia o or-
gulho do Egito foi quebrado, e o povo de Israel foi liberto.
Deus prometeu a Moisés que levantaria um profeta como
ele e poria Suas palavras na boca desse profeta, e quem
não o obedecesse, Deus lhe pediria contas (Atos 3:22).
Jesus foi conhecido como aquele profeta que tinha que
vir. E o mesmo constituiu uns apóstolos e outros profe-
tas. Pois a Deus agradou continuar revelando Sua Von-
tade através de Seus profetas.

Atos 10:43 A mensagem central é que quem crê em


Jesus recebe o perdão.
Atos 13:1 A igreja primitiva era caracterizada pela
presença de profetas.

58 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Tiago 5:10 O apóstolo nos convida a que façamos
nosso o exemplo dos profetas.
2 Pedro 1:19-21 A profecia mais importante de todas é a
própria Bíblia, pois os profetas foram inspi-
rados pelo Espírito de Deus.
Atos 14:3 A mensagem do profeta deve ser: Para edi-
ficação, exortação e consolação.

É fundamental não pretender infundir temor nos discípulos; eles


devem seguir a Jesus por amor e não por medo. A mensagem de
condenação tem feito muita ferida na igreja de Cristo. A maio-
ria das pessoas vive sob uma forte pressão por causa de seus
pensamentos, seus trabalhos, suas casas e seus amigos; isto
os faz sentirem-se condenados. O que elas desejam quando che-
gam á igreja cristã, é encontrar um bálsamo que as faça livre
das cargas. Por tal motivo, como porta-vozes de Cristo, de-
vemos trazer palavras de esperança, motivação e consolo, para
que desejem continuar.

O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA
Efésios 4:11 E Ele deu a outros como evangelistas

Esta palavra vem do grego, que significa anunciar as boas


novas da salvação. Uma das características do evange-
lista é a graça, que recebe de Deus, para poder atrair as
pessoas para que ouçam a mensagem de salvação. Ele
tem a palavra chave que derruba as estruturas que há
na mente dos não crentes. Os grandes evangelistas são
aqueles que estão apaixonados por Jesus. E o que con-
hecemos como permanecer no primeiro amor (Apocalipse
2:4-5). A mulher Samaritana, no mesmo dia que teve seu
encontro pessoal com Jesus, foi e anunciou a boa nova
em sua cidade e, como resultado, muitos da cidade de
Samaria foram alcançados para Cristo (João 4:39). Um
dos enfoques primordiais do evangelista é alcançar os
não cristãos com a mensagem de esperança e salvação,
anunciando-lhes o evangelho. Isaías 53:1

CONSOLIDAÇÃO 59
• Podemos ver três aspectos nesta primeira pergunta:

a) quem anuncia o evangelho?


b) quem recebe a mensagem?
c) quem crê?

• A segunda pergunta do profeta é resultado da primeira,


ou seja que àqueles que crêem em Deus são revelados
todos os benefícios da cruz. O braço do Senhor significa:
O poder salvador, curador, libertador e restaurador de
Deus.

Quando Felipe, o evangelista, se apróxima do carro do Eunuco,


maravilha-se de que ele estivesse justamente lendo o capitulo
53 de lsaías. Felipe aproveita este momento para anunciar o
evangelho de Jesus e, como resultado este homem creu e foi
batizado e seguiu contente seu caminho (Atos 8:26-39).

Paulo também sabia da grande responsabilidade que tinha de


anunciar o evangelho, pois Deus lhe delegara essa missão. Por
isso disse: “Ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios
9:16).Deus abriu os olhos espirituais do apóstolo para que este
pudesse ver os efeitos devastadores que viriam sobre ele, se
não se esforçasse em pregar o evangelho, porque muitas almas
poderiam se perder em razão de sua falta. Paulo aceitou este
grande desafio e se fez tudo para todos, para poder alcançá-
los para Cristo (1 Coríntios 9:22). Em seu discurso de despe-
dida aos crentes de Mileto, diz: “Porque não me esquivei de vos
anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20:27).

Cada pessoa que tem um encontro pessoal com Jesus Cristo,


recebe o benefício de que Jesus já pagou a dívida de seus peca-
dos, porém adquire outra dívida: ajudar à humanidade para que
esta possa saldar sua dívida através de Jesus Cristo (Romanos
1:14,15). Paulo sabia que a dívida que tinha que pagar ao mun-
do, era a de levar a mensagem de salvação e não se envergon-
hava de fazê-lo porque:

60 SEMINÁRIO 3 JOVENES
a) é poder de Deus para salvação do crente;
b) a justiça de Deus é revelada pela fé;
c) a fé é a justiça vivificadora de Deus. Romanos 1:16,17.

O MINISTÉRIO DE PASTOR

Efésios 4 :1 E ele deu a outros como pastores

Pastor = Vaqueiro, pastor de ovelhas; que cuida, conduz,


orienta, dá afeto, nutre e protege um rebanho.

O ministério de pastor está muito ligado ao caráter di-


vino, já que Deus se dá a conhecer como o pastor de Seu
povo. Ele próprio pastoreou Israel por quarenta anos no
deserto.

A. SALMO 23: DAVI


Desde jovem pastoreava as ovelhas de seu pai, conheceu as
diferentes facetas de um pastor, diz no Salmo 23:

Vs.1: O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Haverá pro


visão permanente.
Vs.2: Conduz o rebanho à satisfação e à prosperidade.
Vs.3: Sabe como motivar e guiar corretamente o rebanho.
Vs.4: Permanece com o rebanho mesmo nos momentos
mais difíceis, orientando e protegendo.
Vs.5: Prepara suas mensagens com cuidado para que o
rebanho desfrute desse banquete espiritual.
Vs.6: Sabe pastorear corretamente e com misericórdia.

O Senhor diz ao povo de Israel que se eles se convertessem,


dar-lhes-ia pastores conforme o Seu coração (Jeremias 3:14-
15); eles as apascentariam, teriam segurança e se multiplicari-
am (Jeremias 23:3-4).

B. EZEQUIEL 34
O Senhor expressa qual é o pastoreia perfeito

CONSOLIDAÇÃO 61
Vs.3: Apascentar as ovelhas.
Vs.4: Fortalecer as fracas, curar as doentes, enfaixar a
perna quebrada, não dominar sobre elas, nem ser
duros e violentos.
Vs. 5: Guiá-las pelo caminho correto, protegê-las das
feras e manter o rebanho unido.
Vs. 6: Ter a unção para resgatar as que se perderam,
buscá-las diligentemente e procurar por elas.
Vs. 1O: Saber que deve responder por cada ovelhinha que
o Senhor pôs em suas mãos.
Vs. 12: Deve ter um coração como o de Davi.
Vs. 24: Deve levar as ovelhas a uma relação plena com
Deus.
Vs. 25: E Deus fará um pacto com elas e as protegerá,
dando-lhes segurança.
Vs. 26: Deus as abençoará e a tudo o que as rodeia.
Vs. 27: Serão prósperas e estarão libertas de toda
opressão.
Vs. 28: Habitarão em segurança.
Vs. 29: Serão honradas e terão abundância.
Vs. 30: E saberão que o Senhor está com elas.
Vs. 31: As ovelhas são pessoas.

C. JOÃO 10: JESUS

Vs. 7: Ele é a porta das ovelhas.


Vs. 9: Quem o recebe será salvo.
Vs.1O: Que veio para nos dar vida, e vida em abundância.
Vs.11: Que dá Sua vida pelas ovelhas.
Vs.14: Conhece as Suas ovelhas.
Vs.16: Que não faz discriminação.
Vs.28: Que Ele dá vida eterna, não perecerão, nem nin
guém as arrebatará de Sua mão.

Os Crentes devem:
Hebreus 1:7: Considerar seus pastores, obedecê-los e sujeitar-
se a eles.

62 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Paulo anima a seu discípulo em 2 Timóteo 2:15 a:
Vs. 15: Apresentar-se diante de Deus como obreiro
aprovado, que maneja bem a Palavra de Deus.
Vs.16: Evitar as vãs conversações.
Vs.21: Purificar-se, para que possa ser usado pelo
Senhor.
Vs.22: Fugir das paixões da mocidade.
Vs.23: Evitar as questões litigiosos.
Vs.24: Ser amável, apto para ensinar e sofredor.
Vs.25: Usar a mansidão na correção.

2 Timóteo 3:14: Perseverar nos ensinos que recebeu.


2 Timóteo 4:2: Sempre estar preparado para pregar a
Palavra: com motivação, paciência e
doutrina.
Vs. 3.4 Exortar as pessoas sobre a apostasia.

O MINISTÉRIO DE MESTRE

Efésios 4:11. E Ele deu a outros como


pastores e mestres

Este é outro dos dons que representa a extensão do caráter de


Cristo. Jesus disse a Seus discípulos: “Vós me chamais Senhor
e mestre, e dizeis bem porque Eu o sou” (João 13:13). Uma das
advertências que deu a Seus discípulos foi: “Vós, porém, não
queirais ser chamados Rabi; porque um só é o vosso mestre”.

(Mateus 23:8). Até os próprios líderes religiosos puderam


reconhecer Jesus como Aquele que tinha vindo de Deus como
mestre, por causa de Seus sinais (João 3:2).

O escritor aos Hebreus adverte dizendo que se saíssem do


caminho em determinado momento de suas vidas, necessitariam
receber novamente o leite espiritual da Palavra (Hebreus 5:12).
Tiago fala a respeito da responsabilidade que o mestre tem.
(Tiago 3:1).

CONSOLIDAÇÃO 63
O exemplo de ApoIo. Atos 18:24-28

Vs. 24: Era varão eloqüente e poderoso nas Escrituras.


Vs. 25: Aceitava ser instruído, era fervoroso de espírito,
falava e ensinava com diligência.
Vs. 26: Falava com ousadia.
Vs. 27: Era de grande proveito aos irmãos.
Vs. 28: Esforçava-se por convencer pela palavra, que
Jesus era o Cristo.

O mestre tem a habilidade de ensinar cuidadosamente a sã


doutrina, pois Deus abriu-lhe a mente e lhe revelou a palavra.
Sabe ouvi-Lo e, por sua vez, o Senhor lhe dá a sabedoria para
que possa comunicar Suas verdades ao povo.

As características que o Senhor dá através do profeta lsaías a


respeito dos mestres são:

- Isaías 50:4: O Senhor lhes deu língua dos sábios, sabem


falar palavras ao cansado.

- Cada manhã perseveram em esquadrinhar a Palavra, até


ouvir a voz de Deus.

- Isaías 50:5: Podem ouvir como os sábios, porque o Sen-


hor lhes abriu os ouvidos, não se rebelam ao mandamento
Divino, nem voltam atrás.

Em Efésios 4:21-24, o apóstolo Paulo apresenta o efeito que


devem causar os ensinos de Cristo na vida dos crentes:

“a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do


velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do
engano; a vos renovar-vos no espírito da vossa mente;
e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi
criado em verdadeira justiça e santidade”.

64 SEMINÁRIO 3 JOVENES
CONCLUSÃO

Os cinco ministérios são desenvolvidos na medida em que se


aplica a visão.
O pastor é o que consolida (Encontros).
O mestre é o que ensina (a Escola de Líderes).
O profeta traça o caminho para os discípulos.
O apóstolo abre o caminho para as novas gerações
.
AVALIAÇÃO

Na Avaliação final é importante que os alunos estabeleçam as


diferenças e as relações entre os dons de Espírito, o fruto do
Espírito e os dons Ministeriais.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Ao apresentar esta aula, seria interessante mostrar exemplos


de homens que com seu ministério impactaram nações inteiras,
fazendo uma revisão da história do cristianismo. Seus alunos
podem contribuir para isso com exemplos que conhecem. A par-
tir desta ilustração pode iniciar a Explicação dos Ministérios.

APLICAÇÃO

Leve cada aluno a identificar qual é seu chamado na obra do


Senhor, de acordo com os dons ministeriais dados pelo Espírito
Santo.

TAREFA

Entrevistar algumas pessoas na Igreja que já exerçam um dos


ministérios e interrogá-las sobre o modo como Deus as está
usando e que dons Espirituais há em suas vidas.

CONSOLIDAÇÃO 65
5
1. O que é um dom Ministerial?
Questionário de Apoio

2. Em que dom ministerial você foi chamado?

3. Quais são as características de um Apóstolo?

4. Quais são as características de um Mestre?

5. Quais são as características de um Profeta?

6. Quais são as características de um Evangelista?

7. Quais são as características de um Pastor?

8. Por que os dons Ministeriais são importantes dentro da


igreja?

9. Qual é a responsabilidade que devemos ter diante do chamado


ministerial?

66 SEMINÁRIO 3 JOVENES
O Valor do Aconselhamento

6
LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender a definição e a


importância do aconselhamento dentro do tra-
balho ministerial.

INDICADORES

1 Definirá o que é aconselhamento.

2 Explicará a importância do aconselhamento.

3 Dará um exemplo bíblico de aconselhamento.

CONSOLIDAÇÃO 67
FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA BÁSICA

Êxodo 18:13-26

FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA COMPLEMENTAR

Êxodo 18:13-26
Isaías 50:4
Ezequiel 3:20-21
2 Coríntios 1:3,4
1 Tessalonicenses 2:7
Tiago 5:18,20
João 3:1-15
João 4

68 SEMINÁRIO 3 JOVENES
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

A. DEFINIÇÃO

A palavra utilizada no Novo Testamento para


aconselhar é NOUTHESIA, que implica em dar ori-
entação, segundo a Escritura. No Antigo Testa-
mento significa dar conselho ou orientação.

Para aconselhar biblicamente, o conselheiro deve


conhecer a fundo as Escrituras, desenvolver a
capacidade de identificar os problemas e con-
hecer as técnicas a própria das para as soluções
esperadas.

O fim ou propósito do aconselhamento e obter


uma mudança de conduta, das emoções e do
caráter, por meio de mudanças de valores e ati-
tudes, com um fundamento bíblico.

O aconselhamento é fundamental para o pas-


toreio e cuidado dos discípulos. Por meio dele
o líder os conhecerá a fundo e poderá lhes dar
ajuda e ministração nas diferentes áreas de suas
vidas.

B. IMPORTÂNCIA

Sem deixar dúvidas, uma das maiores lições de


aconselhamento foi a que recebeu Moisés atra-

CONSOLIDAÇÃO 69
vés de seu sogro, com a experiência que tinha no ministério,
como sacerdote de Midiã. Este, enquanto o visitava, obser-
vou o modo como estava se desgastando, pretendendo fazer
sozinho todas as coisas, e o aconselhou.

Êxodo 18:13-28:

a. Ouça agora minha voz; eu o aconselharei, e Deus estará


com você.
b. Você será pelo povo diante de Deus, e submeterá os as-
suntos a Deus.
c, Ensine os regulamentos e as leis, e faça-os saber o
caminho por onde devem andar, e a obra que devem fazer.

Deveria delegar responsabilidades e escolher líderes com as


seguintes características:
a. Varões capazes,
b. Tementes a Deus,
c. Varões de verdade,
d. Que aborrecessem a avareza.

Eles seriam chefes de milhares, centenas, cinqüenta e dez.


Além disso deveriam julgar o povo em todo tempo; e todo as-
sunto grave trariam para Moisés.

E ouviu Moisés a voz de seu sogro, e fez tudo o que disse.

Quando estavam a ponto de entrar na terra do Canaã, Moi-


sés lembrou-lhes o que ocorrera naquele momento
(Deuteronômio 1:12-1.7). Para corroborar isso foi exata-
mente o que fez.

O conselheiro deve:

Isaías 50:4 Instruir com sua língua


Ezequiel 3:20-21 Ajudar ao justo que caiu
2 Coríntios 1:3-4 Compartilhar suas experiências
1 Tessalonicenses 2:7 Ser brando como uma ama.
Tiago 5:19,20 Restaurar o que se afastou.

70 SEMINÁRIO 3 JOVENES
• Dons para pastorear e cuidar.
• Útil para detectar problemas e ministrar.
• Para formar o caráter de Cristo.
• Dar respaldo, apoio e companheirismo aos crentes.
• Melhorar o processo de restauração.
• Corrigir enganos doutrinários.

C. ACONSELHAMENTOS BÍBLICOS

• João 3:1-15: Jesus com Nicodemos.


• João 4: Jesus com a Mulher Samaritana.

CONCLUSÃO

O aconselhamento é uma prática bíblica muito importante


para o exercício da liderança.

AVALIAÇÃO

Através de um questionário podem ser avaliados os indicado-


res propostos.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

Utilize uma combinação do método de Conferência com o Di-


alógico para desenvolver o conteúdo da aula.

CONSOLIDAÇÃO 71
APLICAÇÃO

Implemente com as pessoas que está começando a ganhar


no seio de sua família, amigos, companheiros, cada um dos
princípios que você aprendeu, recordando que você é um in-
strumento através do qual o Espírito Santo pode operar.

TAREFA

Os alunos devem escolher um dos exemplos bíblicos de acon-


selhamento, analisá-lo e apresentá-lo, explicando a importân-
cia do aconselhamento nessa passagem específica.

72 SEMINÁRIO 3 JOVENES
6
1. O que é aconselhamento?
Questionário de Apoio

2. Por que é importante o aconselhamento dentro da igreja ?

3. Analise o aconselhamento que Jetro deu a Moisés, segun-


do Êxodo 18:13-26:

4. Analise estes aconselhamentos e responda:


João 3:1-15 Jesus e Nicodemos
João 4 Jesus e a Mulher Samaritana
a. Qual era o problema de cada um deles?

b. Como o Espírito Santo guiou a Jesus?

c. Quais foram os dons que Jesus necessitou para discernir


os problemas?

d. Qual foi a solução exposta por Jesus?

CONSOLIDAÇÃO 73
74 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Aplicação do Aconselhamento

7
LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender quais são


as pessoas envolvidas no processo de
aconselhamento e as relações entre elas.

INDICADORES

1 O aluno explicará o papel que desempenha


o Espírito Santo no processo de aconsel-
hamento.

2 O aluno explicará o papel que desempenha


o conselheiro no processo de aconselha-
mento.

3 O aluno explicará o papel que desempenha


o aconselhando no processo de aconselha-
mento.

CONSOLIDAÇÃO 75
FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA BÁSICA

João 14:26

FUNDAMENTAÇÃO
BÍBLICA COMPLEMENTAR

João 16:13
João 16:7-8
Lucas 12:12
1 Coríntios 2:13
1 João 2:27
Isaías 11:2
Colossenses 3:16
Provérbios 2:6-7
Lucas 21:15
Tiago 1:5

76 SEMINÁRIO 3 JOVENES
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

PESSOAS ENVOLVIDAS
NO ACONSELHAMENTO

O contexto bíblico do aconselhamento sempre


envolve no mínimo três pessoas: o conselheiro, o
aconselhando e o Espírito Santo.

A. O ESPÍRITO SANTO

A tradução do Espírito Santo como “Consola-


dor” vem da palavra Parakletos, que é sinônimo
de conselheiro, ajudador ou intercessor. Não in-
cluir o Espírito Santo no aconselhamento e não
depender dEle é um ato de auto-suficiência.

Devemos lembrar a obra do Espírito Santo e


relacioná-lo com o Aconselhamento.

• João 14:26 Ensina e lembra todas as coisas


• João 16:13 Guia à verdade.
• João 16:7-8 Convence do pecado.
• Lucas 12:12 Ensina o que devemos dizer.
• 1 Coríntios 2:13 Falamos com os Dons do Espírito.
• 1 João 2:27 A unção nos ensina.

CONSOLIDAÇÃO 77
B. O CONSELHEIRO

O aconselhamento é um trabalho que requer preparação e


sabedoria. O líder deve preparar-se para desempenhar este
trabalho e estar em contato com seus líderes superiores
para ser supervisionado nesta área.

Requisitos do conselheiro.

• Conhecimento extenso e profundo da Bíblia. Isaías 11:2


Colossenses 3:16.

• Deve estar convencido que a Palavra é a verdade e fun-


damentar-se nela para motivar e inculcar fé em outros.
Este aspecto é muito importante porque permite conhec-
er a Vontade, de Deus para cada caso e a não nos desvi-
armos da doutrina.

• Sabedoria Divina. Provérbios 2: 6-7; Lucas 21:15. Tiago


1:5. Provém de Deus e serve para aplicar o conhecimento
da maneira mais adequada, resolver conflitos e achar
soluções.

A Sabedoria é um Dom de Deus (1 Coríntios 12: 8); aumen-


ta com a experiência (Jó 32:7) e a adquirimos em oração
e estudo Bíblico.

• Boa Vontade para com os outros.

• Ter AMOR, como base fundamental para nossas relações


com os irmãos da igreja, pois este nos leva a servi-los
de maneira desinteressada, procurando seu benefício e
mostrando um interesse genuíno em ajudá-los.

1 Tessalonicenses 3:12 O Senhor faz crescer esse amor.


Romanos 12:9 Deve ser sem fingimento.
Mateus 22:39 Amor ao Próximo.

78 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Características do conselheiro

• Emocionalmente curado. Mateus 5:8; Provérbios 4:23.


• Conhecimento da natureza humana.
• Disposição para ouvir. Tiago 1:19.
• Preparação Intelectual. Ler livros sobre o tema.
• Disponibilidade e compromisso com o aconselhando.
• Discernimento para achar na Bíblia a solução dos
problemas.
• Oração procurando a direção divina.
• Acreditar que o aconselhando pode mudar.

C. O ACONSELHANDO

Devemos reconhecer a individualidade de cada pessoa. Cada


uma tem um contexto diferente e uma maneira especial de
ver e assumir a vida. O contexto cultural, espiritual, social,
econômico e educativo é diferente em cada pessoa, portanto
é necessário conhecê-lo para dar uma ajuda eficiente a seu
problema.

É necessário acreditar que o aconselhando pode mudar, que


precisa ser ouvido e motivado para isso.

O que espera o aconselhando?

• Que entendam seu problema ainda melhor do que ele o


faz.
• Que alguém chegue a raiz do problema.
• Que lhe dêem ajuda em tempo de crise.
• Que o ajudem a mudar as condutas indesejáveis.
• Que lhe ensinem o adequado.
• Crescimento e maturidade.

CONSOLIDAÇÃO 79
CONCLUSÃO

É importante que o aconselhamento seja um processo


dinâmico. Para tal é necessário ser sensível ao papel que
desempenha cada pessoa envolvida.

AVALIAÇÃO

A parte conceitual desta aula pode ser avaliada por meio de


um questionário ou uma Avaliação Parcial.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

O método recomendado para esta aula é o de Conferência.

TAREFA

Realizar o trabalho sobre o papel do Espírito Santo.

80 SEMINÁRIO 3 JOVENES
7 Questionário de Apoio

1. Quais são as pessoas envolvidas no aconselhamento?

2. O que tem a ver o Espírito Santo no aconselhamento?

3. Ligue com um traço o que corresponde, segundo o texto:

João 14:26 Ensina e lembra todas as coisas.


João 16:13 Guia-nos à verdade.
João 16:7-8 Convence do pecado.
Lucas 12:12 Ensina-nos o que devemos dizer.
1 Coríntios 2:13 Falamos com os Dons do Espírito.
1 João 2:27 A Unção nos ensina.

4. Quem é o conselheiro?

5. Quais são os requisitos que o conselheiro deve ter?

6. Quais são as características do conselheiro?

CONSOLIDAÇÃO 81
7. O que o aconselhando espera?

8. Quem é o aconselhando?

9 Qual a atitude que o aconselhando deve ter?

82 SEMINÁRIO 3 JOVENES
A Prática do Aconselhamento

8
LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve compreender os aspec-


tos importantes a considerar no acon-
selhamento.

INDICADORES

Explicará as sugestões para realizar o


aconselhamento.

Explicará as recomendações dadas


para o processo de aconselhamento.

CONSOLIDAÇÃO 83
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

A PRÁTICA DO ACONSELHAMENTO

A. SUGESTÕES PARA REALIZAR


O ACONSELHAMENTO

Há casos que exigirão uma sessão e outros


algumas, programadas de acordo com o tipo
de problema.

• Comece e termine com oração.


• Ouça com atenção o problema.
• Faça perguntas sobre tudo que possa influenciar no
problema, de acordo com cada área.
• Exponha soluções que sejam válidas para cada área.
• Tenha metas definidas do que quer obter.
• Respalde cada solução com um fundamento bíblico.
• Avalie o progresso (se o caso requerer várias ses-
sões).
• Deixe tarefas apropriadas que reforcem as metas.
• Estudos Bíblicos.
• Escreva cartas.
• Exercícios que impliquem em ação.
• Na medida do possível envolva as pessoas que têm
relação com o problema.
• Envolva também o líder e motive-o para que faça parte
da solução.
• Esteja preparado para ministrar segundo o caso.
• Tenha bibliografia para recomendar ao aconselhando
como parte do processo.

84 SEMINÁRIO 3 JOVENES
B. RECOMENDAÇÕES

Um bom aconselhamento pode ser sintetizado em:

1. Qual é o problema específico (ou os problemas)?


O problema deve ser compreendido com profundidade e
com detalhes.

2. Que princípios bíblicos se aplicam neste caso? O que diz


a Bíblia sobre este assunto? Em alguns casos é bom que
seja o aconselhando quem procure na Bíblia e explique o
que entendeu.

3. Como aplicar os princípios bíblicos para solucionar o caso?

4. Ouvir com muita atenção o aconselhando no que diz e


como o diz, pois geralmente dará ênfase em algo que pro-
duz muita perturbação, ainda que não o note. Entretanto,
há casos em que a pessoa não reconhecerá o problema
e precisa-se de uma palavra de ciência e sabedoria para
discerni-lo.
Poder-se-á também notar frustrações, sentimentos ocul-
tos, fixações e desculpas que produzam hábitos e gerem
problemas.

5. O conselheiro deve reproduzir ou resumir com suas pala-


vras o que entendeu que o aconselhando disse. Isto serve
para verificar se a comunicação foi correta e evitar maus
entendidos ou ambigüidades.

6. O conselheiro não deve esquecer que a comunicação não


só é verbal, mas tambémcom o olhar, os gestos, a pos-
tura do corpo e o tom da voz, durante a mesma.

7. Mostre respeito, aceitação e confiança pelo aconselhando


para que este se sinta com liberdade de expressar seus
sentimentos e pensamentos. Um conselheiro deve deixar
de lado qualquer tipo de julgamento.

CONSOLIDAÇÃO 85
8. E importante identificar os sentimentos que tem a res-
peito do assunto e quanto às pessoas envolvidas e con-
frontá-las com o que Deus ensina em Sua Palavra.

G. CASOS FREQÜENTES

• Conflitos pessoais.
• Relações interpessoais.
• Lembranças do passado.
• Problemas financeiros.
• Problemas espirituais e doutrinários.
• Pecado.
• Relacionamento com Deus.
• Problemas familiares (conjugais).

CONCLUSÃO
É necessário ser sensível e adquirir sabedoria para que o
aconselhamento seja realizado adequadamente.

AVALIAÇÃO?
Na avaliação parcial deve se propor um caso em que os alu-
nos busquem solucionar de acordo com o conteúdo da aula.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS
O método de Conferência pode ser utilizado nesta aula, mas
como o tema é amplo, é
necessário usar algum tipo de recurso como apostilas, folhe-
tos ou fotocópias.

TAREFA
Certamente seus alunos já deram algum aconselhamento. A
tarefa consiste em que expliquem um caso que tenham tido,
e a forma como o conduziram, de acordo com o que foi ensi-
nado na aula.

86 SEMINÁRIO 3 JOVENES
8 Questionário de Apoio

1.Explique quais são os passos para ter um excelente acon-


selhamento:

2. Quais são as recomendações necessárias para um bom


aconselhamento?

3. Procure várias citações para os seguintes casos:


a. Rejeição:
b. Divórcio:
c. Pecado:
d. Problemas familiares:
e. Ressentimento:
f. Lembranças do passado:

4. Como aplicar o princípio bíblico a cada caso?

5. Faça um quadro para ter como apoio em cada caso.

Problema Citações Bíblicas Soluções Possíveis

CONSOLIDAÇÃO 87
88 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Chaves de Aconselhamento

9
LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve adquirir a habilidade para utili-


zar textos bíblicos adequados a um problema
específico.

INDICADORES

1 Conhecerá referências bíblicas para prob-


lemas específicos.

2 Relacionará problemas específicos com


referências bíblicas adequadas.

CONSOLIDAÇÃO 89
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

TEMAS CHAVES
DE ACONSELHAMENTO

De acordo com os seguintes tópicos, o aluno


deve procurar referências bíblicas que cor-
respondam ao tema, que mostrem o ponto de
vista de Deus e que ofereçam soluções. Com-
partilharão em classe e o mestre complemen-
tará com aqueles apresentados no sumário.

ARGUMENTOS

Provérbios 15:1-9 A boca do sábio.


Provérbios 26:17-28 Os lábios do néscio.
Filipenses 2:12-18 O comportamento correto.
Tito 3:1-11 O poder da regeneração.

ATITUDE

Filipenses 2:5-8 Agirmos como fez Cristo.


Filipenses 4:4-9 Protegendo nossas emoções, mente e
vontade.

90 SEMINÁRIO 3 JOVENES
DEPRESSÃO

1 Reis 19:1-9 A depressão de Elias.


Salmos 42:1-11 Uma batalha de fé em Deus.
Salmos 40:1-3 Saindo da depressão.

TEMOR

Josué 1:1-9 Esforço e coragem são o antídoto ao


temor e ao desânimo.
Salmos 27:1 Deus nos dá a força para vencer o
medo.
Salmos 91:1-16 Uma boa relação com Deus, traz
proteção ao medo, aos perigos e às
calamidades repentinas.ou aos
desastres.
Salmos 121:1-8 Ter a certeza de que nosso socorro
sempre provém de Deus.
Provérbios 29:25

FRUSTRAÇÃO

Jó 6:11-15 Jó se sente decepcionado com Deus e


com seus amigos.
Jó 7:1-21 Jó descreve todas as adversidades
que viveu, mas termina pedindo a Deus
que remova sua rebelião e perdoe seus
pecados.
Efésios 6:10-18 Tendo a armadura de Deus derrota-se
a frustração.

GOZO

Mateus 5:1-12 Senhor apresenta o que produzirá


gozo em nossos corações.
Mateus 25:21 Jesus recompensa os fiéis com gozo
divino.

CONSOLIDAÇÃO 91
Lucas 15:6-10 Há gozo no céu por um pecador arre
pendido.
1 Pedro 1:8-9 A fé produz um gozo inefável.
Hebreus 1:9 Jesus foi ungido com óleo de alegria
como nenhum outro.
1 Pedro 4:13 O gozo no sofrimento.
Tiago 1:2-6 É o poder espiritual para suportar a
adversidade.

INFERIORIDADE

1 Samuel 15:17 É sentir-se pequeno a seus próprios


olhos. Por esta causa deu lugar ao
temor e perdeu sua relação com Deus.
1 Números 13:33 É sentir-se insignificante diante dos
outros. Isto levou o povo de Israe à
murmuração e ao desânimo, pois
perderam a fé e tiveram que vagar por
quarenta anos no deserto.
2 Samuel 7:8 É acreditar que produz repulsa diante
dos outros. Este neto de Saul herdou
o complexo de inferioridade que ele
tinha, e chegou a pensar que era um
equívoco da vida.
Salmos 139:13-16 Devemos lembrar que fomos formados
pelo poder de Deus.
1 Coríntios 1:26-29 Deus não nos escolheu pela nossa
aparência, nem capacidade, nem sa-
bedoria; mas sim por Sua inteira mi-
sericórdia.
1 Pedro 2:9-10 Somos raça escolhida, sacerdócio real,
povo adquirido por Deus.

MORALIDADE

Jó 31:1 Ajuda-nos a evitar a luxúria e exige


disciplina
Mateus 19:16-26 A moralidade não traz salvação

92 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Lucas 17:26-30 A decadência moral do povo seria como
nos dias do Noé.
Romanos 2:14-15 Deve-se ter uma consciência limpa.
1 Coríntios 15:3 Não participar de más conversações.
2 Coríntios 5:17 Deve-se entender que somos novas cria-
turas.Resultado do novo nascimento.

RESSENTIMENTO

1 Samuel 26:1-11 Davi pôde deixar todo ressentimento


nas mãos de Deus
Isaías 45:9-10 Alguns se ressentem com Deus e com
seus pais.
Lucas 15:11-32 O irmão do filho pródigo se ressintiu que
o banquete não tivesse sido para ele.

SEXO

Gênesis 4:1-2, 25 É a forma estabelecida por Deus para


que venham os filhos.
Gênesis 18:12 Produz deleite.
Gênesis 39:6-7 Há homens que são atraídos por cer-
tas mulheres, mas brincar com isto é
perigoso.
Efésios 5:25,26 O amor e a sexualidade.
Provérbios 5:15-21 E um direito exclusivo do casamento;
e não se deve permitir uma relação
extra-matrimonial.
Provérbios 6:23-26 A Palavra protege contra qualquer en-
gano da mulher estranha.
Cantares 5:4 Produz atração que comove o coração.
Ezequiel 16:8 Há um tempo que é de amores.
1 Corintios 7:5 A abstinência sexual no casamento
deve ser para oração.
Hebreus 13:4 A pureza do leito matrimonial.
1 Tessalonicenses 4:1-8 É importante saber qual é a vida
que agrada a Deus.

CONSOLIDAÇÃO 93
CONCLUSÃO
É importante que a liderança traga soluções para os prob-
lemas dos discípulos de acordo com os princípios bíblicos.

RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS

O mestre deve escrever na lousa um determinado problema e


pedir aos alunos que procu-rem na Bíblia o fundamento para
o conselho adequado. Deve dirigir a clase na condução de
cada problema, e dar a conhecer as soluções que há no
sumário.

TAREFA

Estudar cada um dos textos e procurar outros problemas


que considere importantes. Preparar-se para a oficina da
próxima aula.

94 SEMINÁRIO 3 JOVENES
9 Questionário de Apoio

1. O que é um argumento?

2. Quais são os argumentos mais freqüentes?

3. Procure pelo menos três problemas e do ponto de vista


de Deus traga a solução:

4. Como os aconselhamentos ajudaram em sua vida? E de


que maneira pôde superar seus problemas:

CONSOLIDAÇÃO 95
96 SEMINÁRIO 3 JOVENES
Oficina de Aconselhamento

10 LIÇÃO

META DE ENSINO

O aluno deve desenvolver a habilidade para


achar possíveis soluções para um caso ex-
posto.

INDICADORES

1 Exporá soluções para um caso específico de


acordo com as recomendações apresentadas
e à orientação bíblica exposta.

2 Relacionará os conteúdos das aulas anteri-


ores com um caso exposto.

CONSOLIDAÇÃO 97
DESENVOLVIMENTO DO TEMA

OFICINA DE
ACONSELHAMENTO

O mestre deve procurar casos que necessitem


aconselhamento, redigi-los e entregá-los aos
grupos de trabalho em que dividirá sua classe.
Uma vez atribuídos os casos, os alunos procu-
rarão referências bíblicas, formularão pergun-
tas que sirvam para obter informação, pro-
porão possíveis soluções, exporão as tarefas e
a ministração
.
Nesta aula e importante ter em conta tudo
que foi ensinado no seminário, e o trabalho que
você realize no esboço dos casos; consulte
livros e fale com pessoas que têm maior ex-
periência neste campo.

Entregue os casos por escrito, e passe por


cada grupo de trabalho para dirigir a atividade.

98 SEMINÁRIO 3 JOVENES
1. Não me consagrei porque recebo muitas pressões em
minha casa.

2. Não entendo porque devo deixar meus amigos do mundo.

3. Não me sinto bem dentro de nenhum grupo.

4. Ainda não sinto completamente o perdão de Deus.

AVALIAÇÃO

A maneira como os alunos desempenhem a oficina, é uma boa


avaliação da compreensão que obtiveram e do ensino do mes-
tre, entretanto, na avaliação parcial deve-se incluir os as-
pectos mais importantes deste seminário para que os alunos
respondam.

CONSOLIDAÇÃO 99
10 Questionário de Apoio

1. Realize uma prática com três ou quatro pessoas e avalie


os seguintes aspectos;

a. O conselheiro.

b. O problema;

• Referências Bíblicas,
• O ponto de vista de Deus,
• A solução.

c. O aconselhando.

2. Tenha um tempo de oração e dê graças a Deus pelo que


aprendeu neste curso, e peça-Lhe sabedoria para ser um
excelente conselheiro.

100 SEMINÁRIO 3 JOVENES


BIBLIOGRAFIA

O Evangelismo Pessoal. Myer Peariman. Ed. Vida.

A Reprodução Espiritual. James D. Crane. Casa Batista de


Publicações.

Nascido para Multiplicar-se. Dawson Trotman. De. A Bíblia


Diz.

Ganhadores de Homens, de Charles Spurgeon. Ed. CLIE.

Encontro. César Castellanos.

Desafio a Servir, de Xales R. Swindoll.

Onde achá-Lo na Bíblia. Ken Anderson. Caribe.

Concordância das Sagradas Escrituras. S.B. A. Novo Di-


cionário Ilustrado da Bíblia. Caribe.

Conhecendo a Verdade. Coleção Tão Firmes Como a Rocha,


César Castellanos, Editorial Vilit.

Arrependimento, Porta de Entrada para a Bênção: Coleção


Tão Firmes Como a Rocha, César Castellanos, Editorial
Vilit.

Entrando na Dimensão da Fé: Coleção Tão Firmes Como a


Rocha, César Castellanos, Editorial Vilit.

Imergidos em Seu Espírito: Coleção Tão Firmes Como a Ro-


cha, César Castellanos, Edito-rial Vilit.

Sua Mão Está Sobre Mim. Coleção Tão Firmes Como a Ro-
cha, César Castellanos, Edito-rial Vilit.

Diante do Seu Trono. Coleção Tão Firmes Como a Rocha,


César Castellanos, Editorial Vilit.

Vivificados por Seu Poder. Coleção Tão Firmes Como a Ro-


cha, César Castellanos, Editorial Vilit.

Sonha e Ganhará o Mundo, César Castellanos, Editorial Vilit

Liderança de Sucesso Através dos Doze, César Castella-


nos, Editorial Vilit.

CONSOLIDAÇÃO 101

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