Medalhística Da FAB
Medalhística Da FAB
Medalhística Da FAB
1
Nossa capa:
A Medalha Cruz de Bravura e os integrantes do 1º Grupo de Aviação de Caça (Senta a Pua) falecidos
em combate na Campanha da Itália durante a 2º Guerra Mundial. São os únicos militares da FAB agraciados com
essa condecoração.
2
MEDALHÍSTICA AERONÁUTICA BRASILEIRA
3
CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS
Comandante da Aeronáutica
Tenente-Brigadeiro do Ar NIVALDO LUIZ ROSSATO
Presidente do Conselho do Mérito de Guerra
Chanceler da Ordem do Mérito Aeronáutico
Presidente do Conselho do Mérito Santos-Dumont
4
MEDALHÍSTICA AERONÁUTICA BRASILEIRA
Uma publicação do
GABINETE DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
Orientador
Coronel Aviador JOSÉ MARIA DOS SANTOS
Coordenador
Tenente-Coronel Aviador OSMAR ANTONIO GADDO
Redação
Segundo-Tenente ANTONIO GOMES PEREIRA GUERRA FILHO
Suboficial SAD OSÍRIS GOMES DO NASCIMENTO
Segundo-Sargento SAD WALBERTO COSTA DE ARAÚJO
Terceiro-Sargento SAD LUCIANO SIMÕES PINTO
Colaboradores
Senhor BRÁS LORIATO
Senhora MARIA ZILMA ELÓI
Soldado ALEXANDRE SILVA DE ALMEIDA
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Biblioteca da Consultoria Jurídica da Aeronáutica
Biblioteca do Grupamento de Apoio de Brasília
Biblioteca do Senado Federal
Biblioteca do Museu Aeroespacial
Fotografia
Terceiro-Sargento BFT ANDRÉ FELIPE FLORES DA SILVA
Cine Foto GB – Brasília - DF
Desenho
Suboficial SDE LINDINALDO VIEIRA DA SILVA
Terceiro-Sargento SDE EDNARDO BASTOS RODRIGUES
Cabo SDE EDNALDO DA SILVA
Editoração Eletrônica
Primeiro-Sargento BSP GILMAR SANTANA (1ª Edição - 1998)
Soldado SSG TÓMAZ ALVES DE JESUS (2ª Edição - 2006)
Segundo-Sargento SAD JOSÉ ARIMATÉA COSTA SOBRINHO (3ª Edição – 2010)
Terceiro-Sargento SAD ALESSANDRO JACINTO MATIAS (4ª Edição – 2015)
Terceiro-Sargento SAI MARCELO COBALQUINI PEREIRA (5ª Edição – 2017)
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APRESENTAÇÃO
A versão atual inclui a “Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura”, criada pelo
Decreto nº 7.085, de 29 de janeiro de 2010.
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SUMÁRIO
1. HISTÓRICO......................................................................................................................... 8
Origem das Ordens Honoríficas Brasileiras.................................................................... 9
As primeiras condecorações da Força Aérea Brasileira.................................................. 11
Condecorações na Força Aérea....................................................................................... 13
2. COMPETÊNCIA E RECONHECIMENTO DOS BONS SERVIÇOS........................... 15
3. CONDECORAÇÕES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA............................................ 19
Medalhas Destinadas às Missões de Guerra................................................................... 20
Ordem do Mérito Aeronáutico........................................................................................ 31
Medalha Militar.............................................................................................................. 61
Medalha de Campanha no Atlântico Sul........................................................................ 102
Medalha Mérito Santos-Dumont.................................................................................... 107
Medalha Bartolomeu de Gusmão................................................................................... 120
Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura................................................... 132
Medalha-Prêmio Força Aérea Brasileira........................................................................ 139
Medalha-Prêmio Santos-Dumont (Cadetes Aviadores)................................................. 149
Medalha-Prêmio Salgado Filho (Cadetes Intendentes e de Infantaria).......................... 149
Medalha Eduardo Gomes............................................................................................... 159
4. OUTROS RECONHECIMENTOS.................................................................................. 164
Prêmio Ministério da Defesa.......................................................................................... 165
Medalha-Prêmio de 50 anos de serviço público civil..................................................... 166
Membro-Honorário da Força Aérea Brasileira.............................................................. 171
Prêmio Força Aérea Brasileira....................................................................................... 178
Prêmio Academia da Força Aérea................................................................................. 179
Prêmio Ten Brig Int. José Epaminondas de Aquino Granja.......................................... 179
Prêmio Mal Ar Henrique Raymundo Dyott Fontenelle.................................................. 179
Citações meritórias (Portaria n° 441/GC3, de 20 jul. 2000).......................................... 180
5. MEDALHAS COMEMORATIVAS................................................................................. 181
Primeira Jornada do Serviço de Saúde da Aeronáutica................................................. 183
Jubileu do Correio Aéreo Nacional............................................................................... 184
Primeiro vôo do mais-pesado-que-o-ar......................................................................... 190
Centenário da Observação Aérea................................................................................... 192
Fundador do Ministério da Aeronáutica........................................................................ 198
6. COMPETÊNCIA PARA CONCESSÃO E PROCESSAMENTO................................ 199
Delegação de competência ao Comandante da Aeronáutica........................................ 200
Subdelegações de competência pelo Comandante da Aeronáutica.............................. 203
7. DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA À MEDALHÍSTICA...................................... 207
8. ORDEM DE COLOCAÇÃO DE MEDALHAS E BARRETAS...................................... 210
9. CURIOSIDADES.............................................................................................................. 214
7
HISTÓRICO
ORIGEM DAS CONDECORAÇÕES
AS PRIMEIRAS CONDECORAÇÕES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
CONDECORAÇÕES NA FORÇA AÉREA
8
ORIGENS DAS ORDENS HONORÍFICAS BRASILEIRAS
9
Por isso, nos dias que correm, raras são as nações que não dispõem dessa “moeda de
honra”. Com ela se pagam e estimulam ações que o interesse do Estado quer multiplicadas em
benefício da coletividade.
Não pugna com qualquer regime ou forma de governo. Usam-na indiferentemente as
repúblicas e as monarquias; servem-se dela tanto os liberais democratas quanto os totalitários, os
nacionalistas e os socialistas. Na Inglaterra aristocrática e imperial, as ordens da Jarreteira e do
Banho encabeçam uma lista de numerosas outras condecorações, muitas das quais feitas
especialmente para as diversas partes do Império. Em Portugal restabeleceram-se as velhas ordens
que os entusiasmos dos primeiros dias da república, em 1910, haviam abolido, e outras
condecorações se criaram. Na democracia americana, em cujo estatuto político nos inspiramos para
organizar a primeira constituição republicana — às vezes excedendo-o em zelos, como
precisamente se deu no caso dos prêmios honoríficos — várias condecorações, à frente das quais a
célebre “Medalha do Congresso”, são ali empregadas para a recompensa oficial de atos louváveis.
Ainda recentemente, foi instituída a “Legião do Mérito”, e seria longa a lista de exemplos, mas
suficientemente elucidativo é o da Rússia de nossos dias, que, arrasando de começo com todas as
marcas de distinção, de que era fértil o czarismo, voltou atrás e criou várias medalhas e prêmios
honoríficos. O mesmo se deu na França, após a Revolução. A universalmente conhecida Legião de
Honra vigora desde então e as suas insígnias ornam o mérito e os bons serviços à França em todos
os países, sem exceção do Brasil, e de expoentes seus da fase política iniciada em 1889.
O valor dessas distinções é, contudo, medido na razão direta do critério adotado na
atribuição dos respectivos graus ou classes.
No que respeita ao Brasil, que de Portugal, com suas instituições, língua e costumes,
herdou essa formosa tradição, respigamos o que há escrito — e que é muito pouco — completando
com a legislação e a pesquisa direta nos arquivos a que pudemos recorrer uma notícia geral sobre
todas as ordens que de lá nos chegaram e aqui vigoraram, as de criação de D. João e as estritamente
nacionais, de 1822 até os presentes dias.
(Matéria extraída do livro Ordens Honoríficas do Brasil, edição de 1943, de Luiz Marques Poliano).
10
AS PRIMEIRAS CONDECORAÇÕES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA (*)
11
Sentindo a necessidade de distinguir, também, os oficiais-aviadores que tinham
realizado missões de patrulhamento contra submarinos no litoral brasileiro, durante a II Guerra
Mundial, o Governo, pelo Decreto nº 23.163, de 6 de junho de 1947, instituiu a “Fita B” para a
“Cruz de Aviação” já criada. Assim, a “Cruz de Aviação” passou a ser usada com a “Fita A” ou a
“Fita B”, conforme o seu detentor tenha desempenhado missões na Itália ou no litoral brasileiro.
Pela Lei nº 497, de 28 de novembro de 1948, foi criada a Medalha da “Campanha do
Atlântico Sul” destinada aos militares da ativa, da reserva e reformados e civis que se tenham
distinguido na prestação de serviços relacionados com a ação da Força Aérea Brasileira no
Atlântico Sul, no preparo e desempenho de missões especiais, confiadas pelo Governo, no período
de 1942 a 1945.
Em 1956, ano do Jubileu do Correio Aéreo Nacional, o seu 25º aniversário foi
comemorado com grandes solenidades; nessa ocasião foi criada, pelo Decreto nº 39.354-A, de 12 de
junho de 1956, a Medalha do Correio Aéreo Nacional.
Pelo Decreto nº 39.484, de 26 de junho de 1956, foram constituídas, em todo o
território nacional, as comissões para organização e execução das comemorações do “Ano Santos-
Dumont”; pela Portaria nº 398, de 13 de agosto de 1956, foi determinada a cunhagem da medalha
comemorativa do “Cinqüentenário do primeiro vôo do mais-pesado-que-o-ar”.
Foi, nessa ocasião, criada a Medalha “Mérito Santos-Dumont” com que, anualmente,
são condecorados militares da Força Aérea Brasileira que se distinguem e civis selecionados pelo
Ministério da Aeronáutica (Decreto nº 39.905, de 5 de setembro de 1956).
12
CONDECORAÇÕES NA FORÇA AÉREA (*)
13
militares, que ainda acredita na perenidade dos nossos valores culturais, deixo para reflexão as
palavras escritas por Carlos Alberto, rei do Piemonte, no preâmbulo da Constituição da Ordem
Civil de Sabóia:
"A história dos séculos passados e a experiência dos tempos modernos demonstram
de modo incontestável que recompensas especiais, concedidas às diversas categorias de
merecimento e distribuídas com imparcial justiça, poderosamente contribuem para a glória e a
prosperidade dos Estados, estimulando os talentos e virtudes para o que é belo e elevado".
(*) Texto adaptado de autoria do Cel. R/R Augusto Hilmário Siqueira, historiador e
museólogo, publicado na Revista Aeronáutica.
14
COMPETÊNCIA
E
RECONHECIMENTO DOS BONS
SERVIÇOS
15
COMPETÊNCIA
ULYSSES GUIMARÃES
Presidente da Assembléia Constituinte
(D.O. de 05.10.1988)
16
RECONHECIMENTO DOS BONS SERVIÇOS
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
ESTATUTO DOS MILITARES
................................................................................................................................................................
...
Título IV
Capítulo VI
Das Recompensas e das Dispensas do Serviço
Art. 146. As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados
pelos militares.
§ 1o São recompensas:
a) os prêmios de Honra ao Mérito;
b) as condecorações por serviços prestados na paz e na guerra;
c) os elogios, louvores e referências elogiosas; e
d) as dispensas do serviço.
................................................................................................................................................................
...
JOÃO FIGUEIREDO
Maximiano Fonseca
Ernani Ayrosa da Silva
Délio Jardim de Mattos
José Ferraz da Rocha
(D.O. de 11.12.1980)
17
LEI COMPLEMENTAR No 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar:
................................................................................................................................................................
Capítulo VII
Das Disposições Transitórias e Finais
Art. 19. Até que se proceda à revisão dos atos normativos pertinentes, as referências
legais a Ministério ou a Ministro de Estado da Marinha, do Exército e da Aeronáutica passam a ser
entendidas como a Comando ou a Comandante dessas Forças, respectivamente, desde que não
colidam com atribuições do Ministério ou Ministro de Estado da Defesa.
Art. 20. Os Ministérios da Marinha, do Exército e da Aeronáutica serão
transformados em Comandos, por ocasião da criação do Ministério da Defesa.
................................................................................................................................................................
(D.O. de 10.06.1999)
18
CONDECORAÇÕES DA FORÇA AÉREA
BRASILEIRA
Cruz de Bravura
Cruz de Sangue
Medalha Militar
Medalha-Prêmio Santos-Dumont
19
MEDALHAS DESTINADAS ÀS
MISSÕES DE GUERRA
20
FOTO DAS MEDALHAS
DESTINADAS ÀS MISSÕES
DE GUERRA
Cruz de Bravura, Cruz de Sangue, Cruz de Aviação (Fita A) e Cruz de Aviação (Fita B).
Em baixo:
21
DECRETO-LEI No 7.454 DE 10 DE ABRIL DE 1945
D E C R E T A:
22
Art. 10. O presente Decreto-lei entrará em vigor na data de sua publicação.
(Renumerado pelo Art. 2o do Decreto-Lei no 8.901, de 24.1.46 - D.O. de 1.2.46).
GETULIO VARGAS
Joaquim Pedro Salgado Filho
(D.O. de 12.04.1945)
23
DECRETO No 20.497, DE 24 DE JANEIRO DE 1946
JOSÉ LINHARES
Armando Trompowsky
(D.O. de 01.02.1946)
24
Regulamento para a concessão das medalhas militares criadas na Força Aérea Brasileira, a
que se refere o Decreto-lei no 7.454, de 10 de abril de 1945.
25
Reverso — Círculo correspondente ao disco do anverso, tendo as inscrições em
relevo, na curva superior, “Cruz de Aviação” e no exergo “FAB”, em letras maiúsculas de 2 e 3 mm
de altura, respectivamente, isoladas por ornatos de separação. (NR) (Texto atualizado com base no
Art. 1o do Decreto n o 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
A Cruz fica ligada à barreta da mesma forma que a anterior. (NR) (Texto atualizado
com base no Art. 1o do Decreto n o 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
Fita A — com 37 mm de largura por 40 mm de altura, de chamalote, faixa central
branca de 17 mm de largura; junto às orlas frisos verticalmente dispostos, azul rei, branco e azul rei,
respectivamente, com 3 mm, 4 mm e 3 mm de largura. (NR) (Texto atualizado com base no Art. 1o
do Decreto no 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
Fita B — com 37 mm de largura e por 40 mm de altura de chamalote, com faixas
verticais: vermelho, amarelo ouro e vermelho, respectivamente, de 12 mm, 13 mm e 12 mm. Ao
centro das faixas verticais vermelhas um friso verde e amarelo disposto verticalmente com 2 mm de
largura. (NR) (Texto atualizado com base no Art. 1o do Decreto no 23.163, de 6.6.47 - D.O. de
10.6.47).
§ 3o A “Cruz de Serviços Relevantes” — de bronze oxidado, cruz de malta estilizada,
com 40 mm de diâmetro, quatro ramos de 12 mm cada um, com 15 mm nas extremidades e 8 mm
nas partes mais estreitas, contornados por filete de 1 mm de largura, sobreposta a uma coroa de
louros de 3 mm de largura, lavrada em relevo, que aparece entre os ramos; a Cruz carregada a um
disco filetado, de 16 mm de diâmetro, contornado por filete de 1 mm; ao centro o emblema da FAB,
em relevo, com envergadura das asas de 21 mm e sabre de 16 mm de altura.
Reverso — Círculo correspondente ao disco do anverso, tendo na curva superior a
inscrição em relevo - Serviço Relevante e no exergo FAB, em letras maiúsculas, de 2 mm e 3½ mm
de altura, respectivamente, isolados por ornato de separação.
A Cruz fica ligado à barreta, de feitio de asas estilizadas, envergadura entre asas 40
mm e 6 mm na parte mais alta, por meio de argola e contra-argola.
Fita — com 37 mm de largura por 40 mm de altura, de chamalote, azul rei, tendo no
centro frisos verticalmente dispostos, branco, vermelhão francês e branco, respectivamente, com 1
mm, 5 mm e 1 mm de largura e junto às orlas, frisos brancos verticalmente dispostos, de 1 mm de
largura.
§ 4o A “Cruz de Sangue” — de bronze oxidado; cruz floretada com 40 mm de
diâmetro, quatro ramos iguais de 12 mm cada um, tendo na parte mais larga 13 mm e na mais
estreita 8 mm, ligados a um disco filetado de 16 mm de diâmetro, contornado por filete de 1 mm,
tendo ao centro, em relevo, o emblema da FAB com envergadura de asas de 21 mm e sabre de 16
mm de altura.
Reverso — Círculo correspondente ao disco do anverso, tendo as inscrições em
relevo, na curva superior, “Cruz de Sangue” e, no exergo, “FAB” em letras maiúsculas, de 2 mm e
3 mm de altura, respectivamente, isoladas por ornatos de separação.
Fita — com 37 mm de largura por 40 mm de altura, de chamalote, faixa central
vermelhão-francês de 21 mm de largura, junto às orlas, frisos verticalmente dispostos, vermelhão-
francês, branco, azul rei e branco, respectivamente, com 2 mm, 1 mm, 4 mm e 1 mm de largura.
§ 5o A “Medalha de Campanha na Itália” — de bronze oxidado; com 35 mm de
diâmetro, disco de 27 mm de diâmetro filetado de 1 mm e circundado por uma coroa de louros de 4
mm de largura, entremeada de fita de 1 mm de largura; ao centro do disco, o emblema da FAB, em
relevo, com envergadura de asas de 21 mm e sabre de 16 mm de altura.
26
Reverso — Círculo correspondente ao disco do anverso tendo ao centro, em relevo,
dizeres horizontalmente dispostos - “Campanha na Itália” — “FAB” — em letras maiúsculas de 3
mm e 3½ mm de altura, respectivamente.
Fita — com 37 mm de largura por 40 mm de altura, de chamalote azul-rei, tendo ao
centro frisos verticalmente dispostos em cores verde, branco e vermelhão-francês de 4 mm de
largura cada um.
Art. 4o Na ausência das medalhas, poderão os militares, a quem as mesmas forem
concedidas, usar passadeiras, às quais serão adaptadas as palmas e as estrelas a que se refere o
presente regulamento.
§ 1o As passadeiras, idênticas nas cores das fitas, terão 37 mm de largura e 9 mm de
altura.
§ 2o As palmas de bronze terão de comprimento 20 mm e, na parte mais larga, entre
as folhas, 5 mm.
§ 3o As estrelas de bronze terão 6 mm de diâmetro.
§ 4o Os agraciados poderão usar na lapela a roseta, de acordo com os modelos
anexos.
§ 5o Cada medalha só poderá ser conferida uma vez à mesma pessoa.
Art. 6o A “Cruz de Bravura” poderá ser concedida tanto aos membros das tripulações
de aeronaves como ao pessoal de terra. (*)
§ 1o Uma citação, em que seja descrito o ato de bravura praticado, acompanhará a
entrega desta medalha.
§ 2o Serão adicionados à fita e à passadeira tantas palmas quantos forem os novos
atos de bravura praticados que atribuam direito a igual recompensa.
Art. 7o A “Cruz de Aviação” será conferida aos tripulantes de aeronaves militares da
ativa ou da reserva convocados, que tenham desempenhado, com eficiência, missões de guerra.
(NR) (Texto atualizado com base no Art. 1o do Decreto n o 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
§ 1 o. A "Cruz de Aviação" será usada com a fita A ou a fita B, conforme o seu
detentor tenha desempenhado missões na Itália ou no litoral brasileiro. (NR) (Texto atualizado com
base no Art. 1o do Decreto no 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
§ 2 o Sempre que o detentor da medalha complete 20 missões, terá direito a uma
estrela de bronze a ser colocada em fita ou passadeira; cada grupo de cinco estrelas será substituído
por uma palma de bronze, a ser usada nas mesmas condições acima referidas. (NR) (Texto
atualizado com base no Art. 1 o do Decreto no 23.163, de 6.6.47 - D.O. de 10.6.47).
Art. 8o A “Cruz de Serviços Relevantes” é destinada aos militares da ativa, da
reserva e reformados e civis que tenham prestado serviços relevantes de qualquer natureza
referentes ao esforço de guerra, preparo e desempenho de missões especiais confiadas pelo Governo
dentro ou fora do país. (NR) (Texto atualizado pelo Art. 1 o do Decreto-Lei no 9.211, de 29.4.46 -
D.O. de 2.5.45).
Art. 9o A “Cruz de Sangue” é destinada àqueles que, servindo à Aeronáutica, sejam
feridos em conseqüência de ação do inimigo, e cujo ferimento necessite tratamento médico.
§ 1o Para a conferição dessa medalha será necessário um atestado de oficial médico.
§ 2o Cada ferimento posterior dará direito a uma palma de bronze a ser usada na fita
e na passadeira.
Art. 10. A “Medalha de Campanha na Itália” — destina-se àqueles que, sem nota
desabonadora, tenham prestado bons serviços na luta naquele país.
27
Art. 11. Para julgamento do mérito dos militares, nas condições de serem
condecorados com as medalhas referidas nos artigos anteriores, fica instituído o Conselho do
Mérito de Guerra, composto pelo Ministro da Aeronáutica, pelo Chefe do Estado-Maior da
Aeronáutica e Diretor-Geral do Pessoal da Aeronáutica, como Membros, e por um Secretário, que
será o Chefe do Gabinete do Ministro da Aeronáutica.
Parágrafo único. O Secretário do Conselho do Mérito de Guerra terá sob sua guarda e
responsabilidade o arquivo, livros de atas, de registro, etc., bem como os documentos do Conselho,
cabendo-lhe ainda responder pelo seu expediente.
Art. 12. São competentes para propor ao Conselho a concessão das medalhas:
Os Comandantes de Unidades em operações de guerra; e
Os Comandantes de Forças Aéreas em operações de guerra.
Art. 13. Os proponentes deverão basear suas recomendações em depoimentos de
testemunha ocular, devendo constar das mesmas a descrição completa e concisa dos fatos
decorridos, de modo a permitir, ao Conselho, aquilatar do justo merecimento para a atribuição da
medalha.
Art. 14. As propostas, devidamente justificadas, deverão conter a indicação de:
a) dia, local e hora;
b) quando for o caso: tipo de avião, missões, funções a bordo, condições
atmosféricas, ação antiaérea e aérea do inimigo.
Art. 15. O Conselho do Mérito de Guerra, após o estudo das propostas e respectivo
julgamento, relacionará as que forem aprovadas, submetendo-as ao Ministro da Aeronáutica que as
encaminhará ao Presidente da República que, no caso de aprovar as indicações apresentadas,
determinará a lavratura do Decreto ou Decretos, concedendo-as.
Art. 16. No caso de ausência do agraciado, por morte ou outro motivo que tenha
plena justificação, a medalha poderá ser entregue a uma pessoa da família, respeitado o grau de
parentesco.
Art. 17. Todas as medalhas previstas no presente Regulamento serão acompanhadas
por diplomas assinados pelo Ministro da Aeronáutica.
Art. 18. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Ministro da
Aeronáutica.
Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1946.
(D.O. de 01.02.1946)
28
Desenho das Medalhas Militares de Guerra
29
Desenho do Diploma da Medalha Militar
30
ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO
31
FOTO DA GRÃ-CRUZ
DA
ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO
32
O MÉRITO AERONÁUTICO (*)
Histórico
33
Considerando que a conquista do prêmio Deutsche de la Meurthe, em 19 de outubro
de 1901 por outro brasileiro, o Dr. Alberto Santos-Dumont, atribui a esse inventor nacional a glória
de haver resolvido o problema da dirigibilidade das aeronaves;
Considerando que uma outra nova conquista desse mesmo inventor, Dr. Alberto
Santos-Dumont, a Taça Archdeacon, em 23 de outubro de 1906, concede-lhe a prioridade do
invento dos aeródinos, como demonstrou perante a Comissão Científica do Aero Clube de França e
lhe foi reconhecida pela imprensa mundial;
Considerando que a documentação e publicidade de todas essas provas conferem ao
Brasil as mais extraordinárias conquistas no campo da Aeronáutica, enriquecendo sobremaneira o
patrimônio das gerações atuais e futuras, que os poderes públicos devem zelar, fazendo-os
mundialmente conhecidos;
Considerando que essas notáveis experiências foram realizadas em Portugal e na
França, países esses que muito contribuíram para o seu progresso industrial e hospitaleiro
acolhimento para o êxito final dos trabalhos de Bartolomeu de Gusmão e de Alberto Santos-
Dumont,
R e s o l v e:
Art. 1o É instituída a Ordem do Mérito Aeronáutico com o fim de galardoar os
nacionais e estrangeiros que se tenham distinguido pelos seus estudos ou atividades em benefício da
ciência aeronáutica, ou que hajam prestado serviços relevantes ao desenvolvimento das
comunicações aéreas;
§ 1 o O Governo nomeará uma comissão especial para regulamentar a Ordem do
Mérito Aeronáutico dentro do prazo de 30 dias, a contar da publicação desta lei.
§ 2o O Governo mandará proceder ao concurso de projetos entre os artistas nacionais,
portugueses e franceses para as insígnias da Ordem, que deverão apresentar as efígies de
Bartolomeu Lourenço de Gusmão e Alberto Santos-Dumont, além das datas relativas à ascensão em
Lisboa, no pátio da Casa das Índias, e às conquistas dos prêmios de la Meurth e Archdeacon.
§ 3o Como prova da eterna gratidão da Nação brasileira a Portugal e à França, os
nomes desses países deverão constar das insígnias da Ordem, junto às datas referidas no parágrafo
anterior.
Art. 2 o O Governo encarregará o Instituto Histórico Brasileiro de mandar publicar
todos os documentos relativos aos trabalhos de Bartolomeu Lourenço de Gusmão e de Alberto
Santos-Dumont, Augusto Severo de Albuquerque Maranhão e Júlio César Ribeiro de Sousa, assim
como de outros brasileiros que hajam concorrido para o desenvolvimento da Aeronáutica até a
presente data, facilitando a esse instituto os elementos de que venha a necessitar para essa obra.
Art. 3o O Governo mandará construir nas proximidades do aeroporto do Rio de
Janeiro, ou em dependência do mesmo aeroporto, um Panteão da Aeronáutica, onde serão
recolhidos os aparelhos originais que serviram aos grandes feitos dos brasileiros precursores da
navegação aérea, ou suas partes, devendo mandar construir cópias exatas desses aparelhos, se não
as puder obter em Portugal e na França. Para esse Panteão serão também trasladados os corpos ou
cinzas de Bartolomeu Lourenço de Gusmão, Alberto Santos-Dumont, Augusto Severo de
Albuquerque Maranhão e Júlio César de Sousa, criando-se um museu de cada um desses
precursores, com os objetos que aos mesmos pertenceram.
Art. 4o O Governo pedirá ao Congresso, quando necessário, os créditos para a
execução desta lei.
Art. 5o Revogam-se as disposições em contrário.”
Com algumas modificações foi o projeto apresentado à Câmara em janeiro de 1937,
sob o no 4 desse ano. Subscreveram-se os deputados Ribeiro Júnior, Humberto Moura, Barreto
Filho, Paulo Soares Neto, A. Pereira Lima, Mário Chermont e José Bernardino.
Passou em primeira e segunda discussões. Na terceira, já em 10 de julho, o deputado
Gomes Freire apresentou emenda, autorizando um crédito de 10 contos, com que seriam atendidas
as despesas do concurso para a insígnia, e publicação dos documentados.
34
Nada mais encontramos a respeito do seu andamento, ao que parece, prejudicado
com o fechamento do Congresso.
Com o estabelecimento dessa Ordem, cujo regulamento se assemelha aos Méritos
Militar e Naval, conta o Governo com quatro tipos de condecorações: da mais que centenária
Ordem do Cruzeiro, fundada em 1822 por Pedro I, e cem anos depois restabelecida pelo presidente
Vargas. Excluiu os brasileiros de recebê-la restringindo-a exclusivamente aos estrangeiros; dos
Méritos Militar e Naval, ambos instituídos em 1937; e o Aeronáutico, os quais, como indicam suas
designações, destinam-se a prêmio das Forças de Terra, Mar e Ar.
Quatro ordens, tantas quantas, na prática, existiam ao ser fundada a República, em
1889. Na prática, porque, em verdade, seis eram as ordens honoríficas então vigentes: Cruzeiro,
Rosa, Pedro I — de criação brasileiras; Cristo; Aviz e Santiago da Espada, portuguesas de origem,
abrasileiradas em 1843.
Das primeiras, o Cruzeiro foi concedido a nacionais e estrangeiros, àqueles por
serviços relevantes nas armas e na diplomacia, não mais depois de 1873, salvo um ou outro caso; a
de Aviz era privativa das classes armadas — qual medalha de tempo de serviço — e, como a
primeira, mantida por Deodoro na República. Com os seus graus, o fundador do regime, em apenas
oito meses, distinguiu a 724 pessoas, civis e militares, predominando estas.
A da Rosa, criada em 1829, para comemorar o casamento de D. Pedro I e de D.
Amélia de Luchtenberg, a segunda imperatriz do Brasil, era de modo geral utilizada para premiar
serviços ao Estado e ao país na preeminência das letras, das artes, das indústrias, da administração.
A que trazia o nome do fundador do Império, somente foi regulamentada em 1842, e
nenhum brasileiro, além de Caixas, e neste ponto contrariamos algumas opiniões divergentes,
quando ainda era marquês, a recebeu. Em 1868, recaiu no maior soldado do Brasil a rara distinção
no seu mais elevado grau: grã-cruz. A comemoração do reconhecimento do Império por D. João VI
foi o motivo da sua criação.
A de Cristo, de mais farta distribuição no Império, figurando nas estatísticas logo
depois da Rosa, premiava serviços tanto de militares quanto de civis.
A Ordem de São Tiago da Espada, “a ordem mais rara do Segundo Reinado”, desde
1842 deixou de ser concedida e correspondia, pela reformulação da rainha D. Maria I, de 1789, ao
prêmio à Magistratura, embora no Brasil os decretos de concessão por D. Pedro I e seu filho, o
sucessor, recaíssem em sua maior parte em militares. Depois da reforma portuguesa de 1862 passou
a ser lá concedida aos cientistas, homens de letras e artistas. É uma ordem especialmente intelectual
no país irmão.
Dispondo de quatro ordens Honoríficas, Pedro II agraciou nos 57 anos de seu
Reinado (incluindo a Regência) a 25.109 cidadãos, brasileiros e estrangeiros.
Com um número idêntico de Ordens, o atual governo tem distribuído, de 1932 a
1941 — um decênio — somente 1.707 insígnias, aí incluídas as promoções. É de notar-se que para
esse total contribuiu a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul com 1.396 condecorados, todos
estrangeiros, restando apenas 311 graus para os militares nacionais — do mar, da terra e do ar. Pois
desse total ainda teremos de deduzir pelo menos um terço, que é a quanto deve montar o número de
condecorações concedidas a militares estrangeiros.
Verifica-se assim que tem havido uma grande e louvável parcimônia em relação aos
nacionais, já que os prêmios honoríficos só têm valor quando conferidos em troca do merecimento
real, a fim de que se tornem de fato estimados e valiosos.
Para os nacionais que se dediquem aos labores da paz, foi criado o Livro do Mérito,
onde já têm sido inscritos solenemente alguns nomes da benemerência nacional.
É a ordem honorífica dos civis, de feição sui generis: a insígnia é substituída por um
diploma, que o agraciado recebe das mãos do Presidente da República. Talvez tenha prevalecido, na
sua criação, a idéia de que a condecoração não é compatível com o traje civil. Acontece, porém, que
as atuais condecorações militares, inclusive o Mérito Aeronáutico, podem também ser conferidas
aos civis brasileiros. E alguns poucos já as receberam, e com justificado orgulho ostentam as suas
veneras.
35
Segundo um desenho divulgado pela imprensa, assim descreveríamos as insígnias ao
Mérito Aeronáutico: cruz potenciada, separada, esmaltada de branco; entre os espaços as pás de
uma hélice. Sobre a cruz, as insígnias da Arma Aérea, circundados de uma bordadura com as
palavras “Mérito Aeronáutico”. A expressão “separada” é a tradução do francês “dejointe”, aplicada
pelo autor do Livre d’or de la noblesse française ao descrever a cruz do escudo de armas da Família
De Perthuis da Provença e Orleans. Não conhecemos no armorial luso-brasileiro nenhuma cruz
semelhante.
Lembramo-nos de ter visto no Itamaraty a insígnia que iria servir de idéia à
condecoração de que nos ocupamos. Pelo visto, foi tal modelo substituído, pois o que ali se achava
a cruz não era branca, talvez azul.
De qualquer modo, está criada a condecoração especial para os Soldados-do-Ar. Os
fatos, de resto, timbram em realçar-lhe a oportunidade, com o extraordinário feito do capitão
Dionísio Taunay, e de seus bravos companheiros do PBY-I, coincidente com a data do decreto da
criação da Ordem: o memorável combate aero-naval, de que resultou o afundamento de um
submarino inimigo na costa sul do Brasil.
Que melhor justificativa para o ato do Governo, e que melhor sugestão para os seus
primeiros agraciados?
36
DECRETO-LEI No 5.961, DE 1o DE NOVEMBRO DE 1943
GETÚLIO VARGAS
Joaquim Pedro Salgado Filho
(D.O. de 04.11.1943)
37
DECRETO NO 3.446, DE 4 DE MAIO DE 2000.
D E C R E T A:
38
REGULAMENTO DA ORDEM DO MÉRITO AERONÁUTICO
ALTERADO PELO DECRETO Nº 7.822, DE 5 DE OUTUBRO DE 2012
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES DA ORDEM
Art. 1 A Ordem do Mérito Aeronáutico, criada pelo Decreto-Lei no 5.961, de 1 o de
o
novembro de 1943, se destina a premiar os militares da Aeronáutica Brasileira que tenham prestado
notáveis serviços ao País ou se hajam distinguido no exercício de sua profissão, assim como para
reconhecer assinalados serviços prestados à Aeronáutica por personalidades civis e militares,
brasileiras ou estrangeiras e, ainda, por Organizações Militares e Instituições Civis, nacionais ou
estrangeiras.
CAPÍTULO II
DOS GRAUS E INSÍGNIAS
Art. 2o A Ordem consta dos seguintes graus:
I - GRÃ-CRUZ;
II - GRANDE-OFICIAL;
III - COMENDADOR;
IV - OFICIAL; e
V - CAVALEIRO.
Parágrafo único. Todo graduado da Ordem ocupará um grau de sua hierarquia e as
Organizações Militares e Instituições Civis serão nela admitidas sem atribuição de grau.
Art. 3o As insígnias da Ordem serão constituídas por:
I - uma cruz floreteada dourada, esmaltada de branco, sobre a qual figura o símbolo da
Força Aérea Brasileira, tendo no reverso a característica da nacionalidade de seus aviões; e
II - uma fita de gorgorão de seda azul com cinco listras brancas.
Parágrafo único. As Insígnias de todos os graus, as miniaturas, os botões de lapela, as
barretas e a insígnia de bandeira terão a forma, as dimensões e as cores estabelecidas nos modelos
anexos ao presente Regulamento.
Art. 4o As Insígnias da Ordem do Mérito Aeronáutico serão usadas:
I - pelos militares, de acordo com o previsto no Regulamento de Uniformes próprio de
cada Força Armada ou Força Auxiliar; e
II - pelas personalidades civis, de acordo com o que for estabelecido por Cerimonial
Público.
§ 1o A barreta, por ser de uso exclusivo em uniformes militares, não será entregue às
personalidades civis agraciadas.
§ 2o A Organização Militar ou Instituição Civil admitida na Ordem deverá usar a insígnia
de bandeira no Estandarte oficialmente aprovado ou, na ausência deste, na Bandeira Nacional.
CAPÍTULO III
DOS CORPOS E DOS QUADROS
39
Art. 5o Os graduados da Ordem do Mérito Aeronáutico serão classificados em dois
Corpos:
I - de Graduados Efetivos; e
II - de Graduados Especiais.
Art. 6o O Corpo de Graduados Efetivos será composto exclusivamente por militares da
Aeronáutica e compreende dois Quadros:
I - Ordinário, de efetivo limitado, constituído pelos Oficiais de Carreira da Ativa; e
II - Suplementar, de efetivo ilimitado, constituído por todos os outros militares da ativa e
pelos militares da reserva e reformados.
§ 1o Os Oficiais de Carreira da Ativa que tenham sido admitidos na Ordem à época em que
ainda pertenciam ao Corpo de Pessoal Graduado da Aeronáutica, permanecerão no Quadro
Suplementar até que sejam promovidos a grau superior dentro da Ordem.
§ 2o Os graduados do Quadro Ordinário serão transferidos para o Quadro Suplementar, no
mesmo grau, ao passarem para a reserva ou forem reformados.
§ 3o Poderá o militar falecido, a critério do Conselho da Ordem, ser admitido ou
promovido no Quadro Suplementar, como homenagem post-mortem.
Art. 7o O Corpo de Graduados Especiais compreenderá, em quadro único de efetivo
ilimitado, todos os agraciados não pertencentes ao Corpo de Graduados Efetivos.
Art. 8o As Organizações Militares e Instituições Civis admitidas na Ordem não integrarão
nenhum dos seus Corpos.
Art. 9o A limitação numérica de efetivo dentro dos diversos graus do Quadro Ordinário
será proporcional ao efetivo da Aeronáutica fixado por lei.
§ 1o Sempre que houver alteração do efetivo da Aeronáutica, o Gabinete do Comandante
da Aeronáutica realizará os cálculos de proporção para, caso necessário, alterar os efetivos dos
diversos graus do Quadro Ordinário e submetê-los ao Conselho.
§ 2o As vagas em cada grau do Quadro Ordinário abrem-se em decorrência de promoção
na Ordem, transferência para o Quadro Suplementar, exclusão ou morte, bem como pelo acréscimo
de vagas decorrentes do aumento do efetivo da Aeronáutica.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 10. O Presidente da República será o Grão-Mestre da Ordem e, nessa qualidade,
admite, promove e exclui os graduados da Ordem, na forma estabelecida por este Regulamento.
Art. 11. A Ordem será administrada por um Conselho composto de seis Membros e um
Secretário:
I - quatro membros natos - O Ministro de Estado da Defesa, como Presidente Efetivo do
Conselho; o Ministro de Estado das Relações Exteriores, como Presidente Honorário; o
Comandante da Aeronáutica, como Chanceler da Ordem; e o Chefe do Estado-Maior da
Aeronáutica, como Membro;
II - dois membros efetivos - Oficiais-Generais integrantes do Alto Comando da
Aeronáutica, mais antigos em graduação na Ordem, nomeados pelo Comandante da Aeronáutica; e
III - um secretário - O Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica.
40
Parágrafo único. Os membros efetivos serão exonerados da função no momento que
deixarem de integrar o Alto Comando da Aeronáutica.
Art. 12. O Conselho da Ordem terá o apoio administrativo do Gabinete do Comandante da
Aeronáutica.
Art. 13. Ao Conselho da Ordem compete:
I - zelar pelo bom nome da Ordem;
II - julgar as propostas de admissão ou promoção;
III - deliberar sobre a exclusão de graduados da Ordem; e
IV - decidir sobre os assuntos de interesse da Ordem.
Art. 14. Ao Ministro de Estado da Defesa incumbe submeter ao Presidente da República as
propostas de admissão, promoção e exclusão dos agraciados, observado o disposto no Art. 17.
Art. 15. Ao Chanceler da Ordem incumbe:
I - conduzir as sessões do Conselho;
II - decidir ad referendum do Conselho, em caso de urgência, sobre assuntos concernentes
à Ordem;
III – apresentar, ao Presidente Efetivo do Conselho, as propostas de admissão, promoção
ou exclusão de agraciados;
IV - assinar os diplomas da Ordem; e
V - baixar Instruções Complementares.
CAPÍTULO V
DA ADMISSÃO E DA PROMOÇÃO
Art. 17. A admissão, promoção e exclusão de agraciados na Ordem do Mérito Aeronáutico
serão feitas:
I – por decreto, nas seguintes hipóteses:
a) graus de Grã-Cruz e Grande Oficial;
b) militares das Forças Armadas agraciados em qualquer grau; e
c) corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras ou
estandartes; e
II – nas demais hipóteses, por portaria do Ministro de Estado da Defesa.
41
Parágrafo único. No Corpo de Graduados Especiais, as admissões ou promoções poderão
ser feitas, em casos excepcionais, por Decreto do Presidente da República, de moto-próprio, ou
mediante proposta do Presidente Efetivo do Conselho e do Chanceler da Ordem.
Art. 18. O Presidente da República, o Ministro de Estado das Relações Exteriores, o
Ministro de Estado da Defesa e o Comandante da Aeronáutica, ao tomarem posse nos respectivos
cargos, serão admitidos no grau GRÃ-CRUZ do Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos
ou a ele promovidos caso já pertençam à Ordem, sem ocuparem vagas.
Parágrafo único. Ao deixarem os cargos, o Presidente da República, o Ministro de Estado
das Relações Exteriores, o Ministro de Estado da Defesa e o Comandante da Aeronáutica serão
transferidos para o Corpo de Graduados Especiais.
Art. 19. A admissão dos militares da ativa no Corpo de Graduados Efetivos será sempre no
grau de cavaleiro e sua ascensão na Ordem, será gradual a partir desta e observado o contido no art.
28.
Art. 20. Ficará a critério do Conselho estabelecer o grau que ocuparão os militares que já
se encontrem na reserva ou estejam reformados por ocasião de sua admissão na Ordem.
Art. 21. Os graus da Ordem serão independentes dos postos que os militares ocupam na
escala hierárquica militar.
Parágrafo único. Os Tenentes-Brigadeiros serão sempre promovidos ao grau de GRÃ-
CRUZ, na primeira oportunidade após haverem atingido este posto e independente do interstício.
Art. 22. Quando transferido de Quadro, o graduado da Ordem conservará o seu grau.
Art. 23. A admissão no Corpo de Graduados Especiais ocorrerá em qualquer grau,
observada, em princípio a seguinte correspondência:
I - GRÃ-CRUZ - aos Chefes de Estado;
II - GRANDE-OFICIAL - aos Ministros de Estado; Chefes de Forças Aéreas; Chefes de
Estados-Maiores de Forças Armadas e Oficiais-Generais das Forças Armadas de posto equivalente,
pelo menos a Major-Brigadeiro;
III - COMENDADOR - aos demais Oficiais-Generais;
IV - OFICIAL - aos Oficiais-Superiores; e
V - CAVALEIRO - aos demais militares.
Parágrafo único. As personalidades civis serão admitidas na Ordem, na forma deste
Regulamento, nos graus correspondentes às funções que desempenham, à posição social que
ocupam ou ao nível de escolaridade, devendo-se, sempre que possível, estabelecer correlação entre
as situações civis e as militares acima enumeradas.
Art. 24. As propostas de admissão ou promoção na Ordem serão apresentadas ao Conselho
conforme Instruções Complementares emitidas pelo Comandante da Aeronáutica.
Art. 25. O julgamento das propostas será feito em sessão ordinária do Conselho, e as
decisões, tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes, tendo cada membro direito a um
voto.
Parágrafo único. As propostas rejeitadas em uma sessão não serão objeto de novo
julgamento, salvo quando renovadas no ano seguinte, pelas autoridades previstas neste
Regulamento.
Art. 26. Para ser admitido no Corpo de Graduados Efetivos da Ordem, o militar deverá
preencher uma das seguintes condições:
42
I - ter praticado ato de sacrifício, de abnegação ou de bravura em Operações de Guerra ou a
serviço, com risco da própria vida;
II - ter prestado serviços relevantes à Aeronáutica ou à Segurança Nacional em qualquer
domínio: científico, técnico, político-militar, econômico ou diplomático; ou
III - distinguir-se, no âmbito da classe, ou entre seus pares, pelo valor pessoal e pelo zelo
profissional, ter mais de quinze anos de efetivo serviço na Aeronáutica e ser possuidor da Medalha
Militar e da Medalha Mérito Santos-Dumont.
Parágrafo único. O Chanceler da Ordem baixará, nas Instruções Complementares, outros
requisitos suplementares para auxiliar no julgamento das propostas para admissão ou promoção no
Quadro Ordinário.
Art. 27. O candidato proposto sob o fundamento do inciso III do artigo anterior deverá ser
apreciado pelo Conselho quanto aos aspectos moral e profissional, de sorte que só venha a ser
admitido o que realmente se destacar na classe, ou entre seus pares, pelo procedimento exemplar
como militar e como cidadão, pelo devotamento à profissão e, especialmente, no exercício de suas
funções, pelo relevo e rendimento que imprima às suas atividades.
Parágrafo único. O valor pessoal será avaliado sob os aspectos:
I - moral: virtudes militares do candidato, atitudes e procedimento na vida privada, pública
e profissional;
II - competência profissional: relativa ao seu posto ou graduação; e
III - rendimento e qualidade de trabalho nos encargos e missões que houver desempenhado
e, especialmente, para o militar obrigado ao vôo, a importância do serviço aéreo executado.
Art. 28. Para a ascensão gradual na Ordem será necessário um interstício de dois anos no
grau que ocupa o graduado, que seja recomendado por novos e assinalados serviços e, em se
tratando de militar, que não tenha sofrido punição disciplinar após sua admissão.
Parágrafo único. Será dispensada a exigência do interstício mínimo para promoção ao
graduado que se tenha distinguido por ato de excepcional relevância, bem como aos enquadrados no
parágrafo único do art. 21 deste Regulamento.
CAPÍTULO VI
DA EXCLUSÃO DA ORDEM
Art. 29. Serão excluídos da Ordem:
I - os graduados nacionais que:
a) nos termos da Constituição, tiverem perdido a nacionalidade;
b) tiverem seus direitos políticos perdidos ou suspensos; ou
c) tiverem cometido atos contrários à dignidade e à honra militar, à moralidade da
corporação ou da sociedade civil, desde que apurados e confirmados em investigação, sindicância
ou inquérito;
II - os graduados nacionais ou estrangeiros que:
a) tenham sido condenados pela justiça brasileira em qualquer foro, por crime contra a
integridade e a soberania nacionais, ou atentado contra o erário, instituições e a sociedade; ou
b) a critério do Conselho, tenham praticado atos que invalidem as razões pelas quais foram
admitidos.
43
§ 1o As exclusões resultantes das alíneas "a" e "b" do inciso I do caput serão realizadas de
ofício em função dos atos que as tenham provocado e, as demais, por meio de decreto ou de
portaria, mediante proposta do Conselho da Ordem.
§ 2o Os excluídos pelos motivos constantes deste artigo poderão ser readmitidos se, após
absolvidos pelos Tribunais Superiores, por proposta de um dos membros do Conselho da Ordem do
Mérito Aeronáutico ou quando manifestarem sua vontade por meio de requerimento, for a sua
reinclusão em qualquer caso, considerada conveniente, em última instância, pelo mencionado
Conselho.
§ 3o Aos excluídos por terem sido reformados, transferidos para a reserva, demitidos ou
postos em disponibilidade, por força de Atos Institucionais ou Complementares, vivos ou falecidos,
após terem sido anistiados na forma da lei, aplicar-se-á o disposto no presente artigo.
CAPÍTULO VII
DAS SESSÕES DO CONSELHO
Art. 30. O Conselho da Ordem realizará anualmente uma sessão ordinária para exame e
julgamento das propostas de admissão e promoção, bem como de outros assuntos que exijam o
pronunciamento do Conselho.
Art. 31. O Conselho poderá reunir-se em sessão extraordinária em qualquer época, por
convocação do Chanceler, para tratar de questões de relevante interesse da Ordem.
Art. 32. As sessões do Conselho serão realizadas no Comando da Aeronáutica, sede da
Chancelaria da Ordem do Mérito Aeronáutico, com a presença obrigatória de, no mínimo, três
Membros e terão o grau de sigilo CONFIDENCIAL.
CAPÍTULO VIII
DOS DIPLOMAS E DAS CONDECORAÇÕES
Art. 33. Publicado no Diário Oficial da União o Decreto ou a Portaria de admissão ou
promoção, o Chanceler da Ordem mandará expedir o competente diploma.
Art. 34. A entrega oficial das insígnias da Ordem aos militares e civis brasileiros será
realizada, em princípio, no dia 23 de outubro, data comemorativa ao Dia do Aviador e ao Dia da
Força Aérea Brasileira, em solenidade exclusiva para esse fim:
I - no País: nas sedes dos Comandos Aéreos Regionais; e
II - no estrangeiro: nas sedes das Embaixadas, Legações ou Consulados.
§ 1o Excepcionalmente, o Comandante da Aeronáutica poderá autorizar a entrega das
insígnias da Ordem em outros locais que possuam Organização Militar da Aeronáutica comandada
por Oficial-General;
§ 2o Nos Comandos Aéreos Regionais, quando o próprio Comandante for agraciado, a
solenidade deverá ser presidida pela autoridade superior a quem a mesma esteja imediatamente
subordinada.
Art. 35. Nas solenidades presididas pelo Grão-Mestre, pelo Presidente Efetivo do Conselho
ou pelo Chanceler da Ordem, as insígnias da Ordem serão entregues:
I - por uma daquelas autoridades: aos agraciados nos graus de GRÃ-CRUZ e de
GRANDE-OFICIAL; aos Estandartes ou Bandeiras Nacionais das Organizações Militares e
Instituições Civis; e
44
II - pelos Oficiais-Generais mais graduados da Ordem: aos agraciados nos graus de
COMENDADOR, de OFICIAL e de CAVALEIRO.
§ 1o A entrega das condecorações aos Almirantes-de-Esquadra, aos Generais-de-Exército e
aos Oficiais-Generais da Ativa da Aeronáutica será feita, em princípio, em solenidade realizada na
Capital Federal, ressalvado o disposto no § 1o do artigo anterior.
§ 2o No exterior, a entrega das insígnias da Ordem será feita pelo Representante
Diplomático do Brasil.
Art. 36. Excetuada a Capital Federal, o preparo e a execução da solenidade será a cargo
dos Comandantes dos respectivos Comandos Aéreos Regionais.
Art. 37. Incumbe ao Comandante da Aeronáutica o estabelecimento de data e local para
entrega das insígnias da Ordem aos agraciados que, por motivo de força maior, não compareceram à
cerimônia na Capital Federal e, nos demais locais, aos Comandantes dos respectivos Comandos
Aéreos Regionais.
Art. 38. As personalidades promovidas na Ordem deverão restituir ao Gabinete do
Comandante da Aeronáutica as insígnias do grau anterior.
Art. 39. Nos atos exclusivos da Ordem e no âmbito do Corpo a que pertençam, a
precedência entre os membros será função do grau que possuem.
Art. 40. Os casos especiais de interpretação de questões de interesse da Ordem serão
resolvidos pelo Chanceler da Ordem, sob diretrizes do Presidente Efetivo do Conselho e do Grão-
Mestre.
45
PORTARIA No 587/SC, DE 15 DE SETEMBRO DE 2000.
46
INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
Da limitação numérica do Quadro Ordinário
Art. 1º O Quadro Ordinário do Corpo de Graduados Efetivos da Ordem do Mérito
Aeronáutico possui a seguinte limitação numérica:
I - GRÃ-CRUZ ....................... variável;
II - GRANDE-OFICIAL ..........35;
III - COMENDADOR............... 50;
IV - OFICIAL........................... 125; e
V - CAVALEIRO .................... 185.
CAPÍTULO II
Das indicações e proposições
Art. 2º As indicações para admissão ou promoção de militares na Ordem do Mérito
Aeronáutico serão feitas exclusivamente por Oficiais-Generais, sendo encaminhadas ao
Comandante da Aeronáutica por meio da cadeia de comando.
Parágrafo único. Para efeito de preenchimento do formulário de proposta para admissão
ou promoção na Ordem, serão considerados proponentes os Órgãos de Direção-Geral e Setorial.
Art. 3º A indicação para admissão ou promoção no Quadro Ordinário do Corpo de
Graduados Efetivos será feita exclusivamente pelo Conselho da Ordem do Mérito Aeronáutico.
Art. 4º A proposta para admissão ou promoção no Quadro Suplementar do Corpo de
Graduados Efetivos e no Corpo de Graduados Especiais deverá ser preenchida e justificada de
acordo com o modelo aprovado pelo Chanceler da Ordem, sendo de caráter confidencial.
Art. 5º A quantidade de nomes que cada Oficial-General poderá indicar obedecerá aos
seguintes parâmetros:
I - Grão-Mestre, Presidentes, Chanceler e Membro do Conselho da Ordem: ilimitado
II - Tenentes-Brigadeiros: três nomes;
III - Majores-Brigadeiros: dois nomes; e
IV - Brigadeiros: um nome
CAPÍTULO III
Dos requisitos
Art. 6º Para o Oficial ser admitido ou promovido na Ordem, exige-se:
I - Não haver sido punido nos últimos dez anos;
II - Não estar "sub judice";
III - Não ter sido condenado;
IV Não possuir registros de fatos desabonadores emitidos pela CPO, DIRAP e
SECINT;
V - Ter sido selecionado em Plenário da CPO, para os respectivos cursos da carreira;
VI - Constar do QAM/QAE, quando no interstício; e
VII -Ter sido promovido pelo critério de merecimento ao atual Posto (se Oficial
Superior).
Art. 7º Para o Graduado ser admitido ou promovido na Ordem, exige-se:
I - Não haver sido punido nos últimos dez anos;
II - Não estar "sub judice";
III - Não ter sido condenado;
IV - Constar das Faixas A e B da LMR fornecida pela CPG;
V -Não possuir registros de fatos desabonadores emitidos pela CPG/DIRAP e SECINT;
e
47
VI - Ter sido promovido pelo critério de merecimento a atual Graduação.
Art. 8º O militar para ser admitido em homenagem post mortem deverá possuir a
Medalha Santos Dumont.
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
Art. 9º Os requisitos aqui estabelecidos poderão ser relevados por decisão do Conselho
da Ordem, nos casos previstos nos incisos I e II do art. 26 do Regulamento, aprovado pelo
Decreto 3.446, de 4 de maio de 2000.
48
PORTARIA Nº 569/SC, DE 16 DE AGOSTO DE 2010.
I - GRÃ-CRUZ.......................variável;
II - GRANDE-OFICIAL...........41;
III – COMENDADOR..............58;
IV – OFICIAL.........................148; e
V - CAVALEIRO....................218.
49
DECRETO Nº 7.822, DE 5 DE OUTUBRO DE 2012
Altera dispositivos dos Decretos nº 3.446, de 4
de maio de 2000, que aprova o Regulamento da
Ordem do Mérito Aeronáutico, e nº 4.263, de 10
de junho de 2002, que dispõe sobre a criação da
Ordem do Mérito da Defesa.
DECRETA:
Art. 1º O Anexo ao Decreto no 3.446, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 14. Ao Ministro de Estado da Defesa incumbe submeter ao Presidente da
República as propostas de admissão, promoção e exclusão dos agraciados, observado o disposto no
art. 17." (NR)
"Art. 15........................................................................................................................
III - apresentar, ao Presidente Efetivo do Conselho, as propostas de admissão,
promoção ou exclusão de agraciados; ....................................................................................." (NR)
"Art. 17. A admissão, promoção e exclusão de agraciados na Ordem do Mérito
Aeronáutico serão feitas:
I - por decreto, nas seguintes hipóteses:
a) graus de Grã-Cruz e Grande Oficial;
b) militares das Forças Armadas agraciados em qualquer grau; e
c) corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, suas bandeiras
ou estandartes; e
II - nas demais hipóteses, por portaria do Ministro de Estado da Defesa.
.................................................................................................................................................." (NR)
"Art. 29. ......................................................................................................................
§ 1º As exclusões resultantes das alíneas "a" e "b" do inciso I do caput serão
realizadas de ofício em função dos atos que as tenham provocado e, as demais, por meio de decreto
ou de portaria, mediante proposta do Conselho da Ordem.
.................................................................................................................................................." (NR)
"Art. 33. Publicado no Diário Oficial da União o Decreto ou a Portaria de admissão
ou promoção, o Chanceler da Ordem mandará expedir o competente diploma." (NR)
Art. 2º O Decreto no 4.263, de 10 de junho de 2002, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
.................................................................................................................................................." (NR)
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
DILMA ROUSSEFF
Celso Luiz Nunes Amorim
50
Desenho de Insígnia para Bandeira, Estandarte ou
Corporação
51
Desenho do Grau de Grã-Cruz da OMA
52
Desenho do Grau de Grande-Oficial da OMA
53
Desenho do Grau de Comendador da OMA
54
Desenho do Grau de Oficial da OMA
55
Desenho do Grau de Cavaleiro da OMA
56
Desenho do Grau de Grã-Cruz Feminino da OMA
57
Desenho do Grau de Grande-Oficial Feminino da OMA
58
Desenho do Grau de Comendador Feminino da OMA
59
Desenho do Grau de Oficial Feminino da OMA
60
Desenho do Grau de Cavaleiro Feminino da OMA
61
MEDALHA MILITAR
62
FOTO DAS
MEDALHAS MILITARES
Tombac com acabamento de bronze (10 anos), tombac prateado (20 anos), tombac dourado
(30 anos), tombac dourado com o passador de platina (40 anos) e medalha e passador de platina (50
anos).
63
Cópia do Diário Oficial de 19 Nov. 1901
64
Reprodução original da página do Diário Oficial do dia 19 de novembro
de 1901 com o Decreto no 4.238 que criou a Medalha Militar.
Cortesia da Biblioteca do Senado Federal.
65
DECRETO No 4.238, DE 15 DE NOVEMBRO DE 1901
66
Art. 5o Os oficiais do Corpo de Saúde do Exército e os das classes anexas da
Armada, têm direito a medalha militar, satisfeitas as prescrições destas instruções.
Art. 6o Para a concessão da medalha militar se observará o seguinte processo:
§ 1o Os comandantes de corpos e todas as direções ou repartições onde se
escriturarem as alterações ocorridas com o pessoal militar remeterão ao Chefe do Estado-Maior do
Exército ou Armada, desde que o oficial ou praça tenha completado o tempo preciso, a respectiva fé
de ofício ou certidão de assentamentos, fazendo acompanhá-la das notas que julgar conveniente
para esclarecer sobre sua conduta civil e militar, devendo na mesma ocasião formular o seu juízo.
§ 2o Processados os papéis na Repartição do Estado-Maior do Exército ou da
Armada, serão remetidos ao Supremo Tribunal Militar com a informação do respectivo chefe.
§ 3o No caso de se acharem em campanha os corpos cujos oficiais ou praças tenham
completado o tempo exigido para a obtenção da medalha, à Repartição do Estado-Maior será
enviada, pelos comandos, apenas uma relação de alterações com todos os esclarecimentos
necessários.
§ 4 o O Supremo Tribunal Militar, depois de conveniente estudo, dirá em parecer
motivado se o oficial ou praça está ou não nos casos de obter a medalha.
§ 5o Esse parecer, com todos os papéis, servirá de base para o decreto de concessão
da medalha.
Art. 7o Para obtenção da medalha representativa de maior tempo de serviço, o
processo a seguir será exatamente o consignado no artigo anterior e seus parágrafos.
Parágrafo único. A obtenção da medalha de maior número de anos exclui o uso da de
menor, a qual deverá ser restituída no ato de receber aquela.
Art. 8o Os militares que ao tempo de sua reforma já possuírem a medalha militar
poderão continuar a usá-la.
Art. 9o As medalhas e fitas serão fornecidas pelo Governo e isentas de qualquer
despesa, sendo o seu uso obrigatório, nas formaturas.
Capital Federal, 15 de novembro de 1901.
J. N. de Medeiros Mallet
José Pinto da Luz
(D.O. de 19.11.1901)
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DECRETO No 39.207, DE 22 DE MAIO DE 1956
JUSCELINO KUBITSCHEK
Antônio Alves Câmara
Henrique Lott
Henrique Fleiuss
(D.O. de 25.05.1956)
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REGULAMENTO DA MEDALHA MILITAR
CAPÍTULO I
Da Finalidade, Características e Uso
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§ 2o Os Passadores de Platina, correspondentes a cinqüenta e quarenta anos de bons
serviços, terão somente a parte posterior em ouro de setecentos e cinqüenta milésimos. (NR) (Texto
atualizado com base no Art. 1 o do Decreto no 70.751, de 23.6.72 - D.O. de 29.6.72).
Art. 4o A Medalha Militar será sempre usada com o Passador respectivo, na posição
indicada nos desenhos anexos.
§ 1o Nos uniformes em que seja obrigatório o uso de miniaturas, será usada a
Miniatura da Medalha Militar que obedecerá rigorosamente ao modelo que a este Regulamento
acompanha nos desenhos anexos.
§ 2o Nas cerimônias em que for dispensado o uso das medalhas e condecorações, e a
passeio, usar-se-á uma Barreta, cópia integral do respectivo passador e fita, e cujos detalhes são
mostrados nos desenhos anexos.
§ 3o As particularidades sobre o uso da Medalha Militar e Passador respectivo, da
Miniatura da Medalha Militar, ou da Barreta respectiva, serão estabelecidas nos Regulamentos: - de
Uniformes da Marinha do Brasil (R-1), de Uniformes do Pessoal do Exército (R. U. P. E.) e de
Uniformes para o Pessoal da Aeronáutica.
Art. 5o A Medalha Militar, o Passador respectivo, a fita e a Barreta serão fornecidos
pelo Ministério a que pertencer o agraciado, sem nenhum ônus para o mesmo.
Parágrafo único. A miniatura da Medalha Militar será fornecida, juntamente com a
medalha quando o Plano de Uniformes da Força Armada a que pertencer o agraciado tiver prevista
a sua utilização.
CAPÍTULO II
Do Direito à Medalha Militar
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f) não tenha sofrido, durante o decênio, penas disciplinares referidas a faltas não
capituladas na letra anterior e que somadas ou não excedam de vinte dias de detenção ou
impedimento.
§ 1o Somente para fins do que estipula a letra f, do presente artigo, estabelecer-se-á a
seguinte equivalência entre as punições disciplinares:
- um dia de prisão rigorosa (em separado); dois dias de prisão simples (prisão); três
dias de serviços extraordinários; quatro dias de impedimento (detenção).
§ 2o O militar que tiver sido punido com um total de dias igual ou superior ao
especificado na letra f, ou por transgressões previstas na letra e, tudo do presente artigo, só terá
direito à Medalha Militar, quando tiver tais punições anuladas, trancadas ou canceladas, de acordo
com as leis e regulamentos em vigor, e satisfaça às demais condições fixadas neste Regulamento.
Art. 7o Tem direito a Medalha Militar e Passador respectivo, o militar transferido
para a reserva ou reformado, que tenha completado ainda na ativa, o decênio de tempo de serviços
correspondentes, desde que satisfaça às demais condições especificadas neste Regulamento.
Parágrafo único. O oficial ou praça transferido para a reserva e posteriormente
convocado ou designado para o serviço ativo, contará para efeito de recebimento da Medalha
Militar, o tempo da convocação ou designação, observadas as demais prescrições deste
regulamento, a partir da data de sua convocação ou designação.
CAPÍTULO III
Da habilitação
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parágrafo único do Art. 1o deste regulamento; (NR) (Texto atualizado com base no Art. 1 o do
Decreto no 97.562, de 9.3.89 - D.O. de 10.3.89).
b) o tempo que o militar estiver afastado do serviço para tratar de interesses
particulares ou para dedicar-se a trabalhos em indústria que não seja militar;
c) o tempo em que o militar estiver afastado do serviço por motivo de doença, exceto
quando se tratar de afastamento conseqüente a acidente ou doença contraída em serviço ou em
operações de guerra, devidamente comprovado em inquérito ou atestado sanitário de origem;
d) o tempo correspondente às prisões de qualquer natureza;
e) as dispensas de serviços, quando não consideradas como recompensa ou não
descontadas das férias regulamentares;
f) o tempo passado sem aproveitamento em cursos que isentem o matriculado de
quaisquer outros serviços;
g) o tempo passado no desempenho de funções como contratado, antes da verificação
da praça ou da nomeação como oficial;
h) o tempo passado em escolas civis, antes do ingresso do militar nos quadros da
respectiva Força, mesmo o que, por lei ou dispositivo em vigor, for considerado como de efetivo
serviço.
§ 2 o Será computado pelo dobro, o tempo passado em campanha ou como tal
considerado.
§ 3o Será computado como tempo de efetivo serviço aquele em que o militar
anistiado tenha estado preso ou afastado da respectiva Força, desde que tal dispositivo conste
expressamente da Lei ou Decreto de anistia.
Art. 12. Preparados os documentos especificados no artigo 10, o Comandante,
Diretor ou Chefe elaborará o “Atestado de Mérito”, baseando-se para esse fim no estudo das
alterações ou assentamentos do interessado e nas suas próprias observações pessoais. (NR) (Texto
atualizado com base no Art. 1 o do Decreto no 69.313, de 5.10.71 - D.O. de 6.10.71).
Art. 13. Tais documentos, uma vez prontos, constituirão o processo de habilitação,
que será remetido à Diretoria do Pessoal da Marinha, Secretaria-Geral do Ministério da Guerra ou
Diretoria do Pessoal da Aeronáutica, conforme a Força a que pertença o interessado.
§ 1o Caso o militar incida no que dispõem as letras d, e ou f do art. 6o, o processo
será arquivado na própria Unidade, Estabelecimento ou Repartição a que pertença, publicadas em
Boletim Ostensivo, Ordem do Dia ou no Boletim da Diretoria do Pessoal, quando não houver
Boletim próprio, as razões desse arquivamento.
§ 2o Caso o militar não obtenha juízo favorável do Comandante, Diretor ou Chefe,
expresso no “Atestado de Mérito”, mas satisfaça às demais exigências do presente Regulamento, o
processo deverá ser encaminhado aos Órgãos citados neste artigo, aos quais caberá opinar a
respeito, incluindo-se então na documentação, uma “Apreciação” concordante ou não, com o
conceito desfavorável expresso.
Art. 14. Recebidos os processos pelos Órgãos dos Ministérios Militares citados no
artigo anterior, a estes caberá:
a) o exame apenas formal e o encaminhamento direto ao Ministro respectivo, dos
processos que tiverem Atestado de Mérito favorável e Certidão Negativa de Punições;
b) a apreciação, parecer, e encaminhamento posterior para decisão final do Ministro
respectivo dos processos que: tiverem atestado de mérito favorável e certidão de punições ou
tiverem atestado de mérito desfavorável e Certidão Negativa ou não de Punições.
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Parágrafo único. A decisão ministerial negando a outorga da Medalha Militar e
Passador respectivo, ao militar cujo processo estiver incluído na letra b do presente artigo, será
publicada em Boletim Reservado, acompanhada do parecer emitido pela Secretaria-Geral ou
Diretoria do Pessoal, transcrito na íntegra.
Art. 15. O militar cujo processo estiver enquadrado no Parágrafo único do artigo
precedente, terá novo processo aberto, na forma do que estabelece o art. 9 o deste Regulamento,
decorridos dois anos da data em que foi iniciado o processo anterior.
CAPÍTULO IV
Da concessão da Medalha Militar e do Passador
Art. 16. A Medalha Militar e Passador respectivo serão concedidos por Decreto do
Presidente da República, mediante proposta do Ministro a cuja Força pertencer o interessado,
devendo constar do mesmo a data do término dos decênios a que se referir.
Parágrafo único. O Passador de Platina, correspondente aos quarenta anos de bons
serviços, será também concedido por Decreto, nas mesmas condições.
Art. 17. Publicado o Decreto de que trata o artigo anterior, o órgão da Força
interessada citado no artigo 13, providenciará a lavratura do diploma respectivo de acordo com os
modelos anexos ao presente Regulamento, e que será assinado pelo Ministro ou pela autoridade a
quem este delegar tal atribuição.
Art. 18. (Revogado pelo Art. 1 o do Decreto no 91.491, de 26.7.85 - D.O. de 30.7.85).
Parágrafo único. (Revogado pelo Art. 1o do Decreto no 91.491, de 26.7.85 - D.O. de
30.7.85).
Art. 18. Caberá aos Ministérios Militares, através de seus órgãos competentes, tomar
as medidas administrativas referentes à remessa do Diploma, Medalha Militar, Passador e Barreta
respectivos. (Texto consolidado a partir do Art. 2o do Decreto no 91.491, de 26.7.85 - D.O. de
30.7.85).
Parágrafo único. Identicamente proceder-se-á quanto à remessa do Diploma,
Passador e Barreta de Platina, e devolução do Passador e Barreta de ouro.
Art. 19. A entrega do Diploma, da Medalha Militar e Passador será feita sempre pelo
Comandante, Chefe ou Diretor da Unidade, Repartição ou Estabelecimento em que servir o
agraciado, com as solenidades previstas no Regulamento de Continências, Honras e Sinais de
Respeito das Forças Armadas. (Renumerado pelo Art. 1 o do Decreto no 91.491, de 26.7.85 - D.O. de
30.7.85).
§ 1o No caso do agraciado ser o próprio Comandante, Diretor ou Chefe, a entrega
será feita pelo Comandante, Diretor ou Chefe imediatamente superior.
§ 2o No caso do agraciado ser Ministro da respectiva Força, Ministro do Superior
Tribunal Militar, Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, ou Chefe do Estado-
Maior das Forças Armadas, a entrega será feita pelo Presidente da República.
Art. 20. Em caso de falecimento do agraciado, a entrega da Medalha Militar,
Passador e Diploma correspondentes a que tiver feito jus será feita à viúva; na sua falta aos
herdeiros consangüíneos, respeitada a linha de sucessão. (Renumerado pelo Art. 1 o do Decreto no
91.491, de 26.7.85 - D.O. de 30.7.85).
Parágrafo único. (Revogado pelo Art. 1o do Decreto no 91.491, de 26.7.85 - D.O. de
30.7.85).
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CAPÍTULO V
Da cassação
Art. 21. O oficial agraciado com a Medalha Militar e respectivo Passador que vier a
ser atingido por sentença condenatória, passada em julgado, e cuja pena seja superior a dois anos de
reclusão: que venha a sofrer a pena acessória de incompatibilidade para o oficialato, qualquer que
seja a pena principal a que for condenado desde que passada em julgado, ou seja considerado a
critério do Ministério respectivo, indigno para o uso dos uniformes, perderá o direito ao seu uso.
(Renumerado pelo Art. 1o do Decreto n o 91.491, de 26.7.85 - D.O. de 30.7.85).
Art. 22. Idêntica sanção sofrerá a praça que for atingida pela pena de expulsão ou
exclusão seja em conseqüência de sentença condenatória, passada em julgado, seja por mau
comportamento habitual, devidamente comprovado. (Renumerado pelo Art. 1o do Decreto no
91.491, de 26.7.85 - D.O. de 30.7.85).
Art. 23. A cassação será feita por Decreto presidencial, onde serão expostos,
sucintamente, os motivos determinantes da medida. (Renumerado pelo Art. 1o do Decreto no
91.491, de 26.7.85 - D.O. de 30.7.85).
CAPÍTULO VI
Das disposições transitórias
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————————————————————————————————————————
Modelo no 1 (0,22m X 0,35m)
————————————————————————————————————————
Modelo no 2 (0,22m X 0,33m)
75
————————————————————————————————————————
Modelo no 3 (0,22m X 0,33m)
ATESTADO DE MÉRITO
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Desenho das Medalhas Militares com os Passadores e as
Barretas
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DECRETO No 70.751, DE 23 DE JUNHO DE 1972
EMÍLIO G. MÉDICI
Adalberto de Barros Nunes
Orlando Geisel
J. Araripe Macêdo
(D.O. de 29.06.1972)
(*) Já consolidados no Decreto no 39.207, de 22.05.1956.
78
Desenho da Medalha Militar de 50 anos com o Passador
e a Barreta
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Diploma da Medalha Militar de 10 anos
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Diploma da Medalha Militar de 20 anos
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Diploma da Medalha Militar de 30 anos
82
Diploma da Medalha Militar de 40 anos
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Diploma da Medalha Militar de 50 anos (COMGEP)
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Diploma da Medalha Militar de 50 anos (Ministro da
Aeronáutica)
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PORTARIA No 921/GM3, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1989
(D.O. de 12.12.1989)
CAPÍTULO I
Finalidade
CAPÍTULO II
Generalidades
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Art. 3o O militar da ativa que completar decênio tem direito à Medalha, desde que
satisfaça todas as condições exigidas.
Art. 4o O militar transferido para a reserva ou reformado, que tenha completado,
ainda na ativa, o decênio de tempo de serviço correspondente, tem direito à Medalha Militar e
Passador respectivo, desde que satisfaça todas as condições exigidas.
Parágrafo único. Se o militar transferido para a reserva for posteriormente convocado
ou designado para o serviço ativo, contará o tempo da convocação ou designação para fins de
recebimento da Medalha Militar.
CAPÍTULO III
Do Direito
o
Art. 5 Tem direito à Medalha Militar e Passador respectivo, correspondente ao
decênio de bons serviços prestados, o militar que:
1 - tenha completado o decênio de tempo de serviço contado na forma estabelecida
nestas Instruções;
2 - tenha prestado bons e leais serviços à Aeronáutica, durante o decênio
considerado;
3 - tenha sido considerado merecedor da Medalha Militar pelo respectivo
Comandante;
4 - não tenha sofrido sentença condenatória, passada em julgado, ainda que
beneficiado por indulto ou perdão;
5 - não tenha sido punido disciplinarmente por transgressão atentatória à honra e à
dignidade pessoal, ao pudor militar ou ao decoro da classe, ou especificamente, por um dos
seguintes motivos:
a - faltar à verdade em assuntos que afetem sua honra pessoal ou atentem contra a
dignidade do militar;
b - utilizar-se do anonimato;
c - esquivar-se ao cumprimento de compromisso de ordem moral que tenha
assumido;
d - faltar à palavra empenhada, desde que legalmente válida; ou
e - praticar atos ofensivos à moral e aos bons costumes.
6 - não tenha sofrido, durante o decênio considerado, penas disciplinares referidas à
faltas não capituladas no item anterior e que, somadas ou não, excedam a vinte dias de detenção;
7 - para efeito da contagem dos vinte dias de detenção acima referida, fica
estabelecida a seguinte equivalência de punições, de conformidade com o previsto no Regulamento
Disciplinar da Aeronáutica (RDAer):
a - 02 (dois) dias de detenção = 01 (um) dia de prisão comum;
b - 01 (um) dia de prisão sem fazer serviço = 02 (dois) dias de prisão comum; e
c - 01 (um) dia de prisão em separado = 03 (três) dias de prisão comum.
8 - O militar que deixar de fazer jus à Medalha por motivo de punição sofrida
prevista nos incisos 5 e 6 acima, somente terá direito à Medalha se tiver a referida punição
cancelada.
CAPÍTULO IV
Da Habilitação
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Art. 6o A habilitação à Medalha e Passador respectivo será contada a partir da data de
incorporação, matrícula em Curso ou Estágio, nomeação ou designação para o Serviço Ativo em
qualquer Organização da Aeronáutica.
Art. 7o Visando a simplificação do processo de Concessão da Medalha, fica
instituído o "Ofício-Proposta", que habilita o militar à Medalha, de acordo com o modelo anexo às
presentes Instruções.
Art. 8o Caberá ao Comandante tomar as devidas providências para a organização da
proposta "ex-officio" de Concessão da Medalha Militar e Passador respectivo, tão logo qualquer
subordinado seu complete o decênio respectivo, considerando em cada caso, as presentes instruções
e as imposições do Regulamento Disciplinar da Aeronáutica.
Art. 9o Se a Organização Militar não tomar as providências do artigo anterior, cabe,
supletivamente, ao interessado solicitar verbalmente ao Setor de Pessoal a elaboração do "Ofício-
Proposta", devendo, para tanto, entregar sua Caderneta de Histórico Militar ou Folhas de Alterações
para instruir o processo.
Art. 10. De posse disso, caberá ao Comandante da Organização Militar do
interessado, apoiado por seu Setor de Pessoal:
1 - efetuar o levantamento e análise das punições sofridas pelo militar, se for o caso;
2 - analisar as condições do militar, com base nas Cadernetas de Histórico Militar ou
Folhas de Alterações e suas observações pessoais, com a finalidade de atestar se o proposto possui
ou não os méritos; e
3 - efetuar o cômputo do tempo de serviço.
Art. 11. A apuração do tempo de serviço computável para efeito de habilitação à
Medalha ao ser feita pela OM a que pertencer o militar, deverá considerar as observações abaixo:
1 - os cadetes e as praças alunos de Estabelecimentos de Ensino que não forem
engajados, serão assim considerados a partir da data da matrícula; e
2 - somente será levado em conta o tempo de efetivo serviço na forma estabelecida
no Estatuto dos Militares, observadas as seguintes particularidades:
a - o Ministro de Estado da Aeronáutica e os Ministros do Superior Tribunal
Militar oriundos da Aeronáutica estão em igualdade de condições com os demais Oficiais-Generais
das Forças Armadas para o efeito de Concessão da Medalha Militar;
b - os tempos passados em comissões civis de qualquer natureza, mesmo aquelas
em que o militar conte o tempo como se fosse de efetivo serviço, exceto no caso do item acima;
c - o tempo de serviço prestado como aluno da Escola Preparatória de Cadetes-do-
Ar é de efetivo serviço e deve ser computado para fins de Concessão da Medalha Militar; e
d - será computado como tempo de serviço, aquele em que o militar anistiado
tenha estado preso ou afastado da Aeronáutica, desde que tal dispositivo conste expressamente na
legislação pertinente.
3 - não serão computados os tempos:
a - correspondentes a prisões de qualquer natureza;
b - passados em comissões civis de qualquer natureza, mesmo aquelas em que o
militar conte o tempo como se fosse de efetivo serviço;
c - de afastamento do serviço em licença para tratar de interesse particular;
d - relativos a dispensas de serviço não consideradas como recompensa ou para
desconto em férias regulamentares;
e - prestados em Órgãos de Formação de Reserva, tais como CPOR e Tiro de
Guerra;
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f - em que o militar se encontrar em licença para tratamento de saúde de pessoa da
família ou em que estiver afastado do serviço por motivo de doença, inclusive para tratamento de
saúde própria, exceto quando se tratar de afastamento conseqüente de acidente ou doença contraída
em serviço ou operação de guerra, devidamente comprovado em inquérito ou com atestado sanitário
de origem;
g - em que o militar passou no desempenho de funções como contratado, antes da
verificação de praça ou da nomeação como Oficial;
h - em que o militar passou em escolas civis, antes do ingresso na Aeronáutica,
mesmo que seja considerado como de efetivo serviço por dispositivo legal; e
i - em dobro, os tempos passados em gozo de licença especial.
4 - Cabe ao Comandante a análise das punições sofridas pelos seus subordinados,
canceladas ou não, de acordo com o previsto nestas normas, a fim de definir pelo encaminhamento
ou não dos "Ofícios-Propostas";
5 - O "Atestado de Mérito", de exclusiva responsabilidade do Comandante,
representa uma análise das qualidades morais e profissionais do proposto; portanto, deve significar
que, particularmente, as suas virtudes militares traduzidas pelas demonstrações de lealdade,
honestidade, educação civil e militar, dedicação ao trabalho e desempenho profissional foram
levadas em conta;
6 - Quando o processo for relativo à Medalha Militar do próprio Comandante, Chefe
ou Diretor, o "Atestado de Mérito" será assinado pela autoridade imediatamente superior, à qual
estiver subordinada;
7 - Organizado o "Ofício-Proposta", classificado como RESERVADO e de acordo
com o previsto nestas Instruções, o Comandante deverá encaminhá-lo à DIRAP para estudo e
providências cabíveis;
8 - Caso o Comandante do militar julgue que este, embora preencha as condições de
tempo de serviço e as relativas às punições, não possua o mérito necessário, deverá encaminhar à
DIRAP, em anexo ao "Ofício-Proposta", um documento expondo as razões da negativa de
habilitação. (Parágrafo 1o do Art. 13 do Decreto no 39.207/56);
9 - Caberá à DIRAP, proceder:
a - o exame formal dos "Ofícios-Propostas" e encaminhá-los ao Comandante-
Geral do Pessoal; e
b - estudo e parecer, para fins de decisão pelo Comandante-Geral do Pessoal em
casos de "Atestado de Mérito" desfavoráveis ou outros a seu critério;
10 - Qualquer decisão do Comandante-Geral do Pessoal, negando a outorga da
Medalha Militar e Passador respectivo, deverá ser publicada em Boletim Reservado da DIRAP e
informado à OM de origem; e
11 - O militar que estiver enquadrado no caso previsto no item precedente, terá
direito a iniciar novo processamento, decorridos dois anos da data em que foi iniciado o anterior.
CAPÍTULO V
Da Concessão
Art. 12. A Medalha Militar e Passador, referentes aos bons serviços prestados, será
concedida através de Portaria do COMGEP, por proposta do Diretor de Administração do Pessoal,
devendo constar a data de término do decênio a que se referir.
89
Art. 13. As Portarias relativas à Concessão da Medalha Militar de Platina (50 anos) e
o Passador de Platina (40 anos) serão individuais.
Art. 14. As Portarias relativas à Concessão da Medalha Militar e Passador respectivo
de Tombac com acabamento de Bronze (10 anos), Tombac Prateado (20 anos) e Tombac dourado
(30 anos) poderão ser coletivas.
Art. 15. Publicadas em Boletim Externo da DIRAP as Concessões de que tratam os
itens anteriores, competirá a DIRAP providenciar a lavratura e assinatura do diploma respectivo, de
acordo com os modelos anexos ao Regulamento da Medalha Militar.
Art. 16. Caberá à DIRAP tomar as medidas administrativas relativas à remessa do
Diploma, Medalha Militar e Passador respectivo, à Organização Militar a que pertence o militar.
Art. 17. A entrega das condecorações de que tratam estas Instruções será feita pelo
Comandante da OM onde servir o agraciado, com as solenidades previstas no RCONT e Cerimonial
Militar da Aeronáutica, na solenidade de aniversário da OM, ou outra data festiva, a critério do
Comandante.
Art. 18. No caso do agraciado ser o próprio Comandante, a entrega será feita pela
autoridade superior a que estiver imediatamente subordinado.
Art. 19. No caso do agraciado ser o Ministro da Aeronáutica, Ministro do Superior
Tribunal Militar, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Chefe do Gabinete Militar da
Presidência da República, a entrega será feita pelo Presidente da República.
Art. 20. Em caso de falecimento do agraciado, a entrega da condecoração a que fez
jus será feita à viúva, ou na sua falta, aos herdeiros consangüíneos, respeitada a linha de sucessão.
CAPÍTULO VI
Da Cassação
Art. 21. Perderá o direito do uso da Medalha Militar e Passador respectivo, o militar
que vier a ser:
1 - atingido por sentença condenatória, passada em julgado, e cuja pena privativa de
liberdade seja superior a dois anos;
2 - declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, de acordo com a
legislação em vigor;
3 - considerado indigno para o uso dos uniformes, de conformidade com o Estatuto
dos Militares; e
4 - excluído a bem da disciplina.
Art. 22. Os processos de cassação da Medalha Militar e Passador respectivo, serão
organizados por iniciativa da OM a que estiver vinculado o militar, tão logo haja incidido em
qualquer dos casos especificados na letra anterior, remetendo-os à DIRAP para apreciação e
encaminhamento à decisão do Comandante-Geral do Pessoal.
Art. 23. A cassação será feita por ato do Comandante-Geral do Pessoal ou por ato do
Exmo. Sr. Ministro, quando a incompatibilidade hierárquica o exigir, especificando suscintamente
os motivos determinantes da medida, que deverá ser publicado em Boletim sigiloso da DIRAP.
Art. 24. Tão logo seja publicado o ato da cassação, a autoridade a qual estiver
subordinado o militar providenciará a devolução da condecoração à DIRAP.
CAPÍTULO VII
Do Uso
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Art. 25. A Medalha Militar será usada de conformidade com o RUMAER e demais
atos pertinentes.
CAPÍTULO VIII
Da Cunhagem e Aquisição
Art. 26. A aquisição das Medalhas, Passadores e Barretas será feita pela DIRAP, de
acordo com as normas relativas à licitação para compras, em vigor, entre fornecedores ou
fabricantes de reconhecida idoneidade técnica e comercial, inclusive a Casa da Moeda ou outro
qualquer estabelecimento industrial do governo, aparelhado para tal fim, aos quais deverão ser
fornecidas as necessárias especificações.
Art. 27. As especificações para confecção das Medalhas, Passadores e Barretas
constam em legislação específica.
CAPÍTULO IX
Disposições Gerais
Art. 28. Todos os processos relativos à Medalha Militar terão caráter RESERVADO.
Art. 29. Cabe à DIRAP fazer a previsão anual das Medalhas, Passadores e Barretas a
serem confeccionados para atender as prováveis necessidades do ano seguinte.
Art. 30. Por ocasião da reforma ou da passagem do militar para a reserva, caso o
mesmo faça jus à Medalha Militar e Passador respectivo, a OM deverá organizar o "Ofício-
Proposta" para a Concessão da Medalha respectiva.
Art. 31. O militar que tenha sofrido sentença condenatória, passada em julgado,
ainda que beneficiado por indulto ou perdão, terá a contagem do decênio interrompida e só poderá
se habilitar à Medalha decorrido novo decênio, que se iniciará no dia imediato ao término do
cumprimento da pena ou punição.
Art. 32. O militar agraciado com a Medalha Militar e Passador respectivo, fará jus à
Barreta correspondente.
Art. 34. Os processos de Medalhas relativos a Oficial-General são confeccionados
pela DIRAP. (*)
Art. 35. Fica a DIRAP autorizada a baixar as Instruções Complementares que se
fizerem necessárias à execução destas Instruções, assim como novas recomendações em
substituição às contidas no Boletim Externo no 127 daquela Diretoria, publicado em 11 de agosto de
1978.
Art. 36. Caberá à DIRAP dirimir as dúvidas relativas ao processamento da
Concessão da Medalha Militar.
91
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO OFÍCIO-PROPOSTA
6 - ASSINATURA
Preencher com o NOME COMPLETO/POSTO/CARGO (Diretor,
Comandante, etc...) sob a assinatura.
92
PORTARIA DIRAP Nº 1.656/DIR, DE 14 DE MAIO DE 2004.
................................................................................................................................................................
6 MEDALHA MILITAR
6.1 CONCEITUAÇÃO
93
As OM deverão considerar, se for o caso, os períodos referentes às 1ª, 2ª e 3ª praças, pois
esses tempos são de efetivo serviço. Porém, deverá ser observado apenas o tempo de serviço
prestado no Comando da Aeronáutica, desprezando-se o prestado nas demais Forças Armadas
(Artigo 6º das Instruções para Concessão da Medalha Militar, aprovadas pela Portaria n.º 921/GM3,
de 07 DEZ 1989).
Os dias de detenção não devem ser descontados no decênio e nem transformados em dias de
prisão, a fim de considerá-los como períodos não computáveis durante o decênio. O previsto é
descontar, somente, o tempo passado em prisão de qualquer natureza (Letra “a” do n.º 3 do Artigo
11 das Instruções para Concessão da Medalha Militar, aprovadas pela Portaria n.º 921/GM3, de 07
DEZ 1989).
6.5.2 Caso o “Ofício-Proposta” esteja sendo confeccionado com muito atraso em relação
ao término do decênio considerado, deverão ser encaminhadas também cópias de punições sofridas
pelo militar após o decênio, quando elas forem relevantes ou graves o suficiente para influenciar o
mérito da concessão.
Deverá ser levada em consideração, para efeito de término de decênio, a data do decênio
constante da Portaria DIRAP que concedeu a medalha anterior.
6.8 RETIFICAÇÃO
94
A licença especial e a licença à gestante são períodos computáveis para a concessão da
Medalha Militar, visto ser tempo de efetivo serviço, de acordo com o Artigo 11 das Instruções para
Concessão da Medalha Militar, aprovadas pela Portaria n.º 921/GM3, de 07 DEZ 1989 e parágrafo
3º do Artigo 136 do Estatuto dos Militares.
6.11 REMESSA À OM
As Medalhas Militares de Tempo de Serviço, bem como seus diplomas, serão remetidos aos
COMAR, que comunicarão às OM localizadas em sua área de jurisdição.
Não terão direito à Medalha Militar, os militares que se encontrem no serviço ativo por força
de decisão judicial (liminar) e que completem decênio de aquisição no respectivo período, até que
obtenham decisão favorável no mérito da questão judicial, com a devida certidão de trânsito em
julgado.
7.1 CONCEITUAÇÕES
b) Apostila – é um aditamento à Carta Patente do Oficial, onde são registrados atos legais
emanados de autoridade competente, referentes ao seu titular, para fins de atualização ou
retificação; e
De acordo com a Portaria n.º 517/GM3, de 31 JUL 1997, compete à DIRAP a expedição de
Cartas Patentes até o posto de Capitão; ao COMGEP, do posto de Major até o posto de Coronel e,
ao GABAER, a dos Oficiais-Generais.
7.3.1 A apostila das Cartas Patentes dos Comandantes, Diretores ou Chefes de Organizações
Militares será processada pelo Órgão imediatamente superior.
95
7.3.2 As Cartas Patentes serão apostiladas nos seguintes casos:
a) promoções;
b) passagem para a inatividade;
c) demissão ou licenciamento;
d) alterações de situação na inatividade;
e) mudança de quadro;
f) retificação de nome em razão de cumprimento de decisão judicial ou por matrimônio;
g) correção de grafia de nome, por ato administrativo; e
h) reforma.
7.3.4 A 2ª via da Carta Patente que tenha sido extraviada será expedida, mediante requerimento à
autoridade que a outorgou (DIRAP, COMGEP ou GABAER), feito por Oficial da ativa, reserva ou
reformado, após ter sido efetuada a indenização prevista de 1% do soldo de 2º Tenente. No caso de
oficial até o posto de capitão, a indenização supracitada será realizada junto à tesouraria de qualquer
OM, que deverá recolher a quantia ao Grupamento de Apoio do Rio de Janeiro – GAP RJ, à conta
do Fundo Aeronáutico, fonte 250120520 – gestão 12901. Cópia do comprovante do recolhimento
deverá ser enviada juntamente com o requerimento do interessado.
7.3.4.1 O militar demissionário ou da reserva não remunerada poderá requerer 2ª via da Carta
Patente à autoridade que a outorgou (DIRAP, COMGEP ou GABAER), através da OM à qual
estiver vinculado para fins de mobilização, por meio da SMOB, que o encaminhará à autoridade
competente por meio de despacho.
7.3.4.2 Após publicação da solução do requerimento, a 2ª via da Carta Patente de oficial da ativa, da
reserva remunerada ou reformado será encaminhada à OM onde serve ou está vinculado para fins
de recebimento de vencimentos, respectivamente, que procederá as apostilas necessárias e a
entregará ao interessado mediante recibo.
7.4 REGISTROS(ANEXO 4)
Compete à Organização Militar, na forma prevista neste Capítulo, o registro dos certificados de
conclusão de curso e diplomas conferidos a militar da Aeronáutica. São documentos passíveis de
registro:
96
a) diplomas de condecorações estrangeiras concedidas por governos de nações amigas, para premiar
serviços de natureza essencialmente militar;
b) diplomas de condecorações de caráter internacional, concedidas por organizações mundiais ou
continentais de que participe o Brasil ou, em nome delas, por governo de nação amiga, para premiar
serviços de natureza essencialmente militar;
c) diplomas de condecorações nacionais concedidas pelo Presidente da República, Comandos
Militares ou Ministérios Civis, quando publicada a concessão no Diário Oficial da União, mediante
transcrição em Boletim Interno Ostensivo da OM;
d) diplomas de condecorações nacionais, concedidas pelos Governos Estaduais e Forças Auxiliares,
bem como os Títulos de Cidadão do Estado ou Município conferidos pelas respectivas Assembléias
Legislativas ou Câmaras Municipais; e
e) diplomas ou certificados de cursos de Nível Superior, Mestrado ou Doutorado, de cursos
realizados em cumprimento ao PLANO DE MISSÕES estabelecido pelo Departamento de Ensino
da Aeronáutica, conferidos por estabelecimentos de ensino nacionais ou pertencentes a país
estrangeiro, reconhecidos pelo Ministério da Educação.
7.4.1 Os documentos, ou cópia dos mesmos, constantes das letras "a", "b" e "e" do item anterior,
quando não redigidos na língua portuguesa, devem estar acompanhados da respectiva tradução, feita
por tradutor juramentado ou pelo interessado. Nesse último caso, os termos da tradução devem ser
reconhecidos como expressão da verdade pelo Comandante, Diretor ou Chefe da OM a que
pertence o interessado.
7.4.3.1 Ao interessado:
a) entregar no Setor de Pessoal de sua OM o original ou a cópia do diploma ou certificado;
b) juntar ao documento a tradução, quando for o caso, de acordo com o item 7.4.2;
c) quando se tratar de diploma ou certificado em que não esteja explícito em sua legenda que o
mesmo é referente a curso de nível superior, mestrado ou doutorado, o interessado deverá anexar o
devido comprovante fornecido pelo estabelecimento de ensino nacional ou de país estrangeiro,
reconhecido pelo Ministério da Educação;
d) quando se tratar de diploma ou certificado constantes das letras “a” e “b” do item 7.4.1 e o uso da
respectiva condecoração nos uniformes estiver atrelado ao previsto no item 10 do Art. 3º da Portaria
nº 33/COMGEP, de 17 SET 1991, o militar deverá providenciar requerimento à DIRAP, solicitando
autorização para uso da referida condecoração; e
e) quando se tratar de diploma ou certificado constante da letra “e” do item 7.4.1, e o uso do
respectivo distintivo de curso nos uniformes estiver atrelado ao previsto no item 9 do Art. 3º da
Portaria nº 33/COMGEP, de 17 SET 1991, o militar deverá providenciar requerimento à DIRAP,
solicitando autorização para uso do referido distintivo.
97
RESERVADO
ANEXO 1
Do Comandante
Ao Exmo. Sr. Diretor de Administração do Pessoal
CERTIDÃO DE PUNIÇÕES
- CERTIFICO que o proposto, durante o decênio, _________________ punição disciplinar.
- Punições canceladas pelo Bol. _______, de ____ / _______ / _____ Unidade _________
ELOGIOS
- Recebeu, no decênio considerado ____________________________ Elogios Individuais.
ATESTADO DE MÉRITO
- Atesto que o proposto ____________________________________ os méritos exigidos.
FULANO DE TAL - Cel.-Av.
Comandante da .....
RESERVADO
98
ANEXO 2
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Localidade e data.
99
ANEXO 3
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Localidade e data.
100
ANEXO 4
101
MEDALHA DE CAMPANHA NO
ATLÂNTICO SUL
102
LEI Nº 497, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1948
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
EURICO G. DUTRA
Armando Trompowsky
(D.O. de 06.12.1948)
103
DECRETO No 26.550, DE 4 DE ABRIL DE 1949
EURICO G. DUTRA
Armando Trompowsky
(D.O. de 06.04.1949)
104
REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DA MEDALHA DE "CAMPANHA NO
ATLÂNTICO SUL", DE QUE TRATA A LEI No 497, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1948.
Art. 1o A Medalha de "Campanha no Atlântico Sul", instituída pela Lei no 497, de 28
de novembro de 1948, a ser conferida por Decreto, destina-se aos militares da ativa, da reserva e
reformados e aos civis que se tenham distinguido na prestação de serviços relacionados com a ação
da Força Aérea Brasileira no Atlântico Sul, no preparo e desempenho de missões especiais,
confiadas pelo Governo e executadas exclusivamente no período de 1942 a 1945.
Art. 2 o. Para ser agraciado com essa medalha, além da ausência de nota
desabonadora, são condições essenciais:
a) ter sido distinguido na prestação de serviços, relacionados com a ação da Força
Aérea Brasileira no Atlântico Sul;
b) ter cooperado: na vigilância do litoral, no transporte aéreo de pessoal e material
necessários ao sucesso da campanha, nos serviços relativos à segurança de vôo e à
eficiência das operações dos aviões comerciais e militares.
Art. 3o As propostas para concessão da Medalha de "Campanha no Atlântico Sul" ao
pessoal da Aeronáutica Nacional, serão apresentadas, ao Conselho de Mérito de Guerra instituído
pelo Decreto no 20.497, de 24 de janeiro de 1946, pelos Oficiais-Generais e Diretores Gerais da
Aeronáutica.
Parágrafo único. Tais propostas deverão ser apresentadas dentro do período de dois
(2) anos contados da data de aprovação deste Regulamento.
Art. 4o O proponente, para justificar devidamente o pedido, deverá basear suas
recomendações na descrição completa e concisa do serviço ou cooperação prestada pelo proposto,
de modo a permitir ao Conselho aquilatar do justo merecimento para a atribuição da medalha.
Art. 5o Após julgamento favorável, o Conselho do Mérito de Guerra apresentará as
propostas ao Ministro da Aeronáutica que as submeterá à apreciação do Presidente da República, o
qual determinará a lavratura do Decreto ou Decretos concedendo as medalhas correspondentes às
indicações que forem por Sua Excelência aprovadas.
Parágrafo único. Cada medalha será acompanhada do respectivo diploma assinado
pelo Ministro da Aeronáutica.
Rio de Janeiro, 4 de abril de 1949 - Armando Trompowsky
105
DECRETO No 59.173, DE 5 DE SETEMBRO DE 1966
H. CASTELLO BRANCO
Eduardo Gomes
(D.O. de 06.09.1966)
106
MEDALHA MÉRITO SANTOS-DUMONT
107
7
FOTO DA
MEDALHA MÉRITO SANTOS-DUMONT
108
Heráldica da Medalha Santos-Dumont
109
DECRETO No 39.905, DE 5 DE SETEMBRO DE 1956
D E C R E T A:
Art. 1o Fica criada, no Ministério da Aeronáutica, a Medalha "Mérito Santos-
Dumont" para prêmio a civis e militares, brasileiros ou estrangeiros que hajam prestado ou
prestarem destacados serviços à Aeronáutica Brasileira e para distinguir àqueles que, por suas
qualidades ou valor, em relação à Aeronáutica, o Governo julgar merecê-lo.
Parágrafo único. A medalha constará de duas categorias:
A - de prata;
B - de bronze.
Art. 2o As características da Medalha "Mérito Santos-Dumont", são permanentes e
obedecem as seguintes indicações:
I - De prata ou bronze oxidado, em forma circular com 35 milímetros de diâmetro,
de acordo com o desenho em anexo.
II - Anverso: ao centro, sobre um fundo liso, a efígie de Santos-Dumont, em perfil
voltado para a direita, tendo na base, em linha horizontal a legenda: "Santos-Dumont". No
semicírculo inferior sobre um planete, será gravada a inscrição: "Mérito". A medalha é alceada por
um passador constando de uma coroa de louros, sobreposta a um par de asas estilizadas.
III - Reverso: tendo no centro o símbolo da Força Aérea Brasileira. No semicírculo
superior a inscrição "Ministério da Aeronáutica", e no inferior: "Força Aérea Brasileira". As
inscrições serão separadas por duas estrelas.
IV - Fita: terá 35 milímetros de largura, por 40 milímetros de altura, de cor azul,
chamalotada, com filetes amarelos de 3 milímetros, nas extremidades.
V - Barreta: terá 35 milímetros de largura por 10 milímetros de altura, recoberta
com a mesma fita da medalha.
VI - Roseta: botão circular com 11 milímetros de diâmetro, recoberto com a mesma
fita da medalha.
Parágrafo único. No centro da barreta e da roseta correspondentes a medalha de
prata, será sobreposta uma miniatura do símbolo da Força Aérea Brasileira, em prata.
110
Art. 3o A concessão da medalha far-se-á por decreto do Presidente da República,
mediante proposta do Ministro da Aeronáutica, depois de ouvido o Conselho do Mérito de Guerra,
instituído pelo artigo II do Decreto no 20.497, de 24 de janeiro de 1946. (Revogado pelo Art. 9o do
Decreto no 66.815, de 30.6.70 - D.O. de 1.7.70).
Parágrafo único. A condecoração será conferida, excepcionalmente, e até 20 de
janeiro de 1957, a juízo do Presidente da República, ou mediante proposta do Ministro da
Aeronáutica às pessoas ou entidades que, por serviços destacados, tenham contribuído eficazmente,
para as festividades do "Ano Santos-Dumont".
Art. 4o O Ministro da Aeronáutica baixará instruções regulando o critério para a
concessão da medalha "Mérito Santos-Dumont".
Art. 5o A condecoração "Mérito Santos-Dumont" será fornecida pelo Ministério da
Aeronáutica, sem ônus para o agraciado.
Art. 6o Publicado no Diário Oficial o Decreto de concessão, o Ministro expedirá o
competente diploma. (Revogado pelo Art. 9o do Decreto no 66.815, de 30.6.70 - D.O. de 1.7.70).
Parágrafo único. A entrega das condecorações, com os respectivos diplomas, será
feita em solenidade presidida pelo Ministro, ou seu representante, precedida da leitura de Citação
que justifique a concessão da medalha.
Art. 7o É permitido nos uniformes militares, o uso da medalha "Mérito Santos-
Dumont".
Art. 8o As despesas decorrentes da execução do presente Decreto correrão por conta
de verba própria do Ministério da Aeronáutica.
Art. 9o O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 10. Revogam-se as disposições em contrário.
JUSCELINO KUBITSCHEK
Henrique Fleiuss
(D.O. de 11.09.1956)
111
DECRETO No 66.815, DE 30 DE JUNHO DE 1970
112
Art. 6o Fica suprimida a categoria da Medalha de bronze, de que trata o parágrafo
único do artigo 1o e o item I do artigo 2o do Decreto no 39.905, de 5 de setembro de 1956.
Art. 7o O Ministro da Aeronáutica poderá conceder aos militares e civis, brasileiros
e estrangeiros, que tenham sido agraciados com a medalha a que se refere o artigo anterior, a
Medalha "Mérito Santos-Dumont", de prata, sem o julgamento previsto no artigo 4o deste decreto.
Parágrafo único. Os militares ou civis de que trata este artigo que forem agraciados
com a medalha de prata, perderão o direito ao uso da medalha de bronze.
Art. 8o O Ministro da Aeronáutica baixará as instruções regulando o critério para a
concessão e cassação da Medalha "Mérito Santos-Dumont".
Art. 9o Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados
os artigos 3 o e 6o do Decreto no 39.905, de 5 de setembro de 1956, e demais disposições em
contrário.
Brasília, 30 de junho de 1970; 149 o da Independência e 82o da República.
EMÍLIO G. MÉDICI
Márcio de Souza e Mello
(D.O. de 01.07.1970)
113
DECRETO No 4.209, DE 23 DE ABRIL DE 2002
R E S O L V E:
Parágrafo único. A medalha que trata o caput deste artigo poderá ser concedida como
homenagem post-mortem.
Art. 2o A medalha “Mérito Santos-Dumont” será concedida em ato do Comandante
da Aeronáutica, ao qual incumbe expedir o respectivo diploma.
Art. 3o O Conselho do Mérito Santos-Dumont, instituído pelo Decreto no 66.815, de
30 de junho de 1970, apreciará o mérito dos militares e civis, em condições de serem agraciados
com a medalha.
114
Desenho da Medalha Mérito Santos-Dumont com a
Roseta e a Barreta
115
PORTARIA No 461/SCGC, DE 25 DE ABRIL DE 2016
116
INSTRUÇÕES REGULADORAS DA MEDALHA "MÉRITO SANTOS-DUMONT"
Anexo à Portaria nº 461/SCGC, de 25 ABR 2016, publicada no BCA nº 71, de 27 ABR 2016
CAPÍTULO I
Das Finalidades da Medalha
CAPÍTULO II
Das Propostas
CAPÍTULO III
Das Condições Básicas
Art. 3º Para ser agraciado com a Medalha, o candidato deverá preencher as seguintes
condições básicas:
I - Militar:
a) ser possuidor de Medalha Militar;
b) ser possuidor da Medalha Bartolomeu de Gusmão há mais de 02 (dois) anos, em se
tratando de Graduados;
c) não ter sido punido disciplinarmente nos últimos 10 (dez) anos;
d) não ser denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não houver
transitado em julgado;
e) não estiver submetido a Conselho de Justificação (se Oficial), ou de Disciplina (se
Graduado);
f) não for preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar instaurado;
g) não for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de
suspensão condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de
uma suspensão condicional;
h) estar posicionado, em relação à sua turma, na média superior da Lista de
Merecimento Relativo (LMR) elaborada pela Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) ou
Comissão de Promoções de Graduados (CPG);
i) ter sodo promovido pelo critério de merecimento ao atual Posto (se Oficial Superior)
ou à atual Graduação; e
j) não possuir relatos desabonadores emitidos pelas Comissões de Promoções (CPO ou
CPG), DIRAP, COJAER e CIAER.
117
II - Servidores Civis:
a) ter, no mínimo, 10 (dez) anos de serviço na Aeronáutica;
b) ser possuidor da Medalha Bartolomeu de Gusmão há mais de 02 (dois) anos, em se
tratando de servidor de nível médio ou auxiliar;
c) não ter sofrido punição nos últimos 10 (dez) anos;
d) não estar submetido em Processo Administrativo Disciplinar, na condição de réu; e
e) não estar respondendo a Inquérito ou Processo na esfera criminal.
Parágrafo único. O Conselho poderá apreciar as propostas dos militares que não
atenderem às condições das alíneas c, h e j, do inciso I.
CAPÍTULO IV
Do Conselho
CAPÍTULO V
Da Concessão, Dos Diplomas e Das Condecorações
CAPÍTULO VI
Da Organização e Do Controle
118
CAPÍTULO VII
Das Disposições Finais
119
MEDALHA BARTOLOMEU DE GUSMÃO
120
FOTO DA
MEDALHA BARTOLOMEU DE GUSMÃO
121
Heráldica da Medalha Bartolomeu de Gusmão
122
DECRETO No 68.886, DE 06 DE JULHO DE 1971
D E C R E T A:
123
Parágrafo único. A entrega das medalhas, com os respectivos diplomas, será feita em
solenidade presidida por Comandante, Chefe ou Diretor de uma Organização da Aeronáutica e
levada a efeito em uma data significativa para a Organização ou para a Aeronáutica.
Art. 6o É permitido, nos uniformes militares, o uso da Medalha "Bartolomeu de
Gusmão".
Art. 7o As despesas decorrentes da execução do presente Decreto correrão por conta
de verba própria do Ministério da Aeronáutica.
Art. 8o O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Brasília, 6 de julho de 1971; 150 o da Independência e 83o da República.
EMÍLIO G. MÉDICI
Márcio de Souza e Mello
(D.O. de 07.07.1971)
124
Desenho da Medalha Bartolomeu de Gusmão com o
Botão de Lapela e a Barreta
125
DECRETO No 84.616, DE 08 DE ABRIL DE 1980
JOÃO FIGUEIREDO
Délio Jardim de Mattos
(D.O. de 10.04.1980)
126
PORTARIA No 1999/SCGC, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014.
127
INSTRUÇÕES PARA A CONCESSÃO DA MEDALHA "BARTOLOMEU DE GUSMÃO"
Anexo à Portaria no 1999/SCGC, de 27 NOV 2014, publicada no BCA nº 234, de 03 DEZ 2014
CAPÍTULO I
Das Finalidades da Medalha
Art. 1o A Medalha "Bartolomeu de Gusmão", destina-se a premiar as personalidades
militares e civis brasileiros que tenham prestado relevantes serviços à Força Aérea Brasileira.
Art. 2o A Medalha "Bartolomeu de Gusmão" será de bronze. As características da
Medalha "Bartolomeu de Gusmão", para as personalidades masculinas e femininas, obedecem às
seguintes indicações:
I – Anverso: Medalha circular com 35 milímetros de diâmetro, em bronze, tendo ao
centro, circundada pela expressão "Bartolomeu de Gusmão", a efígie do Padre Bartolomeu
Lourenço de Gusmão, apoiada sobre duas asas estendidas.
II – Reverso: a figura da "Passarola" circundada pela expressão "Comando da
Aeronáutica" e pela data oficial de ascensão do engenho (7-8-1709) e, na parte inferior, duas asas
estendidas.
III – Fita de seda chamalotada, de 35 milímetros de largura por 40 milímetros de
altura, de cor azul celeste, tendo ao centro uma lista branca de 4 milímetros e orlada de verde e
amarelo, com 2 milímetros de largura, cada uma. A barreta é da mesma fita da medalha com 35
milímetros de largura por 10 milímetros de altura. Botão de lapela também da mesma fita, de forma
circular com 11 milímetros de diâmetro.
§ 1o As formas e as dimensões da Medalha, da Barreta e do Botão de Lapela estão
estabelecidas pelos desenhos anexos ao presente Regulamento.
CAPÍTULO II
Da Concessão, das Propostas e do Julgamento
Art. 3o A concessão da Medalha far-se-á por ato do Comandante da Aeronáutica,
mediante proposta dos ODGSA.
Parágrafo único. O Comandante da Aeronáutica definirá, proporcionalmente ao
efetivo, o quantitativo de propostas a serem apresentadas pelos ODGSA, que deverão encaminhá-
las, por escrito, ao Gabinete do Comandante da Aeronáutica.
Art. 4o A Medalha "Bartolomeu de Gusmão" será concedida aos Suboficiais,
Sargentos e Cabos da Aeronáutica e aos Servidores Civis da Aeronáutica, até o nível
correspondente a Suboficial.
§ 1o O Comandante da Aeronáutica poderá conceder a Medalha a personalidades
civis e militares que não pertençam à Aeronáutica, mesmo as estrangeiras.
Art. 5o Para terem as propostas submetidas ao Comandante da Aeronáutica com
vistas à concessão da Medalha Bartolomeu de Gusmão, os candidatos deverão preencher às
seguintes condições básicas:
I - ter realizado serviços apreciáveis ao Comando da Aeronáutica, que deem
reconhecida distinção ao proposto;
II - militar:
a) Possuir Medalha Militar;
b) estar posicionado, em relação à sua turma, na média superior da Lista de
Merecimento Relativo elaborada pela Comissão de Promoção de Graduados
(CPG);
c) não ter sido punido disciplinarmente nos últimos dez anos;
128
d) não ter sido denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não houver
transitado em julgado;
e) não estiver submetido a Conselho de Disciplina;
f) não for preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial Militar
instaurado;
g) não for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de
suspensão condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena
original para fins de uma suspensão condicional; e
h) não possuir relatos desabonadores emitidos pela CPG, DIRAP e CIAER.
III – Servidor Civil da Aeronáutica:
a) possuir mais de dez anos de serviço, prestado em Organização do Comando da
Aeronáutica;
b) não ter sido punido nos últimos dez anos;
c) não estar submetido em Processo Administrativo Disciplinar, na condição de réu; e
d) não estar respondendo a Inquérito ou Processo na esfera criminal.
Art. 6o Excepcionalmente, o Comandante da Aeronáutica poderá considerar as
propostas encaminhadas que contrariem as condições básicas previstas no artigo anterior.
Art. 7o O julgamento das propostas para a concessão da Medalha "Bartolomeu de
Gusmão" será feito pelo Comandante da Aeronáutica.
CAPÍTULO III
Da Organização e Controle
Art. 8o Compete à Secretaria de Conselhos do Gabinete do Comandante:
I - organizar e manter em ordem e em dia a correspondência referente aos processos
de concessão da Medalha;
II - preparar os processos de concessão da Medalha;
III - manter em dia o registro da Medalha "Bartolomeu de Gusmão", no Sistema de
Medalhística;
IV – providenciar a aquisição de medalhas e diplomas; e
V - fazer chegar, em tempo hábil, às Organizações responsáveis pela cerimônia de
imposição, as medalhas e diplomas dos agraciados.
CAPÍTULO IV
Dos Diplomas e Condecorações
Art. 9º Publicada a Portaria de Concessão da Medalha, o Comandante da Aeronáutica
mandará expedir o respectivo diploma por ele assinado.
Art. 10. A entrega das Medalhas aos agraciados efetuar-se-á, preferencialmente,
durante a solenidade alusiva ao "Dia do Especialista de Aeronáutica".
Parágrafo único. A critério do Comandante da Aeronáutica, a entrega das Medalhas
poderá ser efetuada em outras datas significativas para a Aeronáutica ou para Organizações
Militares a ela pertencentes.
Art. 11. No exterior, a entrega da condecoração será feita pelo Adido Aeronáutico
junto à Embaixada do Brasil, em cerimônia especial.
Parágrafo único. Não havendo Adido Aeronáutico, a entrega será feita pela
autoridade diplomática brasileira do local.
Art. 12. O agraciado, sem vínculo com a Aeronáutica, que não comparecer à
cerimônia de entrega da condecoração receberá a Medalha no ano subsequente ou em data a ser
fixada pelo Comandante da Aeronáutica.
129
§ 1o Para os militares e servidores civis da Aeronáutica, o Órgão superior da cadeia
de comando a que pertencem definirá outra data para a entrega.
CAPÍTULO V
Das Disposições Gerais
Art. 15. Os casos não previstos serão resolvidos pelo Comandante da Aeronáutica.
130
DECRETO No 4.208, DE 23 DE ABRIL DE 2002
D E C R E T A:
Parágrafo único. A medalha de que trata o caput deste artigo poderá ser concedida
como homenagem post-mortem.
Art. 2o A medalha "Bartolomeu de Gusmão" será concedida em ato do Comandante
da Aeronáutica, ao qual incumbe expedir o respectivo diploma.
Art. 3o A imposição da medalha “Bartolomeu de Gusmão” será feita, em princípio,
no dia 25 de março, em solenidade presidida por representantes designados pelo Comandante da
Aeronáutica.
Art. 4o É permitido, nos uniformes, o uso da medalha "Bartolomeu de Gusmão", de
acordo com a letra "h" do art. 2o do Decreto no 40.556, de 17 de dezembro de 1956.
Art. 5o O Comandante da Aeronáutica baixará os atos complementares necessários à
implementação deste Decreto.
Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7o Revogam-se os Decretos no 68.886, de 6 de julho de 1971, no 92.091, de 9 de
dezembro de 1985.
Brasília, 23 de abril de 2002; 181o da Independência e 114 o da República.
(D.O. de 24.04.2002)
131
MEDALHA MÉRITO OPERACIONAL
BRIGADEIRO NERO MOURA
132
Histórico da Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura
No mês de agosto de 1942, o Brasil declarou
guerra aos países do Eixo, em virtude de vários
navios cargueiros brasileiros terem sido
torpedeados.
Em fins de 1943, o Governo decidiu enviar
forças brasileiras para a Campanha da Itália.
Assim, em 18 de dezembro de 1943, nasceu o 1º
Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCa), sendo
nomeado o seu primeiro comandante, o Major
Aviador Nero Moura.
Após árduo treinamento no Panamá e nos
Estados Unidos da América, os integrantes do 1º
GAvCa embarcaram para a Itália e chegaram ao
Teatro de Operações em 6 de outubro de 1944.
Voando aeronaves P-47D Thunderbolt, em
pouco mais de sete meses de operações o 1º
GAvCa, sob a liderança de Nero Moura, amealhou
uma invejável folha de serviços. Subordinado ao
350º Fighter Group, no transcurso de 445 missões
distribuídas em 2.550 surtidas, conquistou o
B RIGADEIRO NERO MOURA respeito e a admiração dos integrantes dos demais
O Brigadeiro Nero Moura nasceu na esquadrões que compunham aquela unidade. Nero
cidade de Cachoeira do Sul, estado do Rio Grande Moura, mesmo com as muitas preocupações do
do Sul, no dia 30 de janeiro de 1910. Filho de comando, cumpriu a expressiva marca de 62
Gilberto Moura e de Maria Emília Marques Moura, missões de guerra.
iniciou seus estudos no Ginásio Rio Branco. Após O desempenho do 1º GAvCa o fez
concluir o curso primário, seguiu para Porto Alegre, merecedor da Presidential Unit Citation, a maior
onde se matriculou no Colégio Militar. comenda outorgada pelo Governo dos Estados
Concluído o curso no Colégio Militar, foi Unidos da América a unidades de Força Aérea.
transferido para o Rio de Janeiro, onde foi Em 31 de janeiro de 1951, o então Coronel
admitido como Cadete na Escola Militar do Nero Moura foi empossado Ministro da Aeronáutica
Realengo em 1927. Optou pela recém-criada e em agosto do mesmo ano foi promovido a
Arma da Aviação do Exército e foi matriculado na Brigadeiro-do-Ar.
Escola de Aviação Militar, situada no lendário Faleceu no dia 17 de dezembro de 1994,
Campo dos Afonsos. na cidade do Rio de Janeiro; em 17 de janeiro de
Durante a Revolução Constitucionalista de 1995, por intermédio da Portaria nº 56/GM-3, foi
1932, no posto de 2º Tenente, participou ao lado oficialmente declarado Patrono da Aviação de
das forças legais, onde cumpriu 61 missões reais Caça Brasileira.
de reconhecimento, bombardeio e ataque ao solo, A vida do Brigadeiro Nero Moura foi
na região do Vale do Paraíba. pautada por atuações marcantes, o que o torna
No ano de 1938, foi designado para uma ilustre personalidade da vida nacional e da
comandar o 3º Regimento de Aviação, em Santa historiografia aeronáutica brasileira, onde ocupa
Maria-RS. No seu comando, empreendeu a lugar de especial destaque.
transferência da Unidade Aérea para Canoas-RS. Dentre tantas virtudes, sua imagem
Em meados de 1940, o Presidente Getúlio associa-se, indubitavelmente, ao exemplo de
Vargas incumbiu-o, juntamente com outros comandante de unidade aérea. Ao superar todas
colegas aviadores, de analisar os projetos sobre as dificuldades, Nero Moura se sobressaiu não
uma nova pasta ligada à Aviação. O resultado do apenas pela sua liderança, extraindo o melhor de
trabalho desse grupo de notáveis foi a criação do cada um de seus comandados para o cumprimento
Ministério da Aeronáutica e, também, da Força das missões de guerra a ele atribuídas, mas
Aérea Brasileira (FAB), em 20 de janeiro de 1941. também conseguiu mantê-los unidos, bem como
O primeiro Ministro da Aeronáutica, Dr. Joaquim os seus sucessores da Aviação de Caça, até o
Pedro Salgado Filho, convidou Nero Moura para final de sua vida.
compor o seu Gabinete como Assistente Militar e Considerando todos esses fatos, o
também para ser o primeiro Comandante da Presidente da República, pelo Decreto n° 7.085, de
Seção de Aviões de Comando, criada em 4 de 29 de janeiro de 2010, instituiu a Medalha Mérito
junho de1941, que se transformaria mais tarde no Operacional Brigadeiro Nero Moura, com a
Grupo de Transporte Especial (GTE), Unidade finalidade de distinguir os comandantes de unidade
Aérea responsável pelo transporte das mais altas aérea pela conduta em prol da operacionalidade
autoridades governamentais. de sua organização e da Força Aérea Brasileira.
133
DECRETO Nº 7.085, DE 29 DE JANEIRO DE 2010
DECRETA:
Art. 1o Fica instituída a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura, a ser
conferida aos comandantes de unidade aérea pela conduta em prol da operacionalidade da sua
organização e da Força Aérea Brasileira.
134
PORTARIA No 226/SC, DE 7 DE ABRIL DE 2010.
135
INSTRUÇÕES PARA A CONCESSÃO E ANULAÇÃO DA MEDALHA MÉRITO
OPERACIONAL BRIGADEIRO NERO MOURA
Anexo à Portaria nº 226/SC, de 07 ABR 2010, publicada no BCA nº 71, de 16 ABR 2010
CAPÍTULO I
Das Finalidades da Medalha
Art. 1o A Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura, criada pelo Decreto
o
n 7.085, de 29 de janeiro de 2010, destina-se a distinguir os Comandantes de Unidade Aérea pela
conduta em prol da operacionalidade da sua organização e da Força Aérea Brasileira.
Art. 2o A Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura será de prata. As
características da Medalha obedecem às seguintes indicações:
I – Anverso: Medalha circular com 35 milímetros de diâmetro, em prata, tendo ao
centro a efígie do Brigadeiro Mero Moura, circundada pela inscrição “Brig Ar Nero Moura” no
semicírculo superior e pela inscrição “Mérito Operacional” no semicírculo inferior. A Medalha é
alceada por um passador de prata constando de uma miniatura do brevê de oficial aviador.
II – Reverso: tem no centro o símbolo da Força Aérea Brasileira. No semicírculo
superior tem a inscrição "Comando da Aeronáutica" e, no inferior, "Força Aérea Brasileira". As
inscrições são separadas por duas estrelas.
III – Fita de seda chamalotada, de 35 milímetros de largura por 40 milímetros de
altura, de cor azul celeste, sendo assim orlada: à esquerda, com faixas verde e amarela, com 3
milímetros de largura, cada uma; à direita, com faixas verde, branca e vermelha, com 2 milímetros
de largura, cada uma. A barreta é da mesma fita da medalha com 35 milímetros de largura por 10
milímetros de altura, tendo ao centro uma miniatura de prata do brevê de oficial aviador com 23
milímetros de largura. O botão de lapela também é da mesma fita, de forma circular com 11
milímetros de diâmetro, tendo ao centro uma miniatura de prata do brevê de oficial aviador. A
miniatura tem 18 milímetros de diâmetro, com fita de 13 milímetros de largura por 40 milímetros de
altura, sendo orlada por faixas das mesmas cores e com a metade da largura das faixas da fita da
medalha.
§ 1o As formas da Medalha, da Barreta e do Botão de Lapela estão estabelecidas
pelas fotografias anexas ao presente Regulamento.
CAPÍTULO II
Da Concessão
Art. 3o A concessão da Medalha far-se-á por ato do Comandante da Aeronáutica.
Art. 4o A Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura será concedida, no
âmbito do Comando da Aeronáutica, aos Comandantes de Unidade Aérea cuja designação tenha
sido objeto de Portaria do Comandante da Aeronáutica.
CAPÍTULO III
Da Organização e Controle
o
Art. 5 Compete à Secretaria de Conselhos do Gabinete do Comandante da
Aeronáutica:
I - organizar e manter em ordem e em dia a correspondência referente aos processos
da Medalha;
II - preparar os processos da Medalha;
III - manter em dia o registro da Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero
Moura, no SISMEDAL;
IV - providenciar a aquisição de medalhas e diplomas; e
V - fazer chegar, em tempo hábil, aos proponentes, as medalhas e diplomas dos
agraciados.
CAPÍTULO IV
Dos Diplomas e Condecorações
Art. 6o Publicada a Portaria de Concessão da Medalha, o Comandante da
Aeronáutica mandará expedir o respectivo diploma por ele assinado.
Art. 7o A entrega da Medalha ao agraciado efetuar-se-á, preferencialmente, durante
a solenidade alusiva ao aniversário da aviação à qual a Unidade Aérea pertença ou, caso não seja
possível, durante a solenidade alusiva ao aniversário da Unidade Aérea.
Parágrafo único. A critério do Comandante da Aeronáutica, a entrega das Medalhas
poderá ser efetuada em outras datas significativas para a Aeronáutica ou para Organizações
Militares a ela pertencentes.
Art. 8o O agraciado que, por motivo de força maior, não comparecer à cerimônia de
entrega da condecoração receberá a Medalha no ano subseqüente ou em data a ser fixada pelo
Comandante da Aeronáutica.
CAPÍTULO V
Da Anulação da Concessão
Art. 9o Serão anuladas as concessões da Medalha dos militares que cometerem atos
contrários à dignidade e à honra militar, ao prestígio ou decoro da corporação ou à moral pública.
Parágrafo único. As anulações serão feitas por Portaria do Comandante da
Aeronáutica.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Miniatura
138
MEDALHA-PRÊMIO FORÇA AÉREA
BRASILEIRA
139
FOTO DA MEDALHA-PRÊMIO
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
140
DECRETO No 41.639, DE 31 DE MAIO DE 1957
141
Art. 7 o As despesas decorrentes da execução do presente Decreto correrão por conta
de verba própria do Ministério da Aeronáutica.
Art. 8 o O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 31 de maio de 1957; 136o da Independência e 69o da República.
JUSCELINO KUBITSCHEK
Henrique Fleiuss
(D.O. de 04.06.1957)
O D.O. de 05.06.1957 publicou um desenho que faz parte integrante deste Decreto.
142
Desenho da Medalha-Prêmio Força Aérea Brasileira
com a Barreta
143
PORTARIA No 270/GM3, DE 15 DE MARÇO DE 1995
Aer. no 03-01/358/92,
R E S O L V E:
Art. 1 o Baixar Instruções reguladoras para a concessão e anulação da Medalha-
Prêmio "Força Aérea Brasileira".
Art. 2 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3 o Revoga-se a Portaria no 41/GM1, de 13 de janeiro de 1958.
(D.O. de 16.03.1995)
144
INSTRUÇÕES REGULADORAS PARA CONCESSÃO E ANULAÇÃO DA
MEDALHA-PRÊMIO "FORÇA AÉREA BRASILEIRA"
CAPÍTULO I
Das Finalidades da Medalha
CAPÍTULO II
Das Propostas, do Julgamento e da Concessão
Art. 2 o O processo para a concessão da Medalha poderá ser proposto por solicitação
do interessado ou por iniciativa do Comandante ou Chefe imediato.
Art. 3 o As propostas devem ser feitas e justificadas por escrito, de acordo com o
modelo anexo a estas Instruções, observando-se os seguintes requisitos básicos:
I - os estudos em apreço deverão ser apresentados por trabalhos escritos, desenhos ou
maquetas. Poderão versar sobre temas de livre escolha do interessado ou sobre propostas dos órgãos
da Alta Administração da Aeronáutica;
II - as criações deverão ter cunho inventivo, traduzindo avanço tecnológico,
operacional ou administrativo, aumentando a produtividade ou a operacionalidade, reduzindo os
custos e racionalizando os meios; e
III - tanto os estudos quanto as criações deverão ter cunho original, não podendo
limitar-se a atos já publicados, divulgados ou conhecidos, a não ser que a eles novos elementos
venham a ser aduzidos.
Art. 4 o A proposta para concessão de Medalha será encaminhada ao Estado-Maior da
Aeronáutica, através da cadeia de comando, que analisará o processo e emitirá parecer sobre o seu
valor, originalidade e interesse para o Ministério da Aeronáutica.
Parágrafo único. Na análise das propostas, poderão ser convocados elementos
técnicos ou especializados de outros órgãos, mesmo que estranhos ao Ministério da Aeronáutica.
Art. 5 o O processo será submetido à apreciação do Ministro da Aeronáutica que
proporá ao Presidente da República a concessão da medalha, se concordar com o parecer do
EMAER.
Art. 6 o Quando o estudo ou a criação for da autoria de mais de uma pessoa, a
Medalha será conferida a cada um dos autores.
CAPÍTULO III
Dos Diplomas e Condecorações
CAPÍTULO IV
Da Anulação da Concessão
145
Art. 8 o Serão instaurados processos de anulação das concessões de Medalha aos
agraciados quando, comprovadamente, verificar-se a contrariedade ao inciso III do artigo 3o das
presentes Instruções. (NR) (Texto retificado com base no D.O. de 17.3.95).
§ 1 o Para este caso, as propostas de anulação serão julgadas pelo Estado-Maior da
Aeronáutica, que submeterá ao Ministro da Aeronáutica.
§ 2 o O ato de anulação será consubstanciado por decreto presidencial.
CAPÍTULO V
Da Organização e Controle
CAPÍTULO VI
Da Disposição Final
Art. 10. Os casos não previstos nestas Instruções serão submetidos à decisão do
Ministro da Aeronáutica.
146
PROPOSTA PARA CONCESSÃO DA MEDALHA-PRÊMIO "FORÇA AÉREA
BRASILEIRA", CRIADA PELO DECRETO No 41.639, DE 31 DE MAIO DE 1957, E
ALTERADA PELO DECRETO No 1.414, DE 08 DE MARÇO DE 1995.
1 - Nome do Proposto:
...............................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...
2 - Cargo ou Função:
.................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...
3 - Posto, Graduação ou Nível:
..................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...
4 - Organização a que pertence:
.................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...
5 - Residência:
...........................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...
6 - Estudo ou Criação produzida (Anexar, conforme inciso I do artigo 3 o):
................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...............
7 - Benefícios advindos para o Ministério da Aeronáutica:
.........................................................................
................................................................................................................................................................
...
................................................................................................................................................................
...
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
......
................................................................................................................................................................
...
8 - Pareceres técnicos-especializados anexados (se for o caso):
..................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
.........
147
9 - Local para a entrega da Medalha, no caso de ser aprovada a presente proposta:
...................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
......
................................................................................................................................................................
...
................................................................................................................................................................
...
Obs: No caso da existência de co-autoria, será preenchida uma proposta para cada um deles,
especificando-se a sua participação no estudo ou criação, e anexando-as todas no mesmo processo.
148
MEDALHAS-PRÊMIO
SANTOS-DUMONT E SALGADO FILHO
149
FOTO DAS MEDALHAS-PRÊMIO
SANTOS-DUMONT E SALGADO FILHO
150
Heráldica da Medalha-Prêmio Salgado Filho
151
DECRETO No 30.698, DE 1o DE ABRIL DE 1952 (*)
GETULIO VARGAS
Nero Moura
(D.O. de 23.04.1952)
(*) Revogado pelo Decreto no 72.868, de 02.10.1973 - D.O. de 03.10.1973.
152
(Trecho do Regulamento da Escola de Aeronáutica)
153
DECRETO No 60.693, DE 8 DE MAIO DE 1967
A. COSTA E SILVA
Márcio de Souza e Mello
(D.O. de 10.05.1967)
154
DECRETO No 72.868, DE 2 DE OUTUBRO DE 1973
EMÍLIO G. MÉDICI
Joelmir Campos de Araripe Macedo
(D.O. de 03.10.1973)
155
DECRETO No 74.683, DE 10 DE OUTUBRO DE 1974
ERNESTO GEISEL
J. Araripe Macedo
(D.O. de 11.10.1974)
156
Desenho da Medalha-Prêmio Santos-Dumont com a
Barreta
157
Desenho da Medalha-Prêmio Salgado Filho com a
Barreta
158
MEDALHA EDUARDO GOMES
159
FOTO DA
MEDALHA EDUARDO GOMES
161
LEI No 7.243, DE 06 DE NOVEMBRO DE 1984
JOÃO FIGUEIREDO
Délio Jardim de Mattos
(D.O. de 07.11.1984)
162
DECRETO Nº 9.146, DE 24 DE AGOSTO DE 2017
DECRETA:
l) .............................................................................
.................................................................................
MICHEL TEMER
Raul Jungmann
(DOU Nº 164 S-1, DE 25/08/2017 PÁG. 2)
163
PORTARIA Nº 350/SCGC, DE 20 DE MARÇO DE 2018.
164
INSTRUÇÕES REGULADORAS DA MEDALHA EDUARDO GOMES
APLICAÇÃO E ESTUDO
Anexo à Portaria nº 350/SCGC, de 20 MAR 2018, publicada no BCA nº 50, de 27 MAR 2018
CAPÍTULO I
Da Finalidade da Medalha e Características
Art. 1º A Medalha “Eduardo Gomes Aplicação e Estudo”, criada pela Lei nº 7.243,
de 6 de novembro de 1984, e regulamentada pelo Decreto nº 9.146, de 24 de agosto de 2017,
destina-se a incentivar a aplicação nos estudos e na instrução, premiar e dar relevo ao mérito
intelectual de Oficiais e Praças do Comando da Aeronáutica que venham a distinguir-se nas
atividades escolares.
Art. 2º A medalha será concedida com um laurel, dois lauréis, três lauréis ou quatro
lauréis, conforme o militar tenha se distinguido, respectivamente, em um, dois, três ou quatro
cursos.
Art. 3º As características da Medalha “Eduardo Gomes Aplicação e Estudo” são
permanentes e obedecem às seguintes indicações:
I - Anverso: Medalha circular com 35 milímetros de diâmetro, dourada, tendo ao
centro a efígie do Patrono da Força Aérea Brasileira, Marechal do Ar Eduardo Gomes, circundada
pelo laurel;
II - Reverso: A figura da lâmpada assíria, dentro do mapa do Brasil, circundados pela
inscrição “Eduardo Gomes”, acima, e “Aplicação e Estudo”, abaixo, e nas extremidades leste e
oeste do mapa, e externo a este, quatro estrelas de cinco pontas, dispostas duas a duas, uma sobre a
outra, sem se tocarem;
III - Passador, também dourado, medindo externamente 35 milímetros de largura por
10 milímetros de altura, contendo em seu interior um, dois, três ou quatro lauréis dispostos
simetricamente; e
IV - Fita de seda chamalotada, de 35 milímetros de largura por 50 milímetros de
altura, da alça da Medalha até a costura superior, de cor amarela, tendo ao centro, em posição
vertical e em toda a sua extensão, uma listra branca com 2 milímetros de largura.
§ 1º A medalha e o passador serão confeccionados em “tombac” dourado.
§ 2° Haverá também Barreta, cópia integral do respectivo passador e fita; Botão de
Lapela, forrado com fita amarela e contendo o laurel em “tombac” dourado; e Miniatura, todos
confeccionados com os mesmos materiais da Medalha e do Passador, conforme figuras descritas no
modelo de medalha.
CAPÍTULO II
Da Concessão
Art. 4º A concessão da Medalha far-se-á por ato do Comandante da Aeronáutica.
Art. 5º A Medalha “Eduardo Gomes Aplicação e Estudo” será concedida aos
oficiais, praças especiais e praças que hajam concluído, numa turma de no mínimo dez integrantes,
os cursos de carreira realizados nas condições a seguir:
I - da Academia da Força Aérea (AFA) - primeiro lugar do Curso de Formação de
Oficiais Aviadores, do Curso de Formação de Oficiais Intendentes e do Curso de Formação de
Oficiais de Infantaria;
II - do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) - primeiro lugar
geral dos Cursos e Estágios de Adaptação ao Oficialato e primeiro lugar geral do Curso de
Formação de Oficiais Especialistas;
III - do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) - primeiro lugar geral dos cursos
de graduação;
165
IV - da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR) - primeiro
lugar do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais;
V - da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR) - primeiro
lugar do Curso de Comando e Estado-Maior; e
VI - da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) - primeiro lugar geral dos
Cursos e Estágios de Adaptação à Graduação de Sargento, primeiro lugar geral do Curso de
Formação de Sargentos e primeiro lugar do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos.
Parágrafo único. Caso novos cursos ou estágios sejam criados nas Escolas
supracitadas, estas poderão submeter à apreciação do Gabinete do Comandante da Aeronáutica
(GABAER) proposta de concessão da Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo.
Art. 6º A informação do nome completo do concludente, número de ordem e nome
do curso concluído, a cargo das Organizações de Ensino citadas no art. 5º, deverá dar entrada no
GABAER com antecedência mínima de sete dias úteis da data da cerimônia de entrega da comenda,
para que sejam tomadas as providências necessárias.
CAPÍTULO III
Da Organização e Controle
Art. 7º À Secretaria de Conselhos do Gabinete do Comandante da Aeronáutica
compete:
I - manter controle dos agraciados e, ao receber proposta de concessão, verificar se o
indicado faz jus à medalha com mais de um laurel;
II - providenciar as portarias de concessão e respectivos diplomas; e
III - fazer chegar, em tempo hábil, aos proponentes, as medalhas e diplomas dos
agraciados.
CAPÍTULO IV
Dos Diplomas e Outorgas
Art. 8º As portarias, assim como os respectivos diplomas, deverão mencionar os
cursos ou estágios que fizeram o proposto merecedor da honraria. Assim, o agraciado com a
medalha com dois ou mais lauréis terá, na portaria e no diploma, relacionados os cursos ou estágios,
com o ano de conclusão, nos quais obteve a primeira colocação.
Art. 9º A entrega da medalha ao agraciado será realizada, preferencialmente, durante
cerimônia de encerramento do último curso ou estágio cujo desempenho faça jus à comenda. Caso
não seja possível, o estojo e o diploma serão remetidos à Organização Militar de destino do
agraciado, para ser entregue em solenidade.
CAPÍTULO V
Da Anulação da Concessão
Art. 10. A concessão da Medalha será anulada pela Secretaria de Conselhos do
Gabinete do Comandante da Aeronáutica, mediante prévia informação das Organizações elencadas
no art. 5º de que o agraciado deixou de ser considerado o primeiro colocado.
Parágrafo único. As anulações serão feitas por Portaria do Comandante da
Aeronáutica.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais
Art. 11. O militar que, tendo recebido uma medalha, vier a fazer jus a outra de
categoria mais elevada, somente poderá usar a última recebida.
Art. 12. Os casos não previstos serão resolvidos pelo Comandante da Aeronáutica.
166
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIPLOMA
O Comandante da Aeronáutica, por meio da Portaria no ___/SCGC,
de __ de _____ de _____, resolveu conceder a
Medalha Eduardo Gomes Aplicação e Estudo, com um (dois, três ou quatro)
laurel (lauréis) ao (posto ou graduação) (nome completo em caixa alta), por ter
obtido a primeira colocação no (s) seguinte(s) curso(s): (nome do curso e ano ).
167
Desenho da Medalha Eduardo Gomes (Anverso e
Reverso).
168
OUTROS RECONHECIMENTOS
Prêmio Ministério da Defesa
Medalha-Prêmio (50 anos de Serviço Público Civil)
Membro-Honorário da Força Aérea Brasileira
Prêmio Força Aérea Brasileira (Militares estrangeiros)
Prêmio Academia da Força Aérea
Prêmio Ten.-Brig.-Int. José Epaminondas de Aquino Granja
Prêmio Mal.-do-Ar Henrique Raymundo Dyott Fontenelle
Citações meritórias
169
PORTARIA No 705/GABINETE, DE 12 DE AGOSTO DE 1999
ELCIO ALVARES
(Of. nº 730/99)
170
PORTARIA Nº 1229/MD, DE 20 DE SETEMBRO DE 2006
I - Marinha do Brasil:
a) Escolas de Formação de Oficiais:
1. Escola Naval (EN); e
2. Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW);
b) Escolas de Formação de Sargentos:
1. Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA); e
2. Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC);
II - Exército Brasileiro:
a) Escolas de Formação de Oficiais:
1. Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN);
2. Instituto Militar de Engenharia (IME);
3. Escola de Administração do Exército (EsAEx); e
4. Escola de Saúde do Exército (EsSEx);
b) Escolas de Formação de Sargentos:
1. Escola de Sargentos das Armas (EsSA);
2. Escola de Saúde do Exército (EsSEx);
3. Escola de Instrução Especializada (EsIE);
4. Escola de Material Bélico (EsMB);
5. Escola de Comunicações (EsCom); e
6. Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx);
WALDIR PIRES
172
DECRETO No 51.061, DE 27 DE JULHO DE 1961
D E C R E T A:
JÂNIO QUADROS
Oscar Pedroso Horta
Clemente Mariani
(D.O. de 27.07.1961)
173
DECRETO No 55.249, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1964
D E C R E T A:
H. CASTELLO BRANCO
Milton Soares Campos
Arthur da Costa e Silva
A. B. L. Castello Branco
174
Otávio Gouveia de Bulhões
Juarez Távora
Hugo de Almeida Leme
Flávio Lacerda
Arnaldo Sussekind
Márcio de Souza e Mello
Raimundo Brito
Daniel Faraco
Mauro Thibau
Roberto de Oliveira Campos
Oswaldo Cordeiro de Farias
(D.O. de 22.12.1964)
175
Desenho da Medalha-Prêmio para os Funcionários Civis
do Poder Executivo
176
DECRETO No 86.027, DE 27 DE MAIO DE 1981
JOÃO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Ernane Galvêas
(D.O. de 28.05.1981)
177
FOTO DO DISTINTIVO DE MEMBRO
HONORÁRIO DA
FORÇA AÉREA BRASILEIRA
178
PORTARIA No 840/GC3, DE 29 DE AGOSTO DE 2006.
179
INSTRUÇÃO PARA A CONCESSÃO DO TÍTULO HONORÍFICO
Seção I
Finalidade
Art. 3 o A concessão desse diploma tem por objetivo homenagear cidadão que, por
sua atividade ou interesse por assuntos da Força Aérea Brasileira, presta valiosa ajuda e prestimosa
cooperação às organizações do Comando da Aeronáutica.
CAPÍTULO II
Concessão, Seleção e Outorga
Seção
I Concessão
Art. 4 o O diploma de que trata o art. 2 o poderá ser concedido a civis e militares da
reserva, brasileiros ou estrangeiros estranhos aos quadros do Comando da Aeronáutica.
180
Seção II
Seleção e Outorga
Art. 7 o A solenidade de entrega dos diplomas deverá ser realizada na Semana da Asa
ou no dia do aniversário da Organização, desde que não seja na mesma solenidade de condecoração
da Ordem do Mérito Aeronáutico.
Parágrafo único. Na sede das Adidâncias, o disposto neste artigo será aplicado dentro
das possibilidades.
CAPÍTULO II
Disposições Finais
Art. 8 o Cabe à Organização que conceder o diploma manter um arquivo com o Livro
de Atas da Comissão, bem como as fichas de dados biográficos dos agraciados, cujas cópias devem
ser enviadas à Secretaria dos Conselhos e Comissões do Gabinete do Comandante até 10 (dez) dias
após publicação em Boletim Interno da Organização.
181
Anexo 1
BROCHE (METALOGRAMIA)
182
Anexo 2
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
Membro Honorário
da Força Aérea Brasileira
Dados Biográficos
NOME COMPLETO:
NATURALIDADE: NASCIMENTO
Atividade exercida
183
Anexo 3
Modelos de Diploma
184
PORTARIA No 423/GC3, DE 24 DE MARÇO DE 2017.
I - De Formação/Adaptação de Oficiais:
a) Academia da Força Aérea (AFA);
b) Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); e
c) Centro de Instrução de Adaptação da Aeronáutica (CIAAR).
II - De Formação/Adaptação de Sargentos:
a) Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR).
Art. 6º Conceder o “Prêmio Força Aérea Brasileira” aos Cadetes e Alunos das
Forças Aéreas de Nações Amigas, primeiros colocados do Curso de Formação de Oficiais
Aviadores e de Sargentos Especialistas, ou que se destacarem no estudo do Brasil ou da Força
Aérea Brasileira, nos cursos realizados em seus respectivos países, que constará,
respectivamente, de Brevê de Oficial Aviador da Força Aérea Brasileira e de Brevê de
Especialista da Força Aérea Brasileira.
185
Art. 7º O Prêmio a que se refere o art. 6º será entregue pelo Adido Militar
Aeronáutico Brasileiro ou, na sua inexistência, por representante designado pelo Comandante
da Aeronáutica, por ocasião da solenidade de conclusão dos cursos nas respectivas escolas.
186
PORTARIA DEPENS No 139/DE-6, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1993
187
PORTARIA No 441/GC3, DE 20 DE JULHO DE 2000
189
FOTO DAS
MEDALHAS COMEMORATIVAS
190
AVISO No 9, DE 22 DE JANEIRO DE 1951 (*)
(D.O. de 25.01.1951)
(*) Deixa de constar a Regulamentação da presente medalha por não ter sido publicada no Diário Oficial.
191
DECRETO No 39.354-A, DE 12 DE JUNHO DE 1956
192
Art. 7 o As despesas decorrentes da execução do presente Decreto correrão por conta
de verba própria do Ministério da Aeronáutica.
Art. 8 o É permitido, com os uniformes militares, o uso da Medalha Comemorativa do
Jubileu do CAN.
Art. 9 o O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 12 de junho de 1956; 135o da Independência e 68 o da República.
JUSCELINO KUBITSCHEK
Henrique Fleiuss
(D.O. de 11.07.1956)
193
Falta o Desenho da Medalha Comemorativa do Jubileu
do CAN (Anverso e Reverso)
194
PORTARIA No 1081/GM2, DE 13 DE NOVEMBRO DE 1961
(D.O. de 20.11.1961)
195
PORTARIA No 466/GMRP, DE 21 DE MAIO DE 1965
R E S O L V E:
EDUARDO GOMES
Ministro da Aeronáutica
(D.O. de 14.06.1965)
196
PORTARIA No 32/SCC, DE 17 DE MAIO DE 1973
(D.O. de 08.06.1973)
197
PORTARIA No 398, DE 13 DE AGOSTO DE 1956
(D.O. de 23.08.1956)
198
Desenho da Medalha Comemorativa do Primeiro Vôo
do MAIS-PESADO-QUE-O-AR (Anverso e Reverso)
199
DECRETO No 60.768, DE 29 DE MAIO DE 1967
A. COSTA E SILVA
Márcio de Souza e Mello
(D.O. de 30.05.1967)
200
Desenho da Medalha Comemorativa do Centenário da
Observação Aérea (Anverso e Reverso)
201
PORTARIA No 038/GM7, DE 14 DE JUNHO DE 1967.
(D.O. de 20.06.1967)
202
PORTARIA S/No/GMRP, DE 30 DE ABRIL DE 1968.
(D.O. de 10.05.1968)
203
PORTARIA S/No GMRP, DE 06 DE MARÇO DE 1968
R E S O L V E:
Criar uma Comissão Especial, composta dos Tenente-Brigadeiro Carlos Alberto
Huet de Oliveira Sampaio, Major-Brigadeiro Manoel José Vinhaes e Brigadeiro José Vaz da Silva
para, sob a presidência do Ministro da Aeronáutica e sem prejuízo do serviço apreciar e propor a
concessão da “Medalha Comemorativa do Centenário da Observação Aérea”.
(D.O. de 13.03.1968)
204
PORTARIA No 31/SCC, DE 17 DE MAIO DE 1973
(D.O. de 08.06.1973)
205
PORTARIA No 261/GM3, DE 06 DE MAIO DE 1991
(D.O. de 08.05.1991)
206
COMPETÊNCIA PARA
CONCESSÃO E PROCESSAMENTO
207
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA AO
COMANDANTE DA AERONÁUTICA
208
DECRETO No 2.790, DE 29 DE SETEMBRO DE 1998
DE C R ET A :
Art. 1 o É delegada competência aos Ministros de Estado da Marinha, do Exército e
da Aeronáutica para, obedecidas e citadas as disposições legais e regulamentares, baixar,
relativamente aos oficiais e às praças da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente,
os seguintes atos de:
................................................................................................................................................................
...
XIII - concessão de condecorações destinadas a: recompensar bons serviços
militares, contribuição ao esforço nacional de guerra, reconhecer serviços prestados às Forças
Armadas, reconhecer a dedicação à profissão e o interesse pelo seu aprimoramento e premiar a
aplicação aos estudos militares ou à instrução militar, conforme classificação contida no Decreto no
40.556, de 17 de dezembro de 1956;
................................................................................................................................................................
...
Art. 3 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
(D.O. de 30.09.1998)
209
DECRETO No 86.027, DE 27 DE MAIO DE 1981
JOÃO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Ernane Galvêas
(D.O. de 28.05.1981)
210
DECRETO Nº 8.798, DE 4 DE JULHO DE 2016
DECRETA:
211
I - os atos regulamentares sobre organização, permanência, exclusão e transferência de
corpos, quadros, armas, serviços e categorias de oficiais superiores, intermediários e subalternos; e
II - os atos complementares necessários para a execução deste Decreto.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Fica revogado o Decreto nº 8.515, de 3 de setembro de 2015.
MICHEL TEMER
Raul Jungmann
212
SUBDELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIA
PELO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
213
PORTARIA No 681/SCC, DE 03 DE NOVEMBRO DE 1988
(D.O. de 04.11.1988)
214
PORTARIA COMGEP No 003/EM, DE 04 DE FEVEREIRO DE 1991
Subdelegação de Competência.
215
PORTARIA No 569/GM3, DE 16 DE SETEMBRO DE 1991
Delegação de Competência.
(D.O. de 17.09.1991)
216
DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA À
MEDALHÍSTICA
217
Existem diversas publicações relacionadas à Medalhística Aeronáutica. A seguir, são
listadas as mais significativas, com algumas considerações.
Verifique a versão mais atualizada dos documentos.
DECRETO No 40.556, de 17 de dezembro de 1956. Regula o uso das condecorações nos uniformes
militares e dá outras providências.
Estipula diversas regras para o uso, bem como estabelece a precedência entre as comendas.
Apesar de manter a data de 1956, sofre constantes atualizações. Por exemplo, a Medalha
Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura foi instituída em 2010 e já consta desse Decreto.
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D40556.htm.
218
Art. 1º Para efeito de valorização do mérito, aos militares condecorados com a Ordem
do Mérito da Defesa será atribuída a pontuação correspondente àquela conferida a Ordem do Mérito
Naval, Militar ou Aeronáutico, nos termos estabelecidos pela respectiva Força Armada.
RCA 35-2 (RUMAER). Estabelece em quais uniformes é previsto o uso de condecorações, bem
como descreve a posição correta em cada um deles.
219
ORDEM DE COLOCAÇÃO DE MEDALHAS
E BARRETAS
220
O uso de medalhas e barretas encontra-se regulamentado nas seguintes legislações:
Art. 7 do Decreto no 40.556, de 17 de dezembro de 1956 e RUMAER. Sua disposição ocorre em
o
221
ORDEM DE COLOCAÇÃO DAS MEDALHAS - MÁX. 4 POR FILEIRA
Ordem do Ordem do
Ordem do Mérito Ordem do Mérito
Mérito Naval Mérito Militar
da Defesa Aeronáutico
(1) (1)
Medalha Mérito
Medalha Mérito Operacional Brig Medalha do Medalha Mérito
Santos-Dumont Nero Moura Pacificador Tamandaré
(2) (3) (3)
Medalha-Prêmio
Medalha Força Aérea Medalha-Prêmio Medalha-Prêmio
Bartolomeu de Brasileira Santos-Dumont Salgado Filho
Gusmão
Ordens Medalhas
Estrangeiras Estrangeiras
(4) (5)
.........................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................
Conforme art. 9o do Decreto no 40.556, de 17.12.1956.
(1) - Usada por ordem de recebimento, independente de Grau;
(2) - Usada ANTES das de igual categoria da Marinha e Exército;
(3) - Usada por ordem de recebimento;
(4) - Usada após as Medalhas Nacionais; e
(5) - Usada após as Ordens Estrangeiras e, se não houver, após as Medalhas Nacionais.
222
ORDEM DE COLOCAÇÃO DAS BARRETAS – MÁX. 3 POR FILEIRA
223
CURIOSIDADES
224
CURIOSIDADES
225
Depois da morte de N. S. Jesus Cristo, alguns fiéis se reuniram e se impuseram a
missão de guardar o Santo Sepulcro. Estes humildes guardas, ao tomarem tal resolução, criaram a
Ordem do Santo Sepulcro, que dura há dezenove séculos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os oficiais aviadores brasileiros que lutavam na
Itália foram várias vezes condecorados, em plena campanha, com as medalhas adotadas nas Forças
Aéreas Aliadas, principalmente na Norte-Americana e na Francesa. O Governo brasileiro resolveu,
então, instituir na Força Aérea Brasileira condecorações semelhantes às adotadas nas principais
Forças Aéreas Aliadas, para ficar em condições de poder, da mesma forma, distinguir os seus
militares.
As condecorações são uma bela invenção, aceita pela maioria dos governos do
mundo para honrar e recompensar a virtude, como um meio de reconhecer o mérito dos homens
raros e excelentes.
A Ordem Imperial do Cruzeiro é a mais antiga das ordens brasileiras e a que mais de
perto fala do nosso patriotismo. Marca a existência do Brasil como nação independente e foi criada
por Decreto de 1o de dezembro de 1822.
As ordens honoríficas são instituições de direito público e o direito de contestação ou
reclamação de suas insígnias deve ser exercido pela própria ordem, como pessoa jurídica, através
dos seus delegados ad hoc, regularmente indicados, ou de quem, explícita ou implicitamente, os
seus estatutos tenham investido dessa atribuição.
Foi fundada em 1120, por alguns cruzados, a ordem hospitalária denominada Ordem
de São Lázaro de Jerusalém, com o objetivo de assistir os peregrinos e cuidar dos leprosos.
Funciona no Ministério das Relações Exteriores a Chancelaria mais antiga das
Ordens Brasileiras: a do Cruzeiro do Sul, criada por Decreto de 1º de dezembro de1822.
Em 1782, George Washington criou a primeira medalha militar dos Estados Unidos,
uma insígnia de tecido púrpura em forma de coração. Em 1932, foi restaurada com o nome de
Coração Púrpura.
As condecorações e medalhas são usadas do lado esquerdo. O costume vem do
tempo das cruzadas, quando os cavaleiros traziam a insígnia de sua Ordem (as Ordens de Cavalaria)
perto do coração. Era, também, porque o escudo ficava no braço esquerdo; e, assim, protegia não
somente o coração, mas a insígnia de honra. Hoje, usam-nas do lado esquerdo, por motivo de ordem
sentimental.
O único agraciado com a Medalha-Prêmio “Salgado Filho”, conferida aos Cadetes de
Intendência ou de Infantaria da Academia da Força Aérea, foi o Brigadeiro-Intendente Ref José
Antônio dos Santos Raposo.
226