Dosagem de Concreto Metodo IPT Por Proje
Dosagem de Concreto Metodo IPT Por Proje
Dosagem de Concreto Metodo IPT Por Proje
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GEASÍ VIEIRA, HERON COELHO, HEYND MICHELLE, ISABELA
MAIA, IURY OLIVEIRA, JESSICA VIANA, JOÃO PEDRO NOLETO, JORDANA
CARDOSO, KAÍQUE MIRANDA, LARISSA VITTORAZZI, LUIZ FELIPE SILVA,
MARCOS KIYOSHI, MARÍLIA REIS, PAULO ROBERTO MACIEL, YITZHAK
NUNES E ZAILON MIRANDA
Trabalho 1 da disciplina de
Tecnologia do Concreto e Argamassas,
do Curso de Engenharia Civil, orientado
pelo Professor Moacyr Salles Neto.
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Sumário
1.Introdução ........................................................................................... 5
2.Objetivo .............................................................................................. 5
3.1.3 Resultados............................................................................. 7
3.2.3. Resultados............................................................................ 8
3.3.3. Resultados.......................................................................... 10
3.4.3. Resultados.......................................................................... 13
3.5.3. Resultados.......................................................................... 15
3
3.6.2. Procedimento experimental ................................................ 16
3.6.3.Resultados........................................................................... 17
3.7.3. Resultados.......................................................................... 18
3.8.3. Resultados.......................................................................... 20
4. Teor de umidade.............................................................................. 20
5.1. Materiais.................................................................................... 23
6. Resultados ....................................................................................... 29
7. Conclusão ........................................................................................ 35
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1. Introdução
O desempenho propício do concreto é definido por uma adequação de
dosagem que estabeleça as proporções de cada material que irá compor o
concreto, garantindo economia e características que atendam as
especificações de projeto. Sempre prezando por materiais que estejam em
condições favoráveis de uso.
2.Objetivo
Obter um traço de concreto que tenha resistência à compressão
característica de 25 MPa aos 28 dias, tendo como referência o diagrama de
dosagem feito pelo método IPT/USP definindo-se relação água-cimento (a/c),
proporção de agregados (m) e consumo de cimento por m3 de concreto (C)
para obtenção do mesmo.
5
Massa específica do agregado miúdo;
Massa específica do agregado graúdo;
Composição granulométrica do agregado miúdo;
Composição granulométrica do agregado graúdo;
Determinação do teor de argila em torrões no agregado miúdo;
Determinação do teor de material pulverulento;
Massa unitária do agregado miúdo em estado solto;
Massa unitária do agregado graúdo.
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totalmente. A amostra de areia é colocada no frasco, como o auxílio de um
funil.
3.1.3. Resultados
Para obter a massa específica do agregado, utiliza-se a fórmula:
500
L 200
Onde:
γ - Massa específica;
L - Leitura final do frasco (após a inserção do agregado).
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3.2.1. Materiais utilizados
Balança com limite de erro de 0,5% das massas a determinar;
Proveta de plástico, com capacidade para 1000cm³;
Recipiente para a pesagem do material.
3.2.3. Resultados
A massa específica do agregado graúdo foi obtida por meio da
seguinte fórmula:
ms
γ=
L−V
Onde:
8
Aplicando os valores encontrados nos ensaios, tem-se que a massa
específica do agregado graúdo foi de 2,72g/cm³, conforme pode ser verificado
na tabela abaixo:
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primeira amostra de 500 gramas na peneira superior e promove-se a agitação
mecânica do conjunto por 10 a 15 minutos. Após a agitação, destaca-se a
peneira superior do conjunto, com tampa e fundo, até que após 1 minuto o
material passante seja inferior a 1% do material retido na peneira, logo após
coloca-se o material retido em bandeja identificada, é necessário escovar a
peneira dos dois lados, colocando o resíduo interno na bandeja e o externo no
fundo, onde todo material do fundo deve ser acrescentado à peneira seguinte.
Assim é necessário determinar a massa total de material retido em cada uma
das peneiras e no fundo do conjunto. A soma das massas não deve diferir mais
de 0,3% da massa inicial.
3.3.3. Resultados
O módulo de finura foi obtido somando-se as percentagens retidas
acumuladas e dividindo o somatório por 100, o qual resultou em um Módulo de
finura igual à 2,03.
10
Tabela 02 - Resultados do ensaio de granulometria do agregado miúdo.
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3.4.1. Materiais utilizados
Balança digital com resolução de 0,1% da massa da amostra do
ensaio;
Conjunto de peneiras da série normal (com aberturas de malha de
9,5mm; 19 mm; 37,5mm) e intermediária (com aberturas de malha de
6,3 mm; 12,5mm; 25 mm e 50 mm);
Tampa e fundo de peneira;
Agitador mecânico;
Pincel;
Bandejas;
Estufa.
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Para a retirada do material, as telas das peneiras foram limpas de ambos os
lados com pincéis a fim de se evitar a perda do material.
3.4.3. Resultados
A caracterização do ensaio de agregado graúdo foi realizado com brita
1.
13
Figura 02 - Curvas granulométricas.
14
A amostra foi espalhada em bandeja adequada, de maneira a formar
uma fina camada de material, que, posteriormente, foi coberta com água da
rede de abastecimento, e deixada em repouso durante um período de 24 ± 4 h.
3.5.3. Resultados
Após a realização do procedimento experimental, procedeu-se com os
cálculos utilizando-se as massas iniciais e finais, para encontrar o teor de
material friável, por meio da seguinte fórmula:
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
𝑇=( ) ∗ 100
𝑚𝑖
Onde:
200 − 198,7
𝑇=( ) ∗ 100
200
𝑇 = 0,65%
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3.6. Determinação do teor de material pulverulento no agregado
miúdo
De acordo com a NBR 7219, material pulverulento é toda partícula com
dimensão inferior à 75µm, até mesmo materiais solúveis em água presentes
nos agregados. Usualmente, a presença excessiva destes materiais é
indesejável na constituição do concreto, pois uma alta quantidade destes reduz
a aderência do agregado à argamassa, o que compromete diretamente a
resistência e sua estabilidade dimensional.
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pesado a fim de obter a diferença entre a massa inicial e a final. O ensaio é
repetido, sendo o teor de material pulverulento determinado através da média
entre os dois resultados.
3.6.3. Resultados
Dados obtidos nos ensaios:
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
𝑚= × 100
𝑚𝑖
Onde:
17
Recipiente paralelepipédico de material metálico indeformável;
Concha para lançar o material;
Haste para regularizar o agregado.
3.7.3. Resultados
A massa unitária do agregado solto é a média dos resultados
individuais obtidos em três determinações, onde cada determinação é obtida
dividindo-se a massa do agregado pelo volume do recipiente utilizado.
As massas unitárias individuais não devem apresentar desvios maiores
que 1% em relação à média.
Cálculo do desvio em relação à média:
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Volume do Massa unitária
Amostra Massa (kg) recipiente (dm³) (kg/dm³)
19
Após a realização do procedimento, é necessário repeti-lo duas vezes
para obter os resultados de uma segunda e de uma terceira amostra, que
serão comparados, para a determinação da massa unitária do agregado em
estado solto.
3.8.3. Resultados
A partir da média dos resultados individuais dos três ensaios, pode-se
obter o valor da massa unitária, por meio da seguinte fórmula:
𝐌𝐚
𝛅=
𝐕𝐫
Onde:
4. Teor de umidade
A determinação da umidade superficial do agregado miúdo equivale,
em porcentagem, à razão da massa do agregado úmido em relação à massa
20
do agregado seco (NBR 9775: 1987). Sua determinação pode ser alcançada
por métodos normatizados e não normatizados, tais como: secagem por estufa,
método do fogareiro e através do frasco de Chapman.
4.3. Resultados
O valor do teor de umidade, expresso percentualmente, é obtido
segundo a equação:
(𝑀𝑢 − 𝑀𝑠)
ℎ= 100
𝑀𝑢
Onde:
ℎ - porcentagem de umidade;
𝑀𝑢 - Massa úmida do agregado, em gramas;
𝑀𝑠 - massa seca do agregado após a queima, em gramas.
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distinto ao do traço rico e pobre. Seus valores podem ser visualizados na
tabela a seguir:
22
cimento e a quantidade de agregado, são eles: normal (1:5), rico (1:3,5) e
pobre (1:6,5). A partir da resposta obtida no ensaio de compressão, é possível
estabelecer uma relação direta com as variáveis envolvidas.
5.1. Materiais
Durante a produção do concreto fez-se necessária a utilização
conveniente de ferramentas para auxílio da execução dos traços, a saber:
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Dmax ≤ 1/3 da espessura da laje
Dmax ≤ 1/4 das distâncias entre faces das formas
Dmax ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais
Dmax ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais
Dmax ≤ ¼ do diâmetro da tubulação de bombeamento de concreto
Tabela 07 – Critérios de seleção da dimensão máxima característica do agregado graúdo.
24
com que os agregados e demais componentes são medidos. Isso influencia no
desvio padrão (Sd), fator de segurança empregado para que, estatisticamente,
um determinado traço projetado para uma resistência de dosagem (fcd) atinja
uma resistência à compressão aos 28 dias (fck) exigida em projeto. As
condições de determinação do desvio padrão foram estabelecidas da seguinte
maneira:
Onde:
25
5.3. Procedimento de execução
Após a parametrização das características inerentes ao traço, segue-se
com a parte prática do método. Podemos defini-la como estudo prático, que
aprecia a aparência do concreto no momento da confecção para determinar o
teor de argamassa.
1+𝑎
∝=
1+𝑚
Onde:
∝ - teor de argamassa;
𝑎 - areia em partes;
𝑚 - agregados totais (miúdo+graúdo) em partes.
Componentes em partes:
𝑚 =𝑎+𝑝
Onde:
Teor de água:
a
Teor de água =
𝑐
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a – quantidade de água, em Kg;
𝑐 – quantidade de cimento, em Kg.
27
para trabalhabilidade, haja vista que já existe um índice adequado para a
argamassa presente na mistura.
𝟏𝟎𝟎𝟎 − 𝒂𝒓
𝑪 = 𝟏 𝒂 𝒑
+ + + 𝒂⁄𝒄
𝜸𝒄 𝜸𝒂 𝜸𝒑
28
Onde:
6. Resultados
Seguindo os procedimentos de dosagem experimental IPT
apresentados anteriormente, obtiveram-se os seguintes dados de dosagem dos
traços rico (1:3,5), normal (1:5) e pobre (1:6,5), apresentados na tabela 11.
Onde:
29
A partir das resistências obtidas aos 7 dias, foi feita uma projeção para
determinar os valores da resistência aos 28 dias, de acordo com o tópico
12.3.3. da NBR 6118:2004. A presente norma adota a expressão:
𝑓𝑐𝑘𝑗 𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = ≅ β1
𝛾𝑐 𝛾𝑐
Onde:
Tem-se:
30
Para o traço rico, temos:
19,342 𝑓𝑐𝑘
≅ 0,7788 ×
𝛾𝑐 𝛾𝑐
31
Consumo de cimento do traço rico:
𝟏𝟎𝟎𝟎 − 𝟎
𝑪𝑹 = 𝟏 𝟏,𝟒𝟖 𝟐,𝟎𝟐 → 𝑪𝑹 = 𝟒𝟕𝟗, 𝟖𝟔 𝑲𝒈/𝒎𝟑
+ + + 𝟎, 𝟒𝟑
𝟑,𝟏𝟓 𝟐,𝟔𝟑 𝟐,𝟔𝟑
𝟏𝟎𝟎𝟎 − 𝟎
𝑪𝑵 = 𝟏 𝟐,𝟑𝟏 𝟐,𝟕 → 𝑪𝑵 = 𝟑𝟔𝟏, 𝟐𝟕 𝑲𝒈/𝒎𝟑
+ + + 𝟎, 𝟓𝟓
𝟑,𝟏𝟓 𝟐,𝟔𝟑 𝟐,𝟔𝟑
𝟏𝟎𝟎𝟎 − 𝟎
𝑪𝑷 = 𝟏 𝟑,𝟏𝟑 𝟑,𝟑𝟕 → 𝑪𝑷 = 𝟐𝟖𝟕, 𝟏𝟓 𝑲𝒈/𝒎𝟑
+ + + 𝟎, 𝟔𝟗
𝟑,𝟏𝟓 𝟐,𝟔𝟑 𝟐,𝟔𝟑
Fcd28 m
a/c (Kg/Kg) C (Kg/m3)
(MPa) (Kg/Kg)
27 0,434 3,5 479,86
21,09 0,546 5 361,27
16,95 0,69 6,5 287,15
Tabela 14 – Resultado das projeções
Lei de Abrams
30
28
Fcd28 (MPa)
26
24
22
20
18
16
0,434 0,546 0,69
a/c (Kg/Kg)
Figura 04 – Lei de Abrams.
32
Lei de Lyse
0,7
0,65
a/c (Kg/Kg)
0,6
0,55
0,5
0,45
0,4
3,5 5 6,5
m (Kg/Kg)
Lei de Molinari
6,5
6
m (Kg/Kg)
5,5
5
4,5
4
3,5
479,86 361,27 287,15
Consumo de cimento (Kg/m³)
Dados
fck (MPa) 25
a/c 0,467185
m 3,94
C25 441,3987
Tabela 15 – Dados obtidos a partir dos gráficos.
33
Traço
Areia (kg) 14,692
Pedra (kg) 19
Cimento (kg) 8,547
Água (kg) 3,976
Tabela 16 – Traço definitivo.
Usando as fórmulas:
𝑓𝑐𝑘𝑗 𝑓𝑐𝑘
≅ β1
𝛾𝑐 𝛾𝑐
Logo:
𝛽1 = 0,7788
34
𝐹𝑐𝑘𝑗 = 20,1 − (1,65 ∗ 0,14)
𝑓𝑐𝑘𝑗 𝑓𝑐𝑘
≅ β1
𝛾𝑐 𝛾𝑐
19,87 𝐹𝑐𝑘
≅ 0,7788 ∗
𝛾𝑐 𝛾𝑐
𝐹𝑐𝑘 = 25,51 MPa
Encontrando o Fcd com a projeção para 28 dias:
7. Conclusão
Como anteriormente, os traços (normal, rico e pobre) realizados para
rompimento aos 28 dias não alcançaram resultados satisfatórios, o que
comprometeu o diagrama de dosagem proposto pelo método IPT, foi
necessário buscar uma norma que permitisse a projeção de resistência aos 28
dias, de corpos-de-prova rompidos após 7 dias. Para tanto, foi utilizada a NBR
6118:2004, que estabelece parâmetros de cálculo para verificar a resistência
do concreto com data igual ou inferior à 28 dias.
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possível ainda, estabelecer o custo de m³ de concreto, no entanto, tal
determinação não é alvo de pesquisa deste trabalho.
8. Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Agregados –
Amostragem: NBR NM 26. Rio de Janeiro, 2001.
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