Apostila Pfister PDF 2015 Atualizada
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O criador do teste, Max Pfister (1889-1958) nasceu em Zurique, Suíça. Revelou desde
jovem, dons artísticos, começando a se interessar por teatro e cenografia, bem como música,
desenho e poesia, adaptando óperas para apresentações teatrais. Estudou arquitetura, se
dedicando e obtendo sucesso na área. Casou-se, mas logo divorciou-se. Ao conhecer a bailarina
e diretora de uma escola de dança, Suzanne Perrottet, se envolveu com o mundo da dança e
tornou-se cenógrafo, bailarino e coreógrafo, se destacando no campo das artes cênicas com o
pseudônimo de Max Terpis. Nesse contexto, seu contato com as luzes e cores fizeram com que
descobrisse os valores expressivos e o significado emocional das mesmas. (VILLEMOR-
AMARAL, 2012).
Alguns anos depois, problemas de saúde o impediram de continuar na dança, levando-o a
interessar-se pela psicologia, graças ao seu tato e sensibilidade no relacionamento com os
colegas e alunos. Estudou no Instituto de Psicologia Aplicada de Zurique, sendo seu trabalho de
conclusão de curso a criação da técnica das pirâmides coloridas para avaliação da
personalidade. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
Pfister criou o teste das pirâmides em 1951, na Suíça, e em sua forma original, consistia
na execução de três pirâmides utilizando-se de quadradinhos coloridos, numa variedade de 10
cores e 24 matizes. (VILLEMOR-AMARAL, 2011). Teve como base sua experiência artística
com as cores, movido por inspiração artística em detrimento da ciência, apoiando-se nas
impressões subjetivas que as cores produziam nas pessoas. Utilizou-se também de sua
experiência em arquitetura, já que a estrutura de pirâmide permite a grande variedade de
configurações no resultado do teste. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
Contudo, seu trabalho não foi reconhecido e nem sequer publicado. Foram Robert Heiss e
Hildegard Hiltmann, da Universidade de Friburgo, na Alemanha, que se interessaram pelo
método, desenvolveram pesquisas sistemáticas e publicaram no ano de 1951, o livro Der
Farbpyramiden-test, nach Max Pfister, pela editora Hans Huber. No Brasil, o teste de Pfister foi
introduzido na disciplina Técnicas Projetivas do curso de Psicologia Clínica da Faculdade de
Filosofia da PUC-SP, em 1956, pelo professor Fernando de Villemor Amaral, que conheceu a
técnica durante a realização de estudos na França, entre 1953 e 1955. (VILLEMOR-AMARAL,
2012).
A primeira publicação no Brasil sobre a técnica foi de Ginsberg (1956), seguida de
Villemor Amaral & Villemor Amaral (1959) e da primeira edição de seu manual em 1966. Entre as
décadas de 60 e 70 encontram-se várias publicações sobre o Pfister, sendo que logo após esse
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período a técnica ganha reconhecimento nos meios acadêmicos e clínicos, embora haja
considerável redução na produção de pesquisas. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
O conhecimento acerca da relação entre cor e emoção advém dos mais variados campos,
desde os primórdios da humanidade, originando-se do senso comum, passando para as teorias
mais elaboradas e procedimentos científicos complexos, chegando aos atuais paradigmas da
ciência. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
A cor é um estímulo natural que faz parte da vida do ser humano, sendo necessário
apenas a integridade dos receptores visuais para acessá-la. Desde as pinturas rupestres, na
qual as cores eram extraídas da natureza, já havia o contato do ser humano com a
representação que a cor atribuía às imagens impressas nas paredes das cavernas. (VILLEMOR-
AMARAL, 2012).
Diversos pintores e poetas realizaram vários comentários sobre a função das cores de
provocar emoções, e a relação desta com a forma, sendo diversas discussões sobre a cor nas
variadas correntes artísticas. Um exemplo é Goethe, que dedicou boa parte de sua obra ao
estudo das cores, considerando as cores distribuídas em dois pólos: um positivo (cores alegres)
e outro negativo (cores sombrias, frias). Para Goethe, a cor é um dos elementos mais
importantes da expressão artística, levando as pessoas a sentirem alegria na percepção da cor,
sendo que o olho necessitaria dela assim como da própria luz. Considerando sua experiência no
hemisfério norte, apontou o fato de que após muitos dias de chuva, a sensação de prazer com o
sol iluminando os objetos, tornando as cores intensas, provaria a importância da cor,
demonstrando vivacidade. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
Também no campo religioso, as cores são utilizadas enquanto representação de estados
espirituais e emocionais. Na Igreja Católica, por exemplo, a cor roxa simboliza a angústia, o
sofrimento, a tristeza. Na Umbanda, os orixás são representados por cores que traduzem suas
principais características de personalidade, sendo que, as divindades Ogum, Yansan e Obá, têm
como símbolo a cor vermelha e associam-se à violência, energia e guerra; Yemanjá, simbolizada
pela cor azul, é caracterizada como protetora, defensora dos filhos e autoritária e assim por
diante. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
No campo das ciências, Isaac Newton, em 1672, propôs as primeiras teorias sobre a cor
enquanto fenômeno físico, mostrando que as cores vem da luz e não dos objetos, constituindo-
se por pigmentos refletores do raio luminoso. Dessa forma, ao se perceber a cor, está
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acontecendo uma estimulação por determinadas ondas eletromagnéticas e cada
cor, dessa maneira, é resultante de uma onda luminosa, tendo características próprias que a
distingue das demais. (VILLEMOR-AMARAL, 2012).
2 Material do teste
A técnica pode ser administrada em crianças desde os sete anos de idade, até indivíduos
idosos, pessoas com transtornos mentais leves ou graves. Deve-se excluir apenas casos em
que houver deficiências em distinguir cores, como o daltonismo, por exemplo. Por isso é
fundamental questionar o examinando quanto a sua capacidade de visualizar cores, e havendo
alguma dúvida, testes simples para visão cromática devem ser realizados.
Importante ressaltar que o estudo mais recente do Pfister foi realizado com pessoas de 18
a 66 anos, e as tabelas do manual foram elaboradas a partir dos dados encontrados nesta
amostra.
É um teste de execução individual, que dura em média 15 minutos. O examinando deve
ser recebido num ambiente que possa se sentir acolhido, calmo, tranquilo, com condições
adequadas. Como em qualquer aplicação de teste, é fundamental um local silencioso, iluminado
com lâmpada tradicional ou luz do dia, desde que não haja incidência de sol diretamente sobre o
material do teste. Também é necessário utilizar uma mesa com superfície regular, cor neutra,
evitando-se decorações repletas de cores.
Se o encontro de aplicação do Pfister não tiver sido antecedido de nenhum outro contato
com o examinando, é necessária a reserva de tempo para estabelecimento de um rapport. É
importante que a pessoa seja informada sobre os propósitos do exame e esclarecida acerca dos
As instruções devem ser dadas de forma padronizada, para evitar vieses na interpretação.
O material não deve ser exposto até o início das instruções. Dizer:
"Aqui temos uma grande quantidade de papeizinhos com cores e tonalidades diversas
(nesse momento, abrir a caixa com os quadrículos e despejá-los sobre a mesa, misturando
levemente) e o esquema de uma pirâmide (mostrar apenas o primeiro cartão). Cobrindo-se os
espaços da pirâmide, obtém-se uma pirâmide colorida. Você deve fazer sua pirâmide
usando as cores que quiser, pode trocar ou substituir à vontade, até que a pirâmide fique
do seu gosto, fique bonita para você. Alguma dúvida? Então pode começar."
"Agora eu gostaria que você fizesse outra e depois ainda há mais uma a ser feita".
A segunda pirâmide também deve ser retirada com cuidado e colocada fora do alcance da
5.1 Cores
Verde (Entre 13,3% e 24,4%): Possui quatro tonalidades: Vd1, Vd2, Vd3, Vd4. O Vd3 é a
tonalidade-padrão. Esta cor relaciona-se à esfera dos contatos e dos relacionamentos
afetivos e sociais. Cor do insight e da empatia, que compreende a aptidão para
compreender uma situação de forma intelectual e emocional simultaneamente e também
poder compreender o outro em profundidade. Contudo, a presença do verde deve estar
associada a outros fatores que indiquem maturidade e equilíbrio. Se a presença do verde
for devido a tonalidades mais claras (Vd1), associado ao branco, indica comprometimento
em virtude de fatores de labilidade associados ao excesso de branco. Se a presença for
do tom mais escuro (Vd4), em função da associação com a cor preta, indica
características repressoras.
Diminuição do verde indica certa insensibilidade emocional, diminuindo a abertura para os
relacionamentos e levando ao retraimento social. Frieza nos relacionamentos, dificuldade de
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escuta, medo de se envolver.
Diminuição acentuada do verde: dificuldade acentuada de adaptação ao ambiente que assumiria
proporções patológicas, seja pelo enrijecimento afetivo, seja pela atitude padronizada e
estereotipada de colocar-se no mundo, longe da autenticidade ou profundidade nos
relacionamentos.
Excesso de verde indica sobrecarga de estimulação que pode gerar ansiedade e ruptura
do equilíbrio interno, caso não haja outros fatores reguladores e indicadores de maturidade.
Carência, pessoa pegajosa.
Azul (Entre 13,3% e 22,2%): Possui quatro tonalidades: Az1, Az2, Az3 e Az4. O Az4 é a
tonalidade-padrão. Relaciona-se à capacidade de controle e adaptação, contudo,
também depende da tonalidade e quantidade com que aparece, sendo que a soma de
Az4 e Az3 deve ser maior que a soma de Az1e Az2. Ou seja:
Az4+Az3>Az1+Az2: indica possibilidade para regular e estabilizar aspectos mais impulsivos e
excitados.
Az4+Az3<Az1+Az2: os mecanismos de contenção serão insuficientes e a pessoa estará mais
sujeita ao descontrole.
Diminuição do azul: pessoa sem compromisso, falta de limites, desinibição.
Aumento do azul: rigidez, formalidade, falta de espontaneidade no contato com o meio e atitude
mais estereotipada.
Excesso de azul pode significar constrição da expressão de sentimentos e afetos, resultando em
atitude de supercontrole e compulsividade.
Vermelho (Entre 11,1% e 17,8%): Em quatro tonalidades: Vm1, Vm2, Vm3 e Vm4. O
Vm2 é a tonalidade-padrão. Representa a extroversão, irritabilidade, impulsividade e
agressividade.
Diminuição do vermelho: indicativo de labilidade estrutural, enfraquecimento da possibilidade de
descarga emocional, de realização ou de retraimento defensivo como fuga do mundo exterior.
Pode indicar também falta de atitude e passividade. Seu rebaixamento pode ser recompensado
pela presença de outras cores estimulantes, como o laranja e o amarelo.
Aumento do vermelho: acentuação das características referentes ao vermelho, principalmente se
esse aumento for acompanhado da diminuição de indicadores de controle emocional.
Heteroagressividade elevada, pessoa grosseira.
Amarelo (Entre 6,7% e 11,1%): Composto por duas tonalidades com diferença pouco
significativa: Am1 e Am2. Relaciona-se a uma extroversão bem canalizada e mais
adaptada ao ambiente, cor dos contatos mais superficiais.
A diminuição ou ausência do amarelo indica dificuldade em canalizar e expressar emoções de
maneira adaptada, dificuldade nos contatos.
O aumento do amarelo pode estar associado a um exagero das manifestações afetivas, menos
espontâneas, mais estilizadas e superficiais, podendo ocorrer em extratensivos muito
subordinados às exigências externas. Pode indicar também imaturidade, baixa tolerância à
frustração, egocentrismo, instabilidade e irritabilidade.
Laranja (Entre 6,7% e 13,3%): Apresenta dois tons: La1 e La2. Representa a ambição e
produtividade.
A diminuição da cor laranja está ligado à repressões, inibições, influenciabilidade, dificuldade de
liderar, passividade e submissão, quando não houver outros indicadores capazes de compensar
esta diminuição.
O aumento desta cor está ligado à excitabilidade, desejo de domínio, onipotência, reduzido
senso de autocrítica e à arrogância, principalmente se houver aumento do Vm e Am.
Marrom (Entre 0% e 6,7%): Presente em duas tonalidades: Ma1 e Ma2. Cor relacionada
à extroversão, porém vinculada à esfera mais primitiva dos impulsos e a disposição
para descargas mais intensas ou violentas. Sua presença dentro do esperado indica
perseverança, tenacidade, determinação, energia e dinamismo. Implica em reação que
tanto pode conduzir à destruição quanto à produtividade, dependendo dos demais
recursos do indivíduo.
A diminuição do marrom pode demonstrar falta de energia, menor resistência e baixa
produtividade. Verificar presença do La neste caso.
O aumento do marrom indica atitude reativa à enorme necessidade de amparo, proteção e
sentimentos de inferioridade, embora possa aparentar firmeza, determinação e independência.
Ocorre em casos de neurose obsessivo-compulsiva, transtornos psicossomáticos, retardo
intelectual e alcoolismo.
Branco (Entre 2,2% e 13,3%): Cor acromática. Representa a anulação ou diluição das
cores. Relaciona-se ao vazio interior, fragilidade estrutural, fraqueza do eu e
estabilidade precária.
O aumento do branco representa vulnerabilidade e ausência de suficientes mecanismos de
controle e até perda do contato com a realidade. Acompanhado de outras tonalidades mais
claras, está relacionado à presença de perturbações graves, como a psicose.
Síndrome fria → Az+Vd+Vi: (Entre 40% e 53,3%); O aumento dessas cores foi
observado nos quadros patológicos com características esquizóides.
A fórmula cromática é calculada em função da incidência das cores na sequência das três
pirâmides. Existem quatro algarismos ou itens a serem calculados: CA, CR, V, e AUS. Cada item
equivale a:
CA ou constância absoluta: quantidade de cores utilizadas nas três pirâmides;
CR ou constância relativa: quantidade de cores utilizadas em duas pirâmides, não importa
quais;
V ou variabilidade: quantidade de cores utilizadas em apenas uma das pirâmides;
AUS ou ausência: quantidade de cores omitidas, ou seja, não utilizadas em nenhuma das três
pirâmides.
Fórmula cromática
Ca Cr V Aus
Az Vm Ci Pr
Ma La Br
Vd Am
Vi
4 3 1 2
Fórmula ampla e flexível.
O quadro permite visualizar quais cores estão com uso aumentado, diminuído ou ausente.
A fórmula cromática é um dos elementos mais estáveis do Pfister, tendendo a manter-se em
caso de reteste. Refere-se ao grau de abertura aos estímulos, sendo que as fórmulas com
maiores valores para CA+CR indicam estabilidade e quando os maiores valores estão à direita,
para V+A, denotam instabilidade.
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Tipos de fórmulas:
ANÁLISE QUALITATIVA
Colocação inversa: da direita para a esquerda, sendo pouco comum. Pode indicar
oposição, negação ou fechamento em si e introversão.
TAPETES
São arranjos de cores em que a forma não tem contribuição para o resultado final. Há apenas
uma preocupação com a escolha das cores da preferência do sujeito, sendo o fato do esquema
constituir-se de uma pirâmide ou qualquer outra forma geométrica irrelevante para a execução
do trabalho. Não há integração forma-cor e nenhum princípio organizador das cores, sendo esta
última o estímulo preponderante. Podem ser classificados em:
FORMAÇÕES
Nessa forma de organização, as cores são dispostas por camadas, sendo rapidamente
percebida a composição da pirâmide em estratos. É uma forma de organização intermediária,
pelo fato de ser simples, fácil e rápido apreender o aspecto estratificado, no sentido horizontal da
pirâmide, o que envolve menor exigência dos processos de percepção e processamento da
imagem (já que não associa ao sentido vertical). Correspondem a um funcionamento cognitivo e
emocional intermediário. Classificam-se em:
ESTRUTURAS
É o mais elaborado, considerando que envolve a noção de disposição horizontal e também uma
possível inter-relação com o plano vertical da pirâmide, sendo composta por colunas e camadas,
formando uma imagem integrada. Este aspecto formal relaciona-se com níveis intelectuais
superiores. Os subtipos são:
Características especiais:
- Tendência: quando o aspecto formal não se enquadra em nenhum dos casos típicos,
considerando-se o modo de colocação, pois nem sempre este resulta em uma forma
correspondente, mas ajuda a definir o aspecto formal. Ex: Formação estratificada com tendência
à estrutura em escada.
- Matização: há o uso dos diversos tons de uma cor, em uma escala crescente ou decrescente,
- Divisão: divide-se a pirâmide em tons mais claros em uma extremidade e tons mais escuros
em outra, dividindo a pirâmide em duas partes, seja no plano vertical, seja no horizontal. Indica
tensões e conflitos resultantes da dificuldade de integração de aspectos da personalidade,
sendo indício patológico de dissociação (analisar com cautela tal dado), principalmente quando
as cores forem contrastantes.
Importante analisar a sequência com que as pirâmides foram executadas, sendo esta
análise de suma importância para a compreensão das características de personalidade do
indivíduo, considerando o impacto causado pelas cores e suas habilidades defensivas para lidar
com esse impacto. Esta análise permite também avaliar as possibilidades prognósticas naturais.
Por exemplo, uma sequência que evolua de formas menos estruturadas para formas mais
estruturadas sugere uma capacidade gradativa de adaptação e de mobilização de recursos
defensivos e intelectuais para lidar com as situações, já o inverso disso, mostra defesas
superficiais que não se mantêm e tendem a se esgotar diante da intensa estimulação, revelando
maior fragilidade ou inconsistência dos mecanismos defensivos.
6 Psicopatologia
Transtorno esquizofrênico
Transtorno do pânico
Transtorno alcoolista
7 Elaboração de síntese
A examinada apresenta ordem e método em seu modo de lidar com as tarefas, associado
à flexibilidade em suas atitudes. (processo de execução).
Revela sensibilidade e interesse interpessoal, porém com superficialismo nos contatos
(Vd dentro da média, tonalidades mais claras), que está associado ao seu modo de interação
com o meio social, que é a extroversão (presença de Vm, Am e La). Manifesta tendência à
irritabilidade (Vm1 e Vm2), demonstrando facilidade para explorar suas emoções e expressá-las
no ambiente externo (ausência de cores repressivas: Pr e Ci e síndrome incolor diminuída).
Esse excesso de estimulação em busca de contato com o meio provoca certa desadaptação,
com presença de conflitos e tensão (Síndrome de contraste), ocasionando tendência
Referências:
VILLEMOR-AMARAL, Anna Elisa de. As pirâmides coloridas de Pfister. São Paulo: Centro
Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia, 2012.
VILLEMOR-AMARAL, Anna Elisa de. Novas contribuições ao teste das Pirâmides Coloridas
de Pfister. Cap. 6. In: PRIMI, Ricardo (org.) Temas em Avaliação Psicológica. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2011.
ANEXO 1
Nº de Nº de Nº de
quadrículos % quadrículos % quadrículos %
1 2 16 36 31 69
2 4 17 38 32 71
3 7 18 40 33 73
4 9 19 42 34 76
5 11 20 44 35 78
6 13 21 47 36 80
7 16 22 49 37 82
8 18 23 51 38 84
9 20 24 53 39 87
10 22 25 56 40 89
11 24 26 58 41 91
12 27 27 60 42 93
13 29 28 62 43 96
14 31 29 64 44 98
15 33 30 67 45 100