Tecnicas de Conservacao de Alimentos
Tecnicas de Conservacao de Alimentos
Tecnicas de Conservacao de Alimentos
Albertina Matias
Adelino Jose
Alifo Sitoi
Clementine Izuwera
Helder Saide
Felizarda Mucanha
Isaida Manuel
Marilia Sesaltina Nequice
Yanick Langa
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Albertina Matias
Adelino Jose
Alifo Sitoi
Clementine Izuwera
Felizarda Mucanha
Helder saide
Isaida Manuel
Marilia Sesaltina Nequice
Yanick Langa
Docente:
Prof. Doutor Pompilio
Vintuar
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Objetivos.................................................................................................................................4
Introdução...............................................................................................................................5
Conservação de alimentos......................................................................................................6
Defumação..............................................................................................................................7
Processo de defumação...........................................................................................................8
Conclusão.............................................................................................................................15
Bibliografia...........................................................................................................................16
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Objetivos
Geral
Descrever a radiação, Fermentação e Defumação como métodos de conservação de
alimentos.
Específicos
Explanar sobre a conservação com base na radiação;
Descrever o processo de conservação de alimentos usando a defumação;
Descrever a conservação através de antibióticos e fermentação.
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Introdução
A população na Terra supera a demanda de alimentos e sem ela o ser humano não sobrevive.
A boa conversação evita o desperdício, tanto em locais onde há excedente de comida por
habitantes, tanto quanto onde há mais pessoas do que alimentos.
Além disso, a conservação correta destrói bactérias e enzimas. Isso não só evitará doenças
alimentares, como também prolongará o “tempo de prateleira” de um produto.
É importante ressaltar que o processo de conservação não acontece apenas dentro das
residências. Produtos industrializados devem receber tratamento adequado e boa
higienização, para garantir o máximo de qualidade.
A conservação, portanto, tem como princípio aumentar a vida útil dos alimentos por meio de
técnicas que evitam a ocorrência das alterações mencionadas anteriormente, assim como
também evitam a instalação de microrganismos causadores de doenças. Como resultado desse
processo, o valor nutricional do alimento e suas características organolépticas (aroma, sabor e
textura) são mantidos inalterados. (ABREU, 2004)
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Conservação de alimentos
Conjunto dos métodos que evitam a deterioração dos alimentos durante um período mais ou
menos longo, que é conhecido como o tempo de prateleira.
Nesse contexto, vale ressaltar que as modificações de origem microbiana, além de alterar as
características do alimento, podem ainda desencadear o desenvolvimento de algumas doenças
quando este é consumido pelo indivíduo.
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As carnes que não são irradiadas, ou tratadas com raios ultravioleta, devem ser mantidas em
temperaturas mais baixas. A temperatura relativamente alta permite que as enzimas
amaciadoras trabalhem mais depressa. (APARECIDO, 2006)
Defumação
O processo de defumação baseia-se na exposição do alimento à fumaça proveniente da
queima incompleta de madeira, serragem, carvão, etc. Este processo é utilizado,
principalmente, para carnes bovinas, pescados e embutidos.
Processo de defumação
O processo de defumação é normalmente um complemento de outros processos, e a
finalidade principal é, além de oferecer um produto com características sensórias atrativas
para o consumidor, de evitar o ataque de microrganismos pela impregnação da superfície com
compostos fenólicos que têm poder bactericida. A desidratação e, em certos casos, o calor
aplicados durante o processo têm uma importância secundária.
Se os industrializados podem ser perigosos, então a melhor saída seria defumar em casa,
certo? Hum... sei não. Para defumar alimentos em casa você deve ter pleno domínio das
técnicas corretas. Por exemplo: defumar carnes por longos períodos em temperaturas
inferiores a 60 graus Celsius aumenta o risco de comer aquele bife com um delicioso molho
de Escherichia coli e Salmonella sp – a garantia de uma longa visita ao banheiro mais tarde.
Para defumar uma carne nesta faixa de temperatura, ela deve ser previamente salgada com
produtos próprios. E por aí vai.
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Já foram identificados mais de 200 componentes na fumaça. São compostos químicos que
atuam nos alimentos desenvolvendo a cor e o sabor característicos, inibindo o
desenvolvimento de bactérias, evitando o ranço e promovendo a conservação dos produtos.
Sendo assim, a cor e o sabor do produto defumado estão diretamente ligados ao tipo de
madeira ou serragem que se usa durante a defumação. (ANDREATTI, 2008)
Eucalipto,
Ipê
Pau-ferro
Jabuticabeira
Goiabeira
Jacarandá
Aroeira
Paraju
2- Efeito conservador: a defumação é uma técnica de preservação que tem sido utilizada
desde os tempos antigos, atuando como conservante de várias formas.
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E, por isso, apesar da fumaça possuir propriedades bactericidas e antioxidantes, devido aos
grupos de fenóis e ácidos que fazem parte de sua composição, os produtos defumados são
estáveis à temperatura ambiente somente quando estão suficientemente secos, ou quando
apresentam um teor de sal suficiente para baixar a atividade da água a um nível que iniba o
crescimento microbiano.
Além do objetivo de conservação a produção dos ácidos, álcoois e CO2 são responsáveis por
conferir características sensoriais agradáveis aos alimentos. A partir da percepção disso o
mercado passou a utilizar a fermentação em maior escala para este fim, em detrimento da
finalidade conservativa.
Fermentação ácida
Durante o crescimento associativo das bactérias, observa-se uma produção rápida de acidez e
o aparecimento do sabor característico do iogurte. Entre os principais componentes do
“sabor” do iogurte destacam-se o ácido lático, acetaldeído e diacetil em baixas concentrações,
sendo o primeiro o composto mais importante no sabor do iogurte. (BARKER, 2002)
Os queijos são produtos derivados do leite que foi submetido a uma fermentação ácida. A
eficiência deste processo de conservação depende da qualidade inicial do leite e da
manipulação higiênica adequada.
Entende-se por Salame, o produto cárneo industrializado obtido de carne suína ou suína e
bovina, adicionado de toucinho, ingredientes, embutido em envoltórios naturais e/ou
artificiais, curado, fermentado, maturado, defumado ou não e dessecado.
A queda do pH para valores próximos ao ponto isoelétrico das proteínas reduz a capacidade
de retenção de água, favorecendo a secagem e a perda de peso do produto cárneo fermentado.
Essas alterações conferem uma textura firme (consistência) e conferem fatiabilidade ao
produto final. Além dessas vantagens tecnológicas, a acidez resultante dificulta o
desenvolvimento de muitos microrganismos patogênicos e deteriorantes.
5,3 (ou menos) seja alcançado em certo intervalo de tempo, para inibir o crescimento de
determinadas bactérias patógenas (como a Escherichia coli e o Staphylococcus aureus).
Salames semi-secos podem ser preparados de forma segura com tempo de fermentação
inferior a 24 horas, exigindo controle cuidadoso da temperatura e utilização de culturas
iniciadoras ou agentes acidulantes. As culturas são adicionadas rotineiramente na massa do
salame para se obter contagem microbiana mínima de 106 organismos por grama do produto.
Esse número inicial geralmente assegura a dominância das culturas láticas sobre
microrganismos indesejáveis.
Fermentação alcoólica
Exemplos
Secagem e salgação
O bacalhau é um pescado salgado e seco. Entende-se por peixe salgado seco, o produto
elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e convenientemente tratado pelo
sal (cloreto de sódio). Com nível de saturação mínima de 95%, com ou sem aditivos,
devidamente seco, não podendo conter mais de 40% de umidade para as espécies
consideradas gordas, tolerando-se 5% a mais de umidade para as espécies consideradas
magras.
Somente será denominado como Bacalhau o produto salgado ou salgado seco, quando
elaborado com peixe das espécies Gadus morhua (Bacalhau Cod), Gadus macrocephalus
(Bacalhau Pacífico) e Gadus ogac (Bacalhau Groenlândia), devendo constar, na rotulagem, o
nome científico da espécie utilizada.
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Conclusão
A escolha do método de conservação e manutenção mais adequado deve ser baseada pelas
características do agente em estudo, assim como pelas vantagens e desvantagens de cada
técnica disponível.
Bibliografia
ABREU, M. M. V.; TUTUNJI, V. L. Implantação e manutenção da coleção de culturas de
microorganismos do UniCEUB. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v.02 n.2, 2004.