IBASE - Relatório 2009
IBASE - Relatório 2009
IBASE - Relatório 2009
Sociais e Econômicas
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Conselho Curador
Sebastião Soares – presidente
João Guerra – vice-presidente
Carlos Afonso – 1º secretário
Nádia Rebouças – 2ª secretária
Sonia Carvalho – 3ª secretária
Suplentes
Claudius Ceccon
Cleonice Dias
Carla Rodrigues
Jean-Pierre Leroy
Jorge Romano
Conselho Fiscal
Jaime Patalano
Pedro Celestino
Mário Osava
Suplentes
Lia Blower
Manuel Lapa e Silva
Celso Japiassu
Direção-executiva
Cândido Grzybowski – diretor-geral
Dulce Pandolfi
Francisco Menezes
Coordenadores(as)
Antonia Rodrigues
Fernanda Carvalho
Itamar Silva
João Roberto Lopes Pinto
Luzmere Demoner
Moema Miranda
Renata Lins
Anexo 1 ..........................................................................49
Anexo 2............................................................................56
Destaques
dos resultados
do Ibase
5
parte I
Destaques dos resultados do Ibase
Para o Ibase, tão profundamente engajado no processo do Fórum Social Mundial (FSM) e apos-
tando que “outro mundo é possível”, a grande crise econômica e financeira da globalização
capitalista, puxada pelos países desenvolvidos, torna necessário outro mundo. Para além das
contradições do desenvolvimento socialmente excludente e destruidor da natureza em escala
global – como a ameaça da mudança climática revela de forma dramática –, impõe-se a neces-
sidade de avaliar nossa responsabilidade como organização de cidadania ativa na construção
desse outro mundo. Uma responsabilidade que tem suas raízes na cidade do Rio de Janeiro,
no Brasil e na região sul-americana, e que nos leva, cada vez mais, a cooperar com redes e
fóruns sem fronteiras.
Desde 2006, e particularmente de 2008 para cá, o projeto passou a desenvolver uma rede de
alianças que, hoje, o tornam referência e contribuem para a sua expansão. Em 2009, abriu-se
uma frente de diálogo com a Associação Brasileira de Cooperação (ABC) e a Secretaria-Geral da
Presidência da República, permitindo a vinda de importante grupo africano ao FSM em Belém e,
logo após, a um seminário de intercâmbio de sociedades civis e governos, em Brasília. Mais tarde,
uma missão brasileira foi organizada para visitar a África, tendo como questão central o resgate
de sementes nativas para a autonomia dos agricultores familiares e sua segurança alimentar. Hoje,
o projeto está sendo desafiado a se estender até a Ásia. A parceria com a ActionAid Américas
e a abertura de um canal junto ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional (DFID),
do Ministério de Relações Exteriores da Inglaterra, exigem um alargamento do próprio escopo
do projeto. No Ibase, foi constituído um grupo de trabalho que junta as equipes de Segurança
Alimentar, Direito à Cidade e Diálogo Sul-Sul para fazer face a esse desafio.
Para o Ibase, tem sido estratégico articular-se com organizações irmãs e contribuir para o
processo de construção coletiva de alternativas de desenvolvimento institucional. A essa arti-
culação, foi dado o nome Grupo Pedras Negras (GPN). Em 2009, abriu-se concretamente um
canal de negociação com o Governo Federal, tendo em vista o financiamento de organizações
de cidadania ativa e movimentos sociais no Brasil. Reconhecendo as mudanças na cooperação
internacional com relação ao Brasil, até aqui uma fonte importante de recursos para a socie-
dade civil engajada na democratização e promoção dos direitos humanos, o governo Lula está
aberto a negociações que visem a alternativas de financiamento e formulação de uma política
de Estado para o setor. O GPN aceitou o desafio de contribuir para isso, vendo aí importante
oportunidade de avançar suas propostas de criar novas bases de sustentabilidade. Como par-
ceira do GPN até aqui, a Oxfan Novib também se envolveu nas negociações. Por iniciativa do
GPN, foi feita a proposta imediata de um fundo autônomo, com recursos da cooperação (em
que Oxfan Novib já sinalizou interesse em participar) e do governo brasileiro. Além disto, o
GPN avaliou a experiência de cofinanciamento de agências e/ou departamentos encarregados
da política de cooperação de países da Europa.
Cabe um destaque especial à Plataforma Ibase em 2009. Com praticamente toda a equipe
do Ibase e mais de 80 participantes de organizações e movimentos sociais do Brasil e exterior,
a Plataforma foi um momento de sintonia fina com parceiros(as). Tendo como cenário a crise
mundial, vista como “crise de civilização”, e os desafios para a cidadania planetária, o Ibase viu
na Plataforma a possibilidade de dar uma virada e iniciar a sua reconstrução com o objetivo de
aumentar seu impacto na sociedade. Esse processo de verdadeira refundação e aggiornamento
teve início apenas em 2009. E o Ibase não quer mantê-lo como uma questão apenas interna,
de definições estratégicas de direção e equipes sob a orientação do Conselho Curador. Para o
Ibase, deve ser feito com os(as) parceiro(as), posicionando-se como um nodo de uma extensa
rede. Daí o convite a todos e todas para participarem na definição dos rumos institucionais
do Ibase. Daí, também, o convite a todo(as) para se juntarem ao Ibase na extensa rede de
Amigos(as) do Ibase, iniciativa anunciada no fim da Plataforma. Importante foi a sinalização
institucional para que seja ousada e inovadora, bem enraizada localmente e, ao mesmo tempo,
grande articuladora da sociedade civil planetária.
7
parte I
Destaques dos resultados do Ibase
Assim, foi constituído o Fórum da Cidadania, com representantes das comunidades de favelas,
organizações de cidadania ativa, movimentos sociais, entidades profissionais e empresariais,
intelectuais, políticos, órgãos governamentais e gestores das políticas em questão. Foi possível
realizar três sessões do Fórum da Cidadania, uma delas na Fiocruz, no centro do Complexo
de Manguinhos. Uma sistematização da metodologia é o principal produto do projeto, mas
precisa ser testada de forma mais ampla, com novos atores e mais situações de intervenção.
Por problemas operacionais, até o momento, a extensão do projeto, embora aprovada, não
foi implementada. Os impactos da iniciativa são claros. Trata-se de juntar forças diversas para
uma incidência mais abrangente e que ajude a enfrentar a divisão da cidade em asfalto/favela
como tarefa da cidadania.
Outro destaque das ações do Ibase em 2009 foi o projeto Juventudes sul-americanas: diálogo
para a construção da democracia regional. Seu ponto alto foram os Diálogos Juvenis, com
formação de grupos e realização de sessões de diálogos em cada um dos seis países integran-
tes do projeto – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai – e um Diálogo Regional,
no Rio de Janeiro. As visões e demandas das juventudes com relação às políticas públicas de
juventude foram o centro do diálogo. Esse é um projeto inovador para o Ibase sob diferentes
perspectivas. Em primeiro lugar, pela temática da juventude, ressaltando como as juventudes de
hoje veem, agem e participam da política. Em segundo lugar, pela ideia de trabalho em rede,
concertando com organizações parceiras os objetivos do projeto, a metodologia e o crono-
grama, compartindo recursos e apropriando coletivamente os dados e as análises. Em terceiro
lugar, pela extensão e incidência que tal projeto permite, tanto para dentro do país como nos
processos regionais. Hoje, com base em suas iniciativas no campo da juventude, o Ibase é um
interlocutor legítimo e escutado nos espaços de construção de políticas para juventude.
importante conquista para a cidadania. Torna-se agora possível mapear as operações financiadas
por setores e os impactos diretos em diferentes regiões e territórios. Aliás, a transparência é a
condição fundamental para a participação e o controle social do BNDES, a principal agência
de financiamento do desenvolvimento do Brasil.
Não é possível construir outro país, nem outra região sul-americana, sem ter presente o papel
do BNDES e o modelo de desenvolvimento que ele estimula. Por isso, foi oportuna a iniciativa
do Ibase e da Plataforma de levantar a questão da corresponsabilidade do BNDES nos projetos
financiados. A realização de “Atingidos – I Encontro Sul-americano de Populações Impactadas
por Projetos Financiados pelo BNDES”, em novembro de 2009, mostra o potencial de incidência
política do projeto, particularmente chamando atenção para os impactos econômicos, políticos,
culturais e ambientais dos projetos financiados e trazendo, para o primeiro plano, as próprias
populações afetadas, permitindo que fortaleçam sua identidade e seu poder em negociações
e disputas.
Duas outras iniciativas do Ibase, visando ao controle social e à incidência em políticas – o projeto
Indicadores de Cidadania e o projeto Controle Social da Indústria Extrativista –, não puderam
ser viabilizadas em 2009. Avançaram as negociações, especialmente com organizações parcerias
em termos de financiamento, indispensáveis para dar início aos projetos. Nos debates internos,
e depois na Plataforma Ibase, foi possível constatar o quanto essas iniciativas são importantes
para a própria refundação do Ibase.
Ao mesmo tempo que o Ibase começou a rever profundamente sua estratégica de comunicação
em 2009, ainda sem ter clareza das ações que deveria abandonar e das novas iniciativas a abra-
çar, cabe destacar a oportunidade que significou o premiado filme de José Padilha – Garapa.
O diretor do Ibase, Francisco Menezes, integrante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar
e Nutricional (Consea), tendo ocupado a presidência desse Conselho por três anos, assessorou
o diretor Padilha na produção do documentário. No ano de 2009, Francisco participou de
inúmeras projeções do filme e debates que a ele se seguiram com o diretor Padilha. Talvez, a
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parte I
Destaques dos resultados do Ibase
linguagem do cinema tenha aberto um espaço para o debate sobre o direito humano à alimen-
tação junto a segmentos médios e formadores(as) de opinião como nenhum outro meio. Além
disso, a proposta foi debater a questão no Brasil de hoje a partir de cenas reais registradas
por Padilha. Na verdade, esse foi um brinde que o Ibase ganhou para potencializar sua ação
no tema da fome, hoje estruturado em torno da iniciativa de soberania e segurança alimentar,
visando uma sociedade sustentável e democrática.
Outro destaque foi a iniciativa de publicar um número da revista Democracia Viva, em se-
tembro, sobre as mudanças climáticas. Ela permitiu uma aproximação estratégica entre Ibase
e Greenpeace, pois juntou os desafios de mudança do modelo de desenvolvimento, que pro-
moveu a mudança climática, com as demandas de justiça social. A revista foi avaliada como
um veículo de grande impacto no público formador de opinião sobre democracia, lutas e
movimentos sociais, promoção de direitos, enfrentamento das situações de pobreza, exclusão
e desigualdade. Juntar tudo isso com o tema das mudanças climáticas foi o desafio. A revista,
lançada em um seminário no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, teve boa repercussão.
Cabe lembrar que tudo aconteceu no processo pré-Conferência de Copenhagen, quando, no
Brasil, se abriu importante espaço para o debate do tema. Esse tipo de iniciativa pode servir
no futuro como modelo para outras.
Para o Ibase, em termos de contribuição para uma nova cultura política, tendo os direitos
humanos e a democracia no centro, nada se compara às possibilidades que o FSM oferece.
Como já ressaltado no Relatório de 2008 (escrito após o FSM Amazônia 2009, realizado em
Belém em fins de janeiro), o FSM 2009 teve enorme impacto na região e no mundo. Nele
surgiram muitas iniciativas com foco no futuro. O Ibase, além do papel no Grupo de Enlace2,
no Conselho Internacional e em diferentes Comissões, engajou-se na construção do Fórum
Social Temático Crise de Civilização, surgido da coalizão formada em Belém entre Coordenação
Andina de Organizações Indígenas (Caoi), Povos Sem Estado, Observatório Eurolatinoamericano
de Democracia e Desenvolvimento Social (Euralat), Ibase-Diálogos dos Povos, Articulação Fe-
minista Mercosul, entre outros. Em vista disso, participou do Encontro Continental dos Povos
Originários, em Puno, Peru, em maio, e do Gs8 (G sotto ocho), em oposição ao Grupo dos
Oito (G8), na Sardenha, Itália, em julho. Essa iniciativa está conseguindo ampliar as alianças,
e um processo de preparação está em curso.
Outra iniciativa do Ibase no processo FSM pós-Belém foi a de contribuir para consolidar o
Grupo de Articulação e Apoio ao Processo FSM (Grap). O grupo surge como um esforço para
manter unidas as pessoas e organizações brasileiras que tomaram a iniciativa de convocar o
FSM 2001 e, por longos anos, foram o comitê organizador dos eventos realizados no Brasil e
o grupo facilitador do Conselho Internacional. Com o Grap, o grupo se reencontra e assume
um papel mais de referência e proposta, sabendo da enorme influência que ainda exerce no
processo e reconhecendo a responsabilidade que daí decorre. Como principal iniciativa do Grap,
até o momento, destaca-se a proposta e a realização do seminário Dez anos depois: desafios e
propostas para um outro mundo possível, no FSM Grande Porto Alegre 10 Anos, de 25 a 29 de
janeiro, já em 2010. Na verdade, boa parte do ano de 2009 foi dedicada a reflexões e debates,
Foi por meio do FSM que o Ibase teve mais presença na grande mídia de jornais, televisões
e rádios do Brasil e do exterior, bem como na mídia alternativa, de pequenos jornais, blogs e
rádios comunitárias. O Ibase é visto como uma das referências, sobretudo, na defesa do FSM
como espaço aberto de diálogo, como uma espécie de universidade para a construção da in-
teligência coletiva da nascente cidadania planetária. As demandas por entrevistas, depoimentos
e publicação de artigos nas semanas que antecedem, durante e logo após a realização do FSM
são enormes. Trata-se, sem dúvida, de significativa oportunidade para plantar ideias e visões,
pregar valores, promover causas. Mas é, igualmente, uma enorme responsabilidade.
Hoje, é impossível para o Ibase manter-se dissociado do próprio FSM. Um fato foi particularmen-
te importante nesse último Fórum. Como nos anos anteriores, o Ibase realizou a pesquisa do
perfil de participantes do FSM Amazônia 2009, em Belém. Os resultados da pesquisa estavam
disponíveis desde meados de 2009. Mas, só agora, no contexto do Seminário FSM Grande
Porto Alegre 10 Anos Depois, é que os dados chamaram a atenção de jornalistas. Isso permitiu
enorme repercussão, especialmente o fato de 37% dos(as) participantes de Belém terem sido
jovens até 24 anos (64% com menos de 34 anos), mostrando que uma nova geração toma
conta do FSM e o transforma em sua forma de fazer política.
Iniciativas
agregadoras
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parte II
Iniciativas agregadoras
A vitalidade do Fórum revelou-se, também, nas mais de duas mil atividades realizadas.
Destacou-se, ainda, a forte participação de jovens. Além do Acampamento Internacional
da Juventude, que ocupou lugar central na Universidade Federal Rural da Amazônia
(Ufra), pessoas com até 27 anos representaram 47% dos participantes.
Resultados: considerando a dificuldade na identificação dos resultados principais, uma vez que
aconteceram cerca de duas mil atividades autogestionadas, destacamos alguns aspectos:
• revitalização da dinâmica FSM, com sua consagração como o mais importante espaço
de articulação dos movimentos altermundialistas;
• fortalecimento das articulações e do Fórum Pan-Amazônico, que segue com plano
intenso de atividades;
• articulação das assembleias temáticas, que permitiram fortalecimento de agendas
comuns;
• forte participação dos grupos e das entidades locais;
• grande expressão dos movimentos indígenas no processo de organização e
realização do evento, permitindo que temas novos entrassem com força na agenda
altermundialista, entre os quais, ideias como “bem-viver” e “Estados plurinacionais”;
B Fóruns temáticos
Destaques: os Fóruns Temáticos (FTs), como espaço de reflexão estratégica interna, foram funda-
mentais no processo de preparação da Plataforma Ibase 2009. Os antigos temas geradores,
que levaram a estruturar três diferentes Fóruns Temáticos, deram lugar à discussão do tema
central da Plataforma: “Desafios e refundação do Ibase em tempos de crise civilizatória”.
Em sessões conjuntas mensais, o espaço dos Fóruns Temáticos permitiu o envolvimento
da equipe interna no processo de forma abrangente e com entusiasmo.
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parte II
Iniciativas agregadoras
Resultados: foi produzida uma síntese dos pontos debatidos e montado um quadro para
apresentar aos(às) participantes da Plataforma. Nele, são ressaltados como base para
a refundação do Ibase: opção estratégica; princípios e valores; objetivos; processos
históricos desafiantes a partir do Brasil; prioridades do Ibase (programáticas, questões
transversais e modo de atuação). Nesse sentido, os Fóruns Temáticos realizados no
período pré-Plataforma foram o ponto de partida de um processo de transição institu-
cional. Foi acertada a decisão de mudar a programação dos Fóruns para o desafio de
pensar o próprio Ibase.
Resultados: o GPN teve seu projeto aprovado após uma reunião com a direção da Oxfan Novib,
em Haya, no começo de março de 2009. Tal fato deu mais fôlego para atuar de forma
mais intensa durante o ano, com constituição de grupos de trabalho e realização de
quatro oficinas coletivas. A abertura de um canal direto de negociação com o governo
federal a partir do FSM Amazônia 2009, em Belém, permitiu ao GPN avançar mais na
proposta de um fundo autônomo e obter um indicativo da Oxfam Novib de apoio.
No fim do ano, o governo federal pediu ao BNDES para avançar na viabilização de tal
fundo. O GPN também solicitou ao Fundo Brasil de Direitos Humanos que integrasse o
Fundo Autônomo, proposta que foi aceita em dezembro. Paralelamente, o GPN realizou
um estudo sobre políticas de financiamento e acessibilidade de organizações civis aos
fundos nos países da Europa Ocidental.
D Plataforma Ibase
Destaques: a realização da Plataforma, em um momento difícil para a maioria das organi-
zações de cidadania ativa brasileira, é um grande feito. Foi possível mobilizar cerca
de 80 representantes de diferentes parcerias do Ibase, entre agências, organizações,
movimentos sociais, redes e fóruns, sendo mais de 30 do exterior, para discutir o que
têm em comum com o Ibase e como avaliam nossas apostas estratégicas. De 9 a 12 de
setembro, em dois dias e meio de intensos e gratificantes debates, foram tecidos laços
e assumidos compromissos com muita cumplicidade e engajamento, não só da equipe,
da direção, dos(as) conselheiros(as) e dos(as) associados(as) do Ibase, mas também de
todos(as) os(as) participantes.
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parte II
Iniciativas agregadoras
E Diálogo Sul-Sul
Destaques: o Diálogo conseguiu consolidar equipes de referência para trabalho na África e
América Latina e delimitar uma agenda de trabalho conjunto com conteúdos nacional,
regional e inter-regional. Também foi possível a realização de dois encontros regionais,
um em Zimbabue e outro no Chile.
Resultados: debates em cinco escolas de ensino médio no âmbito da iniciativa “Ibase vai às
escolas” alcançando aproximadamente 300 pessoas, alunos(as), professores(as), pais e
mães. A escassez de recursos tem limitado nossas atividades nesse tema.
2. Combate ao racismo
Destaques: foi publicada a terceira edição da cartilha Cotas raciais, por que sim?, com distri-
buição dos exemplares no Fórum Social Mundial e em dez estados brasileiros, além do
Distrito Federal.
Resultados: utilização da cartilha como material informativo por coletivos de estudantes negros
em manifestações em apoio às cotas raciais, bem como nos cursos de pré-vestibular
comunitário, a exemplo da Rede Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes
(Educafro) do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Realização de oito rodas de conversa em escolas públicas localizadas desde a zona norte
até a Baixada Fluminense. Em média, foi realizado um encontro por mês ou a cada dois
meses, dependendo da demanda.
Resultados: consolidação dos princípios para uma Metodologia de Interlocução Pública e Cidadã,
com o objetivo de potencializar o impacto da implementação do PAC nas favelas do Rio
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parte II
Iniciativas agregadoras
I Cine Ibase
Destaques: foram realizadas três sessões de cinema, seguidas de debate. Os filmes foram: Ja-
nelas para o mundo (Direção: Sidney Schroeder) – uma viagem pelo peculiar comércio
da Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega (Saara), Rio de Janeiro,
onde imigrantes de diversas regiões do mundo estabeleceram seus hábitos e costumes;
Procurando pela revolução (Direção: Rodrigo Vazquez) – perfil da crise política boliviana,
tendo início na morte de Che Guevara nas selvas do país, até as dificuldades enfrentadas
pelo atual presidente Evo Morales; Os caminhos da democracia (Direção: Cleyde Afonso/
Produção: Canal Imaginário) – documentário sobre trinta anos da história do Brasil,
tomando como ponto de partida a análise de Betinho.
Resultados: a iniciativa mostrou que o cinema pode ser um importante meio para comunicar
temas e gerar discussões.
Observações: Duas iniciativas agregadoras propostas em 2008 não puderam ser re-
alizadas: “Desenvolvimento local e inclusão socioprodutiva das famílias beneficiadas
pelo Programa Bolsa Família” (proposta constituída conjuntamente com o Instituto
Pólis não pôde ser realizada por falta de financiamento); “Controle social da indústria
extrativista no Brasil” (seguem as negociações com a Revenue Watch Institute (RWI),
visando à parceria para a realização do projeto.
Quanto a atividade agregadora “Ibase vai às escolas”, ver item 6.1 deste documento.
PARTE III
Linhas
programáticas
18
parte III
Linhas Programáticas
B Desenvolvimento e direitos
Entre as iniciativas realizadas estão: duas oficinas no Fórum Social Mundial de Belém,
uma sobre fundos públicos e desenvolvimento, e outra, no âmbito da Plataforma BNDES,
sobre os impactos socioambientais gerados por projetos financiados pelo banco. Além
disso, podemos ressaltar a realização, no âmbito da Plataforma, do encontro “Atingi-
dos – I Encontro Sulamericano de Populações Impactadas por Projetos Financiados pelo
BNDES”, seguido pela audiência com o presidente do banco, Sr. Luciano Coutinho, em
novembro de 2009, no Rio de Janeiro. Destaca-se, ainda, a organização, com o Inesc, do
International Budget Partnership Meeting, envolvendo mais de 15 organizações parceiras
do International Budget Partnership (IBP) de países da África, América Latina e Ásia. O
Ibase, com a Rede Brasil, organizou também a Reunião Geral da Plataforma BNDES, no
mês de junho, em Brasília.
Podemos destacar, ainda, a produção, pelo Ibase, de materiais que subsidiam com
argumentos consistentes a discussão que a Plataforma realiza com o BNDES, como a
produção do “Mapa interativo de projetos financiados pelo BNDES” (www.plaformabndes.
org.br/mapas) e de quatro produtos audiovisuais sobre a atuação da Plataforma BNDES
(ver “Produções Ibase”) e com a atualização semanal do site <www.plataformabndes.
org.br>, com informações e análises sobre o banco.
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parte III
Linhas Programáticas
C Direito à cidade
Núcleos de Integração
Destaques: consolidação das condições de desenvolvimento territorial comunitário implantadas
pelo projeto nos anos iniciais da proposta. Destaca-se, nos núcleos já implantados –
Jardim Gramacho (RJ), Araçatiba e Retiro (ES) e Manso (MT) –, a efetivação de práticas
alternativas de gestão de seus territórios, bem como o fortalecimento da organização
comunitária, impulsionando a participação de moradores(as) no processo de desenvol-
vimento e a sua emancipação. Além de estimular, integrar e mediar ações coordenadas
entre poder público, setor privado e organizações da sociedade civil.
Resultados:
• Araçatiba (ES)
• Retiro (ES)
Destaques: realização de cursos de formação sob gestão direta de entidades locais – Coope-
rativa de Trabalho Forte da Cidade de Deus (Coopforte), Associação Beneficente Obra
Social Estrela da Paz (Abosep), Centro Educacional Criança Futuro e Adolescência
(Cecfa), Instituto Dona Benta –, em diálogo com a coordenação da Agência.
21
parte III
Linhas Programáticas
Destaque: realização da 30ª Colônia de Férias Eco – atividade que envolve 320 crianças
e 40 jovens da favela de Santa Marta – Botafogo, Rio de Janeiro, por 15 dias
consecutivos, garantindo a crianças o direito ao lazer e à cidade.
Resultados: realizou-se parceria entre Ibase e Prefeitura de Mesquita, por meio da Secretaria
Municipal de Assistência Social e Trabalho e do Fórum de Economia Solidária de Mes-
quita. O objetivo foi o de fomentar a economia solidária no município por meio das
ações do Centro de Referência da Economia Solidária.
Além disso, houve parceria com o Grupo o Arteiras para a realização do I Curso de
Formação Básica em Economia Solidária na Casa da Acolhida Marista da Tijuca. Além
das aulas, foram feitas várias visitas a sedes de grupos de economia solidária.
D Economia solidária
O Ibase atuou em uma rede de colaboradores que vem apoiando a gestão do Cirandas.
Além de contribuir para o desenvolvimento de funcionalidades no sistema, realizou
capacitação em economia solidária de voluntários(as) da Petrobras, que cederão horas
de trabalho para capacitar trabalhadores(as) de empreendimentos econômicos e soli-
dários no uso do Cirandas. Também participou da capacitação em economia solidária
no âmbito do processo de formação do Centro Regional Sudeste de Formação em
Economia Solidária.
Resultados: o Sies foi fortalecido com a inclusão de novas dimensões na pesquisa entre os em-
preendimentos econômicos solidários e com a expansão do mapeamento para as políticas
públicas. Com a organização de uma nova ida a campo e a aplicação de questionários
nos empreendimentos visitados em 2005 e 2007, e a inclusão de novos, reafirma-se a
possibilidade de contar com um precioso instrumento de visibilização e planejamento.
O Ibase continua investindo nesse processo como forma de contribuir, por meio da
produção de dados relevantes, para os movimentos sociais.
Observatório da Cidadania
Destaques: foi lançada, em agosto, edição especial do Observatório da Cidadania 2009 Diálogos
sobre a violência e segurança pública – Razões e urgências durante a 1ª Conferência
Nacional de Segurança Pública, que reuniu mais de 3 mil participantes de todo o país.
O trabalho é fruto de uma série de diálogos, realizados em 2007 e 2008, entre orga-
nizações integrantes da iniciativa Observatório da Cidadania, sob a coordenação de um
Grupo de Referência composto por Centro de Estudos Feministas e Assessoria (Cfemea),
Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (Cesec/
Ucam), Criola, Inesc e Ibase, que exerce a coordenação-executiva.
Resultados: o relatório final foi divulgado entre as organizações parceiras na África lusófona.
Resultados: ocorreram 170 mil visitas ao site BS. Foram obtidas 20 incidências estratégicas na
mídia nacional. O BS modelo Ibase segue como a ferramenta de RSE mais utilizada no
Brasil, e seus dados ampliaram o debate crítico sobre o tema, não só no meio empre-
sarial, como entre algumas organizações sociais e sindicais. Por outro lado, ampliou-se
a discussão sobre a necessidade de fortalecimento do monitoramento e do controle
social sobre as empresas.
Ao longo de todo o foram estabelecidas negociações com o RWI visando uma parceria
para acompanhamento dos debates e desenvolvimento do projeto do governo para o
Pré-Sal e para monitoramento do processo de implantação do Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro (Comperj) e da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), ambos
no estado do Rio de Janeiro.
Resultados: foram formados(as) 90 participantes das oficinas nos três estados, que experi-
mentaram uma metodologia até então não conhecida, de visitas e discussão sobre os
componentes do sistema alimentar em suas regiões (produção da agricultura familiar e do
agronegócio, cooperativas, indústria alimentícia, equipamentos públicos, escolas etc.).
Estratégias
institucionais
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parte IV
Estratégias Institucionais
A Administração e finanças
Sustentabilidade financeira
Destaques: com o apoio do Suporte de Tecnologia da Informação, foi realizada a implantação
de sistema integrado: financeiro, folha de pagamento, contábil e ativo imobilizado.
Políticas funcionais
Destaques: acompanhamento regular e eficiente da vida funcional de funcionários(as), de sua
remuneração, das relações trabalhistas, de admissão e demissão. Apoio ao treinamento
de pessoal, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, e também idiomas e
cursos específicos das respectivas áreas de atuação. Iniciada a atualização do Plano de
Cargos e Salários (PCS).
Integração institucional
Destaques: realização de reuniões regulares com as Linhas Programáticas, de forma a atualizar
as informações sobre os projetos em andamento e as previsões.
B Comunicação
Portal do Ibase
Destaques: devido ao processo rumo à renovação/atualização do Ibase, cuja Plataforma Ibase
foi etapa fundamental, julgou-se propício adiar a reformulação do portal, planejada
para 2009. O novo portal precisa ser uma expressão dos novos rumos institucionais
e, também, dos novos rumos da Comunicação. O portal foi atualizado semanalmente,
buscando temas vinculados às conjunturas política, econômica e social, com envio de
boletim eletrônico para assinantes.
Jornal da Cidadania
Destaques: devido à falta de financiamento e à aposta de que o jornal poderia ser adaptado
para a web, foi publicada apenas uma edição em 2009. A tiragem foi de 57.600 mil
exemplares. Isso interferiu na demanda pelo projeto Ibase vai às escolas (ver iniciativas
agregadoras), criado em 2007. A iniciativa se traduz na visita de quadros do Ibase às
escolas que recebem o Jornal da Cidadania, visando o contato mais direto entre a insti-
tuição e estudantes e educadores(as). Outras formas de divulgação desse projeto estão
sendo pensadas para que esse contato continue sendo estabelecido.
Resultados: o Jornal da Cidadania chegou a mais de 229 mil pessoas, principalmente estudantes
de escolas públicas.
Assessoria de imprensa
Destaques: o Ibase manteve presença constante na imprensa em 2009. A pesquisa sobre juven-
tude na América do Sul foi lançada na mídia em entrevista de estúdio na Globonews,
seguida por matéria de destaque no jornal O Estado de São Paulo. Várias TVs, entre elas
a CNN, fizeram matéria, além de rádios (como CBN e Sistema Radiobras). A pesquisa
foi capa da revista Semana, da Editora Abril. Já a pesquisa sobre o PAC nas Favelas foi
destaque em O Globo, Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo, além de TVs (Globo-
news, Band, TV UOL, entre outras), rádios e sites. Cabe destacar ainda a divulgação do
Índice sobre Transparência Orçamentária (citado na Folha de São Paulo e O Globo) e
a presença do Ibase no Fórum Social Mundial de Belém (nota em coluna política de O
Globo e atendimento a diversos jornalistas).
O Estado de São Paulo (1) e revista Teoria e Debate (1). A assessoria produziu ainda
mailings específicos de comunicadores(as), como no caso da divulgação do Observatório
da Cidadania sobre segurança pública, quando o livreto foi enviado para mais de 70
profissionais de comunicação envolvidos(as) com o tema (o que gerou citações em blogs
e uma nota na revista Carta Capital).
Resultados: foram produzidas três edições da revista Democracia Viva, em janeiro, maio e
setembro, com tiragens de 10 mil, 5 mil e 5.150 exemplares, respectivamente, benefi-
ciando diretamente cerca de 20 mil pessoas em 2009.
C Relações institucionais
Planejamento
Destaque: preparação relatórios e planos anuais e os respectivos relatórios.
Resultados: o novo formato dos(as) Amigos(as) do Ibase foi referendado pelo Conselho Curador e,
também, apresentado na Plataforma Ibase. Sua implantação se dará ao longo de 2010.
Resultados: a avaliação foi importante para dar retorno ao Conselho Curador sobre sua imagem
para o coletivo comprometido com a instituição, bem como para aumentar a clareza
sobre a atuação do Conselho para os membros da equipe do Ibase.
31
parte IV
Estratégias Institucionais
Resultados: A avaliação teve como resultados a manutenção da direção atual, e houve a decisão
de entrada de mais um(a) diretor(a) no primeiro semestre de 2010.
Compromissos,
riscos e resultados
33
parte V
Compromissos, riscos e resultados
1. Criar base de diálogo 1) Autonomia política e financeira • Elaboração da proposta política • Envolvimento do GPN, por
permanente sobre cooperação, das organizações de cidadania do Fundo Autônomo para o intermédio da direção do Ibase,
desenvolvimento e democracia, ativa fortalecida. desenvolvimento institucional nas negociações abertas junto à
trabalhando em rede com de organizações de cidadania Secretaria-Geral da Presidência
organizações parceiras, para 2) Aprofundamento do diálogo ativa e movimentos sociais. da República do Governo do
enfrentar o desafio da reinvenção com a Abong, da qual todas Brasil.
da atuação e sustentabilidade as entidades do GPN são • Aceitação pelo Fundo Brasil de
política e financeira de membros ativos. Direitos Humanos de gestão do • A ideia de um “Espaço de
organizações de cidadania ativa Fundo Autônomo. Cultura e Cidadania” para sede
no Brasil. e referência de organizações do
• Designação do BNDES, Rio, proposta pela direção do
pelo governo federal, para Ibase e apoiada pelos governos
desenvolver a proposta do federal e municipal.
Fundo Autônomo.
2. Tema das energias renováveis Financiamento público para • Encaminhamento, pelo governo,
(agro-combustíveis) incorporado os setores de agrocombustível ao Congresso do Zoneamento
na agenda do diálogo Sul-Sul, (etanol) e hidroeletricidade Agroecológico da Cana, que
envolvendo entidades de América monitorado por meio da estabelece limites para o
Latina e da África, fortalecendo as Plataforma BNDES, incidindo plantio de cana nos biomas da
lutas dos agricultores familiares e nos critérios de regulação do Amazônia, do Pantanal e da
camponese (a)s contra a expansão setor em favor de um modelo Bacia do Alto Paraguai e veda
da monocultura. de desenvolvimento justo e o financiamento público nesses
sustentável. casos.
3. Novos atores e temas centrais Promoção do FSM Temático • Apesar do acordo entre as • Publicado número da revista
no FSM 2009, na Amazônia, “Crise de Civilização” por Caoi, organizações, a realização Democracia Viva em parceria
mobilizados contra políticas que Rede de Povos sem Estado, do Fórum Social Temático foi com o Greenpeace sobre
produzem exclusão, pobreza, Euralat e Ibase. adiada para 2010. mudança climática, com evento
desigualdade e destruição público de lançamento e
ambiental. • Participação e incidência do distribuição a formadores(as) de
Ibase e de outras organizações opinião e lideranças políticas,
na Cúpula dos Povos de movimentos e organizações
Originários das Américas (6 mil (6 mil exemplares).
participantes, com importante
representação feminina), em
Puno, Peru, em maio de 2009.
Continuação
5. Campanhas públicas contra Inserção do debate sobre cotas • Oito rodas de conversa sobre
o racismo realizadas nos meios raciais em escolas, cursos de cotas raciais realizadas em
de comunicação de massa e pré-vestibular comunitários, escolas públicas e universidades
alternativos, provocando debate universidades, organizações localizadas entre a zona norte e
público em âmbito nacional comunitárias e em a Baixada Fluminense/RJ.
sobre direitos humanos e organizações do movimento
responsabilidade cidadã e políticas negro brasileiro. • Quatorze mil cartilhas Cotas
de ação afirmativa. Raciais – por que sim? (3ª
edição) distribuídas em dez
estados brasileiros e no Distrito
Federal.
Continuação
10. Inserção na economia local/ 1) Dados e análises (e.o. número • Implementação do sistema
regional de trabalhadores de de empreendimentos, inserção de informação em economia
empreendimentos solidários, na economia local/regional e solidária do Fórum Brasileiro
estimulando a criação de cadeias trabalhadores e trabalhadoras de Economia Solidária,
e redes produtivas. envolvidos, com corte de que abrange 20 mil
gênero e raça) divulgados empreendimentos.
e apropriados por 2 mil
empreendimentos solidários, • Inclusão da dimensão de
beneficiando 60 mil pessoas gênero no novo mapeamento
em todo o país. de empreendimentos
econômicos e solidários, e
2) Grupos de produção local produção de um instrumento
(Grande Rio) mais bem específico para o levantamento
preparados e articulados para nacional de políticas públicas
atuar no âmbito da economia em economia solidária (o
solidária. mapeamento foi adiado para
2010).
• Formação de 20 técnicos(as)
da Petrobras na temática da
economia solidária, bem como
de 70 lideranças (sendo que
50 são mulheres) de economia
solidária dos fóruns estaduais
de economia solidária do
Espírito Santo, de São Paulo,
de Minas Gerais e do Rio de
Janeiro.
Continuação
• Desenvolvimento de site
para ampliar o debate e a
disseminação de informações.
14. Cultura de monitoramento Definição de metodologia e • Aproximação com RWI e • Parcerias com organizações
e controle público cidadão início do monitoramento e do afinamento da proposta com do Pará e possíveis
sobre grandes conglomerados controle público cidadão dos relação à Vale e Petrobras, desdobramentos de
empresariais que atuam no impactos sociais e ambientais mas sem concretização de um atividades com o IIEB e outras
Brasil, na África lusófona e de grandes mineradoras projeto comum. organizações do Norte do
em outros países da América de origem brasileira, hoje Brasil.
Latina (Argentina, Chile, México, multinacionais. • Estreitamento da relação com o
Peru e Uruguai), disseminada e movimento Justiça nos Trilhos • A entrada na agenda pública
fortalecida entre as organizações para o controle social da Vale. do debate sobre a exploração
da sociedade civil e suas redes, das reservas de petróleo do
a partir de uma perspectiva de pré-sal revelou a oportunidade
desenvolvimento baseado na e urgência de construção de
democracia e nos DHESCAs. metodologia e parcerias para o
controle social.
37
parte V
Compromissos, riscos e resultados
Continuação
16. Fortalecimento institucional: 1) Gênero ampliado como variável • Fóruns Temáticos realizados
a) gênero nos objetivos e indicadores do com sucesso, tendo como
Ibase. eixo a revisão das apostas
b) liderança e renovação estratégicas institucionais e a
c) transversalidade e coesão 2) Fóruns Temáticos consolidados busca de coesão interna em
para reflexão estratégica. preparação à Plataforma.
d) planejamento
3) Instauração de um clima de • Plataforma realizada com
refundação do Ibase com a 80 parceiros(as) do Brasil e
realização da Plataforma. exterior, estreitando relações
e apostando na renovação do
Ibase.
• Temas da igualdade de
gênero, combate ao racismo
e promoção das juventudes
adotados como transversais
sob direta responsabilidade da
direção (um tema para cada
diretor).
38
parte V
Compromissos, riscos e resultados
1. Articulação institucional Enraizamento do Ibase na cidade do • Avanço no diálogo e articulação com a CUT.
do Ibase com os Rio de Janeiro, particularmente nas
movimentos sociais. áreas populares das favelas. • Ampliação das articulações na cidade do Rio de Janeiro,
particularmente no campo das associações e dos movimento das
Revitalização das relações com velhos favelas, com a realização do Fórum da Cidadania para o PAC
e novos parceiros do FSM. Urbanização de Favelas.
2. Forte representação Busca por maior entrosamento da • Melhor entrosamento interno da direção, mas há aumento da
do Ibase na pessoa do direção e melhor distribuição de sobrecarga de trabalho.
diretor-geral. responsabilidades.
• Avaliação da direção em seu conjunto pelo Conselho Curador
Preenchimento da vaga da quarta e proposta para que o Ibase defina melhor os papéis e as
direção. responsabilidades para encaminhamento da questão da representação
e do preenchimento da quarta direção.
3. Financiamento Elaboração de plano estratégico de • Permanência da situação financeira geral do Ibase na zona de risco.
institucional do Ibase. captação de recursos (diagnóstico
da cooperação internacional e sua • Proposição pelo GPN do Fundo Autônomo e avanço nas negociações
relação com o Brasil; mapeamento com o governo federal e o BNDES para sua viabilização com aporte de
de fontes no Brasil) com metas para recursos das empresas estatais brasileiras.
ampliação do financiamento para os
• Aceitação, pela Fundação Fundo Brasil de Direitos Humanos, de alojar
próximos quatro anos.
e administrar o Fundo Autônomo.
4. Autonomia financeira e Aposta na articulação GPN. • GPN como importante referência e espaço de reflexão estratégica para
sustentação do Ibase. o Ibase diante dos desafios de autonomia e sustentação.
Realização da Plataforma Ibase como
revisão e refundação. • Demonstração, durante Plataforma realizada em setembro, do poder
convocatório do Ibase e de sua autonomia com relação a novos
parceiros financeiros, como as empresas estatais brasileiras.
5. Perda de credibilidade Aposta na revitalização do grupo • Criação do Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo FSM pela Ação
do Ibase com relação ao histórico brasileiro, responsável pelo Educativa, Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos
FSM. nascimento e pela animação do FSM. Cidadãos (Attac – Brasil), Comissão Brasileira Justiça e Paz, Associação
Brasileira de Empresários pela Cidadania (Cives), CUT, pelo Instituto Paulo
Freire e Ibase, e realização do seminário “Dez anos depois: desafios e
propostas para outro mundo possível”, durante o Fórum Social Mundial
Grande Porto Alegre 10 Anos, de 25 a 29 de janeiro.
Balanço social
40
parte VI
BALANÇO SOCIAL
1. Identificação
Nome da instituição: Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase
Tipo/categoria (conforme instruções): ONG – Organização não-governamental
Possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEAS)? [X] sim [ ] não
Possui registro no: [X] CNAS [ ] CEAS [X] CMAS
c) Despesas diversas
1.983 18,20% 684 6,51%
(somatório das despesas abaixo)
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
200 16.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
50 120
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
930.000 1.004.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
2.900 4.500
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
17.600 1.600
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
200 100
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
21.400 8.600
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
160 90
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
30.000 10.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
800 800
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
150.000 10.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
5.800 150
43
parte VI
BALANÇO SOCIAL
continuação item 5
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
14.500 18.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
100 100
h) Observatório da Cidadania:
R$ 1.599 11,88% R$ 880 9,00%
Direitos e Diversidade (*j)
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
175.000 84.200
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
360 1.800
i) Responsabilidade Social
R$ 347 2,58% R$ 286 2,92%
e Ética nas Organizações
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
55.000 65.000
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
80 120
j) Soberania e Segurança
R$ 393 2,92% R$ 817 8,35%
Alimentar e Nutricional (*k)
Nº pessoas Nº pessoas
beneficiadas: beneficiadas:
5.100 14.800
Nº entidades Nº entidades
beneficiadas: beneficiadas:
270 530
6. Outros indicadores
2009 2008 metas
2010
Nº total de alunos(as) NA NA NA
Nº total de docentes 0 0 0
Nº de doutores(as) 0 0 0
Nº de mestres(as) 0 0 0
Nº de especializados(as) 0 0 0
Nº de graduados(as) 0 0 0
A instituição desenvolve alguma política [X] sim, institucionalizada [X] sim, institucionalizada
ou ação de valorização da diversidade [ ] sim, não institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada
em seu quadro funcional? [ ] não [ ] não
A organização desenvolve alguma política [X] sim, institucionalizada [X] sim, institucionalizada
ou ação de valorização da diversidade [ ] sim, não institucionalizada [ ] sim, não institucionalizada
entre alunos(as) e/ou beneficiários(as)? [ ] não [ ] não
10 - Outras informações
1. Notas explicativas
Cooperação internacional
ActionAid Internacional, Arcs Arci Cultura e Sviluppo, Ayuntamiento de Sant Cugat Del Valles, Cafod,
CBPP-Center on Budget Policy Priorities, CCFD-Comitê Católico Contra a Fome e a Favor do Desenvolvimento,
Christian Aid-GB, Cooperação Descentralizada da Região Umbria (Itália), EED-Serviço das Igrejas da
Alemanha para o Desenvolvimento, FPH-Fundação Charles Léopold Meyer, Fundação Ford, Fundação
Heifer, Fundação Heinrich Boell, IBP-International Budget Partnership, IDRC-Centro Internacional de
Desenvolvimento e Pesquisa, Misereor, NCA-Ajuda das Igrejas Norueguesas, Oxfam Novib.
Patrocínio / Convênio
Petrobras, Caixa Econômica Federal, Itaipu Binacional e Furnas Centrais Elétricas.
Outras receitas:
R$838mil = rendimento sobre aplicações financeiras, rendimentos sobre bens próprios e saldos de caixa
final de 2008.
(*b) O aumento do item deve-se ao pagamento parcelado da dívida do ISS (o SFT negou o pedido de isenção),
bem como à demonstração das isenções tributárias (benefícios concedidos).
Os percentuais informados referem-se aos valores investidos em relação à receita total (item2 – Origem dos
recursos).
O público beneficiado foi calculado considerando aqueles(as) diretamente beneficiados(as) pelas atividades
dos projetos: pessoas presentes em seminários, fóruns, palestras etc; que recebem publicações e informes
via correio ou via eletrônica; no de acessos aos sites do Ibase; participantes de listas de discussões e
de comitês; lideranças locais envolvidas; pessoas capacitadas em cursos e oficinas, professores, alunos
pesquisadores.
(*d) O Ibase está em fase de reestruturação das Linhas Programáticas, projetos e programas. As metas só serão
definidas a partir da nova estrutura da organização.
(*e) A grande diferença das informações entre os dois anos relatados deve-se ao fato de que, em 2008, foi
realizada a 11º Conferência Nacional de Direitos Humanos, que contou com o público de 2 mil pessoas e foi
precedida de conferências regionais, estaduais e distrital, reunindo aproximadamente 14 mil participantes.
Tal evento não aconteceu em 2009.
(*f) O nº de beneficiados(as) aumentou devido ao nº de acessos ao documento da Plataforma BNDES pelos site
do Ibase, disponibilizado em 2009.
(*g) O grande aumento no nº de pessoas beneficiadas deve-se à distribuição da 3 a edição da cartilha “Cotas
raciais, por que sim?” e à retomada de dois grandes projetos: Núcleos de Integração, que atuam nas
comunidades Jardim Gramacho (RJ), Araçatiba e Retiro (ES) e Manso (João Carro, Mamede Roder, PA
Quilombo) e o Projeto Cidade de Deus (PERIS).
(*h) Aumento do nº de acessos mensais individuais ao site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES.
(*i) As pessoas que participaram do Fórum Social Mundial 2009 em Belém, PA.
(*j) Foi incluído o público beneficiado com o projeto Observatório da cidadania para o PAC nas favelas.
47
parte VI
BALANÇO SOCIAL
(*k) A redução dos beneficiados desta LP deve-se ao término do projeto “Segurança Alimentar e Nutricional das
famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família”.
O Consea Nacional, que conta com a participação de 96 entidades (titulares e suplentes), entre elas o Ibase,
obteve o reajuste de 30% no per capita da Alimentação Escolar, beneficiando 48 milhões de alunos da rede
pública. Este nº não foi incluído neste balanço social.
(*l) A meta MANTER, estabelecida nos itens 4. Indicadores sociais internos e 7. Indicadores sobre o corpo
funcional, reflete o entendimento institucional de que estes indicadores são satisfatórios.
(*m) As informações sobre raça/etnia foram apuradas por meio de auto-declaração dos(as) funcionários(as),
considerando os(as) trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduos auto-declarados como de cor de
pele preta e parda, conforme a RAIS.
(*n) Este nº inclui uma mulher branca cuja função é de menor aprendiz.
(*o) O Ibase possui um Plano de Educação Continuada (PEC), que apoia o contínuo e permanente
desenvolvimento educacional de todos(as) os(as) funcionários(as). O nº de pessoas com ensino fundamental
incompleto refere-se a duas funcionárias antigas, com idades acima de 50 anos. Uma está cursando o
ensino fundamental e a outra, próxima a se aposentar, optou por não dar prosseguimento aos estudos.
(*p) Para alguns cargos que implicam em representação institucional, a seleção é restrita, feita a partir de análise
de currículos.
(*q) O Ibase exige os documentos legais nos âmbitos federal, estadual e municipal e possui um Código Interno
de Relações com Empresas.
2.
Em Dezembro de 2009 deu-se por encerrado o mandato e a desativação da CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - nesta instituição, em virtude do quadro funcional ter menos de 50 funcionários, de
acordo com exigência do artigo 163 da CLT e a NR 5, Portaria nº 3214 de 08/10/1978. A mesma deverá ser
reativada com o aumento do número de funcionários.
3. O Ibase possui:
Comissão de funcionários(as), uma instância de representação dos(as) trabalhadores(as) do Ibase, formada por
membros eleitos diretamente para um mandato de um ano, cujo objetivo principal é fomentar e contribuir
para a participação com qualidade, incentivando o debate sobre as questões de interesse coletivo,
melhorando a interação entre todas as áreas e entre as áreas e a direção.
48
Parcerias de financiamento
ActionAid Internacional
Arcs Arci Cultura e Sviluppo
Ayuntamiento de Sant Cugat Del Vallès
Cafod – Agência Católica para o Desenvolvimento
Caixa - Caixa Econômica Federal
Cartões Amex
CBPP-Center on Budget Policy Priorities
CCFD-Comitê Católico Contra a Fome e a Favor do Desenvolvimento
Cese - Coordenadoria Ecumênica de Serviços
Christian Aid-GB
Cooperação Descentralizada da Região Umbria (Itália)
EED-Serviço das Igrejas da Alemanha para o Desenvolvimento
FPH-Fundação Charles Léopold Meyer
Fundação Ford
Fundação Heifer
Fundação Heinrich Boell
Furnas Centrais Elétricas SA
IBP-International Budget Partnership
IDRC-Centro Internacional de Desenvolvimento e Pesquisa
Itaipu Binacional
MAE - Ministério das Relações Exteriores da Itália
Misereor
NCA-Ajuda das Igrejas Norueguesas
Oxfam Novib-Organização Holandesa de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
Petrobras
Rede de Amigos do Ibase
49
ANEXO 1
Produções Ibase
• Caderno de diálogo “O que querem os(as) jovens da América do Sul? Caminhos a percorrer”, em
português e espanhol, realização Ibase e Instituto Pólis, apoio IDRC, 100 exemplares, em junho.
1.3. Periódicos
• Jornal da Cidadania 144, 57.600 mil exemplares por edição, em abril.
• Revista Democracia Viva nº 41, 42 e 43, 10 mil, 5 mil e 5.150 mil exemplares, em janeiro,
maio e setembro, respectivamente.
1.4. Outros
• Cartão postal Pacto pela Cidadania, em português, apoio Caixa, 12 mil exemplares, em
janeiro.
• Cartaz para Plataforma 2009, em português, apoio Itaipu Binacional, Furnas Centrais Elétricas
S.A, Petrobras, Governo Federal, 500 exemplares, em agosto.
1.6. Audiovisuais
• Vídeo sobre a oficina “Atingidos pelo BNDES”, no Fórum Social Mundial de Belém – PA, no
âmbito da Plataforma BNDES, em português, realização Ibase, apoio IBP, em janeiro.
• Vídeo “A Busca pelo Controle Social das Empresas em Barcarena/Pará”, em português, rea-
lização Ibase, apoio NCA, em fevereiro.
• Vídeo Plataforma Ibase, em português, realização Ibase, apoio Itaipu, Furnas, Petrobras e
Governo federal, em setembro.
• Documentário “No a la Venta”, em espanhol, participação do Ibase por meio da Red Puentes
Internacional e do Observatório de la Responsabilidad Social Corporativa (RSC) da Espanha,
em outubro.
• Programa de rádio: oito edições do Programa Favela é Cidade! e rádio novela, no âmbito
do Pacto pela Cidadania, em português, realização Ibase e Criar Brasil, apoio Caixa, durante
todo o ano.
52
• A Crise nos deu a razão – Jornal Terraviva IPS (Inter Press Service), 25/01, Cândido Grzybowski.
• The crisis has proved us right – Jornal Terraviva IPS (Inter Press Service), 25/01, Cândido Grzybowski.
Balanço social e transparência nas empresas – Revista do Sindicato Nacional
dos Funcionários do Banco Central, Ano 6, nº 26, janeiro de 2009, Ciro Torres.
A Linguagem orçamentária é um obstáculo – O Estado de São Paulo, SP, 8/2, João Roberto
Lopes Pinto.
• Da Alca à Iirsa – Le Monde Diplomatique Brasil, SP, fevereiro de 2009, Carlos Tautz.
• Por que o BNDES não atua como banco público? – Revista Sem Terra, julho/agosto de 2009,
João Roberto Lopes Pinto.
• Com este Estado e este modelo não dá – Revista Desafios do Desenvolvimento, setembro/
outubro de 2009, Carlos Tautz.
• Oil and the Pre-Salt in a sustainable world – Revista da Câmara de Comércio Noruega Brasil
(esse é o nome da revista, setembro/novembro de 2009, Ciro Torres.
• Rumo a 2016: Que cidade vamos remodelar? Para quem? – Site Mercado Ético, 3/11,
Cândido Grzybowski.
• Filantropia, terceiro setor, emergências e celebridades – O Estado de São Paulo, SP, 15/11,
Cândido Grzybowski.
• Transparência: estamos quase lá? – Jornal do Brasil, RJ, 24/11, Luciano Cerqueira.
• Para além do estado de bem-estar social – Revista Teoria & Debate, SP, Dezembro, João
Roberto Lopes Pinto.
53
• Entrevista sobre FSM 2009. Revista Fórum Democrático, 1/2. Cândido Grzybowski.
• Entrevista sobre a pesquisa dos grupos focais, Rádio CBN, 14/3. Fernanda Carvalho.
• Entrevista sobre pós FSM 2009, Blog Inesc, 25/3. Cândido Grzybowski.
• Entrevista durante Festival Internazionale del Giornalismo, Jornal Carriere, Itália, 11/4. Cân-
dido Grzybowski.
• Entrevista sobre o Fórum da Cidadania, TV Brasil (Jornal Notícias do Rio), 11/5. Fernanda
Carvalho.
• Entrevista sobre Participação Cidadã, Rádio MEC AM 800, 5/7. Cândido Grzybowski.
• Entrevista sobre o Pacto pela Cidadania, Jornal Brasil de Fato, 9/7. Luciano Cerqueira.
• Entrevista durante Forum “Pour une Nouvelle Gouvernance Mondiale” (Reunião do Conselho
da Fondation pour le Progrès de l’Homme – FPH) – mídia local , 19/7. Cândido Grzybowski.
• Entrevista sobre a Lei 10.639, Revista Pais e Filhos, novembro. Luciano Cerqueira.
1.10.Campanha
• Busdoor – 64 cartazes circularam, durante um mês, em 26 linhas de ônibus nas zona Sul
e Norte e no Centro, com ênfase na região de Manguinhos, para disseminar a mensagem
da campanha Favela é Cidade, com a seguinte frase: “Se somos todos iguais, por que não
somos todos uma cidade? .
54
• Oficina do Grupo Referência da África e América Latina, no âmbito do Projeto Diálogo entre
os Povos, 30 e 31/3, Amsterdam, Holanda. Participantes: 17 pessoas.
• International Budget Partnership Meeting, em parceria com o Inesc, Rio de Janeiro, abril.
Participantes: 50 pessoas.
• Grupos de Diálogos Nacionais em seis países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e
Uruguai), no âmbito do Projeto Juventude e integração sulamericana, em abril e maio.
Público: 40 jovens em cada país.
• Projeto Ibase vai às Escolas -- Escola Municipal Atílio Grégio, Rio de Janeiro, 17/4. Público: 150
pessoas - 100 estudantes, 20 professores(as) e outras 30 pessoas (entre pais e mães).
• 2º Fórum da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Rio de Janeiro, 11/5. Participantes: 110
pessoas.
• Seminário Cúpula dos Povos Indígenas, de 27 a 31/5, Juliaca, Chile. Público: 20 pessoas.
• Oficina do Grupo Referência da África e América Latina, no âmbito do Projeto Diálogo entre
os Povos, em parceria com o TCOE, de 8 a 11/6, em Zimbabwe, na África. Participantes:
20 pessoas.
• Reunião Geral da Plataforma BNDES, em parceria com Rede Brasil, Brasília, junho. Partici-
pantes: 80 pessoas.
• Curso de Formação Básica em Economia Solidária pelo Grupo das Arteiras, RJ, junho/agosto.
Público: 35 pessoas.
• Curso de Cidadania se faz na Rocinha II pelo Cecfa, em Cidade de Deus, RJ, junho/setembro.
Público: 40 pessoas.
• Curso de Cinema, Celular e Criação em parceria com Se Essa Rua Fosse Minha, Baixada
Fluminense, RJ, junho/setembro. Público: 45 pessoas.
• 3º Fórum da Cidadania, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1/7. Participantes: 115 pessoas.
• Curso de Doces e Salgados pelo Comitê da terceira idade Dona Benta, em Cidade de Deus,
RJ, julho/agosto. Público: 40 pessoas.
• Oficina do Grupo Referência da África e América Latina, no âmbito do Projeto Diálogo entre
os Povos, 13/9, Rio de Janeiro. Participantes: 10 pessoas.
• Workshop sobre o Índice Básico de Cidadania (ICB) e Índice de Equidade de Gênero (IEG), durante
Assembléia Internacional do Social Watch, Acra, Gana, 28/10. Participantes: 80 pessoas.
• Projeto Ibase vai às Escolas – Escola Municipal Paulo Freire, parceria com a Secretaria Mu-
nicipal de Educação de Niterói, Rio de Janeiro, 7/12. Público: 50 estudantes.
ANEXO 2
• Plataforma BNDES
• Red Puentes
• Rede OECD Watch (Observatório das Diretrizes da Organização para a Cooperação e De-
senvolvimento Econômico)
• Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos (França e Brasil)
• Cáritas Brasil
• Comunidade Bahá’í
• Cotidiano Mujer
• Criola
• Escola de Gente
• Grupo Arteiras
• Grupo Eco
• Instituto Equit
• Instituto Pólis
• Observatório de Favelas
• Observatório Negro
• Prefeitura de Mesquita
• Rede Dawn
• Sikhula Sonke
• Somo
Siglas e abreviaturas
A
ABC – Agência Brasileira de Cooperação
Abong – Associação Brasileira de Organizações não Governamentais
Abosep – Associação Beneficente Obra Social Estrela da Paz
Anamuri – Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas
APM – Aproveitamento Múltiplo
Arendh – Articulação de Entidades de Direitos Humanos
Attac – Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos
B
BIS – Banco Internacional de Compensações
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BS – Balanço Social
C
Cafod – Agência Católica para o Desenvolvimento
Caixa – Caixa Econômica Federal
Caoi – Coordenação Andina de Organizações Indígenas
CBPP – Center on Budget and Policy Priorities
CCFD – Comitê Católico contra a Fome e a Favor do Desenvolvimento
Cecfa – Centro Educacional Criança Futuro e Adolescência
Cesec – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes
Cfemea – Centro de Estudos Feministas e Assessoria
CIDPA – Centro de Investigação e Difusão Populacional de Achupallas
Cimi – Conselho Indigenista Missionário
Cives – Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania
Coep – Comitê de Entidades Públicas no Combate à Fome Pela Vida
Comperj – Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
Conjuve – Conselho Nacional de Juventude
Consea – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
Cooperagricultor – Cooperativa de Agricultores da Chapada
Coopforte – Cooperativa de Trabalho Forte da Cidade de Deus
CUT – Central Única dos Trabalhadores
D
DFID – Departamento para o Desenvolvimento Internacional
Dhescas – Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais
62
E
EAD – Educação a Distância
Educafro – Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes
EED – Serviço das Igrejas da Alemanha para o Desenvolvimento
EI – Estratégia Institucional
EMN – Monitoramento de Empresas Multinacionais
Euralat – Observatório Eurolatinoamericano de Democracia e Desenvolvimento Social
F
FBES – Fórum Brasileiro de Economia Solidária
FBO – Fórum Brasil do Orçamento
FBSSAN – Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
FCO – Fórum de Cooperativismo Popular
Fendh – Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos
Fetraf – Federação dos Agricultores na Agricultura Familiar
FNRA – Fórum Nacional de Reforma Agrária e Justiça no Campo
FNRU – Fórum Nacional de Reforma Urbana
FMI – Fundo Monetário Internacional
Fobomade – Fórum Boliviano sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
FPH – Fundação Charles Léopold Mayer
FSM – Fórum Social Mundial
FTs – Fóruns Temáticos
G
GCAP – Chamada Global Contra a Pobreza
G8 – Grupo dos oito
GPN – Grupo Pedras Negras
Grap – Grupo de Articulação e Apoio ao Processo FSM
Gs8 – Grupo sotto ocho
GT – Grupo de Trabalho
I
IBP – International Budget Partnership
ICB – Índice de Capacidades Básicas
IDRC – Centro Internacional de Desenvolvimento e Pesquisa do Canadá
IEG – Índice de Equidade de Gênero
IIEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil
Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos
IPS – Inter Press Service
L
LP – Linha Programática
63
M
MAB – Movimento dos Atingidos por Barragem
MAE – Ministério das Relações Exteriores da Itália
Mercosul – Mercado Comum do Sul
MMC – Movimento de Mulheres Camponesas
MPC – Movimento Paz no Campo
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
N
NCA – Ajuda das Igrejas Norueguesas
O
OCDE – Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
OSCs – Organizações da Sociedade Civil
Oxfan Novib – Organização Holandesa de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
P
PA – Projeto de Assentamento
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
PCS – Plano de Cargos e Salário
PMDC – Prefeitura Municipal de Duque de Caxias
PNDH – Programa Nacional de Direitos Humanos
PUC-Rio – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
R
Rede Brasil – Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais
Reje – Rede Especializada de Juventude
RSE – Responsabilidade Social das Empresas
RWI – Revenue Watch Institute
S
Saara – Sociedade dos Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega
SAN – Segurança Alimentar e Nutricional
Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Sies – Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária
Somo – Centre for Research on Multinational Corporations
T
TCOE – Trust for Community Outreach and Education
TKCSA – Companhia Siderúrgica do Atlântico, consórcio empresarial formado pela empresa
Thyssen Krupp e pela Vale
U
Ubuntu – Fórum Mundial de Redes da Sociedade Civil
Ucam – Universidade Cândido Mendes
Ufra – Universidade Federal Rural da Amazônia
Unac – União Nacional de Camponeses
UVA – Universidade Veiga de Almeida