Roteiro Do Projeto de Aeroportos
Roteiro Do Projeto de Aeroportos
Roteiro Do Projeto de Aeroportos
Classificação: Doméstico
ROTEIRO GERAL
Creso de Franco Peixoto
I MATERIAL NECESSÁRIO
II FONTES DE PESQUISA
Considerar-se-á o número escolar do aluno para efeito de
estabelecimento de aspectos quantitativos de algumas grandezas envolvidas no projeto. A é
o primeiro dígito do número escolar, ou seja, o dígito da unidade, excetuando-se eventual
dígito de controle. B é o segundo dígito do número do aluno, o da dezena, e C é o terceiro
dígito, o da centena. Por exemplo, supondo-se o seguinte número escolar: 27.337-6, tem-
se:A=7;B=3 e C=3.Caso A; B ou C = 0, adota-se = 1.
Considere:
a. ano atual (este ano!): de estudo e de projeto de detalhamento do aeroporto;
b. próximo ano: início das obras da primeira fase, com duração de 3 anos;
c. início de utilização: no ano seguinte ao término das obras da primeira fase. Este é o ano
zero do aeroporto
d. Vida útil prevista: 20 anos.
1.4 Apresentação
O memorial de cálculo deve ser apresentado em folhas no formato
ofício ou A-4 pautadas e o texto redigido à mão. As tabelas podem ser datilografadas ou
digitadas e coladas nas folhas especificadas. Todas as folhas devem apresentar nome do
projetista e seu "RG", número escolar e rubrica. É obrigatório apresentar, dentre outras
tabelas à critério do projetista, as Tabelas 1.1 e 1.3 com os dados personalizados e
completadas com as informações necessárias aos cálculos.
Tabela 2.2.1 Custos de referência (C) para cálculo do custo do alqueire paulista
Distância. da área ao limite urbano (km) C (US$)
<5 50.000,00
5 a 10 4.000,00
10 a 15 3.000,00
>15 2.000,00
2.3 Benefícios
O estudo a ser efetuado será simplificado, para apenas embasar
análise de relação custo/benefício, auxiliar na decisão de seleção de alternativa a adotar. O
estudo será embasado, apenas, na redução de custo porta-a-porta do usuário.
2.5 Apresentação
Na carta do IBGE na escala 1:50.000 devem ser traçados: as áreas
das 3 alternativas, os acessos até o sistema viário existente; e anotados: áreas de
desapropriação das alternativas e dos seus acessos, as distâncias do CGT ao centro de cada
área de alternativa, as extensões de rodovia a ser construída (acessos), o ponto de referência
do aeroporto com suas coordenadas de latitude e de longitude até em segundos (este valor
arredondado para inteiro), a altitude do ponto de referência do aeroporto.
área de proteção de B.
limite urbano a desapropriar:6,2km2
alternativa A. a desapropriar:
6,5km2
.RaLat: Alt.:
dist. ao CGT=9kmLong: .Rb Lat: Alt.:
acesso a construir: 4 kmacesso a construir:10km Long:
dist ao CGT=18km
Alternativa B.
área de proteção de A.
a desapropriar:
.Rc 6,3 km2
sistema viário existente Lat.: Long.:
Alternativa C. Alt.:
dist. ao CGT=24 km
acesso a construir: 6km
área de proteção de C.
Ra, Rb, Rc: pontos de referência de cada alternativa.
Figura 2.5.a Exemplo de Apresentação de Estudo de Alternativas, na carta 1:50.000
Apresentação: projetos das pistas em folhas A-2 e memorial de cálculo com justificativas,
em A-4. Todas as folhas devem ter cabeçalhos com as informações citadas no item 2.5.
3.3.5 Apresentação
Em escala 1:200 e em folhas "A-2", desenhe a planta do TPS,
indicando suas principais dimensões. Não há necessidade de se detalhar espessura de
paredes ou outros elementos estruturais. Anote a nomenclatura de todos os setores internos,
desenhe também: calçada fronteiriça ao TPS e o meio-fio, calçamento carroçável, bolsão
de estacionamento e seu acesso, interface e posições de docagem de aeronaves, limite do
pavimento rígido de parqueamento das aeronaves, aeronaves no pátio (não precisa desenhar
aeronaves com fidelidade, apenas sua forma básica com envergadura e comprimento em
escala). Observe a Figura 3.3.5.a que exemplifica a apresentação de TPS em caso de VAP
elevado e a Figura 3.3.5.b para caso de VAP reduzido.
1.administração
2. Processamento de
bagagens
3. TWR
4. 5. 4. saguões de
desembarque
interface 5. Sag. embarque
saguões de
2. 1. 2. TECA
embarque
3.
meio-fio/calçada
acesso viário
meio-fio/calçada
acess o
viário
acess o aos bols ões de es tacionamento
4.3. Traçar em cópia do lay-out geral da área - item 3.9 - os off-sets determinados ap partir
das seções traçadas. Não precisa elaborar a planilha de "NOTAS DE SERVIÇO NA
TERRAPLENAGEM" e nem estimar o volume final.
4.4. Observe a Figura 4.4 que apresenta esquema de alguns elementos de detalhamento
desta fase.
TPS
p.d. pátio
4m
xxx m
8m
xxx m
pista p.d.
off-sets
seção H seção I
pátio seção C
seção B
TPS seção A
f. domínio
seção D seção E Seção F seção G
Figura 4.4. Exemplo de alguns elementos de detalhamento dos off-sets.
5a FASE: PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
5.1.3 Vida útil do pavimento: 10 anos, para os pavimentos flexíveis e 20 anos para o
pavimento rígido.
5.1.4 Taxa de crescimento anual: considere que o número de aeronaves da frota não se
altera durante a vida útil prevista para os pavimentos.
5.1.5 Na prancha de estudo de tráfego deve-se fazer Quadro com croqui das aeronaves
estudadas.
5.1.6 Métodos de projeto indicados: para o pavimento flexível das pistas de pouso e de
decolagem projete pelo Método CBR, para o pavimento flexível de todas as pistas de taxi e
área de circulação no pátio projete pelo Método FAA e para o pavimento rígido das área de
docagem de aeronaves no pátio projete pelo Método PCA.
5.1.7 Algoritmos para os projetos:
Plataforma/2
R1 R2
10 5
B pista de pouso e de decolagem
z% valeta de drenagem
R
B placa CCP
SBB
SBB
6.2. Em cópia do lay-out aeroportuário em formato A-2, tal como se observa na Figura
3.3.5., trace a posição de valetas de drenagem superficial de todos os elementos
apresentados. Não serão projetados estes elementos, apenas apresentadas as suas posições.
Trace as valetas com duas linhas de espessura média e contínuas e as tubulações enterradas
com linha grossa e contínua. elemento que se pretende projetar. Indicar a posição de caixas
coletoras e de escadas dissipadoras de energia.
IV INFORMAÇÕES GERAIS:
Avaliação do projeto:
a. os projetos serão vistados em data anterior à entrevista de avaliação em cada fase. Em
todas apresentações estará o projeto sendo avaliado, contudo, na data do visto estará sendo
avaliado o volume de serviço, mesmo que ainda contenha alguns erros.
b. usar somente lápis nos desenhos.
c. trazer sempre as cartas do IBGE, nas apresentações de projeto.
d. Todas as folhas devem ser acondicionadas em caderno com capa dura de papel cartaz ou
similar. O memorial de cálculo deve ser afixado sobre a capa dura do projeto.
e. as fases e a data das entrevistas serão fornecidas com uma semana de antecedência, no
mínimo
f. o projeto é desenvolvido e avaliado individualmente
g. os erros observados nas avaliações parciais devem ser corrigidos e influirão nas
avaliações seguintes
h. as folhas "vistadas" pelo Avaliador não poderão ser substituídas, salvo em casos
excepcionais e à critério do professor. Caso o projetista venha a desejar "passar a limpo"
deverá trazer as folhas "vistadas" anteriormente, na data seguinte de avaliação.
i As folhas serão sempre do tipo sulfite e opacas.
j. Todo o texto e desenhos sempre à lápis, apenas nome do projetista e seu número escolar à
tinta.
Instruções Especiais:
a. Caso determinado desenho não se encaixe dimensionamente em uma folha especificada,
cole outra folha para poder completar e depois dobre-as para que se mantenham no formato
A-2.
b. O ponto de referência do aeroporto, definido em termos de latitude e de longitude com
precisão em segundos, deverá constar das pranchas que apresentem o sítio aeroportuário.
Deve apresentar a cota da superfície final de terraplenagem.