GDM Português - Manual 2013 2017 Com STNB
GDM Português - Manual 2013 2017 Com STNB
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2013 - 2017
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PRÓLOGO
É um privilégio entregar o Guia de Desenvolvimento Ministerial aos membros da
Igreja do Nazareno da América Latina.
Este guia é o resultado do trabalho de líderes nazarenos ao redor do mundo, os
quais por cinco anos se reuniram para apresentar princípios bíblicos universais referentes à
preparação contínua para o ministério. Estes princípios e pautas foram aprovados pela
Junta Geral, a Junta de Superintendentes Gerais e finalmente pela Assembleia Geral da
Igreja do Nazareno em 1995.
A Assembleia Geral propôs no Manual da Igreja do Nazareno a criação de um guia
para cada região ou grupo linguístico. Este guia é uma continuação do Manual e marca as
normas para o treinamento mínimo e educação contínua para os ministros da Igreja do
Nazareno das regiões CAR, MAC e SAM.
As normas deste guia foram criadas por um comitê latino americano composto de
reitores de instituições, educadores, superintendentes distritais, pastores educadores, leigos
e administradores educacionais especializados. As normas foram aprovadas pela Junta
Geral e a Junta de Superintendentes Gerais. O guia para o período 2009-2012 foi revisado
cuidadosamente pelo COSAC (Comitê Regional do Programa de Estudos Ministeriais) das
distintas regiões, que foram nomeados por cada Conselho Regional Consultivo (CCR).
O Guia de Desenvolvimento Ministerial é uma ferramenta muito valiosa para o Comitê
de Estudos Ministeriais, para o Comitê de Estudos de Credenciais Ministeriais, para todo
ministro local e distrital, todo pastor, e cada pessoa chamada ao ministério cristão.
O Guia de Desenvolvimento Ministerial será o caminho para a ordenação seja para o
presbitério ou para o diaconato.
A importância do Guia de Desenvolvimento Ministerial fundamenta-se no fato de que
assegura a preparação mínima de cada ministro da Igreja do Nazareno para preservar a
integridade teológica e a prática mínima para o ministro da Igreja do Nazareno.
O Guia de Desenvolvimento Ministerial tem o mesmo nível de autoridade que
requisitos para o ministério do manual da Igreja do Nazareno.
Este guia será de grande ajuda para o desenvolvimento do Reino de Deus nas
regiões CAR, MAC y SAM.
4
INTRODUÇÃO
É um grande privilégio apresentar ao povo nazareno da América Latina este Guia de
Desenvolvimento Ministerial para o período de 2009-2012. Essa nova versão do guia tem
uma missão definida: facilitar o desenvolvimento dos servos–líderes em nossa região, já
que provê um detalhe da “jornada ministerial” desde o momento do chamado em diante.
Acreditamos que este guia seja um instrumento que sirva aos ministros nazarenos (em
todas as suas expressões) a nível local e distrital, e também às nossas instituições
teológicas. Cada pastor, cada superintendente distrital, cada reitor e diretor de educação
teológica, e cada professor, deve conhecer e difundir amplamente esse guia.
Na realidade o conceito do Guia do Desenvolvimento Ministerial (GDM) é bastante
recente em nossa igreja. No ano de 1997, em San Antonio, Texas, a Assembleia Geral
delegou a responsabilidade de programas que provessem os fundamentos educativos para o
ministério às diversas regiões mundiais encarregando-lhes a publicação de um Guia de
Desenvolvimento Ministerial para a sua jurisdição. (Manual de da Igreja do Nazareno, 527.5).
Nesse mesmo ano se iniciou um processo concluído em 1999 com o primeiro Guia de
Desenvolvimento Ministerial para as regiões de Caribe Hispânico (CAR), México e América
Central (MAC) e América do Sul (SAM), contando com o apoio do pessoal das três regiões
Ibero-americanas.
Da mesma maneira que o manual, o Guia de Desenvolvimento Ministerial necessita
ser revisado e atualizado periodicamente. A primeira revisão foi concluída com a
publicação de Guias Regionais nos anos 2003-2004 e a presente revisão representa
novamente um esforço conjunto das três regiões latino-americanas para produzir um Guia
inter-regional para o período 2013-2017.
Agradecemos a equipe de líderes internacionais das três regiões latino-americanas,
Dr. L. Carlos Sáenz (MAC), Dr. Christian Sarmiento (SAM) e Dr. John Smee (CAR) por sua
convicção de que a educação teológica deve ser uma prioridade em suas regiões.
O propósito da Igreja do Nazareno é claro: fazer discípulos nas nações, à semelhança de
Cristo. Nossos valores relevantes são simples: somos um povo cristão, de santidade e missional.
Queira o Senhor que este Guia de Desenvolvimento Ministerial seja de inspiração para milhares
de pessoas que Deus está chamando em nossas regiões para realizar um ministério de
excelência para extensão de Seu Reino na terra.
ÍNDICE
PRÓLOGO 3
INTRODUÇÃO 4
CAPITULO I
O CHAMADO AO MINISTERIO
CAPITULO II
O PREPARO EDUCATIVO
CAPITULO III
AS LICENÇAS E A ORDENAÇÃO
CAPITULO IV
APRENDIZAGEM CONTÍNUA
Conheça o propósito primário da aprendizagem contínua 29
Desenvolva um plano de estudos para toda a vida 29
Informe-se de ajudas para a aprendizagem contínua 30
Envolva-se em programas e cursos que ajudem em seu plano de estudos 30
Informe-se sobre sua aprendizagem contínua 31
Continue até chegar ao topo 31
Quadro de aprendizagem contínua – programa de quatro anos 32
CAPITULO V
APÊNDICES
A Junta de Estudos Ministeriais do Distrito 34
Responsabilidades dos membros da Junta de Credenciais 35
Formulário de Programa de Estudos Ministeriais 36
Equivalências do Programa de Estudos do GDM e
do Mestrado em Ciências da Religião Inter-regional 38
Procedimento para renovação de licenças 40
Procedimento para ordenação 41
Glossário 42
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CAPITULO I
O CHAMADO AO MINISTERIO
CAPITULO I
O CHAMADO AO MINISTERIO
CAPITULO II
O PREPARO EDUCATIVO
CAPITULO III
AS LICENÇAS E A ORDENAÇÃO
CAPITULO IV
APRENDIZAGEM CONTÍNUA
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CAPITULO I
500. O CHAMADO AO MINISTÉRIO. Benvindo ao grupo dos “chamados”. Você está lendo
este Guia de Desenvolvimento Ministerial porque disse ao seu pastor, superintendente distrital
ou professor de uma instituição teológica, que foi chamado ao ministério ou sente que está
sendo chamado. Também é possível que seu pastor, superintendente distrital ou professor
tenha pedido que leia esta seção, porque observou que você tem dons para o ministério e
deseja coloca-los à disposição de Deus.
Informe-se sobre o seu chamado. A Igreja do Nazareno crê na experiência
individual do chamado e em sua confirmação pelo corpo de Cristo. A Igreja
pressupõe que seu chamado é genuíno; sem dúvida cada testemunho deve ser
confirmado por Deus, que outorga aos chamados “dons e capacidades”
apropriados para o ministério.
A Igreja do Nazareno reconhece varias qualificações ministeriais: Um presbítero ordenado é a pessoa
com chamado permanente ao ministério da pregação. Um diácono ordenado é a pessoa chamada a um
ministério que não inclui necessariamente a pregação. Um ministro com licença distrital é a pessoa
licenciada pela assembleia distrital que está em processo de ordenação. Outra categoria é o ministro leigo
certificado. As pessoas com esta última designação são chamadas a ministrar, mas não sentem o
chamado a “um trabalho público e oficial de ministério” e não planejam dedicar toda a sua vida ao ministério
(Manual, 503).
O ministro ordenado e ministros distritais licenciados podem receber a credencial de ministro
“designado”. O Serviço Pastoral (Manual, 522) “inclui o ministério de um pastor, um pastor adjunto e/ou um
pastor ajudante, que pode especializar-se como ministro de educação cristã, ministro de música, ministro
de visitação ou ministro de jovens. Um membro do corpo ministerial chamado a algum destes níveis de
serviço pastoral, em relação a uma igreja ou missão, pode ser considerado ministro designado”. Um
ministro ordenado “sem designação ativa” se denomina “ministro sem designação”.
A Igreja do Nazareno reconhece que Deus nos chama para servir de muitas maneiras. Esta seção
descreve a maioria das funções que uma pessoa pode escolher. As funções ministeriais e as referências no
Manual se incluem a seguir.
Funções de Corpo de Cristo: É requisito acadêmico para qualquer das [especialidades] funções
ministeriais o cumprirem com o programa mínimo de estudos do Guia de Desenvolvimento Ministerial
para o que opte ser parte do corpo ministerial (ministro licenciado, diácono, presbítero). Aconselha-se
fazer cursos adicionais especializados na área ministerial correspondente. (Para os requisitos práticos
veja o Manual de da Igreja do Nazareno 2013-217).
Administrador (Manual 505). O administrador será considerado um diácono.
Capelão (Manual 506). O capelão será considerado um diácono a menos que tenha um
chamado para a pregação, para o qual pode optar ao presbitério ao cumprir os requisitos que o
Manual estabelece.
Educador (Manual 508). Pessoa de uma instituição acadêmica ministerial.
Ministro de Educação Cristã (Manual 510). Pessoa responsável pela educação cristã de uma
igreja local ou distrito. O ministro de educação cristã será considerado um diácono.
Ministro de Compaixão (Manual 507). O ministro de compaixão cristã será considerado um diácono.
Evangelista (Manual 509).
Ministro de Música (Manual 511). O ministro de música será considerado um diácono.
Ministro por Faixas Etárias (crianças, adolescentes, jovens, etc.). Tal ministro será considerado
um diácono.
Pastor (Manual 513).
Missionário (Manual 512). Se a designação de missionário é de caráter técnico não necessita do programa
prescrito neste Guia de Desenvolvimento Ministerial, apenas se estiver envolvido em tarefas nas quais o Manual
requer que seja parte integrante do corpo ministerial.
Ministro Leigo (Manual 503). Existem muitas possibilidades que podem levar uma pessoa a ser parte
do corpo ministerial. Consulte a sua autoridade eclesiástica para que o oriente no processo a
seguir: (Manual 527).
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Nota: Esta é uma lista representativa de ministérios. Reconhecemos que existe uma
variedade muito mais ampla de ministérios na igreja.
Assegure-se de seu chamado. Durante os primeiros anos de ministério será pedido que
descreva seu chamado para diferentes representantes da igreja. Em tempos difíceis seu
chamado servirá como ponte de apoio. Para ajuda-lo a ter confiança em seu chamado,
descreva-o, incluindo a data, ou período de tempo e a(s) experiência(s) que o guiaram ou que
crê que o guiarão a pensar em que Deus o chamou ao ministério cristão.
Aceite o chamado. Depois que se tenha informado sobre alguns aspectos gerais de seu
chamado e que se tenha assegurado de que Deus o está chamando ao ministério convidamos a
aceitar o desafio de seguir nesse maravilhoso caminho, rumo à preparação educacional e à
ordenação na Igreja do Nazareno. Você está unindo-se as fileiras de obreiros que tem dito “eis
me aqui”, frente aos grandes campos que estão prontos para a ceifa.
Entenda a natureza e a estrutura do Corpo de Cristo. A comunidade é o contexto
principal da igreja. Seu propósito de ministério será o de ganhar outras pessoas para
Cristo e integrá-las na vida de igreja. Por esta razão é extremamente importante que você
entenda a natureza e a estrutura do Corpo de Cristo. Esta tarefa envolve várias
dimensões. Cada igreja independente ou que seja parte de uma denominação tem uma
estrutura para preservar e desenvolver a vida espiritual de seus membros. V ocê
necessitará conhecer as estruturas institucionais e politicas da Igreja do Nazareno. Est es
são recursos importantes para seu ministério.
Leia o Manual, parágrafo 100 sobre o "Governo Local". Será conveniente que revise
periodicamente esta seção. Ela descreve as estruturas básicas que uma congregação local utiliza para
funcionar efetivamente para Cristo; inclui as responsabilidades do pastor e da junta da igreja. Primeiro
você deve saber como servir bem como leigo em uma igreja local antes de ter a oportunidade de servir
em outras áreas da estrutura da organização. No momento apropriado, também necessitará ler no
Manual os parágrafos 200 e 300 sobre o “Governo Distrital e o Governo Geral”.
Tão importante como conhecer as estruturas administrativas e institucionais da igreja, é
compreender e aceitar a visão de Deus para a igreja. Se você é ou tem sido membro de uma
igreja saudável, já experimentou alguns elementos chaves da visão de Deus para a igreja.
Deverá dar atenção especial à teologia da igreja em sua preparação para o ministério. Neste
ponto, deve estar consciente de que a igreja é uma instituição divina com uma organização
humana e na realidade teológica. O Novo Testamento apresenta a igreja como o Corpo de
Cristo. A igreja, em 1 Pedro 2:11 se descreve assim: “como estrangeiros e peregrinos”.
Vivemos neste mundo, mas nossa pátria verdadeira é o Reino de Deus.
Informe-se sobre a confirmação de seu chamado e ministério. A Igreja do Nazareno
realça a importância de seus ministros estarem apropriadamente relacionados com ela. Você já
começou este processo ao falar com seu pastor, superintendente distrital, ou professor e ter
recebido este Guia. A igreja desenvolveu um sistema pelo qual sua relação é confirmada em
vários âmbitos. Leia o Manual, parágrafos 529-538.9 sobre "Credenciais e Regulamentos
Ministeriais".
Inscreva-se na Junta de Estudos Ministeriais do Distrito. Estando consciente de
seu chamado você deve pedir a seu pastor que o inscreva na Junta de Estudos Ministeriais do
Distrito. A Junta de Estudos Ministeriais fará saber à Igreja do Nazareno através de suas
instancias (igreja local, distrito e igreja geral) acerca de seu chamado.
12
CAPITULO II
O PREPARO EDUCATIVO
CAPITULO II
*
Subcomitê de Educação Regional (Comitê Consultivo Regional do Programa de Estudos).·.
14
1. Hermenêutica Bíblica
Compreende o estudo da história, princípios e métodos da interpretação bíblica, considerando
especialmente a relação do interprete frente ao texto bíblico e suas implicações para uma tarefa
hermenêutica contextualizada.
2. Antigo Testamento I
Compreende o estudo introdutório dos aspectos históricos, literários e teológicos do
Pentateuco, Livros Históricos, Livros Poéticos e Livros Sapienciais.
3. Antigo Testamento II
Compreende o estudo introdutório dos aspectos históricos, literários e teológicos dos Livros
Proféticos.
4. Novo Testamento I
Compreende o estudo introdutório dos aspectos históricos, literários e teológicos dos
Evangelhos e Atos dos Apóstolos.
5. Novo Testamento II
Compreende o estudo introdutório dos aspectos históricos literários e teológicos das Epistolas
Paulinas, Epistolas Gerais, Epistolas Joaninas e do Apocalipse.
6. Teologia Sistemática I
Compreende o estudo introdutório da teologia arminio-wesleyana clássica e contemporânea
sobre a mesma teologia, a revelação de Deus especialmente por meio das Escrituras, a doutrina
de Deus em relação a si mesmo e a humanidade que Ele criou.
7. Teologia Sistemática II
Compreende o estudo introdutório da teologia arminio-wesleyana clássica e contemporânea
sobre a doutrina do pecado, da cristologia da salvação e da pneumatologia.
8. Teologia Sistemática III
Compreende o estudo introdutório da teologia arminio-wesleyana clássica e contemporânea
sobre as doutrinas da eclesiologia, o ministério cristão, a ética e a escatologia.
9. Doutrina de Santidade I
Compreende o estudo das bases bíblicas e teológicas da graça de Deus manifesta na
salvação total do ser humano com especial ênfase na Doutrina Wesleyana da inteira
santificação e sua aplicação no ser e no fazer da igreja.
10. Historia Eclesiástica I
Compreende o estudo do desenvolvimento da igreja cristã desde a sua fundação até o
período prévio à Reforma Protestante.
11. História Eclesiástica II
Compreende o estudo do desenvolvimento da igreja cristã desde a Reforma Protestante até nossos
dias.
12. História da Igreja do Nazareno
Compreende o estudo da origem e desenvolvimento da Igreja do Nazareno, especialmente em sua
etapa formativa, provendo as orientações básicas para que o aluno analise e avance em seu
próprio contexto.
13. Educação Cristã I
Compreende o estudo dos fundamentos bíblicos teológicos, históricos e pedagógicos do
ministério de educação da igreja, com o proposito de definir seu marco filosófico. Além disso,
inclui algumas derivações contextuais da tarefa docente da igreja na realidade contemporânea.
14. Comunicação Escrita
Compreende o estudo das ferramentas básicas do idioma (ex.: gramática, redação), para o uso
apropriado na comunicação escrita, por parte do aluno durante sua etapa formativa e no exercício de
seu ministério.
15. Homilética I
Compreende o estudo introdutório na arte da oratória sacra levando em conta os seguintes aspectos: Os
fundamentos teológicos da pregação cristã, as características do mensageiro, o processo de estruturação
e planificação da mensagem e a importância da pregação como ato comunicativo.
17
CAPITULO III
AS LICENÇAS E A ORDENAÇÃO
CAPITULO III
Se a Junta da igreja o recomenda ao distrito para que solicite a licença distrital, seu
pastor deverá dar-lhe uma “Solicitação para Licença Distrital”, e ajudá-lo a verificar
quando você precisa se apresentar à Junta de Estudos Ministeriais e à Junta de
Credenciais Ministeriais do distrito. Caso seu pastor não lhe forneça o formulário e a
informação, você poderá obtê-la com o secretário do distrito (seu pastor e/ou escritório da
igreja local devem ter uma cópia das minutas da Assembleia Distrital que contém os
nomes, endereços e números telefônicos de todo o pessoal do distrito).
Caso a igreja local decida não recomendá-lo para obter uma licença distrital, você
deverá dialogar com seu pastor sobre as razões pelas quais não foi recomendado para
dar este passo. Não deve assumir que a Junta está “contra você”. O ministério na igreja
sempre requer que nos submetamos e que aceitemos o discernimento e avaliação dos
outros. Uma resposta irada ou imatura de sua parte quando a Junta recusa uma licença,
na realidade confirma a sabedoria dela. Todos, de algum modo, e de vez em quando,
recebemos a recusa de uma petição à junta da igreja. Aprender a forma adequada de
responder a uma negativa pode ser de ajuda ainda nesta etapa do ministério.
530.3. Renovação da Licença de Ministro Distrital.
A licença de ministro distrital é concedida anualmente. Você não deve assumir que a
licença será renovada automaticamente a cada ano, mesmo que esteja servindo como pastor. O
processo original para receber a licença deve ser repetido a cada ano (Manual 530.3).
Você necessita apresentar um registro atualizado de seu progresso em seu preparo
educacional à Junta de Estudos Ministeriais do distrito. Depois de receber sua primeira licença de
ministro distrital, você será responsável de completar um mínimo de duas disciplinas por ano para
continuar sendo elegível par a renovação de sua licença distrital (Manual 530.3).
Para renovar sua licença distrital você deve seguir o mesmo procedimento de obter a
primeira licença de ministro distrital. Você deve fazer tudo que esteja ao seu alcance para estar
disponível para uma entrevista por ano com a Junta de Credenciais Ministeriais, mesmo se não
vive na localidade onde está localizado o escritório do distrito. Se o chegar lá lhe é extremamente
difícil, essa Junta tratará de ajudá-lo para conseguir que seja entrevistado. Não se requer que a
Junta de Credenciais o ajude fora da data oficial, porém esta fará todo o possível para ajuda-lo em
seu processo educativo. Algumas instituições educativas da Igreja do Nazareno tem recebido
permissão dos distritos em jurisdição, para que os estudantes sejam entrevistados por um comitê
da faculdade de religião/teologia e/ou pastores da área onde atuam.
difícil, saiba que as dificuldades são parte da forma com que Deus o protege de problemas que
possam suceder no futuro ministério.
532.1. A ordenação é um ato que provê autoridade.
Por meio da ordenação, a igreja coloca o selo de aprovação em você como ministro. O
culto de ordenação em si mesmo, da testemunho à igreja universal e ao mundo em geral, de
que você é verdadeiramente um homem ou uma mulher de Deus, que você tem os dons e as
virtudes para o ministério público, que você tem uma sede de conhecimento, em especial da
Palavra de Deus e que você pode comunicar claramente a sã doutrina do evangelho. Para
que a igreja possa dar tais declarações sobre você, a igreja deve indagar e observá-lo em
situações normais e de estresse. O propósito disto não é para menosprezá-lo, e sim como a
frase bíblica diz “prová-lo pelo fogo”.
A Bíblia ensina que é por este meio que você prova o seu caráter e pureza. A
ordenação confirma que você está qualificado para caminhar com outros através do vale da
sombra da morte, e para segurar a mão deles e a mão de Deus, na sua.
A ordenação é um ato que confirma.
A ordenação também é um ato de confirmação da igreja. Antes do culto público de
ordenação, a igreja está avaliando você e seu potencial para o ministério. As juntas locais
consideram se sua participação e testemunho são razoáveis para conceder-lhe uma licença
de ministro local. A mesma junta considerará depois se você é digno de ser recomendado
para a licença distrital. A junta local e a junta de credenciais do distrito irão observá-lo
cuidadosamente para determinar se sua licença distrital deve ser renovada a cada ano.
Quando se torna evidente que todos os requisitos para a ordenação tenham sido cumpridos,
a junta de credenciais ministeriais irá recomendá-lo à Assembleia Distrital.
A Assembleia Distrital votará se apresenta ou não o seu nome ao Superintendente
Geral que preside a Assembleia Distrital. Este como representante da Igreja do Nazareno
Internacional dará a palavra final se você deve ou não ser ordenado. Se a decisão for
positiva, o Superintendente Geral lhe imporá as mãos, você estará rodeado de ministros
ordenados e, na presença da Assembleia Distrital você será separado como mordomo e
proclamador do evangelho. A ordenação é verdadeiramente um ato de toda a igreja.
532.3. A ordenação é u m ato es pí ri t u a l e teológico.
A ordenação também é um ato espiritual e teológico da igreja. Isto é mais que receber um
certificado de ministro. É mais do que passar em exames de qualificação para uma profissão. É um
reconhecimento da igreja, do chamado de Deus e de que você tem os dons necessários para
liderança ministerial na igreja.
A igreja afirma o sacerdócio universal e o ministério de todos os crentes. A ordenação é o
reconhecimento do chamado de Deus para certos indivíduos à liderança ministerial. A ordenação
não concede um estado especial ou privilegiado, exceto no sentido do serviço que presta ao corpo
de Cristo. Jesus ensinou que “o que deseja ser o primeiro entre vós seja vosso servo”.
Por esta razão, a ordenação reconhece e confirma o chamado de Deus à liderança como
mordomos do evangelho. A escritura ensina que em Cristo não há escravo nem livre, nem judeu
nem grego, homem ou mulher, mas sim que todos são um em Cristo, por isso a Igreja do
Nazareno ordena as pessoas sem considerar seu estado econômico, sua nacionalidade ou raça
ou seu gênero. O grupo de pessoas que se ordena com você pode consistir de candidatos de
varias raças, nascidos em diferentes países, incluindo tanto homens como mulheres. O assunto
principal é o testemunho do chamado de Deus e a demonstração na vida da igreja, dos dons e
virtudes para liderança ministerial.
Uma vez que a etapa da candidatura demande um grande investimento de sua energia e
recursos, a igreja trata de determinar o mais cedo possível, se há alguns impedimentos que
possam impedir que você cumpra com êxito a candidatura. Por esta razão, a igreja indagará
cuidadosamente qualquer atividade pecaminosa, má conduta sexual, divórcio, dívida ou outros
problemas significativos na história de sua vida.
Mesmo que você pense que certas perguntas são dolorosas, é melhor determinar o impacto
desses assuntos em sua vida, no inicio do processo para a ordenação, do que anos depois de sua
preparação para a candidatura.
26
Quando a Junta de Credenciais do distrito reconhece que você está pronto para ser
entrevistado para a ordenação, você será convidado. Em geral, eles lhe fornecem a data
da entrevista varias semanas antes da Assembleia Distrital para que os membros de sua
família tenham tempo para fazer planos de assistir à sua ordenação, se você for aprovado.
Sendo casado(a) é muito importante que seu cônjuge assista a esta entrevista. A entrevista
é similar às entrevistas para obter ou renovar a licença distrital, exceto que esta entrevista
será mais intensa. Em geral, toda a Junta de Credenciais do distrito, ou um comitê mais
amplo participará da entrevista. Farão perguntas relacionadas à sua vida pessoal e familiar,
seu ministério e sua experiência ministerial, sua capacidade profissional, sua vida espiritual
e seu crescimento. A Junta de Credenciais deve ter completa certeza de que você está
qualificado e pronto para ser ordenado antes da ordenação. Espera-se que você possa
sentir o amor dos membros da Junta de Credenciais e a preocupação por você e pela
igreja durante a entrevista. Eles tem uma grande responsabilidade por você e pela igreja na
decisão que logo tomarão. Na verdade, se você está pronto para a ordenação, você
começará a sentir-se colega deles no cuidado da igreja.
Depois da entrevista, pedirão que você saia da sala e a Junta de Credenciais
tomará a decisão de recomendá-lo ou não à Assembleia Distrital e ao Superintendente
Geral. Em geral, você será notificado da decisão no mesmo dia.
533. Reconhecimento de credenciais de Presbítero.
Os ministros ordenados de outras denominações evangélicas, que desejam unir-se à Igreja
do Nazareno podem fazê-lo cumprindo todos os requisitos para a ordenação expressos no
Manual (533, 225, 527-533). A Junta de Credenciais do distrito também examinará a conduta, a
experiência pessoal e a doutrina das pessoas que desejam ter suas credenciais reconhecidas. É
necessário que cursem as dez disciplinas estratégicas do programa de estudos: Teologia I,
Teologia II e Teologia III, História da Igreja do Nazareno, Doutrina de Santidade I, Doutrina de
Santidade II, Formação Espiritual, Bases Bíblicas Wesleyanas de Adoração, Identidade
Nazarena e Politica e Organização da Igreja do Nazareno. Estes disciplinas deverão ser
realizadas em uma instituição de educação teológica residencial ou descentralizada.
O culto de ordenação.
O culto de ordenação é um momento importante de sua vida e do seu ministério. Procure
registrar as passagens significativas da Bíblia e os comentários que se fizeram durante e depois
do sermão de ordenação. É importante reconhecer as pessoas que foram instrumentos de Deus
desde o seu chamado ao ministério até este importante momento de sua vida em que você é
ordenado como Ministro Ordenado na Igreja do Nazareno.
O que acontece depois da ordenação.
Este processo de candidatura é tão intenso, e toma tanto tempo, que parece que
nunca termina. Às vezes pode haver um sentimento de desanimo depois da ordenação.
Também haverá a tentação de assumir que a parte mais já difícil ficou para trás.
Uma vez que a ordenação é uma ação para toda a vida, você não terá mais que
preencher formulários para renovar sua licença. Sem dúvida, isto não significa que você
pode avançar através do ministério sem ser avaliado, e nem ter que responder perante
alguém. Se você foi digno de ser ordenado, a igreja espera que você demonstre agora
sua liderança na igreja.
Em seu desenvolvimento ministerial você deverá edificar uma estrutura para ser
responsável perante alguém e também para sua auto avaliação. Talvez queira pertencer
a um grupo de formação espiritual perante o qual você poderá responder. Você
continuará lendo e estudando sobre a fé que proclama. Cumprindo seu ministério
fielmente talvez você seja convidado a ser mentor de um candidato, ou um membro da
Junta de Estudos Ministeriais ou Junta de Credenciais Ministeriais do distrito. Você terá
grande oportunidade de compartilhar o que aprendeu eu sua carreira de candidatura com
outros que vem atrás de você. Que eles o encontrem fiel!
28
CAPITULO IV
APRENDIZAGEM CONTÍNUA
CAPITULO IV
Você alcançou uma parte muito importante de sua carreira ministerial. Na última
Assembleia Distrital se celebrou uma das maiores conquistas de seu ministério: sua ordenação.
Você cumpriu os requisitos acadêmicos e práticos e recebeu o certificado oficial da
ordenação.
Já é um ministro ordenado! Finalmente alcançou esta meta!
Talvez você pensa que chegou ao final de sua carreira e que não necessitará de estudos
ou de ser responsável perante alguém. Ou talvez conheça outros ministros que lhe tenham dito
algo semelhante. Sem dúvida, Deus e a igreja tem um caminho mais excelente!
Você é chamado a uma aprendizagem contínua!
A excelência ministerial a qual Deus nos tem chamado requer uma vida de estudos e
aprendizagem. Mesmo que a Bíblia permaneça constante, os métodos para entendê-la e
comunicá-la estão constantemente mudando. A teologia da igreja dia a dia encontra novas
formas de expressão para suprir as necessidades de uma cultura em transição. O conhecimento
prático do ministério sempre está se desenvolvendo.
Uma pessoa nunca chegará a aprender o suficiente sobre o ser humano e suas
necessidades. Para ser um bom mordomo do ministério ao qual Deus o tem chamado, você
necessitará de uma aprendizagem por toda a vida.
A ordenação é uma credencial para toda a vida. Está baseada em verdades espirituais e
teológicas que a fazem diferente das suposições que estão incluídas em credenciais de outras
profissões. Na integridade espiritual, mais que na aquisição de conhecimentos, está o coração
da ordenação. Portanto, diferente das credenciais de outras profissões, de você não se requer
que tome certo numero de cursos por ano para que a credencial de ministro ordenado lhe seja
renovado. Sem dúvida, parando de estudar você diminuirá sua integridade espiritual e o
conhecimento que é somado à tarefa do ministério.
Ao reconhecer estas verdades, a Igreja do Nazareno entende que o ministério inclui um
processo de aprendizagem contínua. O Manual (527.6) declara que: “um ministro, havendo
cumprido os requisitos de um programa de estudos validado para um ministério. Manterá um
padrão de aprendizagem contínua que ressalte o ministério para o qual Deus o tem chamado.
Uma expectativa mínima consiste em 20 horas por ano . . . todos os ministros licenciados e
ordenados, com ou sem designação, deverão informar seu progresso em um programa de
aprendizagem contínua como parte de seu relato à Assembleia Distrital. Um relatório atualizado
de seu programa de aprendizagem contínua será usado no processo de revisão da relação da
igreja com o pastor e no processo de chamado de um pastor”. (vide anexo na pág. 37).
É claro que a Igreja do Nazareno entende que a aprendizagem contínua é parte da
mordomia espiritual e profissional de seus ministros ordenados. É por isso que o mesmo
parágrafo (Manual 527.6) indica que o relatório atualizado de seu programa de aprendizagem
contínua será requerido no processo de revisão da relação pastoral e quando for objeto de uma
nova designação pastoral.
O amor por aqueles que ministramos demanda que melhoremos em conhecimento,
habilidades e práticas. Amamos nossos irmãos e irmãs no ministério de tal maneira que
desejamos que eles e nós mesmos ministremos a partir de uma perspectiva integral, de amor,
significado e plenitude.
Aprendizagem contínua nos oferece a oportunidade de ajudarmos a nós mesmos e
àqueles que ministram conosco com energia e efetividade. Uma vez que nossa tarefa é ser uma
igreja missionária a aprendizagem contínua é algo de suma importância para a vida dos
ministros. Não podemos assumir que nosso ministério está dentro de nações cristãs. Então o
ministro deve ser luz do evangelho para todos.
Os padrões em transformação da cultura requerem que nos atualizemos tanto no
conhecimento como nas habilidades ministeriais se desejamos estabelecer o reino de Deus na
terra. A mesma natureza da missão da igreja chama a uma aprendizagem contínua.
30
Nas conferências “A Preparação do Corpo Ministerial para o Século XXI” que aconteceram
em Breckenridge, Colorado, Estados Unidos, a igreja afirmou a importância de “conhecer, fazer
e ser” como os planos essenciais nos quais a competência no ministério deve nutrir-se. Seu
desenvolvimento como adulto, que está passando através de etapas de mudança, significa que
diferentes assuntos impactarão você e sua obra, e seu conhecimento à medida que progride em
seu ministério. Isto significa que você desejará planejar cuidadosamente sua estratégia de
aprendizagem contínua para os assuntos sobre “conhecer, ser e fazer”, incluindo as dimensões
de conteúdo, competência, caráter e contexto.
As tarefas dos cursos e das unidades de educação contínua (UEC) nos provêm os
recursos e a responsabilidades ante outros, de caráter e assuntos do “ser” na vida. Sem dúvida,
como parte de sua aprendizagem contínua, você desejará dar atenção especial ao processo
contínuo de guardar sua vida espiritual através de seu ministério. A aprendizagem contínua lhe
proverá recursos; sem dúvida, você deve tomar a iniciativa de não abandonar o cuidado de sua
vida espiritual enquanto se preocupa com a vida dos outros.
do, você tem uma quantidade de cursos novos neste Guia que podem ajudá-lo muito em seu
ministério.
Informe-se sobre sua aprendizagem contínua.
O Manual (527.6) declara que você deve informar sobre sua “aprendizagem contínua” em seu
relatório anual à Assembleia Distrital. Seu distrito, baseado no Guia de Desenvolvimento Ministerial
providenciará os formulários apropriados para isso.
A responsabilidade de registrar, arquivar e informar a aprendizagem contínua recai sobre a Junta
de Estudos Ministeriais, incluindo as Unidades de Educação Contínua (UEC). Assegure-se sempre de
que as instituições nas quais você faz as UEC estejam aprovadas pela Junta de Estudos Ministeriais
do distrito.
Nessa carreira, assim como ao escalar uma montanha, para a aprendizagem contínua deve-se
considerar que nunca se chega ao topo ou à meta de um conhecimento completo nesta vida. Alguns
ministros anciãos que você admira e ama, ainda estão estudando e aprendendo mesmo durante sua
aposentadoria.
Eles representam a visão da aprendizagem contínua para todos os ministros da Igreja do Nazareno.
Nossa esperança é que ainda durante o tempo de aposentadoria você continue crescendo e aprendendo
mais sobre a vida, o ministério e o evangelho de Cristo. Quando finalmente nos graduarmos desta vida e
nos sentarmos aos pés de nosso Mestre e Senhor para toda a eternidade, a transição será mais fácil
quanto mais tenhamos aprendido.
Até lá, alegre-se por sua carreira de aprendizagem continua! Você tem companheiros no seu
caminho.
33
Proposta
SAÚDE
PASTORAL
1º Ano INTEGRAL DO
Pastoral MINISTRO
PREGAÇÃO PASSAGENS DE
BIBLIA
NARRATIVA DIFICIL
INTERPRETAÇÃO
DOUTRINA,
TEOLOGIA IDENTIDADE
2º Ano E VALORES
Teologia
ASPECTOS LEGAIS CONTABILIDADE
GERAL
DO MINISTÉRIO PARA PASTORES
APOSTOLADO
BIBLIA
E PROFECIA
3º Ano
Bíblia
MEDIAÇÃO E
VIOLÊNCIA
PASTORAL RESOLUÇÃO
INTRA-
DE CONFLITOS
FAMILIAR
COMO
PRESIDIR
GERAL
JUNTAS E
REUNIÕES
4º Ano
ANUAIS
Geral
ACONSELHAMENTO
SEXUALIDADE ESPECIALIZADO EM
PASTORAL
E MINISTERIO ADOLESCENTES E
JOVENS
34
CAPITULO V
APÊNDICES
Esta junta se compõe de cinco ou mais ministros ordenados, eleitos pela Assembleia Distrital
por um período de quatro anos, com o propósito de examinar, analisar e guiar os possíveis
candidatos de seu distrito à ordenação.
Requisitos. Ao selecionar candidatos para esta junta, deve-se assegurar o seguinte:
Que sejam ministros maduros não necessariamente na idade, mas sim no caráter e
com experiência no ministério.
Devem apresentar altos padrões éticos para o ministério e ser um exemplo desses
padrões.
Devem ser fieis à sua igreja, crer em seu governo, ministrar com alegria dentro de
sua estrutura.
Devem ser diligentes no cumprimento de sua responsabilidade para examinar,
analisar e aconselhar os possíveis candidatos à ordenação.
Deveres do Presidente. Os deveres do Presidente da Junta de Credenciais Ministeriais
do distrito são: (Manual, 228)
Familiarizar-se com o Manual vigente e com o Guia de Desenvolvimento Ministerial.
O Guia é uma extensão oficial do Manual que esboça o plano de estudos e os
processos administrativos (Manual, 527,3-5).
Estabelecer em consulta com o Superintendente Distrital, a metodologia para
examinar, analisar e guiar os possíveis candidatos à ordenação, antecipadamente a
Assembleia Distrital.
Estabelecer um calendário de reuniões com os membros da Junta Credenciais
Ministeriais do distrito e com os possíveis candidatos à ordenação durante o ano
prévio à Assembleia Distrital.
Fazer acordos com o Superintendente Distrital para estabelecer um plano que cubra
os gastos da Junta, a compra deste Guia e assegurar-se de que cada membro
tenha uma cópia do mesmo.
Assegurar-se de que cada candidato tenha uma cópia do Guia de Desenvolvimento
Ministerial.
Designar assessores ou mentores para cada um dos possíveis candidatos à
ordenação.
Deverá apresentar um relatório a Assembleia Distrital.
Deveres do Secretário. Os deveres do Secretário são:
Arquivar os documentos de todos os possíveis candidatos à ordenação e as
solicitações de renovações de licenças.
Registrar em detalhe as atas cada reunião.
Adquirir cópias suficientes do Guia de Desenvolvimento Ministerial e dos formulários
de administração.
Solicitar à Junta de Estudos Ministeriais do distrito, uma declaração de que o
possível candidato cumpriu às 90 horas de crédito requeridas para a ordenação
(usar formulário oficial).
Arquivar a recomendação que a Junta Consultiva do distrito ou a Junta Oficial da
igreja faz, a favor de um possível candidato.
Informar a cada possível candidato quem é seu mentor.
Transferir à Junta de Credenciais Ministeriais do distrito toda a informação e
arquivos correspondentes, logo que possível, quando um possível candidato se
transfira para outro distrito.
Deveres dos Membros.
Assistir a todas as reuniões que sejam convocados.
Ser mentor de possíveis candidatos à ordenação.
Manterem-se leais e discretos em relação às decisões da Junta de Credenciais do
distrito determine, cuidando da integridade e prestígio da mesma e recordando que
são decisões colegiadas.
36
Homilética I (3)
* A JEMD deverá arquivar neste expediente do candidato o Histórico Acadêmico das Instituições. Por meio Geral
Completado em: / /___ Assinatura: Estudos Ministeriais ___ __________________ Assinatura: Superintendente Distrital__ __________________
PROGRAMA DE ESTUDOS DO GUIA DE
INSTITUIÇÃO: Seminario Nazareno de las Américas - SENDAS
DESENVOLVIMENTO MINISTERIAL
(GDM) REGIÕES CAR / MAC / SAM PROGRAMA: Maestría en Ciencias de la Religión Interregional
Antigo Testamento I Panorama Integrador de Estudos Teológicos I (Bíblia) Panorama integrador da Bíblia 2
Teologia Sistemática I E Panorama Integrador de Estudos Teológicos II (Teologia) Panorama integrador de Teologia 3
Educação Cristã II Elaboração do Projeto Ministerial Integrador O líder como educador de líderes 7
Homilética I Seminário Avançado em Interpretação e Exposição Bíblica Seminário avançado em exposição bíblica REG 12
Prática Ministerial Supervisionada: Formação de
Prática Ministerial Supervisionada I Prática Ministerial Supervisionada: Formação de Líderes 13
Líderes
Implementação de Projeto Ministerial no Campo
Prática Ministerial Supervisionada II Implementação do Projeto Ministerial no Campo do Ministério 14
do Ministério
Prática Ministerial Supervisionada: Ministérios
Prática Ministerial Supervisionada III Prática Ministerial Supervisionada: Ministérios Transculturais 15
Transculturais
SE CURSA ou se reconhece caso tenha 18 15
Introdução à Sociologia Estratégias Contemporâneas de Ministérios Transculturais
em sua formação universitária ? ?
Introdução à Missão Urbana A Igreja Local como Comunidade que Ministra Estratégias contemporâneas da missão urbana 16
Estratégias contemporâneas de ministérios
Introdução à Missiologia Bases Bíblicas e Teológicas da Missão transculturais 17
GLOSSÁRIO
Códigos de Credenciais:
ML, Ministro (Pregador) Local – Um ministro local é um membro leigo da Igreja do Nazareno a
quem a junta da igreja local concedeu a licença para o ministério, sob a direção do pastor e segundo se
apresenta a oportunidade, dando provisão assim para a demonstração, o emprego e o desenvolvimento
de dons e idoneidade ministeriais (Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo 529).
MLIC, Ministro Licenciado – O ministro licenciado é aquele cujo chamado e dons ministeriais
foram reconhecidos formalmente pela Assembleia Distrital, concedendo-lhe licença como ministro,
designando-o e utilizando-o para servir em uma esfera de serviço mais ampla e concedendo-lhe maiores
direitos e responsabilidades que os do ministro local. Este cargo representa um passo para a ordenação
como presbítero ou diácono (Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo 530).
D, Diácono (Ordenado) – O diácono é um ministro cujo chamado de Deus é para o serviço
cristão. Dons e idoneidade foram demonstrados e desenvolvidos mediante a capacitação apropriada e
a experiência, que foi separado para o serviço de Cristo pelo voto de uma Assembleia Distrital e pelo
ato solene da ordenação. Foi investido para levar a cabo certas funções do ministério cristão (Manual
da Igreja do Nazareno, parágrafo 531).
P, Presbítero (Ordenado) – O presbítero é um ministro cujo chamado de Deus para pregar. Dons
e idoneidade foram demonstrados e desenvolvidos mediante a capacitação apropriada e a experiência,
que o separaram para o serviço de Cristo através de sua igreja pelo voto de uma Assembleia Distrital e
pelo solene ato da ordenação. Assim foi investido plenamente de autoridade para desempenhar todas as
funções do ministro cristão (Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo 532).
PR, Presbítero (Reconhecido) – O presbítero reconhecido é um ministro ordenado em
outra denominação evangélica que foi reconhecido pela Assembleia Distrital, depois de ter sido
aprovado em um exame na Junta de Credenciais Ministeriais do distrito e de haver cumprido
outros requisitos para o reconhecimento, como estipula o Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo
533.
SC, Sem Credencial – Toda pessoa que não possua nenhuma das credenciais
ministeriais anteriormente mencionadas, reconhecidas pela Igreja do Nazareno, deve ser
classificada com o código SC, sem credencial.
BD, Disciplinado – É a condição do membro do corpo ministerial que tenha sido privado
de seus direitos, privilégios e responsabilidades como membro desse corpo, por meio de uma
ação disciplinaria (Manual, parágrafo 536).
REM, Removido – É a situação da credencial de um membro do clero cujo nome foi
removido do rol de ministros, de acordo com as provisões do parágrafo 537.3.
CE, Credencial Entregue – É a condição de credencial de um membro do corpo
ministerial que, por causa de conduta imprópria, acusações, confissões, como resultado da ação
de uma junta de disciplina, ou por ação voluntária devido a uma das razões anteriormente
mencionadas, ou por qualquer outra razão, exceto de inatividade no ministério, tenha entregado
sua credencial. O código de “Credencial Entregue” só pode ser associado com uma pessoa que
tenha a credencial de presbítero, presbítero reconhecido ou diácono.
CD, Devolução de Credencial – Relaciona-se com o ministro que tenha arquivado sua
credencial. Quando uma pessoa que tenha arquivado sua credencial, deseja que esta lhe seja
devolvida, com o propósito de retornar ao ministério ativo, deve se usar o código de “credencial
devolvida”. Este código só pode ser usado para pessoas que tenham arquivado suas
credenciais.
CR, Restauração de Credencial – Relaciona-se com o ministro que tenha entregado sua
credencial. Quando a Assembleia Distrital aprova a restauração de uma credencial entregue,
de acordo com o estipulado nos parágrafos 538 a 538.9, deve se usar o código de “Credencial
Restaurada”. Este código só pode ser usado para pessoas que tenham entregado suas
credenciais.
REN, Renúncia – É a condição da credencial de um membro do corpo ministerial que
estando em boas relações com a igreja, por razões pessoais, tenha decidido que já não deseja
ser considerado como ministro, e que abre mão de seus direitos, privilégios e responsabilidades
como membro deste corpo e assim torna-se leigo em caráter permanente. O código de
“renúncia”, só pode ser utilizado para uma pessoa que tenha tido credencial de presbítero,
presbítero reconhecido ou diácono. Os direitos, privilégios e responsabilidades como membro do
corpo ministerial podem ser restabelecidos de acordo com o parágrafo 537.1.
JA, Aposentado Designado – O código de aposentado designado deve aplicar-se
somente a ministros (presbítero, presbítero reconhecido, diácono ou ministro licenciado) aos
quais se concede a condição de pastor aposentado enquanto ministram em uma designação
ativa. A condição de “aposentado designado” é permanente e mantem o privilegio de
participação na vida e nos assuntos da Assembleia Distrital. (a condição de “aposentado
designado” não se relaciona com a função atual no distrito, mas especifica unicamente a
relação existente no momento da aposentadoria). A condição de “aposentado designado” é
concedida de acordo com as estipulações do Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo 534.1.
JSA, Aposentado Não Designado - O código de “aposentado não designado” se
reserva para os ministros em boa relação com a igreja e aos quais se concede a condição de
aposentado mesmo estando sem designação. Os ministros que estejam na condição de
“aposentado não designado” não terão participação nem direito a voto na Assembleia Distrital.
Os ministros aposentados não designados podem ser nomeados temporariamente para servir no
distrito. Durante essa designação temporária, sua condição se classificará como “Aposentado
Especial” (ver mais adiante.) A condição de “aposentado não designado” é concedida de acordo
com as estipulações do Manual da Igreja do Nazareno, parágrafo 534.1.