1) Antes da Reforma, a Bíblia tinha autoridade absoluta na Igreja, mas o acesso do povo era limitado. A Igreja via a tradição como complementar à Bíblia.
2) A invenção da imprensa e o trabalho de Erasmo facilitaram o estudo da Bíblia e influenciaram a Reforma.
3) Os reformadores pregavam a "Sola Scriptura", vendo a Bíblia como única autoridade e rejeitando tradições que a contradiziam.
1) Antes da Reforma, a Bíblia tinha autoridade absoluta na Igreja, mas o acesso do povo era limitado. A Igreja via a tradição como complementar à Bíblia.
2) A invenção da imprensa e o trabalho de Erasmo facilitaram o estudo da Bíblia e influenciaram a Reforma.
3) Os reformadores pregavam a "Sola Scriptura", vendo a Bíblia como única autoridade e rejeitando tradições que a contradiziam.
1) Antes da Reforma, a Bíblia tinha autoridade absoluta na Igreja, mas o acesso do povo era limitado. A Igreja via a tradição como complementar à Bíblia.
2) A invenção da imprensa e o trabalho de Erasmo facilitaram o estudo da Bíblia e influenciaram a Reforma.
3) Os reformadores pregavam a "Sola Scriptura", vendo a Bíblia como única autoridade e rejeitando tradições que a contradiziam.
1) Antes da Reforma, a Bíblia tinha autoridade absoluta na Igreja, mas o acesso do povo era limitado. A Igreja via a tradição como complementar à Bíblia.
2) A invenção da imprensa e o trabalho de Erasmo facilitaram o estudo da Bíblia e influenciaram a Reforma.
3) Os reformadores pregavam a "Sola Scriptura", vendo a Bíblia como única autoridade e rejeitando tradições que a contradiziam.
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A reforma e a centralidade da Bíblia: O resgate das Escrituras
A bíblia antes da reforma
“ No período de 250 a.C. a 250 d.C. muitos outros livros foram produzidos como Macabeus (250 – 150 a.C.) e escritos pós-apostólicos (100 – 250 d.C). Todavia, a Igreja reconheceu (reconheceu, não determinou) como inspirados por Deus, infalível, confiável e autoritativos somente os 66 que hoje compõe o cânon (39 + 27) usando critérios como apostolicidade e ortodoxia. Até o quarto século a igreja já tinha resolvido as questões referentes ao cânon” Augustus Nicodemus Lopes (http://voltemosaoevangelho.com/blog/wp-content/uploads/2012/03/A- Confiabilidade-e-a-Autoridade-das-Escrituras.pdf) AT - Em 90 d.C. Em Jâmnia, perto da moderna Jope, em Israel, os rabinos, num concilio sob a presidência de Joha-nan Ben Zakai, reconheceram e fixaram o cânon do Antigo Testamento NT - Isso ocorreu no III Concilio de Cartago, em 397 d.C. Nessa ocasião, foi definitivamente reconhecido e fixado o cânon do Novo Testamento. Como se vê, houve um amadurecimento de 400 anos. Até por volta do século 8 a bíblia era e tinha autoridade absoluta na igreja. Onde a escritura se calava/silente, as pessoas podiam tentar desenvolver as implicações da Escritura. Mas esses juízos eram sempre secundários a própria bíblia. Podemos notar isso em “De nada mais temos aprendido o plano de nossa salvação, senão daqueles através de quem o evangelho nos chegou, o qual eles pregaram inicialmente em público, e, em tempos mais recentes, pela vontade de Deus, nos foi legado por eles nas Escrituras, para que sejam o fundamento e pilar de nossa fé” Contra as Heresias, Livro III, 1:1. Irineu de Lyon (100-165) “Nós não temos vergonha de mudar as nossas opiniões, se a razão nos convence a isso, para reconhecer um fato; mas, com uma boa consciência, com toda a sinceridade e com o coração aberto diante de Deus, aceitamos tudo o que pode ser estabelecido pelas demonstrações e ensinamentos das Sagradas Escrituras” Miscellaneous Writings, From the Two Books on the Promises, 2. Dionísio de Alexandria (†265) “Pois a fé verdadeira e piedosa no Senhor tornou-se manifesta a todos, sendo conhecida e lida a partir das Escrituras divinas” Letter, 56, 1. Atanásio de Alexandria (296-373) “Os ouvintes ensinados nas Escrituras devem testar o que é dito pelos mestres e aceitar o que se harmoniza com as Escrituras, porém rejeitar o que é estranho”[80] NPNF, Série II, VIII: 229. Basílio de Cesareia (329-379) “Se vós quereis clarificar as coisas em dúvida, ide à lei e ao testemunho da Escritura; fora dali estais na noite do erro. Nós admitimos tudo o que está escrito, e rejeitamos tudo o que não está. As coisas que se inventam sob o nome de tradição apostólica sem a autoridade da Escritura são feridas pela espada de Deus” Commentarii in Isaiam, Livro VII. Jerônimo (347-420). Porém, durante os séculos 11 14 15, um entendimento diferente da tradição se desenvolveu, de tradição com letra T maiúscula. A autoridade da bíblia é colocada em segundo plano (Magistério, Infalibilidade Papal e Revelação progressiva) “Um dos principais argumentos contra tornar a bíblia disponível na língua comum das pessoas era que isso corroeria a autoridade normativa da igreja e levaria a um tipo de conflito e confusão em massa” Lendo as escrituras como os reformadores. Cultura cristã. Timothy George. P. 81 “Segundo a Encíclica Veritatis Splendor, "o encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou transmitida, foi confiado exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, ao Papa e aos Bispos em comunhão com ele, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo". (http://www.veritatis.com.br/orientacao-pastoral-o-magisterio-vivo-da-igreja-2/) Foi o Magistério que definiu quais os livros que fazem parte do cânone das Escrituras (do AT e do NT); é ele que interpreta autenticamente as verdades transmitidas pela Tradição e pela Escritura; (http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/) Relação entre a sagrada Tradição e a Sagrada Escritura A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que eles, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde resulta assim que a Igreja não tira só da Sagrada Escritura a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual espírito de piedade e reverência (http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat- ii_const_19651118_dei-verbum_po.html) Pouco ou nenhum acesso a bíblia através do pais da igreja. Acontecimentos importantes para a Reforma Invenção da imprensa 1440, Johannes Gutenberg, Primeiro livro impresso “A Bíblia de Gutemberg”, em 1454. Internet Novun Instrumentun – Dedicado ao Papa, esperança de uma reforma Moral. Renascimento, Erasmo de Roterdan, ad fontes Voltou a Paris para começar a aprender grego com 32 anos de idade Alguém poderia questionar por que eu estou aprendendo (…) grego na minha idade (…) Estou determinado que é melhor aprender tarde do que não ter o conhecimento que é de fundamental importância adquirir” (Letter, 149) Cinco edições de Novum Instrumentum omne foram publicadas, embora seu título tenha sido alterado para Novum Testamentum omne com a segunda edição, e o nome continuou. Erasmus emitiu edições em 1516, 1519, 1522, 1527 e 1536. Entre estes, destacam-se a segunda edição (1519), usada por Martin Luther para a sua tradução do Novo Testamento para o alemão, o chamado "Testamento de Setembro" e A terceira edição (1522), utilizada por Tyndale para o primeiro Novo Testamento Inglês (1526) e mais tarde por tradutores da Bíblia de Genebra e da Versão King James . Com a terceira edição, a Comma Johanneumestava incluído. A edição Erasmian foi a base para a maioria das traduções modernas do Novo Testamento nos séculos 16-19. Textos? Traduções da Bíblia Jerônimo – 382 – Vulgata Latina Não surpreendentemente, por volta de 382d.C., o Papa Dâmaso I solicitou que o mais competente acadêmico bíblico vivo naqueles dias, Sophoronius Eusebius Hieronymus, conhecido nos nossos dias como São Jerônimo, fizesse uma revisão da bíblia latina. John Wycliffe – 1384 - A Bíblia inglesa Martinho Lutero - 1522-1534 - A Bíblia alemã NT – Setembro de 1522 (Mais de 100 mil copias em todas as suas edições, três anos) William Tyndale – 1526 - Bíblia de Tyndale
Sola Scriptura: o que os reformadores queriam dizer
Sola Scriptura Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação. (A Declaração de Cambridge, 20 de abril de 1996.) Autoridade “A não ser que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão mais clara, (porque não confio em Papas e concílios sem tal testemunho, pois é bem sabido que eles têm errado e se contradizem), estou atado pelas Escrituras que citei, e minha consciência está cativa pela Palavra de Deus. Não posso me retratar e nem o farei, pois não é seguro nem direito ir contra a consciência. Não posso fazer outra coisa. Aqui permaneço: que Deus me ajude. Amém.” Martinho Lutero. 18 de abril de 1521. Dieta de Worms. “Dois soldados acompanharam Lutero pelo salão em meio a gritos de “Mandeo para a fogueira”. Um multidão o seguiu até seu alojamento. Ao chegar lá, ele esgueu as mãos, sorriu e gritou: “ Eu sobrevivi! Eu sobrevivi” então voltando-se para um amigo,, afirmou: Mesmo que tivesse mil cabeças, preferia ve-las todas decepadas a abandonar o evangelho.” Que seja este um firme princípio: Nenhuma outra palavra deve ser tida como Palavra de Deus, e dado lugar como tal na igreja, do que é contido primeiramente na Lei e nos profetas, e depois nos escritos apostólicos: a única forma autorizada de ensino na igreja é por meio da prescrição e do padrão de sua Palavra. Calvino, Institutas, 4.8.8 Quando mais jovem, dediquei-me demais ao ensinamento humano, como outros de minha época, e, quando há sete ou oito anos passei a devotar-me inteiramente ás Escrituras, era sempre impedido de fazê-lo pela filosofia e pela teologia. Finalmente, porém, cheguei ao ponto em que, guiado pela Palavra e pelo Espirito de Deus, vi a necessidade de colocar de lado todas essas coisas e aprender a doutrina de Deus diretamente de sua própria Palavra. Então comecei a pedir luz a Deus, e as Escrituras tornaram-se muito mais claras para mim. Úlrich Zuínglio apud Timothy George. Teologia dos reformadores. Vida Nova, 1993. P. 126. Continuidade Histórica – Igreja Católica Continuidade Doutrinaria – Reformadores A diferença entre não e os papistas é que ele creem que a igreja não possa ser a coluna da verdade a não ser que ela presida sobre a Palavra de Deus, Nós por outro lado, asseveremos que é porque ela se sujeita referetemente a palavra de Deus que a verdade é por ela preservada e transmitida a outros pela sua mão. João Calvino Tradição 1 – É a visão de que a tradição é uma ferramenta que auxilia na interpretação fiel das Escrituras e esclarece seus ensinos básicos, mas a Escritura é a única fonte de revelação infalível à qual a tradição está sempre sujeita. Tradição 2 – Diz que há duas fontes distintas de revelação divina, as Escrituras e a tradição da igreja sendo essa última transmitida oralmente ou por meio de práticas habituais da igreja. Haiko Oberman, historiador do século, 20. (Timothy Ward. Teologia da Revelação. Vida Nova, 2017. P. 175-176. Quem veio primeiro a igreja ou a bíblia ( Martinho Lutero, João Batista e Jesus) A autoridade de uma lei humana não repousa sobre os juízes que a preservam e a põem em vigor, mas sobre o governo que a proclama. Portanto, a autoridade das Escrituras repousa, em ultima analise, sobre Deus, que é seu autor, e agora fala por meio dela. Turrentin. Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às tradições dos homens". E disse-lhes: "Vocês estão sempre encontrando uma boa maneira para pôr de lado os mandamentos de Deus, a fim de obedecer às suas tradições! (Marcos 7:8,9) A diferença entre sola Scripitura e nuda Scriptura nuda Scriptura (“Escritura desacompanhada”) – Difunde a “ideia de que a Escritura é total e completamante suficiente como única fonte de doutrina e práticas cristãs e, assim, descartou o ensino da tradição cristã, rejeitando os credos, as confissões e mesmo contribuições precedentes de outras áreas do saber”. sola Scriptura (“Somente a Escritura”) – “É o princípio no qual a Bíblia tem primazia, mas não ao custo do total abandono da tradição cristã e mesmo de contribuições de outras áreas do saber.” Portanto, para Reforma, a Escritura é a norma normans (“a norma que rege”) de todas as decisões de fé e vida; os credos e as confições são a norma normata (“a norma que é regida”) Franklin Ferreira. Pilares da fé. Vida Nova, 2017. P. 66, 67, 69 Inspirada Quando um cidadão ou camponês ouve um pastor, deve dizer: realmente, eu ouço e reconheço a voz do meu pastor. Mas as palavras que ele fala não são dele. Não, ele seria incapaz delas. É a sublime majestade de Deus que fala por seu intermédio. Martinho Lutero. A heroica ousadia de Martinho Lutero. Steven J. Lawson. Ed. Fiel, 2013. P. 45 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16 Clara As escrtiuras são tão claras nas coisas essenciais à salvação [...] que, mesmo sem a ajuda externa da tradição ou do juízo infalível da igreja, elas podem ser lidas e compreendidas com proveito pelos crentes. (Francisco Turrentini apud Kevin J. Vanhoozer. Autoridade bíblica pós-reforma. Vida Nova, 2017. P. 154 Há coisas na Escritura que são “difíceis de entender” (2Pe 3.16), mas o reformadores insistem em que (1) o Espirito ilumina nossa mente; (2) as partes mais claras da Escritura iluminam passagens que são menos claras; (3) a deficiência não está na Escritura, mas em nosso conhecimento do seu vocabulário e contexto; e (4) para os que foram iluminados, é impossível não ver a luz (significado) do evangelho brilhando em suas páginas. Kevin J. Vanhoozer. Autoridade bíblica pós-reforma. Vida Nova, 2017. P. 153 A Escritura interpreta a escritura Suficiente “Que tipo de Deus seria ele se sua palavra fosse insuficiente e carecesse de suplemento humano?” “Portanto, não importa o que aconteça, tu deverás dizer: Eis a Palavra de Deus. Esta é minha rocha e âncora. Nela eu confio” M. Lutero A Palavra de Deus foi silenciada e apenas a leitura e o cântico permanecem nas igrejas. É o pior dos abusos. Uma multidão de fábulas e mentiras não cristãs, nas lendas, hinos e sermões foram introduzidos, de maneira horrível de se ver. A fé desapareceu e todos eram pressionados a entrar no sacerdócio, em conventos, monastérios, e construir e paramentar igrejas. Uma congregação cristã jamais deverá se ajuntar sem a pregação da Palavra de Deus e a oração, por mais breve que seja a reunião, conforme diz o Salmo 102: ‘Quando o rei e o povo se ajuntam para servir ao Senhor, eles declararão o nome e o louvor de Deus’. E Paulo em I Coríntios 14:26-31 diz que quando se ajuntam, deve haver profecia, ensino e admoestação. Assim, quando a Palavra não for ensinada, é bom que não se cante nem leia, nem mesmo se ajuntem” (citado por Lawson) Poderosa “E enquanto eu dormia ou bebia a cerveja de Wittenberg junto de meus amigos Philipe e Amsdorf, a Palavra enfraquecia o papado de forma tão grandiosa que nenhum príncipe ou imperador conseguiu infligir-lhes tantas derrotas. Eu nada fiz: a Palavra fez tudo.” (Martinho Lutero, LW 51.77) A Palavra de Deus é tão certa e forte que, se Deus assim quiser, todas as coisas são feitas no momento em que ele fala a sua Palavra, pois é tão viva e poderosa que [...] tanto as coisas racionais quanto as irracionais são formadas e expedidas e constrangidas em conformidade com seu propósito. Ulrico Zuínglio “A não ser que a Palavra de Deus ilumine o caminho, toda a vida dos homens estará envolta em trevas e nevoeiro, de forma que eles inevitavelmente irão perder-se.” [João Calvino] O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. Tese 62 de Martinho Lutero
Quinhentos anos atrás, a Igreja Católica Romana alertou os reformadores protestantes
e quem se sentia tentado a segui-los que seu movimento se dividiria e dissolveria em incontáveis facções, se eles rejeitassem a autoridade do bispo de Roma. Os anos de conflito viraram décadas, e as décadas iniciais, daí em diante, avançaram em séculos de separação de Roma. Agora, com meio milênio de evidência, pode-se dizer de modo conclusivo que as acusações romanas de instabilidade e divisão infinita eram infundadas. Elas não aconteceram. A autoridade da Bíblia tem sido suficiente para garantir que milhões e milhões de protestantes creiam e partilhem o mesmo evangelho por séculos. Há recursos para apoiar missionários em milhares de lugares diferentes. E os falsos profetas — lobos em pele de cordeiro que Jesus nos advertiu que viriam — podem ainda estar entre nós. Há liberais que negam a Bíblia, legalistas e moralistas que ignoram sua mensagem, e teólogos da prosperidade que a distorcem, mas há incontáveis milhões que leram a Palavra, compreenderam-na e creram no evangelho. O evangelho bíblico anunciado por Jesus, ensinado a Paulo e confessado por incontáveis mestres daí em diante — entre eles, Lutero, Zuínglio e Calvino — ainda é ensinado ao redor do mundo por homens e mulheres sem nenhuma ligação institucional com qualquer bispo terreno, seja de Roma ou de outro lugar. Um missionário da Assembleia de Deus nas Filipinas, um ministro anglicano em Sydney ou na Tanzânia, um pastor batista no Brasil, um ministro luterano em St. Louis, um ministro presbiteriano na Escócia, um missionário coreano em Estocolmo e um pastor interdenominacional em Dubai podem nunca se encontrar. Talvez nunca integrem a mesma organização terrena. Mas, de modo diferente do alerta de Roma, estão e permanecerão unidos no evangelho de Jesus Cristo. Todos eles trabalham pelo crescimento do evangelho, do reino, da igreja ao redor do mundo. E pregam o evangelho rejeitado oficialmente pela Igreja Católica Romana na trágica e heroica história do século XVI.