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SQL – A linguagem de pesquisa

No primeiro post falamos brevemente sobre a linguagem de marcação HTML e a


linguagem COBOL que é usado até hoje nos bancos. Hoje nós iremos ver a linguagem
SQL que atua em todos os sites e aplicativos onde são usados os bancos de dados
relacionais, sua função é atua por “debaixo dos panos” dos sites e aplicativos,
guardando e retornando informações ao usuário que são armazenados nos bancos de
dados.
Bancos de dados ou bases de dados são conjuntos de arquivos relacionados entre si
com registros sobre pessoas, lugares ou coisas. A principal aplicação de Banco de
Dados é controle de operações empresariais. Outra aplicação também importante é
gerenciamento de informações de estudos, como fazem os Bancos de Dados
Geográficos, que unem informações convencionais a espaciais.
O SQL usa o modelo de bases relacional que consiste em três componentes:

 Uma coleção de estruturas de dados, conhecidas como relações, ou


informalmente tabelas;
 Uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo relacionais; e
 Uma coleção de restrições da integridade, definindo o conjunto consistente de
estados de base de dados e de alterações de estados. As restrições de
integridade podem ser de quatro tipos: de domínio (também conhecidas como
type), de atributo, relvar (variável relacional) e restrições de base de dados.
(foto a acrescentar)
De acordo com o Princípio da Informação: toda a informação deve ser representada
como dados; qualquer tipo de atributo representa relações entre conjuntos de dados.
As bases de dados relacionais permitem aos utilizadores (incluindo programadores)
escreverem consultas (queries) que não foram antecipadas por quem projetou a base
de dados. Como resultado, bases de dados relacionais podem ser utilizadas por várias
aplicações em formas que os projetistas originais não previram, o que é especialmente
importante em bases de dados que são utilizadas por longos períodos. Isto tem
tornado as bases de dados relacionais muito populares no meio empresarial.

O modelo relacional é uma teoria matemática desenvolvida por Edgar Frank Codd
para descrever como as bases de dados devem funcionar. Embora esta teoria seja a
base para o software de bases de dados relacionais, poucos sistemas de gestão de
bases de dados seguem o modelo de forma restrita ou a pé da letra, pois atualmente
existe um princípio mais coerente com o modelo relacional chamado de: As 12 leis do
modelo relacional. Cada uma dessas leis tem funcionalidades que violam a teoria de
Edgar, desta forma variando a complexidade e agrupamento dos dados.

Voltando a Linguagem SQL, ela surgiu em meados da década de 70, sendo resultado
de um estudo de E. F. Codd, membro do laboratório de pesquisa da IBM em San Jose,
Califórnia. Este estudo tinha foco em desenvolver uma linguagem que se adapta ao
modelo relacional. O primeiro sistema de BD baseado em SQL tornou-se comercial no
final dos anos 70 juntamente com outros sistemas de BD’s relacionais. O sucesso da
linguagem SQL foi tão grande que obrigou o ANSI (American National Standarts
Institute), a padronizar as implementações da linguagem, assim, nos dias de hoje, a
maior parte de BD’s seguem criteriosamente esta padronização, podendo ter algumas
variações, mesmo assim não afetando na padronização global da linguagem tornando
assim a portabilidade mais fácil, se seguida de forma adequada pelo DBA.

A linguagem SQL tem papel muito importante nos SGDBs atuais, podendo ter diversos
enfoques:
Linguagem de Manipulação de Dados ou DML (Data Manipulation Language): A DML
é um subconjunto da linguagem SQL, utilizada para Selecionar (SELECT), Inserir
(INSERT), Atualizar (UPDATE) e Apagar (DELETE), também conhecido como CRUD.

Linguagem de Definição de Dados ou DDL (Data Definition Language): A DDL permite


ao usuário permite a manipulação de tabelas e elementos associados, tipo chave
primária e chaves estrangeira, índices etc. Os principais comandos são CREATE,
DROP, ALTER (em algumas situações).

Linguagem de Controle de Dados ou DCL (Data Control Language): A DCL controla os


aspectos destinados a autorização de dados e licenças de usuários para manipulação
de dados dentro do BD. Alguns comandos comuns são GRANT (dá privilégios para
usuários), REVOKE (revoga privilégios de usuários), COMMIT (em resumo grava
dados no BD) e ROLLBACK (descarta dados existentes desde o último COMMIT).

Outra aproximação é permitir para código de idioma procedural ser embutido e


interagir com o banco de dados. Por exemplo, o Oracle e outros incluem Java na base
de dados, enquanto o PostgreSQL permite que funções sejam escritas em Perl, Tcl,
ou C, entre outras linguagens.

Sabendo que a linguagem SQL junto com o Banco de Dados é capaz de fazer,
podemos afirmar com certeza o quanto ela essencial, pois sem isso, a maioria dos
sites e aplicativos, se não todos não teriam funcionalidades básicas como: login,
histórico, listagem de qualquer produto. No próximo post, iremos falar sobre a
Linguagem C, que mesmo que ela tenha surgido na mesma década que o SQL, a
vastidão de informação sobre essa linguagem que ela merece um post próprio.

Chamberlin, D. D., Astrahan, M. M., Blasgen, M. W., Gray, J. N., King, W. F., Lindsay,
B. G., Lorie, R., Mehl, J. W., Price, T. G., Putzolu, F., Selinger, P. G., Schkolnick, M.
Slutz, D. R., Traiger, I. L., Wade, B. W., and Yost, R. A. 1981. A history and evaluation
of System R. Commun. ACM 24, 10 (Oct. 1981), 632-646.
http://doi.acm.org/10.1145/358769.358784.
DataFlex SQL Connectivity Kits.
https://www.dataaccess.com.br/produtos/dataflex/características/sql-connectivity-
details-1107.
Navathe, S. B. and Elmasri, R. - Sistemas de Banco de Dados – Fundamentos e
Aplicações, Editora LTC, ano 2002.

 Márcia Regina Sawaya. Dicionario De Informatica & Internet. NBL Editora; 1999. ISBN


978-85-213-1099-0. p. 83. Usando COBOL na plataforma Microsoft.NET - Visual
Studio .NET

Kizior, Ronald J.; Carr, Donald; Halpern, Paul. Does COBOL Have a Future?

https://respondecodigosblog.wordpress.com/2017/08/25/linguagem-c/

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