Apresentação Cap 11 - 1a Aula - 2010

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 24

Mecânica Geral II

Eng. Jose Manoel Caron


E-mail: [email protected]
pessoal.utfpr.edu.br/caron

Atendimento aos alunos:

2
Turma CC64D - S51:

3a feira (15:50 – 17:30) – sala N 012


4a feira (17:50 – 19:30) – sala E 106

3
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

PROGRAMA DA DISCIPLINA

1. Cinemática do ponto material


2. Dinâmica do ponto material – 2ª. Lei de Newton
3. Dinâmica do ponto material – Métodos da Energia e da
Quantidade de Movimento
4. Sistemas de pontos materiais
5. Cinemática dos corpos rígidos
6. Movimento plano de corpos rígidos – Forças e acelerações
7. Movimento plano de corpos rígidos – Métodos da Energia e
da Quantidade de Movimento
8. Dinâmica dos corpos rígidos em movimento tridimensional.
9. Vibrações mecânicas.
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
BIBLIOGRAFIA

Referências básica:

Beer, Ferdinand P. Beer. Johnston Jr., E. Russell. Mecânica


vetorial para engenheiros – Cinemática e Dinâmica, vol. 2,
5ª. ed., Ed. Makron, São Paulo, 1991.

Referências Complementares:

Molinari, Moacyr. Materiais didáticos na página da Internet


(AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem):
http://mecanicageral2.pbwiki.com/
Hibbeler, R. C. Mecânica – Dinâmica, vol 2, Ed. Campus Ltda,
Rio de Janeiro, 1986.
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

AVALIAÇÃO

As avaliações consistirão de 2 provas práticas e listas de


exercícios, com notas M1 e M2.

Composição das notas:


Lista de exercícios: 2,0 pontos.
Prova prática: 8,0 pontos.

Lista de exercícios - APS


Curso de Mecânica Geral II
Cinemática e Dinâmica
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

A mecânica trata do estudo das condições de


equilíbrio ou de movimento dos corpos sob a ação
de forças.

"Como os fenômenos estáticos e dinâmicos estão


envolvidos virtualmente em todos os problemas de
engenharia, a mecânica tem sido e é a mais
fundamental matéria no estudo e na prática da
engenharia“.
(T. C. Huang, Eng. Mechanics, Addison-Wesley Pub. Comp., 1968).
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

“Os princípios da Mecânica são poucos e relativamente


simples; as aplicações, todavia, são infinitas em seu número
e variedade, e com freqüência parecem ser muito
complicadas”.

“... Acreditamos que cada professor de Mecânica para


engenharia deva estar constantemente ciente da Mecânica
como uma introdução ao projeto de engenharia, no qual
inúmeras e complicadas considerações empíricas são
superpostas a situações relativamente simples encontradas
em Mecânica“.

(H. Higdon et al, Mecânica, Vol. 2 - Dinâmica, Prentice Hall do Brasil, Rio
de Janeiro, 1984).
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

“O objetivo principal de um curso de Mecânica Geral é


desenvolver no estudante de engenharia a capacidade de
analisar qualquer problema de modo simples e lógico e
aplicar à sua solução alguns princípios básicos bem
assimilados“.

(F. Beer, E. Johnston Jr., Mecânica Vetorial para Engenheiros, Vol. 2 –


Cinemática e Dinâmica, Makron, São Paulo, 1991).
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

PRÉ-REQUISITOS

Trigonometria
Cálculo vetorial
Cálculo diferencial e integral

Estática
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

1. HISTÓRICO

2000 (A.C.) Construtores das pirâmides do Egito


Alguns princípios básicos de mecânica

287-212 (A.C) Arquimedes de Siracusa


Princípio do equilíbrio de forças
atuantes em uma alavanca
Princípio de flutuação dos corpos

1548-1620 Simon Stevinus


Princípio do plano inclinado
Princípio do paralelogramo de forças
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

1564-1642 Galileo Galilei


Leis de queda dos corpos, por prova
experimental
Tradução de fenômeno físico em
equações

1642-1727 Sir Isaac Newton


Lei da atração universal
Leis do movimento

1667-1748 John Bernoulli


Princípio do trabalho virtual

1698-1759 P. L. M. de Maupertius
Princípio da mínima ação
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
1707-1783 Leonard Euler
Coordenadas angulares de um corpo
rígido
Teorema cinético fundamental dos
corpos rígidos
Equações de movimento dos corpos
rígidos

1717-1783 J. de R. D'Alembert
Princípio de D'Alembert

1736-1813 J. R. Lagrange
Equações de Lagrange

1805-1865 Sir W. R. Hamilton


Princípio de Hamilton
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

2. CAMPO DA MECÂNICA

Corpos Estática
rígidos Cinemática
SÓLIDOS Dinâmica
Dinâmica

Corpos Res. dos Materiais


MECÂNICA deformáveis Teoria da Elasticidade
Teoria da Plasticidade

Fluídos ideais
FLUÍDOS Fluídos viscosos
Fluídos compressíveis
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
3. MODELOS BÁSICOS

O uso de modelos idealizados permite obter soluções analíticas, que são


válidas se concordam bem com os resultados experimentais.

Exemplo: Uma bola de metal pode ser examinada como:

idealização idealização idealização

um conjunto um contínuo um corpo uma partícula


de moléculas e rígido (ou ponto
vazios (ponto de vista material)
da Mecânica do
(ponto de vista Contínuo)
da Física)
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

Definições:

a) Uma partícula é um modelo matemático de um ponto de


massa. Ele não tem dimensão, mas tem massa e sua
posição pode ser definida no espaço.

b) Um corpo rígido é um modelo matemático de um corpo


material ou um sistema de partículas no qual a distância
entre dois pontos quaisquer permanece constante.

Em outras palavras, um corpo rígido é um sistema no qual


não ocorre deformação.
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
4. LEIS BÁSICAS E PRINCÍPIOS DA MECÂNICA

Leis de forças
1. Leis de Newton
2. Princípio de D'Alembert

Leis de energia
1. Princípio do trabalho virtual
2. Princípio da energia potencial
3. Princípio do trabalho e energia
4. Princípio da conservação da energia

Outras leis
1. Lei do paralelogramo
2. Lei de superposição e transmissibilidade
3. Lei de Newton da atração gravitacional
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

Observação inicial importante !

No estudo dos problemas de movimento empregam-se três


métodos de análise:
• a aplicação direta da 2ª. Lei de Newton,
• o método do trabalho e energia e
• o método do impulso e da quantidade de movimento.

Os dois últimos métodos resultam de uma forma diferente de


escrever a segunda Lei de Newton.
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

Partindo da 2ª. Lei de Newton, não levando em conta o


aspecto vetorial nas expressões a seguir, pode-se colocar
que:

Segunda Lei de Newton:


d
F (m.v) (para m = cte) F m.a (1)
dt

que expressa o fato que a força é igual à taxa de variação da


quantidade de movimento linear de um corpo rígido (mv), ou
que a aceleração é proporcional à força.
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica

Para caso de massa m constante, a expressão (1) da 2ª Lei


toma a forma simplificada:
d dv (2)
F m. (v) F m.
dt dt
Que pode ser colocada como:

F .dt m.dv (3)

que é a expressão diferencial do Método do Impulso e da


Quantidade de Movimento, que pela integração produz:
t v2 t
F .dt m.dv (para m = cte) F .dt m v2 v1
o v1 o
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
Da expressão da 2ª. Lei de Newton, da equação (2), pode-se
escrever ainda que:
dv
F m. F m.a (4)
dt
e da expressão da regra da cadeia, aplicada à expressão
da aceleração, resulta:
dv dv ds dv
a . a v. (5)
dt ds dt ds
A expressão (5) aplicada em (4) produz:

dv
F m.v. F .ds m.v.dv (6)
ds
Mecânica Geral II – Cinemática e Dinâmica
A expressão (6):

F .ds m.v.dv (6)

integrada entre dois pontos da trajetória da partícula fornece:


s2 v2
F .ds m.v.dv (7)
s1 v1

s2 1 2 1 2 (8)
ou: F .ds m.v2 m.v1
s1 2 2
que é a expressão básica do Método do Trabalho e da
Energia.
Fim

24

Você também pode gostar