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MANUAL DE OPERAÇÕES
PARA iTENS DE SAÚDE
Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais do Ministério da Saúde
UC/MS-CATMAT
Brasília - DF
2014
Ministério da Saúde
Secretaria Executiva - SE
Departamento de Economia da Saúde,
Investimentos e Desenvolvimento- DESID
MANUAL DE OPERAÇÕES
PARA iTENS DE SAÚDE
Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais do Ministério da Saúde
UC/MS-CATMAT
Brasília - DF
2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................... 04
IMPORTÂNCIA DO CATMAT............................................................................................... 05
UNIDADE CATALOGADORA.............................................................................................. 05
ESTRUTURA DO CATMAT .................................................................................................. 05
COMO ACESSAR ......................................................................................................................... 10
Em 2004 foi celebrado um acordo com o MPOG para a criação da Unidade Catalogadora
do Ministério da Saúde (UC/MS) objetivando revisar, modernizar e adequar o CATMAT – no
que concerne às classes relacionadas a produtos para a saúde – às necessidades de padronização e
normatização da descrição de seus itens. A UC/MS tem como principal objetivo estabelecer uma
linguagem única e padronizada para descrição de materiais de saúde a serem adquiridos pelo Go-
verno Federal.
Exemplo de grupos:
Grupo 10 – Armamentos;
Grupo 65 – Equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário;
Grupo 66 – Instrumentos e equipamentos de laboratório;
Grupo 67 – Equipamentos Fotográficos;
Grupo 99 – Diversos.
São de responsabilidade da UC/MS classes pertencentes aos grupos 65 e algumas dos grupos
66, 68 e 89. São as que seguem:
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IMPORTÂNCIA DO CATMAT
Os códigos dos itens catalogados são as chaves principais e imprescindíveis para as aquisições
federais pelo Sistema de Compras Eletrônicas do Governo Federal (Comprasnet), pois elas identifi-
cam o material em todas as partes do processo de aquisição: na publicação do evento, licitação pro-
priamente dita e nota de empenho. A falta de código não permite sequer a publicação da licitação.
UNIDADE CATALOGADORA
Uma Unidade Catalogadora (UC) tem como funções identificar padrão para a catalogação de
seus materiais e classificá-los seguindo as normas técnicas brasileiras (como as recomendações da
ANVISA e OMS) e, onde não existirem padrões estabelecidos, criar novos padrões, possibilitando
que os dados dos processos de aquisição se tornem coerentes e homogêneos, garantindo a identifi-
cação segura de qualquer item de licitação, a fim de facilitar o registro referencial de preços.
ESTRUTURA DO CATMAT
PDM e INC
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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Cada item gerado dentro do Catálogo de Materiais terá como primeiro descritivo o nome do
PDM. Como exemplo, abaixo estão alguns itens gerados no PDM da tela anterior:
Assim, cada PDM é composto pelo nome do material e demais características que compõem
a sua descrição.
CARACTERÍSTICA
Todo material a ser descrito deve ser pensado em partes, de forma a defini-lo corretamente. Por
exemplo: um medicamento é pensado primeiramente na composição da fórmula, depois na concen-
tração de cada componente e por último na forma farmacêutica. Vamos entender visualizando:
Item: BR0268252/005 - Dipirona Sódica 500 mg/mL solução injetável ampola de 2mL
Composição: Dipirona Sódica
Concentração: 500 mg/mL
Forma farmacêutica: solução injetável
Unidade de fornecimento: Ampola de 2 mL
VALOR DE CARACTERÍSTICA
Uma característica pode ter valores diferentes, de forma que sua variação descreva materiais
diferenciados, como no exemplo anterior da Dipirona Sódica em que a forma farmacêutica para
“solução oral gotas” e a unidade de fornecimento para “frasco 15 mL”, descreve o medicamento
Dipirona Sódica 500 mg/mL solução oral-gotas frasco de 15mL. Portanto, cada característica pode
ter diversos valores, de forma a descrever todos os itens contidos no mesmo PDM.
Cabe lembrar que, uma vez inserido um valor de característica, não existe a opção correção.
Se houver erro, o item deve ser inativado e refeito corretamente. O único parâmetro que admite cor-
reção é o nome do PDM. Uma vez modificado, todos os itens gerados dentro daquele PDM ficarão
com a mesma modificação.
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UNIDADE DE FORNECIMENTO
Quando se quer adquirir um material, pensa-se em uma unidade que exprima o produto sem
direcionar para determinado(s) fornecedor(es). Por exemplo: vamos comprar a Dipirona Sódica
do 1º exemplo. O medicamento está na ampola ou na caixa? Na ampola. Pensar na caixa significa
que rapidamente visualizamos o medicamento e passamos a imaginar a embalagem que “veste” o
produto, ou seja, falar em embalagem não é necessariamente descrever o produto, mas descrever
o seu invólucro. Ela não define o produto, mas pode direcionar a determinado fornecedor, o que é
vedado na Lei de Licitações 8.666/1993, em vigor.
O ideal nas compras públicas é que a concorrência seja estimulada ao máximo.Esta prática pode
levar à aquisição de produtos de qualidade pelo menor preço de mercado.
EMBALAGEM
A embalagem é a forma com que os produtos se apresentam para venda. Cada fabricante a es-
colhe por conveniência do mercado consumidor ou para se diferenciar dos demais concorrentes. É
um dado que pode ser utilizado para alguns tipos de materiais, mas sempre com muita cautela pois
também pode direcionar um item de licitação. Caso a embalagem seja de alguma forma importante,
ela pode ser citada no termo de referência do edital.
UNIDADE DE MEDIDA
O Brasil utiliza o Sistema Internacional de Unidades desde 1962. Uma vez que o CATMAT
destina-se às licitações governamentais brasileiras, as unidades de medida adotadas, incluindo-se
seus respectivos múltiplos, são:
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS – CÓDIGOS BR
O CATMAT tem sua estrutura construída segundo os grupos, classes e modelo construtivo
do catálogo da OTAN, utilizado por diversos países. O código BR indica catalogação brasileira.
O código BR0268077 diz respeito apenas à CIPROTERONA ACETATO 5 0mg, assim como
o BR0271110 somente se relaciona à CIPROTERONA ACETATO, ASSOCIADA À ETINILE-
STRADIOL, 2 mg + 0,035 mg. Ambos BR’s estão relacionados ao PDM - CIPROTERONA AC-
ETATO de INC 01747.
Itens são inativados quando trazem erros em sua descrição ou mesmo na estrutura de seu
PDM (na seqüência de características, na concepção da forma etc.). Por exemplo: um PDM de
medicamento em geral, atualmente, possui a seguinte estrutura: composição, concentração e forma
farmacêutica. Quando começamos a corrigir o catálogo, além do item formado apenas pela carac-
terística nome (item genérico), existiam outros itens com a seguinte estrutura: nome, apresentação,
aplicação, uso, dosagem. Vamos visualizar:
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Depois de totalmente inativado, foi construído outro PDM:
Para medicamentos, a nomenclatura usada nos nomes dos PDM’s é a DCB – Denominação
Comum Brasileira, revisada e publicada anualmente pela ANVISA, na seguinte formatação: em
primeiro lugar o nome do princípio ativo e depois o sal químico. Exemplo: na DCB temos Acetato
de Ciproterona, no catálogo teremos: Ciproterona Acetato.
Assim, aconselha-se que as pesquisas de códigos sejam feitas usando o nome do princípio ativo
sem o sal químico, consultando previamente a grafia correta na última revisão DCB vigente, no site
da ANVISA: - www.anvisa.gov.br.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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COMO ACESSAR
CRIAÇÃO DA SENHA
A senha deve ser solicitada pelo usuário à sua Unidade Gestora através de formulário próprio.
Uma vez recebida a senha inicial, ele deverá trocá-la no primeiro acesso, por questão de segu-
rança. Para isso, é necessário entrar na tela inicial do SERPRO, digitar o número do CPF e a senha
provisória. Em seguida, no espaço “nova senha” digitar um novo código de no mínimo 6 carac-
teres, que deverá ser repetido para confirmação.
Após obtenção da senha, o usuário deverá ser treinado nas operações de consulta e solicitação
de catalogação de item pelos próprios técnicos da UC/MS. Os contatos telefônicos e email estão
disponíveis no site. Algumas orientações estão descritas a seguir.
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COMO PESQUISAR
COMO CONSULTAR ITENS
Uma vez utilizado o CPF (código) e a respectiva senha de acesso, o sistema se encontrará
aberto. O passo seguinte é levar o cursor às opções: CATMAT, ITEM e depois CONITEMAT (Con-
sulta Item de Material), como apresentado pelas telas abaixo.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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Depois dessa etapa, o usuário deverá colocar o cursor no campo ITEM e teclar F1. Aparecerão
três linhas onde poderão ser colocadas até 3 palavras-chaves para busca do produto, sendo uma
palavra em cada linha, conforme mostram as duas próximas telas. É importante ressaltar que, ao
operar o sistema, deve-se utilizar sempre letras maiúsculas e acentuadas.
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Ao apertar a tecla “ENTER” surgirão tantos itens quanto possuam no seu corpo descritivo
todas as palavras escolhidas. Aconselha-se não usar preposições ou artigos como palavra-chave.
Exemplo: Fio de sutura de seda – use os termos “fio”, “sutura” e “seda” como palavras de busca.
É importante ressaltar que no rodapé esquerdo de cada página do CATMAT aparecem os coman-
dos permitidos naquela página, por exemplo: PF1: ajuda, PF7: recua, PF8: avança. Basta clicar
nos botões de função (F1 a F12).
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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COMO SOLICITAR
SOLICITAÇÃO DE INCLUSÃO DE ITENS
Após esgotar todas as possibilidades de consulta aos itens já catalogados - é importante lem-
lembrar de fazer o uso de termos simples ou nomenclatura mais comum - os que não forem encon-
trados deverão ser solicitados de forma direta e sucinta, uma vez que serão somente quatro linhas
para descrevê-los.
Após inserir o código e a senha na página inicial do SIASG, deve-se posicionar o cursor ao
lado da palavra SIDEC e apertar a tecla “ENTER”.
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Como não foi feito nenhum pedido por enquanto, a opção a ser escolhida deve ser “INCLUI/
ALTERA PEDIDO DE ITEM”, posicionando o cursor ao lado da linha correspondente e apertan-
do novamente “ENTER”.
Como ainda não há pedido feito, teclar “ENTER” mais uma vez.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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Essa é a página inicial da solicitação de catalogação de item e contém dados sobre o usuário
e a Unidade Gestora à qual ele é subordinado. São dados imprescindíveis para o caso de necessidade
de contato com o usuário. Todos os campos devem ser corretamente preenchidos.
Como o SIASG possui dois catálogos, o CATMAT para materiais e o CATSER para serviços,
torna-se necessária a referência de qual deles estará recebendo a solicitação de catalogação. Esse
já é o primeiro ponto de direcionamento para as UC’s (Unidades Catalogadoras). Somente o
Ministério do Planejamento cataloga serviços.
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Na linha ITEM, deve-se colocar o nome comum do material que se quer catalogar. Por exem-
plo: Abacavir. No espaço para detalhar a unidade de fornecimento, caso não tenha conhecimento,
deve-se usar a tecla “F1”, escrever a letra inicial da unidade que se quer e teclar “ENTER”. Por ex-
emplo: busca-se unidade de fornecimento COMPRIMIDO, mas não se sabe como ela foi abreviada
no catálogo. Para tanto, basta digitar a letra “C” e apertar “ENTER”. Aparecerão todas as unidades
catalogadas começando pela letra escolhida.
Uma vez completadas as lacunas, aperta-se “ENTER” e passa-se para nova página onde se
tipifica o material que se está solicitando. Esse é o segundo ponto de direcionamento de pedido.
Cada tipo de material vai para uma UC diferente, responsável pela catalogação daquela classe de
material.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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A seguir, deve-se selecionar o tipo de material do pedido marcando um “X” na opção onde
se enquadra o material: Abacavir é medicamento. Agora é só marcar a opção e apertar “ENTER”.
Nesta fase é necessário descrever o material apenas com características indispensáveis. Por exem-
plo: uma tábua tem que ser descrita a começar pelo material (tipo de madeira: cedro, imbuia...),
comprimento, largura e espessura. A mesma tábua queé usada para fazer uma construção, pode
ser usada para para fazer uma estante, um balanço de criança e outras infinitas possibilidades. Eis
porque nem sempre é vital constar no item a sua aplicação. Porém, o campo aplicação dá mais uma
dica sobre o que está sendo pedido, a exemplo de catalogos de reagentes e artigos para laboratório
em saúde ou de pesquisa científica. Entretanto, existem outras classes que catalogam itens especí-
ficos para outras áreas do conhecimento como engenharia, física, química etc. Assim, quando o
campo “aplicação” é preenchido facilita ao catalogador encaminhá-lo para a UC correta.
Para um catalogador é bem mais simples e rápido pesquisar sobre o item solicitado se
o usuário der referências tais como registro sanitário, fabricantes, nome comercial, pois se evita
devoluções de pedidos para informações complementares, mas isso não exime o usuário de ter de
descrever o que se está pedindo. Apenas sugere-se que detalhes pormenorizados sejam evitados
principalmente pelo direcionamento e pelo espaço de descrição mínimo.
Medicamentos ou materiais que serão feitos sob prescrição especial, deverão ser pontuados
nesta característica (ESPECIALMENTE MANIPULADO ou FEITOS SOB MEDIDA). É impor-
tante frisar que antes de catalogar, são feitas pesquisas sobre o item para evitar transportar erros ou
o que não existe no mercado para o CATMAT.
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Após completar a descrição do material, tecla-se “ENTER” e confirma-se a inclusão do pedido
de catalogação. Desse modo, caso o pedido seja devolvido, o usuário deve inserir as informações
solicitadas dentro do mesmo pedido para que o histórico seja mantido. Pedidos novos, nestes casos,
devem ser evitados.
Depois de lançado o pedido no sistema, este é direcionado automaticamente para as UC’s rela-
tivas às classes dos materiais. Enquanto não é distribuído para o catalogador, o pedido fica marcado
com o status “N”. Depois de assumido por um catalogador, o pedido muda para situação “P”, rela-
tivo a pendente. Apenas enquanto está “N” o usuário pode modificá-lo na íntegra ou em parte. Para
fazer a modificação, basta entrar na opção “INCLUI/ALTERA PEDIDO DE ITEM”, preencher seu
número e apertar “ENTER”. As telas que foram preenchidas pelo usuário ao solicitar a catalogação
serão abertas para permitir qualquer alteração, como apresentado na figura a seguir.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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COMO CONSULTAR O ANDAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE CATALOGAÇÃO
A seguir, completar com o número do pedido a ser consultado e apagar o período de datas que
automaticamente aparecem na tela. Apertar “ENTER” e, se tiver sido respondido, aparecerá uma ter-
ceira página com resposta, que poderá ser o BR – se tiver sido catalogado a partir do pedido feito –, uma
solicitação de complementação de informações ou mesmo uma informação sobre a pré-existência
do código e o nome com que deve ser consultado.
O catalogador não tem como função consultar e informar códigos pré-existentes ao usuário, já que
nem sempre a descrição dada pelo usuário é correspondente ao item a ser adquirido. Assim, seu papel é
catalogar novos itens, orientar e treinar usuários na busca no catálogo.
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MELHORIA NO SISTEMA
As aquisições do Governo - em qualquer que seja a modalidade - são realizadas por meio do
Comprasnet, que utiliza o banco de dados de descrição de materiais (CATMAT/SIASG), onde cada
item está associado a um código BR. Quando esse código é mal redigido ou descreve incorreta ou
incompletamente o item a ser adquirido, a nota de empenho, ou documento similar, irá apresentar
a descrição do BR utilizado na licitação, podendo causar erros no recebimento pelo almoxarifado.
Para se adquirir um determinado item é necessário que esse material esteja sucinta e correta-
mente especificado, devido a limitação de espaço existente dentro do sistema utilizado no CAT-
MAT. Ele restringe a descrição de um valor de característica (no máximo 50 caracteres por linha) e
do próprio item a ser catalogado (240 caracteres em no máximo 4 linhas).
Entretanto, para a maioria dos materiais médico-hospitalares e equipamentos esse espaço pode
deixar a desejar. Assim, o código deve conter valores de característica que agregam valor ao item
e que os identifiquem com clareza. Descrições detalhadas de cada item devem ser inseridas nos
anexos de Edital.
Por outro lado, a falta de padrão definido para caracterizar cada tipo de material médi-
co-hospitalar dificulta a identificação de valores de características imprescindíveis para perfeita
catalogação dos itens, demandando longo tempo para sua pesquisa em todos os catálogos de fa-
bricantes nacionais e internacionais, podendo ocasionar assim, falhas na geração de estatísticas e
de informações para análise e avaliação de políticas públicas para aquisição de produtos em saúde.
A não identificação ou a identificação incorreta de um item gera um banco de dados de baixa quali-
dade e com viés. Neste caso as informações que são “aproveitáveis” podem não ter significância no
universo dos itens adquiridos. E, portanto, dificultam estatísticas que se pretenda realizar.
Assim, fica clara a necessidade de revisão do catálogo, visando a uniformização das caracterís-
ticas que definem a descrição dos itens, ou seja, a padronização da descrição dos itens, para que
seja garantida ao usuário, no final do processo, a aquisição do produto solicitado com qualidade e
menor custo.
CATÁLOGO DE MATERIAIS
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