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A distribuição das aulas, neste formato, visa otimizar a amplitude dos conteúdos e sua
interconexão em grandes temas.
Fique bem tranquilo se você não conhece ou conhece pouco os conteúdos relacionados nos
tópicos. A sistemática do curso, a estrutura de distribuição dos conteúdos e as questões comentadas
farão com que, ao final das aulas, você esteja preparado para um ótimo desempenho na disciplina
ao fazer a prova.
Na parte teórica, seremos objetivos, todavia, sem deixar de fora nenhum conteúdo e sem
esquecer dos detalhes cobrados pelas bancas. Vamos ver as pegadinhas e as cascas de banana que
são colocadas para escorregarmos na questão. Também vamos usar figuras, tabelas, gráficos e
mapas de forma a sintetizar e a esquematizar o conteúdo.
Por orientação da nossa Coordenação Pedagógica, no curso teremos somente questões de
concursos militares. No concurso da EsSA, em cada prova, são cobradas seis questões de Geografia.
Assim, se pegarmos as questões de Geografia das últimas dez provas, teremos sessenta questões. É
pouco né, sabemos disso. Por isso, vamos complementar com questões de outros concursos
militares.
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Contudo, não adiante incluirmos questões com um nível de dificuldade aquém ou além das
cobradas no concurso da EsSA. As questões de outros concursos têm que ser do mesmo nível de
equivalência das questões do nosso concurso. Isso por que, o nosso material é focado no concurso
da Escola de Sargento das Armas.
Se em alguma aula, você verificar que temos poucas questões da EsSa, é por que o conteúdo
é pouco cobrado mesmo, quase não cai na prova de Geografia.
Sem mais delongas, vamos aos estudos, porque o nosso objetivo é que você tenha um
excelente desempenho na nossa matéria.
Para isso, além de estudar, você não pode ficar com nenhuma dúvida. Portanto, não as deixe
para depois. Surgindo alguma, não hesite em nos contatar no nosso Fórum.
Estamos aqui, neste curso, muito motivados, caminhando junto com vocês, procurando
passar o melhor conhecimento para a sua aprendizagem e sempre à disposição no Fórum de
Dúvidas.
Ótimos estudos e fiquem com Deus!
Forte Abraço.
Professores Leandro Signori e Sérgio Henrique
T
(Filipenses 4:13)
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Sumário
1- Grandes domínios climáticos ......................................................................................... 5
1.1 Fatores que influenciam o clima brasileiro ................................................................................. 5
1.2 Massas de ar dinamizam o clima brasileiro .............................................................................. 10
1.3 Principais tipos climáticos no Brasil .......................................................................................... 11
2 - Relevo......................................................................................................................... 16
2.1 Agentes internos e externos ...................................................................................................... 17
2.2 A classificação do relevo brasileiro ........................................................................................... 18
2.3 O relevo submarino ................................................................................................................... 22
3 - Os solos ...................................................................................................................... 23
3.1 Fatores de formação dos solos .................................................................................................. 25
3.2 Conservação dos solos............................................................................................................... 26
3.3 Voçorocas .................................................................................................................................. 29
3.4 Movimentos de massa .............................................................................................................. 30
4 - Hidrografia.................................................................................................................. 30
5 - Águas subterrâneas .................................................................................................... 36
6 - Distribuição da água doce no Brasil............................................................................. 37
7 - Resumo....................................................................................................................... 39
8 - Questões comentadas................................................................................................. 46
9 - Lista de questões ........................................................................................................ 58
10 Gabarito ................................................................................................................... 65
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Latitude
De forma geral, quanto maior a latitude - ou seja, quanto mais nos afastamos da linha do
Equador em direção aos polos, menores são as temperaturas médias anuais. Por ser esférica, a
superfície terrestre é iluminada de diferentes formas pelos raios solares, porque eles a atingem com
inclinações distintas. Nos locais próximos ao Equador, a inclinação é menos acentuada e os raios
incidem sobre uma área menor, portanto, com maior intensidade. Em contrapartida, conforme
aumenta a latitude, mais acentuada se torna a inclinação com que os raios incidem, abrangendo
uma área maior, com menos intensidade. Essa diferença na intensidade de luz incidente sobre a
superfície faz com que a temperatura média tenha a tendência de ser maior quanto mais próximo
ao Equador e menor quanto mais próximo aos polos.
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Altitude
Quanto maior a altitude, menor a temperatura média do ar. No alto de uma montanha, a
temperatura é menor do que a registrada no nível do mar no mesmo instante e na mesma latitude.
No topo de um edifício muito alto, a temperatura também é menor que em sua base. Isso porque,
quanto maior a altitude, menor a pressão atmosférica, o que torna o ar mais rarefeito, ou seja, há
uma menor concentração de gases, umidade e materiais particulados. Como há menor densidade
de gases e partículas de vapor de água e poeira, diminui a retenção de calor nas camadas mais
elevadas da atmosfera e, em consequência, a temperatura é menor. Além disso, nas maiores
altitudes, a área de superfície que recebe e irradia calor é menor. Em média, a temperatura diminui
cerca de 0,65°C a cada 100 metros de altitude. Observe a ilustração a seguir:
Continentalidade e Maritimidade
A maior ou menor proximidade de grandes corpos de água, como oceanos e mares, exerce
forte influência não só sobre a umidade relativa do ar, mas também sobre a temperatura. Em áreas
que sofrem influência da continentalidade (localização no interior do continente, distante do litoral),
a amplitude térmica diária, ou seja, a diferença entre as temperaturas máxima e mínima registradas
durante um dia, é maior do que em áreas que sofrem influência da maritimidade (proximidade de
oceanos e mares). Isso ocorre porque a água retém calor por mais tempo, demora mais para irradiar
a energia absorvida. Os continentes, por sua vez, esfriam com maior rapidez quando a incidência de
luz solar diminui ou cessa. Em consequência, os oceanos demoram mais para se aquecer e para se
resfriar do que os continentes.
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Como o território brasileiro não apresenta altas cadeias montanhosas, somente nas partes
mais altas do Planalto Atlântico do Sudeste ocorre o subtipo tropical de altitude, onde as médias de
temperaturas são menores. Além da altitude, da continentalidade e da latitude, as massas de ar
associadas à posição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e aos ventos alísios que a
acompanham também atuam sobre o clima.
Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a área que circunda a Terra, próxima ao Equador,
onde os ventos originários dos hemisférios norte e sul se encontram. A Z C
Intertropical forma-se na área de baixas latitudes, onde o encontro de ventos alísios provenientes de
sudeste com aqueles provenientes de nordeste cria uma ascendência das massas de ar, que são
normalmente úmidas. Essa zona limita a circulação atmosférica entre o hemisfério Norte e o
“ MENDONÇA, Francisco; OLIVEIRA-DANI, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do
Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
A ZCIT possui um deslocamento ao longo do ano, com enorme influência na distribuição das
chuvas no Norte e no Nordeste brasileiro. Em determinadas épocas, a ZCIT atinge posições mais ao
sul do Equador, causando precipitações na Região Nordeste, principalmente no norte dessa região.
Posição média da Zona de Convergência Intertropical nos meses de julho (vermelho) e janeiro
(azul).
Os ventos alísios são correntes de ar que sopram constantemente das proximidades dos
trópicos (região de alta pressão alta subtropical) para o Equador (baixa pressão). Em razão do
movimento de rotação da Terra, os ventos, que se deslocam em linha reta, sofrem um desvio
aparente na sua trajetória, chamado efeito Coriolis. Os ventos alísios se desviam do nordeste para
o sudoeste, no hemisfério norte, e do sudeste para o noroeste, no hemisfério sul.
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A massa tropical continental (mTc) atua nas áreas do interior das regiões Sudeste e Sul e na
Região Centro-Oeste. Originária da Planície do Chaco ocasiona períodos quentes e secos (suas
principais características).
A massa equatorial continental (mEc) influencia todo o território brasileiro, deslocando calor
e umidade e provocando instabilidade. Vinda do oeste da Amazônia, onde provoca chuvas diárias
no verão e no outono, pode atingir outras regiões brasileiras, causando chuvas no verão.
Para exemplificar o que foi exposto, veja a figura a seguir:
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O Clima Tropical predomina na maior parte do país, em grande parte das regiões Centro-
Oeste (Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul), Sudeste (São Paulo e Minas Gerais) e Nordeste
(Bahia, Maranhão, Piauí e Ceará) e no Estado do Tocantins. Caracterizado por temperaturas altas
(média anual por volta de 20 °C), o clima tropical apresenta uma estação seca no inverno e outra
bem chuvosa no verão.
As massas de ar que provocam as chuvas no verão são a equatorial continental e a tropical
atlântica. Esta última chega a atingir parte do Sertão nordestino. No inverno, a massa polar atlântica
provoca queda de temperatura no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
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Climograma - Tropical
O Clima Litorâneo Úmido ou Tropical Úmido se estende pela faixa litorânea do Nordeste ao
Sudeste, com grande influência da massa tropical atlântica. Apresentando elevadas médias térmicas
(quente) e alta pluviosidade, o clima litorâneo úmido está sujeito à umidade da massa Tropical
Atlântica (mTa). O encontro dessa massa de ar com o relevo acidentado (Serra do Mar, Serra da
Mantiqueira, Chapada da Borborema etc.) provoca chuvas de relevo. As chuvas são mais frequentes
no inverno. No outono e no inverno, o encontro da massa polar atlântica com a massa tropical
atlântica provoca chuvas frontais.
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Como já dissemos, a área de convergência dos ventos alísios provenientes dos hemisférios
norte e sul se situa próxima ao Equador, trata-se da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). A
ascensão do ar e da umidade nessa área forma um anel de nuvens que circula no Equador. Cabe
lembrar, novamente, que a ZCIT possui um deslocamento ao longo do ano, com enorme influência
na distribuição das chuvas no Norte e Nordeste brasileiro. Em determinadas épocas, a ZCIT atinge
posições mais ao sul do Equador, causando precipitações na região Nordeste, principalmente no
norte dessa região.
Climograma Equatorial
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Climograma Semiárido
Climograma - Subtropical
O Clima Tropical de Altitude abrange as terras altas do Sudeste, nas regiões serranas do Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Caracteriza-se por invernos mais rigorosos, sob
a influência da massa polar atlântica. Com temperatura variando entre 15°C e 21°C, apresenta
verões brandos.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa "C" é a incorreta. Em regiões de latitudes maiores, o clima não é tropical, é o
subtropical ou o polar. O distanciamento do Equador diminui a incidência de raios solares,
tornando o clima mais frio quanto maior a latitude. O clima tropical semiárido está em uma
zona de baixa latitude, próximo à linha do Equador.
Gabarito: C
2 - RELEVO
O relevo do Brasil apresenta elevações e depressões de diversas formas e altitudes. É
à à à à à à à à à à à à à à à à
tempo. A disciplina que estuda a dinâmica das formas do relevo terrestre é a geomorfologia (estudo
das formas da Terra).
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O território brasileiro possui uma grande diversidade de formas e estruturas de relevo, como
serras, escarpas, planaltos, planícies, depressões, chapadas, tabuleiros, cuestas e muitas outras.
Vamos estudar as três classificações do relevo brasileiro: de Aroldo de Azevedo, de Aziz
á “ à à àJ àR àá à à à à à à à à à àÉà
uma sistematização do professor, a partir das definições de vários autores:
P - superfícies mais ou menos planas, nas quais os processos de erosão predominam
e superam os de sedimentação. Situam-se normalmente acima de 200 metros, podendo ultrapassar
os 2 mil metros de altitude. Podem estar assentados em estruturas cristalinas ou em estruturas
sedimentares.
P superfícies pouco acidentadas, mais ou menos planas, geralmente situadas a
poucos metros do nível do mar, embora possam ocorrer em altitudes maiores. Nessas áreas, os
processos de deposição de sedimentos superam os processos de erosão. Por serem formados pelo
acúmulo contínuo de sedimentos, as planícies são formas de relevo relativamente recentes.
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àP à à à à à à à à à à à
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Em 1989, Jurandyr Ross divulgou uma nova classificação do relevo brasileiro, com base nos
à àá àá “ à à à à à à à à à à à à à à à à
Projeto Radambrasil. Esse projeto consistiu num mapeamento completo e minucioso do país, no
qual se desvendam as potencialidades naturais do território, como minérios, madeiras, solos férteis
e recursos hídricos. Observe, no mapa a seguir, que, além dos planaltos e planícies, Ross detalhou
mais um tipo de compartimento: a depressão.
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Vejamos, a seguir, os perfis topográficos dos cortes esquemáticos referentes às linhas AB, CD
e EF indicadas no mapa anterior:
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Assim como a superfície dos continentes, o fundo do mar possui formas variadas, resultantes
da ação de agentes internos e do intenso intemperismo químico. Como as terras submersas não
sofrem a ação dos agentes atmosféricos, o único agente externo que atua na modelagem do relevo
submarino é o movimento das águas - a ação humana, embora existente, é muito limitada, como no
caso da exploração de petróleo. Esse movimento ocorre por uma associação de diversos fatores,
como ventos, ação do Sol, da Lua, da temperatura e da salinidade.
Os principais componentes do relevo submarino são a plataforma continental, o talude e a
região pelágica (ou abissal).
àPlataforma continental: é a continuação da estrutura geológica do continente abaixo do
nível do mar. Composta predominantemente por rochas sedimentares, é relativamente plana. Por
ter profundidade média de 200 metros, recebe luz solar, o que propicia o desenvolvimento de
vegetação marinha e muitas espécies de animais. Por isso, nas plataformas continentais há grande
concentração de cardumes, favorecendo a pesca. As plataformas são também áreas favoráveis à
exploração de petróleo e de gás natural. As ilhas da plataforma continental são chamadas de ilhas
costeiras e podem ser de origem vulcânica, sedimentar ou biológica (como é o caso dos atóis).
àTalude: é a borda da plataforma continental, marcada por um desnível abrupto de até 2 mil
metros, na base do qual se encontram a crosta continental e a oceânica.
àRegião pelágica (ou abissal): corresponde à crosta oceânica propriamente dita, que é mais
densa e geologicamente distinta da crosta continental. Nessa região há diversas formas de relevo,
como depressões (chamadas bacias), dorsais, montanhas tectônicas, planaltos e fossas marinhas. As
ilhas aí existentes são chamadas de ilhas oceânicas, como Fernando de Noronha, de origem
vulcânica, e o atol das Rocas, de origem biológica.
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3 - OS SOLOS
áà G à à à à Pedologia, considera o solo a parte natural e integrada à
paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem.
O solo é formado, num processo contínuo, pela desagregação física e decomposição química
das rochas. Quando expostas à atmosfera, as rochas sofrem a ação direta do calor do sol e da água
à à à à à à à à à à s e a composição química dos
minerais que as compõem. Em outras palavras, as rochas sofrem a ação do intemperismo físico e
químico.
Em regiões tropicais úmidas são necessários, em média, cem anos para a formação de uma
camada de apenas 1 centímetro de solo. Em áreas de clima frio e seco, esse período é ainda maior.
O solo se organiza em camadas com características diferentes, denominadas horizontes. A
à à à à à à à à à à à à à à à à
visão que se obtém das diferentes camadas por meio de um corte vertical no terreno. Observe que
à à à à à à à à à à à à à à -mãe
(camada R) à medida que aumenta sua distância em relação a ela.
Ao processo que origina os solos e seus horizontes dá-se o nome de pedogênese.
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O tipo de rocha matriz, o clima, o relevo, os organismos e a ação do tempo são os fatores
determinantes para a origem e a evolução dos solos.
à Rocha matriz: sob as mesmas condições climáticas, cada tipo de rocha exposta ao
intemperismo dá origem a um tipo de solo diferente, dependendo de sua constituição mineralógica.
á à à à à à à à à à à à à à à à à
os quartzitos; de rochas ígneas escuras, como o basalto; de sedimentos consolidados, como os
arenitos e as rochas calcárias; e de sedimentos não consolidados, como as dunas de areia e as cinzas
vulcânicas. Se a rocha matriz for o arenito, por exemplo, podem surgir solos arenosos; se o arenito
tiver pouca concentração de calcário, o solo será quimicamente pobre.
à Clima: a temperatura e a umidade regulam a velocidade, a intensidade, o tipo de
à à à à à à à à à à à à à à à à
Quanto mais quente e úmido for o clima, mais rápida e intensa será a decomposição das rochas, pois
o aumento da temperatura e da umidade acelera a velocidade das reações químicas. Solos de climas
tropicais são mais profundos que de climas temperados (menos quentes) e áridos (menos úmidos).
Relevo: com suas diferentes formas, proporciona desigual distribuição de água da chuva,
à à à à à à à à à à à à àá à à à
facilitam, por exemplo, o acúmulo de água das chuvas em áreas mais baixas e côncavas e aceleram
a velocidade de escoamento dela em vertentes íngremes. As vertentes mais expostas à insolação
tornam-se mais quentes e secas do que outras faces menos iluminadas, que, no hemisfério sul, estão
voltadas predominantemente para a direção sul. Veja a ilustração a seguir:
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Nas áreas de declividade acentuada, os solos são mais rasos porque a alta velocidade de
à à à à à à à à à pouco tempo em contato com as
rochas, diminuindo a intensidade do intemperismo. Além disso, o material decomposto ou
desagregado é rapidamente transportado para as baixadas por isso, no pico de serras e de
à à à à à sem nenhum recobrimento.
à Organismos: compreendem os microrganismos (bactérias, algas e fungos), que são
decompositores, e os vegetais e animais. Todos são agentes de conservação do solo. Já o ser
humano, por exemplo, pode degradar ou conservar o solo, dependendo do uso que faz dele.
àTempo: período de exposição da rocha matriz às condições da atmosfera. Solos jovens são
geralmente mais rasos que os velhos.
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intensa a sedimentação e menor a intensidade da erosão. Por sua vez, a velocidade e o volume do
escoamento dependem da declividade do relevo, da quantidade e intensidade das chuvas, da
densidade da cobertura vegetal e do tipo de solo - fatores que podem facilitar à à à
à à à
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da chuva e aumentam a infiltração dela no solo; já as raízes formam um emaranhado que ajuda na
sustentação do material sólido.
Toda atividade agrícola provoca a degradação dos solos ao longo do tempo, mas a intensidade
varia, dependendo do tipo de cultura e das técnicas utilizadas (uso de agroquímicos, espaçamento
à à à à à à à à à à
Algumas práticas possibilitam a quebra da velocidade de escoamento das águas das chuvas
e, consequentemente, diminuem a erosão. São elas:
àTerraceamento: consiste em fazer cortes nas superfícies íngremes para formar degraus -
terraços. Esse procedimento possibilita a expansão das áreas agrícolas em regiões montanhosas e
populosas, por isso é muito comum em países asiáticos, como China, Japão, Tailândia e Filipinas.
àCurvas de nível: prática que consiste em arar o solo e depois semeá-lo seguindo as cotas
à à à à à à à à à à à à à à da água da
chuva. Para reduzi-la ainda mais, é comum a construção de obstáculos no terreno, espécie de
lombadas, com terra retirada dos próprios sulcos resultantes da aração. Com esse método simples,
a perda de solo agricultável é sensivelmente reduzida.
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àAssociação de culturas: em cultivos que deixam boa parte do solo exposta à erosão (como
à à à à à à à à à à à à à à à
exemplo), que recobrem bem o terreno. Além de reduzir a erosão, essa prática favorece o equilíbrio
orgânico do solo.
àCultivo de árvores: em regiões onde os ventos são fortes e a erosão eólica é intensa, pode-
se plantar árvores em linha para formar uma barreira que quebre sua velocidade e,
consequentemente, reduza sua capacidade erosiva.
Alguns cuidados podem manter ou até mesmo melhorar a fertilidade do solo, o que contribui
para sua conservação. Dentre os mais importantes, destacam-se:
à à à à à pos de solo, respeitando seu limite, sua possibilidade de uso;
à à à à à à à à à à à à à à à à à
cultivo retira dele;
à à à à à à à à à à à à à os nutrientes
do solo.
3.3 VOÇOROCAS
As chuvas fortes podem originar sulcos (buracos) no terreno. Se não forem controlados,
podem se aprofundar a cada nova chuva e, com o escoamento que ocorre no subsolo, resultar em
sulcos de enormes dimensões, chamados voçorocas (ou boçorocas). Em alguns lugares, as voçorocas
chegam a atingir dezenas de metros de largura e profundidade, além de centenas de metros de
comprimento, impossibilitando o uso do solo tanto para atividades agrícolas como urbanas.
Para impedir a f à à à à à à à à à à à à à à
“ à à à à à à à à à -se controlar a velocidade e o volume da
água que escoa sobre o sulco.
Isso pode ser feito com o plantio de grama (se a declividade das paredes do sulco não for
muito acentuada) ou com a construção de taludes - degraus responsáveis pela diminuição da
velocidade de escoamento da água -, recurso usado em rodovias brasileiras.
Outra solução bastante utilizada e difundida é a construção de uma barragem e o
consequente represamento da água que escoa tanto pela superfície quanto pelo subsolo. Esse
à à à à à à à à à à à à à à à
com o tempo, a estabilizam.
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4 - HIDROGRAFIA
O Brasil, em razão de sua grande extensão territorial e da predominância de climas úmidos,
à à à à à à . Os rios brasileiros têm diversos usos, como o
à à à à à à à à à à àOà à à à à à
utilizado, vem adquirindo cada vez mais importância no país. Em regiões planálticas, nossos rios
apresentam um enorme potencial hidrelétrico (capacidade de geração de energia), bastante
explorado no Centro-Sul e nos rios São Francisco e Tocantins, com tendência de crescimento na
Amazônia e no Centro-Oeste.
áà à à à à à à eira:
àOàB à à à à à à à à -se bacias sedimentares.
Em nosso território, só há lagos de várzea (temporários, muito comuns no Pantanal) e lagunas ou
lagoas costeiras (como a dos Patos, no Rio Grande do Sul, e a Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro,
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ambas formadas por restingas), além de centenas de represas e açudes resultantes da construção
de barragens.
àT à à à à à à àá à à à à à
àT à à à à ís são exorreicos (exo à à à à à à à à
à à à à à à àM à à à à à à à à
correm para o interior do continente têm como destino final de suas águas o oceano, como acontece
à àT à àP à à àI à à à à à àP à à à à à à
estuário do rio da Prata, entre o Uruguai e a Argentina).
àC -se os rios de maior porte, só encontramos regimes temporários no Sertão
nordestino, onde o clima é semiárido. No restante do país, os grandes rios são perenes.
àP à à à à à à à à à à à à à à
pluviométrico. A existência de muitos desníveis no relevo e o grande volume de água proporcionam
grande potencial hidrelétrico.
àE à à à à à à à à à à à à à à
(atravessando cavernas), o que favorece o turismo.
àN à à à à à à à à à à à Neles há
barcos de todo tipo e tamanho, transportando pessoas e mercadorias. Nas demais regiões, a
navegação vem crescendo nos últimos anos, sobretudo na bacia Platina, onde uma sequência de
eclusas já permite a navegação em um trecho de 1 400 quilômetros. É a hidrovia Tietê-Paraná.
Vejamos o mapa das bacias hidrográficas ou regiões hidrográficas brasileiras:
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Oà à à àá à à à à à à à àG à à à à
Central. Nesta bacia está o maior potencial hidrelétrico não instalado do país. No rio Madeira foram
construídas as hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e, no rio Xingu, está em construção a
hidrelétrica de Belo Monte.
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2,4 mil m3/s, é o segundo grande rio de planície do país, percorrendo 1.400 km em território
brasileiro.
Oà P à à à à à àP à à à naturalmente navegável, desde
Cáceres, Mato Grosso, até Buenos Aires, Argentina, e Montevidéu, Uruguai (no trecho brasileiro, o
Paraná é navegável, mas necessita de eclusas para vencer as barragens das represas).
A hidrovia Paraguai-Paraná possui extensão aproximada de 3.400 km ligando Cáceres (no
Mato Grosso) a Buenos Aires (Argentina). O complexo rodo-hidroferroviário de Corumbá (no Mato
Grosso do Sul) é um importante polo distribuidor da Região Centro-Oeste, transportando grãos e
minérios para os países parceiros do Brasil no Mercosul.
- Uruguai: com vazão média de 4,1 mil m3/s, percorre a fronteira Brasil-Argentina e a Uruguai-
Argentina até desembocar no rio da Prata.
Em hidrografia do Brasil, alguns autores se referem a Bacia Platina, formada pelas bacias do
Paraná, Paraguai e Uruguai. Outros nem mencionam a existência da Bacia Platina, vão se referir
diretamente as bacias do Paraná, Paraguai e Uruguai, como sendo bacias hidrográficas brasileiras. O
próprio mapa das bacias hidrográficas ou regiões hidrográficas brasileiras, da Agência Nacional de
Águas (ANA), traz diretamente essas três bacias hidrográficas (Paraná, Paraguai e Uruguai). Portanto,
caro aluno, você não vá se confundir, não vai entrar em parafuso. É só prestar atenção na questão e
ver o que ela está perguntando.
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COMENTÁRIOS:
Em volume de escoamento superficial, as maiores bacias brasileiras são a Amazônica,
Tocantins-Araguaia e do Paraná, respectivamente.
A bacia hidrográfica brasileira com a maior capacidade instalada de geração de energia
hidrelétrica é a bacia do Paraná. O maior potencial não instalado, entretanto, é da bacia
Amazônica.
Gabarito: E
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5 - ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
O nosso país também possui muita água subterrânea. Embora ainda não haja dados
finalizados, considera-se que existam 27 aquíferos principais no país, entre os quais se destacam o
Barreiras (ao longo de parte da costa), o Alter do Chão e o Solimões, na Amazônia; o Serra Grande,
o Cabeças e o Poti-Piauí, no Piauí e Maranhão; o São Sebastião, na Bahia; o Açu, no Rio Grande do
Norte; e o Sistema Aquífero Guarani, que se estende do Centro-Oeste ao Sudeste e Sul.
O maior aquífero do Brasil em extensão e volumes de água é o Sistema Guarani, com
aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados. Deste total, 70% estão em território
brasileiro, espalhados pelo subsolo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São
Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e o restante nos territórios do Uruguai, do
Paraguai e da Argentina. As reservas potenciais calculadas do Guarani são de 37 trilhões de metros
cúbicos de água. Ele é interligado a dois outros sistemas aquíferos, que se sobrepõem a ele, em áreas
mais rasas do subsolo, que são o Aquífero Bauru-Caiuá (o mais raso) e o Aquífero Serra Geral (o de
nível intermediário). Esse último é formado nas fendas de rochas basálticas e é o que contém menos
água.
Em 2010, pesquisadores das Universidades Federais do Pará (UFPA) e do Ceará (UFC)
divulgaram dados de um estudo preliminar no qual dimensionam o Aquífero Alter do Chão, nos
estados do Pará e Amazonas, com um volume de água que o situa entre os maiores do mundo. Possui
uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados, projetando reservas que seriam de 86 trilhões de
metros cúbicos, um volume tão grande que, caso confirmado, alteraria todos os cálculos das reservas
brasileiras, atualmente em 112 trilhões de metros cúbicos.
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7 - RESUMO
Climas
Efeito Coriólis
Desvio aparente na trajetória dos ventos causado pelo movimento de rotação. Os
ventos alísios se desviam do nordeste para o sudoeste, no hemisfério norte; e do
sudeste para o noroeste, no hemisfério sul.
El Niño e La Niña
O El Niño é o aquecimento das águas superficiais nas porções equatoriais e leste
do oceano Pacífico, nas proximidades da América do Sul, em cerca de 3°C a 7°C
acima de média. Traz chuvas para a região Sul, aumenta as temperaturas do
Sudeste e agrava a seca no Nordeste. A La Ninã é o efeito oposto ao do El Niño,
porém com menos intensidade.
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Climas brasileiros
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Regiões Hidrográficas
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Bacia do Uruguai - Banha os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui
um grande potencial hidrelétrico instalado e é muito importante para a
rizicultura. Quarta maior em volume de escoamento superficial.
Bacia do rio São Francisco - Nasce em Minas Gerais e vai desaguar no sertão
nordestino, é considerado o rio da unidade nacional por atravessar cinco estados
e ser utilizado para diversos fins. Quinta maior em volume de escoamento
superficial.
Aquífero Guarani
Relevo
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Relevo Submarino
Solos
Erosão dos solos - A principal causa é a retirada total da vegetação (muitas vezes
feita por meio de queimadas) para implantação de culturas agrícolas e pastagens.
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8 - QUESTÕES COMENTADAS
COMENTÁRIOS:
O Rio Grande do Sul é o Estado mais meridional do Brasil, onde predomina o clima subtropical.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
O clima tropical de altitude abrange as terras altas do Sudeste nas regiões serranas do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Caracteriza-se por invernos mais rigorosos, sob a
influência da massa polar atlântica. Com temperatura variando entre 15 °C e 21 °C, apresenta verões
brandos.
O clima subtropical úmido predomina na Região Sul. O tropical semiárido abrange parte do
nordeste brasileiro, caracterizado pelas altas temperaturas e pelo déficit hídrico. O litorâneo úmido
abrange o litoral brasileiro, sob influência da massa tropical atlântica. Por fim, o clima equatorial
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úmido abrange a região norte do país, sob a influência principal da massa de ar equatorial
continental.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
O clima subtropical predomina na região Sul e no extremo sul de São Paulo e Mato Grosso do
Sul.
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
O clima da região Sul é o subtropical úmido, que se estende, também, para a porção
meridional dos estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. O clima tropical semiárido predomina
em grande parte do Nordeste brasileiro (no Sertão) e no norte de Minas Gerais. O clima litorâneo
úmido estende-se pela faixa litorânea do Nordeste ao Sudeste. O clima equatorial úmido abrange a
maior parte da Amazônia. O clima tropical predomina em grande parte das regiões Centro-Oeste
(Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), Sudeste (São Paulo e Minas Gerais),
Nordeste (Bahia, Maranhão, Piauí e Ceará) e no estado do Tocantins.
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Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
A) Correto. Os ventos alísios são correntes de ar que sopram constantemente das proximidades dos
trópicos (região de alta pressão alta subtropical) para o Equador (baixa pressão). Em razão do
movimento de rotação da Terra, os ventos, que se deslocam em linha reta, sofrem um desvio
aparente na sua trajetória, chamado de efeito Coriolis. Os ventos alísios se desviam do nordeste
para o sudoeste, no hemisfério norte, e do sudeste para o noroeste, no hemisfério sul.
B) Incorreto. Massas de ar são grandes porções de ar que se deslocam pela troposfera.
C) Incorreto. O El Niño é o aquecimento das águas superficiais nas porções equatoriais e leste do
oceano Pacífico, nas proximidades da América do Sul.
D) Incorreto. A La Niña provoca o resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial.
E) Incorreto. Doldrums são áreas de baixa pressão em torno do Equador, nos oceanos Atlântico,
Pacífico e Índico, onde os ventos predominantes são calmos.
Gabarito: A
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COMENTÁRIOS:
Segundo a classificação do relevo de Jurandyr Ross, são exemplos de depressão as da
Amazônia Ocidental e da Marginal Sul Amazônica.
Vejamos os erros das demais alternativas:
A) A classificação correta é Planalto e Chapada dos Parecis.
C) A classificação correta é Planície do Rio Amazonas.
D) A classificação correta é Serras Residuais do Alto Paraguai.
E) A classificação correta é Planalto da Borborema.
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
Observe que a questão se refere à classificação do relevo terrestre brasileiro de Jurandir Ross,
que distingue três tipos de compartimentos: planaltos, planícies e depressões.
Os dobramentos modernos, os escudos cristalinos e as bacias sedimentares fazem parte da
estrutura geológica do planeta e não das formas de relevo. A plataforma continental, o talude
continental e a fossa abissal são estruturas do relevo submarino.
Gabarito: C
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c) desertificação.
d) antropização.
e) ravinamento.
COMENTÁRIOS:
a) Incorreto. Laterização à à à à à à à à à à àOà à
se torna concentrado em óxidos de ferro ou alumínio, que deixam-no com um aspecto avermelhado.
A laterização pode ser causada naturalmente, pelo intemperismo químico, ou também pelas
queimadas, derrubadas da vegetação e estabelecimento da agropecuária intensiva sem o devido
manejo. Está associada à perda de fertilidade do solo, mas também pode gerar um bom
aproveitamento econômico, principalmente na área da construção civil, nos quais o solo e as suas
rochas podem ser utilizadas para a fabricação de blocos e tijolos.
b) Correto. Lixiviação é o processo de lavagem do solo causado pela ação da água, em que os
minerais e nutrientes dos solos são retirados e levados pela água. O processo geralmente empobrece
os solos. Pode ter origens antrópicas, mas, no caso da Amazônia, é um processo natural.
c) Incorreto. Desertificação é o processo de empobrecimento e diminuição da umidade em solos
arenosos, localizados em regiões áridas e semiáridas, tornando o solo infértil. É um processo natural,
mas pode ser agravado pelo ser humano.
d) Incorreto. A antropização é a ação do ser humano sobre o ambiente.
e) Incorreto. Ravinamento é o processo de formação de uma ravina. As ravinas são pequenos sulcos
(buracos) no terreno, geralmente classificadas como uma voçoroca de menor escala.
Gabarito: B
COMENTÁRIOS:
Voçorocas são sulcos no terreno causados por erosões profundas. Em alguns lugares, as
voçorocas chegam a atingir dezenas de metros de largura e profundidade, além de centenas de
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metros de comprimento, impossibilitando o uso do solo tanto para atividades agrícolas como
urbanas.
Assoreamentos são deslizamentos de solos nas margens dos rios.
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
Tocantins-Araguaia é a segunda maior região hidrográfica brasileira, em termos de vazão,
onde se encontra a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo, e a hidrelétrica de Tucuruí.
Gabarito: D
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COMENTÁRIOS:
A região hidrográfica do Paraná possui a maior capacidade instalada de geração de energia
do Brasil.
Vejamos os erros das demais alternativas:
B) As regiões hidrográficas com maior volume de escoamento superficial são Amazonas,
Tocantins-Araguaia, Paraná, Uruguai e São Francisco. Ou seja, são Francisco é a quinta e não a
terceira em volume de escoamento superficial.
C) A região hidrográfica do Parnaíba é a segunda mais importante do Nordeste. A região
hidrográfica do Uruguai não faz parte da região Nordeste, mas sim da região Sul.
D) O Aquífero Guarani está localizado na região hidrográfica do Paraná.
E) Vertentes são os limites das bacias hidrográficas. Os córregos que formam a região
hidrográfica do Atlântico Leste nascem na Serra do Mar, não exclusivamente nos seus limites.
Gabarito: A
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COMENTÁRIOS:
O Aquífero Guarani constitui-se num reservatório subterrâneo que, distribuído pela Bacia do
Paraná, estende-se pelos seguintes estados brasileiros: MT, GO, MS, PR, SC, RS, SP e MG. Em Minas
Gerais, ele atinge, mais especificamente, o Triângulo Mineiro.
Gabarito: D
MASSAS DE AR
1 Tropical Continental.
2 Equatorial Continental.
3 Equatorial Atlântica.
4 Tropical Atlântica.
5 Polar Atlântica
CARACTERÍSTICAS
( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Norte. Forma os ventos alísios de nordeste. Sua
principal atuação é no litoral das Regiões Norte e Nordeste.
( ) É fria, úmida e originária do Atlântico Sul. Durante o inverno encontra-se bastante
fortalecida.
( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Sul. Forma os ventos alísios de sudeste. Atua
principalmente na faixa atlântica leste do Brasil.
( ) É quente e seca, surge na Depressão do Chaco. Sua área de influência é parte da Região Sul
e Sudeste, e a Região Centro-Oeste.
a) 5 4 1 3
b) 3 5 4 1
c) 3 5 2 1
d) 5 3 4 1
e) 3 2 4 5
COMENTÁRIOS:
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Tropical Continental: É quente e seca, surge na Depressão do Chaco. Sua área de influência é parte
da Região Sul e Sudeste, e a Região Centro-Oeste.
Equatorial Continental: Não está em nenhuma das alternativas. Forma-se na área central da floresta
amazônica brasileira. É uma massa quente e úmida que, no verão, influencia todo o Brasil, causando
chuvas e instabilidade.
Equatorial Atlântica: É quente e úmida e vem do Atlântico Norte. Forma os ventos alísios de
nordeste. Sua principal atuação é no litoral das Regiões Norte e Nordeste.
Tropical Atlântica: É quente e úmida e vem do Atlântico Sul. Forma os ventos alísios de sudeste.
Atua principalmente na faixa atlântica leste do Brasil.
Polar Atlântica: É fria, úmida e originária do Atlântico Sul. Durante o inverno encontra-se bastante
fortalecida.
Gabarito: B (3 5 4 1)
COMENTÁRIOS:
a) Incorreto. O termo setentrional e o termo boreal se referem ao hemisfério Norte, enquanto
meridional e austral, ao hemisfério Sul. A massa Equatorial Atlântica (mEa) origina-se no Atlântico
meridional. Essa massa influencia diretamente o clima na região Sul do país.
b) Incorreto. A massa Equatorial Continental (mEc) origina-se na porção norte do país, mas não
possui influência no clima seco do Nordeste. Essa massa é úmida, mas até chegar no Sertão
nordestino, já está seca. Não é uma causa direta, como o enunciado indica, mas indireta. Outros
fatores também explicam o clima seco do Nordeste, como a presença de barreiras físicas que
impedem a chegada das massas de ar e o fenômeno do El Niño.
c) Incorreto. A massa Polar Atlântica (mPa) restringe a sua atuação ao Sul e a partes do Sudeste e
Centro-Oeste durante o verão. Entretanto, no inverno, essa massa atua em todo o país, diminuindo
as temperaturas e provocando chuvas frontais.
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d) Incorreto. A massa Tropical Continental (mTc) forma-se na depressão do Chaco, mas não é
responsável pelas chuvas frontais na região Nordeste. Por ser uma massa seca, acaba por ocasionar
poucas chuvas por onde passa.
e) Correto. A massa Tropical Atlântica (mTa) é uma massa fria e úmida que atua diretamente em
à à à à à à à à à à à
Gabarito: E
COMENTÁRIOS:
O enunciado descreve um clima onde os maiores índices pluviométricos ocorrem no outono
e no inverno, decorrente do encontro da mPa (fria e úmida) com a mTa (quente e úmida).
O único clima brasileiro onde chove mais no inverno do que no verão é o clima litorâneo
úmido ou tropical úmido. Nesse clima, o encontro da massa polar atlântica com a massa tropical
atlântica provoca chuvas frontais.
Gabarito: D
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COMENTÁRIOS:
O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas: os planaltos, as
depressões e as planícies.
Gabarito: D
O corte A-B representado no mapa define a passagem pelas seguintes unidades do relevo.
a) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) Bacia do Rio São Francisco (19) Altiplano
da Borborema (10) Planícies e Tabuleiros Cambrianos (28)
b) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná (2) Bacia do Rio São Francisco (19) Planalto
Nordestino (10) Tabuleiros Orogênicos (28)
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COMENTÁRIOS:
Q à à à à à à à à à à à à à à ompreensão
do conteúdo. Não é necessário saber de cor todas as unidades do relevo brasileiro de Jurandyr Ross,
mas algumas das principais e mais abrangentes, como a Depressão Sertaneja e do São Francisco, e
as Planícies e Tabuleiros Litorâneos.
O corte A-B passa pelas seguintes unidades do relevo: Planaltos e Chapadas da Bacia do
Parnaíba (2) Depressão Sertaneja e do São Francisco (19) Planalto da Borborema (10) Planícies
e Tabuleiros Litorâneos (28).
Gabarito: E
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9 - LISTA DE QUESTÕES
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A) tropical semiárido.
B) subtropical úmido.
C) litorâneo úmido.
D) equatorial úmido.
E) tropical.
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A segunda maior região hidrográfica brasileira em termos de vazão, que apresenta a maior ilha
fluvial do mundo Ilha do Bananal e a usina hidrelétrica de Tucuruí, é a região hidrográfica
do:
A) Paraná
B) Amazonas
C) São Francisco
D) Tocantins-Araguaia
E) Atlântico Sul
MASSAS DE AR
1 Tropical Continental.
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2 Equatorial Continental.
3 Equatorial Atlântica.
4 Tropical Atlântica.
5 Polar Atlântica
CARACTERÍSTICAS
( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Norte. Forma os ventos alísios de nordeste. Sua
principal atuação é no litoral das Regiões Norte e Nordeste.
( ) É fria, úmida e originária do Atlântico Sul. Durante o inverno encontra-se bastante
fortalecida.
( ) É quente e úmida e vem do Atlântico Sul. Forma os ventos alísios de sudeste. Atua
principalmente na faixa atlântica leste do Brasil.
( ) É quente e seca, surge na Depressão do Chaco. Sua área de influência é parte da Região Sul
e Sudeste, e a Região Centro-Oeste.
a) 5 4 1 3
b) 3 5 4 1
c) 3 5 2 1
d) 5 3 4 1
e) 3 2 4 5
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Tropical Atlântica), provocando as chuvas frontais. Essas chuvas são, muitas vezes, intensas e
que provocam grandes transtornos nas cidades onde ocorrem.
A associação correta entre o tipo climático brasileiro correspondente às características
descritas e o exemplo de cidade onde ele ocorre está na opção:
a) Clima equatorial úmido - Belém.
b) Clima tropical de altitude - São Paulo.
c) Clima subtropical úmido - Curitiba.
d) Clima litorâneo úmido - Maceió.
e) Clima tropical típico - Cuiabá.
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O corte A-B representado no mapa define a passagem pelas seguintes unidades do relevo.
a) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) Bacia do Rio São Francisco (19) Altiplano
da Borborema (10) Planícies e Tabuleiros Cambrianos (28)
b) Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná (2) Bacia do Rio São Francisco (19) Planalto
Nordestino (10) Tabuleiros Orogênicos (28)
c) Planaltos do Meio-Norte Nordestino (2) Bacias Dobradas do Paraíba (19) Depressão da
Borborema (10) Planícies e Tabuleiros Marinhos (28)
d) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) Bacias Sedimentares do Apodi e Araguaia
(19) Serra da Borborema (10) Depressões Periféricas do Litoral (28)
e) Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2) Depressão Sertaneja e do São Francisco (19)
Planalto da Borborema (10) Planícies e Tabuleiros Litorâneos (28)
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10 GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. B
5. A
6. B
7. C
8. B
9. A
10. C
11. D
12. A
13. D
14. B
15. E
16. D
17. D
18. E
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