Manual Safari Karmann Ghia

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Karmann Ghia - SAFARI

O Maior Acervo sobre o Veículo no Brasil

Se existe uma paixão nacional em termos de Motor Homes no Brasil, esta paixão é a Karmann Mobil SAFARI.
Vítima de preconceitos por parte de alguns campistas por não possuir uma motorização potente, a Safari atravessou
décadas e é o modelo de motor home brasileiro que mais exemplares existem atualmente. É por essa razão que o site
MaCamp foi pesquisar todas as informações possíveis sobre esse tesouro.

A SAFARI foi fabricada na Alemanha e na África do Sul além do Brasil, mas pode ser encontrada em vários outros
países que a importaram. A SAFARI é um dos poucos motor homes que foram fabricados em série no Brasil, mas
infelizmente não é mais possível adquirir um zero quilômetro. A fábrica da Karmann Ghia iniciou a produção de SAFARIS
na década de 70 e encerrou suas atividades no ano de 1995.

A Safari integra o clássico desenho de trailers da Karmann Ghia ao mini motor home montado sobre o chassi da
VW Kombi de motor à gasolina ou álcool de 1600cc. Podem habitar de 4 a 6 pessoas. No geral o veículo possui um
dormitório de casal fixo (elevado acima da cabine), sala reversível para dormitório de casal, opção de beliche de lona
(acima da mesa/cama), cozinha com pia, fogão e geladeira e banheiro com pia, sanitário portátil e box monobloco.

1- Mesa escamoteável.

2- Sala de Estar e Jantar reversível para dormitório para 2 ou 3


pessoas.

3- Sanitário Portátil.

4- Banheiro monobloco com pia e ducha.

5- Armário guarda-roupas.

6- Refrigerador 85L (elétrico e a gás GLP).

7- Dormitório elevado de casal.

8- Cozinha com pia e fogão de duas bocas com forno.

O modelo possui caixa de água potável com bomba de 12V que alimenta o banheiro e a pia da cozinha. O sistema
hidráulico, que pode ser conectado diretamente a uma torneira externa, passa pelo aquecedor de passagem a gás
(chama piloto). O Bujão de gás de 2kg, por sua vez, que alimenta também o fogão e geladeira, tem um espaço definido
com acesso externo com chave. Há um bagageiro externo que é acessado pela mesma escada que dá acesso à cama
suspensa à cabine. O toldo de enrolar possui fechamento externo para aumentar sua área útil em maiores estadas.
O conjunto deve manter velocidade de no máximo de 80km/h devido ao peso e à baixa estabilidade regida pela
cama suspensa e rodagem traseira simples do carro.

Dimensões

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Comprimento total: 4,86m
(4.860mm)

Largura total: 2,04m (2.040mm)


Largura interna: 1.88 (1.880mm)

Altura total: 2,71m (2.710mm)


Altura interna: 2,04m (2.040mm)

Peso: 1.820 kg
Carga: 335 kg

Peso Total Admissível: 2.155 kg


eixo dianteiro: 980 kg
eixo traseiro: 1210 kg

SALA/DORMITÓRIO
Sala reversível para dormitório de casal com beliche (opcional).

A Sala da SAFARI possui três janelas, duas laterais fixas de vidro e uma traseira de acrílico basculante. Este conjunto
garante uma enorme condição de iluminação e ventilação para o cômodo. Para a privacidade, conta com duas cortinas
retráteis (de enrolar) automáticas nas janelas laterais e outra cortina com tela na janela traseira.

Janelas traseira e lateral Cortinas personalizadas Karmann Ghia

O cômodo conta, ao seu redor superior, com quatro armários para guardar roupas e objetos pessoais. Apesar de
parecerem pequenos, os armários comportam bastantes itens além de ocuparem um espaço que seria completamente
ocioso no veículo. É possível a instalação de caixas de som e aparelho de som veicular nas faces livres.

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Armários com portas de madeira, amortecedores e travas anti-abertura em Kit em plástico de puxador com travas e
trânsito. dobradiça

A mesa revestida de fórmica possui um pé único de ferro que pode ser destacado. No assoalho existem dois furos para
os encaixes desse pé. Um deles está ao centro para permitir que a mesa possa ser utilizada em toda a sua volta. Outro
deles está mais no canto, proporcionando um espaço mais livre quando o uso da mesa não é necessário.

Mesa situada no centro do conjunto Mesa situada no canto do conjunto

O conjunto de sofás em “U” transforma-se em cama de casal facilmente, retirando-se a mesa e os dois módulos
estofados quadrados frontais e puxando o módulo maior pela alça. O módulo maior desliza trazendo o encosto para a
posição horizontal configurando assim a cama de casal. Atrás desse encosto, há um largo espaço para a guarda de
objetos pessoais. Destravando o trinco e abaixando a tampa deste espaço, aumenta-se a cama para um total de três
lugares.

O motor do veículo, além da tampa traseira externa, também pode ser acessado por uma porta que encontra abaixo
do assento do sofá (módulo maior). Abaixo dos módulos menores encontram-se nichos para a guarda de objetos pessoais
e em um deles, a bateria de alimentação do carro. A sala possui dois cintos de segurança para a posição de passageiros
em trânsito.

Vista geral interna Canto da sala/dormitório

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Geral sala com a mesa Geral sala sem a mesa

Com a cama montada Módulo menor

Modo Sala Modo cama – (detalhe do espaço que pode ser aumentado)

Tampa interna do motor Motor acessado por dentro

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Nicho porta-trecos (lateral direita) Nicho bateria carro (lateral esquerda)

Existe a opção para um beliche (opcional de lona Karmann Ghia) que é adaptado aos encaixes nas extremidades das
janelas laterais. Durante o dia ele pode ser enrolado e guardado atrás do sofá, permitindo uma fácil alternativa para que
a sala abrigue até quatro pessoas.

DORMITÓRIO
Dormitório de casal Suspenso à cabine.

A cama de casal possui altura baixa, suficiente para dormir tranquilamente. É iluminada por duas janelas pequenas
fixas de vidro (com cortinas) e ventilada pela pequena clara bóia de metal com tela anti-mosquitos. Possui um nicho
para guardar objetos e luz direcional de leitura. O dormitório é acessado por uma escada que se encaixa na moldura e
pode ser usada como grade contra acidentes. A privacidade é garantida com o fechamento da cortina de tecido que
corre em trilho específico.

Como escada de acesso Como grade de proteção

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Clara bóia Perspectiva interna

COZINHA
Conjunto de cozinha completa.

A cozinha conta com pia, fogão de duas ou três bocas com forno (a gás), geladeira de 85L e armários. A iluminação
se dá pela janela pequena fixa de vidro (com cortina) e ventilada pela clara bóia (grande) de acrílico com tela. A pia
possui torneira alimentada com água da caixa ou direta que pode ser aquecida. O refrigerador possui 85 Litros de
capacidade e pode ser alimentado com a energia do veículo independente, ou seja, eletricidade (12V DC da bateria) ou
gás GLP (do botijão que alimenta o fogão e o aquecedor) e ainda com eletricidade externa, ou seja 110V (AC) ou 220
(AC).

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Cozinha com armário inferior Armário superior e iluminação

Fogão de duas bocas Mini forno com grelha

Fogão de três bocas Armário Superior

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Refrigerador de 85L 110V, 220V, 12V e a gás.

BANHEIRO
Banheiro com pia, chuveiro e sanitário portátil.

O banheiro da SAFARI é monobloco, ou seja, o mesmo espaço abriga pia, sanitário, box com chuveiro e armário
com espelho. O cômodo é iluminado pela janela de acrílico fosca (branca) basculante e ventilado pela pequena clara
bóia de metal com tela anti-mosquitos. Existe um lugar para o sanitário portátil ser parcialmente embutido. Na hora do
banho, empurra-se o sanitário e suspende-se a ducha da pia para o suporte acima da altura da cabeça. Apesar de ser
opcional, o aquecedor de passagem (com chama piloto) está presente em quase todos os exemplares das SAFARIS. Ele
funciona a gás (GLP) e conta com regulador de temperatura. O fato de utilizar água através da bomba não impede o
funcionamento no aquecedor. O aparelho conta com chaminé específica, porém durante o funcionamento, a clara-bóia
do banheiro deve permanecer aberta.

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Banheiro monobloco Pia e janela de acrílico

Janela basculante (opaca branca)

Aquecedor central de passagem (chama piloto) Armário com espelho


GERAL
Demais espaços internos.

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O espaço central, além de servir como circulação, abriga armário guarda-roupas que fica acima do refrigerador,
armário elétrico que abriga o conversor elétrico e a bateria de 12V que abastece o trailer. Vários são os guarda-trecos
aproveitando cada espaço útil do motor home.

Porta de entrada e circulação.

Clara bóia central (grande)

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O armário guarda-roupas abriga
prateleiras e cabideiro.

Logo abaixo do fogão, encontra-se um


armário que abriga o conversor
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elétrico e a bateria de 12 V que
abastece o trailer. Essa bateria é
carregada quando a SAFARI está
conectada à rede elétrica do camping
(110V ou 220V)

No interior do nicho abaixo do


módulo de estofado menor da sala,
está a bateria que alimenta o carro.

GERAL EXTERNO
Demais espaços e atrativos externos.

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O bagageiro da parte traseira do
veículo abriga grande volume de
bagagem e conta com a mesma
escada que dá acesso ao dormitório
suspenso.

Porta padrão Karmann Ghia –


bipartida para gerar comodidade e
privacidade.

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O nicho do botijão de gás é fechado
por uma pequena porta com chave
na lateral direita da SAFARI. Ali
cabem dois botijões de 2 kg ou um
de 8 kg.

O pneu estepe que ocuparia um


espaço precioso no interior do veículo
ganhou um lugar na frente da cabine,
enriquecendo ainda mais a estética
da SAFARI e diferenciando a mesma
da frente comum da Kombi.

Como opcional, o toldo de enrolar


amplia o espaço da SAFARI quando
parado. O terraço criado ainda pode
ser fechado com laterais em lona
unidas por zíper, ideal em dias de
chuva.

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Para garantir a ventilação do sistema
de refrigeração à base de amônia da
geladeira, são dispostas as grades na
lateral esquerda do veículo.

As luzes altas garantem a boa


visibilidade noturna da SAFARI.

A tampa localizada na lateral direita


da SAFARI é aonde se abastece o
combustível do veículo. Vale lembrar
que o tanque, que comporta 70
Litros e a bóia, são os mesmos da
Kombi.

A tampa localizada na lateral


esquerda da SAFARI é aonde se
abastece o tanque de água potável.

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Retrovisores mais esticados e antena
de rádio

ACESSÓRIOS
Acessórios e equipamentos que podem ser instalados na SAFARI.

O campista, por natureza, gosta de curtir e acumular confortos. É um costume comum em um proprietário de
veículo de recreio almejar tecnologia e acessórios que possam aumentar a comodidade e a funcionalidade do seu
equipamento. Vários são os tipos, modelos e preços. Seguem alguns:

Climatizador

Aparelho que usa a água para


diminuir aumentar a umidade
interna e tornar a temperatura
mais agradável. Funciona a base de
eletricidade.

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Condicionador de Ar de Teto – ar
quente e frio – fixado no bagareiro
traseiro.

Suporte TV e DVD

Carente de espaço para TV, o lugar


mais apropriado e utilizado é mesmo
este canto, pegado ao banheiro.

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Suporte para bicicletas

Pode ser fixado ao pára-choques ou


à esfera do engate.

Engate para reboque

Pode ser acoplado um carro ou uma


carreta.

Câmera de Manobras

Com monitor, micro-câmera com


iluminação própria

Antena de teto

Amplificada, 12V, VHF/UHF, com


acionamento interno manual para
subir, descer e girar.

PEÇAS
Peças utilizadas na SAFARI.

O conjunto peças utilizadas na SAFARI é na sua maioria padrão Karmann Ghia e mesmo com o fechamento da
fábrica no Brasil, podem ser encontradas em lojas especializadas, já que a KG-Trailers detém seus direitos de produção.

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Grade de Ventilação do
Suporte de hastes
Motor

Dobradiça da Porta de Aparador da Porta de


entrada entrada

Janela da Sala Janela do Banheiro

Hastes reguláveis das


Pressionador das hastes
aberturas das janelas

Conjunto pressionador de fechamento das janelas


basculantes

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Clara bóia de metal
Clara Bóia de Fibra (grande)
(pequena)

Fecho da clara bóia Trava do banheiro

Tampa ventilação Parafuso plástico

CABINE E MOTORIZAÇÃO
Informações.

A cabine preserva seu painel e acessórios originais do modelo mais completo da Kombi de seu respectivo ano. São
dois bancos individuais para sobrar espaço ao acesso à parte habitável do motor home. O painel possui velocímetro com
odômetro, marcador de combustível, luzes indicadoras, ventilação, cinzeiro, isqueiro e porta-luvas. Alguns modelos
possuem ar quente de fábrica. Itens como vidros elétricos e bancos modernos tinham de ser instalados depois

Cabine original

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Bancos Recaro

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Vista Geral

A Safari conta originalmente com o motor da VW-Kombi Boxer de 1600cc, 4 cilindros, 4 marchas, nas versões a
álcool ou a gasolina com carburação dupla, Refrigeração a ar e Potencia média de 54 Cavalos.

Tampa do motor

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Motor VW 1600

ESPECIFICAÇÕES
Especificações Técnicas.

Assoalho: Estrutura suplementar de perfis de aço presas ao chassi da Kombi.


Elétrica: 2 baterias 12V (54Ah e 36Ah); Transformador 110V/220V/12V.
Vedação: Parte externa em chapa metálica (0,7mm) e parte externa em chapas tipo Curaplac®. Isolantes térmico
e acústico.
Janelas: Traseira (sala) e banheiro de acrílico abríveis no padrão Karmann Ghia. Laterais (sala), cozinha e dormitório
em vidro não abríveis.
Clara-bóias: Central grande de fibra e dormitório e banheiro pequenas metálicas.
Tanque de Água Potável: 70 Litros com bomba d’água 12V.
Tanque de Água Servida: Não há.
Veículo: Tanque de combustível: 70 Litros.
Consumo: 8km/L em média na gasolina.
Pneus: 4 (Rodagem simples) 7:35/R14 – 6 lonas. Pressão de 29lbs. No Pneu dianteiro e 36lbs. No traseiro.
ESPECIFICAÇÕES GERAIS e ORIGINAIS
Materiais, Acabamentos e Renovações.

Esta seção veio para informar algumas especificações da SAFARI que são fundamentais para quem
reforma e renova, dada o tempo de fabricação e das dificuldades para se conseguir os materiais. A maioria
das informações aqui publicadas são oriundas de campistas proprietários de Safari*.

TECIDO DO ESTOFAMENTO: (Informações de Tony). O tecido da minha Safari (uma 1989 - nº539) é o VW 34/(?)
Grade Marrom, porém como foi impossível localizá-lo, optei pelo mais similar que é o VW34/3040 GRADE BEGE, que é
mais claro o que o torna mais agradável. Em Curitiba, na loja citada pelo Grande Arthur, onde comprei, se não me falha
a memória tem como referência o código - F 13, calculamos (eu e a Cláudia) que é necessário o total de 12 metros, com
uma boa folga, pois antes sobrar do que faltar, tal metragem vai viabilizar a renovação de toda a forração sofá/cama,
cama superior, encostos laterais do sofá/cama e dos forros das portas, exceto os bancos do motorista e passageiro, que
não tenho a intenção de mexer, uma vez que estão novos, sendo eles, um presente do meu amigo Gerson (Cascatinha).
O custo por metro foi de R$32,00. Assim que minha patroa (Cláudia) terminar as confecções das peças, farei a divulgação
(por fotos) do resultado, ou seja, o antes e o depois, para que os amigos tenham um idéia do tecido.

ROLAMENTOS (SAFARI 1980):


Rolamentos rodas dianteiras: FAG/Tinkem = 11949/910 e 67048/010
Rolamentos rodas traseiras: INA 45226 e SKF 6207

RETENTORES (SAFARI 1980):


Retentor roda dianteira : Medidas = 44,8x64x9
Retentor roda traseira: SABÓ 02139BRG

LONAS DE FREIOS (SAFARI 1980):


Lonas de Freio Traseiras: VW 272

ESPECIFICAÇÕES
Conversor de Energia.

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CONVERSOR ELÉTRICO

O conversor transforma a rede 110V ou


220V em 12V para a recarga da bateria e
alimentação das luzes, bomba d’água e
ventiladores.

BOMBA SURFLO

Bomba d’água 12V automática (liga


quando a torneira é aberta)

Considerações sobre o conversor Karmann Ghia

Foco de muitas críticas, o reator original da karmann ghia é um dos mais fracos do mercado, não satisfazendo as
necessidades dos campistas mais assíduos e apaixonados pelos motor homes. Os trailers e motor homes Karmann Ghia
eram desenvolvidos para as necessidades em trânsito e sem tantos aparelhos elétricos potentes. Por esta razão, é que
eles não possuem uma potência alta, já que serviam apenas para carregar as baterias e para algumas luzes internas.
Passados alguns anos, os campistas já sentem necessidade de ligar equipamentos mais modernos e potentes que não
condizem com as especificações técnicas destes conversores. A Safari não é diferente e possui conversor para carregar
a bateria do trailer, alimentar luzes da sala, cozinha e banheiro, geladeira e tomadas.
Não há grandes regulagens nos conversores. As tensões de saída não são estabilizadas, causando alguns problemas
aos equipamentos e baterias a longo prazo. Também não possui sistema de “flutuação”, sistema que desliga o
carregamento quanto a bateria chega à garga ideal. Há duas posições de saída 12V: “Bateria” onde a energia da
iluminação vem diretamente da bateria em corrente contínua (CC) e “Carga” onde a energia da iluminação interna, sai
do conversor em corrente alternada (CA).
O intuito destas considerações não é de diminuir o equipamento e sim de alertar os usuários de que estes requerem
cuidados e atenção especial. Para quem quer acampar sem grandes aparelhagens e com o funcionamento normal da
Safari, com certeza não tem com que se incomodar. Senão não existiriam veículos com 30 a 40 anos de uso em perfeitas
condições.

BATERIAS
Dicas de manuseio
São várias as modificações efetuadas pelos proprietários buscando um melhor desempenho da SAFARI.
Originalmente as baterias da SAFARI são independentes e não interligadas. A bateria do carro alimenta somente
os equipamentos do mesmo e é recarregada pelo alternador quando o motor está ligado. A bateria do trailer alimenta a
iluminação interna e externa, e equipamentos como bomba d`água e geladeira e é recarregada quando o conjunto está
conectado à rede externa de luz.

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Alguns safaristas passam até três dias com as cargas das baterias, outros sentem a necessidade de recorrer a
outros modos de geração ou acumulação dessa energia, já que utilizam outros equipamentos, como ventiladores e
televisores.. Existem poucas SAFARIS equipadas com gerador, dada a ausência de espaço para ele. As alternativas são
várias, porém sempre contestáveis entre elas.

GELADEIRA DA SAFARI

Sistema 12V SAFARI: Um problema relativamente comum nas geladeiras originais da KG-Safari é o fato ser
esquecida ligada no 12V e descarregar a bateria. Este modelo menor que funciona também no 12V oferece ainda mais
uma forma autônoma de funcionamento. Mas a bateria não aguentará muitas horas com a geladeira ligada, levando
em consideração que o trailer necessita da energia para outros fins também.
Acontece que a geladeira da Safári possui duas resistências elétricas, fora a do gás: uma para 12V e outra para
110V. A resistência 12V está ligada no alternador. O fio positivo desta resistência é ligado diretamente em uma caixa
que fica no compartimento do motor e que muito se parece com os reguladores de voltagem que equipavam os fuscas.
O fio negativo fica preso ao chassi do carro. A Karmann Ghia alerta para que, quando o motor for novamente ligado, o
proprietário desligue a geladeira para evitar danos na resistência ou na ignição.
Para isso, alguns campistas desenvolveram algumas técnicas para que a alimentação 12V só funcione quando o
motor estiver ligado e em conseqüência, carregando a bateria. (foto: Silvino)
SISTEMA DE RELÊ: Um sistema de relê poderá ser implantado para que a alimentação 12V só seja liberada com o
motor ligado. Em alguns casos poderão ser interligadas as duas baterias do veículo. O relê servirá de chave, já que o
consumo da geladeira é grande. O relé será comandado pelo alternador através do fio que é excitado para o
carregamento da bateria. Assim que o motor é acionado e a luz do alternador apaga, automaticamente inicia-se o
carregamento e o relé fará com que se inicie também a alimentação da geladeira. Quando o motor é desligado a
alimentação é interrompida, evitando-se assim o descarregamento da mesma.

Saiba tudo sobre Geladeiras a Gás! http://macamp.com.br/AcesRV-gelad.htm

MANUTENÇÃO
Informações.

As dicas a seguir servem para o campista poder cuidar melhor do motor da sua Safari ou fazer ELE MESMO o
serviço.

Troca de Óleo

A troca de óleo do motor boxer deve ser feito a cada 5.000 km ou seis meses. Campistas mais cuidadosos
recomendam 3.000 km. A baixa quilometragem deve ser respeitada devido ao fato de circular muito pouco óleo no
motor e de não haver a presença de filtro. Prefira os óleos mais comuns do tipo monoviscoso (SAE 40 ou 50) adicionado
a aditivo ao óleo sintético. O óleo sintético é muito mais caro e é preferível fazer a troca em períodos mais curtos, já
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que se trata de um veículo de passeio e há mais tempo de sobra. Não conte com promessas de frentistas de óleos para
10.000 km ou 20.000km, pois você está diante de um motor de projeto dos anos 70 e não dos motores modernos.

Troca da peneira da bomba de óleo

Os motores Boxer possuem uma espécie de filtro de óleo que deve ser limpo a cada duas trocas. O tal filtro nada
mais é do que uma peneira da bomba de óleo que se situa no interior do carter e é acessada através da tampa onde
fica fixado o parafuso (bujão) de escoamento. É uma operação bastante simples e de extrema importância, pois a sua
não realização pode comprometer a durabilidade do motor.
Para a troca, adquira um jogo de juntas da tampa do carter. Escoe o óleo e retire a tampa localizada na parte
inferior do motor (fundo do carter). Ela está presa por seis parafusos pequenos. Ao soltar a tampa a peneira sairá junto.
Tome cuidado para não deixá-la atingir o chão e amassar. Retire os resíduos de carvão do interior da peneira usando
um pincel e querosene. Após limpa, você deverá substituir as juntas (de papel) da tampa. Muito provavelmente estas
juntas estarão coladas na tampa por efeito do calor e no seu berço de assentamento no carter. Retirada a junta antiga,
coloque as novas, reponha a peneira, a tampa e o parafuso de escoamento. Ao reabastecer o óleo, provavelmente serão
necessários 3 litros e não 2,5L como numa troca normal.

Regulagem das Válvulas

A regulagem das válvulas deverá ser feita a cada duas trocas de óleo com o motor completamente frio. É preferível
com o motor parado de um dia para outro. As seguintes ferramentas serão necessárias: uma chave de fenda, uma chave
13mm e um calibre 0,10mm. Também será necessário um novo jogo de juntas para as tampas de válvulas.
Primeiro encontre o ponto morto superior (PMS) do cilindro 3 (lado do motorista, na frente do motor, isto é, do lado
oposto à polia). Isto é feito girando-se a polia do motor com a mão (chave desligada – câmbio em ponto morto),
enquanto observa-se a posição do rotor. Quando este estiver virado para o cilindro 3 e a marca de ponto na polia
(pequeno corte em forma de "V") estiver exatamente sobre a emenda da carcaça, o motor estará no PMS para o cilindro
3. Neste ponto, as válvulas do cilindro 3 estarão fechadas e a mistura de combustível comprimida, pronta para ser
iniciada para a explosão. Tire de válvulas com o auxílio da chave de fenda. As juntas dificilmente poderão ser
reaproveitadas. Elas custam barato e é aconselhável trocá-las. Se as peças dentro das tampas (balancins e parafusos
de regulagem) estiverem muito impregnadas com carvão ou borra de óleo, vale uma boa limpeza com um pincel e
gasolina ou querosene. Prepare-se para "alguma" sujeira...
Quando um cilindro está no PMS, as válvulas estão fechadas por força das molas e obviamente, os balancins
apresentam uma folga. Balancins são aquelas peças que ficam martelando as válvulas, acionados pelos tuchos que, por
sua vez, são acionados pelo comando de válvulas que fica lá no meio do motor. Ao pressionar a válvula, ela abre-se
para a entrada da mistura ar-combustível (válvula de admissão), ou para a saída dos gases queimados (válvula de
descarga). Os balancins estão soltos e há uma pequena folga entre eles e as válvulas. Mexa com os balancins para saber
quais válvulas podem ser reguladas. Olhando o motor do lado do motorista, as três primeiras válvulas podem ser
reguladas (da frente para trás) e no lado oposto, a válvula que está atrás no motor. Rotacione em 360 graus a polia,
colocando-se o motor no PMS do cilindro 1, e o rotor na posição de faísca do cilindro 1. Agora, as últimas quatro válvulas
podem ser reguladas.
As válvulas são reguladas verificando-se a folga com o calibre, que deve passar livre entre o parafuso de regulagem
e a haste da válvula, mas não folgado. Caso seja necessário o ajuste, firma-se o parafuso de regulagem com a chave
de fenda, afrouxa-se a porca com a chave 13mm e procede-se o ajuste até ficar perfeito apertando-se a porca quando
finalizar, mantendo o parafuso fixo com a chave de fenda. Verifique novamente a folga com o calibre para certificar-se
que está correto. Repita o procedimento nas demais válvulas (oito ao todo). Limpe as tampas e recoloque-as no lugar.
Verifique o nível do óleo e estará pronto.
Dicas adicionais: Utilize cola somente entre a junta e a tampa e não entre a junta e o cabeçote. Se isso acontecer
você terá problemas na próxima regulagem. Pode ser colocada uma fina camada de graxa nas juntas, no lado do
cabeçote, para melhorar a vedação. Aproveite para checar o estado das velas e regule a abertura dos eletrodos para
coloque o motor "no ponto". Se algum dos parafusos de regulagem apresentar-se espanado ou gasto, é só comprar um
conjunto novo – parafuso e porca. Aliás, quando comprar as juntas novas, já compre um ou dois conjuntos de parafusos
de regulagem, que custam muito pouco. Mantenha uma caderneta de regulagens, onde deve anotar o que está sendo
feito no motor da safari, no caso, quais as válvulas precisaram ser reguladas. Se após três ou quatro regulagens
seguidas, as mesmas válvulas precisarem de apertos, há problemas há vista! Provavelmente, a haste da válvula está
desgastando-se rapidamente e poderá quebrar. Pense em uma troca.

Motor Estourando (Explosões pelo escapamento)


Os motores boxer a ar comumente apresentam aqueles estouros pelo escapamento. As causas são as mais variadas
possíveis, entre elas estão as válvulas e carburação desreguladas, motor fora de ponto , tampa do distribuidor e cabos
de velas deteriorados e apresentando fuga de corrente e velas em mal estado entre outras. Se sua Safari está em
perfeitas condições de regulagem de motor e o problema persiste, provavelmente a causa é mesmo o escapamento. As
falsas entradas de ar no sistema de escape é o principal motivo dos estouros do motor, notadamente quando se faz
reduções de velocidade utilizando-se de uma marcha engatada. Qualquer furo pequeno ou alguma junção mal vedada
pode causar o problema. Afastada a possibilidade do sistema de escapamento ser o causador do problema, deverão ser
vistos itens do motor como: assentamento de válvulas, balancins, varetas, prisioneiros e etc.

Ponto de Ignição

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O ponto de ignição pode variar por diversos fatores: pressão atmosférica, qualidade da gasolina, entre outros. As
Montadoras apuram o seu momento ideal, ou o mais próximo, mantendo uma margem de segurança levando em conta
a pressão ao nível do mar e a gasolina comum normalmente utilizada. É certo que, cada motor individualmente
considerado, mesmo sendo motores da mesma série, possui o seu próprio ponto de ignição inicial. O ajuste fino para se
chegar a esta regulagem requer conhecimento técnico apurado, ferramentas próprias e alguma paciência. Se sua Safari
possui ignição eletrônica convencional, troque de cara o condensador (equipamento barato). Verifique o platinado
observando se os contatos estão gastos por igual ou possui um mais gasto que o outro. Se estiverem diferentes, culpa
do condensador. Se estiverem pouco gastos pode-se lixar os contados com uma lixa d’àgua fina e seca dobrando-a. Lixe
os dois contatos ao mesmo tempo, com a mola do platinado atuando para os mesmos ficarem paralelos. Para ajustar
na folga ideal do platinado é preciso colocar qualquer um dos cames (os quatro ressaltos) da árvore do distribuidor na
posição em que o platinado fique o mais aberto possível. Sem desmontar o distribuidor, com a tampa fora, gire o volante
do motor. Com um calibrador de lâminas, coloque 0,4 mm de abertura. A lâmina precisa deslizar entre os contatos do
platinado. Na emergência você pode usar um pedaço do papelão da caixa do próprio platinado para colocar a folga. Para
o ajuste estático do ponto, coloque o volante do motor com a marca da polia voltada para cima girando a polia com
cuidado. A marcação da polia (pequeno corte em "V") deve ficar alinhada com a emenda das carcaças do bloco do motor.
Nesta posição o rotor deve estar apontando para o cabo do cilindro número 1 e um traço do rotor coincide também com
uma ranhura no corpo do distribuidor. Desengate o câmbio do carro e puxe o freio de estacionamento para que o volante
do motor não saia da posição. Com o distribuidor ainda sem a tampa, afrouxe um pouco a porca do parafuso que prende
a base do distribuidor, mas apenas o necessário para que você consiga gira-lo um pouco. Retire o cabo que entra na
bobina. Ligue a chave de ignição só na posição de acendimento do painel. Agora com muito cuidado e paciência gire o
rotor no sentido horário até que o platinado fique completamente fechado. Quando ele ficar todo fechado, novamente
gire no sentido anti-horário até sair uma centelha entre os contatos do platinado. Irá fazer um “click”. Se você passar
dessa posição volte o distribuidor um pouco e faça o movimento novamente. Quando saltar a centelha estará no ponto
estático. Aperte a porca com o cuidado de não tirar do ponto.
A maioria das Safáris possuem ignição eletrônica. Para essas se aplica o ajuste de ponto dinâmico. Para ajustá-lo
é necessário estar o motor todo montado para funcionar. Afrouxe novamente a porca de fixação do distribuidor, só o
necessário para girar o distribuidor e ligue o motor. Com muita cautela, gire o distribuidor no sentido horário, segurando
pela base e tomando cuidado com a correia, até que a rotação diminua um pouco. A partir deste ponto, gire no sentido
anti-horário até que a rotação volte a subir e atinja uma rotação máxima. O ponto dinâmico é o ponto em que se obtém
o limite rotação sem o início da batida de pino. Se você achar que este é ponto, desligue o motor e aperte a porca do
distribuidor.

Calibragem dos pneus

É preciso tomar muito cuidado com as informações recomendadas pela Karmann Guia no manual ou nos folhetos
distribuídos pela Safari. Isso porque a fábrica simplesmente copiou as recomendações da VolksWagen para a Kombi do
tipo furgão.
Os folhetos pregados pela Safari recomendam: 28lb nos pneus dianteiros e 31lb nos traseiros para meia carga e
com 28lb nos pneus dianteiros e 36lb nos traseiros para carga máxima. O caso é que o peso bruto total do chassi da
Kombi furgão é de 2.155kg. O peso da Safari com carga média, tanques cheios e sem passageiros é aproximadamente
o mesmo. Logo, adicionando o peso dos passageiros, ultrapassa-se o PBT da Kombi e configura a não existência de
“meia carga” na Safari. Outro detalhe a ser pensado é de que a calibragem recomendada é para pneus diagonais (com
câmara) que eram os existentes na época da fabricação do motor home. A maioria das Safaris hoje em dia utilizam
pneus radiais e sem câmara e estes utilizam calibragem de pressão superior. Segundo o Manual da Kombi 2002, que
usa pneus radiais e teve seu PBT aumentado em 100kg, passando para 2255kg, são recomendadas 35lb nos pneus
dianteiros e 48lb nos traseiros com carga máxima. Prefira sempre pneus de 8 lonas, pelo peso que o veículo possui.
Alguns motoristas reduzem a pressão dos pneus para proporcionar maior conforto. Este conforto pode não compensar
perante os riscos. Os pneus na calibragem correta aumentam a dirigibilidade do conjunto, a sua durabilidade e a
economia de combustível, além de diminuem os riscos de furos e estouros.

MODIFICAÇÕES
Diversas.
São várias as modificações efetuadas pelos proprietários buscando um melhor desempenho da SAFARI.

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FORNO DE MICROONDAS

Troca de Forno/fogão originall


Semer por fogão simples de
duas bocas marca Builte
adaptação de móvel com gaveta
para talheres.
JANELAS BASCULANTES

Melhor ventilação – Há quem


diga que as janelas traseiras
basculantes prejudicam a
refrigeração do motor em
viagens, já que pode obstruir a
entrada.
Apesar de apresentarmos a janela da cama alta de abrir, como
modificação, podemos constatar, vide foto abaixo, publicada na
REVISTA CAMPING 1991, que a Karmann Ghia chegou a fabricá-la
já com este adicional.

KIT GÁS

-Perda de potência
-Perda de espaço interno
-Maior peso do conjunto

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SUPORTE PARA MOTOS

Fixado nas extremidades das


longarinas onde se prendem os
pára-choques da safari. Carrega
lanternas e placa (não lacrada)
já que as do veículo são
obstruídas pela moto.

SAPATAS DE FIXAÇÃO

Dispositivos semelhantes a
macacos que equipam trailers.
Servem para evitar o balanço do
conjunto quando parados nos
campings. O movimento das
pessoas no interior do trailer
provoca o balanço já que a
Safari possui suspensão.
Originalmente não possui o
acessório. Não utilize para
nivelamento com veículo, pois
irá quebrar. Apenas apoio.

RESERVATÓRIO DE ÁGUA
SERVIDA – 63L

Solução para o problema da


ausência de caixa de água
servida (água oriunda dos ralos
das pias e box) São três tubos de
21L totalizando 63 L de
capacidade. Há espaço para
mais um.

Projeto abaixo.
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CORTINAS DO BOX

Solução para não molhar o


banheiro e o sanitário portátil.

TORNEIRA SEPARADA DA PIA

A instalação da torneira fixa da


pia do banheiro, torna a ducha
também fixa na posição de
banho. Um registro de pressão
torna-a independente.

ARMÁRIOS ADICIONAIS

Instalação de dois armários


utilizando-se dos cantos
externos do banheiro.

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AR CONDICIONADO TIPO
SPLIT

Instalação do sistema split de


7.000 BTU’s utilizando o
bagageiro para o compressor.

RODA VIRADA

Maior dirigibilidade

RODAGEM DUPLA

Maior dirigibilidade
Pedágio mais caro

MARCADOR ÁGUA

Medidor de combustiível do
Fusca para medir o nível da
água.

MAIORES INFORMAÇÕES – RODAGEM DUPLA

Uma das maiores reclamações sobre a Safari é mesmo a sua


dirigibilidade. Com suas dimensões aumentadas e um peso acima do
normal para uma Kombi, é freqüente o balanço e a falta de aderência
do conjunto ao asfalto em velocidade máxima. A karmann Ghia não
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realizava modificações na mecânica da Kombi assim como sistema de
rodas e suspensão. Para resolver o problema, alguns campistas
proprietários de Safáris modificam a rodagem do veículo para o
sistema de duplo rodado, igual dos caminhões.
Algumas Safáris possuem adaptações com rodas comuns e outras
com rodas de caminhões 608D (raio 16’’) devidamente cortadas e
adaptadas ao aro original da Kombi (raio 14’’). De um jeito ou de outro,
é preciso a utilização de prolongamentos de bicos de válvula para que
não haja dificuldades na calibragem. Há quem diga que a adaptação
sacrifica os rolamentos originais, porém há relatos da ausência deste
tipo de problema por parte de alguns campistas. Os proprietários
satisfeitos com a adaptação relatam a eficiência e a segurança do
conjunto nas curvas, pistas molhadas e principalmente nas retas em
velocidade máxima (80km/h – segundo o fabricante) já que há uma
área de aderência maior. O famoso “efeito pêndulo”, que faz com que
o veículo balance muito devido à altura em relação aos ventos, parece
ser minimizado.
Os pontos negativos podem estar no maior consumo de combustível,
maior gasto com desgaste de pneus, já que agora são em um número
de seis e principalmente com o pedágio, já que com o rodado duplo,
passa a ser considerado como eixo comercial, ou seja, paga o dobro
da tarifa du uma safari original.
Dentre os pontos positivos, além dos já citados, está o fato de não
haver a necessidade de parada no momento em que um pneu fura, já
que pode rodar até um próximo posto ou borracharia.
Já, segundo alguns campistas, a experiência pode ser frustrante. Em
rodovias em más condições, o que é freqüente no Brasil, o rodado
duplo ao entrar em contato com as valas ou sulcos (canaletas
formadas pelas rodas de caminhões pesados no asfalto) faz com que o
veículo perca o controle de dirigibilidade. O fato de um dos pneus estar
na depressão do sulco e o outro acima do mesmo, provoca a
desestabilidade.
Há de se pensar bastante, conversar com os colegas e conhecer as
diferentes modificações para se chegar à conclusão de fazer ou não a
adaptação. Escolher uma oficina de confiança e materiais de
qualidade ajudarão bastante.
Para os que não são a favor da adaptação, mas procuram uma solução
para o problema, poderá pensar no caso de uma roda de “tala larga”
onde melhorará a eficiência de estabilidade sem perder a originalidade
nem a tarifa comum de carro de passeio nos pedágios.

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RAIO X - REFORMAS
Fotos das SAFARIS em reformas, onde podemos observar suas características e
materiais construtivos.

Nesta seção, exibimos diversas fotos de diversos campistas que reformas suas SAFARIS. Tais fotos mostram com
detalhes as técnicas construtivas e como tudo funciona dentro do Motor Home.

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FOTOS: Marcelo Campos

USOS DIVERSOS
Diversos.
São várias os usos do veículo. São eles:

SAFARI ODONTOLÓGICA

Consultório ambulante

BATERIAS
Dicas de manuseio
São várias as modificações efetuadas pelos proprietários buscando um melhor desempenho da SAFARI.
Originalmente as baterias da SAFARI são independentes e não interligadas. A bateria do carro alimenta somente
os equipamentos do mesmo e é recarregada pelo alternador quando o motor está ligado. A bateria do trailer alimenta a
iluminação interna e externa, e equipamentos como bomba d`água e geladeira e é recarregada quando o conjunto está
conectado à rede externa de luz.
Alguns safaristas passam até três dias com as cargas das baterias, outros sentem a necessidade de recorrer a
outros modos de geração ou acumulação dessa energia, já que utilizam outros equipamentos, como ventiladores e
televisores.. Existem poucas SAFARIS equipadas com gerador, dada a ausência de espaço para ele. As alternativas são
várias, porém sempre contestáveis entre elas.

GRUPOS E ENCONTROS
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Amantes das Safáris unem-se para encontros e grupos de discussão, a fim de perpetuar a atividade e tornar público
o acesso fácil às questões que englobam o veículo.

GRUPO – SAFARISTAS DO BRASIL

Lista de discussão sobre SAFARIS por


e-mail.

Para entrar no grupo, envie um e-mail parasafaristas-


[email protected] e siga os passos
indicados na resposta.

ENCONTRO NACIONAL DOS


SAFARISTAS

Encontro que já teve sua 5ª edição.


Breve mais informações

GRUPO PARANAENSE DE
PROPRIETÁRIOS DE SAFARI
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Criado no final de 2005, busca
associados para reunir os campistas
em torno desse maravilhoso Hob

FOTOS DIVERSAS

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O PRÉCURSOR DA SAFARI

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Antes mesmo de haver um projeto especialmente produzido pela karmann ghia, a própria VW, em 1960, aproveitou
o espaço interno da já renomada Kombi para tentar algo destinado ao lazer. A transformação ficou com as empresas
Mercantil Suíça e Camas Bruno. O resultado foi o apresentado na foto abaixo: bancos que viravam cama de casal, sofá,
mesa, caixa-d'água, lavatório e dois armários. Se fossemos precisar seu preço nos dias de hoje, a mesma sairia por
volta de R$80.000,00. O modelo saiu de linha no ano de 1962. Em 1967 a Karmann Ghia lançava a Karmann Mobil
Touring que deu espaço dois anos depois para a nossa tão brasileira e querida SAFARI.

Karmann Mobil SAFARI faz sucesso ainda nos


anos 2007: Reportagem revista 4rodas
A matéria seguinte foi publicada na Revista 4Rodas - edição de janeiro de 2007. A matéria de André Fiori traz uma
resumida, porém eficiente apresentação do motor home mais popular do Brasil que quase 30 anos depois de ser
fabricada ainda faz sucesso entre os campistas.

Artigo: Revista 4Rodas


01/2007- abril ed.

Karmann Ghia Mobil Safari


Dentro do mini motor home, até 6 pessoas podiam pernoitar
Por André Fiori

Ao se pensar em Karmann Ghia, a imagem que vem à mente é a dos elegantes cupês montados
sobre mecânica Volkswagen. Porém, o grupo Karmann sempre foi eclético, fazendo ferramentais para
fábricas de carros e autopeças. E a "Kombi-casa" era mais uma de suas criações. Espaçosa para seu
pouco comprimento e mantendo a robustez herdada do Fusca, a história da Kombi no mundo sempre
envolveu seu uso como dormitório de campistas.
A Karmann brasileira, que já construía trailers, resolveu enveredar na outra face do campismo
motorizado: a de motor homes. E esse cargo foi confiado à Kombi, uma vez que já havia o projeto no
exterior. O furgão fechado era o "pão de fôrma" escolhido para a tarefa, já que possuía comunicação
da cabine com a traseira. Porém, dele pouco sobraria, pois das portas dianteiras para trás, exceto o
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assoalho, tudo era cortado fora, inclusive a parede atrás dos bancos dianteiros. Para contornar essa
falta de rigidez, a casa nas costas era também um sobrechassi, feito de aço e amarrado à estrutura
que sobrava, formando um conjunto único.
Já em 1977 estreava o primeiro motor home nacional derivado da Kombi. Era a Touring,
basicamente uma traseira acrescentada à frente do utilitário, cujo teto ganhava um bagageiro. Para
pernoite, apenas a mesa reversível da traseira, cujo tampo abaixava e os encostos preenchiam o resto
do "colchão de casal". Ainda assim, era homologado para até três passageiros. Havia um banheiro
com vaso sanitário químico, pia e chuveiro, mais uma minúscula cozinha com fogão de duas bocas
com forno e uma geladeira, ambos ou apenas um alimentado por um bujão externo de 2 quilos.
O reinado da Touring seria curto, pois dois anos depois a Karmann apresentava outra Kombi com
a casa nas costas: a Safari, que logo seria a única produzida devido ao melhor custo-benefício, pois
em versão básica podia abrigar quatro pessoas divididas em dois casais. Havia a possibilidade de no
veículo pernoitarem mais duas pessoas, caso se montasse um beliche opcional de lona sobre a cama
traseira. A água potável podia vir do tanque que também servia ao banheiro.
Não era incomum que houvesse alterações como o uso dos cantos do banheiro para instalar mais
armários e mesmo um rack para TV. Já a energia ficava a cargo de duas baterias, uma dedicada à
parte automóvel e outra para as luzes internas e eletrodomésticos.
Com velocidade máxima de 80 km/h, não é veículo que tolere abusos, uma vez que é sensível a
ventos laterais. Ainda assim, alguns tentavam melhorar a estabilidade, adaptando aros de talas mais
largas às rodas traseiras praticamente escondidas.
Hoje as 450 Safari fabricadas continuam na mira dos viajantes, podendo atingir preços superiores
a 30 000 reais se em bom estado. Mas, ao contrário dos colecionadores que encostam seus carros,
essa Kombi continua seguindo seu propósito original, como a unidade que ilustra esta matéria, feita
em 1987 e com pouco mais de 65 000 quilômetros rodados, pertencente ao vendedor de trailers
Sérgio Abreu

Original

Em 1960, a própria VW quis aproveitar o espaço da Kombi. A transformação ficou com as


empresas Mercantil Suíça e Camas Bruno. O resultado foi bom: bancos que viravam cama de casal,
sofá, mesa, caixa-d'água, lavatório e dois armários. A preço de hoje, a Touring valia 77 700 reais.
Saiu de linha em 1962.

Ficha técnica - Kombi Safári

Motor: traseiro, longitudinal, 4 cilindros contrapostos, 1 584 cm3, refrigerado a ar, 2 válvulas por cilindro,
alimentação por 2 carburadores de corpo único
Diâmetro x curso: 85,5 x 69 mm
Taxa de compressão: 7,2:1
Potência: 54 cv a 4 200 rpm
Torque: 11,2 mkgf a 2 600 rpm
Câmbio: 4 marchas, tração traseira
Carroceria: motor home, 3 portas, 4 a 6 passageiros
Dimensões: comprimento, 486 cm; largura total, 204 cm; altura total, 271 cm; altura interna, 204 cm;
entreeixos, 240 cm; Peso: 1 820 kg
Suspensão: Dianteira: independente com barras de torção transversais em feixe, amortecedores e barra
estabilizadora. Traseira: independente, braços arrastados, barras de torção e amortecedores
Freios: disco na frente e tambor atrás
Direção: setor e rosca sem-fim
Rodas: aço, aro 14; pneus 185/80 R 14

ALGUNS DEPOIMENTOS...
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Comentários sem compromisso de campistas sobre o veículo.

Quincas - Campinas-SP
Caros amigos safaristas.

Acabei de retornar de um passeio pelo Brasil realizado com a minha querida Safari. Foram
percorridos em torno de 8.000 km. Saí de campinas e passei pelos sertões da Bahia, Pernambuco,
Ceará, Paraíba. Tive a oportunidade de conhecer o que é a caatinga e entender a importância do bode
e do jumento para mitigar o sofrimento das pessoas que vivem nessas regiões. Por incrível que pareça,
existem ilhas de prosperidade na caatinga, com áreas extensas com agricultura de alto nível, em razão
dos projetos de irrigação. Conheci também o litoral da Paraíba, Bahia, Sergipe e Espírito Santo e
as Serras de Minas Gerais, lindos. Quanto à Safari, por onde passa chama a atenção, as vezes chega
até a causar um certo constrangimento, pois onde parávamos, formava-se um grupo de curiosos em
torno dela. O interessante que as pessoas dessas regiões sempre perguntavam se estávamos vendendo
alguma coisa, era difícil entender que se tratava de um passeio. Durante todo esse trajeto vi apenas
uma dupla de motor home argentinos no Espírito Santo e um motor home no interior da Bahia.
Quanto a minha Safari, fiquei surpreso com ela, durante todo esse percurso ela nem tossiu. Foi e
voltou sem apresentar nenhum problema mecânico. O grande inconveniente são os ventos, visto que
na caatinga e em zonas litorâneas me senti um pouco castigado em mantê-la na pista. Conclusão que
tirei: folga na direção nem pensar. É preciso manter o sistema de direção em condições perfeitas. Outra
questão que me passou um pouco de insegurança foi o freio. Como a minha Safari ainda tem o sistema
de lonas na frente, a frenagem fica difícil, principalmente com chuva. Nas serras de Minas, com longos
declives e curvas acentuados realmente me assustou. O motor comportou-se muito bem, em nenhum
momento tive problema de aquecimento e tive que repor apenas 1,5L de óleo no cárter, considerando
uma troca de óleo de 5000km durante o trajeto. Outro aspecto que me deixou um pouco apreensivo
foi o fato de não existir camping em nenhuma das localidades por que passamos. Digo apreensivo pois
esse fato restringe a possibilidade de se instalar adequadamente, principalmente em se dispor de
energia elétrica e segurança. Quanto à segurança, eu e Marlene resolvemos "desencanar". A única
situação mais preocupante foi em João Pessoa, na praia de Tambaú, onde um grupo de adolescentes
encostaram na Safari para fumar maconha durante a noite mas sem nenhum problema. Quanto ao
consumo de combustível, ficou em uma média de 7,5km/L. Achei razoável, porém o "meu sonho de
consumo" seria de 10km/L, aí tudo seria perfeito.

Bem, é isso aí amigos safaristas, um grande abraço a todos.

Quincas - Campinas-SP

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