L Carnosina

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L- CARNOSINA

CAS: 305-84-0
SINÔNIMOS: β-alanil-L-histidina
FÓRMULA MOLECULAR: C9H14N4O3
PESO MOLECULAR: 226,23

São Paulo (11) 2067.5600 Propriedades:


Brasil 0800 10 50 08
A carnosina (beta -alanil- L - histidina) é um dipeptídeo do aminoácidos beta
lanina e histidina. É altamente concentrada nos tecidos do músculo e cérebro.
Carnosina e carnitina foram descobertos pelo químico russo Vladimir Gulevich.
www.purifarma.com.br Pesquisadores na Grã-Bretanha, Coreia do Sul, Rússia, e outros países demon-
straram que a carnosina tem um número de propriedades antioxidantes que
podem ser benéficas. Tem sido demonstrado que a carnosina é eficaz seques-
trantes de espécies reativas de oxigénio como aldeídos alfa-beta insaturado,
formado por peroxidação de ácidos graxos de membranas celulares durante o
grupopurifarma stress oxidativo.

Tal como a carnitina, a carnosina consiste na palavra raiz “Carn”, ou seja, carne,
referindo-se a sua prevalência em proteína animal.
Carnosina pode quelar ions de metal bivalente. A carnosina também é consid-
Purifarma erada como um geroprotetor.

Produtos que contenham carnosina também são utilizados em preparações


tópicas para reduzir rugas da pele.A degradação das proteínas é um dos prin-
cipais mecanismos do envelhecimento. As proteínas são essenciais para o fun-
cionamento do organismo; contudo, são destruídas quer pela oxidação (radicais
livres) quer pela glicação (reação com as moléculas de açúcar).

O envelhecimento da pele é o sinal mais visível da degradação proteica, manife-


stando-se por rugas, perda de elasticidade e menor capacidade de cicatrização.
Contudo, a pele reflete alterações que afetam todo o organismo e dizem tam-
bém respeito aos músculos, aos vasos sanguíneos, aos olhos, ao cérebro e a mui-
tos outros órgãos. Quando demasiadas proteínas deixam de ser funcionais, o
corpo torna-se o alvo das doenças degenerativas e envelhece prematuramente.
Os estudos mostram que o aminoácido carnosina é o antioxidante mais eficaz
contra o radical hidroxil (inimigo número um das proteínas) e o mais potente
inibidor conhecido do processo de glicação que carameliza as nossas proteínas
por «ligações cruzadas». Os estudos mostram igualmente que, aos 70 anos de
idade, a taxa de carnosina nos músculos diminui mais de 63%, o que poderia
explicar uma parte da fusão muscular associada ao envelhecimento. A redução
da presença de carnosina no organismo, associada a um stress oxidativo cres-
cente e a hábitos alimentares que privilegiam os glúcidos, tornam desejável ou
mesmo indispensável a toma de suplementos.

Indicação como suplementação


• Antioxidante,
• Antienvelhecimento
• Estimulante da performance atlética.

Estudos:
O estudo do teste do professor Wang et al. chamado “O uso de carnosina como
uma droga natural anti-senescência para os seres humanos” foi levada a cabo
em 96 pacientes com cataratas de vários graus de gravidade, que mostraram
uma taxa de sucesso de 80% em catarata senil avançada, e 100% em pacientes
com cataratas ligeira a moderada durante o período de avaliação de 6 meses.
Estudos com uso em crianças com autismo durante um período de oito sema-
nas, demonstrou que a carnosina melhorou o comportamento e a comunicação
em 16%. A interação social melhorou em 27% e, em apenas quatro semanas,
os pais relataram uma melhora global que mais do que duplicou ao longo do
estudo. Mais pesquisas mostram que os lobos frontais e os lobos temporais no
cérebro controlam a emoção, a atividade epiléptica, o discurso cognitivo, ex-
pressivo e o pensamento abstrato. Foi utilizando em cerca de 1.000 crianças,
com uma taxa de sucesso de 90%. As crianças em seu estudo melhoraram em
linguagem receptiva, processamento auditivo, socialização, consciência do am-
biente, planejamento motor fino e linguagem expressiva. As respostas à suple-
mentação foram observadas 1 a 8 semanas após a suplementação.

Dose e Uso
Embora alguns estudos tenham demonstrado uma atividade significativa da
carnosina em dosagens relativamente baixas, da ordem dos 150 mg por dia,
outros estudos mostram uma atividade superior com dosagens mais elevadas,
da ordem dos 1000 a 1500 mg por dia, que permitem saturar a enzima carnos-
São Paulo (11) 2067.5600
inase (que degrada a carnosina) para que a carnosina livre fique disponível em
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quantidade adequada em todo o organismo.

Com base em sua experiência clínica no tratamento de distúrbios do espectro


autista, recomenda-se 400 mg de carnosina, duas vezes ao dia, como uma dose
www.purifarma.com.br eficaz.
A L-carnosina pode ser administrada com ou sem alimentos, e uma vez que é
insípido cápsulas podem ser abertas para misturar o pó branco com alimentos
e líquidos. A L-Carnosina é bem tolerada pelos diabéticos e pode ser utilizada
com dietas livres de cetogénios e glúten-caseína.
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Tal como acontece com outros antioxidantes, carnosina age sinergicamente
quando tomado com outros antioxidantes. (Por exemplo, quando a vitamina E
foi tomada com carnosina, os níveis de ambas as substâncias foram maiores no
músculo cardíaco do que quando foi tomada sozinha
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Reações adversas
A carnosina é considerada uma substância extremamente não tóxica e segura.
Estudos relatam que pacientes autistas maníacos ou hiperativos podem apre-
sentar sinais de excesso de estimulação, incluindo aumento da irritabilidade,
hiperatividade ou insônia, quando administradas doses mais elevadas de L-car-
nosina. Os sintomas geralmente respondem diminuindo a dose de L-carnosina
ou outros medicamentos simultaneamente. Não foram observadas alterações
físicas negativas permanentes em mais de 1.000 crianças tratadas com L-car-
nosina desde Junho de 2001. Além disso, estudos demonstraram que o uso de
carnosina não apresenta sinais de efeitos adversos no fígado, no sangue, nos rins
ou no sistema nervoso central.

Contra-Indicações
Crianças, gestantes, idosos e portadores de qualquer enfermidade, consultem
médico e/ou nutricionista.

Referências
1. Double-Blind, placebo-controlled study of L-carnosine supplementation in
children with autistic spectrum disorder
By Michael G. Chez, M.D., Cathleen P. Buchanan, Ph.D., Jamie L. Komen, M.A.,
Marina Becker, R.N.

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