Caderno 1 Serieemartesunidade 110032021
Caderno 1 Serieemartesunidade 110032021
Caderno 1 Serieemartesunidade 110032021
DE APOIO À
APRENDIZAGEM
Governo da Bahia Gessé da Silva Vieira
Gildo Mariano de Jesus
Rui Costa | Governador Gilmara Carneiro Da Silva Freitas
João Leão | Vice-Governador Jaildon Jorge Amorim Góes
Jailma da Silva Oliveira
Jerônimo Rodrigues Souza | Secretário da Educação Janeide Sousa Santos
Danilo de Melo Souza | Subsecretário Jeane Borges dos Santos
Jucy Eudete Lôbo
Manuelita Falcão Brito | Superintendente de Políticas
Laís Amélia Silva Lobo
para a Educação Básica Leide Fausta Gomes da Silva
Maiana Rose Fonseca da Silva
Márcia de Cassia Santos Mendes
Coordenação Geral Márcio Santana da Costa
Manuelita Falcão Brito Maria Carolina Lopes Esteves
Jurema Oliveira Brito Maria Cristina Barbosa Lima
Letícia Machado dos Santos Maria Cristina Santos Feitosa
Maria de Fátima Ferreira Lopes Fonseca
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Marielson Nascimento Alves
Educacionais Mariolinda Santana de Oliveira Servilho
Jurema Oliveira Brito Nilson Maynard Menezes
Tailane Neves de Jesus
Diretoria de Educação e Suas Modalidades Tamires Fraga Martins
Iara Martins Icó Sousa Taylane Santos do Nascimento
Thamires Vasconcelos de Souza Uenderson Jackson Brites de Jesus
Viviane Paraguaçu Nunes
Coordenações das Etapas e Modalidades Yone Maria Costa Santiago
da Educação Básica
Equipe Educação Inclusiva
Coordenação de Educação Infantil e Ensino Fundamental Marlene Cardoso
Kátia Suely Paim Matheó Ana Claudia Henrique Mattos
Cíntia Barbosa
Coordenação de Ensino Médio
Daiane Sousa de Pina Silva
Renata Silva de Souza
Edmeire Santos Costa
Coordenação da Educação do Campo e Escolar Quilombola
Colaboradores
Poliana Nascimento dos Reis
Edvânia Maria Barros Lima
Coordenação de Educação Escolar Indígena Gabriel Souza Pereira
José Carlos Batista Magalhães Gabriel Teixeira Guia
Gabriela Silva
Coordenação de Educação Especial Ives José Cardoso Quaglia
Marlene Santos Cardoso Jorge Luiz Lopes
José Raimundo dos Santos Neris
Coordenação da Educação de Jovens e Adultos Nancy Araújo Bento
Isadora Sampaio Shirley Conceição Silva da Costa
Silvana Maria de Carvalho Pereira
Coordenação da Área de Linguagens
Márcia de Cácia Santos Mendes Equipe de Revisão
Norma Gonzaga de Matos Alécio de Andrade Souza
Ana Paula Silva Santos
Equipe de Elaboração Carlos Antônio Neves Júnior
Abília Ana de Castro Neta Carmelita Souza Oliviera
Adriana Almeida Amorim Claudio Marcelo Matos Guimarães
Ana Paula de Brito Costa Silva Eliana Dias Guimarães
Andréia Santos Santana Helena Vieira Pabst
Artur Andrade Pinho Helionete Santos da Boa Morte
Carlos Vagner da Silva Matos João Marciano de Souza Neto
Cássio José Laranjeira da Silva Kátia Souza de Lima Ramos
Claudete dos Santos de Souza Letícia Machado dos Santos
Claudia Cavalcante Cedraz Caribé de Oliveira Mônica Moreira de Oliveira Torres
Cláudia Celly Pessoa de Souza Acunã Solange Alcântara Neves da Rocha
Claudia Norberta dos Santos Amaral Sônia Maria Cavalcanti Figueiredo
Daiane Sousa de Pina Silva
Elci Paim Pereira Projeto Gráfico e Diagramação
Elza Sueli Lima da Silva Bárbara Monteiro
Evandro Cruz do Livramento Marjorie Yamanda
Fabiana Lago de Andrade
À Comunidade Escolar,
A pandemia do coronavírus explicitou problemas e introduziu desafios
para a educação pública, mas apresentou também possibilidades de inova-
ção. Reconectou-nos com a potência do trabalho em rede, não apenas das
redes sociais e das tecnologias digitais, mas, sobretudo, desse tanto de gen-
te corajosa e criativa que existe ao lado da evolução da educação baiana.
Assegurar uma educação pública de qualidade social nunca foi uma mis-
são simples, mas nesta quadra da história, ela passou a ser ainda mais ou-
sada. Pois além de superarmos essa crise, precisamos fazê-lo sem compro-
meter essa geração, cujas vidas e rotinas foram subitamente alteradas, às
vezes, de forma dolorosa. E só conseguiremos fazer isso se trabalharmos
juntos, de forma colaborativa, em redes de pessoas que acolhem, cuidam,
participam e constroem juntas o hoje e o amanhã.
Assim, desejamos que este material seja útil na condução do trabalho pe-
dagógico e que sirva de inspiração para outras produções. Neste sentido, ao
tempo em que agradecemos a todos que ajudaram a construir este volume,
convidamos educadores e educadoras a desenvolverem novos materiais,
em diferentes mídias, a partir dos Cadernos de Apoio, contemplando os
contextos territoriais de cada canto deste país chamado Bahia.
Saudações educacionais!
Jerônimo Rodrigues
UNIDADE
Campos da vida pessoal, artístico-literário,
das práticas de estudo e pequisa, jornalís-
tico-midiátic, e atuação na vida pública.
1
Objetos de Conhecimento:
1. Elementos Constitutivos da linguagem Visual e seus Princípios; 2. Apreciação e Interpre-
tação de Obras de Arte; 3. Instalação através do movimento e das produções audiovisuais.
Competência(s):
1. Compreender o funcionamento das diferentes ceitos de qualquer natureza.
linguagens e práticas culturais (artísticas, corpo- 3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas,
rais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos corporais e verbais) para exercer, com autono-
na recepção e produção de discursos nos dife- mia e colaboração, protagonismo e autoria na
rentes campos de atuação social e nas diversas vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa,
mídias, para ampliar as formas de participação ética e solidária, defendendo pontos de vista que
social, o entendimento e as possibilidades de respeitem o outro e promovam os Direitos Huma-
explicação e interpretação crítica da realidade e nos, a consciência socioambiental e o consumo
para continuar aprendendo. responsável, em âmbito local, regional e global.
2. Compreender os processos identitários, 4. Apreciar esteticamente as mais diversas
conflitos e relações de poder que permeiam as produções artísticas e culturais, considerando
práticas sociais de linguagem, respeitando as di- suas características locais, regionais e globais, e
versidades e a pluralidade de ideias e posições, mobilizar seus conhecimentos sobre as lingua-
e atuar socialmente com base em princípios e gens artísticas para dar significado e (re)cons-
valores assentados na democracia, na igualdade truir produções autorais individuais e coletivas,
e nos Direitos Humanos, exercitando o autoco- exercendo protagonismo de maneira crítica e
nhecimento, a empatia, o diálogo,a resolução de criativa, com respeito à diversidade de saberes,
conflitos e a cooperação, e combatendo precon- identidades e culturas.
Habilidades:
1. (EM13LGG103) Analisar o funcionamento levando em conta suas formas e seus funcio-
das linguagens, para interpretar e produzir namentos, para produzir sentidos em diferen-
criticamente discursos em textos de diversas tes contextos.
semioses (visuais, verbais, sonoras, gestuais). 5. (EM13LGG603) Expressar-se e atuar em
2. (EM13LGG202) Analisar interesses, relações processos de criação autorais individuais e
de poder e perspectivas de mundo nos discur- coletivos nas diferentes linguagens artísticas
sos das diversas práticas de linguagem (artísti- (artes visuais, audiovisual, dança, música e
cas, corporais e verbais), compreendendo criti- teatro) e nas intersecções entre elas, recor-
camente o modo como circulam, constituem-se rendo a referências estéticas e culturais, co-
e (re)produzem significação e ideologias. nhecimentos de naturezas diversas (artísticos,
3. (EM13LGG203) Analisar os diálogos e os históricos, sociais e políticos) e experiências
processos de disputa por legitimidade nas individuais e coletivas.
práticas de linguagem e em suas produções 6. (EM13LGG604) Relacionar as práticas artís-
(artísticas, corporais e verbais). ticas às diferentes dimensões da vida social,
4. (EM13LGG301) Participar de processos de cultural, política e econômica e identificar o pro-
produção individual e colaborativa em diferen- cesso de construção histórica dessas práticas.
tes linguagens (artísticas, corporais e verbais),
TEMA: Elementos Constitutivos da linguagem visual e seus princípios.
Objetivos de Aprendizagem: Conhecer os elementos (ponto, linha, forma, cor, textura,
dimensão, movimento e etc) que compõem uma obra de arte. Identificar e experimentar
as possibilidades expressivas de tais elementos. Produzir sentidos em suas produções,
sobre as de seus colegas e a partir de diferentes produtos e processos artísticos.
Aula Atividade
Apresentação dos elementos visuais – ponto e linha em produções gráfi-
SEMANA 1
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Escolha uma imagem relacionada ao tema estudando e faça uma leitura e
relate no seu caderno.
Conhecimento sobre o conceito de Releitura explorando exemplos imagéticos.
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Elaborar um texto com sua reflexão sobre o tema
9
Produzir uma releitura, utilizando técnica livre: colagem, pintura, desenho.
Aula Atividade
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você por aqui no primeiro momento da nossa via-
gem. Se divirta, e aproveite a viagem para aprender mais sobre as Artes
Visuais. Você terá oportunidade de expressar esteticamente o que apren-
deu e compartilhar seus conhecimentos. Ah, não se preocupe: estarei con-
tigo na trilha inteira!!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Então, vamos começar a dar os primeiros passos? Para isso quero te fazer
algumas perguntas:
4. EXPLORANDO A TRILHA
Tudo certo com você até aqui? Para continuarmos a trilha leia os textos e
observe as imagens.
Grafismo
Podemos classificar como grafismo a arte que prioriza as formas, cores e
detalhes. Nesse tipo de representação, a figura é deixada de lado. Isso sig-
nifica que não veremos figuras representadas como o sol, uma casa, etc.,
mas veremos sequências de linhas retas ou curvas claramente definidas
e muito bem executadas. O elemento principal dessa técnica é a linha em
suas mais variadas formas, que se repete proporcionalmente para formar
um padrão que confere ritmo e equilíbrio ao desenho. Podemos encontrar o
grafismo na cultura indígena e africana, na moda, na fotografia, etc.
O grafismo na cultura indígena tem relação direta com a natureza na cons-
trução de seus desenhos. A técnica é usada na pintura corporal, na confec-
ção de utensílios ou adornos. Cada tribo desenvolve seu padrão e, através
dele, retrata sua cultura.
Na fotografia, o grafismo é usado para compor imagens geométricas com
fundo absolutamente estético. São as fotos que apresentam detalhes arqui-
tetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que a forma é
mais importante que o conteúdo.
Textura
Textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a “pele” de uma forma, que
permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou
olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa,
macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual
ou táctil.
O que fazer?
• Assistir o vídeo no link http://pat.educacao.ba.gov.br/conteudos-digi-
tais/conteudo/exibir/id/2640. (se não tiver como assistir, pesquise no
livro didático)
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TRILHA 2 Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV)
1. PONTO DE ENCONTRO
Que bom que você chegou ao segundo momento da nossa viagem. É muito
gratificante participar deste processo com você. Durante nosso caminho
terá a oportunidade de estudar o tema Leituras no mundo imagético,
expondo o que aprendeu e compartilhando seus conhecimentos sobre o
assunto. Ah, ficaremos juntos a trilha inteira!!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para começar nosso percurso precisamos pensar em algumas questões:
Vamos a leitura histórica: Quem é o autor da obra? Em que ano ela foi
realizada? Qual a técnica e o tamanho da imagem? qual o estilo da
imagem, quais as características deste estilo artístico, eles estão presentes
na imagem?
Este trabalho, onde um artista cria uma imagem, tendo como refe-
rência outra obra, chama-se releitura, não é cópia, é um trabalho que se
inspira em outro. Importante destacar que a cópia é uma possibilidade de
aprender uma técnica específica copiando o trabalho de um mestre que
você admira, tentando reproduzir todos os detalhes exatamente igual ao
trabalho original, isto não é crime, desde que você deixe bem claro que está
copiando alguém como exercício. O crime se constitui quando copiamos
o trabalho de alguém e declaramos ser nosso, assumimos a autoria do
produto copiado.
duchamp/l-h-o-o-q-mona-lisa-with-
04 set. 2020
Se pensarmos que a Varanda de Manet, foi pintada quase 100 anos depois
da A Varanda, talvez possamos compreender que Magritte quis sinalizar
que as pessoas na obra de Manet já estavam mortas. Faz sentido?
Observe a obra Dança (II), de Henri Matisse e sua releitura realizada por
Salvador Dali, 13 anos depois, Composição satírica (‘A Dança’ de Matisse).
Dali manteve as formas da imagem de Matisse, mas mudou a composição,
as cores, e inseriu novos elementos, mas mesmo com estas mudanças
conseguimos lembrar da pintura de Matisse quando visualizamos a
imagem de Dali. Observaram que o artista que faz a releitura, apesar de dar
um título diferente a sua obra, sempre acrescenta o nome da obra original
que lhe serviu de inspiração?
TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 8
Composição satírica
Dança II (‘A Dança’ de Matisse)
Que tal pegar seu caderno de desenho ou uma folha de papel ofício, esco-
lher uma imagem interessante e fazer uma releitura? Aqui neste link
https://www.wikiart.org/pt você consegue ver imagens de diversos
artistas, criadas em épocas diversas, explore, encontre uma imagem que
te emocione. Se não tiver acesso a internet pesquise em livros, os didáticos
de história sempre tem imagens artísticas bem interessantes. Lembre
que não é preciso usar a mesma técnica da obra original, se ela for uma
pintura você pode fazer um desenho, uma colagem, uma fotografia. O mais
importante neste trabalho é manter algum elemento da obra original, e
modificar o restante, usando a imagem como inspiração para criação de
um objeto artístico que representa suas ideias.
Não esqueça de colocar no verso de sua imagem, seu nome, a data que
você criou, o título do seu trabalho, além é claro dos dados da obra que
você utilizou para fazer a releitura, nome do artista, título da obra e ano de
realização.
TRILHA 2 | Tema: Apreciação e Interpretação de Obras de Arte (AV) 9
7. A TRILHA NA MINHA VIDA
Neste percurso que você realizou, conseguiu compreender que uma
imagem pode representar os pensamentos, sentimentos e ideias do artista?
Que além disso ela registra os aspectos culturais e sociais da época em
que foi produzida? Que mesmo deslocado do seu tempo ela ainda consegue
provocar seus sentimentos? Quando falamos de imagem você consegue
perceber que uma escultura, um vídeo, um objeto artístico também são
imagens? Depois de produzir sua releitura você seria capaz de realizar a
leitura dela? Registre no seu caderno as cores, linhas, formas, texturas que
você utilizou. Depois identifique os sentimentos que você expressou no seu
trabalho. Estamos quase finalizando!
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Tema: Instalação através do movimento e das produções
TRILHA 3 audiovisuais (AI)
1. PONTO DE ENCONTRO
Olá! Que bom encontrar você por aqui no terceiro momento da nossa
viagem. Fico muito feliz pelo nosso reencontro! É de extrema impor-
tância que continue avançando nas sua aprendizagens e conquistas.
Nesta parte da trilha, abordaremos o tema “A Arte como forma, expressão,
sentimentos e partilhas”, e você terá a oportunidade de expressar o que
aprendeu e compartilhar seus conhecimentos sobre o assunto. Ah, não se
preocupe: estarei contigo na trilha inteira!!
2. BOTANDO O PÉ NA ESTRADA
Para iniciar nossa caminhada, quero te fazer algumas perguntas:
Figura 1
Tudo ok com você até aqui? Vamos continuar o caminho com um novo
desafio: aí mesmo, na sua casa pesquise obras dos artistas: Cildo Meireles,
Frans Krajcberg, Artur Barrio e Hélio Oiticica e anote no seu caderno. E
para continuar no desafio, conheça um pouco sobre cada um deles.
5 Você acredita que essas obras são apenas para apreciação estética?
Trocando experiências…
Proposta de trabalho…
Observem que…
1 – Devem ser incluídos nesta produção artística: os
movimentos corporais utilizados nas práticas teatrais e o
recurso do audiovisual para registros de todas as fases da
produção artística, com a possibilidade de ser incluído também
como uma das linguagem artística.
2 – A escolha da temática utilizada para a realização
do trabalho, deve ser feita levando em consideração as
possibilidades que os materiais oferecem.
3 – Reserve um espaço adequado para fazer sua instalação.
4 – Ao realizar um trabalho tridimensional procure usar
materiais que facilitem a sua construção, por exemplo arame,
barbante, fita crepe, dentre outros.
5 – Lembre-se dos conceitos trabalhados, anteriormente, a
forma bidimensional (plano) e tridimensional (espaço), para
pensar na execução deste projeto.
6 – Deve ser definido um local na escola destinado a realizar as
Instalações.
7 – Peça para um familiar fazer o registro da sua Instalação.
Lembre-se que….
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