IA - Relatório de Estágio
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9 de julho 2020
Índice de Tabelas..........................................................................................................................v
Notação e Glossário...................................................................................................................vii
1 Introdução...........................................................................................................................1
1.1 Enquadramento...........................................................................................................1
1.4 Objetivos.....................................................................................................................2
1.5 Calendarização.............................................................................................................3
1.6 Motivação....................................................................................................................4
2 Análise.................................................................................................................................5
3 Desenho...............................................................................................................................7
3.1 Requisitos....................................................................................................................7
i
3.1.1.5 U05: Adicionar Proposta Técnica e Comercial...................................................................8
3.2 Arquitetura..................................................................................................................8
4 Implementação..................................................................................................................11
4.1.2 Bibliotecas.................................................................................................................................11
4.4 Outputs......................................................................................................................15
5 Conclusões.........................................................................................................................17
Bibliografia................................................................................................................................19
ii
Índice de Figuras
Figura 1- Grantt chart com o plano de trabalhos de PROES________________________________________3
iii
Índice de Tabelas
Tabela 1 – Objetivos do projeto e grau de concretização._________________________________________17
v
Notação e Glossário
vii
1 Introdução
Neste capítulo faz-se o enquadramento e apresentação do projeto desenvolvido, que consiste na
elaboração de um configurador de propostas integradas para a instalação de carregadores de
veículos elétricos. De seguida serão apresentados os objetivos do projeto, a calendarização e, por
fim, a estrutura do relatório.
1.1 Enquadramento
Atualmente, existem cerca de 185 000 postos de carregamento na união europeia, o que equivale
a sete carros por posto, o que por enquanto é suficiente. No entanto, para acompanhar o
crescimento que se irá verificar a partir de 2020 no mercado de veículos elétricos serão
necessárias mais infraestruturas de carregamento de veículos elétricos.[ CITATION Muz20 \l
2070 ]
Em 2018 Portugal foi o quinto país europeu onde se venderam mais veículos elétricos e, em 2019,
verificou-se um crescimento de 69% nas vendas de veículos elétricos. No entanto, segundo a
Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis, Portugal não possui um posto de
carregamento por dez veículos elétricos em circulação, o que reflete a insuficiência da
infraestrutura elétrica em dar resposta aos veículos em circulação.
Segundo o estudo do TRANSPORT & ENVIRONMENT, serão necessários mais de 20 mil novos
postos de carregamento em 2025 e cerca de 40 mil novos postos de carregamento até 2030 na
União Europeia. Atualmente, existem cerca de mil postos públicos de carregamento de veículos
elétricos em Portugal. Por isso, os próximos anos serão de investimento nas infraestruturas de
carregamento de veículos elétricos.
1
1.2 Apresentação do projeto/estágio
Este projeto é inserido na unidade Service da Efacec, a maior empresa industrial do setor elétrico
e eletromecânico em Portugal, responsável pelo desenvolvimento de produtos, soluções e
sistemas de elevada tecnologia. A empresa tem presença em mais de sessenta países e
atualmente é uma empresa reconhecida internacionalmente. A unidade do Service é responsável
por efetuar trabalhos de inspeção, ensaios, diagnóstico, manutenção, reparação e
comissionamento e outras soluções integradas em diversas áreas e produtos, incluindo quadros
elétricos de baixa e média tensão e transformadores de distribuição máquinas rotativas -
alternadores e motores -, transformadores de potência e de distribuição, aparelhagem de média e
alta tensão e gestão digital de ativos.
1.4 Objetivos
Tendo em conta o problema exposto, o objetivo principal deste projeto centra-se em desenvolver
um configurador de propostas integradas para a instalação de carregadores de veículos elétricos
para clientes industriais e institucionais. No entanto, dada a abrangência de soluções possíveis,
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Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos
1.5 Calendarização
Encontra-se ilustrado na Figura 1 a visão geral do projeto, que se encontra dividido em duas
grandes fases que ilustram os dois grandes entregáveis, a aplicação e o relatório final. Cada uma
encontra-se dividida em subfases cada uma com tarefas e entregáveis associados.
1.6 Motivação
O ciclo de estudos na LES termina com PROES, onde é dado ao aluno a opção de desenvolver um
Projeto inserido em unidade de pesquisa e desenvolvimento ou na realização de um Estágio
curricular inserido em ambiente empresarial.
4 Inês Araújo
2 Análise
Quando é feito um pedido de instalação é iniciado um processo de estudo e análise da consulta,
que resulta numa orçamentação e proposta técnica e comercial que é apresentada ao cliente.
A instalação de postos de carregamento de veículos elétricos deve seguir o guia técnico das
instalações elétricas para alimentação de veículos elétricos[ CITATION Dir15 \l 2070 ]. Este
determina os locais onde os postos de carregamento podem ser estabelecidos e os esquemas tipo
das instalações de carregamento mais usuais. Estes variam conforme o local de instalação, de
acesso público ou privado. Neste último caso o seu tipo de uso pode ser exclusivo ou partilhado.
Dada a abrangência de soluções possíveis, optou-se pela determinação de duas soluções tipo que
irão fazer parte do âmbito do projeto, sendo elas:
5
2.3 Definição da solução
Após estudo e análise do processo foi delineado que a solução teria de contemplar quatro
documentos:
6
3 Desenho
Este capítulo é composto por duas partes: o levantamento de requisitos e a arquitetura. O
levantamento de requisitos tem como objetivo reunir os requisitos funcionais do sistema. Uma
vez analisados os requisitos, é apresentada a arquitetura selecionada e os diagramas de sequência
dos casos de uso descritos.
3.1 Requisitos
Nesta secção são descritos os casos de uso do sistema. Assim, na Figura 3 é apresentado o
diagrama de casos de uso.
7
3.1.1.2 UO2: Adicionar Estudo Prévio à Proposta
O utilizador introduz dados relativos ao orçamento, que serão armazenados num documento
Excel que se preencherá automaticamente.
O utilizador introduz notas solicitadas, resultando uma Proposta técnica e comercial, em Word.
Tendo em conta uma lista de propostas existentes e o seu estado é permitido ao utilizador fazer
alterações à proposta, permitindo modificar o seu conteúdo ou ampliá-lo.
3.2 Arquitetura
O padrão selecionado foi o MVC (Model View Controller). Este é frequentemente utilizado no
desenvolvimento de interfaces gráficas tanto em aplicações Web e Mobile, como em Desktop.
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Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos
Este padrão tem como principal objetivo dividir o sistema em três grandes camadas, de maneira a
separar claramente a apresentação dos dados, da lógica e do negócio, os três grandes
constituintes deste padrão.
Devido ao desacoplamento das camadas, o MVC permite uma fácil implementação de interfaces
gráficas. O facto do model estar separado da interface torna tudo mais simples e faz com que os
aperfeiçoamentos e a manutenção sejam mais fáceis com essa estrutura.
Possui uma navegação centralizada, uma baixa dependência entre os componentes e, por isso, é
fácil de expandir e testar. Foi esta a arquitetura que mais se adequou às necessidades do projeto.
Para a implementação da aplicação foi utilizado o JAVA como linguagem de programação e usado
o NetBeans como ambiente de desenvolvimento. O sistema de criação e gestão de base de dados
selecionado foi o MySQL Workbench que utiliza a linguagem SQL (linguagem de consulta
estruturada) como interface.
A escolha do Java como linguagem de programação prende-se com dois fatores principais. O
primeiro reside no facto de ser uma linguagem possível de desenvolver numa plataforma Open
Source e gratuita, não acarretando custos de implementação para a organização. O segundo deve-
se ao facto de, por ser uma linguagem orientada a objetos, permitir a criação de programas
modulares e reutilização de código.
Para o desenvolvimento da interface gráfica foi escolhida a plataforma JavaFX. Esta facilita o
desenvolvimento da interface, e ao possibilitar a implementação de CSS permite a exploração do
seu design.
4.1.2 Bibliotecas
11
4.2 Base de dados
Optou-se por um modelo de base de dados relacional pois este permite com que os dados sejam
estruturados de uma forma clara e coesa. Para uma base de dados ser considerada relacional
necessita de seguir um conjunto de regras[ CITATION Cod85 \l 2070 ]. Estas devem ser cumpridas
para que os dados estejam devidamente organizados e as relações entre tabelas bem
estabelecidas.
A base de dados encontra-se ilustrada no anexo1 sendo constituída por 21 tabelas, das quais nove
são estáticas, e é nestas que são armazenadas as informações previamente estudadas e
selecionadas relativas aos carregadores e à sua instalação. Esta será a informação que
posteriormente irá ser impressa nos documentos.
As tabelas estáticas são tabelas que não são se encontram disponíveis para serem alteradas pelos
utilizadores e a informação presente nelas apenas serve de consulta. As restantes serão
atualizadas pelo utilizador na execução do programa, através da introdução manual dos dados
necessários.
A aplicação inicia com a página que permite ao utilizador iniciar sessão. Dado ser uma aplicação
de uso interno à organização, os utilizadores são registados diretamente na base de dados e desta
forma não é dada a possibilidade de registo de novos utilizadores na página de início de sessão. O
registo de novos utilizadores deverá ser efetuado no BackOffice.
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Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos
Na Figura 5 é possível visualizar a página inicial. A aplicação pode ser dividida em três fluxos: o
primeiro, responsável pela geração do estudo prévio; o segundo, que permite a alteração das
propostas registadas pelo utilizador; um último fluxo responsável pela listagem das propostas
existentes associadas ao utilizador e o seu respetivo estado.
O primeiro fluxo é constituído pelas Figura 6 e Figura 7. Na página Nova Proposta é possível, com
uma referência previamente gerada no CRM, criar uma proposta e associá-la a um parceiro. O
resultado da criação da proposta corresponde à geração de uma pasta no ambiente de trabalho
onde futuramente serão guardados os documentos gerados.
14 Inês Araújo
Projeto de otimização da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos
4.4 Outputs
Nesta secção apresenta-se o grau de concretização dos objetivos gerais do projeto, mencionados
no capítulo introdução, bem como objetivos específicos de elevada importância para o sistema.
Nome Realizado
U01: Criar proposta Sim
U02: Adicionar estudo prévio Sim
U03: Adicionar mapa de quantidades Sim
U04: Adicionar orçamento Sim
U05: Adicionar proposta técnica e comercial Sim
U06: Realizar alterações a propostas existentes Não
Relativamente aos requisitos funcionais (casos de uso) foram realizados cinco dos seis
enumerados.
17
de cada caso de uso para a execução do projeto. Ao concluir cinco dos seis enumerados, significa
que 83,3% dos casos de uso foram elaborados.
Apesar do esforço existiram funcionalidades que não foram implementadas. A verdade é que um
projeto tem sempre hipóteses de melhoria e, por isso, muitas vezes é difícil de o considerar
acabado.
o Expansão da base de dados para que a aplicação consiga dar resposta a todos os
pedidos de proposta.
o Conexão ao CRM para integrar todo o processo e torná-lo o mais automatizado
possível; atualmente a base de dados dos clientes é local.
Bibliografia
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20 Inês Araújo