Apostila de Fotografia - Módulo 2
Apostila de Fotografia - Módulo 2
Apostila de Fotografia - Módulo 2
SUMÁRIO
Composição da imagem.....................................................................................3
Curva em forma de S..........................................................................................7
Sol nascente.......................................................................................................8
Linha diagonal.....................................................................................................9
Linha triangular...................................................................................................9
Linha vertical......................................................................................................10
Linhas de interseção..........................................................................................11
Velocidade da fotografia....................................................................................11
Textura e espaço...............................................................................................16
Fotometria..........................................................................................................20
Balanço de branco.............................................................................................21
Diferentes tonalidades.......................................................................................22
Modos automáticos...........................................................................................23
Modos manuais ................................................................................................26
Resolução.........................................................................................................27
Resolução radiométrica e quantificação...........................................................29
Resolução temporal ou frequência de revisita..................................................30
Dicas para fotografar pessoas..........................................................................32
Direção..............................................................................................................32
Produção...........................................................................................................35
Fotografia de arquitetura...................................................................................39
Desenvolvendo o olhar fotográfico....................................................................41
O enquadramento perfeito................................................................................42
Fotografando a natureza...................................................................................43
Localização e composição................................................................................43
Dicas para fotografar esportes..........................................................................46
Fotografar com o mau tempo............................................................................55
Fotografar a noite..............................................................................................57
Importância da edição de fotos.........................................................................62
Principais editores de fotos...............................................................................64
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COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
3
Regra Áurea de composição fotográfica
4
Regra dos Terços de composição fotográfica
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Regra das Metades de composição fotográfica
Na regra das metades, por sua vez, a divisão da imagem ocorre ao traçar
apenas uma linha, criando metades iguais, que podem ser de nível
superior/inferior, esquerda/direita ou ainda seções diagonais. O objetivo é criar
uma foto direta, nítida e que realça o tema principal da sua fotografia,
deixando-o em maior destaque.
O principal diferencial da regra das metades para composição fotográfica é
seu contraste extremamente limpo, apresentando assim uma impressão sólida
de estabilidade e utilizando de tons opostos, como claro e escuro, para
enfatizar determinada região da imagem.
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Entre eles:
Curva em forma de S
7
Sol nascente
8
Linha diagonal
As linhas diagonais, que podem ser imaginárias ou não, servem para direcionar
o olhar do espectador e, ao mesmo tempo, adicionar trama as suas fotos.
Também podem ser usadas para transmitir a impressão de distância e espaço,
com o chamado ponto de fuga, ou ainda usar de linhas de perspectivas para
deixar as imagens mais impactantes.
Linhas verticais
As linhas verticais são usadas nas imagens para transmitir ordem, padrão e
organização de qualquer método. Fotografia de bosques de cedros, exteriores
de edifícios, etc. são exemplos claros desta composição fotográfica.
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Linhas de interseção
Na maioria das vezes você deve usar velocidades de disparo de 1/60s ou mais
rápido. Isso porque qualquer velocidade mais lenta do que isso é muito difícil
não sair tremida. A foto ―tremida‖ acontece quando você movimenta a câmera
enquanto o obturador está aberto. E o resultado é aquela foto ―borrada‖.
Para usar velocidade de disparo mais lenta (qualquer valor mais lento que
1/60) você vai precisar de um tripé. Ou apoiar sua câmera em alguma
superfície firme.
A Velocidade do Obturador disponível na sua câmera geralmente dobra de
valor. É bem provável que você veja as seguintes opções na sua câmera:
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1/500, 1/250, 1/125, 1/60, 1/30, 1/15, 1/8, entre outros. É útil ter isso em mente,
pois as opções de Abertura do Diafragma também dobram.
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Para congelar um movimento, como nesse exemplo acima, você deve escolher
uma Velocidade de Obturador rápida e para passar a sensação de momento
você deve escolher uma velocidade lenta.
A Velocidade de Disparo que você escolhe vai depender da velocidade do
assunto que você está fotografando e quanto você quer congelar ou ―borrar‖.
Por exemplo, nessa foto do pássaro foi usada uma velocidade de 1/3200 já que
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há muito movimento e precisaria de uma velocidade bem rápida pra congelar
sua ação.
f/6.3 | ISO 400 | 1/3200 | 220mm
14
f/13 | ISO 100 | 8s | 17mm – @MikeGreenham
15
Velocidade de Obturador – Juntando as peças
Tenha em mente que pensar em Velocidade de Obturador isoladamente dos
outros dois elementos do Tripé da Fotografia não é uma boa ideia. Ao mudar a
velocidade do obturador você vai precisar compensar de alguma forma com os
outros dois elementos: o ISO ou a Abertura.
Por exemplo, se você aumenta a velocidade do obturador de 1/125s para 1/250
você estará deixando entrar metade da luz no sensor. Pra compensar isso você
provavelmente vai ter que aumentar a abertura em, por exemplo, de f/16 para
f/11. E outra alternativa seria escolher um ISO mais alto, como de 100 para
400.
TEXTURA E ESPAÇO
Textura
Textura pode se apresentar nas nossas fotografias de diversas maneiras. Elas
podem se apresentar como um conjunto de pontos, linhas retas, curvas ou
sinuosas. A textura pode ser macia, áspera, lisa, enrugada, etc. e pode nos
transmitir sensações e sentimentos, como por exemplo:
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Espaço
Em fotografia, trabalha-se com o espaço bidimensional (altura e largura, sendo
plano em sua essência) onde representamos o espaço do mundo real que é
tridimensional (altura, profundidade e largura, o que na prática indica relevo).
Para representá-lo, trabalha-se com a ilusão através de alguns recursos como:
Nesta imagem,
sabemos que o
colar está à frente
dos outros dois
objetos pois eles
estão incompletos,
não vemos os
outros dois objetos
por inteiro, e,
sabemos também
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que a caixa é o objeto mais distante pois o vidro e o colar estão sobrepostos à
ele.
Tamanho das formas: as maiores parecem estar mais perto de nós e as
menores, mais distantes.
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Luz e sombra: ressalta volume do objeto retratado e dá a ele
tridimensionalidade.
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FOTOMETRIA
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Como se faz a fotometria?
Para fazer a fotometria, a maneira que trará o resultado esperado na fotografia,
será no modo manual. Você precisa usar na sua câmera o trio: Abertura do
Diafragma, ISO e Velocidade do Obturador. A primeira delas é a Abertura do
Diafragma, logo em seguida determina-se o ISO que será usado, por último e
fundamental será a Velocidade do Obturador. Rolando o ―dion‖ principal da
câmera para a direita ou esquerda, o ―tracinho‖ que fica abaixo da parte
graduada do fotômetro (geralmente piscando) moverá para esquerda ou para
direita, assim que ele tiver em baixo do 0 (zero) será a exposição correta.
(Fig.02)
Outros fatores devem ser considerados na hora de ―fotometrar‖, como por
exemplo, os modos de medição que mudam a leitura da luz completamente
quando não usados corretamente. O correto é treinar bastante fotometria, pois
é uma das partes mais importantes para se obter resultados que você busca
em sua fotografia
BALANÇO DE BRANCO
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Fonte das imagens: Rachel K. (cima) e allen LI (baixo)
Diferentes tonalidades
Todas as fontes de luz possuem brilhos em tonalidades características. Por
exemplo, a luz do sol (em um dia sem nuvens) possui uma coloração
levemente amarelada. Uma luz fria, fluorescente, pode ter tons mais azuis e
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algumas lâmpadas incandescentes são bastante amareladas.
Nesta tabela é possível apontar algumas situações: por volta de 5200K está a
luz do sol, a iluminação dos flashs das câmeras é encontrada entre 5500K e
6000K. Luzes de tungstênio (incandescentes) estão entre 3000K e 3200K,
aproximadamente, e um dia nublado tem uma iluminação com a tonalidade em
aproximadamente 7000K a 8000K.
Quando uma fotografia é batida, o brilho refletido pelo ambiente vai interferir na
coloração da imagem. Em um quarto iluminado por uma lâmpada
incandescente, tudo o que for branco, vai sair na foto com tons levemente
amarelados. É possível corrigir isso no Photoshop, mas não é necessário. A
sua câmera tem ajustes que balanceiam essas alterações de cor no momento
do disparo.
O balanço de branco é a função que corrige a coloração das fotos. Ela é
chamada assim, pois, quando você mostra para a câmera o que ela deve tratar
como a cor branca na imagem, ela automaticamente ajusta todas as outras
cores.
Modos automáticos
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Fonte da imagem: Domínio Público
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Fonte da imagem: Ana Nemes
Nem sempre vai existir um modo programado que seja exatamente condizente
com a realidade, mas as câmeras mais novas procuram trazer uma gama bem
grande de opções, que conseguem cobrir uma boa faixa de temperaturas de
cor. As configurações pré-programadas mais encontradas são: luz solar (para
dias com sol em ambientes abertos), dia nublado (para dias chuvosos, em
ambientes abertos), luz fria (ambientes fechados com luzes em tons mais
azulados), luz de tungstênio (lâmpada comum incandescente) e, nas máquinas
mais novas, luz de flash e sombra. Teste todos eles em diferentes ambientes
para ter uma ideia do que é melhor para cada situação.
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Se você quer obter uma cor distorcida, mais amarelada ou azulada que o real,
escolha propositadamente um modo que não condiz com a realidade. Por
exemplo, em um dia de sol, se você quer uma foto mais amarelada que o
normal, escolha o modo nublado no balanço de brancos.
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RESOLUÇÃO
Espacial
Radiométrica
Temporal
Em uma imagem com resolução espacial de 15m, onde cada pixel tem 15m X
15m, qualquer objeto com dimensões menores que isso não será teoricamente
visível na imagem.
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Resolução radiométrica e quantificação
As imagens de satélite são geradas por sensores eletrônicos que recebem uma
quantidade de luz e codificam isto em informação digital em forma de números,
para quantificar o volume de luz recebido durante um dado período durante o
qual eles são expostos. E esta tradução do sinal analógico para um sinal digital
pode ser feito com mais ou menos resolução, ou seja, detalhamento em termos
de radiometria. Isto se chama a quantificação digital da imagem.
Geralmente, as imagens são codificadas em 8 bits, ou seja em código binário,
usando valores de 0 e 1, isto equivale a ter 2 elevado a potência 8 = 256
possibilidades de resultados, de 0, para ausência de sinal, e 255 para sinal
saturado ou máximo.
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Atualmente, encontramos imagens quantificadas com 11 bits (2.048 níveis), 12
bits (4.096 níveis) e 14 bits (16.384 níveis). Quanto mais bits, mais
sensibilidade e diferenciação de níveis de informação na imagem, o que pode
ser qualificado como riqueza de informação. O exemplo acima mostra de (a) a
(c) uma foto de uma moça de chapéu em que a resolução radiométrica vai
diminuindo da esquerda para a direita, para ficar no caso com menos resolução
radiométrica com 2 níveis de informação, preto ou branco, ou seja, 2 níveis de
informação, 0 ou 1, equivalente a 2 a potencia 1 = 2, imagem codificada com 1
bit somente por pixel.
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DICAS PARA FOTOGRAFAR PESSOAS
Direção
1- Observe o melhor ângulo do seu modelo. Há sempre um lado dos olhos que
é mais doce e amoroso e outro que é mais frio. Na dúvida, fotografe os dois
lados, e depois, faça a escolha junto com o retratado. A luz deve ser afinada
conforme o melhor ângulo.
2- Em alguns casos, uma leve angulação da cabeça (para baixo ou para cima)
poderá evidenciar o melhor ângulo do seu retratado. O lado que o modelo
penteia o cabelo, o movimento da boca e o jeito de sorrir podem dizer muito
sobre o lado do rosto que a pessoa mais se identifica.
3- Use um espelho no lado oposto ao do melhor ângulo do seu modelo. Isso
ajudará a pessoa a se autodirigir.
4- Crie conteúdo no olhar: procure conversar sobre assuntos pessoais e
afetivos. As pupilas costumam triplicar de tamanho quando falamos sobre
coisas que amamos.
Conversar sobre assuntos afetivos com a pessoa costuma aumentar o tamanho das pupilas e isso é
ótimo para o retrato, pois os olhos ficam mais expressivos
A direção de um retrato requer cuidado com o posicionamento das mãos da pessoa; aqui as mãos estão
bem posicionadas
Fazer a pessoa dar dois passos para frente e um para trás, e clicar no primeiro passo, é um truque para
fotos de corpo inteiro, em especial as corporativas
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olhos na câmera e outro que faz uma investigação minuciosa do rosto e corpo
do modelo.
15- Pergunte sobre tudo ao seu modelo. Ouça sempre. Não economize elogios,
sempre sinceros. Mergulhe no rosto e espírito do seu retratado. Exerça ao
máximo o sentido da palavra empatia.
16- Coloque um apoio para as mãos e cotovelos na frente do seu retratado. Um
cubo de madeira alto ou o encosto de uma cadeira podem ser valiosos truques
para o seu modelo interagir e conter os gestos.
Ter apoios para as mãos e cotovelos do retratado ajuda a conter gestos e deixa a pessoa mais
relaxada na hora de posar; aqui, a cadeira e o tablet resolveram o problema
Produção
18- A maquiagem em um retrato deve ser pouca, simples e discreta,
principalmente no caso dos homens. Utilize sempre bons produtos,
principalmente de marcas apropriadas para fotografia. Se for preciso retire o
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excesso com uma toalha seca.
19- Cosméticos brilhantes ou cintilantes devem ser abolidos das opções de
maquiagem para retratos.
20- Um colírio lubrificante aplicado antes do ensaio poderá deixar os olhos
nítidos. Olhos aguados pelo colírio brilham mais na foto.
A maquiagem para retratos, principalmente os corporativos, deve ser simples e discreta; cosméticos
brilhantes ou cintilantes não devem ser usados
21- Em pessoas idosas ou de pele muito branca, prefira usar tons de cinza ou
marrom no contorno dos olhos e sobrancelhas.
22- Antes da sessão, peça para o seu modelo escovar os dentes. Eles ficam
mais brilhantes.
23- Para a boca masculina utilize uma pomada apropriada ou algum hidrante,
como manteiga de cacau (não deixe excessos). Pelos nas orelhas e no nariz
devem ser removidos antes do retrato.
24- Tome cuidado especial com as sobrancelhas, que durante a troca das
roupas costumam se desalinhar. Penteie-as.
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25- Lembre-se: a câmera vê o que você não enxerga. Faça alguns cliques
antes para testar a maquiagem.
Maquiagem para homens deve ser a mais discreta possível e deve-se ter o cuidado de remover pelos das
orelhas e do nariz que estiverem aparecendo
Iluminação
26- A luz de um retrato deve ser suave e filtrada por grandes modificadores.
Utilize, no mínimo, dois acessórios, como o dois hazies ou um hazy e um
striplight. Posicione um terceiro refletor de luz difusa e potente ao lado da
câmera para enfatizar os olhos do modelo e criar um ponto de brilho na íris.
27- Afine a luz com o modelo no set. Avise a pessoa que, por alguns minutos, a
relação será puramente técnica. Peça desculpa, sempre.
28- Cada rosto requer posições específicas. Posicione a câmera em ângulos
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variados até encontrar a simetria dos olhos do retratado. Se for o caso, suba
em uma escada para retratar pessoas muito altas ou com olhos pequenos.
Ajude a pessoa a se posicionar.
A iluminação de retrato em estúdio deve ser suave, filtrada por grandes modificadores de luz, como o
hazy e o strip; a sombrinha também pode ser usada
29- Se for realizar um retrato na contraluz, use uma iluminação difusa. Tome
cuidado com os cabelos ralos. Eles ficam evidentes na contraluz. Cuidado
também com luzes colocadas no alto da cabeça do retratado. Elas brilham
demais e costumam realçar falhas no cabelo.
30- Para aqueles modelos que usam óculos, peça para que lavem bem as
lentes com detergente. Use luzes difusas laterais no rosto (uma luz de um lado
e um rebatedor do outro resolve bem) e uma terceira fonte de luz rebatida no
teto branco e um isopor.
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A câmera deve ser posicionada em ângulos variados até que o fotógrafo encontre a simetria dos olhos do
retratado
FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA
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Fotografia de arquitetura informativa
Uma fotografia de arquitetura informativa deve ser composta e conter
elementos que mostrem exatamente do que a imagem se trata e o que está
sendo mostrado. Esse tipo de fotografia diminui a possibilidade do fotógrafo de
usar a criatividade e elementos artísticos, mas não a bloqueia completamente.
Antes de fazer uma fotografia dessas, é interessante observar bem a
construção a ser retratada, avaliando os ângulos e formas. Analise também os
elementos que precisam entrar na fotografia e aqueles que podem ser
descartados sem perder informações necessárias, como janelas e paredes
específicas. Em uma fotografia do Museu Oscar Niemeyer em Curitiba (PR),
por exemplo, a estrutura em forma de olho e as rampas são essenciais para
formar uma fotografia informativa, mas o prédio retangular atrás pode ser
descartado, sem perder informações valiosas.
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Fotografia de arquitetura artística
Ao contrário da fotografia de arquitetura informativa, que tem a intenção de
mostrar um local como ele realmente é, na fotografia artística tudo é permitido
e a qualidade da imagem depende da criatividade do fotógrafo.
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interessante no meio do caminho. Se você achar muito perigoso, ou não
prático, sair com um equipamento profissional na rua, tenha uma compacta, ou
um celular com câmera de boa resolução. Caso necessário, volte outro dia com
o equipamento profissional para fazer a mesma imagem.
Alguns itens podem ser úteis quando o objetivo da saída for apenas fotografar:
além do equipamento fotográfico, leve com você um guarda-chuva (para fazer
sombra e composições de iluminação), fita adesiva e pilhas, ou baterias.
O enquadramento perfeito
As linhas na fotografia de arquitetura são muito importantes, por isso é
necessário prestar atenção nelas, se elas são retas, curvas, curtas, ou longas.
Cada tipo vai causar um efeito diferente na imagem e o ângulo em que elas
são fotografadas também causam uma sensação diferente em quem vai olhar a
foto. Para avaliar essas linhas, treine seu olhar para sair do lugar comum.
Além das linhas, que são consideradas os elementos mais importantes na
fotografia de arquitetura, o que deve ser levado em conta no enquadramento
são as curvas, os detalhes diferenciados (enfeites, objetos e detalhes em
geral), textura, cores, contrastes, simetrias, iluminação, janelas, portas, arcos,
escadas, etc. Todos esses elementos misturados e harmonizados entre si
podem criar um efeito profissional.
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seja trabalhada corretamente na imagem.
É interessante também usar a profundidade de campo para criar imagens com
várias camadas.
Os sentimentos, em uma fotografia de arquitetura, também podem ser
trabalhados. Um exemplo é uma imagem que retrata a luz atravessando a
janela e iluminando um quarto, trazendo o sentimento de conforto. Por outro
lado, o mesmo efeito de iluminação incidido em um cômodo vazio, pode passar
a sensação de solidão, e assim por diante…
FOTOGRAFANDO A NATUREZA
Localização e composição
―Antes de fazer qualquer fotografia, deve-se perguntar: onde devo ficar?‖,
explica o fotógrafo. A escolha é sempre pessoal e vai determinar o estilo de
fotografar de cada um.
Para o segundo passo, a escolha da composição, pode-se utilizar a regra dos
terços, que tem como premissa a divisão da imagem em duas linhas
horizontais e duas verticais, formando uma moldura interna, em que os pontos
de encontro são os locais onde os olhos têm maior atenção, como guia inicial.
Hoje em dia, os celulares já possuem grids com essas linhas no visor para
auxiliar a hora da fotografia.
Simetria
Outro aspecto importante é a simetria. Para Palo Jr., a imagem principal em
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uma foto, geralmente, fica melhor fora do centro. ―Cria-se um equilíbrio para
que os outros assuntos participem da imagem e quebra-se o excesso de
simetria.‖
Linha do horizonte
Para fotografar uma paisagem o ideal é o sentido horizontal. ―Cada um pode
fazer da maneira que desejar, mas se não for na horizontal, a foto terá outra
aplicação que não a representação natural‖, destacou. Existe um recurso
excelente disponível hoje em dia, a montagem de panorâmicas com vários
fotogramas da mesma paisagem. ―Isso também se encontra nos celulares, por
meio de aplicativos que transformam fotos em panorâmicas‖, destacou.
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Foto: Haroldo Palo Jr./Divulgação
Proximidade
Ao contrário de ampla paisagem, quando o objeto de registro está próximo,
Haroldo Palo Jr. conta que a lente normal da câmera tem suma importância,
pois faz com que o retrato tenha o mesmo ponto de vista do olhar humano. No
caso de objetos, por exemplo, é só estender o braço e apanhar.
Tratamento final
Por fim, o fotógrafo especialista em natureza aponta o último detalhe para o
sucesso do registro. ―Todas as imagens digitais precisam de tratamento final. É
a mesma etapa obrigatória dos filmes antigos: a revelação.‖
No tratamento, o fotógrafo faz os ajustes finais de cor, brilho, contraste,
saturação e balanço de brancos, por exemplo. ―Geralmente são ajustes
pequenos, mas fundamentais para terminar a foto‖, conclui.
Para celular também existem programas de edição, como Handy Photo, Adobe
Photoshop Express, Photo Studio e PicsArt Photo Studio.
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Foto: Haroldo Palo Jr./Divulgação
Sim, quanto mais luz, mais chances de conseguir congelar aquela imagem
espetacularmente. Essa dica é uma das mais importantes porque nós temos
uma tendência natural de achar que precisamos fazer as fotos nas
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condições de luz que encontramos no ambiente, e isso não é verdade.
Perceber as variações, e possibilidades, da luz do local quando você não pode
controlá-la, é uma das principais habilidades de qualquer grande fotógrafo.
2. Velocidade
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3. ISO
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4. Foco
Muitas vezes nossas fotos saem borradas por causa do foco, é preciso focar
cada cena que pretendemos congelar, na maioria das câmeras você precisa
primeiro apertar o botão do obturador até o meio – fazendo o foco – e depois
terminando de apertar o obturador para finalmente capturar a foto.
6. Modo de Foco
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Desligar o seu auto-foco para AF-C (Nikon) ou AI Servo (para usuários Canon),
permite que você acompanhe o seu assunto enquanto ele se movimenta ao
apertar o botão do obturador, ao invés de ter que voltar a focar durante essa
movimentação.
7. Modo de Área de Foco (AF)
Você também pode querer mudar os seus pontos focais para dinâmico, para
torná-lo mais fácil de manter o foco em seu assunto. Dependendo da sua
DSLR, pode haver um número grande de opções quando se trata de pontos
AF, assim pode ser bem interessante ler sobre sua câmera e descobrir o que
irá atender melhor a sua situação. Sugere-se que seja Foco Central ou Único.
8. Foco no botão traseiro/AF-ON
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Escalada – Via Shutterstock
O botão AF traseiro da sua câmera substitui ter que apertar até a metade o
botão do obturador para focar. Isto significa que você é capaz de bloquear o
seu foco para facilitar a recomposição, deixando-o livre para mover para a
esquerda ou para a direita, sem ter que mudar o foco.
Porém, é preciso se acostumar com esta nova forma de ajustar o foco, mas
além dos benefícios que tem para a focagem, utilizar esse botão é
ergonomicamente muito melhor também. Com o tempo, ela se torna uma
maneira muito mais confortável de segurar a câmera, mudando o equilíbrio de
peso para fotos potencialmente mais estáveis também.
Esse modo é aquele em que sua câmera dispara várias fotos uma atrás da
outra enquanto você mantém o botão do obturador pressionado até o fim. Essa
pode ser uma grande vantagem na fotografia de esportes. A maioria das
DSLRs podem fazer em média de 3 FPS (frames por segundo – ou 3 fotos por
segundo) a 8 FPS, mas modelos mais sofisticados como a 7D Mark II chega a
fazer 10 FPS. Como o tamanho dos arquivos são potencialmente altos, a sua
câmera terá que gravar as fotos na memória até salvá-las no seu cartão de
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memória, e isso pode ter impacto no tempo que terá que esperar pra ela estar
pronta pra fotografar novamente.
9. JPEG ou RAW?
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10. Panning
Panning é uma técnica que se utiliza baixa velocidade para conseguir o efeito
de movimento. Utilizando um modo de foco contínuo junto com o modo burst,
você aumenta bastante suas chances de um grande resultado.
11. Estabilizadores
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Já que estamos falando de baixa velocidade, então precisamos falar de
estabilização de imagem.
Muitas câmeras DSLRs possuem estabilizadores em seus corpos e isso pode
realmente ajudar em fotos mais nítidas. Também existem vários tipos de lentes
com estabilizadores de imagem em seus corpos, principalmente lentes zoom. A
dica é que se você está entre duas lentes, uma com estabilizador e outra sem,
vale o investimento nas lentes com estabilizadores, principalmente se você for
iniciante.
11. Tripés
O tripé também podem ser seu aliado pra conseguir nitidez com fotos feitas em
baixas velocidades ou com lentes zoom, já que quanto maior for
o comprimento focal, mais estabilidade é necessário pra se conseguir bons
resultados.
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12. Lentes
Uma lente zoom (teleobjetiva) é a escolha usual para este tipo de fotografia.
Você provavelmente vai querer uma lente que lhe permita obter close-ups da
ação, sem ter que chegar muito perto. Se você está iniciando, uma boa pedida
é procurar lentes que possuam milimetragem entre de 200-300mm . A abertura
de sua lente escolhida também terá importância, já que muitas lentes zoom
possuem aberturas muito pequenas, consideradas escuras, por isso, a
luminosidade nesse caso será determinante. Caso possua uma lente zoom
com grandes aberturas como f/2.8, suas chances aumentam muito. Lentes com
―estabilização de imagem‖ embutido também é uma excelente ideia.
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A primeira coisa que você precisa se preocupar em caso de tempestade é a
sua segurança. Em certas partes do mundo, o clima pode ficar muito feio
rápido. O que parece ser uma grande oportunidade de foto pode representar
uma ameaça para sua segurança. Aqui estão algumas dicas para se proteger
em caso de tempestade:
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Não se afaste muito longe de casa. As condições meteorológicas podem mudar
rapidamente.
Fotografar no tempo turbulento requer paciência e resistência. Depois de tomar
medidas para sua própria segurança, é hora de pensar sobre o seu
equipamento.
Proteja sua câmera. Use uma luva de chuva ou carregue uma touca de banho
na sua bolsa da câmera. Corte um buraco para a lente e um para o visor.
Coloque um pedaço de fita adesiva em cada lado do buraco que você cortar
para o visor. Proteja a sua bolsa da câmera. Use uma capa de chuva ou você
pode usar um grande saco de plástico para protegê-la. Corte fendas para a
alça de bolsa de câmera.
Troque as lentes com cautela. Não altere lentes no tempo ventoso, a menos
que você estiver em algum abrigo. O vento pode soprar a poeira ou grãos em
seu sensor.
Deixe aclimatar sua câmera. Se você estiver indo de uma sala quente para um
tempo frio, proteja a sua câmara com um saquinho. Você também pode deixar
sua câmera na bolsa da câmera por alguns minutos.
Inverta o procedimento quando você levar a câmera para dentro de casa. Não
remova o cartão de memória até que a câmera tem aclimatado às condições
quentes. Mantenha a sua bateria reserva quente. Baterias acabam
rapidamente em tempo frio. Em vez de manter a sua bateria reserva na bolsa
da câmera, coloque-a em seu bolso.
FOTOGRAFAR A NOITE
Utilize um tripé
A maioria das pessoas prefere fotografar segurando a câmera nas mãos.
Realmente, facilita a mobilidade e oferece mais opções de ângulos que nem
sempre um tripé possibilita. Mas, nesse caso, ele é uma ferramenta essencial
para fazer fotos noturnas sem flash. O motivo é simples. Fotos a noite são mais
difíceis de tirar justamente pela pouca disponibilidade de luz. Para driblar essa
adversidade é preciso manter o obturador mais lento para que a quantidade de
luz entrando no sensor seja maior. Mais tempo com o obturador aberto, sem
um tripé ou sem que a câmera esteja posicionada em um apoio estável é a
causa de fotos tremidas e borradas.
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Para fazer fotos da lua é essencial a utilização de um tripé ou o posicionamento da câmera em uma
superfície plana — Foto: Heloísa Facin/TechTudo
Observe que a luz do fogo está superexposta em decorrência do ISO mais alto — Foto: Heloísa
Facin/TechTudo
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Longa exposição e Abertura
Para fazer fotos a noite sem a utilização do flash, é preciso oferecer o tempo
mínimo para que a câmera possa captar a quantidade de luz natural necessária
para compor a imagem, ou seja usar o método de longa exposição.
O tempo vai variar sempre. De acordo com o ambiente, a existência ou não de
algum ponto de luz e o que você pretende mostrar. Na imagem seguinte, veja
que o tempo escolhido possibilitou um pouco do efeito de céu em 'movimento'
nas estrelas. Isso acontece quando o tempo de abertura é longo o suficiente
para captar a rotação da terra em relação ao céu. Nesse caso, não havia
nenhuma luz artificial disponível, o ambiente ao olho humano era totalmente
escuro. Ou seja, foi preciso prolongar o tempo de obturação e aumentar um
pouco o valor do ISO para que o registro fosse possível.
Experimente começando com a velocidade 1/30 e vá clicando. As
possibilidades de abertura são infinitas, levando em consideração que as
DSLRs têm a opção BULB de abertura. Ou seja, ela inicia a captação com um
primeiro clique e só para quando você der outro clique para fechar a cortina.
Com a câmera estabilizada, seja em um tripé, ou em uma superfície plana, o
sensor capta a luz mais distante, fazendo com que aumente a profundidade de
campo da sua foto.
Outro aspecto muito importante, e que contribui muito para aumentar a
profundidade de campo é a abertura (F). Quanto maior o valor da abertura,
menor vai ser a diferença entre primeiro, segundo e terceiro plano.
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Foco manual e controle remoto
Se desprenda de configurações prontas. Para fazer fotos de paisagem ou céu
noturnas (sem flash) é preciso explorar as infinitas possibilidades que as
configurações manuais oferecem. A câmera é inteligente, mas sem luz, essa
inteligência fica cega. Por isso, o uso do foco automático (AF) nesses casos
não funciona bem. Dica importante: aproveitando que sua abertura está com
valor baixo e o tempo de obturação mais longo, utilize a maior distância focal
possível. Isso fará com que a paisagem/céu permaneça em foco.
Já os controles remotos ou a opção de temporizador são bem importantes,
pois, mesmo que sua câmera esteja estável em um tripé ou superfície plana, o
movimento de pressionar o botão do obturador, mesmo que imperceptível a
nós, movimenta o corpo da câmera, causando pequenos borrões indesejáveis
na captação.
Posicione sua câmera no ângulo desejado, configure o temporizador de 5seg,
caso não tenha o controle remoto, acione o botão do obturador e se afaste para
deixar que o equipamento faça todo o trabalho sem nenhum risco de esbarrar e
estragar a foto.
Lentes
Basicamente, é possível fazer uma imagem noturna, sem flash, com qualquer
objetiva que você tenha disponível, mesmo as que vêm no kit da câmera, como
as tradicionais 18-55mm. No entanto, já que queremos captar imagens do céu
e paisagens, o mais indicado é optar por lentes mais angulares. Elas vão
possibilitar maior campo de enquadramento com uma menor distância do
assunto. Isso, para o caso de fotos no escuro, é bem interessante, pois
possibilita alguma visão humana do assunto.
Lembrando que para o caso de fotos da lua, quanto maior a distância focal,
melhor. Ou seja, procure optar por lentes telezoom (acima de 100mm).
Além disso, evite deixar a opção de estabilização de imagem (IS) ligada, caso
sua objetiva tenha essa possibilidade. Pois, ao imobilizar por completo sua
câmera usando um tripé, você acaba 'confundindo' a câmera e obtendo o efeito
oposto ao de estabilizar, perdendo um pouco do foco e nitidez.
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contidas aqui, adaptando de acordo com a necessidade. No caso da foto
seguinte, uma lanterna foi utilizada para criar esse desenho no ar. Pode ser
coração, formas, nomes, desenhos psicodélicos ou até luzes de cores
diferentes. O efeito fica muito bacana e bem único.
Uso da lanterna para produzir efeitos interessantes em fotos no escuro — Foto: Heloísa Facin/TechTudo
Foto noturna e de longa exposição do movimento dos carros na rua — Foto: Heloísa Facin/TechTudo
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Fique atento ao clima e se planeje
Última dica, mas não menos importante: se planeje. Faça uma lista dos
equipamentos e suprimentos (em caso de locais distantes) que vai precisar e
cheque tudo, tanto antes de sair de casa como na saída, após fazer as fotos.
Além disso, não se esqueça de verificar a previsão do tempo com antecedência
para não correr o risco de sair com todos os equipamentos e se frustrar ao não
encontrar uma condição favorável. Em geral, fotos noturnas de paisagem e,
principalmente, do céu exigem condições climáticas boas e céu limpo.
Será que as melhores fotografias são aquelas tiradas por profissionais com
experiência? Será que todas as fotos precisam de edição final antes de ser
entregue a um cliente com recursos como photoshop? Esta é uma dúvida muito
comum entre os iniciantes ou até mesmo para quem tem a fotografia como
hobby, afinal, atualmente raras são as fotos que saem perfeitas com apenas o
clique e, para uma boa edição de imagem, é preciso realmente entender de
pós-produção, técnicas de edição de imagens e ter domínio em programas
desse tipo.
―O fator experiência ajuda e muito para que uma foto saia perfeita no exato
momento em que ela está sendo tirada, mas quando isso não acontece é
preciso lançar mão de bons programas de edição de imagens. E para
manuseá-los corretamente é necessário conhecimento sobre as técnicas de
iluminação, enquadramento, padrão, cenário, entre outros‖, nos diz Claudia
Passos, a fotografa de suporte e eventos da Soul Brasil.
Na era digital em que vivemos, são poucos os profissionais da fotografia e
quase nenhuma agência de publicidade, jornalismo e marketing que usam
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imagens sem edição final. Isto acontece porque os programas de edição
melhoram a qualidade da imagem ou até mesmo podem alterá-la retirando ou
acrescentando efeitos, personagens e objetos da foto, o que enriquece a
imagem que geralmente é vendida para revistas, agências e meios de
comunicação.
Mas se você não trabalha neste ramo e a fotografia é apenas um hobby, estes
recursos de edição provavelmente serão desnecessários já que as câmeras
compactas e os novos telefones celulares trazem cada vez mais avanços
tecnológicos que processam a imagem final na hora do clique.
O que antigamente se esperava conseguir por horas seguidas, uma boa luz,
um dia especial, uma coloração exata ou sol ou uma lua incrível brilhando no
céu, hoje simplesmente se cria. Não há como voltar atrás, não há como não
admirar este avanço da tecnologia, mas ao mesmo tempo, muitos profissionais
se questionam se não estão deixando de lado sua habilidade na arte de
fotografar para usufruir de recursos que os softwares de edição de imagem
disponibilizam.
―Apesar do imprescindível, há de se colocar certo bom senso ao utilizar esses
tipos de programas, afinal para uma boa fotografia é importante captar a
essência, a base do que está a ser fotografado, o que é totalmente corrompido
com uma edição de imagem sem o bom senso‖, acrescenta Claudia Passos.
Muitos profissionais questionam o uso indiscriminado e afirmam que devido a
estes programas, muitos fotógrafos ou iniciantes deixam de dar importância à
técnica fotográfica e passam a se preocupar mais em saber dominar esses
programas.
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―O bom é ter a percepção entre o bom senso e o exagero. Poucas são as
agências e empresas de comunicação que aceitam uma imagem crua. Por
exemplo, na fotografia de moda, o uso de retoques acontece em 90%, seja por
vaidade da pessoa fotografada, por incompetência do fotógrafo ou do
retocador, ou por exigência e perfeccionismo da empresa‖, complementa a
fotógrafa da Soul Brasil.
Então, entendemos o quanto é importante usar esse tipo e ferramenta com
bom senso. Para corrigir uma luz, tirar uma pessoa indesejada da foto, fazer
um recorte, mudar a temperatura da cor, um estouro de flash em alguma parte
do corpo, até mesmo para adaptar a foto para uma boa impressão. O erro está
em exagerar em seu uso e transformar as pessoas por completo, perder a
essência da foto, acrescentar muitos efeitos à imagem, tornar seres humanos
imperfeitos em homens e mulheres sem defeitos.
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Referências
Ciclo Vivo
Criando e Andando
Emania
Engesat
Fotografe Melhor
Fotografia DG
Infoescola
Iphotochannel
Techtudo
Tecmundo
Travessia Expedições
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