Formas Indirectas de Extincao Das Obrigacoes

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Índice

1. Introdução.........................................................................................................................2
2. Causas indirectas de extinção das obrigações...................................................................3
2.1. A declaração de nulidade ou anulação do contrato.......................................................3
2.1.1. Nulidade do contrato..................................................................................................3
2.1.2. Anulabilidade do contrato..........................................................................................4
2.2. A resolução....................................................................................................................4
2.2.1. Conceito.....................................................................................................................4
2.2.2. Modalidades da resolução..........................................................................................5
2.2.3. Efeitos da resolução...................................................................................................6
2.3. A revogação...................................................................................................................7
2.3.1. Conceito.....................................................................................................................7
2.3.2. Legitimidade e efeitos................................................................................................7
2.4. A denúncia.....................................................................................................................8
2.5. O perecimento do objecto por causa não imputável ao devedor...................................8
3. Conclusão........................................................................................................................10
4. Referências bibliográficas...............................................................................................11
1. Introdução

O presente trabalho visa abordar sobre as causas indirectas de extinção das obrigações.
É de particular e clarividente importância o tema supra, pois o vínculo obrigacional estabelecido
entre o credor e o devedor pode extinguir por razões adversas ao normal, que é o cumprimento.
Tais factores revestem duas naturezas possíveis de encontrar na doutrina, que são causas directas
e causas indirectas de extinção das obrigações. Conforme sugere o tema supra exposto, o
presente trabalho se ocupará das últimas, que são concretamente, a declaração de nulidade ou
anulação do contrato, a resolução, a revogação, a denúncia e por fim, mas não menos importante,
o perecimento do objecto por causa não imputável ao devedor.

Para a prossecução do presente trabalho optou-se pela pesquisa bibliográfica auxiliada


pela legislação em vigor.

2
2. Causas indirectas de extinção das obrigações

Inspirado na máxima latina “pacta sunt servanda”, o nosso ordenamento jurídico regula
no art. 406.º, nº 1, do Código Civil, doravante C. Civil, que os contratos devem ser pontualmente
cumpridos, e só se devem modificar ou extinguir por mútuo consentimento das partes
contratantes ou quando a lei assim determinar. Deste preceito resulta que o cumprimento é a
forma por excelência de extinção das obrigações.

No entanto, existem várias causas de extinção das obrigações para além do cumprimento,
e tal como, já se aludiu na parte introdutória do presente trabalho, é sobre estas causas que a
seguir, debruçar-nos-emos, especifica e exclusivamente, das causas indirectas de extinção das
obrigações.

2.1. A declaração de nulidade ou anulação do contrato


2.1.1. Nulidade do contrato

Um contrato ou outro negócio jurídico é nulo, ou seja, padece de nulidade, quando,


devido a um vício existente no momento em que foi celebrado, não produz os efeitos jurídicos
que diz produzir. A nulidade é uma forma de invalidade, contrapondo-se à anulabilidade. A
nulidade é também uma forma de ineficácia, isto é, de não produção dos efeitos de um negócio.
Nos termos do regime geral, plasmado no art. 286.º do Código Civil (C. Civil), a nulidade pode
ser invocada a qualquer momento, isto é, sem prazo, por qualquer interessado, e pode (deve) ser
declarada oficiosamente pelo tribunal, ou seja, mesmo que ninguém lho peça.

A diferença entre a nulidade e os restantes casos de ineficácia - por vezes chamados


«ineficácia em sentido restrito» - reside na existência, essencial à nulidade, de um vício
originário do negócio, que impede a produção de efeitos. Tratar-se de um vício significa que a
não produção de efeitos não é determinada pelo próprio negócio jurídico, não é, por exemplo,
resultado de uma condição suspensiva acordada pelas partes, nem é produto da falta do
preenchimento de algum requisito legal cuja ocorrência posterior seja vista pela lei como normal
e não indesejável, não há nulidade, por exemplo, quando o negócio não produz efeitos por ter de
ser homologado ou ratificado por alguém.

3
São nulos, por exemplo, e em regra, os negócios que não obedecem à forma que a lei lhes
impõe, a título de exemplo, os negócios celebrados verbalmente quando a lei exige que o sejam
por escrito.

2.1.2. Anulabilidade do contrato

Um contrato ou outro negócio jurídico é anulável, ou seja, padece de anulabilidade,


quando, devido a um vício existente no momento em que foi celebrado, os seus efeitos jurídicos
podem ser eliminados por alguém a quem o sistema confere esse poder. A anulabilidade é uma
forma de invalidade, contrapondo-se à nulidade. Um negócio anulável tem efeitos «frágeis», por
poderem ser destruídos. E essa fragilidade resulta necessariamente de um vício originário, de
uma perturbação que afecta o negócio desde o momento da sua celebração. De acordo com o
regime geral do art. 287.º do C. Civil, a anulação do negócio, por quem de direito, destrói os
efeitos do negócio retroativamente, ou seja, de modo equivalente a se o negócio nunca tivesse
sido celebrado.

Elementos centrais do regime da anulabilidade são a restrição da legitimidade para


anular, a existência de um prazo para anular e a possibilidade de confirmação. No regime geral,
só tem legitimidade para anular a pessoa em cujo interesse a lei estabelece a anulabilidade,
pessoa essa que, por regra, é inclusive identificada na disposição legal respectiva. No regime
geral, a anulação só é possível no prazo de um ano contado após a cessação do vício que funda a
anulabilidade, salvo se o negócio ainda não tiver sido cumprido. A pessoa com legitimidade para
anular pode também confirmar o negócio, nos termos do art. 288.º do C. Civil, que se convalida
com a confirmação, isto é, deixa de ser anulável.

São anuláveis, por exemplo, os negócios viciados por coacção moral, erro ou dolo, ou
praticados por menores.

2.2. A resolução
2.2.1. Conceito

Segundo Varela1, entende-se por resolução, a destruição da relação contratual, operada


por um acto posterior de vontade de um dos contraentes, que pretende fazer regressar as partes à

1
VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, 2ª ed., Livraria Almedina, Coimbra, 1973, p. 238.

4
situação em que elas se encontrariam, se o contrato não tivesse sido celebrado. O mesmo
entendimento é de Almeida Costa2 que ensina que a resolução “consiste no acto de um dos
contraentes dirigido à dissolução do vínculo contratual, colocando as partes na situação que
teriam se o contrato não houvesse sido celebrado”.

Tanto Varela3, bem assim como Almeida Costa4, defendem que o direito de resolução
pode resultar da lei, assim como da convenção das partes, este entendimento também se extrai do
disposto no art. 432.º, n.º 1 do C. Civil.

Assim, entendemos por resolução, a forma de extinção da relação contratual por vontade
unilateral e vinculada, com um fundamento legal ou convencional, de um dos contraentes,
visando dissolver o vínculo contratual “sendo, em princípio, os seus efeitos retroactivos, isto é,
tudo se passando como se o contrato resolvido tivesse sido declarado nulo ou anulado”5.

2.2.2. Modalidades da resolução

Do exposto supra, infere-se que existem duas modalidades de resolução: a legal e a


convencional.

Segundo Almeida Costa6 a resolução convencional pode ser estipulada ao mesmo tempo
que o contrato a que se reporta, como é frequente, ou em momento posterior. Por outro lado, a
resolução efectiva-se extrajudicialmente, através da declaração expressa à contraparte, conforme
o art. 436.º, n.º 1 e 2, ou mediante recurso ao tribunal, conforme se percebe dos artigos 1047.º e
1094.º, ambos do C. Civil. Ainda segundo o autor, como regra, exige-se que autor invoque e
prove o fundamento da resolução, mas pode ela ficar à discricionaridade das partes. Nessa
mesma linha de argumentação, Varela7, defende que, nada impede que a resolução seja confiada
ao poder discricionário do contraente, como sucede, por exemplo, no caso da venda a retro
(artigos 927° e segs.). E nenhuma razão existe para que o fundamento invocável pelo autor da
resolução haja necessariamente de ser um facto danoso para os seus interesses, embora assim
suceda, em regra, nos casos em que a resolução tem por fonte a lei, a título de exemplo, além dos
2
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, 4ª ed., Coimbra Editora, Coimbra, 1984, p. 210.
3
VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, op. cit., p. 238.
4
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, op. cit., p. 210.
5
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, 5ª ed., Almedina, Coimbra, 2008, p. 1298.
6
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, op. cit., p. 212.
7
VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, op. cit., pp. 238-239.

5
artigos 801° e 802°, o disposto nos artigos 1050°, 1075° e 1093º, ambos do C. Civil. Se as partes
têm a faculdade de atribuir a qualquer delas um poder discricionário de resolução, como dentro
de certo prazo pode suceder na venda a retro, nada obsta a que elas façam depender o exercício
da resolução de um facto que não seja, em bom rigor, causador de um dano para o titular do
direito. A justa causa, por exemplo, de que depende a resolução do comodato, por força da lei
(art. 1140º do C. Civil), pode perfeitamente consistir numa razão de conveniência justificada do
comodante, que não seja o intuito de evitar ou reparar um dano.

No entanto, tal como chama atenção Almeida Costa 8, quer na resolução legal, quer na
convencional, só tem o direito de resolver o contrato a parte que esteja em condições de restituir
o que houver recebido do outro contraente, excepto quando a impossibilidade resulte das
circunstâncias a este imputáveis. É neste mesmo entendimento, que Prata9 advoga que não tem
direito à resolução, a parte que, por circunstâncias não imputáveis ao outro contraente, não
estiver em condições de restituir o que houver recebido, também, este entendimento se extrai do
disposto no art. 432º do C. Civil.

2.2.3. Efeitos da resolução

Como já tivemos a oportunidade de referir, a resolução produz, em princípio, os mesmos


efeitos da nulidade ou anulabilidade do negócio, conforme o art. 433º do C. Civil. Ressalvam-se,
na perspectiva de Almeida Costa10, os seguintes aspectos: a resolução não tem eficácia
retroactiva, relativamente às partes, se a retroactividade contrariar a vontade destas ou o escopo
da resolução, assim como, nos contratos de execução continuada ou periódica, somente abrange
as prestações já efectuadas, se, entre elas e a causa da resolução, existir um vinculo que o
legitime, conforme o art. 434º, n.ºs 1 e 2; quanto a terceiros, a resolução nunca prejudica os
direitos entretanto adquiridos, salvo se posteriores ao registo da acção de resolução, conforme do
disposto no art. 435º, n.ºs 1 e 2.

8
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, op. cit., p. 212.
9
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, op. cit., p. 1299.
10
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, op. cit., p. 212.

6
2.3. A revogação
2.3.1. Conceito

À semelhança da resolução, a revogação também é uma das formas de extinção duma


relação obrigacional.

De acordo com Prata11, a revogação é uma forma de extinção de um negócio jurídico por
manifestação de vontade, em regra discricionária, do seu autor ou por acordo entre as partes (se
se tratar de contrato).

Para Varela12, a revogação assenta, caracteristicamente, no acordo dos contraentes


posterior à celebração do contrato, com sinal oposto ao primitivo, (no contrarius consensos):
quando procede da vontade de um só dos contraentes (revogação unilateral), distingue-se da
resolução por se projectar apenas para o futuro. Esta exclusiva projecção para o futuro traduz-se,
praticamente, no facto de a revogação apenas se referir a declarações de vontade integradoras de
negócios ainda não consumados (caso do testamento, que, antes da morte do autor, é um negócio
em gérmen; caso da doação ainda não aceita, conforme o art. 969° do C. Civil, que é um negócio
em formação) ou de ela ressalvar, nos outros casos, os efeitos negociais já consumados (caso da
revogação unilateral da doação, que só produz efeitos, independentemente da boa ou má fé do
donatário, a partir da data da proposição da respectiva acção: art. 978º, também do C. Civil).

2.3.2. Legitimidade e efeitos

De acordo com Vasconcelos13, tem legitimidade para revogar as pessoas que estão
vinculadas: no negócio unilateral a pessoa vinculada (normalmente, o declarante); no contrato, as
partes. Ainda o autor, ressalva que, esta regra pode sofrer desvios quando haja terceiros
interessados para quem tenham nascido direitos emergentes do negócio unilateral ou do contrato
que não sejam partes. Assim sucede, por exemplo, no contrato a favor de terceiro que já tenha
aderido à promessa, conforme o art. 448º, n.º 1.

No que aos efeitos respeita, de acordo com Prata14, a revogação produz, normalmente,
efeitos extintivos apenas para o futuro e não pode, em regra lesar os interesses de terceiros. É
11
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, op. cit., p. 1322.
12
VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, op. cit., p. 240.
13
VASCONCELOS, Pedro Pais de, Teoria Geral do Direito Civil, 6ª ed., Almedina, Coimbra, 2010, p. 771.
14
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, op. cit., p. 1322.

7
nesta mesma ordem de explanação, que Vasconcelos 15 ensina que a eficácia da revogação não é
retroactiva, ou seja, opera ex nunc. Mantêm-se os efeitos já reproduzidos pelo negócio.

2.4. A denúncia

A denúncia, tal como as figuras retro abordadas, também constitui uma das causas
indirectas de extinção da relação obrigacional. Na perspectiva de Vasconcelos 16, a denúncia é
uma declaração unilateral que uma das partes faz à outra e pelo qual põe termo a uma relação
contratual duradoura para a qual não foi estipulado um termo. Neste mesmo entendimento,

Prata17, define a denúncia como sendo, uma forma de extinção dos contratos de execução
duradoura sem prazo, que opera pela comunicação de uma das partes à outra de que não deseja a
manutenção do contrato.

Uma outra definição que interessa aqui citar, é de Varela 18, segundo a qual a denúncia é
precisamente a declaração feita por um dos contraentes, em regra com certa antecedência sobre o
termo do período negocial em curso, de que não quer a renovação ou a continuação do contrato.
Ainda segundo o autor retro citado, “umas vezes a denúncia traduz o exercício dum poder
discricionário do autor, que é o caso do preceituado no art. 1054°, e, quanto ao arrendatário, o
art. 1095º; outras, dum poder estritamente vinculado, conforme se depreende dos artigos 1096° e
segs. Nesse mesmo entendimento, Prata19 advoga que a denúncia consubstancia-se, pois, numa
manifestação unilateral e discricionária de vontade de uma das partes, produzindo-se os
respectivos efeitos extintivos da relação obrigacional, apenas para o futuro.

2.5. O perecimento do objecto por causa não imputável ao devedor

O perecimento do objecto por causa não imputável ao devedor, também constitui uma das
formas indirectas de extinção da relação obrigacional. Nesta, por impossibilidade imputável ao
credor, conforme o art. 547º, neste caso, caso a escolha compita ao credor, a obrigação
considera-se cumprida. É ao entender de Pires 20, uma opção compreensível: o devedor não tinha

15
VASCONCELOS, Pedro Pais de, Teoria Geral do Direito Civil, op. cit., p. 772.
16
Ibid., p. 774.
17
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, op. cit., p. 463.
18
VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, op. cit., p. 242.
19
PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, op. cit., p. 463.
20
PIRES, Renato Miguel da Silva, Apontamentos de Direito das Obrigações, Lisboa, 2018, p. 6.

8
a faculdade de escolher, e a atitude do credor, ao impossibilitar culposamente uma das prestações
deve equivaler à sua escolha por parte do devedor. Caso esta escolha pertença ao devedor,
também se considera como cumprida, a menos que o devedor prefira realizar a outra prestação e
ser indemnizado pelos danos que haja sofrido. Neste caso, a atitude do credor implica a
impossibilidade da escolha por parte do devedor, pelo que se lhe concede a opção de ser
indemnizado.

O legislador ordinário adoptou como padrão da impossibilidade com efeito exoneratório


a impossibilidade objectiva, absoluta, definitiva e total, a impossibilidade não imputável ao
devedor, ocorre, sempre que o devedor, mesmo estando disposto a sacrifícios que vão para além
daqueles que normalmente recaem sobre ele, não poderia cumprir, nem ele, nem qualquer outra
pessoa, pois trata-se de um obstáculo inultrapassável.

Desse modo, todas as causas geradoras da impossibilidade objectiva da prestação


debitória, que não sejam imputáveis ao devedor, originam a extinção da obrigação.

Diferente da impossibilidade do cumprimento da prestação por causas não imputáveis ao


devedor, é a impossibilidade por causas imputáveis ao devedor. Efectivamente, a impossibilidade
do cumprimento por causas imputáveis ao devedor, obriga o devedor a indemnizar o prejuízo
causado ao credor. É, o art. 798º que estipula que “o devedor que falta culposamente ao
cumprimento da obrigação, torna-se responsável pelo prejuízo que causar ao credor”.

9
3. Conclusão

Chegado este momento, do exposto, conclui-se que quando declarada a nulidade ou


anulação do contrato, se extinguem daí a relação obrigacional.

Ao lado da nulidade e anulabilidade como causas indirectas de extinção da relação


obrigacional, vimos também, a resolução, a revogação e a denúncia, que não se devem
confundir, pois, da resolução – que é uma declaração unilateral, pela qual uma das partes,
dirigindo-se à outra, põe termo ao negócio retroactivamente, extinguindo assim a relação
contratual – se diferenciam a revogação e a denúncia do contrato. Estas extinguem a relação
contratual apenas para futuro. A revogação consiste na destruição do vínculo contratual mediante
uma declaração dos contraentes oposta à primitiva que lhe deu vida. Ainda quando se trate de
revogação unilateral de uma das partes, não se confunde com a resolução, visto que opera ex
nunc. Quanto à denúncia, esta analisa-se na manifestação da vontade de uma das partes, em
contratos de prestações duradouras, dirigida à sua não renovação ou continuação.

Falou-se também, que todas as causas que impossibilitam objectivamente a prestação


obrigacional, que não sejam imputáveis ao devedor, originam a extinção da obrigação, e, é neste
âmbito que se afigura o perecimento do objecto por causa não imputável ao devedor, como sendo
uma das indirectas de extinção da relação obrigacional.

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4. Referências bibliográficas

VARELA, João de Matos Antunes, Das obrigações em geral, 2ª ed., Livraria Almedina,
Coimbra, 1973.

ALMEIDA COSTA, Mário Júlio de, Direito das Obrigações, 4ª ed., Coimbra Editora, Coimbra,
1984.

PRATA, Ana, Dicionário Jurídico, 5ª ed., Almedina, Coimbra, 2008.

VASCONCELOS, Pedro Pais de, Teoria Geral do Direito Civil, 6ª ed., Almedina, Coimbra,
2010.

PIRES, Renato Miguel da Silva, Apontamentos de Direito das Obrigações, Lisboa, 2018.

Legislação

MOÇAMBIQUE. Código Civil.

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