Livro - Libras
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Libras
ISBN: 978-85-5639-116-2
Dados técnicos do livro
Diagramação: Jonatan Souza
Revisão: Paula Fernanda Malaszkiewicz
Apresentação
Capítulo 1
Estudos em Libras:
Conhecendo a História
da Língua 1
Introdução
1 Bilinguismo e o bilíngue
2 Bilíngue bimodal
3 Fenômenos linguísticos
A B C Ç D E F G H
I J K L M N O P Q
R S T U V W X Y Z
POR FAVOR
Configuração de Mãos: em “S”
Locação: ao lado do rosto
Movimento: sem movimento
Expressão não manual: olhos
fechados
Direção: palma da mão
encostada no rosto
DORMIR
Configuração de Mãos: mão
aberta
Locação: peito
Movimento: sem movimento
Expressão não manual: não é
necessário
Direção: palma da mão em
contato com o corpo
MEU
Capítulo 1 Estudos em Libras: Conhecendo a História da Língua 15
Configuração de Mãos:
primeiro em dedos flexionados
e segundo em “L”
Locação: ao lado do corpo
Movimento: leve movimento
Expressão não manual: rosto e
lábios
QUAL Direção: para o lado
Imagem 1
Conclusão
A discussão sobre a história da Libras não era para organizar
uma linha do tempo, mas compreender que para entender o
que é a Libras, precisamos compreender o que é um sujeito
bilíngue bimodal. A diferença de modalidades e as diferen-
ças entre línguas oportunizam que a comunidade surda seria
como estrangeiro em nosso país, já que, mesmo sendo usu-
ários do Português Brasileiro escrito, eles utilizam uma língua
distinta da nossa em território brasileiro.
Recapitulando
Referências
Atividades
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
a) Mistura de elementos
b) Código binário
c) Mistura de Código
e) Gestos da língua
20 Libras
a) V – V – V
b) V – F – F
c) F – V – V
d) F – V – F
e) F – F – F
a) 2002 – 2005
b) 1857 – 1880
c) 1960 – 1986
d) 1880 – 1986
e) 1857 – 2002
a) Apenas I.
22 Libras
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Sandro Rodrigues da Fonseca1
Capítulo 2
Estudos Linguísticos
da Libras 1
Introdução
1A
Libras: o que significa ser um usuário
de uma língua de sinais?
2.1 Fonologia
Embora possa parecer estranho encontrar a fonologia dentro
dos estudos de uma língua sinalizada, as pesquisas encon-
traram paralelos interessantes que nos mostram como línguas
como a Libras possuem uma arquitetura e organização seme-
lhante, mesmo no nível fonológico.
2.2 Morfologia
A Libras também se organiza de acordo com padrões estuda-
dos da morfologia. Esta área do estudo linguístico se ocupa
Capítulo 2 Estudos Linguísticosda Libras 35
2.2.1Gênero em Libras
A Libras também tem uma forma para marcar o gênero mas-
culino e feminino quando necessário. O sinal MULHER e
HOMEM normalmente é utilizado para os casos onde o sinal
anterior não marcar gênero. Um bom exemplo é o sinal PRO-
FESSOR, que em si não marca gênero, e isso pode ser sucedi-
do pelo sinal HOMEM ou MULHER.
Considerações finais
O objetivo desse capítulo foi considerar foi propiciar um mo-
mento de aprendizagem, ainda que de forma introdutória, so-
bre como a Libras está organizada e é utilizada pela comuni-
dade surda. Além disso, a intenção também se deu no sentido
de possibilitar que o conhecimento aqui discutido dessa base
para o aluno que está começando a estudar a Libras. Para con-
cretizar o objetivo proposto, foi oferecido um panorama dos
estudos linguísticos acerca da história das línguas de sinais,
bem como as suas formas de análise. Consideramos questões
relacionadas a organização da estrutura linguística das línguas
de sinais, bem como da Libras. Esperamos que o aluno pos-
sa aproveitar o conhecimento aqui propiciado no sentido de
compreender como esses estudos contribuíram para a mudan-
ça de paradigma sobre o status linguístico da Libras.
Recapitulando
Referências
Atividades
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
Capítulo 2 Estudos Linguísticosda Libras 45
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
b) Mãos de surdos
c) Datilografia
d) Datilológico
e) Gestos
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
46 Libras
e) I, II e III.
a) Mesmo sentido
b) Mesmo contexto
Capítulo 3
Cultura e Comunidade
Surda 1
Introdução
1E
studos sobre cultura e comunidade
surda
2 Comunidade surda
4 Movimento surdo
Conclusão
A discussão sobre comunidade e cultura surda é de extrema
pertinência, já que não se pode dissociar a cultura da língua,
e um aprendiz de Libras ou um profissional que atenderá sur-
dos terá que conviver com possíveis hábitos e comportamentos
diferentes.
Recapitulando
Referências
Atividades
II –
A comunidade surda é formada apenas por surdos
adultos e crianças que ficaram surdas no nascimento.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
4)
A cultura surda é composta por artefatos culturais, mas
______________________ é o que predomina como marca
da comunidade surda.
a) A Língua de Sinais
b) As mãos
c) As caretas
d) A fonologia
e) A política
d) Surdez e oralidade
Capítulo 4
Políticas Educacionais e
Educação de Surdos 1
Introdução
4 Este, constituído por surdos e ouvintes, acadêmicos ou não, que lutam pelos
direitos da comunidade surda, tem importante papel articulador na busca por mu-
danças de perspectivas linguísticas e educacionais, principalmente no que se refere
à educação de surdos.
5 Libras – Língua Brasileira de Sinais: em conformidade com as convenções da lín-
gua portuguesa, é possível utilizar apenas a inicial maiúscula nessa sigla, pois ela é
composta por mais de três letras que, reunidas, podem ser pronunciadas como uma
palavra (TERRA, 2011). No caso das citações discutidas neste capítulo, manter-se-á
a representação escrita da sigla que é utilizada no material empírico.
6 A maior parte dos documentos não só estão diretamente relacionados à FENEIS,
como também foram produzidas pela Instituição.
68 Libras
10 O MEC aponta que o atendimento no AEE ao aluno surdo deve ocorrer diaria-
mente, no entanto, a realidade das escolas e alunos muitas vezes inviabiliza isso,
sendo oferecidos um ou dois atendimentos na semana.
74 Libras
13 De acordo com Lopes e Veiga-Neto (2010), a cultura surda pode ser entendida
como um conjunto de práticas capazes de ser significadas por um grupo de pes-
soas que vivem e sentem a experiência visual, no caso dos surdos, de uma forma
semelhante. A relevância dos aspectos visuais traz como consequência a invenção
de artefatos culturais que usam a visão, como a língua de sinais, a imagem, o le-
tramento visual ou a leitura visual.
78 Libras
Recapitulando
Curiosidades:
ÂÂPara saber mais sobre o tema deste capítulo, leia a disser-
tação de Mestrado da autora no link: http://www.lume.ufr-
gs.br/bitstream/handle/10183/115739/000964765.
pdf?sequence=1
Referências
Atividades
Capítulo 5
Políticas Linguísticas e a
Língua de Sinais 1
Introdução
Tabela 1 Documentos
Declaração dos Direitos das Declara que:
Pessoas Deficientes / ONU –
1975 Deve ser assegurada a educação para a pessoa
deficiente, no item seis. (p. 2)
Declaração Mundial sobre Apresenta que:
Educação para Todos – 1990
A educação fundamental deve ser universal, garantir a
satisfação das necessidades básicas de aprendizagem
de todas as crianças, e levar em consideração a
cultura, as necessidades e as possibilidades da
comunidade. (p. 5)
Declaração de Salamanca/ Apresenta orientações no item 19:
UNESCO – 1994
Políticas educacionais deveriam levar em total
consideração as diferenças e situações individuais. A
importância da linguagem de signos como meio de
comunicação entre os surdos, por exemplo, deveria ser
reconhecida e provisão deveria ser feita no sentido de
garantir que todas as pessoas surdas tenham acesso à
educação em sua língua nacional de signos. Devido às
necessidades particulares de comunicação dos surdos e
das pessoas surdas/cegas, a educação deles pode ser
mais adequadamente provida em escolas especiais ou
classes especiais e unidades em escolas regulares. (p. 17)
Convenção Interamericana para a Apresenta:
eliminação de todas as formas de
discriminação contra as pessoas Reafirmando que as pessoas portadoras de deficiência
portadoras de deficiências/ têm os mesmos direitos humanos e liberdades
Guatemala – 1999 fundamentais que outras pessoas e que estes
direitos, inclusive o direito de não ser submetidas a
discriminação com base na deficiência, emanam da
dignidade e da igualdade que são inerentes a todo ser
humano (p. 2)
Capítulo 5 Políticas Linguísticas e a Língua de Sinais 99
A
ceitar e facilitar, em trâmites oficiais, o uso de
línguas de sinais, Braille, comunicação aumentativa
e alternativa, e de todos os demais meios, modos e
formatos acessíveis de comunicação, à escolha das
pessoas com deficiência. (p. 27)
CAPÍTULO II
Conclusão
Na próxima década, teremos quem sabe superado essa dis-
cussão que circula na área educacional sobre formação de
professores e já começaremos a discutir outras possibilidades,
para que a comunidade surda possa ter acesso ilimitado em
nossa sociedade. Portanto, hoje a situação ainda é complexa,
com poucas respostas, mas com certeza já evoluiu muito des-
de 2002 com a oficialização da Libras, e de 2005, quando o
decreto-lei 5.626 entrou em vigor.
Capítulo 5 Políticas Linguísticas e a Língua de Sinais 105
Recapitulando
Referências
Atividades
Capítulo 6
Introdução
1C
ontextualizando o ambiente linguístico
dos surdos
3A
avaliação do processo de ensino e de
aprendizagem
Recapitulando
Saiba mais:
ÂÂOs fascículos5 Atendimento Educacional Especializado:
Pessoa com Surdez (2007) e A abordagem bilíngue na
escolarização de Pessoas com Surdez (2010) apresentam
ideias sobre um dos momentos didático-pedagógicos do
AEE para surdos: o AEE em Libras. As informações conti-
das neles, bem como ilustrações com ideias, contribuem
com algumas dicas para o planejamento e ensino, que
também podem ser utilizadas em sala de aula.
Referências
Atividades
Capítulo 7
Ensino de Língua
Portuguesa para Surdos 1
Introdução
1 Incluir ou excluir?
Conclusão
O ensino de português para surdos é um estudo complexo,
que nesse capítulo pontuou apenas algumas direções de como
ponderar e planejar o mesmo. A busca em conhecer mais so-
bre o tema poderá ser expandida a partir da análise de ou-
tras variáveis que não foram discutidas neste capítulo, como a
Capítulo 7 Ensino de Língua Portuguesa para Surdos 141
Recapitulando
Referências
Atividades
2) A escola:
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
Capítulo 7 Ensino de Língua Portuguesa para Surdos 145
e) A I, II e III.
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Capítulo 8
Pesquisas em Línguas de
Sinais 1
Introdução
1A
pesquisa em Línguas de Sinais:
questões de método e contexto
2T
emas recorrentes em pesquisas com
Línguas de sinais
2.3 E
studos sobre uso, variação e
multilinguismo em Línguas de Sinais
A língua de sinais não é universal. Essa afirmação com frequ-
ência parece desapontar a muitos, porém, ela trata de uma
verdade simples compreendida após o estudo sociolinguístico.
A ideia de uma universalização ou padronização da língua
vem de uma concepção que pensa a comunicação do surdo
como algo não natural, mas produzida para chegar até o alvo
maior: a língua oral. As línguas de sinais são línguas naturais,
o que significa que o seu desenvolvimento é profundamente
influenciado pela experiência de suas comunidades.
2.4 E
studos sobre a Literatura Surda nas
Línguas de Sinais
A cultura surda se manifesta de várias formas e em vários gê-
neros. Isso percebido pelo estudo da literatura e da performan-
ce em línguas de sinais. Essa forma de se estudar a língua olha
para como ela se organiza em gêneros, como por exemplo, o
humor, os contos, as narrativas de si e a poesia surda. O cam-
po literário é mencionado aqui, pois se trata de uma janela in-
teressante para se observar questões da cultura. Um dos temas
da cultura surda encontrado com frequência nas narrativas e
poesias surdas é a luta surda para usufruir de sua língua, bem
como da convivência com outros surdos em face da pressão
pelo uso da língua oral como única forma de comunicação em
detrimento da Língua de sinais.
2.5 E
studos sobre a tradução e a interpretação
envolvendo as Línguas de Sinais
Tradicionalmente, o termo tradução pode ser considerado
como a atividade de reconstrução de um texto impresso do
léxico de uma língua para outra. Essa atividade permite que
se faça pesquisa, bem como consulta a materiais ou profissio-
nais especializados. Em contrapartida, o termo interpretação
se refere à atividade de intermediação da comunicação entre
duas pessoas que falam línguas diferentes por meio do traba-
lho de um intérprete. Embora possa haver alguma preparação
anterior se essa atividade for feita de forma simultânea, como
em uma cabine no caso de línguas orais, não haverá tempo
para consulta. Se ela for feita de forma consecutiva, embora
o intérprete possa fazer verificações extremamente breves, ele
também não terá como contar com a consulta da mesma for-
ma que um tradutor faria. Essa atividade é bastante utilizada
em línguas de sinais em vários contextos. Um exemplo recente
de cenário que conta com a presença recorrente de intérpretes
de Libras é a educação.
3E
xemplos de estudos linguísticos sobre
as Línguas de Sinais
3.1 A
Consciência fonológica de crianças surdas
em Língua de Sinais
O trabalho de Quadros, Cruz e Pizzio (2012) é um exemplo
de estudo que olha para o conhecimento que as crianças têm
sobre a língua de sinais. O aspecto analisado diz respeito
à memória fonológica. Neste caso, as autoras compararam
158 Libras
3.2 A
proficiência linguística em professores
ouvintes
Um dos aspectos mencionados com frequência em pesquisas
sobre o que os surdos acham necessário para a melhora da
sua educação diz respeito ao nível de proficiência em Libras
por parte dos professores. O trabalho de Flores e Finger (2014)
relata exatamente uma forma de fazer a avaliação do nível de
proficiência por meio de um questionário de autoavaliação.
O instrumento consistiu em uma série de perguntas referentes
à formação dos participantes, o seu tempo e contexto de uso
da Libras, e conhecimentos sobre parâmetros da Libras. Ele foi
aplicado em professores ouvintes que trabalham com surdos
e buscou aperfeiçoar formas para saber como eles usam a
língua e que relação isso pode ter com a sua sinalização. Os
resultados nos dão uma ideia da complexidade e do desafio
Capítulo 8 Pesquisas em Línguas de Sinais 159
3.3 O
acesso lexical em tradutores e intérpretes
de Libras
O acesso lexical corresponde à forma como o indivíduo retira
informações linguísticas da palavra ou do sinal para poder
construir sentido. Essa teoria busca verificar formas em que o
indivíduo analisa e resolve a competição entre as palavras ou
sinais dentro do léxico mental, que corresponde ao conheci-
mento do inventário linguístico na mente de uma pessoa. O
trabalho de Fonseca (2015) analisa o acesso lexical de in-
térpretes de Libras e tem como objetivo verificar se a relação
semântica entre os referentes influencia na forma como o lé-
xico se organiza na mente. Algumas teorias colocam que o
léxico seria organizado de forma separada de acordo com a
língua, mas outras indicam que ela não teria essa forma de
separação. Para realizar essa pesquisa, foi utilizado o méto-
do quase experimental. Os participantes responderam a uma
tarefa apresentada em um computador, onde observaram um
vídeo em Libras seguido de uma palavra em Português. A sua
tarefa era pressionar a tecla N para dizer que a palavra não
corresponderia à tradução ou S para dizer que corresponderia.
O resultado desse trabalho indicou que intérpretes demora-
ram mais tempo para responder ao instrumento quando havia
relação semântica entre o sinal e a palavra, sugerindo que
a organização do léxico acontece de forma independente da
língua do indivíduo.
160 Libras
Considerações finais
Este capítulo considerou algumas pesquisas conduzidas sobre
as línguas de sinais. Foram discutidas questões importantes
relacionadas a aspectos metodológicos que podem orientar
pesquisadores que tenham interesse em produzir conhecimen-
to acerca da Língua de Sinais. Também foram considerados
alguns temas e conhecimentos importantes que foram fruto
desses estudos, bem como relatou algumas pesquisas recen-
tes sobre áreas diversas alcançadas pelos estudos linguísticos.
O conhecimento sobre a língua de sinais está aumentando e
você está convidado a estudá-lo por meio do que já foi pu-
blicado ou, ainda, a ingressar no time de pesquisadores de
línguas de sinais.
Capítulo 8 Pesquisas em Línguas de Sinais 161
Recapitulando
Referências
Atividades
Capítulo 9
Saúde e Libras 1
Introdução
1.1 Bilinguismo
As pesquisas realizadas até 1960 indicavam, na sua maioria,
que o bilinguismo tinha mais efeitos negativos do que posi-
tivos, propondo que os monolíngues seriam superiores aos
bilíngues, já que os testes de inteligência apontavam melhor
desempenho para os que sabiam apenas uma língua. Os estu-
dos de Saer (1923) demonstram que os bilíngues eram “trans-
tornados”, mas é importante considerar as pesquisas de Baker
(2006) e Chin e Wigglesworth (2007), que demonstram o mo-
tivo que levou a considerar o bilinguismo como algo negativo.
A questão foi o controle das variáveis, já que os monolíngues
possuem uma regularidade no uso da língua; já o bilíngue
precisa ter alguns itens verificados, como a idade de aquisição
da segunda língua, o domínio de uso e a frequência que usa
as duas línguas.
2 Educação bilíngue
3 Legislação
4 ABNT
Conclusão
Os desafios aqui retratados devem ser (re)discutidos de dife-
rentes formas, mas as questões linguísticas urgem ser elenca-
das nos debates sobre o atendimento na área da saúde para
caminharem ao lado da educação bilíngue. Assim, serão apri-
moradas as possibilidades de o profissional da área da saúde,
seja o médico/agente de saúde, tornar-se um verdadeiro elo
entre dois “mundos” linguísticos para que as pessoas surdas
possam conceber e estabelecer aprendizagens concretas, res-
peitando as diferenças entre as línguas. As diferenças culturais,
por sua vez, estarão respeitadas quando os diferentes ficam
em um território de comunicação clara e estabelecida.
Capítulo 9 Saúde e Libras 177
Recapitulando
Referências
Atividades
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
180 Libras
a) Deficiência Intelectual
b) Deficiência visual/cegueira
c) Deficiência motora
d) Deficiência Física
e) Deficiência Auditiva/Surdez
a) V – V – V
b) V – F – F
c) F – V – V
d) F – V – F
e) F – F – F
4)
Os direitos estão garantidos para todos os
__________________, usuários ou não de ___________;
a grande discussão deverá ser a formação desses profis-
sionais para atender os surdos. Discorrer sobre essa tema
é fundamental, já que a habilidade de comunicação
_________________ é primordial no atendimento de paci-
entes, em qualquer situação ou língua.
Capítulo 10
Língua de
Sinais: Estudos
Interdisciplinares 1
Introdução
1P
esquisas em linguística da língua de
sinais
Conclusão
O presente estudo teve como objetivo geral demonstrar um
panorama de pesquisas na área de educação de surdos, de-
monstrando a necessidade de continuidade das pesquisas.
Principalmente, buscarmos nelas as informações para dar su-
porte às práticas educacionais. Conhecer mais sobre a Libras
– Língua Brasileira de Sinais e a educação bilíngue para sur-
dos é substancial para uma análise de diferentes variáveis que
podem ser o diferencial para compreender o universo bilíngue
bimodal.
Recapitulando
Referências
Atividades
Gabaritos
Capítulo 1
1) a 2) c 3) d 4) b 5) c
Capítulo 2
1) b 2) a 3) c 4) d 5) a
Capítulo 3
1) a 2) c 3) d 4) a 5) b
Capítulo 4
1) Percebe-se que o entendimento de educação bilíngue é
diferente para MEC e movimento surdo, pois enquanto
um compreende a surdez pelo viés da educação espe-
cial, o outro a compreende como uma diferença inseri-
da no âmbito da cultura.
Capítulo 5
1) c 2) c 3) a 4) e
Capítulo 6
1) Considerar na resposta todas as indicações de uso visual,
uso de Libras e qualidade de estímulo linguístico.
3)
A resposta deve conter como delimitador o professor
como responsável do ensino-aprendizagem e o Tradutor/
Intérprete de Libras o responsável pela intermediação da
comunicação.
202 Gabaritos
Capítulo 7
1) Reflexão da história pessoal, considerando que, na expe-
riência de um surdo, a Língua Portuguesa na modalida-
de escrita é a segunda língua.
Capítulo 8
1) Eles nos permitem conhecer a estrutura e funcionamento
dos sinais, o que pode contribuir para a aprendizagem e
a melhora na produção da Libras.
Capítulo 9
1) a 2) e 3) c 4) d 5) d
Capítulo 10
1) Apropriar-se do processo de aquisição da linguagem
por crianças e adultos surdos é um diferencial para po-
der qualificar, por exemplo, a educação de surdos.