MF Unidade 1

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Matemática Financeira

Fund. Mod. Econ. Financeira


- Unidade 1 -
Prof. Me. Thiago Costa Carvalho
[email protected]
Bacharel em Ciências Econômicas (UERN)
Especialista em Gestão Pública Municipal (UERN)
Mestre em Logística e Pesquisa Operacional (GESLOG/UFC)
Investimento, Juros e
Moeda
Investimento
• No sentido financeiro, o termo investimento
inclui as aplicações de um recurso (dinheiro ou
títulos), com a expectativa de um retorno
futuro superior ao aplicado.
• No sentido macroeconômico, investimento é o
conjunto das despesas em capital novo; são
bens comprados para uso futuro que levam ao
crescimento da capacidade produtiva.
Investimento - Determinantes

• Se estão muito altas, a empresa terá necessidade de


Vendas da aumentar sua produção e construir novas fábricas, e
para isso comprará bens de investimento para
empresa aumentar o volume de capital e substituir o capital
existente por aquele depreciado.

Taxa de • Quando uma empresa quiser aumentar seu volume


de capital, ela terá que tomar dinheiro emprestado,
seja pela contração de um empréstimo no banco
juros real seja pela emissão de títulos de dívida.
Taxa de Juros

Taxa de juros nominal é a taxa de juros tal como


é geralmente expressa, aquela que os
investidores pagam para tomar o dinheiro
emprestado.

Taxa de juros real é a taxa de juros nominal


corrigida pela inflação
Taxa de Juros no Brasil

Taxa SELIC

•Sistema Especial de Liquidação


e Custódia
•Definido pelo COPOM (Comitê
de Política Monetária)

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Taxa SELIC

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Taxa de Juros (r) e Investimento (I)
• PIB = Consumo + Investimento + Gastos do Governo + Saldo
da Balança Comercial
Função Investimento --> I (PIB, r)= Io + aPIB - br

Demanda
Agregada

PIB
Demanda Por Moeda
• Motivos:
 motivo transação;
 motivo portfólio (ou motivo
especulação);
 motivo precaução.

• Quanto mais o PIB de uma


economia crescer, maior será a
demanda por moeda,
especialmente pelo motivo
transação.
Politica Monetária
• Conjunto de decisões que as autoridades
monetárias tomam a fim de alterar o
equilíbrio no mercado monetário, ou seja, a
fim de modificar a quantidade de moeda ou a
taxa de juros.
• A política monetária visa influenciar duas
variáveis -chave: a quantidade de moeda e a
taxa de juros.
Politica Monetária

Os instrumentos clássicos de política monetária são três:

• os depósitos compulsórios: valores que são mantidos na conta que cada banco
comercial possui no Banco Central;
• a taxa de redesconto: valor que o Banco Central cobra quando empresta dinheiro
para outro banco;
• operações de open Market: Venda de Títulos Públicos

se executar uma política monetária contracionista, isso significa


que vai diminuir a base monetária e aumentar a taxa de juros;

se executar uma política monetária expansionista, o objetivo será o


oposto: aumentar a base monetária e reduzir a taxa de juros.
Politica Monetária
Juros Simples
Conceitos básicos: juros,
remuneração do capital e taxa de juros

Juros é a remuneração do capital empregado.

Capital. Se aplicarmos o capital durante determinado período,


obteremos um rendimento (montante) — ou seja, é igual ao
capital aplicado acrescido da remuneração obtida durante o
período de aplicação).

Remuneração (rendimento do capital) é diferença entre o


montante (S) e a aplicação (P). Assim, temos:

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Em uma aplicação financeira,

o rendimento é o produto da taxa de juros (i) vezes o principal,


tais como:

Para cálculo do rendimento, igualando as duas expressões,


pode-se obter o montante:

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Ainda no regime de juros simples:

Diagrama de fluxo de caixa

No cálculo financeiro, serve para mostrar as transações financeiras em


determinado período.
Exemplo:
Tempo = linha horizontal dividida pelo número de períodos relevantes na
análise.
Entradas ou recebimentos = setas verticais apontadas para cima.
Saídas ou pagamentos = setas verticais apontadas para baixo.

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Juros (porcentagem) e equivalente fracionário

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Juros simples: aplicações
práticas

• São bastante limitadas.

• Têm pouca utilização em operações financeiras e comerciais.

• Uso restrito a operações praticadas no curto prazo — nesse


caso, em seus cálculos, não costumam apurar seu custo ou
rentabilidade efetiva.

• Basicamente, os juros simples são utilizados para o cálculo dos


valores monetários, e não para determinar o resultado efetivo
da operação.

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Prazo da operação

Juros comerciais — são considerados os anos constituídos


por meses de 30 dias.

juros exatos — quando o número de dias corresponde


àquele do ano civil (365 dias).

Aqui, são considerados os anos comerciais (360 dias).

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A moeda nacional

é representada por ‘$’ e a moeda estrangeira, por ‘US$’


(dólar norte-americano).

Para as taxas de juros, usa-se a seguinte convenção:

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Regime de juros simples
Os juros de cada período são calculados sempre
sobre o mesmo principal.
Os juros de determinado período não são incorporados ao principal
para a base de cálculo dos juros do período seguinte.

O capital cresce a uma taxa linear, e a taxa de juros tem um


comportamento linear em relação ao tempo.

A taxa de juros pode ser convertida para outro prazo qualquer com
base em multiplicações e divisões, sem alterar seu valor intrínseco
(mantém a proporcionalidade existente entre valores realizáveis em
diferentes datas).

A aplicação dos juros simples é muito limitada — faz sentido apenas no


curtíssimo prazo.
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Cálculo do rendimento
a juros simples
O rendimento de uma aplicação financeira — por um único
período a que se refere a taxa de juros — pode ser calculado da
seguinte forma:

No regime de juros simples, dado o comportamento linear dos


cálculos, se aplicarmos um capital durante n períodos a que se
refere a taxa de juros, o rendimento poderá ser calculado como
segue:

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Exercícios
1. Calcular o rendimento de $12.000 aplicados
durante os primeiros cinco meses do ano à taxa de juros simples de 40% a.a.

2. Qual é a taxa de juros simples ao ano que Transforma $4.500 em um


montante de $8.100 em um ano?

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Períodos não inteiros

Algumas vezes, o período de investimento é somente uma fração


do período expresso na taxa de juros.

Nos casos em que as unidades de tempo da taxa de juros e do


período de investimento são diferentes, é necessário
homogeneizá-las por meio de um ajuste na taxa.

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Exemplos de ajuste na taxa de juros

Se a taxa de juros for mensal e o prazo de


aplicação referir-se a dias:

Se a taxa de juros for anual e o prazo de aplicação referir-se a meses:

Se a taxa de juros for anual e o prazo da aplicação referir-se a dias:

As taxas entre parênteses representam taxas proporcionais,


homogêneas em relação ao prazo de aplicação.
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Exemplo
1. Calcular o rendimento de $12.000 aplicados
durante os primeiros cinco meses do ano à taxa de juros simples
de 40% a.a. Efetuar os cálculos considerando ano comercial (360
dias) e ano civil (365 dias).

Dados:

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Determinação da data de
vencimento e prazo das
aplicações: contagem de dias
entre duas datas

Para determinar a data de vencimento e o prazo das


aplicações, pode-se usar a tábua para contagem de dias entre
duas datas (ver slide a seguir).

Subtrair, do número de dias correspondente à data posterior,


o número que corresponde à data anterior.

Atenção: No caso de anos bissextos, acrescentar 1 (um) ao


resultado encontrado.

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Tábua para
contagem
de dias
entre duas
datas

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Exemplo
Um capital de $1.000 aplicado em 12 de
fevereiro a juros simples de 0,2% a.d. foi resgatado em
14 de julho do mesmo ano. Determinar o valor de resgate.

Dados:

Determinação do prazo usando a tábua para contagem de dias


entre duas datas do ano civil:

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Juros Composto
Juros compostos
Regime de capitalização
composta ou exponencial

O regime de juros compostos é o mais comum no dia a dia do


sistema financeiro e do cálculo econômico.

• Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal,


para o cálculo dos juros do período seguinte.

• Também são denominados juros capitalizados. E chamamos de


capitalização o processo de incorporação dos juros ao principal.

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Capitalização e desconto a
juros compostos: cálculo do
montante e do principal

Para o montante de um capital aplicado a uma taxa de juros composta


(i) durante três períodos, temos:

Se generalizarmos para n períodos, podemos calcular diretamente o


montante, S, resultante da aplicação do principal, P, durante n períodos
a uma taxa de juros composta i, obtemos:

A taxa de juros deve sempre referir-se à mesma unidade de tempo do


período financeiro.
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Rendimentos e montantes
Exemplo: Se aplicarmos $1.000 durante
três anos à taxa de 20% a.a., teremos:

Regime de juros simples e juros compostos

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Cálculo do valor presente

Cálculo do valor presente de um montante ou pagamento único é


simplesmente o inverso do cálculo do montante:

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Cálculo de juros

O dinheiro cresce mais rapidamente a juros compostos que a juros simples.

A juros compostos, o dinheiro cresce exponencialmente em progressão


geométrica ao longo do tempo. Os rendimentos de cada período são
incorporados ao saldo anterior e passam a render juros.

A juros simples, o montante cresce linearmente, visto que os juros de


determinado período não são incorporados ao principal para o cálculo dos
juros do período seguinte — não há capitalização de juros nesse regime.

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Cálculo de juros

Na fórmula

• O fator (1 + i)n é chamado fator de capitalização, ou fator de valor


futuro para aplicação única.

• Trata-se do número pelo qual devemos multiplicar o valor da


aplicação inicial para obter seu valor futuro ou de resgate.

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De forma esquemática:

Os fatores de valor futuro (1 + i) n e de valor


presente (1 + i) −n permitem efetuar as operações:

No diagrama:

A seta horizontal superior representa o processo de desconto de


um pagamento ou montante único.

A seta inferior corresponde ao processo de capitalização de um


principal.
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Os fatores (1 + i) n e (1 + i) −n têm a seguinte finalidade:

Fator (1 + i)n: ‘empurra’ grandezas para a frente; permite


encontrar o montante ou valor futuro de uma aplicação —
capitaliza um principal até a data posterior.

Fator (1 + i) −n: ‘puxa’ grandezas para trás; possibilita encontrar o


principal de determinado montante — desconta um valor futuro
até a data anterior.

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Exemplo

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Exemplo

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Exemplo

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Exemplo

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Equivalência de capitais
a juros compostos

O princípio de equivalência de capitais é fundamental na resolução


dos problemas de cálculo financeiro.

Por exemplo: Diz-se que dois capitais, com datas de vencimento


determinadas, são equivalentes quando, levados para uma mesma
data com a mesma taxa de juros, tiverem valores iguais.

Importante:
No regime de juros compostos, dois conjuntos de obrigações
equivalentes em determinada data também o serão em qualquer outra.

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Equivalência de Capitais
Dois capitais com datas de vencimento
determinados serão equivalentes quando, levados para
mesma data à mesma taxa de juros, tiveres valores
iguais.
Montante Período Principal
2.000 1 1.818,18
2.200 2 1.818,18
2.420 3 1.818,18
2.662 4 1.818,18
Taxa de juros: 10%

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Exemplo

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Exemplo

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Exemplo

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Taxa de Juros
Taxa de juros nominal
Trata-se de uma taxa referencial em que os juros são capitalizados
(incorporados ao principal) mais de uma vez no período a que a taxa
se refere.

Em geral, a taxa nominal é aquela calculada com base no valor nominal;


se for conhecida, é a que incide sobre o valor nominal da aplicação ou
do empréstimo.

Exemplo: Vamos supor que um empréstimo de $30.000 será quitado


por meio de um único pagamento de $38.000 no prazo de um mês. No
ato da contratação, foi paga uma tarifa de serviço bancário de 5%
cobrada sobre o valor do empréstimo.
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Cálculo do montante
a juros nominais
Vamos considerar um capital aplicado a uma taxa de juros efetiva ao ano
cujos os juros são capitalizados uma única vez ao ano. O montante ao
término do primeiro ano de aplicação será:

Se a taxa de juros for nominal ao ano, capitalizada semestralmente (duas


vezes por ano), o montante ao final de um ano será:

Se a taxa de juros for nominal ao ano, capitalizada mensalmente (12


vezes por ano), o valor do montante ao final do terceiro ano será:

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Em geral, o montante de um capital aplicado
pelo prazo m a uma taxa nominal j com juros
capitalizados k vezes durante o período
Referencial da taxa nominal pode ser expresso como:

onde:

j = taxa de juros nominal;

k = número de vezes em que os juros são capitalizados no período a que


a taxa nominal se refere;

m = prazo da aplicação na mesma unidade de tempo da taxa nominal;

P = principal ou capital aplicado.


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Taxa proporcional (taxa
linear)

Os juros praticados no sistema financeiro nacional e


internacional encontram-se referenciados na taxa linear.

O mesmo ocorre com a remuneração linear da caderneta de


poupança, as taxas internacionais libor e prime rate, o desconto
bancário, os juros da Tabela Price e as taxas do mercado
interfinanceiro etc.

A taxa proporcional é determinada pela relação simples entre a taxa


considerada na operação (taxa nominal) e o número de vezes em que
ocorrem juros (quantidade de períodos de capitalização).

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Exemplos
A taxa proporcional ao mês para uma taxa
nominal de 18% a.a., capitalizada mensalmente, é de 1,5% a.m.:

Nesse caso, o percentual de juros que incidirá sobre o capital a cada mês
será 1,5%. A taxa proporcional de 6% a.m., para três meses, é de 18%; a de
24% a.a., para cinco meses, é de 10%; e assim sucessivamente, variando
linearmente. Assim, as taxas proporcionais devem atender à seguinte
proporção:

onde:

n1 e n2 representam os prazos de cada taxa; e

i1 e i2 correspondem aos percentuais das taxas consideradas.


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Exercício

Determinar as seguintes taxas proporcionais:

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Observação:

A taxa proporcional não é um tipo de taxa de juros, é apenas uma


característica do regime de juros simples. A taxa nominal pode
ser proporcionalizada de modo que seja expressa em diferentes
períodos.

Basicamente, o conceito de taxa proporcional somente é


utilizado no regime de juros simples, no sentido de que o valor
dos juros é proporcional apenas ao tempo.

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Exercício
Uma pessoa aplicou $4.000 por dois anos a juros nominais de 12% a.a.,
capitalizados semestralmente. Ao término desse prazo, reaplicou o
montante por três anos à taxa de juros de 16% a.a., capitalizados
trimestralmente. Calcular o valor de resgate da aplicação.

Dados:

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Taxa de juros efetiva

A taxa nominal é uma taxa declarada ou taxa cotada que não


incorpora capitalizações.

Ou seja: é necessário calcular a taxa efetiva equivalente quando


pretendemos efetuar cálculos e comparações no regime de juros
compostos.

Assim, para uma taxa de juros é nominal, admite-se que o prazo


de capitalização dos juros não seja o mesmo daquele definido para
a taxa de juros.

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Exemplo

• Na taxa nominal de juros de 12% ao ano


capitalizada mensalmente, os prazos não são coincidentes.

• O prazo de capitalização é de um mês, e o prazo a que se refere a taxa


de juros é de um ano (12 meses).

Assim, 12% representam uma taxa nominal expressa para um período


inteiro (ano) que deve ser proporcionalizada ao período de capitalização
(mês).

No exemplo, a taxa proporcional por período de capitalização é de


12%/12 = 1% ao mês. Ao se capitalizar essa taxa nominal, apura-se uma
taxa anual efetiva de juros superior àquela declarada para a operação.

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Assim, vejamos:

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Ilustração

Diversas frequências das capitalizações da taxa nominal, os


montantes e as taxas efetivas para um capital de $100 aplicado por
dois anos a uma taxa nominal de 10% a.a.:

Pode-se observar que o montante aumenta à medida que a frequência


das capitalizações da taxa nominal cresce. Igualmente, quanto maior for
essa frequência, maior será a taxa efetiva implícita.

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Equivalência entre taxas de
juros efetivas
Pelo critério de juros simples, a taxa equivalente é a própria taxa
proporcional.

Por exemplo: 2% a.t. é uma taxa proporcional (equivalente) a 8% a.a.


Dessa forma, temos:

4 trimestres x 2% a.t. = 8% a.a.

A importância da equivalência entre taxas de juros corresponde às


operações que referenciam suas taxas em juros compostos.

Assim, duas taxas são ditas equivalentes quando, incidindo sobre um


mesmo capital durante certo prazo, produzem montantes iguais pelo
regime de capitalização composta.
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Exemplo
Vamos considerar uma aplicação de $1.000
pelo prazo de um ano.

Se o capital for aplicado à taxa efetiva de 42,5761% a.a., ou à taxa efetiva


de 3% a.m., o montante será o mesmo, visto que essas duas taxas são
equivalentes.

Dessa forma, temos:

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Logo,

pode-se constatar que as taxas efetivas de


42,5761% a.a. e 3% a.m. são equivalentes, pois
resultam no mesmo montante a partir do mesmo capital.

Portanto, na primeira ilustração anterior, ao se definir em 42,5761%


a.a. o juro efetivo da operação, o percentual ao mês deverá, após os 12
períodos de capitalização no ano, produzir uma taxa acumulada
(efetiva) de 42,5761%.

Assim, obtemos:

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Toda taxa de juros se encontra em
determinado prazo.
Considerando -se o ano comercial (360 dias),
a seguinte identidade nos permite relacionar por equivalência algumas
taxas efetivas:

Aqui, usa-se a seguinte convenção para as taxas de juros efetivas:

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Ao passar de uma unidade de tempo
menor para uma maior, como de mês para ano,
devemos elevar a taxa de juros pelo número de
períodos correspondentes.

No sentido contrário, por exemplo, de ano para mês, devemos elevar ao


inverso do período.

Eis as conversões necessárias:

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Exemplo

Os juros reais da caderneta de poupança


são de 6% a.a., com capitalizações mensais. Qual é a taxa efetiva
ao ano?

Dados:

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Exemplo

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Referências

Samanez, Carlos Patricio. Matemática


financeira . 5.ed.. Pearson Prentice Hall.
2010. ISBN: 978-85-7605-799-4 (Broch.)

Gimenes, Cristiano Marchi. Matemática


financeira com HP 12C e Excel: uma
abordagem descomplicada. 2.ed.. Pearson.
2009. ISBN: 978-85-7605-566-2 (Broch.)

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