E-Book 1 Fontes Chaveadas
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FONTES
CHAVEADAS
FSL206MR
WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
FONTES
CHAVEADAS
Os assuntos que serão abordados nesse e-book, são aulas dadas em nosso curso de
manutenção em fontes chaveadas. Esse curso pode ser acessado no bunner abaixo
O curso foi criado com o objetivo de cobrir uma grande necessidade existente no
mercado brasileiro sobre manutenção em fontes chaveadas, fontes essas que
evoluíram muito e estão cada dia mais complexas.
Esse curso te posiciona como um técnico que conhece todas as topologias, sabe
fazer análise, conhece de data sheets, sabe analisar esquemáticos, e quando não tem
fornecemos ferramentas para que você faça o seu.
Hoje as fontes trabalham com , fonte de STB, PFC, SMPS principal e alguns caso
ainda tem os inversores de tensão, sendo que cada uma dessas fontes com
topologias diferentes.
Observando essas questões na evolução das fontes o curso da uma resposta para
essas filosofias de fontes chaveadas, deixando o técnico um especialista em
manutenção dessas fontes.
DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
FONTES
CHAVEADAS
Como funcionam as fontes chaveadas com fontes de
stand by, retificador PFC, fonte principal com
conversor ressonantes. Saiba fazer análise de
esquemáticos e data sheet
O que aumenta ainda mais as dificuldades com esses conversores são a falta
conhecimento de eletrônica de potência e não conhecer como as fontes chaveadas
de fato funcionam.
Esse e-book te ajudará a entender de fato como essas fontes mais complexas
funcionam e te direcionar a entender outros modelos além do que será abordado
aqui. Com essas informações você será capaz e olhar para as fontes com outros
olhos, ou seja, entendendo de fato o que cada circuito integrado faz e como
funciona, fazer análise de circuito e com isso melhorar seus diagnósticos de
manutenção em fontes chaveadas
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INTRODUÇÃO
Descrição de funcionamento das três fontes
Essa fonte também gera alimentação de 18VCC para o bloco do PFC que somente
entrará em funcionamento após o comando de Power on.
CI Control
3V3
Pon
Fonte PFC
PFC
CH stby
Breve descrição
O CI responsável pelo chaveamento e controle da fonte é o IC 201, quando esse CI
entra em funcionamento, no secundário teremos as tensões de 3V3 para o micro
controlador e também alimentação de 18 V para o PFC.
O comando do Power on atua nas bases do Q 407, que entra em saturação, sendo
assim alimenta o anodo do opto acoplador que conduz e o foto transistor satura
polarizando a base de Q 205, essa tensão será estabilizada pelo zener de 18V, o
transistor ira conduzir aplicando uma tensão de 17,3 V no emissor VCC1 para
alimentar o PFC .
FONTE PFC
Fonte PFC
A fonte PFC (Correção do fator de potência) tem uma grande utilidade nesses
sistemas de fontes, mais adiantes estaremos estudando com mais profundidade.
O grande problema a ser corrigido nos conversores DC-DC é o fator de potencia.
Além dos baixos fatores de potencia, os retificadores comuns geram também altas
taxas de distorção harmônica, e isso é um agravante para equipamentos que estão
ligados na mesma rede elétrica.
O bloco de PFC tem essas duas importantes questões para resolver uma é a
correção do fator de potência de 0,6 elevando para mais de 0,95 tornando se em
um retificador de alta eficiência, e também reduzir as amplitudes das harmônicas
para valores estabelecidos por normas. Os retificadores comuns têm
baixos fatores de potencia, para
isso basta olhar ao lado se
fazermos uma comparação de
corrente de entrada que é
senoidal, com a corrente no
retificador que é pulsada por
causas de tempos de condução
dos diodos serem baixos.
Além de gerar baixo fator de potência, outros problemas são as distorções
harmônicas, as normas que regem os valores limites de TDH é a IEC 61000-3-2.
Conforme figura abaixo.
FONTE PFC
RDY
Chaveador
Retificador PFC
CI de controle do PFC
FONTE PFC
Na figura acima vemos que depois do Filtro RFI temos uma fonte retificadora em
onda completa com um capacitor de baixo valor C 101, esse valor tão baixo é
para fazer uma retificação pulsante em onda completa, e não como estamos
acostumados com tensão de ripple, pois a ideia nesse momento não é filtrar e
sim retificar, pois como vimos se filtrarmos com valores de capacitores altos os
tempos de condução dos diodos diminuem e com isso temos todos os
problemas que já mencionamos a ideia aqui é que quanto maior o tempo de
condução dos diodos, melhor, por isso capacitores de baixos valores são
colocados.
O indutor LP1 é o Indutor Boost, junto com chaveador e o diodo retificador D 303
formam um conversor com topologia Boost, onde na verdade é um conversor
elevador de tensão, ou seja, a tensão de PFC OUT se mantem fixa mesmo com a
variação da rede elétrica em uma faixa de 85 VAC até 264 VAC.
No esquemático do PFC , visto acima em laranja vemos o Q 305 que é o RDY ele
é a chave que irá acionar a fonte principal o conversor ressonante.
O pino do CI RDY ficará em nive alto somente depois que a saída do PFC OUT
atingir um valor de tensão suficiente de alimentação da próxima fonte, sendo
assim enquanto essa tensão do PFC OUT estiver abaixo de determinado valor
mantem a próxima fonte desligada.
CONVERSOR
RESSONANTE
A terceira fonte a entrar em funcionamento é a principal, fonte essa onde
teremos as principais alimentação de todo equipamento . Nesse caso ela só
entra em funcionamento logo após o RDY ser liberarado.
CONVERSOR
RESSONANTE
Outra grande vantagem desses conversores é poder operar no modo de
comutação em ZVS ( Comutação com tesão Zero), ou seja , a chave sempre irá
fechar quando detectar que a tensão é zero e com certeza isso minimiza e muito
as perdas por comutação.
No modo ZVS quando bem ajustado
a chave não fecha enquanto a
tensão não seja zero, como
podemos ver na figura ao lado
comutação está ocorrendo fora da
região ZVS e com isso gera perdas
altas de comutação.
RDY ON
PFC OUT
Cap. Ress
Ci controle
RESUMO
Abaixo vemos um resumo das fontes que abordamos na introdução
ESQUEMA FONTE
STDBY
ESQUEMA FONTE PFC
ESQUEMA FONTE
PRINCIPAL LLC
ANÁLISE IC
FSL206MR
ENTENDA SOBRE O CI
FSL206MR, ESSE CI É
UTILIZADO EM MUITOS
EQUIPAMENTOS
ANÁLISE CI FSL206MR
A análise do CI FLS206MR em detalhes possibilita entendermos como a fonte
funciona, sem essas informações não podemos justificar a função de cada
componente que compõe a fonte de STB.
Fonte Stby
A fonte de STB em termos de potência ela é que menos tem, porem em nível de
funcionamento ela é responsável pelas alimentações iniciais do equipamento, ou
seja, ela irá alimentar o sistema de controle do equipamento, toda parte de micro
controlador, também gera as alimentações de partida das demais fontes que
venham ter no sistema.
Pino 1 GND
Pino 1 é o GND, terminal onde é ligado
o Source do MOSFET interno que é o
chaveador.
A partida da fonte ou start, é dado no
pino 5, Vstr, essa alimentação do pino 5
alimenta um regulador de 7,8 V , e
fornece tensão para o pino de
alimentação do CI pino 5 VCC.
O pino 5 é alimentado por uma fonte de
um enrolamento auxiliar do
transformador e a medida que a fonte
evolui na partida a tensão nesse pino 5
aumenta e ao atingir o valor de 8 V ,
internamento o CI desconsidera a
partida do pino 2 e de agora em diante
a alimentação é feita pelo pino 5 VCC.
ANÁLISE CI FSL206MR
Soft Start
Nesse caso uma corrente íngreme com di/dt extremamente alta pode fluir através
do MOSFET durante o tempo de LEB. Embora a fonte tenha proteção contra
sobrecarga, não é o suficiente para proteger nesse caso anormal, uma vez que
estresse atual e severo é imposto ao MOSFET até o acionamento da OLP.
Como o MOSFET de controle está integrado ao IC, assim fica mais fácil de detectar
a temperatura do MOSFET. Quando a temperatura da junção excede 135 ° C,
desligamento térmico é ativado e a fonte é reiniciada depois que a temperatura
diminui para 60 ° C.
ANÁLISE CI FSL206MR
Proteções OVP
A partida será é pelo pino 5 Vstr, e o regulador interno alimenta o pino 2 VCC, até
que o pino 2 atinja 8V, quando atingir 8 volts , a alimentação será através do
enrolamento auxiliar e não mais pelo pino de partida, pino 2 .
ANÁLISE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
START DA FONTE
Considerando que a tensão aplicada no pino 2 não deve ultrapassar 24,5 V, vemos
no pino 2 do IC uma zener D 205, para proteção , sua atuação será em caso que a
tensão ultrapasse 27 V, nesse caso o zener entra em condução e limita a tensão em
27 V, esse valor além de proteger o pino, ele também está acima da tensão de
proteção 24,5 V, sendo assim o sistema de proteção por OVP atua normalmente,
mesmo com a atuação do zener.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Retificador Secundário
O retificador é meia onda composto pelo diodo DS1 e o capacitor de filtro C 208,
uma observação a ser levada em consideração nos capacitores de filtro de fontes
chaveadas é sobre a ESR desses capacitores, vale lembrar que quanto menor for
essa ESR melhor. A ESR existe em todos os capacitores eletrolítico devido materiais
e características de construção.
A ESR é uma resistência em série com o capacitor, essa resistência parasita que é
indesejável traz muitos problemas para o efeito da capacitância no circuito, nesse
caso não temos mais uma capacitância pura e sim forma um circuito RC no
capacitor e isso aumenta a impedância do capacitor, distancia de 90° a defasagem
de corrente, altera o fator D ( dissipação ) e minimiza o fator Q ( qualidade) . Em
uma fonte quanto maior for essa ESR maiores ondulações teremos e também
maior taxa de aquecimento.
L 201 e C210 também fazem parte do filtro, sendo que esses dois últimos formam
um filtro LPF, ou seja, permitem passar somente as baixas frequências, ruídos de
frequências altas serão eliminados pelo filtro dessa forma teremos uma DC sem
ruídos.
Observe que o VCC dessa fonte é de 3V3 , e na linha temos um diodo de 4V7 D 211,
se por algum motivo de defeito ocorra a elevação dessa tensão, o zener ira travar
essa tensão em 4,7 V protegendo essa linha de alimentação de 3V3. O normal é que
esse diodo permaneça aberto.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
FEEDBACK
Na malha de realimentação temos o TL 431 U 202, esse CI é um amplificador de
erro, sua base de controle é uma tensão de referencia de 2,5 V.
Na saída de 3,3 V temos ligado dois resistores que formam um divisor de tensão, o
valor calculado para esse divisor é de manter em 2,5 V no pino 1, quando a tensão
for de 3,3 V.
Se por algum motivo a tensão de 3,3 V, for maior, a tensão de referencia no pino
será maior que 2,5 V, nessas condições coloca pino 3 e 2 em saturação, dessa forma
aumenta a corrente do opto PC1, colocando o foto transistor em saturação e
forçando a tensão de VFB, cair, e quando isso ocorre, a malha de controle diminui a
largura dos pulsos PWM, diminuído a tensão de saída para 3,3 V , corrigindo esse
erro.
Pode ocorrer também problemas que tendem a diminuir a tensão de 3,3 V, nesse
caso a tensão de referencia será menor que 2,5 V, no pino 1 do IC 202, essa situação
força o IC entrar em corte, desligando o opto acoplador, forçando a tensão de VFB
no pino 3 do IC subir, nesse caso a malha de controle interna ao IC , aumenta a
largura de pulso do PWM, fazendo a tensão de saída aumentar para 3,3 V,
corrigindo o erro.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Alimentação fonte PFC
Outro retificador é formado por R 211, D 201, D 204 e o capacitor de filtro C 206. A
tensão desse retificador em meia onda será responsável de alimentar o circuito de
PFC e conversor ressonante. Essa alimentação não alimenta diretamente O PFC,
primeiro ela passa por uma chave comandada pelo Power on.
Quando o equipamento esta em OFF , o transistor Q 407, PC3 estão em corte, dessa
forma não teremos tensão de polarização do D 208 e isso mantem Q 205 cortado,
desligando a tensão de 17 V de alimentação do PFC.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Valores de tensão Equipamento ligado, Power on
3,3 V
17,3V 24 V
1,8 V
18 V 23 V
2,5 V
0V
0V 24 V
0V 3,3 V
0V 0V
0V
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Proteção de Sobretensão na alimentação principal
24 VCC
Proteção desligada
Quando a tensão do conversor ressonante que é a fonte principal desse
equipamento está com seu valor correto que é de 24 VCC, essa alimentação é
aplicada no Catodo do D 407 que é um zener de 27 V. Como a tensão normal é de
24 V ela é menor que a tensão zener de 27 V isso garante que o zener D 407 não
conduza permanecendo como uma chave aberta.
Como o zener estas abertas não têm polarização de base de Q 405 que ficará
cortado, mantendo Q 406 também cortado, sendo assim a proteção permanece
desligada, matem-se também a alimentação do Q 407, permitindo a alimentação
do PFC e também da fonte principal.
Proteção Acionada
Quando a tensão de 24 VCC por questões de erros da fonte principal for maior que
27 VCC, o diodo D 407 começa a conduzir e através do diodo D 408 e R 436 irá
polarizar a base de Q 405, que começa a entrar em condução.
Essa polarização de Q 405 permite que haja uma circulação de corrente de emissor
para base de Q 406 e coletor e emissor de Q 405, ou seja, Q 405 polariza Q 406.
A corrente de emissor e coletor de Q 406 irá aumentar a corrente de polarização de
base de Q 405 e nesse caso conduzirá mais, com isso força ainda mais a condução
de Q 406 e ambos irão atingir a saturação, com essa condição a tensão de
polarização do Q 407 diminuí muito e isso permite desligar o opto e
consequentemente desligar a alimentação do PFC e desligando também a fonte
principal.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber
No modo continuo CCM a ondulação de corrente no primário ela é menor, fig b
,seu valor atinge o pico mas o mínimo de corrente não chega a zero, por isso tem
uma ondulação de corrente menor.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber
Existe uma diferença entre os conversores operando no modo continuo e
descontinuo, se observarmos a forma de onda no Dreno do MOSFET na hora do
corte vamos observar a diferença entre elas.
Na figura c, no modo descontinuo DCM, temos
uma frequência de ressonância entre a
indutância do primário e a capacitância parasita
do MOSFET COSS, ela atua até a corrente chegar
à zero, depois com uma frequência de
ressonância menor é formada entre indutância
de magnetização do núcleo e a capacitância do
MOSFET, COSS
Essas ondulações em geral atingem picos elevados e valores esses que podem
ultrapassar o limite de VDSS do MOSFET e o mesmo pode ser danifica
RCD é nome dado pois ao snubber que contem um resistor, capacitor e diodo.
CONCLUSÃO
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