Estudos Discursivos Das Praticas de Linguagem Vol 1
Estudos Discursivos Das Praticas de Linguagem Vol 1
Estudos Discursivos Das Praticas de Linguagem Vol 1
DISCURSIVOS
DAS PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Vol. I
Rita de Cássia Souto Maior
Rita Maria Diniz Zozzoli
Geison Araujo Silva
Eliane Vitorino de Moura Oliveira
Lilian Soares de Figueiredo Luz
Silvio Nunes da Silva Júnior
Kristianny Brandão Barbosa de Azambuja
(orgs.)
ESTUDOS
DISCURSIVOS
DAS PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Vol. I
TUTÓIA, 2020
2020 - Editora diálogos
Copyrights do texto – Autores e Autoras
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei no 9.610, de 19/02/1998. Esta obra pode
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[email protected] Capa e projeto gráfico: Geison Araujo Silva
www.editoradialogos.com Editoração: Editora Diálogos
20-48809 CDD-401.41
VICE-REITORIA
José Vieira da Cruz
Atual: Eliane Aparecida Holanda Cavalcanti
VICE-DIRETOR
José Niraldo de Farias
Atual: Eliana Kefalás Oliveira
Sumário
Apresentação............................................................................................................ 15
LINGUÍSTICA APLICADA
Introdução
Linguística e Literatura da mesma universidade; Pesquisadora na área de Linguística Aplicada e uma das líderes
do Grupo de Estudos Ensino e Aprendizagem de Línguas (Capes/Cnpq).
2Aqui fica claro que não se trata de limitar tudo ao mercado, mas de entendê-lo como um dispositivo que ecoa
e destoa (existe o contraditório que também significa) ao mesmo tempo dos demais, como os das questões de
gênero, de raça, de religiosidade etc.
4Bakhtin (2003) diz que o processo de alteridade ocorre no encontro do eu com o outro. Oliveira (2009, p.
07) considera que o processo de alteridade se configura sempre pela diferença e é pensada no bojo de uma
relação constitutiva do sujeito pela e na linguagem. Ainda segundo a autora, temos de passar pela consciência
do outro para nos constituir. (OLIVEIRA, 2009, p. 07).
5Bakhtin (2003) estabelece diferença entre gêneros primários e secundários, entendendo que os primeiros
estariam mais correlacionados com práticas do cotidiano e os segundos com práticas culturais mais elaboradas.
6Essa construção também é constituída pelo processo de alteridade. Segundo Volóchinov (2017), há uma cadeia
ideológica que se estende pelas consciências individuais e as une, pois assim, na interação das consciências, o
signo surge. Ainda segundo Volóchinov (2017, p.95), uma “consciência só passa a existir como tal na medida
em que é preenchida pelo conteúdo ideológico, isto é pelos signos, portanto apenas no processo de interação.”.
Já com Bakhtin (2003), podemos entender que até mesmo nosso nome chega a nós por intermédio de outra
pessoa.
7 Texto no original: “Un verdadero pensar concebido como acto es el pensamiento emocional y volitivo, el
pensamiento entonado, y esta entonación penetra sustancialmente en todos los momentos del contenido del
pensamiento. Un tono emocional y volitivo abarca todo el contenido semántico del pensamiento en el acto y
lo relaciona con el acontecimiento singular del ser. Justamente este tono emocional y volitivo es el que se orienta
en el ser singular, así como orienta y sustenta en él un contenido semántico.” (BAJTIN, 1997, p. 41-42)
8Considero importante destacar aqui que a característica da previsibilidade do gênero, vista pela repetição de
uma estrutura instituída pela tradição do uso, não se relaciona necessariamente com a caracterização dos gêneros
como secundários, no sentido de mais elaborado culturalmente que os primários. É preciso compreender que
Bakhtin e o círculo bakhtiniano têm, como parte de seu escopo de análise, obras literárias e que, em alguns
momentos, mesmo quando se referem a elas, consideram que os fenômenos de análise também poderiam ser
encontrados no que ele chama de “vida vivida”, ou em gêneros do cotidiano. Os gêneros podem ser
culturalmente específicos e por isso há certas estruturas (com fórmulas próprias de construção textual-
discursiva), mas não é por isso necessariamente que podem ser considerados mais ou menos elaborados
culturalmente. Outros fatores estariam envolvidos no aprofundamento da discussão sobre essa consideração,
como participantes da interação (comunidades, diálogo do cotidiano entre mãe e filha etc.), meio de divulgação
(zap da comunidade de um condomínio, diálogo entre mãe e filha por telefone etc.), campo discursivo (jurídico,
literário, midiático, religioso etc.) etc.
9Mesmo que alguns desses aspectos já ocorressem de certa forma em antigas práticas de escrita na sociedade,
10Chama-se de bolhas de sentidos à constituição de grupos ou comunidades que por meio do discurso de
expurgação do outro tentam estabelecer modos de viver homogêneos, onde o discurso contraditório é o
discurso do inimigo
11Pensa-se que sendo baseada em notícias falsas há uma modalidade ainda mais profunda nessa discussão;
imagina-se como o movimento criminoso de se criar, conscientemente, uma narrativa sobre alguém, sobre algo,
sobre uma situação funciona no âmbito da criatividade perversa de se encobrir motivos perversos de se agir em
uma determinada situação.
12Paraesses autores, se não houver externalidade não há culpa pois para o caso em que não há externalidade
“é inconcebível a intervenção jurídica, pois a todos é livre o pensar.” (SILVA et. all. 2011, p.448)
comentários à postagem:
Comentário 114: E ainda tem gente que defende esse tipo de coisa,
saudades de quando o ser humano era racional e se importava com
principios e valores.
13PM confunde guarda-chuva com fuzil e mata garçom no Rio, afirmam testemunhas Fonte:
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/19/politica/1537367458_048104.html
14A redação foi reproduzida tal e qual o registro nas redes.
Comentário 5:
Novo portavoz esquerdista juntamente com a greta
a palavra é um ato bilateral. Ela é determinada tanto por aquele de quem ela
procede quanto por aquele para quem se dirige. Enquanto palavra, ela é
justamente o produto das inter-relações do falante com o ouvinte.
(VOLÓCHINOV, 2018, p. 205, grifos do autor)
À guisa de conclusão
Referências
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Problema da Poética de Dostoiévski. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2005.
BAJTIN, M. M. Hacia una filosofía del acto ético: de los borradores y outros
escritos. Trad. Tatiana Bubnova. Rubí (Barcelona): Anthropos; San Juan:
Universidade de Puerto Rico, 1997.
BORGES, C.; ROCHA-COUTINHO, M. Sentidos para a homossexualidade.
In: LARA, G.; LIMBERTI, R. (orgs.). Discurso e (des)igualdade social. São Paulo:
Contexto, 2015, p. 179-199.
BRAGA, Renê Morais da Costa. A indústria das fake news e o discurso de
ódio. In: PEREIRA, Rodolfo Viana (Org.). Direitos políticos, liberdade de expressão
e discurso de ódio. Volume I. Belo Horizonte: IDDE, 2018. p. 203-220. ISBN
978-85-67134-05-5. Disponível em: <https://goo.gl/xmUwkd>
CASTELLS. Manuel. A sociedade em Rede: A era da Informação: Economia,
Sociedade e Cultura vol. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
FABRÍCIO, B. F. Linguística Aplicada como espaço de desaprendizagem: redescrições em
curso. In: Moita Lopes, L. P. (Org.) et al. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar.
São Paulo: Parábola Editorial: 2006.
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FREITAS, Maria Teresa de Assunpção. A perspectiva sócio-histórica: uma
visão humana da construção do conhecimento. In: FREITAS, M. T. et all.
Ciências Humanas e Pesquisa: Leitura de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Cortez,
2003.
Introdução
2 “... um homem ou mulher cuja vida foi controlada pelas drogas...” (Narcóticos Anônimos, 1993, p. 03). Neste
projeto, o usuário de substâncias psicoativas será denominado como adicto, respeitando-se assim a definição
que a irmandade emprega.
3 Jargão utilizado pelos membros da irmandade.
Conceitos de Educação
4O termo “adicção” é usado aqui se adotando a terminologia utilizada pelos membros desses grupos, referindo-
se a uma doença cujas manifestações ocorrem através de comportamentos obsessivos e compulsivos que
comprometem o aspecto físico, mental e espiritual do indivíduo, levando-o a um processo contínuo de
autodestruição. (Narcóticos Anônimos, 1993, p. 03).
5 http://www.scielo.br/pdf/ep/v43n4/1517-9702-ep-S1517-9702201701151678.pdf.
6 https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/26570/19385.
Considerações finais
Referências
Introdução
2 Ao trazer para discussão o conceito de conhecimentos artesanais, situo-me nas Epistemologias do Sul
defendida por Boaventura de Sousa Santos em suas obras.
3 Tendo em vista que esses novos professores não passavam por uma formação no sentido que hoje a
entendemos, considero que o que houve naquele momento histórico foi mais um recrutamento de sujeitos
como “notório saber” do que um formação reflexiva, crítica e ética (MILLER, 2013).
4 Boaventura de Sousa Santos (2019) apresenta o conceito de sujeitos ausentes para referir-se as identidades
em dominação, opressão e exclusão localizadas no lado abissal da linha colonial. O autor defende ainda que
não há sujeitos literalmente ausentes, mas sim sujeitos que se foram sub-humanizados, tornando-os ausentes.
5 Optei por omitir o nome das duas alunas, passando a usar apenas as iniciais.
Cabe salientar que não estou advogando contra a teoria em si, não se
trata de um simples descarte, o que proponho é um novo modo de se relacionar
com ela, ou seja, proponho que a relação com o saber seja uma relação situada,
sensível ao contexto de trabalho que leve em conta toda a heterogeneidade
6 A instituição enfrentou ao longo de alguns anos um períodos de bastante incerteza e instabilidade financeira,
comprometendo alguns projetos que eram mantidos.
7 Nossos encontros não tinham uma periodicidade constante, em vista da agenda dos professores, pois todos
nós somos professores horistas, e com isso tínhamos que ficar aguardando a disponibilidade de ao menos 70%
do corpo docente.
Referências
Introdução
Analise curricular
Material Didático de Língua Portuguesa: Essa disciplina diz respeito a materiais para o
análise e produção: ensino de Língua Materna, a possibilidade de
A relação entre teorias de ensino e avaliarem e elaborarem materiais didáticos. Não
aprendizagem de língua materna e a se pode inferir como seriam essas seleções, mas
avaliação e produção de materiais torcemos para que tomem como exemplo os
didáticos. Princípios gerais para seleção e contextos locais dos alunos. (KLEIMAN, 2013)
elaboração de materiais didáticos para
contextos presencial e digital.
Considerações finais
Referências
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Trad. Joice Elias Costa. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
Introdução
Bibliografia Complementar:
LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e
seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985.
MACHADO, Anna Rachel. Os textos de alunos como índices para avaliação das
capacidades de linguagem. In: Análise do Discurso em perspectivas. Belo Horizonte:
UFMG, FALE/ Núcleo de Análise do Discurso, 2003.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP: Mercado
de Letras, 1996. (Coleção Leituras do Brasil)
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1985.
Fonte: PPP do curso de Letras.
Contextualização metodológica
Bibliografia específica:
MORETTO, M. Vozes que emergem em sala de aula: a importância do dialogismo nas dinâmicas
de produção de texto. Leitura: Teoria & Prática, v. 32, p. 87-98, 2014. Disponível em <
https://ltp.emnuvens.com.br/ltp/article/viewFile/242/141>.
2A pesquisa qualitativa integra as pesquisas de Linguística Aplicada pelo seu caráter interpretativo. As diferentes
vertentes de pesquisa, como: etnografia, estudo de caso, pesquisa-ação etc., também permeiam as ações de
pesquisa em Linguística Aplicada, para orientar o direcionamento das reflexões e esclarecer melhor as
características metodológicas dos estudos, em nível de graduação e pós-graduação.
Quadro 4 – Posicionamentos dos alunos nas resenhas sobre o texto de Almeida Filho
(1991).
Pedro: A Linguística Aplicada só vai ser ciência a partir do momento em que é delimitado um objetivo
de estudo, porém em 1980 a LA era bem arcaica, numa concepção totalmente diferente da realidade atual.
A LA não é somente pensar em ensino e sim em ação social. Para isso é necessário uma própria
observação social, por exemplo, levar o médico a falar de uma forma mais fácil, estudando seus termos
técnicos, há uma interação social, e definição das relações.
Caroline: Por Linguística Aplicada ser uma área muito abrangente, não existe método específico durante
a investigação de um problema, o que há de fato é uma junção das teorias de muitas outras áreas como
por exemplo a psicologia, a sociologia, entre outras, que podem ajudar a encontrar encaminhamentos
para problemáticas encontradas em contextos sociais.
Letícia: Na Linguística Aplicada não se trabalha com registros passados, mas sim diretamente com
fenômenos em ação, indo de encontro a uma situação recorrente e cotidiana, identificando o problema e
refletindo sobre como ele pode ser aprimorado no dia-a-dia social.
Fonte: dados escritos.
3 O estudo dirigido contava com mais uma questão, na qual solicitava-se que os alunos distinguissem Linguística
de Linguística Aplicada.
Considerações finais
MOITA LOPES, L. P (Org.) Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo:
Parábola, 2006.
Introdução
O exame Celpe-Bras
Nota-se, a partir deste trecho, que apesar do Celpe-Bras não sugerir em seu
manual a abordagem intercultural na avaliação, diferentemente do que acontece
com o Quadro de Referências para o Ensino de Português no Estrangeiro
(Qua-REPE) que sugere a interculturalidade no ensino-aprendizagem de PLE
e nas avaliações, há o cuidado em relacionar os temas apresentados nos
elementos provocadores à cultura de origem do candidato. Mas será que essa
relação é feita de maneira intercultural?
Cultura e interculturalidade
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/roteiro-de-interacao-face-a-face/2018
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/elementos-provocadores-da-parte-
oral/2018
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/roteiro-de-interacao-face-a-face/2018.
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/elementos-provocadores-da-parte-
oral/2018
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/roteiro-de-interacao-face-a-face/2018
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/elementos-provocadores-da-parte-
oral/2018.
Fonte: http://www.ufrgs.br/acervocelpebras/arquivos/roteiro-de-interacao-face-a-face/2018
Considerações Finais
Introdução
1Graduanda em Letras Português-Inglês pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Bolsista CAPES do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Email: [email protected].
2A título de curiosidade, o segundo projeto desenvolvido na escola é o programa de rádio “Dobrando a língua”,
que surgiu a partir da ideia em aproveitar um recurso da própria escola, uma rádio interna, que era utilizada
somente para fins recreativos, com a inserção de músicas durante os intervalos da escola. Então, a ideia desse
programa é utilizar a rádio para um fim pedagógico, trazendo diversos aspectos da língua inglesa, como
curiosidades, traduções de música, dicas de estudo, entrevistas, dicas para o ENEM, dentre outros.
3 Para saber mais sobre esse projeto, indico a leitura de “Escola Educa Mais: Conceitos e premissas do modelo
de educação integral adotado pela SEED/SE”. Disponível em:
seed.se.gov.br/arquivos/material_consulta_eti.pdf. Acesso em 30 out. 2019.
4 De acordo com a antiga SEED/SE (2016, p. 30): “são clubes temáticos, criados e gerenciados pelos jovens.
[...] É um trabalho integrado de educadores e estudantes com o objetivo de gerar conhecimento articulado às
mudanças de atitudes e a uma prática educativa transformadora”. Já em relação ao protagonismo: “Os conceitos
de Protagonismo referem-se à formação de um sujeito ativo, capaz de tomar decisões e fazer escolhas
embasadas no conhecimento, na reflexão, na consideração de si próprio e do coletivo” (SEED/SE, 2016, p.
15).
Considerações finais
Caminhos Introdutórios
Percursos metodológicos
4 Essa pesquisa é parte do projeto de investigação “Linguística Aplicada em cursos de especialização: uma
análise documental” submetido ao edital de iniciação científica 013/2017 da UNEB. Como possibilitado no
edital, foram submetidos dois subprojetos, que, devido às limitações de espaço, alguns dos achados de um deles
serão apresentados nesse texto.
EIXOS DISCIPLINAS
Destacamos nessa ementa o item que versa sobre “os fatores não
linguísticos que influenciam as formas de interagir com o outro”, que
corresponde a LA, tendo em vista que há um cuidado em considerar os fatores
contextuais de entendimento de todo o processo. Contudo, verifica-se um
privilégio da norma escrita, excluindo as variações que fogem à norma, não
respeitando as múltiplas identidades linguísticas que convivem em um mesmo
espaço.
A disciplina seguinte traz já em seu nome uma incoerência com os atuais
e relevantes pressupostos da LA. A ementa de Morfossintaxe Aplicada à Língua
Portuguesa visa ao
Considerações Finais
Referências
O desenvolvimento da criticidade
através da música em uma turma do
6° ano do ensino fundamental II
Janaína Maria Silva Santos1
Naftali Tuany Souza Roberto2
Introdução
O desenvolvimento da criticidade
“Que tiro foi esse quer dizer que a mulher tá gostosa e que causa”- fala de um aluno.
Ah professora! Quer dizer que a mulher tá bonita- fala de um aluno.
Que tiro foi esse quer dizer que a mulher tá chamando a atenção- fala de um aluno.
Um dos alunos colocou que a música “Que tiro foi Esse” traz uma
apologia ao crime e a violência e que as pessoas estavam brincando com a
situação social brasileira, colocando que as balas perdidas nas comunidades
estavam sendo encaradas como algo natural.
A análise deste funk permitiu que o aluno supracitado pudesse ter outra
visão da música e compreender qual a verdadeira intenção da cantora, que é a
de expressar uma narrativa sobre mulher poderosa, dona de si e que gosta de
chamar atenção por onde passa.
Questionamos ainda sobre algumas expressões utilizadas no funk “Olha
a explosão”, as questões levantadas foram: 1- O que o cantor quer dizer ao falar
que a novinha é terrorista? 2- Como a mulher está sendo vista? 3- Ela parece
ser jovem ou mais velha? 4- O que vocês acham dessa ideia de mulher que o
Mc passa? Se essa música fosse fundo musical de um comercial, que produto
seria vendido?
A novinha terrorista é a menina que causa- fala de um aluno
É terrorista, porque gosta de chamar a atenção dos meninos- fala de um aluno.
A mulher tá sendo vista como uma qualquer, sem valor- fala de um aluno
A mulher é vista como uma mulher que fica com um e com outro- fala de um aluno
Ela parece ser jovem- fala de um aluno
É uma ideia ruim né- fala de um aluno
Vixe! Seria um comercial de motel- fala de um aluno
Seria um comercial de lingerie- fala de um aluno
Humm! Seria um comercial de cerveja- fala de um aluno
Não! Os outros funk falou sobre a mulher, os bailes. Esse fala da vida do favelado!-
fala de um aluno
Esse funk fala de sonhos!- fala de um aluno
Sim, todos são funks!- fala de um aluno
Os favelados são discriminados pela cor e por morarem na favela- fala de um aluno.
Mas mesmo sendo favelados, muitos moleques tem inteligência- fala de um aluno.
Seria fundo comercial de chuteira, camisa, futebol, sapatos, sonhos- fala dos discentes.
Considerações finais
Introdução
O presente texto discute brevemente o potencial do estudo de paisagens
linguísticas como ferramenta fundamental ao empreender pesquisa em
ambientes que possuem complexidade. Discutirei a princípio o potencial
analítico da ferramenta para que o contexto faça parte da análise etnográfica de
maneira densa e não apenas como pano de fundo, como é comum em muitos
estudos.
Para fundamentar meu argumento sobre a importância da ferramenta em
pesquisas linguísticas de caráter etnográfico, apresentarei alguns resultados de
pesquisa etnográfica realizada entre os anos de 2013 e 2015, cujos resultados
apontaram para a desestabilização de uma dicotomia ainda presente em estudos
sociolinguísticos variacionistas de que os ambientes rurais apresentam
Figura 2: Placa Produzida pelo Governo Federal com Informações do Povo e Cultura Kalunga
Considerações finais
Referências
Introdução
Embasamento teórico
O Discurso
A partir daí podemos entender que todo discurso é uma resposta a outros
discursos com quem dialoga, reiterando, discordando, polemizando.
Sendo produzido socialmente, em um determinado momento histórico,
para responder às necessidades postas nas relações entre os homens, para
a produção e reprodução de sua existência, carrega o histórico e o
ideológico dessas relações. (FLORÊNCIO ET AL, 2005, P. 27).
Condições de Produção
Silenciamento
O estudo da categoria silenciamento na AD torna-se indispensável para
que o analista de discurso possa compreender os sentidos presentes no não dito.
Orlandi (2015, p. 14) nos mostra que o silêncio que atravessa as palavras, que
existe entre elas, ou que indica que o sentido pode sempre ser outro, ou ainda,
que aquilo que é mais importante nunca se diz, todos esses modos de existir
dos sentidos e do silêncio nos levam a colocar que o silêncio é “fundante”, ou
seja o silêncio é visto como fundador de determinado dizer. Nas palavras de
Florêncio et al (2009, p.81),
Sendo assim, o silêncio aqui posto, não é o ato de calar, pela falta de
sentido, pois mesmo quando não-ditas essas palavras silenciadas são cheias de
Neste sentido, nos é dito que o aluno sairá com certificado, permitindo
a ele prosseguir no ensino superior, mas no não dito vemos a possibilidade da
acomodação dos alunos apenas com o curso técnico, uma vez que ao passear
pela história da educação, mostramos que houve um período onde o aluno da
classe baixa estudava apenas o curso médio técnico e somente a classe alta
prosseguia com os estudos em nível superior, e isso nos leva ao silenciamento
que há em nossa sociedade, os alunos de escola particular são aqueles que
ocupam os melhores cargos, tendo em vista que esses não precisam de um
salário mínimo para sobreviver, como os alunos de escola pública, que muitas
das vezes não dão continuidade aos estudos pela necessidade de se inserir no
mercado trabalho e acabam não conseguindo conciliar trabalho e estudo.
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional
Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser
organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares,
conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas
de ensino [...].
Considerações finais
Referências
FLORÊNCIO, Ana Maria Gama. ... [et al.]. Análise do discurso: fundamentos &
práticas. Maceió: EDUFAL, 2009.
HISLDORF, Maria Lúcia Spedo. História da educação brasileira: leituras. São
Paulo: Cengage Learning, 2017.
Introdução
Leitura
Considerações finais
Referências
Breve introdução
A luta do homem contra o poder, é a luta da
memória contra o esquecimento (KUNDERA,
M. apud COURTINE, 2014, P.27)
2A figura do porta-voz é definida como funcionamento enunciativo de mediação de linguagem, como forma
nova de enunciar a palavra política, através da qual um sujeito pertence a um grupo, e é reconhecido pelos
outros integrantes como igual, destaca-se do resto como centro visível de um de nós em formação, que coloca
em posição de negociador potencial com o poder constituído (PÊCHEUX, 1982 apud ZOPPI, 1997, P.20)
3Desde os tempos da escravidão, a força humana foi transformada em mercadoria, segundo Konder (1999),
mercadoria é tudo aquilo que se produz para a venda, a produção de mercadorias já existia antes do capitalismo
existir, mas foi difundido pelo sistema capitalista. A força de trabalho produzida na mais valia é mercadoria.
4 FERNANDES, Florestan. A integralização do negro na sociedade de classes. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1978.
5Freitas, Williem Silva de. É professor, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL.
Dentre suas publicações, destacam-se: A ideologia do Racismo: entre o discurso do cotidiano e a materialização
da mídia brasileira. Autor também do livro Cabeça Preta.
Percurso de Análise
O discurso é acontecimento que articula uma rede de
memória [...] Todo discurso é índice de agitação nas
filiações sócio-históricas. (PÊCHEUX apud
FLORÊNCIO [et al], 2017, p.26).
Figura 1 - Weintraub critica Talíria Petrone: “Não existe povo negro, existe brasileiro de
pele escura”
Meu avô era mais escuro que ela. Quando ela se atribui como grande defensora do povo negro, não
sei quem lhe deu esse cargo. (06 de setembro de 2019, 11h07)
Fonte: revistaforum.com.br
Apontamentos
Introdução
A sequência da atividade
3 Além da notícia, outros gêneros serão trabalhados. Professor, apresente diversos gêneros para os alunos,
assim, o repertório de gêneros será sempre ampliado.
4 O tempo da atividade pode ser ampliado ou reduzido. Essa mudança depende do planejamento de cada
professor. Analise o perfil de sua turma e propicie momentos contínuos de aprendizagens significativas.
Fonte:http://www.portals1.com.br/haddad-entra-na-justica-contra-bolsonaro-por-insistir-em-kit-
gay-na-eleicao/
Fonte: http://www.psafe.com/blog/rp-noticias-falsas/
Considerações finais
Referências
Introdução
Segundo Paro (2014, p. 93), “ninguém é sujeito se não reflete, não se faz
autônomo, cidadão”. Nesses termos, uma Educação para a formação cidadã
consiste em uma experiência formativa básica no ensino escolar na qual a
culminância do processo protagonizado pelo educando seja o exercício pleno
de suas faculdades cidadãs, no que tange aos direitos e deveres constitucionais,
morais, éticos e humanos, no desempenho autônomo, reflexivo, crítico e
responsável do seu lugar social, inclusive no tangente ao ensino da língua
portuguesa como língua materna.
Por conseguinte, educar é reproduzir pontos de vista (já existentes) ou
trabalhar pontos de vista, o que consiste em estimular o corpo discente a
analisar, avaliar, questionar, revisar, atualizar, refutar, substituir... os pontos de
vista apresentados, processando-os com base nas bases culturais experienciadas
por cada leitor(a). Por esse motivo, o ensino da língua deve vir afixado ao
propósito de clarificar a língua como instância de poder, de ideologia, de
Nos dizeres de Paulo Freire (1997, p.95), “a escola não apenas reproduz,
mas também contradiz a reprodução” quando esta, tal qual elucida Saviani
(2018) ao explicitar trabalhos pedagógico alicerçados em teorias educacionais
crítico-reprodutivistas que operam em favor de estruturas de dominação e
exploração, age sobre sua comunidade não com vistas à preperação dos sujeitos
para a cidadania, para o exercício da vida cidadã autônoma de modo reflexivo,
crítico e responsável.
Referências
BRASIL. Direitos e Deveres do Cidadão. In. Portal de Cidadania e Justiça. 2010.
Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-
justica/2010/01/direitos-e-deveres>. Acessado em 19.06.2019.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. 1996. Disponível
em:
<http://www.dca.fee.unicamp.br/~leopini/consu/reformauniversitaria/ldb.
htm> Acessado em 19.06.2019.
FERNANDES, F. Para o sociólogo, não existe neutralidade possível: o intelectual
deve optar entre o compromisso com os exploradores ou com os explorados.
Leia, São Paulo, v. 7, n. 96, p. 25, 1986.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Educação e mudança. 30. ed.; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.
JINKINGS, I. Apresentação. In.: MÉSZÁROS, I. A Educação Para Além do
Capital. [Trad. Isa Tavares]. 2. Ed. São Paulo: Boitempo, 2008.
MÉSZÁROS, I. A Educação Para Além do Capital. [Trad. Isa Tavares]. 2. Ed.
São Paulo: Boitempo, 2008.
PARO, V. H. Gestão democrática na escola pública. São Paulo: Ática, 2001.
PARO, V. H. Educação como Exercício de Poder: crítica ao senso comum em educação. 3.
Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
A representação do negro-escravo na
obra Casa-Grande & Senzala de
Gilberto Freyre delimitada pelo olhar
da Análise Crítica do Discurso
Fernanda Pinheiro de Souza-e-Silva1
Karl Heinz Efken2
Introdução
Justificativa
O léxico
A escolha da categoria do léxico está atrelada à ideia de que não é por acaso que
se faz preferência por um dado grupo de palavras e seus respectivos significados
em detrimento de outros. Consoante com Fairclough (2001), a relação dos
Metodologia
Para análise, será descrito e analisado alguns poucos excertos da tese ainda
em desenvolvimento pelo autor. O primeiro tema a ser analisado pelas escolhas
Considerações finais
Ele não só nessa citação, como no livro todo, traz como o grande vilão
da escravidão, da situação do período escravocrata, o “sistema patriarcal”, mas
a questão é, quem representava esse sistema, quem comandava a forma de se
fazer política, economia. Há, nas análises vistas, que sempre Freyre retirava um
pouco do poder do povo colonizador, remetendo os problemas para outros
lados, seja o solo, o clima, o estado nativo dos indígenas, a passividade da negra,
etc., quando o estopim para tudo foi realmente a forma como os colonizadores
vieram para o Brasil, seus interesses, suas intenções, seus descasos, e, ao
contrário do que Freyre fala, seus desamores, pois um povo que ama sua pátria
não escraviza, assassina, e denigre seus habitantes.
Introdução
1 Graduanda em Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada,
bolsista do PIBID-Letras, sob a orientação da Profª Drª Jane Cristina Beltramini Berto. Email:
[email protected]
Módulo I
No módulo I, levamos um texto base a respeito do tema: “Escolha
profissional” da psicóloga Rosângela Martins, que atua com o público adolescente,
para fins de leitura dirigida, seguida de uma pequena discussão. Posteriormente,
mais um texto foi apresentado, o poema: “E agora, José?”, de Carlos
Drummond de Andrade.
Após a leitura do Poema que foi recitado por um aluno – que já se sentia
à vontade com a situação, discutimos a importância da decisão sobre a formação
profissional e as escolhas individuais, tendo em vista que eles estão terminando
o Ensino Médio e subindo mais um degrau rumo à vida adulta. Então,
propusemos um caminho possível para pensar essa nova vida: “Substitua o
Módulo II
“A escolha proficional”
“Essa escolha é cobrada todos os dias pela sociedade e principalmente pelos nossos
pais, des de cedo nossos pais nos coloca em uma escola para que futuramente tenhamos
um “futuro” da forma que eles imaginam, e você esta satisfeito com o que eles querem?
A escolha proficional não deve ser influenciadas por pessoas ao seu redor, mas
deve ser escolhida somente por você, o título desse texto não deveria ser como esta,
deveria ser na verdade A Escolha Vocacional, todos nos temos vocações individuais, até
mesmo em um grupo musical cada um tem a sua determinada vocação, assim deve ser a
nossa “Escolha”, não devemos ser influenciados pela sociedade, mas devemos ser oque
nos somos chamados a ser, a minha mãe queria um medico para mostrar as amigas, meu
pai queria um borracheiro para ajudalo nos negócios da família, porém, minha vocação é
ser missionário e dedicame a Deus, e você? O que sua mãe quer? O que seu pai quer?
Agora reflita comigo, o que você nasceu pra ser?
Não nascemos para ser o que todos querem, nascemos para ser nos mesmos, no
futuro pode não haver mais pai nem mãe para mostrar as amigas, ou continuar os negócios
da família, a sociedade sempre vai estar ai, mas me dizer uma coisa, quem vai te alimentar é
o fruto da tua vocação ou as pessoas que te criticam em nome da sociedade?”
“Essa escolha é cobrada todos os dias pela sociedade, e principalmente por nossos
pais, desde cedo nossos familiares nos colocam na Escola para que futuramente tenhamos
um “futuro”, da forma que eles imaginam, você esta satisfeito com o que eles querem?
A escolha Profissional não deve ser influenciada por pessoas ao seu redor, mas deve
ser escolhida somente por você, o título desse texto não deveria ser como esta, deveria ser
na verdade “A Escolha Vocacional”, todos nós temos vocações individuais, até mesmo em
um grupo musical cada um tem sua determinada vocação, assim deve ser a nossa “escolha”,
não devemos ser influenciados pela sociedade, mas devemos ser o que nós somos chamados
a ser, minha mãe queria um medico pra mostrar as amigas, meu pai queria um borracheiro
para dar continuidade aos negócios da família, porém, minha vocação é ser missionário e
dedicarme a Deus, e você? O que sua mãe quer? O que seu pai quer? O que a sociedade
quer? Agora reflita comigo, o que você nasceu para ser?
Não nascemos para ser o que todos querem, nascemos para ser nós mesmos, no futuro pode
não haver mas pai nem mãe, a sociedade sempre vai estar aí, mas me diga uma coisa, quem vai te
alimentar é o bom fruto da tua vocação ou as pessoas que te criticam em nome da sociedade?”
Referências
Introdução
Referencial teórico
Análise de caso
PROCURA
Considerações finais
Referências
ROJO, R. H. R.. Caminhos para a LA: política linguística, política e globalização. In:
NICOLAIDES, C.; SILVA, K. A.; TILIO, R.; ROCHA, C. H. (Org.). Política
e políticas linguísticas. 1ed. Campinas, SP: Editora Pontes, 2013, v. único, p.
63-78.
1Professor da Educação Básica, Técnica e tecnológica de Língua Inglesa do Instituto Federal de Alagoas,
Campus Piranhas. Doutorando vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura do
Universidade Federal de Alagoas, na linha da Linguística Aplicada. E-mail: [email protected]. Bolsista Capes.
Aspectos metodológicos
Análise de dados
2Apesar do desvio de escrita (road escrito como roand) o texto quer dizer: Eu [homem] estava sozinho na estrada
e foi ela (mulher) que consertou meu carro.
3“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino
de Deus.”
Considerações finais
4 Expressão usada para referir o tipo de preconceito de grupos minoritários e/ou étnicos oprimidos em relação
a grupos majoritários e/ou historicamente dominantes
Introdução
1 Mestre em Educação Agrícola, pela UFRRJ, professora EBTT no IF Baiano, disciplina de língua portuguesa,
e aluna de doutorado na UNR-Argentina, [email protected].
2 Doutor em Letras, pela PUC- RS, Professor permanente do Mestrado MPIES/ UNEB, Professor Doutor II
3 Alfabetização integral em referência a um estágio mais avançado da aquisição da leitura. Avendaño e Perrone
( 2015, p. 10) assim se referem à competência comunicativa integral “involucra actitudes, valores y motivaciones
relacionadas con la lengua, con sus características y con sus usos, y con otros sistemas semióticos.”
4 Estratégias são “procedimentos [úteis] para regular a atividade das pessoas, à medida que sua aplicação permite
selecionar, avaliar, persistir ou abandonar determinadas ações para conseguir a meta a que nos propomos.”
(SOLÉ, 1998, p. 69).
[leitura] (...) como uma atividade a ser ensinada na escola, (...) embasada
em modelos sobre como processamos informações. Esses modelos lidam
com os aspectos cognitivos da leitura, isto é, aspectos ligados à relação
entre sujeito leitor e o texto enquanto objeto, entre linguagem escrita e
compreensão, memória, inferência e pensamento. (KLEIMAN, 2004, p.
31).
5 Cognitivas no sentido de que são subjetivas e levam em consideração a capacidade de aprendizado pela
cognição.
6 Metacognitivas, refererindo-se à etapa em que o aluno toma consciência sobre seus conhecimentos e sua
Considerações finais
Referências
ANTUNES, Irandé. Práticas pedagógicas para o desenvolvimento das
competências em escrita. In: COELHO, F. A.; PALOMANES, R. (orgs.).
Ensino de produção textual. São Paulo: Contexto, 2016.
ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola,
2009
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 1998.
Introdução
Considerações finais
Referências
Homeschooling e planejamento de
aula: discussões sobre a proposta do
governo federal
Janielly Linhares Freitas1
Raphael Albuquerque Bezerra2
Introdução
1 Graduanda do curso de Letras – Língua Inglesa pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e
pelo Centro de Formação de Professores (CFP). E-mail: [email protected]
2 Graduando do curso de Letras – Língua Inglesa pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e
Antes de iniciarmos este tópico, vale salientar, que não existe uma
estrutura de plano ideal e/ou prevalecente, a estrutura que será abordada neste
tópico é apenas um dos exemplos diversos que constitui o arcabouço de um
plano de aula. Dada essa questão conceitual do plano de aula, trataremos agora
das partes que o organiza e seus conceitos. As partes que regem um plano de
3 [...] seasoned teachers generally agree on what the essential elements of a lesson plan should be.
4 [...] good planning includes knowing what you need to take with you or to arrange to have in your classroom.
Fonte:https://infograficos.gazetadopovo.com.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-no-
brasil/
Crianças vindas de famílias pobres são, em geral, as que têm menos êxito,
se avaliadas através dos procedimentos convencionais de medida e as mais
difíceis de serem ensinadas através dos métodos tradicionais. Elas são as
que têm menos poder na escola, são as menos capazes de fazer valer suas
reivindicações ou de insistir para que suas necessidades sejam satisfeitas,
mas são, por outro lado, as que mais dependem da escola para obter sua
educação.
Considerações Finais
Referências
NETO, J. Analfabetismo cai em 2017, mas segue acima da meta para 2015.
Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-
noticias/2012-agencia-de noticias/noticias/21255-analfabetismo-cai-em-2017-
mas-segue-acima-da-meta-para-2015>. Acesso em: 13 jun. 2019.
Introdução
1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe (UFS). E-mail para
Para atender a demanda citada é preciso pensar uma educação que não
seja excludente. Da mesma maneira, as pesquisas em ensino e linguagem
precisam se direcionar para a compreensão social e das práticas da linguagem
Caminhos da LA
Com isto, Deleuze nos faz suspeitar que, naqueles anos 1940 na
Universidade de Michigan, onde teve início a experiência de uma
“linguística aplicada”, algo acontecia de muito mais complexo do que a
mera “aplicação” de saberes produzidos em laboratório a grupos de
sujeitos que ali se apresentavam para aprender uma língua estrangeira
(ROCHA e DAHER, 2015, p. 128).
2 A autora segue a definição de Norte global como os países economicamente desenvolvidos e que atuaram
como colonizadores (independentemente de estarem localizados no norte geográfico); e os países do Sul global,
se caracterizam pelo subdesenvolvimento e por terem sido colonizados, ainda que estejam no norte geográfico.
3 He denominado este grupo como «el programa de investigación de modernidad/colonialidad» para referirme
a lo que parece ser una perspectiva emergente pero significativamente coherente que está alimentando un
creciente número de investigaciones, encuentros, publicaciones y otras actividades en torno a una serie de
conceptos compartidos, aun si son objeto de debate. Este cuerpo de trabajo constituye una nueva perspectiva
desde Latinoamérica, pero no sólo para Latinoamérica sino para el mundo de las ciencias sociales y humanas
en su conjunto (ESCOBAR, 2003, p. 51).
Conclusão
Referências
BAGNO, Marcos; RANGEL, Egon de O. Tarefas da educação lingüística no
Brasil. Rev. Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 5, n. 1, 2005.
Introdução
Fundamentos Teóricos
Análise de dados
Referências
Introdução
1 Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Inglesa pela Faculdade São Luís. Mestranda no Programa
É professor associado de inglês no curso de Letras-Inglês e pertence à linha Linguística Aplicada do Programa
de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL), da Universidade Federal de Alagoas. E-mail:
[email protected].
Conceituando gênero
Gênero e ensino
Língua e sexismo
3Todas as traduções feitas no presente trabalho são de inteira responsabilidade dos autores deste trabalho.
Tradução: Nós – usado para homens.
4 Pronome pessoal – nós – usado para mulheres.
5 Pronome pessoal – ele.
6 Pronome pessoal – ela.
7 Pronome pessoal – elas/eles.
Gênero e trabalho
8 Tradução: homem.
9 Tradução: Humanidade.
O contexto da pesquisa
Considerações finais
Como dito anteriormente, a LA lida com questões sociais, tais como: sexismo,
racismo e homofobia (MOITA LOPES, 2013). Devido ao papel educativo da
escola, faz-se necessário problematizar discursos e práticas preconceituosas.
Nesse sentido, os debates sobre gênero são de grande valia e contribuem para
um ambiente escolar mais justo e igualitário.
No contexto do Instituto Federal de Alagoas, percebemos que há um
Referências
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Linguística Aplicada como lugar de construir
verdades contingentes: sexualidade, ética e política. Gragoatá. v. 27: 33-50, 2009.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? São Paulo: Companhia
das Letras, 2018.
Introdução
Imigração no Chile
Fundamentação Teórica
Análise
Conclusões
Referências
Introdução
O silêncio, que revela sentidos nas formações discursivas, por sua vez,
não possui uma única forma. Orlandi, em seus estudos sobre as formas do
silêncio, apresenta duas formas distintas, quais sejam: o silêncio fundante e a
política do silêncio.
O silêncio fundante se caracteriza pelo que não é dito na formação
discursiva para que esta possa ter significação. Nesse sentido, Florêncio et al
(2016, p.83) salientam que “[...] o silêncio é fundamento para que o sujeito
produza sentido e o reinstaure em cada dizer.” Enquanto para Orlandi (1995,
p.72), “a linguagem é passagem incessante das palavras ao silêncio e do silêncio
às palavras. Movimento permanente que caracteriza a significação e que produz
o sentido em sua pluralidade.”
Já a política do silêncio se caracteriza pela escolha do que é dito,
silenciando, assim, outros dizeres que trazem em si significados que o
enunciante não deseja que sejam revelados. Para Orlandi (1995, p. 75) “a política
do silêncio se define pelo fato de que ao dizer algo apagamos necessariamente
outros sentidos possíveis, mas indesejáveis, em uma situação discursiva dada.”
Outra forma possível para a política do silêncio, trazida por Orlandi
(1995, p.76), é o que ela chama de silêncio local, e que se caracteriza pela
“interdição do dizer”, pela “censura”. Assim, diferentemente do silêncio
constitutivo, essa forma não permite a escolha do que será dito por parte do
enunciante, mas sim a proibição da enunciação do que este quer dizer, o
obrigando a substituir palavras em sua formação discursiva.
Ainda nesse contexto, Véras Neto (2007, p. 298) ressalta que a crise
“favorece o crescimento da extrema direita neofacista e neonazista;
reascendendo os ódios étnicos tribais e o separatismo” assim como “também
reaparecem os ódios raciais e xenofóbicos, expressos nos tribalismos e nas
visões fundamentalistas religiosas”.
Pode-se dizer que o cenário supradescrito, de crise do capital e suas
consequências, reflete as Condições Amplas de produção das Sequências
Discursivas tomadas como corpus no presente artigo. Contudo, para completar
a descrição das condições sócio-históricas de produção, pretende-se apresentar
as Condições Restritas de produção, o que será realizado nas linhas que seguem.
Inicialmente, é necessário frisar que os dois enunciados são veiculados
durante, e logo após, o período eleitoral que visava a eleger, entre outros, o
novo presidente da república brasileira. Este pleito foi marcado pelo
Considerações Finais
SOUZA, Jessé. A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi
enganado. Rio de Janeiro: LeYa, 2016.
Introdução
1Graduanda do curso de Letras da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra
Talhada (UFRPE/UAST). E-mail: [email protected].
2Doutora em Estudos da Linguagem. Professora adjunta da Universidade Federal Rural de Pernambuco,
Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST). E-mail: [email protected].
O discurso propagandista
Ele tem como alvo uma instância coletiva, o que explica que ele se inscreva
sempre num dispositivo de difusão; daí o qualificativo de propagandista no
seu sentido etimológico de difusão e circulação do discurso no espaço
público, junto ao maior número possível de pessoas. (CHARADEAU,
2010, pp. 62-63).
Fonte: http://consumoepropaganda.ig.com.br/index.php/2011/04/04/o-boticario-lanca-campanha-e-abre-
lojas-nativa-spa/
Fonte: http://produtodapropaganda.blogspot.com/2013/04/publicidadeproganda-e-valor-
simbolico.html
Considerações finais
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2013.
Introdução
Ensino da Leitura e da Escrita em escolas públicas alagoanas”, sediada no NEPEAL, Centro de Educação,
UFAL. E-mail: [email protected]
Transcrição e transcodificação
Operações especiais: readaptação dos turnos (nos diálogos) para formas monologadas ou dialogadas.
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Texto escrito final
Operações de transformação
Estratégia 5ª operação: Ela mora lá, mas ela é Ela mora na casa de
de reformulação introdução de marcas bem minha irmã, mas ela é
objetivando metalinguísticas para velhinha, maluca.Ela bem
explicitude referenciação de esquece os nome.Eu velhinha,maluca. Ela
ações e verbalização invento história pra ela esquece os nome. Eu
de contextos e ela acredita em invento história pra ela e
expressos por todas. Perturba muito ela acredita em
dêiticos. a vida de minha irmã todas.Perturba muito a
porque os conceitos de vida de minha irmã
higiene, dela, já porque os conceitos de
sumiram. Só gosta de higiene,dela, já
andar mulamba. sumiram. Ela só gosta
de andar mulamba.
Considerações Finais
Referências
Introdução
1 Graduando em Letras pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada
UAST-UFRPE, bolsista do PIBID-Letras (UAST-UFRPE), email: [email protected]
2 Professora Adjunta da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada
O contexto escolar
Gêneros Textuais
Sequência didática
Metodologia
Considerações finais
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Introdução
2 As culturas tradicionais se desenvolvem dentro da pequena produção mercantil, dependem dos recursos
naturais, possuem amplo conhecimento dos ciclos da natureza e de técnicas de pesca ancestrais passadas de
geração em geração. Sua produção tem baixo impacto ambiental e são importantes agentes na preservação das
espécies. Esses aspectos implicam em uma concepção e representação do mundo natural e seus recursos
diferentes (DIEGUES, 1998; CALLOU, 2010; FOX, 2010).
3 O modo de vida dos pescadores artesanais não é estático e pode variar de região para região, no Brasil. Isso
depende da sua maior ou menor interação com a sociedade capitalista globalizada, cujos efeitos podem
desorganizar ou até mesmo destruir a cultura e o modo de produção pesqueiro, em certas localidades.
4 Todas as traduções neste trabalho são da nossa autoria.
5 Cárdenas (2018, p. 127, interpolação e grifo nossos) explica que “a memória se divide de acordo com o seu
alcance de processamento e armazenamento: memória de curto prazo (MCP), também conhecida como
memória de trabalho, pois monitora os processos de produção e compreensão discursiva em linha [online], e;
b) memória de largo prazo (MLP), que se subdivide por sua vez na memória episódica ou autobiográfica, encarregada
Modelos de Contexto
6 Os dêiticos são elementos da língua, cuja função é “localizar entidades no contexto espaço-temporal, social e
discursivo, como pronomes de 1ª e 2ª pessoa (eu, tu, você, vocês, nós, vós); demonstrativos (este, esse, aquele),
certos advérbios de tempo e lugar (aqui, aí, ali, agora, ontem, amanhã) etc”. Eles não possuem valor semântico
em si mesmos e variam a cada nova enunciação (KOCH; ELIAS, 2006, p. 60).
7 O turno na fala é a contribuição de um locutor dada em certo momento da conversação e que corresponde
ao que, nas artes cênicas teatrais, se denominam réplicas. “Os turnos de fala de diferentes locutores se encadeiam
segundo um sistema de alternância. Em análise conversacional, o turno de fala constitui a unidade essencial da
organização das produções orais dialogadas” (KOCH; ELIAS, 2009, p. 14).
Transcrição da entrevista
Considerações finais
Referências
CALLOU, A. B. F. Movimentos sociais de pescadores em Pernambuco (1920 – 1983).
Dissertação (Mestrado em Extensão Rural). – Programa de Pós-Graduação
em Extensão Rural, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio
Grande do Sul, 1986.
______. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 2ª. ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
Introdução
Pernambuco- UPE. Professora da rede municipal de Venturosa e da rede estadual de Pernambuco. E-mail:
[email protected]
Para ser feita a comparação e análise dos dados, foi tomado como ponto
de partida a quantidade de erros e acertos na primeira questão da atividade
entregue aos alunos. Como pode ser visto no gráfico 1, a quantidade de erros
na primeira questão da atividade - 60,6% foi superior à quantidade de acertos
registrados em 39,4% das respostas dos alunos. A partir desses dados,
observamos também a relação de erros e acertos com as outras questões. Dos
alunos que acertaram a primeira questão, o índice de acertos também nas
questões 2, 3 e 4 foi satisfatório, ultrapassando os 76% e chegando a 84,6 % na
questão 4. Já com relação aos alunos que erraram a 1ª questão, a dimensão de
erros nas questões 2, 3 e 4 foi proporcional ao resultado dos acertos, mas de
forma negativa, tendo como resultado 55% de erros na questão 3 e 75% nas
questões 2 e 4.
Texto 2
Prezado Senhor,
somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos
relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os
relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia a dia das
pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos
acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse
importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão
interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a
respeito.
2. O tema de interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.
Considerações finais
Após a correção das questões e análise das respostas dadas pelos alunos
na atividade, e posteriormente no questionário que eles receberam, chegamos
às seguintes conclusões:
a) As dificuldades estavam mais relacionadas ao baixo conhecimento do
léxico e da variação de sentido que algumas palavras podem assumir em
diferentes contextos.
b) A falta de conhecimento linguístico dos alunos foi nítida, pois a maior
parte dos estudantes apresentaram dificuldades em relação ao significado
Referências
Introdução
3 Encontrar-se-á em apêndice.
4 BORGATTO, Ana Trinconi; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Projeto Teláris: Português – 7º ano.
2. ed. São Paulo: Ática, 2015.
5 Termo cunhado por Dahlet (2006).
Relato de experiência
9 Até o momento, não foi possível fazer um levantamento para verificar a existência desse fenômeno com
Considerações finais
Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
AZEREDO, José, Carlos. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008.
Introdução
Pernambuco (UNICAP). Integrante do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Dialógicos e Textuais. E-mail:
[email protected]. Bolsista CAPES/PROSUC.
2 PhD em Linguística Aplicada. Graduação, Mestrado e Doutorado em Psicologia. Professora do quadro efetivo
3 Citação direta do trabalho dissertativo de Barbosa (2014, p. 41) para esclarecimento sobre o gênero diário
genérico. “O gênero diário genérico é tratado por Machado (1998) situando-o historicamente quanto à
imposição da prática diarista datado a partir do século XIX. Por razões de mudanças históricas e sociais
decorrentes daquele século, que foram as contradições e rupturas dos princípios sociais da liberdade e igualdade,
confrontados às condições reais no cotidiano dos indivíduos, a prática diarista passa a ser realizada.”
4 Nome fictício do aluno universitário que produziu o diário virtual de leituras a ser investigado.
5Indicamos a leitura da dissertação “O agir de produção de sentidos no processo de interpretação em diários de leitura/blog
por estudante universitário” (BARBOSA, 2014) para um maior aprofundamento das análises realizadas.
Considerações finais
ATAÍDE, Sandra Patrícia et al. Diário de leituras por universitário: vozes enunciativas
e filiações de sentidos. Ensino & Pesquisa, [S.l.], ago. 2017. ISSN 2359-4381.
Disponível em:
<http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/
10>. Acesso em: 15 Nov. 2019.
Introdução
A Gramática Textual-Interativa
3Pode-se dizer que, os SegTs mínimos, de modo simplificado, são unidades que equivalem a trechos de textos
correspondentes, usualmente, a um, dois ou três parágrafos, no caso de um gênero escrito como o artigo de
opinião.
4Nos estudos sobre a organização tópica, comumente, o termo “tópico discursivo” (ou apenas “tópico”) pode
ser conceituado como o tema (o assunto) – de um texto ou parte de um texto – interacionalmente produzido
pelos interlocutores em um cenário social de construção textual. Pode ser caracterizado também como o modo
como o assunto é desenvolvido num contexto específico de enunciação, ou seja, “como” se trata determinado
assunto.
Para atender o modo de organização deste livro, esta seção procura fazer
o possível no impossível por meio de um único exemplo tentar ilustrar a
operacionalização da teoria e apresentar algumas características do gênero artigo
de opinião. Assim, optamos por um processo que não analisa o texto, mas
apresenta sucintamente a metodologia de análise e algumas características de
um gênero, a partir de um estudo já feito.
Para tal intento, o primeiro passo metodológico de análise orientou-se
para o estudo do funcionamento da organização intertópica – divisão do texto
em tópicos e SbTs mínimos5 em um texto que circula na sociedade e efetivou-
se a partir de sua subdivisão em duas estratégias metodológicas articuladas entre
si. Na primeira, analisou-se a organização intertópica hierárquica. Na segunda
estratégia, a análise focalizou a organização intertópica sequencial. No segundo
passo metodológico, a observação centrou-se mais de perto no estudo da
organização intratópica de SegTs mínimos componentes do artigo de opinião
em análise.
Como uma caracterização prévia do gênero artigo de opinião, partimos
de uma conceituação mais ou menos consensual (cf. por exemplo
RODRIGUES, 2007; KÖCHE, BOFF, MARINELLO, 2014), segundo a qual
o artigo de opinião constitui essencialmente argumentativo, que se vale da
argumentação para analisar, avaliar e responder a uma questão controversa.
5 A título de esclarecimento, vale explicar que, usamos, em alguns momentos, a expressão “SbTs mínimos”, e
não “SegTs mínimos”, porque, nesse caso, estamos no domínio da hierarquização tópica, que diz respeito a
relações entre tópicos (temas), isto é, entre STs, SbTs (incluindo os SbTs mínimos). No que concerne à
organização intertópica sequencial, falamos não de “SbTs mínimos”, mas sim de “SegTs mínimos”. É claro que
“SbTs mínimos” e “SegTs mínimos” são conceitos correspondentes. Porém, dependendo de qual aspecto do
processo de organização tópica se está focalizando, é adequado falar em “SbT mínimo” (organização intertópica
hierárquica) ou em “SegT mínimo” (organização intertópica sequencial e/ou organização intratópica).
[SbT mínimo 5] Pelas ideias aqui postas e por outras implícitas, no texto de
hoje, compreende-se a importância de uma luta contra todas as formas de
exclusão, numa sociedade que deve defender a verdadeira eficácia dos
“Direitos do Homem”. E todas essas “coisas”, mazelas do cotidiano,
passam por um processo educacional. Assim, pobre é também a nação que
despreza os professores. (Luísa Lessa. A Gazeta, 03.07. 2016).
6 Na definição da regra, a expressão “potencialmente recursiva” quer dizer que as unidades de Posição e Suporte
(4) [[SUPORTE]] Pelas ideias aqui postas e por outras implícitas, no texto
de hoje, compreende-se a importância de uma luta contra todas as formas
de exclusão, numa sociedade que deve defender a verdadeira eficácia dos
“Direitos do Homem”. E todas essas “coisas”, mazelas do cotidiano,
passam por um processo educacional.
Considerações finais
Referências
HANISCH, C. V. O processo de organização tópica em artigos de opinião de alunos da
Universidade Federal do Acre – Câmpus Floresta. 467f. Tese (Doutorado em
Estudos Linguísticos) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”, São José do Rio Preto, 2019.
Introdução
1 Mestrando Profletras/UPE/[email protected]/CAPES
A argumentação
Referências
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e Textualidade. 2ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
Introdução
1 Graduada em Letras/Português pela Universidade Estadual de Alagoas, unidade de Palmeira dos Índios.
Especialista em Linguística Aplicada na Educação pela Universidade Candido Mendes. E-mail:
[email protected]
2 Graduado em Letras/Português pela Universidade Estadual de Alagoas, unidade de Palmeira dos Índios.
Especialista em Linguística Aplicada na Educação pela Universidade Candido Mendes. Mestrando pelo
Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal de
Alagoas – PPGLL/FALE/UFAL. E-mail: [email protected]
3 Para um melhor entendimento dos sete critérios de textualidade, ver o trabalho de Rocha & Silva (2017).
O percurso metodológico
Considerações finais
Referências
BAKTHIN, Mikhail Mikhailovich. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas
fundamentais do método sociológico da linguagem. 13. ed. São Paulo:
Hucitec, 2009.
KOCH, Ingedore. A coesão textual. 19. ed. São Paulo: Contexto, 2004.
Introdução
Considerações finais
Referências
ACHARD, Pierre. Papel da Memória. Tradução: José Horta Nunes. 4ed.
Campinas, SP: Pontes Editores, 2015.
FERREIRA, Maria Cristina Leandro. Glossário de Termos do Discurso: análise do
discurso. Instituto de Letras – UFRGS, Porto Alegre, 2001.
Introdução
O ato de ler é uma atividade interativa entre o leitor e seu texto, que passa
a construir sentido a partir dos elementos nele encontrados, se relacionando
com outros que vão além do mesmo. Segundo Koch (2018, p. 57), “(...) o
sentido de um texto não existe a priori, mas é construído na interação sujeitos-
texto”, o que reforça a ideia de que a interação na leitura torna-se essencial para
a construção de significado.
1 Mestranda Profletras/UPE/[email protected]/CAPES
2 Mestranda Profletras/UPE/[email protected]/CAPES
3 Para compreender melhor esse sistema de avaliação indicamos a Revista Pedagógica encontrada no endereço:
http://www.saepe.caedufjf.net/wp-content/uploads/2016/05/SAEPE-RP-LP-9EF-WEB.pdf, a qual
descreve na página 20, os termos técnicos utilizados em nossa pesquisa.
Neste sentido, o ato de ler não pode ser considerado passivo, tendo em
vista que as experiências e conhecimentos do leitor exercem influência na sua
compreensão. Essa ideia é fortalecida a partir dos estudos sobre o
processamento textual e ativação dos sistemas de conhecimento necessários à
compreensão de sentido, concepções de Ingedore Koch e Vanda Elias (2018),
que afirmam que na leitura recorremos a três grandes sistemas de
conhecimento; linguístico, enciclopédico e interacional, na nossa análise
optamos pelos conhecimentos linguísticos e enciclopédicos. Semelhantemente
Koch (2011, p.19) ainda afirma que:
Estes atributos são utilizados para explicar a forma que a mente processa
tais informações, segundo os autores ao recebermos informações os frames são
ativados relacionando o novo ao fato a ele comum, dessa forma os valores
associados para a construção de sentido são atribuídos de um ponto de vista
particular.
Para o estudo do texto de humor focamos nas ideias de Sírio Possenti
(2010 p.148), defensor de que “o discurso humorístico, nos diversos gêneros
textuais em que se materializa, faz apelo a um saber, a uma memória – mas não
necessariamente a uma cultura específica”. O que também faz referência aos
conhecimentos ativados na leitura.
A partir das considerações anteriormente colocadas, partimos da escolha
de análise da avaliação em larga escala (SAEPE) visto sua finalidade no âmbito
escolar, como afirma Depresbiteris (2001, p. 144), esta visa: “Fornecer
Metodologia
FFonte: Revista Pedagógica 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa, ano 2008.
Fonte: Revista Pedagógica 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa, ano 2012.
Fonte: Revista Pedagógica 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa, ano 2013.
Fonte: Revista Pedagógica 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa, ano 2016.
Fonte: Revista Pedagógica 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental Língua Portuguesa, ano 2017.
Referências
Introdução
3 Acerca dos estudos sobre a oralidade, ver Santos & Rocha (2018) e Santos (2019).
Marcadores conversacionais
Considerações finais
Referências
FÁVERO, Leonor Lopes. AQUINO, Zilda G. O. ANDRADE, Maria Lucia
C. V. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino da língua materna.
Cortez, 8° Ed. São Paulo, 2012.
Introdução
(PPGLL), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e líder do Grupo de Estudos Discurso, Ensino e
Aprendizagem de Línguas e Literaturas (GEDEALL). E-mail: [email protected]
3 Concebemos que há várias formas de representação das Transexualidades, segundo as transfeministas Jesus
(2010; 2012; 2016; 2018), Vergueiro (2015), Bagagli (2016; 2019) e outras, pois há múltiplas expressões
associadas à identidade de gênero.
4 O evento Transmasculinidades em ação, com duração de 2h:56min, contou com a participação de 4 (quatro)
Desafios são sempre muitos, né?! Quando eu assumir publicamente e muito fortemente,
porque eu me vejo como homem trans há muitos anos da minha vida, mas para
sustabilizar a minha própria sobrevivência, tive que ocultar isso por muito anos, né?!
E isso me fez sofrer muito mesmo. Porque eu falava que eu tava me vestindo de algo
que eu não era para as pessoas que eu era algo que não era. (risos) Eu falei “eu não tô
sendo sincero comigo mesmo, eu tô ferindo a mim mesmo, me importando mais com o
que as pessoas querem ver do que com o que eu realmente sou”. Então esse foi o maior
desafio que eu tive, de falar “eu sou um homem trans e essa é a minha maior realidade,
eu me vejo nesse gênero”. E eu sempre me via assim, né?! Sempre me olhando no espelho
eu já me via do gênero masculino e não me importa se você me vê de outro gênero, o que
me importa é que eu me sinta e o que eu sou. Esse foi o grande desafio conquistado, na
verdade né?! E a partir desse momento, as portas se abriram, porque as pessoas
começaram a ver que não adiantava o que elas queriam que eu fosse pra elas, porque
as pessoas, as oportunidades ou os meios estariam abertos independentemente de eu ser
um homem trans ou não. Entende? Então quando eu coloquei isso pra fora, quando
eu realmente tive a coragem de me assumir para o mundo, as oportunidades foram
surgindo e ai eu vi o quanto eu tava sendo bobo comigo mesmo, sabe? Eu falava “poxa,
por que que eu te escondi?” E eu aprendi a amar esse cara todos os dias. Foi isso.
(Homem Trans 16)
Um desafio grande atual é por eu ter me assumido como homem trans e não ter iniciado
a hormonização. E ai, eu sinto na cara das pessoas o constrangimento e o quanto que
isso me deixa desconfortável e o outro também fica desconfortável. O que não era para
ser assim ou gostaria de que não fosse. É, eu tive sorte de ter grandes amigos comigo que
me apoiaram desde o início, alguns choraram na minha frente, outros ficaram em
choque, mas eu recebi apoio de todo mundo, né?! Eu diria que a minha família é o meu
maior problema, né? Eles sabem, tá, mas assim, é um tabu horroroso! Minha mãe
chora todas as vezes, meu irmão também. Eles já foram transfóbicos comigo. Dizem
que não tem problema nenhum eu querer usar o lado masculino, mas não tem pra quê
fazer cirurgia, não tem que tomar hormônio. Eu falo: “mas é o meu corpo, é sobre a
minha pessoa, não diz respeito a vocês”. E eles não entendem, né?! Eu faço um exercício
grande na minha vida de ressignificar e mudar essas relações, né? A gente tem que
entender também que não somos só nós, né, que temos as nossas limitações, os nossos
defeitos, o outro também. Então, a gente não pode condenar e partir para a cultura do
cancelamento, ou ao menos, pra mim família é uma coisa importante. [...] não sei se é
sorte ou não, mas eu tenho um psicólogo heterocisnormativo que me acolheu de cara, né,
e eu tô fazendo um passo grande na minha, que é transicionar de área e não só de físico,
né, eu tô querendo largar tudo do mercado empresarial e ir pra psicologia, né?
(Homem Trans 2)
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação
& Realidade, Porto Alegre: UFRGS, 20(2): p. 71-99, 1995.
Introdução
A “questão da mulher”, aponta Adriana Piscitelli (2002), foi central para
o pensamento feminista pós anos 1960 e tem origens na ideia do feminismo
radical de que é característica comum a todas as mulheres o fato de serem
oprimidas. A opressão seria, portanto, a identidade primária de todas as
mulheres, o que as une a despeito de tudo o mais que poderia diferi-las. E se
encontrar um denominador comum entre as mulheres foi o núcleo do
feminismo ocidental da época, assim também foi encontrar as origens deste
denominador (e dominador), as origens do patriarcado.
Quando as feministas da segunda geração ocidental estavam tecendo
reformulações teóricas, já que a preocupação delas deixou de ser propor
hipóteses sobre a origem da opressão feminina e se tornou procurar
desnaturalizar essa opressão (PISCITELLI, 2002), o conceito do sistema
sexo/gênero estava criando forma a partir das conceitualizações da antropóloga
Na visão sobre textos sugerida por Bauman e Briggs (1990), o texto não
é um objeto fixo em um espaço específico, e sim um movimento. Essa visão de
mobilidade textual compreende que os textos têm a característica de se
descontextualizarem de um contexto específico e se recontextualizarem em
outros. Tornar um discurso extraível, uma unidade que pode ser levada de um
contexto a outro, é o processo de entextualização. O trânsito do texto por esses
três processos é um movimento de adaptação, de perda e ganho, e o que se
ganha e o que se perde depende dos interesses envolvidos nos processos de
construção de significado (MOITA LOPES; FABRÍCIO, 2018).
Referências
CARR, Jo; PAUWELS, Anne. Boys and foreign language learning: real boys don’t
do languages. Hampshire: Palgrave Macmillan, 2006.
IRVINE, Judith. When talk isn’t cheap: language and political economy.
American Ethnologist, v. 16, n. 2, p. 248-267, 1989.
LAKOFF, Robin. Language and Women’s Place. Nova York: Harper and Now,
1975.
LAKOFF, Robin. Language and Women’s Place. 2. ed. Nova York: Oxford
University Press, 2004.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da; FABRÍCIO, Branca. Viagem textual pelo sul
global: ideologias linguísticas queer e metapragmáticas translocais. Linguagem em
(Dis)curso, Tubarão, v. 18, n. 3, p. 759-784, 2018.
RUBIN, Gayle. The traffic in women: notes on the political economy of sex.
In: REITER, Rayna. (Org.). Toward an anthropology of women. Nova York:
Monthly Review, 1975, p. 157-210.
3Artigo apresentado à disciplina de Linguística Aplicada, ministrada pela Prof.ª Dr.ª Dóris Matos e pela Prof.ª
Dr.ª Júlia Matos, elaborado pela mestranda do curso de Letras, do Programa de pós- graduação em Linguística
– PPGL, Da Universidade Federal de Sergipe – UFS.
5 A GDV apresenta uma proposta teórico-metodológica para a análise crítica de textos multissemióticos,
organizada em torno de uma função e que esta pode ser claramente relacionada à organização do contexto,
com a produção de significados ideacionais, interpessoais e textuais. Assim como a linguagem verbal, as imagens
atuam como forma de representação, negociação de identidades e relações sociais e como mensagem. Neste
sentido, são propostas as metafunções representacionais, interacionais e composicionais que operam simultaneamente
em toda imagem, construindo padrões de experiência, interação social e posições ideológicas a partir das
escolhas de qual realidade está sendo representada, qual a visão de mundo é apresentada, que tipo de
proximidade há entre os participantes da imagem e o leitor, como os participantes são construídos, quais são
as cores da imagem etc.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/08/media/1539013415_545929.html
Considerações finais
Referências
Primeiras palavras
Linguagem e sociedade
Além dessas muitas vozes que permeiam a vida dos sujeitos sociais, pode-
se perceber que o mundo também está repleto de imagens, em todos os espaços,
4 “The common interest of all is the understanding that the LL [Linguistic Landscape] is the scene where the
public space is symbolically constructed” (SHOHAMY; BEN-RAFAEL; BARNI, 2010, p. xi).
5 “LL studies may serve the investigation of major societal issues” (BEN-RAFAEL e BEN-RAFAEL, 2010, p.
326).
Tais vozes refletem às múltiplas culturas que estão presentes dentro das
escolas públicas, uma vez que “a língua que falamos deixa ver de onde somos”
(ANTUNES, 2009, p. 23). O ambiente escolar é um espaço plural, as mais
diversas vozes e culturas não podem ser caladas, precisam ser ouvidas, precisam
ecoar para além dos muros da escola:
ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola
Editorial, 2009.
BAKHTIN, M. Teoria do romance I: a estilística. Tradução, prefácio, notas e
glossário de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2015.
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas
de Paulo Bezerra; notas da edição russa de Serguei Botcharov. São Paulo:
Editora 34, 2016.
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. Tradução de Valdemir
Miotello e Carlos Alberto Faraco. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017.
BEN-RAFAEL, E; BEN-RAFAEL, M. Diaspora and Returning Diaspora:
French-Hebrew and Vice-Versa. In: SHOHAMY, E., BEN-RAFAEL, E.,
BARNI, M. (orgs.). Linguistic landscape in the city. Bristol, UK: Multilingual
Matters, 2010.
FARACO, C. A. Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de
Bakhtin. São Paulo: Parábola, 2009.
FARIA, M. V. B. A construção estilística das identidades poéticas da cidade de Natal:
um olhar bakhtiniano. 2007. 188f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem)
– Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.
FARIA, M. V. B. Letreiros como fios dialógicos que tecem um bairro. VI
CÍRCULO – Rodas de Conversa Bakhtiniana: literatura, cidade e cultura popular. São
Carlos: Pedro & João Editores, 2016. p. 1009-1017.
FARIA, M. V. B; DINIZ, M. R. M. Construção identitária da cidade de Santa
Cruz/RN: ordem ou desordem? In: CASADO ALVES, M. P; VIAN JR., O.
Práticas discursivas: Olhares da Linguística Aplicada. Natal: EDUFRN, 2015. p.
154-170.
FREIRE, P.; NOGUEIRA, A. Que fazer: teoria e prática em educação popular.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2014.
HAN, B. Sociedade do cansaço. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
MOITA LOPES, L. P. Linguística aplicada e vida contemporânea:
problematização dos construtos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA
LOPES, L. P. (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo:
Parábola Editorial, 2006.
Transdisciplinaridade e plurivocidade
Rita Maria Diniz Zozzoli1
Complexidade e transdisciplinaridade
Palavras finais
Referências