A Vida em Cristo Pronta
A Vida em Cristo Pronta
A Vida em Cristo Pronta
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Jo 14:6
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para vivermos por meio dele.” 1Jo 4:9
Cristo é a própria vida dos seus discípulos. Jesus não é o mero fundador do cristianismo, nem
apenas o seu grande profeta, como nas diversas religiões. Ele é a chave para uma forma de vida –
vida abundante – As religiões dão a seus seguidores apenas um conjunto de doutrinas. Mas não é
assim nossa relação com Cristo.
Não seguimos a um fundador de religião. Jesus Cristo morreu por nós, ressuscitou, foi exaltado, tem
toda autoridade no Universo, se relaciona conosco e vive dentro de nós.
Necessitamos revelação completa da verdade de Cristo em nossos corações. Não estudemos apenas
verdades sobre Jesus. Conheçamos a Jesus. Ele próprio é a verdade. Este conhecimento nos conduz
a um relacionamento e apego cada vez maior a Ele. E esta verdade é também o segredo da vida
abundante que Jesus prometeu.
Quem é Jesus para nós? - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém
vem ao Pai senão por mim.” Jo 14:6
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02 - OS TRÊS ASPECTOS DO PECADO
A queda do homem - (Gn 1:26). Aquele homem criado perfeito e santo se corrompeu e morreu.
Nenhum homem poderia salvar a raça humana. Mas Deus não desistiu do Seu propósito. Ele
proveu salvação para o homem, por meio de Jesus Cristo, seu Filho.
Precisamos entender bem a queda do homem, para entender também a profundidade da salvação.
Só o arrependimento não resolve tudo. Ele é o ponto de partida para que Deus possa agir em nossa
vida, através de Cristo Jesus. ( O processo envolve: arrepender, confessar, deixar e tomar posse da
nova vida em Cristo.)
Três aspectos sobre o pecado na vida do homem, que não são resolvidos apenas com
arrependimento:
A condenação – Rm 1:18, 32; 2Ts 1:7-9; Ap 21:8. – Apesar do Seu grande amor, Deus não poderia
“fazer de conta” que seus filhos não pecaram.
O homem se tornou inútil para fazer o bem, inútil para Deus. Então o problema não é somente a
dívida pelo que o homem fez. O problema é também aquilo que ele é: escravo.
A habitação - Rm 7:20-21
Se o estrago do homem é grande, maior ainda é a salvação provida pelo Senhor, por meio de Cristo
Jesus.
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03 - CRISTO: COMPLETA SOLUÇÃO PARA O PECADO
Jo 3:16
“Um menino, certo dia, olhou para o alto de uma mangueira e viu deliciosas mangas. Mesmo lembrando-se das
palavras de seu pai, que o avisara que não subisse na mangueira, pois era muito alta, ele resolveu fazê-lo. Subiu,
subiu até que chegou a um alto galho. Porém, a manga mais atraente estava na ponta do galho. Quando se
aproximou, o galho quebrou e ele caiu. Na queda ainda se lembrou das palavras de seu pai. O quadro foi
terrível. Quebrou os braços, as duas pernas e o pescoço. Naquele momento, com o menino entre a vida e a
morte, o pai se aproxima e quando vê seu filho, seu coração se agita. E o filho lhe diz: “Pai, estou arrependido!
Perdoe-me.” O pai o perdoou. Porém, este filho necessitava mais do que arrependimento e perdão. Necessitava
de socorro, ajuda e cura. Mesmo com o completo perdão, se o pai não lhe desse ajuda, aquele filho morreria.
1) A solução para a Condenação do pecado: o perdão. - Jesus morreu pelos nossos pecados. (Is
53:5-6 ; Rm 4:24-25 ; 5:8-9; 2Co 5:21
2) A solução para a Escravidão do pecado: a libertação. - Jesus vive por nós. Somos unidos a Ele e
Ele vive em nós. (Rm 6:5-13 ; Gl 2:20 ; 1Jo 4:9). Somos libertados do poder do pecado a cada
dia. Este aspecto da salvação é chamado de santificação. “... já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho e Deus…” Gl 2:20
3) A solução para a Habitação do pecado: a glorificação. - Para colocar fim à presença do pecado
em nós, um dia seremos glorificados, juntamente com Cristo, Ressuscitaremos e receberemos
novos corpos sem pecado. (Rm 8:22-23 ; 1Co 15:51-57). Esta é uma salvação futura. Ocorrerá
quando Jesus voltar. Este aspecto da salvação é chamado de glorificação. Fp 3:20-21. Estas
verdades são a chave da vida cristã.
Para meditar: Quais são os três aspectos da salvação em Cristo? - Em Cristo temos salvação
completa: o perdão, a libertação e a glorificação.
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04 - DEUS É SANTO E JUSTO
Santo significa separado, puro, sem mistura. Os objetos do templo eram separados, retirados do uso
normal, comum e diário, para a utilização exclusiva a serviço de Deus. A santidade está entre os
principais atributos de Deus. É a característica pela qual Ele queria especialmente ser conhecido
desde o Velho Testamento: Lv 11:44,45 ; 1Sm 6:20 ; Sl 22:3 ; Ez 39:7 ; Hc 1:13.
Para nossa mente é difícil compreender a santidade de Deus. Nós nunca experimentamos nem
vimos tal ambiente de santidade. Não há palavras humanas capazes de descrevê-la. É necessário
que o Espírito Santo nos revele a Sua santidade.
Aos nossos olhos, alguém que comece a obedecer todos os mandamentos do Senhor, deixando de
cometer os pecados que tem consciência, já seria alguém santo. Aos olhos de Deus não. Ele é
absolutamente diferente de todas as criaturas. É perfeito e puro. A santidade para Deus significa
total e absoluta ausência de mancha ou erro. Para Ele não serve 99% de santidade. Ou é totalmente
santo, ou é comum e impuro.
Por esta sua característica, Deus não pode ter comunhão com nada nem ninguém que tenha
qualquer mancha, defeito ou imperfeição. Do contrário, Ele estaria anulando a sua santidade. É
impossível para Deus ter comunhão com um ser em que Ele visse algum defeito. A Bíblia diz: “Tu és
tão puro de olhos, que não podes ver o mal.” Hc 1:13
Nem mesmo o grande amor de Deus poderia fazê-lo ignorar o pecado do homem, permitindo-lhe
relacionar-se com ele.
“Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.” Sl 89:14 “Por isso, o
Senhor cuidou em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus, em
todas as suas obras que faz, pois não obedecemos à sua voz.” Dn 9:14
A retidão e a justiça de Deus são as características que determinam o Seu tratamento conosco. Há
vários textos que atribuem essas qualidades a Ele: (Sl 89:14 ; Is 45:21 ; Dn 9:14 ; Ap 16:5).
“O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado.” Na 1:3
Todo o amor de Deus não pode invalidar a Sua justiça. Deus não aceita o pecado. (Rm 1:18). A
maior prova da seriedade e do rigor da justiça de Deus, é o que Ele fez com o Seu próprio Filho,
moendo-o por causa dos nossos pecados. Para salvar-nos, Deus não poderia simplesmente tolerar
nossos pecados. Jesus pagou por eles. Foi castigado em nosso lugar.
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Qualquer homem fica indignado com a injustiça. Todos ficam perplexos com a impunidade. Se
alguém presenciasse um perverso assassinato, ficaria revoltado se o juiz responsável pelo caso
absolvesse o homicida. Isto ocorre porque todos têm um senso de justiça. Se nós, que somos
pecadores, temos este sentimento, quanto mais Deus que é santo e justo. Ele não poderia deixar o
pecador sem o devido castigo. Rm 1:18
A condenação do homem é eterna e infinita porque o homem pecou contra o Deus de santidade
infinita, que dá ao pecado um caráter infinito.
Para meditar: Como Deus vê os pecados dos homens? - Deus é Santo e Justo, Ele ama o pecador,
mas abomina o pecado.
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade
pela injustiça;” Rm 1:18
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05 - TODOS ESTÃO CONDENADOS
Rm 3:10; Rm 3:23
Pecamos de muitas maneiras. Pecamos quando fazemos algo que não agrada a Ele (1Jo 3:4 ; Tg 2:8-
10), e pecamos quando deixamos de fazer algo que Ele ordena – amar, dar, pregar – (Tg 4:17).
Deixar de fazer o que Deus manda é tanto pecado quanto fazer o que Ele proíbe. Pecamos até
mesmo em pensamento. A intenção de fazer o mal é pecado. Mt 5:21-22. Até os pecados que
praticamos sem saber, ofendem a Deus (Hb 9:7). Portanto, ninguém pode declarar-se inocente. Pesa
sobre todos nós pesada dívida para com Deus e, sem Cristo, estaríamos condenados à morte.
Pelo simples fato de sermos descendentes de Adão, temos pecado em nós. Nesta questão, Deus
não faz distinção entre os que tinham uma vida “certinha” e caridosa, e os que eram “escandalosos”
transgressores. Não! Todos são pecadores e, sem Cristo, receberão condenação: morte e sofrimento
eternos. Isto é surpresos para muitos homens que se consideram justos.
Também aquele que já está salvo deve ter convicção de que as suas melhores obras hoje, não
melhoram a sua situação diante do Senhor. Se Deus não nos olhasse por meio de Cristo, estariamos
debaixo da Sua ira. Ele veria sujeira e pecado. O conhecimento desta realidade nos faz reconhecer o
que somos. Derruba toda justiça própria e todo orgulho de achar que somos bons. E nos faz temer
e amar mais ao nosso Senhor, por causa da consciência do quanto somos perdoados.
Todo homem está condenado ao castigo eterno Deus havia determinado e declarado ao homem as
consequências do pecado: “porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gn 2:17
“Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam,
não somente as fazem mas também aprovam os que assim procedem.” Rm 1:32.
“… quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo,
tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho
de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da
glória do seu poder…” 2Ts 1:7-9
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos
feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo
e enxofre, a saber, a segunda morte.“ Ap 21:8
Portanto esta é a condição atual do homem: “Mortos em seus delitos e pecados”. Ef 2:1
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Este é o terrível quadro atual da humanidade. Sem Jesus não haveria esperança para ninguém.
Devemos ter consciência disto, e jamais tentarmos nos justificar por nós mesmos. Não há nenhuma
chance. Deus sabia disto, e proveu o único caminho possível de salvação. Busquemos e tomemos
posse desse caminho glorioso.
Para meditar: Qual é o primeiro aspecto do pecado? Todo homem está condenado ao castigo eterno.
“Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não
somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” Rm 1:32
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06 - A MORTE DE CRISTO: A ÚNICA SOLUÇÃO PARA A CONDENAÇÃO
2Co 5:21
Cristo morreu em nosso lugar - Por causa da Sua santidade e da Sua justiça, Deus não poderia ser
complacente com o pecado. Era necessário que fosse pago com a vida. Era necessário haver a
remissão da dívida do homem. Quando alguém tem uma dívida, outra pessoa pode pagar por ele.
Porém, nenhum homem tinha como pagar a dívida com Deus, porque todos eram devedores. Então
Deus, por causa do Seu grande amor, providenciou um homem que pudesse fazer isto: Jesus Cristo.
“... carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos
para os pecados, vivamos para a justiça;...” 1Pe 2:24
“... mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.” Is 53:6 Como Deus aceita a Jesus, em
nosso lugar? Ele transfere a nossa dívida para ele. Em outras palavras, para Cristo morrer em nosso
lugar, Deus teve que transferir para Ele toda nossa dívida.
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós
ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos
da ira.” Rm 5:8-9
Na cruz, o Pai já não via Seu filho como justo. Ele via todos os pecados dos homens. Por isso
entendemos o clamor de Jesus na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27:46
A aversão que Deus tem ao pecado é mostrada aqui, naquele instante quando o Pai teve que
afastar-se de Seu Filho, porque via em Jesus os pecados de nós todos.
Desde o Getsêmani, a angústia de Jesus não era por medo da dor física, mas porque iria ter contato
com o pecado e perder a comunhão com o Pai. A dor ao ser espancado, ferido e crucificado, foi
muito menor do que sua dor por experimentar a separação do Pai. Ele que nunca tinha provado a
sensação do pecado, a culpa, e todas as demais consequências do pecado, naquele momento
estava sofrendo-as em nosso lugar.
A cruz! - Em nosso país, desde que nascemos ouvimos falar da morte de Cristo. Ficamos
acostumados com aquela imagem da crucificação. A cruz para muitos torna-se um objeto comum,
encontrado em paredes e pescoços. Sofremos uma espécie de “cauterização” que nos impede de
vermos a total realidade desta morte. Começamos a achá-la natural.
Olhamos para ela como um simples fato histórico ou um importante ensino bíblico. Devemos
buscar ver e sentir tudo o que se passou, desde o momento em que o Pai decidiu entregar Seu
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único Filho em nosso favor. O amor e sofrimento do Pai. Compreender o esvaziamento do Filho, sua
humilhação, seu amor, seu inimaginável sofrimento físico e maior sofrimento ainda no momento em
que o Pai separou-se dEle. Naquela cruz está a mais importante verdade do Universo. Está a base de
nossa nova vida. Tenhamos apaixonada disposição de coração para meditar sobre a cruz de Cristo.
Esse é o acontecimento mais importante da história da humanidade. É a expressão mais viva do
amor e poder de Deus. Jesus pagando o mais alto preço para conduzir-nos de volta ao Pai. Aleluia!
Para sempre lembraremos e contaremos a história de tão grande amor.
Ele nos substituiu. Este é um princípio importantíssimo: A nossa substituição. Ela é a base da nossa
salvação. Deus aceitou o sacrifício de Jesus em nosso lugar. Após Ele ter tomado sobre si os nossos
pecados, Deus descarregou toda Sua ira sobre Jesus. Deus aceitou o sangue de Cristo como resgate
para nossa dívida.
A morte de Jesus é a expressão mais viva do amor de Deus. Para sempre lembraremos e
contaremos a história de tão grande amor.
Para meditar: O que nos libertou da condenação do pecado? – A morte de Cristo, em nosso lugar,
nos libertou da condenação. Assim somos justificados.
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” Rm 5:8-9
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07 - SOMOS JUSTIFICADOS PELA FÉ EM CRISTO
Como opera em nós toda esta realidade da morte de Cristo em nosso lugar? Através da fé.
Justificado quer dizer declarado justo. Quando a palavra nos fala que somos justificados, isto
significa que Deus nos declara justos. Deus já não nos vê como pecadores. Isto é a justificação dos
nossos pecados.
“Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” Rm 5:9
Como pode ser isto? Deus aceitou o sacrifício de Cristo. Logo já não atribui a nós a nossa dívida.
Deus não nos olha mais como nós somos. Ele olha para nós e vê a Cristo. Deus passa a olhar-nos
através do sangue de Cristo.
Este fato, a Palavra chama de “não imputar pecado” (2Co 5:19). Imputar é o contrário de amputar.
Amputar é eliminar. Imputar é colocar, é atribuir (exemplo enxertar uma perna). Em outras palavras,
Deus retira de nós o pecado e coloca em nós a justiça de Cristo. Deus declara que o pecado já não
pertence a mim. Por isso Ele já não me vê com pecado.
“… tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos
era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz.” Cl 2:14
Isto Deus faz sem o merecimento do homem. Não é por causa de uma melhora em seu
procedimento. É pela fé em Cristo e sua morte. Deus justifica imediatamente , pela fé, aqueles que
são unidos a Cristo.
Ninguém é justificado por suas obras. Caso achemos que podemos ser considerados justos pelo
nosso procedimento, anulamos a obra de Cristo.
“... para que se cale toda boca, e todo mundo seja culpável diante de Deus, visto que ninguém será
justificado diante dEle por obras da lei (...] Concluímos pois que o homem é justificado pela fé,
independentemente das obras da lei.” Rm 3:19-20,28
Recebemos a justificação quando temos convicção que somos pecadores, sem justiça própria, e
colocamos toda nossa fé na morte de Cristo em nosso lugar.
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O engano da justiça própria
Todos nós passamos alguns dias nos quais sentimos que agradamos mais ao Senhor. São dias em
que temos boa comunhão com Ele, superamos bem as dificuldades e damos graças por tudo.
Sentimo-nos alegres e satisfeitos. É como se nesses dias Deus estivesse mais perto. Sentimo-nos
aprovados, dignos e aceitos.
Outros dias são inteiramente diferentes. Fizemos algo que desagradou a Deus e demoramos em
consertar. Depois ficamos irritados o dia todo. Acabamos por pecar ainda mais. Até que por fim
chega a noite. Só aí reconhecemos nosso erro. Então nos arrependemos, confessamos e buscamos o
conserto. Mas parece que Deus está longe de nós. Sentimo-nos desanimados e tristes. Sentimo-nos
culpados. Não conseguimos ter comunhão com Deus.
Necessitamos fazer uma pergunta: No primeiro dia Deus nos aceita mais do que no segundo? Não.
Necessitamos cuidado, pois nessa hora corremos sério risco de confundir uma tristeza justa,
produzida pelo Espírito Santo, quando erramos, com um sentimento de justiça própria. Em nenhum
dos dois dias nosso procedimento nos faz aceitáveis diante de Deus. Em nossos melhores dias
nosso procedimento nos reprova, aos olhos dEle. Em qualquer dia, bom ou mau, a única forma de
Deus nos aceitar é por meio do sangue de Cristo. Deus não pode olhar-nos de outra forma. Não
pode aceitar-nos por nossas obras.
Especialmente quando enfatizamos a necessidade de uma vida santa e sem pecados, corremos o
grave risco de misturar a pregação do Evangelho do Reino, com um evangelho que alcança a
salvação por meio das obras. Sendo assim, quando andamos bem, sentimo-nos mais merecedores
da salvação. Deus nos livre desse engano. Somos salvos exclusivamente pela fé na obra de Cristo
(Rm 3:20 ; 3:24 ; Ef 2:8-9).
Somos salvos exclusivamente pela fé na obra de Cristo e não pela nossas boas obras.
“E ser achado nEle (Cristo) não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé
em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.” Fp 3:9
E então? Não importa se vivemos de maneira santa? Podemos pecar à vontade, porque minha
salvação está garantida? Como Deus nos vê quando pecamos? É fundamental que saibamos muito
bem as respostas para estas perguntas. Aqui está envolvida a essência do Evangelho, o fundamento
da fé. Estas perguntas serão respondidas na próxima lição.
Para meditar: Como somos justificados? - Somos justificados pela fé, e não pelo nosso
procedimento.
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Rm 5:1
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08 - A IMPORTÂNCIA DAS OBRAS
Importa se pecamos ou não? - É claro que importa. E muito. Devemos entender muito bem isto.
Depois de entender que nossa justificação não depende de nossas obras, alguém pode ter uma
reação maldosa, brincando com Deus e desprezando a Cristo.
“E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males
para que venham bens? A condenação destes é justa.” Rm 3:8
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo
nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” Rm 6:1-2
Alguém pode querer enganar a Deus tendo a seguinte reação: “Já que não depende de meu
procedimento, para que vou obedecer? Por que vou me negar, se não é pelo meu esforço que sou
salvo? Posso então pecar a vontade. Vou viver no pecado e usufruir da graça gratuita de Deus.
Quanto mais eu pecar, mais vou ser perdoado, maior será a graça de Deus para comigo.” Esta é a
reação que Paulo cita nos textos acima. Esta pessoa não engana a Deus. Engana a si mesma.
Se alguém vive na prática do pecado, tem uma fé falsa, e não está justificado.
A obra de Cristo que produz a justificação dos pecados é a mesma que produz a libertação do
pecado. Se alguém diz crer na morte de Cristo e continua vivendo na prática de pecado, a sua fé é
falsa. Como pode alguém crer que foi justificado de seus pecados e não crer que foi libertado da
escravidão do pecado? A fé que justifica é a mesma que santifica. Quem não tem fé para viver uma
vida santa, não tem fé para ser justificado dos seus pecados. Deus não nos aceita em base de nossa
conduta. Mas só são justificados pelo sangue de Cristo aqueles que verdadeiramente nasceram de
novo. E aqueles que nasceram de novo não vivem na prática do pecado.
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a
divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1Jo 3.9).
Aquele que quer viver na prática do pecado, não está em Cristo e não foi justificado de seus
pecados.
Há uma grande diferença, entre alguém que cai em um pecado isolado, e alguém que vive na
prática do pecado. Para justificar aquele que cai e se arrepende é que Jesus morreu.
E as obras, são importantes? Sim. As obras são muito importantes. Não somos salvos pela prática
de boas obras, mas fomos salvos para praticar as boas obras.
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“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras
para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”. Ef 2:8-10.
Não temos que praticar boas obras para poder ser salvos, mas fomos salvos para poder praticar
boas obras. Somos salvos para viver uma vida reta e sem pecado.
As obras não nos salvam, mas é uma evidência de que fomos salvos.
“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho
obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.” Tg 2:17-18
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados.” Tg
5:16
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” 1Jo 1:7
O que é que nos limpa de todo o pecado? É o Sangue de Cristo. Porém, vemos que este texto
estabelece condições para que este sangue opere em nós, e para que mantenhamos comunhão uns
com os outros: andar na luz. - A confissão é condição para a purificação.
Confessemos nossos pecados e tomemos posse do poder da cruz de Cristo. Provemos a abundante
graça de Jesus. Desistamos de toda pretensão de sermos aceitos por nosso procedimento. Fomos
lavados pelo sangue de Cristo e salvos da condenação eterna.
Ninguém mais pode acusar-nos ou condenar-nos. Aleluia! (Rm 8:31-39). Que bendita esperança:
pensar que vamos passar a eternidade com Aquele que tanto nos ama!
Para meditar: - Se a justificação é pela fé, podemos continuar na prática do pecado? - Se alguém
vive na prática do pecado, tem uma fé falsa. A fé que justifica é a mesma que santifica.
“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.” Tg 2:17
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II PARTE UMA VIDA ABUNDANTE
Nas lições anteriores, tratamos sobre a morte de Jesus pelos nossos pecados. Quanto amor e perfeição há nos
caminhos de nosso Deus! Jesus deu a sua vida para salvar-nos da morte eterna e para nos reconciliar com o Pai.
Porém, Deus também precisava mudar nosso estado de escravos do pecado. Se Ele apenas nos livrasse da
condenação, mas nos deixasse escravos, continuaríamos praticando novos pecados. Mas a salvação foi completa.
Há um caminho de glória e de vitória para os filhos de Deus nesta terra. É um fundamental segredo. Um
mistério que o Senhor amorosamente tem desvendado aos olhos dos seus filhos.
A vida em abundância
Mas, como é esta vida abundante? Será que ela é para o Céu ou para a Terra? É possível viver nesta
terra essa vida que Jesus prometeu? É possível ter dias inteiros na presença do Senhor, cheios de
Sua Graça, mesmo em nossa casa, trabalho ou escola? É possível passar o dia inteiro andando no
Espírito, sem pecar, sem satisfazer os desejos da carne, cheios de amor, alegria, paz, paciência,
bondade, mansidão...? É possível viver sempre assim nesta terra, cheia de aflições, tentações e
perseguições? Qualquer homem comum responderia: “Não. Isto é impossível. É loucura.” E é loucura
mesmo. Isto é impossível ao homem estragado pelo pecado. Isto está acima das forças de qualquer
homem. Mas Deus nos diz que há um caminho para essa vida abundante.
Sim, é possível…
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Há um caminho para viver esta vida abundante de forma leve e suave. Há um segredo a ser
descoberto e experimentado por todos nós. O segredo é A VIDA DE CRISTO EM NÓS.
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para vivermos por meio dele.” 1Jo 4:9
“... já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” Gl 2:20
Deus providenciou uma salvação completa. - O segredo da vida abundante é a vida de Cristo em
nós.
Deus, em seu infinito amor, nos salvou de nossa fraqueza e inutilidade. Ele, por meio de Jesus,
proveu para nós todos os recursos para termos esta vida abundante. Aleluia!
Tomemos posse desses recursos e andemos pelo caminho de vitória e vida abundante que o Senhor
nos preparou por meio de Jesus.
PARA MEDITAR: Qual é a chave para a vida em abundância? - A chave da vida em abundância é
viver por meio de Cristo.
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para vivermos por meio dele.” 1Jo 4:9
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10 - TODOS OS HOMENS SÃO ESCRAVOS
Jo 8:34
Quando Adão pecou, tudo mudou. Aquele homem perfeito e santo morreu. E passou a sofrer todas
as consequências dessa morte:
Já vimos o que Deus fez para nos salvar da Condenação do pecado. Vamos agora tratar do que
Deus faz para nos salvar da Escravidão do pecado.
No princípio, quando Deus criou o homem, Ele o criou para ser seu filho, e manifestar a vida de
Deus vivendo em obediência. Porém Deus lhe deu liberdade. Ele queria que o homem o obedecesse
voluntariamente. Entretanto o homem não o quis. Queria ser independente. Ele pensava que ficando
independente ficaria livre da obediência.
Quando o homem se separou de Deus, na verdade, estava escolhendo um outro senhor (Rm 1:24,
26, 28).
“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição
mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,” Rm 1:28
O homem abandonou seu legítimo Senhor, criador, que o amava, e entregou-se a um senhor
perverso, enganador e destruidor.
“Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem
obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” Rm 6:16
Depois que Adão pecou, transmitiu a natureza pecaminosa aos seus descendentes. Assim, todos os
homens já nascem escravos do pecado. Porém a maioria não sabe disto. O bebê mente e
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desobedece sem precisar ser ensinado a isso. O homem obedece ao pecado o tempo todo, sem
perceber. Ele é cegamente servo da injustiça, da maldade, da impureza e do egoísmo.
E o pecado é um senhor perverso, que levará todos os seus servos à morte (Rm 6:21-23).
A lei do pecado
“Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao
homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando
contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” Rm 7:20-24
O texto acima nos revela mais da extensão das consequências do pecado em nós. Existe uma
presença permanente do pecado em nossa carne. E o efeito dessa presença é uma escravidão ao
pecado. O pecado presente no homem tem poder sobre ele.
O apóstolo Paulo chama isto da lei do pecado e da morte. Esta é uma lei espiritual que age sobre
todos os homens. A lei do pecado corrompeu a natureza humana e tornou o homem incapaz de
fazer a vontade de Deus. Podemos ilustrar o efeito desta lei. A lei do pecado e da morte está
presente em nossa carne assim como a lei da gravidade está presente na terra. Do mesmo modo
que a lei da gravidade determina que todo corpo seja atraído pela terra, assim também a lei do
pecado determina que nossa carne seja atraída pelo pecado.
E assim como não se pode eliminar a lei da gravidade na terra, também não se pode eliminar a lei
do pecado. Ela está presente o tempo todo, escravizando todos os homens ao pecado. Isto é tão
forte, que o apóstolo, como em um brado desesperado exclama: “Desventurado homem que sou!
Quem me livrará do corpo desta morte?”
A lei do pecado e da morte tornou o homem inútil para fazer a vontade de Deus.
O estado de inutilidade do homem era desesperador. Não havia nenhuma possibilidade para o
homem de libertar-se por suas próprias forças. Mas graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor,
por meio de quem obtemos poderosa redenção. Este é o assunto da próxima lição.
“Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.” Jo 8:34
17
11 - A VIDA DE CRISTO EM NÓS NOS LIBERTA DA ESCRAVIDÃO
Em Cristo, Deus proveu uma solução radical para a escravidão do pecado. Ele não deu um remédio
provisório. Ele resolveu o problema definitivamente.
A única solução para o homem completamente estragado e destruído era receber uma nova vida. E
foi exatamente isto que Deus fez.
“Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua
morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado
dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” Rm 6:3-4
Quando somos batizados em Cristo, somos unidos a Ele e nos tornamos participantes da sua morte
e ressurreição. Isto quer dizer que morremos juntamente com Cristo e ressuscitamos também com
Ele, para uma nova vida. Em nosso nascimento físico, nascemos como descendentes de Adão,
escravos do pecado. Agora, Deus nos faz nascer de novo, não mais como descendentes de Adão,
mas como descendentes de Cristo. Novas criaturas.
“Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na
semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para
que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;” Rm 6:5-6
Quando a Bíblia fala do nosso Velho Homem, está se referindo à vida que vivíamos antes de nascer
de novo. Nessa época, como descendentes de Adão, éramos escravos do pecado.
No texto acima (Rm 6:6), a Palavra nos afirma que quando somos unidos a Cristo, o nosso Velho
Homem é crucificado com Cristo, e morre, para que não sirvamos mais ao pecado como escravos.
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” Rm
6:11
E, da mesma forma que morremos com Cristo, ressuscitamos também com Ele, para uma nova vida.
Nasce um Novo Homem. Este novo homem não é mais descendente de Adão, agora é descendente
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de Cristo. E o melhor: este Novo Homem não é mais escravo do pecado, mas é servo de Deus.
Aleluia!
Tremenda e perfeita salvação! Deus criou uma nova raça de homens livres do pecado, para cumprir
o Seu Propósito Eterno. Jesus é o cabeça de uma nova raça (1Co 15:45-49).
“Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho,
muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida;” Rm 5:10
Somos salvos tanto pela morte de Cristo, como também pela sua vida. Para nos salvar da
condenação, Jesus morreu por nós. Agora, para nos salvar da escravidão, Ele vive por nós.
Como Cristo morreu em nosso lugar, ele também vive em nosso lugar.
Esta é a mais simples e explosiva verdade do Universo: Jesus faz tudo por nós. O segredo para a
libertação do pecado está em crer que hoje já não somos nós que vivemos, mas Cristo vive em nós.
Da mesma forma que é inútil morrermos por nós mesmos, assim também é inútil tentarmos viver
por nós mesmos.
A grande novidade no Novo Homem é que ele tem a vida de Cristo dentro dele.
Cristo, por meio do Espírito Santo, vem habitar em nós, proporcionando-nos a Sua própria natureza
divina. Ele passa a falar com nossos lábios e a operar com nossas mãos.
Isto é um milagre. “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” 1Ts 5:23-24 Aquele que nos
chama para uma vida de retidão é também Aquele que, com consentimento nosso, vive essa vida de
retidão através de nós. Aquele que nos chama para sairmos pelo mundo, pregando o evangelho a
toda criatura, é também aquele que, com nosso consentimento, sai pelo mundo pregando o
evangelho a toda criatura através de nós. Jesus passa a fazer em nós tudo aquilo que Ele deseja que
nós façamos. Nós não conseguimos ser sempre santos, puros, justos, verdadeiros, sábios e
amorosos. Mas Cristo em nós faz todas essas coisas. Este é o segredo divino que nos salva de
tentarmos agradar a Deus por esforços próprios. Não conseguimos agradar a Deus e cumprir Sua
vontade com nosso esforço. Além disso, nada daquilo que é fruto do esforço humano serve para
Deus. Tudo deve ter sido gerado nEle e sido realizado por Ele.
19
“Estou crucificado com Cristo, logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim…” Gl 2:20
Gl 2:20
Paulo descobriu o segredo da vida abundante. Ele afirma: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive
em mim”. Que tremenda declaração. Esta não é mais uma verdade na vida cristã. É o princípio
central da vida de Paulo. É o segredo da vida superabundante que vemos no apóstolo. E, ainda
neste texto, Paulo nos dá a chave para experimentarmos essa mesma realidade que ele
experimenta. Ele nos diz como devemos viver esta vida que ainda temos na carne: “vivo pela fé no
Filho de Deus”.
Receber – pegando
É possível alguém que se arrependeu e teve uma experiência com Cristo, não experimentar esse
poder da vida de Cristo agindo em sua vida? Sim. É possível. São pessoas que amam a vontade de
Deus de todo coração, mas muitas vezes descobrem que não conseguem fazer a vontade de Deus.
O que está faltando? Está faltando fé no poder dessa vida de Cristo que está nele. Há também,
pessoas com problemas na igreja,
que ainda são independentes e rebeldes. Não se arrependeram e não estão dispostas a renunciar a
tudo por amor a Cristo. O que está faltando? Neste caso, o que está faltando é arrependimento,
sujeição a Cristo.
“Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.” Jo 1:16
Se o texto acima diz que todos temos recebido da sua plenitude, é porque todos recebemos. O que
é esta plenitude? É Sua santidade perfeita, Seu amor perfeito ao Pai, Seu coração puro, perfeito e
humilde. Essa é a plenitude de Cristo. Porém, se olharmos para nós mesmos, nos perguntamos:
“Será que eu recebi?” Quando nos lembramos da briga de ontem, da amargura de anteontem, do
ciúme da semana passada, da preguiça da semana retrasada, da impureza de três semanas atrás,
nos perguntamos o que há de errado em nós.
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Para respondermos esta pergunta devemos entender bem como é que se recebe esta plenitude. No
texto de Jo 1:16, a expressão “todos temos recebido”, na língua original em que foi escrita, é a
palavra grega “lambano”. Esta palavra é muitas vezes usada no Novo Testamento e tem o
significado de pegar.
Quando Jesus diz a Pedro para jogar o anzol no mar e pegar um peixe, Jesus disse a Pedro: Vai, joga
o anzol e “lambano” um peixe. Jesus estava dando o peixe, mas Pedro tinha que pegá-lo. Quando,
em outra ocasião diz que Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes com a mão e os abençoou, a
palavra que aparece nos evangelhos é “lambano”.
Recebemos pegando. “Lambano” significa receber – pegando. “Porque todos nós temos ‘pegado’ da
sua plenitude e graça sobre graça.” Jo 1:16 (a palavra “recebido” foi substituída).
A mulher miserável
Conta-se de uma mulher muito pobre, que vivia sozinha em um casebre. O teto com goteiras, sujeira por todo
lado, e a mulher enferma deitada em uma cama, sem poder levantar. Não tinha dinheiro para ir ao médico,
nem comprar remédios. Um vizinho cristão compadeceu-se e foi visitá-la. Ao chegar lá, encontrou-a miserável,
amargurada, triste e sem esperança. Depois de limpar um pouco a casa e alimentá-la, ele perguntou: “Posso
orar pela senhora?” Enquanto orava por ela, abriu os olhos e viu um quadro na parede. Era um quadro esquisito.
Não tinha nenhuma pintura. Tinha apenas muita coisa escrita. Ao terminar de orar ele perguntou: “O que é isso
aí na parede?” Ela respondeu: “Ah, meu filho. Essa é a única coisa boa que eu tenho. Faz-me sentir um pouco
mais digna. Sabe o que é? Eu não sei ler e nem sei o que está escrito aí. Mas há muito tempo atrás, eu tinha uns
tios, gente de bem. Eram eles que me sustentavam e cuidavam de mim. Eu vivia muito melhor que agora. Mas
eles eram velhinhos e um dia uma pessoa veio aqui e me disse que eles morreram e que me deixaram isso aí.
Como era a única lembrança que eu tinha dos meus tios, eu juntei um dinheirinho e fiz essa moldura que esta
aí. E toda vez que me sinto um pouco desanimada, eu olho para esse quadro e me lembro que eu não sou tão
miserável assim e que tinha gente na minha família que era gente de bem.”
O irmão pegou o quadro e começou a lê-lo. E, enquanto o lia, seus olhos foram se arregalando. Aquele quadro
era o comunicado de uma herança que os tios haviam deixado para ela. Aquela mulher era riquíssima, tinha
milhões no banco, em nome dela. Tinha uma enorme herança, poderia ter tudo o que quisesse, mas vivia uma
vida miserável. Ela tinha uma herança porque lhe havia sido doada. Mas, ao mesmo tempo não a tinha, porque
ainda não a havia pegado, pois não “recebeu-pegando.”
Que a verdade acerca da vida de Cristo em nós não se torne uma doutrina guardada apenas
nas escrituras
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Corremos o risco de que a verdade acerca da vida de Cristo em nós se torne uma doutrina guardada
apenas nas escrituras. Que não seja assim. Que Ele seja nossa vida. Somos ricos. Não vivamos uma
vida de pobreza. Recebamos e desfrutemos de nossa herança, pegando-a.
A chave é a fé
A única coisa que temos que fazer é crer. A resposta que Deus espera de nós para que tomemos
posse de toda esta realidade é a fé. Deus quer fé. É dizermos: “Senhor eu creio na Tua Palavra.” “Eu
creio que Cristo vive em mim, e que Ele tem todo o poder para cumprir toda a Tua vontade em
mim”. Pronto. É crer e agir de acordo com esta verdade, deixando Cristo fazer tudo em nós. É como
se tivéssemos um tremendo motor dentro de nós. Potentíssimo. Mas esse motor só funciona se
acionarmos a chave. O motor é Cristo em nós. A chave é a fé. A fé que recebe-pegando.
“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e
santificação, e redenção,” 1Co 1:30
Somos herdeiros de Cristo Jesus. Tudo o que é dele, é nosso também. Sua ressurreição é nossa
ressurreição, seu poder, é nosso também, sua pureza, é nossa também. Uma vida assim é uma vida
sem limites. Nós recebemos...
Graças a Deus por Cristo Jesus. Ele é tudo para nós. Ele é a nossa vida. Aleluia!
“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo,
para vivermos por meio dele.” 1Jo 4:9
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Se é Cristo que faz todas as coisas em nós, pela fé, e se não é pela força humana, para que serve o
arrependimento e o negar a si mesmo?
O arrependimento é fundamental. Uma vez que o problema do homem começou com a rebelião, a
independência, então a solução começa com o arrependimento, a dependência. Ao arrepender-se, o
homem ainda continua estragado e inútil, mas Deus já pode tomá-lo e encaminhá-lo à solução, que
é Jesus Cristo. Sem o arrependimento, Deus não pode conduzir o homem a Cristo.
Arrependimento não dá poder. Arrependimento é uma condição para Cristo poder agir. O poder
está em Jesus. O poder vem de nossa fé em Jesus.
A Palavra não diz que somos salvos pelo arrependimento. Diz: “Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” Ef 2:8 Quando Paulo fala
da sua vitória contra o pecado, ele não diz “Graças a Deus pelo arrependimento.” Ele diz: “Graças a
Deus por Jesus Cristo” Rm 7:25 O poder e a plena vitória vêm de uma só forma: Pela fé no Filho de
Deus, que nos amou e a si mesmo se entregou por nós.
“Estou crucificado com Cristo, logo já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora,
tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gl 2:20
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LIÇÃO 13 - POR QUE AINDA PECAMOS?
Se já nascemos de novo, e há tanto poder na vida de Cristo em nós, por que ainda pecamos? Para
responder a essa pergunta, necessitamos compreender um aspecto importante. De fato, nascemos
de novo. Somos novas criaturas. Em nosso interior há um novo homem, liberto da escravidão do
pecado. Este novo homem não tem nenhuma obrigação para com o pecado. Entretanto, como
vimos na lição 2, o pecado habita em nosso corpo mortal.
E este Novo Homem ainda não recebeu um novo corpo. O Novo Homem, por assim dizer, vai ainda
utilizar o corpo velho. Ele vai ainda viver em um corpo com uma natureza pecaminosa, estragada.
Como veremos mais adiante, um dia, na redenção de todas as coisas, receberemos corpos novos
(Rm 8:23 ; 2Co 5:2). Mas até lá haverá em nós um conflito interior, que é a carne inclinando-se para
o pecado e o espírito vivendo para Deus.
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para
que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Gl 5:17
Este conflito não existia no Velho Homem. Ele só tinha uma maneira de viver: fazendo a vontade da
carne. O Novo Homem, porém, pode viver de duas maneiras: inclinando-se para a carne ou para o
espírito. O Novo Homem quer agradar a Deus. Tem um novo espírito que quer fazer a vontade de
Deus. Mas encontra em si a carne, uma natureza estragada que não quer agradar a Deus.
“Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros,
outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está
nos meus membros.” Rm 7:22-23
Os conflitos são diários: O espírito diz: ame, perdoe. A carne diz: brigue, reclame. O espírito diz: ore,
satisfaça ao Senhor. A carne diz: durma, satisfaça a você mesmo. O espírito diz: pregue a palavra. A
carne diz: não me faça passar vergonha. As lutas são o dia inteiro. Por isso Paulo diz: “E, neste
tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial” 2Co 5:2
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Nossa vitória já foi garantida.
Mas esta não é uma batalha entre dois poderes iguais. Mesmo que a carne fale alto e pareça ter
grande força, o pecado já não tem mais poder e autoridade sobre aquele que nasceu de novo.
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” Rm 8:2
Como vimos na lição 10, todos os homens estão debaixo de uma lei espiritual: a lei do pecado e da
morte. Essa lei corrompeu a natureza humana e tornou o homem incapaz de fazer a vontade de
Deus. Porém, agora, no texto acima descortina-se a nossa esperança. Em Cristo, fomos libertados da
lei do pecado e da morte. Não estamos mais sujeitos a ela. Não somos mais escravos do pecado.
Anteriormente comparamos a lei do pecado e da morte com a lei da gravidade (lição 10). Como a
lei da gravidade prende todos os corpos à terra, e todos estão sujeitos a ela, assim a lei do pecado e
da morte determina que nossa carne seja atraída pelo pecado. Entretanto, o texto acima (Rm 8:2),
nos revela uma outra lei: a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus. E este texto nos revela que esta lei
é superior à lei do pecado e da morte.
Como vimos, a lei da gravidade não pode ser eliminada. Mas ela pode ser superada. Como?
Tomemos por exemplo o avião. A lei da gravidade exerce pressão sobre ele, puxando-o para baixo.
Porém, durante o vôo, existe uma outra lei operando no avião quesupera a lei da gravidade. A lei da
aerodinâmica. É uma lei mais forte que a lei da gravidade, e mantém o avião no ar. O avião fica
então livre para voar. Assim também nós. Não estamos mais presos à lei do pecado e da morte.
Fomos libertados do pecado e temos poder para não mais obedecer a nenhuma ordem dele.
Entretanto, não podemos esquecer que embora não estejamos mais presos à lei do pecado e da
morte, ela não foi ainda eliminada. O pecado continua presente em nossa carne. Assim como a lei
da aerodinâmica também não elimina a lei da gravidade. Por isso, se o avião desligar os seus
motores, ele cairá. Isto é uma prova de que a lei da gravidade estava todo o tempo presente, mas a
lei da aerodinâmica a superava. Assim nós também. Embora tenhamos à nossa disposição um
poder, um motor fortíssimo que nos livra da lei do pecado, nós podemos ou não utilizar esse poder.
A lei do pecado e da morte foi vencida mas, por enquanto, não foi eliminada.
Por causa disso, o novo homem tem duas formas de andar: ou segundo a carne ou segundo o
espírito. Ele decide se se inclinará para a carne ou para o Espírito. O Andar no Espírito é o assunto da
próxima lição.
25
Ainda pecamos porque há um conflito entre a carne e o Espírito. Mas temos poder para não pecar.
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o
Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do
vosso querer.” Gl 5:16-17
A vida de Cristo em nós é um segredo que o diabo quer esconder da Igreja, porque ele sabe que
esta é uma fonte de poder tremenda para nós. A Palavra não diz que Deus manifestou o máximo
poder dele quando criou a terra, os céus, e todo o resto da criação.
Diz que a “suprema grandeza do seu poder” é para conosco, os que cremos (Ef 1:19). A suprema
grandeza do seu poder está para nos dar a vitória sobre os pecados. A suprema grandeza do seu
poder está para nos fortalecer e animar, para nos assistir em nossa fraqueza. A suprema grandeza
do seu poder é Cristo em nós. Aleluia!
Esta realidade é acessível a todos. Não é para muito maduros e antigos. É para todos. Não é um
estágio de grande avanço espiritual. É o início da carreira cristã. Cristo é força e poder ilimitado em
nós.
Alguém pode perguntar: “Como Jesus ressuscitado vive em mim?” A resposta é simples. Ele vive na
pessoa do Espírito Santo. Eles são um. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só. Jesus foi para o
Pai e enviou o Consolador, e disse que Ele estaria no Pai, e nós estaríamos nEle, e Ele estaria em nós
(Jo 14:16-20). Que promessa de intimidade conosco Ele nos fez! Então, podemos entender o que é
andar no Espírito.
Andar no Espírito é a forma de andar na qual Cristo faz tudo em nós, por meio do Espírito
Santo.
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Andar no Espírito é esta forma de andar na qual Cristo faz tudo em nós, por meio do Espírito Santo.
Já não somos nós que fazemos tudo, é Cristo em nós. Ele anda por nós, Ele fala por nós, Ele age por
nós. Enfim, Ele é nossa vida.
Duas formas de andar “… a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos
segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rm 8:4
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita
contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer.” Gl 5:16-17
Em Rm 8:4-11 e Gl 5:16-25, o apóstolo Paulo fala das duas formas de andar: andar segundo a carne
ou andar segundo o Espírito. Como já vimos, o pecado ainda habita em nosso corpo mortal. Então
temos em nós uma natureza espiritual, segundo o Espírito de Deus, e temos em nós também uma
natureza carnal, influenciada pelo pecado. E podemos andar de acordo com uma ou com outra. O
Novo Homem, em seu dia a dia, decide se anda segundo a carne ou segundo o Espírito.
O texto de Gl 5:17, declara que há uma luta dentro de nós: “a carne milita contra o Espírito, e o
Espírito contra a carne, porque são opostos entre si”. Em nosso novo coração, temos intenso desejo
de ser santos e fazer a vontade de Deus. Entretanto, descobrimos diariamente que nossa carne não
deseja que seja assim. Então enfrentamos esta luta dia após dia.
O que fazer então? Mais uma vez precisamos recorrer à fé e encontraremos o socorro de Deus.
Antes éramos escravos do pecado e só podíamos andar segundo a carne. A carne era nossa única
opção. Hoje, necessitamos crer que o Espírito Santo que está em nós é poderoso e vitorioso.
Andemos no Espírito e não satisfaremos as paixões e desejos da carne.
O fruto do Espírito
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5:22-23
O texto acima descreve nove características que são o fruto do Espírito amor, alegria, paz,
longanimidade (paciência), benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Estas
características são uma realidade natural na vida daquele que está andando no Espírito. É possível
amar sempre? Estar alegre no meio das dificuldades?
Ter paz no meio de uma briga? Ser manso quando injustiçado e humilhado? Para o homem é
impossível, mas para Cristo isto é natural. Ele viveu tudo isto como homem, e agora quer viver
exatamente isto em nós. Este é o fruto que se manifesta em nós quando estamos andando no
Espírito.
A presença destas nove características indica que alguém está andando no Espírito. Se, durante o
dia, o discípulo percebe que lhe falta paz ou alegria, isto é indicativo da perda do fruto do Espírito.
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Em algum momento atrás ele deixou de andar no Espírito, e passou a andar na carne. As nove
características são, para o discípulo, como nove “relógios” em um painel de um carro. Os “relógios”
do carro indicam o bom funcionamento das diversas partes do carro.
Se algo não vai bem, algum dos “relógios” logo aponta o problema. Assim também nós, se
perdermos alguma das nove características acima, isto é sinal de que algo não vai bem. Devemos
parar, orar e ver aonde caímos, em que momento deixamos de andar no Espírito. Ao encontrar
aonde erramos, devemos imediatamente confessar nosso pecado e restabelecer nossa plena
comunhão com Deus e voltar a andar no Espírito. Que perfeita salvação! Deus proveu todos os
recursos para que a plenitude da vida de Cristo se manifestasse em nós.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5:22-23
Cristo é uma fonte infinita e inesgotável de poder. Pode ser comparado a uma Usina de força
poderosíssima que gera energia 24 horas por dia. Nós somos como uma lâmpada que não tem
energia em si mesma. A lâmpada pode ser muito boa, porém se não estiver ligada à energia da
Usina, não acenderá. O Espírito Santo é o cabo que nos liga à usina que é Cristo. A luz da lâmpada
depende que ela esteja ligada à energia da Usina.
Se, em algum momento cortarem a ligação dela com a Usina, a lâmpada apagará, revelando que ela
não tem força em si mesma, depende totalmente da Usina. Assim nós também dependemos de
estar 24 horas por dia “ligados à Usina”, que é Cristo. Isto quer dizer que temos que andar no
Espírito 24 horas por dia. Se queremos viver a vida abundante que Jesus prometeu, se queremos
provar da suprema grandeza do poder de Deus operando em nós, andemos no Espírito.
Necessitamos do enchimento diário do Espírito Santo. Certo irmão orava todos os dias pedindo ao
Senhor que o enchesse com o Espírito Santo. Dia após dia repetia esta oração. Uma vez, um outro
que andava com ele, lhe perguntou: “Por que você pede todos os dias ao Senhor para que o encha
com o Espírito Santo? Será que você nunca chega a ficar cheio?” Então o primeiro lhe respondeu: “É
que eu tenho um problema. Eu sou um vaso furado. Necessito ser enchido todos os dias”. Que
verdadeira resposta.
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“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre
vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando
sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns
aos outros no temor de Cristo.” Ef 5:18-21
O texto acima nos dá luz sobre como buscar encher-se a cada dia: por meio da comunhão com
Deus e uns com os outros. Necessitamos encher nossas mentes com louvores a Deus, com ações de
graças, com a Palavra de Deus, sujeitando-nos também uns aos outros.
Certa vez um índio convertido procurou o missionário que cuidava dele e abriu seu coração: “Não
sei o que está acontecendo comigo. Parece que dentro de mim há dois leões. Um bom e um mau. E
eles vivem lutando. Às vezes vence o bom, às vezes o mau. O que eu posso fazer para acabar com
isto?” O missionário lhe disse: “É verdade. Há essa luta dentro de todos nós. E você não tem como
tirar o leão mau daí. Mas uma coisa você pode fazer. Você pode controlar a comida de cada um. Só
dê comida para o leão bom, e ele será sempre vitorioso.”
“Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o
Espírito do Espírito colherá vida eterna.” Gl 6:8
Enquanto vivemos neste corpo mortal, temos que conviver com esse conflito. Mas, uma coisa
podemos fazer: controlar aquilo que vemos, ouvimos e pensamos. Abandonemos tudo aquilo que
não agrada a Deus e agrada nossa carne. Deixemos as conversas vãs e os programas de televisão
que falam de fornicações, adultérios, corrupção, violência e homicídio. Enchamos nossa mente com
aquilo que edifica. Alimentemos nosso espírito e nossa fé com a palavra de Deus, com salmos, hinos
e cânticos espirituais.
Este é um segredo do andar no Espírito. É um dos maiores privilégios e necessidades dos filhos de
Deus. Andar o dia todo orando e se relacionando com o Senhor. É uma prática que expressa o
próprio andar no Espírito. É passar o dia todo em comunhão com Deus, dependendo dEle, falando
com Ele, ouvindo-O e obedecendo-O. Essa vida é possível? Sim. Se não fosse, a palavra não nos
diria “orai sem cessar.”
Busquemos crescer nesta prática. Não fiquemos perdidos em nossos próprios pensamentos.
Transformemos cada pensamento em oração. Estejamos em permanente comunhão com o Senhor.
Em casa, na rua, no trabalho, em todo lugar e a todo instante oremos sem cessar. Esse é um novo
estilo de vida. Uma vida cheia do Espírito Santo. Uma vida santa e vitoriosa. Uma vida cheia de
Cristo. Andar no Espírito é ser cheio do Espírito Santo o tempo todo
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Na apostila Princípios Elementares estudamos a respeito do dom do Espírito Santo. Vimos que o
dom do Espírito Santo, ou o batismo com o Espírito Santo, é uma experiência pessoal e definida que
um discípulo deve ter logo de entrada no reino de Deus. É uma experiência em que Deus nos enche
com o Seu Espírito e nos reveste de poder. Recebemos poder para testemunhar e manifestar os
dons. O Batismo com o Espírito Santo nos capacita para o serviço a Deus. Entretanto, existe um
outro aspecto do enchimento com o Espírito Santo. Na língua original do Novo Testamento, vemos
ali duas palavras gregas que são traduzidas como “enchimento do Espírito”. São as palavras
“pìmpleimi” e “pleiros”. A primeira palavra – “pimpleimi”, aparece em textos como Lc 1:15 João
Batista; Lc 1:41 Isabel; Lc 1:67,68 Zacarias; At 2:3,4 Pentecostes; At 4:8 Pedro; At 4:31 os discípulos; At
9:17 Paulo; At 13:9-11 Paulo novamente. Esta palavra significa “ficar cheio”. É uma experiência
repentina e momentânea, mas não há continuidade. É dada para cumprir um determinado trabalho.
É o revestimento de poder para testemunhar, para profetizar, para fazer a obra de Deus. É a
experiência do batismo com o Espírito Santo que o discípulo deve ter imediatamente na porta. A
outra palavra – “Pleiros”, aparece nos textos de Lc 4:1 Jesus; At 6:3 os diáconos; At 7:55 Estêvão; At
11:24 Barnabé; Ef 5:18 a ordem para se encher do Espírito. Esta palavra significa “ser cheio”, mas não
como uma experiência do momento, e sim como uma continuidade. Não está relacionada com uma
obra a fazer ou com uma tarefa específica a cumprir. Mas sim, é um enchimento permanente para a
vida.
Os textos onde aparecem a primeira palavra – “pimpleimi”, dão a idéia de ser enchido “de fora para
dentro” (o que combina com as palavras “caiu” e “derramado”). A outra palavra – “pleiros”, dá a
entender um enchimento de dentro para fora. A primeira experiência é um derramamento, a
segunda é um trasbordamento. A primeira é para testemunhar falando de Cristo, a segunda é para
mostrar o caráter de Cristo. A primeira nos capacita para manifestar os dons do Espírito Santo
descritos em 1Co 12:7-11, a segunda nos capacita para manifestar o fruto do Espírito descrito em Gl
5:22,23. A primeira é uma experiência definida. A segunda é um processo de crescimento. É o Andar
no Espírito.
A experiência inicial do batismo com o Espírito Santo não é tudo, não é um atestado de maturidade.
Devemos agora ser cheios do Espírito Santo andando no Espírito. Alguns irmãos que não
compreendem isto, às vezes pregam e ensinam com unção, ou são usados com manifestações de
poder e de milagres, mas quando vamos conhecê-los na intimidade nos decepcionamos com suas
vidas. Seu relacionamento em casa com a esposa e filhos e na igreja com os irmãos, não demonstra
o caráter de Cristo. A explicação é que estes irmãos são cheios “de fora para dentro”, um
enchimento momentâneo para fazer uma determinada obra, mas não andam no Espírito. Eles
recebem um tipo de revestimento de poder que não opera nenhuma mudança no caráter. É apenas
para fazer uma obra e depois, quando a obra termina, o revestimento se vai. Busquemos crescer na
experiência do enchimento contínuo e crescente do Espírito Santo.
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Andamos no Espírito por meio da comunhão permanente com Deus.
“... enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos
e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Ef 5:18-21
Fp 3:20-21; - Rm 8:23
Oh, quanto desejamos nos ver livres da presença do pecado em nosso corpo mortal. Embora não
sejamos mais escravos do pecado, quanto ainda sofremos e somos maltratados pela sua habitação
em nós. Mas bendito seja nosso Deus, que nos tem preparada salvação completa. Da mesma forma
que Ele nos livrou da condenação e da escravidão do pecado, Ele também nos livrará da habitação
do pecado.
Como?
Fomos perdoados por meio da morte de Cristo em nosso lugar. Está completa a obra de
justificação. O Senhor também já resolveu o problema da escravidão.
Como?
Somos libertados dia a dia do poder do pecado, por meio da vida de Cristo em nós.
No presente, somos santificados. Não somos mais escravos do pecado. Entretanto, ainda não se
completou nossa redenção. O pecado ainda não foi retirado de nosso corpo mortal. Ele habita em
nossa carne. Rm 7:15-25
“Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim.” Rm 7:20-21
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Nas lições anteriores, já tratamos dos fatos e consequências ligadas a essa habitação do pecado em
nós. Aqui apenas mencionaremos dois fatos:
1) Essa habitação do pecado produz em nós um conflito, uma luta, entre a carne e o espírito.
2) Apesar desta habitação do pecado incomodar-nos, ele já não tem poder sobre nós.
Não somos mais seus escravos. O poder da vida de Cristo em nós nos livrou do poder do pecado.
O Senhor prepara para a sua volta a gloriosa redenção de todas as coisas. Este é o momento que
mais esperamos.
“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num
momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando
este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade,
então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a
tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado
é a lei.” 1Co 15:51-56
É entusiasmante o relato de Paulo. Nosso Senhor, aquele que se chama Fiel e Verdadeiro, após dar
sua palavra de ordem e ressoar a última trombeta, descerá do céu com toda sua glória e poder,
juntamente com seus exércitos. Virá ao encontro dos seus. Os que já morreram em Cristo, ao soar a
trombeta, ressuscitarão primeiro, com novos corpos, incorruptíveis. Depois nós, os vivos, os que
ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre as nuvens, para o encontro do Senhor
nos ares. Para estarmos para sempre com o Senhor (Cl 3:4).
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a
trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os
vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” 1Ts 4:16-17
Que dia glorioso. Celebraremos a vitória do Senhor. Nosso corpo mortal terá sido transformado em
imortal. Nosso corpo corruptível terá sido revestido de incorruptibilidade. Teremos sido libertados
de uma vez por todas da presença do pecado. Estaremos livres deste corpo de humilhação.
Então, se completará a obra do Senhor e se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte
pela vitória. E perguntaremos à morte? Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado. O pecado e a morte terão por fim sido destruídos. A
morte não pôde deter nosso Senhor. Ele é santo e vitorioso, e nos levou juntamente consigo,
livrando-nos do poder da morte. Aleluia!
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Receberemos corpos novos glorificados
“Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com
ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” Rm 8:17
Que tremenda honra. Que insondáveis realidades estão reservadas para nós. Herdeiros da herança
de Deus. Co-herdeiros com Cristo. E que gloriosa promessa: aqueles que com Ele sofrerem, com Ele
também serão glorificados. Estaremos ao seu lado e seremos glorificados juntamente com Ele.
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos
que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.”
1Jo 3:2
Não sabemos exatamente como serão nossos corpos futuros. Não seremos outra pessoa. Seremos
nós mesmos transformados (1Co 15:53,54). Também não será um corpo parecido com o atual. Será
um novo corpo (1Co 15:35-38). Alguns textos nos dão algumas outras indicações:
será incorruptível e imortal (1Co 15:42,53-54) – não haverá doença, decomposição, morte e nem
pecado;
“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele,
em glória.” Cl 3:4
“aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus,” Tt 2:13
“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” 1Ts 4:18
É impossível expressar com palavras, nesta apostila, toda a gloriosa verdade de Cristo. Que o
Espírito Santo nos conceda espírito de revelação para que alcancemos pleno conhecimento do Filho
de Deus. Para que tomemos posse da abundante graça que nos foi dada em Cristo Jesus.
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar diante da sua glória,
sem mancha, com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e
soberania, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e por todos os
séculos. Amém!” Jd 1:24-25 – Aleluia!
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PARA MEDITAR: - Qual é o terceiro aspecto do pecado?
Quando Jesus voltar, receberemos novos corpos livres da presença do pecado. Assim seremos
glorificados em Cristo.
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual
transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder
que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” Fp 3:20-21
3) Quais são os três aspectos importantes do pecado sobre o homem, que não são resolvidos no
arrependimento?
6) Quais são as duas características de Deus que determinam seu tratamento conosco?
8) Desde o Getsêmani, a angústia de Jesus não era por medo da dor física. Qual era então a razão
de tal angústia?
9) Quando a palavra nos fala que somos justificados. O que isso significa?
12) Qual é o segredo para vivermos a vida abundante que Jesus nos prometeu?
16) O novo homem, tem, segundo a sua escolha, duas formas de andar. Quais são?
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17) Como, Jesus ressuscitado vive em nós?
19) Existem duas experiências de enchimento com o Espírito Santo. Quais são?
Adendo:
O Problema: A Condenação
Os pecados colocam o homem debaixo da ira de Deus e o condenam a castigo eterno. Rm 1.18,32 ;
2Ts 1.7-9 ; Ap 21.8.
O Problema: A Escravidão
O pecado tem domínio sobre o homem, como um Senhor dele, fazendo-o pecar. Jo 8:34 ; Rm 7:14 ;
3:12
O Problema: A Habitação
A Solução: O Perdão
Por meio de Cristo. Ele morreu por nós, em nosso lugar, pagando a nossa dívida. Rm 4:24,25 ; 5:8,9 ;
2Co 5:21 ; Is 53:5,6
A Solução:A Libertação
Por meio da vida de Cristo em nós, livrando-nos do poder do pecado. Rm 6:5-13 ; 2Co 5:17 ; Gl
2:20 ; 1Jo 4:9
A Solução: A Glorificação
Por meio da volta de Cristo. Quando Ele voltar, nos ressuscitará com novos corpos, sem pecado. Rm
8:22,23 ; 1Co 15:51-57 ; Fp 3:20,21 ; 1Ts 4:16-18
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