Resumo Palestra CREA

UNIVERSIDADE CEUMA
MAYCON BRENNER PEREIRA BELLO
RELATÓRIO DE PALESTRA: CREA - MA
São Luís – MA
2019
1
MAYCON BRENNER PEREIRA BELLO
RELATÓRIO DE PALESTRA: CREA - MA
Relatório de palestra apresentado à disciplina

Direito e Legislação, ministrada pelo prof.
Paulo Moreira, como requisito parcial de
obtenção de nota.
São Luís – MA
2019
2
Relatório de palestra
Tema: CREA - MA
Na data de 02 de abril de 2019, às 19h00min, no Campus Renascença da

Universidade Ceuma, ocorreu uma palestra sobre o Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia do Maranhão (CREA – MA). Essa palestra foi proferida pelo engenheiro
mecânico Wesley Costa de Assis, que é assessor técnico da mencionada instituição.
Preliminarmente, houve a apresentação do CREA - MA enquanto autarquia, cujo
funcionamento se baliza em torno da regulação da profissão de engenheiro e engenheiro
agrônomo no Maranhão.
Ainda nas explanações iniciais foi enfatizado pelo palestrante que o CREA – MA
está sob a direção contínua do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
Segundo o palestrante, o CREA – MA foi instituído pela resolução nº 216 de 1973. Além
disso, foi destacado que, quanto ao cenário presente, cada unidade da federação possui seu
órgão de regulação profissional quanto à Engenharia e Agronomia, sendo todos sob a
regulação do CONFEA, que está sediado em Brasília.
Durante a palestra houve a leitura da missão do CREA – MA, em que são citadas
as áreas profissionais da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, além da
Engenharia. Após isso ocorreu a descrição resumida das atribuições do CREA – MA,
abrangendo a prestação de serviço público concernente ao registro, orientação e fiscalização
da prática das profissões de Engenharia e Engenharia Agronômica.
Pela ordem, foi apresentada a listagem dos profissionais que fazem parte do
sistema CONFEA/CREA, que são os já citados supra, além de técnicos industriais e agrícolas.
Deve-se ressaltar que estes dois últimos estão em processo de saída do sistema devido à
criação de instituição regulatória própria. Em seguida, a respeito do Maranhão, o palestrante
apresentou um mapa de atuação do CREA a partir da existência de 16 inspetorias localizadas
em alguns munícipios do interior do estado.
Na palestra houve a apresentação do organograma do CREA-MA, em que ocorreu
a breve descrição das principais funções de cada componente. Assim, foi explicado sobre o
plenário como elemento mais superior do organograma e que tem função consultiva
basicamente; abaixo dele há as câmaras especializadas (área da Civil e Ambiental, de Elétrica,
de Agronomia e Mecânica e Segurança do Trabalho); há a presidência seguida da
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superintendência e, abaixo de toda essa estrutura da alta direção, há as gerências

administrativa, financeira, operacional e de fiscalização.
Durante a palestra foi explicado que há duas formas complementares e não
excludentes entre si de habilitação do profissional engenheiro, sendo uma o diploma em
instituição de ensino superior; e a outra o registro no CREA. O palestrante foi taxativo sobre a
necessidade de o registro para engenheiros atuarem no mercado de trabalho, sendo que a
manutenção desse registro fica condicionada ao pagamento de anuidades. Nesse aspecto,
importa destacar que, como citado pelo palestrante, o pagamento ausente por dois anos pode
implicar no cancelamento do registro.
Através da palestra, ficou entendido que a contratação de serviços de Engenharia
requer a chamada Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART), viabilizada pelo CREA e
indispensável em projetos. Uma das principais justificativas da importância desse instrumento
está no fato de que, em casos de problemas na obra ou na edificação pronta em que não há
ART, a responsabilidade pode recair sobre o contratante e ou seus gestores envolvidos nos
serviços.
Em relação à ART, ficou claro pelas explicações do palestrante que a sua
finalidade não está pautada necessariamente em recolhimentos por meio de pagamentos de
taxas. Isto porque a ART é uma forma de garantir os direitos autorais de quem está à frente da
obra, funcionando também como registro para Acervo Técnico e uma forma de controle sobre
a responsabilidade dos envolvidos em determinada obra.
Das demais palavras do palestrante, ficou clarificado que o exercício ilegal da
profissão de engenheiro e agrônomo pode ser caracterizado quando os profissionais não
estiverem registrados no CREA, quando estiverem exercendo atividades diferentes das
especificadas em registro ou quando o profissional estiver suspenso quanto ao exercício da
profissão. Ademais, outros tipos de situações que indicam exercício ilegal das referidas
profissões se referem ao “empréstimo do nome” por profissional que não está, de fato, à frente
dos serviços e quando há pessoas sem diploma e sem registro atuando como se fossem
engenheiros.
As linhas desenvolvidas neste relatório abarcam apenas uma parcela das
abordagens do palestrante acerca do CREA - MA e da atuação dos profissionais de
Engenharia. Contudo, as explicações são suficientes para alertar que é imperioso que os
profissionais de Engenharia conheçam efetivamente sobre o CREA e estejam em contínua
atualização quanto a aspectos da regulação profissional.

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