DATACOM Introdução A RedesV11
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Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não assume
qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é assumida por danos
resultantes do uso das informações contidas neste manual. As especificações fornecidas neste manual estão
sujeitas a alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como qualquer espécie de contrato.
1. Gerar os dados: Quando um usuário envia uma mensagem de correio eletrônico, os seus caracteres alfanuméricos são
convertidos em dados que podem trafegar na internetwork.
2. Empacotar os dados para transporte fim-a-fim: Os dados são empacotados para transporte na internetwork. Usando
segmentos, a função de transporte assegura que os hosts da mensagem em ambas as extremidades do sistema de correio
eletrônico possam comunicar-se com confiabilidade.
3. Adicionar o endereço IP da rede ao cabeçalho: Os dados são colocados em um pacote ou datagrama que contém um
cabeçalho de pacote contendo endereços lógicos de origem e destino. Esses endereços ajudam os dispositivos da rede a
enviar os pacotes através da rede por um caminho escolhido.
4. Adicionar o cabeçalho e o trailer da camada de enlace de dados: Cada dispositivo da rede deve colocar o pacote
dentro de um quadro. O quadro permite a conexão com o próximo dispositivo da rede diretamente conectado no link.
Cada dispositivo no caminho de rede escolhido requer enquadramento de forma que possa conectar-se com o próximo
dispositivo.
5. Converter em bits para transmissão: O quadro deve ser convertido em um padrão de 1s e 0s (bits) para transmissão
no meio físico. Uma função de sincronização de clock permite que os dispositivos diferenciem esses bits à medida que
trafegam no meio físico. O meio físico das redes interconectadas pode variar ao longo do caminho usado. Por exemplo, a
mensagem de correio eletrônico pode ser originada em uma rede local, atravessar um backbone do campus e sair por um
link da WAN até alcançar seu destino em outra rede local remota.
A Ethernet se vale da sinalização banda base (baseband), que usa toda a largura de banda disponível no meio físico de
transmissão. O sinal de dados é transmitido diretamente através do meio físico de transmissão.
OBS:
* Este valor indica que o próximo campo é uma tag de vlan. A indicação 0x Indica que o próximo número é um valor
hexadecimal.
** Apesar do valor convertido (2^12) ser equivalente à 4096, os valores válidos para id de vlan vai de 1 à 4094. O
primeiro valor 0 (000000000000) é inválido para vlan e o último valor 4095 (111111111111) está reservado para futuras
implementações. Considera-se uma boa prática não usar a VLAN 1 como vlan de serviço e gerência, pois esta é a vlan
default na maioria dos switches e protocolos.
Fonte: IEEE 802.1q 1998.
Por default, todas as portas são membros untagged da VLAN 1. Todas as portas que não forem configuradas
como membros de uma nova VLAN, serão membros da VLAN 1 (Default VLAN). Não é possível deletar a VLAN
1.
Unit 1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28
u u u u u u u u u u u u u u
u u u u u u u u u u u u u u
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
• A opção acceptable-frames-types quando habilitada define o tipo de pacote que será permitido na porta.
Caso chegue na porta um pacote diferente que configurado, este é descartado.
DmSwitch3000(config-if-eth-1/1)#switchport acceptable-frame-types <all | tagged | untagged>
VLAN: 1 [DefaultVlan]
Type: Static
Status: Active
IP Address: 192.168.0.25/24
Aging-time: 300 sec.
Learn-copy: Disabled
MAC maximum: Disabled
EAPS: protected on domain(s) 1
Proxy ARP: Disabled
Members: All Ethernet ports (static, untagged)
Forbidden: (none)
• Exemplo de configuração
DmSwitch3000(config)#vlan qinq
DmSwitch3000(config)#interface vlan 100 (s-vlan, outer-vlan)
DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member tagged ethernet 25 (Interface de ligação ao
backbone)
DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member tagged ethernet 26 (Interface de ligação ao
backbone)
DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#set-member untagged ethernet 2 (Interface de Acesso)
DmSwitch3000(config-if-vlan-100)#interface ethernet 2
DmSwitch3000(config-if-eth-1/2)#switchport native vlan 100
DmSwitch3000(config-if-eth-1/2)#switchport qinq external
• Alternative Port e Backup Port: Em situações onde temos duas ou mais portas presentes no mesmo segmento, apenas
uma delas poderá desempenhar a função de "Designated Port". As outras portas serão rotuladas "Alternative Port" e, caso
existam três ou mais portas, "Backup Port", respectivamente. A Alternative Port é uma porta que oferece um caminho
alternativo para o ROOT BRIDGE da topologia no switch não designado. Em condições normais, a Alternative Port assume
o estado de discarding na topologia RSTP. Caso a Designated Port do segmento falhe, a Alternative Port irá assumir a
função de Designated Port. Já a Backup Port é uma porta adicional no switch não designado. Ela não recebe BPDUs.
• Fast Aging: Na implementação 802.1d, somente o Root bridge poderá notificar via BPDUs eventos de mudança na
rede. Os demais switches simplesmente fazem a alteração nos campos necessários e, em seguida, efetuam o "relay" desta
BPDU para os outros switches através de suas designated ports. Isto mudou com a chegada do RSTP - 802.1w. No RSTP,
todos os switches são capazes notificar eventos de mudança na topologia em suas BPDUs e "anunciá-los" em intervalos
regulares definidos pelo hello-time. Portanto, a cada 2 segundos (Hellotime) os switches criarão os seus próprios BPDUs e
enviarão estes através de suas designated ports. Se num intervalo de 6s (3 BPDUs consecutivas) o swich não receber
BPDUs do seu vizinho, o mesmo irá assumir que o nó vizinho não faz mais parte da topologia RSTP e irá fazer o estorno
das informações de nível 2 da porta conectada ao vizinho. Isso permite a detecção de eventos de mudança mais
rapidamente do que o MAX AGE do STP 802.1d, sendo a convergência agora feita LINK by LINK.
• Edge e Non-edge ports: O RSTP define dois tipos de portas: Edge e Non-edge ports. As Edge ports são portas que
devem estar conectadas a apenas um nó de serviço. Elas são uma evolução do mecanismo de port-fast usado no STP, no
entanto, diferentemente do port-fast que bloqueia a porta ao receber BPDUs, a edge port se transforma em non-edge
ports. Non-edge ports são portas point-to-point ou portas shared, ou seja, são portas que estão conectadas ao outro
switch na outra ponta ou então a um hub respectivamente. Non-edge ports devem operar em FULL-DUPLEX
obrigatoriamente.
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O MSTP (Multiple STP) definido sobre o padrão IEEE 802.1s é uma evolução do RSTP, cujo o objetivo é
possibilitar múltiplas instâncias RSTP.
O MSTP reduz o número total de instâncias RSTP gerada pelo cálculo de uma instância para cada vlan.
Através do agrupamento de múltiplas vlans em uma única instância RSTP compartilhando a mesma topologia
lógica, o switch tem o seu overhead de BPDUs reduzido e um tempo de convergência mais rápido.
Cada instância MSTP possui um topologia lógica independente das outras instâncias MSTP. Dessa forma, o
MSTP permite o load balance das instâncias de tal maneira que o tráfego das vlans que foram mapeadas para
uma determinada instância possa usar caminhos diferentes de outras instâncias.
Uma instância MSTP corresponde a um grupo de VLANs que compartilham a mesma topologia lógica RSTP,
pertencentes a uma REGION. Por default, todas as vlans que participam do processo MSTP pertencem a Ist0
(Instância 0). É através da Ist0 que as diferentes REGIONs se comunicam trocando BPDUs. Instâncias MSTPs
não enviam BPDUs fora da REGION, somente a Ist0 faz isso. Dentro da REGION os switches trocam BPDUs
inerentes às diferentes instâncias que podem existir, cada uma delas contendo o “id” da instância de origem
além de outras informações pertinentes ao processo.
Ist0s em diferentes REGIONs são interconectadas por uma Cst (Common Spanning-Tree), permitindo assim a
comunicação entre diferentes REGIONs e a inter-operabilidade entre os padrões de protocolos STP. Assim
sendo, todas as REGIONs podem ser vistas como uma “bridge virtual” rodando uma Cst.
Para que switches estejam numa REGION, cada switch deve ter as mesmas configurações de vlans mapeadas
para suas respectivas instâncias e número de revisão. Não é vantajoso segmentar a rede em diferentes
REGIONs, pois isso acarretaria em aumento significativo do overhead de CPU e também administrativo.
A coleção de Ists em cada REGION MSTP e as Cst que interconectam as Ists são chamadas de Cist (Common
and Internal Spanning-Tree).
NOTA: O REVISION NUMBER é um decimal usado para manter o controle das atualizações MSTP em uma
REGION. Ele deve ser o mesmo em todos os switches pertencentes a mesma REGION, assim como o as
configurações de vlans mapeadas para cada instância MSTP
DmSwitch3000#show eaps
ID Domain State M Pri Sec Ctrl Protected#
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1 Treinamento Links-Up T 1/25 1/26 4094 0
Na configuração acima, quando chegarem pacotes marcados com prioridades 0, 1, 2 e 3 estes serão
encaminhados para a fila 0 e para pacotes com marcação de 4, 5, 6 e 7 para a fila 7.
Será necessário habilitar o protocolo OAM na porta onde o EDD estiver conectado.