Plano de Marketing

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PLANO DE MARKETING: CLÍNICA MÉDICA


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RESUMO

Pode-se perceber que hoje em dia os serviços de saúde crescem aceleradamente,


sendo uma verdadeira mudança, desta forma os profissionais envolvidos estão
precisando de apoio urgentemente, pois um consultório ou uma clínica, não deixa de
ser uma empresa, e esta precisa possuir regras claras de preparo, processos
padronizados e controle de todas as suas atividades. Afinal, o marketing traz uma
forma muito importante para o sucesso de um profissional da saúde que atende
seus pacientes particulares em seu consultório próprio, o qual procura mostrar as
oportunidades do mercado e, com isto, facilitar seu dia-a-dia, podendo oferecer
serviços que atendam seus clientes cada vez melhor, criando também uma geração
de clientes lucrativos e extremamente fiéis. Preocupados assim com a situação atual
em relação ao crescimento descontrolado da área da saúde, com este trabalho
procurou-se abordar os vários aspectos do marketing aplicado aos serviços de
marketing pessoal e marketing de relacionamento e ocasionando que a qualidade no
atendimento é uma poderosa arma na condução de políticas e estratégias de
marketing. Este trabalho tem como objetivo O Plano de Marketing contempla ações
que pretendem destacar a Clínica como um local de referência médica que oferta
serviços de pneumologia, psiquiatria, endocrinologia de alto padrão, com qualidade
e preocupação com a saúde. Este trabalho propõe uma série de ações estratégicas
de marketing, que vão desde o investimento em publicidade até uma nova série de
serviços que devem ser ofertados, que têm como principal objetivo implantar,
desenvolver, comunicar e propagar o novo posicionamento da Clínica.

Palavras-chave: Marketing. Clínica. Diferencial. Satisfação. Saúde

1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, o mercado mundial apresenta um momento em


que as transformações estão cada vez mais rápidas, devido a globalização, e ao
desenvolvimento tecnológico. Perante a esta situação, observa-se a capacidade que
essas mudanças têm de interferir na sociedade, na cultura e no próprio homem.
O marketing, desde suas origens, tanto controla quanto é controlado pelas
transformações econômicas, sociais e culturais, traduzindo-as à vida empresarial.
Desta forma, conforme a situação, diferentes particularidades de marketing, sejam
teóricas ou práticas, têm sido propostas. Algumas destas modificações, apesar de
inter-relacionadas no que se refere à sua concepção e execução, podem ser vistas
de modo especificado, conforme sua relevância para as organizações de saúde:
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marketing de serviços, marketing de relacionamento, marketing digital e marketing


social.
O mundo globalizado faz com que os profissionais mudem intensamente suas
competências senão ficarão fora desse processo de transformação e
consequentemente do mercado de trabalho. É preciso desenvolva-se métodos e
técnicas de diferenciação e superação como opções para se manter e obter
destaque no mercado.
Ao mesmo tempo em que se observa-se avanços significativos na área da
ciência e tecnologia, os quais permitem uma oferta de serviços de saúde com maior
exatidão e qualidade técnica, as organizações tem enfrentado situações de
afastamento, fortemente influenciados pelo crescimento da concorrência no setor.
Desse modo como aconteceu com a saúde, desenvolvimento no marketing e
em suas técnicas têm ocorrido com extrema rapidez e proporcionam
direcionamento, sustentação e expansão de empresas. A execução dos princípios
mercadológicos para organizações de saúde tem sido motivada com maior força nas
últimas décadas.
Atributos específicos da produção em saúde, no entanto, necessitam um olhar
mais minucioso por parte dos profissionais do marketing, sendo que o cuidado
envolve a relação de profissionais com pacientes ou clientes em situação de
fragilidade.
Observando-se a necessidade das próprias empresas, partes dos sistemas
de serviços de saúde, serem auxiliadas, de forma a realizarem suas tarefas na
sociedade, defende-se que reaver conceitos, saberes e práticas do marketing
contemporâneo representa um convite à ressignificação das funções e das
potencialidades de milhares de profissionais e serviços de saúde no país.
Em função de tal entendimento, este estudo, organizado através de uma
revisão de literatura e por fim um estudo de caso, visa fomentar a difusão de
informações ao apresentar conceitos e elementos práticos sobre as organizações de
saúde, o marketing para a saúde e ao defender, por fim, um ponto de vista sobre
tendências que unificam valores em torno das organizações de saúde e do
marketing.
A partir deste trabalho, buscar-se-á implantar um plano de marketing que
ajude a empresa a conquistar e se fortalecer diante do concorrente mercado da
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medicina e atrair novos pacientes, aumentando, dessa forma, o faturamento do


local. Não deixando de salientar o bom atendimento, zelo e satisfação dos clientes.
A proposta também incorpora a diversificação do negócio, com a inclusão de
novos serviços com a ajuda de um psiquiatra, um endocrinologista, um urologista.
O plano pretende, também, neutralizar a ação da concorrência, oferecer um
serviço de excelência transformando o espaço em referência - com serviço
diversificado na região - e ainda garantir o melhor atendimento especializado aos
pacientes.
O objetivo deste trabalho é analisar a contribuição do Marketing de serviços
na atuação profissional e pessoal na Clínica Carvalho Saúde
É interessante ter-se o conhecimento dos elementos básicos que
compõem o Marketing, visto que atualmente o aplica em quase todas as atividades
humanas, além de ajudar empresas e pessoas a expandirem suas possibilidades de
negócio e crescimento profissional.

2 REVISÃO DE LITERATURA

No Brasil o mercado de saúde empenhou-se por muitos anos na diversidade


no atendimento e nos investimentos em tecnologia com o intuito de oferecer
equipamentos modernos, voltados para qualidade dos diagnósticos. Nesse período,
o cliente não era o centro, suas necessidades não geravam preocupações, não
havia nenhuma atenção para como os serviços estavam sendo prestados e se
estavam atendendo da melhor forma. Esse padrão culminou para a insatisfação dos
clientes, que passaram a procurar por serviços de saúde com atendimento mais
humanizado e de qualidade. (KRONEMBERGER et al, 2010).
De acordo com Cobra (2001) o setor de saúde pode utilizar as técnicas de
marketing sem limitações éticas, especialmente nas pesquisas que buscam
identificar as necessidades de clientes, dos serviços associados e diferenciados,
assim como na utilização da comunicação para divulgar quais as opções de serviços
disponíveis. O marketing na área da saúde deve ser utilizado como uma ferramenta
que proporcione o máximo de benefícios.
Marketing é a ação de conhecer o mercado de atuação de uma organização,
para em seguida oferecer, de forma arrojada e eficiente, os produtos e serviços que
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esse mercado deseja. Ou conforme palavras do professor Richers (2001):


"Marketing é entender e atender clientes".
Marketing não é apenas propaganda e publicidade, apesar de que estas duas
atividades representam uma das pernas do marketing de comunicações. A resposta
acaba ficando confusa para os muitos que desejam saber, não só, a real definição,
como também, as suas aplicações.
Os especialistas em marketing, entendem que os serviços de saúde oferecidos
por hospitais, clínicas e médicos, devem oferecer maior qualidade e buscar
constante harmonia em relação aos objetivos dos seus funcionários (clientes
internos) com as necessidades e desejos dos pacientes (clientes externos); não se
basta só satisfazer o cliente com o melhor serviço, mas manter um relacionamento
satisfatório entre a empresa e cada cliente. Relacionamento esse, que seja
estabelecido e mantido. Neste sentido, as atividades de marketing, que quase não
eram reconhecidas e praticadas na área de saúde, tornam-se instrumentos
fundamentais em um mercado muito competitivo, numa tentativa de atingir os
objetivos de sobrevivência, crescimento e lucratividade na área (WAGNER et al,
1994; TAHKA, 1988 apud SOARES, 2018).
No campo da saúde o marketing em serviços tem como papel alertar as
pessoas em relação as necessidades que elas mesmas desconhecem. Propagar e
atentar, em todas as fases que antecedem uma doença, sobre os atendimentos
preventivos disponíveis. Os envolvidos na prestação da área de saúde -
profissionais e entidades - deveriam manter canal de comunicação com seus
clientes de forma permanente, visando à manutenção e continuidade dos
relacionamentos. Vale destacar, que o marketing como ferramenta de
relacionamento ultrapassa ao envio de simples cartões de aniversário ou natal, mas
que sua função principal deve ser informar e orientar os clientes com relação a
tratamentos e vários assuntos voltados à saúde. Os objetivos da administração dos
serviços de saúde pautam-se na satisfação e lealdade dos clientes. (COBRA, 2001).
Das formas mais utilizadas pelo marketing pessoal estão, a comunicação
interpessoal, a construção e manutenção dos relacionamentos, a capacitação, a
criatividade e a aparência. Isso não quer dizer que construir algo que não seja
natural do indivíduo, torná-lo falso, mas procura a valorização das qualidades únicas
para constituir uma imagem positiva diante do público alvo e favorecer o crescimento
profissional (ANDRADE; CAVALCANTE; APOSTÓLICO, 2017).
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No setor da saúde as empresas como consultórios, clínicas, serviços de apoio


diagnóstico entre outros, foram criados para possibilitar e recuperar a dignidade no
estado de saúde de indivíduos e populações. Isto com e sem intuito financeiros.
Mendes (2002) entende que devem fornecer respostas sociais às
necessidades, demandas e representações de saúde das populações em
determinado local e tempo. Deve-se pensar essas empresas como integrantes dos
sistemas de serviços de saúde nos níveis local.
Levando-se em conta essas observações, compreende-se que a ação no
campo da saúde faz-se cada vez mais competitiva e inspira, dessa maneira, muitos
utilizarem artifícios de estímulo à captação e fidelização dos clientes.
Desta forma, as empresas que trabalham no campo saúde encontram um
local de desafios para o seu desenvolvimento, sustentabilidade e acréscimo de
clientes, pois, embora a atenção à saúde seja primordial na vida humana, a maior
distribuição de renda evidenciada na população brasileira não tem sido transferida
para o setor (PADUA FILHO; MEIRA; CARVALHO, 2013).
Destaca-se, pois, uma expressiva redução do conceito de valor atribuído ao
setor.
De acordo com Padua Filho; Meira; Carvalho (2013), em seu artigo intitulado
de Inovação Como Um Desafio Para As Empresas De Saúde: “A Experiência em
hospital privado”, lecionam:

Atributos considerados essenciais como confiança, resolubilidade,


acessibilidade, empatia e conforto, atributos considerados os mais
importantes para o cliente, foram substituídos por exames complementares
em excesso, filas, demora no atendimento, desconforto, dificuldades de
acesso a hospitais e consultas e incompetência por parte dos médicos em
solucionar as patologias. O resultado? Os clientes não mais percebem valor,
simplesmente porque não encontram nos profissionais e instituições de
saúde o que procuram (PADUA FILHO; MEIRA; CARVALHO, 2013, p. 59).

Segundo Kotler; Shalowitze e Stevens (2010) a partir dos anos 70, o


marketing começou a ser utilizado de forma intensa na área da saúde, observando-
se através de ações como publicação de anúncios em revistas, jornais e programas,
na abertura de consultórios por meio de estudos de localização, nas melhorias de
ambiência dos consultórios, no design de consultórios mais atrativos, no uso de
instrumentos que atraíssem o maior número de clientes e para incentivar estilos de
vida mais saudáveis.
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Hoje, muitas empresas voltadas para a saúde buscam a solução de


problemas por meio de conceitos e ferramentas do marketing. Assim, profissionais
das diversas áreas da saúde, como consultórios, clínicas, hospitais, serviços
diagnósticos, e outros têm utilizado dos seus recursos. Importante salientar as
indústrias de materiais, equipamentos e medicamentos, como a indústria
farmacêutica, também têm utilizado ações específicas, com vistas a aumentar
competitividade e lucros (FERREIRA, 2008).
Ventura (2010) assevera que o marketing médico, é extenso, pois
compreende em atitudes que percorrem todas as fases da prestação de serviço pelo
profissional, ou seja, desde a recepção até o pós-atendimento do cliente.
O entendimento é essencialmente importante, pois muitas empresas na
esfera da saúde não possuem uma visão clara sobre o seu negócio, experimentando
a chamada “miopia empresarial”, que segundo Theodore Levitt em texto clássico da
década de 1960. Onde faz uma analogia com a miopia (deficiência de visão curta
que foca no perto e não consegue enxergar à distância), o autor procurou expressar
como muitos empresários focam apenas nos detalhes operacionais, fixam-se nos
produtos e acabam perdendo chances de expansão. Destaca-se -se que o
segmento da saúde também apresenta tais sintomas (MAIA; GIL, 2002).
Desta forma, o descaso com os clientes e seguida a insatisfação gerada traz
danos de diversas ordens, principalmente financeiros, visto que um cliente
insatisfeito provavelmente não retorna e acaba procurando um serviço concorrente.
Fica muito claro, que, um indivíduo, que ao procurar um atendimento profissional,
uma clínica ou hospital, espera muito mais do que tratar um problema de saúde.

Quando se pensa no marketing aplicado à saúde deve ficar claro que a


presença dos clientes nos consultórios e demais organizações do setor traz
benefícios para ambas as partes. De um lado ganha a população que tem
maior acesso aos cuidados de saúde. De outro ganham os profissionais
que, ao preencherem seus horários, aumentam seus lucros (LIMA et al.,
2007, p. 20).

De acordo com Kösche e Schneider (2012) defende-se que a utilização de


meios oferecidos pelo marketing torna possível um melhor desempenho das
empresas de saúde, possibilitando preferência, confiança e fidelidade de clientes.
Através disso, a empresa tornar-se-á cada vez mais competitiva e atraente,
principalmente no que diz respeito a elevada concorrência.
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Lima et al. (2007) apud Nassar (2006) comenta que os serviços relacionados
aos corpos das pessoas (como por exemplo, num consultório ou clínica), pelo fato
de exigirem a presença física do indivíduo no local de prestação, precisam dispor de
atendimento pessoal, de instalações e de certo nível de entendimento do cliente
para a execução do serviço. O aperfeiçoamento dos mecanismos de comunicação
em empresas de saúde, como os hospitais, por exemplo, atribui-se de extremo
cuidado, de maneira a servir como forma de preservação, de valorização e de
agregação de valor à sua imagem.
Sendo os serviços são percebidos de forma subjetiva, a experiência do cliente
é o que mais importa, ou seja, a partir do momento em que se estabelece uma
relação de confiança com o executor. Assim, no caso de profissionais ou empresas
prestadoras de serviços de saúde a qualificação profissional (títulos, diplomas e
certificações) atrelados aos esclarecimentos durante o atendimento contribuem para
gerar confiança e segurança (LIMA et al., 2007).
A utilização de modelos diversos de gestão voltados para a revolução em
saúde, por exemplo, estimula tomadas de decisão mais corretas e propicia a
satisfação de clientes. O marketing, neste sentido, é visto como um processo criativo
e que envolve liderança (KRONEMBERGER et al., 2010).
Observando a diversidade do funcionamento das empresas de saúde e a
busca constante de maneira de aperfeiçoamento da administração, com o intuito de
fortalecer a imagem e melhorar os ganhos econômicos, sociais e outros, num campo
de extrema concorrência, o marketing em saúde oferece oportunidades diversas em
questão de recursos, procedimentos e técnicas. Onde destacam-se a utilização
segmentação de público-alvo, posicionamento, criação de valor e utilização de
ações operacionais específicas.
Apesar de muitas as pessoas buscarem serviços de saúde de baixo preço ou
gratuitos, a realidade tem demonstrado que elas tem sido atraídas pelos serviços
que entregam maior valor, independente se eles forem privados ou públicos
(KRONEMBERGER et al,. 2010).
Levando em conta que dificilmente um profissional de marketing conseguirá
atender e satisfazer todo um mercado, faz-se necessário segmentá-lo (KOTLER,
2003). Essa segmentação diz respeito à criação de grupos com características
semelhantes e que possuem possíveis necessidades e desejos em comum,
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possibilitando a identificação adequada do público-alvo e, consequentemente, a


definição correta da oferta (KRONEMBERGER et al., 2010).
A referida segmentação costuma acontecer em três níveis: primeiro por
grupos demográficos. Depois por grupos de necessidades e, por fim, em função de
grupos de comportamento (KOTLER, 2003).
Uma segmentação correta, com consequente definição do público-alvo, é
importante para chamar a atenção em torno dos benefícios do produto ou serviços
Para Silva et. al. (2006) a relação entre posicionamento e segmentação de
mercado fica claro quando se defende que:

é preciso segmentar o mercado e posicionar seus produtos para obter


vantagens competitivas em relação aos concorrentes, nos segmentos-alvo
de maior potencial e oportunidade para a organização (SILVA et al., 2006, p.
96).

De acordo com Kotler (2003) o valor representa o ajuste de fatores como


qualidade, serviço e preço, especificados para um mercado-alvo. Gerar valor, então,
significa um atributo que a organização possui ao desenvolver admiração aos seus
colaboradores.
Para que uma empresa da saúde obtenha um crescimento sustentável é
fundamental que ela proporcione uma soma positiva de valores. Assim, elas
conseguirão se diferenciar frente as suas concorrentes, aumentando suas
demandas. Através disso, ganham também os clientes, pois há uma melhoria em
produtos e serviços (KRONEMBERGER et al,. 2010).
A melhoria em estruturas físicas e instalações modernas; atualização
tecnológica; identificação de necessidades internas; investimentos em atendimento e
qualificação de pessoas; criação de canais e instrumentos de comunicação interna e
externa; criação de marca; utilização de mídias digitais; e fortalecimento do
relacionamento (caixas de sugestões e opiniões; central de atendimento; ouvidoria
interna e externa) são maneiras que tem fundamental importância na aplicação do
marketing nas empresas.
Rosa et al. (2013) assevera que a utilização do marketing em saúde deve
estar de acordo com os princípios éticos. Quando profissionais ou serviços da saúde
forem utilizar instrumentos de publicidade (como placas de anúncio, folhetos,
propagandas em jornais e revistas, listas telefônicas, internet e redes sociais), é
importante que eles observem os preceitos éticos vigentes.
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De acordo com Mezomo (2001):


Muito embora se entenda que os serviços de saúde devam produzir
atendimentos, consultas, procedimentos clínicos, cirúrgicos e outros,
otimizando recursos e diminuindo custos (sem produtividade o serviço não
se mantém), deve ficar claro que os serviços só têm uma razão de ser: o
paciente e o atendimento de suas necessidades de forma cada dia mais
efetiva (MEZOMO, 2001, p.07).

Os profissionais da saúde não podem mais agir como simples operadores de


equipamentos e presos às rotinas burocráticas mantendo-se distantes dos
sentimentos, das emoções, das lágrimas, das dores e das dúvidas que machucam
corpos e mentes em sofrimento (MEZOMO, 2001). Para alcançar a qualidade final
dos processos é preciso garantir o cuidado e a humanização na saúde.
A partir da noção de cuidado é possível inserir dentro do campo da saúde, as
preocupações pelo bem-estar dos indivíduos e devolver a esses o poder de julgar
quais são suas necessidades de saúde, entendendo-os como integrantes do
processo. Cuidado esse que se identifica pelo o acolhimento, a escuta e o respeito
pelo sofrimento e pelas histórias de vida. Assim, é importante pensar-se em práticas
cuidadoras com espaços para tratar o sofrimento, onde o profissional esteja próximo
dos sujeitos.
Kotler (2003), ressalta que as empresas devem se preocupar em não só
estarem presentes na mente (parte racional) de seus consumidores, mas, também,
em seus sentimentos.
Kotler; Kartajaya e Setiawan (2010) asseveram que:

Dentro desta perspectiva, as pessoas deixam de ser tratadas como simples


consumidoras e passam a ser concebidas como seres humanos plenos:
com mente, coração e espírito (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2010,
p. 04).

A missão, visão e valores das organizações, por conseguinte, devem estar


em harmonia com as dimensões do humano e com a busca de soluções para os
problemas do mundo dentro de necessidades ligadas à justiça econômica, ambiental
e social (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2010), incluindo aí as necessidades,
expectativas e desejos com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida.

3 MÉTODO
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De acordo com (2010, p. 117) metodologia “é o conjunto de métodos ou


caminhos que são percorridos na busca do conhecimento”.
Este estudo foi classificado como uma pesquisa aplicada, exploratória,
De acordo com Gil (2010) a classificação da pesquisa pode ser realizada sob
vários aspectos
As pesquisas podem ser classificadas de diferentes maneiras. Mas para que
esta classificação seja coerente, é necessário definir previamente o critério
adotado para classificação. Assim, é possível estabelecer múltiplos
sistemas de classificação e defini-las segundo a área de conhecimento, a
finalidade, o nível de explicação e os métodos adotados (GIL ,2010, p. 25).

A classificação da pesquisa do ponto de vista de sua natureza se classifica


em pesquisa básica ou aplicada. Neste estudo de caso trata-se de uma pesquisa
aplicada.
Gil (2010, p. 27) leciona que a pesquisa aplicada “é voltada à aquisição de
conhecimentos com vistas à aplicação numa situação específica”.
Já Vergara (1998) entende que:

A pesquisa aplicada é fundamentalmente motivada pela necessidade de


resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Tem, portanto,
finalidade prática, ao contrário da pesquisa pura, motivada basicamente
pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada sobretudo no nível da
especulação (VERGARA, 1998, p.45).

Em relação aos seus objetivos a pesquisa é Exploratória. Assim, na visão de


Gil (2010, p. 27).

As pesquisas exploratórias têm como propósito proporcionar maior


familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a
construir hipóteses. Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois
interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou
fenômeno estudado. Pode-se afirmar que a maioria das pesquisas
realizadas com propósitos acadêmicos, pelo menos num primeiro momento,
assume o caráter de pesquisa exploratória, pois neste momento é pouco
provável que o pesquisador tenha uma definição clara do que irá investigar

Em relação a abordagem do problema, o presente estudo é considerado uma


Pesquisa Qualitativa porque há uma relação entre o mundo real e o indivíduo.
Marconi e Lakatos (2011) explicam que:
O método qualitativo difere do quantitativo não só por não empregar
instrumentos estatísticos, mas também pela forma de coleta e análise dos
dados. A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar
aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento
humano. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos,
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atitudes, tendências de comportamento etc. (MARCONI e LAKATOS, 2011,


p. 269).

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, foram utilizados para este


estudo os procedimentos de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.
Conforme Vergara (1998, p. 46) pesquisa bibliográfica “é o estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas,
jornais, redes eletrônicas, (...)”.
Gil (2010) conceitua pesquisa bibliográfica da seguinte forma:

A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado.


Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso,
como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos
científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de
informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como
discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela
Internet. Sendo assim, a pesquisa bibliográfica foi utilizada como fonte de
pesquisa para a primeira parte do estudo, utilizando-se de material que foi
elaborado por outros autores interligando-os com a parte prática do trabalho
(GIL, 2010, p.29).

E por fim, o estudo de caso, onde para Marconi e Lakatos (2011, p. 274)
“refere-se ao levantamento com mais profundidade de determinado caso ou grupo
humano sob todos os seus aspectos”.

4 RESULTADOS DA PESQUISA

4.1 Objeto de estudo de caso

A empresa estudada possui sua clínica na cidade de Formiga/MG, e teve


início em suas atividades há aproximadamente 17 anos, atuando na área da saúde.
A empresa possui em seu quadro de clientes uma diversidade de classe econômica.
Também conta com clínicas concorrentes que atendem as mesmas especialidades.
E vem ganhando cada vez mais espaço no mercado.
Vamos conhecer um pouco mais da CARVALHO SAÚDE, que vem se
destacando na área da saúde, pelo seu sistema de trabalho, caracterizado pela
qualidade no atendimento, preço acessível e facilidade no pagamento. Fundada em
2003, com a união de profissionais com mais de 20 anos de experiência nessa área,
a CARVALHO SAÚDE realiza suas atividades na cidade de Formiga/MG, onde se
localiza a clínica, sendo um prédio de quatro andares, onde cada andar atende uma
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especialidade, que garantem qualidade e conforto aos pacientes, enquanto


aguardam atendimento.
Por meio de uma estrutura operacional reduzida e eficiente, conquistaram
uma vantagem competitiva na área da saúde, com aparelhos atualizados para
diagnósticos de diversas patologias e eficiência na entrega dos resultados.
Com o slogan “O CUIDADO E QUALIDADE QUE SUA VIDA MERECE”, a
CARVALHO SAÚDE afirma seu compromisso com os clientes em oferecer
qualidade, iniciada no excelente atendimento, oferecendo atendimento de qualidade
a preços acessíveis, agilidade na entrega de resultados de exames.

4.2 Análise dos resultados

A elaboração do Plano de Marketing foi baseada na utilização dos recursos


humanos e materiais já existentes na empresa. Dentro destes aspectos, torna-se
difícil realizar uma análise comparativa dos resultados anteriormente obtidos, pois
será o primeiro plano de marketing a ser implantado na organização. Mas, pela
experiência por obtido durante esses 17 anos, foi possível perceber que as
mudanças que vem decorrendo estão sendo de extrema importante para o
desenvolvimento da Clínica SAÚDE, ou seja, todos os fatores descritos no decorrer
do trabalho estão sendo trabalhados de maneira minuciosa. O que traz a cada dia
uma gama de conhecimentos para todos os colaboradores envolvidos.
É importante considerar que a existência e cumprimento de um planeamento
de atividade internas e externas é vital para o bom funcionamento de qualquer
empresa. Desta forma, que seja implantada uma forma de coordenação, ou seja,
alguém que esteja “por trás dos bastidores”. O que seria isso, um profissional que
esteja atento a toda movimentação da Clínica, tanto no que diz respeito ao
atendimento pessoal, quanto ao físico. E a partir daí sugerir e auxiliar no melhor
atendimento e acolhimento para com todos os clientes “pacientes”.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso do marketing aplicado ao setor da saúde vem demonstrado


expressivos resultados no quer diz respeito aos profissionais envolvidos.
Nos dias de hoje entende-se que não basta só ser competente clinicamente
ou tecnicamente, é imprescindível que se tem ofereça um atendimento de
excelência. Isto porque, o atendimento clinicamente se vê atrelado ao cuidado, ao
zelo, a atenção e ainda as condições físicas a serem oferecidas. Tudo isto,
acompanhado da concorrência e competitividade.
Desta forma, ao final da pesquisa foi possível perceber que, é necessário que
invista-se em marketing e que estes investimentos façam parte do cotidiano do
setor, considerando o arranjo e as relações existentes nos sistemas de serviços de
saúde.
A partir do momento em que existe a possibilidade de concorrência de valores
entre empresas prestadoras de assistência à saúde com os novos significados em
torno do marketing, pacientes, clientes ou consumidores serão abordados dentro de
processos internos éticos e estéticos, capazes de gerar cuidado e satisfação.
Entende-se ainda que o marketing vem a ser uma grande tendência nos
diversos campos da sociedade contemporânea, atravessada pelos dilemas,
contradições e possibilidades do paradigma da complexidade e da colaboração.

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