Tese Doutoral Sobre Dons e Ministério Pr. Orlando Jeronimo
Tese Doutoral Sobre Dons e Ministério Pr. Orlando Jeronimo
Tese Doutoral Sobre Dons e Ministério Pr. Orlando Jeronimo
ENGENHEIRO COELHO – SP
2013
ORLANDO JERONIMO DE OLIVEIRA
ENGENHEIRO COELHO – SP
2013
“DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS” (1 CORÍNTIOS 12:4-6): COMPREENSÃO E
APLICAÇÃO NA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA E
PROPOSTA DE PROCEDIMENTOS
por
COMISSÃO DE APROVAÇÃO:
_______________________________ _______________________________
Dr. Roberto Pereyra Suárez Dr. Berndt Dietrich Wolter
Orientador de Tese Examinador Adjunto
Diretor do programa de Pós-Graduação do SALT Professor de Teologia Pastoral
Professor de Teologia Bíblica
_______________________________ _______________________________
Dr. Bruno Alberto Raso Dr. Ozeas Caldas Moura
Examinador Externo Coordenador da Banca Examinadora
Professor de Teologia Pastoral Professor de Teologia Bíblica
_______________________________
Dr. Heraldo Vander Lopes
Examinador Adjunto
Professor de Teologia Pastoral
__________________________
Data da Aprovação
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, José (in memorian) e Nair, pelo amor, dedicação e exemplos
de luta e caráter.
À minha querida esposa Aline e meus filhos, Bruno, Larissa e Nicole pelo
apoio, amor e motivação em todos os momentos.
À Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia pela valorização
em manter o curso doutoral no Brasil.
Ao meu querido orientador Dr. Roberto Pereyra pelo alto conhecimento, pela
paciência e por desempenhar tão brilhantemente a função de diretor da pós-
graduação do SALT. Pela classe de Teologia do Ministério que contribuiu
muito para desenvolver o tema da tese e ajudar como mentor a transformar a
teoria em prática na igreja.
Ao meu amigo Pastor e Dr. Paulo Cilas que como ministerial fez todos os
esforços para que eu pudesse fazer o doutorado e acreditou para que
assumisse a igreja do Capão Redondo.
À administração do meu campo nas pessoas do presidente Pr. Luiz Carlos
Araujo, do secretário Pr. Ivo Suedekun e tesoureiro Oseias Pereira pelo
apoio, incentivo, compreensão e por me apoiar na aplicação dos dons na
Igreja Adventista do Capão Redondo enquanto fazia o curso.
Ao Prof. Berndt Wolter que muito contribuiu com suas aulas e acessória na
Igreja do Capão Redondo.
Ao Pr. Kleber Gonçalves com as classes sobre o Discipulado que
fundamentaram as bases para organizar os módulos do discipulado.
Aos membros e líderes da Igreja Adventista do Capão Redondo que foram
muito compreensíveis tanto com minha ausência enquanto me dedicava à
tese, quanto em aceitar o desafio para aplicar os módulos do discipulado
visando o descobrimento dos dons e aplicação através dos ministérios.
Aos professores e colegas de estudo, pelo espírito de dedicação, abertura ao
diálogo, amplitude de visão e companheirismo.
A direção do UNASP-EC, pela recepção e atenção durante o período no
Campus que nos ajudava a se sentir em casa.
À União Central Brasileira pelo apoio em todo o tempo.
Principalmente, agradeço a Deus, pois através da graça de Seu Filho e da
comunhão do Espírito Santo, tem-me mantido no ministério e me permitido
estudar e trabalhar para Ele.
Resumo
This study explores the meaning of "gifts", "ministries" and "operations" in the context
of 1 Corinthians 12:4 to 6 and our understanding and application within the Seventh-
day Adventist Church, proposing procedures for the implementation of ministries in
the local church. The purpose of the thesis is to explore the meaning of "diversity of
ministries" within the context of 1 Corinthians 12:4-6 and verifying the understanding
and application of this concept in the Seventh-day Adventist Church. This study used
the Bible and the writings of Ellen G. White, the official documents of the Seventh-
day Adventist Church. Exegesis in the context of 1 Corinthians 12:4-6 reveals that
the church in Corinth had a charismatic structure that was developing an ecclesial
diversity "ministry", based on the administration of the "gifts". In reviewing the
available documentation of the Seventh-day Adventist Church, although there is a
progressive understanding about the topic, it seems clear not to take into account the
specific elements of the two ends of the suggested formula within the context of I
Corinthians 12:4-6. It reveals that the Seventh-day Adventist Church has not
demonstrated full comprehension in understanding and applying the ministerial
formula of divine origin.
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema
1.2 Propósito
1.4 Teses
Lester Levi Bennett (1979) considera que a IASD tem dado pouca
importância ao assunto dos dons, exceto o de profecia. O estudo de Bennett tese é
importante para a presente pesquisa visto que o autor destaca como implementar os
dons espirituais na igreja e apresenta sua relação com o crescimento da mesma.
Fitzroy Samuel Maitland (1990) conclui em sua pesquisa que, no Novo
Testamento os dons espirituais ocupavam uma função de destaque no crescimento
da igreja. Sua tese é uma análise crítica de alguns modelos para o “teste de dons”.
Tal discussão contribui para que este trabalho se utilize de métodos mais seguros ao
referir-se aos dons, à descoberta e à aplicação deles.
Adrie Herbert Legoh (1990) assegura que o pastor faz o evangelismo e os
membros leigos são seus ajudantes. Contudo, o autor conferiu mais valor ao
trabalho dos leigos como protagonista e não como simples ajudantes. Segundo o
mesmo autor, Ellen G. White escreveu que o pastor é quem deve ajudar os
membros, equipando cada leigo para ser um ministro. Deus concedeu dons aos
membros; eles devem fazer o trabalho com a ajuda do pastor. Esse trabalho
contribui para destacar que os dons foram dados para que os membros realizem
uma obra equiparada à do pastor, em termos de utilidade à igreja.
Francy Duran (1996) providencia sugestões para a igreja atual, a fim de que
ela viva de maneira integral e esteja habilitada de acordo com os dons espirituais,
seguindo o modelo da igreja do Novo Testamento.
Mark Allan Stewart (1996) afirma que há um poder sobrenatural que
17
1.5 Journals
1.7 Livros
Peter Wagner (1989) explica como entender e usar os dons espirituais. Seu
trabalho é relevante por relacionar a importância do uso dos dons e o crescimento
da igreja. Apesar da contribuição que é dada nesse campo, não é analisada a
diversidade de ministérios.
James W. Zackrison (1996) faz uma análise bíblica dos dons espirituais
através da história, além de sua aplicação na igreja em tempos atuais. Porém, não
exaure o assunto e nem entra no tema dos ministérios.
Kenneth S. Hemphill (1990) esclarece os dons dentro de um contexto
exegético. Seu livro contribui para uma melhor compreensão dos dons em 1
Coríntios 12.
John N. Collins (2002; 1990) procura se aprofundar no significado da palavra
ministério. Esta obra trará uma relevante contribuição para o entendimento de
ministérios no contexto bíblico.
20
Ellen G. White faz várias referências ao assunto dos dons espirituais e, dentre
elas, menciona 1 Coríntios 12 com relação à obtenção dos dons, ao papel do
Espírito Santo em conceder tais dons e ao benefício deles na vida dos crentes e da
Igreja.1
1
As obras de Ellen G. White que mais se destacam na abordagem dos dons são: Spiritual Gifts,
(WHITE, 1945, v. 1-4) cujo conteúdo completo do v. 1 foi republicado em Early Writing of Ellen G.
White (1882) e traduzido para o português em Primeiros escritos (WHITE, 1998). As outras são:
Obreiros evangélicos (WHITE, 1993); Atos dos apóstolos (WHITE, 1997); Evangelismo (WHITE,
1997); Parábolas de Jesus (WHITE, 1998); Testemunhos para a igreja (WHITE, 2004, v. 1-2, 4-9). As
demais obras foram publicadas na Casa Publicadora de Santo André, São Paulo, e compreendem:
Testemunhos seletos (WHITE, v. 2, 1985); e Mensagens escolhidas (WHITE, 1995, v. 1).
21
A relevância deste estudo está no fato de que não foi encontrada nenhuma
pesquisa sobre o significado da expressão “diversidade de ministérios” no contexto
de 1 Coríntios 12:4-6, de maneira a verificar uma compreensão e aplicação do
mesmo conceito na IASD, na cidade de São Paulo, Brasil.
Com base nos dons espirituais, a presente investigação sugere alternativas
que objetivam conduzir os membros da igreja ao ideal da participação integrada de
todos os crentes no “corpo de Cristo”, contribuindo, assim, com seus talentos e
competências em algum ministério específico. A pesquisa pode ser útil no combate à
apostasia e gerar avanço na missão da pregação evangélica.
1.12 Metodologia
2
“Ministério é toda capacidade, atividade, habilidade, hobby, lazer, esporte, talento, conhecimento,
profissão, estudo que é transformado num serviço para expandir o Reino de Deus” que sejam
gerados pelos dons espirituais. As características dos ministérios são: Primeira: Envolve amplos
serviços e revela que esses serviços são tão infinitos quantos os dons o são. Segunda: É para a
realização de algum serviço para Deus. Terceira: Inclui todas as formas de serviço no corpo de Cristo,
os internos e os externos. Quarta: São os múltiplos ofícios ou funções da igreja, nos quais os dons
são empregados.
3
Ellen G. White ocupa um papel de respeito na IASD. Suas muitas visões centradas na Bíblia e a
liderança espiritual que ela exerceu convenceram a IASD de que ela possuía o “dom de profecia”.
22
A cidade de Corinto é muito antiga. Ela aparece na Ilíada de Homero (séc. VIII
a.C.) e, talvez, date do segundo milênio antes de Cristo. Tucídides, um historiador
grego, sustenta que os primeiros trirremes, barcos de guerra gregos, construíram-se
em Corinto. Por volta de 146 a.C., os romanos estavam decididos à conquistar o
mundo. Quando pensaram em subjugar a Grécia, Corinto encabeçou a empreitada e
foi a defensora dos gregos. Os gregos, porém, não puderam resistir aos
disciplinados romanos. No mesmo ano, Lúcio Múmio, general romano, capturou
Corinto e a saqueou, devastando-a de certa forma a ponto de convertê-la em um
desolado montão de ruínas. Contudo, nenhum lugar com a localização de Corinto
podia permanecer devastado por muito tempo. Aproximadamente 100 anos depois
(46 a.C.), Júlio César a reconstruiu, e Corinto ressurgiu de suas ruínas, convertendo-
se em uma colônia romana. Ela chegou a ser capital e metrópole da província
romana de Acaia, que incluía virtualmente toda a Grécia.
Corinto possuía um enorme centro comercial. Todo o tráfico da Grécia passava
por ela; a maior parte do comércio entre o Este e o Oeste do Mediterrâneo
inevitavelmente passava por Corinto. Era uma cidade rica e populosa com um dos
maiores centros comerciais do mundo antigo.
Entretanto, Corinto possuía outra característica: tinha reputação por sua
25
No capítulo 13, Paulo recomenda que o amor seja a base para todos os
demais dons espirituais juntos e recomenda que ele seja buscado como o maior
objeto de desejo.
No capítulo 14, ele estabelece as regras acerca do exercício dos dons
espirituais em suas assembleias públicas (BARNES, 1963, v. 1, p. 762).
I. Introdução (1:1-9);
II. As divisões na igreja (l:10 - 4:21);
III. As desordens na igreja (5:1 - 6:20);
IV. As dificuldades na igreja (7:1 - 15:58);
A. Conselho relativo ao casamento (7:1-40);
B. Conselho relativo às coisas sacrificadas aos ídolos (8:1 - 11:1);
C. Conselho referente ao véu usado pelas mulheres nos cultos públicos
(11:16);
D. Conselho referente à Ceia do Senhor (11:17-34);
E. Conselho referente aos dons espirituais (12:1 - 14:40);
1. Dons Espirituais (12:1-11);
(a) Declarações preliminares sobre os dons espirituais (12:1-3)
(CARTER, 1971, v. 5, p. 106);
(b) A Trindade na capacitação dos carismas (12:4-6);
(i) Há diversidade de dons (12:4).
(ii) Há diversidade de ministérios (12:5).
(iii) Há diversidade de operações (12:6).
(c) Dons para o bem comum (12:7-11) (KISTEMAKER, 1993, v. 10, p.
410);
29
4
Diaire,seij de. carisma,twn eivsi,n( to. de. auvto. pneu/ma\
5
kai. diaire,seij diakoniw/n eivsin( kai. o` auvto.j ku,rioj\
6
kai. diaire,seij evnerghma,twn eivsi,n( o` de. auvto.j qeo.j o` evnergw/n ta. pa,nta
evn pa/sinÅ (NESTLE; ALAND, 1960)
5
Conzelmann relata que em todo o Novo Testamento o termo diaire,seij aparece unicamente em 1
Coríntios 12:4, 5 e 6 e 11, transmitindo a mesma ideia de “entregar”, “distribuir”; (Conzelmann, 207-
208). Lenski explica que o termo diaire,seij não significa “diversidades”, como nossas versões
traduzem, mas “distribuição” (LENSKI, v. 7, p. 495; BALZ; SCHNEIDER, 1978, p. 302). Archibald
Thomas Roberton e outros eruditos concordam que diaire,seij significa “distribuição” (ROBERTSON,
1931, v. 4, p.168; MORRIS, 1995, v. 5, p.135-136; PRIOR, 1985, p. 209; METZ, 1968, v. 8, p. 426;
GROSHEIDE, 1974, p. 282). Vincent (1931, p. 255) explica que não há dificuldades na combinação
de ambos os significados; “uma distribuição de dons” implica em “diversidade”. Contudo, a tradução
que parece mais favorável é “distribuição”. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (1957, p. 182)
participam da mesma definição e usam os termos como “divisão”, “rateio”. Carlo Rusconi (2003, p.
123-135) concorda que a palavra “diversidade” vem de (“repartir” ou “dividir”). Anthony C.
Thiselton (2000, p. 929) destaca que a palavra diaire,seij ocorre somente em 1 Coríntios 12:4, 5, 6 e
11; ele também concorda que significa “diferentes”, “distintos”, “distribuição” e “repartir”.
31
7
Segundo Clinton (1985, p. 38-39), a palavra cari,smata está no plural para revelar que a graça de
Deus está espalhada entre Seu povo. Isso sugere que os dons são diferentes nas funções e
largamente distribuídos na comunidade cristã. Dessa forma, cada crente possui um ou mais dons,
mas nunca todos eles (1Pe 4:10).
8
A palavra ca,rij aparece 150 vezes no Novo Testamento não sendo usada nos livros de Mateus,
Marcos, primeira e terceira epístolas de João (WIGRAM, 1903, p. 797).
9
Os dons do Espírito Santo não dependem da capacidade humana, mas da manifestação
extraordinária do Espírito Santo (ENCICLOPEDIA, 1964, v. 2, p. 998).
10
David Noel Freedman (1992, p. v. 2, p. 1016) comenta: “A palavra cari,smata não é achada nos
escritos gregos não cristãos ou em Josefo. A evidência na LXX é incerta (Sir 7:33 tem ca,rij em um
manuscrito tradicional com cari,smata no Codex S; O 38:30)”. Stewart (1996, p. 18) acrescenta: “a
palavra não é achada na Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento; talvez Deus estivesse
reservando este dom especial somente para os crentes do Novo Testamento e para ser uma
extensão do Seu poder hoje.”
33
ca,risma ocorre no Novo Testamento somente nas epístolas paulinas – com exceção
de 1 Pedro 4:10.
A forma ca,risma aparece 17 vezes no Novo Testamento. Segundo Duran
(1996, p. 10), ca,risma “são os dons dados para aqueles que são recipientes da ca,rij
de Deus”. Em 1 Coríntios 12 o termo “dons” aparece seis vezes (v. 1, 4, 9, 28, 30,
31) (SWINDOLL, 1986, p. 1 e 2), com exceção do verso 1, onde a palavra usada
para “dons espirituais” é pneumatikw/n, as demais são cari,smata.
Apesar de haver certa harmonia na definição de dons por parte dos
comentaristas, os mesmos dividem-se em dois grupos: 1) o primeiro que prefere a
definição como “capacitação” ou “habilitação de poder”;11 e 2) o segundo que tem
preferência por “presentes” e “dádivas”.12
Para uma compreensão mais clara, pode-se unir a definição dos dois grupos,
pois elas se complementam. Os dons são presentes de Deus no sentido de serem
gratuitos e, ao mesmo tempo, uma capacitação ou habilitação.
Qual é o significado no contexto do texto em análise? Entende-se que para a
exegese do verso 4 deve-se desmembrar o verso em três partes: 1) a primeira deve
levar em consideração o significado da palavra diaire,seij como “distribuir”, “repartir”
e “dividir”. Este significado vai além do conceito de que algo foi “distribuído”, mas
11
Para Kenneth (1973, v. 1, p. 211) S. West cari,smata são “poderes extraordinários, distinguindo e
habilitando para servir a igreja de Cristo, a recepção do qual é devida ao poder da divina graça
operando em sua alma pelo Espírito Santo”. J. H. Thayer (1886, p. 666) também acredita que
cari,smata acompanha poderes extraordinários. Através desses cari,smata o Espírito Santo equipa os
cristãos e habilita-os para servir a igreja de Cristo”. Para Estevam Ângelo de Souza (2001, p. 10), a
palavra cari,smata significa literalmente “habilitação do favor e da graça de Deus”. Charles Swindoll
(1986, p. 1-2) entende semelhantemente que diaire,seij implica numa distribuição gratuita de dons
pelo Pneu/ma a todos indistintamente. G. Coleman Luck (1958, p. 95) relaciona o dom com seu
propósito, ele explica: “O apóstolo está falando acerca das capacidades ou habilidades para o
serviço”. Marvin R. Vincent (1969, v. 3, p. 7) entende que cari,smata “é um dom da graça”, “um favor
recebido sem mérito da parte de quem recebe”. Denota poderes extraordinários concedidos a
indivíduos pelo Espírito Santo (Rm 12:6, 2Co 1:7, 12:4, 31; 2Pe 4:10; 1Tm 4:14; 2Tm 1:6). Para
Thayer (1986, p. 667). o sentido técnico Paulino cari,smata também denota “poderes extraordinários” e
“habilidade para servir a igreja de Cristo”.
12
Spence e Exell (1950, v. 19, p. 402) explicam que a palavra cari,smata significa “dom gratuito em
que diferentes dons são dados a diferentes pessoas”. Wagner (1989, p. 45) define como “dádivas
graciosas”, e comenta: “os dons emergem de Deus, sem qualquer alusão a grau de mérito ou
santificação que qualquer crente tenha atingido.” Ninguém se esforça arduamente para ser
recompensado, com algum dom espiritual. Ermano Ancilli (1983, v. 1, p. 656) explica que “os dons do
Espírito não são privilégio de alguma alma bem dotada e não estão restritos a um grupo de heróis ou
gênios”. Donald Gee (1963, p. 4-5) comenta: “A palavra graça é a mais significativa palavra cristã,
nosso Pai Celestial ama dar bons dons aos Seus filhos”. Prior (1985, p. 209) também entende que
são os “presentes” que Deus distribui para Seus filhos. Prior explica que na Grécia, até hoje, a
palavra cari,smata significa “presente de aniversário”, mantendo a importante conotação de dádiva de
amor. Isso ajuda a entender que em 1 Coríntios 12:4 Paulo quer que os seus leitores entendam que
toda a variedade da graça de Deus não depende de ganhar seu favor ou Sua atenção: Deus a
confere a todos os crentes por causa do Seu amor.
34
Tabela de Dons
14
Ele também explica que o quadro original de referência para a utilização do grupo de palavras
diakone,w (servo, servir), diakoni,a (serviço, ministério), dia,konoj (ministro) e dia,konoi (diácono) é a raiz
diak que é proveniente do grego secular significando “servir a mesa”. Esta palavra deu origem ao
verbo diakone,w que significa “esperar à mesa” ou, em sentido mais amplo, “provisão para o sustento
do corpo”. A partir desse significado, deriva-se, por exemplo: “cuidados para subsistência” e
finalmente “serviço em geral” (NIJIRU, 2002, p. 102).
15
A palavra diakoni,a e suas variantes ocorrem 34 vezes, como se segue: diakoni,a dez vezes (At 6:1, 4;
Rm 12:7; 15:31; 2Co 3:7, 8, 9; 6:3; 9:12), diakoni,an 17 vezes (Lc 10:40; At 11:29; 12:25; 20:24; Rm
11:13; 12:7; 1Co 16:15; 2Co 4:1; 5:18; 11:8; Cl 4:17; 1Tm 1:12; 2Tm 4:5, 11; Hb 1:14; Ap 2:19),
diakoni,aj sete vezes (At 1:17, 25, 21:19; 2Co 8:4; 9:1, 13, Ef 4:12) e diakoniw/n somente uma vez (1Co
12:5) (NIJIRU, 2002, p. 102).
37
16
Algumas versões trazem “diversidade de ministérios” (Almeida revista e corrigida, Bíblia de
referência Thompson; Bíblia de Jerusalém; Nova Versão Internacional; A Bíblia TEB. Nas versões em
inglês: Douay Rheims, 1899; Rotherham Bible, 1902; New King James Version; The Restoration Of
Original Sacred Bible, 1970; New American Standard Bible, 1977; nas antigas versões Italian Diodati
Version, 1649; Italian Riveduta Version, 1927).
17
Algumas versões que trazem “diversidade de serviços” (Almeida revista e atualizada; A Bíblia na
linguagem de hoje; A Bíblia Viva, 1989; A Bíblia Anotada, 1991; Em inglês: Darby Translation, 1889;
Weymouth New Testament, 1912; Revised Standardt, 1947; The New English Bible, 1970; The New
Oxford Annotated Bible, 1973; The Ryrie Study Bible, 1986; NRSV Harper Study Bible, 1991).
18
Algumas outras traduções diversas são:“há maneiras diferentes de servir” (Bíblia Católica Edição
Pastoral; Bíblia anotada; Linguagem de Hoje); “different sorts of servants” (Bible in Basic English,
1965; Fhillips New Testament Translation, 1972; Good News Bible, 1976); “divisones ministrationum”
(Young’s Literal Translation of the Holy Bible, 1887; American Standard Version, 1901; Vulgata
Latina). Terceira, “diferences of administrations” (The Companion Bible, 1974; Authorised version,
st
1769; Revised Webster Bible, 1995; 21 Century King James Version 1995).
19
A palavra “ministério” carrega em si o sentido de que todos os crentes batizados são ministros, não
no sentido de ofício, mas de compromisso com a obra de Deus e, portanto, possui um ministério a
cumprir. Johnson esclarece que diakoni,a em 1 Coríntios 12:5 não envolve meramente um chamado
para ser um pregador ou missionário, mas representa todas as formas de serviço (JOHNSON, 1976,
v. 2, p. 75). Para Joseph Exell (1977, v. 18, p. 169-170), o texto original demonstra que diakoniw/n se
refere a todos os serviços, e que a igreja é diversificada, cada membro tem seu próprio ofício, cada
um tem o seu dever. Grosheide (1974, p. 283) ressalta que no texto grego diakoni,a não denota
exclusivamente o trabalho dos oficiais da igreja, ela significa cada serviço para o bem da igreja.
Gerhard Kittel (1966, v. 2, p. 87-88) sugere que essa palavra descreve todas as atividades para a
edificação do corpo de Cristo; Para Johnson (1976, v. 2, p. 75) “diakoni,a” não envolve meramente o
chamado para ser um missionário ou pregador, mas significa toda forma de serviço; G. G. Findlay
(s.d., p. 887) assim expressa: A palavra “diakoni,a” são os serviços da igreja”. Segundo Prior (1985, p.
209), o estudo do texto de 1 Coríntios 12:4- 6 revela que diakoni,a é a diversidade de serviços. Para
Dunn (1997, p. 728-729), diakoni,a não denota um tipo específico de serviço, nem uma longa vida
dedicada ao ministério e sequer se refere ao ofício dos diáconos, mas a várias espécies de serviços.
Segundo Legoh (1990, p. 41), Paulo procura ensinar com a expressão diaire,seij diakoniw/n (1Co 12:5)
que a exemplos de 2 Timóteo 4:11, Atos 6:4; 20:24 e 2 Coríntios 11:8 onde a palavra é
usada para todos os serviços na comunidade cristã, enfatizando a dimensão espiritual dessa palavra.
Na compreensão de Lange (1898, v. 20, p. 249), o termo diakoni,a sintetiza os múltiplos ofícios ou
funções da igreja nos quais os dons são empregados e indica a divisão na esfera de atividade
correspondente a todos os dons. Andrew T. Lincoln (1991, v. 42, p. 254) esclarece que para Paulo
“serviço” é a base para o discipulado, o chamado para o ministério é visto como comprometido na
diakoni,a e esta palavra possui sentido geral, pelo fato de envolver todos os tipos de serviços. John R.
Donahue (2000, p. 182,18, 39) explica que este “serviço” é a missão de todos os santos; David
Kornfied (1997, p. 91) explica que a palavra diakoni,a significa “serviço” e é usada para descrever o
ministério do Espírito Santo (2Co 3:8), dos anjos (Hb 1:14), dos apóstolos (At 1:17; 6:4; 21:19) e da
igreja como um todo (Ef 4:12; Ap 2:19). Karl Paul Donfried (1992, p. 4-5) alega que: “O termo grego
diakoni,a significa serviço, é um termo neutro esperando ser colocado em um contexto”; Moulton e
Milligan (1930, p. 149) entende que a palavra diakoni,a possui o mesmo sentido no Novo Testamento
38
para o ministro, com a ressalva de que diakoni,a é também para o uso comum a pessoas que não
necessariamente ocupam o ofício de ministro; Victor (2003, p. 63) ressalta que a palavra diakoni,a é
usada geralmente para todo ministério cristão (Rm 11:13; 1Co 12:5; Ef 4:12), às vezes para o serviço
das almas e atendimento das necessidades físicas (1Co 16:15; 2Co 8:4). Enzo Gatti (1974, p. 97)
explica: “O termo grego ‘diakoni,a’ que o Novo Testamento escolhe aplicar à comunidade cristã, não
está aberto para interpretação como se referindo ao serviço de alguém que ocupa alguma posição de
dignidade ou autoridade.” Ralph W. Harris (1989, p. 137) enfatiza que diakoni,a é o ministério que
Cristo tem dado para o cristão, não no sentido de ser uma ocupação, um ofício. Para Morris (1981, p.
166), significa a morada de Cristo habilitando Seu povo para o serviço. Outros autores concordam
que “diakoni,a” significa múltiplos serviços (BUSH 1857, p. 63; DENT, 1989, p. 21; ESLER, 2004, p.
106-124; DANKER, 2000, p. 230; VINCENT, 1969, v. 2, p. 157; MITCHELL, 2004, p. 176; STRAUCH,
1944, p. 48; COLLINS, 2002, p. 7, 8, 17, 26, 30, 31, 32, 136).
20
West (1973, v. 1, p. 212) destaca que diakoni,a é um servo em atividade. Para Morris (1995, v. 5, p.
136) a palavra diakoni,a representa uma gama de serviços, mas também encerra a ideia de diferentes
maneiras para o serviço. Prior (1985, p. 209) comenta que a palavra expressa a ideia de servirmos
uns aos outros, de sermos servos de nossos próximos e de Deus. Baseado na relação que tem com
“servir”, John Chryssavgis (2009, p. 24) explica que o termo “diakoni,a”, além de assumir uma
dimensão escatológica, é identificado com o critério pelos quais um cristão deverá ser julgado
(“Senhor, quando te vimos e não te ministramos”, cf. Mt 24:44). Com o objetivo de não restringir o
termo ao trabalho dos diáconos, John M’Clintock e James Strong (1882, p. 704-705) esclarecem que
a palavra “diácono” vem de “diakon”; esse termo é formado pela união da preposição (“através”,
“em”) e konij (“poeira”, “argamassa”), denotando aquele que está em “meio da poeira”, “no meio do
trabalho”. Porém, diakoni,a não tem o sentido de “servir a mesa”, pois é usado no Novo Testamento
com amplo significado, se referindo a cada espécie de serviço realizado em prol da igreja ou da
causa de Deus na terra, o que inclui o trabalho dos presbíteros (2Co 11:23; Ef 4:21; Cl 1:7 etc.), dos
evangelistas (1Ts 3:2), dos apóstolos (At 20:24; 21:19; Rm 11:13; 2Co 6:4 etc.), dos profetas (1Pe
1:12), dos anjos (Hb 1:14), de Cristo (Rm 15:8) como também serviços de assuntos temporais.
Findlay (s.d., p. 887) esclarece que atualmente alguns confundem o sentido de “diakoni,a” como sendo
o trabalho dos diáconos. Ele explica que gradualmente o termo foi sendo simplificado aos
deveres dos diáconos, mas não é este o significado bíblico. Não existe nenhum caso no Novo
Testamento grego em que “diácono” é usado com a palavra diakoni,a, apesar de que a raiz dos três
termos seja “servir”, mas não se pode confundir um termo com o outro. Vincent (1969, v. 2, p. 157)
explica que não é usada para o ofício específico de um diácono. Como a palavra é empregada em
conexão a ambas, a “alta” e a “baixa” ministração da igreja, é difícil fixar seu preciso significado.
Hans Schwarz (1982, p. 53-55) define diakoni,acomo serviço e defende que não se aplica aos
21
membros da igreja, mas ao clero. Horst e Schneider (1978, p. 304) definem diakoni,acomo “serviço”,
“ministério” ou “ofício”. Adam Clark (s.d., p. 258) define como “diferentes administrações”; para ele,
diakoniw/n representa os vários ofícios da igreja, tais como apóstolos, profetas e professores, incluindo
os bispos ou presbíteros, pastor e diáconos.
22
Kittel (1966, v. 2, p. 87 e 88) divide as palavras diakoni,a encontradas no Novo Testamento em três
classes 1) “Servir a mesa” (Lc 10:40) e “provisão para os necessitados” (Atos 6:1); 2) “Execução de
um serviço em genuíno amor” (1Co 16:15; Ap 2:19). Kittel (1966, v. 2, p. 87 e 88) esclarece que
diakoni,adescreve todas as atividades para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11), seja realizada
39
por ministros ou leigos. 3) “A realização de certos serviços na comunidade”: O serviço dos apóstolos
(Rm 11:13; 2Co 4:1; 6:3; 11:8; At 1:17, 25; 20:24; 21:19; 1Tm 1:12), o ofício dos evangelistas (2Tm
4:5), a atividade de Marcos em apoiar Paulo (2Tm 4:11) e a advertência a Arquipo sobre o ofício do
ministério (Cl 4:17). Os inúmeros serviços realizados pelos apóstolos em Jerusalém são descritos
como diakoni,ae relatados como “serviço de amor” (Rm 15:31; 2Co 8:1-6; 9:1, 12; comparar com At
11:29; 12:25). Vine (s.d., p. 745-757) distribui o termo diakoni,ada seguinte maneira: 1) “serviço”: (i)
deveres domésticos (Lc 10:40); (ii) ministração espiritual ou religiosa dos apóstolos (At 1:17; 25; 6:4;
12:25; 21:19; Rm 11:13); 2) “serviços dos crentes” (At 6:1; Rm 12:7; 1Co 12:5); (i) ministração ou
administração (1Co 16:15; 2Co 8:4; 9:1; 9:12); (ii) ministração, ministério ou ministro, sem o sentido
de função Eclésiástica [(Ef 4:12); 2Tm 4:11]; (iii) ministério: coletivamente na igreja local (At 11:29; Ap
2:19) e o serviço de Paulo (Rm 15:31); 3) Ministério do Espírito Santo (2Co 3:8); 4) Ministério dos
anjos (Hb 1:14); 5) Serviço do Evangelho, em geral: da justiça (2Co 3:9), da reconciliação (2Co 5:18);
6) Ministério de ensinar e pregar (At 20:24; 2Co 4:1; 6:3; 1Tm 1:12; 2Tm 4:5), uso indefinido (Cl 4:17),
da lei como ministério da morte (2Co 3:7) e da condenação (2Co 3:9). Danker (2000, p. 230) divide
diakoni,aem cinco categorias de textos: 1) Serviço de intermediação (2Co 9:12; Rm 15:31; 2Co 8:4;
9:1; Hb 1:14); 2) Realização de algum serviço (Ef 4:12; At 6:4; 2Co 11:8; 1Co 16:15; 2Tm 4:11; Ap
2:19); 3) Serviço de interesse público (1Tm 1:12; At 20:24; 1Co 12:5; 2Co 3:7 e 9; At 21:19; Rm
11:13; 2Co 4:1; 6:3; Cl 4:17; 2Tm 4:5; 2Co 5:18; At 20:34; Ef 4:12); 4) Serviço de ajuda e assistência
(At 6:1; 11:29 comparar 12:25); e 5) Serviço de função administrativa (Rm 12:7). Arndt e Gingrich
(1957, p. 183) define diakoni,a em cinco categorias de serviços: 1) enviado para o serviço (Hb 1:14),
preparar os santos para o serviço prático (Ef 4:12; At 6:4) e serviços para os outros (2Co 11:8; 1Co
16:15; 2Tm 4:11; Ap 2:19); 2) serviço necessário para a preparação do alimento (Lc 10:40); 3) serviço
do ofício dos profetas e apóstolos (1Tm 1:12; At 1:17 e 25; At 20:24), receber um ministério (1Co
12:5), ministério da morte (2Co 3:7), ministério do Espírito (2Co 3:8), ministério da condenação e da
justiça (2Co 3:9), serviço da missão (At 21:19; Rm 11:13; 2Co 4:1; 6:3; Cl 4:17; 2Tm 4:5), ministério
da reconciliação (2Co 5:18); 4) serviço de caridade (At 6:1), envio de alguém para apoio (At 11:29;
12:25) e contribuição (2Co 9:12 e 13; 8:4; 9:1); 5) ofício de um servo (Rm 12:7). Vincent (1969, v. 2,
p. 157) comenta que a palavra diakoni,a sempre aparece no Novo Testamento em conexão com o
serviço do cristão na igreja exceto em Lucas 10:40, em relação ao trabalho de Marta; Hebreus 1:14
no ministério dos anjos e em 2 Coríntios 3:7, no ministério de Moisés. (Apesar de que alguns eruditos
verem nos últimos dois textos referência ao serviço de salvação). Dentro deste limite é usada: 1)
todas as formas de serviço no corpo de Cristo (1Co 12:5; Ef 4:13; 2Tm 4:11; 2) (i) no ofício geral dos
apóstolos (At 20:24; 2Co 4:1; 1Tm 1:12); ou (ii) definido como um ministério de reconciliação (2Co
5:18), ministério da palavra (At 6:4) e ministério da justiça.
40
23
Segundo Lange (1868, v. 20, p. 249), evnerghma,twn são os vários efeitos resultantes da prática dos
dons através do exercício dos ministérios. William F. Orr e James Arthur Walther (1976, p. 276)
definem que, no original grego, ela tem o sentido de “atividade” ou “produção”, mas que não existe
42
uma palavra no inglês para traduzi-la. Metz (1968, v. 8, p. 427) explica que evnerghma,twn significa “um
efeito produzido”. A palavra neste contexto sugere que há diferentes forças operando através da
igreja. Assim, diversos resultados são produzidos; é o poder de Deus operando para realizar os
trabalhos. Findlay (s.d., p. 887; cf. CONZELMANN, 1975, p. 208) esclarece que é a
“capacitação para o trabalho obtida pelo poder de Deus”. Para Kistemaker a palavra é derivada do
grego, “energia”, “energético”, “energizar”, e significa “ação como o resultado do poder energizante de
Deus” (KISTEMAKER, 1993, v. 10, p. 419). Danker (2000, p. 335) define evnerge,w de duas maneiras:
1) “Atividade como expressão de capacidade”, “atividade que expressa poderes miraculosos” (2Co
12:10), “atividade resultante de um poder transcendente” (1Co 12:6); e 2) “Atividade de alguém que
impacta o outro”, “experiência”. Morris (1995, v. 5, p. 136) explica que evnergh,mata deriva da palavra
usual para trabalho (obra); o verbo dessa raiz é traduzido por “opera”, significando algo como
“atividade”. A ideia é a do poder de Deus em ação. Rusconi define evnergh,mata como “atividade”,
“poder”, “revitalização” e vem do verbo evnerge,w “agir” ou “operar” (Mt 14:2; 2Co 4:12), “fazer cumprir”,
“produzir” (1Co 12:6) e do substantivo evnergeia “força em ação” ou “eficácia” (Ef 1:19), “energia” (Ef
4:16), “poder” (Fl 3:21, 2Ts 2:11) (RUSCONI, 2003, p. 170). Vincent (1969, v. 3, p. 256) destaca que
evnergh,mata significa “trabalhando”, “manifestações e resultados dos dons espirituais” (cf. Ef 1:9; 3:7; Cl
2:12). Etimologicamente “habilidade para operações” (Mc 6:14). Arndt e Gingrich (1957, p. 264)
definem evnergh,mata como “atividade que vai adiante dos milagres” (operações de milagres 1Co 12:10).
Eles esclarecem que evnergh,mata vem de evnerge,w “trabalho”, operação”, “ser efetivo” e agir” (Mt 14:2;
Mc 6:14; Ef 2:2; Gl 2:8; Rm 7:5; 2Co 1:6; 4:12; 1Tm 2:13; Ef 3:20; Cl 1:29). Balz e Schneider (1978, p.
302; cf. CONZELMANN, 1975, p. 208) partilham da mesma definição de William e Gingrich. John
Peter Lange (1868, v. 20, p. 249) ressalta que o uso do substantivo evnerghma,twn especifica os vários
efeitos resultantes do exercício dos dons. Francis Foulkes (1975, p. 121-122) explica que, para Paulo,
ninguém tem todos os dons e que o uso dos dons no corpo de Cristo leva o crente à maturidade
cristã. Paulo, em 1 Coríntios 12:4 demonstra que a ca,rij de Cristo, através dos carismas, conduzirão
a Igreja à maturidade em Cristo Jesus (LENSKI, v. 8, p. 531-533).
24
Spence e Exell (1950, v. 19, p. 397) definem como “manifestação do poder divino”. Prior (1985, p.
210) defende que são meios que Deus proporciona para que os dons sejam transformados em
serviços à realização do propósito redentivo; a energia de Deus operando nos cristãos e
transbordando para a vida da comunidade. Paulo está destacando o poder absoluto e a “energia”
inerente que é distribuída a cada cristão pelo Espírito Santo. Findlay (s.d., p. 887) ressalta que
evnerghma,twn cobre a esfera inteira dos cari,smaj, representando o Espírito habitando no crente como
um poder sem medida (Fl 2:13), capacitando-o para o trabalho. Morris enfatiza que evnergh,mata é
alguma coisa semelhante a atividade, é o poder de Deus em ação. A ênfase em 1 Coríntios 12:6 está
no que Deus faz na vida do crente (MORRIS, 1995, v. 5, p. 136). De acordo com Luck, o evnergh,mata, a
manifestação divina, é a energia que opera em todos aqueles que se dedicam ao trabalho de Deus
(LUCK, 1959, p. 95; cf. LENSKI, v. 7, p. 495). São as várias espécies de forças operando na Igreja
(GROSHEID, 1974, p. 283). Morris esclarece que o termo grego evnerghma,twn deriva da palavra
“trabalho” ou “obra” (o verbo desta raiz é traduzida por “opera” neste mesmo versículo). Significa algo
como “atividade”. A ideia é a do poder de Deus em ação (MORRIS, 1995, v. 5, p. 136).
43
mas nunca exercê-lo. Assim, existe o “dom” não aplicado, mas que, no momento
que é exercido, se transforma em um “ministério”, e o aprendizado torna-se o
“resultado”.
No contexto da carta aos Coríntios, quais os resultados de “evnerghma,twn” que
precisavam ser alcançados? A resposta seria: suprir as necessidades existentes no
contexto da missão da Igreja. É evidente que a igreja de Corinto possuía diversas
dificuldades; já notamos que os dons e os ministérios foram dados para suprir as
necessidades da igreja naquele contexto. Tais necessidades, quando atendidas,
representavam problemas solucionados, desafios vencidos e propósitos divinos
atingidos. O objetivo de Deus em conceder os dons e os ministérios representavam
tais resultados. No caso de Corinto, uma igreja unida (1Co 12:25), edificada
(1Co14:4), madura (1Co 3:1 e 2) e apta para ser usada por Deus na evangelização
(2Co 6:1-3).
Quando o apóstolo Paulo usa as três expressões juntas e seguidas uma da
outra (“diversidade de dons”, “diversidade de ministérios” ou “serviços” e
“diversidade de operações” [1Co 12:4 a 6]), está apresentando uma fórmula para
suprir as necessidades daquela igreja; tais expressões são inseparáveis e
interdependentes. Não há a possibilidade de se alcançar “resultados” sem “serviço”,
assim como não se pode realizar um serviço eficiente na igreja sem a habilitação
divina dos “dons”. Os dons, ministérios e resultados são definidos pelas
necessidades vigentes.
Paulo fornece muitos exemplos de como os dons, ministérios e resultados
coexistiam e eram definidos pelas necessidades. O próprio Paulo, por exemplo. era
um evangelista. No cristianismo do primeiro século existia essa necessidade e Deus
concedeu o dom de evangelismo à Igreja (Ef 4:11). Pode-se dizer que Paulo
recebeu essa habilidade; as muitas cidades por onde pregou são evidência disso
(Rm 1:15; Gl 1:11, 17, 18, 21, 22). A própria cidade de Corinto foi alcançada por ele
(1Co 9:1). Seguindo o mesmo exemplo, pode-se observar as mesmas necessidades
de evangelização atualmente, porém, representadas pelas grandes cidades Vê-se o
dom exercitado na prática através do ministério da evangelização e notam-se os
resultados através da igreja de Corinto.
Em síntese, de acordo com a distribuição de Deus, os “dons” presenteados se
desdobram em “serviços” e estes por sua vez em “evnerghma,twn” (“resultados”
positivos), sinalizando a uma estratégia divina missionária relevante. O contexto
44
parece indicar que as três expressões juntas não foram mencionadas sem propósito.
Caso contrário, as três pessoas da Trindade não participariam: O Espírito Santo,
“pneu/ma” (1Co 12:4), o Senhor Jesus, “ku,rioj” (1Co 12:5) e o Pai, “qeo,j” (1Co 12:6).25
A seguir será apresentada a relação entre “dons”, “ministérios” e “operações”.
25
Somente o Espírito Santo concede os dons? Em alguns textos o Espírito Santo é mencionado
como aquele que concede os dons (1Co 12:4, 8-10) em outros Jesus ( Ef 4:7 e 8) e em outros o Pai
(Rm 12: 3, 6-8; 1Co 1:7; 12:28; 1Tm 1:6; 1Pe 4:40). Percebe-se que a Trindade está envolvida em
conceder dons e, consequentemente, os serviços e as operações. Parece que o objetivo de Paulo em
1 Coríntios 12:4-6 é conferir um exemplo aos coríntios de unidade proveniente dos membros da
divindade mais do que afirmar quem categoricamente concede os dons, ministérios e operações.
Neste sentido, Dan Mitchel (2004, p. 176) explica a união da divindade: os dons são dados pelo
Espírito, usado no ministério pelo Filho e energizado pelo Pai.
45
fé, confiariam ainda mais “no poder de Deus” do que em si mesmos (1Co 2:5). A “fé”
era uma necessidade, razão pelo qual se a menciona repetidas vezes nas duas
cartas (1Co 2:5; 12:9; 13:2, 13; 15:14, 17; 16:13; 2Co 4:13; 5:7; 8:7; 10:15; 13:5).
O quarto e o quinto dom se relacionam com à atividade de “curar” (1Co 12:9) e
às “operações de milagres” (1Co 12:10). Na cidade de Corinto havia oposição a
mensagem de que “o Cristo é Jesus”; havia blasfemos e perseguidores (At 18:6), o
que gerou medo em Paulo (At 18:9), pois Corinto era uma cidade pagã e resistente
ao evangelho. As pessoas se voltavam aos ídolos (1Co 8:1; 2Co 6:16). Os dons de
curas e milagres eram uma forma de apoiar a missão, num período de intensa
perseguição e incredulidade (2Co 4:4).
O sexto dom é o de “profecia” (1Co 12:10). A palavra “profecia” aparece em
destaque em 1 Coríntios 13:2, 14:6 e 22 e foi motivo de esclarecimento por parte de
Paulo ao resolver alguns problemas sobre a ordem do culto público (1Co 14:31, 39).
Segundo a explicação de 1 Coríntios 14:3 e 31, o propósito da profecia é edificar,
exortar e confortar a audiência, constituída pelo corpo dos crentes. Com as
dificuldades de dissensões, contendas (1Co 12:10), problemas espirituais (1Co 3:1-
3), problemas nos cultos (1Co 11:17) e tantos outros, consequentemente, a igreja
necessitava de edificação, exortação e conforto. Por estes motivos, Deus concedeu
o dom de profecia à igreja de Corinto.
O sétimo é “discernimento de espíritos” (1Co 12:10). O discernimento dos
espíritos, baseado na revelação das Escrituras, é o dom para identificar o que é de
Deus, da natureza humana ou do maligno. Discernir a intenção do coração é
extremamente importante em virtude dos “falsos profetas”. Deixar de analisar o
conteúdo bíblico e negligenciar a tarefa de discernir os ânimos dos crentes, com
medo de ser acusado de estar “julgando o outro”, é deixar-se a mercê de discursos
envolventes, mas falsos (1Co 2:13 e 12:3). Paulo alega que, na igreja de Corinto,
existiam os “espíritos dos profetas” (1Co 12:32), assim, como seria possível discernir
a verdade da mentira, proveniente de pretensos profetas? É nesse contexto que se
fazia necessário o discernimento de espíritos.
Em 1 Coríntios 1:10, Paulo apela para que todos falem a mesma coisa. Se,
por acaso, houvesse contradições entre eles que gerassem discórdias, como saber
quem estava com a razão? O dom de discernimento de espíritos foi dado para suprir
tais necessidades. Além disso, os habitantes da cidade de Corinto tinham o hábito
47
de ir ao templo pagão para consultar as pitonisas;26 esse mal poderia ter entrado na
igreja. Paulo diz: “Não quero que vos torneis associados com os demônios” (1Co
10:20, 21; 2Co 6:14, 15). Inseridos num contexto de dúvidas constantes a respeito
do certo e do errado, como identificar a voz de Deus entre a voz dos “demônios” ou
“espíritos”? Para suprir essa necessidade cultural e religiosa pagã, o Espírito Santo
concedeu a igreja o dom de “discernimento de espíritos”.
O oitavo e nono são a “variedade de línguas” e a “capacidade de interpretá-las”
(1Co 12:10). Duas verdades são encontradas em 1 Coríntios 12-14 sobre as línguas:
1) nas duas listas de dons encontradas em 1 Coríntios 12:8-10 e 28, as línguas
aparecem em último lugar. Por outro lado, a profecia parece sempre superior às
línguas (14:3, 4, 5, 6, 24, 39). Na lista de dons em Romanos, a profecia aparece em
primeiro lugar (Rm 12:6) e em segundo lugar na segunda lista de Coríntios (1 Co
12:28) e na de Efésios (Ef 4:11). Além disso, Paulo deixa claro que há dons
melhores do que outros (1Co 14:31). Isso os leva a deduzir que as línguas não
constituem os dons mais relevantes nas listas de Paulo.
A segunda verdade encontrada em 1 Coríntios 12:8-10 é: 2) a palavra “línguas”
na sua forma singular ou plural, utilizada quatro vezes em 1 Coríntios 12, duas vezes
em 1 Coríntios 13 e 17 vezes em 1 Coríntios 14, somando um total de 23
ocorrências.
Essas duas verdades, aparentemente contrastantes, nos conduzem ao
seguinte questionamento: se o “dom de línguas” está em último lugar por que, então,
seria citado tantas vezes em apenas três capítulos? Ao que parece, as “línguas”
estavam causando um grande problema nos cultos públicos. Paulo deixa claro quais
eram os problemas: as “línguas” não edificavam a igreja (1Co 14:4, 12, 17); não
eram compreensíveis (14:7-11); necessitavam de interpretação (14:13, 26, 28); não
eram sua preferência (1Co 14:19); eram para os incrédulos e não aos crentes
(14:22); causavam má impressão nos visitantes (1Co 14:23); apesar de não serem
proibidas, Paulo recomenda a profecia (1Co 14:39); eram motivo de desordem (1Co
14:40). Além disso, existe a possibilidade de que as línguas faladas pelos coríntios
não representava o verdadeiro dom de línguas, pois eles eram ignorantes quanto a
isto (1Co 12:1). Portanto, existe a possibilidade de que elas tivessem origem pagã
26
Delfos era um recinto e um complexo de construções num terreno sagrado, onde se realizavam os
Jogos Píticos e havia um templo consagrado a Apolo. Neste templo, as sacerdotisas de Apolo
(Pitonisas), faziam profecias baseando-se em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram
consideradas verdades absolutas (BURGES; GEE, 1996, p. 332-334).
48
(1Co 10:20; 12:2) (HASEL, 1994, p. 17-34 e 109-153; GOODMAN, 1987, p. 564).
Pelas muitas evidências, parece claro que a igreja de Corinto estava enfrentando
dificuldades por causa das “línguas”. Tendo como objetivo suprir tais necessidades
relativas às línguas, Deus os concedeu este dom com suas devidas orientações.
Em 1 Coríntios 12:28 Paulo traz outra lista de dons. Nessa lista, o primeiro dom
é de “apóstolo”.27 Paulo faz essa recomendação porque a igreja de Corinto tinha
problemas de liderança, a começar pela má compreensão por parte de alguns de
sua função como apóstolo (1Co 1:1; 9:1, 2; 15:9; 2Co 1:1). Paulo Chega a perguntar
“Não sou eu apostolo?” (1Co 9:1) e, então, passa a defender seu apostolado (2Co
10:1-12; 11:16-28). Por ser essa a necessidade dos crentes, esse dom foi
apresentado na lista de dons para suprir suas carências.
O segundo é o dom de “profeta” (1Co 14:29; 14:32). Paulo diz: “Tratando-se de
profetas falem apenas dois ou três” (1Co 12:29). Possivelmente, havia dificuldades
de compreensão por todos falarem no mesmo momento. Esse era mais um
problema que eles tinham e, assim, o dom de profeta aparece na lista para suprir a
referida necessidade.
O terceiro dom é de “mestre”. Além de tal assunto estar relacionado aos
problemas de liderança, muitos problemas estavam vinculados com assuntos
doutrinários devido aos “falsos ensinos” como, por exemplo, o problema da
ressurreição (1Co 15) e do uso do véu (1Co 11:14). Havia a necessidade de mestres
para ensinar corretamente. Essa necessidade levou o Espírito Santo a conceder
esse dom.
O quarto e o quinto são dons de “operação de milagres” e “dons de curar”;
esses dons são uma repetição do que já foi mencionado nos v. 9 e 10. O fato de
serem repetidos aqui pode indicar que sinalizavam a uma necessidade maior.
O sexto dom é o de “socorros”, que significa “ajuda”. A igreja carecia de ajuda
para resolver seus problemas. A necessidade fez com que o Espírito concedesse
esse dom, visando resolver diversos problemas, dentre eles, os problemas morais e
sociais (1Co 5:1; 5:9; 6:9-11, 18; 6:1; 7) que traziam escândalo na comunidade.
O sétimo dom é “governo”, se referindo à liderança ou à administração.
Faltavam pessoas capazes de administrar as igrejas em questões de controvérsia,
embora houvesse necessidade. Paulo diz: “Não há, porventura, nem ao menos um
27
Alguns entendem que neste verso Paulo está se referindo a funções, outros a funções e dons, e
outros ainda somente dons.
49
sábio entre vós que possa julgar no meio da irmandade?” (1Co 6:5).
O último dom é a “variedade de línguas”, que já foi mencionado na lista de
dons do v. 10.
Pode-se notar que todos os nove dons que aparecem na primeira lista (1Co
12:8-10) e os cinco que aparecem na segunda lista (1Co 12:28), sem contar outros
os repetidos, estão relacionados com os problemas que a igreja enfrentava. O
exercício desses dons, ou seja, os ministérios, foram dados para suprir suas
necessidades. Cada igreja possui suas próprias necessidades e Deus concede os
dons de acordo com elas.
Não são as pessoas que determinam quais são os dons, os ministérios e os
resultados, mas as necessidades. Os dons e os ministérios não podem ser impostos
ou forçados. O objetivo dos dons é a execução desses serviços para a edificação da
igreja (1Co 14; 2Co 10:8; 12:19; 13:10) e a expansão do Reino de Deus. Quando se
permite que Deus dirija a igreja, Ele mostrará as brechas eclesiásticas e equipará
homes e mulheres com os dons para suprir tais necessidades.
As listas de dons que aparecem no Novo Testamento são diferentes uma das
outras, visto que as necessidades são igualmente diferentes. As necessidades da
igreja de Corinto não eram as mesmas da igreja de Roma (Rm 12:6-8) ou Éfeso (Ef
4:11)28, o que pode explicar as diferenças nas listas de dons, que não seriam
exaustivas.29 Os dons seriam representativos dos operados pela Trindade no
Green (1975, p. 192) destaca alguns argumentos que evidenciam que a lista de cari,smatado NT
28
não são exaustivos, mas apenas ilustrativo e os que estão lá foram escritos simplesmente para servir
de exemplos. 1) Não há nenhuma lista sistemática com todos os dons; nenhuma lista é consistente
uma com a outra. 2) As listas de dons do Novo Testamento não são determinadas pelo contexto a
que Paulo dirige a carta. Além disso, há o uso de termos similares: cura e milagres; profecia e
exortação; ajuda e dar. Com estas e outras palavras, há um uso sobreposto de termos. 3) O próprio
significado da palavra carisma sugere que os dons espirituais não estão limitados a uma lista.
Grudem (2001, p. 64) explica que, “seja individualmente, seja no seu conjunto, a lista de dons não é
exaustiva, mas fornecem uma amostragem típica dos dons. Confinar nossa atenção a essas listas é o
mesmo que limitar os dons indevidamente”. Wagner (2006, p. 62, 73 e 74) concorda que nenhuma
das três listas básicas de dons espirituais são completas em si; provavelmente todas elas juntas
também não sejam. Poderiam se acrescentados outros dons que não estão na Bíblia como o dom a
música. Sttot (2002, p. 66) acrescenta: “Sabemos pela história e pela experiência de dons que não
constam em nenhuma lista bíblica. Será que a capacidade de Charles Wesley de escrever hinos não
era tanto um carisma quanto o dom de evangelista de seu irmão, John?”
29
A maioria dos autores defende que a lista bíblica de dons espirituais é ilimitada e que os dons
listados no NT são apenas ilustrativos, dentre eles consta (BENNETT, 1979, p. 50; GREEN, 1975, p.
192; VICTOR, 2003, p. 60; AMARAL, 1993, p. 9; WAGNER, 2006, p. 57; HEMPHILL, 1990, p. 59;
MORRIS, 1995, v. 5, p. 167; LUCK, 1958, p. 95; Anthony A. HOEKEMA, 1972, p. 55; EVANS, 2001,
p. 310; STOTT, 2002, p. 65; SCHWARZ, 1999, p. 23; O’DAY, 1985, p. 9-10; BRYANT, 2004, p. 287-
289). Kistemaker (2004, v. 10, p. 418) sustenta que não era intenção de Paulo exaurir ou completar a
lista (GRUDEN, 2001, p. 64). Poucos afirmam que o NT inclui todos os dons sem excluir nenhum
deles (cf. STEWART, 1996) Stewart (1996, p. 20) assume esta posição alegando que se existisse
50
contexto geográfico, social, espiritual e missionário de cada uma das igrejas. O fato
de um dom estar presente na estrutura carismática eclesiástica de uma igreja não o
obriga a atender igualmente a realidade de outra. A necessidade é que vai
determinar o ministério a ser realizado. Quando existe a necessidade, Deus
capacitará as pessoas com os dons para supri-las.
Se Deus concede dons para suprir necessidades locais, igualmente os
ministérios a serem realizados devem ser implantados somente se houver
necessidades locais.
2) Os dons e os ministérios estão interligados: há uma interdependência entre
os dons e os ministérios.30 A razão para a sequência imediata entre os v. 4, 5 e 6
dons além dos mencionados no NT, não haveria base para definir qual dom espiritual a pessoa
possui.
30
Uma grande quantidade de eruditos defende que os ministérios são os dons colocados em prática.
Findlay (s.d., p. 887), por exemplo, explica: “a diversidade de ministérios são os dons colocados em
prática através dos diversos serviços realizados pelos membros da igreja. Os dons são os ministérios
em qualidade e aplicação” (1Co 12:5; Ef 4:12). Para Maitland (1990, p. 37), os dons do Espírito são
dados para o serviço. Lenski (v. 7, p. 490 e 498) confirma que em 1 Coríntios 12:4 cari,smata é um
termo técnico para se referir aos dons do Espírito que são distribuídos para diferentes indivíduos com
o objetivo de alcançar algum ministério. Ele diz que diakoni,a se aplica a todos os dons e ministérios.
Além disso, o mesmo autor chama todos os dons de ministérios. Lester Sumrall (1982, p. 31) relata
que estes dons espirituais são concedidos para um serviço especial no Corpo de Cristo.
Victor (2003, p. 63) esclarece que diakoni,a é uma palavra que envolve amplos serviços e
revela que esses serviços são tão inumeráveis quantos os dons. Ela é usada para todo ministério
cristão (1Co 12:5; Ef 4:12). Thiselton (2000, p. 932) comenta que a multiplicidade de dons deve ser
considerada como diakoni,a, serviços. Exell (1977, v. 18, p. 397) comenta que diaire,seij diakoniw/n
(diversidade de ministérios) se refere a todos os dons. Spence e Excell (1950, v. 19, p. 397)
entendem que os dons são os ministérios: “os dons são as habilidades para a realização dos
ministérios”. Para Reinhold Boonke (1994, p. 47), o Espírito Santo concede dons para equipar o povo
de Deus para a diakoni,a do Senhor. Esta unção não pode ser considerada fora ou separada do
contexto do serviço. Vincent (1969, v. 3, p. 390) ressalta que o propósito imediato dos dons era o
serviço e a edificação do corpo de Cristo. Segundo Ralph P. Martin (1984, p. 8), o apóstolo Paulo
queria que os coríntios vissem que “carismata” é um termo usado para dotar ou capacitar pessoas
aos serviços da igreja. Pichett (2000, p. 59) entende que os dons eram ferramentas que os
habilitariam para realizar algum ministério. Eles foram outorgados para equipar ao serviço.
Hendriksen (1980, p. 410) explica que “diakoni,a” possui um amplo significado que envolve e
caracteriza todos os carismas como atos de serviço. Orr e Walther (1976, p. 281) esclarece que todos
os dons são serviços ou ministérios, não há explicação sobre qual serviço. Podem se incluir atividade
missionária e atividade de ensino, bem como os dons enumerados em 1 Coríntios 12:28-30. Segundo
Lange (1868, v. 20, p. 249), Paulo entende que o correto entendimento de que o Espírito Santo
concederia dons para o serviço a todos, evitaria os problemas da igreja de Corinto. No pensamento
do apóstolo, os ministérios envolvem todas as áreas da igreja, assim, a diakoni,a são os múltiplos
ofícios ou funções da igreja, nos quais os dons são empregados e indica a divisão na esfera de
atividade correspondente a todos os dons. Os ministérios devem ser entendidos num amplo sentido.
De acordo com Isam E. Ballenger (1997, p. 292-295), diakoni,a é um chamado para fora e para o
serviço. Deus é o doador dos dons e o autor da diversidade de serviços. Ronald Keith Turman (2001,
p. 21) entende que Deus chama, comissiona e equipa sua Igreja (com os dons) para a obra do
ministério (Mt 28:19-20), a fim de que cada um seja salvo e venha ao conhecimento da verdade (1Tm
2:4). Segundo Metz (1968, v. 8, p. 426-427), Paulo enfatiza que, em adição à larga variedade de
dons, há uma larga distribuição de serviços. No v. 5, Paulo emprega a palavra grega diakoni,a para
denotar que “cada serviço é para o bem da igreja”. Neste verso, ele adiciona a ideia de “serviços” em
vez de “dons” do v. 4 para magnificar a unidade do Espírito. Raymond E. Brown, Joseph A. Fitzmyer
51
não foi por acaso. Os dons foram distribuídos para a realização de um serviço
visando um mesmo propósito. Não teria sentido se fossem distribuídos para
propósitos distintos; para qual outra razão o dom seria outorgado a não ser para
desempenhar um serviço que alcance algum resultado? Se não foram dados para
fins distintos, consequentemente, eles estão unidos um ao outro. Isso evidencia que
dons, ministérios e resultados dependem um do outro de forma inerente.
Igualmente inerentes são os elos que unem as três expressões “diversidade
de dons, ministérios e operações”. De fato, os dois últimos dependem ou estão
subordinadas ao primeiro e (LANGE, 1868, v. 20, p. 249), por conseguinte, não pode
haver uma multiplicidade de ministérios e operações se não houver uma
multiplicidade de dons. Desta forma, o critério de interpretação que for usado nos
dois últimos (v. 5 e 6) deve ser o mesmo que se deu no primeiro (v. 4).
Para compreender qual o objetivo dos dons, é preciso entender o que são os
ministérios. Da mesma forma, ficaria obscuro compreender os ministérios
separadamente dos dons. Como já foi visto na definição acima, os dons são as
habilidades enquanto que os ministérios, serviços e operações representam os
resultados. Um dom distribuído sem o objetivo da execução de algum serviço não
e Roland E. Murphy (1986, v. 4, p. 237) explicam: “diaire,seij significando ‘distribuição’, repetida três
vezes entre os v. 4-6, revelam que o Espírito confere os diversos dons aos homens para que eles
organizem todos os fiéis em serviço a Cristo.” Grosheide (1974, p. 282) ressalta que o uso de diakoni,a
em 1 Coríntios 12:5 indica que Paulo desejava que os Coríntios tivessem uma grande variedade de
ministérios para que todos pudessem atuar. Ele usa a palavra no plural, porque não se refere a um
trabalho do Espírito como se este estivesse distribuindo seus dons, mas as várias distribuições
destes dons. Ele entende que não importa a natureza do dom distribuído pelo Espírito, todos no corpo
de Cristo têm algo a contribuir e um serviço a realizar. Para Matthew Henry (s.d., v. 6, p. 568), os
dons não são doados para promover status, mas para o serviço. Raymond Carlson (1980, p. 121)
entende que em 1 Coríntios 12:4-6 cada membro tem um ministério a cumprir, uma função a
preencher no corpo de Cristo. Estas funções se denominam ministérios e abrangem todas as listas de
dons do NT, incluindo os dons relacionados em Romanos 12:7-8, 1 Coríntios 12:8-10, 28 e Efésios
4:11. Luck (1958, p. 100) esclarece que cada crente pertence ao corpo de Cristo (Cl 1:24; 3:15) e
cada um possui um dom. Consequentemente, cada um possui um serviço particular para
desempenhar como membro do corpo. Thiselton (2000, p. 932) ressalta que a Trindade concede uma
multiplicidade de dons, esses dons podem ser considerados como serviços. Zackrison (1996, p. 34)
explica que há uma íntima relação existente entre os dons espirituais de cada pessoa e as diferentes
responsabilidades ou ministérios. Paulo e Barnabé foram primeiro chamados pelo Espírito Santo
mediante o ministério profético (At 13:1-3). O Espírito lhes concedeu o dom de missionário. Arthur G.
Patzia (1995, p. 235) esclarece que a razão final para o uso dos dons é que todos trabalhem. Carter
(1971, v. 5, p. 198) entende que os carismas de 1 Coríntios 12:4 tinham por objetivo a realização de
algum ministério e os ministérios devem ser entendidos como serviços. Gaebelein (1976, v. 10, p.
265) enfatiza que através dos dons cada membro desempenharia sua função. Deus é quem organiza
o seu corpo; Ele é quem concede os dons para a realização dos diversos ministérios. Para Marilyn
Ann McGraw (2005, p. 64), 1 Coríntios 12:4 revela o amor de Deus ao distribuir os dons visando
capacitar, habilitar e equipar a sua Igreja para o serviço. Eduardo Schweizer (2006, p. 186) comenta
que é constante a afirmação de que os dons são concedidos para cada membro para realização de
um serviço.
52
seria útil para nada. Por isso, da mesma forma que há variedade de dons,
paralelamente, há variedade de serviços. Paulo chama todos os dons de ministérios,
visto que um complementa o outro (LENSKI, v. 7, p. 498; CARLSON, 1980, p.
121).31 Assim, para que um serviço seja realizado de acordo com o propósito de
Deus, ele será melhor aplicado se a pessoa que desempenha o serviço fizer de
acordo com o que Deus lhe deu. Essa ligação entre “dons” e “ministérios” eleva a
interdependência entre eles, demonstrando que os dons explicam as operações e
justificam sua existência. Dessa forma, não se pode estudar o texto de 1 Coríntios
12:4-6 separando os dons dos ministérios e operações. Se tal separação fosse
legítima, os dons invalidariam os ministérios e os ministérios invalidariam os dons.
Se para realizar um serviço e alcançar um resultado o dom não fosse necessário,
qual seria, então, sua utilidade? Timóteo era um ajudante de Paulo na obra do
Senhor (1Co 16:10); ele ministrava as igrejas e atendia Paulo em suas
necessidades. Para tanto, ele foi capacitado por Deus com algum dom; havia uma
relação íntima entre o serviço realizado por Timóteo e a capacitação através dos
dons. Assim, não se separa “dom” de “operação”.
Ernst Käsemann faz uma colocação pertinente: “atenção especial deve ser
dada ao conceito das palavras carisma,twn e diakoniw/n de 1 Coríntios 12:4 e 5. Elas
são sinônimas?” Ele responde: diakoniw/n é intercambiável à semelhança de
Romanos 11:29 e 1 Coríntios 7:7, 17. Ambas as palavras em 1 Coríntios 12:4-5 não
expressam a ideia de que os dois termos são sinônimos, mas a de transmitir o
sentido que as duas palavras estão vinculadas” (KÄSEMANN, 1964, p. 65-66).
Aquele que cura está no ministério da saúde e aquele que profetiza no
ministério do ensino ou da pregação etc. Assim, como se realiza tal capacitação? Ao
que parece, através do serviço e através das obras. Aquele que é “mestre” dará
resultado de aprendizado e conhecimento. O evnerghma,twn é o resultado; ele
capacitou para que curasse. “Exorção” é o ministério; o exorcismo é o resultado.
Na definição de termos foi dito que diakoni,a significa “serviço” ou “ministério”.
Kittell (1966, v. 2, p. 87-88), Arndt e Gingrich (1957, p. 183), Danker (2000, p. 230) e
tantos outros concordam que diakoni,a em todas as formas e ocasiões em que é
aplicada, está relacionada com algum serviço. Para tornar mais clara a participação
de todos os crentes na igreja, Paulo ilustra os membros como o “corpo humano”. Em
31
Metz (1968, p. 426) esclarece que em 1 Coríntios 12:5 os dons são chamados de “serviços” ou
“ministérios”.
53
1 Coríntios 12, a palavra “corpo” aparece 17 vezes (1Co 12:12, 13, 14, 15, 16, 17,
18, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 27). A palavra “todos” é repetida oito vezes (1Co 12:12,
13, 26, 29, 30), denotando que todos eram especiais e não apenas alguns. As
expressões “os membros”, “membro”, “muitos membros”, “nossos membros” e “todos
os membros” aparecem dez vezes (1Co 12, 14, 18, 19, 20, 22, 24, 25, 26, 27).
Todas as partes do corpo eram necessárias (1Co 12:22). No v. 28, Paulo usa pela
primeira vez no capítulo a palavra “igreja” e descreve uma lista de dons. Por que
Paulo prefere iniciar falando acerca dos dons e, posteriormente, passa a considerar
do “corpo”?
“O corpo humano precisa usar todas as partes e cada parte necessita
trabalhar internamente para o corpo” (COLLINS, 1990, p. 232-233). No corpo, cada
membro possui a habilidade de realizar alguma função: o olho não pode realizar a
função do coração e o fígado não pode realizar a função do pé. Apesar dos
membros possuírem capacidades distintas, eles possuem interdependência. O corpo
é um só: o pé, mão, olho, ouvido, olfato, membros internos etc. (1Co 12:15, 16, 17,
24); todos fazem parte do mesmo corpo e dependem um do outro. Assim, quando
um sofre, todos sofrem juntos (1Co 12:26). Paulo diz que “Deus dispôs cada um
deles” (1Co 12:18). Não existem membros fracos ou inúteis (1Co 12:22).32 Não é
possível que um membro do corpo faça parte do mesmo e não atue nele de alguma
forma (1Co 12:15). Qual a relação entre os membros do corpo humano, os dons e
os ministérios?
Trazendo a metáfora do corpo humano para ilustrar a relação entre dons,
ministérios e operações na igreja,33 Paulo procura esclarecer que os membros do
corpo humano representam as pessoas ou os membros da igreja; os dons são as
habilidades desses membros para realizar suas funções e as funções são os
ministérios – os resultados seriam o produto final.
Paulo procura demonstrar que os coríntios deveriam compreender que o
Espírito Santo concedeu dons a todos os membros da igreja (1Co 12:3, 7). Quando
diz que “nem todos são apóstolos” ou “operadores de milagres” (1Co 12:29 e 30)
está querendo dizer que cada pessoa tem seu “dom” (1Co 12:4) e seu “ministério”
32
Charles Stanley (1999, p. 7) explica que a igreja nunca foi designada por Deus para incluir
expectadores. Cada pessoa dentro da igreja, que é o corpo de Cristo, deve ser ativo em usar seus
dons e disponibilizarem-se para ser usados pelo Espírito Santo na manifestação de outros dons.
33
Apesar de 1 Coríntios 12:4-6 não mencionarem diretamente a palavra “corpo”, nem a palavra
“igreja”, os termos se encontram subentendidos (JOHNSON, 1976, v. 2, p. 73).
54
(1Co 12:5), nenhum é maior que o outro (1Co 12:18). Eles deveriam viver em
unidade e interdependência (1Co 12:25). “Os membros do corpo têm, por desígnio.
exercer cada qual a sua função específica” (MORRIS, 1995, v. 5, p. 170). “Se cada
pessoa exercesse a parte que lhe cabe no corpo, então, estaria dando sinal de que
é um membro com vida” (LENSKI, v. 7, p. 512-513).
“O termo cari,smata é aplicado para os serviços da igreja relacionado com
dotar ou capacitar pessoas” (MARTIN, 1984, p. 8). “Todos eles servem a um corpo e
são sustentados por uma mesma vida. O trabalho é multiforme, como os membros
são muitos, mas todos eles fluem de uma vida espiritual” (HASTINGS, 1971, v. 1, p.
19-20). “O propósito do crente no corpo de Cristo é determinado pelo seu dom
espiritual” (WAGNER, 1989, p. 32).
Existe diferença entre “habilidades” (dons) e “funções” (ministérios), mas os
dois se complementam. Por isso, entende-se que os dons foram doados para
realizar os ministérios. Embora a habilidade não seja a execução do serviço, ambos
encontram-se interligados de forma interdependente. Visto que os dons são
habilidades e os ministérios são serviços, consequentemente, os ministérios são os
dons colocados em prática. Um crente que recebeu o dom para ser “olho” exercerá o
ministério de “enxergar”; essa lógica ocorreria com cada membro da igreja. O crente
que recebeu a função de ser “mão” exercerá o ministério de “pegar as coisas”. Da
mesma forma que Deus capacitou cada membro do corpo humano com habilidade
para exercer em uma função específica, assim também Deus capacitou com dons os
membros da igreja para um ministério específico.
Cada membro do corpo humano possui uma habilidade específica para
exercer uma função específica de forma saudável. Igualmente, quando os membros
da igreja, segundo seus dons, estão exercendo seus ministérios, a igreja funciona
como Deus deseja. Os dons contribuem para a saúde do corpo de Cristo.
Quando Paulo relata que a Trindade34 constituída pelo Espírito (“pneu/ma”
distribuindo os dons (1Co 12:4), Jesus (“ku,rioj”” os ministérios (1Co 12:5) e Deus
34
Muitos comentaristas concordam que os dons são concedidos pela Trindade (KISTEMAKER, 2004,
v. 10, p. 417; HENRY, s.d., v. 6, p. 568; FINDLAY, s.d., p. 887; MORRIS, 1981, v. 5, p. 136; METZ,
1968, v. 8, p. 426; GAEBELEIN, 1976, v. 10, p. 262; CLARKE, s.d., v. 2, p. 258). Orr (1946, v. 5, p.
2843) explica que os dons foram concedidos pelo Espírito Santo, Pneu/ma (1Co 12:4), os ministérios
por Jesus Cristo, Ku,rioj (1Co 12:5) e as operações pelo Pai, Qeo,j (1Co 12:6). A participação das três
pessoas divinas nessa distribuição demonstra a importância dos dons, ministérios e operações (ORR,
1946, v. 5, p. 2843).
55
“(“qeo,j”” as operações (1Co 12:6) estava trazendo de forma implícita três termos que
sempre caminharam juntos na vida da igreja primitiva. Para uma melhor
compreensão do que Paulo quis dizer em 1 Coríntios 12:4-6 considere alguns
exemplos entre dons, serviços e operações.
A Trindade, em várias passagens, aparece como Aquele que equipa sua
igreja com os dons (Rm 1:11; 1Co 1:7; 7:7; 12:4; Ef 4:8; 1Tm 4:14; 2Tm 1:6; 1Pe
4:10). Ela também distribui os serviços e os ministérios (1Co 12:5). A missão é o
serviço que Cristo deu para sua igreja (1Co 3:6-9; 2Co 5:18, 20; 6:1-3). Dessa
forma, não existe missão sem serviço; o serviço e a missão andam juntos, pois a
grande comissão não pode ser realizada sem trabalho. Consequentemente, para
que o discípulo realize o seu ministério, ele precisa estar equipado com os dons.
Deus enviou seus como embaixadores (2Co 5:20) para anunciar o evangelho: “ele
nos deu o ministério [diakoni,a] da reconciliação” (2Co 5:18). Esses textos descrevem
Deus outorgando o serviço aos seus discípulos. Quando comparamos o que os
discípulos foram comissionados a fazer com os dons listados em 1 Coríntios 12:8-
11, Romanos 12:6-8 e Efésios 4:11, será visível o exercício dos dons espirituais.
Eles foram comissionados a “pregar” (1Co 1:17, 23) isso pode ser considerado “dom
do ensino” (Rm 12:7) ou de “profetizar” (1Co 12:28). Foram comissionados a “curar
os enfermos”, “ressuscitar os mortos” e “purificar os leprosos”; que tais serviços
encontram um paralelo nos dons de cura, ou de operação milagres, é inegável (1Co
12:9-10). Mesmo não aparecendo explicitamente em paralelo às palavras ministérios
ou dons, eles estão intrínsecos no texto em mútua atuação.35
Paulo expressa seu desejo de que a igreja de Corinto pudesse compreender a unidade e
diversidade entre as Pessoas da Trindade e a relação entre unidade e diversidade de dons, serviços
e operações. Primeiramente, ele diz que é Deus (Pai) quem opera tudo em todos (1Co 12:6), depois
diz que a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso (1Co 12:7). As
pessoas da Trindade trabalham juntas sem conflitos, ciúmes ou divisões. Há uma perfeita harmonia
em suas relações. A mesma diversidade e unidade que existem entre os membros da Trindade eram
esperadas dos Coríntios, por isso, a correta compreensão desse assunto seria um remédio para curar
as divisões (1Co 1:10; 11:18, 19), orgulho (1Co 1:29, 30; 3:21; 4:6, 7; 4:18, 19; 5:2; 8:1) e contendas
(1Co 1:11; 3:3; 11:16) entre eles.
A Trindade não concede os dons, serviços e operações sem propósito. O objetivo está claro:
um “fim proveitoso” (1Co 12:7). O que significaria esse “fim proveitoso”? Primeiramente, a
necessidade de resolver os problemas que a igreja estava tendo. Segundo, a união entre eles (1Co
12:25). Todos usando seus dons, trabalhando com o objetivo de expandir o Reino de Deus e
respeitando as diferenças pessoais, visto que “o Espírito” é quem realizava todas as coisas (1Co
12:11). O mérito não era de nenhum deles; “os dons do Espírito Santo são concedidos aos filhos de
Deus para equipá-los ao serviço da igreja”.
35
Em Atos 2 pode-se verificar a atuação dos apóstolos na pregação do evangelho resultando em
quase três mil almas convertidas (At 2:41). Novamente, a presença do dom de línguas (At 2:3, 8, 11;
56
1Co 12:28) está aliado a “diakoni,a” que é o “ministério” da Palavra” (At 6:4). Os dons e a grande
comissão caminhavam juntos, porque a comissão é o ministério que Cristo deixou para sua igreja.
Atos 5 evidencia como os dons habilitavam o crente para a missão: “muitos sinais e prodígios
eram feitos entre o povo” (At 5:12), como resultado, “crescia mais e mais a multidão de crentes” (At
5:14). Uma vez mais notamos os dons equipando os crentes para realizar os serviços da missão. Os
sinais e prodígios não seriam, novamente, os dons de “realização de milagres para o avanço da
missão”? (1Co 12:10). Em outra ocasião, Felipe anuncia a Cristo em Samaria (At 8:5); o resultado é
que as multidões atendiam ao que Felipe falava (At 8:6). Paralelamente com a missão, estava a
capacidade de libertar dos “espíritos imundos de muitos possessos” (At 8:7). O dom de expulsar
demônios era um dom que contribuía com o serviço da missão. O Espírito concede os dons enquanto
Cristo aponta o serviço. Assim, os dons praticados representam a missão. Os dons em atuação são
os serviços. Ambos, dons e ministérios, são inseparáveis, pois se complementam e foram distribuídos
para o mesmo fim.
Lucas descreve a atuação de Tabita, cujo apelido era Dorcas. Pode-se observar que ela era
uma mulher caridosa pelas esmolas que dava e roupas que costurava para doar (At 9:39).
Certamente ela possuía o “dom da misericórdia” (Rm 12:8). Este dom era manifestado através de um
serviço à comunidade. Quando ela faleceu, toda a comunidade mostrou as obras que ela fazia para
ajudá-los (At 9:39). Novamente se encontram presentes em mútua atuação o dom e o serviço. Dons e
os ministérios são inseparáveis; essas evidências bíblicas deixam a entender que, em 1 Coríntios
12:4-6, os dons são os ministérios em atuação.
57
que tinha sido pervertido e não podia oferecer vida aos que o praticavam. Paulo o
chamava de “[diakoni,a] da condenação” (2Co 3:9). Os v. 7-18 se fundamentam-se no
episódio de Moisés ao descer do monte Sinai (Êx 34:29-35). O propósito de Paulo é
refutar seus adversários judaizantes de Corinto (2Co 11:22), cujo ministério era da
“letra” e não do “Espírito” (Rm 8:3-4; Hb 3:1-6). A “[diakoni,a] do Espírito” (2Co 3:8), a
“[diakoni,a] da reconciliação” (2Co 5:18) e a “[diakoni,a] da Palavra” (At 6:4) eram o
ministério de salvação; um ministério pelo qual os homens são reconciliados com
Deus (NICHOL, 1970, v. 6, p. 847-348). Nestes textos, pode-se constatar que a
palavra diakoni,a está relacionada com a missão de Deus em salvar o ser humano.
Em 1 Coríntios 4:1, Paulo usa a palavra “tendo este ministério (“diakoni,a”) com
o sentido de missão, à luz de que os crentes são embaixadores (2Co 5:20) e
cooperadores com Deus (2Co 6:1). Paulo esclarece que sua parte é meramente a
“diakoni,a” da transmissão da atividade reconciliatória do homem com Deus (2Co
5:18) (COLLINS, 1990, p. 205). Voltando ao capítulo três, aonde Paulo diz que o
crente é “carta escrita e lida por todos” no contexto do ministério de 1 Coríntios 3:7-
9, percebe-se a ideia de “testemunhas” designadas por Deus como porta-vozes da
salvação. Novamente, em 1 Coríntios 4:1, a palavra “diakoni,a” está relacionada com
a missão.
Após a exortação de Paulo quanto “ao tempo oportuno da salvação” (2Co
6:2), ele utiliza a palavra “ministério” (diakoni,a) no sentido de que a missão não fosse
prejudicada com nenhum escândalo (2Co 6:3). O “escândalo” refere-se ao
empecilho que desvia outra pessoa do caminho da salvação (BOOR, 2004, p. 402-
403). Claramente, a palavra “diakoni,a” se destaca no contexto da missão.
Paulo ainda diz: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder
servir [diakoni,a]” (2Co 11:8). A palavra está estreitamente relacionada com a missão.
Por insistir que seu trabalho entre os coríntios não era um fardo para eles, Paulo
tinha que buscar recursos em outras igrejas. Apesar de estar entre eles, mesmo
assim, o apóstolo tinha que ser sustentado pelos macedônios (2Co 11:9). Ele era um
apóstolo dos gentios (Rm 11:13) e, assim, realizava um duplo trabalho, fortalecendo
a igreja e evangelizando aos gentios (At 18:1-11).
As últimas quatro vezes em que aparece a palavra “diakoni,a” na carta aos
coríntios, ela é traduzida como “assistência” (2Co 8:4 e 9:1), “serviço” (2Co 9:12) e
“ministração” (2Co 9:13). As quatro referências estão no contexto de contribuição
58
36
Alguns teólogos entendem a necessidade de todos os membros da igreja estarem trabalhando para
Deus. Hendriksen (1980, p. 408) explica que a analogia de Paulo sobre o corpo (1Co 12:12-27)
reforça o pensamento expresso em 1 Coríntios 12:4-6, onde relata que houve uma “distribuição de
dons, ministérios e operações”. Essa distribuição implica que foi para todos. A igreja é o “corpo de
Cristo” (Cl 1:24; 3:15); Ele é a “cabeça do corpo” (Cl 2:19). Carter (1971, v. 5, p. 198) considera que
Cristo chama pessoas diferentes com personalidades diferentes, habilidades e talentos diferentes e
os capacita para seu trabalho (CARTER, 1971, v. 5, p. 198). Para Hendriksen (1980, p. 408), a igreja
será viva e forte a medida que cada membro desenvolver seu ministério. Segundo Halton e Williman
(1986, p. 69), na igreja primitiva, os cari,smata foram dados para o bem da integralidade da
comunidade (1Co 12:27-31). A vida da comunidade não foi deixada para ser vivida de acordo com
sua espontânea vontade. Gradualmente, várias espécies de serviços, enraizados no ideal da
“diakoni,a”, foram distribuídos para cada crente. Schweizer (2006, p. 186) explica que a afirmação que
os dons são concedidos para cada membro da igreja para um serviço é constante no NT. Thomas
Halton e Joseph P. Williman (1986, p. 69) entendem que os serviços descritos como “diakoni,a”
repousam sobre cada membro. Na opinião de Harris (1989, p. 137), isso leva a entender que o corpo
de Cristo será construído quando todos os cristãos estiverem envolvidos num ministério.
Lenski (v. 8, p. 529-530) esclarece que esses serviços são para todos os membros da igreja e
não apenas para os líderes. A diakoni,a como ministério, não pode ser vista apenas como o serviço
dos líderes em ministrar. Spence e Exell (1977, v. 20, p. 148) ressaltam que o sentido de diakoni,a
carrega a responsabilidade de ser servos como Cristo foi (Mt 20:28). Segundo George Barlow (1974,
p. 215), todos tem um espaço para trabalhar; no conceito de Paulo, o ensino na igreja pode ser para
alguns, mas todos os cristãos são chamados a exortar, reprovar e confortar um ao outro.
Grosheide (1974, p. 283) explica que havia divisão na igreja de Corinto e possivelmente
alguns entendiam que somente poucos tinham sido chamados para o serviço. Archibald Thomas
Robertson (1931, v. 4, p. 168) comenta que 1 Coríntios 12:4-6 enfatiza a necessidade da
compreensão de que todos devem estar em atuação em algum serviço na igreja. Outros autores
também concordam que diaire,seij significa distribuir, repartir, dividir, distinção (MORRIS, 1995, v. 5,
p. 135-136; PRIOR, 1985, p. 209; METZ, 1968, v. 8, p. 426). Kistemaker (1994, v. 10, p. 418) salienta
que a palavra diakoni,a se refere aos serviços que são realizados no contexto da igreja, dentro ou fora
das suas paredes. Edward Hastings (1971, v. 1, p.19-20) entende que nem todos têm a mesma
função, como nem todos possuem os mesmos talentos, mas há um lugar para cada um segundo
seus dons. Simeon (1955, v. 15, 482-483) esclarece que cada um na igreja tem sua esfera de
atuação de acordo com seu dom.
Merrill C. Tenney (1977, v. 5, p. 506) entende que o objetivo de Deus inclui o envolvimento de
todos os membros num serviço a Ele. Paulo, em 1 Coríntios 12:4-6, usa a palavra cari,smata
intencionalmente com o objetivo de se referir aos dons do Espírito Santo concedidos para o benefício
da igreja como um todo.
59
37
Talvez a maior contribuição para o entendimento moderno da diakonia como serviço esteja em H.
W . Beyer de 1930, aonde Kittel (1966, v. 2, p. 81-93) extraiu a definição de diakoni,a para o
Theological Dictionary of the New Testament, e na dissertação de Wilhelm Brandt de 1930 (Dienst
und Dienen im Neuen Testament). A contribuição de Beyer e Brandt é de que “diakoni,a” se refere a
“servir a mesa”, “serviço de caridade”, “serviço de amor”, “cuidado dos fracos”, “cuidado dos doentes”
ou “espírito daqueles que executam os pedidos de outros”. Dieter Georgi (1986, p. 29), porém, afirma:
“diakoni,a” não possui o sentido de ‘caridade’ e nem de ‘servir a mesa’ e sim de ‘missão’ e ‘serviço
para o mundo’. O documento feito pela comissão internacional de teologia destaca sobre a palavra
“diakoni,a”: “Não ouvimos nada sobre servir a mesa, fora dos sete” (INTERNATIONAL THEOLOGICAL
COMISSION, 2004, p. 11). Um destacável estudo feito por John N. Collins defende que “diakoni,a” é
um “serviço relacionado com a missão”, ele ressalta que o Terceiro Concílio Mundial das Igrejas em
Nova Delhi, ocorrido em 1961, cujo título foi “Testemunho, Diakonia e Unidade”, definiu que “diakoni,a”
é um termo muito mais amplo que “servir a mesa”; “diakoni,a” se refere ao serviço que envolve a
responsabilidade de cada crente; é um serviço que se refere à “grande comissão” (COLLINS, 1990, p.
20 e 211-234). Herbert Krimm (1963, v. 1, p. 11) também entende que “diakoni,a” envolve todas as
funções do corpo de Cristo e cada espécie de serviço da igreja, mas não tem o sentido de “servir a
mesa” e “atender o pedido dos outros”. O sentido é de um “serviço de missão” (KRIMM, 1963, v. 1, p.
11). Krimm editou três volumes sobre a história da diakoni,a: Quellen zur Geschichte der diakonie, Vol.
I: Altertun und Mittelalter; Vol. II: Reformation und Neuzeit; Vol. III: Gegenwawart (3 Vols.; Stuttgar,
(1960-1966). Estas obras foram traduzidas para o inglês de forma abreviada por Hans Christoph Von
Hase (1967, p. 57-74).
60
Quando se analisa a palavra “diakoni,a” fora das cartas aos coríntios percebe-
se que termo continua relacionado com todo tipo de serviço que envolve a edificação
da igreja internamente e com a missão de evangelizar os descrentes.38
38
A versão revista e atualizada registra os textos de Atos 11:29 da seguinte forma: “Os discípulos,
cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro [diakoni,a] aos irmãos que moravam na
Judéia.” Outro texto relata: “Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão [diakoni,a] voltaram de
Jerusalém, levando também consigo a João, apelidado de Marcos” (1Co 12:25). Observe que em
nenhum desses textos traz a palavra “serviço” ou “ministérios”. No primeiro exemplo de “socorro”, seu
sentido está ligado com um amparo à comunidade dos crentes e no segundo com à “missão”. Assim,
pode-se notar que “diakoni,a” é um serviço que está relacionado tanto com a comunidade dos crentes
já convertidos, quanto com a comunidade dos crentes ainda não convertidos. Quando comparamos
estes dois aspectos da “diakoni,a” com os dons, conclui-se que os dons também foram dados visando
a edificação da igreja (Ef 4:11 e 12) e a expansão do Reino de Deus (At 6:4). Sempre dons e
ministérios estão juntos, como se vê em 1 Coríntios 12:4 e 5.
39
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Esse versículo ajuda a compreender que, querendo
descobrir a missão individual, o propósito pessoal da vida, tem-se primeiro de olhar para a obra prima
que Deus fez cada um ser. Efésios 2:10 usa a palavra “feitura” para descrever nossa singularidade.
Ela vem do grego poiema, significa literalmente “obra de arte” e é raiz da palavra poema, em
Português. Cada ser humano é uma obra de arte moldada pelas mãos amorosas de Deus.
61
pessoa tem um ministério específico planejado por Deus (1Co 12:5). O propósito
específico de Deus para cada pessoa é o “diakoniw/n” que Ele reservou para cada
um. Isso inclui três aspectos: 1) que cada pessoa descubra seu propósito único no
Reino de Deus; 2) que se comprometa a desenvolver e utilizar os “dons” para servir
a Deus e aos outros; 3) que cada um sirva no ministério de sua igreja de maneira a
expressar sua vocação. Cada pessoa é moldada a um ministério desde seu
nascimento (REES, 2007, p. 20-22).
Este capítulo procurou explicar a relação entre o uso paulino das expressões
carisma,twn (“dons”), diakoniw/n (“ministérios”) e evnerghma,twn (“atividades”) no contexto
de 1 Coríntios 12:4-6.
Em uma construção aparentemente intencional, Paulo usa uma série de
expressões encadeadas para indicar que os “dons” outorgados aos membros do
corpo de Cristo capacitam para o desempenho de um “serviço” ministerial diverso
que produz “resultados” visíveis no contexto da missão divina. A “diversidade de
dons” (carisma,twn) (12:4) segue a “diversidade de ministérios” ou “atos de serviços”
(diakoniw/n) (12:5) e a “diversidade de atividades” ou “operações” (evnerghma,twn)
(12:6); esse encadeamento que indica a razão da existência dos carisma,twn: para o
benefício dos outros (diakoni,a), capacitados pelo poder divino (evne,rghma).
A relação entre estas três palavras expressa o plano estratégico de Deus que
envolve o serviço de todos os crentes em prol da missão evangélica. Semelhante à
unidade que existe na corporação divina, deve haver unidade no Corpo de Cristo
com relação à missão.
Assim, pode-se afirmar que 1 Coríntios 12:4-6 possui um progressivo
desdobramento do propósito divino para sua igreja no primeiro século que deveria
ser continuado e desenvolvido na Igreja do presente até a Volta de Jesus.
40
“Cada pessoa a quem o Senhor confiou uma mensagem tem sua obra específica” (WHITE, 1997,
p. 275); “Todos nós somos representados como sendo membros do corpo, unidos em Cristo. Nesse
corpo há vários membros, e não pode um dos membros preencher exatamente o mesmo encargo de
outro [...] todos são unidos ao corpo, para realizarem sua obra específica” (WHITE, 2004, v. 4, p.
128).
63
Este capítulo tem como objetivo explorar o uso que Ellen G. White faz da
expressão “diversidade de ministérios”, “ministérios” ou “serviços” no contexto dos
“dons”, com o propósito de estabelecer um marco denominacional para a
compreensão e aplicação do conceito “diversidades de ministérios”, na estrutura
missionária da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Pode ser observado, nos escritos de Ellen G. White, a mesma série de
expressões paulinas para indicar que os “dons” outorgados aos crentes capacitam
para o desempenho de um “serviço” ministerial diverso que produz “resultados” no
contexto da missão? Ellen G. White procura se utilizar de tais formulações
encadeadas?
Este capítulo está dividido em quatro partes: na primeira, será explorado o
pensamento whiteano sobre os “dons”, os “ministérios” e os “resultados”; na
sequência, se define o tempo e o lugar para o exercício dos ministérios segundo
seus escritos; um breve comparativo se seguirá entre o pensamento de Paulo e de
Ellen G. White sobre o tema; e, por último, uma lista ilustrativa de “dons”,
“ministérios”, “resultados” e “necessidades” será apresentada.
3.1 Dons nos Escritos de Ellen G. White que geram Ministérios e produzem
Resultados
Ellen G. White escreveu que Deus lhe concedeu um sonho acerca de uma
igreja “modelo”, que era composta muitos “ministérios”. A igreja era como uma
colmeia, onde os membros estavam envolvidos em diversos ramos de atividades,
suprindo as necessidades da comunidade local. Consequentemente, tais atividades
produziam resultados que eram evidenciados pelo envolvimento dos membros e o
avanço da missão.
Em anos posteriores, Ellen G. White foi à São Francisco na Califórnia e
encontrou a igreja que alegou ter visto no sonho, relatando o evento da seguinte
maneira:
41
A palavra “dons”, no plural, em inglês (gifts), é mencionada cerca de 3332 vezes em: livros (1629
vezes), periódicos (1086 vezes), panfletos (160 vezes), manuscritos (266 vezes) e outras fontes como
sermões etc. (191 vezes). A palavra “dom”, no singular, em inglês (gift), é mencionada cerca de 3496
vezes distribuídos em: livros (1693 vezes), periódicos (1208 vezes), panfletos (147 vezes),
manuscritos (266 vezes) e outras fontes (182 vezes). Veja Ellen G. White Estate, “gifts”, “gift”,
Writings Comprehensive Research Edition (PC), Copyright 1910.
42
Nos escritos originais de Ellen G. White, a palavra usada para “dons” é gifts, no entanto, em alguns
textos são usadas outras palavras, como: 1) Attainments (cf. 2006, p. 54; 1985, v. 3, p. 251, 252 e
254); 2) Endowments (cf. WHITE, 2011, p. 94); e 3) Ungifted (cf. WHITE, 1997, p. 283) em vez de
gifts. Nas obras traduzidas do inglês para o português, gifts, às vezes, é traduzida por outras
palavras, como: 1) Dádivas: (cf. 1973, p. 25 e 26); 2) Donativos (cf. WHITE, 1997, p. 74); 3) Ofertas
66
(cf. WHITE, 1997, p. 399-400); 4) Presentes (cf. WHITE, 1973, p. 474); 5) Talentos (cf. WHITE,2004,
246); 6) Benefícios (cf. WHITE, 1998a, p. 191); e 7) Dotes (cf. WHITE, 2000, p. 25).
43
Ellen G. White (2011, p. 130) escreve que os dons foram outorgados para serem usados no serviço
de Deus: “[os] dons de Deus [...] destinam-se [...] para Seu serviço”; “Muitos se têm escusado de pôr
os seus dons ao serviço de Cristo” (WHITE, 1979, p. 82); “Os cristãos só cumprirão o desígnio de
Deus […] devolvendo-Lhe em zeloso serviço os dons que receberam” (WHITE, 1979, p. 452); “[…]
dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu serviço” (WHITE, 1976, p. 156); “Ele tem
confiado Seus preciosos dons, que empreguem […] Seu serviço” (WHITE, 1998a, p. 551); “Deus
outorga esses dons, e eles são utilizados no Seu serviço” (WHITE, 1999, p. 193); “Todos os Seus
dons são-nos concedidos para serem usados ao máximo […] a fim de que realizemos um nobre
trabalho para Deus” (WHITE, 2008, v. 1 p. 99); “Os dons especiais do Espírito […] todos devem ser
empregados no serviço de Cristo” (WHITE, 1998b, p. 328); “Toda faculdade de nosso ser nos foi
dada a fim de prestarmos serviço aceitável a nosso Criador. Quando, por causa do pecado,
pervertemos os dons de Deus, e vendemos nossas energias ao príncipe das trevas, Cristo pagou-nos
o resgate” (WHITE, 1985, v. 2, p. 214); “E quando no reino de Deus virdes almas que foram salvas
pelos vossos dons e vosso trabalho” (WHITE, 1985, v. 3, p. 78); “ todos os dons que jazem latentes
sejam assim postos em serviço ativo” (WHITE, 1952, p. 213); “O Senhor deseja que utilizemos todos
os dons que possuímos; por todo sacrifício sincero e cordial no serviço do Mestre, nossas faculdades
aumentarão” (WHITE, 1998b, p. 353 e 354; 2004, p. 103).
44
Os dons aplicados à missão são o serviço por excelência: “Os dons de Deus devem ser usados
para a salvação de almas” (WHITE, 1979, p. 256); “Ele emprega uma diversidade de dons em Sua
obra de conquistar almas” (WHITE, 1999, p. 194); “Relativamente à proclamação da mensagem em
grandes cidades, há muitas espécies de trabalho para os obreiros com seus diferentes dons”
(WHITE, 1997, p. 97); “Diferentes dons, combinados, são necessários para o bom êxito da obra”
(WHITE, 1997, p. 103); “O Senhor não tenciona realizar a obra que Ele concedeu ao homem poderes
para efetuar […] Ele concede os dons” (2003, p. 26); “Em todo esforço em cada lugar no qual é
apresentada a verdade […] há necessidade de dons diferentes, e que sejam conjugados diversos
planos e métodos de trabalho” (WHITE, 1993, v. 3, p. 21); “Aquele que emprega os dons que lhe
foram confiados segundo os desígnios divinos, torna-se coobreiro do Salvador. Conquista almas para
Cristo, porque é representante de Seu caráter” (2001a, p. 523); “Homens de diferentes dons
efetuaram a obra que lhes estava designada e uniam-se no objetivo que os absorvia, de conquistar
almas para Cristo” (WHITE, 2001b, p. 257); “O Senhor pede aos que se acham em posições de
confiança, aqueles a quem Ele tem confiado Seus preciosos dons […] a oferecer-se para vários
ramos de trabalho missionário” (1993, p. 361); “Deus tem posto na igreja vários dons […] e a todos é
dado ter uma parte na obra de preparar um povo para a próxima vinda de Cristo (WHITE, 1993, p.
481); “dons de Deus, e devem ser usados em ganhar almas para Cristo” (WHITE, 2004, p. 19); “Ele
pede uma retribuição dos dons que nos confiou, para ajudar na salvação de almas. Deu Seu sangue”
(WHITE, 1985, v. 1, p. 369); “ os dons temporais - tempo e meios, talentos e influência - constituem
todos um legado da parte de Deus, para serem empregados para glória Sua e salvação dos homens”
(1985, v. 2, p. 328); “Homens de todas as classes e de todas as capacidades, com seus variados
dons, devem cooperar harmonicamente para um resultado comum. Deverão unir-se no esforço de
levar a verdade a todo o povo, cumprindo cada qual sua missão especial” (WHITE, 1985, v. 2, p.
372).
45
O de “Servir aos outros” (WHITE, 2001a, p. 331) “Edificar a igreja” (WHITE, 1995, v. 3, p. 21); ou
“preservar a unidade” (WHITE, 1967, p. 140).
67
46
Ao escrever o texto de 1 Coríntios 12:5, Ellen G. White usou a palavra administrations e não
ministry. Naquela época, não havia tantas traduções da Bíblia como atualmente. Assim, Ellen G.
White (2005a, p. 92) fazia uso principal da versão King James (KJ); a partir dessa tradução, encontra-
se em 1 Coríntios 12:4-6 o verso como se segue: "There are diversities of gifts, but the same Spirit.
And there are differences of administrations, but the same Lord. And there are diversities of
operations, but it is the same God which worketh all in all”.
47
Ellen G. White (1999, p. 196; 1993, p. 483) esclarece que os “dons objetivam as “operações”
(“colheita de um trabalho”, “resultados concretos”, “frutos de um trabalho”): “A diversidade de dons
conduz à diversidade de operações”; “Ao mesmo tempo, nos advirão, por meio dos dons do Espírito
Santo, diversidades de operações no derramamento do Espírito. Este é o tempo da chuva serôdia”
(WHITE, 1995, v. 3, p. 83).
48
“Os que têm talentos e capacidade devem usar esses dons para abençoar os seus semelhantes,
trabalhando no sentido de colocá-los em posição de poderem se ajudar a si mesmos (WHITE, 1996a,
p. 195); “Cada um deve aperfeiçoar os seus talentos [...] sejam muitos ou poucos os seus dons”
(WHITE, 2007, p. 226); “Cumpre-nos cultivar os talentos a nós dados por Deus. Eles são dons de Sua
mão” (WHITE, 2008,v. 2, p. 800).
49
“Os que têm talentos e habilidade devem usar esses dons para beneficiar os seus semelhantes”
(WHITE, 2007, p. 174).
50
“todas as suas faculdades de mente e corpo, são dons de Deus” (WHITE, 2011, p. 129 e 130;
1976, p. 74); “Estamos sob obrigação a Deus, para nos consagrar sem reservas a Ele, corpo e alma,
considerando todas as faculdades como dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu
serviço” (WHITE, 1976, p. 156); “Deus confiou a cada um capacidades e faculdades, para que Lhe
sejam restituídas com acréscimo e valorização. Todos os Seus dons são outorgados a nós para
serem usados ao máximo” (WHITE, 1996b, p. 82).
51
“A pessoa que entende da arte de preparar devidamente a comida, e se serve desse
conhecimento, é mais digna de louvor do que as que se empenham em qualquer outro ramo de
trabalho [...] é o mais valioso de todos os dons” (WHITE, 1976, p. 251).
52
“O Senhor pede aos que se acham em posições de confiança, aqueles a quem Ele tem confiado
Seus preciosos dons, que em preguem os talentos de inteligência e de meios em Seu serviço”
(WHITE, 1998a, p. 551); “Ele tem confiado Seus preciosos dons, que empreguem os talentos de
inteligência e de meios em Seu serviço” (WHITE, 1993, p. 361).
53
“Tende em mente que talento, cultura, posição, riqueza e influência são dons de Deus” (WHITE,
1996b, p. 464).
54
“O intelecto, a razão, os talentos dos homens, são dons de Deus para serem empregados para Sua
glória” (WHITE, 1995, v. 1, p. 259); “Se os homens a quem Deus confiou talentos intelectuais
recusarem usar esses dons para Sua glória” (WHITE, 2008, p. 113).
55
“Um [obreiro] pode ser um bom orador, outro um bom escritor, outro ainda pode possuir o dom da
oração sincera, fervorosa, outro o de cantar, e ainda outro a capacidade de expor com clareza a
Palavra de Deus. E cada um desses dons se deve tornar numa força em favor de Deus” (WHITE,
1997, p. 99); “A voz e a língua são dons de Deus, e se usados corretamente, são um poder divino”
(WHITE, 2008, v. 2, p. 572); “De todos os dons que Deus confiou aos homens, nenhum é mais
precioso do que o dom da palavra” (WHITE, 2010, p. 70; 1985, v. 2, p. 552); “A música vocal é um
dos dons de Deus” (WHITE, 1995, v. 1, p. 335).
56
“Vossa voz, vossa influência, vosso tempo - tudo isso são dons de Deus” (WHITE, 2004, p. 19).
57
“os setenta receberam dons sobrenaturais como selo de sua missão” (WHITE, 2001a, p. 490).
68
encontram-se base suficiente nos escritos de Ellen G. White para afirmar que a
“diversidade de ministérios” é o plano de Deus para envolver os membros na missão
a semelhança de 1 Coríntios 12:4-6.
3.2 Ministérios nos escritos de Ellen G. White que se originam nos dons para
gerar resultados na missão
66
“A igreja de Cristo está organizada para o serviço. Sua senha é servir (WHITE, 1996b, 147); “Deus
exige que a igreja desperte de seu sono, e veja qual é a espécie de serviço dela requerido neste
tempo de perigo” (WHITE, 2000, p. 42).
67
“Aquilo que corações egoístas considerariam como serviço humilhante - servir àqueles que se
acham na miséria e são, em todos os aspectos, inferiores em caráter - eis a obra dos puros e santos
seres das cortes do alto” (WHITE, 2011, p. 105).
68
“Necessita ser quebrada a monotonia de nosso serviço para Deus. Todo membro de igreja deve
empenhar-se em algum ramo de atividade para o Mestre” (WHITE, 2011, p. 149); “A mesma lei do
serviço está escrita sobre todas as coisas na Natureza. Os pássaros do ar, as bestas do campo, as
árvores da floresta, as folhas, as flores, o Sol no céu e as estrelas luzentes, tudo tem seu ministério.
O lago e o oceano, o rio e as fontes, cada um tira para dar” (WHITE, 2007, p. 103).
69
“Deus aceitará o serviço prestado de todo o coração, e suprirá por Sua parte as deficiências”
(WHITE, 2011, p. 150).
70
“Cristo mesmo foi obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei do serviço - o serviço a Deus e ao
próximo” (WHITE, 1996a, p. 53).
71
“Roubaram a Deus no serviço que Ele requerera deles e roubaram ao próximo na guia religiosa e
santo exemplo” (WHITE, 1997b, p. 15).
72
“Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se eles possuem riquezas
mundanas, saber ou eloquência” (WHITE, 2011, p. 37).
73
“A obra de ganhar almas para Cristo, exige cuidadoso preparo. Não se deve entrar para o serviço
do Senhor sem a necessária instrução, e esperar o maior êxito” (WHITE, 1997a, 128).
70
Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos.
Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em
dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de
auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-
convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes
em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve
haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores
experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e
outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo.
74
Os exemplos aqui citados referem-se apenas quando é usada a expressão “ministério de […]”.
Ellen G. White usa a palavra “ministério” num contexto amplo de serviços: 1) “Ministério do ministro”
(WHITE, 1987, p. 48, 79); “ministério evangélico” (WHITE, 2001c, p. 70, 71, 81, 103); “Ministério do
evangelho” (WHITE, 1976, p. 75); “ministério de Jesus” (WHITE, 2011, p. 19, 35; 1997, p. 19, 21, 32,
40, 47; 2008b, p. 202, 244); “Ministério de Paulo” (WHITE, 2001c, p. 171); “Ministério de Elias”
(WHITE, 2001c, p. 174); “Ministério de Cristo no santuário celestial” (WHITE, 2001c, p. 154; 2002, p.
5, 11, 13; 1995, v. 1, p. 208); “Ministério público [de Jesus]” (WHITE, 1995, v. 2, p. 118, 150);
“Ministério dos profetas” (WHITE, 2005b, p. 123); “Ministério do sacerdote” (WHITE, 2002, p. 34);
“Ministério diário” (WHITE, 2002, p. 35); “Ministério de Sua ira” (WHITE, 2006, p. 40); “Ministério do
juízo” (WHITE, 2006, p. 40); “Ministério pastoral” (WHITE, 1996b, 45); “Ministério de Pedro” (WHITE,
2008b, p. 281); “Ministério popular” (WHITE, 2008a, p. 164); “Ministério do Espírito Santo” (WHITE,
1995, v. 1, p. 130; 2001b, p. 7); “Ministério da irmã Ellen White” (WHITE, 1995, v. 1, p. 149);
“Ministério do Batista” (WHITE, 2001a, p. 104, 133, 136); 2) “Ministério do Médico” (WHITE, 2011, p.
71
111); 3) “Ministério dos anjos” (WHITE, 2005b, p. 9, 21, 123; 1979, p. 21; 1999, p. 152; 2006, p. 265);
4) “Ministério da Palavra”, em geral se refere aos ministros (WHITE, 2011, p. 144; 1997b, p. 105;
1996a, p. 56; 1976, p. 75; 1991, p. 59, 62); 5) “Ministério da Cura” (WHITE, 2011, p. 111; 1995, v. 3,
p. 296; 2008, v. 2, p. 683); “Ministério pelos doentes” (WHITE, 1999, p. 202); 6) “Ministério Pessoal”
(2011, p. 144, 148; 1998b, p. 300); 7) “Ministério do Espírito Santo” (WHITE, 1999, p. 124); 8)
“Ministério de publicações” (WHITE, 1999, p. 151); 9) “Ministério de seres humanos” (WHITE, 1999, p.
158); 10) “Ministério do amor” (WHITE, 2007, p. 65, 114; 1995, v. 2, p. 177; 2009, p. 97); 11)
“Ministério da natureza” (WHITE, 2006, p. 94); 12) “Ministério da piedade” (WHITE, 2008, v. 2, p.
423); “Ministério de misericórdia” (WHITE, 2008, v. 2, p. 746); 13) “Ministério de salvar almas”
(WHITE, 1973, p. 102); 14) “Ministério de amor da mãe” (WHITE, 1973, p. 255); 15) “Ministério de
Sua graça” (WHITE, 2009, p. 97).
75
“Por meio do contato direto, através do ministério pessoal, devem as bênçãos do evangelho ser
comunicadas” (WHITE, 1998a, p. 391).
76
Ellen G. White faz uma clara distinção do ministério dos “ministros” ou “pastores” do ministério dos
membros em geral. Os pastores são distintos porque receberam o “ministério pela imposição das
mãos” (WHITE, 1997b, p. 110). Todos os membros da igreja podem ser considerados como pastores
no sentido de serem responsáveis no cuidado de uns pelos outros ou “ministros” no sentido de todos
terem um “ministério” ou “serviço” para fazer para Deus, mas jamais esses membros devem sentir-se
no direito de hierarquia ou desvio de dízimos e ofertas para manterem-se em seus trabalhos,
entender desta forma é desviar-se do sentido revelado da palavra. Deus chama homens de formas
especial para liderar seu povo, estes são os “ministros de Deus”. Quando Ellen G. White usa a
expressão “sustento do ministério” (WHITE, 1984, 130; 2001c, 71, 81); “servos de Deus que foram
chamados ao ministério” (WHITE, 1984, p. 471); “os que ingressam no ministério, empenham-se
numa obra especial” (WHITE, 1997a, p. 91). Essas expressões deixam claro que ela está se referindo
especificamente aos pastores.
72
trabalho dos pais. Em relação aos estudantes, ela ressalta: “Estudantes, ide pelos
caminhos e atalhos [...] Entrai nas casas dos ricos e nas dos pobres [...] Tal
ministério é genuína obra missionária” (WHITE, 2004, p. 66). Quando Ellen G. White
menciona o envolvimento de todos, homens e mulheres, jovens e estudantes,
médicos e enfermeiros, no ministério, ela refere-se à participação de cada um na
missão.77 Neste sentido, Ellen G. White concorda com Paulo ao aplicar a palavra
“ministérios” a todos os crentes e não exclusivamente aos ministros.
77
“Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário” (WHITE, 2001a, p. 138);
“Deus espera serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou o conhecimento da verdade
para este tempo” (WHITE, 2004, p. 10); “Salvar almas deve ser a obra vitalícia de todo aquele que
professa seguir a Cristo” (WHITE, 1985, v. 4, p. 53); “A cada um foi distribuída sua obra, e ninguém
pode substituir a outro. Cada um tem uma missão de admirável importância, a qual ele não pode
negligenciar ou passar por alto” (WHITE, 2004, p. 10); “Deus espera serviço pessoal da parte de todo
aquele a quem confiou o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como
missionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família
e entre os vizinhos” (WHITE, 2008, v. 9, p. 30); “Os que se uniram ao Senhor em concerto de serviço,
acham-se sob obrigação de a Ele se unir também na grande, sublime obra de salvar almas” (WHITE,
1985, v. 3, p. 82); “Tão vasto é o campo, tão compreensivo o desígnio, que todo coração santificado
será levado para o serviço, como instrumento do poder divino” (WHITE, 1985, v. 3, p. 308).
78
“Quando eles consagrarem alma e coração ao serviço de Deus, verificarão ser essencial uma
experiência mais profunda do que qualquer deles tem obtido, se é que queiram triunfar sobre todo
pecado” (WHITE, 1987, p. 71).
73
79
“Creio que à medida que eles se reunirem e humilharem perante o Senhor e se consagrarem
novamente a Seu serviço, serão habilitados a fazer Sua vontade” (WHITE, 1987, p. 73).
80
“Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se
rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço” (WHITE, 1997b, p. 49); “O grande derramamento do
Espírito de Deus, que ilumina toda a Terra com a Sua glória, não virá enquanto não tivermos um povo
iluminado, que conheça por experiência própria o que significa ser colaboradores de Deus. Quando
tivermos uma consagração plena, de todo coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato
derramando Seu Espírito sem medida”. Veja a Review and Herald de 21 de julho de 1896.
81
“Ele sabe que os mensageiros que acha por bem enviar, são homens fracos e falíveis, mas a todos
que se dedicam inteiramente ao Seu serviço, promete auxílio divino” (1997b, p. 56).
82
“Usa-me hoje em Teu serviço. Assim [...] vossa vida, se moldará mais e mais segundo a vida de
Cristo” (WHITE, 1979, p. 70).
83
“Ser-lhes-á comunicado poder para a obediência e para o serviço, assim como Cristo prometeu”
(WHITE, 1997b, p. 668).
84
“Por meio do serviço desinteressado, recebemos a mais elevada cultura de toda faculdade”
(WHITE, 2000, p. 32).
85
“Há muitos jovens cujos serviços Deus aceitaria se consagrassem a Ele sem reservas. Caso
empregassem no serviço de Deus as faculdades mentais que usam para seu próprio serviço e para
adquirir bens materiais, seriam obreiros fervorosos, perseverantes e de êxito na vinha do Senhor”
(WHITE, 1984, p. 29).
86
“A bênção é proferida sobre os [...] [que] têm submetido a treinamento, incitando para o serviço toda
faculdade, a fim de que seja adestrada e fortalecida para prestar melhor serviço a Deus” (WHITE,
1996b, p. 111).
87
“A maior alegria e mais elevada educação se encontram no serviço em prol de outrem. E no futuro
estado, livres das limitações próprias da humanidade pecaminosa, será no serviço que se encontrará
a nossa máxima alegria e mais elevada educação” (WHITE, 1959, p. 370).
88
“O poder transformador da graça de Cristo molda aquele que se entrega ao serviço de Deus”
(WHITE, 2008a, p. 98).
89
“Consagrar a mente e o coração ao serviço de Deus, alcançará elevado grau de eficiência e
utilidade” (WHITE, 1994, p. 41).
90
“Dediquemos nosso tempo e nossos meios ao serviço de Deus, para que possamos ter a Sua
aprovação e receber Sua recompensa”. Ver na Review and Herald de 17 de outubro de 1882.
91
“A promessa da segunda vinda de Cristo devia conservar-se sempre viva na mente de Seus
discípulos. O mesmo Jesus, a quem viram subir ao Céu, viria outra vez, para receber aos que na
Terra se entregam a Seu serviço” (WHITE, 1997b, p. 33).
92
“Tudo que somos, todos os talentos e habilidades que possuímos, são do Senhor para serem
consagrados a Seu serviço. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós
com todos os tesouros do Céu” (WHITE, 2008a, p. 74).
74
3.4 Tempo e Lugar para o Exercício dos Ministérios nos escritos de Ellen G.
White
Outro aspecto que chama a atenção nos escritos de Ellen G. White diz
respeito ao tempo e lugar para o exercício dos ministérios. A mesma autora
escreveu que tais serviços devem ser realizados aproveitando todas as
oportunidades95 e em todos os lugares;96 os ministérios podem ser realizados no
93
“Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço se apodere de toda a igreja, de maneira
que cada um trabalhe para Ele segundo sua habilidade. Quando os membros da igreja de Deus
fizerem a obra que lhes é indicada nos necessitados campos nacionais e estrangeiros, em
cumprimento da comissão evangélica, todo o mundo será logo advertido, e o Senhor Jesus retornará
à Terra com poder e grande glória” (WHITE, 1997b, p. 111).
94
“Os professores devem sentir sua responsabilidade, aproveitando toda ocasião para prestar o
melhor serviço, de maneira que o resultado seja a salvação de pessoas” (WHITE, 1984, p. 94). “A
verdade será lavada; Ganhos para o serviço de Cristo, eles usarão seus dons para a glória de Meu
nome. Sairão para trabalhar para Mim, com zelo e devoção. Mediante seus esforços a verdade falará
a milhares, de maneira muito convincente, e homens espiritualmente cegos receberão a luz e verão
Minha salvação" (WHITE, 1997a, p. 129).
95
“Meus irmãos e irmãs, dai-vos ao Senhor para o serviço. Não permitais que qualquer oportunidade
passe sem ser aproveitada. Visitai os que vivem próximo de vós, e pela simpatia e bondade procurai
alcançar-lhes o coração. Visitai os enfermos e sofredores, e neles mostrai bondoso interesse. Se
75
cotidiano dos membros, nos seus afazeres diários, seja no trabalho, no lazer ou nos
estudos.97 Ellen G. White (1997b, p. 158) cita como exemplo os crentes de
Antioquia:
possível, fazei alguma coisa que lhes permita algum conforto. Por este meio podeis alcançar-lhes o
coração e falar uma palavra por Cristo. Somente a eternidade revelará quão vasto pode ser o alcance
dessa espécie de trabalho” (WHITE, 1996a, p. 55); “Meus irmãos e irmãs, dai-vos ao Senhor para o
serviço. Não permitais que qualquer oportunidade passe sem ser aproveitada. Visitai os que vivem
próximo de vós, e pela simpatia e bondade procurai alcançar-lhes o coração. Visitai os enfermos e
sofredores, e neles mostrai bondoso interesse. Se possível, fazei alguma coisa que lhes permita
algum conforto. Por este meio podeis alcançar-lhes o coração e falar uma palavra por Cristo.
Somente a eternidade revelará quão vasto pode ser o alcance dessa espécie de trabalho” (WHITE,
1996a, p. 71); “Em vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma concessão especial de
poder espiritual recebam uma habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se diariamente a
Deus, para que os torne vasos próprios para o Seu uso. Aproveitam cada dia as oportunidades do
serviço que encontram a seu alcance. Diariamente testificam em favor do Mestre, onde quer que
estejam, seja em alguma humilde esfera de atividade no lar, ou em algum setor de utilidade pública”
(WHITE, 1997b, p. 55).
96
“Em vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma concessão especial de poder
espiritual recebam uma habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se diariamente a Deus,
para que os torne vasos próprios para o Seu uso. Aproveitam cada dia as oportunidades do serviço
que encontram a seu alcance. Diariamente testificam em favor do Mestre, onde quer que estejam,
seja em alguma humilde esfera de atividade no lar, ou em algum setor de utilidade pública” (WHITE,
1997b).
97
“O hábito de falar com o Salvador quando a sós, quando estais caminhando e quando ocupados
com os trabalhos diários. Que vosso coração se eleve de contínuo, em silêncio, pedindo auxílio, luz,
força, conhecimento. Que cada respiração seja uma oração” (WHITE, 2011, p. 511).
76
Ellen G. White (2001b, p. 215) cita outro exemplo na Idade Média em que
trabalhadores simples se utilizavam de seus trabalhos para conversar “acerca das
preciosas verdades da Bíblia”:
98
Os principais problemas da Igreja de Corinto envolvia a liderança (1Co 1:10, 12; 4:18-21; 9:1-6;
16:10-12; 1Co 1:20-25, 12-14; 3:18-22; 12:3); situações morais e sociais (1Co 5:1; 5:9; 6:9-11, 18;
6:1; 7); quanto religiosas, culturais (1Co 8); eclesiásticas (1Co 11-14) e doutrinárias (1Co 15:12-58).
Todos esses problemas demonstram que havia carências e necessidades na igreja que precisavam
ser supridas. Cada um dos dons, conforme visto no capítulo dois, foram dados visando suprir essas
necessidades.
A palavra usada no grego para “ministério” é , e significa serviço. Esta conclusão ficou
99
evidenciada no capítulo dois através da exegese dos textos e através da definição de diversos
eruditos.
79
100
No capítulo dois foi feito um estudo sobre cada um dos textos em que aparecem a palavra
onde verificou-se que todas estão no contexto da missão.
80
101
Apesar da minuciosa investigação realizada nos escritos de Ellen G. White, o autor acredita que a
lista de ministérios pode ser ainda maior.
82
102
A promessa de Deus feita a Abraão se divide em duas partes: 1) As estrelas representam a
descendência espiritual (Gl 3:29; e 2) a areia da praia simboliza a descendência natural de Abraão
(Gn 12:2,3), o povo de Israel (Sl 67:1). O povo israelita foi escolhido por Deus para fazer conhecido o
nome do Senhor a todas as nações da terra, para testemunhar as grandiosas obras de Deus e
preparar o caminho para a chegada do Messias, Jesus Cristo. Deus utilizou um método para que
Israel atraísse as nações para Ele; esse método e definido como “missão centrípeta” e servia como
imã espiritual que atraia os povos de outras nações, a fim de levá-las à obediência das leis divinas. O
plano missionário de Deus para Israel era: 1) Proclamar seu plano de abençoar as nações (Gn 12:1-
3); 2) Participar do seu sacerdócio como agente da bênção divina (Êx 19:4-6); e 3) Provar o
propósito divino de abençoar todas as nações (Sl 67).
83
mesmos.
Ensino Ensinar os pobres a Pobres que se Pessoas saudáveis.
cozinhar (WHITE, alimentam mal;
2004, p. 129). aproveitar melhor as
propriedades dos
alimentos.103
Ensino Ensinar os pobres a Pessoas sem Pessoas preparadas
costurar (WHITE, ocupação útil.104 para o mercado de
2004, p. 129; 2011, trabalho.
p. 194).
Ensino Ensinar os pobres a Pobres em Independência
dependerem de si dificuldades financeira.
mesmos (WHITE, financeiras (1996a,
1996a, p.194, 195). p.194, 195).
Ensino Ensinar os pobres a Pessoas sem Pessoas preparadas
cuidar dos doentes profissão.105 para o mercado de
(WHITE, 2004, p. trabalho.
129; 2011, p. 194).
Ensino Instruir aos Pobres em Igreja como Escola
membros em como dificuldades (WHITE, Missionária.
auxiliar os pobres 1996a, p. 106).
(WHITE, 1996a, p.
106).
Ensino Instruir aos Doentes Igreja como Escola
membros em como desamparados Missionária.
cuidar dos doentes (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 1996a, p. 106).
106).
Conhecimento Ensinar a Pessoas Progresso financeiro
administrar as financeiramente dos membros da
finanças (White, descontroladas(White, igreja.
1996a, 201). 1996a, 201).
Contribuição Ajudar Recém-convertidos Igreja edificada.
desempregados desempregados
recém-convertidos (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 1996a, p. 184).
184).
Contribuição Ajudar os pobres da Membros da igreja em Igreja e amorosa.
igreja (WHITE, necessidade (WHITE,
2004, v. 6, p. 269; 2004, v. 6, p. 269).
1996a, p. 178, 181,
182, 183).
Intercessão Orar pelos enfermos Doentes que não Corações abertos
(WHITE, 1996a, p. servem a Cristo para a Bíblia.
80). (WHITE, 1996a, p.
80).
Misericórdia Cuidar dos órfãos Atender a miséria do Avanço na pregação
(WHITE, 2004, p. mundo; do evangelho.
187, 215, 216; 2004, aliviar o sofredor e
v. 6, p. 281; 1996a, necessitado (WHITE,
p. 209, 212, 213, 2004, p. 187).
103
Necessidade axiomática.
104
Necessidade axiomática.
105
Necessidade axiomática.
84
106
Em outro texto, Ellen G. White usa a expressão “Adotar Orfãos” (WHITE, 2004, v. 6, p. 281, 286).
As duas expressões constituem ministérios diferentes, pois cuidar de órfãos não é a mesma coisa
que adotá-los.
85
107
Necessidade axiomática.
87
108
Assim como Israel tinha uma missão de atrair os povos para as leis divinas (missão centrípeta), a
igreja recebeu a missão de levar a Palavra de Deus a todos os povos. A natureza da missão da igreja
é centrífuga, isto requer da igreja levar as boas novas de Cristo às nações.
93
p. 188). 188).
Socorro Visitar os aflitos e Ajudar quem se Refrigera o corpo e
necessitados acha em a alma.
(WHITE, 1975, p. necessidade
381). (WHITE, 1975, p.
381).
109
Referência axiomática.
98
1997a, p. 253).
Evangelismo Reunir crianças em Crianças
séries de Impedimento dos convertidas.
conferências pais de assistir às
(WHITE, 1997a, p. conferências
581 a 582). (WHITE, 1997a, p.
581 a 582).b
Evangelismo Ser evangelista Necessidade da Colheita de almas.
(WHITE, 1994, p. expansão do
208). evangelho (WHITE,
1994, p. 208).
Evangelismo Trabalhar em dupla Membros Membros mais
missionária (WHITE, desorganizados motivados.
1991, p. 300; 1996a, para o trabalho
p. 127-128). (WHITE, 1996a, p.
127).
Evangelismo Organizar famílias Cidade ou vila sem Cidade ou vila com
para se presença adventista presença igreja.
estabelecerem em (WHITE, 2011, p.
locais que sejam 194).
focos missionários
(WHITE, 1996a, p.
176-182; 2011, p.
194; 1997a, 52).
Evangelismo Realizar Católicos não Católicos
evangelismo com evangelizados convertidos ao
católicos (WHITE, (WHITE, 1997, p. adventismo.
1997, p. 573-577). 573-577).
Evangelismo Realizar Necessidade de Cada membro
evangelismo envolvimento envolvido na
pessoal (WHITE, pessoal dos missão.
2004, p. 118; 1985, membros (WHITE,
v. 3, 62). 2004, p. 118).
Evangelismo Evangelizar a classe Necessidade da Classe alta ganha
alta (WHITE, 1997a, evangelização da para Cristo.
p. 417, 553, 554, classe alta (WHITE,
555, 557; 1996a, p. 2004, p. 66).
66, 202, 203, 204;
2000, p. 546 e 547).
Evangelismo Escrever Amigos que Amigos convertidos
correspondências precisam ser a Cristo.
evangelísticas evangelizados
(WHITE, 1996a, p. (WHITE, 1996a, p.
147). 147).
Evangelismo Ser obreiro Bíblico Pessoas precisando Colheita de almas.
(WHITE, 1994, p. receber estudos
208; 1997a, p. 533). bíblicos (WHITE,
1997a, p. 533).
Evangelismo Evangelizar a Vizinhança que não Vizinhança
vizinhança (WHITE, conhece o evangelizada.
2004, p. 09, 12, 18). evangelho (WHITE,
2004, p. 09, 12, 18).
Evangelismo Ser missionário no Nem todos podem Expansão do
próprio país ser missionários em evangelho na
100
Dons Referentes aos Ministérios Qte Dons Referentes aos Ministérios Qte
Internos da igreja Externos da igreja
Administração 12 Administração 4
Ajuda 2 Ajuda 1
Conhecimento 4 Conhecimento 1
Contribuição 6 - -
Cura 4 Cura 6
Discernimento 1 - -
Ensino 32 Ensino 6
Evangelismo 5 Evangelismo 42
Intercessão 1 - -
Liderança 12 Liderança 2
Línguas 3 - -
Misericórdia 3 Misericórdia 10
Música 3 Música 2
Pastor 4 - -
Sabedoria 5 Sabedoria 2
- - Socorro 3
110
Eles foram separados para uma apresentação mais didática, porém, em essência, são
inseparáveis.
103
Este capítulo tem o objetivo de buscar nos documentos oficiais da IASD o que
foi registrado sobre os “dons”, “ministérios” e “operações”, com o propósito de
verificar como se compreendem e aplicam em sua estrutura missionária o conceito
de “diversidades de ministérios”.
Com isso em mente, foram consultados o Manual da Igreja, revistas como
Review and Herald,111 Ministry, o livro Nisto Cremos, teses doutorais da academia
adventista, relatórios estatísticos anuais (Annual Statistical Reports) e as atas da
Associação Geral (General Conference Committee Minutes).
111
A Review and Herald teve sua primeira edição no ano de 1950, sucedendo o periódico The
Presente Truth (1849-1850), a partir de sua décima edição. Em primeira instância, ela recebeu o
nome de The Advent Review, porque tinha por objetivo revisar os ensinamentos advogados pelo
movimento do advento de 1843 a 1844. Em agosto de 1851 tornou-se The Advent Review and
Sabbath Herald. Esse título permaneceu até maio de 1961 quando passou a ser chamada de Review
and Herald e o nome foi restaurado em 1971. Mesmo sendo uma publicação oficial desde o seu
início, de 1909 a 1961 ela trazia na capa a seguinte declaração: “General Church Paper of the
Seventh-day Adventists”. Em 1961 foi mudado para: “Official Organ of the Seventh-day Adventist
Church”, mas em 1967 foi alterado para “General Church Paper of The Seventh-day Adventists”.
(NEUFELD, 1976, v. 10, p. 1207-1208). Essa revista é uma das revistas mais antigas da América do
Norte e possui atualmente uma tiragem semanal de 30 mil exemplares.
112
Os votos foram publicados na Review and Herald de 26 de dezembro de 1882.
113
A Assembleia da Associação Geral de 1946 adotou que todas as alterações ou revisões de
conteúdo a serem feitos no manual devem ser autorizadas pela sessão da Associação Geral.
105
114
Todos os manuais da igreja foram pesquisados pelo site oficial da Associação
adventistarchives.org. Esse site menciona os seguintes anos para o Manual da Igreja: 1932, 1934,
1938, 1940, 1942, 1951, 1959, 1963, 1967, 1971, 1976, 1981, 1986, 1990, 1995, 2000 e 2005. No
entanto, alguns manuais foram pesquisados nos próprios impressos, principalmente os mais
recentes.
115
Os manuais não serão mencionados: 1) quando não mencionarem os “dons” ou os “ministérios”; e
2) quando repetirem o que já foi anteriormente mencionado.
116
Ver General Conference (1932).
117
O primeiro registro sobre os dons espirituais é mencionado no capítulo “Sessão I Planos da
Organização” onde se faz uma correlação da igreja com o corpo de Cristo de 1 Coríntios 12:12 e
apresenta a lista de dons dos versos 27 e 28 (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 7).
118
O segundo registro está no capítulo três comentando sobre a igreja como a fortaleza de Deus
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 72).
119
O terceiro registro consta no esboço sugestivo ao candidato ao batismo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 78).
120
O quarto registro está no capítulo intitulado: “Serviços da Igreja”, onde relata os dons da música no
contexto da liturgia (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 166).
121
O quinto registro está na crença fundamental número 19 (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
1932, p. 184).
122
O sexto registro encontra-se no índice (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 196).
106
124
O primeiro registro sobre os dons espirituais é mencionado no capítulo “Capítulo I Planos da
Organização”, onde se faz uma correlação da igreja com o corpo de Cristo de 1 Coríntios 12:12 e
apresenta a lista de dons dos v. 27 e 28 (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 7).
125
O segundo registro está no capítulo três comentando sobre a igreja como a fortaleza de Deus
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 72).
126
O terceiro registro consta no esboço sugestivo ao candidato ao batismo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 78).
127
O quarto registro está no capítulo intitulado: “Serviços da Igreja”, onde relata os dons da música no
contexto da liturgia (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 166).
108
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5- Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-
7.”128 7” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1934, p. 184-185).
“Dons do Espírito Santo.”129 Sem “Dons do Espírito Santo”
alteração (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1934, p. 196).
128
O quinto registro está na crença fundamental número 19 (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
1934, p. 184).
129
O sexto registro encontra-se no índice (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 196).
130
Ver General Conference (1938).
131
Seventh-day Adventist Church Manual, 1934, 72.
109
132
Ver General Conference of SDA (1940).
110
133
Ver General Conference of SDA (1942).
111
134
Ver General Conference of SDA (1942).
135
Ver General Conference of SDA (1951).
112
136
Quando é dito que não foi encontrada no Manual da Igreja nenhuma aplicação a respeito dos dons,
quer dizer que o manual não abordou nenhuma forma ou estratégia de aplicação dos dons na vida
diária do crente. Considerando que os dons são “habilidades” e que todos as recebem com um fim
produtivo, espera-se que exista alguma explicação utilitária em conformidade com o seu dom na
prática. Partindo do princípio de que o membro desconhece seu dom pessoal, consequentemente,
não saberá como exercê-lo. Se o membro desconhece seu dom e sua atuação, isso o conduzirá a
uma das duas hipóteses: 1) manter-se inativo; ou 2) exercer uma atividade para o qual foi
comicionado, mas incompatível com o que realmente deveria realizar, levando-o, assim, à frustração
e até mesmo à apostasia.
137
Ver General Conference of SDA (1959).
114
138
Ver General Conference of SDA (1963).
115
p. 232).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1959, OF SDA, 1963, p. 248).
p. 249).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1959, p. 290). SDA, 1963, p. 289).
139
Ver General Conference of SDA (1967).
117
140
Ver General Conference of SDA (1971).
118
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1967, OF SDA, 1971, p. 260).
p. 260).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1967, p. 294). SDA, 1971, p. 294).
141
Ver General Conference of SDA (1971).
142
Ver General Conference of SDA (1976).
120
143
A crença de número 19 passou a ser crença número 17.
121
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1971, OF SDA, 1976, p. 273).
p. 260).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1971, p. 294). SDA, 1976, p. 290).
144
O termo “ministério específico”, nesta tese, será utilizado para referir-se a um “serviço” ou
“atividade” específica que pode ser exercida de acordo com o dom particular outorgado por Deus a
cada crente. O termo indica que cada pessoa desempenha uma obra exclusiva para Deus.
“Ministério” é um termo muito amplo, pois engloba todos os tipos de serviços que podem ser
realizados na igreja. A expressão “ministério específico” tem por objetivo especificar um serviço em
especial. Dessa forma, quando um ministério liga-se a uma determinada atividade prática que pode
ser nomeada, recebe o nome de “ministério específico”.
145
Ver General Conference of SDA (1981).
122
146
Já existia a crença sobre a Trindade, mas a partir de 1981 ela foi desmembrada em três crenças,
uma para cada pessoa da divindade. Foi acrescentada a crença fundamental número 5, o “Espírito
Santo”.
147
A crença de número 19 passou a ser crença número 17.
148
A crença 19 tornou-se a crença 16. Essa crença antes incluía os dons espirituais e o dom de
profecia. A partir de 1981, ela foi dividida em duas, sendo a crença fundamental 16 os “Dons
Espirituais e Ministérios” e a crença fundamental 17 o “Dom de Profecia”. Essa foi a primeira vez em
que as crenças passaram a ter um subtítulo e, incluindo-se no subtítulo a palavra “Ministérios”.
149
Nessa explicação, fica entendido que os ministérios tem sua origem nos dons espirituais. É
comentado pela primeira vez na crença número 16 o subtítulo “Dons Espirituais e Ministérios”; o
comentário sobre os dons foi ampliado e assim expresso sobre os ministérios: “dons espirituais que
cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e da humanidade
[...] os dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a igreja necessita para cumprir suas
funções divinamente ordenadas” (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1981, p. 39). A crença de
número 16 antes de 1981 era sobre o Santuário Celestial.
123
150
Até 1976 havia uma única crença fundamental que incluíam os dons espirituais e o dom de
profecia; a partir de 1981 ela foi desmembrada em duas (GENERAL CONFERENECE OF SDA, 1981,
p. 39).
124
Missionária. Os principais
programas missionários levados
avante por este grupo, são os
esforços de pregação, o
ministério nas prisões e os
Serviços em Favor da
Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1981,
p. 144).
“O secretário de comunicação Sem “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério alteração dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por da escola bíblica por
correspondência”; “Os correspondência”; “Os membros
membros da comissão da comissão (comunicação)
(comunicação) podem podem individualmente ajudar
individualmente ajudar em em responsabilidades
responsabilidades específicas específicas tais como,
tais como, impressão, com impressão, com rádio e televisão,
rádio e televisão, com o com o ministério da escola
ministério da escola bíblica por bíblica por correspondência e
correspondência e com o media com o media interno da igreja
interno da igreja local” local” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1981,
SDA, 176, p. 172-173). p. 172-173).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de nossa
nossa fé, tais como... nos dons fé, tais como... nos dons
espirituais, na mordomia cristã, espirituais, na mordomia cristã,
[...]”(GENERAL CONFERENCE [...]”(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1976, p. 256). OF SDA, 1981, p. 255).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1976, OF SDA, 81, p. 273-276).
p. 273).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1976, p. 290). SDA, 1981, p. 304).
fundamental número 17, intitulada “O Dom de Profecia” (p. 39). O último acréscimo
refere-se à primeira vez em que é mencionado o “Ministério da Prisão” (p. 144).
Além do Ministério da Escola Bíblica por Correspondência, no manual de 1976, é a
segunda ocasião em que é mencionado um ministério específico no Manual da
Igreja.
Compreensão: os acréscimos no manual de 1981 são importantes e revelam
uma significativa compreensão do tema de dons, pois as três crenças fundamentais
adicionadas (p. 33 e 39) estão diretamente relacionadas aos dons. De forma
especial, a crença fundamental sobre os “Dons Espirituais” encontra relevância
diferenciada, pois destaca os ministérios como se segue: “dons espirituais que cada
membro deve empregar em amoroso ministério” e “os dons proveem todas as
aptidões e ministério”. Por duas vezes a palavra “ministério” é apresentada como
originária dos dons e como desdobramento dos mesmos através dos serviços. Nada
foi mencionado sobre as operações.
Aplicação: apesar dos avanços não houve aplicação.
151
Ver Conferência Geral da IASD (1990) e General Conference of SDA (1990).
129
152
Ver General Conference of SDA (1995).
132
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por
meio da diversidade de dons e meio da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da
fé [...]” (GENERAL fé [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 176). p. 187).
Novo “As ocasiões para expulsão de
igrejas em virtude de razões
disciplinares felizmente são
raras, pois a missão da igreja é
buscar e salvar [...] O pastor
deve procurar aprofundar a vida
espiritual da igreja por meio de
suas pregações e seu ministério
de visitação pessoal”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1995, p. 179).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1990, p. 202). SDA, 1995, p. 209).
153
Ver General Conference of SDA (2000).
137
154
O Manual da Igreja de 2000 estende a substituição da expressão “departamento”, por “ministério
pessoal”. A expressão ministérios pessoais semelhantemente às demais funções, ministérios ou
departamentos são mencionados dezenas de vezes; este é apenas um exemplo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, p. 94).
140
p. 105).
“O secretário de comunicação Exclusão
dará o suporte para o
ministério da escola bíblica por
correspondência”; “Os
membros da comissão
(comunicação) podem
individualmente ajudar em
responsabilidades específicas
tais como, impressão, com
rádio e televisão, com o
ministério da escola bíblica por
correspondência e com o
media interno da igreja local”
(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 110).
“O abrangente objetivo dos Sem “O abrangente objetivo dos
Ministérios da Família é alteração Ministérios da Família é
fortalecer a família como fortalecer a família como centro
centro de discipulado” de discipulado” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE CONFERENCE OF SDA, 2000,
OF SDA, 1995, p. 114, 115, p. 131, 197).
116, 129).
“Oficiais da Igreja: Anciãos [...] Sem “Oficiais da Igreja: Anciãos [...]
Diáconos [...] Diaconisas [...] alteração Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança [...]” Ministério da Criança [...]”
(GENERAL CONFERENCE (GENERAL CONFERENCE OF
OF SDA, 1995, p. 114, 115, SDA, 2000, p. 119, 133).
116, 129).
Novo “Comunicação [...] A
organização deste ministério
requer a adesão e o apoio de
todo obreiro denominacional, de
todo membro e de toda
instituição adventista do sétimo
dia” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 114).
Novo “A missão dos Ministérios da
Mulher, no sentido mais amplo,
é comum a todos os cristãos:
exaltar Cristo ao mundo”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 119-120).155
Novo “Encontrar meios e modos de
incentivar cada mulher
adventista do sétimo dia a usar
os seus dons para
complementar os talentos de
outras pessoas para promover a
missão [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 118-119).
155
Esse ministério não existia antes dessa data sequer com o nome de departamento.
141
156
Apesar de manter “dons do Espírito Santo” no verbete “Espírito Santo”, foi acrescentado no
verbete “dons espirituais” outros três dons, sendo “dom de Profecia”, “dons do Espírito” e dons
espirituais (GENERAL CONFERENCE OF DAS, 2000, p. 233 e 243).
142
citado foi excluído. A segunda exclusão (p. 112 e 113) refere-se ao “Ministério da
Escola Bíblica por Correspondência”. Esse não é citado sequer nos manuais
posteriores. Na p. 34 houve um acréscimo referente à manifestação do compromisso
do candidato ao batismo, onde ele confirma sua aceitação referente aos dons
espirituais e ao dom de profecia como uma das características da igreja
remanescente. Na p. 94 há a substituição da expressão “Departamento de Ação
Missionária” por “Ministérios Pessoais”. Ainda na p. 94 há a substituição do nome
“Serviço Beneficente e Social Adventista” por “Ministério do Serviço Beneficente e
Social Adventista”. Nas p. 115 e 116, o “Departamento de Saúde” foi substituído por
“Ministério da Saúde”. Nas p. 102 e 105 os dons fazem parte da declaração de
missão dos jovens e reforça a necessidade de levá-los ao desenvolvimento dos
dons espirituais. Na p. 114 os “Departamentos de Comunicação” são substituídos
por “Ministério de Comunicação”. Nas p. 119 e 120 nasce o “Ministério das
Mulheres” e nas p. 118 e 119 a necessidade de levar cada mulher à prática de seus
dons para promover a missão. Nas p. 133 e 134 há a menção de três novos
ministérios voltados às crianças, sendo um para adventistas, outro pelas não
adventistas e outro por um ministério de pequeno grupo. A última alteração (p. 228 e
229) encontra-se no índice remissivo, pois até a publicação do manual de 1995
havia somente um verbete sobre os dons, os “Dons do Espírito Santo”. A partir do
manual de 2000, foram acrescentados mais dois, passando a haver três: 1) “Dom de
Profecia”; 2) “Dons Espirituais”; e 3) “Dons do Espírito Santo”.
Compreensão: na p. 34, a IASD entendeu que não bastava perguntar se o
candidato acreditava nos dons como constava no manual anterior, mas que era
necessário que ele de classe verbalmente aceitar a crença. Na p. 94 o uso da
expressão “Ministérios Pessoais”, em vez de “Departamento de Ação Missionária”,
pode ter ocorrido por dois motivos: 1) porque “Ministérios Pessoais”, plural, incluem
uma quantidade infinita de ministérios missionários; e 2) porque o termo “ministério”
não está restrito necessariamente a uma nomeação, como é o caso de
departamento; ou seja, apenas os que foram nomeados para um departamento
poderiam exercê-lo. Ele é para todos, assim como a missão. Nas p. 102 e 105
revela-se uma compreensão significativa a respeito da Igreja quanto aos dons e aos
jovens, pois é a primeira vez que se menciona o ministério jovem com a função de
conduzir a juventude a “descobrir e desenvolverem seus dons espirituais”. À
semelhança dos jovens, nas p. 118-119 e 119-120, revela-se a necessidade de
143
encorajar as mulheres a se utilizarem de seus dons; é a primeira vez que isso ocorre
em relação às mulheres. Dessa forma, a IASD revela querer inserir todas as
mulheres na missão. A preocupação da IASD de inserir no manual o impulso de
levar a membresia à descoberta e utilidade de seus dons espirituais demonstra uma
compreensão significativa dos mesmos. Assim, um fator igualmente relevante é a
manifestação da IASD, pela primeira vez, a respeito desse tema no Manual da
Igreja.
Os três ministérios para as crianças nas p. 133 e 139 revelam que a IASD
considera com atenção esse assunto. O acréscimo (p. 228 e 229) de mais dois
verbetes sobre os dons no índice remissivo riqueza de conteúdo no manual sobre os
dons espirituais. Houve, no total, cinco novos itens sobre os dons e seis sobre os
ministérios; esses números demonstram certo equilíbrio no desenvolvimento de
ambos os temas.
Aplicação: apesar da tentativa de envolver os jovens e as mulheres com os
seus dons, a iniciativa permaneceu na teoria, pois não houve demonstração dessa
perspectiva como aplicação efetiva. No entanto, pode-se considerar como uma
iniciativa.
157
Ver Conferência Geral da IASD (2005).
144
p. 10). p. 10).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem “Dons Espirituais e Ministérios”,
o comentário sobre os dons foi alteração o comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso
sobre os ministérios: “Deus sobre os ministérios: “Deus
concede a todos os membros de concede a todos os membros
Sua Igreja [...] dons espirituais de Sua Igreja [...] dons
que cada membro deve espirituais que cada membro
empregar em amoroso ministério deve empregar em amoroso
para o bem comum da igreja e ministério para o bem comum
da humanidade [...] os dons da igreja e da humanidade [...]
proveem todas as aptidões e os dons proveem todas as
ministérios de que a igreja aptidões e ministérios de que a
necessita para cumprir suas igreja necessita para cumprir
funções divinamente ordenadas” suas funções divinamente
(GENERAL CONFERENCE OF ordenadas” (GENERAL
SDA, 2000, p. 14). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 14-15).
“O Dom de Profecia: Um dos Alterado para “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a Crença dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma Fundamental profecia. Este dom é uma
característica da Igreja número característica da Igreja
remanescente e foi manifestado 18.158 remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White. Sem no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, alteração de Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua conteúdo seus escritos são uma contínua
e autorizada fonte de verdade e e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma pela claro que a Bíblia é a norma
qual deve ser provado todo pela qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28 ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL Apoc. 12:17; 19:10)”
CONFERENCE OF SDA, 2000, (GENERAL CONFERENCE OF
p. 14). SDA, 2005, p. 15).
“Ele lhes concedeu talentos dons Sem “Ele lhes concedeu talentos
e talentos adequados para as alteração dons e talentos adequados para
funções a eles incumbidas e os as funções a eles incumbidas e
organizou em um corpo vivo e os organizou em um corpo vivo
ativo, do qual Ele é a cabeça [...] e ativo, do qual Ele é a cabeça
Ora, os dons são diversos, mas [...] Ora, os dons são diversos,
o Espírito é o mesmo. E também mas o Espírito é o mesmo. E
há diversidade nos serviços, mas também há diversidade nos
o Senhor é o mesmo. Porque, serviços, mas o Senhor é o
assim como o corpo é um e tem mesmo. Porque, assim como o
muitos membros, e todos os corpo é um e tem muitos
membros, sendo muitos, membros, e todos os membros,
constituem um só corpo, assim sendo muitos, constituem um
também com respeito a Cristo. A só corpo, assim também com
uns pôs Deus na igreja, respeito a Cristo. A uns pôs
primeiramente apóstolos, em Deus na igreja, primeiramente
158
Muda somente a ordem numérica, mas não o conteúdo.
145
159
Os parágrafos não foram inseridos na tabela em virtude do espaço. Os nove parágrafos são: 1)
Envolvendo cada membro no ministério: A palavra bíblica laos, da qual deriva a palavra “leigo”,
abrange todo o povo de Deus, incluindo os ministros. Pode ser usada para designar associados no
ministério. “Não somente para o ministro ordenado repousa a responsabilidade de sair a cumprir esta
missão. Todo o que haja recebido a Cristo é chamado a trabalhar pela salvação de seus
semelhantes”. Atos dos Apóstolos, 110 (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 2) “E a
graça foi concedida a cada um segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando Ele
subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4:7 e 8). “E Ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e mestres, com vistas
ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo” (Ef 4:11 e 12)”, (Manual da Igreja, 2005, 66). 3) “Quando Jesus Se ausentou, o Espírito foi
concedido a Seus seguidores, propiciando a cada um dons para o ministério: “distribuindo[-os], como
Lhe apraz, a cada um individualmente” (I Co 12:11). Cada um que recebe o Espírito Santo recebe um
dom para ministrar designado pelo Espírito, a fim de ser usado no ministério pela causa de Cristo.
(Partes deste material foram extraídas do Seventh-day Adventist Minister´s Handbook, capítulo 11,
146
pág. 121”), (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 4) “O Espírito Santo insta para que
encontremos um ministério mediante o qual o dom seja usado para servir a outros e atraí-los a Cristo.
Neste plano, não há hierarquia. Cada qual é um ministro realizando uma obra para a qual foi
chamado especificamente”, (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66), 5) “Dons Conforme o
Ministério: Cada membro da igreja deve atuar de acordo com seu dom como parte da estratégia
missionária global da congregação. Algumas igrejas podem confiar essa tarefa à Comissão de
Nomeações” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 6) “Novos cargos, não incluídos no
Manual da Igreja, devem ser aprovados pela Comissão da Igreja antes de a Comissão de
Nomeações fazer suas escolhas. Cada nome que consta do rol de membros deve ser avaliado com
cuidado e oração, e cada membro deve ser consultado antes de ser designado para algum ministério”
(CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66 e 67). 7) “Talvez a Comissão de nomeações precise
atuar regularmente através do ano, reunindo-se mensalmente ou semanalmente (dependendo do
tamanho da igreja) para cumprir essa tarefa. Algumas igrejas poderão chamar a Comissão de
Nomeações de Comissão de Desenvolvimento, deixando claro que há expectativas incomuns quanto
ao envolvimento de todos os membros. Se a Comissão de Nomeações/Comissão de
Desenvolvimento for apontada como uma comissão permanente, tal decisão deverá ser endossada
pela congregação, que, por sua vez, votará a aprovação de seus componentes” (CONFERÊNCIA
GERAL DA IASD, 2005, p. 67). 8) “A Igreja pode decidir votar alternativamente a Comissão de
Nomeações e uma Comissão de Desenvolvimento independente. A Comissão de Nomeações
compete indicar pessoas para ocuparem os cargos regulares previstos no Manual da Igreja, ao passo
que à Comissão de Desenvolvimento cabe indicar os demais membros da igreja para um ministério
que lhes seja adequado” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 67). 9) “Um currículo,
fundamentado na compreensão bíblica dos dons espirituais, está disponível para igrejas que
procuram envolver cada membro no ministério. Esse estudo propicia treino específico e ferramentas
para a Comissão de Desenvolvimento. O manual foi preparado de tal forma que pode ser usado por
igrejas que decidam não ter a Comissão de Desenvolvimento e que optem por um método mais
tradicional” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 67).
147
161
Ver Conferência Geral da IASD (2010).
153
anteriores (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 66-67).
Novo “Como líderes espirituais, os
anciãos são responsáveis por
incentivar os membros a
desenvolver um relacionamento
pessoal com Jesus..., Uma
efetiva vida de oração de cada
membro, dando suporte a todos
os ministérios e programas da
igreja local, fomentará a missão
da igreja.”162
“Oficiais da Igreja: Anciãos [...] Sem alteração “Oficiais da Igreja: Anciãos [...]
Diáconos [...] Diaconisas [...] Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança [...]” Ministério da Criança [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 90). SDA, 2010, p. 132).
“A Sociedade dos Jovens Reformulação “Sociedade dos Jovens
Adventistas [...] é a frasal163 Adventistas (SJA) A igreja
organização de atividade e trabalha para e com uma
companheirismo para os jovens juventude por meio da SJA.
na igreja local. Sob a liderança Sob a liderança do diretor da
de um (a) diretor (a) eleito (a), SJA, a juventude deve trabalhar
os jovens devem trabalhar unida para a formação de um
juntos no desenvolvimento de ministério jovem forte”
vigoroso ministério jovem” (GENERAL CONFERENCE OF
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 2010, p. 106).
SDA, 2005, p. 85).
“Levar os jovens a Exclusão
compreenderem seu valor
pessoal e a descobrirem e
desenvolverem seus dons e
habilidades espirituais”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 109).164
“O (a) diretor (a) dos Ministérios Reformulação “O diretor prepara e dirige os
Pessoais é eleito (a) pela igreja frasal165 membros da igreja na obra
para tomar a dianteira em missionária e preside a
preparar e dirigir a igreja no Comissão do Ministério Pessoal
trabalho missionário ativo e é o [...]” (GENERAL
presidente (a) da Comissão dos CONFERENCE OF SDA, 2010,
Ministérios Pessoais” p. 103).
162
Este tópico não existe no manual anterior e ressalta a importância do ancião em relação aos
diversos ministérios da igreja (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2010, p. 77).
163
A reformulação é frasal porque, apesar de manter o pensamento central, ao comparar o mesmo
texto no manual de 2005 como de 2010 perceber-se-á que as palavras são completamente
diferentes, com algumas exceções. A nível exemplo pode-se citar a frase final: “desenvolvimento de
vigoroso ministério jovem” (2005) com “formação de um ministério jovem forte”.
164
Esse texto fazia parte da declaração de missão dos jovens adventistas que, juntamente com a
declaração de missão, foram excluídos do Manual da Igreja de 2010.
165
A reformulação se refere aos dizeres. O texto do manual de 2010 é mais objetivo em relação ao de
2005.
156
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 100).
“À medida que os jovens Reformulação “Atividades dos Jovens
crescem em seu frasal166 Adventistas: A fim de ajudar a
relacionamento com Jesus juventude a crescer em seu
Cristo, o Departamento dos relacionamento com Jesus
jovens procura prover-lhes Cristo, o Departamento do
programações dinâmicas e Ministério Jovem organiza
ativas, adaptadas a suas programas de acordo com as
idades, que proporcionem um faixas etárias que proporcionam
ambiente propício ao ambiente propício para o
desenvolvimento de dons desenvolvimento dos dons
espirituais, como preparação espirituais” (GENERAL
para esta vida e para a vida por CONFERENCE OF SDA, 2010,
vir” (GENERAL CONFERENCE p. 109).
OF SDA, 2005, p. 109).
“Ministérios de Pequenos Exclusão
Grupos: Moisés organizou
Israel em grupos de dez (Êxo.
10). Jesus escolheu um grupo
de doze e despendeu a maior
parte do Seu Ministério com
eles [...] A igreja do Novo
Testamento centralizou suas
atividades em pequenos grupos
[...] a IASD começou com
igrejas locais que foram
pequenos grupos informais que
se reuniam nos lares [...] Ellen
White enfatiza: ‘A formação de
pequenos grupos, com base de
esforço cristão, tem sido
apresentado diante de mim por
Aquele que não pode errar. Se
houver grande número na
igreja, os membros devem ser
divididos em pequenos
grupos..., Evangelismo, 115’.
Já em 1871, ela escreveu [...]
‘Como dirigir reuniões’, que
tinham o mesmo propósito e
procedimento dos pequenos
grupos de hoje [...]
Testemunhos para a Igreja, vol.
2, 577-582 [...] Um estudo
sobre os movimentos da igreja
mostra que todo grande
reavivamento é influenciado
pelo rápido acesso à Bíblia e
pela reunião de crentes em
grupos pequenos e amistosos”
(GENERAL CONFERENCE OF
166
O texto mantém o pensamento central, mas são expressos com palavras diferentes no manual de
2005 em relação ao de 2010.
157
167
O manual de 2005 usa a expressão “ministério do Serviço Beneficente e Social Adventista”. Já o
manual de 2010 usa a expressão “ Ministério de Ação Solidária Adventista”.
168
As modificações entre um texto e outro são poucas. O manual de 2005 alega “organizado para
coordenar” enquanto o manual de 2010 exclui a palavra “organizado” e “promove”. A última alteração
é mais objetiva.
169
O “ministério das prisões” foi inserido pela primeira vez no Manual da Igreja de 1981 e permaneceu
até 2000. Ele foi excluído do manual de 2005 e reinserido no de 2010.
158
170
Além da alteração de todo o texto, o manual de 2005 não menciona a palavra “ministério junto”
como a palavra “comunicação”; ela aparece posteriormente como explicação, enquanto que no
manual de 2010 já é usada a expressão “Ministério de Comunicação”.
171
No manual de 2005 a expressão usada está no plural, “Ministério das Mulheres”. No manual de
2010 está no singular.
172
O texto expressa a mesma ideia, mas o manual de 2010 modifica a forma da expressão. Por
exemplo, o manual de 2005 se inicia como “Encontrar meios e modos”; já no manual de 2010
encontra-se “desenvolver boa vontade e criar maneiras e meios”.
173
O manual de 2010 explica com mais detalhes o acerca do “Ministério da Família” e seu objetivo de
fazer discípulos.
159
desenvolvida a capacidade
para uma comunhão íntima
com Deus e com as outras
pessoas, seu bem-estar é vital
para a missão da igreja de fazer
discípulos” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 94).
(1) “Ministério com Ênfase na Exclusão
Graça Divina, mediante a qual
as crianças experimentem o
amor incondicional de Jesus,
encontrem a certeza da
aceitação e perdão e assumam
um compromisso com Ele.” (2)
“Ministérios Inclusivos, nos
quais os voluntários que deles
participam e as crianças pelas
quais trabalham sejam
avaliadas independentemente
de raça, língua, sexo, idade,
habilidades, ou condições
sociais, e sejam envolvidos
sem discriminação.” (3)
“Ministérios de Liderança,
mediante os quais os
participantes sejam envolvidos,
treinados e equipados para um
ministério eficaz em favor das
crianças.” (4) “Ministérios
Voltados para o Serviço, nos
quais as crianças tenham a
oportunidade de prestar
serviços em favor dos vizinhos
e da comunidade,
estabelecendo assim um
modelo de evangelismo que
continue ao longo da vida.” (5)
“Ministérios de Cooperação,
que consistam em atuar com
outros departamentos, como
Lar e Família, Escola Sabatina
e Ministérios Pessoais.” (6)
“Ministérios de Proteção, pelos
quais as igrejas: a) escolham
voluntários dotados de elevado
nível espiritual e moral; b)-
adotem medidas de segurança
para proteger as crianças
contra abuso físico, emocional,
sexual e espiritual, e livrem a
igreja de culpa.” (7) Ministérios
de Evangelização, mediante os
quais as crianças que não
fazem parte da família da igreja
160
174
O manual de 2005 ampliou o texto como um todo em relação ao manual anterior e excluiu a
expressão “dons espirituais”.
161
175
Tendo em vista que no Manual de 2010, o verbete “dons do Espírito Santo” já constava no verbete
“Espírito Santo”, ele foi excluído do verbete “dons”.
176
Manual da Igreja, 2010, 200.
177
Foram excluídos os verbetes “Ministério” (singular) e “Ministérios” (plural). A razão para esta
exclusão talvez seja porque os verbetes que recebem estes títulos passaram a receber o nome
completo, exemplo: “Ministério Jovem”, e assim por diante.
162
178
Foram feitas consultas desde o manual de 1932, mas somente a partir de 1976 é evidenciada a
primeira menção de ministérios específicos.
163
Ministério da 2
Ação Solidária
Adventista
(ADRA)
Ministério de 2179 2180 2181 2182 2
Escola Bíblica
por
Correspondência
Ministério de 3
Comunicação
Ministérios nas 4183 5184 5185 5186 5 5 5
Crenças
Fundamentais
número 16
Ministério das 27 38187 31
Crianças
Ministério de 1
Dorcas188
Ministério da 26 32 32 24
Família
Ministério em 3189
Favor de
Pessoas
Deficientes
Ministério da 1190
Escola Sabatina
Ministério 1191
Espiritual
Ministério de 1
Evangelização
Ministério Jovem 7 16
Ministério 1
Missionário da
Classe Bíblica
179
Ver General Conference of SDA (1976, p. 172, 173).
180
Ver General Conference of SDA (1981, p. 39).
181
Ver General Conference of SDA (1986, p. 113).
182
Ver General Conference of SDA (1990, p. 112, 113).
183
Aqui os ministérios aparecem conectados aos dons espirituais (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1981, p. 172, 173).
184
Ver General Conference of SDA (1986, p. 27, 28, 29, 39).
185
Ver General Conference of SDA (1990, p. 27, 28, 39).
186
Ver General Conference of SDA (2005, p. 35, 46).
187
O “Ministério da Criança” inclui outros ministérios: “Ministério com Ênfase na Graça Divina”;
“Ministérios Inclusivos”; “Ministérios de Liderança”; “Ministérios Voltados para o Serviço”; “Ministérios
de Cooperação”; “Ministérios de Proteção”; “Ministérios de Evangelização” (GENERAL
CONFERENCE OD SDA, 2005, p. 127, 128).
188
Ver General Conference of SDA (1995, p. 90).
189
Essa expressão não é usada no manual original em inglês (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
2010, p. 104).
190
Ver General Conference of SDA (2010, p. 186).
191
Ver General Conference of SDA (2010, p. 105).
164
Ministério de 17192
Mordomia
Ministério das 23 27193 21
Mulheres
Ministério da 1194
Música
Ministério dos 1 vez 7 2195
Pequenos
Grupos
Ministério 89 95 42
Pessoal
Ministério nas 1 1196
Prisões
Ministério de 24 25
Publicações
Ministério da 51 44 27
Saúde
Ministério da 1 1 1
visitação.197
192
Uma vez é usada a expressão: “Ministério da Fidelidade” (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
2010, p. 186).
193
No “Ministério das Mulheres” é usada a expressão “ministérios específicos”, referindo-se a
diversos tipos de serviços que podem ser realizados em prol das mulheres (GENERAL
CONFERENCE OF DAS, 2005, p. 126).
194
Ver General Conference of SDA (2010, p. 186).
195
Ver General Conference of SDA (2010, p. 103).
196
Ver General Conference of SDA (2010, p. 103).
197
Ver General Conference of SDA (1995, p. 179).
165
200
150
100
50 36
2 6 7 7
0
1976 1981 1986 1990 1995 2000 2005 2010
Min.
Min. Min. Min. Min.
Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min. Serv.
Ação Comu Esc. Publi
Crian Famíl Jove Mord Mulh Músic Pesso Saúd Bem.
Sol. nicaç Sabat caçõe
ça ia m omia er a al e Soc.
Adv. ão ina s
Adv.
1995 2 26
2000 27 32 7 23 89 51 1
2005 38 32 16 27 95 24 44 1
2010 2 3 31 1 24 31 17 21 1 42 25 27
199
Outros artigos foram encontrados que abordam os “ministérios”, mas que não trazem a palavra em
seu título. Eles serão citados apenas se houver uma relevância para o presente estudo.
200
Alguns destes artigos exploram mais amplamente os ministérios; em outros os ministérios fazem
parte de outros assuntos, mas os ministérios são mencionados para ilustrar o assunto principal.
201
A Review and Herald teve sua primeira edição no ano de 1950, sucedendo a The Presente Truth
(1849-1850) a partir de sua décima edição. Ela primeiramente recebeu o nome de The Advent
Review porque tinha por objetivo revisar os ensinamentos advogados pelo movimento do advento de
1843- 1844. Em agosto de 1851 tornou-se The Advent Review and Sabbath Herald. Esse nome
permaneceu até maio de 1961 quando passou a ser chamada de Review and Herald; esse nome foi
restaurado em 1971. Mesmo sendo uma publicação oficial desde o seu início, de 1909 ao ano de
1961 ela trazia na capa seguinte declaração: “General Church Paper of the Seventh-day Adventists”.
Em 1961 foi mudado para: “Official Organ of the Seventh-day Adventist Church”, mas em 1967
reverteu para “General Church Paper of The Seventh-day Adventists” (NEUFELD, 1976, v. 10, p.
1207-1208.).
202
Os dados numéricos podem ser constatados no site adventistarchives.org.
169
A seguir será apresentada uma tabela dos artigos sobre dons e ministérios
publicados na Review and Herald, classificados em quatro grupos: dois grupos sobre
“dons” e dois sobre “ministérios”.203
203
Os artigos não foram enumerados por ordem alfabética porque estão na sequência de acordo com
os anos em que foram escritos.
204
Carl Coffman (1960, p. 7-9) responde a perguntas, de um entrevistador. É um artigo sem muita
profundidade (SPEAR, 1962, p. 8).
205
Ver Review and Herald (1959, p. 11) e T. Kenneth Ludgate (1966, p. 8-9).
206
Ver H. W. Klaser (1964, p. 25), Charles E. Bradford (1984, p. 22), Neal Clayton Wilson (1985, p.
23), Dan Matthews (1989, p. 28-29), David B. Smith (1993, p. 28-29), Adventist Review (1999, p. 19-
20; 2007, p. 20).
207
Ver Review and Herald (1951, p. 13).
208
Ver Alonzo J. Wearner (1956, p. 6-7), Taylor G. Bunch (1960, p. 6-9) e Thomas A. Davis (1973, p.
11).
209
Ver Judith H. Savoy (1977, p. 4-5).
210
Ver Herbert Ford (1967, p. 19).
211
Ministério Leigo é o nome dado anteriormente ao Ministério Pessoal (MORGAN, 1964, p. 21;
HEINRICH, 1967, p. 23).
212
Ver Raymond Forrest Cottrell (1963, p. 12). Herbert Edgar Douglass (1973, p. 11) relaciona os
dons dos últimos dias com o Pentecoste. O mesmo autor confere ênfase ao dom de línguas, à oração
e à consagração. Veja também Donald Frank Neufeld (1974, p. 12-13), Donald Frank Neufeld (1974,
p. 13), Howard Blum (1974, p. 9-11), E. C. Card (1974, p. 4-5), Donald Mackintosh (1979, p. 11), John
A. Luppens (1981, p. 20) e Angel Manuel Rodriguez (1999, p. 28).
213
A revista desse número apresenta 27 artigos onde cada deles dedica-se a comentar uma crença
da igreja; o presente artigo comenta a de número 16, cuja crença possui o mesmo nome do título
deste artigo (REVIEW AND HERALD, 1981, p. 17-18).
171
214
Neal Clayton Wilson (1976, p. 24), Nikolaus Satelmajer (1977, p. 24), Nikolaus Satelmajer (1978,
p. 24), Adventist Review (2000, p. 21), Monte Sahlin (2001, p. 25-27) e Ellen G. White (2012, p. 5-7).
215
Ver Jocelyn R. Fay (1997, p. 20-21), James W. Zackrison (2000, p. 10-11; 2005, p. 38-39) e
Jonathan Kuntaraf (2010, p. 38-39).
216
Ver Herbert Edgar Douglass (1973, p. 9).
217
Ver Adventist Review (1981, p. 17-18); não é mencionado o nome do autor.
218
Ver R. W Bates (1981, p. 19), Isabelle Rodriguez (1984, p. 17-19), R. L Woodfork (1984, p. 17),
Daniel G. McManus (1990, p. 30), Kerrine A. Murray (1993, p. 20-21), Adventist Review (2006, p. 20)
e Elizabeth Lechleitner (2011, p. 8, 9).
219
Ver Harvey A. Elder (1978, p. 14), Allan R. Handysides (2000, p. 10-11), Adventist Review (2003,
p. 42-43; 2004, p. 43-44; 2006, p. 21), Allan R. Handysides (2005, p. 12-13), Sandra Blackmer (2010,
p. 22-25) e Allan R. Handysides (2010, p. 28-29).
220
Ver Bernard Eldred Sparrow Seton (1975, p. 12-13) divide o artigo em 5 subtítulos: “origem dos
dons espirituais na Trindade, variedade, prioridade, propósito e necessidade dos dons espirituais. Ele
lista nove dons em 1 Coríntios 12 e comenta sobre o dom de línguas. Veja também Donald Jacobsen
(1988), Juan O. Perla (1996, p. 14), David Norman Marshall (2003, p. 8-10) e James J. Londis (2009,
p. 22-25). R. J. Christian (1951, p. 24), Ernest Lloyd (1952, p. 3) e T. H. Jemison (1953, p. 10) não
serão contados nas estatísticas por não serem considerados artigos, mas apenas pequenos textos.
221
Morris L. Taylor (1984, p. 12) destaca o Espírito Santo como a origem dos dons e relaciona os
dons com a parábola dos talentos. Destaca que os dons, quando usados pelos membros da igreja,
contribuem para formar um quadro completo em vez de uns poucos fazendo todas as atividades da
igreja. Este artigo relaciona os dons com os talentos (MAXWELL, 1992, p. 25; LEITO, 1994, p. 2).
Sharon Anderson Wilson (1997, p. 29) compara os membros da igreja com uma orquestra que tocará
para o Rei. Os orquestristas são os membros da igreja e o Rei é Deus. O Rei olha e vê que alguns
não estão tocando seus instrumentos (KOHLS, 1998, p. 30; WHITE, 1999, p. 12-13; 2006, p. 13;
GRANT, 2006, p. 8-12; EDWARDS, 2006, p. 8-12).
222
Ver Brenda L. Pfeiffer (1983, p. 19) e Jean Thomas (1987, p. 26-27).
223
Ver Owen A. Troy (1988, p. 24).
224
Donald Frank Neufeld (1978, p. 9) inicia com uma explicação da ação do Espírito Santo em
Gênesis 1:1 e o relaciona com o batismo do Espírito Santo em Atos 8:15-17.
225
Ver Chor Kiat Sim (1985, p. 5-6) e Monte Sahlin (1993). Para Melody D. Snow (1996, p. 30) a
essência desse artigo é esclarecer que Deus concede os dons, não para salvar, mas ajudar as
pessoas.
226
Ver S. L. Dombrosky (1983, p. 16-17).
227
Ver Jocelyn R. Fay (1992, p. 10-11), Ardis Dick Stenbakken (1994, p. 22), Rose Olsen Otis (1995,
p. 8-9), Adventist Review (1995, p. 6; 1995, p. 14; 2003, p. 19-20; 2004a, p. 20; 2004b, p. 19-20;
2006a, p. 19; 2006b, p. 21; 2006c, p. 20; 2006d, p. 19), Melinda Jamieson (2005, p. 6-7), Heather-
Dawn Small (2005, p. 44-45; 2010, p. 46-47).
228
Dolly A. Wilfley (1998, p. 24-26) não aborda o tema de maneira muito profunda a respeito dos
ministérios, mas faz a seguinte citação: “Eu tenho tentado servir em vários ministérios através dos
anos: colportagem, professor da escola sabatina, cantando e agora sendo um líder jovem.” Citações
semelhantes a esta destacadas pelo autor demonstra sua visão de ministérios como diversos tipos de
serviços.
229
Ver Jane Marie Allen (1983, p. 16), Larry Becker (1985, p. 31) e Sean Carney (2002, p. 11).
172
230
Noelene Johnsson (1991, p. 23-24), Donald A. Roth (1992, p. 7), Adventist Review (1996, p. 15;
2005, p. 44), Lynn Oliver Huff (1996, p. 19-20), Virginia S. Smith (2000, p. 20-21), Linda Mei Lin Koh
(2005, p. 6-7) e Linda Mei Lin Koh (2010, p. 16-17).
231
Ver Michael S. Harrell (2011, p. 27-29).
232
Ver J. Clyde Kinder (1984, p. 16-17).
233
Ver Willie H. Oliver (1996, p. 20), Karen M. Flowers (2000, p. 20-21), Adventist Review (2003, p.
21), Ronald M. Flowers, Karen M. Flowers (2005, p. 26-27) e Ronald M. Flowers (2010, p. 22-23).
234
Ver Adventist Review (1986, p. 24).
235
Ver Celeste P. Ryan Blyden (2001, p. 40-42).
236
Ver Adventist Review (1994, p. 7) e John Gavin (1995, p. 21).
237
Ver Kristina Pascual (2007, p. 18-19) e Baraka G. Muganda (2010, p. 48-49).
238
Ver Christy K. Robinson (1994, p. 29), Willie H. Oliver (1996, p. 19) e Adventist Review 2006, p.
35).
239
Ver Howard F. Faigao (2010, p. 36-37).
240
Ver A. Allan Martin (1997, p. 13).
241
Ver S. L. Dombrosky (1983, p. 16-17), Richard W. Pershing (1991, p. 21, 22) e Review and Herald
(1995, p. 6).
242
Ver Adventist Review (1998, p. 21; 1999, p. 29; 2004, p. 42; 1986, p. 19-20), John Blake (2002, p.
41-42).
243
Ver J. Clyde Kinder “(1984, p. 16-17), Noelene Johnsson (1985, p. 30), W R. Lesher (1985, p. 8-
21), William G. Johnsson (1985, p. 8-11), Jean Thomas (1986, p. 27-28), Jean Thomas (1986, p. 22-
23), Jean Thomas (1987, p. 26; 1988, p. 27-28; 1990, p. 27-28), Myron K. Widmer (1989, p. 30-31),
George E. Knowles (1990, p. 24-27), Patricia A. Habada (1991, p. 20-21), Jack Calkins (1991, p. 22-
23), Own A. Troy (1992, p. 26), Ronald M. Flowers (1995, p. 28, 29), Celeste P. Ryan (2001, p. 40-42)
e Addison Hudgins (2011, p. 10).
244
Ver Adventist Review (2001, p. 32).
245
Ver Adventist Review (2005, p. 43).
173
17 Ministério aos
deficientes físicos247
18 Ministério aos
índios248
19 Ministério Light
Bears e Ministério
Arise249
20 Ministério Weimar250
21 Feira de Ministérios
da Assembleia da
Conferência Geral251
22 Ministério do
silêncio252
23 Ministério de Oração
Pray4u253
24 Ministério de
construção de
templos254
25 Ministério dos
pequenos grupos255
246
Ver Owen A. Troy (1988, p. 22-23), Clarence E. Bracebridge (1990, p. 21), Richard O. Stenbakken
(1995, p. 12), Richard O. Stenbakken (2000, p. 12-13), Martin W. Feldbush (2005, p. 20-21), Gary R.
Councell (2010, p. 5-6) e Gary R. Councell (2010, p. 5, 6).
247
Ver Charlotte L. V. Thoms (2006, p. 18-19,21).
248
Ver Debra Claymore-Cuny (2007, p. 18-19).
249
O ministério Light Beares é um ministério de publicações que tem por objetivo produzir material de
pregação e ensino para o evangelismo distribuído redor do mundo. O ministério Arise tem por objetivo
treinar e equipar membros leigos para a pregação (KELLNER, 2011, p. 8-10).
250
Esse ministério trata-se de um programa de saúde intitulado Weimar´s NEWSTART Global e tem
como objetivo tratar e prevenir doenças por meio dos oito remédios naturais (ADVENTIST REVIEW,
2011, p. 12). O artigo não traz o nome do seu autor, mas menciona que foi escrito por “Adventist
News Network Staff”.
251
Esse artigo comenta os vários ministérios que fizeram suas exposições por ocasião da Assembleia
da Associação Geral de 2010 (KNOTT, 2010, p. 8).
252
Esse artigo trata da importância do silêncio em algumas situações, principalmente quando alguém
está sofrendo e quase nenhuma palavra é falada, apenas a companhia daquele que não deixa o
sofredor sentir-se sozinho (JOHNSON, 2010, p. 24, 25).
253
Esse artigo é sobre um ministério de oração jovem Pray4u, que significa “oração e cuidado”
(HUDGINS, 2010, p. 26-28).
254
Ver Jean Thomas (1986, p. 22).
255
Ver Adventist Review (1990, p. 22).
256
Três outras categorias de artigos sobre ministérios foram escritos entre os anos de 1950 e 2012,
são eles: 1) o primeiro são artigos sobre os “ministérios independentes" (ASHLOCK, 1960, p. 24;
JOHNSSON, 1990, p. 4; ADVENTIST REVIEW, 1990, p. 2; ROCK, 1991, p. 20; WIDMER, 1992, p. 4;
FOLKENBERG, 1992, p. 5-7; PAULSEN, 2002, p. 12-13); 2) ministério do pastor (KNOTT, 2010, p. 6);
3) artigo que não se encaixa nas demais categorias (ELDER, 1978, p. 14).
174
áreas, somando 25 artigos escritos. Desse número, dez artigos são sobre o dom de
línguas e oito explicando os dons espirituais. Os artigos são considerados “dons no
contexto teológico” pelo fato de estar a nível explicativo; seu objetivo parece ser
comunicar o correto entendimento. Assim, os artigos não enfatizam a parte prática
dos ensinamentos por não ser o principal objetivo dos mesmos.
Os artigos da segunda coluna também são sobre os dons e estão divididos
em oito áreas, mas no total somam 19 artigos. Eles são considerados dons no
contexto de serviço pelo fato de enfatizar seu uso ou prática. Por exemplo, no
primeiro item consta o dom do amor; a preocupação do autor no artigo não é
explicar o significado de “amor”, mas a importância de praticá-lo. O artigo escrito
com mais frequência refere-se sobre o uso dos dons pelos membros.
Na terceira coluna estão relacionados os artigos sobre os ministérios
específicos. Os ministérios específicos referem-se a algum tipo de serviço específico
realizado por um membro da igreja local, da instituição ou da administração. Alguns
assuntos receberam mais atenção nas publicações; foram publicados seis artigos
sobre os ministérios metropolitanos e sete sobre o ministério da prisão.
Os artigos da quarta coluna também se referem aos ministérios relacionados
com os departamentos da igreja. Principalmente a partir de 1990, os departamentos
da igreja receberam o nome de “ministérios”. Foram publicados, por exemplo, 15
artigos sobre os “ministérios da Mulher”, evidenciando o maior número.
Compreensão: o fato da igreja ter publicado artigos sobre diversos
ministérios específicos indica um reconhecimento e estímulo para mais iniciativas
dessa natureza. Contudo, nenhuma conexão pode ser estabelecida entre os
ministérios publicados e os dons espirituais. Os artigos não refletem o conceito de
uma membresia envolvida com a missão segundo os “dons” e, com efeito, atuando
nos “ministérios”. Porém, a partir do conteúdo dos artigos, podem-se observar
aspectos positivos na compreensão da igreja em relação aos dons, ministérios e
resultados. Destacam-se os seguintes: a IASD 1) definiu corretamente os dons
espirituais; 2) enfatizou sua importância para o crescimento individual e coletivo dos
membros de e na igreja; 3) explicou sua relevância para trazer unidade e avanço na
missão.
Por outro lado, os 57 artigos sobre ministérios específicos demonstram que a
IASD: 4) reconhece a importância desses ministérios para a missão, os quais geram
iniciativas individuais para o trabalho. Quando em harmonia com a instituição e sua
175
administração, podem ser um estímulo para que cada membro sinta-se motivado a
envolver-se em algum ministério. O termo “departamentos”, substituídos por
“ministérios”, serviram para: 5) desconsiderar a ideia da IASD como único setor de
trabalho para assumir e somar ao âmbito eclesial uma nova e mais efetiva fronteira
missional. O setor de trabalho mais próximo ao servidor de Deus é o âmbito pessoal
no qual se encontra e deve ministrar: sua família, vizinhos, colegas de trabalho na
escola, na sala de aulas, na oficina, no hospital, no escritório e entre seus
relacionamentos.
Entretanto, os artigos dos últimos 60 anos da Adventist Review desafiam a
IASD da época, que necessitava compreender a importância da aplicação total da
fórmula usada pela igreja primitiva, o que ocasionou a expansão missionária
registrada em Atos e nas epístolas neotestamentárias: em função das necessidades
descobertas na igreja, deveriam procurar o auxílio dos dons para um serviço
ministerial eficaz, cujos resultados são os previstos por Deus e conferidos como
bênção.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
O gráfico abaixo revela a quantidade de artigos publicados sobre os “dons” e
“ministérios” e permite fazer um comparativo entre a quantidade de artigos
publicados sobre os dois assuntos.
O gráfico demonstra que foram publicados 44 artigos sobre os dons, com uma
percentagem maior de artigos no contexto teológico que no prático. Os artigos sobre
os ministérios somam 125.
Para um período de 70 anos, entre 1951 e 2012, levando em conta a
periodicidade semanal da revista, foram poucos os artigos escritos a respeito dos
dons espirituais – foram inferiores a um artigo por ano. Considerando que os dons
abarcam uma área extensa de assuntos; segundo o grau de importância para o
envolvimento dos membros no avanço da missão, mais artigos poderiam ser
escritos.
A próxima seção apresenta os “dons” e os “ministérios” na revista Ministry,
outro periódico oficial da IASD.
257
Além dos artigos mencionados na tabela, outros artigos foram coletados que se relacionam com
ministérios. Eles estão distribuídos em três categorias: 1) Ministérios Independentes (NEWMAN,
1990, p. 22-23; MINISTRY, 1992, p. 2, 30; 2000, p. 28-31; MATINYI, 1995, p. 18-19; WHIDDEN,
2000, p. 14-19; TUMPKIN, 2003, p. 19-21); 2) Ministérios do Pastor (CORMACK, 1951, p. 2;
WRIGHT, 1951, p. 19-20; REISWIG, 1952, p. 5-6; R. A. A, 1953, p. 11; TIPPETT, 1953, p. 16;
BRANSON, 1953, p. 4-5; MEYER, 1953, p. 7-8; R.A.A, 1954, p. 5-6; TRUMAN, 1953, p. 23-25;
HENRIOT, 1954, p. 17-18; DELAFIELD, 1955, p. 4-6; HENRY, 1955, p. 23-30; KLEUSER, 1959, p. 8-
10; ODOM, 1960, p. 20; CURRIE, 1961, p. 22; BEACH, 1961, p. 9-12; MANSELL, 1962, p. 30-35;
MANSELL, 1962, p. 34; MARTER, 1963, p. 4-6; R.A.A, 1965, p. 48; AMUNDSEN, 1966, p. 22-23;
MCKAY, 1968, p. 16; E. E. C, 1968, p. 50; NOLTZE, 1968, p. 5-7; SHULTZ, 1969, p. 30-31; KURZ,
1969, p. 44; CHACE, 1969, p. 31-34; CLEVELAND, 1969, p. 4-6; NELSON, 1970, p. 15-17;
KNOWLES, 1970, p. 37-38; LEE, 1971, p. 30; HARDIN, 1971, p. 10-11; BLODGETT, 1973, p. 6-7;
DUFFIE, 1973, p. 28; 1974, p. 32, 33; HASDLEY, 1973, p. 43; HON, 1973, p. 41; MINCHIN, 1973, p.
36; STEVENSON, 1973, p. 44; STRUNK, 1973, p. 30, 34, 48; PRICE, 1974, p. 28; SMITH, 1974, p.
30; LOOR, 1975, p. 18; STANDISH, 1975, p. 11; HARPER, 1977, p. 31; HUBBARD, 1977, p. 30;
BIETZ, 1980, p. 10-11; TURNER, 1980, p. 19; DUDDLEY, 1981, p. 5; 1982, p. 22; FINLEY, 1982, p.
28; LAY, 1986, p. 32; BRESEE, 1991, p. 27; KNIGHT, 2010, p. 6-9; 2011, p. 26-28; JORDACHE,
2010, p. 18-21; HALL, 2010, p. 17-20; SULFRIDEGE, 2011, p. 26-28; SOSA, 2012, p. 21-23). Tendo
177
em vista que a Revista Ministry é dedicada exclusivamente para pastores, não foram listados todos
os artigos entre os anos de 1984 a 2012 porque a lista seria muito grande; 3) - Ministérios diversos
(GLASS, 1992, p. 11-13; CLKINS, 1952, p. 4-6; FLAIZ, 1961, p. 24; LUTTERWORTH, 1962, p. 41;
ROCK, 1969, p. 8-10; ALEXANDER, 1974, p. 27, 33; VOORTHUIS, 1976, p. 22).
258
Ver Katherine B. Hale (1974, p. 42), Bruce Edminster (1974, p. 12-13), Edward Heppenstall (1974,
p. 9-11), Leo R. Van Dolson (1974, p. 3).
259
Joel Sarli destaca que o corpo cresce quando cada membro usa o seu dom. O mesmo autor
esclarece que, nesse contexto, cada membro representa um ministro. Ele usa como exemplo um
pastor no Brasil que batizou em um ano mais de mil pessoas. A ênfase do artigo encontra-se no
trabalho do pastor em aproveitar as habilidades dos membros leigos (SARLI, 1999, p. 20-21).
260
Ver James H. Harris (1984, p. 4-8), Clifford A. Rees (1967, p. 34-35).
261
Ver Chad McComas (1988, p. 9-10).
262
Ver Tuland (1957, p. 17, 18), Blincoe (1977, p. 24), Ministry (1977, p. 24B), John Robert Spangler
(1977, p. 2-3; 1995, p. 48-50 52-53), Roy C. Naden (1999, p. 9-14).
263
No primeiro, Roy C. Naden () entende que Paulo confere aos dons espirituais o nome de
“ministérios”. Ele analisa 1 Coríntios 12:4-6 e explica os v. 4-6. Segundo o mesmo autor, no v. 4 o
Espírito Santo equipa os membros da Igreja com uma grande variedade de dons espirituais para que
os membros se sintam mais confortáveis. No v. 5, Deus continua o processo abrindo dando
oportunidade aos ministérios que se relacionam com os dons de todos os membros. No v. 6, o
processo é completamente implementado quando Deus capacita os membros com o energemata
para que os ministérios sejam completados. Naden entende que Deus equipa os membros para um
ministério único. Ele define “dom espiritual” como uma habilidade para realizar um ministério
específico, pois cada indivíduo no corpo de Cristo tem uma função, um propósito e um ministério.
Assim, como cada orgão do corpo tem uma função e propósito, assim também ocorre com os
membros da igreja. Ele ainda enfatiza que todos os dons são para o evangelismo.
264
Ver John Robert Spangler (1986, p. 26).
265
Ver Melvin E. Rees (1989, p. 28-29).
266
Richard L. Hammill (1982, p. 15-18) explica que os termos “dons”, “ministérios” e “resultados” em 1
Coríntios 12:4-6 refere-se a sinônimos, indicando graus diferentes de utilidades. Ele enfatiza que os
dons espirituais continuariam com a Igreja desde o Pentecostes até o tempo do fim. O mesmo autor
finaliza o artigo ressaltando o dom de profecia. Roy Naden (1983, p. 11-12) menciona que Paulo lista
19 dons. A essência desse artigo é a necessidade de compreender a importância dos dons. Ele
esclarece que os dons foram dados para nutrir e alcançar os outros. Rex Daniel Edwards (1960, p. 2)
escreve que os membros crescem quando encontram seus dons e salienta que os membros são
chamados para o serviço; assim, todos os dons possuem o mesmo grau de importância.
267
Ron Gladden (1993, p. 11-15) relaciona os ministérios com os diversos tipos de serviços. Ele
comenta que, ao escolher um líder, normalmente, a igreja pensa na experiência de liderança e não
nos seus charismas.
268
Ver Donald E. Crane (1971, p. 10-13).
269
Ver James Andrew Cress (1995, p. 26).
178
270
De acordo com Roy C. Naden (2004, p. 9-10, 12, 14-17), Deus equipa os membros com os dons
para o serviço. Esse serviço pode ser efetuado dentro da igreja , fora dela ou ministrar em ambos. Ele
explica 1 Coríntios 12:6 como o terceiro passo onde Deus dá energia, motivação e eficácia em
encontrar tais necessidades. Ele entende que Deus confere dons específicos para atender
necessidades humanas específicas.
271
Ver James Andrew Cress (1997, p. 28-29).
272
Ver Gorden R. Doss (1999, p. 18-20).
273
Ver Taashi Rowe (2007, p. 28).
274
Ver Bodil Morris (2011, p. 25-26).
275
Ver Roy C. Naden (1993, p. 8-11).
276
Ver Roy C. Naden (2004, p. 9-10,12,14-17).
277
Ver Ron Gladden (1993, p. 11-15).
278
Foram pesquisadas os artigos na revistas Ministry de 1951 até abril de 2012.
179
14
4 5 6
50
40
30
20
10
0
Review and
Ministry Total
Herald
Artigos Dons no Contexto
25 14 39
Teológico
Artigos Dons no Contexto de
19 4 23
Serviço
Artigos Min. Específicos 57 5 62
Artigos Min. Departamentos 68 6 74
dons espirituais. Abaixo segue um esboço na forma de tabela das afirmações sobre
o tema como estruturado no livro:
279
Na mesma página, apresentando a lista de dons de Romanos 12, o “ministério” (trazendo entre
parênteses a palavra serviço) aparece como um dos dons espirituais.
182
haverá carência no senso de serviço; o crescimento não será natural e não haverá
amadurecimento espiritual.
Outro ponto relevante no segundo item representa a necessidade dos
membros de serem treinados nos vários ministérios de acordo com seus dons. O
terceiro item destaca “o ministério individualizado”; esse entendimento é de
essencial importância, visto que os dons e os ministérios são individuais. Com efeito,
chega-se a dois pontos para reflexão: 1) as atividades coletivas que não levam em
conta as necessidades locais de cada comunidade precisam ser repensadas, pois
correm o risco de desvalorizar o “ministério individualizado”; 2) a obra da pregação
terá maior êxito se cada crente diariamente usar seus “ministérios individualizados”
para abreviar a volta de Jesus. O maior desafio da igreja é levar cada membro a
descobrir seu próprio ministérios. O quarto item remonta aos dons ao contexto da
igreja Neotestamentária. À semelhança da forma como trabalhavam os primeiros
cristãos, deve igualmente ocorrer com a igreja contemporânea. Finalmente o
parágrafo concorda que o Espírito Santo “preparou um ministério específico” para
cada crente. A expressão “ministério específico” representa a nota tônica neste
estudo e faz parte de quase todas as tabelas e gráficos. Por que os ministérios
específicos são importantes? Há, basicamente, quatro motivos: 1) porque cativam e
integram os membros na missão. Muitas das atividades da igreja são generalizadas
e não envolvem as pessoas em suas diferentes realidades. Os ministérios
específicos podem envolver a criança, o juvenil, o adolescente, etc. em seu
cotidiano. Os ministérios específicos identificam-se com a realidade de cada pessoa
apara envolvê-los na missão; 2) porque geram o senso de realização pessoal no
cumprimento do dever. Para que os dons possam ser exercidos de forma eficaz, são
necessários os ministérios específicos. Supunha-se que alguém ensine em um
grupo de pessoas sobre os dons espirituais. Após explicar que os dons são as
habilidades, será necessário ensinar que Deus outorgou essas habilidades para a
execução de algum serviço, os ministérios. No entanto, o ensino não pode ser
interrompido, pois cada pessoa do grupo de ser conduzida a descobrir em qual
ministério ou serviço podem exercer seus dons. Esse ministério corresponde à
atividade que lhes dá satisfação, visto que todo serviço realizado, de acordo com os
dons pessoais, traz contentamento. Quando o membro descobre especificamente o
ministério que lhe traz mais alegria, ele descobre o seu ministério específico. Tal
serviço, quando realizado de acordo com as necessidades existentes, representa o
183
propósito de Deus para a vida do cristão; 3) porque esclarecem o que deve ser
realizado pelo cristão na estrutura missionária e discipuladora da igreja. Ele é um
servidor com propósitos claros, segundo o dom recebido; e 4) porque os ministérios
específicos estão em harmonia com o ensinamento bíblico dos dons espirituais,
exemplificados nas funções dos diversos membros do corpo humano. Na analogia
do corpo, cada parte tem sua função específica.
Aplicação: a última parte do capítulo dedica quatro tópicos para descobrir os
dons e usá-los, sendo eles: 1) “Preparo espiritual”; 2) “Estudo das Escrituras”; 3)
“Disposição para seguir Sua orientação”, e 4) “Confirmação através do corpo de
Cristo”, que podem ser considerados princípios ou fundamentos da estratégia divina
na igreja neotestamentária.
O capítulo demonstra que a IASD amadureceu em sua compreensão acerca
dos “dons” e dos “ministérios” e pode contribuir significativamente no planejamento e
projeção de processos de discipulado responsáveis.
A Lição da Escola Sabatina representa outra publicação oficial da IASD e traz
uma contribuição relevante para esta pesquisa.280
280
Outra fonte que pode ser destacada é a Lição da Escola Sabatina, que em 2012 trouxe
informações relevantes a respeito dos ministérios. A Lição da Escola Sabatina dos adultos é
preparada pelo departamento da Escola Sabatina e pelo Ministério Pessoal da Associação Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia. Dos 13 temas apresentados de maio a junho de 2012 um é dedicado aos
dons espirituais e outro aos ministérios. A partir do segundo tema sobre os ministérios, intitulado “O
Ministério de cada Cristão”, pode-se destacar as seguintes declarações: Lição de Sábado: “De acordo
com Pedro, o povo de Deus é escolhido, chamado para ser “um sacerdócio real (2Pe 2:9). “Visto que
os sacerdotes recebiam um ministério, concluímos que, se somos chamados para o sacerdócio,
também temos um ministério”; “Cada um de nós, portanto, tem um ministério pessoal a realizar, e isso
envolve anunciar as grandezas dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa Luz”;
Lição de Domingo: “A Bíblia afirma que todos os cristãos têm um ministério concedido por Deus.
Precisamos saber qual é esse ministério e, pela graça de Deus saber usá-lo para a Sua glória”;
“Paulo diz claramente que os santos devem ser habilitados para um ministério. Todos os que foram
reconciliados com Deus através do sacrifício de Jesus recebem o ministério”; “Há muita confusão a
respeito da palavra ministério, que é vista hoje como algo que o pastor faz [...] as Escrituras afirmam
categoricamente que parte do trabalho do pastor é preparar os cristãos para um ministério pessoal. O
Novo Testamento demonstra que os primeiros cristãos compreendiam o conceito do ministério de
cada cristão”; Lição de Terça-feira: “Se os líderes da igreja não entendem o princípio do ministério de
todos os cristãos, eles não trabalham intencionalmente para o máximo envolvimento dos membros
nos ministérios da igreja”; Lição de Quarta-feira: “Jesus chamou os primeiros discípulos e prometeu
fazer deles pescadores de homens. Ele os ensinou e os preparou, e por meio do ministério deles
muitos outros se tornaram cristãos.” Na lição de sexta-feira há quatro passos para o membro se
envolver num ministério evangelístico” (IASD, 2012, p. 16, 17, 19, 20, 22).
184
281
O Annual Statistical Reports é constituído, em sua maioria, de gráficos e tabelas com números; os
textos que existem são geralmente pequenas observações em nota de rodapé relacionadas com
algum número que consta no gráfico. Por esse motivo não é sempre possível escrever na íntegra o
texto.
282
São “amostras” porque, apesar de cobrir todo o período dos registros dos votos da Associação
Geral, foram colhidos os votos somente dos anos em que aconteceram as Assembleias Mundiais e
do ano seguinte a Assembleia.
283
Essa única citação dos dons espirituais refere-se ao treinamento dos dons e talentos para
efetivamente servir a obra de Deus (YOST, 1996, p. 5).
186
Ministério da Escola Bíblica; item 12: as estatísticas de 1993, 1994, 1995 trazem
tabelas com registros de crescimento intitulada de “ministérios” e incluem: Sociedade
J.A, Clube de Desbravadores, Cruzada Leiga, Literatura Distribuída, Serviços com a
Comunidade, Ministérios relacionado com o Ministério da Mulher, Estações de Rádio
e TV, Indústrias de Alimentos, Instituições Educacionais, Instituições de Saúde,
Media Center, Casas Publicadoras.
Estatísticas registradas no Annual Statistical Reports demonstram que os
“dons” espirituais não representam dados estatísticos para analises, pois são
mencionados apenas em uma ocasião em 111 anos de registros estatísticos. Os
ministérios específicos que aparecem são da Escola Bíblica, Rádio e TV; os demais
são ministérios citados de departamentos conforme consta na tabela, principalmente
da Escola Sabatina e Ministério Pessoal devido aos batismos.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
A seguir serão consideradas as Atas da Associação Geral da IASD para
verificar o que consta sobre dons espirituais ou ministérios.
284
A Assembleia da Associação Geral é o fórum para a eleição dos oficiais da IASD em todo o mundo
e também para a votação das mudanças na Constituição da Igreja. Até 1891, era realizada a cada
188
ano. Posteriormente foi realizada a cada dois anos até 1905. Houve, então, um espaço de quatro
anos, seguido de outro hiato durante a Primeira Guerra Mundial, antes de os membros se
encontrarem novamente em 1918. Sessões da Conferência Geral: a cada ano: 1º 1863 até 28º 1889;
29º 1891; a cada dois anos: 30º 1893; 31º 1895; 32º 1897; 33º 1899; 34º1901; 35. 1903; 36º 1905; a
cada quatro anos: 37º 1909; 38º 1913; 39º; 1918; 40º 1922; 41º 1926; 42º 1930; 43º 1936; 44º 1941;
45º 1946; 46º 1950; 47º 1954; 48º 1958; 49º 1962; 50º 1966; a cada cinco anos: 51º 1970; 52º 1975;
53º 1980; 54º 1985; 55º 1990; 56º 1995; 57º 2000; 58º 2005; 59º 2010. (Não constam as Atas do
General Conference Committee Minutes para pesquisa no site adventistarchives as duas últimas
sessões, 2005 e 2010).
285
A primeira é sobre os “Ministérios Independentes”, dois votos foram encontrados: 1) no primeiro,
em 1990, há uma recomendação para unir a igreja organizada com os ministérios independentes que
contribuem para o avanço da obra. A recomendação é: “Alguns sentem que estão em concorrência
com o apoio dos ministérios. Penso que devemos estar na mesma equipe, e acolher os ministérios
que são chamados para fazer avançar a missão da Igreja fora da sua organização formal. Nós não
vamos e não devemos tentar parar o fluxo de fundos para os poucos autosustentadas ministérios que
estão alcançando às almas que não foram salvos com a boa notícia do evangelho. Precisamos ajudar
nossos membros a ver quais são bons” General Conference Committee Minutes (outubro 1990a), 13.
2) O segundo sobre os Ministérios Independentes ocorreu em 1991; foi feito o pedido sobre
problemas causados por Ministérios Independentes. O pedido de oração é pelas dificuldades na
Yugoslavia provocado por materiais enviados por ministérios independentes (setembro 1991), 2. Na
189
abertura da sessão foi feito um devocional sobre como os Ministérios Independentes causam
problemas na igreja e o grau de culpa e o vácuo que a própria IASD confere para que eles atua em
(General Conference Committee Minutes (outubro 1991b), 52. A segunda classificação refere-se ao
ministérios no campo político: Na Ata de 1975 a palavra ministérios, refere-se ao Ministério do
Trabalho do Estado de Illinois (General Conference Committee Minutes (April 1975), 68 e 69); Em
1976 é mencionado a palavra ministérios num contexto de governo (General Conference Committee
Minutes (setembro 1976), 13).
286
O contexto deste devocional, apresentado pelo Dr. V. E. Hendersbot é sobre as crises da igreja e
que Deus concedeu dons a sua igreja para que ela fosse bem cuidada, visto que representa o corpo
de Cristo (General Conference Committee Minutes, outubro 1951), 26, 90. Não há número de voto
pelo fato de ser um devocional.
288
General Conference Committee Minutes (outubro 1976a, 104). Ainda no mês de outubro do
mesmo ano é utilizada a expressão “ministério de evangelismo” General Conference Committee
Minutes (outubro 1976a, 4); “mistério de cura de doenças” General Conference Committee Minutes
(outubro 1976a, 11, 13); e “ministérios especializados” General Conference Committee Minutes
(outubro 1976a, 85). Nenhuma dessas citações é relevante porque são superficiais dentro de um
contexto sobre outro assunto.
289
General Conference Committee Minutes (outubro 1975, 17). Trata-se de uma citação de menos de
6 palavras, num boletim financeiro, onde planeja gastos no setor para o ano de 1976.
190
prioridade possível,
mais atenção deve
ser dada às vozes
de leigos
especialistas na
organização
estrutura, de modo
que aqueles que
são chamados e
ordenados para o
ministério pode
dedicar-lhes
mesmos para o
ministério.”287
Item 05 06 07 08
“Voto 85-1026 “Voto 80-263 “Voto 80-254 “Anexo 80-mês 6
July 1: [Sem ‘O presidente September 18: ‘Seção 5:
título] ‘Uma Lowell leu I ‘Bankers Trust Qualificação da
política para a Coríntios 12:13 e Company of Administração: Os
igreja mundial 14 no qual a Hudson Valley, conselheiros
que reconhece os essência da Assinaturas: eleitos serão
dons espirituais e unidade da igreja Votado autorizar o indivíduos
a separação de está nos dons Bankers Trust escolhidos
certos líderes espirituais’.”291 Company of representando
para Hudson Valley, uma variedade de
responsabilidade NA, Pearl River, habilidades e
s especiais New York, interesses [...] e
através do reconhecer as apoiar as metas e
chamado de assinaturas de objetivos
Deus e imposição Ted N. C. Wilson específicos do
das mãos’.”290 [...] assinar ou IASD e ministérios
fazer qualquer de saúde,
alteração e ordens temperança e
e pagamento de educação e ser
dinheiro para o membro regular
número da da referida
conta..., que está igreja.’”293
em nome dos
Ministérios
Metropolitanos
dos Adventistas
do Sétimo Dia
[...].’”292
Item 09 10 11 12
287
General Conference Committee Minutes (outubro 1976, 22); General Conference Committee
Minutes (Outubro 1980a, 18).
290
General Conference Committee Minutes (junho julho 1985, 34), Voto 140-85 Título: Papel e
Função da Comissão de Registros da Organização Denominacional”, página 137. Nesta Sessão foi
tomado um voto sobre o Espírito de Profecia e os dons espirituais é mencionado como base para
este dom General Conference Committee Minutes (junho julho 1985), 103; (julho 1990), 73.
291
General Conference Committee Minutes, (outubro 1980), 1.
292
General Conference Committee Minutes (setembro 1980a), 31; (dezembro 1980), 18.
293
Em junho de 1980 traz os ministérios educacional e médico da universidade de Loma Linda. Não
há número de voto, por trata-se de um anexo. General Conference Committee Minutes (junho 1980),
87, 88 e 103.
191
294
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 38).
295
General Conference Committee Minutes (junho julho 1985, 27, 137).
296
General Conference Committee Minutes (outubro 1980b, 78).
297
General Conference Committee Minutes (outubro 1980, 77).
298
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 35; outubro 1990a, 41).
192
programa.’”301
Item 17 18 19 20
“Voto 90-408 “Voto 91-159-91: “Voto 81-40 “March 27, 1985
October 8: ‘1993 Ano do February 12: Departamento de
‘Comissão de Evangelismo ‘Viagens Ministério da
Ministérios da Jovem: Votado: Interdivisão:Autori Associação Geral:
Igreja: Diferentes Designar o ano de zação para Jorge ‘“
necessidades de 1993 como o Ano Grieve do [...] Quatro
grupos de do Evangelismo Ministério comissões: 1)
pessoas [...] Jovem [...] O Metropolitano da Comitê para o Lar,
Estes [...] evangelismo jovem Divisão inclui: ministério
ministérios não será conduzido em InterAmericana para os casados,
são exclusivos ou um alto nível de em viagens para para os solteiros,
exaustivos [...] integridade pessoal República para os jovens e
Em vez disso, ver reconhecendo os Dominicana, para os
os Ministérios da dons espirituais do Março a Abril de desbravadores; 2)
Igreja de várias membros jovens e 1991.’” 304 Comissão para a
perspectivas dos líderes leigos e Igreja, inclui:
complementares: toda promoção Discipulado,
[...] Como uma será feita de finanças, lições da
visão relacional maneira sensível Escola Sabatina,
do ministério, que de forma que cada ofertas para as
considera as jovem seja missões,
necessidades de encorajado e treinamento para
vários melhor adaptado a a liderança; 3)
agrupamentos de usar o seu Comissão para a
pessoas [...] dom.’”303 Comunidade,
oportunidades de inclui: serviços
envolvimento para a
pessoal, para comunidade,
desenvolver seus ministério da
dons prisão, escola
espirituais.’”302 cristã de férias,
voz da juventude,
voluntariado
jovem, classe
batismal; 4)
Comissão para
Coordenação
editorial, inclui: [...]
299
General Conference Committee Minutes (outubro 1991a, 48). Num painel do Concílio Outonal com
muitos participantes, um deles comenta que o serviço aos outros deve ser realizado através dos dons
espirituais (General Conference Committee Minutes [outubro 1995, 90]).
300
General Conference Committee Minutes (dezembro 1980, 2).
301
“Votado, olhar com favor de uma distribuição de literatura de massa e um plano de visitação para
1983 como um projeto missionário mundial, e para solicitar a Comissão de ministérios da Igreja para
trabalhar com o Comite de Avanço de Fé da Divisão Norte Americana na implementação do
programa” (General Conference Committee Minutes [abril 1981, 12]); O Pr. Enoch de Oliveira falou
sobre a igreja através da Comissão de Ministérios da Igreja para promover um projeto de oração
mundial até Jesus voltar, pois se a Igreja orar unida permanecerá unida (General Conference
Committee Minutes [abril 1981, 19]).
302
General Conference Committee Minutes (outubro 1990, 105).
303
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 14).
304
O voto é para pagar o salário para J. R. Haylock e Jorge Grieve realizar o ministério metropolitano
(General Conference Committee Minutes [fevereiro 1981, 9]).
193
áudio e vídeo,
jornal de
ministérios da
igreja.’”305
Item 21 22 23 24
“Voto 95-359 “Voto 96-87 “Voto 81-324 “Voto 85-114
October 8: October 3: ‘Usando October 13: (218-85G) April 4:
‘Ministério da os Dons: Há ‘Calendário: ‘Recomendada-se
Família: O diferentes dons, as Ministérios leitura, incluir Lar e
Ministério da Escrituras retrata- vídeo, telefonema, Família como o
Família, deve os com sua correspondência.’” novo
308
ajudar as famílias finalidade para o Departamento dos
da igreja a serviço [...].’”307 Ministérios da
descobrir e usar Conferência Geral
seus dons da Igreja.’”309
espirituais para
evangelizar,
vizinhos,
parentes e
famílias
incrédulas.’”306
Item 25 26 27 28
“Voto 00-10-30 “Voto 96-150 “Voto 86-66 March “Voto 86-475
June 3: October 4: 6: ‘Comissão do October 14:
‘Voto Batismal: ‘Comprometimento Ministério de ‘Tabela de
Aceita o ensino Total com Deus: A Capelania: Votado orçamento do
bíblico dos dons Declaração de para ajustar a Ministério de
espirituais, e crê Responsabilidade compor a Overseas.’”313
que o dom de Espiritual na Comissão de
305
Não traz o número do voto por tratar-se de um apêndice. Esse apêndice é um caderno que foi
scaneado e inserido no final da Ata. Nas p. 25 e 26 existem duas tabelas que demonstram como está
organizado o Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral (General Conference
Committee Minutes [abril 1985, 25 e 26]). As decisões restantes referem-se à regulamentação,
abrangência e detalhamento sobre o Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral
(General Conference Committee Minutes [abril 1985, 27 a 31 e 43 a 47; julho 1985, 3; junho e julho
1985, 161 a 167; agosto 1985, 2, 3, 10, 66; setembro 1985, 22; outubro 1985, 74, 97, 192; novembro
1985, 7, 25]). Outros votos foram tomados referentes a esse departamento. Eles incluem nomeações
e diversas atribuições do departamento (General Conference Committee Minutes [março 1986, 14,
22, 23; abril 1986, 30; maio 1986, 21, 26; junho 1986), 4, 10, 13, 14; julho 1986, 4; agosto 1986, 2, 7;
setembro 1986, 20; outubro 1986, 29, 48]).
306
Tais decisões foram tomadas pelo Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral no
Concílio Outonal (General Conference Committee Minutes [outubro 1995a, 105]). A mesma decisão
foi tomada com respeito ao Ministério das Mulheres, para que ele ajudasse as mulheres da igreja
local a descobrir e utilizar seus dons espirituais para p avanço da missão (General Conference
Committee Minutes [outubro 1995a, 114, 115]). O mesmo deveria ocorrer com o Ministério Jovem
para ajudar a juventude da igreja a descobrir e utilizar os seus dons na missão (General Conference
Committee Minutes [outubro 1995a, 117]).
307
Jo Ann Davidson, professor assistente de teologia da Andrews University, fala sobre o chamado de
Jonas para pregar (General Conference Committee Minutes [outubro 1996, 42, 57, 58]).
308
O texto é citado com duas linhas e sem explicação; menciona-se o cotidiano do Ministério da
Saúde em primeiro de outubro (General Conference Committee Minutes [outubro 1981, 80]). O texto
não comenta se é a data oficial para realizar a semana o dia ou a semana de saúde, pois é um texto
breve. É citado o nome “Ministério Jovem” (dezembro 1981, 14).
309
General Conference Committee Minutes (abril 1985, 19). A principal responsabilidade do
Departamento de Ministérios da Igreja é ganhar almas; ganhar almas no lar, na igreja e na
comunidade.
194
313
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 72). Essa listagem não vem acompanhada
de explicações, apenas traz uma tabela sobre orçamento destes seguimentos.
310
Assembleia da Conferência Geral de 2000 General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-b, 27, 29).
311
É um documento longo de cinco páginas que envolvem todos os setores da Igreja; traz uma
importante consideração sobre a consagração e missão incluindo os dons espirituais como parte
importante neste documento (General Conference Committee Minutes [outubro 1996, 105, 108]).
Esse voto refere-se ao mesmo conteúdo do voto da UCB 96-334 que registra o voto da DSA 96-339.
312
General Conference Committee Minutes (março 1986, 6, 8).
314
Assembleia da Conferência Geral de 2000, General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-c, 15).
315
Este voto é referente ao voto da UCB 98-320 que registrou o voto da DSA 98-200 e que tem
origem na Associação Geral.
316
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 81).
317
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 93).
195
319
Assembleia da Conferência Geral de 2000, General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-a, 15, 16); General Conference Committee Minutes (junho julho 2000 sessão-c), 78; A
mesma recomendação foi feita para o ministério jovem General Conference Committee Minutes
(junho e julho 2000 sessão-c, 62, 65, 129, 134).
318
Concílio Anual (setembro-outubro 2000), 71, 85. Em outro devocional também é destacado os dons
espirituais, mas com ênfase no “dom de profecia” (General Conference Committee Minutes (Concílio
Anual-b (setembro-outubro 2000), 7.
320
General Conference Committee Minutes (outubro, 1990, 30). Endosso para William Collins
trabalhar no ministério da Capelania (General Conference Committee Minutes [fevereiro 1990, 17]).
Endosso para ministério da capelania relacionado com o ministério da capelania militar (General
Conference Committee Minutes [outubro 1990, 28, 38; outubro 1990b, 94]). Outros votos foram
tomados relacionados com esse ministério, incluindo nomeações de pessoas e procedimentos
(General Conference Committee Minutes [janeiro 1991, 26; fevereiro 1991, 18; março 1991, 7; abril
1991, 44; setembro 1991, 26, 40]).
321
“Ministério pessoal Jovem” (General Conference Committee Minutes [abril 1990a, 31]); “Ministério
Pessoal e Ministério da Escola Sabatina” (julho 1990, 86; julho 1990a, 116; outubro 1990a, 98);
“Ministério da Criança” (outubro 1990a, 28, 98; abril 1991, 14); “Ministério das Mulheres” (outubro
1990, 41; março 1991, 31; abril 1991, 73; setembro 1991, 32); “Ministério da Saúde” (setembro 1991,
95); “Ministério da Família” (setembro 1991, 98); “Ministério da Música” (outubro 1990a, 110; e
“Ministério de Mordomia” (abril 1991), 18, 19, 20.
196
seus dons
espirituais.’”322
Item 41 42 43 44
“Voto 01-161 Voto da DSA 02- “Voto 91-473 “Voto 91-109 April
September 27: 222: October 13: 10 (151-91G):
‘Votado aprovar o 2004 “O Ano da ‘Filosofia da ‘Votado designar
sistema de Evangelização Remuneração: o ano de 1994
oração Mundial” e os dons Votado o como o ano da
intercessória espirituais são ministério da Família [...] Isso
conforme abaixo: inclusos como televisão para faria permitir a
Aproximadament parte da missão e não para igreja capitalizar o
e por 140 anos a evangelização.327 outros negócios interesse e o
IASD tem sido ou comércio.’”328 impulso para o
considerada ministério da
como uma família [...].’”329
família,
resultando na
riqueza e
Compartilhament
o de ação de
graças por usar
os dons que
Deus concede
continuamente a
Sua Igreja. Como
a igreja tem um
melhor
entendimento
destes dons
dados por Cristo,
ela tem crescido
... neste
ministério de
intercessão.’”326
Item 45 46 47 48
“Voto DSA 03-222 “Voto 95-295 “Voto 95-94 April
‘Programa October 5: 5 (213-95G):
323
Esse voto é referente ao mesmo conteúdo do voto da UCB 01-166 que registrou o voto da DSA 01-
114, originado na Associação Geral.
324
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 15 e 16); “Votado adotar uma nova política
para o funcionamento do Departamento de Ministérios da Igreja”. Ele nasceu em 1985 como um novo
Departamento da Conferência Geral, incluindo Escola Sabatina, Ministério Pessoal, Ministério Jovem,
Mordomia e Lar e Família. Entre 1985 e 1990 foi adicionado o Ministério da Criança e Ministério da
Música (General Conference Committee Minutes [outubro de 1991a, 47-50]).
325
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 37). Outras decisões foram relacionadas com
esse departamento (General Conference Committee Minutes [abril 1990, 31; julho 1990, 86]). Inclui
suas responsabilidades e explica a atuação na igreja local (General Conference Committee Minutes
[outubro 1990a, 30, 96 a 111; outubro 1990b, 85; dezembro 1990, 18, 20]).
322
General Conference Committee Minutes (abril 2001), 10.
326
General Conference Committee Minutes, Concílio Anual (setembro 2001, 112).
327
Em 2002 foi tomado um voto que o ano de “2004 seria “O Ano da Evangelização Mundial”. Esse
voto é referente ao da UCB 02-289 que registra o voto da DSA 02-222, originado na Associação
Geral.
328
General Conference Committee Minutes (outubro 1991b, 15).
329
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 14).
197
330
Esse voto é referente ao voto Voto UCB 03-267. Ele representa um voto da Associação Geral
intitulado: “Escolhidos para Ir, Servir e Salvar”, com adaptações para cada pais, menciona na seção
três que o missionário voluntário deve estar disposto a devotar seus dons de tempo integral para o
período de seis a dois anos (Ata 8 Nov Plenária 2003; “Definição do Missionário Voluntário Escolhido:
O missionário voluntário “Escolhido será membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com
pelo menos dezoito anos de idade, disposto a devotar seus dons em tempo integral, de preferência
por um período de seis meses a dois anos, com vistas a servir de alguma forma de testemunho para
propagar o evangelho”). O mesmo voto introduz os dons ainda em relação aos voluntários: “Programa
Intradivisão: As divisões e uniões devem nomear forças-tarefa com a incumbência de ajudar e
organizar para a ação. Uma atribuição será a de criar funções para um grande afluxo de missionários
voluntários intra e interdivisão que atuarão em seu território - quer se origine em seu território ou em
198
Item 49 50 51 52
“Voto DSA 04-69 “Voto 01-80 “Votos 95-348 ao
‘Os dons como September 26: 95-373 October 8:
parte fundamental ‘Orientações ‘Estes votos
para manter a Financeiras: Os estabelecem uma
unidade da ministérios da política de
igreja.’”333 Hora Tranquila, A regulamentação
Voz da Profecia, para os
Está Escrito, ministérios da
Serviços Leigos e Igreja
indústrias [...] sob (departamento).’”
335
a coordenação
das divisões com
a participação dos
leigos.’”334
Item 53 54 55 56
Voto 00-1241 July
7:
‘Comunicação: A
Organização
deste ministério
exige o
alistamento de
cada trabalhador
denominacional,
leigo e instituição
adventista.’”336
outra divisão. Essas funções serão então divulgadas no website da divisão ou publicadas no livro
anual. As igrejas, juntamente com seus missionários voluntários, escolherão uma atribuição que se
harmonize com os dons e talentos da pessoa escolhida, ou que poderão escolher um projeto/local
como um acerto permanente até que uma nova igreja seja estabelecida ou concluído o projeto”. O
voto 03-316 sobre evangelismo e crescimento da Igreja, o voto 03-317 intitulado “Esperança para as
13 maiores cidades”, o voto 03-106 “Projetando a Igreja para 2020” e o voto 03-56 e 03-129 sobre
Missão Global. Nenhum voto aborda os dons espirituais e os ministérios.
331
É um documento extenso de várias páginas. Estes procedimentos estabelecem uma
regulamentação para estudantes missionários voluntários e outros serviços relacionados com
estudantes General Conference Committee Minutes (outubro 1995a, 41-45).
332
O Adventist Family Survey após pesquisa e questionários preenchidos e enviados pelas divisões e
após tabulação e análise foi apresentado os desafios para o Ministério da Família; General
Conference Committee Minutes (abril 1995, 94, 95); Foi decidido sobre os ministérios e os meios de
comunicação de massa como meio para avançar a pregação General Conference Committee Minutes
(abril 1995, 96, 98). General Conference Committee Minutes (outubro 1995a, 29-30; janeiro 1996, 1 e
2). E a atuação estratégica de todos os demais ministérios (departamentos da igreja)
333
Este voto é referente ao voto UCB 04-093 que registrou o voto da DSA 04-69 que tem origem na
Associação Geral.
334
General Conference Committee Minutes (setembro 2001, 32).
335
Esses ministérios referem-se aos departamentos da igreja. Essa regulamentação inclui deveres e
responsabilidades. O documento possui mais de 20 páginas (General Conference Committee Minutes
[outubro 1995a, 94-119; outubro 1996, 97; outubro 1996, 75-96]).
336
Esse é um documento longo com mais de 50 páginas (Sessão da Assembleia da Associação
Conferência Geral de 2000 [junho e julho 2000 sessão-a, 9-60]). O Manual da Igreja aqui referido está
em inglês (Sessão (b) 2000). Outras emendas e alterações no Manual da Igreja referentes aos
departamentos (ministérios) da IASD (General Conference Committee Minutes [junho e julho
199
Item 57 58 59 60
“Voto 00-1274
July 7:
Votado na
Assembleia da
Associação Geral
de 2000 substituir
no Manual da
Igreja A
expressão:
‘Atividades Leigas’
por ‘Ministério
Pessoal’.337
Item 61 62 63 64
“Voto da DSA
2010-239
12 de novembro:
Votado, aceitar e
publicar o
documento
intitulado ‘Apelo
urgente por
reavivamento,
reforma,
discipulado e
evangelismo”,
como se encontra
no Anexo 03 desta
ata.’”
Anexo 03 – Voto
2010-239
Assembleia da Conferência Geral 2000 sessão-b, 13, 16, 22, 37, 40-42, 67]). Essas emendas não
acrescentam necessariamente algo de relevante especificamente sobre os ministérios, elas são
apresentadas aqui somente porque usa a palavra ministérios no nome do departamento (Sessão da
Assembleia da Associação Geral de 2000 [junho e julho 2000 sessão-a, 16]). A Sessão (c) de 2000
apresenta as emendas e alterações no Manual da Igreja (General Conference Committee Minutes
[junho e julho 2000c Sessão, 25, 26, 28, 29, 31, 43, 44, 46, 47, 52, 52, 54-58, 60, 63, 64, 67, 68, 74,
75, 80, 82-85, 88-94, 102, 105, 108-111, 113-116, 118, 120, 123, 124, 127, 132, 133]). Essas páginas
referem-se aos ministérios (departamentos).
337
General Conference Committee Minutes (junho e julho Assembleia da Conferência Geral 2000
sessão-a, 41).
338
Voto da DSA – Ata de 12 de novembro de 2010 2010-239 Apelo Urgente por Reavivamento,
Reforma, Discipulado e Evangelismo – Aceitar e Publicar. VOTADO, aceitar e publicar o documento
intitulado “Apelo urgente por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo”, como se encontra
no Anexo 03 desta Ata. Anexo 03 – Voto 2010-239. A Divisão tomou os seguintes compromissos: 1)
pessoalmente, dar prioridade ao dever de buscar a Deus para um reavivamento espiritual e o
derramamento do Espírito Santo, no poder da chuva serôdia, em nossa vida, família e ministério; 2)
individualmente, dedicar tempo significativo, a cada dia, para manter comunhão com Cristo mediante
a oração e o estudo da Palavra de Deus; 3) examinar nosso coração e pedir ao Espírito Santo para
nos convencer de tudo que nos esteja impedindo de revelar o caráter de Jesus. Desejamos ter um
200
coração disposto, a fim de que nada em nossa vida impeça a plenitude do poder do Espírito Santo; 4)
incentivar os ministros da IASD a dedicar tempo à oração, ao estudo da Palavra de Deus e a buscar o
coração de Deus, a fim de compreenderem seus planos para sua Igreja; 5) incentivar cada uma das
organizações da IASD a separar tempo para que os administradores, pastores, obreiros da saúde,
das publicações, educadores, estudantes e todos os colaboradores busquem a Jesus e o prometido
derramamento do Espírito Santo mediante o estudo da Palavra de Deus e da oração; 6) priorizar o
Seminário de Enriquecimento Espiritual e a Jornada Espiritual como meios de envolver os membros,
servidores da igreja e instituições em um forte movimento de comunhão e reavivamento, buscando a
Deus na primeira hora de cada dia; 7) usar cada mídia disponível, bem como diferentes reuniões,
seminários e programas para apelar aos membros da IASD a buscar um relacionamento profundo
com Jesus, com vistas ao reavivamento e à reforma prometidos; 8) urgentemente apelar e convidar
todos os membros da IASD a se unir a abrir o coração ao poder transformador da vida, que é o
Espírito Santo, o qual transformará nossa vida, nossa família, nossas organizações e nossas
comunidades. No final do documento há a seguinte afirmação: “Cremos que o propósito do
derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia é concluir a missão de Cristo na Terra, a
fim de que Ele possa vir em breve. Reconhecendo que nosso Senhor somente derramará Seu
Espírito, em Sua plenitude, sobre uma igreja que tiver paixão pelas pessoas perdidas, determinamos
apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo no topo (Prioridades)
de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do que tudo o mais, anelamos pela vinda
de Jesus” (Citação retirada da Revista Adventista de Fevereiro de 2011, p. 14-16).
201
25, ano 2000: na revisão do voto batismal, permaneceu a mesma pergunta sobre a
crença nos dons espirituais e nos dom de profecia Item 29, ano 2000: existe uma
recomendação para que, na medida do possível, os oficiais permaneçam no cargo
por dois anos; Item 33, ano 2000: no devocional da Comissão Executiva da
Associação Geral, o orador, ao falar sobre o plano da salvação, inclui a importância
dos dons espirituais; Item 37, ano 2001: em 2001, foram listados os fatores que
contribuem para a qualidade de vida pessoal e qualidade de vida da igreja; dentre
esses fatores incluem os dons espirituais em ambos; Item 41, ano 2001: no voto
sobre a oração, foi destacado que, nos 140 anos, a IASD tem aumentado sua
compreensão sobre o valor dos dons espirituais para o crescimento e edificação do
corpo de Cristo.
Na segunda coluna estão relacionados os votos no “Contexto de Serviço”:
(Item 02, ano 1976: em 1976, no Concílio Outonal, é mencionado o valor dos dons
em relação ao evangelismo; Item 06, ano 1980: devocional que inclui os dons na
meditação de abertura de sessão; Item 10, ano 1985: na sessão da Conferência
Geral de 1985 foi enfatizada a importância dos dons espirituais no Projeto de Mil
Dias de Colheita; Item 14, ano 1991: em 1991, o Departamento de Ministérios da
Igreja estabelece em sua política o uso e desenvolvimento do dons espirituais para
ganhar almas; Item 18, ano 1991: em 1993 foi tomado um voto sobre os jovens no
evangelismo, levando em consideração seus dons; Item 22, ano 1996: no Concílio
Outonal em 1996, a professora Jo Ann Davidson traz um devocional onde relaciona
os dons espirituais com a missão; Item 26, ano 1996: este é um documento de cinco
páginas que envolve todos os setores da Igreja, traz uma importante consideração
sobre a consagração dos membros para missão e inclui os dons espirituais como
instrumento de Missão e consagração; Item 34, ano 2000: os departamentos da
igreja incentivarão os membros a descobrir e usar os dons, dentre eles está o
“Ministério das Mulheres e Jovens”; Item 38, ano 2001: este voto enumera oito
maneiras para aumentar a qualidade de vida dos membros e da igreja e os dons
espirituais é uma delas; Item 42, ano 2002: o voto inclui os dons espirituais no
programa de “Evangelismo Integrado” que trabalha em paralelo ao programa “Um
Milhão em Ação” e visa treinar os membros para o estabelecimento de novas igrejas
e envolver milhares de jovens na missão usando seus dons; Item 46, ano 2003: o
voto trata-se de um programa de ação que, dentre as atribuições destacadas, inclui
criar funções para missionários intradivisão, onde cada missionário atua conforme
202
seus dons; Item 50: refere-se ao voto de reconhecimento dos dons espirituais como
fundamentais para fortalecer a unidade da igreja; Item 62: o documento intitulado
“Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo”; esse documento original foi
votado no Concílio Anual da Associação Geral em 11/10/2010 e foi traduzido e
adaptado pela Divisão Sul Americana. Ele não menciona a palavra “dons espirituais”
ou “ministérios”, no entanto, percebe-se que estão implícitos no texto. Ele possui um
teor missionário com ênfase no discipulado. Quando se trata de discipulado,
implicitamente estão também os “dons” e “ministérios”.
Na terceira coluna estão relacionados os votos sobre dons e “Ministérios
Específicos”: Item 03, ano 1976: em 1976, referindo-se ao trabalho do pastor, é
mencionada a expressão “ministérios especializados” referindo-se ao ensino,
administração, liderança e pregação; Item 07, ano 1980: em 1980 há um voto para
realizar a movimentação financeira no banco em prol de ministérios metropolitanos;
Item 11, ano 1980: voto para apoio e regras quanto aos ministérios da prisão Item
15, ano 1980: voto sobre os ministérios do campus de Glacier View, no Colorado;
contudo, não é especificado que tipo de ministérios são estes; Item 19, ano 1981:
em 1981 há o voto para assalariar os que realizam ministério metropolitano; Item 23,
ano 1981: é votado em 1981 alguns procedimentos para os ministérios da Andrews
University; Item 27, ano 1986: no ano de 1986 é feito um voto para regulamentação
do ministério de capelania; Item 31, ano 1981: voto do ministério da televisão como
um instrumento para a pregação, juntamente com outros meios utilizados para o
avanço da missão; Item 35, ano 1990: em 1990, o ministério da capelania é
mencionado em alguns votos; Item 39, ano 1991: em 1991 foi feito o voto para que o
Departamento de Ministérios da Igreja trabalhasse com outros departamentos para
envolver os jovens no evangelismo; Item 43, ano 1991: uso da televisão exclusivo
para a igreja e a missão; Item 47, ano 1995: em 1995 foi criada uma comissão de
ministérios de apoio para estudantes dos colégio e das universidades; Item 51, ano
2001: o Concílio Anual de 2001 considera como “ministérios” diversos outros
seguimentos, que não os departamentos da igreja.
Na quarta e última coluna estão expostos os votos sobre os “Ministérios
relacionados a Departamentos”: Item 04, ano 1975: em 1975 foi votada a Divisão de
ministérios overseas; Item 08, ano 1980: em 1980 é usada a expressão o “ministério
de temperança e saúde”; Item 12, ano 1980: em 1980 há um voto sobre o
fortalecimento de ministérios, referindo-se aos departamentos da igreja; Item 16, ano
203
339
Os números no Manual da igreja são altos devido a soma dos ministérios em todos os manuais que
constam os respectivos ministérios.
207
Min. Capelania 7 2
Min. Classe Bíblica 1
Min. Construção Igreja 1
Min. Crenças Fundamentais 5 1
Min. Deficientes 3 1
Min. Dep. Quimicos 1
Min. dos Homens 1
Min. Espiritual 1
Min. em Favor das Crianças 1
Min. com Ênfase na Graça Divina 1
Min. de Liderança 1
Min. de Proteção 1
Min. Evangelização 1
Min. Homossexualidade 1
Min. Imigrantes 1
Min. Índios 1
Min. Latinos Americanos EUA 2
Min. Light Bears e Arise 1
Min. Media Center 3
Min. Metropolitano 5
Min. Oração Pray4u 1
Min. Peq. Grupos 2 1
Min. Prisão 1 7
Min. Refugiados 2
Min. Rev. Celebration 1
Min. Silêncio 1
Min. Solteiros 3
Min. Surdos 4
Min. Telefone 1
Min. Televisão 7 1
Min. Voltados para o Serviço 1
Min. Visitação 1
Min. Weimar 1 1
0 2 4 6 8 10
32
18
15
340
O número de citações no gráfico dos dons do Manual da Igreja (2010) refere-se a categorias de
assuntos, mas em cada categoria a palavra é citada mais vezes.
209
1986 - - - -
1987 - - - -
1988 - - - -
1989 - - - -
01 02 03 04
1990 “Voto UCB 90-
355
‘90 Dias de
Colheita’ ou
‘Colheita 90 [...]
de abril à junho
de 1990 [...]
com o
envolvimento
dos leigos
341
As consultas feitas nas Atas da UCB iniciam a partir de 1985 por dois motivos: 1) porque nesse
ano a UCB foi criada, sendo “desmembrada” da União Sul Brasileira (USB), tornando, assim, a
pesquisa mais específica no Estado de São Paulo (mesmo considerando que apenas recentemente
ficou exclusiva pelo Estado de São Paulo); e 2) porque entre 1985 e 2012 somam-se 27 registros em
Atas, tempo que o autor entendeu ser suficiente de amostragem para tirar as conclusões necessárias
e verificar o grau de importância dos dons e ministérios no campo da UCB.
212
usando os dons
espirituais.’”342
05 06 07 08
1990 “Voto UCB 90-
356
‘Dez anos de
evangelismo de
missão global
[...] cooperar
com ação
mundial da
igreja [...] com o
envolvimento
dos membros
usando os dons
espirituais.’”343
1991 - - - -
1992 - - - -
1993 - - - -
1994 - - - -
09 10 11 12
1995 “Voto 95-105
‘Curso ministrado
pelo Dr. Wilson
Endruveit sobre
os dons
carismáticos.’” 344
13 14 15 16
1996 “Voto 96-213 “O voto 96-104
‘Registrar ‘Desafiar cada
seminários sobre mulher
os dons adventista com
espirituais no seu potencial
itinerário do Pr. para
Levi Borrelli, complementar
departamental de os dons dados a
Ministério outras mulheres
Pessoal e Escola e homens para
Sabatina da UCB, que todos
sobre os dons trabalhem lado
espirituais nos a lado em
dias 16 a 18/08 objetivos mais
em Tatuí, na avançados da
APaC; 06 a 08/09 Missão Global
na IASD Vila da Igreja
Carrão, na APL; Adventista.’”346
01 a 03/11 na
IASD Campo
Limpo, na APS e
342
No documento de várias páginas referido no voto 355 foram estabelecidos em detalhes os
objetivos, as estratégia e execução, passos para o planejamento e o cronograma.
343
É um documento perfazendo 14 páginas.
344
Ver União Central Brasileira (1995).
213
22 a 24/11 na
APS.’”345
17 18 19 20
1996 “Voto UCB 96- “Voto UCB 96-
334: 372 (voto DSA
Cada adventista 96-383)
do sétimo dia, ‘“A visão deste
quer obreiro ou plano pode ser
leigo, recebeu a assim resumido:
promessa do dom Expandir para os
do Espírito Santo jovens os
que o capacitará horizontes de
ao crescimento serviço da Igreja
espiritual na graça Adventista do
do Senhor e lhe Sétimo Dia na
possibilitará o Divisão Sul-
desenvolvimento Americana,
e uso dos dons convidando-os a
espirituais no participar nas
testemunho e funções e
serviço. A serviços da
presença do Igreja, segundo
Espírito Santo na seus dons
vida do crente é espirituais.’”348
demonstrada ao:
usar os dons
espirituais
prometidos por
Deus a cada um;
dedicar o tempo,
os dons espirituais
e os recursos, em
oração e
sistematicamente,
na proclamação
do evangelho e,
quer
individualmente
ou como parte da
família da igreja,
tornar-se o sal e a
luz ao partilhar o
amor de Deus na
vida da família e
no serviço
assistencial,
sempre motivado
pelo senso da
breve volta do
346
Ver União Central Brasileira da IASD (1996b).
345
Ver União Central Brasileira da IASD (1996a).
348
Ata 26 e 27-11-96: “A visão deste plano pode ser assim resumido: Expandir para os jovens os
horizontes de serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão Sul-Americana, convidando-os a
participar nas funções e serviços da Igreja, segundo seus dons espirituais.”.
214
Senhor e de Sua
comissão de
pregar o
Evangelho fora e
dentro do lar”.
Ainda no mesmo
voto, referente
aos níveis
administrativos, o
documento diz:
“Verdadeiramente
o mandato
espiritual é
simples: Ir [...]
ensinar [...] batizar
[...] fazer
discípulos. Os
membros e todos
os obreiros
responsáveis da
Igreja devem
lembrar que cada
um deverá prestar
contas a Deus por
esse princípio.
Algum dia, no
grande tribunal, o
Senhor
perguntará, ‘O
que você fez,
confiando em
Minha graça, com
os dons, talentos
e oportunidades
que lhe dei?’”347
1997 - - - -
21 22 23 24
1998 “Voto 98-320
(voto da DSA 98-
200).
‘Estabelecer o
ano de 1999
como o Ano da
Descoberta Total,
seguindo
orientações da
Associação
Geral. A cada
trimestre seja
desenvolvido
uma atividade
para os jovens
347
O voto UCB 96-372 (voto DSA 96-383) trata-se de um serviço voluntário chamado PRISMA em
que os jovens podem participar usando seus dons (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 1996c).
215
seguindo
recomendações
do departamento
de mordomia,
uma dessas
atividades será
realizar no mês
de março um
seminário sobre a
descoberta dos
dons espirituais.’”
349
25 26 27 28
1999 “O voto 99-241
‘Evangelismo
Integrado: É
Tempo de ver
Jesus
Esperança
2000’[...]
Capacitar e
equipar o maior
número de
membros para
testemunhar
segundo seus
dons.” 350
29 30 31 32
2000 “Voto UCB 00-
303 (voto DSA
00-236)
‘Evangelismo
Integrado: Plano
para o
quinquênio [...]
Preparação,
Colheita e
Discipulado’ [...]
J.A, Música e
Desbravadores,
estes
departamentos
desenvolvem
[...] Treinamento
dos Jovens:
Discipulado e
Dons
Espirituais.’”351
33 34 35 36
349
Ver União Central Brasileira da IASD (1998). Este voto parte de orientações do departamento de
Jovens da Associação Geral.
350
O voto 99-241 (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 1999).
351
Ver União Central Brasileira da IASD (2000).
216
2001 “Voto UCB 01- “Voto UCB 01- “Voto UCB 01-
166 (voto DSA 333 (voto da 168 (voto DSA
01-114) DSA 01-210) 01-116)
‘Na primeira ‘Ajudar na ‘Ajudar na
parte: oito compreensão compreensão
maneiras foram de seu papel de de seu papel de
enumeradas para acordo com os acordo com os
a Qualidade de dons espirituais, dons espirituais,
vida pessoal e da motivando-as a motivando-as a
Igreja, dentre elas servir nas áreas servir nas áreas
a que segue: pelo onde se sintam onde se sintam
fortalecimento mais mais
dos membros, de confortáveis e confortáveis e
todas as idades, úteis.’ O mesmo úteis.’”354
de acordo com documento no
suas diversas item número 21
necessidades, L 10 15 S sobre
levando-os a ‘Etapas do
descobrirem seus plano de prática
dons espirituais; ministerial’,
na terceira parte: (voto 01-340
Crescimento da (voto da DSA
Igreja, foram 01-221)
enumeradas estabelece que:
cinco maneiras, ‘Consolidação.
dentre elas: pelos Os candidatos
membros que passarão a
têm rica seguir para a
experiência segunda etapa,
espiritual, que com o objetivo
descobriram seus de completar
dons espirituais e sua preparação
que têm ministerial.
compromisso Nessa etapa
para com o ser-lhes-á
testemunho confiada a
ativo.’”352 direção de uma
igreja ou de um
distrito, para
permitir-lhes
desenvolver os
dons da
administração,
da liderança, do
apostolado e da
responsabilidad
e ministerial.’”353
352
Voto da Associação Geral (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2001a).
353
Ver União Central Brasileira da IASD (2001b). (“O objetivo é trabalhar num espírito de
interdependência e solidariedade, respeitando a diversidade dos dons espirituais”).
354
Ver União Central Brasileira da IASD (2001c). (Este é um documento de 62 páginas da DSA,
referente aos Regulamentos e Estatutos, no item 16, FM 30 sobre a, AFAM, Área Feminina da
Associação Ministerial). O mesmo documento no item 21 L 10 15 S, sobre “Etapas do plano de
prática ministerial” (voto 01-340 [voto da DSA 01-221], estabelece que: “Consolidação: os candidatos
217
37 38 39 40
2001 “Voto 01-405 “Voto UCB 01-
‘APL: O Ministério 371 (voto da
Pessoal, ADRA e DSA 01-267)
Missão Global ‘Identifica
envolveu neste rapidamente os
ano 26.186 dons espirituais
membros - em e são
Pequenos desenvolvidos e
Grupos, em utilizados.’”356
Semana Santa,
em Seminários
sobre dons
espirituais.’” 355
41 42 43 44
2002 “Voto 02-133
(voto da DSA
02-090)
‘A definição de
Evangelismo
Integrado
aplica-se muito
bem a iniciativa
de Missão
Global:
AEvangelismo
Integrado é o
programa da
igreja que
promove a ação
harmoniosa de
todos os
departamentos
e instituições no
cumprimento da
missão de
Cristo. O
objetivo é
trabalhar num
espírito de
interdependênci
ae
solidariedade,
respeitando a
diversidade dos
dons
espirituais.’”357
passarão a seguir para a segunda etapa, com o objetivo de completar sua preparação ministerial.
Nessa etapa ser-lhes-á confiada a direção de uma igreja ou de um distrito, para permitir-lhes
desenvolver os dons da administração, da liderança, do apostolado e da responsabilidade
ministerial”).
355
Ver União Central Brasileira da IASD (2001a).
356
Ver União Central Brasileira da IASD (2001b).
357
Ver União Central Brasileira da IASD (2002a).
218
45 46 47 48
2002 “Voto UCB 02-
289 (voto DSA
02-222)
Vários fatores
se somaram
para estimular
esse projeto de
Evangelização
mundial. Nos
últimos anos, a
IASD na DSA
tem equipado,
treinado e
mobilizado
centenas de
milhares de
membros para
empregarem
seus dons
espirituais, para
partilharem sua
fé e
testemunharem
de seu Senhor.
O programa de
‘Evangelismo
Integrado’,
combinado com
o programa ‘Um
Milhão em
Ação’, somado
aos programas
de treinamento
dos membros,
os projetos de
estabelecimento
de novas
igrejas, o
enfoque
pastoral
renovado no
crescimento da
igreja e no
evangelismo, a
formação de
grupos
pequenos e o
envolvimento de
milhares de
jovens
adventistas na
Missão,
apresentam
diante da Igreja
219
a oportunidade
sem
precedentes de
ceifar a colheita
de Deus.’”358
49 50 51 52
2003 “Anexo oito do “Voto UCB 03- “Voto UCB 03-
voto da UCB 03- 119 (voto da 118 (voto da
318 DSA 03-088) DSA 03-087)
‘A fim de alcançar ‘No ano da ‘Evangelismo:
esses alvos os evangelização, Envolver-se nas
administradores promover de campanhas
necessitam forma evangelísticas:
reconhecer e sustentada a Semana Santa
facilitar o área dos e Semana de
desenvolvimento talentos para Colheita;
dos dons que cada Participar de
espirituais entre membro da pequenos
seu staff e Igreja descubra grupos e formar
membros. Uma e empregue duplas
parte importante seus dons para missionárias;
desse o ganho de Dar estudos
desenvolvimento almas, e bíblicos ou atuar
é o envolvimento também para de acordo com
de cada membro conservar os os dons.’”361
em alguma forma novos crentes
de ministério.’”359 na fé.’”360
53 54 55 56
2003 “Deus “Voto UCB 03-
providenciou o 267 (voto DSA
Espírito Santo: 03-222)
Como crescer? ‘Programa
Deus providencia Intradivisão: As
tudo para o nosso divisões e
crescimento. uniões devem
Efésios 4:11,12. nomear forças-
Somos membros tarefa com a
do corpo de incumbência de
Cristo. Esse ajudar e
corpo terá a força organizar para a
d’Ele, e com essa ação. Uma
força nos atribuição será a
concede dons de criar funções
para o para um grande
crescimento da afluxo de
Igreja. O missionários
crescimento voluntários intra
358
“Evangelismo Integrado para a Divisão Sul Americana, intitulado ‘2004 Ano de Ênfase na
Evangelização Mundial’: É Tempo de Colheita.” Na introdução do programa, ao elaborar o conceito,
os dons espirituais são mencionados como necessidade para o evangelismo (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2002b).
359
Ver União Central Brasileira da IASD (2003b).
360
Ver União Central Brasileira da IASD (2003c).
361
Ver União Central Brasileira da IASD (2003c).
220
57 58 59 60
2004 “Voto UCB 04- “Voto UCB 04-
093 (voto da DSA 102 (voto da
04-69) DSA 04-081)
‘Deus abençoou ‘Evangelização
a Igreja com uma Externa:
estrutura Preparar aos
organizacional membros da
que facilitou o família que são
crescimento de crentes para
uma família usar seus dons
mundial de na arte da
crentes, unida na pregação do
crença e missão. evangelho em
Ela tem sido favor dos lares,
fortalecida pelo e nos pequenos
desenvolvimento grupos.’”365
de uma ampla
gama de dons e
ministérios,
incluindo as
iniciativas leigas
que a tem
enriquecido. A fim
de ajudar a
salvaguardar e
fortalecer a
unidade desta
crescente e
diversificada
Igreja, os líderes
eleitos devem dar
atenção a certas
questões
organizacional-
chave.’”364
61 62 63 64
2004 “Voto UCB 04-
104 (voto da
DSA 04-083)
‘Dar Estudos
Bíblicos ou
atuar de acordo
com os
dons.’”366
65 66 67 68
2004 “Voto 04-163
‘Treinamentos:
Cremos que
364
A preocupação da Associação Geral estabeleceu as questões que afetam a unidade da igreja e
esclarece no item organizacional que os dons e os ministérios foram dados com o objetivo de unir a
IASD (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA, DA IASD, 2004a).
365
Ver União Central Brasileira da IASD (2004a).
366
Ver União Central Brasileira da IASD (2004a).
222
somente o
treinamento
constante, pode
fazer a Igreja
crescer e
manter sua
fidelidade ao
Senhor.
Portanto a
proposta do
Ministério da
Fidelidade é
que os
departamentais
mantenha o
programa em
seus Campos
que vai de
Sábado a
quarta-feira, que
neste período
as informações
e orientações
dadas as Igrejas
possam
abranger os 4T.:
Tempo:
Sábado;
Talentos: Dons
Espirituais;
Tesouros:
Adoração
através dos
Dízimos e
Ofertas; Templo
- Reforma de
Saúde.’”367
69 70 71 72
2005 “Anexo 2 do “A mordomia
voto UCB 05- Cristã deve
202 (voto da permear cada
DSA 05-223) área da vida do
‘descobrir e crente e da
desenvolver os igreja. Provê o
dons espirituais fundamento
de cada para o
membro do crescimento na
corpo de Cristo santidade
(I Pe 2:9).’”368 pessoal diária e
367
Ver União Central Brasileira da IASD (2004b).
368
Referindo-se às propostas do departamento de Educação e do SALT para os anos 2006-2010,
ressalta-se os objetivos os dons espirituais nos leigos a fim de ganhar almas. O mesmo voto ainda
inclui que para o departamento do Ministério Pessoal, os Pequenos Grupos são reconhecidos como
“local” (ANEXO B; UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2005). Departamentos: o texto assim
223
a motivação
para ministrar e
testemunhar,
por meio do
corpo, bens,
talentos e dons
e pela sábia
administração
do tempo.”369
73 74 75 76
2005 “Cada igreja e
departamento
deve ajudar as
famílias a
descobrirem e
empregarem
seus dons
espirituais na
sua
comunidade.
Ensiná-los a se
relacionarem de
forma cativante
com seus
vizinhos,
apoiando-os
com orações e
ajuda nas suas
necessidades.”
370
77 78 79 80
2005 “Propósito:
Valorizar e
atender a cada
criança em suas
necessidades,
capacitando-as
para
desenvolver
dons,
proporcionando
oportunidades
de participação
e liderança;
dando-lhe um
sentido de
inclusão como
expressa: “colaborar com a capacitação de leigos a fim de desenvolverem seus dons e habilidades
para ganhar almas para Cristo e de serem fiéis servidores da igreja local”.
369
Ver União Central Brasileira da IASD (2005): Departamento: A filosofia do departamento de
Mordomia. A ênfase do SEE III (Seminário de Enriquecimento Espiritual) destaca para o ano de 2010
o título da Apostila “O batismo diário no Espírito Santo e o desenvolvimento das habilidades e dons”.
370
Ver União Central Brasileira da IASD (2005): Departamento: Objetivos do departamento de Família
são estabelecidos.
224
valiosos
membros da
família da
Igreja.”371
81 82 83 84
2006 “Voto 06-274
(voto da
DSA 06-
318)
‘Colaborar com
a capacitação
de leigos a fim
de
desenvolverem
seus dons e
habilidades para
ganhar almas
para Cristo e de
serem fiéis
servidores da
igreja local.’”372
85 86 87 88
2007 “Voto UCB 07- “O anexo 2 voto “Voto 07-106
104 (voto 07-086 07-163 da UCB ‘Funcionamento
da DSA) que registra o : Uma vez por
‘O Batismo Diário voto da DSA 07- mês o Clube de
no Espírito e os 122 Jovens se
Dons ‘Qual a nossa reunirá para
Espirituais.’”373 visão de estudar um dos
Pequenos dozes cadernos
Grupos? Que os de treinamento
Pequenos que
Grupos contemplará um
caracterizem o dos diversos
estilo de vida da Ministérios da
igreja e igreja local de
funcionem como acordo com os
a base para a ‘seus’ dons
comunidade espirituais. A
371
Ver União Central Brasileira da IASD (2005; Anexo 2).
372
Sobre o evangelismo integrado para o Departamento de Educação da DSA para os anos 2006-
2010, o departamento contemplou os dons espirituais em seu planejamento (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2006a). No entanto, o UNASP não incluiu os dons espirituais (Anexo 3;
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DA SÃO PAULO, 2006). (O voto UCB 06-313 anexo 3,
refere-se ao rumos e metas do UNASP para o ano de 2007; o documento de sete páginas está
divide-se em: área acadêmica, espiritual, evangelística, estudantil, administrativa, mas nada inclui a
descoberta ou o uso dos dons espirituais, nem mesmo os ministérios). Os departamentos da DSA
não incluem os dons espirituais (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2006). Referindo-se ao
plano de ação para 2007, o voto 06-087 (voto DSA 06-083) Ministério Jovem 06-088; (voto da DSA
06-085) Escola Sabatina; o voto 06-099 (voto da DSA 06-103) Ministério da Família; DSA (06-109)
Ministério da Recepção; o voto 06-106 (voto da DSA 06-111) Diáconos e Diaconisas; 06-110 (voto da
DSA 06-120) Ministério Pessoal e demais departamentos, não há menções que refiram-se aos dons
espirituais ou aos ministérios.
373
Trata-se do III Seminário de Enriquecimento Espiritual. Esse Seminário dedica um capítulo para os
dons espirituais (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2007a).
225
375
Ver União Central Brasileira da IASD (2007a): “Funcionamento: Uma vez por mês o Clube de
Jovens se reunirá para estudar um dos dozes cadernos de treinamento que contemplará um dos
diversos Ministérios da igreja local de acordo com os “seus” dons espirituais. A grande ideia será
colocar cada jovem atuando em um Ministério de acordo com o “seu” dom. Cada caderno missionário
depois de cumprido as suas exigências teóricas e práticas dará direto ao estudante um bóton
correspondente”.
226
espirituais;
Noções dos
dons espirituais;
Identificação
com os dons
espirituais
(Teste); Prática
no ministério
segundo os
dons.’”374
89 90 91 92
2007 “Voto 07-116
‘Cada membro,
quer ou não
recentemente
batizado, deve
ser capaz de
experimentar
uma atmosfera
na qual crescer
espiritualmente,
de ter o senso de
pertencer e de
identidade e de
saber onde usar
seus dons
espirituais para o
avanço da
missão. A criação
de um tal
ambiente requer
mais do que um
programa.
Necessita da
criação de uma
atmosfera
amorosa onde
cada membro
assume interesse
pessoal pelos
outros.’”376
93 94 95 96
2008 “A Ciclo do
Discipulado, fase
três [...]
‘Capacitação
Missionária’[...]
374
Ver União Central Brasileira da IASD (2007b; Anexo 2). Esse voto está também no anexo 1 do
voto 07-173 da DSA modificação do voto UCB 07-123.
376
Ata 4 de 29 e 31 de maio de 2007: “Cada membro, quer ou não recentemente batizado,
deve ser capaz de experimentar uma atmosfera na qual crescer espiritualmente, de ter o senso de
pertencer e de identidade e de saber onde usar seus dons espirituais para o avanço da missão. A
criação de um tal ambiente requer mais do que um programa. Necessita da criação de uma atmosfera
amorosa onde cada membro assume interesse pessoal pelos outros.”
227
Primeira parte:
‘Descobrindo os
dons
Espirituais’[...]
estar envolvido
em algum
ministério
específico,
baseado nos
dons.’”377
97 98 99 100
2008 “O anexo 07 da
comissão de 26 e
27 de novembro
de 2008 voto
DSA 08-265
‘Considerando a
declaração do
documento de
Pequenos
Grupos votado no
mês de maio de
2007 na junta
diretiva da DSA:
Que os Pequenos
Grupos
caracterizem o
estilo de vida da
igreja e
funcionem como
a base para a
comunidade
relacional,
crescimento
espiritual e
cumprimento
integral da
missão de acordo
com os dons
espirituais.’ O
texto continua e
chega a seguinte
proposta:
‘Considerando as
conclusões dos
grupos de estudo
no II Fórum de
Pequenos
Grupos da DSA:
Propomos a
377
O anexo 2 da Comissão Diretiva de 27 e 28 de maio de 2008. Utilizá-los em ministérios focados na
missão (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2008a) (O ciclo do discipulado é um material da
DSA preparado originalmente pelo Pr. Jolive Chaves, então departamental de Ministério Pessoal e
Escola Sabatina).
228
seguinte
declaração de
visão sobre os
Pequenos
Grupos para a
Igreja Adventista
na DSA: Que os
Pequenos
Grupos sejam a
estrutura
espiritual e
relacional básica
da igreja e das
ações
relacionadas ao
pastoreio,
discipulado, e a
participação dos
membros, de
acordo com seus
dons espirituais
no cumprimento
da missão;
constituindo-se
em um estilo de
vida de cada
adventista do
sétimo dia e que
os departamentos
da igreja e seus
programas sejam
facilitadores no
desenvolvimento
dos Pequenos
Grupos e que
estes sejam o
veiculo adequado
do programa da
igreja.’”378
101 102 103 104
2008 “Ata no. 6 26 a 27
de 2008
‘Considerando
que o Pequeno
Grupo é um lugar
adequado para o
desenvolvimento
dos dons
espirituais e a
formação de
discípulos.’
378
O anexo 7 da comissão de 26 e 27 de novembro de 2008 contém o voto DSA 08-265 sobre o
documento do II Fórum de Pequenos Grupos da DSA; este documento dá uma relevância aos dons
espirituais e aos ministérios.
229
‘Propomos: Que
os Pequenos
Grupos sejam a
base para o
processo de
discipulado e a
formação de
líderes de acordo
com os dons
espirituais.’ No
subtítulo: ‘O
evangelismo e o
pequeno grupo’
há a seguinte
proposta: ‘Que os
Pequenos
Grupos sejam, no
planejamento
missionário da
igreja, base para:
Motivar os
membros, de
acordo seus
dons, ao
cumprimento da
missão.’”379
105 106 107 108
2009 “Voto 09-028
Autorização para
o Pr. Kleber de
Oliveira
Gonçalves iniciar
uma série: ‘Dons
Espirituais’” na
igreja Central de
Curitiba.”380
109 110 111 112
2010 “Voto 10-297 “UCB No 2 de “Voto da UCB
‘O programa de 24 a 25 de maio 2010-289
trabalho da de 2010 (2010-235 da
associação ‘Através deste DSA)
ministerial para o projeto de ação ‘1) Missão:
período 2011- integrada, Envolver cada
2015[...] cada vamos fortalecer membro da
pastor, ancião e o ideal de igreja no
diácono como um envolver cada cumprimento da
ministro da membro com a missão, de
esperança [...] missão da acordo com
item 5 igreja, pois “Ele seus dons
Organizador: Que [Deus] não espirituais,
detecte os dons e finalizará Sua elaborando
os organize e obra sem os planos
379
Ver União Central Brasileira da IASD (2008b).
380
Ver União Central Brasileira da IASD (2009).
230
381
Ver União Central Brasileira da IASD (2010a).
231
382
O anexo 9 do voto DSA 10-097 sobre o programa evangelístico 2011 intitulado “Amigos da
Esperança” traz um projeto de ação integrada. Esse projeto inclui os dons espirituais (WHITE, 1996a,
p. 61; UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA, 2010c).
383
Esse voto aprova o programa de trabalho do departamento Ministério de Pessoal para o período
2011-2015 como se encontra no Anexo 1 da mesma ata e os dons espirituais são apresentados três
vezes como parte importante para o envolvimento dos membros na missão. O Anexo 16 voto 10-306,
detalhado o conteúdo do IX Simpósio Bíblico Teológico Sul-Americano, com o tema geral:
Pneumatologia: Pessoa e Obra do Espírito Santo, no item VI, apresenta as três matérias citadas que
envolvem os dons. O voto 10-306 é quase igual ao conteúdo do voto 11-070 que registra o voto DSA
11-051. Ata 6 de 15 e 16 de dezembro de 2010 (Este programa inclui a 3 importantes tópicos que
envolve os dons espirituais:
384
Trata do regulamento eclesiástico-administrativo da DSA, no regulamento A 10 05 (UNIÃO
CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2010a).
385
Do Anexo 10 no item ministério da mulher, relaciona diversos ministérios (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2010a).
232
como se
encontra no
Anexo 03 desta
ata.”
117 118 119 120
2011 “Voto 11-070
(voto 11-051
DSA)
‘1) Os Dons do
Espírito Santo; 2)
O Dom de
Línguas e 3) O
dom de Cura.’” 386
Total 18 14 1 12
386
Vota o IX Simpósio Bíblico Teológico Sul Americano, de 20 a 23 de maio de 2011 na cidade de
Foz do Iguaçu. Nesse simpósio, continham 29 matérias, dentre elas três com referência aos dons.
Ainda em 2011 o voto 11-124 registrou o voto da DSA 11-091 com o tema “Reavivamento e
Reforma.” O voto 2011-132 trata-se de um documento de 14 páginas no Anexo I que detalha o
programa de trabalho evangelístico para 2012, envolvendo todos os departamentos. Ele é dividido em
oito partes: 1) Semana Santa; 2) Pequenos Grupos; 3) Duplas Missionárias; 4) Classes Bíblicas; 5)
Ciclo do Discipulado; 6) DVD de Testemunhos; e 7) Cursos Bíblicos (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA
DA IASD, 2011). Em 2012 foram consultadas até o voto 12-117, dentre esses documentos, dois
incluem os dons espirituais: O Ciclo do Discipulado e o IX Simpósio Bíblico Teológico Sul Americano.
233
ano 2001: o voto aprova o relatório do Pr. Ronald Kuhn sobre a Missão Global.
Nesse relatório, os dons espirituais fazem parte da definição do que é Missão
Global; Item 38, ano 2001: destaca as vantagens dos Pequenos Grupos para a
identificação e desenvolvimento dos dons espirituais; Item 46, ano 2002: “2004 Ano
de Ênfase na Evangelização Mundial: É Tempo de Colheita”; Item 50, ano 2003:
ressalta os dons nos planos evangelísticos para 2004; Item 54, ano 2003: é um voto
da Associação Geral intitulado: “Escolhidos para Ir, Servir e Salvar”; Item 70, ano
2005: Educação e SALT incluem os dons para salvar almas para o ano de 2010;
Item 86, ano 2007: trata-se dos dons espirituais aplicados nos Pequenos Grupos;
Item 93, ano 2008: o Ciclo do Discipulado da Divisão Sul Americana foi preparado
visando como público alvo os recém batizados. Ele consiste de três estágios; cada
estágio possui a sua própria apostila. O primeiro é “Conversão”, visando atrair o
máximo de interessados e prepará-los para o batismo através de uma série
completa de estudos bíblicos. O segundo estágio é “Confirmação”, visando
consolidar a decisão dos recém-batizados. O terceiro estágio é “Capacitação”,
objetivando treinar e equipar o recém-batizado para o envolvimento na missão. O
currículo do terceiro estágio está dividido em duas partes: 1) descobrindo os dons
espirituais; e 2) treinamento para atividades externas ou atividades missionárias;
Item 110, ano 2010: dons na capacitação do projeto “Amigos da Esperança”; Item
114, ano 2010: esse voto define que o ano de 2013 deve ser o ano do discipulado.
Terceira coluna: votos sobre os Ministérios Específicos: não houve votos a
respeito do tema nos anos de 1986-2010; há um único voto em 2010 e refere-se
(Item 115) à responsabilidade do Departamento de Ministérios das Mulheres e à
promoção de alguns ministérios específicos conforme descritos no respectivo voto.
Quarta coluna: votos sobre os Ministérios como Departamentos: não houve
votos a respeito do tema nos anos de 1986-1995, 1997-2002, 2008, 2009 e 2011.
Item 16, ano 1995: voto referente à declaração de missão do Ministério da Mulher,
que desafia cada mulher a utilizar seus dons espirituais; Item 36, ano 2001: o voto
estabelece que a AFAM é a responsável para o auxílio na compreensão dos dons
espirituais. Esse representa um documento de 72 páginas da DSA referente aos
Regulamentos e Estatutos, no Item 16 FM 30 sobre a AFAM, Área Feminina da
Associação Ministerial, ressalta que suas atribuições relacionam-se ao
departamento; Item 52, ano 2003: contém os planos para o evangelismo 2004 do
Departamento do Ministério da Mulher e inclui o trabalho das mulheres de acordo
235
com os dons; Item 60, ano 2004: trata do plano de trabalho dos Ministérios da
Família para o ano de 2005 e estabelece em seus objetivos a necessidade de atingir
o evangelismo externo através dos dons espirituais; Item 64, ano 2004: estabelece
que o evangelismo do Ministério da Mulher, deve ser segundo os dons; Item 68, ano
2004: insere no planejamento de 2005 que o Ministério da Fidelidade deve abranger
os dons espirituais; Item 72, ano 2005: no Ministério de Mordomia os dons fazem
parte do crescimento, santidade e testemunho; Item 76, ano 2005: o Departamento
de Família explica em seus objetivos que cada igreja e departamento deve ajudar as
famílias a descobrir e utilizar seus dons espirituais; Item 80, ano 2005: o
Departamento de Ministérios da Criança, no Item “Propósito”, determina como
função do departamento a capacitação e o desenvolvimento dos dons; Item 84, ano
2006: Dons no Evangelismo integrado para Departamento de Educação; Item 88,
ano 2007: sobre o Clube de Jovens inclui os dons espirituais; Item 112, ano 2010:
Programa de trabalho do Ministério de Pessoal para o período 2011-2015.
Compreensão: ao analisar os votos, pode-se destacar como relevante que,
nos principais projetos evangelísticos, os dons estão inclusos como, por exemplo: o
“Projeto Colheita 90” (Item 2), os dez anos de evangelismo de missão global de
1991-2000 (Item 6), nos evangelismos integrados (Itens 26, 30) e outros projetos
recentes como o “Ciclo do Discipulado” (Item 93), o “Seminário de Enriquecimento
Espiritual” (Item 85) e os “Pequenos Grupos” (Itens 97, 105). Também a
preocupação de incumbir aos departamentos de levar as pessoas de suas
respectivas áreas a descobrir e usar os dons espirituais (Itens 16, 36, 60, 64, 64, 64,
68, 72, 76, 84, 88 e 112). Não importa se os votos pertencem à Associação Geral,
DSA ou à UCB; quase todos tem como objetivo as igrejas locais. Esses votos
revelam que a IASD, em todos os seus níveis, compreende a importância dos
membros das igrejas locais estarem envolvidos na missão de acordo com seus dons
individuais. A UCB toma os votos da Associação Geral e Divisão Sul Americana
referentes aos dons e realiza esforços para que sejam executados pelas igrejas e
instituições em seu território, além dos votos que ela mesma cria. A tabela em
análise revela pelo menos três deficiências; elas respondem parcialmente o motivo
dos dons não serem praticados.
Primeira: ênfase nos dons, mas sem o seu exercício através dos ministérios.
A terceira coluna da tabela revela que houve somente um único voto sobre os
ministérios específicos. Os votos tomados pela Associação Geral, DSA e UCB
236
387
Foi consultado o Relatório da III, IV e V Assembleia Geral Ordinária da UCB que cobrem o período
de 1993-2008. O objetivo foi verificar os trabalhos realizados do quinquênio anterior e as metas para
o próximo. Foram consultadas as principais realizações e destaques de cada Associação. Em
nenhum dos relatórios os dons espirituais ou os ministérios foram apresentados como destaques do
quinquênio ou como metas a serem alcançadas nos próximos cinco anos.
238
6.1 Planejamento
388
Os testes feitos: 1) Estágio em que a igreja se encontra, considerando, início, organização,
eficiência máxima, institucionalização e desintegração; 2) Enfermidades Eclesiásticas; 3) Atitude de
Crescimento; 4) Índice de Adoração; 5) Avaliação da Liturgia; 6) Comprometimento com a Grande
Comissão; 7) Análise Congregacional; 8) Administração e Organização; 9) Incorporação; 10)
Revitalização; 11) Crescimento e Evangelismo; 12) Escola Sabatina; Estrutura Física: som,
Iluminação; Assentos; Entrada; Sinalização; Acesso a Deficientes Físicos; Recepção e Aparência
Geral; 13) As Oito Marcas de Qualidade de Christian Schwartz ou as 10 do Dr. Berndt Wolter e testes
para medir o comprometimento da liderança.
389
TCA é a sigla para Taxa de Crescimento Annual, refere-se ao movimento de membros na igreja,
onde consta as entradas na igreja através de transferência, batismo, profissão de fé e contem
também as saídas por morte, apostasia, desaparecimento ou transferência. O saldo entre as entradas
e as saídas é o TCA.
241
6.2 Organização
poderá ser uma oportunidade para cada aluno testemunhar sobre o próprio
ministério que realizou durante a semana.
Os módulos do discipulado são ministrados por professores escolhidos por
sua competência docente, os quais desenvolvem os seguintes tópicos: 1)
dependência de Deus; 2) dons e ministérios; (3) comunidade; (4) igreja e (5) missão.
Cada módulo possui objetivos bem específicos que encontram-se interligados
entre si. O primeiro módulo tem por objetivo conduzir o crente ao aprendizado e à
caminhada com Deus e à desenvolver a comunhão diária com Ele. O segundo
módulo visa introduzir cada membro nos serviços. Isso é feito ao identificar seus
dons e os ministérios específicos. Nesse módulo, é realizado um teste de dons (cf.
Anexo G e H). O terceiro módulo objetiva restaurar o amor e o senso de comunidade
existente na igreja primitiva. O quarto módulo leva o crente a compreender o
propósito de Deus ao criar a Igreja e define sua função como membro de sua
comunidade.O quinto módulo ensina o membro a ganhar almas para o Reino de
Deus.
Os líderes de ministérios são compostos por dois grupos: 1) os diretores de
departamento; e 2) os líderes de ministérios que, por enquanto, aparentemente não
se enquadram explicitamente em nenhuma estrutura administrativa e organizacional
da igreja local.
Os diretores dos ministérios/departamentos são escolhidos pela comissão de
nomeações conforme a lista de oficiais do Manual da Igreja. No entanto, é
necessária uma mudança na forma como os diretores de ministérios e anciãos
conselheiros dirigem os departamentos. Dirigir um departamento não se iguala à
dirigir um ministério. Para que um departamento seja considerado um ministério o
líder precisa: 1) ter a consciência de sua eleição para auxiliar os crentes à descobrir
e exercer o seu próprio dom, a fim de aplicá-los em ministérios específicos; 2)
reconhecer que sua responsabilidade não é planejar atividades, mas ajudar cada
membro a planejar e executar seu próprio ministério no contexto de seu
departamento, em harmonia com a estrutura missionária da igreja local.
Para a implantação dos ministérios na igreja é preciso que a liderança
identifique as pessoas que possuem dons que estão sob a responsabilidade dos
respectivos departamentos. O trabalho do pastor e dos líderes é discipular para
ministrar as próprias competências e capacidades dos liderados, o que requer uma
visão de relacionamento e liderança particular.
244
6.3 Operação
A operação tem que ver com a execução das atividades planejadas daquilo
que foi delegado (responsabilidade e autoridade). A seguir, apresenta-se um
fluxograma que ilustra o sistema de operação no processo de implantação dos
ministérios numa igreja local:
390
Quando inicialmente foi proposto para a diretoria da unidade da Escola Sabatina que os membros
deveriam chegar meia hora mais cedo para fazer o discipulado, muitos diziam que isso seria
impossível e justificavam o espanto dizendo que os membros costumam chegar meia hora atrasados
e que eles não viriam. No entanto, depois dos retiros com a unidade e eles fazerem os estudos em
grupos, eles se motivavam e dispunham-se a chegar mais cedo. O tempo do estudo da lição não foi
prejudicado, bem como as demais partes.
247
6.4 Controle
Cada uma das partes do fluxograma contribui para o controle de uma das
etapas; compara os resultados os objetivos e os planos; decide-se se existe a
necessidade de mudanças significativas e assegura a continuidade dos resultados.
O controle final é feito pela comissão da igreja.
248
Fluxograma de Controle
e seu objetivo é que os diretores persigam seu objetivo principal que é descobrir e
apoiar os ministérios dos membros da igreja.
O controle por parte dos líderes de ministérios acontece mensalmente, na
proporção de ministérios que surgem na igreja. Eles trabalham para que os diversos
ministérios se mantenham unidos, organizados, sob os critérios definidos e sem que
a visão seja perdida. Os critérios são definidos pela comissão da igreja. Eles podem,
igualmente, não ser individualistas através de planejamentos e definições de
objetivos e custos. Apesar de existir muitos ministérios, existem critérios ser
unificadores.
Apesar dos ministérios serem diversos, eles trabalham unidos para atingir os
mesmos objetivos. Semelhante aos órgãos do corpo humano, eles possuem
habilidades para exercer funções específicas (“dons”); o exercício dessa função
(“ministérios”) e seu exercício resultam em benefícios (“resultados”). Cada um supre
algumas das necessidades específicas, mas atuam em conjunto com e para o corpo
de crentes. Além disso, os líderes de ministérios apoiam, equipam, treinam e
coordenam os ministérios que não se enquadram nos ministérios/departamentos.
6.5 Avaliação
391
Adição por batismo e profissão de fé.
392
Subtração por transferência, morte, remoção, desaparecimentos e ajustes.
250
que suas necessidades não estejam sendo supridas. Se ocorrem muitas apostasias,
pode-se inferir que as pessoas não estão empregando seus dons.
A comissão da igreja deve dedicar tempo para avaliar quanto de seus
membros estão envolvidos no trabalho e fazer periodicamente o ajunte necessário.
Os resultados tem sido animadores, pois toda a igreja foi beneficiada com os
ministérios. Os departamentos da igreja foram supridos com pessoas que
identificavam-se com eles e tais departamentos foram aperfeiçoados; a equipe de
louvor, a recepção e todos os setores existentes passaram a funcionar melhor.
Algumas áreas que funcionavam precariamente ganharam vigor renovado. Novos
ministérios foram criados, dentre eles, o site da igreja, media Center e filmagem dos
cultos com transmissão pela internet. Por exemplo: passaram a ser transmitidos os
cultos de sábado, JA, cultos de domingo e todos os eventos, grandes ou pequenos.
Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nesse ministério; três dos responsáveis pelas
câmeras não são membros batizados, mas estão recebendo estudos bíblicos. Além
disso, foi criado o ministério do empreendedorismo; havia na igreja cerca de 400
interessados em empregos entre os da comunidade; muitos voltaram para casa com
seus emprego em mãos, pois alguns responsáveis pelo empreendedorismo
estiveram presentes e realizaram diretamente as entrevistas. Foi criado também o
ministério do inglês, aonde são oferecidas aulas gratuitas de inglês para a
comunidade no domingo pela manhã. Os membros que falam inglês não sabiam
como transformar suas habilidades em um ministério. Muitos não adventistas da
comunidade estão vindo à igreja através desse ministério particular e do serviço
comunitário.
Uma senhora na igreja, ao fazer o teste de dons, descobriu que seu dom era
o da oração, mas não sabia como transformá-lo em ministério. Após orar pedindo
auxílio divino, sentiu que deveria organizar um ministério de orações pelos filhos dos
membros da comunidade. Ela nomeou o ministério de: “Mães de Joelhos Filhos de
Pé”. As mães que queriam participar desse ministério abriam seus lares e outras já
pertencentes a ele realizavam um culto em suas residências. Novas mães se unem
às mães mais antigas e realizam cultos nos lares de outras. As mães se reúnem
mensalmente para celebrar e compartilhar as bênçãos alcançadas, além de orar
251
pelos filhos que ainda precisam ser evangelizados. Atualmente, cerca de 1.200
mães fazem parte desse ministério. Existem ministérios para enlutados, ministério de
orientação jurídica gratuita e a cada tempo surgem novos ministérios conforme
sugerido no Anexo B.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1 Conclusões
393
Dos 108 votos, sobre dons e ministérios 57 foram sobre os ministérios relacionados aos
departamentos da igreja.
255
7.2 Recomendações
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OBS: Primeiro, leia todo o material e sublinhe o que achou mais importante.
No final, cada grupo apresentará as conclusões.394
A igreja e a Natureza
A igreja não é uma empresa, não é uma máquina, não é um objeto estático. A
igreja é um ser vivo. As mesmas leis que regem os seres vivos, regem a igreja. Uma
igreja nasce, cresce, estabiliza e pode morrer. A Bíblia a analisa como um corpo, um
todo (I Co 12).395 Exemplo: Alguém que negligencia escovar os dentes por um
tempo, o organismo não padece por esta negligência. Conforme o tempo vai
passando o organismo não pode nem ser alimentado corretamente, pois a boca está
machucada e doente. Se nenhuma providência for tomada para curar a boca, o
corpo todo passa a padecer. Vamos fazer um diagnóstico e analisar alguns fatores
que fazem a igreja ficar doente e talvez até morrer e diagnosticar a realidade do
Capão Redondo.
Uma igreja pode ter a mensagem certa, com servos de Deus fiéis, e ainda
permanecer estagnada e sem crescimento. Não existe crescimento espontâneo e
automático. No mundo natural apenas as ervas daninhas crescem
espontaneamente. É necessário o cultivo para o crescimento. Paulo usa essa
metáfora ao se referir aos corintos como sendo lavoura de Deus (1 Co 3:9).
No plano de Deus demonstrado pela igreja primitiva a igreja deve se manter
em constante crescimento. O crescimento da igreja envolve muito mais do que o
interesse em números e inclui a preocupação com a qualidade, além da quantidade.
O livro de Atos sugere quatro dimensões de crescimento: (1) Numérico: (Atos 2:41,
47, 4:4; 6:7; 9:31, 35; 16:5, etc.) Isto inclui o biológico, quando os filhos nascem na
igreja; Transferência, quando adventistas vem de outra igreja adventista para a
nossa; Conversão, quando pessoas não adventistas se batizam; por Restauração,
quando afastados ou frios na fé renovam seu compromisso com Deus; (2)
394
Todos os anexos referem-se a estudos em grupos que são aplicados a liderança ou a membros
sem função de lideranças. Estes anexos servem para identificar necessidades da igreja ou contribui
para a conscientização para a implantação do discipulando atraves dos dons e ministérios.
395
Berndt Dietrich Wolter, Estudos em Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento
de igreja para o doutorado em Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 27.
288
Crescimento em Maturidade: (Atos 2:42; Cl 1:9, 10, 28; II Tim 3:14-16; Heb 5:11-6:8;
I Pe 2:2) Quando há desenvolvimento e consciência do compromisso espiritual com
Deus dentro e fora da igreja (3) Crescimento Orgânico: (Atos 2:42, 44-46; I Cor
12:27; Efe 4:25 e Heb 10:25) crescimento como um corpo em união, alvos e
compromissos; (4) Crescimento em Serviço: (Atos 2:43, 47; Mt 4:23) Quando cada
membro se envolve na vida e problemas da comunidade.
396
Isabel e Daniel Rode, Crescimento chaves para revolucionar sua igreja (Engenheiro Coelho, SP:
UNASPRESS, 2007), 15-20.
289
Fatores de Crescimento
397
John N. Vaughan, The World’s Twenty Largest Churches (Grand Rapids, MI: Baker, 1984), 29.
398
Kenneth Hemphill, El modelo de Antioquía: Ocho características de una iglesia afectiva (El Paso,
Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1996), 10-201.
399
C. Kirk Hadaway, Church Growth Principles (Nasshiville, TN: Broadman, 1991), 65.
400
Testemunhos para a Igreja, 5:609.
290
“As orações oferecidas em público devem ser curtas e ao ponto. Deus não
requer de nós uma adoração tediosa com pedidos demorados”.401
Cultos
Enquanto podemos tolerar cultos que não são bons, não podemos esperar
que os de fora da igreja sejam tolerantes. Por isso, uma das primeiras marcas de
igrejas que crescem é perseguir um compromisso com a excelência, uma atitude
que se esforça pela qualidade e rejeita a mediocridade.
401
Obreiros Evangélicos, 175.
291
Saudando os convidados:
a)- 1:2 nas conversões: Um de cada dois que se unem à igreja deveria ser
um adulto; b)- 1:5 em comissões: Isto significa que uma em cada cinco pessoas
que fazem parte da comissão da igreja deveria ter entrado na igreja nos últimos dois
anos. Os novos irmãos trazem novas ideias. Eles passam mais tempo no mundo real
e percebem aspectos que os irmãos que estão há mais tempo na igreja já não veem.
Sua presença é crucial para que a igreja possa priorizar a missão e mudar o rumo
em direção do que é hoje; c)- 7:10 pequenos grupos: isso significa que de cada
100 membros deveria existir sete pequenos grupos funcionando. Peter Wagner, um
dos maiores estudiosos em crescimento de igreja afirmou: “Não conheço modelo de
pastoreio melhor que os pequenos grupos. Ellen White disse: “A formação de
pequenos grupos como base do esforço cristão foi-me apresentada por Um que não
pode errar”.402
Perguntas para discussão em grupo:
1 – O que achou mais importante?
2 – Quais são as necessidade da Igreja do Capão Redondo, ou onde estamos
falhando?
3 – O que o grupo sugere para solucionar estas necessidades e impulsionar o
crescimento?
402
III Testemunhos Seletos, 84.
293
pessoas do gueto de Los Angeles, região onde trabalho para ganhar almas para
Jesus. No máximo, só poderia esperar fazer 16 discípulos em toda a minha vida. De
que adianta isso? Meu pecado foi duvidar de Deus, de sua sabedoria e de sua
soberania.
Quando, porém, estudei o que é discipulado, descobri que Deus escolheu
método sólido e eficaz de edificar seu Reino. Começaria pequeno, como um grão de
mostarda, mas cresceria rapidamente, à medida que se propagasse de uma pessoa
para outra ao redor do mundo. Sua Igreja seria um movimento dinâmico, em vez de
uma estrutura estática. O discipulado é o único meio de produzir tanto a quantidade
como a qualidade que Deus deseja dos cristãos.
Você pode imaginar o que seria atingir mais de 4 bilhões de pessoas com o
evangelho? A tarefa de cumprir a Grande Comissão parece tão estonteante que até
os maiores sonhadores poderiam ser vencidos por sua grandeza e acabar nada
fazendo. Mas a Bíblia é tanto um livro de método como de mensagem. E o método
de Cristo é fazer discípulos.
Quando cheguei ao gueto, estava apaixonado pela evangelização. Imagine
que no meu primeiro dia eu conduzisse alguém a Cristo. Em seguida, levasse mais
um indivíduo a Cristo, a cada dia, todos os dias até o restante do ano. No final do
ano, eu teria conduzido 365 pessoas ao Senhor. Se eu continuasse a fazer assim
pelos próximos 32 anos, teria atingido 11.680 pessoas. Uma grande realização!
Por outro lado, suponhamos que eu alcançasse apenas uma pessoa para
Cristo naquele primeiro ano. Mas, dessa vez, fizesse um treinamento de discipulado
com ela durante um ano para que estivesse plenamente alicerçada na fé cristã e
fosse capaz de alcançar e fazer outro discípulo. No ano seguinte, nós dois
alcançaríamos mais uma pessoa cada um e as treinaríamos para se juntarem a nós
no treinamento de outros. Se continuássemos assim por 32 anos, haveria
4.294.967.296 discípulos – quase a população do mundo todo! (Veja a tabela 1).
Tabela 1
303
O que está escrito nestas páginas é a conclusão do maior estudo que já foi
feito a nível mundial sobre crescimento da igreja. Esta pesquisa foi realizada por
Christian Schwarz, estudante doutoral na Fuller University. Ele ficou preocupado
com a estagnação das igrejas na Europa e Estados Unidos e resolveu estudar os
fatores que realmente conduzem uma igreja ao crescimento. Ele fez um exaustivo
estudo em todas as igrejas que cresciam ao redor do mundo. Assim, ele apresenta
os resultados da pesquisa mais abrangente sobre as razões para o crescimento da
igreja desde o início do cristianismo até agora. Foram pesquisadas durante 10 anos
mais de 1000 igrejas espalhadas ao redor do mundo em 32 países nos cinco
continentes e produziram conclusões surpreendentes. Este trabalho desmente mitos
e preconceitos enraizados com fatos colhidos de quatro milhões de respostas
cientificamente analisadas por computadores para oferecer conclusões sólidas e
seguras. Você descobrirá, aqui, os princípios de crescimento que comprovadamente
funcionam nos cinco continentes. Se estes princípios forem implantados nas
condições e qualidades necessárias, a igreja crescerá automaticamente. Tenho
certeza de que este trabalho será muito proveitoso, porque aponta claramente para
os princípios que os líderes da igreja devem fomentar para levar a igreja crescer.
Deus revelou a Ellen White: “À medida que campo após campo é penetrado,
novos métodos e novos planos vão surgindo de novas circunstâncias. Novas ideias
virão com novos obreiros que se entregam à obra. À medida que se buscam auxílio
do Senhor, Ele se comunicará com eles. Eles receberão planos desenvolvidos por
Deus mesmo. Almas serão convertidas e o dinheiro virá”. R&H, 1902, 05.
O líder deve ser um professor. Cada líder tem o dever de capacitar o povo de
Deus para o desempenho do serviço (Ef 4:12). Jesus preparou os doze discípulos
no contexto de um relacionamento de aprendizado para que eles pudessem
aprender fazendo. Paulo fez o mesmo (II Tim 2:2).
não o professor. Quem tem o dom de cantar o objetivo são os ouvintes e não o
cantor. Os dons do Espírito Santo estão enraizados na natureza amorosa de Deus,
por isso eles são outro-centralizados. Há uma alegria interior que é sentida e
desencadeada quando alguém utiliza seus dons espirituais na igreja e no mundo.
Esta alegria interior vem da presença tangível do Espírito e da realização que Deus
tem apresentado aos que usam o seu dom. Através do uso de cada dom individual,
o crente vê mais claramente que é parte do chamado do plano divino para salvar a
humanidade. É conhecendo e usando os dons espirituais individuais que se
descobre o propósito de sua vida e ainda muito mais. Os cristãos que tem
descoberto seus dons tem com mais clareza entendido a vontade de Deus para
suas vidas.
A estratégia de trabalho de acordo com os dons se baseia na seguinte
convicção: Deus mesmo determinou quais cristãos vivem de acordo com os seus
dons espirituais, eles não trabalham
pelas próprias forças, mas o Espírito de Deus trabalha neles. Assim, pessoas bem
normais podem efetuar tarefas bem especiais.
Estudiosos do crescimento de igreja mediram uma realidade dolorida, porem
esclarecedora: “entre 75% a 85% das pessoas que se tornaram membros inativos,
assumem que se tornaram inativos no primeiro ano após se unir à igreja e nunca
souberam qual era seu dom”. Se nossos recém conversos forem daqui para frente
envolvidos na descoberta dos dons e envolvidos em atividades da igreja de acordo
com seus dons, logo a igreja receberá uma nova cara com dezenas de pessoas
trabalhando ativamente.
As barreiras contra os ministérios orientados pelos dons estão relacionados a
paradigmas que enfraquecem o cristianismo. Quem trabalha de acordo com o
modelo errado tem a tendência de inventar os serviços que cada cristão deveria
assumir para depois sair à procura dos “voluntários” para a realização das tarefas,
se não se acham os voluntários, usa-se de pressão para consegui-los. De acordo
com este modelo, as tarefas a serem realizadas estão fixadas; as pessoas devem
adaptar-se a elas. Essa não é a melhor maneira de usar os dons das pessoas.
Deus revelou à sua serva: “A perfeição da igreja não depende de cada
membro atuando de forma exatamente igual à dos outros. Deus chama cada um a
tomar seu próprio lugar, a ocupar sua posição para realizar a sua obra peculiar de
acordo com a habilidade concedida a ele”. Carta 19, 1901.
311
O aspecto que de fato diferencia igrejas que crescem de igrejas que não
crescem, igrejas cuja qualidade está acima da média de igrejas cuja qualidade está
abaixo da média é se os crentes de uma determinada igreja vivem a sua fé com
dedicação, paixão, fogo e com entusiasmo. Já que nesse ponto, passando por todos
os tipos de igrejas, foi possível detectar diferenças significativas entre igrejas que
crescem e igrejas que não crescem, denominados essa marca de qualidade de
“espiritualidade contagiante”.
O conceito da paixão espiritual está em contraposição às concepções tão
difundidas da fé como “cumprir as obrigações”. Em geral podemos observar que nas
igrejas em que as “tendências legalistas” estão presentes em maior ou menor grau,
elas não crescem.
Para explicar melhor o que significa essa marca de qualidade devemos
observar o que acontece na vida de oração dos cristãos. Enquanto o tempo que o
cristão gasta diariamente em oração só tem uma pequena relação com a qualidade
e com o crescimento da igreja, o critério da “experiência inspiradora” na oração está
em correspondência muito forte com a qualidade e a quantidade na igreja. Há
aspectos semelhantes também em relação ao uso pessoal da Bíblia e a outros
fatores determinantes para a espiritualidade pessoal.
O entusiasmo presente em muitas igrejas parece ser um dos fatores
principais para o crescimento tão expressivo em alguns casos. (Luc 16:13; 24:32; Fil
4:4). Por outro lado, ter a doutrina correta por si só não garante o crescimento da
igreja, como inúmeros exemplos demonstraram.
Por mais ortodoxa que seja a doutrina de uma igreja, e por melhor que seja o
seu conhecimento bíblico, ela dificilmente pode esperar crescimento, se não
aprender a viver e a transmitir a outros a sua fé com entusiasmo contagiante.
Sempre que a “luta pela doutrina correta” tomar o lugar de esforços concretos para
viver a fé pessoal em Jesus de forma apaixonada, estamos nos baseando em um
paradigma falso. Num solo desses crescerá, no máximo, um fanatismo deformado; a
paixão libertadora dificilmente sobreviverá. A Igreja deve lutar pela doutrina correta,
mas viver sua fé de forma apaixonada.
312
Sobre a música Ellen White escreveu: “Organizai um grupo dos melhores cantores,
cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com
eles. Devem dedicar tempo para ensaiar, de modo a empregarem esse talento para
a glória de Deus”, Evangelismo, 506.
Um culto inspirador inclui uma programação planejada e bem preparada. As
pregações devem oferecer ajuda prática aos ouvintes, ilustrar os pontos principais
com exemplos da vida da igreja. A música deve transmitir uma atmosfera positiva de
entusiasmo. A recepção deve ser amorosa e cativante, a música deve tocar nos
corações.
A pesquisa da vida das igrejas que crescem e também das que não crescem,
em todas as partes da terra, levou-se a conclusão de que a multiplicação constante
dos grupos familiares é um princípio universal de crescimento da igreja. Também
nos mostrou como deve ser a vida nos pequenos grupos para que influenciem
positivamente a qualidade e o crescimento numérico da igreja. O fator decisivo para
um grupo familiar alcançar o seu objetivo é que ele seja um grupo holístico, ou seja,
completo em si mesmo. Isso significa que nesse grupo não só estudam textos
bíblicos, mas as verdades bíblicas são constantemente relacionadas a fato
concretos da vida diária dos cristãos. Os participantes desses grupos têm a
possibilidade de levar à comunhão do grupo questões que realmente mexem com
eles no dia-a-dia.
Grupos familiares são o lugar natural em que cristãos, com os seus dons,
aprendem a servir os outros participantes – membros ou não do grupo. A
multiplicação planejada desses pequenos grupos é facilitada pelo fato de esses
grupos produzirem constantemente novos líderes. No contexto dos grupos familiares
acontece aquilo que está por trás do conceito “ discipulado”: transferência de vida
em vez do estudo de conceitos abstratos.
A nossa pesquisa confirmou que quanto maior é a igreja, tanto maior é a
importância do princípio dos grupos familiares com vistas ao crescimento da igreja.
Depois de termos dado entrada de todas as 4,2 milhões de respostas no
computador, calculamos quais das 170 variáveis, que estavam na base dos nossos
questionários, tinham a maior correspondência com o crescimento de igreja. Não é
315
por acaso que a variável que o computador escolheu caiu no campo da marca de
qualidade “grupos familiares”. E a variável escolhida foi a reação positiva à
afirmação “Na nossa igreja há o estímulo consciente para que o número de grupos
familiares aumente pela multiplicação”. Se um dos princípios estudos pode ser
considerado “o mais importante”, então é, sem dúvida, a multiplicação dos pequenos
grupos.
A Igreja primitiva vivia em pequenos grupos (Atos 2:46-47; Filemon 2; Rom
16:5; I Co 16:19; Col 4:15). Ellen White escreveu: “A formação de pequenos grupos
como base do esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar”
(Testemunhos Seletos, 3:84).
contatos que os cristãos têm com incrédulos (nos dois casos a média por cristão é
de 8.5). Portanto, desafiar os cristãos a fazerem novos contatos com não cristãos
não é nenhum princípio de crescimento. O que, interessa de fato, é aproveitar os
contatos que já existem para a evangelização. Em cada uma das igrejas
pesquisadas (portanto também naquelas que se queixam de terem perdido o contato
com o mundo lá fora) a quantidade de contatos com as pessoas de fora é tão grande
que não há a necessidade de enfatizar a procura de novos contatos. Sobre a
missão da igreja Deus revelou:
A missão de cada um é conduzir pessoas para a salvação (Luc 15:2; 19:10; I
Co 9:19-22; 10:33). Ellen White comenta: “Jesus via em cada pessoa, alguém a
quem devia ser feito o chamado para o Seu Reino (O Desejado de Todas as
Nações, 151). O livro Atos dos Apóstolos inicia assim: “A igreja é o instrumento
apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua
missão é levar o evangelho ao mundo.” (AA, 09). Sobre o objetivo dos nossos
esforços, Deus chama nossa atenção: “Não estamos fazendo a vigésima parte do
que deveríamos fazer para ganhar almas” (III Testemunhos Seletos, 288-289).
Apesar de apenas alguns terem o dom de evangelizar, Deus revelou: “Toda alma
que Cristo salvou, é chamada a atuar em Seu nome pela salvação dos perdidos”
(Parábolas de Jesus, 191. “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como
missionário” (Serviço Cristão, 09). “Deus quer que toda alma que conhece a verdade
se esforce por conquistar outros para o amor da verdade” (III Testemunhos Seletos,
338). Deus revelou o que precisa acontecer para o Espírito santo seja derramado
sobre a Sua igreja: “O grande derramamento do Espírito de Deus, não há de ter
lugar enquanto não tivermos um povo que conheça por experiência o que seja ser
um cooperador de Deus” (Serviço Cristão, 253).
atividades da igreja, com que frequência eles se convidam para uma refeição ou
para um chá, quanto eles se elogiam uns aos outros na igreja, em que medida o
pastor conhece as necessidades pessoais dos seus colaboradores, quanto se ri na
igreja etc. Duas das 12 variáveis que constituem o “quociente de amor”.
Amor de verdade dá à igreja um brilho, produzido por Deus muito maior do
que programas evangelísticos, pois nestes a ênfase recai exclusivamente sobre
modos verbais de transmissão. As pessoas sem Deus não precisam de discursos
sobre amor; elas querem experimentar o amor cristão na prática do dia-a-dia.
Quanto mais tecnocrática for uma igreja, maior dificuldade ela terá em
transformar em prática o mandamento do amor cristão. Já que no modelo
tecnocrático a fé cristã é entendida em primeiro lugar como o cumprimento de certos
padrões dogmáticos e morais, surge um déficit em relação à capacidade dos
cristãos de amar e de se relacionar. Nessas igrejas os esforços para amar tornam-se
algo artificial.
É interessante observar que o “fator mínimo” mais comum de igrejas que têm
mais de 1.000 membros é a marca de qualidade “relacionamentos marcados pelo
amor fraternal”. No entanto, sempre que o amor é deixado de lado, o
desenvolvimento da igreja nas outras áreas está bloqueado em um ponto crucial.
O ponto crucial dessa pesquisa é que não há fator que por si só possa
provocar o crescimento de uma igreja, mas sim a ação conjunta dos oito elementos.
Toda igreja que quiser crescer em qualidade e em quantidade precisa ter todos os
oito elementos. Não é verdade o que muitos cristãos afirmam: “Somente pela oração
podemos contribuir para o crescimento da igreja”. Esses cristãos estão
transformando um aspecto da marca de qualidade “espiritualidade contagiante” em
elemento absoluto e o colocam no lugar de todos os outros.
Tampouco o trabalho em pequenos grupos, ou o culto inspirador ou a
liderança capacitadora ou as estruturas ou outro elemento qualquer são a “chave”
para o crescimento de igreja. Está comprovado que a “chave” está na ação conjunta,
harmoniosa de todos os oito elementos.
318
A ilustração da agricultura
Forte
Diminuição
Altíssima compreensão
Forte senso da
atitude de do propósito
de missão e compreensão
apoio; de missão da Missão não
propósito da missão e
igreja; compreendid
entre os propósitos;
Liderança a;
membros;
visionária Alto nível de
Novos
com alto nível comprometim Propósito
Alto nível de membros não
de ento dos perdido.
dedicação percebem os
comprometim ministérios e
aos alvos. propósitos da
ento. departamento
igreja.
.
Membros
entendem
que há
“outras Programas
Novos
pessoas” eliminados
Alta membros
para realizar por falta de
porcentagem encontram
as tarefas; participação;
de tempo e um lugar de
recursos envolvimento
Todos os STAFF pago Dificuldade
comprometid rapidamente;
membros para para
os com a
dispostos a melhorar a encontrar
igreja; Alto nível de
trabalhar. qualidade voluntários;
entusiasmo
dos
Voluntários entre os
ministérios; 10% dos
facilmente membros
membros
encontrados. pela
Membros fazem 90%
participação.
originais do trabalho.
sentem “já
fizemos
nossa parte”.
Estruturas Novos Novos Programas
Organização criadas em programas programas extintos por
mínima; resposta às criados em não são falta de
necessidades resposta a criados; recursos;
; novas
Espontaneida necessidades Estruturas O alvo
de na tomada Tradições ; criam primário é a
de decisões. começam a necessidades sobrevivência
se formar. Início da ao invés de /
321
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
323
PLENAMENTE
PLENAMENTE
Leia cada uma das seguintes
CONCORDO
CONCORDO
DISCORDO
DISCORDO
DISCORDO
EM PARTE
declarações e escolha uma dentre as
cinco prováveis respostas. Coloque
um X no círculo escolhido para a
resposta.
Eu espero ver pessoas se unir à
1.
nossa igreja regularmente.
Eu penso que deveríamos ser
2. cuidadosos em admitir novas
pessoas na igreja de maneira rápida.
Eu me satisfaria se nossa igreja
mantivesse seu tamanho atual a fim
3. de conservarmos o nível de
companheirismo e conforto da atual
igreja.
Eu ficaria perturbado em ver nossa
igreja enviar alguns de seus
4.
membros mais fervorosos para iniciar
uma nova igreja.
Eu estaria disposto a liderar minha
igreja a fazer significantes mudanças
5. em seus programas, agenda e
procedimentos, se isso ajudar a
conquistar novas pessoas.
Eu sinto que nós nos preocupamos
6. muito com os relacionamentos entre
os membros da igreja.
Eu lideraria nossa igreja a
providenciar novas salas, equipes e
7.
programas, caso isso fizesse a
diferença na conquista de almas.
Eu faria sacrifícios pessoais em
tempo, dinheiro e esforço, se isso
8.
fizesse a diferença na eficiência de
nossa igreja para crescer.
Eu sinto que mais pessoas deveriam
9. ter a oportunidade de participar nas
decisões da igreja.
Eu sinto que as diferenças em nossa
igreja deveriam ser ignoradas a fim
10.
de não perturbar nossa comunhão
uns com os outros.
Eu concordo que minha igreja avalie
11. suas prioridades no uso do dinheiro
a fim de dedicar mais verbas para a
324
evangelização.
Eu dedicaria boa parte do meu
tempo e energia em programas para
12.
ajudar indivíduos e famílias a
desenvolverem espiritualidade.
Eu sinto que os membros deveriam
13. dar seu tempo e recursos porque
esse é seu dever.
Eu acredito que já temos suficientes
14. igrejas para alcançar todos os tipos
de pessoas em nosso país.
Eu sinto que aprofundar o nosso
15. compromisso individual tem pouco
efeito na força da igreja local.
TOTAL
0 a 15 É resistente ao crescimento
É indecisa quanto ao
16 a 30
crescimento
31 a 45 Deseja o crescimento
46 a 50 Espera o crescimento
Atividade Tempo
328
SIM NÃO
1. Para mim o propósito primário da igreja é ganhar almas.
2. Eu participei de um evento de treinamento missionário neste
ano.
3. Eu meu envolvi em um evento evangelístico ou num projeto
missionário no ano passado.
4. Eu convidei recentemente alguém não adventista para um
evento na igreja.
5. Eu apoio a decisão de designar pelo menos 10% do orçamento
da igreja para o evangelismo.
6. Eu prefiro trabalhar com pessoas ainda não batizadas do que
com outros membros.
7. Eu gosto de levar novos membros/visitantes para se reunirem
em minha casa pelo menos uma vez a cada trimestre.
8. Eu me apresentei a um novo membro ou visitante neste mês.
9. Eu compartilhei minha fé com amigos e vizinhos neste mês.
10. Eu orei por alguém que ainda não é batizado neste mês.
11. Eu gostaria de ser o pioneiro de um novo grupo para alcançar
pessoas.
12. Eu ajudo a sustentar as atividades da minha igreja sem
reclamar, a fim de que o pastor gaste mais tempo com os
interessados e com o evangelismo.
SIM NÃO
1. A igreja demonstra amor ao visitante? Os membros tomam a
iniciativa de conversar com os visitantes desconhecidos?
2. A igreja promove e treina seus membros sobre a importância
de viver as expressões "uns aos outros" descritas na Bíblia?
3. Se um visitante está assentado sozinho, alguém fica ao seu
lado?
4. Há uma recepção com materiais disponíveis na entrada?
5. Há recursos visuais para ilustrar os sermões?
6. Os recepcionistas ajudam as pessoas a localizarem assentos?
7. Frequentemente os membros convidam uns aos outros para
partilhar uma refeição em seus lares ou para reuniões sociais?
8. O programa tem períodos vazios, orações longas,
impontualidades e anúncios que não se relacionam com os
visitantes?
9. Existe um momento de confraternização após os cultos com
"comes e bebes"?
10. Os visitantes são contatados dentro de 48 horas?
11. Existe um plano corporativo de oração que envolva todos os
membros?
12. A igreja é unida no desejo de experimentar o crescimento?
13. A igreja gosta do seu pastor?
14. A maioria dos membros da comissão está na igreja há mais de
5 anos?
15. Há uma convicção entre os membros do surgimento profético
da minha denominação?
16. Há tensão e brigas contínuas na igreja?
17. No serviço de culto, termos são usados e referências feitas que
os visitantes não entendem?
18. Existem alvos de frequência aos cultos?
19. Há pelo menos um programa social por mês?
20. As pessoas são bem-vindas não importam o que vistam?
21. Após os cultos, os membros gastam seu tempo conversando
com os amigos?
22. Eventos são planejados no calendário eclesiástico visando
promover relacionamentos de amor?
23. Nossa igreja tem o número ideal de membros?
24. Os sermões são longos, não têm títulos apelativos e não
atendem às necessidades da audiência?
25. Os visitantes são direcionados a um grupo especial: Pequeno
Grupo, coral, desbravadores, etc.?
26. A igreja possui programas e ministérios ativos no atendimento
330
Confira os Resultados
Mais de Céu na Terra
160
105-155 Acolhedora
53-104 Deficiente
1-52 Morta
Ser compassivo e cortês é ser gentil e dar importância aos problemas das
pessoas. Ellen White afirma: “Se nós fôssemos humildes e compassivos, haveria
cem conversões... onde só há uma. (Testimonies for the Church 7)
331
ADMINISTRAÇÃO E
1.
ORGANIZAÇÃO
Tarefas e Funções
Classes de Líderes
Comissão da Igreja
Tempo Investido
Frequência aos Cultos
Organização
2. INCORPORAÇÃO
Amizade
Pequenos Grupos
Atividades Sociais
Novos Membros em
Grupos
3. REVITALIZAÇÃO
Amor
Contato com Membros
Consciência da Grande
Comissão
Oração
CRESCIMENTO E
4.
EVANGELISMO
Equipe de Visitadores
Retenção de Visitantes (1 vez)
Retenção de Visitantes (2, 3 e 4
vezes)
Rede de Contatos
Conversão
ESCOLA
5.
SABATINA
Nova Classe
Frequência
Treinamento
Atividade Social
332
Visitação a Faltosos
Classe Bíblica
Estudo Diário
333
| SOM |
| ILUMINAÇÃO |
| ASSENTOS |
| ENTRADA |
| SINALIZAÇÃO |
| RECEPÇÃO |
| APARÊNCIA GERAL |
334
SIM NÃO
1. Existe um processo para formação de líderes que inclui um plano
(estratégia, cronograma, supervisão, etc.) em sua igreja?
2. Existe um currículo sendo usado para o preparo líderes?
3. A liderança da sua igreja investe considerável quantidade de tempo e
energia em treinar e equipar membros para a obra missionária?
4. Os líderes são equipados com livros e revistas para o
desenvolvimento intelectual?
5. Os líderes possuem orientação por escrito de suas funções?
6. Você leva outro membro consigo para visitação, estudos Bíblicos e
outras atividades?
7. Os líderes dos departamentos estão recrutando novas pessoas para que
sirvam como líderes em suas áreas de Ministério?
8. Os líderes dos Pequenos Grupos possuem um auxiliar sendo treinado
para assumir a liderança de um novo grupo?
9. Os líderes possuem um plano sistemático de visitação dos membros
da igreja?
10. Os líderes de sua igreja encorajam e motivam os diversos
departamentos e ministérios para o trabalho?
SIM NÃO
1. Você ouviu sermões sobre a importância dos dons espirituais nos
últimos seis meses?
2. Os membros de sua igreja entendem o ensinamento dos dons
espirituais?
3. Vocês têm um processo de treinamento para ajudar os membros a
descobrir seus dons?
4. Pelo menos 50% dos membros conhecem seus dons espirituais?
5. A comissão de nomeações considera os dons espirituais na escolha
dos líderes?
6. Vocês têm um sistema que envolve o novo membro numa
tarefa/função antes ou imediatamente após a sua conversão?
336
SIM NÃO
1. Você descreveria a temperatura da vida espiritual de sua igreja como
quente e contagiante?
2. A sua igreja enfatiza constantemente a necessidade da prática diária
da oração, estudo da Bíblia, culto familiar e outras disciplinas
espirituais?
3. Em sua maioria, os membros de sua igreja são comprometidos com a
devolução dos dízimos e das ofertas?
4. A sua igreja encoraja os membros na leitura e meditação de alguns
livros de Ellen White?
5. Há um ministério de oração ativo e funcional em sua igreja?
6. Os cultos são planejados de maneira a ter constantes testemunhos
pessoais para encorajar os demais membros na fé e obediência?
7. A igreja é ao mesmo tempo firme e amorosa na disciplina dos
membros que persistem em pecados conhecidos?
8. Os membros entendem o que é ser um verdadeiro discípulo?
9. Existe uma estratégia clara para se fazer discípulos em sua igreja?
10. Existe um currículo e programa para os membros recém-batizados?
SIM NÃO
1. A sua igreja possui uma declaração de missão comunicada de maneira
criativa para a congregação?
2. A sua igreja possui um planejamento estratégico elaborado com a
participação de toda liderança e devidamente comunicada à igreja?
3. Cada departamento e ministério da sua igreja possui um plano claro
das atividades, eventos e programas, atuando de forma concentrada
nos alvos da igreja? (A luz concentrada torna-se o raio laser que corta
337
o aço!)
4. Considerando as tradições, a sua igreja é aberta às mudanças
necessárias para a evangelização, tais como: novas abordagens de
evangelismo, novos estilos de liderança e adoração, maneiras novas
de organizar os membros para o trabalho, etc.?
5. Há líderes associados sendo treinados para o futuro crescimento da
igreja?
6. A sua igreja possui encontros mensais/quinzenais com todos os
líderes de ministério ou departamentos para avaliação?
7. Os líderes da sua igreja receberam orientações por escrito sobre suas
funções?
8. Os líderes da sua igreja possuem um relacionamento de discipulado
(dão estudos bíblicos em classe bíblica) com pessoas de fora da
igreja?
9. As decisões tomadas pela comissão são escritas de maneira clara, e
pessoas são designadas para executar as tarefas de um período de
tempo?
10. Os membros entendem como sua igreja é organizada e sabem quem
faz o quê e quando?
SIM NÃO
1. Quando o hino é cantado e o culto chega ao final, você se sente
inspirado?
2. A sua igreja tem tido oportunidade de ouvir testemunhos de como
Deus tem trabalhado nas vidas dos membros?
3. A ordem da liturgia é ocasionalmente mudada em sua igreja?
4. Existe abertura em sua igreja para a expressão criativa através da arte,
drama, multimídia e música?
5. Existe variação no estilo da pregação de semana a semana (profecias,
ética, doutrina, etc.)?
6. Há um sistema para avaliar os sermões pregados?
7. Sua igreja está interessada em tornar-se atrativa aos visitantes através
de programas especiais?
8. Sua igreja considera o serviço de culto um evento evangelístico?
9. Existe um ministério de oração intercessória em favor do culto?
10. A experiência da adoração aos sábados tem sido ensinada através de
sermões e seminários?
338
SIM NÃO
1. Existe um "concerto" ou contrato do propósito do grupo que é aceito
por todos os membros: onde se reunir, currículo, período, formato,
atividades sociais, etc.?
2. Há um treinamento contínuo disponível para a liderança de pequenos
grupos em sua igreja?
3. Os líderes entendem bem onde os pequenos grupos se encaixam na
estratégia geral da sua igreja?
4. Cada grupo tem um líder assistente sendo treinado como aprendiz?
5. Existe um supervisor responsável pelo ministério de PG’s em seu
distrito?
6. Existe um currículo orientado para os propósitos dos discipulados e
que responde às questões atuais da vida?
7. A sua igreja possui a média de 7 PG’s para cada 100 membros?
8. Existe uma estratégia nos PG’s para a evangelização do círculo íntimo
de amizade: amigos, parentes, vizinhos e associados?
9. Em seu PG os dons espirituais são intencionalmente identificados,
usados e desenvolvidos?
10. A edificação dos membros de sua igreja acontece em grupos
diferentes, organizados para pessoas em diferentes estágios de sua
jornada cristã, com materiais adaptados à sua idade e experiência?
11. Existe um sistema de "prestação de contas" mútuas durante a qual os
membros se sintam à vontade para abrir o coração e receber apoio
para suportar as pressões da vida?
12. Vocês avaliam os grupos periodicamente para decidir se irão fechar,
dividir ou reestruturar?
SIM NÃO
1. Os membros de sua igreja possuidores do dom de evangelismo têm
sido treinados, equipados e colocados num ministério que utiliza o seu
dom?
2. Há incentivos para que os membros construam relacionamentos
redentivos com pessoas de fora da igreja?
3. Existe uma percepção de como as pessoas estão entrando para a sua
igreja? Há algum gráfico ilustrando os eventos ou indivíduos
responsáveis pela maior atração dos não adventistas?
4. Existe uma definição do público-alvo que a igreja está procurando
alcançar bem como das necessidades desse público-alvo?
5. Existe uma ação coordenada entre os PG’s e o evangelismo de
colheita, ou uma estratégia de evangelismo nos PG’s?
339
SIM NÃO
1. Eu demonstrei de maneira intencional atos de amor para pelo menos
duas pessoas na semana passada?
2. Desde a semana passada, eu tenho orado por alguém fora do círculo
da minha família?
3. Nas últimas semanas, eu disse "eu te amo" ou abracei alguém?
4. Nas duas últimas semanas, eu fiz contatos com outro membro da
igreja que necessitava de encorajamento?
5. Quando eu estou em um grupo de pessoas e alguém pede ajuda, eu
geralmente me torno um voluntário?
6. Na última semana, eu fiz um ato de caridade ou amor de maneira
anônima?
7. No mês passado, eu tomei a iniciativa de dizer "perdoe-me" para
restaurar um relacionamento?
8. Eu me lembro de um sacrifício significativo que fiz para ajudar
alguém em necessidade nos últimos meses?
9. Nos últimos meses, alguém me disse o quanto meu amor ou amizade
era significativo para ele?
10. Nos últimos meses tenho perdoado alguém que me prejudicou?
11. Posso listar sete ou mais amigos (não parentes) que frequentam a
minha igreja?
12. Passo em média 3 a 5 horas por semana com pessoas da minha igreja?
13. Convidei alguém nas últimas semanas para partilhar uma refeição em
meu lar?
14. Sinto-me à vontade para partilhar meus sentimentos com alguém da
igreja?
340
Estes testes objetivam fazer uma radiografia da igreja visando medir sua situação
real diante dos assuntos avaliados e ao mesmo tempo levar a liderança a igreja
enxergar sua condição e estar aberta a implantação do discipulado e dos
ministérios.403
403
Os testes foram extraídos de duas principais fontes (1) Berndt Dietrich Wolter, Estudos em
Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento de igreja para o doutorado em
Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 191; (2) Emílio Abdala, Diagnose:
avaliando o crescimento da igreja local (Cachoeira, BA: Editora Ceplib), 2008.
341
Visão Específica: TCA anual 4% em 2010, Secretaria da Igreja com informações estendida
e escola sabatina
Igreja estruturada para o discipulado. 6% em 2011, 8% em 2012, e 10% em
2013
Resultados Parciais:
1. Igreja diagnosticada (1) - 10 marcas qualidade levantadas
2. Liderança capacitada e motivada (2) - 100% liderança capacitada
para o discipulado
(3) - 50% igreja capacitada até 2012
3. Igreja capacitada e motivada para o (4) - 100% das classes da ES
discipulado concluindo o 1º módulo até 2013
4. Classes de discipulado (5) - 30% da igreja envolvida em
implantadas ministérios até 2012
(6) - 2500 pessoas atingidas
5. Igreja estruturada em Ministérios (mapeadas) pelos ministérios até 2013
com 15% de transformação
6. Comunidade transformada
(7) - 100% dos novos conversos em
processo de discipulado
7. Incorporação dos novos membros
Atividades Observações:
1.1 Diagnósticos das 10 marcas de (1.1) Aplicação dos testes com a Igreja
342
qualidade (1.2) O Núcleo avalia, tabula e aponta os pontos fortes e fracos quanto às marcas de
qualidade
1.2 Discussão dos pontos fortes e
fracos (1.3) Diagnosticar quais atividades estão fugindo da Visão e orientar aqueles que se
enquadram
1.3 Revisão do cronograma de
Atividades atual (1.4) Mudanças que precisam ser feitas para alcançar a Visão: estrutura organizacional,
materiais, organograma, etc.
1.4 Reestruturação Administrativa com
base no diagnóstico
1.4.1 Curso preparatório para líderes (1.4.1) Com o propósito de apontar líderes potenciais (Como liderar, noção do que cada
dos departamentos departamento realiza, aplicação de testes de dons)
1.4.2 Antecipação da Comissão de (1.4.2) Para ter um tempo hábil para capacitação desses líderes visando 2011
nomeações (1.4.3) Recebimento de membros, encaminhamentos dos batizados, transferências,
1.4.3 Revisão dos procedimentos recadastramento, etc.
1.4.4 Elaboração de
planejamento/2011
2.1 Classe de discipulado para liderança em 2010 (2.1) - 11/09/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 1º Módulo
2.1.1 Classe de discipulado para liderança eleita para (2.1.1)- 16/10/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 1º Módulo
2011 (2.1.2) - 27/11/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 2º Módulo
2.1.2 Classe de discipulado para liderança atual e eleita (2.2) - 18/09/10
2.2 Análise crítica da proposta prática dos módulos (2.3) - Ao longo dos cinco módulos
2.3 Disponibilização de materiais sobre discipulado (2.4) - 18/09/10
2.4 Elaboração de critérios avaliativos no discipulado (2.5) - No início do 1º Módulo para liderança – 11/09/10
2.5 Estruturar a motivação mútua
3.1 Estruturar equipe responsável por processo de (3.1) - 23/07/2010 (19:30hs em reunião do Núcleo atual para aprovação
discipulado em Comissão)
3.2 Plano de Comunicação orientação sobre classe de (3.2)- 14/08/10 – convocar Igreja no sábado anterior e fazer no dia 14
discipulado reunião de Congregação para explicar para a Igreja o que está
acontecendo. Neste dia teremos breve meditação (10 minutos) e a
Reunião em seguida.
4.1 Classe de discipulado para igreja até 2012 - 21/08/10 início do 1º Módulo
4.2 Estruturar continuidade das classes de discipulado - 1º Bimestre/2011
após o 5º módulo.
5.1 Organização dos ministérios existentes. - Dezembro/10 – Após 2º Módulo concluído e descoberta dos ministérios
(sug.: Otoniel, Carlinhos
5.2 Estruturação do núcleo de apoio aos ministérios
- idem (Julio César, Eric, Rick, Otoniel, Carlinhos e outros)
6.1 Estruturar Projetos (Conj. De ações) que serão - Dezembro/10
realizadas junto à comunidade
6.2 Comunicação dos Projetos planejados para a igreja. - Dezembro/10
6.3 Avaliação das ações realizadas - Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011
6.4 Divulgação dos Resultados
346
1 2 3 4
Tenho sido chamado por Deus para iniciar trabalhos para Jesus
2
onde outros hesitariam em ir
1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4
do evangelho
1 2 3 4
Soma DOM
1 20 39 58 Administração
2 21 40 59 Apostolado
3 22 41 60 Discernimento
4 23 42 61 Evangelismo
5 24 43 62 Exortação
6 25 44 63 Fé
7 26 45 64 Liberalidade
8 27 46 65 Socorro e Misericórdia
9 28 47 66 Hospitalidade
10 29 48 67 Intercessão
11 30 49 68 Conhecimento
12 31 50 69 Liderança
13 32 51 70 Cura
14 33 52 71 Línguas
15 34 53 72 Missionário
16 35 54 73 Pastoral
17 36 55 74 Profecia
18 37 56 75 Ensino
19 38 57 76 Sabedoria
1._________________________ 2._________________________
3._________________________
enorme, uma convicção e uma paz não experimentada quando você exercer o
seu(s) dom (ns).404
404
Berndt Dietrich Wolter, Estudos em Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento
de igreja para o doutorado em Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 191.
Fonte o teste: Christian Schwarz, As 3 cores de seus dons (Curitiba: PR Editora Esperança, 2006),
65-80. Veja no site http://discipulado.numci.org.
356
Nome: _____________________________________________________________
E-Mail: _____________________________________________________________
Está em suas mãos uma lista de ministérios, ela está dividida por áreas. Você
deverá ler cada ministério da lista e analisar o quanto você se identifica com ele,
para isso você deverá dar uma nota marcando ao lado de cada ministério. Se você
achar que o ministério não tem nada a ver com você, não precisa marcar nada, se
achar que tem alguma coisa a ver com o que você gostaria de fazer na igreja, dê
uma nota de 1 a 9 para dizer o quanto você se vê inserido neste ministério, agora se
você achar que um determinado ministério tem tudo a ver com você, se você
acredita que DEUS o chama para trabalhar nele, então marque a nota 10.
vários, o importante é você conseguir identificar pelo menos um ministério pelo qual
você estaria disposto a se dedicar pelo resto de sua vida, para por meio dele,
LISTA DE MINISTÉRIOS
Missão
01001 Dar estudos Bíblicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01002 Escola Bíblica Online (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01003 Instruir os membros em dar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
estudos bíblicos
357
01004 Visita a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01006 Evangelizar Muçulmanos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01008 Dirigir Classe Bíblica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01009 Promotor Missionário da Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Sabatina
01010 Enviar Torpedos Missionários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01011 Telefonar a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01012 Plantar novas Igrejas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01013 Enviar e-mails para apostatados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01014 Envio de e-mails a membros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01015 Pequeno Grupo de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01016 Pequeno Grupo de Homens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01017 Mala Direta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01018 Escrever Cartas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01019 Líder de Pequeno Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01020 Missão Calebe (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01021 Recolta para Atingir os Incrédulos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01022 Telefonar Aniversariantes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01023 Colocar recém batizados para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
ganhar almas
01024 Evangelizar estrangeiros que (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
vivem no seu país
01025 Distribuir literatura de casa em (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
casa
01026 Participar de Evangelismo Público (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01027 Visita a Idosos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01028 Envio de e-mails a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01029 Entregar folhetos missionários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01030 Viagem Missionária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01031 Evangelizar Judeus (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01032 Coordenador Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01033 Coordenação de Ministérios (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01034 Telefonar a Apostatados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01035 Trabalhar em duplas missionárias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01036 Escrever cartas para presidiários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01037 Doação de Sangue (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01038 Visitar jovens frios na fé (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
358
01039 Café da Manhã com Deus (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01040 Pequeno Grupo de Adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01041 Pequeno Grupo de Mulheres (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01042 Visita a Membros Afastados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01043 Anfitrião de Pequeno Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01044 Colportagem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01045 Escola Cristã de Férias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01046 Fazer Pesquisa Missionária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01047 Estudo da Lição da Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Sabatina com recém batizados
01048 Estabelecer na igreja uma Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Missionária
01049 Realizar evangelismo infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01050 Ministério do professor da escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
sabatina em levar seus alunos a
serem ganhadores de almas
Tecnologia
02001 Dar Aulas de informática (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02002 Vídeo Game (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02003 Tecnologia de vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02004 Internet (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02005 Manutenção de Site (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02006 Rádio (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02007 Edição Vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02008 Digitação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02009 Preparo de Apresentação em (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Power Point
02010 Trabalhar Acess (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02011 Engenharia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02012 Estatística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02013 Web Design (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02014 Tecnologia de iluminação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02015 Evangelizar através do Facebook (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02016 Atualização do site da igreja (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02017 Sonoplastia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02018 Fotógrafo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02019 Tecnologia de áudio (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
359
02020 Design (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02021 Computação Gráfica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02022 Assessoria Imprensa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02023 Criação de sites (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02024 Operador de iluminação para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
eventos
02025 Trabalhar Keynotes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02026 Trabalhar com Exell (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02027 Logística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02028 Produção de vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02029 Evangelizar através do Twiter (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02030 Operar Mac (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02031 Cameraman (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02032 Assistente de produção (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ministérios Tradicionais da Igreja
03001 Comunicação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03002 Desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03003 J.A (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03004 Diaconato Masculino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03005 Tesouraria (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03006 Ancionato (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03007 Ministério da Mulher (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03008 Fidelidade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03009 Ministério Pessoal (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03010 Som (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03011 Lar e Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03012 Rol do Berço (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03013 Primários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03014 Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03015 Ajudar no Mini SELS (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03016 Secretaria (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03017 Aventureiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03018 ADRA (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03019 Diaconato Feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03020 Gremacar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03021 Escola Sabatina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
360
03022 Ministério da Criança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03023 Liberdade Religiosa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03024 Música (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03025 Lar e Família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03026 Patrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03027 Jardim (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03028 Juvenis (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03029 Recepção (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03030 Ministério dos homens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Família
04001 Jovens Casais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04002 Dar Curso Pré Matrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04003 Cursos sobre finanças na família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04004 ECC – Encontro de casais com (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Cristo
04005 Aconselhamento Matrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04006 Escola de Pais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04007 Oração para Família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04008 Ajudar casais em crise de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
relacionamento
04009 Visita a famílias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04010 Semana de Oração no Lar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04011 Curso Criando Filhos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04012 Assistência Familiar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04013 Orientação Sexual (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04014 Organizar Casamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04015 Promover Reconciliação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Saúde Física, Mental e Emocional
05001 Ensino sobre Saúde Integral (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05002 Cuidado de Grávidas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05003 Organizar Associação de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Profissionais Saúde
05004 Apoio Dependentes Químicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05005 Curso para parar de fumar e (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
beber
05006 Cozinheiro ou ajudar na cozinha (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05007 Fazer Pão de Santa-Ceia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
361
05008 Ensinar a fazer Pão (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05009 Caminhar com Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05010 Dirigir Grupos de Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05011 Primeiros Socorros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05012 Fazer bolo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05013 Atendimento Psicológico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05014 Ensinar que através de hábitos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
corretos de saúde as doenças
podem ser evitadas e a saúde
recuperada
05015 Ir de casa em casa dando (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
instruções na arte de cozinhar
comida saudável
05016 Montar armazém para venda de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
alimentos saudáveis
05017 Apoio Fonoaudiólogo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05018 Atendimento Pós Parto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05019 Apoio Fisioterapeuta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05020 Ajuda a Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05021 Acompanhar Doentes em Hospital (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05022 Ajudar na Cantina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05023 Gastronomia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05024 Fazer e Doar Pão (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05025 Tratamento Natural (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05026 Atividades com Paraplégicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05027 Fazer semanas de oração nos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Lares
05029 Ensinar a cozinhar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
economicamente dispensando a
carne
05030 Dar cursos de arte culinária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05031 Ensinar o povo a saber prevenir (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
as enfermidades em vez de cura-
las
05032 Estabelecer restaurantes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
vegetarianos com salas de
tratamento com fins
evangelísticos
Jovens
06001 Organizar Acampamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06002 Teatro Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
362
06003 Oração dos Universitários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06004 Adolescentes Grávidas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06005 Conselheiro jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06006 Conselheiro (a) desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06007 Arte de acampar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06008 Facilitador para início de namoro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
entre jovens
06009 Ensinar jovens a pesquisar a (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Bíblia
06010 Jovens como conquistadores de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
almas
06011 Visita a Jovens Afastados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06012 Teatro de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06013 EJC - Encontro de Jovens com (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Cristo
06014 Organizar Festa de Debutante (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06015 Capitão de desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06016 Conselheiro de aventureiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06017 Mentorear jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06018 Facilitador para início de namoro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
entre solteiros, viúvos e
divorciados
06019 Jovens ensinando outros jovens a (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
realizar trabalho pessoal para
ganhar almas
Música
07001 Louvor (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07002 Dirigir Coral Infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07003 Cantar em Coral Jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07004 Dirigir Coral Juniores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07005 Dirigir Coral de Adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07006 Cantar em coral de adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07007 Cantar em quarteto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07008 Instrumentista Musical (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07009 Afinação de piano (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07010 Tocar Trombone (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07011 Dirigir Coral Jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07012 Cantar em Coral feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07013 Dirigir Conjunto Feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
363
07014 Dirigir Coral Terceira Idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07015 Cantar em conjunto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07016 Cantar em Coral de terceira idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07017 Tocar Sax (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07018 Dar Aula de Canto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07019 Tocar Oboé (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ensino
08001 Aulas de Português (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08002 Dar aulas para alfabetização de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
adultos
08003 Aulas de História (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08004 Aulas de Inglês (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08005 Professor de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08006 Aulas Espanhol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08007 Professor de Casais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08008 Orientação a Endividados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08009 Professor de Fanfarra (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08010 Aulas de Libras (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08011 Aulas de Matemática (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08012 Aulas de Física (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08013 Auxílio Pedagógico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08014 Professor de Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08015 Professor da Escola Sabatina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08016 Horas Sociais Sábado a Noite (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08017 Trabalho com Crianças (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Esporte
09001 Artes Marciais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09002 Organizar Campeonatos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09003 Judô (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09004 Montanhismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09005 Basquete (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09006 Surf (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09007 Tênis (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09008 Handball (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09009 Caminhada (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09010 Passeio Ciclístico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
364
09011 Canoagem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09012 Esportes Radicais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09013 Dirigir Escolinha de Futebol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09014 Tênis de Mesa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09015 Skate (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09016 Long Board (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09017 Futebol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09018 Vôlei (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09019 Ginástica c/ a Terceira Idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09020 Corrida (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09021 Realizar Esporte com Deficientes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
físicos
09022 Dominó (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ministrar Cursos
10001 Crochê (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10002 Artesanato (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10003 Dar Curso de Vendas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10004 Pintura (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10005 Confecção de Materiais de Ensino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10006 Pintura em Tecido, Porcelana (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Assistência Social
11001 Encaminhamento de Trabalho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11002 Empreendedorismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11003 Apoio a Desempregados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11004 Apoio a Meninos de Rua (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11005 Apoio a Estrangeiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11006 Orientação ao 1º Emprego (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11007 Apoio espiritual a prostitutas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11008 Hospedar pessoas em casa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11009 Visitação aos idosos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11010 Ministério aos cegos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11011 Ministério aos coxos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11012 Apoio a famílias Enlutadas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11013 Núcleo de Empregos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11014 Atendimento Funeral (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11015 Cuidar de Mendigos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
365
11016 Construção de Casas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11017 Apoio a Aposentados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11018 Apoio a homossexuais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11019 Visitação aos doentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11020 Visitar as viúvas, Serviço (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11021 Ajudar desempregados recém (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
convertidos,
Diversos
12001 Atendimento Jurídico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12002 Teatro Infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12003 Teatro de Bonecos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12004 Produção de Material (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12005 Animador de Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12006 Empresários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12007 Orientação Jurídica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12008 Buscar doentes ou deficientes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
físicos em casa e trazer para a
igreja e levá-los de volta
12009 Circo da Vida (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12010 Preparação de Roteiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12011 Produção Cênica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12012 Teatro de Surdos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12013 Desenho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12014 Fazer outros Rir (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12015 Orientação de Etiqueta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12016 Dirigir carro para trabalho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
missionário ou levar doentes ao
hospital
Igreja
13001 Dirigir culto em Libras (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13002 Pregação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13003 Atendimentos Espirituais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13004 Locutor (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13005 Corrente de Oração (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13006 Anciãos e oficiais da igreja visitar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
os membros da igreja em seus
lares e conscientizarem sobre
devolver dízimo
366
13007 Instruir em como dirigir e ensinar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
classes de escola sabatina
13008 Culto da Mata (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13009 Ornamentação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13010 Grupos de Oração (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13011 Contar Histórias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13012 Lavar Toalhas da Santa-Ceia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13013 Ministério dos professores da (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
escola sabatina visitar seus
alunos em seus lares
Estratégia
14001 Planejamento (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14002 Organização de Congressos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14003 Eventos Festas e Viagens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14004 Organizar Estacionamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14005 Atendimento ao Público (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14006 Recrutamento de Voluntários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14007 Organização (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14008 Treinador de Liderança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14009 Marketing (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14010 Organização Retiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14011 Limpeza (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14012 Segurança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14013 Logística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14014 Desenvolver Estratégias para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Atrair as Multidões
Atividades Práticas Profissionais
15001 Evangelizar como Enfermeiro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15002 Ajudar na igreja como Encanador (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15003 Jornalismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15004 Ajudar como outro profissional (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
liberal
15005 Ajudar na igreja como Eletricista (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15006 Ajudar na igreja como Pedreiro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15007 Evangelizar como Médico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15008 Ajudar como outro profissional de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
saúde
Relacione abaixo 5 ministérios que você mais pontuo por ordem de sua preferência
367
VITA
Ensino
Experiência Profissional: