Tese Doutoral Sobre Dons e Ministério Pr. Orlando Jeronimo

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 368

SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO ADVENTISTA DE TEOLOGIA

PROGRAMA DE DOUTORADO EM TEOLOGIA

ORLANDO JERONIMO DE OLIVEIRA

“DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS” (1 CORÍNTIOS 12:4-6): COMPREENSÃO E


APLICAÇÃO NA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA E
PROPOSTA DE PROCEDIMENTOS

ENGENHEIRO COELHO – SP
2013
ORLANDO JERONIMO DE OLIVEIRA

“DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS” (1 CORÍNTIOS 12:4-6): COMPREENSÃO E


APLICAÇÃO NA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA E
PROPOSTA DE PROCEDIMENTOS

Tese apresentada em cumprimento


parcial dos requisitos para o programa de
doutorado em Teologia Pastoral orientada
pelo Dr. Roberto Pereyra Suárez.

ENGENHEIRO COELHO – SP
2013
“DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS” (1 CORÍNTIOS 12:4-6): COMPREENSÃO E
APLICAÇÃO NA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA E
PROPOSTA DE PROCEDIMENTOS

Tese apresentada em cumprimento parcial


dos requisitos para o título de
Doutor em Teologia

por

Orlando Jerônimo de Oliveira

COMISSÃO DE APROVAÇÃO:

_______________________________ _______________________________
Dr. Roberto Pereyra Suárez Dr. Berndt Dietrich Wolter
Orientador de Tese Examinador Adjunto
Diretor do programa de Pós-Graduação do SALT Professor de Teologia Pastoral
Professor de Teologia Bíblica
_______________________________ _______________________________
Dr. Bruno Alberto Raso Dr. Ozeas Caldas Moura
Examinador Externo Coordenador da Banca Examinadora
Professor de Teologia Pastoral Professor de Teologia Bíblica

_______________________________
Dr. Heraldo Vander Lopes
Examinador Adjunto
Professor de Teologia Pastoral

__________________________
Data da Aprovação
AGRADECIMENTOS

 Aos meus pais, José (in memorian) e Nair, pelo amor, dedicação e exemplos
de luta e caráter.
 À minha querida esposa Aline e meus filhos, Bruno, Larissa e Nicole pelo
apoio, amor e motivação em todos os momentos.
 À Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia pela valorização
em manter o curso doutoral no Brasil.
 Ao meu querido orientador Dr. Roberto Pereyra pelo alto conhecimento, pela
paciência e por desempenhar tão brilhantemente a função de diretor da pós-
graduação do SALT. Pela classe de Teologia do Ministério que contribuiu
muito para desenvolver o tema da tese e ajudar como mentor a transformar a
teoria em prática na igreja.
 Ao meu amigo Pastor e Dr. Paulo Cilas que como ministerial fez todos os
esforços para que eu pudesse fazer o doutorado e acreditou para que
assumisse a igreja do Capão Redondo.
 À administração do meu campo nas pessoas do presidente Pr. Luiz Carlos
Araujo, do secretário Pr. Ivo Suedekun e tesoureiro Oseias Pereira pelo
apoio, incentivo, compreensão e por me apoiar na aplicação dos dons na
Igreja Adventista do Capão Redondo enquanto fazia o curso.
 Ao Prof. Berndt Wolter que muito contribuiu com suas aulas e acessória na
Igreja do Capão Redondo.
 Ao Pr. Kleber Gonçalves com as classes sobre o Discipulado que
fundamentaram as bases para organizar os módulos do discipulado.
 Aos membros e líderes da Igreja Adventista do Capão Redondo que foram
muito compreensíveis tanto com minha ausência enquanto me dedicava à
tese, quanto em aceitar o desafio para aplicar os módulos do discipulado
visando o descobrimento dos dons e aplicação através dos ministérios.
 Aos professores e colegas de estudo, pelo espírito de dedicação, abertura ao
diálogo, amplitude de visão e companheirismo.
 A direção do UNASP-EC, pela recepção e atenção durante o período no
Campus que nos ajudava a se sentir em casa.
 À União Central Brasileira pelo apoio em todo o tempo.
 Principalmente, agradeço a Deus, pois através da graça de Seu Filho e da
comunhão do Espírito Santo, tem-me mantido no ministério e me permitido
estudar e trabalhar para Ele.
Resumo

Este estudo explora o significado de “dons”, “ministérios” e “operações” no contexto


de 1 Coríntios 12:4-6 e sua compreensão e aplicação na Igreja Adventista do Sétimo
Dia, propondo procedimentos para a implantação dos ministérios na igreja local. O
propósito da tese é explorar o significado da expressão “diversidade de ministérios”
no contexto de 1 Coríntios 12:4-6 e verificar a compreensão e aplicação do conceito
na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Este estudo utilizou a Bíblia, os escritos de Ellen
G. White e documentos oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia como fonte de
estudo. A exegese em contexto de 1 Coríntios 12:4-6 revela que a Igreja em Corinto
possuía uma estrutura carismática que desenvolvia um “ministério” eclesial diverso,
fundamentado na administração dos “dons”. Os “dons”, “ministérios” e “operações”
ou “resultados” são como elos em sequência, constituindo uma fórmula ministerial
de origem divina, com participação de Deus triuno, para a missão da igreja em
Corinto. Na revisão da documentação disponível da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
embora se verifique uma compreensão progressiva sobre o tema, parece não se
tomar em conta os dois elementos pontuais das extremidades da fórmula sugerida
no contexto de 1 Coríntios 12:4-6. Isso revela que a Igreja Adventista do Sétimo Dia
ainda não tem manifestado uma compreensão cabal na compreensão e aplicação da
fórmula ministerial de origem divina.

Palavras-chave: 1 Coríntios 12:4-6. Ministérios. Dons. Igreja Adventista do


Sétimo Dia.
Abstract

This study explores the meaning of "gifts", "ministries" and "operations" in the context
of 1 Corinthians 12:4 to 6 and our understanding and application within the Seventh-
day Adventist Church, proposing procedures for the implementation of ministries in
the local church. The purpose of the thesis is to explore the meaning of "diversity of
ministries" within the context of 1 Corinthians 12:4-6 and verifying the understanding
and application of this concept in the Seventh-day Adventist Church. This study used
the Bible and the writings of Ellen G. White, the official documents of the Seventh-
day Adventist Church. Exegesis in the context of 1 Corinthians 12:4-6 reveals that
the church in Corinth had a charismatic structure that was developing an ecclesial
diversity "ministry", based on the administration of the "gifts". In reviewing the
available documentation of the Seventh-day Adventist Church, although there is a
progressive understanding about the topic, it seems clear not to take into account the
specific elements of the two ends of the suggested formula within the context of I
Corinthians 12:4-6. It reveals that the Seventh-day Adventist Church has not
demonstrated full comprehension in understanding and applying the ministerial
formula of divine origin.

Keywords: 1 Corinthians 12:4-6. Ministries. Gifts. Seventh-Day Adventist Church.


LISTA DE TABELAS

1. Tabela de Dons .............................................................................................. 35


2. Dons em Paulo e Ellen G. White .................................................................... 77
3. Dons por Grau de Quantidade ....................................................................... 102
4. Comparativo entre as edições do Manual de 1932 e 1934 ............................ 106
5. Comparativo entre as edições do Manual de 1934 e 1938 ............................ 108
6. Comparativo entre as edições do Manual de 1938 e 1940 ............................ 109
7. Comparativo entre as edições do Manual de 1940 e 1942 ............................ 110
8. Comparativo entre as edições do Manual de 1942 e 1951 ............................ 111
9. Comparativo entre as edições do Manual de 1951 e 1959 ............................ 113
10. Comparativo entre as edições do Manual de 1959 e 1963 .......................... 114
11. Comparativo entre as edições do Manual de 1963 e 1967 .......................... 116
12. Comparativo entre as edições do Manual de 1967 e 1971 .......................... 117
13. Comparativo entre as edições do Manual de 1971 e 1976 .......................... 119
14. Comparativo entre as edições do Manual de 1976 e 1981 .......................... 121
15. Comparativo entre as edições do Manual de 1981 e 1986 .......................... 125
16. Comparativo entre as edições do Manual de 1986 e 1990 .......................... 128
17. Comparativo entre as edições do Manual de 1990 e 1995 .......................... 131
18. Comparativo entre as edições do Manual de 1995 e 2000 .......................... 136
19. Comparativo entre as edições do Manual de 2000 e 2005 .......................... 143
20. Comparativo entre as edições do Manual de 2005 e 2010 .......................... 152
21. Ministérios no Manual da Igreja de 1931 a 2010 .......................................... 162
22. “Ministérios” na Review and Herald (1900-1950) ......................................... 169
23. “Ministérios” na Review and Herald (1951-2012) ......................................... 170
24. “Dons” e “Ministérios” na revista Ministry (1951-2012) ................................. 177
25. “Dons” e “Ministérios” no Nisto Cremos........................................................ 181
26. Votos Tomados pela Associação Geral Referentes a “Dons” e “Ministérios”
Entre os anos de 1899 e 2000 ........................................................................... 185
27. “Dons” e “Ministérios” no General Conference Committee Minutes ............. 189
28. “Dons e “Ministérios” nas Atas da UCB (1986-2012) ................................... 211
29. Comparativa entre Dirigir um Departamento e um Ministério ....................... 244
LISTA DE GRÁFICOS

1. Comparativo de Menção da Palavra “Ministérios” por Manual ....................... 165


2. Comparativo entre Departamentos Considerados “Ministérios” ..................... 166
3. Comparativos entre Ministérios ...................................................................... 166
4. Comparativo entre Dons e Ministérios na Review and Herald..............................175
5. Comparativo entre Dons e Ministérios na revista Ministry...............................178
6. Comparativo dos artigos sobre Dons Espirituais na Review e Ministry .......... 180
7. Comparativo entre “Dons” e “Ministérios” nas Atas da AG ............................. 205
8. Comparativo de Ministérios Relacionados aos Departamentos ..................... 206
9. Ministérios Específicos no Manual da Igreja .................................................. 207
10. Comparativo dos Dons nos Documentos Oficiais ........................................ 208
11. Fluxograma Sobre os Passos para Aplicação dos dons-ministérios ............ 245
12. Fluxograma de Controle ............................................................................... 248
LISTA DE ABREVIAÇÕES

IASD Igreja Adventista do Sétimo Dia


AG Associação Geral
DSA Divisão Sul Americana
UCB União Central Brasileira
EGW Ellen G. White
TCA Taxa de Crescimento Anual
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15
1.1 Problema ........................................................................................................ 15
1.2 Propósito ........................................................................................................ 16
1.3 Revisão de Literatura .................................................................................... 16
1.4 Teses............................................................................................................... 16
1.5 Journals .......................................................................................................... 18
1.6 Comentários Bíblicos .................................................................................... 18
1.7 Livros .............................................................................................................. 19
1.8 Obras de Ellen G. White ................................................................................ 20
1.9 Delimitação do Assunto ................................................................................ 20
1.10 Relevância do Estudo .................................................................................. 21
1.11 Definição de Termos .................................................................................... 21
1.12 Metodologia .................................................................................................. 21
1.13 Esboço do Estudo ....................................................................................... 22
2 OS MINISTÉRIOS NO CONTEXTO DOS DONS EM 1 CORÍNTIOS 12:4-6 ......... 24
2.1 Contexto Histórico de 1 Coríntios 12:4-6 ..................................................... 24
2.1.1 Contexto Histórico Geral ........................................................................... 24
2.1.2 Contexto Histórico Específico ................................................................... 27
2.2 Estrutura Literária de 1 Coríntios 12:4-6 ...................................................... 28
2.3 Análise em Contexto do Significado dos Termos....................................... 30
2.3.1 diaire,seij (“Diversidades”) 1 Coríntios 12:4 ............................................... 30
2.3.2 carisma,twn (“dons”) 1 Coríntios 12:4 .......................................................... 32
2.3.3 diakoniw/n (“ministérios”) 1 Coríntios 12:5 ................................................... 36
2.3.4 evnerghma,twn (Operações) 1 Coríntios 12:6 ................................................. 41
2.4 Estudo sobre o Desdobramento dos Dons em Ministérios ....................... 44
2.5 “Ministério” como Propósito Exclusivo de Cada Pessoa no Reino de
Deus ...................................................................................................................... 60
2.6 Os “ministérios” como propósito específico no Reino de Deus ............... 61
2.7 Considerações finais ..................................................................................... 62
3 OS MINISTÉRIOS NO CONTEXTO DOS DONS EM ELLEN G. WHITE .............. 63
3.1 Dons nos Escritos de Ellen G. White que geram Ministérios e produzem
Resultados ........................................................................................................... 63
3.2 Ministérios nos escritos de Ellen G. White que se originam nos dons para
gerar resultados na missão ................................................................................ 68
3.3 Resultados gerados pelos Ministérios e Dons nos Escritos de Ellen G.
White ..................................................................................................................... 72
3.4 Tempo e Lugar para o Exercício dos Ministérios nos escritos de Ellen G.
White ..................................................................................................................... 74
3.5 Paulo e Ellen G. White ................................................................................... 77
3.6 Lista de “Ministérios” nos Escritos de Ellen G. White ............................... 81
3.7 Ministérios Internos ....................................................................................... 81
3.7.1 Ministérios Relacionados à Assistência Social .......................................... 82
3.7.2 Ministérios Relacionados à Reforma de Saúde ........................................ 84
3.7.3 Ministérios Relacionados ao Evangelismo ................................................ 85
3.7.4 Ministérios Relacionados à Mordomia Cristã ............................................ 87
3.7.5 Ministérios Relacionados às Publicações ................................................. 87
3.7.6 Ministérios Relacionados a Diferentes Serviços ....................................... 87
3.7.7 Ministérios Relacionados à Escola Sabatina ............................................. 88
3.7.8 Ministérios Relacionados à Educação e ao Ensino ................................... 88
3.7.9 Ministérios Relacionados aos Jovens ....................................................... 90
3.7.10 Ministérios Relacionados à Família ......................................................... 91
3.8 Ministérios Externos da Igreja ...................................................................... 92
3.8.1 Ministérios Relacionados à Assistência Social .......................................... 92
3.8.2 Ministérios Relacionados à Saúde e Alimentação .................................... 94
3.8.3 Ministérios Relacionados ao Evangelismo ................................................ 96
3.8.3 Ministérios Relacionados às Publicações ............................................... 100
3.8.4 Ministérios Relacionados à Escola Sabatina ........................................... 101
3.8.5 Ministérios Relacionados à Educação e ao Ensino ................................. 101
3.9 Considerações finais ................................................................................... 103
4 COMPREENSÃO E APLICAÇÃO ADVENTISTA DO CONCEITO “DIVERSIDADE
DE MINISTÉRIOS” ................................................................................................. 104
4.1 Manual da Igreja ........................................................................................... 104
4.2 “Dons” e “Ministérios” na Review and Herald (Adventist Review) ......... 168
4.2.1 “Ministérios” na Review and Herald (1858 - 1900) .................................. 168
4.2.2 “Ministérios” na Review and Herald (1900 -1950) ................................... 169
4.2.3 “Ministérios” na Review and Herald (1951-2012) .................................... 170
4.3 “Dons” e “Ministério” na revista Ministry ................................................. 176
4.3.1 “Dons” e “Ministérios” na revista Ministry (1951 - 2012) .......................... 177
4.4 “Dons” e “Ministérios” no Nisto Cremos .................................................. 180
4.5 Teses Doutorais sobre os Dons ................................................................. 183
4.6 “Dons” e “Ministérios” nos Relatórios Estatísticos Anuais (Annual
Statistical Reports) ............................................................................................ 184
4.7 “Dons” e “Ministérios” nas Atas da Associação Geral (General
Conference Committee Minutes) ...................................................................... 187
4.8 Considerações Finais .................................................................................. 209
5 COMPREENSÃO E APLICAÇÃO ADVENTISTA DO CONCEITO “DIVERSIDADE
DE MINISTÉRIOS” NO TERRITÓRIO DA UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA
IASD ........................................................................................................................ 211
5.1. Atas da UCB ................................................................................................ 211
5.2 Considerações Finais .................................................................................. 237
6 PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DA FÓRMULA PAULINA NA MINISTRAÇÃO
DA IGREJA LOCAL ............................................................................................... 239
6.1 Planejamento ............................................................................................... 239
6.2 Organização ................................................................................................. 241
6.3 Operação ...................................................................................................... 245
6.4 Controle ........................................................................................................ 247
6.5 Avaliação ...................................................................................................... 249
6.6 Resultados da implantação dos “ministérios” na Igreja do Capão
Redondo ............................................................................................................. 250
6.7 Recomendações Gerais .............................................................................. 251
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 252
7.1 Conclusões .................................................................................................. 252
7.2 Recomendações .......................................................................................... 255
7.2.1 Para a Prática Pastoral.............................................................................255
7.2.2 Para às Pesquisas Futuras......................................................................256
Referências ............................................................................................................ 257
ANEXO A – Como são os líderes de Igrejas que Crescem ................................ 287
ANEXO B - Resumo do livro “Discípulos Modernos” ........................................ 293
ANEXO C – Resumo do livro “A Formação de um Discípulo” .......................... 301
ANEXO D – Resumo do livro “Desenvolvimento Natural da Igreja” ................. 306
ANEXO E - Testes Radiografia da Igreja ............................................................. 320
ANEXO F - Planejamento Estratégico ................................................................. 341
ANEXO G - Teste de Dons Espirituais ................................................................. 347
ANEXO H - Teste de Ministérios .......................................................................... 356
15

1 INTRODUÇÃO

A Bíblia indica que as igrejas neotestamentárias foram comunidades


carismáticas. O apóstolo Paulo considerava cada cristão como um membro ativo do
corpo de Cristo (1Co 12:7) e o carisma concedido a cada um deles representava
mais que a concessão de um dom sobrenatural; era a manifestação do chamado do
Espírito para servir à igreja de Deus em Cristo Jesus.
“Os carismas não foram fenômenos fora do comum, mas episódios correntes
e perceptíveis à realidade” (1Co 12-14; Rm 12). Não foram acontecimentos
uniformes, mas diversificados (1Co 1:5-7; 2; 8:7; 9:8; 12:28-31; Rom. 12:6-8). Não
foram fenômenos restritos e limitados somente aos judeus ou a uma determinada
classe de pessoas. Não se centralizaram em alguns cristãos, discriminando outros,
mas foram comuns a todos (1Co 12:11; 28-31). Não foram eventos somente do
passado, mas essenciais à igreja hoje.
Quando Paulo enumera os carismas, ele os indica como “dons”, “ministérios”
e “operações” (1Co 12:4-6), funções estas exercidas para o bem comum dos
crentes. Assim, a igreja de Deus, em Cristo, se constituiu de pessoas capacitadas e
habilitadas para funções diferentes, tais funções, não foram isoladas do “corpo de
Cristo”, mas no corpo, para nutri-lo, desenvolvê-lo, uni-lo e aperfeiçoá-lo. É o
ministério “comum de todos” os crentes (1Co 12:7-11).
Esse ministério carismático comum a todo crente, possivelmente, uma
estratégia divina que deveria ser aceita como revelada pelo grande Capacitador da
igreja, o Espírito Santo. No entanto, o poder para o serviço cristão não surgirá, a
menos que seja consciente e deliberadamente estimulado, e isso, contudo, não
acontecerá a menos que haja uma liderança comprometida comissionada para
encorajar a Igreja nesse sentido.

1.1 Problema

A Igreja neotestamentária possuía uma estrutura carismática que desenvolvia


um ministério eclesial diverso, baseado na administração dos dons. Seguindo esse
modelo a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) compreende e aplica a mesma
estrutura carismática em seu ministério eclesial?
16

1.2 Propósito

O propósito desta tese é explorar o significado da expressão “diversidade de


ministérios”, no contexto de 1 Coríntios 12:4-6, e verificar uma compreensão viável à
aplicação do mesmo conceito na IASD.

1.3 Revisão de Literatura

A revisão bibliográfica sobre o tema de pesquisa incluiu teses, dissertações,


journals, comentários e livros.

1.4 Teses

Lester Levi Bennett (1979) considera que a IASD tem dado pouca
importância ao assunto dos dons, exceto o de profecia. O estudo de Bennett tese é
importante para a presente pesquisa visto que o autor destaca como implementar os
dons espirituais na igreja e apresenta sua relação com o crescimento da mesma.
Fitzroy Samuel Maitland (1990) conclui em sua pesquisa que, no Novo
Testamento os dons espirituais ocupavam uma função de destaque no crescimento
da igreja. Sua tese é uma análise crítica de alguns modelos para o “teste de dons”.
Tal discussão contribui para que este trabalho se utilize de métodos mais seguros ao
referir-se aos dons, à descoberta e à aplicação deles.
Adrie Herbert Legoh (1990) assegura que o pastor faz o evangelismo e os
membros leigos são seus ajudantes. Contudo, o autor conferiu mais valor ao
trabalho dos leigos como protagonista e não como simples ajudantes. Segundo o
mesmo autor, Ellen G. White escreveu que o pastor é quem deve ajudar os
membros, equipando cada leigo para ser um ministro. Deus concedeu dons aos
membros; eles devem fazer o trabalho com a ajuda do pastor. Esse trabalho
contribui para destacar que os dons foram dados para que os membros realizem
uma obra equiparada à do pastor, em termos de utilidade à igreja.
Francy Duran (1996) providencia sugestões para a igreja atual, a fim de que
ela viva de maneira integral e esteja habilitada de acordo com os dons espirituais,
seguindo o modelo da igreja do Novo Testamento.
Mark Allan Stewart (1996) afirma que há um poder sobrenatural que
17

acompanha os dons espirituais. O autor também distingue as diferentes espécies de


dons a partir do grego. Segundo Stewart, há quatro palavras distintas no grego
bíblico para “dom”; ele traz uma lista de tais “dons” e destaca como identificá-los,
segundo seu significado particular. O autor comenta indiretamente sobre os
ministérios.
Sang Don Kim (2000) escreve que o motivo do fracasso e da perda de
vitalidade dos membros é a negação ou ignorância dos dons espirituais. No segundo
capítulo de sua tese, o pesquisador faz um estudo bíblico, teológico e histórico dos
dons. No terceiro, ele apresenta vários métodos de implementação de tais dons. No
capítulo quarto, é apresentado um programa de 12 semanas de treinamento sobre
dons espirituais na igreja. Essa pesquisa contribui com o conceito de que a igreja
que não usa os dons está destinada a perder a vitalidade espiritual.
Jerry Robert Kasberg (2000) sugere uma maneira de conduzir os membros a
descobrir e empregar seus dons espirituais. Ele trabalha com o sistema de
conscientização dos membros para que estes desenvolvam o senso de
aplicabilidade de seus dons por si mesmos. Ele ressalta que muitos membros
acreditam que os dons foram concedidos por Deus exclusivamente aos ministros
que exercem profissionalmente a liderança da congregação. Emprega também uma
estratégia teológica e curricular para educar e encorajar os membros a descobrir e
empregar seus dons espirituais. Além disso, ele também se utiliza de pequenos
grupos para aplicar seus métodos sobre os dons na igreja. Esta pesquisa contribuirá
para quebrar os paradigmas criados na mente dos membros sobre o uso e a
aplicação dos dons espirituais. O autor não menciona nada sobre os ministérios.
Ronald Lynn Preast (2000) explica que um dos princípios de crescimento de
igreja estabelecido por Ellen G. White é o conhecimento e aplicação dos dons
espirituais por pastores e membros. Nesse estudo, os ministérios não são
mencionados diretamente.
William Michael Victor (2003) procura explicar o que Paulo tinha em mente ao
mencionar os dons citados em Romanos 12:8, principalmente por tentar unir os
gentios com os judeus cristãos de Roma, apelando ao conceito de grupo familiar. O
autor contribui a esta pesquisa por usar literatura clássica para o entendimento dos
carismas. Apesar de apresentar um profundo estudo sobre o texto, o autor não
aborda em seu trabalho a expressão “diversidade de ministérios” no contexto de 1
Coríntios 12:4-6.
18

1.5 Journals

J. F. M. Smit (1993, p. 246-264) analisa duas passagens na Bíblia sobre dons


(1Co 12:31 e 13:3) e procura harmonizá-las. O autor não comenta sobre ministérios.
James D. G. (1997, p. 458-459) Dunn investiga a ação do Espírito Santo como
doador dos dons espirituais na igreja do Novo Testamento. O trabalho de Dunn
contribui a esta pesquisa por examinar os dons na igreja primitiva, porém, nada é
mencionado sobre ministérios.
A revista International Theological Commission (2004) ressalta a diakonia no
contexto da igreja primitiva. Ela contribui para ampliar os ministérios no contexto
bíblico.

1.6 Comentários Bíblicos

Nos comentários bíblicos, esta pesquisa examinará o texto de 1 Coríntios


12:4-6 onde é mencionada a diversidade de dons espirituais, de “ministérios”
(serviços) e de “realizações” (operações). A pesquisa focaliza especificamente as
citações do verso 5 sobre a “diversidade de ministérios”, objeto principal do presente
estudo. Todas as citações abaixo contribuem para a presente pesquisa.
H. D. M. Spence e Joseph Exell (1950, v. 19, p. 307) explicam que a palavra
“diversidade” implica que os dons espirituais não são uniformes, mas que há
diversidade na unidade. Os mesmos serviços ou ministrações indicam que o mesmo
dom, em diferentes indivíduos, pode realizar diferentes serviços.
G. Coleman Luck (1958, p. 95) ressalta que o apóstolo Paulo, ao falar sobre
os dons espirituais, está se referindo a capacidades ou habilidades para o serviço
dados pelo Espírito Santo aos cristãos, individualmente. O autor não comenta
especificamente o verso cinco.
R. C. H. Lenski (1963, p. 495) considera que a palavra grega “diversidade”
tem sido mal traduzida, sendo seu sentido correto “distribuída”. Sendo assim, uma
leitura mais acertada seria “distribuição de serviços”, em vez de “diversidade de
serviços”. Donalds M. Metz (1968, v. 8, p. 426-427) também interpreta a palavra
“diversidades” como “distribuição” ou “divisão”. A palavra diakoni,a também pode ser
traduzida por “administração”. A variedade de operações indica variedade de
19

resultados ou efeitos produzidos. F. W. Grosheide (1974, p. 282 e 283), da mesma


forma, alega que a palavra grega “diversidades” tem o sentido de “distribuição”. Ele
explica que a palavra se encontra no plural e que cada pessoa, ao receber um dom,
contribui para os serviços da igreja. Paulo sabia que os cristãos de Corinto eram
orgulhosos e acreditavam que apenas alguns eram habilitados por Deus para o
desempenho das atividades religiosas. No entanto, o apóstolo queria mostrar que os
serviços devem ser feitos por todos e não apenas por alguns, pois todos foram
habilitados por Deus.
Frank Gaebelein (1976, v. 10, p. 262) argumenta que quando Paulo usa as
palavras diakoni,a (“serviços”) e evnerghma,twn (“operações”) está indicando que os
dons espirituais devem ser usados para servir a comunidade cristã.
Canon Leon Morris (1995, p. 166) define a palavra diakoni,a como “diferentes
serviços”. O serviço poderia ser um serviço rendido a Cristo, ou ser entendido como
a morada de Cristo no crente que o habilita para o serviço – ou talvez o chame para
o serviço. Eles seriam serviços habilitados pelo Espírito Santo. Morris (1981, p. 135)
comenta a palavra diaire,seij (“diversidades”) que tem o mesmo significado que a
expressão “diversos” no verso 4 e expressa a ideia de “divisão”, “distribuição” e
“partilha”.

1.7 Livros

Peter Wagner (1989) explica como entender e usar os dons espirituais. Seu
trabalho é relevante por relacionar a importância do uso dos dons e o crescimento
da igreja. Apesar da contribuição que é dada nesse campo, não é analisada a
diversidade de ministérios.
James W. Zackrison (1996) faz uma análise bíblica dos dons espirituais
através da história, além de sua aplicação na igreja em tempos atuais. Porém, não
exaure o assunto e nem entra no tema dos ministérios.
Kenneth S. Hemphill (1990) esclarece os dons dentro de um contexto
exegético. Seu livro contribui para uma melhor compreensão dos dons em 1
Coríntios 12.
John N. Collins (2002; 1990) procura se aprofundar no significado da palavra
ministério. Esta obra trará uma relevante contribuição para o entendimento de
ministérios no contexto bíblico.
20

John Chryssavgis (2009) explica a origem da palavra diakonia no contexto da


Igreja primitiva e na Igreja do tempo do fim. Essa obra contribuirá para uma
consideração dos ministérios na igreja remanescente.

1.8 Obras de Ellen G. White

Ellen G. White faz várias referências ao assunto dos dons espirituais e, dentre
elas, menciona 1 Coríntios 12 com relação à obtenção dos dons, ao papel do
Espírito Santo em conceder tais dons e ao benefício deles na vida dos crentes e da
Igreja.1

1.9 Delimitação do Assunto

Este estudo limita-se a investigar especificamente a expressão “diversidade


de ministérios [serviços]” no contexto de 1 Coríntios 12:4-6. Não é objetivo deste
estudo apenas analisar, investigar ou fazer exegese dos demais termos encontrados
nestes textos. Isso pode ocorrer de forma parcial, ao passo que tal análise possa
ampliar a compreensão da locução “diversidade de ministérios” ou “ministérios”.
Este estudo não se propõe a explicar a teologia do Espírito como parte da
trindade, a personalidade ou deidade do mesmo, assim como os símbolos e frutos
atribuídos ao Espírito Santo. Da mesma maneira, não é objetivo deste estudo
analisar exegeticamente cada um dos dons listados no Novo Testamento, com
exceção daqueles que, de alguma forma, estejam relacionados com as atividades
ligadas ao cotidiano dos crentes. Eles poderão ser mencionados apenas como
citação.
O estudo não contempla a teologia ou história do Espírito Santo conforme
apresentada pelos movimentos pentecostais e carismáticos como a glossolalia,
curas, línguas, interpretação etc. Caso seja necessário, eles poderão aparecer
somente para esclarecer algum ponto específico, de acordo com as necessidades.

1
As obras de Ellen G. White que mais se destacam na abordagem dos dons são: Spiritual Gifts,
(WHITE, 1945, v. 1-4) cujo conteúdo completo do v. 1 foi republicado em Early Writing of Ellen G.
White (1882) e traduzido para o português em Primeiros escritos (WHITE, 1998). As outras são:
Obreiros evangélicos (WHITE, 1993); Atos dos apóstolos (WHITE, 1997); Evangelismo (WHITE,
1997); Parábolas de Jesus (WHITE, 1998); Testemunhos para a igreja (WHITE, 2004, v. 1-2, 4-9). As
demais obras foram publicadas na Casa Publicadora de Santo André, São Paulo, e compreendem:
Testemunhos seletos (WHITE, v. 2, 1985); e Mensagens escolhidas (WHITE, 1995, v. 1).
21

O presente estudo dos ministérios em nada se refere ou procura apoiar os


ministérios independentes, particulares ou dissidentes que trabalham de forma
isolada e nem procura reavaliar a estrutura organizacional da IASD.

1.10 Relevância do Estudo

A relevância deste estudo está no fato de que não foi encontrada nenhuma
pesquisa sobre o significado da expressão “diversidade de ministérios” no contexto
de 1 Coríntios 12:4-6, de maneira a verificar uma compreensão e aplicação do
mesmo conceito na IASD, na cidade de São Paulo, Brasil.
Com base nos dons espirituais, a presente investigação sugere alternativas
que objetivam conduzir os membros da igreja ao ideal da participação integrada de
todos os crentes no “corpo de Cristo”, contribuindo, assim, com seus talentos e
competências em algum ministério específico. A pesquisa pode ser útil no combate à
apostasia e gerar avanço na missão da pregação evangélica.

1.11 Definição de Termos

Nesta pesquisa os termos “ministério” ou “diversidade de ministério” 2 se


referem aos dons colocados em prática em diversidade de serviços na edificação da
Igreja que está em missão.
A expressão “Espírito de Profecia” é uma referência aos livros escritos por
Ellen G. White.3

1.12 Metodologia

Esta pesquisa é histórica, literária teológica e descritiva. Histórica porque


interpreta a locução “diversidade de ministérios”, vinculado com o seu contexto

2
“Ministério é toda capacidade, atividade, habilidade, hobby, lazer, esporte, talento, conhecimento,
profissão, estudo que é transformado num serviço para expandir o Reino de Deus” que sejam
gerados pelos dons espirituais. As características dos ministérios são: Primeira: Envolve amplos
serviços e revela que esses serviços são tão infinitos quantos os dons o são. Segunda: É para a
realização de algum serviço para Deus. Terceira: Inclui todas as formas de serviço no corpo de Cristo,
os internos e os externos. Quarta: São os múltiplos ofícios ou funções da igreja, nos quais os dons
são empregados.
3
Ellen G. White ocupa um papel de respeito na IASD. Suas muitas visões centradas na Bíblia e a
liderança espiritual que ela exerceu convenceram a IASD de que ela possuía o “dom de profecia”.
22

histórico; literária porque analisa a expressão da perspectiva sintática, léxica e


semântica a partir da língua original do Novo Testamento; teológica porque intenta
precisar o seu significado teológico a partir de suas evidências históricas e literárias;
e descritiva porque apresenta evidências que podem servir à compreensão e
aplicação atual da IASD na cidade de São Paulo do conceito “diversidade de
ministérios” em sua estrutura missionária.
Esse trabalho faz uma triagem nos escritos de Ellen G. White com o objetivo
de processar o que foi escrito sobre os dons e ministérios e compará-los com o que
se encontra na Bíblia.

1.13 Esboço do Estudo

O presente estudo constitui-se de seis capítulos. O primeiro introduz a


pesquisa indicando os antecedentes, problema, propósito, revisão bibliográfica e a
metodologia de trabalho. Este capítulo é essencial para uma introdução do tema.
O segundo capítulo explora o significado original da expressão “diversidade
de ministérios” no contexto de 1 Coríntios 12:4-6. Este capítulo contribui ao estudo
por estabelecer o marco bíblico para a compreensão e aplicação do conceito
“diversidades de ministérios” na estrutura missionária da IASD.
O terceiro capítulo investiga o uso que Ellen G. White faz da expressão
“diversidade de ministérios”, “ministérios” ou “serviços” no contexto dos dons
espirituais. Este capítulo contribui ao estudo por estabelecer um marco
denominacional para a compreensão e aplicação do conceito “diversidades de
ministérios” na estrutura missionária da IASD.
O quarto capítulo pesquisa como a IASD interpreta, compreende e aplica em
sua estrutura missionária o conceito “diversidades de ministérios”. Este capítulo é
importante por descrever a compreensão e aplicação histórica da IASD do conceito
“diversidades de ministérios” em sua estrutura missionária.
O quinto capítulo examina como a IASD em São Paulo compreende e aplica
em sua estrutura missionária atual o conceito “diversidades de ministérios”. Este
capítulo contribui ao estudo por descrever a compreensão e aplicação atual da IASD
na cidade de São Paulo do conceito “diversidades de ministérios” em sua estrutura
missionária.
23

O sexto capítulo propõe procedimentos práticos e gerais para a aplicação da


fórmula paulina na ministração da igreja local. Este capítulo complementa as
descobertas anteriores da pesquisa por sugerir procedimentos possíveis na
implantação de ministérios na igreja local.
O sétimo capítulo resume, conclui e sugere recomendações gerais relativas à
prática pastoral e às pesquisas futuras.
24

2 OS MINISTÉRIOS NO CONTEXTO DOS DONS EM 1 CORÍNTIOS 12:4-6

Este capítulo tem o propósito de explorar o significado original da expressão


“diversidade de ministérios”, no contexto dos dons espirituais de 1 Coríntios 12:4-6.
No decorrer do capítulo, consideração especial será dada à estrutura literária do
texto para um comentário exegético posterior, que se possa estabelecer a relação
entre “dons”, “ministérios” e “operações”.

2.1 Contexto Histórico de 1 Coríntios 12:4-6

Antes de iniciar a exploração do significado da expressão “diversidade de


ministérios” será necessário descrever o contexto histórico geral e específico do
texto.

2.1.1 Contexto Histórico Geral

A cidade de Corinto é muito antiga. Ela aparece na Ilíada de Homero (séc. VIII
a.C.) e, talvez, date do segundo milênio antes de Cristo. Tucídides, um historiador
grego, sustenta que os primeiros trirremes, barcos de guerra gregos, construíram-se
em Corinto. Por volta de 146 a.C., os romanos estavam decididos à conquistar o
mundo. Quando pensaram em subjugar a Grécia, Corinto encabeçou a empreitada e
foi a defensora dos gregos. Os gregos, porém, não puderam resistir aos
disciplinados romanos. No mesmo ano, Lúcio Múmio, general romano, capturou
Corinto e a saqueou, devastando-a de certa forma a ponto de convertê-la em um
desolado montão de ruínas. Contudo, nenhum lugar com a localização de Corinto
podia permanecer devastado por muito tempo. Aproximadamente 100 anos depois
(46 a.C.), Júlio César a reconstruiu, e Corinto ressurgiu de suas ruínas, convertendo-
se em uma colônia romana. Ela chegou a ser capital e metrópole da província
romana de Acaia, que incluía virtualmente toda a Grécia.
Corinto possuía um enorme centro comercial. Todo o tráfico da Grécia passava
por ela; a maior parte do comércio entre o Este e o Oeste do Mediterrâneo
inevitavelmente passava por Corinto. Era uma cidade rica e populosa com um dos
maiores centros comerciais do mundo antigo.
Entretanto, Corinto possuía outra característica: tinha reputação por sua
25

prosperidade material, mas também era considerada como sinônimo de pecado,


imoralidade e corrupção. Havia algo de promíscuo e antiético em Corinto que era
reconhecido em todo mundo civilizado. Sobre o istmo, havia uma colina chamada
Acrópoles e sobre ela estava o grande templo de Afrodite, a deusa do amor. O
templo comportava mil sacerdotisas, prostitutas sagradas, que ao entardecer
desciam do Acrópoles e se ofereciam nas ruas de Corinto.
Além desses pecados, floresciam em Corinto vícios muito mais recônditos,
importados pelos comerciantes e marinheiros de todas as partes do mundo,
tornando Corinto não só sinônimo de riqueza e luxo, alcoolismo e corrupção, mas
também de promiscuidade (BARCLAY, 1983, p. 9-11).
O evangelho alcançou a cidade de Corinto, a principal da Acaia, cerca de vinte
anos após a crucifixão de Jesus (DAVIDSON, 2000, p. 1). Com o procunsulado de
Gaio, aceita-se, com certo grau de certeza, que Paulo fundou a igreja de Corinto
entre os anos 50-52 d.C. A igreja de Corinto possuía alguns judeus, porém, mais
gentios; em vista disso, o apóstolo precisou lutar contra a superstição de alguns e
corrigir a conduta pecaminosa de outros. O ânimo dessa igreja era perturbado por
falsos mestres, que sabotavam a influência positiva do apóstolo entre os crentes.
Resultaram disto dois grupos: 1) um que defendia zelosamente as cerimônias
judaicas; e 2) outro que se permitiam excessos contrários ao Evangelho, sendo
levados principalmente pela luxúria e pelos pecados que os rodeavam.
As epístolas aos Coríntios foram escritas para repreender a conduta
desordenada, sobre a qual o apóstolo havia sido informado, e para aconselhar
acerca de alguns pontos em que os coríntios solicitaram seu juízo, de modo que o
alcance era duplo: 1) aplicar soluções apropriadas às desordens e abusos que
prevaleciam entre eles;4 e, 2) responder satisfatoriamente a todos os pontos sobre
os quais se desejava o seu conselho. O discurso identificado pela mansidão cristã e
pela firmeza com que o apóstolo escreve, além de abordar desde as verdades
bíblicas essenciais até o opor-se aos erros e à má conduta dos coríntios (HENRY,
2003, p. 1).
A epístola foi produzida por causa de um relatório trazido a Paulo por meio da
casa de Cloe (1Co 1:11), por uma carta dos coríntios (1Co 7:1) e pela chegada de
uma delegação da igreja de Corinto (1Co 16:7). O relatório dos da casa de Cloe
4
Segundo Spence e Exell (1950, v. 19, p. 400-401) a solução para as dificuldades da igreja de
Corinto, era a necessidade da compreensão, do desenvolvimento e uso dos dons.
26

referia-se às facções que haviam surgido em Corinto e estavam destruindo a


unidade da igreja.
Quando o “espírito de partidarismo” (1Co 1:10; 11:18, 19), “contendas” (1Co
1:11; 3:3; 11:16) e “orgulho” (1Co 1:29, 30; 3:21; 4:6, 7; 4:18, 19; 5:2; 8:1) invadiram
a igreja de Corinto, as pessoas afastaram-se umas das outras e a união deu lugar à
discórdia. Havia pelo menos cinco tipos de problemas na igreja de Corinto.
1) Problemas na liderança: A igreja estava dividida em quatro grupos: o de
Paulo, o de Apolo, o de Cefas e o de Cristo (1Co 1:12). O apóstolo apela para que
todos estivessem de acordo (1Co 1:10, 13; 3:5; 4:6). Por causa da ausência de
Paulo, por três anos e meio (52-55 a.C.), alguns de seus líderes haviam se tornado
arrogantes; eles se opunham e desafiavam a liderança de Paulo e de seus
cooperadores (1Co 4:18-21; 9:1-6; 16:10-12). Esses líderes alegavam serem sábios
e instruídos (1Co 1:20-25, 12-14; 3:18-22; 12:3). Paulo os chama de volta à
revelação de Deus e apontava Cristo como o “poder” e “sabedoria” de Deus (1Co
1:24, 30).
2) Problemas morais e sociais: Na comunidade de Corinto, um homem
mantinha relações sexuais com a mulher de seu pai, um mal que não acontecia nem
mesmo entre os gentios (1Co 5:1). Paulo ordenou que eles não se associassem com
pessoas sexualmente impuras e que fugissem da imoralidade (1Co 5:9; 6:9-11, 18).
Um escândalo social também se referia ao fato de alguns cristãos
apresentarem seus conflitos pessoais perante um juiz gentio (1Co 6:1). Para
resolver essa questão, Paulo procura aplicar a lei de Cristo do amor mútuo, instou-
os à preferência sofrer injustiça e dano a obter um ganho de causa que seria
prejudicial ao seu próximo (1Co 6:7-8).
Outros problemas sociais estavam relacionados a casais, pessoas separadas
ou divorciadas, solteiras e viúvas (1Co 7). Paulo fundamentou seu ensino no
pronunciamento de Jesus sobre não quebrar os votos matrimoniais (Gn 2:24; Mt
19:4-6).
3) Problemas religiosos e culturais: Outra questão sobre a qual os coríntios
buscavam orientação foi quanto à comida sacrificada aos ídolos (1Co 8). Paulo
chamou a atenção para a consciência do “irmão mais fraco”, a responsabilidade dos
“cristãos fortes” para com o irmão mais fraco e a unidade da igreja (1Co 8:12-13).
4) Problemas Eclesiásticos: Os quatro capítulos seguintes (11-14) dizem
respeito a questões pertinentes ao culto: oração, profecia, celebração da ceia do
27

Senhor, dons espirituais, o significado do amor, falar em línguas e a ordem na


adoração. O capítulo sobre o amor (1Co 13) estabelece o princípio norteador à
conduta apropriada no culto e no relacionamento entre eles.
5) Problemas doutrinários: Havia chegado ao conhecimento de Paulo que
alguns membros negavam a existência da ressurreição (1Co 15:12). Nas
observações iniciais de sua epístola, Paulo escreveu sobre a expectativa do retorno
de Jesus (1Co 1:8). Isso é revelador, em vista do longo discurso sobre a
ressurreição física do corpo em 1 Coríntios 15:12-58. Paulo escreve que eles
corriam o risco de serem desviados do caminho por doutrinas errôneas sobre a
ressurreição de Cristo (1Co 15:12, 33, 34) (KISTEMAKER, 2004, p. 25-28).
Todos esses problemas existentes na igreja de Corinto revelam que havia
muitas necessidades que precisavam ser supridas.

2.1.2 Contexto Histórico Específico

Os capítulos 12–14 de 1 Coríntios estão inseridos no conjunto de problemas e


necessidades que envolvem a primeira carta aos Coríntios. Nesses capítulos, Paulo
procura trazer unidade à igreja. Na introdução de 1 Coríntios 12, Paulo escreveu: “A
respeito dos dons espirituais, não quero irmãos, que sejais ignorantes” (1Co 12:1).
Com estas palavras, Paulo demonstra que o entendimento sobre os dons serviria
como solução para os problemas que os assolavam (CLINTON, 1985, p. 38-39). A
relevância dos dons é revelada não somente no início do capítulo 12, mas também
no início dos capítulos 13 e 14 (1Co 13:2; 14:1).
No capítulo 12, o tema geral é sobre os dons espirituais ou sobre o modo
certo de exercê-los, bem como o grau de honra devida a quem tinha sido distinguido
por suas capacidades e funções na igreja. Muitos deles tinham abusado dos dons e
alegavam uma precedência de honra em relação aos demais. O escopo geral destes
capítulos é: 1) mostrar que os que possuem funções, habilidades e capacidades
foram dotados pelo Espírito Santo; Ele conferiu tais dons para serem aplicados na
edificação da igreja, como uma unidade; e que esses dons foram dados para suprir
as necessidades que a igreja tinha; 2) se essas necessidades não fossem supridas
através dos dons, os muitos problemas, a falta de unidade e divisão (1Co 12:25)
permaneceriam e assim não poderiam cumprir os propósitos de Deus como igreja.
28

No capítulo 13, Paulo recomenda que o amor seja a base para todos os
demais dons espirituais juntos e recomenda que ele seja buscado como o maior
objeto de desejo.
No capítulo 14, ele estabelece as regras acerca do exercício dos dons
espirituais em suas assembleias públicas (BARNES, 1963, v. 1, p. 762).

2.2 Estrutura Literária de 1 Coríntios 12:4-6

Virtualmente, a primeira carta de Paulo aos coríntios se divide nas mesmas


seções de suas outras cartas. A Introdução à carta (1:1-9), com a saudação (1:1) a
oração, pedindo pela graça de Deus aos seus destinatários (1:3); o agradecimento
(1:4); o corpo principal da carta (1:10-16:18); e as saudações especiais e pessoais
(16:19) (BARCLAY, 1983, p. 7).
A carta pode ser esboçada da seguinte forma:

I. Introdução (1:1-9);
II. As divisões na igreja (l:10 - 4:21);
III. As desordens na igreja (5:1 - 6:20);
IV. As dificuldades na igreja (7:1 - 15:58);
A. Conselho relativo ao casamento (7:1-40);
B. Conselho relativo às coisas sacrificadas aos ídolos (8:1 - 11:1);
C. Conselho referente ao véu usado pelas mulheres nos cultos públicos
(11:16);
D. Conselho referente à Ceia do Senhor (11:17-34);
E. Conselho referente aos dons espirituais (12:1 - 14:40);
1. Dons Espirituais (12:1-11);
(a) Declarações preliminares sobre os dons espirituais (12:1-3)
(CARTER, 1971, v. 5, p. 106);
(b) A Trindade na capacitação dos carismas (12:4-6);
(i) Há diversidade de dons (12:4).
(ii) Há diversidade de ministérios (12:5).
(iii) Há diversidade de operações (12:6).
(c) Dons para o bem comum (12:7-11) (KISTEMAKER, 1993, v. 10, p.
410);
29

2. A diversidade dos dons (12:12-31a);


3. A primazia do amor sobre os dons (12:31b - 13:13);
4 . O culto público da igreja (14:1-36);
5. Conclusão (14:36-40).
F. Conselho relativo à doutrina da ressurreição (15:1-58);
G. Conclusão: Assuntos práticos e pessoais (16:1-24) (HARRISON, 1962, p. 6-
7);
1. Contribuição sistemática (16.1-9);

2. A respeito de Timóteo, Apolo e Estéfanas (16.10-18);

3. Saudações e oração final (16.19-24) (SHEDD, 1977, p. 68-69);

Os versos 4 a 6 do capítulo 12 formam uma unidade em estilo e conteúdo. Três


sentenças são construídas em paralelo. Há uma fórmula tríade: “Espírito”, “Senhor” e
“Deus”. A repetição do substantivo nominal diaire,seij (“diversidade”) contrasta com a
repetição do adjetivo intensivo auvto,j (“o mesmo”) (CONZELMANN, 1975, p. 207). Se
a repetição das expressões “diversidades” e “o mesmo” for momentaneamente
suspendida, o foco da atenção estará nos substantivos dos versos e a sequência
seria: “Há variedade de dons, ministérios e operações, mas o mesmo Espírito
[Santo], Senhor [Jesus] e Deus [Pai] que opera tudo em todos.” Pode-se observar os
seguintes paralelos: dons e Espírito, ministérios e Senhor e operações e Deus
(KISTEMAKER, 1993, v. 10, p. 417).
Paulo espera que a igreja de Corinto, até então arrogante e dividida,
transforme-se gradualmente em um modelo de comunidade cristã. Isso só poderia
acontecer se as necessidades da igreja fossem supridas. Ele explica que há uma
rica variedade de “pessoas” (v. 13 e 28) e de “dons” (v. 4-11) na igreja. Paulo passa
a explicar sobre essa diversidade (4 a 6) (PRIOR, 1985, p. 208 e 209). Após a
introdução nos versos 1 a 3, ele inicia o verso 4 com uma expressão textual de
transição para mostrar a abundância de carismas que enriquece a Igreja. Paulo
considera todos os carismas juntos e designa-os de três maneiras diferentes:
carisma,twn (“dons”), que são os presentes que capacitam e habilitam; diakoniw/n
(“ministérios” ou “serviços”), para o benefício dos outros e evnerghma,twn (“operações”),
o resultado dos serviços dos crentes capacitados pelo Espírito Santo (LENSKI, v. 7,
p. 495).
30

A versão grega de Nestle relata as passagens de 1 Coríntios 12:4-6 da


seguinte forma:

4
Diaire,seij de. carisma,twn eivsi,n( to. de. auvto. pneu/ma\
5
kai. diaire,seij diakoniw/n eivsin( kai. o` auvto.j ku,rioj\
6
kai. diaire,seij evnerghma,twn eivsi,n( o` de. auvto.j qeo.j o` evnergw/n ta. pa,nta
evn pa/sinÅ (NESTLE; ALAND, 1960)

Com o objetivo de compreender o texto o de 1 Coríntios 12:4-6, a seguir, será


feita uma análise do significado dos termos dentro do seu contexto.

2.3 Análise em Contexto do Significado dos Termos

Na sequência, será apresentada a definição de “diversidade de dons”,


“diversidade de ministérios” e “diversidade de operações”, partindo do termo
“diversidade” por estar presente nas três expressões.

2.3.1 diaire,seij (“Diversidades”) 1 Coríntios 12:4

O substantivo diaire,seij em 12:4, 5 e 6 é nominativo, plural e feminino. De


acordo com Vine, diaire,seij significa literalmente “tomar a parte”, de diai, “a parte”, e
re,seij, “tomar” (VINE, 1989, v. A-D, p. 462).
Em geral, comentaristas partilham do mesmo significado acima, porém, por
questões didáticas, as opiniões serão divididas em dois grupos:1) o primeiro grupo
abrange os oferecem a definição do termo como sendo “distribuição” ou “divisão”;5 2)
o segundo está composto daqueles que definem o termo como “diferença ou

5
Conzelmann relata que em todo o Novo Testamento o termo diaire,seij aparece unicamente em 1
Coríntios 12:4, 5 e 6 e 11, transmitindo a mesma ideia de “entregar”, “distribuir”; (Conzelmann, 207-
208). Lenski explica que o termo diaire,seij não significa “diversidades”, como nossas versões
traduzem, mas “distribuição” (LENSKI, v. 7, p. 495; BALZ; SCHNEIDER, 1978, p. 302). Archibald
Thomas Roberton e outros eruditos concordam que diaire,seij significa “distribuição” (ROBERTSON,
1931, v. 4, p.168; MORRIS, 1995, v. 5, p.135-136; PRIOR, 1985, p. 209; METZ, 1968, v. 8, p. 426;
GROSHEIDE, 1974, p. 282). Vincent (1931, p. 255) explica que não há dificuldades na combinação
de ambos os significados; “uma distribuição de dons” implica em “diversidade”. Contudo, a tradução
que parece mais favorável é “distribuição”. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich (1957, p. 182)
participam da mesma definição e usam os termos como “divisão”, “rateio”. Carlo Rusconi (2003, p.
123-135) concorda que a palavra “diversidade” vem de  (“repartir” ou “dividir”). Anthony C.
Thiselton (2000, p. 929) destaca que a palavra diaire,seij ocorre somente em 1 Coríntios 12:4, 5, 6 e
11; ele também concorda que significa “diferentes”, “distintos”, “distribuição” e “repartir”.
31

“divisão”. A opinião dos comentaristas que constituem este grupo se assemelha ao


primeiro, mas dentro de um contexto com característica histórica e cultural.6
Assim, qual é o significado da expressão no contexto do texto em análise?
Interpretes, em sua maioria, entendem que o sentido é “dividir” e “ratear”; ademais, é
dito que o principal sentido do termo é “distribuir” por ser o mais adequado ao texto.
A tradução “variedade” não expressa o sentido textual de como “cada um” (1Co
12:7, 11) ou “todos” (1Co 12:13, 19) recebem os dons, serviços e operações assim
como o sentido de “dividir”, “distribuir” ou “ratear” oferece.
Através do sentido de “distribuição”, a exegese de 1 Coríntios 12:4-6
demonstra que não poucos privilegiados foram dotados; pelo contrário, o sentido de
“distribuição” transmite a ideia de que todos os crentes recebem “dons”, “ministérios”
e “operações”. Sendo assim, ninguém poderia sentir-se dotado de maneira especial,
pois a “distribuição” nivelaria os crentes na mesma categoria de capacitação ao
servir de Deus.
Portando, com base em diversos autores, entende-se que a palavra diaire,seij
significa “distribuir” ou “repartir”, indicando que certa quantidade de “dons”,
“ministérios” e “operações” foram distribuídos a todos na Igreja. “Repartir” transmite
o conceito de que a divisão ocorre entre todos os crentes, rechaçando a ideia de que
alguém possa não receber algum.
Em síntese, Deus chamou a igreja de Corinto para um propósito especial
(1Co 1:2, 9, 24, 26; 7:15, 17, 18, 20, 21, 22, 24); um chamado para a “santidade”
(1Co 1:2), “comunhão” (1Co 12:9), evangelismo mundial (1Co 12:24) e para a
satisfação de outras necessidades da missão da Igreja. Portanto, os sentidos de
“distribuição” e “divisão” possuem um significado mais amplo do que “variedade”,
pois revelam a intenção de Deus em alcançar a todos com “dons”, “ministérios” e
“operações” e estão harmonizas com o contexto do livro. O sentido de “variedade”
6
James Hope Moulton e George Milligan (1930, p. 149) acrescentam que no documento P Tebt I. 61
51, 68
(b) (B.C. 118-7) o termo diaire,seij é encontrado como “divisão” de cereais entre os cultivadores. O
4
mesmo significado é visto no P Tebt. II. 382 (divisão de terras B.C. 30-A.D. I). O sentido idêntico de
5 116 43, 45
“distribuição” é encontrado no P Flor I. 5 (A.D. 244-5); 50 (A.D. 268); P Strass I. 29 (A.D. 289);
4
P Gen I. 11 (A.D. 350). Spence and Exell (1950, v. 19, p. 402) explicam que “diversidade” implica na
diferença de educação e maneira de pensar. Os coríntios precisavam compreender a diversidade que
existia entre eles como a mais alta forma intelectual de abstração e generalização. Frederick William
Danker (2000, p. 229) destaca que a palavra diaire,seij poderia apresentar-se de duas formas: 1) “Um
estado ou diferença na natureza do objeto ou ação”, “diferença”, “variedade”; e 2) Divisão através de
violenta ação, resultante de conflitos políticos. Segundo o mesmo autor, a palavra diaire,seij só pode
ser encontrada com o sentido de “diversos” ou “variedade” em documentos seculares como, por
exemplo: (Plat., Soph. 267b; Luciam, Hermot. 52; Epict. 2, 6, 24; Tat. 12, 1; Ath. 10, 3; 12, 2, R.71,
16); a forma de divisão como resultado de uma ação política não é encontrada no Novo Testamento.
32

carrega a noção de “diferenças” e “quantidade”, enquanto “distribuição” ou “divisão”


carrega a ideia de igualdade de benefício. Somente com a participação de todos os
crentes as necessidades da igreja poderiam ser supridas e esse fator contribui para
a definição da palavra diaire,seij como “distribuição”.
O tópico a seguir procura definir os “dons” no contexto da carta em estudo.

2.3.2 carisma,twn (“dons”) 1 Coríntios 12:5

O substantivo carisma,twn em 12:4 está no genitivo, plural, neutro, cuja forma


básica é ca,risma. Kenneth S. Hemphill (1990, p. 57) explica que as palavras gregas
cari,smata (plural) e ca,risma (singular), são definidas como ca,rij, “graça”.7 A palavra
ca,rij é traduzida como “favor”, “graça”, “gracioso”, “agradecimento”, “benefício”,
“prazer”, “liberalidade” e “aceitabilidade”.8 Nas epístolas paulinas, ca,rij geralmente
se refere à salvação. Siegfried S. Schatzmann (1987, p. 2) sugere que ca,rij denota
o “fundamental dom de Deus de salvar”.
Do ponto de vista linguístico, ca,rij significa “ficando contente pelos dons”. O
sufixo “ma” (“ma”), adicionado ao verbo grego, usualmente denota o resultado de
uma ação ou consequência, significando “dons da graça” ou o “resultado de atos”.
Assim, ca,risma sinaliza à operação da graça de Deus através do crente (KIM, 2003,
p. 19-20). A partir de uma análise linguística, cari,smata faz referência à graça de
Deus como outorgada pelo Espírito Santo ao cristão, a fim de que se obtenha algum
resultado positivo (CHOW, 1999, p. 45).9
David Noel Freedman explica que a palavra cari,smata dificilmente é
encontrada fora do Canon.10 Segundo James Orr (1946, v. 5, p. 2843), a palavra

7
Segundo Clinton (1985, p. 38-39), a palavra cari,smata está no plural para revelar que a graça de
Deus está espalhada entre Seu povo. Isso sugere que os dons são diferentes nas funções e
largamente distribuídos na comunidade cristã. Dessa forma, cada crente possui um ou mais dons,
mas nunca todos eles (1Pe 4:10).
8
A palavra ca,rij aparece 150 vezes no Novo Testamento não sendo usada nos livros de Mateus,
Marcos, primeira e terceira epístolas de João (WIGRAM, 1903, p. 797).
9
Os dons do Espírito Santo não dependem da capacidade humana, mas da manifestação
extraordinária do Espírito Santo (ENCICLOPEDIA, 1964, v. 2, p. 998).
10
David Noel Freedman (1992, p. v. 2, p. 1016) comenta: “A palavra cari,smata não é achada nos
escritos gregos não cristãos ou em Josefo. A evidência na LXX é incerta (Sir 7:33 tem ca,rij em um
manuscrito tradicional com cari,smata no Codex S; O 38:30)”. Stewart (1996, p. 18) acrescenta: “a
palavra não é achada na Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento; talvez Deus estivesse
reservando este dom especial somente para os crentes do Novo Testamento e para ser uma
extensão do Seu poder hoje.”
33

ca,risma ocorre no Novo Testamento somente nas epístolas paulinas – com exceção
de 1 Pedro 4:10.
A forma ca,risma aparece 17 vezes no Novo Testamento. Segundo Duran
(1996, p. 10), ca,risma “são os dons dados para aqueles que são recipientes da ca,rij
de Deus”. Em 1 Coríntios 12 o termo “dons” aparece seis vezes (v. 1, 4, 9, 28, 30,
31) (SWINDOLL, 1986, p. 1 e 2), com exceção do verso 1, onde a palavra usada
para “dons espirituais” é pneumatikw/n, as demais são cari,smata.
Apesar de haver certa harmonia na definição de dons por parte dos
comentaristas, os mesmos dividem-se em dois grupos: 1) o primeiro que prefere a
definição como “capacitação” ou “habilitação de poder”;11 e 2) o segundo que tem
preferência por “presentes” e “dádivas”.12
Para uma compreensão mais clara, pode-se unir a definição dos dois grupos,
pois elas se complementam. Os dons são presentes de Deus no sentido de serem
gratuitos e, ao mesmo tempo, uma capacitação ou habilitação.
Qual é o significado no contexto do texto em análise? Entende-se que para a
exegese do verso 4 deve-se desmembrar o verso em três partes: 1) a primeira deve
levar em consideração o significado da palavra diaire,seij como “distribuir”, “repartir”
e “dividir”. Este significado vai além do conceito de que algo foi “distribuído”, mas
11
Para Kenneth (1973, v. 1, p. 211) S. West cari,smata são “poderes extraordinários, distinguindo e
habilitando para servir a igreja de Cristo, a recepção do qual é devida ao poder da divina graça
operando em sua alma pelo Espírito Santo”. J. H. Thayer (1886, p. 666) também acredita que
cari,smata acompanha poderes extraordinários. Através desses cari,smata o Espírito Santo equipa os
cristãos e habilita-os para servir a igreja de Cristo”. Para Estevam Ângelo de Souza (2001, p. 10), a
palavra cari,smata significa literalmente “habilitação do favor e da graça de Deus”. Charles Swindoll
(1986, p. 1-2) entende semelhantemente que diaire,seij implica numa distribuição gratuita de dons
pelo Pneu/ma a todos indistintamente. G. Coleman Luck (1958, p. 95) relaciona o dom com seu
propósito, ele explica: “O apóstolo está falando acerca das capacidades ou habilidades para o
serviço”. Marvin R. Vincent (1969, v. 3, p. 7) entende que cari,smata “é um dom da graça”, “um favor
recebido sem mérito da parte de quem recebe”. Denota poderes extraordinários concedidos a
indivíduos pelo Espírito Santo (Rm 12:6, 2Co 1:7, 12:4, 31; 2Pe 4:10; 1Tm 4:14; 2Tm 1:6). Para
Thayer (1986, p. 667). o sentido técnico Paulino cari,smata também denota “poderes extraordinários” e
“habilidade para servir a igreja de Cristo”.
12
Spence e Exell (1950, v. 19, p. 402) explicam que a palavra cari,smata significa “dom gratuito em
que diferentes dons são dados a diferentes pessoas”. Wagner (1989, p. 45) define como “dádivas
graciosas”, e comenta: “os dons emergem de Deus, sem qualquer alusão a grau de mérito ou
santificação que qualquer crente tenha atingido.” Ninguém se esforça arduamente para ser
recompensado, com algum dom espiritual. Ermano Ancilli (1983, v. 1, p. 656) explica que “os dons do
Espírito não são privilégio de alguma alma bem dotada e não estão restritos a um grupo de heróis ou
gênios”. Donald Gee (1963, p. 4-5) comenta: “A palavra graça é a mais significativa palavra cristã,
nosso Pai Celestial ama dar bons dons aos Seus filhos”. Prior (1985, p. 209) também entende que
são os “presentes” que Deus distribui para Seus filhos. Prior explica que na Grécia, até hoje, a
palavra cari,smata significa “presente de aniversário”, mantendo a importante conotação de dádiva de
amor. Isso ajuda a entender que em 1 Coríntios 12:4 Paulo quer que os seus leitores entendam que
toda a variedade da graça de Deus não depende de ganhar seu favor ou Sua atenção: Deus a
confere a todos os crentes por causa do Seu amor.
34

que foi “repartido” ou “dividido” entre todos; 2) a segunda precisa considerar


carisma,twn significando “habilidades” ou “capacidades”; 3) a terceira deve considerar
o sentido da expressão “mas o Espírito é o mesmo”, que transmite a ideia do
equitativo; se o mesmo Espírito distribui os dons, não existe um Espírito para
distribuir dons superiores e outro para distribuir dons inferiores – ou mesmo um
Espírito que tenha preferências de pessoas. A união das três partes conduz ao
seguinte entendimento do verso: O Espírito Santo distribui habilidades a todos os
membros da igreja.
No contexto de 1 Coríntios 12, os dons parecem representar ilimitadas
habilidades que foram concedidas pelo Espírito para a realização de algum serviço
em função de propósitos eclesiais. Nesse sentido, a chave para a compreensão dos
dons parece emergir dos motivos pelos quais foram outorgados. Sem entender essa
razão proposital sua significação seria confusa e imprecisa.
Por que, então, os dons foram dados? A resposta para esta pergunta pode
ser encontrada a partir do exame no contexto da epístola, aonde, aparentemente, os
dons teriam sido conferidos para suprir as necessidades específicas da Igreja.
Quando analisados separadamente das necessidades eclesiais, os dons ficam
alienados, vazios e dispersos.
1 Coríntios 12:4 relata: “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o
mesmo.” Em seguida (v. 8-10) Paulo menciona uma lista de nove dons; no verso 28,
ele apresenta outros. Quando a lista de dons é comparada com as dificuldades que
a igreja de Corinto enfrentava, percebe-se que os dons foram conferidos como
soluções aos referidos desafios eclesiais. Embora esse tema seja explorado com
mais detalhes posteriormente, seria interessante apresentar exemplos: a “fé” é
estabelecida como um dos dons na lista de Coríntios (1Co 12:9); Paulo chama
atenção a esse respeito, dizendo: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais
na fé” (2Co 13:5). Os Coríntios apresentavam problemas relativos à fé. Outro dom
elucidado é a “sabedoria” (2Co 12:8); nos capítulos um e dois a palavra sabedoria é
repetida oito vezes. Paulo dá a entender que a sabedoria deles era puramente
humana (1Co 2:13) uma “sabedoria deste século” (1Co 2:6). Os “dons de línguas” e
a “interpretação das mesmas” também aparecem nessa lista (1Co 12:10). 1
Coríntios 14 destaca que o dom de línguas e a interpretação das mesmas traziam
confusão nos cultos públicos (1Co 14:7-9, 16, 27, 28). Deus deu os dons de línguas
e a capacidade de interpretá-las porque os Coríntios possuíam tais necessidades.
35

Em suma, a comparação dos dons mencionados na lista de 1 Coríntios 12 com as


necessidades que a igreja apresentava demonstra que cada um deles foi outorgado
para suprir as próprias necessidades da Igreja, no contexto de sua missão.
Não há uma uniformidade quanto à lista de dons do Novo Testamento. 13
Wagner relaciona os seguintes dons sem repetir os que estão mencionados na lista
anterior (WAGNER, 1989, p. 59):

Tabela de Dons

Romanos 12:6-8 1 Coríntios 12 1 Coríntios 12

(1) Profecia; (8) Sabedoria; (16) Apóstolos;


(2) Serviço; (9) Conhecimento; (17) Socorro;
(3) Ensino; (10) Fé; (18) Liderança.
(4) Exortação; (11) Curar;
(5) Contribuição; (12) Milagres;
(6) Liderança; (13) Discernimento de espíritos;
13
Estudiosos no assunto dos dons espirituais não são unânimes quanto ao número exato de dons
mencionados nas listas do Novo Testamento. Kim, por exemplo, não considera o dom de “apóstolo”
em 1 Coríntios 12 ou os de 1 Coríntios 7:7 e 1 Pedro 4:10-11 (KIM, 2003, p. 33-50). Por outro lado,
Bennet afirma que há quatro listas principais de dons espirituais. Duas estão em 2 Coríntios 12:8-10 e
verso 28 e as outras estão localizadas em Romanos 12:6-8 e Efésios 4:11. Ele entende que 18 dons
diferentes são identificados nestas passagens (BENNETT, 1979, p. 49). Outros estudiosos
concordam que os dons espirituais se encontram nestas passagens (cf. KASBERG, 2000, p. 43).
Chow (1999, p. 45) considera de maneira semelhante, no entanto, faz uma distribuição pessoal. Além
disso, o mesmo autor inclui em sua lista os dons de “falar” e “servir” de 1 Pedro 4:11, classificando-os
da seguinte forma: 1) Dons de Motivação servem para motivar o crente para o serviço, estando
dividido em duas categorias: (i) dons de equipar: estão em Efésios 4:11 e são dados a certos crentes
para habilitar outros para o trabalho do ministério (Apóstolos, Profecia, Evangelismo, Pastor/Mestre);
e (ii) Dons de serviço: são primariamente orientados para o serviço (administração, falar, palavra de
sabedoria, palavra de conhecimento, distinção de espíritos, exortação, fé ajuda, servir, misericórdia
etc.). A segunda categoria incluem os dons de sinais. Esses dons autenticam os mensageiros de
Deus com sua mensagem (cura. línguas, milagres e interpretação de línguas). Apesar de Wagner
(1989) sustentar que no Novo Testamento há menção de 27 dons espirituais, Kinghorn defende que
existem 20. Stewart (1996) explica que existem 22 e que há cinco passagens primárias nas quais os
dons são listados: Romanos 12:6-8: 1) Profecia, 2) serviço, 3) ensino, 4) exortação, 5) contribuir, 6)
liderança ou governo e 7) misericórdia; 1 Coríntios 12:8-10 e 28: 8) sabedoria, 9) conhecimento, 10)
fé, 12) curar, 12) milagres, 13) discernimento de espíritos, 14) falar em línguas, 15) interpretar
línguas, 16) apóstolos, 17) ajuda e 18) administração. Os dons que são achados em 1 Coríntios e
Romanos 12 são “profecia, profetas e mestres”. Em Efésios 4:11, cinco dons são mencionados e dois
são repetidos (apóstolos e profetas). Os demais em Efésios são: 19) evangelistas e 20) pastores e
mestres. 1 Coríntios 7:7: 21) celibato e 22) casamento. I Pedro 4:10-11 identifica dois tipos de dons: o
dom de servir e o dom de falar (Stewart, 21, 23, 24, 36). Kistemaker (2004) enfatiza que Paulo em 2
Coríntios 12 cita nove dons: sabedoria, conhecimento, fé, cura, milagres, profecia, discernimento de
espírito, variedade de línguas e interpretação de línguas (v. 8-10, 28), enquanto outros já citados
acima mencionam mais. Luciano do Amaral (1993), no livro Dons Espirituais de Serviço, relaciona
alguns dons como sendo dons de serviço: dom de escuta, línguas, profecia, interpretação,
discernimento de espíritos, palavra de ciência, palavra de sabedoria, fé, cura, milagres, repouso no
Espírito e ensino. No entanto, ele não apresenta quais os critérios para justificar porque esses dons
são assim classificados.
36

(7) Misericórdia. (14) Línguas;


(15) Interpretação de línguas.
Efésios 4:11 Outros
(19) Evangelismo; (21) Celibato 1 Coríntios 7:7; (25) Missionário;
(20) (22) Pobreza Voluntária 1 Coríntios (26) Intercessão;
Pastores/Mestres. 13:3; (27) Exorcismo.
(23) Martírio 1 Coríntios 13:3;
(24) Hospitalidade 1 Pedro 4:9.

A síntese de 1 Coríntios 12:5 é que Deus distribuiu os carismas à igreja de


corinto com o propósito de suprir as necessidades que ela possuía. Tais
necessidades referiam-se à edificação interna do corpo da igreja, bem como à
evangelização dos incrédulos. Deus cuidou da igreja e proveu gratuitamente
habilidades individuais necessárias para que todos os crentes pudessem sentir-se
úteis, utilizando-se das capacidades recebidas para o avanço do evangelho.
A seguir, será definido o significado da expressão “diversidade de ministérios”
dentro do contexto dos dons espirituais.

2.3.3 diakoniw/n (“ministérios”) 1 Coríntios 12:5

O substantivo diakoniw/n em 1 Coríntios 12:5 está no genitivo, plural, feminino,


cuja forma básica é diakoni,a.
Paul Kariuki Nijiru indica que a palavra “diakoni,a” derivada de “” e e.nkone,w
que significam “pressa”, portanto, “ansioso prontidão para trabalhar”. 14
O termo “diakoni,a” ocorre apenas duas vezes em 1 Coríntios (12:5 e 16:15),
em comparação com as 12 vezes que aparecem em 2 Coríntios (3:7, 8, 9; 4:1; 5:18;
6:3; 8:4; 9:1, 12, 13; 11:8). 1 Coríntios 12:5 é o único texto em que a palavra diakoni,a
está no plural (“ministérios”), em vez do singular (“ministério”).15

14
Ele também explica que o quadro original de referência para a utilização do grupo de palavras
diakone,w (servo, servir), diakoni,a (serviço, ministério), dia,konoj (ministro) e dia,konoi (diácono) é a raiz
diak que é proveniente do grego secular significando “servir a mesa”. Esta palavra deu origem ao
verbo diakone,w que significa “esperar à mesa” ou, em sentido mais amplo, “provisão para o sustento
do corpo”. A partir desse significado, deriva-se, por exemplo: “cuidados para subsistência” e
finalmente “serviço em geral” (NIJIRU, 2002, p. 102).
15
A palavra diakoni,a e suas variantes ocorrem 34 vezes, como se segue: diakoni,a dez vezes (At 6:1, 4;
Rm 12:7; 15:31; 2Co 3:7, 8, 9; 6:3; 9:12), diakoni,an 17 vezes (Lc 10:40; At 11:29; 12:25; 20:24; Rm
11:13; 12:7; 1Co 16:15; 2Co 4:1; 5:18; 11:8; Cl 4:17; 1Tm 1:12; 2Tm 4:5, 11; Hb 1:14; Ap 2:19),
diakoni,aj sete vezes (At 1:17, 25, 21:19; 2Co 8:4; 9:1, 13, Ef 4:12) e diakoniw/n somente uma vez (1Co
12:5) (NIJIRU, 2002, p. 102).
37

As principais versões na língua portuguesa e inglesa traduzem diaire,seij


diakoniw/n em 1 Coríntios 12:5 como “diversidade de ministérios”16 ou “diversidade de
serviços”,17 além de outras traduções.18
Comentaristas são unânimes ao definir “diakoni,a” como “serviço”; a diferença
de opiniões reside em quem executa tal serviço. As opiniões encontradas se dividem
em três grupos: 1) o primeiro grupo define a palavra v como “serviço” ou “ministério”,
abrangendo todas as formas de serviços realizados por ministros e membros. A
maioria de eruditos parecem sustentar essa opinião.19 2) O segundo grupo define

16
Algumas versões trazem “diversidade de ministérios” (Almeida revista e corrigida, Bíblia de
referência Thompson; Bíblia de Jerusalém; Nova Versão Internacional; A Bíblia TEB. Nas versões em
inglês: Douay Rheims, 1899; Rotherham Bible, 1902; New King James Version; The Restoration Of
Original Sacred Bible, 1970; New American Standard Bible, 1977; nas antigas versões Italian Diodati
Version, 1649; Italian Riveduta Version, 1927).
17
Algumas versões que trazem “diversidade de serviços” (Almeida revista e atualizada; A Bíblia na
linguagem de hoje; A Bíblia Viva, 1989; A Bíblia Anotada, 1991; Em inglês: Darby Translation, 1889;
Weymouth New Testament, 1912; Revised Standardt, 1947; The New English Bible, 1970; The New
Oxford Annotated Bible, 1973; The Ryrie Study Bible, 1986; NRSV Harper Study Bible, 1991).
18
Algumas outras traduções diversas são:“há maneiras diferentes de servir” (Bíblia Católica Edição
Pastoral; Bíblia anotada; Linguagem de Hoje); “different sorts of servants” (Bible in Basic English,
1965; Fhillips New Testament Translation, 1972; Good News Bible, 1976); “divisones ministrationum”
(Young’s Literal Translation of the Holy Bible, 1887; American Standard Version, 1901; Vulgata
Latina). Terceira, “diferences of administrations” (The Companion Bible, 1974; Authorised version,
st
1769; Revised Webster Bible, 1995; 21 Century King James Version 1995).
19
A palavra “ministério” carrega em si o sentido de que todos os crentes batizados são ministros, não
no sentido de ofício, mas de compromisso com a obra de Deus e, portanto, possui um ministério a
cumprir. Johnson esclarece que diakoni,a em 1 Coríntios 12:5 não envolve meramente um chamado
para ser um pregador ou missionário, mas representa todas as formas de serviço (JOHNSON, 1976,
v. 2, p. 75). Para Joseph Exell (1977, v. 18, p. 169-170), o texto original demonstra que diakoniw/n se
refere a todos os serviços, e que a igreja é diversificada, cada membro tem seu próprio ofício, cada
um tem o seu dever. Grosheide (1974, p. 283) ressalta que no texto grego diakoni,a não denota
exclusivamente o trabalho dos oficiais da igreja, ela significa cada serviço para o bem da igreja.
Gerhard Kittel (1966, v. 2, p. 87-88) sugere que essa palavra descreve todas as atividades para a
edificação do corpo de Cristo; Para Johnson (1976, v. 2, p. 75) “diakoni,a” não envolve meramente o
chamado para ser um missionário ou pregador, mas significa toda forma de serviço; G. G. Findlay
(s.d., p. 887) assim expressa: A palavra “diakoni,a” são os serviços da igreja”. Segundo Prior (1985, p.
209), o estudo do texto de 1 Coríntios 12:4- 6 revela que diakoni,a é a diversidade de serviços. Para
Dunn (1997, p. 728-729), diakoni,a não denota um tipo específico de serviço, nem uma longa vida
dedicada ao ministério e sequer se refere ao ofício dos diáconos, mas a várias espécies de serviços.
Segundo Legoh (1990, p. 41), Paulo procura ensinar com a expressão diaire,seij diakoniw/n (1Co 12:5)
que a exemplos de 2 Timóteo 4:11, Atos 6:4; 20:24 e 2 Coríntios 11:8 onde a palavra  é
usada para todos os serviços na comunidade cristã, enfatizando a dimensão espiritual dessa palavra.
Na compreensão de Lange (1898, v. 20, p. 249), o termo diakoni,a sintetiza os múltiplos ofícios ou
funções da igreja nos quais os dons são empregados e indica a divisão na esfera de atividade
correspondente a todos os dons. Andrew T. Lincoln (1991, v. 42, p. 254) esclarece que para Paulo
“serviço” é a base para o discipulado, o chamado para o ministério é visto como comprometido na
diakoni,a e esta palavra possui sentido geral, pelo fato de envolver todos os tipos de serviços. John R.
Donahue (2000, p. 182,18, 39) explica que este “serviço” é a missão de todos os santos; David
Kornfied (1997, p. 91) explica que a palavra diakoni,a significa “serviço” e é usada para descrever o
ministério do Espírito Santo (2Co 3:8), dos anjos (Hb 1:14), dos apóstolos (At 1:17; 6:4; 21:19) e da
igreja como um todo (Ef 4:12; Ap 2:19). Karl Paul Donfried (1992, p. 4-5) alega que: “O termo grego
diakoni,a significa serviço, é um termo neutro esperando ser colocado em um contexto”; Moulton e
Milligan (1930, p. 149) entende que a palavra diakoni,a possui o mesmo sentido no Novo Testamento
38

diakoni,a de forma semelhante ao primeiro, mas com o sentido de um servidor que é


coadjuvante; um “servo” que serve “a mesa”, com “atendimento ao necessitado”; é
“aquele que auxilia alguém”.20 3) O terceiro grupo define diakoni,a exclusivamente
como “administração”, “ofício do ministro”.21
Alguns tomam todas as ocorrências de diakoni,a no texto bíblico e as separam
por blocos tornando perceptível que, independentemente de sua colocação, ela
sempre significará “serviço” ou “ministério”, seja esse realizado por ministros,
apóstolos, evangelistas, crentes, pelo Espírito Santo ou por anjos.22

para o ministro, com a ressalva de que diakoni,a é também para o uso comum a pessoas que não
necessariamente ocupam o ofício de ministro; Victor (2003, p. 63) ressalta que a palavra diakoni,a é
usada geralmente para todo ministério cristão (Rm 11:13; 1Co 12:5; Ef 4:12), às vezes para o serviço
das almas e atendimento das necessidades físicas (1Co 16:15; 2Co 8:4). Enzo Gatti (1974, p. 97)
explica: “O termo grego ‘diakoni,a’ que o Novo Testamento escolhe aplicar à comunidade cristã, não
está aberto para interpretação como se referindo ao serviço de alguém que ocupa alguma posição de
dignidade ou autoridade.” Ralph W. Harris (1989, p. 137) enfatiza que diakoni,a é o ministério que
Cristo tem dado para o cristão, não no sentido de ser uma ocupação, um ofício. Para Morris (1981, p.
166), significa a morada de Cristo habilitando Seu povo para o serviço. Outros autores concordam
que “diakoni,a” significa múltiplos serviços (BUSH 1857, p. 63; DENT, 1989, p. 21; ESLER, 2004, p.
106-124; DANKER, 2000, p. 230; VINCENT, 1969, v. 2, p. 157; MITCHELL, 2004, p. 176; STRAUCH,
1944, p. 48; COLLINS, 2002, p. 7, 8, 17, 26, 30, 31, 32, 136).
20
West (1973, v. 1, p. 212) destaca que diakoni,a é um servo em atividade. Para Morris (1995, v. 5, p.
136) a palavra diakoni,a representa uma gama de serviços, mas também encerra a ideia de diferentes
maneiras para o serviço. Prior (1985, p. 209) comenta que a palavra expressa a ideia de servirmos
uns aos outros, de sermos servos de nossos próximos e de Deus. Baseado na relação que tem com
“servir”, John Chryssavgis (2009, p. 24) explica que o termo “diakoni,a”, além de assumir uma
dimensão escatológica, é identificado com o critério pelos quais um cristão deverá ser julgado
(“Senhor, quando te vimos e não te ministramos”, cf. Mt 24:44). Com o objetivo de não restringir o
termo ao trabalho dos diáconos, John M’Clintock e James Strong (1882, p. 704-705) esclarecem que
a palavra “diácono” vem de “diakon”; esse termo é formado pela união da preposição  (“através”,
“em”) e konij (“poeira”, “argamassa”), denotando aquele que está em “meio da poeira”, “no meio do
trabalho”. Porém, diakoni,a não tem o sentido de “servir a mesa”, pois é usado no Novo Testamento
com amplo significado, se referindo a cada espécie de serviço realizado em prol da igreja ou da
causa de Deus na terra, o que inclui o trabalho dos presbíteros (2Co 11:23; Ef 4:21; Cl 1:7 etc.), dos
evangelistas (1Ts 3:2), dos apóstolos (At 20:24; 21:19; Rm 11:13; 2Co 6:4 etc.), dos profetas (1Pe
1:12), dos anjos (Hb 1:14), de Cristo (Rm 15:8) como também serviços de assuntos temporais.
Findlay (s.d., p. 887) esclarece que atualmente alguns confundem o sentido de “diakoni,a” como sendo
o trabalho dos diáconos. Ele explica que gradualmente o termo  foi sendo simplificado aos
deveres dos diáconos, mas não é este o significado bíblico. Não existe nenhum caso no Novo
Testamento grego em que “diácono” é usado com a palavra diakoni,a, apesar de que a raiz dos três
termos seja “servir”, mas não se pode confundir um termo com o outro. Vincent (1969, v. 2, p. 157)
explica que não é usada para o ofício específico de um diácono. Como a palavra é empregada em
conexão a ambas, a “alta” e a “baixa” ministração da igreja, é difícil fixar seu preciso significado.
Hans Schwarz (1982, p. 53-55) define diakoni,acomo serviço e defende que não se aplica aos
21

membros da igreja, mas ao clero. Horst e Schneider (1978, p. 304) definem diakoni,acomo “serviço”,
“ministério” ou “ofício”. Adam Clark (s.d., p. 258) define como “diferentes administrações”; para ele,
diakoniw/n representa os vários ofícios da igreja, tais como apóstolos, profetas e professores, incluindo
os bispos ou presbíteros, pastor e diáconos.
22
Kittel (1966, v. 2, p. 87 e 88) divide as palavras diakoni,a encontradas no Novo Testamento em três
classes 1) “Servir a mesa” (Lc 10:40) e “provisão para os necessitados” (Atos 6:1); 2) “Execução de
um serviço em genuíno amor” (1Co 16:15; Ap 2:19). Kittel (1966, v. 2, p. 87 e 88) esclarece que
diakoni,adescreve todas as atividades para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4:11), seja realizada
39

Qual é o significado no contexto do texto? Considerando as pesquisas


analisadas, entende-se pela a exegese do v. 5 que, na visão de Paulo, os “serviços”
foram distribuídos para serem realizados na igreja, assim como foram distribuídos os
dons. Tais serviços representam os dons colocados em prática. Se carisma,twn
(“dom”) é a “capacitação” ou “habilitação” ao serviço de algum propósito, diakoniw/n
(“ministério”) é esse serviço; ele representa o exercício de algum ministério.
Considerando que “diversidade de ministérios” sucede a expressão “diversidade de
dons”, no v. 5, não teria sentido conferir um significado distinto do contexto, que
antecede a expressão diakoni,a, ao v. 5. Portanto, a “diversidade de ministérios”
existe em função da “diversidade de dons” e somente pode ser explicada como
sendo o exercício, a prática ou desdobramento dos dons espirituais. Se o Espírito
Santo distribui dons para capacitar o crente, Jesus distribui os serviços, que habilita
o crente a realizar os propósitos missionários de Deus.

por ministros ou leigos. 3) “A realização de certos serviços na comunidade”: O serviço dos apóstolos
(Rm 11:13; 2Co 4:1; 6:3; 11:8; At 1:17, 25; 20:24; 21:19; 1Tm 1:12), o ofício dos evangelistas (2Tm
4:5), a atividade de Marcos em apoiar Paulo (2Tm 4:11) e a advertência a Arquipo sobre o ofício do
ministério (Cl 4:17). Os inúmeros serviços realizados pelos apóstolos em Jerusalém são descritos
como diakoni,ae relatados como “serviço de amor” (Rm 15:31; 2Co 8:1-6; 9:1, 12; comparar com At
11:29; 12:25). Vine (s.d., p. 745-757) distribui o termo diakoni,ada seguinte maneira: 1) “serviço”: (i)
deveres domésticos (Lc 10:40); (ii) ministração espiritual ou religiosa dos apóstolos (At 1:17; 25; 6:4;
12:25; 21:19; Rm 11:13); 2) “serviços dos crentes” (At 6:1; Rm 12:7; 1Co 12:5); (i) ministração ou
administração (1Co 16:15; 2Co 8:4; 9:1; 9:12); (ii) ministração, ministério ou ministro, sem o sentido
de função Eclésiástica [(Ef 4:12); 2Tm 4:11]; (iii) ministério: coletivamente na igreja local (At 11:29; Ap
2:19) e o serviço de Paulo (Rm 15:31); 3) Ministério do Espírito Santo (2Co 3:8); 4) Ministério dos
anjos (Hb 1:14); 5) Serviço do Evangelho, em geral: da justiça (2Co 3:9), da reconciliação (2Co 5:18);
6) Ministério de ensinar e pregar (At 20:24; 2Co 4:1; 6:3; 1Tm 1:12; 2Tm 4:5), uso indefinido (Cl 4:17),
da lei como ministério da morte (2Co 3:7) e da condenação (2Co 3:9). Danker (2000, p. 230) divide
diakoni,aem cinco categorias de textos: 1) Serviço de intermediação (2Co 9:12; Rm 15:31; 2Co 8:4;
9:1; Hb 1:14); 2) Realização de algum serviço (Ef 4:12; At 6:4; 2Co 11:8; 1Co 16:15; 2Tm 4:11; Ap
2:19); 3) Serviço de interesse público (1Tm 1:12; At 20:24; 1Co 12:5; 2Co 3:7 e 9; At 21:19; Rm
11:13; 2Co 4:1; 6:3; Cl 4:17; 2Tm 4:5; 2Co 5:18; At 20:34; Ef 4:12); 4) Serviço de ajuda e assistência
(At 6:1; 11:29 comparar 12:25); e 5) Serviço de função administrativa (Rm 12:7). Arndt e Gingrich
(1957, p. 183) define diakoni,a em cinco categorias de serviços: 1) enviado para o serviço (Hb 1:14),
preparar os santos para o serviço prático (Ef 4:12; At 6:4) e serviços para os outros (2Co 11:8; 1Co
16:15; 2Tm 4:11; Ap 2:19); 2) serviço necessário para a preparação do alimento (Lc 10:40); 3) serviço
do ofício dos profetas e apóstolos (1Tm 1:12; At 1:17 e 25; At 20:24), receber um ministério (1Co
12:5), ministério da morte (2Co 3:7), ministério do Espírito (2Co 3:8), ministério da condenação e da
justiça (2Co 3:9), serviço da missão (At 21:19; Rm 11:13; 2Co 4:1; 6:3; Cl 4:17; 2Tm 4:5), ministério
da reconciliação (2Co 5:18); 4) serviço de caridade (At 6:1), envio de alguém para apoio (At 11:29;
12:25) e contribuição (2Co 9:12 e 13; 8:4; 9:1); 5) ofício de um servo (Rm 12:7). Vincent (1969, v. 2,
p. 157) comenta que a palavra diakoni,a sempre aparece no Novo Testamento em conexão com o
serviço do cristão na igreja exceto em Lucas 10:40, em relação ao trabalho de Marta; Hebreus 1:14
no ministério dos anjos e em 2 Coríntios 3:7, no ministério de Moisés. (Apesar de que alguns eruditos
verem nos últimos dois textos referência ao serviço de salvação). Dentro deste limite é usada: 1)
todas as formas de serviço no corpo de Cristo (1Co 12:5; Ef 4:13; 2Tm 4:11; 2) (i) no ofício geral dos
apóstolos (At 20:24; 2Co 4:1; 1Tm 1:12); ou (ii) definido como um ministério de reconciliação (2Co
5:18), ministério da palavra (At 6:4) e ministério da justiça.
40

No contexto de 1 Coríntios 12, parece que diakoniw/n envolve todos os


“ministérios” deixados por Deus com o propósito de edificar sua Igreja e de salvar os
homens, sem distinção de quem o realiza. A diakoni,a individual eclesial é o exercício
ou prática dos dons espirituais.
Por que esses “serviços” foram distribuídos na Igreja? De fato, Deus não daria
serviços aos crentes somente para mantê-los ocupados em sua obra. Os serviços
ou ministérios são executados com propósitos específicos. Sem entender estes
propósitos, os serviços ficam sem sentido de ser executados. Assim, o que
determinaria tais serviços? O que o apóstolo Paulo tinha em mente quando escreveu
que “há diversidade de ministérios” (1Co 12:5) no contexto da primeira carta aos
Coríntios?
O contexto da igreja de Corinto demonstra uma comunidade cheia de
contendas (1Co 1:11), divisões (1Co 12: 1:12-13), imaturidade espiritual (1Co 3:1 e
2), ciúmes (1Co 3:3), orgulho (1Co 3:21), soberba (1Co 4:6 e 18), imoralidade (1Co
5:1), jactância (1Co 5:6), litígio (1Co 6:1-6), sensualidade e impureza (1Co 6:16 e
18), instabilidade familiar (1Co 7:10-11), discórdias por causa de alimentos (1Co 8:2,
4, 12 e13), falta de entendimento quando a autoridade e direitos de Paulo (1Co 9:1,
2, 12), idolatria (1Co 10:7, 14, 20), interesses próprios (1Co 10:24), desordens no
culto quanto ao uso do véu pelas mulheres (1Co 11:2-16), desordens no culto da
Santa-Ceia (1Co 11:20-21), falta de unidade (1Co 12:12 e 13); falta de amor (1Co
13), desordens no culto quanto às línguas e sua interpretação (14) e equívocos
quanto à ressurreição dos mortos (1Co 15:13, 14, 16 e 19).
Somados aos problemas supracitados, pode-se adicionar o desafio de
evangelizar um mundo pagão e incrédulo (1Co 1:18; 4:1; 16:6; 2Co 5:20; 8:11).
Todos estes desafios apontam às necessidades vigentes no seio da
comunidade coríntia. Deus parece ter conhecimento da realidade analisada e agiu
apresentando “ministérios” apropriados à ocasião. Havia muito serviço a ser feito,
dentro e fora da igreja. Justamente em vista de tais necessidades os “dons” foram
outorgados à igreja; os dons serviriam para habilitá-los a atender todas as
necessidades da comunidade. As necessidades da igreja de Corinto,
independentemente de quais fossem, determinavam quais dons e, por conseguinte,
quais ministérios seriam necessários. Não haveria a mínima necessidade de dons e
serviços num contexto onde seriam inutilizados.
41

A igreja de Corinto carecia de liderança e ensino, por isso, Paulo enviou


Timóteo à igreja para ensinar (1Co 4:17). Os problemas doutrinários, a exemplo da
ressurreição, revelam esta necessidade entre eles (1Co 15). Certamente, Timóteo
recebeu o dom para ser mestre (1Co 12:28), caso contrário, não poderia ser enviado
com tal missão. O dom de ser mestre é exercitado através do ministério do ensino.
Paulo menciona Estefanas, Fortunato e Acaico para suprir o que faltava na
igreja de Corinto (1Co 16:17). Os problemas mencionados acima demonstram a
carência da igreja. Paulo pede aos membros da igreja que reconheçam esses
homens (1Co 16:18), pois eram “servidores” consagrados e habilitados para
encaminhá-los ao rumo certo.
Em síntese, os carisma,twn (1Co 12:4) representam as habilidades que, na
prática, são os diakoniw/n (1Co 12:5). Assim, os dons ministrados em serviços deixam
de ser apenas mera capacitação e se transformam em ação na vida dos “servidores”
ou “ministros”, em prol das necessidades específicas a serem atendidas.
O tópico a seguir se refere ao significado das operações e sua relação com os
“dons” e “ministérios”.

2.3.4 evnerghma,twn (Operações) 1 Coríntios 12:6

O substantivo evnerghma,twn encontra-se no genitivo, plural, neutro, e tem como


forma básica, evne,rghma (“atividade”, “operação”, “o que se tem feito” pela energia ou
causa divina).O verbo evnerge,w possui o sentido de “trabalho efetivo”, uma “atividade
intensa” (MOULTON; MILLIGAN, 1930, p. 214).
No corpo paulino, evnerghma,twn ocorre duas vezes (1Co 12:6 e 10). No v. 6, a
palavra está intimamente relacionada ao conceito de realização dos dons através
dos ministérios, enquanto que no v. 10 à realização de ações miraculosas
(KISTEMAKER, 1993, v. 10, p. 419).
Embora comentaristas sejam quase unânimes nas definições que propõem a
evnerghma,twn, existe uma diferença entre eles. Uma maioria expressiva deles define
evnerghma,twn a partir dos “resultados produzidos pela capacitação do poder de Deus”;
a ênfase está nos “resultados”.23 Por outro lado, uma minoria define a expressão a

23
Segundo Lange (1868, v. 20, p. 249), evnerghma,twn são os vários efeitos resultantes da prática dos
dons através do exercício dos ministérios. William F. Orr e James Arthur Walther (1976, p. 276)
definem que, no original grego, ela tem o sentido de “atividade” ou “produção”, mas que não existe
42

partir da “capacitação ou unção de poder”.24 A ênfase está no poder que capacita o


crente a realizar os ministérios.
A exegese do v. 6, em paralelo com os v. 4 e 5, é destacada pela definição de
evnerghma,twn como apresentada em dois grupos: 1) o poder de Deus capacitando
para o trabalho; e 2) o resultado produzido por esse trabalho. Assim, os “dons são
as habilidades”; os “ministérios” são os dons colocados em prática; e as “operações”
são os resultados dos dois primeiros. Enquanto dom representa a capacitação,
mesmo que não sem ser exercida, os ministérios são os dons aplicados, e as
operações são a capacitação divina para atingir os resultados esperados. Um
“servidor” pode, por exemplo, ter o dom do ensino para ser um professor de Bíblia,

uma palavra no inglês para traduzi-la. Metz (1968, v. 8, p. 427) explica que evnerghma,twn significa “um
efeito produzido”. A palavra neste contexto sugere que há diferentes forças operando através da
igreja. Assim, diversos resultados são produzidos; é o poder de Deus operando para realizar os
trabalhos. Findlay (s.d., p. 887; cf. CONZELMANN, 1975, p. 208) esclarece que  é a
“capacitação para o trabalho obtida pelo poder de Deus”. Para Kistemaker a palavra é derivada do
grego, “energia”, “energético”, “energizar”, e significa “ação como o resultado do poder energizante de
Deus” (KISTEMAKER, 1993, v. 10, p. 419). Danker (2000, p. 335) define evnerge,w de duas maneiras:
1) “Atividade como expressão de capacidade”, “atividade que expressa poderes miraculosos” (2Co
12:10), “atividade resultante de um poder transcendente” (1Co 12:6); e 2) “Atividade de alguém que
impacta o outro”, “experiência”. Morris (1995, v. 5, p. 136) explica que evnergh,mata deriva da palavra
usual para trabalho (obra); o verbo dessa raiz é traduzido por “opera”, significando algo como
“atividade”. A ideia é a do poder de Deus em ação. Rusconi define evnergh,mata como “atividade”,
“poder”, “revitalização” e vem do verbo evnerge,w “agir” ou “operar” (Mt 14:2; 2Co 4:12), “fazer cumprir”,
“produzir” (1Co 12:6) e do substantivo evnergeia “força em ação” ou “eficácia” (Ef 1:19), “energia” (Ef
4:16), “poder” (Fl 3:21, 2Ts 2:11) (RUSCONI, 2003, p. 170). Vincent (1969, v. 3, p. 256) destaca que
evnergh,mata significa “trabalhando”, “manifestações e resultados dos dons espirituais” (cf. Ef 1:9; 3:7; Cl
2:12). Etimologicamente “habilidade para operações” (Mc 6:14). Arndt e Gingrich (1957, p. 264)
definem evnergh,mata como “atividade que vai adiante dos milagres” (operações de milagres 1Co 12:10).
Eles esclarecem que evnergh,mata vem de evnerge,w “trabalho”, operação”, “ser efetivo” e agir” (Mt 14:2;
Mc 6:14; Ef 2:2; Gl 2:8; Rm 7:5; 2Co 1:6; 4:12; 1Tm 2:13; Ef 3:20; Cl 1:29). Balz e Schneider (1978, p.
302; cf. CONZELMANN, 1975, p. 208) partilham da mesma definição de William e Gingrich. John
Peter Lange (1868, v. 20, p. 249) ressalta que o uso do substantivo evnerghma,twn especifica os vários
efeitos resultantes do exercício dos dons. Francis Foulkes (1975, p. 121-122) explica que, para Paulo,
ninguém tem todos os dons e que o uso dos dons no corpo de Cristo leva o crente à maturidade
cristã. Paulo, em 1 Coríntios 12:4 demonstra que a ca,rij de Cristo, através dos carismas, conduzirão
a Igreja à maturidade em Cristo Jesus (LENSKI, v. 8, p. 531-533).
24
Spence e Exell (1950, v. 19, p. 397) definem como “manifestação do poder divino”. Prior (1985, p.
210) defende que são meios que Deus proporciona para que os dons sejam transformados em
serviços à realização do propósito redentivo; a energia de Deus operando nos cristãos e
transbordando para a vida da comunidade. Paulo está destacando o poder absoluto e a “energia”
inerente que é distribuída a cada cristão pelo Espírito Santo. Findlay (s.d., p. 887) ressalta que
evnerghma,twn cobre a esfera inteira dos cari,smaj, representando o Espírito habitando no crente como
um poder sem medida (Fl 2:13), capacitando-o para o trabalho. Morris enfatiza que evnergh,mata é
alguma coisa semelhante a atividade, é o poder de Deus em ação. A ênfase em 1 Coríntios 12:6 está
no que Deus faz na vida do crente (MORRIS, 1995, v. 5, p. 136). De acordo com Luck, o evnergh,mata, a
manifestação divina, é a energia que opera em todos aqueles que se dedicam ao trabalho de Deus
(LUCK, 1959, p. 95; cf. LENSKI, v. 7, p. 495). São as várias espécies de forças operando na Igreja
(GROSHEID, 1974, p. 283). Morris esclarece que o termo grego evnerghma,twn deriva da palavra
“trabalho” ou “obra” (o verbo desta raiz é traduzida por “opera” neste mesmo versículo). Significa algo
como “atividade”. A ideia é a do poder de Deus em ação (MORRIS, 1995, v. 5, p. 136).
43

mas nunca exercê-lo. Assim, existe o “dom” não aplicado, mas que, no momento
que é exercido, se transforma em um “ministério”, e o aprendizado torna-se o
“resultado”.
No contexto da carta aos Coríntios, quais os resultados de “evnerghma,twn” que
precisavam ser alcançados? A resposta seria: suprir as necessidades existentes no
contexto da missão da Igreja. É evidente que a igreja de Corinto possuía diversas
dificuldades; já notamos que os dons e os ministérios foram dados para suprir as
necessidades da igreja naquele contexto. Tais necessidades, quando atendidas,
representavam problemas solucionados, desafios vencidos e propósitos divinos
atingidos. O objetivo de Deus em conceder os dons e os ministérios representavam
tais resultados. No caso de Corinto, uma igreja unida (1Co 12:25), edificada
(1Co14:4), madura (1Co 3:1 e 2) e apta para ser usada por Deus na evangelização
(2Co 6:1-3).
Quando o apóstolo Paulo usa as três expressões juntas e seguidas uma da
outra (“diversidade de dons”, “diversidade de ministérios” ou “serviços” e
“diversidade de operações” [1Co 12:4 a 6]), está apresentando uma fórmula para
suprir as necessidades daquela igreja; tais expressões são inseparáveis e
interdependentes. Não há a possibilidade de se alcançar “resultados” sem “serviço”,
assim como não se pode realizar um serviço eficiente na igreja sem a habilitação
divina dos “dons”. Os dons, ministérios e resultados são definidos pelas
necessidades vigentes.
Paulo fornece muitos exemplos de como os dons, ministérios e resultados
coexistiam e eram definidos pelas necessidades. O próprio Paulo, por exemplo. era
um evangelista. No cristianismo do primeiro século existia essa necessidade e Deus
concedeu o dom de evangelismo à Igreja (Ef 4:11). Pode-se dizer que Paulo
recebeu essa habilidade; as muitas cidades por onde pregou são evidência disso
(Rm 1:15; Gl 1:11, 17, 18, 21, 22). A própria cidade de Corinto foi alcançada por ele
(1Co 9:1). Seguindo o mesmo exemplo, pode-se observar as mesmas necessidades
de evangelização atualmente, porém, representadas pelas grandes cidades Vê-se o
dom exercitado na prática através do ministério da evangelização e notam-se os
resultados através da igreja de Corinto.
Em síntese, de acordo com a distribuição de Deus, os “dons” presenteados se
desdobram em “serviços” e estes por sua vez em “evnerghma,twn” (“resultados”
positivos), sinalizando a uma estratégia divina missionária relevante. O contexto
44

parece indicar que as três expressões juntas não foram mencionadas sem propósito.
Caso contrário, as três pessoas da Trindade não participariam: O Espírito Santo,
“pneu/ma” (1Co 12:4), o Senhor Jesus, “ku,rioj” (1Co 12:5) e o Pai, “qeo,j” (1Co 12:6).25
A seguir será apresentada a relação entre “dons”, “ministérios” e “operações”.

2.4 Estudo sobre o Desdobramento dos Dons em Ministérios

A seção visa explicar a relação entre o uso paulino das expressões


carisma,twn (“dons”), diakoniw/n (“ministérios”) e evnerghma,twn (“atividades”) no contexto
de 1 Coríntios 12:4-6.
Qual a relação entre os carisma,twn (“dons”) de 1 Coríntios 12:4, entre os
diakoniw/n (“ministérios”) de 12:5 e os evnerghma,twn (“operações”) de 12:6? O que
Paulo tinha em mente quando usou essas formulações em sequência? O que
significam no contexto da passagem?
Em uma construção de concepções, que parece intencional, Paulo usa uma
série lógica de expressões encadeadas para indicar que os “dons” outorgados aos
membros do corpo de Cristo os capacitam para o desempenho de um “serviço”
ministerial diverso que produz “resultados” visíveis no contexto da missão divina,
compreendida como a trindade: a “diversidade de dons (carisma,twn)” (12:4) segue,
na sucessão divina, a “diversidade de ministérios” ou “atos de serviços (diakoniw/n)”
(12:5) e a “diversidade de atividades” ou “operações (evnerghma,twn)” (12:6); esse
encadeamento indica a razão dos carisma,twn: para o benefício dos outros (diakoni,a),
capacitados pelo poder divino (evne,rghma).
A relação existente na sequência parece clara: os “resultados” requerem
como condição prévia “serviços” e “dons”, que são competências divinas para a
missão. A fórmula divina para a missão coríntia é simples: dons + serviços
(aplicados no campo das capacidades recebidas pelos dons) = Resultados. A
procura dos “resultados” sem “dons” e “serviços” seria trágica; seria falta de lógica

25
Somente o Espírito Santo concede os dons? Em alguns textos o Espírito Santo é mencionado
como aquele que concede os dons (1Co 12:4, 8-10) em outros Jesus ( Ef 4:7 e 8) e em outros o Pai
(Rm 12: 3, 6-8; 1Co 1:7; 12:28; 1Tm 1:6; 1Pe 4:40). Percebe-se que a Trindade está envolvida em
conceder dons e, consequentemente, os serviços e as operações. Parece que o objetivo de Paulo em
1 Coríntios 12:4-6 é conferir um exemplo aos coríntios de unidade proveniente dos membros da
divindade mais do que afirmar quem categoricamente concede os dons, ministérios e operações.
Neste sentido, Dan Mitchel (2004, p. 176) explica a união da divindade: os dons são dados pelo
Espírito, usado no ministério pelo Filho e energizado pelo Pai.
45

na aplicação da matemática divina. A ênfase paulina parece estar sobre os “efeitos”


ou os “resultados” produzidos pelo trabalho e não tanto sobre as “atividades”
isoladas.
A seguir, seguem as razões para se acreditar na interpretação destas
formulações em sequência:
1) Dons são os ministérios colocados em prática: os “dons”, os “ministérios” e
as “operações” foram apresentados por Paulo para suprir necessidades,
principalmente no contexto da missão da Igreja.
Já vimos anteriormente que os principais problemas da igreja de Corinto
envolvia a liderança (1Co 1:10, 12; 4:18-21; 9:1-6; 16:10-12; 1:20-25, 12-14; 3:18-22;
12:3) e situações morais e sociais (1Co 5:1; 5:9; 6:9-11, 18; 6:1; 7). Quando
religiosas, culturais (1Co 8), eclesiásticas (1Co 11-14) e doutrinárias (1Co 15:12-58).
Todos esses problemas demonstram que havia carências e necessidades na igreja
que precisavam ser supridas.
Paulo inicia o capítulo 12 falando “não quero que sejais ignorantes quanto aos
dons espirituais” (1Co 12:1); ele fala da variedade de dons, ministérios e operações
(1Co 12:4-6) e traz uma lista de dons (1Co 12:8-10; 28). Os dons não foram listados
por acaso: cada dom que aparece na lista de Paulo aos Coríntios tem por objetivo
ajudá-los a resolver seus específicos problemas. Antes de expor lista de dons, Paulo
explica: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim
proveitoso” (1Co 12:7). Qual era o “fim proveitoso"? Ao que tudo indica, era resolver
os problemas que os coríntios possuíam. Em seguida, Paulo menciona os nove
dons.
O primeiro dom que aparece na lista é a “sabedoria” (1Co 12:8). Observe que a
falta de sabedoria era uma necessidade entre eles (1Co 1:17, 19, 20, 21, 22, 24, 30;
2:4, 5, 6, 7, 13; 3:19; 2Co 1:12). Paulo menciona “a sabedoria do mundo” (1Co 1:20)
em contraste com a “sabedoria de Deus” (1Co 1:24, 25). A necessidade eclesial fez
com que o Espírito Santo outorgasse esse dom.
O segundo dom é “palavra de conhecimento” (1Co 12:8). A falta de
conhecimento gerava problemas entre eles (1Co 8:7; 15:34; 2Co 2:14; 4:6; 10:5;
11:6). Paulo enfatiza que “não havia conhecimento em todos” (1Co 8:7), “não tinham
conhecimento de Deus” (1Co 15:34). Portanto, o Espírito concedeu “a palavra do
conhecimento” (1Co 12:8).
O terceiro dom é a “fé” (1Co 12:9). Se os crentes de corinto possuíssem mais
46

fé, confiariam ainda mais “no poder de Deus” do que em si mesmos (1Co 2:5). A “fé”
era uma necessidade, razão pelo qual se a menciona repetidas vezes nas duas
cartas (1Co 2:5; 12:9; 13:2, 13; 15:14, 17; 16:13; 2Co 4:13; 5:7; 8:7; 10:15; 13:5).
O quarto e o quinto dom se relacionam com à atividade de “curar” (1Co 12:9) e
às “operações de milagres” (1Co 12:10). Na cidade de Corinto havia oposição a
mensagem de que “o Cristo é Jesus”; havia blasfemos e perseguidores (At 18:6), o
que gerou medo em Paulo (At 18:9), pois Corinto era uma cidade pagã e resistente
ao evangelho. As pessoas se voltavam aos ídolos (1Co 8:1; 2Co 6:16). Os dons de
curas e milagres eram uma forma de apoiar a missão, num período de intensa
perseguição e incredulidade (2Co 4:4).
O sexto dom é o de “profecia” (1Co 12:10). A palavra “profecia” aparece em
destaque em 1 Coríntios 13:2, 14:6 e 22 e foi motivo de esclarecimento por parte de
Paulo ao resolver alguns problemas sobre a ordem do culto público (1Co 14:31, 39).
Segundo a explicação de 1 Coríntios 14:3 e 31, o propósito da profecia é edificar,
exortar e confortar a audiência, constituída pelo corpo dos crentes. Com as
dificuldades de dissensões, contendas (1Co 12:10), problemas espirituais (1Co 3:1-
3), problemas nos cultos (1Co 11:17) e tantos outros, consequentemente, a igreja
necessitava de edificação, exortação e conforto. Por estes motivos, Deus concedeu
o dom de profecia à igreja de Corinto.
O sétimo é “discernimento de espíritos” (1Co 12:10). O discernimento dos
espíritos, baseado na revelação das Escrituras, é o dom para identificar o que é de
Deus, da natureza humana ou do maligno. Discernir a intenção do coração é
extremamente importante em virtude dos “falsos profetas”. Deixar de analisar o
conteúdo bíblico e negligenciar a tarefa de discernir os ânimos dos crentes, com
medo de ser acusado de estar “julgando o outro”, é deixar-se a mercê de discursos
envolventes, mas falsos (1Co 2:13 e 12:3). Paulo alega que, na igreja de Corinto,
existiam os “espíritos dos profetas” (1Co 12:32), assim, como seria possível discernir
a verdade da mentira, proveniente de pretensos profetas? É nesse contexto que se
fazia necessário o discernimento de espíritos.
Em 1 Coríntios 1:10, Paulo apela para que todos falem a mesma coisa. Se,
por acaso, houvesse contradições entre eles que gerassem discórdias, como saber
quem estava com a razão? O dom de discernimento de espíritos foi dado para suprir
tais necessidades. Além disso, os habitantes da cidade de Corinto tinham o hábito
47

de ir ao templo pagão para consultar as pitonisas;26 esse mal poderia ter entrado na
igreja. Paulo diz: “Não quero que vos torneis associados com os demônios” (1Co
10:20, 21; 2Co 6:14, 15). Inseridos num contexto de dúvidas constantes a respeito
do certo e do errado, como identificar a voz de Deus entre a voz dos “demônios” ou
“espíritos”? Para suprir essa necessidade cultural e religiosa pagã, o Espírito Santo
concedeu a igreja o dom de “discernimento de espíritos”.
O oitavo e nono são a “variedade de línguas” e a “capacidade de interpretá-las”
(1Co 12:10). Duas verdades são encontradas em 1 Coríntios 12-14 sobre as línguas:
1) nas duas listas de dons encontradas em 1 Coríntios 12:8-10 e 28, as línguas
aparecem em último lugar. Por outro lado, a profecia parece sempre superior às
línguas (14:3, 4, 5, 6, 24, 39). Na lista de dons em Romanos, a profecia aparece em
primeiro lugar (Rm 12:6) e em segundo lugar na segunda lista de Coríntios (1 Co
12:28) e na de Efésios (Ef 4:11). Além disso, Paulo deixa claro que há dons
melhores do que outros (1Co 14:31). Isso os leva a deduzir que as línguas não
constituem os dons mais relevantes nas listas de Paulo.
A segunda verdade encontrada em 1 Coríntios 12:8-10 é: 2) a palavra “línguas”
na sua forma singular ou plural, utilizada quatro vezes em 1 Coríntios 12, duas vezes
em 1 Coríntios 13 e 17 vezes em 1 Coríntios 14, somando um total de 23
ocorrências.
Essas duas verdades, aparentemente contrastantes, nos conduzem ao
seguinte questionamento: se o “dom de línguas” está em último lugar por que, então,
seria citado tantas vezes em apenas três capítulos? Ao que parece, as “línguas”
estavam causando um grande problema nos cultos públicos. Paulo deixa claro quais
eram os problemas: as “línguas” não edificavam a igreja (1Co 14:4, 12, 17); não
eram compreensíveis (14:7-11); necessitavam de interpretação (14:13, 26, 28); não
eram sua preferência (1Co 14:19); eram para os incrédulos e não aos crentes
(14:22); causavam má impressão nos visitantes (1Co 14:23); apesar de não serem
proibidas, Paulo recomenda a profecia (1Co 14:39); eram motivo de desordem (1Co
14:40). Além disso, existe a possibilidade de que as línguas faladas pelos coríntios
não representava o verdadeiro dom de línguas, pois eles eram ignorantes quanto a
isto (1Co 12:1). Portanto, existe a possibilidade de que elas tivessem origem pagã

26
Delfos era um recinto e um complexo de construções num terreno sagrado, onde se realizavam os
Jogos Píticos e havia um templo consagrado a Apolo. Neste templo, as sacerdotisas de Apolo
(Pitonisas), faziam profecias baseando-se em transes. As respostas e profecias ali obtidas eram
consideradas verdades absolutas (BURGES; GEE, 1996, p. 332-334).
48

(1Co 10:20; 12:2) (HASEL, 1994, p. 17-34 e 109-153; GOODMAN, 1987, p. 564).
Pelas muitas evidências, parece claro que a igreja de Corinto estava enfrentando
dificuldades por causa das “línguas”. Tendo como objetivo suprir tais necessidades
relativas às línguas, Deus os concedeu este dom com suas devidas orientações.
Em 1 Coríntios 12:28 Paulo traz outra lista de dons. Nessa lista, o primeiro dom
é de “apóstolo”.27 Paulo faz essa recomendação porque a igreja de Corinto tinha
problemas de liderança, a começar pela má compreensão por parte de alguns de
sua função como apóstolo (1Co 1:1; 9:1, 2; 15:9; 2Co 1:1). Paulo Chega a perguntar
“Não sou eu apostolo?” (1Co 9:1) e, então, passa a defender seu apostolado (2Co
10:1-12; 11:16-28). Por ser essa a necessidade dos crentes, esse dom foi
apresentado na lista de dons para suprir suas carências.
O segundo é o dom de “profeta” (1Co 14:29; 14:32). Paulo diz: “Tratando-se de
profetas falem apenas dois ou três” (1Co 12:29). Possivelmente, havia dificuldades
de compreensão por todos falarem no mesmo momento. Esse era mais um
problema que eles tinham e, assim, o dom de profeta aparece na lista para suprir a
referida necessidade.
O terceiro dom é de “mestre”. Além de tal assunto estar relacionado aos
problemas de liderança, muitos problemas estavam vinculados com assuntos
doutrinários devido aos “falsos ensinos” como, por exemplo, o problema da
ressurreição (1Co 15) e do uso do véu (1Co 11:14). Havia a necessidade de mestres
para ensinar corretamente. Essa necessidade levou o Espírito Santo a conceder
esse dom.
O quarto e o quinto são dons de “operação de milagres” e “dons de curar”;
esses dons são uma repetição do que já foi mencionado nos v. 9 e 10. O fato de
serem repetidos aqui pode indicar que sinalizavam a uma necessidade maior.
O sexto dom é o de “socorros”, que significa “ajuda”. A igreja carecia de ajuda
para resolver seus problemas. A necessidade fez com que o Espírito concedesse
esse dom, visando resolver diversos problemas, dentre eles, os problemas morais e
sociais (1Co 5:1; 5:9; 6:9-11, 18; 6:1; 7) que traziam escândalo na comunidade.
O sétimo dom é “governo”, se referindo à liderança ou à administração.
Faltavam pessoas capazes de administrar as igrejas em questões de controvérsia,
embora houvesse necessidade. Paulo diz: “Não há, porventura, nem ao menos um

27
Alguns entendem que neste verso Paulo está se referindo a funções, outros a funções e dons, e
outros ainda somente dons.
49

sábio entre vós que possa julgar no meio da irmandade?” (1Co 6:5).
O último dom é a “variedade de línguas”, que já foi mencionado na lista de
dons do v. 10.
Pode-se notar que todos os nove dons que aparecem na primeira lista (1Co
12:8-10) e os cinco que aparecem na segunda lista (1Co 12:28), sem contar outros
os repetidos, estão relacionados com os problemas que a igreja enfrentava. O
exercício desses dons, ou seja, os ministérios, foram dados para suprir suas
necessidades. Cada igreja possui suas próprias necessidades e Deus concede os
dons de acordo com elas.
Não são as pessoas que determinam quais são os dons, os ministérios e os
resultados, mas as necessidades. Os dons e os ministérios não podem ser impostos
ou forçados. O objetivo dos dons é a execução desses serviços para a edificação da
igreja (1Co 14; 2Co 10:8; 12:19; 13:10) e a expansão do Reino de Deus. Quando se
permite que Deus dirija a igreja, Ele mostrará as brechas eclesiásticas e equipará
homes e mulheres com os dons para suprir tais necessidades.
As listas de dons que aparecem no Novo Testamento são diferentes uma das
outras, visto que as necessidades são igualmente diferentes. As necessidades da
igreja de Corinto não eram as mesmas da igreja de Roma (Rm 12:6-8) ou Éfeso (Ef
4:11)28, o que pode explicar as diferenças nas listas de dons, que não seriam
exaustivas.29 Os dons seriam representativos dos operados pela Trindade no

Green (1975, p. 192) destaca alguns argumentos que evidenciam que a lista de cari,smatado NT
28

não são exaustivos, mas apenas ilustrativo e os que estão lá foram escritos simplesmente para servir
de exemplos. 1) Não há nenhuma lista sistemática com todos os dons; nenhuma lista é consistente
uma com a outra. 2) As listas de dons do Novo Testamento não são determinadas pelo contexto a
que Paulo dirige a carta. Além disso, há o uso de termos similares: cura e milagres; profecia e
exortação; ajuda e dar. Com estas e outras palavras, há um uso sobreposto de termos. 3) O próprio
significado da palavra carisma sugere que os dons espirituais não estão limitados a uma lista.
Grudem (2001, p. 64) explica que, “seja individualmente, seja no seu conjunto, a lista de dons não é
exaustiva, mas fornecem uma amostragem típica dos dons. Confinar nossa atenção a essas listas é o
mesmo que limitar os dons indevidamente”. Wagner (2006, p. 62, 73 e 74) concorda que nenhuma
das três listas básicas de dons espirituais são completas em si; provavelmente todas elas juntas
também não sejam. Poderiam se acrescentados outros dons que não estão na Bíblia como o dom a
música. Sttot (2002, p. 66) acrescenta: “Sabemos pela história e pela experiência de dons que não
constam em nenhuma lista bíblica. Será que a capacidade de Charles Wesley de escrever hinos não
era tanto um carisma quanto o dom de evangelista de seu irmão, John?”
29
A maioria dos autores defende que a lista bíblica de dons espirituais é ilimitada e que os dons
listados no NT são apenas ilustrativos, dentre eles consta (BENNETT, 1979, p. 50; GREEN, 1975, p.
192; VICTOR, 2003, p. 60; AMARAL, 1993, p. 9; WAGNER, 2006, p. 57; HEMPHILL, 1990, p. 59;
MORRIS, 1995, v. 5, p. 167; LUCK, 1958, p. 95; Anthony A. HOEKEMA, 1972, p. 55; EVANS, 2001,
p. 310; STOTT, 2002, p. 65; SCHWARZ, 1999, p. 23; O’DAY, 1985, p. 9-10; BRYANT, 2004, p. 287-
289). Kistemaker (2004, v. 10, p. 418) sustenta que não era intenção de Paulo exaurir ou completar a
lista (GRUDEN, 2001, p. 64). Poucos afirmam que o NT inclui todos os dons sem excluir nenhum
deles (cf. STEWART, 1996) Stewart (1996, p. 20) assume esta posição alegando que se existisse
50

contexto geográfico, social, espiritual e missionário de cada uma das igrejas. O fato
de um dom estar presente na estrutura carismática eclesiástica de uma igreja não o
obriga a atender igualmente a realidade de outra. A necessidade é que vai
determinar o ministério a ser realizado. Quando existe a necessidade, Deus
capacitará as pessoas com os dons para supri-las.
Se Deus concede dons para suprir necessidades locais, igualmente os
ministérios a serem realizados devem ser implantados somente se houver
necessidades locais.
2) Os dons e os ministérios estão interligados: há uma interdependência entre
os dons e os ministérios.30 A razão para a sequência imediata entre os v. 4, 5 e 6

dons além dos mencionados no NT, não haveria base para definir qual dom espiritual a pessoa
possui.
30
Uma grande quantidade de eruditos defende que os ministérios são os dons colocados em prática.
Findlay (s.d., p. 887), por exemplo, explica: “a diversidade de ministérios são os dons colocados em
prática através dos diversos serviços realizados pelos membros da igreja. Os dons são os ministérios
em qualidade e aplicação” (1Co 12:5; Ef 4:12). Para Maitland (1990, p. 37), os dons do Espírito são
dados para o serviço. Lenski (v. 7, p. 490 e 498) confirma que em 1 Coríntios 12:4 cari,smata é um
termo técnico para se referir aos dons do Espírito que são distribuídos para diferentes indivíduos com
o objetivo de alcançar algum ministério. Ele diz que diakoni,a se aplica a todos os dons e ministérios.
Além disso, o mesmo autor chama todos os dons de ministérios. Lester Sumrall (1982, p. 31) relata
que estes dons espirituais são concedidos para um serviço especial no Corpo de Cristo.
Victor (2003, p. 63) esclarece que diakoni,a é uma palavra que envolve amplos serviços e
revela que esses serviços são tão inumeráveis quantos os dons. Ela é usada para todo ministério
cristão (1Co 12:5; Ef 4:12). Thiselton (2000, p. 932) comenta que a multiplicidade de dons deve ser
considerada como diakoni,a, serviços. Exell (1977, v. 18, p. 397) comenta que diaire,seij diakoniw/n
(diversidade de ministérios) se refere a todos os dons. Spence e Excell (1950, v. 19, p. 397)
entendem que os dons são os ministérios: “os dons são as habilidades para a realização dos
ministérios”. Para Reinhold Boonke (1994, p. 47), o Espírito Santo concede dons para equipar o povo
de Deus para a diakoni,a do Senhor. Esta unção não pode ser considerada fora ou separada do
contexto do serviço. Vincent (1969, v. 3, p. 390) ressalta que o propósito imediato dos dons era o
serviço e a edificação do corpo de Cristo. Segundo Ralph P. Martin (1984, p. 8), o apóstolo Paulo
queria que os coríntios vissem que “carismata” é um termo usado para dotar ou capacitar pessoas
aos serviços da igreja. Pichett (2000, p. 59) entende que os dons eram ferramentas que os
habilitariam para realizar algum ministério. Eles foram outorgados para equipar ao serviço.
Hendriksen (1980, p. 410) explica que “diakoni,a” possui um amplo significado que envolve e
caracteriza todos os carismas como atos de serviço. Orr e Walther (1976, p. 281) esclarece que todos
os dons são serviços ou ministérios, não há explicação sobre qual serviço. Podem se incluir atividade
missionária e atividade de ensino, bem como os dons enumerados em 1 Coríntios 12:28-30. Segundo
Lange (1868, v. 20, p. 249), Paulo entende que o correto entendimento de que o Espírito Santo
concederia dons para o serviço a todos, evitaria os problemas da igreja de Corinto. No pensamento
do apóstolo, os ministérios envolvem todas as áreas da igreja, assim, a diakoni,a são os múltiplos
ofícios ou funções da igreja, nos quais os dons são empregados e indica a divisão na esfera de
atividade correspondente a todos os dons. Os ministérios devem ser entendidos num amplo sentido.
De acordo com Isam E. Ballenger (1997, p. 292-295), diakoni,a é um chamado para fora e para o
serviço. Deus é o doador dos dons e o autor da diversidade de serviços. Ronald Keith Turman (2001,
p. 21) entende que Deus chama, comissiona e equipa sua Igreja (com os dons) para a obra do
ministério (Mt 28:19-20), a fim de que cada um seja salvo e venha ao conhecimento da verdade (1Tm
2:4). Segundo Metz (1968, v. 8, p. 426-427), Paulo enfatiza que, em adição à larga variedade de
dons, há uma larga distribuição de serviços. No v. 5, Paulo emprega a palavra grega diakoni,a para
denotar que “cada serviço é para o bem da igreja”. Neste verso, ele adiciona a ideia de “serviços” em
vez de “dons” do v. 4 para magnificar a unidade do Espírito. Raymond E. Brown, Joseph A. Fitzmyer
51

não foi por acaso. Os dons foram distribuídos para a realização de um serviço
visando um mesmo propósito. Não teria sentido se fossem distribuídos para
propósitos distintos; para qual outra razão o dom seria outorgado a não ser para
desempenhar um serviço que alcance algum resultado? Se não foram dados para
fins distintos, consequentemente, eles estão unidos um ao outro. Isso evidencia que
dons, ministérios e resultados dependem um do outro de forma inerente.
Igualmente inerentes são os elos que unem as três expressões “diversidade
de dons, ministérios e operações”. De fato, os dois últimos dependem ou estão
subordinadas ao primeiro e (LANGE, 1868, v. 20, p. 249), por conseguinte, não pode
haver uma multiplicidade de ministérios e operações se não houver uma
multiplicidade de dons. Desta forma, o critério de interpretação que for usado nos
dois últimos (v. 5 e 6) deve ser o mesmo que se deu no primeiro (v. 4).
Para compreender qual o objetivo dos dons, é preciso entender o que são os
ministérios. Da mesma forma, ficaria obscuro compreender os ministérios
separadamente dos dons. Como já foi visto na definição acima, os dons são as
habilidades enquanto que os ministérios, serviços e operações representam os
resultados. Um dom distribuído sem o objetivo da execução de algum serviço não

e Roland E. Murphy (1986, v. 4, p. 237) explicam: “diaire,seij significando ‘distribuição’, repetida três
vezes entre os v. 4-6, revelam que o Espírito confere os diversos dons aos homens para que eles
organizem todos os fiéis em serviço a Cristo.” Grosheide (1974, p. 282) ressalta que o uso de diakoni,a
em 1 Coríntios 12:5 indica que Paulo desejava que os Coríntios tivessem uma grande variedade de
ministérios para que todos pudessem atuar. Ele usa a palavra no plural, porque não se refere a um
trabalho do Espírito como se este estivesse distribuindo seus dons, mas as várias distribuições
destes dons. Ele entende que não importa a natureza do dom distribuído pelo Espírito, todos no corpo
de Cristo têm algo a contribuir e um serviço a realizar. Para Matthew Henry (s.d., v. 6, p. 568), os
dons não são doados para promover status, mas para o serviço. Raymond Carlson (1980, p. 121)
entende que em 1 Coríntios 12:4-6 cada membro tem um ministério a cumprir, uma função a
preencher no corpo de Cristo. Estas funções se denominam ministérios e abrangem todas as listas de
dons do NT, incluindo os dons relacionados em Romanos 12:7-8, 1 Coríntios 12:8-10, 28 e Efésios
4:11. Luck (1958, p. 100) esclarece que cada crente pertence ao corpo de Cristo (Cl 1:24; 3:15) e
cada um possui um dom. Consequentemente, cada um possui um serviço particular para
desempenhar como membro do corpo. Thiselton (2000, p. 932) ressalta que a Trindade concede uma
multiplicidade de dons, esses dons podem ser considerados como serviços. Zackrison (1996, p. 34)
explica que há uma íntima relação existente entre os dons espirituais de cada pessoa e as diferentes
responsabilidades ou ministérios. Paulo e Barnabé foram primeiro chamados pelo Espírito Santo
mediante o ministério profético (At 13:1-3). O Espírito lhes concedeu o dom de missionário. Arthur G.
Patzia (1995, p. 235) esclarece que a razão final para o uso dos dons é que todos trabalhem. Carter
(1971, v. 5, p. 198) entende que os carismas de 1 Coríntios 12:4 tinham por objetivo a realização de
algum ministério e os ministérios devem ser entendidos como serviços. Gaebelein (1976, v. 10, p.
265) enfatiza que através dos dons cada membro desempenharia sua função. Deus é quem organiza
o seu corpo; Ele é quem concede os dons para a realização dos diversos ministérios. Para Marilyn
Ann McGraw (2005, p. 64), 1 Coríntios 12:4 revela o amor de Deus ao distribuir os dons visando
capacitar, habilitar e equipar a sua Igreja para o serviço. Eduardo Schweizer (2006, p. 186) comenta
que é constante a afirmação de que os dons são concedidos para cada membro para realização de
um serviço.
52

seria útil para nada. Por isso, da mesma forma que há variedade de dons,
paralelamente, há variedade de serviços. Paulo chama todos os dons de ministérios,
visto que um complementa o outro (LENSKI, v. 7, p. 498; CARLSON, 1980, p.
121).31 Assim, para que um serviço seja realizado de acordo com o propósito de
Deus, ele será melhor aplicado se a pessoa que desempenha o serviço fizer de
acordo com o que Deus lhe deu. Essa ligação entre “dons” e “ministérios” eleva a
interdependência entre eles, demonstrando que os dons explicam as operações e
justificam sua existência. Dessa forma, não se pode estudar o texto de 1 Coríntios
12:4-6 separando os dons dos ministérios e operações. Se tal separação fosse
legítima, os dons invalidariam os ministérios e os ministérios invalidariam os dons.
Se para realizar um serviço e alcançar um resultado o dom não fosse necessário,
qual seria, então, sua utilidade? Timóteo era um ajudante de Paulo na obra do
Senhor (1Co 16:10); ele ministrava as igrejas e atendia Paulo em suas
necessidades. Para tanto, ele foi capacitado por Deus com algum dom; havia uma
relação íntima entre o serviço realizado por Timóteo e a capacitação através dos
dons. Assim, não se separa “dom” de “operação”.
Ernst Käsemann faz uma colocação pertinente: “atenção especial deve ser
dada ao conceito das palavras carisma,twn e diakoniw/n de 1 Coríntios 12:4 e 5. Elas
são sinônimas?” Ele responde: diakoniw/n é intercambiável à semelhança de
Romanos 11:29 e 1 Coríntios 7:7, 17. Ambas as palavras em 1 Coríntios 12:4-5 não
expressam a ideia de que os dois termos são sinônimos, mas a de transmitir o
sentido que as duas palavras estão vinculadas” (KÄSEMANN, 1964, p. 65-66).
Aquele que cura está no ministério da saúde e aquele que profetiza no
ministério do ensino ou da pregação etc. Assim, como se realiza tal capacitação? Ao
que parece, através do serviço e através das obras. Aquele que é “mestre” dará
resultado de aprendizado e conhecimento. O evnerghma,twn é o resultado; ele
capacitou para que curasse. “Exorção” é o ministério; o exorcismo é o resultado.
Na definição de termos foi dito que diakoni,a significa “serviço” ou “ministério”.
Kittell (1966, v. 2, p. 87-88), Arndt e Gingrich (1957, p. 183), Danker (2000, p. 230) e
tantos outros concordam que diakoni,a em todas as formas e ocasiões em que é
aplicada, está relacionada com algum serviço. Para tornar mais clara a participação
de todos os crentes na igreja, Paulo ilustra os membros como o “corpo humano”. Em
31
Metz (1968, p. 426) esclarece que em 1 Coríntios 12:5 os dons são chamados de “serviços” ou
“ministérios”.
53

1 Coríntios 12, a palavra “corpo” aparece 17 vezes (1Co 12:12, 13, 14, 15, 16, 17,
18, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 27). A palavra “todos” é repetida oito vezes (1Co 12:12,
13, 26, 29, 30), denotando que todos eram especiais e não apenas alguns. As
expressões “os membros”, “membro”, “muitos membros”, “nossos membros” e “todos
os membros” aparecem dez vezes (1Co 12, 14, 18, 19, 20, 22, 24, 25, 26, 27).
Todas as partes do corpo eram necessárias (1Co 12:22). No v. 28, Paulo usa pela
primeira vez no capítulo a palavra “igreja” e descreve uma lista de dons. Por que
Paulo prefere iniciar falando acerca dos dons e, posteriormente, passa a considerar
do “corpo”?
“O corpo humano precisa usar todas as partes e cada parte necessita
trabalhar internamente para o corpo” (COLLINS, 1990, p. 232-233). No corpo, cada
membro possui a habilidade de realizar alguma função: o olho não pode realizar a
função do coração e o fígado não pode realizar a função do pé. Apesar dos
membros possuírem capacidades distintas, eles possuem interdependência. O corpo
é um só: o pé, mão, olho, ouvido, olfato, membros internos etc. (1Co 12:15, 16, 17,
24); todos fazem parte do mesmo corpo e dependem um do outro. Assim, quando
um sofre, todos sofrem juntos (1Co 12:26). Paulo diz que “Deus dispôs cada um
deles” (1Co 12:18). Não existem membros fracos ou inúteis (1Co 12:22).32 Não é
possível que um membro do corpo faça parte do mesmo e não atue nele de alguma
forma (1Co 12:15). Qual a relação entre os membros do corpo humano, os dons e
os ministérios?
Trazendo a metáfora do corpo humano para ilustrar a relação entre dons,
ministérios e operações na igreja,33 Paulo procura esclarecer que os membros do
corpo humano representam as pessoas ou os membros da igreja; os dons são as
habilidades desses membros para realizar suas funções e as funções são os
ministérios – os resultados seriam o produto final.
Paulo procura demonstrar que os coríntios deveriam compreender que o
Espírito Santo concedeu dons a todos os membros da igreja (1Co 12:3, 7). Quando
diz que “nem todos são apóstolos” ou “operadores de milagres” (1Co 12:29 e 30)
está querendo dizer que cada pessoa tem seu “dom” (1Co 12:4) e seu “ministério”

32
Charles Stanley (1999, p. 7) explica que a igreja nunca foi designada por Deus para incluir
expectadores. Cada pessoa dentro da igreja, que é o corpo de Cristo, deve ser ativo em usar seus
dons e disponibilizarem-se para ser usados pelo Espírito Santo na manifestação de outros dons.
33
Apesar de 1 Coríntios 12:4-6 não mencionarem diretamente a palavra “corpo”, nem a palavra
“igreja”, os termos se encontram subentendidos (JOHNSON, 1976, v. 2, p. 73).
54

(1Co 12:5), nenhum é maior que o outro (1Co 12:18). Eles deveriam viver em
unidade e interdependência (1Co 12:25). “Os membros do corpo têm, por desígnio.
exercer cada qual a sua função específica” (MORRIS, 1995, v. 5, p. 170). “Se cada
pessoa exercesse a parte que lhe cabe no corpo, então, estaria dando sinal de que
é um membro com vida” (LENSKI, v. 7, p. 512-513).
“O termo cari,smata é aplicado para os serviços da igreja relacionado com
dotar ou capacitar pessoas” (MARTIN, 1984, p. 8). “Todos eles servem a um corpo e
são sustentados por uma mesma vida. O trabalho é multiforme, como os membros
são muitos, mas todos eles fluem de uma vida espiritual” (HASTINGS, 1971, v. 1, p.
19-20). “O propósito do crente no corpo de Cristo é determinado pelo seu dom
espiritual” (WAGNER, 1989, p. 32).
Existe diferença entre “habilidades” (dons) e “funções” (ministérios), mas os
dois se complementam. Por isso, entende-se que os dons foram doados para
realizar os ministérios. Embora a habilidade não seja a execução do serviço, ambos
encontram-se interligados de forma interdependente. Visto que os dons são
habilidades e os ministérios são serviços, consequentemente, os ministérios são os
dons colocados em prática. Um crente que recebeu o dom para ser “olho” exercerá o
ministério de “enxergar”; essa lógica ocorreria com cada membro da igreja. O crente
que recebeu a função de ser “mão” exercerá o ministério de “pegar as coisas”. Da
mesma forma que Deus capacitou cada membro do corpo humano com habilidade
para exercer em uma função específica, assim também Deus capacitou com dons os
membros da igreja para um ministério específico.
Cada membro do corpo humano possui uma habilidade específica para
exercer uma função específica de forma saudável. Igualmente, quando os membros
da igreja, segundo seus dons, estão exercendo seus ministérios, a igreja funciona
como Deus deseja. Os dons contribuem para a saúde do corpo de Cristo.
Quando Paulo relata que a Trindade34 constituída pelo Espírito (“pneu/ma”
distribuindo os dons (1Co 12:4), Jesus (“ku,rioj”” os ministérios (1Co 12:5) e Deus

34
Muitos comentaristas concordam que os dons são concedidos pela Trindade (KISTEMAKER, 2004,
v. 10, p. 417; HENRY, s.d., v. 6, p. 568; FINDLAY, s.d., p. 887; MORRIS, 1981, v. 5, p. 136; METZ,
1968, v. 8, p. 426; GAEBELEIN, 1976, v. 10, p. 262; CLARKE, s.d., v. 2, p. 258). Orr (1946, v. 5, p.
2843) explica que os dons foram concedidos pelo Espírito Santo, Pneu/ma (1Co 12:4), os ministérios
por Jesus Cristo, Ku,rioj (1Co 12:5) e as operações pelo Pai, Qeo,j (1Co 12:6). A participação das três
pessoas divinas nessa distribuição demonstra a importância dos dons, ministérios e operações (ORR,
1946, v. 5, p. 2843).
55

“(“qeo,j”” as operações (1Co 12:6) estava trazendo de forma implícita três termos que
sempre caminharam juntos na vida da igreja primitiva. Para uma melhor
compreensão do que Paulo quis dizer em 1 Coríntios 12:4-6 considere alguns
exemplos entre dons, serviços e operações.
A Trindade, em várias passagens, aparece como Aquele que equipa sua
igreja com os dons (Rm 1:11; 1Co 1:7; 7:7; 12:4; Ef 4:8; 1Tm 4:14; 2Tm 1:6; 1Pe
4:10). Ela também distribui os serviços e os ministérios (1Co 12:5). A missão é o
serviço que Cristo deu para sua igreja (1Co 3:6-9; 2Co 5:18, 20; 6:1-3). Dessa
forma, não existe missão sem serviço; o serviço e a missão andam juntos, pois a
grande comissão não pode ser realizada sem trabalho. Consequentemente, para
que o discípulo realize o seu ministério, ele precisa estar equipado com os dons.
Deus enviou seus como embaixadores (2Co 5:20) para anunciar o evangelho: “ele
nos deu o ministério [diakoni,a] da reconciliação” (2Co 5:18). Esses textos descrevem
Deus outorgando o serviço aos seus discípulos. Quando comparamos o que os
discípulos foram comissionados a fazer com os dons listados em 1 Coríntios 12:8-
11, Romanos 12:6-8 e Efésios 4:11, será visível o exercício dos dons espirituais.
Eles foram comissionados a “pregar” (1Co 1:17, 23) isso pode ser considerado “dom
do ensino” (Rm 12:7) ou de “profetizar” (1Co 12:28). Foram comissionados a “curar
os enfermos”, “ressuscitar os mortos” e “purificar os leprosos”; que tais serviços
encontram um paralelo nos dons de cura, ou de operação milagres, é inegável (1Co
12:9-10). Mesmo não aparecendo explicitamente em paralelo às palavras ministérios
ou dons, eles estão intrínsecos no texto em mútua atuação.35

Paulo expressa seu desejo de que a igreja de Corinto pudesse compreender a unidade e
diversidade entre as Pessoas da Trindade e a relação entre unidade e diversidade de dons, serviços
e operações. Primeiramente, ele diz que é Deus (Pai) quem opera tudo em todos (1Co 12:6), depois
diz que a manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso (1Co 12:7). As
pessoas da Trindade trabalham juntas sem conflitos, ciúmes ou divisões. Há uma perfeita harmonia
em suas relações. A mesma diversidade e unidade que existem entre os membros da Trindade eram
esperadas dos Coríntios, por isso, a correta compreensão desse assunto seria um remédio para curar
as divisões (1Co 1:10; 11:18, 19), orgulho (1Co 1:29, 30; 3:21; 4:6, 7; 4:18, 19; 5:2; 8:1) e contendas
(1Co 1:11; 3:3; 11:16) entre eles.
A Trindade não concede os dons, serviços e operações sem propósito. O objetivo está claro:
um “fim proveitoso” (1Co 12:7). O que significaria esse “fim proveitoso”? Primeiramente, a
necessidade de resolver os problemas que a igreja estava tendo. Segundo, a união entre eles (1Co
12:25). Todos usando seus dons, trabalhando com o objetivo de expandir o Reino de Deus e
respeitando as diferenças pessoais, visto que “o Espírito” é quem realizava todas as coisas (1Co
12:11). O mérito não era de nenhum deles; “os dons do Espírito Santo são concedidos aos filhos de
Deus para equipá-los ao serviço da igreja”.
35
Em Atos 2 pode-se verificar a atuação dos apóstolos na pregação do evangelho resultando em
quase três mil almas convertidas (At 2:41). Novamente, a presença do dom de línguas (At 2:3, 8, 11;
56

3) O contexto das cartas aos Coríntios revela que dons e ministérios


trabalham juntos no contexto da missão. Para melhor entendimento da diakoni,a em 1
Coríntios 12:5, se faz necessário analisar a palavra em todas as passagens em que
aparece nas cartas aos Coríntios.
A passagem inicial se refere a uma recomendação à casa de Estéfanas (1Co
16:15 a 18) que ocorre no contexto de missão. Paulo destaca: “e agora, irmãos, eu
vos peço o seguinte, sabeis que a casa de Estéfanas são as primícias da Acaia e
que se consagraram ao serviço [diakoni,a] dos santos” (1Co 16:15). Este “serviço”
está imediatamente associado com palavras que designam colaboradores no
trabalho do evangelho. Os coríntios são convidados a colocar-se sob a direção de
pessoas comprometidas (1Co 16:16) (COLLINS, 1990, p. 224). Estéfanas era um
cooperador com Paulo na missão de pregar o evangelho. Nesse texto a palavra
“diakoni,a” está associada com a missão.
Em outra passagem, Paulo inicia o capítulo três alegando: “vos sois a carta de
Cristo, escrita não com tinta, mas pelo Espírito de Deus” (2Co 3:2, 3). A ideia da
carta dá origem ao concerto escrito. Como a carta, o concerto é escrito pelo Espírito
(2Co 3:3-6). Na comparação que se segue entre o concerto do Espírito e o escrito,
Paulo usa a frase “ministério [diakoni,a] da morte” (2Co 3:7), “ministério [diakoni,a] do
Espírito” (2Co 3:8), ministério [diakoni,a] da condenação” (2Co 3:9) e “ministério
[diakoni,a] da justiça” (2Co 3:9) (COLLINS, 1990, p. 204). Ao usar a expressão
“[diakoni,a] da morte” (2Co 3:7), Paulo está se referindo ao sistema religioso judeu

1Co 12:28) está aliado a “diakoni,a” que é o “ministério” da Palavra” (At 6:4). Os dons e a grande
comissão caminhavam juntos, porque a comissão é o ministério que Cristo deixou para sua igreja.
Atos 5 evidencia como os dons habilitavam o crente para a missão: “muitos sinais e prodígios
eram feitos entre o povo” (At 5:12), como resultado, “crescia mais e mais a multidão de crentes” (At
5:14). Uma vez mais notamos os dons equipando os crentes para realizar os serviços da missão. Os
sinais e prodígios não seriam, novamente, os dons de “realização de milagres para o avanço da
missão”? (1Co 12:10). Em outra ocasião, Felipe anuncia a Cristo em Samaria (At 8:5); o resultado é
que as multidões atendiam ao que Felipe falava (At 8:6). Paralelamente com a missão, estava a
capacidade de libertar dos “espíritos imundos de muitos possessos” (At 8:7). O dom de expulsar
demônios era um dom que contribuía com o serviço da missão. O Espírito concede os dons enquanto
Cristo aponta o serviço. Assim, os dons praticados representam a missão. Os dons em atuação são
os serviços. Ambos, dons e ministérios, são inseparáveis, pois se complementam e foram distribuídos
para o mesmo fim.
Lucas descreve a atuação de Tabita, cujo apelido era Dorcas. Pode-se observar que ela era
uma mulher caridosa pelas esmolas que dava e roupas que costurava para doar (At 9:39).
Certamente ela possuía o “dom da misericórdia” (Rm 12:8). Este dom era manifestado através de um
serviço à comunidade. Quando ela faleceu, toda a comunidade mostrou as obras que ela fazia para
ajudá-los (At 9:39). Novamente se encontram presentes em mútua atuação o dom e o serviço. Dons e
os ministérios são inseparáveis; essas evidências bíblicas deixam a entender que, em 1 Coríntios
12:4-6, os dons são os ministérios em atuação.
57

que tinha sido pervertido e não podia oferecer vida aos que o praticavam. Paulo o
chamava de “[diakoni,a] da condenação” (2Co 3:9). Os v. 7-18 se fundamentam-se no
episódio de Moisés ao descer do monte Sinai (Êx 34:29-35). O propósito de Paulo é
refutar seus adversários judaizantes de Corinto (2Co 11:22), cujo ministério era da
“letra” e não do “Espírito” (Rm 8:3-4; Hb 3:1-6). A “[diakoni,a] do Espírito” (2Co 3:8), a
“[diakoni,a] da reconciliação” (2Co 5:18) e a “[diakoni,a] da Palavra” (At 6:4) eram o
ministério de salvação; um ministério pelo qual os homens são reconciliados com
Deus (NICHOL, 1970, v. 6, p. 847-348). Nestes textos, pode-se constatar que a
palavra diakoni,a está relacionada com a missão de Deus em salvar o ser humano.
Em 1 Coríntios 4:1, Paulo usa a palavra “tendo este ministério (“diakoni,a”) com
o sentido de missão, à luz de que os crentes são embaixadores (2Co 5:20) e
cooperadores com Deus (2Co 6:1). Paulo esclarece que sua parte é meramente a
“diakoni,a” da transmissão da atividade reconciliatória do homem com Deus (2Co
5:18) (COLLINS, 1990, p. 205). Voltando ao capítulo três, aonde Paulo diz que o
crente é “carta escrita e lida por todos” no contexto do ministério de 1 Coríntios 3:7-
9, percebe-se a ideia de “testemunhas” designadas por Deus como porta-vozes da
salvação. Novamente, em 1 Coríntios 4:1, a palavra “diakoni,a” está relacionada com
a missão.
Após a exortação de Paulo quanto “ao tempo oportuno da salvação” (2Co
6:2), ele utiliza a palavra “ministério” (diakoni,a) no sentido de que a missão não fosse
prejudicada com nenhum escândalo (2Co 6:3). O “escândalo” refere-se ao
empecilho que desvia outra pessoa do caminho da salvação (BOOR, 2004, p. 402-
403). Claramente, a palavra “diakoni,a” se destaca no contexto da missão.
Paulo ainda diz: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder
servir [diakoni,a]” (2Co 11:8). A palavra está estreitamente relacionada com a missão.
Por insistir que seu trabalho entre os coríntios não era um fardo para eles, Paulo
tinha que buscar recursos em outras igrejas. Apesar de estar entre eles, mesmo
assim, o apóstolo tinha que ser sustentado pelos macedônios (2Co 11:9). Ele era um
apóstolo dos gentios (Rm 11:13) e, assim, realizava um duplo trabalho, fortalecendo
a igreja e evangelizando aos gentios (At 18:1-11).
As últimas quatro vezes em que aparece a palavra “diakoni,a” na carta aos
coríntios, ela é traduzida como “assistência” (2Co 8:4 e 9:1), “serviço” (2Co 9:12) e
“ministração” (2Co 9:13). As quatro referências estão no contexto de contribuição
58

financeira para a comunidade de Jerusalém. Paulo pretende receber das igrejas da


Macedônia, constituída basicamente de gentios convertidos ao cristianismo,
recursos para ajudar os pobres de Jerusalém (2Co 8:1-3).
A Grécia do sul constituía a província da Acaia, da qual Corinto era a capital e
tinha várias igrejas. Paulo trabalhou com o intuito de levantar uma grande coleta
nessas igrejas. O fato das comunidades, originalmente gentílicas, participarem da
coleta estaria autenticando suas credenciais como igrejas estabelecidas. Neste
contexto se destaca o relacionamento da palavra “diakoni,a” com “comunidade”. O
sentimento de comunidade provaria e serviria de teste como evidência de qualidade
da “diakoni,a” em missão (2Co 9:13).36
Após verificar as passagens bíblicas nas cartas aos coríntios que trazem a
palavra “diakoni,a” e comparar com a mesma em 1 Coríntios 12:5, pode-se notar que

36
Alguns teólogos entendem a necessidade de todos os membros da igreja estarem trabalhando para
Deus. Hendriksen (1980, p. 408) explica que a analogia de Paulo sobre o corpo (1Co 12:12-27)
reforça o pensamento expresso em 1 Coríntios 12:4-6, onde relata que houve uma “distribuição de
dons, ministérios e operações”. Essa distribuição implica que foi para todos. A igreja é o “corpo de
Cristo” (Cl 1:24; 3:15); Ele é a “cabeça do corpo” (Cl 2:19). Carter (1971, v. 5, p. 198) considera que
Cristo chama pessoas diferentes com personalidades diferentes, habilidades e talentos diferentes e
os capacita para seu trabalho (CARTER, 1971, v. 5, p. 198). Para Hendriksen (1980, p. 408), a igreja
será viva e forte a medida que cada membro desenvolver seu ministério. Segundo Halton e Williman
(1986, p. 69), na igreja primitiva, os cari,smata foram dados para o bem da integralidade da
comunidade (1Co 12:27-31). A vida da comunidade não foi deixada para ser vivida de acordo com
sua espontânea vontade. Gradualmente, várias espécies de serviços, enraizados no ideal da
“diakoni,a”, foram distribuídos para cada crente. Schweizer (2006, p. 186) explica que a afirmação que
os dons são concedidos para cada membro da igreja para um serviço é constante no NT. Thomas
Halton e Joseph P. Williman (1986, p. 69) entendem que os serviços descritos como “diakoni,a”
repousam sobre cada membro. Na opinião de Harris (1989, p. 137), isso leva a entender que o corpo
de Cristo será construído quando todos os cristãos estiverem envolvidos num ministério.
Lenski (v. 8, p. 529-530) esclarece que esses serviços são para todos os membros da igreja e
não apenas para os líderes. A diakoni,a como ministério, não pode ser vista apenas como o serviço
dos líderes em ministrar. Spence e Exell (1977, v. 20, p. 148) ressaltam que o sentido de diakoni,a
carrega a responsabilidade de ser servos como Cristo foi (Mt 20:28). Segundo George Barlow (1974,
p. 215), todos tem um espaço para trabalhar; no conceito de Paulo, o ensino na igreja pode ser para
alguns, mas todos os cristãos são chamados a exortar, reprovar e confortar um ao outro.
Grosheide (1974, p. 283) explica que havia divisão na igreja de Corinto e possivelmente
alguns entendiam que somente poucos tinham sido chamados para o serviço. Archibald Thomas
Robertson (1931, v. 4, p. 168) comenta que 1 Coríntios 12:4-6 enfatiza a necessidade da
compreensão de que todos devem estar em atuação em algum serviço na igreja. Outros autores
também concordam que diaire,seij significa distribuir, repartir, dividir, distinção (MORRIS, 1995, v. 5,
p. 135-136; PRIOR, 1985, p. 209; METZ, 1968, v. 8, p. 426). Kistemaker (1994, v. 10, p. 418) salienta
que a palavra diakoni,a se refere aos serviços que são realizados no contexto da igreja, dentro ou fora
das suas paredes. Edward Hastings (1971, v. 1, p.19-20) entende que nem todos têm a mesma
função, como nem todos possuem os mesmos talentos, mas há um lugar para cada um segundo
seus dons. Simeon (1955, v. 15, 482-483) esclarece que cada um na igreja tem sua esfera de
atuação de acordo com seu dom.
Merrill C. Tenney (1977, v. 5, p. 506) entende que o objetivo de Deus inclui o envolvimento de
todos os membros num serviço a Ele. Paulo, em 1 Coríntios 12:4-6, usa a palavra cari,smata
intencionalmente com o objetivo de se referir aos dons do Espírito Santo concedidos para o benefício
da igreja como um todo.
59

“diakoni,a” é um serviço focado na grande comissão e no fortalecimento da


comunidade de crentes. Mais uma vez, fica evidente que é o “Ku,rioj” (“Senhor
Jesus”) que concede a “diversidade nos ministérios” em 1 Coríntios 12:5; Ele mesmo
é quem aponta a missão. Portanto, “diakoni,a” é um serviço realizado principalmente
com o propósito de salvar o ser humano caído, seja este serviço realizado por um
pastor, um membro, anjos ou Espírito e está relacionado com a missão.37
Baseado na compreensão da palavra diakoni,a em 1 Coríntios 12:5, pode-se
compreender melhor o propósito dos dons de 1 Coríntios 12:4. Levando em conta
que “diakoni,a” é um serviço que também inclui a missão, consequentemente, se crê
que os dons também foram dados a fim de equipar os filhos de Deus para esse
santo propósito. Dessa forma, dons e missão estão intimamente relacionados. Se os
dons habilitam o crente para a execução da missão, os três, “dons”, “ministérios” e
“operações”, são inseparáveis. Se estão interligados dessa forma, fica esclarecido
que os ministérios são os dons no exercício de algum serviço visando alcançar um
resultado definido pelas necessidades. Pode-se afirmar com segurança que os dons
se desdobram em ministérios e estes em resultados. Por isso, os dons são as
habilidades que, na prática, se transformam em ministérios (FINDLAY, s.d., p. 887) e
a união dos dois produzem os resultados ou as operações (1Co 12:6).

37
Talvez a maior contribuição para o entendimento moderno da diakonia como serviço esteja em H.
W . Beyer de 1930, aonde Kittel (1966, v. 2, p. 81-93) extraiu a definição de diakoni,a para o
Theological Dictionary of the New Testament, e na dissertação de Wilhelm Brandt de 1930 (Dienst
und Dienen im Neuen Testament). A contribuição de Beyer e Brandt é de que “diakoni,a” se refere a
“servir a mesa”, “serviço de caridade”, “serviço de amor”, “cuidado dos fracos”, “cuidado dos doentes”
ou “espírito daqueles que executam os pedidos de outros”. Dieter Georgi (1986, p. 29), porém, afirma:
“diakoni,a” não possui o sentido de ‘caridade’ e nem de ‘servir a mesa’ e sim de ‘missão’ e ‘serviço
para o mundo’. O documento feito pela comissão internacional de teologia destaca sobre a palavra
“diakoni,a”: “Não ouvimos nada sobre servir a mesa, fora dos sete” (INTERNATIONAL THEOLOGICAL
COMISSION, 2004, p. 11). Um destacável estudo feito por John N. Collins defende que “diakoni,a” é
um “serviço relacionado com a missão”, ele ressalta que o Terceiro Concílio Mundial das Igrejas em
Nova Delhi, ocorrido em 1961, cujo título foi “Testemunho, Diakonia e Unidade”, definiu que “diakoni,a”
é um termo muito mais amplo que “servir a mesa”; “diakoni,a” se refere ao serviço que envolve a
responsabilidade de cada crente; é um serviço que se refere à “grande comissão” (COLLINS, 1990, p.
20 e 211-234). Herbert Krimm (1963, v. 1, p. 11) também entende que “diakoni,a” envolve todas as
funções do corpo de Cristo e cada espécie de serviço da igreja, mas não tem o sentido de “servir a
mesa” e “atender o pedido dos outros”. O sentido é de um “serviço de missão” (KRIMM, 1963, v. 1, p.
11). Krimm editou três volumes sobre a história da diakoni,a: Quellen zur Geschichte der diakonie, Vol.
I: Altertun und Mittelalter; Vol. II: Reformation und Neuzeit; Vol. III: Gegenwawart (3 Vols.; Stuttgar,
(1960-1966). Estas obras foram traduzidas para o inglês de forma abreviada por Hans Christoph Von
Hase (1967, p. 57-74).
60

Quando se analisa a palavra “diakoni,a” fora das cartas aos coríntios percebe-
se que termo continua relacionado com todo tipo de serviço que envolve a edificação
da igreja internamente e com a missão de evangelizar os descrentes.38

2.5 “Ministério” como Propósito Exclusivo de Cada Pessoa no Reino de Deus

A Igreja neotestamentária possuía uma estrutura carismática que


desenvolveu seu ministério baseado na administração dos dons. O propósito desta
sessão é explorar por outro prisma o significado da expressão “diversidade de
ministérios” no contexto de 1 Coríntios 12:4-6.
Os carisma,twn revelam o quanto cada individuo tem valor para Deus. Os dons
evidenciam que cada pessoa é uma criação singular. Deus não cria nada sem valor;
Ele é o artífice maior; Ele projetou cada pessoa especificamente para que cumpra
um papel singular no seu plano de salvação.39
Os carisma,twn demonstram que o ser humano é mais do que uma coincidência
hereditária, mais do que apenas o produto da linhagem de alguém. Cada um foi feito
de maneira singular. O que cada um pode ser? O ser humano pode ser qualquer
coisa que quiser ser? Certamente não, mas os carismas revelam que cada ser
humano pode ser tudo que Deus quer que ele seja? Certamente sim. O ser humano,
de fato, só consegue isso descobrindo sua singularidade. Esta singularidade o
conduz aos serviços.
Deus é consistente em seu plano para cada ser humano. Ele não daria
talentos ou dons espirituais para que não fossem utilizados (1Co 12:11). Cada

38
A versão revista e atualizada registra os textos de Atos 11:29 da seguinte forma: “Os discípulos,
cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro [diakoni,a] aos irmãos que moravam na
Judéia.” Outro texto relata: “Barnabé e Saulo, cumprida a sua missão [diakoni,a] voltaram de
Jerusalém, levando também consigo a João, apelidado de Marcos” (1Co 12:25). Observe que em
nenhum desses textos traz a palavra “serviço” ou “ministérios”. No primeiro exemplo de “socorro”, seu
sentido está ligado com um amparo à comunidade dos crentes e no segundo com à “missão”. Assim,
pode-se notar que “diakoni,a” é um serviço que está relacionado tanto com a comunidade dos crentes
já convertidos, quanto com a comunidade dos crentes ainda não convertidos. Quando comparamos
estes dois aspectos da “diakoni,a” com os dons, conclui-se que os dons também foram dados visando
a edificação da igreja (Ef 4:11 e 12) e a expansão do Reino de Deus (At 6:4). Sempre dons e
ministérios estão juntos, como se vê em 1 Coríntios 12:4 e 5.
39
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Esse versículo ajuda a compreender que, querendo
descobrir a missão individual, o propósito pessoal da vida, tem-se primeiro de olhar para a obra prima
que Deus fez cada um ser. Efésios 2:10 usa a palavra “feitura” para descrever nossa singularidade.
Ela vem do grego poiema, significa literalmente “obra de arte” e é raiz da palavra poema, em
Português. Cada ser humano é uma obra de arte moldada pelas mãos amorosas de Deus.
61

pessoa tem um ministério específico planejado por Deus (1Co 12:5). O propósito
específico de Deus para cada pessoa é o “diakoniw/n” que Ele reservou para cada
um. Isso inclui três aspectos: 1) que cada pessoa descubra seu propósito único no
Reino de Deus; 2) que se comprometa a desenvolver e utilizar os “dons” para servir
a Deus e aos outros; 3) que cada um sirva no ministério de sua igreja de maneira a
expressar sua vocação. Cada pessoa é moldada a um ministério desde seu
nascimento (REES, 2007, p. 20-22).

2.6 Os “ministérios” como propósito específico no Reino de Deus

A seguinte declaração de Ellen G. White (2007, p. 103) dá a entender que há


um ministério específico para cada um, ela diz: “A mesma lei do serviço está escrita
sobre todas as coisas na Natureza. Os pássaros do ar, as bestas do campo, as
árvores da floresta, as folhas, as flores, o Sol no céu e as estrelas luzentes, tudo tem
seu ministério”. Pode-se entregar “tudo para Ele” quando se permite que Deus
termine sua obra em andamento e aperfeiçoe a cada indivíduo. Isso acontece
quando o ministério específico é descoberto e desempenhado por cada crente
individualmente.
O que isso significa? A contribuição de cada um é o “diakoniw/n” individual; um
ministério conferido por Deus a cada indivíduo; a missão específica que Deus deu
para ser realizada neste mundo, como o propósito do Reino. Assim, o que passa a
ser o propósito do Reino? Entende-se que seja uma contribuição específica para a
igreja, onde cada indivíduo pode acrescer ao Corpo de Cristo em sua geração (cf.
2Co 5:20).
Se cada pessoa aceitar o desafio de descobrir e realizar o seu propósito no
Reino, deixará um “evnerghma,twn”, um legado após seu falecimento; será um
contribuinte e não meramente um consumidor. Nesse sentido, o ministério seria
usado a serviço de Deus e em prol das necessidades alheias, cumprindo com o
propósito da criação (2Co 6:1).
Cada indivíduo pode escolher o como se utilizará de suas capacidades:
acariciar propósitos egoístas ou servir e glorificar a Deus. O propósito divino é que
cada crente compreenda e aceite os planos de Deus para a sua vida a partir do
“diakoniw/n”. O ministério específico é um ministério com a identidade de cada um
(FIELDS; REES, 2011, p. 70-71).
62

Ellen G. White (1997, p. 275) comenta: “Nem todos os servos de Deus


possuem os mesmos dons, mas são todos obreiros a Seu serviço. Cada um deve
aprender do grande Mestre, e então comunicar o que aprendeu. Deus deu a cada
um de Seus mensageiros uma obra individual”.40
O desejo de divino é que todos os crentes estejam envolvidos na realização
de algum “diakoniw/n” para a edificação do corpo de Cristo. Compreender os dons
espirituais, portanto, é a chave que permite entender a organização espiritual da
Igreja (1Co 12:4-6).

2.7 Considerações finais

Este capítulo procurou explicar a relação entre o uso paulino das expressões
carisma,twn (“dons”), diakoniw/n (“ministérios”) e evnerghma,twn (“atividades”) no contexto
de 1 Coríntios 12:4-6.
Em uma construção aparentemente intencional, Paulo usa uma série de
expressões encadeadas para indicar que os “dons” outorgados aos membros do
corpo de Cristo capacitam para o desempenho de um “serviço” ministerial diverso
que produz “resultados” visíveis no contexto da missão divina. A “diversidade de
dons” (carisma,twn) (12:4) segue a “diversidade de ministérios” ou “atos de serviços”
(diakoniw/n) (12:5) e a “diversidade de atividades” ou “operações” (evnerghma,twn)
(12:6); esse encadeamento que indica a razão da existência dos carisma,twn: para o
benefício dos outros (diakoni,a), capacitados pelo poder divino (evne,rghma).
A relação entre estas três palavras expressa o plano estratégico de Deus que
envolve o serviço de todos os crentes em prol da missão evangélica. Semelhante à
unidade que existe na corporação divina, deve haver unidade no Corpo de Cristo
com relação à missão.
Assim, pode-se afirmar que 1 Coríntios 12:4-6 possui um progressivo
desdobramento do propósito divino para sua igreja no primeiro século que deveria
ser continuado e desenvolvido na Igreja do presente até a Volta de Jesus.

40
“Cada pessoa a quem o Senhor confiou uma mensagem tem sua obra específica” (WHITE, 1997,
p. 275); “Todos nós somos representados como sendo membros do corpo, unidos em Cristo. Nesse
corpo há vários membros, e não pode um dos membros preencher exatamente o mesmo encargo de
outro [...] todos são unidos ao corpo, para realizarem sua obra específica” (WHITE, 2004, v. 4, p.
128).
63

3 OS MINISTÉRIOS NO CONTEXTO DOS DONS EM ELLEN G. WHITE

Este capítulo tem como objetivo explorar o uso que Ellen G. White faz da
expressão “diversidade de ministérios”, “ministérios” ou “serviços” no contexto dos
“dons”, com o propósito de estabelecer um marco denominacional para a
compreensão e aplicação do conceito “diversidades de ministérios”, na estrutura
missionária da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Pode ser observado, nos escritos de Ellen G. White, a mesma série de
expressões paulinas para indicar que os “dons” outorgados aos crentes capacitam
para o desempenho de um “serviço” ministerial diverso que produz “resultados” no
contexto da missão? Ellen G. White procura se utilizar de tais formulações
encadeadas?
Este capítulo está dividido em quatro partes: na primeira, será explorado o
pensamento whiteano sobre os “dons”, os “ministérios” e os “resultados”; na
sequência, se define o tempo e o lugar para o exercício dos ministérios segundo
seus escritos; um breve comparativo se seguirá entre o pensamento de Paulo e de
Ellen G. White sobre o tema; e, por último, uma lista ilustrativa de “dons”,
“ministérios”, “resultados” e “necessidades” será apresentada.

3.1 Dons nos Escritos de Ellen G. White que geram Ministérios e produzem
Resultados

Ellen G. White escreveu que Deus lhe concedeu um sonho acerca de uma
igreja “modelo”, que era composta muitos “ministérios”. A igreja era como uma
colmeia, onde os membros estavam envolvidos em diversos ramos de atividades,
suprindo as necessidades da comunidade local. Consequentemente, tais atividades
produziam resultados que eram evidenciados pelo envolvimento dos membros e o
avanço da missão.
Em anos posteriores, Ellen G. White foi à São Francisco na Califórnia e
encontrou a igreja que alegou ter visto no sonho, relatando o evento da seguinte
maneira:

Na manhã do dia 10 de novembro de 1900, sábado, entramos na


64

igreja de São Francisco, e encontramo-la lotada até o máximo de sua


capacidade. Ao estar diante do povo pensei no sonho e na instrução
que me haviam sido dados muitos anos atrás, e senti-me encorajada.
Olhando o povo congregado, compreendi que podia dizer: "O Senhor
cumpriu Sua palavra”.
Durante os últimos poucos anos a "colmeia" em São Francisco tem
sido sem dúvida uma colmeia muito ocupada. Muitos setores do
trabalho cristão têm sido desenvolvidos por nossos irmãos e irmãs.
Neles se incluem a visitação aos enfermos [dom de evangelismo,
cura] e desamparados [dom de misericórdia], fundação de lares para
órfãos [dom de administração] e a obra em favor dos desempregados
[dom de misericórdia e ajuda], o cuidado dos doentes [dom de
misericórdia], o ensinamento da verdade de casa em casa [dom do
ensino e evangelismo], distribuição de literatura [dom de
evangelismo] e a promoção de classes sobre vida saudável e o
cuidado dos enfermos [dom de cura]. Uma escola para crianças é
dirigida no porão da casa de culto da Rua Laguna [dom do ensino].
Durante algum tempo foi mantido um lar para trabalhadores [dom de
misericórdia e administração] e uma missão médica [dom de cura e
administração]. Na Rua do Mercado, próximo ao teatro municipal
[dom administrativo], havia salas de tratamento que funcionavam
como sucursais do Sanatório Santa Helena [dom de cura,
administração e ensino]. No mesmo local havia um armazém de
alimentos saudáveis [dom de cura e administração]. Próximo ao
centro da cidade, não distante do edifício Call, era dirigido um
restaurante vegetariano [dom de cura e administração], o qual
funcionava seis dias na semana e ficava inteiramente fechado aos
sábados. Ao longo do ancoradouro realizava-se trabalho missionário
a bordo [dom de evangelismo]. Em várias oportunidades nossos
pastores dirigiram reuniões em grandes salões na cidade [dom de
pastor e evangelismo]. Assim a mensagem de advertência foi dada a
muitos [resultados para o crescimento da missão] (WHITE, 2011, p.
112).

Cada uma dessas atividades responde a inúmeras necessidades que podem


ser identificadas pela natureza do serviço feito pela igreja. As distintas atividades
apresentadas neste relato revelam que pessoas de diferentes “dons” estavam
suprindo diferentes “necessidades”.
Segundo o relato de Ellen G. White, na cidade de São Francisco, Califórnia,
havia “enfermos”, “desamparados”, “órfãos”, “desempregados”, “doentes” e “pessoas
que não conheciam a verdade”; além disso, havia necessidade de escolas para os
filhos, havia trabalhadores que não tinham onde morar, doentes que precisavam ser
tratados em hospitais; havia a necessidade de salas para o tratamento de enfermos,
a comunidade não tinha onde adquirir alimentos saudáveis, havia necessidade de
um restaurante vegetariano e, no ancoradouro, havia pessoas que necessitavam ser
evangelizadas.
65

Em vista de tais necessidades, a IASD organizou diferentes ministérios de


acordo com os dons individuais para suprir cada uma delas. No momento em que as
necessidades estavam sendo supridas, o resultado foi imediatamente evidenciado,
seguindo-se o dever da evangelização. Essa necessidade levou a administração da
Igreja a contratar vários pastores com o objetivo de desenvolver um evangelismo
público. Assim, as necessidades motivaram o uso dos “dons” e a prática dos
“ministérios”, através dos 16 serviços oferecidos pela comunidade. Os “resultados”
são evidentes no final do texto, pois a “mensagem de advertência foi dada a muitos”.
Em síntese, o texto revela “necessidades”, o uso dos “dons” através dos “ministérios”
e seus recorrentes “resultados”.
Pode-se afirmar que, de acordo com o texto, as necessidades geram serviços
ministeriais que se originam nos dons. “Dons”, “ministérios” e “resultados”, motivados
pelas “necessidades”, constituiu a fórmula divina para o avanço da missão tano na
igreja primitiva quanto na igreja citada por Ellen G. White. Em outras palavras, o
mais importante nessa fórmula é identificar as “necessidades”, as quais serão
ministradas pelo Espírito Santo na aplicação do resto da fórmula.
Ao se comparar o relato de Ellen G. White com 1 Coríntios 12:4-6, pode ser
observada uma correlação entre pensamento e ação. Ambos, Paulo e Ellen G.
White, estão sugerindo e aplicando um método divino para o avanço da missão.
Percebe-se que a fórmula de Deus permanece a mesma o contexto missionário.
Dessa maneira, as “necessidades” locais exigem o uso dos “dons”, o exercício dos
“dons” conduz aos “ministérios”, e estes geram “resultados” para o avanço da
missão.
Os “dons”, geradores de “ministérios” permitem o avanço da pregação do
evangelho em todas as frentes requeridas pelas “necessidades”. Devido às quase
sete mil ocasiões41 em que os “dons”42 são mencionados nos escritos de Ellen G.

41
A palavra “dons”, no plural, em inglês (gifts), é mencionada cerca de 3332 vezes em: livros (1629
vezes), periódicos (1086 vezes), panfletos (160 vezes), manuscritos (266 vezes) e outras fontes como
sermões etc. (191 vezes). A palavra “dom”, no singular, em inglês (gift), é mencionada cerca de 3496
vezes distribuídos em: livros (1693 vezes), periódicos (1208 vezes), panfletos (147 vezes),
manuscritos (266 vezes) e outras fontes (182 vezes). Veja Ellen G. White Estate, “gifts”, “gift”,
Writings Comprehensive Research Edition (PC), Copyright 1910.
42
Nos escritos originais de Ellen G. White, a palavra usada para “dons” é gifts, no entanto, em alguns
textos são usadas outras palavras, como: 1) Attainments (cf. 2006, p. 54; 1985, v. 3, p. 251, 252 e
254); 2) Endowments (cf. WHITE, 2011, p. 94); e 3) Ungifted (cf. WHITE, 1997, p. 283) em vez de
gifts. Nas obras traduzidas do inglês para o português, gifts, às vezes, é traduzida por outras
palavras, como: 1) Dádivas: (cf. 1973, p. 25 e 26); 2) Donativos (cf. WHITE, 1997, p. 74); 3) Ofertas
66

White, percebe-se a relevância do tema. Eles estão intimamente relacionados com


diversos serviços43 e com a missão,44 mesmo tendo outros propósitos.45 Os “dons”

(cf. WHITE, 1997, p. 399-400); 4) Presentes (cf. WHITE, 1973, p. 474); 5) Talentos (cf. WHITE,2004,
246); 6) Benefícios (cf. WHITE, 1998a, p. 191); e 7) Dotes (cf. WHITE, 2000, p. 25).
43
Ellen G. White (2011, p. 130) escreve que os dons foram outorgados para serem usados no serviço
de Deus: “[os] dons de Deus [...] destinam-se [...] para Seu serviço”; “Muitos se têm escusado de pôr
os seus dons ao serviço de Cristo” (WHITE, 1979, p. 82); “Os cristãos só cumprirão o desígnio de
Deus […] devolvendo-Lhe em zeloso serviço os dons que receberam” (WHITE, 1979, p. 452); “[…]
dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu serviço” (WHITE, 1976, p. 156); “Ele tem
confiado Seus preciosos dons, que empreguem […] Seu serviço” (WHITE, 1998a, p. 551); “Deus
outorga esses dons, e eles são utilizados no Seu serviço” (WHITE, 1999, p. 193); “Todos os Seus
dons são-nos concedidos para serem usados ao máximo […] a fim de que realizemos um nobre
trabalho para Deus” (WHITE, 2008, v. 1 p. 99); “Os dons especiais do Espírito […] todos devem ser
empregados no serviço de Cristo” (WHITE, 1998b, p. 328); “Toda faculdade de nosso ser nos foi
dada a fim de prestarmos serviço aceitável a nosso Criador. Quando, por causa do pecado,
pervertemos os dons de Deus, e vendemos nossas energias ao príncipe das trevas, Cristo pagou-nos
o resgate” (WHITE, 1985, v. 2, p. 214); “E quando no reino de Deus virdes almas que foram salvas
pelos vossos dons e vosso trabalho” (WHITE, 1985, v. 3, p. 78); “ todos os dons que jazem latentes
sejam assim postos em serviço ativo” (WHITE, 1952, p. 213); “O Senhor deseja que utilizemos todos
os dons que possuímos; por todo sacrifício sincero e cordial no serviço do Mestre, nossas faculdades
aumentarão” (WHITE, 1998b, p. 353 e 354; 2004, p. 103).
44
Os dons aplicados à missão são o serviço por excelência: “Os dons de Deus devem ser usados
para a salvação de almas” (WHITE, 1979, p. 256); “Ele emprega uma diversidade de dons em Sua
obra de conquistar almas” (WHITE, 1999, p. 194); “Relativamente à proclamação da mensagem em
grandes cidades, há muitas espécies de trabalho para os obreiros com seus diferentes dons”
(WHITE, 1997, p. 97); “Diferentes dons, combinados, são necessários para o bom êxito da obra”
(WHITE, 1997, p. 103); “O Senhor não tenciona realizar a obra que Ele concedeu ao homem poderes
para efetuar […] Ele concede os dons” (2003, p. 26); “Em todo esforço em cada lugar no qual é
apresentada a verdade […] há necessidade de dons diferentes, e que sejam conjugados diversos
planos e métodos de trabalho” (WHITE, 1993, v. 3, p. 21); “Aquele que emprega os dons que lhe
foram confiados segundo os desígnios divinos, torna-se coobreiro do Salvador. Conquista almas para
Cristo, porque é representante de Seu caráter” (2001a, p. 523); “Homens de diferentes dons
efetuaram a obra que lhes estava designada e uniam-se no objetivo que os absorvia, de conquistar
almas para Cristo” (WHITE, 2001b, p. 257); “O Senhor pede aos que se acham em posições de
confiança, aqueles a quem Ele tem confiado Seus preciosos dons […] a oferecer-se para vários
ramos de trabalho missionário” (1993, p. 361); “Deus tem posto na igreja vários dons […] e a todos é
dado ter uma parte na obra de preparar um povo para a próxima vinda de Cristo (WHITE, 1993, p.
481); “dons de Deus, e devem ser usados em ganhar almas para Cristo” (WHITE, 2004, p. 19); “Ele
pede uma retribuição dos dons que nos confiou, para ajudar na salvação de almas. Deu Seu sangue”
(WHITE, 1985, v. 1, p. 369); “ os dons temporais - tempo e meios, talentos e influência - constituem
todos um legado da parte de Deus, para serem empregados para glória Sua e salvação dos homens”
(1985, v. 2, p. 328); “Homens de todas as classes e de todas as capacidades, com seus variados
dons, devem cooperar harmonicamente para um resultado comum. Deverão unir-se no esforço de
levar a verdade a todo o povo, cumprindo cada qual sua missão especial” (WHITE, 1985, v. 2, p.
372).
45
O de “Servir aos outros” (WHITE, 2001a, p. 331) “Edificar a igreja” (WHITE, 1995, v. 3, p. 21); ou
“preservar a unidade” (WHITE, 1967, p. 140).
67

quando colocados em prática, se transformam em “serviços” ou “ministérios”46 e


conduzem à diversidade de “operações” ou “resultados”.47
Ellen G. White considera como “dons” os “talentos e capacidades”; 48
“habilidades”;49 “as faculdades da mente e do corpo”;50 “as habilidades culinárias”;51
“a posição, a inteligência”;52 “a cultura, a riqueza, a influência”;53 “o intelecto, a
razão”;54 “o orador, o escritor, o cantor”;55 “o tempo”.56 Todos esses são “dons” de
Deus. A partir da amplitude oferecida pelos “dons”, eles podem ser considerados:
“sobrenaturais”;57 “talentos”;58 “temporais;59 “naturais”;60 “adquiridos”;61 “latentes”,62

46
Ao escrever o texto de 1 Coríntios 12:5, Ellen G. White usou a palavra administrations e não
ministry. Naquela época, não havia tantas traduções da Bíblia como atualmente. Assim, Ellen G.
White (2005a, p. 92) fazia uso principal da versão King James (KJ); a partir dessa tradução, encontra-
se em 1 Coríntios 12:4-6 o verso como se segue: "There are diversities of gifts, but the same Spirit.
And there are differences of administrations, but the same Lord. And there are diversities of
operations, but it is the same God which worketh all in all”.
47
Ellen G. White (1999, p. 196; 1993, p. 483) esclarece que os “dons objetivam as “operações”
(“colheita de um trabalho”, “resultados concretos”, “frutos de um trabalho”): “A diversidade de dons
conduz à diversidade de operações”; “Ao mesmo tempo, nos advirão, por meio dos dons do Espírito
Santo, diversidades de operações no derramamento do Espírito. Este é o tempo da chuva serôdia”
(WHITE, 1995, v. 3, p. 83).
48
“Os que têm talentos e capacidade devem usar esses dons para abençoar os seus semelhantes,
trabalhando no sentido de colocá-los em posição de poderem se ajudar a si mesmos (WHITE, 1996a,
p. 195); “Cada um deve aperfeiçoar os seus talentos [...] sejam muitos ou poucos os seus dons”
(WHITE, 2007, p. 226); “Cumpre-nos cultivar os talentos a nós dados por Deus. Eles são dons de Sua
mão” (WHITE, 2008,v. 2, p. 800).
49
“Os que têm talentos e habilidade devem usar esses dons para beneficiar os seus semelhantes”
(WHITE, 2007, p. 174).
50
“todas as suas faculdades de mente e corpo, são dons de Deus” (WHITE, 2011, p. 129 e 130;
1976, p. 74); “Estamos sob obrigação a Deus, para nos consagrar sem reservas a Ele, corpo e alma,
considerando todas as faculdades como dons por Ele confiados, para serem empregados em Seu
serviço” (WHITE, 1976, p. 156); “Deus confiou a cada um capacidades e faculdades, para que Lhe
sejam restituídas com acréscimo e valorização. Todos os Seus dons são outorgados a nós para
serem usados ao máximo” (WHITE, 1996b, p. 82).
51
“A pessoa que entende da arte de preparar devidamente a comida, e se serve desse
conhecimento, é mais digna de louvor do que as que se empenham em qualquer outro ramo de
trabalho [...] é o mais valioso de todos os dons” (WHITE, 1976, p. 251).
52
“O Senhor pede aos que se acham em posições de confiança, aqueles a quem Ele tem confiado
Seus preciosos dons, que em preguem os talentos de inteligência e de meios em Seu serviço”
(WHITE, 1998a, p. 551); “Ele tem confiado Seus preciosos dons, que empreguem os talentos de
inteligência e de meios em Seu serviço” (WHITE, 1993, p. 361).
53
“Tende em mente que talento, cultura, posição, riqueza e influência são dons de Deus” (WHITE,
1996b, p. 464).
54
“O intelecto, a razão, os talentos dos homens, são dons de Deus para serem empregados para Sua
glória” (WHITE, 1995, v. 1, p. 259); “Se os homens a quem Deus confiou talentos intelectuais
recusarem usar esses dons para Sua glória” (WHITE, 2008, p. 113).
55
“Um [obreiro] pode ser um bom orador, outro um bom escritor, outro ainda pode possuir o dom da
oração sincera, fervorosa, outro o de cantar, e ainda outro a capacidade de expor com clareza a
Palavra de Deus. E cada um desses dons se deve tornar numa força em favor de Deus” (WHITE,
1997, p. 99); “A voz e a língua são dons de Deus, e se usados corretamente, são um poder divino”
(WHITE, 2008, v. 2, p. 572); “De todos os dons que Deus confiou aos homens, nenhum é mais
precioso do que o dom da palavra” (WHITE, 2010, p. 70; 1985, v. 2, p. 552); “A música vocal é um
dos dons de Deus” (WHITE, 1995, v. 1, p. 335).
56
“Vossa voz, vossa influência, vosso tempo - tudo isso são dons de Deus” (WHITE, 2004, p. 19).
57
“os setenta receberam dons sobrenaturais como selo de sua missão” (WHITE, 2001a, p. 490).
68

encontram-se base suficiente nos escritos de Ellen G. White para afirmar que a
“diversidade de ministérios” é o plano de Deus para envolver os membros na missão
a semelhança de 1 Coríntios 12:4-6.

3.2 Ministérios nos escritos de Ellen G. White que se originam nos dons para
gerar resultados na missão

Paulo e Ellen G. White consideram com relevância os “ministérios”. Somente


nas cartas aos Coríntios, Paulo usa a expressão grega para ministério 14 vezes
(1Co 12:5 e 16:15; 2Co 3:7, 8, 9; 4:1; 5:18; 6:3; 8:4; 9:1, 12, 13; 11:8).
Semelhantemente, a palavra “ministérios”, plural, foi encontrada nos escritos de
Ellen G. White 5 vezes63, porém, em 4060 ocasiões no singular, “ministério”.64 A
palavra equivalente, “serviço”, foi encontrada em aproximadamente 11 mil
ocasiões.65 Um uso tão expressivo dos ministérios e serviços demonstram, no
mínimo, que tanto Paulo como Ellen G. White consideravam os ministérios como um
objeto que merecia atenção especial por parte da igreja.
Os comentários feitos por Ellen G. White em relação aos “serviços” ou
“ministérios”, podem ser classificados em três categorias. Na primeira, compreende-
se que Deus tem “Seu serviço” (“plano”, “ministério” ou “missão”): 1) “Deus fundou a
58
“Os dons especiais do Espírito não são os únicos talentos representados na parábola. Esta inclui
todos os dons e dotes, originais ou adquiridos, naturais ou espirituais” (WHITE, 1998b, p. 328).
59
“Os dons temporais - tempo e meios, talentos e influência - constituem todos um legado da parte de
Deus” (WHITE, 1985, v. 2, p. 328).
60
“Homens de talentos os mais seletos, os homens mais ricamente dotados de dons naturais”
(WHITE, 1985, v. 2, p. 478).
61
“dons naturais e adquiridos são todos dádivas de Deus” (WHITE, 1985, v. 3, p. 177).
62
“todos os dons que jazem latentes sejam assim postos em serviço ativo” (WHITE, 1952, p. 213).
63
Segue o texto conforme escrito nos originais e a respectiva tradução conforme encontrada nas
obras traduzidas para o português: 1) “the quiet of dawn or twilight in the green valley; the holy
ministries of nature [ministério da natureza]” (WHITE, 1965, p. 132); 2) “The presence of Jesus is
needed in the home; for the mother's ministries of love [para os ministérios de amor da mãe] may
shape the home into a Bethel. The husband and the wife are to co-operate” (WHITE, 1965, p. 255); 3)
“The spotless Son of God hung upon the cross, His flesh lacerated with stripes; those hands so often
reached out in blessing, nailed to the wooden bars; those feet so tireless on ministries of love
[ministérios de amor], spiked to the tree; that royal head pierced by the crown of thorns; those
quivering lips shaped to the cry of woe” (WHITE, 1990, p. 755); 4) Let these beautiful ministries of love
answer the purpose of God, and draw our hearts to Him, to be filled with the beauties of His character,
and adore His goodness, His compassion, His inexpressible love (1971,p. 327); 5) “In this work
physicians and gospel ministries are needed” (Ellen G. White Estate, Writings Comprehensive
Research Edition (PC), Copyright 1910).
64
A palavra ministry (“ministério” nos originais) está distribuída da seguinte maneira: livros: (2315
vezes), periódicos (807 vezes), panfletos (242 vezes), manuscritos (372 vezes), outros (324 vezes)
(Ellen G. White Estate, “gifts”, “gift”, Writings Comprehensive Research Edition (PC), Copyright 1910).
65
Serviço aparece em sua forma singular 10.195 vezes; o plural 839 vezes (Ellen G. White Estate,
Writings Comprehensive Research Edition (PC), Copyright 1910).
69

igreja para o serviço”;66 2) “O objetivo do serviço é servir”; 67 3) “É para todos os


seguidores de Cristo”;68 4) “Deus aceita todos os tipos de serviços”;69 5) “o serviço é
a Deus e ao próximo”;70 e 6) “Não se envolver no serviço é roubar a Deus”.71
A segunda categoria de comentários engloba: 7) Deus concretiza “Seu
serviço” através de “homens e mulheres”.72 Essa expressão abrange todas as
pessoas. Em outras palavras, Deus satisfaz as necessidades humanas através dos
“homens e das mulheres”. Assim, Ele não depende de anjos ou outros meios para
realizar seus propósitos.
A terceira e última categoria abrange: 8) a existência de “um preparo”.73 Deus
trabalha através de seus instrumentos, por isso, Ele capacita o ser humano para a
missão através dos dons.
Nas referências acima, encontram-se algumas diretrizes missionárias que
podem ser tomadas como o marco inicial de trabalho na estrutura missional da
igreja: 1) Deus tem uma missão: “Seu serviço”; 2) Deus trabalha através de seus
instrumentos: homens e mulheres. Deus provê ao ser humano o que eles
necessitam para a missão. Essa missão produz “resultados” através da atuação
divina.
Voltando à Colmeia em São Francisco, algumas necessidades precisavam
ser supridas, pois havia doentes, desempregados e 16 outras pendências. Tais
necessidades evidenciavam os serviços que Deus almejava realizar naquela local.
Se, por acaso, fossem planejados e executados outros tipos de serviços, alheios

66
“A igreja de Cristo está organizada para o serviço. Sua senha é servir (WHITE, 1996b, 147); “Deus
exige que a igreja desperte de seu sono, e veja qual é a espécie de serviço dela requerido neste
tempo de perigo” (WHITE, 2000, p. 42).
67
“Aquilo que corações egoístas considerariam como serviço humilhante - servir àqueles que se
acham na miséria e são, em todos os aspectos, inferiores em caráter - eis a obra dos puros e santos
seres das cortes do alto” (WHITE, 2011, p. 105).
68
“Necessita ser quebrada a monotonia de nosso serviço para Deus. Todo membro de igreja deve
empenhar-se em algum ramo de atividade para o Mestre” (WHITE, 2011, p. 149); “A mesma lei do
serviço está escrita sobre todas as coisas na Natureza. Os pássaros do ar, as bestas do campo, as
árvores da floresta, as folhas, as flores, o Sol no céu e as estrelas luzentes, tudo tem seu ministério.
O lago e o oceano, o rio e as fontes, cada um tira para dar” (WHITE, 2007, p. 103).
69
“Deus aceitará o serviço prestado de todo o coração, e suprirá por Sua parte as deficiências”
(WHITE, 2011, p. 150).
70
“Cristo mesmo foi obreiro, e dá a todos os Seus seguidores a lei do serviço - o serviço a Deus e ao
próximo” (WHITE, 1996a, p. 53).
71
“Roubaram a Deus no serviço que Ele requerera deles e roubaram ao próximo na guia religiosa e
santo exemplo” (WHITE, 1997b, p. 15).
72
“Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se eles possuem riquezas
mundanas, saber ou eloquência” (WHITE, 2011, p. 37).
73
“A obra de ganhar almas para Cristo, exige cuidadoso preparo. Não se deve entrar para o serviço
do Senhor sem a necessária instrução, e esperar o maior êxito” (WHITE, 1997a, 128).
70

àquelas necessidades, seriam apenas serviços humanos e não atuação divina.


Consequentemente, os crentes não estariam fazendo a vontade de Deus ou
gerando os resultados que Ele intentava.
Ellen G. White também insere os “serviços” em um prisma mais abrangente. A
igreja, por exemplo, não pode restringir os serviços a uns poucos tipos de atividades,
pois os “dons” que o Espírito concede são múltiplos e variados. Ao escrever acerca
da igreja como uma “escola missionária”, Ellen G. White (2011, p. 79) descreve
diversos ministérios:

Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos.
Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em
dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de
auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-
convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes
em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve
haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores
experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e
outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo.

Pode-se notar que Ellen G. White inclui os serviços da escola missionária


como “dar cursos de saúde”, “arte culinária”, “cuidar de doentes”, “auxiliar os pobres”
e não apenas os setores reconhecidos como “missionários”. Isto leva ao
entendimento de que a missão não está restringida aos “estudos bíblicos” e à
entrega de folhetos; essas práticas são fundamentais, mas não são as únicas
atividades evangelizadoras. Os ministérios abrem novas oportunidades à ação e,
mesmo não parecendo ter relação com a missão em si, em essência, são serviços a
favor do evangelho.
Ellen G. White refere-se a diversos tipos de “ministérios” no contexto dos
variados serviços.74 Em alguns casos, ela usa a palavra “ministério” referindo-se aos

74
Os exemplos aqui citados referem-se apenas quando é usada a expressão “ministério de […]”.
Ellen G. White usa a palavra “ministério” num contexto amplo de serviços: 1) “Ministério do ministro”
(WHITE, 1987, p. 48, 79); “ministério evangélico” (WHITE, 2001c, p. 70, 71, 81, 103); “Ministério do
evangelho” (WHITE, 1976, p. 75); “ministério de Jesus” (WHITE, 2011, p. 19, 35; 1997, p. 19, 21, 32,
40, 47; 2008b, p. 202, 244); “Ministério de Paulo” (WHITE, 2001c, p. 171); “Ministério de Elias”
(WHITE, 2001c, p. 174); “Ministério de Cristo no santuário celestial” (WHITE, 2001c, p. 154; 2002, p.
5, 11, 13; 1995, v. 1, p. 208); “Ministério público [de Jesus]” (WHITE, 1995, v. 2, p. 118, 150);
“Ministério dos profetas” (WHITE, 2005b, p. 123); “Ministério do sacerdote” (WHITE, 2002, p. 34);
“Ministério diário” (WHITE, 2002, p. 35); “Ministério de Sua ira” (WHITE, 2006, p. 40); “Ministério do
juízo” (WHITE, 2006, p. 40); “Ministério pastoral” (WHITE, 1996b, 45); “Ministério de Pedro” (WHITE,
2008b, p. 281); “Ministério popular” (WHITE, 2008a, p. 164); “Ministério do Espírito Santo” (WHITE,
1995, v. 1, p. 130; 2001b, p. 7); “Ministério da irmã Ellen White” (WHITE, 1995, v. 1, p. 149);
“Ministério do Batista” (WHITE, 2001a, p. 104, 133, 136); 2) “Ministério do Médico” (WHITE, 2011, p.
71

serviços realizados pelos membros: “Meus irmãos e irmãs, aproximai-vos do povo


em vosso ministério” (WHITE, 1977, p. 224).75 Certamente o uso da expressão
“irmãos e irmãs” sugere que o plano de Deus é que todos os crentes estivessem
envolvidos em algum “ministério” relativo à missão. Em seus escritos, Ellen G. White
se utiliza da palavra “ministério” referindo-se exclusivamente ao ofício dos pastores
ou dos ministros76, em outras ocasiões, a um serviço que pode ser realizado por
qualquer um, por relacionar-se com a expansão do Reino de Deus. Segundo a
mesma autora, “Jovens de ambos os sexos que deviam estar empenhados no
ministério pastoral, na obra bíblica e na colportagem, não devem estar presos a
ocupações mecânicas” (WHITE, 1996b, p. 489).
A expressão “jovens de ambos os sexos” no “ministério” dá a entender que
todos podem estar envolvidos no ministério no sentido do serviço missionário.
Relacionando os alunos ao ministério, ela diz: “É este pronto e amorável ministério
pelos outros em tempos de necessidade, que é considerado precioso aos olhos de
Deus. Assim, mesmo enquanto cursam a escola, podem os alunos, uma vez que
sejam fiéis a sua profissão de fé, ser missionários vivos de Deus” (WHITE, 1994, p.
406). Aconselhando os pais, Ellen G. White (1975, p. 70) comenta: “Pela oração
podeis adquirir uma experiência que faça de vosso ministério em prol de vossos
filhos um perfeito êxito”. Observe que o “ministério” referido está representando o

111); 3) “Ministério dos anjos” (WHITE, 2005b, p. 9, 21, 123; 1979, p. 21; 1999, p. 152; 2006, p. 265);
4) “Ministério da Palavra”, em geral se refere aos ministros (WHITE, 2011, p. 144; 1997b, p. 105;
1996a, p. 56; 1976, p. 75; 1991, p. 59, 62); 5) “Ministério da Cura” (WHITE, 2011, p. 111; 1995, v. 3,
p. 296; 2008, v. 2, p. 683); “Ministério pelos doentes” (WHITE, 1999, p. 202); 6) “Ministério Pessoal”
(2011, p. 144, 148; 1998b, p. 300); 7) “Ministério do Espírito Santo” (WHITE, 1999, p. 124); 8)
“Ministério de publicações” (WHITE, 1999, p. 151); 9) “Ministério de seres humanos” (WHITE, 1999, p.
158); 10) “Ministério do amor” (WHITE, 2007, p. 65, 114; 1995, v. 2, p. 177; 2009, p. 97); 11)
“Ministério da natureza” (WHITE, 2006, p. 94); 12) “Ministério da piedade” (WHITE, 2008, v. 2, p.
423); “Ministério de misericórdia” (WHITE, 2008, v. 2, p. 746); 13) “Ministério de salvar almas”
(WHITE, 1973, p. 102); 14) “Ministério de amor da mãe” (WHITE, 1973, p. 255); 15) “Ministério de
Sua graça” (WHITE, 2009, p. 97).
75
“Por meio do contato direto, através do ministério pessoal, devem as bênçãos do evangelho ser
comunicadas” (WHITE, 1998a, p. 391).
76
Ellen G. White faz uma clara distinção do ministério dos “ministros” ou “pastores” do ministério dos
membros em geral. Os pastores são distintos porque receberam o “ministério pela imposição das
mãos” (WHITE, 1997b, p. 110). Todos os membros da igreja podem ser considerados como pastores
no sentido de serem responsáveis no cuidado de uns pelos outros ou “ministros” no sentido de todos
terem um “ministério” ou “serviço” para fazer para Deus, mas jamais esses membros devem sentir-se
no direito de hierarquia ou desvio de dízimos e ofertas para manterem-se em seus trabalhos,
entender desta forma é desviar-se do sentido revelado da palavra. Deus chama homens de formas
especial para liderar seu povo, estes são os “ministros de Deus”. Quando Ellen G. White usa a
expressão “sustento do ministério” (WHITE, 1984, 130; 2001c, 71, 81); “servos de Deus que foram
chamados ao ministério” (WHITE, 1984, p. 471); “os que ingressam no ministério, empenham-se
numa obra especial” (WHITE, 1997a, p. 91). Essas expressões deixam claro que ela está se referindo
especificamente aos pastores.
72

trabalho dos pais. Em relação aos estudantes, ela ressalta: “Estudantes, ide pelos
caminhos e atalhos [...] Entrai nas casas dos ricos e nas dos pobres [...] Tal
ministério é genuína obra missionária” (WHITE, 2004, p. 66). Quando Ellen G. White
menciona o envolvimento de todos, homens e mulheres, jovens e estudantes,
médicos e enfermeiros, no ministério, ela refere-se à participação de cada um na
missão.77 Neste sentido, Ellen G. White concorda com Paulo ao aplicar a palavra
“ministérios” a todos os crentes e não exclusivamente aos ministros.

3.3 Resultados gerados pelos Ministérios e Dons nos Escritos de Ellen G.


White

Nos escritos de Ellen G. White se encontram referências explícitas aos


“resultados”; a colheita esperada em sequência do trabalho divino: a satisfação das
“necessidades” da igreja supridas por homens e mulheres capacitados pelo Espírito
Santo trazem resultados, dentro e fora da comunidade.
Os resultados, segundo Ellen G White, ocorrem tanto naqueles que são
dotados pelo Espírito (“servidores de Deus”) quanto nas pessoas atingidas pela
evangelização (servidos em seu contexto pessoal). De fato, a igreja existe em
função de tais necessidades humanas (físicas, emocionais, espirituais etc.).
Os resultados provenientes do serviço cristão podem ser divididos em dois
grupos: os daqueles que realizam os serviços e os daqueles que recebem os
serviços. Os resultados evidenciados naqueles que realizam os serviços podem ser
classificados em: resultados Terrenos e Eternos. Dentro do primeiro grupo, Ellen G.
White comenta: 1) “terão uma experiência mais profunda com Deus”; 78 2) “serão

77
“Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário” (WHITE, 2001a, p. 138);
“Deus espera serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou o conhecimento da verdade
para este tempo” (WHITE, 2004, p. 10); “Salvar almas deve ser a obra vitalícia de todo aquele que
professa seguir a Cristo” (WHITE, 1985, v. 4, p. 53); “A cada um foi distribuída sua obra, e ninguém
pode substituir a outro. Cada um tem uma missão de admirável importância, a qual ele não pode
negligenciar ou passar por alto” (WHITE, 2004, p. 10); “Deus espera serviço pessoal da parte de todo
aquele a quem confiou o conhecimento da verdade para este tempo. Nem todos podem ir como
missionários para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família
e entre os vizinhos” (WHITE, 2008, v. 9, p. 30); “Os que se uniram ao Senhor em concerto de serviço,
acham-se sob obrigação de a Ele se unir também na grande, sublime obra de salvar almas” (WHITE,
1985, v. 3, p. 82); “Tão vasto é o campo, tão compreensivo o desígnio, que todo coração santificado
será levado para o serviço, como instrumento do poder divino” (WHITE, 1985, v. 3, p. 308).
78
“Quando eles consagrarem alma e coração ao serviço de Deus, verificarão ser essencial uma
experiência mais profunda do que qualquer deles tem obtido, se é que queiram triunfar sobre todo
pecado” (WHITE, 1987, p. 71).
73

habilitados a fazer a vontade de Deus”;79 3) “receberão o Espírito Santo”;80 4) “terão


o auxílio divino”;81 5) “serão semelhantes a Cristo”;82 6) “lhes é concedido poder”;83
7) “receberão cultura”;84 8) “serão mais fervorosos”;85 9) “receberão as bênçãos de
Deus”;86 10) “terão alegria”;87 11) receberão o poder transformador”;88 12) “elevarão
o seu grau de utilidade”.89 Resultados eternos: 13) “serão aprovados por Deus”;90
14) “Cristo virá buscar os que se dedicam ao Seu serviço”; 91 15) “receberão os
tesouros do Céu”;92
Os resultados do segundo grupo, os que recebem os serviços, segundo a
mesma autora, figuram: 1) “os desempregados e necessitados são atendidos”
(WHITE, 1996a, p. 112); 2) os pobres aprender a cozinhar (WHITE, 2004, p. 126),
costurar e aprendem uma profissão (WHITE, 1996a, 198-199); 3) doentes são
curados sem uso de drogas (WHITE, 1976, p. 303); 4) pessoas passam a ter uma

79
“Creio que à medida que eles se reunirem e humilharem perante o Senhor e se consagrarem
novamente a Seu serviço, serão habilitados a fazer Sua vontade” (WHITE, 1987, p. 73).
80
“Desde o dia do Pentecostes até ao presente, o Confortador tem sido enviado a todos os que se
rendem inteiramente ao Senhor e a Seu serviço” (WHITE, 1997b, p. 49); “O grande derramamento do
Espírito de Deus, que ilumina toda a Terra com a Sua glória, não virá enquanto não tivermos um povo
iluminado, que conheça por experiência própria o que significa ser colaboradores de Deus. Quando
tivermos uma consagração plena, de todo coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá esse fato
derramando Seu Espírito sem medida”. Veja a Review and Herald de 21 de julho de 1896.
81
“Ele sabe que os mensageiros que acha por bem enviar, são homens fracos e falíveis, mas a todos
que se dedicam inteiramente ao Seu serviço, promete auxílio divino” (1997b, p. 56).
82
“Usa-me hoje em Teu serviço. Assim [...] vossa vida, se moldará mais e mais segundo a vida de
Cristo” (WHITE, 1979, p. 70).
83
“Ser-lhes-á comunicado poder para a obediência e para o serviço, assim como Cristo prometeu”
(WHITE, 1997b, p. 668).
84
“Por meio do serviço desinteressado, recebemos a mais elevada cultura de toda faculdade”
(WHITE, 2000, p. 32).
85
“Há muitos jovens cujos serviços Deus aceitaria se consagrassem a Ele sem reservas. Caso
empregassem no serviço de Deus as faculdades mentais que usam para seu próprio serviço e para
adquirir bens materiais, seriam obreiros fervorosos, perseverantes e de êxito na vinha do Senhor”
(WHITE, 1984, p. 29).
86
“A bênção é proferida sobre os [...] [que] têm submetido a treinamento, incitando para o serviço toda
faculdade, a fim de que seja adestrada e fortalecida para prestar melhor serviço a Deus” (WHITE,
1996b, p. 111).
87
“A maior alegria e mais elevada educação se encontram no serviço em prol de outrem. E no futuro
estado, livres das limitações próprias da humanidade pecaminosa, será no serviço que se encontrará
a nossa máxima alegria e mais elevada educação” (WHITE, 1959, p. 370).
88
“O poder transformador da graça de Cristo molda aquele que se entrega ao serviço de Deus”
(WHITE, 2008a, p. 98).
89
“Consagrar a mente e o coração ao serviço de Deus, alcançará elevado grau de eficiência e
utilidade” (WHITE, 1994, p. 41).
90
“Dediquemos nosso tempo e nossos meios ao serviço de Deus, para que possamos ter a Sua
aprovação e receber Sua recompensa”. Ver na Review and Herald de 17 de outubro de 1882.
91
“A promessa da segunda vinda de Cristo devia conservar-se sempre viva na mente de Seus
discípulos. O mesmo Jesus, a quem viram subir ao Céu, viria outra vez, para receber aos que na
Terra se entregam a Seu serviço” (WHITE, 1997b, p. 33).
92
“Tudo que somos, todos os talentos e habilidades que possuímos, são do Senhor para serem
consagrados a Seu serviço. Quando assim nos rendemos inteiramente a Ele, Cristo Se entrega a nós
com todos os tesouros do Céu” (WHITE, 2008a, p. 74).
74

vida mais saudável (WHITE, 1996a, p. 112); 5) recém-batizados aprendem a ganhar


almas (WHITE, 1997a, p. 355); 6) “Jesus voltará logo”;93 7) “pessoas
evangelizadas”.94 Estes são apenas alguns exemplos dentre as dezenas de outros
benefícios.
Pode-se observar que os resultados amplos são de caráter evangelístico e
também pessoal. Pelos exemplos dos textos acima, observa-se que os resultados
geram benefícios aos crentes atuantes, à igreja e àqueles que recebem os serviços
evangelísticos. Sendo assim, a obra avança de forma harmoniosa.
Os ministérios dedicados aos trabalhos internos da igreja trazem resultados
cujos benefícios fazem com que a comunidade funcione de forma organizada, e
Deus seja exaltado pela ordem dos membros, que sentem prazer em frequentar o
local. Os resultados na vida pessoal dos membros são refletidos num combate à
apostasia, pois os mesmos tornam-se mais fervorosos e amadurecidos
espiritualmente. Os resultados evidenciados na vida daqueles que recebem os
ministérios são incontáveis, pois a partir da evangelização, eles são ganhos para o
Reino de Deus. Todos estes resultados são gerados por uma igreja que utiliza seus
dons e os exercitam através dos ministérios.

3.4 Tempo e Lugar para o Exercício dos Ministérios nos escritos de Ellen G.
White

Outro aspecto que chama a atenção nos escritos de Ellen G. White diz
respeito ao tempo e lugar para o exercício dos ministérios. A mesma autora
escreveu que tais serviços devem ser realizados aproveitando todas as
oportunidades95 e em todos os lugares;96 os ministérios podem ser realizados no

93
“Longamente tem Deus esperado que o espírito de serviço se apodere de toda a igreja, de maneira
que cada um trabalhe para Ele segundo sua habilidade. Quando os membros da igreja de Deus
fizerem a obra que lhes é indicada nos necessitados campos nacionais e estrangeiros, em
cumprimento da comissão evangélica, todo o mundo será logo advertido, e o Senhor Jesus retornará
à Terra com poder e grande glória” (WHITE, 1997b, p. 111).
94
“Os professores devem sentir sua responsabilidade, aproveitando toda ocasião para prestar o
melhor serviço, de maneira que o resultado seja a salvação de pessoas” (WHITE, 1984, p. 94). “A
verdade será lavada; Ganhos para o serviço de Cristo, eles usarão seus dons para a glória de Meu
nome. Sairão para trabalhar para Mim, com zelo e devoção. Mediante seus esforços a verdade falará
a milhares, de maneira muito convincente, e homens espiritualmente cegos receberão a luz e verão
Minha salvação" (WHITE, 1997a, p. 129).
95
“Meus irmãos e irmãs, dai-vos ao Senhor para o serviço. Não permitais que qualquer oportunidade
passe sem ser aproveitada. Visitai os que vivem próximo de vós, e pela simpatia e bondade procurai
alcançar-lhes o coração. Visitai os enfermos e sofredores, e neles mostrai bondoso interesse. Se
75

cotidiano dos membros, nos seus afazeres diários, seja no trabalho, no lazer ou nos
estudos.97 Ellen G. White (1997b, p. 158) cita como exemplo os crentes de
Antioquia:

Os crentes de Antioquia compreenderam que Deus estava disposto a


operar em suas vidas “tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua
boa vontade” (Filip. 2:13). Vivendo, como viviam, no meio de um
povo que parecia pouco apreciar as coisas de valor eterno,
procuraram chamar a atenção dos sinceros de coração e apresentar
positivo testemunho concernente Àquele a quem amavam e serviam.
Em seu humilde ministério, confiavam no poder do Espírito Santo
para tornar eficaz a Palavra da vida. E assim, nos vários passos da
vida, davam testemunho diário de sua fé em Cristo.

Segundo a citação, os crentes de Antioquia viviam no meio de um povo que


“não apreciava as coisas de valor eterno”, ou seja, eram pessoas seculares e não
manifestavam nenhum interesse pelo cristianismo. Paulo conscientizou os recém-
convertidos cristãos que eles deveriam, ainda assim, nos “vários passos da vida”,
evangelizar aquelas pessoas. A expressão “os vários passos da vida” quer referir-se
a todas as atividades diárias, tanto no âmbito profissional quanto nas demais
atividades corriqueiras. A evangelização na igreja primitiva ocorria no diariamente
entre crentes e não estava restrita aos “sábados à tarde”. Não havia separação entre
o crente na igreja e a evangelização em suas atividades seculares. Isso ocorria em

possível, fazei alguma coisa que lhes permita algum conforto. Por este meio podeis alcançar-lhes o
coração e falar uma palavra por Cristo. Somente a eternidade revelará quão vasto pode ser o alcance
dessa espécie de trabalho” (WHITE, 1996a, p. 55); “Meus irmãos e irmãs, dai-vos ao Senhor para o
serviço. Não permitais que qualquer oportunidade passe sem ser aproveitada. Visitai os que vivem
próximo de vós, e pela simpatia e bondade procurai alcançar-lhes o coração. Visitai os enfermos e
sofredores, e neles mostrai bondoso interesse. Se possível, fazei alguma coisa que lhes permita
algum conforto. Por este meio podeis alcançar-lhes o coração e falar uma palavra por Cristo.
Somente a eternidade revelará quão vasto pode ser o alcance dessa espécie de trabalho” (WHITE,
1996a, p. 71); “Em vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma concessão especial de
poder espiritual recebam uma habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se diariamente a
Deus, para que os torne vasos próprios para o Seu uso. Aproveitam cada dia as oportunidades do
serviço que encontram a seu alcance. Diariamente testificam em favor do Mestre, onde quer que
estejam, seja em alguma humilde esfera de atividade no lar, ou em algum setor de utilidade pública”
(WHITE, 1997b, p. 55).
96
“Em vez de aguardar um tempo futuro, em que, mediante uma concessão especial de poder
espiritual recebam uma habilitação miraculosa para conquistar almas, rendem-se diariamente a Deus,
para que os torne vasos próprios para o Seu uso. Aproveitam cada dia as oportunidades do serviço
que encontram a seu alcance. Diariamente testificam em favor do Mestre, onde quer que estejam,
seja em alguma humilde esfera de atividade no lar, ou em algum setor de utilidade pública” (WHITE,
1997b).
97
“O hábito de falar com o Salvador quando a sós, quando estais caminhando e quando ocupados
com os trabalhos diários. Que vosso coração se eleve de contínuo, em silêncio, pedindo auxílio, luz,
força, conhecimento. Que cada respiração seja uma oração” (WHITE, 2011, p. 511).
76

virtude da utilização dos dons exercidos em ministérios. Como resultado, o mundo


daquele tempo foi evangelizado.
Em relação às ocasiões e aos locais da realização dos serviços
evangelísticos, Paulo e Ellen G. White (1999, p. 283) sugerem que todo cristão deve
realizar seu serviço ministerial o cotidiano:

Paulo deu um exemplo contra o sentimento que então ganhava


influência na igreja, de que o evangelho só poderia ser pregado com
êxito por aqueles que estivessem inteiramente libertos da
necessidade de trabalho físico. Ele ilustrou de maneira prática o que
podia ser feito por consagrados leigos em muitos lugares onde o
povo não estava familiarizado com as verdades do evangelho. Sua
atitude inspirou muitos humildes trabalhadores com o desejo de fazer
o que lhes fosse possível para o avanço da causa de Deus, enquanto
ao mesmo tempo se mantinham a si mesmos com o trabalho diário.

Ellen G. White explica que os “leigos consagrados” trabalhavam na “causa de


Deus” “enquanto se mantinham com o trabalho diário”. Isto significa que Deus
espera que seus seguidores utilizem suas atividades diárias para expandir o Reino
de Deus. A evangelização não pode ser separada do cotidiano. A diversidade
existente entre os ministérios permitem novas formas de evangelização que facilitam
o processo evangelístico em todo o tempo e ambiente.
Ela ainda acrescenta que Deus chamou os trabalhadores para evangelizar em
seus afazeres temporais: “A vida é demasiado solene para ser absorvida em
negócios terrenos e temporais, em um remoinho de cuidados e ansiedades pelas
coisas terrenas que são apenas um átomo em comparação com as de interesse
eterno. Contudo, Deus nos chamou para servi-Lo nos afazeres temporais da vida”
(WHITE, 1998b, p. 343).
Quando Ellen G. White usa o termo “afazeres temporais da vida”, ela está se
referindo ao trabalho do médico no hospital, do dentista no consultório, do
empresário em seus negócios, do padeiro na padaria, do vendedor nas ruas, da
dona de casa ao fazer compras no supermercado, do estudante na universidade, do
esportista na academia etc. A expressão “afazeres da vida” implica serviços
seculares podem ser transformados em ministério em prol da missão. Se todos os
seguidores de Cristo transformassem seus “afazeres temporais” em ministérios para
a missão, segundo seus dons, gerariam resultados jamais palpáveis.
77

Ellen G. White (2001b, p. 215) cita outro exemplo na Idade Média em que
trabalhadores simples se utilizavam de seus trabalhos para conversar “acerca das
preciosas verdades da Bíblia”:

Assim como os viajantes que perecem à sede acolhem com alegria


uma fonte de água viva, assim receberam aquelas almas a
mensagem do Céu. Trabalhadores no campo, artífices nas oficinas,
suavizavam a labuta diária conversando acerca das preciosas
verdades da Bíblia. À noite, em vez de se dirigirem para as tabernas,
congregavam-se nas casas uns dos outros para ler a Palavra de
Deus, e unir-se em oração e louvor. Grande mudança logo se
manifestou nessas comunidades. Posto que pertencessem à mais
humilde classe, camponeses indoutos e de rudes trabalhos que
eram, viu-se em sua vida o poder reformador e enobrecedor da graça
divina. Humildes, amorosos e santos, mantiveram-se como
testemunhas do que o evangelho efetuará pelos que o recebem com
sinceridade.

Trabalhadores dessa categoria aproveitavam a oportunidade para evangelizar


os viajantes que recebiam; dentre estes trabalhadores estavam, inclusive, “artífices
das oficinas”. Eles transformavam suas profissões em ministérios para o Reino de
Deus. O texto parece enfatizar o resultado da aplicação dos ministérios ao destacar
que “grande mudança logo se manifestou nessas comunidades”. Isso significa que
os “dons” dos trabalhadores, aplicados nos “ministérios” geravam “resultados”.
Pelo que foi visto até aqui nos escritos de Ellen G. White, a importância dos
“dons”, “ministérios” e “resultados” baseados em “necessidades” para o avanço da
missão são evidentes. A mesma fórmula é aplicável à igreja contemporânea na
evangelização do mundo (Mt 24:14; 28:19-20).

3.5 Paulo e Ellen G. White

Como evidenciado até aqui, Paulo e Ellen G. White estão em harmonia no


assunto referente aos “dons”, “ministérios” e “resultados”. O quadro abaixo traz uma
sucinta comparação entre eles.

Tabela comparativa entre Paulo e Ellen G. White

Dons em Paulo Dons em Ellen G. White


1- Paulo apresenta a lista de dons em 1 1- Ellen G. White deixa claro que os
Coríntios 12 para suprir as necessidades dons: 1) contribuirão para restaurar a
78

devido aos problemas existentes na Igreja à condição apostólica. Pode-se


igreja de Corinto.98 considerar o desenvolvimento dos dons
como estando relacionado com a
mensagem do terceiro anjo (WHITE,
1967, p. 138); 2) prometem restaurar a
saúde espiritual do povo: “A menos que
se arrependa e converta a igreja que
agora está a levedar-se com sua
apostasia, comerá do fruto de seus
próprios atos, até que se aborreça a si
mesma. Quando resistir ao mal e
escolher o bem, quando buscar a Deus
com toda a humildade e alcançar sua
alta vocação em Cristo, permanecendo
na plataforma da verdade eterna, e pela
fé lançar mão dos dons que para ela se
acham preparados, então será curada”
(WHITE, 1985, v. 3, p. 251, 252 e 254);
3) Teriam por objetivo preservar a
unidade da igreja como ocorreu
anteriormente: “Se os dons foram
necessários para preservar a unidade da
igreja primitiva, quão mais necessários
não seriam eles agora para restaurar a
unidade! [...] Que é capaz de promover
esta unidade senão os dons que foram
dados para este exato propósito?”
(WHITE, 1967, p. 140).
2- Paulo em 1 Coríntios 12:4-6 2- Ellen G. White estabelece certa
estabelece uma interdependência entre interdependência entre os “dons”, os
“dons”, “ministérios” e “operações”, de “ministérios” e as “operações”: “Em todas
forma que os dons se desdobram em as disposições do Senhor, não existe
serviços visando resultados. Para fazer a nada mais belo do que Seu plano de dar
relação entre os dons e os serviços, ele aos homens e às mulheres uma
deu como exemplo os membros do diversidade de dons [“dons”]. Deus
corpo com suas diferentes funções (1Co outorga esses dons, e eles são utilizados
12:12-31).99 no Seu serviço [“ministérios”], não para
glorificar o possuidor, nem para
enaltecer o homem, mas para exaltar o
Redentor do mundo” [“resultados”] ver na
Signs of the Times de 15 de março de
1910; “Os cristãos só cumprirão o
desígnio de Deus a seu respeito, ao
crescerem em conhecimento,
devolvendo-Lhe em zeloso serviço

98
Os principais problemas da Igreja de Corinto envolvia a liderança (1Co 1:10, 12; 4:18-21; 9:1-6;
16:10-12; 1Co 1:20-25, 12-14; 3:18-22; 12:3); situações morais e sociais (1Co 5:1; 5:9; 6:9-11, 18;
6:1; 7); quanto religiosas, culturais (1Co 8); eclesiásticas (1Co 11-14) e doutrinárias (1Co 15:12-58).
Todos esses problemas demonstram que havia carências e necessidades na igreja que precisavam
ser supridas. Cada um dos dons, conforme visto no capítulo dois, foram dados visando suprir essas
necessidades.
A palavra usada no grego para “ministério” é , e significa serviço. Esta conclusão ficou
99

evidenciada no capítulo dois através da exegese dos textos e através da definição de diversos
eruditos.
79

[“ministérios”] os dons [“dons”] que


receberam” (WHITE, 2000, p. 452).
“Todos os Seus dons [“dons”] são
outorgados a nós para serem usados ao
máximo. Ele requer que todos nós
cultivemos nossas faculdades e
atinjamos a mais alta capacidade
possível para ser úteis, a fim de que
realizemos um nobre trabalho
[“ministério”] para Deus e sejamos uma
bênção para a humanidade” [“resultado”]
(WHITE, 2008, v. 1, p. 99).
3- As ocasiões que Paulo menciona a 3- Ellen G. White (1997a, p. 111)
palavra , ela está num contexto igualmente apresenta os ministérios num
de serviço de missão (Rm 12:7; 15:31; contexto de missão: “Deus deseja que
2Co 3:7, 8, 9; 6:3; 9:12; Rm 11:13; 12:7; cada membro da igreja trabalhe como se
1Co 16:15; 2Co 4:1; 5:18; 11:8; Cl 4:17; fosse Sua mão ajudadora, buscando,
1Tm 1:12; 2Tm 4:5, 11; Hb 1:14; 2Co mediante ministério [“ministério”] de
8:4; 9:1, 13, Ef 4:12; 1Co 12:5).100 Este amor, ganhar almas para Cristo”
ministério é para todos. [“missão”]. “Cristo deu a todos a obra do
ministério” (WHITE, 1994, p. 211).
“Todos devem dispensar os preciosos
tesouros do amor, não meramente para
os preferidos, mas por toda pessoa que
tem a mão e o coração na obra do
ministério; pois todos os que fazem essa
obra são do Senhor” (WHITE, 2008, v. 2,
p. 576). Ellen G. White (2008 v. 2, p.
756) enfatiza que os seres humanos são
usados por Deus no ministério da
salvação: “Agentes humanos são as
mãos de instrumentos celestiais, pois os
anjos celestiais empregam mãos
humanas no ministério prático”. Ellen G.
White (1973, p. 484) fala de multidões no
ministério para salvação: “Multidões
serão chamadas para um ministério mais
amplo”. Jesus deu um ministério a todos:
“Toda alma que entra em comunhão com
Ele neste ministério, tem o privilégio de
participar de Seus sofrimentos” (WHITE,
2009, p. 13). Deus escolheu os homens
como seus instrumentos: “Por intermédio
de homens Suas bênçãos devem ser
transmitidas ao mundo. Por meio deles
Sua glória deve brilhar em meio às
trevas do pecado. Em amorável
ministério devem ir ao encontro dos
necessitados” (WHITE, 2004, p. 7).
4- Em 1 Coríntios são encontrados 4- Os mesmos quatro elementos são
quatro elementos. Três de forma encontrados nos escritos de Ellen G.

100
No capítulo dois foi feito um estudo sobre cada um dos textos em que aparecem a palavra
onde verificou-se que todas estão no contexto da missão.
80

explícitas: os “dons”, os “ministérios”; as White, conforme demonstrado na tabela


“operações” (12:4-6,) e o quarto que são de 186 ministérios.
as “necessidades” (v. 8-10; 27 e 28), as
quais aparecem em forma implícita,
conforme demonstrados no segundo
capítulo.
5- Em 1 Coríntios 12:4-6 Paulo 5- Há perfeita harmonia entre o método
apresenta uma fórmula que constituiu a de Deus para envolver seu povo na
maneira divina de trabalho da igreja missão, na igreja primitiva, com o
primitiva. Cada membro recebia seu método de Deus para envolvê-lo na
dom, este dom era desenvolvido através missão atualmente. Se essa fórmula ré
dos ministérios e, assim, produzia apresentada na Bíblia e no Espírito de
resultados grandiosos para o avanço da Profecia, existem dois bons motivos para
missão. utilizá-la. Isso significa que, de acordo
com as necessidades, a igreja precisa
lançar mãos dos “dons”, mas não ignorar
que eles são exercidos através dos
“ministérios” e que a soma dos dois
conduzem aos “resultados”.

O quadro acima demonstra que ambos os autores, Paulo e Ellen G. White,


concordam que: 1) os ministérios são serviços para a missão e edificação da Igreja;
2) esses serviços não constituem apenas um trabalho exclusivo dos pastores ou
oficiais de igreja, mas é responsabilidade de todos os que aceitam a Jesus; 3) os
“ministérios” e “operações” têm origem nos “dons espirituais”; (4) da mesma forma
que os dons são diversos, assim ocorre com os ministérios; 5) os “dons” foram
dados para suprir “necessidades” da igreja.
Ellen G. White comenta: “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro
êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma
pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às
necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (WHITE,
2011, p. 143).
Atualmente, os membros da igreja estão misturados com outras pessoas nos
seus estudos, trabalho ou no laser. Se esse envolvimento for transformado em
mistério, de acordo com os dons individuais, haverá carinho por seus companheiros
seguido do desejo de suprir suas necessidades. Como resultado, muitos tomarão a
decisão de seguir a Cristo.
Observam-se nos escritos de Ellen G. White a mesma série de expressões
encadeadas e significados paulinos. Essas expressões indicam que os “dons”
outorgados aos membros do corpo de Cristo os capacitam para o desempenho de
um “serviço” ministerial diverso que produz “resultados” no contexto da missão.
81

A pesquisa em 1 Coríntios 12:4-6 e na lista de dons nos v. 8-10 e 28,


conforme verificado no capitulo anterior, demonstrou a interdependência entre
“dons”, “ministérios”, “resultados” e “necessidades”. Semelhantemente, a pesquisa
nos escritos de Ellen G. White resultou na lista abaixo e servem para ilustrar que os
escritos de Ellen G. White confirmam o mesmo encadeamento dos escritos de
Paulo.

3.6 Lista de “Ministérios” nos Escritos de Ellen G. White

Ellen G. White menciona diversos tipos de “ministérios” a serem realizados


pelos cristãos. Cada um desses “ministérios” é acompanhado de expressões de
conselho ou recomendação para a execução dos mesmos.
Na sequência, serão listados os “ministérios” encontrados nos escritos de
Ellen G. White.101 Eles foram categorizados em ministérios internos e ministérios
externos da igreja. Os ministérios internos referem-se principalmente àqueles que
têm por objetivo edificar os membros batizados; os externos referem-se aos que
visam a evangelização de novas pessoas para o Reino de Deus. Essa divisão foi
preferível por finalidade meramente didática, a fim de tornar mais específico os
ministérios voltados para os membros da igreja e os direcionados à evangelização.
Na lista dos ministérios internos existem muitos que se aplicam também à
missão ou foram coferidos com o objetivo de preparar a igreja para a missão; eles
constam na mesma lista de ministérios internos porque podem referir-se aos
membros da igreja bem como aos de fora. A lista destes ministérios está dividida em
quatro colunas: 1) Dons: a quais dons os respectivos ministérios originaram-se; 2)
Ministérios: os ministérios referidos nos escritos de Ellen G. White; 3) Necessidades:
as necessidades que motivaram a existência ou prática dos respectivos ministérios;
e 4) Resultados: os resultados esperados caso os ministérios fossem aplicados.

3.7 Ministérios Internos

101
Apesar da minuciosa investigação realizada nos escritos de Ellen G. White, o autor acredita que a
lista de ministérios pode ser ainda maior.
82

Ellen G. White menciona muitos ministérios que se referem às atividades


internas da igreja, relacionadas à “missão centrípeta”.102 Ela é centrada nas
necessidades da igreja local para o desenvolvimento dos membros. Estes
ministérios têm por objetivo, segundo o modelo divino: a edificação interna da igreja;
aperfeiçoar a organização; o amparo e cuidado dos membros; e o treinamento ou
capacitação para a realização da “missão centrífuga”. Apesar de serem ministérios
internos, muitos deles, quando colocados em prática de acordo com as
necessidades, impressionarão a comunidade local e coferirão oportunidade aos
ministérios externos.

3.7.1 Ministérios Relacionados à Assistência Social

Dons Ministérios Necessidades Resultados


Administração Estabelecer lar para Ajuda aos Avanço da obra
órfãos e necessitados sem evangélica.
desamparados pais.
(WHITE, 1973, p. Amparar os que são
170; 1996, p. 112, abandonados por
230; 2004, v. 6, p. torarem-se cristãos
287). adventistas.
Cumprir a ordem de
Cristo (WHITE,
1996a, p. 112).
Administração Estabelecer várias Famílias Pobres
indústrias (WHITE, desempregadas empregados.
2004, p. 129). (WHITE, 2004, p.
129).
Ajuda Realizar obra em Falta de emprego Igreja edificada.
favor dos (WHITE, 1996a, p.
desempregados 112).
(WHITE, 1996a, p.
112).
Ensino Ensinar uma É a maior Evitará que
profissão prática aos necessidade dos continuem
pobres (WHITE, pobres e aflitos dependendo dos
1996a, p. 198, 199). (WHITE, 1996a, p. outros.
198, 199). Ajudarão a si

102
A promessa de Deus feita a Abraão se divide em duas partes: 1) As estrelas representam a
descendência espiritual (Gl 3:29; e 2) a areia da praia simboliza a descendência natural de Abraão
(Gn 12:2,3), o povo de Israel (Sl 67:1). O povo israelita foi escolhido por Deus para fazer conhecido o
nome do Senhor a todas as nações da terra, para testemunhar as grandiosas obras de Deus e
preparar o caminho para a chegada do Messias, Jesus Cristo. Deus utilizou um método para que
Israel atraísse as nações para Ele; esse método e definido como “missão centrípeta” e servia como
imã espiritual que atraia os povos de outras nações, a fim de levá-las à obediência das leis divinas. O
plano missionário de Deus para Israel era: 1) Proclamar seu plano de abençoar as nações (Gn 12:1-
3); 2) Participar do seu sacerdócio como agente da bênção divina (Êx 19:4-6); e 3) Provar o
propósito divino de abençoar todas as nações (Sl 67).
83

mesmos.
Ensino Ensinar os pobres a Pobres que se Pessoas saudáveis.
cozinhar (WHITE, alimentam mal;
2004, p. 129). aproveitar melhor as
propriedades dos
alimentos.103
Ensino Ensinar os pobres a Pessoas sem Pessoas preparadas
costurar (WHITE, ocupação útil.104 para o mercado de
2004, p. 129; 2011, trabalho.
p. 194).
Ensino Ensinar os pobres a Pobres em Independência
dependerem de si dificuldades financeira.
mesmos (WHITE, financeiras (1996a,
1996a, p.194, 195). p.194, 195).
Ensino Ensinar os pobres a Pessoas sem Pessoas preparadas
cuidar dos doentes profissão.105 para o mercado de
(WHITE, 2004, p. trabalho.
129; 2011, p. 194).
Ensino Instruir aos Pobres em Igreja como Escola
membros em como dificuldades (WHITE, Missionária.
auxiliar os pobres 1996a, p. 106).
(WHITE, 1996a, p.
106).
Ensino Instruir aos Doentes Igreja como Escola
membros em como desamparados Missionária.
cuidar dos doentes (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 1996a, p. 106).
106).
Conhecimento Ensinar a Pessoas Progresso financeiro
administrar as financeiramente dos membros da
finanças (White, descontroladas(White, igreja.
1996a, 201). 1996a, 201).
Contribuição Ajudar Recém-convertidos Igreja edificada.
desempregados desempregados
recém-convertidos (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 1996a, p. 184).
184).
Contribuição Ajudar os pobres da Membros da igreja em Igreja e amorosa.
igreja (WHITE, necessidade (WHITE,
2004, v. 6, p. 269; 2004, v. 6, p. 269).
1996a, p. 178, 181,
182, 183).
Intercessão Orar pelos enfermos Doentes que não Corações abertos
(WHITE, 1996a, p. servem a Cristo para a Bíblia.
80). (WHITE, 1996a, p.
80).
Misericórdia Cuidar dos órfãos Atender a miséria do Avanço na pregação
(WHITE, 2004, p. mundo; do evangelho.
187, 215, 216; 2004, aliviar o sofredor e
v. 6, p. 281; 1996a, necessitado (WHITE,
p. 209, 212, 213, 2004, p. 187).
103
Necessidade axiomática.
104
Necessidade axiomática.
105
Necessidade axiomática.
84

220 a 230, 232 a


235).106
Misericórdia Ministrar trabalho Aliviar o sofrimento Igreja amorosa.
aos coxos (WHITE, humano (WHITE,
1996a, p. 209). 1996a, p. 209).
Misericórdia Trabalhar e cuidar Presença de idosos Igreja amorosa.
dos idosos (WHITE, na igreja ou
1997a, p. 446; comunidade (WHITE,
1996a, p. 236 a 1996a, 236 a 238).
238).

3.7.2 Ministérios Relacionados à Reforma de Saúde

Administração Estabelecer Cidade sem hospital Evangelização


sanatórios sem uso adventista (WHITE, através de hospitais.
de drogas (WHITE, 1976, p. 303).
1976, p. 303).
Administração Estabelecer Carência de Hospitais e escolas
pequenos hospitais unidos na
sanatórios junto com adventistas (WHITE, evangelização.
nossas escolas 1991, p. 323).
(WHITE, 1991, p.
323).
Administração Organizar armazém Comunidade Comunidade
para venda de disposta a comprar satisfeita com a
alimentos saudáveis alimentos saudáveis igreja.
(WHITE, 1996a, (WHITE, 1996a,
112). 112).
Conhecimento Oferecer cursos de Cozinhar de forma Igreja como Escola
arte culinária saudável (WHITE, Missionária.
(WHITE, 1976, p. 1976, p. 269).
269; 1996a, p. 106,
128).
Conhecimento Promover classes Prevenção de Igreja saudável.
sobre vida saudável enfermidades
(WHITE, 1996a, p (WHITE, 1996a, p
112). 112).
Cura Educar para a Necessidade de Igreja Edificada na
saúde (WHITE, prevenção de área da saúde.
1996a, p. 127). enfermidades
(WHITE, 1996a, p.
127).

Cura Realizar a reforma Igreja sem Igreja saudável e


de saúde como compreensão da eficiente em ajudar
meio para diminuir o reforma de saúde a si e a comunidade
sofrimento (WHITE, (WHITE, 1996a, p. a diminuir o
1996a, p. 137). 137). sofrimento.

106
Em outro texto, Ellen G. White usa a expressão “Adotar Orfãos” (WHITE, 2004, v. 6, p. 281, 286).
As duas expressões constituem ministérios diferentes, pois cuidar de órfãos não é a mesma coisa
que adotá-los.
85

Cura Trabalhar em prol Pessoas Pessoas


dos intemperantes intemperantes temperantes.
(WHITE, 1996a, p. (WHITE, 1996a, p.
248). 248).
Ensino Dar cursos de saúde Membros carentes Igreja como Escola
(WHITE, 1996a, p. de capacitação na Missionária.
106). área da saúde
(WHITE, 1996a, p.
106).
Ensino Ensinar a fazer pão Pessoas que não Igreja saudável.
(WHITE, 1996a, p. sabem fazer um pão
129). saudável (WHITE,
1996a, p. 129).
Ensino Ensinar a cozinhar Aprender a cozinhar Reforma pró Saúde
dispensando a sem a carne em prática.
carne (WHITE, (WHITE, 1976, p.
1994, p. 178 e 179; 476).
1996b, p. 47; 1976,
p. 476).
Ensino Ensinar pessoas a Falha na prática dos Igreja habilitada na
por em prática os princípios de saúde prática dos
princípios de saúde (WHITE, 1996a, p. princípios de saúde.
(WHITE, 1996a, p. 107).
107).
Ensino Desenvolver Falta de Igreja edificada.
ministério da conhecimento da
reforma de saúde reforma de saúde
(WHITE, 1976, p. (WHITE, 1976, p.
77). 77).
Ensino Ensinar sobre o Pessoas que não Membros e
funcionamento do cuidam da saúde comunidade
corpo humano porque não saudáveis.
(WHITE, 1996a, p. conhecem seu
130). corpo (WHITE,
1996a, p. 130).

3.7.3 Ministérios Relacionados ao Evangelismo

Administração Construir Igrejas Falta de local para a Templo hábil para a


(WHITE, 2004, v. 6, adoração (WHITE, congregação.
p. 100, 109). 2004, v. 6, p. 100,
109).
Discernimento Desenvolver Pessoas difíceis de Conversão de
estratégias para serem alcançadas pessoas difíceis de
atrair as não por estratégias serem alcançadas.
covertidos (WHITE, convencionais
1997a, p. 122). (WHITE, 1997a, p.
122).
Ensino Ensinar recém- Recém-batizados Recém-batizados
batizados para que não habilitados para
ganhar almas compreenderam a ganhar almas.
(WHITE, 1997a, p. missão (WHITE,
86

355). 1997a, p. 355).


Ensino Escola de Missão Necessidade de Membros habilitados
Urbana (WHITE, preparar os e organizados para
1991, p. 303). membros para a a missão urbana.
missão urbana
(WHITE, 1991, p.
303).
Ensino Estabelecer em Membros Membros habilitados
cada igreja uma despreparados para para a missão.
Escola Missionária a missão (WHITE,
(WHITE, 1976, p. 176, p. 149).
470; 2011, p. 149).
Ensino Fazer de cada igreja Muitos não Igreja instruída para
uma Escola trabalham porque a missão.
Missionária (WHITE, não sabem como
2004, p. 59; 1996a, fazê-lo (WHITE,
p. 105). 2004, p. 59).
Ensino Realizar reunião Membros não Membros
campal com fins instruídos para a capacitados para a
educacionais missão (WHITE, missão.
(WHITE, 2004, p. 2004, p. 195).
195).
Ensino Trabalhar na Escola Aplicar os esforços Fortalecimento da
Sabatina (WHITE, em prol dos outros Escola Sabatina e
1994, p. 219; 2004, (WHITE, 2004, v. 6, pregação do
v. 6, p. 68). p. 68). evangelho.
Evangelismo Constituir Pequenos Organizar todas as Igreja organizada
Grupos (WHITE, atividades da igreja para o trabalho
2004, p. 72; 1985, v. por meio dos segundo os moldes
3, p. 84; 1997a, p. Pequenos divinos.
115; 1996a, p. 107). Grupos.107
Liderança Organizar grupos Vizinhança da igreja Membros
para trabalhar nas sem conhecimento mobilizados para
vizinhanças da da verdade (WHITE, trabalhar com a
igreja (WHITE, 2004, p. 72). vizinhança da igreja.
2004, p. 72; 1996a,
p. 107).
Liderança Planejar novos Métodos Evangelismo mais
métodos para o ultrapassados eficiente e
evangelismo (WHITE, 1996a, p. motivador.
(WHITE, 1996a, p. 96).
96).
Música Cantar cânticos Dinamizar a liturgia Igreja edificada.
congregacionais (WHITE, 1997a, p.
(WHITE, 1997a, p. 497).
497, 504, 506, 507,
511).
Música Cantar na igreja Faz parte da Igreja edificada.
(WHITE, 1994, p. adoração (WHITE,
293; 1997a, p. 496- 1997a, p. 496-497).
497).
Música Usar instrumentos Melhorar a liturgia Cultos mais

107
Necessidade axiomática.
87

musicais no culto (WHITE, 1997a, p. dinâmicos.


(WHITE, 1997a, p. 501).
501).
Pastoreio Apoiar o trabalho do Pastor Igreja edificada.
pastor (WHITE, sobrecarregado
2004, p. 67). (WHITE, 2004, p.
67).

3.7.4 Ministérios Relacionados à Mordomia Cristã

Contribuição Ofertar para Carência de Missões com


missões recursos para recursos para
estrangeiras manter as missões avançar na
(WHITE, 2004, v. 6, (WHITE, 2004, v. 6, pregação.
p. 445; 2004, p. p. 445-450).
170).
Pastoreio Visitas de Membros que não Membros fiéis a
conscientização a devolvem o dízimo Deus.
respeito dos dízimos (WHITE, 2001c, p.
(WHITE, 2001c, p. 106-107).
106-107).

3.7.5 Ministérios Relacionados às Publicações

Administração Estabelecer Casas Falta de literatura Igreja edificada.


Editoras (WHITE, (WHITE, 1985, v. 3,
2004, p. 148; 1985, p. 311).
v. 3, p. 311; 1991, p.
330).
Evangelismo Trabalhar na Necessidade de Pessoas alcançadas
colportagem colportores e pela colportagem.
(WHITE, 1997a, p. evangelizadores
114, 432; 2004, v. 4, (WHITE, 1997a, p.
p. 389; 1998a, p. 114, 432).
462).
Línguas Traduzir publicações Povos que não tem Publicações
para todos os publicações traduzidas para
idiomas (WHITE, traduzidas para seu todos os idiomas.
1997a, p. 573). idioma (WHITE,
1997a, p. 573).
Línguas Traduzir o Espírito Pessoas que não Igreja fortalecida.
de Profecia de Ellen tem acesso aos
G. White para outros escritos de Ellen G.
idiomas (WHITE, White por causa do
1996b, p. 391). idioma (WHITE,
1996b, p. 391).

3.7.6 Ministérios Relacionados a Diferentes Serviços


88

Administração Desenvolver o setor Necessidade de Organização


de organização ordem (WHITE, eficiente.
(WHITE, 1996a, p. 1996a, p. 105).
105).
Contribuição Contribuir para os Membros que Propriedades
Testamentos e podem doar doadas para a
legados (WHITE, propriedades igreja.
2008, v. 4, p. 478). (WHITE, 2008, v. 4,
p. 478).
Sabedoria Realizar Pessoas carentes Igreja edificada.
aconselhamento de conselhos
através das (WHITE, 1997a, p.
Mulheres (WHITE, 460-461).
1997a, p. 460-461).

3.7.7 Ministérios Relacionados à Escola Sabatina

Ensino Instruir na direção Carência de Diretores e


da Escola Sabatina diretores e professores de
(WHITE, 1984, p. professores de Escola Sabatina
185; 1996a, p. 106). Escola Sabatina capacitados.
(WHITE, 1984, p.
185).
Pastoreio Visitar os alunos da Escola Sabatina Escola sabatina
Escola Sabatina fraca (WHITE, 1984, forte.
(WHITE, 1984, p. p. 76).
76).

3.7.8 Ministérios Relacionados à Educação e ao Ensino

Administração Estabelecer escolas Famílias da igreja Filhos de membros


paroquiais (WHITE, sem escola da igreja fortalecidos
2004, v. 6, p. 198; adventista (WHITE, na fé.
1996a, p. 112; 1975, 1991, p. 330).
p. 311, 315; 2000, p.
155; 1991, p. 330;
1977, p. 142).
Administração Construção de Falta de internatos Internatos
internatos (WHITE, em determinados estabelecidos.
1977, p. 121). locais (WHITE,
1977, p. 121).
Administração Ênfase espiritual Falta de espírito Internatos cônscios
nos Internatos missionário nos e preparados para a
adventistas (WHITE, internatos (WHITE, missão.
1975, p. 329). 1975, p. 329).
Conhecimento Utilização de Conscientizar os Alunos
material didático alunos dos conhecedores dos
cristão adventista ensinamentos princípios bíblicos e
(WHITE, 2004, v. 6, bíblicos adventistas fundamentais da fé
p. 203; 1975, p. 310; (WHITE, 1996b, p. adventista.
1996b, p. 114). 114).
89

Contribuição Contribuir com Falta de recursos Estabelecimento de


fundos para o para construir novas novas escolas
estabelecimento de escolas (WHITE, adventistas.
escolas e colégios 1975, p. 314).
adventistas (WHITE,
1975, p. 314).
Contribuição Ajudar crianças Famílias pobres sem Crianças da igreja
pobres da igreja a condições para estudando nas
estudar nas escolas bancar o estudo de escolas adventistas.
adventistas (WHITE, seus filhos (WHITE,
1975, p. 313). 1975, p. 313).
Ensino Ensinar aos alunos Falta de Alunos com uma
uma atividade conhecimento do profissão manual.
manual como arte trabalho manual
culinária, costura, (WHITE, 1976, p.
cuidado de hortas 476).
etc. (WHITE, 2007,
p. 218, 219, 220,
221; 1975, p. 358;
1976, p. 476).
Ensino Ensinar aos alunos Alunos sem Alunos conhecendo
a trabalhar na conhecimento sobre o valor de trabalhar
agricultura (WHITE, agricultura (WHITE, com a terra.
2007, p. 218, 219; 1975, p. 355, 356).
1975, p. 355, 356;
1977, p. 129; 1996b,
p. 46; 1976, p. 476).
Ensino Ensinar a terceira Instituições da igreja Instituições
mensagem angélica sem conhecimento missiologicamente
em todas as da terceira amadurecidas.
instituições (WHITE, mensagem angélica
2004, v. 6, p. 128). (WHITE, 2004, v. 6,
p. 128).
Ensino Instruir os recém- Recém-batizados Novos conversos
convertidos a despreparados para habilitados para
trabalhar no a evangelização ganhar outros.
evangelismo (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 1996a, p. 111).
111).
Ensino Organizar a Escola Escola sem visão Crianças e jovens
Adventista no missionária (WHITE, preparados para a
preparo para o 1975, p. 311). missão.
trabalho missionário
(WHITE, 1975, p.
311).
Ensino Ser professor de As escolas da igreja Crianças educadas
crianças (WHITE, necessitam (WHITE, na Bíblia.
1994, p. 221). 1994, p. 221).
Ensino Instruir os membros Membros Membros habilitados
no trabalhar pelos despreparados para para a
inconversos evangelização evangelização.
(WHITE, 1996a, p. (WHITE, 1996a, p.
106). 106).
Liderança Instruir líderes Profissionais Profissionais
90

especializados em perdendo envolvidos na


áreas diferentes oportunidades para missão em seus
(advogados, evangelizar (WHITE, próprios negócios.
médicos etc.) 1996a, p. 111).
(WHITE, 1996a, p.
111).
Liderança Organizar grupos de Alunos dispostos, Coteúdo bíblico
alunos para efetuar mas sem liderança sendo levado por
auxílio cristão para a missão alunos.
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 2004, p.
65; 2000, p. 547). 65).
Liderança Preparar Professores Professores
professores para a despreparados para cônscios e
obra missionária a missão (WHITE, motivados para a
(WHITE, 2004, v. 6, 2004, v. 6, p. 136). missão.
p. 136).

3.7.9 Ministérios Relacionados aos Jovens

Administração Providenciar Falta de ocupação Jovens envolvidos


trabalho prático aos útil (WHITE, 1996a, em trabalho útil e
jovens (WHITE, p. 105). prático.
1996a, p. 105).
Ajuda Trazer crianças e Contribuir com a Escola Sabatina
jovens à Escola missão (WHITE, como centro de
Sabatina (WHITE, 2004, p. 130). preparo missionário.
2004, p. 130).
Ensino Ensinar jovens a Carência no Juventude
pesquisar a Bíblia conhecimento amadurecida.
(WHITE, 1994, p. bíblico por parte dos
254). jovens (WHITE,
1994, p. 254).
Ensino Ensinar às crianças Filhos de famílias Meninos e meninas
ocupações úteis pobres que ocupadas com
(WHITE, 2004, p. precisam obter atividades
129; 2011, p. 194; conhecimento para edificantes.
1977, p. 127). adquirir recursos por
si mesmo (WHITE,
2004, p. 129).
Ensino Educar os jovens no Jovens dispostos, Ganhar almas.
ensino evangelístico mas despreparados
(WHITE, 1994, p. para a missão
203). (WHITE, 1994, p.
203).
Evangelismo Preparar crianças Carência de Pregação do
como obreiras missionários juvenis Evangelho.
missionárias no lar e (WHITE, 1994, p.
na igreja (WHITE, 225).
1994, p. 225).
Evangelismo Organizar jovens Jovens ociosos e Ganhar almas.
para serem sem compromisso Juventude
91

conquistadores de com a missão comprometida com


almas (WHITE, (WHITE, 1994, p. a missão.
1994, p. 204-205). 204-205).
Liderança Dar a cada membro Membros dispostos, Todos os membros
algo para fazer em mas sem instrução envolvidos na obra
prol do próximo (WHITE, 1996a, p. evangelística.
(WHITE, 1996a, p. 110).
110).
Liderança Enviar jovens Jovens que podem Missionários
promissores aos ajudar a igreja no produzindo frutos.
internatos futuro (WHITE,
adventistas como 1975, p. 329).
missionários
(WHITE, 1975, p.
329-331).
Liderança Preparar jovens Carência nos Pregação do
para o campo campos Evangelho.
missionário (WHITE, missionários
1994, p. 224). (WHITE, 1994, p.
224).
Liderança Preparar jovens Contribuir com a Expansão da obra
para a obra da missão (WHITE, de Deus.
colportagem 2004, p. 65-66).
(WHITE, 2004, p. 65
e 66; 2000, p. 546 e
547).
Liderança Unir forças entre Falta de Progresso da obra.
membros e pastores entendimento de
para o término da que a obra será
obra (WHITE, concluída com a
1996a, p. 111). união de pastor e
membro (WHITE,
1996a, p. 111).
Línguas Organizar os Jovens Jovens dispostos Missão fortalecida.
para aprender para a missão, mas
outros idiomas que não conhecem
(WHITE, 1994, p. outros idiomas
225, 2000, p. 466; (WHITE, 2004, v. 3,
2004, v. 3, p. 204). p. 204).
Sabedoria Gastar pelo Pastor Muitos membros Pastor trabalhando
menos tempo com ociosos e o pastor segundo os moldes
sermões e mais em com sobrecarga divinos.
planejar trabalho (WHITE, 1993, p.
para os membros 197).
fazer (WHITE, 2004,
p. 69; 1993, p. 197;
1966a, p. 110).

3.7.10 Ministérios Relacionados à Família

Ensino Preparar crianças Necessidade de Ganhar almas.


como obreiras crianças no
missionárias no lar e evangelismo
92

na igreja (WHITE, (WHITE, 1994, p.


1994, p. 225). 225).
Ensino Conscientizar os Filhos que não Fortalecimento
pais em estudar com estudam a lição espiritual da família.
seus filhos a lição (WHITE, 1984, p.
da escola sabatina 56).
(WHITE, 1984, p.
56).
Evangelismo Ser missionário no Criar os filhos para Fortalecimento da
próprio lar (WHITE, saber resistir ao mal família.
2004, v. 6, p. 429; (WHITE, 2004, p.
2004, p. 09-206). 206).
Liderança Motivar as mães à Filhos que precisam Filhos fortalecidos
educação infantil de dos fundamentos na fé.
seus filhos (WHITE, para formação de
2007, p. 275). seu caráter (WHITE,
2007, p. 275).
Liderança Moldar o caráter dos Filhos que precisam Filhos que não
filhos, segundo o modelar o caráter apostatam.
modelo divino (WHITE, 2007, p.
(WHITE, 2007, p. 225).
225; 1975, p. 169).
Sabedoria Educar os filhos nos Filhos que crescem Filhos firmes na fé e
sete primeiros anos nas mãos dos no caráter.
de vida (WHITE, outros (WHITE,
1975, p. 193). 1975, p. 193).
Sabedoria Ser modelo para os Filhos precisando de Pais exemplares e
filhos (WHITE, 1975, pais como modelos filhos firmes na fé.
p. 217). de vida e fé (WHITE,
1975, p. 217).
Sabedoria Preparar-se para ser Mãe sem Mães habilitadas a
mãe (WHITE, 1975, conhecimento do ser mães.
p. 63). seu papel (WHITE,
1975, p. 63).

3.8 Ministérios Externos da Igreja

Ellen G. White menciona muitos ministérios que se referem às atividades


externas da igreja, relacionadas à missão centrífuga,108 para desenvolver as
atividades dos membros na comunidade em que estão inseridos. A ação é de dentro
para fora.

3.8.1 Ministérios Relacionados à Assistência Social

108
Assim como Israel tinha uma missão de atrair os povos para as leis divinas (missão centrípeta), a
igreja recebeu a missão de levar a Palavra de Deus a todos os povos. A natureza da missão da igreja
é centrífuga, isto requer da igreja levar as boas novas de Cristo às nações.
93

Dons Ministérios Necessidades Resultados


Ajuda Trabalhar em prol São milhares e Derrubar
dos negros (WHITE, milhares de pessoas preconceitos.
1996a, p. 217). negras
negligenciadas
(WHITE, 1996a, p.
217).
Evangelismo Realizar obra em Pessoas de classe Classe baixa
favor das classes baixa na evangelizada.
baixas (WHITE, comunidade
1996a, p. 256). (WHITE, 1996a, p.
256).
Misericórdia Alimentar o faminto Pessoas passando Portas abertas para
(WHITE, 2004, p. fome (WHITE, 2004, o evangelismo.
187). p. 187).
Misericórdia Aliviar as misérias Vítimas de fome, Igreja respeitada
da humanidade terremoto, pela comunidade.
sofredora (WHITE, inundação, guerra
2004, p. 22). etc. (WHITE, 2004,
p. 22).
Misericórdia Ajudar os pobres de Carentes na Igreja solidária.
fora da igreja comunidade
(WHITE, 1996a, p. (WHITE, 1996a, p.
188, 189, 191). 188, 189).
Misericórdia Ajudar os viciados Pessoas que não Igreja com visão de
(WHITE, 1996a, p. conseguem se restauração.
73). libertar dos vícios
(WHITE, 1996a, p.
73).
Misericórdia Cuidar das viúvas Viúvas em Viúvas supridas.
(WHITE, 2004, p. necessidades
187; 1996a, p. 192, (WHITE, 2004, p.
212, 213, 215-221). 187).
Misericórdia Apoiar aos cegos Cegos Cegos atendidos e
(WHITE, 2004, p. desamparados transformados.
215; 1996a, p. 209, (WHITE, 2004, p.
213, 239 a 242). 215).
Misericórdia Vestir o nu (WHITE, Pessoas vítimas da Pessoas vestidas.
2004, p. 187). miséria (WHITE,
2004, p. 187).
Misericórdia Visitar os doentes Ajudar quem se Restauração da
(WHITE, 1994, p. acha em alma e o corpo.
381; 1996a, p. 112; necessidade
1997a, p. 459). (WHITE, 1996a, p.
112; 1997a, p. 459).
Misericórdia Visitar aos pobres Ajudar quem se Pobres convertidos
(WHITE, 1994, p. acha em a Cristo.
381; 1996a, p. 77, necessidade
169, 171, 172, 173). (WHITE, 1994, p.
381).
Socorro Recolher aquele Tragédias, Igreja desprendida.
sofre ou sofreu enchentes, guerras,
perdas (WHITE, calamidades etc.
1996a, p. 74; 2004, (WHITE, 2004, p.
94

p. 188). 188).
Socorro Visitar os aflitos e Ajudar quem se Refrigera o corpo e
necessitados acha em a alma.
(WHITE, 1975, p. necessidade
381). (WHITE, 1975, p.
381).

3.8.2 Ministérios Relacionados à Saúde e Alimentação

Administração Estabelecer escolas Pessoas não Igreja bem vista pela


culinárias para educadas na comunidade.
ensinar a preparar cozinha (WHITE,
alimento saudável 2004, p. 139).
(WHITE, 1998a, p.
487; 2004, p. 139;
1993, p. 362 e 363;
1996a, p. 129;
1997a, p. 526, 527;
1998a, p. 474, 552;
1991, p. 265, 267;
1976, p. 254, 263,
276, 469, 474).
Administração Estabelecer uma Penetrar em Grandes cidades
instituição de saúde grandes cidades evangelizadas.
próximo às grandes (WHITE, 1991, p.
cidades (WHITE, 310, 326, 330).
1997a, p. 534, 536,
537; 1991, p. 310,
326, 330).
Administração Estabelecer uma Instituição e o senso Evangelização
instituição de saúde de missão (WHITE, através das
como ramo do 1976, p. 281). instituições de
evangelismo saúde.
(WHITE, 2004, v. 6,
p. 113; 1997a, p.
386, 542, 2004, v. 1,
p. 492; 1998a, p.
448, 554; 1976, p.
2810.
Administração Estabelecer Locais Pessoas
restaurantes movimentados e evangelizadas.
vegetarianos com difíceis de pregar o
salas de tratamento evangelho (WHITE,
com fins 2004, p. 127).
evangelísticos
(WHITE, 1998a, p.
481, 488, 549; 2004,
p. 127, 138, 139;
1996a, p. 112; 1991,
p. 306; 1976, p. 274,
275, 276, 470).
95

Conhecimento Orientar os pobres Pobres carentes de Corações abertos


em educação, ocupação útil e ao evangelho.
indústrias e higiene cuidados básicos
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 2004, p.
129; 2011, p. 192). 129).
Cura Curar as Problema com Portas abertas ao
enfermidades com drogas (WHITE, evangelho.
remédios naturais 1996a, p. 133).
(WHITE, 1996a, p.
133).
Cura Instruir no preparo Abrir a comunidade Portas abertas para
da alimentação ao Evangelho o evangelismo.
saudável (WHITE, (WHITE, 1997a, p.
1997a, p. 527-528). 527-528).
Cura Aliviar o sofrimento Presença de Igreja unida na
através do trabalho médicos e missão.
da união de médicos enfermeiros na
e enfermeiros igreja (WHITE,
(WHITE, 1996a, p. 1996a, p. 125).
125).
Cura Trabalhar como Necessidade de Evangelismo bem
médicos médicos que sucedido.
missionários preguem o
(WHITE, 1991, p. evangelho (WHITE,
249; 1997a, p. 519, 1991, p. 249).
520, 546).
Cura Trabalhar como Pessoas debilitadas Trabalho missionário
enfermeiros física e bem sucedido.
missionários espiritualmente
(WHITE, 1997a, p. (WHITE, 1997a, p.
545). 545).
Ensino Ensinar sobre Ministrar a Comunidade aberta
prevenção de comunidade a ao evangelho.
doenças (WHITE, prevenção e a cura
1996a, p. 127). (WHITE, 1996a, p.
127).
Evangelismo Ser evangelistas Obter uma rica Pessoas abraçando
médico-missionário colheita de almas o evangelho.
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 2004, p.
128; 1985, v. 3, p. 128).
371; 1997, p. 525).
Evangelismo Trabalhar como Doentes na igreja e Enfermeiras
enfermeiras na comunidade envolvidas na
missionárias (WHITE, 1996a, p. missão.
(WHITE, 1996a, p. 81).
81).
Evangelismo Realizar obra Prepara o caminho Caminho preparado
médico-missionária para a salvação das para pregação do
(WHITE, 2004, p. almas (WHITE, evangelho.
132, 134, 135; 2004, p. 132).
1996a, p. 119, 121,
122, 123, 124, 125,
131, 131; 139, 247,
298; 1997a, p. 391,
96

513, 514, 515516,


517, 523, 525, 533,
537, 543, 549;
1998a, p. 497; 1991,
p. 270).
Evangelismo Unir o trabalho dos Desunião entre Cura do corpo e da
médicos com médicos e ministros alma.
obreiros do (WHITE, 1998a, p.
ministério (WHITE, 543).
2000, p. 422; 1998a,
p. 543; 1991, p.
248).
Liderança Instruir os membros União de forças Igreja edificada e
da igreja na obra para o avanço da unida.
médico-missionária missão (WHITE,
(WHITE, 2004, p. 2004, p. 123).
123).
Misericórdia Reabilitar usuários Fumantes na Pessoas
fumantes (WHITE, comunidade restauradas.
1969, p. 126-136). (WHITE, 1969, p.
126-136).
Misericórdia Recuperar viciados Existência de Pessoas libertas dos
em bebida alcoólica dependentes vícios.
(WHITE, 2004, p. químicos (WHITE,
249). 2004, p. 249).
Evangelismo Realizar Despertar o Pessoas abertas ao
enfermagem interesse das evangelho.
missionária caseira pessoas (WHITE,
(WHITE, 2004, p. 2004, p. 126).
126).
Evangelismo Visitas médico- Comunidade doente Comunidade aberta
missionárias (WHITE, 2004, p. ao evangelho.
(WHITE, 2004, p. 125).
125-131).
Socorro Curar as Comunidade doente Comunidade
enfermidades e (WHITE, 2004, p. saudável.
aliviar as dores da 117).
humanidade
(WHITE, 2004, p.
117).

3.8.3 Ministérios Relacionados ao Evangelismo

Ajuda Trabalhar como Famílias pobres que Famílias pobres


agricultores vivem no campo e habilitadas a
missionários cristãos que não sabem trabalhar com o
(WHITE, 2004, p. trabalhar com o solo solo.
129; 2011, p. 194). (WHITE, 2004, p.
129).
Ensino Dar estudos Bíblicos Falta de Pregação do
(WHITE, 1994, p. compreensão da Evangelho.
220, 2004, p. 113, Bíblia (WHITE,
97

141, 142; 1985, v. 3, 1994, p. 113).


p. 345 e 346; 2004,
p. 89, 91, 94, 104;
1997a, p. 445, 456,
457, 481, 489).
Ensino Ensinar por meio de Mulheres no Pessoas
correspondência trabalho evangelizadas.
(WHITE, 1994, evangelismo
p.128-131). (WHITE, 1994, p.28-
131).
Ensino Fazer apelos à Instrutores que não Membros habilitados
decisão dos sabem levar a lidar com
interessados pessoas à decisão interessados.
(WHITE, 1994, p. (WHITE, 1994, p.
101). 101).
Ensino Instruir os membros Membros Eficiência ao dar
na realização de despreparados para estudos bíblicos.
estudos bíblicos o ensino da
(WHITE, 1994, p. Bíblia.109
1050).
Evangelismo Evangelizar através Carência da Crescimento na
do trabalho feminino atividade feminina pregação do
(WHITE, 1994, p. no evangelismo evangelho.
143.144, 145, 146). (WHITE, 1994, p.
143-144).
Evangelismo Realizar classes de Interessados que Evangelização de
estudo bíblico não vão à igreja casa em casa.
através de (WHITE, 2004, p.
pequenas reuniões 122).
(WHITE, 2004, p.
122; 1993, p. 193).
Evangelismo Evangelizar nos Concentração de Oportunidades
centros turísticos muitas pessoas aproveitadas para
(WHITE, 1997a, p. (WHITE, 1997a, p. evangelizar.
584-586). 584-586).
Evangelismo Evangelizar em Muitas pessoas para Evangelismo em
grandes salões serem massa.
(WHITE, 1997a, p. evangelizadas
71; 1996a, p. 112). (WHITE, 1997a, p.
71).
Evangelismo Realizar Crianças Crianças
evangelismo infantil necessitadas de convertidas e
(WHITE, 1997a, p. conhecer a Cristo possibilidade de
579-584). (WHITE, 1997a, p. evangelizar seus
579-584). pais.
Evangelismo Realizar Pequenas cidades Evangelho levado a
evangelismo em sem a presença da todos os pequenos
pequenas cidades e igreja (WHITE, lugares.
sítios (WHITE, 1997a, p. 46).
1997a, p. 46).
Evangelismo Fazer evangelismo Lugares de grande Pessoas
em praça pública concentração de evangelizadas que

109
Referência axiomática.
98

(WHITE, 1997a, p. pessoas (WHITE, não viriam a igreja.


586-587). 1997a, p. 586-587).
Evangelismo Fazer evangelismo Membros que não Participação de
pessoal (WHITE, atuam de forma todos no
1997a, p. 429, 430, pessoal na missão evangelismo.
442, 447). (WHITE, 1997a, p.
429, 430).
Evangelismo Realizar Muitas pessoas para Muitas pessoas
evangelismo público serem convertidas.
(WHITE, 1997a, p. evangelizadas
70, 75, 119, 428; (WHITE, 2004, p.
2004, p. 113). 113).
Evangelismo Fazer evangelismo Classe média Classe média
com a classe média ignorada pela evangelizada.
(WHITE, 1997a, missão (WHITE,
p.564). 1997a, p.564).
Evangelismo Realizar Pobres desprezados Pobres alcançados
evangelismo com os pelo evangelismo para Cristo.
pobres (WHITE, (WHITE, 1997a,
1997a, p.565). p.565).
Evangelismo Evangelizar Estrangeiros não Todas as culturas
estrangeiros evangelizados alcançadas pelo
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 1997a, p. evangelho.
199-200, 1997a, p. 569, 570, 571, 572).
569, 570, 571, 572).
Evangelismo Evangelizar Autoridades que não Autoridades
governadores conhecem o conhecendo o
(WHITE, 2004, p. evangelho (WHITE, evangelho.
561). 2004, p. 561).
Evangelismo Evangelizar grandes Grandes cidades Aumento da
cidades (WHITE, com pouca presença adventista
1997a, p. 25, 29, 31, presença adventista nas grandes
32, 34, 37, 42, 71, (WHITE, 2004, p. cidades.
74, 77, 78, 401; 152).
2004, p. 152; 1991,
p. 302).
Evangelismo Evangelizar novos Necessidade de Implantação da
campos (WHITE, evangelizar regiões igreja com rapidez.
2004, p. 61, 585). negligenciadas
(WHITE, 2004, p.
61, 585).
Evangelismo Evangelizar novos Locais novos sem a Expansão do
territórios (WHITE, presença da igreja evangelho.
2004, p. 185). (WHITE, 2004, p.
185).
Evangelismo Realizar reuniões Pregar em cidades Penetrar em novos
campais (WHITE, sem a presença campos.
1997a, p. 21). adventista (WHITE,
1997a, p. 21).
Evangelismo Recoltar para atingir Comunidade que Reconhecimento da
os incrédulos não conhece os igreja na
(WHITE, 2001c, p. trabalhos da igreja comunidade.
190; 2004, p. 167; (WHITE, 2004, p.
1996a, p. 280, 281; 164).
99

1997a, p. 253).
Evangelismo Reunir crianças em Crianças
séries de Impedimento dos convertidas.
conferências pais de assistir às
(WHITE, 1997a, p. conferências
581 a 582). (WHITE, 1997a, p.
581 a 582).b
Evangelismo Ser evangelista Necessidade da Colheita de almas.
(WHITE, 1994, p. expansão do
208). evangelho (WHITE,
1994, p. 208).
Evangelismo Trabalhar em dupla Membros Membros mais
missionária (WHITE, desorganizados motivados.
1991, p. 300; 1996a, para o trabalho
p. 127-128). (WHITE, 1996a, p.
127).
Evangelismo Organizar famílias Cidade ou vila sem Cidade ou vila com
para se presença adventista presença igreja.
estabelecerem em (WHITE, 2011, p.
locais que sejam 194).
focos missionários
(WHITE, 1996a, p.
176-182; 2011, p.
194; 1997a, 52).
Evangelismo Realizar Católicos não Católicos
evangelismo com evangelizados convertidos ao
católicos (WHITE, (WHITE, 1997, p. adventismo.
1997, p. 573-577). 573-577).
Evangelismo Realizar Necessidade de Cada membro
evangelismo envolvimento envolvido na
pessoal (WHITE, pessoal dos missão.
2004, p. 118; 1985, membros (WHITE,
v. 3, 62). 2004, p. 118).
Evangelismo Evangelizar a classe Necessidade da Classe alta ganha
alta (WHITE, 1997a, evangelização da para Cristo.
p. 417, 553, 554, classe alta (WHITE,
555, 557; 1996a, p. 2004, p. 66).
66, 202, 203, 204;
2000, p. 546 e 547).
Evangelismo Escrever Amigos que Amigos convertidos
correspondências precisam ser a Cristo.
evangelísticas evangelizados
(WHITE, 1996a, p. (WHITE, 1996a, p.
147). 147).
Evangelismo Ser obreiro Bíblico Pessoas precisando Colheita de almas.
(WHITE, 1994, p. receber estudos
208; 1997a, p. 533). bíblicos (WHITE,
1997a, p. 533).
Evangelismo Evangelizar a Vizinhança que não Vizinhança
vizinhança (WHITE, conhece o evangelizada.
2004, p. 09, 12, 18). evangelho (WHITE,
2004, p. 09, 12, 18).
Evangelismo Ser missionário no Nem todos podem Expansão do
próprio país ser missionários em evangelho na
100

(WHITE, 2004, p. terras estrangeiras própria pátria.


09). (WHITE, 2004, p.
09).
Evangelismo Trabalhar de casa Nas grandes Pessoas
em casa (WHITE, cidades há certas evangelizadas em
2004, p. 113, 114; classes que não seus lares.
1997, p. 431, 434, podem frequentar
445). reuniões publicas
(WHITE, 2004, p.
113).
Evangelismo Visitar de casa em Evitar a apostasia Pessoas
casa (WHITE, dos que realizam as convertidas.
1996a, p. 60, 61, 74, visitações (WHITE,
75, 78, 97; 2004, p. 2004, p. 115).
115; 1997a, p. 442).
Evangelismo Visitar os vizinhos Vizinhos que não Transformação dos
(WHITE, 1996a, p. conhecem o vizinhos em amigos
71 e 72, 78, 87, 88, evangelho (WHITE, da igreja.
102, 191; 2004, p. 2004, p. 116).
116; 1997b, p. 250).
Liderança Alcançar pastores Pastores de outras Pastores de outras
de outras denominações denominações
denominações ignorados (WHITE, unindo-se à IASD.
(WHITE, 2004, p. 1997a, p. 144, 562,
203; 1997a, p. 144- 563).
562, 563).
Música Ser cantor Falta de dinamismo Pessoas
evangelista (WHITE, nas conferências evangelizadas
1996a, p. 75; 2004, evangelísticas através da música.
p. 66; 2000, p. 547- (WHITE, 2004, p.
548; 1997a, p. 500- 66).
501) .
Música Cantar hinos nas Pessoas que não Pessoas
casas das pessoas frequentam a igreja evangelizadas
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 2004, p. através de cânticos.
66; 2000, p. 546; 66).
1996a, p. 93).
Sabedoria Evangelizar judeus Cumprir a ordem Judeus
(WHITE, 1997a, 578 divina para conhecedores da
a 579). evangelizar judeus mensagem
(WHITE, 1997a, 578 adventista.
a 579).

3.8.3 Ministérios Relacionados às Publicações

Evangelismo Evangelizar através Necessidade de Pessoas


de livros e colportores na transformadas pelo
periódicos (WHITE, pregação do trabalho de
2004, p. 146, 149; evangelho (WHITE, colportores.
1996a, p. 107; 2004, p. 146, 149).
1997a, p. 434, 693).
Evangelismo Distribuir folhetos Campos Território penetrado
101

em campos missionários através de literatura.


missionários precisando ser
(WHITE, 2004, p. penetrados (WHITE,
29). 2004, p. 29).
Evangelismo Distribuir folhetos da Alcanças pessoas Pessoas
IASD (WHITE, que não frequentam evangelizadas por
1996a, p. 91; 2004, a igreja (WHITE, meio de literatura.
p. 28; 1997a, p. 160- 1998a, p. 465-466).
161; 1998a, p. 465-
466).
Evangelismo Distribuir Pessoas que não Pessoas
gratuitamente são alcançadas com evangelizadas por
pequenas sermões (WHITE, meio de literatura.
publicações 2004, p. 151).
(WHITE, 2004, p.
151).
Evangelismo Distribuir literatura Pessoas que não Pessoas
de casa em casa frequentam a igreja evangelizadas por
(WHITE, 2004, p. (WHITE, 1985, v. 3, meio de literatura.
113, 114, 145, 146; p. 345-346).
1985, v. 3, p. 345-
346).
Evangelismo Distribuir literatura Pessoas que não Evangelização por
na rua, nos grandes frequentam a igreja meio de literatura.
navios e pelo correio (WHITE, 1996a, p.
(WHITE, 2004, p. 112).
150-153; 1996a, p.
112).
Cura Vender livros Pessoas que não Pessoas
relacionados à são alcançadas com evangelizadas pelo
saúde (WHITE, sermões (WHITE, trabalho dos
1996a, p. 102; 1991, p. 320-321). colportores.
1998a, p. 462; 1991,
p. 320 e 321).

3.8.4 Ministérios Relacionados à Escola Sabatina

Ensino Conscientizar Membros da Escola Escola Sabatina


alunos da Escola Sabatina forte e importante.
Sabatina sobre a desabilitados para
necessidade da ganhar almas
pregação do (WHITE, 1984, p.
evangelho (WHITE, 83).
1984, p. 83).

3.8.5 Ministérios Relacionados à Educação e ao Ensino

Evangelismo Converter alunos Alunos que não Alunos não


não adventistas conhecem o adventistas
(WHITE, 1975, p. evangelho (WHITE, convertidos.
310). 1975, p. 310).
102

A tabela acima apresenta 186 “ministérios” encontrados nos Escritos de Ellen


G, White; esse número, contudo, pode ser ainda maior. Essa amostra é apenas uma
representação de outra maior nos escritos de Ellen G. White. Esses foram divididos
em dois grupos.110
O primeiro grupo soma 99 ministérios relacionados à edificação interna da
igreja e com os membros batizados. Os ministérios estão subdivididos por blocos de
afinidades: “assistência social” (18 ministérios); “diferentes serviços” (3 ministérios);
“educação e ensino” (19 ministérios); “escola sabatina” (2 ministérios); “evangelismo”
(15 ministérios); “jovens” (14 ministérios); “família” (8 ministérios); “mordomia cristã”
(2 ministérios); “reforma da saúde” (14 ministérios); “publicações” (4 ministérios).
O segundo grupo soma 87 ministérios relacionados à evangelização externa,
voltados aos de fora da igreja, os que ainda precisam ser evangelizados. Esses
também estão subdivididos por blocos: “assistência social” (13 ministérios);
“educação e ensino” (1 ministério); “escola sabatina” (1 ministério); “evangelismo”
(43 ministérios); “publicações” (7 ministérios); “saúde e alimentação” (22 ministérios).

Dons Por Grau de Quantidade

Dons Referentes aos Ministérios Qte Dons Referentes aos Ministérios Qte
Internos da igreja Externos da igreja
Administração 12 Administração 4
Ajuda 2 Ajuda 1
Conhecimento 4 Conhecimento 1
Contribuição 6 - -
Cura 4 Cura 6
Discernimento 1 - -
Ensino 32 Ensino 6
Evangelismo 5 Evangelismo 42
Intercessão 1 - -
Liderança 12 Liderança 2
Línguas 3 - -
Misericórdia 3 Misericórdia 10
Música 3 Música 2
Pastor 4 - -
Sabedoria 5 Sabedoria 2
- - Socorro 3

110
Eles foram separados para uma apresentação mais didática, porém, em essência, são
inseparáveis.
103

Observa-se na tabela acima que o dom predominante nos ministérios internos


é o “ensino”; já nos ministérios externos é o “evangelismo”. A relação entre ambos
está no fato de que a igreja precisa ser educada para a evangelização. Outros dons
em destaque nos ministérios internos são: a “administração” e a “liderança”. Unindo-
se os três dons que representam a maioria, pode-se inferir que, internamente, para
que os ministérios sejam praticados e os membros sejam mobilizados à ação
através dos ministérios, são necessários o ensino, a administração e a liderança.

3.9 Considerações finais

Segundo as evidências apresentadas, chega-se a duas conclusões: 1)há


suficiente evidência nos escritos de Ellen G. White para afirmar que a autora faz uso
da mesma série de expressões paulinas (“encadeadas”) para indicar que os “dons”
outorgados aos cristãos os capacitam para o desempenho de um “serviço”
ministerial diverso que produz “resultados” em relação às “necessidades”, no
contexto da missão.
Em segundo lugar, 2) o uso que Ellen G. White faz de conceitos encadeados,
conforme a utilização paulina, sugere um claro antecedente bíblico-teológico e
denominacional para a compreensão e aplicação do conceito de “diversidades de
ministérios” na estrutura missionária da IASD.
104

4 COMPREENSÃO E APLICAÇÃO ADVENTISTA DO CONCEITO “DIVERSIDADE


DE MINISTÉRIOS”

Este capítulo tem o objetivo de buscar nos documentos oficiais da IASD o que
foi registrado sobre os “dons”, “ministérios” e “operações”, com o propósito de
verificar como se compreendem e aplicam em sua estrutura missionária o conceito
de “diversidades de ministérios”.
Com isso em mente, foram consultados o Manual da Igreja, revistas como
Review and Herald,111 Ministry, o livro Nisto Cremos, teses doutorais da academia
adventista, relatórios estatísticos anuais (Annual Statistical Reports) e as atas da
Associação Geral (General Conference Committee Minutes).

4.1 Manual da Igreja

A Associação Geral foi organizada em 1863 e, nessa ocasião, estabeleceu o


movimento adventista de modo mais organizado. À medida que a Associação Geral,
de ano em ano, se reunia em assembleia, começaram a ser tomados votos sobre
assuntos pertinentes à ordem eclesiástica, no empenho de delimitar normas
apropriadas às diferentes necessidades da igreja. A Assembleia da Associação
Geral de 1882 votou o preparo de “instruções oficiais da igreja a serem impressas na
Review and Herald ou em forma de folheto” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD,
2005).112 Em 1931, a Comissão da Associação Geral da IASD votou publicar um
manual que incluiria orientações e procedimentos oficiais visando conservar a ordem
e a uniformidade da igreja (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2010, p. 18).113 Os
originais foram publicados em 1932 (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2010, p. 19).

111
A Review and Herald teve sua primeira edição no ano de 1950, sucedendo o periódico The
Presente Truth (1849-1850), a partir de sua décima edição. Em primeira instância, ela recebeu o
nome de The Advent Review, porque tinha por objetivo revisar os ensinamentos advogados pelo
movimento do advento de 1843 a 1844. Em agosto de 1851 tornou-se The Advent Review and
Sabbath Herald. Esse título permaneceu até maio de 1961 quando passou a ser chamada de Review
and Herald e o nome foi restaurado em 1971. Mesmo sendo uma publicação oficial desde o seu
início, de 1909 a 1961 ela trazia na capa a seguinte declaração: “General Church Paper of the
Seventh-day Adventists”. Em 1961 foi mudado para: “Official Organ of the Seventh-day Adventist
Church”, mas em 1967 foi alterado para “General Church Paper of The Seventh-day Adventists”.
(NEUFELD, 1976, v. 10, p. 1207-1208). Essa revista é uma das revistas mais antigas da América do
Norte e possui atualmente uma tiragem semanal de 30 mil exemplares.
112
Os votos foram publicados na Review and Herald de 26 de dezembro de 1882.
113
A Assembleia da Associação Geral de 1946 adotou que todas as alterações ou revisões de
conteúdo a serem feitos no manual devem ser autorizadas pela sessão da Associação Geral.
105

Os comentários deste trabalho acerca dos diversos manuais da igreja 114 se


limitarão exclusivamente ao tema sugerido: “dons espirituais” ou “ministérios”, 115 em
três aspectos específicos: a interpretação, compreensão e aplicação em relação aos
temas da pesquisa.
No primeiro Manual da Igreja serão relacionadas todas as possíveis
referências aos “dons” espirituais e aos “ministérios”. Os manuais de 1932 a 1971
não mencionam a palavra “ministérios”, portanto, as citações são referentes aos
“dons”.
As informações serão apresentadas na forma de tabela visando apresentar os
dados pesquisados de forma mais objetiva.

1ª Edição 1932 (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932)116


“A uns pós Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas (I Co 12:28)”.117
“A Igreja é a corte de vida santa, repleta de variados dons, e dotada com o Espírito
Santo”. Atos dos Apóstolos, 12 e 13.118
“Aceitais o ensino bíblico dos dons espirituais, e credes que o dom de profecia na igreja
remanescente é uma das características dessa igreja?”119
“Ele que tem derramado sobre nós todos os dons que habilita-nos a ser trabalhadores
junto com Deus, espera que Seus servos cultivem suas vozes, assim que possam falar e
cantar de maneira que todos possam entender”.120
“Deus tem colocado em Sua igreja os dons do Espírito Santo como enumerados em I
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes dons operam em harmonia com os princípios divinos da
Bíblia e foram dados para o aperfeiçoamento dos santos, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7.”121
“Dons do Espírito Santo”.122

114
Todos os manuais da igreja foram pesquisados pelo site oficial da Associação
adventistarchives.org. Esse site menciona os seguintes anos para o Manual da Igreja: 1932, 1934,
1938, 1940, 1942, 1951, 1959, 1963, 1967, 1971, 1976, 1981, 1986, 1990, 1995, 2000 e 2005. No
entanto, alguns manuais foram pesquisados nos próprios impressos, principalmente os mais
recentes.
115
Os manuais não serão mencionados: 1) quando não mencionarem os “dons” ou os “ministérios”; e
2) quando repetirem o que já foi anteriormente mencionado.
116
Ver General Conference (1932).
117
O primeiro registro sobre os dons espirituais é mencionado no capítulo “Sessão I Planos da
Organização” onde se faz uma correlação da igreja com o corpo de Cristo de 1 Coríntios 12:12 e
apresenta a lista de dons dos versos 27 e 28 (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 7).
118
O segundo registro está no capítulo três comentando sobre a igreja como a fortaleza de Deus
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 72).
119
O terceiro registro consta no esboço sugestivo ao candidato ao batismo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 78).
120
O quarto registro está no capítulo intitulado: “Serviços da Igreja”, onde relata os dons da música no
contexto da liturgia (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 166).
121
O quinto registro está na crença fundamental número 19 (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
1932, p. 184).
122
O sexto registro encontra-se no índice (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 196).
106

Neste primeiro manual há seis referências aos dons espirituais. No contexto


do primeiro registro (p. 7), os dons são aplicados para fundamentar a base bíblica
para o sistema de organização da IASD, onde se comparam os dons com a
diversidade existente entre os membros do corpo, sendo Cristo a Cabeça. O
segundo registro (p. 72) trata-se de um texto de Ellen G. White no contexto da
atuação dos membros em suas variadas funções na igreja. O terceiro registro (p. 78)
trata-se de uma pergunta aos candidatos ao batismo sobre a crença nos dons
espirituais, em especial a respeito do dom de profecia. O quarto registro (p. 166)
refere-se aos serviços da igreja, em especial à música na liturgia, explicando que
Deus concede o dom da música e espera que a voz seja cultivada para a boa
compreensão da mensagem cantada. O quinto registro (p. 184) refere-se aos dons
espirituais como uma das 22 crenças fundamentais existentes nesse período. O
sexto (p. 196) trata-se de um verbete sobre os dons no índice remissivo.
Compreensão: as seis ocasiões em que os dons espirituais foram inseridos
nesse primeiro manual revelam que a igreja compreendia que os dons
demonstravam-se relevantes, pois cada uma das inserções tem uma importância
particular. Na primeira, segunda e quinta menção entende-se a necessidade de
considerar a variedade de dons entre os membros da igreja e entre a liderança da
mesma; essa visão conduz à valorização do indivíduo, o estímulo à participação de
todos e à edificação da igreja, evitando o autoritarismo e a centralização. A
relevância da terceira demonstra que a igreja compreende cada candidato batizado
como consciente da existência dos dons espirituais. Mesmo centralizando os dons
em Ellen G. White, o manual procurou lançar fundamentos mais amplos sobre os
dons que seriam estabelecidos em edições futuras; essa amplitude é verificada na
questão pertinente à crença do candidato a respeito dos dons espirituais, um termo
amplo e genérico. Na quarta citação, a igreja define sua compreensão dos dons
como sendo “habilidades”, dentre essas está o dom da música.
Aplicação: Nada foi escrito sobre como os membros podem aplicar seus
dons.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1932 e 1934

Edição de 1932 Alteração Edição de 1934123


“A uns pôs Deus na igreja, Sem “A uns pôs Deus na igreja,
123
Ver General Conference of SDA,(1934).
107

primeiramente apóstolos, em alteração primeiramente apóstolos, em


segundo lugar profetas, em segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois terceiro lugar mestres, depois
operadores de milagres, depois operadores de milagres,
dons de curar, socorros, depois dons de curar,
governos, variedades de socorros, governos,
línguas (I Co 12:28).”124 variedades de línguas (I Co
12:28)” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA,
1934, p. 7).
“A Igreja é a corte de vida Sem “A Igreja é a corte de vida
santa, repleta de variados dons, alteração santa, repleta de variados
e dotada com o Espírito Santo. dons, e dotada com o Espírito
Atos dos Apóstolos, 12 e 13.”125 Santo. Atos dos Apóstolos, 12
e 13” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA,
1934, p. 72).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que
dom de profecia na igreja o dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?”126 características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1934, p. 78).
“Ele que tem derramado sobre Sem “Ele que tem derramado sobre
nós todos os dons que habilita- alteração nós todos os dons que habilita-
nos a ser trabalhadores junto nos a ser trabalhadores junto
com Deus, espera que Seus com Deus, espera que Seus
servos cultivem suas vozes, servos cultivem suas vozes,
assim que possam falar e assim que possam falar e
cantar de maneira que todos cantar de maneira que todos
possam entender.”127 possam entender” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA,
1934, p. 166).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito
como enumerados em I Santo como enumerados em I
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes Coríntios 12 e Efésios 4. Estes
dons operam em harmonia com dons operam em harmonia
os princípios divinos da Bíblia e com os princípios divinos da
foram dados para o Bíblia e foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.

124
O primeiro registro sobre os dons espirituais é mencionado no capítulo “Capítulo I Planos da
Organização”, onde se faz uma correlação da igreja com o corpo de Cristo de 1 Coríntios 12:12 e
apresenta a lista de dons dos v. 27 e 28 (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1932, p. 7).
125
O segundo registro está no capítulo três comentando sobre a igreja como a fortaleza de Deus
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 72).
126
O terceiro registro consta no esboço sugestivo ao candidato ao batismo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 78).
127
O quarto registro está no capítulo intitulado: “Serviços da Igreja”, onde relata os dons da música no
contexto da liturgia (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 166).
108

Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5- Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-
7.”128 7” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1934, p. 184-185).
“Dons do Espírito Santo.”129 Sem “Dons do Espírito Santo”
alteração (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1934, p. 196).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1934 e 1938

Edição de 1934 Alteração Edição de 1938130


“A uns pôs Deus na igreja, “A uns pôs Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois Sem terceiro lugar mestres, depois
operadores de milagres, depois alteração operadores de milagres, depois
dons de curar, socorros, dons de curar, socorros,
governos, variedades de governos, variedades de línguas
línguas (I Co 12:28)” (I Co 12:28)” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1938,
SDA, 1934, p. 7). p. 7).
“A Igreja é a corte de vida Sem “A Igreja é a corte de vida santa,
santa, repleta de variados dons, alteração repleta de variados dons, e
e dotada com o Espírito Santo. dotada com o Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos, 12 e 13.”131 Atos dos Apóstolos, 12 e 13”
(GENERAL CONFERENCE OF
DAS, 1934, p. 72).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1934, p. 78). SDA, 1934, p. 78).
“Ele que tem derramado sobre Sem “Ele que tem derramado sobre
nós todos os dons que habilita- alteração nós todos os dons que habilita-
nos a ser trabalhadores junto nos a ser trabalhadores junto
com Deus, espera que Seus com Deus, espera que Seus
servos cultivem suas vozes, servos cultivem suas vozes,
assim que possam falar e assim que possam falar e cantar
cantar de maneira que todos de maneira que todos possam
possam entender” (GENERAL entender” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1934, CONFERENCE OF SDA, 1934,
p. 166). p. 166).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes Coríntios 12 e Efésios 4. Estes
dons operam em harmonia com dons operam em harmonia com

128
O quinto registro está na crença fundamental número 19 (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
1934, p. 184).
129
O sexto registro encontra-se no índice (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1934, p. 196).
130
Ver General Conference (1938).
131
Seventh-day Adventist Church Manual, 1934, 72.
109

os princípios divinos da Bíblia e os princípios divinos da Bíblia e


foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7” Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1934, p. 184-185). SDA, 1934, p. 184).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1934, p. 196). SDA, 1934, p. 196).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1938 e 1940

Edição de 1938 Alteração Edição de 1940132


“A uns pôs Deus na igreja, Sem “A uns pôs Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em alteração primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois terceiro lugar mestres, depois
operadores de milagres, depois operadores de milagres, depois
dons de curar, socorros, dons de curar, socorros,
governos, variedades de governos, variedades de línguas
línguas (I Co 12:28)” (I Co 12:28)” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1940,
DAS, 1934, p. 7). p. 7).
“A Igreja é a corte de vida Sem “A Igreja é a corte de vida santa,
santa, repleta de variados dons, alteração repleta de variados dons, e
e dotada com o Espírito Santo. dotada com o Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos, 12 e 13” Atos dos Apóstolos, 12 e 13”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1938, p. 72). SDA, 1940, p. 72).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1938, p. 78). SDA, 1940, p. 78).
“Ele que tem derramado sobre Sem “Ele que tem derramado sobre
nós todos os dons que habilita- alteração nós todos os dons que habilita-
nos a ser trabalhadores junto nos a ser trabalhadores junto
com Deus, espera que Seus com Deus, espera que Seus
servos cultivem suas vozes, servos cultivem suas vozes,
assim que possam falar e assim que possam falar e cantar
cantar de maneira que todos de maneira que todos possam
possam entender” (GENERAL entender” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1938, CONFERENCE OF SDA, 1940,
p. 166). p. 166).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes Coríntios 12 e Efésios 4. Estes

132
Ver General Conference of SDA (1940).
110

dons operam em harmonia com dons operam em harmonia com


os princípios divinos da Bíblia e os princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7” Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1938, p. 184). SDA, 1940, p. 184).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1938, p. 196). SDA, 1940, p. 196).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1940 e 1942

Edição de 1940 Alteração Edição de 1942133


“A uns pôs Deus na igreja, Sem “A uns pôs Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em alteração primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois terceiro lugar mestres, depois
operadores de milagres, depois operadores de milagres, depois
dons de curar, socorros, dons de curar, socorros,
governos, variedades de governos, variedades de línguas
línguas (I Co 12:28)” (I Co 12:28)” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1942,
SDA, 1940, p. 7). p. 7).
“A Igreja é a corte de vida Sem “A Igreja é a corte de vida santa,
santa, repleta de variados dons, alteração repleta de variados dons, e
e dotada com o Espírito Santo. dotada com o Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos, 12 e 13” Atos dos Apóstolos, 12 e 13”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1940, p. 72). SDA, 1942, p. 77).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1940, p. 78). SDA, 1942, p. 78).
“Ele que tem derramado sobre Sem “Ele que tem derramado sobre
nós todos os dons que habilita- alteração nós todos os dons que habilita-
nos a ser trabalhadores junto nos a ser trabalhadores junto
com Deus, espera que Seus com Deus, espera que Seus
servos cultivem suas vozes, servos cultivem suas vozes,
assim que possam falar e assim que possam falar e cantar
cantar de maneira que todos de maneira que todos possam
possam entender” (GENERAL entender” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1940, CONFERENCE OF SDA, 1942,
p. 166). p. 178).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I

133
Ver General Conference of SDA (1942).
111

Coríntios 12 e Efésios 4. Estes Coríntios 12 e Efésios 4. Estes


dons operam em harmonia com dons operam em harmonia com
os princípios divinos da Bíblia e os princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7” Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1940, p. 184). SDA, 1942, p. 196).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1940, p. 196). SDA, 1942, p. 205).

Sobre os dons espirituais, não houve alteração no Manual da Igreja de 1934,


1936, 1938, 1940 e 1942. Todos repetem o que consta no manual de 1932.
Compreensão: aparentemente, durante esses anos não houve necessidade
de revisão na compreensão acerca dos dons.
Aplicação: nenhuma orientação sobre aplicação foi encontrada nesta edição.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1942 e 1951

Edição de 1942134 Alteração Edição de 1951135


“A uns pôs Deus na igreja, Acréscimo “Ele lhes concedeu talentos
primeiramente apóstolos, em dons e talentos adequados para
segundo lugar profetas, em as funções a eles incumbidas e
terceiro lugar mestres, depois os organizou em um corpo vivo
operadores de milagres, depois e ativo, do qual Ele é a cabeça...
dons de curar, socorros, Ora, os dons são diversos, mas
governos, variedades de o Espírito é o mesmo. E também
línguas (I Co 12:28)” há diversidade nos serviços,
(GENERAL CONFERENCE OF mas o Senhor é o mesmo.
SDA, 1942, p. 7). Porque, assim como o corpo é
um e tem muitos membros, e
todos os membros, sendo
muitos, constituem um só corpo,
assim também com respeito a
Cristo. A uns pôs Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em
segundo lugar profetas, em
terceiro lugar mestres, depois
operadores de milagres, depois
dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas
(I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1951, p. 38-39).

134
Ver General Conference of SDA (1942).
135
Ver General Conference of SDA (1951).
112

“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos


dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1942, p. 78). SDA, 1951, p. 57).
“A Igreja é a corte de vida Exclusão
santa, repleta de variados dons,
e dotada com o Espírito Santo.
Atos dos Apóstolos, 12 e 13”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1942, p. 77).

O manual de 1951 trouxe cinco alterações em relação à versão de 1942,


sendo duas delas ampliações, uma exclusão e dois outros acréscimos. A primeira
ampliação está nas p. 38 e 39. No manual anterior mencionava-se apenas o texto
bíblico de 1 Coríntios 12:28 e o manual de 1951 acrescenta a este os v. 4, 5, 12 e
27. A segunda ampliação encontra-se na p. 34, sobre a crença fundamental número
19; a ampliação refere-se ao dom de profecia como uma das características da
igreja remanescente. Foi excluído o texto da p. 72, onde havia uma citação de Ellen
G. White. O primeiro acréscimo referente à p. 248 está no capítulo “O Púlpito não é
um Foro”, onde se explica que os dons contribuem para a unidade da fé. O segundo,
na p. 232 e 233, refere-se ao capítulo “Como Organizar, Unir e Dissolver Igrejas”,
acrescentando que, no momento da organização de uma igreja, deve ser feito aos
membros batizados uma revisão das doutrinas, dentre elas a crença nos dons
espirituais.
Compreensão: o acréscimo dos textos de 1 Coríntios 12:4, 5 e 12 àquele que
já existia (v. 28) evidencia uma maior compreensão da igreja a respeito da união
entre dons e ministérios, visto que no v. 4 Paulo menciona a “diversidade de dons” e
no v. 5 a “diversidade de ministérios”. O acréscimo na p. 248, relatando os dons
como fator de unidade da igreja, assim como sua função como contribuinte para a
salvação do crente, demonstra o valor dos dons para a comunidade. O acréscimo (p.
232 e 233) onde os batizados reafirmam o compromisso com as crenças
fundamentais adventistas, e em particular com os dons espirituais com ênfase no de
profecia, alicerça as convicções deles e revela a seriedade discipuladora de
constituir-se membro da IASD. É curioso que na p. 38 e 39 seja mencionado o v. 4
sobre os dons e o v. 5 sobre os ministérios, mas não acerca do v. 6, que trata das
113

operações. Isso releva uma necessidade de compreender melhor a função das


operações no contexto do tema dos dons.
Aplicação: nenhuma orientação sobre aplicação foi encontrada nesta
edição.136

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1951 e 1959

Edição de 1951 Alteração Edição de 1959137


“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I Coríntios
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes 12 e Efésios 4. Estes dons
dons operam em harmonia com operam em harmonia com os
os princípios divinos da Bíblia e princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7; Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28; remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13). Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White. ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)” Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1951, p. 34). SDA, 1959, p. 34).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os

136
Quando é dito que não foi encontrada no Manual da Igreja nenhuma aplicação a respeito dos dons,
quer dizer que o manual não abordou nenhuma forma ou estratégia de aplicação dos dons na vida
diária do crente. Considerando que os dons são “habilidades” e que todos as recebem com um fim
produtivo, espera-se que exista alguma explicação utilitária em conformidade com o seu dom na
prática. Partindo do princípio de que o membro desconhece seu dom pessoal, consequentemente,
não saberá como exercê-lo. Se o membro desconhece seu dom e sua atuação, isso o conduzirá a
uma das duas hipóteses: 1) manter-se inativo; ou 2) exercer uma atividade para o qual foi
comicionado, mas incompatível com o que realmente deveria realizar, levando-o, assim, à frustração
e até mesmo à apostasia.
137
Ver General Conference of SDA (1959).
114

membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,


sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pós uns pós Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1951, SDA, 1959, p. 38-39).
p. 38-39).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1951, p. 57). SDA, 1959, p. 57).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã
cristã [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1951, OF SDA, 1959, p. 232).
p. 232).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1951, OF SDA, 1959, p. 249).
p. 248).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1951, p. 290). SDA, 1959, p. 290).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1959 e 1963

Edição de 1959 Alteração Edição de 1963138


“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I Coríntios
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes 12 e Efésios 4. Estes dons
dons operam em harmonia com operam em harmonia com os
os princípios divinos da Bíblia e princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o

138
Ver General Conference of SDA (1963).
115

aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a


operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7; Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28; remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13). Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White. ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)” Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1959, p. 34). SDA, 1963, p. 34).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pôs uns pôs Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1959, SDA, 1963, p. 38-39).
p. 38-39).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1959, p. 57). SDA, 1963, p. 67).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1959, OF SDA, 1963, p. 232).
116

p. 232).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1959, OF SDA, 1963, p. 248).
p. 249).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1959, p. 290). SDA, 1963, p. 289).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1963 e 1967

Edição de 1963 Alteração Edição de 1967139


“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I Coríntios
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes 12 e Efésios 4. Estes dons
dons operam em harmonia com operam em harmonia com os
os princípios divinos da Bíblia e princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7; Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28; remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13). Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White. ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)” Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1963, p. 34). SDA, 1967, p. 37).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A

139
Ver General Conference of SDA (1967).
117

respeito a Cristo. A uns pôs uns pós Deus na igreja,


Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1963, SDA, 1937, p. 67).
p. 38-39).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1963, p. 67). SDA, 1967, p. 60).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como... nos dons nossa fé, tais como... nos dons
espirituais, na mordomia cristã, espirituais, na mordomia cristã,
[...]”(GENERAL CONFERENCE [...]”(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1963, p. 232). OF SDA, 1967, p. 243).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1963, OF SDA, 1967, p. 260).
p. 248).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1963, p. 289). SDA, 1967, p. 294).

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1967 e 1971

Edição de 1967 Alteração Edição de 1971140


“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os

140
Ver General Conference of SDA (1971).
118

membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,


sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pós uns pós Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1967, SDA, 1971, p. 37).
p. 37).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I Coríntios
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes 12 e Efésios 4. Estes dons
dons operam em harmonia com operam em harmonia com os
os princípios divinos da Bíblia e princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7; Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28; remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13). Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White. ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)” Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1967, p. 37). SDA, 1971, p. 41-42).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1967, p. 37). SDA, 1971, p. 60).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]” (GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1967, OF SDA, 1971, p. 243).
p. 243).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo... Por meio alteração para sair do mundo... Por meio
da diversidade de dons e da diversidade de dons e
119

governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1967, OF SDA, 1971, p. 260).
p. 260).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1967, p. 294). SDA, 1971, p. 294).

Sobre os dons, os manuais de 1959, 1963, 1967 e 1971 repetem o de 1951,


portanto, não houve alteração.
Compreensão: a compreensão sobre os dons nos manuais de 1951 e 1971
manteve-se com o de 1951.
Aplicação: não há registros de aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1971 e 1976

Edição de 1971141 Alteração Edição de 1976142


“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pôs uns pôs Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1971, SDA, 1976, p. 41).
p. 37).
“Deus tem colocado em Sua Sem “Deus tem colocado em Sua
igreja os dons do Espírito Santo alteração igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I como enumerados em I Coríntios
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes 12 e Efésios 4. Estes dons

141
Ver General Conference of SDA (1971).
142
Ver General Conference of SDA (1976).
120

dons operam em harmonia com operam em harmonia com os


os princípios divinos da Bíblia e princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo. edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7; Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28; remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13). Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White. ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)” Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1971, p. 41-42). SDA, 1976, p. 37).143
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1971, p. 60). SDA, 1976, p. 62).
Acréscimo “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por
correspondência”; “O secretário
de comunicação dará o suporte
para o ministério da escola
bíblica por correspondência”; “Os
membros da comissão
(comunicação) podem
individualmente ajudar em
responsabilidades específicas
tais como, impressão, com rádio
e televisão, com o ministério da
escola bíblica por
correspondência e com o media
interno da igreja local”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1976, p. 172-173).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1971, OF SDA, 1976, p. 256).
p. 243).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo

143
A crença de número 19 passou a ser crença número 17.
121

para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1971, OF SDA, 1976, p. 273).
p. 260).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1971, p. 294). SDA, 1976, p. 290).

No manual de 1976 houve somente um único acréscimo em relação ao


manual anterior de 1971. Esse acréscimo (p. 172 e 173) trata-se do “Ministério da
Escola Bíblica por Correspondência”.144
Compreensão: a relevância da citação do ministério da Escola Bíblica por
correspondência encontra destaque maior do que seus benefícios, quando
comparado ao alcance do estudo bíblico; o fator é importante por ser citado pela
primeira vez um ministério específico no Manual da Igreja.
Aplicação: não foi encontrada nenhuma forma de aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1976 e 1981

Edição de 1976 Item Edição de 1981145


Novo “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são
renovados e transformados por
Ele, à imagem de Deus. Enviado
pelo Pai e pelo Filho para estar
sempre com Seus filhos, Ele
concede dons espirituais à Igreja,
a habilita a dar testemunho de
Cristo e, em harmonia com as

144
O termo “ministério específico”, nesta tese, será utilizado para referir-se a um “serviço” ou
“atividade” específica que pode ser exercida de acordo com o dom particular outorgado por Deus a
cada crente. O termo indica que cada pessoa desempenha uma obra exclusiva para Deus.
“Ministério” é um termo muito amplo, pois engloba todos os tipos de serviços que podem ser
realizados na igreja. A expressão “ministério específico” tem por objetivo especificar um serviço em
especial. Dessa forma, quando um ministério liga-se a uma determinada atividade prática que pode
ser nomeada, recebe o nome de “ministério específico”.
145
Ver General Conference of SDA (1981).
122

Escrituras, guia-a em toda a


verdade. Gênesis 1:1 e 2; [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1981, p. 33). 146
“Deus tem colocado em Sua Exclusão148
igreja os dons do Espírito Santo
como enumerados em I
Coríntios 12 e Efésios 4. Estes
dons operam em harmonia com
os princípios divinos da Bíblia e
foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, a
operação dos ministérios, a
edificação do corpo de Cristo.
Apoc. 12:17; 19:10; I Cor. 1:5-7;
Efésios 4:12. Que o dom do
Espírito de Profecia é uma das
marcas identificadoras da igreja
remanescente. (I Cor. 12:1-28;
Amos 3:7; Oséias 12:10, 13).
Eles reconhecem que este dom
foi manifestado na vida e
ministério de Ellen G. White.
Veja também P.P. 54, 57)”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1976, p. 37).147

Novo “Deus concede a todos os


membros de Sua Igreja [...] dons
espirituais que cada membro
deve empregar em amoroso
ministério para o bem comum da
igreja e da humanidade [...] os
dons proveem todas as aptidões
e ministérios de que a igreja
necessita para cumprir suas
funções divinamente
ordenadas”.149
Novo “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a

146
Já existia a crença sobre a Trindade, mas a partir de 1981 ela foi desmembrada em três crenças,
uma para cada pessoa da divindade. Foi acrescentada a crença fundamental número 5, o “Espírito
Santo”.
147
A crença de número 19 passou a ser crença número 17.
148
A crença 19 tornou-se a crença 16. Essa crença antes incluía os dons espirituais e o dom de
profecia. A partir de 1981, ela foi dividida em duas, sendo a crença fundamental 16 os “Dons
Espirituais e Ministérios” e a crença fundamental 17 o “Dom de Profecia”. Essa foi a primeira vez em
que as crenças passaram a ter um subtítulo e, incluindo-se no subtítulo a palavra “Ministérios”.
149
Nessa explicação, fica entendido que os ministérios tem sua origem nos dons espirituais. É
comentado pela primeira vez na crença número 16 o subtítulo “Dons Espirituais e Ministérios”; o
comentário sobre os dons foi ampliado e assim expresso sobre os ministérios: “dons espirituais que
cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja e da humanidade
[...] os dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a igreja necessita para cumprir suas
funções divinamente ordenadas” (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 1981, p. 39). A crença de
número 16 antes de 1981 era sobre o Santuário Celestial.
123

profecia. Este dom é uma


característica da Igreja
remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua e
autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma pela
qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10).”150
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas o
mas o Espírito é o mesmo. E Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pós uns pôs Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1976, SDA, 1981, p. 48-49).
p. 41).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1976, p. 62). SDA, 1981, p. 62).

Novo “Homens Adventistas é outro


grupo subsidiário dentro do
Departamento de Ação

150
Até 1976 havia uma única crença fundamental que incluíam os dons espirituais e o dom de
profecia; a partir de 1981 ela foi desmembrada em duas (GENERAL CONFERENECE OF SDA, 1981,
p. 39).
124

Missionária. Os principais
programas missionários levados
avante por este grupo, são os
esforços de pregação, o
ministério nas prisões e os
Serviços em Favor da
Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1981,
p. 144).
“O secretário de comunicação Sem “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério alteração dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por da escola bíblica por
correspondência”; “Os correspondência”; “Os membros
membros da comissão da comissão (comunicação)
(comunicação) podem podem individualmente ajudar
individualmente ajudar em em responsabilidades
responsabilidades específicas específicas tais como,
tais como, impressão, com impressão, com rádio e televisão,
rádio e televisão, com o com o ministério da escola
ministério da escola bíblica por bíblica por correspondência e
correspondência e com o media com o media interno da igreja
interno da igreja local” local” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1981,
SDA, 176, p. 172-173). p. 172-173).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de nossa
nossa fé, tais como... nos dons fé, tais como... nos dons
espirituais, na mordomia cristã, espirituais, na mordomia cristã,
[...]”(GENERAL CONFERENCE [...]”(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1976, p. 256). OF SDA, 1981, p. 255).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1976, OF SDA, 81, p. 273-276).
p. 273).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1976, p. 290). SDA, 1981, p. 304).

No manual de 1981 houve cinco alterações, sendo uma exclusão e quatro


acréscimos. Foi excluída a crença fundamental número 19 por ser muito genérica (p.
37), sendo acrescentadas três outras. A primeira é a crença fundamental número 5,
dedicada ao Espírito Santo. Nessa crença explica-se que o “Espírito Santo concede
os dons” (p. 33). O segundo acréscimo é a crença fundamental número 16, intitulada
“Dons Espirituais e Ministérios” (p. 172 e 173). O terceiro acréscimo é a crença
125

fundamental número 17, intitulada “O Dom de Profecia” (p. 39). O último acréscimo
refere-se à primeira vez em que é mencionado o “Ministério da Prisão” (p. 144).
Além do Ministério da Escola Bíblica por Correspondência, no manual de 1976, é a
segunda ocasião em que é mencionado um ministério específico no Manual da
Igreja.
Compreensão: os acréscimos no manual de 1981 são importantes e revelam
uma significativa compreensão do tema de dons, pois as três crenças fundamentais
adicionadas (p. 33 e 39) estão diretamente relacionadas aos dons. De forma
especial, a crença fundamental sobre os “Dons Espirituais” encontra relevância
diferenciada, pois destaca os ministérios como se segue: “dons espirituais que cada
membro deve empregar em amoroso ministério” e “os dons proveem todas as
aptidões e ministério”. Por duas vezes a palavra “ministério” é apresentada como
originária dos dons e como desdobramento dos mesmos através dos serviços. Nada
foi mencionado sobre as operações.
Aplicação: apesar dos avanços não houve aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1981 e 1986

Edição de 1981 Alteração Edição de 1986


“Deus, o Espírito Eterno, Sem “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa alteração desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação, com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção. Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são mostram sensíveis são
renovados e transformados por renovados e transformados por
Ele, à imagem de Deus. Ele, à imagem de Deus. Enviado
Enviado pelo Pai e pelo Filho pelo Pai e pelo Filho para estar
para estar sempre com Seus sempre com Seus filhos, Ele
filhos, Ele concede dons concede dons espirituais à Igreja,
espirituais à Igreja, a habilita a a habilita a dar testemunho de
dar testemunho de Cristo e, em Cristo e, em harmonia com as
harmonia com as Escrituras, Escrituras, guia-a em toda a
guia-a em toda a verdade. Gên. verdade. Gên. 1:1 e 2;
1:1 e 2; [...]” (GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1981, OF SDA, 1986, p. 24).
p. 33).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem “Dons Espirituais e Ministérios”, o
o comentário sobre os dons foi alteração comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso sobre
sobre os ministérios: “Deus os ministérios: “Deus concede a
126

concede a todos os membros todos os membros de Sua Igreja


de Sua Igreja [...] dons [...] dons espirituais que cada
espirituais que cada membro membro deve empregar em
deve empregar em amoroso amoroso ministério para o bem
ministério para o bem comum comum da igreja e da
da igreja e da humanidade [...] humanidade [...] os dons
os dons proveem todas as proveem todas as aptidões e
aptidões e ministérios de que a ministérios de que a igreja
igreja necessita para cumprir necessita para cumprir suas
suas funções divinamente funções divinamente ordenadas”
ordenadas” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1981, SDA, 1986, p. 27-28).
p. 39).
“O Dom de Profecia: Um dos Sem “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a alteração dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma profecia. Este dom é uma
característica da Igreja característica da Igreja
remanescente e foi manifestado remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White. no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua seus escritos são uma contínua e
e autorizada fonte de verdade e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma claro que a Bíblia é a norma pela
pela qual deve ser provado todo qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28 ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10).” Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1986,
p. 28).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas o
mas o Espírito é o mesmo. E Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pôs uns pôs Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois
milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
127

CONFERENCE OF SDA, 1981, SDA, 1986, p. 33-34).


p. 48-49).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1981, p. 62). SDA, 1986, p. 44).
“Homens Adventistas é outro Sem “Homens Adventistas é outro
grupo subsidiário dentro do alteração grupo subsidiário dentro do
Departamento de Ação Departamento de Ação
Missionária. Os principais Missionária. Os principais
programas missionários programas missionários levados
levados avante por este grupo, avante por este grupo, são os
são os esforços de pregação, o esforços de pregação, o
ministério nas prisões e os ministério nas prisões e os
Serviços em Favor da Serviços em Favor da
Comunidade” (GENERAL Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1981, CONFERENCE OF SDA, 1986,
p. 144). p. 96).
“O secretário de comunicação Sem “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério alteração dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por da escola bíblica por
correspondência”; “Os correspondência”; “Os membros
membros da comissão da comissão (comunicação)
(comunicação) podem podem individualmente ajudar
individualmente ajudar em em responsabilidades
responsabilidades específicas específicas tais como,
tais como, impressão, com impressão, com rádio e televisão,
rádio e televisão, com o com o ministério da escola
ministério da escola bíblica por bíblica por correspondência e
correspondência e com o media com o media interno da igreja
interno da igreja local” local” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1986,
SDA, 1981, p. 172-173). p. 113).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de nossa
nossa fé, tais como [...] nos fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1981, OF SDA, 1986, p. 167).
p. 255).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
fé [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1981, OF SDA, 1986, p. 178).
p. 273-274).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
128

SDA, 1981, p. 304). SDA, 1986, p. 207).

Não houve necessidade de alteração no manual de 1986.


Compreensão: o Manual da Igreja de 1986 não introduz alterações em
relação ao manual de 1981.
Aplicação: não houve aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1986 e 1990

Edição de 1986 Alteração Edição de 1990151


“Deus, o Espírito Eterno, Sem “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa alteração desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação, com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção. Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são mostram sensíveis são
renovados e transformados por renovados e transformados por
Ele, à imagem de Deus. Ele, à imagem de Deus. Enviado
Enviado pelo Pai e pelo Filho pelo Pai e pelo Filho para estar
para estar sempre com Seus sempre com Seus filhos, Ele
filhos, Ele concede dons concede dons espirituais à
espirituais à Igreja, a habilita a Igreja, a habilita a dar
dar testemunho de Cristo e, em testemunho de Cristo e, em
harmonia com as Escrituras, harmonia com as Escrituras,
guia-a em toda a verdade. Gên. guia-a em toda a verdade. Gên.
1:1 e 2; [...]” (GENERAL 1:1 e 2; [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1986, CONFERENCE OF SDA, 1990,
p. 24). p. 24).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem “Dons Espirituais e Ministérios”,
o comentário sobre os dons foi alteração o comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso
sobre os ministérios: “Deus sobre os ministérios: “Deus
concede a todos os membros concede a todos os membros de
de Sua Igreja [...] dons Sua Igreja [...] dons espirituais
espirituais que cada membro que cada membro deve
deve empregar em amoroso empregar em amoroso ministério
ministério para o bem comum para o bem comum da igreja e
da igreja e da humanidade [...] da humanidade [...] os dons
os dons proveem todas as proveem todas as aptidões e
aptidões e ministérios de que a ministérios de que a igreja
igreja necessita para cumprir necessita para cumprir suas
suas funções divinamente funções divinamente ordenadas”
ordenadas” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1986, SDA, 1990, p. 27).
p. 27-28).
“O Dom de Profecia: Um dos Sem “O Dom de Profecia: Um dos

151
Ver Conferência Geral da IASD (1990) e General Conference of SDA (1990).
129

dons do Espírito Santo é a alteração dons do Espírito Santo é a


profecia. Este dom é uma profecia. Este dom é uma
característica da Igreja característica da Igreja
remanescente e foi manifestado remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White. no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua seus escritos são uma contínua
e autorizada fonte de verdade e e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma claro que a Bíblia é a norma pela
pela qual deve ser provado todo qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28 ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10)” Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1990,
SDA, 1986, p. 28). p. 28).

Novo “A Sociedade dos Jovens


Adventistas [...] é a organização
de atividade e companheirismo
para os jovens na igreja local.
Sob a liderança de um (a) diretor
(a) eleito (a), os jovens devem
trabalhar juntos no
desenvolvimento de vigoroso
ministério jovem” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990,
p. 84).
Novo “A Sociedade de Dorcas é um
ramo importante das atividades
missionárias. O ministério de
Dorcas, abrange, porém, mais do
que prestar ajuda material [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1990, p. 96).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos dons
dons e talentos adequados para alteração e talentos adequados para as
as funções a eles incumbidas e funções a eles incumbidas e os
os organizou em um corpo vivo organizou em um corpo vivo e
e ativo, do qual Ele é a cabeça ativo, do qual Ele é a cabeça [...]
[...] Ora, os dons são diversos, Ora, os dons são diversos, mas
mas o Espírito é o mesmo. E o Espírito é o mesmo. E também
também há diversidade nos há diversidade nos serviços, mas
serviços, mas o Senhor é o o Senhor é o mesmo. Porque,
mesmo. Porque, assim como o assim como o corpo é um e tem
corpo é um e tem muitos muitos membros, e todos os
membros, e todos os membros, membros, sendo muitos,
sendo muitos, constituem um constituem um só corpo, assim
só corpo, assim também com também com respeito a Cristo. A
respeito a Cristo. A uns pós uns pós Deus na igreja,
Deus na igreja, primeiramente primeiramente apóstolos, em
apóstolos, em segundo lugar segundo lugar profetas, em
profetas, em terceiro lugar terceiro lugar mestres, depois
130

mestres, depois operadores de operadores de milagres, depois


milagres, depois dons de curar, dons de curar, socorros,
socorros, governos, variedades governos, variedades de línguas
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, (I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)”
28)” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, 1986, SDA, 1990, p. 33).
p. 33-34).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1986, p. 44). SDA, 1990, p. 44).
“Homens Adventistas é outro Sem “Homens Adventistas é outro
grupo subsidiário dentro do alteração grupo subsidiário dentro do
Departamento de Ação Departamento de Ação
Missionária. Os principais Missionária. Os principais
programas missionários programas missionários levados
levados avante por este grupo, avante por este grupo, são os
são os esforços de pregação, o esforços de pregação, o
ministério nas prisões e os ministério nas prisões e os
Serviços em Favor da Serviços em Favor da
Comunidade” (GENERAL Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1986, CONFERENCE OF SDA, 1990,
p. 96). p. 96).
“O secretário de comunicação Sem “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério alteração dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por da escola bíblica por
correspondência”; “Os correspondência”; “Os membros
membros da comissão da comissão (comunicação)
(comunicação) podem podem individualmente ajudar
individualmente ajudar em em responsabilidades
responsabilidades específicas específicas tais como,
tais como, impressão, com impressão, com rádio e
rádio e televisão, com o televisão, com o ministério da
ministério da escola bíblica por escola bíblica por
correspondência e com o media correspondência e com o media
interno da igreja local” interno da igreja local”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1986, p. 113). SDA, 1990, p. 112-113).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]” (GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1986, OF SDA, 1990, p. 165).
p. 167).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da fé
131

fé [...]”(GENERAL [...]”(GENERAL CONFERENCE


CONFERENCE OF SDA, 1986, OF SDA, 1990, p. 176).
p. 178).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1986, p. 207). SDA, 1990, p. 202).

Houve dois acréscimos no manual de 1990 em relação ao anterior. O primeiro


acréscimo (p. 84) foi a substituição do termo “Departamento Jovem” por “Ministério
Jovem”. O segundo acréscimo (p. 96) foi a substituição da expressão “Sociedade
Dorcas” por “Ministério de Dorcas”.

Compreensão: Ambas as alterações estão relacionadas à substituição de


“departamento” para “ministério”. Por que o termo “ministério” seria mais apropriado
que “departamento”? Primeiramente, isso ocorre porque “ministério”é um termo
bíblico, enquanto “departamento” um termo empresarial. O termo comunica a ideia
de um “setor” de empresa. A relevância dessa mudança encontra-se no fato de ser o
início de um processo desencadeador para as demais alterações posteriores na
compreensão de que os departamentos da igreja são mais do que órgãos
institucionais, pois “ministério” transmite a ideia de uma missão a ser cumprida em
vez de uma prática administrativa. Jovens e Dorcas são os primeiros departamentos
da igreja a passar por esta substituição.

Aplicação: não foi encontrada alguma aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1990 e 1995

Edição de 1990 Alteração Edição de 1995152


“Deus, o Espírito Eterno, Sem “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa alteração desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação, com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção. Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são mostram sensíveis são
renovados e transformados por renovados e transformados por
Ele, à imagem de Deus. Ele, à imagem de Deus.
Enviado pelo Pai e pelo Filho Enviado pelo Pai e pelo Filho
para estar sempre com Seus para estar sempre com Seus

152
Ver General Conference of SDA (1995).
132

filhos, Ele concede dons filhos, Ele concede dons


espirituais à Igreja, a habilita a espirituais à Igreja, a habilita a
dar testemunho de Cristo e, em dar testemunho de Cristo e, em
harmonia com as Escrituras, harmonia com as Escrituras,
guia-a em toda a verdade. Gên. guia-a em toda a verdade. Gên.
1:1 e 2; [...]” (GENERAL 1:1 e 2; [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 24). p. 8).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem “Dons Espirituais e Ministérios”,
o comentário sobre os dons foi alteração o comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso
sobre os ministérios: “Deus sobre os ministérios: “Deus
concede a todos os membros concede a todos os membros
de Sua Igreja [...] dons de Sua Igreja [...] dons
espirituais que cada membro espirituais que cada membro
deve empregar em amoroso deve empregar em amoroso
ministério para o bem comum ministério para o bem comum
da igreja e da humanidade [...] da igreja e da humanidade [...]
os dons proveem todas as os dons proveem todas as
aptidões e ministérios de que a aptidões e ministérios de que a
igreja necessita para cumprir igreja necessita para cumprir
suas funções divinamente suas funções divinamente
ordenadas” (GENERAL ordenadas” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 27). p. 12).
“O Dom de Profecia: Um dos Sem “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a alteração dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma profecia. Este dom é uma
característica da Igreja característica da Igreja
remanescente e foi manifestado remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White. no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua seus escritos são uma contínua
e autorizada fonte de verdade e e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma claro que a Bíblia é a norma
pela qual deve ser provado todo pela qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28 ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10)” Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 1995,
SDA, 1990, p. 28). p. 13).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos
dons e talentos adequados para alteração dons e talentos adequados para
as funções a eles incumbidas e as funções a eles incumbidas e
os organizou em um corpo vivo os organizou em um corpo vivo
e ativo, do qual Ele é a cabeça e ativo, do qual Ele é a cabeça
[...] Ora, os dons são diversos, [...] Ora, os dons são diversos,
mas o Espírito é o mesmo. E mas o Espírito é o mesmo. E
também há diversidade nos também há diversidade nos
serviços, mas o Senhor é o serviços, mas o Senhor é o
mesmo. Porque, assim como o mesmo. Porque, assim como o
corpo é um e tem muitos corpo é um e tem muitos
133

membros, e todos os membros, membros, e todos os membros,


sendo muitos, constituem um sendo muitos, constituem um só
só corpo, assim também com corpo, assim também com
respeito a Cristo. A uns pós respeito a Cristo. A uns pós
Deus na igreja, primeiramente Deus na igreja, primeiramente
apóstolos, em segundo lugar apóstolos, em segundo lugar
profetas, em terceiro lugar profetas, em terceiro lugar
mestres, depois operadores de mestres, depois operadores de
milagres, depois dons de curar, milagres, depois dons de curar,
socorros, governos, variedades socorros, governos, variedades
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27, de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27,
28)” (GENERAL 28)” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, 1990, OF SDA, 1995, p. 20).
p. 33).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o alteração dons espirituais, e credes que o
dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
características dessa igreja?” características dessa igreja?”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1990, p. 44). SDA, 1995, p. 31).
Novo “A duração do cargo para os
oficiais da igreja e das
organizações auxiliares será de
um ano, exceto onde a igreja
local, numa reunião
administrativa, votar ter eleições
de dois em dois anos, para
facilitar a continuidade e o
desenvolvimento dos dons
espirituais e eliminar o trabalho
envolvido ao ter eleições
anuais” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 45).
Novo “O (a) coordenador (a) do
Ministério em favor de Pessoas
com Deficiências atua como elo
de ligação com organizações
que proveem serviços em favor
de pessoas com deficiências
físicas” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 87, 91).
“A Sociedade dos Jovens Sem “A Sociedade dos Jovens
Adventistas [...] é a organização alteração Adventistas [...] é a organização
de atividade e companheirismo de atividade e companheirismo
para os jovens na igreja local. para os jovens na igreja local.
Sob a liderança de um (a) Sob a liderança de um (a)
diretor (a) eleito (a), os jovens diretor (a) eleito (a), os jovens
devem trabalhar juntos no devem trabalhar juntos no
desenvolvimento de vigoroso desenvolvimento de vigoroso
ministério jovem” (GENERAL ministério jovem” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 84). p. 75, 76, 99, 100, 101).
134

“A Sociedade de Dorcas é um Sem “A Sociedade de Dorcas é um


ramo importante das atividades alteração ramo importante das atividades
missionárias. O ministério de missionárias. O ministério de
Dorcas, abrange, porem, mais Dorcas, abrange, porem, mais
do que prestar ajuda material do que prestar ajuda material
[...]”(GENERAL CONFERENCE [...]”(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1990, p. 96). OF SDA, 1995, p. 90).
“Homens Adventistas é outro Sem “Homens Adventistas é outro
grupo subsidiário dentro do alteração grupo subsidiário dentro do
Departamento de Ação Departamento de Ação
Missionária. Os principais Missionária. Os principais
programas missionários programas missionários levados
levados avante por este grupo, avante por este grupo, são os
são os esforços de pregação, o esforços de pregação, o
ministério nas prisões e os ministério nas prisões e os
Serviços em Favor da Serviços em Favor da
Comunidade” (GENERAL Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 96). p. 90).
“O secretário de comunicação Sem “O secretário de comunicação
dará o suporte para o ministério alteração dará o suporte para o ministério
da escola bíblica por da escola bíblica por
correspondência”; “Os correspondência”; “Os membros
membros da comissão da comissão (comunicação)
(comunicação) podem podem individualmente ajudar
individualmente ajudar em em responsabilidades
responsabilidades específicas específicas tais como,
tais como, impressão, com impressão, com rádio e
rádio e televisão, com o televisão, com o ministério da
ministério da escola bíblica por escola bíblica por
correspondência e com o media correspondência e com o media
interno da igreja local” interno da igreja local”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1990, p. 112-113). SDA, 1995, p. 112-113).
Novo “O abrangente objetivo dos
Ministérios da Família é
fortalecer a família como centro
de discipulado” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 114, 115, 129).
Novo “Oficiais da Igreja: Anciãos..,
Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança
[...]”(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1995, p. 129).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos
dons espirituais, na mordomia dons espirituais, na mordomia
cristã, [...]” (GENERAL cristã, [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 165). p. 175).
135

“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por
meio da diversidade de dons e meio da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da
fé [...]” (GENERAL fé [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 1990, CONFERENCE OF SDA, 1995,
p. 176). p. 187).
Novo “As ocasiões para expulsão de
igrejas em virtude de razões
disciplinares felizmente são
raras, pois a missão da igreja é
buscar e salvar [...] O pastor
deve procurar aprofundar a vida
espiritual da igreja por meio de
suas pregações e seu ministério
de visitação pessoal”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1995, p. 179).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1990, p. 202). SDA, 1995, p. 209).

A comparação entre as duas tabelas demonstram que poucas alterações


foram feitas no manual de 1995, mas as evidenciadas foram muito significativas,
pois houve um progresso nos dons e ministérios. As alterações referem-se a cinco
acréscimos, conforme registrado nas p. 45, 87, 114, 115, 129 e 179.
Respectivamente, o primeiro (p. 45) refere-se aos dons, onde explica que a
nomeação dos oficiais da igreja pode ser por um ano ou dois, visando facilitar o
desenvolvimento dos dons. O segundo (p. 87) é sobre os ministérios, onde
acrescenta-se o “Ministério em Favor de Pessoas com Deficiências”. O terceiro (p.
114 e 115) e quarto (p. 129) acréscimos substituem a expressão “Departamento de
Família” e “Departamento das Crianças” por “Ministério da Família” e “Ministério da
Criança”. O quinto e último acréscimo (p. 179) é a substituição para expressão
“Ministério de Visitação”, sendo a primeira vez que é usada para referir-se ao
“trabalho de visitação”.
Compreensão: observa-se que houve uma nova inserção quanto aos dons
espirituais (p. 45) acrescentado-se dois ministérios específicos (p. 87; 179) e duas
mudanças de “departamentos” para “ministérios” (p. 114-115 e 129). A importância
dos novos ministérios específicos, “Ministérios para Pessoas com Deficiências” e
“Ministério de Visitação”, estão em plena concordância com as propostas desta tese
que é levar as pessoas a descobrir seu ministério individual. Fica evidente que a
136

IASD cresce em compreensão a respeito da necessidade de alterar sua visão a


respeito dos ministérios. Isso, no sentido de que eles transmitem de forma mais
adequada o trabalho da Igreja como missão coletiva e individual, pois a missão
entende-se coletiva quando descoberta individualmente. Faltou, contudo, a
compreensão dos dons e ministérios como unidades coesas, visto que os ministérios
são que dons em prática.
Aplicação: não detectada nenhuma aplicação.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 1995 e 2000

Edição de 1995 Alteração Edição de 2000153


“Deus, o Espírito Eterno, Sem “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa alteração desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na com o Pai e o Filho na Criação,
Criação, Encarnação e Encarnação e Redenção.
Redenção. Inspirou os Inspirou os escritores das
escritores das Escrituras. Escrituras. Encheu de poder a
Encheu de poder a vida de vida de Cristo. Atrai e convence
Cristo. Atrai e convence os os seres humanos; e os que se
seres humanos; e os que se mostram sensíveis são
mostram sensíveis são renovados e transformados por
renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Enviado
Ele, à imagem de Deus. pelo Pai e pelo Filho para estar
Enviado pelo Pai e pelo Filho sempre com Seus filhos, Ele
para estar sempre com Seus concede dons espirituais à
filhos, Ele concede dons Igreja, a habilita a dar
espirituais à Igreja, a habilita a testemunho de Cristo e, em
dar testemunho de Cristo e, harmonia com as Escrituras,
em harmonia com as guia-a em toda a verdade. Gên.
Escrituras, guia-a em toda a 1:1 e 2; [...]” (GENERAL
verdade. Gên. 1:1 e 2; [...]” CONFERENCE OF SDA, 2000,
(GENERAL CONFERENCE p. 10).
OF SDA, 1995, p. 8).
“Dons Espirituais e Sem “Dons Espirituais e Ministérios”,
Ministérios”, o comentário alteração o comentário sobre os dons foi
sobre os dons foi ampliado e ampliado e assim expresso
assim expresso sobre os sobre os ministérios: “Deus
ministérios: “Deus concede a concede a todos os membros de
todos os membros de Sua Sua Igreja [...] dons espirituais
Igreja [...] dons espirituais que que cada membro deve
cada membro deve empregar empregar em amoroso ministério
em amoroso ministério para o para o bem comum da igreja e
bem comum da igreja e da da humanidade [...] os dons
humanidade [...] os dons proveem todas as aptidões e
proveem todas as aptidões e ministérios de que a igreja
ministérios de que a igreja necessita para cumprir suas
necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas”

153
Ver General Conference of SDA (2000).
137

funções divinamente (GENERAL CONFERENCE OF


ordenadas” (GENERAL SDA, 2000, p. 14).
CONFERENCE OF SDA,
1995, p. 12).
“O Dom de Profecia: Um dos Sem “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a alteração dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma profecia. Este dom é uma
característica da Igreja característica da Igreja
remanescente e foi remanescente e foi manifestado
manifestado no ministério de no ministério de Ellen G. White.
Ellen G. White. Como a Como a mensageira do Senhor,
mensageira do Senhor, seus seus escritos são uma contínua
escritos são uma contínua e e autorizada fonte de verdade e
autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto,
proporcionam conforto, orientação, instrução e correção
orientação, instrução e à igreja. Eles também tornam
correção à igreja. Eles também claro que a Bíblia é a norma pela
tornam claro que a Bíblia é a qual deve ser provado todo
norma pela qual deve ser ensino e experiência. (Joel 2:28
provado todo ensino e e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
experiência. (Joel 2:28 e 29; Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL
Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; CONFERENCE OF SDA, 2000,
Apoc. 12:17; 19:10)” p. 14).
(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 1995, p. 13).
“Ele lhes concedeu talentos Sem “Ele lhes concedeu talentos
dons e talentos adequados alteração dons e talentos adequados para
para as funções a eles as funções a eles incumbidas e
incumbidas e os organizou em os organizou em um corpo vivo
um corpo vivo e ativo, do qual e ativo, do qual Ele é a cabeça
Ele é a cabeça [...] Ora, os [...] Ora, os dons são diversos,
dons são diversos, mas o mas o Espírito é o mesmo. E
Espírito é o mesmo. E também também há diversidade nos
há diversidade nos serviços, serviços, mas o Senhor é o
mas o Senhor é o mesmo. mesmo. Porque, assim como o
Porque, assim como o corpo é corpo é um e tem muitos
um e tem muitos membros, e membros, e todos os membros,
todos os membros, sendo sendo muitos, constituem um só
muitos, constituem um só corpo, assim também com
corpo, assim também com respeito a Cristo. A uns pós
respeito a Cristo. A uns pós Deus na igreja, primeiramente
Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar
apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar
profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de
mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar,
milagres, depois dons de socorros, governos, variedades
curar, socorros, governos, de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27,
variedades de línguas (I Co 12: 28)” (GENERAL CONFERENCE
4, 5, 12, 27, 28)” (GENERAL OF SDA, 2000, p. 22).
CONFERENCE OF SDA,
1995, p. 20).
“Aceitais o ensino bíblico dos Sem “Aceitais o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que alteração dons espirituais, e credes que o
o dom de profecia na igreja dom de profecia na igreja
remanescente é uma das remanescente é uma das
138

características dessa igreja?” características dessa igreja?”


(GENERAL CONFERENCE (GENERAL CONFERENCE OF
OF SDA, 1995, p. 31). SDA, 2000, p. 31).
Novo “Aceito o ensino bíblico dos dons
espirituais, e creio que o dom de
profecia é um dos sinais
identificadores da Igreja
Remanescente” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 34).
“A duração do cargo para os Sem “A duração do cargo para os
oficiais da igreja e das Alteração oficiais da igreja e das
organizações auxiliares será organizações auxiliares será de
de um ano, exceto onde a um ano, exceto onde a igreja
igreja local, numa reunião local, numa reunião
administrativa, votar ter administrativa, votar ter eleições
eleições de dois em dois anos, de dois em dois anos, para
para facilitar a continuidade e o facilitar a continuidade e o
desenvolvimento dos dons desenvolvimento dos dons
espirituais e eliminar o trabalho espirituais e eliminar o trabalho
envolvido ao ter eleições envolvido ao ter eleições anuais”
anuais” (GENERAL (GENERAL CONFERENCE OF
CONFERENCE OF SDA, SDA, 2000, p. 49).
1995, p. 45).
“A Sociedade de Dorcas é um Exclusão
ramo importante das
atividades missionárias. O
ministério de Dorcas, abrange,
porém, mais do que prestar
ajuda material [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA,
1995, p. 90).
“Homens Adventistas é outro Nova “Homens Adventistas. Os
grupo subsidiário dentro do Linguagem principais programas
Departamento de Ação missionários levados avante por
Missionária. Os principais este grupo, são os esforços de
programas missionários pregação, o ministério nas
levados avante por este grupo, prisões e os Serviços em Favor
são os esforços de pregação, da Comunidade” (GENERAL
o ministério nas prisões e os CONFERENCE OF SDA, 2000,
Serviços em Favor da p. 125).
Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA,
1995, p. 90).
“O (a) coordenador (a) do Sem “O (a) coordenador (a) do
Ministério em favor de alteração Ministério em favor de Pessoas
Pessoas com Deficiências atua com Deficiências atua como elo
como elo de ligação com de ligação com organizações
organizações que proveem que proveem serviços em favor
serviços em favor de pessoas de pessoas com deficiências
com deficiências físicas” físicas” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE CONFERENCE OF SDA, 2000,
OF SDA, 1995, p. 87, 91). p. 94-95).
Novo “O (a) diretor (a) dos Ministérios
Pessoais é eleito (a) pela igreja
139

pela igreja para tomar a dianteira


em preparar e dirigir a igreja no
trabalho missionário ativo e é o
(a) da Comissão dos Ministérios
Pessoais.”154
Novo “O ministério do Serviço
Beneficente e Social Adventista
abrange, porem, mais do que
prestar ajuda material”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 94).
“A Sociedade dos Jovens Sem “A Sociedade dos Jovens
Adventistas [...] é a alteração Adventistas [...] é a organização
organização de atividade e de atividade e companheirismo
companheirismo para os para os jovens na igreja local.
jovens na igreja local. Sob a Sob a liderança de um (a) diretor
liderança de um (a) diretor (a) (a) eleito (a), os jovens devem
eleito (a), os jovens devem trabalhar juntos no
trabalhar juntos no desenvolvimento de vigoroso
desenvolvimento de vigoroso ministério jovem” (GENERAL
ministério jovem” (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 2000,
CONFERENCE OF SDA, p. 81).
1995, p. 75, 76, 99, 100, 101).
Novo “Para planejar e promover um
programa eficaz na igreja, é
necessário que seja escolhido
(a) um (a) diretor (a) dos
Ministérios da Saúde”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 115-116).
Novo “Levar os jovens a
compreenderem seu valor
pessoal e a descobrirem e
desenvolverem seus dons e
habilidades espirituais”
(CONFERÊNCIA GERAL DA
IASD, 2000, p. 102).
Novo “À medida que os jovens
crescem em seu relacionamento
com Jesus Cristo, o
Departamento dos jovens
procura prover-lhes
programações dinâmicas e
ativas, adaptadas a suas idades,
que proporcionem um ambiente
propício ao desenvolvimento de
dons espirituais, como
preparação para esta vida e
para a vida por vir” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,

154
O Manual da Igreja de 2000 estende a substituição da expressão “departamento”, por “ministério
pessoal”. A expressão ministérios pessoais semelhantemente às demais funções, ministérios ou
departamentos são mencionados dezenas de vezes; este é apenas um exemplo (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, p. 94).
140

p. 105).
“O secretário de comunicação Exclusão
dará o suporte para o
ministério da escola bíblica por
correspondência”; “Os
membros da comissão
(comunicação) podem
individualmente ajudar em
responsabilidades específicas
tais como, impressão, com
rádio e televisão, com o
ministério da escola bíblica por
correspondência e com o
media interno da igreja local”
(GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 110).
“O abrangente objetivo dos Sem “O abrangente objetivo dos
Ministérios da Família é alteração Ministérios da Família é
fortalecer a família como fortalecer a família como centro
centro de discipulado” de discipulado” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE CONFERENCE OF SDA, 2000,
OF SDA, 1995, p. 114, 115, p. 131, 197).
116, 129).
“Oficiais da Igreja: Anciãos [...] Sem “Oficiais da Igreja: Anciãos [...]
Diáconos [...] Diaconisas [...] alteração Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança [...]” Ministério da Criança [...]”
(GENERAL CONFERENCE (GENERAL CONFERENCE OF
OF SDA, 1995, p. 114, 115, SDA, 2000, p. 119, 133).
116, 129).
Novo “Comunicação [...] A
organização deste ministério
requer a adesão e o apoio de
todo obreiro denominacional, de
todo membro e de toda
instituição adventista do sétimo
dia” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 114).
Novo “A missão dos Ministérios da
Mulher, no sentido mais amplo,
é comum a todos os cristãos:
exaltar Cristo ao mundo”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 119-120).155
Novo “Encontrar meios e modos de
incentivar cada mulher
adventista do sétimo dia a usar
os seus dons para
complementar os talentos de
outras pessoas para promover a
missão [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 118-119).
155
Esse ministério não existia antes dessa data sequer com o nome de departamento.
141

Novo “Ministério em Favor das


Crianças Adventistas do Sétimo
Dia [...] Ministério em Favor das
Crianças que não Pertencem a
Igreja [...] Ministério dos
Pequenos Grupos de Crianças
[...]” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 133 e 134).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos nossa fé, tais como [...] nos dons
dons espirituais, na mordomia espirituais, na mordomia cristã,
cristã, [...]” (GENERAL [...]” (GENERAL CONFERENCE
CONFERENCE OF SDA, OF SDA, 2000, p. 199).
1995, p. 175).
“As ocasiões para expulsão de Sem “As ocasiões para expulsão de
igrejas em virtude de razões alteração igrejas em virtude de razões
disciplinares felizmente são disciplinares felizmente são
raras, pois a missão da igreja é raras, pois a missão da igreja é
buscar e salvar [...] O pastor buscar e salvar [...] O pastor
deve procurar aprofundar a deve procurar aprofundar a vida
vida espiritual da igreja por espiritual da igreja por meio de
meio de suas pregações e seu suas pregações e seu ministério
ministério de visitação pessoal” de visitação pessoal”
(GENERAL CONFERENCE (GENERAL CONFERENCE OF
OF SDA, 1995, p. 179). SDA, 2000, p. 203).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por alteração para sair do mundo [...] Por meio
meio da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na governos que Ele pôs na igreja,
igreja, todos alcançarão a todos alcançarão a unidade da
unidade da fé [...]” (GENERAL fé [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, CONFERENCE OF SDA, 2000,
1995, p. 187). p. 206).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo.” 156
(GENERAL CONFERENCE Alteração
OF SDA, 1995, p. 209).
Novo 1- “Dom de Profecia”; 2-“Dons
Espirituais”; 3- “Dons do Espírito
Santo” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 228-229).

Houve 13 alterações no manual de 2000 em relação ao anterior, além de


duas exclusões. A primeira exclusão refere-se aos “Ministérios de Dorcas” (p. 90)
que, apesar de continuar recebendo o nome de ministério, o respectivo parágrafo

156
Apesar de manter “dons do Espírito Santo” no verbete “Espírito Santo”, foi acrescentado no
verbete “dons espirituais” outros três dons, sendo “dom de Profecia”, “dons do Espírito” e dons
espirituais (GENERAL CONFERENCE OF DAS, 2000, p. 233 e 243).
142

citado foi excluído. A segunda exclusão (p. 112 e 113) refere-se ao “Ministério da
Escola Bíblica por Correspondência”. Esse não é citado sequer nos manuais
posteriores. Na p. 34 houve um acréscimo referente à manifestação do compromisso
do candidato ao batismo, onde ele confirma sua aceitação referente aos dons
espirituais e ao dom de profecia como uma das características da igreja
remanescente. Na p. 94 há a substituição da expressão “Departamento de Ação
Missionária” por “Ministérios Pessoais”. Ainda na p. 94 há a substituição do nome
“Serviço Beneficente e Social Adventista” por “Ministério do Serviço Beneficente e
Social Adventista”. Nas p. 115 e 116, o “Departamento de Saúde” foi substituído por
“Ministério da Saúde”. Nas p. 102 e 105 os dons fazem parte da declaração de
missão dos jovens e reforça a necessidade de levá-los ao desenvolvimento dos
dons espirituais. Na p. 114 os “Departamentos de Comunicação” são substituídos
por “Ministério de Comunicação”. Nas p. 119 e 120 nasce o “Ministério das
Mulheres” e nas p. 118 e 119 a necessidade de levar cada mulher à prática de seus
dons para promover a missão. Nas p. 133 e 134 há a menção de três novos
ministérios voltados às crianças, sendo um para adventistas, outro pelas não
adventistas e outro por um ministério de pequeno grupo. A última alteração (p. 228 e
229) encontra-se no índice remissivo, pois até a publicação do manual de 1995
havia somente um verbete sobre os dons, os “Dons do Espírito Santo”. A partir do
manual de 2000, foram acrescentados mais dois, passando a haver três: 1) “Dom de
Profecia”; 2) “Dons Espirituais”; e 3) “Dons do Espírito Santo”.
Compreensão: na p. 34, a IASD entendeu que não bastava perguntar se o
candidato acreditava nos dons como constava no manual anterior, mas que era
necessário que ele de classe verbalmente aceitar a crença. Na p. 94 o uso da
expressão “Ministérios Pessoais”, em vez de “Departamento de Ação Missionária”,
pode ter ocorrido por dois motivos: 1) porque “Ministérios Pessoais”, plural, incluem
uma quantidade infinita de ministérios missionários; e 2) porque o termo “ministério”
não está restrito necessariamente a uma nomeação, como é o caso de
departamento; ou seja, apenas os que foram nomeados para um departamento
poderiam exercê-lo. Ele é para todos, assim como a missão. Nas p. 102 e 105
revela-se uma compreensão significativa a respeito da Igreja quanto aos dons e aos
jovens, pois é a primeira vez que se menciona o ministério jovem com a função de
conduzir a juventude a “descobrir e desenvolverem seus dons espirituais”. À
semelhança dos jovens, nas p. 118-119 e 119-120, revela-se a necessidade de
143

encorajar as mulheres a se utilizarem de seus dons; é a primeira vez que isso ocorre
em relação às mulheres. Dessa forma, a IASD revela querer inserir todas as
mulheres na missão. A preocupação da IASD de inserir no manual o impulso de
levar a membresia à descoberta e utilidade de seus dons espirituais demonstra uma
compreensão significativa dos mesmos. Assim, um fator igualmente relevante é a
manifestação da IASD, pela primeira vez, a respeito desse tema no Manual da
Igreja.
Os três ministérios para as crianças nas p. 133 e 139 revelam que a IASD
considera com atenção esse assunto. O acréscimo (p. 228 e 229) de mais dois
verbetes sobre os dons no índice remissivo riqueza de conteúdo no manual sobre os
dons espirituais. Houve, no total, cinco novos itens sobre os dons e seis sobre os
ministérios; esses números demonstram certo equilíbrio no desenvolvimento de
ambos os temas.
Aplicação: apesar da tentativa de envolver os jovens e as mulheres com os
seus dons, a iniciativa permaneceu na teoria, pois não houve demonstração dessa
perspectiva como aplicação efetiva. No entanto, pode-se considerar como uma
iniciativa.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 2000 e 2005

Edição de 2000 Alteração Edição de 2005157


“Deus, o Espírito Eterno, Sem “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa alteração desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação, com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção. Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são mostram sensíveis são
renovados e transformados por renovados e transformados por
Ele, à imagem de Deus. Enviado Ele, à imagem de Deus.
pelo Pai e pelo Filho para estar Enviado pelo Pai e pelo Filho
sempre com Seus filhos, Ele para estar sempre com Seus
concede dons espirituais à filhos, Ele concede dons
Igreja, a habilita a dar espirituais à Igreja, a habilita a
testemunho de Cristo e, em dar testemunho de Cristo e, em
harmonia com as Escrituras, harmonia com as Escrituras,
guia-a em toda a verdade. Gên. guia-a em toda a verdade. Gên.
1:1 e 2; [...]” (GENERAL 1:1 e 2; [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, CONFERENCE OF SDA, 2005,

157
Ver Conferência Geral da IASD (2005).
144

p. 10). p. 10).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem “Dons Espirituais e Ministérios”,
o comentário sobre os dons foi alteração o comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso
sobre os ministérios: “Deus sobre os ministérios: “Deus
concede a todos os membros de concede a todos os membros
Sua Igreja [...] dons espirituais de Sua Igreja [...] dons
que cada membro deve espirituais que cada membro
empregar em amoroso ministério deve empregar em amoroso
para o bem comum da igreja e ministério para o bem comum
da humanidade [...] os dons da igreja e da humanidade [...]
proveem todas as aptidões e os dons proveem todas as
ministérios de que a igreja aptidões e ministérios de que a
necessita para cumprir suas igreja necessita para cumprir
funções divinamente ordenadas” suas funções divinamente
(GENERAL CONFERENCE OF ordenadas” (GENERAL
SDA, 2000, p. 14). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 14-15).
“O Dom de Profecia: Um dos Alterado para “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a Crença dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma Fundamental profecia. Este dom é uma
característica da Igreja número característica da Igreja
remanescente e foi manifestado 18.158 remanescente e foi manifestado
no ministério de Ellen G. White. Sem no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, alteração de Como a mensageira do Senhor,
seus escritos são uma contínua conteúdo seus escritos são uma contínua
e autorizada fonte de verdade e e autorizada fonte de verdade e
proporcionam conforto, proporcionam conforto,
orientação, instrução e correção orientação, instrução e correção
à igreja. Eles também tornam à igreja. Eles também tornam
claro que a Bíblia é a norma pela claro que a Bíblia é a norma
qual deve ser provado todo pela qual deve ser provado todo
ensino e experiência. (Joel 2:28 ensino e experiência. (Joel 2:28
e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
Apoc. 12:17; 19:10)” (GENERAL Apoc. 12:17; 19:10)”
CONFERENCE OF SDA, 2000, (GENERAL CONFERENCE OF
p. 14). SDA, 2005, p. 15).
“Ele lhes concedeu talentos dons Sem “Ele lhes concedeu talentos
e talentos adequados para as alteração dons e talentos adequados para
funções a eles incumbidas e os as funções a eles incumbidas e
organizou em um corpo vivo e os organizou em um corpo vivo
ativo, do qual Ele é a cabeça [...] e ativo, do qual Ele é a cabeça
Ora, os dons são diversos, mas [...] Ora, os dons são diversos,
o Espírito é o mesmo. E também mas o Espírito é o mesmo. E
há diversidade nos serviços, mas também há diversidade nos
o Senhor é o mesmo. Porque, serviços, mas o Senhor é o
assim como o corpo é um e tem mesmo. Porque, assim como o
muitos membros, e todos os corpo é um e tem muitos
membros, sendo muitos, membros, e todos os membros,
constituem um só corpo, assim sendo muitos, constituem um
também com respeito a Cristo. A só corpo, assim também com
uns pôs Deus na igreja, respeito a Cristo. A uns pôs
primeiramente apóstolos, em Deus na igreja, primeiramente

158
Muda somente a ordem numérica, mas não o conteúdo.
145

segundo lugar profetas, em apóstolos, em segundo lugar


terceiro lugar mestres, depois profetas, em terceiro lugar
operadores de milagres, depois mestres, depois operadores de
dons de curar, socorros, milagres, depois dons de curar,
governos, variedades de línguas socorros, governos, variedades
(I Co 12: 4, 5, 12, 27, 28)” de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27,
(GENERAL CONFERENCE OF 28)” (GENERAL
SDA, 2000, p. 22). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 22).
“Aceitais o ensino bíblico dos Alteração de “Aceita o ensino bíblico dos
dons espirituais, e credes que o concordância dons espirituais e crê que o
dom de profecia na igreja pronominal dom de profecia é um dos
remanescente é uma das sinais de identificação da igreja
características dessa igreja?” remanescente?” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 2005,
SDA, 1995, p. 31). p. 33).
“Aceito o ensino bíblico dos Sem “Aceito o ensino bíblico dos
dons espirituais, e creio que o alteração dons espirituais, e creio que o
dom de profecia é um dos sinais dom de profecia é um dos
identificadores da Igreja sinais identificadores da Igreja
Remanescente” (GENERAL Remanescente” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 34). p. 34).
“A duração do cargo para os Sem “A duração do cargo para os
oficiais da igreja e das alteração oficiais da igreja e das
organizações auxiliares será de organizações auxiliares será de
um ano, exceto onde a igreja um ano, exceto onde a igreja
local, numa reunião local, numa reunião
administrativa, votar ter eleições administrativa, votar ter
de dois em dois anos, para eleições de dois em dois anos,
facilitar a continuidade e o para facilitar a continuidade e o
desenvolvimento dos dons desenvolvimento dos dons
espirituais e eliminar o trabalho espirituais e eliminar o trabalho
envolvido ao ter eleições anuais” envolvido ao ter eleições
(GENERAL CONFERENCE OF anuais” (GENERAL
SDA, 2000, p. 49). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 49).
Novo Adição de nove parágrafos,
relacionados com os dons e os
ministérios.159

159
Os parágrafos não foram inseridos na tabela em virtude do espaço. Os nove parágrafos são: 1)
Envolvendo cada membro no ministério: A palavra bíblica laos, da qual deriva a palavra “leigo”,
abrange todo o povo de Deus, incluindo os ministros. Pode ser usada para designar associados no
ministério. “Não somente para o ministro ordenado repousa a responsabilidade de sair a cumprir esta
missão. Todo o que haja recebido a Cristo é chamado a trabalhar pela salvação de seus
semelhantes”. Atos dos Apóstolos, 110 (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 2) “E a
graça foi concedida a cada um segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando Ele
subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens (Ef 4:7 e 8). “E Ele mesmo
concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e mestres, com vistas
ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do Seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo” (Ef 4:11 e 12)”, (Manual da Igreja, 2005, 66). 3) “Quando Jesus Se ausentou, o Espírito foi
concedido a Seus seguidores, propiciando a cada um dons para o ministério: “distribuindo[-os], como
Lhe apraz, a cada um individualmente” (I Co 12:11). Cada um que recebe o Espírito Santo recebe um
dom para ministrar designado pelo Espírito, a fim de ser usado no ministério pela causa de Cristo.
(Partes deste material foram extraídas do Seventh-day Adventist Minister´s Handbook, capítulo 11,
146

Novo “Ministérios de Pequenos


Grupos: Moisés organizou
Israel em grupos de dez (Êxo.
10). Jesus escolheu um grupo
de doze e despendeu a maior
parte do Seu Ministério com
eles [...] A igreja do Novo
Testamento centralizou suas
atividades em pequenos grupos
[...], a IASD começou com
igrejas locais que foram
pequenos grupos informais que
se reuniam nos lares [...] Ellen
White enfatiza: ‘A formação de
pequenos grupos, com base de
esforço cristão, tem sido
apresentado diante de mim por
Aquele que não pode errar. Se
houver grande número na
igreja, os membros devem ser
divididos em pequenos grupos
[...]Evangelismo, 115’. Já em
1871, ela escreveu [...] ‘Como
dirigir reuniões’, que tinham o
mesmo propósito e
procedimento dos pequenos
grupos de hoje [...]
Testemunhos para a Igreja, vol.
2, 577-582 [...] Um estudo

pág. 121”), (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 4) “O Espírito Santo insta para que
encontremos um ministério mediante o qual o dom seja usado para servir a outros e atraí-los a Cristo.
Neste plano, não há hierarquia. Cada qual é um ministro realizando uma obra para a qual foi
chamado especificamente”, (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66), 5) “Dons Conforme o
Ministério: Cada membro da igreja deve atuar de acordo com seu dom como parte da estratégia
missionária global da congregação. Algumas igrejas podem confiar essa tarefa à Comissão de
Nomeações” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66). 6) “Novos cargos, não incluídos no
Manual da Igreja, devem ser aprovados pela Comissão da Igreja antes de a Comissão de
Nomeações fazer suas escolhas. Cada nome que consta do rol de membros deve ser avaliado com
cuidado e oração, e cada membro deve ser consultado antes de ser designado para algum ministério”
(CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 66 e 67). 7) “Talvez a Comissão de nomeações precise
atuar regularmente através do ano, reunindo-se mensalmente ou semanalmente (dependendo do
tamanho da igreja) para cumprir essa tarefa. Algumas igrejas poderão chamar a Comissão de
Nomeações de Comissão de Desenvolvimento, deixando claro que há expectativas incomuns quanto
ao envolvimento de todos os membros. Se a Comissão de Nomeações/Comissão de
Desenvolvimento for apontada como uma comissão permanente, tal decisão deverá ser endossada
pela congregação, que, por sua vez, votará a aprovação de seus componentes” (CONFERÊNCIA
GERAL DA IASD, 2005, p. 67). 8) “A Igreja pode decidir votar alternativamente a Comissão de
Nomeações e uma Comissão de Desenvolvimento independente. A Comissão de Nomeações
compete indicar pessoas para ocuparem os cargos regulares previstos no Manual da Igreja, ao passo
que à Comissão de Desenvolvimento cabe indicar os demais membros da igreja para um ministério
que lhes seja adequado” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 67). 9) “Um currículo,
fundamentado na compreensão bíblica dos dons espirituais, está disponível para igrejas que
procuram envolver cada membro no ministério. Esse estudo propicia treino específico e ferramentas
para a Comissão de Desenvolvimento. O manual foi preparado de tal forma que pode ser usado por
igrejas que decidam não ter a Comissão de Desenvolvimento e que optem por um método mais
tradicional” (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2005, p. 67).
147

sobre os movimentos da igreja


mostra que todo grande
reavivamento é influenciado
pelo rápido acesso à Bíblia e
pela reunião de crentes em
grupos pequenos e amistosos”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 67-68).
“A Sociedade dos Jovens Sem “A Sociedade dos Jovens
Adventistas [...] é a organização alteração Adventistas [...] é a organização
de atividade e companheirismo de atividade e companheirismo
para os jovens na igreja local. para os jovens na igreja local.
Sob a liderança de um (a) diretor Sob a liderança de um (a)
(a) eleito (a), os jovens devem diretor (a) eleito (a), os jovens
trabalhar juntos no devem trabalhar juntos no
desenvolvimento de vigoroso desenvolvimento de vigoroso
ministério jovem” (GENERAL ministério jovem” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 81). p. 85).160
“O ministério do Serviço Sem “O ministério do Serviço
Beneficente e Social Adventista alteração Beneficente e Social Adventista
abrange, porem, mais do que abrange, porem, mais do que
prestar ajuda material” prestar ajuda material”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 94). SDA, 2005, p. 94).
“Ministério em Favor das Exclusão
Crianças Adventistas do Sétimo
Dia [...] Ministério em Favor das
Crianças que não Pertencem a
Igreja [...] Ministério dos
Pequenos Grupos de Crianças
[...]” (GENERAL CONFERENCE
OF SDA, 2000, p. 133-134).
“O (a) coordenador (a) do Sem “O (a) coordenador (a) do
Ministério em favor de Pessoas alteração Ministério em favor de Pessoas
com Deficiências atua como elo com Deficiências atua como elo
de ligação com organizações de ligação com organizações
que proveem serviços em favor que proveem serviços em favor
de pessoas com deficiências de pessoas com deficiências
físicas” (GENERAL físicas” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 94-95). p. 101).
“O ministério do Serviço Sem “O ministério do Serviço
Beneficente e Social Adventista alteração Beneficente e Social Adventista
abrange, porem, mais do que abrange, porem, mais do que
prestar ajuda material” prestar ajuda material”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 94). SDA, 2005, p. 100).
Novo “Coordenador da Classe Bíblica
– O coordenador da Classe
Bíblica organiza e coordena o
ministério missionário da
Classe Bíblica, da igreja para a
160
Até o Manual de 2005 o verbete “Ministério Jovem” não consta no índice remissivo.
148

comunidade local” (GENERAL


CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 101).
“Levar os jovens a Sem “Levar os jovens a
compreenderem seu valor alteração compreenderem seu valor
pessoal e a descobrirem e pessoal e a descobrirem e
desenvolverem seus dons e desenvolverem seus dons e
habilidades espirituais” habilidades espirituais”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 102). SDA, 2005, p. 109).
“À medida que os jovens Sem “À medida que os jovens
crescem em seu relacionamento alteração crescem em seu
com Jesus Cristo, o relacionamento com Jesus
Departamento dos jovens Cristo, o Departamento dos
procura prover-lhes jovens procura prover-lhes
programações dinâmicas e programações dinâmicas e
ativas, adaptadas a suas idades, ativas, adaptadas a suas
que proporcionem um ambiente idades, que proporcionem um
propício ao desenvolvimento de ambiente propício ao
dons espirituais, como desenvolvimento de dons
preparação para esta vida e para espirituais, como preparação
a vida por vir” (GENERAL para esta vida e para a vida por
CONFERENCE OF SDA, 2000, vir” (GENERAL CONFERENCE
p. 105). OF SDA, 2005, p. 112).
“Comunicação [...] A organização Sem “Comunicação [...] A
deste ministério requer a adesão alteração organização deste ministério
e o apoio de todo obreiro requer a adesão e o apoio de
denominacional, de todo todo obreiro denominacional, de
membro e de toda instituição todo membro e de toda
adventista do sétimo dia” instituição adventista do sétimo
(GENERAL CONFERENCE OF dia” (GENERAL
SDA, 2000, p. 114). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 100-143).
“Oficiais da Igreja: Anciãos [...] Sem “Oficiais da Igreja: Anciãos [...]
Diáconos [...] Diaconisas [...] alteração Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança [...]” Ministério da Criança [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 119, 133). SDA, 2005, p. 90).
“A missão dos Ministérios da Sem “A missão dos Ministérios da
Mulher, no sentido mais amplo, é alteração Mulher, no sentido mais amplo,
comum a todos os cristãos: é comum a todos os cristãos:
exaltar Cristo ao mundo” exaltar Cristo ao mundo”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 119-120). SDA, 2005, p. 100-143).
“Encontrar meios e modos de Sem “Encontrar meios e modos de
incentivar cada mulher alteração incentivar cada mulher
adventista do sétimo dia a usar adventista do sétimo dia a usar
os seus dons para complementar os seus dons para
os talentos de outras pessoas ao complementar os talentos de
labutarem lado a lado para outras pessoas ao labutarem
promover a missão global da lado a lado para promover a
igreja” (GENERAL missão global da igreja”
CONFERENCE OF SDA, 2000, (GENERAL CONFERENCE OF
p. 118-119). SDA, 2005, p. 126).
149

“Homens Adventistas. Os Exclusão


principais programas
missionários levados avante por
este grupo são os esforços de
pregação, o ministério nas
prisões e os Serviços em Favor
da Comunidade” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 124).
Novo “A diretora dos Ministérios da
Mulher é eleita pela igreja a fim
de desenvolver ministérios
específicos para educar
mulheres e prepará-las para o
serviço a Deus e a igreja”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 126).
Novo (1) “Ministério com Ênfase na
Graça Divina, mediante a qual
as crianças experimentem o
amor incondicional de Jesus,
encontrem a certeza da
aceitação e perdão e assumam
um compromisso com Ele.” (2)
“Ministérios Inclusivos, nos
quais os voluntários que deles
participam e as crianças pelas
quais trabalham sejam
avaliadas independentemente
de raça, língua, sexo, idade,
habilidades, ou condições
sociais, e sejam envolvidos sem
discriminação”. (3) “Ministérios
de Liderança, mediante os
quais os participantes sejam
envolvidos, treinados e
equipados para um ministério
eficaz em favor das crianças.”
(4) “Ministérios Voltados para o
Serviço, nos quais as crianças
tenham a oportunidade de
prestar serviços em favor dos
vizinhos e da comunidade,
estabelecendo assim um
modelo de evangelismo que
continue ao longo da vida.” (5)
“Ministérios de Cooperação,
que consistam em atuar com
outros departamentos, como
Lar e Família, Escola Sabatina
e Ministérios Pessoais.” (6)
“Ministérios de Proteção, pelos
quais as igrejas: a) escolham
voluntários dotados de elevado
nível espiritual e moral; b)
150

adotem medidas de segurança


para proteger as crianças
contra abuso físico, emocional,
sexual e espiritual, e livrem a
igreja de culpa.” (7) “Ministérios
de Evangelização, mediante os
quais as crianças que não
fazem parte da família da igreja
sejam conduzidas ao amor de
Jesus por meio de programas
de evangelização [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 127-128).
Novo “O Departamento dos
Ministérios de Publicações é
organizado para coordenar e
promover o evangelismo com
literatura na igreja local, sob a
supervisão da Comissão dos
Ministérios de Publicações”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 130-131).
“O abrangente objetivo dos Sem “O abrangente objetivo dos
Ministérios da Família é alteração Ministérios da Família é
fortalecer a família como centro fortalecer a família como centro
de discipulado” (GENERAL de discipulado” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2000, CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 131, 197). p. 100-143).
“O (a) diretor (a) dos Ministérios Sem “O (a) diretor (a) dos Ministérios
Pessoais é eleito é eleito (a) pela alteração Pessoais é eleito (a) pela igreja
igreja pela igreja para tomar a pela igreja para tomar a
dianteira em preparar e dirigir a dianteira em preparar e dirigir a
igreja no trabalho missionário igreja no trabalho missionário
ativo e é o (a) da Comissão dos ativo e é o (a) da Comissão dos
Ministérios Pessoais” Ministérios Pessoais”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 94). SDA, 2005, p. 100).
“Para planejar e promover um Sem “Para planejar e promover um
programa eficaz na igreja, é alteração programa eficaz na igreja, é
necessário que seja escolhido necessário que seja escolhido
(a) um (a) diretor (a) dos (a) um (a) diretor (a) dos
Ministérios da Saúde” Ministérios da Saúde”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 115, 116). SDA, 2005, p. 122).
Novo “Orçamento Operativo...
Ministério Pessoal [...]
Ministério da Escola Sabatina
[...] Ministério da Música”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 167).
“Depois de reunidos os crentes Sem “Depois de reunidos os crentes
batizados, convém apresentar alteração batizados, convém apresentar
breve recapitulação dos breve recapitulação dos
princípios fundamentais de princípios fundamentais de
nossa fé, tais como [...] nos dons nossa fé, tais como... nos dons
151

espirituais, na mordomia cristã, espirituais, na mordomia cristã


[...]” (GENERAL CONFERENCE [...]” (GENERAL
OF SDA, 2000, p. 199). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 209).
“As ocasiões para expulsão de Sem “As ocasiões para expulsão de
igrejas em virtude de razões alteração igrejas em virtude de razões
disciplinares felizmente são disciplinares felizmente são
raras, pois a missão da igreja é raras, pois a missão da igreja é
buscar e salvar [...] O pastor buscar e salvar [...] O pastor
deve procurar aprofundar a vida deve procurar aprofundar a vida
espiritual da igreja por meio de espiritual da igreja por meio de
suas pregações e seu ministério suas pregações e seu
de visitação pessoal” (GENERAL ministério de visitação pessoal”
CONFERENCE OF SDA, 2000, (GENERAL CONFERENCE OF
p. 203). SDA, 2005, p. 212).
“Deus está guiando Seu povo Sem “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo [...] Por meio alteração para sair do mundo [...] Por
da diversidade de dons e meio da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da fé todos alcançarão a unidade da
[...]”(GENERAL CONFERENCE fé [...]”(GENERAL
OF SDA, 2000, p. 206). CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 216).
“Dons do Espírito Santo” Sem “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF alteração (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2000, p. 232). SDA, 2005, p. 236).
(1) “Dom de Profecia”; (2) “Dons Sem (1) “Dom de Profecia”; (2)“Dons
Espirituais”; (3) “Dons do Espírito alteração Espirituais”; (3) “Dons do
Santo” (GENERAL Espírito Santo.”
CONFERENCE OF SDA, 2000,
p. 229).
Novo “Ministério”
“Ministérios” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 240).

Foram feitas nove alterações no manual de 2005. As alterações nas p. 10 e


15 referem-se respectivamente à alteração na sequência numérica da crença
fundamental “Dons e Ministérios”, que antes era a de número 16 e passou a ser 17.
A crença fundamental “O Dom de Profecia”, antes, era de número 17, mas passou a
ser 18. Essa alteração ocorreu devido ao acréscimo da crença fundamental número
11, “Crescimento em Cristo”; por esse motivo, as crenças que se seguiram
passaram a corresponder uma numeração superior. A alteração mais relevante
acrescentada no Manual da Igreja antes e depois desta versão é a encontrada nas
66 e 67 que, pelo número de parágrafos (nove), foi registrada na nota de rodapé.
Esses parágrafos são importantes para o presente estudo por tratar não somente
dos “dons” e “ministérios”, mas por relacioná-los. Nas p. 67 e 68 há um acréscimo
152

referindo-se ao “Ministério dos Pequenos Grupos”. Na p. 124 é feita a exclusão do


“Ministério da Prisão”. Na p. 126 é dito que a diretora do “Ministério das Mulheres”
deve desenvolver um ministério específico. Nas p. 127 e 128 há um acréscimo de
oito ministérios relacionados ao “Ministério das Crianças”. Nas p. 130-131 e 167,
respectivamente, o “Departamento de Publicações” é substituído por “Ministério de
Publicações”, a “Escola Sabatina” por “Ministério da Escola Sabatina”, o
“Departamento de Música” por “Ministério de Música”. A última alteração (p. 240)
refere-se a dois acréscimos no índice remissivo. Esses representam dois verbetes: o
primeiro na forma singular referindo-se ao “ministério do pastor” e aos ministérios
específicos; o segundo referindo-se aos ministérios dos departamentos da igreja.
Compreensão: os nove parágrafos procuram envolver os membros nos
ministérios e revelam os ministérios como desdobramento dos dons. A expressão
“um ministério que lhe seja adequado” (p. 66 e 67) é mencionada uma vez, assim
como “ministério específico” (p. 126). Essas expressões fortalecem a ideia de que os
ministérios específicos constituem a prática dons individuais. A primeira parte dos
nove parágrafos sobre os “dons” e “ministérios” nas p. 66 e 67 se expressam dessa
forma: “Cada qual é um ministro realizando uma obra para a qual foi chamado
especificamente.” Este tipo de expressão nunca foi usada anteriormente. Os oito
ministérios descritos nas páginas 127 e 128 e as demais notas sobre os ministérios,
como registrados nas páginas 130-131, 167 e 240, demonstram o avanço da IASD
na compreensão dos ministérios.
Aplicação: apesar de todos os avanços, os dons permanecem no âmbito
teórico, pois não há instruções relativas à aplicação. Além disso, não foi encontrado
nada a respeito das operações.

Tabela comparativa entre as edições do Manual da Igreja de 2005 e 2010

Edição de 2005 Alteração Edição de 2010161


“Deus, o Espírito Eterno, Sem alteração “Deus, o Espírito Eterno,
desempenhou uma parte ativa desempenhou uma parte ativa
com o Pai e o Filho na Criação, com o Pai e o Filho na Criação,
Encarnação e Redenção. Encarnação e Redenção.
Inspirou os escritores das Inspirou os escritores das
Escrituras. Encheu de poder a Escrituras. Encheu de poder a
vida de Cristo. Atrai e convence vida de Cristo. Atrai e convence
os seres humanos; e os que se os seres humanos; e os que se
mostram sensíveis são mostram sensíveis são

161
Ver Conferência Geral da IASD (2010).
153

renovados e transformados por renovados e transformados por


Ele, à imagem de Deus. Ele, à imagem de Deus.
Enviado pelo Pai e pelo Filho Enviado pelo Pai e pelo Filho
para estar sempre com Seus para estar sempre com Seus
filhos, Ele concede dons filhos, Ele concede dons
espirituais à Igreja, a habilita a espirituais à Igreja, a habilita a
dar testemunho de Cristo e, em dar testemunho de Cristo e, em
harmonia com as Escrituras, harmonia com as Escrituras,
guia-a em toda a verdade. Gên. guia-a em toda a verdade. Gên.
1:1 e 2 [...]” (GENERAL 1:1 e 2 [...]”(GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 10). p. 164).
“Dons Espirituais e Ministérios”, Sem alteração “Dons Espirituais e Ministérios”,
o comentário sobre os dons foi o comentário sobre os dons foi
ampliado e assim expresso ampliado e assim expresso
sobre os ministérios: “Deus sobre os ministérios: “Deus
concede a todos os membros concede a todos os membros
de Sua Igreja [...] dons de Sua Igreja [...] dons
espirituais que cada membro espirituais que cada membro
deve empregar em amoroso deve empregar em amoroso
ministério para o bem comum ministério para o bem comum
da igreja e da humanidade [...] da igreja e da humanidade [...]
os dons proveem todas as os dons proveem todas as
aptidões e ministérios de que a aptidões e ministérios de que a
igreja necessita para cumprir igreja necessita para cumprir
suas funções divinamente suas funções divinamente
ordenadas” (GENERAL ordenadas” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 14-15). p. 168-169).
“O Dom de Profecia: Um dos Sem alteração “O Dom de Profecia: Um dos
dons do Espírito Santo é a dons do Espírito Santo é a
profecia. Este dom é uma profecia. Este dom é uma
característica da Igreja característica da Igreja
remanescente e foi remanescente e foi manifestado
manifestado no ministério de no ministério de Ellen G. White.
Ellen G. White. Como a Como a mensageira do Senhor,
mensageira do Senhor, seus seus escritos são uma contínua
escritos são uma contínua e e autorizada fonte de verdade e
autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto,
proporcionam conforto, orientação, instrução e correção
orientação, instrução e à igreja. Eles também tornam
correção à igreja. Eles também claro que a Bíblia é a norma
tornam claro que a Bíblia é a pela qual deve ser provado todo
norma pela qual deve ser ensino e experiência (Joel 2:28
provado todo ensino e e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3;
experiência (Joel 2:28 e 29; Apoc. 12:17; 19:10)”
Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. (GENERAL CONFERENCE OF
12:17; 19:10)” (GENERAL SDA, 2010, p. 169).
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 15).
“Ele lhes concedeu talentos Sem alteração “Ele lhes concedeu talentos
dons e talentos adequados dons e talentos adequados para
para as funções a eles as funções a eles incumbidas e
incumbidas e os organizou em os organizou em um corpo vivo
um corpo vivo e ativo, do qual e ativo, do qual Ele é a cabeça
154

Ele é a cabeça [...] Ora, os [...] Ora, os dons são diversos,


dons são diversos, mas o mas o Espírito é o mesmo. E
Espírito é o mesmo. E também também há diversidade nos
há diversidade nos serviços, serviços, mas o Senhor é o
mas o Senhor é o mesmo. mesmo. Porque, assim como o
Porque, assim como o corpo é corpo é um e tem muitos
um e tem muitos membros, e membros, e todos os membros,
todos os membros, sendo sendo muitos, constituem um
muitos, constituem um só só corpo, assim também com
corpo, assim também com respeito a Cristo. A uns pós
respeito a Cristo. A uns pôs Deus na igreja, primeiramente
Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar
apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar
profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de
mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar,
milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades
socorros, governos, variedades de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 27,
de línguas (I Co 12: 4, 5, 12, 28)” (GENERAL
27, 28)” (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 2010,
CONFERENCE OF SDA, 2005, p. 27).
p. 22).
“Aceita o ensino bíblico dos Sem alteração “Aceita o ensino bíblico dos
dons espirituais e crê que o dons espirituais e crê que o
dom de profecia é um dos dom de profecia é um dos
sinais de identificação da igreja sinais de identificação da igreja
remanescente?” (GENERAL remanescente?” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 33). p. 48).
“Aceito o ensino bíblico dos Sem alteração “Aceito o ensino bíblico dos
dons espirituais, e creio que o dons espirituais, e creio que o
dom de profecia é um dos dom de profecia é um dos
sinais identificadores da Igreja sinais identificadores da Igreja
Remanescente” (GENERAL Remanescente” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 34). p. 49).
“A duração do cargo para os Sem alteração “A duração do cargo para os
oficiais da igreja e das oficiais da igreja e das
organizações auxiliares será de organizações auxiliares será de
um ano, exceto onde a igreja um ano, exceto onde a igreja
local, numa reunião local, numa reunião
administrativa, votar ter administrativa, votar ter
eleições de dois em dois anos, eleições de dois em dois anos,
para facilitar a continuidade e o para facilitar a continuidade e o
desenvolvimento dos dons desenvolvimento dos dons
espirituais e eliminar o trabalho espirituais e eliminar o trabalho
envolvido ao ter eleições envolvido ao ter eleições
anuais” (GENERAL anuais” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 49). p. 74).
No manual de 2005 foram Exclusão
adicionados nove parágrafos,
relacionados aos dons e os
ministérios que não se
encontram nos manuais
155

anteriores (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 66-67).
Novo “Como líderes espirituais, os
anciãos são responsáveis por
incentivar os membros a
desenvolver um relacionamento
pessoal com Jesus..., Uma
efetiva vida de oração de cada
membro, dando suporte a todos
os ministérios e programas da
igreja local, fomentará a missão
da igreja.”162
“Oficiais da Igreja: Anciãos [...] Sem alteração “Oficiais da Igreja: Anciãos [...]
Diáconos [...] Diaconisas [...] Diáconos [...] Diaconisas [...]
Secretário (a) [...] diretor (a) do Secretário (a) [...] diretor (a) do
Ministério da Criança [...]” Ministério da Criança [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 90). SDA, 2010, p. 132).
“A Sociedade dos Jovens Reformulação “Sociedade dos Jovens
Adventistas [...] é a frasal163 Adventistas (SJA) A igreja
organização de atividade e trabalha para e com uma
companheirismo para os jovens juventude por meio da SJA.
na igreja local. Sob a liderança Sob a liderança do diretor da
de um (a) diretor (a) eleito (a), SJA, a juventude deve trabalhar
os jovens devem trabalhar unida para a formação de um
juntos no desenvolvimento de ministério jovem forte”
vigoroso ministério jovem” (GENERAL CONFERENCE OF
(GENERAL CONFERENCE OF SDA, 2010, p. 106).
SDA, 2005, p. 85).
“Levar os jovens a Exclusão
compreenderem seu valor
pessoal e a descobrirem e
desenvolverem seus dons e
habilidades espirituais”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 109).164
“O (a) diretor (a) dos Ministérios Reformulação “O diretor prepara e dirige os
Pessoais é eleito (a) pela igreja frasal165 membros da igreja na obra
para tomar a dianteira em missionária e preside a
preparar e dirigir a igreja no Comissão do Ministério Pessoal
trabalho missionário ativo e é o [...]” (GENERAL
presidente (a) da Comissão dos CONFERENCE OF SDA, 2010,
Ministérios Pessoais” p. 103).

162
Este tópico não existe no manual anterior e ressalta a importância do ancião em relação aos
diversos ministérios da igreja (CONFERÊNCIA GERAL DA IASD, 2010, p. 77).
163
A reformulação é frasal porque, apesar de manter o pensamento central, ao comparar o mesmo
texto no manual de 2005 como de 2010 perceber-se-á que as palavras são completamente
diferentes, com algumas exceções. A nível exemplo pode-se citar a frase final: “desenvolvimento de
vigoroso ministério jovem” (2005) com “formação de um ministério jovem forte”.
164
Esse texto fazia parte da declaração de missão dos jovens adventistas que, juntamente com a
declaração de missão, foram excluídos do Manual da Igreja de 2010.
165
A reformulação se refere aos dizeres. O texto do manual de 2010 é mais objetivo em relação ao de
2005.
156

(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 100).
“À medida que os jovens Reformulação “Atividades dos Jovens
crescem em seu frasal166 Adventistas: A fim de ajudar a
relacionamento com Jesus juventude a crescer em seu
Cristo, o Departamento dos relacionamento com Jesus
jovens procura prover-lhes Cristo, o Departamento do
programações dinâmicas e Ministério Jovem organiza
ativas, adaptadas a suas programas de acordo com as
idades, que proporcionem um faixas etárias que proporcionam
ambiente propício ao ambiente propício para o
desenvolvimento de dons desenvolvimento dos dons
espirituais, como preparação espirituais” (GENERAL
para esta vida e para a vida por CONFERENCE OF SDA, 2010,
vir” (GENERAL CONFERENCE p. 109).
OF SDA, 2005, p. 109).
“Ministérios de Pequenos Exclusão
Grupos: Moisés organizou
Israel em grupos de dez (Êxo.
10). Jesus escolheu um grupo
de doze e despendeu a maior
parte do Seu Ministério com
eles [...] A igreja do Novo
Testamento centralizou suas
atividades em pequenos grupos
[...] a IASD começou com
igrejas locais que foram
pequenos grupos informais que
se reuniam nos lares [...] Ellen
White enfatiza: ‘A formação de
pequenos grupos, com base de
esforço cristão, tem sido
apresentado diante de mim por
Aquele que não pode errar. Se
houver grande número na
igreja, os membros devem ser
divididos em pequenos
grupos..., Evangelismo, 115’.
Já em 1871, ela escreveu [...]
‘Como dirigir reuniões’, que
tinham o mesmo propósito e
procedimento dos pequenos
grupos de hoje [...]
Testemunhos para a Igreja, vol.
2, 577-582 [...] Um estudo
sobre os movimentos da igreja
mostra que todo grande
reavivamento é influenciado
pelo rápido acesso à Bíblia e
pela reunião de crentes em
grupos pequenos e amistosos”
(GENERAL CONFERENCE OF

166
O texto mantém o pensamento central, mas são expressos com palavras diferentes no manual de
2005 em relação ao de 2010.
157

SDA, 2005, p. 67, 100).


“O (a) coordenador (a) do Sem alteração “O (a) coordenador (a) do
Ministério em favor de Pessoas Ministério em favor de Pessoas
com Deficiências atua como elo com Deficiências atua como elo
de ligação com organizações de ligação com organizações
que proveem serviços em favor que proveem serviços em favor
de pessoas com deficiências de pessoas com deficiências
físicas” (GENERAL físicas” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 101). p. 104).
“O ministério do Serviço Reformulação “O Ministério de Ação Solidária
Beneficente e Social Adventista frasal167 Adventista, no entanto, envolve
abrange, porem, mais do que mais do que prestar ajuda
prestar ajuda material” material” (GENERAL
(GENERAL CONFERENCE OF CONFERENCE OF SDA, 2010,
SDA, 2005, p. 94). p. 104).
“O Departamento dos Reformulação “O Departamento do Ministério
Ministérios de Publicações é frasal168 de Publicações coordena o
organizado para coordenar e evangelismo por meio de
promover o evangelismo com literatura sob a supervisão da
literatura na igreja local, sob a Comissão do Ministério de
supervisão da Comissão dos Publicações [...]” (GENERAL
Ministérios de Publicações” CONFERENCE OF SDA, 2010,
(GENERAL CONFERENCE OF p. 98).
SDA, 2005, p. 130-131).
Excluído. Reinserção169 “Sociedade dos Homens
Adventistas – Esta Sociedade é
subsidiária do departamento do
Ministério Pessoal. Ela inclui
esforços em envolver os
membros leigos na pregação,
no ministério nas prisões em
serviços comunitários”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2010, p. 103).
“Coordenador da Classe Sem alteração “Coordenador da Classe Bíblica
Bíblica – O coordenador da – O coordenador da Classe
Classe Bíblica organiza e Bíblica, organiza e coordena o
coordena o ministério ministério missionário da
missionário da Classe Bíblica, Classe Bíblica, da igreja para a
da igreja para a comunidade comunidade local” (GENERAL
local” (GENERAL CONFERENCE OF SDA, 2010,
CONFERENCE OF SDA, 2005, p. 103).
p. 103).
Novo “O Ministério de Mordomia
Cristã incentiva os membros da
igreja a responder à graça de

167
O manual de 2005 usa a expressão “ministério do Serviço Beneficente e Social Adventista”. Já o
manual de 2010 usa a expressão “ Ministério de Ação Solidária Adventista”.
168
As modificações entre um texto e outro são poucas. O manual de 2005 alega “organizado para
coordenar” enquanto o manual de 2010 exclui a palavra “organizado” e “promove”. A última alteração
é mais objetiva.
169
O “ministério das prisões” foi inserido pela primeira vez no Manual da Igreja de 1981 e permaneceu
até 2000. Ele foi excluído do manual de 2005 e reinserido no de 2010.
158

Deus dedicando a Ele tudo o


que possuem” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 104-105).
“Comunicação [...] A Reformulação “O Ministério de Comunicação
organização deste ministério frasal170 demanda o apoio de cada
requer a adesão e o apoio de membro leigo, cada obreiro da
todo obreiro denominacional, igreja e cada instituição
de todo membro e de toda denominacional [...]”
instituição adventista do sétimo (GENERAL CONFERENCE OF
dia” (GENERAL SDA, 2010, p. 90).
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 121).
“A missão dos Ministérios da Exclusão
Mulher, no sentido mais amplo,
é comum a todos os cristãos:
exaltar Cristo ao mundo”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 126).
“A diretora dos Ministérios da Reformulação “A diretora eleita do Ministério
Mulher é eleita pela igreja a fim frasal171 da Mulher desenvolve
de desenvolver ministérios ministérios específicos para
específicos para educar nutrir as mulheres e equipá-las
mulheres e prepará-las para o para o serviço” (GENERAL
serviço a Deus e a igreja” CONFERENCE OF SDA, 2010,
(GENERAL CONFERENCE OF p. 105).
SDA, 2005, p. 126-127).
“Encontrar meios e modos de Reformulação “Desenvolver boa vontade e
incentivar cada mulher frasal172 criar maneiras e meios para
adventista do sétimo dia a usar envolvê-las na igreja, e
os seus dons para encontrar caminhos e meios
complementar os talentos de para desafiar cada mulher a
outras pessoas para promover usar seus dons para promover
a missão [...]” (GENERAL a missão mundial” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2010, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 125-126). p. 105).
“O abrangente objetivo dos Reformulação “O objetivo do Ministério da
Ministérios da Família é frasal e Família é fortalecer o
fortalecer a família como centro acréscimo173 casamento e a família. A família
de discipulado” (GENERAL foi constituída por criação
CONFERENCE OF SDA, 2005, divina, com o casamento no
p. 124). seu centro. Como é o principal
ambiente em que são
apreendidos os valores e é

170
Além da alteração de todo o texto, o manual de 2005 não menciona a palavra “ministério junto”
como a palavra “comunicação”; ela aparece posteriormente como explicação, enquanto que no
manual de 2010 já é usada a expressão “Ministério de Comunicação”.
171
No manual de 2005 a expressão usada está no plural, “Ministério das Mulheres”. No manual de
2010 está no singular.
172
O texto expressa a mesma ideia, mas o manual de 2010 modifica a forma da expressão. Por
exemplo, o manual de 2005 se inicia como “Encontrar meios e modos”; já no manual de 2010
encontra-se “desenvolver boa vontade e criar maneiras e meios”.
173
O manual de 2010 explica com mais detalhes o acerca do “Ministério da Família” e seu objetivo de
fazer discípulos.
159

desenvolvida a capacidade
para uma comunhão íntima
com Deus e com as outras
pessoas, seu bem-estar é vital
para a missão da igreja de fazer
discípulos” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 94).
(1) “Ministério com Ênfase na Exclusão
Graça Divina, mediante a qual
as crianças experimentem o
amor incondicional de Jesus,
encontrem a certeza da
aceitação e perdão e assumam
um compromisso com Ele.” (2)
“Ministérios Inclusivos, nos
quais os voluntários que deles
participam e as crianças pelas
quais trabalham sejam
avaliadas independentemente
de raça, língua, sexo, idade,
habilidades, ou condições
sociais, e sejam envolvidos
sem discriminação.” (3)
“Ministérios de Liderança,
mediante os quais os
participantes sejam envolvidos,
treinados e equipados para um
ministério eficaz em favor das
crianças.” (4) “Ministérios
Voltados para o Serviço, nos
quais as crianças tenham a
oportunidade de prestar
serviços em favor dos vizinhos
e da comunidade,
estabelecendo assim um
modelo de evangelismo que
continue ao longo da vida.” (5)
“Ministérios de Cooperação,
que consistam em atuar com
outros departamentos, como
Lar e Família, Escola Sabatina
e Ministérios Pessoais.” (6)
“Ministérios de Proteção, pelos
quais as igrejas: a) escolham
voluntários dotados de elevado
nível espiritual e moral; b)-
adotem medidas de segurança
para proteger as crianças
contra abuso físico, emocional,
sexual e espiritual, e livrem a
igreja de culpa.” (7) Ministérios
de Evangelização, mediante os
quais as crianças que não
fazem parte da família da igreja
160

sejam conduzidas ao amor de


Jesus por meio de programas
de evangelização [...]”
(GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 127-128).
“Para planejar e promover um Sem alteração “Para planejar e promover um
programa eficaz na igreja, é programa eficaz na igreja, é
necessário que seja escolhido necessário que seja escolhido
(a) um (a) diretor (a) dos (a) um (a) diretor (a) dos
Ministérios da Saúde” Ministérios da Saúde”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 122). SDA, 2010, p. 96).
“Orçamento Operativo [...] Sem alteração “Orçamento Operativo [...]
Ministério Pessoal [...] Ministério Pessoal [...]
Ministério da Escola Sabatina Ministério da Escola Sabatina
[...]” (GENERAL [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 167). p. 186).
“Depois de reunidos os crentes Reformulação “Podem ser feitas a eles as
batizados, convém apresentar frasal, seguintes perguntas: Vocês
breve recapitulação dos acréscimo e aceitam a Cristo como seu
princípios fundamentais de exclusão174 Salvador pessoal? Estão em
nossa fé, tais como... nos dons plena harmonia com os
espirituais, na mordomia cristã princípios de fé que acabam de
[...]” (GENERAL ser apresentados? Foram
CONFERENCE OF SDA, 2005, batizados por imersão? Estão
p. 209). em posição regular e desfrutam
confiança mútua?” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 38).
“As ocasiões para expulsão de Sem alteração “As ocasiões para expulsão de
igrejas em virtude de razões igrejas em virtude de razões
disciplinares felizmente são disciplinares felizmente são
raras, pois a missão da igreja é raras, pois a missão da igreja é
buscar e salvar... O pastor deve buscar e salvar... O pastor deve
procurar aprofundar a vida procurar aprofundar a vida
espiritual da igreja por meio de espiritual da igreja por meio de
suas pregações e seu suas pregações e seu
ministério de visitação pessoal” ministério de visitação pessoal”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 212). SDA, 2010, p. 43).
“Deus está guiando Seu povo Sem alteração “Deus está guiando Seu povo
para sair do mundo... Por meio para sair do mundo... Por meio
da diversidade de dons e da diversidade de dons e
governos que Ele pôs na igreja, governos que Ele pôs na igreja,
todos alcançarão a unidade da todos alcançarão a unidade da
fé [...]” (GENERAL fé [...]” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005, CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 216). p. 122).
“Dons do Espírito Santo” Sem alteração “Dons do Espírito Santo”
(GENERAL CONFERENCE OF (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 2005, p. 236). SDA, 2010, p. 200).

174
O manual de 2005 ampliou o texto como um todo em relação ao manual anterior e excluiu a
expressão “dons espirituais”.
161

(1) “Dom de Profecia”; (2) Exclusão175 (1) “Dom de Profecia”; (2)“Dons


“Dons Espirituais”; (3) “Dons do Espirituais” (GENERAL
Espírito Santo”. CONFERENCE OF SDA, 2010,
p. 200).176
“Ministério” Exclusão177
“Ministérios” (GENERAL
CONFERENCE OF SDA, 2005,
p. 240).

No manual de 2010 ocorreram 20 alterações, sendo seis delas exclusões, dez


reformulações frasais, uma aplicação, dois textos novos e uma reinserção.
A primeira exclusão diz respeito aos nove parágrafos referentes aos dons e
ministérios (p. 66 e 67). A segunda exclusão relaciona-se a declaração de missão
dos jovens (p. 109). A terceira exclusão tem que ver com os ministérios de
“Pequenos Grupos” (p. 100). A quarta exclusão trata-se do texto do ministério das
mulheres (p. 126). A quinta exclusão vincula-se a vários ministérios referentes às
Crianças (p. 127 e 128). A sexta exclusão abrange os verbetes “ministérios” no
singular e plural do índice remissivo (p. 240).
Sete das modificações são apenas reformulações frasais, sem que fosse
alteradas a essência do conteúdo, conforme representado no manual anterior. Na
primeira, o diretor de jovens deve conduzir a juventude ao um “ministério forte” (p.
106). A segunda refere-se ao tempo e à função na eleição do diretor dos Ministérios
Pessoais (p. 103). A terceira é levar os jovens ao desenvolvimento dos dons
espirituais (p. 109). A quarta diz respeito ao ministério de publicação na promoção
do evangelismo (p. 98). A quinta refere-se ao ministério de comunicação como apoio
a cada membro leigo (p. 90). A sexta e a sétima são acerca do dever do ministério
das mulheres em desenvolver ministérios específicos e os dons das mesmas (p.
105).
As demais modificações alteram o conteúdo do texto. A primeira refere-se à
mudança da expressão “Ministério do Serviço Beneficente e Social Adventista” por
“Ministério de Ação Solidária Adventista” (p. 104). A segunda diz respeito às
perguntas feitas aos membros quando uma igreja é organizada; nesse caso, a
pergunta sobre a crença nos dons espirituais foi excluída (p. 38). A terceira refere-se

175
Tendo em vista que no Manual de 2010, o verbete “dons do Espírito Santo” já constava no verbete
“Espírito Santo”, ele foi excluído do verbete “dons”.
176
Manual da Igreja, 2010, 200.
177
Foram excluídos os verbetes “Ministério” (singular) e “Ministérios” (plural). A razão para esta
exclusão talvez seja porque os verbetes que recebem estes títulos passaram a receber o nome
completo, exemplo: “Ministério Jovem”, e assim por diante.
162

à exclusão do verbete “Dons do Espírito Santo” no índice remissivo. Esse verbete


continua junto ao verbete “Espírito Santo”, mas não no verbete “Dons”. A ampliação
refere-se ao “Ministério da Família”, mas não altera o conteúdo do texto (p. 94).
Dos três textos novos, o primeiro refere-se ao trabalho dos anciãos em dar
suporte a todos os ministérios (p. 77). O segundo é sobre o “Ministério de Mordomia”
que substitui o “Departamento de Mordomia” (p. 104 e 105). A reinserção refere-se
ao “Ministério nas Prisões”, anteriormente excluído do manual.
Compreensão: o conteúdo do Manual da Igreja de 2010 tem uma relevância
diferenciada em relação aos anteriores por ser o mais recente. Tudo o que foi
mencionado desde o manual de 1932 foi analisado acerca dos “dons espirituais” e
dos “ministérios”. Inúmeras declarações foram adicionadas sobre o valor dos “dons”
e “ministérios” ao longo das novas edições. Após analisar os manuais e verificar
uma evolução a respeito de ambos os assuntos, pode-se constatar que a IASD
manifesta uma compreensão progressiva acerca dos “Dons e Ministérios”.
Contudo, percebem-se algumas lacunas no avanço de duas áreas: 1) os
ministérios podem ser realizados na sala de aula por estudantes ou professores, no
chão da fábrica, no trabalho dos profissionais liberais, no lazer, em viagens ou em
inúmeros outros afazeres cotidianas comuns. O Manual da Igreja não coloca os
ministérios nesse contexto; eles ainda estão restritos aos departamentos. De acordo
com os antecedentes nos dois capítulos prévios, os manuais não trabalharam o elo
entre “dons”, “ministérios” e “resultados”. 2) Uma segunda lacuna diz respeito à
aplicação.
Aplicação: entende-se que a igreja chega a 2010 sem uma proposta
específica acerca da condução dos membros a um aspecto mais prático dos dons
espirituais e seu envolvimento nos ministérios para o cumprimento da missão. O
Manual da Igreja não fornece de maneira clara os critérios para a aplicação dos
dons na prática ministerial.
A seguir, apresenta-se uma tabela que evidencia a frequência da menção de
“ministérios” no Manual da Igreja:

Tabela dos Ministérios no Manual da Igreja 1932 a 2010178


Ministérios Manual Manual Manual Manual Manual Manual Manual Manual

178
Foram feitas consultas desde o manual de 1932, mas somente a partir de 1976 é evidenciada a
primeira menção de ministérios específicos.
163

1976 1981 1986 1990 1995 2000 2005 2010

Ministério da 2
Ação Solidária
Adventista
(ADRA)
Ministério de 2179 2180 2181 2182 2
Escola Bíblica
por
Correspondência
Ministério de 3
Comunicação
Ministérios nas 4183 5184 5185 5186 5 5 5
Crenças
Fundamentais
número 16
Ministério das 27 38187 31
Crianças
Ministério de 1
Dorcas188
Ministério da 26 32 32 24
Família
Ministério em 3189
Favor de
Pessoas
Deficientes
Ministério da 1190
Escola Sabatina
Ministério 1191
Espiritual
Ministério de 1
Evangelização
Ministério Jovem 7 16
Ministério 1
Missionário da
Classe Bíblica

179
Ver General Conference of SDA (1976, p. 172, 173).
180
Ver General Conference of SDA (1981, p. 39).
181
Ver General Conference of SDA (1986, p. 113).
182
Ver General Conference of SDA (1990, p. 112, 113).
183
Aqui os ministérios aparecem conectados aos dons espirituais (GENERAL CONFERENCE OF
SDA, 1981, p. 172, 173).
184
Ver General Conference of SDA (1986, p. 27, 28, 29, 39).
185
Ver General Conference of SDA (1990, p. 27, 28, 39).
186
Ver General Conference of SDA (2005, p. 35, 46).
187
O “Ministério da Criança” inclui outros ministérios: “Ministério com Ênfase na Graça Divina”;
“Ministérios Inclusivos”; “Ministérios de Liderança”; “Ministérios Voltados para o Serviço”; “Ministérios
de Cooperação”; “Ministérios de Proteção”; “Ministérios de Evangelização” (GENERAL
CONFERENCE OD SDA, 2005, p. 127, 128).
188
Ver General Conference of SDA (1995, p. 90).
189
Essa expressão não é usada no manual original em inglês (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
2010, p. 104).
190
Ver General Conference of SDA (2010, p. 186).
191
Ver General Conference of SDA (2010, p. 105).
164

Ministério de 17192
Mordomia
Ministério das 23 27193 21
Mulheres
Ministério da 1194
Música
Ministério dos 1 vez 7 2195
Pequenos
Grupos
Ministério 89 95 42
Pessoal
Ministério nas 1 1196
Prisões
Ministério de 24 25
Publicações
Ministério da 51 44 27
Saúde
Ministério da 1 1 1
visitação.197

A tabela acima mostra a progressão do uso da palavra “ministérios” e seus


significados nos manuais da IASD. Parece evidente que a expressão faz referência
aos ministérios específicos assim como alusão aos departamentos da igreja,
principalmente a partir do manual de 2000. Porém, nota-se um maior número de
menções com relação aos departamentos da IASD.
Compreensão: a menção progressiva dos ministérios ao longo dos manuais
como referência aos departamentos da igreja demonstra um avanço na
compreensão do assunto. No entanto, a menor menção dos ministérios em relação
aos serviços específicos de necessidades especiais permanece um desafio.
Porque a IASD, nos últimos anos, tem conferido maior ênfase nos ministérios
como departamentos na igreja? Embora se encontrem razões explícitas para a
substituição da expressão “departamentos” por “ministérios” nos manuais, é possível
supor que a IASD estruturou os departamentos como ministérios porque esses
ministérios, na prática, já existiam na igreja local. A presença de ministérios na
prática eclesial originaram os departamentos como tais.

192
Uma vez é usada a expressão: “Ministério da Fidelidade” (GENERAL CONFERENCE OF SDA,
2010, p. 186).
193
No “Ministério das Mulheres” é usada a expressão “ministérios específicos”, referindo-se a
diversos tipos de serviços que podem ser realizados em prol das mulheres (GENERAL
CONFERENCE OF DAS, 2005, p. 126).
194
Ver General Conference of SDA (2010, p. 186).
195
Ver General Conference of SDA (2010, p. 103).
196
Ver General Conference of SDA (2010, p. 103).
197
Ver General Conference of SDA (1995, p. 179).
165

De acordo com os dados comparados, entende-se que os departamentos,


considerados “ministérios”, deverão: 1) identificar os servidores da igreja que
estejam dotados de dons para o desempenho do serviço ministerial respectivo; e 2)
equipá-los para o uso de suas capacidades em ministérios específicos na missão.
Aplicação: nada é mencionado sobre a maneira de se aplicar os dons.
Abaixo seguem dois gráficos: um contendo os ministérios de departamentos
e, na sequência, outro com os ministérios específicos.

Comparativo de Menção da Palavra “Ministérios” por manual

Quantidade da Palavras Ministérios no Manual da


Igreja
350
299
300

250 234 238

200

150

100

50 36
2 6 7 7
0
1976 1981 1986 1990 1995 2000 2005 2010

Semelhantemente à tabela anterior, o gráfico acima apresenta a quantidades


de vezes que cada manual menciona a palavra “ministérios”. Percebe-se que os
manuais de 2000, 2005 e 2010 trazem diversas menções relativas aos “ministérios”
quando comparados às edições anteriores. Esse fator pode estar revelando a maior
compreensão da IASD a respeito do assunto. De fato, os ministérios tomaram uma
dimensão que merece um estudo aprofundado.
Entretanto, a utilização crescente da palavra “ministério”, como demonstrada
pelo gráfico, apesar de constante, não implica necessariamente uma compreensão
significativa dos ministérios vinculados aos dons espirituais, pois os dados
numéricos destacados referem-se maiormente aos departamentos da igreja. Isso
pode ser visto de forma mais clara no gráfico abaixo:
166

Comparativo entre Departamentos Considerados “Ministérios”198

Comparativo entre Departamentos Considerados


“Ministérios” no Manual da Igreja

Min.
Min. Min. Min. Min.
Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min. Serv.
Ação Comu Esc. Publi
Crian Famíl Jove Mord Mulh Músic Pesso Saúd Bem.
Sol. nicaç Sabat caçõe
ça ia m omia er a al e Soc.
Adv. ão ina s
Adv.
1995 2 26
2000 27 32 7 23 89 51 1
2005 38 32 16 27 95 24 44 1
2010 2 3 31 1 24 31 17 21 1 42 25 27

A tabela acima está restringida aos departamentos da igreja que foram


considerados “ministérios” nos manuais a partir de 1995. Observa-se que há pouca
citação do ministério de comunicação, da Escola Sabatina, de ADRA e de música.
Em contrapartida, traz um número grande aos ministérios da criança, família,
mulheres, pessoal e da saúde. Por outro lado, o expressivo número de menções ao
“Ministério Pessoal” chama a atenção a partir de 2000, com um aumento em 2005 e
diminuição em 2010. Qual a relação entre esse “ministério” com a sequência
“necessidades”, “dons”, serviços ou “ministérios” e “resultados”? Não é esse o
departamento que deveria desenvolver a estratégia missionária da igreja
neotestamentária? No entanto, os manuais da IASD não estabeleceram nenhuma
relação do “Ministério Pessoal” com a sequência de “necessidade”, “dons”,
“ministérios” e “resultados” para o avanço da missão, como abordado nos capítulos
anteriores. Além disso, o que dizer da carência de menções ao ministério da Escola
Sabatina, o coração da estrutura eclesial?
O seguinte gráfico apresenta os ministérios específicos mencionados no
Manual da Igreja a partir de 1976:

Comparativo entre Ministérios


198
O gráfico abaixo contém somente os manuais em que consta a palavra “ministério” referindo-se
aos departamentos. Caso fossem acrescentados os demais 14 manuais que não consta a palavra
ministério o gráfico ficaria muito grande.
167

Ministérios Específicos do Manual da Igreja


12
10
8
6
4
2
0
1976 1981 1986 1990 1995 2000 2005 2010
Min. com Ênfase na Graça Divina 1
Min. Cooperação 1
Min. de Liderança 1
Min. de Proteção 1
Min. de Visitção Pessoal 1 1 1 1
Min. em favor das Crianças
1
adventistas do Sétimo Dia
Min. em Favor das Crianças que
não Pertencem a Igreja 1
Adventista do Sétimo Dia
Min. em Favor dos Pequenos
1
Grupos de Crianças
Min. Esc. Bíb. Correspondência 1 1 1 1 1
Min. Evangelização 1
Min. Inclusivos 1
Min. Missionário da Classe
1 1
Bíblica
Min. Peq. Grupos 1 1 1
Min. Pessoas Deficientes 1 1 1 1
Min. Prisões 1 1 1 1 1 1
Min. Voltados para o Serviço 1

A tabela acima contém todos os ministérios específicos incluídos ou excluídos


do Manual da Igreja ao longo de suas edições. Observa-se que muitos ministérios
novos foram criados em 2005, porém, muitos deles foram excluídos na edição
seguinte. Os ministérios que permaneceram por mais tempo foram: o “Ministério da
Escola Bíblica por Correspondência”, que iniciou em 1976 e foi à edição de 1995; o
“Ministério da Visitação Pessoal”; e o “Ministério para Pessoas Deficientes”, que foi
inserido no manual de 1995 e continuou até o mais recente. Destaca-se os
“Pequenos Grupos”, que foi considerado como ministério desde a edição de 2000
até a de 2010.
Percebe-se a existência de uma compreensão progressiva acerca dos dons e
ministérios, mas parece existir uma distância significativa entre a teoria e a prática. A
fim de que os membros usem seus dons para o cumprimento da missão, a IASD
168

precisa deixar de restringir-se nos departamentos e canalizar suas energias nos


dons espirituais. Procedendo dessa forma, a única maneira de aplicar os dons seria
através dos ministérios; enquanto não essa compreensão não for considerada, não
será possível tornar os dons uma prática real e significativa.
A partir deste ponto serão pesquisados os ministérios e os dons espirituais
nas revistas denominacionais da IASD, conhecidas como Review and Herald e
Ministry.

4.2 “Dons” e “Ministérios” na Review and Herald (Adventist Review)

A pesquisa na Review and Herald199 tem por objetivo fazer um levantamento


de dados para compreender como a IASD compreendeu e aplicou, em sua trajetória
como igreja, o assunto dos “ministérios”.200 Tendo em vista que esta revista foi
publicada próxima à fundação da igreja, certamente seus artigos refletem não
somente o avanço da IASD e suas crenças, mas também aquilo que considera como
suas prioridades para o cumprimento do plano de Deus nesta Terra.201
Serão mencionados aqui somente os artigos que trazem a palavra
“ministérios” em seu título, não importando de que tipo de ministério eles abordam,
com exceção do período entre 1858 e 1950.

4.2.1 “Ministérios” na Review and Herald (1858 - 1900)

Em termos gerais, nesse período a palavra “ministérios” é mencionada 38


vezes,202 referindo-se ao “ministério dos anjos”, do “sacerdote no santuário
terrestre”, de “Cristo”, de “governos” e em “poesias”. Algumas vezes é citada como

199
Outros artigos foram encontrados que abordam os “ministérios”, mas que não trazem a palavra em
seu título. Eles serão citados apenas se houver uma relevância para o presente estudo.
200
Alguns destes artigos exploram mais amplamente os ministérios; em outros os ministérios fazem
parte de outros assuntos, mas os ministérios são mencionados para ilustrar o assunto principal.
201
A Review and Herald teve sua primeira edição no ano de 1950, sucedendo a The Presente Truth
(1849-1850) a partir de sua décima edição. Ela primeiramente recebeu o nome de The Advent
Review porque tinha por objetivo revisar os ensinamentos advogados pelo movimento do advento de
1843- 1844. Em agosto de 1851 tornou-se The Advent Review and Sabbath Herald. Esse nome
permaneceu até maio de 1961 quando passou a ser chamada de Review and Herald; esse nome foi
restaurado em 1971. Mesmo sendo uma publicação oficial desde o seu início, de 1909 ao ano de
1961 ela trazia na capa seguinte declaração: “General Church Paper of the Seventh-day Adventists”.
Em 1961 foi mudado para: “Official Organ of the Seventh-day Adventist Church”, mas em 1967
reverteu para “General Church Paper of The Seventh-day Adventists” (NEUFELD, 1976, v. 10, p.
1207-1208.).
202
Os dados numéricos podem ser constatados no site adventistarchives.org.
169

“ministério da bondade” (REVIEW AND HERALD, 1880, p. 20), “ministério de amor”


(MOHTON, 1886, p. 183), uma vez é descrito como “ministérios de dons e graça”
(REVIEW AND HERALD, 1889, p. 789).
No início da IASD, entre os anos de 1858 e 1900, não houve nenhum artigo
específico sobre os dons ou sobre os ministérios.
Compreensão: a IASD estava numa fase de formação doutrinária e
organizacional. Todos os membros sentiam-se chamados para a missão e
desejavam pregar o evangelho para que Jesus pudesse voltar rapidamente.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou como
desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.

4.2.2 “Ministérios” na Review and Herald (1900 -1950)

No período compreendido entre os anos de 1901 a 1950 a palavra


“ministérios” aparece 39 vezes. A tabela seguinte apresenta as citações mais
relevantes sobre o uso da palavra “ministérios” nesse período.

Item Ministério 1901 a 1950


1 Francis M. Wilcox (1903, p. 23) refere-se ao trabalho de uma bondosa
irmã: “Uma palavra alegre, um sorriso agradável, amável, uma saudação
alegre - foi por esses ministérios simples que ela abençoou os outros, e
reforçou sua própria alma em Deus.”
2 M. C. Strachan (1907, p. 10) destaca o fracasso de Israel em seu
compromisso com o próximo, deixando de cumprir muitas
responsabilidades em seu ministério.
3 E. W. Farnsworth (1913, p. 15) relaciona diversos serviços, como. por
exemplo, o serviço de pregação, campal de jovens, atividades missionárias
e dá o nome a eles de ministérios.
4 Sem identificação do autor, quem escreve sugere que “os vários
ministérios conectados com a igreja de Cristo são necessários”. O artigo
segue mencionando diversos tipos de serviços para o crescimento da
igreja (REVIEW AND HERALD, 1932, p. 24).
5 Os dois últimos artigos 1901 e 1950 relacionados com ministérios
específicos são: “ministério do rádio” e o “ministério do médico unido ao do
pastor” (REVIEW AND HERALD, 1948, p. 2).

As citações mencionadas nestes 50 anos revelam que os ministérios já eram


entendidos como serviços e que não estavam limitados ao ofício pastoral.
Compreensão: a IASD ainda estava se estruturando e não havia uma ampla
compreensão dos dons espirituais.
170

Aplicação: nada é mencionado sobre a aplicação dos dons ou mesmo a


respeito da descoberta e do desenvolvimento dos ministérios no cotidiano.

4.2.3 “Ministérios” na Review and Herald (1951-2012)

A seguir será apresentada uma tabela dos artigos sobre dons e ministérios
publicados na Review and Herald, classificados em quatro grupos: dois grupos sobre
“dons” e dois sobre “ministérios”.203

Item Artigos sobre os Artigos sobre os Artigos sobre Artigos sobre


“Dons” no “Dons” no “Ministérios” “Ministérios”
Contexto Contexto de Específicos Relacionados a
Teológico Serviço Departamentos
1 Ação do Espírito O dom do amor205 Ministério da Em 1951 de
Santo como agente televisão206 forma não
dos dons oficializada a
espirituais204 saúde e a
literatura são
chamados de
ministérios207
2 O dom de Dons no contexto Ministério do Ministério leigo211
profecia208 da missão209 telefone210
3 O dom de Dons espirituais e Ministério Ministério
línguas212 os ministérios metropolitano pessoal215
como uma das 27 (urbano)214
crenças da
igreja213

203
Os artigos não foram enumerados por ordem alfabética porque estão na sequência de acordo com
os anos em que foram escritos.
204
Carl Coffman (1960, p. 7-9) responde a perguntas, de um entrevistador. É um artigo sem muita
profundidade (SPEAR, 1962, p. 8).
205
Ver Review and Herald (1959, p. 11) e T. Kenneth Ludgate (1966, p. 8-9).
206
Ver H. W. Klaser (1964, p. 25), Charles E. Bradford (1984, p. 22), Neal Clayton Wilson (1985, p.
23), Dan Matthews (1989, p. 28-29), David B. Smith (1993, p. 28-29), Adventist Review (1999, p. 19-
20; 2007, p. 20).
207
Ver Review and Herald (1951, p. 13).
208
Ver Alonzo J. Wearner (1956, p. 6-7), Taylor G. Bunch (1960, p. 6-9) e Thomas A. Davis (1973, p.
11).
209
Ver Judith H. Savoy (1977, p. 4-5).
210
Ver Herbert Ford (1967, p. 19).
211
Ministério Leigo é o nome dado anteriormente ao Ministério Pessoal (MORGAN, 1964, p. 21;
HEINRICH, 1967, p. 23).
212
Ver Raymond Forrest Cottrell (1963, p. 12). Herbert Edgar Douglass (1973, p. 11) relaciona os
dons dos últimos dias com o Pentecoste. O mesmo autor confere ênfase ao dom de línguas, à oração
e à consagração. Veja também Donald Frank Neufeld (1974, p. 12-13), Donald Frank Neufeld (1974,
p. 13), Howard Blum (1974, p. 9-11), E. C. Card (1974, p. 4-5), Donald Mackintosh (1979, p. 11), John
A. Luppens (1981, p. 20) e Angel Manuel Rodriguez (1999, p. 28).
213
A revista desse número apresenta 27 artigos onde cada deles dedica-se a comentar uma crença
da igreja; o presente artigo comenta a de número 16, cuja crença possui o mesmo nome do título
deste artigo (REVIEW AND HERALD, 1981, p. 17-18).
171

4 Falsificações dos Dons e Ministério da Ministério


dons do Espírito ministérios217 prisão218 saúde219
Santo216
5 Explicação sobre Uso dos dons Ministério com Ministério das
os dons pelos membros221 latinos americanos classes da
espirituais220 nos Estados escola
Unidos222 sabatina223
6 Batismo do Espírito Dons para os Ministério de mutirão Ministério da
Santo224 serviços225 da cidadania226 mulher227
7 Relaciona os dons Ministério do media Ministério da
com os center229 criança230
ministérios228

214
Neal Clayton Wilson (1976, p. 24), Nikolaus Satelmajer (1977, p. 24), Nikolaus Satelmajer (1978,
p. 24), Adventist Review (2000, p. 21), Monte Sahlin (2001, p. 25-27) e Ellen G. White (2012, p. 5-7).
215
Ver Jocelyn R. Fay (1997, p. 20-21), James W. Zackrison (2000, p. 10-11; 2005, p. 38-39) e
Jonathan Kuntaraf (2010, p. 38-39).
216
Ver Herbert Edgar Douglass (1973, p. 9).
217
Ver Adventist Review (1981, p. 17-18); não é mencionado o nome do autor.
218
Ver R. W Bates (1981, p. 19), Isabelle Rodriguez (1984, p. 17-19), R. L Woodfork (1984, p. 17),
Daniel G. McManus (1990, p. 30), Kerrine A. Murray (1993, p. 20-21), Adventist Review (2006, p. 20)
e Elizabeth Lechleitner (2011, p. 8, 9).
219
Ver Harvey A. Elder (1978, p. 14), Allan R. Handysides (2000, p. 10-11), Adventist Review (2003,
p. 42-43; 2004, p. 43-44; 2006, p. 21), Allan R. Handysides (2005, p. 12-13), Sandra Blackmer (2010,
p. 22-25) e Allan R. Handysides (2010, p. 28-29).
220
Ver Bernard Eldred Sparrow Seton (1975, p. 12-13) divide o artigo em 5 subtítulos: “origem dos
dons espirituais na Trindade, variedade, prioridade, propósito e necessidade dos dons espirituais. Ele
lista nove dons em 1 Coríntios 12 e comenta sobre o dom de línguas. Veja também Donald Jacobsen
(1988), Juan O. Perla (1996, p. 14), David Norman Marshall (2003, p. 8-10) e James J. Londis (2009,
p. 22-25). R. J. Christian (1951, p. 24), Ernest Lloyd (1952, p. 3) e T. H. Jemison (1953, p. 10) não
serão contados nas estatísticas por não serem considerados artigos, mas apenas pequenos textos.
221
Morris L. Taylor (1984, p. 12) destaca o Espírito Santo como a origem dos dons e relaciona os
dons com a parábola dos talentos. Destaca que os dons, quando usados pelos membros da igreja,
contribuem para formar um quadro completo em vez de uns poucos fazendo todas as atividades da
igreja. Este artigo relaciona os dons com os talentos (MAXWELL, 1992, p. 25; LEITO, 1994, p. 2).
Sharon Anderson Wilson (1997, p. 29) compara os membros da igreja com uma orquestra que tocará
para o Rei. Os orquestristas são os membros da igreja e o Rei é Deus. O Rei olha e vê que alguns
não estão tocando seus instrumentos (KOHLS, 1998, p. 30; WHITE, 1999, p. 12-13; 2006, p. 13;
GRANT, 2006, p. 8-12; EDWARDS, 2006, p. 8-12).
222
Ver Brenda L. Pfeiffer (1983, p. 19) e Jean Thomas (1987, p. 26-27).
223
Ver Owen A. Troy (1988, p. 24).
224
Donald Frank Neufeld (1978, p. 9) inicia com uma explicação da ação do Espírito Santo em
Gênesis 1:1 e o relaciona com o batismo do Espírito Santo em Atos 8:15-17.
225
Ver Chor Kiat Sim (1985, p. 5-6) e Monte Sahlin (1993). Para Melody D. Snow (1996, p. 30) a
essência desse artigo é esclarecer que Deus concede os dons, não para salvar, mas ajudar as
pessoas.
226
Ver S. L. Dombrosky (1983, p. 16-17).
227
Ver Jocelyn R. Fay (1992, p. 10-11), Ardis Dick Stenbakken (1994, p. 22), Rose Olsen Otis (1995,
p. 8-9), Adventist Review (1995, p. 6; 1995, p. 14; 2003, p. 19-20; 2004a, p. 20; 2004b, p. 19-20;
2006a, p. 19; 2006b, p. 21; 2006c, p. 20; 2006d, p. 19), Melinda Jamieson (2005, p. 6-7), Heather-
Dawn Small (2005, p. 44-45; 2010, p. 46-47).
228
Dolly A. Wilfley (1998, p. 24-26) não aborda o tema de maneira muito profunda a respeito dos
ministérios, mas faz a seguinte citação: “Eu tenho tentado servir em vários ministérios através dos
anos: colportagem, professor da escola sabatina, cantando e agora sendo um líder jovem.” Citações
semelhantes a esta destacadas pelo autor demonstra sua visão de ministérios como diversos tipos de
serviços.
229
Ver Jane Marie Allen (1983, p. 16), Larry Becker (1985, p. 31) e Sean Carney (2002, p. 11).
172

8 Dom para Ministério de Ministério da


evangelizar literatura e família233
pessoas com evangelismo232
deficiências da
fala dos ouvidos e
da visão231
9 Ministério da Revista Ministérios da
Celebration234 Divisão Norte
Americana235
10 Ministério dos Ministério
refugiados236 jovem237
11 Ministérios dos Ministério de
solteiros238 publicações239
12 Ministério a ADRA241
homossexualidade240
13 Ministérios aos Ministérios
surdos242 relacionados
com todos os
departamentos
da igreja243
14 Ministério aos
Imigrantes dos
Estados Unidos244
15 Ministério aos
dependentes
químicos245
16 Ministério de
capelania246

230
Noelene Johnsson (1991, p. 23-24), Donald A. Roth (1992, p. 7), Adventist Review (1996, p. 15;
2005, p. 44), Lynn Oliver Huff (1996, p. 19-20), Virginia S. Smith (2000, p. 20-21), Linda Mei Lin Koh
(2005, p. 6-7) e Linda Mei Lin Koh (2010, p. 16-17).
231
Ver Michael S. Harrell (2011, p. 27-29).
232
Ver J. Clyde Kinder (1984, p. 16-17).
233
Ver Willie H. Oliver (1996, p. 20), Karen M. Flowers (2000, p. 20-21), Adventist Review (2003, p.
21), Ronald M. Flowers, Karen M. Flowers (2005, p. 26-27) e Ronald M. Flowers (2010, p. 22-23).
234
Ver Adventist Review (1986, p. 24).
235
Ver Celeste P. Ryan Blyden (2001, p. 40-42).
236
Ver Adventist Review (1994, p. 7) e John Gavin (1995, p. 21).
237
Ver Kristina Pascual (2007, p. 18-19) e Baraka G. Muganda (2010, p. 48-49).
238
Ver Christy K. Robinson (1994, p. 29), Willie H. Oliver (1996, p. 19) e Adventist Review 2006, p.
35).
239
Ver Howard F. Faigao (2010, p. 36-37).
240
Ver A. Allan Martin (1997, p. 13).
241
Ver S. L. Dombrosky (1983, p. 16-17), Richard W. Pershing (1991, p. 21, 22) e Review and Herald
(1995, p. 6).
242
Ver Adventist Review (1998, p. 21; 1999, p. 29; 2004, p. 42; 1986, p. 19-20), John Blake (2002, p.
41-42).
243
Ver J. Clyde Kinder “(1984, p. 16-17), Noelene Johnsson (1985, p. 30), W R. Lesher (1985, p. 8-
21), William G. Johnsson (1985, p. 8-11), Jean Thomas (1986, p. 27-28), Jean Thomas (1986, p. 22-
23), Jean Thomas (1987, p. 26; 1988, p. 27-28; 1990, p. 27-28), Myron K. Widmer (1989, p. 30-31),
George E. Knowles (1990, p. 24-27), Patricia A. Habada (1991, p. 20-21), Jack Calkins (1991, p. 22-
23), Own A. Troy (1992, p. 26), Ronald M. Flowers (1995, p. 28, 29), Celeste P. Ryan (2001, p. 40-42)
e Addison Hudgins (2011, p. 10).
244
Ver Adventist Review (2001, p. 32).
245
Ver Adventist Review (2005, p. 43).
173

17 Ministério aos
deficientes físicos247
18 Ministério aos
índios248
19 Ministério Light
Bears e Ministério
Arise249
20 Ministério Weimar250
21 Feira de Ministérios
da Assembleia da
Conferência Geral251
22 Ministério do
silêncio252
23 Ministério de Oração
Pray4u253
24 Ministério de
construção de
templos254
25 Ministério dos
pequenos grupos255

Existem outros ministérios encontrados na Review and Herald que não


constam nesta tabela.256
Entre os anos de 1951 e 2012, a Review and Herald publicou 44 artigos sobre
os “dons espirituais” e 120 sobre “ministérios”. Na primeira coluna da tabela abaixo
encontram-se os artigos em seu contexto teológico. Eles estão divididos em seis

246
Ver Owen A. Troy (1988, p. 22-23), Clarence E. Bracebridge (1990, p. 21), Richard O. Stenbakken
(1995, p. 12), Richard O. Stenbakken (2000, p. 12-13), Martin W. Feldbush (2005, p. 20-21), Gary R.
Councell (2010, p. 5-6) e Gary R. Councell (2010, p. 5, 6).
247
Ver Charlotte L. V. Thoms (2006, p. 18-19,21).
248
Ver Debra Claymore-Cuny (2007, p. 18-19).
249
O ministério Light Beares é um ministério de publicações que tem por objetivo produzir material de
pregação e ensino para o evangelismo distribuído redor do mundo. O ministério Arise tem por objetivo
treinar e equipar membros leigos para a pregação (KELLNER, 2011, p. 8-10).
250
Esse ministério trata-se de um programa de saúde intitulado Weimar´s NEWSTART Global e tem
como objetivo tratar e prevenir doenças por meio dos oito remédios naturais (ADVENTIST REVIEW,
2011, p. 12). O artigo não traz o nome do seu autor, mas menciona que foi escrito por “Adventist
News Network Staff”.
251
Esse artigo comenta os vários ministérios que fizeram suas exposições por ocasião da Assembleia
da Associação Geral de 2010 (KNOTT, 2010, p. 8).
252
Esse artigo trata da importância do silêncio em algumas situações, principalmente quando alguém
está sofrendo e quase nenhuma palavra é falada, apenas a companhia daquele que não deixa o
sofredor sentir-se sozinho (JOHNSON, 2010, p. 24, 25).
253
Esse artigo é sobre um ministério de oração jovem Pray4u, que significa “oração e cuidado”
(HUDGINS, 2010, p. 26-28).
254
Ver Jean Thomas (1986, p. 22).
255
Ver Adventist Review (1990, p. 22).
256
Três outras categorias de artigos sobre ministérios foram escritos entre os anos de 1950 e 2012,
são eles: 1) o primeiro são artigos sobre os “ministérios independentes" (ASHLOCK, 1960, p. 24;
JOHNSSON, 1990, p. 4; ADVENTIST REVIEW, 1990, p. 2; ROCK, 1991, p. 20; WIDMER, 1992, p. 4;
FOLKENBERG, 1992, p. 5-7; PAULSEN, 2002, p. 12-13); 2) ministério do pastor (KNOTT, 2010, p. 6);
3) artigo que não se encaixa nas demais categorias (ELDER, 1978, p. 14).
174

áreas, somando 25 artigos escritos. Desse número, dez artigos são sobre o dom de
línguas e oito explicando os dons espirituais. Os artigos são considerados “dons no
contexto teológico” pelo fato de estar a nível explicativo; seu objetivo parece ser
comunicar o correto entendimento. Assim, os artigos não enfatizam a parte prática
dos ensinamentos por não ser o principal objetivo dos mesmos.
Os artigos da segunda coluna também são sobre os dons e estão divididos
em oito áreas, mas no total somam 19 artigos. Eles são considerados dons no
contexto de serviço pelo fato de enfatizar seu uso ou prática. Por exemplo, no
primeiro item consta o dom do amor; a preocupação do autor no artigo não é
explicar o significado de “amor”, mas a importância de praticá-lo. O artigo escrito
com mais frequência refere-se sobre o uso dos dons pelos membros.
Na terceira coluna estão relacionados os artigos sobre os ministérios
específicos. Os ministérios específicos referem-se a algum tipo de serviço específico
realizado por um membro da igreja local, da instituição ou da administração. Alguns
assuntos receberam mais atenção nas publicações; foram publicados seis artigos
sobre os ministérios metropolitanos e sete sobre o ministério da prisão.
Os artigos da quarta coluna também se referem aos ministérios relacionados
com os departamentos da igreja. Principalmente a partir de 1990, os departamentos
da igreja receberam o nome de “ministérios”. Foram publicados, por exemplo, 15
artigos sobre os “ministérios da Mulher”, evidenciando o maior número.
Compreensão: o fato da igreja ter publicado artigos sobre diversos
ministérios específicos indica um reconhecimento e estímulo para mais iniciativas
dessa natureza. Contudo, nenhuma conexão pode ser estabelecida entre os
ministérios publicados e os dons espirituais. Os artigos não refletem o conceito de
uma membresia envolvida com a missão segundo os “dons” e, com efeito, atuando
nos “ministérios”. Porém, a partir do conteúdo dos artigos, podem-se observar
aspectos positivos na compreensão da igreja em relação aos dons, ministérios e
resultados. Destacam-se os seguintes: a IASD 1) definiu corretamente os dons
espirituais; 2) enfatizou sua importância para o crescimento individual e coletivo dos
membros de e na igreja; 3) explicou sua relevância para trazer unidade e avanço na
missão.
Por outro lado, os 57 artigos sobre ministérios específicos demonstram que a
IASD: 4) reconhece a importância desses ministérios para a missão, os quais geram
iniciativas individuais para o trabalho. Quando em harmonia com a instituição e sua
175

administração, podem ser um estímulo para que cada membro sinta-se motivado a
envolver-se em algum ministério. O termo “departamentos”, substituídos por
“ministérios”, serviram para: 5) desconsiderar a ideia da IASD como único setor de
trabalho para assumir e somar ao âmbito eclesial uma nova e mais efetiva fronteira
missional. O setor de trabalho mais próximo ao servidor de Deus é o âmbito pessoal
no qual se encontra e deve ministrar: sua família, vizinhos, colegas de trabalho na
escola, na sala de aulas, na oficina, no hospital, no escritório e entre seus
relacionamentos.
Entretanto, os artigos dos últimos 60 anos da Adventist Review desafiam a
IASD da época, que necessitava compreender a importância da aplicação total da
fórmula usada pela igreja primitiva, o que ocasionou a expansão missionária
registrada em Atos e nas epístolas neotestamentárias: em função das necessidades
descobertas na igreja, deveriam procurar o auxílio dos dons para um serviço
ministerial eficaz, cujos resultados são os previstos por Deus e conferidos como
bênção.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
O gráfico abaixo revela a quantidade de artigos publicados sobre os “dons” e
“ministérios” e permite fazer um comparativo entre a quantidade de artigos
publicados sobre os dois assuntos.

Comparativo entre Dons e Ministérios na Review and Herald

Número de Artigos da Review and Herald


1951 a 2012
80
70
60 68
50 57
40
30
20
25
10 19
0
Artigos sobre Artigos sobre Artigos sobre Artigos sobre
Dons no Dons no Min. Min. de
Contexto Contexto de Específicos Departamentos
Teológico Serviço
176

O gráfico demonstra que foram publicados 44 artigos sobre os dons, com uma
percentagem maior de artigos no contexto teológico que no prático. Os artigos sobre
os ministérios somam 125.
Para um período de 70 anos, entre 1951 e 2012, levando em conta a
periodicidade semanal da revista, foram poucos os artigos escritos a respeito dos
dons espirituais – foram inferiores a um artigo por ano. Considerando que os dons
abarcam uma área extensa de assuntos; segundo o grau de importância para o
envolvimento dos membros no avanço da missão, mais artigos poderiam ser
escritos.
A próxima seção apresenta os “dons” e os “ministérios” na revista Ministry,
outro periódico oficial da IASD.

4.3 “Dons” e “Ministério” na revista Ministry

A revista Ministry começou a ser publicada mensalmente em 1928. Ela


representa um órgão da Associação Ministerial da Igreja Adventista do Sétimo Dia
voltada principalmente para atender aos pastores e sua vida particular, familiar e
profissional.
Na revista Ministry se encontra o tema dos dons espirituais desde o seu
primeiro número em 1928. Isso ocorre, sobretudo, devido à doutrina do dom de
profecia. No entanto, é somente a partir de 1980 que os dons espirituais alcançam
uma maior amplitude de tratamento. Segue abaixo uma tabela contendo os artigos
sobre os “dons” e os “ministérios”. Outros artigos também foram encontrados.257

257
Além dos artigos mencionados na tabela, outros artigos foram coletados que se relacionam com
ministérios. Eles estão distribuídos em três categorias: 1) Ministérios Independentes (NEWMAN,
1990, p. 22-23; MINISTRY, 1992, p. 2, 30; 2000, p. 28-31; MATINYI, 1995, p. 18-19; WHIDDEN,
2000, p. 14-19; TUMPKIN, 2003, p. 19-21); 2) Ministérios do Pastor (CORMACK, 1951, p. 2;
WRIGHT, 1951, p. 19-20; REISWIG, 1952, p. 5-6; R. A. A, 1953, p. 11; TIPPETT, 1953, p. 16;
BRANSON, 1953, p. 4-5; MEYER, 1953, p. 7-8; R.A.A, 1954, p. 5-6; TRUMAN, 1953, p. 23-25;
HENRIOT, 1954, p. 17-18; DELAFIELD, 1955, p. 4-6; HENRY, 1955, p. 23-30; KLEUSER, 1959, p. 8-
10; ODOM, 1960, p. 20; CURRIE, 1961, p. 22; BEACH, 1961, p. 9-12; MANSELL, 1962, p. 30-35;
MANSELL, 1962, p. 34; MARTER, 1963, p. 4-6; R.A.A, 1965, p. 48; AMUNDSEN, 1966, p. 22-23;
MCKAY, 1968, p. 16; E. E. C, 1968, p. 50; NOLTZE, 1968, p. 5-7; SHULTZ, 1969, p. 30-31; KURZ,
1969, p. 44; CHACE, 1969, p. 31-34; CLEVELAND, 1969, p. 4-6; NELSON, 1970, p. 15-17;
KNOWLES, 1970, p. 37-38; LEE, 1971, p. 30; HARDIN, 1971, p. 10-11; BLODGETT, 1973, p. 6-7;
DUFFIE, 1973, p. 28; 1974, p. 32, 33; HASDLEY, 1973, p. 43; HON, 1973, p. 41; MINCHIN, 1973, p.
36; STEVENSON, 1973, p. 44; STRUNK, 1973, p. 30, 34, 48; PRICE, 1974, p. 28; SMITH, 1974, p.
30; LOOR, 1975, p. 18; STANDISH, 1975, p. 11; HARPER, 1977, p. 31; HUBBARD, 1977, p. 30;
BIETZ, 1980, p. 10-11; TURNER, 1980, p. 19; DUDDLEY, 1981, p. 5; 1982, p. 22; FINLEY, 1982, p.
28; LAY, 1986, p. 32; BRESEE, 1991, p. 27; KNIGHT, 2010, p. 6-9; 2011, p. 26-28; JORDACHE,
2010, p. 18-21; HALL, 2010, p. 17-20; SULFRIDEGE, 2011, p. 26-28; SOSA, 2012, p. 21-23). Tendo
177

4.3.1 “Dons” e “Ministérios” na revista Ministry (1951 - 2012)

Artigos sobre Artigos sobre os Artigos sobre Artigos sobre


Item os “Dons” no “Dons” no “Ministérios” “Ministérios”
Contexto Contexto de Específicos Relacionados a
Teológico Serviço Departamentos

1 Dom de Uso dos dons pelos Ministério da Ministério


línguas258 membros259 capelania260 pessoal261
2 Espírito de Explica 1 Coríntios Ministério da Dinheiro para os
profecia262 12:4-6263 televisão264 ministérios265
3 Explicações Destaca que para Ministério para Ministério da
teológicas sobre cada dom, há um estudantes268 mulher269
os dons ministério
espirituais266 correspondente267
4 Comenta 1 Ministério dos Ministério da

em vista que a Revista Ministry é dedicada exclusivamente para pastores, não foram listados todos
os artigos entre os anos de 1984 a 2012 porque a lista seria muito grande; 3) - Ministérios diversos
(GLASS, 1992, p. 11-13; CLKINS, 1952, p. 4-6; FLAIZ, 1961, p. 24; LUTTERWORTH, 1962, p. 41;
ROCK, 1969, p. 8-10; ALEXANDER, 1974, p. 27, 33; VOORTHUIS, 1976, p. 22).
258
Ver Katherine B. Hale (1974, p. 42), Bruce Edminster (1974, p. 12-13), Edward Heppenstall (1974,
p. 9-11), Leo R. Van Dolson (1974, p. 3).
259
Joel Sarli destaca que o corpo cresce quando cada membro usa o seu dom. O mesmo autor
esclarece que, nesse contexto, cada membro representa um ministro. Ele usa como exemplo um
pastor no Brasil que batizou em um ano mais de mil pessoas. A ênfase do artigo encontra-se no
trabalho do pastor em aproveitar as habilidades dos membros leigos (SARLI, 1999, p. 20-21).
260
Ver James H. Harris (1984, p. 4-8), Clifford A. Rees (1967, p. 34-35).
261
Ver Chad McComas (1988, p. 9-10).
262
Ver Tuland (1957, p. 17, 18), Blincoe (1977, p. 24), Ministry (1977, p. 24B), John Robert Spangler
(1977, p. 2-3; 1995, p. 48-50 52-53), Roy C. Naden (1999, p. 9-14).
263
No primeiro, Roy C. Naden () entende que Paulo confere aos dons espirituais o nome de
“ministérios”. Ele analisa 1 Coríntios 12:4-6 e explica os v. 4-6. Segundo o mesmo autor, no v. 4 o
Espírito Santo equipa os membros da Igreja com uma grande variedade de dons espirituais para que
os membros se sintam mais confortáveis. No v. 5, Deus continua o processo abrindo dando
oportunidade aos ministérios que se relacionam com os dons de todos os membros. No v. 6, o
processo é completamente implementado quando Deus capacita os membros com o energemata
para que os ministérios sejam completados. Naden entende que Deus equipa os membros para um
ministério único. Ele define “dom espiritual” como uma habilidade para realizar um ministério
específico, pois cada indivíduo no corpo de Cristo tem uma função, um propósito e um ministério.
Assim, como cada orgão do corpo tem uma função e propósito, assim também ocorre com os
membros da igreja. Ele ainda enfatiza que todos os dons são para o evangelismo.
264
Ver John Robert Spangler (1986, p. 26).
265
Ver Melvin E. Rees (1989, p. 28-29).
266
Richard L. Hammill (1982, p. 15-18) explica que os termos “dons”, “ministérios” e “resultados” em 1
Coríntios 12:4-6 refere-se a sinônimos, indicando graus diferentes de utilidades. Ele enfatiza que os
dons espirituais continuariam com a Igreja desde o Pentecostes até o tempo do fim. O mesmo autor
finaliza o artigo ressaltando o dom de profecia. Roy Naden (1983, p. 11-12) menciona que Paulo lista
19 dons. A essência desse artigo é a necessidade de compreender a importância dos dons. Ele
esclarece que os dons foram dados para nutrir e alcançar os outros. Rex Daniel Edwards (1960, p. 2)
escreve que os membros crescem quando encontram seus dons e salienta que os membros são
chamados para o serviço; assim, todos os dons possuem o mesmo grau de importância.
267
Ron Gladden (1993, p. 11-15) relaciona os ministérios com os diversos tipos de serviços. Ele
comenta que, ao escolher um líder, normalmente, a igreja pensa na experiência de liderança e não
nos seus charismas.
268
Ver Donald E. Crane (1971, p. 10-13).
269
Ver James Andrew Cress (1995, p. 26).
178

Coríntios 12:4-6270 homens271 família272


5 Ministério jovem273
6 Ministério de
saúde274

Dos 18 artigos publicados na revista Ministry sobre os “dons”, entre 1951 e


2012, três explicam o significado dons espirituais; dois explanam de forma específica
1 Coríntios 12:4-6; e três artigos relacionam de alguma forma os dons com os
ministérios, são eles: dois artigos de Roy C. Nadem (“The Holy Spirit and
Evangelism”275 e “You Are Gifted”276) e o artigo de Ron Gladden (“Matching Gifts and
Ministry”277), considerando os ministérios como propósito específico de cada pessoa
e os dons como o primeiro passo no processo divino para a prática dos ministérios.
Esses artigos esclarecem que para cada dom, há um ministério correspondente.
Quanto aos ministérios, cinco referem-se aos ministérios específicos e seis sobre
departamentos da igreja.
Compreensão: os artigos de Nadem e de Gladden são relevantes neste
estudo por refletirem de forma clara os objetivos da pesquisa. Eles são os únicos
que explicam os dons em conexão com os ministérios. Apesar de dezenas de
artigos publicados visarem a atividade pastoral, publicar em 60 anos apenas 18
artigos sobre dons demonstra que estes, aparentemente, não foram um assunto
importante para a Ministry, por apresentar menos que um artigo a cada três anos.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
O número de artigos sobre os “dons” e “ministérios” na revista Ministry podem
ser vistos no gráfico abaixo:278

Comparativo entre Dons e Ministérios na Revista Ministry

270
De acordo com Roy C. Naden (2004, p. 9-10, 12, 14-17), Deus equipa os membros com os dons
para o serviço. Esse serviço pode ser efetuado dentro da igreja , fora dela ou ministrar em ambos. Ele
explica 1 Coríntios 12:6 como o terceiro passo onde Deus dá energia, motivação e eficácia em
encontrar tais necessidades. Ele entende que Deus confere dons específicos para atender
necessidades humanas específicas.
271
Ver James Andrew Cress (1997, p. 28-29).
272
Ver Gorden R. Doss (1999, p. 18-20).
273
Ver Taashi Rowe (2007, p. 28).
274
Ver Bodil Morris (2011, p. 25-26).
275
Ver Roy C. Naden (1993, p. 8-11).
276
Ver Roy C. Naden (2004, p. 9-10,12,14-17).
277
Ver Ron Gladden (1993, p. 11-15).
278
Foram pesquisadas os artigos na revistas Ministry de 1951 até abril de 2012.
179

Artigos da Revista Ministry sobre Dons e Ministérios


entre
1951 e 2012
62

14
4 5 6

Dons no Dons no Ministérios Min. Min. Pastor


Contexto Contexto de Específicos Departamentos
Teológico Serviço

O gráfico acima demonstra que entre os anos de 1951 e 2012 foram


publicados na revista Ministry 18 artigos sobre os dons, 11 sobre os ministérios e 62
específicos para o ministério pastoral, pois até o título inclui a palavra ministério.
Entre os 62 artigos escritos, nenhum deles relaciona o ministério pastoral com
os dons espirituais ou mesmo com a “diversidade de ministérios”.
180

Comparativo da Quantidade de Artigos sobre os Dons Espirituais na Review


and Herald, Ministry

Artigos sobre Dons e Ministérios nas duas Revistas


80
70
60
1951 a 2013

50
40
30
20
10
0
Review and
Ministry Total
Herald
Artigos Dons no Contexto
25 14 39
Teológico
Artigos Dons no Contexto de
19 4 23
Serviço
Artigos Min. Específicos 57 5 62
Artigos Min. Departamentos 68 6 74

Os dados do gráfico acima demonstram que o maior número de artigos sobre


os “dons” no contexto teológico foram 39, enquanto que os artigos no contexto de
serviço foram 23 e nos artigos sobre os “ministérios” prevalecem os “departamentos
da igreja”.
Esse comparativo demonstra que em 60 anos foram publicados apenas 72
artigos sobre os dons espirituais na soma das duas principais revistas da IASD.

4.4 “Dons” e “Ministérios” no Nisto Cremos

O volume Nisto Cremos é uma exposição bíblica, formal, ampla e


cristocêntrica sobre o que os Adventistas do Sétimo Dia creem. Um número superior
de 230 homens e mulheres ofereceram sua contribuição. O livro expõe um resumo
das 28 crenças que refletem as convicções doutrinárias dos adventistas. Cada
capítulo é dedicado a uma crença.
Dentre as crenças, está a de número 16, cujo título é “Dons e Ministérios”,
estruturada em três partes: 1) o propósito, 2) as implicações e 3) a descoberta dos
181

dons espirituais. Abaixo segue um esboço na forma de tabela das afirmações sobre
o tema como estruturado no livro:

Item “Dons” e “Ministérios” no Nisto Cremos


1 Do mesmo Espírito procede a “diversidade de dons”, a qual leva à “diversidade
de ministérios” e a “diversidade de atividades” (IASD, 2003, p. 282).279
2 “Aqueles que recebem os dons espirituais devem servir especialmente o grupo
de crentes, treinando para os vários tipos de ministérios, de acordo com os dons
recebidos. Isso faz a Igreja amadurecer, levando-a à plena estatura de Cristo.
Esses ministérios incrementam a estabilidade espiritual da Igreja [...]” (IASD,
2003, p. 285).
3 “Os crentes recebem grande variedade de dons, o que indica que eles
desempenham um ministério individualizado” (IASD, 2003, p. 287).
4 “Estudo acompanhado de oração, daquilo que o Novo Testamento ensina a
respeito dos dons espirituais, permitirá que o Espírito Santo impressione a nossa
mente com o ministério específico que Ele preparou para nós” (IASD, 2003, p.
288).

A tabela acima apresenta quatro parágrafos de extrema relevância para o


presente estudo. O primeiro item, em harmonia com o texto bíblico de 1 Coríntios
12:4-6, destaca que a “diversidade de dons” conduz à “diversidade de ministérios”
ou à “diversidade de atividades”. O segundo item ressalta que os membros devem
ser “treinados nos vários tipos de ministérios, de acordo com os dons” e que “esses
ministérios incrementam a estabilidade espiritual da igreja”. No terceiro item firma-se
que “os crentes recebem grande ‘variedade de dons’, os quais possibilitam ‘um
ministério individualizado’”. No quarto item declara-se que “estudo acompanhado de
oração”, em relação ao que o NT ensina acerca dos dons, “permitirá que o Espírito
Santo impressione a nossa mente com o ministério específico que Ele preparou para
cada um”.
Compreensão: o primeiro item é relevante à pesquisa e demonstra-se
coerente com a exegese de 1 Coríntios 12:4 e 5, ao relacionar a “diversidade de
dons” e com a “diversidade de ministérios”; faltou, contudo, o conceito de que ele
conduz à “diversidade de operações”. O segundo item estabelece os benefícios dos
dons espirituais e o exercício dos mesmos através dos ministérios, visto que o
objetivo dos dons é servir à igreja a fim de que seja edificada. Dessa forma,
entende-se que na igreja aonde os dons e os ministérios não são evidenciados,

279
Na mesma página, apresentando a lista de dons de Romanos 12, o “ministério” (trazendo entre
parênteses a palavra serviço) aparece como um dos dons espirituais.
182

haverá carência no senso de serviço; o crescimento não será natural e não haverá
amadurecimento espiritual.
Outro ponto relevante no segundo item representa a necessidade dos
membros de serem treinados nos vários ministérios de acordo com seus dons. O
terceiro item destaca “o ministério individualizado”; esse entendimento é de
essencial importância, visto que os dons e os ministérios são individuais. Com efeito,
chega-se a dois pontos para reflexão: 1) as atividades coletivas que não levam em
conta as necessidades locais de cada comunidade precisam ser repensadas, pois
correm o risco de desvalorizar o “ministério individualizado”; 2) a obra da pregação
terá maior êxito se cada crente diariamente usar seus “ministérios individualizados”
para abreviar a volta de Jesus. O maior desafio da igreja é levar cada membro a
descobrir seu próprio ministérios. O quarto item remonta aos dons ao contexto da
igreja Neotestamentária. À semelhança da forma como trabalhavam os primeiros
cristãos, deve igualmente ocorrer com a igreja contemporânea. Finalmente o
parágrafo concorda que o Espírito Santo “preparou um ministério específico” para
cada crente. A expressão “ministério específico” representa a nota tônica neste
estudo e faz parte de quase todas as tabelas e gráficos. Por que os ministérios
específicos são importantes? Há, basicamente, quatro motivos: 1) porque cativam e
integram os membros na missão. Muitas das atividades da igreja são generalizadas
e não envolvem as pessoas em suas diferentes realidades. Os ministérios
específicos podem envolver a criança, o juvenil, o adolescente, etc. em seu
cotidiano. Os ministérios específicos identificam-se com a realidade de cada pessoa
apara envolvê-los na missão; 2) porque geram o senso de realização pessoal no
cumprimento do dever. Para que os dons possam ser exercidos de forma eficaz, são
necessários os ministérios específicos. Supunha-se que alguém ensine em um
grupo de pessoas sobre os dons espirituais. Após explicar que os dons são as
habilidades, será necessário ensinar que Deus outorgou essas habilidades para a
execução de algum serviço, os ministérios. No entanto, o ensino não pode ser
interrompido, pois cada pessoa do grupo de ser conduzida a descobrir em qual
ministério ou serviço podem exercer seus dons. Esse ministério corresponde à
atividade que lhes dá satisfação, visto que todo serviço realizado, de acordo com os
dons pessoais, traz contentamento. Quando o membro descobre especificamente o
ministério que lhe traz mais alegria, ele descobre o seu ministério específico. Tal
serviço, quando realizado de acordo com as necessidades existentes, representa o
183

propósito de Deus para a vida do cristão; 3) porque esclarecem o que deve ser
realizado pelo cristão na estrutura missionária e discipuladora da igreja. Ele é um
servidor com propósitos claros, segundo o dom recebido; e 4) porque os ministérios
específicos estão em harmonia com o ensinamento bíblico dos dons espirituais,
exemplificados nas funções dos diversos membros do corpo humano. Na analogia
do corpo, cada parte tem sua função específica.
Aplicação: a última parte do capítulo dedica quatro tópicos para descobrir os
dons e usá-los, sendo eles: 1) “Preparo espiritual”; 2) “Estudo das Escrituras”; 3)
“Disposição para seguir Sua orientação”, e 4) “Confirmação através do corpo de
Cristo”, que podem ser considerados princípios ou fundamentos da estratégia divina
na igreja neotestamentária.
O capítulo demonstra que a IASD amadureceu em sua compreensão acerca
dos “dons” e dos “ministérios” e pode contribuir significativamente no planejamento e
projeção de processos de discipulado responsáveis.
A Lição da Escola Sabatina representa outra publicação oficial da IASD e traz
uma contribuição relevante para esta pesquisa.280

4.5 Teses Doutorais sobre os Dons

280
Outra fonte que pode ser destacada é a Lição da Escola Sabatina, que em 2012 trouxe
informações relevantes a respeito dos ministérios. A Lição da Escola Sabatina dos adultos é
preparada pelo departamento da Escola Sabatina e pelo Ministério Pessoal da Associação Geral dos
Adventistas do Sétimo Dia. Dos 13 temas apresentados de maio a junho de 2012 um é dedicado aos
dons espirituais e outro aos ministérios. A partir do segundo tema sobre os ministérios, intitulado “O
Ministério de cada Cristão”, pode-se destacar as seguintes declarações: Lição de Sábado: “De acordo
com Pedro, o povo de Deus é escolhido, chamado para ser “um sacerdócio real (2Pe 2:9). “Visto que
os sacerdotes recebiam um ministério, concluímos que, se somos chamados para o sacerdócio,
também temos um ministério”; “Cada um de nós, portanto, tem um ministério pessoal a realizar, e isso
envolve anunciar as grandezas dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa Luz”;
Lição de Domingo: “A Bíblia afirma que todos os cristãos têm um ministério concedido por Deus.
Precisamos saber qual é esse ministério e, pela graça de Deus saber usá-lo para a Sua glória”;
“Paulo diz claramente que os santos devem ser habilitados para um ministério. Todos os que foram
reconciliados com Deus através do sacrifício de Jesus recebem o ministério”; “Há muita confusão a
respeito da palavra ministério, que é vista hoje como algo que o pastor faz [...] as Escrituras afirmam
categoricamente que parte do trabalho do pastor é preparar os cristãos para um ministério pessoal. O
Novo Testamento demonstra que os primeiros cristãos compreendiam o conceito do ministério de
cada cristão”; Lição de Terça-feira: “Se os líderes da igreja não entendem o princípio do ministério de
todos os cristãos, eles não trabalham intencionalmente para o máximo envolvimento dos membros
nos ministérios da igreja”; Lição de Quarta-feira: “Jesus chamou os primeiros discípulos e prometeu
fazer deles pescadores de homens. Ele os ensinou e os preparou, e por meio do ministério deles
muitos outros se tornaram cristãos.” Na lição de sexta-feira há quatro passos para o membro se
envolver num ministério evangelístico” (IASD, 2012, p. 16, 17, 19, 20, 22).
184

Na IASD, muitos acadêmicos tem se esforçado para compreender o assunto


dos dons e, com efeito, diversas dissertações doutorais têm sido defendidas. Cerca
de dez dissertações foram escritas sobre os dons espirituais somente por estudiosos
da IASD nos últimos 25 anos (1979-2004).
Lester Levi Bennett (1979) investiga os dons espirituais para implementação
na igreja local. Chek Yat (1987) faz uma correlação entre os 19 dons e a psicologia
Junguiana. Fitzroy Samuel Maitland (1990) trata os dons espirituais no contexto do
treinamento para o Ministério Pessoal. Adrie Herbert Legoh (1990) estuda a
participação dos leigos no evangelismo e dedica uma parte aos dons espirituais e a
diakonia. Luis Miguel Luna (1992) faz um estudo sobre líderes leigos atuais e sua
relação com líderes da Igreja Primitiva, assim como o uso dos dons para o
ministério. Francy Duran (1996) analisa os dons espirituais no contexto do dom de
profecia e de pastoreio. Mario M. Pérez (1999) aborda os dons espirituais no
treinamento para professores da Escola Sabatina. Raymond Robert Pichett (2000)
trata do discipulado enfatizando os dons no capítulo referente ao ministério leigo.
Paull E. Dixon (2001) trata do processo de equipar os membros da igreja para o
trabalho e a vivência dos mesmos em comunidade utilizando os dons no contexto
dos escritos de Ellen G. White. Marcos Carvalho De Benedicto (2004) faz a relação
entre os dons e o Espírito Santo.
O mesmo interesse tem sido manifestado por estudiosos de outras
denominações e universidades, aonde centenas dissertações doutorais sobre os
dons foram localizadas. Todas essas dissertações e teses de mestrado dos últimos
20 anos revelam um interesse crescente na compreensão dos dons espirituais.
Na sequência serão considerados os documentos da Associação Geral da
IASD que registram assuntos relativos aos dons ou ministérios.

4.6 “Dons” e “Ministérios” nos Relatórios Estatísticos Anuais (Annual


Statistical Reports)

O Annual Statistical Reports é o documento da Conferência Geral da IASD


publica anualmente os registros de crescimento da igreja de forma comparativa com
os anos anteriores desde 1899. Ele representa um dos documentos oficiais da igreja
publicados pelo site AdventistArchives, site oficial da Conferência Geral. As
estatísticas medem quase sempre os mesmos índices: instituições da igreja
185

incluindo educação, ministérios de difusão, departamentos da igreja, dízimos,


ofertas, batismos, profissão de fé e outros.281
A tabela abaixo traz as amostras282 dos votos tomados pela Associação Geral
referentes aos “dons” e “ministérios”.

Votos Tomados pela Associação Geral Referentes a “Dons” e “Ministérios”


Entre os anos de 1899 e 2000
“Dons” no “Dons” no Contexto “Ministérios” “Ministérios”
Contexto de Serviço Específicos Relacionados a
Teológico Departamentos
1 2 3 4
“Seminários de “O resumo das “Ministérios da Igreja:
treinamento: Número estatísticas das Escola Sabatina [...]
de seminários de matrículas e Membros da Escola
treinamento, equipar graduação dos Sabatina [...]
pessoas para alunos da escola Ministérios da escola
desenvolver seus bíblica, consta na Bíblica: Uso da
dons e talentos para a tabela do Ministério Estação de Rádio a
realização de um da escola Bíblica, cada semana... Uso
trabalho mais efetivo na tabela do da estação de TV a
para servir a obra de Ministério Pessoal cada semana [...]”
Deus.”283 e Escola Sabatina (YOST, 1996, p. 12).
(páginas 6 e 7) e
na tabela das
estatísticas dos
ministérios de
Rádio e TV”
(YOST, 1996).
5 6 7 8
“Uma nova tabela
registra algumas das
atividades espirituais
e ministério da mulher
que aparece na
página quatro [...] Um
novo título tem sido
dado ao relatório pelo
uso do rádio e TV
conforme pode ser
visto na página seis
para o ministério da

281
O Annual Statistical Reports é constituído, em sua maioria, de gráficos e tabelas com números; os
textos que existem são geralmente pequenas observações em nota de rodapé relacionadas com
algum número que consta no gráfico. Por esse motivo não é sempre possível escrever na íntegra o
texto.
282
São “amostras” porque, apesar de cobrir todo o período dos registros dos votos da Associação
Geral, foram colhidos os votos somente dos anos em que aconteceram as Assembleias Mundiais e
do ano seguinte a Assembleia.
283
Essa única citação dos dons espirituais refere-se ao treinamento dos dons e talentos para
efetivamente servir a obra de Deus (YOST, 1996, p. 5).
186

Escola Bíblica por


correspondência”
(YOST, 1996, p. 2).
9 10 11 12
“Tabela dos
Ministérios da Igreja:
A tabela dos
ministérios da Igreja
da página quatro
registra 468.213
serviços comunitários
realizados em 1993”
(IASD, 1993, p. 2).

Foi encontrado na tabela acima, contendo os dados do Annual Statistical


Reports refere-se ao período de 1899-2010, apenas uma referência aos dons
espirituais (item 2). Trata-se de um programa de treinamento encabeçado pelo
Ministério das Mulheres para levar as pessoas a desenvolver seus dons para a obra
de Deus. No item 3, refere-se à tabela estatística dos alunos da Escola Bíblica como
fruto do trabalho do Ministério Pessoal, Escola Sabatina, Rádio e TV. O item 4
refere-se à tabela estatística de diversos ministérios de departamentos da igreja,
como, por exemplo: Escola Sabatina, Ministério da Escola Bíblica, além de
apresentar números referentes ao uso do rádio e da TV. O item 8 refere-se ao
relatório estatístico do trabalho desenvolvido pelo Ministério das Mulheres referente
ao Ministério da Escola Bíblica por Correspondência. O item 12 refere-se aos
números estatísticos dos trabalhos realizados com a comunidade pelos ministérios
da Igreja.
Compreensão: item 2: dos 112 anos da Annual Statistical Reports que
compreende o período de 1899-2010, foi encontrada uma única menção que inclui a
expressão “dons”, realizados pelo Ministério da Mulher, correspondente ao ano de
1996; em nenhuma usa a expressão “dons espirituais”; item 3: as estatísticas de
1995-2012, semelhante a dos anos anteriores, além de apresentar os registros
referentes às atividades mencionadas no ano anterior, registra o crescimento sobre
os Ministérios Pessoal, da Criança, da Escola Cristã de Férias, Ministério Jovem e
outros departamentos da igreja; item 4: a primeira menção sobre “ministérios” é de
1986, onde se faz menção sobre o novo departamento de ministérios da
Conferência Geral. Esse setor de estatísticas da Conferência Geral traz as tabelas
sobre o Ministério Pessoal de adultos, Jovem e Escola Sabatina; item 8: em 1992
menciona registros sobre os trabalhos realizados pelo Ministério da Mulher e
187

Ministério da Escola Bíblica; item 12: as estatísticas de 1993, 1994, 1995 trazem
tabelas com registros de crescimento intitulada de “ministérios” e incluem: Sociedade
J.A, Clube de Desbravadores, Cruzada Leiga, Literatura Distribuída, Serviços com a
Comunidade, Ministérios relacionado com o Ministério da Mulher, Estações de Rádio
e TV, Indústrias de Alimentos, Instituições Educacionais, Instituições de Saúde,
Media Center, Casas Publicadoras.
Estatísticas registradas no Annual Statistical Reports demonstram que os
“dons” espirituais não representam dados estatísticos para analises, pois são
mencionados apenas em uma ocasião em 111 anos de registros estatísticos. Os
ministérios específicos que aparecem são da Escola Bíblica, Rádio e TV; os demais
são ministérios citados de departamentos conforme consta na tabela, principalmente
da Escola Sabatina e Ministério Pessoal devido aos batismos.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
A seguir serão consideradas as Atas da Associação Geral da IASD para
verificar o que consta sobre dons espirituais ou ministérios.

4.7 “Dons” e “Ministérios” nas Atas da Associação Geral (General Conference


Committee Minutes)

O General Conference Committee Minutes é um livro de Atas online, oficial da


IASD, onde são registrados os votos, recomendações e regulamentos tomados pela
Associação Geral, sejam das suas assembleias mundiais, reuniões outonais ou
outras. A Associação Geral publica os registros de suas Atas a partir de 1889. O
General Conference Committee Minutes encontra-se no site adventistarchives.
Visto que os anos de publicações são numerosos, serão investigados
somente os anos em que ocorreram as Assembleias da Associação da Geral e um
ano posterior a elas. O critério escolhido se deve a duas razões: 1) nas assembleias
analisam-se os resultados das atividades do quinquênio anterior e ações
estratégicas são projetadas para um período de cinco anos; 2) registram-se os votos
que descrevem as propostas de ações ministeriais; elas servem igualmente de
amostragem para o demais anos.284 Nesta seção do trabalho, apresentam-se os

284
A Assembleia da Associação Geral é o fórum para a eleição dos oficiais da IASD em todo o mundo
e também para a votação das mudanças na Constituição da Igreja. Até 1891, era realizada a cada
188

votos sobre “dons” e “ministérios” do ano posterior às assembleias, pois é possível


que se encontre algum voto relevante sobre algo que foi alinhavado nas
assembleias, mas que por algum motivo não houve tempo para um maior
aprofundamento, assim, o ano seguinte seria utilizado para este fim. Em resumo, a
pesquisa nas Atas acontece no ano em que ocorre a Assembleia e no ano imediato
posterior a ela.
A expressão spiritual gifts consta uma vez na Ata de 1911 e de 1921. Nada
referente aos dons espirituais foi decidido nas Assembleias da Associação Geral que
ocorreram em 1913, 1918, 1922, 1926, 1936, 1946, 1954, 1958, 1962, 1966 e 1970,
a expressão sequer foi encontrada nas Atas desses anos ou no ano posterior a elas.
Em qualquer dos anos das assembleias citadas, ou no ano imediatamente que a
segue, nenhuma vez a palavra “gifts” ou “spiritual gifts” foi usada para referir-se aos
dons espirituais e que foi registrado no General Conference Committee Minutes.
Apesar da palavra ministries (“ministérios”) constar nas Atas do General
Conference Committee Minutes somente a partir de 1965, não há nenhum registro
dessa palavra nas Atas de 1966 e 1970, nas datas das Assembleias da Associação
Geral e no ano que a seguiu (1967 e 1971). Contudo, principalmente a partir de
1980, houve uma progressão significativa nos votos que incluem “dons” e
“ministérios”.
A tabela que segue apresenta os registros sobre “dons” e “ministérios”
encontrados no General Conference Committee Minutes. Outras categorias de
ministérios foram encontradas nas Atas.285

ano. Posteriormente foi realizada a cada dois anos até 1905. Houve, então, um espaço de quatro
anos, seguido de outro hiato durante a Primeira Guerra Mundial, antes de os membros se
encontrarem novamente em 1918. Sessões da Conferência Geral: a cada ano: 1º 1863 até 28º 1889;
29º 1891; a cada dois anos: 30º 1893; 31º 1895; 32º 1897; 33º 1899; 34º1901; 35. 1903; 36º 1905; a
cada quatro anos: 37º 1909; 38º 1913; 39º; 1918; 40º 1922; 41º 1926; 42º 1930; 43º 1936; 44º 1941;
45º 1946; 46º 1950; 47º 1954; 48º 1958; 49º 1962; 50º 1966; a cada cinco anos: 51º 1970; 52º 1975;
53º 1980; 54º 1985; 55º 1990; 56º 1995; 57º 2000; 58º 2005; 59º 2010. (Não constam as Atas do
General Conference Committee Minutes para pesquisa no site adventistarchives as duas últimas
sessões, 2005 e 2010).
285
A primeira é sobre os “Ministérios Independentes”, dois votos foram encontrados: 1) no primeiro,
em 1990, há uma recomendação para unir a igreja organizada com os ministérios independentes que
contribuem para o avanço da obra. A recomendação é: “Alguns sentem que estão em concorrência
com o apoio dos ministérios. Penso que devemos estar na mesma equipe, e acolher os ministérios
que são chamados para fazer avançar a missão da Igreja fora da sua organização formal. Nós não
vamos e não devemos tentar parar o fluxo de fundos para os poucos autosustentadas ministérios que
estão alcançando às almas que não foram salvos com a boa notícia do evangelho. Precisamos ajudar
nossos membros a ver quais são bons” General Conference Committee Minutes (outubro 1990a), 13.
2) O segundo sobre os Ministérios Independentes ocorreu em 1991; foi feito o pedido sobre
problemas causados por Ministérios Independentes. O pedido de oração é pelas dificuldades na
Yugoslavia provocado por materiais enviados por ministérios independentes (setembro 1991), 2. Na
189

Tabela sobre “Dons” e “Ministérios” no General Conference Committee


Minutes
Votos sobre os Votos sobre os Votos sobre Votos sobre
“Dons” no “Dons” no “Ministérios” “Ministérios”
Contexto Contexto de Específicos como
Teológico Serviço Departamentos
Item 01 02 03 04
“October 23, “Voto 76-274 “Voto 76-320 (A- “Voto 75-373
1951: ‘Cento e October 14: 1392) October 15:
Vinte e Cinco ‘Finalizando a Obra ‘Trabalhadores ‘Orçamentos
anos de de Deus’: ‘O ordenados para organizados’:
Reuniões’: ‘Por grande corpo de Servir o Mundo’: ‘General
ocasião de Sua ministros da ‘[...] Entende-se Associação para
ascensão, Cristo Conferência Geral que aqueles que Missão
concedeu dons e suas divisões, o aceitam a Estrangeira)
para Sua sindicato e campos ordenação e que Divisão de
Igreja’[...] Todos locais, as estão engajados Ministérios Alem
estes dons instituições e em ministérios Mar:
espirituais foram outros tipos de especializados Administração
confirmados na trabalho deve ser tais como Geral’.”289
Igreja esperado para dar administração,
remanescente prioridade de seu ensino e liderança
[...].”286 tempo, talento, do departamento,
energia e que possam
planejamento para cumprir suas
o trabalho responsabilidades
evangelístico de através da
acordo com seus pregação e
dons, na pregação, evangelísticos e
pessoal atendimento
testemunhar, e pastoral.”288
ensino. Como um
meio de fazer esta

abertura da sessão foi feito um devocional sobre como os Ministérios Independentes causam
problemas na igreja e o grau de culpa e o vácuo que a própria IASD confere para que eles atua em
(General Conference Committee Minutes (outubro 1991b), 52. A segunda classificação refere-se ao
ministérios no campo político: Na Ata de 1975 a palavra ministérios, refere-se ao Ministério do
Trabalho do Estado de Illinois (General Conference Committee Minutes (April 1975), 68 e 69); Em
1976 é mencionado a palavra ministérios num contexto de governo (General Conference Committee
Minutes (setembro 1976), 13).
286
O contexto deste devocional, apresentado pelo Dr. V. E. Hendersbot é sobre as crises da igreja e
que Deus concedeu dons a sua igreja para que ela fosse bem cuidada, visto que representa o corpo
de Cristo (General Conference Committee Minutes, outubro 1951), 26, 90. Não há número de voto
pelo fato de ser um devocional.
288
General Conference Committee Minutes (outubro 1976a, 104). Ainda no mês de outubro do
mesmo ano é utilizada a expressão “ministério de evangelismo” General Conference Committee
Minutes (outubro 1976a, 4); “mistério de cura de doenças” General Conference Committee Minutes
(outubro 1976a, 11, 13); e “ministérios especializados” General Conference Committee Minutes
(outubro 1976a, 85). Nenhuma dessas citações é relevante porque são superficiais dentro de um
contexto sobre outro assunto.
289
General Conference Committee Minutes (outubro 1975, 17). Trata-se de uma citação de menos de
6 palavras, num boletim financeiro, onde planeja gastos no setor para o ano de 1976.
190

prioridade possível,
mais atenção deve
ser dada às vozes
de leigos
especialistas na
organização
estrutura, de modo
que aqueles que
são chamados e
ordenados para o
ministério pode
dedicar-lhes
mesmos para o
ministério.”287
Item 05 06 07 08
“Voto 85-1026 “Voto 80-263 “Voto 80-254 “Anexo 80-mês 6
July 1: [Sem ‘O presidente September 18: ‘Seção 5:
título] ‘Uma Lowell leu I ‘Bankers Trust Qualificação da
política para a Coríntios 12:13 e Company of Administração: Os
igreja mundial 14 no qual a Hudson Valley, conselheiros
que reconhece os essência da Assinaturas: eleitos serão
dons espirituais e unidade da igreja Votado autorizar o indivíduos
a separação de está nos dons Bankers Trust escolhidos
certos líderes espirituais’.”291 Company of representando
para Hudson Valley, uma variedade de
responsabilidade NA, Pearl River, habilidades e
s especiais New York, interesses [...] e
através do reconhecer as apoiar as metas e
chamado de assinaturas de objetivos
Deus e imposição Ted N. C. Wilson específicos do
das mãos’.”290 [...] assinar ou IASD e ministérios
fazer qualquer de saúde,
alteração e ordens temperança e
e pagamento de educação e ser
dinheiro para o membro regular
número da da referida
conta..., que está igreja.’”293
em nome dos
Ministérios
Metropolitanos
dos Adventistas
do Sétimo Dia
[...].’”292
Item 09 10 11 12
287
General Conference Committee Minutes (outubro 1976, 22); General Conference Committee
Minutes (Outubro 1980a, 18).
290
General Conference Committee Minutes (junho julho 1985, 34), Voto 140-85 Título: Papel e
Função da Comissão de Registros da Organização Denominacional”, página 137. Nesta Sessão foi
tomado um voto sobre o Espírito de Profecia e os dons espirituais é mencionado como base para
este dom General Conference Committee Minutes (junho julho 1985), 103; (julho 1990), 73.
291
General Conference Committee Minutes, (outubro 1980), 1.
292
General Conference Committee Minutes (setembro 1980a), 31; (dezembro 1980), 18.
293
Em junho de 1980 traz os ministérios educacional e médico da universidade de Loma Linda. Não
há número de voto, por trata-se de um anexo. General Conference Committee Minutes (junho 1980),
87, 88 e 103.
191

“Voto 90-1044 “Voto 85-1018 june “Voto 80-338 “Voto 80-337


July 11: 30: Outubro 14: October 14 (A
‘Voto Batismal: ‘Dobrar o número ‘Ministério da 3215) ‘Liderança
Aceita o ensino de membros Prisão: O de
bíblico dos dons equipados para Departamento de Departamentos:
espirituais, e crê ganhar almas de Atividades Leigas Votado: para
que o dom de acordo com seus deve familiarizar solicitar que
profecia é um dos dons espirituais, com as quando é dada a
sinais fazendo de cada necessidades de o uma pessoa a
identificadores da Igreja Adventista ministério da responsabilidade
Igreja do Sétimo Dia um prisão para de cuidar das
Remanescente?’” centro de detentos e suas atividades de
294
treinamento para o famílias.’”296 departamento que
serviço [...] 1985 e foram fundidos [...]
1990.’”295 e que a
distribuição da
carga de trabalho
seja de tal forma
que se de atenção
adequada para
que sejam
administrado e
fortalecido esses
ministérios.’”297
Item 13 14 15 16
“Voto 90-1040 “Voto 91-397 “Voto 80-438 “Voto 83-152-81
July 11: October 8: December 4: ‘Projeto
‘Ordenação de ‘Departamento de ‘CABL e Missionário 1983:
Mulheres: Ministérios da Ministérios do Votado: Olhar
Embora a Igreja: Mobilização Campus: Votado: com simpatia a
comissão não da igreja em todas Autorizar o distribuição de
tenha um as formas de Colegiado literatura em
consenso sobre evangelismo, Adventista Better massa e o plano
se as Escrituras incluindo ajudar os Living (CABL) se de visitação para
ou os escritos de membros a reunir com o ano de 1983
Ellen White descobrir e usar Ministérios do como uma projeto
defenda seus dons campus em 26 a missionário
explicitamente ou espirituais para 30 Março de 1981 mundial e para
nega ordenação ganhar os em Glacier View, solicitar a
de mulheres ao outros.’”299 Colorado.’”300 Comissão de
ministério Ministérios da
pastoral, conclui Igreja para
por unanimidade trabalhar com a
que estas fontes comissão de
afirmam de forma Avanço de Fé da
permanente a Divisão Norte
atuação das Americana na
mulheres [...].’”298 implementação do

294
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 38).
295
General Conference Committee Minutes (junho julho 1985, 27, 137).
296
General Conference Committee Minutes (outubro 1980b, 78).
297
General Conference Committee Minutes (outubro 1980, 77).
298
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 35; outubro 1990a, 41).
192

programa.’”301
Item 17 18 19 20
“Voto 90-408 “Voto 91-159-91: “Voto 81-40 “March 27, 1985
October 8: ‘1993 Ano do February 12: Departamento de
‘Comissão de Evangelismo ‘Viagens Ministério da
Ministérios da Jovem: Votado: Interdivisão:Autori Associação Geral:
Igreja: Diferentes Designar o ano de zação para Jorge ‘“
necessidades de 1993 como o Ano Grieve do [...] Quatro
grupos de do Evangelismo Ministério comissões: 1)
pessoas [...] Jovem [...] O Metropolitano da Comitê para o Lar,
Estes [...] evangelismo jovem Divisão inclui: ministério
ministérios não será conduzido em InterAmericana para os casados,
são exclusivos ou um alto nível de em viagens para para os solteiros,
exaustivos [...] integridade pessoal República para os jovens e
Em vez disso, ver reconhecendo os Dominicana, para os
os Ministérios da dons espirituais do Março a Abril de desbravadores; 2)
Igreja de várias membros jovens e 1991.’” 304 Comissão para a
perspectivas dos líderes leigos e Igreja, inclui:
complementares: toda promoção Discipulado,
[...] Como uma será feita de finanças, lições da
visão relacional maneira sensível Escola Sabatina,
do ministério, que de forma que cada ofertas para as
considera as jovem seja missões,
necessidades de encorajado e treinamento para
vários melhor adaptado a a liderança; 3)
agrupamentos de usar o seu Comissão para a
pessoas [...] dom.’”303 Comunidade,
oportunidades de inclui: serviços
envolvimento para a
pessoal, para comunidade,
desenvolver seus ministério da
dons prisão, escola
espirituais.’”302 cristã de férias,
voz da juventude,
voluntariado
jovem, classe
batismal; 4)
Comissão para
Coordenação
editorial, inclui: [...]

299
General Conference Committee Minutes (outubro 1991a, 48). Num painel do Concílio Outonal com
muitos participantes, um deles comenta que o serviço aos outros deve ser realizado através dos dons
espirituais (General Conference Committee Minutes [outubro 1995, 90]).
300
General Conference Committee Minutes (dezembro 1980, 2).
301
“Votado, olhar com favor de uma distribuição de literatura de massa e um plano de visitação para
1983 como um projeto missionário mundial, e para solicitar a Comissão de ministérios da Igreja para
trabalhar com o Comite de Avanço de Fé da Divisão Norte Americana na implementação do
programa” (General Conference Committee Minutes [abril 1981, 12]); O Pr. Enoch de Oliveira falou
sobre a igreja através da Comissão de Ministérios da Igreja para promover um projeto de oração
mundial até Jesus voltar, pois se a Igreja orar unida permanecerá unida (General Conference
Committee Minutes [abril 1981, 19]).
302
General Conference Committee Minutes (outubro 1990, 105).
303
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 14).
304
O voto é para pagar o salário para J. R. Haylock e Jorge Grieve realizar o ministério metropolitano
(General Conference Committee Minutes [fevereiro 1981, 9]).
193

áudio e vídeo,
jornal de
ministérios da
igreja.’”305
Item 21 22 23 24
“Voto 95-359 “Voto 96-87 “Voto 81-324 “Voto 85-114
October 8: October 3: ‘Usando October 13: (218-85G) April 4:
‘Ministério da os Dons: Há ‘Calendário: ‘Recomendada-se
Família: O diferentes dons, as Ministérios leitura, incluir Lar e
Ministério da Escrituras retrata- vídeo, telefonema, Família como o
Família, deve os com sua correspondência.’” novo
308
ajudar as famílias finalidade para o Departamento dos
da igreja a serviço [...].’”307 Ministérios da
descobrir e usar Conferência Geral
seus dons da Igreja.’”309
espirituais para
evangelizar,
vizinhos,
parentes e
famílias
incrédulas.’”306
Item 25 26 27 28
“Voto 00-10-30 “Voto 96-150 “Voto 86-66 March “Voto 86-475
June 3: October 4: 6: ‘Comissão do October 14:
‘Voto Batismal: ‘Comprometimento Ministério de ‘Tabela de
Aceita o ensino Total com Deus: A Capelania: Votado orçamento do
bíblico dos dons Declaração de para ajustar a Ministério de
espirituais, e crê Responsabilidade compor a Overseas.’”313
que o dom de Espiritual na Comissão de

305
Não traz o número do voto por tratar-se de um apêndice. Esse apêndice é um caderno que foi
scaneado e inserido no final da Ata. Nas p. 25 e 26 existem duas tabelas que demonstram como está
organizado o Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral (General Conference
Committee Minutes [abril 1985, 25 e 26]). As decisões restantes referem-se à regulamentação,
abrangência e detalhamento sobre o Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral
(General Conference Committee Minutes [abril 1985, 27 a 31 e 43 a 47; julho 1985, 3; junho e julho
1985, 161 a 167; agosto 1985, 2, 3, 10, 66; setembro 1985, 22; outubro 1985, 74, 97, 192; novembro
1985, 7, 25]). Outros votos foram tomados referentes a esse departamento. Eles incluem nomeações
e diversas atribuições do departamento (General Conference Committee Minutes [março 1986, 14,
22, 23; abril 1986, 30; maio 1986, 21, 26; junho 1986), 4, 10, 13, 14; julho 1986, 4; agosto 1986, 2, 7;
setembro 1986, 20; outubro 1986, 29, 48]).
306
Tais decisões foram tomadas pelo Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência Geral no
Concílio Outonal (General Conference Committee Minutes [outubro 1995a, 105]). A mesma decisão
foi tomada com respeito ao Ministério das Mulheres, para que ele ajudasse as mulheres da igreja
local a descobrir e utilizar seus dons espirituais para p avanço da missão (General Conference
Committee Minutes [outubro 1995a, 114, 115]). O mesmo deveria ocorrer com o Ministério Jovem
para ajudar a juventude da igreja a descobrir e utilizar os seus dons na missão (General Conference
Committee Minutes [outubro 1995a, 117]).
307
Jo Ann Davidson, professor assistente de teologia da Andrews University, fala sobre o chamado de
Jonas para pregar (General Conference Committee Minutes [outubro 1996, 42, 57, 58]).
308
O texto é citado com duas linhas e sem explicação; menciona-se o cotidiano do Ministério da
Saúde em primeiro de outubro (General Conference Committee Minutes [outubro 1981, 80]). O texto
não comenta se é a data oficial para realizar a semana o dia ou a semana de saúde, pois é um texto
breve. É citado o nome “Ministério Jovem” (dezembro 1981, 14).
309
General Conference Committee Minutes (abril 1985, 19). A principal responsabilidade do
Departamento de Ministérios da Igreja é ganhar almas; ganhar almas no lar, na igreja e na
comunidade.
194

profecia na Igreja Família da Fé, capelania


Remanescente é envolve a Adventista da
uma das importância dos associação Geral
características dons espirituais Fred G. Thomas
dessa igreja?’” 310 para o avanço da como vice
missão e o presidente.’”312
crescimento do
corpo de Cristo.’311
Item 29 30 31 32
“Voto 00-1113 DSA Voto 98-200 “Voto 86-368 “Voto 86-498
July 7: No ano de 1998 foi October 10: October 30:
‘Se possível, os tomado um voto de ‘Filosofia de ‘Uso do Termo
oficiais e que o ano de 1999 Remuneração: A Ministério
auxiliares seria o ano da Igreja emprega Pessoal:
permanecerem “Descoberta Total”. muitas agências Votado o aprovar
dois anos na Nesse voto inclui para cumprir sua o pedido da
função, em vez realizar seminários tarefa espiritual, Divisão Sul do
de apenas um sobre os dons mas todas tem um Pacífico para
ano, a fim de espirituais para os objetivo central, a substituir o termo
faciliar a jovens.315 salvação ‘Ministério
continuidade e (Associações, Pessoal’ no lugar
desenvolvimento escolas, de ‘Atividades
dos dons Instituições de Leigas’.”317
espirituais.’”314 Saúde, ministério
do Rádio e
Televisão [...]).’”316
Item 33 34 35 36
“Voto 00-139 “Voto 00-1247 July “Voto 90-360 “Voto 90-134 April
September 28: 7: October 3: 5:
‘O Significado da ‘Departamento das ‘Estes serviços ‘Estabelecimento
Unidade na Mulheres e Jovens: referentes ao da Comissão para
Palavra de Deus: Votado o Ministério ministério Tratar de
[...] Precisamos das Mulheres [...] e adventista para a Assuntos que
reconhecer os Ministério Jovem Comissão de Afetam os Jovens:
dons espirituais [...] a descobrir e Universidades e A Associação
em outras usar seus dons Colégios, esforço Geral recomenda
pessoas [...] em espirituais.’”319 unido do [...] Solicitar da
outras raças, em Departamento de Associação Geral
mulheres, em Educação da para organizar a

313
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 72). Essa listagem não vem acompanhada
de explicações, apenas traz uma tabela sobre orçamento destes seguimentos.
310
Assembleia da Conferência Geral de 2000 General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-b, 27, 29).
311
É um documento longo de cinco páginas que envolvem todos os setores da Igreja; traz uma
importante consideração sobre a consagração e missão incluindo os dons espirituais como parte
importante neste documento (General Conference Committee Minutes [outubro 1996, 105, 108]).
Esse voto refere-se ao mesmo conteúdo do voto da UCB 96-334 que registra o voto da DSA 96-339.
312
General Conference Committee Minutes (março 1986, 6, 8).
314
Assembleia da Conferência Geral de 2000, General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-c, 15).
315
Este voto é referente ao voto da UCB 98-320 que registrou o voto da DSA 98-200 e que tem
origem na Associação Geral.
316
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 81).
317
General Conference Committee Minutes (outubro 1986, 93).
195

pessoas Associação Geral, conexão com os


deficientes.’” 318 o Departamento Ministérios da
de Ministérios e o Igreja para uma
Departamento de reunião dos
Capelania em diretores dos
cooperação com ministérios da
as exigências da juventude [...].’”321
Divisão.’”320
Item 37 38 39 40
“Voto 01-10 April DSA 01-114: “Voto 91-110 April “Voto 90-1043
18: Em 2001 a 10: July 11:
‘Declaração de Associação Geral ‘1993 Ano do ‘Departamento de
Missão: A registrou um voto Evangelismo Ministérios da
qualidade de vida intitulado Jovem: Igreja: Votado
pessoal e da “Assuntos Recomendação continuar com o
igreja é estratégicos da para um programa Departamento de
demonstrada por: IASD”. Esse de treinamento do Ministérios da
[...] 1) Membros documento está ministério jovem Igreja como
demonstram dividido em três leigo a ser iniciado em 1985
alegria da partes e os dons desenvolvida em na Sessão da
salvação; espirituais estão cada divisão.’”324 Conferência Geral
2)Participa de inclusos em e buscar
Pequeno Grupo; duas.323 cooperação da
3) Assiste ao liderança mundial,
culto de sábado; alem de fortalecer
4) Participa de o
discipulado, departamento.’”325
testemunho e
atividades locais
da igreja; [...]
6)Membros de
todas as idades
que descobre

319
Assembleia da Conferência Geral de 2000, General Conference Committee Minutes (junho e julho
2000 sessão-a, 15, 16); General Conference Committee Minutes (junho julho 2000 sessão-c), 78; A
mesma recomendação foi feita para o ministério jovem General Conference Committee Minutes
(junho e julho 2000 sessão-c, 62, 65, 129, 134).
318
Concílio Anual (setembro-outubro 2000), 71, 85. Em outro devocional também é destacado os dons
espirituais, mas com ênfase no “dom de profecia” (General Conference Committee Minutes (Concílio
Anual-b (setembro-outubro 2000), 7.
320
General Conference Committee Minutes (outubro, 1990, 30). Endosso para William Collins
trabalhar no ministério da Capelania (General Conference Committee Minutes [fevereiro 1990, 17]).
Endosso para ministério da capelania relacionado com o ministério da capelania militar (General
Conference Committee Minutes [outubro 1990, 28, 38; outubro 1990b, 94]). Outros votos foram
tomados relacionados com esse ministério, incluindo nomeações de pessoas e procedimentos
(General Conference Committee Minutes [janeiro 1991, 26; fevereiro 1991, 18; março 1991, 7; abril
1991, 44; setembro 1991, 26, 40]).
321
“Ministério pessoal Jovem” (General Conference Committee Minutes [abril 1990a, 31]); “Ministério
Pessoal e Ministério da Escola Sabatina” (julho 1990, 86; julho 1990a, 116; outubro 1990a, 98);
“Ministério da Criança” (outubro 1990a, 28, 98; abril 1991, 14); “Ministério das Mulheres” (outubro
1990, 41; março 1991, 31; abril 1991, 73; setembro 1991, 32); “Ministério da Saúde” (setembro 1991,
95); “Ministério da Família” (setembro 1991, 98); “Ministério da Música” (outubro 1990a, 110; e
“Ministério de Mordomia” (abril 1991), 18, 19, 20.
196

seus dons
espirituais.’”322
Item 41 42 43 44
“Voto 01-161 Voto da DSA 02- “Voto 91-473 “Voto 91-109 April
September 27: 222: October 13: 10 (151-91G):
‘Votado aprovar o 2004 “O Ano da ‘Filosofia da ‘Votado designar
sistema de Evangelização Remuneração: o ano de 1994
oração Mundial” e os dons Votado o como o ano da
intercessória espirituais são ministério da Família [...] Isso
conforme abaixo: inclusos como televisão para faria permitir a
Aproximadament parte da missão e não para igreja capitalizar o
e por 140 anos a evangelização.327 outros negócios interesse e o
IASD tem sido ou comércio.’”328 impulso para o
considerada ministério da
como uma família [...].’”329
família,
resultando na
riqueza e
Compartilhament
o de ação de
graças por usar
os dons que
Deus concede
continuamente a
Sua Igreja. Como
a igreja tem um
melhor
entendimento
destes dons
dados por Cristo,
ela tem crescido
... neste
ministério de
intercessão.’”326
Item 45 46 47 48
“Voto DSA 03-222 “Voto 95-295 “Voto 95-94 April
‘Programa October 5: 5 (213-95G):

323
Esse voto é referente ao mesmo conteúdo do voto da UCB 01-166 que registrou o voto da DSA 01-
114, originado na Associação Geral.
324
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 15 e 16); “Votado adotar uma nova política
para o funcionamento do Departamento de Ministérios da Igreja”. Ele nasceu em 1985 como um novo
Departamento da Conferência Geral, incluindo Escola Sabatina, Ministério Pessoal, Ministério Jovem,
Mordomia e Lar e Família. Entre 1985 e 1990 foi adicionado o Ministério da Criança e Ministério da
Música (General Conference Committee Minutes [outubro de 1991a, 47-50]).
325
General Conference Committee Minutes (julho 1990, 37). Outras decisões foram relacionadas com
esse departamento (General Conference Committee Minutes [abril 1990, 31; julho 1990, 86]). Inclui
suas responsabilidades e explica a atuação na igreja local (General Conference Committee Minutes
[outubro 1990a, 30, 96 a 111; outubro 1990b, 85; dezembro 1990, 18, 20]).
322
General Conference Committee Minutes (abril 2001), 10.
326
General Conference Committee Minutes, Concílio Anual (setembro 2001, 112).
327
Em 2002 foi tomado um voto que o ano de “2004 seria “O Ano da Evangelização Mundial”. Esse
voto é referente ao da UCB 02-289 que registra o voto da DSA 02-222, originado na Associação
Geral.
328
General Conference Committee Minutes (outubro 1991b, 15).
329
General Conference Committee Minutes (abril 1991, 14).
197

Intradivisão: As ‘Ministério ‘Relatório da


divisões e uniões Adventista do Família
devem nomear Sétimo Dia no Adventista: O
forças-tarefa com a Campus da Centro de Mídia
incumbência de Universidade Adventista..., e
ajudar e organizar Pública: A seus ministérios
para a ação. Uma Associação Geral permanecerá
atribuição será a vê a necessidade aberta
de criar funções para um ministério para atender os
para um grande específico para pedidos da
afluxo de estes estudantes Associação Geral
missionários que estudam em para os serviços
voluntários intra e campus seculares da equipe
interdivisão que [...].’”331 profissional e/ou
atuarão em seu ministérios
território - quer se transmissão em
origine em seu nome de qualquer
território ou em divisão do mundo,
outra divisão. ou em uma área
Essas funções ou país designado
serão então pela Associação
divulgadas no Geral.’”332
website da divisão
ou publicadas no
livro anual. As
igrejas, juntamente
com seus
missionários
voluntários,
escolherão uma
atribuição que se
harmonize com os
dons e talentos da
pessoa escolhida,
ou que poderão
escolher um
projeto/local como
um acerto
permanente até
que uma nova
igreja seja
estabelecida ou
concluído o
projeto.’”330

330
Esse voto é referente ao voto Voto UCB 03-267. Ele representa um voto da Associação Geral
intitulado: “Escolhidos para Ir, Servir e Salvar”, com adaptações para cada pais, menciona na seção
três que o missionário voluntário deve estar disposto a devotar seus dons de tempo integral para o
período de seis a dois anos (Ata 8 Nov Plenária 2003; “Definição do Missionário Voluntário Escolhido:
O missionário voluntário “Escolhido será membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com
pelo menos dezoito anos de idade, disposto a devotar seus dons em tempo integral, de preferência
por um período de seis meses a dois anos, com vistas a servir de alguma forma de testemunho para
propagar o evangelho”). O mesmo voto introduz os dons ainda em relação aos voluntários: “Programa
Intradivisão: As divisões e uniões devem nomear forças-tarefa com a incumbência de ajudar e
organizar para a ação. Uma atribuição será a de criar funções para um grande afluxo de missionários
voluntários intra e interdivisão que atuarão em seu território - quer se origine em seu território ou em
198

Item 49 50 51 52
“Voto DSA 04-69 “Voto 01-80 “Votos 95-348 ao
‘Os dons como September 26: 95-373 October 8:
parte fundamental ‘Orientações ‘Estes votos
para manter a Financeiras: Os estabelecem uma
unidade da ministérios da política de
igreja.’”333 Hora Tranquila, A regulamentação
Voz da Profecia, para os
Está Escrito, ministérios da
Serviços Leigos e Igreja
indústrias [...] sob (departamento).’”
335
a coordenação
das divisões com
a participação dos
leigos.’”334
Item 53 54 55 56
Voto 00-1241 July
7:
‘Comunicação: A
Organização
deste ministério
exige o
alistamento de
cada trabalhador
denominacional,
leigo e instituição
adventista.’”336

outra divisão. Essas funções serão então divulgadas no website da divisão ou publicadas no livro
anual. As igrejas, juntamente com seus missionários voluntários, escolherão uma atribuição que se
harmonize com os dons e talentos da pessoa escolhida, ou que poderão escolher um projeto/local
como um acerto permanente até que uma nova igreja seja estabelecida ou concluído o projeto”. O
voto 03-316 sobre evangelismo e crescimento da Igreja, o voto 03-317 intitulado “Esperança para as
13 maiores cidades”, o voto 03-106 “Projetando a Igreja para 2020” e o voto 03-56 e 03-129 sobre
Missão Global. Nenhum voto aborda os dons espirituais e os ministérios.
331
É um documento extenso de várias páginas. Estes procedimentos estabelecem uma
regulamentação para estudantes missionários voluntários e outros serviços relacionados com
estudantes General Conference Committee Minutes (outubro 1995a, 41-45).
332
O Adventist Family Survey após pesquisa e questionários preenchidos e enviados pelas divisões e
após tabulação e análise foi apresentado os desafios para o Ministério da Família; General
Conference Committee Minutes (abril 1995, 94, 95); Foi decidido sobre os ministérios e os meios de
comunicação de massa como meio para avançar a pregação General Conference Committee Minutes
(abril 1995, 96, 98). General Conference Committee Minutes (outubro 1995a, 29-30; janeiro 1996, 1 e
2). E a atuação estratégica de todos os demais ministérios (departamentos da igreja)
333
Este voto é referente ao voto UCB 04-093 que registrou o voto da DSA 04-69 que tem origem na
Associação Geral.
334
General Conference Committee Minutes (setembro 2001, 32).
335
Esses ministérios referem-se aos departamentos da igreja. Essa regulamentação inclui deveres e
responsabilidades. O documento possui mais de 20 páginas (General Conference Committee Minutes
[outubro 1995a, 94-119; outubro 1996, 97; outubro 1996, 75-96]).
336
Esse é um documento longo com mais de 50 páginas (Sessão da Assembleia da Associação
Conferência Geral de 2000 [junho e julho 2000 sessão-a, 9-60]). O Manual da Igreja aqui referido está
em inglês (Sessão (b) 2000). Outras emendas e alterações no Manual da Igreja referentes aos
departamentos (ministérios) da IASD (General Conference Committee Minutes [junho e julho
199

Item 57 58 59 60
“Voto 00-1274
July 7:
Votado na
Assembleia da
Associação Geral
de 2000 substituir
no Manual da
Igreja A
expressão:
‘Atividades Leigas’
por ‘Ministério
Pessoal’.337
Item 61 62 63 64
“Voto da DSA
2010-239
12 de novembro:
Votado, aceitar e
publicar o
documento
intitulado ‘Apelo
urgente por
reavivamento,
reforma,
discipulado e
evangelismo”,
como se encontra
no Anexo 03 desta
ata.’”
Anexo 03 – Voto
2010-239

Votado que o ano


de 2013 deve ser o
ano do
discipulado.338

Assembleia da Conferência Geral 2000 sessão-b, 13, 16, 22, 37, 40-42, 67]). Essas emendas não
acrescentam necessariamente algo de relevante especificamente sobre os ministérios, elas são
apresentadas aqui somente porque usa a palavra ministérios no nome do departamento (Sessão da
Assembleia da Associação Geral de 2000 [junho e julho 2000 sessão-a, 16]). A Sessão (c) de 2000
apresenta as emendas e alterações no Manual da Igreja (General Conference Committee Minutes
[junho e julho 2000c Sessão, 25, 26, 28, 29, 31, 43, 44, 46, 47, 52, 52, 54-58, 60, 63, 64, 67, 68, 74,
75, 80, 82-85, 88-94, 102, 105, 108-111, 113-116, 118, 120, 123, 124, 127, 132, 133]). Essas páginas
referem-se aos ministérios (departamentos).
337
General Conference Committee Minutes (junho e julho Assembleia da Conferência Geral 2000
sessão-a, 41).
338
Voto da DSA – Ata de 12 de novembro de 2010 2010-239 Apelo Urgente por Reavivamento,
Reforma, Discipulado e Evangelismo – Aceitar e Publicar. VOTADO, aceitar e publicar o documento
intitulado “Apelo urgente por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo”, como se encontra
no Anexo 03 desta Ata. Anexo 03 – Voto 2010-239. A Divisão tomou os seguintes compromissos: 1)
pessoalmente, dar prioridade ao dever de buscar a Deus para um reavivamento espiritual e o
derramamento do Espírito Santo, no poder da chuva serôdia, em nossa vida, família e ministério; 2)
individualmente, dedicar tempo significativo, a cada dia, para manter comunhão com Cristo mediante
a oração e o estudo da Palavra de Deus; 3) examinar nosso coração e pedir ao Espírito Santo para
nos convencer de tudo que nos esteja impedindo de revelar o caráter de Jesus. Desejamos ter um
200

Os votos das Atas da Associação Geral, General Conference Committee


Minutes, estão distribuídos em quatro colunas, nas duas primeiras sobre os “dons” e
nas duas últimas sobre os “ministérios”. Tendo em vista que são muitos votos e, na
maioria deles, não é possível identificar exatamente a que se referem, será
apresentada na sequência a interpretação de cada voto:
Na primeira coluna estão registrados os votos referentes aos “Dons no
Contexto Teológico”: Item 01, ano 1951: no devocional do concílio outonal o orador
menciona que Cristo, quando ascendeu ao Céu, concedeu dons aos homens; Item
05, ano 1985: em 1985, a igreja preocupada com sua unidade, estabelece 11 fatores
(conforme o número de dons) para preservar essa unidade; Item 09, ano 1990: os
dons espirituais são apresentados como um dos votos para o batismo Item 13, ano
1990: sobre a ordenação das mulheres é apresentado que todos devem trabalhar
segundo seus dons; Item 17, ano 1990:: em 1990 o Departamento de Ministérios da
IASD registrou os benefícios que os departamentos trazem à instituição em seus
diferentes seguimentos. Dentre esses benefícios consta o desenvolvimento do
relacionamento entre os irmãos, atender as necessidades de diferentes grupos de
pessoas e desenvolver os dons espirituais; Item 21, ano 1995: em 1995, num
documento que estabeleceu uma nova política para quase todos os ministérios da
IASD, ficou definido que o “Ministério Família, deve ajudar as famílias da igreja a
descobrir e usar seus dons espirituais para evangelizar, vizinhos, parentes e famílias
incrédulas”. A mesma decisão foi tomada com relação a outros departamentos; Item

coração disposto, a fim de que nada em nossa vida impeça a plenitude do poder do Espírito Santo; 4)
incentivar os ministros da IASD a dedicar tempo à oração, ao estudo da Palavra de Deus e a buscar o
coração de Deus, a fim de compreenderem seus planos para sua Igreja; 5) incentivar cada uma das
organizações da IASD a separar tempo para que os administradores, pastores, obreiros da saúde,
das publicações, educadores, estudantes e todos os colaboradores busquem a Jesus e o prometido
derramamento do Espírito Santo mediante o estudo da Palavra de Deus e da oração; 6) priorizar o
Seminário de Enriquecimento Espiritual e a Jornada Espiritual como meios de envolver os membros,
servidores da igreja e instituições em um forte movimento de comunhão e reavivamento, buscando a
Deus na primeira hora de cada dia; 7) usar cada mídia disponível, bem como diferentes reuniões,
seminários e programas para apelar aos membros da IASD a buscar um relacionamento profundo
com Jesus, com vistas ao reavivamento e à reforma prometidos; 8) urgentemente apelar e convidar
todos os membros da IASD a se unir a abrir o coração ao poder transformador da vida, que é o
Espírito Santo, o qual transformará nossa vida, nossa família, nossas organizações e nossas
comunidades. No final do documento há a seguinte afirmação: “Cremos que o propósito do
derramamento do Espírito Santo no poder da chuva serôdia é concluir a missão de Cristo na Terra, a
fim de que Ele possa vir em breve. Reconhecendo que nosso Senhor somente derramará Seu
Espírito, em Sua plenitude, sobre uma igreja que tiver paixão pelas pessoas perdidas, determinamos
apresentar e manter o reavivamento, a reforma, o discipulado e o evangelismo no topo (Prioridades)
de todas as nossas agendas de atividades da Igreja. Mais do que tudo o mais, anelamos pela vinda
de Jesus” (Citação retirada da Revista Adventista de Fevereiro de 2011, p. 14-16).
201

25, ano 2000: na revisão do voto batismal, permaneceu a mesma pergunta sobre a
crença nos dons espirituais e nos dom de profecia Item 29, ano 2000: existe uma
recomendação para que, na medida do possível, os oficiais permaneçam no cargo
por dois anos; Item 33, ano 2000: no devocional da Comissão Executiva da
Associação Geral, o orador, ao falar sobre o plano da salvação, inclui a importância
dos dons espirituais; Item 37, ano 2001: em 2001, foram listados os fatores que
contribuem para a qualidade de vida pessoal e qualidade de vida da igreja; dentre
esses fatores incluem os dons espirituais em ambos; Item 41, ano 2001: no voto
sobre a oração, foi destacado que, nos 140 anos, a IASD tem aumentado sua
compreensão sobre o valor dos dons espirituais para o crescimento e edificação do
corpo de Cristo.
Na segunda coluna estão relacionados os votos no “Contexto de Serviço”:
(Item 02, ano 1976: em 1976, no Concílio Outonal, é mencionado o valor dos dons
em relação ao evangelismo; Item 06, ano 1980: devocional que inclui os dons na
meditação de abertura de sessão; Item 10, ano 1985: na sessão da Conferência
Geral de 1985 foi enfatizada a importância dos dons espirituais no Projeto de Mil
Dias de Colheita; Item 14, ano 1991: em 1991, o Departamento de Ministérios da
Igreja estabelece em sua política o uso e desenvolvimento do dons espirituais para
ganhar almas; Item 18, ano 1991: em 1993 foi tomado um voto sobre os jovens no
evangelismo, levando em consideração seus dons; Item 22, ano 1996: no Concílio
Outonal em 1996, a professora Jo Ann Davidson traz um devocional onde relaciona
os dons espirituais com a missão; Item 26, ano 1996: este é um documento de cinco
páginas que envolve todos os setores da Igreja, traz uma importante consideração
sobre a consagração dos membros para missão e inclui os dons espirituais como
instrumento de Missão e consagração; Item 34, ano 2000: os departamentos da
igreja incentivarão os membros a descobrir e usar os dons, dentre eles está o
“Ministério das Mulheres e Jovens”; Item 38, ano 2001: este voto enumera oito
maneiras para aumentar a qualidade de vida dos membros e da igreja e os dons
espirituais é uma delas; Item 42, ano 2002: o voto inclui os dons espirituais no
programa de “Evangelismo Integrado” que trabalha em paralelo ao programa “Um
Milhão em Ação” e visa treinar os membros para o estabelecimento de novas igrejas
e envolver milhares de jovens na missão usando seus dons; Item 46, ano 2003: o
voto trata-se de um programa de ação que, dentre as atribuições destacadas, inclui
criar funções para missionários intradivisão, onde cada missionário atua conforme
202

seus dons; Item 50: refere-se ao voto de reconhecimento dos dons espirituais como
fundamentais para fortalecer a unidade da igreja; Item 62: o documento intitulado
“Reavivamento, Reforma, Discipulado e Evangelismo”; esse documento original foi
votado no Concílio Anual da Associação Geral em 11/10/2010 e foi traduzido e
adaptado pela Divisão Sul Americana. Ele não menciona a palavra “dons espirituais”
ou “ministérios”, no entanto, percebe-se que estão implícitos no texto. Ele possui um
teor missionário com ênfase no discipulado. Quando se trata de discipulado,
implicitamente estão também os “dons” e “ministérios”.
Na terceira coluna estão relacionados os votos sobre dons e “Ministérios
Específicos”: Item 03, ano 1976: em 1976, referindo-se ao trabalho do pastor, é
mencionada a expressão “ministérios especializados” referindo-se ao ensino,
administração, liderança e pregação; Item 07, ano 1980: em 1980 há um voto para
realizar a movimentação financeira no banco em prol de ministérios metropolitanos;
Item 11, ano 1980: voto para apoio e regras quanto aos ministérios da prisão Item
15, ano 1980: voto sobre os ministérios do campus de Glacier View, no Colorado;
contudo, não é especificado que tipo de ministérios são estes; Item 19, ano 1981:
em 1981 há o voto para assalariar os que realizam ministério metropolitano; Item 23,
ano 1981: é votado em 1981 alguns procedimentos para os ministérios da Andrews
University; Item 27, ano 1986: no ano de 1986 é feito um voto para regulamentação
do ministério de capelania; Item 31, ano 1981: voto do ministério da televisão como
um instrumento para a pregação, juntamente com outros meios utilizados para o
avanço da missão; Item 35, ano 1990: em 1990, o ministério da capelania é
mencionado em alguns votos; Item 39, ano 1991: em 1991 foi feito o voto para que o
Departamento de Ministérios da Igreja trabalhasse com outros departamentos para
envolver os jovens no evangelismo; Item 43, ano 1991: uso da televisão exclusivo
para a igreja e a missão; Item 47, ano 1995: em 1995 foi criada uma comissão de
ministérios de apoio para estudantes dos colégio e das universidades; Item 51, ano
2001: o Concílio Anual de 2001 considera como “ministérios” diversos outros
seguimentos, que não os departamentos da igreja.
Na quarta e última coluna estão expostos os votos sobre os “Ministérios
relacionados a Departamentos”: Item 04, ano 1975: em 1975 foi votada a Divisão de
ministérios overseas; Item 08, ano 1980: em 1980 é usada a expressão o “ministério
de temperança e saúde”; Item 12, ano 1980: em 1980 há um voto sobre o
fortalecimento de ministérios, referindo-se aos departamentos da igreja; Item 16, ano
203

1983: em 1981 há um voto para que a comissão de ministérios trabalhe juntamente


com a comissão da Divisão Norte Americana; Item 20, ano 1985: também o
Departamento de Ministérios da Igreja da Conferência foi definido com diferentes
responsabilidades, principalmente salvar almas; Item 24, ano 1985: em 1985 há o
voto para o Ministério de Lar e Família; Item 28, ano 1986: em 1986 essa tabela
relaciona o orçamento para diversos departamentos da AG; Item 32, ano 1986: o
voto é para a substituição do nome “Atividades Leigas” para “Ministério Pessoal” na
Divisão Sul do Pacífico; Item 36, ano 1990: em 1990 é usado o nome “ministérios”
no lugar de “departamentos” para diversos departamentos da igreja; Item 40, ano
1990: em 1990 há um voto para continuar o Departamento de Ministério da Igreja da
Conferência Geral; Item 44 ano 1991: em 1991 foi votado que o ano de 1994 seria o
ano para o Ministério da Família; Item 48, ano 1995: em 1995 foram registrados os
desafios para o Ministério da Família; Item 52, ano 1995: foi registrado o voto de
regulamentação e uma nova política de apoio aos ministérios; Item 56, ano 2000: na
Sessão da Conferência de 2000 houve diversas emendas no Manual da Igreja
referentes aos ministérios (departamentos) no capítulo Organizações Auxiliares da
Igreja; Item 60, 2000: uso para a Associação Geral da expressão “Ministério
Pessoal”.
Compreensão: as quatro colunas refletem uma compreensão da IASD a
respeito dos “dons” e “ministérios”. Será apresentada uma breve apresentação de
cada uma delas:
Primeira coluna: nos 11 votos que incluem os dons no contexto teológico, a
Associação Geral os estabeleceu como fatores essenciais para o fortalecimento da
IASD (Item 01); tendo como fundamentação as Escrituras Sagradas (Item 09, 25);
como fator catalisador e estratégico para os departamentos da igreja (Item 17);
como fator de união entre os membros e igreja (Item 33); e como instrumento para a
missão para membros e líderes (Item 05, 29, 37, 41).
Segunda coluna: nos 12 votos sobre os dons no contexto do serviço, a
Associação Geral revelou que os dons são necessários para: a finalização da Obra
(Item 02, 26, 38); para envolver os leigos no evangelismo (Item 10); para ajudar os
membros a descobrir e usar seus dons para missão (Item 14, 30); para envolver os
jovens no trabalho (Item 18, 42); e o serviço (Item 22).
Terceira coluna: nos 13 votos sobre os ministérios específicos, a Associação
Geral revelou que: os líderes da igreja exercem serviços específicos como ensinar,
204

liderar e evangelizar (Item 03); a igreja promoveu ministérios específicos como


evangelismo metropolitano, ministério de prisão, telefonema, correspondência,
capelania, ministério, ministério da televisão e outros (Item 07, 19, 11, 23, 27, 43,
51); e que a IASD enxerga nos estudantes a necessidade de exercer seus
ministérios específicos (Item 47).
Quarta coluna: nos 15 votos sobre os ministérios de departamento, a
Associação Geral demonstrou que: a IASD tem em sua sede administrativa a
responsabilidade de consolidar os departamentos (Item 04, 20, 52); seus líderes ou
diretores elegíveis (Item 08, 12); o objetivo dos departamentos é a missão (Item 16);
os departamentos da igreja receberam o nome de “ministérios” (Item 24, 44, 48, 56,
60).
Somando-se as colunas, evidencia-se que cada um dos votos, mesmo em
setores diferenciados tem por objetivo o avanço da missão e o fortalecimento da
Igreja.
No entanto, o fato da primeira menção da palavra “ministérios” ser apenas a
partir de 1965 e os dons espirituais não serem citados nas Assembleias da
Associação Geral entre os anos de 1913 a 1975 revelam que os dons e os
ministérios foram esquecidos durante muitos anos. Nos últimos 40 anos, 60 votos
que incluem os dons espirituais ou ministérios foram tomados, sendo menos de 30
acerca dos dons. Os votos encontrados nas Atas da Associação Geral entre os anos
de 1911 e 2012 demonstram que foram pesquisados por mais de 100 anos na
instituição, mas somente nos últimos 20 anos é que a IASD despertou para registrar
os votos referentes aos dons e ministérios, entendendo, assim, a necessidade da
importância dos dons para a missão.
Os votos tomados nos últimos anos revelam que a IASD compreende que os
dons são importantes para que os membros atuem, mas não procura estabelecer
uma proposta clara para educá-los à ação de acordo com os dons oferecidos. De
acordo com a tabela, poucos votos sobre os dons espirituais foram tomados até o
ano de 1980. A partir dessa data, a Associação Geral passou a dar maior ênfase aos
dons, como pode ser observado nos votos registrados na primeira e segunda
coluna, principalmente os itens 10, 14, 18, 21, 26, 30, 34, 37, 38, 42 e 44, onde
existe o incentivo à descoberta e utilização dos dons espirituais, assim como a
necessidade dos membros estarem envolvidos na missão usando seus dons. Esses
votos da Associação Geral foram esboçados de forma sistematizada no Manual da
205

Igreja, no Nisto Cremos e outras publicações oficiais. Ao mesmo tempo, o


entendimento dos ministérios e a conexão com os dons espirituais foram crescendo.
Os votos relacionados demonstram que a Associação Geral: 1) compreende que os
membros devem trabalhar usando seus dons; e 2) reconhece que os ministérios são
diferentes serviços e estão interligados com os dons.
Aplicação: nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como
descobrir e desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
Os dons e ministérios encontrados nos votos, recomendações ou devocionais
registrados nas Atas da Associação Geral (General Conference Committee Minutes)
apresentam os seguintes números:

Comparativo entre “Dons” e “Ministérios” nas Atas da Associação Geral

Votos nas Atas da Associação Geral sobre


Dons e Ministérios
1911 e 2000

Dons no Dons no Min.


Min.
Contexto Contexto de Departament
Específicos
Teológico Serviço os
Série1 17 15 19 57

O gráfico revela que de 1911 a 2000 foram registrados nas Atas da


Associação Geral 32 votos sobre os “dons espirituais” e 76 sobre “ministérios”; deste
último número, 57 são sobre “departamentos da igreja”.
O número de votos sobre os “ministérios de departamentos” (57) é três vezes
maior que o número de “ministérios específicos” (19) e quase o dobro dos votos
sobre os dons (32), evidenciam que o foco da IASD está concentrado nos
“departamentos”. Nenhum voto foi encontrado que fundamente os “ministérios de
departamentos” nos dons espirituais. O fato de se mencionar apenas 19 votos sobre
“ministérios específicos” em 100 anos revela que esse tema ainda está numa fase
inicial.
206

Nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como descobrir e


desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
O gráfico a seguir faz um comparativo dos ministérios de departamento entre
as citações encontradas no Manual da Igreja com os artigos encontrados nas
revistas Review and Herald e Ministry:339

Comparativo de Ministérios Relacionados aos Departamentos

Comparativo de Ministérios Relacionados aos Departamentos


1951 a 2013
250
200
150
100
50
0
Min. Min. Min. Min.
Min. Min. Min. Min. Min. Min. Min.
ADR E. Com Mor Publi
Cria Famí Jove Mulh Músi Pess Saúd
A Saba unic domi caçõ
nça lia m er ca oal e
tina ação a es
Manual da Igreja 2 1 3 98 114 54 17 71 1 226 49 122
Review and Herald 3 1 8 5 2 15 6 1 8
Ministry 1 1 1 1 1

O gráfico demonstra que o Manual da Igreja é o que mais contém “ministérios


de departamentos”.
Os “ministérios de departamento” constituem um grande benefício para a
igreja, por estabelecer uma estrutura bem organizada. Esses ministérios não podem
ser substituídos pelos ministérios específicos; cada um tem o seu lugar, porém,
ambos devem estar relacionados com os dons espirituais. Essa compreensão ainda
precisa ser alcançada.
Nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como descobrir e
desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
O gráfico abaixo apresenta os ministérios específicos encontrados no Manual
da Igreja (2010) e nas revistas Review and Herald e Ministry, entre os anos de 1951
e 2012.

339
Os números no Manual da igreja são altos devido a soma dos ministérios em todos os manuais que
constam os respectivos ministérios.
207

Ministérios Específicos no Manual da Igreja

Ministérios Específicos 1951 a 2012


Manual da Igreja e Revistas

Min. Capelania 7 2
Min. Classe Bíblica 1
Min. Construção Igreja 1
Min. Crenças Fundamentais 5 1
Min. Deficientes 3 1
Min. Dep. Quimicos 1
Min. dos Homens 1
Min. Espiritual 1
Min. em Favor das Crianças 1
Min. com Ênfase na Graça Divina 1
Min. de Liderança 1
Min. de Proteção 1
Min. Evangelização 1
Min. Homossexualidade 1
Min. Imigrantes 1
Min. Índios 1
Min. Latinos Americanos EUA 2
Min. Light Bears e Arise 1
Min. Media Center 3
Min. Metropolitano 5
Min. Oração Pray4u 1
Min. Peq. Grupos 2 1
Min. Prisão 1 7
Min. Refugiados 2
Min. Rev. Celebration 1
Min. Silêncio 1
Min. Solteiros 3
Min. Surdos 4
Min. Telefone 1
Min. Televisão 7 1
Min. Voltados para o Serviço 1
Min. Visitação 1
Min. Weimar 1 1

0 2 4 6 8 10

Manual da Igreja 2010 Review and Herald Ministry

De acordo com o gráfico, o Manual da Igreja e a Review and Herald sãos os


documentos que mais mencionam os ministérios específicos. No total somam cerca
de 35 ministérios.
208

Observa-se que muitos dos ministérios listados fogem da convencionalidade


dos serviços realizados. Os ministérios específicos convencionais representam a
visitação, estudos bíblicos além de outros que são fundamentais para o avanço da
missão. Contudo, esse gráfico demonstra que existem outros ministérios. Se cada
membro da igreja encontrar seu ministério exclusivo, haverá um avanço na missão.
A aplicação referida aqui é o exercício dos dons através de ministérios e operações.
Cada comunidade possui suas próprias necessidades e exigem ministérios para
atendam as mesmas.
Nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como descobrir e
desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.
A seguir será apresentado um gráfico que contem um sumário comparativo
sobre os dons espirituais nas Atas da Associação Geral, no Manual da Igreja e na
Review and Herald e na revista Ministry.

Comparativo dos Dons nos Documentos Oficiais340

Comparativo do Número de Dons nos Diversos Documentos


44

32

18
15

Dons no Manual da Número de artigos Artigos Ministry Atas da Associação


Igreja 2010 Review and Herald 1951 a 2012 Geral 1889 a 2000
1951 a 2012

O gráfico acima, diferente dos demais, apresenta o número total de dons em


cada documento e apresenta uma visão geral desses números. Os documentos que
mais oferecem registros sobre os dons são a Review and Herald e as Atas da
Associação Geral. O documento que mais carece de registros é o Manual da Igreja,
porém, este é o que melhor sistematiza a importância dos dons.

340
O número de citações no gráfico dos dons do Manual da Igreja (2010) refere-se a categorias de
assuntos, mas em cada categoria a palavra é citada mais vezes.
209

Torna-se evidente que os 130 registros sobre dons, conforme apresentados


no gráfico, sejam na forma de votos, artigos ou comentários do Manual da Igreja,
são poucos, principalmente considerando que nem todos referem-se aos dons dos
membros; muitos referem-se aos dons de línguas e ao dom de profecia a despeito
da importância desses temas; o númerto de registros sobre o envolvimento dos
membros com os dons é pequeno. Os poucos artigos e votos conduzem às
seguintes reflexões: 1) a IASD entende que os membros e pastores já
compreenderam o suficiente sobre os dons espirituais e, portanto, não há
necessidade de falara respeito; e 2) a IASD ainda não encontrou uma fórmula para
tornar o ensino dos dons atividades práticas.
Nada é mencionado sobre como aplicar os dons ou mesmo como descobrir e
desenvolver os ministérios no cotidiano dos membros.

4.8 Considerações Finais

Após as pesquisas realizadas nos documentos da IASD com o propósito de


verificar como se compreende e aplica o conceito “diversidades de ministérios”,
seguem-se algumas conclusões.
A IASD desenvolveu conhecimento teórico crescente sobre a importância
estratégica dos “dons” espirituais e dos “ministérios” para a vida dos membros, para
a edificação da igreja e para o avanço sustentável da missão. Contudo, para o
cumprimento e expansão da missão na igreja local, não se encontram dados
específicos suficientes para uma avaliação da aplicação integral da fórmula paulina,
sugerida no contexto de 1 Coríntios 12:4-6.
Tanto as “necessidades” quanto os “resultados” não estão explicitamente
presentes nas referências aos “dons” e aos “ministérios” na documentação
denominacional revisada, revelando que a IASD ainda não manifestou uma
compreensão cabal acerca do desenvolvimento e aplicação da fórmula ministerial
paulina. Nessa fórmula, os “dons” originam “serviços ministeriais” que produzem
“resultados” em relação às “necessidades” específicas identificadas pelo Espírito,
tanto na comunidade eclesial quanto na secular. A satisfação das mesmas é o “fim
proveitoso” e o “resultado”; a razão do “dom” e do “serviço ministerial” prestado na
missão de evangelizar a comunidade secular.
210

O próximo capítulo refere-se à pesquisa nas Atas da União Central Brasileira


sobre “dons” e “ministérios”.
211

5 COMPREENSÃO E APLICAÇÃO ADVENTISTA DO CONCEITO “DIVERSIDADE


DE MINISTÉRIOS” NO TERRITÓRIO DA UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA
IASD

O objetivo deste capítulo é pesquisar nos documentos oficiais da União


Central Brasileira da IASD informações acerca dos “dons”, “ministérios” e
“operações”, a fim de verificar como a instituição compreende e aplica em sua
estrutura missionária atual o conceito de “diversidades de ministérios”.

5.1. Atas da UCB

A União Central Brasileira (UCB), organizada no ano 1986, registra 45 votos


com referencia aos “dons espirituais” e “ministérios”, segundo a seguinte tabela:

“Dons” e “Ministérios” nas Atas da UCB


(1986 – 2012)341

Ano Votos sobre os Votos sobre os Votos sobre Votos sobre


“Dons” no “Dons” no “Ministérios” “Ministérios”
Contexto Contexto de Específicos Relacionados a
Teológico Serviço Departamentos

1986 - - - -
1987 - - - -
1988 - - - -
1989 - - - -
01 02 03 04
1990 “Voto UCB 90-
355
‘90 Dias de
Colheita’ ou
‘Colheita 90 [...]
de abril à junho
de 1990 [...]
com o
envolvimento
dos leigos

341
As consultas feitas nas Atas da UCB iniciam a partir de 1985 por dois motivos: 1) porque nesse
ano a UCB foi criada, sendo “desmembrada” da União Sul Brasileira (USB), tornando, assim, a
pesquisa mais específica no Estado de São Paulo (mesmo considerando que apenas recentemente
ficou exclusiva pelo Estado de São Paulo); e 2) porque entre 1985 e 2012 somam-se 27 registros em
Atas, tempo que o autor entendeu ser suficiente de amostragem para tirar as conclusões necessárias
e verificar o grau de importância dos dons e ministérios no campo da UCB.
212

usando os dons
espirituais.’”342
05 06 07 08
1990 “Voto UCB 90-
356
‘Dez anos de
evangelismo de
missão global
[...] cooperar
com ação
mundial da
igreja [...] com o
envolvimento
dos membros
usando os dons
espirituais.’”343
1991 - - - -
1992 - - - -
1993 - - - -
1994 - - - -
09 10 11 12
1995 “Voto 95-105
‘Curso ministrado
pelo Dr. Wilson
Endruveit sobre
os dons
carismáticos.’” 344
13 14 15 16
1996 “Voto 96-213 “O voto 96-104
‘Registrar ‘Desafiar cada
seminários sobre mulher
os dons adventista com
espirituais no seu potencial
itinerário do Pr. para
Levi Borrelli, complementar
departamental de os dons dados a
Ministério outras mulheres
Pessoal e Escola e homens para
Sabatina da UCB, que todos
sobre os dons trabalhem lado
espirituais nos a lado em
dias 16 a 18/08 objetivos mais
em Tatuí, na avançados da
APaC; 06 a 08/09 Missão Global
na IASD Vila da Igreja
Carrão, na APL; Adventista.’”346
01 a 03/11 na
IASD Campo
Limpo, na APS e

342
No documento de várias páginas referido no voto 355 foram estabelecidos em detalhes os
objetivos, as estratégia e execução, passos para o planejamento e o cronograma.
343
É um documento perfazendo 14 páginas.
344
Ver União Central Brasileira (1995).
213

22 a 24/11 na
APS.’”345
17 18 19 20
1996 “Voto UCB 96- “Voto UCB 96-
334: 372 (voto DSA
Cada adventista 96-383)
do sétimo dia, ‘“A visão deste
quer obreiro ou plano pode ser
leigo, recebeu a assim resumido:
promessa do dom Expandir para os
do Espírito Santo jovens os
que o capacitará horizontes de
ao crescimento serviço da Igreja
espiritual na graça Adventista do
do Senhor e lhe Sétimo Dia na
possibilitará o Divisão Sul-
desenvolvimento Americana,
e uso dos dons convidando-os a
espirituais no participar nas
testemunho e funções e
serviço. A serviços da
presença do Igreja, segundo
Espírito Santo na seus dons
vida do crente é espirituais.’”348
demonstrada ao:
usar os dons
espirituais
prometidos por
Deus a cada um;
dedicar o tempo,
os dons espirituais
e os recursos, em
oração e
sistematicamente,
na proclamação
do evangelho e,
quer
individualmente
ou como parte da
família da igreja,
tornar-se o sal e a
luz ao partilhar o
amor de Deus na
vida da família e
no serviço
assistencial,
sempre motivado
pelo senso da
breve volta do

346
Ver União Central Brasileira da IASD (1996b).
345
Ver União Central Brasileira da IASD (1996a).
348
Ata 26 e 27-11-96: “A visão deste plano pode ser assim resumido: Expandir para os jovens os
horizontes de serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Divisão Sul-Americana, convidando-os a
participar nas funções e serviços da Igreja, segundo seus dons espirituais.”.
214

Senhor e de Sua
comissão de
pregar o
Evangelho fora e
dentro do lar”.
Ainda no mesmo
voto, referente
aos níveis
administrativos, o
documento diz:
“Verdadeiramente
o mandato
espiritual é
simples: Ir [...]
ensinar [...] batizar
[...] fazer
discípulos. Os
membros e todos
os obreiros
responsáveis da
Igreja devem
lembrar que cada
um deverá prestar
contas a Deus por
esse princípio.
Algum dia, no
grande tribunal, o
Senhor
perguntará, ‘O
que você fez,
confiando em
Minha graça, com
os dons, talentos
e oportunidades
que lhe dei?’”347
1997 - - - -
21 22 23 24
1998 “Voto 98-320
(voto da DSA 98-
200).
‘Estabelecer o
ano de 1999
como o Ano da
Descoberta Total,
seguindo
orientações da
Associação
Geral. A cada
trimestre seja
desenvolvido
uma atividade
para os jovens

347
O voto UCB 96-372 (voto DSA 96-383) trata-se de um serviço voluntário chamado PRISMA em
que os jovens podem participar usando seus dons (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 1996c).
215

seguindo
recomendações
do departamento
de mordomia,
uma dessas
atividades será
realizar no mês
de março um
seminário sobre a
descoberta dos
dons espirituais.’”
349

25 26 27 28
1999 “O voto 99-241
‘Evangelismo
Integrado: É
Tempo de ver
Jesus
Esperança
2000’[...]
Capacitar e
equipar o maior
número de
membros para
testemunhar
segundo seus
dons.” 350
29 30 31 32
2000 “Voto UCB 00-
303 (voto DSA
00-236)
‘Evangelismo
Integrado: Plano
para o
quinquênio [...]
Preparação,
Colheita e
Discipulado’ [...]
J.A, Música e
Desbravadores,
estes
departamentos
desenvolvem
[...] Treinamento
dos Jovens:
Discipulado e
Dons
Espirituais.’”351
33 34 35 36

349
Ver União Central Brasileira da IASD (1998). Este voto parte de orientações do departamento de
Jovens da Associação Geral.
350
O voto 99-241 (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 1999).
351
Ver União Central Brasileira da IASD (2000).
216

2001 “Voto UCB 01- “Voto UCB 01- “Voto UCB 01-
166 (voto DSA 333 (voto da 168 (voto DSA
01-114) DSA 01-210) 01-116)
‘Na primeira ‘Ajudar na ‘Ajudar na
parte: oito compreensão compreensão
maneiras foram de seu papel de de seu papel de
enumeradas para acordo com os acordo com os
a Qualidade de dons espirituais, dons espirituais,
vida pessoal e da motivando-as a motivando-as a
Igreja, dentre elas servir nas áreas servir nas áreas
a que segue: pelo onde se sintam onde se sintam
fortalecimento mais mais
dos membros, de confortáveis e confortáveis e
todas as idades, úteis.’ O mesmo úteis.’”354
de acordo com documento no
suas diversas item número 21
necessidades, L 10 15 S sobre
levando-os a ‘Etapas do
descobrirem seus plano de prática
dons espirituais; ministerial’,
na terceira parte: (voto 01-340
Crescimento da (voto da DSA
Igreja, foram 01-221)
enumeradas estabelece que:
cinco maneiras, ‘Consolidação.
dentre elas: pelos Os candidatos
membros que passarão a
têm rica seguir para a
experiência segunda etapa,
espiritual, que com o objetivo
descobriram seus de completar
dons espirituais e sua preparação
que têm ministerial.
compromisso Nessa etapa
para com o ser-lhes-á
testemunho confiada a
ativo.’”352 direção de uma
igreja ou de um
distrito, para
permitir-lhes
desenvolver os
dons da
administração,
da liderança, do
apostolado e da
responsabilidad
e ministerial.’”353

352
Voto da Associação Geral (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2001a).
353
Ver União Central Brasileira da IASD (2001b). (“O objetivo é trabalhar num espírito de
interdependência e solidariedade, respeitando a diversidade dos dons espirituais”).
354
Ver União Central Brasileira da IASD (2001c). (Este é um documento de 62 páginas da DSA,
referente aos Regulamentos e Estatutos, no item 16, FM 30 sobre a, AFAM, Área Feminina da
Associação Ministerial). O mesmo documento no item 21 L 10 15 S, sobre “Etapas do plano de
prática ministerial” (voto 01-340 [voto da DSA 01-221], estabelece que: “Consolidação: os candidatos
217

37 38 39 40
2001 “Voto 01-405 “Voto UCB 01-
‘APL: O Ministério 371 (voto da
Pessoal, ADRA e DSA 01-267)
Missão Global ‘Identifica
envolveu neste rapidamente os
ano 26.186 dons espirituais
membros - em e são
Pequenos desenvolvidos e
Grupos, em utilizados.’”356
Semana Santa,
em Seminários
sobre dons
espirituais.’” 355
41 42 43 44
2002 “Voto 02-133
(voto da DSA
02-090)
‘A definição de
Evangelismo
Integrado
aplica-se muito
bem a iniciativa
de Missão
Global:
AEvangelismo
Integrado é o
programa da
igreja que
promove a ação
harmoniosa de
todos os
departamentos
e instituições no
cumprimento da
missão de
Cristo. O
objetivo é
trabalhar num
espírito de
interdependênci
ae
solidariedade,
respeitando a
diversidade dos
dons
espirituais.’”357

passarão a seguir para a segunda etapa, com o objetivo de completar sua preparação ministerial.
Nessa etapa ser-lhes-á confiada a direção de uma igreja ou de um distrito, para permitir-lhes
desenvolver os dons da administração, da liderança, do apostolado e da responsabilidade
ministerial”).
355
Ver União Central Brasileira da IASD (2001a).
356
Ver União Central Brasileira da IASD (2001b).
357
Ver União Central Brasileira da IASD (2002a).
218

45 46 47 48
2002 “Voto UCB 02-
289 (voto DSA
02-222)
Vários fatores
se somaram
para estimular
esse projeto de
Evangelização
mundial. Nos
últimos anos, a
IASD na DSA
tem equipado,
treinado e
mobilizado
centenas de
milhares de
membros para
empregarem
seus dons
espirituais, para
partilharem sua
fé e
testemunharem
de seu Senhor.
O programa de
‘Evangelismo
Integrado’,
combinado com
o programa ‘Um
Milhão em
Ação’, somado
aos programas
de treinamento
dos membros,
os projetos de
estabelecimento
de novas
igrejas, o
enfoque
pastoral
renovado no
crescimento da
igreja e no
evangelismo, a
formação de
grupos
pequenos e o
envolvimento de
milhares de
jovens
adventistas na
Missão,
apresentam
diante da Igreja
219

a oportunidade
sem
precedentes de
ceifar a colheita
de Deus.’”358
49 50 51 52
2003 “Anexo oito do “Voto UCB 03- “Voto UCB 03-
voto da UCB 03- 119 (voto da 118 (voto da
318 DSA 03-088) DSA 03-087)
‘A fim de alcançar ‘No ano da ‘Evangelismo:
esses alvos os evangelização, Envolver-se nas
administradores promover de campanhas
necessitam forma evangelísticas:
reconhecer e sustentada a Semana Santa
facilitar o área dos e Semana de
desenvolvimento talentos para Colheita;
dos dons que cada Participar de
espirituais entre membro da pequenos
seu staff e Igreja descubra grupos e formar
membros. Uma e empregue duplas
parte importante seus dons para missionárias;
desse o ganho de Dar estudos
desenvolvimento almas, e bíblicos ou atuar
é o envolvimento também para de acordo com
de cada membro conservar os os dons.’”361
em alguma forma novos crentes
de ministério.’”359 na fé.’”360
53 54 55 56
2003 “Deus “Voto UCB 03-
providenciou o 267 (voto DSA
Espírito Santo: 03-222)
Como crescer? ‘Programa
Deus providencia Intradivisão: As
tudo para o nosso divisões e
crescimento. uniões devem
Efésios 4:11,12. nomear forças-
Somos membros tarefa com a
do corpo de incumbência de
Cristo. Esse ajudar e
corpo terá a força organizar para a
d’Ele, e com essa ação. Uma
força nos atribuição será a
concede dons de criar funções
para o para um grande
crescimento da afluxo de
Igreja. O missionários
crescimento voluntários intra

358
“Evangelismo Integrado para a Divisão Sul Americana, intitulado ‘2004 Ano de Ênfase na
Evangelização Mundial’: É Tempo de Colheita.” Na introdução do programa, ao elaborar o conceito,
os dons espirituais são mencionados como necessidade para o evangelismo (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2002b).
359
Ver União Central Brasileira da IASD (2003b).
360
Ver União Central Brasileira da IASD (2003c).
361
Ver União Central Brasileira da IASD (2003c).
220

espiritual desaloja e interdivisão


de nós todo que atuarão em
orgulho e seu território -
vaidades quer se origine
pessoais. O em seu território
espírito de ou em outra
serviço emerge divisão. Essas
com funções serão
espontaneidade. então
O doador dos divulgadas no
dons deixou sua website da
glória e se fez divisão ou
servo; e é o Seu publicadas no
exemplo que nos livro anual. As
inspira. Ele igrejas,
deixou o Espírito juntamente com
Santo como o seus
nosso Ajudador missionários
para o voluntários,
crescimento no escolherão uma
serviço - João atribuição que
16:7 – Se eu não se harmonize
for o Ajudador com os dons e
não virá para vós talentos da
outros.”362 pessoa
escolhida, ou
que poderão
escolher um
projeto/local
como um acerto
permanente até
que uma nova
igreja seja
estabelecida ou
concluído o
projeto.”363
362
Ver União Central Brasileira da IASD (2003c). Não há número de voto por tratar-se de uma
meditação.
363
É um voto da Associação Geral intitulado: “Escolhidos para Ir, Servir e Salvar”, com adaptações
para cada país; menciona na seção três que o missionário voluntário deve estar disposto a devotar
seus dons de tempo integral para o período de dois a seis anos (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA
IASD, 2003b). (“Definição do Missionário Voluntário Escolhido: O missionário voluntário “Escolhido”
será membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com pelo menos dezoito anos de idade,
disposto a devotar seus dons em tempo integral, de preferência por um período de seis meses a dois
anos, com vistas a servir de alguma forma de testemunho para propagar o evangelho”). O mesmo
voto introduz os dons ainda com respeito aos voluntários: “Programa Intradivisão: As divisões e
uniões devem nomear forças-tarefa com a incumbência de ajudar e organizar para a ação. Uma
atribuição será a de criar funções para um grande afluxo de missionários voluntários intra e
interdivisão que atuarão em seu território - quer se origine em seu território ou em outra divisão.
Essas funções serão então divulgadas no website da divisão ou publicadas no livro anual. As igrejas,
juntamente com seus missionários voluntários, escolherão uma atribuição que se harmonize com os
dons e talentos da pessoa escolhida, ou que poderão escolher um projeto/local como um acerto
permanente até que uma nova igreja seja estabelecida ou concluído o projeto”. O voto 03-316 sobre
evangelismo e crescimento da igreja, o voto 03-317 intitulado “Esperança para as 13 maiores
cidades”, o voto 03-106 “Projetando a Igreja para 2020” e o voto 03-56 e 03-129 sobre Missão Global,
nenhum deles aborda os dons espirituais e os ministérios.
221

57 58 59 60
2004 “Voto UCB 04- “Voto UCB 04-
093 (voto da DSA 102 (voto da
04-69) DSA 04-081)
‘Deus abençoou ‘Evangelização
a Igreja com uma Externa:
estrutura Preparar aos
organizacional membros da
que facilitou o família que são
crescimento de crentes para
uma família usar seus dons
mundial de na arte da
crentes, unida na pregação do
crença e missão. evangelho em
Ela tem sido favor dos lares,
fortalecida pelo e nos pequenos
desenvolvimento grupos.’”365
de uma ampla
gama de dons e
ministérios,
incluindo as
iniciativas leigas
que a tem
enriquecido. A fim
de ajudar a
salvaguardar e
fortalecer a
unidade desta
crescente e
diversificada
Igreja, os líderes
eleitos devem dar
atenção a certas
questões
organizacional-
chave.’”364
61 62 63 64
2004 “Voto UCB 04-
104 (voto da
DSA 04-083)
‘Dar Estudos
Bíblicos ou
atuar de acordo
com os
dons.’”366
65 66 67 68
2004 “Voto 04-163
‘Treinamentos:
Cremos que

364
A preocupação da Associação Geral estabeleceu as questões que afetam a unidade da igreja e
esclarece no item organizacional que os dons e os ministérios foram dados com o objetivo de unir a
IASD (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA, DA IASD, 2004a).
365
Ver União Central Brasileira da IASD (2004a).
366
Ver União Central Brasileira da IASD (2004a).
222

somente o
treinamento
constante, pode
fazer a Igreja
crescer e
manter sua
fidelidade ao
Senhor.
Portanto a
proposta do
Ministério da
Fidelidade é
que os
departamentais
mantenha o
programa em
seus Campos
que vai de
Sábado a
quarta-feira, que
neste período
as informações
e orientações
dadas as Igrejas
possam
abranger os 4T.:
Tempo:
Sábado;
Talentos: Dons
Espirituais;
Tesouros:
Adoração
através dos
Dízimos e
Ofertas; Templo
- Reforma de
Saúde.’”367
69 70 71 72
2005 “Anexo 2 do “A mordomia
voto UCB 05- Cristã deve
202 (voto da permear cada
DSA 05-223) área da vida do
‘descobrir e crente e da
desenvolver os igreja. Provê o
dons espirituais fundamento
de cada para o
membro do crescimento na
corpo de Cristo santidade
(I Pe 2:9).’”368 pessoal diária e

367
Ver União Central Brasileira da IASD (2004b).
368
Referindo-se às propostas do departamento de Educação e do SALT para os anos 2006-2010,
ressalta-se os objetivos os dons espirituais nos leigos a fim de ganhar almas. O mesmo voto ainda
inclui que para o departamento do Ministério Pessoal, os Pequenos Grupos são reconhecidos como
“local” (ANEXO B; UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2005). Departamentos: o texto assim
223

a motivação
para ministrar e
testemunhar,
por meio do
corpo, bens,
talentos e dons
e pela sábia
administração
do tempo.”369
73 74 75 76
2005 “Cada igreja e
departamento
deve ajudar as
famílias a
descobrirem e
empregarem
seus dons
espirituais na
sua
comunidade.
Ensiná-los a se
relacionarem de
forma cativante
com seus
vizinhos,
apoiando-os
com orações e
ajuda nas suas
necessidades.”
370

77 78 79 80
2005 “Propósito:
Valorizar e
atender a cada
criança em suas
necessidades,
capacitando-as
para
desenvolver
dons,
proporcionando
oportunidades
de participação
e liderança;
dando-lhe um
sentido de
inclusão como

expressa: “colaborar com a capacitação de leigos a fim de desenvolverem seus dons e habilidades
para ganhar almas para Cristo e de serem fiéis servidores da igreja local”.
369
Ver União Central Brasileira da IASD (2005): Departamento: A filosofia do departamento de
Mordomia. A ênfase do SEE III (Seminário de Enriquecimento Espiritual) destaca para o ano de 2010
o título da Apostila “O batismo diário no Espírito Santo e o desenvolvimento das habilidades e dons”.
370
Ver União Central Brasileira da IASD (2005): Departamento: Objetivos do departamento de Família
são estabelecidos.
224

valiosos
membros da
família da
Igreja.”371
81 82 83 84
2006 “Voto 06-274
(voto da
DSA 06-
318)
‘Colaborar com
a capacitação
de leigos a fim
de
desenvolverem
seus dons e
habilidades para
ganhar almas
para Cristo e de
serem fiéis
servidores da
igreja local.’”372
85 86 87 88
2007 “Voto UCB 07- “O anexo 2 voto “Voto 07-106
104 (voto 07-086 07-163 da UCB ‘Funcionamento
da DSA) que registra o : Uma vez por
‘O Batismo Diário voto da DSA 07- mês o Clube de
no Espírito e os 122 Jovens se
Dons ‘Qual a nossa reunirá para
Espirituais.’”373 visão de estudar um dos
Pequenos dozes cadernos
Grupos? Que os de treinamento
Pequenos que
Grupos contemplará um
caracterizem o dos diversos
estilo de vida da Ministérios da
igreja e igreja local de
funcionem como acordo com os
a base para a ‘seus’ dons
comunidade espirituais. A

371
Ver União Central Brasileira da IASD (2005; Anexo 2).
372
Sobre o evangelismo integrado para o Departamento de Educação da DSA para os anos 2006-
2010, o departamento contemplou os dons espirituais em seu planejamento (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2006a). No entanto, o UNASP não incluiu os dons espirituais (Anexo 3;
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DA SÃO PAULO, 2006). (O voto UCB 06-313 anexo 3,
refere-se ao rumos e metas do UNASP para o ano de 2007; o documento de sete páginas está
divide-se em: área acadêmica, espiritual, evangelística, estudantil, administrativa, mas nada inclui a
descoberta ou o uso dos dons espirituais, nem mesmo os ministérios). Os departamentos da DSA
não incluem os dons espirituais (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2006). Referindo-se ao
plano de ação para 2007, o voto 06-087 (voto DSA 06-083) Ministério Jovem 06-088; (voto da DSA
06-085) Escola Sabatina; o voto 06-099 (voto da DSA 06-103) Ministério da Família; DSA (06-109)
Ministério da Recepção; o voto 06-106 (voto da DSA 06-111) Diáconos e Diaconisas; 06-110 (voto da
DSA 06-120) Ministério Pessoal e demais departamentos, não há menções que refiram-se aos dons
espirituais ou aos ministérios.
373
Trata-se do III Seminário de Enriquecimento Espiritual. Esse Seminário dedica um capítulo para os
dons espirituais (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2007a).
225

relacional, grande ideia


crescimento será colocar
espiritual e cada jovem
cumprimento atuando em um
integral da Ministério de
missão de acordo com o
acordo com os ‘seu’ dom. Cada
dons caderno
espirituais). No missionário
item cinco no depois de
que tange a ao cumprido as
discipulado e os suas exigências
pequenos teóricas e
grupos, o texto práticas dará
relata: Definir ou direto ao
estabelecer um estudante um
ciclo de botom
discipulado nos correspondente.
Pequenos ’”375
Grupos: Cada
membro deveria
crescer na área
dos dons
espirituais. O
processo de
discipulado de
uma pessoa
está
intimamente
ligado ao
conhecimento e
exercício de
seus dons
espirituais.’ Na
sequência,
referindo-se à
estratégia, o
texto explica:
‘Despertar os
Pequenos
Grupos para a
necessidade do
discipulado
permanente:
Desenvolviment
oe
consolidação de
hábitos

375
Ver União Central Brasileira da IASD (2007a): “Funcionamento: Uma vez por mês o Clube de
Jovens se reunirá para estudar um dos dozes cadernos de treinamento que contemplará um dos
diversos Ministérios da igreja local de acordo com os “seus” dons espirituais. A grande ideia será
colocar cada jovem atuando em um Ministério de acordo com o “seu” dom. Cada caderno missionário
depois de cumprido as suas exigências teóricas e práticas dará direto ao estudante um bóton
correspondente”.
226

espirituais;
Noções dos
dons espirituais;
Identificação
com os dons
espirituais
(Teste); Prática
no ministério
segundo os
dons.’”374
89 90 91 92
2007 “Voto 07-116
‘Cada membro,
quer ou não
recentemente
batizado, deve
ser capaz de
experimentar
uma atmosfera
na qual crescer
espiritualmente,
de ter o senso de
pertencer e de
identidade e de
saber onde usar
seus dons
espirituais para o
avanço da
missão. A criação
de um tal
ambiente requer
mais do que um
programa.
Necessita da
criação de uma
atmosfera
amorosa onde
cada membro
assume interesse
pessoal pelos
outros.’”376
93 94 95 96
2008 “A Ciclo do
Discipulado, fase
três [...]
‘Capacitação
Missionária’[...]

374
Ver União Central Brasileira da IASD (2007b; Anexo 2). Esse voto está também no anexo 1 do
voto 07-173 da DSA modificação do voto UCB 07-123.
376
Ata 4 de 29 e 31 de maio de 2007: “Cada membro, quer ou não recentemente batizado,
deve ser capaz de experimentar uma atmosfera na qual crescer espiritualmente, de ter o senso de
pertencer e de identidade e de saber onde usar seus dons espirituais para o avanço da missão. A
criação de um tal ambiente requer mais do que um programa. Necessita da criação de uma atmosfera
amorosa onde cada membro assume interesse pessoal pelos outros.”
227

Primeira parte:
‘Descobrindo os
dons
Espirituais’[...]
estar envolvido
em algum
ministério
específico,
baseado nos
dons.’”377
97 98 99 100
2008 “O anexo 07 da
comissão de 26 e
27 de novembro
de 2008 voto
DSA 08-265
‘Considerando a
declaração do
documento de
Pequenos
Grupos votado no
mês de maio de
2007 na junta
diretiva da DSA:
Que os Pequenos
Grupos
caracterizem o
estilo de vida da
igreja e
funcionem como
a base para a
comunidade
relacional,
crescimento
espiritual e
cumprimento
integral da
missão de acordo
com os dons
espirituais.’ O
texto continua e
chega a seguinte
proposta:
‘Considerando as
conclusões dos
grupos de estudo
no II Fórum de
Pequenos
Grupos da DSA:
Propomos a

377
O anexo 2 da Comissão Diretiva de 27 e 28 de maio de 2008. Utilizá-los em ministérios focados na
missão (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2008a) (O ciclo do discipulado é um material da
DSA preparado originalmente pelo Pr. Jolive Chaves, então departamental de Ministério Pessoal e
Escola Sabatina).
228

seguinte
declaração de
visão sobre os
Pequenos
Grupos para a
Igreja Adventista
na DSA: Que os
Pequenos
Grupos sejam a
estrutura
espiritual e
relacional básica
da igreja e das
ações
relacionadas ao
pastoreio,
discipulado, e a
participação dos
membros, de
acordo com seus
dons espirituais
no cumprimento
da missão;
constituindo-se
em um estilo de
vida de cada
adventista do
sétimo dia e que
os departamentos
da igreja e seus
programas sejam
facilitadores no
desenvolvimento
dos Pequenos
Grupos e que
estes sejam o
veiculo adequado
do programa da
igreja.’”378
101 102 103 104
2008 “Ata no. 6 26 a 27
de 2008
‘Considerando
que o Pequeno
Grupo é um lugar
adequado para o
desenvolvimento
dos dons
espirituais e a
formação de
discípulos.’

378
O anexo 7 da comissão de 26 e 27 de novembro de 2008 contém o voto DSA 08-265 sobre o
documento do II Fórum de Pequenos Grupos da DSA; este documento dá uma relevância aos dons
espirituais e aos ministérios.
229

‘Propomos: Que
os Pequenos
Grupos sejam a
base para o
processo de
discipulado e a
formação de
líderes de acordo
com os dons
espirituais.’ No
subtítulo: ‘O
evangelismo e o
pequeno grupo’
há a seguinte
proposta: ‘Que os
Pequenos
Grupos sejam, no
planejamento
missionário da
igreja, base para:
Motivar os
membros, de
acordo seus
dons, ao
cumprimento da
missão.’”379
105 106 107 108
2009 “Voto 09-028
Autorização para
o Pr. Kleber de
Oliveira
Gonçalves iniciar
uma série: ‘Dons
Espirituais’” na
igreja Central de
Curitiba.”380
109 110 111 112
2010 “Voto 10-297 “UCB No 2 de “Voto da UCB
‘O programa de 24 a 25 de maio 2010-289
trabalho da de 2010 (2010-235 da
associação ‘Através deste DSA)
ministerial para o projeto de ação ‘1) Missão:
período 2011- integrada, Envolver cada
2015[...] cada vamos fortalecer membro da
pastor, ancião e o ideal de igreja no
diácono como um envolver cada cumprimento da
ministro da membro com a missão, de
esperança [...] missão da acordo com
item 5 igreja, pois “Ele seus dons
Organizador: Que [Deus] não espirituais,
detecte os dons e finalizará Sua elaborando
os organize e obra sem os planos
379
Ver União Central Brasileira da IASD (2008b).
380
Ver União Central Brasileira da IASD (2009).
230

capacite para o agentes estratégicos,


cumprimento da humanos” (Ellen treinando e
missão.’”381 White, Serviço provendo os
Cristão, p. 9). À materiais
medida que necessários
cada membro, com vistas a
de acordo com fazer e
seus dons, multiplicar
aproveita as discípulos; 2)
relações Visão: Ser um
pessoais para eficaz agente
levar pessoas a facilitador do
Jesus, usa um amadureciment
dos métodos o espiritual e
missionários missionário dos
mais simples e membros da
poderosos. Igreja, através
Ellen White do exercício de
confirma essa seus dons
realidade espirituais no
quando diz que: cumprimento do
“Um dos meios ministério; 3)
mais eficazes Pequenos
de comunicar a Grupos: Visão
luz é o trabalho para Pequenos
particular, Grupos: Que os
pessoal’ Pequenos
(Testemunhos Grupos sejam a
Seletos, vol. 3, base da Igreja
p. 62). Ela ainda para as ações
reforça: ‘A relacionadas ao
influência pastoreio,
pessoal é um discipulado, e a
poder’ (Maior participação dos
discurso de membros na
Cristo, p. 36). missão, de
‘Sendo acordo com
negligenciado o seus dons
trabalho espirituais,
pessoal, constituindo-se
perdem-se em um estilo de
muitas vida de cada
preciosas adventista do
oportunidades sétimo dia; e
que, se fossem que os
aproveitadas, departamentos
fariam avançar da igreja e seus
decididamente a programas
obra’ (Serviço sejam
Cristão, p. 113). facilitadores no
‘O Senhor desenvolviment

381
Ver União Central Brasileira da IASD (2010a).
231

deseja que Sua o dos Pequenos


Palavra de Grupos.’”383
misericórdia
seja levada a
toda pessoa.
Isso deve
ocorrer
principalmente
pelo serviço
pessoal. Era o
método de
Cristo.’”382
113 114 115 116
2010 “Voto 10-302 “Voto da UCB “Voto 10-299
‘Nosso sentido de de 15 de ‘Ministérios em
missão está dezembro de ação:
impulsionado 2010: DSA - ministério da
pela certeza de APELO devoção
que cada pessoa, URGENTE POR pessoal,
independentemen Reavivamento, ministério da
te das Reforma, oração
circunstâncias, é Discipulado e intercessora,
de infinito valor Evangelismo – ministério do
para Deus e Aceitar e evangelismo,
portanto, digna Publicar. 2010- ministério da
de respeito e 292 VOTADO vida plena.
honra. Pela graça registrar o voto Ajudar na
de Deus, cada 2010-239 da compreensão
pessoa recebe DSA como do seu papel
dons e é segue: de acordo com
necessária nas VOTADO, os dons
diversas aceitar e espirituais,
atividades da publicar o motivando-as
família da documento a servirem nas
384
igreja.’” intitulado ‘Apelo áreas onde se
urgente por sintam mais
reavivamento, confiáveis e
reforma, úteis.’”385
discipulado e
evangelismo’,

382
O anexo 9 do voto DSA 10-097 sobre o programa evangelístico 2011 intitulado “Amigos da
Esperança” traz um projeto de ação integrada. Esse projeto inclui os dons espirituais (WHITE, 1996a,
p. 61; UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA, 2010c).
383
Esse voto aprova o programa de trabalho do departamento Ministério de Pessoal para o período
2011-2015 como se encontra no Anexo 1 da mesma ata e os dons espirituais são apresentados três
vezes como parte importante para o envolvimento dos membros na missão. O Anexo 16 voto 10-306,
detalhado o conteúdo do IX Simpósio Bíblico Teológico Sul-Americano, com o tema geral:
Pneumatologia: Pessoa e Obra do Espírito Santo, no item VI, apresenta as três matérias citadas que
envolvem os dons. O voto 10-306 é quase igual ao conteúdo do voto 11-070 que registra o voto DSA
11-051. Ata 6 de 15 e 16 de dezembro de 2010 (Este programa inclui a 3 importantes tópicos que
envolve os dons espirituais:
384
Trata do regulamento eclesiástico-administrativo da DSA, no regulamento A 10 05 (UNIÃO
CENTRAL BRASILEIRA DA IASD, 2010a).
385
Do Anexo 10 no item ministério da mulher, relaciona diversos ministérios (UNIÃO CENTRAL
BRASILEIRA DA IASD, 2010a).
232

como se
encontra no
Anexo 03 desta
ata.”
117 118 119 120
2011 “Voto 11-070
(voto 11-051
DSA)
‘1) Os Dons do
Espírito Santo; 2)
O Dom de
Línguas e 3) O
dom de Cura.’” 386
Total 18 14 1 12

Segundo os registros das Atas da UCB, dos 10.214 votos, 45 se relacionam


com os “dons espirituais” e “ministérios”. Dentre esses, 9 tiveram origem no campo
da UCB. Nos anos de 1986-1989; 1991-1994 e 1997 não houve nenhum voto; nos
anos de 1998, 1999, 2000, 2005, 2006, 2009 e 2011 houve somente um único voto
relacionado aos dons a cada ano. Foram evidenciados 18 votos sobre os dons no
contexto teológico; 14 sobre os dons no contexto de serviço; 1 sobre ministérios
específicos; e 12 sobre ministérios relacionados a departamentos.
Primeira Coluna: não houve votos a respeito do tema nos seguintes anos:
1986-1994, 1999, 2000, 2002, 2005 e 2006. Nesses anos, não houve votos sobre os
dons no Contexto Teológico. Itens 09, ano 1995 e 13, ano 1996: referem-se à
ministração de curso sobre dons; Itens 17, ano 1996 e 21, ano 1998: trata-se de dois
documentos da Associação Geral para envolver a IASD mundial no propósito de
consagração a Deus com ênfase na Missão, que envolveria todos os departamentos
que capacitariam os membros nos dons através de seminários; Item 33, ano 2001:
trata-se de um documento da Associação Geral intitulado “Assuntos Estratégicos da
Igreja Adventista do Sétimo Dia”. Esse documento está dividido em três partes e os
“dons espirituais” contribuem em duas: qualidade de vida da comunidade e
crescimento da igreja; Item 37, ano 2001: refere-se ao relatório de atividades dos

386
Vota o IX Simpósio Bíblico Teológico Sul Americano, de 20 a 23 de maio de 2011 na cidade de
Foz do Iguaçu. Nesse simpósio, continham 29 matérias, dentre elas três com referência aos dons.
Ainda em 2011 o voto 11-124 registrou o voto da DSA 11-091 com o tema “Reavivamento e
Reforma.” O voto 2011-132 trata-se de um documento de 14 páginas no Anexo I que detalha o
programa de trabalho evangelístico para 2012, envolvendo todos os departamentos. Ele é dividido em
oito partes: 1) Semana Santa; 2) Pequenos Grupos; 3) Duplas Missionárias; 4) Classes Bíblicas; 5)
Ciclo do Discipulado; 6) DVD de Testemunhos; e 7) Cursos Bíblicos (UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA
DA IASD, 2011). Em 2012 foram consultadas até o voto 12-117, dentre esses documentos, dois
incluem os dons espirituais: O Ciclo do Discipulado e o IX Simpósio Bíblico Teológico Sul Americano.
233

campos em 2001. É registrado que a Associação Paulista Leste (APL) realizou


seminários sobre os dons espirituais em seu campo no mesmo ano; Item 49, ano
2003: o voto estabelece as diretrizes para se tornar uma União-Associação;
introduzem-se os dons espirituais para contribuir com o staff e seus membros; Item
53, ano 2003: na meditação intitulada “Crescimento Espiritual” utilizada para
introduzir a Plenária, o Pr. Rodolpho Gorski falou que Deus concedeu dons para o
crescimento da igreja; Item 57, ano 2004: o voto refere-se aos dons para a unidade
da igreja; Item 85, ano 2007: refere-se ao III Seminário de Enriquecimento Espiritual;
Item 89, ano 2007: apresenta os dons espirituais como forma de conservar os
membros e evitar a apostasia; Item 93, ano 2008: dons no Ciclo do Discipulado da
DSA; Item 97, ano 2008: seminários sobre os dons no II Fórum de Pequenos Grupos
da DSA; Item 101, ano 2008: voto que inclui os dons nas atividades dos Pequenos
Grupos; Item 105, ano 2009: autorização para Pr. Kleber Gonçalves realizar
seminário sobre discipulado; Item 109, ano 2010: programa de trabalho da
Associação Ministerial para o período 2011-2015; nele se observa uma ênfase nos
“dons” e “ministérios”; Item 113, ano 2010: Regulamento Eclesiástico-Administrativo
da DSA. O conteúdo desse regulamento esclarece que cada pessoa pode usar seu
dom para a evangelização; Item 117, ano 2011: refere-se IX Simpósio Bíblico
Teológico Sul Americano, cujo tema geral foi “Pneumatologia: Pessoa e Obra do
Espírito Santo”. Esse tema geral foi subdividido em seis blocos: 1) “O Espírito Santo
no Antigo Testamento”; 2) “O Espírito Santo no Novo Testamento”; 3) “O Espírito
Santo na História da Igreja”; 4) “O Espírito Santo na História da IASD”; 5) “A Doutrina
do Espírito Santo”; e 6) “O Espírito Santo e a Missão da Igreja”. O sexto bloco incluiu
três seminários sobre os dons: (i) “Os Dons do Espírito Santo”; (ii) “O dom de
línguas”; e (iii) “O Dom de Cura”.
Segunda coluna: votos sobre os “Dons” no Contexto de Serviço: não houve
votos sobre esse tema nos anos de 1986, 1987, 1988, 1989, 1991, 1992, 1993,
1994, 1997, 2006, 2008, 2009, 2011. Item 02, ano 1990: o voto contém o plano
evangelístico “Colheita 90” e os “Mil Dias de Colheita” da Associação Geral; Item 06,
ano 1990: o voto estabeleceu o plano evangelístico de Missão Global para os anos
1991-2000 da Associação Geral, incluindo os dons como meio de envolvimento dos
membros; Item 18, ano 1996: trata-se de um serviço voluntário chamado PRISMA
em que os jovens devem participar usando seus dons; Itens 26, 30, 42 anos 1999,
2000 e 2002: refere-se aos dons no contexto do Evangelismo Integrado; Item 34,
234

ano 2001: o voto aprova o relatório do Pr. Ronald Kuhn sobre a Missão Global.
Nesse relatório, os dons espirituais fazem parte da definição do que é Missão
Global; Item 38, ano 2001: destaca as vantagens dos Pequenos Grupos para a
identificação e desenvolvimento dos dons espirituais; Item 46, ano 2002: “2004 Ano
de Ênfase na Evangelização Mundial: É Tempo de Colheita”; Item 50, ano 2003:
ressalta os dons nos planos evangelísticos para 2004; Item 54, ano 2003: é um voto
da Associação Geral intitulado: “Escolhidos para Ir, Servir e Salvar”; Item 70, ano
2005: Educação e SALT incluem os dons para salvar almas para o ano de 2010;
Item 86, ano 2007: trata-se dos dons espirituais aplicados nos Pequenos Grupos;
Item 93, ano 2008: o Ciclo do Discipulado da Divisão Sul Americana foi preparado
visando como público alvo os recém batizados. Ele consiste de três estágios; cada
estágio possui a sua própria apostila. O primeiro é “Conversão”, visando atrair o
máximo de interessados e prepará-los para o batismo através de uma série
completa de estudos bíblicos. O segundo estágio é “Confirmação”, visando
consolidar a decisão dos recém-batizados. O terceiro estágio é “Capacitação”,
objetivando treinar e equipar o recém-batizado para o envolvimento na missão. O
currículo do terceiro estágio está dividido em duas partes: 1) descobrindo os dons
espirituais; e 2) treinamento para atividades externas ou atividades missionárias;
Item 110, ano 2010: dons na capacitação do projeto “Amigos da Esperança”; Item
114, ano 2010: esse voto define que o ano de 2013 deve ser o ano do discipulado.
Terceira coluna: votos sobre os Ministérios Específicos: não houve votos a
respeito do tema nos anos de 1986-2010; há um único voto em 2010 e refere-se
(Item 115) à responsabilidade do Departamento de Ministérios das Mulheres e à
promoção de alguns ministérios específicos conforme descritos no respectivo voto.
Quarta coluna: votos sobre os Ministérios como Departamentos: não houve
votos a respeito do tema nos anos de 1986-1995, 1997-2002, 2008, 2009 e 2011.
Item 16, ano 1995: voto referente à declaração de missão do Ministério da Mulher,
que desafia cada mulher a utilizar seus dons espirituais; Item 36, ano 2001: o voto
estabelece que a AFAM é a responsável para o auxílio na compreensão dos dons
espirituais. Esse representa um documento de 72 páginas da DSA referente aos
Regulamentos e Estatutos, no Item 16 FM 30 sobre a AFAM, Área Feminina da
Associação Ministerial, ressalta que suas atribuições relacionam-se ao
departamento; Item 52, ano 2003: contém os planos para o evangelismo 2004 do
Departamento do Ministério da Mulher e inclui o trabalho das mulheres de acordo
235

com os dons; Item 60, ano 2004: trata do plano de trabalho dos Ministérios da
Família para o ano de 2005 e estabelece em seus objetivos a necessidade de atingir
o evangelismo externo através dos dons espirituais; Item 64, ano 2004: estabelece
que o evangelismo do Ministério da Mulher, deve ser segundo os dons; Item 68, ano
2004: insere no planejamento de 2005 que o Ministério da Fidelidade deve abranger
os dons espirituais; Item 72, ano 2005: no Ministério de Mordomia os dons fazem
parte do crescimento, santidade e testemunho; Item 76, ano 2005: o Departamento
de Família explica em seus objetivos que cada igreja e departamento deve ajudar as
famílias a descobrir e utilizar seus dons espirituais; Item 80, ano 2005: o
Departamento de Ministérios da Criança, no Item “Propósito”, determina como
função do departamento a capacitação e o desenvolvimento dos dons; Item 84, ano
2006: Dons no Evangelismo integrado para Departamento de Educação; Item 88,
ano 2007: sobre o Clube de Jovens inclui os dons espirituais; Item 112, ano 2010:
Programa de trabalho do Ministério de Pessoal para o período 2011-2015.
Compreensão: ao analisar os votos, pode-se destacar como relevante que,
nos principais projetos evangelísticos, os dons estão inclusos como, por exemplo: o
“Projeto Colheita 90” (Item 2), os dez anos de evangelismo de missão global de
1991-2000 (Item 6), nos evangelismos integrados (Itens 26, 30) e outros projetos
recentes como o “Ciclo do Discipulado” (Item 93), o “Seminário de Enriquecimento
Espiritual” (Item 85) e os “Pequenos Grupos” (Itens 97, 105). Também a
preocupação de incumbir aos departamentos de levar as pessoas de suas
respectivas áreas a descobrir e usar os dons espirituais (Itens 16, 36, 60, 64, 64, 64,
68, 72, 76, 84, 88 e 112). Não importa se os votos pertencem à Associação Geral,
DSA ou à UCB; quase todos tem como objetivo as igrejas locais. Esses votos
revelam que a IASD, em todos os seus níveis, compreende a importância dos
membros das igrejas locais estarem envolvidos na missão de acordo com seus dons
individuais. A UCB toma os votos da Associação Geral e Divisão Sul Americana
referentes aos dons e realiza esforços para que sejam executados pelas igrejas e
instituições em seu território, além dos votos que ela mesma cria. A tabela em
análise revela pelo menos três deficiências; elas respondem parcialmente o motivo
dos dons não serem praticados.
Primeira: ênfase nos dons, mas sem o seu exercício através dos ministérios.
A terceira coluna da tabela revela que houve somente um único voto sobre os
ministérios específicos. Os votos tomados pela Associação Geral, DSA e UCB
236

focalizam a importância dos membros descobrir e “usar” seus dons. Sobre a


utilização dos dons, levanta-se a seguinte pergunta como e onde utilizá-los? Utilizá-
los em quê?
“Usar” implica em uma ação. Só é possível utilizar os dons através do
exercício de um serviço específico. Esse serviço, de acordo com 1 Coríntios 12:5,
recebe o nome de “ministério”. Assim, o dom e o ministério são específicos. A
pessoa que possui o dom do ensino exercerá um ministério equivalente. Com efeito,
com a ausência dos ministérios específicos seria impossível o exercício dos dons; a
carência de votos referentes aos ministérios específicos choca-se com o incentivo
para a utilização dos dons espirituais. Para que a igreja exerça os dons espirituais
não basta promover o uso dos dons; é necessário auxiliar os membros na
descoberta de seu ministério específico, equivalente aos respectivos dons.
Segunda: os votos mencionam os dons ou os ministérios, mas não os dois
juntos. Se os “dons” se desdobram em “ministérios” e “operações”, segundo 1
Coríntios 12:4-6, os votos deveriam relacioná-los de alguma forma. Os “ministérios
de departamentos” ou “ministérios específicos” são tratados de maneira indiferente;
eles devem ter sua origem e fundamentação nos dons. Esse é um ponto em
particular que a IASD precisa aprofundar-se; sem os ministérios, os votos sobre o
descobrimento e a utilidade dos dons permanecem inoperantes. Parece existir uma
dicotomia entre “dons”, “ministérios” e “operações”. A IASD promove um ou o outro,
sendo que eles são um só e visam o crescimento da comunidade como indivíduo e
grupo. É notório o fato de que a UCB acalente pelo envolvimento através dos dons e
o exercício dos serviços. Sendo assim, ela deveria canalizar suas forças conduzindo
cada membro, em seu território, a descobrir seus dons e aplicá-los. Dessa forma, o
membro somente utiliza seus dons quando está envolvido em um serviço. Tais
serviços são os ministérios específicos. O fato da terceira coluna não conter os
ministérios específicos evidencia que os dons também não foram colocados em
prática pela maioria dos membros.
Terceira: a falta de votos relacionados entre os dons e as necessidades
locais. Em Corinto foram conferidos os dons (1Co 12:8-10 e 28) em vista das
necessidades correspondentes que precisavam ser suprida. Atualmente, Deus
também concede os dons para suprir carências da igreja, levando os crentes à ação
juntamente com seu pastor. O trabalho dos líderes é ajudar os membros a descobrir
seus dons e ministérios específicos; eles podem exercê-los visando suprir as
237

necessidades existentes na comunidade. Essa compreensão de trabalho produzirá


resultados eficazes.
Aplicação: conclusões após a pesquisa nos documentos da UCB sobre como
a IASD, em São Paulo, aplica em sua estrutura missionária atual o conceito
“diversidades de ministérios” demonstram que todos os votos possuem algo em
comum: cada um deles objetiva a conscientização do valor dos dons e propõe que
os membros procurem conhecê-los, assim como praticá-los, embora nenhum deles
estabeleça uma prescrição para a aplicação dos mesmos. Além disso, não foi
localizado nenhum documento no qual estivesse registrado qualquer um dos votos
em prática.
Apesar da conscientização acerca da importância dos dons, não é possível
visualizar a IASD em São Paulo aplicando-os. No início de 2012 foi entregue uma
apostila com sobre liderança no Ministério da Mulher, preparado pela USB com
permissão para ser utilizada pela UCB. Nessa apostila existem algumas perguntas
que auxiliam as mulheres a descobrir seus dons. Porém, não foram verificado os
resultados da apostila após a sua entrega.
Foram pesquisados outros documentos da UCB com o objetivo de encontrar
relatos referentes aos dons espirituais ou sobre os ministérios.387

5.2 Considerações Finais

Após as pesquisas nos documentos oficiais da UCB com o propósito de


verificar como a IASD compreende e aplica em sua estrutura missionária o conceito
“diversidades de ministérios”, algumas conclusões podem ser apontadas.
Compreende-se que Deus concedeu os dons espirituais e que estes são
indispensáveis para o avanço da missão. Os membros da igreja devem ser
conscientizados e motivados a utilizados.
A UCB registra votos relacionados com os ministérios em referência aos
departamentos da igreja. Ela possui um conhecimento teórico crescente e revela
compreensão relativa aos “dons” e aos “ministérios”, mas não se encontram dados

387
Foi consultado o Relatório da III, IV e V Assembleia Geral Ordinária da UCB que cobrem o período
de 1993-2008. O objetivo foi verificar os trabalhos realizados do quinquênio anterior e as metas para
o próximo. Foram consultadas as principais realizações e destaques de cada Associação. Em
nenhum dos relatórios os dons espirituais ou os ministérios foram apresentados como destaques do
quinquênio ou como metas a serem alcançadas nos próximos cinco anos.
238

específicos para uma avaliação da aplicação integral da fórmula paulina na


administração da missão na igreja local.
239

6 PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DA FÓRMULA PAULINA NA MINISTRAÇÃO


DA IGREJA LOCAL

Em adição às descobertas da pesquisa, este capítulo tem o propósito de


sugerir procedimentos práticos e generalizados para a aplicação da fórmula paulina
na implantação de “ministérios” na igreja local. Antes, contudo, que os
procedimentos sejam aplicados, é necessário que a liderança esteja engajada em
um processo administrativo que envolva planejamento, organização, operação,
controle e avaliação.

6.1 Planejamento

Para que a implantação de ministérios na igreja local seja bem sucedida é


necessário analisar com a liderança a fórmula divina dos “dons”, “ministérios”,
“operações” e “necessidades” presente no contexto de 1 Coríntios 12:4-6. O estudo
possibilitará que os líderes compreendam que existe uma fórmula divina para a
utilização dos dons na missão. Assim, o estudo será feito na Bíblia como
fundamento para a aplicação dos dons espirituais. Os escritos de Ellen G. White
também deverão ser estudados por constituírem uma fonte sobre como a IASD deve
usar os dons para fazer avançar com a missão atualmente.
Para que a conscientização da liderança seja efetiva, o pastor deve visitá-los
explicando a fórmula divina. Dentre os líderes, alguns devem ser escolhidos e, se
possível, auxiliados com livros. Posteriormente, esses líderes terão maiores
responsabilidades no processo de transformar a igreja em ministérios. Os livros
objetivam ajudá-los a compreender os desafios que virão pela frente. Dentre esses
livros, podem-se consta: Discípulos Modernos, de Russell Burrill (2008); O Plano
Mestre de Evangelismo, de Robert Coleman (2007), A Revolução do Voluntariado,
de Bill Hybels (2008), A Formação de um Discípulo, de Keith Philips (2008),
Descobrindo os Dons Espirituais, de Peter Wagner (2006), O Desenvolvimento
Natural da Igreja, de Christian Schwartz (2007) e outros.
Outra ferramenta para a conscientização da liderança são os retiros
espirituais, que realizam estudos em grupo, provocam discussões saudáveis e
aprofundam o entendimento bíblico entre os líderes. Para tanto, quatro materiais são
sugeridos: 1) “Como São os Líderes das Igrejas que Crescem” (Anexo A). Esse
240

material contribui para que a liderança sinta-se motivada a quebrar paradigmas e


realizar sacrifícios necessários para a implantação do projeto de discipulado, dons e
ministérios; 2) Resumo do livro “Discípulos Modernos” (Anexo B). O resumo
esclarece que nossa missão vai além do batismo; 3) Resumo do livro “A Formação
de um Discípulo” (Anexo C). Nesse livro, o autor compara os resultados numéricos
entre o missionário que trabalhou apenas para batizar e outro que trabalhou para
fazer discípulos; 4) Resumo do livro “Desenvolvimento Natural da Igreja” (Anexo D).
Ele explica que a igreja cresce de maneira natural e não automática.
Depois de conscientizar a liderança, deve-se identificar e interpretar a
realidade eclesial para a determinação dos objetivos. Os objetivos só podem ser
determinados depois que for identificada a realidade local (as ditas “necessidades”).
Tal identificação é interpretada através de diagnósticos; eles podem ser feito através
de: 1) testes com a liderança (Anexo E). O ideal é que os testes sejam aplicados e
tabulados por eles e os resultados apresentados na mesma reunião (cf. WOLTER,
2008; ABDALA, 2008);388 2) observação, análise do TCA e relatórios da Escola
Sabatina;389 3) visitação, as membros da igreja; 4) colhendo dados sobre a
comunidade onde a igreja está inserida e do público alvo (escolas, moradores da
comunidade, delegacias, clubes etc.).
A Bíblia e os escritos de Ellen G. White demonstraram que os dons foram
outorgados para suprir necessidades. A ausência de carências a serem supridas
tornam os dons inoperantes. Por exemplo, se um líder utilizar seus recursos para
construir uma igreja que atenda pessoas da classe alta e as necessidades dos ricos
não estiverem sendo supridas, eles não sentirão interesse na comunidade. O próprio
Jesus deu o exemplo a esse respeito; Ele se misturava com as pessoas, atendia as
suas necessidades e somente depois dizia “segue-Me” (WHITE, 2011, p. 143).

388
Os testes feitos: 1) Estágio em que a igreja se encontra, considerando, início, organização,
eficiência máxima, institucionalização e desintegração; 2) Enfermidades Eclesiásticas; 3) Atitude de
Crescimento; 4) Índice de Adoração; 5) Avaliação da Liturgia; 6) Comprometimento com a Grande
Comissão; 7) Análise Congregacional; 8) Administração e Organização; 9) Incorporação; 10)
Revitalização; 11) Crescimento e Evangelismo; 12) Escola Sabatina; Estrutura Física: som,
Iluminação; Assentos; Entrada; Sinalização; Acesso a Deficientes Físicos; Recepção e Aparência
Geral; 13) As Oito Marcas de Qualidade de Christian Schwartz ou as 10 do Dr. Berndt Wolter e testes
para medir o comprometimento da liderança.
389
TCA é a sigla para Taxa de Crescimento Annual, refere-se ao movimento de membros na igreja,
onde consta as entradas na igreja através de transferência, batismo, profissão de fé e contem
também as saídas por morte, apostasia, desaparecimento ou transferência. O saldo entre as entradas
e as saídas é o TCA.
241

Quando as necessidades da comunidade eclesial e social que serão servidas


pela igreja forem determinadas, deve ser desenhado um planejamento estratégico
(Anexo F). O primeiro item a ser definido nesse planejamento é a “Visão da igreja”,
que norteará os objetivos e as atividades da mesma. O planejamento estratégico
deve conter um guia flexível e racional de atividades; a descrição das ações futuras
deve estar em função dos objetivos, as estratégias e os instrumentos de medição.
Após a conscientização da liderança, a identificação das necessidades e a
finalização do planejamento estratégico, deve-se fazer uma conscientização dos
membros da igreja. Sugere-se que a Escola Sabatina seja utilizada como um
instrumento pelo qual a implantação dos dons ocorra. Aconselha-se que a
conscientização siga os seguintes passos: 1) seja por unidade; 2) seja uma ou duas
unidades por vez; 3) faça-se em um retiro espiritual de um sábado inteiro; e 4) utilize
o formato de estudos em grupo. Os mesmos materiais que foram usados para a
conscientização da liderança podem ser reaplicados com os membros das unidades
(Anexos B e C). Esse formato de conscientização contribui para que os alunos,
fiquem motivados à participar dos módulos de discipulado, disponibilizando-se para
chegar meia hora antes de iniciar a Escola Sabatina.
Para que o planejamento seja executado com eficácia, a organização se faz
necessária.

6.2 Organização

A organização precisa delegar serviços individuais ou grupais. Em tratando-se


de transformar uma igreja em ministérios, a delegação de responsabilidades é algo
complexo, pois envolve: 1) o pastor; 2) os anciãos; 3) a comissão da igreja; 4) a
diretoria do planejamento estratégico; 5) a diretoria do discipulado; 6) o núcleo de
ministérios; 7) a diretoria das unidades da escola sabatina; 8) os professores dos
módulos do discipulado; 9) os diretores dos ministérios/departamentos; e 10) os
líderes de ministérios.
O pastor, anciãos e comissão da igreja, votam, acompanham e avaliam todo o
processo. A diretoria do planejamento estratégico certifica-se de que o planejamento
esteja sendo realizado em conformidade com a “Visão”.
A diretoria do discipulado: 1) vai à unidade da escola sabatina e conversa
com os responsáveis; 2) convoca os alunos para o retiro de conscientização; 3)
242

equipa as unidades que vão receber os módulos; 3) organiza a unidades que


entrarão no programa de discipulado na sequência; 4) imprime as apostilas para os
alunos; 5) faz o marketing; 6) elabora e recolhe os banners do discipulado; 7)
participa das reuniões com o núcleo de ministérios e planejamento estratégico.
O núcleo de ministérios representa um subgrupo de apoio subordinado à
diretoria de discipulado. Ele tem por objetivo apoiar os membros da igreja que, após
serem capacitados através do 2º módulo do programa de discipulado – “Dons e
Ministérios” – que fizeram o teste de dons espirituais (Anexo G) e o teste de
ministérios (Anexo H), precisam encontrar-se na estrutura missionária da igreja,
participando nos ministérios/departamentos atuais ou mesmo participando da
criação de um novo ministério.
As responsabilidades do núcleo de ministério são: 1) avaliar e detectar com
base no teste de dons, entrevistas e dinâmicas de grupo os dons espirituais de cada
membro da Igreja; 2) levantar junto aos departamentos/ministérios da igreja, suas
necessidades pessoais e de atividades; 3) encaminhar os membros aos
departamentos/ministérios com bases nos dons espirituais detectados e nos
interesses individuais de desenvolvimento cristão; 4) desenvolver juntamente com os
líderes de departamentos/ministérios um plano de capacitação (“treinamento”) e
desenvolvimento de recursos humanos, sanando as áreas de maior carência na
igreja e da comunidade; 5) instruir, acompanhar e controlar a criação de novos
ministérios provendo as condições para que os mesmos atendam as necessidades
da igreja em seus projetos internos e junto à comunidade; 6) acompanhar as ações
dos departamentos/ministérios da igreja, provendo a máxima integração entre os
ministérios e seus projetos, evitando que haja uma sobreposição de função ou
ações, mas a soma de esforços com o objetivo de atingir a “Visão” estipulada.
A diretoria da Escola Sabatina é a chave de todo o processo discipulador e de
implantação de ministérios. É através de sua estrutura que se constrói toda a
estratégia discipuladora, visando conduzir os alunos a descobrir e utilizar seus dons
através de ministérios que suprem necessidades específicas, tanto na comunidade
eclesial quanto na social inserida. As unidades da Escola Sabatina não podem ser
apenas locais para confraternização, oração e estudo; tudo isso é essencial, pois ela
representa o melhor instrumento discipulador. Cada unidade pode aplicar o teste de
dons, o teste de ministério, fazer as entrevistas individuais e ajudar cada aluno
individualmente a desenvolver o seu próprio ministério. Assim, em cada sábado,
243

poderá ser uma oportunidade para cada aluno testemunhar sobre o próprio
ministério que realizou durante a semana.
Os módulos do discipulado são ministrados por professores escolhidos por
sua competência docente, os quais desenvolvem os seguintes tópicos: 1)
dependência de Deus; 2) dons e ministérios; (3) comunidade; (4) igreja e (5) missão.
Cada módulo possui objetivos bem específicos que encontram-se interligados
entre si. O primeiro módulo tem por objetivo conduzir o crente ao aprendizado e à
caminhada com Deus e à desenvolver a comunhão diária com Ele. O segundo
módulo visa introduzir cada membro nos serviços. Isso é feito ao identificar seus
dons e os ministérios específicos. Nesse módulo, é realizado um teste de dons (cf.
Anexo G e H). O terceiro módulo objetiva restaurar o amor e o senso de comunidade
existente na igreja primitiva. O quarto módulo leva o crente a compreender o
propósito de Deus ao criar a Igreja e define sua função como membro de sua
comunidade.O quinto módulo ensina o membro a ganhar almas para o Reino de
Deus.
Os líderes de ministérios são compostos por dois grupos: 1) os diretores de
departamento; e 2) os líderes de ministérios que, por enquanto, aparentemente não
se enquadram explicitamente em nenhuma estrutura administrativa e organizacional
da igreja local.
Os diretores dos ministérios/departamentos são escolhidos pela comissão de
nomeações conforme a lista de oficiais do Manual da Igreja. No entanto, é
necessária uma mudança na forma como os diretores de ministérios e anciãos
conselheiros dirigem os departamentos. Dirigir um departamento não se iguala à
dirigir um ministério. Para que um departamento seja considerado um ministério o
líder precisa: 1) ter a consciência de sua eleição para auxiliar os crentes à descobrir
e exercer o seu próprio dom, a fim de aplicá-los em ministérios específicos; 2)
reconhecer que sua responsabilidade não é planejar atividades, mas ajudar cada
membro a planejar e executar seu próprio ministério no contexto de seu
departamento, em harmonia com a estrutura missionária da igreja local.
Para a implantação dos ministérios na igreja é preciso que a liderança
identifique as pessoas que possuem dons que estão sob a responsabilidade dos
respectivos departamentos. O trabalho do pastor e dos líderes é discipular para
ministrar as próprias competências e capacidades dos liderados, o que requer uma
visão de relacionamento e liderança particular.
244

Aparentemente, liderar “departamentos” não se assemelha à liderar


“ministérios”, o que parece ser evidente na tabela a seguir, comparando duas
lideranças em contraste.

Tabela Comparativa entre Dirigir um Departamento e Dirigir um Ministério

Dirigir um Departamentos da Igreja Dirigir um Departamento no Formato de


no Formato Tradicional Ministérios
1-Os líderes desenvolvem as atividades 1-Os líderes veem nos dons a base para o
sem levar em conta os dons. desenvolvimento de todas as suas
atividades.
2-O foco principal está nas atividades. 2-O foco principal está nas pessoas.
3-O diretor, sua equipe e o ancião 3-Os membros atuam e o diretor, sua
fazem e os membros assistem. equipe e o ancião conselheiro coordenam
o que os membros fazem.
4-O importante é o diretor, sua equipe e 4-O importante é os membros exercerem
ancião conselheiro exercerem seus os dons e ministérios deles.
próprios dons e ministérios.
5-A meta reside no trabalho dos 5-A meta reside no trabalho dos membros
membros da direção. em geral.
6-Não há uma preocupação em tirar as 6-A preocupação é o envolvimento de
pessoas da inatividade. todos e de cada um na missão.
7-Não há interesse com a descoberta 7-Há um profundo interesse em descobrir
dos dons e ministérios individuais dos os dons e de desenvolver os ministérios
membros. dos membros da igreja.
8-O membro da igreja não conhece seu 8-O membro da igreja conhece de forma
ministério específico. clara qual o seu ministério específico.
9-O membro da igreja não sabe a sua 9-O membro da igreja sabe qual a sua
função no plano divino para a igreja função na estrutura missionária da igreja
local. local.
10-O diretor, sua equipe e o ancião 10-O diretor, sua equipe e o ancião
conselheiro trabalham de forma conselheiro trabalham interligados com os
independente ou departamentalizada demais líderes, pois todos estão buscando
em relação aos cargos. o desenvolvimento dos dons dos membros
para a ministração de necessidades
especificas na missão.
11-O diretor, sua equipe e ancião 11-O diretor, sua equipe e ancião
conselheiro não visam o conselheiro buscam identificar na igreja
desenvolvimento individual dos todos os membros que tem dons e
membros. ministérios que se afinam com o ministério
no qual dirigem.
12-O diretor, sua equipe e ancião 12-O diretor, sua equipe e ancião
conselheiro cuidam dos seus próprios conselheiro se tornam líderes dos
ministérios. ministérios dos membros.
13-Ocorre grande apostasia. 13-Ocorre menos apostasia.
14-As atividades são planejadas 14-As atividades são planejadas baseadas
baseadas no pensamento dos líderes. em suprir necessidades.
245

Após a organização da igreja local para a execução do planejamento


estratégico se executa o mesmo através de “ministérios” na atenção de
necessidades específicas no marco da missão.

6.3 Operação

A operação tem que ver com a execução das atividades planejadas daquilo
que foi delegado (responsabilidade e autoridade). A seguir, apresenta-se um
fluxograma que ilustra o sistema de operação no processo de implantação dos
ministérios numa igreja local:

Fluxograma Sobre os Passos para Aplicação dos dons-ministérios

Os módulos do discipulado fundamentam, bíblica e teologicamente, a


importância de trabalhar para Deus através dos dons para serem aplicados no
ministério de necessidades específicas identificados pelo Espírito Santo.
246

Cada módulo do discipulado possui oito seminários que se desenvolvem no


prazo de dois meses. Como são cinco módulos, o membro da igreja leva um ano
para concluir todos os módulos com intervalos entre janeiro e julho. O discipulado é
realizado no momento da Escola Sabatina, mas os membros ingressam meia hora
mais cedo para não desperdiçar o tempo convencional da Escola Sabatina. É nesse
tempo que é realizado o discipulado.390 Por isso, é necessária a conscientização nos
retiros espirituais com estudos em grupo. No entanto, cada igreja pode escolher o
horário mais conveniente; o seminário poderá ser apresentado em meia hora.
Enquanto estão fazendo os módulos do discipulado, cada membro recebe uma
apostila e os professores ministram os seminários através de projeções. Os módulos
devem ser implantados paulatinamente até que os cinco módulos funcionem em
paralelo. O aluno não pode seguir ao segundo sem, antes, realizar o primeiro. O
professor responsável pelo respectivo módulo é sempre o mesmo professor
escolhido para ler os livros e aquele que recebe atenção especial do pastor desde o
início.
A partir do momento em que os membros descobrem seus dons e seus
ministérios, eles recebem um suporte do núcleo para a aplicação dos mesmos. Tal
descoberta ocorre no segundo módulo. Nas entrevistas individuais, os membros são
imediatamente encaminhados para algum ministério já existente ou são ajudados a
implantar um ministério novo. Este último pode ser aplicado no trabalho, no lazer, na
escola, na comunidade etc. As entrevistas podem ser realizadas pelos componentes
do núcleo de ministério, pela diretoria da unidade da Escola Sabatina onde
frequenta, pelo ancião, pelo líder dos Pequenos Grupos ou por outra pessoa
preparada para tanto. Em todas as situações os componentes do Núcleo de
Ministérios oferecerão o treinamento adequado para ensinar a maneira de proceder
com as entrevistas. Quanto mais envolvidos estiverem a diretoria da unidade da
Escola Sabatina e os líderes de Pequenos Grupos, melhores serão os resultados,
pois haverá o devido acompanhamento dos que estão aplicando seus ministérios.
Após as entrevistas, os membros são treinados para atuar no seu ministério

390
Quando inicialmente foi proposto para a diretoria da unidade da Escola Sabatina que os membros
deveriam chegar meia hora mais cedo para fazer o discipulado, muitos diziam que isso seria
impossível e justificavam o espanto dizendo que os membros costumam chegar meia hora atrasados
e que eles não viriam. No entanto, depois dos retiros com a unidade e eles fazerem os estudos em
grupos, eles se motivavam e dispunham-se a chegar mais cedo. O tempo do estudo da lição não foi
prejudicado, bem como as demais partes.
247

específico; o próximo passo é a aplicação do dom através de serviços para o avanço


do missão.
Ao passo que os ministérios forem surgindo, faz-se necessário organizar o
seu funcionamento. Deve existir uma secretaria que realize o controle de todas as
atividades. Não se pode perder de vista que o objetivo dos ministérios é a edificação
da igreja e a sua missão, no contexto das necessidades diagnosticadas. A igreja
deve ter um líder geral de ministérios com o objetivo de conferir suporte aos demais
líderes. A operação dos ministérios inclui: 1) mapeamento e catalogação dos
ministérios da igreja; 2) monitoramento do desenvolvimento e manutenção dos
ministérios da igreja; 3) mapeamento das necessidades de equipe dos
ministérios/departamentos da igreja; 4) orientação e encaminhamento dos membros
que concluem o segundo módulo do discipulado para o trabalho; e 5) o apoio e
orientação à criação de novos ministérios.

6.4 Controle

Cada uma das partes do fluxograma contribui para o controle de uma das
etapas; compara os resultados os objetivos e os planos; decide-se se existe a
necessidade de mudanças significativas e assegura a continuidade dos resultados.
O controle final é feito pela comissão da igreja.
248

Fluxograma de Controle

O controle, por parte do pastor, dos anciãos e da comissão da igreja, ocorre


mensalmente nas reuniões mensais de anciãos e da comissão da igreja. Ela
quantifica quantas pessoas já passaram pelo segundo módulo e quantas estão
sendo treinadas para exercer seus dons. O controle por parte da diretoria do
planejamento estratégico é trimestral; seu objetivo é que as atividades não percam o
foco da “visão” e na missão. O controle por parte do núcleo de ministérios, da
diretoria do discipulado e diretoria da escola sabatina, é semanal, pois estão
acompanhando cada etapa incluindo professores e alunos. O objetivo deles é que as
atividades continuem funcionando com o máximo de organização possível. O
controle, por parte dos diretores de ministérios/departamento, ocorre trimestralmente
249

e seu objetivo é que os diretores persigam seu objetivo principal que é descobrir e
apoiar os ministérios dos membros da igreja.
O controle por parte dos líderes de ministérios acontece mensalmente, na
proporção de ministérios que surgem na igreja. Eles trabalham para que os diversos
ministérios se mantenham unidos, organizados, sob os critérios definidos e sem que
a visão seja perdida. Os critérios são definidos pela comissão da igreja. Eles podem,
igualmente, não ser individualistas através de planejamentos e definições de
objetivos e custos. Apesar de existir muitos ministérios, existem critérios ser
unificadores.
Apesar dos ministérios serem diversos, eles trabalham unidos para atingir os
mesmos objetivos. Semelhante aos órgãos do corpo humano, eles possuem
habilidades para exercer funções específicas (“dons”); o exercício dessa função
(“ministérios”) e seu exercício resultam em benefícios (“resultados”). Cada um supre
algumas das necessidades específicas, mas atuam em conjunto com e para o corpo
de crentes. Além disso, os líderes de ministérios apoiam, equipam, treinam e
coordenam os ministérios que não se enquadram nos ministérios/departamentos.

6.5 Avaliação

A avaliação compara o que foi realizado com o planejado mensal, trimestral e


anualmente. Perguntas: o que fazer deveria ser feito? O que foi feito? O que ajudou
a atingir os objetivos? O que atrapalhou no alcance dos objetivos? O que se poderia
ter feito de diferente? Qual a relação entre o atingido e as expectativas? Se existisse
a oportunidade de se começar novamente, o que se faria diferente? Etc.
Ficou evidente que a maneira mais fácil e mensurável do planejamento
estratégico e metas de crescimento é o TCA. Ele é um instrumento existente na
secretaria da igreja que proporciona dados fáceis de serem acessados. Ainda não
foi criado um instrumento específico para medir o envolvimento dos membros em
dons e ministérios.
O TCA compara o conceito de adição de membros391 com o de subtração392.
O resultado das adições e das subtrações representa a taxa de crescimento. Se
numa igreja existem muitos membros que saem por transferência, pode ser indicado

391
Adição por batismo e profissão de fé.
392
Subtração por transferência, morte, remoção, desaparecimentos e ajustes.
250

que suas necessidades não estejam sendo supridas. Se ocorrem muitas apostasias,
pode-se inferir que as pessoas não estão empregando seus dons.
A comissão da igreja deve dedicar tempo para avaliar quanto de seus
membros estão envolvidos no trabalho e fazer periodicamente o ajunte necessário.

6.6 Resultados da implantação dos “ministérios” na Igreja do Capão Redondo

Os resultados tem sido animadores, pois toda a igreja foi beneficiada com os
ministérios. Os departamentos da igreja foram supridos com pessoas que
identificavam-se com eles e tais departamentos foram aperfeiçoados; a equipe de
louvor, a recepção e todos os setores existentes passaram a funcionar melhor.
Algumas áreas que funcionavam precariamente ganharam vigor renovado. Novos
ministérios foram criados, dentre eles, o site da igreja, media Center e filmagem dos
cultos com transmissão pela internet. Por exemplo: passaram a ser transmitidos os
cultos de sábado, JA, cultos de domingo e todos os eventos, grandes ou pequenos.
Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nesse ministério; três dos responsáveis pelas
câmeras não são membros batizados, mas estão recebendo estudos bíblicos. Além
disso, foi criado o ministério do empreendedorismo; havia na igreja cerca de 400
interessados em empregos entre os da comunidade; muitos voltaram para casa com
seus emprego em mãos, pois alguns responsáveis pelo empreendedorismo
estiveram presentes e realizaram diretamente as entrevistas. Foi criado também o
ministério do inglês, aonde são oferecidas aulas gratuitas de inglês para a
comunidade no domingo pela manhã. Os membros que falam inglês não sabiam
como transformar suas habilidades em um ministério. Muitos não adventistas da
comunidade estão vindo à igreja através desse ministério particular e do serviço
comunitário.
Uma senhora na igreja, ao fazer o teste de dons, descobriu que seu dom era
o da oração, mas não sabia como transformá-lo em ministério. Após orar pedindo
auxílio divino, sentiu que deveria organizar um ministério de orações pelos filhos dos
membros da comunidade. Ela nomeou o ministério de: “Mães de Joelhos Filhos de
Pé”. As mães que queriam participar desse ministério abriam seus lares e outras já
pertencentes a ele realizavam um culto em suas residências. Novas mães se unem
às mães mais antigas e realizam cultos nos lares de outras. As mães se reúnem
mensalmente para celebrar e compartilhar as bênçãos alcançadas, além de orar
251

pelos filhos que ainda precisam ser evangelizados. Atualmente, cerca de 1.200
mães fazem parte desse ministério. Existem ministérios para enlutados, ministério de
orientação jurídica gratuita e a cada tempo surgem novos ministérios conforme
sugerido no Anexo B.

6.7 Recomendações Gerais

Os procedimentos gerais na aplicação da fórmula paulina para a implantação


de “ministérios” na igreja local, como descritos neste capítulo, devem ser adaptados
à realidade da igreja local. O processo administrativo que envolve planejamento,
organização, operação, controle e avaliação, constituem passos essenciais em
qualquer ambiente passivo de ser transformado em uma igreja de ministérios.
252

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A exegese no contexto de 1 Coríntios 12:4-6 revela que a igreja em Corinto


possuía uma estrutura carismática que desenvolvia um “ministério” eclesial diverso,
fundamentado na administração dos “dons”. No texto estudado, os “dons”,
“ministérios” e “operações” (ou “resultados”) atuam como elos em sequência,
constituindo, assim, uma fórmula ministerial de origem divina com a participação de
um Deus triuno. O Espírito concede os “dons” (12:4) para “serviços” ministeriais
diversos, todos, contudo, gerados pelo Senhor Jesus Cristo (12:5), a partir dos quais
Deus produz os “resultados” (12:6).
Os três elementos na estrutura da fórmula possuem certa lógica e são
interdependentes. Na estratégia divina, eles não foram inseridos na sequência por
acaso, já que não poderiam existir “resultados” sem os “serviços ministeriais” de
membros habilitados pelo Espírito.
Porém, no contexto imediato da passagem, pode ser evidenciada uma quarta
ligação na fórmula que parece ser a origem do processo sequencial do sucesso
missionário na igreja de Corinto. O Espírito distribui os dons como “lhe apraz, a cada
um, individualmente” (12:11), “visando a um fim proveitoso [útil]” (11:7), o qual se
define a partir das “necessidades” identificadas pelo Espírito e pela igreja tanto na
comunidade eclesial quanto na secular de Corinto.
Portanto, os “dons” não são fins por si mesmos; eles originam “serviços
ministeriais” que produzem “resultados” em relação às “necessidades” vigentes. A
satisfação das mesmas representa o “fim proveitoso” como a razão do dom e do
serviço ministerial.
Assim, a partir das realidades eclesiais e sociais de Corinto, Paulo parece
sugerir uma fórmula para a missão: identificação de necessidades + dons
(outorgados pelo Espírito) + serviços (gerados pelo Senhor Jesus Cristo) =
Resultados (produzidos por Deus).

7.1 Conclusões

Havendo investigado e discorrido sobre o tema “‘Diversidade de Ministérios’


(1Co 12:4-6): Compreensão e Aplicação na Igreja Adventista do Sétimo Dia e
Proposta de Procedimentos”, propõem-se as conclusões que se seguem.
253

Observam-se nos escritos de Ellen G. White a mesma série de expressões


paulinas, intencionalmente encadeadas em fórmula para indicar que os “dons”
outorgados aos membros do corpo de Cristo capacitam para o desempenho de um
“serviço” ministerial diverso que produz “resultados” em relação às “necessidades”.
O uso que Ellen G. White faz das expressões paulinas sugere um claro
antecedente bíblico-teológico e denominacional para a compreensão e aplicação do
conceito de “diversidades de ministérios” na estrutura missionária da IASD.
Observa-se nas 19 edições do Manual de Igreja (1932, 1934, 1936, 1938,
1940, 1942, 1951, 1959, 1963, 1967, 1971, 1976, 1981, 1986, 1990, 1995, 2000,
2005, 2010) uma evolução crescente em menções e significados atribuídos aos
“dons espirituais” e aos “ministérios”, revelando que a IASD manifestava uma
compreensão progressiva sobre a função dos “dons” e dos “ministérios”.
A menção progressiva dos “ministérios” ao longo dos manuais,
particularmente nas edições de 2000, 2005 e 2010, em referência aos diferentes
departamentos da mesma, demonstra que houve um progresso significativo na
compreensão do assunto. No entanto, a menor menção dos “ministérios” em relação
aos serviços específicos de necessidades diversas permanece como um assunto
carente de abordagens mais constantes.
Os 169 artigos publicados na Review and Herald e Adventist Review (1858-
2012) relacionados aos temas dos “dons” e dos “ministérios”: 1) definiram
corretamente os dons espirituais; 2) enfatizaram sua importância para o crescimento
individual e coletivo dos membros de e na igreja; 3) explicaram sua relevância para
trazer unidade e avanço à missão; e 4) reconheceram a importância dos
“ministérios” para a missão, gerando iniciativas individuais e corporativas para a
ação.
A substituição do termo “departamentos” por “ministérios” serviu para
desconsiderar o conceito que o departamento, como visto na igreja, representa o
único setor de trabalho para somar ao âmbito eclesial uma fronteira missionária nova
e mais efetiva, o mesmo âmbito pessoal do servidor no qual se encontra e deve
ministrar.
Os 29 artigos publicados na revista Ministry (1928-2012): 1) explicaram o
significado dos dons espirituais; e 2) os relacionaram vagamente com os ministérios.
Destacam-se 18 artigos entre 1951 e 2012 sobre os dons, 11 sobre os ministérios e
72 específicos para o ministério pastoral. Entre os 72 artigos escritos, nenhum deles
254

relaciona o ministério pastoral com os dons espirituais ou mesmo com a “diversidade


de ministérios”.
O capítulo “Dons e Ministérios” do livro Nisto cremos apresenta uma igreja
amadurecida em sua compreensão acerca dos “dons” e dos “ministérios” como
contribuições ao desenvolvimento de uma comunidade discipuladora. Enfatiza que a
“diversidade de dons” conduz à “diversidade de ministérios” ou à “diversidade de
atividades”, “preparou um ministério específico” para cada crente.
As dez teses doutorais da academia adventista dos últimos 25 anos (1979-
2004) revelam um despertar da igreja a uma compreensão mais ampla e da
importância dos “dons espirituais” no ministério da igreja local.
O tema dos “dons” e “ministérios” presente nos Relatórios Estatísticos Anuais
da Conferência Geral da IASD no período de 1899-2010 não são significativos.
Dos 108 votos registrados nas Atas da Associação Geral no período de 1911-
2000, relacionados com o tema dos “dons” e dos “ministérios”, percebe-se que
houve um crescimento no número de votos a esse respeito, porém, nenhum deles
relacionando mutuamente e sequer tratando de aplicar os dons através dos
ministérios.393
A partir dos 45 votos registrados nas Atas da União Central Brasileira no
período de 1986-2011, relacionados com o tema dos “dons” e dos “ministérios”,
percebe-se que não existe uma conceituação clara acerca da transformação dos
dons em ministérios.
Existe suficiente evidência para sugerir que a IASD possui conhecimento
teórico crescente e surpreendente compreensão relativa aos “dons” e aos
“ministérios”, mas não se encontram dados específicos para uma avaliação da
aplicação integral da fórmula paulina na igreja local.
Na revisão da documentação disponível, a partir dos Manuais de Igreja,
parece claro que não se consideram os dois elementos pontuais das extremidades
da fórmula sugerida no contexto de 1 Coríntios 12:4-6. As “necessidades” e os
“resultados” não estão explicitamente presentes nas referências aos “dons” e aos
“serviços” na documentação denominacional revisada. Isso revela que a IASD ainda
não manifestou uma compreensão clara acerca da aplicação da fórmula ministerial.

393
Dos 108 votos, sobre dons e ministérios 57 foram sobre os ministérios relacionados aos
departamentos da igreja.
255

7.2 Recomendações

Tendo investigado e discorrido sobre o tema, sugerem-se recomendações


gerais relativas à prática pastoral e às pesquisas futuras.

7.2.1 Para a Prática Pastoral

Para a Prática Pastoral, considera-se, no contexto de 1 Coríntios 12:4-6: 1)


que os “dons” originam “serviços ministeriais” diversos que produzem “resultados”
em relação às “necessidades” específicas identificadas pelo Espírito, tanto na
comunidade eclesial quanto na secular; 2) que a satisfação das “necessidades”
resulta em um “fim proveitoso”; a razão do “dom” e do “serviço ministerial”; e 3) que
a compreensão progressiva e crescente da IASD sobre a ciente importância da
fórmula paulina para o ministério da igreja local é legítima. Assim, recomenda-se
para a prática pastoral:
1) Que os pastores confiram maior atenção, oração e estudo à fórmula
paulina para compreenderem sua importância na administração da igreja local. O
incentivo à procura dos dons ou utilização de testes que conduzam ao serviço não
parecem suficientes. Esse é apenas um dos passos na aplicação da fórmula em sua
dimensão integral.
2) Que os pastores decidam centrar seu ministério na estrutura carismática da
igreja local, ajudando seus membros a descobrir e a viver o chamado de Deus para
o ministério confiado a cada qual segundo o dom recebido e, assim, contribuindo
para a transformação da congregação em uma comunidade discipuladora.
3) Que os pastores eduquem a liderança da congregação local a partir da
fórmula paulina para a execução do serviço ministerial eclesial.
4) Que os pastores iniciem o processo de aplicação da fórmula explorando as
“necessidades” tanto da congregação local quanto da comunidade secular.
5) Que os pastores e as congregações procurem a direção do Espírito Santo
para identificar as necessidades prioritárias, solicitando a capacitação do Espírito
para gerar servidores competentes para sua atenção imediata.
6) Que os pastores e as congregações identifiquem os servidores capacitados
pelo Espírito Santo para lhes delegar serviços ministeriais específicos, segundo o
dom recebido.
256

7) Que os pastores e as congregações auxiliem os servidores em seus


ministérios exclusivos e particulares, provendo, assim, os recursos necessários para
o cumprimento da missão delegada.
8) Que os pastores e as congregações avaliem os indicadores de sucesso e a
efetividade no serviço ministerial de cada servidor eclesial, ajustando o rumo quando
recomendável.
9) Que os pastores e as congregações celebrem os atos soberanos de Deus
na produção de resultados.
10) Que os pastores e as congregações se edifiquem e se multipliquem
fortalecidos sob a direção do Espírito Santo (cf. At 9:31).

7.2.2 Para às Pesquisas Futuras

Na tentativa de dar continuidade ao aprofundamento do estudo sobre a


“diversidade de ministérios”, seria necessário abordá-lo de forma a ampliar sua visão
a respeito desse conceito num contexto que exceda a IASD. Assim, estudos
restringidos ao conceito bíblico de “diversidade de ministérios”, o conceito de
“diversidade de ministérios” na história da Igreja Cristã, o conceito de “diversidade
de ministérios” no meio protestante, o conceito de “diversidade de ministérios” na
teologia contemporânea, bem como as implicações missiológicas do conceito de
“diversidade de ministérios”, contribuiriam de forma significativa para estudos em
eclesiologia.
257

Referências

ABDALA, E. Diagnose: avaliando o crescimento da igreja local. Cachoeira: Editora


Ceplib, 2008.

ADVENTIST REVIEW. Amazing Facts and 3ABN to unite ministries. Adventist


Review, v. 184, May 17, 2007.

_______________. Annual Council briefs: Health Ministries at work. Adventist


Review, v. 181, Nov. 4, 2004.

_______________. Church Leaders Small Group Ministries. Adventist Review, v.


167, Jun. 21, 1990.

_______________. Church Ministries seeks integrated curriculum. Adventist


Review, v. 163, May 22, 1986.

_______________. College goals achieved because of women's ministries”,


Adventist Review, v. 183, Nov. 16, 2006a.

_______________. Women's ministries provides refuge for Maasai girls. Adventist


Review, v. 183, Aug. 24, 2006b.

_______________. Colleges partner to prepare professionals for Metro Ministries.


Adventist Review, v. 177, Dec. 21, 2000.

_______________. Debra Claymore-Cuny: Native ministries in the Dakotas.


Adventist Review, v. 184, Feb. 22, 2007.

_______________. Ellen G. White e o Ministério Urbano. Revista Adventista,


Edição Especial 2012.

_______________. Health ministries director refutes claim of the benefits of alcohol.


Adventist Review, v. 180, Feb. 6, 2003a.

_______________. In Pakistan Women's Ministries and ADRA team up. Adventist


Review, v. 172, May 18, 1995.

_______________. Independent ministries. Adventist Review, v. 167, Feb. 8, 1990.

_______________. Inter-American Division launches family ministries certification


program. Adventist Review, v. 180, Apr. 10, 2003b.

_______________. Maryland: NAD Children's Ministries director first recipient of


President's Award. Adventist Review, v. 182, Mar. 3, 2005a.

_______________. Maryland: service board established for recovery-related


ministries. Adventist Review, v. 182, Jun. 2, 2005b.
258

_______________. New Adventist deaf ministry commences. Adventist Review, v.


175, Dec. 24, 1998.

_______________. NorthAmerica: Adventist Deaf Ministries Seeks New Ways to


Reach Deaf People. Adventist Review, v. 181, Sep. 2, 2004.

_______________. Remember Adventist TV Ministries Offering. Adventist Review,


v. 176, Feb. 4, 1999.

_______________. Resources sponsored by Adventist Deaf Ministries. Adventist


Review, v. 176, Apr. 22, 1999.

_______________. Spiritual gifts and ministries. Adventist Review, v. 158, Jul. 30,
1981.

_______________. Spiritual gifts and ministries. Adventist Review, v. 158, Jul. 30,
1981.

_______________. Sweden: Sweden hosts its first national women's ministries


meeting. Adventist Review, v. 183, Jul. 13, 2006c.

_______________. Tailor-made ministries. Adventist Review, v. 178, Sep. 6, 2001.

_______________. Two Conferences begin refugee ministries. Adventist Review,


v. 171, Oct. 13, 1994.

_______________. Virginia: death of former GC Health Ministries associate.


Adventist Review, v. 183, Feb. 23, 2006d.

_______________. Women, children and shepherdess ministries. Adventist


Review, Apr. 1996.

_______________. Women's Ministries continues to support church groups in India.


Adventist Review, v. 180, Feb. 20, 2003.

_______________. Women's Ministries evangelizes prison. Adventist Review, v.


183, Dec. 28, 2006e.

_______________. Women's Ministries officially adopted. Adventist Review, v. 172,


May 18, 1995.

_______________. World church: Women's Ministries celebrates tenth anniversary


of scholarship program. Adventist Review, v. 181, Nov. 18, 2004.

_______________. New magazine to assist in local ministries. Adventist Review, v.


163, Jan. 2, 1986.

ALEXANDER, W. The Ministry of a Healing Church. Ministry, v. 47, Mar./Apr. 1974.

ALLEN, J. M. Faith Associates aid church broadcast ministries. Adventist Review, v.


13, Mar. 1983.
259

AMARAL, L. Dons espirituais de serviço. São Paulo: Edições Loyola, 1993.

AMUNDSEN, W. Dynamism of a Successful Ministry. Ministry, v. 39, Mar. 1966.

ANCILLI, E. (Ed.). Diccionario de Espiritualidad. Barcelona: Editorial Herder, 1983.


v. 1.

ARNT, W. F.; GINGRICH, W. “diaire,seij”. In: ARNT, W. F. A Greek-English Lexicon


of the New Testament. Chicago: The University of Chicago Press, 1957.

ASHLOCK, J. F. Spicer College students conduct branch Sabbath schools, engage


in other ministries. Advent Review and Sabbath Herald, v. 137, Dec. 1, 1960.

BALLENGER, I. E. Efhesians 4:1-16. Interpretation, Richmond, v. 51, n. 3, p. 292-


295, jul. 1997.

BALZ, H.; SCHNEIDER, G. “diaire,seij”. In: ___________. (Ed.). Exegetical


Dictionary of the New Testament. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing
Company, 1978), 302.

BARCLAY, W. The First Letter to the Corinthians. Buenos Aires, Argentina:


Asociación Ediciones La Aurora, 1983.

BARLOW, G. The Preacher’s Complete Homiletic Commentary on the Epistles


of ST. Paul: the Apostle Galatians, Ephesians, Philippians, Colossians and I-II
Thessalonians. Grand Rapids: Baker Book House, Michigan, 1974.

BARNES, A. Barnes’ Notes on the New Testament. Grand Rapids: Kregel


Publications, 1963. v. 1.

BATES, R. W. Prison Ministries fills a need. Adventist Review, v. 158, Apr. 2, 1981.
BEACH, B. B. Pitfalls to the Ministry. Ministry, v. 34, Sep. 1961.

BECKER, L. Four Adventist ministries win Angel Awards. Adventist Review, v. 162,
Apr. 18, 1985.

BENEDICTO, M. C. The Role of the Spirit in Enabling Believers for Ministry: An


Adventist Perspective. Berrien Spring: Andrews University Seventh-day Theological
Seminary, 2004.

BENNETT, L. B. A Study of Spiritual Gifts with a Program Designed for its


Understanding and Implementation by a Local Congregation. Berrien Springs:
Andrews University, 1979.

BIETZ, G. The Future of the Adventist Ministry. Ministry, v. 53, Feb. 1980.

BLACKMER, S. Sharing Christ in the marketplace: a mosaic look at eight ASI


ministries. Adventist Review, v. 187, Feb. 12, 2010.

BLAKE, J. New excitement at Adventist Deaf Ministries. Adventist Review, v. 179,


Feb. 7, 2002.
260

BLINCOE, T. H. The prophets were until John. Ministry, v. 50, Jul. 1977.

BLODGETT, R. How to Save Time in the Ministry. Ministry, v. 46, May 1973.

BLUM, H. My experience with speaking in tongues. Advent Review and Sabbath


Herald, v. 151, Aug. 1, 1974.

BLYDEN, C. P. NAD Ministries Convention brings many hands together for one
mission. Adventist Review, v. 178, Mar. 1, 2001.

BOONKE, R. Mighty Manifestations. Lake Mary: Creation House, Strang


Communications Company, 1994.

BOOR, W. Cartas aos Coríntios, Comentário Esperança. Curitiba: Editora


Evangélica Esperança, 2004.

BRACEBRIDGE, C. E. Adventist Chaplaincy Ministries. Adventist Review, v. 167,


Jul. 19, 1990.

BRADFORD, C. E. TV ministries offering to be taken February 11. Adventist


Review, v. 161, Feb. 9, 1984.

BRANSON, W. H. A Message to the Adventist Ministry. Ministry, v. 26, Dec. 1953.

BRESEE, W. F. Ministerial ministries to ministers. Ministry, v. 64, Feb. 1991.

BROWN, R. E.; FITZMYER, J. A.; MURPHY, R. E. (Eds.). Comentario Bíblico de


San Jerónimo. Madrid: Ediciones Cristiandad, 1986. v. 4.

BRYANT, R. A. Between Text and Sermon: Romans 12:1-8. Interpretation, v. 58, n.


3, p. 286-289, jul. 2004.

BUNCH, T. G. By a prophet. Advent Review and Sabbath Herald, v. 137, Jan. 21,
1960.

BURGES, S.; GEE, M. G. Dictionary of Pentecostal and Charismatics


Moviments. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1996.

BURRILL, R. Discípulos modernos. Tatuí: Casa Publicadadora Brasileira, 2008.

BUSH, G. Priesthood and Clergy Unknown to Christianity: Or the Church a


Community of Co-Equal Brethren. Philadelphia: J. B. Lippincott & Co., 1857.

CALKINS, J. Church Ministries and Ministerial Convention result in united division.


Adventist Review, v. 168, Mar. 7, 1991.

CARD, E. C. I gave up speaking in tongues. Advent Review and Sabbath Herald,


v. 151, Jan. 31, 1974.

CARLSON, G. R. Dinâmica espiritual. São Paulo: Editora Vida, 1980.

CARNEY, S. A baker’s Dozen of Unique Seventh-day Adventist Web Ministries.


Adventist Review, v. 179, Jan. 17, 2002.
261

CARTER, C. W. (Ed.). The Wesleyan Bible Commentary. Grand Rapids: Wm. B.


Eerdmans Publishing Company, 1971. v. 5.

CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO. Engenheiro Coelho. Ata


da reunião de 19 de dezembro de 2006.

CHACE, E. S. A Ministry that Measures Up to Human. Ministry, v. 42, Aug. 1969.

CHOW, L. T. Spiritual Gifts: The Key to Unity, Service and Joy in a Multicultural
Chinese Church in North America. Dissertation (D.Min), Biola University, La Mirada.
La Mirada, 1999.

CHRISTIAN, R. J. A Special Gift. Adventist Review, v. 128, Oct. 25, 1951.

CHRYSSAVGIS, J. Remembering and Reclaiming Diakonia. Brookline,


Massachusetts: Holy Cross Orthodox Press, 2009.

CLARK, A. 1 Corinthians: the New Testamento of our Lord and Savior Jesus Christ.
New York: Abingdon Cokesbury Press, [S. d.].

CLARKE, A. The New Testament of our Lord and Saviour Jesus Christ: Romans
to The Revelations. New York: Abingdon-Ckesbury Press, [S.d.]. v. 2.

CLEVELAND, E. E. The Decline of the Ministry. Ministry, v. 42, Dec. 1969.

CLINTON, J. R. Spiritual Gifts. Beaverlodge, Alberta: Horizon House, 1985.

CLKINS, G. The Ministry of Reconciliation. Ministry, v. 25, Feb. 1952.

COFFMAN, C. The gifts of the Holy Spirit. Advent Review and Sabbath Herald, v.
137, Sep. 22, 1960.

COLEMAN, R. O plano mestre de evangelismo. São Paulo: Editora Mundo Cristão,


2007.

COLLINS, J. N. Deacons and the Church Making Connections between Old and
New. Harrisburg: Morehouse Publishing, 2002.

_______________. Diakonia: Re-Interpreting the Ancient Souces. New York: Oxford


University Press, 1990.

CONFERÊNCIA GERAL DA IASD. Manual da Igreja. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2005.

_______________. Manual da Igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010.

_______________. Manual da Igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1990.

_______________. Manual da Igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2000.


262

CONZELMANN, H. A Commentary on the First Epistle to the Corinthians.


Philadelphia: Fortress Press, 1975.

COON, C. J. Enjoing Retirement in the Ministry. Ministry, v. 32, Apr. 1959.

CORMACK, A. W. Why This Special Ministry Supplement? Ministry, v. 24, Jan.


1951.

COTTRELL, R. F. Speaking in tongues. Advent Review and Sabbath Herald, v.


140, Apr. 25, 1963.

COUNCELL, G. R. Adventist Chaplaincy Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun.


24, 2010.

_______________. Adventist Chaplaincy Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun.


24, 2010.

CRANE, D. E. The Church’s Ministry to College. Ministry, v. 44, Feb. 1971.

CRESS, J. A. Now is the Time for Men’s Ministries. Ministry, v. 70, Sep. 1997.

_______________. Women’s ministries in your church. Ministry, v. 68, Jan. 1995.

CURRIE, H. C. Inspiring Young Men to Enter the Ministry. Ministry, v. 34, Feb. 1961.

DANKER, F. W. A Greek-English Lexicon of the New Testament and other Early


Christian Literature. 3 ed. Illinois: The University of Chicago Press, 2000.

DAVIDSON, F. (Ed.). Novo Comentário da Bíblia. São Paulo: Sociedade Religiosa


Edições Vida Nova, 2000.

DAVIS, T. A. Reviewing ideas regarding the Spirit of Prophecy. Advent Review and
Sabbath Herald, v. 150, May 24, 1973.

DELAFIELD, D. A. The Upper Levels of the Ministry. Ministry, v. 28, Mar. 1955.

DENT, B. The Gifts of Lay Ministry. Notre Dame: Ave Maria Press, 1989.

DIVISÃO SUL-AMERICANA DA IASD. Brasília. Ata da reunião de novembro de


2006.

DIXON, P. E. Equipping Church Members in Community a Follow-up Strategy


for Spiritual Body-Building Groups in the Brandon Seventh-day Adventist
Church. Berrien Spring, MI: Andrews University Seventh-day Theological Seminary,
2001.

DOMBROSKY, S. L. Florida’s van ministries going into the highways and byways.
Adventist Review, v. 160, Aug. 4, 1983.

DONAHUE, J. R. Gifts for Mission. America, mai. 20, p. 18-39, 2000.


263

DONFRIED, K. P. Rethinking the Term Diakonia. Concordia Theological, v. 56, n.


1, jan. 1992.

DOSS, G. R. Spiritual growth through family ministries. Ministry, v. 72, Feb. 1999.

DOUGLASS, H. E. How to recognize the Holy Spirit among the counterfeits. Advent
Review and Sabbath Herald, v. 150, Jun. 21, 1973.

_______________. Why gifts were given to the church. Advent Review and
Sabbath Herald, v. 150, Mar. 22, 1973.

DUDDLEY, R. C. Morale in Ministry: Study of the Pastor as a Person. Ministry, v. 54,


Dec. 1981.

_______________. Morale in Ministry: Study of the Pastor as a Person. Ministry, v.


55, Feb. 1982.

DUFFIE, D. Ministry to the Depressed. Ministry, v. 46, Dec. 1973.

_______________. Ministry to the Depressed. Ministry, v. 47, Jan. part 1, Feb. part
2 1974.

DUNN, J. D. G. The Holy Spirit and Spiritual Gifts. Theology, v. 100, p. 458-459,
nov./dec. 1997.

DURAN, F. Spiritual Nurture in the Local Seventh-day Adventist Congregation


through the Spiritual Gifts of Prophecy and Shepherding. Berrien Springs:
Andrews University, 1996.

E.E.C. The Neglected Ministry. Ministry, v. 41, Oct. 1968.

EDMINSTER, B. Ecstatic utterances or foreign languages? Ministry, v. 47, Mar.


1974.

EDWARDS, R. D. Celebrating uniqueness. Adventist Review, v. 183, Oct. 19, 2006.

_______________. Finding gifts. Ministry, v. 59, Jul. 1986.

ELDER, H. A. SDA Professional Study the Healing Ministries. Adventist Review, v.


155, Aug. 17, 1978.

ELDER, H. A. SDA professionals study the healing ministries. Adventist Review, v.


155, Aug. 17, 1978.

ENCICLOPEDIA de la Bíblia. Barcelona: Ediciones Garriga Pabro Termes Ros,


1964. v. 2.

ESLER, P. F. Paul and Stoicism: Romans 12 as a Test Case. New Testament


Studies, v. 50, p. 106-124, 2004.

EVANS, T. A Promessa, experimentando a maravilhosa presença de Deus


através do Espírito Santo. São Paulo: Press Abba, 2001.
264

EXELL, J. S. The Biblical Illustrator. Grand Rapids: Baker Book House, 1977. v.
18.

_______________. The Biblical Illustrator. Grand Rapids: Baker Book House,


1977. v. 20.

_______________. The Pulpit Commentary: 1 & 2 Corinthians. [S.l.]: Hendrickson


Publishers, [S.d.]. (Christians Library Series, 19).

FAIGAO, H. F. Publishing ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

FARNSWORTH, E. W. Review and Herald, v. 90, n. 35, 1913.

FAY, J. R. Maryland school trains students for personal ministries. Adventist


Review, v. 174, Aug. 21, 1997.

_______________. Rose Otis a strong beginning for women's ministries. Adventist


Review, v. 169, Apr 2, 1992.

FELDBBUSH, M. W. Adventist Chaplaincy Ministries. Adventist Review, v. 182,


Jun. 30, 2005.

FIELDS, D.; REES, E. Descubriendo tus talentos, para dejar uma marca en el
mundo. Miami: Editorial Vida, 2011.

FINDLAY, G. G. The Expositor’s Greek Testament The Acts the Apostles. Grand
Rapids: Wm. B. Eerdmans publishing House Company, [S.d.].

FINLEY, T. Adventures in Ministry. Ministry, v. 55, Oct. 1982.

FLAIZ, T. R. Presenting the Gospel Through Medical Ministry. Ministry, v. 34, Feb.
1961.

LUTTERWORTH, B. M. Healing Ministry in the Church. Ministry, v. 35, Mar. 1962.

FLOWERS, K. M. Family Ministries Department. Adventist Review, v. 177, Jul. 11,


2000.

FLOWERS, R. M. Church Ministries Department. Adventist Review, v. 172, Jul. 3,


1995.

RYAN, C. P. NAD Ministries Convention Brings Many Hands Together for One
Mission. Adventist Review, v. 178, Mar. 1, 2001.

FLOWERS, R. M. Family Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

FLOWERS, R. M.; FLOWERS, K. M. Family Ministries. Adventist Review, v. 182,


Jun, 30, 2005.

FOLKENBERG, R. S. General Conference president speaks about independent


ministries. Adventist Review, v. 169, Apr. 16, 1992.
265

FORD, H. Calistoga, Livermore churches use phone ministries. Advent Review and
Sabbath Herald, v. 144, Nov. 30, 1967.

FOULKES, F. The Epistle of Paul to the Ephesians. Grand Rapids: Wm. B.


Eerdmans Publishing Company, 1975.

FREEDMAN, D. N. (Ed.). The Anchor Bible Dictionary. New York: Doubleday,


1992. v. 2.

GAEBELEIN, F. (Ed.). The Expositors Bible Commentary. Grand Rapids:


Zondervan Publishing House, 1976. v. 10.

GATTI, E. Rich Church Poor Church. Maryknoll: Orbis Book, 1974.

GAVIN, J. A Vibrant Ministry. Adventist Review, v. 172, Apr. 6, 1995.

GEE, D. Spiritual Gifts in the Work of the Ministry Today. Springfield: L.I.F.F Bible
College Alumni Association, 1963.

GENERAL CONFERENCE OF SDA. Seventh-day Adventist Church Manual.


Hagerstwon: Review and Herald, 1932.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1934.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1938.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1940.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1942.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1951.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1959.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1963.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1967.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1971.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1976.
266

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1981.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1986.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1990.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 1995.

_______________. Seventh-day Adventist Church Manual. Hagerstwon: Review


and Herald, 2000.

GEORGI, D. The Opponents of Paul in Second Corinthians. Philadelphia:


Fortress Press, 1986.

GLADDEN, R. Matching gifts and ministry. Ministry, v. 66, Sep. 1993.

GLASS, J. Beware of deliverance ministries. Ministry, v. 65, Aug. 1992.

GOODMAN, F. D. The Encyclopedia of Religion. New York: Mcmilan Publishing


Company, 1987.

GRANT, P. Spiritual gifts: how do you fit into God’s plans? Adventist Review, v.
183, Apr. 13, 2006.

GREEN, M. I Believe in the Holy Spirit. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans


Publishing Co., 1975.

GROSHEIDE, F. W. The International Commentary on the New Testament:


Commentary on the First Epistle to the Corinthians The English Text with
Introduction, Exposition and Notes. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing
Company, 1974.

GRUDEM, W. Cessaram os dons espirituais. São Paulo: Editora Vida, 2001.

HABADA, P. A. Church Ministries World Advisory meets. Adventist Review, v. 168,


Jul. 25, 1991.

HALE, K. B. The Gift of Tongues. Ministry, Mar. 1957.

HALL, K. Ministry in a Diverse Society. Ministry, Nov. 2010.

HALTON, T.; WILLIMAN, J. P. (Eds.). Diakonia Studies in Honor of Robert T.


Meyer. Washington: The Catholic University of America Press, 1986.

HAMMILL, R. L. Spiritual gifts in the church today. Ministry, v. 55, Jul. 1982.

HANDYSIDES, A. R. Adventist Review, v. 177, Jul. 20-27, 2000.


267

_______________. Health Ministries Department. Adventist Review, v. 182, Jun.


30, 2005.

_______________. Health Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

HARDIN, J. R. A Disputed Ministry. Ministry, v. 44, Aug. 1971.

HARPER, S. Prayer Ministry in the Local Church. Ministry, v. 50, Sep. 1977.

HARRELL, M. S. Unusual Gifts. Adventist Review, v. 188, Oct. 13, 2011.

HARRIS, J. H. Adventist Chaplaincy Ministries. Ministry, v. 57, Dec. 1984.

HARRIS, R. W. (Ed.). The New Testament Study Bible Galatians though


Philemon. Springfield: The Complete Biblical Library, 1989.

HARRISON, E. F. (Ed.). The Wycliffe Bible Commentary Comentário Bíblico


Moody. Chicago: Moody Bible Institute of Chicago, 1962.

HASDLEY, I. R. H. Rock Collecting: A Must for Couples in the Ministry. Ministry, v.


46, Jan. 1973.

HASEL, G. F. Biblical Speaking in Tongues and Contemporary Glossolalia.


Berrien Springs: Adventist Theological Society Publications, 1994.

HASTINGS, E. (Ed.). The Speaker’s Bible The Epistle to the Romans. Grand
Rapids: Baker Book House, 1971. v. 1.

HEICHRICH, O. L. Sabbath school, lay ministries personnel from Georgia-


Cumberland meet. Advent Review and Sabbath Herald, v. 144, Feb. 23, 1967.

HEMPHILL, K. S. Los Dones espirituales poder para la iglesia del Nuevo


Testamento. Nashville: Casa Bautista de Publicaciones, 1990.

HENDRIKSEN, W. New Testament Commentary Exposition of Paul’s Epistle to


the Romans. [S.l.]: Baker Book Hause Company, 1980.

HENRIOT, A. Pastoral Ministry. Ministry, v. 27, Jun. 1954.

HENRY, M. Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible on the Whole


Bible. Old Tappan: Fleming H. Revell Company, [S.d.]. v. 6.

HENRY, M. Matthew Henry’s Commentary. 3 ed. Grand Rapids: Zondervan


Publishing House, 2003.

HENRY, S. M. I. A Woman Ministry. Ministry, v. 28, Aug. 1955.

HEPPENSTALL, E. Tongues in the Corinthian church. Ministry, v. 47, Mar. 1974.

HOEKEMA, A. A. Holy Spirit Baptism. Grand Rapids: William B. Eerdmans


Publishing Company, 1972.
268

HON, E. W. The Call to Complete Ministry. Ministry, v. 46, Mar. 1973.

HUBBARD, R. Following God´s Plan in Medical Missionary Work. Ministry, v. 50,


Feb. 1977.

HUDGINS, A. Women’s Ministries Scholarship Program Celebrates Twentieth


Anniversary. Adventist Review, v. 188, Jul. 28, 2011.

HUDGINS, C. Pray4u Ministry Staying Connected to Young Adults. Adventist


Review, v. 187, Sep. 16, 2010.

HUFF, L. O. Person-to-person ministries. Adventist Review, v. 173, Jan. 25, 1996.

HYBELS, B. A Revolução do voluntariado: liberando o Poder de cada um de nós.


São Paulo: Editora Vida, 2008.

IASD. Annual Statistical Reportts, December 31, 1993. 1993. Disponível em:
<http://bit.ly/123GVQJ>. Acesso em: 29 abr. 2011.

_______________. Evangelismo e Testemunho. Lição da Escola Sabatina,


Adultos, São Paulo, Abr.-Jun., n. 468, 2012.

_______________. Nisto Cremos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003.

INTERNATIONAL THEOLOGICAL COMMISSION. From Diakonia of Christ to the


Diakonia of the Apostles: International Theological Commission Histórico-
Theological Research Document. Mundelein: Hillenbrandbooks, 2004.

JACOBSEN, D. What spiritual gifts mean to me. Adventist Review, Jun. 1988.

JAMIESON, M.; CHAVEZ, S. Women's ministries comes of age. Adventist Review,


v. 182, Jul. 7, 2005.

JEMISON, T. H. How Are you Using your Talents? Adventist Review, v. 130, Oct.
15, 1953.

JOHNSON, A. F. Romans the Freedon Letter. Chicago: Moody Press, 1976. v. 2.

JOHNSON, C. L. The Ministry of Quit. Adventist Review, v. 187, Sep. 16, 2010.

JOHNSSON, N. Children’s ministries to improve in the 1990s. Adventist Review, v.


168, Feb. 7, 1991.

_______________. Church Ministries Department Hold Kick-off Retreat. Review and


Herald, v. 162, Oct. 10, 1985.

JOHNSSON, W. G. Church Ministries one coordinated whole. Adventist Review, v.


162, Sep. 5, 1985.

_______________. Supporting ministries. Adventist Review, v. 167, Oct. 18, 1990.

JORDACHE, C. J. Effectively Using Media in Ministry. Jul./Aug. 2010.


269

KASBERG, J. R. Discovering, Developing, and Deploying the Spiritual Gifts


Present in the Members of Mandarin Presbyterian Church. Pasadena: Fuller
Theological Seminary, Doctor of Ministry Program, 2000.

KÄSEMANN, E. Essay on New Testament Themes. London: SCM Press: 1964.

KELLNER, M. A. Light Bears, Arise Ministries Merge, Uniting Two ASI-member


Groups. Adventist Review, v. 188, Aug. 11, 2011.

KIM, S. C. Y. Investigation of Recognition on the Holy Spirit for the Use of


Spiritual Gifts in Presbyterian Church. Dissertation (D.Min), Oral Roberts
University, Tulsa, 2003.

KIM, S. D. A Study on the Manifestation of the Gifts. Tulsa: Oral Roberts


University, 2000.

KINDER, J. C. Family converted through varied ministries. Adventist Review, v.


161, Aug. 30, 1984.

_______________. Family Converted Throught Varied Ministries. Review and


Herald, v. 161, Aug. 30, 1984.

KISTEMAKER, S. J. Comentário do Novo Testamento: 1 Coríntios. São Paulo:


Editora Cultura Cristã, 2004.

_______________. New Testament Commentary Exposition of the First Epistle


to the Corinthians. Grand Rapids: Baker Book House, 1993. v. 10.

KITTEL, G. “diakonia”. In: KITTEL, G.; FRIEDRICH, G. (Ed.). Theological


Dictionary of the New Testament. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans publishing
Company, 1966. v. 2.

KLASER, H. W. OK Conference truck also advertises radio, TV ministries. Advent


Review and Sabbath Herald, v. 141, Apr. 16, 1964.

KLEUSER, L. C. Entering the Ministry. Ministry, v. 31, Mar. 1958.

KNIGHT, G. R. Two ministries, one mission. Ministry, v. 82, Dec. 2010.

_______________. Two Ministries, One Mission. Ministry, v. 82, Dec. 2010.

KNOTT, E. Ministries in the Spotlight. Adventist Review, v. 187, Jun. 29, 2010a.

_______________. Ministry Is Not Something From Which You Retire. Adventist


Review, v. 187, Jun. 27, 2010b.

KNOWLES, G. E. Church Ministries Department. Adventist Review, v. 167, Jul. 10,


1990.

_______________. Ministry During Holiday Season. Ministry, v. 43, Sep. 1970.

KOH, L. M. L. Children's Ministries. Adventist Review, v. 182, Jun. 30, 2005.


270

_______________. Children's Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

KOHLS, T. God’s team. Adventist Review, v. 175, Oct 15, 1998.

KORNFIED, D. Desenvolvendo dons espirituais e equipes de ministério. São


Paulo: Editora Sepal, 1997.

KRIMM, H. Diakonia: Today’s Task. Scottish Journal of Theology, v. 20, n. 1, p.


57-74, mar. 1967.

_______________. Quellen Zur Geschichte der Diakonie. [S.l.]: Evangeliches


Verlagswerk, 1963. v. 1.

KUNTARAF, J. Sabbath School/Personal Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun.


24, 2010.

KURZ, A. My Personal Part in the Ministry. Ministry, v. 42, May 1969.

LANGE, J. P. Commentary on the Holy Scriptures Critical, Doctrinal and


Homiletical. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1868. v. 20.

LAY, M. J. When a Congregation Cares: A New Approach to Crisis Ministries.


Ministry, v. 59, Apr. 1986.

LECHLEITNER, E. Adventist Prison Ministries in Zimbabwe See One Third Of


Nation’s Offenders Enrolled in Bible Studies. Adventist Review, v. 188, Jul. 28,
2011.

LEE, R. H. My Personal Part in the Ministry. Ministry, v. 44, Mar. 1971.

LEGOH, A. H. The Participation of Laity in Evangelism in the North and South


Minahasa Missions of Indonesia. Berrien Springs: Andrews University, 1990.

_______________. The Participation of Laity in Evangelism in the North and


South Minahasa Missions of Indonesia. Berrien Spring: Andrews University
Seventh-day Theological Seminary, 1990.

LEITO, I. If you don't use it...you loose [sic] it. Adventist Review, Dec. 1994.

LENSKI, R. C. H. The Interpretation of St. Paul’s First and Second Epistles to


the Corinthians. Minneapolis: Augsburg Publishing House, 1963.

LESHER, W. R. Session actions [Role and Function of Denominational


Organizations-Commission Report; Church Ministries Department]. Adventist
Review, v. 162, Jul. 5, 1985.

LINCOLN, A. T. Word Biblical Commentary. Dalas, Texas: Word Book Publishing,


1991. v. 42.

LLOYD, E. The Old Pensioner’s Gift. Adventist Review, v. 129, Jun. 19, 1952.
271

LONDIS, J. J. Spiritual gifts in the modern world. Adventist Review, v. 186, Mar. 12,
2009.

LOOR, J. A Wise Youth Ministry. Ministry, v. 48, Jul. 1975.

LUCK, G. C. First Corinthians. Chicago: Moody Press, 1958.

LUDGATE, T. K. The supremacy of love. Advent Review and Sabbath Herald, v.


143, Mar. 10, 1966.

LUNA, L. M. A Model for Ministry of Church Elders in the in the Inca Union of
Seventh-day Adventists. Berrien Spring: Andrews University Seventh-day
Theological Seminary, 1992.

LUPPENS, J. A. Pastor receives gift of language. Adventist Review, v. 11, Oct.


1981.

M´CLINTOCK, J.; STRONG, J. Cyclopaedia of Biblical Theological and


Ecclesiastical Literature. New York: Harper & Brothers Publishers, 1882

MACKINTOSH, D. Questions regarding ‘tongues’. Adventist Review, v. 156, Dec.


27, 1979.

_______________. Tongues. Ministry, v. 47, Aug. 1974.

MAETER, E. W. The Ministry of the Word. Ministry, v. 36, May 1963.;

MAITLAND, F. S. An Investigation of the Effectiveness of Training in the


Utilization of Spiritual Gifts in the Personal Ministries of Ontario Seventh-day
Adventists. Berrien Springs: Andrews University, 1990.

_______________. An Investigation of the Effectiveness of Training in the


Utilization of Spiritual Gifts in the Personal Ministries of Ontario Seventh-Day
Adventists. Berrien Spring: Andrews University Seventh-day Theological Seminary,
1990.

MANSELL, D. E. Office and Ministry of the Angel Gabriel. Ministry, v. 35, May 1962.

_______________. Office and Ministry of the Angel Gabriel. Ministry, v. 35, Jun.
1962.

MARSHALL, D. N. Talking about gifts. Adventist Review, v. 180, May 8, 2003.

MARTIN, A. A. Support groups and ministries: do you think Adventist-sponsored


homosexual support groups in our churches and schools condone homosexuality?
Adventist Review, v. 174, Sep. 18, 1997.

MARTIN, R. P. The Spirit and The Congregation. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans
Publishing Company, 1984.

MATINYI, M. H. Independent ministries an African speaks out. Ministry, v. 68, Oct.


1995.
272

MATTHEWS, D. Adventist television ministries reach millions. Adventist Review, v.


166, Feb. 2, 1989.

MAXWELL, S. L. Unlimited praise. Adventist Review, v. 169, Oct. 22, 1992.

MCCOMAS, C. Personal ministries divide and conquer. Ministry, v. 61, Jul. 1988.

MCGRAW, M. A. How Christian Spiritual Practice and Charismata Influence


Perceptions of Workplace Outcomes and the Ability to Attain a Sense of
Purpose and Become Self-Actualizing. Dissertation (D.Min), Universidade São
Francisco, California: Faculty of Saybrook Graduate and Reasearch Center, 2005.

MCKAY, D. W. Eliminating Tension from your Ministry. Ministry, v. 41, Sep. 1968.

MCMANUS, D. G. Adventist Prison Ministries Association organized seeks to


strengthen, expand evangelism to those behind bars. Adventist Review, v. 167,
May 3, 1990.

METZ, D. M. Beacon Bible Commentary. Kansas City: Becon Hill Press, 1968), v.
8.

MEYER, A. Make Full Proof of thy Ministry. Ministry, v. 26, Dec. 1953.

MINCHIN, E. L. The Key to a Spirit Filled Health Ministry. Ministry, v. 46, May 1973.

MINISTRY. Prophecy in the modern church. Ministry, v. 50, Jul. 1977.

_______________. Decision on Hope International and associated groups by a


General Conference-appointed committee. Ministry, v. 73, Aug. 2000.

_______________. Independent ministry. Ministry, v. 65, Oct. 1992.

MITCHELL, D. First Corinthians Christianity in a Hostile Culture. Chattanooga:


AMG Publishers, 2004.

MOHTON, E. H. Little Duties. Review and Herald, v. 63, n. 12, 1886.

MORGAN, I. D. Lay ministries booth at fair in southwest Washington. Advent


Review and Sabbath Herald, v. 141, Dec. 10, 1964.

MORRIS, B. Extending Christ’s healing ministry: Nurturing Health Ministries in the


your Church. Ministry, v. 83, Aug. 2011.

MORRIS, C. L. 1 Coríntios introdução e comentário. São Paulo: Edições Vida


Nova, 1981.

_______________. The Tyndale New Testament Commentaries: The First Epistle


of Paul to the Corinthians. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company,
1995. v. 5.
273

MOULTON, J. H.; MILLIGAN, G. “diaire,seij”. In: MILLIGAN, G. (Ed.). The


Vocabulary of the Greek Testament. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing
Company, 1930.

MUGANDA, B. G. Youth Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

MURRAY, K. A. Northwest Host Prison Celebrates 10 Years. Adventist Review, v.


170, May 20, 1993.

NADEN, R C. Discovering spiritual gifts. Ministry, v. 56, Mar. 1983.

NADEN, R. C. Contemporary manifestations of the prophecy gift. Ministry, v. 72,


Jun. 1999.

NADEN, R. C. The Holy Spirit and evangelism. Ministry, v. 66, Mar. 1993.

_______________. The Holy Spirit and evangelismo. Ministry, v. 66, Mar 1993.

_______________. You are gifted. Ministry, v. 76, Oct. 2004.

_______________. You are gifted. Ministry, v. 76, Oct. 2004.

NEFED, D. F. Creation, Spiritual Gifts. Adventist Review, v. 155, n. 36, Sep. 7,


1978.

NELSON, W. K. Should Ministers Be Involved in Health Ministry. Ministry, v. 43,


Sep. 1970.

NESTLE, E.; ALAND, K. (Ed.). Novum Testamentum Graece. New York: American
Bible Society New York, 1960.

NEUFELD, D. F. (Ed.). Seventh-day Adventist Encyclopedia. Washington: Review


and Herald Publishing Association, 1976. v. 10.

_______________. The gift of tongues. Advent Review and Sabbath Herald, v.


151, Nov 28, 1974a.

_______________. The gift of tongues: Part 2. Advent Review and Sabbath


Herald, v. 151, Dec. 12, 1974b.

_______________. The gift of tongues: Part 3: no safety in miracles. Advent Review


and Sabbath Herald, v. 151, Dec. 26, 1974c.

NEWMAN, J. D. Is there room for mavericks in the church? Ministry, v. 63, May,
1990.

NICHOL, F. D. The Seventh-Day Adventist Bible Commentary. Washington:


Review and Herald, 1970. v. 6.

NIJIRU, P. K. Charisms and the Holy Spirit’s Activity in the Body of Christ: An
Exegetical-Theological Study of 1 Corinthians 12:4-11 and Romans 12:6-8. Roma:
Gregorian University Press, 2002.
274

NOLTZE, K. F. Personal Ministry in Sermon and Service. Ministry, v. 41, Feb. 1968.

O’DAY, J. E. Discovering your Gifts. [S.l.]: InterVarsity Press, 1985.

ODOM, R. L. When Did Christ Begin his Priestly Ministry? Ministry, v. 33, Feb. 1960.

OLIVER, W. H. A New Day for Family Ministries in North America. Adventist


Review, v. 173, Oct. 24, 1996.

_______________. Ministry to Adventist Singles. Adventist Review, v. 173, Nov.


21, 1996. REVIEW AND HERALD. Singles ministries leaders to meet. Adventist
Review, v. 2, Mar. 2006.

ORR, J. (Ed.). The International Standard Bible Encyclopaedia. Grand Rapids:


Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1946. v. 5.

ORR, W. F.; WALTHER, J. A. (Eds.). The Anchor Bible I Corinthians a New


Translation Introduction with a Study of the Life of Paul, Notes, and
Commentary by William F. Orr and James Arthur Walther. New York: Doubleday
& Company Inc., 1976.

OTIS, R. O. Office of Women's Ministries. Adventist Review, v. 172, Jul. 11, 1995.

PARKER, E. A. The Ministry of the Atonement. Ministry, v. 47, Aug. 1974.

PASCUAL, K. Youth Ministries hosts first World Prayer Conference. Adventist


Review, v. 184, Apr. 12, 2007.

PATZIA, A. G. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Efésios, Colossenses e


Filemom. São Paulo: Editora Vida, 1995.

PAULSEN, J. On supporting ministries. Adventist Review, v. 179, May 2, 2002.

PÉREZ, M. M. A Strategy for Training Adult Sabbath School Teachers San


Bernardino Spanish Seventh-day Adventist Church. Pasadena: Fuller
Theological Seminary, 1999.

PERLA, J. O. How to discover your spiritual gifts. Adventist Review, Mar. 1996.

PERSHING, R. W. ASI Organization Creates Grant Program. Adventist Review, v.


168, Jan. 3, 1991.

PFEIFFER, B. L. Hispanic Ministries begun at Loma Linda. Adventist Review, v.


160, Jan. 13, 1983.

PHILLIPS, K. A Formação de um discípulo. São Paulo: Editora Vida, 2008.

PHOON, C. Y. A Correlational Study of Jungian Psychological Types and


Nineteen Spiritual Gifts. Berrien Spring: Andrews University Seventh-day
Theological Seminary,, 1987.
275

PICHETT, R. Developing a Discipleship Ministry at Port Charlotte Seventh-day


Adventist Church. Pasadena: Fuller Theological Seminary, 2000.

PREAST, R. L. The Principles of Church Growth as Supported from the Writings


of Ellen G. White. Pasadena: Fuller Theological Seminary, Doctor of Ministry
Program, 2000.

PRICE, J. L. Sabbath School Busing Ministry. Ministry, v. 47, Oct. 1974.

PRIOR, D. A Mensagem de I Coríntios. São Paulo: Editora ABU, 1985.

R.A. A. Evaluating the Pastoral Ministry. Ministry, v. 26, May 1953.

_______________. The Ministry of the Word”, Ministry, vol. 38 (June 1965), 48;
Wesley Amundsen, REVIEW AND HERALD. Dynamism of a Successful Ministry.
Ministry, v. 39, Feb. 1966.

_______________. The Future. Ministry, v. 27, Sep. 1954.

REES, C. A. The Healing Ministry of the Hospital Chaplain. Ministry, v. 40, Jan.
1967.

REES, E. Forma, conociendo quál es el propósito que Dios te ha dado solo a ti


en esta tierra. Miami: Editorial Vida, 2007.

REES, M. E. Money for ministries. Ministry, v. 62, Nov. 1989.


REISWIG, J. J. The Holy Calling of the Ministry. Ministry, v. 25, Feb. 1952.

REVIEW AND HERALD. God’s Supreme Gift to Man. Review and Herald, v. 136,
Dec. 3, 1959.

_______________. In my Father´s House. Review and Herald, v. 66, n. 50, 1889.

_______________. In Pakistan Women´s Ministries and ADRA Team Up. Review


and Herald, v. 172, May. 18, 1995.

_______________. Israel: First Women´s Ministries Retreat Held in Israel. Adventist


review, v. 181, Nov. 11, 2004.

_______________. Joy in Evangelistic Ministry. Review and Herald, v. 109, n. 40,


1932.

_______________. Maryland: new associate joins GC Women's Ministries


Department. Adventist Review, v. 183, Mar. 16, 2006.

_______________. Review and Herald, v. 125, n. 17, 1948.

_______________. Review and Herald, v. 56, n, 2, 1880.

_______________. Supporting Ministry’s Health Program Retools to Meet Global


Needs. Adventist Review, v. 188, Oct. 13, 2011.
276

_______________. The Lights of Northern Europe. Review and Herald, v. 128, n.


38, 1951.

ROBERTON, A. T. et al. “diaire,seij”. In: SWANSON, J. A. (Ed.). Word Pictures in


the New Testament. Grand Rapids: Baker Book House, 1931. v. 4.

ROBERTS, G. A. United Work of Ministers and Physicians. Review and Herald, v.


127, n. 1, 1950.

ROBERTSON, A. T. Word Pictures in the New Testament. Grand Rapids: Baker


Book House, 1931. v. 4.

ROCK, C. B. Independent ministries. Adventist Review, v. 168, Sep. 5, 1991.

_______________. The Ministry of Reconciliation. Ministry, v. 42, Feb. 1969.

RODINSON, C. K. Australian Singles Ministries holds convention. Adventist


Review, v. 171, Apr. 7, 1994.

RODRIGUEZ, A. M. Useful gifts. Adventist Review, v. 176, Apr. 8, 1999.

RODRIGUEZ, I. United Prison Ministries seeks to change Alabama's prisoners.


Adventist Review, v. 161, Sep. 27, 1984.

ROTH, D. A. Bendrell sisters active in children's ministries. Adventist Review, v.


169, Apr. 2, 1992.

ROWE, T. Adventist Youth Ministries celebrates 100 years. Ministry, v. 79, Jul.
2007.

RUSCONI, C. Dicionário do Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus,


2003.

SAHLIN, M. New York Metro Ministries assess first-year benchmarks. Adventist


Review, v. 178, Jan. 4, 2001.

SARLI, J. The ministry of equipping. Ministry, v. 72, Apr. 1999.

SATELMAJER, N. Metro Ministry helps bankers stop smoking. Advent Review and
Sabbath Herald, v. 154, Jun. 23, 1977.

SATELMAJER, N. Metro Ministry helps bankers stop smoking. Advent Review and
Sabbath Herald, v. 154, Jun. 23, 1977.

SATELMAJER, N. New workers join Metro Ministry. Advent Review and Sabbath
Herald, v. 154, Aug. 18, 1978.

_______________. N. New workers join Metro Ministry. Advent Review and


Sabbath Herald, v. 154, Aug. 18, 1978.

SAVOY, J. H. The Lord's work. Advent Review and Sabbath Herald, v. 154, Sep
22, 1977.
277

SCHATZMANN, S. S. A Pauline Theology of Charismata. Peabody: Hendrickson


Publishers, 1987.

SCHWARTZ, C. A. O Desenvolvimento Natural da Igreja. Curitiba: Editora


Esperança, 2007.

_______________. O Teste dos dons. Curitiba: Pr. Editora Evangélica Esperança,


1999.

SCHWARZ, H. The Christian Church Biblical Origin, Historical Transformation


and Potencial for the Future. Minneapolis: Augsburg Publishing House, 1982.

SCHWEIZER, E. Church Order in the New Testament. London: Wipf Stock


Publisher, 2006.

SETON, B. E. S. The gifts of the Spirit. Advent Review and Sabbath Herald, v. 152,
Jul. 15, 1975.

SHALIN, M. The ministry of the laity. Adventist Review, Jun. 1993.

SHEDD, R. P. Novo comentário da Bíblia. São Paulo: Sociedade Religiosa


Edições Vida Nova, 1977.

SHULTZ, C. Deteriorating Body Ministry. Ministry, v. 42, Apr. 1969.

SIM, C. K. Gifts for service. Adventist Review, v. 15, Sep. 1985.

SIMEON, C. Expository Outlines on the Whole Bible: Romans. Grand Rapids:


Zondervan Publing House, 1955. v. 15.

SMALL, H. -D. Women's Ministries. Adventist Review, v. 187, Jun. 24, 2010.

_______________. Women's Ministries Department. Adventist Review, v. 182, Jun.


30, 2005.

SMIT, J. F. M. Two Puzzles: 1 Corinthians 12:31 and 13:3 a Rhetorical Solution. New
Testament Studies, v. 1, p. 246-264, abr. 1993.

SMITH, D. B. Adventist TV ministries attract millions. Adventist Review, v. 170, Feb.


4, 1993.

_______________. Medical Ministry in the Trans Africa Division. Ministry, v. 47, May
1974.

SMITH, U. The Gifts of the Spirit. Ministry, May 1960.

SMITH, V. S. Children’s Ministries Department. Adventist Review, v. 177, Jul. 13,


2000.

SNOW, M. D. Tale of the quilts. Adventist Review, v. 173, Oct. 24, 1996.

SOSA, F. Ministry at the Door. Ministry, v. 84, Feb. 2012.


278

SOUZA, E. A. Os Nove dons do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Casa Publicadora


das Assembleias de Deus, 2001.

SPANGLER, J. R. Are there prophets in the modern church? Ministry, v. 50, Jul.
1977.

_______________. Believe in the Lord, believe in His prophets. Ministry, v. 68, Jul.-
Aug. 1995.

_______________. SDA telecasts in 1986. Ministry, v. 59, Jan. 1986.

SPEAR, B. R. The gifts of the Spirit. Advent Review and Sabbath Herald, v. 139,
Jul. 12, 1962.

SPENCE, H. D. M.; EXELL, J. (Eds.). The Pulpit Commentary Corinthians. Grand


Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1950. v. 19.

_______________. The Pulpit Commentary Corinthians. Grand Rapids: Wm. B.


Eerdmans Publishing Company, 1950. v. 20.

STANDISH, C. D. The Ministry of Reproof. Ministry, v. 48, Jun. 1975.

STANLEY, C. Ministering Through Spiritual Gifts. Nashville: Tennesse, 1999.

STENBAKKEN, R. O. Office of Women’s Ministries awards scholarships. Adventist


Review, v. 171, Jun. 30, 1994.

_______________. Adventist Chaplaincy Ministries. Adventist Review, v. 177, Jul.


6, 2000.

_______________. Adventist Chaplaincy Ministries. Review and Herald, v. 172, Jul.


11, 1995.

STEVENSON, M. Youth Ministry: Its Renewal in the Local. Ministry, v. 46, Aug.
1973.

STEWART, M. A. The Supernatural Power of Spiritual Gifts. Pasadena: Fuller


Theological Seminary, Doctor of Ministry Program, 1996.

STOTT, J. Batismo e plenitude do Espírito Santo. São Paulo: Edições Vida Nova,
2002.

STRACHAN, M. C. Mutual Oversight. Review and Herald, v. 84, n. 35, 1907.

STRAUCH, A. Minister of Mercy The New Testament Deacon. Littleton: Lewis and
Roth Publishers, 1944.

STRUNK, G. D. Are you Fit for the Ministry. Ministry, v. 46, Jan./Feb./Mar. 1973.

SULFRIDEGE, J. The Erosion of Funeral Customs and its Impact n Ministry.


Ministry, v. 83, May 2011.
279

SUMRALL, L. The Gifts and Ministries of the Holy Spirit. South Bend: Lester
Sumrall Evangelical Association, 1982.

SWINDOLL, C. Spiritual Gifts Bible Study Guide. Fullerton: Insight for Living,
1986.

TAYLOR, M. L. Creativity among Christians. Adventist Review, v. 161, Jul. 12,


1984.

TENNEY, M. C. (Ed.). The Zondervan Pictorial Encyclopedia of the Bible. Grand


Rapids: Zondervan Publishing House, 1977. v. 5.

THAYER, J. H. (Ed.). A Greek-English Lexicon of the New Testament. New York:


American Book Company, 1886.

THISELTON, A. C. The First Epistle to the Corinthians a Commentary on Greek


Text. Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing House Company, 2000.

THOMAS, J. Building the Church Ministries “house”. Adventist Review, v. 163, Sep.
4, 1986.

_______________. Building the Church Ministries. Adventist Review, v. 163, Sep.


4, 1986.

_______________. Church Ministries celebrates one year. Adventist Review, v.


163, Nov. 20, 1986.

_______________. Church Ministries Convention reveals new plans, materials


programs. Adventist Review, v. 165, Apr. 7, 1988.

_______________. Church Ministries seeks new vitality for congregations.


Adventist Review, v. 167, Nov. 1, 1990.

_______________. New things ahead for church ministries. Adventist Review, v.


164, n. 23, Jun. 4, 1987.

_______________. New Things Ahead for Church Ministries. Adventist Review, v.


164, Jun. 4, 1987.

THOMS, C. L. V. The faces of disabilities ministries. Adventist Review, v. 183, Apr.


13, 2006.

TIPPETT, H. M. The Ministry of Mourning. Ministry, v. 26, Jan. 1953.

TROY, O. A. Adventist Chaplaincy Ministries Supports Workers in Many Areas.


Review and Herald, v. 165, Oct. 6, 1988a.

_______________. Sabbath school classes choose ministries. Adventist Review, v.


165, Feb. 4, 1988b.

_______________. Unions Agree to Streamline Services to Church. Adventist


Review, v. 171, Mar. 5, 1992.
280

TRUMAN, A. W. The Double Ministry. Ministry, v. 27, Jul. 1953.

TULAND, C. G. Modern Scholarship and the Prophetic Gift. v. 29, Nov 1957.

TUMPKIN, J. E. Handling extremism and fanaticism in the local church. Ministry, v.


75, Aug. 2003.

TURMAN, R. K. The Priesthood of all Believers: A Church Planting Strategy for an


every Member in Ministry Congregation. Dissertation (D.Min.), Asbury Theological
Seminary, Asbury, 2001.

TURNER, D. D. How to Stop Believing in a Fairy: Tale Ministry. Ministry, v. 53, Nov.
1980.

UNIÃO CENTRAL BRASILEIRA DA IASD. Artur Nogueira. Ata da reunião de 1990a.


N. 355.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 1990b. N. 356.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 13 de maio de 1995. N. 105.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 07 de agosto de 1996a. N.


213.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 14 de maio de 1996b. N. 104.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 26-27 de novembro de 1996c.


N. 372.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 22-23 de novembro de 1998.


N. 320.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 16 de setembro de 1999. N.


241.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 20-21 de novembro de 2000.


N. 303.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 06-07 de junho de 2001a. N.


166.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 30 de novembro de 2001b. N.


333.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 06-07 de junho de 2001c. N.


168.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 12-13 de junho de 2002a. N.


133.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 26 de novembro de 2002b. N.


289.
281

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 27 de maio de 2003a. N. 168.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 6-8 de novembro de 2003b. N.


118.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 4 de maio de 2003c. N. 119.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 24-25 de maio de 2004a. N.


102.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 03 de agosto de 2004b. N.


163.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 20-21 de novembro de 2006a.


N. 7.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 23 de novembro de 2005.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de maio de 2006b. N. 313.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 29, 31 de maio de 2007a. N.


104.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 26-28 de agosto de 2007b. N.


104.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 28 de agosto de 2007c. N.


104.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 27-28 de maio de 2008a.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 26-27 de novembro de 2008b.


N. 265.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 5 de março de 2009. N. 28.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 23 de março de 2010a. N.


297.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 24-25 de maio de 2010b. N.


97.

_______________. Artur Nogueira. Ata da reunião de 15-16 de dezembro de 2010c.


N. 306.

VAN DOLSON, L. R. SDA Charismatics. Ministry, v. 47, Mar. 1974.

VICTOR, W. M. Giving, Leading, Caring: A Socio-Exegetical Examination of


Romans 12:8. Fort Worth: Southwestern Baptist Theological Seminary, 2003.

VINCENT, M. R. (Ed.). Word Studies in the New Testament. Grand Rapids: Wm.
B. Eerdmans Publishing Co., 1969. v. 3.
282

_______________. Word Studies in the New Testament. Grand Rapids: Wm. B.


Eerdmans Publishing Co., 1969. v. 2.

_______________. “diaire,seij” In: SWANSON, J. A. (Ed.). Word Pictures in the


New Testament. Grand Rapids: Baker Book House, 1931. v. 4.

VINE, A Comprehensive Dictionary of the Original Greek Words with their


Precise Meanings for English Reades. MCLean: Mac Donald Publishing Company,
[S.d.].

VINE, W. E. Diccionario expositivo de palabras del Nuevo Testamento.


Terrassa, Barcelona: Talleres Gráficos, 1989. v. A-D.

VOORTHUIS, F. J. The Ministry of Intercession. Ministry, v. 49, Feb. 1976.

VON HASE, H. C. Diakonia: Today’s Task. Scottsh Journal of Theology, v. 20, n.


1, mar. P. 57-74, 1967.

WAGNER, P. Descubra seus dons. São Paulo: Abba Press Editora, 2006.

_______________. Sus dones espirituales pueden ayudar a crecer a su iglesia.


Terrassa: Editorial Clie, 1989.

WEARNER, A. J. The Gift of Prophecy. Review and Herald, v. 12, Jul. 12, 1956.

WEST, K. S. Wuest’s Word Studies from the Greek New Testament. Grand
Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1973. v. 1.

WHIDDEN, W. W. The Adventist church and independent ministries. Ministry, v. 73,


Aug. 2000.

WHITE, E. G. A fé pela qual eu vivo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1959.

_______________. A igreja remanescente. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1987.

_______________. A verdade sobre os anjos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2005b.

_______________. Acts of apostles. Washington: Review and Herald Publishing,


2005.

_______________. Adventist home. Washington: Review and Herald Publishing,


1965.

_______________. Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1997b.

_______________. Beneficência social. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1996a.

_______________. Caminho a Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1979.

_______________. Ciência do bom viver. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.


283

_______________. Conselhos para pais, professores e estudantes. Tatuí: Casa


Publicadora Brasileira, 2000.

_______________. Conselhos sobre educação. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 1977.

_______________. Conselhos sobre escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 1984.

_______________. Conselhos sobre mordomia. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2001c.

_______________. Conselhos sobre regime alimentar. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 1976.

_______________. Conselhos sobre saúde. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1998a.

_______________. Cristo em seu santuário. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2002.

_______________. Desire of ages. Washington: Review and Herald Publishing,


1990.

_______________. E recebereis poder. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1999.

_______________. Educação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2007.

_______________. Ellen G. White e o Ministério Urbano. Revista Adventista,


Edição Especial 2012.

_______________. Evangelismo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1997a.

_______________. Eventos finais. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006.

_______________. Fé e obras. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2003.

_______________. Fundamentos da educação cristã. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 1996b.

_______________. Glorifying God with our gifts. Adventist Review, v. 176, Aug. 26,
1999.

_______________. História da redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2008b.

_______________. Maranata. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008a.

_______________. Medicina e salvação. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1991.

_______________. Mensagem aos jovens. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1994.
284

_______________. Mensagens Escolhidas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1995. v. 1.

_______________. Mensagens Escolhidas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1995. v. 3.

_______________. Mente caráter e personalidade. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2008. v. 1.

_______________. Mente caráter e personalidade. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2008. v. 2.

_______________. O colportor evangelista. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2010.

_______________. O desejado de todas as nações. Tatuí: Casa Publicadora


Brasileira, 2001a.

_______________. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2001b.

_______________. O lar adventista. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1973.

_______________. O maior discurso de Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2009.

_______________. Obreiros Evangélicos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1993.

_______________. Orientação da criança. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


1975.

_______________. Parábolas de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1998b.

_______________. Primeiros Escritos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1967.

_______________. Respecting every gift. Adventist Review, v. 183, Aug. 24, 2006.

_______________. Serviço cristão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.

_______________. Spiritual Gifts. vol. 1-4 Washington: Review and Herald


Publishing), 1945. v. 1-4.

_______________. Temperança. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1969.

_______________. Testemunhos para a Igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2004. v. 1-2 e 4-9.

_______________. Testemunhos para a Igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,


2008, v. 4.

_______________. Testemunhos Seletos. Santo André: Casa Publicadora


Brasileira, 1985. v. 1.
285

_______________. Testemunhos Seletos. Santo André: Casa Publicadora


Brasileira, 1985. v. 2.

_______________. Testemunhos Seletos. Santo André: Casa Publicadora


Brasileira, 1985. v. 3.

_______________. The last events. Washington: Review and Herald Publishing,


1992.

_______________. The upward look. Washington: Review and Herald Publishing,


1971.

_______________. Vida e ensino. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1952.

WIDMER, M. K. Church ministries convention--celebration and training. Adventist


Review, v. 166, Mar. 2, 1989.

WIDMER, M. K. In support of supporting ministries. Adventist Review, v. 169, Sep.


24, 1992.

WIGRAM, G. V. The Englishman’s Greek Concordance of the New Testament.


London: Samuel Bagster and Sons, 1903.

WILCOX, F. M. Alcorn. Review and Herald, v. 80, n. 10, 1903.

WILFLEY, D. A. I was wasting my talents. Adventist Review, v. 175, May 28, 1998.

WILSON, N. C. Metro Ministry leads appointed. Advent Review and Sabbath


Herald, v. 153, Oct. 21, 1976.

_______________. Metro Ministry leads appointed. Advent Review and Sabbath


Herald, v. 153, Oct. 21, 1976.

WILSON, N. C. Offering to go to TV ministries. Adventist Review, v. 162, Jan. 31,


1985.

WILSON, S. A. The king's orchestra. Adventist Review, v. 174, Aug. 21, 1997.

WOLTER, B. Estudos em Crescimento de Igreja. Engenheiro Coelho: Seminário


Adventista Latino-Americano de Teologia, 2008.

WOODFORK, R. L. Inner-city and prison ministries workshop held. Adventist


Review, v. 161, Jul. 12, 1984.
WRIGHT, O. D. Our Counselling Ministry. Ministry, v. 24, Sep. 1951.

YOST, F. D. Statistical Report of Seventh-day Adventist Conferences, Missions, and


Institutions throughout the World For the Year Ending December 31, 1996. 1996.
Disponível em: <http://bit.ly/16NXd36>. Acesso em: 17 mar. 2011.

ZACKRISON, J. W. Dones espirituales prácticos. Buenos Aires: Casa Editora


Sudamericana, 1996.
286

_______________. Sabbath School and Personal Ministries. Adventist Review, v.


182, Jun. 30, 2005.

_______________. Sabbath School-Personal Ministries Department. Adventist


Review, v. 177, Jul. 11, 2000.
287

ANEXO A – Como são os líderes de Igrejas que Crescem

OBS: Primeiro, leia todo o material e sublinhe o que achou mais importante.
No final, cada grupo apresentará as conclusões.394

A igreja e a Natureza

A igreja não é uma empresa, não é uma máquina, não é um objeto estático. A
igreja é um ser vivo. As mesmas leis que regem os seres vivos, regem a igreja. Uma
igreja nasce, cresce, estabiliza e pode morrer. A Bíblia a analisa como um corpo, um
todo (I Co 12).395 Exemplo: Alguém que negligencia escovar os dentes por um
tempo, o organismo não padece por esta negligência. Conforme o tempo vai
passando o organismo não pode nem ser alimentado corretamente, pois a boca está
machucada e doente. Se nenhuma providência for tomada para curar a boca, o
corpo todo passa a padecer. Vamos fazer um diagnóstico e analisar alguns fatores
que fazem a igreja ficar doente e talvez até morrer e diagnosticar a realidade do
Capão Redondo.
Uma igreja pode ter a mensagem certa, com servos de Deus fiéis, e ainda
permanecer estagnada e sem crescimento. Não existe crescimento espontâneo e
automático. No mundo natural apenas as ervas daninhas crescem
espontaneamente. É necessário o cultivo para o crescimento. Paulo usa essa
metáfora ao se referir aos corintos como sendo lavoura de Deus (1 Co 3:9).
No plano de Deus demonstrado pela igreja primitiva a igreja deve se manter
em constante crescimento. O crescimento da igreja envolve muito mais do que o
interesse em números e inclui a preocupação com a qualidade, além da quantidade.
O livro de Atos sugere quatro dimensões de crescimento: (1) Numérico: (Atos 2:41,
47, 4:4; 6:7; 9:31, 35; 16:5, etc.) Isto inclui o biológico, quando os filhos nascem na
igreja; Transferência, quando adventistas vem de outra igreja adventista para a
nossa; Conversão, quando pessoas não adventistas se batizam; por Restauração,
quando afastados ou frios na fé renovam seu compromisso com Deus; (2)

394
Todos os anexos referem-se a estudos em grupos que são aplicados a liderança ou a membros
sem função de lideranças. Estes anexos servem para identificar necessidades da igreja ou contribui
para a conscientização para a implantação do discipulando atraves dos dons e ministérios.
395
Berndt Dietrich Wolter, Estudos em Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento
de igreja para o doutorado em Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 27.
288

Crescimento em Maturidade: (Atos 2:42; Cl 1:9, 10, 28; II Tim 3:14-16; Heb 5:11-6:8;
I Pe 2:2) Quando há desenvolvimento e consciência do compromisso espiritual com
Deus dentro e fora da igreja (3) Crescimento Orgânico: (Atos 2:42, 44-46; I Cor
12:27; Efe 4:25 e Heb 10:25) crescimento como um corpo em união, alvos e
compromissos; (4) Crescimento em Serviço: (Atos 2:43, 47; Mt 4:23) Quando cada
membro se envolve na vida e problemas da comunidade.

Liderança visionária, solícita e habilitadora

As igrejas que crescem têm líderes incentivadores e visionários. Esses líderes


sãos pessoas otimistas que incentivam; ou seja, aceleram, concentram e dirigem
todas as atividades na direção da visão de Deus para essa igreja, para o que
realmente produz crescimento. São pessoas que têm a capacidade de gerar
entusiasmo, são agentes de mudança com um dom especial para vislumbrar as
necessidades da igreja e da comunidade, e habilidade de visualizar os ministérios
que podem ajudar nessas necessidades e utilizar os dons da igreja para
implementar esses ministérios. Com esta visão em mente, transformam-se em
servos que se dedicam à capacitação a fim de conseguir que a igreja e seus
membros se desenvolvam e alcancem seus objetivos de missão. Nessas igrejas,
todos os membros são importantes e estão integrados para concretizar o propósito,
o sonho ou visão da igreja.396
Os estudos modernos confirmam a validade do líder-servo da Bíblia. O
especialista em crescimento da igreja, Ken Hemphill, declara que o conceito bíblico
do líder eficaz contém uma série de características que se harmonizam com a
qualidade de servo. Apresenta o líder visionário como a pessoa-chave de uma
igreja, pois valoriza o potencial dos dons e os provê do necessário. “As igrejas que
estão crescendo têm captado de novo a visão bíblica do líder-servo, que é dotado de
dons para guiar a congregação e equipar os membros para desempenharem seu
papel único de alcançar as metas e a missão da igreja”.
John N. Vaughan diz que quase todas as grandes igrejas chegaram a ser
grandes porque deram passos corajosos para reorganizar-se ao longo do caminho

396
Isabel e Daniel Rode, Crescimento chaves para revolucionar sua igreja (Engenheiro Coelho, SP:
UNASPRESS, 2007), 15-20.
289

de seu crescimento. Entretanto, se a liderança permanece parada no tempo, ela se


transforma numa camisa de força, num obstáculo para continuar crescendo.
Para que uma igreja possa crescer:
a)-O pastor deve querer que a igreja cresça e estar disposto a pagar o preço.
B)-A liderança deve querer que a igreja cresça e pagar o preço.397
A liderança deve estar disposta a dar tempo e energia para o crescimento. A
maioria está acostumada a dar somente uma hora por semana para a igreja.
Assistem a um culto por semana e não podemos esperar muito mais. Alguns
assistem dois cultos em uma ou outra ocasião, mas tudo de uma forma muito
limitada. Assim a igreja não cresce. Nas igrejas que cresce vamos ver a maioria das
pessoas trabalhando e ocupada na congregação. Esse entusiasmo permite que os
membros se mobilizem para a ação.

Fatores de Crescimento

Os fatores-chave de crescimento da igreja segundo Ken Hemphill são: (1)


ênfase na oração intercessória, (2) desenvolvimento dos dons espirituais, (3)
adoração dinâmica,(4) rápida integração dos novos conversos para que tenham um
sentimento de pertencer, (5) atenção às necessidades da comunidade e (6)
entusiasmo na evangelização.398
Da mesma forma James Emery identificou 5 elementos da atmosfera de uma
igreja em crescimento: (1) espiritual, (2) amigável, (3) relaxada, (4) festiva, (5)
positiva, (6) missionária. Seus cultos são entusiasmados e festivos. Hadaway,
destaca que nas igrejas que crescem os cultos são festivos e nas igrejas que não
crescem os cultos parecem com um funeral.399
Ellen White escreveu: Nossas reuniões devem ser intensamente
interessantes. Não haja discursos longos, secos, com orações formais. Todos
devem estar preparados para desempenhar sua parte. Assim o interesse se manterá
aceso até o final. Isso é oferecer a Deus uma adoração aceitável”. 400

397
John N. Vaughan, The World’s Twenty Largest Churches (Grand Rapids, MI: Baker, 1984), 29.
398
Kenneth Hemphill, El modelo de Antioquía: Ocho características de una iglesia afectiva (El Paso,
Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1996), 10-201.
399
C. Kirk Hadaway, Church Growth Principles (Nasshiville, TN: Broadman, 1991), 65.
400
Testemunhos para a Igreja, 5:609.
290

“As orações oferecidas em público devem ser curtas e ao ponto. Deus não
requer de nós uma adoração tediosa com pedidos demorados”.401

Cultos

Enquanto podemos tolerar cultos que não são bons, não podemos esperar
que os de fora da igreja sejam tolerantes. Por isso, uma das primeiras marcas de
igrejas que crescem é perseguir um compromisso com a excelência, uma atitude
que se esforça pela qualidade e rejeita a mediocridade.

O que é uma igreja amigável?

A amizade em um culto, frequentemente, começa com a recepção, com o


líder do louvor e o pregador. Eles dão o tom para o resto da congregação. Muitas
igrejas pensam que são amigáveis, mas na realidade, os membros da igreja são
amigáveis com os conhecidos e inamistosos com os membros desconhecidos e com
os convidados. Temos duas maneiras pela qual medimos nossa amizade. O primeiro
é nosso hábito de sentar. Estamos sentando com as mesmas pessoas em todos os
cultos? Ou estamos indo até nossos convidados não adventistas e novos membros,
nos apresentando e sentando com eles?
A segunda é através de cultos em que os membros se sintam relaxados. Dois
terços das pessoas de fora da igreja querem um estilo informal de adoração. White
explica que a formalidade frequentemente barra o crescimento da igreja. O que
algumas igrejas estão fazendo para criar uma atmosfera relaxada: Tem um bule de
chá e rosquinhas no saguão de entrada e em áreas comuns, antes e depois do
culto, encorajando as pessoas a perceber que estão em um ambiente relaxado e
caloroso. Há sempre uma música de fundo tocando, acrescentando a atmosfera “
relaxada” de conversas e comunhão. Um espírito positivo melhora a atmosfera da
congregação (Fl 4:4). O positivo é acentuado porque as pessoas acreditam que
Deus pode transformar vidas. Eles entram em cada culto sentindo que Deus está
fazendo algo no meio deles.

401
Obreiros Evangélicos, 175.
291

Saudando os convidados:

Nas igrejas em crescimento cada faceta do culto (inclusive sábado) é


planejado com mente no convidado. Aqueles que vêm são chamados de
“convidados” (você que foi convidado) ao invés de “visitante”. As melhores vagas do
estacionamento são reservadas para os convidados. A linguagem que os membros
da igreja ouviram por toda vida, não fazem o menor sentido para os convidados.
Falar a língua deles e ser sensível com sua situação fará com que eles acabem
voltando.
Os que já são membros da igreja por algum tempo, geralmente esquecem o
desconforto de entrar em um lugar novo. Então, se somos o “foco” como se
fôssemos diferentes de todos os outros, temos pouca vontade de voltar. Ainda
assim, muitos não conseguem entender porque os convidados não voltam à sua
igreja “tão amigável”. Por isso, os convidados devem se sentir especiais sem ser
exageradamente expostos.
Louvor: Nas igrejas que crescem as músicas possuem 5 características: (1)
tradicionais (2) e as vezes contemporâneas, (3) alegres, (4) espirituais (5)
inovadoras. Historicamente, a igreja sempre usou música contemporânea e adaptou
letras cristãs. Usar expressões do tipo: “vocês não cantam porque estão com
fome?”, “estão cansadas” “vocês estão cantando muito ruim”, são expressões de
igreja que não crescem. Em vez disso usam expressões positivas, esperançosas,
enobrecedoras e que elevam espiritualmente as pessoas. O louvor deve levar a uma
genuína adoração.
Sermões: White identifica sete características de estilo de sermões em
igrejas que mais crescem: 1-São espirituais; 2-Todos os sermões são bíblicos. A
autoridade e centralidade da Bíblia não pode ser comprometida; 3-São práticos; 4-
São relevantes. O conteúdo deve falar às necessidades dos ouvintes de maneira
que faça diferença em suas vidas;5-São interessantes e divertidos. Sermões que
não prendem a atenção são inúteis, apesar do rico conteúdo. Nossa geração é de
televisão, filmes e entretenimento. Sermões sem vida mandam os convidados para
fora; 6-Deve ter uma linguagem simples; 7-São positivos e encorajadores.
292

Características gerais de uma igreja que cresce:

a)- 1:2 nas conversões: Um de cada dois que se unem à igreja deveria ser
um adulto; b)- 1:5 em comissões: Isto significa que uma em cada cinco pessoas
que fazem parte da comissão da igreja deveria ter entrado na igreja nos últimos dois
anos. Os novos irmãos trazem novas ideias. Eles passam mais tempo no mundo real
e percebem aspectos que os irmãos que estão há mais tempo na igreja já não veem.
Sua presença é crucial para que a igreja possa priorizar a missão e mudar o rumo
em direção do que é hoje; c)- 7:10 pequenos grupos: isso significa que de cada
100 membros deveria existir sete pequenos grupos funcionando. Peter Wagner, um
dos maiores estudiosos em crescimento de igreja afirmou: “Não conheço modelo de
pastoreio melhor que os pequenos grupos. Ellen White disse: “A formação de
pequenos grupos como base do esforço cristão foi-me apresentada por Um que não
pode errar”.402
Perguntas para discussão em grupo:
1 – O que achou mais importante?
2 – Quais são as necessidade da Igreja do Capão Redondo, ou onde estamos
falhando?
3 – O que o grupo sugere para solucionar estas necessidades e impulsionar o
crescimento?

402
III Testemunhos Seletos, 84.
293

ANEXO B - Resumo do livro “Discípulos Modernos”

O que Deus Espera da Liderança

Jesus deu a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as


nações”. Mat. 28:19 A ordem é incrível. Como poderia um pequeno grupo de onze
pessoas pobres, meio incrédulas e duvidosas, cumprir um projeto tão grandioso –
fazer discípulos de todas as nações? O único meio é através do poder dAquele que
tem toda a autoridade.
Essa ordem deve ter assombrado os primeiros discípulos. Como seria
possível fazer discípulos de todas as nações? Ainda hoje, depois de dois mil anos, a
tarefa nos parece gigantesca. Contudo, a ordem no texto está inseparavelmente
ligada á autoridade de Jesus.
Atualmente, muitas igrejas oferecem programas realizados na própria igreja, e
esperam que o povo seja atraído para receber instruções. Isso é um modelo do
Antigo Testamento. A igreja não deveria meramente ser a comunidade reunida,
posicionada como testemunha de Cristo. Jesus, como autoridade, disse a igreja:
“Ide”. Somente quando ela se dispersar, como sal, impregnando o mundo, é que
realmente mostrará ser a igreja da Grande Comissão. A maioria das igrejas
adventistas entende muito bem como operar a igreja reunida, mas pouco faz para
ensinar os membros a serem uma igreja dispersada. Entendemos a imagem de
“fortaleza” aplicada à igreja, mas falhamos em entender sua imagem de “sal”. Isso
não significa descartar a primeira imagem, mas só isso não basta. Precisamos ser a
igreja espalhada pelo mundo.
Geralmente, Convidamos amigos para reuniões evangelísticas e outras
atividades da igreja local. Isso é bom, mas não é o quadro completo que Jesus nos
deu. A igreja não é o prédio, é o povo. Portanto, onde as pessoas da igreja
estiverem, aí estará a igreja. Na segunda-feira, a igreja pode funcionar no escritório,
na fábrica, ou no clube de saúde. Quando os membros interagem com o mundo em
seus negócios e lazer, eles estão sendo a igreja espalhada. Igreja da Grande
Comissão terão que ensinar seus membros a serem “igrejas” no trabalho e lazer.
Durante muito tempo temos divorciado nosso trabalho e lazer da área da
igreja. É hora de integrá-los novamente. Não mais estamos sob o modelo do Antigo
Testamento. Não podemos esperar que as pessoas venham ate nós. A ordem de
294

Jesus é radicalmente diferente; somos enviados ao mundo para fazer discípulos.


Atualmente, as igrejas estão mais baseadas no paradigma do Antigo Testamento do
que no modelo da Grande comissão. É hora de se reorganizarem segundo o Novo
Testamento.
Alguns têm sugerido que a ênfase deveria estar no “fazer discípulos” em vez
do “Ide”. Isso parece bom, exceto pelo fato de que a Bíblia parece colocar mais
ênfase no “enviar” do que no “fazer discípulos”. Isso não diminui o ato de fazer
discípulos como objetivo; contudo esse fazer discípulos deve ser realizado no
processo de “ir” em vez da igreja esperar que as pessoas venham a ela, como no
antigo modelo. Nosso principal objetivo na Grande Comissão é fazer discípulos.
Porém, a igreja não pode se contentar em simplesmente sentar e tentar incentivar as
pessoas ao discipulado. O mandato é inconfundível: a igreja deve “ir”; e, nesse
processo, ela deve fazer discípulos.
A palavra discípulo é traduzida do termo grego mathetes. A ideia teve origem
na Grécia, quando o aluno se unia ao professor a fim de adquirir conhecimento
teórico e prático. É usada no Novo Testamento para indicar ligação total a alguém
em discipulado. Ser discípulo, segundo o Novo Testamento, é viver em
relacionamento com aquele que está discipulando.
“Discípulo” (matheusate) no imperativo aorístico é o verbo explicativo que
resume todas a responsabilidades missionária. Então os outros dois verbos no
gerúndio “batizando” e “ensinando” (repare na similaridade da estrutura: baptizontes
e didaskontes) particularizam os dois objetivos do discipulado: o batismo, objetivo do
evangelismo; o ensino ,meio de educar... O discipulado atinge seu primeiro objetivo
no “ato definitivo do batismo e é continuado através da contínua atividade do
ensino”... Assim a Grande Comissão diz aos cristãos tanto o meio de iniciação
(batismo) quanto o meio de continuação (os ensinamentos de Jesus).
A primeira passagem detalhando o que significa ser um discípulo de Jesus
encontra-se em Mateus 10:24, 25:
“O discípulo (mathetai) não está acima de seu mestre, nem o servo, acima de
seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo, como o seu
senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos domésticos?”
Essa passagem indica que o discípulo entra num relacionamento íntimo de
aprendizagem com o Mestre.
295

A segunda passagem principal sobre a compreensão de Jesus sobre o que é


um discípulo encontra-se em Lucas 14:26, 27, 33:
“Se alguém vem a Mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filho, e
irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer
que não tomar sua cruz e vier após Mim não pode ser Meu discípulo... Assim, pois,
todo aquele que dentre vós não renúncia a tudo quanto tem não pode ser Meu
discípulo.”
Torna-se discípulo, Jesus declara, é estar disposto a levar ”Sua Cruz”.
Discipulado envolve compromisso total e absoluto com Cristo mais do que
simplesmente concordância com um conjunto de doutrinas.
A terceira passagem que trata do assunto de ser um discípulo de Jesus se
encontra em João 8:31, 32:
“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nEle: Se vós permanecerdes
na Minha palavra, sois verdadeiramente Meus discípulos.”
Ele declara que simplesmente crer nEle não é suficiente. Ser um discípulo
significa continuamente se firmar em Seus ensinamentos.
A próxima passagem sobre discipulado é encontrada em João13:34:
“Novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros ; assim como Eu vos
amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois Meus
discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros.”
O amor deve ser o teste infalível e absoluto de discipulado. Você pode
identificar um discípulo quando ele ama como Jesus o faz incondicionalmente.
A última passagem em que Jesus Se refere a fazer discípulos é João 15:8:
“Nisto é glorificado Meu Pai, em que deis meu fruto; e assim vos tornareis
Meus discípulos.”
Por isso mesmo, se o fruto não aparecer, podemos saber que o discipulado ainda
não ocorreu.
O cristão que não está reproduzindo, gerando outros discípulos, ainda não é
um discípulo. Portanto, é impossível ser um seguidor de Jesus e não compartilhá-Lo.
Discípulos não só devem compartilhar, mas devem também fazer discípulos, do
contrario, não podem ser considerados discípulos. A tragédia do adventismo
contemporâneo é que desenvolvemos uma igreja cheia de membros que não foram
discipulados. Portanto, poucos estão envolvidos em algum tipo de ministério.
296

Jesus havia instruído os discípulos a esperarem pelo poder do Espírito Santo.


Alguns têm sugerido que a igreja atual precisa esperar por esse poder antes que
saia em missão . O resultado é que muitas igrejas passam todo o seu tempo
esperando, deixando de ir ás nações. Não há necessidade de mais espera.
Estamos agora vivendo na dispensação do Espírito. O Espírito já foi derramado.
Jesus indicara que o processo de fazer discípulos deveria iniciar em
Jerusalém e se espalhar por todas as nações. A perseguição que sobreveio à igreja
de Jerusalém resultou em grande impulso para a obra do evangelho, resultou numa
rápida disseminação do cristianismo entre as nações.
A maioria das congregações adventistas hoje passa a maior parte do tempo
ministrando aos que já são membros do corpo e que deveriam ter sidos discipulados
anos atrás. Como não foram discipulados, estão despreparados para ir ao mundo
discipular outros.
A igreja do Novo testamento foi organizada com o propósito de missão,
enquanto a igreja atual frequentemente parece mais ocupada com a conservação
dos santos. O resultado é que a maioria das igrejas gasta a maior parte do seu
tempo, energia, talentos, e dinheiro simplesmente tentando sobreviver. Porém essa
não é a visão que Deus tem para a igreja. A visão de Deus é de uma igreja em
constante crescimento, que se move para além de suas paredes, em direção ao
mundo que desesperadamente necessita da mensagem salvadora do discipulado
em Jesus. O Chamado de Jesus é para sairmos de nossa área de conforto em
busca daqueles que não nos conhecem. Assim como Jesus deixou o esplendor do
Céu para nos salvar, nós somos chamados para deixar o abrigo confortável de
nossas igrejas e levar Cristo para o mundo real, além de nossas fronteiras.
Portanto, a média dos cristãos não vê função missionária em sua vida no
mundo durante a semana. Com esta separação entre o mundo do trabalho e o
mundo da igreja, os cristãos exercem pouco impacto no mundo que os rodeia. E os
que estão fora da igreja têm-na descartado como sendo algo fora da realidade do
mundo presente como uma relíquia do passado. Igrejas que deveriam estar
centralizadas na missão, em vez disso, estão centralizadas em si mesmas, e pouco
crescimento está ocorrendo.
Quando não ocorre crescimento, a culpa não é da comissão de Deus. É da
omissão das Pessoas.
297

A Igreja primitiva desenvolveu uma estratégia de crescimento baseada no


conceito de fazer discípulos, em vez de conversos dependentes do pastor. O foco da
igreja primitiva estava em fazer discípulos, de modo que as pessoas discipuladas se
tornassem independentes e levassem o evangelho a outros. Todo crente na igreja
primitiva era um fazedor de discípulos.
Portanto, Inerente à compreensão teológica da igreja primitiva estava o
conceito de que cada cristão era envolvido no ministério. Um discípulo era alguém
disposto a suportar zombaria e perseguição por amor a Jesus; alguém que vivia em
total submissão ao mestre.
Uma vez tendo entendido esse conceito básico de discipulado, a pessoa era
batizada na igreja. Era impossível ser batizada sem se tornar uma parte do corpo de
Cristo, a igreja. Por quê? Porque o batismo não era só pelo perdão dos pecados;
também significava a entrada do novo crente no ministério de Cristo. No Novo
Testamento, todo ministério era realizado através do corpo, não independente dele.
Portanto, o batismo era um tipo de ordenação do todo novo converso ao ministério.
Hoje as pessoas são simplesmente são batizadas para que propósito?
Evidentemente, para os cristãos primitivos, o batismo estava inerentemente
vinculado ao envolvimento do crente no cumprimento da missão de Cristo. E hoje?
Se a igreja adventista espera ser genuína igreja de Jesus Cristo nesses últimos dias,
precisa retornar ao modelo bíblico de igreja – o da Grande Comissão. Isso significa
que o objetivo de nosso evangelismo deve ser copiado do modelo bíblico. Se o
adventismo não estiver centrado no cumprimento da Grande Comissão, sua
alegação de ser uma igreja do Novo Testamento não pode ser digna de confiança.
Ao longo do tempo a missão adventista foi alimentada mais por Mateus 24:14
do que pela Grande Comissão em Mateus 28:11-20. A igreja não tem ignorado a
Grande Comissão, mas seu enfoque tem sido em Mateus 24:14. Se nos
concentrarmos exclusivamente em Mateus 24:14 , nossa compreensão de missão
será principalmente proclamação. Nesse sentido, uma vez que o evangelho seja
proclamado, quer seja aceito quer não, a missão seria cumprida. Porem Mateus
24:14 não pode ser isolado do grande alvo da Grande Comissão em Mateus 28:19
que é fazer discípulos.
Dar a mensagem não é o alvo da nossa missão. O foco da nossa missão é
fazer discípulos que estejam prontos para encontrar Jesus quando Ele vier. De todos
os grupos cristãos preocupados em fazer discípulos, os adventistas do sétimo dia
298

deveriam estar na liderança por causa da sua profunda compreensão da Grande


Comissão, conforme elaborada nas três mensagens angélicas. Se o alvo da missão
adventista é produzir as pessoas descritas em Apocalipse 14:1-5, nossa estratégia
evangelística deve seguir o modelo de Apocalipse 14:6-12. Precisamos pregar essa
mensagem única no da breve volta de Cristo. A ordem evangelística originada na
Grande Comissão de Mateus 28:18-20 e elaborada na mensagem de Apocalipse 14
deve ser a norma para o cumprimento de nossa missão. Por isso o adventismo
jamais pode se contentar em levar pessoas a Cristo, sem levá-las ao discipulado
pleno.
Os adventistas não podem seguir as estratégias populares de crescimento
cujo objetivo principal é levar alguém a Cristo e nada mais. O chamado que Deus
deu a igreja não é só conduzir pessoas a Jesus, mas leva-las a um discipulado
autêntico. Se não evangelizamos segundo esse modelo, estamos falhando e não
somos diferentes de muitas outras igrejas. O que torna único o adventismo é sua
compreensão de discipulado. A entrada de cristãos fracos na igreja, que não
entraram num discipulado autêntico com Jesus, será o resultado final de uma
estratégia evangelista que só enfatiza a aceitação de Cristo como Salvador e não
comprometimento a Ele como Senhor. Esses cristãos fracos posteriormente
enfraquecerão o testemunho vivo da igreja.
O adventismo deve retornar às suas raízes Wesleyanas. Wesley e Whitfield
pregaram na mesma época. Ambos foram evangelistas de sucesso, porem muitos
dos conversos de Whitfield não permaneceu, enquanto os de João Wesley
floresceram. A diferença se encontra em suas metodologias evangelísticas. Whitfield
levava seus ouvintes somente à aceitação de Cristo, enquanto João Wesley se
concentrava em envolver os conversos nas reuniões de classes onde pudessem ser
transformados em discípulos.
Quanto mais ênfase colocarmos na aceitação de Cristo como base pra se
tornar membro e quanto menos ênfase colocarmos no discipulado autêntico, maior
será o numero de pessoas que deixarão de permanecer na igreja. Uma vez que as
pessoas foram levadas a um relacionamento salvador com Jesus, elas precisam ser
discipuladas. O primeiro passo no discipular envolve comprometimento por parte do
novo cristão de entrar em uma vida de discipulado, o que envolve a restauração da
imagem de Deus.
299

O plano de discipulado que Jesus deseja evolve a completa restauração de


seres humanos á imagem de Deus, através da obra redentora de Cristo no Calvário.
Quando alguém escolhe se tornar discípulo de Jesus e O aceita como Salvador
pessoal, o passo inicial do discipulado é começar o processo de restauração à
imagem de Deus. Nestes últimos dias, as pessoas precisam saber que Deus está
interessado em que elas se tornem verdadeiros discípulos.
Passos para o discipulado:
1- Inserir os membros num Pequeno Grupo. Os Pequenos Grupos
contribuem grandemente para o discipulado. Isso deve ser prioridade.
2- As pessoas deveriam ser ordenadas ao ministério como é ensinado no
Novo Testamento. Elas devem entrar para igreja com a compreensão de que Cristo
as chamou para o ministério. Devem enxergar seu batismo como uma ordenação ao
ministério e não só como um símbolo do perdão dos pecados.
3- As pessoas devem ser levadas a descobrir seus dons espirituais.
4- As pessoas devem imediatamente ser levadas a identificar sua família mais
ampla e começar o processo de fazer discípulos dentro das redes que se abriram
com sua vinda a Cristo.
5- As pessoas precisam ser ensinadas a não depender da visitação ou dos
sermões de um pastor assalariado como única fonte de nutrição espiritual.
Se realmente desejamos que cada novo converso se torne ministro para
Jesus Cristo nosso programa de discipulado precisa de uma drástica revisão. É hora
de começar a fazer discípulos radicais em obediência à Grande Comissão. A igreja
Adventista do Sétimo Dia precisa levar tão a sério a questão de discipular quanto
com respeito a prover educação para nossos filhos, que é uma forma de discipular.
A igreja está viva. Está viva e bem, já no século 21, mas realmente precisa de
alguns ajustes para permanecer viva. Ela jamais deve se afastar de sua teologia de
missão se quiser continuar sendo uma igreja viva. Deve sempre lembrar-se de que
seu alvo é fazer discípulos. Nada que consuma seu tempo e desvie sua atenção da
missão deve ser permitido. A iminência do advento de nosso Senhor chama a igreja
à fidelidade nesta hora final. Possa Deus ajudar a todos nós a sermos fieis a essa
ordem teológica da Igreja Adventista do Sétimo Dia – fazer discípulos que esteja
prontos para Jesus voltar.
300

Perguntas para discussão em grupo:

1- Destaque alguns pontos que o grupo considerou importante no estudo.


2- O grupo acha que é possível implantar um programa de discipulado na sua
unidade?
3- Você está disposto a chegar um pouco mais cedo a Escola Sabatina para que o
programa inicie?
301

ANEXO C – Resumo do livro “A Formação de um Discípulo”

Cristo ordenou que seus discípulos reproduzissem em outros a plenitude de


vida que encontraram nele (Jo15.8). Ele alertou: “Todo ramo que, estando em mim,
não dá fruto, ele [o Pai] corta; e todo que dá fruto ele [o Pai], poda, para que dê mais
fruto ainda” (Jo 15.2).
Um discípulo maduro tem de ensinar outros cristãos como viver uma vida que
agrade a Deus, equipando-os a treinar outros para que ensinem outros. Nenhuma
pessoa é um fim em si mesma. Todo discípulo faz parte de um processo, parte do
método escolhido por Deus para expandir seu Reino por meio da reprodução.
Sabemos isso porque Cristo fez discípulos e ordenou-lhes que fizessem discípulos
(Mt 28.19).
Deus poderia ter escolhido qualquer outro método para propagar o evangelho
e edificar seu Reino. Não foi por acaso que a língua do mundo fosse o grego muito
tempo depois de aquele império ter desaparecido. A língua grega possui certas
nuanças que a tornam ideal para a comunicação da verdade. Também, as estradas
do Império Romano, que uniam o mundo conhecido, podem ter tido o propósito de
levar as carruagens do império, mas o comércio mais valioso que levaram foi o
evangelho de Cristo.
Da mesma forma que Deus usou a Grécia e Roma como instrumentos
involuntários para a propagação do evangelho, ele poderia ter feito que a imprensa,
o rádio ou até mesmo a televisão fossem inventados antes do nascimento de Cristo.
Jesus poderia ter sido um escritor de renome, um mestre de ensino bíblico pelo
rádio ou o primeiro evangelista de televisão. As opções de Deus não eram limitadas.
No entanto, em vez de adotar qualquer um desses métodos sofisticados,
Jesus optou pelo discipulado. Ele treinou pessoalmente um pequeno grupo de
homens e equipou-os para que treinassem outros que pudessem ensinar outros. Ele
ordenou que fizessem discípulos.
Devo confessar que, a princípio, duvidei da sabedoria de Cristo. À primeira
vista, esse investimento em indivíduos parecia ser muito lento. Levou três anos para
Jesus fazer doze homens discípulos e um deles foi um fracasso.
Pensei que seria feliz se em três anos eu (Keith Phillips), como evangelista
pudesse treinar tão bem uma pessoa que ela pudesse ajudar-me a treinar outros
mas, nesse passo, eu jamais conseguiria deixar alguma marca nos 2 milhões de
302

pessoas do gueto de Los Angeles, região onde trabalho para ganhar almas para
Jesus. No máximo, só poderia esperar fazer 16 discípulos em toda a minha vida. De
que adianta isso? Meu pecado foi duvidar de Deus, de sua sabedoria e de sua
soberania.
Quando, porém, estudei o que é discipulado, descobri que Deus escolheu
método sólido e eficaz de edificar seu Reino. Começaria pequeno, como um grão de
mostarda, mas cresceria rapidamente, à medida que se propagasse de uma pessoa
para outra ao redor do mundo. Sua Igreja seria um movimento dinâmico, em vez de
uma estrutura estática. O discipulado é o único meio de produzir tanto a quantidade
como a qualidade que Deus deseja dos cristãos.

Os princípios matemáticos estão corretos

Você pode imaginar o que seria atingir mais de 4 bilhões de pessoas com o
evangelho? A tarefa de cumprir a Grande Comissão parece tão estonteante que até
os maiores sonhadores poderiam ser vencidos por sua grandeza e acabar nada
fazendo. Mas a Bíblia é tanto um livro de método como de mensagem. E o método
de Cristo é fazer discípulos.
Quando cheguei ao gueto, estava apaixonado pela evangelização. Imagine
que no meu primeiro dia eu conduzisse alguém a Cristo. Em seguida, levasse mais
um indivíduo a Cristo, a cada dia, todos os dias até o restante do ano. No final do
ano, eu teria conduzido 365 pessoas ao Senhor. Se eu continuasse a fazer assim
pelos próximos 32 anos, teria atingido 11.680 pessoas. Uma grande realização!
Por outro lado, suponhamos que eu alcançasse apenas uma pessoa para
Cristo naquele primeiro ano. Mas, dessa vez, fizesse um treinamento de discipulado
com ela durante um ano para que estivesse plenamente alicerçada na fé cristã e
fosse capaz de alcançar e fazer outro discípulo. No ano seguinte, nós dois
alcançaríamos mais uma pessoa cada um e as treinaríamos para se juntarem a nós
no treinamento de outros. Se continuássemos assim por 32 anos, haveria
4.294.967.296 discípulos – quase a população do mundo todo! (Veja a tabela 1).

Tabela 1
303

Comparação entre evangelização e discipulado


Ano Evangelista Discipulador
1 365 2
2 730 4
3 1095 8
4 1460 16
5 1825 32
6 2190 64
7 2555 128
8 2920 256
9 3285 512
10 3650 1.024
11 4015 2.048
12 4380 4.096
13 4745 8.192
14 5110 163.84
15 5475 32.768
16 5480 65.536
17 6205 131.072
18 6570 262.144
19 6935 524.288
20 7300 1.048.576
21 7665 2.097.152
22 8030 4.194.304
23 8395 8.388.608
24 8760 16.777.216
25 9125 33.554.532
26 9490 67.108.864
27 9855 134.217.728
28 10.220 268.435.456
29 10.585 536.870.912
30 10.950 1.073.741.824
31 11.315 2.147.483.648
32 11.680 4.294.967.296
304

Nota: Pressupõe-se que o evangelista atinja uma pessoa por dia e o


discipulador treine uma pessoa por ano.
Mencionei minha hesitação inicial. Mas deixe-me compartilhar meu
entusiasmo agora. Se cada um dos membros atuais de nossa equipe em Los
Angeles fizesse um discípulo a cada dois anos tão bem que seus discípulos
pudessem se unir a nós para treinar outros, poderíamos atingir todo o gueto de Los
Angeles – 2 milhões de pessoas – em 32 anos. Isso significa que eu só terei de
investir em 16 pessoas em 32 anos. Essa é uma tarefa viável.
Apesar de o discipulado ter um começo lento, no final das contas a
multiplicação espiritual atinge muito mais pessoas no mesmo espaço de tempo do
que a adição.
Se eu estivesse envolvido apenas em evangelização e fosse responsável por
mais de 11 mil novos cristãos, levaria de setembro a dezembro de cada ano
simplesmente para endereçar um cartão de Natal a cada um deles. Estaria tão
ocupado conduzindo pessoas a Cristo que seria impossível cuidar delas ou ajudá-las
a crescer. Eu teria necessidade de um computador apenas para lembrar seus
nomes. Esse tipo de evangelização negligente produziria crianças espirituais mal
cuidadas, o que resultaria em cristãos fracos e superficiais.
Eu costumava gabar-me de minha capacidade de evangelista – como me
encontrei com um homem no avião, conversei com ele por 50 minutos, conduzi-o a
Cristo, mas nunca fiquei sabendo seu sobrenome. De alguma forma , achava que
tais feitos destacassem meu vigor espiritual – até perceber que eu tinha abandonado
a maioria das “vítimas” após nossos breves encontros. Eu tinha experimentado a
empolgação da concepção e a alegria do nascimento sem assumir a
responsabilidade de ser pai.
O discipulado não pode ser separado da paternidade responsável. O pai
espiritual, como o pai biológico, é responsável perante Deus pelo cuidado e pela
alimentação do seu filho. Paulo sabia que era pai espiritual dos coríntios: “... pois em
Cristo Jesus eu mesmo os gerei por meio do evangelho” (1Co 4.15). Ele chamou
aos gálatas “meus filhos” (Gl 4.19) e a Timóteo “verdadeiro filho na fé” (1Tm 1.2). Ele
rogou em favor de Onésimo, “meu filho, que gerei enquanto estava preso” (Fm 10).
O discipulador sabe que a responsabilidade continua até que seu discípulo
chegue a maturidade espiritual, à capacidade de reproduzir. Ele investe grande parte
do tempo no seu discípulo, dando toda atenção às suas necessidades. Discipulado é
305

reprodução de qualidade que assegura que o processo de multiplicação espiritual


continuará de geração a geração.
O Espírito de Deus institui um mecanismo de proteção pelo qual se pode
controlar a qualidade dos filhos espirituais. Paulo deixa subentendido que a relação
do discipulador com o seu discípulo estende-se por quatro gerações. “E as palavras
que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis
que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tm 2.2). Aqui, Paulo (primeira
geração) instruiu seu filho espiritual, Timóteo (segunda geração), a ensinar o que
tinha aprendido a homens fiéis (terceira geração), os quais, por sua vez, ensinariam
outros (quarta geração).
A referência de Paulo a quatro gerações não é mera coincidência. A pessoa
que faz discípulos só fica sabendo quão eficazmente ensinou seu aluno quando vê o
aluno de seu aluno ensinando outros.
Em 1972, Deus chamou Al Ewert para dirigir nosso trabalho no gueto de
Wichita. Fiz dele um discípulo. Gastei horas e horas com Al durante muitos meses,
dando-lhe tudo o que sabia sobre o que significa ser um homem de Deus.
Procuramos juntos os princípios bíblicos e os aplicamos à nossa vida.
Não demorou muito, Al começou a preparar Donald, que, desde então, fez de
Maurício um discípulo.
À luz da ordem do discipulado de treinar outros que ensinem outros, eu
(primeira geração) só posso avaliar minha eficácia com Al (segunda geração)
observando com Donald (terceira geração) está se saindo com Maurício (quarta
geração). Se Al entender plenamente o significado do discipulado (morte de si
mesmo e reprodução), então Donald será bem treinado para ensinar Maurício a
treinar outros que, por sua vez, ensinem outros. Maurício será a prova de um
discipulado prático.

Perguntas para discussão em grupo:

1- Destaque alguns pontos que o grupo considerou importante no estudo.


2- O que grupo entendeu entre discipular e batizar? Qual é a diferença?
3- Olhando para a nossa realidade, o grupo considera que estamos fazendo
discípulos conforme o plano de Deus?
306

ANEXO D – Resumo do livro “Desenvolvimento Natural da Igreja”

O que está escrito nestas páginas é a conclusão do maior estudo que já foi
feito a nível mundial sobre crescimento da igreja. Esta pesquisa foi realizada por
Christian Schwarz, estudante doutoral na Fuller University. Ele ficou preocupado
com a estagnação das igrejas na Europa e Estados Unidos e resolveu estudar os
fatores que realmente conduzem uma igreja ao crescimento. Ele fez um exaustivo
estudo em todas as igrejas que cresciam ao redor do mundo. Assim, ele apresenta
os resultados da pesquisa mais abrangente sobre as razões para o crescimento da
igreja desde o início do cristianismo até agora. Foram pesquisadas durante 10 anos
mais de 1000 igrejas espalhadas ao redor do mundo em 32 países nos cinco
continentes e produziram conclusões surpreendentes. Este trabalho desmente mitos
e preconceitos enraizados com fatos colhidos de quatro milhões de respostas
cientificamente analisadas por computadores para oferecer conclusões sólidas e
seguras. Você descobrirá, aqui, os princípios de crescimento que comprovadamente
funcionam nos cinco continentes. Se estes princípios forem implantados nas
condições e qualidades necessárias, a igreja crescerá automaticamente. Tenho
certeza de que este trabalho será muito proveitoso, porque aponta claramente para
os princípios que os líderes da igreja devem fomentar para levar a igreja crescer.

O que é desenvolvimento natural de Igreja?

Algumas pessoas querem produzir o crescimento da igreja por suas próprias


forças, mas o crescimento não ocorre ou é muito lento. No plano de Deus o
crescimento deve ser natural, semelhante ao que ocorre na agricultura. Se uma
planta tem, nutrientes, solo adequado, luz, oxigênio, temperatura adequada e água
ela crescerá. Se faltar um dos ingredientes ela não crescerá. Se à semelhança da
natureza, forem liberados os mecanismos corretos, o crescimento da igreja será
automático. O que é desenvolvimento natural de igreja? O denominamos natural
porque estamos aprendendo com a natureza. O Novo Testamento e principalmente
Jesus usou da agricultura para explicar as leis que regem o reino de Deus (Mat
6:28).
Nenhuma máquina tem a “capacidade" de se “reproduzir”. É verdade que uma
máquina de café produz café, mas não outra máquina de café. Isso é totalmente
307

diferente na natureza, na criação de Deus: um pé de café produz grãos de café que


por sua vez produzem novos pés de café.
O que interessa não é produzir crescimento e multiplicação, mas reduzir ao
máximo a resistência do ambiente. Aí, então, o crescimento acontece por si mesmo.
O mesmo princípio vale para o desenvolvimento de igreja. A nossa tarefa não
é produzir crescimento de igreja, mas liberar o potencial natural que Deus já colocou
na igreja. Cabe a nós, portanto, manter a resistência do ambiente tão baixa ,quanto
possível, ou seja, limitar os fatores de influência tanto internos quanto externos.
Já que não temos praticamente nenhum controle sobre os fatores que
ocorrem fora da igreja, deveríamos nos concentrar nos fatores internos que podem
inibir o crescimento e a multiplicação da igreja. Assim, o crescimento de igreja irá
acontecer por si mesmo. Deus faz o que prometeu: Ele dá o crescimento (I Co 3:6).

O princípio do “por si-mesmo” na Bíblia

“O reino de Deus é assim como se um homem lançasse a semente à terra,


depois dormisse e se levantasse, de noite e de dia, e a semente germinasse e
crescesse, não sabendo ele como. A terra por si mesma frutifica primeiro a erva,
depois a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga. E quando o fruto já está maduro,
logo se lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa” (Mar 4:26-29). Esse texto
mostra claramente, qual é a função do homem – e o que não é: ele pode e deve
semear, ele pode e deve ceifar, ele pode e deve “ dormir e levantar”. O que ele não
pode fazer é produzir o fruto. Diz o texto que, de maneira misteriosa, a terra o
produz “por si mesma”. De acordo com a maioria dos comentários sobre esse texto,
a expressão “por si mesma” é a chave para a compreensão dessa parábola. Que
significa desenvolvimento natural de igreja? É a liberação dos processos
automáticos de crescimento com os quais Deus edifica a sua igreja. O
desenvolvimento natural da igreja baseia-se em princípios. O estudo feito resultou
em oito princípios. Segue abaixo oito marcas de qualidades que se todas forem
rigorosamente aplicadas haverá o crescimento automático.
308

Oito marcas de Qualidade

Marca Número 1: Liderança Capacitadora

A nossa pesquisa comprovou: “Os líderes de igrejas que crescem concentram


os seus esforços em capacitar outras pessoas para os trabalhos. Onde está, então a
diferença? Não há palavra que resuma melhor essa diferença do que “capacitação”.
Eles não usam os seus colaboradores como “ajudantes” para alcançar os
seus próprios objetivos e implantar a sua visão, pelo contrário, a pirâmide de
autoridade é invertida: os líderes ajudam cada cristão a chegar à medida de
plenitude intencionada por Deus para cada um (Ef 4:12-16). Eles capacitam, apoiam,
motivam, acompanham a todos
Ellen White escreveu: Centenas
individualmente para que se tornem aquilo que de milhares, que já ouviram a
mensagem de salvação ainda
Deus tem em mente (II Tim 2:2). Se estão ociosos na praça, quando
observarmos esse processo mais poderiam estar empenhados em
algum setor de trabalho ativo.
detalhadamente, veremos que aqui são Atos dos Apóstolos, 110-111.
estimuladas capacidades orientadas tanto para
objetivos quanto para relacionamentos.
Aqui deparamos com o que denominamos de o “princípio do por-si-mesmo”.
Líderes que se veem como instrumentos para capacitar outros cristãos e levá-los à
maturidade espiritual, descobrem como esse aspecto leva “por si mesmo” ao
crescimento. Em vez de fazer a maior parte do trabalho, esses líderes investem a
maior parte do seu tempo em discipulado,
Ellen White escreveu: Centenas
delegação e multiplicação. Assim, a energia de milhares, que já ouviram a
investida por eles pode multiplicar-se quase mensagem de salvação ainda
estão ociosos na praça, quando
infinitamente. É assim que acontece a “auto- poderiam estar empenhados em
algum setor de trabalho ativo.
organização”. Dessa forma, em vez de se
Atos dos Apóstolos, 110-111.
tentar por em movimento a igreja por meio de
pressão e forças humanas o poder de Deus é liberado.
As igrejas que continuam a crescer ano, após ano, têm líderes que lideram
suas igrejas com visão discipuladora, isto é, lideranças de expansão em vez de
manutenção . Depois que as igrejas se acostumam a ser servidas com o estilo
de liderança de manutenção, os membros, em sua maioria resistem, se opõe ou se
ressentem com o líder que procura agir dentro do estilo de expansão.
309

Deus revelou a Ellen White: “À medida que campo após campo é penetrado,
novos métodos e novos planos vão surgindo de novas circunstâncias. Novas ideias
virão com novos obreiros que se entregam à obra. À medida que se buscam auxílio
do Senhor, Ele se comunicará com eles. Eles receberão planos desenvolvidos por
Deus mesmo. Almas serão convertidas e o dinheiro virá”. R&H, 1902, 05.
O líder deve ser um professor. Cada líder tem o dever de capacitar o povo de
Deus para o desempenho do serviço (Ef 4:12). Jesus preparou os doze discípulos
no contexto de um relacionamento de aprendizado para que eles pudessem
aprender fazendo. Paulo fez o mesmo (II Tim 2:2).

Marca número 2: Ministérios Orientados pelos Dons

Numa igreja típica, dez membros envolvidos no ministério são equivalentes a


uma pessoa de tempo integral. Imagine o ministério potencial numa igreja que tem
alta porcentagem de seus membros envolvidos num ministério produtivo!
Igrejas que crescem realizam os ministérios orientado pelos dons. Quando um
crente conhece e usa seus dons espirituais, antes de tudo, ele se tornará um crente
melhor e mais capaz de permitir que Deus faça sua vida ser útil em suas mãos. Eles
encontram seu lugar na igreja local. Eles tendem a desenvolver uma autoestima
saudável. Aprendem que, sem importar quais sejam os seus dons, eles são
importantes para Deus e para o corpo de Cristo. O olho aprende a não dizer:
“Porque não sou olho não sou do corpo” (I Co 12:16). O aleijante complexo de
inferioridade cai por terra. Os dons espirituais não só ajuda os crentes individuais,
mas também a igreja local como um todo. Efésios ensina-nos que quando os
membros estão atuando segundo os dons espirituais a igreja inteira amadurece,
quando a igreja amadurece ela cresce. Além disso, os dons impulsionam o
evangelismo.
O mais importante é que o reconhecimento e aplicação dos dons espirituais
glorifica Deus (I Pedro 4:10-11). O foco dos dons é claramente para ministrar aos
outros. O objetivo primário dos dons espirituais não são para beneficiar aqueles que
tem o dom, mas aqueles que serão beneficiados
por aqueles que tem o dom. Por exemplo aqueles A maior causa de vossa
enfermidade espiritual como
que tem o dom de ensinar, o objetivo é o aluno e um povo é a falta de fé
genuína nos dons
espirituais. Adventist Review
and Sabbath Harald,
14/01/1868.
310

não o professor. Quem tem o dom de cantar o objetivo são os ouvintes e não o
cantor. Os dons do Espírito Santo estão enraizados na natureza amorosa de Deus,
por isso eles são outro-centralizados. Há uma alegria interior que é sentida e
desencadeada quando alguém utiliza seus dons espirituais na igreja e no mundo.
Esta alegria interior vem da presença tangível do Espírito e da realização que Deus
tem apresentado aos que usam o seu dom. Através do uso de cada dom individual,
o crente vê mais claramente que é parte do chamado do plano divino para salvar a
humanidade. É conhecendo e usando os dons espirituais individuais que se
descobre o propósito de sua vida e ainda muito mais. Os cristãos que tem
descoberto seus dons tem com mais clareza entendido a vontade de Deus para
suas vidas.
A estratégia de trabalho de acordo com os dons se baseia na seguinte
convicção: Deus mesmo determinou quais cristãos vivem de acordo com os seus
dons espirituais, eles não trabalham
pelas próprias forças, mas o Espírito de Deus trabalha neles. Assim, pessoas bem
normais podem efetuar tarefas bem especiais.
Estudiosos do crescimento de igreja mediram uma realidade dolorida, porem
esclarecedora: “entre 75% a 85% das pessoas que se tornaram membros inativos,
assumem que se tornaram inativos no primeiro ano após se unir à igreja e nunca
souberam qual era seu dom”. Se nossos recém conversos forem daqui para frente
envolvidos na descoberta dos dons e envolvidos em atividades da igreja de acordo
com seus dons, logo a igreja receberá uma nova cara com dezenas de pessoas
trabalhando ativamente.
As barreiras contra os ministérios orientados pelos dons estão relacionados a
paradigmas que enfraquecem o cristianismo. Quem trabalha de acordo com o
modelo errado tem a tendência de inventar os serviços que cada cristão deveria
assumir para depois sair à procura dos “voluntários” para a realização das tarefas,
se não se acham os voluntários, usa-se de pressão para consegui-los. De acordo
com este modelo, as tarefas a serem realizadas estão fixadas; as pessoas devem
adaptar-se a elas. Essa não é a melhor maneira de usar os dons das pessoas.
Deus revelou à sua serva: “A perfeição da igreja não depende de cada
membro atuando de forma exatamente igual à dos outros. Deus chama cada um a
tomar seu próprio lugar, a ocupar sua posição para realizar a sua obra peculiar de
acordo com a habilidade concedida a ele”. Carta 19, 1901.
311

Marca número 3: Espiritualidade Contagiante

O aspecto que de fato diferencia igrejas que crescem de igrejas que não
crescem, igrejas cuja qualidade está acima da média de igrejas cuja qualidade está
abaixo da média é se os crentes de uma determinada igreja vivem a sua fé com
dedicação, paixão, fogo e com entusiasmo. Já que nesse ponto, passando por todos
os tipos de igrejas, foi possível detectar diferenças significativas entre igrejas que
crescem e igrejas que não crescem, denominados essa marca de qualidade de
“espiritualidade contagiante”.
O conceito da paixão espiritual está em contraposição às concepções tão
difundidas da fé como “cumprir as obrigações”. Em geral podemos observar que nas
igrejas em que as “tendências legalistas” estão presentes em maior ou menor grau,
elas não crescem.
Para explicar melhor o que significa essa marca de qualidade devemos
observar o que acontece na vida de oração dos cristãos. Enquanto o tempo que o
cristão gasta diariamente em oração só tem uma pequena relação com a qualidade
e com o crescimento da igreja, o critério da “experiência inspiradora” na oração está
em correspondência muito forte com a qualidade e a quantidade na igreja. Há
aspectos semelhantes também em relação ao uso pessoal da Bíblia e a outros
fatores determinantes para a espiritualidade pessoal.
O entusiasmo presente em muitas igrejas parece ser um dos fatores
principais para o crescimento tão expressivo em alguns casos. (Luc 16:13; 24:32; Fil
4:4). Por outro lado, ter a doutrina correta por si só não garante o crescimento da
igreja, como inúmeros exemplos demonstraram.
Por mais ortodoxa que seja a doutrina de uma igreja, e por melhor que seja o
seu conhecimento bíblico, ela dificilmente pode esperar crescimento, se não
aprender a viver e a transmitir a outros a sua fé com entusiasmo contagiante.
Sempre que a “luta pela doutrina correta” tomar o lugar de esforços concretos para
viver a fé pessoal em Jesus de forma apaixonada, estamos nos baseando em um
paradigma falso. Num solo desses crescerá, no máximo, um fanatismo deformado; a
paixão libertadora dificilmente sobreviverá. A Igreja deve lutar pela doutrina correta,
mas viver sua fé de forma apaixonada.
312

Ellen White escreveu: “Quando possuímos certeza clara e evidente de nossa


salvação, manifestaremos a satisfação e alegria, próprias de todo seguidor de Jesus
Cristo” (Evangelismo, 630-631).

Marca número 4: Estruturas Funcionais

Nas igrejas que crescem os programas, funções e departamentos funcionam


de maneira eficaz e bem coordenada para se alcançarem os propósitos e objetivos
da igreja. É interessante observar que o fator “estruturas funcionais” demonstrou ser
o ponto mais convertido entre as oito marcas de qualidade. Isso, provavelmente,
vem do fato de que, nesse aspecto, os paradigmas errados – que marcam a maioria
dos cristãos consciente ou inconsciente – têm consequências especialmente
negativas.
A nossa pesquisa pode constatar, inicialmente, que o tradicionalismo
excessivo, tão presente no cristianismo, tem influência negativa muito forte sobre o
crescimento e também sobre a qualidade de uma igreja.
Trata-se, aqui, da elaboração de estruturas que possibilitam uma
multiplicação constante do trabalho. Líderes não existem só para liderar, mas para
formar novos líderes.
Tudo que não contribui para servir sempre melhor ao organismo da igreja (por
exemplo, horários e duração do culto inadequados, conceitos desmotivadores). É
mudado ou eliminado. Por meio desse processo de auto-renovação o surgimento de
estruturas enrijecidas é evitado em grande parte. Na natureza criada por Deus, a
matéria com vida e a sem vida consistem das mesmas substâncias; mas é a
estrutura que faz a diferença.
Satanás está sempre
Para que a igreja seja saudável cada
trabalhando para ter o serviço
departamento deve funcionar bem. Isso exige um de Deus degenerado a uma
forma entediante a fim de
preço a pagar, colocar a igreja de Deus como torná-lo impotente para salvar
prioridade na vida. O líder deve treinar sua equipe, almas
Testimonies for Church, vol. 4,
buscar a ajuda do Espírito Santo e se reunir 602.
periodicamente para avaliação.
313

Marca número 5: Culto Inspirador

O culto na igreja é o período em que estamos na presença do Altíssimo (I Tes


5:17-18; I TIM 2:1-3; Ap 4:11; Sal 122:1). Qual é o elemento que diferencia os cultos
de igrejas que crescem dos cultos das igrejas que não crescem, e de igrejas que
estão acima da média, dos cultos das igrejas que estão abaixo da média de
qualidade? Em outras palavras, que aspectos cada igreja deveria realmente levar a
sério quando o assunto é organização do culto? Provavelmente não existe outro
campo da vida da igreja em que a diferença tão importante entre “modelos” e
“princípios” é tão mal usada como na questão do culto.
A palavra “inspiradora” necessita de elucidação. Deve ser entendida no
sentido literal de inspiratio e significa a inspiração que vem do Espírito de Deus. É
óbvio que o Espírito Santo, quando age, produz consequências evidentes sobre a
organização do culto e sobre a atmosfera perceptível aos presentes. Se é o Espírito
Santo quem inspira as pessoas, consequentemente o nosso trabalho deve ter como
objetivo não “apagar” o Espírito Santo. Todas as partes do culto: recepção, louvor,
oração, pregação, mensagem musical devem se tornar cada vez melhores. Assim, o
Espírito Santo e o amor de Deus serão experimentados de forma clara na comunhão
dos membros.
A conclusão unânime dos presentes em encontros assim é que o culto é
“gostoso”!
Com essa pergunta já sabemos de onde virá a oposição a esta marca de
qualidade; virá de cristãos que entendem que o culto é, em primeiro lugar, o
cumprimento de um dever cristão. De acordo com esse modelo, as pessoas não vão
ao culto porque esperam ter uma experiência agradável e inspiradora, mas para
fazer um favor ao pastor ou a Deus. Ás vezes à esta ideia se acrescenta a
suposição de que Deus abençoará a fidelidade de ir ao culto e suportar uma
experiência desagradável. Quem pensa de acordo com esse modelo sempre vai
usar de pressão para motivar os cristãos a participarem do culto. Essa pessoa não
entendeu nada dos processos automáticos de crescimento que podem ser
percebidos e estudados especialmente no aspecto do culto. Ou seja, nas igrejas em
que os cultos são celebrados de forma inspiradora, podemos observar que eles “por
si mesmos” atraem as pessoas.
314

Sobre a música Ellen White escreveu: “Organizai um grupo dos melhores cantores,
cuja voz possa guiar a congregação, e depois todos quantos queiram se unam com
eles. Devem dedicar tempo para ensaiar, de modo a empregarem esse talento para
a glória de Deus”, Evangelismo, 506.
Um culto inspirador inclui uma programação planejada e bem preparada. As
pregações devem oferecer ajuda prática aos ouvintes, ilustrar os pontos principais
com exemplos da vida da igreja. A música deve transmitir uma atmosfera positiva de
entusiasmo. A recepção deve ser amorosa e cativante, a música deve tocar nos
corações.

Marca número 6: Grupos Familiares

A pesquisa da vida das igrejas que crescem e também das que não crescem,
em todas as partes da terra, levou-se a conclusão de que a multiplicação constante
dos grupos familiares é um princípio universal de crescimento da igreja. Também
nos mostrou como deve ser a vida nos pequenos grupos para que influenciem
positivamente a qualidade e o crescimento numérico da igreja. O fator decisivo para
um grupo familiar alcançar o seu objetivo é que ele seja um grupo holístico, ou seja,
completo em si mesmo. Isso significa que nesse grupo não só estudam textos
bíblicos, mas as verdades bíblicas são constantemente relacionadas a fato
concretos da vida diária dos cristãos. Os participantes desses grupos têm a
possibilidade de levar à comunhão do grupo questões que realmente mexem com
eles no dia-a-dia.
Grupos familiares são o lugar natural em que cristãos, com os seus dons,
aprendem a servir os outros participantes – membros ou não do grupo. A
multiplicação planejada desses pequenos grupos é facilitada pelo fato de esses
grupos produzirem constantemente novos líderes. No contexto dos grupos familiares
acontece aquilo que está por trás do conceito “ discipulado”: transferência de vida
em vez do estudo de conceitos abstratos.
A nossa pesquisa confirmou que quanto maior é a igreja, tanto maior é a
importância do princípio dos grupos familiares com vistas ao crescimento da igreja.
Depois de termos dado entrada de todas as 4,2 milhões de respostas no
computador, calculamos quais das 170 variáveis, que estavam na base dos nossos
questionários, tinham a maior correspondência com o crescimento de igreja. Não é
315

por acaso que a variável que o computador escolheu caiu no campo da marca de
qualidade “grupos familiares”. E a variável escolhida foi a reação positiva à
afirmação “Na nossa igreja há o estímulo consciente para que o número de grupos
familiares aumente pela multiplicação”. Se um dos princípios estudos pode ser
considerado “o mais importante”, então é, sem dúvida, a multiplicação dos pequenos
grupos.
A Igreja primitiva vivia em pequenos grupos (Atos 2:46-47; Filemon 2; Rom
16:5; I Co 16:19; Col 4:15). Ellen White escreveu: “A formação de pequenos grupos
como base do esforço cristão, foi-me apresentada por Aquele que não pode errar”
(Testemunhos Seletos, 3:84).

Marca número 7: Evangelização Orientada para as Necessidades

É fundamental fazer diferença entre cristãos que receberam de Deus o dom


do evangelismo e cristãos a quem Deus deu outros dons. Se “todos os cristãos são
evangelistas” já não precisamos descobrir aqueles 10% que têm de fato o dom de
evangelista. Nessa filosofia de trabalho os 10% que têm esse dom, são
negligenciados, enquanto os outros 90%, que não têm o dom, são sobrecarregados.
No fim das contas é um modelo frustrante – e também bem tecnocrático! A pesquisa
mostra que em igrejas com índice de qualidade elevado a liderança da igreja
conhece aqueles que têm o dom do evangelismo e os estimula e encaminha para o
seu ministério.
É a tarefa de cada cristão, no entanto, servir àquele não-cristão, com quem
ele tem um bom relacionamento, com o dom que Deus lhe deu e engajar-se para
que essa pessoa entre em contato com a igreja e ouça o evangelho. Deste modo a
chave para o crescimento da igreja é ela direcionar as suas atividades
evangelísticas para os questionamentos e dificuldades dos incrédulos. Nisso, a
“evangelização” orientada pelas necessidades difere das formas manipulativas em
que a orientação pelas necessidades é substituída, frequentemente, por pressão
sobre o incrédulo.
A obra de Deus na Terra
É interessante notar que tanto em nunca poderá ser terminada a
igrejas que crescem quanto nas que não não ser que os homens e as
mulheres que constituem a
crescem não há diferença entre o número de igreja concorram ao trabalho e
unam os seus esforços aos
dos ministros e oficiais da
igreja”, (Obreiros Evangélicos,
352).
316

contatos que os cristãos têm com incrédulos (nos dois casos a média por cristão é
de 8.5). Portanto, desafiar os cristãos a fazerem novos contatos com não cristãos
não é nenhum princípio de crescimento. O que, interessa de fato, é aproveitar os
contatos que já existem para a evangelização. Em cada uma das igrejas
pesquisadas (portanto também naquelas que se queixam de terem perdido o contato
com o mundo lá fora) a quantidade de contatos com as pessoas de fora é tão grande
que não há a necessidade de enfatizar a procura de novos contatos. Sobre a
missão da igreja Deus revelou:
A missão de cada um é conduzir pessoas para a salvação (Luc 15:2; 19:10; I
Co 9:19-22; 10:33). Ellen White comenta: “Jesus via em cada pessoa, alguém a
quem devia ser feito o chamado para o Seu Reino (O Desejado de Todas as
Nações, 151). O livro Atos dos Apóstolos inicia assim: “A igreja é o instrumento
apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua
missão é levar o evangelho ao mundo.” (AA, 09). Sobre o objetivo dos nossos
esforços, Deus chama nossa atenção: “Não estamos fazendo a vigésima parte do
que deveríamos fazer para ganhar almas” (III Testemunhos Seletos, 288-289).
Apesar de apenas alguns terem o dom de evangelizar, Deus revelou: “Toda alma
que Cristo salvou, é chamada a atuar em Seu nome pela salvação dos perdidos”
(Parábolas de Jesus, 191. “Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como
missionário” (Serviço Cristão, 09). “Deus quer que toda alma que conhece a verdade
se esforce por conquistar outros para o amor da verdade” (III Testemunhos Seletos,
338). Deus revelou o que precisa acontecer para o Espírito santo seja derramado
sobre a Sua igreja: “O grande derramamento do Espírito de Deus, não há de ter
lugar enquanto não tivermos um povo que conheça por experiência o que seja ser
um cooperador de Deus” (Serviço Cristão, 253).

Marca número 8: Relacionamentos Marcados pelo Amor Fraternal

No entanto a nossa pesquisa mostrou que existe uma correspondência


altíssima entre a capacidade de amar de uma igreja e o seu potencial de
crescimento. Igrejas que crescem têm, em média, um “quociente de amor”
mensurável mais elevado do que igrejas estagnadas ou em declínio.
Para acharmos formas de elevar-se esse “quociente de amor”, tentamos
descobrir quanto tempo os membros de igreja gastam com cristãos fora das
317

atividades da igreja, com que frequência eles se convidam para uma refeição ou
para um chá, quanto eles se elogiam uns aos outros na igreja, em que medida o
pastor conhece as necessidades pessoais dos seus colaboradores, quanto se ri na
igreja etc. Duas das 12 variáveis que constituem o “quociente de amor”.
Amor de verdade dá à igreja um brilho, produzido por Deus muito maior do
que programas evangelísticos, pois nestes a ênfase recai exclusivamente sobre
modos verbais de transmissão. As pessoas sem Deus não precisam de discursos
sobre amor; elas querem experimentar o amor cristão na prática do dia-a-dia.
Quanto mais tecnocrática for uma igreja, maior dificuldade ela terá em
transformar em prática o mandamento do amor cristão. Já que no modelo
tecnocrático a fé cristã é entendida em primeiro lugar como o cumprimento de certos
padrões dogmáticos e morais, surge um déficit em relação à capacidade dos
cristãos de amar e de se relacionar. Nessas igrejas os esforços para amar tornam-se
algo artificial.
É interessante observar que o “fator mínimo” mais comum de igrejas que têm
mais de 1.000 membros é a marca de qualidade “relacionamentos marcados pelo
amor fraternal”. No entanto, sempre que o amor é deixado de lado, o
desenvolvimento da igreja nas outras áreas está bloqueado em um ponto crucial.

Nenhuma marca de qualidade pode faltar

O ponto crucial dessa pesquisa é que não há fator que por si só possa
provocar o crescimento de uma igreja, mas sim a ação conjunta dos oito elementos.
Toda igreja que quiser crescer em qualidade e em quantidade precisa ter todos os
oito elementos. Não é verdade o que muitos cristãos afirmam: “Somente pela oração
podemos contribuir para o crescimento da igreja”. Esses cristãos estão
transformando um aspecto da marca de qualidade “espiritualidade contagiante” em
elemento absoluto e o colocam no lugar de todos os outros.
Tampouco o trabalho em pequenos grupos, ou o culto inspirador ou a
liderança capacitadora ou as estruturas ou outro elemento qualquer são a “chave”
para o crescimento de igreja. Está comprovado que a “chave” está na ação conjunta,
harmoniosa de todos os oito elementos.
318

Concentração das forças disponíveis

A estratégia do fator mínimo parte do ponto de que as marcas de qualidade


menos desenvolvidas de uma igreja são as que mais bloqueiam o seu crescimento.
Colocando isso de forma inversa, se concentramos a nossa energia, principalmente
nos fatores mínimos, podemos esperar que isso, por si só, já trará desdobramentos
positivos sobre o crescimento da igreja como um todo.
Ao analisarmos todos os dados das 1.000 igrejas pesquisadas, percebemos
que a tentativa de elevar o índice de qualidade de uma igreja, tem os melhores
resultados quando se trabalha prioritariamente no fator mínimo.
Evidentemente, a estratégia do fator mínimo não afirma que o fator mínimo –
a área de maior dificuldade da igreja – seja mais importante do que os outros
fatores. No desenvolvimento natural da igreja o que é importante, de fato, como já
dissemos, é exatamente a combinação harmoniosa de todas as oito marcas de
qualidade. De certo modo, precisamos trabalhar em todos os oito fatores ao mesmo
tempo.
A estratégia do fator mínimo quer nos ajudar simplesmente a ordenar as
nossas prioridades dentro do cronograma do desenvolvimento da igreja.

A ilustração da agricultura

A estratégia do fator mínimo, como também os outros fatores do


desenvolvimento natural de igreja, tem o seu exemplo na biologia. Ela remonta às
descobertas que o biólogo e químico Justus Von Liebig fez há aproximadamente 150
anos com relação à atuação dos adubos.
Liebig descobriu que uma planta precisa de quatro elementos básicos para o
crescimento: nitrogênio, potássio, cálcio e ácido fosfórico. Se os quatro elementos
estão presentes na terra na medida necessária, o crescimento acontece
automaticamente. O desenvolvimento cessa, no entanto, quando um dos minerais
foi consumido. Se a falta for resolvida, ou seja, se pela adubação aquele elemento
for reposto, a planta continua a crescer, até que uma nova carência faça o
crescimento cessar de novo. A igreja deve concentrar seus esforços em atingir as
oito marcas de qualidade, mas com ênfase especial na mais fraca.
319

Perguntas para discussão em grupo:

1 – O que o grupo considerou mais importante neste estudo mundial?


2 – Estas oito marcas de qualidade já existem na Igreja do Capão Redondo ou
precisam ser implantadas, por que?
3 – Quais as marcas de qualidade mais fortes e as mais fracas na Igreja do capão
Redondo?
Fracas
Fortes
4 – Como podemos implantar ou fortalecer estas marcas de qualidade na Igreja do
Capão Redondo?
320

ANEXO E - Testes Radiografia da Igreja

ESTÁGIO 1 ESTÁGIO 2 ESTÁGIO 3 ESTÁGIO 4 ESTÁGIO 5

Forte
Diminuição
Altíssima compreensão
Forte senso da
atitude de do propósito
de missão e compreensão
apoio; de missão da Missão não
propósito da missão e
igreja; compreendid
entre os propósitos;
Liderança a;
membros;
visionária Alto nível de
Novos
com alto nível comprometim Propósito
Alto nível de membros não
de ento dos perdido.
dedicação percebem os
comprometim ministérios e
aos alvos. propósitos da
ento. departamento
igreja.
.
Membros
entendem
que há
“outras Programas
Novos
pessoas” eliminados
Alta membros
para realizar por falta de
porcentagem encontram
as tarefas; participação;
de tempo e um lugar de
recursos envolvimento
Todos os STAFF pago Dificuldade
comprometid rapidamente;
membros para para
os com a
dispostos a melhorar a encontrar
igreja; Alto nível de
trabalhar. qualidade voluntários;
entusiasmo
dos
Voluntários entre os
ministérios; 10% dos
facilmente membros
membros
encontrados. pela
Membros fazem 90%
participação.
originais do trabalho.
sentem “já
fizemos
nossa parte”.
Estruturas Novos Novos Programas
Organização criadas em programas programas extintos por
mínima; resposta às criados em não são falta de
necessidades resposta a criados; recursos;
; novas
Espontaneida necessidades Estruturas O alvo
de na tomada Tradições ; criam primário é a
de decisões. começam a necessidades sobrevivência
se formar. Início da ao invés de /
321

delegação; atender às preservação.


necessidades
Novas ;
funções e
tarefas Cargos dos
criadas. departamento
s determinam
funções.
Novas
Membros Mudanças “Nós nunca
propostas
receptivos; facilmente Poucas fizemos isso
seriamente
adotadas e mudanças antes”;
consideradas
implementad propostas;
;
Mudanças as; Racionalizaç
realizadas Nenhuma ão feita para
rapidamente; Líderes da
mudança justificar o
Sugeridas igreja
drástica do porquê não
Dedicação por todos os responsáveis
status quo. pode ser
total. membros. pelo início e
feito.
implantação.
Moral
Frustração e
altíssima; Moral no
desespero
nível máximo;
dos líderes
Moral alta; Autoestima
Autoestima que não
facilmente Autoestima
começa a sabem como
Autoestima afetada pelas no nível
desenvolver parar o
em processo circunstância máximo;
incertezas. declínio;
de formação. s e pelo
sucesso / Confiança
Baixa
fracasso dos contagiosa.
autoestima.
projetos.

1 - Nós estamos no estágio______________ da idade da igreja.


322

Nossa igreja mostra sintomas das seguintes enfermidades:

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
323

PLENAMENTE

PLENAMENTE
Leia cada uma das seguintes

CONCORDO

CONCORDO
DISCORDO

DISCORDO

DISCORDO
EM PARTE
declarações e escolha uma dentre as
cinco prováveis respostas. Coloque
um X no círculo escolhido para a
resposta.
Eu espero ver pessoas se unir à
1.
nossa igreja regularmente.
Eu penso que deveríamos ser
2. cuidadosos em admitir novas
pessoas na igreja de maneira rápida.
Eu me satisfaria se nossa igreja
mantivesse seu tamanho atual a fim
3. de conservarmos o nível de
companheirismo e conforto da atual
igreja.
Eu ficaria perturbado em ver nossa
igreja enviar alguns de seus
4.
membros mais fervorosos para iniciar
uma nova igreja.
Eu estaria disposto a liderar minha
igreja a fazer significantes mudanças
5. em seus programas, agenda e
procedimentos, se isso ajudar a
conquistar novas pessoas.
Eu sinto que nós nos preocupamos
6. muito com os relacionamentos entre
os membros da igreja.
Eu lideraria nossa igreja a
providenciar novas salas, equipes e
7.
programas, caso isso fizesse a
diferença na conquista de almas.
Eu faria sacrifícios pessoais em
tempo, dinheiro e esforço, se isso
8.
fizesse a diferença na eficiência de
nossa igreja para crescer.
Eu sinto que mais pessoas deveriam
9. ter a oportunidade de participar nas
decisões da igreja.
Eu sinto que as diferenças em nossa
igreja deveriam ser ignoradas a fim
10.
de não perturbar nossa comunhão
uns com os outros.
Eu concordo que minha igreja avalie
11. suas prioridades no uso do dinheiro
a fim de dedicar mais verbas para a
324

evangelização.
Eu dedicaria boa parte do meu
tempo e energia em programas para
12.
ajudar indivíduos e famílias a
desenvolverem espiritualidade.
Eu sinto que os membros deveriam
13. dar seu tempo e recursos porque
esse é seu dever.
Eu acredito que já temos suficientes
14. igrejas para alcançar todos os tipos
de pessoas em nosso país.
Eu sinto que aprofundar o nosso
15. compromisso individual tem pouco
efeito na força da igreja local.
TOTAL

Assinale o seu Resultado:

Pontos Isso sugere que a sua igreja

0 a 15 É resistente ao crescimento
É indecisa quanto ao
16 a 30
crescimento
31 a 45 Deseja o crescimento

46 a 50 Espera o crescimento

Nossa atitude de crescimento


é:_______________________________________________
325

Circule o número que melhor descreve nosso serviço de adoração.


326

Nosso serviço de adoração marcou______ na escala de 1 a 10.


327

A parte mais visível da igreja é a celebração do culto corporativo. Conhecer se


o serviço de culto está contribuindo para o potencial de crescimento da igreja é uma
chave importante para o planejamento de sucesso. Grave um serviço de culto no
sábado pela manhã, domingo à noite, etc. Liste todas as atividades, anote o tempo
gasto em cada parte e inclua os intervalos vazios.

Atividade Tempo
328

SIM NÃO
1. Para mim o propósito primário da igreja é ganhar almas.
2. Eu participei de um evento de treinamento missionário neste
ano.
3. Eu meu envolvi em um evento evangelístico ou num projeto
missionário no ano passado.
4. Eu convidei recentemente alguém não adventista para um
evento na igreja.
5. Eu apoio a decisão de designar pelo menos 10% do orçamento
da igreja para o evangelismo.
6. Eu prefiro trabalhar com pessoas ainda não batizadas do que
com outros membros.
7. Eu gosto de levar novos membros/visitantes para se reunirem
em minha casa pelo menos uma vez a cada trimestre.
8. Eu me apresentei a um novo membro ou visitante neste mês.
9. Eu compartilhei minha fé com amigos e vizinhos neste mês.
10. Eu orei por alguém que ainda não é batizado neste mês.
11. Eu gostaria de ser o pioneiro de um novo grupo para alcançar
pessoas.
12. Eu ajudo a sustentar as atividades da minha igreja sem
reclamar, a fim de que o pastor gaste mais tempo com os
interessados e com o evangelismo.

Para ser eficaz, a liderança necessita ter "consciência da Grande Comissão."


Isso significa ter visão de crescimento de igreja e paixão pelas pessoas não
alcançadas. A regra é ter pelo menos 3 de cada 5 líderes com "consciência da
Grande Comissão". Aqueles que responderam "sim" a pelo menos 10 das questões
abaixo têm forte consciência da Grande Comissão.
329

SIM NÃO
1. A igreja demonstra amor ao visitante? Os membros tomam a
iniciativa de conversar com os visitantes desconhecidos?
2. A igreja promove e treina seus membros sobre a importância
de viver as expressões "uns aos outros" descritas na Bíblia?
3. Se um visitante está assentado sozinho, alguém fica ao seu
lado?
4. Há uma recepção com materiais disponíveis na entrada?
5. Há recursos visuais para ilustrar os sermões?
6. Os recepcionistas ajudam as pessoas a localizarem assentos?
7. Frequentemente os membros convidam uns aos outros para
partilhar uma refeição em seus lares ou para reuniões sociais?
8. O programa tem períodos vazios, orações longas,
impontualidades e anúncios que não se relacionam com os
visitantes?
9. Existe um momento de confraternização após os cultos com
"comes e bebes"?
10. Os visitantes são contatados dentro de 48 horas?
11. Existe um plano corporativo de oração que envolva todos os
membros?
12. A igreja é unida no desejo de experimentar o crescimento?
13. A igreja gosta do seu pastor?
14. A maioria dos membros da comissão está na igreja há mais de
5 anos?
15. Há uma convicção entre os membros do surgimento profético
da minha denominação?
16. Há tensão e brigas contínuas na igreja?
17. No serviço de culto, termos são usados e referências feitas que
os visitantes não entendem?
18. Existem alvos de frequência aos cultos?
19. Há pelo menos um programa social por mês?
20. As pessoas são bem-vindas não importam o que vistam?
21. Após os cultos, os membros gastam seu tempo conversando
com os amigos?
22. Eventos são planejados no calendário eclesiástico visando
promover relacionamentos de amor?
23. Nossa igreja tem o número ideal de membros?
24. Os sermões são longos, não têm títulos apelativos e não
atendem às necessidades da audiência?
25. Os visitantes são direcionados a um grupo especial: Pequeno
Grupo, coral, desbravadores, etc.?
26. A igreja possui programas e ministérios ativos no atendimento
330

das necessidades dos pobres e sofredores?


27. A igreja é ativa na prevenção da maledicência?
28. Há algum conflito na igreja que poderia estar influenciando
negativamente no quociente de amor?
29. Existe um sentimento de paz e alegria na vida de minha
congregação?
30. A igreja tem programas de esportes para jovens e idosos?

SIM NÃO SIM NÃO


1. 5 0 16. -15 0
2. 10 0 17. -10 0
3. 5 0 18. 10 0
4. 10 0 19. 10 0
5. 10 0 20. 5 0
6. 5 0 21. -5 0
7. 10 0 22. 10 0
8. -10 0 23. -10 0
9. 10 0 24. -5 0
10. 10 0 25. 15 0
11. 10 0 26. 15 0
12. 10 0 27. 5 0
13. 15 0 28. -10 0
14. -10 0 29. 10 0
15. 10 0 30. 10 0

Confira os Resultados
Mais de Céu na Terra
160
105-155 Acolhedora
53-104 Deficiente
1-52 Morta

Ser compassivo e cortês é ser gentil e dar importância aos problemas das
pessoas. Ellen White afirma: “Se nós fôssemos humildes e compassivos, haveria
cem conversões... onde só há uma. (Testimonies for the Church 7)
331

ADMINISTRAÇÃO E
1.
ORGANIZAÇÃO
Tarefas e Funções
Classes de Líderes
Comissão da Igreja
Tempo Investido
Frequência aos Cultos
Organização

2. INCORPORAÇÃO
Amizade
Pequenos Grupos
Atividades Sociais
Novos Membros em
Grupos

3. REVITALIZAÇÃO
Amor
Contato com Membros
Consciência da Grande
Comissão
Oração

CRESCIMENTO E
4.
EVANGELISMO
Equipe de Visitadores
Retenção de Visitantes (1 vez)
Retenção de Visitantes (2, 3 e 4
vezes)
Rede de Contatos
Conversão

ESCOLA
5.
SABATINA
Nova Classe
Frequência
Treinamento
Atividade Social
332

Visitação a Faltosos
Classe Bíblica
Estudo Diário
333

| SOM |

| ILUMINAÇÃO |

| ASSENTOS |

| ENTRADA |

| SINALIZAÇÃO |

| ACESSO À DEFICIENTES FÍSICOS |

| RECEPÇÃO |

| APARÊNCIA GERAL |
334

Média Geral para Estrutura Física da Igreja de 1 a 5:___________________


335

Teste das 8 Marcas de Qualidade

SIM NÃO
1. Existe um processo para formação de líderes que inclui um plano
(estratégia, cronograma, supervisão, etc.) em sua igreja?
2. Existe um currículo sendo usado para o preparo líderes?
3. A liderança da sua igreja investe considerável quantidade de tempo e
energia em treinar e equipar membros para a obra missionária?
4. Os líderes são equipados com livros e revistas para o
desenvolvimento intelectual?
5. Os líderes possuem orientação por escrito de suas funções?
6. Você leva outro membro consigo para visitação, estudos Bíblicos e
outras atividades?
7. Os líderes dos departamentos estão recrutando novas pessoas para que
sirvam como líderes em suas áreas de Ministério?
8. Os líderes dos Pequenos Grupos possuem um auxiliar sendo treinado
para assumir a liderança de um novo grupo?
9. Os líderes possuem um plano sistemático de visitação dos membros
da igreja?
10. Os líderes de sua igreja encorajam e motivam os diversos
departamentos e ministérios para o trabalho?

SIM NÃO
1. Você ouviu sermões sobre a importância dos dons espirituais nos
últimos seis meses?
2. Os membros de sua igreja entendem o ensinamento dos dons
espirituais?
3. Vocês têm um processo de treinamento para ajudar os membros a
descobrir seus dons?
4. Pelo menos 50% dos membros conhecem seus dons espirituais?
5. A comissão de nomeações considera os dons espirituais na escolha
dos líderes?
6. Vocês têm um sistema que envolve o novo membro numa
tarefa/função antes ou imediatamente após a sua conversão?
336

7. Vocês tem uma maneira de conhecer a insatisfação e frustração que


existe nos diversos ministérios/departamentos?
8. Vocês têm uma "descrição das tarefas" para 80% dos cargos da
igreja?
9. Vocês têm uma maneira efetiva de obter sugestões de membros sobre
novos ministérios que precisam ser iniciados?
10. A sua igreja tem um arquivo atualizado com informações sobre cada
membro?

SIM NÃO
1. Você descreveria a temperatura da vida espiritual de sua igreja como
quente e contagiante?
2. A sua igreja enfatiza constantemente a necessidade da prática diária
da oração, estudo da Bíblia, culto familiar e outras disciplinas
espirituais?
3. Em sua maioria, os membros de sua igreja são comprometidos com a
devolução dos dízimos e das ofertas?
4. A sua igreja encoraja os membros na leitura e meditação de alguns
livros de Ellen White?
5. Há um ministério de oração ativo e funcional em sua igreja?
6. Os cultos são planejados de maneira a ter constantes testemunhos
pessoais para encorajar os demais membros na fé e obediência?
7. A igreja é ao mesmo tempo firme e amorosa na disciplina dos
membros que persistem em pecados conhecidos?
8. Os membros entendem o que é ser um verdadeiro discípulo?
9. Existe uma estratégia clara para se fazer discípulos em sua igreja?
10. Existe um currículo e programa para os membros recém-batizados?  

SIM NÃO
1. A sua igreja possui uma declaração de missão comunicada de maneira
criativa para a congregação?
2. A sua igreja possui um planejamento estratégico elaborado com a
participação de toda liderança e devidamente comunicada à igreja?
3. Cada departamento e ministério da sua igreja possui um plano claro
das atividades, eventos e programas, atuando de forma concentrada
nos alvos da igreja? (A luz concentrada torna-se o raio laser que corta
337

o aço!)
4. Considerando as tradições, a sua igreja é aberta às mudanças
necessárias para a evangelização, tais como: novas abordagens de
evangelismo, novos estilos de liderança e adoração, maneiras novas
de organizar os membros para o trabalho, etc.?
5. Há líderes associados sendo treinados para o futuro crescimento da
igreja?
6. A sua igreja possui encontros mensais/quinzenais com todos os
líderes de ministério ou departamentos para avaliação?
7. Os líderes da sua igreja receberam orientações por escrito sobre suas
funções?
8. Os líderes da sua igreja possuem um relacionamento de discipulado
(dão estudos bíblicos em classe bíblica) com pessoas de fora da
igreja?
9. As decisões tomadas pela comissão são escritas de maneira clara, e
pessoas são designadas para executar as tarefas de um período de
tempo?
10. Os membros entendem como sua igreja é organizada e sabem quem
faz o quê e quando?

SIM NÃO
1. Quando o hino é cantado e o culto chega ao final, você se sente
inspirado?
2. A sua igreja tem tido oportunidade de ouvir testemunhos de como
Deus tem trabalhado nas vidas dos membros?
3. A ordem da liturgia é ocasionalmente mudada em sua igreja?
4. Existe abertura em sua igreja para a expressão criativa através da arte,
drama, multimídia e música?
5. Existe variação no estilo da pregação de semana a semana (profecias,
ética, doutrina, etc.)?
6. Há um sistema para avaliar os sermões pregados?
7. Sua igreja está interessada em tornar-se atrativa aos visitantes através
de programas especiais?
8. Sua igreja considera o serviço de culto um evento evangelístico?
9. Existe um ministério de oração intercessória em favor do culto?
10. A experiência da adoração aos sábados tem sido ensinada através de
sermões e seminários?
338

SIM NÃO
1. Existe um "concerto" ou contrato do propósito do grupo que é aceito
por todos os membros: onde se reunir, currículo, período, formato,
atividades sociais, etc.?
2. Há um treinamento contínuo disponível para a liderança de pequenos
grupos em sua igreja?
3. Os líderes entendem bem onde os pequenos grupos se encaixam na
estratégia geral da sua igreja?
4. Cada grupo tem um líder assistente sendo treinado como aprendiz?
5. Existe um supervisor responsável pelo ministério de PG’s em seu
distrito?
6. Existe um currículo orientado para os propósitos dos discipulados e
que responde às questões atuais da vida?
7. A sua igreja possui a média de 7 PG’s para cada 100 membros?
8. Existe uma estratégia nos PG’s para a evangelização do círculo íntimo
de amizade: amigos, parentes, vizinhos e associados?
9. Em seu PG os dons espirituais são intencionalmente identificados,
usados e desenvolvidos?
10. A edificação dos membros de sua igreja acontece em grupos
diferentes, organizados para pessoas em diferentes estágios de sua
jornada cristã, com materiais adaptados à sua idade e experiência?
11. Existe um sistema de "prestação de contas" mútuas durante a qual os
membros se sintam à vontade para abrir o coração e receber apoio
para suportar as pressões da vida?
12. Vocês avaliam os grupos periodicamente para decidir se irão fechar,
dividir ou reestruturar?

SIM NÃO
1. Os membros de sua igreja possuidores do dom de evangelismo têm
sido treinados, equipados e colocados num ministério que utiliza o seu
dom?
2. Há incentivos para que os membros construam relacionamentos
redentivos com pessoas de fora da igreja?
3. Existe uma percepção de como as pessoas estão entrando para a sua
igreja? Há algum gráfico ilustrando os eventos ou indivíduos
responsáveis pela maior atração dos não adventistas?
4. Existe uma definição do público-alvo que a igreja está procurando
alcançar bem como das necessidades desse público-alvo?
5. Existe uma ação coordenada entre os PG’s e o evangelismo de
colheita, ou uma estratégia de evangelismo nos PG’s?
339

6. A sua igreja realizou eventos sociais em sua comunidade no ano


passado?
7. Houve um evento de colheita ou uma série evangelística realizada em
sua igreja no ano passado?
8. O serviço de culto aos domingos é elaborado para atrair e persuadir
visitantes para Cristo, apresentando as doutrinas adventistas de forma
sistemática e atrativa?
9. Você está satisfeito com a porcentagem de recursos humanos e
financeiros investidos na evangelização nesse ano?
10. A sua igreja possui e alcança metas de crescimento numérico?

SIM NÃO
1. Eu demonstrei de maneira intencional atos de amor para pelo menos
duas pessoas na semana passada?
2. Desde a semana passada, eu tenho orado por alguém fora do círculo
da minha família?
3. Nas últimas semanas, eu disse "eu te amo" ou abracei alguém?
4. Nas duas últimas semanas, eu fiz contatos com outro membro da
igreja que necessitava de encorajamento?
5. Quando eu estou em um grupo de pessoas e alguém pede ajuda, eu
geralmente me torno um voluntário?
6. Na última semana, eu fiz um ato de caridade ou amor de maneira
anônima?
7. No mês passado, eu tomei a iniciativa de dizer "perdoe-me" para
restaurar um relacionamento?
8. Eu me lembro de um sacrifício significativo que fiz para ajudar
alguém em necessidade nos últimos meses?
9. Nos últimos meses, alguém me disse o quanto meu amor ou amizade
era significativo para ele?
10. Nos últimos meses tenho perdoado alguém que me prejudicou?
11. Posso listar sete ou mais amigos (não parentes) que frequentam a
minha igreja?
12. Passo em média 3 a 5 horas por semana com pessoas da minha igreja?
13. Convidei alguém nas últimas semanas para partilhar uma refeição em
meu lar?
14. Sinto-me à vontade para partilhar meus sentimentos com alguém da
igreja?
340

15. Sinto que os membros da minha igreja ser-me-iam úteis em tempo de


crise ou doença?

Estes testes objetivam fazer uma radiografia da igreja visando medir sua situação
real diante dos assuntos avaliados e ao mesmo tempo levar a liderança a igreja
enxergar sua condição e estar aberta a implantação do discipulado e dos
ministérios.403

403
Os testes foram extraídos de duas principais fontes (1) Berndt Dietrich Wolter, Estudos em
Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento de igreja para o doutorado em
Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 191; (2) Emílio Abdala, Diagnose:
avaliando o crescimento da igreja local (Cachoeira, BA: Editora Ceplib), 2008.
341

ANEXO F - Planejamento Estratégico

Como medir Onde vai medir


Visão Geral: Igreja edificada para Crescimento quantitativo e qualitativo Secretaria da igreja
transformar vidas Relatório do discipulado

Visão Específica: TCA anual 4% em 2010, Secretaria da Igreja com informações estendida
e escola sabatina
Igreja estruturada para o discipulado. 6% em 2011, 8% em 2012, e 10% em
2013
Resultados Parciais:
1. Igreja diagnosticada (1) - 10 marcas qualidade levantadas
2. Liderança capacitada e motivada (2) - 100% liderança capacitada
para o discipulado
(3) - 50% igreja capacitada até 2012
3. Igreja capacitada e motivada para o (4) - 100% das classes da ES
discipulado concluindo o 1º módulo até 2013
4. Classes de discipulado (5) - 30% da igreja envolvida em
implantadas ministérios até 2012
(6) - 2500 pessoas atingidas
5. Igreja estruturada em Ministérios (mapeadas) pelos ministérios até 2013
com 15% de transformação
6. Comunidade transformada
(7) - 100% dos novos conversos em
processo de discipulado
7. Incorporação dos novos membros
Atividades Observações:
1.1 Diagnósticos das 10 marcas de (1.1) Aplicação dos testes com a Igreja
342

qualidade (1.2) O Núcleo avalia, tabula e aponta os pontos fortes e fracos quanto às marcas de
qualidade
1.2 Discussão dos pontos fortes e
fracos (1.3) Diagnosticar quais atividades estão fugindo da Visão e orientar aqueles que se
enquadram
1.3 Revisão do cronograma de
Atividades atual (1.4) Mudanças que precisam ser feitas para alcançar a Visão: estrutura organizacional,
materiais, organograma, etc.
1.4 Reestruturação Administrativa com
base no diagnóstico
1.4.1 Curso preparatório para líderes (1.4.1) Com o propósito de apontar líderes potenciais (Como liderar, noção do que cada
dos departamentos departamento realiza, aplicação de testes de dons)
1.4.2 Antecipação da Comissão de (1.4.2) Para ter um tempo hábil para capacitação desses líderes visando 2011
nomeações (1.4.3) Recebimento de membros, encaminhamentos dos batizados, transferências,
1.4.3 Revisão dos procedimentos recadastramento, etc.
1.4.4 Elaboração de
planejamento/2011

(2.1) Em 1 sábado por mês (manhã e tarde)


2.1 Classe de discipulado para (2.2) Fortalecer a parte prática dos módulos
liderança em 2010
(2.3) Livros, palestras, e convidados especialistas em discipulado
2.2 Análise crítica da proposta prática
dos módulos (2.4) Prévios e pós-módulos
2.3 Disponibilização de materiais (2.5) Cada líder sendo tutor motivacional do outro
sobre discipulado
2.4 Elaboração de critérios (3.1) Para que haja continuidade de três anos do processo, independente das mudanças
avaliativos no discipulado eclesiásticas e pastorais.
2.5 Estruturar a motivação mútua
(3.2) Ações bimestrais para que a igreja viva a visão
3.1 Estruturar equipe responsável
343

por processo de discipulado


3.2 Plano de Comunicação orientação
sobre classe de discipulado (4.1) Modulo 1 para todas as Classes da Esc. Sabatina. Trinta minutos na Escola
Sabatina, 5 módulos de 2 meses de duração cada um
4.1 Classe de discipulado para igreja
até 2012
4.2 Estruturar continuidade das classes (5.1) Cadastro por meio de uma secretaria de ministérios (criar vinculada a secretaria de
de discipulado após o 5º módulo. igreja) de todas as pessoas atingidas e transformadas; de líderes de ministérios; de
ministérios. Criação do catalogo de ministérios e divulgação (Comunicação)
5.1 Organização dos ministérios
existentes. (5.2) Criação de núcleo para apoio e manutenção de ministérios. Preparar os
departamentos para integrarem novos ministérios criados e incentivo a estruturação de
ministério necessários para a igreja.
(6.1) Identificar necessidades, Desenvolver e Estruturar a realização (Mapeamento de
5.2 Estruturação do núcleo de apoio
aos ministérios pessoas atingidas/transformadas, cronograma, orçamento e objetivo). Comissão aprova
ações alinhadas a visão.

6.1 Estruturar Projetos (Conj. De


(6.3) Avaliar (Conforme critérios pré-estabelecidos no planejamento) as ações para atestar
ações) que serão realizadas junto à
a continuidade/ revisão dos projetos.
comunidade
(6.4) Igreja, comunidade, mídia.
6.2 Comunicação dos Projetos
planejados para a igreja.
6.3 Avaliação das ações realizadas (7.1) Participação na classe de recém-batizados nos cinco módulos do discipulado
(7.2) Direcionado para a classe de ES do 1º módulo do discipulado e após o 2º módulo
concluído o membro será aceito
6.4 Divulgação dos Resultados
(7.3) Estruturar cerimônia de recebimento de membros nas Escolas sabatinas e na igreja
344

7.1 Recebimento de Recém-batizado


7.2 Recebimento de Transferidos
7.3 Oficialização e Celebração de
novos membros

Cronograma Sugestivo - 1ª análise


Atividades Datas
1.1 Diagnóstico das 10 marcas de qualidade (1.1) - 31/07/10
1.1.1 Alinhamento junto ao diretores de classe (1.1.1) - 24/07/10
1.1.2 Aplicação do Teste junto a congregação (1.1.2) - 31/07/10
Será realizada nas classes de escola sabatina
dos 2 horários
1.1.3 Tabulação do Teste (será feito via formulário do -07/08/10
Google doc criado pelo Rubens)
1.2 Discussão dos pontos fortes e fracos
(1.2) – 07 e 13/08/10
1.3 Revisão do cronograma de Atividades atual
(1.3) - Setembro após eleição dos líderes (Nomeações)
1.4 Reestruturação Administrativa com base no
diagnóstico (1.4) – Agosto a Novembro/10
1.4.1 Curso preparatório para líderes dos (1.4.1) - 23 e 25/09/10 ; 01 e 02/10/10 com líderes eleitos
departamentos (1.4.2) – 07 (Com especial), 14 (1. leitura), 21 (2. leitura) e 28/08/10
1.4.2 Antecipação da Comissão de nomeações (nomeações – fora) e 10/09/10
1.4.3 Revisão dos procedimentos (1.4.3) - Outubro com novos/atuais líderes eleitos
1.4.4 Elaboração de planejamento/2011 (1.4.4) - Novembro (06/11)– 14:30 – 18h.
345

2.1 Classe de discipulado para liderança em 2010 (2.1) - 11/09/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 1º Módulo
2.1.1 Classe de discipulado para liderança eleita para (2.1.1)- 16/10/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 1º Módulo
2011 (2.1.2) - 27/11/10 – dia todo (8h-17h - fora) - 2º Módulo
2.1.2 Classe de discipulado para liderança atual e eleita (2.2) - 18/09/10
2.2 Análise crítica da proposta prática dos módulos (2.3) - Ao longo dos cinco módulos
2.3 Disponibilização de materiais sobre discipulado (2.4) - 18/09/10
2.4 Elaboração de critérios avaliativos no discipulado (2.5) - No início do 1º Módulo para liderança – 11/09/10
2.5 Estruturar a motivação mútua
3.1 Estruturar equipe responsável por processo de (3.1) - 23/07/2010 (19:30hs em reunião do Núcleo atual para aprovação
discipulado em Comissão)
3.2 Plano de Comunicação orientação sobre classe de (3.2)- 14/08/10 – convocar Igreja no sábado anterior e fazer no dia 14
discipulado reunião de Congregação para explicar para a Igreja o que está
acontecendo. Neste dia teremos breve meditação (10 minutos) e a
Reunião em seguida.
4.1 Classe de discipulado para igreja até 2012 - 21/08/10 início do 1º Módulo
4.2 Estruturar continuidade das classes de discipulado - 1º Bimestre/2011
após o 5º módulo.
5.1 Organização dos ministérios existentes. - Dezembro/10 – Após 2º Módulo concluído e descoberta dos ministérios
(sug.: Otoniel, Carlinhos
5.2 Estruturação do núcleo de apoio aos ministérios
- idem (Julio César, Eric, Rick, Otoniel, Carlinhos e outros)
6.1 Estruturar Projetos (Conj. De ações) que serão - Dezembro/10
realizadas junto à comunidade
6.2 Comunicação dos Projetos planejados para a igreja. - Dezembro/10
6.3 Avaliação das ações realizadas - Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011
6.4 Divulgação dos Resultados
346

- Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011


7.1 Recebimento de Recém-batizado - Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011
7.2 Recebimento de Transferidos - Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011
7.3 Oficialização e Celebração de novos membros - Ao longo dos anos – inserir no cronograma 2011
347

ANEXO G - Teste de Dons Espirituais

Teste Dons 2.0

Dr. Berndt Wolter

Há testes muito bons disponíveis em livros, na internet e em material solto.


Ao estudar o assunto percebemos que havia uma grande quantidade de testes,
mas nenhum que contemplava a compreensão adventista dos dons. Utilizando o
teste e a lógica de Christian Schwarz, compusemos um teste com uma
abordagem adventista aos dons de línguas, interpretação, cura, discernimento de
espíritos, profecia, etc.

Marque um X na coluna “1” se você não concorda, “2” se concorda


parcialmente, “3” se concorda e “4” se concorda fortemente.

1 2 3 4

Diante de problemas complexos sou capaz de identificar os


1
fatores que os influenciam, achando soluções práticas.

Tenho sido chamado por Deus para iniciar trabalhos para Jesus
2
onde outros hesitariam em ir

Eu posso facilmente dizer se um profeta fala inspirado pelo


3
Espírito Santo ou não

Tenho facilidade em persuadir alguém a tomar uma decisão ao


4
lado de Cristo

Quando alguém está sofrendo, sou capaz de identificar o que


5
necessita e lhe dizer algo que o ajudará.

Tenho coragem de ousar coisas grandes para Deus, de andar


6 numa direção desconhecida e iniciar projetos, pois eu conheço a
direção de Deus e confio que Ele está me guiando.

Sempre tento ajudar pessoas em dificuldades, mesmo que


7
minhas próprias necessidades sejam muitas.
348

Eu gosto de ajudar rejeitados da sociedade, por exemplo:


8
bêbados, viciados em drogas e outros.

Sinto satisfação em ajudar as pessoas, proporcionando-lhes


9
moradia e alimento.

Gasto muito do meu tempo de oração intercedendo pelas


10
necessidades de outros diante de Deus

Conheço a Bíblia e outros escritos proféticos em seu contexto


11
histórico e cultural

Gosto de liderar e servir. Se a igreja precisa de alguém para


12 dirigir atividades, motivar pessoas, me encontro entre os
primeiros com quem se pode contar.

Gosto de estudar o corpo humano, conheço os órgãos e funções


13
e fico me aperfeiçoando na compreensão do corpo

Tenho facilidades para aprender línguas de outros países e


14
povos

Sinto grande responsabilidade em levar o Evangelho a pessoas


15
não alcançadas

Gosto de visitar os membros da Igreja regularmente, em suas


16
casas, participando de suas vidas e fases.

Tenho sonhos e visões contendo mensagens em plena


17
concordância com a Bíblia

Gosto de ensinar e muitos me procuram para estudar a Bíblia


18
comigo, pois entendem bem quando eu explico.

Quando enfrento os dilemas da vida consigo encontrar soluções


19
prática que ajudam sem complicar as coisas

Tenho facilidade para descobrir recursos e pessoas para realizar


20
certa atividade

Sou facilmente impressionável pelo Espírito Santo e sigo


21
as Suas instruções sem temer distância, dificuldade,
349

obstáculos e desvantagens pessoais. Quando Ele chama


não temo o que terei que sacrificar

Sei quando uma pessoa está sofrendo, mesmo que esteja


22
sorrindo.

Facilmente sei transformar uma conversa normal numa conversa


23
espiritual conduzindo a pessoa a Cristo

Posso ajudar a um causador de problemas a voltar a cooperar


24
com o grupo sob minha liderança

Sei que ao confiar em Deus Ele me guiará inclusive através


25 de problemas. Tenho convicção de que inclusive as perdas e
lutas vão colaborar para o meu bem

Sou fiel e generoso nos dízimos e ofertas, pois conheço a


26
generosidade de Deus. Sinto prazer em doar

1 2 3 4

1 2 3 4

Quando me pedem ajuda, mesmo ocupado, tento ajudar. Sinto


27
que Deus espera de mim e gosto de ajudar

Se alguém confiável (talvez um conhecido) bater a minha


porta, precisando de lugar para pernoitar, convido-o para
28
entrar, ainda que para acomodá-lo fosse necessário ceder
minha cama e eu dormir no chão.

Frequentemente, quando pessoas têm problemas, pedem para


29
eu orar por elas

Memorizo textos bíblicos e textos relacionados facilmente e


30
entendo o raciocínio dos autores inspirados

Quando tenho ideias que creio terem vindas de Deus,


31 aconselho-me com irmãos, avalio as consequências, tomo a
decisão e creio na decisão tomada como se fosse de Deus,
350

mesmo que ela seja impopular.

Deus quer que tenhamos saúde, pois um intelecto vigoroso e


uma vida espiritual abundante apenas ocorrem num corpo
32
saudável. Conheço a lógica de nosso corpo e recomendo a
prevenção da saúde

Entendo o sentido do que as pessoas estão falando, mesmo que


33
eu não saiba falar a sua língua.

Fico inquieto quando vejo quantas pessoas ainda não


conhecem Jesus e vivo com ideias para alcançar pessoas ao
34
meu redor. Gosto de dar estudos bíblicos para descrentes,
creio que a Palavra transforma suas vidas

Gosto de dar estudos bíblicos para ajudar os membros da igreja


35
a crescer em sua fé

Quando falo em público, os ouvintes me consideram mais do


36 que um professor ou do que um orador ou pregador. A igreja
reconhece o dom de profecia em mim

Consigo explicar diversos temas de tal maneira que as pessoas


37
incorporam os ensinos em suas vidas

Quando aconselho pessoas em conflito ajudo-as a tirar o foco do


38
problema e ganhar foco na solução

Eu resolvo os problemas de pessoas e da igreja de tal


39 forma que elas se sintam satisfeitas e a igreja encontre
caminhos para funcionar melhor

Já fundei ou tenho muita vontade der fundar uma congregação


40
em um lugar onde antes nada existia

Posso dizer se determinadas decisões estão ou não de acordo


41
com os princípios bíblicos

Se eu tenho um tempo extra, meu primeiro pensamento é


42
dedicar-me ao trabalho do Evangelho. Sinto desejo de
351

compartilhar aquilo que me fez tão bem: Jesus!

Frequentemente tenho sido solicitado para ajudar aqueles que


43
estão em problemas para resolvê-los

Frequentemente tenho sido solicitado para ajudar aqueles que


44
estão em problemas para resolvê-los

Os membros da minha congregação sabem que tenho prazer em


ajudar aqueles que têm necessidades mate- riais e financeiras,
45
que gosto de financiar projetos da igreja, mesmo que eu tenha
pouco dinheiro.

Sou extremamente sensível às necessidades dos menos


46 favorecidos, sinto satisfação em falar com eles, oferecendo-lhes
minha ajuda. Sou cuidadoso para ajudar com sabedoria

Quando eu tenho um hóspede me dedico a seu bem estar


47
e a sua salvação de todo coração

Nomes, regularmente, vêm à minha mente quando estou em


48
oração, aos quais dedico a Deus.

A igreja me conhece pelo meu conhecimento bíblico e me


49
consulta se necessário

Tem havido espírito de unidade, entusiasmo e progresso do


50 reino de Deus quando ocupo um cargo de liderança. Gosto de
liderar servindo e coordenando outros

Muitas vezes quando oro pela saúde de alguém, ela melhora.


51
Creio na cura p/ vias naturais e sobrenaturais

Interesso-me muito por outras línguas e não me custa memorizar


52
palavras

Gosto de estar c/ pessoas e aceito o jeito diferente de cada um


ser. Procuro entendê-las para ajudá-las melhor. Nunca julgo ou
53
condeno alguém, mesmo pelo pior pecado. Busco instruir c/
paciência e persistência
352

1 2 3 4

1 2 3 4

Gosto de elaborar sermões, de pregá-los e observar o efeito na


54
vida das pessoas.

Recebo mensagens específicas de Deus com conteúdo para


a igreja como um todo, bem como para indivíduos, conforme
55
Deus me mostra. Estas mensagens nunca contradizem
material já revelado por Deus

Quando ensino, percebo que as pessoas ficam envolvidas por


56 inteiro, elas não entendem apenas com a cabeça, mas com o
coração, aplicando o tema às suas vidas.

Quando pessoas me procuram, penso nas diferentes opções


57
que elas têm, mas deixo-as decidir.

Gosto de administrar as coisas da igreja: prédios, finanças,


pessoas. Penso que quando eu me envolvo nesta área a igreja
58
fica mais organizada e um lugar melhor para adorar. Os
membros veem esta qualidade em mim

Sinto-me desassossegado quando fico muito tempo em um


59
mesmo lugar

Muitas vezes posso discernir os motivos das pessoas para


60
ajudá-las, sem julgá-las por isso.

Regularmente levo pessoas a Cristo, acompanhando-as ao


61
batismo e confirmando-as na fé e na doutrina bíblica.

Acho fácil aplicar os princípios bíblicos aos problemas das


62
pessoas de tal forma que possa ajudá-las

Deus responde minhas orações, principalmente quando eu


63
avanço pela fé com confiança inabalável nEle

Poucas coisas me trazem tanta alegria do que dar parte do que


64
tenho para pessoas que necessitam ou para a igreja e o avanço
353

do evangelho

Os membros da igreja sabem que sinto prazer em visitar os


65
doentes e necessitados, ajudando-os.

Gosto de convidar pessoas e dar o que tenho de melhor em


66
minha casa, comida, pouso ou o que for necessário.

Minhas orações pelos outros, muitas vezes são respondidas e a


67
igreja sabe disto e me procuram para orar.

Conheço a história bíblica em seus detalhes e creio na ação de


68 Deus em cada momento desta história. Conheço o plano
profético e fico maravilhado com o plano da salvação em Jesus

Sei que as críticas fazem parte da liderança e tenho aprendido


69 com elas em humildade. Tenho me esforçado pelo melhor e
procuro entender e ser sensível às ideias de outros

Conheço tratamentos simples, sem contraindicação para muitas


70
doenças e males.

Gosto de estar no meio de pessoas de outros países; quando


71 tenho que me comunicar com eles, faço o melhor que consigo,
mesmo sem saber a língua.

Consigo aceitar e amar descrente como estão e com facilidade


72
ajudá-los a conhecer Jesus

Eu gosto de aconselhar pessoas nas diferentes fases de suas


73 vidas. Elas também apreciam e tiram proveito para sua
experiência espiritual e de vida

Nunca pedi para ter o dom de profecia. Cumpro com o meu


74
dever em humildade. Sirvo a igreja se ela quiser

Empolgo-me em ler livros e me desenvolver em didática e


75
psicologia do ensino

Princípios Bíblicos me vêm rápido á mente quando me deparo


76
com problemas
354

1 2 3 4

Passo 1: Tabela de Avaliação

Passe o valor de cada pergunta para a respectiva célula abaixo. Exemplo: na


pergunta 45 foi marcado o “X” na quarta coluna então copiamos o valor “4” na
casinha 45 abaixo. Depois faça a soma de cada linha e veja o total.

Soma DOM
1 20 39 58 Administração
2 21 40 59 Apostolado
3 22 41 60 Discernimento
4 23 42 61 Evangelismo
5 24 43 62 Exortação
6 25 44 63 Fé
7 26 45 64 Liberalidade
8 27 46 65 Socorro e Misericórdia
9 28 47 66 Hospitalidade
10 29 48 67 Intercessão
11 30 49 68 Conhecimento
12 31 50 69 Liderança
13 32 51 70 Cura
14 33 52 71 Línguas
15 34 53 72 Missionário
16 35 54 73 Pastoral
17 36 55 74 Profecia
18 37 56 75 Ensino
19 38 57 76 Sabedoria

Passo 2: Destaque os dons mais pontuados

1._________________________ 2._________________________
3._________________________

Esses 3 dons tendem a ser os seus principais dons. Disponha-se a ajudar em


diferentes frentes de trabalho dentro e fora da igreja, para servir os irmãos e
pessoas que não conhecem a Deus. Ao trabalhar você perceberá uma satisfação
355

enorme, uma convicção e uma paz não experimentada quando você exercer o
seu(s) dom (ns).404

404
Berndt Dietrich Wolter, Estudos em Crescimento de Igreja (Apostila para a Classe de Crescimento
de igreja para o doutorado em Teologia Pastoral no UNASP campus Engenheiro Coelho, 2008), 191.
Fonte o teste: Christian Schwarz, As 3 cores de seus dons (Curitiba: PR Editora Esperança, 2006),
65-80. Veja no site http://discipulado.numci.org.
356

ANEXO H - Teste de Ministérios

Nome: _____________________________________________________________

E-Mail: _____________________________________________________________

Nome ou número da unidade da Escola Sabatina: _________________________

Está em suas mãos uma lista de ministérios, ela está dividida por áreas. Você

deverá ler cada ministério da lista e analisar o quanto você se identifica com ele,

para isso você deverá dar uma nota marcando ao lado de cada ministério. Se você

achar que o ministério não tem nada a ver com você, não precisa marcar nada, se

achar que tem alguma coisa a ver com o que você gostaria de fazer na igreja, dê

uma nota de 1 a 9 para dizer o quanto você se vê inserido neste ministério, agora se

você achar que um determinado ministério tem tudo a ver com você, se você

acredita que DEUS o chama para trabalhar nele, então marque a nota 10.

Não se preocupe com a quantidade de ministérios com os quais você se

identifica, algumas pessoas se enquadram em alguns, outras se enquadram em

vários, o importante é você conseguir identificar pelo menos um ministério pelo qual

você estaria disposto a se dedicar pelo resto de sua vida, para por meio dele,

proclamar o evangelho. Permita que o ESPÍRITO SANTO o ajude a preencher este

formulário. Preencha e devolva antes de sair da sala

LISTA DE MINISTÉRIOS

Missão
01001 Dar estudos Bíblicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01002 Escola Bíblica Online (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01003 Instruir os membros em dar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
estudos bíblicos
357

01004 Visita a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01006 Evangelizar Muçulmanos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01008 Dirigir Classe Bíblica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01009 Promotor Missionário da Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Sabatina
01010 Enviar Torpedos Missionários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01011 Telefonar a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01012 Plantar novas Igrejas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01013 Enviar e-mails para apostatados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01014 Envio de e-mails a membros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01015 Pequeno Grupo de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01016 Pequeno Grupo de Homens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01017 Mala Direta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01018 Escrever Cartas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01019 Líder de Pequeno Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01020 Missão Calebe (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01021 Recolta para Atingir os Incrédulos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01022 Telefonar Aniversariantes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01023 Colocar recém batizados para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
ganhar almas
01024 Evangelizar estrangeiros que (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
vivem no seu país
01025 Distribuir literatura de casa em (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
casa
01026 Participar de Evangelismo Público (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01027 Visita a Idosos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01028 Envio de e-mails a Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01029 Entregar folhetos missionários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01030 Viagem Missionária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01031 Evangelizar Judeus (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01032 Coordenador Interessados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01033 Coordenação de Ministérios (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01034 Telefonar a Apostatados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01035 Trabalhar em duplas missionárias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01036 Escrever cartas para presidiários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01037 Doação de Sangue (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01038 Visitar jovens frios na fé (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
358

01039 Café da Manhã com Deus (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01040 Pequeno Grupo de Adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01041 Pequeno Grupo de Mulheres (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01042 Visita a Membros Afastados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01043 Anfitrião de Pequeno Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01044 Colportagem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01045 Escola Cristã de Férias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01046 Fazer Pesquisa Missionária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01047 Estudo da Lição da Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Sabatina com recém batizados
01048 Estabelecer na igreja uma Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Missionária
01049 Realizar evangelismo infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
01050 Ministério do professor da escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
sabatina em levar seus alunos a
serem ganhadores de almas
Tecnologia

02001 Dar Aulas de informática (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02002 Vídeo Game (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02003 Tecnologia de vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02004 Internet (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02005 Manutenção de Site (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02006 Rádio (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02007 Edição Vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02008 Digitação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02009 Preparo de Apresentação em (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Power Point
02010 Trabalhar Acess (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02011 Engenharia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02012 Estatística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02013 Web Design (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02014 Tecnologia de iluminação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02015 Evangelizar através do Facebook (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02016 Atualização do site da igreja (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02017 Sonoplastia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02018 Fotógrafo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02019 Tecnologia de áudio (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
359

02020 Design (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02021 Computação Gráfica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02022 Assessoria Imprensa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02023 Criação de sites (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02024 Operador de iluminação para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
eventos
02025 Trabalhar Keynotes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02026 Trabalhar com Exell (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02027 Logística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02028 Produção de vídeo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02029 Evangelizar através do Twiter (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02030 Operar Mac (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02031 Cameraman (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
02032 Assistente de produção (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ministérios Tradicionais da Igreja

03001 Comunicação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03002 Desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03003 J.A (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03004 Diaconato Masculino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03005 Tesouraria (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03006 Ancionato (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03007 Ministério da Mulher (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03008 Fidelidade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03009 Ministério Pessoal (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03010 Som (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03011 Lar e Escola (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03012 Rol do Berço (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03013 Primários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03014 Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03015 Ajudar no Mini SELS (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03016 Secretaria (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03017 Aventureiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03018 ADRA (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03019 Diaconato Feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03020 Gremacar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03021 Escola Sabatina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
360

03022 Ministério da Criança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03023 Liberdade Religiosa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03024 Música (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03025 Lar e Família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03026 Patrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03027 Jardim (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03028 Juvenis (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03029 Recepção (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
03030 Ministério dos homens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Família

04001 Jovens Casais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04002 Dar Curso Pré Matrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04003 Cursos sobre finanças na família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04004 ECC – Encontro de casais com (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Cristo
04005 Aconselhamento Matrimonial (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04006 Escola de Pais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04007 Oração para Família (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04008 Ajudar casais em crise de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
relacionamento
04009 Visita a famílias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04010 Semana de Oração no Lar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04011 Curso Criando Filhos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04012 Assistência Familiar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04013 Orientação Sexual (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04014 Organizar Casamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
04015 Promover Reconciliação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Saúde Física, Mental e Emocional

05001 Ensino sobre Saúde Integral (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05002 Cuidado de Grávidas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05003 Organizar Associação de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Profissionais Saúde
05004 Apoio Dependentes Químicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05005 Curso para parar de fumar e (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
beber
05006 Cozinheiro ou ajudar na cozinha (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05007 Fazer Pão de Santa-Ceia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
361

05008 Ensinar a fazer Pão (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05009 Caminhar com Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05010 Dirigir Grupos de Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05011 Primeiros Socorros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05012 Fazer bolo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05013 Atendimento Psicológico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05014 Ensinar que através de hábitos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
corretos de saúde as doenças
podem ser evitadas e a saúde
recuperada
05015 Ir de casa em casa dando (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
instruções na arte de cozinhar
comida saudável
05016 Montar armazém para venda de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
alimentos saudáveis
05017 Apoio Fonoaudiólogo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05018 Atendimento Pós Parto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05019 Apoio Fisioterapeuta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05020 Ajuda a Depressivos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05021 Acompanhar Doentes em Hospital (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05022 Ajudar na Cantina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05023 Gastronomia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05024 Fazer e Doar Pão (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05025 Tratamento Natural (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05026 Atividades com Paraplégicos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05027 Fazer semanas de oração nos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Lares
05029 Ensinar a cozinhar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
economicamente dispensando a
carne
05030 Dar cursos de arte culinária (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
05031 Ensinar o povo a saber prevenir (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
as enfermidades em vez de cura-
las
05032 Estabelecer restaurantes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
vegetarianos com salas de
tratamento com fins
evangelísticos
Jovens

06001 Organizar Acampamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06002 Teatro Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
362

06003 Oração dos Universitários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06004 Adolescentes Grávidas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06005 Conselheiro jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06006 Conselheiro (a) desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06007 Arte de acampar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06008 Facilitador para início de namoro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
entre jovens
06009 Ensinar jovens a pesquisar a (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Bíblia
06010 Jovens como conquistadores de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
almas
06011 Visita a Jovens Afastados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06012 Teatro de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06013 EJC - Encontro de Jovens com (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Cristo
06014 Organizar Festa de Debutante (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06015 Capitão de desbravadores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06016 Conselheiro de aventureiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06017 Mentorear jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
06018 Facilitador para início de namoro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
entre solteiros, viúvos e
divorciados
06019 Jovens ensinando outros jovens a (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
realizar trabalho pessoal para
ganhar almas
Música

07001 Louvor (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07002 Dirigir Coral Infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07003 Cantar em Coral Jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07004 Dirigir Coral Juniores (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07005 Dirigir Coral de Adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07006 Cantar em coral de adultos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07007 Cantar em quarteto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07008 Instrumentista Musical (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07009 Afinação de piano (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07010 Tocar Trombone (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07011 Dirigir Coral Jovem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07012 Cantar em Coral feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07013 Dirigir Conjunto Feminino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
363

07014 Dirigir Coral Terceira Idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07015 Cantar em conjunto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07016 Cantar em Coral de terceira idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07017 Tocar Sax (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07018 Dar Aula de Canto (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
07019 Tocar Oboé (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ensino

08001 Aulas de Português (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08002 Dar aulas para alfabetização de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
adultos
08003 Aulas de História (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08004 Aulas de Inglês (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08005 Professor de Jovens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08006 Aulas Espanhol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08007 Professor de Casais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08008 Orientação a Endividados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08009 Professor de Fanfarra (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08010 Aulas de Libras (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08011 Aulas de Matemática (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08012 Aulas de Física (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08013 Auxílio Pedagógico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08014 Professor de Adolescentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08015 Professor da Escola Sabatina (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08016 Horas Sociais Sábado a Noite (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
08017 Trabalho com Crianças (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Esporte

09001 Artes Marciais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09002 Organizar Campeonatos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09003 Judô (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09004 Montanhismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09005 Basquete (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09006 Surf (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09007 Tênis (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09008 Handball (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09009 Caminhada (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09010 Passeio Ciclístico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
364

09011 Canoagem (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09012 Esportes Radicais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09013 Dirigir Escolinha de Futebol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09014 Tênis de Mesa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09015 Skate (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09016 Long Board (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09017 Futebol (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09018 Vôlei (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09019 Ginástica c/ a Terceira Idade (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09020 Corrida (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
09021 Realizar Esporte com Deficientes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
físicos
09022 Dominó (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Ministrar Cursos
10001 Crochê (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10002 Artesanato (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10003 Dar Curso de Vendas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10004 Pintura (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10005 Confecção de Materiais de Ensino (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
10006 Pintura em Tecido, Porcelana (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Assistência Social
11001 Encaminhamento de Trabalho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11002 Empreendedorismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11003 Apoio a Desempregados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11004 Apoio a Meninos de Rua (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11005 Apoio a Estrangeiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11006 Orientação ao 1º Emprego (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11007 Apoio espiritual a prostitutas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11008 Hospedar pessoas em casa (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11009 Visitação aos idosos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11010 Ministério aos cegos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11011 Ministério aos coxos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11012 Apoio a famílias Enlutadas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11013 Núcleo de Empregos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11014 Atendimento Funeral (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11015 Cuidar de Mendigos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
365

11016 Construção de Casas (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11017 Apoio a Aposentados (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11018 Apoio a homossexuais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11019 Visitação aos doentes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11020 Visitar as viúvas, Serviço (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
11021 Ajudar desempregados recém (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
convertidos,
Diversos
12001 Atendimento Jurídico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12002 Teatro Infantil (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12003 Teatro de Bonecos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12004 Produção de Material (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12005 Animador de Grupo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12006 Empresários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12007 Orientação Jurídica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12008 Buscar doentes ou deficientes (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
físicos em casa e trazer para a
igreja e levá-los de volta
12009 Circo da Vida (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12010 Preparação de Roteiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12011 Produção Cênica (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12012 Teatro de Surdos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12013 Desenho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12014 Fazer outros Rir (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12015 Orientação de Etiqueta (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
12016 Dirigir carro para trabalho (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
missionário ou levar doentes ao
hospital
Igreja
13001 Dirigir culto em Libras (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13002 Pregação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13003 Atendimentos Espirituais (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13004 Locutor (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13005 Corrente de Oração (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13006 Anciãos e oficiais da igreja visitar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
os membros da igreja em seus
lares e conscientizarem sobre
devolver dízimo
366

13007 Instruir em como dirigir e ensinar (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
classes de escola sabatina
13008 Culto da Mata (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13009 Ornamentação (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13010 Grupos de Oração (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13011 Contar Histórias (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13012 Lavar Toalhas da Santa-Ceia (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
13013 Ministério dos professores da (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
escola sabatina visitar seus
alunos em seus lares
Estratégia
14001 Planejamento (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14002 Organização de Congressos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14003 Eventos Festas e Viagens (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14004 Organizar Estacionamentos (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14005 Atendimento ao Público (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14006 Recrutamento de Voluntários (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14007 Organização (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14008 Treinador de Liderança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14009 Marketing (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14010 Organização Retiros (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14011 Limpeza (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14012 Segurança (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14013 Logística (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
14014 Desenvolver Estratégias para (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Atrair as Multidões
Atividades Práticas Profissionais
15001 Evangelizar como Enfermeiro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15002 Ajudar na igreja como Encanador (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15003 Jornalismo (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15004 Ajudar como outro profissional (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
liberal
15005 Ajudar na igreja como Eletricista (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15006 Ajudar na igreja como Pedreiro (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15007 Evangelizar como Médico (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
15008 Ajudar como outro profissional de (0) (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
saúde
Relacione abaixo 5 ministérios que você mais pontuo por ordem de sua preferência
367

Código Ministério Número da Pontuação


368

VITA

Nome: Orlando Jerônimo de Oliveira

Nascimento: 05 de fevereiro de 1963, Nova Iguaçu – RJ

Esposa: Aline Cardoso Jerônimo de Oliveira

Filhos: Bruno, Larissa e Nicole

Educação Secundária: IASP – Hortolândia - SP

Títulos: 1992 – Bacharel em Teologia – Instituto Adventista de

Ensino

2005 – Mestre em Teologia – Instituto Adventista de Ensino

2013 – Doutor em Teologia Pastoral – UNASP Campus 2

Experiência Profissional:

1993 – 1995 Pastor Associado da Igreja do UNASP-C1 – SP

1996 – 1997 Pastor Distrital de Miracatu – SP

1998 – 2001 Pastor Distrital de Registro – SP

2002 – 2008 Pastor Distrital em Campo de Fora – SP

2008 – 2013 Pastor da Igreja do Capão Redondo – SP

Você também pode gostar