NBR15827 092007
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NBR15827 092007
BRASILEIRA 15827
Primeira edição
24.09.2007
Válida a partir de
24.10.2007
ISBN 978-85-07-00669-5
Número de referência
ABNT NBR 15827:2007
38 páginas
©ABNT 2007
© ABNT 2007
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................3
4 Siglas e abreviaturas.....................................................................................................................................3
5 Requisitos gerais...........................................................................................................................................4
6 Requisitos específicos..................................................................................................................................7
6.1 Documentação de projeto ............................................................................................................................7
6.2 Memórias de cálculo .....................................................................................................................................7
6.3 Ensaio de protótipo .......................................................................................................................................9
6.3.1 Fabricação do protótipo................................................................................................................................9
6.3.2 Seleção de materiais para os protótipos dos ensaios ..............................................................................9
6.3.3 Procedimento dos ensaios de protótipo.....................................................................................................9
6.3.4 Registros dos ensaios funcionais ...............................................................................................................9
6.4 Abrangência dos ensaios de protótipo .......................................................................................................9
6.4.1 Quanto às características construtivas ......................................................................................................9
6.4.2 Quanto ao diâmetro nominal......................................................................................................................10
6.4.3 Quanto à classe de pressão .......................................................................................................................10
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
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Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
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consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15827 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos (ABNT/CB-04),
pela Comissão de Estudo de Válvulas em geral (CE-04:009.17). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 7, de 21.06.2007 a 20.07.2007, com o número de Projeto 04:009.17-010.
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1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais tipos
gaveta, esfera, globo, retenção e borboleta, nas classes de pressão utilizadas nas instalações de exploração,
produção, refino e transporte de produtos de petróleo.
1.2 Esta Norma aplica-se às válvulas com ou sem acionamento manual, com ou sem redutor, ou por atuador.
Os redutores e atuadores devem comprovar o pleno atendimento às premissas de projeto das válvulas, incluindo
os ensaios cíclicos desta Norma.
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1.3 Esta Norma não se aplica às válvulas com características especiais de funcionamento, tais como válvulas
macho de sede retrátil duplo bloqueio e dreno incorporado, válvulas-esfera com selagem e condições de torque
especiais, válvulas-borboleta do tipo triexcêntrica (triple offset) ou válvulas em geral do tipo low emission.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ISO 14313, Petroleum and natural gas industries – Pipeline transportation systems – Pipeline valves
ISO 15761, Steel gate, globe and check valves for sizes DN 100 and smaller for the petroleum and natural
gas industries
ISO 10434, Bolted bonnet steel gate valves for petroleum and natural gas industries
ISO 17292, Metal ball valves for petroleum, petrochemical and allied industry
API STD 589, Fire test for evaluation of valve stem packing
API STD 594, Check valves: Wafer, wafer-lug, and double flanged type
API STD 609, Butterfly valves: Double flanged, lug - and wafer – Type
ASME B16.20, Metallic gaskets for pipe flanges ring-joint, spiral-wounds and jacketed
ASME B16.47, Large diameter steel flanges NPS 26 through NPS 60 metric/inch standard
ASME Section VIII, Division 2, Rules for construction of nuclear power plant components code for concrete reactor
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ASTM B584, Standard specification for copper alloy sand castings for general applications
ASTM B849, Standard specification for pre-treatment of iron or steel for reducing risk of hydrogen embrittlement
ASTM B850, Standard guide for post-coating treatments of steel for reducing the risk of hydrogen embrittlement
BS 1868, Specification for steel check valves (flanged and butt-welding ends) for the petroleum, petrochemical
and allied industries
BS 1873, Specification for steel globe and globe stop and check valves (flanged and butt-welding ends)
for the petroleum, petrochemical and allied industries
BS 5159, Specification for cast iron and carbon steel ball valves for general purposes
MSS SP-9, Spot facing for bronze, iron and steel flanges
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 10285 e os seguintes.
3.1
alteração substancial
alteração de projeto que venha a afetar o desempenho do produto na condição de serviço prevista. Isto pode
incluir alterações nas tolerâncias, forma, função ou material
3.2
assinatura da válvula
curva característica do torque requerido na haste da válvula (sempre medido para dimensionamento do acionador)
e, quando for o caso, também na caixa de redução, medida ao longo do tempo e ao longo do curso de abertura
e fechamento da válvula, mantidas as condições controladas de pressão na válvula
3.3
válvula de uso geral
válvulas com anéis resilientes para serviços não críticos ou perigosos, como água, ar e demais fluidos
enquadrados na categoria “D” do ASME B31.3, cuja aplicação deve ser limitada à temperatura da Tabela 6
3.4
sem vazamento visível (SVV)
volume de vazamento menor que 1 gota (1/16 cm3) ou 1 bolha (1/16 cm3)
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4 Siglas e abreviaturas
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes siglas e abreviaturas:
AP - Alta pressão
BP - Baixa pressão
DN - Diâmetro nominal
MP - Média pressão
5 Requisitos gerais
5.1 As válvulas devem ser projetadas utilizando os padrões construtivos dados nas Tabelas 1, 2, 3, 4 e 5.
800 e
Classe 2 500 150 a 900 1 500 2 500 150 a 600
1 500
ASME B16.34,
ISO 15761 ASME B16.34
Padrão ASME B16.47
e Anexo A e Anexo A ISO 10434 e Anexo A desta Norma
construtivo e Anexo A
desta Norma desta Norma
desta Norma
Classe 150 a 600 900 1 500 2 500 150 800 1 500 e 2 500
Padrão
ISO 14313 e Anexo C desta Norma BS 5159 - -
construtivo
a Para diâmetros maiores do que os padronizados, a dimensão face a face deve ser acordada entre o fabricante
e o comprador. O projeto deve ser conforme ASME B16.34.
b DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
Encaixe para
Solda de topo Flange Solda de topo
solda
DNa 15 a 40 25 a 40 50 a 300 50 a 400
(NPS) (½ a 1 ½) (1 a 1 ½) (2 a 12) (2 a 16)
Padrão
ISO 15761 BS 1873
construtivo
Desde que não especificado em contrário, o uso de redutores deve ser conforme a Tabela A.2.
a DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
DN 50 a 1 200 50 a 1 200
(NPS) (2 a 48) (2 a 48)
5.2 Exceto se indicado em contrário às exigências de documentação de projeto, memórias de cálculo e ensaios
de protótipo aplicam-se a todos os tipos de válvulas.
5.3 O fabricante deve definir como premissas de projeto os aspectos descritos em 5.3.1 a 5.3.5.
5.3.1 A confiabilidade definida para a vida útil projetada, com base no número de ciclos esperados
em operação real e no número máximo de ciclos que um protótipo pode ser submetido.
5.3.2 O número mínimo de ciclos, nas condições de ensaio, a partir do qual é constatado o primeiro vazamento
pela vedação da haste, para os projetos de válvulas que utilizem vedação por engaxetamento.
5.3.3 A periodicidade de reaperto da vedação da haste, para as válvulas que utilizem vedação
por engaxetamento, observando as taxas de vazamento (líquido e gás) através da vedação da haste, que após
o reaperto deve ser sem vazamento visível (SVV).
5.3.4 Critérios de aceitação para vedação em função dos requisitos normativos, definidos nesta Norma.
5.3.5 Critérios de aceitação de desempenho, em função dos requisitos normativos, definidos nesta Norma.
NOTA 1 Considerar como falha, na validação do projeto, qualquer não-conformidade de desempenho do protótipo em
relação aos requisitos estabelecidos nesta Norma.
NOTA 2 Em válvulas de acionamento manual que utilizem caixa de redução, esta é considerada parte integrante do projeto
da válvula e deve ter suas características identificadas e controladas conforme esta Norma. Caso exista mudança no redutor,
este pode ser qualificado em separado para garantir sua adequação ao projeto original, efetuando-se ensaios de torque
e ciclagem previstos para a válvula.
NOTA 3 Para aplicações específicas, podem ser solicitadas pelo comprador premissas complementares de projeto
que atendam a critérios de aceitação para vedação e de desempenho. Neste caso, devem ser estabelecidos procedimentos
de ensaio de protótipo específicos com foco nessas necessidades.
6 Requisitos específicos
6.1.1 Apresentar os desenhos dimensionais de conjunto, em corte, com lista de todos os componentes
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6.1.2 Apresentar lista de desenhos de fabricação de todos os componentes com respectivas revisões
e procedimentos de montagem, incluindo tabela de torques de aperto dos parafusos.
NOTA A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.1.1 a 6.1.3 não
são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis em fábrica para eventuais avaliações por parte
do comprador.
6.2.1.1 Considerar como parâmetros de entrada: as temperaturas ambientes, máxima e mínima, conforme
Tabela 6 e na correspondente pressão máxima de trabalho, conforme ASME B16.34, para os materiais definidos
para o protótipo conforme 6.3.2 desta Norma.
Aço-carbono - 29 °C 400 °C
Aço-liga LCB - 45 °C 300 °C
Aço-liga LC3
- 60 °C 180 °C
(3 ½ %Ni)
Esfera, gaveta, globo,
Metal x metal Aço-liga
retenção e borboleta 0 °C 540 °C
(5%Cr ½ %Mo)
Aço inoxidável
austenítico 0 °C 600 °C
tipo 347
Aço-liga/inox - 45 °C
Esfera Sede resiliente 150 °C
Aço-carbono - 29 °C
Aço-carbono 0 °C 80 °C
Borboleta e retenção Sede resiliente Ferro fundido
0 °C 80 °C
nodular
NOTA A temperatura mínima para ensaio de protótipo é zero grau Celsius.
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6.2.1.2 O cálculo de elementos finitos aplica-se somente à válvula, não sendo necessária a análise para
o atuador.
6.2.1.3 Os critérios de análise de tensões e tensões admissíveis devem ser conforme código ASME Section VIII
Division 2, exceto para o sistema de acionamento, cujas tensões devem ser limitadas a 67 % das tensões
de escoamento do código ASME Section II, Part D e as tensões de cisalhamento, torção e compressão não devem
exceder ao limite especificado no Código ASME Section VIII, Division 2, Parte AD132.
6.2.2 O fabricante deve demonstrar a validação do seu modelo de análise por elementos finitos.
6.2.3 O fabricante deve disponibilizar estudo completo de folgas e tolerâncias, abrangendo condições
de carregamento interno e externo do atuador e influência da temperatura conforme faixa de aplicação
da Tabela 6.
6.2.4 O fabricante deve disponibilizar estudo completo com critério de seleção dos materiais resilientes
das sedes, em função das classes de pressão e de temperatura da válvula, apresentando relatório com os critérios
que influenciaram na definição da seleção dos materiais.
6.2.5 Para válvulas-esfera, o fabricante deve apresentar definição da tolerância de esfericidade e o grau
de acabamento superficial da esfera e área de vedação da haste, indicando a rugosidade µm RA ou µinch RMS.
No caso de as válvulas-esfera possuírem a vedação entre sede x esfera do tipo metal x metal, apresentar também
o diferencial de dureza entre sedes e esfera.
6.2.6 Para as demais válvulas, o fabricante deve apresentar o grau de acabamento das sedes, obturadores
e área de vedação das hastes µm RA ou µinch RMS, bem como durezas e diferenciais de dureza, onde aplicáveis.
6.2.7 Apresentar os torques requeridos no eixo da válvula, contendo os seguintes torques: torque nominal
de operação (TNO), torque máximo de operação (TMO) e torque máximo admissível (TMA), levando-se em conta
as classes de pressão e de temperatura da válvula. Para válvulas-gaveta e válvulas-globo acionadas
manualmente, o TNO deve atender à MSS SP-91; para as válvulas-esfera, o TNO deve atender à ISO 14313;
e para as válvulas-borboleta o TNO deve atender à AWWA C504. A memória de cálculo do sistema
de acionamento da válvula deve considerar como premissa de projeto o TMO, conforme 7.1.3.1.
6.2.8 O projeto de válvulas tipo retenção, globo e borboleta deve considerar estudo de mecânica dos fluidos,
para líquidos e gases, que inclua a apresentação da curva de perdas de carga e do coeficiente de vazão,
assim como evidências do comportamento estável dentro da faixa de vazão para válvula de retenção.
A análise fluido-dinâmica pode ser realizada através de simulação computacional (CFD) ou comprovação
experimental, onde esta última pode ser realizada durante os ensaios de qualificação com protótipo.
6.2.9 A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.2.1 a 6.2.8
não são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis em fábrica para eventuais
avaliações por parte do comprador.
6.2.10 No caso de válvulas-esfera, o fabricante deve verificar a capacidade de aliviar a sobrepressão retida
na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrão construtivo correspondente indicado na Tabela 3.
O protótipo deve ser fabricado de acordo com a documentação de projeto definida em 6.1, sem apresentar
qualquer desvio de fabricação com relação ao projeto.
6.3.1.2 Antes de iniciar quaisquer ensaios de protótipo, o projeto da válvula deve estar totalmente documentado
e não pode ser alterado (projeto congelado).
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6.3.1.3 O projeto congelado que venha a ser aprovado nos ensaios de protótipo deve ser utilizado para
a fabricação dos produtos subseqüentes.
O corpo deve ser em aço-carbono, com internos em aço com 13 % de cromo, na forma de fabricação proposta nos
respectivos padrões construtivos, com exceção da válvula-borboleta de ferro nodular.
O procedimento dos ensaios de protótipo deve confirmar experimentalmente todas as premissas e requisitos
de projeto. Este procedimento deve englobar ensaios de vedação, de desempenho, de temperatura, bem como
de desgaste, para avaliar a vida útil projetada.
Através dos registros dos ensaios funcionais, obter a assinatura operacional do protótipo, à temperatura ambiente,
tanto de pressão como de torque no atuador, onde aplicável. Estes registros são utilizados como referência para
futuros fornecimentos de válvulas análogas, confirmando a repetibilidade do seu processo de fabricação.
Os protótipos usados para qualificar projetos utilizando estes procedimentos de verificação de desempenho
são representativos dos modelos do produto em termos de desenho, dimensões e materiais, conforme definido
nesta Norma. Um projeto com alteração substancial requer novo estudo de projeto ou ensaio de protótipo.
Recomenda-se para referência deste item a utilização dos diâmetros nominais ½, ¾, 1, 1 ½ , 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12,
14, 16, 18, 20, 24, 26, 28, 30, 32, 34, 36, 38, 40, 42 e 48. Outros diâmetros não referenciados são considerados
excluídos da abrangência da qualificação.
Para os diâmetros cujo projeto foi aceito por extensão, ou seja, o projeto neste diâmetro foi aceito, mas não
passou diretamente por ensaios de qualificação, uma válvula do primeiro lote em conformidade com o projeto deve
ser utilizada para a obtenção das assinaturas de referência, conforme Anexo D, sem ciclagem e na temperatura
ambiente.
Os ensaios de protótipo para qualificação do projeto podem ser usados para qualificar projetos de classes
de pressão igual ou uma classe abaixo, respeitando-se as restrições de abrangência quanto às características
construtivas e diâmetro nominal.
Os ensaios devem ser executados em protótipos com as extremidades flangeadas e tamponadas por flanges
cegos e são considerados extensivos para os outros tipos de extremidades. Para válvulas com extremidade
de encaixe, soldar niple com flange ou tampão nas extremidades.
Devem ser realizados ensaios de desempenho das válvulas através da realização de ciclos de abertura
e fechamento no protótipo da válvula na quantidade de ciclos apresentados na Tabela 7.
6.5.1 Os valores estabelecidos para a ciclagem são mínimos, podendo o fabricante efetuar um número maior
de ciclos para comprovar uma maior confiabilidade da sua válvula.
6.5.2 Os ciclos de abertura e fechamento devem ser monitorados por sensores de torque, garantindo que
os valores fiquem dentro dos valores estabelecidos nesta Norma.
6.5.3 A cada intervalo de ciclos definidos na Tabela 7, devem ser efetuados ensaios de vedação das sedes
e, quando aplicável, na contravedação. A monitoração da contravedação deve ser realizada por meio de tomadas
de pressão (pórticos) individuais, previstas exclusivamente nos protótipos.
6.5.4 Para válvulas de retenção, além dos ensaios de vedação da sede, deve ser efetuado, a cada intervalo
de ciclos definidos na Tabela 7, um ensaio de fechamento brusco (slam test).
6.5.5 O ensaio de protótipo em válvulas de retenção deve ser feito em bancada fluxo-dinâmica específica, que
permita a execução do ensaio de fechamento brusco (slam test).
Estimativa
Ciclagem nos ensaios de protótipo
de uso para
Diâmetro 20 anos
Número
nominal Número de Quantidade de protótipos e Ensaio
Desempenho de ciclos
(em 10 anos de
Confiabilidade
DN ciclos número de ciclos de
(Assinatura) aplicados
vedação
vida útil)
com TMO
mínimo por
protótipos
Mínimo de
(NPS)
protótipo
Total de
Máximo
Mínimo
ciclos
Ciclo
15 a 40
500 5 000 5 1 000 10 000 98 % Realizar em cada 50
(½ a 1 ½)
parada
da ciclagem
50 a 150 seis “assinaturas”
100 200 2 500 2 000 98 % 50
(2 a 6) em baixa pressão
e
200 a 300 Ver seis “assinaturas”
50 100 1 250 1 000 98 % 30
(8 a 12) Tabela 8 em alta pressão.
No início e
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As etapas descritas em 7.1.1 a 7.1.3 devem ser executadas antes do início dos ensaios de protótipo.
Verificar se as tensões aplicadas no material do corpo estão abaixo do seu limite admissível e as deformações
resultantes dos esforços estão de acordo com as tolerâncias dimensionais previstas em projeto.
7.1.1.2 Devem ser atendidos os critérios de aceitação constantes na ASME B 16.34 e padrão construtivo
da válvula.
Comprovar a capacidade de aliviar sobrepressão na cavidade do corpo, dentro dos valores previstos no padrão
construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula.
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Conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades devem estar a 100 % da pressão máxima
de trabalho (PMT).
Utilizar um método de ensaio conforme ao descrito a seguir, de forma que se comprove que a pressão retida
não ultrapasse um diferencial de pressão de 5 % da PMT ou 0,5 MPa (5 bar), o que for maior, mesmo que
as extremidades estejam a 100 % da PMT.
a) instalar flange com medidor de pressão (manômetro ou transmissor de pressão) no lado jusante
e outro medidor de pressão no lado da alimentação (montante);
c) fechar a válvula com esta pressão, de forma que ela fique retida na cavidade, a montante e jusante;
d) em seguida, aliviar a pressão lentamente do lado montante e do lado jusante, até que ambas atinjam
a pressão de 100 % da PMT;
e) monitorar a evolução das pressões; se as pressões não se estabilizarem após 10 min, aliviar novamente
a pressão para 100 % da PMT em ambas as extremidades;
f) após as etapas de a) a e), abrir a válvula e observar se ocorre alteração nos medidores de pressão;
g) para que a válvula seja aprovada, não deve ser registrada elevação da pressão, além da tolerância
previamente especificada, no momento em que a válvula foi aberta – conforme f);
h) caso a elevação da pressão, no momento da abertura, ultrapasse o especificado, fica evidenciado que
a válvula não atende ao requisito do alívio de pressão na cavidade.
Para as válvulas-esfera com duas sedes de duplo efeito pistão (DPE), isto é, que necessitem de uma válvula
de alívio externa para aliviar a pressão interna da cavidade, a pressão de abertura dessa válvula de alívio deve ser
compatível com seu sistema de interligação para drenagem do fluido (dreno aberto ou para o processo) e com seu
aspecto construtivo (por valor absoluto ou por diferencial de pressão).
Verificar se os torques de acionamento estão de acordo com os previstos no padrão construtivo correspondente.
As condições prescritas em 7.2.1 a 7.2.3 devem ser cumpridas antes do inicio dos ensaios de protótipo.
7.2.1.2 Esta análise utiliza como parâmetros os padrões construtivos, as normas de ensaio e esta Norma.
Certificar-se de que o procedimento utilizado para a montagem do protótipo seja o mesmo utilizado na linha de
produção.
Comprovar que o protótipo da válvula foi fabricado e montado conforme projeto baseado nas premissas
constantes em 6.3.3 e 6.3.4.
7.2.5.1 Deve ser verificada a existência de não-conformidades no corpo, tais como trincas e porosidades,
detectáveis por vazamentos.
7.2.5.2 Ensaios de integridade somente devem ser executados após análise dos relatórios de fabricação,
conforme indicado em 5.3.1 a 5.3.4.
7.2.5.3 O procedimento deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos e de ensaios, acrescido
das seguintes recomendações:
a) tamponar as extremidades da válvula com flanges cegos fixados com todos os parafusos, não se admitindo
o uso de qualquer outro dispositivo de ensaio para a fixação da válvula;
b) manter o corpo pressurizado com a pressão definida na norma de ensaio; o tempo de ensaio deve ser
no mínimo 15 min ou o tempo indicado pela norma de ensaio correspondente multiplicado por três, o que
for maior.
7.2.5.4 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar vazamento em nenhuma das operações
citadas em 7.2.5.
a) detectar possíveis vazamentos, de passagem, assim como através dos demais elementos de vedação;
b) detectar vazamentos nas sedes e contravedação (quando aplicável) em baixas, médias e altas pressões;
e) identificar e quantificar as taxas de vazamento, de forma diferenciada, para líquido e para gás, para baixa,
média e alta pressão.
7.2.6.2 O procedimento de ensaio deve estar de acordo com os respectivos padrões construtivos e de ensaios,
acrescido das seguintes recomendações:
b) pressurizar a válvula “fechada” com água limpa, sem ou com inibidor de corrosão com viscosidade
não superior à da água, injetando fluido de forma controlada, gradativa e crescente, iniciando a pressurização
a partir da pressão zero até atingir a pressão de ensaio, segundo a sua norma de fabricação;
c) realizar ensaios de vedação a baixa, média e alta pressão, nesta ordem, conforme definido a seguir:
⎯ sedes com vedação resiliente (100 % resiliente ou com inserto resiliente em porta-sede metálico);
⎯ MP: raiz quadrada da (baixa pressão x alta pressão), MP = BP x AP , arredondando para o valor inteiro;
⎯ MP: 50 % da PMT;
d) o tempo de ensaio deve ser no mínimo 15 min ou o tempo indicado pela norma de ensaio correspondente
multiplicado por três, o que for maior;
f) em válvulas com vedação resiliente na interface sede-obturador, logo após o ensaio de alta pressão,
a válvula deve ser acionada sem pressão e deve ser repetido o ensaio em baixa pressão;
g) em válvulas bidirecionais, os ensaios de vedação devem ser executados nas duas sedes e na contravedação,
onde aplicável;
h) o fabricante tem que demonstrar que o método de identificação de vazamentos é capaz de quantificar
o eventual vazamento de acordo com a resolução requerida para o critério de aceitação adotado para cada
caso;
i) os ensaios de média e alta pressão devem ser repetidos com o uso do gás nitrogênio ou ar comprimido;
j) os ensaios com gás em baixa pressão podem ser realizados com ar comprimido seco, isento de óleo
e filtrado;
k) sistema de contravedação: onde aplicável, as taxas de vazamento do sistema de contravedação devem ser
monitoradas sem influência do engaxetamento.
7.2.6.3 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar vazamento acima do estabelecido na Tabela 8,
para os ensaios de vedação com gás e líquido. As taxas de vazamento estão definidas na Tabela 9.
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Ensaio de
5 x Taxa D Taxa C Taxa C Taxa D Taxa A
temperatura
Quando for realizado ensaio simultâneo em duas sedes, tal como o duplo bloqueio e dreno (double block and bleed -
DBB) em uma válvula-esfera, a taxa de vazamento aceitável deve ser o dobro da indicada nesta Tabela.
a Onde existir contravedação ou sistema metálico de vedação da haste, a taxa de vazamento aceitável, neste
sistema de contravedação, é calculada com base no diâmetro nominal da haste, medido na região do engaxetamento
principal.
Equivalência na
Taxa A Taxa B Taxa C Taxa D - -
ABNT NBR ISO 5208
Equivalência na
Rate A Rate B Rate C Rate D Rate E Rate F
BS EN 12266
DN = diâmetro nominal, expresso em milímetros (mm).
Sempre que forem realizados ensaios de vedação (7.2.6), necessariamente também devem ser realizados ensaios
de desempenho do torque de acionamento (assinatura). A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo D.
O projeto da válvula deve ser ciclado, conforme a Tabela 7, realizando-se interrupções da ciclagem quando,
em cada protótipo, o número de ciclos atingir os valores listados na Tabela 7. A cada paralisação, devem ser
realizados ensaios de vedação e de assinatura de torque. A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo E.
Deve ser executado integralmente no primeiro protótipo, após os 200 ciclos do ensaio cíclico na temperatura
ambiente, conforme definido na Tabela 7. A metodologia a ser seguida está descrita no Anexo F. Após o ensaio
em temperaturas extremas, o ensaio cíclico à temperatura ambiente deve ser retomado.
Quando aplicável, deve ser verificada a capacidade de alívio de sobrepressão na cavidade do corpo, dentro dos
valores previstos no padrão construtivo e de acordo com a forma construtiva da válvula. O critério de aceitação
deve ser conforme padrão construtivo aplicável, sendo que as extremidades devem estar na pressão máxima
de trabalho.
Após a conclusão de todos os ensaios de validação de protótipo, a válvula deve ser totalmente desmontada
somente na presença do responsável pela homologação, realizando-se:
a) documentação fotográfica completa da desmontagem, com fotos de conjunto e de detalhes; todas as áreas
de vedação e seus elementos de vedação devem ser 100 % fotografados;
b) verificação metrológica final (dimensional, rugosidade etc.) dos principais componentes, incluindo todas
as regiões de vedação e/ou sujeitas a desgaste;
c) ensaios não destrutivos aplicáveis, para verificar sanidade das superfícies de vedação, quanto aos defeitos
citados em 7.2.11.2.
7.2.11.1 Como critério de aceitação, a válvula não deve apresentar sinais de comportamento anormal
ou indesejado nos seus componentes internos.
d) desplacamento de revestimentos metálicos (carbureto de tungstênio, níquel químico, cromo duro etc.);
e) perda da rugosidade original através da corrosão no obturador, nas sedes ou nos alojamentos de vedações;
f) trincas, cisalhamentos, rupturas, empenamentos, torções e outras deformações plásticas não previstas no
projeto.
b) desgaste uniforme nas superfícies de transmissão de potência (roscas), sem impedir a funcionalidade;
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Anexo A
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo gaveta.
b) para dimensões face a face acima dos diâmetros padronizados pela Tabela 5, é necessário acordo entre
comprador e fabricante;
c) as dimensões face a face de válvulas roscadas e encaixe para solda devem estar de acordo com os padrões
do fabricante.
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A
para diâmetros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME B16.47 série B para diâmetros de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
A.1.3 As válvulas forjadas de DN 15 a 40 (NPS ½ a 1 ½) podem ter o flange de ligação corpo/tampa quadrado,
com junta de vedação circular.
A.1.4 As guias do corpo e da gaveta devem ser projetadas para minimizar o desgaste da sede de vedação
e manter o alinhamento entre a gaveta e a haste, em qualquer orientação em que a válvula for instalada. A folga
total entre as guias deve ser no máximo de:
A.1.5 Devem ser previstos ressaltos sem furo no corpo e na tampa (castelo ou tampa-castelo) das válvulas
fundidas nas posições A, B, E, F, G e H, conforme a Figura 3 da ISO 10434:2004.
A.1.6 A junta de vedação da ligação corpo/castelo ou tampa deve ser conforme a Tabela A.1
da ASME B16.20.
A.1.7 Requer-se o aperto controlado dos flanges do castelo, devendo o fabricante informar os valores dos
respectivos torques na documentação do projeto.
A.1.8 Acabamento da face dos flanges conforme as ASME B16.5 ou ASME B16.47.
A.1.9 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao corpo.
Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula forjada com solda
com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %).
A.2.1 As gaxetas devem ser de grafite flexível reforçadas com fios de INCONEL®1) , com no mínimo cinco anéis,
não sendo preciso o uso de buchas de carbono nas extremidades.
b) de grafite flexível expandido, 99 % mínimo de pureza, com reforço de fio de INCONEL®, de alta resistência;
c) de seção quadrada;
1) INCONEL® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão, tensão de
ruptura e estabilidade térmica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não constitui um
endosso por parte da ABNT ao produto citado. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado
comprovadamente igual.
A.2.3 Os anéis de gaxeta devem ser montados observando-se o material, dimensões e emendas defasadas
de 90 °.
A.3.2 O flange da sobreposta e a sobreposta devem ser uma única peça do mesmo material do corpo, podendo
ser flange e sobreposta unidos por solda ou fabricadas a partir de uma única peça. O diâmetro da parte superior
do furo passante deve ser maior, de modo a não permitir que um aperto desigual venha prender ou danificar
a haste.
A.4 Haste
A.4.1 Para válvulas forjadas conforme a ISO 15761 e fundidas conforme a ISO 14313 (acima de DN 600/
NPS 24), o comprimento da haste deve atender também aos requisitos da ISO 10434.
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A.4.2 Para as válvulas fundidas, o material da bucha da haste deve ser em bronze ASTM B584 Gr C86400,
no mínimo, quanto à resistência mecânica. Para as válvulas forjadas, adicionalmente, pode ser aceito material
da bucha em aço inoxidável 13 % Cr.
A.5.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS), de modo que permita a vedação com desgaste
normal da superfície de contato.
A.5.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso
de compostos selantes.
A.6 Gaveta
A.6.1 A gaveta deve ser do material especificado para os internos (trim), admitindo-se o uso de material
de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda no material especificado para
os internos, na superfície de vedação (depósito com espessura mínima de 1,6 mm após usinagem).
A.6.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS), de modo que permita vedação com desgaste
normal das superfícies de contato.
A.8 Volante
A.8.1 Os volantes devem ser raiados, com ressaltos externos para facilitar o encaixe da chave de válvula,
e devem permitir a utilização de chave confeccionada a partir de barra redonda de 10 mm 3/8” de diâmetro,
nas válvulas menores que DN 25 (NPS 1).
A.8.2 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas deve seguir
a padronização indicada na Tabela A.2.
A.8.3 Quando a válvula for acionada manualmente por volante, este deve ser dimensionado de tal forma que
estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial da classe, atenda aos requisitos estabelecidos
da MSS SP-91.
A.9 Parafusos
A.9.1 Os parafusos da união corpo/castelo devem ser no mínimo conforme as especificações listadas
na Tabela A.3.
Material dos
Material do corpo Material das porcas Revestimento
estojos/parafusos
ASTM A 105
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H
ASTM A 216 Gr WCB
ASTM A 182 Gr F5
A.9.2 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1,
Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio, conforme ASTM B 849 e ASTM B 850.
A.9.3 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula
for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a - 45 °C, e para o material
da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a - 60 °C.
A.9.4 Os parafusos de união do corpo à tampa, no mínimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrão
ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm (1”) e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8”), com porcas sextavadas padrão
ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mínimo um e no máximo três fios de rosca além
da porca.
A.10.2 A placa de identificação deve ser fabricada em aço inoxidável, fixada como segue:
b) para as válvulas fundidas, deve ser fixada à superfície externa da aba do flange de ligação do corpo
ou da tampa/castelo;
c) para as válvulas forjadas, deve ser fixada ao volante, alavanca ou tampa por meio de suas porcas;
A.10.3 As válvulas ensaiadas a fogo devem ser identificadas com a sigla ISO - FT e a especificação do material
dos internos (haste, obturador e sede) e das vedações (gaxetas e juntas).
A.10.4 Além do exigido pelo padrão construtivo, a placa de identificação deve conter as seguintes informações:
c) número de série.
Anexo B
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo retenção.
B.1 Corpo
B.1.1 Para dimensão face a face, utilizar as seguintes normas:
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A
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para diâmetros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME B16.47 série B para diâmetros de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
B.1.3 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas, conforme MSS SP-45, exceto para válvulas tipo
wafer, que devem atender à API 594.
B.1.4 Deve ser instalado olhal de içamento em válvula tipo wafer com peso superior a 20 kg em um ressalto
no corpo da válvula.
B.1.5 A rosca do bujão de tamponamento do eixo deve ser paralela e selada com junta metálica até classe 300.
Para classe 600 e acima, o bujão deve ser selado com solda.
B.1.7 A região de assentamento das porcas e do bujão deve atender à MSS SP-9.
B.1.8 Exceto se especificado em contrário, válvulas flangeadas devem ter os flanges integrais ao corpo.
Quando forem admitidas construções soldadas, estas somente podem ser utilizadas na válvula forjada com solda
com penetração total e inspeção por radiografia total (100 %).
B.2 Tampa
B.2.1 O tipo de ligação corpo/tampa deve ser conforme Tabela B.1.
150 X - -
300 X - -
600 X X -
800 X - -
900 X X -
1500 X X -
2500 - X -
a Quando utilizada junta espiralada, esta deve ser com espirais de aço inoxidável tipo 304 ou 316
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(quando o material do corpo da válvula é mais nobre que o aço inoxidável tipo 304), com enchimento
de grafite flexível, padrão da ASME B16.20. A sede deve manter a junta confinada e a altura do
ressalto deve ser equivalente ao anel centralizador da norma ASME B16.20.
b Quando for utilizada junta de anel, o material da junta deve ser de mesma composição química
do corpo.
B.2.2 O fabricante deve informar os valores dos respectivos torques nos parafusos da ligação corpo/castelo
(ou tampa) nos documentos de projeto.
B.3.2 A superfície de vedação deve ser no mínimo retificada (32 RMS), de modo que permita a vedação com
desgaste normal da superfície de contato.
B.3.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso de
compostos selantes.
B.3.4 Os anéis devem ter as bordas chanfradas, para evitar que danifiquem a superfície.
Material dos
Material do corpo Material das porcas Revestimento
estojos/parafusos
ASTM A 105
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H
ASTM A 216 Gr WCB
B.4.2 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula for
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a – 45 °C, e para o material da
válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a - 60 °C.
B.4.3 Os parafusos de união do corpo à tampa, no mínimo quatro, devem ser do tipo estojo-padrão
ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm 1” e UN-2A a partir de 28,57 mm 1 1/8”, com porcas sextavadas padrão
ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mínimo um fio de rosca além da porca e no máximo
três fios.
B.5.2 Para os demais componentes internos, braço, eixo da portinhola, parafusos, porcas, arruelas e pinos de
travamento, seus materiais devem possuir resistência à corrosão igual ou superior ao material especificado para
os internos.
B.6.2 Com a portinhola totalmente aberta, o batente deve ser o braço, conforme Figura B.1.
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B.6.3 Para válvula de retenção tipo portinhola, conforme BS 1868, a folga dos internos deve ser no máximo
0,3 mm até DN 150 (NPS 6) e 0,5 mm para diâmetros superiores.
Anexo C
(normativo)
Este Anexo estabelece os requisitos suplementares de projeto para válvulas industriais tipo esfera.
C.1 Corpo
C.1.1 O corpo das válvulas deve ser conforme indicado em C.1.1 a C.1.7.
C.1.1.1 Válvulas até DN 40 (NPS 1 1/2), da classe 800, construídas conforme ISO 17292, devem ser
de passagem plena, conforme Tabela C.1.
Passagem
DN
mm
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15 (1/2”) 12,5
20 (3/4”) 17
25 (1”) 24
40 (1 1/2”) 37
C.1.1.2 Válvulas de DN 50 (NPS 2) e maiores, conforme ISO 14313, devem ter o corpo tipo longo com passagem
plena.
C.1.1.3 Para curva de pressão x temperatura, da classe 800, consultar a ISO 15761.
C.1.2 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas, a fim de permitir a instalação de conexões auxiliares
de drenagem ou contorno, de acordo com a MSS SP-45. Para válvulas de esfera flutuante, com DN 50 (NPS 2)
e maiores, deve ser previsto ressalto no corpo na posição “G”. Para válvulas de montagem Trunnion, com
DN 100 (NPS 4) e maiores, devem ser previstos ressaltos nas posições “A”, “B”, “E”, “F” e “J”. Nos casos em que
a geometria do corpo impedir as posições E(A) ou B(F), optar por um dos pares, ou seja, E e B ou A e F
(ver Figura C.1).
C.1.2.1 No caso de montagem Trunnion, o corpo deve conter obrigatoriamente um furo roscado com bujão para
dreno na posição “J”, conforme a MSS SP-45. Não é permitida montagem do bujão utilizando fita ou pasta de
TEFLON®2),, exceto para válvulas de uso geral.
C.1.3 Os corpos podem ser inteiriços com tampa aparafusada, ou em duas ou três partes aparafusadas.
Não é aceitável que os flanges de junção do corpo possuam o plano das faces coincidentes com a linha de centro
da haste.
a) extremidades flangeadas em aço ASME B16.5 para diâmetros até DN 600 (NPS 24), ASME B16.47 série A
para diâmetros de DN 650 até 900 (NPS 26 até 36), ASME B16.47 série B para diâmetros de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores); para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de DN 950
até 1500 (NPS 38 e maiores) devem ser iguais às da ASME B16.47 série A;
d) extremidades de encaixe para solda para classes 800 conforme a ISO 17292; para classes 1500 e 2500,
conforme a ASME B16.34.
2) TEFLON® é marca registrada da DuPont para resinas, filmes, fitas e fibras de politetrafluoretileno (PTFE), sendo um exemplo
adequado de um produto comercialmente disponível. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta
Norma e não constitui um endosso por parte da ABNT ao produto citado. É possível ser utilizado produto comprovadamente
equivalente, desde que conduza a resultado comprovadamente igual.
C.1.4.1 As válvulas com sede resiliente e extremidades de encaixe para solda devem ser fornecidas
com niples de extremidades planas, SCH 160 para os aços-carbono e liga e SCH 80S para os aços inoxidáveis,
com extensão de 100 mm, podendo ser integral ao corpo ou tampa (na válvula tripartida) ou soldadas nas duas
extremidades. O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser com processo TIG, com o mínimo de
duas camadas, com perfil côncavo suave. O material do niple deve ser de qualidade compatível com o material do
corpo da válvula.
C.1.4.2 Para válvulas ensaiadas a fogo não são aceitas as extremidades roscadas. O acabamento para
extremidades flangeadas, do tipo FR e FJA, deve ser conforme ASME B16.5 ou ASME B16.47, para diâmetros
padronizados.
C.1.5 A dimensão face a face deve ser conforme a ISO 14313 ou ISO 17292.
C.1.6 O tipo de montagem das válvulas de uso geral e ensaiadas a fogo (fire tested type) deve ser conforme
Tabela C.2.
C.1.7 A retenção de pressão, para cada tipo de válvula, deve ser conforme C.1.7.1 a C.1.7.4.
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C.1.7.1 As válvulas com montagem Trunnion devem ser do tipo efeito de pistão simples (single piston effect)
exceto quando especificado em contrário.
C.1.7.2 Nas válvulas com montagem Trunnion do tipo efeito de pistão duplo (double piston effect), deve ser
prevista a instalação de dispositivo de alívio de pressão automático.
NOTA 1 Se o sistema de alívio vier incorporado ao corpo da válvula, ela passa a ter sentido único, o qual deve estar
indicado em seu corpo.
NOTA 2 O sistema deve ser fornecido com válvulas de bloqueio a montante e a jusante do dispositivo de alívio, para
permitir acesso para manutenção.
NOTA 3 O comprador deve indicar o sistema de alívio a ser adotado para a válvula.
C.1.7.3 As válvulas flutuantes de DN 50 (NPS 2) e superiores, bem como as do tipo Trunnion, devem ser
projetadas de forma a aliviar a pressão contida na cavidade do corpo em até 1,33 vez a pressão máxima da classe
da válvula, sem perder suas características de vedação.
C.1.7.4 As válvulas não devem ter sentido preferencial de vedação, a não ser que especificado em contrário
na requisição de compra.
C.2 Sedes
C.2.1 O material da sede resiliente deve ser adequado para serviço com hidrocarbonetos líquidos ou gasosos,
álcool e água produzida com seguintes contaminantes: CO2, H2S e cloretos, com temperatura de trabalho
determinada conforme Tabela 6 e permitir limpeza com vapor até 180 °C.
C.2.2 Não são aceitas válvulas com anéis de regulagem para as sedes.
C.2.3 Para válvulas ensaiadas a fogo, os anéis de vedação devem ser em material resiliente e dispor
de vedação secundária metálica, conforme padrões construtivos correspondentes.
C.3 Esfera
As esferas, desde que não especificado em contrário, devem possuir passagem plena e cilíndrica. Podem ser dos
tipos sólida com cavidade selada ou com cavidade vazada, conforme Figura C.2.
Material dos
Material do corpo Material das porcas Revestimento
estojos/parafusos
ASTM A 105
ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H
ASTM A 216 Gr WCB
C.4.2 As válvulas ensaiadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os parafusos listados
na Tabela C.3. Para os casos não cobertos na Tabela C.3, o fabricante pode especificar o material dos parafusos.
Neste caso, este conjunto deve ser certificado com ensaio a fogo. Como alternativa ao material
ASTM A 193 GR B7 podem ser usados estojos e parafusos em ASTM A 193 GR B16, mantendo o revestimento
indicado na Tabela C.3.
C.4.3 Os estojos/parafusos e porcas em aço-carbono/aço-liga devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni)
ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio, conforme ASTM B 849
e ASTM B 850.
C.4.4 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula for
ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a - 45 °C, e para o material
da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a - 60 °C.
C.4.5 Os parafusos de união do corpo à tampa ou das partes que compõem o corpo bipartido ou tripartido
devem ser do tipo estojo, ASME B18.2.1, UNC-2A até 25,40 mm (1”) e UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8”),
com porcas sextavadas, ASME B18.2.2. O comprimento dos parafusos deve ter no mínimo um fio e no máximo
três fios de rosca além da porca.
C.5.2 A vedação do corpo ou da tampa para as válvulas de uso geral pode ser conforme C.5.1 ou através
de anéis resilientes (O-ring), atendendo ao padrão construtivo correspondente e, adicionalmente, deve ser provida
de uma vedação complementar em um anel de grafite, para evitar o vazamento pelo corpo em caso de falha
dos anéis resilientes. Este tipo de vedação pode ser aceito para válvulas ensaiadas a fogo, desde que atendidas
as condições do ensaio da ISO 10497.
C.5.3 O material dos componentes citados em C.5.1 e C.5.2 deve ser adequado para serviço com
hidrocarbonetos líquidos ou gasosos e álcool com temperatura de trabalho conforme Tabela 6 e permitir limpeza
com vapor até 180 °C.
C.6.2 Para válvulas ensaiadas a fogo e para uso geral, as gaxetas devem ser de grafite flexível, reforçadas com
fios de INCONEL® com no mínimo, três anéis.
b) de grafite flexível expandido, 99 % mínimo de pureza, com reforço de fio de INCONEL®, de alta resistência;
c) de seção quadrada;
e) com certificado de ensaio de incêndio (fire safe) conforme a API STD 589.
C.6.4 Os anéis de gaxeta devem ser montados observando-se o material, as dimensões e as emendas
defasadas de 90 °.
C.6.6 O projeto deve prever possibilidade de ajuste de aperto das gaxetas sem necessidade de remoção
do acionamento, inclusive em válvulas com engrenagens de redução.
C.7 Alavanca
C.7.1 Desde que não especificado em contrário, o uso de redutores deve ser conforme a Tabela A.2.
C.7.2 Quando a válvula for acionada manualmente por alavanca, esta deve ser dimensionada de tal forma que,
estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial da classe, o esforço dispendido pelo homem seja de
no máximo 360 N, bem como deve atender aos requisitos da MSS SP-91.
Anexo D
(normativo)
D.1 Procedimento
D.1.1 Objetivo
D.1.2.1 Para aquisição de dados, deve ser preparado um sistema de registro contínuo das seguintes variáveis ao
longo dos acionamentos:
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b) torque de acionamento;
c) deslocamento angular.
D.1.2.2 A monitoração de torque deve ser, preferencialmente, realizada por célula de carga de torque.
D.1.2.3 A monitoração da posição angular pode utilizar um encode, potenciômetro ou outro sensor eletrônico
similar.
D.1.2.4 A monitoração de pressão das linhas de ensaio deve utilizar transmissores de pressão com precisão
melhor que 0,6 % do fundo de escala, o qual deve atingir 150 % da PMT da válvula. Se a precisão for melhor que
0,3 %, toda a faixa de pressões de ensaio (alta e baixa pressões) pode ser monitorada com o mesmo transmissor.
D.1.3.2 Pressurizar e manter o montante da válvula com 100 % PMT, ± 2 % com água.
D.1.3.3 Iniciar a abertura da válvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes ou trancos,
registrando o torque real de abertura na quebra de movimento (TRAQ) (break torque) de movimento. Anotar
separadamente este valor.
D.1.3.4 Registrar o valor máximo do torque real de abertura com diferencial de pressão (TRAC).
Anotar separadamente este valor.
D.1.3.5 Registrar o valor máximo do torque real de abertura sem diferencial de pressão (TRAS). Garantir que
a válvula se mantenha pressurizada, conforme descrito em D.1.3.2. Anotar separadamente este valor.
D.1.3.6 Aplicar no fim de curso de abertura o torque de 100 % TNO por pelo menos 5 s.
D.1.3.7 Gerar e manter um pequeno vazamento na linha de jusante da válvula, através de válvula agulha
específica, de modo que se possa detectar o fechamento da válvula pela observação da queda de pressão
na linha de jusante. A pressurização do montante deve ser capaz de compensar este pequeno vazamento.
D.1.3.8 Iniciar o fechamento da válvula, girando sua haste de forma lenta e gradual, sem golpes ou trancos,
registrando o torque real de fechamento na quebra de movimento (TRFQ) (break torque) de movimento.
Anotar separadamente este valor.
D.1.3.9 Registrar o valor máximo do torque real de fechamento sem diferencial de pressão (TRFS). Garantir que
a válvula se mantenha pressurizada, conforme descrito no em D.1.3.2. Anotar separadamente este valor.
D.1.3.10 O fim da comunicação é observado quando a pressão a jusante e a montante não são mais iguais.
Esta desigualdade é devida ao fechamento da válvula com sua jusante sob vazamento (gerado pela
válvula-agulha). Neste instante, a jusante deve ser total e rapidamente despressurizado. Quando a pressão na
jusante for menor que 5 % da PMT (monitoração contínua), registrar o valor máximo do TRFC.
Anotar separadamente este valor.
D.1.3.11 Aplicar no fim de curso de fechamento o torque de 100 % do TNO por no mínimo 5 s.
D.1.3.12 Repetir o ensaio de acionamento (abertura e fechamento), conforme descrito em D.1.3.2 a D.1.3.13,
até totalizar seis ensaios com 100 % da PMT. Os valores de curso e torque obtidos correspondem às “assinaturas”
da válvula sob AP diferencial.
D.1.3.14 Repetir o ensaio de acionamento (abertura e fechamento), conforme descrito em D.1.3.2 a D.1.3.13,
até totalizar seis ensaios com 5 % da PMT. Os valores de curso e torque obtidos correspondem às “assinaturas”
da válvula sob BP diferencial.
D.1.3.15 Apresentar as assinaturas da válvula, tanto em AP como em BP, em meio digital ou na forma gráfica.
D.1.3.16 Avaliar a evolução dos valores de torque (TRAQ, TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS e TRFC) ao longo dos
ensaios de protótipo e/ou quando forem executados os ensaios de sobrecarga de torque (TMO e TMA).
D.1.3.17 O TRO para cada acionamento é o maior dos valores de torque encontrados durante a assinatura.
Durante o ensaio de ciclagem, a válvula deve ser submetida ao TNO a cada fim de curso. A válvula também deve
ser submetida a ensaios intermediários de vedação e ensaios de sobrecarga de torque, sob TMO. O número de
ciclos sob TMO deve ser no mínimo de 50 acionamentos, podendo ser de até cinco ciclos de sobrecarga
consecutivos, com duração de pelo menos 10 s cada. Ao fim dos ensaios, a válvula também deve demonstrar
que é capaz de suportar o TMA, sem danos à válvula.
D.1.5.1 Para válvulas que podem receber atuadores remotamente operados (hidráulico, elétrico, pneumático etc.),
o maior valor de TRO deve ser menor que 90 % do TNO.
D.1.5.2 Para válvulas que só se destinam a aplicações não críticas e com atuação direta pela haste da válvula
ou por caixa de redução com volante, o maior valor de TRO deve ser menor que 100 % do TNO.
D.1.5.3 As válvulas submetidas aos ensaios de sobrecarga de torque não podem apresentar indícios de danos
ou queda de desempenho. Esta verificação pode ser constatada através da realização de ensaios de assinatura
imediatamente antes e após os ensaios de sobrecarga. Os torques TRAQ, TRAC, TRAS, TRFQ, TRFS, TRFC
da válvula devem ser estatisticamente iguais.
ABER T U R A
jam @ + T N O ( JT O )
"PIN C H O F F "
T R AC
T R AS
TO
RQ
UE
TRFQ
jam @ - T N O ( J T C )
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C U R SO F EC H AM EN T O
Anexo E
(normativo)
c) iniciar novo ciclo somente se a pressão na jusante da válvula for menor que 5 % da PMT;
d) aplicar 100 % do TNO a cada fim de curso, por no mínimo 5 s, exceto para válvula-esfera e válvula-borboleta;
e) registro dos ciclos por sistema digital de aquisição de dados (ou por registrador gráfico durante a transição),
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E.2 Objetivo
Verificar se a premissa de projeto apresentada pelo fabricante é compatível com a vida útil projetada, com base no
número de ciclos esperados em operação real e no número máximo de ciclos que um protótipo pode ser ciclado.
Deve ser adotado o procedimento descrito nesta subseção, exceto onde alterado por E.1 alínea e).
E.3.2.1 Realizar o ensaio cíclico, conforme este Anexo, aplicando o número de ciclos constante na Tabela 7,
em função do diâmetro nominal e tipo da válvula.
E.3.2.2 Nos ciclos destacados na Tabela 7, executar ensaios intermediários de vedação, de desempenho
(assinatura) e de sobrecarga (TMO), conforme descrito neste Anexo.
Aplicar os valores indicados nas Tabelas 7 e 8 para determinação do critério de aceitação em função do diâmetro
nominal, do tipo de válvula e da ciclagem.
Anexo F
(normativo)
c) iniciar novo ciclo somente se a pressão na jusante da válvula for menor que 5 % da PMT;
e) registro dos ciclos por sistema digital de aquisição de dados (ou por registrador gráfico durante a transição),
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F.2 Objetivo
Verificar a funcionalidade da válvula nos extremos de temperatura para a classe especificada.
F.3.1 Realizar a ciclagem correspondente a 1 % do número total de ciclos para o projeto, como definido
na Tabela 7, ou 20 ciclos, o que for maior, na temperatura máxima (Tmax) da classe do projeto.
F.3.3 Executar pelo menos cinco acionamentos sob TMO com a válvula na Tmax; repetir os ensaios
de assinatura para atestar que não houve variação de desempenho.
F.3.4 Realizar a ciclagem correspondente a 1 % do número total de ciclos para o projeto, como definido
na Tabela 2, ou 20 ciclos, o que for maior, na temperatura mínima (Tmin) da classe do projeto.
F.3.6 Executar pelo menos cinco acionamentos sob TMO com a válvula na Tmin. Repetir os ensaios
de assinatura para atestar que não houve variação de desempenho.