Calibração de Equipamentos Volumetricos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E EXATAS – DQE


DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA I
DISCENTE: VANESSA NERES SANTANA
DOCENTE: MARINA MENEZES
TURMA P02

Relatório Nº 05

Calibração de equipamentos volumétricos.

JEQUIÉ
MAIO/2014
1.0 Introdução

Calibração é o nome dado ao conjunto de operações que estabelecem sob condições


especificadas a relação entre os valores indicados por um instrumento (calibrador) ou sistema de
medição e os valores representados por uma medida materializada ou um material de referência,
ou os correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.

Um dos fatores responsáveis pela ocorrência de erros sistemáticos é a utilização de


instrumentos que não foram devidamente calibrados. Todos os instrumentos empregados para
medir grandezas como massa, volume e temperatura, possuem algum tipo de escala pré-
determinada. Com o passar do tempo e com seu uso, os instrumentos de medição perdem sua
precisão devido a desgastes ou até mesmo fatores externos como a temperatura. Através da
calibragem é possível conhecer a divergência entre a escala que foi inicialmente atribuída ao
instrumento e a metragem que este realmente possui e também, se possível, ajusta-lo para que
haja maior precisão.

Os instrumentos volumétricos possuem grande importância em laboratórios, pois são eles


que proporcionam uma correta medição de volume de certos experimentos. Uma calibração mal
feita pode afetar uma analise inteira, causando a perda de todo o trabalho realizado.
2.0 Objetivo

2.1 Proporcionar ao aluno mais habilidade na leitura do menisco de uma solução contida em uma
pipeta volumétrica;

2.2 Possibilitar mais prática na pesagem de objetos e introduzir o importante conceito das
correções por empuxo do ar nas pesagens
3.0 Metodologia Experimental
 VIDE ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS.

4.0 Resultados e Discussão

4.1 Tabela 1 – Calibração da pipeta volumétrica de 25,0 mL.

Variáveis Determinações
1ª 2ª 3ª 4ª
Temperatura da água (°C) 28 28 28 29
Peso do recipiente (g) 43,64 43,78 43,78 43,70
Peso do recipiente + água (g) 69,01 69,12 69,10 69,05
Peso aparente da água escoada (g) 25,37 25,34 25,32 25,35
Peso verdadeiro da água escoada (g) 25,40 25,36 25,34 25,37
Volume verdadeiro da pipeta (mL) 25,50 25,45 25,44 25,47

Os cálculos feitos neste experimento encontram-se em anexos.


De acordo com os cálculos feitos após o término da calibração percebeu-se que a pipeta
não estava liberando a quantidade de água garantida pelo fabricante, revelando assim uma
diferença entre o volume de água medido e o volume que deveria ser encontrado. Nesse caso
essa diferença foi muito grande, sendo relacionada então aos erros sistemáticos, que são
normalmente decorrentes de má condução da experiência ou má calibração dos instrumentos.
Erros que levará ao final do experimento um resultado não confiável, porém esse erro pode ser
identificado e corrigido.
5.0 Conclusão

A prática de calibração de pipetas possibilitou aos alunos desenvolverem suas técnicas de


aferição e pesagem, como manuseio e precaução no uso de balanças analíticas.
Como os erros estão sempre presentes é de extrema necessidade que os cuidados na
realização dos experimentos sejam máximos. No caso do experimento “Calibração de material
volumétrico” foi tomado cuidados com a leitura correta dos dados, tanto os da pipeta como os da
balança, cuidados com o manuseio correto das vidrarias e também a verificação se os aparelhos
utilizados estavam devidamente limpos e secos.
Portanto, ficou claro que a má calibração dos equipamentos pode desencadear um serie
de dados com erros que afetará o resultado final do experimento, o tornando não confiável.
6.0 Referências Bibliográficas

6.1 SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química


A n a l í t i c a , Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006.
.
7.0 Anexos

CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME VERDADEIRO DA


PIPETA VOLUMÉTRICA DE 25,0 mL

1ª Determinação
 Cálculo para determinar o peso verdadeiro da água escoada:

Par/água = (25,37 mL x 0,0011 g/mL) Par/água = 0,028 g

Par/aço = (25,37 mL / 7,8 g/mL) x (0,0011 g/mL) Par/aço = 3,6 x 10-3

P(verdadeiro) = P(aparente) + (Par/água - Par/aço)


P(verdadeiro) = 25,37 + (0,028 – 3,6 x 10-3) P(verdadeiro) = 25,40 g

 Cálculo para determinar o volume verdadeiro da pipeta:

A 28 ºC, 1 grama de água ocupa 1,0038 mL. O volume verdadeiro de 25,40 g de água à 28 ºC é,
então:
25,40 x 1,0038 = 25,50 mL

2ª Determinação
 Cálculo para determinar o peso verdadeiro da água escoada:

Par/água = (25,34 mL x 0,0011 g/mL) Par/água = 0,028 g

Par/aço = (25,34 mL / 7,8 g/mL) x (0,0011 g/mL) Par/aço = 3,6 x 10-3

P(verdadeiro) = P(aparente) + (Par/água - Par/aço)


P(verdadeiro) = 25,34 + (0,028 – 3,6 x 10-3) P(verdadeiro) = 25,36 g

 Cálculo para determinar o volume verdadeiro da pipeta:

A 28 ºC, 1 grama de água ocupa 1,0038 mL. O volume verdadeiro de 25,36 g de água à 28 ºC é,
então:
25,36 x 1,0038 = 25,45 mL
3ª Determinação
 Cálculo para determinar o peso verdadeiro da água escoada:

Par/água = (25,32 mL x 0,0011 g/mL) Par/água = 0,028 g

Par/aço = (25,32 mL / 7,8 g/mL) x (0,0011 g/mL) Par/aço = 3,6 x 10-3

P(verdadeiro) = P(aparente) + (Par/água - Par/aço)


P(verdadeiro) = 25,32 + (0,028 – 3,6 x 10-3) P(verdadeiro) = 25,34 g

 Cálculo para determinar o volume verdadeiro da pipeta:

A 28 ºC, 1 grama de água ocupa 1,0038 mL. O volume verdadeiro de 25,34 g de água à 28 ºC é,
então:
25,34 x 1,0038 = 25,44 mL

4ª Determinação
 Cálculo para determinar o peso verdadeiro da água escoada:

Par/água = (25,35 mL x 0,0011 g/mL) Par/água = 0,028 g

Par/aço = (25,35 mL / 7,8 g/mL) x (0,0011 g/mL) Par/aço = 3,6 x 10-3

P(verdadeiro) = P(aparente) + (Par/água - Par/aço)


P(verdadeiro) = 25,35 + (0,028 – 3,6 x 10-3) P(verdadeiro) = 25,37 g

 Cálculo para determinar o volume verdadeiro da pipeta:

A 29 ºC, 1 grama de água ocupa 1,0040 mL. O volume verdadeiro de 25,37 g de água à 29 ºC é,
então:
25,37 x 1,0040 = 25,47 mL

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