Cálculo Diferencial e Integral I - 2018 PDF
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Sobre o autor (a)
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Sobre o autor (a)
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Apresentação
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Objetivos
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Sumário
AULA 1 - FUNÇÕES
1 INTRODUÇÃO – FUNÇÕES ........................................................................................ 15
AULA 3 - LIMITE
3 INTRODUÇÃO – LIMITE .............................................................................................. 40
e x 1
4.7 O Limite Exponencial Fundamental Lim ............................................. 76
x 0 x
senx
5.3 Limite fundamental Lim .......................................................................... 86
x0 x
AULA 6 - DERIVADA I
6 INTRODUÇÃO – DERIVADA I ..................................................................................... 94
6.2.2 Derivadas de funções exponenciais (ex) e logarítmica (ln x): ..... 103
AULA 7 - DERIVADA II
7 INTRODUÇÃO – DERIVADA II .................................................................................. 112
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8 INTRODUÇÃO – DERIVADAS III ............................................................................... 126
AULA 11 - ANTEDERIVAÇÃO
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11 INTRODUÇÃO – ANTIDERIVAÇÃO .......................................................................... 185
AULA 12 - INTEGRAÇÃO I
12 INTRODUÇÃO – INTEGRAÇÃO I.............................................................................. 198
AULA 13 - INTEGRAÇÃO II
13 INTRODUÇÃO – INTEGRAÇÃO II............................................................................. 209
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16.1.1 Taxa de variação instantânea ......................................................... 247
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Iconografia
Aula 1
Funções
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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15
As funções são definidas por certas relações. Assim, elas descrevem relações
matemáticas entre dois elementos.
De forma intuitiva, podemos dizer que função é uma forma de associação de
valores de x (variável independente) a um único valor da de y (= f(x), variável
dependente).
Função, conforme visto no Caderno de Cálculo 0, é um conceito que pode ser
definido, formalmente, da seguinte maneira:
Sejam A e B dois conjuntos e a → b, uma regra de associação de cada
elemento a do conjunto A em um único b de B.
O conjunto A é denominado domínio de f (Df), e o conjunto B é o
contradomínio de f. Usualmente, indicamos uma função f de domínio em A e
contradomínio em B por: 𝑓: 𝐴 → 𝐵 (leia f de A em B).
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16
a) 𝑦 = 3𝑥 + 1,𝐷𝑓 = ℝ
(Em qualquer valor que se substitua em x, encontra-se um valor real para y).
1
b) 𝑦 = 𝑥 2 −6𝑥+5
𝑥² − 6𝑥 + 5 ≠ 0 → 𝑥’ ≠ 1 𝑒𝑥’’ ≠ 5
𝐷𝑓 = ℝ − {1, 5}
1
c) 𝑦 = 𝑥, 𝐷𝑓 = ℝ∗
Denominador ≠ 0 → 𝑥 ≠ 0.
d) 𝑦 = √𝑥 − 1 → 𝑥 – 1 ≥ 0
𝑥 ≥ 1
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17
𝐷𝑓 = {𝑥 𝜖 ℝ / x ≥ 1}
1
e) 𝑦 = √7 − 𝑥 +
√𝑥−3
7– 𝑥 ≥ 0 → −𝑥 ≥ −7 → 𝑥 ≤ 7
𝑥– 3 > 0 → 𝑥 > 3
𝐷𝑓 = {𝑥 𝜖 ℝ / 3 < 𝑥 ≤ 7} 𝑜𝑢 𝐷𝑓 = ] 3, 7 ]
√𝑥
f) y = 3
√𝑥−1
𝑥 ≥ 0
𝑥– 1 ≠ 0 → 𝑥 ≠ 1
𝐷𝑓 = {𝑥 𝜖 ℝ / x ≥ 0 e x ≠ 1}
Gráfico de Função:
Representar graficamente uma função, antes de qualquer coisa, é representar
pontos no plano cartesiano, de forma a demonstrar a relação entre valores
arbitrados para a variável independente x, e os respectivos valores calculados para
a variável dependente y (=f(x)).
1
2) 𝑓(𝑥) = 𝑥
𝐷𝑓 = ℝ∗ eIm𝑓 = ℝ∗
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18
𝟏
Figura 3: Representação gráfica da função 𝒇(𝒙) = 𝒙
𝟏
Figura 4: Representação gráfica da função 𝒇(𝒙) = − .
𝒙
1
b) 𝑓(𝑥) = → 𝑥– 1 ≠ 0 → 𝑥 ≠ 1
𝑥−1
1 1 −1
𝑓(2) = = 1e𝑓(−2) = = (sem paridade)
2−1 −2−1 3
𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ/𝑥 ≠ 1}
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19
𝟏
Figura 5: Representação gráfica da função 𝒇(𝒙) =
𝒙−𝟏
Uma função definida por partes, 𝑦 = 𝑓(𝑥) é uma função que é definida,
simbolicamente, utilizando duas ou mais equações. Ou seja, a fórmula para f varia
de acordo com o valor de x.
Veja alguns exemplos:
x + 1, x > 2
b) 𝑓(𝑥) = {x, – 2 ≤ x ≤ 2
x – 1, x < − 1
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20
COMPLEMENTAR
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21
Então:
ℎ(𝑥) = √𝑓(𝑥)
ℎ(𝑥) = √𝑥 2
ℎ(𝑥) = 𝑥
𝒃) 𝑔(𝑓(𝑥))
𝑔(𝑥) = 2𝑥 – 1
𝑔(𝑓(𝑥)) = 𝑔(𝑥 + 1)
𝑔(𝑓(𝑥)) = 2. (𝑥 + 1) − 1
𝑔(𝑓(𝑥)) = 2𝑥 + 2 − 1
𝑔(𝑓(𝑥)) = 2𝑥 + 1
Sendo,
𝑆𝑒𝑛 𝜋 = 0 e 𝐶𝑜𝑠 𝜋 = −1
𝐹𝑜𝑔 = − 𝑆𝑒𝑛 𝑥
𝐷𝑓 = ℝ 𝑒 𝐼𝑚𝑓 = [−1, 1]
π
4) Seja a função h(x) = fog (x). Se f(x) = Sen x e g(x) = 𝑥 − 2, encontre o
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22
𝜋 𝜋
ℎ(𝑥) = 𝑆𝑒𝑛 𝑥 . 𝐶𝑜𝑠 − 𝑆𝑒𝑛 . 𝐶𝑜𝑠 𝑥
2 2
Sendo,
𝜋 𝜋
𝑆𝑒𝑛 2 = 1 e 𝐶𝑜𝑠 2 = 0
ℎ(𝑥) = − 𝐶𝑜𝑠 𝑥
𝐷𝑓 = ℝ 𝑒 𝐼𝑚𝑓 = [−1, 1]
Sendo,
𝑆𝑒𝑛 𝜋 = 0 e 𝐶𝑜𝑠 𝜋 = −1
ℎ(𝑥) = 𝐶𝑜𝑠 𝑥
𝐷𝑓 = ℝ 𝑒 𝐼𝑚𝑓 = [−1, 1]
COMPLEMENTAR
Para saber mais sobre funções, revise o seu caderno de Cálculo 0 e acesse:
<http://ecalculo.if.usp.br/>.
Para os próximos tópicos, use sempre como referência o livro do Guidorizzi e acesse:
<http://www.dma.uem.br/kit/>.
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
Funções - Cálculo Diferencial e Integral. IME, USP-SP. Disponível em:
<http://ecalculo.if.usp.br/>. Acesso em: 10 maio. 2012.
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Exercícios
AULA 1
√𝑥−1
1) Estudar o domínio e a imagem da função 𝑦 = 𝑥 2 −6𝑥+5.
√7−𝑥
3) O domínio da função 𝑦 = + é:
√𝑥−3
a) {x ϵ ℝ/ 3 ≤ x ≤ 7}
b) {x ϵ ℝ / −7 < x ≤ 3}
c) {x ϵ ℝ / 3 < x ≤ 7}
d) {x ϵ ℝ / x > 7 ou x < 3}
e) {x ϵ ℝ / x ≥ 7 e x < 3}
1
6) Seja 𝑓(𝑥) = √𝑥 2 −5𝑥+4. O domínio da função é:
a) 𝐷𝑓 = ]0 , 6[
26
b) 𝐷𝑓 = [1 , 4]
c) 𝐷𝑓 = ℝ − {1 e 4}
d) 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 1 < 𝑥 < 4}
e) 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ / 𝑥 < 1 ou 𝑥 > 4}
7) Seja a função h(x) = fog(x). Se f(x) = Sen x e g(x) = x +2π, então, h(x) é
igual a:
a) Sen x + Cos x
b) 𝐶𝑜𝑠 x
c) − Cos x
d) − 𝑆𝑒𝑛 x
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Aula 2
Introdução ao limite
APRESENTAÇÃO DA AULA
Nesta aula, vamos tratar, em caráter introdutório, sobre alguns dos conceitos
mais delicados do cálculo: os conceitos de continuidade e de limite.
É importante apreender bem esses conceitos, pois o entendimento garantirá
sucesso nos tópicos seguintes.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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28
(a) (b)
Fonte: GUIDORIZZI (2008)
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29
(a) (b)
Fonte: GUIDORIZZI (2008)
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30
𝑥 2 −1
Considere agora outra função 𝑔(𝑥) = (Exemplo 2). Esta função está
𝑥−1
FALA DO PROFESSOR
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31
ATENÇÃO!
Os dois tipos de aproximações que vemos nas tabelas A e B são chamados de limites
laterais. Quando x tende a 1 por valores menores do que 1 (tabela A), dizemos que x tende
a 1 pela esquerda, e denotamos simbolicamente por x → 1− . Temos então que:
lim 𝑔(𝑥) = 2
𝑥→1−
Quando x tende a 1 por valores maiores do que 1 (tabela A), dizemos que x tende a 1 pela
direita, e denotamos simbolicamente por x → 1+. Temos então que:
lim 𝑔(𝑥) = 2
𝑥→1+
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32
Caso contrário:
lim 𝑓(𝑥) ≠ lim+ 𝑓(𝑥) → lim 𝑓(𝑥) = ∄
𝑥→𝑝− 𝑥→𝑝 𝑥→𝑝
Assim, tempos que - quando x tende a zero (0) - a função tende a um (1).
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33
𝑥²−1
(b) lim
x → 1 𝑥−1
0
É um Símbolo de Indeterminação; portanto, a função no ponto p não existe
0
(∄ 𝑓(1)).
Para podermos calcular o limite da função f(x), quando x tende a 1, temos que
“trabalhar” a função. Ou seja, devemos fatorar numerador e/ou denominador ou
aplicar propriedades, de forma a simplificar a função e, aí sim, substituir o valor de x
por p.
Seja o exemplo anterior:
Sendo 𝑥² − 1 = (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 − 1):
𝑥² − 1 (𝑥 + 1). (𝑥 − 1)
lim = lim = lim (𝑥 + 1) = 1 + 1 = 2
x→1 𝑥 − 1 x→1 (𝑥 − 1) x→1
Portanto:
𝑥² − 1
lim =𝐿=2
x→1 𝑥 − 1
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34
(c) lim 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 2𝑥
x → −1
√𝑥 − 1 √1 − 1 0
lim = =
x→1 𝑥 − 1 1−1 0
ATENÇÃO!
Para saber um pouco mais sempre, use como referência o livro do Guidorizzi e acesse:
<http://ecalculo.if.usp.br/ferramentas/limites/calculo_lim/calculo_lim.htm>.
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Resumo
Limite é um valor que uma função f tende a ter num ponto p, mesmo
se ∄ 𝒇(𝒑). Ou seja, o limite visa o estudo da função pegando valores
de x próximos do ponto a ser analisada, essa aproximação pode ser
feita tanto pelo lado esquerdo (valores menores que o ponto xo),
quanto pelo lado direito (valores maiores do que o ponto xo);
Só existirão limites no caso geral se o limite lateral pela direita for
igual ao limite lateral pela esquerda.
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Referências Bibliográficas
Básica:
GUIDORIZZI, L. H. Um Curso de Cálculo. Vol. 1. 5. ed. São Paulo: LTC,
2008.
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Exercícios
AULA 2
1) Calcule os limites.
𝒂) lim(4𝑥 2 − 7𝑥 + 5)
𝑥→1
𝑥 2 +2𝑥−3
b) lim
𝑥→3 5−3𝑥
3
3𝑥 2 −2𝑥−5
c) lim (−𝑥 2 +3𝑥+4)
𝑥→2
2𝑥 2 +3𝑥−3
𝒅) lim √
𝑥→−1 5𝑥−4
3 3𝑥 3 −5𝑥 2 −𝑥+3
e) lim √
𝑥→−2 4𝑥+3
√2𝑥 2 +3𝑥+2
f) lim
𝑥→2 6−4𝑥
3 39
Resp.: a) 2 b) 0 c) 1/8 d) 2/3 e) √ 5 f) -2
𝑥 2 −4
2) O lim é igual a
𝑥→2 𝑥+2
a) 0.
b) 2.
c) ∄.
d) 1.
e) 4.
Resp.: letra a
5𝑥 2 +5𝑥+10
3) Calculando-se o lim ··, obtém-se;
𝑥→1 𝑥 2 −3𝑥+3
a) -15.
b) 14.
c) 0.
d) -10.
e) 20.
38
Resp.: letra e
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Aula 3
Limite
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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40
Resolução:
lim 2𝑥 − 3 = 2 ∙ 2 − 3 = 𝟏, ou seja, é igual a 𝑓(2)
𝑥→2
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41
𝑥 2 −5𝑥+6
Por exemplo: Calcule lim e represente a função graficamente.
𝑥→2 𝑥−2
𝑥 2 −5𝑥+6 (𝑥−2)∙(𝑥−3)
lim = (𝑥−2)
= (𝑥 − 3) = 2 − 3 = −𝟏, ou seja, é igual a 𝑓(2)
𝑥→2 𝑥−2
𝒙𝟐 −𝟓𝒙+𝟔
Figura 14: Representação Gráfica da Função 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟐
.
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42
Fatorações
6°) Fator comum: 𝑎𝑥 ± 𝑏𝑥 = 𝑥. (𝑎 ± 𝑏)
7°) Diferença de quadrados: 𝑎² − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏). (𝑎 − 𝑏)
8°) Trinômio de quadrados: 𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎. (𝑥 − 𝑥1). (𝑥 − 𝑥2), onde x1 e x2
são raízes de uma equação do 2º grau por Bháskara.
9°) Soma de cubos: 𝑎³ + 𝑏³ = (𝑎 + 𝑏). (𝑎2 − 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
10°) Diferença de cubos: 𝑎³ − 𝑏³ = (𝑎 − 𝑏). (𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 )
Conjugado de Radicais
11°) Conjugado de √𝑎 − √𝑏 será √𝑎 + √𝑏, pois (√𝑎 − √𝑏). (√𝑎 + √𝑏) = 𝑎 − 𝑏
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43
3 3 3 3 33 3 3
12°) Conjugado de √𝑎 − √𝑏 será √𝑎² + √𝑎𝑏 + √𝑏², pois ( √𝑎 − √𝑏). ( √𝑎2 +
3 3
√𝑎𝑏 + √𝑏 2 ) = 𝑎 − 𝑏
EXERCÍCIOS
0
é um Símbolo de Indeterminação; portanto, a função no ponto p não existe
0
(∄ 𝑓(2)).
Para podermos calcular o limite da função f(x), quando x tende a 2, temos
que “trabalhar” a função. Ou seja, devemos fatorar numerador e/ou denominador ou
aplicar propriedades, de forma a simplificar a função e, aí sim, substituir o valor de x
por p.
Seja o exemplo anterior:
Sendo 𝑥² − 4 = (𝑥 + 2) ∙ (𝑥 − 2) e
3𝑥 − 6 = 3. (𝑥 − 2)
𝑥² − 4 (𝑥 + 2). (𝑥 − 2) (𝑥 + 2) 2 + 2
lim = lim = lim = = 4/3
x → 2 3𝑥 − 6 x→2 3. (𝑥 − 2) x→2 3 3
Portanto:
𝑥² − 4
lim = 4/3
x → 2 3𝑥 − 6
4−𝑥²
b) lim
x → −2 2+ 𝑥
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44
4 − 𝑥² 4 − 4 0
lim = =
x → −2 2 + 𝑥 2−2 0
𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜:
4 − 𝑥² (2 + 𝑥). (2 − 𝑥) (2 − 𝑥)
lim = lim = lim = 2 − (−2) = 4
x → −2 2 + 𝑥 x → −2 2+ 𝑥 x →− 2 1
Portanto:
4 − 𝑥²
lim =4
x → −2 2 + 𝑥
𝑥³−8
c) lim
x → 2 𝑥²−4
𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜:
𝑥³ − 8 (𝑥 − 2). (𝑥 2 + 2𝑥 + 2²) (𝑥² + 2𝑥 + 4) 4 + 4 + 4
lim = lim = lim = =3
x → 2 𝑥² − 4 x→2 (𝑥 + 2). (𝑥 − 2) x →2 𝑥+2 2+2
Portanto:
𝑥³ − 8
lim =3
x → 2 𝑥² − 4
𝑥³−1
d) lim
x → 1 5𝑥−5
𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜:
𝑥³ − 1 (𝑥 − 1). (𝑥 2 + 𝑥 + 1²) (𝑥² + 𝑥 + 1) 1 + 1 + 1 3
lim = lim = lim = =
x → 1 5𝑥 − 5 x→1 5. (𝑥 − 1) x →1 5 5 5
Portanto:
𝑥³ − 1 3
lim =
x → 1 5𝑥 − 5 5
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45
𝑥 4 −16
e) lim
x → 2 8−𝑥³
𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜:
𝑥 4 − 16 (𝑥 2 + 4). (𝑥 2 − 4) (𝑥 2 + 4). (𝑥 + 2). (𝑥 − 2)
lim = lim = lim
x → 2 8 − 𝑥³ x → 2 (2 − 𝑥). (4 + 2𝑥 + 𝑥 2 ) x → 2 −(𝑥 − 2). (4 + 2𝑥 + 𝑥 2 )
(𝑥 2 + 4). (𝑥 + 2) (4 + 4). (2 + 2) 32 8
= lim = = =
x → 2 −(4 + 2𝑥 + 𝑥 2 ) −(4 + 4 + 4) −12 3
Portanto:
𝑥 4 − 16 8
lim =
x → 2 8 − 𝑥³ 3
√𝑥−1
f) lim
x → 1 𝑥−1
√𝑥 − 1 √𝑥 − 1 1 1
lim = = =
x→1 𝑥 − 1 (√𝑥 − 1) ∙ (√𝑥 + 1) √𝑥 + 1 2
Portanto:
√𝑥 − 1 1
lim =𝐿=
x→1 𝑥 − 1 2
𝒙𝟒 − 𝟏
g) lim
x → 1 𝒙𝟓 − 𝟏
Portanto:
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46
𝑥4 − 1 4
lim 5 =L=
x→1𝑥 − 1 5
𝒙𝒏 − 𝟏 𝐧
Obs.: Sejam n e m números naturais, podemos dizer que 𝐥𝐢𝐦 𝒙𝒎 − 𝟏 = 𝒎
𝐱→𝟏
𝟐𝒙³+𝟑𝒙−𝟓
h) lim
x → 1 𝟒𝒙²−𝟑𝒙−𝟏
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47
VÍDEOS COMPLEMENTARES
Faça uma revisão deste dispositivo e da divisão de polinômios em um livro de matemática do ensino
médio, ou, assista às vídeo-aulas com aplicações deste e de outros métodos para a resolução de
limites com indeterminação 0/0.
<http://www.youtube.com/watch?v=8c0fA9N2ZRA>.
<http://www.youtube.com/watch?v=41fHe1ORMZM>.
<http://www.youtube.com/watch?v=OMH8AZgZIr4>.
<https://www.youtube.com/watch?v=iYJunIa0d4s>.
1) Função Constante:
Então:
Exemplo: lim 6 = 6
𝑥→2
Exemplo: lim[2𝑥 4 ] = 2 ∙ 24 = 25 = 32
𝑥→2
Então:
lim [𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)] = lim 𝑓(𝑥) ± lim 𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑎) ± 𝑔(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
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48
4) Produto de Funções:
Sejam as funções 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥), ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 e ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑔 ,
Se lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) e lim 𝑔(𝑥) = 𝑔(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Então:
lim [𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥)] = lim 𝑓(𝑥) ∙ lim 𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑎) ∙ 𝑔(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
5) Quociente de Funções:
Sejam as funções 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥), ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑓 e ∀𝑥 ∈ 𝐷𝑔 ,
Se lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) e lim 𝑔(𝑥) = 𝑔(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Então:
𝑓(𝑥) lim 𝑓(𝑥) 𝑓(𝑎)
lim [ ] = 𝑥→𝑎 = , se 𝑔(𝑎) ≠ 0
𝑥→𝑎 𝑔(𝑥) lim 𝑔(𝑥) 𝑔(𝑎)
𝑥→𝑎
Se “a” se aproxima de “x” através de valores maiores que “a” (Fig. 15), ou
seja, pela direita, escrevemos:
𝐿𝑖𝑚𝑥 → 𝑎+ 𝒇(𝒙) = 𝐿1
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49
Se “a” se aproxima de “x” pela esquerda (Fig. 16), ou seja, através de valores
menores que “a”, escrevemos:
𝐿𝑖𝑚𝑥 → 𝑎− 𝒇(𝒙) = 𝐿2
Para que exista o limite de uma função num determinado ponto, os limites
laterais precisam ser iguais.
∃ 𝐿𝑖𝑚𝑥 →𝑎 𝒇(𝒙) → 𝐿𝑖𝑚𝑥 → 𝑎+ 𝒇(𝒙) = 𝐿𝑖𝑚𝑥 → 𝑎− 𝒇(𝒙)
Exemplo:
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50
Resolução:
𝐿𝑖𝑚𝑥 →1+ 𝒇(𝒙) = 𝐿𝑖𝑚𝑥 →1 𝑿𝟐 + 4𝑋 = 𝟏𝟐 + 4 ∙ 1 = 5
} ∃ 𝐿𝑖𝑚𝑥 → 1 𝒇(𝒙)
𝐿𝑖𝑚 𝑥 →1− 𝒇(𝒙) = 𝐿𝑖𝑚𝑥 →1 𝟔𝑿 − 1 = 6 ∙ 1 − 1 = 5
𝑥² + 3, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 > 1
2) Se f(x) = { , verifique a existência do 𝑙𝑖𝑚x → 1 𝑓(𝑥).
5𝑥 − 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 ≤ 1
Resolução:
𝐿𝑖𝑚𝑥 →1+ 𝒇(𝒙) = 𝐿𝑖𝑚𝑥 →1 𝑿𝟐 + 3 = 𝟏𝟐 + 3 = 4
} ∃ 𝐿𝑖𝑚𝑥 → 1 𝒇(𝒙)
𝐿𝑖𝑚𝑥 →1− 𝒇(𝒙) = 𝐿𝑖𝑚𝑥 →1 𝟓𝑿 − 1 = 5 ∙ 1 − 1 = 4
Exercício de Fixação
𝑥 + 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 ≥ 2
1) Se f(x) = {2𝑥, 𝑜𝑛𝑑𝑒 0 ≤ 𝑥 < 2 , calcule:
𝑥², 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 < 0
𝒂)𝐿𝑖𝑚x → 2 + 𝑓(𝑥) c) 𝐿𝑖𝑚x → 2 𝑓(𝑥) e) 𝐿𝑖𝑚x → 0− 𝑓(𝑥)
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51
Resolução:
(𝑖) ∃ 𝑓(0) = 2 → 𝑥 = 0
𝑥² − 𝑥 𝑥 ∙ (𝑥 − 1)
(𝑖𝑖) ∃ lim 𝑓(𝑥) = = = 𝑥 − 1 = −1
𝑥→0 𝑥 𝑥
𝐶𝑜𝑠𝑥, 𝑜𝑛𝑑𝑒𝑥>0
b) f(x) = {𝑥²+1, 𝑜𝑛𝑑𝑒𝑥 ≤0
, p=0
Resolução:
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52
(𝑖) ∃ 𝑓(0) = 02 + 1 = 1
(𝑖𝑖) ∃ lim 𝑓(𝑥) = 𝐶𝑜𝑠 0 = 1
𝑥→0
𝑥²−4
, 𝑠𝑒𝑥>2
c) f(x) = { 𝑥−2
2𝑥, 𝑠𝑒𝑥 ≤2
, p=2
Resolução:
(𝑖) ∃ 𝑓(2) = 2 ∙ 2 = 4
𝑥² − 4 (𝑥 − 2) ∙ (𝑥 + 2)
(𝑖𝑖) ∃ lim 𝑓(𝑥) = = =𝑥+2=4
𝑥→2 𝑥−2 𝑥−2
Supondo que:
Lim f ( x) a
x p
Esse valor será encontrado, desde que exista o Lim g u (observe: u = f(x); u
ua
a para x p).
Veremos que (1) se verifica se g for contínua em a, ou se g não estiver
definida em a.
Também vamos identificar que, se 𝑔 estiver definida em 𝑎, mas não for
contínua em 𝑎 ( lim g u g a ), a equação definida em (1) se verificará, desde
ua
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Onde:
𝑢 = 𝑓(𝑥), 𝑥 ∈ 𝐷𝑓
lim 𝑓(𝑥) = 𝑎 (𝑢 → 𝑎 para 𝑥 → 𝑝)
𝑥→𝑝
Exemplos:
3
x 2 1
5) Calcule Lim
x 1
x1
Solução:
Para resolução de tal limite, faz necessário o uso de um artifício para
podermos solucionar essa questão.
Façamos : u 3 x 2 ; assim x u ³ 2
3
x 2 1 u 1
, u 3 x 2 , x 1.
x 1 u³ 1
3
x 2 1 u 1 u 1 1
Lim Lim
x 1 x 1 u 1 u ³ 1 u 1u ² u 1 3
Assim ,
3
x 2 1 1
Lim
x 1 x 1 3
𝑥 2 −1
6) Calcule Lim √ 𝑥−1 .
𝑥→1
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54
Solução:
𝑥 2 −1
Fazemos 𝑢 = , 𝑥 > −1, 𝑥 ≠ 1
𝑥−1
𝑥 2 − 1 (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 − 1)
lim = = 𝑥+1= 1+1= 2
𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥−1
Como a √𝑢 é contínua em 2:
𝑥2 − 1
Lim √ = Lim √𝑢 = √2
𝑥→1 𝑥−1 𝑢→2
4
(3−𝑥 3 )
7) Calcule Lim .
𝑥→1 𝑥 3 −1
Solução:
Fazemos 𝑢 = 3 − 𝑥 3 , 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑥 3 − 1 = 2 − 𝑢
𝑥 2 − 1 (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 − 1)
lim = = 𝑥+1= 1+1= 2
𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥−1
Como a √𝑢 é contínua em 2:
𝑥2 − 1
Lim √ = Lim √𝑢 = √2
𝑥→1 𝑥−1 𝑢→2
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CARNEIRO, C. E. I.; PRADO, C. P. C.; SALINAS, S. R. A. Introdução
Elementar às Técnicas do Cálculo Diferencial e Integral. 1. ed. São Paulo:
Livraria da Física, 2007. 56 p.
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Exercícios
AULA 3
a) Resp.: 0 b) Resp.: -2
A 1
e) Resp.: f) Resp.: 3X2
3a 2
i) Resp.: 3 j) Resp.: 1
X
o) Resp.: 1 p) Resp.: :x
2
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58
1
q) Resp.: r) Resp. -
3 3 x2
1/3
𝑥² + 3, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 > 1
Seja f(x) = { , verifique a existência do 𝑙𝑖𝑚x → 1 𝑓(𝑥).
5𝑥 − 1, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑥 ≤ 1
Resp.: O limite existe
Gráfico 1: Exercício.
a) lim− 𝑓(𝑥) = 2
𝑥→1
b) lim+ 𝑓(𝑥) = 2
𝑥→1
c) ∄ lim 𝑓(𝑥)
𝑥→1
d) 𝑓(1) = 2
e) 𝑓(0) = −1
3
√3𝑥+5−2
O limite lim é igual a:
𝑥→1 𝑥 2 −1
a) 2
b) 0
2
c) 3
1
d) 4
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59
1
e) 8
√𝑥 2 +3−2
O limite lim é igual a:
𝑥→1 𝑥 2 −1
a) 2
b) 0
21
c) 3 4
1
d) 8
x 1, x2
Dada à função f ( x ) 2 x, 0 x 2 . É correto afirmar que:
x2 , x0
a) lim+ 𝑓(𝑥) = 2
𝑥→0
b) lim− 𝑓(𝑥) = 1
𝑥→0
c) lim+ 𝑓(𝑥) = 4
𝑥→2
d) lim− 𝑓(𝑥) = 3
𝑥→2
e) ∄ lim 𝑓(𝑥)
𝑥→2
𝑥2 −1
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 < −1
𝑥+1
7) A função f(x) = { é
𝑥 2 −3,𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 ≥ −1
𝑥 3 −𝑥 2 −2𝑥
8) Calculando-se o lim , obtém-se:
𝑥→2 𝑥 2 −3𝑥+2
a) 6.
b) 4.
c) 3.
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60
d) 2.
e) 0.
√𝑥 − 3, 𝑥 ≥ 3
9) Seja f(x) = { . O valor de k para o qual f(x) é contínua em 𝑥 =
𝑘 − 2𝑥, 𝑥 < 3
3 é:
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 10.
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
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Aula 4
Extensão do limite
APRESENTAÇÃO DA AULA
Na aula 4, nós vamos falar um pouco mais sobre o Limite das funções, dando
ênfase agora ao Comportamento das Funções no Infinito. Ou seja, como é a
tendência de valor de uma função, caso o valor de x tenda ao infinito (valor
extremamente grande), ou que - para um determinado x - a função tenda ao infinito.
Há muito por fazer. Então, coloque em dia os seus estudos e mãos à obra!
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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62
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu
trabalho, mais sorte eu tenho. ” Thomas Jefferson
4 INTRODUÇÃO – EXTENSÃO DO LIMITE
Nesta aula, iremos tratar de mais alguns limites. Portanto, além dos limites
trigonométricos e dos limites de funções polinomiais, existem outras situações que
iremos abordar aqui.
O objetivo desta seção é dar um significado aos símbolos para que possamos
enxergar de forma clara o conceito de limite envolvendo infinito.
Vamos definir, então, o limite de 𝑓(𝑥); quando 𝑥 tende ao infinito:
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→+∞
Definição 1:
Para a primeira definição, seja 𝑓 uma função (Fig. 19) e suponhamos que
exista 𝑎, tal que ]𝑎, +∞[ ⊂ 𝐷𝑓 . Logo, podemos definir que:
∀𝜖 > 0, ∃𝛿 > 0, 𝑐𝑜𝑚 𝛿 > 𝑎, 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ⟺ {
𝑥→+∞ 𝑥 > 𝛿 ⟹ 𝐿 − 𝜖 < 𝑓(𝑥) < 𝐿 + 𝜖.
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63
Definição 2:
Já na segunda definição, temos um bem parecido; com o limite tendendo a
menos infinito. Então, sendo 𝑓 uma função, suponhamos que exista 𝑎 tal que
]−∞, 𝑎[ ⊂ 𝐷𝑓 . Definimos:
∀𝜖 > 0, ∃𝛿 > 0, 𝑐𝑜𝑚 − 𝛿 > 𝑎, 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ⟺ {
𝑥→−∞ 𝑥 < −𝛿 ⟹ 𝐿 − 𝜖 < 𝑓(𝑥) < 𝐿 + 𝜖.
Exemplo:
1
1) Calcule lim e justifique.
𝑥→+∞ 𝑥
Solução:
1
Em primeiro lugar, devemos considerar a função 𝑓(𝑥) = 𝑥. Você pode
Tabela 2: Exemplo 1.
𝒙 1 10 100 1000 10000 100000 1000000 10000000 100000000
Justificativa
1
Dado 𝜖 > 0 e tomando-se 𝛿 = 𝜖
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64
1
𝑥>𝛿⟹0< <𝜖
𝑥
e, portanto,
1
𝑥 >𝛿 ⟹ 0−𝜖 < < 0 + 𝜖.
𝑥
1
Logo, lim = 0.
𝑥→+∞ 𝑥
𝟏
Figura 20: Gráfico de 𝐥𝐢𝐦 𝒙.
𝒙→+∞
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65
Teorema 2:
Seja 𝑘 uma constante e, suponhamos que lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e lim 𝑔(𝑥) = 𝐿1.
𝑥→+∞ 𝑥→∞
Então,
Nesse exemplo, podemos notar que temos que usar um artifício para
1
resolvermos tal limite, chamando 𝑥 = 𝑢.
Solução:
1 1 𝑛
lim = lim ( ) = lim 𝑢𝑛 = 0.
𝑥→+∞ 𝑥 𝑛 𝑥→+∞ 𝑥 𝑢→0
𝑥 5 +𝑥 4 +1
3) Calcule lim .
𝑥→+∞ 2𝑥 5 +𝑥+1
Solução:
O primeiro passo para resolver esse limite é colocar em evidência a mais alta
potência de 𝑥 que ocorre no numerador e proceder da mesma forma no
denominador. Desse modo, irão aparecer no denominador e numerador expressões
1
do tipo 𝑥 𝑛 que tendem a zero para 𝑥 → +∞, o que poderá facilitar o cálculo do limite.
1 1 1 1
𝑥5 + 𝑥4 + 1 𝑥 5 [1 + 𝑥 + 5 ] 1+𝑥+ 5
lim = lim 𝑥 = lim 𝑥 =1
𝑥→+∞ 2𝑥 5 + 𝑥 + 1 1 1 1 1
2+ 4+ 5 2
𝑥→+∞ 5 𝑥→+∞
𝑥 [2 + 4 + 5 ]
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
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66
Exercícios:
Livro: Um curso de cálculo, Volume 1- Guidorizzi
Exercícios 4.1. Páginas 101 e 102.
Agora, iremos tratar de limite no infinito e, para isso, temos que ter
consciência destas duas definições:
Definição 1:
Suponhamos que exista 𝑎, tal que ]𝑎, +∞[ ⊂ 𝐷𝑓. Definimos
∀𝜖 > 0, ∃𝛿 > 0, 𝑐𝑜𝑚 𝛿 > 𝑎, 𝑡𝑎𝑙 𝑞𝑢𝑒
(a) lim 𝑓(𝑥) = + ∞ ⟺ {
𝑥→+∞ 𝑥 > 𝛿 ⟹ 𝑓(𝑥) > 𝜖.
Definição 2:
Sejam 𝑓 uma função (Fig. 21), 𝑝 um número real e suponhamos que exista 𝑏,
tal que ]𝑝, 𝑏[⊂ 𝐷𝑓 .
∀𝜖 > 0, ∃𝛿 > 0, com 𝑝 + 𝛿 < 𝑏, tal que
Definimos lim 𝑓(𝑥) = + ∞ ⟺ {
𝑥→𝑝 𝑝 < 𝑥 < 𝑝 + 𝛿 ⟹ 𝑓(𝑥) > 𝜖.
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67
lim 𝑓(𝑥) = − ∞.
𝑥→𝑝
Exemplos:
1
4) Calcule lim+ e justifique.
𝑥→0 𝑥
Solução:
Para resolvermos esse primeiro exemplo, vamos considerar como base o
exemplo 1 do limite envolvendo infinito. Basta, assim, seguimos o mesmo raciocínio
do referido exemplo, mas considerando as definições de limites infinitos.
x1 1 1 1 1
2 10 100 1000
→ 0+
𝟏 1 2 10 100 1000 → +∞
𝒙
1
lim+ = +∞
𝑥→0 𝑥
Justificação:
1
Dado 𝜖 > 0 e tomando-se 𝛿 =
𝜖
1
0<𝑥<𝛿⟹ > 𝜖.
𝑥
Logo,
1
lim+ = +∞
𝑥→0 𝑥
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68
Solução:
Neste exemplo, que é bem simples, podemos aplicar as definições
apresentadas sobre limite direto, pois não há restrições. Com isso, teremos a
seguinte solução:
Dado 𝜖 > 0 e tomando-se 𝛿 = 𝜖
𝑥 > 𝛿 ⟹ 𝑥 > 𝜖.
Logo,
lim 𝑥 = +∞.
𝑥→+∞
Teoremas:
A seguir, são apresentados valores de limites no infinito e infinito. O
conhecimento desses teoremas é de extrema importância, pois - com eles - fica fácil
ser resolvido qualquer problema de limite infinito.
Logo vamos aos teoremas:
lim 𝑓(𝑥) = −∞
c) {𝑥→+∞ ⟹ lim 𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) = −∞
lim 𝑔(𝑥) = +∞ 𝑥→+∞
𝑥→+∞
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69
Demonstração:
Para a demonstração de (a) e (b), veja os exemplos 6 a 8.
Observamos que o teorema anterior contínua válido se substituirmos
"𝑥 → +∞" por "𝑥 → −∞" ou por "𝑥 → 𝑝+ " , ou por "𝑥 → 𝑝− ", ou por "𝑥 → 𝑝".
Observação: O teorema anterior sugere-nos como operar com os símbolos
+∞ e −∞: + ∞ + (+∞) = +∞, −∞ + (−∞) = − ∞, 𝐿. (+∞) = + ∞ se 𝐿 > 0,
𝐿. (+∞) = −∞ se 𝐿 < 0, 𝐿 . (−∞) = −∞ se 𝐿 . (−∞) = +∞ se 𝐿 < 0, 𝐿 + (+∞) =
+∞ se 𝐿 ∈ ℝ, 𝐿 + (−∞) = −∞ se 𝐿 ∈ ℝ, + ∞ . (+∞) = +∞, (−∞). (−∞) = +∞ e
+∞ . (−∞) = −∞.
∞ 0
Indeterminações: +∞ − (+∞), −∞ − (−∞), 0. ∞, , , 1∞ , 00 , ∞0 .
∞ 0
Exemplos:
6) Calcule lim 𝑥 2 .
𝑥→+∞
Solução:
lim 𝑥 2 = lim 𝑥 . 𝑥 = +∞.
𝑥→+∞ 𝑥+∞
Solução:
a) Segue a hipótese que dado 𝜖 > 0 existem 𝛿1 > 0 e 𝛿2 > 0, tais que
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70
𝜖
𝑥 > 𝛿1 ⟹ 𝑓(𝑥) >
2
E,
𝜖
𝑥 > 𝛿2 ⟹ 𝑔(𝑥) > .
2
Daí,
𝑥 > 𝛿 ⟹ 𝑓(𝑥) 𝑒 𝑔(𝑥) > 𝜖,
Ou seja,
lim 𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥) = +∞.
𝑥→+∞
Solução:
a) Segue da hipótese que, dado 𝜖 > 0, existem 𝛿1 > 0 𝑒 𝛿2 > 0 tais que
𝐿 2𝜖
𝑥 > 𝛿1 ⟹ 𝑓(𝑥) > 𝑒 𝑥 > 𝛿2 ⟹ 𝑔(𝑥) > .
2 𝐿
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71
b) lim −𝑓(𝑥) = −𝐿 > 0. (Pelo item a), lim −𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) = +∞. Então, dado
𝑥→+∞ 𝑥→+∞
Exercícios:
Livro: Um curso de cálculo, Volume 1-Guidorizzi
Exercícios 4.2. Páginas 109, 110 e 111.
∞
4.3 A indeterminação do tipo ∞
∞
Para resolver a indeterminação matemática (∞) , deve-se colocar o termo de
1 1 1
𝑥2 + 𝑥 𝑥²(1 + 𝑥) 1. (1 + 𝑥) 1+∞ 1
lim 2 = lim = lim = =
𝑥→∞ 5𝑥 − 2 2 2
1. (5 − 2 ) 5 − 2/∞ 5
𝑥→+∞ 2 𝑥→+∞
𝑥 (5 − 2 )
𝑥 𝑥
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72
conjunto dos inteiros positivos. A notação 𝑎𝑛 (leia: 𝑎 í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑛) é usada para indicar o
valor que a sequência assume no natural 𝑛. Diremos que 𝑎𝑛 é o termo geral da
sequência. Observamos os exemplos para termos a real noção de sequência, para
que - em seguida - possamos entender os conceitos e definições de sequência no
limite.
Exemplos:
9) Seja a sequência de termo geral 𝑎𝑛 = 2𝑛 . Temos
𝑎0 = 20 , 𝑎1 = 21 , 𝑎2 = 22 , …
∑ 𝑎𝑘
𝑘=𝑚
∑ 𝑎𝑘 = 𝑎𝑚 + 𝑎𝑚+1 + … + 𝑎𝑛 .
𝑘=𝑚
2𝑛+3
11) Calcule lim .
𝑛→+∞ 𝑛+1
Solução:
3
2𝑛 + 3 2+𝑛
lim = lim = 2.
𝑛→+∞ 𝑛 + 1 𝑛→+∞ 1
1+𝑛
Exercícios:
Livro: Um curso de cálculo, Volume 1- Guidorizzi
Exercícios 4.3. Páginas 115, 116, 117.
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73
De fato, sendo lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, dado 𝜖 > 0, existe 𝛿 > 0 tal que:
𝑥→𝑝
De 1 e 1,
𝑛 > 𝑛0 ⟹ |𝑓(𝑎𝑛 ) − 𝐿| < 𝜖
Logo,
lim 𝑓( 𝑎𝑛 ) = 𝐿.
𝑥→+∞
então, lim 𝑓(𝑥) não existirá. Frequentemente, usa-se esse processo para mostrar a
𝑥→𝑝
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74
Exemplo:
1 𝑠𝑒 𝑥 ∈ ℚ
12) Seja 𝑓(𝑥) = { . Prove que para todo real 𝑝, lim 𝑓(𝑥) não
0 𝑠𝑒 𝑥 ∉ ℚ 𝑥→𝑝
existe.
Solução:
Para todo natural 𝑛 ≠ 0, existem 𝑎𝑛 e 𝑏𝑛 , 𝑎𝑛 racional e 𝑏𝑛 irracional, tais que:
1 1
𝑝 < 𝑎𝑛 < 𝑝 + 𝑛 e 𝑝 < 𝑏𝑛 < 𝑝 + 𝑛.
Como lim 𝑓(𝑎𝑛 ) = 1, pois 𝑓(𝑎𝑛 ) = 1 para todo 𝑛 ≠ 0, e lim 𝑓(𝑏𝑛 ) = 0, pois
𝑛→+∞ 𝑛→+∞
4.6 O Número 𝒆
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75
1 𝑛
Primeiro, vamos provar que (1 + 𝑛) < 3 para todo 𝑛 ≥ 1. Temos
1 𝑛 𝑛 1 𝑛 1 𝑛 1 𝑛 1
(1 + ) = 1 + ( ) + ( ) 2 + ( ) 3 + ⋯ + ( ) 𝑛
𝑛 1 𝑛 2 𝑛 3 𝑛 𝑛 𝑛
𝑛(𝑛 − 1) 1 𝑛(𝑛 − 1)(𝑛 − 2) 1 𝑛! 1
=1+1+ 2
. + 3
. + …+ 𝑛 .
𝑛 2! 𝑛 3! 𝑛 𝑛!
Daí,
1 𝑛 1 1 1
(1 + ) ≤ 1 + 1 + + + …+ .
𝑛 2! 3! 𝑛!
1 1
Como 2𝑛 ≤ (𝑛 + 1)! Para todo 𝑛 ≥ 1 (verifique), resulta que (𝑛+1)!
≤ 2𝑛 para
todo 𝑛 ≥ 1, daí,
1 𝑛 1 1 1 1
(1 + ) ≤ 1 + 1 + + 2 + 3 + ⋯ + 𝑛−1
𝑛 2 2 2 2
E como,
1 1 1
1 + + 2 + ⋯+ 𝑛 + ⋯ = 2
2 2 2
Resulta,
1 𝑛
(1 + ) < 3 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑛 ≥ 1.
𝑛
e
1 𝑚 𝑚(𝑚 − 1) 1 𝑚(𝑚 − 1)(𝑚 − 2) 1 𝑚! 1
(1 + ) =1+1+ 2
. + 3
. + …+ 𝑚 . .
𝑚 𝑚 2! 𝑚 3! 𝑚 𝑚!
De 𝑛 < 𝑚, resulta,
1 1
1− < 1−
𝑛 𝑚
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76
2 2
1− < 1−
𝑛 𝑚
𝑛−1 𝑛−1
1− <1−
𝑛 𝑚
E daí,
𝑛(𝑛 − 1) 𝑚(𝑚 − 1)
<
𝑛2 𝑚2
𝑛(𝑛 − 1)(𝑛 − 2) 𝑚(𝑚 − 1)(𝑚 − 2)
< 𝑒𝑡𝑐.
𝑛3 𝑚3
Observe:
𝑚(𝑚 − 1)(𝑚 − 2) 𝑚 𝑚 − 1 𝑚 − 2 1 2
3
= . . = (1 − ) (1 − ).
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
Segue que:
1 𝑛 1 𝑚
(1 + 𝑛) < (1 + 𝑚) Se 𝑛 < 𝑚. Assim, a sequência é crescente.
e x 1
4.7 O Limite Exponencial Fundamental Lim
x 0 x
Então,
𝑒𝑥 − 1 𝑢 1 1
= = = 1
𝑥 ln(1 + 𝑢) 1
ln(1 + 𝑢) ln(1 + 𝑢) u
u
Se 𝑥 → 0 ⟹ 𝑢 → 0; assim,
𝑒𝑥 − 1 1
lim = lim 1
𝑥⟶0 𝑥 𝑢⟶0
ln(1 + 𝑢)u
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77
1
O limite lim (1 + 𝑢)u pode ser determinado também fazendo uso de um
𝑢⟶0
1 1
artifício. Vamos fazer ℎ = 𝑢; então 𝑢 = ℎ. Temos que se 𝑢 → 0 ⟹ ℎ → +∞, assim
1 1
lim (1 + 𝑢)𝑢 = lim (1 + )ℎ = 𝐞
𝑢⟶0 ℎ⟶+∞ ℎ
Portanto,
𝑒𝑥 − 1
lim =1
𝑥⟶0 𝑥
Exemplos:
ex 1
13) Calcule o Lim
x0 2x
Solução:
Podemos tirar o 1/2 do limite e escrever
𝑒𝑥 − 1 1 𝑒𝑥 − 1 1 𝟏
lim = ∙ lim = ∙1=
𝑥→0 2𝑥 2 𝑥→0 𝑥 2 𝟐
e10x 1
14) Calcule o Lim
x 0 x
Solução:
𝑢
Fazendo 𝑢 = 10𝑥 → 𝑥 = 10 (𝑥 → 0 ⟹ 𝑢 → 0)
e10 x 1 eu 1 eu 1
Lim Lim 10 Lim 10 1 10
x 0 x u 0 u u 0 u
10
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78
𝑘𝑒 𝑥 − 1
lim =𝑘∙1=𝒌
𝑥→0 𝑥
ex 1
2
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CARNEIRO, C. E. I.; PRADO, C. P. C.; SALINAS, S. R. A. Introdução
Elementar às Técnicas do Cálculo Diferencial e Integral. 1. ed. São Paulo:
Livraria da Física, 2007. 56 p.
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Exercícios
AULA 4
d ) lim (4 x 2 ) e) lim (3 x 3 4)
x x
a) lim 3x 2 5 x 2 b) lim 2
4 x3 7 x
x 2 x 3 x 10
c ) lim 3
11 x 2
x 2 x 1
x
x 3 3x 1 1 12 x 3
d ) lim 2 2x 3 f ) lim 2
x 2 x x 1 x 4 x 12
e)lim
x 5 x 7
3x 2 5 x 2 x4 1 2x
d ) lim e) lim f ) lim
x 0 x2 x 2 x2 x 3 x 3
1 1
g ) lim h) lim
x1 1 x x1 x 1
Resp. : a) b) c) d) e) f ) g) h)
5x
4) Calcule o lim .
x 3 7 x 3 3
1 𝑥
5) O lim [7 + (1 + 𝑥) ] vale:
𝑥→∞
a) 7e
b) e7
c) 7 – e
d) 7 + e
82
e) 7e
√𝑥 4 +2𝑥−1
6) O lim vale:
𝑥→∞ 2𝑥 2 −1
a) +∞.
b) −∞.
1
c) 2.
4
d) 2.
e) 0.
2x 1
7) O lim vale:
x 0 x
a) +∞.
b) log 2 𝑒.
c) 𝑒 𝑥
d) ln 2.
e) 0.
3
𝑒 𝑥 −1
8) O lim vale:
𝑥→0 𝑒 𝑥 −1
a) +∞.
b) 1.
c) 𝑒 𝑥 .d) 3.
d) 0.
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Aula 5
Limite trigonométrico
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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84
“A matemática não mente. Mente quem faz mal o uso dela. ” Albert Einstein
5 INTRODUÇÃO – LIMITE TRIGONOMÉTRICO
Para saber um pouco mais, use como referência o livro de Pré-cálculo, 2ª edição (Parte 4 –
Introdução ao cálculo), do Demana e demais colaboradores da biblioteca virtual. Ou
acesse: <https://www.youtube.com/watch?v=dqGzpYzVMVQ>.
Antes de começarmos a resolver os exercícios de limites trigonométricos, vamos entender
um pouco do Teorema do Confronto.
Sejam f, g, h três funções reais. Supondo que exista um valor real que tende
a 0, com r > 0 tal que:
f x g x hx
Para,
0 x p r
Então:
Lim g x L
x P
Exemplo:
1) Seja f uma função e suponha que para todo x. f x x²
Resolução:
a) f x x ² x ² f x x ²
Como:
Lim x² 0 Lim x² Segue do teorema do confronto que:
x0 x0
Lim f x 0
x0
Ou seja, f é contínua em 0.
Solução:
Substituindo x por 0, temos:
sen (5 x ) sen (5.0 )
Lim cos( x) cos( 0)
x 0
2 2
senx
5.3 Limite fundamental Lim
x0 x
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87
sen( x) sen( x)
Como Cos (x) = Cos x e ,
x x
senx
r x 0 cosx 1
x
senx
Cos x < 1
x
Como:
Lim Cos x 1 Lim1
x0 x0
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88
Solução:
Fazendo 𝑢 = 5𝑥, temos que 𝑥 = 𝑢⁄5 e para 𝑥 → 0 então 𝑢 → 0.
Então,
𝑆𝑒𝑛 5𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑢 5 ∙ 𝑆𝑒𝑛 𝑢 𝑆𝑒𝑛 𝑢
lim = lim 𝑢 = lim = 5 ∙ lim = 5∙1= 𝟓
𝑥→0 𝑥 𝑢→0 ⁄5 𝑢→0 𝑢 𝑢→0 𝑢
𝑇𝑔 𝑥
4) Calcule o lim
𝑥→0 𝑥
Solução:
𝑆𝑒𝑛 𝑥
Sendo 𝑇𝑔 𝑥 = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 , temos que:
𝑇𝑔 𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑥⁄
lim = lim 𝐶𝑜𝑠 𝑥 = lim 𝑆𝑒𝑛 𝑥 = lim [𝑆𝑒𝑛 𝑥 ∙ 1 ] =
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 ∙ 𝐶𝑜𝑠𝑥 𝑥→0 𝑥 𝐶𝑜𝑠𝑥
𝑆𝑒𝑛 𝑥 1 1 1
lim [ ] ∙ lim [ ]=1∙ =1∙ =𝟏
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝐶𝑜𝑠𝑥 𝐶𝑜𝑠 0 1
Solução:
Sendo 𝑆𝑒𝑛2 𝑥 = 1 − 𝐶𝑜𝑠 2 𝑥, temos que:
1 − 𝐶𝑜𝑠 𝑥 1 − 𝐶𝑜𝑠 𝑥 1 + 𝐶𝑜𝑠 𝑥 1 − 𝐶𝑜𝑠 2 𝑥
lim = lim ∙ = lim =
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 1 + 𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝑥→0 𝑥 ∙ (1 + 𝐶𝑜𝑠𝑥)
𝑆𝑒𝑛2 𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝑆𝑒𝑛𝑥 0 0
lim = lim [ ] ∙ lim [ ]= 1∙ = 1∙ = 𝟎
𝑥→0 𝑥 ∙ (1 + 𝐶𝑜𝑠𝑥) 𝑥→0 𝑥 𝑥→0 1 + 𝐶𝑜𝑠𝑥 1 + 𝐶𝑜𝑠 0 2
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89
senx x senKx
1) Lim 1 2) Lim 1 3) Lim senx 0 4) Lim 1
x 0 x x 0 senx x 0 x 0 Kx
1 cos x 1 cos x 1
5) Lim cos x 1 6) Lim 0 7) Lim
x 0 x 0 x x 0 x2 2
tan x x tan Kx
8) Lim 1 9) Lim 1 10) Lim 1
x 0 x x 0 tan x x 0 Kx
Identidades Básicas
1 1 1 senx cos x
senx cos x tan x tan x cot anx
cos ecx sec x cot anx cos x senx
1 cos x 1 cos x
sen( x / 2) cos( x / 2)
2 2
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CARNEIRO, C. E. I.; PRADO, C. P. C.; SALINAS, S. R. A. Introdução
Elementar às Técnicas do Cálculo Diferencial e Integral. 1. ed. São Paulo:
Livraria da Física, 2007. 56 p.
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Exercícios
AULA 5
sen2 x 2
1) Prove que lim .
x 0 sen3 x 3
𝑆𝑒𝑛 𝑎𝑥
2) O limite lim 𝑆𝑒𝑛 𝑏𝑥 é igual a:
𝑥→0
a) 1
b) 0
𝑎
c) 𝑏
𝑏
d) 𝑎
e) 𝑎 ∙ 𝑏
𝑆𝑒𝑛 𝜋𝑥
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 > 0
3) Seja a função 𝑓(𝑥) = { 𝑥𝑇𝑔 𝑥 . Assinale a única alternativa
𝜋 ∙ 𝑥 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 < 0
b) ∄ lim 𝑓(𝑥)
𝑥→0
c) lim− 𝑓(𝑥) = 𝜋
𝑥→0
d) ∄ 𝑓(0)
e) A função não é contínua em 𝑥 = 0.
tg ²2 x
4) Calcule lim .
x 0 3x
1 tan x
c) lim
4 2(1 tan x )
2
x
Aula 6
Derivada I
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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94
Vamos lá!
Para que você entenda os conceitos da derivada,
utilizaremos algumas das definições que foram apresentadas no
estudo de limite. Então, sendo 𝑓 uma função e 𝑝 um ponto de seu
domínio. Limites do tipo:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
lim
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
𝒇(𝒙)−𝒇(𝒑)
Coeficiente angular de 𝑠𝑥 ∴ 𝒎𝒔𝒙 = .
𝒙−𝒑
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95
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
𝑓 ′ (𝑝) = lim .
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
Observe que 𝑓 ′ (𝑝) é apenas uma notação para indicar o valor do limite acima.
Assim, à medida que 𝑥 vai se aproximando de 𝑝, a reta 𝑠𝑥 vai tendendo para a
posição de uma reta reta 𝑡 de equação (Fig. 25)
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96
Assim,
𝑓 (𝑥) − 𝑓(𝑝)
𝑓 ′ (𝑝) = lim
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
Ou,
𝑓(𝑝 + ℎ) − 𝑓(𝑝)
𝑓 ′ (𝑝) = lim .
ℎ→0 ℎ
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97
Exemplos:
1) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥². Calcule.
𝑓 ′ (1)
𝑓 ′ (𝑥)
𝑓 ′ (−3)
Solução:
𝑓(𝑥) − 𝑓(1) (𝑥² − 1)
𝑓 ′ (1) = lim = lim = lim(𝑥 + 1) = 2.
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1
Assim,
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98
𝑓 ′ (1) = 2.
(A derivada de 𝑓(𝑥) = 𝑥², em 𝑝 = 1, é igual a 2.)
b)
′ (𝑥)
𝑓(𝑥 + ℎ) − 𝑓(𝑥) (𝑥 + ℎ)2 − 𝑥 2
𝑓 = lim = lim
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
Como:
(𝑥 + ℎ)² − 𝑥² 2𝑥ℎ + ℎ²
= = 2𝑥 + ℎ, ℎ≠0
ℎ ℎ
Segue que:
𝑓 ′ (𝑥) = lim (2𝑥 + ℎ) = 2𝑥.
ℎ→0
Portanto,
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ⟹ 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥.
{ 𝑓(1) = 1² = 1
𝑓 ′ (𝑝) = 2𝑝 ⟹ 𝑓 ′ (1) = 2
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99
𝑦 − 1 = 2(𝑥 − 1)
Ou,
𝑦 = 2𝑥 − 1.
Assim, 𝒚 = 𝟐𝒙 − 𝟏 é a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥² no
ponto (1, 𝑓(1)).
A equação da reta tangente em (−1, 𝑓(−1)) é
𝑦 − 𝑓(−1) = 𝑓 ′ (−1)(𝑥 − (−1))
Sendo que:
𝑓(−1) = (−1)2 = 1
{
𝑓 ′ (𝑝) = 2𝑝 ⟹ 𝑓 ′ (−1) = −2
3) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑘 uma função constante. Mostre que 𝑓 ′ (𝑥) = 0 para todo 𝑥.
(A derivada de uma constante é zero).
Solução:
Pela definição apresentada no início,
𝑓(𝑥 + ℎ) − 𝑓(𝑥)
𝑓 ′ (𝑥) = lim .
ℎ→0 ℎ
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100
Assim:
𝑓(𝑥) = 𝑥 ⟹ 𝑓 ′ (𝑥) = 1.
1 1 𝟏
𝑓 ′ (2) = lim = =
𝑥→2 (√𝑥 + √2) (√2 + √2) 𝟐√𝟐
Isto é,
𝟏
𝑓 ′ (2) =
𝟐√𝟐
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101
𝒏
6.2.1 Derivadas de funções polinomiais (xn) e funções radicais ( √𝒙).
Teorema:
Seja n ≠ 0 um natural. Pela definição de derivada, temos que são válidas as
fórmulas de derivação:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 ⇒ 𝑓’ (𝑥) = 𝑛𝑥 𝑛−1 .
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 −𝑛 ⇒ 𝑓’(𝑥) = – 𝑛𝑥 −𝑛−1 , para 𝑥 ≠ 0.
1 1
1
c) 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑛 ⇒ 𝑥 𝑛−1, onde x > 0 se n for par e x ≠ 0, se n for ímpar
𝑛
(𝑛 ≥ 2).
Demonstração:
(𝑥+ℎ)𝑛 −𝑥 𝑛
a) 𝑓’(𝑥) = 𝑙𝑖𝑚
ℎ→0 ℎ
Assim,
𝑓 ′ (𝑥) = ⏟
[𝑥 𝑛−1 + 𝑥 𝑛−2 𝑥 + 𝑥 𝑛−3 𝑥² + ⋯ + 𝑥 𝑛−1 ]
𝑛 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑙𝑎𝑠
Ou seja,
𝑓 ′(𝑥) = 𝑛𝑥 𝑛−1
1
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 −𝑛 = 𝑥 𝑛
1 1
(𝑥+ℎ)𝑛
− 𝑛 (𝑥+ℎ)𝑛 −𝑥 𝑛 1
′ (𝑥) 𝑥
𝑓 = lim = lim − ∙ (𝑥+ℎ)𝑛 ∙ 𝑥 𝑛
ℎ⟶0 ℎ ℎ⟶0 ℎ
(𝑥+ℎ)𝑛 −𝑥 𝑛
(No exemplo da letra a), vimos que lim = 𝑛𝑥 𝑛−1 .
ℎ→0 ℎ
Como:
1 1
lim 𝑛 𝑛
= 2𝑛 ,
ℎ→0 (𝑥 + ℎ) ∙ 𝑥 𝑥
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102
Temos que:
1
𝑓 ′ (𝑥) = −𝑛𝑥 𝑛−1 ∙ 𝑥 2𝑛 = −𝑛𝑥 −𝑛−1 .
Portanto,
𝒇(𝒙) = 𝒙−𝒏 ⇒ 𝒇′(𝒙) = −𝒏𝒙−𝒏−𝟏
1
𝑛
c) 𝑓 (𝑥) = 𝑥 𝑛 = √𝑥.
Temos:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
′ (𝑥) √𝑥 + ℎ − √𝑥 √𝑡 − √𝑥
𝑓 = lim = lim
ℎ→0 ℎ 𝑡→𝑥 𝑡 − 𝑥
𝑛 𝑛
Sendo 𝑡 = 𝑥 + ℎ e fazendo 𝑢 = √𝑡 e 𝑣 = √𝑥 (𝑡 → 𝑥 ⇒ 𝑢 → 𝑣), obtemos
𝑢−𝑣 1 1
𝑓 ′ (𝑥) = lim = 𝑛 𝑛 =
𝑢→𝑣 𝑢 𝑛 − 𝑣 𝑛 𝑢 −𝑣 𝑛𝑣 𝑛−1
𝑢−𝑣
Exemplos:
6) Seja f (x) = x4. Calcule.
a) 𝑓’(𝑥)
Solução:
𝑓(𝑥) = 𝑥 4 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 4𝑥 4−1
Assim,
𝒇′(𝒙) = 𝟒𝒙³
b) 𝑓’(1/2)
1 1 3 1
Como 𝑓’(𝑥) = 4𝑥³, segue 𝑓’ (2) = 4 (2) = 4 ∙ 8,
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103
ou seja,
𝟏 𝟏
𝒇’ ( ) = .
𝟐 𝟐
c) 𝑓(𝑥) = √𝑥
Solução:
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 −5 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = −5𝑥 −5−1 → 𝒇′ (𝒙) = −𝟓𝒙−𝟔
1 −𝟑
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 = 𝑥 −3 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = −3𝑥 −3−1 = −3𝑥 −4 → 𝒇′ (𝒙) = 𝒙𝟒
Demonstração:
e𝑥+ℎ −𝑒 𝑥 𝑒 ℎ −1 𝑒 ℎ −1
a) 𝑓 ′ (𝑥) = lim = lim 𝑒 𝑥 ∙ = 𝑒 𝑥 (uma vez que lim = 1).
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
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104
ln(𝑥+ℎ)−ln 𝑥 1 ℎ
b) 𝑓 ′ (𝑥) = lim = lim ℎ ∙ 𝑙𝑛 (1 + 𝑥 )
ℎ→0 ℎ ℎ→0
ℎ
Fazendo 𝑢 =
𝑥
1⁄ 1 1 1 𝟏
𝑔′ (𝑥) = lim 𝑙𝑛(1 + 𝑢) 𝑥𝑢 = lim 𝑙𝑛(1 + 𝑢)𝑢 = ∙ ln 𝑒 =
𝑢→0 𝑢→0 𝑥 𝑥 𝒙
Pois,
1
lim (1 + 𝑢)𝑢 = 𝑒
𝑢→0
Resumindo:
(𝑒 𝑥 )′ = 𝑒 𝑥
1
(ln 𝑥)′ = ,𝑥 > 0
𝑥
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105
e) 𝑐𝑜𝑡𝑔’𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐²𝑥
f) 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐’𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑥.
Demonstração.
𝑆𝑒𝑛(𝑥+ℎ)−𝑆𝑒𝑛𝑥 𝑆𝑒𝑛𝑥∙𝐶𝑜𝑠ℎ+𝑆𝑒𝑛ℎ∙𝐶𝑜𝑠𝑥−𝑆𝑒𝑛𝑥 𝑆𝑒𝑛𝑥∙(𝐶𝑜𝑠ℎ−1)+𝑆𝑒𝑛ℎ∙𝐶𝑜𝑠𝑥
a) 𝑆𝑒𝑛′ 𝑥 = lim ℎ
= lim ℎ
= lim ℎ
ℎ→0 ℎ→0 ℎ→0
Então:
𝑆𝑒𝑛′ 𝑥 = 𝑆𝑒𝑛𝑥 ∙ 0 + 1 ∙ 𝐶𝑜𝑠𝑥 → 𝐒𝐞𝐧′ 𝐱 = 𝐂𝐨𝐬𝐱
Fazendo 𝑡 = 𝑥 + ℎ (𝑡 → 𝑥 quando ℎ → 0)
𝑆𝑒𝑛 𝑡 𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑡 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑡
𝑇𝑔 𝑡 − 𝑇𝑔 𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑡 − 𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑡 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥
′
𝑇𝑔 𝑥 = lim = lim = lim
𝑡→𝑥 𝑡−𝑥 𝑡→𝑥 𝑡−𝑥 𝑡→𝑥 𝑡−𝑥
1 𝑆𝑒𝑛 𝑡 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑡
𝑇𝑔′ 𝑥 = lim ∙
𝑡→𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑡 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝑡−𝑥
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106
ATENÇÃO!
Estude outros exemplos acessando as videoaulas da disciplina e os exercícios
complementares enviados pelo professor.
𝑑𝑦 𝑑𝑓(𝑥) 𝜕𝑦
𝑦´ = 𝑓 ´(𝑥) = 𝐷𝑥 = = =
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝜕𝑥
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CARNEIRO, C. E. I.; PRADO, C. P. C.; SALINAS, S. R. A. Introdução
Elementar às Técnicas do Cálculo Diferencial e Integral. 1. ed. São Paulo:
Livraria da Física, 2007. 56 p.
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Exercícios
AULA 6
f ( x h) f ( x )
2) - Se f ( x) 3x , calcule o lim .
h0
h
𝟏
3) A derivada da função 𝒇(𝒙) = . É:
√𝒙
1 1
a) 2 𝑥. d) − 2𝑥 𝑥.
√ √
1 1
b) − 2 𝑥. e) − .
√ √𝑥
1
c) 2𝑥 𝑥.
√
c) 𝑦 = 3𝑥 + 3.
𝟓
7) A derivada da função 𝒇(𝒙) = 𝟑 . É:
√𝒙
−3 33
a) 3 . d) 5 √𝑥 2 .
5 √𝑥
5 5
b) − 3 . e) − 3 .
3𝑥 √𝑥 3𝑥 √𝑥
53
c) − 3 √𝑥 2 .
d) 𝑦𝑡 = 𝑥 e 𝑦𝑝 = −𝑥
e) 𝑦𝑡 = 0 e 𝑦𝑝 = 𝑥
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
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Aula 7
Derivada II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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É necessário que esse limite exista, ou seja, que a função seja contínua no
ponto p, ou que os limites laterais pela direita e pela esquerda no ponto p sejam
iguais. Além disso, é necessário que as derivadas pela esquerda e pela direita de 𝑝
também sejam iguais.
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113
e é igual a 𝑓’(𝑝).
O problema é provar que 𝑓 é contínua em 𝑝, isto é, que lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝).
𝑥→𝑝
Temos:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) = ∙ (𝑥 − 𝑝), 𝑥 ≠ 𝑝,
𝑥−𝑝
daí,
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
lim [𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)] = lim . lim (𝑥 − 𝑝) = 𝑓 ′(𝑝) ∗ 0 = 0
𝑥→𝑝 𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→𝑝
ou seja,
lim [𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)] = 0
𝑥→𝑝
e, portanto,
lim [𝑓(𝑥)] = 𝑓(𝑝)
𝑥→𝑝
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114
Solução:
a) lim+ 𝑓(𝑥) = lim− 𝑓(𝑥) = 𝑓(1) = 1, logo 𝒇 é contínua em 1.
𝑥→1 𝑥→1
𝑓(𝑥)−𝑓(1) 𝑓(𝑥)−𝑓(1)
como lim− = 2 e lim+ = 0, logo
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1
𝑓(𝑥)−𝑓(1)
∄lim , ou seja, 𝒇 não é diferenciável em 1.
𝑥→1 𝑥−1
EXERCÍCIOS
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115
derivadas de funções de uma forma mais fácil e rápida. Com isso, apresentaremos
alguns teoremas.
Teorema 1: Sejam 𝑓 e 𝑔 deriváveis em 𝑝, e seja k uma constante. Então, as
funções 𝑓 + 𝑔, 𝑘𝑓 𝑒 𝑓𝑔 são deriváveis em 𝑝 e tem-se:
(𝐢) (f + g)′ (p) = f ′ (p) + g ′ (p).
(𝐢𝐢) (kf)′ (p) = kf ′ (p).
(𝐢𝐢𝐢) (f ∙ g)′ (p) = f ′ (p) ∙ g(p) + f(p) ∙ g′(p)
Demonstração:
[𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)] − [𝑓(𝑝) + 𝑔(𝑝)] 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑔(𝑥) − 𝑔(𝑝)
(𝑖) (𝑓 + 𝑔)′ (𝑝) = lim = lim [ + ]
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥−𝑝
(𝐟 + 𝐠)′ (𝐩) = 𝐟′(𝐩) + 𝐠′(𝐩).
ou seja,
(𝐤𝐟′)(𝐩) = 𝐤𝐟 ′ (𝐩)
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116
𝑓 ′ 𝑓′(𝑝)𝑔(𝑝) − 𝑓(𝑝)𝑔′(𝑝)
(𝐷4) ( ) (𝑝) =
𝑔 [𝑔(𝑝)]²
E, portanto,
𝑓 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑔(𝑥) − 𝑔(𝑝) 1
( ) ′ (𝑝) = lim ( ∙ 𝑔(𝑝) − 𝑓(𝑝) ∙ )∙
𝑔 𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥−𝑝 𝑔(𝑥) ∙ 𝑔(𝑝)
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117
Resumo:
(𝑫𝟏) [𝒇(𝒙) + 𝒈(𝒙)]′ = 𝒇′(𝒙) + 𝒈′(𝒙) .
(𝑫𝟐) [𝒌𝒇 (𝒙)]′ = 𝒌𝒇′ (𝒙).
(𝑫𝟑) [𝒇(𝒙)𝒈(𝒙)]′ = 𝒇′ (𝒙) 𝒈 (𝒙) + 𝒇(𝒙)𝒈′(𝒙)
𝒇(𝒙) ′ 𝒇′ (𝒙)𝒈(𝒙)−𝒇(𝒙)𝒈′(𝒙)
(𝑫𝟒) ( ) =
𝒈(𝒙) [𝒈(𝒙)]²
Exemplos:
3) Seja 𝑓(𝑥) = 4𝑥³ + 𝑥². Calcule.
a) 𝑓’(𝑥).
Solução:
𝑓 ′ (𝑥) = [4𝑥 3 + 𝑥 2 ]′ = (4𝑥 3 )′ + (𝑥²)′
𝑓′(𝑥) = (4𝑥 3 )′ + (𝑥 2 )′ = 12𝑥² + 2𝑥
b) 𝑓’(1).
Solução:
Como 𝑓’(𝑥) = 12𝑥² + 2𝑥, segue 𝑓’(1) = 14.
𝑥 2 +1
5) Calcule 𝑓′(𝑥) onde 𝑓(𝑥) = 2𝑥−1.
Solução:
Pela regra do quociente
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118
′
′ (𝑥)
𝑥2 + 1 (𝑥 2 + 1)′ ∙ (2𝑥 − 1) − (𝑥 2 + 1) ∙ (2𝑥 − 1)′
𝑓 = [ ] =
2𝑥 − 1 (2𝑥 − 1)2
2𝑥 ∙ (2𝑥 − 1) − (𝑥 2 + 1) ∙ 2 4𝑥 2 − 2𝑥 − 2𝑥 2 − 2
𝑓 ′ (𝑥) = =
(2𝑥 − 1)2 (2𝑥 − 1)2
′
′ (𝑥)
𝑥2 + 1 𝟐𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 − 𝟐
𝑓 = [ ] =
2𝑥 − 1 (𝟐𝒙 − 𝟏)𝟐
Como:
(3𝑥 2 + 1)′ = 6𝑥 e (𝑒 𝑥 )′ = 𝑒 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 ∙ 𝑒 𝑥 + (3𝑥 2 + 1) ∙ 𝑒 𝑥 = (𝟑𝐱 𝟐 + 𝟔𝐱 + 𝟏)𝐞𝐱
𝑆𝑒𝑛 𝑥
7) Seja ℎ(𝑥) = . Calcule ℎ′(𝑥).
𝑥 2 −1
Solução:
Pela regra do quociente
𝑆𝑒𝑛 𝑥 ′ (𝑆𝑒𝑛 𝑥)′ ∙ (𝑥 2 − 1) − (𝑆𝑒𝑛 𝑥) ∙ (𝑥 2 − 1)′
ℎ′ (𝑥) = [ . ] =
𝑥2 − 1 (𝑥 2 − 1)2
𝐶𝑜𝑠 𝑥 ∙ (𝑥 2 − 1) − 𝑆𝑒𝑛 𝑥 ∙ 2𝑥 (𝐱 𝟐 − 𝟏) ∙ 𝐂𝐨𝐬 𝐱 − 𝟐𝐱 ∙ 𝐒𝐞𝐧 𝐱
ℎ′ (𝑥) = =
(𝑥 2 − 1)2 (𝐱 𝟐 − 𝟏)𝟐
𝑆𝑒𝑛 𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑥 1
(𝑆𝑒𝑐 𝑥)′ = = ∙ = 𝐓𝐠 𝐱 ∙ 𝐒𝐞𝐜 𝐱
(𝐶𝑜𝑠 𝑥)2 𝐶𝑜𝑠 𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑥
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119
Links complementares:
<http://fisicalivre.org/resumos/matematica/Derivadas_tabela.pdf>.
<http://pt.wikibooks.org/wiki/C%C3%A1lculo_(Volume_1)/Derivadas>.
Vídeo Complementar:
<http://www.youtube.com/watch?v=C1pGs8I9MvQ>.
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120
Solução:
𝑓 ′ (𝑥) = 9𝑥 2 − 6, para todo x; assim 𝐷𝑓′ = ℝ
𝑓 ′′ (𝑥) = 18𝑥, para todo x; assim 𝐷𝑓 ′′ = ℝ
𝑓 ′′′ (𝑥) = 18, para todo x; assim 𝐷𝑓′′′ = ℝ
3𝑥 3 + 𝑥 2 + 3𝑥, se x ≤ 1
a) 𝑓(x) = { 4
2𝑥 + 5𝑥 2 − 1, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
Solução:
(3𝑥 3 + 𝑥 2 + 3𝑥)′ = 9𝑥 2 + 2𝑥 + 3, se x ≤ 1
𝑓 ′ (𝑥) = {
(2𝑥 4 + 5𝑥 2 − 1)′ = 8𝑥 3 + 10𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
(9𝑥 2 + 2𝑥 + 3)′ = 18𝑥 + 2, se x ≤ 1
𝑓′′ (𝑥) = {
(8𝑥 3 + 10𝑥)′ = 24𝑥 2 + 10, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
(18𝑥 + 2)′ = 18, se x ≤ 1
𝑓′′′ (𝑥) = {
(24𝑥 2 + 10)′ = 48𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
𝟏𝟖, 𝐬𝐞 𝐱 ≤ 𝟏
𝒇′′′ (𝒙) = {
𝟒𝟖𝒙, 𝒔𝒆 𝒙 > 1
<http://www.youtube.com/watch?v=ogJ-cwc2kAc>.
<http://www.igm.mat.br/aplicativos/index.php?option=com_content&view=article&id=789:d
erivadas-ordem-superior&catid=98:calculo1>.
<http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/matematica_superior/pdf/MS_impress
o_aula08.pdf>.
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limite,
derivação e integração. 6. ed: revista e ampliada. São Paulo: Editora Pearson
Prentice Hall, 2006. 448p.
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Exercícios
AULA 7
𝟑
1) Seja a função 𝒇(𝒙) = {𝒙 𝒔𝒆 𝒙 ≤ 𝟏 . Prove que a função
𝟏 𝒔𝒆 𝒙 > 𝟏
é derivável em p = 1.
𝑥 2 +1
3) A derivada da função 𝒇(𝒙) = . É:
2𝑥
𝑥 2 −1 𝑥 2 −1
a) . d) .
2𝑥 2 4𝑥 2
𝑥 2 +1 𝑥 2 +1
b) . e) .
𝑥2 2𝑥 2
𝑥 2 −1
c) .
𝑥2
𝟏 𝟓
5) A derivada da função 𝒇(𝒙) = + √𝒙 + √𝟕 é
√𝒙
𝟓
5 𝟏 √𝟐
a) 𝑦 = √𝑥 − √2𝑥. d) 𝑦 = 𝟐 − 𝟓 .
√ 𝒙 𝟓 √𝒙𝟒
𝟓
𝟏 √𝟐 𝑥
b) 𝑦 = − 𝟐 + 𝟓 . e) 𝑦 = 3 − 2.
√ 𝒙 𝟓 √ 𝒙𝟒
𝟏 𝟏
c) 𝑦 = − 𝟐𝒙 + 𝟓 .
√𝒙 𝟓 √𝒙𝟒
𝟏+𝟑𝒓𝟐
7) A derivada da função 𝒈(𝒓) = é
𝒓𝟐 −𝒓
−3𝑟 2 −2𝑟+1
a) 𝑔′ (𝑟) = .
𝑟 2 ∙(𝑟−1)2
3𝑟 2 −2𝑟+1
b) 𝑔′ (𝑟) = (𝑟−1)2
.
6𝑟 3 −6𝑟 2 −2𝑟+1
c) 𝑔′ (𝑟) = (2𝑟−1)2
.
−3𝑟 2 −2𝑟+1
d) 𝑔′ (𝑟) = (2𝑟−1)2
.
3𝑟 2 −2𝑟+1
e) 𝑔′ (𝑟) = (𝑟−𝑟 2 )2
.
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Aula 8
Derivadas III
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
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“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que
ele possa ser realizado. ” Roberto Shinyashiki
8 INTRODUÇÃO – DERIVADAS III
Observe que o símbolo Δx (leia delta x) desempenha aqui o mesmo papel que
𝑓(𝑥+h)−𝑓(𝑥)
o h em lim ··. Fazendo Δ𝑦 = 𝑓(𝑥 + Δ𝑥) − 𝑓(𝑥) resulta, conforme mostra o
h→0 Δx
Exemplos:
1) Seja 𝑦 = 5𝑥³ + 𝑥². Calcule a derivada.
Solução:
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127
𝑑𝑦 𝑑
= (5𝑥³ + 𝑥²) = (5𝑥 3 + 𝑥 2 )′ = 15𝑥² + 2𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Assim,
𝒅𝒚
= 𝟏𝟓𝒙² + 𝟐𝒙
𝒅𝒙
𝑑
Observe que o símbolo aplicado a 5𝑥³ + 𝑥² indica a derivada de 5𝑥³ + 𝑥²,
𝑑𝑥
Solução:
𝑑𝑥 𝑑
= (𝑡² 𝑠𝑒𝑛 𝑡) = 2𝑡 𝑠𝑒𝑛𝑡 + 𝑡² 𝑐𝑜𝑠𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Assim,
𝒅𝒙
= 𝟐𝒕 𝒔𝒆𝒏𝒕 + 𝒕² 𝒄𝒐𝒔𝒕
𝒅𝒕
𝑑𝑥
b) 𝑑𝑦| = −𝜋²
𝑡=𝜋
Solução:
É muito comum a notação 𝑦 = 𝑦(𝑥) para indicar uma função. Observe que,
nesta notação, a letra 𝑦 está sendo usada para indicar a função e, ao mesmo tempo,
a variável dependente.
𝑑𝑆 4𝑡
3) Calcule sendo 𝑠 = 𝑡 2 −1.
𝑑𝑡
Solução:
𝑑𝑠 𝑑 4𝑡 4𝑡 ′ (4𝑡)′ ∙ (𝑡 2 − 1) − 4𝑡 ∙ (𝑡 2 − 1)′
= ( 2 )=( 2 ) =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑡 − 1 𝑡 −1 [𝑡 2 − 1]2
𝑑𝑠 4 ∙ (𝑡 2 − 1) − 4𝑡 ∙ (2𝑡) 4𝑡 2 − 4 − 8𝑡 2 −4𝑡 2 − 4
= = = 2
𝑑𝑡 [𝑡 2 − 1]2 [𝑡 2 − 1]2 [𝑡 − 1]2
Assim,
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128
𝒅𝒔 −𝟒𝒕𝟐 − 𝟒
=
𝒅𝒕 [𝒕𝟐 − 𝟏]𝟐
𝑑2 𝑦 𝑑𝑦
3) Seja 𝑦 = 𝑒 𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑥. Verifique que 𝑑𝑥 2 − 2 𝑑𝑥 + 2𝑦 = 0.
Solução:
𝑑𝑦
= (𝑒 𝑥 )′ ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥 + 𝑒 𝑥 ∙ (𝐶𝑜𝑠 𝑥)′ = 𝑒 𝑥 ∙ 𝐶𝑜𝑠 𝑥 + 𝑒 𝑥 ∙ −𝑆𝑒𝑛 𝑥
𝑑𝑥
= 𝒆𝒙 ∙ (𝑪𝒐𝒔 𝒙 − 𝑺𝒆𝒏 𝒙)
𝑑2𝑦
= (𝑒 𝑥 )′ ∙ (𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥) + 𝑒 𝑥 ∙ (𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥)′
𝑑𝑥 2
𝑑2𝑦
= 𝑒 𝑥 ∙ (𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥) + 𝑒 𝑥 ∙ (−𝑆𝑒𝑛 𝑥 − 𝐶𝑜𝑠 𝑥) = −𝟐𝒆𝒙 ∙ 𝑺𝒆𝒏 𝒙
𝑑𝑥 2
𝑑2 𝑦 𝑑𝑦
2
−2 + 2𝑦 = 0 → −2𝑒 𝑥 𝑆𝑒𝑛 𝑥 − 2 ∙ [𝑒 𝑥 ∙ (𝐶𝑜𝑠 𝑥 − 𝑆𝑒𝑛 𝑥)] + 2 ∙ (𝑒 𝑥 𝐶𝑜𝑠 𝑥) = 0
𝑑𝑥 𝑑𝑥
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129
Definição:
Sejam 𝑦 = 𝑓(𝑥) e 𝑥 = 𝑔(𝑡) duas funções deriváveis, com 𝐼𝑚g ⊂ 𝐷𝑓 . Nosso
objetivo, a seguir, é provar que a função composta ℎ′ (𝑡) = 𝑓 ′ (𝑔(𝑡)) é derivável, e
que vale a regra da cadeia.
ℎ′ (𝑡) = 𝑓 ′ (𝑔(𝑡)) ∙ 𝑔′ (𝑡), 𝑡 ∈ 𝐷𝑔 (1)
Ou,
𝑑𝑦
= 𝑓 ′ (𝑥) ∙ 𝑔′ (𝑡), onde 𝑥 = 𝑔(𝑡)
𝑑𝑥
Assim,
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130
𝐝𝐲 𝐝𝐲 𝐝𝐱
=
𝐝𝐭 𝐝𝐱 𝐝𝐭
𝑑𝑦
Onde 𝑑𝑥 deve ser calculado em x = g (t).
Ou,
𝑑𝑦
= 𝑓 ′ (𝑢) 𝑔′ (𝑥), 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑢 = 𝑔(𝑥)
𝑑𝑥
Ou,
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
=
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑𝑦
Onde 𝑑𝑢 deve ser calculada em 𝑢 = 𝑔(𝑥).
Exemplos:
4) Calcule a derivada.
a) 𝑦 = 𝑒 3𝑥 b) 𝑦 = 𝑆𝑒𝑛 𝑡²
Solução:
a) 𝑦 = 𝑒 3𝑥 → Fazemos 𝑢 = 3𝑥, então 𝑦 = 𝑒 𝑢 .
Pela regra da cadeia:
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
=
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑𝑦 𝑑𝑢
Como 𝑑𝑢 = (𝑒 𝑢 )′ = 𝑒 𝑢 e = (3𝑥)′ = 3, resulta:
𝑑𝑥
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131
𝑑𝑦 𝒅𝒚
= 𝑒𝑢. 3 ou = 𝟑𝐞𝟑𝐱
𝑑𝑥 𝒅𝒙
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
= = cos 𝑢. 2𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑢 𝑑𝑥
Como 𝑢 = 𝑡 2 , ou seja,
𝑑𝑦
= 2𝑡 𝑐𝑜𝑠𝑡²
𝑑𝑡
𝑑𝑦
Poderíamos, também, ter obtido aplicando diretamente a formula
𝑑𝑡
′
[𝑓(𝑔(𝑡))] = 𝑓 ′ (𝑔(𝑡)) 𝑔′ (𝑡). Veja:
𝑑𝑦
= [𝑠𝑒𝑛 𝑡 2 ]′ = 𝑠𝑒𝑛′ 𝑡² (𝑡 2 )′ = 2𝑡 cos 𝑡²
𝑑𝑥
𝑑𝑦
5) Determine 𝑑𝑥 para a função 𝑦 = (𝑥 2 + 2)3 − 3(𝑥 2 + 2)2 + 1.
Solução:
Fazendo 𝑢 = 𝑥 2 + 2, então, 𝑦 = 𝑢3 − 3𝑢2 + 1
𝑑𝑦 𝑑𝑢
Como = 3𝑢2 − 6𝑢 e = 2𝑥
𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑢
6) Considere a função 𝑦 = 𝑢+1, onde 𝑢 = 3𝑥 2 − 1. Use a regra da cadeia para
𝑑𝑦
calcular 𝑑𝑥 .
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132
Solução:
Temos:
𝑑𝑢
= 6𝑥
𝑑𝑥
𝑑𝑦 1 ∙ (𝑢 + 1) − 𝑢 ∙ 1 1
= 2
=
𝑑𝑢 (𝑢 + 1) (𝑢 + 1)2
Algumas funções não são conhecidas a priori, ou seja, são definidas de forma
implícita. Sendo assim, consideremos uma equação nas variáveis 𝑥 e 𝑦. Dizemos
que uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é dada implicitamente por tal equação se, para 𝑥 no
domínio de 𝑓, o ponto (𝑥, 𝑓(𝑥)) for solução da equação.
Exemplos:
𝑥² + (√1 − 𝑥²) ² = 1.
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133
−𝑥 ± √𝑥² + 4
𝑦² + 𝑥𝑦 − 1 = 0 ⟺ 𝑦 = .
2
A função:
−𝑥 + √𝑥² + 4
𝑦= , 𝑥 ∈ ℝ,
2
−𝑥 − √𝑥² + 4
𝑦= , 𝑥 ∈ ℝ,
2
intermediário que - para cada 𝑥 real - existe ao menos um número 𝑦̅ tal que
𝑦̅³ + 𝑦̅ = 𝑥.
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134
assim,
𝑓(0) = 0.
Cálculo de 𝑓(10)
[𝑓(10)]³ + 𝑓(10) = 10;
Daí,
𝑑 3 𝑑
[(𝑓(𝑥)) + 𝑓(𝑥)] = (𝑥).
𝑑𝑥 𝑑𝑥
Assim,
3[𝑓(𝑥)]² 𝑓 ′ (𝑥) + 𝑓 ′ (𝑥) = 1
e, portanto,
1
𝑓(𝑥) = .
3 [𝑓(𝑥)]2 + 1
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135
𝑑𝑦 𝑑𝑦
3𝑦² + =1
𝑑𝑥 𝑑𝑥
e, portanto,
𝑑𝑦 1
= .
𝑑𝑥 3𝑦² + 1
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136
𝒅𝒚
8.3 Interpretação de 𝒅𝒙 como um Quociente Diferencial
𝑑𝑦
Até aqui, consideramos como uma simples notação para a derivada de 𝑦 =
𝑑𝑥
𝑑𝑦
𝑓(𝑥). O que faremos a seguir é interpretar como um quociente entre dois
𝑑𝑥
Ou,
𝑑𝑦 = 𝑓 ′ (𝑥)𝑑𝑥
Observe que:
∆𝑦 = 𝑓(𝑥 + 𝑑𝑥) − 𝑓(𝑥)
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137
ou seja,
∆𝑦 = 2𝑥 𝑑𝑥 + (𝑑𝑥)²
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138
e, portanto, ∆𝑦 − 𝑑𝑦 = (𝑑𝑥)2 . Observe que, quanto menor for 𝑑𝑥, mais próximo
estará 𝑑𝑦 de ∆𝑦.
Interpretação:
𝐴 = 𝜋𝑟 2 é a fórmula que nos fornece a área de círculo em função do raio 𝑟,
𝑑𝐴 = 2𝜋𝑟 𝑑𝑟 é, então, um valor aproximado para o acréscimo ∆𝐴, na área 𝐴,
correspondente ao acréscimo 𝑑𝑟 em 𝑟.
Temos
∆𝐴 = 𝜋(𝑟 + 𝑑𝑟)2 − 𝜋𝑟² = 2 𝜋𝑟 𝑑𝑟 + 𝜋(𝑑𝑟)²
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139
Daí,
∆𝐴 − 𝑑𝐴 = 𝜋(𝑑𝑟)2 .
Desse modo, o erro que se comete na aproximação 1 é igual a 𝜋 (𝑑𝑟)2 , que é
a área de um círculo de raio 𝑑𝑟.
Solução:
A diferencial de 𝑦 = 𝑥 2 , em 𝑥, é:
𝑑𝑦 = 2𝑥𝑑𝑥
Em 𝑥 = 1 → 𝑑𝑦 = 2𝑥𝑑𝑥
Como dx = 0,001 → 𝑑𝑦 = 0,002 é um valor aproximado para o acréscimo
∆𝑥 = (1,001)2 − 12 = 0,002001
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140
Em 𝑥 = 1,
1 𝑑𝑥
𝑑𝑦 = 𝑑𝑥 =
2√1 2
Como 𝑑𝑥 = 0,01
0,01
𝑑𝑦 = = 0,005
2
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141
Sejam 𝑓 e 𝑔 duas funções deriváveis, num mesmo conjunto 𝐴, com 𝑓(𝑥) > 0
para todo 𝑥 ∈ 𝐴. Consideremos a função definida em 𝐴 e dada por
𝑦 = 𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) .
e, assim,
𝑦 = 𝑒 𝑔(𝑥) ln 𝑓(𝑥)
ou seja,
𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) = 𝑒 𝑔(𝑥) ln 𝑓(𝑥) .
Então,
′
[𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) ] = 𝑒 𝑔(𝑥) ln 𝑓(𝑥) [𝑔(𝑥) ln 𝑓(𝑥)]′
E, portanto,
′
[𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) ] = 𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) [𝑔(𝑥) ln 𝑓(𝑥)]′
Exemplo:
15) Calcule a derivada.
𝑦 = 𝑥𝑥.
𝑦 = 3𝑥 .
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142
Solução:
Faça 𝑥 𝑥 = 𝑒 𝑥 ln 𝑥 .
′
(𝑥 𝑥 )′ = (𝑒 𝑥 ln 𝑥 ) = 𝑒 𝑥 ln 𝑥 ∙ (𝑥 ln 𝑥)′ = 𝑥 𝑥 (ln 𝑥 + 1),
ou seja,
(𝑥 𝑥 )′ = 𝑥 𝑥 (1 + ln 𝑥).
3𝑥 = 𝑒 𝑥 ln 3 ,
(3𝑥 )′ = 𝑒 𝑥 ln 3 (𝑥 ln 3)′ .
17) Seja 𝛼 uma constante real qualquer. Mostre que, para todo 𝑥 > 0, (𝑥 𝛼 )′ =
𝛼 𝑥 𝛼−1 .
Solução:
𝑥 𝛼 = 𝑒 𝛼 ln 𝑥
(𝑥 𝛼 )′ = 𝑒 𝛼 ln 𝑥 (𝛼 ln 𝑥)′.
𝛼
Sendo 𝛼 constante (𝛼 ln 𝑥)′ = 𝛼 (ln 𝑥)′ = 𝑥 . Assim,
𝛼
(𝑥 𝛼 )′ = 𝑥 𝛼 . = 𝛼 𝑥 𝛼−1
𝑥
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143
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limite,
derivação e integração. 6. ed: revista e ampliada. São Paulo: Editora Pearson
Prentice Hall, 2006. 448p.
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Aula 9
Aplicações da derivada I
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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147
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho
original". Albert Einstein
9 INTRODUÇÃO – APLICAÇÕES DA DERIVADA I
𝑑𝑦
A derivada tem muitas aplicações. Podemos, através de taxas ( 𝑑𝑥 ), estudar
𝑓′(𝑥)
Isso só é válido caso o limite 𝑙𝑖𝑚 𝑔′(𝑥) exista (sendo finito
𝑥→𝑎
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148
𝑥−𝑠𝑒𝑛(𝑥)
2) Calcule lim
𝑥→0 𝑥3
𝑒 2𝑥
3) Calcule lim
𝑥→+∞ 6𝑥²
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149
Exemplos:
4) Uma partícula move-se sobre o eixo 𝑥 de modo que, no instante 𝑡, a
posição 𝑥 é dada por 𝑥(𝑡) = 2𝑡², 𝑡 ≥ 0, onde 𝑥 é dado em metros e 𝑡 em segundos.
Determine as posições ocupadas pela partícula nos instantes 𝑡 = 0, 𝑡 = 3e 𝑡 =
10.
Qual a velocidade no instante 𝑡?
Qual a aceleração no instante 𝑡?
Solução:
𝑥(0) = 2 ∙ 02 = 0
𝑥(3) = 2 ∙ 32 = 2 ∙ 9 = 18
𝑥(10) = 2 ∙ 102 = 2 ∙ 100 = 200.
𝑑𝑥
= 4𝑡.
𝑑𝑡
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150
𝑑𝑥
= −3 𝑆𝑒𝑛 3𝑡.
𝑑𝑡
Como 𝑦 = 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 2𝑥 − 1, e 𝑥′(𝑡) = 3,
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151
𝑑𝑦 𝑑𝑥
= 3𝑥 2 − 6𝑥 + 2 e =3
𝑑𝑥 𝑑𝑡
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152
Figura 35: Gráficos f(x) – Função crescente (a) e Função decrescente (b).
Resumindo:
Se f ´ (x) > 0, quando a < x < b, então f é crescente para a < x < b
Se f ´(x) < 0, quando a < x < b, então f é decrescente para a < x < b
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153
positiva e decrescente quando sua derivada é negativa, os únicos pontos nos quais
a função pode assumir máximos ou mínimos relativos são aquelas nos quais as
derivadas são nulas ou indefinidas.
O ponto crítico da função é aquele no qual a derivada é nula ou indefinida.
Todo extremo relativo é um ponto crítico, mas nem todo ponto crítico é um
extremo relativo.
1) f ( x0 ) = 0
2) f ( x0 ) não está definida
Observe que:
1) Se o sinal da derivada for positivo à esquerda do ponto crítico e negativo à
direita dela, o ponto é um máximo relativo. (Fig. 36a).
Figura 36: Gráficos f(x) – Ponto máximo (a); Ponto mínimo (b) e Ponto de inflexão (c).
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154
Exemplo:
7) Determine os pontos críticos de 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 12𝑥 − 5 e identifique os
intervalos em que f é crescente e f é decrescente.
Solução:
A função f é continua e dirivável em qualquer ponto. Logo, o primeiro passo
será derivar f e igualar a zero.
𝑑𝑓(𝑥)
= 3𝑥 2 − 12
𝑑𝑥
3𝑥 2 − 12 = 0 → 3. (𝑥 + 2). (𝑥 − 2) = 0 Logo,
𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −2 (Pontos críticos)
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155
Sinal de f ´ + − +
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156
Exemplo:
8) Determine o valor máximo absoluto e mínimo absoluto da função 𝒇 (𝒙)
=𝒙³+𝒙²−𝒙+𝟏 em [ -2 ; ½ ].
Solução:
1º Passo: Derivar à função e igualar a zero:
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157
𝑑𝑓
= 3𝑥 2 + 2𝑥 − 1 = 0
𝑑𝑥
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 22 − 4 × 3 × (−1) = 16
−𝑏±√∆
𝑥= Calculando por bhaskara:
2.𝑎
1
𝑥1 = 𝑒 𝑥2 = −1
3
Valor máximo
Calculando 𝑓[𝑓 ´(𝑐)′=0] e depois f(a) e f(b) temos: absoluto
1 1 3 1 2 1 22
𝑓( ) = ( ) +( ) − +1 = = 0,81
3 3 3 3 27
𝑓(−1) = (−1)3 + (−1)2 − (−1) + 1 = 2
Valor mínimo absoluto
9.4.1 Concavidades
Diz-se que uma curva tem concavidade para baixo quando sua tangente se
move no sentido dos ponteiros do relógio, ao percorre a curva da esquerda para a
direita.
Diz-se que uma curva tem concavidade para cima quando sua tangente se
move no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, ao percorre a curva da
esquerda para a direita.
Quando a curva tem concavidade para cima (como na fig. 2-a), o coeficiente
angular de sua tangente cresce quando x aumenta de valor. Quando a curva tem
concavidade para baixo (como na fig. 2-b), o coeficiente angular da sua tangente
decresce quando x aumenta de valor.
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158
b) se f “ (x) < 0 quando a < x < b, então, f tem concavidade para baixo em a
< x < b.
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159
+ + Para cima
- + Para cima
+ - Para baixo
- - Para baixo
Exemplo:
9) Para a função f ( x) x 3 3x 2 1 determine: os extremos relativos, os
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160
Tabela 5: 3° Passo.
Intervalo X<-2 X=-2 -2<x<-1 X=-1 -1<x<0 X=0 x>0
f ´(x) + 0 − − − 0 +
f “ (x) − − − 0 + + +
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161
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limite,
derivação e integração. 6. ed: revista e ampliada. São Paulo: Editora Pearson
Prentice Hall, 2006. 448p.
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Exercícios
AULA 9
x2 1 1 cos x ex 1
a) lim b) lim c) lim
x 1 x 1 x 0 x2 x 0 sen x
sen x 5t 3t ex 1 x
d) lim 3 e) lim f) lim
x0 x t 0 t x 0 x2
ln x
lim
x 3 x 1 i) lim
g) x 9 x 9 x
2
h) lim
x 1
3
2x 6 2 x x
a) f ( x) x 2 x 3
2
b) f ( x) x 3x 5
2
c) f ( x) x 9 x 15 x 7
3 2
d) f ( x) x 8 x 5
4 2
a) f ( x) x 3 3x 2 1
x3
b) f ( x) 3
9x 2
c) f ( x) 3 ( x 1) 3
d) f ( x) ( x 2 1) 3
2
e) f ( x) ( xx1) , x 1
f) f ( x) x 1x , x0
EXERCÍCIOS
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Aula 10
Aplicações da derivada II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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167
𝑑𝑦
A derivada tem muitas aplicações. Podemos, através de taxas ( 𝑑𝑥 ), estudar
Exemplo:
Problema da piscina
PROBLEMA 1: Deseja-se construir uma piscina com formato quadrangular
com capacidade de 32 m3 de água. Determinar as dimensões da piscina para que
seja mínimo o consumo de material utilizado no seu revestimento interno.
Ver a ilustração da Figura 40.
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168
Fonte: <http://sofotos.org/fotos-de-piscinas-residenciais>.
Solução:
As dimensões são x (comprimento), x (largura) e h (altura) e seu volume é
32m³.
𝑉 = 𝑥 2 . ℎ , sendo 𝑉 = 32
Isolando h, temos:
ℎ = 32/𝑥²
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169
𝑥 3 = 64
𝑥=4
32
Voltando em: ℎ = , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑥 = 4
𝑥²
32
ℎ= =2
16
Exemplo:
Problema do galinheiro
PROBLEMA 2: Um agricultor precisa construir um galinheiro de forma
retangular utilizando-se de uma tela de 16m. Sabendo que ele vai usar um muro
como fundo do galinheiro, determine as dimensões do mesmo para que sua
dimensão seja máxima. Ver Figura 41.
Solução:
O comprimento de tela é de 16m e como ele vai aproveitar o muro logo as
dimensões do galinheiro serão x.m, 16-2x.m, x.m.
A área é 𝐴(𝑥) = (16 − 2. 𝑥). 𝑥
A derivada da área igualada à zero determinará qual o valor das dimensões
para que seja máxima a área do galinheiro.
𝐴(𝑥) = 16. 𝑥 − 2. 𝑥²
𝑑𝐴
= 16 − 4. 𝑥 = 0
𝑑𝑥
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170
4. 𝑥 = 16
𝑥=4
L
-2x
Fonte: CABRAL (2013)
Solução:
A área da seção é calculada por:
𝐴𝑠 = 𝑏. ℎ = (30 − 2𝑥). 𝑥
𝐴𝑠 = 30𝑥 − 2𝑥²
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171
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172
Exemplos:
1) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥² − 𝑥, gráfico da Fig. 44. Determine as equações das retas
tangente e normal no ponto de abscissa 0.
Solução:
Reta tangente no ponto de abscissa 0:
𝑦 − 𝑓(0) = 𝑓 ′ (0)(𝑥 − 0)
𝑓(0) = 0
{ ′
𝑓 (𝑥) = 2𝑥 − 1 ⟹ 𝑓 ′ (0) = −1.
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173
Assim,
𝑦 − 7 = 2(𝑥 − 3) → 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟏
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174
Assim,
𝑦 − (−2) = −1(𝑥 − (−1)) → 𝑦 + 2 = −𝑥 − 1
𝒚 = −𝒙 − 𝟑
𝑓(1) = −𝟐
Como {
𝑓 ′ (1) = −𝟏
Assim,
−1
𝑦 − (−2) = (𝑥 − (−1)) → 𝑦 + 2 = 𝑥 + 1
−1
𝒚=𝒙−𝟏
Como;
−1
𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 + 3 ⟹ 𝑓 ′ (𝑝) = 2𝑝 + 3 = 2 ⟹ 𝑝 =
2
Assim,
−1 −1 −1
𝑦 − 𝑓 ( ) = 𝑓 ′ ( ) ∙ (𝑥 − ( ))
2 2 2
−1 −1 2 −1 1 3 1−6 𝟓
𝑓( ) = ( ) +3∙( ) = − = =−
2 2 2 4 2 4 𝟒
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175
−1
𝑓′ ( ) = 𝟐
2
5 −1 5 1
𝑦 − (− ) = 2 ∙ (𝑥 − ( )) → 𝑦+ = 2 (𝑥 + )
4 2 4 2
5 𝟏
𝑦 = 2𝑥 + 1 − → 𝒚 = 𝟐𝒙 −
4 𝟒
1
5) Seja 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 𝑥. Determine as equações da reta tangente e da reta
Assim,
𝑦 − 2 = 0(𝑥 − 1) → 𝑦 − 2 = 0
𝒚=𝟐
Assim,
1
𝑦 − 2 = (𝑥 − 1) → (𝑦 − 2) ∙ 0 = 𝑥 − 1
0
𝒙=𝟏
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176
Ou
′
[𝑓(𝑔(𝑥))] = 1
Ou
1
𝑔′ (𝑥) = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑥 ∈ 𝐷𝑔
𝑓 ′ (𝑔(𝑥))
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177
𝑓(𝑢)−𝑓(𝑞)
Como lim = 𝑓 ′ (𝑞) = 𝑓 ′ (𝑔(𝑝)), resulta
𝑢→𝑞 𝑢−𝑞
𝑔(𝑥) − 𝑔(𝑝) 1
𝑔′ (𝑝) = lim = ′ .
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑓 (𝑔(𝑝))
1
Portanto, 𝑔 é derivável em 𝑝 e 𝑔′ (𝑝) = .
𝑓 ′ (𝑔(𝑝))
Exemplo:
6) (𝐷𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑟𝑐𝑜 − 𝑠𝑒𝑛𝑜).
A função Arc Sen x (Sen-1 na calculadora científica), é contínua e é a inversa
𝜋 𝜋
de 𝑓(𝑥) = 𝑆𝑒𝑛 𝑥, 𝑥 ∈ [− 2 , 2 ]. Temos
𝟏 𝟏
𝑨𝒓𝒄 𝑺𝒆𝒏′ 𝒙 = =
𝒇′ (𝑨𝒓𝒄𝑺𝒆𝒏 𝒙) 𝐂𝐨𝐬(𝑨𝒓𝒄 𝒔𝒆𝒏 𝒙)
𝜋 𝜋
Pois 𝑓 ′ = 𝐶𝑜𝑠 𝑥 em [− 2 , 2 ]. De
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178
Segue,
[cos(𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛 𝑥)]² = 1 − 𝑥²
𝜋 𝜋
E, portanto, Cos(𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛 𝑥) = √1 − 𝑥 2 , uma vez que 𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛 𝑥 ∈ [− 2 , 2 ].
Substituindo em 1 resulta:
𝟏
𝑨𝒓𝒄 𝑺𝒆𝒏′ 𝒙 = , −𝟏 < 𝒙 < 𝟏.
√𝟏 − 𝒙𝟐
então,
𝑑 𝑑
[𝑠𝑒𝑛 𝑦] = [𝑥].
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
Daí, [cos 𝑦] 𝑑𝑥 = 1 e, portanto,
𝑑𝑦 1 𝜋 𝜋
= ,− < 𝑦 < ,
𝑑𝑥 cos 𝑦 2 2
Ou seja,
𝑑𝑦 1
= , −1 < 𝑥 < 1.
𝑑𝑥 √1 − 𝑥 2
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179
𝑑𝑥 𝑑𝑥
onde 𝑑𝑦 (𝑑𝑦 = 𝑓 ′ (𝑦)) deve ser calculada em 𝑦 = 𝑔(𝑥).
Exemplo:
7) Calculemos a derivada de arc tg na notação de Leibniz:
𝜋 𝜋
𝑦 = 𝐴𝑟𝑐 𝑇𝑔 𝑥 ⟺ 𝑥 = 𝑇𝑔 𝑦, com 𝑦 ∈ ℝ 𝑒 − < 𝑦 < .
2 2
Então,
𝑑𝑦 1 1 1 1
= = = = .
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑐²𝑦 1 + 𝑡𝑔²𝑦 1 + 𝑥²
𝑑𝑦
Assim,
𝟏
(𝐀𝐫𝐜 𝐓𝐠 𝐱 )′ = .
𝟏 + 𝐱²
8) Determine a derivada.
a) 𝑦 = 𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛 𝑥 2
b) 𝑓(𝑥) = 𝑥 ∙ 𝐴𝑟𝑐 𝑇𝑔3𝑥
Solução:
𝑑𝑦 1 𝟐𝒙
a) 𝑦 ′ = 𝑑𝑥 = (𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛 𝑥 2 )′ = 𝐴𝑟𝑐 𝑆𝑒𝑛′ 𝑥 2 ∙ (𝑥 2 )′ = ∙ 2𝑥 =
√1−(𝑥 2 )2 √𝟏−𝒙𝟒
𝑑𝑦
b) 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑑𝑥 = (𝑥 ∙ 𝐴𝑟𝑐 𝑇𝑔 3𝑥)′
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Resumo
Básica:
CABRAL, M. Curso de Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro:
Instituto de Matemática, 2013.
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Exercícios
AULA 10
5) Uma caixa de base quadrada, sem tampa, deve ter 1m³ de volume.
Determine as dimensões que exijam o mínimo de material.
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183
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Aula 11
Antiderivação
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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185
“Entendo por razão, não a faculdade de raciocinar, que pode ser bem ou mal
utilizada, mas o encadeamento das verdades que só pode produzir verdades, e uma
verdade não pode ser contrário a outra. ” Leibniz
11 INTRODUÇÃO – ANTIDERIVAÇÃO
Vamos lá! Para que você entenda os conceitos de integral, podemos pensar na
integração como o processo contrário da derivação, também conhecido como
antiderivação.
Esse processo que permite encontrar a primitiva de uma função f(x) chama-se
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186
f(x)dx
Toda vez que quisermos representar uma integral, devemos escrever o símbolo dx ao final da função,
que indica qual variável está sendo integrada. Já o símbolo ∫, representa um “S” de soma (somatório)
e sempre aparece com o dx (ou dt, du, etc.).
Quando a integral é resolvida esses dois símbolos são retirados da expressão.
Exemplo
1) (arctg x)´= Logo, dx = arctg x + C
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187
b) ∫ 𝑥 −5 𝑑𝑥
Solução:
𝑥 −5+1 𝑥 −4 1 −4 1
∫ 𝑥 −5 𝑑𝑥 = = = .𝑥 = − +𝑐
−5 + 1 −4 −4 4. 𝑥 4
c) ∫ 𝑥 2/3 𝑑𝑥
Solução:
2
2/3
𝑥 3+1 𝑥 5/3 3 5/3
∫ 𝑥 𝑑𝑥 = = = .𝑥 + 𝑐
2 5/3 5
+ 1
3
d) ∫ 3. 𝑑𝑥
Solução:
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188
∫ 3. 𝑑𝑥 = 3. 𝑥 + 𝑐
1
e) ∫ 𝑥 𝑑𝑥
Solução:
1
∫ 𝑑𝑥 = ln(𝑥) + 𝑐
𝑥
f) ∫ 1/𝑥 3 𝑑𝑥
Solução:
1
Para integrar a expressão em relação a x, sendo k≠ 1, deve-se subir a
𝑥𝑁
1
expressão do denominador trocando o sinal do expoente (𝑥 𝑁 = 𝑥 −𝑁 )
1 −3
𝑥 −2 1
∫ 3
𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = =− 2+𝑐
𝑥 −2 2𝑥
g) ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
Solução:
∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝑐
h) ∫ 5𝑥 𝑑𝑥
Solução:
5𝑥
∫ 5𝑥 𝑑𝑥 = +𝑐
ln(5)
i) ∫ √𝑥 𝑑𝑥
Solução: Para resolver integral de expressões com raízes, deve-se simplificar
𝑏
a expressão da seguinte forma: √𝑥 𝑎 = 𝑥 𝑎/𝑏
3
𝑥2 2 3
∫ √𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥1/2 𝑑𝑥 = = . 𝑥2 + 𝑐
3 3
2
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189
<https://www.youtube.com/watch?v=9FCdNgiP0ZA>.
<https://www.youtube.com/watch?v=CPfDBZmdzbU>.
11.2 Propriedades
Reflexão: Quando integramos duas ou mais funções, cada uma delas gera sua constante de
integração. Quando somamos as integrais dessas funções, temos a soma das constantes. Como a
soma das constantes resulta, sempre, em outra constante, podemos expressar essa soma como uma
única constante que podemos chama-la de “c”.
Exemplo:
5) Calculando as integrais abaixo por P1 e simplificando:
𝒂) ∫[𝑥 3 + 7 − cos(𝑥)]𝑑𝑥
Solução:
3 3
𝑥4
∫[𝑥 + 7 − cos(𝑥)]𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 7𝑑𝑥 − ∫ cos(𝑥) 𝑑𝑥 = + 7𝑥 − 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝑐
4
𝒃) ∫[𝑥 −4 + 𝑒 𝑥 − sen(x)]𝑑𝑥
Solução:
𝑥 −3
∫[𝑥 −4 + 𝑒 𝑥 − sen(x)]𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 −4 𝑑𝑥 + ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 − ∫ sen(x)𝑑𝑥 = + 𝑒 𝑥 − [− cos(𝑥)] + 𝑐
−3
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190
Simplificando:
𝑥 −3 1
+ 𝑒 𝑥 − [− cos(𝑥)] = − 3 + 𝑒 𝑥 + cos(𝑥) + 𝑐
−3 3𝑥
P2: ∫[𝑲. 𝒇(𝒙)]𝒅𝒙 = 𝑲. ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙
A P2 afirma que a integral de constante (K) multiplicada por uma função é
igual à constante multiplicada pela integral da função.
Exemplo:
6) Calculando as integrais abaixo por P2 e simplificando:
𝒂) ∫[3. cos(𝑥)]𝑑𝑥
Solução:
𝒃) ∫ 3. 𝑥 5 𝑑𝑥
Solução:
5 5
𝑥6 𝑥6
∫ 3. 𝑥 𝑑𝑥 = 3. ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 3. = +𝑐
6 2
𝒄) ∫ −2. 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
Solução:
−2. ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = −2. 𝑒 𝑥 + 𝑐
Solução:
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191
3𝑥 5
∫[7 + 3𝑥 4 − 𝑠𝑒𝑐 2 (𝑥)]𝑑𝑥 = ∫ 7𝑑𝑥 + ∫ 3𝑥 4 𝑑𝑥 − ∫ 𝑠𝑒𝑐²(𝑥)𝑑𝑥 = 7𝑥 + − 𝑡𝑔(𝑥) + 𝑐
5
1 3
𝒃) ∫ [7. cos(𝑥) + 𝑥 − 2. 𝑒 𝑥 + ] 𝑑𝑥
7 𝑥
Solução:
1 3
∫[7. cos(𝑥)]𝑑𝑥 + ∫ [ 𝑥] 𝑑𝑥 − ∫[2. 𝑒 𝑥 ]𝑑𝑥 + ∫ [ ] 𝑑𝑥 =
7 𝑥
1 1 𝑥2
7. ∫[cos(𝑥)]𝑑𝑥 + . ∫ 𝑥. 𝑑𝑥 − 2. ∫[𝑒 𝑥 ]𝑑𝑥 + 3. ∫ 𝑑𝑥 = 7𝑠𝑒𝑛(𝑥) + − 2. 𝑒 𝑥 + 3. ln(𝑥) + 𝑐
7 𝑥 14
1 2
𝒄) ∫ [5𝑥 + − 2 ] 𝑑𝑥
7𝑥 3𝑥
Solução:
1 1 2 5𝑥 1 2 𝑥 −1 5𝑥 1 2
∫[5𝑥 ]𝑑𝑥 + ∫ [ . ] 𝑑𝑥 − ∫ [ . 𝑥 −2 ] 𝑑𝑥 = + . ln(𝑥) − . = + . ln(𝑥) + +𝑐
7 𝑥 3 ln(𝑥) 7 3 −1 ln(𝑥) 7 3𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑥) + cos(𝑥)
𝒅) ∫ [ ] 𝑑𝑥
4
Solução:
1 1
∫ . [𝑠𝑒𝑛(𝑥) + cos(𝑥)]𝑑𝑥 = . [∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ cos(𝑥) 𝑑𝑥] =
4 4
1 − cos(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
. [− cos(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛(𝑥)] = +𝑐
4 4
1
𝒆) ∫ [ − 5. 𝑠𝑒𝑛(𝑥)] 𝑑𝑥
𝑥2 +1
Solução:
1
∫[ ] 𝑑𝑥 − 5. ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) − 5. [− cos(𝑥)] = 𝑎𝑟𝑡𝑔(𝑥) + 5 cos(𝑥) + 𝑐
𝑥2 +1
𝒇) ∫[3𝑥 10 − 4𝑥 3 − 𝑒 𝑥 ]𝑑𝑥
Solução:
10 3 𝑥 ].
3𝑥11 4𝑥 4 𝑥
3𝑥11
3. ∫ 𝑥 . 𝑑𝑥 − 4. ∫ 𝑥 . 𝑑𝑥 − ∫[𝑒 𝑑𝑥 = − −𝑒 = − 𝑥4 − 𝑒 𝑥 + 𝑐
11 4 11
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192
EXERCÍCIOS
VÍDEO COMPLEMENTAR
<https://www.youtube.com/watch?v=4w0aNTbXkrk>.
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
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Instituto de Matemática, 2013.
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Exercícios
AULA 11
2 1
𝒅) ∫ (12𝑥 − √𝑥 − ) 𝑑𝑥 𝒉) ∫ (2𝑥 + 𝑥 2 − 25) 𝑑𝑥
𝑥 3
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196
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Aula 12
Integração I
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
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198
𝟐) ∫(3𝑥 2 − 2)²𝑑𝑥
Solução:
Não se encontra este exemplo na tabela, portanto, devemos desenvolver a
expressão do quadrado de uma diferença (abordado na aula de limites).
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199
𝟑) ∫ 𝑥 3 . (𝑥 + 2)²𝑑𝑥
Solução:
Este exemplo parte do que foi realizado anteriormente. Inclui-se, após o
desenvolvimento, a multiplicação de cada uma das parcelas por x³.
Integrando, teremos:
5 4 3
𝑥 6 4𝑥 5 4𝑥 4 𝑥 6 4𝑥 5
∫(𝑥 + 4𝑥 + 4𝑥 )𝑑𝑥 = + + = + + 𝑥4 + 𝑐
6 5 4 6 5
4𝑥 5 − 5𝑥
𝟒) ∫ 𝑑𝑥
𝑥²
Solução:
Antes de resolvermos a integral, precisamos escrever a função a ser
integrada em uma subtração de duas parcelas.
4𝑥 5 − 5𝑥 4𝑥 5 5𝑥 5
∫ 𝑑𝑥 = ∫ ( 2 − 2 ) 𝑑𝑥 = ∫ (4𝑥 3 − ) 𝑑𝑥
𝑥² 𝑥 𝑥 𝑥
Integrando, teremos:
5 4𝑥 4
∫ (4𝑥 3 − ) 𝑑𝑥 = − 5. ln(𝑥) = 𝑥 4 − 5. ln(𝑥) + 𝑐
𝑥 4
3 8
𝟓) ∫ [ √ + 𝑠𝑒𝑐²(𝑥)] 𝑑𝑥
𝑥²
Solução:
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200
3 3
∫ √8 . 𝑥 −2/3 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 (𝑥)𝑑𝑥 = √8. ∫ 𝑥 −2/3 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 (𝑥)𝑑𝑥
Integrando, teremos:
3
1
√8. 𝑥 3 3 3 3
+ 𝑡𝑔(𝑥) = 3. √8. √𝑥 + 𝑡𝑔(𝑥) = 3. √8𝑥 + 𝑡𝑔(𝑥) + 𝑐
1/3
3
𝟔) ∫ [√𝑥. (𝑥 − )] 𝑑𝑥
𝑥
Solução:
Vamos desenvolver o integrando multiplicando as parcelas para chegarmos a
uma situação prevista nas tabelas de integrais.
3 3 3𝑥1/2
∫ [√𝑥. (𝑥 − )] 𝑑𝑥 = ∫ [𝑥1/2 . (𝑥 − )] 𝑑𝑥 = ∫ [(𝑥 3/2 − )] 𝑑𝑥
𝑥 𝑥 𝑥
2𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) − 4sen²(𝑥)
𝟕) ∫ [ ] 𝑑𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Solução:
Vamos preparar a função a ser integrada:
2𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) − 4sen²(𝑥) 2𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) 4sen2 (𝑥)
∫[ ] 𝑑𝑥 = ∫ [ ] 𝑑𝑥 − ∫ [ ] 𝑑𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
1
Lembrando que 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = sec(𝑥), logo:
1
2. ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥). 𝑑𝑥 − 4. ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥 = 2. ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥). sec(𝑥) 𝑑𝑥 − 4. ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑑𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
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201
Integrando, teremos:
2. [−𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(𝑥)] − 4. [− cos(𝑥)] = −2𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐(𝑥) + 4 cos(𝑥) + 𝑐
(𝑥 − 12)
𝟖) ∫ 𝑑𝑥
𝜋
Solução:
Antes de resolvermos a integral, precisamos colocar o 𝜋 em evidência.
(𝑥 − 12) 1
∫ 𝑑𝑥 = . ∫(𝑥 − 12)𝑑𝑥 .
𝜋 𝜋
Integrando, teremos:
1 𝑥2 𝑥 2 12𝑥
. ( − 12𝑥) = − +𝑐
𝜋 2 2𝜋 𝜋
1 1 𝑥 1 1 𝑥+𝑎
∫ 𝑑𝑥 = . 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑐 ( ) + 𝑐 ∫ 𝑑𝑥 = . 𝑙𝑛 | |+𝑐
𝑥. √𝑎2 − 𝑥² 𝑎 𝑎 𝑎2 − 𝑥² 2. 𝑎 𝑥−𝑎
1 1 1
∫ 𝑑𝑥 = 𝑙𝑛 |𝑥 + √𝑥 2 − 𝑎²| + 𝑐 ∫ 𝑑𝑥 = −1. ∫ 𝑑𝑥
√𝑥² − 𝑎² 𝑥 2 − 𝑎² 𝑎2 − 𝑥²
Exemplos:
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202
3
𝟗) ∫ 𝑑𝑥
√16 − 𝑥²
Solução:
Pela segunda propriedade (P2), temos:
3 1
∫ 𝑑𝑥 = 3. ∫ 𝑑𝑥
√16 − 𝑥² √4² − 𝑥²
Integrando:
1 𝑥
3. ∫ 𝑑𝑥 = 3. 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑐
√4² − 𝑥² 4
5
𝟏𝟎) ∫ 𝑑𝑥
√𝑥 2 − 4
Solução:
Desenvolvendo igual ao exercício anterior, temos:
5 1
∫ 𝑑𝑥 = 5. ∫ 𝑑𝑥 = 5. 𝑙𝑛 |𝑥 + √𝑥 2 − 4 + 𝑐|
√𝑥 2 −4 √𝑥 2 − 2²
2
𝟏𝟏) ∫ 𝑑𝑥
5 − 𝑥²
Solução:
Podemos desenvolver desta forma:
2 2
∫ 𝑑𝑥 = ∫ 2 𝑑𝑥
5 − 𝑥² (√5) − 𝑥²
Aplicando a P2 e resolvendo:
1 1 𝑥 + √5 1 𝑥 + √5
2. ∫ 2 𝑑𝑥 = 2. . 𝑙𝑛 | | =. . 𝑙𝑛 | |+𝑐
(√5) − 𝑥² 2. √5 𝑥 − √5 √5 𝑥 − √5
Segundo Cattai (2012) uma equação diferencial é uma equação que envolve
uma função e suas derivadas.
Muitos problemas aplicados podem ser enunciados em termos de uma
equação diferencial.
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203
∫ 𝑓´(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥) + 𝑐
Exemplo:
12) Resolva a equação diferencial 𝑦 ´ = 6𝑥 2 + 𝑥 − 5 sujeito à condição inicial
𝑦(0) = 2.
Solução:
𝑑𝑦
Sendo 𝑦 ´ = 𝑑𝑥 , temos:
𝑑𝑦
= 6𝑥 2 + 𝑥 − 5
𝑑𝑥
Multiplicando cruzado
𝑑𝑦 = (6𝑥 2 + 𝑥 − 5)𝑑𝑥 , integrando a equação:
𝑥2
𝑦 = ∫ 𝑑𝑦 = ∫(6𝑥 2 + 𝑥 − 5)𝑑𝑥 = 2𝑥 3 + − 5𝑥 + 𝑐
2
0
Com a condição 𝑦(0) = 2, assim: 𝑦(0) = 0 + 2 − 0 + 𝑐 = 2, ou seja:
C=2
A solução da equação diferencial dada, com condição 𝑦(0) = 2, é:
𝑥2
3
𝑦 = 2𝑥 + − 5𝑥 + 2
2
Integrando, temos:
1
∫ 𝑑𝑦 = ∫ 𝑑𝑥 → ln(𝑦) = 𝑥 + 𝑐1
𝑦
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204
Página 502 no livro de Cálculo, volume 1 (12ª Ed.) do Thomas, em sua biblioteca virtual.
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CABRAL, M. Curso de Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro:
Instituto de Matemática, 2013.
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Exercícios
AULA 12
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Aula 13
Integração II
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
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209
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210
∫ 𝑓(𝑢). 𝑑𝑢
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 2. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2
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211
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 2. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2
𝑥
𝟑) ∫ 𝑠𝑒𝑐² (2 − 3𝜋) 𝑑𝑥
Solução:
Desenvolvendo igual ao exercício anterior, temos:
𝑥
𝑢 = 2 − 3𝜋, derivando u, temos:
1
𝑑𝑢 = . 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 = 2. 𝑑𝑢
2
Demais funções:
𝟒) ∫(4𝑥 + 1)20 𝑑𝑥
Solução:
A expressão 4𝑥 + 1 é de primeiro grau e está implícita (𝑢𝑛 ). Vamos, portanto,
chamar esta expressão de u fazendo a troca da variável.
𝑢 = 4𝑥 + 1 , derivando u, temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 4. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
4
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212
1
∫(4𝑥 + 1)20 𝑑𝑥 = ∫(𝑢)20 𝑑𝑢/4 = . ∫ 𝑢20 𝑑𝑢
4
∫ 𝑒 𝑥/3 𝑑𝑥 = ∫ 𝑒 𝑢 3. 𝑑𝑢 = 3. ∫ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢
Integrando:
3. ∫ 𝑒 𝑢 𝑑𝑢 = 3. 𝑒 𝑢 = 3. 𝑒 𝑥/3 + 𝑐
1
𝟔) ∫ 6𝑥−11 𝑑𝑥
Solução:
A expressão 6𝑥 − 11 é a função implícita (1/u)
𝑢 = 6𝑥 − 11 , derivando u, temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 6. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
6
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213
1 1
. ln(𝑢) = . ln(6𝑥 − 11) + 𝑐
6 6
𝟕) ∫(𝑥 2 + 8)10 . 3𝑥 𝑑𝑥
Solução:
Encontramos nesta integral 2 expressões: 𝑥 2 + 8 e 3𝑥. Vamos usar o
processo da troca de variável na função implícita (a do x com maior expoente).
𝑢 = 𝑥 2 + 8 , derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 2𝑥. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2𝑥
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214
8𝑥 4
𝟖) ∫ 𝑑𝑥
(3𝑥 5 − 1)4
Solução:
Encontramos nesta integral 2 expressões: 3𝑥 5 − 1 e 8𝑥 4 . Vamos usar o
processo da troca de variável na função implícita (a do x com maior expoente).
𝑢 = 3𝑥 5 − 1, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 15𝑥 4 . 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
15𝑥 4
Simplificando:
8𝑥 4 −8
∫ 𝑑𝑥 = +𝑐
(3𝑥 5 − 1)4 45. (3𝑥 5 − 1)3
8𝑥
𝟗) ∫ 𝑑𝑥
√3𝑥 2 + 5
Solução:
Encontramos nesta integral 2 expressões: 3𝑥 2 + 5 e 8𝑥. Vamos usar o
processo da troca de variável na função implícita (a do x com maior expoente).
𝑢 = 3𝑥 2 + 5, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 6𝑥. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
6𝑥
3 −10
𝟏𝟎) ∫ 𝑥 2 . 𝑒 𝑥 𝑑𝑥
Solução:
Vamos usar o processo da troca de variável.
𝑢 = 𝑥 3 − 10, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 3𝑥². 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
3𝑥²
Solução:
Vamos usar o processo da troca de variável.
𝑢 = 𝑥², derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 2𝑥. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2𝑥
Solução:
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216
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
𝟏𝟑) ∫ 𝑑𝑥
(3 + cos(𝑥))2
Solução:
Vamos usar o processo da troca de variável. Neste caso, temos que escolher
parte da expressão do denominador para que não sobre x na substituição de
variável.
𝑢 = 3 + cos(𝑥) Derivando u e isolando dx temos:
−𝑑𝑢
𝑑𝑢 = −𝑠𝑒𝑛(𝑥). 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
sen(𝑥)
−2
𝑢−1 1
− ∫ 𝑢 𝑑𝑥 = − = (3 + cos(𝑥))−1 = +𝑐
−1 3 + cos(𝑥)
𝟏𝟒) ∫ 𝑡𝑔(𝑥)𝑑𝑥
Solução:
Antes de usarmos o processo de troca de variável, vamos reescrever a
integral.
𝑐𝑜𝑠(𝑥)
∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥
sen(𝑥)
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217
Solução:
Antes de integrar, vamos usar a seguinte equivalência trigonométrica:
1 cos(2𝑥)
𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥) = 2 + , logo:
2
1 cos(2𝑥) 1 1
∫ 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑑𝑥 + ∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 + . ∫ cos(2𝑥) 𝑑𝑥
2 2 2 2
Voltando a resolução.
1 1 1 1 1 𝑥 1
𝑥 + . ∫ cos(2𝑥) 𝑑𝑥 = 𝑥 + . . 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) = + . 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) + 𝑐
2 2 2 2 2 2 4
𝟏𝟔) ∫ 𝑠𝑒𝑛³(𝑥)𝑑𝑥
Solução:
Antes de integrarmos, vamos usar a seguinte equivalência trigonométrica:
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218
2 )𝑑𝑢
𝑢3 𝑐𝑜𝑠 3 (𝑥)
− ∫(1 − 𝑢 = − (𝑢 − ) = − cos(𝑥) + +𝑐
3 3
𝑥
𝟏𝟕) ∫ 4𝑒 . 𝑒 𝑥 . 𝑑𝑥
Solução:
𝑢 = ex Derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = ex . 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
ex
𝟏𝟖) ∫ 𝑥 2 . √3 − 2𝑥. 𝑑𝑥
Solução:
𝑢 = 3 − 2𝑥 Derivando u e isolando dx temos:
−𝑑𝑢
𝑑𝑢 = −2𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2
Isolando x na equação u:
3−𝑢 2
3−𝑢 2 9 − 6𝑢 + 𝑢²
𝑥= → 𝑥 =( ) =
2 2 4
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219
Portanto:
9 − 6𝑢 + 𝑢² 𝑑𝑢 1 1
∫ 𝑥 2 . √3 − 2𝑥. 𝑑𝑥 = ∫ . √𝑢. (− ) = ∫ − (9 − 6𝑢 + 𝑢2 ). 𝑢2 . 𝑑𝑢
4 2 8
3 5 7
1 1 3 5 1 9𝑢2 6𝑢2 𝑢2 3 3 3 5 1 7
− . ∫ (9𝑢2 − 6𝑢2 + 𝑢2 ) . 𝑑𝑢 = − . ( − + ) = − . 𝑢2 + . 𝑢2 − . 𝑢2
8 8 3 5 7 4 10 28
2 2 2
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
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Instituto de Matemática, 2013.
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Exercícios
AULA 13
[𝑙𝑛(𝑥)]2
𝒅) ∫ 𝑑𝑥 𝒎) ∫[𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝑥)+𝜋 ] 𝑑𝑥
𝑥
e) e n) (2 x 1)( x x)dx
sen( x ) 2
cos(x)dx
x2
o) 3x x 2 dx
2 3
f) dx
x3 1
1 ln( x) 4 x
g) dx p) (1 2x2 )2 dx
x
4 3x dx
1
h) (3x 1)3 dx q)
2
4x
i) 2x2 3 dx r) e
2 x 3
dx
3) Prove que:
𝑓(𝑥) ∫ 𝑓(𝑥). 𝑑𝑥
𝒃) ∫ 𝑑𝑥 ≠
𝑔(𝑥) ∫ 𝑔(𝑥). 𝑑𝑥
Observação: Para isso, você pode usar 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑒 𝑔(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)
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Aula 14
Integrais definidas
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
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224
Uma partição P de um intervalo [a, b] é um conjunto finito P = {x0, x1, x2, x3, ...,
xn}, onde:
a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b
Uma partição P de [a, b] divide [a, b] em n intervalos [xi-1, xi], i = 1, 2, ..., n
A amplitude do intervalo [xi-1 , xi] será indicada por xi = xi-1 - xi. Assim,
x1 = x1 – x0 ; x2 = x2 – x1; x3 = x3 – x2 ; ... ; xn = xn - xn-1
Os números x1, x2, ..., xn não são necessariamente iguais. O maior deles
denomina-se amplitude (ou norma) da partição P e indica-se por máx xi . Uma
partição P = {x0, x1, x2, x3, ..., xn} de [a, b] será simplesmente indicada por:
P: a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b
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225
0 ½
P = {0, ¼, ½, ¾, 1}
Amplitude = máx xi = ¼
0 ¼ ½
P = {0, 1/10, 1}
¾ 1 Amplitude = máx xi = 9/10
0 1/10
1
14.2 Soma De Riemann
Sejam f uma função definida em [a, b] e P: a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b
uma partição de [a, b]. Para cada índice i (i = 1, 2, 3, ..., n) seja ci um número em [xi-
1, xi] escolhido arbitrariamente.
.
c1 .c2 ... . ci . ...
cn a = x0 x1 x2 ... xi-1 xi ...
xn-1 xn = b
Pois bem, o número:
n
f (c ) x
i 1
i i f (c1 ) x1 f (c2 ) x2 ... f (cn ) xn
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226
Por outro lado, se f(ci) < 0, a área de tal retângulo será: f (ci ) xi .
Área Ri será negativa, ver Figura 48.
f (c ) x
i 1
i i como a diferença entre a soma das áreas dos retângulos R i que estão
acima do eixo x e a soma das áreas dos que estão abaixo do eixo x.
A Figura 49 apresenta uma dessas situações.
f (c ) x
i 1
i i = soma das áreas dos retângulos acima do eixo x menos a soma
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227
lim ∑ 𝑓(𝑐𝑖)∆𝑥𝑖 = 𝐿
𝑚á𝑥 ∆𝑥𝑖 →0
𝑖=1
Se, para todo ∈> 0 dado, existir um 𝛿 > 0 que só dependa de ∈, mas não da
particular escolha dos 𝑐𝑖, tal que;
𝑛
|∑ 𝑓(𝑐𝑖)∆𝑥𝑖 − 𝐿| <∈
𝑖=1
𝑏
Se ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 existe, então diremos que f é integrável (segundo Riemann) em
𝑏
[a, b]. É comum referirmo-nos a ∫𝑎 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 como integral definida de f em [a, b].
Para resolver uma integral definida utilizam-se as mesmas técnicas das
integrais indefinidas. Vejamos a resolução abaixo pelo teorema fundamental do
cálculo:
𝑏 𝑥=𝑏
𝑏
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = (𝐹(𝑥))𝑎 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎)
𝑎 𝑥=𝑎
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228
integral). Ao final não esqueça de subtrair F(b) – F(a) (O valor de cima menos o valor
debaixo substituindo em F), conforme explicação nas videoaulas.
Solução:
Vamos integrar a função x² normalmente conforme a aula 10 e depois
inserimos o intervalo [a, b].
2 2
2
𝑥3 23 13 8 1 7
∫ 𝑥 . 𝑑𝑥 =. ( ) = − = − =
1 3 1 3 3 3 3 3
Logo:
2
7
∫ 𝑥 2 . 𝑑𝑥 =
1 3
2
𝟐) ∫ (𝑥 3 + 3𝑥 − 2)𝑑𝑥
0
Solução:
Integrando utilizando P1 e P2 tem:
2
𝑥 4 3𝑥 2
∫ (𝑥 3 + 3𝑥 − 2)𝑑𝑥 = ∫ 𝑥³ 𝑑𝑥 + 3. ∫ 𝑥. 𝑑𝑥 − 2. ∫ 𝑑𝑥 = + − 2. 𝑥
0 4 2
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229
Sendo o intervalo de x de 0 a 2.
2
2
𝑥 4 3𝑥 2 24 3.22 04 3.02
∫ (𝑥 3 + 3𝑥 − 2)𝑑𝑥 = ( + − 2. 𝑥) = ( + − 4) − ( + − 0) = 4 + 6 − 4 − 0 = 6
0 4 2 0
4 2 4 2
Logo:
2
∫ (𝑥 3 + 3𝑥 − 2)𝑑𝑥 = 6
0
2
1 1
𝟑) ∫ ( + ) 𝑑𝑥
1 𝑥 𝑥³
Solução:
2
1 1 2
1 1 2 1 1 1 1
∫ ( + ) 𝑑𝑥 = ∫ ( + 𝑥 −3 ) 𝑑𝑥 = [ln(𝑥) − 2 ] = ln(2) − 2
− [ln(1) − 2
] = ln(2) − +
1 𝑥 𝑥³ 1 𝑥 2𝑥 1 2. 2 2. 1 8 2
Logo:
2
1 1 8. ln(2) + 3
∫ ( + ) 𝑑𝑥 =
1 𝑥 𝑥³ 8
2𝜋
𝟒) ∫ [12 + cos(𝑥)]𝑑𝑥
0
Solução:
2𝜋
∫ [12 + cos(𝑥)]𝑑𝑥 = 12𝑥 + 𝑠𝑒𝑛(𝑥)2𝜋
0 = 12. (2𝜋) + 𝑠𝑒𝑛(2𝜋) − [12. (0) + 𝑠𝑒𝑛(0)]
0
Lembrando:
𝑠𝑒𝑛(0) = 0 , 𝑠𝑒𝑛(2𝜋) = 𝑠𝑒𝑛(360°) = 0, assim:
2𝜋
∫ [12 + cos(𝑥)]𝑑𝑥 = 24. 𝜋 𝑜𝑢 24 . 3,14 ≈ 75,36
0
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230
1
6 −5
𝟔) ∫ [𝑥 5 . 𝑒 𝑥 ]𝑑𝑥
−1
Solução:
Chamaremos de u a expressão com o x de maior expoente.
𝑢 = 𝑥 6 − 5, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 6𝑥 5 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
6𝑥 5
Voltando para integral:
1 1
6 −5 𝑑𝑢 1 1 𝑢
∫ [𝑥 5 . 𝑒 𝑥 ]𝑑𝑥 = ∫ [𝑥 5 . 𝑒 𝑢 ]. = . ∫ [𝑒 ]𝑑𝑢
−1 −1 6𝑥 5 6 −1
Integrando a função e retornando com a variável x, temos:
1 1 𝑢 1 1 6 1 1 1
. ∫ [𝑒 ]𝑑𝑢 = . 𝑒 𝑢 = ( 𝑒 𝑥 −5 ) = . 𝑒 −4 − . 𝑒 −4 = 0
6 −1 6 6 −1 6 6
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231
1
𝑥
𝟕) ∫ 𝑑𝑥
0 𝑥2 +1
Solução:
𝑢 = 𝑥 2 + 1, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 2𝑥. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
2𝑥
Logo:
1
𝑥 ln(2) ln(1) 1
∫ 𝑑𝑥 = − = . ln(2)
0 𝑥2 + 1 2 2 2
𝜋
𝟖) ∫ 2. 𝑠𝑒𝑐 2 (3𝑥 − 𝜋)𝑑𝑥
0
Solução:
𝑢 = 3𝑥 − 𝜋, derivando u e isolando dx temos:
𝑑𝑢
𝑑𝑢 = 3. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑥 =
3
Voltando para integral:
𝜋 𝜋 𝜋
𝑑𝑢 2 𝜋 2 2 2
∫ 2. 𝑠𝑒𝑐 2 (3𝑥 − 𝜋)𝑑𝑥 = 2. ∫ 𝑠𝑒𝑐 2 (𝑢). = . ∫ 𝑠𝑒𝑐 (𝑢). 𝑑𝑢 = . 𝑡𝑔(𝑢) = [ . 𝑡𝑔(3𝑥 − 𝜋)]
0 0 3 3 0 3 3 0
𝜋
2 2 2
[ . 𝑡𝑔(3𝑥 − 𝜋)] = . [𝑡𝑔(3𝜋 − 𝜋) − 𝑡𝑔(0 − 𝜋)] = [𝑡𝑔(360°) − 𝑡𝑔(−180°) = 0
3 0 3 3
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CABRAL, M. Curso de Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro:
Instituto de Matemática, 2013.
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Exercícios
AULA 14
( x 2 4 x 3)dx
5
b) 0 j) 2
0 cos x dx
c) 3
1 (1 x)dx k) 0 ( sen x cos x) dx
𝜋/3
( x 2 1)dx
5
d) 0 l) ∫𝜋/4 5𝑠𝑒𝑐(𝑥). 𝑡𝑔(𝑥)𝑑𝑥
2
e) 3
0 ( x 7 e x )dx m)
1
1 (e x )dx
x³
2
3
f) 1 9 x dx n) ∫0 (3. √𝑥 − 𝑥)𝑑𝑥
4 2
( x 2 5 x 3)dx
3
g) 0 o) ∫1 (𝑥 − 3) 𝑑𝑥
2𝑥 , 𝑠𝑒 0 < 𝑥 ≤ 2,
3) Considere 𝑓(𝑥) = {−1 , 𝑠𝑒 2 < 𝑥 ≤ 4, Determine:
5−𝑥, 𝑠𝑒 4 < 𝑥 ≤ 5.
1,5
a) ∫0 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
4
b) ∫2 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
5
c) ∫2 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
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Aula 15
Integração: noções das aplicações
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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236
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237
Seja, então, P: a = x0 < x1 < x2 < x3 < ... < xn = b uma partição de [a, b] e sejam
f (c i ).xi seja uma aproximação por falta da área A (Fig. 51a) e que
i 1
f (c ).x
i 1
i i
Figura 51: (a) região demarcada faltando área. (b) demarcação de excesso de Área.
(a) (b)
b
Como as somas de Riemann mencionadas tendem a
a
f ( x) dx , quando
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238
a)
Solução:
1 1
𝑥2 12 1
𝐴 = ∫ 𝑥. 𝑑𝑥 = ( ) = −0=
0 2 0 2 2
b)
Solução:
1 1
𝑥3 12 1
𝐴 = ∫ 𝑥². 𝑑𝑥 = ( ) = −0=
0 3 0 3 3
1
2) Determine a área do conjunto A ( x, y ) / 1 x 2 e 0 y
2
.
x2
Solução:
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239
A região demarcada A está limitada pelas retas x=1, x=2, y=0 e pelo gráfico
1
de 𝑦 = 𝑥².
2
1 2 2
−2
𝑥 −1 −1 2 −1 1 1
𝐴=∫ . 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 . 𝑑𝑥 = ( ) =( ) = + =
1 𝑥² 1 −1 1 𝑥 1 2 1 2
b
Como f ( x ) 0 em [a , b]
a
f ( x) dx 0
e
b
Área f ( x) dx
a
Exemplo:
3) Determine a área da região demarcada pelo eixo x, a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 −
4𝑥 e o intervalo fechado de [1, 3].
Solução:
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240
Como 𝑓(𝑥) < ∀ 𝑥 ∈ [1, 3], a área da região deve ser calculada por:
3 3
𝑥 3 4𝑥 2 1 22
𝐴 = −∫ (𝑥 2 − 4𝑥)𝑑𝑥 = − ( − ) = −(9 − 18) + ( − 2) =
1 3 2 1 3 3
22
Logo, a área da hachura é unidades de medidas de área.
3
Agora, vamos calcular as áreas em diversas regiões com hachuras, para isso
utilizaremos a fórmula da Figura 57.
Seja A o conjunto hachurado:
c d b
Área f ( x) dx f ( x) dx f ( x) dx
a c d
b c d b
Atenção! a
f ( x) dx =
a
f ( x) dx f ( x) dx f ( x) dx =
c d
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241
4) Calcule a área da região limitada pelo gráfico de f(x) = x³, pelo eixo x e
pelas retas x= - 1 e x = 1.
Solução:
Analisando o gráfico f(x) no intervalo [-1, 1], existem duas áreas, A1 abaixo do
eixo x e A2 acima do eixo x. Com isso, temos:
0 0
𝑥4
3
1 1
𝐴1 = − ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = (− ) = 0 + =
−1 4 −1 4 4
1 1
𝑥4
3
1 1
𝐴2 = ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = ( ) = − 0 =
0 4 1 4 4
O cálculo das áreas entre duas ou mais funções não será abordado nesta
disciplina. Outras aplicações de integrais você verá na disciplina de cálculo 2.
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Resumo
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Referências Bibliográficas
Básica:
CABRAL, M. Curso de Cálculo de uma variável. 3. ed. Rio de Janeiro:
Instituto de Matemática, 2013.
Resposta: 4
Resposta: 28 ,
3
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245
Resposta: 3,45
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Aula 16
Revisão
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
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247
16 INTRODUÇÃO
dy
Taxa de variação = f ' (x)
dx
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248
= 51 habitantes.
daqui a t anos a população será p(t) = 3,1 + 0,1 t² milhares. Qual será a taxa de
variação, em relação ao tempo, da taxa de monóxido de carbono daqui a 3anos?
dC
Solução: O objetivo é calcular , quando t = 3. Calcule primeiro as
dt
derivadas.
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249
p 0,5 p 2 17 2
dC 1 dp
0,2 t
1
e
dp 2 dt
Quando t = 3,
p = p(3) = 3,1 + 0,1. (3)² = 4
Logo,
dC 1 1
(4)[0,5.(16) 17] 2 0,4
dp 2
E,
dp
0,2 (3) 0,6 .
dt
dC dC dp
. 0,4.(0.6) 0,24 partes por milhão por ano.
dt dp dt
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250
ou simplesmente,
dQ dp dp
2p 3 .
dt dt dt
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251
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252
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253
Você pode concluir, então, que o nível da água está descendo numa taxa de
1
metros por minuto.
2
d2y
Aceleração = s' ' (t)
dx 2
ou ainda
a(t) = v’(t),
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254
Neste item vamos recordar por meio dos problemas abaixo as definições de
valores máximos e mínimos, funções crescente e decrescente, pontos de inflexão e
concavidades utilizando as regrinhas das derivadas.
Exemplo 8: Determine onde a função f(x) = 2x³ + 3x² - 12x – 7 é crescente e
onde é decrescente, calcule seus extremos relativos e construa o gráfico
correspondente.
Solução: Comece, calculando e fatorando a derivada
f´(x) = 6x² + 6x – 12 = 6(x² + x – 2) = 6(x – 1)(x + 2)
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255
Tabela 7: Resumo.
Intervalo Sinal de f´(x) Função Crescente ou Decrescente
x<-2 + Crescente
-2<x<1 - Decrescente
x>1 + Crescente
12x²(x – 1) = 0 Fatore
Como f´(x) está definida para todo x, esses são os únicos números críticos de
f. Finalmente, calculando f nesses pontos críticos e nos extremos do intervalo, temos
que o máximo é f(2) = 16 e que o mínimo é f(1) = - 1.
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256
que horas, dentro do intervalo de tempo mencionado, o tráfego se move mais rapidamente e
a que horas se move mais lentamente?
Solução: O objetivo é calcular o máximo absoluto e o mínimo absoluto da
função V(t) no intervalo [1, 6]. Da derivada V´(t) = 6t² - 42t + 60 = 6(t – 2).(t – 5), você
obtém as coordenadas t dos pontos críticos t = 2 e t = 5, ambas pertencendo ao
intervalo [1, 6].
Calcule agora V(t) para estes valores de t para as extremidades t = 1 e t = 6,
obtendo
V(1) = 81 V(2) = 92 V(5) = 65 V(6) = 76.
Exemplo 11: Como o maior destes valores é V(2) = 92 e o menor é V(5) = 65,
você pode concluir que o tráfego se move mais rapidamente às 2 horas da tarde,
com velocidade de 92km/h, e mais devagar às 5horas da tarde, com velocidade de
65km/h.
Determine os intervalos abertos nos quais o gráfico de f(x) = 6.(x² + 3) - 1 é
côncavo (f´´(x) < 0) ou (f´´(x) > 0) convexo .
Solução: Observe em primeiro lugar, que f é contínua em toda a reta real. A
segunda derivada de f é
f´(x) = (-6).(2x).(x² + 3) - 1 = -12x.(x² + 3) - 2 .
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257
16.2 Integração
f ( x)dx ( Integral Indefinida ), como tal indica uma família de antiderivadas de f(x),
temos :
f ( x)dx F ( x) C
● Lembrando que F(x) é uma função tal que F’(x) = f(x) e C uma constante
arbitrária, símbolo de integral, dx diferencial, f(x) integrando.
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258
x2 3x 2
C C .
1
1) 3 xdx 3. xdx 3. x dx 3
2 2
x = x1 e Simplificando
1 x 2 1
2 ) 3 dx x dx
3
C 2 C.
x 2 2x
3
1 3
x2 2 2 2x x
3) x dx x dx
2
3
C .x 2 C . x 3 C
3 3 3
C.
4 4 4 u5 (3x 1) 5
3.(3x 1) dx (3x 1) .3 dx u du 5 5
C
a) .
u 3 x 1
du
dx 3 du 3.dx
2 2 u2 ( x 2 x) 2
(2 x 1).( x x)dx ( x x).(2 x 1) dx u du 2 C C
b) 2
u x 2 x
du
2x 1 du 2 x 1 dx
dx
3 3
2
2 3 3
1
2
1 u 2 ( x 3 2) 2
3x . x 2dx ( x 2) .3x dx u du 3 C
2 2 . ( x 3 2) 3 C
3 3
c) 2 2
u x3 2
du
3x 2 du 3 x 2dx
dx
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259
4x u 1 1 1
dx (1 2 x 2 ) 2 (4 x) dx u 2 du C C C
2 2 1 2
d) (1 2 x ) 2x 1
u
u 2 x 2 1
du
4 x du 4 xdx
dx
e 2 x e 2.1 e 2.0 e 2 e 0 1 e 2
1 1
1
2 ) e 2 x dx .(1 e 2 )
0
2 0 2 2 2 2 2 2 2
3 3 3 3 3
(6 x 5) dx 6 x dx 5dx 6. x dx 5dx 5.3 5.(2)
3) 2 2 2
2 2 2 2 2
(3) 3 (2) 3 8
6. 5.3 5.(2) 6. 9 (15 10 ) 54 16 25 70 25
3 3 3
45.
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Resumo
Na aula 16, foi realizada uma revisão com todo o conteúdo da V2.
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Complementar
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Referências Bibliográficas
Básica:
RABAH, F. A. Apostila de cálculo 2. Notas de aula da disciplina de Cálculo
II. Universidade de Marília, 2009.
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Exercícios
AULA 16
a) 1 2 x 4 .2 dx b) 5 x 2 4.10 x dx
x 1 x2
c) dx d) dx
2 2
( x 2 x 3) 2
x 4x 3
e) sen( x 4) dx 2
f) ( x sec 3x) dx
2 2 4
g) sen x. cos x dx h) x 2 x dx
dx x2
i) 2 j) dx
x 6 x 13 x 1
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Anexo A
.
Quadro 1: Principais regras de derivação.
FUNÇÃO DERIVADA
1. y k com k y ' 0
2. yx y ' 1
3. y k u com k y ' k u '
4. y uv y ' u 'v '
8. y u1 u2 u3 ... um com m N *
y ' u1 'u2 u3 ... um u1 u2 'u3 ... um ... u1 u2 u3 ... um '
u u'v u v'
9. y ( v 0) y '
v v2
y ' u 'a u ln a
10. y au com (a 0 e a 1)
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266
dy df y f ( x x) f ( x)
y ' f ' ( x) lim lim
dx dx x 0 x x 0 x
f ( x ) f ( p)
Definição de Derivada em um ponto p: f ' (p) lim
x p xp
1
Normal: y f ( p) ( x p)
f ' ( p)
Regra da Cadeia:
dy dy du
dx du dx
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Anexo B
1) k f ( x) dx k f ( x) dx
2) [ f ( x) g ( x)] dx f ( x) dx g ( x) dx (sendo válida para mais de duas
funções)
3) xn 1 (para n 1 )
x dx
n k
n 1
1
4) x
-1
dx dx ln | x | k (para x 0 )
x
xn 1
5) x dx n 1 k , se n -1 (resumindo as fórmulas (3) e (4))
n
ln | x | k , se n -1
u' 1
7) u
du ln | u | k (extensão da fórmula (4) u du ln u k )
e dx e x k ou e u du eu k
x
8)
e .x
9) e .x
dx
k (consequência da fórmula (8))
ax
10) a dx k (caso geral da fórmula (8))
x
ln a
cossec u du - cotg u k
2
17)
1
20) 1 u 2
du arc tg u k
1 1 u
21) a 2
u 2
du arc tg k (extensão da fórmula (20))
a a
1
22) 1 u2
du arc sen u k
1 u
23) a2 u2
du arc sen k (extensão da fórmula (22))
a
1
24) x a dx ln | x a | k
25) sec u du ln | sec u tg u | k
26) sec3 u du = 1 sec u tg u ln | secu tg u | k
2
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Anexo C
f ( x ) f ( p)
Definição de Derivada em um ponto p: f ' (p) lim
x p xp
1
Equação da Reta Normal: y f ( p) ( x p)
f ' (p)
s ds
Velocidade Instantânea: vi lim s ' (t )
t 0 t dt
v dv
Aceleração Instantânea: ai lim v ' (t) s ' ' (t )
t 0 t dt
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270
0
ou
f ( x) 0 f ' ( x)
Regra de L’Hospital: lim lim
x p g ( x) x p g ' ( x)
dy 1
Derivada da função inversa:
dx dx
dy
Primitivas ou Antiderivadas:
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Anexo D
Identidades Trigonométricas
1. sen 2 x cos 2 x 1 .
2. 1 tg2 x sec2 x .
3. 1 cotg2 x cosec2 x .
4. sen 2 x 1 cos 2 x .
2
5. cos2 x 1 cos 2 x .
2
6. sen 2 x 2 sen x cos x .
10. 1 sen x 1 cos x .
2