Documentário - Sobre - Saúde - A - Alimentação - (Incompleto 2)
Documentário - Sobre - Saúde - A - Alimentação - (Incompleto 2)
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―Para recuperar a vida de um solo ácido, é necessário alcalinizá-lo. Isso é feito com o plantio de
sementes e hidratação para que haja biogênese e revitalização. A diversidade das sementes
colabora com a alcalinização e amplia as possibilidades de trocas, fazendo igual no nosso corpo
quando ingerimos alimentos vivos‖, explicou Ana Branco. Ao longo de sua palestra a professora
ensinou aos participantes, dentre outras coisas, como germinar sementes e grãos e preparar o
Suco de Luz do Sol, pura fonte de energia vital! Este fantástico encontro com a magnética
Profa. Ana Branco teve ainda direito a um brinde coletivo à vida e uma canção guarani que
agradece à divindade pelo alimento. Leia a seguir a íntegra da palestra!...
Início da palestra da Profa. Ana Branco Alimentação Viva e Grãos Germinados - Fortalecimento
da imunidade através dos vegetais
Ana Branco é desenvolvedora do Projeto Biochip, um grupo de estudo, pesquisa e desenho que
investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos alimentos vivos, orgânicos e
amornados. Ela explicou no que consiste o biochip e qual sua relação com nossos alimentos:
―no computador, para que se armazene informação, é necessário um chip. Se eu pego o chip
do computador, coloco dentro de uma panela e acendo fogo baixo, a primeira coisa que se
rompe é uma molécula de água contendo silício. Se eu retornar com esse chip para o
computador, constatarei que não há mais qualquer informação gravada, pois o silício só
funciona enquanto estiver envolto pela molécula de água. A tecnologia se utilizou dessa
informação aprendida com a natureza.
Dentro desta semente de trigo que vocês têm nas mãos e de todas as sementes que estão na
terra, há silício envolto por molécula de água. Se eu cozinho essa semente, a primeira
coisa que se rompe é a informação. Ela deixa de ser um biochip‖, explicou Ana.
―Até agora, a alimentação foi utilizada para engordar, para emagrecer, para ganhar corrida,
para curar doença. Mais do que isso, as sementes podem ser fontes de informação, de como
lidar com o sol, a água, a chuva, a erosão, outros seres vivos, enfim, como lidar com nosso
entorno. E, durante quatro mil anos, nós tiramos a água molecular que fica em volta do silício
pelo cozimento. Assim, vivemos quatro mil anos de guerra, pois, com o início do cozimento,
surgiram as batalhas e teve início a nossa desnaturação. Nós já não vivemos como recomenda
a segunda fase da Bíblia cristã, no capítulo 2 do Gênesis, que diz: „Eis que Eu vos dou toda a
erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si
mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento'. Nós matamos a semente e a
comemos. Então, aquilo que sempre foi nosso alimento nós abandonamos para poder fazer a
manutenção da guerra, principalmente dentro do nosso corpo‖, afirmou.
“em momento algum eles se oferecem. Ao contrário, todos fogem. E nós comemos
esses bichos porque a indústria alimentícia os coloca em nossa mesa disfarçados.
Assim, nós ingerimos a morte, produzimos a manutenção da guerra e das doenças,
que são geradas exatamente pela falta de paz”. .
Acidez X Alcalinidade
A professora Ana Branco explicou que as sementes, enquanto estão ligadas à terra, têm um Ph
- o equilíbrio eletroquímico do corpo – alcalino, assim como nós, quando nascemos. Ao longo
do tempo, esse Ph vai se acidificando: “nós todos nascemos com Ph alcalino, que é o
estado ótimo de multiplicação celular. Mas aprendemos imediatamente a comer
comida ácida e invertê-lo, nos acidificando pelo cozimento e, assim, perdendo a
capacidade incrível de desenvolvimento que só temos no primeiro ano de vida, mas que
poderíamos ter por toda a vida. Por exemplo: quando essa semente amadurece e cai, vai
ficando ácida. Passa meses protegida em uma embalagem de supermercado, esperando o
momento máximo do nascimento. Depois nós pulverizamos e fazemos farinha de trigo. Nessa
pulverização, expomos o interior da semente ao oxigênio, mas, ainda assim, permanece o
silício dentro da molécula de água. Em seguida, faço um pãozinho e o coloco no fogo. Ao fazer
isso, rompo com a molécula de água e se perde a informação. Assim acontece a
acidificação do nosso sangue, que por si só não consistiria um problema se não gerasse a
desnaturação‖, disse.
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Segundo Ana Branco, o cozimento teve início quando o rei dos castelos resolve conquistar
terras cada vez mais distantes. A comida destinada aos escravos chegava podre às frentes de
batalha. Para tirar o mau cheiro, surge o cozimento: “o fogo acelera o processo de
decomposição, não regenera a comida, mas tira o fedor. Toda aquela comida não tinha
energia vital, o que fazia o escravo ingerir uma quantidade enorme de acidez e pensar que
estava saciado. Como o alimento ia enchendo sua barriga e ele tinha o tempo todo que
metabolizar aquele veneno, foi desenvolvendo mecanismos para viver com a comida podre. O
nosso intestino, que é alcalino, naturalmente retesa um centímetro de fezes secas e ácidas em
toda a sua volta, para não ter que alterar seu Ph. E desde então, mesmo quem defeca
diariamente tem de cinco a sete quilos de fezes secas na barriga. Nesse ambiente podre,
quente e úmido do intestino, se instalam todas as doenças. Um intestino que tenta se defender
há quatro mil anos‖, afirmou.
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―Quando você vai fazer exame de sangue, deve ficar em jejum, porque se tomar café com leite
e pão com manteiga, o exame acusará um aumento de 11 mil vezes nos leucócitos, que
constituem nosso sistema de defesa. Como o corpo vai se defender dessa maneira se eu não o
ataquei? Acontece que o corpo entende como uma doença aquele café com leite e pão com
manteiga. E, dessa forma, você aumenta 11 mil vezes os leucócitos no café da manhã, no
lanche, no almoço e no jantar, produzindo 44 mil leucócitos por dia sem precisar. Toda a nossa
energia vital é utilizada na possibilidade de nos manter vivos, sobreviventes, mas não de nos
desenvolver como humanos. A nossa espécie poderia viver até 400 anos, mas sequer
conseguimos pensar nisso, pois temos que sobreviver aos venenos e ataques‖, explicou Ana
Branco.
A professora citou uma frase presente na Bíblia e em diversos livros religiosos para explicar
como devemos nos alimentar: ―vede os pássaros, olha como eles vivem‖. Segundo a
Professora, as aves germinam as sementes no papo e a moela as vai digerindo aos poucos.
―Dessa forma, com um bocadinho de sementes no papo, elas atravessam oceanos, batendo as
asas com uma força fantástica por dias, meses, sem parar para comer. De onde sai essa força?
Uma semente germinada amplia o potencial de nutrição em 20 mil vezes‖, afirmou.
―A essa mesma semente que vocês têm em mãos, acidificada com o tempo, podemos dar tudo
o que ela mais quer: água. Nós lhe damos água e ela fica tão contente de ter chegado sua
hora, que coloca o narizinho para fora. Quando isso acontece, amplia-se o valor nutritivo
em 20 mil vezes. Se havia um de ferro, agora haverá 20 mil de ferro. Se havia um de
cálcio, agora haverá 20 mil. Toda a discussão a respeito da fome no mundo fica
comprometida com essa informação. Aquela quantidade que nós comíamos é completamente
desnecessária pela modificação da qualidade do alimento‖, afirma Ana Branco. A semente
germinada decompõe todas as proteínas, amidos, carboidratos, gorduras e aminoácidos, que
nosso corpo passa a absorver rapidamente, alcançando a alcalinização e, conseqüentemente, a
revitalização.
Ana contou que, no sul do Brasil, temos o primeiro assentamento do Movimento dos Sem-Terra
com 700 famílias produzindo semente nativa brasileira. ―Somos o único país do mundo que
produz semente nativa em larga escala. A Alemanha e a Califórnia são loucas para produzir,
mas a Monsanto compra tudo. Aqui, a produção é feita pelo MST em conjunto com a Bionatur,
a Monsanto não consegue comprar. Isso significa que, daqui a alguns anos, vamos saber o que
é educação brasileira, o que é música brasileira, porque comeremos semente nativa brasileira,
sem modificação genética e biológica. Por isso é que o Brasil é o centro de regeneração da
Terra‖.
“Na minha mão, eu tenho 100 pés de rabanete, ou seja, 100 sementes de rabanete
germinadas. E posso comer tudo isso de uma vez só. Se eu plantasse o rabanete, iria
colher daqui a dois ou três meses e só aproveitar a parte vermelha, desprezando as folhas.
Dessa forma, não. Eu como o ―devir‖ do rabanete, toda a informação que ele tem em toda a
sua expansão. Eu fico parecida com o rabanete! Quando como sementes de girassol, por
exemplo, fico buscando o sol o dia inteiro. Assim acontece com as vacinas, quando tomamos
um pouco de doença. Se, portanto, tomamos um pouco de vida, ficamos parecidos com a
vida‖, disse Ana, que, com uma alimentação à base de sementes germinadas, conseguiu que a
mãe saísse de uma artrite deformante e voltasse a tocar piano, atividade que tinha parado aos
20 anos.
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Segundo Ana, o planeta Terra produz diariamente o vermelho, que é a cor complementar ao
verde. ―E daí surgirmos nós, os animais de cor vermelha, para completar o verde da terra. Não
é a toa que o vermelho é a cor em que enxergamos o maior número de tonalidades. E não é à
toa também que a hemoglobina é complementar à clorofila. Essa é a hipótese de Gaia,
proposta pelo cientista britânico James Lovelock‖, explicou.
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“A origem do nosso sangue vem dos vegetais verdes. Então, podemos fazer novo
sangue muito rapidamente usando o verde para renovar o nosso sangue”. ..
―Um dos aspectos que trabalhamos no projeto é de que o ser humano deve resgatar a sua
inocência. Esse é um estado de graça, em que você está em comunhão com as manifestações
da Terra. Nós nos encantamos com o sol, com a montanha, com um bichinho. Nesse estado de
encantamento, não há doença que sobreviva‖, afirmou.
―É importantíssimo que o alimento nos remeta à nossa memória afetiva, saborosa. De nada
adianta a comida ter nutrientes, se ela não tiver o sabor da comidinha que a vovó e a mamãe
nos davam, porque senão, não vamos nos sentir amados e, conseqüentemente, saciados.
Comer é se sentir amado. A idéia é recuperar, através de aglomerantes à base de hortaliças
e outros vegetais, a textura e o sabor da comida cozida, sem cozinhá-la para que ela não perca
a energia vital‖, explicou Ana Branco.
Ana contou para os participantes a experiência de Daniel, descrita na Bíblia. ―Daniel era um
soldado do rei que foi preso e disse que não queria comer as comidas do rei, apenas frutas e
água. Ele sai da prisão mais jovem que o rei, que, de tão aborrecido, manda-o para a cova dos
leões. Os leões o cheiram, cheiram e não o comem, porque bicho nenhum come sangue
alcalino. Nem bicho de Aids, nem de câncer, nem bicho grande, nem pequeno. Só comem
sangue ácido. Todas as doenças são bem-vindas por esse motivo: elas vêm sinalizar a acidez
do nosso sangue. Se você o alcaliniza, pronto, acabou a doença‖, afirmou.
―Em nosso intestino, temos fauna e flora, exatamente como é do lado de fora, mas
incendiamos essa floresta com o fogo do cozimento quatro vezes ao dia. Floresta pela qual
temos responsabilidade única: a floresta do couro cabeludo, dos pêlos do corpo, a floresta
vermelha que pulsa nosso coração, cheia de árvores que passam pelo aparelho
circulatório e linfático. Todas essas florestas internas poderiam estar adaptadas ao aedes
aegypti, às mudanças climáticas, ao sol. Nosso único motivo de estar na Terra é o sol, mas
agora inventamos que ele não faz bem e nos cobrimos de protetor solar. Se nos protegermos
tanto assim, nós é que vamos morrer‖, afirmou.
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Ana explicou que, diante das informações quânticas e sistêmicas, caem por terra todas as
informações darwinianas. Segundo ela, nós estamos vivendo hoje uma mudança radical dos
paradigmas cartesianos: ―a idéia mecanicista de que somos um relógio, no qual deve-se ficar
trocando pedaços, não se aplica mais. Montem um relógio e mandem-no fazer poesia, para ver
se ele faz. Não faz. Estamos vendo, portanto, que a pesquisa feita dentro do pensamento
antigo não tem mais sentido algum, pois pegamos a vida com as nossas próprias mãos‖, disse.
E, de posse de um punhado de sementes, a professora passou à parte prática do encontro,
ensinando aos participantes a germinar sementes e preparar o suco de luz do sol.Í
Germinação de sementes
Após distribuir entre todos os participantes sementes de girassol, pedaços de filó e elástico,
Ana demonstrou o processo de germinação das sementes. O primeiro passo é colocá-las num
copo, cobrir com água, tampar com o filó e prender com o elástico. ―Nós vamos dormir e a
semente vai acordar. Depois de uma hora de molho, se fizermos uma foto Kirlian, veremos
raios de luz feito estrelas saindo da semente. Ou seja, você vai ver todo o potencial de nascer
ativado. Quando chegar o dia seguinte, jogamos a água fora e deixamos o copo inclinado,
escorrendo a água. Assim, a semente vai receber ar. Saímos então para trabalhar e, ao
voltarmos, enchemos o copo de água novamente, sacudimos, jogamos a água fora e deixamos
escorrer. Com oito horas de água e oito horas de ar, você já desencadeou o potencial de
germinação. Daí, seguem-se mais oito horas de água e 16 de ar para que a semente coloque o
narizinho para fora. Então, é só apertar para que a semente saia da casca e comer‖, explicou.
Podem ser usadas todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros:
girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, soja, centeio, gergelim, grão de bico,
amendoim, lentilha, nozes, castanha do Pará, amêndoas, ervilha, feno-grego, etc.
Após a germinação, a professora Ana Branco ensinou a fazer o suco de luz do sol, que se
transforma em hemoglobina em 15 minutos. Ela explicou que as sementes utilizadas
devem estar em expansão e os vegetais devem ser colhidos ainda com energia vital, o que
pode ser constatado pelo barulho que fazem ao serem quebrados.
―No suco, colocamos couve, chicória e hortelã, pois tem que ficar gostoso. Usamos o pepino
para socar, já que o pepino tem bastante água, e vamos batendo no liquidificador.
Colocamos os outros ingredientes: cenoura, inhame, gengibre e maçã para ficar doce. Essa
é a única fruta que, segundo as pesquisas já realizadas, pode adoçar o suco, pois não altera as
moléculas de clorofila, altamente delicadas e facilmente desestabilizáveis.
Adicionamos uma mão cheia de sementes germinadas para cada copo de suco. Coamos com
um pano e assim o lemos com nossas mãos, pois, conforme vamos apertando o conteúdo,
fazemos transmutações biológicas. Nesse momento, você mentalizará tudo o que precisa para
esse dia, pois estará em conexão e transformação com os vegetais.
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Nesse processo, você está vivendo o afetar e o ser afetado, aquilo que o biólogo Humberto
Maturana define como autopoiese: você promove tudo o que você precisa para sua vida
agora. Se eu preciso de cálcio, essa couve, pelo meu carinho, pelo afeto, pelo encantamento e
pela beleza se transformará em cálcio‖, disse Ana. E completou: ―esse é o leite da mãe. Nós
pensamos durante muito tempo que éramos filhos da vaca, mas somos filhos da terra, e é esse
o leite que temos de beber, que regenera, reconstrói, se transforma em hemoglobina, cura
principalmente a nossa reconexão com o céu e a terra. Reconectar é religar. Esse é o princípio
de todas as religiões‖.
―Essas peneiras são as nossas panelas furadas, a nossa bibliografia. Fizemos a opção de não
editar livros, pois não queremos compactuar com os desertos verdes que estão destruindo a
Terra. Esses desertos verdes são clones de eucalipto e ninguém vê que ali não há qualquer
manifestação de vida. Nós olhamos de fora e ainda achamos bonito, porque o nosso padrão
estético é comprometido com a morte, com a repetição. E é assim que escolhemos frutas e
sementes na feira. Se a cenoura tiver dois pés, imediatamente a rejeitamos‖, explicou Ana.
Um dos participantes questionou por quanto tempo o suco poderia ficar guardado, ao que Ana
divertidamente respondeu: ―Tempo nenhum. Deus evapora rapidamente, não gosta de esperar.
Esse hábito de guardar é gerado pelo pensamento de armazenamento de fezes do
intestino. Você quer guardar na geladeira, quer congelar, guarda dinheiro no banco,
guarda ressentimento no coração, guarda cocô velho na barriga, guarda roupa velha
em casa, guarda coisas que não usa mais. Enfim, guarda tudo. E a vida é um
movimento contínuo. Esse raciocínio de armazenar é gerado por uma guerra, principalmente
a guerra que fazemos no nosso ecossistema, pelo qual somos os únicos responsáveis. E é isso
que tem nos adoecido, porque a pior doença é guardar rancor. Essa vai nos apodrecendo. O
tempo vai passando e não vivemos nada‖.
Ana afirmou que, em termos de nutrientes, o suco de luz do sol substitui magnificamente
qualquer outra refeição, mas não substitui a memória afetiva e saborosa, nem o costume
que temos de nos empanturrar com o peso para acreditarmos que estamos sendo amados.
Portanto, é importante manter o hábito de comer, mas fazer isso saudavelmente.
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“O suco é mais nutritivo do que qualquer outra coisa, pois contém energia vital. O
homem é um fenômeno elétrico, e não um monte de carne e osso. Você é feito de luz. E como
um fenômeno elétrico deve viver? Em ambiente alcalino, que é onde a luz tem maior potência.
E isso que está aqui em nossas mãos é partícula de luz promovida pelo sol. Na fotossíntese, se
absorve gás carbônico e se libera oxigênio. Nós temos uma operação complementar:
absorvemos oxigênio e liberamos gás carbônico. Então, com esse suco, podemos fazer sangue
novo todos os dias. E aí, adeus, doença. Adeus, tristeza. Adeus, depressão. Você fica muito
parecido com quem você sempre foi aos quatro, cinco anos de idade. Você fica bobo igual
aquele. Torna-se franco, direto, honesto com você mesmo, amoroso, gentil, gosta de viver em
bandos, aprende a viver em grupos e a formar grupos de paz, não de guerra. O que
costumamos ouvir quando perguntamos a alguém como vai fulano? ‗Na luta!'. Eu não quero
fazer parte deste bando, não quero enfrentar luta e batalha todo dia. Com o suco de luz do sol,
você se reconecta e fica no bando das crianças igual pinto no lixo, lá é que é o seu lugar. Aí
então você vai juntando outras pessoas que também querem brincar e ser feliz. Passa a gostar
de outras coisas, muda os seus valores e volta a ser como era quando pequeno. Você lembra
que não tinha medo de nada? Pois o amor é o oposto do medo. Quando sai o medo, que
você deixa no vaso sanitário, entra o amor‖.
Um dos colegas do Vibração Positiva perguntou à Ana Branco como ela tinha conseguido, em
meio à nossa realidade cotidiana, estabelecer essa mudança de hábitos. Ela contou que,
quando tinha sete anos de idade, estava indo para o colégio, apanhou uma folha e perguntou à
professora quem garantiria que o verde que ambas estavam vendo era o mesmo. Cinqüenta
anos depois, ela obteve a resposta. Lendo Maturana, constatou que o verde que ela vê é um, e
o verde que a professora via era outro. ―Eu fui preparada para fazer isso. Não é algo simples
de se fazer, mas vivo isso no meu corpo há 12 anos. Nunca mais ouvi falar em farmácia, nem
sei o que se vende lá dentro. Também não sei o que se vende em restaurante, com aquele
fedor de coisa podre. E assim eu venho vivendo de outro modo. Há 12 anos que eu recolho
água de chuva, trato o meu esgoto e venho me apropriando de mim e do meu entorno. Você
só modifica hábitos se formar grupos. Sozinho, não consegue nada. É muito difícil
fazer isso em casa, quando você chega e encontra a família comemorando a morte. Como é
que você vai comemorar a vida dessa forma?
Não promovam o enfrentamento com as pessoas que vocês amam, mas comecem
pelo amor a vocês. Comecem a promover a mudança germinando sementes todos os dias e
fazendo o suco da luz do sol. Somos um pedaço da Terra que se levanta e ama, abraça, faz
poesia. E é importante que recordemos em nós a beleza, o encantamento e o amor‖.
Cada um dos presentes recebeu um copo de suco de luz do sol. Com o seu na mão, Ana
Branco contou que dois povos no mundo desconhecem doenças: uma antiga tribo que mora no
Paquistão e os guaranis, que moram em nossa terra.
Fazendo um brinde à vida, à alegria, ao amor, à luz e à paz, Ana entoou Tembiuporã, a
música que os guaranis cantavam para agradecer o alimento. Em uma única voz, os
participantes acompanharam o coro. Envolvidos por uma intensa energia de amor e
ancestralidade que pairava no ambiente, todos beberam o suco, emocionados e agradecidos
pelas preciosas informações que lhes alimentaram o corpo e o espírito naquele encontro.
site http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc/
2) Desconto significativo para sócios da Ong Essência Vital / Projeto Vibração Positiva nos
produtos orgânicos da Ecobras. Um exemplo claro disso está, por exemplo, no valor do Tofu
Defumado (rico em nutrientes e excelente para temperar feijões). O valor do Tofu Defumado
fornecido diretamente para os sócios da Essência Vital chega a ser 50% menor do que o
praticado em lojas! Outro exemplo é o do Yogurte Yosoy, primeiro yogurte à base de soja do
Brasil (inclusive é um produto premiado no Rio de Janeiro), que também chega aos nossos
sócios em média 40% mais acessível!
SUCO DE UVA ORGÂNICO - Iniciativa torna acessível a aquisição de suco de uva orgânico, por
metade do valor de mercado, para pessoas consideradas soropositivas para o HIV/AIDS,
atendidas pelo Projeto Vibração Positiva.
Você que é sócio da Ong Essência Vital pode adquirir agora, por um valor bem abaixo do de
mercado, um nutritivo e ecológico SUCO DE UVA ORGÂNICO! Totalmente diferente de todos
os sucos convencionais que você já provou! Este suco é produzido pelo sistema de
agroecologia, socialmente responsável e ecologicamente correto, que cuida da terra e não
utiliza agrotóxicos que agridem o meio ambiente e envenenam o organismo humano, não leva
aditivos químicos nem é diluído em água – 100% integral!
Produzido pela família Chilanti, na Serra Gaúcha, adepta da agroecologia, este suco de uva
orgânico é indicado por seu alto valor medicinal, rico em substâncias
imunonutritivas, uma verdadeira panacéia de efeitos terapêuticos junto ao organismo e
psiquismo humano. As uvas orgânicas possuem uma quantidade enorme de flavanóides,
poderosos antioxidantes. A grande jóia da uva é o polifenol, que chega a ser, segundo
a farmacêutica Carla Matos, um antioxidante dez mil vezes mais potente na
neutralização dos radicais livres que a vitamina E e mais ativo no rejuvenescimento que
a vitamina C. O Resveratrol, que é também um antioxidante de destaque na uva é um
poderoso anticoagulante. O suco de uva orgânica ainda possui: potássio, ferro, magnésio,
cálcio, manganês, cobre, fósforo, zinco, sódio e lítio. Além das vitaminas A, B1, B2, B3, B6,
Ácido Fólico (B9) e C. Ótima fonte de Arginina e Glutamina.
Quem necessita de suco de uva orgânico por questões de saúde ou para melhorar sua
qualidade de vida, sabe o quanto sai caro comprá-lo. Muitas vezes, aquelas pessoas que nunca
se permitiram experimentar este tipo de suco não podem adquiri-lo exatamente pelo seu
elevado valor de mercado. Em algumas lojas uma garrafa de apenas 800 ml chega a
custar de R$ 10,00 a R$ 14,00! Estamos então organizando uma espécie de rede de
compra solidária, o que está permitindo o fornecimento do suco de uva orgânico pelos
seguintes valores: 1000 ml (um litro) = R$ 6,50
Para pessoas soropositivas que são sócias da Essência Vital. 1000 ml (um litro) = R$ 6,80
Para demais sócios da Ong Essência Vital.
O suco de uva orgânico, tão difícil e caro de se conseguir, está agora ao seu alcance através de
mais esta iniciativa que tem por objetivo atender e ampliar as ações da Ong Essência Vital.
Então ligue e encomende seu delicioso e 100% integral-orgânico suco de uva
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ecológico! Entregamos a caixa fechada com 12 litros, dependendo de onde for sua residência.
Para encomendar Suco de Uva orgânico ligue para: Tel.: (21) 3238-5190 / (21) 3683-8344
DVDs das palestras do Projeto Vibração Positiva A Ong Essência Vital está produzindo DVDs
das palestras mensais do Projeto Vibração Positiva. Os DVDs podem ser comprados para
serem dados de presente e enviados para outros estados. Nossa intenção com essa
iniciativa é divulgar ao máximo os conhecimentos que são trazidos a cada mês ao Projeto pelos
competentes profissionais convidados. Este serviço de filmagem e conversão para DVD não é
feito por voluntários e nossa Ong está arcando com esse investimento, sendo também este um
dos motivos pelos quais precisamos que os DVDs sejam comercializados. Para
ver todos os DVDs já disponíveis, clique aqui!
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Tel.: (21) 3238-5190 / (21) 3683-8344
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3. COMPULSÃO A DOCES.
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo
ONDE OBTER : cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos.
6. MEMÓRIA RUIM.
O QUE ESTÁ FALTANDO : acetil colina, inositol.
ONDE OBTER : lecitina de soja, gema de ovo + suplementos
SEMENTE DE LINHAÇA
Nos últimos anos tem-se publicado uma grande quantidade de informação sobre os efeitos
curativos da semente de linhaça moída. Os investigadores do Instituto Científico para Estudo da
Linhaça do Canadá e dos Estados Unidos têm enfocado sua atenção no rol desta semente na
prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas. As investigações e a experiência clínica
têm demonstrado que o consumo em forma regular de semente de linhaça previne ou cura as
seguintes doenças:
- BAIXA DE PESO: a linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o
colesterol em forma rápida. Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária
de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, e tem cinco vezes mais
fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais à tarde.
- SISTEMA DIGESTIVO: previne ou cura o câncer de cólon. Ideal para artrite, prisão de
ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsa gases
gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do
intestino. Elimina toxinas e contaminadores. A linhaça contém, em grandes
quantidades, dois tipos de fibras dietéticas, solúvel e insolúvel. Contém mais fibra que
a maioria dos grãos.
- MODO DE USAR: duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador; mistura-se
em um copo de suco de fruta, ou sobre a fruta, ou com a aveia, ou iogurte no café da
manhã ou no almoço. Podem tomar pessoas de todas as idades - crianças,
adolescentes, anciãos e mulheres grávidas.
Com poucas calorias e bastante versatilidade, a gelatina é uma aliada daqueles que procuram
manter uma alimentação saudável regularmente. Sem gordura, nem colesterol, e com muita água
ela é uma opção e tanto para quem procura se alimentar bem.
Em função da sua ação no nível gástrico e como se liga a uma grande quantidade de água, a
gelatina produz um ativo efeito de saciedade. Assim também é uma opção para quem está de
dieta ou procura alimentos com poucas calorias.
Ela é composta por cerca de 84 a 90% de proteína, 8 a 15% de água, 1 a 2% de sais minerais e
tem em sua composição subprodutos do colágeno, proteína predominante na pele, ossos,
cartilagens, tendões e tecido conjuntivo.
O colágeno representa cerca de 25% de toda proteína do organismo humano e tem uma função
primordialmente estrutural, ou seja, dá sustentação às células, mantendo-as unidas.
De acordo com a nutróloga Tamara Mazaracki, ela é recomendável porque além de ser pouco
calórica, fornece nove dos dez aminoácidos essenciais ao corpo, beneficiando a síntese do
colágeno e auxiliando na nutrição dos tecidos. As propriedades do colágeno fazem dele um
ingrediente especial e importante.
A gelatina oferece uma combinação multifuncional única de propriedades tecnológicas e
promotoras da saúde. O uso da mesma tem dado resultados positivos principalmente no
fortalecimento dos ossos, na prevenção de doenças como osteoporose, na nutrição desportiva,
promovendo maior resistência e também na manutenção da beleza, auxiliando o crescimento e
brilho das unhas, dos cabelos e da pele.
Para quem procura um efeito mais rápido e não quer ingeri-la somente como sobremesa, é só
procurar a gelatina hidrolisada (também chamada de colágeno hidrolisado). Esta pode ser diluída
em meio copo de água ou adicionada em sucos, leite, sopas, chás, com dose diária de 10g (1
colher de sopa),
ensina a nutróloga'.
O pensamento de que a artrose não tem cura e o máximo que se pode fazer é suportar as dores já
caiu por terra. A medicina ortomolecular mostra que por meio de leite, tomate, espinafre, kiwi,
salmão, entre outras frutas, verduras, legumes, o paciente pode adquirir uma melhor qualidade de
vida.
O tratamento à base da reposição de zinco, magnésio, cálcio e vitaminas diminui a dor, a rigidez
das articulações e aumenta a capacidade geral do indivíduo.
Ao longo dos tempos, o homem vem se saciando pela quantidade e não pela qualidade, o que na
prática leva ao desequilíbrio de nutrientes vitais para o organismo. É com esse intuito que o
tratamento fornece energia ao organismo, mostrando a maneira correta de se alimentar. Legumes
e verduras crus são uma fonte de sais minerais, vitaminas e fibras. Já frutas são alimentos ricos
em energia e mantém a saúde através de suas vitaminas, sais minerais e enzimas, além de varrer
os radicais livres.
A artrose surge a partir dos 30 a 40 anos, de forma silenciosa, podendo causar desde desvios de
direção nos joelhos até alterações do metabolismo. Caracterizada pelo desgaste da cartilagem
articular, associada às alterações perto da cartilagem como os ossos, a membrana sinovial e o
líquido sinovial,
a doença se estabelece principalmente na coluna, nos ossos das mãos, nos pés e na bacia. No
entanto, quanto mais cedo for diagnosticada, melhores serão os resultados obtidos .
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Depoimento de um paciente:
Como eu já tive 'gastrite aguda' (posso provar por imagem de endoscopia), (nem um copo de água
podia ingerir, que me dava azia), o próprio médico, há uns 20 anos, recomendou-me, ao invés de
tomar os remédios (que vinha me receitando por quase dois anos), que de manhã, por 30 dias, me
limitasse a comer um 'mamão papaya', de quem já ouvira maravilhas para curar gastrites e afins.
Nesse período, até as 10 horas, não deveria ser tomado nenhum líquido. Café, chás ou outras
bebidas que contivessem pó não poderiam ser tomados em hipótese alguma durante um mês.
Pois qual não foi nossa surpresa, quando ao final dos 30 dias, em nova endoscopia, meu aparelho
digestivo não apresentava mais nenhum sinal de gastrite.
Transmito isso, pois sei que muitas pessoas se abstém de comer doces ou outras iguarias, porque
logo vem a dolorosa azia.
Desde que comecei a comer, todo dia, um 'mamão papaya', de manhã, nunca mais tive qualquer
sintoma de azia ou mal estar. Posso comer doces, chocolates, etc.!
Ah!. sem contar que naquela ocasião também sofria de hérnia hiatal, a que provoca o refluxo ...
O mamão (Carica papaya), originário da América Tropical, é uma das melhores frutas do mundo,
tanto pelo seu valor nutritivo, como pelo poder medicinal. Cada parte desta planta é preciosa, a
começar pelo tronco! De sua parte interna, retira-se uma polpa que depois de ralada e seca -
assemelha-se ao coco ralado. É rica em propriedades nutritivas e aproveitada em alguns lugares
no preparo de deliciosas rapaduras.
O cozimento das raízes dá um tônico para os nervos, e é também remédio para as hemorragias
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Os índios preparam a carne envolvendo-a com folhas de mamoeiro por algumas horas, antes de
levá-la ao fogo. Este processo amacia a carne.
Com as flores do mamoeiro macho prepara-se um maravilhoso xarope que combate a rouquidão,
tosse, bronquite, gripe e indisposições gástricas causadas por resfriados. Coloca-se um punhado de
flores, com um pouco de mel em vasilha resistente ao calor, mas que não seja de alumínio.
Acrescenta-se um copo de água fervendo, tapando-a bem. Depois de esfriar, tomar às colheradas,
de hora em hora. Com o fruto verde faz-se um doce maravilhoso.
O mamão maduro é altamente digestivo (cada grama de papaína - fermento solúvel contido no
fruto - digere 200g de proteína); tem mais vitamina C que a laranja e o limão; contribui para o
equilíbrio ácido-alcalino do organismo é diurético, emoliente, laxante e refrescante; cura prisão de
ventre crônica e, em jejum, pela manhã, faz bem ao estômago; é eficaz contra a diabete, asma e
icterícia; bom depurativo do sangue; não pode faltar na alimentação da criança, pois favorece o
seu crescimento. Depois de comer-se o mamão, esfrega-se a parte interna da casca sobre a pele
para tirar manchas, suavizar a pele ásperae eliminar rugas.
Mastigar de 10 a 15 sementes frescas elimina vermes intestinais, regenera o fígado e limpa o
estômago. Comidas em quantidade, são eficazes contra câncer e tuberculose.
Faltava dizer que qualquer uso que se faça de qualquer parte desta planta traz consigo uma ação
vermífuga poderosa, o que bastaria para destacar sua importância. Melhor que consumir frutos do
supermercado (colhidos verdes e amadurecidos à força no carbureto), é colhê-los já maduros no
pé, no próprio quintal, pois serão livres de agrotóxicos.
Num espaço bem apertado cabem vários mamoeiros. Eles gostam de terra boa, bem adubada. O
consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por se constituir em um alimento rico em
licopeno (média de 3,39 mg em 100 gr), vitamina C e minerais importantes para o organismo.
Quanto mais maduro, é maior a concentração desses nutrientes.
1 - Comece preparando-se para uma boa noite de sono. Procure serenar a mente pelo menos 30
minutos antes de se deitar com uma leitura agradável ou uma boa música. Quando dormimos mal
ocorre um atraso na produção da melatonina, que é uma substância responsável pelo
funcionamento correto do organismo em momentos específicos do dia, como o controle da pressão
arterial, freqüência cardíaca, liberação de hormônios e funcionamento de todos os órgãos, inclusive
dos intestinos.
2 - Leite quente com bolachas é uma ótima opção para uma boa noite de sono, pois favorecem a
produção de serotonina, outro hormônio igualmente importante para acalmar os ânimos. Sua baixa
é fator determinante para ocasionar sintomas de depressão, irritabilidade, impulsividade ou
excesso de apetite.
3 - Pela manhã, procure se levantar 15 minutos antes do horário previsto, para uma pequena
sessão de alongamento, deixando para trás possíveis dores no corpo e facilitando a entrada de
oxigênio nos pulmões e conseqüentemente no sangue. Um organismo mais oxigenado propicia um
melhor funcionamento do sistema imunológico, além de trazer bem-estar e disposição.
4 - Não tenha pressa, faça seu intestino funcionar todas as manhãs, antes do banho. Intestinos
cheios liberam muitas toxinas para o sangue, deixando as pessoas irritadas e enfezadas, como o
próprio nome já diz, além de prejudicar a absorção de vitaminas pelo organismo. O intestino pode
ser educado para funcionar em casa pela manhã. De preferência não vá ao banheiro no trabalho,
pois é um local infectado, por mais limpo que pareça.
7 - Evite falar por longos períodos em aparelhos celulares e procure não se expor ao computador
por períodos muito longos. Coloque uma solução de água e sal ao lado do computador,
minimizando os índices de eletromagnetismo nocivo do ambiente.
8 - Diminua o número de xícaras de café e tome muita água durante o dia, mesmo que tenha que
abandonar o trabalho várias vezes durante a jornada para ir ao banheiro. Lembre-se: Seu corpo
está funcionando. Sem água seu sangue fica grosso, o que dificulta a circulação e atrapalha o
funcionamento do sistema imunológico.
Todas estas medidas farão com que seu organismo funcione de forma muito mais eficiente, seu
sistema imunológico fique muito mais ativo, sua circulação sanguínea melhore, seu humor se
transforme para que você consiga enfrentar todos os desafios que se apresentam durante o seu
período de trabalho.
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Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão
para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova
técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando
um exercício de NEURÓBICA.
Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que o cérebro mantém a capacidade
extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA,
a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o
cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu
cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de
reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro. Para contrariar essa
tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no
que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que
contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional
Atenção!!! Cabe a cada um saber se pode ou não usufruir destes alimentos com mais frequência.
Cada um deverá saber se tem alergia, ou algum problema de saúde que se possa agravar devido a
eles. Antes de abusar, conheça-se...
1.MAÇÃ
2.Aveia
3.Alho
4.Soja
5.Azeite de Oliva Extra
6.Tomate
7.Castanha do Pará
8.Iogurte
9.Semente de Linhaça
10.Uva
1.Maçã
Estudos científicos têm demonstrado que o consumo regular de maçãs ajuda a retardar o
envelhecimento da pele, protegendo-a dos raios solares. A fruta é rica em fibras e vitamina c,
reduz risco de câncer e torna o sistema imunológico mais jovem, pois possui flavonóides
epolifenóis.
Uma pesquisa da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, garante que, para prevenir o
câncer, uma maçã pequena e com casca tem o mesmo poder de arrasar os temidos radicais livres
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que 30 copos de suco de laranja (63 calorias em cem gramas). A maçã é excelente para
prevenir e manter a taxa de colesterol em níveis aceitáveis. Esse efeito é devido ao alto teor de
pectina, encontrada na casca. Também tem um efeito acentuado para emagrecimento, pois a
pectina dificulta a absorção das gorduras, da glicose e elimina o colesterol. O alto teor de potássio
contido na polpa da maçã faz eliminar o sódio excedente, eliminando o excesso de água retida no
corpo.
2.AVEIA
De todos os cereais, a aveia é uma das mais ricas em fibras. Ela ajuda a diminuir o colesterol ruim,
o LDL. A quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha. A aveia
previne doenças cardiovasculares por seus efeitos sobre o colesterol, a arteriosclerose, o
envelhecimento dos tecidos, a hipertensão arterial e por seus efeitos como antiinflamatório. Para
os dentes, combate as cáries. Melhora a concentração e o esgotamento mental. É útil em
enxaquecas, insônia, hiperatividade e ansiedade. Indicada para controle de diabetes, como
estabilizadora do nível de açúcar no sangue, porque estimula a atividade do pâncreas, e também
como fonte de energia para assimilação lenta e de fibras.
3.ALHO
Um estudo realizado na Alemanha, chegou à conclusão de que 1 grama de alho consumido por dia
reduzem 80% o volume na placa de aterosclerose nas artérias. Pesquisas recentes mostram que
alguns de seus componentes, como a alicina (substância responsável pelo sabor e odor), inibem
uma bactéria que causa a úlcera e que tem sido apontada como precursora do câncer gástrico.
Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os
níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores
malignos. Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão
arterial).
Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos
que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e
aftas, por exemplo. Além disso, graças aos compostos fito químicos (alicina e ajoeno), o alimento
ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do
câncer.
4.SOJA
depois da menopausa.
5. AZEITE DE OLIVA
Evitar todos os óleos vegetais parcialmente hidrogenados reduzirá sua idade verdadeira em 2,7
anos. Azeites com baixa acidez (de até 0,8%) são chamados de extra virgem e são os de maior
qualidade. Para ter essa característica, não podem passar por processos térmicos ou químicos. Sua
extração é feita a frio, a temperaturas inferiores a 27ºC, de maneira a conservar melhor aroma e
sabor. Ajuda a prevenir a arteriosclerose e seus riscos; melhora o funcionamento do estômago e
do pâncreas; digere-se com maior facilidade do que qualquer outra gordura comestível, não tem
colesterol e proporciona a mesma caloria dos outros óleos; acelera as funções metabólicas. Azeite
extra virgem tem muitos antioxidantes anticancerígenos: ômega 3 e esqualeno (que é um
composto que previne câncer de cólon).Extra virgem significa que o nível de acidez é menor que
1%, vindo da primeira prensagem das azeitonas, que foram processadas a frio (processo que
preserva os nutrientes e mantém o sabor). Quanto mais escuro, mais o sabor é acentuado.
Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até
40% o risco de doenças do coração e aumenta o HDL. Quantidade recomendada:15 mililitros por
dia ou uma colher (de sopa rasa). Cada grama de azeite tem 9 calorias. 1 colher de sopa tem 125
calorias.
6. TOMATE
Devemos comer o ano inteiro. Diminui 40% de câncer de esôfago se você comer apenas um
tomate por semana. Um tomate cru de tamanho médio contém somente 25 calorias. Tem
licopeno, retarda envelhecimento das células da próstata. O cozimento do tomate facilita a
absorção do licopeno pelo corpo, portanto o molho de tomate cozido é melhor do que o tomate
cru. Coloque azeite de oliva no tomate, para absorver melhor o licopeno. Se for beber suco de
tomate coma alguma nozes antes (gordura), pois facilita a absorção do licopeno. 10 colheres de
molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir em 50% o risco de ocorrência de 11
tipos de câncer. Além de ser uma boa fonte de vitamina C, o tomate é ideal para quem quer
perder peso, pois contém poucas calorias. 0 tomate funciona como antitóxico e laxante e ajuda o
organismo a combater infecções. Além disso, é um excelente depurador do sangue. Também é rico
em sais minerais, tais como: potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e ferro. Nunca compre
tomates com manchas escuras, partes podres ou emboloradas. Nem compre os verdes, que
amadurecem fora do pé, pois eles têm menos vitaminas que os maduros. Escolha sempre os bem
vermelhos, firmes e com a casca lisa. Auxilia na prevenção do câncer de próstata. Quantidade
recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.
7. CASTANHA-DO- PARÁ
seu alto teor de selênio, mineral que atua no equilíbrio da tiróide (evitando oscilações de peso),
previne tumores, fortalece o sistema imunológico e protege contra a ação dos radicais livres.
8. IOGURTE
O iogurte semi ou desnatado tem mais cálcio por porção do que qualquer outro laticínio. É também
uma importante fonte de proteínas, zinco e vitaminas A e do complexo B. O valor desse alimento
está nos 6 milhões de bactérias probióticas (benéficas à saúde) por mililitro. Além de equilibrar a
microflora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes, prevenindo
infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, aumentam a absorção de cálcio
pelo organismo, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. A sua ingestão é uma
fonte de ajuda no crescimento das crianças. Mais ainda: o iogurte atenua as olheiras. Um copo de
iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes,
espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no
organismo. A quantidade de cálcio diária ideal para ser ingerida é de 1000 a 1200 mg ao dia após
a menopausa. 1copo de iogurte tem aproximadamente 300 mg de cálcio. Calorias 90.
9. SEMENTE DE LINHAÇA
Diversos estudos indicam que a linhaça é uma das principais fontes de ácidos graxos do tipo
ômega 3. Trabalhos científicos já comprovaram que o óleo de linhaça tem 60% de ômega 3,
enquanto o óleo de salmão tem metade, ou seja, 30%. Portanto é uma ótima opção para quem
não gosta de peixe ou não pode ter acesso a ele e pretende obter a proteção daquele óleo que é
fundamental à nossa saúde. O ômega 3 é protetor contra as doenças cardiovasculares, pressão
alta, trombose, desenvolvimento e crescimento das crianças, doenças auto-imunes, diminui o
colesterol, ajuda a controlar o açúcar no sangue e inclusive melhora o ressecamento da lágrima.
Pode também ativar o metabolismo, auxiliando a combater a obesidade. Aumenta a imunidade
devido ao alto poder antioxidante; previne câncer de mama e próstata. O alimento é
extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides
devendo ser consumidos de preferência diariamente, no café da manhã. Estudos recentes
atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os
efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. Para diminuir o colesterol ruim (LDL), sintomas de
TPM e menopausa, consuma diariamente 1 colher(sopa) de semente de linhaça triturada sobre
os alimentos. A semente de linhaça ajuda na prevenção do câncer de mama por neutralizar
a ação do estrógeno sobre essa glândula. A semente de linhaça protege e evita a formação de
tumores, pois contém 27 componentes anticancerígenos um deles é a LIGNINA(fito esteróides) ,
substância que imita o estrógeno. Contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais.
Nenhum outro vegetal conhecido até hoje tem esta quantidade de lignina. Estes benefícios estão
relacionados ao fato da lignina será precursora dos hormônios enterodiol e enterolactona e estes
exercerem atividade sobre o nível de estrogênio.
10. UVA
Tem muitas fibras e tem resveratarol, flavonóide da casca da uva, deixa sistema imunológico e as
artérias mais jovens, reduzindo câncer, derrame, perda da memória e doenças cardíacas. O
resveratarol também vem sendo relacionado com a inibição da carcinogênese. Com
propriedades laxativas e diuréticas, as uvas estimulam as funções do fígado, deixando você bem-
disposta e com a pele mais bonita. Tem mais: além de serem boa fonte de vitamina C, ferro e
potássio, elas contêm pectina (fibra) e bioflavonóides, que evitam o envelhecimento precoce. A
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uva vermelha ou preta, presente no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de
gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. Tanto a casca quanto a semente da uva,
utilizadas na fabricação do vinho, possuem substâncias antioxidantes, conhecidas como polifenóis,
poderosos aliados no combate aos radicais livres.
Agora existem mais de 5000 produtos contaminados com este produto químico,
e a patente expirou. Na época da primeira audiência, as pessoas estavam
ficando cegas.
Dr. Russell Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma carta-posição com
alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet.
SUGERIMOS QUE CADA PESSOA QUE RECEBA ESTE ARTIGO O DIVULGUE PARA O MAIOR
NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS E ENTIDADES. PRECISAMOS COMBATER OS AUTORES DE
MAIS ESTE CRIME CONTRA A SAÚDE HUMANA, QUE INCLUEM A MONSANTO E AS VÁRIAS
ENTIDADES MEDICAS.
Links relacionados:
http://portalverde.com.br/alimentacao/acucar/aspartame.htm
http://www.zerozen.com.br/zzfile040.htm http://phar-
mecum.com.br/atual_jornal.cfm?jor_id=1915
http://www.webseed.com/aspartame.html
http://www.sunsentpress.com/aspartameDisease.html
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Segundo o Dr. Edward Howell, o primeiro pesquisador das enzimas, ―as enzimas são substancias
que tornam a vida possível. São necessários para todas as reações químicas que ocorrem no
corpo. Sem enzimas nenhuma atividade alguma vez aconteceria. Nem as vitaminas nem os
minerais ou os hormônios conseguem fazer o seu trabalho – sem enzimas.‖ Temos uma reserva de
enzimas limitada o que nos leva a morrer quando as enzimas acabam. Se comermos alimentos
crus evitamos a destruição das enzimas que a comida contem facilitando assim a digestão e
evitando gastar as nossas próprias reservas.
Segundo ainda o Dr. Edward Howell, a falta de enzimas na comida cozida é ainda uma das razões
maiores do envelhecimento e morte precoce. É ainda a causa subjacente da maior parte das
doenças. Se o nosso corpo está ocupado com a digestão de alimentos cozidos e a produção de
enzimas para a saliva, suco gástrico, suco pancreático e sucos intestinais, então terá de diminuir a
produção de enzimas para outros propósitos. Quando isto acontece, então como pode o corpo
produzir enzimas para o trabalho do cérebro, coração, rins, músculos e os outros órgãos e tecidos.
Esta falta de enzimas ocorre na maioria da população mundial dos países civilizados que se
alimenta de comida cozida. Segundo estudos científicos recolhidos ao longo de mais de 40 anos
pelo Dr. Howell, ―o homem é o que menos enzimas da digestão dos amidos tem no seu sangue,
entre todas as criaturas. Também temos o maior índice destas enzimas na urina o que prova que
estão a ser utilizados rapidamente‖.
Consequentemente cada vez que comemos farináceos (pão, bolos, etc.) estamos a diminuir o
nosso tempo de vida. Existe evidencia que mostra que esta baixa de enzimas não é devida a
nenhuma peculiaridade da nossa espécie. Na realidade, deve-se ás largas quantidades de amidos
cozidos que comemos. Em adição, é evidente a indicação que a alimentação cozida, por
conseguinte sem enzimas contribui para o crescimento patológico excessivo da glândula pituitária,
que regula as outras glândulas. Além disso, há pesquisas que indicam que 100% dos indivíduos
com mais de 50 anos que morrem de causas acidentais tem deficiências nas glândulas pituitárias.
Seguidamente, acredita-se que a deficiência de enzimas é a causa da maturação exagerada das
crianças e adolescentes dos nossos dias .
É também uma causa importante no excesso de peso de muitas crianças e adultos. Muitas
experiências com animais mostram que as dietas deficientes em enzimas produzem uma
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maturação mais rápida do que o normal. Os animais com uma dieta cozida são também mais
pesados do que os seus equivalentes que comem cru. Outra evidencia é que os agricultores usam
batatas cozidas para engordar os seus porcos antes de os levarem para o mercado. Eles
descobriram que os porcos comendo batata cozida engordavam mais rápido e economicamente do
que porcos comendo batata crua. Esta evidencia mostra a grande diferença entre calorias cozidas
e calorias cruas. Na verdade na sua experiência de trabalho num sanatório, o Dr. Edward Howell,
descobriu que era impossível engordar as pessoas comendo cru, independentemente da
quantidade de calorias ingeridas. A propósito, outro dos efeitos relacionados com a deficiência de
enzimas é que o tamanho do cérebro diminui.
Mais, a tiróide aumenta de volume, mesmo na presença do iodo. Isto foi provado em várias
espécies. Na realidade não foi comprovado em seres humanos mas a evidencia é muito sugestiva.
Considera-se que o pâncreas humano é sobrecarregado com uma produção excessiva de enzimas
comparado com qualquer outra criatura que se alimenta de comida crua. De fato, em proporção
com o peso do corpo, o pâncreas humano é duas vezes mais pesado do que o de uma vaca. Seres
humanos que comem maioritariamente cozido, enquanto as vacas comem erva crua. Depois, existe
evidencia que ratos que comem cozido tem um pâncreas duas vezes maior do que ratos que
comem cru. Mais ainda, há provas de que o pâncreas humano é um dos mais pesados no reino
animal, tendo em conta o peso corporal.
Este aumento de volume do pâncreas humano é tão perigoso – provavelmente ainda mais – do
que o aumento de volume do coração, da tiróide etc..
A produção exagerada de enzimas é uma adaptação patológica a uma dieta de comida sem
enzimas. O pâncreas não é a única parte que produz exageradamente enzimas quando a
alimentação é cozida. Por adição, existem as glândulas salivares, que produzem enzimas num grau
nunca visto nos animais selvagens com a sua alimentação natural. De fato, alguns animais numa
dieta crua não tem qualquer tipo de enzimas na sua saliva. As vacas e as ovelhas produzem
torrentes de saliva sem enzimas. Os cães, por exemplo, também não segregam enzimas na sua
saliva quando comem comida crua.
No entanto, se lhe começar a alimentá-los com amidos cozidos, as suas glândulas salivares
começarão a produzir amido-enzimas digestivos ao fim de 10 dias. Mais ainda, há mais evidencia
de que os enzimas na saliva representam uma situação patológica e não normal. Isto é algo que o
Dr. Edward Howell demonstrou em laboratório. As enzimas na saliva só atacarão o amido quando
este é cozido. Sendo assim, vemos que o corpo canaliza a sua limitada produção de enzimas para
a saliva se de fato o tiver que fazer. O Doutor Howell efectuou experiências em ratos em que um
grupo comia carne crua e vegetais e sementes crus e o outro grupo comia o mesmo mas cozido.
tentava assim ver qual dos grupos vivia mais tempo. Conclusão, ambos os grupos viviam
praticamente o mesmo tempo o que surpreendeu o médico.
Os ratos de ambos os grupos viveram cerca de 3 anos. Mais tarde o Dr. Howell descobriu a
diferença. Verificou que os ratos alimentados à comida cozida tinham comido as suas próprias
fezes, as quais continham as enzimas excretadas pelo seu corpo. Todas as fezes, incluindo as dos
seres humanos, contém as enzimas utilizados pelo corpo. Os ratos tinham reciclado as suas
próprias enzimas para os usarem outra vez. Por isso viveram tanto tempo como os outros ratos a
comer cru. Na realidade a prática de comer fezes é praticamente universal entre todos os animais
de laboratório.
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Se bem que estes animais recebam dietas cientificas contendo todas as vitaminas e minerais,
instintivamente sabem que precisam de enzimas. Por isso, comem as suas próprias fezes. De fato,
os animais com dietas cientificas desenvolvem a maior parte das doenças crônicas e degenerativas
comuns aos seres humanos, se os deixarem viver até ao fim das suas vidas. Isto prova que só
vitaminas e minerais não são suficientes para manter a saúde. Para o Dr. Howell a evidencia mais
impressionante de que precisamos de enzimas na nossa alimentação ocorreu no seu trabalho de
sanatório quando os seus doentes eram postos em jejuns curativos.
O doutor Howell contrapõe que esses nutricionistas não prestam atenção a dois fatores
importantes. Em primeiro lugar, quando se come, a secreção ácida do estômago ocorre
minimamente pelo menos durante 30 minutos. Á medida que a comida atravessa o esôfago, cai
sobre a parte superior do estômago. Esta é chamada a secção cardíaca, uma vez que está próxima
do coração. O resto do estômago continua plana e fechada enquanto a parte cardíaca se abre para
acomodar a comida. Durante o tempo que a comida fica nesta secção superior, pouco ácido ou
enzimas são segregadas pelo organismo.
As enzimas da própria comida começam a digerir a comida. Quanto mais desta auto digestão
ocorre menos trabalho o organismo tem que realizar mais tarde. Quando este período de 30 a 40
minutos passa, a parte inferior do estômago abre e o corpo começa a produzir ácido e enzimas.
Até nesse momento as enzimas da comida não param até que o nível ácido se torne proibitivo.
Como se pode comprovar as enzimas conseguem suportar ambientes muito mais vezes ácidos do
que neutros. Muitos animais tem até o que se pode chamar de compartimentos de pré-digestão
enzimática onde a comida se digere a si própria.
É o caso de certos macacos e roedores com as suas bolsas nas bochechas, os buchos de muitas
espécies de pássaros, e os primeiros estômagos de golfinhos, baleias, etc.. Quando os pássaros
comem sementes ou grãos de cereais, estes ficam no bucho entre 8 a 12 horas. Nesta pausa,
absorvem umidade e começam a germinar. Durante a germinação formam-se enzimas que tem o
trabalho de digerir as sementes e grãos. Os golfinhos as baleias tem um primeiro estômago que
não segrega enzimas. As baleias, por exemplo, engolem grandes quantidades de alimentos sem a
mastigarem. A comida decompõe-se e digere-se a si própria.
Na pele dos peixes e de outras espécies marinhas que a baleia come existe uma enzima, chamado
catepsina, que decompõe o peixe uma vez morto, na realidade esta enzima está presente em
quase todas as criaturas. Depois do alimento da baleia se tornar liquefeito a si próprio, passa por
um pequeno canal para o segundo estômago da baleia. Parece um mistério para os cientistas na
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baleia, como tanto alimento pode passar por um canal tão pequeno. Não tem idéia de que a auto
digestão esteve em ação. Questionado sobre o fato de a maioria da população comer cozido todos
os dias e se poderíamos recuperar a falta de enzimas comendo ao mesmo tempo comida crua o
Dr. Howell respondeu: ―Não. A comida cozida causa um desgaste tão grande na nossa reserva de
enzimas que não se consegue recuperar comendo também comida crua.
Na realidade os vegetais e a fruta não são fontes concentradas de enzimas. Quando amadurecem
as enzimas estão presentes para o amadurecimento. No entanto quando o amadurecimento acaba,
as enzimas retiram-se para os caules e sementes. Por exemplo quando certas companhias querem
extrair enzimas da papaia , um fruto tropical, eles usam o sumo de papaia verde. A papaia madura
por si não tem grande concentração de enzimas.‖ Segundo o Dr. Howell as bananas, abacates e
mangas são boas fontes de enzimas. Na generalidade, os frutos com um alto valor calórico são
mais ricos em enzimas. As nozes e as sementes contém inibidores de enzimas pelo que se devem
demolhar. Estes inibidores de enzimas existem para proteção da semente. A natureza não quer
que a semente germine prematuramente e perca sua vitalidade. Quer sim que as sementes
germinem num solo suficientemente úmido para poderem crescer e continuar a espécie. Desta
forma, quando se comem sementes cruas ou nozes cruas, estamos a ingerir os inibidores de
enzimas que neutralizam alguns dos enzimas que o organismo produz.
Na realidade comer alimentos com inibidores de enzimas provoca um inchaço do pâncreas. Todas
as nozes e sementes contêm estes inibidores de enzimas. Amendoins crus, por exemplo tem uma
quantidade especialmente grande. O gérmen de trigo cru também um dos piores ofensores. Em
adição todas as ervilhas, feijões, e lentilhas contem alguns. As batatas que são sementes também
tem inibidores de enzimas. Nos ovos que também são sementes, o inibidor existe basicamente na
clara. Como regra geral, os inibidores de enzimas estão confinados ás sementes dos alimentos. Por
exemplo, os olhos das batatas. Os inibidores não estão presentes nas partes frescas das frutas ou
nas folhas e caules dos vegetais.
As cápsulas devem ser misturadas com a comida ou chupadas. Desta forma podem começar a
trabalhar imediatamente. Acidentalmente, tomar enzimas extra é outra forma de neutralizar os
inibidores de enzimas das nozes ou sementes não germinados. Os concentrados de enzimas de
plantas ou enzimas de fungos são melhores para pré-digestão da comida do que comprimidos de
enzimas pancreáticos. Isto porque as enzimas de plantas conseguem atuar melhor em meios
ácidos como o estômago, enquanto que as enzimas pancreáticos só trabalham no meio alcalino do
intestino delgado. Se os comprimidos tiverem um revestimento entérico, então não são
apropriados, uma vez que só serão liberados depois de atravessar o estômago. Nesta altura é
demasiado tarde para a pré-digestão da comida.
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Aqui o corpo já terá usado as suas enzimas para digerir a comida. Uma alimentação deficiente em
enzimas causa uma redução de 30% no tempo de vida. Assim sendo, poderíamos prolongar o
nosso tempo de vida 20 ou mais anos. Mesmo numa dieta de crus deve-se incluir enzimas pois o
nosso corpo usa-as de tantas formas e assim poderemos manter a nossa reserva para situações de
doença, situações extremas de temperatura e durante situações de exercício vigoroso. Conclui o
Dr. Howell, que a titulo de curiosidade, já passou claramente dos 70 anos e continua a sentir-se
como se tivesse 30, praticando ainda jogging todos os dias.
Fonte: living-foods.com - University of Natural Healing, Inc.
O termo é derivado de "en" = dentro e "zima" = levedura. As enzimas são moléculas de proteína
bastante grandes e complexas que agem como catalisadoras em reações bioquímicas. Como as
proteínas, elas consistem em longas cadeias de amino-ácidos unidas por ligações de peptídeos.
Elas são formadas dentro das células de todos os seres vivos, plantas, fungos, bactérias, e
organismos microscópicos unicelulares.
As enzimas são classificadas segundo os compostos nos quais elas agem:
Quando o alimento é mastigado na boca, ele fica reduzido à pequenos fragmentos que se
misturam com a saliva produzida pelos três pares de glândulas salivares (parótidas,
submandibulares e sublinguais). A saliva é um líquido neutro ou ligeiramente alcalino, que contém
água, muco e enzimas (amilase salivar ou ptialina). As glândulas submandibulares e sublinguais
segregam uma saliva mais grossa que contém a enzima mucina.
A outra enzima da saliva é a ptialina, que digere parcialmente os amidos e converte-os em maltose
(um tipo de açúcar). A água umedece o alimento, o muco lubrifica-o e a amilase catalisa a hidrólise
do amido (polissacarídeo) que o transforma em moléculas de açúcares mais simples
(oligossacarídeos e monossacarídeos). A saliva também dissolve algumas moléculas que são
captadas pelos receptores de sabor nas papilas gustativas da língua (permitindo o reconhecimento
dos sabores). O alimento mastigado e ensalivado fica reduzido à uma pasta mole: o bolo
alimentar.
O ácido clorídrico reage com o pepsinogênio parar gerar a pepsina, dá o grau de acidez ideal para
a pepsina atuar e destrói muitas das bactérias ingeridas nos alimentos. O muco lubrifica o alimento
e protege as paredes do estômago dos efeitos do ácido e das proteases. A pepsina permite a
conversão das proteínas em polipeptídeos e aminoácidos e a renina coagula a proteína do leite.
Quando a digestão estomacal é concluída, o piloro vai abrindo e liberando a pasta ácida semi-
líquida (quimo) do estômago para o duodeno em pequenas quantidades.
Os líquidos demoram pouco a passar para o duodeno mas o estômago vai liberando seu conteúdo
meia-hora após o início da refeição e só é esvaziado de 2 a 3 horas depois, dependendo do tipo do
alimento.
Algumas glândulas que revestem o intestino segregam as enzimas sacarase (transforma sucrose
em glicose e frutose), maltase, lactase (transforma lactose em glicose e galactose), lipase, amilase
e erepsina que em parte formam o suco intestinal.
A ausência ou baixa atividade da lactase pode causar vários graus de intolerância ao leite.
O fígado emite a bílis, que apesar de não provocar transformações alimentares, facilita a digestão
diluindo o conteúdo intestinal, funcionando como antisséptico, reduzindo a tensão superficial das
gotas ou glóbulos de gordura (o que facilita a digestão pela lipase do pâncreas e do intestino) e
impedindo-as de se aglutinar graças aos sais biliares. A bílis é uma substância alcalina de cor verde
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A glicerina e os ácidos graxos são captados nos vasos linfáticos e novamente reunidos em
pequenos glóbulos de gordura. Esses glóbulos são depois transportados pela corrente sanguínea
para os tecidos, onde são consumidos em reações de oxidação e/ou armazenados sob a forma de
tecido adiposo.
Os açúcares (sob a forma de monossacarídeos) são temporariamente armazenados no fígado
como glicogênio e liberados como glicose quando necessário.
Existe uma espécie de inteligência intestinal descrita por Hunt, que nada mais é do que a
capacidade do delgado em absorver mais ou menos determinado grupo alimentar, de acordo com
a necessidade do organismo naquele momento.
ENZIMAS
A exposição dos alimentos temperaturas elevadas (cozimento, etc.), destrói as enzimas neles
contidos.
Quando os alimentos não contêm as enzimas necessárias, o organismo é obrigado a usar as suas
próprias, gastando no processo energia e recursos.
Essa é uma das vantagens da alimentação vegetariana Viva (crudívora ou crudicista) sobre os
alimentos cozinhados da alimentação dita normal.
Mas qual é afinal a importância das enzimas?
Vejamos:
Enzimas são, em termos biológicos, compostos protéicos complexos, caracterizados por longas
cadeias de aminoácidos, unidos por ligações peptídicas.
Enzimas são estruturas protéicas ativas, básicas, que são essenciais à vida. Sem enzimas a vida,
como a conhecemos, não seria possível.
As enzimas representam a fonte de energia orgânica e a vitalidade bioquímica central de toda a
estrutura viva existente, incluindo-se os animais, plantas, algas e microorganismos.
tempo, menos capacidade lhe resta para manter os níveis enzimáticos necessários. É como se essa
―reserva‖ se fosse esgotando na medida em que vai sendo usada. Quanto mais rapidamente
usamos essa reserva, mais curta será nossa vida e mais deficiente nossa saúde. Os níveis
enzimáticos nos tecidos corporais são elevados na infância e reduzidos na velhice. Um recém-
nascido pode apresentar cerca de cem vezes mais enzimas na corrente sanguínea do que um idoso
(com alimentação cozinhada durante a sua vida).
Por outro lado um idoso apresenta cerca de mil vezes mais radicais livres no seu organismo que o
recém-nascido. O enfraquecimento dos níveis de enzimas está ligado ao aumento de radicais
livres, associado à carência de micro-minerais. A redução do potencial enzimático do organismo é
causa de doenças degenerativas e envelhecimento precoce. Os alimentos crus trazem consigo as
enzimas necessárias à sua própria digestão.
As nossas enzimas digestivas, presentes na saliva (ptialina), no estômago (proteases), nos
intestinos (lípases) e as produzidas pelo pâncreas, atuam como reservas ou para complementar o
processo digestivo. Normalmente o corpo conta com a presença das enzimas digestivas que já vêm
com os alimentos.
Se exposta ao calor intenso, uma enzima é completamente destruída, mas se mantida a uma
temperatura corporal, durante o tempo necessário, será ativada e realizará adequadamente suas
funções. O cozimento, ao destruir as enzimas de qualquer alimento, perturba a programação
biológica do organismo, aperfeiçoada durante milhões de anos, e cria uma sobrecarga orgânica, já
que provoca a necessidade de produção de enzimas digestivas. A produção dessas enzimas
digestivas desvia substâncias presentes nas enzimas metabólicas. Desta forma é provocado um
enfraquecimento das funções gerais que dependem dessas enzimas, debilitando o organismo e
expondo-o a variadas moléstias.
Quando comemos a comida cozinhada, para a sua digestão e assimilação, o corpo precisa usar
suas próprias enzimas. Essas enzimas a que o corpo precisa recorrer, poderiam estar servindo para
atividades mais importantes, tais como limpar o fígado, proteção contra tumores, eliminação de
radicais livres e toxinas em geral. Tudo isso, porque o cozimento destruiu as enzimas que já
estavam contidas nos alimentos quando crus. Sob estresse, ocorrem importantes perdas minerais,
o que enfraquece os níveis de enzimas metabólicas e reduz a capacidade das digestivas.
O açúcar refinado, é um produto desmineralizante, que rouba cálcio, magnésio e vitaminas do
complexo B, e é um agente enfraquecedor do organismo.
O abuso de bebidas alcoólicas, reduz as reservas corporais de tiamina (vitamina B1), e de outras
vitaminas envolvidas com a estruturação enzimática. O uso constante de medicamentos,
principalmente os antibióticos, enfraquece os mecanismos de defesa do organismo, interfere nos
processos de autoregulação e homeostase, afetando as funções das enzimas. A poluição ambiental
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origina a ingestão de compostos químicos, moléculas agressoras e metais pesados, que intoxicam
e alteram as funções celulares, prejudicando também a função das enzimas.
Esses fatores associados causam um aumento de radicais livres, devido à incapacidade das
enzimas metabólicas de inibir a sua formação (radicais livres). Em quantidades elevadas, esses
radicais livres, interferem nas atividades celulares, provocando mutações, erros genéticos, inibição
de secreções celulares e uma porção de outros problemas.Outra conseqüência, menos evidente,
mas relevante, da diminuição dos níveis enzimáticos do organismo, é que nos tornamos menos
sensíveis aos outros e nós próprios, prejudicando nossa espiritualidade. Gastamos energia
demasiada na desintoxicação e deixamos de usa-la para outras finalidades importantes.
Quando se fala de Alimentação estamos entrando num tema muito extenso e que não está
limitado exclusivamente àquilo que geralmente chamamos de comida. A cada momento do nosso
dia a dia estamos fazendo escolhas de coisas que necessitarão de digestão, assimilação; podemos
nutrir-nos ou envenenar-nos, poluir-nos. Tomamos a maior parte de tais decisões de forma
automática – quase inconsciente. Muitas vezes, não temos nunca tomado o tempo suficiente para
refletir e saber em base a que estamos escolhendo nem quais as conseqüências.
Há alimentos para o corpo físico, e outros para nossa mente, nossos sentidos e nosso espírito, ou
seja: respiração, pensamentos, palavras, emoções, relacionamentos, leituras, músicas, cores, etc.
Algo que sabemos é que precisamos alimentar-nos para nos mantermos vivos. Trata-se de um
bom ponto de partida, porque nos indica uma responsabilidade individual precisa nesse sentido. Se
observarmos que somos seres vivos, não é difícil entender que precisamos de alimentos vivos para
manter a saúde, o bem estar e a alegria.
O Dr. Edmond Bordeaux-Szekely estabeleceu a seguinte classificação que pode ser de grande
ajuda para nos orientar em nossas escolhas:
Outro aspecto que é importante lembrar quando pensamos em Alimentação é que temos um
campo energético eletromagnético de consciência que sustenta o nosso ser físico que precisa ser
recarregado e nutrido. Todo o manifestado existe como energia sutil antes de assumir uma forma
específica. Primeiramente a energia condensa-se no que poderíamos chamar de molde etéreo do
que será seu aspecto tridimensional, posteriormente adquire também a forma física. As qualidades
vibratórias dos alimentos que escolhemos têm uma influencia neste campo sutil ao mesmo tempo
em que atuam no corpo mais denso. Por isso, a importância de privilegiar os produtos que mantêm
intactas suas características energéticas vitais.
Uma Alimentação para a Vida dá preferência a alimentos que fazem parte das duas primeiras
categorias, entendendo que o uso de alimentos que constituem as duas últimas categorias
prejudica, com o passar do tempo, a saúde e a vitalidade, utiliza elementos frescos, sem
cozimento, de preferência de origem orgânica (livres de pesticidas e fertilizantes químicos) e
aproveita a contribuição especial dos brotos, reconhecendo neles uma maneira simples, prática e
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O Dr. Edward Howell - que dedicou a vida toda ao estudo das enzimas - chegou a concluir que
estas são as transportadoras da energia vital. Todos os organismos possuem uma variedade quase
infinita de enzimas que atuam como catalisadores das mais diferentes funções. No corpo humano
foram encontradas milhares delas; aquelas implicadas na digestão são somente doze.
Utilizando o mesmo exemplo dado pelo Dr. Howell em seu livro Enzyme Nutrition, é como se, ao
nascer, o ser humano recebesse uma doação muito grande, embora limitada, de enzimas - ou
energia vital - como se fosse uma soma de dinheiro depositada no banco. Se, durante a vida, se
retira energia vital desta conta, sem nunca ter o cuidado de fazer depósitos nela, chegará o
momento em que esta se esgotará.
Se tomarmos, por exemplo, uma maçã e a comemos crua, aproveitaremos as enzimas ativas que
promovem a sua fácil digestão. Trata-se das mesmas enzimas que provocam a putrefação do fruto
quando ele não é utilizado. Quando isto acontece com um fruto caído da árvore sobre o solo,
resulta numa devolução de nutrientes orgânicos à nossa Mãe Terra, completando assim o ciclo
vital do fruto. Se as condições são favoráveis, é até possível às sementes brotarem, dando lugar ao
nascimento de uma nova planta.
Retornando ao nosso exemplo, a situação será diferente se comermos o alimento cozido.
Neste caso, as enzimas estão inativas (as enzimas são compostas por dois elementos que, ao
serem expostos a uma temperatura superior a 50º centígrados, ou a certo tipo de radiação,
distanciam-se tanto entre elas a ponto de resultarem inertes) e nosso corpo deverá proporcionar
as enzimas digestivas necessárias, valendo-se da reserva de energia vital. Quando a alimentação é
constituída na maioria por produtos cozidos e processados industrialmente, o que fazemos é retirar
continuamente de nossa conta bancária.
É desta forma que, na produção das doze enzimas digestivas, investimos a maior parte de nossa
reserva de energia. O prejuízo, ao cozinhar os alimentos, não se limita à perda total das enzimas,
perdem-se em forma considerável também as vitaminas - às vezes totalmente como no caso da
vitamina B12 - e acontecem alterações das graxas, minerais e proteínas que deixam de ser
metabolizadas do mesmo jeito de antes, convertendo-se, muitas vezes, em toxinas. No caso do
forno microondas o quadro é ainda mais grave pelo fato que suas intensas radiações destroem
completamente o campo energético dos alimentos, desvitalizando-os e modificam mais ainda sua
estrutura molecular que não é reconhecida geneticamente pelo nosso metabolismo que entra em
estado de alerta como quando na presença de agentes patogênicos.
Este fenômeno, chamado de leucocitose digestiva, acontece cada vez que for ingerido algum
alimento cozido ou processado (também balas, bolachas, salgadinhos, refrigerantes). O número de
leucócitos (glóbulos brancos) no sangue aumenta e se normaliza somente depois de hora e meia
depois de cada refeição. Isto não acontece com os alimentos crus.
As gorduras, por exemplo, em estado natural - cru -, contêm também elementos ativos que
permitem a sua metabolização. Ao cozinhar, se perde este elemento, saturando as graxas numa
forma que o organismo não pode metabolizar. Por esta razão é que o abacate e as sementes
oleaginosas sem torrar - sempre que ingeridos com moderação - não produzem acúmulo de graxas
saturadas prejudicial para a saúde, diferente das carnes, óleos, manteiga, margarina e azeite
cozidos.
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É fundamental reduzir ao mínimo o consumo de graxas cozidas e saber que somente os azeites e
óleos prensados a frio mantêm intactos seus valores nutritivos. Em todos os demais casos, as
semente s e as azeitonas foram tratadas com altas temperaturas para obter uma maior quantidade
de azeite.
Voltando ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente capaz de
produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os materiais básicos, os
aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente metabolizável em vegetais e grãos,
especialmente na etapa de germinação. Os aminoácidos são 22, 12 são sintetizados diretamente
no nosso organismo, 8, chamados essenciais, precisamos obtê-los a través dos alimentos. Todos
os oito aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não processados.
Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais diretamente, como no caso de
vegetais e brotos, está dispensado do trabalho de decompor as proteínas complexas em
aminoácidos.
MÁ NUTRIÇÃO E TOXEMIA
A causa comum de toda enfermidade é a má nutrição, da qual deriva a toxemia (alto nível de
toxinas em nossas células). A má nutrição deve-se à desordem na alimentação e à ingestão de
alimentos que satisfazem apenas ao paladar, enchem a barriga, mas são deficientes em nutrientes
e qualidades vitais.
Quando nossos veículos físicos não recebem os nutrientes necessários para a reprodução de novas
células, são obrigados a construir com aquilo que encontram; pedindo, a distintas partes do corpo,
doações de materiais básicos indispensáveis. O resultado é uma lenta e progressiva deterioração
dos órgãos e tecidos e de suas funções, que termina produzindo a doença. O envelhecimento
precoce do ser humano tem sua origem principal na má nutrição e no sedentarismo.
Podemos observar que os animais, depois da juventude, passam por uma maturidade que se
estende praticamente até o final de suas vidas, quando vivenciam um rápido declínio antes da
morte. O ser humano parece começar a envelhecer já a partir dos quarenta anos, durando assim
sua velhice, às vezes a metade da vida. Das 8.400.000 espécies que existem na Natureza,
8.399.999 comem alimentos que estão no próprio estado natural - não cozidos. O ser humano
parece ser o único que está sujeito a maior quantidade de problemas relacionados com a saúde.
A toxemia depende de uma série de fatores que vão se somando. O ar contaminado das
concentrações urbanas, a água com seus minerais nem sempre metabolizáveis, o stress, o abuso
de álcool, tabaco, carnes, remédios, drogas, excitantes, o estar em contato com elementos tóxicos
no lugar de trabalho ou em casa, são todos fatores que contribuem para o excesso de
concentração de toxinas no organismo. Mas a causa principal encontra-se nos alimentos do mundo
contemporâneo. Os resíduos de agrotóxicos nos vegetais, de hormônios e antibióticos em carnes e
ovos, de químicos utilizados para processar alimentos como, por exemplo, para branquear o
açúcar, a farinha, o sal, de conservantes nas carnes frias e nos produtos em lata e em garrafa, os
corantes e sabores artificiais, as vitaminas sintéticas adicionadas que o organismo não metaboliza,
etc.
Outro fator que contribui para a intoxicação do nosso corpo é comer de novo quando não se tem
ainda completada a digestão e comer quando irritado ou ressentido. Isto transforma tudo aquilo
que está no estômago em sustância tóxica, uma sobrecarga de trabalho para o sistema de
eliminação. A mesma coisa acontece quando ingerimos alimentos que precisam de tipos diferentes
de digestão como, por exemplo, comida cozida e fruta. Frente à mistura de alimentos não
compatíveis os organismos mais sensíveis reagem imediatamente, apresentando sintomas como
azia, peso, gases, sentir de novo um sabor de algo já ingerido, fezes soltas, etc. Mas é importante
compreender que, nos organismos das pessoas que têm uma digestão ótima (dos quais se diz que
podem digerir até as pedras), mesmo quando não se manifestam os inconvenientes mencionados,
apresenta-se igualmente a acumulação de toxinas resultante da mistura inadequada. É de extrema
importância o ―bom astral‖ de quem prepara os alimentos, por isso a comida da mãe, se feita com
amor, nos faz bem.
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As atitudes, emoções e pensamentos de quem trabalha na cozinha são absorvidas pelos alimentos
e recebidas por aqueles que os consomem. O habito de abençoar a comida com gratidão ajuda
enormemente a purifica-los, sintonizando as freqüências dos alimentos com as freqüências dos
nossos corpos.
A causa comum de toda enfermidade é a má nutrição, da qual deriva a toxemia (alto nível de
toxinas em nossas células). A má nutrição deve-se à desordem na alimentação e à ingestão de
alimentos que satisfazem apenas ao paladar, enchem a barriga, mas são deficientes em nutrientes
e qualidades vitais.
Quando nossos veículos físicos não recebem os nutrientes necessários para a reprodução de novas
células, são obrigados a construir com aquilo que encontram; pedindo, a distintas partes do corpo,
doações de materiais básicos indispensáveis. O resultado é uma lenta e progressiva deterioração
dos órgãos e tecidos e de suas funções, que termina produzindo a doença. O envelhecimento
precoce do ser humano tem sua origem principal na má nutrição e no sedentarismo.
Podemos observar que os animais, depois da juventude, passam por uma maturidade que se
estende praticamente até o final de suas vidas, quando vivenciam um rápido declínio antes da
morte. O ser humano parece começar a envelhecer já a partir dos quarenta anos, durando assim
sua velhice, às vezes a metade da vida. Das 8.400.000 espécies que existem na Natureza,
8.399.999 comem alimentos que estão no próprio estado natural - não cozidos. O ser humano
parece ser o único que está sujeito a maior quantidade de problemas relacionados com a saúde.
A toxemia depende de uma série de fatores que vão se somando. O ar contaminado das
concentrações urbanas, a água com seus minerais nem sempre metabolizáveis, o stress, o abuso
de álcool, tabaco, carnes, remédios, drogas, excitantes, o estar em contato com elementos tóxicos
no lugar de trabalho ou em casa, são todos fatores que contribuem para o excesso de
concentração de toxinas no organismo.
Outro fator que contribui para a intoxicação do nosso corpo é comer de novo quando não se tem
ainda completada a digestão e comer quando irritado ou ressentido. Isto transforma tudo aquilo
que está no estômago em sustância tóxica, uma sobrecarga de trabalho para o sistema de
eliminação. A mesma coisa acontece quando ingerimos alimentos que precisam de tipos diferentes
de digestão como, por exemplo, comida cozida e fruta. Frente à mistura de alimentos não
compatíveis os organismos mais sensíveis reagem imediatamente, apresentando sintomas como
azia, peso, gases, sentir de novo um sabor de algo já ingerido, fezes soltas, etc. Mas é importante
compreender que, nos organismos das pessoas que têm uma digestão ótima (dos quais se diz que
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podem digerir até as pedras), mesmo quando não se manifestam os inconvenientes mencionados,
apresenta-se igualmente a acumulação de toxinas resultante da mistura inadequada.
É de extrema importância o ―bom astral‖ de quem prepara os alimentos, por isso a comida da
mãe, se feita com amor, nos faz bem. As atitudes, emoções e pensamentos de quem trabalha na
cozinha são absorvidas pelos alimentos e recebidas por aqueles que os consomem. O habito de
abençoar a comida com gratidão ajuda enormemente a purifica-los, sintonizando as freqüências
dos alimentos com as freqüências dos nossos corpos.
O acúmulo das substâncias tóxicas debilita o sistema imunológico, conseqüentemente, o
organismo não será capaz de resistir à presença de elementos patogênicos. Compreender que a
toxemia é a causa fundamental de todas as doenças, permite definir claramente o caminho até a
saúde: favorecer a eliminação dos venenos e fortalecer o sistema natural de imunidade,
introduzindo no corpo os alimentos capazes de fornecer as substâncias nutrientes necessárias para
seu bom funcionamento.
Alimentos crus
Ernst Bauer
Tenho 85 anos. Exerço a medicina há 20 anos em Arosa, Suíça. Meu pai era médico rural e conheci
os limites da medicina convencional convivendo com doenças crônicas já na minha juventude. De
constituição bastante frágil, procurava ampliar as possibilidades da medicina convencional com
métodos alternativos. Hoje, considero alimentação e jejum os mais importantes. O famoso médico
suíço, Dr. Max Bircher-Benner (1867-1993), ouviu falar dos incríveis efeitos da alimentação crua.
Experimentou e ficou perplexo com o resultado. Naquela época, todas as crianças com doença
abdominal morriam. A clínica pediátrica do Hospital Universitário de Zurique encaminhou quatro
crianças ao Dr. Bircher-Benner. Retornaram curadas. Sua alimentação consistia, principalmente, de
bananas frescas, depois substituídas por maçãs frescas, com o mesmo resultado.
Também as crianças diabéticas foram beneficiadas com uma dieta exclusiva de frutas frescas. O
Dr. Bircher-Benner apresentou ao Dr.Joseph Evers, na Alemanha, três pacientes que ficaram livres
de esclerose múltipla, uma doença considerada incurável. O Dr. Evers começou, então, a tratar
pacientes portadores de esclerose múltipla e outras doenças consideradas incuráveis, com
resultados surpreendentes. Em reunião da Associação Alemã de Neurologia, o Dr. Evers
apresentou suas radiografias e a estatística, mostrando que — ao iniciar a alimentação com frutas
e verduras frescas dentro do período de um ano após o aparecimento dos sintomas — 94% dos
portadores de esclerose múltipla ficavam curados. O Dr. Evers, falecido em 1975, não utilizava
medicamentos, somente alimentação.
Em seu livro "Warum Evers-Diät?" (Porque a dieta Evers?), ele afirma: "O sucesso é a melhor
prova de que uma teoria está correta." O Dr. Honekamp, diretor clínico de uma clínica psiquiátrica
alemã, documentou, em seu livro sobre a cura de doenças mentais com produtos naturais, como
conseguiu curar pela alimentação crua, com poucas exceções, os pacientes internados em sua
clínica. Entretanto, ele mostrou que a esquizofrenia crônica só pôde ser curada após quatro anos.
Tudo foi esquecido até recentemente, quando o físico Fritz Popp descobriu que os nutrientes vivos
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irradiam fótons. Essas pequenas partículas de luz aparentemente protegem o sistema imunológico
e destroem células cancerígenas. Quando aquecemos os alimentos vivos, a irradiação se torna
muito forte e depois cessa — os alimentos estão mortos. No livro "Biologie des Lichts" (Biologia da
luz), publicado em 1984, ele descreve os princípios da irradiação extremamente fraca das células.
Uma enfermeira do hospital da Universidade de Zurique estava morrendo. Anos antes, haviam-lhe
retirado um tumor maligno da mama. Mais tarde, apareceram metástases no fígado. Quando o
tumor reapareceu por uma terceira vez, após duas quimioterapias, acreditavam que nada mais
poderia ser feito. Era Natal e seus amigos vieram despedir-se dela.
Uma amiga lhe falou da alimentação crua e logo trouxe frutas e hortaliças frescas. No dia seguinte,
a enfermeira já pôde deixar a alta dose de morfina que estava tomando contra as dores e levantar.
A cada dia, ficava de pé durante mais tempo. Como podemos explicar este efeito imediato sobre
tumores malignos? A pesquisadora em oncologia, Virginia Livingston, de San Diego, EUA, descreve
em seu livro "The Conquest of Cancer" (A conquista do câncer) que os alimentos vivos, as frutas e
as hortaliças contêm um ácido, um sub-produto da vitamina A, que também é produzido no fígado.
Essa substância freia o câncer, mas é sensível ao calor. Cenouras cozidas no vapor só contém 1%
a 2% da quantidade do ácido que as cenouras cruas contêm. Recomendo aos pacientes em minha
clínica — e eu mesmo me alimento desta forma:
Disso, só comer aquilo que temos vontade, apenas na quantidade que o corpo pede e quando
sentimos fome. Consumir os alimentos assim como a natureza nos oferece, sem misturar, sem
temperos, sem aquecer. Sempre que possível, comer os alimentos isentos de agrotóxicos e adubos
químicos. Como podemos saber se uma fruta é saudável ou prejudicial? Só nosso instinto pode nos
dizer isso. Cada ser vivo tem sua voz interior, inclusive as bactérias e os vírus.
O ser humano é o único ser vivo que não segue sua voz interior, nós nos achamos superiores.
Porém, se não seguimos esta voz, surge o efeito contrário, o vício. O adulto é viciado no fumo, em
alimentos desnaturados, cozidos etc. Após um jejum, estes vícios desaparecem. O instinto, a voz
interior, está de volta, como em um recém-nascido. Se comemos alimentos cozidos, há um
aumento dos glóbulos brancos após a refeição — como se tivéssemos ingerido veneno. Nosso
sistema imunológico, neste caso, está ocupado de manhã até a noite enfrentando os tóxicos que
introduzimos com a alimentação aquecida, em vez de se defender contra germes e destruir células
cancerígenas.
Ao dar alimentação cozida para animais selvagens, saudáveis — como fizeram Mac Carrison na
Inglaterra e o Prof. Kollath na Alemanha — estes adoecem com nossas doenças da civilização e
morrem. Se acrescentamos vitaminas da farmácia, morrem alguns dias mais tarde. Entretanto, se
os colocamos em liberdade para que voltem a se nutrir com alimentos vivos, seguindo o seu
instinto, eles se recuperam. O mais interessante: animais, antes dóceis, tornam-se agressivos com
nossa alimentação desnaturada e se agridem.
Fonte: Palestra apresentada durante o Congresso Vegetariano em Widnau, Suíça, 1999
Há algum tempo, os presidiários usavam limas para escapar da prisão, agora usam garfo e faca
Em Pitkin, Colorado, 500 prisioneiros passaram por um regime isento de alimentos nocivos e
receberam refeições compostas de alimentos naturais. Um estudo mostrou que, desde sua
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liberação até o fim do estudo, nenhum prisioneiro teve problemas com a lei. Em Doughty, Geórgia,
todo ofensor juvenil passa por um teste bioquímico e recebe suplementos nutricionais para ajudar
a corrigir qualquer desequilíbrio químico. O crime juvenil quase parou — uma agradável exceção à
tendência em muitas comunidades americanas.
Em Cuyahoga Falls, Ohio, 600 criminosos receberam educação nutricional e começaram uma dieta
que enfatiza refeições leves, cereais integrais, frutas e hortaliças frescas. 89% deles não
cometeram outro crime. É pura verdade que má nutrição e mau comportamento estão
intimamente ligados. Entretanto, as pessoas que dirigem o milionário sistema de justiça criminal
americano estão apenas começando a acordar para esse fato. Estão sendo despertadas por um
pequeno grupo de homens e mulheres conscientes de que nenhuma abordagem de reabilitação
criminal, assistência social, psicoterapia, terapia de grupo, psiquiatria, treinamento acadêmico e
vocacional pode funcionar a menos que tenha o suporte de uma boa alimentação. ―
Dos quase dois milhões de criminosos na prisão, mais de 70% já estiveram presos antes‖, Alex
Schauss nos contou, ―portanto, algo tem que estar errado com o modo de reabilitação da maioria
dos criminosos‖. Schauss é um ex-oficial da Comissão de Treinamento da Justiça Criminal do
Estado de Washington. Ele supervisionou o treinamento dos oficiais encarregados da liberdade
condicional e da liberdade assistida — os homens que lidam com criminosos fora da prisão. Para os
manter do lado de fora, Schauss elaborou um curso chamado ―Química Corporal e Comportamento
Delinqüente‖. O curso abrange informações detalhadas sobre saúde, incluindo alimentação,
vitaminas, minerais, estresse, alergias a alimentos e exercícios físicos, que o oficial repassa ao
ofensor. Será que este tipo de abordagem pode realmente amolecer um criminoso insensível?
―Nenhum oficial me procurou e disse que esta abordagem não funciona. E, se não funcionasse, eu
estaria sabendo disso‖, disse Schauss. Estudos confirmam essa afirmação.
Veja também o livro de ALEXANDER SCHAUSS e o artigo "Aspectos genéticos e bioquímicos da
criminalidade".
A minha maravilhosa expedição ao Taiti nasceu do interesse por uma doença muito temida na
antigüidade: a lepra. Havia estudado esta doença e os métodos utilizados pelos Essênios. Sua cura
era baseada em uma combinação de jejum, de ar, de água, de plantas e de alimentos naturais.
Queria experimentar esses métodos, que considerava eficazes. Meu único problema era encontrar
um leprosário onde pudesse colocar em prática minhas idéias com toda liberdade.
Em seguida, tive que falar com os parentes dos leprosos, que vinham visitá-los regularmente. Pedi
que trouxessem frutas e verduras frescas nas visitas. As famílias ficaram muito contentes, sentindo
finalmente uma possibilidade de participarem do tratamento. E, mais importante, pela primeira vez
sentiram esperança. Encontrar os alimentos necessários não era problema naquela ilha viçosa
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A doença causa um estado de terrível letargia e as enfermeiras se queixavam que não havia meio
de persuadir os doentes a fazerem os exercícios prescritos.
Encontrei a resposta, olhando pela janela para um lindo riacho. Reuni alguns auxiliares musculosos
e literalmente jogamos todos os doentes dentro do riacho! Obviamente eles protestaram — a água
no riacho estava fria — mas os meus auxiliares não os deixaram sair. Não havia outra saída a não
ser mover braços e pernas.Quanto mais se mexiam, menos desagradável era a temperatura da
água. Após alguns dias desse balé compulsório na água, eu conseguia organizar exercícios
sistemáticos. Eles estavam se habituando a movimentar-se e, na realidade estavam gostando de
fazer exercícios pela primeira vez em muitos anos.
Não passou muito tempo para que a minha adaptação do método Essênio começasse a causar
uma grande melhoria nos leprosos.
Onde havia mutilações, só pudemos evitar que a doença progredisse. Entretanto, na grande
maioria dos casos, houve melhoria espetacular e até cura. Na ilha havia um excelente fotógrafo e
tiramos um grande número de fotografias das diferentes fases da melhoria gradativa. Essas fotos
ilustram os resultados maravilhosos conseguidos pelos métodos Essênios de cura natural.
Edmond Bordeaux Székely é descendente de Csoma de Körös, filólogo que há 150 anos compilou a
primeira gramática da língua tibetana, um dicionário inglês-tibetano e escreveu a famosa obra
Asiatic Researches. Dr. Bordeaux recebeu o Ph.D. pela Universidade de Paris e outros títulos das
universidades de Viena e Leipzig. Conhecido filólogo em sanscrito, aramaico, grego e latim, ele
falava dez línguas modernas e é autor de mais de 80 livros publicados em muitos países sobre
filosofia e culturas antigas. Suas publicações sobre os Essênios e a vida biogênica atraiu interesse
mundial. Em 1928 fundou a Sociedade Internacional Biogênica com Romain Rolland, Prêmio Nobel
de Literatura.
Depois de eu ter recebido o diagnóstico de câncer do cólon, em 1976, o evangelista Lestor Roloff
me aconselhou a mudar meus hábitos alimentares, da alimentação americana padrão (baseada no
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Após um ano da nova alimentação, o meu tumor, do tamanho de uma bola de beisebol, havia
desaparecido, assim como todos os meus outros problemas físicos. Esta experiência foi o começo
de uma procura que continua até os dias de hoje (27 anos depois), estudando tudo o que posso
sobre esse corpo físico que Deus me deu e como conquistar e manter boa saúde.
Minha busca pelo conhecimento da saúde perfeita tem sido muito interessante e, às vezes, difícil,
embora as bases tenham sempre sido simples, bem definidas e seguras! Desde o início de minha
busca, aprendi que meu corpo é um organismo vivo, composto de células vivas, criado por Deus
para ser nutrido com alimentos vivos (crus)! Portanto a alimentação dos alimentos vivos, a
alimentação em Gênesis 1:29, que Deus deu à humanidade desde o início, condizia perfeitamente
com aquilo que eu estava aprendendo e fazia muito sentido. Me dei conta também, que todo
animal selvagem criado por Deus — que seja carnívoro ou vegetariano — consumia seus alimentos
em sua forma natural, crua, desde a criação
Eu quero falar com vocês da temperatura dos alimentos que ingerimos, porque a temperatura
pode fazer a diferença entre vida e morte. Notem que, nos parágrafos anteriores, enfatizei as
palavras ―vivo‖ e ―cru‖! Entre todas as coisas que aprendi nos últimos 27 anos, nada foi mais
importante do que saber se os alimentos que como estão vivos (crus) ou mortos (cozido)!
Eis porque. A temperatura de nosso corpo é de aproximadamente 37ºC. Se a temperatura de
algum ente querido sobe acima de 40ºC, ficamos muito preocupados e com razão. À temperatura
de 42ºC, as células do nosso cérebro começam a morrer e, quando a temperatura interna chega a
43ºC, a pessoa geralmente morre! Em 2001, Korey Stringer, um jogador americano de críquete,
desmaiou durante o treinamento. A temperatura do seu corpo estava em 43ºC. Na manhã
seguinte, ele morreu da insolação.
Muitas vezes, em meus seminários, eu conto a história verdadeira de duas mães que deixaram
seus filhos no carro, em um dia quente e ensolarado de verão. Quando a primeira mãe correu com
o filho para o hospital, a sua temperatura interna estava em 42º. A criança sobreviveu, mas sofreu
graves danos cerebrais permanentes. A segunda mãe encontrou seu filho inconsciente, porém
ainda respirando. Correu para o hospital, onde foi constatado que a temperatura interna da criança
estava em 43ºC. A criança morreu!
Por que estou lhes contando essas histórias tão tristes? Porque da mesma forma como a
temperatura afeta a vida do corpo humano, a temperatura também afeta a vida dos alimentos que
comemos! Na temperatura de aproximadamente 42ºC, a força vital dos alimentos começa a
desaparecer e as enzimas começam a morrer. Na temperatura de aproximadamente 50ºC toda a
atividade das enzimas cessa e o alimento morre! Em outras palavras, o calor destruiu a sua força
vital.
Lembre-se que o seu corpo é um organismo vivo, composto por células vivas, criadas por Deus
para serem nutridas por alimentos vivos (crus). A alimentação que Deus deu à humanidade, em
Gênesis 1:29, foi uma alimentação viva, de alimentos crus! Como é que eu sei disso? O fogo ainda
não havia sido descoberto e sabemos que não havia fogão elétrico, a gás, ou microondas, para
cozinhar. A base da Alimentação Aleluia é consumir a maioria dos nossos alimentos na sua forma
natural, crua, viva, como fornecida pela natureza. Esta é a chave para a vida física!
_____ Fonte: Revista ―Back to the Garden‖ publicada por Hallelujah Acres www.hacres.com
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Deficiência nutricional
Câncer é uma doença clássica de deficiência nutricional. Quando você examina o estilo de vida de
um doente com câncer, durante os anos antes do diagnóstico, você encontra, quase
invariavelmente, uma série de fatores prejudiciais. Essas pessoas comeram muito mais alimentos
cozidos e industrializados do que alimentos naturais, frescos e crus. Eles comeram muito açúcar e
doces.
É importante salientar que alimentos crus são essenciais para a prevenção do câncer. Alimentos
crus e suplementos naturais permitiram que eu (e outros) superassem o câncer do colo. Recebia
nutrição ótima e oxigênio adicional para o meu organismo.
APPLETON, Wisconsin –
Uma revolução ocorreu. Aconteceu na Escola Alternativa Central. As crianças agora estão
comportadas. Os corredores não estão agitados. Até os professores estão felizes. A escola estava
fora do controle. As crianças escondiam armas. Problemas de disciplina inundava o gabinete do
diretor. Mas não desde 1997. O que aconteceu? Eles demarcaram todos os centímetros com
policiais? Eles espirraram gás de valium nas salas de aula? Eles instalaram detectores de metal nos
banheiros? Eles construíram celas de presídio no ginásio?
Temo que não. Em 1997 um grupo particular chamado "Fornos Naturais" começou a estabelecer
um programa de alimentação saudável. Uuh? Sanduíches, batata frita, e "burritos" foram
substituídos por saladas frescas, vegetais "preparados com receitas antigas", e pão totalmente
integral. Frutas frescas foram adicionadas ao cardápio. Chegou água boa para se beber. As
máquinas de venda foram retiradas. Conforme relatado no folheto chamado Fatos Puros, "as notas
aumentaram, ausência não é mais um problema, os argumentos são raros, e os professores
podem gastar seu tempo ensinando.
"A diretora, LuAnn Coenen, que preenche o relatório anual com o estado de Wisconsin, viu-se com
resultados incríveis desde 1997. Ausências? Alunos expulsos? Alunos descobertos usando drogas?
Carregando armas?Cometendo suicídios? Cada categoria virou um ZERO. Todo ano. Mary Bruyette,
uma professora, declara, "Eu não tenho que lidar diariamente com problemas de disciplina. Eu não
tenho interrupções na aula ou dificuldades com comportamento dos alunos que eu vivenciei antes
de ter começado o programa de alimentos". Um aluno afirmou, "Agora que eu posso me
concentrar eu acho que é mais fácil me entender com as pessoas"
não tenho vandalismo. Eu não tenho resíduo. Eu não preciso de alta segurança.. "Em uma escola
de ensino médio vizinha, um novo programa de alimentos está pegando. Um professor de lá,
Dennis Abram, relata, "Eu ensino aqui há mais de 30 anos. Eu vejo as crianças este ano mais
calmas, mais fáceis de conversar. Eles simplesmente parecem mais racionais. Eu tinha pensado em
me aposentar este ano e basicamente eu decidi ensinar mais um ano--- eu estou me divertindo
muito! Fatos Puros, o folheto que conta esta estória, é publicado por um organização não lucrative
chamada Associação "Feingold" que existe desde 1976. Parte do seu objetivo é "gerar consciência
pública do potencial da função dos alimentos e aditivos sintéticos no aprendizado e problemas de
saúde. O programa (Feingold] é baseado numa dieta que elimina cores sintéticas, sabores
sintéticos e conservantes BHA, BHT e TBHQ." Trinta anos atrás havia um Dr. Feingold.
Seu trabalho de descoberta foi um avanço revolucionário. As descobertas de Feingold foram logo
jogadas fora pelo cartel médico, já que estas descobertas ameaçaram os "remédios para tudo",
conceito de doença-modelo da assistência médica moderna. Mas os seguidores de Feingold
mantiveram seu trabalho vivo. Se o que aconteceu em Appleton, Wisconsin, fosse feito em muitas
outras comunidades através da América, talvez as corporações ávidas que invadem o espaço da
escola com suas máquinas de venda e lanches ficariam para trás. Poderia acontecer. E talvez
ADHD transformasse-se num dinossauro.
Uma não-doença que fosse atribuída uma vez ao cérebro químico nômade. E talvez Ritalin será
visto como apenas outro produto químico tóxico que foi adicionado aos corpos das crianças numa
tentativa enlouquecida de colocar uma tampa no comportamento que, em parte, foi o resultado de
uma subversão do fornecimento de alimentos. Para aqueles leitores que me nos pedem soluções
aos problemas dizemos aqui está a verdadeira solução. Ajude estes grupos. Envolva-se. Encare o
desafio. As companhias de medicamentos não estão fazendo isto. Elas estão ocupadas calculando
o tamanho de seus mercados potenciais. Estão construindo oleodutos químicos nas mentes e
corpos dos jovens. Toda grande revolução começa com um passo. Vozes como Forno Naturais e a
Associação Feingold fizeram fortes cortes fortes na grande rocha da ignorância e avareza.)
Descobri que estava do tamanho de um ovo de galinha. Havia crescido aderindo à pele — um sinal
característico do câncer. Como médica, estava suficientemente bem informada para não querer me
submeter ao tratamento geralmente usado nesses casos. Lembrei, então, de passar para uma
alimentação 100% vegetariana crua.
Parti em busca da natureza. Vivi durante algum tempo em uma pequena ilha. Tomava banhos de
sol durante várias horas por dia, dormia em uma barraca e tomava banhos de mar. Alimentei-me
exclusivamente de frutas e hortaliças cruas. Mais tarde, introduzi esse hábito de vida no sanatório
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Humlegaarden.
Após dois meses, comecei a melhorar. O nódulo foi regredindo e minhas forças voltaram.
Aparentemente, estava curada e me sentia muito bem. Após um ano de boa saúde — persuadida
pelo Dr. Hindhede — tentei voltar, a título de experiência, a uma alimentação vegetariana que
incluía 50% de alimentos vegetais cozidos. Não deu outra.
Após alguns meses, comecei a sentir uma dor aguda no seio onde o tumor havia aderido à pele. A
dor aumentou e percebi que o câncer estava crescendo novamente. O câncer voltara devido aos
alimentos cozidos. Mais uma vez, voltei à alimentação crua. A dor diminuiu rapidamente e eu me
senti menos cansada. Como médica, achei que deveria usar a experiência adquirida para ajudar
outras pessoas doentes. Sob minha iniciativa, foi criada uma sociedade anônima que comprou a
propriedade Humlegaarden. Bem adequada ao meu propósito, ela foi adaptada como sanatório
onde todos os doentes e funcionários seguiam somente a alimentação crua.
Chamo os alimentos crus de alimentos vivos, ao contrário dos alimentos cozidos, que considero
alimentos mortos. Devemos cuidar para que os alimentos não contenham substâncias que
contrariam a química do organismo, para que os resíduos não fiquem retidos por muito tempo e
apodreçam no intestino grosso. Portanto, o melhor alimento é totalmente natural — não passou
por nenhum tipo de processamento. É preciso acrescentar, o alimento vivo é muito mais fácil de
digerir.
Os alimentos crus ajudam e fortalecem o organismo de todas as maneiras porque contêm enzimas,
elementos vivos básicos e vitaminas que se combinam de forma natural, dissolvendo e eliminando
as toxinas. Toda pessoa sensata percebe que nossa alimentação atual é muito destrutiva. É a
causa mais comum e mais grave das doenças físicas e psicológicas e da degeneração
constitucional do organismo. Precisamos buscar hábitos de vida e uma alimentação mais
saudáveis, se queremos viver melhor agora e no futuro. Não podemos nos contentar, fazendo
concessões, quando a vida e a saúde estão em jogo. Precisamos adotar a única solução correta —
uma alimentação 100% crua.
As frutas secas não são tão boas quanto as frescas. Na primavera de 1946, recebemos algumas
frutas secas (uvas-passa, tâmaras, ameixas e figos). Pensei que não faria mal incluí-las na minha
alimentação, mas estava errada. Essas frutas haviam sido tratadas com produtos químicos a fim de
preservá-las e dar-lhes melhor aspecto. Depois de consumi-las durante três ou quatro meses,
comecei, de repente, a sentir dores violentas no tecido da mama e descobri um pequeno nódulo
no seio direito, no exato lugar do câncer anterior. Voltei a comer apenas alimentos frescos e crus e
o nódulo desapareceu.
Os alimentos frescos crus contêm o máximo valor nutritivo, não podendo ser aumentado nem
melhorado. Esquentar, secar, armazenar, fermentar e conservar reduz e destrói o valor. As
hortaliças cozidas têm pouco sabor; é preciso fazer alguma coisa para torná-las saborosas.
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Vamos abordar por um instante a maneira como essa alimentação age sobre diversas doenças. A
ação depende da idade do doente, da intoxicação, do enfraquecimento e da deterioração de sua
constituição, devido a uma alimentação nociva e maus hábitos.
De forma geral, haverá um efeito curativo sobre quase todas as doenças — quer sejam adquiridas
durante nossa vida ou devidas a predisposições hereditárias — se o organismo estiver
razoavelmente bem e conseguir se beneficiar de uma alimentação exclusivamente crua.
Percebi, também, que os doentes que se submetem totalmente à alimentação crua perdem, aos
poucos, a vontade de fumar.
Quanto mais cedo adotarmos uma alimentação vegetariana crua, mais cedo seus benefícios se
farão sentir. As mulheres que adotam uma alimentação crua durante a gravidez, sentem-se
melhor. O parto é rápido e quase sem dor; o bebê sadio, forte e ágil, coopera. Os alimentos crus
produzem leite bom e abundante, durante todo o primeiro ano, se a mãe continuar comendo cru.
Após poucos meses, ela pode começar a dar para o bebê um complemento de frutas e hortaliças,
raladas na quantidade que ele pede. Entretanto, nunca deve dar frutas e hortaliças ao mesmo
tempo — sempre separadamente.
Mesmo a criança que ainda não nasceu pode ser prejudicada pela má alimentação da mãe, porque
é nutrida pelo seu sangue enfraquecido. Assim, existem condições que favorecem a doença e o
nenê já nasce fraco. Após o parto, sua saúde deteriora, principalmente quando o leite materno é
de qualidade e quantidade insuficientes. Dessa forma, no mundo civilizado, as crianças nascem
fracas — algumas mais, outras menos — e a humanidade entra em estado de degeneração.
E quanto aos idosos ou aos doentes que adotaram essa alimentação tarde demais? O que podem
esperar? Todos podem se beneficiar da alimentação vegetariana crua. As pessoas precisam ser
pacientes, mostrar energia e estar muito motivadas. Precisam, também, descansar bastante,
principalmente no início. Os primeiros dias podem ser sofridos, até que estejam acostumados com
essa alimentação e hábitos de vida diferentes. Logo, porém, sentirão uma melhora. O intestino
funcionará regularmente, o que para muitos é um grande estímulo.
A alimentação crua exerce seu efeito benéfico sobre todas as formas de reumatismo e artrite
reumática, quando essas doenças ainda não atingiram um estado muito avançado. Constatamos o
efeito benéfico sobre as doenças causadas por excesso de ácido úrico, sobre a psoríase,
enxaqueca, pedras na vesícula, rins e bexiga. Quase todas as doenças da pele são curadas com
bastante rapidez. Queda de cabelo, seborréia e caspa desaparecem. As infecções melhoram ou são
curadas.
início assim que o câncer é detectado e precisa ser seguido 100%. Seria muito importante que os
médicos adquirissem mais conhecimento nesse campo. Médicos dinamarqueses e estrangeiros
ficaram por algum tempo em Humlegaarden e puseram sua experiência em prática com seus
clientes.
Para concluir, algumas palavras sobre as condições práticas e o uso diário de alimentos crus. É
indispensável que os alimentos sejam orgânicos. Por isso, sentimos a necessidade de introduzir
uma horta orgânica. Da mesma forma, o solo, muito adubado com adubo químico, corre o risco de
se tornar tão doente quanto o homem — com excesso de acidez, superalimentado, dele brotam
plantas doentes, inadequadas para o consumo humano.
Cerca de mil doentes passam por Humlegaarden a cada ano. Tanto os doentes como os
funcionários vivem exclusivamente de alimentos não cozidos e, de acordo com nossa experiência,
uma dieta de transição não é necessária. A alimentação varia de acordo com as estações do ano e
consiste de três refeições diárias.
Fazemos uma refeição de frutas pela manhã e à noite e uma refeição de hortaliças ao meio-dia.
Nunca misturamos frutas e hortaliças. Se o estado dos doentes permitir, os alimentos crus são
servidos inteiros; se não, são ralados pouco antes da refeição. Uma vez ralados ou cortados em
pequenos pedaços, os alimentos perdem seu teor de vitaminas. Os alimentos precisam ser
cuidadosamente mastigados, de preferência até que se tornem uma papa. Mesmo aqueles que
forem ralados devem ser bem ensalivados.
Os oleaginosos fornecem um bom complemento. A refeição vegetal consiste de folhas verdes,
raízes e tubérculos. Todas as frutas são ingeridas com casca. No caso de doenças como gastrite e
úlcera gástrica, é preciso tomar cuidado no início. Se a alimentação crua for associada a hábitos de
vida saudáveis, muita coisa vai melhorar. As doenças, pouco a pouco, serão prevenidas. A
obesidade se tornará uma raridade.
O trabalho doméstico vai se reduzir pela metade — e as horas de lazer adicionais serão uma fonte
de alegria para todos. Veremos mais pessoas com o corpo esbelto, o porte ereto, o andar flexível,
a pele fresca, os dentes brancos e fortes, e os cabelos vigorosos. Com o corpo saudável, nossos
pensamentos negativos se transformarão em pensamentos positivos e contribuirão para o grande
progresso cultural que o mundo aguarda ansiosamente. Só então valerá a pena viver!
_____ Dra. Kirstine Nolfi, famosa médica dinamarquesa, falecida aos 66 anos em 1967, descreveu
suas experiências com os alimentos vivos em uma pequena brochura traduzida para varias línguas
e está disponível em português na TAPS.
As enzimas existem apenas nos alimentos crus e não nos alimentos cozinhados e são mais
importantes para a nossa saúde do que vitaminas, minerais e aminoácidos. São também essenciais
para manter a limpeza interna do corpo. As enzimas são catalisadores de todas as reações
químicas do organismo. Sem eles, não há divisão celular, funcionamento do sistema imunológico,
produção de energia nem atividade cerebral. Existem duas variedades de enzimas no nosso
organismo, enzimas metabólicos e enzimas digestivos. Produzimos mais de 100 000 enzimas
diferentes, cada qual com a sua tarefa.
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Os alimentos crus tem exatamente a perfeita mistura de enzimas digestivos para serem absorvidos
completamente. estes são chamados de enzimas alimentícios. A natureza na sua interminável
perfeição faz com que todos os alimentos quer carne, fruta ou vegetal, se decomponham e voltem
para a terra de onde vieram. Mas cozinhar a nossa comida acima dos 45ºC destroi os enzimas,
deixando ao organismo o trabalho de os produzir para ajudar a digestão.
Há muitos problemas derivados desta destruição de enzimas. Primeiro, o organismo não consegue
produzir enzimas na proporção para metabolizar a comida tão completamente como os enzimas
naturais dos alimentos crus. isto resulta na criação de gorduras parcialmente digeridas, proteínas e
amidos que entopem os intestinos e artérias.
Os esquimós são um verdadeiro exemplo do que foi dito. Esquimó significa, "quem come cru".
Vivendo durante séculos com uma dieta de óleo de baleia e foca, os esquimós não tem esclerose
arterial. Não tiveram quase nenhuma doença de coração ou ataques, ou tensão arterial alta. A
doutrina nutricional instituída prediria uma alta incidência destas doenças, mas até óleo de baleia
cru pode ser digerida completamente se não for cozida e por conseguinte os seus enzimas
destruídos. Mas uma vez aquecido, o óleo mais fino, a temperaturas superiores a 45%, não poderá
ser digerido completamente. Vai entupi-lo.
Mais importante, está demonstrado que o organismo produz uma quantidade de enzimas de forma
finita ao longo da vida. Cada refeição cozinhada vai obrigar a mais produção de enzimas o que
esvazia a nossa reserva finita. Uma refeição viva não causa este esgotamento.
Isto pode explicar porque uma pessoa de 85 anos tem só um terço da produção de enzimas que
outra de 18. Envelhecer não é mais do que ficar sem enzimas. As células param de multiplicar-se,
o sistema imunológico falha e não consegue vencer os desafios como quando se era jovem. A
nossa reserva de enzimas é empobrecida durante uma vida com comida cozinhada.
Em 1930 o Dr. Paul Kouchakoff descobriu que quando comemos comida cozida o organismo ataca-
a com leucócitos, glóbulos brancos que são a pedra angular do sistema imunológico. Estas células
trazem enzimas á comida cozinhada na tentativa de a decomporem e livrarem-se dela. O
organismo na realidade trata os cozinhados como um invasor estranho. Não há produção de
leucócitos quando se come comida viva. É um tremendo fardo para o organismo para o nosso
organismo produzir leucócitos e enzimas. O pâncreas dos seres humanos e respectivos animais
domésticos é em média o dobro em peso, dos mamíferos na natureza. Este é o resultado direto do
trabalho excessivo que criamos para produzirmos enzimas. Não é de admirar que nos sentimos tão
cansados depois de uma refeição cozinhada.
Na realidade queimamos cerca de metade das calorias que ingerimos só para as digerir!
Na natureza os mamíferos vivem entre oito e dez vezes o seu tempo de maturação. Os seres
humanos, animais domésticos e criados em cativeiro que comem comida cozinhada só vivem
quatro vezes o tempo de maturação. No famoso estudo "Pottinger" sobre gatos, foi demonstrado
que comida cozinhada resulta em vidas mais curtas, anormalidades congênitas e eventualmente,
perda da capacidade reprodutiva. Experiências em laboratório comprovaram que ratos alimentados
a cru viveram 50% mais tempo do que outros alimentados a cozinhados.
É incrível como os animais na natureza conservam a sua reserva de enzimas. se dermos a um
esquilo uma noz crua, ele não a come imediatamente mas guarda-a, enterrando-a. Só a comerá
quando a noz germinar. Encontraram-se sensores nos narizes dos esquilos que conseguem
identificar uma noz germinada. Crua e não germinada a noz tem inibidores de enzimas que
impedem que esta seja digerida. Só quando germina os inibidores são desactivados.
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Os fótons
Hoje sabemos que o organismo precisa muito de elementos vivos presentes na alimentação.
Entretanto, na comida cozida esses elementos praticamente não existem mais. Nenhuma semente
tostada vai produzir uma nova planta. Isso só funciona quando a vida do germe não foi destruída.
Há algumas décadas, foi demonstrado que as células do nosso corpo emitem os assim chamados
biofótons. São minúsculas partículas de luz que trocam informação e estão presentes em todas as
células vivas — portanto, também nos alimentos vivos. Quando uma célula morre, p. ex. na
panela, a luz apaga. Os biofótons não estão mais presentes. Talvez fosse uma boa idéia comer, de
forma conseqüente, alimentos naturais que não foram manipulados e que, portanto, contém os
biofótons. Talvez isso nos dê uma luz! (Natürlich Leben, nº 6, 2001)
Sinopse do programa REDES, veiculado pela Televisão Espanhola Internacional (Directv) –Texto
extraído de http://www.rtve.es/tve/b/redes/semanal/prg281/entrevista.htm
EDUARD PUNSET:
No ano passado vi pela primeira vez, graças ao microscópio de dois fótons, células em movimento.
Células de verdade movendo-se. E obviamente estavam se comunicando entre sí. Nos anos oitenta
você começou a descobrir e a afirmar que todos os organismos vivos, incluídas as células, emitem
uma luz ultra débil, os fótons, e que graças a estas emissões se comunicam entre sí.
Sim. Na verdade com apenas uns poucos fótons se produzem efeitos quânticos, não falo de efeitos
clássicos. Tem a ver com uma radiação coerente. E a radiação faz com que as interferências no
espaço que existe entre as células sejam maiores, mas aqui a radiação é uma radiação na qual se
utilizam as interferências como uma forma de comunicação. Os fótons emitidos pelas diferentes
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células, interferem e fazem com que as interferências sejam maiores entre as ondas que as células
emitem.
As amplitudes dos campos elétricos provocam, principalmente, interferências destrutivas, assim, a
radiação entre os sistemas, neste caso as células, desaparece, enquanto que, por outro lado, a
intensidade dentro dos sistemas é maior porque se tem que conservar a energia.
Esta é a forma de comunicação entre as células. Todas as células se comunicam com padrões
ondulatórios específicos. Se observam estruturas de interferência específicas, e se as células são
idênticas, se diz que têm o mesmo padrão de freqüência. Isto é como dizer, mais ou menos, que
têm o mesmo padrão de interferência. E esta também é uma forma de identificação entre elas:
cancelar a luz entre elas é a melhor maneira que têm para comunicar-se porque criam algo assim
como um canal, criam uma zona de quietude, ou dito de outro modo, criam uma zona livre de som
entre elas, de modo que quando qualquer pequena perturbação surge a percebem imediatamente
como um sinal entre elas.O que digo não é uma especulação, é o resultado de uma
experimentação que foi realizada em profundidade.
EDUARD PUNSET:
Si nos comunicamos através de campos eletromagnéticos, que são os mesmos para todo o mundo,
como os fótons são únicos?. Isto quer dizer que abrimos a possibilidade de que as árvores possam
comunicar-se com os humanos, que os humanos possam comunicar-se com os animais, ou as
árvores entre sí?
Este tipo de comunicação é responsável pela formação dos órgãos, do fígado, do rim, etc., porque
as células utilizam esta forma de comunicação também para criar estas forças que as atrairão
entre sí ou para dizer o que é que têm que fazer. A informação se manifesta desta maneira.
Inclusive dentro de uma mesma célula... se tem que produzir cerca de 1000 reações químicas por
segundo em cada célula, e ainda a informação sobre o lugar e o momento exato em que estas
reações químicas se deverão produzir, se realiza através de uns poucos fótons, que são coerentes,
e como são coerentes podem provocar melhores interferências para transmitir uma quantidade tão
grande de informação.
EDUARD PUNSET:
Sempre pensamos que uma doença era o resultado de uma desordem bioquímica, mas de acordo
com seu raciocínio pode parecer que uma doença seja também, ou ao invés disso, o resultado de
uma desordem eletromagnética. Uma desordem nas ondas de fótons. É assim mesmo?
encontrar-se nos livros-texto de química. Este é o motivo pelo qual a velocidade de reação das
reações químicas aumenta em função da temperatura: si aumentamos a temperatura se consegue
um aumento do número de reações químicas por segundo, porque se produzem mais fótons
disponíveis.
Más a principal diferença é que em um sistema biológico não se produz radiação calorífica nessa
pequena reação, mas sim biofótons. Se produz um pequeno número de fótons, e não é necessário
ter muitos deles para conseguir um grande número de reações químicas. Por que isso ocorre?
Porque em quanto se da uma reação química o foto é devolvido ao campo e nesse campo
biofotônico os fótons não são termalizados, quer dizer, não desaparecem como radiação calorífica,
como calor, mas sim são armazenados para que desta forma estejam sempre disponíveis para a
próxima reação. Para esse campo biofotónico, com seu baixo número de fótons, não lhe é muito
difícil assumir toda a atividade que se dá em uma célula, ainda que seja muito elevada.
A informação sempre fica armazenada no campo e pode ser utilizada por outras células em outra
ocasião. Pode-se dizer que nos sistemas biológicos existe uma espécie de matrimônio entre o
campo fotônico e a matéria bioquímica: um é necessário para entender o comportamento do
outro, é impossível separar seu estudo. Caso se leve em conta só uma das partes, se cometem
muitos erros.
EDUARD PUNSET:
O descobrimento das emissões biofotônicas nos levaria a confirmar alguns métodos convencionais
de cura baseados no conceito da auto-regulação de organismos vivos, como a homeostasis, por
exemplo, ou inclusive a acupuntura?. Existem muitas investigações que correlacionam
propriedades da emissão fotônica com anomalias biológicas, ou padrões de crescimento, ou
diferenciação de células no processo de morfogénesis. Isto está correto?
EDUARD PUNSET:
Passemos a outro tema muito diferente mas que tem muito que ver com sua teoria da vida. Vou
citar textualmente ao Prêmio Nobel Erwin Schroedinger, quando chamou à atenção ao afirmar que
estávamos equivocados ao tentar medir a qualidade da comida, por exemplo, das coisas que
comemos... "estamos nos fixando nos aspectos equivocados" disse.
E você disse algo muito similar, afirmou, por exemplo, que depois de haver investigado, pode
assegurar que na comida que foi exposta a uma radiação, ou que tem demasiadas bactérias em
comparação com a comida normal, a emissão de fótons é mais débil comparada com a da comida
fresca. De algum modo, nas suas palavras e de Schroedinger, a comida poderia estar refletindo
uma determinada quantidade de ordem, e se a comida reflete desordem, não está em bom estado.
É isso ?
Schroedinger descobriu que a qualidade da comida tem que ser medida em termos de sua
capacidade organizativa, ele a chamava megantropía da comida: os humanos e os animais são
mais ou menos ladrões de ordem. Nossa idéia era medir esta capacidade organizativa da comida
mediante a interação de fótons, porque as plantas vivem da luz do sol. A luz do sol é uma comida
natural das plantas, e também dos humanos e dos animais, no sentido de que se alimentam de
plantas que tem fótons armazenados.
Por exemplo se separamos a glicose, o açúcar, em CO2 e H2O, ambos são componentes
moleculares do açúcar, mas ambos contem luz do sol, armazenam luz do sol, e nosso corpo
aproveita o CO2 e o H2O do açúcar, e o resto é luz do sol, que permanece em nosso corpo
enquanto o CO2 e o H2O desaparecem. Por tanto, também vivemos da luz e temos que encontrar
como se realiza esta conexão entre a capacidade de armazenagem da comida e sua qualidade. É
muito provável que a qualidade da comida seja melhor quanto maior seja sua capacidade de
armazenar luz, e por isso medimos sua capacidade de armazenar luz. Isto parece muito simples
explicado assim, mas é muito mais complexo.
EDUARD PUNSET:
Estamos nos aproximando do dia em que chegaremos a saber qual é a dieta exata que deveríamos
seguir, as cosas que deveríamos comer e as que não? Por exemplo, você diz que é tanto uma
questão de quantidade, é uma questão da potência do campo bioelétrico, das interações entre
diferentes produtos. Estamos nos aproximando ao momento no qual conheceremos qual a dieta
ideal para cada pessoa?
EDUARD PUNSET:
Tem havido uma mudança radical na percepção do universo, em direção a uma espécie de
desmaterialização. E consequentemente sua aproximação bioenergética está nessa linha. Você
acredita que sua investigação nos está levando a uma futura teoria da vida, que seria muito
diferente da concepção químico-molecular que tínhamos antes?
EDUARD PUNSET:
O descobrimento das emissões biofotônicas nos levaria a confirmar alguns métodos convencionais
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FRITZ ALBERT POPP: Eu gostaria de pontualizar que pode parecer muito simples afirmar que
esses fenômenos podem observar-se apenas dizendo que existem ondas electromagnéticas
implicadas neles. É muito difícil fazer uma idéia exata do que ocorre na acupuntura ou na
homeopatia, por exemplo.Todavia são só especulações. Como eu disse antes, é muito difícil
encontrar evidencias experimentais de umas forças elétricas de tais dimensões, porque nossos
instrumentos não são o suficientemente sensíveis para detectar esses padrões de sensibilidade tão
complexos e de tão baixa amplitude.
EDUARD PUNSET:
Passemos a outro tema muito diferente mas que tem muito que ver com sua teoria da vida. Vou
citar textualmente ao Prêmio Nobel Erwin Schroedinger, quando chamou à atenção ao afirmar que
estávamos equivocados ao tentar medir a qualidade da comida, por exemplo, das coisas que
comemos... "estamos nos fixando nos aspectos equivocados" disse.
E você disse algo muito similar, afirmou, por exemplo, que depois de haver investigado, pode
assegurar que na comida que foi exposta a uma radiação, ou que tem demasiadas bactérias em
comparação com a comida normal, a emissão de fótons é mais débil comparada com a da comida
fresca. De algum modo, nas suas palavras e de Schroedinger, a comida poderia estar refletindo
uma determinada quantidade de ordem, e se a comida reflete desordem, não está em bom estado.
É isso?
Por exemplo se separamos a glicose, o açúcar, em CO2 e H2O, ambos são componentes
moleculares do açúcar, mas ambos contem luz do sol, armazenam luz do sol, e nosso corpo
aproveita o CO2 e o H2O do açúcar, e o resto é luz do sol, que permanece em nosso corpo
enquanto o CO2 e o H2O desaparecem. Por tanto, também vivemos da luz e temos que encontrar
como se realiza esta conexão entre a capacidade de armazenagem da comida e sua qualidade. É
muito provável que a qualidade da comida seja melhor quanto maior seja sua capacidade de
armazenar luz, e por isso medimos sua capacidade de armazenar luz. Isto parece muito simples
explicado assim, mas é muito mais complexo.
EDUARD PUNSET:
Estamos nos aproximando do dia em que chegaremos a saber qual é a dieta exata que deveríamos
seguir, as cosas que deveríamos comer e as que não? Por exemplo, você diz que é tanto uma
questão de quantidade, é uma questão da potência do campo bioelétrico, das interações entre
diferentes produtos. Estamos nos aproximando ao momento no qual conheceremos qual a dieta
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EDUARD PUNSET:
Tem havido uma mudança radical na percepção do universo, em direção a uma espécie de
desmaterialização. E consequentemente sua aproximação bioenergética está nessa linha. Você
acredita que sua investigação nos está levando a uma futura teoria da vida, que seria muito
diferente da concepção químico-molecular que tínhamos antes?
Na natureza todos os animais comem alimentos vivos. Só o ser humano cozinha os seus alimentos
e só o ser humano sofre de imensas doenças e males. Os humanos que comem mais alimentos
vivos estão mais alerta, pensam claro, concisamente e mais logicamente e tornam-se mais ativos.
Melhor, comedores de comida viva tornam-se virtualmente livres de doença.
O nosso organismo evoluiu durante cerca de quatro milhões de anos. Cerca de 3,950,000 dos
quais comemos só cru, alimentos vivos. É só recentemente que começamos a comer alimentos
cozinhados.
Quando olhamos para os outros mamíferos na natureza, não vemos qualquer incidência das
doenças que se difundiram pelos seres humanos. Nem cancro, doenças do coração, ataques ou
diabetes, etc. Cozinhar é um processo de destruição dos alimentos a partir do momento em que
calor é aplicado á comida. Os nutrientes são praticamente todos destruídos se a cozedura for
longa.
Cozinhar transforma a comida num tóxico! A toxicidade dos alimentos cozinhados é confirmada
pela duplicação e triplicação das células brancas no sangue depois de comer uma refeição
cozinhada. As células brancas do sangue são a primeira linha de defesa do organismo e são,
coletivamente, popularmente chamadas de "sistema imunitário". A primeira coisa que se perde
quando se cozinham os alimentos é a água que os constitui.
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Como confirmado por centenas de pesquisas citadas na prestigiosa National Academy of Sciences
National Research Councils book, "Diet, Nutrition and Cancer," qualquer forma de cozedura, etc.,
rapidamente gera mutagens e agentes cancerígenos nos alimentos. Cozinhar destrói 50% das
proteínas. Entre 50 e 80% e minerais são destruídos. Os pesticidas dividem-se em partículas ainda
mais tóxicas, que são mais facilmente assimilados pelo organismo. O oxigênio é perdido e radicais
livres são produzidos. As proteínas começam a coagular a temperaturas normalmente utilizadas, e
perdem o seu valor nutritivo.
A s vitaminas são geralmente rapidamente destruídas pelo aquecimento. Os minerais rapidamente
perdem o seu contexto orgânico e voltam ao estado nativo em que se encontram no solo, mar
água e rochas, metais etc. Nesse estado eles não são usados pelo organismo e são postos á parte
combinados com gorduras saturadas e colesterol no sistema circulatório, dessa forma bloqueando-
o com uma massa tipo cimento.
Mais de 90% dos americanos tem placa nas suas artérias! Pior ainda, os minerais inorgânicos são
altamente tóxicos. Como exemplo conhecemos o iodo como um nutriente essencial. Apesar de
tudo no seu estado inorgânico causa hepatite.
A comida cozinhada não só leva mais tempo a ser digerida como por vezes é completamente
indigesta e indiscutivelmente no caso das proteínas aquecidas. A comida cozinhada rapidamente
fermenta e entra em putrefação no trato intestinal enquanto a comida viva é praticamente toda
absorvida antes de oxidar o suficiente para criar uma fermentação bacterial e putrefação.
Isto evidencia o fato de que o comedor convencional comum tem cerca de duas libras (907.194g)
de bactérias intestinais enquanto que um comedor de comida viva tem só algumas onças (1
onça=28.3498 gramas). Cerca de 20% das fezes de comedores convencionais são bactérias
mortas enquanto que um comedor de comida viva são somente uma fração. Se cozer uma batata
e a puser ao lado de uma crua, a crua irá durar semanas e talvez germinar enquanto que a cozida
fermentará num ou dois dias. Isto dá-lhe uma idéia do que acontece com qualquer comida
cozinhada no trato intestinal onde a fermentação e a putrefação que levam um dia ou dois cá fora
acontecem numa hora ou duas nos intestinos. Por conseguinte, a indigestão é uma indicação de
que a fermentação e/ou a putrefação estão a ocorrer. Se já vomitou tem ai uma resposta.
Não precisa de acreditar nas minhas palavras! Arranje algumas cobaias, ratos brancos por
exemplo. O que os humanos levam anos para evidenciar, eles demonstram em semanas. Alimente
um grupo controlado com uma dieta de comida crua. Alimente outro grupo com a mesma comida
cozinhada.
Mas não sejamos tão cruéis com os pobres animais. Melhor ainda pode ver os resultados
maravilhosos aqui enumerados por si só!Claro que terá de suportar algum desconforto quando o
corpo, com melhor comida, começar a purificar.
Gorduras aquecidas são devastadoras porque são alteradas, formam radicais livres mutagens e
elementos cancerígenos como confirmado pela "Diet, Nutrition and Cancer." Por isso pode ver que
comida cozinhada cria pessoas fracas, doentes e em breve gente morta.
Pesquisas recentes revelaram que a qualidade dos nutrientes que pomos no nosso corpo
determina a nossa qualidade de vida. Sabemos bem que os motores trabalham bem ou mal,
dependendo da qualidade do combustível que usarem. Poucos de nós fazemos idéia de que a
qualidade da alimentação determina as nossas habilidades e performance físicas e mentais.
Os benefícios do regime de comida crua ou viva são:
Os crudivoros sentem-se geralmente melhor e estão normalmente num estado de euforia.
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Além disso se um regime de exercício de 15 a 30 minutos diários for seguido, eles estarão menos
sujeitos ao stress. Melhor, quem vive da alimentação viva fica virtualmente livre de doenças. Claro
que um grande cepticismo existe e é exprimido, apesar de tudo precisamos de licença e
justificação para deixarem as pizzas, pão, batatas etc. Há quem diga que tudo isto parece uma
anedota e que quem se alimenta assim vive numa espécie de ilusão. Eu diria: "Porque não
experimentam vós mesmos os resultados excelentes. Depois poderão contar as vossas
experiências anedoticamente tal como expressam anedoticamente o vosso cepticismo."
Só os seres humanos regularmente e consistentemente sofrem de morte prematura. A morte
natural nos seres humanos é tão rara que nem sequer aparece nos nossos almanaques ou
estatísticas.
São plantas que possuem enorme capacidade reequilibradora e nutriente para o organismo
humano por serem alimentos praticamente completos.
Ocupam um lugar muito importante na Alimentação Viva, tanto no aspecto preventivo como no de
cura. Podem ser considerados como suplementos multivitamínicos e multiminerais, lembrando que
também possuem os aminoácidos essenciais, a clorofila e as enzimas (o trigo verde contém 17
aminoácidos, entre eles os 8 essenciais).
Quando utilizamos um liquidificador perdemos muito do seu poder energético e nutritivo. O suco
é ativo (vivo) durante somente meia hora. Após este tempo o suco oxida, muda de cor e sabor
e torna-se tóxico.
A quantidade máxima a tomar de uma vez é de 60 g, que é o limite metabolizável. No caso de
pessoas muito sensíveis, é necessário começar com doses muito pequenas, quer dizer com
colheradas. No bebê e animal pequeno, podemos ministrar com conta-gotas. Podemos tomar o
suco diariamente ou por épocas.
Algumas pessoas não conseguem dormir, se o tomarem à noite. O uso freqüente mantém o
organismo livre de parasitas. Além de tomar o suco por via oral, o suco pode ser utilizado como
desinfetante e cicatrizante em cortes, queimaduras e feridas, assim
como no tratamento local de eczemas, psoríase, fungos, úlceras, gangrenas. É utilizado também
na inflamação dos olhos e ouvidos e para aplicação vaginal e retal. É possível aproveitar as
propriedades do suco de brotos verdes também em forma de emplastro. As pessoas que fazem
uso de argila, podem utilizá-lo no lugar da água para diluir a terra.
Aconselha-se também usar pratos com grama de cereais como purificadores e energizadores do
ambiente — chamados pelo Dr. Edmond Bordeaux-Szekely de ―pilhas biogênicas‖ — principalmente
em locais onde há concentração de campos eletromagnéticos que prejudicam a saúde
(computador, televisão, etc.). Para esta finalidade as plantas podem ser cultivadas em recipientes
menores. Trocamos com plantas novas quando a grama torna-se amarela. Essas Pilhas Biogênicas
são de grande ajuda
para os animais domésticos que vivem nas cidades.
Podemos deixá-las ao seu alcance para que delas façam uso espontaneamente, da mesma forma
que usariam os ―matos‖ encontrados na natureza.
A transição para a Alimentação Viva
Minha experiência pessoal como membro da equipe do Instituto de Alimentação Viva da Dra. Ann
Wigmore em Porto Rico, me mostrou repetidamente que não há problema algum em passar, de
um dia para outro, da alimentação ―normal‖, qualquer que seja, para a Alimentação Viva — em
qualquer idade.
As dificuldades que podem aparecer, são mais de ordem mental —
devidas a nossos hábitos de toda uma vida — do que física.
Algumas pessoas — por efeito de seu alto nível de toxemia — podem apresentar
problemas nos primeiros dias (enjôo, dor de cabeça, cansaço, diarréia,
vômito, febre, vontade de chorar, sentimentos de raiva, angústia, etc.).
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Esses sintomas podem ir e vir, durante uma semana, às vezes quinze dias. Por esta razão é melhor
que a pessoa descanse bastante durante a
desintoxicação. O mal-estar é produto da ação desintoxicante da dieta — as toxinas
começam a circular no organismo para serem eliminadas. Estas reações são conhecidas com o
nome de ―crises de cura‖ — não há motivo para alarme — é uma indicação de que o corpo está
reagindo corretamente.
O doente, que recupera a saúde por meio da Alimentação Viva, deve ter
em conta que não pode agir como se tudo tivesse passado, retomando a
mesma conduta que o fez adoecer. Manter a saúde restabelecida depende
de uma mudança de atitude e hábitos, entre os quais a comida. Enquanto
voltar a viver como antes, terá recaídas que podem ser muito fortes.
Aconteceu — com casos de câncer — que pessoas que estavam
perfeitamente bem algumas semanas antes, com a Alimentação Viva —
inclusive
segundo os resultados de exames médicos — falecerem após ter
voltado à sua vida ―normal‖.
Para isso existe uma explicação. O organismo que sofreu um processo de
doença mantém, mesmo quando aparenta estar regenerado, a propensão
para desenvolver aquele mesmo processo. O ser interior da pessoa que
encontrou um caminho até a saúde e a plenitude — e depois o abandonou
— mostra a necessidade imperiosa de mudar de estilo de vida, indicando
que a coisa é séria.
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3. Adicionamos frutas e mais líquido, se for necessário: Um bom pedaço de mamão. É sempre
melhor aproveitar as fruta locais da estação.(Em outros países, substituem o mamão por pêra,
maçã, pêssego, figo, ameixa, etc) Abacate (opcional). Outro tipo de fruta (opcional), evitando as
frutas cítricas, melancia, melão e banana.
quando usarmos menos frutas, folhas verdes de sabor forte (como coentro, agrião e rúcula) e um
pouco de shoyu ou missô.
Cereal
Uma receita para o café da manhã que pode também ser uma sobremesa.
Rejuvelac
Leite de gergelim
Patês
Os patês podem ser servidos com cenoura e aipo cortados em tiras, com
couve-flor e brócolis cortados em arvorezinhas. Também podem ser
usados como recheio para tomates, pimentões e pepinos e para charutos
de folhas de alface. Decoramos com brotos de alfafa.
Homus (Patê de grão-de- bico)
Uma xícara de grão-de-bico germinado
½ xícara de gergelim deixado de molho ou ½ xícara de abacate
Cebolinha — a gosto
Suco de um ou dois limões, a gosto
Algumas folhas de hortelã ou coentro, ou salsinha, ou manjericão, a gosto
Sal marinho ou shoyu
Uma cebola media ou um dente de alho, opcional
Batemos tudo junto no processador ou no liquidificador, com um pouco de
Rejuvelac ou água.
Patê Tropical
1 xícara de broto de amendoim
1 xícara de gergelim deixado de molho
1 mandioquinha pequena
1 inhame pequeno
2 ou 3 cebolinhas verdes
1 dente de alho
Suco de limão – a gosto
Sal marinho
Azeite
Ervas finas
Batemos tudo no processador.
Patê Mediterrâneo
1 xícara de sementes de girassol sem casca deixadas de molho
½ xícara de trigo germinado
½ xícara de centeio germinado
½ pimentão vermelho
1 quiabo pequeno
1 talo de salsão
2 ou 3 cebolinhas verdes
Um punhado de azeitonas verdes (retirar os caroços)
3 tomates secos
1 colher de chá de tomilho
Vinagre de maçã a gosto
Batemos tudo junto no processador.
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Saladas
Salada do mediterrâneo
Tomate
Pepino
Pimentão amarelo e vermelho
Sal marinho
Azeite
Talos de salsão
Cebola, (de preferência roxa)
Azeitonas pretas ou alcaparras
Manjericão, mangerona, orégano, tomilho — de preferência frescos
Cortamos todos os ingredientes em pedaços e acrescentamos os
condimentos.
Salada oriental
Abóbora kambotiã
Cebolinha verde
Gengibre
Iogurte
Curry
Azeite
Sal marinho e / ou shoyu
Ralamos a abóbora e o gengibre; cortamos a cebolinha bem fina.
Misturamos todos os ingredientes.
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INGREDIENTES E UTENSÍLIOS
PREPARAÇÃO
- Coloque 2 colheres de sopa de trigo no germinário, separando bem os grãos no prato (ver foto à
esquerda).
- Coloque água no prato e aguarde até que a água escoa. O objetivo é umidificar o germinário e o
trigo.
- No dia seguinte recoloque água sobre o prato e espere até que ela escoa.
- Dois ou três dias após o início da operação, assim que surgirem pequenos pontos brancos no
trigo, este poderá ser consumido. É possível também esperar até que os germes estejam maiores.
Após alguns dias, quando o gérmen estiver muito grande ele não estará mais tão bom.
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Antes que me desse conta da importância dos alimentos crus, minha atitude era exatamente a
mesma de outros médicos — tratava dos sintomas da doença, sem pensar na prevenção. No
futuro, encontrar meios de prevenção, muito mais do que fazemos hoje, deveria ser dever da
profissão médica ao invés de tentar curar quando já é tarde.
Adotei uma alimentação exclusivamente crua porque fiquei gravemente doente. Tive câncer da
mama. A doença, é claro, havia sido precedida de má nutrição e maus hábitos durante doze anos
de formação hospitalar.
Inicialmente, descobri um pequeno nódulo no seio direito. Cansada e sem ânimo, não prestei
muita atenção ao nódulo até cinco semanas mais tarde. Descobri que estava do tamanho de um
ovo de galinha. Havia crescido aderindo à pele — um sinal característico do câncer. Como médica,
estava suficientemente bem informada para não querer me submeter ao tratamento geralmente
usado nesses casos. Lembrei, então, de passar para uma alimentação 100% vegetariana crua.
Parti em busca da natureza. Vivi durante algum tempo em uma pequena ilha. Tomava banhos de
sol durante várias horas por dia, dormia em uma barraca e tomava banhos de mar. Alimentei-me
exclusivamente de frutas e hortaliças cruas. Mais tarde, introduzi esse hábito de vida no sanatório
Humlegaarden.
Após dois meses, comecei a melhorar. O nódulo foi regredindo e minhas forças voltaram.
Aparentemente, estava curada e me sentia muito bem.
Após um ano de boa saúde — persuadida pelo Dr. Hindhede — tentei voltar, a título de
experiência, a uma alimentação vegetariana que incluía 50% de alimentos vegetais cozidos. Não
deu outra. Após alguns meses, comecei a sentir uma dor aguda no seio onde o tumor havia
aderido à pele. A dor aumentou e percebi que o câncer estava crescendo novamente. O câncer
voltara devido aos alimentos cozidos. Mais uma vez, voltei à alimentação crua. A dor diminuiu
rapidamente e eu me senti menos cansada.
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Como médica, achei que deveria usar a experiência adquirida para ajudar outras pessoas doentes.
Sob minha iniciativa, foi criada uma sociedade anônima que comprou a propriedade
Humlegaarden. Bem adequada ao meu propósito, ela foi adaptada como sanatório onde todos os
doentes e funcionários seguiam somente a alimentação crua.
Alimentos crus são vivos Por que será que a alimentação 100% crua exerce um efeito tão
benéfico para as pessoas que a adotam?
Em primeiro lugar, isso ocorre porque o alimento cru é um alimento vivo, tal como nos oferece a
Natureza. É somente a planta, com suas finas folhas verdes abertas, que consegue absorver a luz
solar e transformá-la em raízes, tubérculos, frutas e sementes. Por isso, tanto homens como
animais usam as plantas para proporcionar energia solar ao seu organismo.
Chamo os alimentos crus de alimentos vivos, ao contrário dos alimentos cozidos que considero
alimentos mortos. Devemos cuidar para que os alimentos não contenham substâncias que
contrariam a química do organismo, para que os resíduos não fiquem retidos por muito tempo e
apodreçam no intestino grosso. Portanto, o melhor alimento é totalmente natural — não passou
por nenhum tipo de processamento. É preciso acrescentar, o alimento vivo é muito mais fácil de
digerir.
Os alimentos crus ajudam e fortalecem o organismo de todas as maneiras porque contêm enzimas,
elementos vivos básicos e vitaminas que se combinam de forma natural, dissolvendo e eliminando
as toxinas. Toda pessoa sensata percebe que nossa alimentação atual é muito destrutiva. É a
causa mais comum e mais grave das doenças físicas e psicológicas e da degeneração
constitucional do organismo. Precisamos buscar hábitos de vida e uma alimentação mais
saudáveis, se queremos viver melhor agora e no futuro. Não podemos nos contentar fazendo
concessões quando a vida e a saúde estão em jogo. Precisamos adotar a única solução correta —
uma alimentação 100% crua.
As frutas secas não são tão boas quanto as frescas. Na primavera de 1946, recebemos algumas
frutas secas (uvas-passa, tâmaras, ameixas e figos). Pensei que não faria mal incluí-las na minha
alimentação, mas estava errada. Essas frutas haviam sido tratadas com produtos químicos a fim de
preservá-las e dar-lhes melhor aspecto. Depois de consumi-las durante três ou quatro meses,
comecei, de repente, a sentir dores violentas no tecido da mama e descobri um pequeno nódulo
no seio direito no exato lugar do câncer anterior. Voltei a comer apenas alimentos frescos e crus e
o nódulo desapareceu.
Os alimentos frescos crus contêm o máximo valor nutritivo, não podendo ser aumentado nem
melhorado. Esquentar, secar, armazenar, fermentar e conservar reduz e destrói o valor. As
hortaliças cozidas têm pouco sabor; é preciso fazer alguma coisa para torná-las saborosas.
Misturamos vários alimentos, acrescentamos sal, açúcar, condimentos e manteiga. Também
removemos o germe e o farelo do trigo, polimos o arroz, refinamos o açúcar, descascamos as
frutas e as batatas e raspamos as cenouras. Carnes, peixes, ovos e queijos fornecem um grande
excesso de proteína animal.
Bebidas à base de café, cacau e chá preto contêm estimulantes tóxicos. Além disso, conservamos
alimentos com produtos químicos — ácido benzóico, ácido salicílico, salitre, ácido bórico e ácido
sulfúrico — para que não deteriorem e tenham boa aparência. Também o uso de medicamentos
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está aumentando cada vez mais. Tomamos calmantes, soníferos, sedativos e laxantes — todos
eles produtos tóxicos estranhos ao organismo.
Vamos abordar por um instante a maneira como essa alimentação age sobre diversas doenças. A
ação depende da idade do doente, da intoxicação, do enfraquecimento e da deterioração de sua
constituição devido a uma alimentação nociva e maus hábitos.
De forma geral, haverá um efeito curativo sobre quase todas as doenças — quer sejam adquiridas
durante nossa vida ou devidas a predisposições hereditárias — se o organismo estiver
razoavelmente bem e conseguir se beneficiar de uma alimentação exclusivamente crua.
Percebi, também, que os doentes que se submetem totalmente à alimentação crua perdem, aos
poucos, a vontade de fumar.
Quanto mais cedo adotarmos uma alimentação vegetariana crua, mais cedo seus benefícios se
farão sentir. As mulheres que adotam uma alimentação crua durante a gravidez, sentem-se
melhor. O parto é rápido e quase sem dor; o bebê sadio, forte e ágil, coopera. Os alimentos crus
produzem leite bom e abundante, durante todo o primeiro ano, se a mãe continuar comendo cru.
Após poucos meses, ela pode começar a dar para o bebê um complemento de frutas e hortaliças
raladas na quantidade que pede. Entretanto, nunca deve dar frutas e hortaliças ao mesmo tempo
— sempre separadamente.
Mesmo a criança que ainda não nasceu pode ser prejudicada pela má alimentação da mãe, porque
é nutrida pelo seu sangue enfraquecido. Assim, existem condições que favorecem a doença e o
nenê já nasce fraco. Após o parto, sua saúde deteriora, principalmente quando o leite materno é
de qualidade e quantidade insuficientes. Dessa forma, no mundo civilizado, as crianças nascem
fracas — algumas mais, outras menos — e a humanidade entra em estado de degeneração.
.E quanto aos idosos ou aos doentes que adotaram essa alimentação tarde demais? O que podem
esperar? Todos podem se beneficiar da alimentação vegetariana crua.
As pessoas precisam ser pacientes, mostrar energia e estar muito motivadas. Precisam, também,
descansar bastante, principalmente no início. Os primeiros dias podem ser sofridos até que
estejam acostumados com essa alimentação e hábitos de vida diferentes. Logo, porém, sentirão
uma melhora. O intestino funcionará regularmente, o que para muitos é um grande estímulo.
A alimentação crua exerce seu efeito benéfico sobre todas as formas de reumatismo e artrite
reumática, quando essas doenças ainda não atingiram um estado muito avançado. Constatamos o
efeito benéfico sobre as doenças causadas por excesso de ácido úrico, sobre a psoríase,
enxaqueca, pedras na vesícula, rins e bexiga. Quase todas as doenças da pele são curadas com
bastante rapidez. Queda de cabelo, seborréia e caspa desaparecem. As infecções melhoram ou são
curadas.
Seria muito importante que os médicos adquirissem mais conhecimento nesse campo. Médicos
dinamarqueses e estrangeiros ficaram por algum tempo em Humlegaarden e puseram sua
experiência em prática com seus clientes.
Para concluir, algumas palavras sobre as condições práticas e o uso diário de alimentos crus. É
indispensável que os alimentos sejam orgânicos. Por isso sentimos a necessidade de introduzir
uma horta orgânica. Da mesma forma, o solo, muito adubado com adubo químico, corre o risco de
se tornar tão doente quanto o homem — com excesso de acidez, superalimentado, dele brotam
plantas doentes, inadequadas para o consumo humano.
Cerca de mil doentes passam por Humlegaarden a cada ano. Tanto os doentes como os
funcionários vivem exclusivamente de alimentos não cozidos e, de acordo com nossa experiência,
uma dieta de transição não é necessária.
A alimentação varia de acordo com as estações do ano e consiste de três refeições diárias.
Fazemos uma refeição de frutas pela manhã e à noite e uma refeição de hortaliças ao meio-dia.
Nunca misturamos frutas e hortaliças.
Se o estado dos doentes permitir, os alimentos crus são servidos inteiros; se não, são ralados justo
antes da refeição. Uma vez ralados ou cortados em pequenos pedaços, os alimentos perdem seu
teor de vitaminas. Os alimentos precisam ser cuidadosamente mastigados, de preferência até que
se tornem uma papa. Mesmo aqueles que forem ralados devem ser bem ensalivados.
Se a alimentação crua for associada a hábitos de vida saudáveis, muita coisa vai melhorar. As
doenças, pouco a pouco, serão prevenidas. A obesidade se tornará uma raridade.
O trabalho doméstico vai se reduzir pela metade — e as horas de lazer adicionais serão uma fonte
de alegria para todos. Veremos mais pessoas com o corpo esbelto, o porte ereto, o andar flexível,
a pele fresca, os dentes brancos e fortes, e os cabelos vigorosos. Com o corpo saudável, nossos
pensamentos negativos se transformarão em pensamentos positivos e contribuirão para o grande
progresso cultural que o mundo aguarda ansiosamente. Só então valerá a pena viver!
Dra. Kirstine Nolfi, famosa médica dinamarquesa, falecida aos 66 anos em 1967, descreveu suas
experiências com os alimentos vivos em uma pequena brochura traduzida para varias línguas e
está disponível em português na TAPS - site: www.taps.org.br
Rua Purpurina, 307 - Vila Madalena - São Paulo - SP - Brasil - CEP: 05435-030
Fones: +55 (11) 3815 9385 / 3586-1199 - E-mail: [email protected]
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Transcrevo aqui, textualmente, a parte derradeira de um dos excelentes artigos do médico Dr.
José de Felippe Junior, da Sociedade Brasileira de Medicina Complementar:
―É realmente muito constrangedor para nós, clínicos, receber pacientes com câncer sendo tratados
nos melhores hospitais do País e pelos melhores especialistas, onde nada se faz quanto à nutrição
e muito menos se pesquisa a existência da tão estudada hiperinsulinemia. Nós médicos precisamos
raciocinar com nossos próprios neurônios e com muita desconfiança da literatura médica atual
porque: no tempo de Sócrates o ambiente intelectual helênico era perturbado pela presença dos
sofistas. No tempo atual o ambiente intelectual da medicina é perturbado pelos trabalhos com
conflito de interesse, pagos pela indústria farmacêutica.‖
Nos EUA o Dr. Dean Ornish, também pesquisador na Califórnia e médico de Bill Clinton, propugna
que uma dieta totalmente vegetariana, ou seja, vegana, sem carnes vermelhas nem peixes nem
frango, pode reverter lesões cardíacas, coronarianas, e consegue desobstruir artérias. E o mais
importante é que ele provou isso, numa pesquisa famosa, mencionada em tópico anterior deste
livro.
O Dr. Ornish também recomenda exercícios leves e garante que a oração, a meditação, e o
carinho, o amor, a gratidão, enfim, os sentimentos agradáveis e benfazejos, são muito salutares
não só em caso de cardiopatias mas de câncer e de todas as doenças, já que o indivíduo se torna
mais imune e resistente aos males. Veja, mais à frente, uma breve referência a alguns casos de
"desenganados", que ficaram bons, há vários anos.
NUTRIÇÃO VEGETARIANA
Se alguém tem câncer, de qualquer tipo, e pára de ingerir todos os produtos e subprodutos de
origem animal, nota-se uma melhora muito rápida, quase imediata. Mas isso não basta. Como
pode ser vislumbrado no caso da médica Dra. Kirstine Nolfi e Dra. Johanna Brandt, ambas curadas
de câncer por regimes naturais, deve-se ingerir apenas nutrientes vegetais, mas além disso eles
devem ser crus...
Uma ilustre médica, a Dra. Johanna Brandt, cujo próprio caso já foi comentado, e que foi
condecorada com a Ordem do Mérito pela American School of Naturopathy curou muitos pacientes
de câncer com o tratamento pelas uvas e simultaneamente meios naturais de desintoxicar o
organismo. Mas a maioria dos pacientes já lhe chegou às mãos depois de serem tratados por
cirurgias, quimioterapia e radioterapia e esses dificilmente foram curados...(continua no livro)
―Em condições propícias, pacientes com câncer bem avançado foram curados por nós, quando
ainda não haviam sido operados pelo cirurgião. Porém, nos casos em que além da ação maligna e
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O câncer de mama, na Itália, acometia muito mais as mulheres que ingeriam uma quantidade
maior de carne, leite, queijo e manteiga. (Fonte: "Calorie-providing nutrients and risk of breast
cancer" - P. Toniolo et al - Journal of the National Cancer Institute - 1985: pág. 81:278.)
No Japão, mulheres mais abastadas depois que começaram a comer carne diariamente foram
acometidas de câncer nove vezes mais em relação às que dificilmente ou nunca se alimentavam de
carne.
(Fonte: "Epidemiology of breast cancer with special reference to the role of diet" - T. Hirayama -
Preventive Medicine, 1978 - 7: 173-95.)
O Dr. Hans Nieper, Diretor de Serviços Médicos do Hospital Silbersee, em Hanover, Alemanha, não
é qualquer médico, pois foi incluído na lista de "Quem é Quem na Ciência Mundial, e era então o
Diretor da Sociedade Alemã de Tratamento do Tumor. Por ocasião de uma das suas viagens aos
EUA, em 1972, ele proclamou:"...após mais de 20 anos de trabalho especializado descobri que as
nitrilosidas, na forma da vitamina B-17, são o melhor tratamento ou meio preventivo que se
conhece contra o câncer. Na minha opinião é a única possibilidade que temos para controlar o
câncer."
Dezenas de médicos ilustres tiveram de se estabelecer no México ou em outros países, para não
serem encarcerados. No início de 1974 a Comissão Médica do Estado da Califórnia acusou
formalmente o Dr. Stewart M. Jones, por ter utilizado laetrile para tratar pacientes de câncer.
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Posteriormente se soube que um dos membros dessa comissão acusadora, o Dr. Julius Levine,
empregava laetrile contra o seu próprio câncer. Quando o fato foi juntado aos autos ele preferiu
renunciar e em seguida apoiou o acusado Dr. Jones...(continua no livro)
Voltando ao tema das proteínas, outro aspecto chave é que nosso corpo é perfeitamente capaz de
produzi-las na medida necessária, sempre que lhe sejam fornecidos os materiais básicos, os
aminoácidos, os quais são encontrados em forma facilmente metabolizável em vegetais e grãos,
especialmente na etapa de germinação. Os aminoácidos são 22, 12 são sintetizados diretamente
no nosso organismo, 8, chamados essenciais, precisamos obtê-los a través dos alimentos. Todos
os oito aminoácidos essenciais se encontram nos alimentos de origem vegetal não processados.
Mais ainda, quando o corpo recebe os aminoácidos essenciais diretamente, como no caso de
vegetais e brotos, está dispensado do trabalho de decompor as proteínas complexas em
aminoácidos.
http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/anabranc
Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação
das informações presentes nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos. A pesquisa Biochip
encontra ressonância e analogia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra. Na
agricultura convencional, quando uma lagarta come uma planta, ataca-se a lagarta para se
defender a planta. Na prática ecológica, ao invés de se agir diretamente na planta, o que é
trabalhado é a Terra, o ecossistema, a base onde a planta busca seus nutrientes. Quando o solo
também está vivo, a planta pode buscar seus nutrientes com um mínimo de esforço, absorvendo
nutrientes, já decompostos pelo metabolismo da Terra.
Para recuperar a vida de um solo ácido, é necessário alcalinizá-lo. Isso é feito com o plantio de
sementes e hidratação para que haja biogênese (geração de vida) e revitalização.
A diversidade das sementes não somente colabora com a alcalinização como amplia as
possibilidades de trocas.
Da mesma maneira, nosso corpo pode ser considerado um latifúndio, alcalinizado e reconectado
através da revitalização e da recepção de informações que se ampliam diante da biodiversidade
da vida, quando ingerimos alimentos vivos.
As sementes, hortaliças e frutos crus, como são encontrados na natureza, são concentrados vivos
de informações armazenadas - ―biochip‖.
Reconhecendo que essas informações podem ser decodificadas a partir do contato direto com os
modelos vivos e que as cores geradas pela vida da Terra recuperam no nosso corpo informações
matrísticas, isto é, relacionadas diretamente com a nossa origem enquanto mamíferos , foi
organizada a proposta do Biochip que busca uma revitalização da relação humana com a
natureza viva .
Aos participantes da pesquisa são propostas experiências estéticas com esses modelos, a partir
de investigações relacionadas com a forma, cor e sabor, que culminam na produção e ingestão de
desenhos vivos.
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Cada participante recebe a indicação inicial de buscar as cores atraentes ao olhar, aromas e
sabores interessantes ao paladar. A hortaliça recém-colhida está no máximo de sua vitalidade: as
cores, sabores e informações são, ainda, originais.
Durante a colheita e o processamento, o participante tem seus sensores corporais ativados pelo
contato com a terra e pelo ecossistema gerado por esse novo ambiente. Com isso, o organismo
humano vai se preparando para receber o alimento.
Cada participante, a partir do contato com a terra , com os modelos vivos e com os processos de
coleta, lavagem e investigação das possibilidades formais que cada modelo desperta, organiza
composições individuais com a matéria viva sobre suportes planos. Durante o Desenho de
Investigação, o participante segue os vestígios das modificações geradas pela ação do corte, do
tempo, do desencadear do processo de germinação, da mudança de temperatura, fermentação,
desidratação, entre outras técnicas.É importante que, ao desenhar, sejam examinadas com
atenção as maneiras como a cor e o sabor podem ser modificados pela forma e as surpresas
geradas durante o processo.
A soma dos desenhos individuais compõem um desenho maior, coletivo, sob a forma de mandala.
Este é um desenho que aponta para o centro, usado como instrumento para evidenciar uma
ordenação existente porém ainda desconhecida, tendo efeito reorganizador, tanto individual como
coletivamente. Os processos e as descobertas são comentados, os sabores experimentados, as
surpresas, as soluções geradas pelo corte e as novidades são incorporadas. Os participantes,
então, oferecem seus desenhos e estes são saboreados.
A investigação através do desenho com modelos vivos proporciona uma experiência não somente
para o nosso próprio universo afetivo visual , como também para o nosso próprio universo afetivo
saboroso, impresso culturalmente tanto em nossos olhos como em nossa boca., conforme nos
ensina H.Maturana. Reconhece-se a relação entre saber e sabor, palavras que têm a mesma
origem.A revitalização das sementes é um aprendizado básico fundamental de recuperação do
humano, substituindo-se um caminho de desconexão que carrega metáforas de guerra, ataque,
defesa e amortecimento por uma atitude que prioriza a geração de vida como meio de aquisição
de conhecimento.
Propomos que as sementes sejam revitalizadas para que seu potencial seja expandido e a espécie
humana recorde que o processo criativo é natural no ser vivo. Para promover a dinâmica desejada
a essa aprendizagem foi construído os Laboratórios Itinerantes de Pesquisa do Aprendizado com
Modelos Vivos 1 e 2. Constituidos por estruturas auto-tensionada de bambu e tecido, sem
fundações, com um mínimo de obstáculos entre o interior e o exterior com a intenção de
promover a liberdade e a permeabilidade com o entorno.
leve e movimentação ativa do corpo, além de apontarem para a dinâmica da conexão do homem
com a terra. Esses Laboratórios foram projetados para poder ser instalado em diferentes locais,
que possuem saberes e sabores característicos, incorporando as variações do novo ambiente.O
sistema construtivo utilizado baseou-se na metodologia de auto-construção e dá continuidade a
uma linha de outros objetos em experimentação no campus da PUC Rio.