Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial PDF

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CARTILHA

DE LICENCIAMENTO
AMBIENTAL INDUSTRIAL
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração – SEICOM Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração
David Araújo Leal Diretoria de Desenvolvimento da Indústria
Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração.

Rodrigo José T. Rocha Garcia


Diretor de Desenvolvimento da Indústria

Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA

José Alberto da Silva Colares


Secretário de Estado de Meio Ambiente.

Francisca Lucia Porpino Telles


Diretoria de Licenciamento Ambiental

Verônica Jussara Costa Santos


Diretora de Recursos Hídricos

Elaboração

Wilton Marcello Santos Teixeira


CARTILHA
Coordenador de Desenvolvimento Empresarial

Revisão Técnica

Marjorie Barros Neves


Coordenadora de Desenvolvimento Socioambiental na Mineração

Normatização
Mara Georgete de Campos Raiol

Revisão Gramatical
Rodrigo José T. Rocha Garcia

Projeto Gráfico e Editoração


Griffo Comunicação

Impressão
Gráfica Sagrada Família

Fotografias
Paulo Santos, João Ramid e Arquivo Agência Pará

Belém - PA
2013
Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração – SEICOM
Sumário

1 - Apresentação ......................................................................................................... 1

2 - O que é Licença Ambiental? .............................................................................. 2

3 - Principais benefícios da regularização ambiental ........................................... 2

4 - A quem compete o Licenciamento Ambiental ............................................... 3

5 - Licenciamento Ambiental ................................................................................... 7

6 - Licenciamento Ambiental e a Outorga dos Recursos Hídricos .................. 21

7 - Licenciamento Ambiental x Cadastro Ambiental Rural ............................... 25

8 - Licenciamento Ambiental x Supressão Vegetal ............................................ 26

9 - Licenciamento Ambiental x Autorização de Resgate de Fauna na


P221c Pará. Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração
Cartilha de licenciamento ambiental industrial / Secretaria frente de Supressão Vegetal ............................................................................. 28
de Estado de Indústria, Comércio e Mineração. Belém: SEICOM, 2013.
37 p. : il. 10 - Licenciamento Ambiental x Autorização para Inventário de
ISBN: 978-85-66954-00-5
Fauna Silvestre .................................................................................................. 30

1. Direito ambiental. 2. Licenciamento ambiental – indústria. I. 11 - Licenciamento Ambiental x Autorização de Monitoramento de


Título.
Fauna Silvestre .................................................................................................. 32

CDD 23.ed.– 343.07098115 12- Dispensa de Licenciamento Ambiental .......................................................... 34

13 - Conclusões e Recomendações ......................................................................... 35

SEICOM Referências ...................................................................................................................... 36


Rua Curuçá, 555. Umarizal. Belém - Pará.
CEP: 66050-080. Fone: (91) 31102550/2564
www.seicom.pa.gov.br

SEMA
Trav. Lomas Valentinas, 2717. Marco. Belém - Pará.
CEP: 66095-770. Fone: (91) 31843319/3384
www.sema.pa.gov.br
Mensagem do Secretário de
Estado de Meio Ambiente

Nas últimas décadas, as empresas deixaram de ser vistas elo que congregue distintos interesses com o foco em um mesmo
apenas como instituições econômicas, com responsabilidades objetivo.
para resolver problemas meramente econômicos - o que produzir
como produzir e para quem produzir - e passaram a se voltar tam- Fazer esta aliança de uma maneira consensual e com ganhos
bém para questões de caráter social, cultural e ambiental, tais mútuos é o nosso maior desafio, lembrando sempre que um bom
como: controle da poluição, segurança e qualidade de produtos, empreendimento não é pautado somente pelo valor do seu investi-
assistência social, etc. mento, mas, sobretudo pelo impacto social positivo que ele propor-
ciona.
A sociedade moderna está mais atenta ao comportamento
das empresas. Isso tem levado às organizações a incorporar no- JOSÉ COLARES
vos valores em seus procedimentos administrativos e operacio-
nais. Desta forma, as questões socioambientais foram incorpora-
das ao dia-a-dia do ambiente de negócios de uma empresa que
almeja ser mais competitiva.

Neste contexto, o lançamento dessa cartilha vem em con-


sonância com esta nova realidade. A bilateralidade nos compro-
missos entre poder público e iniciativa privada é imprescindível
para que possamos ser mais competitivos em todos os aspectos:
sejam eles sociais, econômicos, ambientais e culturais.

Sendo assim, o instrumento do licenciamento ambiental é


de fundamental importância para a consolidação e criação de um
Mensagem do Secretário de Estado de
Indústria, Comércio e Mineração

A ideia de elaborarmos uma cartilha ambiental nasce a partir de Sem a pretensão de encerrar o assunto - devido à complexidade
uma necessidade cada vez mais evidente de elucidarmos a legisla- e as diversas nuances do tema - o propósito central deste trabalho
ção ambiental em que o Estado do Pará é submetido. é em suma fortalecer o ambiente de negócios por meio de regras
claras, objetivas e palatáveis ao empresário, buscando na medida
A Secretaria de Indústria Comércio e Mineração (SEICOM) tem do possível dirimir dúvidas e estimular à regularização de suas ati-
o papel e o dever de atrair investimentos produtivos para o Estado. vidades.
Nosso principal desafio é o fortalecimento do ambiente de negócios.
DAVID LEAL
Neste sentido, a articulação institucional em prol da celeridade
dos tramites necessários para a implantação ou expansão de um
empreendimento é vital para o nosso sucesso e é inequívoco que o
desafio de atrair investimentos não se perpetua se estiver dissocia-
do da questão ambiental.

Foi admitindo esta premissa que em parceria com a Secretaria


de Meio Ambiente (SEMA) estabelecemos o compromisso de estar-
mos sempre alinhados no que concerne às temáticas desenvolvi-
mento e meio ambiente.

Esta cartilha é o produto desta parceria. Acreditamos que por


meio desta publicação iremos revelar os aspectos mais relevantes
que o empreendedor precisa conhecer antes de protocolar seu pro-
cesso no órgão ambiental e, naturalmente, aumentar as chances do
Estado recepcionar novos investimentos.
Apresentação

A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), por


1
meio da Diretoria de Desenvolvimento da Indústria, elaborou esta cartilha com
vistas a auxiliar e informar o empreendedor que deseja instalar suas atividades
em consonância com as regras de regularização ambiental existentes no Esta-
do do Pará.

Contendo conteúdo prático que fornece conhecimentos gerais iniciais


para o empresariado a exposição das informações é apresentada de forma didá-
tica, com o objetivo de instruir o empreendedor industrial.

O Licenciamento Ambiental é uma ferramenta importante do Poder Públi-


co que auxilia no melhor direcionamento para uma operação produtiva respon-
sável, além de ser um instrumento fundamental para o empreendedor que se
preocupa com o desenvolvimento sustentável do planeta.

Assim, esperamos que este cartilha se transforme em um instrumento de


utilidade pública de fácil compreensão para consulta e informação.

Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
1
2
h) Diminuição de conflitos com a comunidade e com organismos fiscali-
zadores;
O que é Licença Ambiental? i) Atendimento à requisito de mercado para participação em licitações e
obtenção de grandes clientes;

De acordo com o Art. 225 da Constituição Federal de 1988 “Todos têm j) Utilização como ferramenta de marketing;
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum k) Maior facilidade em obtenção de empréstimos e financiamentos;
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder pú-

4
blico e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para presentes e
futuras gerações”. A quem compete
Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público o Licenciamento Ambiental
exigir, na forma da lei, o Licenciamento Ambiental, um dos instrumentos
da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938/81, que disciplina a
construção ou instalação e funcionamento de estabelecimentos e ativi- Compete ao licenciamento ambiental em nível federal, o Instituto Bra-
dades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou po- sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
tencialmente poluidores, bem como os capazes de, sob qualquer forma, nível Estadual, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e a nível
causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento por ór- municipal as Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SEMMA).
gão estadual competente ou pelo IBAMA, sem prejuízo de outras licenças
exigíveis. 4.1 Federal
É obrigação do empreendedor, prevista em lei, buscar o licenciamen- O IBAMA é o responsável pelo licenciamento das atividades que se
to ambiental junto ao órgão competente, desde as etapas iniciais de seu enquadram nas seguintes situações:
planejamento e instalação até a sua efetiva operação.
I – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país
limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona

3
econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de con-
Principais benefícios servação do domínio da União.
II – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados;
da regularização ambiental
III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territo-
riais do País ou de um ou mais Estados;
a) Atendimento à Legislação; IV – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar,
b) Prevenção de acidentes ambientais e dos custos de sua reparação; armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou
c) Redução e eliminação de passivos ambientais; que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplica-
d) Facilidade de venda dos produtos industrializados no mercado nacional ções, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear
e internacional; (CNEM);
e) Redução de custos em decorrência do menor consumo de matérias- V – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada
-primas e energia; a legislação específica.
f) Redução de custos com menor geração de resíduos;
g) Eliminação de custos com sanções penais e administrativas, bem como
multas ambientais;
2 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
3
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
Municípios que exercem suas atividades através do Termo de Gestão Ambiental

4.2 Estadual: Descentralizada/Compartilhada, onde autoriza os municípios a licenciar as tipologias do

A Política Nacional do Meio Ambiente, Lei Federal 6.938/81, atribuiu Anexo da Resolução n° 079/2009 COEMA.

aos Estados a competência de licenciar as atividades localizadas em seus


1 Belém 7 Santarém
limites regionais. Assim, no Estado do Pará, o órgão responsável pelo li-
cenciamento é a Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA, habilita- 2 Moju 8 Santa Izabel do Pará
da a regularizar as atividades que se enquadram nas seguintes situações: 3 Parauapebas 9 Portel
4 Marabá 10 Tucuruí
I – localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em
unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Fe- 5 Ananindeua 11 Marituba
deral; 6 Concórdia do Pará 12 Alenquer
II – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de
vegetação natural de preservação permanente relacionadas no
artigo 2° da Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as
que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou
municipais;

III – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territo-
riais de um ou mais Municípios; 1 Paragominas 19 Redenção

IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por ins- 2 São Felix do Xingu 20 Monte Alegre
trumento legal ou convênio. 3 Ourilândia do Norte 21 Placas
Cabendo observar que o órgão ambiental estadual fará o licencia- 4 Eldorado dos Carajás 22 Baião
mento após considerar o exame técnico procedido pelos órgãos ambien-
5 Tailândia 23 Canaã dos Carajás
tais dos Municípios em que se localizar a atividade ou empreendimento,
bem como, quando couber, o parecer dos demais órgãos competentes da 6 Sta Maria das Barreiras 24 Rondon do Pará
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no 7 Augusto Corrêa 25 Ipixuna do Pará
procedimento de licenciamento. 8 Jacundá 26 Itupiranga
9 Altamira 27 Vitória do Xingu
4.3 Municipal:
Caso o empreendimento se enquadre na esfera Estadual, e conforme 10 Capanema 28 Jurutí
o potencial poluidor poderá solicitar o licenciamento a nível Municipal. O 11 Curionópolis 29 Bragança
Estado, de acordo com a Resolução CONAMA 237/97, pode delegar esta 12 Goianésia do Pará 30 Itaituba
competência, em casos de atividades com impactos ambientais locais ao
13 Tucumã 31 Dom Eliseu
município.
14 Tomé-Açu 32 Santana do Araguaia
No Estado do Pará existem duas classificações para municípios que 15 Xinguara 33 Oriximiná
exercem a Gestão Ambiental Municipal plena, a saber:
16 Óbidos 34 Abel Figueiredo
17 Cametá 35 Tucuruí
18 Breu Branco

4 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
5
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
Municípios que realizam
licenciamento ambiental
Licenciamento Ambiental
5
Oriximiná ÓBIDOS Conforme resolução CONAMA 237/97, o Poder Público, no exercício
Alenquer
de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças, podendo
Capanema ser isoladas ou sucessivas, de acordo com sua natureza, características a
Monte Alegre
Belém Bragança
fase do empreendimento ou atividade:
Ananinduea Santa Isabel do Pará

Concórdia do Pará

Cametá I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamen-


Portel
Juruti Tomé-Açu to do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e
Santarém Tailândia Ipixuna do Pará
Vitória do Xingu Baião Moju
Paragominas concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
Breu Branco requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próxi-
Placas Tucuruí Goianésia do Pará
Dom Eliseu mas fases de sua implementação;
Jacundá Rondon do Pará
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendi-
Itupiranga Abel Fiegueiredo
mento ou atividade de acordo com as especificações constantes
Itaituba
Marabá
dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medi-
Parauabepas
Eldorado dos Carajás
Curionópolis das de controle ambiental e demais condicionantes, da qual cons-
Altamira São Félix do Xingu
Tucumã
Canaã dos Carajás
tituem motivo determinante;
Xinguara
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
Ourilândia do Norte
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do
Redenção
que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle
Santa Maria
das Barreiras ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Santana do
Araguaia
Podendo ainda, conforme Resolução Estadual n°. 24/2002 e 28/2004,
o Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedir a
autorização de funcionamento:

IV - Autorização de Funcionamento (AF) – autoriza o funcionamento


de obras ou atividades que já estejam instaladas, como procedi-
mento de regulação provisória, anterior à concessão das LO, em
casos excepcionais, mediante aprovação prévia do Conselho Es-
tadual de Meio Ambiente (COEMA). A AF será concedida median-
te apresentação e análise dos documentos exigidos para a con-
cessão da Licença prevista. Esta será emitida pelo prazo certo de
365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, vedada a sua renovação,
em qualquer caso.

6 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
7
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
5.1 Atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental Estadual
Conforme Resolução do Conselho Estadual de Meio Ambiente (COE-
MA) n° 085/2010 e suas alterações, as atividades sujeitas ao licenciamento
ambiental na área industrial estão listadas abaixo.

I – Indústria Metalúrgica e Siderúrgica


• Fabricação de artefatos de metais ferrosos e não ferrosos.
• Metalurgia de metais preciosos.
• Produção de soldas e anodos.
• Tratamento de metais.
• Metalurgia de outros metais não especificados.
• Fabricação de móveis tubulares.
• Fabricação de artigos de funilaria, latoaria em folhas de cha-
pas de aço, ferro, cobre, zinco e folhas de flandres.
• Reciclagem de metal.
• Produção de ferro gusa / aço. II – Indústria Química.
• Refino de alumina. • Fabricação de adubos, fertilizantes e corretivos do solo.
• Aglomeração de finos de metais ferrosos e não ferrosos. • Extração de óleos brutos, de óleos de essências vegetais e de
matérias graxas animais.
• Fabricação de preparados para limpeza, desinfetantes, inseti-
cidas e afins.
• Fabricação de produtos derivados da destilação do petróleo,
do carvão-de-pedra e da destilação de madeira, óleos de es-
sências vegetais e produtos similares.
• Fabricação de tintas, vernizes, impermeabilizantes, esmaltes,
lacas, solventes, secantes e graxas.
• Fabricação de substâncias químicas e de produtos químicos
inorgânicos e orgânicos.
• Fabricação produtos farmacêuticos e medicinais.
• Fabricação de produtos veterinários.
• Fabricação de espuma de petróleo e derivados.
• Produção de gases em geral.
• Fabricação de produtos de perfumaria e cosméticos.
• Fabricação de detergentes e glicerina.
• Fabricação de sabões, detergentes, glicerina e velas.
• Produção de artigos de material plástico, injetados, extrusa-
dos, laminados, prensados, em outras formas, inclusive reci-
clados.

8 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
9
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
• Fabricação de artefatos de ferro, aço e metais não ferrosos
• Fabricação de explosivos, detonantes, munição para caça e trefilados e não trefilados.
desporto, artigos pirotécnicos, pólvora e fósforo de seguran-
V – Indústria de Borracha.
ça.
• Fabricação de calçados e artefatos para calçados de borra-
• Produção de álcool.
chas.
• Fabricação de resinas plásticas e fibras artificiais.
• Fabricação de pneumáticos e câmara de ar.
• Fabricação de couro sintético.
• Recondicionamento /recuperação de pneumático.
• Fabricação de combustível não derivado do petróleo.
• Beneficiamento de borracha natural.
III – Indústria Têxtil. • Fabricação de artefatos de borracha natural e sintética.
• Acabamento de fios e tecidos, não processado em fiações e • Fabricação de espuma de borracha.
tecelagens.
VI – Indústria de Couros, Peles e Produtos
• Beneficiamento de fibras têxteis, vegetal, animal e sintéticas.
Similares.
• Fabricação de artefatos têxteis produzidos nas fiações e tece-
• Fabricação de artefatos de couro natural/ peles e produtos si-
lagens.
milares.
• Beneficiamento de fibra.
• Preparação e curtimento de couros e peles.
IV – Funilaria e Latoaria. • Secagem e salga de peles.
• Fabricação de artefatos de funilaria e latoaria em chapas de • Fabricação de cola animal.
aço, ferro, cobre, zinco e folha de flandres. • Fabricação de couro sintético.
• Fabricação de ferramentas e utensílios para trabalhos manu- • Fabricação de artefatos de couro sintético.
ais /industriais (ex. ferramentas de corte, enxadas, foices, ma-
chados, pás, martelos, tarraxas, semelhantes, etc).

10 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
11
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
VII – Indústria de Papel e Celulose.
• Fabricação de Papel e Papelão.
• Produção de celulose.
• Reciclagem de papel.

VIII – Indústria de Produtos Minerais não


Metálicos.
• Aparelhamento de pedras para construção e execução de tra-
balhos em mármore, ardósia, granito e outras pedras
• Britagem de pedras.
• Fabricação de artigos de grés e de material cerâmico refratá-
rio.
• Fabricação de cal virgem, hidratada ou extinta.
• Fabricação de Cimento.
• Fabricação de material cerâmico.
• Fabricação de peças, ornatos e estruturas de cimento, gesso
e amianto. IX – Indústrias Diversas
• Envazamento de água mineral. • Fabricação de artefatos de serralheria artística.
• Fabricação e elaboração de vidro e cristal. • Fabricação de recipientes de aço para embalagem de gases,
combustíveis, lubrificantes, latões lactínio, tambores e ou-
tros.
• Co-processamento de resíduos.
• Produção de concreto e argamassa.
• Fabricação de artefatos em concreto.
• Usina de asfalto.
• Prestação de serviços fitossanitário/domissanitários com uti-
lização de controle de pragas e vetores.
• Preparação do fumo, fabricação de cigarros, charutos e ci-
garrilhas, e outras atividades de elaboração do tabaco não
especificados.
• Fabricação de tampas, latas, etc., utilizando folha de flandre.
• Produção editorial e gráfica.
• Aproveitamento de resíduos de pescado.
• Fabricação de lâmpadas.

X – Indústria Mecânica
• Fabricação de motores de combustão interna.
• Fabricação de embarcações e de peças e acessórios (estalei-
ro).

12 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
13
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
• Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e equipamentos
não elétricos para transmissão e instalação hidráulicas, pneu-
máticas, térmicas, de ventilação, de refrigeração e outros.
• Fabricação de máquinas, aparelhos, peças e acessórios com/
sem tratamento térmico e/ou tratamento de superfície e/ou
fundição.
• Fabricação de aparelhos e equipamentos elétricos para utili-
zação doméstica ou industrial.
• Fabricação de veículos de madeira para movimentação ter-
restre ou aquática, com tração animal ou mecânica.

XI – Indústria de Produtos Alimentícios e Bebidas


• Matadouro/Frigorífico.
• Beneficiamento/ moagem de produtos alimentares.
• Torrefação e fabricação de produtos alimentares.
• Frigoríficos.
• Fabricação de caramelos, doces e similares.
• Produção de charqueados, conservas de carnes, gorduras e
outros de origem animal.
• Fabricação de conservas (frutas, legumes e outros vegetais).
• Fabricação de fermento e leveduras.
• Beneficiamento e industrialização de leite e derivados (iogur-
te, leite in natura, etc.)
• Preparação de derivados do leite (queijo, manteiga, re-
queijão, etc).
• Fabricação de bebidas alcoólicas.
• Fabricação de bebidas não alcoólicas.
• Fabricação de vinagre.
• Fabricação de gelo.
• Beneficiamento de frutas.
• Fabricação de açúcar.
• Refino/preparação de óleo e gordura vegetal.
• Beneficiamento de palmito.
• Fabricação de ração balanceada e alimentos preparados
para animais.
• Beneficiamento de mel.
• Cozinha Industrial.

14 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
15
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
Área de abrangência das URs
5.2 Localização e área de abrangência das Unidades Regiona-
lizadas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente-SEMA.
A SEMA está em processo de implantação de Unidades Regionali-
zadas –(URs) com objetivo de apoiar o processo de Descentralização da
Gestão Ambiental, onde poderão ser protocoladas todas as solicitações
de serviços a cargo do Órgão, com ênfase no licenciamento, denúncias,
declarações, certidões e outras demandas, e, em especial, prestar infor-
mações e orientações relativas ao Cadastro Ambiental Rural (C.A.R.) – PA.

As URs serão implantadas em municípios polos, com abrangência


especifica, a saber:

1 Belém (Região de Integração Metropolitana);

2 Marabá (Região de Integração Carajás);

3 Santarém (Região de Integração do Baixo Amazonas);

4 Altamira (Região de Integração do Xingu);

5 Breves e Soure (Região de Integração do Marajó);

6 Redenção (Região de Integração do Araguaia);

7 Paragominas (Região de Integração do Rio Capim);

8 Bragança (Região de Integração do Rio Caeté) e

9 Itaituba (Região de Integração do Tapajós).

5.3 Taxas de serviços aplicáveis ao Licenciamento Ambiental


Atualmente as Unidades Regionalizadas sediadas nos municípios de
Estadual
Marabá e Santarém já se encontram em funcionamento. A Unidade Regio-
O processo de licenciamento ambiental exige taxas administrativas
nalizada de Altamira se encontra em fase de implantação e, inicialmente,
que variam de acordo com o tipo de empreendimento, observando a clas-
deverá atender nas instalações da Empresa de Assistência Técnica e Ex-
se do impacto ambiental e etapas do licenciamento.
tensão Rural do Pará – EMATER.
Para o licenciamento na Secretaria Estadual de Meio Ambiente
Ademais, destacamos que a sede Belém atende todos os demais mu-
(SEMA), é publicado anualmente no Diário Oficial do Estado do Pará (IOE-
nicípios sem as URs regionais.
PA) a tabela especifica do ano base. Abaixo destacamos a tabela de licen-
ciamento ano base 2013.

16 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
17
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
A Licença Prévia e a Licença de Instalação poderão ter os prazos de
validade prorrogados, desde que não ultrapassem o prazo máximo de 05
VALORES DAS TAXAS DE LICENCIAMENTO - ANO BASE 2013 (cinco) anos.
CÓD.
CLASSE A B C

I II III I II III I II III


Na renovação da Licença de Operação, mediante decisão motivada,
1281 Licença Prévia - LP 61,95 619,49 743,39 867,30 991,20 1.115,10 1.239,00 1.362,89 1.486,79
poderá aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do
desempenho ambiental no período de vigência anterior.

1282 Licença Instalação - LI 154,87 743,39 867,30 991,20 1.115,10 1.239,00 1.362,89 1.610,69 1.858,49


1283 Licença Operação - LO 61,95 619,49 867,30 991,20 1.239,00 1.858,49 2.477,99 3.716,98 4.955,97 A Licença de Operação e Instalação será renovada ao final de cada

1284 Autorização Funcionamento - AF 309,75 1.362,89 1.610,69 1.858,49 2.106,29 2.230,18 2.601,89 3.716,98 4.955,97 período de sua validade. Requerida com antecedência mínima de 120 dias
1285 Licença de Atividade Rural - LAR 61,95 619,49 867,30 991,20 1.239,00 1.858,49 2.477,99 3.716,98 4.955,97 da expiração de seu prazo de validade, fica este prazo automaticamente
1286 Licença de prorrogado, até a manifestação definitiva do órgão responsável pelo Li-
Instalação/Operação - LIO 12,39 619,49 867,30 991,20 1.239,00 1.858,49 2.477,99 3.716,98 4.955,97 cenciamento Ambiental.
1289 Taxa de Autorização - AU 61,95 619,49 743,39 861,30 991,20 1.115,10 1.239,00 1.362,89 1.486,79
Aos empreendimentos que receberem a Licença de Operação e Insta-
1287 Licença de Pesca Esportiva - LPE 103,24
lação com prazo superior a 365 dias, estes deverão anualmente protocolar
1288 Licença Temporária de Pesca
o Relatório de Informação Ambiental Anual (RIAA), devidamente assina-
Esportiva - LTPE 42,51
dos pelo profissional responsável pela gestão ambiental do empreendi-
CÓD. CLASSE D E F mento, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Declaração de
I II III I II III I II III Veracidade de Informações e Documento de Arrecadação Estadual (DAE)
para que seja mantida validade das licenças.
1281 Licença Prévia - LP 1.734,59 1.982,39 2.230,18 2.477,99 3.097,49 3.716,98 4.955,97 6.194,97 7.433,97

1282 Licença Instalação - LI 2.477,99 3.097,49 3.716,98 4.336,48 4.955,97 6.194,97 7.433,97 8.672,96 9.911,95

1283 Licença Operação - LO 6.194,97 7.433,97 8.672,96 9.911,95 11.150,94 12.389,98 14.248,43 16.106,92 18.584,91 5.5 Documentos Necessários ao Protocolo do Licenciamento
1284 Autorização Funcionamento - AF 6.194,97 7.433,97 8.672,96 9.911,95 11.150,94 12.389,98 14.248,43 16.106,92 18.584,91 Ambiental
1285 Licença de Atividade Rural - LAR 6.194,97 7.433,97 8.672,96 9.911,95 11.150,94 12.389,98 14.248,43 16.106,92 18.584,91 1 - Requerimento padrão modelo SEMA, devidamente preenchido e
1286 Licença de com firma reconhecida do proponente ou representante legal em
Instalação/Operação - LIO 6.194,97 7.433,97 8.672,96 9.911,95 11.150,94 12.389,98 14.248,43 16.106,92 18.584,91 cartório.
1289 Taxa de Autorização - AU 1.734,59 1.982,39 2.230,18 2.477,99 3.097,49 3.716,98 4.955,97 6.194,97 7.433,97
2 - Declaração de Informações Ambientais (DIA) devidamente pre-
Fonte: Portaria nº 0179, de 17/12/2012 - SEFA. Publicada no IOEPA em 19/12/2012 DOE nº 32303. enchida e com firma reconhecida do proponente ou representan-
te legal em cartório.
5.4 Prazos Legais 3 - Cópias autenticadas da RG e CPF do proponente.
As Licenças Ambientais, conforme Decretos Estaduais n° 1.120/08 e
4 - Cópias autenticadas da RG e CPF do representante legal (procu-
1.881/09, não excederão aos 05 (cinco) anos, e tem seus prazos de validade
rador).
assim definidos:
5 - Procuração autenticada e reconhecida em cartório, se for o caso.
I - Licença Prévia: até 03 (três) anos, conforme cronograma;
6 - C adastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), com a inclusão da
II - Licença de Instalação: até 03 (três) anos, conforme cronograma; atividade econômica condizente com a atividade a ser licenciada,
III - Licença de Operação: até 04 (quatro) anos, após avaliação do e alterações.
desempenho ambiental, natureza e peculiaridades do empreendi- 7 - Prova de inscrição no cadastro de contribuinte estadual/PA.
mento.
8 - Alvará da Prefeitura.

18 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
19
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
9 - Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e no caso de
sociedades por ações, acompanhada de documentos de eleição de
seus administradores.
Licenciamento Ambiental e a
Outorga dos Recursos Hídricos

A outorga de direito de uso de recursos hídricos é um dos instrumen-


6
10 - Comprovante de pagamento da taxa de serviços - Documento de tos da Política Nacional (Lei nº 9433/1997) e Estadual de Recursos Hídricos
Arrecadação Estadual (DAE) do Licenciamento. (lei nº 6381/2001) pelo qual o Poder Público autoriza o usuário de recursos
11 - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis hídricos, sob condições preestabelecidas, a utilizar a água ou realizar in-
pelo processo e/ou elaboração dos Estudos Ambientais. terferências hidráulicas nos corpos hídricos, necessárias ao seu consumo
12 - Cópia do Certificado de Cadastro Técnico de Defesa Ambien- e às suas atividades produtivas.
tal (CTDAM) da pessoa jurídica e/ou da(s) pessoa(s) física(s) Esse instrumento tem como objetivo assegurar o controle quantita-
responsável(is) pelo processo e/ou elaboração dos Estudos Am- tivo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de
bientais. acesso aos recursos hídricos.
13 - Estudos Ambientais específicos solicitados para cada fase do Li-
Todos os usuários de recursos hídricos, excetuando-se os casos isen-
cenciamento Ambiental (Vide Termo de Referência fornecido pelo
tos previstos em lei e em regulamentos, devem dirigir-se ao órgão gestor e
órgão ambiental competente).
solicitar a outorga para garantir seus direitos de uso de determinada vazão
ou volume de água, ou para realizar interferência hidráulica como poços e
barramentos.

No Pará, a SEMA, órgão gestor dos recursos hídricos no Estado, é


responsável pela emissão deste documento, que está regulamentado pelo
Conselho Estadual de Recursos Hídricos através da Resolução Nº 003,
de 03 de setembro de 2008 e Decreto Estadual Nº 1.367, de 29 de
outubro de 2008.

6.1 Situações que requerem Outorga de Uso dos Recursos


Hídricos
• Derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo
hídrico para consumo final, inclusive abastecimento público, ou
insumo em processo produtivo;
• Lançamento de efluentes em um corpo hídrico, tratados ou não
com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
• Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da
água existente em um corpo hídrico.
• Obra ou serviço de interferência hídrica, que possam influenciar o
regime hídrico de um determinado curso d’água ou de um aquífe-
ro.

20 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
21
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
6.2 Modalidades de Outorga
• Outorga Prévia: Ato administrativo com finalidade de reserva a va-
zão passível de outorga, não conferindo o direito de uso de recursos
hídricos. A Outorga Prévia deverá ser requerida pelos novos empre-
endimentos, que necessitem de LICENCIAMENTO AMBIENTAL, e
para Perfuração de Poço Tubular.
• Outorga de Direito: Ato administrativo que o Poder Público Outor-
gante faculta ao outorgado o uso de recurso hídrico, por prazo de-
terminado nos termos e nas condições expressas no respectivo ato.
A Outorga de Direito deverá ser requerida pelos empreendimentos
existentes.
• Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH): Ato ad-
ministrativo com finalidade de declarar a disponibilidade de água
para os usos requeridos. Conforme disposições dos artigos 7º e
26°, da Lei 9.984/2000 e artigo 9º da Resolução CNRH nº 37/2004, a
DRDH é convertida em outorga em nome da entidade que receber
da autoridade competente do setor elétrico (ANEEL), a concessão
ou autorização para uso do potencial de energia hidráulica.
• Outras Modalidades Administrativas: Constituem outras modalida-
des administrativas no Estado do Pará:
I – Renovação da Outorga;
II – Alteração da Outorga;
III – Desistência da Outorga;
IV – Suspensão Parcial ou Total da Outorga; A) Empreendimentos que solicitam a Licença Prévia
V – Extinção da Outorga. I - Apresentar durante o processo de obtenção da Licença Prévia
Todos os documentos necessários para solicitação de Outorga bem (LP) cópia do protocolo do pedido de Outorga Preventiva ou de
como as legislações pertinentes ao assunto encontram-se disponíveis no Dispensa de Outorga
site: www.sema.pa.gov.br. II - Para os casos de atividades que necessitem efetuar lançamento
de efuentes, a conclusão da análise técnica fica condicionada a
6.3 Licenciamento Ambiental x solicitação de Outorga dos Re- apresentação da outorga preventiva.
cursos Hídricos III - Para os empreendimentos que fazem uso dos Recursos Hídricos
para fins de geração de energia deverá ser apresentada quando
Conforme Instrução Normativa nº 002, de 25 de Abril de 2012, que es- do pedido de Licença Prévia cópia do protocolo de solicitação de
tabelece os procedimentos de protocolo de processos referentes às ativi- Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica – DRDH, na
dades que dependem de uso de recursos hídricos, para as etapas do licen- forma do art. 19 da Lei 6.381/2001.
ciamento ambiental, existem as seguintes fases, a saber:

22 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
23
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
B) Empreendimentos que solicitam a Licença de Instalação
I - Apresentar no ato do protocolo do pedido de Licença de Instalação
ou de Licença Prévia e Licença de Instalação em um único pro-
Licenciamento Ambiental x
Cadastro Ambiental Rural 7
cesso, cópia do protocolo do pedido de Outorga Preventiva, ou
Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos ou Dispensa de
Outorga.
II - O empreendedor somente apresentará o protocolo do pedido de
Outorga Preventiva ou de Dispensa, caso não utilize o recurso hí-
drico na etapa de instalação, entretanto, caso utilize, a emissão
da Licença de Instalação, fica condicionada a apresentação da
cópia da Outorga Preventiva ou da Dispensa de Outorga.

C) Empreendimentos que solicitam a Licença de Operação


I - Apresentar no ato do protocolo a cópia do protocolo do pedido de
Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos ou da Dis-
pensa de Outorga.
II - Nos casos em que o empreendedor ou interessado protocolar o
pedido de renovação da LO, se o mesmo não estiver regularizado
quanto ao uso dos recursos hídricos, caberá ao órgão ambiental
licenciador notificá-lo à apresentação do protocolo de solicitação
de Outorga de Direito de Recursos Hídricos ou de Dispensa de
Outorga.
III - A cópia da Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos ou da
Dispensa de Outorga deverá ser apresentada ao órgão ambiental
licenciador para obtenção da Licença de Operação.
IV - Nos casos em que o empreendedor ou interessado estiver com
processo de pedido de licenciamento ambiental em trâmite na
SEMA, e o mesmo não estiver regularizado quanto ao uso dos re-
cursos hídricos, deverá apresentar o documento compatível com a
fase do licenciamento.

Conforme Decreto Estadual N° 1148/2008, o imóvel rural que não esti-


ver inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) será considerado irregular
ambientalmente, estando sujeito às sanções administrativas, penais e ci-
vis.

24 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
25
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
Não será concedido licenciamento de qualquer natureza para o
imóvel rural que não esteja matriculado no CAR.

No CAR constarão os dados essenciais do imóvel rural: a Área Total


(APRT), a Área de Preservação Permanente (APP), a proposta de Área
de Reserva Legal (ARL), a Área para Uso Alternativo do Solo (AUAS),
além dos nomes e da qualificação dos detentores do imóvel rural, da
posse ou do domínio, as coordenadas geográficas e demais dados exi-
gidos pelo Órgão Ambiental do Estado.

Para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), o usuário de-


verá ter login e senha do Sistema Integrado de Monitoramento e Licen-
ciamento Ambiental Técnico (Simlam), disponível no site www.sema.
pa.gov.br.

8 Licenciamento Ambiental x
Supressão Vegetal Para a ASV é necessária à apresentação de inventário de 100% da
vegetação com DAP de 10 cm para cima. O quantitativo deverá ser em
hectare e a curva espécie-área deverá vir com o estudo. Ela serve para
demonstrar o desenvolvimento da vegetação para futuras recomposições.
O licenciamento ambiental aprova a concepção e a implantação
do projeto a ser licenciado, porém, as atividades, entre elas a supressão Outra modalidade de supressão recém-adotada pela SEMA/PA é a
vegetal, devem ser solicitadas à parte. autorização para remoção de indivíduos arbóreos (ARIA), que contempla
casos onde apenas algumas árvores terão que ser removidas. Para isso, o
O interessado deverá solicitar, por ocasião do pedido de LI, Autori-
interessado deverá apresentar tabela com o quantitativo de árvores, iden-
zação de Supressão Vegetal (ASV) e Resgate de Fauna Silvestre, confor-
tificando-as com nome (vulgar e científico) e ponto de GPS. Esta modali-
me o caso. Para isso, considera-se o porte da vegetação a ser suprimida
dade de Autorização é simplificada e de fácil estudo.
que deverá ser de 10 cm para cima de Diâmetro Acima do Peito (DAP).
Abaixo disso é considerada a limpeza da área que não necessita de au-
torização.

A autorização de Resgate de Fauna é exigida em áreas de floresta


secundária com estágio médio ou alto de regeneração e também se o
quantitativo suprimido for grande. O detalhamento para autorização de
fauna será descrito no próximo tópico.

26 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
27
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
O Programa de afugentamento/resgate da fauna silvestre, confor-
me Termo de Referência da Gerência de Projetos de Fauna, Aquicultura

9
Licenciamento Ambiental x e Pesca (GEFAP/SEMA), deverá atender os seguintes grupos faunísticos:
Mastofauna (voadora, não voadora), Herpetofauna e Avifauna (ninhos).
Autorização de Resgate de Fauna
na frente de Supressão Vegetal O texto do Programa de afugentamento/resgate da fauna silvestre
deverá contextualizar o referido programa, sintetizando as premissas uti-
lizadas para seu desenvolvimento, resultados esperados e responsabili-
No momento em que o interessado solicita a Autorização de Supres- dades.
são Vegetal (ASV), o mesmo deverá solicitar a Autorização de Captura,
Coleta e Transporte de Fauna Silvestre para fins de Resgate de Fauna antes Dentre os itens exigidos nos procedimentos metodológicos, estes
da Supressão Vegetal. deverão enfatizar os seguintes aspectos:

Para obtenção da Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Fau- • Inventário de fauna;


na Silvestre é necessária a apresentação dos documentos administrativos • Mapas com imagens de satélite da(s) área(s) da soltura e área di-
obrigatórios, conforme Instrução Normativa 03/2006 da SEMA, e além dos retamente afetada (ADA) e área de influência direta (AID) a área
documentos Técnicos da equipe técnica, conforme Instrução Normativa de supressão;
52/2010 da SEMA. • Descrição detalhada da metodologia a ser empregada no afu-
gentamento e resgate, tipo de marcação, métodos de eutanásia,
procedimentos a serem adotados para os exemplares capturados
ou coletados e quantificação de todos os equipamentos que irão
compor o material a ser usado;
• Descrição dos animais a serem capturados, considerando os que
poderão ser soltos, os que serão coletados e os que poderão ser
encaminhados para zoológicos, criadouros, etc.;
• Identificação das espécies chaves, raras, ameaçadas, endêmicas,
em processo de extinção, migratórias e de valor econômico;
• Carta de aceite da instituição, com prioridade para instituições lo-
cais;
• Equipe técnica responsável pela elaboração do programa, com re-
gistros profissionais nos respectivos Conselhos de Classe e Cro-
nograma, conforme IN 52/2010 da SEMA.

28 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
29
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
O Programa de Inventário de Fauna Silvestre, conforme Termo de
Referência da GEFAP/SEMA, deverá atender os seguintes grupos faunísti-

10
Licenciamento Ambiental cos: Avifauna, Mastofauna terrestre (pequenos, médios e grandes mamí-
feros), Mastofauna voadora, Herpetofauna, Insetos antropofílicos (vetores
x Autorização para Inventário de doença), Entomofauna (bioindicadores), Comunidade aquática – Masto-
de Fauna Silvestre fauna, Ictiofauna, Fitoplâncton, Zooplâncton, Zoobentos e Macrófitas aquá-
ticas.

O empreendedor deverá solicitar, por ocasião do pedido de LP a Auto- O texto deverá contextualizar o referido programa sintetizando as pre-
rização para Captura, Coleta, Resgate, Transporte e Soltura de Fauna para missas utilizadas para seu desenvolvimento, resultados esperados e res-
fins de Inventário de Fauna Silvestre. ponsabilidades.

Para autorização é necessário a apresentação dos documentos Admi- Dentre os itens exigidos nos procedimentos metodológicos, estes de-
nistrativos Obrigatórios, conforme IN SEMA 03/2006 e além dos documen- verão enfatizar os seguintes aspectos:
tos Técnicos da equipe técnica, conforme IN SEMA 52 /2010.
• Descrição das fitofisionomias, localização e abrangência, com res-
pectiva justificativa para escolha das áreas;
• Imagens ou cartas temáticas das áreas a serem inventariadas;
• Croqui com pontos de coleta;
• Descrição detalhada da metodologia de captura para cada grupo
faunístico com o respectivo esforço amostral, tipo de marcação,
métodos de eutanásia e demais procedimentos a serem adotados
para os exemplares capturados ou coletados;
• Descrição de análises estatísticas e ecológicas;
• Especificação dos recursos necessários para implantação do Pla-
no, incluindo a relação de materiais, equipamentos, mão-de-obra,
supervisão/coordenação entre outras especificidades;
• Informação referente ao destino pretendido para o material biológi-
co a ser coletado, com anuência da instituição onde o material será
depositado (carta de aceite da instituição), com prioridade para ins-
tituições locais;
• Cronograma das campanhas de inventário nas áreas selecionadas;
• Equipe técnica responsável pela elaboração do programa, com re-
gistros profissionais nos respectivos Conselhos de Classe e Crono-
grama das campanhas obedecendo a sazonalidade, conforme IN
SEMA 52/2010..

30 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
31
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
11
Licenciamento Ambiental
x Autorização de Monitoramentode
Fauna Silvestre

O interessado deverá solicitar, por ocasião do pedido de LP e/ou LI a


Autorização para Captura, Coleta, Resgate, Transporte e Soltura de Fauna
para fins de Monitoramento de Fauna Silvestre.

Para autorização é necessário a apresentação dos documentos Admi-


nistrativos Obrigatórios, conforme IN SEMA 03/2006 e além dos documen-
tos Técnicos da equipe técnica, conforme IN SEMA 52/2010.

O Programa de Monitoramento de Fauna Silvestre, conforme Ter-


mo de Referência da GEFAP/SEMA, deverá atender os seguintes grupos
faunísticos: Avifauna, Mastofauna terrestre (pequenos, médios e grandes
mamíferos), Mastofauna voadora, Herpetofauna, Insetos antropofílicos
(vetores de doença), Entomofauna (bioindicadores), Comunidade aquática
– Mastofauna, Ictiofauna, Fitoplâncton, Zooplâncton, Zoobentos e Macrófi-
tas aquáticas.

O texto deverá contextualizar o referido programa sintetizando as pre-


missas utilizadas para seu desenvolvimento, resultados esperados e res- no, incluindo a relação de materiais, equipamentos, mão-de-obra,
ponsabilidades. supervisão/coordenação entre outras especificidades;
• Informação referente ao destino pretendido para o material bioló-
Dentre os itens exigidos nos procedimentos metodológicos, estes de- gico a ser coletado, com anuência da instituição onde o material
verão enfatizar os seguintes aspectos: será depositado (carta de aceite da instituição), com prioridade
para instituições locais;
• Descrição das fitofisionomias, localização e abrangência, com res-
• Cronograma das campanhas de inventário nas áreas selecionadas;
pectiva justificativa para escolha das áreas;
• Equipe técnica responsável pela elaboração do programa, com
• Imagens ou cartas temáticas das áreas a serem monitorados;
registros profissionais nos respectivos Conselhos de Classe e
• Croqui com pontos de coleta;
Cronograma das campanhas trimestrais, obedecendo os pontos
• Descrição detalhada da metodologia de captura para cada grupo
amostrados nas campanhas de inventário, conforme IN SEMA n°
faunístico com o respectivo esforço amostral, tipo de marcação,
52/2010.
métodos de eutanásia e demais procedimentos a serem adotados
para os exemplares capturados ou coletados;
• Descrição de análises estatísticas e ecológicas;
• Especificação dos recursos necessários para implantação do Pla-

32 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
33
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
12 Dispensa de Licenciamento
Ambiental
Conclusões
e Recomendações 13
Após o ato administrativo de Licenciamento Ambiental realizado pelo
Conforme Resolução COEMA n°. 107/2013, os Micros e Pequenos em- órgão ambiental competente, o empreendedor receberá a licença ambien-
preendimentos industriais e/ou artesanais de beneficiamento de fibra, mo- tal, devendo o mesmo publicar no diário oficial do Estado e em jornal de
agem, torrefação de produtos alimentares; preparação, beneficiamento e grande circulação este fato.
industrialização de leite e derivados; beneficiamento de pescado, marisco
Recomenda-se ao empreendedor, de posse da licença ambiental, a
e outros; e beneficiamento de frutas, poderão solicitar a Declaração de
Dispensa do Licenciamento Ambiental (DLA). atentar às questões básicas listadas abaixo, para que a licença seja man-
tida:
Para ter este benefício os empreendimentos não poderão gerar efluen-
tes líquidos industriais cuja vazão ultrapasse 5 m³/dia; não gerar resíduos 1. As condicionantes listadas no anexo da licença ambiental devem
sólidos Classes I (perigoso) e II A (Não inerte) e não gerar emissões at- ser observadas e seguidas no prazo determinado. O não cumpri-
mosféricas em desacordo com os padrões estabelecidos pela Resolução mento pode resultar no cancelamento da licença.
CONAMA 382/2006 e 436/2011. 2. O prazo de validade deve ser acompanhado para que não deixe de
solicitar sua renovação com a antecedência devida (120 dias).
Além dos empreendimentos acima, inclui-se as fábricas de gelo para
atendimento de uma atividade principal licenciada, e Micro e pequenos 3. Qualquer ampliação ou modificação no processo industrial deve
empreendimentos de fabricação de farinha de mandioca, com tratamento ser previamente comunicada ao órgão ambiental.
específico e aproveitamento dos resíduos declarados poderão solicitar a 4. Manter uma cópia autenticada da licença ambiental no local onde
DLA. a atividade está sendo exercida, para fins de fiscalização.
Exclui-se da Resolução os empreendimentos listados acima que ne- 5. A licença ambiental pode ser cancelada pelo órgão ambiental,
cessitem suprimir vegetação de espécimes florestais com DAP (diâmetro caso seja verificada ocorrência de irregularidade.
a altura do peito) maior que 10 cm e os localizados em área de preservação Após o exposto concluímos que o Estado do Pará, através de suas
permanente e demais áreas legalmente protegidas e necessitem suprimir Secretarias SEICOM e SEMA estarão à disposição para mais esclareci-
vegetação de floresta primária ou de formações sucessoras em estágio
mentos e explicações em qualquer tema especificado nesta cartilha de
avançado de regeneração.
conteúdo básico, voltada ao setor industrial.
A dispensa do licenciamento ambiental de empreendimentos/ativida-
des de baixo potencial poluidor/degradador não desobriga o interessado
de obter as demais licenças e/ou autorizações legalmente exigíveis na es-
fera municipal, estadual ou federal, bem como outros atos autorizativos
legalmente exigíveis.

Os proprietários dos empreendimentos/atividades passíveis de dis-


pensa de licenciamento ambiental deverão requerer junto ao órgão am-
biental competente a Declaração de Dispensa do Licenciamento Ambien-
tal (DLA).

34 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
35
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
• ______. ______. Instrução normativa n° 52, de 25 de outubro de 2010.
Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/interna.php?idconteud
ocoluna=5912&idcoluna=14&titulo_conteudocoluna=52>. Acesso
Referências em: 23 abr. 2013.

• ______. ______. PARÁ. Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Instru-


ção normativa n° 002/2012. Disponível em: www.sema.pa.gov.br
• BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federa-
tiva do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal,1998. • ______. ______. PARÁ. Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Instru-
ção normativa n° 107/2013. Disponível em: www.sema.pa.gov.br
• ______. Presidência da República. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins • ______. ______. Lei nº 5.887, de 09 de maio de 1995. Dispõe sobre
e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providên- a Política Estadual do Meio Ambiente e dá outras providências. Dis-
cias. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ ponível em: http://www.sema.pa.gov.br/interna.php?idconteudocolun
l6938.html>. Acesso em: 22 abr. 2013. a=2068&idcoluna=8&titulo_conteudocoluna=5887>. Acesso em: 22
abr. 2013.
• CONAMA. Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro
de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos proce- • ______. ______. Manual para usuários: outorga de direito de uso de
dimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental. recursos hídricos. Belém: SEMA, 2010.
Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/cona ma/legiabre.
• ______. ______. Resolução COEMA n°. 79, de 07 de julho de 2009.
cfm?codlegi=237.> Acesso em: 23 abr. 2013.
Disponível em: < http://www.sema.pa.gov.br/interna.php?idconteudo
• IBAMA. Manual de Procedimentos para o Licenciamento Am- coluna=5307&idcoluna=8&titulo_conteudocoluna=79>. Acesso em:
biental Federal. Brasília: IBAMA, 2002. 23 abr. 2013.

• PARÁ. Secretaria de Estado da Fazenda. Portaria nº 1.083, de 16 • ______. ______. Site geral. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.
dezembro de 2011. Publicada no IOEPA em 19/12/2011. Belém: IO- br>. Acesso em: 22 abr. 2013.
EPA, 2011. nº 32058.
• SEBRAE. Manual de licenciamento ambiental. Rio de Janeiro: SE-
• ______. Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Decreto Estadu- BRAE, 2010.
al nº 1.120, de 08 de julho de 2008. Disponível em: < http://www.
sema.pa.gov.br/interna.php?idconteudocoluna=2006&idcoluna=7
&titulo_conteudocoluna=1120>. Acesso em: 23 abr. 2013.

36 Diretoria de Desenvolvimento da Indústria • Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração • Governo do Estado do Pará
37
Cartilha de Licenciamento Ambiental Industrial
ISBN 978-85-66954-00-5

9 788566 954005

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