Lição 8 - O Exílio de Davi
Lição 8 - O Exílio de Davi
Lição 8 - O Exílio de Davi
TEXTO ÁUREO
“Então, Davi se retirou dali e se escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-
no seus irmãos e toda a casa de seu pai e desceram ali para ele. E ajuntou-se
a ele todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo
homem de espírito desgostoso, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns
quatrocentos homens.” (1 Sm 22.1,2)
VERDADE PRÁTICA
Dos muitos conflitos que vivenciamos aprendemos lições preciosas para a
nossa vida espiritual e formação de nosso caráter, segundo o modelo Cristo.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que dos muitos conflitos que vivenciamos podemos tirar lições
preciosas para a nossa vida espiritual.
INTRODUÇÃO
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era matar e conquistar territórios, não há que se falar de “Situação Traumática”
pra definir o fato de Davi se refugiar na Caverna de Adulão.
Contexto Histórico
1º - Saul foi escolhido por Deus – I Samuel 9:1-2 ,15-16 / 12:3-5 – O ASSUNTO
DEVE CONTINUAR NO 3º TÓPICO: “MORRENDO POR DAVI”
II. Saul enviou Davi para diversas expedições militares e, devido ao êxito
que ele sempre obtinha, nomeou-o chefe dos guerreiros.
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III. Ao invés de ficar alegre com esse reconhecimento do valor de Davi, Saul
deixou se arrastar pela inveja e chegou até mesmo a querer matá-lo.
Em apenas dois capítulos (I Samuel 18 e 19), Saul tenta matá-lo, pelo menos,
dez vezes:
Irei ler trechos dos três sub tópicos porque tratam do mesmo assunto e
depois comentaremos:
1. A caverna de Adulão.
“Lugares, pessoas, situações − tudo serve para o nosso crescimento social e
espiritual. Davi deixa o território e vai para uma região que conhecia muito bem:
a caverna de Adulão”- COMENTÁRIO DA LIÇÃO
Por último, não podemos nos esquecer dos Salmos 57 e 142. Se esses salmos
foram compostos por Davi enquanto ele esteve escondido na caverna de
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Adulão, então eles dizem muito claramente que o verdadeiro refúgio do
salmista não era aquela mera caverna.
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O terceiro grupo de pessoas é chamado de “homens endividados”. Agora, sim,
a ideia é de aperto financeiro. Entretanto, as consequências do endividamento
no mundo daquela época eram bem diferentes daquelas dos nossos dias.
Para que uma pessoa fosse conhecida como “endividada”, ela, possivelmente,
já teria se tornado escrava de alguém, para conseguir quitar seus débitos.
Assim, a expressão “homens endividados” é sinônima de “homens
escravizados”. Por que estavam atrás de Davi é uma boa pergunta. Quem sabe
buscavam um tipo de “anistia” caso Davi se tornasse rei.
O quarto grupo de pessoas é chamado de “amargurados de espírito”, isto é,
deprimidos ou atormentados. A única razão que vejo para o interesse dessas
pessoas por Davi é a esperança de que o “remédio” usado com Saul
funcionasse com outras pessoas.
Quando Davi tocava sua harpa diante do rei, o espírito que o atormentava saia
dele e Saul se sentia melhor.
Ora, havia centenas de pessoas, com dificuldades semelhantes, querendo
ouvir o canto de Davi. Pessoas nessas condições fariam o possível e o
impossível para chegar perto de Davi.
De certa forma, Davi não era responsável pelo interesse que as pessoas
acabavam tendo por ele, mas a sua reação a tudo isso tem implicações
importantes.
O texto diz que Davi se tornou o chefe deles e usou aquele grupo como sua
guarda pessoal. Esses quatrocentos homens se tornaram os “valentes de
Davi”.
II. DAVI E O AMOR COM OS PAIS
1. Protegendo seus pais.
2. A recompensa bíblica para os filhos obedientes.
ESSE TÓPICO NÃO SERÁ COMENTADO, POIS NÃO ESTÁ DENTRO DO
CONTEXTO
A pergunta é: Como um rei escolhido pelo próprio Deus pode ter sido
rejeitado pelo próprio Deus?
.
Saul desprezou e rejeitou a Palavra de Deus e, em vez de obedecer,
deu um jeito “piedoso” de fazer a sua própria vontade ( 1Sm 15.23, 26). Samuel
deu a essa atitude o nome de rebelião, a falou que era tão grave quanto
idolatria!
Embora houvesse começado o seu reinado de forma muito humilde,
Saul permitiu pensar grandes coisas a respeito de si mesmo. Ele até mesmo
construiu um monumento em sua própria homenagem (1Sm 15.12). Esse
orgulho fez com que ele desprezasse a Palavra de Deus, já pela segunda vez (
1Sm 13.8-14).
O próprio Saul admite: “temi o povo e dei ouvidos à sua voz.” (1Sm
15.24-27). Sempre que deixamos de temer a Deus e ouvir a sua voz,
passamos a temer e ouvir alguém no lugar de Deus. Foi o que aconteceu com
Saul. Talvez tentado a manter a sua popularidade, ele passou a temer e ouvir
mais ao povo do que a Deus e por isso mesmo perdeu a comunhão com Deus,
a popularidade e sua posição como rei.
Saul não acusa somente Jônatas e Davi de conspirarem contra ele, ele também
acusa seus servos - todos eles! Saul está rodeado por seus servos enquanto se senta
debaixo do arvoredo próximo à sua casa em Gibeá (22:6).
Depois de Saul intimidar seus servos, Doegue revela que Davi foi até Aimeleque, o
sumo sacerdote, o qual consultou o Senhor para ele e lhe deu do pão sagrado e a
espada de Golias. Saul ouviu tudo o que achava necessário saber. Em sua cabeça,
não só Aimeleque, mas todos os sacerdotes fazem parte da “conspiração” contra ele.
Aimeleque e os sacerdotes são convocados para comparecer diante dele.
Saul mostra seu desdém por Davi e Aimeleque pela forma como se dirige a eles. Ele
os chama pelo nome de seus pais: “o filho de Jessé” (verso 8) e “o filho de Aitube”
(verso 12). No pecado descrito no capítulo 13, quando Saul oferece o holocausto, ele
se faz igual a Samuel. Aqui, ao tratar com Aimeleque e os outros sacerdotes, Saul se
faz superior a eles. Ele não busca a verdade, mas rapidamente condena os
sacerdotes como traidores do trono. Ele não pergunta se Aimeleque o traiu, mas por
que (verso 13).
Ele ordena aos guardas de prontidão que matem os sacerdotes. Não importa o
quanto estes homens temam o seu rei, eles não estão dispostos a matar os
sacerdotes.
Mas Saul se vira para Doegue, o edomita, e lhe ordena que destrua os sacerdotes, o
que ele faz.
Doegue mata 85 sacerdotes naquele dia, mas isto não é o bastante para Saul, ele vai,
então, a Nobe, a cidade dos sacerdotes, e continua a aniquilar as famílias e até
mesmo o gado dos sacerdotes.
É impressionante! Saul, aquele que não teve zelo para matar os amalequitas,
mesmo tendo sido ordenado por Deus, agora é zeloso para matar os sacerdotes e
seu gado, embora proibido por Deus. Até onde vai a decadência de Saul?
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CONCLUSÃO:
Embora muitas lições possam ser extraídas de nosso texto, uma delas parece ser
mais importante e estar acima de todas as outras, e pode ser resumida nestas
palavras:
Quando o mundo inteiro parece imprevisível e sem sentido e, quando os loucos têm
poder para realizar seus planos infames, que resultam no sofrimento e na morte de
pessoas inocentes, Deus ainda está no controle. Ainda que não seja aparente em
meio aos caos e à confusão, os planos e intentos de Deus estão sendo realizados,
mesmo através de loucos que procuram destruir os Seus propósitos e Suas
promessas.
Ao longo da história, muitos cristãos têm vivido em épocas que são melhores
descritas pelas palavras “loucura” e “insanidade”. Como podemos explicar por que
um terrorista coloca uma bomba num prédio, matando centenas de pessoas a quem
nunca conheceu?
Que sentido faz um homem que rouba um trabalhador com pouco dinheiro e
depois o mata desnecessariamente?
Por que um adolescente atacaria uma escola, esvaziando uma arma automática
numa porção de estudantes?
Muita coisa que vemos acontecer em nosso mundo não faz sentido - é insano.
Vamos torcer as mãos em desespero, como se, em meio ao caos e violência, Deus
não estivesse no controle?