Plano Diretor de Residuos e Efluentes
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027
PLANO DIRETOR DE RESIDUOS E
EFLUENTES
Revisão 00
Técnico em Segurança
Elaborador Ricardo Marques Francisco 03/07/2014
do Trabalho
Revisor
Aprovador
1. Objetivo
Este procedimento tem por objetivo subsidiar uma política de gestão voltada para a
minimização, reutilização, reciclagem, tratamento e destinação final adequada dos
resíduos sólidos e dos efluentes líquidos, assegurando o cumprimento contínuo da
legislação ambiental aplicável.
2. Campo de Aplicação
3. Referências
Decreto Nº 8.468
NBR ISO 14001
NBR 10.004 – Resíduos Sólidos
Planilha de Aspectos, Impactos Ambientais.
4. Definições
Aterro Sanitário: Área para disposição de lixo que obedece a padrões técnicos
adequados de impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos
resíduos, visando proteger a saúde humana e o ambiente;
Baia: Local usado para segregar, acondicionar e acumular diferentes tipos de resíduos,
devendo ser identificado, sinalizado, pavimentado ou provido de base feita com material
impermeabilizante, coberto e arejado, possuindo aparatos de contenção.
Disposição Final: Encaminhamento de resíduos para o seu destino final (ex: aterros
sanitários e/ou industriais) de forma conveniente, conforme requisitos legais, normas
técnicas e diretrizes contratuais; buscando minimizar os riscos à saúde, à segurança das
pessoas e ao meio ambiente.
Efluentes Líquidos: São os gerados como resultado das dejeções humanas e lavagens
provenientes dos alojamentos, refeitórios e banheiros; bem como as águas residuais
oriundas de atividades industriais.
Resíduos Não-Inertes ou Classe IIA: São aqueles que não se enquadram na classe I
ou classe IIB, e que possuem propriedades específicas (combustibilidade,
biodegradabilidade e/ou solubilidade em água) conforme definido na NBR 10.004 –
Resíduos Sólidos.
5. Responsabilidades
SUPERVISORES:
Recolhimento, armazenamento, transporte e disposição final dos resíduos.
COLABORADORES:
Manuseio, segregação, acondicionamento dos resíduos.
MEIO AMBIENTE:
Implantação do Plano de Gestão de Resíduos, treinamento, inspeção e controle de
registros.
GERENTES:
Prover recursos para efetivar a implantação e manutenção desse plano.
6. Descrição
a) Coleta seletiva
b) Recolhimento
O recolhimento dos resíduos gerados na empresa deve ser realizado por profissional
devidamente treinado e encaminhados para o seu armazenamento temporário. Todo
trabalhador que atuar no manuseio de resíduo perigoso deve receber previamente
treinamento específico, com objetivo de prevenir o risco que o resíduo representa à saúde
humana e ao meio ambiente e, sobre as medidas de contingência e de primeiros socorros
aplicáveis.
c) Segregação
Os resíduos gerados devem ser segregados na sua fonte de origem, para não haver
mistura de resíduos incompatíveis, facilitando a contabilização, caracterização e
destinação final dos mesmos. Todos os resíduos deverão ser pesados e informados a
Petrobras através de relatórios mensais conforme anexo contratual.
d) Acondicionamento
Os resíduos devem ser acondicionados em sacos ou recipientes resistentes a vazamentos
e ações de punctura e ruptura.
A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração
diária de cada tipo de resíduo respeitando os limites de peso de cada saco sem
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Resíduos Classe I
Os resíduos sólidos contaminados com óleo, tinta e solvente como trapos, estopas, panos,
pinceis inservíveis, solo contaminado e outros, são classificados como resíduo perigoso
bem como as latas de tintas e de solventes vazias que devem ser amassadas de forma
que impeça o reuso. Estes resíduos devem ser descartados em coletores da cor laranja
identificados.
Os cartuchos vazios de impressoras devem ser recarregados para reuso, quando não for
possível as reutilizações devem ser descartadas junto com os resíduos contaminados,
como trapos.
Os resíduos não recicláveis e não inertes (varrição, restos de alimentos, ponta de cigarro,
papel higiênico, guardanapos engordurados, sacos de cimento) devem ser acondicionados
em sacos plásticos, recolhidos encaminhados para o aterro sanitário devidamente
licenciado.
Os sacos com o resíduo devem ser transportados em coletores plásticos até o seu local de
recolhimento ou baia de armazenamento.
Os resíduos recicláveis (papel, papelão, plástico e vidro) devem ser recolhidos por
cooperativa de reciclagem. A pesagem dos resíduos será feita por colaboradores da
empresa coletora e registrada no
A sucata metálica, como resíduos de chapas, tubos de aço, peças de médio e grande porte
e também a sucata metálica de pequeno porte como pregos, grampos ou outras peças
devem ser acondicionadas em recipientes específicos e armazenadas temporariamente em
baias para posterior venda ou doação.
Os pneus gerados serão recauchutados por empresa licenciada. Quando inservíveis serão
armazenados temporariamente em baias para em seguida serem devolvidos para os
fabricantes (CONAMA 301/03).
Os resíduos de disco de corte e de abaste, de acordo com a sua FISPQ, são considerados
resíduos inertes, devendo ser descartado em aterro industrial.
f) Armazenamento temporário.
Para a destinação final dos resíduos deve ser considerada, além das orientações contidas
neste procedimento, a avaliação da viabilidade técnica e econômica do reuso, reciclagem
e tratamento do resíduo.
Ao ser destinado resíduo perigoso, o manifesto de resíduo consistirá de uma via para a
fonte geradora, uma via para o transportador, uma via para o receptor, e uma outra via
que o receptor fará retornar à fonte geradora. Os resíduos gerados na empresa devem ser
destinados conforme quadro de gerenciamento de resíduos disposto no anexo 1.
Caso os sistemas gerem descartes em corpo hídrico, devem ser realizadas amostragens e
análises dos parâmetros definidos na legislação pertinente e verificada a adequação aos
parâmetros legais exigidos para o referido descarte. A periodicidade das análises não pode
ser maior que 6 (seis) meses quando os parâmetros da última análise estiverem dentro
dos limites legais (CONAMA 357/05) do corpo receptor e mensal para os que estejam em
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adequação, exceto para os casos em que houver documento legal definido os períodos
para realização das análises na unidade organizacional.
7. CONTROLES OPERACIONAIS
8. CONTROLE DE REGISTROS
Para o controle dos registros do monitoramento dos resíduos devem ser utilizados os
formulários anexo:
Manifesto de Resíduo
Planilha de Manejo de Resíduos