Ensaio fotográfico inspirado no conto alemão Branca de Neve, produzido pelo Centro de Arte Paola Zonta de Pinhalzinho/SC.
Fotógrafo: Lucas Daga;
Modelos: Bárbara Matté Puhl e Paula Casonato;
Direção: Paola Zonta;
Projeto contemplado pelo Edital #SCulturaemSuaCasa do Governo do Estado de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura - FCC.
Ensaio fotográfico inspirado no conto alemão Branca de Neve, produzido pelo Centro de Arte Paola Zonta de Pinhalzinho/SC.
Fotógrafo: Lucas Daga;
Modelos: Bárbara Matté Puhl e Paula Casonato;
Direção: Paola Zonta;
Projeto contemplado pelo Edital #SCulturaemSuaCasa do Governo do Estado de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura - FCC.
Ensaio fotográfico inspirado no conto alemão Branca de Neve, produzido pelo Centro de Arte Paola Zonta de Pinhalzinho/SC.
Fotógrafo: Lucas Daga;
Modelos: Bárbara Matté Puhl e Paula Casonato;
Direção: Paola Zonta;
Projeto contemplado pelo Edital #SCulturaemSuaCasa do Governo do Estado de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura - FCC.
Ensaio fotográfico inspirado no conto alemão Branca de Neve, produzido pelo Centro de Arte Paola Zonta de Pinhalzinho/SC.
Fotógrafo: Lucas Daga;
Modelos: Bárbara Matté Puhl e Paula Casonato;
Direção: Paola Zonta;
Projeto contemplado pelo Edital #SCulturaemSuaCasa do Governo do Estado de Santa Catarina e da Fundação Catarinense de Cultura - FCC.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 29
Fotografia: Lucas Daga
Modelos: Bárbara Matté Puhl
Paula Casonato
Direção: Paola Zonta
Branca de Neve é um conto originário da tradição oral alemã (no original Schneewittchen), que foi compilado pelos Irmãos Grimm e publicado entre os anos de 1817 e 1822.
Mas foi em 1937
que a história ganhou maior visibilidade, com o lançamento do filme “Branca de Neve e os Sete Anões” pelos Estúdios Disney. Ela foi a primeira princesa protagonista de um longa-metragem de animação. Existem mais de 75 versões da história que, por ser contada por gerações, muda um pouco a cada década e região. Os Irmãos Grimm narram que uma rainha grávida estava costurando, sentada ao lado de uma janela “negra como o ébano”, por onde, às vezes, olhava a neve que caía lá fora. Em um momento, distraída, ela pica o dedo com a agulha, e três gotas de sangue caem no chão. Esses três elementos - a neve, o sangue e a cor da janela -, fizeram com que a rainha desejasse que quando sua filha nascesse, fosse “alva como a neve, com lábios rubros como o sangue e com os cabelos negros como o ébano da janela” - a Disney trocou “sangue” por “uma rosa” ao colocar essa descrição na boca do Espelho Mágico da Rainha Má. Branca de Neve é a mais doce e suave das princesas da Disney. Ela é ingênua, infantil, resiliente, sentimental e atenciosa. Uma sonhadora romântica, cuja bondade e generosidade muitas vezes a cegam. A Rainha Má, por sua vez, tanto no filme, como na história original, é extremamente fria, cruel e vaidosa, mantendo uma constante obsessão em ser "a mais bela de todas". O ciúme doentio e a inveja que a Rainha Má possui da beleza de Branca de Neve (sua enteada), levam-na à loucura. Sua transformação em uma bruxa horrenda é uma consequência de sua determinação e desespero para alcançar seu objetivo. A maçã, como signo, pode simbolizar a vida, o amor, a imortalidade, a fecundidade, a juventude, a sedução, a liberdade, a magia, o conhecimento e o desejo. Na Bíblia, é o fruto proibido do Jardim do Éden, aquele que expulsou Adão e Eva do Paraíso e, por isso, simboliza o pecado e a tentação. Para os Celtas, é símbolo da fertilidade, da magia, da ciência, da revelação e do além. A macieira representa a árvore do outro mundo e simboliza a sorte e o conhecimento. Para os Gregos, por ser associada a Afrodite - Deusa do amor, da beleza e da sexualidade -, a maçã acaba por simbolizar o amor. Ao término da história, a Rainha Má morre. Na versão da Disney, ela cai de um penhasco enquanto é perseguida pelos Sete Anões, que querem vingança depois que Branca de Neve come a maçã.
No conto original, seu destino é mais
cruel: Branca de Neve e o Príncipe convidam a Rainha para seu casamento e lá, obrigam-na a vestir um par de botas de ferro quente e dançar, até morrer por exaustão. Branca de Neve, na versão original, após comer a maçã e cair em sono profundo, é colocada, pelos anões, para descansar em um caixão de vidro. Passado um tempo, um Príncipe, enquanto passeava, avista o caixão de vidro e a donzela dentro dele. Encantado com sua beleza, pede aos anões permissão para levá-la para seu castelo. No meio do caminho, graças a um solavanco da carruagem, um pedaço de maçã que estava preso na garganta da Princesa salta de sua boca e ela desperta. Na versão da Disney, o casal já se conhecia, e o Príncípe, ao encontrá-la em um caixão de vidro, lhe dá um “beijo de amor verdadeiro”, fazendo-a despertar.
Nos dois casos, Príncipe e Princesa se
casam e vivem felizes para sempre. Contos de fadas expressam o real.
Quando se olha além das princesas,
rainhas más e maçãs envenenadas, enxerga-se isso.
São histórias que têm poder:
elas se conectam com a realidade e mostram aquilo que não se quer ver. Vaidade, ego e inveja são os sentimentos abordados, com personagens que colocam o “eu” em primeiro lugar.
Uma história antiga, que continua
refletindo a realidade - talvez de maneira mais cristalina do que nunca. Argumento: Paola Zonta O nosso muito obrigado a:
Bárbara Matté Puhl
Bruna Boita Meoti Carolina Floss da Veiga Gabriel Eusébio Vicentin Seibel Gustavo Daga Lucas Daga Nivia Kuczkovski Paula Casonato